relatório de estagio novo - ponte rolante

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS - UNIDADE 3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DOSILMAQ USINAGEM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Aluno: Adriano Braz Curso: Engenharia de Produção Matricula: 3730726061 Campinas-São Paulo 2015

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Relatório de estágio Ponte Rolante

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Page 1: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS - UNIDADE 3

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DOSILMAQ USINAGEM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Aluno: Adriano Braz

Curso: Engenharia de Produção

Matricula: 3730726061

Campinas-São Paulo

2015

Page 2: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

Adriano Braz

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DOSILMAQ USINAGEM INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

INSPEÇÃO DE

PONTE ROLANTE

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Faculdade

Anhanguera de Campinas como requisito parcial do curso de

Engenharia de Produção

Campinas-São Paulo

2015

Page 3: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS - UNIDADE 3

Relatório de Estágio Curricular em Inspeção de Ponte Rolante

Dados do Estagiário

Nome: Adriano Braz

Registro Acadêmico: 3730726061

Curso e Período: Engenharia de Produção - Noturno

Dados do Local de Estágio

Empresa: Dosilmaq Usinagem Indústria e Comércio Ltda.

Supervisor: Paulo Sergio Salustriano de Araújo

N° de registro: 5062867098

Período de Estágio

Início: 15/10/2015 Término: 17/11/2015

Jornadas de trabalho: 30 horas semanais.

Total de horas: 140 horas

Campinas-São Paulo

2015

Page 4: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

RESUMO

O objetivo desse treinamento, primeiramente apresentar os elementos básicos que

compõem o sistema de movimentação de cargas, bem com sua função dentro de cada

subsistema ou equipamento Dentro de cada equipamento ou item específico será

tratado os temas: Inspeção, Manutenção, Especificação, Operação e Requisitos de

Segurança com um enfoque direcionado as normas e boas práticas utilizadas

atualmente no Brasil e no mundo.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a deus em primeiro lugar, pois sem a sua ajuda, a sua direção e o seu agir eu

não teria capacidade para estar aqui, por se fazer presente em todos os momentos, por

me ter dotado de saúde, sabedoria e disposição para alcançar mais uma vitória em

minha vida. Agradeço também a minha esposa por estar ao meu lado todo esse

Tempo me dando força, apoio e confiança nesses momentos difíceis.

Page 5: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

SUMÁRIO

SUMÁRIO.......................................................................................................................................................6

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................................7

2 AMBIENTE DE ESTÁGIO...........................................................................................................................7

2.1 A EMPRESA.............................................................................................................................................8

2.2 INSPEÇÕES DE PONTE ROLANTE.......................................................................................................9

2.3 FICHAS DE INSPEÇÃO...........................................................................................................................9

2.4-COMPONENTES CRÍTICOS..................................................................................................................10

2.4.1-componente crítico 1 - roda motriz do sistema de translação da ponte

rolante...........................................................................................................................................................10

2.4.2-componente crítico 2 - cabo de aço.....................................................................................................10

2.4.3-componente crítico 3 - eixo motriz do sistema de translação da

ponte.............................................................................................................................................................11

2.4.4-componente crítico 4 - motoredutor do sistema de translação da

ponte.............................................................................................................................................................12

2.4.5-componente crítico 5 – guincho...........................................................................................................12

2.5-CABOS DE AÇO.....................................................................................................................................13

2.5.1-FATORES PARA AVALIAÇÃO DE UM CABO DE AÇO.....................................................................14

2.5.1.1- Número de arames rompidos.......................................................................................................14

2.5.1.2-Arames gastos por Abrasão..........................................................................................................14

2.5.1.3-Corrosão..........................................................................................................................................14

2.5.1.4-Desequilíbrio dos cabos de aço....................................................................................................15

2.5.1.5-Deformações...................................................................................................................................15

2.7-ESTATÍSTICAS......................................................................................................................................17

2.7.1-PROBABILIDADE DE FALHAS DOS COMPONENTES CRÍTICOS..................................................17

2.7.2-COMPONENTE CRÍTICO RODA MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA

PONTE..........................................................................................................................................................18

2.7.3-COMPONENTE CRÍTICO CABO DE AÇO DA PONTE......................................................................19

2.7.4-COMPONENTE CRÍTICO EIXO MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA

PONTE..........................................................................................................................................................19

2.7.5-COMPONENTE CRÍTICO MOTOREDUTOR DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA

PONTE..........................................................................................................................................................20

2.7.6-COMPONENTE CRÍTICO GUINCHO DA PONTE..............................................................................21

3 CONCLUSÃO............................................................................................................................................22

REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................22

Page 6: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

7

1 INTRODUÇÃO

Este material didático foi desenvolvido com o fim específico de orientar e permitir um

aprendizado básico sobre técnicas de manutenção, inspeção, especificação e operação

de Pontes Rolantes e acessórias de movimentação de carga para utilização no meio

industrial.

.

2 AMBIENTE DE ESTÁGIO

Os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeção para os componentes

críticos: roda motriz, eixo motriz e motoredutor do sistema de translação da ponte, e

guincho.

A eficiência das inspeções de todos os componentes críticos foi arbitrada como média, e

deverá ser comprovada ou alterada através da realização das inspeções e constatação

da periodicidade das falhas, ou seja, caso os métodos sejam eficientes o bastante para

preverem as falhas antes da ocorrência das mesmas na frequência de inspeção

determinada. Caso seja constatado ao longo do tempo que a eficiência é baixa, os

métodos deverão ser refinados com o objetivo de predizer as falhas.

Já os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeção para o componente crítico

cabo de aço foram baseados na norma ABNT ISO 4309.

Page 7: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

8

2.1 A EMPRESA

A Dosilmaq foi fundada em 1990 no município de Hortolândia-SP, com a fabricação de

máquinas de plastificar, por Douglas Pereira.

Durante sua história, a empresa passou por vários processos de expansão atuando em

diversos ramos de atividade. Dentre eles Caldeiraria, Fabricação de Equipamentos

ferroviários, fabricação de equipamentos na área de energia e geração de energia,

fabricação de equipamentos no setor suco-alcooleiro e açúcar.

Figura 1. Imagem da Dosilmaq

Fonte- Dosilmaq

Desde sua fundação em 1990, a Dosilmaq Usinagem Indústria e Comércio Ltda.

passaram por várias mudanças e vários processos de expansão.

Em 2002, com a iniciativa privada no setor ferroviário, houve uma mudança no seu setor

de produção. Iniciou a fabricação de peças para vagão de trem, laterais, triângulos de

freio, etc. Hoje em nossa unidade de Capivari-SP, produzimos o vagão por completo.

Atualmente a Dosilmaq está instalada no município de Capivari-SP, numa área de

aproximadamente 20.000 m². Trabalhando em vários segmentos da economia, já

chegamos a processar uma marca de 1.000 t/mês em caldeiraria pesada.

Page 8: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

9

A Dosilmaq tem em seu portfólio a presença dos seguintes segmentos: Geração de

Energia, fornecendo para VOITH, SIEMENS e DEDINI com equipamentos para Usinas

de Álcool, no setor ferroviário, fornecendo para Amsted-Maxion, e, no setor de

distribuição de energia, fabricando Tanques para Transformadores.

A caldeiraria conta com uma capacidade superior a 20 toneladas.

Para o corte, utilizamos equipamentos e softwares que garantem cortes com máximo

aproveitamento, acabamento e agilidade,

tais como Oxicorte, Plasma (máquinas CNC) e Maçarico.

A empresa trabalha tanto com usinagem leve, com tornos CNC, quanto com usinagem

média, em tornos mecânicos. Nossas peças são produzidas conforme especificação do

cliente.

2.2 INSPEÇÕES DE PONTE ROLANTE

Este relatório é direcionado às pontes rolantes e componentes críticos, bem como suas

características e tipos de falhas registradas durante o período de análise do banco de

dados de manutenção e inspeção.

2.3 FICHAS DE INSPEÇÃO

Cada componente crítico terá uma ficha de inspeção que fará parte do programa de

inspeção e deverá ser preenchida pelo inspetor no momento da inspeção, com auxílio

das tabelas de metodologia de inspeção.

Page 9: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

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2.4-COMPONENTES CRÍTICOS

Além das pontes rolantes críticas, foram determinados também os cinco componentes

críticos, componentes estes que serão priorizados também pelo programa de inspeção.

2.4.1-COMPONENTE CRÍTICO 1 - RODA MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO

DA PONTE ROLANTE.

As rodas motrizes dos sistemas de translação das pontes rolantes foram responsáveis

por um total de 2566,01 horas em que os equipamentos permaneceram parados para

correção de falhas, sendo que estas horas representam 24,09% do total de horas para

correção de falhas da família de equipamentos. A Figura 6.9 ilustra uma roda motriz do

sistema de translação da ponte rolante 22.

2.4.2-COMPONENTE CRÍTICO 2 - CABO DE AÇO.

Os cabos de aço das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 1493,83 horas

em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que

estas horas representam 14,02% do total de horas para correção de falhas da família de

equipamentos. Este componente é crucial do ponto de vista da segurança dos

Page 10: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

11

funcionários, pois o seu rompimento pode ocasionar acidentes fatais.. A Figura 6.10

ilustra o cabo e aço da ponte rolante 22.

2.4.3-COMPONENTE CRÍTICO 3 - EIXO MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA

PONTE.

Os eixos motrizes dos sistemas de translação das pontes rolantes foram responsáveis

por um total de 1025,27 horas em que os equipamentos permaneceram parados para

correção de falhas, sendo que estas horas representam 9,62% do total de horas para

correção de falhas da família de equipamentos. A Figura 6.11 ilustra um eixo motriz do

sistema de translação da ponte rolante 6.

Page 11: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

12

2.4.4-COMPONENTE CRÍTICO 4 - MOTOREDUTOR DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO

DA PONTE.

O motoredutores dos sistemas de translação das pontes rolantes foram responsáveis

por um total de 907,68 horas em que os equipamentos permaneceram parados para

correção de falhas, sendo que estas horas representam 8,52% do total de horas para

correção de falhas da família de equipamentos. A Figura 6.12 ilustra um motoredutor do

sistema de translação da ponte rolante 22.

2.4.5-COMPONENTE CRÍTICO 5 - GUINCHO.

Os guinchos das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 860,74 horas em

que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas

horas representam 8,08% do total de horas para correção de falhas da família de

equipamentos. A Figura 6.13 ilustra o guincho da ponte rolante 12.

Page 12: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

13

2.5-CABOS DE AÇO.

A inspeção em cabos de aço é de grande importância para garantir a segurança dos

usuários e a longevidade do equipamento.

Sua metodologia se baseia desde o recebimento do material até sua aplicação final.

Esse manual prático tem como referência a norma ABNT NBR ISO 4309 –

Equipamentos de movimentação de carga.

Page 13: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

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2.5.1-FATORES PARA AVALIAÇÃO DE UM CABO DE AÇO

2.5.1.1- Número de arames rompidos

A ruptura de arames normalmente ocorre por abrasão ou por fadiga de flexão. Pode

ocorrer tanto nos arames externos quanto internos, caso o cabo possua alma de aço. As

rupturas externas podem ocorrer no topo das pernas ou na região de contato entre as

pernas (vale) sendo esta, junto com as rupturas de arames da alma, as mais críticas.

Deve-se anotar o número de arames rompidos e localização da ruptura em um passo ou

em um comprimento equivalente a seis vezes o diâmetro do cabo. Observar se as

rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em uma ou duas

pernas apenas. Neste caso há o perigo dessas pernas se romperem antes do cabo.

2.5.1.2-Arames gastos por Abrasão

O desgaste por abrasão, nos arames externos é causado pelo atrito do cabo, sob

pressão, com os canais das polias e do tambor e pode ser acelerado por deficiências de

lubrificação. Mesmo que os arames não cheguem a se romper, o seu desgaste reduz a

resistência do cabo através da redução da área metálica, tornando seu uso perigoso.

Uma forma de avaliar o desgaste por abrasão de um cabo de aço é através da medição

do seu diâmetro.

2.5.1.3-Corrosão

A corrosão diminui a resistência à tração através da redução da área metálica do cabo,

além de acelerar a fadiga. Pode ser externa, detectada visualmente ou interna, mais

difícil de ser detectada, porém, alguns indícios podem indicar sua existência:

Page 14: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

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- Variação no diâmetro do cabo: nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente

ocorre a redução do diâmetro devido ao aumento da oxidação. - Perda de afastamento

entre as pernas: frequentemente combinada com arames rompidos nos vales das

pernas.

2.5.1.4-Desequilíbrio dos cabos de aço

A ondulação do cabo de aço é provocada pelo afundamento de 1 ou 2 pernas do

mesmo, e que pode ser causada por 3 motivos:

a) Fixação deficiente, que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as

restantes supertensionadas;

b) Alma de fibra de diâmetro reduzido;

c) Alma de fibra que se deteriorou, não dando apoio às pernas do cabo.

No primeiro caso há o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos outros

dois casos não há um perigo iminente, porém haverá um desgaste desuniforme no cabo

e, portanto, um baixo rendimento.

O manuseio e instalações deficientes do cabo, dando lugar a torções ou distorções do

mesmo. Estes defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos de aço.

2.5.1.5-Deformações

As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso ou

irregularidades no equipamento em contato com o cabo e ainda por métodos

inadequados de fixação, no caso dos laços.

Quando estas deformações forem acentuadas poderão alterar a geometria original do

cabo e provocar um desequilíbrio de esforços entre as pernas e consequentemente a

ruptura do cabo.

As deformações mais comuns são:

Page 15: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

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a) Ondulação

Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice.

Nas situações onde esta anomalia for acentuada, pode transmitir uma vibração no

cabo de aço que, durante o trabalho causará um desgaste prematuro, assim como

arames partidos.

b) Amassamento

O amassamento no cabo de aço normalmente é ocasionado pelo enrolamento

desordenado no tambor. Nas situações onde o enrolamento desordenado não pode

ser evitado, deve-se optar pelo uso de cabo com alma de aço.

c) Gaiola de Passarinho

Esta deformação é típica em cabo de aço com alma de aço, nas situações onde

ocorre um alívio repentino de tensão. Esta irregularidade é crítica e impede a

continuidade do uso do cabo.

d) Alma Saltada

É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do cabo e

provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernas do cabo, impedindo desta

forma a continuidade do uso do cabo.

e) Dobra ou nó

É caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que em

casos extremos diminui a resistência à tração do cabo. Normalmente causada por

manuseio ou instalação inadequados do cabo de aço.

Page 16: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

17

2.5.1.6-Substituição dos cabos de aço

Mesmo que um cabo trabalhe em ótimas condições, chega um momento em que, após

atingir sua vida útil normal, necessita ser substituído em virtude do seu desgaste, de

arames rompidos, etc.

Em qualquer instalação, o problema consiste em se determinar qual o rendimento

máximo que se pode obter de um cabo antes de substituí-lo, sem colocar em perigo a

segurança do equipamento.

Existem instalações em que o rompimento de um cabo põe em risco vidas humanas,

como o caso de elevadores e teleféricos de passageiros.

Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de

um cabo de aço. A decisão de um cabo permanecer em serviço dependerá da avaliação

de uma pessoa qualificada que deverá comparar as condições do cabo inspecionado

com os critérios de descarte definidos por normas específicas para cada aplicação.

2.7-ESTATÍSTICAS

A estatística nada mais é do que o trabalho em cima de probabilidade de falhas dos

componentes críticos, sendo assim vamos mostrar 5 componentes críticos através de

expressões matemáticas da distribuição de Weibull.

2.7.1-PROBABILIDADE DE FALHAS DOS COMPONENTES CRÍTICOS

Após determinar a distribuição teórica que mais se aproxima da amostral, foram

determinadas as probabilidades de ocorrências de falhas para um período de tempo de

Page 17: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

18

30 dias, com o objetivo de estabelecer este período para a realização das inspeções dos

componentes críticos das pontes rolantes críticas. A fórmula utilizada para o cálculo

encontra-se descrita na Tabela 6.27.

2.7.2-COMPONENTE CRÍTICO RODA MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA

PONTE

A probabilidade de ocorrência de falhas para um período de tempo de 30 dias para a

roda motriz do sistema de translação da ponte, segundo a distribuição de Weibull é

F(t)=12,94%, e o gráfico de probabilidade de falha da distribuição de Weibull encontra-se

ilustrado na Figura 6.28. Para realização do cálculo foi considerado um t0 de 10 dias,

que é a vida mínima, e os valores de β e η são respectivamente 1,16 e 109,88, sendo β

o fator de forma e η a vida característica ou intervalo de tempo entre “t e t0” no qual

ocorrem 63,2% das falhas.

Page 18: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

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2.7.3-COMPONENTE CRÍTICO CABO DE AÇO DA PONTE

A probabilidade de ocorrência de falhas para um período de tempo de 30 dias para o

cabo de aço da ponte, segundo a distribuição de Weibull é F(t)=5,26%, e o gráfico de

probabilidade de falha da distribuição de Weibull encontra-se ilustrado na Figura 6.29.

Para realização do cálculo foi considerado um t0 de 10 dias, que é a vida mínima, e os

valores de β e η são respectivamente 1,34 e 176,38, sendo β o fator de forma e η a vida

característica ou intervalo de tempo entre “t e t0” no qual ocorrem 63,2% das falhas.

2.7.4-COMPONENTE CRÍTICO EIXO MOTRIZ DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA

PONTE

A probabilidade de ocorrência de falhas para um período de tempo de 30 dias para o

eixo motriz do sistema de translação da ponte, segundo a distribuição de Weibull é

F(t)=14,42%, e o gráfico de probabilidade de falha da distribuição de Weibull encontra-se

ilustrado na Figura 6.30. Para realização do cálculo foi considerado um t0 de 10 dias,

que é a vida mínima, e os valores de β e η são respectivamente 0,93 e 147,78, sendo β

o fator de forma e η a vida característica ou intervalo de tempo entre “t e t0” no qual

ocorrem 63,2% das falhas.

Page 19: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

20

2.7.5-COMPONENTE CRÍTICO MOTOREDUTOR DO SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA PONTE

A probabilidade de ocorrência de falhas para um período de tempo de 30 dias para o

motoredutor do sistema de translação da ponte, segundo a distribuição de Weibull é

F(t)=6,45%, e o gráfico de probabilidade de falha da distribuição de Weibull encontra-se

ilustrado na Figura 6.31. Para realização do cálculo foi considerado um t0 de 10 dias,

que é a vida mínima, e os valores de β e η são respectivamente 1,31 e 158,07, sendo β

o fator de forma e η a vida característica ou intervalo de tempo entre “t e t0” no qual

ocorrem 63,2% das falhas.

Page 20: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

21

2.7.6-COMPONENTE CRÍTICO GUINCHO DA PONTE

A probabilidade de ocorrência de falhas para um período de tempo de 30 dias para o

guincho da ponte, segundo a distribuição de Weibull é F(t)=3,36%, e o gráfico de

probabilidade de falha da distribuição de Weibull encontra-se ilustrado na Figura 6.32.

Para realização do cálculo foi considerado um t0 de 10 dias, que é a vida mínima, e os

valores de β e η são respectivamente 1,12 e 407,51, sendo β o fator de forma e η a vida

característica ou intervalo de tempo entre “t e t0” no qual ocorrem 63,2% das falhas.

As probabilidades de ocorrência de falhas calculadas para os 5 componentes críticos,

considerando um período de tempo t igual a 30 dias, assumiram valores inferiores a

15%, ou seja, para o pior caso que foi o eixo motriz, a probabilidade de ocorrer uma

falha neste período de tempo é 14,42%, valor razoável, levando em consideração que a

frequência de inspeção poderá ser ajustada no decorrer da aplicação do programa de

inspeção baseado em risco, caso esta frequência não seja capaz de detectar possíveis

falhas antes da ocorrência da mesma ou o período esteja sobre dimensionado para cada

componente crítico em particular.

Page 21: Relatório de Estagio Novo - Ponte rolante

22

3 CONCLUSÃO

As atividades realizadas durante o período do estagio foram de extrema valia na

formação de um engenheiro e de grande importância para o meu desenvolvimento

profissional desejado, agregando mais valor na carreira profissional.

Também foram adquiridos novos conhecimentos que se complementaram com os

estudados na faculdade, como por exemplo, os diferentes tipos de inspeções de ponte

rolante, desenvolvimento pessoal e profissional e noções sobre planejamento e controle

da produção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

NBR ISO 4309. Guindastes - Cabo de aço - Critérios de inspeção e descarte, Disponível em:

http://pt.notices-pdf.com/nbr-4309-pdf.html#a0

NBR ISO 4309. Guindastes - Cabo de aço - Critérios de inspeção e descarte, Disponível em:

http://vipelevadores.com.br/arquivos/1385383308.pdf. Acesso em: 15/11/2015

PINTO, Alice Regina et al. Manual de normalização de trabalhos acadêmicos. Viçosa, MG,

2011. 70 p. Disponível em: http://www.bbt.ufv.br/wp-

content/uploads/ManualtrabalhosAcademicos.pdf. Acesso em: 15/11/2015