UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZDEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CINCIAS HUMANASLICENCIATURA EM HISTRIA

RELATRIO DE ESTGIO SUPERVISIONADO III:

Ilhus-BaJunho de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZDEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CINCIAS HUMANASLICENCIATURA EM HISTRIA

Relatrio final das atividades de Observao para fins avaliativo da Disciplina Estgio Supervisionado III, Sob a orientao da docente Teresinha Marcis do curso Licenciatura em Histria, Da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC.

Discente: Kalyane Barbara Oliveira Novaes

Ilhus-BaJunho de 2014Sumrio1.Introduo42.Caractersticas da Escola53.Descrio das Observaes e Regncia64.Concluso8Referncias9Anexos10

1. Introduo

O Estgio Supervisionado visa fortalecer a relao teoria e prtica baseado no princpio metodolgico de que o desenvolvimento de competncias profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integrao do aluno na realidade social, econmica e do trabalho em sua rea profissional, aliando teoria e prtica. O estgio servir para que o aluno se localize e reconhea o espao escolar como seu futuro campo de atuao e para que comece a formar sua identidade docente. O curso, as disciplinas e as experincias adquiridas ao longo da graduao, tudo isso, deve convergir para o estgio curricular supervisionado.As atividades de observaes e regncia foram realizadas na Escola Municipal do Pontal (EMP), localizada na Rua Benjamin Constant, 234, Pontal, Ilhus/BA durante o turno Vespertino com os alunos do 6 e 7 Ano do ensino fundamental II. As atividades foram desenvolvidas no perodo de vinte e oito de Maio a dezessete de Junho de dois mil e quatorze, totalizando uma carga horria de quarenta horas aulas. A professora Sueli Alves Farias supervisora das atividades Licenciada em Cincias Sociais pela Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC e foi de suma importncia para a realizao do estagio, estando sempre disponvel a auxiliar no desenvolvimento das aulas.

2. Caractersticas da Escola

A EMP est localizada em um bairro de classe mdia, sendo que a maioria de seus alunos pertence a bairros perifricos. A estrutura escolar no possui acessibilidade alguma, apesar de constar que possui em seu Projeto Poltico Pedaggico (PPP), o colgio apresenta escadas em quase todos os acessos s salas de aula, as portas so estreitas e os professores no so capacitados para atender as diferentes necessidadesdosalunosmatriculados narede pblica deensino. Apesar de ter passado por uma reforma recentemente a escola ainda carente de alguns recursos que proporcionam um ambiente adequado para o ensino, algumas salas no contam com ventiladores dificultando o trabalho do professor e dos alunos devido ao calor, o laboratrio de informtica est inativo, mesmo estando apto a funcionar, pois serve de deposito de cadeiras quebradas, a maior parte do material de multimdia encontra-se danificado e a parte que est em perfeito estado no fica disponvel para o professor, a quantidade de livros didticos que se encontra disponvel na escola no suficiente para atender a demanda dos alunos matriculados.

3. Descrio das Observaes e Regncia

As turmas trabalhadas foram do 6 e 7 ano do fundamental II e possuam entre 13 20 alunos com idades de 11 a 14 anos, as paralisaes semanais e a greve que durou aproximadamente 54 dias acabaram gerando uma grande evaso dos discentes. Apesar da carga horria do estagio supervisionado ser dividida em 20 horas aulas de observao e 20 horas aulas de regncia, fiquei impossibilitada de realizar a observao nas turmas devido aos problemas de sade enfrentados pela professora supervisora, que precisou se ausentar durante a maior parte do perodo da vigncia do meu estagio, porem me ofereceu todo o suporte necessrio com reunies semanais em que planejvamos juntas as atividades a serem aplicadas em sala, facilitando o desenvolvimento das aulas em sua ausncia. Durante o perodo de vigncia do estagio notei a dificuldade dos alunos em ler e interpretar os textos do livro didtico, o que dificultou a realizao dos exerccios propostos em sala de aula, devido a essas dificuldades sempre busquei estimular as turmas com leituras compartilhadas; cada qual lendo um trecho do livro didtico e cada um ajudando-se mutuamente para tirar dvidas e fazer perguntas. Nas turmas procurei interagir com a realidade e as experincias sociais dos alunos, levando-os a refletir sobre o seu dia a dia. Por meio dessa estratgia, busquei junto com a turma identificar questes de interesse dos alunos e articul-las ao contedo programtico, em um esforo de aproximar o conhecimento histrico da vida social dos alunos, de forma que eles possam se sentir includos na Histria.Nas turmas do 6 ano o trabalho do historiado, a origem da terra e a evoluo dos seres humanos foram os principais contedos abordados durante o estagio. Para o desenvolvimento das aulas foi utilizado aula expositiva em sala, a utilizao de texto, questionrios e pesquisa em livros, internet, revistas e Leitura compartilhada. Sempre visando participao do aluno tentando a todo o momento aproximar o passado do presente. Um exemplo disso foi quando procurei explicar o que era Histria (conhecimento), histria (passado) e os seus suportes de memria documentos, fotografia, pinturas, jornais, etc. sugerir a turma que selecionasse alguns documentos que tivesse indcios de histria e produzisse um memorial. A ideia era mostrar a eles que atravs de fotografias, certido de nascimento e os depoimentos de seus familiares eles poderiam contar a sua histria, de vida. Na turma do 7 ano os principais contedos abordados foram a Idade Media e o feudalismo. Para o desenvolvimento das aulas foi utilizado aula expositiva em sala, a utilizao de texto, questionrios e pesquisa em livros, internet, revistas e Leituras compartilhadas. Para finalizar o assunto do feudalismo sugeri aos alunos que fizessem uma maquete para finalizar o tema sobre o Feudalismo. A proposta da maquete era reconstituir um feudo, com todas as suas caractersticas histricas, cujo resultado deveria ser apresentado aos colegas de turma. A maioria afirmou que conseguiu fixar melhor o contedo com a construo da maquete e sua apresentao aos colegas. A atividade foi bastante interessante, pois envolveu e mobilizou os alunos e por fim consegui atingir o objetivo esperado, que seria desenvolver uma aprendizagem mais criativa e ldica. Embora a escola possua muitos livros didticos, procurei leva para a sala de aula outros materiais do meu pequeno acervo pessoal, como reportagens de jornais e paradidticos, sempre com a inteno de enriquecer a aprendizagem dos alunos.

4. Concluso

O estgio curricular supervisionado pode ser visto como um importante elemento na formao do professor, este nos traz elementos importantes para a prtica do futuro profissional. no momento do estgio supervisionado que vai se tornar possvel, para o estagirio, buscar futuramente aplicar da melhor forma possvel os conhecimentos tericos na prtica, sempre buscando fazer uma reflexo aps cada aula, em busca de melhorias e mudanas ao longo deste perodo.Durante esse perodo o aluno pode observar na prtica todo o conhecimento terico discutido durante a graduao. Alm disso, o estudante passa a entender a grande importncia que tem o educador na formao pessoal e profissional de seus alunos.

Referncias

PIMENTA, Selma Garrido. O Estgio na Formao de Professores Unidade Teoria e Prtica?. So Paulo: Cortez, 2006.

OLIVEIRA, E.S.G.; CUNHA, V.L. O estgio Supervisionado na formao continuada docente distncia: desafios a vencer e Construo de novas subjetividades. Revista de Educacin a Distancia. Ano V, n. 14, 2006. Disponvel em http://www.um.es/ead/red/14/. Acesso em: 12.junho.2013.

http://escolas.educacao.ba.gov.br/educacaodejovenseadultos/tempodeaprender

http://cpmilheus.blogspot.com.br/search?updated-min=2013-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2014-01-01T00:00:00-08:00&max-results=1

Anexos

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