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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAROLINE APARECIDA PERON ROBERTO GUILHERME MONTAGUTI FARINHA JULIANA CYRINEU FERNANDES LAISA NARA SOTTI SILVA NATHALIE VARGAS SANTOS PROJETOS DE INSTALAÇÕES MAXESTAMPO CURITIBA 2015

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN

    CAROLINE APARECIDA PERON ROBERTO

    GUILHERME MONTAGUTI FARINHA

    JULIANA CYRINEU FERNANDES

    LAISA NARA SOTTI SILVA

    NATHALIE VARGAS SANTOS

    PROJETOS DE INSTALAES MAXESTAMPO

    CURITIBA

    2015

  • CAROLINE APARECIDA PERON ROBERTO

    GUILHERME MONTAGUTI FARINHA

    JULIANA CYRINEU FERNANDES

    LAISA NARA SOTTI SILVA

    NATHALIE VARGAS SANTOS

    PROJETOS DE INSTALAES MAXESTAMPO

    o

    Orientadora: Profa. Izabel Zattar

    CURITIBA

    2015

  • 3

    RESUMO

    Este trabalho tem como objetivo aplicar conceitos, ferramentas e mtodos

    aprendidos na disciplina de Projeto de Instalaes atravs da realizao de uma

    visita at uma fbrica a escolha de cada equipe. O grupo escolheu desenvolver seu

    trabalho na MaxEstampo, uma empresa de porte mdio que atua no setor de corte e

    dobra para chapas e tubos. A visita foi realizada por todos os participantes do grupo,

    afim de encontrar possveis melhorias de layout que possam ser aplicadas

    empresa.

    Durante a visita guiada pelo proprietrio e pelo gerente do PCP foi possvel

    observar diversos pontos nos quais caberiam mudanas para tornar o processo mais

    dinmico. Em uma primeira abordagem sero apresentados aspectos gerais de

    forma enxuta, para facilitar o entendimento. Na segunda etapa sero identificados,

    via pesquisa, os mtodos que sero utilizados como ferramentas que podem

    produzir os efeitos positivos que so almejados como resultado na indstria. A ltima

    etapa consiste em aplicar esses mtodos e realizar a proposta de melhoria para a

    MaxEstampo.

  • 4

    Sumrio

    1. INTRODUO ............................................................................................................................ 3

    2. REVISO BIBLIOGRFICA ..................................................................................................... 4

    3. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................... 9

    4. OBJETIVOS ESPECFICOS .................................................................................................... 10

    5. APRESENTAO DA EMPRESA ......................................................................................... 11 5.1. ASPECTOS BSICOS .................................................................................................................... 11

    5.1.1. Histrico .............................................................................................................................................. 11 5.1.2. Produto ou servio .......................................................................................................................... 11 5.1.3. Matria-prima e fornecedores ................................................................................................... 11 5.1.4. Localizao ......................................................................................................................................... 12 5.1.5. Mercado Consumidor .................................................................................................................... 12

    5.2. Organograma ............................................................................................................................... 12 6. DADOS DO PROCESSO PRODUTIVO ................................................................................................... 14

    6.1. Produto .......................................................................................................................................... 14 6.1.1. Matria-prima ................................................................................................................................... 14 6.1.2. Material em processo e produto final ..................................................................................... 14 6.1.3. Embalagem ........................................................................................................................................ 16

    7. CAPACIDADE PRODUTIVA INSTALADA ......................................................................... 17 7.1. Descrio dos Postos de Trabalho ....................................................................................... 17 7.2. Descrio do Processo Produtivo ......................................................................................... 18 7.3. Mo de Obra ................................................................................................................................. 21 7.4. Movimentao ............................................................................................................................. 21 7.5. Armazenamento ......................................................................................................................... 21 7.6. Layout Atual ................................................................................................................................. 23

    8. APRESENTAO GERAL DO PROBLEMA ....................................................................... 26 8.1. Modalidade Principal do Projeto .......................................................................................... 26

    9. FERRAMENTAS E MTODOS: ............................................................................................. 27

    10. SERVIOS AUXILIARES .......................................................................................................... 28

    11. RESTRIES LEGAIS .............................................................................................................. 30

    12. DIMENSIONAMENTO DO SETOR PRODUTIVO .............................................................. 32 12.1 Aplicao do 5S ................................................................................................................................ 32 12.2 Aplicao do SLP: ............................................................................................................................ 32

    13. CUSTOS ....................................................................................................................................... 42

    14. LIMITAES DO TRABALHO ............................................................................................... 43

    15. BREVE JUSTIFICATIVA DO TRABALHO ........................................................................... 44

    16. CONCLUSO .............................................................................................................................. 45

    17. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................................ 47

  • 3

    1. INTRODUO

    Em uma empresa, o projeto de suas instalaes de importncia primordial,

    pois, com um projeto eficiente, possvel otimizar a utilizao de diversos fatores,

    como tempo de produo, espao, mo-de-obra, controle de peas e produo.

    Esses fatores quando mal gerenciados impactam negativamente no lucro da

    empresa.

    O trabalho foi desenvolvido para melhorar as instalaes da empresa

    MaxEstampo, localizada em Araucria - PR. Sero apresentados na primeira etapa

    do trabalho aspectos gerais como o histrico da empresa, processo produtivo,

    matrias-primas e fornecedores - a fim de possibilitar uma viso sobre a empresa e

    os problemas identificados e a serem tratados durante o projeto como um todo. Na

    segunda etapa ser apresentada a base terica das ferramentas escolhidas, como

    diversos autores definem estas ferramentas ecomo recomendam a utilizao dos

    mtodos. As ferramentas exploradas pelo grupo so o Sistema de Planejamento

    Sistemtico de Layout (SLP - I y L y ) 5 Essas

    ferramentas foram identificadas como adequadas para o desenvolvimento de propostas

    de melhoria viveis para os aspectos com problema identificados pelo grupo no layout

    da MaxEstampo. Toda a anlise foi baseada em uma visita ao cho de fbrica guiada

    pelo proprietrio e pelo gerente de PCP.

  • 44

    2. REVISO BIBLIOGRFICA

    Layout (Arranjo fsico)

    Para Tompkins et al (2010) e Slack et al (1996), o layout das instalaes

    produtivas se preocupa com a disposio fsica dos recursos de transformao

    (mquinas, equipamentos, pessoas...)

    Estudar o layout importante pois est diretamente ligado com o PCP, ou

    seja, uma mudana no arranjo fsico de uma empresa pode acarretar em melhorias

    no fluxo da produo, custos da produo, aumento na produtividade, etc.

    (TOMPKINS et al.,1996). Partindo do mesmo princpio, Vollman e Buffa et al 1966,

    tambm citam que problemas como falta de controle da produo, alta variao na

    demanda de itens, falta de qualidade e planejamento da produo, podem ser

    potencializados por um layout inadequado. Desta maneira, no raro encontrar

    problemas de produo que sejam solucionados mudana de layout. (BENJAAFAR

    et al., 2002)

    Muther (1978 apud VIEIRA, Natlia Pereira, FERNANDES, Fernanda K. Agra,

    2014) acrescenta que, alm da disposio de mquinas e equipamentos, o foco

    principal do layout deve ser a integrao entre as reas produtivas no ambiente

    interno da empresa, considerando fatores como condies humanas de trabalho e

    movimentao.

    Para Slack (2009) (apud VIEIRA, Natlia Pereira, FERNANDES, Fernanda K. A.,

    2014) a maioria dos arranjos fsicos so derivados de 4 tipos: fsico posicional;

    arranjo fsico funcional; arranjo fsico celular; arranjo fsico por produto, que esto

    relacionados com o tipo de processo da empresa.

    Ballou (1993) (apud BILBY, Bruno Abreu, BAHIA, Paulo Queiroz, 2010)

    salienta que a movimentao interna de produtos e materiais pode parecer pequena

    quando comparados com as distncias que empresas transportadoras percorrem.

    Porm, como a logstica interna repetida muitas vezes, se no houver um correto

    ajuste do processo, pequenas falhas podem acarretar em grandes gastos quando

    aplicadas a muitos produtos por um certo perodo de tempo.

  • 55

    SLP

    O Sistema de Planejamento Sistemtico de Layout (SLP - I y

    Layout Planning) uma sistematizao do arranjo fsico. Ele visa identificar, avaliar

    e visualizar elementos e reas atravs da organizao de fases, de um modelo de

    procedimento e de diversas convenes. Este mtodo utilizado para elaborao de

    layout e analisa o grau de importncia entre as atividades ou reas da empresa,

    considerando suas afinidades e limitaes. (MUTHER; WHELLER, 2000).

    O SLP uma ferramenta que facilita a escolha da melhor combinao das

    instalaes industriais. (MUTHER, Richard. 1978)

    Segundo Lee (1998) (apud SILVA, Monica Gomes, MOREIRA, Bruna Brando,

    2009), o SLP um mtodo que possui como objetivo o desenvolvimento de arranjos

    fsicos com mais eficincia produtiva, atravs da sistematizao de determinadas

    ferramentas e conhecimentos.

    Ele dividido em 4 fases: localizao da rea, arranjo fsico geral, arranjo

    fsico detalhado e implantao.

    FASE 1: Determinar a rea geogrfica a ser utilizada para o planejamento

    das instalaes do novo layout;

    Segundo Trein (2001) (apud SILVA, Monica Gomes, MOREIRA, Bruna

    Brando, 2009), para o desenvolvimento do layout, necessrio possuir viso e

    entendimento profundos dos processos e atividades envolvidas, a fim de identificar

    necessidades e restries, antes de realizar qualquer alterao fsica.

    FASE 2: Arranjo fsico geral: Elaborar os fluxos e as inter-relaes entre as

    reas, chegando em um arranjo de blocos e estabelecer a posio relativa entre as

    diversas reas.

    FASE 3: Arranjo fsico detalhado: Definir toda a infra estrutura fsica

    necessria para a produo do produto (incluir todos os suprimentos e servios),

    bem como a localizao das mquinas e equipamentos.

    Como j citado, o fluxo de materiais componente da fase 2 do SLP e fator

    predominante no arranjo fsico. Conforme Muther (1978), o planejamento do arranjo

    fsico deve ser realizado a partir de um fluxo progressivo que percorre as reas

    estudadas, com base na sequncia e, se possvel, na quantidade deslocada.

  • 66

    To importante quanto o fluxo, o diagrama de inter-relaes das atividades

    auxilia na escolha de proximidade, entre as operaes, processos, mquinas e

    departamentos, e assim, possibilita uma melhor viso das futuras instalaes.

    (SILVA, Monica Gomes, MOREIRA, Bruna Brando, 2009)

    A importncia do diagrama de inter-relaes, segundo Muther (1978) (apud

    KLIEMMAN, Andr; SOARES, Carolina; MERINO, Eugenio; BORBA, Marina), se

    deve, em grande parte, ao fato de ela demonstrar o grau de relevncia da

    necessidade de se colocar certa atividade, mquina ou departamento adjacente de

    outro.

    FASE 4: Implantao: Executar o que foi planejado nas fases anteriores:

    captao de capital, movimentao de maquinrios, equipamentos e recursos para a

    instalao da operao. (MARTINS, Vitor W. Batista, FREITAS, Felipe F. Tavares,

    2014)

    Essas 4 fases no precisam necessariamente ser aplicadas, pois o SLP pode

    ser aplicado em apenas uma ou duas fases, especialmente nos casos de quando

    aplicado no reprojeto de layouts existentes.

    O modelo de procedimento do SLP pressupe que o projeto de um arranjo

    fsico deve estar fundamentado em 3 conceitos: Inter-relaes (grau de dependncia

    ou proximidade entre as atividades); Espao (quantidade, tipo e forma dos itens a

    serem posicionados); Ajuste: arranjo das reas e equipamentos da melhor maneira

    possvel. (Muther, 1973; Wheeler, 2000)

    Com o SLP em mos, fica mais fcil o tomador de deciso identificar dentre

    vrias propostas de layouts qual mais se ajusta s necessidades estabelecidas pela

    empresa. (Yang et al., 2000)

  • 77

    Figura 1 - Sistema de Planejamento Sistemtico de Layout

    Fonte: MUTHER, Richard (1978). Adaptado

    5S

    O 5S possui o objetivo de, atravs de um senso de qualidade, melhorar o

    ambiente de trabalho, trazendo boas condies para os funcionrios realizarem suas

    respectivas atividades (SILVA, 1996), minimizando desperdcios e atividades que

    no agregam valor (Coutinho apud FERNANDES, Felipe Kaiser et al. 2006). O

    programa deve ser visto como uma filosofia, sendo praticado diariamente. (OSADA,

    1992)

    De acordo com Barbosa et al. (1995), o programa busca tornar o ambiente de

    trabalho mais agradvel, atravs da eliminao de desperdcios.

    Esta uma ferramenta que visa o desenvolvimento de uma organizao

    sustentvel e, assim, de um ambiente saudvel para o ser humano. Ele uma

  • 88

    filosofia de trabalho, que propicia, atravs da disseminao de seus princpios, um

    local de trabalho seguro e agradvel para os funcionrios. (SILVA et al. 2008)

    O programa 5S, segundo Masao (1997) (apud FERNANDES, Felipe Kaiser et al.

    2006), um mtodo japons com os seguintes princpios:

    Seiri (senso de utilizao);

    Seiton (senso de ordenao);

    Seiso (senso de limpeza);

    Seiketsu (senso de padronizao);

    Shitsuke (senso de disciplina)

    A aplicao destes princpios foi detalhada por Canto et al. (2006) (apud

    CORREIA, Balbina et al., 2010) da seguinte maneira:

    Seiri Identificar itens necessrios e descartar os desnecessrios ou dar

    outro destino a eles.

    Seiton - Para os itens desnecessrios, padronizar o local e uso, para sempre

    ser assim seguido.

    Seiso - Identificar os pontos de sujeira e suas causas e promover a limpeza,

    respeitando o ambiente de trabalho para que sejam evitados futuros

    transtornos.

    Seiketsu f -se ao estado que se atinge com a prtica dos trs sensos

    anteriores (eliminando excesso de materiais, m ordenao e sujeira), sendo

    acrescido de atividades rotineiras e habituais em termos de higiene,

    ( ILVA CAN O AN O &

    GOHR, 2006).

    Shitsuke Corresponde disciplina para manuteno do programa, assim

    como seus objetivos de melhorias efetivas de organizao, segurana,

    qualidade, desenvolvimento ambiental, entre outros.

  • 99

    3. OBJETIVO GERAL:

    Desenvolver uma proposta de melhoria para o fluxo produtivo da empresa

    MaxEstampo, atravs de alteraes no layout da organizao, utilizando como base

    o mtodo do Planejamento Sistemtico de Layout (SLP).

    O foco deste trabalho obter um layout que otimize a utilizao do espao

    disponvel, minimize a movimentao de materiais e pessoas (e, consequentemente,

    os custos relacionados a essas atividades), aumente a segurana dos

    trabalhadores, reduza o manuseio e movimentao no processo, diminua o lead-

    time e o tempo de espera e reduza custos indiretos, tornando o processo produtivo

    mais dinmico atravs do melhor inter-relacionamento dos setores que necessitam

    de proximidade fsica.

  • 1010

    4. OBJETIVOS ESPECFICOS:

    Propor melhorias de layout para a organizao MaxEstampo, atravs

    de um estudo do fluxo de materiais;

    Elaborar de um diagrama de inter-relaes das atividades e espaos, a

    fim de desenvolver uma simulao computacional com a proposta

    elaborada;

    Propor o uso da ferramenta 5s para melhor organizao.

  • 1111

    5. APRESENTAO DA EMPRESA

    5.1. ASPECTOS BSICOS

    5.1.1. Histrico

    A MaxEstampo Indstria Metalrgica Ltda. foi fundada em novembro de 1996,

    em Araucria, ponto estratgico da regio metropolitana de Curitiba PR por Eliseu

    Ribeiro. Seu principal objetivo fornecer a seus clientes produtos de qualidade com

    um prazo muito competitivo.

    5.1.2. Produto ou servio

    A MaxEstampo especializada na conformao de chapas metlicas para

    indstrias metal-mecnica, eletroeletrnica, automotiva, mquinas e equipamentos,

    comunicao visual, arquitetura e decorao e indstria moveleira.

    Seus principais servios so os seguintes: Corte a laser de chapas, Corte a

    laser de tubos, Dobra CNC de chapas, Dobra CNC de tubos e Puncionadeira CNC.

    5.1.3. Matria-prima e fornecedores

    A MaxEstampo possui dois tipos de insumos: o primeiro a matria-prima

    que a MaxEstampo compra de seus fornecedores - ao carbono, ao inox, alumnio,

    bronze, cobre, galvanizada, lato, silcio e titnio - o segundo provm de seus

    prprios clientes, ou seja, so inputs enviados para a fabricao de produtos

    customizados, aqueles que, por exemplo, possuem ligas especiais, as quais seria

    economicamente invivel a MaxEstampo obter para manufaturar o pedido. Essa

    produo especial corresponde a cerca de 40% de todo o material fabricado.

    Segundo o proprietrio da fbrica, a empresa possui cerca de dez

    fornecedores, sendo os principais os seguintes: Arcelormittal Distribuio; Gonvarri

    Brasil; Gerdau; Kloeckner Metals Brasil, Jati Servios; Marcegaglia do Brasil; Shock

    Metais no ferrosos; Metalis Aluminum Curitiba.

  • 1212

    5.1.4. Localizao

    A escolha de Araucria, regio metropolitana de Curitiba, como a cidade para

    a instalao da MaxEstampo levou em considerao trs principais fatores. O

    primeiro foi o tributrio - ISS reduzido em comparao a Curitiba, o segundo foi

    relacionado facilidade de acesso de clientes e fornecedores (prximo ao contorno

    sul) e o ltimo foi a oportunidade de compra de um terreno por um preo mais

    acessvel.

    5.1.5. Mercado Consumidor

    O mercado consumidor da MaxEstampo bastante diversificado, partindo de

    produtores de aparelhos de ar-condicionado e linha branca at indstrias de aero

    geradores (energia elica). A empresa conta com uma carteira de aproximadamente

    2000 clientes, e normalmente atende cerca de 500 clientes ao ms. Seus principais

    clientes so Ingersoll e Termoquim.

    5.2. Organograma

    O organograma da empresa, apresentado na Figura 2, bastante enxuto, sendo

    composto, basicamente, pela diretoria, pelas reas administrativas (PCP, Compras,

    RH e Financeiro), pelo setor da expedio e pelo cho de fbrica.

  • 1313

    Figura 2: Organograma da MaxEstampo

    Fonte: Os Autores (2015)

  • 1414

    6. DADOS DO PROCESSO PRODUTIVO

    6.1. Produto

    6.1.1. Matria-prima

    A matria-prima utilizada pela MaxEstampo pode ser, como j foi citado,

    prpria ou fornecida por seus clientes. O leque de insumos da empresa (chapas e

    tubos) composto pelos seguintes materiais:

    Ao carbono ABNT 1020;

    Ao carbono ABNT 1045;

    Ao carbono ABNT 1070;

    Ao inox ABNT 304;

    Ao inox ABNT 316L;

    Ao inox ABNT 430;

    Alumnio;

    Bronze;

    Cobre;

    Galvanizada;

    Lato;

    Silcio;

    Titnio

    6.1.2. Material em processo e produto final

    O processamento realizado pela MaxEstampo - corte e/ou dobra - realizado

    nas chapas e nos tubos, sejam eles provenientes dos fornecedores ou dos clientes.

    Abaixo seguem detalhes sobre os processos realizados pela empresa - e

    citados no item 1.1.2:

    a) Corte a laser de chapas: o corte a laser garante aos produtos preciso de

    posicionamento e dimensionamento na faixa de 0,05 mm e considervel reduo

    do tempo de corte e otimizao no aproveitamento da matria-prima.

  • 1515

    O processo realizado atravs de softwares CAM de desenvolvimento de nests,

    que dispensa a fabricao de ferramental para o procedimento de corte.

    Dentre os diferenciais do processo de corte a laser, encontra-se a possibilidade

    de se utilizar uma ampla gama de materiais e espessuras para corte,o que permite

    flexibilidade e rapidez para alteraes ou implementaes no projeto das peas.

    As mquinas de corte a laser tm capacidade de cortar:

    Chapas de at 4000x2000 mm

    Ao carbono: 19,0 mm

    Ao inox: 12,7 mm

    Alumnio: 8,0 mm

    b) Corte a laser de tubos:

    A tecnologia do laser em fibra tica capaz de trabalhar com uma

    grande variedade de materiais, incluindo os de alta refletividade, como cobre e

    lato, agiliza o corte do alumnio (6060, 1050) e do ferro galvanizado, e gera

    significativo aumento na produtividade de inox com pouca espessura.

    Alm do corte de tubos de diversos formatos (redondos, quadrados,

    retangulares e perfis abertos), o laser em fibra tica tambm corta chapas de

    diversos tamanhos.

    As mquinas de corte a laser em fibra tica tm capacidade de cortar:

    Barras de at 6000 mm.

    Dimetro mximo de 225,00 mm.

    c) Dobra CNC de chapas:

    A tecnologia das prensas viradeiras CNC possibilita a produo de perfis com

    diversos tipos dobras. Auxiliado por um bom ferramental, possvel confeccionar

    variados raios e ngulos de dobra e dobra de peas com at 3 metros de

    comprimento.

    As mquinas de Dobra CNC de chapas tm capacidade de dobrar:

    Chapas de at 4000 mm

    Espessuras de at 12,7 mm.

    d) Dobra CNC de tubos: A tecnologia dos equipamentos de dobra CNC de tubos

    garante repetitividade constante e duradoura, devido alta preciso dos

  • 1616

    movimentos realizados com eixos eltricos. Ela possui vantagens em relao

    produtividade frente a mquinas eletro-hidrulicas semi-automticas, elevada

    flexibilidade em decorrncia de seu cabeote e do posicionamento livre do raio

    varivel e do curvamento. Os sentidos de curvamento so direito e esquerdo no

    processo com raio fixo e varivel.

    Realizada atravs de um software grfico integrado, a programao da

    mquina garante a produo de inmeros modelos tridimensionais.

    As mquinas de Dobra CNC de tubos tm capacidade de dobrar:

    Perfis de at 52 mm de dimetro.

    Dobrar tubos com at 3,0 mm de espessura.

    e) Puncionadeira CNC: A puncionadeira CNC realiza com rapidez e preciso a

    conformao de chapas metlicas. Ela possui um sistema rpido de troca de

    f - combinao de vrias ferramentas em uma nica estao.

    Capacidade da puncionadeira CNC :

    Chapas de at 3000x1500 mm

    Espessura mxima de 3,0 mm

    6.1.3. Embalagem

    Depois de realizados os cortes e/ou dobras, os produtos so enviados para a

    expedio, onde, antes de serem expedidos aos clientes ou ao estoque, so

    devidamente embalados em papel filme e, se necessrio, colocados em caixas ou,

    tambm, em paletes.

  • 1717

    7. CAPACIDADE PRODUTIVA INSTALADA

    Conforme j apresentado, a MaxEstampo possui trs barraces que so

    divididos por atividade. O primeiro barraco abriga trs mquinas de corte de chapa

    a laser; o segundo barraco abriga oito mquinas: uma puncionadeira, uma

    guilhotina e seis dobradeiras. O terceiro e ltimo barraco, onde esto alocadas as

    mquinas de corte de tubo, possui duas mquinas destinadas para essa atividade,

    sendo que uma delas pode realizar tanto o corte de tubo quanto o corte de chapas,

    entretanto, utilizada apenas para tubos.

    Recentemente a empresa adquiriu uma nova mquina, com a tecnologia de

    corte a laser de fibra tica que ainda no est operando, mas est alocada no

    terceiro barraco.

    A rea administrativa estima que a capacidade mensal total da fbrica de

    cerca de 500 toneladas. Apesar desse valor, a utilizao fica na ordem de 180 a 200

    toneladas mensais.

    7.1. Descrio dos Postos de Trabalho

    A MaxEstampo composta por 35 pessoas, sendo 21 delas operadores da

    linha de produo e 14, funcionrios do setor administrativo. Os funcionrios do

    cho de fbrica possuem as seguintes funes: monitorar os trabalhos de corte e

    dobra das mquinas; controlar o estoque; realizar o transporte de materiais -

    matrias-primas, estoques, e produtos -. Todos os funcionrios possuem

    conhecimento e capacidade para realizar todas as funes operacionais, havendo

    grande rotatividade interna na funo exercida por cada um.

    O funcionrio responsvel pela expedio possui especificamente as funes

    de embalar, expedir os produtos j acabados e levar o material do estoque para

    perto das mquinas de acordo com o que ser utilizado na sequncia da produo.

    No setor administrativo, h as seguintes reas: Programao - contando com

    4 pessoas que programaro diariamente as mquinas de acordo com os pedidos;

    Planejamento e Controle da Produo - 2 funcionrios responsveis por planejar

    diariamente a quantidade a ser produzida e realizar a ordem de produo; Compras

  • 1818

    - 1 pessoa responsvel pelo contato com os fornecedores; Recursos Humanos -

    rea, composta por 1 funcionrio, que trata de variados assuntos ligados aos

    funcionrios da empresa; Financeiro - 1 pessoa responsvel por administrar os

    custos e lucros da organizao.

    7.2. Descrio do Processo Produtivo

    O fluxo de produo da MaxEstampo relativamente simples, j que seu

    produto final a matria-prima de outras indstrias. Ele ser explicado

    detalhadamente a seguir.

    O pedido recebido via e-mail e formalizado no sistema interno. Depois do

    recebimento ele automaticamente encaminhado ao setor de programao onde os

    designers iro precisar quantas chapas, tubos e tempo sero despendidos para o

    pedido e assim retorna o oramento para o setor de vendas, que informar o cliente,

    que dar a resposta final.Depois disso emitida uma ordem de produo que

    enviada para o PCP que responsvel pela verificao de disponibilidade de

    matria-prima ou verificar se a matria-primaser enviada pelo cliente. Se a matria-

    prima fornecida pela prpria MaxEstampo, o PCP envia a ordem de produo para

    o operador que programa a mquina e logo aps entra em contato com o

    encarregado pelo estoque para pegar o material necessrio para aquela produo

    (controle feito visualmente). Se a matria-prima enviada pelo cliente, a empresa

    aguarda a entrega desse material que depois ser armazenado no barraco de

    processamento. Assim, o operador informar o encarregado de estoque e expedio

    para que ele movimente esse material para perto da mquina que ir realizar o

    processo no momento que for preciso. Como o processo simples, exige um ou

    dois processos apenas. Se a matria-prima uma chapa ou um tubo, ela ser

    primeiramente cortada a laser. Depois deste processo ela pode ir diretamente para

    embalagem e expedio ou pode realizar um prximo processo, o de dobra. Se este

    for necessrio, ela encaminhada para o segundo ou terceiro barraco e a dobra

    realizada. Depois disso o material encaminhado para a expedio que fica

    responsvel pela inspeo final (conferncia de compatibilidade pedido e produto),

    embalagem e expedio. Depois disso o processo esta finalizado, o cliente

  • 1919

    informado que o produto est pronto e permanece no estoque at a coleta para

    transporte, que na maioria das vezes fica por responsabilidade do prprio cliente.

    Essas etapas so representadas no fluxograma apresentado na Figura 3 a

    seguir:

  • 2020

    Figura 3: Fluxograma

    Fonte: Os Autores (2015)

  • 2121

    7.3. Mo de Obra

    Ao todo 35 funcionrios atuam na empresa em um nico turno. Desses, 14

    constituem o corpo administrativo atuando em reas como vendas, PCP e

    programao de cortes. Outros 21 colaboradores operam diretamente no cho de

    fbrica, sendo que a sua maioria capacitada para atuar em todas as mquinas da

    planta. Alguns outros tm atividades especficas como empilhadeirista e soldador.

    De acordo com o diretor da empresa, todos os funcionrios so incentivados a

    agirem em sinergia tendo qualidade e segurana como valores. O resultado disso

    um histrico de zero acidentes, e zero afastamentos por leses ocupacionais.

    7.4. Movimentao

    Assim que o material chega fbrica, ele acondicionado no estoque.

    Depois de dada a ordem de produo, ele retirado do local e encaminhado para

    expedio, que o repassa para a operao destinada at as proximidades da

    mquina - de corte ou dobra - e depositado no local escolhido pelo operrio. Caso

    esse transporte seja possvel de ser realizado manualmente, assim feito. Do

    contrrio, ele levado por uma empilhadeira. Depois de trabalhado pela mquina, o

    material retorna para expedio, onde conferido se h mais operaes a serem

    feitas. Se sim, o processo j descrito se repete; se no, ele devidamente embalado

    e transportado para o estoque da maneira, julgada pelo operrio, mais adequada.

    A movimentao do estoque final para o cliente feita de duas formas

    possveis: o cliente mesmo busca o produto ou a MaxEstampo o leva at ele. A

    prtica mais comum a primeira, pois no gera custos adicionais para a empresa.

    7.5. Armazenamento

    As matrias-primas, como pode ser observado na Figura 4, quando chegam,

    so colocadas nas prateleiras que ficam ao lado de cada barraco, onde so

    identificadas de acordo com o cliente de origem e acomodadas conforme a

  • 2222

    necessidade da produo; os operadores as retiram com empilhadeiras e colocam-

    nas na fila da mquina que ir precisar delas na sequncia. Nesse mesmo corredor

    so acomodados parte dos produtos acabados - Figura 5 -, a outra parte ocupava

    um espao no terceiro galpo, porm com a aquisio da mquina esse estoque foi

    extinguido e hoje no existe um lugar especfico para os produtos acabados. Vale

    ressaltar que, como a empresa trabalha com um tempo de entrega bastante rpido,

    esses estoques devem ficar em locais de fcil acesso para sua retirada, uma vez

    que normalmente o produto acabado no permanece na empresa por mais de 2 dias

    (rotatividade de estoque alta).

    Figura4 - Estoque de matria-prima

    Fonte: Os Autores (2015)

  • 2323

    Figura 5 - Estoque de produto acabado

    Fonte: Os Autores (2015)

    7.6. Layout Atual

    A empresa conta com basicamente trs barraces: No primeiro ficam trs

    mquinas de corte a laser de chapas, sendo duas com 2200 Watts de potncia, e

    uma com 4400 Watts (mais rpida e usada para chapas mais grossas). No segundo

    compartimento, h 5 mquinas de dobra de chapas e tubos. No terceiro ficam as

    mquinas de corte de tubo, uma mquina que corta tubo e chapa, e recentemente

    foi instalada ali tambm uma nova mquina de corte de chapa a laser que utiliza a

    tecnologia da fibra tica (utiliza 70% menos energia, sendo 4x mais rpida, e corta

    chapas maiores que as outras).

    Inicialmente a ideia era concentrar cada galpo para uma atividade. Porm,

    com a aquisio da mquina de corte a laser que no pde ser acomodada no

    primeiro galpo, devido a limitaes de espao, essa ideia ficou comprometida, hoje,

    no h uma separao clara das atividades de cada ambiente. Adicionalmente, h

    algumas mquinas que esto sem utilidade (obsoletas), por motivos como novas leis

    de segurana, nas quais no se encaixam mais e/ou por estarem com tecnologia

    ultrapassada, comprometendo a otimizao do espao.

  • 2424

    Alm dos galpes, existe um corredor onde ficam as matrias-primas (vindas

    de outros clientes ou prprias) e alguns produtos acabados. O controle feito na

    maioria das vezes visual.

    Os escritrios so localizados no mezanino, onde h as salas do PCP,

    vendas, Recursos Humanos, Pesquisa e Desenvolvimento, e o Financeiro.

    A Figura 6, apresentada abaixo, traz maior clareza quanto ao arranjo fsico da

    organizao.

  • 2525

    Figura 6 Layout Atual MaxEstampo

    Fonte: Os Autores (2015)

  • 2626

    8. APRESENTAO GERAL DO PROBLEMA

    8.1. Modalidade Principal do Projeto

    A partir do trabalho desenvolvido, foi possvel concluir que a MaxEstampo

    enfrenta trs principais problemas: disposio das mquinas dentro dos 3 barraces

    construdos atualmente; disposio de estoques (iniciais, intermedirios e finais);

    iluminao precria.

    Conforme j mencionado, a fbrica possui trs barraces construdos e

    ocupados com pouca efetividade. Existe uma tentativa de organizao, entretanto

    no h sucesso. O layout atual divide a fbrica em 3 zonas, que misturam os quatro

    processos da empresa: corte de chapas, dobra de chapas, corte de tubos e dobra de

    tubos. Com a aquisio de uma nova mquina, com uma nova tecnologia de corte a

    laser por fibra tica, a distribuio das mquinas ficou comprometida. A mquina foi

    alocada onde havia espao, sem se analisar se realmente aquele era o melhor lugar,

    dessa forma, o servio de corte deixou de ficar centralizado no primeiro barraco. Os

    demais barraces apresentam um espao mal utilizado, j que as mquinas so

    concentradas nas extremidades do ambiente e, assim, o centro fica ocioso, sendo

    ocupado por materiais muitas vezes dispensveis, como ferramental no utilizado. O

    conjunto desses fatores negativos resulta em um ambiente ergonomicamente

    desfavorvel, visualmente poludo e congestionado, inviabilizando uma boa

    circulao de operadores e materiais.

    O segundo problema identificado pelo grupo em relao aos estoques da

    MaxEstampo. Entre o primeiro e o segundo barraco existe um corredor que abriga

    as matrias-primas (compradas pela empresa) e o estoque final. Foi observado que

    o estoque no tem um sistema de controle efetivo, sendo realizado visualmente por

    um nico operador responsvel pelo estoque e expedio. O problema com o

    estoque intermedirio relacionado falta de organizao e espao destinado para

    eles. O operador simplesmente escolhe o lugar de mais fcil acesso para armazenar

    temporariamente tanto o produto quanto a matria-prima.

    A ltima deficincia encontrada na fbrica a iluminao inadequada dos

    galpes. A visita empresa foi realizada pela manh e, ainda assim, foi possvel

    sentir um grande desconforto visual.

  • 2727

    9. FERRAMENTAS E MTODOS:

    Ser realizada uma pesquisa bibliogrfica sobre o arranjo fsico e o fluxo de

    materiais, fundamentando-se na metodologia do 5S e na estrutura do Planejamento

    Sistemtico de Layout (SLP), sero levantadas informaes sobre as atividades

    produtivas da empresa para o melhor aproveitamento do espao e a elaborao de

    um diagrama de inter-relaes entre as atividades e os setores.

    Atravs da visita fbrica, o layout atual da fbrica foi entendido e os

    problemas foram levantados, bem como as limitaes e restries s modificaes,

    como parede, colunas e equipamentos fixos.

    Inicialmente, ser aplicado o 5S, pois foi percebido que existem algumas

    mquinas obsoletas no cho de fbrica e, retir-las de facilitar na melhora do layout

    alm da possibilidade de vend-las e conseguir capital para realizar as mudanas.

    Tambm foi percebido que estoques intermedirios e rebarbas dos cortes no

    possuem um lugar fixo e nem um trabalhador encarregado de retir-las do cho de

    fbrica, e isso foi mais um motivo que levou necessidade de aplicao do 5S antes

    do SLP.

    Aps a elaborao do 5S, ficar mais clara e objetiva a aplicao do SLP. Ao

    final do trabalho existiro algumas propostas de melhorias no layout levando em

    conta o que pode ou no ser alterado, ser realizada uma simulao computacional

    dos layouts propostos, permitindo uma viso mais ampla dos pontos positivos e

    negativos de cada cenrio para embasar a escolha de um deles.

  • 2828

    10. SERVIOS AUXILIARES

    A instalao da MaxEstampo, conforme apresentado na Figura 7, composta

    por trs barraces, onde situam-se o cho de fbrica e o departamento

    administrativo. Na rea externa, h uma outra construo, onde esto os servios

    auxiliares de banheiro e refeitrio. O estacionamento localizado na parte da frente

    dos barraces, logo aps a entrada da empresa.

    Esses servios auxiliares no sero tratados neste trabalho, onde sero

    estudadas apenas as instalaes fsicas dos trs barraces destinados s atividades

    de cho de fbrica e administrao.

  • 2929

    Figura 7: Layout geral das Instalaes Fonte: Os Autores (2015)

  • 3030

    11. RESTRIES LEGAIS

    As principais restries legais relacionadas s propostas criadas esto

    inseridas na Norma Regulamentadora N 12, que trata da Segurana no Trabalho

    em Mquinas e Equipamentos. Ela dispe, em determinados trechos, a respeito do

    Arranjo Fsico e Instalaes - temas deste trabalho.

    As clasulas da Norma consideradas mais importantes so apresentadas a

    seguir:

    12 6 N

    devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas tcnicas

    f

    Para o cumprimento deste item, foi proposta a pintura de faixas amarelas,

    delimitando o espao de circulao no cho de fbrica.

    12 6 1 A z

    1 20 ( )

    A regio de segurana, durante o clculo dos espaos ocupados pelas

    mquinas foi de 5 metros, a fim de, alm de atender norma, permitir o transporte

    adequado e seguro das matrias-primas e produtos.

    12 6 2 A

    deso

    Esse item da norma foi o principal fator que levou deciso de, conforme

    ser apresentado adiante no layout proposto, posicionar as mquinas prximas s

    paredes, a fim de que os espaos centrais sejam destinados livre circulao.

    12 7 O ateriais em utilizao no processo produtivo devem ser alocados em

    reas especificas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor

    indicada pelas normas tcnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de reas

    x

    Na proposta de layout que ser apresentada adiante as matrias-primas e

    produtos acabados possuiro uma rea determinada para armazenagem.

    12.8.1 A distncia mnima entre mquinas, em conformidade com suas

    caractersticas e aplicaes, deve garantir a segurana dos trabalhadores durante

  • 3131

    sua operao, manuteno, ajuste, limpeza e inspeo, e permitir a movimentao

    dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa.

    12.8.2 As reas de circulao e armazenamento de materiais e os espaos em torno

    de mquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os

    trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais,

    movimentem-se com segurana.

    Este requisito da norma plenamente cumprido pela proposta de disposio

    das mquinas. No h qualquer proximidade de objetos, mquinas ou pessoas com

    os operadores do cho de fbrica.

    12.9 Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam mquinas e equipamentos e

    das reas de circulao devem: a) ser mantidos limpos e livres de objetos,

    ferramentas e quaisquer materiais que ofeream riscos de acidentes;

    A proposta de aplicao do 5S trata exatamente deste item da norma. Uma

    destinao adequada dos resduos e disposio apropriada aos materiais e produtos

    minimiza riscos de acidente ao manter as reas livres e limpas.

  • 3232

    12. DIMENSIONAMENTO DO SETOR PRODUTIVO

    12.1 Aplicao do 5S

    O primeiro passo da proposta de mudanas na organizao MaxEstampo a

    aplicao da ferramenta 5S.

    Conforme j descrito anteriormente, essa aplicao visa a melhoria do

    ambiente de trabalho como um todo, atravs da implementao de uma cultura

    organizacional preocupada com aspectos considerados pequenos, porm

    extremamente relevantes para o bom desempenho empresarial.

    A aplicao do 5S na MaxEstampo deve seguir os seguintes passos:

    1. Seiso- limpeza do cho de fbrica atravs de uma destinao adequado aos

    materiais descartados do processo produtivo, com a colocao de lixeiras nas

    proximidades das mquinas.

    2. Seiri e Seiton- melhor organizao e disposio dos maquinrios e das reas

    produtivas - o que ser mais detalhadamente proposto atravs da Aplicao

    do Planejamento Sistemtico de Layout (SLP), e a implementao de

    etiquetagem nas matrias-primas e produtos, a fim de melhorar o controle de

    estoques e pedidos.

    3. Seiketsu e Shitsuke - padronizao das atividades rotineiras e disciplina

    para a manuteno das implementaes dos passos anteriores, para, assim,

    evitar o retorno ao estgio anterior aplicao do 5S.

    Aps essa implementao, crucial manter uma cultura organizacional

    adequada aos 5 princpios apresentados, com o intuito de manter as melhorias

    obtidas.

    12.2 Aplicao do SLP:

    Para aplicao do SLP utilizou-se como base Planejamento Sistemtico e

    Simplificado de Layout Richard Muther e John D. Wheeler (2008).

  • 3333

    Passo 1: Apresentar o Diagrama das Inter-relaes

    O primeiro passo no Planejamento Sistemtico do Layout (SLP) relacionar

    cada unidade (operao, rea, funo ou caracterstica) envolvida no layout com

    outras operaes, reas, funes ou caractersticas - mantendo-se a mesma

    unidade - atravs de um grau de proximidade desejado.

    A importncia dessa etapa se deve necessidade de se estabelecer

    adjacncia e proximidades entre as atividades antes de iniciar o planejamento do

    layout.

    Neste trabalho, devido s caractersticas do processo produtivo da

    MaxEstampo, utilizou-se como unidade no SLP as diferentes operaes realizadas

    pela empresa, sendo elas as seguintes:

    Corte de chapa

    Corte de tubo

    Dobra de chapa

    Dobra de tubo

    Expedio

    PCP (Planejamento e Controle da Produo)

    Armazenagem

    A Tabela 1 a seguir apresenta o Diagrama de Inter-relaes das operaes:

    Tabela 1: Diagrama de Inter-relao das operaes

    Fonte: Os Autores (2015)

    As Tabelas 2 e 3 a seguir apresentam osignificados das letras e nmeros,

  • 3434

    respectivamente, utilizados no Diagrama de Inter-relaes

    Significado das letras

    Valor Proximidades

    A Absolutamente necessrio

    E Especialmente importante

    I Importante

    O Proximidade normal

    U Sem importncia

    X No desejvel

    Tabela 2: Significado das letras utilizadas no Diagrama de Inter-relaes

    Fonte: Muther, Richard e Wheeler, J. D. (2008)

    Cdigo Razo

    1 Movimentao de materiais

    2 Divide as mesmas pessoas

    3 Compartilha o mesmo galpo

    4 Sujeira e contaminao

    5 Movimentao de suprimentos, lixo

    6 Distribuio da papelada

    7 Controle de estoque

    8 Controle do servio

    9 Frequncia, importncia dos servios

    10 Convenincia do pessoal

    Tabela 3: Significado dos nmeros utilizados no Diagrama de Inter-relaes

    Fonte: Muther, Richard e Wheeler, J. D. (2008)

    Passo 2: Estabelecer as Necessidades de Espao

    Aps a construo do Diagrama de Inter-relaes, faz-se necessrio

    determinar as necessidades dos espaos para cada operao. A importncia dessa

    etapa se deve ao fato de as proximidades das atividades no possurem significado

    at que as necessidades de espao sejam associadas. (Muther, Richard. Wheeler,

    John D. 2008)

    As necessidades de espao para as operaes utilizadas na

    elaborao do Diagrama de Inter-relaes so apresentadas na Tabela 4.

  • 3535

    A determinao dos valores referentes aos espaos necessrios para

    cada operao foi realizada atravs de clculos, levando-se em considerao

    dimenses estimadas de mquinas e espaos de segurana.

    Os valores de tamanho e nmero de mquinas e espaos de

    segurana utilizados nos clculos so apresentados na Tabela X a seguir.

    A frmula padro para o estabelecimento das necessidades a

    seguinte:

    Espao necessrio = (rea ocupada pela mquina + Regio de Segurana)*Nmero

    de mquinas

    A regio de segurana foi estimada em 5 metros de largura e 5 metros

    de comprimento (25 m), a fim de que seja possvel o transporte adequado e seguro

    de chapas e tubos de grandes dimenses.

    Como h uma mquina que realiza tanto o corte de chapas como o de

    tubos, distribui-se igualmente o espao ocupado por elas entre as operaes de

    corte de chapa e corte de tubo.

    VALORES UTILIZADOS NOS CLCULOS

    Mquina rea utilizada (m)

    Nmero de mquinas

    Regio de Segurana (m)

    Corte de chapa 6x8 3 5x5

    Corte de tubo 4x10 1 5x5

    Dobra de chapa 4x6 5 5x5

    Dobra de tubo 5x4 1 5x5

    Mquina de corte de chapas e tubos

    8x11 1 5x5

    Tabela 4: Valores utilizados nos clculos do estabelecimento das necessidades de

    espao

    Fonte: Os Autores (2015)

    Para o estabelecimento da necessidade de espao das reas de Expedio,

    PCP, foram levados em considerao o tamanho das chapas e tubos e o nmero de

    funcionrios em cada atividade.

    J para a Armazenagem, dadas as intenes de coloc-la nos fundos dos

    barraces (dimenso total de 40m x 80m), estabeleceu-se um espao adequado

  • 3636

    para estocagem e o transporte dos produtos e matrias-primas - cerca de 320 m

    (8m x 40m).

    FOLHA DE REA DAS ATIVIDADES

    Operao rea (m)

    Corte de chapa 533

    Corte de tubo 239

    Dobra de chapa 495

    Dobra de tubo 90

    Expedio 80

    PCP 60

    Armazenagem 320

    Total 1817

    Tabela 5: Espaos necessrios para as operaes

    Fonte: Os Autores (2015)

    Passo 3: Relaes das Atividades no diagrama

    Neste passo sero relacionadas as vrias atividades entre si visual e

    graficamente, a fim de proporcionar uma primeira noo do layout que ser

    implantado.De acordo com o diagrama de relaes, h dois pares de atividades com

    classificao A: Corte de tubo com Dobra de tubo, e Corte de chapa com dobra de

    chapa, que esto identificadas com 4 linhas paralelas. As atividades dobra de chapa,

    corte de chapa, corte de tubo e dobra de tubo receberam classificao E na

    proximidade com a expedio e classificao I com PCP. Corte de chapa com corte

    de tubo e dobra de chapa com dobra de tubo receberam classificao U. Desta

    maneira, foi possvel chegar ao seguinte diagrama (Figura 8):

  • 3737

    Figura 8: Diagrama de Relaes

    Fonte: Os Autores (2015)

    Passo 4: Desenhar os layouts de relao de espaos

    Neste passo (Figura 9) feita uma disposio visual e graficamente do

    espao necessrio para realizao das atividades e construo das alternativas

    possveis para o layout. necessrio, primeiramente, definir um espao e arranjo

    ideais para depois trabalhar com o real, variando o mnimo possvel do primeiro.

    Este passo importante para dar sentido ao diagrama, sendo possvel visualizar os

    blocos de espao adequado, assim como suas caractersticas fsicas e possveis

    ajustes.

  • 3838

    Figura 9: Layout de relao de espao

    Fonte: Os Autores (2015)

    Passo 5:

    Aps a construo do diagrama de relao e anlise dos arranjos de espao

    desenvolvidos a partir desse, neste passo chega- y

    So ento estabelecidas as consideraes pertinentes para que seja feita a melhor

    escolha.

    A partir desta anlise, chegou-se ao seguinte layout (Figura 10):

  • 3939

    Figura 10: Layout da Maxestampo

    Fonte: Os Autores (2015)

    Aps minuciosa anlise do layout apresentado na Figura 10, e considerando

    aspectos como o melhor aproveitamento do espao e movimentao, chegou-se a

    um layout modificado (Figura 11) e melhor ajustado s necessidades dirias da

    empresa estudada. Assim, foram retiradas algumas paredes divisrias, conforme

    apresentado na imagem a seguir:

  • 4040

    Figura 10: Layout ajustado

    Fonte: Os Autores (2015)

  • 4141

    Entretanto, o layout apresentado na Figura 11 apresenta maior custo para

    implementao, devido s mudanas estruturais requeridas, ficando sujeito a

    disponibilidade financeira e inteno de investimento da MaxEstampo.

  • 4242

    13. CUSTOS

    Com o layout desenvolvido a partir do diagrama de inter-relaces e,

    considerada a restrio de custos, apresentada uma adaptao do layout a custo

    zero, j que sero utilizadas apenas ferramentas j existentes na MaxEstampo.

    O layout adaptado e melhorado pelo grupo requisita gastos com materiais e

    reformas. A proposta que ser apresentada ao proprietrio da fbrica possui um

    custo total estimado em R$9.000,00.

    6 lixeiras industriais: R$ 1.800,00 (R$300,00 cada)

    Quebra de parede: R$ 3.500,00

    Quebra de parede adm para PCP: R$ 1.500,00

    Instalao de divisria com vidro (PCP): R$1.500,00

    Mesa e cadeira para expedio: R$1.000,00

    Os custos foram estimados a partir de comparaes e pesquisas.

  • 4343

    14. LIMITAES DO TRABALHO

    As limitaes so presentes desde a fase inicial do trabalho, com a

    dificuldade de obteno de dados e informaes precisas at a fase final, em

    decorrncia de uma cultura organizacional resistente a mudanas.

    Alm disso, so vistos como limitaes para a implantao da proposta

    possveis restries financeiras e a necessidade de se realizar uma profunda

    avaliao estrutural dos galpes utilizados pela empresa, a fim de se analisar a

    viabilidade de mudanas no layout dos barraces.

  • 4444

    15. BREVE JUSTIFICATIVA DO TRABALHO

    A visita realizada MaxEstampo mostrou que, apesar de a empresa cumprir

    prazos e especificaes e obter o lucro esperado pelos administradores, o processo

    produtivo no est livre de problemas.

    Durante a realizao deste trabalho, foram identificadas diversas possveis

    melhorias, a primeira considerada primordial a disposio das mquinas dentro do

    espao disponvel da MaxEstampo, em conversa com o proprietrio, foi constatado

    que ele no foi totalmente planejada, ela teve um planejamento inicial mas ao

    decorrer das mudanas, como, por exemplo, aquisio de novas mquinas, esse

    projeto foi deixado de lado e a disposio seguia o critrio do espao disponvel ou

    convenincia. O segundo problema identificado foi em relao aos estoques que no

    possuem um lugar especifico para a totalidade, apenas uma parte dos materiais fica

    estocado em local definido e a parte restante fica espalhada pela rea construda.

    Outro problema identificado no estoque foi a falta de controle deste, que atualmente,

    realizado visualmente. O terceiro e ltimo problema identificado foi a falta de

    iluminao adequada em todos os barraces da fbrica.

    As propostas de melhorias sero desenvolvidas com base nos mtodos

    aprendidos em sala de aula que foram complementados por pesquisas realizadas.

    A implantao das melhorias propostas dificultada principalmente por uma

    restrio: a inviabilidade financeira. Algumas das solues possveis so caras,

    como, por exemplo, a implementao de normas como a ISO 9000. Quando

    indagado se a falta de regulamentao perante esta norma faz com que a

    MaxEstampo perca contratos com grandes empresas, o proprietrio respondeu

    positivamente, mas relatou que prefere lidar com empresas menores, pois t-las

    como clientes resulta em um lucro maior do que as de grande porte (que

    normalmente fazem uma srie de exigncias em um preo menor), fazendo com que

    o retorno financeiro com a adequao norma no justifique seu custo.

    Sendo este um exemplo dentre vrios casos semelhantes, foi concludo que

    as solues para os problemas identificados, quando propostas, devero ser com

    baixo custo, alta rentabilidade, retorno a curto prazo e de fcil implementao.

  • 4545

    16. CONCLUSO

    A elaborao deste projeto trouxe a viso prtica da soluo de problemas e

    aplicao de mtodos de melhoria de layout abordados, at agora, de forma terica.

    A percepo de que no existe um sistema bom o suficiente que no possa ser

    melhorado foi concretizada, assim como a noo de que melhorias e propostas nem

    sempre resultam em implementaes, especialmente quando h restries

    financeiras.

    Os mtodos estudados especificamente neste trabalho foram o SLP e 5S,

    esse aprofundamento no contedo fez com que o grupo tivesse a oportunidade de

    ver na prtica como mtodos estudados academicamente podem ser aplicados na

    indstria produzindo resultados positivos para a produo.

    Outra experincia relevante vivenciada pelos integrantes do grupo foi o

    choque com a cultura organizacional da empresa, que pode ser tanto benfica - ao

    ponto de no ser necessrio uma rea de qualidade - quanto restrita - dificultando a

    implantao de mudanas na rotina da MaxEstampo. Quando so estudadas

    diversas ferramentas que podem ser utilizadas na produo diria, os estudantes

    no conseguem mensurar a dificuldade ou facilidade de se implantar ou adaptar tais

    mtodos devido a esse choque cultural e as restries impostas por este.

    A terceira etapa do trabalho resultou na oportunidade de aplicar os mtodos e

    ferramentas estudados para a elaborao de um layout melhorado e ideal para as

    operaes desenvolvidas pela MaxEstampo. Com a aplicao do mtodo SLP, foi

    obtido um layout adequado para a ferramenta aplicada, mas, para melhorar as

    operaes no dia-a-dia do cho de fbrica, a equipe realizou mudanas no layout

    resultando em um layout julgado adequado e com potencial de aumento de lucros

    futuros, por resultar em um melhor e mais eficiente fluxo produtivo. As mudanas

    propostas geraram custos, os quais sero apresentados ao proprietrio junto ao

    projeto.

    Alm do SLP, foi proposta como ferramenta gerencial o 5S, com o intuito de

    complementar e otimizar as melhorias a serem desenvolvidas com o planejamento e

    implementao de mudanas nas instalaes. O resultado dessa proposta deve ir

    alm das instalaes fsicas e atingir a cultura organizacional como um todo,

    mantendo e melhorando as propostas apresentadas.

  • 4646

    Em resumo, a absoro destes conhecimentos desenvolvidos na disciplina e

    em pesquisas, levou possibilidade de busca de solues justificveis em todas as

    partes do sistema estudado, na manuteno e adaptao das partes em que

    mudanas eram extremamente necessrias, por decorrncia de questes como

    avano tecnolgico, regulamentao e aumento de produtividade.

  • 4747

    17. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

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