relatório individual adulto piesc iii

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COLEGIADO DE MEDICINA RELATÓRIO DO MÓDULO PRÁTICAS DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO- COMUNIDADE III (PIESC) DO BAIRRO NOSSA SENHORA DA VITÓRIA, ILHÉUS BLOCO: INTRODUÇÃO Á SAÚDE DO ADULTO Autor: Caíque de Santana Santos Instrutor Fixo: Profª. Maria Bittencourt Instrutor do Bloco: Profª. Suely Pereira 1

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universidade estadual de santa cruzDepartamento de cincias da sadeColegiado de medicina

relatrio do mdulo prticas de integrao ensino-servio-comunidade iII (piesc) do bairro nOSSA SENHORA DA VITRIA, ilhus BLOCO: INTRODUO SADE Do Adulto

Autor:Caque de Santana Santos

Instrutor Fixo: Prof. Maria Bittencourt

Instrutor do Bloco:Prof. Suely Pereira

ILHUS BAHIA2013

universidade estadual de santa cruzDepartamento de cincias da sadeColegiado de medicina

relatrio do mdulo prticas de integrao ensino servio-comunidade iII (piesc) do bairro nOSSA SENHORA DA VITRIA, ilhus BLOCO: INTRODUO SADE do adulto

Relatrio de atividades realizadas no Bloco de Introduo em Sade do Adulto, parte integrante do mdulo PIESC III do curso de Medicina da UESC.

Autor:Caque de Santana SantosInstrutor Fixo: Prof.Maria BittencourtInstrutor do Bloco:Prof. Suely Pereira

ILHUS BAHIA2013

Resumo

O mdulo Prticas de Integrao Ensino-Servio-Comunidade (PIESC), desenvolvido pela Universidade Estadual de Santa Cruz, busca modificar o perfil dos futuros mdicos, inserindo os alunos no servio de ateno bsica, desenvolvendo aes de preveno, promoo, diagnostico, tratamento e reabilitao. Mdulo PIESC III. Os alunos iro desenvolver atividades relacionadas prestao de assistncia aos grupos populacionais da criana, adulto e mulher. No Segundo bloco desenvolvido pelo grupo 4 do PIESC III da Unidade de Sade da Famlia (USF) do bairro Nossa Senhora da Vitria, foi realizado atividades relacionadas Introduo em sade do Adulto. As atividades incorporadas no bloco e realizadas pelos alunos foram atividades educativas em sala de espera, consultas individuais, consultas coletivas, visitas domiciliares e atividade comunitria, sendo orientados nas aes por dois instrutores responsveis pelo grupo. No presente relatrio, sero descritos relatos e comentrios acerca do desenvolvimento e aprendizado nas atividades realizadas durante o bloco e suas dificuldades para a sua realizao.Palavras-chave: PIESC, Sade do Adulto, Ateno Bsica, Estratgia de Sade da Famlia.

1. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AC Atividade comunitriaCI Consulta IndividualCC Consulta coletivaECG EletrocardiogramaRx Raio XFC Frequncia Cardaca HAS Hipertenso arterial sistmicaIMC ndice de massa corprea OMS Organizao Mundial da SadePIESC Prticas de Integrao Ensino-Servio-ComunidadeUESC Universidade Estadual de Santa CruzUSF Unidade de Sade da FamliaVD Visita Domiciliar

2. SUMRIOContedo

1. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS42. SUMRIO53. INTRODUO64. DIFICULDADES - GREVE GERAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS75. ATIVIDADES REALIZADAS85.1. Sala de Espera.85.2 ATIVIDADE COMUNITRIA.95.3. CONSULTA COLETIVA .115.4. VISITA DOMICILIAR.125.5. CONSULTA INDIVIDUAL.125.5.1. EXAME CLNICO REFERENTE PRIMEIRA CONSULTA INDIVIDUAL. 5.6..TEORIZAES.206.0.CONCLUSO.207.0.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS218.0ANEXOS22

3. INTRODUO

O curso de medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) atravs do mdulo de Praticas de Integrao Ensino-Servio-Comunidade, (PIESC), busca mudar o perfil do profissional mdico recm-formado se opondo ao modelo biomdico e inserindo no modelo biopsicossocial, pois ela proporciona uma viso integral do ser e do adoecer que compreende as dimenses fsica, psicolgica e social. (Marco, 2006.p.64) Esse Mdulo aproxima o aluno da realidade vivida em um local, Pois o cenrio de atuao dele so as Unidades de Sade da Famlia (USF), onde os mesmos estaro inseridos em uma equipe multiprofissional e podero atuar para contribuir para melhoria da sade do local.No modulo de PIESC III, o grupo de alunos j inserido na USF pelos mdulos anteriores, dar continuidade nos seus trabalhos de promoo em sade e atividade comunitria. Entretanto a organizao dos trabalhos diferente. No decorrer do ano o modulo trabalhar em trs blocos, Sade da Criana, do Adulto e da Mulher. Cada grupo dividido em duplas onde realizaro atividades especificas em forma de rodzio, no Bloco atual de Sade do Adulto contm as atividades de sala de espera, consulta individual, consulta coletiva, visita domiciliar e atividade comunitria j citada anteriormente.O grupo quatro do PIESC III 2013 composto por 10 alunos da 3 serie, com a Instrutora fixa Dra Maria Bittencourt e no bloco de Sade do Adulto contou com a presena da Dra Suely Pereira como instrutora do bloco.Uma particularidade no andamento do bloco foi a ocorrncia da greve dos servidores da Sade do Municpio de Ilhus, interferindo negativamente na produo e no andamento do mdulo.

4. DIFICULDADES - GREVE GERAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Esse tpico merece destaque devido o perodo em que aconteceu e suas repercusses nas atividades a serem desenvolvidas no bloco sade do Adulto.A greve dos Servidores Municipais do Municpio de Ilhus motivada pela busca do reajuste dos salrios e os gastos realizados pelo Governo municipal. Diversos servios prestados pelo municpio esto paralisados, entre eles a Unidades de Sade da Famlia, local principal de realizao das atividades do PIESC. O perodo do inicio da greve coincide com a metade do perodo do bloco, em consequncia disso diversas atividades deixaram de ser realizadas, dentre eles consultas individuais, visitas domiciliares, sala de espera e atividade comunitria. As Reunies semanais do PIESC passaram a ser realizadas na UESC, continuando com as teorizaes e realizando discusso de casos clnicos, atividade complementar para o fechamento do bloco. O desafio principal para o prximo mdulo tentar retomar e recuperar as atividades que faltaram a ser realizadas.

5. ATIVIDADES REALIZADAS

5.1. Sala de Espera.A Atividade foi realizada na Unidade de Sade da Famlia do Nossa Senhora da Vitria, no espao onde os pacientes aguardam o atendido pelos profissionais de sade que trabalham no local. considerado um timo local para a promoo da sade, isso porque h bastante gente e muitas vezes, as pessoas aguardam um bom tempo para serem atendidas. A atividade realizada por dois alunos com apresentao de um tema predefinido pelo grupo do PIESC relacionado com o assunto do bloco trabalhado. A forma e maneira de apresentao deve ser a mais clara possvel, para que o conhecimento cientifico seja compreendido pela populao.Outro grande objetivo dessa atividade seria a aproximao dos alunos que compe o PIESC com a populao e buscar conscientizar os mesmos acerca do papel social em que todo profissional de sade deve ter. importante ressaltar, que essas atividades de educao em sade no servem apenas para transferncia de informaes, mas sim trocas de saberes, onde a populao desenvolver um pensamento critico acerca de sua realidade. De acordo com Alves (2004, p.46).

o usurio reconhecido como sujeito portador de um saber sobre o processo sade-doena-cuidado, capaz de estabelecer uma interlocuo dialgica com o servio de sade e de desenvolver uma anlise critica sobre a realidade e o aperfeioamento das estratgias de luta e enfrentamento.

Deve-se lembrar em que, muita vez, as atividades educativas na sala de espera no so desenvolvidas em um cenrio livre de intercorrncias. Por haver um fluxo intenso de pessoas h um grau de barulho e muitas vezes falta acentos para acomodao de todos os membros da comunidade, muitas vezes dificultando a instaurao de um dilogo, condio indispensvel realizao da atividade. Apesar de muitas intercorrncias a sala de espera mostrou-se muito eficaz na promoo da sade, quando devidamente utilizada.Com o intuito de promover sade atravs da educao populao adscrita dos servios prestados na USF I, II e III do Nossa senhora da vitria, os alunos do Grupo quatro do PIESC III abordaram temas relacionados sade do Adulto. Dentre eles, foram abordados Hbitos de vida saudveis, Hipertenso Arterial, Hepatites e Diabetes, sendo a primeira atividade do grupo, iniciando as demais atividades aps a realizao das mesmas O relato a seguir, trata-se de atividade realizada pelos alunos Caque de Santana e Hudson S acerca dos Hbitos de vida saudveis. O tema foi apresentado atravs de imagens, juntamente com a exposio do tema e de que forma as pessoas poderiam levar uma vida saudvel de acordo com a sua possibilidade e rotina. Uma grande surpresa nesse momento foi a grande participao dos presentes na sala de espera, relatando de que forma eles praticavam seus hbitos de vida saudvel e ainda explanavam dicas de como outras pessoas podero seguir seus exemplos. Assim comprovando que o tema proposto na sala de espera de grande interesse na populao em geral e que pode mudar de forma efetiva a vida de todos.

5.2 ATIVIDADE COMUNITRIA.Com a continuao da dinmica Atividade Comunitria (AC) no cronograma do PIESC III e IV possibilitou a continuao dos trabalhos realizados no PIESC I E II, no sentido de proporcionar aos alunos uma continuidade na aprendizagem nas aes praticadas bem como proporcionar comunidade na qual o grupo estar inserido mais dois anos de ateno em sade. Uma das aes a Educao em sade na escola do bairro, Escola Municipal Dom Alfredo Tepe, onde os alunos Caique de Santana Santos e Hudson S Sodr, realizaram no dia 29 de Maio de 2013.O tema da oficina realizado com os alunos da escola foi Sade bucal. Este tema foi proposto devido, a falta de acesso das pessoas a sade bucal, como foi verificado pelo Ministrio da Sade em 2003, em que 13% dos adolescentes brasileiros nunca tinham ido ao dentista e 45% no tinham acesso higiene regular, e por ser um tema de extrema importncia no s para a sade em geral mais por envolver aspectos biopsicossociais, como um valor emocional de um sorriso.Os contedos de educao em sade bucal devem ser pedagogicamente trabalhados, preferencialmente de forma integrada com as demais reas. Podero ser desenvolvidos na forma de debates, oficinas de sade, vdeos, teatro, conversas em grupo, cartazes, folhetos e outros meios. Deve-se observar a lei federal n 9394/96, que possibilita a estruturao de contedos educativos em sade no mbito das escolas, sob uma tica local, com apoio e participao das equipes das unidades de sade. (Brasil, 2004).A oficina seguiu de forma bem descontrada, atraindo a ateno dos alunos presentes, onde foram abordados temas com a importncia da cavidade oral, do sorriso, da lngua, relao da alimentao com a sade bucal, doenas dentrias e a demonstrao das tcnicas do uso do fio dental e escovao. Foi feito o uso de imagens e um vdeo relacionado com o tema, onde no final os alunos iriam participar de um jogo de perguntas e respostas relacionado ao tema (Anexo 1, Figura 1), com a premiao de um Kit Sade bucal, fornecido pelo projeto de parasitologia da Uesc. Aps a execuo do jogo, forma distribudos panfletos educativos e explicativos relacionado ao tema da sade bucal (Anexo 2). Aps a execuo da oficina foi verificado que esta forma de educao e promoo em sade eficaz, no sentido em que os alunos aprenderam de que forma podem ajudar na melhoria da sade bucal, e que eles podero ser multiplicadores do tema, incentivando sua famlia e amigos sobre a importncia de cuidar da sade, para melhoria da qualidade de vida. (Anexo 1 , figura 2)

5.3. CONSULTA COLETIVA .Na consulta coletiva (CC), atividade relacionada tambm promoo da sade. uma dinmica muito semelhante dos grupos focais. De acordo com Lervolino (2001, p.116).

grupo focal tm sido utilizado internacionalmente para a estruturao de aes diagnsticas e levantamento de problemas; para o planejamento de atividades educativas, como objeto de promoo em sade e meio ambiente; podendo ser utilizado tambm para a reviso do processo de ensino-aprendizagem.

Um grupo focal constitudo por 6 a 8 convidados, que debatero sobre algum assunto com o auxlio de um moderador. Um debate aberto e acessvel a todos [cujos] assuntos em questo so de interesse comum; as diferenas de status entre os participantes no so levadas em considerao; e o debate se fundamenta em uma discusso racional (Weller, 2006. p243).Nas CC realizadas no Modulo de Sade do Adulto do PIESC diversos temas foram abordados, entre eles a Diabetes e Hipertenso. Perguntando aos participantes h quanto tempo eles descobriram ser hipertensos, o que mudou na sua rotina, aps o diagnstico, se possuam algum problema de sade relacionado Hipertenso e o que eles fazem para controle da presso. Ao mesmo tempo da discusso, os alunos que eram os mediadores tiravam duvidas e relatavam quais so os efeitos da Hipertenso Arterial Sistmica na sade, seus fatores de risco, medidas de controle, e a necessidade da adeso do tratamento a fim de se evitar complicaes. No dia 05 de maio de 2013 os alunos Caique de Santana Santos e Hudson Sodr conduziram a consulta coletiva desse dia, onde estiveram presentes 4 pacientes. Foi seguido o roteiro apresentado anteriormente e cada paciente presente vou verificado sua presso arterial, e medidas antropomtricas e seus hbitos de vida. Posteriormente cada paciente foi orientado individualmente de acordo com cada necessidade, uns para manter o tratamento, acompanhamento peridico e outros foram solicitados exames complementares para confirmao de diagnostico.

5.4. VISITA DOMICILIAR.Por ser um instrumento utilizado na ateno bsica, visita domiciliar estar inserida nas atividades do PIESC, e tem um papel primordial na ateno a sade da populao, visto que ele lida com aes de preveno, promoo, acompanhamento e tratamento. Um grande privilgio desse tipo de consulta, que o profissional que ir realizar a visita, poder observar as condies de vida e o local onde vive os pacientes, pois uma forma muito eficiente de verificar possveis determinantes que podem influenciar no processo de sade-doena. O grande problema do mdulo, que na metade do seu perodo houve a greve dos servidores municipais de Ilhus, prejudicando algumas atividades inclusive a visita domiciliar que no pode ser realizada em tempo hbil.

5.5. CONSULTA INDIVIDUAL. na consulta individual onde o profissional mdico, deve buscar o maximo de informao acerca da histria clinica do paciente, tanto com uma boa anamnese e um exame fsico completo, para desenvolver corretamente as hipteses diagnsticas, a fim de buscar a melhor soluo para o problema. Segue abaixo a consulta individual realizada na Unidade de Sade da Famlia do Bairro Nossa Senhora da Vitria, lembrando que outras histrias no puderam ser coletadas devido greve dos servidores municipais, consequente fechamento da unidade.

5.5.1. EXAME CLNICO REFERENTE PRIMEIRA CONSULTA INDIVIDUAL.Data: 10/07/13IDENTIFICAO:NJN, sexo masculino, cor parda, 54 anos, nascido no dia 13 de novembro de 1958 em Ilhus-BA, cidade de onde procede, agricultor, informante foi o prprio paciente com o bom grau de confiabilidade nas informaes prestadas.QUEIXA PRINCIPAL (QP): Dor de cabea h 1 dia e apresentao de examesHISTRIA DA DOENA ATUAL (HDA):Paciente refere cefaleia, h 1 dia, em toda regio da cabea, sem irradiao, de intensidade baixa, em escala de 0 a 10 (3) e de carter difuso, de inicio sbito, intermitente, devido ao estresse. No refere outros fatores atenuantes ou agravantes. Sem relao com outras queixas.DOENAS PREEXISTENTES E MEDICAMENTOS EM USO Paciente relata ser hipertenso h 12 anos, faz uso de captopril 25mg, Hidroclorotiazida 25mg.INTERROGATRIO SINTOMATOLGICO (IS):Sintomas gerais: Paciente nega alteraes de peso, sudorese, febre, prurido e calafrios ou cimbras. Cabea: Nega alteraes na forma do crnio, no couro cabeludo e no cabelo. Nega traumatismos. Cefaleia Vide HDA Olhos: Relata baixa acuidade visual, principalmente para objetos prximos, tendo que afasta-lo para enxergar melhor. Nega conjuntivites, e outras alteraes oculares.Ouvidos: Relata hipoacusia bilateral h 5 anos, e relata estar um pouco tonto no momento da consulta, nega otalgia, otorria, e otorragia. Nega alteraes no pavilho auricular.Nariz: Paciente relata um episodio de epistaxe h 1 ms, aps realizar escarro logo depois que tinha acordado s 2hs da madrugada, com sangramento abundante, sendo levado ao hospital regional de Ilhus, e aps o atendimento o sangramento cessou e no houve outro episdio aps. Nega outras alteraes.Boca: Nega sangramento, sialorreia, dor e demais alteraes em toda a cavidade oral.Pescoo: Nega dificuldade na movimentao. Nega presena de massas ou glndulas palpveis.Trax: Nega leses na parede torcica, abaulamentos e retraes.Cardiovascular: Relata palpitaes de grande intensidade com pequenos esforos, Nega taquicardia ou dor.Respiratrio: Paciente relata dispneia a 2 anos, de inicio sbito, sem relao com decbito ou esforo, com relao com uma tosse seca, de baixa intensidade predominante nos perodos de dispneia, e ainda episdios de chieira relacionados com as crises de dispneia. Nega demais alteraes.Abdmen: Nega alterao na forma, dor ou outra alterao. Digestrio: Nega disfagia, odinofagia, pirose, regurgitao, hematmese, diarreia, nuseas, vmitos, sangramentos. Relata possuir bom hbito intestinal, 2 evacuaes ao dia, sem demais alteraes.Geniturinrio: Paciente relata poliria, polaciria, durante a noite relata ir ao banheiro diversas vezes, urinando sempre em grande quantidade, sendo que a urina estando com a cor escura, sem alterao do cheiro. Genitais, nega leso, ndulos, dor e demais alteraes.Endcrino: Nega hipersensibilidade ao frio ou calor e alteraes nas unhas e pele.Musculoesqueltico: Nega dor, rigidez ps-repouso, deformidades, atrofia e espasmos.Sistema nervoso: Nega convulses, desmaio, perda eventual de conscincia, desorientaes, alucinaes; plegias, parestesias, disestesias, movimentos involuntrios.ANTECEDENTES PESSOAIS:Fisiolgicos: Parto normal, sem nenhuma intecorrncia, sendo o mais velho dos irmos, relata seu desenvolvimento neuropsicomotor normal.ANTECEDENTES MRBIDOS: Relatas doenas da infncia, sarampo, varicela e litase biliar. Nega alergias, cirurgias, traumatismos, transfuses e relata no se lembrar do calendrio vacinal.ANTECEDENTES FAMILIARES:Me veio falecer devido problemas cardacos aos 41 anos.HBITOS DE VIDA E CONDIES SCIO-ECONMICAS:Alimentao: manha: relata consumir s vezes carne e feijo, banana cozida, caf e farofa. Almoo: Feijo, carne, salada s vezes. Jantar: Arroz, feijo, farofa.Ocupao: agricultor, no pratica atividade fsica, relata ser tido tabagista durante 30 anos, cigarro industrializado, uma cartela por dia. Parou h 2 anos. Relata consumir lcool casualmente, cerveja.Mora em casa de alvenaria, com energia eltrica, gua encanada, sem rede de esgoto e coleta de lixo. analfabeto, mora com o filho, com boa relao entre eles e possui um cachorro e um gato..Exame fsicoANTROPOMETRIA: Peso: 68,3kgAltura: 1,70m IMC: 23,63SINAIS VITAIS:FC: 68bpmFR: 20ipmTax: 36,7C PA190x100mmHg:ECTOSCOPIA: Paciente em bom estado geral, ativo, reativo, aciantico, anictrico, hidratado, corado e com fscies atpico. AfebrilPELE E FNEROS:Pele e mucosas normocrmicas (++++/++++), sem leses ou demais alteraes. Cabelos e unhas com aspecto normal.CABEA:Apresenta face simtrica, crnio com formato normal e couro cabeludo ntegro.Olhos: Reflexo pupilar presente, direto e consensual, conjuntiva e esclertica normocrmicas, ausncia de secrees e hiperemia.Ouvido: otoscopia, conduto auditivo prvio e sem alteraes, observa-se ainda membrana timpnica, cabo do martelo, impresso do trajeto do nervo da corda do tmpano e trgono luminoso sem alteraes. palpao do pavilho auricular, sem alteraes.Nariz: inspeo externa, nariz sem deformidades ou leses. rinoscopia anterior de ambas as narinas, v-se mucosa nasal normocrmica, sem leses, secrees ou sangramentos. visualizao de cornetos, meatos, septo, assoalho e teto da fossa nasal no foram observados alteraes. palpao nasal, sem alteraes.Boca e orofaringe: oroscopia, mucosas jugal, labial e gengival normocrmicas, hidratadas e com ausncia de leses. Em relao pelve e ventre linguais, paciente apresenta mucosa normocrmica, hidratada, com ausncia de leses. anlise do dorso e laterais da lngua, v-se mucosa hidratada, normocrmica e tonsilas linguais sem alteraes, sem a presena de leses e papilas. V-se ainda palato mole, palato duro, pilares farngeos, vula, tonsilas palatinas e orofaringe sem alteraes. Dentes com presena de leses com precrio estado de conservao, sem utilizao de prteses pelo paciente.PESCOO: inspeo, sem visualizao de nodulaes. palpao, sem alteraes.TRAX:Simtrico, parede ntegra e mamilos normais. Ausncia de abaulamentos, retraes ou tiragens.Respiratrio: Apresenta murmrio vesicular diminudo generalizado, expansibilidade em pice, base e Antero-posterior normais. Sem alterao em percusso.Cardiovascular: Ictus no visualizado na inspeo e no sentido na palpao, ritmo regular, bulhas normofonticas em 2 tempos.ABDMEN: Forma um pouco globoso, flcido, sem visceromegalias, cicatrizes, dor, rudos hidroareos presentes e normais. Ausncia de massas palpveis e de circulao colateral. Sem alterao em percusso. E som timpnico em percusso.NEUROLGICO:Calmo, ativo e reativo a eventos do ambiente.EXAMES COMPLEMENTARESParasitolgico de fezes 03/06/2013 Helmintos larvas de strongyloide stercoralisHemograma 03/06/2013 Hemcias 4,91 Hemoglobina 13,8 Hematcrito 41,6 VGM 84,7 HGM 28,1 CHGM 37,2Leucograma 03/06/2013 Leuccitos 6400 Neutrfilos 59% - 3776 Bastes 0% - 0 Segmentados 59%- 3776 Eosinfilos 10% - 640 Linfcitos tpicos 25% - 1600 Moncitos 6% - 384Urina 03/06/2013 Cor amarelo claro Aspecto lmpido Deposito escasso Vol 50 ml pH 6,5 Flora bacteriana escassaDemais exames laboratoriais Glicose 85mg/dl Colesterol 128mg/dl HDL 48mg/dl LDL 67mg/dl Triglicrides 57 mg/dl Acido rico 3,8 mg/dl Ureia 25 mg/dl Creatinina 1 mg/dl TGP 21 TGO 31PSA 07/06/2013 Potssio 4,20mfg/ L PSA - 1970Rx de trax Aumento da rea cardacaECG 04/06/2013 Provvel SAE- sobrecarga trio esquerdo Alterao disfuncional da repolarizaoLista de problemas1. Cefalia2. Baixa acuidade visual3. Hipoacusia4. Epistaxe5. Alimentao incorreta6. Poliria7. Palpitao8. PA elevada9. Calendrio vacinal desatualizado10. Uso incorreto da medicao anti-hipertensiva 11. Exame parasitolgico alterado12. Presena de leses nos dentesDiagnstico nutricional: Paciente eutrfico e com estado nutricional e hidratadoDiagnstico Clinico: 1. Hipertenso Arterial grau 3 com alto risco cardiovascular Conduta: 1. Orientao acerca da alimentao 2. Mudana dos medicamentos para HAS Captopril 25mg 2 comprimidos durante a manh e 2 noite Hidroclorotiazida 25mg 1 comprimido ao dia Anlodipino 5mg 2 comprimidos ao dia COMENTRIOS PRIMEIRA CONSULTA INDIVIDUAL.A consulta acima descrita foi realizada pelo aluno Caque de Santana Santos que aps a realizao da anamnese seguida de exame fsico, O mesmo apresentou o caso a Professora Maria Bittencourt obtendo dela auxlio para a elaborao de hiptese diagnstica compatvel ao caso e plano teraputico. O Paciente relatado apresenta um quadro de Hipertenso arterial estgio 3 com risco adicional muito alto, devido sua Presso arterial verificada no exame de 190x100 mmHg, e por ter idade prxima h 55 anos, ser tido tabagista por mais de 30 anos, por ter histria familiar de doena cardiovascular, sua me indo falecer aos 41 anos devido problemas cardacos. Foi verificado tambm alterao na rea cardaca pelo Raio-X e no ECG uma possvel sobrecarga do trio esquerdo, demonstrando um comprometimento de um rgo alvo, uma das consequncias da Hipertenso descontrolada.A mudana teraputica foi necessria para um controle mais eficiente da presso arterial e para evitar demais leses em rgos e evitar os que j foram lesados no piorem o quadro.5.6.. TEORIZAES. As teorizaes foram organizadas de acordo com o que o PIESC III preconiza como sendo de mais importante e aplicvel promoo da sade e ao acompanhamento do adulto em nvel da Ateno Bsica. (1) anamnese e exame fsico do adulto (2) Hipertenso (3) Diabetes Mellitus (4) Dislipidemias (5) Obesidade (6) Tuberculose (7) Hansenase (8) Vacinao do Adulto (9) Hepatites. (MANUAL PIESC III, UESC, 2013). 6.0. CONCLUSO.

Por fim, o bloco de sade do adulto foi uma experincia impar, no apenas pelo conhecimento terico e prtico adquirido no mdulo, mas pelo contato com a populao, com a realizao de atividades de promoo, preveno, diagnostico tratamento e acompanhamento dos variados pacientes que tivemos contato. Houve diversas dificuldades na execuo e continuidade das atividades, devido paralisao das atividades da unidade de sade da famlia, onde o grupo estava inserido, fazendo diversas adaptaes para que contedos no deixassem de ser discutidos, fazendo reunies na prpria universidade, uma forma de d continuidade ao trabalho.Em relao ao contedo terico-prtico, trabalhado no decorrer do mdulo, foi de extrema importncia para esclarecimentos de diversas morbidades que afetam grande parte da populao mundial e de que forma ns como profissionais de sade podemos interferir para melhoria da qualidade de vida das pessoas.

7.0. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

BRASIL, MINISTRIO DA SADE. Diretrizes da Poltica Nacional de Sade Bucal. Braslia, 2004.CARDIOLOGIA, Sociedade Brasileira; Diretriz Brasileira de Hipertenso Arterial Sistmica. Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-5 BYDLOWSKI, Cynthia; WESTPHAL, Mrcia; PEREIRA, Isabel Bicudo. Promoo da sade: porque sim e porque ainda no! Rev. Sade e Sociedade, v.13, n.1, p.14-24. Jan-abr 2004ALVES, Vnia Sampaio. Um modelo de educao em sade para o Programa Sade da Famlia: pela integralidade da ateno e reorientao do modelo assistencial. Interface- Comunicao, Sade, Educao, v 9, n.16,p.39-52, set02004/fev-2005MARCO,M.A. Do modelo biomdico ao Modelo Biopsicossocial: um projeto de educao permanente. Rev. Bras. de Educao Mdica. Rio de Janeiro, v.30,n1, jan./abr.2006LERVOLINO,S.A;PELICIONI,M.C.F; A utilizao do grupo focal como metodologia qualitativa na promoo da sade. Rev. Esc Enf USP, v. 35, n.2, p.115-21, jun, 2001.

8.0ANEXOS

ANEXOS 1Figura 1

Figura1, Jogo de perguntas e respostas relacionados sade bucal, Escola Municipal Dom Alfredo Tepe, 2013

Figura 2

Figura 2, Entrega das premiaes e panfletos, Escola Municipal Dom Alfredo Tepe, 2013.

ANEXO 2Panfletos acerca da sade bucal

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