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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017 Página 1 de 73 MUNICÍPIO DE PINHAIS RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO (EXECUTIVO) Exercício de 2016 1. Normatização A implantação do Sistema de Controle Interno no Município de Pinhais iniciou-se no exercício de 2001. O Sistema passou por diversas modificações até chegar à atual estrutura. A seguir descrevemos a síntese cronológica dos instrumentos legais que determinaram as alterações: Lei n.º 421, de 10 de janeiro de 2001 – Cria o Departamento de Controle Interno vinculado à Secretaria Municipal de Finanças e Controle; Lei n.º 491, de 19 de dezembro de 2001 – Vincula o Departamento de Controle Interno à Secretaria Municipal de Administração e Finanças; Decreto n.º 396, de 14 de janeiro de 2003 – Institui o Manual de Controle Interno; Lei n.º 663, de 14 de dezembro de 2004 – Cria a Controladoria Geral do Município; Lei n.º 714, de 14 de dezembro de 2005 – Extingue a Controladoria Geral do Município e cria o Departamento de Controle Interno e Auditoria, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Controle; Lei n.º 759, de 13 de dezembro de 2006 – Cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal; Decreto n.º 414/07, de 03 de janeiro de 2007 – Define os requisitos para ocupar o cargo de Controlador Geral do Município; Decreto n.º 492, de 27 de junho de 2007 – Regulamenta a Lei Municipal nº 759/06 que cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal; Decreto n.º 493, de 27 de junho de 2007 – Dispõe sobre a estrutura da Controladoria Geral do Município, com as definições das atribuições dos Departamentos e da Unidade de Gabinete;

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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MUNICÍPIO DE PINHAIS

RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO (EXECUTIVO)

Exercício de 2016

1. Normatização

A implantação do Sistema de Controle Interno no Município de Pinhais iniciou-se no exercício de 2001. O Sistema passou por diversas modificações até chegar à atual estrutura. A seguir descrevemos a síntese cronológica dos instrumentos legais que determinaram as alterações:

Lei n.º 421, de 10 de janeiro de 2001 – Cria o Departamento de Controle Interno vinculado à Secretaria Municipal de Finanças e Controle;

Lei n.º 491, de 19 de dezembro de 2001 – Vincula o Departamento de Controle Interno à Secretaria Municipal de Administração e Finanças;

Decreto n.º 396, de 14 de janeiro de 2003 – Institui o Manual de Controle Interno;

Lei n.º 663, de 14 de dezembro de 2004 – Cria a Controladoria Geral do Município;

Lei n.º 714, de 14 de dezembro de 2005 – Extingue a Controladoria Geral do Município e cria o Departamento de Controle Interno e Auditoria, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Controle;

Lei n.º 759, de 13 de dezembro de 2006 – Cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal;

Decreto n.º 414/07, de 03 de janeiro de 2007 – Define os requisitos para ocupar o cargo de Controlador Geral do Município;

Decreto n.º 492, de 27 de junho de 2007 – Regulamenta a Lei Municipal nº 759/06 que cria a Controladoria Geral do Município e institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal;

Decreto n.º 493, de 27 de junho de 2007 – Dispõe sobre a estrutura da Controladoria Geral do Município, com as definições das atribuições dos Departamentos e da Unidade de Gabinete;

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Lei n.º 801, de 26 de setembro de 2007 – Acrescenta e altera dispositivos da Lei Municipal nº 759, de 13 de dezembro de 2006, que cria a Controladoria Geral do Município e Institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, nos termos do art. 31 da Constituição Federal;

Decreto n.º 523, de 01 de outubro de 2007 – Dispõe sobre a Estrutura da Controladoria Geral do Município, com a definição das atribuições das Subcontroladorias e suas Gerências e da Unidade de Gabinete;

Decreto n.º 524, de 01 de outubro de 2007 – Disciplina as nomeações para Função de Chefia e Gratificação por Desempenho de Função Especial na Controladoria Geral do Município, e dá outras providências;

Decreto n.º 620, de 11 de março de 2008 – Dispõe sobre a estrutura da Controladoria Geral do Município, com a definição das atribuições das Subcontroladorias e suas Gerências e da Unidade de Gabinete;

Lei n.º 945, de 05 de março de 2009 – Dispõe sobre competência e estrutura da Controladoria Geral do Município;

Decreto n.º 141, de 23 de março de 2009 – Dispõe sobre a Estrutura da Controladoria Geral do Município e adota outras providências.

Decreto n.º 665, de 17 de outubro de 2013 – Dispõe sobre a Estrutura da Controladoria Geral do Município e adota outras providências.

Decreto n.º 1924, de 11 de maio de 2015 – Dispõe sobre as atribuições das Subcontroladorias e Gerências que compõem a Estrutura da Controladoria Geral do Município.

Decreto n.º 025, de 09 de janeiro de 2017 – Altera, acresce e revoga dispositivos do Decreto nº 1924, de 11 de maio de 2015, que dispõe sobre a estrutura da Controladoria Geral do Município.

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2. Qualificação do responsável pelo Controle Interno no exercício de 2016 e pela emissão deste relatório

1º Controlador

Nome: Edson Luiz Gelinski de Faria CPF: 519.284.509-20

Período de responsabilidade: 01/04/13 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

3. Relação de Servidores

Relacionamos a seguir os servidores lotados na Controladoria Geral do Município de Pinhais, no período compreendido entre 01/01/2016 a 31/12/2016.

MEMBROS DA EQUIPE DE APOIO

Nome: Eugenio Sartor CPF: 745.631.499-34

Período de responsabilidade: 30/06/2016 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Contador

Nome: Francielli Ramos Aires Santos de Oliveira CPF: 042.012.509-46

Período de responsabilidade: 01/09/2014 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

Nome: Jussara Aparecida Lelinski Cipriani CPF: 914.904.219-04

Período de responsabilidade: 18/06/2009 a 06/03/2017

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Auxiliar Administrativo

Nome: Kethleen Kristine Trapp CPF: 071.864.969-97

Período de responsabilidade: 03/03/2015 a 01/03/2017

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

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MEMBROS DA EQUIPE DE APOIO

Nome: Levy Tadeu Nicolelli CPF: 231.193.909-25

Período de responsabilidade: 01/06/2015 a 31/01/2016

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

Nome: Lincoln Américo de Souza Rodrigues CPF: 004.399.339-78

Período de responsabilidade: 01/09/2013 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

Nome: Priscila Alvina Martins Kosloski CPF: 043.124.649-10

Período de responsabilidade: 04/05/2009 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Contadora

Nome: Rogério Ferreira Junior CPF: 069.743.539-36

Período de responsabilidade: 20/07/2016 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Contador

Nome: Rosilda Moreira CPF: 029.093.689-63

Período de responsabilidade: 04/12/2013 a 20/01/2017

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

Nome: Silvane Ferreira da Silva CPF: 702.165.509-63

Período de responsabilidade: 02/04/2012 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

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MEMBROS DA EQUIPE DE APOIO

Nome: Simonne Araújo Dias Lima CPF: 665.962.547-04

Período de responsabilidade: 01/06/2015 a 20/01/2016

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Auxiliar Administrativo

Nome: Tony de Freitas Wippich CPF: 027.962.499-99

Período de responsabilidade: 02/09/2014 a 30/06/2016

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Contador

Nome: Suedana Sandri Machado CPF: 962.127.059-68

Período de responsabilidade: 07/05/2015 até o presente

Servidor ocupante de cargo efetivo? ( X ) SIM ( ) NÃO

Nome do cargo efetivo ocupado: Assistente Administrativo

4. Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016

O Programa Anual de Trabalho da Controladoria Geral do Município de Pinhais - PAT CGM 2016 foi estabelecido pela Instrução Normativa CGM n.º 39, de 16 de maio de 2016, disponível no site da Prefeitura Municipal de Pinhais1.

O Relatório e o Parecer do Controle Interno sobre as contas do exercício do poder executivo municipal, administração direta e indireta, são elaborados com base nas constatações obtidas nas auditorias ordinárias definidas no PAT CGM 2016, mediante emissão de Relatório de Auditoria.

O PAT CGM 2016 definiu 31 temas, subdivididos em 74 Itens, pra realização de auditorias ordinárias pela Controladoria, bem como, a periodicidade das auditorias, os critérios de priorização das amostras, os órgão auditados e as questões de auditoria.

Os temas, os itens e as questões de auditoria são definidos com a finalidade de atender às obrigações do Controle Interno previstas na Constituição Federal, na legislação federal, estadual e municipal e ainda às atribuições definidas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Para cada composição de Tema e Item existe um checklist específico com as questões de auditoria a serem aplicadas pela CGM. Considerando a adesão da Prefeitura

1 http://www.pinhais.pr.gov.br/cgm/FreeComponent511content11994.shtml

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Municipal de Pinhais ao Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, as questões de auditoria são elaboradas em conformidade com os 6E’s do Desempenho que são constituídos pelas dimensões de esforço e resultado. As dimensões de esforço são Execução, Economicidade e Excelência. As dimensões de resultado são Eficácia, Eficiência e Efetividade.

Cada questão de auditoria possui uma nota, sendo que a nota da dimensão é constituída pela soma das notas das questões de auditoria que a compõem. O resultado final da aplicação do checklist determinará a faixa de risco em que se encontra o objeto auditado.

A Controladoria efetua a priorização das amostras de auditoria com base nos critérios de materialidade, relevância e criticidade.

A conclusão da auditoria é pautada nas definições do art. 16 da Lei Complementar, do Estado do Paraná, n.º 113/2005, podendo ser regular, regular com recomendação, regular com ressalva ou irregular.

O processo de auditoria ordinária é realizado exclusivamente por meio eletrônico, na plataforma web, através do software SE Suite, Módulos SE Processo, SE Formulários e SE Workflow, conforme (Anexo 01).

A primazia pelo uso da tecnológica nas ações de controle interno, encontra sustentação nos objetivos definidos pelo Chefe do Executivo Municipal, quando estabeleceu para o Sistema de Controle Interno Municipal o compromisso simultâneo com o Aperfeiçoamento da Gestão.

Com a missão de “Exercer o controle interno por meio da orientação, visando o aperfeiçoamento da gestão”, o Programa de Governo definido para a Controladoria Geral do Município, privilegiou o caráter tempestivo da sua missão institucional, a fim de garantir aos gestores municipais o acompanhamento em tempo real de todas as etapas dos processos de auditoria, realizados durante o exercício de 2016.

O processo atual de auditoria é transparente e acessível a todas as partes interessadas, através do uso sistema SE-Suite – Workflow, o que viabiliza o monitoramento das recomendações efetuadas pelo Controle Interno em tempo oportuno, de modo que ações corretivas possam ser implementadas pelos respectivos gestores.

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ANEXO 01 – Fluxograma dos Processos de Auditoria Ordinária

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O fluxo do processo de auditoria ordinária compõe-se das seguintes fases:

- Instaurar Auditoria – Executada pelo auditor por meio do lançamento na auditoria no sistema eletrônico e aviso aos interessados sobre a abertura da auditoria e sobre a necessidade ou não de apresentar documentos ou informações;

- Apresentar Documentos / Informações – executada pelo órgão auditado quando solicitados documentos ou informações pelo auditor;

- Analisar Processo – executada pelo auditor com base nos documentos ou informações recebidos do órgão auditado e demais fontes de consulta disponíveis, tais como documentos e sistemas de informação;

- Realizar Inspeção in Loco – executada a critério do auditor quando julgar necessário realizar verificações in loco relativas ao objeto auditado;

- Elaborar Avaliação Preliminar – executada pelo auditor após a análise do processo e da realização da inspeção in loco se houver;

- Aprovar Avaliação Preliminar – revisão executada pelo chefe da auditoria;

- Prestar Esclarecimentos – ação executada pelo auditado em âmbito de contraditório aos apontamentos da avaliação preliminar, podendo apresentar informações e documentos que colaborem para o saneamento das inconformidades.

- Elaborar Avaliação Definitiva – executada pelo auditor considerando os esclarecimentos prestados pelo auditado;

- Aprovar Avaliação Definitiva – revisão executada pelos subcontroladores ou pelo controlador geral;

- Aprovar Relatório de Auditoria – supervisão executada pelo controlador geral;

- Monitoramento das Recomendações de Auditoria – executada pelo auditor quando após o término da auditoria houver recomendação a ser cumprida pelo auditado.

Os trâmites do processo de auditoria foram definidos de maneira que contribuam para o exercício do controle preventivo mediante a atuação pedagógica e orientadora, pois em todos os casos de inconformidade é aberta a oportunidade de contraditório ao auditado e após a emissão da conclusão do controle interno são feitas recomendações com a finalidade de orientar a administração para que promova melhorias em seus procedimentos.

As auditorias são realizadas preferencialmente dentro da periodicidade fixada no plano de trabalho que de acordo com o objeto pode ser anual, semestral, quadrimestral, trimestral, bimestral ou mensal. As periodicidades foram definidas com a finalidade de exercer o controle preventivo, possibilitando que durante o exercício financeiro sejam adotadas medidas preventivas e corretivas pela administração que evitem ou minimizem a ocorrência de irregularidades.

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Foram instauradas pela Controladoria 687 auditorias relativas ao exercício financeiro de 2016, sendo 566 do Município de Pinhais e 121 do Regime Próprio de Previdência Social. Desse total, 525 auditorias estão encerradas ou em fase de conclusão e 162 estão em andamento para serem concluídas em 2017.

A síntese das auditorias realizadas encontra-se na tabela a seguir. Diante da explicação da metodologia utilizada para realização de todas as auditorias ordinárias instauradas pela CGM, foi suprimida a coluna “Metodologia Utilizada” que consta no Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017.

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Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016 – Programa Anual de Trabalho

N.º PAT PERÍODO

AVALIADO SETOR AÇÕES / PONTOS DE CONTROLE UNIVERSO

UNIDADE DE MEDIDA

AUDITORIAS REALIZADAS

% AUDITADO

CONCLUSÃO

PAT 1 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Planos e Políticas de Governo - Cumprimento das Metas contidas no Plano Plurianual

238 Ações 112 47% Regular com Recomendação

PAT 2 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Planos e Políticas de Governo - Eficácia da aplicação das políticas de governo

956 Ações 63 7% Regular com Recomendação

PAT 3 Exercício de

2016 SEFIN

2

Planos e Políticas de Governo - Estimativas de receita em bases conservadoras

- - 1 - Regular com Recomendação

PAT 4 Exercício de

2016 SEFIN

Adequação da LOA ao PPA e à LDO - Diretrizes contidas na LDO

- - 1 - Regular com Ressalva

PAT 5 Exercício de

2016 SEFIN

Adequação da LOA ao PPA e à LDO - Ações e programas do PPA previstos para o período

246 Ações 1 100% Regular

PAT 6 Exercício de

2016 SEFIN

Execução Orçamentária - Programação Financeira e Cronograma de Desembolso

- - 1 - Regular

PAT 7 Exercício de

2016 SEFIN Execução Orçamentária - Renúncia Fiscal - - 2 - Regular

PAT 8 Exercício de

2016 SEFIN

Execução Orçamentária - Medidas de combate à Evasão e à Sonegação Fiscal

- - 1 - Regular

PAT 9 Exercício de

2016 SEFIN

Execução Orçamentária - Medidas para cobrança da Dívida Ativa Administrativa

- - 1 - Regular

PAT 10 Exercício de

2016 PROGE

3

Execução Orçamentária - Medidas para cobrança da Dívida Ativa Judicial

- - 1 - Regular

PAT 13 Exercício de

2016 SEFIN Execução Orçamentária - Publicidades do RREO 6 RREO 2 33%

Regular com Ressalva

PAT 14 Exercício de

2016 SEFIN

Alterações Orçamentárias - Créditos Suplementares

225 Créditos

Suplementares 25 11% Regular

2 SEFIN - Secretaria Municipal de Finanças

3 PROGE - Procuradoria Geral do Município

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Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016 – Programa Anual de Trabalho

N.º PAT PERÍODO

AVALIADO SETOR AÇÕES / PONTOS DE CONTROLE UNIVERSO

UNIDADE DE MEDIDA

AUDITORIAS REALIZADAS

% AUDITADO

CONCLUSÃO

PAT 15 Exercício de

2016 SEFIN Alterações Orçamentárias - Créditos Especiais 10

Créditos Especiais

4 40% Regular

PAT 16 Exercício de

2016 SEFIN

Alterações Orçamentárias - Créditos Extraordinários

0 Créditos

Extraordinários 0 - Regular

PAT 19 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Convênios e Auxílios recebidos - Aplicação dos recursos - Prestação de Contas

17 Convênios Vigentes

3 17% Regular

PAT 20 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Convênios e Auxílios recebidos - Formalização do Convênio

2 Convênios

Formalizados 1 50% Regular

PAT 21 2016

2011 a 2015 Todas as

secretarias Obras e Serviços de Engenharia - Licitação

18 98

Licitações 5

12 36% 12%

Regular com Ressalva

PAT 22 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Obras e Serviços de Engenharia - Dispensa de Licitação

1 Dispensas de

Licitação 1 100% Regular

PAT 23 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Obras e Serviços de Engenharia - Inexigibilidade de Licitação

0 Inexigibilidades

de Licitação 0 - Regular

PAT 24 2016

2011 a 2015 Todas as

secretarias Obras e Serviços de Engenharia - Contrato

19 98

Contratos 5

12 36% 12%

Regular

PAT 25 2016

2011 a 2015 Todas as

secretarias Obras e Serviços de Engenharia - Aditivo Contratual

21 Aditivos

Contratuais 16 76% Regular

PAT 26 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Obras e Serviços de Engenharia - Entrega do Objeto do Contrato

263 Processos de Pagamento

40 15% Regular com Ressalva

PAT 35 2012 a 2015 Todas as

secretarias Obras e Serviços de Engenharia - Conclusão de Obras e Serviços de Engenharia

- Obras

Concluídas 4 -

Regular com Ressalva

PAT 36 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Compras e Serviços - Licitação 148 Licitações 24 16% Regular

PAT 37 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Compras e Serviços - Dispensa de licitação 71

Dispensas de Licitação

13 18% Regular

PAT 38 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Compras e Serviços - Inexigibilidade de licitação 140

Inexigibilidades de Licitação

16 11% Regular

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Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016 – Programa Anual de Trabalho

N.º PAT PERÍODO

AVALIADO SETOR AÇÕES / PONTOS DE CONTROLE UNIVERSO

UNIDADE DE MEDIDA

AUDITORIAS REALIZADAS

% AUDITADO

CONCLUSÃO

PAT 39 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Compras e Serviços - Contratos 372 Contratos 19 5% Regular

PAT 40 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Compras e Serviços - Aditivos Contratuais 190

Aditivos Contratuais

16 8% Regular

PAT 41 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Compras e Serviços - Entrega do objeto do contrato

11.536 Processos de Pagamento

21 0,18% Regular

PAT 42 Exercício de

2016 SEMED

4

Conselho de Controle Social do FUNDEB - Composição (Nº de membros e representação)

- - 1 - Regular com Ressalva

PAT 43 Exercício de

2016 SEMED

Conselho de Controle Social do FUNDEB - Funcionamento - regularidade de reuniões

- - 2 - Regular com Ressalva

PAT 44 Exercício de

2016 SEMED

Conselho de Controle Social do FUNDEB - Qualidade das informações prestadas pela Administração

- - 2 - Regular

PAT 45 Exercício de

2016 SEMED

Conselho de Controle Social do FUNDEB - Parecer do Conselho sobre as contas do exercício

- - 5 - Regular

PAT 46 Exercício de

2016 SEMSA

5

Conselho de Saúde - Composição (Nº de membros e representação)

- - 1 - Regular com Ressalva

PAT 47 Exercício de

2016 SEMSA

Conselho de Saúde - Funcionamento - regularidade de reuniões

- - 2 - Regular

PAT 48 Exercício de

2016 SEMSA

Conselho de Saúde - Qualidade das informações prestadas pela Administração

- - 2 - Regular

PAT 49 Exercício de

2016 SEMSA

Conselho de Saúde - Parecer do Conselho sobre as contas do exercício

- - 1 - Regular

PAT 50 Exercício de

2016 SEFIN

Gastos com Pessoal do Poder Executivo - Apropriação Contábil e Limite da Despesa

- - 1 - Regular

4 SEMED - Secretaria Municipal de Educação

5 SEMSA - Secretaria Municipal de Saúde

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016 – Programa Anual de Trabalho

N.º PAT PERÍODO

AVALIADO SETOR AÇÕES / PONTOS DE CONTROLE UNIVERSO

UNIDADE DE MEDIDA

AUDITORIAS REALIZADAS

% AUDITADO

CONCLUSÃO

PAT 53 Exercício de

2016 SEFIN

Dívida Consolidada - Apropriação Contábil e Limite da Dívida Consolidada

- - 1 - Regular

PAT 56 Exercício de

2016 SEFIN

Limites Constitucionais - Efetividade das Despesas com o Ensino Fundamental

- - 1 - Regular

PAT 57 Exercício de

2016 SEFIN

Limites Constitucionais - Efetividade das Despesas com Saúde

- - 1 - Regular

PAT 58 Exercício de

2016 Todas as

secretarias SIM-AM - Fidelidade dos dados - - 1 - Regular

PAT 70 Exercício de

2016 SEMAD

6 e

PROGE

Procedimentos Contábeis Patrimoniais - Procedimentos Contábeis Patrimoniais - Plano de Ações

2 Ações 2 100% Regular com Ressalva

PAT 71 Exercício de

2016 SEFIN Gestão Fiscal - Publicidade do RGF 4 RGF 1 25%

Regular com Ressalva

PAT 72 Exercício de

2016 SEFIN

Ativo Permanente - Lançamentos orçamentários e contábeis

- - 12 - Regular

PAT 73 Exercício de

2016 Todas as

secretarias Edital de Licitação - Edital de Licitação 166

Editais de Licitação

25 15% Regular

PAT 74 Exercício de

2016 SEFIN

Lançamento e arrecadação de tributos - Contribuição de Melhoria

- - 0 - Não avaliado

PAT 75 Exercício de

2016 SEFIN

Demonstrações Contábeis do Setor Público - Demonstrações Contábeis do Setor Público

- - 1 - Não avaliado

6 SEMAD - Secretaria Municipal de Administração

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Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016 – Programa Anual de Trabalho

N.º PAT PERÍODO

AVALIADO SETOR AÇÕES / PONTOS DE CONTROLE UNIVERSO

UNIDADE DE MEDIDA

AUDITORIAS REALIZADAS

% AUDITADO

CONCLUSÃO

PAT 76 Exercício de

2016

SEMAS7,

SEMAD, SEMEL

8 e

SEMSA

Orçamento da Criança e da Adolescência - Relatório de Gestão da Criança e da Adolescência

- - 24 - Regular

PAT 77 Exercício de

2016

SEMAS, SEMAD, SEMEL e SEMSA

Orçamento da Criança e da Adolescência - Elaboração do Orçamento da Criança e da Adolescência

- - 4 - Regular com Ressalva

PAT 78 Exercício de

2016

SEMAS, SEMAD, SEMEL e SEMSA

Orçamento da Criança e da Adolescência - Cumprimento das Diretrizes da Instrução Normativa TCE/PR nº 036/2009

- - 4 - Regular

PAT 79 Exercício de

2016 SEFIN

Condutas vedadas aos agentes públicos em período eleitoral - Dívida Pública e Restos a Pagar

- - 2 - Regular

PAT 80 Exercício de

2016 SEFIN

Operações de Crédito - Contratação de Operações de Crédito

- - 1 - Regular

PAT 81 Exercício de

2016 SEFIN

Registros Contábeis - lançamentos e documentação - Registros Contábeis - lançamentos e documentação

- - 10 - Regular

PAT 82 Exercício de

2016 SEMAD e

SEFIN Alienação de ativos - Alienação de ativos - - 2 - Regular

PAT 83 Exercício de

2016 SEMAD

Atos de admissão de pessoal - Atos de admissão de pessoal

- - 5 - Regular

PAT 86 Exercício de

2016 SEFIN Portal da Transparência - Informações Contábeis 7

Requisitos de Transparência

2 100% Regular

7 SEMAS - Secretaria Municipal de Assistência Social

8 SEMEL - Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Lazer

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Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016 – Programa Anual de Trabalho

N.º PAT PERÍODO

AVALIADO SETOR AÇÕES / PONTOS DE CONTROLE UNIVERSO

UNIDADE DE MEDIDA

AUDITORIAS REALIZADAS

% AUDITADO

CONCLUSÃO

PAT 87 Exercício de

2016 SEMAD

Portal da Transparência - Informações Administrativas - Quadro de Pessoal

6 Requisitos de Transparência

2 100% Regular

PAT 88 Exercício de

2016 SEMAD

Portal da Transparência - Informações Administrativas - Servidores Ativos

5 Requisitos de Transparência

2 100% Regular

PAT 89 Exercício de

2016 SEMAD

Portal da Transparência - Informações Administrativas - Servidores Inativos

2 Requisitos de Transparência

2 100% Regular

PAT 90 Exercício de

2016 SEMAD

Portal da Transparência - Informações Administrativas - Contratos

11 Requisitos de Transparência

2 100% Regular

PAT 91 Exercício de

2016 SEFIN

Portal da Transparência - Informações Financeiras - Despesas Extraorçamentárias

4 Requisitos de Transparência

2 100% Regular com Recomendação

PAT 92 Exercício de

2016 SEFIN

Portal da Transparência - Informações Financeiras - Despesas empenhadas, liquidadas ou pagas

7 Requisitos de Transparência

2 100% Regular com Recomendação

PAT 93 Exercício de

2016 SEFIN

Portal da Transparência - Informações Financeiras - Ingressos de Receitas

4 Requisitos de Transparência

2 100% Regular

PAT 94 Exercício de

2016 SEFIN

Portal da Transparência - Informações Financeiras - Empenhos a pagar

8 Requisitos de Transparência

2 100% Regular com Recomendação

PAT 95 Exercício de

2016 SEFIN

Portal da Transparência - Informações Financeiras - Transferências Financeiras a Terceiros

10 Requisitos de Transparência

2 100% Regular com Recomendação

PAT 96 Exercício de

2016 SEFIN

Portal da Transparência - Informações Financeiras - Transferência Voluntária

8 Requisitos de Transparência

2 100% Regular com Ressalva

PAT 97 Exercício de

2016 SEMED

Programa Estadual do Transporte Escolar - PETE - Fiscalização e Aplicação dos Recursos

- - 2 - Regular com Ressalva

PAT 98 Exercício de

2016 SEMSA

Plano Municipal de Saúde - Elaboração e Execução

- - 3 - Regular

PAT 99 Exercício de

2016 SEMAD e

SEFIN Bens Patrimoniais - Controle dos Bens Patrimoniais

- - 0 - Não avaliado

PAT 100 Exercício de

2016 SEFIN

Condutas vedadas aos agentes públicos em período eleitoral - Gastos com Pessoal

- - 1 - Regular

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Atividades Desenvolvidas pelo Controle Interno no exercício de 2016 – Programa Anual de Trabalho

N.º PAT PERÍODO

AVALIADO SETOR AÇÕES / PONTOS DE CONTROLE UNIVERSO

UNIDADE DE MEDIDA

AUDITORIAS REALIZADAS

% AUDITADO

CONCLUSÃO

PAT 101 Exercício de

2016 SEFIN

Condutas vedadas aos agentes públicos em período eleitoral - Publicidade Institucional

- - 1 - Regular

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Além das auditorias definidas no Programa Anual de Trabalho da Controladoria Geral do Município de Pinhais - PAT CGM 2016, o controle interno também realizou as atividades listadas a seguir.

SUBVENÇÕES SOCIAIS CONCEDIDAS

Desde maio de 2015 a CGM conta em sua estrutura com a Gerência de Parcerias Voluntárias - GEPAV, atualmente Seção de Parcerias Voluntárias – SEPAV, a quem compete autorizar a abertura de chamamentos públicos, formalizações de transferências voluntárias, aditamentos e alterações de planos de trabalho, bem como, analisar as prestações de contas dos recursos transferidos e efetuar os devidos lançamentos e fechamentos no Sistema Integrado de Transferências – SIT.

As constatações individuais da CGM sobre as transferências voluntárias estão expressas no SIT, em síntese foram realizadas em 2016 as seguintes atividades pela GEPAV:

a) Emissão de 76 Certidões Liberatórias Municipais, para fins de celebração e pagamentos de Convênios de Entidades Sem Fins Lucrativos com o Município de Pinhais.

b) Emissão de Parecer Técnico Contábil em 04 processos de edital de chamamento público para Transferência Voluntária Municipal.

c) Emissão de Parecer Técnico Contábil em 09 processos de Formalização de Ato de Transferência Voluntária Municipal.

d) Emissão de Parecer Técnico Contábil em 08 processos de Formalização de Aditamento do Ato de Transferência Voluntária Municipal.

e) Emissão de Parecer Técnico Contábil em 10 processos de Prestação de Contas Transferência Voluntária Municipal.

f) Análises, lançamentos e fechamentos bimestrais dos seguintes quantitativos de Atos de Transferências Voluntárias Municipais no SIT: 1º Bimestre - 14; 2º Bimestre - 13; 3º Bimestre - 17; 4º Bimestre - 14; 5º Bimestre - 12; e 6º Bimestre - 12.

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL n.º 009/2015

Diante da existência de indícios de irregularidade na aplicação dos recursos públicos transferidos à entidade Associação Cristã de Assistência Social, por meio do Convênio n.º 004/2013, registrado no SIT sob o n.º 18267, a Controladoria instaurou o processo de Tomada de Contas Especial n.º 009/2015 (Protocolo n.º 18.942/2015)

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objetivando a apuração de responsabilidade pela ocorrência de dano à Administração Pública e a obtenção do respectivo ressarcimento.

Por meio do Relatório de Auditoria de Conformidade, fls. 305 a 322 do Processo n.º 18942/2015, a Controladoria comprovou irregularidade na aplicação de recursos diante do pagamento de despesas com juros e multas e ainda do pagamento de despesas cujo fato gerador ocorreu em data posterior ao término da execução e da vigência do Termo de Convênio.

Após recebimento de notificação, em 12/08/2016 a entidade efetuou ressarcimento integral ao Município de Pinhais, no valor total de R$ 6.717,58 (seis mil e setecentos e dezessete reais e cinquenta e oito centavos). O encerramento do processo foi comunicado ao TCE/PR por meio do processo n.º 635558/16 registrado no e-contas.

PUBLICAÇÃO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM n.º 40/2017

Considerando as atribuições da Controladoria Geral do Município de integrar o uso da tecnologia da informação nas ações de gestão e de aprimorar e padronizar processos de trabalho e instrumentos de controle com vistas ao Aperfeiçoamento da Gestão, nos termos dos art. 10 e 11 do Decreto Municipal n.º 1924/2015, foi publicada a Instrução Normativa CGM n.º 40/2017.

A referida norma aprovou a 1ª Edição do Manual de Orientação Metodológica para Elaboração do PPA e demais Planos de Políticas de Governo, aplicável ao Poder Executivo do Município de Pinhais; institui o SE Suite para a execução do workflow do processo, preenchimento dos formulários eletrônicos e tramitação das instâncias, e dá outras providências.

5. Considerações relevantes e medidas recomendadas em relação ao item 4

PAT 1 – Planos e Políticas de Governo - Cumprimento das Metas contidas no Plano Plurianual (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

Desde 2013 o Controle Interno tem focados seus esforços na busca da Excelência das práticas e procedimentos quando da elaboração dos instrumentos de planejamento, ou seja, a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução, economicidade e efetividade da função pública.

Ao focarmos esta dimensão, alertamos sistematicamente à todas as partes envolvidas sobre a importância da qualidade das informações inseridas nos programas que compõem o PPA, tais como: Definição do Problema, Objetivo, Público Alvo, Justificativa, Estratégia de Implementação e, principalmente, Indicadores de Desempenho. Para, além

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disso, foi orientado aos gestores a integração do PPA com os demais planos já constituídos (Plano Diretor, Plano Municipal de Cultura, Plano Municipal de Saúde, Plano Municipal de Educação, Plano Municipal de Assistência Social e Plano de Governo).

Medidas recomendadas

Diante disso e da oportunidade da janela que se abre para a elaboração do novo PPA 2018/2021, foi recomendado ao Responsável pelo gerenciamento de cada ação constante do PPA, fazer uso da sistemática de Análise do Desempenho das Ações; por intermédio do Formulário de Gestão e Mensuração (Formulário de Arquivo), para fins de Avaliação dos Resultados, com foco na Prestação de Contas ao Controle Externo e à sociedade em geral, bem como, subsidiar a alimentação dos Painéis de Indicadores institucionais (Scorecards de Desempenho) modelados no SE Suite e que estarão sendo implantados em todas as Secretarias a partir de maio/2017, tendo em vista a melhoria na qualidade de avaliação do desempenho dos resultados.

PAT 2 – Planos e Políticas de Governo - Eficácia da aplicação das políticas de governo (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

Desde 2013 o Controle Interno tem focados seus esforços na busca da Excelência das práticas e procedimentos quando da elaboração dos instrumentos de planejamento, ou seja, a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução, economicidade e efetividade da função pública.

Ao focarmos esta dimensão, alertamos sistematicamente à todas as partes envolvidas sobre a importância da qualidade das informações inseridas nos Planos que compõem as Políticas de Governo institucionalizadas no Município. O processo de melhoria e aperfeiçoamento desses instrumentos passa necessariamente pela releitura e readequação dos seguintes pontos: Definição do Problema, Objetivo, Público Alvo, Justificativa, Estratégia de Implementação e, principalmente, Indicadores de Desempenho. Para, além disso, foi orientado aos gestores sobre a padronização na construção dos respectivos planos a fim de atender com plenitude os requisitos metodológicos definidos pelo Sistema de Controle Interno tais como: Instrução Normativa CGM nº 036/2014 – Manual de Controle Interno de Aperfeiçoamento da Gestão; Instrução Normativa CGM nº 040/017 – Manual de Orientação Metodológica para Elaboração do PPA e demais Plano de Políticas de Governo; e demais orientações provenientes do MEGP – Modelo de Excelência da Gestão Pública - GesPública, ao qual somos uma organização adesa.

Medidas recomendadas

Diante disso e das oportunidades que virão para a revisão dos respectivos planos, foi recomendado ao Responsável pelo gerenciamento de cada ação constante do Plano

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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Diretor, Plano Municipal de Cultura, Plano Municipal de Saúde, Plano Municipal de Educação, e Plano Municipal de Assistência Social, fazer uso da sistemática de Análise do Desempenho das Ações; por intermédio do Formulário de Gestão e Mensuração (Formulário de Arquivo), para fins de Avaliação dos Resultados, com foco na Prestação de Contas ao Controle Externo e à sociedade em geral, bem como, subsidiar a alimentação dos Painéis de Indicadores institucionais (Scorecards de Desempenho) modelados no SE Suite e que estarão sendo implantados em todas as Secretarias a partir de maio/2017, tendo em vista a melhoria na qualidade de avaliação do desempenho dos resultados.

PAT 3 – Planos e Políticas de Governo - Estimativas de receita em bases conservadoras (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

A Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2016, Lei n.º 1664/2015, apresentou a “Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais - Total das Receitas”, entretanto não foi apresentada a “Metodologia e Memória das Principais Fontes de Receita”, nos termos do modelo definido no Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF, 6ª edição, página 58 a 60.

A LDO/2016 foi alterada pela Lei nº 1702/2015, que dentre outras coisas alterou os valores da receita. Entretanto, não foi republicada a “Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais - Total das Receitas”, restando os valores do referido demonstrativo desatualizados.

Medidas recomendadas

Recomendou-se à SEFIN que observe as definições do Manual de Demonstrativos Fiscais quando da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, a fim de garantir que os instrumentos de planejamento orçamentário atendar às exigências legais e normativas e ao princípio da transparência da gestão fiscal.

PAT 4 – Adequação da LOA ao PPA e à LDO - Diretrizes contidas na LDO (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

A auditoria da Lei Municipal nº 1664/2015 - LDO/2016 resultou na constatação das seguintes inconformidades:

- Os artigos da lei faziam referência a legislações que estavam revogadas ou haviam sofrido alterações;

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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- Desconformidade com os modelos padrão definidos pelo MDF/STN, 6ª edição. Todos os anexos da LDO/2016 estavam com identificação do ente da federação incompleta e fonte de informações incompleta;

- Não apresentaram valores consolidados do Poder Executivo e do Poder Legislativo os anexos AMF - Metas Anuais; AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido;

- Valores das projeções divergentes dos valores obtidos com a aplicação da metodologia de cálculo instituída pelo MDF/STN, 6º edição nos anexos AMF- Metas Anuais; AMF- Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;

- Duplicidade de valores da receita da LOA 2015 (transferência financeira da Prefeitura para Previdência incorporada ao orçamento da seguridade social) no anexo AMF- Metas Anuais;

- Ausência de notas explicativas e/ou memória e metodologia de cálculo nos anexos AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido; AMF- Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com Alienação de Ativos; AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; AMF- Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências; AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita; AMF- Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado;

- O sistema Atende.Net não está parametrizado corretamente, pois os anexos a seguir não apresentam os dados que constam na contabilidade: AMF- Metas Anuais; AMF- Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido; AMF- Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com Alienação de Ativos; AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores;

- Inconsistência no lançamento dos valores de Cobertura de déficit atuarial no anexo AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores;

- Ausência de previsão de renúncia de alguns tributos, tais como renúncia de IPTU, ITBI, ISS, Taxas em Geral e Contribuição de Melhoria no anexo AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

- Valor da renúncia de Receita previsto na LDO para o exercício financeiro de 2016 diferente do valor previsto LOA 2016 AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

Medidas recomendadas

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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As inconsistências relatadas na LDO/2016 são semelhantes àquelas encontradas na revisão da Lei Municipal nº 1752/2016 - LDO 2017, realizada pela Controladoria, que resultou em um relatório com 105 páginas que por fim recomendou a alteração de diversos artigos da LDO 2017 e a republicação de todos os seus anexos.

O referido relatório motivou a Secretaria Municipal de Finanças, por meio da Lei Municipal nº 1786 de 05 de janeiro de 2017, a alterar a LDO 2017 e republicar todos os seus anexos a fim de corrigir as inconformidades apontadas pelo controle interno.

PAT 13 – Execução Orçamentária - Publicidades do RREO (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Analisada a publicação do RREO, relativa ao 1º bimestre do exercício financeiro de 2016, foram verificadas as seguintes inconformidades:

- o Relatório de Gestão dos Direitos da Criança e da Adolescência, que é parte integrante do RREO, foi publicado em edição distinta daquela em que foram publicados os demais anexos; o RREO não apresentou os valores consolidados abrangendo o Poder Legislativo;

- divergências entre os valores extraídos de relatórios do sistema Atende.Net e os valores publicados nos seguinte demonstrativos: Anexo I - Balanço Orçamentário, Anexo III – Demonstrativo da Receita Corrente Líquida, Anexo IV - Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias, Anexo V - Demonstrativo do Resultado Nominal, Anexo VI - Demonstrativo do Resultado Primário;

- divergências entre alguns valores publicados nos demonstrativos e transcritos para o Anexo 14 – Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária;

- existência de conteúdo ilegível ou de difícil leitura, no Relatório publicado no Diário Oficial do Município, em decorrência de linhas sombreadas e fonte de tamanho reduzido;

- Anexo 07 – Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão, Anexo 08 - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino e Anexo 12 - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde publicados com modelos diversos daqueles estabelecidos no MDF/STN, 6ª edição;

- Descrição do “Ente da Federação” e da “Unidade Responsável”, existentes em todos os demonstrativos em desacordo com as definições do MDF/ STN, 6ª edição.

A Secretaria de Finanças foi notificada da situação e informou que foram solicitadas à empresa fornecedora do software Atende.Net, as correções necessárias referentes a adequação e consolidação dos valores publicados, assim como as adequações do demonstrativos aos modelos padrão do MDF/STN 6ª edição. Após as correções

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realizadas, será providenciada a devida republicação do RREO. Por fim, informou que foi acordado com a Secretaria de Assistência Social que a publicação do Relatório de Gestão dos Direitos da Criança e da Adolescência será realizada juntamente com os demais anexos do RREO.

Medidas recomendadas

Recomendou-se à Secretaria Municipal de Finanças que: a) juntamente com o gestor do sistema Atende.Net, procure adequar os modelos e conteúdos dos demonstrativos publicados de acordo com os padrões definidos pelo MDF/STN – 6ª Edição; b) otimize seu processo de trabalho para que o fechamento das conciliações e do SIM-AM ocorra em prazo anterior ao previsto para a publicação do RREO e c) providencie a republicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária caso ocorram alterações de lançamentos contábeis após sua publicação, para que os valores divulgados pela Prefeitura estejam de acordo com os saldos existentes em seu software de escrituração contábil.

PAT 21 – Obras e Serviços de Engenharia – Licitação (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Processo licitatório não contém orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários.

Medidas recomendadas

Recomendou-se manter cópia junto do orçamento (ou anexo ao processo licitatório em mídia digital) das tabelas que o compuseram, pois as informações e documentos que embasam o processo licitatório devem ser verificáveis e compor os autos.

Os valores utilizados para compor o orçamento podem ser retirados das tabelas SINAPI, ORSE, ou similares. Quando utilizar-se de tabelas de referência para a formação do preço, a Administração deve mencionar o mês de coleta, a localidade e a data de emissão da tabela.

Na Planilha Orçamentária cada item descrito deve conter seu respectivo código do insumo/composição extraído da tabela de referência, ou a metodologia de cálculo adotada quando não houver código específico e for necessária a composição de itens para a formação de seu preço.

Considerações relevantes

Processo licitatório não contém projeto básico e/ou memorial descritivo da obra, conforme determinado no art. 7º da Lei 8666/1993.

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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Medidas recomendadas

O projeto básico é a peça fundamental que possibilita o perfeito entendimento, por parte

dos interessados, do objeto de uma licitação. Sua ausência ou imperfeições em sua

elaboração implicarão a necessidade de alterações, com consequentes mudanças de

especificações, quantitativos de serviços, preços e prazos. Dessa maneira, recomendou-

se que os processos licitatórios de obras e serviços de engenharia contenham projeto

básico e/ou memorial descritivo da obra, conforme determinado no art. 7º da Lei

8666/1993.

Considerações relevantes

Os orçamentos cotados apresentam quantitativo significativamente inferior ao quantitativo constante no edital para determinado item e prazo de execução significativamente superior ao previsto no edital para outro item. Dessa maneira, o valor atribuído em edital para determinado quantitativo e prazo de execução corresponde ao valor médio unitário orçado para outro quantitativo e outro prazo de execução.

Medidas recomendadas

Considerando que em face da quantidade e do prazo de execução o valor unitário de um item poderá sofrer variações significativas, recomendou-se que os quantitativos e prazos de execução exigidos nos orçamentos deverão estar de acordo com o que será solicitado no edital da licitação.

PAT 26 – Obras e Serviços de Engenharia - Entrega do Objeto do Contrato (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Verificou-se que em alguns processos de liquidação e pagamento não constavam os seguintes documentos que são exigidos pela Instrução Normativa CGM n.º 38/2015: memorial descritivo da obra ou serviços de engenharia; cópia da convenção coletiva de trabalho; cópia do alvará de construção ou justificativa do fiscal quando não for necessário; extrato de optante ou de não optante pelo Simples Nacional; comprovante de recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou justificativa do fiscal quando não for necessário; relação de funcionários da contratada; comprovante de pagamento do vale transporte aos funcionários; comprovante de recolhimento do INSS relativo aos funcionários por meio de Guia da Previdência Social – GPS; certidão de regularidade do FGTS; laudo de medição de obra; certidão negativa de débitos trabalhista; matrícula no cadastro específico do INSS (matrícula CEI) da obra ou justificativa do fiscal quando não for necessário.

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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Medidas recomendadas

Recomendou-se a observação dos documentos exigidos no “Anexo 15 - Documentos Necessários ao Empenhamento, à Liquidação e ao Pagamento” da Instrução Normativa CGM n.º 38/2015 a fim de garantir que a execução da despesa seja realizada em conformidade com os dispositivos legais e normativos que regem as finanças públicas e as questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas.

PAT 35 – Obras e Serviços de Engenharia - Conclusão de Obras e Serviços de Engenharia (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Analisada a intervenção 14-2014, que trata da reforma do Centro Municipal de Educação Infantil Helena Kolody, constataram-se as seguintes inconformidades:

- A obra não foi averbada junto ao Registro de Imóveis nos termos da Lei Municipal n.º 1236/2011.

- Não foram mantidos arquivos com a documentação completa da obra, conforme definido na Resolução TCE/PR n.º 04/2006 e na Instrução Normativa TCE/PR n.º 89/2013. Faltam no arquivo da obra os seguintes documentos: diários de obra; estudo de viabilidade, contendo as indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e econômica; registros próprios da obra contendo as anotações assinadas pela fiscalização e pelo representante do contratado, registrando todas as ocorrências relacionadas à execução da obra e determinações quanto à regularização das faltas ou defeitos observados; certificado de vistoria e conclusão de obra.

- Não foram mantidos controles auxiliares que permitam a individualização das despesas com manutenção de bens imóveis de modo a demonstrar, para cada obra ou serviço, as quantidades de materiais e respectivos valores despendidos.

Medidas recomendadas

Recomendou-se a observação dos documentos relativos a obras e serviços de engenharia que são exigidos na Resolução TCE/PR n.º 04/2006 e Instrução Normativa TCE/PR n.º 89/2013 a fim de garantir que a execução da despesa seja realizada em conformidade com os dispositivos legais e normativos que regem as finanças públicas, as obras públicas e as questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas.

PAT 42 – Conselho de Controle Social do FUNDEB - Composição (Nº de membros e representação) (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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Não foi realizado processo eleitoral para a escolha dos representantes titulares e suplentes dos estudantes da educação básica pública, designados por meio do Decreto Municipal n.º 1951/2015, conforme determina a Lei Municipal nº 777/2007.

Medidas recomendadas

Recomendou-se a realização de processo eletivo organizado para escolha dos representantes dos estudantes da educação básica pública do Conselho de Controle Social do FUNDEB.

PAT 43 – Conselho de Controle Social do FUNDEB - Funcionamento - regularidade de reuniões (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

A Lei Municipal n.º 777/2007 determina que as reuniões ordinárias do Conselho Municipal do FUNDEB serão realizadas bimestralmente, entretanto verificou-se que foi realizada uma reunião ordinária em 26/10/2016 e a próxima ocorreu somente em 06/02/2017, configurando um intervalo de quase quatro meses. A decisão de não realizar a reunião que estava programada para 28/12/2016 foi deliberada pelo conselho e registrada em ata.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que as reuniões ordinárias do Conselho Municipal do FUNDEB sejam realizadas rigorosamente na periodicidade estabelecida na Lei Municipal n.º 777/2007.

PAT 46 – Conselho de Saúde - Composição (Nº de membros e representação) (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

- Conforme exigência do art. 5º da Lei Municipal n.º 786/2007, os membros titulares e suplentes do Conselho Municipal de Saúde serão eleitos na Conferência Municipal de Saúde, dentre os indicados pelas respectivas entidades, exceto os representantes do Poder Público que devem ser indicados pelo chefe do Poder Executivo.

Por meio do Decreto Municipal n.º 1947/2015, foram nomeados, para a gestão 2014 a 2017, os seguintes membros para compor o Conselho Municipal de Saúde que não constam na relação de membros eleitos da ata da XI Conferência de Saúde do dia 30/11/2013: Paróquia Nossa Senhora da Saúde dentre os representantes do “segmento dos usuários”, Jovelina Cristina Alves Maciel, Laudilena Dias da Silva, Roberta Novaes Fernades Luiz, Seridon Lanna de Miranda, Solange Ribeiro dos Santos e Zenira Zacarias Ferreira que não foram eleitos durante a etapa municipal da 15ª Conferência Nacional de Saúde.

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Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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A SEMSA informou que diante do desligamento de um representante do segmento dos profissionais da área de saúde e da ausência de representantes na suplência decidiu-se na 11ª reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde pela nomeação de trabalhadores que participaram da XI Conferência Municipal de Saúde de Pinhais ainda que não tenham participado da eleição.

A Controladoria alertou que tal procedimento não possui amparo legal e portanto não pode ser considerado regular.

- Conforme art. 2º, III, da Lei Municipal n.º 786/2007 o Conselho Municipal de Saúde, terá quatro representantes dos profissionais da área de saúde e segundo o art. 2º, § 1º da referida Lei, para cada membro titular deverá haver um suplente, que será convocado nos casos de vacância.

Verificou-se que no Decreto Municipal n.º 1947/2015 constam atualmente quatro conselheiros titulares e um conselheiro suplente no segmento dos profissionais da área de saúde.

Medidas recomendadas

Recomenda-se a alteração da Lei Municipal n.º 786/2007 de forma que discipline a nomeação de membros para o Conselho Municipal de Saúde quando não houver represente eleito apto a assumir a função ou que autorize o Conselho Municipal de Saúde a definir tais procedimentos em seu Regimento Interno.

Recomendou-se que sejam eleitos representantes para lista de espera de suplentes, respeitando a representatividade de cada seguimento, em número suficiente para que haja possibilidade de substituição de membros suplentes por representantes eleitos na Conferência Municipal de Saúde até o período em que se realize nova conferência.

Recomendou-se a alteração do Decreto Municipal n.º 1947/2015 para que apresente como representantes dos profissionais da área de saúde somente pessoas eleitas nos termos da Lei Municipal n.º 786/2007 consideradas suas alterações.

Recomendou-se o cumprimento do art. 2º, § 1º, da Lei Municipal n.º 786/2007, que exige que para cada membro titular do Conselho Municipal de Saúde deverá haver um suplente, que será convocado nos casos de vacância. Dessa maneira, a SEMSA deve providenciar com urgência as nomeações dos suplentes faltantes, de forma que o quantitativo de membros e suplentes exigido pela citada lei seja preenchido, e o Conselho Municipal de Saúde possa operar na integralidade de suas funções com o quórum necessário para tomada de decisões que lhe dizem respeito.

PAT 70 – Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais – Plano de Ações (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

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A Portaria STN n.º 548/2015 determina os prazos-limite de adoção dos procedimentos contábeis patrimoniais aplicáveis aos entes da Federação, com vistas à consolidação das contas públicas do Município. A inobservância dos prazos poderá ensejar as penalidades previstas no § 1º do art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 2000, pois a STN poderá não dar quitação à obrigação definida naquele artigo e o ente poderá ser impedido de receber transferências voluntárias e de contratar operação de crédito.

Para o exercício de 2016 encerram-se o prazo de 02 (duas) ações: 4. Reconhecimento, mensuração e evidenciação da Dívida Ativa, tributária e não-tributária, e respectivo ajuste para perdas; e, 13 Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações com fornecedores por competência. O compromisso exige a preparação de sistemas e outras providências de implantação, necessários ao efetivo registro contábil dos respectivos temas.

Observados os resultados apontados no Plano de Ações, bem como das respectivas Auditorias Integradas (PAT.070.0007 e PAT.070.0008) instauradas durante o exercício, não foi possível verificar, conclusivamente, evidências do cumprimento da meta estabelecida.

Medidas recomendadas

Recomendou-se as partes envolvidas (PROGE e SEFIN), a busca junto à Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura, soluções rápidas e confiáveis sobre as funcionalidades dos sistemas já disponíveis. As ações de preparação dos sistemas de implantação devem permitir, efetivamente, a apuração de todos os elementos para compor o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos registros exigidos.

PAT 71 – Gestão Fiscal – Publicidade do RGF (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Analisado o Relatório de Gestão Fiscal publicado no 2º quadrimestre de 2016 verificaram-se algumas inconformidades nos demonstrativos publicados em relação aos modelos padrão definidos pelo MDF/STN 6ª edição:

- Descrição do “Ente da Federação” contendo apenas o nome do Município, sem a sigla da unidade da federação (PR);

- Descrição da “Unidade Responsável” existente ao final de todos os demonstrativos, apresentou a informação “Município de Pinhais”, quando deveria ser preenchido com a informação “Secretaria de Finanças - SEFIN”;

- Anexo 1 – Demonstrativo da Despesa com Pessoal publicado no Diário Oficial do Município apresentou a despesa “empenhada”, na coluna em que deve ser apresentada a despesa “liquidada”;

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- Anexo 2 - Demonstrativo da Dívida Consolidada: Ausência do título dos quadros “DETALHAMENTO DA DÍVIDA CONTRATUAL”; “OUTROS VALORES NÃO INTEGRANTES DA DC” e “REGIME PREVIDENCIÁRIO”;

- Os Anexos 01, 02 e 03, do Relatório de Gestão Fiscal - RGF do 2º quadrimestre do exercício financeiro de 2016, publicados no Diário Oficial do Município, apresentaram linhas sombreadas e fonte de tamanho reduzido dificultando a leitura;

- Verificou-se que o Relatório de Gestão Fiscal referente ao 2º bimestre de 2016 não estava disponível para consulta, no Portal de Transparência do Município, até 17/10/2016;

- Foram extraídos relatórios do sistema Atende.Net, para comparação com os valores divulgados no Relatório de Gestão Fiscal do 2º quadrimestre de 2016. Considerando sua publicação no Diário Oficial do Município, e no Portal Transparência da Prefeitura Municipal de Pinhais. Diante do grande número de informações existentes em cada anexo, foram escolhidos aleatoriamente alguns valores para análise, sendo constatadas divergências no Anexo I: Demonstrativo da Despesa com Pessoal e - Anexo II: Demonstrativo da Dívida Consolidada;

- Verificou-se que o Anexo 06 – Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal, publicado no 2º quadrimestre do exercício financeiro de 2016 (Jornal Agora Paraná, edição nº 3170 de 28/09/2016) apresentou valores divergentes dos Anexos de onde são extraídas as informações que o compõem, para as linhas “Despesa Total com Pessoal – DTP” e “Dívida Consolidada Líquida Dívida Consolidada Líquida”. O Anexo 06 - Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal foi republicado no Jornal Agora Paraná, edição nº 3171 de 29/09/2016, corrigindo a inconformidade de valores da “Despesa Total com Pessoal – DTP”, mas não sanou as divergências de valores da linha “Dívida Consolidada Líquida Dívida Consolidada Líquida”.

As inconformidades apontadas são semelhantes às do exercício anterior para as quais a Secretaria Municipal de Finanças informou que a Prefeitura não está em dia com o envio do SIM-AM, sempre no fechamento do mês ocorrem erros de fontes, de baixas etc. O Departamento Financeiro não faz a conciliação diária e, no momento que está conciliando, aparecem divergências nos extratos bancários, tais como receitas não lançadas e baixas não realizadas impactando diretamente no Relatório Resumido da Execução Orçamentária e no Relatório de Gestão Fiscal.

Medidas recomendadas

Recomendou-se à Secretaria Municipal de Finanças que: a) otimize seu processo de trabalho para que o fechamento das conciliações e do SIM-AM ocorra em prazo anterior ao previsto para a publicação do RGF; b) providencie a republicação do Relatório de Gestão Fiscal caso ocorram alterações de lançamentos contábeis após sua publicação, para que os valores divulgados pela Prefeitura estejam de acordo com os saldos existentes em seu software de escrituração contábil; c) providencie a adequação dos anexos do RGF aos modelos estabelecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio do Manual de Demonstrativos Fiscais.

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PAT 77 – Orçamento da Criança e da Adolescência - Elaboração do Orçamento da Criança e da Adolescência (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Analisados o Plano Plurianual de 2014/2017, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 e a Lei Orçamentária Anual de 2016 não foram localizadas dotações orçamentárias que tratem especificamente do funcionamento, manutenção e outras atividades relacionadas ao Conselho Tutelar, conforme determinado na Instrução Normativa TCE/PR nº 036/2009, art. 13, II e art. 35.

As necessidades financeiras do Conselho Tutelar foram atendidas por meio das seguintes dotações no exercício financeiro de 2016:

Órgão: 04 - Secretaria Municipal de Administração – SEMAD

Unidade: 002 - Departamento de Gestão de Pessoal

Programa: 40 - Gestão Administrativa

Ação: 2017 - Administrar e aprimorar a gestão de Recursos Humanos da Prefeitura

319011010700000000 - Remuneração de membros de conselhos R$ 180.828,07

Órgão: 08 - Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS

Unidade: 001 - Departamento de Administração

Programa: 40 - Gestão Administrativa

Ação: 2047 - manter os serviços administrativos necessários à consecução das atividades da Assistência Social

Elemento: 339039000000000000 - Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica R$ 4.400,00

Elemento: 339014000000000000 - Diárias Pessoal Civil R$ 3.356,81

Dessa maneira, a inconformidade é apenas formal.

Medidas recomendadas

Recomendou-se à SEMAS que inclua no PPA um programa, na LDO uma ação e na LOA as dotações necessárias ao funcionamento do Conselho Tutelar, para custear despesas tais como a manutenção de sua sede, veículo, remuneração e capacitação de seus titulares e suplentes.

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PAT 91 – Portal da Transparência - Informações Financeiras - Despesas Extraorçamentárias (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

As Instruções Normativas TCE-PR n.º 58/2011 e 70/2012 determinam os seguintes requisitos para serem avaliados neste Item: Credor, Descrição, N° do Protocolo e Valor.

Na primeira Auditoria realizada no mês de Outubro/2016 e que teve por escopo o período de Janeiro à Agosto de 2016, verificou-se que embora o conteúdo mínimo exigido já estivesse disponível para consulta, os resultados apresentavam divergências de valores, sendo que como resposta o auditado se limitou a encaminhar relatórios complementares na fase do contraditório (tentando justificar o motivo das diferenças) e encaminhar uma simples solicitação por e-mail para que a Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência) fizesse as adequações solicitadas.

Na segunda Auditoria realizada no mês de Março de 2017, já tendo por escopo todo o Exercício de 2016, verificou-se que a situação permaneceu inalterada.

Na fase do contraditório, o auditado mais uma vez se limitou a informar que tinha sido aberto chamado junto à Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência) para adequação, no entanto não informou data do Chamado, providências tomadas, prazo previsto para conclusão da adequação, etc; motivo pelo qual o Item recebeu a avaliação final pela REGULARIDADE COM RECOMENDAÇÃO.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que uma Notificação seja encaminhada à Secretaria responsável pelas informações para que se posicione sobre a possível elaboração de um plano de ação corretiva, informando tempo estimado para adequação e principais ações que serão tomadas.

PAT 92 – Portal da Transparência - Informações Financeiras - Despesas empenhadas, liquidadas ou pagas (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

As Instruções Normativas TCE-PR n.º 58/2011 e 70/2012 determinam os seguintes requisitos para serem avaliados neste Item: Dotação Orçamentária, Fornecedor, Modalidade, N° da Licitação, N° do Empenho, N° do Protocolo e Valor.

Na primeira Auditoria realizada no mês de Outubro/2016 e que teve por escopo o período de Janeiro à Agosto de 2016, verificou-se que o Portal não apresentava o N.° do Protocolo/Processo que originou a despesa, sendo que como resposta o auditado se limitou a encaminhar uma simples solicitação por e-mail para que a Empresa Fornecedora

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do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência) fizesse as adequações solicitadas, de modo a permitir que este campo seja digitado na fase do Empenhamento.

Na segunda Auditoria realizada no mês de Março de 2017, já tendo por escopo todo o Exercício de 2016, verificou-se que a situação permaneceu inalterada.

Na fase do contraditório, o auditado se limitou a informar que “ainda não é possível colocar o número protocolo/processo. Iremos verificar com a IPM* esta situação”.

*Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência).

Analisando os esclarecimentos prestados pelo auditado, verificou-se que não houve uma evolução no sentido de regularização desde a última auditoria; motivo pelo qual o Item recebeu a avaliação final pela REGULARIDADE COM RECOMENDAÇÃO.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que uma Notificação seja encaminhada à Secretaria responsável pelas informações para que se posicione sobre a possível elaboração de um plano de ação corretiva, informando tempo estimado para adequação e principais ações que serão tomadas.

PAT 94 – Portal da Transparência - Informações Financeiras - Empenhos a pagar (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

As Instruções Normativas TCE-PR n.º 58/2011 e 70/2012 determinam os seguintes requisitos para serem avaliados neste Item: Fonte de Recurso, Fornecedor, Licitação, Modalidade, N° do Empenho, Posição n.° e Valor.

Na primeira Auditoria realizada no mês de Outubro/2016 e que teve por escopo o período de Janeiro à Agosto de 2016, não foram encontrados apontamentos de irregularidade.

Na segunda Auditoria realizada no mês de Março de 2017, já tendo por escopo todo o Exercício de 2016, não foram encontrados apontamentos de irregularidade quanto ao conteúdo mínimo exigido, porém constatou-se que quando consultado esse item no Portal de Transparência são apresentadas informações inclusive da Câmara Municipal mesmo não existindo essa opção de filtro no campo "Entidade". Para que seja possível visualizar as informações da Prefeitura é necessário clicar na única opção "Município de Pinhais".

Na fase do contraditório, o auditado se limitou a informar que tinha sido aberto chamado junto à Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência) para adequação, no entanto não informou data do Chamado, providências tomadas, prazo previsto para conclusão da adequação,

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etc; motivo pelo qual o Item recebeu a avaliação final pela REGULARIDADE COM RECOMENDAÇÃO.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que uma Notificação seja encaminhada à Secretaria responsável pelas informações para que se posicione sobre a possível elaboração de um plano de ação corretiva, informando tempo estimado para adequação e principais ações que serão tomadas.

PAT 95 – Portal da Transparência - Informações Financeiras – Transferências Financeiras a Terceiros (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

As Instruções Normativas TCE-PR n.º 58/2011 e 70/2012 determinam os seguintes requisitos para serem avaliados neste Item: Convenente, Data término, Dotação Orçamentária, Finalidade, N° da Lei, Programa, Projeto/Atividade, Saldo, Valor liberado e Valor Total.

Na primeira Auditoria realizada no mês de Outubro/2016 e que teve por escopo o período de Janeiro à Agosto de 2016, verificaram-se as seguintes situações:

a) ausência da informação "Finalidade", requisito mínimo exigido pelo TCE-PR;

b) na tela de cadastro do Convênio, aba "Anexos" não foi possível visualizar o arquivo Extrato do Convênio, apenas informações de publicação;

c) na tela de cadastro do Convênio, aba "Previsão Orçamentária" não há informações cadastradas. Sua localização esta somente na consulta do empenho relacionado ao convênio;

d) na tela de cadastro do Convênio, aba "Aditivos" não há nenhum aditivo cadastrado, bem como na aba "Subvenção" no campo reservado para aditivos;

e) na tela de cadastro do Convênio, aba "Participantes" não há informação cadastrada.

Na fase do contraditório, o auditado informou que estava em processo de “inclusão das informações faltantes" para os campos “Anexos”, “Previsão Orçamentária”, “Aditivos” e “Participantes”.

Quanto ao campo “Finalidade”, o auditado se limitou a encaminhar uma simples solicitação por e-mail para que a Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência) fizesse as adequações solicitadas.

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Analisando os esclarecimentos prestados pelo auditado, optou-se por refazer a auditoria após o término do exercício para avaliar se a situação estaria sanada.

Na segunda Auditoria realizada no mês de Março de 2017, já tendo por escopo todo o Exercício de 2016, verificou-se que as informações que estavam em “processo de inclusão” já tiveram seus lançamentos concluídos, no entanto a situação permaneceu inalterada em relação ao campo “Finalidade” que ainda não apresenta informação no Portal da Transparência.

Na fase do contraditório, o auditado se limitou a informar que tinha sido aberto chamado junto à Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência) para adequação, no entanto não informou data do Chamado, providências tomadas, prazo previsto para conclusão da adequação, etc; motivo pelo qual o Item recebeu a avaliação final pela REGULARIDADE COM RECOMENDAÇÃO.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que uma Notificação seja encaminhada à Secretaria responsável pelas informações para que se posicione sobre a possível elaboração de um plano de ação corretiva, informando tempo estimado para adequação e principais ações que serão tomadas.

PAT 96 – Portal da Transparência - Informações Financeiras – Transferências Voluntárias (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

As Instruções Normativas TCE-PR n.º 58/2011 e 70/2012 determinam os seguintes requisitos para serem avaliados neste Item: Finalidade, Função para destinação, Órgão repassador, Prazo para aplicação, Saldo a receber, Valor previsto e Valor recebido.

Na primeira Auditoria realizada no mês de Outubro/2016 e que teve por escopo o período de Janeiro à Agosto de 2016, verificou-se que embora o auditado tenha se manifestado no sentido de que as informações requeridas estariam em outro “menu”, (diferente do menu “padrão”, consultado pelo Auditor na fase preliminar), ainda assim dos 08 requisitos auditados, 07 não foram encontrados e 01 foi localizado mas estava incompleto, de modo que o resultado desta primeira avaliação resultou em RESSALVA para a Secretaria responsável pela informação.

Na segunda Auditoria realizada no mês de Março de 2017, já tendo por escopo todo o Exercício de 2016, verificou-se que somente 03 requisitos auditados foram localizados, sendo que outros 05 requisitos faltantes mantiveram o status de “Não Localizado” nesta Auditoria.

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Na fase do contraditório, o auditado se limitou a informar que tinha sido aberto chamado junto à Empresa Fornecedora do ERP utilizado pela Prefeitura (e responsável pelo desenvolvimento do Portal da Transparência) para adequação, no entanto não informou data do Chamado, providências tomadas, prazo previsto para conclusão da adequação, etc; motivo pelo qual no resultado da avaliação final deste Item, foi mantida a REGULARIDADE COM RESSALVA.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que a Secretaria responsável pelas informações se posicione sobre a possível elaboração de um plano de ação corretiva, informando tempo estimado para adequação e principais ações que serão tomadas atendendo assim a Notificação encaminhada ao Gestor.

Na oportunidade, o auditado foi alertado ainda quanto à possibilidade da RESSALVA ser agravada para IRREGULARIDADE, caso não haja evolução e a situação se mantenha inalterada até a próxima Auditoria.

PAT 97 – Programa Estadual do Transporte Escolar - PETE - Fiscalização e Aplicação dos Recursos (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Verificou-se que os relatórios bimestrais de controle do transporte diário dos alunos, foram encaminhados ao Núcleo Regional de Ensino, sem os respectivos pareceres do Comitê de Transporte Escolar, conforme determina o art. 17 da Resolução SEED n.º 777/2013 e o art. 3°, alínea a da Lei Municipal n.º 1720/2016.

Os Pareceres do Comitê de Transporte Escolar atestaram a regularidade da execução do programa, porém foram emitidos intempestivamente, sendo o parecer do 1º ao 4º bimestre emitido em 11/11/2016, o parecer do 5º bimestre emitido em 22/02/2017 e o parecer conclusivo do exercício de 2016 emitido em 22/02/2017.

Medidas recomendadas

Recomendou-se ao Comitê Municipal do Transporte Escolar que emita o parecer sobre os relatórios bimestrais de controle do transporte diário dos alunos tempestivamente para encaminhamento ao Núcleo Regional de Educação e também que realize visitas técnicas para verificar a adequação e a regularidade do Transporte Escolar, nos termos do art. 3°, alínea c, da Lei Municipal n.º 1720/2016, utilização de documento próprio para formalizar o atestado nas visitas técnicas mediante assinatura dos membros do comitê.

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6. Síntese das Avaliações

Procedimentos Realizados (*) Avaliação (**)

Planos e Políticas de Governo

Cumprimento das metas contidas no Plano Plurianual (1) Regular com Recomendação

Eficácia da aplicação das políticas de governo (2) Regular com Recomendação

Estimativas da receita em bases conservadoras (3) Regular com Recomendação

Adequação da LOA ao PPA e à LDO

Diretrizes contidas na LDO (4) Regular com Ressalva

Ações e programas do PPA previstos para o período Regular

Execução Orçamentária

Realização da receita e renúncia fiscal Regular

Medidas para cobrança da dívida ativa Regular

Programação financeira e congelamento de dotações Regular

Alterações Orçamentárias

Créditos suplementares Regular

Créditos especiais Regular

Créditos extraordinários Regular

Regimes Próprios de Previdência Social

Repasses das contribuições retidas e patronal, bem como dos aportes para amortização do déficit em conformidade com o cálculo atuarial

(5) Regular com Ressalva

Pagamentos dos parcelamentos das dívidas com a previdência própria

Regular

Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB

Ato de nomeação dos membros Regular Decreto Municipal n.º 1951/2015

Composição

(6) Regular com Ressalva 11 titulares e 11 suplentes

Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB

Funcionamento – regularidade das reuniões (7) Regular com Ressalva

Qualidade das informações prestadas Regular

Parecer do Conselho sobre as contas de 2016 Regular

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Procedimentos Realizados (*) Avaliação (**)

Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB

Parecer do Conselho em relação à remuneração do magistério aplicação de no mínimo 60% das receitas do FUNDEB no exercício de 2016

Regular (89,56%)

Parecer do Conselho em relação à aplicação, no exercício de 2016, de, no mínimo, 95% dos recursos do FUNDEB

Regular (100,14%)

Conselho Municipal de saúde

Ato de nomeação dos membros Regular Decreto Municipal n.º 1947/2015

Composição

(8) Regular com Ressalva 16 titulares e 13 suplentes

Funcionamento – regularidade das reuniões Regular

Qualidade das Informações prestadas Regular

Parecer do Conselho sobre as contas de 2016 Regular

Comitê Municipal do Transporte Escolar

Lei de criação Regular Lei Municipal n.º 1720/2016

Ato de nomeação dos membros Regular Decreto Municipal n.º 2553/2016

Parecer do Comitê em relação às competências descritas no Art. 17 da Resolução nº 777/2013-GS/SEED

(9) Regular com Ressalva

Gastos com Pessoal do Poder Executivo

Apropriação contábil da despesa Regular

Limite de gastos Regular (46,98%)

Dívida Consolidada

Apropriação contábil da dívida Regular

Limite da dívida consolidada Regular (0,00%)

Limites Constitucionais

Índice das despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino

Regular (25,60%)

Índice das despesas com serviços públicos de saúde Regular (22,10%)

Sistema de Informações Municipais do Tribunal de Contas

Fidelidade dos dados enviados ao Tribunal em relação ao Sistema de Informações Municipais – Acompanhamento Mensal (SIM-AM)

Regular

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7. Considerações relevantes quanto ao item 6 do Relatório

(1) Planos e Políticas de Governo - Cumprimento das Metas contidas no Plano Plurianual - PAT 1 (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

Desde 2013 o Controle Interno tem focados seus esforços na busca da Excelência das práticas e procedimentos quando da elaboração dos instrumentos de planejamento, ou seja, a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução, economicidade e efetividade da função pública.

Ao focarmos esta dimensão, alertamos sistematicamente à todas as partes envolvidas sobre a importância da qualidade das informações inseridas nos programas que compõem o PPA, tais como: Definição do Problema, Objetivo, Público Alvo, Justificativa, Estratégia de Implementação e, principalmente, Indicadores de Desempenho. Para, além disso, foi orientado aos gestores a integração do PPA com os demais planos já constituídos (Plano Diretor, Plano Municipal de Cultura, Plano Municipal de Saúde, Plano Municipal de Educação, Plano Municipal de Assistência Social e Plano de Governo).

Medidas recomendadas

Diante disso e da oportunidade da janela que se abre para a elaboração do novo PPA 2018/2021, foi recomendado ao Responsável pelo gerenciamento de cada ação constante do PPA, fazer uso da sistemática de Análise do Desempenho das Ações; por intermédio do Formulário de Gestão e Mensuração (Formulário de Arquivo), para fins de Avaliação dos Resultados, com foco na Prestação de Contas ao Controle Externo e à sociedade em geral, bem como, subsidiar a alimentação dos Painéis de Indicadores institucionais (Scorecards de Desempenho) modelados no SE Suite e que estarão sendo implantados em todas as Secretarias a partir de maio/2017, tendo em vista a melhoria na qualidade de avaliação do desempenho dos resultados.

(2) Planos e Políticas de Governo - Eficácia da aplicação das políticas de governo - PAT 2 (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

Desde 2013 o Controle Interno tem focados seus esforços na busca da Excelência das práticas e procedimentos quando da elaboração dos instrumentos de planejamento, ou seja, a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução, economicidade e efetividade da função pública.

Ao focarmos esta dimensão, alertamos sistematicamente à todas as partes envolvidas sobre a importância da qualidade das informações inseridas nos Planos que compõem as

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Políticas de Governo institucionalizadas no Município. O processo de melhoria e aperfeiçoamento desses instrumentos passa necessariamente pela releitura e readequação dos seguintes pontos: Definição do Problema, Objetivo, Público Alvo, Justificativa, Estratégia de Implementação e, principalmente, Indicadores de Desempenho. Para, além disso, foi orientado aos gestores sobre a padronização na construção dos respectivos planos a fim de atender com plenitude os requisitos metodológicos definidos pelo Sistema de Controle Interno tais como: Instrução Normativa CGM nº 036/2014 – Manual de Controle Interno de Aperfeiçoamento da Gestão; Instrução Normativa CGM nº 040/017 – Manual de Orientação Metodológica para Elaboração do PPA e demais Plano de Políticas de Governo; e demais orientações provenientes do MEGP – Modelo de Excelência da Gestão Pública - GesPública, ao qual somos uma organização adesa.

Medidas recomendadas

Diante disso e das oportunidades que virão para a revisão dos respectivos planos, foi recomendado ao Responsável pelo gerenciamento de cada ação constante do Plano Diretor, Plano Municipal de Cultura, Plano Municipal de Saúde, Plano Municipal de Educação, e Plano Municipal de Assistência Social, fazer uso da sistemática de Análise do Desempenho das Ações; por intermédio do Formulário de Gestão e Mensuração (Formulário de Arquivo), para fins de Avaliação dos Resultados, com foco na Prestação de Contas ao Controle Externo e à sociedade em geral, bem como, subsidiar a alimentação dos Painéis de Indicadores institucionais (Scorecards de Desempenho) modelados no SE Suite e que estarão sendo implantados em todas as Secretarias a partir de maio/2017, tendo em vista a melhoria na qualidade de avaliação do desempenho dos resultados.

(3) Planos e Políticas de Governo - Estimativas de receita em bases conservadoras - PAT 3 (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

A Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2016, Lei n.º 1664/2015, apresentou a “Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais - Total das Receitas”, entretanto não foi apresentada a “Metodologia e Memória das Principais Fontes de Receita”, nos termos do modelo definido no Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF, 6ª edição, página 58 a 60.

A LDO/2016 foi alterada pela Lei nº 1702/2015, que dentre outras coisas alterou os valores da receita. Entretanto, não foi republicada a “Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais - Total das Receitas”, restando os valores do referido demonstrativo desatualizados.

Medidas recomendadas

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Recomendou-se à SEFIN que observe as definições do Manual de Demonstrativos Fiscais quando da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, a fim de garantir que os instrumentos de planejamento orçamentário atendar às exigências legais e normativas e ao princípio da transparência da gestão fiscal.

(4) Adequação da LOA ao PPA e à LDO - Diretrizes contidas na LDO - PAT 4 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

A auditoria da Lei Municipal nº 1664/2015 - LDO/2016 resultou na constatação das seguintes inconformidades:

- Os artigos da lei faziam referência a legislações estavam revogadas ou haviam sofrido alterações;

- Desconformidade com os modelos padrão definidos pelo MDF/STN, 6ª edição. Todos os anexos da LDO/2016 estavam com identificação do ente da federação incompleta e fonte de informações incompleta;

- Não apresentaram valores consolidados do Poder Executivo e do Poder Legislativo os anexos AMF - Metas Anuais; AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido;

- Valores das projeções divergentes dos valores obtidos com a aplicação da metodologia de cálculo instituída pelo MDF/STN, 6º edição nos anexos AMF- Metas Anuais; AMF- Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;

- Duplicidade de valores da receita da LOA 2015 (transferência financeira da Prefeitura para Previdência incorporada ao orçamento da seguridade social) no anexo AMF- Metas Anuais;

- Ausência de notas explicativas e/ou memória e metodologia de cálculo nos anexos AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido; AMF- Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com Alienação de Ativos; AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; AMF- Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências; AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita; AMF- Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado;

- O sistema Atende.Net não está parametrizado corretamente, pois os anexos a seguir não apresentam os dados que constam na contabilidade: AMF- Metas Anuais; AMF- Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido; AMF- Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com Alienação de

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Ativos; AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores;

- Inconsistência no lançamento dos valores de Cobertura de déficit atuarial no anexo AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores;

- Ausência de previsão de renúncia de alguns tributos, tais como renúncia de IPTU, ITBI, ISS, Taxas em Geral e Contribuição de Melhoria no anexo AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

- Valor da renúncia de Receita previsto na LDO para o exercício financeiro de 2016 diferente do valor previsto LOA 2016 AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

Medidas recomendadas

As inconsistências relatadas na LDO/2016 são semelhantes àquelas encontradas na revisão da Lei Municipal nº 1752/2016 - LDO 2017, realizada pela Controladoria, que resultou em um relatório com 105 páginas que por fim recomendou a alteração de diversos artigos da LDO 2017 e a republicação de todos os seus anexos.

O referido relatório motivou a Secretaria Municipal de Finanças, por meio da Lei Municipal nº 1786 de 05 de janeiro de 2017, a alterar a LDO 2017 e republicar todos os seus anexos a fim de corrigir as inconformidades apontadas pelo controle interno.

(5) – Regimes Próprios de Previdência Social

(5.1) Repasses das contribuições retidas e patronal (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Para verificação da regularidade dos repasses das contribuições retidas e patronal ao RPPS foi realizado comparativo dos valores obtidos nas seguintes fontes:

- Município de Pinhais: Módulo de folha de pagamento do sistema Atende.Net; Razão das contas “Encargos patronais - RPPS - intra OFSS -3.1.2.1.2.00.00”, “Contribuição a Regime Próprio de Previdência do Ente - 2.1.1.4.1.04.01”, “Contribuições ao RGPS - Contribuição sobre Salários e Remunerações - 2.1.1.4.1.01.01”, extraídos do sistema Atende.Net.

- Pinhais Previdência: Razão da conta “Contribuição patronal do servidor civil - RPPS – 4.2.1.1.2.01.01” extraído do sistema Atende.Net.

a) Verificou-se que na contabilidade do Município de Pinhais a contribuição patronal ao RPPS nos meses de fevereiro a junho de 2016 foram equivocadamente registrados na conta de passivo “Contribuições ao RGPS - Contribuição sobre Salários e Remunerações

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- 2.1.1.4.1.01.01” de uso exclusivo para o registro das contribuições devidas ao regime geral de previdência social.

JAN, JUL a DEZ - Conta 2.1.1.4.1.04.01 - Contribuição a Regime Próprio de Previdência do Ente (PASSIVO) 8.007.681,94

FEV a JUN - Conta 2.1.1.4.1.01.01 - Contribuições ao RGPS - Contribuição sobre Salários e Remunerações (PASSIVO) 4.932.138,73

TOTAL REGISTRADO NO PASSIVO 12.939.820,67

VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA - 3121000000000000000 12.939.820,67

FOLHA DE PAGAMENTO - PREVIDÊNCIA MUNICIPAL PARTE PATRONAL 12.939.820,67

COMPARATIVO ENTRE OS VALORES LANÇADOS NO PASSIVO, NA DESPESA E NA FOLHA DE PAGAMENTO

b) Verificou-se que os valores lançados na contabilidade do Município de Pinhais a título de despesa com contribuição patronal ao RPPS9 não são idênticos àqueles registrados na contabilidade do Pinhais Previdência a título de receita de contribuição patronal ao RPPS10, conforme evidenciado mensalmente na tabela a seguir:

* Receita referente à competência de dezembro de 2016 reconhecida somente em 31/01/2017 na contabilidade do Pinhais Previdência.

b1) A importância de R$ 15,01, referente à competência dezembro de 2016, foi reconhecida como receita no Pinhais Previdência somente em 31/01/2017, por meio de registro na conta “4.2.1.1.2.01.01 – Contribuição patronal do servidor civil – RPPS”. Considerando tratar-se de receita que não pertence ao exercício sua contabilização deveria ocorrer em conta de ajustes de exercícios anteriores.

b2) Analisados os valores restantes foi possível verificar que a diferença é referente ao salário-família. O pagamento do salário-família é uma obrigação, e portanto, uma despesa do Pinhais Previdência. Conforme art. 26, § 8º da Lei Municipal nº 838/2007 as cotas do salário-família serão pagas pela Administração Pública Municipal juntamente com a

9 conta de variação patrimonial diminutiva “3.1.2.1.2.00.00 - Encargos patronais - RPPS - intra OFSS”

10 conta de variação patrimonial aumentativa “4.2.1.1.2.01.01 - Contribuição patronal do servidor civil -

RPPS”

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remuneração mensal do servidor, efetivando-se a compensação financeira quando do recolhimento das contribuições previdenciárias ao Pinhais Previdência.

A contabilização do salário-família como variação patrimonial diminutiva no Pinhais Previdência não está sendo realizada, pois os valores do salário-família estão sendo deduzidos da variação patrimonial aumentativa referente à contribuição patronal da Prefeitura de Pinhais.

A conta em que deveria ser registrada a despesa com o pagamento do benefício salário-família não teve movimentação no exercício financeiro de 2016, conforme evidenciado no razão contábil:

Esse equívoco de contabilização faz com que os lançamentos contábeis não reflitam com fidedignidade os fatos contábeis e influencia inclusive no Relatório Resumido da Execução Orçamentária que no Anexo 4 – Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias - RPPS apresenta uma linha denominada “Outros Benefícios Previdenciários” onde deve ser registrado o montante da despesa previdenciária decorrente de outros benefícios, que no caso do Pinhais Previdência compreendem o salário-família ao segurado e o auxílio-reclusão ao dependente, conforme Lei Municipal n.º 838/2007, art. 20, I, e e II, b.

Conforme destacado no RREO do 6º bimestre de 2016, a seguir, não houve nenhum valor registrado na linha “Outros Benefícios Previdenciários”.

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c) O valor retido a título de contribuição previdenciária dos servidores estatutários, referente à competência novembro de 2016, foi de R$ 1.484.075,39, o referido valor foi efetivamente repassado ao Pinhais Previdência e contabilizado como receita.

No mês de novembro de 2016 consta na folha de pagamento a rescisão por falecimento do servidor Eduardo Cardoso Camargo empenhada sob o número 9104/2016.

O valor retido a título de contribuição previdenciária do servidor e efetivamente repassado ao Pinhais Previdência foi de R$ 414,11.

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As verbas rescisórias do servidor não foram pagas até o momento, pois não havia dependente habilitado junto ao Pinhais Previdência e não foi apresentado alvará judicial por nenhum dependente. Dessa maneira o Município de Pinhais, por meio de sua Procuradoria, solicitará ao poder judiciário que indique o credor das verbas rescisórias.

Uma vez que o empenho não foi pago, consta registrado em conta de passivo do Município de Pinhais, conforme razão a seguir:

O registro na conta de passivo foi feito pelo valor total do empenho, entretanto como já demonstrado, o valor da contribuição previdenciária foi pago ao Pinhais Previdência, em 30/11/2016, por meio de transferência bancária da conta de ativo “1.1.1.1.1.02.02.03. – C.e.f. Transf. Consignação Folha Pagto”. A importância de R$ 414,11 está registrada na conciliação da referida conta:

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Das inconformidades:

c.1) A conta “indenizações a servidores”, de acordo com sua função descrita no Plano de Contas Aplicado aos Municípios do Estado do Paraná, disponibilizado pelo TCE/PR, não tem a finalidade de registrar valores devidos a título de rescisão de vínculo estatutário.

No exercício de 2016 as retenções11 deveriam ser registradas no passivo em suas respectivas contas e o valor líquido a ser pago ao dependente do servidor, R$ 1.350,12, deveria ser registrado na conta 2.1.1.1.1.01.01 – Salários, remunerações e benefícios do exercício. No exercício de 2017 o valor a pagar deveria ser transferido para a conta 2.1.1.1.1.02.01 – Salários, remunerações e benefícios de exercícios anteriores.

11

Os pagamentos das retenções referentes à ASEPI, imposto de renda e SINSERP não foram analisados pelo controle interno.

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c.2) Considerando que a contribuição previdenciária no valor de R$ 414,11 foi paga ao Pinhais Previdência, em 30/11/2016, seu registro no passivo deveria ocorrer por meio de crédito na conta 2.1.8.8.1.01.01.01.01 – RPPS Retenções sobre vencimentos e vantagens servidor ativo, seguido de lançamento a débito para evidenciar o pagamento. Dessa maneira, não haveria necessidade de registro em conciliação da conta bancária e a contabilidade refletiria fidedignamente os fatos contábeis.

d) O valor retido a título de contribuição previdenciária dos servidores estatutários, referente à competência dezembro de 2016, foi de R$ 746.134,13, o referido valor foi efetivamente repassado ao Pinhais Previdência em 30/12/2016, mas somente a importância de R$ 745.893,27 foi reconhecida como receita no Pinhais Previdência, restando uma diferença de R$ 240,86.

Descrição dez/16

Razão da conta 2.1.8.8.1.01.01.01.01 - RPPS Retenções sobre vencimentos e vantagens servidor ativo - sistema Atende.Net Município de Pinhais

746.134,13

Razão da conta 4.2.1.1.1.02.01 - Contribuição do Servidor Ativo Civil - RPPS - sistema Atende.Net Pinhais Previdência

745.893,27

Diferença R$ 240,86

Em 11/01/2017, a diferença foi lançada como receita do Pinhais Previdência na conta “4.2.1.1.2.01.01 – Contribuição Patronal do servidor civil – RPPS”.

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A contabilização foi equivocada, pois o valor é referente à contribuição do servidor ativo e não da cota patronal, além disso, considerando tratar-se de receita que não pertence ao exercício sua contabilização deveria ocorrer em conta de ajustes de exercícios anteriores.

Medidas recomendadas

Recomendou-se ao Pinhais Previdência que: a) registre a receita de contribuição patronal ao RPPS pelo seu valor bruto e que a despesa com o benefício salário-família seja registrada na conta “3.1.3.1.1.00 – Benefícios a Pessoal RPPS”; b) contabilize as receitas de competência anterior ao exercício em conta de ajustes de exercícios anteriores.

Recomendou-se ao Município de Pinhais que: a) contabilize a contribuição patronal ao RPPS na conta de passivo “2.1.1.4.1.04.01 - Contribuição a Regime Próprio de Previdência do Ente”; b) registre as retenções incidentes sobre a folha de pagamento no passivo em suas respectivas contas e o valor líquido a ser pago ao servidor na conta “2.1.1.1.1.01.01 – Salários, remunerações e benefícios do exercício”; c) evite registrar em conciliação valores que podem ser devidamente contabilizados como o caso de retenção já repassada ao seu credor.

(5.2) – Aportes para amortização do déficit em conformidade com o cálculo atuarial (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

A Controladoria encontrou inconformidades referentes ao cálculo atuarial do RPPS. A tabela a seguir evidencia os valores apurados do déficit para os exercícios de 2013 a 2017.

O déficit atuarial dos exercícios de 2013 e 2014 mantiveram consistência com variação de apenas 2%. No exercício de 2015 a reavaliação atuarial foi realizada pela empresa Actuary Assessoria Previdenciária Ltda - ME e houve variação aumentativa de 162% e o déficit atuarial passou de R$ 9.682.174,02 para R$ 25.356.623,53.

A reavaliação atuarial do RPPS do Município de Pinhais para o exercício de 2016, data base 31/12/2015, foi realizada mediante a dispensa de licitação n.º 02/2016 que originou o Contrato n.º 01/2016, firmado com o Escritório Técnico de Assessoria Atuarial Sociedade Simples Ltda, com prazo de execução de 17/03/2016 a 16/05/2016. A avaliação atuarial concluiu pelo déficit técnico de R$ 107.125.097,08, o que representou um aumento de 322% em relação ao valor do déficit no exercício de 2015.

Diante da enorme discrepância entre os valores apurados nas reavaliações atuariais realizadas com data base de 31/12/2014 e 31/12/2015 o Pinhais Previdência, por

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meio da dispensa de licitação n.º 05/2016, que originou o Contrato n.º 04/2016, contratou a empresa JC Souza, Radurês Auditores Independentes para realização de estudo analítico comparativo dos compromissos previdenciários prospectados e efetivados em relação às reavaliações atuariais dos exercícios de 2014 e 2015, com prazo de execução de 12/09/2016 a 11/11/2016.

O relatório da auditoria foi emitido em 05/10/2016 e apresentou as seguintes causas da variação no valor do déficit atuarial:

Data Base 31/12/2014 – Exercício 2015 Actuary Assessoria Previdenciária Ltda - ME

Data Base 31/12/2015 – Exercício 2016 Escritório Técnico de Assessoria Atuarial

Sociedade Simples Ltda

Utilizou como data base dezembro de 2014 e projetou sua estimativa para 2015 em diante.

Utilizou como data base dezembro de 2015 e trouxe uma projeção para 2015, mesmo com o exercício já encerrado.

Existência de erros no banco de dados disponibilizado pelo RPPS, por exemplo, cônjuge com 3 anos de idade.

Não localizada correspondência.

Premissa quantitativa de aposentados por ano otimista. Exemplo: exercício de 2015 - 5 aposentados

Premissa quantitativa de aposentados por ano pessimista. Exemplo: exercício de 2015 - 86 aposentados

Informou que a base de dados não possuía todas as informações necessárias para projetar com precisão o quantitativo de aposentados, mas não especificou quais dados estavam faltando.

Não localizada correspondência.

A auditoria foi concluída com recomendação de contratação de uma terceira empresa para elaboração de nova reavaliação atuarial e também recomendou a realização de revisão periódica dos dados cadastrais dos servidores ativos e aposentados uma vez que são determinantes para o referido cálculo.

A segunda reavaliação atuarial do RPPS do Município de Pinhais para o exercício de 2016, data base 31/12/2015, foi realizada mediante a dispensa de licitação n.º 01/2017 que originou o Contrato n.º 01/2017, firmado com o Actuarial - Assessoria e Consultoria Atuarial Ltda - EPP, com prazo de execução de 03/01/2017 a 02/03/2017. A reavaliação atuarial concluiu pelo déficit técnico de R$ 125.411.891,65, o que representou um aumento de 395% em relação ao valor do déficit no exercício de 2015.

Este cálculo atuarial não foi aplicado para determinação dos aportes realizados no exercício financeiro de 2016, visto que foi emitido somente em 27/01/2017. Dessa maneira, o Município aplicou os valores definidos para o exercício de 2016 no cálculo atuarial do exercício de 2015, data base 31/12/2014, que consta no Decreto n.º 1861/2015, em decorrência do previsto no art. 6º, § 3º, da Lei Municipal n.º 1368/2012:

Art. 6º § 3º Para o exercício em que, eventualmente, o Chefe do Poder Executivo não editar Decreto dispondo sobre a forma de equacionamento de déficit técnico atuarial ou não declarar a condição superavitária do RPPS será aplicável a última projeção vigente do plano de amortização, prevista no Anexo I desta Lei ou em Decreto posterior, dividida em 12 (doze) parcelas mensais e sucessivas, com vencimento até o último dia útil do mês subsequente ao mês de competência.

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A reavaliação atuarial do RPPS do Município de Pinhais para o exercício de 2017, data base 31/12/2016, foi realizada mediante pregão presencial n.º 01/2017 que originou o Contrato n.º 02/2017, firmado com a empresa Actuarial - Assessoria e Consultoria Atuarial Ltda - EPP. A reavaliação atuarial concluiu pelo déficit técnico de R$ 82.194.325,96, o que representou uma diminuição de 34% em relação ao valor do déficit no exercício de 2016.

Concluída a exposição dos fatos passa-se à apresentação das ressalvas:

a) Não foi publicado decreto para o exercício financeiro de 2016 estabelecendo os aportes periódicos para equacionamento do déficit técnico atuarial, conforme determinado nos arts. 1º e 3º da Lei Municipal n.º 1368/201212 e na Orientação Normativa MPS/SPPS nº 02/200913.

b) A base de dados fornecida pelo Pinhais Previdência à empresa contratada para realização dos cálculos atuariais, com data base de 31/12/2014, possuía inconsistências detectadas de forma genérica pela auditoria contratada pelo RPPS14.

c) Nas avaliações atuariais realizadas com data base de 31/12/2014, 31/12/2015 e 31/12/2016 não consta análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, no mínimo, conforme determinado no art. 16 da Portaria MPS n.º 403, de 10 de dezembro de 200815.

Na avaliação atuarial de data base 31/12/2016, por exemplo, é apresentado um quadro intitulado comparativo de resultados que apresenta somente alguns indicadores dos

12

Lei Municipal n.º 1368/2012 - Art. 1º A reavaliação atuarial do RPPS deverá ser realizada a cada exercício financeiro para fins de assegurar a obtenção do equilíbrio econômico financeiro e atuarial do sistema previdenciário municipal.

Art. 3º Para equacionamento de déficit técnico atuarial, quando houver, fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a estabelecer por Decreto para cada exercício financeiro alíquota de contribuição suplementar ou aportes periódicos, podendo, ainda, estabelecer alíquota ou aporte periódico tanto do FPM – Fundo de Participação dos Municípios quanto da dívida ativa para a respectiva cobertura deficitária.

13 Orientação Normativa MPS/SPPS nº 02/2009 - Art. 22. Ao RPPS deverá ser garantido o equilíbrio

financeiro e atuarial em conformidade com a avaliação atuarial inicial e as reavaliações realizadas em cada exercício financeiro para a organização e revisão do plano de custeio e de benefícios.

14 Diante da enorme discrepância entre os valores apurados nas reavaliações atuariais realizadas com data

base de 31/12/2014 e 31/12/2015 o Pinhais Previdência, por meio da dispensa de licitação n.º 05/2016, contratou a empresa JC Souza, Radurês Auditores Independentes para realização de estudo analítico comparativo. O relatório da auditoria foi emitido em 05/10/2016 e apresentou, dentre outras, as seguintes causas da variação no valor do déficit atuarial: existência de erros no banco de dados disponibilizado pelo RPPS, por exemplo, cônjuge com 3 anos de idade; base de dados não possuía todas as informações necessárias para projetar com precisão o quantitativo de aposentados, mas não especificou quais dados estavam faltando.

15 Portaria MPS nº 403/2008 - Art. 16. Nas reavaliações atuariais anuais deverá ser efetuada a análise

comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, no mínimo.

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últimos dois anos, mas não evidencia os resultados atuariais (déficits) e nem a interpretação de suas variações.

d) As demonstrações contábeis do RPPS referentes ao exercício financeiro de 2016, publicadas no Jornal Agora Paraná, edição n.º 3290, de 30/03/2017, não apresentam em notas explicativas a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, esta informação é necessária visto que ocorreram alterações significativas na composição dos valores da avaliação atuarial de um ano para outro conforme art. 16 da Portaria MPS n.º 403/200816 e orientação disponível no Ministério da Previdência Social17.

e) Conforme art. 3º, § 2º, da Lei Municipal n.º 1368/201218 o pagamento para cobertura do déficit atuarial deve ocorrer até o último dia útil do mês subsequente ao mês de

16 Portaria MPS n.º 403/2008. Art. 16. Nas reavaliações atuariais anuais deverá ser efetuada a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, no mínimo. 17 Ministério da Previdência Social - Perguntas Frequentes - 14 - Qual o papel do contabilista responsável pelo RPPS em relação a Avaliação atuarial? R- O contabilista verificará se a avaliação atuarial do regime foi elaborada com a observação da Portaria MPS nº 403/2008 e se é assinada por profissional ou empresa devidamente registrado no Instituto Brasileiro de Atuária – IBA. O Parecer do Atuário é o documento contábil hábil usado pelo profissional da área contábil para efetuar o registro da “provisão matemática previdenciária”, não sendo sua função contestar os valores apresentados. Todavia, no caso de alterações significativas na composição dos valores da avaliação atuarial de um ano para outro, é importante que o Contador verifique na Avaliação a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações, objetivando compor as notas explicativas que acompanharão as demonstrações contábeis publicadas pelos RPPS ao final do exercício. Essa análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações é quesito obrigatório da Avaliação Atuarial. (disponível em: http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/xv-avaliacao-atuarial-do-regime-proprio/)

18 Art. 3º, § 2º O pagamento do custo suplementar, fixado em alíquota ou aportes periódicos, deve ser

realizado até o ultimo dia útil do mês subsequente ao mês de competência, sob pena de incidência de acréscimos legais similares aos aplicáveis aos tributos municipais, desde a época devida até a efetiva data de pagamento, nos seguintes termos e ordem:

I - atualização monetária do valor pelo índice oficial adotado pelo RPPS; II - incidência de juros moratórios simples de 1% (um por cento) ao mês ou fração sobre o valor já atualizado monetariamente; e III - multa de mora de 0,33% (trinta e três centésimos percentuais) ao dia até o limite de 10% (dez por cento), a ser aplicada sobre o montante já atualizado monetariamente e acrescido de juros moratórios;

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competência, sob pena de incidência de acréscimos legais. Verificou-se que a parcela referente ao mês de janeiro de 2016, no valor de R$ 67.985,96, vencida em 29/02/2016, foi paga somente em 14/03/2016, configurando 14 dias de atraso sem o devido pagamento de juros moratórios e multa de mora.

Medidas recomendadas

Recomendou-se ao Pinhais Previdência e ao Município de Pinhais que: a) publiquem anualmente decreto estabelecendo os aportes periódicos para equacionamento do déficit técnico atuarial no exercício; b) atualize a base de dados utilizada para realização dos cálculos atuariais a fim de sanear as inconsistências; c) solicite a inclusão na avaliação atuarial de análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais; d) inclua nas demonstrações contábeis do RPPS notas explicativas sobre a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais; e) efetue os pagamentos para cobertura do déficit atuarial até o último dia útil do mês subsequente ao mês de competência e em caso de atraso pague os devidos juros moratórios e multa de mora.

Adicionalmente recomendou-se ao Pinhais Previdência que disponibilize em seu Portal da Transparência as Notas Técnicas Atuariais, as Reavaliações Atuariais e os Demonstrativos de Resultados da Avaliação Atuarial, visto que são instrumentos necessários à compreensão das demonstrações contábeis e do equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS.

(6) Conselho de Controle Social do FUNDEB - Composição (Nº de membros e representação) - PAT 42 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Não foi realizado processo eleitoral para a escolha dos representantes titulares e suplentes dos estudantes da educação básica pública, designados por meio do Decreto Municipal n.º 1951/2015, conforme determina a Lei Municipal nº 777/2007.

Medidas recomendadas

Recomendou-se a realização de processo eletivo organizado para escolha dos representantes dos estudantes da educação básica pública do Conselho de Controle Social do FUNDEB.

(7) Conselho de Controle Social do FUNDEB - Funcionamento - regularidade de reuniões - PAT 43 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

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A Lei Municipal n.º 777/2007 determina que as reuniões ordinárias do Conselho Municipal do FUNDEB serão realizadas bimestralmente, entretanto verificou-se que foi realizada uma reunião ordinária em 26/10/2016 e a próxima ocorreu somente em 06/02/2017, configurando um intervalo de quase quatro meses. A decisão de não realizar a reunião que estava programada para 28/12/2016 foi deliberada pelo conselho e registrada em ata.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que as reuniões ordinárias do Conselho Municipal do FUNDEB sejam realizadas rigorosamente na periodicidade estabelecida na Lei Municipal n.º 777/2007.

(8) Conselho de Saúde - Composição (Nº de membros e representação) - PAT 46 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

- Conforme exigência do art. 5º da Lei Municipal n.º 786/2007, os membros titulares e suplentes do Conselho Municipal de Saúde serão eleitos na Conferência Municipal de Saúde, dentre os indicados pelas respectivas entidades, exceto os representantes do Poder Público que devem ser indicados pelo chefe do Poder Executivo.

Por meio do Decreto Municipal n.º 1947/2015, foram nomeados, para a gestão 2014 a 2017, os seguintes membros para compor o Conselho Municipal de Saúde que não constam na relação de membros eleitos da ata da XI Conferência de Saúde do dia 30/11/2013: Paróquia Nossa Senhora da Saúde dentre os representantes do “segmento dos usuários”, Jovelina Cristina Alves Maciel, Laudilena Dias da Silva, Roberta Novaes Fernades Luiz, Seridon Lanna de Miranda, Solange Ribeiro dos Santos e Zenira Zacarias Ferreira que não foram eleitos durante a etapa municipal da 15ª Conferência Nacional de Saúde.

A SEMSA informou que diante do desligamento de um representante do segmento dos profissionais da área de saúde e da ausência de representantes na suplência decidiu-se na 11ª reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde pela nomeação de trabalhadores que participaram da XI Conferência Municipal de Saúde de Pinhais ainda que não tenham participado da eleição.

A Controladoria alertou que tal procedimento não possui amparo legal e portanto não pode ser considerado regular.

- Conforme art. 2º, III, da Lei Municipal n.º 786/2007 o Conselho Municipal de Saúde, terá quatro representantes dos profissionais da área de saúde e segundo o art. 2º, § 1º da referida Lei, para cada membro titular deverá haver um suplente, que será convocado nos casos de vacância.

Verificou-se que no Decreto Municipal n.º 1947/2015 constam atualmente quatro conselheiros titulares e um conselheiro suplente no segmento dos profissionais da área de saúde.

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Medidas recomendadas

Recomenda-se a alteração da Lei Municipal n.º 786/2007 de forma que discipline a nomeação de membros para o Conselho Municipal de Saúde quando não houver represente eleito apto a assumir a função ou que autorize o Conselho Municipal de Saúde a definir tais procedimentos em seu Regimento Interno.

Recomendou-se que sejam eleitos representantes para lista de espera de suplentes, respeitando a representatividade de cada seguimento, em número suficiente para que haja possibilidade de substituição de membros suplentes por representantes eleitos na Conferência Municipal de Saúde até o período em que se realize nova conferência.

Recomendou-se a alteração do Decreto Municipal n.º 1947/2015 para que apresente como representantes dos profissionais da área de saúde somente pessoas eleitas nos termos da Lei Municipal n.º 786/2007 consideradas suas alterações.

Recomendou-se o cumprimento do art. 2º, § 1º, da Lei Municipal n.º 786/2007, que exige que para cada membro titular do Conselho Municipal de Saúde deverá haver um suplente, que será convocado nos casos de vacância. Dessa maneira, a SEMSA deve providenciar com urgência as nomeações dos suplentes faltantes, de forma que o quantitativo de membros e suplentes exigido pela citada lei seja preenchido, e o Conselho Municipal de Saúde possa operar na integralidade de suas funções com o quórum necessário para tomada de decisões que lhe dizem respeito.

(9) Programa Estadual do Transporte Escolar - PETE - Fiscalização e Aplicação dos Recursos - PAT 97 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Verificou-se que os relatórios bimestrais de controle do transporte diário dos alunos, foram encaminhados ao Núcleo Regional de Ensino, sem os respectivos pareceres do Comitê de Transporte Escolar, conforme determina o art. 17 da Resolução SEED n.º 777/2013 e o art. 3°, alínea a da Lei Municipal n.º 1720/2016.

Os Pareceres do Comitê de Transporte Escolar atestaram a regularidade da execução do programa, porém foram emitidos intempestivamente, sendo o parecer do 1º ao 4º bimestre emitido em 11/11/2016, o parecer do 5º bimestre emitido em 22/02/2017 e o parecer conclusivo do exercício de 2016 emitido em 22/02/2017.

Medidas recomendadas

Recomendou-se ao Comitê Municipal do Transporte Escolar que emita o parecer sobre os relatórios bimestrais de controle do transporte diário dos alunos tempestivamente para encaminhamento ao Núcleo Regional de Educação e também que realize visitas técnicas para verificar a adequação e a regularidade do Transporte Escolar, nos termos do art. 3°, alínea c, da Lei Municipal n.º 1720/2016, utilização de documento próprio para formalizar o atestado nas visitas técnicas mediante assinatura dos membros do comitê.

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8. Demais ações desenvolvidas

Referente ao exercício de 2016 consta no Sistema de Gestão de Acompanhamento - SGA somente o Apontamento Preliminar de Acompanhamento - APA n.º 2931/2016 que trata da análise dos atos de fixação dos subsídios dos agentes políticos para a Legislatura 2017-2020.

Até a data de conclusão deste relatório o APA supracitado estava na situação “Comunicação - Conclusão Analista” e o Município não havia recebido recomendações derivadas do referido procedimento de fiscalização.

Dessa maneira, não foram desenvolvidas ações decorrentes de recomendações derivadas de procedimentos de fiscalização realizados pelo Tribunal de Contas.

9. Encaminhamento da Prestação de Contas para a Câmara Municipal

Foram encaminhados os documentos abaixo para a Câmara Municipal em 18/04/2017, por meio do Ofício Gabinete n.º 72/2017, protocolado sob o n.º 556/2017, em atenção ao art. 49 da Lei Complementar nº 101/00.

Demonstrativo analítico, emitido pela tesouraria, dos saldos financeiros em caixa e bancos em 31/12/2016, inclusive das aplicações financeiras conforme totalização constante do Balanço Patrimonial.

Demonstrativo das conciliações bancárias das contas em que o saldo contábil é divergente do saldo registrado na tesouraria.

Todos os Anexos de Balanço previstos no art. 101 da Lei 4.320/64, estruturado conforme as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP, estabelecidas no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP – STN) e NBC T 16.6, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), emitidos pelo sistema de contabilidade, em conjunto com os Anexos correspondentes emitidos pelo sistema SIM-AM do Tribunal de Contas, identificando-se os demonstrativos emitidos em cada sistema.

Os Relatórios de Gestão Fiscal publicados durante o exercício de 2016, em conjunto com os mesmos demonstrativos emitidos pelo sistema SIM-AM do Tribunal de Contas, identificando-se os demonstrativos emitidos em cada sistema.

Os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária publicados durante o exercício de 2016, em conjunto com os mesmos demonstrativos emitidos pelo sistema SIM-AM do Tribunal de Contas, identificando-se os demonstrativos emitidos em cada sistema.

Cópia integral do processo de prestação de contas enviado ao Tribunal relativo ao exercício financeiro objeto deste relatório.

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AVALIAÇÃO DA GESTÃO

(PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL)

Tendo em vista o trabalho de acompanhamento e fiscalização aplicado e conduzido por este Órgão de controle interno no exercício financeiro de 2016, do CHEFE DO PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE PINHAIS, em atendimento às determinações legais e regulamentares, e subsidiado no resultado consubstanciado no Relatório de Controle Interno que acompanha este Parecer, concluímos pela REGULARIDADE COM RESSALVAS E RECOMENDAÇÕES da referida gestão, encontrando-se o processo em condição de ser submetido ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, levando-se o teor do referido Relatório e deste documento ao conhecimento do Responsável pela Administração para as medidas que entender devidas.

A conclusão antes referida decorre da constatação de ocorrência nas contas da gestão da(s) seguinte(s) inconformidade(s):

(1) Planos e Políticas de Governo - Cumprimento das Metas contidas no Plano Plurianual - PAT 1 (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

Desde 2013 o Controle Interno tem focados seus esforços na busca da Excelência das práticas e procedimentos quando da elaboração dos instrumentos de planejamento, ou seja, a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução, economicidade e efetividade da função pública.

Ao focarmos esta dimensão, alertamos sistematicamente à todas as partes envolvidas sobre a importância da qualidade das informações inseridas nos programas que compõem o PPA, tais como: Definição do Problema, Objetivo, Público Alvo, Justificativa, Estratégia de Implementação e, principalmente, Indicadores de Desempenho. Para, além disso, foi orientado aos gestores a integração do PPA com os demais planos já constituídos (Plano Diretor, Plano Municipal de Cultura, Plano Municipal de Saúde, Plano Municipal de Educação, Plano Municipal de Assistência Social e Plano de Governo).

Medidas recomendadas

Diante disso e da oportunidade da janela que se abre para a elaboração do novo PPA 2018/2021, foi recomendado ao Responsável pelo gerenciamento de cada ação constante do PPA, fazer uso da sistemática de Análise do Desempenho das Ações; por intermédio do Formulário de Gestão e Mensuração (Formulário de Arquivo), para fins de Avaliação dos Resultados, com foco na Prestação de Contas ao Controle Externo e à sociedade em geral, bem como, subsidiar a alimentação dos Painéis de Indicadores institucionais (Scorecards de Desempenho) modelados no SE Suite e que estarão sendo implantados

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em todas as Secretarias a partir de maio/2017, tendo em vista a melhoria na qualidade de avaliação do desempenho dos resultados.

(2) Planos e Políticas de Governo - Eficácia da aplicação das políticas de governo - PAT 2 (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

Desde 2013 o Controle Interno tem focados seus esforços na busca da Excelência das práticas e procedimentos quando da elaboração dos instrumentos de planejamento, ou seja, a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução, economicidade e efetividade da função pública.

Ao focarmos esta dimensão, alertamos sistematicamente à todas as partes envolvidas sobre a importância da qualidade das informações inseridas nos Planos que compõem as Políticas de Governo institucionalizadas no Município. O processo de melhoria e aperfeiçoamento desses instrumentos passa necessariamente pela releitura e readequação dos seguintes pontos: Definição do Problema, Objetivo, Público Alvo, Justificativa, Estratégia de Implementação e, principalmente, Indicadores de Desempenho. Para, além disso, foi orientado aos gestores sobre a padronização na construção dos respectivos planos a fim de atender com plenitude os requisitos metodológicos definidos pelo Sistema de Controle Interno tais como: Instrução Normativa CGM nº 036/2014 – Manual de Controle Interno de Aperfeiçoamento da Gestão; Instrução Normativa CGM nº 040/017 – Manual de Orientação Metodológica para Elaboração do PPA e demais Plano de Políticas de Governo; e demais orientações provenientes do MEGP – Modelo de Excelência da Gestão Pública - GesPública, ao qual somos uma organização adesa.

Medidas recomendadas

Diante disso e das oportunidades que virão para a revisão dos respectivos planos, foi recomendado ao Responsável pelo gerenciamento de cada ação constante do Plano Diretor, Plano Municipal de Cultura, Plano Municipal de Saúde, Plano Municipal de Educação, e Plano Municipal de Assistência Social, fazer uso da sistemática de Análise do Desempenho das Ações; por intermédio do Formulário de Gestão e Mensuração (Formulário de Arquivo), para fins de Avaliação dos Resultados, com foco na Prestação de Contas ao Controle Externo e à sociedade em geral, bem como, subsidiar a alimentação dos Painéis de Indicadores institucionais (Scorecards de Desempenho) modelados no SE Suite e que estarão sendo implantados em todas as Secretarias a partir de maio/2017, tendo em vista a melhoria na qualidade de avaliação do desempenho dos resultados.

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(3) Planos e Políticas de Governo - Estimativas de receita em bases conservadoras - PAT 3 (REGULAR COM RECOMENDAÇÃO)

Considerações relevantes

A Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2016, Lei n.º 1664/2015, apresentou a “Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais - Total das Receitas”, entretanto não foi apresentada a “Metodologia e Memória das Principais Fontes de Receita”, nos termos do modelo definido no Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF, 6ª edição, página 58 a 60.

A LDO/2016 foi alterada pela Lei nº 1702/2015, que dentre outras coisas alterou os valores da receita. Entretanto, não foi republicada a “Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais - Total das Receitas”, restando os valores do referido demonstrativo desatualizados.

Medidas recomendadas

Recomendou-se à SEFIN que observe as definições do Manual de Demonstrativos Fiscais quando da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, a fim de garantir que os instrumentos de planejamento orçamentário atendar às exigências legais e normativas e ao princípio da transparência da gestão fiscal.

(4) Adequação da LOA ao PPA e à LDO - Diretrizes contidas na LDO - PAT 4 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

A auditoria da Lei Municipal nº 1664/2015 - LDO/2016 resultou na constatação das seguintes inconformidades:

- Os artigos da lei faziam referência a legislações estavam revogadas ou haviam sofrido alterações;

- Desconformidade com os modelos padrão definidos pelo MDF/STN, 6ª edição. Todos os anexos da LDO/2016 estavam com identificação do ente da federação incompleta e fonte de informações incompleta;

- Não apresentaram valores consolidados do Poder Executivo e do Poder Legislativo os anexos AMF - Metas Anuais; AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido;

- Valores das projeções divergentes dos valores obtidos com a aplicação da metodologia de cálculo instituída pelo MDF/STN, 6º edição nos anexos AMF- Metas Anuais; AMF- Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;

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- Duplicidade de valores da receita da LOA 2015 (transferência financeira da Prefeitura para Previdência incorporada ao orçamento da seguridade social) no anexo AMF- Metas Anuais;

- Ausência de notas explicativas e/ou memória e metodologia de cálculo nos anexos AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido; AMF- Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com Alienação de Ativos; AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; AMF- Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências; AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita; AMF- Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado;

- O sistema Atende.Net não está parametrizado corretamente, pois os anexos a seguir não apresentam os dados que constam na contabilidade: AMF- Metas Anuais; AMF- Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; AMF- Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; AMF- Evolução do Patrimônio Líquido; AMF- Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com Alienação de Ativos; AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores;

- Inconsistência no lançamento dos valores de Cobertura de déficit atuarial no anexo AMF- Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores;

- Ausência de previsão de renúncia de alguns tributos, tais como renúncia de IPTU, ITBI, ISS, Taxas em Geral e Contribuição de Melhoria no anexo AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

- Valor da renúncia de Receita previsto na LDO para o exercício financeiro de 2016 diferente do valor previsto LOA 2016 AMF- Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

Medidas recomendadas

As inconsistências relatadas na LDO/2016 são semelhantes àquelas encontradas na revisão da Lei Municipal nº 1752/2016 - LDO 2017, realizada pela Controladoria, que resultou em um relatório com 105 páginas que por fim recomendou a alteração de diversos artigos da LDO 2017 e a republicação de todos os seus anexos.

O referido relatório motivou a Secretaria Municipal de Finanças, por meio da Lei Municipal nº 1786 de 05 de janeiro de 2017, a alterar a LDO 2017 e republicar todos os seus anexos a fim de corrigir as inconformidades apontadas pelo controle interno.

(5) – Regimes Próprios de Previdência Social

(5.1) Repasses das contribuições retidas e patronal (REGULAR COM RESSALVA)

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Considerações relevantes

Para verificação da regularidade dos repasses das contribuições retidas e patronal ao RPPS foi realizado comparativo dos valores obtidos nas seguintes fontes:

- Município de Pinhais: Módulo de folha de pagamento do sistema Atende.Net; Razão das contas “Encargos patronais - RPPS - intra OFSS -3.1.2.1.2.00.00”, “Contribuição a Regime Próprio de Previdência do Ente - 2.1.1.4.1.04.01”, “Contribuições ao RGPS - Contribuição sobre Salários e Remunerações - 2.1.1.4.1.01.01”, extraídos do sistema Atende.Net.

- Pinhais Previdência: Razão da conta “Contribuição patronal do servidor civil - RPPS – 4.2.1.1.2.01.01” extraído do sistema Atende.Net.

a) Verificou-se que na contabilidade do Município de Pinhais a contribuição patronal ao RPPS nos meses de fevereiro a junho de 2016 foram equivocadamente registrados na conta de passivo “Contribuições ao RGPS - Contribuição sobre Salários e Remunerações - 2.1.1.4.1.01.01” de uso exclusivo para o registro das contribuições devidas ao regime geral de previdência social.

JAN, JUL a DEZ - Conta 2.1.1.4.1.04.01 - Contribuição a Regime Próprio de Previdência do Ente (PASSIVO) 8.007.681,94

FEV a JUN - Conta 2.1.1.4.1.01.01 - Contribuições ao RGPS - Contribuição sobre Salários e Remunerações (PASSIVO) 4.932.138,73

TOTAL REGISTRADO NO PASSIVO 12.939.820,67

VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA - 3121000000000000000 12.939.820,67

FOLHA DE PAGAMENTO - PREVIDÊNCIA MUNICIPAL PARTE PATRONAL 12.939.820,67

COMPARATIVO ENTRE OS VALORES LANÇADOS NO PASSIVO, NA DESPESA E NA FOLHA DE PAGAMENTO

b) Verificou-se que os valores lançados na contabilidade do Município de Pinhais a título de despesa com contribuição patronal ao RPPS19 não são idênticos àqueles registrados na contabilidade do Pinhais Previdência a título de receita de contribuição patronal ao RPPS20, conforme evidenciado mensalmente na tabela a seguir:

19

conta de variação patrimonial diminutiva “3.1.2.1.2.00.00 - Encargos patronais - RPPS - intra OFSS” 20

conta de variação patrimonial aumentativa “4.2.1.1.2.01.01 - Contribuição patronal do servidor civil - RPPS”

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* Receita referente à competência de dezembro de 2016 reconhecida somente em 31/01/2017 na contabilidade do Pinhais Previdência.

b1) A importância de R$ 15,01, referente à competência dezembro de 2016, foi reconhecida como receita no Pinhais Previdência somente em 31/01/2017, por meio de registro na conta “4.2.1.1.2.01.01 – Contribuição patronal do servidor civil – RPPS”. Considerando tratar-se de receita que não pertence ao exercício sua contabilização deveria ocorrer em conta de ajustes de exercícios anteriores.

b2) Analisados os valores restantes foi possível verificar que a diferença é referente ao salário-família. O pagamento do salário-família é uma obrigação, e portanto, uma despesa do Pinhais Previdência. Conforme art. 26, § 8º da Lei Municipal nº 838/2007 as cotas do salário-família serão pagas pela Administração Pública Municipal juntamente com a remuneração mensal do servidor, efetivando-se a compensação financeira quando do recolhimento das contribuições previdenciárias ao Pinhais Previdência.

A contabilização do salário-família como variação patrimonial diminutiva no Pinhais Previdência não está sendo realizada, pois os valores do salário-família estão sendo deduzidos da variação patrimonial aumentativa referente à contribuição patronal da Prefeitura de Pinhais.

A conta em que deveria ser registrada a despesa com o pagamento do benefício salário-família não teve movimentação no exercício financeiro de 2016, conforme evidenciado no razão contábil:

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Esse equívoco de contabilização faz com que os lançamentos contábeis não reflitam com fidedignidade os fatos contábeis e influencia inclusive no Relatório Resumido da Execução Orçamentária que no Anexo 4 – Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias - RPPS apresenta uma linha denominada “Outros Benefícios Previdenciários” onde deve ser registrado o montante da despesa previdenciária decorrente de outros benefícios, que no caso do Pinhais Previdência compreendem o salário-família ao segurado e o auxílio-reclusão ao dependente, conforme Lei Municipal n.º 838/2007, art. 20, I, e e II, b.

Conforme destacado no RREO do 6º bimestre de 2016, a seguir, não houve nenhum valor registrado na linha “Outros Benefícios Previdenciários”.

c) O valor retido a título de contribuição previdenciária dos servidores estatutários, referente à competência novembro de 2016, foi de R$ 1.484.075,39, o referido valor foi efetivamente repassado ao Pinhais Previdência e contabilizado como receita.

No mês de novembro de 2016 consta na folha de pagamento a rescisão por falecimento do servidor Eduardo Cardoso Camargo empenhada sob o número 9104/2016.

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O valor retido a título de contribuição previdenciária do servidor e efetivamente repassado ao Pinhais Previdência foi de R$ 414,11.

As verbas rescisórias do servidor não foram pagas até o momento, pois não havia dependente habilitado junto ao Pinhais Previdência e não foi apresentado alvará judicial por nenhum dependente. Dessa maneira o Município de Pinhais, por meio de sua Procuradoria, solicitará ao porder judiciário que indique o credor das verbas rescisórias.

Uma vez que o empenho não foi pago, consta registrado em conta de passivo do Município de Pinhais, conforme razão a seguir:

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O registro na conta de passivo foi feito pelo valor total do empenho, entretanto como já demonstrado, o valor da contribuição previdenciária foi pago ao Pinhais Previdência, em 30/11/2016, por meio de transferência bancária da conta de ativo “1.1.1.1.1.02.02.03. – C.e.f. Transf. Consignação Folha Pagto”. A importância de R$ 414,11 está registrada na conciliação da referida conta:

Das inconformidades:

c.1) A conta “indenizações a servidores”, de acordo com sua função descrita no Plano de Contas Aplicado aos Municípios do Estado do Paraná, disponibilizado pelo TCE/PR, não tem a finalidade de registrar valores devidos a título de rescisão de vínculo estatutário.

No exercício de 2016 as retenções21 deveriam ser registradas no passivo em suas respectivas contas e o valor líquido a ser pago ao dependente do servidor, R$ 1.350,12, deveria ser registrado na conta 2.1.1.1.1.01.01 – Salários, remunerações e benefícios do exercício. No exercício de 2017 o valor a pagar deveria ser transferido para a conta 2.1.1.1.1.02.01 – Salários, remunerações e benefícios de exercícios anteriores.

21

Os pagamentos das retenções referentes à ASEPI, imposto de renda e SINSERP não foram analisados pelo controle interno.

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c.2) Considerando que a contribuição previdenciária no valor de R$ 414,11 foi paga ao Pinhais Previdência, em 30/11/2016, seu registro no passivo deveria ocorrer por meio de crédito na conta 2.1.8.8.1.01.01.01.01 – RPPS Retenções sobre vencimentos e vantagens servidor ativo, seguido de lançamento a débito para evidenciar o pagamento. Dessa maneira, não haveria necessidade de registro em conciliação da conta bancária e a contabilidade refletiria fidedignamente os fatos contábeis.

d) O valor retido a título de contribuição previdenciária dos servidores estatutários, referente à competência dezembro de 2016, foi de R$ 746.134,13, o referido valor foi efetivamente repassado ao Pinhais Previdência em 30/12/2016, mas somente a importância de R$ 745.893,27 foi reconhecida como receita no Pinhais Previdência, restando uma diferença de R$ 240,86.

Descrição dez/16

Razão da conta 2.1.8.8.1.01.01.01.01 - RPPS Retenções sobre vencimentos e vantagens servidor ativo - sistema Atende.Net Município de Pinhais

746.134,13

Razão da conta 4.2.1.1.1.02.01 - Contribuição do Servidor Ativo Civil - RPPS - sistema Atende.Net Pinhais Previdência

745.893,27

Diferença R$ 240,86

Em 11/01/2017, a diferença foi lançada como receita do Pinhais Previdência na conta “4.2.1.1.2.01.01 – Contribuição Patronal do servidor civil – RPPS”.

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A contabilização foi equivocada, pois o valor é referente à contribuição do servidor ativo e não da cota patronal, além disso, considerando tratar-se de receita que não pertence ao exercício sua contabilização deveria ocorrer em conta de ajustes de exercícios anteriores.

Medidas recomendadas

Recomendou-se ao Pinhais Previdência que: a) registre a receita de contribuição patronal ao RPPS pelo seu valor bruto e que a despesa com o benefício salário-família seja registrada na conta “3.1.3.1.1.00 – Benefícios a Pessoal RPPS”; b) contabilize as receitas de competência anterior ao exercício em conta de ajustes de exercícios anteriores.

Recomendou-se ao Município de Pinhais que: a) contabilize a contribuição patronal ao RPPS na conta de passivo “2.1.1.4.1.04.01 - Contribuição a Regime Próprio de Previdência do Ente”; b) registre as retenções incidentes sobre a folha de pagamento no passivo em suas respectivas contas e o valor líquido a ser pago ao servidor na conta “2.1.1.1.1.01.01 – Salários, remunerações e benefícios do exercício”; c) evite registrar em conciliação valores que podem ser devidamente contabilizados como o caso de retenção já repassada ao seu credor.

(5.2) – Aportes para amortização do déficit em conformidade com o cálculo atuarial (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

A Controladoria encontrou inconformidades referentes ao cálculo atuarial do RPPS. A tabela a seguir evidencia os valores apurados do déficit para os exercícios de 2013 a 2017.

O déficit atuarial dos exercícios de 2013 e 2014 mantiveram consistência com variação de apenas 2%. No exercício de 2015 a reavaliação atuarial foi realizada pela empresa Actuary Assessoria Previdenciária Ltda - ME e houve variação aumentativa de 162% e o déficit atuarial passou de R$ 9.682.174,02 para R$ 25.356.623,53.

A reavaliação atuarial do RPPS do Município de Pinhais para o exercício de 2016, data base 31/12/2015, foi realizada mediante a dispensa de licitação n.º 02/2016 que originou o Contrato n.º 01/2016, firmado com o Escritório Técnico de Assessoria Atuarial Sociedade Simples Ltda, com prazo de execução de 17/03/2016 a 16/05/2016. A avaliação atuarial concluiu pelo déficit técnico de R$ 107.125.097,08, o que representou um aumento de 322% em relação ao valor do déficit no exercício de 2015.

Diante da enorme discrepância entre os valores apurados nas reavaliações atuariais realizadas com data base de 31/12/2014 e 31/12/2015 o Pinhais Previdência, por

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meio da dispensa de licitação n.º 05/2016, que originou o Contrato n.º 04/2016, contratou a empresa JC Souza, Radurês Auditores Independentes para realização de estudo analítico comparativo dos compromissos previdenciários prospectados e efetivados em relação às reavaliações atuariais dos exercícios de 2014 e 2015, com prazo de execução de 12/09/2016 a 11/11/2016.

O relatório da auditoria foi emitido em 05/10/2016 e apresentou as seguintes causas da variação no valor do déficit atuarial:

Data Base 31/12/2014 – Exercício 2015 Actuary Assessoria Previdenciária Ltda - ME

Data Base 31/12/2015 – Exercício 2016 Escritório Técnico de Assessoria Atuarial

Sociedade Simples Ltda

Utilizou como data base dezembro de 2014 e projetou sua estimativa para 2015 em diante.

Utilizou como data base dezembro de 2015 e trouxe uma projeção para 2015, mesmo com o exercício já encerrado.

Existência de erros no banco de dados disponibilizado pelo RPPS, por exemplo, cônjuge com 3 anos de idade.

Não localizada correspondência.

Premissa quantitativa de aposentados por ano otimista. Exemplo: exercício de 2015 - 5 aposentados

Premissa quantitativa de aposentados por ano pessimista. Exemplo: exercício de 2015 - 86 aposentados

Informou que a base de dados não possuía todas as informações necessárias para projetar com precisão o quantitativo de aposentados, mas não especificou quais dados estavam faltando.

Não localizada correspondência.

A auditoria foi concluída com recomendação de contratação de uma terceira empresa para elaboração de nova reavaliação atuarial e também recomendou a realização de revisão periódica dos dados cadastrais dos servidores ativos e aposentados uma vez que são determinantes para o referido cálculo.

A segunda reavaliação atuarial do RPPS do Município de Pinhais para o exercício de 2016, data base 31/12/2015, foi realizada mediante a dispensa de licitação n.º 01/2017 que originou o Contrato n.º 01/2017, firmado com o Actuarial - Assessoria e Consultoria Atuarial Ltda - EPP, com prazo de execução de 03/01/2017 a 02/03/2017. A reavaliação atuarial concluiu pelo déficit técnico de R$ 125.411.891,65, o que representou um aumento de 395% em relação ao valor do déficit no exercício de 2015.

Este cálculo atuarial não foi aplicado para determinação dos aportes realizados no exercício financeiro de 2016, visto que foi emitido somente em 27/01/2017. Dessa maneira, o Município aplicou os valores definidos para o exercício de 2016 no cálculo atuarial do exercício de 2015, data base 31/12/2014, que consta no Decreto n.º 1861/2015, em decorrência do previsto no art. 6º, § 3º, da Lei Municipal n.º 1368/2012:

Art. 6º § 3º Para o exercício em que, eventualmente, o Chefe do Poder Executivo não editar Decreto dispondo sobre a forma de equacionamento de déficit técnico atuarial ou não declarar a condição superavitária do RPPS será aplicável a última projeção vigente do plano de amortização, prevista no Anexo I desta Lei ou em Decreto posterior, dividida em 12 (doze) parcelas mensais e sucessivas, com vencimento até o último dia útil do mês subsequente ao mês de competência.

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A reavaliação atuarial do RPPS do Município de Pinhais para o exercício de 2017, data base 31/12/2016, foi realizada mediante pregão presencial n.º 01/2017 que originou o Contrato n.º 02/2017, firmado com a empresa Actuarial - Assessoria e Consultoria Atuarial Ltda - EPP. A reavaliação atuarial concluiu pelo déficit técnico de R$ 82.194.325,96, o que representou uma diminuição de 34% em relação ao valor do déficit no exercício de 2016.

Concluída a exposição dos fatos passa-se à apresentação das ressalvas:

a) Não foi publicado decreto para o exercício financeiro de 2016 estabelecendo os aportes periódicos para equacionamento do déficit técnico atuarial, conforme determinado nos arts. 1º e 3º da Lei Municipal n.º 1368/201222 e na Orientação Normativa MPS/SPPS nº 02/200923.

b) A base de dados fornecida pelo Pinhais Previdência à empresa contratada para realização dos cálculos atuariais, com data base de 31/12/2014, possuía inconsistências detectadas de forma genérica pela auditoria contratada pelo RPPS24.

c) Nas avaliações atuariais realizadas com data base de 31/12/2014, 31/12/2015 e 31/12/2016 não consta análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, no mínimo, conforme determinado no art. 16 da Portaria MPS n.º 403, de 10 de dezembro de 200825.

Na avaliação atuarial de data base 31/12/2016, por exemplo, é apresentado um quadro intitulado comparativo de resultados que apresenta somente alguns indicadores dos

22

Lei Municipal n.º 1368/2012 - Art. 1º A reavaliação atuarial do RPPS deverá ser realizada a cada exercício financeiro para fins de assegurar a obtenção do equilíbrio econômico financeiro e atuarial do sistema previdenciário municipal.

Art. 3º Para equacionamento de déficit técnico atuarial, quando houver, fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a estabelecer por Decreto para cada exercício financeiro alíquota de contribuição suplementar ou aportes periódicos, podendo, ainda, estabelecer alíquota ou aporte periódico tanto do FPM – Fundo de Participação dos Municípios quanto da dívida ativa para a respectiva cobertura deficitária.

23 Orientação Normativa MPS/SPPS nº 02/2009 - Art. 22. Ao RPPS deverá ser garantido o equilíbrio

financeiro e atuarial em conformidade com a avaliação atuarial inicial e as reavaliações realizadas em cada exercício financeiro para a organização e revisão do plano de custeio e de benefícios.

24 Diante da enorme discrepância entre os valores apurados nas reavaliações atuariais realizadas com data

base de 31/12/2014 e 31/12/2015 o Pinhais Previdência, por meio da dispensa de licitação n.º 05/2016, contratou a empresa JC Souza, Radurês Auditores Independentes para realização de estudo analítico comparativo. O relatório da auditoria foi emitido em 05/10/2016 e apresentou, dentre outras, as seguintes causas da variação no valor do déficit atuarial: existência de erros no banco de dados disponibilizado pelo RPPS, por exemplo, cônjuge com 3 anos de idade; base de dados não possuía todas as informações necessárias para projetar com precisão o quantitativo de aposentados, mas não especificou quais dados estavam faltando.

25 Portaria MPS nº 403/2008 - Art. 16. Nas reavaliações atuariais anuais deverá ser efetuada a análise

comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, no mínimo.

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últimos dois anos, mas não evidencia os resultados atuariais (déficits) e nem a interpretação de suas variações.

d) As demonstrações contábeis do RPPS referentes ao exercício financeiro de 2016, publicadas no Jornal Agora Paraná, edição n.º 3290, de 30/03/2017, não apresentam em notas explicativas a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, esta informação é necessária visto que ocorreram alterações significativas na composição dos valores da avaliação atuarial de um ano para outro conforme art. 16 da Portaria MPS n.º 403/200826 e orientação disponível no Ministério da Previdência Social27.

e) Conforme art. 3º, § 2º, da Lei Municipal n.º 1368/201228 o pagamento para cobertura do déficit atuarial deve ocorrer até o último dia útil do mês subsequente ao mês de

26 Portaria MPS n.º 403/2008. Art. 16. Nas reavaliações atuariais anuais deverá ser efetuada a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais, no mínimo. 27 Ministério da Previdência Social - Perguntas Frequentes - 14 - Qual o papel do contabilista responsável pelo RPPS em relação a Avaliação atuarial? R- O contabilista verificará se a avaliação atuarial do regime foi elaborada com a observação da Portaria MPS nº 403/2008 e se é assinada por profissional ou empresa devidamente registrado no Instituto Brasileiro de Atuária – IBA. O Parecer do Atuário é o documento contábil hábil usado pelo profissional da área contábil para efetuar o registro da “provisão matemática previdenciária”, não sendo sua função contestar os valores apresentados. Todavia, no caso de alterações significativas na composição dos valores da avaliação atuarial de um ano para outro, é importante que o Contador verifique na Avaliação a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações, objetivando compor as notas explicativas que acompanharão as demonstrações contábeis publicadas pelos RPPS ao final do exercício. Essa análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações é quesito obrigatório da Avaliação Atuarial. (disponível em: http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/xv-avaliacao-atuarial-do-regime-proprio/)

28 Art. 3º, § 2º O pagamento do custo suplementar, fixado em alíquota ou aportes periódicos, deve ser

realizado até o ultimo dia útil do mês subsequente ao mês de competência, sob pena de incidência de acréscimos legais similares aos aplicáveis aos tributos municipais, desde a época devida até a efetiva data de pagamento, nos seguintes termos e ordem:

I - atualização monetária do valor pelo índice oficial adotado pelo RPPS; II - incidência de juros moratórios simples de 1% (um por cento) ao mês ou fração sobre o valor já atualizado monetariamente; e III - multa de mora de 0,33% (trinta e três centésimos percentuais) ao dia até o limite de 10% (dez por cento), a ser aplicada sobre o montante já atualizado monetariamente e acrescido de juros moratórios;

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competência, sob pena de incidência de acréscimos legais. Verificou-se que a parcela referente ao mês de janeiro de 2016, no valor de R$ 67.985,96, vencida em 29/02/2016, foi paga somente em 14/03/2016, configurando 14 dias de atraso sem o devido pagamento de juros moratórios e multa de mora.

Medidas recomendadas

Recomendou-se ao Pinhais Previdência e ao Município de Pinhais que: a) publiquem anualmente decreto estabelecendo os aportes periódicos para equacionamento do déficit técnico atuarial no exercício; b) atualize a base de dados utilizada para realização dos cálculos atuariais a fim de sanear as inconsistências; c) solicite a inclusão na avaliação atuarial de análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais; d) inclua nas demonstrações contábeis do RPPS notas explicativas sobre a análise comparativa entre os resultados das três últimas avaliações atuariais; e) efetue os pagamentos para cobertura do déficit atuarial até o último dia útil do mês subsequente ao mês de competência e em caso de atraso pague os devidos juros moratórios e multa de mora.

Adicionalmente recomendou-se ao Pinhais Previdência que disponibilize em seu Portal da Transparência as Notas Técnicas Atuariais, as Reavaliações Atuariais e os Demonstrativos de Resultados da Avaliação Atuarial, visto que são instrumentos necessários à compreensão das demonstrações contábeis e do equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS.

(6) Conselho de Controle Social do FUNDEB - Composição (Nº de membros e representação) - PAT 42 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Não foi realizado processo eleitoral para a escolha dos representantes titulares e suplentes dos estudantes da educação básica pública, designados por meio do Decreto Municipal n.º 1951/2015, conforme determina a Lei Municipal nº 777/2007.

Medidas recomendadas

Recomendou-se a realização de processo eletivo organizado para escolha dos representantes dos estudantes da educação básica pública do Conselho de Controle Social do FUNDEB.

(7) Conselho de Controle Social do FUNDEB - Funcionamento - regularidade de reuniões - PAT 43 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

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A Lei Municipal n.º 777/2007 determina que as reuniões ordinárias do Conselho Municipal do FUNDEB serão realizadas bimestralmente, entretanto verificou-se que foi realizada uma reunião ordinária em 26/10/2016 e a próxima ocorreu somente em 06/02/2017, configurando um intervalo de quase quatro meses. A decisão de não realizar a reunião que estava programada para 28/12/2016 foi deliberada pelo conselho e registrada em ata.

Medidas recomendadas

Recomendou-se que as reuniões ordinárias do Conselho Municipal do FUNDEB sejam realizadas rigorosamente na periodicidade estabelecida na Lei Municipal n.º 777/2007.

(8) Conselho de Saúde - Composição (Nº de membros e representação) - PAT 46 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

- Conforme exigência do art. 5º da Lei Municipal n.º 786/2007, os membros titulares e suplentes do Conselho Municipal de Saúde serão eleitos na Conferência Municipal de Saúde, dentre os indicados pelas respectivas entidades, exceto os representantes do Poder Público que devem ser indicados pelo chefe do Poder Executivo.

Por meio do Decreto Municipal n.º 1947/2015, foram nomeados, para a gestão 2014 a 2017, os seguintes membros para compor o Conselho Municipal de Saúde que não constam na relação de membros eleitos da ata da XI Conferência de Saúde do dia 30/11/2013: Paróquia Nossa Senhora da Saúde dentre os representantes do “segmento dos usuários”, Jovelina Cristina Alves Maciel, Laudilena Dias da Silva, Roberta Novaes Fernades Luiz, Seridon Lanna de Miranda, Solange Ribeiro dos Santos e Zenira Zacarias Ferreira que não foram eleitos durante a etapa municipal da 15ª Conferência Nacional de Saúde.

A SEMSA informou que diante do desligamento de um representante do segmento dos profissionais da área de saúde e da ausência de representantes na suplência decidiu-se na 11ª reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde pela nomeação de trabalhadores que participaram da XI Conferência Municipal de Saúde de Pinhais ainda que não tenham participado da eleição.

A Controladoria alertou que tal procedimento não possui amparo legal e portanto não pode ser considerado regular.

- Conforme art. 2º, III, da Lei Municipal n.º 786/2007 o Conselho Municipal de Saúde, terá quatro representantes dos profissionais da área de saúde e segundo o art. 2º, § 1º da referida Lei, para cada membro titular deverá haver um suplente, que será convocado nos casos de vacância.

Verificou-se que no Decreto Municipal n.º 1947/2015 constam atualmente quatro conselheiros titulares e um conselheiro suplente no segmento dos profissionais da área de saúde.

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Medidas recomendadas

Recomenda-se a alteração da Lei Municipal n.º 786/2007 de forma que discipline a nomeação de membros para o Conselho Municipal de Saúde quando não houver represente eleito apto a assumir a função ou que autorize o Conselho Municipal de Saúde a definir tais procedimentos em seu Regimento Interno.

Recomendou-se que sejam eleitos representantes para lista de espera de suplentes, respeitando a representatividade de cada seguimento, em número suficiente para que haja possibilidade de substituição de membros suplentes por representantes eleitos na Conferência Municipal de Saúde até o período em que se realize nova conferência.

Recomendou-se a alteração do Decreto Municipal n.º 1947/2015 para que apresente como representantes dos profissionais da área de saúde somente pessoas eleitas nos termos da Lei Municipal n.º 786/2007 consideradas suas alterações.

Recomendou-se o cumprimento do art. 2º, § 1º, da Lei Municipal n.º 786/2007, que exige que para cada membro titular do Conselho Municipal de Saúde deverá haver um suplente, que será convocado nos casos de vacância. Dessa maneira, a SEMSA deve providenciar com urgência as nomeações dos suplentes faltantes, de forma que o quantitativo de membros e suplentes exigido pela citada lei seja preenchido, e o Conselho Municipal de Saúde possa operar na integralidade de suas funções com o quórum necessário para tomada de decisões que lhe dizem respeito.

(9) Programa Estadual do Transporte Escolar - PETE - Fiscalização e Aplicação dos Recursos - PAT 97 (REGULAR COM RESSALVA)

Considerações relevantes

Verificou-se que os relatórios bimestrais de controle do transporte diário dos alunos, foram encaminhados ao Núcleo Regional de Ensino, sem os respectivos pareceres do Comitê de Transporte Escolar, conforme determina o art. 17 da Resolução SEED n.º 777/2013 e o art. 3°, alínea a da Lei Municipal n.º 1720/2016.

Os Pareceres do Comitê de Transporte Escolar atestaram a regularidade da execução do programa, porém foram emitidos intempestivamente, sendo o parecer do 1º ao 4º bimestre emitido em 11/11/2016, o parecer do 5º bimestre emitido em 22/02/2017 e o parecer conclusivo do exercício de 2016 emitido em 22/02/2017.

Medidas recomendadas

Recomendou-se ao Comitê Municipal do Transporte Escolar que emita o parecer sobre os relatórios bimestrais de controle do transporte diário dos alunos tempestivamente para encaminhamento ao Núcleo Regional de Educação e também que realize visitas técnicas para verificar a adequação e a regularidade do Transporte Escolar, nos termos do art. 3°, alínea c, da Lei Municipal n.º 1720/2016, utilização de documento próprio para formalizar o atestado nas visitas técnicas mediante assinatura dos membros do comitê.

Page 73: Relatório de Controle Interno - Prefeitura de Pinhais · aperfeiçoamento da gestão”, o Programa de Governo definido para a Controladoria Geral do Município, privilegiou o caráter

Modelo 2 da Instrução Normativa TCE/PR n.º 128/2017

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A opinião supra não elide nem respalda irregularidades não detectadas nos trabalhos desenvolvidos, nem isenta dos encaminhamentos administrativos e legais que o caso ensejar.

Pinhais, 17 de abril de 2017.

Edson Luiz Gelinski de Faria Controlador Geral do Município