slides palestra visa judicial pinhais

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Sérgio Toshihiko Eko Médico Veterinário - Sesa 12ª RS / Umuarama PR Formação em direito especialização em Direito Aplicado Perícia Veterinária Forense - Gestão e Formulação em Políticas Públicas Gestão em Saúde Mestre em Políticas Públicas A vigilância sanitária nas decisões judiciais I Encontro intermunicipal dos profissionais da vigilância sanitária INTERVISA Direito sanitário: uma vivência teórica e prática - Pinhais - PR Estado do Paraná Secretaria da Saúde

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Page 1: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Sérgio Toshihiko Eko

Médico Veterinário - Sesa

12ª RS / Umuarama – PR

Formação em direito – especialização em Direito

Aplicado – Perícia Veterinária Forense - Gestão e Formulação

em Políticas Públicas – Gestão em Saúde – Mestre em Políticas

Públicas

A vigilância sanitária nas decisões judiciais

I Encontro intermunicipal dos profissionais da vigilância sanitária – INTERVISA

Direito sanitário: uma vivência teórica e prática - Pinhais - PR

Estado do Paraná

Secretaria da Saúde

Page 2: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Estado absoluto

Estado neoliberal – liberdade plena individual

Constituição Federal de 1988.

1ª) Organização política e social – O Estado – Monopólio e

poder VISA

2ª) Direitos individuais: autonomia, garantia a liberdade e

mecanismos de defesa existentes contra arbitrariedade estatal.

3ª) Igualdade direito perante a lei: igualdade formal, todos são

iguais perante a lei.

3ª) Direitos sociais: igualdade material – direito a saúde

Jogo do poder

Page 3: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

1ª) Administrativa: Direito do cidadão e obrigação e dever do agente

2ª) Civil: Ato ilícito – dever de indenizar – responsabilidade objetiva

do Estado

3ª) Penal: crimes contra a saúde pública – crimes praticados por

agentes públicos.

Poder judiciário: avaliação das ações da Visa

Responsabilidades sanitárias

Page 4: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Ação judicial no RS de indenização contra agentes sanitários

A polícia militar e os agentes da VISA apreenderam 180 kg de

carne proveniente de abatedouro sem licença, e que estava

sendo transportada em veículo de carroceria coberta por lona, sem

licença do órgão sanitário, sem refrigeração e com o produto na

temperatura de 35,5ºC. O proprietário ajuizou ação contra os agentes

da VISA pleiteando indenização. Na fundamentação do juiz, disse que

não há que falar em ilicitude da conduta dos agentes sanitários

municipais, que agiram no estrito cumprimento do dever

legal. Não há que se falar em indenização.

TJRS. 70040813321.

Ação judicial e a Visa

Contra agentes da visa

Page 5: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJSC – AC. 2011486352. Prefeito condenado por crime pela prática de

ingerência e falsidades em relação às ações da vigilância sanitária

Por ordem do prefeito, os fiscais sanitários tiveram que devolver os

alimentos impróprios apreendidos, e depois relatar oficialmente ao

Ministério Público que o estabelecimento estava em conformidade. O

Ministério Público inconformado ajuizou ação de crime de falsificação

ideológica de documento público contra o prefeito. Em decisão recente do

tribunal, o prefeito foi condenado por ter forçado a direção da VISA a

confeccionar o documento falso, neste termo: “Valendo-se do cargo de

Prefeito Municipal de Garopaba – SC , interveio de forma ilegítima na

atividade da Vigilância Sanitária local, determinando a funcionária municipal,

posteriormente, que produzisse documento com conteúdo falso, a fim de

ludibriar o Ministério Público com informações não condizentes com a

realidade e, dessa forma, esquivar-se da apuração encabeçada pelo fiscal da

lei.”

Prefeito – ingerência - falsidade - crime

Page 6: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

STJ. É nula a apreensão de mercadoria condicionada à liberação da licença

sanitária.

É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo

para pagamento de taxa de renovação anual. Súmula 323, do STF. O

ente público dispõe de meios próprios de cobrança. Ocorrendo divergência

sobre o critério de cálculo do tributo, a questão deve ser resolvida na via

judicial. Ordem corretamente concedida. Recurso improvido.

STJ. RE. nº 1.119.578 - RJ (2008/0277939-0). Rel. Min. Mauro Campbell Marques. Julg. 26/04/2011.

Apreensão e licença sanitária

Page 7: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJSP - AC nº 0010936-81.2008.8.26.0462. Relator Desemb. Wanderley José Federighi.

21/03/2012.

O diretor da VISA municipal impediu que os fiscais exercessem a

fiscalização na ótica de proprietário de vereador, e ainda, intimidou que o assunto

não chegasse à promotoria de justiça. O desembargador considerou que a conduta

violou o princípio da legalidade e da moralidade. Foi condenado a penalidade de

multa e a proibição em contratar com o município por três anos.

Ingerência do diretor da Visa

Page 8: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Crimes praticados por funcionário público contra a administração

Código Penal

TJRS. 7100329049/2011/Crime. Turma Recursal. Rel. Luiz Antônio Alves Capra. Julg. 31/10/2011.

Chefe da VISA foi denunciado por crime de prevaricação.

Consta na acusação do Ministério Público, que o chefe da VISA deixou de

praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento

pessoal de comodismo. O réu deixou de fiscalizar estabelecimentos comerciais

da cidade, mesmo após ter se comprometido com o ministério público de enviar o

respectivo relatório das inspeções como decorrência de reunião realizada devido a

reclamações recebidas acerca da existência de produtos vencidos e das precárias

condições de higiene nos referidos estabelecimentos.

Por divergência internas na VISA, o relatório não foi enviado a Promotoria.

O juiz, disse que o fato do acusado não ter entregue os relatórios no prazo estipulado,

por si só, não o torna responsável pelo crime de prevaricação.

Consta na instrução, que várias inspeções foram realizadas pela VISA.

O Tribunal julgou improcedente a denúncia porque era necessária a comprovação do

dolo, consistente na vontade livre e consciente de praticar as ações e omissões.

Page 9: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJAP. Crime de Desacato

Dono que amassa o auto de infração lavrado pelo agente da VISA

Após a retirada das mercadorias impróprias para o consumo da prateleira

pelos agentes da VISA e lavrar a apreensão, gerou forte discussão e tumulto, e

o proprietário retirou os autos das mãos dos fiscais e amassou. Só não

rasgou por intervenção do policial. O proprietário foi preso em flagrante e

condenado por crime de desacato.

TJAP. AC 131601. Câmara Única. Relator: Desembargador Mello Castro. Macapá-AP, 20/05/2003.

Crimes praticados por particular contra a administração

Código Penal

Page 10: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Crime de desacato

TJSC. A.C. 2006.033461-7. Relator: Des. Jaime Ramos. Julg. 09/12/2008.

Os fiscais autuaram e interditaram a farmácia por falta de licença sanitária e

responsável técnico. Em seguida, reabriu por conta própria. Em nova diligência,

ocorreu discussão e desacato aos fiscais, e o responsável ao tentar evadir-se do local,

foi preso em flagrante e interditado o estabelecimento. Foi denunciado pelo

Ministério Público por crime de desobediência e desacato, e somente a última foi

considerado.

Insatisfeito com prisão e atitude dos fiscais, o proprietário ajuizou ação de

indenização por danos morais contra a VISA. Considerando que a conduta dos

fiscais foi legal, houve o crime de desacato e a legalidade da prisão em flagrante, o

Tribunal deu como improcedente o pedido indenizatório.

Crimes praticados por particular contra a administração Código Penal

Page 11: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJSP. A.C. 0041822-24.2011.8.26.0053. Relator Desemb. Rui Stoco, 4ª Câmara de Direito Público. Julg.

28/01/2013. Pretensão à anulação de Auto de Infração e Auto de Imposição de

Penalidade, sob o fundamento de incompetência do órgão autuante. Ação

julgada procedente na origem. Inadmissibilidade. Competência Municipal para

a prática de atos de fiscalização da saúde do trabalhador. Inteligência do art.

200, inc. II da CF/88 e da Lei n.º 13.725/04 (Código Sanitário do Município de

São Paulo).

TJPR. MS. RN n.º 1.049.600-9, Relatora Desª. Lélia Samardã Giacomet, julg. 19/11/2013.

É de competência da autoridade municipal a aplicação das normas editadas

pela Anvisa, podendo, portanto, fiscalizar e autuar a autora/impetrante

TJPR. MS.584635-3. Relator Desemb. Marcos Moura, 5ª Câmara Cível. Publicação 26/01/2010.

Competência da direção municipal do SUS para executar serviços de saúde do

trabalhador - inteligência do artigo 18, inciso iv, alínea e, da lei nº 8.080/1990, e

artigos 30 a 34 da lei municipal nº 9.000/1996.

Competências - visa

Page 12: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJPR. A.C. N.º 839.461-4. Relator Desemb. Xisto Pereira. Julg. 10/07/2012.

Caso de incompetência do Estado e competência municipal nas inspeções em farmácia

O Tribunal de Justiça reconheceu a incompetência da VISA do Paraná e a

competência do município Maringá para fiscalizar farmácia de manipulação Y. Com

base na Lei nº 8.080/90 e lei PR nº 13.331/01 cabe aos municípios a execução das

atividades de vigilância sanitária e aos estados a coordenação e a execução de forma

complementar.

Competência - visa

Empresa alega incompetência municipal para aplicar a lei 6437/77. O STJ afirmou que

o art. 2º da Lei Federal nº 6.437/77 dispõe expressamente sobre a competência do órgão

que exerce a vigilância sanitária para aplicar multa em caso de infração à legislação

sanitária federal. No caso, essa competência é do município, encarregado da fiscalização

sanitária no exercício de seu poder de polícia. Considerou que o art. 18 da Lei nº

8.080/90 confere competência municipal para execução da vigilância sanitária. No caso,

essa competência é do Município de Porto Alegre, encarregado da fiscalização sanitária

no exercício de seu poder de polícia.

STJ – ARE nº 594 – RS (2011/026780-0), Relator Ministro Herman Benjamin. Julg. Brasília (DF), 11/04/2011.

Page 13: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

agentes da VISA - competência

TJPE. AC 149976-9. Relator Desemb. José Ivo de Paula Guimarães. 8ª Câmara Cível. Julg. 01/03/2012.

Empresa de cosméticos ajuíza ação contra VISA por incompetência do agente de

fiscalização alegando contrato temporário. Apesar da contestação, não apresentou

as provas, e com base no princípio da legitimidade o Tribunal não anulou os autos.

STJ – RE nº 1.166.487 - MG (2009/0221990-8). Relatora Ministra Eliana Calmon. 17/08/2010.

A prévia designação para a atividade fiscalizatória é condição para que possa o

servidor lotado em órgãos ambientais lavrar autos de infração e instaurar

processos administrativos, podendo a designação ocorrer por simples ato normativo

interno. Hipótese em que foi declarada a nulidade do auto de infração, lavrado por

quem não fora previamente designado para a atividade fiscalizatória. Ato

posteriormente praticado pelo Diretor Geral do Instituto Estadual de Florestas - IEF -

que não se mostra suficiente para convalidar o ato, praticado com vício de competência.

Page 14: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Justiça anula auto de infração pela incompetência do agente fiscalização.

TJMG. A.C. nº 1.0024.11.263564-4/00. 6º Turma Vara Cível. Relator Desemb. Corrêa Júnior. Julg. 08/03/2013.

1. Por ser inerente ao núcleo de atribuições próprias da Administração Pública,

o Poder de Polícia relativo à imposição de sanção não pode ser delegado a

ente particular desprovido de fé pública.

2. 2. A lavratura de auto de infração por agente vinculado a sociedade de economia

mista, que ostenta natureza jurídica de direito privado, deve ser considerado nulo

por vício de competência, não remanescendo, em consequência, as sanções

administrativas dele decorrentes. Recurso desprovido.

Incompetência do agente

Page 15: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Demandas judiciais

PROCESSO ADMINISTRATIVO

SANITÁRIO

Page 16: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJRJ. Medida cautelar de suspensão de comercialização não poderá

ultrapassar o prazo legal

EX.: A medida cautelar de suspensão de comercialização de produto por

empresa não poderá extrapolar o prazo de 90 dias. O Tribunal citou que a VISA

abusou da legalidade ao impor a proibição de comercialização até que se

tenha o resultado das análises das amostragens dos produtos apreendidos. A

Lei 6.437/77 determina que o prazo máximo é de 90 dias para que a

Administração realize os testes necessários sobre o produto suspeito. Neste

caso, o prazo ultrapassou este limite temporal, o que ficou em flagrante

violação ao comando legal. O que ademais, não poderá o comerciante

suportar a interdição que foi imposta.

TJRJ. Apelação Cível Processo: 2002.001.19265 número do processo: 2002.001.19265 data de registro:

27/06/2003 órgão julgador: Décima Terceira Câmara Cível. Des. Ronaldo Rocha Passos. Julgado em

30/04/2003

Princípio da legalidade

Page 17: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Princípio da ampla defesa E a defesa em relação a interdição?

TJPR. Ajuizada ação contra a VISA por não oportunizar a defesa na interdição do

estabelecimento. Quanto ao auto de infração não houve reclamação, pois, foi

assegurado os 15 dias de prazo para a defesa. Já contra a interdição, a empresa

alegou que foi adotada a interdição como medida drástica (lacrada) sem antes da

defesa prévia. O Tribunal concordou com o argumento da Procuradoria Geral da

Justiça de que se tratou de medida emergencial, decidida a bem da

proteção da saúde pública da população, pois constatadas irregularidades

aptas a por em risco a saúde pública. No conjunto do processo

administrativo foi assegurada o direito de defesa. E a medida de

interdição encontra suporte legal no Decreto 20/92, regulamentador da Lei

Municipal 35/91, cujo art. 522, § 2º dispõe que poderá haver a interdição nos

casos em que se exija a pronta ação da polícia sanitária, visando a proteção da

saúde pública. Não há ilegalidade nessa atuação imediata mais drástica da

autoridade pública, pois quando o caso é grave não se pode deixar que uma

atividade perigosa continue a ser desenvolvida mediante risco (ou até

causando dano) à saúde pública. Negou o recurso.

TJPR – A.C. nº 754.533-9, Relator juiz Rogério Ribas, 28/06/2011.

Page 18: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TRF – 5ª. PE. Nulo aplicar várias infrações para o mesmo fato.

1. Multiplicidade de autuações papa um mesmo ilícito, reiteradamente

praticado. 2. A reiterada prática de atos ilícitos de idêntica natureza

impulsionados pelo mesmo desígnio, e praticados dentro de curtos

intervalos de tempo, caracteriza a prática de infração continuada, a

ensejar uma única autuação. interpretação analógica da doutrina do crime

continuado, prevista no direito penal. Nulidade do auto de infração.

TRF – 5º. PE. Relator juiz Geraldo Apoliano. 3ª Turma. julgamento: 20/05/1999 publicação: 28/01/2000.

Infração continuada

Page 19: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Auto de infração – deficiência na descrição dos fatos

TJSP. Justiça anulou o auto de infração por deficiência na descrição no fato e na base

legal.

No auto de infração foi descrito que o ambiente de trabalho estava muito

quente e contrariou o art. 68 do Código de Saúde e normas técnicas, sem

mencionar quais normas.

O Tribunal anulou o auto, citando que o dispositivo é um tipo aberto sem

identificar concretamente quais condutas expõem a saúde do

trabalhador em risco. O art. 68 determina que os locais de trabalho devam

manter o controle térmico conforme critérios definidos em normas técnicas,

mas, o auto não informou a norma e seu conteúdo. E nem sequer

informou a temperatura do ambiente na ocasião da inspeção. Se a

penalidade é resultado do poder de polícia, o primeiro aspecto a ser

considerado é observância do princípio da legalidade. Confirmou a sentença

e anulou o auto de infração.

(TJSP. A.C. nº 0048157-16.2008.8.26.0554, Relator Moacir Peres, 19/07/2011)

Page 20: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJRS. Foi descrita a infração em que farmácia dispensou medicamentos

sujeito ao controle especial sem o devido preenchimento da receita e

notificação de receita, com violação ao art. 35 § 4º da Portaria 344/98. Sem o

detalhamento do fato e a ausência das respectivas receitas ficam

prejudicadas a materialidade da infração, não podendo ser demonstrada qual

a medicação estava sendo vendida sem receita. Sem prova do alegado não

se pode inferir a materialidade da infração. Outra infração que foi descrita

como realização de medição de pressão arterial nas dependências da

drogaria, também carece de provas do alegado, pois, foi demonstrada

apenas a apreensão do aparelho de medição. A defesa manifestou que não

realiza este procedimento há mais de 02 anos, e a Visa não apresentou

testemunha ou outra prova que demonstrasse a conduta. Correta a nulidade

das infrações.

TJRS. RN nº 70005441571. 3ª Câmara Cível. Relator Paulo de Tarso Vieira Sanseverino. Julg. 13/03/2033.

Infração descrita sem detalhes e que exige prova.

Page 21: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJSP. Tentativa de nulidade do auto de infração por não constar a base legal.

No auto de infração constavam os fatos irregulares que constituíram a

infração, porém, mencionou apenas o artigo sem o inciso violado, e

alegou falta de motivação. O tribunal considerou que o rol de infrações

presente no art. 110 do Código Sanitário do Estado (Lei nº 10.083/98) define as

infrações, apesar, de muitos delas não serem bem esclarecedor, mas, o

suficiente para fundamentar o auto. E o infrator não impugnou a prática dos

vícios apontados, nem tampouco que as condutas descritas pelo fiscal

constituem irregularidades hábeis à autuação. Negou o recurso.

TJSP (AC. 9091353-90.2008.8.26.0000, Relator Osvaldo de Oliveira,1603/2011)

Auto de infração sem base legal

Page 22: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TRF 5ª PE. Ação de nulidade do auto de infração em decorrência de bis in idem e

equivoco na indicação do dispositivo regulamentar legal infringido.

No auto de infração constou o artigo 10 e os incisos IV e XXXV da lei 6437/77,

quando deveria ter apenas uma para definir aquela infração, e o infrator alegou

que acarretaria a indevida duplicidade de sanção.

O tribunal reconheceu que a infração está relacionada apenas ao inciso XXXV,

apesar de constar o outro inciso, que deve ser desprezada. E pena de multa aplicada

de R$50.000,00 está dentro do limite entre R$2 mil e R$75 mil, o que afasta a

duplicidade.

Nesta infração, alegou que constou base legal genérica sem mencionar

especificamente o dispositivo violado do Decreto nº 79.094/77 (medicamentos) que

poderiam caracterizar a conduta violada e considerada infração sanitária. O tribunal

reconheceu frágil a argumentação, porque a conduta foi acertadamente tipificada

e o auto de infração proporcionou o imediato e pleno conhecimento da

infração, não ensejando qualquer dificuldade a defesa, além do que foram

esgotados todos os recursos administrativos. Improcedente.

TRF 5º PE (AC. 442210, Relator Desembargador Raimundo Alves de Campos JR, 11/03/2010)

Auto de infração

Page 23: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJSP. Empresa pede nulidade do auto de infração por falta de assinatura

do representante da empresa e cerceamento de defesa.

Foi lavrado auto de infração por contaminar água pluvial por derivado de

petróleo. Na análise do auto pelo Tribunal, constatou a existência de

“Aníbal” nome idêntico ao representante legal do autor da ação que

consta na procuração. Reconhecida a assinatura, não considerou

cerceamento de defesa no processo administrativo, pois, ocorreu a

ciência do auto. Além disso, consta que ocorreu o recurso

administrativo no que se oportunizou a defesa.

(TJSP A.C. 0004763-70.2009.8.26.0053, Relator Desembargador Otávio Henrique, 31/03/2011)

Auto de infração e a assinatura

Page 24: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJMG. Liminar suspende interdição do estabelecimento por considerar excessiva ao

caso

A VISA interdita estabelecimento por falta de alvará sanitário e

irregularidades em produtos. No fundamento do tribunal disse que a medida

cautelar de interdição não necessitaria se estender ao estabelecimento, pois,

bastaria encaminhar produto para realização de teste, provas, análises ou que

apreendesse os lotes que estivessem irregulares. Entendeu a justiça, que não

há relação necessária entre a interdição do estabelecimento que

importou em severa limitação ao direito individual e o prejuízo a ser

evitado. Foi considerado que a medida foi desproporcional, resultando na

ilegalidade pelo excesso e feriu o direito líquido e certo da empresa. No

entanto, ressalvou a decisão que no decorrer do trâmite do procedimento

surgirem indícios de que os produtos vendidos podem causar dano à saúde

pública, a interdição cautelar poderá ser novamente determinada e cumprida.

Concessão à segurança.

TJMG – A.C. n° 1.0024.07.487221-9/002, Rel. Desemb. Armando Freire, publ. 04/09/2009

Princípio da proporcionalidade

Page 25: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJPR. Indenização concedida por interdição cautelar de estabelecimento

além do prazo legal

A VISA interditou laboratório como medida cautelar e deixou fluir por mais de

um ano. A justiça considerou que o procedimento inicial de interdição foi

legal diante das irregularidades. Entretanto, a interdição por mais um ano

extrapolou o tempo permitido pela Lei nº 6437/77, que em qualquer

hipótese não exceda ao prazo de 90 dias. Segundo o tribunal, o órgão

deveria conduzir o processo e aplicasse a pena de interdição, ao invés de

manter como cautelar que tem prazo. Manteve a sentença e pagamento de

indenização por danos materiais.

(TJPR AC nº 642495-1, Relator Desemb. Salvatore Antonio Astuti. Julg. 25/05/2010. Órgão Julgador:1ª Câmara

Cível. Publicação:DJ: 404)

Medida cautelar além do prazo legal

Page 26: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJRS. Justiça determina de liberação de produto apreendido cautelarmente após 90

dias

A VISA apreendeu cautelarmente alimentos que estava sendo transportado

irregularmente junto com outros produtos supostamente tóxicos. O prazo

da apreensão estendeu além dos da Lei nº 6437/77, além disso, a

apreensão está condicionada a análise dos produtos. Concedida à ordem.

90 dias. O tribunal entendeu que além deste prazo é ilegal e viola o art. 23

§4º.

(TJRS AC nº 70026776542, Relator Desemb. Luiz Felipe Silveira Difini, julg. 01/04/2010, Segunda Câmara Cível)

Medida cautelar de apreensão de produto

Page 27: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJRS.Tribunal considerou abusiva a interdição cautelar pré-estabelecida da

farmácia de 90 dias motivada pela apreensão de uma caixa de medicamento

suspeito de falsificação.

A Visa apreendeu uma caixa de medicamento suspeito por falsificação que

estava dentro de uma gaveta, e interditou cautelarmente o

estabelecimento pelo prazo de 90 dias com base no art. 5º, IV e 23, §4º, da

Lei 6.437/77. A medida se mostrou desproporcional e desnecessária. Mantida a

sentença. Negado seguimento ao apelo.

TJRS. AC nº 70055128201 (n° CNJ: 0237447-77.2013.8.21.7000) 20ª Câmara Cível. Rel. Desemb. Marielene

bonzanini. Julg. 14/08/2013

Medida cautelar com prazo pré-estabelecido?

Page 28: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Tribunal (SC) suspende interdição de estabelecimento de ensino por falta de clareza

nos autos.

A creche foi interditada por falta de condições higiênico-sanitárias. O

tribunal entendeu que o termo de interdição definitiva com a seguinte

descrição: "este local não atende as exigências mínimas quanto à área

física, pessoal qualificado e outros para funcionar como Centro de

Educação Domiciliar Infantil", foi genérico nas supostas irregularidades,

carecendo de uma descrição pormenorizada das exigências necessárias

para a regularização. Isto implicou em cerceamento do direito de

defesa. Além disso, o magistrado observou a contradição da

autoridade, pois, determinou a interdição definitiva do estabelecimento

como medida cautelar, e o fato de não apontar expressamente quais as

irregularidades que devem ser sanadas, sendo absolutamente lacônico

e incompleto. Assim, verificou que não há como constar a existência de

um risco de dano sério a saúde pública que justificasse a medida. Inferiu

que o procedimento foi arbitrário. Improcedente o recurso.

TJSC AC nº 2006.006034-1, Relator Des. José Volpato de Souza, 02/04/2008

Medida cautelar de interdição definitiva

Page 29: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJPR. Justiça suspende interdição por não constar o risco iminente em cozinha

industrial

Foi infracionada e interditada a cozinha industrial fornecedora de alimentos ao

presídio. Na apreciação do tribunal, consta que ocorreu dezessete supostas

irregularidades.

Segundo o juiz, a interdição cautelar é medida excepcional, e a interrupção repentina de

alimentos aos detentos poderia como consequência grave a rebelião. O art. 59 da lei PR

13.331/01 cita que a interdição é adotada nas condições de risco iminente a saúde. Nos

autos não constou quais as infrações causariam danos graves à saúde. Era

obrigação de o agente informar quais as infrações especificamente poderiam

causar estes riscos. Não parece razoável deduzir que a falta de projeto

arquitetônico causaria dano sério a saúde pública. Neste contexto entre o risco

de rebelião e a indefinição do risco, o tribunal confirmou a liminar de

suspender a interdição.

(TJPR AI nº 852.115-5, Relator Desemb. Guido Döbeli, 4ª Câmara Cível, 08/05/2012)

Definição do risco e medida cautelar

Page 30: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Interdição sem defesa prévia.

Justiça PR reconhece a legalidade pelo auto de infração e interdição sem defesa

prévia de estabelecimento de esterilização pela Visa

Trata-se mandado de segurança contra a Visa por violação ao princípio da

ampla defesa pela interdição e infração do estabelecimento de esterilização

de materiais cirúrgico e médico hospitalar. Apesar da concessão imediata

da liminar, a justiça em seguida reconheceu a legalidade dos atos, pois, as

irregularidades configuraram flagrante risco à saúde pública. Quanto aos

autos de infração e interdição, os prazos 15 dias constavam em ambos os

documento, porém, a medida drástica não se sujeitava primeiramente a

concessão de defesa prévia, e estava amparada no art. 522 § 2º da Lei

Municipal 35/91. Pois, disse o desembargador: “quando é grave não se

pode deixar que uma atividade perigosa continue a ser desenvolvida

mediante risco (ou até causando dano) à saúde pública”.

M.S. sob n.1477/2009. TJPR. Curitiba, 28 de junho de 2011.

Page 31: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Justiça SP anula a pena de multa lavrada no mesmo dia da infração

Hospital foi autuado com a lavratura do auto de infração e aplicação da

penalidade no mesmo dia. No mandado de segurança não questionou as

irregularidades, mas, simplesmente a falta de oportunidade de defesa. O

Tribunal concedeu a segurança e anulou o auto de imposição de multa e

determinou que a autoridade observe as normas do devido processo legal.

(TRSP. A.C. 94.07.062207-3, Relator Desembargador José Luiz Germano, 2ª Câmara de Direito

Público, Julg. 20/04/2010)

Auto de infração e multa no mesmo dia

Page 32: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Equilíbrio = justiça

Curso de processo administrativo sanitário

Autoridade julgadora

provas

autuadoAutoridade autuante

Page 33: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJSP. Casa de repouso foi interditada cautelarmente e após a

defesa foi lavrado o auto de imposição de penalidade sem o

resultado do julgamento. Nulidade.

Segundo o tribunal, este: “Esse procedimento adotado pela

Administração não se encontra em sintonia com o disposto no

artigo 5º da Constituição da República, que dispõe que aos

litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados

em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os

meios e recursos a ela inerentes; "(inciso LV).

TJSP. A.C. Nº 3011246-37.2013.8.26.0405, Relator Peiretti de Godoy, 14 de maio de

2014.

DecisãoAplicação de pena sem o julgamento

Page 34: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TRF.3.SP. Empresa tenta anular processo administrativo por falta de

motivação.

A empresa foi infracionada por fazer propaganda de medicamento sem

observar a legislação que rege o tema. Segundo a justiça, o processo

administrativo teve seu trâmite regular, com amplo direito de defesa,

culminando com a fixação da pena de multa que a autoridade julgadora

achou conveniente ao caso.

A decisão administrativa está devidamente motivada, posto que informou

todos os elementos necessários para a compreensão das razões

que levaram à aplicação da multa e relacionando todos os dispositivos

violados. Na fixação da multa, a autoridade levou em conta os pareceres

técnicos acostados ao procedimento administrativo, a análise do risco

sanitário, a capacidade econômica da autuada, a reincidência e o caráter

preventivo e repressivo da pena, nos termos do artigo 9º da Lei nº 9.294/96.

(TRF-3 - AC SP.023638-32.2007.4.03.6100, Relatora Desembargadora Federal Consuelo Yoshida,

Julgamento:21/11/2013 Órgão Julgador: Sexta Turma)

DecisãoMotivação e pena de multa

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DecisãoMotivação – capacidade econômica e princípio da proporcionalidade

TRF.3.SP. A empresa foi autuada por realizar transporte de produtos para a

saúde sem autorização de funcionamento, e resultou em multa de R$ 6.000,00.

A decisão judicial reconheceu que o processo administrativo esgotou

todos os recursos e foi devidamente motivada em fatos e na

legislação.

O tribunal fundamentou que o risco sanitário não serve para tipificar a

irregularidade a norma, mas, para dosar a pena a ser aplicada.

Sobre o valor da multa, o magistrado entendeu que não foi excessiva e que

a autoridade considerou a capacidade econômica do infrator.

Foi considerada a circunstância atenuante para classificar em leve a

infração. Não ocorreu o confisco, pois a multa foi aplicada no limite próximo do

mínimo. A substituição por advertência não configura direito do administrado,

ainda que se trate de primário, circunstância considerada na mensuração do

valor da multa, já que discricionária, sendo que, na espécie, inexistente

demonstração de que houve excesso, abuso ou ilegalidade no uso da faculdade

legal. Agravo desprovido.

(TRF 3ª - Processo: AC 9169 SP 0009169-50.2009.4.03.6119, Juiz convocado Roberto Jeuken,

Julgamento:03/10/2013 Órgão Julgador: Terceira Turma)

Page 36: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

TJDF. Empresa tenta anular o auto de infração, a decisão e a multa por falta de

motivação.

O auto de infração descreveu o fato: “expor na área de venda produtos de

origem animal (pescados, bebidas lácteas), em temperatura inadequada

acima de 12°C (doze graus centígrados) e impróprios para o consumo,

contrariando o disposto na Legislação.”

Nesta parte, a decisão judicial fundamentou que a motivação foi clara

e explícita. E na leitura da decisão demonstrou que a defesa foi ouvida e

ocorreu a fundamentação de fatos e de direito que amparam a penalidade,

tendo sido elaborada de forma lógica e coerente.

Foram detectadas as circunstâncias agravantes dos incisos 8º, I e V da Lei nº

6437/77 e a infração classificada como grave, e a multa aplicada ficou dentro

do parâmetro legal. No processo foi observado o devido processo legal e da

ampla defesa. Negou o recurso.

(TJDF AC nº 20080111405506, Rel. Desemb. Cruz Macedo 4ª Turma Cível. 01/09/2010).

DecisãoMotivação na decisão

Page 37: SLIDES palestra visa JUDICIAL Pinhais

Justiça (SP) determina a incidência da circunstância atenuante para redução

de multa

A VISA classificou a infração em gravíssima e fixou a multa de R$100 mil

reais. O tribunal verificou que o infrator procurou adotar as providências

necessárias para sanar os problemas sanitários, e inclusive

reconhecidos pelos fiscais. Além disso, a autuada apresentou o projeto de

proteção de máquinas a fim de comprovar a adequação às normas de

segurança do trabalho, mas, sequer foi apreciado pela autoridade, citando

apenas que não constava a assinatura do engenheiro responsável.

Frente ao somatório das circunstâncias tanto de caráter atenuante como

agravantes conforme o art. 123 da lei municipal nº 13.725/04, trata-se de

infração grave e não gravíssima, e, por conseguinte deve ser reduzido o valor

para R$ 30 mil reais, em observância ao princípio da razoabilidade e

proporcionalidade.

(TJSP AC nº 810.460-5/8-00, Rel. Des. Leme de Campos, j. 05.10.2009, V.U.)

Decisão

circunstâncias

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TRF.1.MG. É nulo e incorre em bis in idem o uso repetido de reincidência para elevar a

multa.

Produto importado sem licença prévia. Reincidência. Auto de infração lavrado pela

ANVISA.

1. À luz dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, a reincidência da

autora nas infrações sanitárias não pode ser utilizada como circunstância

agravante e causa de aumento de pena ao mesmo tempo.

2. 2. Utilizando-se o fator de reincidência como agravante, a infração cometida torna-

se grave (art. 4º), legitimando a cominação da pena em R$ 20.000,00, valor mínimo

estipulado pela lei. Elevá-la ao dobro em razão da reincidência que já fora

computada pela Administração Pública como circunstância agravante configura bis

in idem, vedado pelo ordenamento jurídico. Provimento parcial.

TRF 1 – AC nº 2001.38.00.039093-5/MG (200138000390935). Relator juiz federal Rodrigo Navarro de

Oliveira. 14/05/2013.

Decisão

Bis in idem: circunstância e aumento de pena

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Decisão

Circunstância agravante: dolo

Tribunal (SP) reconhece a venda de medicamento proibido como

circunstância agravante de dolo para efeito na pena de multa.

Na pena de multa aplicada a empresa foi considerada o dolo por violar os

comunicados que proibia venda de determinado medicamentos. O

relator argumentou que a sua falta de atenção às normas elencadas pelo

Centro de Vigilância Sanitária vem apenas a corroborar o auto de infração,

caracterizando sua negligência em fiscalizar seu comércio, evitando a

circulação de medicação suspensa que poderia colocar em risco a saúde da

população, em flagrante violação ao artigo 3° da Lei de Introdução ao Código

Civil.

TJSP - R e c u r s o n°' 8 1 6.6 4 2.5 / 2 – 00, Relator Desemb. Lineu Peidado, Julg. 28/04/2009.

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Justiça (TRF.5.PE) considerou multa de R$ 50 mil proporcional e dentro

do parâmetro legal.

A VISA aplicou a multa de R$ 50 mil pela infração leve. O tribunal

considerou que o valor está dentro do parâmetro entre R$ 2 mil e R$

75 mil reais conforme o art. 2º e § 1º da lei 6437/77 e de livre apreciação da

autoridade.

Não foi considerada a desproporcional, pois, tratou-se de infração leve em

face da primariedade e do porte da empresa, e que eventual arbitramento

no mínimo não causaria o efeito preventivo desejado. Mantida a primeira

decisão.

(TRF 5ª Região AC nº 442210 – PE – 2007.83.00.007252-2), Recife, Desemb. Relator

Raimundo. Alves de Campos JN, 11 de março de 2010.)

Decisão

Multa proporcional

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Justiça (TRF.5.PE) considera proporcional a multa aplicada dentro dos

parâmetros legais e da capacidade econômica do infrator

O supermercado de rede nacional foi multado pela VISA por comercializar

alimentos perecíveis acima da temperatura indicada. O tribunal considerou

que os valores que estiverem dentro do parâmetro legal estabelecido

pela lei nº 7.031/96 são proporcionais, ocorrendo respeito ao princípio da

legalidade.

Da mesma forma cumpre com o princípio da razoabilidade e da

proporcionalidade, pois, atende a capacidade econômica do infrator e ao

não enriquecimento imotivada da administração

(TRF 5ª Região AC nº 442210 – PE – 2007.83.00.007252-2), Recife, Desemb. Relator Raimundo.

Alves de Campos JN, 11 de março de 2010.)

Decisão

Multa: parâmetros e capacidade econômica

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OBRIGADO

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