recursos humanos aplicada na produção. as organizaÇÕes e o ambiente como sistemas abertos as...
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RECURSOS HUMANOSRECURSOS HUMANOS
Aplicada na ProduçãoAplicada na Produção
AS ORGANIZAÇÕES E O AMBIENTE
Como sistemas abertos as organizações operam em um
ambiente que as envolve e rodeia.
Se as organizações conseguem adaptar-se a este ambiente,
ela será considerada eficaz e terá condições de sobrevivência e
de crescimento, na medida em que o resultado proveniente de
seus produtos e serviços for maior que os custos despendidos.
As ORGANIZAÇÕES não vivem no vácuo, isoladas e
totalmente auto-suficientes, mas funcionam dentro de um
contexto, do qual dependem para sobreviver e crescer.
A medida que o ambiente sofre mudanças, todo o quadro
habitual das operações das organizações é fortemente
influenciado por estas mudanças.
Tendo em vista que o ambiente externo é vasto e complexo é
impossível desvendá-lo e compreende-lo de forma completa.
Com isto as organizações necessitam tatear, explorar e
discernir o ambiente para reduzir a incertezas a seu respeito,
ou seja, mapear seu espaço ambiental.
Esta exploração esbarra em 3 dificuldades, segundo
Chiavenatto: a seleção ambiental, a percepção ambiental e os
limites da organização
SELEÇÃO AMBIENTAL – as organização não são
capazes de compreender todas as condições variáveis do
ambiente de uma só vez principalmente pelo fato de
algumas variáveis estão sujeitas a influências que as
organização podem sequer prever ou controlar.
O que fazem? Selecionam partes que interagem
diretamente com seus objetivos, conhecimentos ou
experiências da organização.
Esta seleção de dados é chamada de Seleção Ambiental
PERCEPÇÃO AMBIENTAL – toda percepção é subjetiva
de acordo com suas expectativas, experiências e
convicções.
Então percepção ambiental é a construção ou um conjunto
de informações selecionadas e estruturadas em função da
experiência anterior, das necessidades e das intenções da
organização numa certa situação.
Tudo depende da relevância dada pela organização no
ambiente.
Mas quem faz este elo? Percepção Ambiental e
Organização? As PESSOAS.
LIMITES OU FRONTREIRAS – São linhas imaginárias que
definem o que é a organização e o que é ambiente.
A título de análise servem para delimitar ou separar a
organização do contexto ambiental.
Exemplificando: podem ser definidos em termos de valores e
atitudes de seus empregados quando se identificam com as
regras e regulamentos internos, ou em termos legais o que é
propriedade da organização e o que não é, ou ainda em termos
fiscais o que é definido como território da organização e o que
não é, entre outros.
O ambiente é multivariado e complexo.
Para melhor compreender o que constitui o ambiente de uma
organização, torna-se necessário decompô-lo em dois
segmentos:
1. Ambiente Geral – ou macroambiente
2. Ambiente de Tarefas – ou ambiente específico de cada
organização
Vamos estudar cada um deles:
O AMBIENTE GERAL é constituído das seguintes variáveis:
• Variáveis tecnológicas – envolve a soma total dos conhecimentos
acumulados a respeito de como fazer as coisas: inclui invenções,
técnicas, aplicações, desenvolvimento etc. Basicamente é o
conhecimento de como fazer as coisas para alcançar objetivos
humanos.
Alem de ser uma variável ambiental e, portanto, externa às
organizações, a tecnologia é também parte do sistema interno das
organizações, à medida que é pesquisada, desenvolvida ou
transferida e aplicada internamente para a obtenção de objetivos
organizacionais.
• Variáveis políticas – decorrentes de políticas e critérios adotados
pelo governo federal, estadual e municipal, bem como pelos
governos estrangeiros quando as decisões destes exercem
influência relevante sobre as atividades da organização
• Variáveis econômicas – Ao nível nacional, as variáveis
econômicas podem ser permanentes ou temporárias. Permanentes
– nível geral de atividade econômica do país (desenvolvimento,
estagnação ou recessão); nível do desenvolvimento econômico da
região; grau de industrialização do país; distribuição da riqueza e
renda per capita. Temporária – nível de atividade econômica local;
tendências inflacionárias ou deflacionárias; balança de pagamentos
do país.
• Variáveis legais – referem-se ao contexto de leis e de normas
legais que regulam, controlam, incentivam ou restringem
determinados tipos de comportamento organizacional em geral.
A legislação vigente – seja tributária, trabalhista, civil, comercial,
etc – tem enorme poder de influência sobre o comportamento das
organizações.
• Variáveis Sociais – como a organização é ao mesmo tempo
uma organização social e uma unidade econômica, ela está
sujeita a pressões sociais e a influência do meio social e cultural
no qual está situada.
• Variáveis Demográficas – referem-se às características da
população, seu crescimento, raça, religião, distribuição
geográfica, distribuição por sexo e idade, etc.
Dentre os fatores demográficos, a mudança populacional é um
dos aspectos mais significativos, pois não é apenas o tamanho
das populações que significa a dimensão do mercado
consumidor dos produtos e serviços da organização.
• Variáveis Ecológicas – referem-se ao quadro físico e natural
que rodeia externamente a organização.
Temos então condições físicas e geográficas como tipo de
terreno condições do clima, vegetação e a sua utilização.
AMBIENTE DE TAREFA é o ambiente especifico ou
microambiente da organização e corresponde ao segmento
do ambiente geral mais imediato e próximo da organização.
É constituído pelas outras organizações, instituições, grupos
e indivíduos com quem uma determinada organização
mantêm interface e entra em interação direta para poder
operar.
O ambiente de tarefa é constituído de quatro setores
principais:
1. Consumidores ou usuários – setor dos produtos ou
serviços da organização (clientes) também conhecido
como mercado de clientes ou simplesmente
consumidores.
2. Fornecedores de recursos – são os fornecedores de
capital e dinheiro, de materiais (fornecedores tratado pela
área de suprimentos ou compras), mão de obra, de
equipamentos, de serviços e de espaço de trabalho para a
organização.
3. Concorrentes – Este setor é constituído do mercado
concorrente, ou seja, de organizações que concorrem
entre si para a obtenção dos recursos e para a conquista
dos mercados para a colocação dos seus produtos ou
serviços.
4. Grupos regulamentadores – incluindo Governo,
sindicatos, associações entre organizações, associações
de classes, etc. São formados pelas instituições que, de
alguma forma, impõem controles, limitações ou restrições
às atividades da organização.
É no ambiente de tarefa que a organização estabelece o seu
domínio.
O domínio significa a área de pode e de dependência de uma
organização em relação ao seu ambiente de tarefa.
Existe dependência quando as decisões da organização é que
são fortemente influenciadas pelas decisões tomadas pelos
demais componentes do seu ambiente de tarefa.
Portanto existe um intrincado jogo de poder e dependência entre
as organizações.
Geralmente, a estratégia organizacional busca maximizar o poder
e minimizar a dependência em relação ao seu ambiente de tarefa.
DINÂMICA AMBIENTAL
Quando falamos em dinâmica ambiental estamos falando em
ambiente de tarefa estável ou instável, sou seja:
• Estável ou estático é um ambiente conservador e previsível e
permite reações padronizadas e rotineiras da organização, pois
seus clientes, fornecedores, concorrentes e agências reguladoras
quase nunca mudam suas ações e reações;
• Instável e mutável é um ambiente extremamente dinâmico,
mutável, imprevisível e turbulento e impões reações diferentes,
novas e criativas à organização.
COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS
Não só de recursos vivem e operam as organizações. Recursos
são estáticos e inertes. Não tem vida própria. Nem inteligência.
As organizações requerem competências para utilizá-los
adequadamente e alcançar seus objetivos.
E onde estão estas competências?
De maneira geral entre as pessoas que trabalham nos vários
níveis organizacionais. Mas estas competências tem que ser
identificadas, nutridas e difundidas na organização como base
para sua estratégias.
Mas como identificar?
Primeiro passo é a identificação e o mapeamento das
competências;
Segundo é sua classificação e estruturação;
Terceiro é o seu armazenamento para disponibilização futura
Quarto é sua divulgação e disseminação entre todos na
organização.
Cada organização precisa identificar e conhecer quais são suas
competências essenciais para que possa levá-la ao sucesso.
Ela é um determinante significativo para a satisfação e benefício
do cliente e deve ser difícil de ser copiada pelos concorrentes.
Combinadas com outras capacidades torna-se um ingrediente
essencial para definir a singularidade da organização
Tanto é que muitas organizações estão migrando da tradicional
ARH para a gestão de competências ou gestão por competências,
ou seja, o conceito de cargo cede espaço para conceito de
competências: seleção por competência, treinamento por
competência, remuneração por competência, avaliação etc.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
A estratégia representa o que a organização deseja fazer, qual
negócio ela pretende realizar, qual o destino a seguir. O núcleo
central da administração estratégica é a preparação para o
amanhã.
Segundo Chiavenato o futuro da organização não pode ser
previsto; ele precisa ser criado.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Então a estratégia organizacional possui três componentes
básicos:
1. Ambiente – as oportunidades visualizadas no ambiente de
tarefa, e mais especificamente no mercado, bem como as
restrições, limitações, contigências, coações e ameaças nele
exitentes;
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
2. Organização – os recursos de que a organização dispõe, sua
capacidade e habilidades, bem como seus pontos fortes e
fracos, compromissos e objetivos;
3. Adequação entre ambos - qual postura a organização deverá
adotar para compatibilizar seus objetivos, recursos,
potencialidades e limitações com as condições ambientais, para
extrair ao máximo das oportunidades externas e expor-se o
mínimo às ameaças, coações e contingências ambientais
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
A estratégia empresarial significa a determinação da futura postura
da organização, com especial referência a sua postura quanto aos
seus produtos-mercados, sua lucratividade, seu tamanho, seu
grau de inovação e suas relações com seus executivos, seus
empregados.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Toda esta postura estratégica deve ser equacionada pelo
Planejamento Estratégico que é elaborado a partir de três
atividades básicas:
1. Análise Ambiental
2. Análise Organizacional
3. Formulação de Estratégias
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
O planejamento estratégico é realizado no Nível Institucional que
define os objetivos da organização.
Definido a estratégia ela passa a ser desdobrada em planos
específicos, também chamados de planos táticos, que deverão ser
desenvolvidos e executados pelos diversos órgãos situados nos
diversos outros níveis da organização, ou seja, no Nível
Intermediário.
Caberá ao Nível Operacional a execução dos planos operacionais
que constituem o detalhamento final dos planos táticos.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Cada organização deve ser considerada sob o ponto de eficácia e
de eficiência.
Eficácia é uma análise obtida através do alcance ou não de
resultados, enquanto
Eficiência é uma análise obtida através da utilização dos
recursos.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Para se medir a eficácia da organização podemos abrir mão de
diversos instrumentos, dentre eles porcentagem de lucratividade
sobre as vendas, crescimento do valor em estoque, utilização da
fábrica e do equipamento, relação entre capital e faturamento, etc.
Todavia, essas saídas são resultados daquilo que a organização
inteira fez, mais do que resultados da ação administrativa.
Assim é errado utilizar apenas estes índices econômicos para
medir a eficácia administrativa.
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