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Setembro - 2016Revisão 01

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL DAS ATIVIDADES DE

EXTRAÇÃO DE AREIA EM CAVA DA MINERARE

1 Relatório de Impacto Ambiental das áreas de extração mineral de areia da Minerare

O que é um RIMA?

As expressões Estudo de Impacto Ambiental

(EIA) e Relatório de Impacto Ambiental

(RIMA), tidas, vulgarmente, como sinônimas,

representam documentos distintos.

O EIA consiste em um estudo de maior

abrangência, compreendendo o

levantamento da literatura científica e legal

pertinente, resultados de trabalhos de

campo, laudos de análises de laboratório,

entre outras informações necessárias para a

sua composição. Foi produzido para embasar

a decisão do órgão ambiental quanto à

concessão da licença prévia, o que é dado

na fase do planejamento.

O RIMA é elaborado com o objetivo de

produzir e expor as informações sobre o EIA

para a população em geral. Esse relatório

deve ser elaborado com linguagem objetiva e

acessível à população e usar mapas,

fotografias, gráficos e figuras ilustrativas. No

momento de apresentação do EIA/RIMA, o

empreendedor já terá solicitado a Licença

Prévia.

Dados do Empreendedor e da Empresa Consultora

Caracterização do Empreendedor

Razão Social Minerare Mineração e Comércio Ltda.

CNPJ 40.333.270/0001-39

Endereço Rodovia Amaral Peixoto, (RJ-106), S/N, Fazenda da Pedra, Tamoios

Cidade Cabo Frio, RJ

Responsável Legal Filipe Fernandes de Almeida

Telefone (21) 2128-7202

Empresa responsável pela elaboração do EIA/RIMA

Razão Social Masterplan Consultoria de Projetos e Execução Ltda.

CNPJ 04.221.757/0001-66

Endereço Rua Buenos Aires, 56 – 5º andar, Centro

Cidade Rio de Janeiro

CEP 20070-022

Telefone (21) 3553-3968

E-mail [email protected]

Relatório de Impacto Ambiental das áreas de extração mineral de areia da Minerare


O que é o Empreendimento?

A Minerare, empresa que já vem atuando na

atividade de exploração de areia no distrito

de Tamoios desde 1995, gostaria de dar

continuidade aos seus serviços, expandindo

suas poligonais1 de extração de areia.

Para isso, elaborou o Estudo de Impacto

Ambiental para analisar a viabilidade

ambiental do empreendimento, propondo

planos e medidas para minimizar os

possíveis impactos.

O empreendimento compreende 15 (quinze)

novas poligonais para extração de areia

(Quadro 1), de propriedade da empresa

Minerare Mineração e Comércio Ltda.

localizadas na Fazenda São José, no distrito

de Tamoios, município de Cabo Frio.

Quadro 1: Processos em fase de licenciamento.

Processos em fase de licenciamento

Nº Processo DNPM

1 890.606/2008

2 890.607/2008

3 890.608/2008

4 890.609/2008

5 890.379/2008

6 890.380/2008

7 890.296/2009

8 890.297/2009

9 890.315/2009

1 Poligonal é a área onde ocorre a extração mineral.

Processos em fase de licenciamento

Nº Processo DNPM

10 890.316/2009

11 890.317/2009

12 890.318/2009

13 890.319/2009

14 890.320/2009

15 890.330/2009

Atualmente, dentro da propriedade, já

existem atividades de extração de areia e

saibro, com Licença de Operação (LO) para

oito (08) processos (sendo sete de areia e

uma de saibro), sob responsabilidade da

Minerare Mineração e Comércio Ltda. e

Riovale Agropecuária Ltda., como mostra o

Quadro 2.

Quadro 2: Processos já licenciados.

Nº Processo DNPM Empresa

1 890.535/1991 (Areia) Minerare

2 890.535/1991 (saibro) Minerare




6 890.673/1992 (Areia) Riovale



O acesso pode ser feito pela Rodovia Amaral

Peixoto (RJ-106), no sentido norte (N)

através de uma estrada vicinal até a Fazenda

da Pedra, conforme pode ser visualizado no

Mapa de Acessos (Figura 1).



A localização geográfica da Minerare em

relação à rede viária é favorecida, uma vez

que se encontra próxima à RJ-106, o que

facilita o acesso e escoamento da produção.

Figura 1: Mapa de acessos.

Área Total do Projeto

A área total do empreendimento compreende

596,74 hectares referente às 15 poligonais

que são objeto desse EIA, além das 08

poligonais licenciadas que se encontram em

processo de exploração, que totalizam

374,21 ha. Dessa forma, a área total

referente às 23 poligonais (8 já licenciadas e

15 em processo de licenciamento) é de

970,95 ha.



O que são as atividades de extração de areia em cava?

A areia é retirada com draga de sucção, sendo bombeada através de dutos e direcionada para o

peneiramento, onde os sólidos grosseiros são retidos. O material restante (água e areia) é então

lançado sobre o solo, sendo a areia retida e a água escoada de volta para a lagoa onde ocorre a

extração (Figura 2). Após esse processo, a areia é colocada com auxílio de uma pá carregadeira

nos caminhões para posterior transporte até o seu destino final.

Figura 2: Método de extração em cavas. Fonte: Amilton S. Almeida (PT/2001).

O processo é utilizado atualmente na Minerare, demonstrado nas fotos a seguir:

Figura 3: Balsa flutuante. Figura 4: Balsa flutuante na poligonal em operação.



Figura 5: Peneiramento do material extraído. Figura 6: Bomba de sucção e recalque.

Figura 7: Lago artificial que é formado pelas atividades de extração de areia em cava.

Figura 8: Exemplo de draga de sucção.

Figura 9 e Figura 10: Peneiramento separando o mineral pela granulometria.



Qual a importância da areia?

A areia é um importante agregado para a

indústria da construção civil e para a

construção de residências. O consumo de

areia no estado do Rio de Janeiro foi

influenciado nos últimos anos pelas obras do

Programa de Aceleração do Crescimento;

Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro

em Itaboraí; Arco Rodoviário do Rio de

Janeiro e obras da Copa do Mundo, que já

foram concluídas ou estão paralisadas.

Atualmente, as obras do VLT, a reforma do

Aeroporto do Galeão e a construção da

Cidade Olímpica são as principais obras em

andamento.

Qual a disponibilidade de areia da Minerare?

O ano de 2012 foi o período de maior

extração de areia, com produção média de

4,5 milhões de toneladas. Em função da

proximidade do término da vida útil das

poligonais em operação, a empresa pretende

licenciar 15 (quinze) novas poligonais, que

possuem uma reserva total de cerca de

62 milhões de toneladas. Atualmente tem se

verificado uma redução no consumo anual de

areia da Minerare. Para o cálculo estimado

da vida útil das novas poligonais a serem

licenciadas, foi utilizada a demanda de areia

do ano de 2015 como base, a qual foi de

cerca de 2 milhões de toneladas. Portanto,

prevê-se uma vida útil de 28 anos até se

esgotarem as reservas de areia.

No final da operação, qual será o uso da área?

Ainda não há um uso futuro definido para a área após o fim das atividades de extração mineral,

podendo ser consideradas algumas alternativas, entre elas: instalação de aquicultura/piscicultura

(Figura 11); loteamento residencial, turismo, avicultura e criação de parques voltados para o

esporte aquático.



Figura 11: Exemplo de psicultura marinha em cava inundada nas Ilhas Orkney/ Inglaterra.

Quantas pessoas irão trabalhar na atividade?

Na fase de implantação, que envolve a

preparação das áreas das poligonais, através

de limpeza do terreno, abertura de vias e

instalação de áreas de apoio, serão

envolvidos 24 funcionários nos meses de

maior demanda.

Na fase de operação, onde ocorre a atividade

de extração de areia e o escoamento da

produção das 15 novas poligonais, prevê-se

a utilização de 262 funcionários diretos.

O número de caminhões irá aumentar com o novo licenciamento?

Não. O quantitativo de caminhões é regido

diretamente pela exploração anual das

jazidas, que tem apresentado uma redução

desde 2012, quando houve o pico de

produção.

Dessa forma, o fluxo de caminhões tem

apresentado redução desde 2012,

apresentando atualmente média diária de

260 caminhões, um número inferior aos

350 caminhões/dia do ano de 2014, por

exemplo.



Áreas de Influência

As áreas de influência são aquelas afetadas

direta ou indiretamente pelos impactos

positivos ou negativos do projeto. Essas

áreas, normalmente, assumem extensões e

formas diferenciadas, dependendo das

variáveis consideradas no Meio Físico,

Biótico e Socioeconômico.

A Área de Influência de um empreendimento

pode ser classificada da seguinte forma:

Área de Influência Indireta – AII

A AII deve abranger o meio ambiente e o

meio social que podem ser potencialmente

impactados por alterações derivadas

daquelas ocorridas na área de influência

direta.

Assim, foi definida como AII dos Meios Físico

e Biótico parte do Sistema Hidrográfico do

Baixo São João, delimitada a partir de

microbacias. Também foi considerada a

margem esquerda do baixo curso do Rio Una

até sua foz (Figura 12).

Para o Meio Social, foram considerados os

municípios de Cabo Frio e Casimiro de Abreu

(Figura 13).

Figura 12: Mapa da AII – Meios Físico e Biótico.



Figura 13: Mapa da AII – Meio Social.

Área de Influência Direta – AID

A AID de um empreendimento é, por

definição, a área sujeita aos impactos

positivos ou negativos derivados da

implantação e/ou da operação de uma

determinada intervenção.

A AID do Meio Biótico e Físico considerou os

corpos hídricos relacionados com as

poligonais de exploração e as Unidades de

Conservação adjacentes ao empreendimento

(Figura 14).

Para o Meio Social, a AID abrange os

distritos de Tamoios e Barra de São João

(Figura 15).



Figura 14: Mapa da AID – Meios Físico e Biótico.

Figura 15: Mapa da AID – Meio Social.



Área Diretamente Afetada (ADA)

A ADA constitui o espaço físico efetivamente ocupado pelo empreendimento. Neste caso, foi

definida como sendo as 15 (quinze) poligonais propostas nesse estudo para continuidade das

atividades de extração de areia da Minerare.

Diagnóstico Ambiental

No Diagnóstico Ambiental, são analisados os elementos físicos, biológicos e socioculturais com o

objetivo de caracterizar a qualidade ambiental da região de inserção do empreendimento

anteriormente a sua implantação.

MEIO FÍSICO

Recursos Hídricos e Qualidade da Água

Os rios e demais corpos d’água são

agrupados em redes de drenagens que

constituem as chamadas Bacias

Hidrográficas. A AII da Minerare está

localizada na Bacia Hidrográfica do Rio São

João, abrangendo parte do baixo curso deste

rio, sendo que uma reduzida porção consiste,

ainda, numa pequena área na margem direita

do baixo Rio Una.

Para a avaliar a qualidade da água do rio

São João, além do canal Vala da Pedra e de

algumas lagoas existentes na Fazenda

Minerare, foram realizadas coletas de

amostras em nove pontos da AII, em julho de

2012 (Figura 16).

A análise apontou resultados aceitáveis de

acordo com a legislação, porém, foram

encontradas algumas alterações, como a

presença de coliformes fecais e óleos e

graxas em determinados pontos.

Figura 16: Coleta de água.



Águas Subterrâneas

As águas subterrâneas ficam armazenadas

em formações geológicas porosas e

permeáveis que constituem os aquíferos.

Dentro do aquífero, as águas se movimentam

quando ocorrem diferenças de pressão sobre

as mesmas. Ainda, um dos parâmetros que

influencia o fluxo da água subterrânea é a

permeabilidade.

A área de estudo está inserida no aquífero

Tamoios, o qual apresenta elevadas taxas de

permeabilidade. Isso permite admitir que as

recargas naturais originadas pela chuva

serão rápidas, evidentemente, condicionadas

à pluviosidade na região.

Monitoramento – A análise das águas

subterrâneas se faz por meio de poços de

monitoramento. Neste estudo, foram

consideradas informações obtidas de poços

instalados nos anos de 2010 e 2016.

Figura 17: Poços de monitoramento e delimitação espacial da concentração de Sólidos Totais

Dissolvidos.

Os resultados permitem concluir que as

águas subterrâneas do aquífero Tamoios

apresentam, naturalmente, concentrações

elevadas de Sólidos Totais Dissolvidos.

O parâmetro Sólidos Dissolvidos Totais

(SDT) representa a concentração, em peso

por unidade de volume, dos constituintes

minerais presentes em solução.

Qualidade do Ar

A movimentação de veículos em estradas não pavimentadas é uma fonte substancial de emissão

de poeira, o que traz incômodos à população.

A região onde se localiza o empreendimento não apresenta dados históricos de qualidade do ar.

Para analisar a quantidade de Partículas Totais em Suspensão existente na via de acesso ao

empreendimento, foram instalados dois aparelhos, conforme pode ser visto na Figura 18.



Figura 18: Localização dos pontos de monitoramento da qualidade do ar.

Os equipamentos mediram o nível de poeira

entre os dias 12 e 23 de maio de 2013,

totalizando 10 amostragens, e os valores

foram comparados com a lei ambiental

vigente.

O monitoramento e a análise em laboratório

foram realizados pelo Laboratório de Estudos

em Poluição do Ar (LEPA) da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os resultados obtidos nas duas estações de

monitoramento não apresentaram limites

acima do permitido.



Ruídos

As medições de ruído foram realizadas em 10 pontos para avaliar os níveis de ruídos no período

diurno e noturno, tendo como base a Norma Técnica Brasileira NBR10151, que estabelece os

níveis de ruído aceitáveis em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade (Figura 19).

Figura 19: Localização dos pontos de monitoramento de ruídos.

Verifica-se que os níveis de ruído encontrados no local são superiores ao preconizado na norma,

com exceção dos pontos P#3 e P#4, no período noturno, e dos pontos P#7 e P#9, no período

diurno.



MEIO BIÓTICO

Vegetação

Foram realizados estudos dentro da ADA e

no Parque Natural Municipal do Mico-Leão-

Dourado (PNMMLD).

Na área das poligonais em licenciamento,

predomina a vegetação de pastagem com

presença de árvores isoladas. Foram

identificadas espécies exóticas, como o

jamelão, amendoeira, mamão e goiabeira

(Figura 20).

Há, também, presença de fragmentos

vegetais de restinga, que serão

prioritariamente conservados. Caso haja

necessidade de suprimir essa vegetação,

será realizado o censo florístico das áreas

passíveis de supressão.

Figura 20: Vegetação encontrada na área.



Áreas Protegidas

Diversas são as leis que classificam áreas

como protegidas, sendo as principais: o

Código Florestal, que classifica áreas de

preservação permanente; o Sistema Nacional

de Unidades de Conservação (SNUC), que

cria Unidades de Conservação e a Lei

Orgânica do Município, que caracteriza as

áreas que são importantes para o município

de Cabo Frio.

A vegetação de restinga arbórea existente na

ADA é protegida por Lei Municipal. Já o

Parque Natural Municipal do Mico-Leão-

Dourado (integralmente na AID) e a Área de

Proteção Ambiental da Bacia do Rio São

João/ Mico-Leão-Dourado (parcialmente na

AID) são Unidades de Conservação

estabelecidas pelo SNUC.

Fauna

Com o objetivo de identificar os animais

(mamíferos, aves répteis, anfíbios e peixes)

que existem dentro da ADA e também na

área do Parque Natural Municipal do Mico-

Leão-Dourado, foi realizado levantamento de

campo por equipe especializada, como

biólogos e ecólogos (Figura 21 e Figura 22).

Foram identificadas 10 espécies de

mamíferos, 101 espécies de aves, 6 espécies

de répteis, 11 espécies de anfíbios, 15

espécies de peixes.

Figura 21: Registro fotográfico do mamífero cuíca-de-quatro-olhos durante o levantamento de campo.

Figura 22: Registro fotográfico da ave anu-preto

durante o levantamento de campo.



O mico-leão-dourado

O Parque Natural Municipal do Mico-Leão-

Dourado está localizado ao lado da Fazenda

da Pedra.

O mico-leão-dourado (Figura 23) é uma

espécie de primata endêmica do Brasil,

ameaçada de extinção, e ocorre, quase

exclusivamente, na Reserva Biológica Poço

das Antas e na Reserva Biológica União,

além de fragmentos florestais nos arredores,

na Bacia do Rio São João, no Rio de Janeiro.

Foi realizado um estudo pela Associação do

Mico Leão Dourado que trabalha há 20 anos

essa espécie. Foram contabilizados 106

indivíduos de mico-leão-dourado dentro do

Parque, um número que pode ser

considerado elevado pelo tamanho da área e

pelo fato do Parque sofrer interferência

urbana.

A atividade de extração de areia em si, como

ocorre totalmente dentro da Fazenda, não

traz nenhum impacto para essa população de

micos. No entanto, os caminhões que saem

diretamente da Minerare carregados de areia

e que passam na área da UC, causam

impacto aos micos, através da emissão de

ruídos e poeira que estressam os animais,

podendo causar risco de atropelamento. Em

função disso, é previsto um Programa

específico para minimizar e monitorar esse

impacto.

Figura 23: Mico-leão-dourado.

MEIO SOCIOECONÔMICO

População

Em 2010, residiam 221.574 habitantes na

Área de Influência Indireta (Cabo Frio e

Casimiro de Abreu), dos quais 84%

encontravam-se em Cabo Frio (Tabela 1 e

Gráfico 1).



Tabela 1: População da AII. Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.

Município Habitantes

Cabo Frio 186.227

Casimiro de Abreu 35.347

AII 221.574

Gráfico 1: Distribuição da população da AII. Fonte:

IBGE, Censo Demográfico 2010

Os distritos de Tamoios e Barra de São João,

que integram a AID do empreendimento,

correspondiam, respectivamente, a 24,7% e

32% dos totais dos totais populacionais.

Uso do Solo

Em Cabo Frio, predominavam áreas

destinadas à agropecuária, seguidas das

áreas urbanizadas e de restinga. Em

Casimiro de Abreu, destacavam-se as áreas

de floresta e as de uso agropecuário (Gráfico

2 e Figura 24).

Gráfico 2: Principais usos nos municípios e na AII –

2012.

Figura 24: Exemplos de usos na AII – áreas de floresta, com cultivo de aipim e de restingas.

Na AID, predominava o uso agropecuário

(68,5%), Figura 25, seguido das áreas de

florestas (14,0%) e, em menor expressão, as

áreas antrópicas (urbanizadas),

correspondendo a 8,9%. As áreas de

restingas e de mangues também tiveram

destaque na AID, com 4% e 3% do total.

84%

16%Cabo Frio

Casimiro deAbreu



Produto Interno Bruto – PIB

O PIB de Cabo Frio e Casimiro de Abreu

apresentou crescimento contínuo até o ano

de 2006, quando atingiu R$

6.367.419.480,00 e R$ 1.427.924.262,00,

respectivamente.

Em 2007 e 2009, em função, especialmente,

da desaceleração do Setor Industrial, houve

queda no valor do PIB. A partir de 2002, esse

setor ganhou destaque ocupando a posição

de hegemonia pertencente ao setor de

Serviços nos dois municípios.

Educação

O município de Cabo Frio destaca-se por

apresentar as maiores taxas de alfabetização

da população total, masculina e feminina,

especialmente no distrito sede. Em Casimiro

de Abreu, as maiores taxas de alfabetização

registram-se no distrito Barra de São João

(AID do empreendimento) em proporções

inclusive superiores às da sede municipal,

sendo maiores entre a população masculina.

Renda

Predominava, na AII, a população com

rendimento nominal domiciliar per capita de

até 1 salário mínimo (Gráfico 3), sendo

significativa, ainda, a proporção da

população que recebia entre 1 e 2 salários

mínimos (IBGE, Censo Demográfico 2010).

Gráfico 3: Proporção da população e classes de rendimento mensal domiciliar per capta nos municípios da AII –

2010. Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.

54,6

24,1

7,9

6,1

3,4

1,2

2,7

52,2

25,6

9,3

6,5

2,6

0,8

3,0

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

até 1

mais de 1 a 2

mais de 2 a 3

mais de 3 a 5

mais de 5 a 10

mais de 10

Sem rendimento

Casimiro de Abreu Cabo Frio



Qualidade de Vida Em 2000, Cabo Frio e Casimiro de Abreu ocupavam, respectivamente o 56º e 58º lugar entre os

92 municípios fluminenses. Em 2010, Cabo Frio passou a ocupar a 36ª posição, subindo 20

posições no ranking estadual enquanto Casimiro de Abreu desceu 22 posições passando a

classificar-se em 80ª posição entre os municípios fluminenses.

Impactos Ambientais

O conceito de impacto ambiental é definido pela Resolução do CONAMA nº 01/1986 como

“qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas no meio ambiente, causada

por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou

indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população; às atividades sociais e

econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos

recursos ambientais”.

A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) assegura uma análise sistemática dos impactos

ambientais. Tem por objetivo garantir que responsáveis pela tomada de decisão apresentem

soluções adequadas à população e ao meio ambiente, gerando medidas de controle de poluição.

No presente estudo, foram identificados 18 (dezoito) impactos ambientais (Quadro 3), chegando a

uma soma total de 28 impactos, uma vez que alguns impactos ocorrem em diferentes fases do

empreendimento.

O quadro a seguir, elenca os impactos ambientais gerados nas respectivas fases de

planejamento, implantação e operação para as áreas de extração de areia da Minerare.


Quadro 3: Impactos por fases do empreendimento.

Fases do Empreendimento

Impactos Gerados

Planejamento Geração de expectativas relacionadas ao empreendimento

Atrito com a população, entidades sociais e ambientais

Implantação

Geração de expectativas relacionadas ao empreendimento


Interferência no cotidiano da população

Alteração do uso do solo

Aumento na oferta de empregos

Aumento na arrecadação de tributos

Alteração da qualidade do ar

Alteração nos níveis de ruídos e vibrações

Alteração nas características do solo

Redução e fragmentação de indivíduos da flora

Perturbação da fauna local

Operação



Desvalorização imobiliária



Alteração da hidrodinâmica do aquífero

Alteração na qualidade das águas subterrâneas


Alteração nos níveis de ruídos e vibrações


Ocorrência de caça/pesca

Redução da deriva genética da fauna terrestre

Pressão sobre a espécie ameaçada de extinção mico-leão-dourado


Interferência em áreas protegidas

Alteração da hidrodinâmica do aquífero

Conforme a modelagem realizada, após a

abertura das cavas haverá aumento da

área disponível para recarga direta, o que

não ocorre na condição natural, isto é, nem

toda precipitação direta no solo resultará

em uma recarga do corpo hídrico

subterrâneo. Assim, quanto ao balanço

hídrico, houve redução das saídas de água

do aquífero considerando a abertura das


futuras cavas, sendo observado assim um

balanço hídrico positivo.

Medidas Recomendadas – Execução do

Programa de Monitoramento de Água

Subterrânea e implementação das medidas

sugeridas na modelagem hidrodinâmica

realizada.


Este impacto pode ser causado pelo

aumento de material particulado que é

originado nas operações de abertura de

vias de acesso, tráfego de veículos em vias

não pavimentadas, carga e descarga de

caminhões e pela própria ação do vento

sobre áreas expostas do solo.


Programa de Controle Ambiental de

Manutenção de Máquinas, Equipamentos e

Veículos e do Subprograma de

Monitoramento e Controle de Qualidade do

Ar.

Alteração dos níveis de ruídos e vibrações

Impacto relacionado ao trânsito de

máquinas, veículos e equipamentos para a

realização das atividades de supressão da

vegetação, movimentação do solo e

abertura de acessos e transporte de areia.




Veículos e do Subprograma de

Monitoramento e Controle de Ruídos.


Este impacto está associado à possibilidade

de vazamentos, durante as atividades de

abastecimento, ou acondicionamentos

incorretos de óleos e graxas, combustíveis,

solventes, entre outros produtos químicos

utilizados.




Veículos e do Programa de Gerenciamento

de Resíduos e Efluentes.

Alteração na qualidade das águas subterrâneas

A abertura das futuras cavas poderá

resultar em uma alteração da qualidade das

águas subterrâneas, considerando a

concentração de parâmetros físico-

químicos, destacando-se os parâmetros

condutividade e sólidos totais dissolvidos,

com base na modelagem hidrodinâmica

realizada.


Programa de Monitoramento de Água

Subterrânea e implementação das medidas

sugeridas na modelagem hidrodinâmica

realizada.


Redução e fragmentação de indivíduos da flora

O impacto de redução de indivíduos

ocorrerá pela supressão de porções

vegetadas dentro da propriedade,

representadas por pequenas manchas e

árvores esparsas onde não foi identificada a

formação de estrato arbóreo contínuo.


Programa de Acompanhamento da

Supressão Vegetal e Afugentamento da

Fauna e do Programa de Monitoramento e

Resgate da Fauna, além da implementação

da Reserva Legal da propriedade.


A remoção da vegetação e da camada

superficial de solo implicará na perda de

habitats que abrigam grupos da fauna. Tais

atividades aumentarão também os níveis de

ruídos, causando afugentamento da fauna

local para áreas vizinhas.


Subprograma de Monitoramento e Controle

de Ruídos, do Programa de

Acompanhamento da Supressão Vegetal e

Afugentamento da Fauna e do Programa de

Monitoramento e Resgate da Fauna.

Ocorrência de caça/pesca

A circulação de trabalhadores e moradores

em áreas próximas a fragmentos florestais

poderá resultar em um aumento da caça de

animais silvestres e da pesca.


Programa de Educação Ambiental.

Pressão sobre a espécie ameaçada de extinção mico-leão-dourado

Este impacto está relacionado com a

circulação de veículos na via, que gera

perturbações em função dos ruídos,

vibrações e da suspensão de material

particulado, podendo resultar em

atropelamentos de indivíduos de mico-leão-

dourado.


Programa de Monitoramento e Resgate da

Fauna e do Subprograma de

Monitoramento e Conservação do Mico-

Leão-Dourado.

Interferência em áreas protegidas

Impacto associado à circulação de pessoas,

máquinas e equipamentos e, ainda,

indiretamente, pelo isolamento dos

remanescentes florestais situados na área

do empreendimento.

A circulação de veículos combinada com a

proximidade do empreendimento ao Parque

Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado

implica na perturbação das populações de

mico-leão-dourado. Ainda, eventuais

deslocamentos da fauna impactada pelas

atividades do empreendimento poderão


gerar desequilíbrios no ecossistema do

Parque.


Subprograma de Monitoramento e

Conservação do Mico-Leão-Dourado.

Redução da deriva genética da fauna terrestre

Atualmente, os fragmentos de vegetação

encontrados na propriedade abrigam

populações de mamíferos, répteis e

anfíbios, que podem migrar de um

fragmento a outro. Com a supressão de

vegetação e a atividade de mineração, os

fragmentos ficarão isolados em uma matriz

aquática, impedindo a deriva genética entre

as populações de mesma espécie que

habitam diferentes fragmentos.


Programa de Acompanhamento da

Supressão Vegetal e Afugentamento da

Fauna e do Programa de Monitoramento e

Resgate da Fauna, além da implementação

da Reserva Legal da propriedade.

Geração de expectativas relacionadas ao empreendimento

A implantação do empreendimento pode

gerar expectativas positivas e negativas.

Tais expectativas são oriundas dos

interesses das pessoas acerca do que será

o projeto, das possibilidades de geração de

empregos e da possibilidade de impactos

do empreendimento na qualidade de vida e

no seu cotidiano.

Medidas Recomendadas - Execução do

Programa de Comunicação Social.


Os incômodos produzidos pela operação do

empreendimento são potenciais fontes de

atrito entre o empreendedor e a população

diretamente afetada, suas associações

representativas e outros atores envolvidos

com o projeto.


Programa de Comunicação Social e do



Veículos.


Este impacto está relacionado com os

possíveis transtornos gerados à população

associados a ruídos e vibrações causados

por máquinas e veículos. Considera

também desconfortos que podem ser

gerados por conta da alteração da

paisagem e mudança de uso rural para

extrativo mineral (considerando as ações

decorrentes da atividade).


Programa de Comunicação Social, do

Programa de Recuperação de Áreas

Degradadas e do Programa de Controle


Ambiental de Manutenção de Máquinas,

Equipamentos e Veículos.


Na fase de implantação do

empreendimento, estima-se a geração de

empregos diretos e indiretos, absorvendo

possivelmente população residente das

áreas de influência.

Alteração do uso do solo

Este impacto se manifestará na fase de

implantação do empreendimento, visto que

a cobertura vegetal será retirada para

abertura de acessos e construção de

unidades de apoio, além de ser

considerada a preparação do terreno para a

futura extração da areia.



Degradadas.

Desvalorização imobiliária

Este impacto poderá ocorrer nas áreas de

entrono do empreendimento, como

consequência das seguintes atividades:

aumento dos níveis de ruídos e da emissão

de poeira, intenso tráfego de veículos

pesados provocando a deterioração do

sistema viário e das residências.



Degradadas.


Os impostos gerados pelo empreendimento

são o Imposto de Circulação de

Mercadorias e Serviços – ICMS devido ao

Estado do Rio de Janeiro; os impostos

federais: Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social -

COFINS, Programa de Integração Social –

PIS, Contribuição Social Sobre o Lucro e o

IRPJ sobre o lucro presumido; além da

Compensação Financeira pela Exploração

de Recursos Minerais – CFEM devida aos

Estados, Distrito Federal, Municípios e aos

órgãos da administração da União, como

contraprestação pela utilização econômica

dos recursos minerais em seus respectivos

territórios.

Programas Ambientais

A avaliação dos possíveis impactos

ambientais decorrentes das etapas de

planejamento, implantação e operação das

novas áreas para extração de areia da

Minerare indica a necessidade da

implementação de programas ambientais

que através de procedimentos e ações,

visam prevenir, minimizar e/ou compensar

os impactos negativos e potencializar os

impactos positivos.

Foi identificada a necessidade de execução

de 12 Planos, Programas e Subprogramas

contemplando os meios físico, biótico e

socioeconômico. Os programas propostos e


suas respectivas fases de execução são

apresentadas no Quadro 4.

Quadro 4: Programas ambientais propostos e suas respectivas fases de execução.

Programas Ambientais

Fases do Empreendimento

PL IM OP

1 Programa de Gestão Ambiental

x x

2 Programa de Comunicação Social

x x x

3 Programa de Educação Ambiental

x x

4 Programa de Monitoramento de Água Subterrânea

x

5

Programa de Controle Ambiental de Manutenção de Máquinas, Equipamentos e Veículos

x x

5.1 Subprograma de Monitoramento e Controle de Ruídos

x x

5.2

Subprograma de Monitoramento e Controle da Qualidade do Ar

x x

6

Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes

x x

7

Programa de Acompanhamento da Supressão Vegetal e Afugentamento da Fauna

x

8 Programa de Monitoramento e Resgate da Fauna

x x

8.1

Subprograma de Monitoramento e Conservação do Mico-Leão-Dourado

x x

9 Programa de Recuperação de Áreas Degradadas

x

PL – Planejamento / IM – Implantação / OP - Operação

Prognóstico Ambiental

O prognóstico ambiental consiste em prever

cenários ambientais alternativos

considerando-se as tendências das

atividades que podem transformar a região

onde se insere o empreendimento.

A finalidade de se fazer essa avaliação é

permitir a visualização, mesmo que

aproximada, das alternativas de cenários

ambientais futuros para a região.

Neste caso, consideram-se as tendências

de transformação do ambiente e das

atividades humanas que podem ocorrer na

região, em virtude da implantação do

empreendimento e na hipótese de que este

não venha a ser implantado.

Para a realização desta análise serão

apresentados dois cenários ambientais: o

Cenário Sem o Empreendimento, que prevê

transformações futuras unicamente em

função da ação natural e da evolução das

atividades antrópicas hoje existentes na

região e o Cenário com o Empreendimento,

que projeta de forma integrada as

transformações da área de influência do

empreendimento, considerando seus

impactos e benefícios em presença das

ações de controle, redução de impactos

negativos e maximização de impactos

positivos.


Prognóstico sem o empreendimento

Partindo da premissa de que a demanda de

areia, apesar de ter apresentado uma

queda no último ano, principalmente pelo

momento econômico atual, espera-se que

nos próximos 2 anos se mantenha estável,

com uma posterior retomada do

crescimento em médio prazo. Com o

esgotamento iminente das poligonais já

licenciadas, a não aprovação do

licenciamento ambiental das novas

poligonais desse empreendimento, que

segue todos os ditames legais e ambientais

mediante a elaboração de um Estudo de

Impacto Ambiental, nos termos da

Resolução CONAMA nº01/86, identificando

e avaliando sistematicamente os impactos

ambientais gerados nas fases de

implantação e operação da atividade, e com

isso procurando minimizar os impactos

gerados pela atividade, poderá conduzir

para a aquisição desse agregado em areais

muitas vezes não legalizados e sem a

devida cautela em relação as questões

ambientais, além da não geração dos

impostos pertinentes, ou a importação

desse bem de outros estados da Federação

o que, em função do transporte, poderia

gerar um aumento do preço generalizado

nesse segmento.

Prognóstico com o empreendimento

O licenciamento dessas 15 novas

poligonais para a atividade de extração de

areia, com um cronograma de operação de

aproximadamente 28 anos, irá garantir o

fornecimento desse insumo para as obras

que estão ocorrendo e que ainda irão

ocorrer no estado do Rio de Janeiro. Além

disso, os impostos continuarão a ser

recolhidos pelos entes federativos,

garantindo assim uma dinamização da

economia.

Os impactos ambientais identificados no

EIA, serão mitigados com proposta de

implementação de 12 Planos, Programas e

Subprogramas, se tornando compromissos

entre o empreendedor e o órgão ambiental

para melhorar a qualidade ambiental da

área, viabilizando assim o licenciamento

das novas poligonais. A implantação das

novas áreas de extração irá proporcionar

ainda o aumento dos conhecimentos sobre

a vegetação e a fauna do local,

monitoramento de água subterrânea, entre

outras medidas. Além disso, o

empreendedor irá realizar ações para o

Parque do Mico Leão Dourado.

Conclusão

O RIMA teve como finalidade apresentar

um cenário quanto à viabilidade ambiental

do empreendimento, fundamentado nos

critérios de avaliação dos impactos

descritos ao longo do trabalho e na

legislação ambiental vigente.


É notório que o empreendimento gerará

modificações no ambiente, mas a

importância da areia como agregado

essencial à sociedade e a construção civil,

a arrecadação de impostos, e o cenário de

não realização do empreendimento,

atestam a importância desse licenciamento.

Além disso, as atividades de extração de

areia são consideradas como de interesse

social pelo Novo Código Florestal.

Diante dos dados levantados, da legislação

aplicável, do diagnóstico e prognóstico da

área, a equipe responsável pela elaboração

do Estudo de Impacto Ambiental – EIA

conclui que o empreendimento proposto

pelo Instituto Estadual do Ambiente –

INEA, aqui avaliado, é VIÁVEL sob o ponto

de vista ambiental, desde que sejam

implementadas as medidas ambientais de

controle e mitigação e dos Programas

Ambientais propostos, buscando monitorar

e, eventualmente, minimizar os impactos

causados durante a fase de operação.


Equipe Técnica

PROFISSIONAL FORMAÇÃO ACADÊMICA REGISTROS

GERENTE DE PROJETOS E MEIO AMBIENTE

Catherine Marie Françoise Hallot

Engenheira Ambiental MBE em Meio Ambiente

Pós-graduanda em Eng. de Segurança do Trabalho

CREA/RJ 2008150266 CTF IBAMA 5108876

COORDENAÇÃO GERAL

Raquel Luiza Machado de Paula

Bióloga

Espec. em Gestão Ambiental

MSc. em Engenharia Ambiental

CRBio 71737/02

CTF IBAMA 5162873

REVISÃO

Ana Cristina Ferrante Vieira de Amorim

Geógrafa

MSc. em Geografia

CREA/RJ 200.611.279-4

CTF IBAMA 5796384

Davi Magalhães Lopes Engenheiro Civil CREA/RJ 2015131930

CTF IBAMA 6042580

Felipe Alves Rosa

Engenheiro de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente

Mestrando em Engenharia Civil

CREA RJ 2012134932

CTF IBAMA 5449075

Rodrigo Menezes Raposo de Almeida

Engenheiro Civil

MSc. em Engenharia Civil

DSc em Engenharia Civil

CREA RJ 1990103861

CTF IBAMA 313420

Paula Franco do Paraizo

Graduada em Gerenciamento Ambiental Industrial e em Direito

Esp. Direito e Gestão Ambiental

OAB/RJ 190.063

Renata da Silva Corrêa Geógrafa

MSc. em Geografia CTF IBAMA 4119105

Tathiana Cardoso Pacheco Moraes Bióloga

MSc. em Engenharia Ambiental

CRBio 60.754/02

CTF IBAMA 2255192

DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO

Camila Fernanda Nunes Borges Leal

Geógrafa

Esp. em Arqueologia, Paleontologia e Geologia Ambiental

MSc. em Geologia/ Espeleologia

CREA/RJ 200.712.693-5

CTF IBAMA 1578167

Cássio Filipe Vieira Martins Geólogo CREA/SE 271119940

CTF IBAMA 5623060

Fernando A. de N. Castro Pinto

Engenheiro Mecânico

MSc. em Ciências em Engenharia Mecânica

CREA-RJ 881018652/D

CTF IBAMA 4900414



Ghislaine M. de Almeida

Geóloga

MSc. em Hidrogeologia/ Geologia Ambiental

CREA/RJ 200729786-8

CTF IBAMA 4877699

José Arnaldo Sales Meteorologista e Engenheiro Cartógrafo CREA/RJ 46.328-D

CTF IBAMA 723.429

Daniel Dias Loureiro Oceanógrafo

MSc. e DSc. em Geoquímica Ambiental CTF IBAMA 635935

DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO

Artur Schmidt Capella Junqueira Engenheiro Florestal CREA-RJ 201.310.418-9

CTF IBAMA 5503109

Bruno Felipe Mello Biólogo CRBio 70.724/04-D

CTF IBAMA 2019928

Carolina Matozinhos Bióloga

Doutorando em Botânica

CRBio 70.263/04-D

CTF IBAMA 4746703

Gabriel Corrêa Kruschewsky Engenheiro Florestal CREA-RJ 201.014.655-4

CTF IBAMA 5670430

Lúcio Moreira Campos Lima Biólogo CRBio 87.438/04-D

CTF IBAMA 3083317

DIAGNÓSTICO DO MEIO SOCIOECONÔMICO

Marilena Giacomini

Socióloga

Esp. em Planejamento de Recursos Humanos

CTF IBAMA 199350

Renata Moreira Fontoura Graduanda em Ciências Sociais ---

PATRIMÔNIO E ARQUEOLOGIA

Camila Fernanda Nunes Borges Leal

Geógrafa

Esp. em Arqueologia, Paleontologia e Geologia Ambiental

MSc. em Geologia/ Espeleologia

CREA/RJ 200.712.693-5

CTF IBAMA 1578167

Rafael Borges Deminicis Historiador

MSc. em História e em Arqueologia CTF IBAMA 5236058

GEOPROCESSAMENTO

Fernanda Augusta Pinto Teixeira Geógrafa

MSc. em Geomática

CREA/RJ 200.812.921-3

CTF IBAMA 3441949

APOIO TÉCNICO

Ana Carolina de Almeida Corrêa Graduanda em Engenharia Ambiental ---

Fabio Richard Franco Ferreira Junior Graduando em Ciências Ambientais ---

Fernanda Carolina Amorim Brandão Graduanda em Engenharia Ambiental ---

Rodrigo Villela Mafra Moreira Lopes Graduando em Engenharia Química ---



Amanda Conceição Santos Graduanda em Engenharia Ambiental ---

Sabrina Carvalho de Lima Pivato Engenheira de Alimentos

Esp. em Gestão Ambiental

CREA/RJ 200.714.656-2

CTF 2879479

Lucas Caetano Tieppo da Silveira Biólogo

MSc. em Genética e Biologia Molecular

CRBio 63.003/03

CTF IBAMA 2120131

Sacha Santana Comunicador Visual e Designer Digital ---

relatÓrio de impacto ambiental das atividades de …inter_dilam/documents/... · (figura 11);...

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