relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

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1. INTRODUÇÃO Este relatório apresenta resultados do estágio supervisionado II em nutrição clínica da faculdade alvorada realizado no Hospital Regional da Asa Sul- HRAS, durante o período de 22/09/2010 a 28/10/2010 com carga horária diária de 6 horas. A elaboração deste trabalho visa mostrar de forma sucinta as atividades desempenhadas no âmbito do hospital durante o estágio supervisionado. O estágio se apresenta como um dos componentes curriculares no processo de organização dos conhecimentos, não mais se admitindo a separação entre teoria e prática e entre saber acadêmico e saber profissional. O estágio é parte do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução entre o percurso acadêmico e o fazer profissional. Ao relacionar o mundo do trabalho ao da faculdade, o estágio possibilita ao conjunto de disciplinas e atividades do currículo uma aproximação com a realidade. A nutricionista na área hospitalar é indispensável, assim como toda equipe multidisciplinar. Pois cabe ao nutricionista da área clínica prestar assistência dietética a paciente sadios ou enfermos em atendimento hospitalar, ambulatorial, domiciliar . Com o objeto de promover a saúde e recuperação do estado clínico do paciente. Cabe ao nutricionista clínico planejar, organizar, supervisionar e avaliar o estado nutricional do paciente, elaborando assim, 1

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Page 1: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

1. INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta resultados do estágio supervisionado II em

nutrição clínica da faculdade alvorada realizado no Hospital Regional da Asa

Sul- HRAS, durante o período de 22/09/2010 a 28/10/2010 com carga horária

diária de 6 horas.

A elaboração deste trabalho visa mostrar de forma sucinta as atividades

desempenhadas no âmbito do hospital durante o estágio supervisionado. O

estágio se apresenta como um dos componentes curriculares no processo de

organização dos conhecimentos, não mais se admitindo a separação entre

teoria e prática e entre saber acadêmico e saber profissional. O estágio é parte

do processo de formação do aluno, estabelecendo a interlocução entre o

percurso acadêmico e o fazer profissional. Ao relacionar o mundo do trabalho

ao da faculdade, o estágio possibilita ao conjunto de disciplinas e atividades do

currículo uma aproximação com a realidade.

A nutricionista na área hospitalar é indispensável, assim como toda

equipe multidisciplinar. Pois cabe ao nutricionista da área clínica prestar

assistência dietética a paciente sadios ou enfermos em atendimento hospitalar,

ambulatorial, domiciliar . Com o objeto de promover a saúde e recuperação do

estado clínico do paciente. Cabe ao nutricionista clínico planejar, organizar,

supervisionar e avaliar o estado nutricional do paciente, elaborando assim,

diagnóstico nutricional com base nos diagnósticos nutricional com base nos

dados clínicos bioquímicos, antropométricos e dietéticos e utilizando desses

dados para traçar metas e avaliar o os resultados de forma precisa.

É dever do nutricionista registrar em prontuário a conduta nutricional e

prescrição dietética de acordo com as normas da instituição. Se interar a

equipe multiprofissional pra realizar atendimento a paciente com dietas via

enteral e parenteral.

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Page 2: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 ANEMIAS FALCIFORMES

A Anemia Falciforme faz parte de um grupo de doenças genéticas

recessivas hereditárias chamadas de hemoglobinopatias. As

hemoglobinopatias podem consistir de variações estruturais na hemoglobina,

ou de talassemias.

Das hemoglobinopatias de variação estrutural, a de maior significado

clínico é a chamada Hemoglobina S (HbS), que apresenta altas incidências na

África, Arábia Saudita e Índia. Devido aos grandes deslocamentos e migrações

de populações humanas nestes últimos 500 anos, atualmente encontra-se

indivíduos afetados por diferentes formas de hemoglobinopatias no mundo

inteiro.

Em geral, os pais são portadores assintomáticos de um único gene

afetado (heterozigotos), produzindo HbA e HbS (AS), transmitindo cada um

deles o gene alterado para a criança, que assim recebe o gene anormal em

dose dupla (homozigoto SS).

Os indivíduos portadores de dois alelos HbS (homozigotos) são

acometidos de Anemia Falciforme. A Anemia Falciforme é caracterizada por

anemia crônica e episódios de dor severa. Estes sintomas são conseqüência

de uma alteração estrutural específica na molécula de hemoglobina S. A

hemoglobina S possui um formato de foice que impede que a mesma circule

livremente pelos capilares, podendo tanto haver interrupção de fluxo sanguíneo

capilar, como a sua própria destruição precoce.

A doença originou-se na África e foi trazida às Américas pela imigração

forçada dos escravos. No Brasil, distribui-se heterogeneamente, sendo mais

freqüente onde a proporção de antepassados negros da população é maior

(nordeste). É a doença hereditária de maior prevalência no Brasil

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Page 3: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Uma das características dessas doenças é a sua variabilidade clínica:

enquanto alguns pacientes têm um quadro de grande gravidade e estão

sujeitos a inúmeras complicações e freqüentes hospitalizações, outros

apresentam uma evolução mais benigna, em alguns casos quase

assintomática. Tanto fatores hereditários como adquiridos contribuem para esta

variabilidade clínica. Entre os fatores adquiridos mais importantes está o nível

sócio-econômico, com as conseqüentes variações nas qualidades de

alimentação, de prevenção de infecções e de assistência médica.

De modo geral, além da anemia crônica, as diferentes formas de

doenças falciformes caracterizam-se por numerosas complicações que podem

afetar quase todos os órgãos e sistemas, com expressiva morbidade, redução

da capacidade de trabalho e da expectativa de vida. Além das manifestações

de anemia crônica, o quadro é dominado por episódios de dores

osteoarticulares, dores abdominais, infecções e enfartes pulmonares, retardo

do crescimento e maturação sexual, acidente vascular cerebral e

comprometimento crônico de múltiplos órgãos, sistemas ou aparelhos.

A falcização das hemácias por ela determinada, além de causar anemia

hemolítica crônica, ainda é responsável pela obstrução de vasos sangüíneos,

com crises de dor, infartamento e necrose em diversos órgãos, como ossos e

articulações, baço, pulmões, rins e outros. Trata-se, portanto, de uma doença

crônica, incurável, embora tratável, e que geralmente traz alto grau de

sofrimento aos seus portadores, que merecem atenção especial do ponto de

vista médico, genético e psicossocial.

Devido ao encurtamento da vida média das hemácias, pacientes com

doenças falciformes apresentam hemólise crônica que se manifesta por

palidez, icterícia, elevação dos níveis de bilirrubina indireta, do urobilinogênio

urinário e do número de reticulócitos. A contínua e elevada excreção de

bilirrubinas resulta, freqüentemente, em formação de cálculos de vesícula

contendo bilirrubinato. Entretanto, diferente das outras anemias hemolíticas,

pacientes com doenças falciformes não costumam apresentar esplenomegalia

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Page 4: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

porque, repetidos episódios de vasoclusão determinam fibrose e atrofia do

baço. A destruição do baço é a principal responsável pela suscetibilidade

aumentada a infecções graves (septicemias). Sendo estas infecções a 1ª

causa de morte em crianças menores de 5 anos. A porcentagem de

mortalidade entre crianças menores de 5 anos com anemia falciforme é de

cerca de 25 a 30%.

Como este estado de asplenia funcional pode ser documentado desde

os três meses de idade, o diagnóstico precoce tem, pois, um papel central na

abordagem dessas doenças, uma vez que podem ser tratadas adequadamente

e as complicações evitadas ou reduzidas. Por se tratar de doenças crônicas e

hereditárias, causam grande impacto sobre toda a família, que deve ser o foco

da atenção médica. A abordagem adequada depende da colaboração de

equipes multiprofissionais treinadas em centros de referência, da participação

da família com a comunidade.

A detecção é feita através do exame eletroforese de hemoglobina. O

teste do pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da

maternidade, proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias, como a

anemia falciforme.

Em crianças com anemia falciforme, o metabolismo está muito acelerado

em função da hemólise crônica, da anemia e de fenômenos vaso-oclusivo.

Mesmo em períodos sem crises ou complicações, as necessidades de

proteína, energia e minerais são elevadas.

Vários fatores influenciam no déficit de crescimento, tais como as

disfunções endócrinas, o baixo consumo alimentar, os requerimentos

energéticos aumentados e a baixa condição socioeconômica. Por essas

razões, os pacientes tendem a ser desnutridos e a ter freqüentemente déficit de

estatura, de peso e de maturação esquelética.

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Page 5: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

2.2 CALCULOSE renal

A litíase renal ocorre com maior freqüência em indivíduos com idade

mais avançada e entre homens. Em dez anos, a doença é recorrente em mais

de 50 % dos pacientes (HESS 2003). A formação de cálculo renal é

multifatorial (CUPPARI 2002). As causas mais comuns são as anormalidades

metabólicas primárias, das quais a hipercalciúria idiopática está em 60 % dos

casos. Em apenas 5 % dos casos a causa é uma doença sistêmica. Existem

diversos tipos de cálculo (RIELLA e MARTINS 2001).

Para que um cálculo renal se forme, é necessária a presença dos fatores

promotores da litogênese. Dentre esses fatores, destacam-se: ácido úrico,

cálcio, oxalato, proteínas, sódio e volume urinário reduzido. Existem também

fatores inibidores da litogênese, são eles: citrato, magnésio, pirofosfato,

litostatina, osteopontina, nefrocalcina, entre outros (RIELLA e MARTINS 2001).

A dieta é um fator extremamente importante na formação dos cálculos

renais. O tratamento da litíase renal geralmente preocupa-se com os sintomas

da doença e não com as suas causas. Assim, os cuidados com a alimentação

tem como objetivo prevenir ou diminuir a recorrência de litíase renal (RIELLA e

MARTINS 2001).

2.3 CIRROSE HEPÁTICA

A Cirrose hepática é causada pela degeneração crônica das células do

parênquima hepático e pelo espessamento do tecido circunjacente. Os sinais e

sintomas podem ser: perda de peso, baixa resistência imunológica, icterícia e

distúrbios do trato GI. A cirrose hepática pode ser resultado do consumo de

bebidas alcoólicas, da hepatite viral, da fibrose cística, da estenose biliar ou de

outras doenças. A patogênese da desnutrição protéica-energética em casos de

cirrose envolve muitos fatores, inclusive ingestão oral deficiente, má absorção e

anormalidades metabólicas semelhantes ao estresse. É uma doença causada

pelo uso acelerado de combustíveis alternativos, ex: gorduras. Entre as

diversas conseqüências clínicas da insuficiência hepatocelular, podemos

ressaltar a icterícia, a hipoalbuminemia, a alteração do metabolismo de

estrogênios, a coagulopatia e a encefalopatia hepática. Concluindo, e em

resumo, a cirrose é uma doença crônica e degenerativa do fígado que envolve

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Page 6: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

a formação de tecido fibroso (cicatricial) e formação de nódulos os quais, em

última análise, determinam a destruição da arquitetura normal do órgão com

conseqüente comprometimento de sua função (NUTRIÇÃO, 2007).

2.4 COLELITÍASE

Colelitíase a bile é uma secreção do fígado, que participa do processo

de digestão da gordura promovendo a emulsificação que facilita a ação das

enzimas digestivas, acontece  devido à presença de cálculos no interior da

vesícula biliar pode ser composta Carbonato de Cálcio, de Colesterol e de

pigmentos biliares. Podem apresentar dor na parte superior abdômen

principalmente na parte superior direita, cólica biliar intensa contínua e pode

passar para as costas. Podem ocorrer náuseas e vômito. Pode ser confundida

com dor de estomago. O diagnostico É feito através de ecografia do abdômen

total.

O tratamento é feito através da colecistectomia é um tipo de cirúrgica

mais comum realizada no aparelho digestório, devido o acúmulo de pedra na

vesícula litíase (pedra) de vesícula biliar. Hoje em dia é feito por vídeo-

laparoscópia. O procedimento vídeo-laparoscópico é a mesma coisa que

cirurgia a laser consiste em insuflação de dióxido de carbono (CO2) na

cavidade abdominal (barriga) do paciente, permitindo que o cirurgião posicione

uma câmera de vídeo pela cicatriz umbilical, e através dela observe o interior

do abdome. Auxiliado por algumas pinças posicionadas através da parede

abdominal (incisões de aproximadamente 1 cm), o cirurgião realiza o

procedimento de colecistectomia.

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Page 7: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

2.5 DESNUTRIÇÃO

A desnutrição é resultado da deficiência de proteína e/ ou energia no

organismo. Sua etiologia pode ser caracterizada por uma ingestão alimentar

deficiente para atingir as necessidades de energia e/ou proteína, atividade

excessiva (atletas compulsivos), baixa absorção e utilização de alimentos

consumidos, doenças hipercatabólicas, assim como distorção da imagem

corporal e outros problemas psicológicos. A dieta deve oferecer alimentos e

preparações de pouco volume e alta densidade energética (LEÃO, 2009).

2.6 DIABETES MELLITUS

Síndrome Caracterizada por altos níveis de glicose sanguínea, causada

por defeitos na secreção de insulina, na ação de insulina ou ambos. E

classificada em tipo 1 e tipo 2. (LEÃO E GOMES, 2006)

Tipo 1 insulino dependente ou diabetes juvenil, as células betas do pâncreas

produzem muito pouca insulina, ou não produzem nada, e conseqüentemente o

organismo e incapaz de absorver a glicose da corrente sanguínea e o resultado

será a falta de energia vital, cansaço fácil, muita sede, fome intensa, perda de

peso. São paciente propenso a acidose. Geralmente são crianças,

adolescentes e adultos jovens. (COSTA, 2007)

Tipo 2, não-insulino dependente, tem inicio na idade adulta, quase sempre

após os 30 anos, geralmente com mais freqüência em pessoa obesa. Iniciando

normalmente na idade madura, não tem tendência a desenvolver acidose.

Considera-se uma doença hereditária, mas também associadas a certas

condições: defeitos fisiológicos, secreção anormal de insulina e resistência

adquirida da mesma. (COSTA, 2007).

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Page 8: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

2.7 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA- DPOC

A doença pulmonar obstrutiva crônica caracteriza-se pela obstrução

progressiva e parcialmente reversível do fluxo aéreo pulmonar. Sua evolução

pode trazer inúmeras complicações que afetam o estado nutricional dos

pacientes.

A desnutrição está associada a mau prognóstico da doença devido a

uma maior predisposição a infecções e à diminuição da força dos músculos

expiratórios, tolerância ao exercício e qualidade de vida. Apesar de ser

extremamente comum em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica,

é importante reconhecê-la como um fator de risco independente, uma vez que

pode ser modificada através de um acompanhamento dietoterápico adequado

e eficaz

. A terapia nutricional na doença pulmonar obstrutiva crônica é iniciada

com a avaliação do estado nutricional do paciente para identificação do risco

nutricional e do nível de atendimento a ser estabelecido. Nessa avaliação

devem ser utilizados indicadores antropométricos, bioquímicos, de consumo

alimentar e de composição corporal.

A dieta deve conter um aporte adequado de macronutrientes,

micronutrientes e imunonutrientes a fim de recuperar e/ou manter o estado

nutricional e evitar complicações. As características físicas da dieta devem ser

adaptadas às necessidades e tolerâncias individuais de cada paciente.

A terapia nutricional individualizada é muito importante no tratamento de

pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, mostrando-se fundamental

na evolução do quadro e na melhoria da qualidade de vida.

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Page 9: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

2.8 HIPERTENSÃO

A hipertensão é um problema de saúde pública comum nos países

desenvolvidos. A hipertensão não tratada leva a muitas doenças

degenerativas, inclusive insuficiência cardíaca congestiva, nefropatia em

estagio terminal e doença vascular periférica. Ela é com freqüência chamada

de “matador silencioso” porque as pessoas com hipertensão podem ser

assintomáticas por anos e por isso ter um acidente vascular cerebral ou

ataque cardíaco fatal. Apesar de nenhuma cura estar disponível, a prevenção

e o tratamento diminuem a incidência de hipertensão e seqüelas da doença.

Parte do declínio na mortalidade por doença cardiovascular durante as duas

últimas décadas tem sido atribuída ao aumento da detecção e controle da

hipertensão. A ênfase nas modificações do estilo de vida tem dado à dieta um

papel proeminente para a prevenção primaria e controle da hipertensão

(KRUMMEL, 2005).

É definida como sistólica a pressão igual ou superior a 130mmHg e

diastólica a pressão igual ou superior a 85mmHG. A hipertensão não tratada

pode desencadear o desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva,

falência renal e doença vascular periférica. A redução ponderal deve ser

promovida, o consumo de cloreto de sódio controlado até 6g/ dia, garantir as

recomendações de cálcio, magnésio, potássio e monitorar a interação droga-

nutriente (LEÃO, 2009).

Daqueles com pressão sanguínea elevada, 90 a 95% apresentam

hipertensão essencial ou primária, para a qual a causa não pode ser

determinada. Mais provavelmente há muitas causas, inclusive a disfunção

renal (Cowley e Roman, 1996). Nos restantes 5%, A hipertensão surge como

resultado de outra doença, normalmente endócrina e, dessa forma, é

considerada como uma hipertensão secundária. Dependendo da extensão da

doença subjacente, a hipertensão secundária pode ser curada (KRUMMEL,

2005).

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Page 10: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

2.9 HIPOTIREOIDISMO

É um estado doentio causado pela produção insuficiente

de hormônio tiróide.Há várias causas distintas para o hipotiroidismo, sendo que

a mais comum é a tireoidite de Hashimoto. Outra causa comum é a terapia com

radio iodo para o hipertiroidismo. A deficiência de iodo na dieta também pode

causar hipotiroidismo, porém sua prevalência tem diminuído em todo o mundo

devido aos programas governamentais de adição de iodo à alimentação.

Os sintomas mais comuns em adultos são a fala lenta e rouca, memória

prejudicada, reflexos lentos, pele seca, sensibilidade aumentada ao frio e calor,

obesidade e ganho de peso, depressão, anemia, metabolismo muito

lento, obstipação , fadiga, falta de fôlego, necessidade de sono aumentada,

perda de desejo sexual, dor em articulações e músculos, palidez, irritabilidade,

ciclos menstruais anormais, infertilidade ou dificuldade de engravidar, colesterol

elevado. Perda da auto-estima. Mal-humor acentuado.

O hipotireodismo é tratado com a reposição do hormônio que pode ser

feita sempre pela manhã em doses que normalizem os níveis de TSH. Com a

reposição do hormônio, a hipófise entende que não precisa mais estimular a

tireóide e caem os níveis de TSH, voltando ao normal.

O hipotireoidismo não tem cura. O paciente com a doença deve tomar o

hormônio durante toda a vida, com exames de sangue anuais para checar se a

dose está adequada. Repondo o hormônio, o paciente com hipotireoidismo

pode ter uma vida normal.

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Page 11: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

2.10 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA – IRC

É caracterizada pela redução progressiva da taxa de filtração glomerular

diminuindo a regulação, excreção e funções endócrinas até a incapacidade do

rim de manter a homeostase. Como a doença renal progride lentamente, chega

a um ponto em que o nível de produtos residuais circulantes leva a sintomas de

uremia, como cefaléia, dispnéia, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal,

dores em articulações e ossos, fadiga, convulsões e pericardite. A desnutrição

protéico-energética é comum mesmo antes da diálise. Portanto, a nutrição

deve restabelecer e manter o balanço hidroeletrolítico, corrigir acidose e

anemia, além de minimizar o catabolismo protéico. Observar possíveis

deficiências de cálcio, vitamina C, ácido fólico e outras vitaminas do complexo

B (LEÃO, GOMES 2009).

2.11 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Maior incidência no Brasil e no mundo, mais de 6 milhões de brasileiros

sofrem de IC, acomete 1/3 dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS),

maior prevalência em homens com idade superior a 60 anos. Com a maior

expectativa de vida, pode aumentar os números de pacientes com insuficiência

cardíaca em 2020 (BRASIL, 2010).

O coração não consegue bobear o sangue de forma a atender as

necessidades fisiológicas. Quando ocorre queda da função cardíaca,

mecanismos adaptativos são estimulados procurando corrigir a disfunção

ventricular. Pode ser devido a disfunção sistólica que é uma alteração na

contração muscular cardíaca ou na diastólica que é responsável pelo o

relaxamento do músculo. Pode ocorrer insuficiência cardíaca esquerda e

direita, a insuficiência cardíaca direita é uma conseqüência da esquerda. IC

esquerda pode ocorrer isquemia, infarto agudo do miocárdio, doenças do

miocárdio não-isquêmica, doença da válvula aórtica e mitral Os sinais clínicos

podem ocorrer disfunção sistólica, diastólicas ou ambas de um ou ambos os

ventrículos (CUPPARI, 2005).

Os sintomas são taquicardia, arritmias, cardiomegalia, pulso alternante,

ritmo de galope e intolerância aos esforços físicos. Na insuficiência cardíaca

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Page 12: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

esquerda ocorre também dispnéia, edema pulmonar agudo, fadiga, oligúria,

nictúria, insônia e confusão mental.

É feito através de teste de esforço, eletrocardiogramas e raios-X etc.

O tratamento é feito com inibidores de ECA, diuréticos, digitálicos,

vasodilatadores, bloqueadores adrenérgicos. Mudança no estilo de vida e

intervenção cirúrgica (Debra, Krumel).

A intervenção dietoterápica tem o objetivo de recuperar ou manter o

estado nutricional, auxiliar na redução dos fatores de risco a doenças

cardiovasculares, prevenir as complicações agudas e crônicas, fornecer as

necessidades nutricionais respeitando as necessidades e recomendações de

acordo com o grau da patologia. As recomendações energéticas devem ser de

35 a 45 kcal/kg de peso seco. Carboidratos de 50 a 60% de valor energético

total (VET), lipídios de 25 a 30% do VET e as proteínas para fase inicial é de

0,8 a 1,0 kg/peso, mais avançada 1,5 a 2,0g proteína /kg peso seco. Kcal não

protéica/g nitrogênio próximo a 150:1. Restrição leve de sódio, avaliar as

quantidades e potássio. A dieta deve ser avaliada de acordo com o grau da

doença. Devemos aumentar o fracionamento, baixar o volume, diminuir o

trabalho cardíaco, facilitar a digestão e a mastigação. Ingestão hídrica avaliar

edema e diurese (Debra, Krumel).

2.12 OBESIDADE

Obesidade é uma condição de excesso de gordura generalizada ou

localizada, causada pelo aumento no tamanho das células do tecido adiposo é

a forma mais comum de distúrbios da nutrição. É considerada obesidade

pessoas com o IMC maior que 30. É caracterizada como uma doença

multifatorial relacionada aos fatores culturais, psicológicos, genéticos,

fisiológicos e é um problema de saúde pública que acarreta sérias

conseqüências. São classificadas comoTipo1- Excesso de massa corpórea ou

porcentagem de gordura;Tipo 2- Excesso de gordura subcutânea troco

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Page 13: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

abdominal ( Andróide).Tipo 3- Excesso e gordura gluteofemoral (Ginóide) (IDA;

LAQUATRA 2002).

O diagnóstico é feito através do índice de maça corpórea (IMC), onde

será considerado obesidade pessoas com o IMC de superior a 30kg/m² e

avaliação antropométrica onde avalia ao tipo de obesidade e os riscos

associados.

Aumenta à resistência periférica a ação da insulina, aumentando os

níveis de glicose no sangue favorecendo a diabetes. Aumentam as doenças

crônicas associada como as síndrome metabólica intolerância a glicose,

resistência a insulina, hiperlipidemia, hipertensão arterial. . (IDA; LAQUATRA

2002).

O tratamento é feito através de medicamentos associado a intervenção

dietoterápica onde é elaborado uma dieta para favorecer a perda de peso junto

com a terapia medicamentosa. A obesidade mórbida é tratada com medicação

e dieta para perder 10% do peso e em seguida realizar a cirurgia bariátrica

para obter um bom resultado durante a cirurgia e a recuperação pós-cirúrgica.

2.13 Síndrome Nefrótica

A síndrome nefrótica primária na criança caracteriza-se pela presença

de edema em graus variados; proteinúria maciça (proteinúria qualitativa com +3

e +4 no exame de urina ou proteinúria quantitativa acima de 50mg/kg/dia);

hipoalbuminemia (< 2,5g/dl) e hipercolesterolemia (acima de 200mg%). A

maioria das crianças nefróticas tem de um a seis anos de idade e apresenta

padrão histológico renal de lesões glomerulares mínimas, além de remissão da

proteinúria pelo tratamento com corticosteróide (HOLMBERG, 2004).

A síndrome nefrótica consiste de um grupo heterogênio de doenças

cujas manifestações comuns derivam da perda da barreira glomerular à

proteína. Grandes perdas de proteínas na urina levam à hipoalbuminemia com

conseqüente edema, hipercolesterolemia, hipercoagulabilidade e metabolismo

óssea anormal.

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Page 14: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Mais de 95% de síndrome nefrótica originam- se de três doenças

sistêmicas (diabetes melito, lúpus eritremataso sistêmico e amiloidose) e quatro

doenças primariamente renais (doença de alteração mínima, nefropatia

membranosa, glomerulosclerose focal glomerulonefrite, mebranoproliferativa).

Embora a função renal pode deteriorar-se durante o curso dessas doenças,

esta não é uma característica consistente (KRAUSE, 2003 ).

O objetivo primário é tratar os sintomas associados com a síndrome

(edema, hipoalbunemia, hiperlipidemia), diminui o risco de progressão da

insuficiência renal e manter as reservas nutricionais. Os pacientes com grave

deficiência protéica estabelecida, que continuam a perder proteínas, podem

necessitar de mais tempo de cuidado nutricional atentamente supervisionado.

A dieta deve prover proteína e energia suficiente para manter um equilíbrio

positivo de nitrogênio e produzir aumento na concentração de albumina

plasmática e desaparecimento do edema. O aumento na albumina e o

equilíbrio positivo de nitrogênio nem sempre são atingidos, visto que a dieta

rica em proteínas geralmente leva a um aumento nas perdas urinarias. O nível

protéico de dieta para pacientes com síndrome nefrótica permanece

controverso. Historicamente, esses pacientes recebiam dietas altas em

proteínas (até 1,5 g/kg/dia) na tentativa de aumentar a albumina sérica e

prevenir a desnutrição protéica. Entretanto estudos têm mostrado que a

redução da redução de proteínas apenas 0,8g/kg/dia pode diminuir a

proteinúria sem afetar adversamente a albumina sérica. Para permitir o uso

protéico ótimo, ¾ de proteínas devem provir de fontes de alto valor biológico

(AVB) e a ingestão energética deve ser de aproximadamente 35 kcal/kg/dia

para adultos e 100 a 150 kcal/kg/dia para crianças (KRAUSE, 2003).

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Page 15: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL

Hospital Regional da Asa Sul

Diretor: Alberto Henrique Barbosa

Endereço: Av. L2 Sul Quadra 608 Módulo A

Telefones: 3445-7506 | 3443-2636 | 3445-7691 | 3445-7511

Responsável do SND: Iona irber

Nutricionistas: Ana Cristina, Ana Tereza, Glaucia, Regina, Denise

Atividades Realizadas:

- Visitas Hospitalares nas Alas.

- Visita a Unidade de Alimentação e Nutrição.

População: gestantes, crianças e adolescentes atendidos pelo SUS.

Atende uma população estimada de 350.000 habitantes, abrangendo a Asa

Sul, Lago Sul, Guará, Núcleo Bandeirante e São Sebastião, incluindo os

Centros de Saúde destas localidades.

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Page 16: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

3.1 HISTORIA DO LOCAL

Em 22 de novembro de 1966, foi inaugurado o Hospital da L2 Sul,

situado a SGAS 608/09 Módulo à Avenida L2 Sul, com presença do Presidente

da República General Humberto de Alencar Castelo Branco, Prefeito do Distrito

Federal Plínio Cantenhede, Ministro da Saúde Raimundo Moura de Briot,

Secretário de Saúde do Distrito Federal Dr. Francisco Pinheiro da Rocha.

Sendo que seu funcionamento se deu em 02 de janeiro de 1967, com área

física de 5.325 m2 e capacidade inicial de 150 leitos, desenvolvendo as

atividades de ginecologia e obstetrícia, pediatria, clínica médica, cirurgia geral,

oftalmologia, otorrinolaringologia e odontologia.

4. ROTINA DA NUTRICIONISTA DO LOCAL DO ESTÁGIO

4.1 ROTINA DO UDIP (unidade de doença infecto parasitaria)

Assinar o ponto na sala de nutrição

Ver a escala de trabalho do dia

Verificar o cardápio do dia

Verificar admissões no mapa

Visita aos leitos

Visita nas UTIs adulto e infantil, verificando as dietas, prescrições e as

alterações se houver

Fazer triagem dos novos pacientes

Visita cientifica com a equipe multidisciplinar

Evolução dos prontuários

4.2 ROTINA DA ALA A

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Page 17: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Assinar o ponto na sala de nutrição

Ver a escala de trabalho do dia

Verificar o cardápio do dia

Verificar admissões no mapa

Visita aos leitos

Fazer triagem dos novos pacientes

Visita cientifica com a equipe multidisciplinar

Evolução dos prontuários

4.3 ROTINA ALA B

Assinar o ponto na sala de nutrição

Ver a escala de trabalho do dia

Verificar o cardápio do dia

Verificar admissões no mapa

Visita aos leitos fazendo anamnese, aceitação dietética

Fazer triagem dos novos pacientes

Visita cientifica com a equipe multidisciplinar

Evolução dos prontuários

4.4 ROTINA ALTO RISCO E POLICLÍNICA

Assinar ponto na sala de nutrição

17

Page 18: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Ver a escala de trabalho do dia

Conferir mapas (altas e admissões)

Ler relatório da enfermagem

Visita aos leitos fazendo anamnese, aceitação dietética

Evolução dos prontuários

4.5 ROTINA DO LÁCTARIO

Assinar o ponto na sala de nutrição

Ver escala de trabalho do dia e ler o relatório de serviço

Verificar prescrições do dia

Higienizar as mamadeiras e utensílios

Preparo das formulas láctea especiais

Envazar as formulas nas mamadeiras seguindo as recomendações da

nutrição

Encaminhar as formulas lácteas aos leitos

Fazer as formulas que são servidas e autoclavar

5. ROTINA DO ESTAGIÁRIO

As alas são determinadas pala supervisora Maria Clara no inicio de

cada semana

Verificar o cardápio do dia

Checar o quadro de admissão e de altas na sala dos médicos

Atualizar os mapas de acordo com o quadro

Verificar a prescrição dietética no mapa da nutrição

Passar visita nos leitos de responsabilidade de cada estagiário

Passar as para a nutrição as admissões e altas

Passar as alterações de cardápio

Realizar as triagens nos pacientes novos

Fazer orientações de alta

Acompanhar a evolução dos pacientes18

Page 19: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Acompanhamento da aceitacao dos pacientes internados

Anexar ficha de triagem no prontuário dos pacientes

6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS

Verificar mapas das alas

Verificar os prontuários para correção dos mapas

Verificação do cardápio do dia

Passar visita diária nos leitos

Informar aos técnicos de nutrição as alterações no cardápio e altas

Fazer anamnese alimentar

Coletar dados antropométricos

Fazer avaliação de o recordatorio alimentar

Preencher as fichas de triagem e colocar no prontuário medico do

paciente

Dar orientações de alta para o paciente caso necessário

Verificação da produção no lactario, conferindo a preparacao e

distribuição das formulas lácteas

Participação da palestra sobre Meningite

7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Data Atividade realizada

22/09/2010 ate 24/09/2010 Reconhecimento do local de estagio

Atualização do mapa da Ala B

19

Page 20: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Dividir os leitos a serem visitados para cada

estagiário

Passar visita nos leitos verificando a aceitação

dietética do dia anterior e o funcionamento

gástrico

Fazer substituição caso necessário na dieta

enviada

Passar informações das alterações, altas e

admissões dos pacientes

Preencher as triagens e colocar no prontuário

medico do paciente assinado pela nutricionista

a ALA

Acompanhar as visitas multidisciplinar nos

leitos.

Visita na produção

27/09/2010 ate 01/10/2010 Atualizar mapa da ALA A

Dividir os leitos a serem visitados para cada

estagiário

Passar visita nos leitos verificando a aceitação

dietética do dia anterior e o funcionamento

gástrico

Fazer substituição caso necessário na dieta

enviada

Passar informações das alterações, altas e

admissões dos pacientes

Preencher as triagens e colocar no prontuário

medico do paciente assinado pela nutricionista

da ALA A

Acompanhar as visitas multidisciplinar nos

leitos

Escolha do paciente para estudo de caso

04/10/2010 ate 08/10/2010 Atualizar mapa do UDIP20

Page 21: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Dividir os leitos a serem visitados para cada

estagiário

Passar visita nos leitos verificando a aceitação

dietética do dia anterior e o funcionamento

gástrico

Fazer substituição caso necessário na dieta

enviada

Passar informações das alterações, altas e

admissões dos pacientes

Preencher as triagens e colocar no prontuário

medico do paciente assinado pela nutricionista

do UDIP

Escolha de paciente para 2º estudo de caso

Palestra sobre meningite

13/10/2010 ate 15/10/2010 Atualizar mapa do alto risco e policlínica

Dividir os leitos a serem visitados para cada

estagiário

Passar visita nos leitos verificando a aceitação

dietética do dia anterior e o funcionamento

gástrico

Fazer substituição caso necessário na dieta

enviada

Passar informações das alterações, altas e

admissões dos pacientes

Preencher as triagens e colocar no prontuário

medico do paciente assinado pela nutricionista

da alto risco e policlínica

Escolha do estudo de caso final

18/10/2010 ate 22/10/2010 Continuação das atividades do Alto Risco e

policlínica

21

Page 22: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Visita na área de produção

Visita na maternidade

Visita ao banco de leite

Visita da comissão de avaliadores do MEC para

reconhecimento de curso

26/10/2010 Apresentação de estudo de caso final

Apresentação do relatório de estagio

8. CONCLUSÃO

A prática é essencial e inerente ao exercício profissional, portanto o

estágio em nutrição clínica proporciona um complemento de extrema

importância à base teórica vista em sala de aula.

22

Page 23: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

Durante o estágio evidenciou-se que a teoria e a prática são necessárias

para a efetivação do processo de aprendizagem, confirmando a percepção que

essas duas caminham juntas.

As atividades teóricas e práticas, sem uma perspectiva social, não são

suficientes para a formação do futuro profissional. Dessa forma, somando-se o

conhecimento adquirido à responsabilidade social, o futuro nutricionista poderá

exercer plenamente a sua função, não só em nutrição clínica, mas em todas as

áreas da nutrição, tendo, por fim, condições de melhorar não só a alimentação

das pessoas hospitalizadas, mas da população em geral, atuando na promoção

da prevenção e promovendo saúde e qualidade de vida.

Com base na prática realizada foi elaborado este relatório, apresentando

além da introdução, a metodologia e o diagnóstico do estágio.

9. Gráficos

23

Page 24: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

24

Page 25: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

10. BIBLIOGRAFIA

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Consenso Brasileiro sobre doença pulmonar obstrutiva crônica- DPOC.

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SANITÁRIA. Manual de Diagnóstico e Tratamento de Doença Falciformes.

Brasília : ANVISA, 2001;

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falciforme para a população. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2007;

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5ª edição. Barueri, SP: Manole, 2007.

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pneumol. [online]. 2006, vol.32, n.5, pp. 461-471.

- KRAUSE- Alimentos e Nutrição & Dietoterapia/ L. Kathleen Mahan, Sylvia

Escott- Stump; [Tradução Andréa Favano]. – São Paulo: Roca, 2005. Ed.

Apêndice. 11ª Edição, cap.36. (Drebra A. Krummel).

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Nutricional. 2 ed, 2002.

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caseiras. 4°ed. São Paulo. Editora Atheneu, 2000.

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anemia falciforme na Rede de Atenção Básica à Saúde. Rev Paul Pediatr

2008;26(4):400-4. Rio de Janeiro, 2008.

26

Page 27: relatório estagio supervisionado em nutrição clinica

11.ANEXOS

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