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1 COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2007

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COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2007

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SUMÁRIO

Título 4

Apresentação 5

Introdução, localização e histórico do patrono 8

Histórico do Estabelecimento 9

Os espaços escolares e situação de infra-estrutura 11

Situação do espaço escolar e oferta de cursos e turmas 12

Evolução das taxas de aprovação, reprovação e abandono 13

Caracterização da população 14

Equipe técnico-pedagógica 16

Corpo docente e funcionários 17

Objetivos 19

Marco situacional 20

Contexto sócio-econômico e cultural 21

Marco conceitual 29

Gestão Escolar 34

Formação dos educadores e currículo da escola pública 35

Inclusão 37

Agenda 21 39

Avaliação 40

Pedagogia histórico-crítica 42

Concepções pedagógicas 44

Marco operacional 46

Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico 47

Serviços gerais e merenda 47

Merendeira, inspetor de alunos e secretaria 48

Pedagogos 49

Plano de ação dos pedagogos 52

Direção 55

Tipo de gestão e papel das instâncias colegiadas 57

Eleição de diretores e plano de ação 61

Relação entre os aspectos pedagógicos e administrativos 65

Recursos que a escola dispõe para realizar o projeto 66

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Plano de formação continuada dos educadores e critérios para organização e utilização dos espaços educativos

68

Organização escolar 69

Carga horária das disciplinas 70

Critérios para organização das turmas e preenchimento do livro de chamada e reposição de aulas

71

Escolha e uso do livro didático 72

Quadro para entrega e devolução do livro didático 73

Diretrizes para avaliação do desempenho pessoal docente e não docente e acompanhamento aos alunos ausentes e egressos

73

Práticas avaliativas e recuperação paralela 75

Atividades escolares em geral 76

Projeto Agenda 21 76

Avaliação institucional 77

Dimensões a serem avaliadas 79

Referências bibliográficas 80

Anexos 81

Diretrizes curriculares 98

Matemática 98

Educação Física 112

Artes 117

Ensino Religioso 122

Língua Estrangeira Moderna - Inglês 127

Ciências 142

Geografia 150

Língua Portuguesa 157

História 163

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TÍTULO.

PROJETO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM

FLEURY DA ROCHA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

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APRESENTAÇÃO

“O Projeto Político Pedagógico é um conjunto de diretrizes políticas,

administrativas e técnicas que norteiam a prática pedagógica da comunidade

escolar como um todo.” ( VEIGA, 1995).

Ele é o resultado do esforço de todos os envolvidos da comunidade

escolar (professores, alunos, funcionários, equipe técnico pedagógica e pais de

alunos) que o executará. O projeto é um compromisso coletivo, que aponta a

direção da sociedade que queremos ajudar a formar.

A elaboração deste projeto dá-se então pela necessidade da

organização sistemática das ações pedagógico–administrativas, da definição

de funções e responsabilidades, explicitando caminhos e metas a serem

cumpridas por esta comunidade escolar.

Este projeto é elaborado para cumprir o disposto na LDB, Lei

9394/96, que estabelece:

“Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de”:I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; ““.Artigo 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.”

E da Deliberação n° 14/99, indicação 004/99 e demais instrumentos

formadores da lei.

Na construção do Projeto Político Pedagógico, é solicitada a

participação de toda a comunidade escolar, para que com o envolvimento de

todos, haja a busca pela qualidade na educação. São utilizados instrumentos e

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técnicas previamente discutidas e elaboradas com a participação coletiva de

toda a comunidade escolar. São feitas reuniões de estudo para

aprofundamento teórico e também reuniões para discussão das ações que

serão realizadas, que atendam ao objetivo da comunidade e que também

ajudem a escola a cumprir a sua função na sociedade.

A construção do Projeto Político Pedagógico acontece à medida

que a escola tem autonomia para realizar seu trabalho educativo. Desta

maneira, cria a sua identidade. São feitos diagnósticos da comunidade local,

caracterizando os seus dados. Esta identificação é construída a partir de

momentos de reflexão, envolvendo toda a comunidade escolar. São discutidas

neste momento maneiras de operacionalizar as metas da escola, visando

melhorar a aprendizagem dos alunos.

Planejar para transformar a realidade que se tem, exige espírito

empreendedor para criar algo novo. Supõe conhecer bem a realidade e ter

visão de futuro, estabelecendo o que se pretende atingir com os alunos de

maneira clara e precisa.

O Projeto foi elaborado em três partes distintas, que podemos

demarcar como:

1. Introdução e marco situacional - Caracterização da escola:

(histórico, localização, espaço físico, corpo docente e discente,

equipe pedagógico-administrativa). Compreende basicamente

três questões: como somos, o que somos, e quantos somos.

Far-se-á também a descrição da realidade mundial, brasileira e

local, onde a escola está inserida, buscando-se fazer uma

análise dos conflitos existentes.

2. Marco conceitual – Expressa uma utopia social e educacional.

A concepção de sociedade, homem e educação. Os fundamentos

da prática pedagógica, currículo, conteúdo e avaliação. Aqui

estão encontrados os nossos ideais, por exemplo, o que

queremos ser e onde pretendemos chegar. Busca-se uma

resposta, a partir do compromisso coletivo.

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3. Marco operacional – Apresenta as ações comprometidas com

a transformação da realidade educacional e social. Plano de

ação da escola, programações, projetos coletivos, planos

curriculares e as formas de acompanhamento. O Plano de Curso

indica as metas da escola, as principais ações, as linhas

metodológicas e o processo de avaliação.

Anualmente, o colégio se organizará e proporcionará um momento

de avaliação e realimentação de seu Projeto Político Pedagógico, para

estabelecer as novas medidas que serão tomadas.

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INTRODUÇÃO

Localização

O Colégio Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental e Médio, situa-se à Rua Francisco Pires da Rocha, n.º 574, no

Bairro Bonsucesso, na cidade de Guarapuava.

É mantido pelo Governo do Estado do Paraná, e segue as normas

administrativas e pedagógicas emanadas pela Secretaria de Estado da

Educação do Estado do Paraná.

Histórico do Patrono

Dr. Rubem Fleury da Rocha nasceu em Ouro Preto, Estado de Minas

Gerais, a 15 de julho de 1896. Era filho do Dr. Domingos José Rocha e de D.

Maria Augusta Fleury da Rocha. Iniciou seus estudos primário e secundário na

cidade de seu nascimento. Em 1917 matriculou-se na Faculdade de Medicina

do Rio de Janeiro, onde concluiu o curso médico no ano de 1922.

No ano de 1919 foi nomeado, pelo diretor de Saúde Pública do Rio

de Janeiro, auxiliar acadêmico do Inspetor Sanitário do Porto da Capital

Federal, havendo permanecido no cargo, até a conclusão do curso médico.

Mais tarde passou a integrar o quadro dos internos da Santa Casa

de Misericórdia da Capital Federal, com serviço clínico na equipe do Professor

Miguel Couto.

Em 1923 foi nomeado pelo Ministro do Interior e Justiça Médico

Sanitário Marítimo.

Em 1928 transferiu sua residência para o Estado do Paraná,

iniciando clínica médica na cidade de Prudentópolis, em cujo cargo

permaneceu por sete anos.

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A seguir, convidado pela diretoria do Hospital São Vicente de Paulo

da cidade de Guarapuava, assumiu as funções de diretor clínico daquela Casa

de Caridade.

Por decreto do Sr. Interventor Manoel Ribas foi nomeado diretor do

Posto de Higiene, cujo cargo pediu exoneração em fins do ano de 1941.

Em 1947 desempenhou o mandato de vereador à Câmara

Municipal de Guarapuava e no Pleito Eleitoral de 03 de outubro de 1950, foi

eleito deputado à Assembléia Legislativa Estadual.

Em Guarapuava o Dr. Rubem Fleury da Rocha formou círculo

enorme de amigos e admiradores de todas as camadas sociais, mercê de seu

elevado espírito de dedicação e altruísmo para com todos os que dependeram

de seus serviços profissionais, não olhando para o lado financeiro.

O cargo de Diretor Clínico do Hospital São Vicente de Paulo ele

exerceu com abnegação e carinho, por muitos anos, o qual muito prosperou

em sua administração.

Transferindo residência por motivos de saúde para Curitiba, aonde

veio a falecer em 02 de julho de 1963.

Era casado com D. Vitalina Maria Fleury da Rocha com quem teve

uma filha, D. Maria Lúcia Fleury da Rocha.

Histórico do Estabelecimento

Fundada em 1965, com nome de GRUPO ESCOLAR

BONSUCESSO, localizava-se na Avenida Nereu Ramos, Bairro Bonsucesso. Em

1º de abril de 1968 foi criada oficialmente pelo DECRETO n.º 9.569, com nome

de GRUPO ESCOLAR Dr. RUBEM FLEURY DA ROCHA. Em 1972 passou a

fazer parte do complexo “Tupy Pinheiro” unidade do Complexo de Guarapuava,

sendo o plano de implantação do Ensino de 1º grau aprovado pelo parecer

132/73. No ano de 1976 passou a fazer parte do Complexo Guarapuava com a

designação de escola Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino de 1º grau.

O prédio que se localizava na Avenida Nereu Ramos foi totalmente

destruído por um incêndio no dia 29 de setembro de 1975, assim como toda a

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sua documentação. Conseqüentemente, os alunos passaram a terminar o ano

letivo em escolas próximas (Escola do 5º DR e Escola Municipal Abílio

Fabriciano de Oliveira). Após o ocorrido, o ensino de 1ª à 4ª séries passou a

funcionar num prédio construído em convênio com a Prefeitura e FUNDEPAR

sito à rua Profª. Leonídia s/n esquina com o Coronel Lustosa.

No ano letivo de 1977, a FUNDEPAR construiu um novo prédio que

foi entregue à comunidade neste mesmo ano, funcionando com turmas de 1ª à

4ª séries, situado à Rua Francisco Pires da Rocha, n.º 574.

Em 1988, a escola participou da implantação (em regime

experimental) do Ciclo Básico de Alfabetização – Continuum 02 anos, e em

maio de 1995, pelo Parecer 26/95 foi implantado o Ciclo Básico de

Alfabetização – Continuum 04 anos.

Em 1993 foi autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries do 1º

grau no período diurno, de forma gradativa, e, pelo Parecer 399/93 foi

aprovado o Plano Curricular. Logo após, em 1995, foi autorizado o ensino de 5ª

a 8ª séries do período noturno, com implantação simultânea. Desta forma em

28/12/96 de acordo com a RESOLUÇÃO 4.515/96, fica reconhecido o curso de

1° Grau Regular.

Também em 1996, com a municipalização do ensino, as atividades

referentes a 1ª à 4ª séries foram cessadas através da Resolução 4.600/96,

publicado em Diário Oficial do Estado do Paraná n.º 4915 de 03/01/97. Estas

atividades foram absorvidas pela Escola Municipal Professora Benedita do

Santos – Ensino de 1º Grau, criada pelo Decreto 142/96 e que compartilha as

mesmas instalações do Colégio Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental e Médio. A partir de 1997 é que se iniciam as atividades acima

descritas.

A partir do 1º semestre de 1999, e através da Resolução 951/99, foi

autorizado o funcionamento do Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos,

com implantação gradativa. Em decorrência desta resolução, a escola passou a

denominar-se Colégio Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental e Médio. A Resolução acima foi publicada no Diário Oficial n.º

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5453 de 12/03/99. O Parecer 0146/98 do NRE de Guarapuava aprovou o Plano

Curricular do Curso Supletivo Função Suplência – Educação Geral – Fase III.

No ano de 2005, no segundo semestre, ocorreu a cessação

gradativa de oferta do Ensino Médio – EJA, por motivos de Política Pública

Estadual. Portanto, no ano de 2007 não houve oferta para essa modalidade de

ensino.

Para alterar a nomenclatura, ou seja, de colégio para escola, pois

agora só tem oferta de ensino fundamental, aguarda-se o término do processo

de renovação da autorização de funcionamento do estabelecimento e a

documentação da Secretaria de Estado de Educação - Curitiba.

Os espaços escolares.

O espaço físico foi adaptado em muitos ambientes para atender

toda a demanda. O Colégio conta com:

1 pavilhão com 05 salas de aula e 1 sala com laboratório de

informática, secretaria, saguão, cozinha e sala de direção e pedagogas;

1 pavilhão de salas de pré-moldado, sendo compartilhado com a

Escola Municipal Professora Benedita dos Santos nos períodos da manhã e da

tarde;

01 sala de professores, adaptada, usando parte do saguão;

01 Biblioteca, adaptada no saguão, e em conjunto com a videoteca;

01 cozinha com pequeno espaço para guardar a merenda escolar;

01 saguão incompatível com o número de alunos, pois terça parte

deste espaço foi usada para adaptar a sala de professores e a biblioteca;

02 banheiros para funcionários e professores, sendo que o banheiro

masculino funciona como banheiro e depósito;

02 banheiros para alunos, que são usados também pelos alunos da

Escola Municipal Professora Benedita dos Santos;

01 ginásio de esportes, sem banheiro e sem arquibancada.

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Situação de infra-estrutura pedagógica e administrativa

AmbientesExistente Condição

Sim Não Excelente Boa Regular Péssima

Laboratório de informática para uso

dos alunosX X

Laboratório de informática para uso

dos professoresX X

Acesso à Internet X X

Biblioteca X X

Videoteca X X

Auditório X

Laboratório de Física, Química e Biologia* X

Quadra de esportes X X

Banheiros adaptados para deficientes físicos

X

Há alguns materiais de laboratórios existentes, porém não há

espaço adequado para o uso de tais materiais (vidraria, pinça, microscópio,

lupa, etc.).

Situação do espaço escolar

AmbientesExistente Condição

Sim Não Excelente Boa Regular Péssima

Jardim X X

Placa de identificação de entrada

X

Entrada de alunos e professores

X X

Estacionamento X X

Saguão X X

Pátio X X

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Oferta de cursos e turmas

O Colégio Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental e Médio, oferta os cursos de Ensino Fundamental, (5ª a 8ª séries)

Regular nos períodos manhã e tarde

No período da manhã são ofertadas 6ª, 7ª e 8ª séries, a faixa etária

destes alunos está entre 12 a 16 anos. O horário de entrada das aulas é às

7:30 h e a saída se dá às 11:55 h. As aulas têm duração de 50 minutos,

intercaladas com recreio de 15 minutos após a 3ª aula.

No período da tarde, onde são ofertadas as 5ª e uma 6ª série, a

entrada das aulas é às 13 h e a saída às 17:25 h, também com intervalo de 15

minutos após a 3ª aula e as aulas também são de 50 minutos. Para os alunos

de 5ª e 6ª séries a faixa etária varia dos 10 aos 15 anos. Nos turnos da manhã

e da tarde são ministradas cinco aulas diárias.

O colégio conta com 12 turmas, sendo 07 no período da manhã e

05 no período da tarde. Estão matriculados no colégio 430 alunos. São 29

professores (1 em licença para o PDE), 3 pedagogas (1 em licença especial), 6

funcionários (1 em licença médica), 3 técnicos-administrativos, uma diretora e

uma diretora-auxiliar.

Evolução das taxas de aprovação

Séries 2003 2004 2005 20065ª 63,5% 64,6% 63,2% 62%6ª 72,1% 53,7% 53,6% 70%7ª 75,6% 64,1% 54,3% 70%8ª 63,1% 67,1% 47,3% 72%

Evolução das taxas de reprovação

Séries 2003 2004 2005 20065ª 15,3% 14,6% 18% 21%6ª 8,1% 18,3% 28,6% 12%7ª 3,7% 12,0% 29,6% 11%

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8ª 3,1% 11,0% 29,7% 3%

Evolução das taxas de abandono

Séries 2003 2004 2005 20065ª 7,4% 6,6% 6,5% 2%6ª 1,5% 12,2% 7,5% 4%7ª 2,4% 6,0% 6,4% 5%8ª 9,2% 5,5% 3,4% 6%

Evolução das taxas de transferidos

Séries 2003 2004 2005 20065ª 13,7% 14% 12,3% 15%6ª 18,4% 15,9% 10,3% 14%7ª 18,3% 17,9% 9,7% 14%8ª 24,6% 16,4% 19,6% 19%

Caracterização da população

O Colégio atende alunos do Bairro Bonsucesso e imediações. A

maior parte dos alunos mora com pai e mãe, cerca de 30% moram somente

com o pai ou com a mãe ou com avós e tios. A maioria possui casa própria,

somente 25% pagam aluguel. Aproximadamente 25% dos alunos recebem

Bolsa-família.

Embora os pais tenham uma baixa escolaridade, a grande maioria

deles está empregada. Entre as profissões dos pais podemos citar: eletricista,

pedreiro, motorista, vendedor, frentista, vigia, taxista e outras. As mães têm

profissões como diarista, zeladora, cozinheira, atendente, cabeleireira e outras.

Estas ocupações trazem à família uma renda mensal de até 03 salários

mínimos, e, em poucos os casos a renda mensal chega a 05 salários. A partir

das respostas obtidas apenas 5% dos pais têm escolaridade em nível de 3º

grau e renda mensal maior que 05 salários mínimos.

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As informações econômicas, sociais, culturais, políticas chegam até

nossos alunos através da TV e rádio. A imprensa escrita é pouco usada, temos

alguns alunos já conectados com a rede mundial de Internet.

O lazer dos nossos alunos se restringe a assistir TV, jogar bola na

rua ou na praça, ir à igreja, ao parque e às danceterias.

As famílias que têm acesso a tratamento de esgoto somam 40%, o

restante faz uso de fossa séptica. Todas as famílias têm acesso a água tratada

pela SANEPAR.

Cerca de 90% dos alunos são da religião católica.

A maioria dos nossos alunos ingressa no mercado de trabalho

desde cedo, mais ou menos aos 14 anos, sendo este trabalho remunerado.

Alguns alunos matriculados nesta escola não estão de acordo com

a faixa etária nas 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries, decorrentes de algumas reprovações ou

desistências.

A grande maioria dos alunos do Ensino Fundamental não está

conscientizada sobre a importância do papel da escola para sua formação, e,

portanto, vem para a escola por obrigação ou por imposição dos pais. Já no

Ensino Médio os alunos vêm para a escola buscando uma certificação para se

garantir no mercado de trabalho e, ao contrário do que acontece no Ensino

Fundamental os alunos têm consciência de que o estudo é importante na sua

formação.

Mesmo não tendo consciência da importância da escola na sua

formação, os alunos deixaram claro na pesquisa que, para ser um bom aluno,

devem prestar mais atenção nas aulas e serem assíduos. Ainda, os alunos

esperam que a escola tenha preocupação maior com eles e com aquilo que

ensinam, para prepará-los melhor para o futuro e para o mercado de trabalho.

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Equipe técnica – pedagógica

NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

Gislene Aparecida Góes

Direção Matemática - Matemática- Gestão

Juliani Sueke de Oliveira

Pedagoga Ciências - Comp. Biologia

Pedagogia

- Supervisão- Psicopedagogia

Sandra Denise R. Faria

(em licença médica)

Pedagoga Pedagogia - Orientação - Supervisão

Valdelaine Aparecida Busmaier

Vice-Direção Matemática - Fundamentos da Educação

Vera Atriz Z. Schimitt

Pedagoga Pedagogia - Orientação- Alfabetização e Interpretação de

Textos

Corpo docente

NOME DISCIPLINA GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

Antonio Altair de Oliveira

Matemática Matemática Fundamentos da Educação

Antonio Eduardo Bignardi

(licença especial)

Ed. Física Ed. Física Educação

Carmen Lucia Carraro

História e Ens.Religioso

História GestãoSupervisão

EscolarCláudia Mara

Oliveira(licença PDE)

Português Letras Anglo Interdisciplinaridade

Cleusi Aparecida Antunes Stefanes

Geografia e Artes Geografia e História

Geografia

Denize Maria Hoffmeister

Matemática Química (cursando)

Doriana Martins Língua Portuguesa Letras Literatura Docência para o

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EnsinoElisabete de

Fátima Bruno de Castro

Artes Letras Literatura Literatura Portuguesa, a

modernidade em questão

Franciely Carrilho Ernandes

Língua Portuguesa Letras Port/Espanhol

Educação Infantil

Jeziel Ferreira História História

Josi Aparecida Hohl

Inglês Letras Anglo Língua Portuguesa e Literatura

Josiane Maria Guerra

Ciências Ciências Biológicas

Ciências do Movimento

HumanoJussimara Aparecida Cicielski

Matemática Ciências/Comp. em Biologia

Educação

Leosi Josiane Lourenço

Matemática e Artes

Matemática Ensino da Matemática

Lidia da Silva Borges

História História

Loide Andrea Salache

Artes Letras

Lucas Goes Ed. Física Ed. FísicaMarcia Ligia Maier

FariasArtes Matemática Matemática

Márcia Regina Furtado

História História Interdisciplinaridade

Margareth Karoline Barbosa

Ed. Física Ed. Física

Maria Conceição de Souza Alves

Geografia GeografiaPedagogia

Educação Especial

Marlene Koliski Língua Portuguesa Letras Franco Educação

Meridiana Holz Pletsch

Ed. Física Ed. Física Educação Infantil e Séries Iniciais

Pliscila Cleve. Lacerda

Ciências Ciências/Comp. Em Biologia

Ciências

Salete Ferreira Língua Portuguesa Letras/Literatura Ensino ReligiosoTereza

RomanichenInglês Letras Anglo Educação

Vera Maria Jonson Inglês Letras Anglo

Wilma Cristina Pacheco dos

Santos

Geografia Geografia Geografia Rural

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Zenir Ines Guarda Ciências Ciências com Comp. Biologia

Educação

Funcionários

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO TURNO DE TRABALHO

Ângela Maria de Oliveira

Técnico Administrativo

Ensino Médio Manhã e Tarde

Ecléa Bahls de Souza

Auxiliar Operacional Geral

Ensino Fundamental

Manhã e Tarde

Edni Santos Auxiliar Operacional Geral

Ensino FundamentalIncompleto

Manhã e Tarde

Ivone B. Andrade (licença médica)

Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Incompleto

Manhã e Tarde

Jocelia B. dos Santos

Técnico Administrativo

Matemática Manhã e Tarde

Naiademar Bedim Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Manhã e Tarde

Paulo S. de Souza Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Manhã e Tarde

Rosana A. K. Kurchaidt

Técnico Administrativo

Administração Manhã e Tarde

Marli Bernadete de Oliveira

Auxiliar Operacional Geral

Ensino Fundamental

Manhã e Tarde

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Este Projeto foi elaborado na intenção de organizar as atividades

didático–pedagógicas e administrativas do Colégio Estadual Dr. Rubem Fleury

da Rocha – Ensino fundamental e Médio de tal forma a oportunizar uma visão

clara da estrutura organizacional administrativa e pedagógica desta unidade

escolar, bem como organizar as ações em torno da busca de uma educação de

qualidade.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Colégio, como Instituição Educativa, estabelece por base os

seguintes princípios:

Contribuir para a formação do cidadão crítico e com

consciência política, para atuar na sociedade;

Garantir o acesso e a permanência no ensino fundamental e

melhorar a qualidade da educação pública;

Garantir o acesso e a integração das pessoas com

necessidades educacionais especiais;

Viabilizar o processo de democratização do saber da escola e

da sociedade.

Desenvolver um ambiente favorável para estreitar os

relacionamentos pais/alunos/professores/funcionários,

prevendo em calendário as atividades a serem realizadas.

Construir uma visão de futuro como educador e cidadão,

inserido no mundo contemporâneo, como agente promotor

de mudança.

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MARCO SITUACIONAL

“Somos o que fazemos,

Mas somos, principalmente,

O que fazemos para mudar

o que somos...”

(Eduardo Galeano)

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CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL

Vivemos no mundo de hoje um momento de transformações muito

intenso, onde se percebe um processo acelerado de desenvolvimento e

crescimento econômico. A década de 90 ficou marcada pelo estrondoso

enriquecimento de apenas 6% da população mundial e por outro lado o

empobrecimento de países que já eram pobres.

O mundo capitalista globalizado impõe condições de produção e

comercialização que sacrificam os países menos desenvolvidos.

Os Estados Unidos detém 25% do PIB mundial e a dinâmica da

sociedade americana e a ideologia nela dominante tem efeitos

desestabilizadores sobre o sistema mundial.

O Banco Mundial no levantamento de 2004 afirma que 54,7% da

humanidade vive em estado de miséria extrema ou pobreza absoluta. São 2

bilhões e 800 milhões de pessoas sobrevivendo com menos de 4 reais por dia e

310 milhões com menos de 2 reais por dia. São 376 milhões de pessoas que

caminham até 15 minutos para conseguir água ou bebem água imprópria para

o consumo. Estatisticamente essas pessoas são consideradas como pobres ou

miseráveis.

Vivemos numa realidade mundial onde oito em cada dez habitantes

do planeta residem em países subdesenvolvidos. 3/5 não tem saneamento

básico, 1/3 não tem acesso à água tratada. ¼ não tem moradia adequada. 1/5

não tem acesso a serviços de saúde e 1/5 das crianças estuda menos de 5

anos.

A realidade brasileira não é muito diferente do exposto acima, pois

nossa sociedade capitalista mostra que 10% da população detém 90% da

renda. Destes, somente 2% são os mais ricos. Os outros 90% da população do

país vive com menos de 500 reais por mês, destes, 14,5% é indigente e 34%

vive abaixo da linha da pobreza.

A parcela mais rica da população reside em casas confortáveis,

bairros com infra-estrutura completa, estudam nas melhores escolas e

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universidades e têm acesso a médicos e hospitais de melhor qualidade. Por

outro lado, cerca de um terço dos brasileiros vivem em situação de pobreza,

ganhando menos de um salário mínimo por mês. São milhões de famílias que

moram em habitações inadequadas, sem condições de higiene e conforto,

onde não há saneamento básico, como água e esgoto, nem mesmo luz

elétrica. Para essas famílias, o acesso aos serviços de saúde também é

precário. Grande parte dos trabalhadores que compõem essa parcela da

população está desempregada ou realiza trabalhos de baixa remuneração, que

não exigem maiores qualificações profissionais, como é o caso dos catadores

de papel, camelôs e bóias-frias.

Segundo dados do Banco Mundial (2001) o Brasil ocupa a 69ª

posição nos índices de IDH. Os três primeiros do ranking são Noruega, Austrália

e Canadá. Em nosso país a taxa de analfabetismo do homem e da mulher é de

16%, enquanto que Alemanha, Austrália , Canadá, Dinamarca e Japão têm

taxa de alfabetização superior a 99%. No Brasil a expectativa de vida do

homem é 63 anos, da mulher 71. No Japão os índices indicam 77 para o

homem e 82 para a mulher. A mortalidade infantil no Brasil chega a 34%,

enquanto que Suécia apresenta 3%, Finlândia 4% e Dinamarca 4%.

No Brasil, o dinheiro arrecadado e destinado ao pagamento dos

aposentados e pensionistas chega a 80 bilhões de reais, enquanto que o roubo

divulgado pela imprensa chega a 180 bilhões. Dinheiro suficiente para dobrar a

folha de pagamento do INSS. Falta muita ética no governo. Presenciamos

diariamente notícias na mídia que deixam o povo brasileiro muito triste e até

descrente.

Contudo, não dá para perder a esperança. O momento econômico

vivido pelo Brasil é promissor. Percebe-se uma retomada do crescimento em

vários setores da economia. Verificamos indicadores positivos da atividade e

do emprego industrial, das exportações e da balança comercial.

Os recursos da arrecadação são destinados à saúde e a educação,

a programas de transferência de renda e de estímulo a cidadania.

O governo brasileiro também está investindo em políticas sociais

para minimizar o sofrimento da grande massa da população. Temos por

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exemplo, os programas Fome Zero e Bolsa Família, este destina verbas para as

famílias que apresentam renda per capita de até 90 reais por mês. São quase 4

milhões de famílias atendidas pelo programa, basta que a família mantenha as

crianças e adolescentes na rede escolar, as vacinas também devem estar em

dia. O valor do benefício chega a 75 reais/mês por família.

No ano de 2003 foram atendidos diariamente 37,5 milhões de

alunos com a merenda escolar. Foram distribuídos livros para o Ensino Médio e

os alunos atendidos, quando necessário, com o transporte escolar.

A Federação conta com 23 estados e o Distrito Federal, que foram

divididos em regiões para facilitar o estudo geográfico e a compreensão do

país.

O Estado do Paraná está situado na região Sul do Brasil, que

concentra o segundo maior parque industrial do país. Destaca-se pela

produção agropecuária. Os três estados desta região se constituíram a

principal porta de entrada dos investimentos dos países do Mercosul. Pela

proximidade da região, muitas empresas instalaram suas fábricas no Sul do

país.

A cidade de Guarapuava, no centro do Estado do Paraná, também é

privilegiada nos caminhos do Mercosul. Com influência da imigração européia,

Guarapuava conta com uma forte indústria cooperativista, responsável pelo

grande desenvolvimento da agricultura, pecuária e indústria de transformação

da região.

Hoje Guarapuava possui uma população de aproximadamente

165.000 habitantes e reúne características ambientais, sociais e de infra-

estrutura que a colocam como referência econômica, política e geográfica para

o Paraná.

Guarapuava foi de possessão espanhola com o nome de Província

de Vera. Com a chegada dos portugueses passou a se chamar povoado de

Atalaia. O nome Guarapuava é de origem indígena e significa “lobo bravo”.

Os elementos étnicos formadores da população foram o índio,

habitante da terra, o branco colonizador e o negro, trazido como escravo. Da

mistura dessas etnias surgiu um tipo regional de boa aparência, com pele clara

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ou morena e estatura mediana. Com o passar do tempo, outras etnias

contribuíram para a formação do povo guarapuavano e hoje temos

descendentes de várias origens.

Guarapuava favorece a agricultura e a pecuária porque tem clima

moderado subtropical úmido - semelhante ao sul da Europa.

Por outro lado, em Guarapuava encontramos um dos maiores

índices de pobreza do Sul do país. Para constatar isso, basta olharmos a

periferia da cidade, onde encontramos muitas pessoas desempregadas e que

vivem com o dinheiro da venda de materiais recicláveis e também com a

ajuda da Bolsa-família.

O acesso físico a cidade é privilegiado por sua localização, em meio

a um corredor rodoviário e ferroviário. Guarapuava possui um ótimo potencial

energético, servido por várias hidrelétricas. Água e esgoto são de

responsabilidade da SANEPAR, que controla todo o sistema de saneamento

básico e cuida para que as normas de preservação ambiental sejam

respeitadas, protegendo as nascentes dos rios e processando todo o fluxo de

resíduos jogados nos esgotos. Guarapuava conta com um atendimento de água

a 98% da população, com 37.789 domicílios ligados, e os serviços de esgoto a

60%, com 16.770 ligações. A coleta de lixo é feita permanentemente na

cidade, com 37.976 domicílios atendidos.

Guarapuava oferece rede telefônica discada e com sistema de

telefonia celular no perímetro urbano e na zona rural.

É a cidade pioneira no ensino universitário do centro-oeste e

sudoeste do Paraná. Conta com a Unicentro e com três faculdades particulares.

No Ensino Fundamental, no ano de 2003 estavam matriculados 30.599 alunos

e no Ensino Médio, 6509 alunos.

Guarapuava conta com o auxílio de instituições voluntárias, como

por exemplo o SOS, o Albergue Noturno “Frederico Ozanan”, que é próximo ao

colégio. Conta também com o auxílio do Rotary, da Acopecc, do Clube Social

Soroptnista, da Maçonaria, da Comunidade Bethânia, da Pastoral da Criança e

do Centro de Nutrição Renascer

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Possui vários pontos turísticos e de lazer. A Lagoa das Lágrimas é

um local central excelente para a prática de esporte e lazer. O Parque das

Crianças, situado no Bairro Bonsucesso oferece 47.000 metros quadrados de

opção de lazer e recreação. O parque das Araucárias é a única reserva

ecológica municipal do Brasil, com 100 alqueires de mata nativa, onde são

preservados cerca de 3800 pés de Araucárias Angustfolias. Conta ainda com o

parque recreativo do Jordão. Há também a Praça da Fé, que é um espaço

destinado a eventos religiosos, show, também é usado para práticas de

caminhadas, este local está situado próximo ao colégio.

O Bairro Bonsucesso, onde a escola está inserida, conta com vários

recursos. Nele encontramos farmácias, mercados, bares, igrejas de várias

denominações, lojas de roupas, lojas de materiais de construção e pontos de

comércio de vários gêneros.

Na área educacional, o bairro conta com centros de educação

infantil, escolas municipais e estaduais, possibilitando à população o acesso ao

ensino fundamental. Os alunos do colégio que desejam freqüentar o Ensino

Médio precisam se deslocar a outros bairros, ou até mesmo para o centro da

cidade.

A instituição escolar tem um importante papel na sociedade, desde

o seu surgimento como instituição responsável pela transmissão do saber. Ela

é a responsável por possibilitar aos alunos o acesso a esse conhecimento.

Sabemos que muitos alunos ainda não perceberam a sua importância e não

dão a ela o devido valor, pensam em desistir dos estudos ou até mesmo não

aproveitam adequadamente a oportunidade que lhes é ofertada. Infelizmente

ainda não compreenderam a força de mudança que o estudo pode realizar em

suas vidas.

Por outro lado muitos pais compreendem a necessidade da escola

como promotora de acesso ao conhecimento sistematizado e como meio de

melhor inserção na sociedade, e mantém seus filhos na escola. Muitos recebem

a Bolsa-família do Governo Federal como incentivo à permanência no ensino

fundamental. Em nosso colégio temos 120 alunos que recebem esse auxílio.

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Na tentativa de fazer uma reflexão, professores e funcionários,

num momento de capacitação, elaborou o seguinte quadro:

O QUE TEMOS O QUE QUEREMOSSOCIEDADE − Capitalista

− Consumista− Não participativa− Corrupta− Desigualdade social− Sem princípios éticos

− Justa− Participativa− Honesta − Preocupada em ser e não

em Ter− Transparente− Culta e educada− Com valores éticos e

moraisESCOLA − N.º elevado de alunos

− Condições físicas precárias

− Falta de segurança− Paternalista− Desacreditada− Submissa

− Espaços adequados− Restaurada− Autônoma− Respeitada e valorizada− Segura− Menor n.º de alunos nas

salas− Instalações físicas

adequadas (inclusive ao portador de necessidades ed. Especiais)

ALUNOS − Mal educados− Desinteressados− Agressivos− Influenciados pela mídia− Viciados− Carentes− Desmotivados− Os bons são

prejudicados pelos maus

− Educados− Participativos− Saudáveis− Críticos− Comprometidos− Dedicados− Estudiosos− Com avaliação médica e

psicopedagógica anualPROFESSORES − Desmotivados

− Estressados− Submissos− Capacitados− Mal remunerados− Comprometidos com a

educação

− Motivados− Respeitados− Capacitados− Felizes− Saudáveis− Com melhores planos de

saúde− Bem remunerados

FUNCIONÁRIOS − Desrespeitados− Comprometidos− Estressados− Mal remunerados

− Respeitados/felizes− Saudáveis− Redução da carga horária− Reconhecidos

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− Com melhores planos de saúde

− Bem remunerados

Se a realidade que temos é diferente da que queremos, temos

então de lutar para transformá-la. Então, nossa ação educativa deve se dar na

perspectiva de formação de cidadãos participativos, críticos, criativos,

conscientes de suas responsabilidades e de seus direitos.

Segundo Ilma Veiga, uma sociedade justa e solidária, onde as

pessoas sejam realmente felizes, não comporta atos discriminatórios de

qualquer natureza. Portanto, em nosso projeto não cabem formas de

preconceito, sejam eles de classe, gênero, raça, idade, credo, etc. Temos de

lutar pela igualdade de direitos, oportunidades e acesso, mas também de

respeito às diferenças.

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MARCO CONCEITUAL

“Nesta era de solidão,

a escola vive um raro paradoxo.

Dela não se espera nada,

e dela se espera tudo ““.

(Pablo Gentili, 2003)

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Para enfrentarmos a realidade apresentada, precisamos de

fundamentos sólidos, que nos embasem teoricamente, para que possamos

realizar uma ação educativa de qualidade, na busca de uma sociedade

democrática mais justa e igualitária.

“É impossível pensar pois, na superação da opressão, da passividade ou da pura rebelião que elas engendram, primeiro, sem uma compreensão crítica da história, na qual, finalmente, essas relações interculturais se dão de forma dialética, por isso, contraditória e processual. Segundo, sem projetos de natureza político-pedagógica no sentido da transformação ou da reinvenção do mundo” (FREIRE, 1995).

Sonhamos com uma sociedade onde todos os seres humanos

tenham seus direitos reconhecidos. Sabemos que para atingir muitos de nossos

sonhos, precisamos que seja ofertada uma educação de qualidade para a

população, pois junto com a educação vêem as condições para o

enfrentamento desse mundo desigual e também a consciência crítica e a

vontade de lutar por um mundo mais justo.

A reflexão sobre o tipo de sociedade que queremos e de que tipo

de homens e mulheres pretendemos formar, nos leva a ver que a sociedade

nem sempre foi assim e nem sempre será, ela é fruto da ação histórica das

pessoas nos diversos cantos do mundo.

Para a construção dessa sociedade tão sonhada, é necessário que

haja maior engajamento de todos nessa luta, principalmente de nós

educadores, pois, segundo Paulo Freire, “se a educação não pode tudo, ela

pode alguma coisa. Uma de nossas tarefas como educadores e educadoras é

descobrir o que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a

transformação do mundo”.

Como conseqüência dessa ação, teremos a formação de um

homem que lute por seus direitos, que exerça a sua cidadania e lute pela

transformação social.

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Para que isto seja alcançado de maneira mais eficaz, precisamos

somar esforços, pois com a união de todos, e com o esforço coletivo, tudo será

mais fácil. É somente com o compromisso coletivo que atingiremos nossos

ideais. O projeto é um compromisso coletivo, um rumo, que aponte numa

direção conservadora ou transformadora. Se nós estamos descontentes com a

realidade e queremos transformá-la, então temos de dirigir a educação no

sentido da formação de cidadãos participativos, críticos, criativos, conscientes

de suas responsabilidades e de seus direitos.

A legislação brasileira prevê que todos zelem pela educação e que

colaborem para o desenvolvimento dos cidadãos.

A Constituição Federal no artigo 205 estabelece que “a educação,

direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada

com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

No artigo 206, esclarece que “o ensino será ministrado com base

nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e

permanência na escola”.

O artigo 208 trata especificamente das providências que o poder

público deve tomar, sobre a freqüência dos alunos na escola: “O dever do

Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: ... parágrafo 3º:

Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental,

fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais e responsáveis, pela freqüência a

escola.”

A LDB reforça o que é garantido na lei maior e também estabelece

no Artigo 12 (VII e VIII) que os estabelecimentos de ensino deverão informar

aos pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem

como sobre a execução de sua proposta pedagógica, e também devem

notificar ao Conselho Tutelar, juiz da Comarca e ao Ministério Público a relação

de alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento

do percentual permitido em lei.

O Artigo 24 (VI) estabelece que “o controle de freqüência fica a

cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento, e nas normas do

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respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco

por cento para a sua aprovação”.

É papel da escola formar o cidadão para a inserção de cada

indivíduo no mundo das relações sociais, estimular o crescimento coletivo e

individual, o respeito mútuo e as formas diferenciadas de abordar os

problemas que se apresentam. Também é importante salientar que a

compreensão e a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais

dependem da leitura crítica e interpretação de informações complexas, ou

seja, para exercer a cidadania é necessário saber interpretar, selecionar,

criticar, comunicar, calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informações,

produzir conhecimentos a partir de outros.

Saviani, citado por Frigotto indica que “a mediação da escola,

instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado,da cultura popular à cultura erudita assume um papel

político fundamental. É nesta mediação que trabalho pedagógico expressa sua

força e especificidade política”. (1994)

É papel da escola desenvolver uma educação que não dissocie

escola e sociedade, conhecimento e trabalho e que coloque o aluno ante os

desafios que lhe permitam desenvolver atitudes de responsabilidade,

compromisso, crítica, satisfação e reconhecimento de seus direitos e deveres.

Temos muito claro que o aluno passa muito pouco tempo conosco e

que ele tem o direito de aproveitar ao máximo sua permanência na escola,

para adquirir as ferramentas necessárias que o ajudem no processo de

compreensão do mundo, de participação social, e de uma realidade que “ainda

não existe”. Portanto, quanto mais preparado ele estiver, mais chances de

obter sucesso em sua vida ele terá.

A viabilização desta visão de educação constitui-se num grande

desafio do qual os educadores não podem furtar-se. Este compromisso

expressa-se na ação pedagógica, na capacidade de estar atento e atuante em

defesa da escolaridade, assegurada pela LDB, e com qualidade.

Outra função atribuída à escola é a formação de um homem capaz

de exercer plenamente sua cidadania. Entende-se por “exercício da cidadania”,

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a capacidade do homem em compreender a sua realidade, saber explicá-la e

agir sobre ela.

A educação , como integrante da estrutura social, é influenciada por

ela e também pode influenciá-la. Podemos então, modificar a estrutura social

apresentada, reproduzindo os modelos que nos são apresentados, ou usá-la

como instrumento de transformação. Se agirmos sob este prisma, cabe à

escola preparar culturalmente os indivíduos para uma melhor compreensão da

sociedade em que vive, possibilitar ao aluno a compreensão do papel do

trabalho na formação profissional, formar o indivíduo para a participação

política que implica em direitos e deveres da cidadania e que também promova

o desenvolvimento integral da pessoa.

A universalização do acesso e permanência do aluno com vistas à

aprendizagem de qualidade exige de todos uma inclusão efetiva de todos os

sujeitos no processo educativo. A opção pelo trabalho e decisões coletivas

fundamentam político e pedagogicamente a instituição educativa na

construção de igualdade e da recusa permanente à discriminação e a violência,

ao mesmo tempo que enfatizam e estimulam as experiências estudantis e

profissionais dos diversos segmentos da comunidade escolar.

“Desta forma, repensa as tarefas específicas no interior da escola:

a natureza educativa e a valorização do trabalho dos funcionários, sejam na

limpeza, na preparação de alimentos ou na digitação de documentos; o

compromisso ético-político de professores e pedagogos na realização de uma

prática pedagógica que assegure a apropriação dos conhecimentos articulados

aos interesses e necessidades da classe trabalhadora; a existência de uma

estreita relação ensino-aprendizagem, no sentido de que a aprendizagem

exige disposição em querer aprender, portanto disciplina e esforço pessoal,

que pela intervenção do professor assegura condições necessárias à qualidade

e autonomia dos processos e dos sujeitos” (FEIGES, Maria Madselva. 2003)

Portanto, a prática escolar deve concorrer para que a aprendizagem

seja um processo de construção, apropriação e transformação do

conhecimento historicamente acumulado e socialmente disponível.

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Frente a esta realidade a nossa visão de educação é construir uma

escola que desenvolva ações concretas, desde a gestão ao especificamente

pedagógico, passando por políticas públicas que garantam o acesso e

permanência do aluno no sistema de ensino, com uma escolarização de

qualidade, e que permita ao aluno enfrentar o processo de exclusão social,

uma vez que a escola é a principal possibilidade de construção da sua

cidadania.

O Projeto possibilita a construção de um trabalho administrativo e

pedagógico, onde é possível a formação de um aluno cidadão, consciente do

seu papel na sociedade, crítico e capaz de fazer valer os seus direitos e

deveres civis e políticos. O perfil desse sujeito na educação é alguém que está

preocupado em contribuir para um mundo melhor em sua esfera de atuação.

E nesse processo de construção do Projeto Político pedagógico, a

construção coletiva é uma instância fundamental, pois permite que todos

manifestem suas opiniões e seu posterior engajamento para a realização do

trabalho.

O Projeto Pedagógico é o conjunto das ações, a articulação das

intenções, prioridades e caminhos escolhidos para realizar a função social da

escola, considerando-o de importância relevante porque nele constam as

nossas intenções, ações pedagógicas e onde estão traçados os caminhos que

pretendemos percorrer para alcançar os objetivos propostos, sempre tendo em

vista que o aluno é o centro do processo educativo.

Gestão escolar

A legislação brasileira prevê que o ensino público seja ministrado

com base em alguns princípios, e um deles é a gestão democrática.

A Constituição Federal, no artigo 206(VI) estabelece que seja feita

a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei”

A LDB, seguindo as diretrizes da lei maior, no artigo 3º (VIII)

também prevê a gestão democrática do ensino público, na forma da lei e da

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legislação dos sistemas de ensino. O artigo 14 esclarece que os sistemas de

ensino definirão as normas de gestão democrática, estabelece a participação

dos profissionais da educação, na elaboração da proposta pedagógica e a

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e

equivalentes.

A Deliberação 16/99 do CEE/PR, nos artigos 4o, 5o, esclarece sobre a

participação da comunidade escolar nos órgãos de gestão. O artigo 6o afirma

que “a gestão escolar, da escola pública, como decorrência do princípio

constitucional de democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de

direção um colegiado”.

Formação dos educadores

“Nossa presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história” (Paulo Freire)

A LDB, no Artigo 13 trata das incumbências dos docentes:

Os docentes incumbir-se-ão:

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de

menor rendimento;

V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação

e ao desenvolvimento profissional;

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade

Tendo em vista o disposto no inciso V do artigo citado acima, a

Secretaria de Estado da Educação oferece simpósios aos educadores em

Faxinal do Céu e em Curitiba, oferece momentos de capacitações aos docentes

nos próprios estabelecimentos e também oportuniza estudos nas horas-

atividade nas escolas, visando a capacitação continuada dos educadores para

que sempre ofereçam uma educação pública de melhor qualidade.

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Currículo da escola pública

“Gato Cheshire... quer fazer o favor de me dizer qual é o caminho que eu devo tomar? Isso depende muito do lugar para onde você quer ir – disse o Gato. Não me interessa muito para onde... – disse Alice. Então não tem importância o caminho que você tomar – disse o Gato.... Desde que eu chegue a algum lugar! ...- acrescentou AliceAh, disso pode ter certeza disse o Gato – e desde que caminhe bastante” ( Lewis Carrol)

Há cerca de quinze anos o Paraná promoveu um amplo processo de

elaboração de propostas curriculares que se concretizou no Currículo Básico.

Esse processo foi um momento significativo de avanço pedagógico. Contudo,

sofreu uma descontinuidade a partir das mudanças políticas públicas

apontadas pelas novas gestões governamentais no Estado.

Um momento histórico também diferenciado marcou a década de

90 na Educação Brasileira com a aprovação, após anos de discussão, da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), com a elaboração das

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) pelo Conselho Nacional de Educação e

com a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) indicados pelo

MEC, durante duas gestões consecutivas do governo federal.

Após vários anos de uma política neoliberal, que visava o

desenvolvimento de competências e habilidades, o Governo do Estado

instaurou um processo de elaboração das Diretrizes Curriculares para o Estado

do Paraná. Nesse processo, houve plena participação dos profissionais da

educação.

Esse processo de construção das diretrizes começou no ano de

2003 e ao longo dos anos seguintes, todos os professores e demais

profissionais se envolveram. Aconteceram momentos de discussão coletiva,

onde os professores se reuniram por áreas afins e assim pudessem discutir

entre seus pares, a melhor forma de se trabalhar os conteúdos. A SEED,

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através desses momentos de discussão, ouviu as solicitações dos professores e

elaborou a versão preliminar das diretrizes, visando um plano de trabalho

unificado para o Estado do Paraná.

O Programa de Reformulação Curricular, adotou algumas

referências para o processo de discussão. O compromisso com a redução das

desigualdades sociais; a articulação das propostas educacionais com o

desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade; a defesa

da educação básica e da escola pública, gratuita de qualidade como direito

fundamental do cidadão; a articulação de todos os níveis e modalidades de

ensino; e a compreensão dos profissionais da educação como sujeitos

epistêmicos.

Inclusão

“Na escola que estamos construindo as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional”( Departamento de Educacional da SEED)

Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e

Bases de Educação Nacional n.º 9394/96, reflexo dos movimentos

internacionais pela inclusão social, aponta-se uma ressignificação da Educação

Especial, ampliando-se não apenas a sua abrangência – desde a Educação

Infantil até o Ensino Superior – bem como o público-alvo a que se destina :

alunos com necessidades educacionais especiais.

Educação Especial é uma modalidade da educação escolar definida

em proposta pedagógica e assegura um conjunto de recursos, apoios e

serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar,

suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns,

de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

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No Paraná, a Educação Especial é oferecida tanto na rede regular

de ensino quanto nas instituições especializadas.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos

problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentada pelo aluno, em

caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a

escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a

aprendizagem, e compreendem:

− dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no

processo de desenvolvimento;

− dificuldades de comunicação e sinalização;

− condutas típicas;

− superdotação / altas habilidades.

No Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão

responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com

necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais

e filosóficos estabelecidos na esfera federal e em consonância com os

princípios da Secretaria de Estado da Educação – SEED.

A oferta de atendimento aos educandos com necessidades

educacionais especiais no Estado vem sendo orientada de acordo com a

legislação vigente, com destaque aos documentos:

− Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9394/96 –

Capítulo V – art. 58, 59 e 60.

− Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação

Básica – Parecer n.º 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.

− Deliberação nº 02/03 – CNE.

A oferta de serviços e apoios especializados na rede regular de

ensino visa ao atendimento de alunos com necessidades educacionais

especiais nas áreas das deficiências mentais, física, surdez, condutas típicas de

quadros neurológicos e psiquiátricos e psicológicos graves e altos

habilidades/superdotação, compreendendo:

− Sala de recursos;

− Centro de atendimento especializado;

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− Professor de apoio permanente;

− Profissional intérprete;

− Instrutor surdo;

− Classe especial;

− Escola especial.

A garantia da escola pública para todos significa dar acesso

àqueles que a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência

do aluno na escola. A cultura escolar deve permitir que os educandos tenham

um transcurso contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a

apresentação de resultados efetivos de aprendizagem.

O Paraná está fazendo uma inclusão educacional responsável. Mas

a inclusão, antes de ser educacional é social, portanto, é uma conquista de

toda a sociedade. A educação, aliada à vasta legislação que hoje dispomos

para a área e o essencial envolvimento da sociedade é que fortalecerão os

sentimentos éticos e de cidadania da população paranaense.

Blanco coloca que “a inclusão educacional não é uma ação da

Educação especial. É da escola comum. Implica em transformar a Educação

Comum no seu conjunto e, assim, deveremos transformar a Educação Especial

para que contribua de maneira significativa ao desenvolvimento de escolas de

qualidade para todos. Não poderemos impulsionar a inclusão a partir da

Educação Especial; esse é um desfio da escola comum”. (1998).

Avaliação

A tarefa de avaliar é muito complexa, constantemente busca-se

novos rumos e caminhos; é um tema provocativo e desafiador.

A avaliação nunca será uma atividade neutra , pois o modo como

se efetiva, a necessidade da tomada de decisões e juízos que nos é exigida

constantemente, sejam mais transformadoras ou conservadoras,

correspondem às concepções que construímos e também colocamos em

prática.

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Avaliar impõe um enfrentamento com o real, um julgamento, mas

não pode ficar somente nesta perspectiva; pois, avaliar é também analisar,

compreender, desvelar, descobrir, pesquisar, estabelecer correlações, ampliar

a visão, aprofundar questões, dialogar, construir significados para os sujeitos e

para a coletividade.

Não podemos deixar de citar os aspectos legais, os quais norteiam

e validam as nossas ações, por isso descrevemos abaixo o que afirma a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação com relação à avaliação.

“Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional n.º 9394/96, CAPITULO II – Da Educação Básica, Seção I – Das Disposições Gerais, Art. 24, incisos V e VI:V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de

preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

VI – o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto nos seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação.”

Não poderíamos também deixar de citar a Deliberação n.º 007/99

do CEE, que trata também da avaliação e nos traz normas gerais para sua

regulamentação. (em anexo).

PEDAGOGIA HISTÓRICO – CRÍTICA

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Manifestações da prática pedagógica escolar no Brasil

● Marco Teórico 1979;● A prática pedagógica propõe uma interação entre

conteúdo e realidade concreta, visando a transformação da sociedade ( ação – compreensão – ação)

● Enfoque no conteúdo como produção histórico – social de todos os homens

● Superação das visões não- críticas e crítico-reprodutivistas da educação.

Pressupostos teóricos

● Defende a escola como socializadora dos conhecimentos e saberes universais

● A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e ato pedagógico;

● Interação professor – aluno – conhecimento e contexto histórico – social;

● A intersubjetividade é mediada pela competência do professor em situações subjetivas

● A interação social é o elemento de compreensão e intervenção na prática social mediada pelo conteúdo

● Concepção dialética da história (movimento e transformação)

● Pressupõe a práxis educativa que se revela numa prática fundamentada teoricamente

● A natureza e especificidade da educação refere-se ao trabalho não- material que na escola pública não se subordina ao capital

● A tarefa desta pedagogia em relação à educação escolar implica:

a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações, bem como as tendências atuais de transformação; os alunos não apenas assimilem o saber objetivo

b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a tomá-lo assimilável pelos alunos das camadas populares no espaço e tempo escolares;

c) Provimento dos meios necessários para que enquanto resultado, mais apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação.

Representantes ou teóricos

● Demerval Saviani, Jamil Curi, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida Kuenzer, José Carlos Libâneo ( Pedagogia Crítico Social dos

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Conteúdos);● Influências de autores internacionais como: Marx,

Gramsci, G. Snyders, M. Manacorda, Makarenko, Suchodolski

Psicologia ● Corrente sócio – histórica: Vygotski, Lúria, Leontiev, Wallon

Filosofia ● Materialismo histórico dialético

CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS: INTERAÇÃO DOS ELEMENTOS DA

PRÁTICA ESCOLAR

ElementosEscola Socializar o conhecimento produzido e acumulado

historicamente pela humanidade, de forma a ampliar a compreensão do sujeito sobre a prática social e de promover ações transformadoras.

Ensino Processo contínuo, sistemático, cumulativo, e significativo de mediação entre o aluno e o conhecimento produzido e acumulado historicamente enquanto instrumento cultural de apreensão crítica da realidade histórico social.

Aprendizagem Processo contínuo e cumulativo de interação do conhecimento científico apropriado e a prática.

Gestão Organização colegiada do trabalho escolar, de modo que todos participem das decisões e da construção da prática pedagógica, no sentido de que a escola cumpra sua função social e especificidade. Processo descentralizado de tomada de decisões.

Conteúdos Elementos culturais essenciais, principais e fundamentais à análise e compreensão das inter-relações e contradições que constituem a realidade histórico-social. Selecionamos a partir da cultura das diversas áreas do conhecimento científico.

Métodos Método dialético, matriz teórica marxista. A prática social é o ponto de chegada do processo de ensino-aprendizagem:

● Prática social (sincrética)● Problematização● Instrumentalização ● Catarse● Prática social (sintética)

Atividades Situações reais, reflexivas, desafiadoras, diversificadas, criativas e significativas à compreensão da prática social: pesquisa, debate, seminário, discussão coletiva, aula expositiva.

Avaliação Função diagnóstica. Instrumento de coleta de dados e de

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análise sobre o processo coletivo de construção individual da aprendizagem. Possibilita o acompanhamento, a retomada e a continuidade do processo de ensino-aprendizagem (formativa)

Planejamento Organização coletiva e democrática do trabalho pedagógico escolar em níveis integrados: projeto político-pedagógico, proposta pedagógica, planejamento de ensino e plano de aula.

Aluno Sujeito ativo no processo de apropriação e de significação social do conhecimento e da prática social.

Professor Mediador, interventor, instrumentalizador no processo de apropriação do conhecimento pelo aluno e em sua relação com a prática social.

Pedagogo Profissional da educação que, no coletivo escolar, é responsável por organizar as condições didático-pedagógicas essenciais ao cumprimento do papel social e da especificidade do trabalho escolar. Cabe a ele promover, articular, instrumentalizar, mediar, intervir, acompanhar, coordenar e participar da construção e da avaliação do processo pedagógico.

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MARCO OPERACIONAL

“Se planejarmos por um ano

Devemos plantar cereais

Se planejarmos por uma década

Devemos plantar árvores

Se planejarmos por uma vida

Devemos educar o homem”

( Kuan Tseu)

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REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

Então, para que o colégio atinja seus propósitos, ela necessita se

organizar em todos os aspectos, e assim, todos, num esforço coletivo, somarão

esforços para atingir o objetivo almejado.

Para garantir a execução de um trabalho mais estruturado e

organizado, o Colégio se organizará e determinará determinadas funções, de

acordo com o regimento escolar:

Serviços gerais e merenda

Compete ao servente:

− Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, solicitando o

material e produtos necessários;

− Efetuar tarefas correlatas à sua função.

Critérios para organização de práticas de higiene e limpeza

As normas de higiene e limpeza seguem a seguinte rotina:

− Limpeza do chão, das carteiras e cadeiras escolares, quadro de giz,

diariamente;

− Passar cera, semanal;

− Vidros, semanal;

− Cortinas, trimestral;

− Além da limpeza da cozinha, é feita limpeza profunda todas as sextas-feiras;

− Limpeza das calçadas, semanalmente;

− Recolha de lixo no pátio, diariamente, com o auxílio dos alunos;

− Limpeza da caixa d’água, anualmente;

− Jardinagem, com mutirão das salas, de acordo com a agenda 21.

Compete à merendeira:

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− Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e

qualitativamente;

− Informar ao Diretor deste Estabelecimento de Ensino, da necessidade de

reposição de estoque;

− Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;

− Efetuar tarefas correlatas à sua função.

Compete ao Inspetor de Alunos:

− Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos

sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes,

neste Estabelecimento de Ensino;

− Percorrer as diversas dependências deste Estabelecimento, observando os

alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio;

− Encaminhar ao setor competente deste Estabelecimento de Ensino, no

controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término

das aulas;

− Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos

portões, para prevenir acidentes e irregularidades;

− Efetuar tarefas correlatas à sua função.

Secretaria

− Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

− Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria e seus

auxiliares;

− Redigir a correspondência que lhe for confiada;

− Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

− Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

− Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

superiores;

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− Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

− Distribuir os alunos em suas respectivas turmas;

− Distribuir as aulas aos professores e organizar seus horários;

− Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a

verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares.

− Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;

− Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

Secretaria;

− Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria.

Pedagogos

“ Ser pedagogo ou pedagoga implica na consciência do que somos e do que desejamos, questionando a nós mesmos, a organização da escola e o sistema educacional. Na assunção de que não há construção isolada de um projeto de escola, de educação e de sociedade” ( Leda Scheibe)

− Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do PPP (Projeto

Político Pedagógico) e plano de ação da escola;

− Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da

escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes

Curriculares Nacionais do CNE;

− Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e

para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;

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− Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da

educação escolar;

− Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os

profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

− Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;

− Coordenar a organização do espaço – tempo escolar a partir do projeto

político pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na

elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e

distribuição de horário semanal das aulas e disciplinas , do “recreio”, da

hora atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na

realização do trabalho pedagógico;

− Coordenar junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas

a partir de critérios legais, pedagógicos, didáticos e da proposta

pedagógica da escola;

− Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico didático desenvolvido na

escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;

− Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho

pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;

− Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o

desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,

conforme o projeto político pedagógico, a proposta curricular e o plano de

ação da escola e as políticas educacionais da SEED;

− Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático pedagógico, a partir

da proposta curricular e do projeto político pedagógico da escola;

− Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como

do processo de aquisição de livros e periódicos;

− Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao

coletivo de professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas

de experiências, debates e oficinas pedagógicas;

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− Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e

promover ações para sua efetivação;

− Organizar a hora atividade do coletivo de professores da escola, de maneira

a garantir que esse espaço/tempo seja de reflexão/ação sobre o processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula;

− Atuar junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de

recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem

identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para

o processo de socialização do conhecimento científico e de construção do

saber realmente se efetive;

− Organizar a realização de conselhos de classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão/ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a

elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo;

− Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados de aproveitamento

escolar, de forma a promover o processo reflexão/ação sobre os mesmos

para garantir a aprendizagem de todos os alunos;

− Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar da escola, garantindo a participação democrática de

toda a comunidade escolar;

− Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo

pedagógico numa perspectiva transformadora;

− Desenvolver projetos que promovam a interação escola/comunidade, de

forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das

relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da

população;

− Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho

pedagógico escolar;

− Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua

participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

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− Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação

do compromisso ético/político com todas as categorias e classes sociais;

− Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática

educativa.

Plano de ação do pedagogo

2007/2008

Justificativa:

Tendo em vista que o trabalho escolar deve dar-se de forma

organizada e sistematizada, e para que isso possa ocorrer de forma eficaz, ele

tem de ser primeiramente pensado e analisado. Pensando nisso, é que se

propõe esse projeto, para que se possa organizar e direcionar as ações

pedagógicas, para que estas atinjam os indivíduos envolvidos no processo.

Objetivos:

● Acompanhar o desenvolvimento das atividades desenvolvidas no

Colégio;

● Acompanhar o processo de ensino – aprendizagem, atuando junto aos

alunos, professores e pais, analisando o resultado com vistas a sua

melhoria;

● Realizar eleições de líderes de turma e assessorá-los durante o ano

letivo;

● Manter um clima agradável no ambiente de trabalho;

● Desenvolver ações que incentivem os alunos a manter a freqüência

escolar;

● Coordenar reuniões pedagógicas;

● Colaborar no cumprimento do Projeto Político Pedagógico.

Atividades / estratégias:

● Organizar reuniões pedagógicas;

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● Selecionar materiais para estudo nas reuniões pedagógicas e nas horas-

atividades de acordo com a filosofia educacional vigente;

● Participar de reuniões promovidas pelo Núcleo Regional de Educação;

● Atendimento individual dos alunos;

● Atendimento individual das famílias quando se fizer necessário;

● Aplicação de dinâmicas de grupo nas turmas e nas reuniões de

professores;

● Organizar, com os professores, projetos de trabalho a serem

desenvolvidos durante o ano;

● Acompanhar a entrega de boletins;

● Acompanhar a freqüência dos alunos;

● Verificação dos motivos das faltas sem justificativas dos alunos;

● Dar devolutivas aos professores;

● Eleição do padrinho/madrinha e líderes de turma;

● Analisar os gráficos estatísticos dos Conselhos de Classe.

METAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS

- Motivar e incentivar os

alunos;

- Incentivar os alunos para

manter a freqüência no

colégio;

- Promover gincanas durante

as aulas.

- Aplicar dinâmicas de

grupo nas turmas;- Vídeos

motivacionais;- Aplicar provas

da gincana.- Promoção de

uma confraternização

com a turma vencedora da

gincana;

- vídeos;- alunos;- som;- folhas sulfite;- R$ para custear a premiação da turma vencedora da gincana.

- Promoção de palestras e

eventos

- Promover palestras com

temas de interesse e necessidade dos

alunos;- Ampliar o

horizonte cultural dos alunos.

- Verificar com os alunos, os temas de seu interesse;- Contatar pessoal

habilitado e disponível para as

palestras;- Assistir filmes no

Cinema

- Próprios dos alunos e da APMF;

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- Elaboração e participação em

projetos.

- Elaborar projetos que ajudem no

entendimento dos conteúdos

programáticos e que envolvam os

alunos, professores e

equipe pedagógica.

- Participar de projetos enviados

ao colégio pelo Núcleo Regional

de Educação.

- Meio ambiente

- Feira de Ciências

- Humanos: alunos,

professores e equipe

pedagógica.

Direção

− Convocar elementos da Comunidade Escolar para a elaboração do Plano

Anual e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino,

submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

− Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito ao voto

somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;

− Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de conta

e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

− Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas de administração deste Estabelecimento, em consonância com

as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação;

− Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Educação, ouvido o Conselho

Escolar, propostas de modificações no Regimento Escolar;

− Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor

alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza

pedagógica, administrativa e em situações emergenciais;

− Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional de

Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de

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ensino prestados pelo Colégio, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou

reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes;

− Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional de

Educação, ouvido o Conselho Escolar, a implantação de experiências

pedagógicas ou de inovações, de gestão administrativa;

− Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

− Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação;

− Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da

Administração Estadual de Ensino;

− Supervisionar a exploração da Cantina Comercial;

− Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho

Escolar e aos órgãos da Administração Estadual de Ensino as irregularidades

verificadas no âmbito da Escola e aplicar medidas saneadas;

− Submeter o Regulamento da Biblioteca à aprovação do Conselho Escolar;

− Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a Lei vigente;

− Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e

pedagógico do Estabelecimento;

− Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente

escolar;

− Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;

− Organizar o funcionamento geral do colégio e a utilização do espaço físico,

observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:

a) ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive a criação ou

supressão de classes;

b) aos turnos de funcionamento;

c) a distribuição de séries e classes por turno;

− Dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:

a) da proposta de trabalho do colégio;

b) do desenvolvimento do processo educativo.

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TIPO DE GESTÃO

Segundo os princípios de gestão democrática, explicitados

anteriormente, o colégio oportunizará a participação da comunidade escolar e

local nas instâncias colegiadas do estabelecimento.

Papel das instâncias colegiadas

Conselho escolar

É concebido como local de debate e tomada de decisões. Como

espaço de debates e discussões, permite que professores, funcionários, pais e

alunos explicitem seus interesses, suas reivindicações. A instância de caráter

mais deliberativo, de tomada de decisões sobre os assuntos substantivos da

escola, proporciona momentos em que os interesses contraditórios vêm à tona.

Embora a participação de pais e alunos nas decisões do Conselho

da Escola nem sempre se faça da forma intensa que muitos poderiam esperar,

o fato de ser aí o local onde se tomam ou se ratificam decisões de importância

para o funcionamento da unidade escolar tem feito com que este órgão se

torne a instância onde se explicitam e procuram resolver importantes

contradições da vida escolar.

Para a composição do conselho será feita uma eleição, onde todos

os elementos da comunidade escolar tenham representatividade (professores,

funcionários, pais e alunos e representante da sociedade civil). O diretor do

colégio é o presidente do conselho.

O Conselho Escolar é o órgão máximo de direção da escola.

Conselho de classe

O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos, com atuação restrita a cada

classe, tendo como objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem.

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Constitui um espaço de encontro de posições diversificadas

relativas ao desempenho do aluno, que não fica, assim restrito à avaliação de

apenas uma pessoa. Guarda em si a possibilidade de articular os diversos

segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino, que é

o eixo central em torno do qual desenvolve-se o processo do trabalho escolar.

É constituído pelo diretor, pedagogo, professores. O colégio

oportunizará a participação da secretaria e um representante de turma para

juntos traçarem as melhores alternativas de trabalho, visando sempre a

melhoria do processo de aprendizagem via processo de ensino.

O conselho se reunirá ordinariamente em cada bimestre, para

analisar o desempenho da turma durante o período. Serão analisados aspectos

individuais dos alunos, da turma e também será feita a análise do trabalho

docente, suas dificuldades de trabalho e sugestões de encaminhamento. A

decisão do conselho é soberana.

Durante o conselho será preenchida uma ficha/ ata de conselho de

classe, onde serão analisados aluno por aluno, seus maiores problemas, suas

dificuldades. Também serão assinaladas as disciplinas que o aluno apresentou

aproveitamento abaixo da média e definidos os encaminhamentos de cada

caso.

Esta ficha servirá de subsídio para a reunião de entrega de

boletins, pois fornecerá dados aos professores e ao pedagogo que facilitarão o

acompanhamento individual, além da entrega do boletim de notas.

Atribuições:

- Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino –

aprendizagem, e responder consultas feitas pelo diretor e equipe

pedagógica

- Analisar informações sobre conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e processo de avaliação.

- Propor medidas que melhorem o aproveitamento escolar e a integração do

aluno na sala de aula

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- Estabelecer planos de recuperação de estudos, em consonância com o

plano curricular

- Elaborar, junto com a equipe pedagógica, planos de adaptação e

dependência

- Analisar o aluno que apresenta freqüência superior a 75% e média inferior

a 6,0 (seis vírgula zero), definindo por sua aprovação ou não.

Modelo de ficha (em anexo)

APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instituição

auxiliar que tem como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e

na integração família-escola-comunidade. Deverá exercer a função de

sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola,

com a participação dos pais no seu cotidiano em cumplicidade com a

administração.

Será constituída pelo corpo docente, funcionários e pelos pais de

alunos matriculados neste estabelecimento de ensino.

As atividades da APMF serão regidas por estatuto próprio,

devidamente aprovado em Assembléia Geral e registrado em Cartório de

Registro de Títulos e Documentos.

A participação de pais, professores, alunos e funcionários por meio

da APMF, dá autonomia à escola, favorece a participação de todos na tomada

de decisões no que concerne às atividades curriculares e culturais. A APMF,

com a participação de pais, professores, funcionários e alunos, é o órgão mais

importante de uma escola autônoma, estando envolvido na organização do

trabalho pedagógico e no funcionamento administrativo da escola.

Caberá a APMF o acompanhamento das prestações de contas do

colégio.

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Grêmio estudantil

O Grêmio Estudantil é um órgão que favorece a participação dos

alunos no colégio.

O processo de implantação do Grêmio seguirá as orientações da

Secretaria de Estado da Educação e terá regimento próprio.

Poderá candidatar-se ao grêmio qualquer aluno regularmente

matriculado no estabelecimento, através de montagem de uma chapa, que

será composta de 7 membros (presidente e vice, tesoureiro e vice, secretário

e vice, e orador). Após a composição das chapas será instaurado o processo

eleitoral, com campanhas, divulgação de propostas e eleição secreta.

O período da gestão do grêmio é de um ano.

Representantes de turma

O representante de turma será um aluno escolhido entre seus

colegas, para ser o porta-voz dos interesses da turma, perante professores,

direção e pedagogos. O representante da turma e seu vice-representante

serão escolhidos no início de cada ano letivo e representarão os interesses da

turma nesse período.

Ele terá também algumas atribuições, como por exemplo,

comunicar ao pedagogo a ausência do professor em sala de aula, participar

junto com o padrinho em reuniões do estabelecimento, participar do conselho

de classe, cuidar da turma na ausência do professor.

Periodicamente se reunirão com a pedagoga para reuniões de

estudo.

Madrinhas e padrinhos de turma

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O padrinho ou a madrinha da turma será escolhido pelos alunos da

turma, para representá-los perante a direção e pedagogos. Ele será o

responsável direto por aquela turma quando precisar resolver uma dada

situação, também será o responsável por repassar a turma as determinações

do conselho de classe.

Será o responsável pela turma no desenvolvimento dos projetos do

colégio. Caberá também ao padrinho o incentivo a participação nos eventos

promovidos pelo colégio e à contribuição da APMF.

Eleição de diretores

Outro fator importante que garante o mecanismo de gestão

democrática é a eleição de diretores de escola, uma vez que é oportunizada a

participação de toda comunidade escolar na escolha do seu dirigente e

automaticamente, o dirigente do Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento. Constitui-se um momento de reflexão coletiva e

enfrentamento ao projeto neoliberal de sociedade e de educação que reforça

os processos de exclusão e de desumanização a que a população vem sendo

submetida.

As eleições para diretores seguem as normas das instruções e

resoluções emanadas do Governo do Estado do Paraná. Podem candidatar-se

professores que mantenham vinculo com o estabelecimento a mais de três

meses.

Para candidatar-se o interessado deve elaborar um plano de ação,

onde serão estabelecidas as suas intenções de gestão e seus mecanismos,

atendendo sobre a gestão democrática, capacitação dos educadores e

equipamentos. E outras ações que nortearão seu plano de gestão.

PLANO DE AÇÃO 2006/2007

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Diretor(a): GISLENE APARECIDA GÓES

Objetivos Gerais:

- Gerir a escola de acordo com o Projeto Político Pedagógico, dentro dos

princípios de uma gestão democrática, favorecendo a participação das

instancias colegiadas: Conselho Escolar, Conselho de classe,

Representantes de Turma, Grêmio Estudantil e APMF;

- Dar conhecimento aos alunos sobre o regulamento interno do colégio;

- Garantir o acesso ao saber historicamente produzido pela humanidade;

- Garantir ao aluno acesso e permanência na escola;

- Oportunizar a formação continuada dos educadores, funcionários, alunos

e pais;

- Favorecer a participação da comunidade escolar nos conselhos escolares,

projetos da escola e associações com parcerias;

- Buscar a qualidade da aprendizagem dos alunos através do envolvimento

dos pais, professores e funcionários;

- Valorizar funcionários, professores e alunos enquanto pessoa humana;

- Conscientizar o zelo e a manutenção do patrimônio escolar e de todo o

espaço físico e estrutural o colégio;

- Buscar a participação de toda a comunidade escolar nos mutirões para

limpeza e conservação da escola.

AÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMA- Viabilizar em parceria com o município (SURG) o fechamento das várias fossas existentes no jardim da escola, para a construção de um novo estacionamento;- Dar continuidade aos protocolos enviados à FUNDEPAR sobre a ampliação e reforma da escola, bem como a construção de 2 pavilhões e do muro;- Viabilizar o espaço e as condições do uso do

- Direção, APMF e Conselho Escolar;

- Direção e APMF

- Direção;

- 1º Bimestre de 2006;

- Durante o ano de 2006;

- Ao longo dos anos

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laboratório de informática que está sendo implantado na escola pela SEED;- Resgatar a história do patrono da escola (cerimonial);- Criação do Hino da escola;- Oportunizar a participação dos representantes dos funcionários dos serviços gerais e auxiliares administrativo nas reuniões do colégio; - Permitir a participação de um representante de cada turma no conselho de classe;- Acompanhar o projeto FICA

- Promoção de reuniões com a comunidade escolar sobre a importância da participação e acompanhamento da vida escolar do aluno e educação, pela família e seus responsáveis;

- Favorecer a criação do Grêmio Estudantil;- Oportunizar a participação dos alunos em reuniões para deliberar sobre seus interesses perante o grêmio estudantil;- Adquirir equipamentos que facilitem o bom andamento do trabalho realizado na escola. Por exemplo: impressora.- Realizar reuniões com APMF e Conselho Escolar;- Entregar os boletins para os pais e responsáveis em todos os turnos de funcionamento do colégio, independente do horário de freqüência do aluno;- Oportunizar a participação do corpo docente, discente e funcionários, bem como pais

- Professores, funcionários e alunos;Professores e alunos;

- Direção;

- Pedagogo e representante de turma;- Professores, Pedagogos e Direção;- Direção, Pedagogos e Professores;

- Direção, Pedagogos e Professores;- Pedagogos, professores e alunos;

- Direção e APMF;

- Direção, APMF e Conselho escolar

- Pedagogos, direção e professores

- Pedagogos, direção e SEED.

de 2006/07;- Ao longo dos anos de 2006/07;

- Ao longo da gestão;

- Reuniões do colégio e conselhos de classe;- Reuniões bimestrais;

- Ao longo do período letivo.- Ao longo da gestão;

- Ao longo da gestão;- Reuniões bimestrais e extraordinárias;

- Ao longo da gestão;

- Reuniões bimestrais;- Ao longo da gestão.

- Ao longo da gestão

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e conselheiros, em eventos de formação continuada promovidos pela mantenedora e pela escola.

Avaliação:

Reunir anualmente as instâncias colegiadas para avaliação do plano de

ação e, determinar novas ações ou a permanência das mesmas.

Relação entre os aspectos pedagógicos e administrativos.

O pedagogo também deve ser parceiro com o dirigente do colégio

e também é dirigente na medida que é responsável por articular o conjunto

dos envolvidos diretamente nas atividades da escola, no planejamento das

ações que levem a realização da função da escola que é orientar

didaticamente a construção do conhecimento pelo aluno.

Assim, o diretor como coordenação política e administrativa e o

pedagogo como coordenação pedagógica devem sempre caminhar juntos na

direção de um único propósito que é o de realizar a função da escola.

RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR O PROJETO

Fundo rotativo

O Colégio recebe do governo através da FUNDEPAR, 10 (dez)

parcelas de R$ 733,82 (setecentos e trinta e três reais e oitenta e dois

contavos), que são destinadas para as despesas com material de consumo, o

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material de expediente, pedagógicos, limpeza, ferramentas, cozinha, higiene e

esportivos.

Antes de efetuar a compra, é feito um plano de aplicação mensal,

com a presença dos órgãos colegiados e após a deliberação, as compras são

feitas pela direção do colégio. É feito supervisionamento por esses órgãos e

também é enviada uma cópia da prestação de contas para o Tribunal de

Contas do Estado.

Através desse sistema do fundo rotativo, também é repassada uma

cota suplementar para a complementação de Gêneros Alimentícios para a

merenda escolar. Esta parcela é aplicada exclusivamente para a aquisição de

temperos, frutas, hortaliças, carne , ovos, leite in natura e leguminosas. Como

comprovante das despesas, são enviadas na prestação de contas, as notas

fiscais de venda ao consumidor e nota fiscal do produtor.

PDDE

O PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) é uma verba anual. É

uma verba do MEC / FNDE, repassado diretamente às escolas.

Os recursos liberados pelo MEC / FNDE são destinados para manter

e desenvolver o ensino fundamental e são repassados conforme o nº de

matrículas do censo escolar do ano anterior. O Colégio recebeu R$ 3.565,20

(três mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e vinte centavos).

Esse recurso destina-se a compra de material de expediente,

chamado de recurso de custeio e de material permanente, chamado de recurso

de capital.

Também é feito um plano de aplicação dos recursos, que deverá

ser elaborado e aprovado pelo Conselho Escolar, pela Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF, com registro em ata. Após a pesquisa de preços,

é efetivada a compra e a prestação de contas. Quanto à prestação de contas, é

enviada uma cópia para o tribunal de contas da União.

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Contribuições da APMF

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão

representativo e fiscal da comunidade escolar.

Entre as demais ações realizadas, a APMF arrecada contribuições

espontâneas dos pais através de mensalidades e seus recursos são aplicados

em despesas rotineiras e também para o pagamento das contas de telefone do

colégio.

Ela também administra a cantina do colégio, que segue as normas

e diretrizes da Lei 14855 de 19/10/2005 que regulamenta a venda de produtos

nas cantinas escolares.

Critérios para a elaboração do calendário escolar, horários

letivos e não letivos.

O calendário escolar segue as normas da instrução 14/06 – SUED,

onde prevê que sejam destinados 200 (duzentos) dias para o período letivo.

Nesse calendário já estão previstos os dias de recesso, reuniões,

conselhos e início e término do período letivo.

As capacitações são marcadas pela SEED e as datas são definidas

no calendário estadual. No colégio são definidos os dias para reuniões

pedagógicas e conselhos de classe.

Plano de formação continuada dos educadores

Pela mantenedora, na hora atividade, nas reuniões pedagógicas, no

conselho de classe.

Com o objetivo de manter e propiciar um bom relacionamento no

ambiente de trabalho, durante as reuniões pedagógicas serão realizadas

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leituras e discussão de textos, serão assistidas fitas de motivação e aplicação

de dinâmicas de grupo.

Critérios para organização e utilização dos espaços

educativos

Embora a tecnologia ofereça variedades de recursos, os disponíveis

em nossa escola são restritos, o que implica na organização de cronogramas

para sua utilização, que é o caso do vídeo, do DVD, da televisão e do rádio.

A biblioteca está adaptada usando parte do saguão. Seu espaço é

pequeno e os alunos a utilizam em pequenos grupos para pesquisa. As aulas

de leitura na biblioteca com toda a turma não são possíveis de serem

realizadas, então os professores levam os livros para a sala de aula para que

seus alunos tenham mais acesso a leitura.

Também será ofertada a oportunidade dos alunos realizarem

empréstimos de livros para serem lidos em casa. Será organizado um fichário

para o controle de empréstimo dos livros e também será organizado o

regulamento de funcionamento da biblioteca.

O regulamento da biblioteca deverá ser elaborado pelo responsável

pela biblioteca, junto com o pedagogo, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições. O regulamento será entregue para a

direção para apreciação.

É importante que os alunos tenham acesso aos materiais de uso

freqüente, e que os trabalhos individuais ou coletivos tenham espaço para

serem expostos. Nesse caso é fundamental a conscientização de todos para o

respeito ao material exposto.

A organização do planejamento das aulas está orientado na

instrução normativa do colégio (em anexo), onde estabelece que cada

professor deve preparar suas aulas aproveitando da melhor forma o tempo de

50 minutos de cada aula. É importante que o professor defina claramente as

atividades, estabeleça a organização em grupo, use recursos materiais

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adequados e que o período de execução da atividade seja previsto

anteriormente.

Todas as atividades escolares devem ser planejadas para que o

tempo que o aluno permaneça na escola seja muito bem aproveitado até

mesmo os intervalos de aulas, o período na biblioteca, quadra, etc.

O professor deve ser o orientador do uso do tempo, ajudando os

alunos nessa utilização.

Organização escolar

O critério de organização do tempo escolar adotado por este

estabelecimento de ensino é o da seriação (séries anuais).

A organização curricular utilizada é por disciplina, onde cada

disciplina específica trabalha de acordo com os princípios propostos pelas

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

Os professores especialistas de cada área decidiram em reuniões

junto com a equipe de ensino do NRE que fosse feita uma relação de conteúdos

unificada, para que todos trabalhassem os mesmos conteúdos no mesmo

período de tempo.

O estudo sobre o Estado do Paraná é feito através de projetos

inseridos nas disciplinas de História e Geografia e o estudo sobre cultura afro-

brasileira e africana é desenvolvido através de projeto interdisciplinar realizado

nos meses de maio e novembro.

AFRODESCENDENTES

Carga horária das disciplinas

A carga horária das disciplinas está de acordo com o Artigo 24 da

LDB, inciso I que dispõe:

“I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de

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efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais, quando houver”.

O Conselho Estadual de Educação, por meio da Deliberação 14 de

1999 determinou que as matrizes curriculares dos estabelecimentos de ensino

fossem compostas de :

● Base Nacional Comum – 75% da carga horária e

● Parte Diversificada – 25 %, cuja escolha compete aos

estabelecimentos de ensino.

No ano de 2003, a APP Sindicato e a Secretaria de Estado da

Educação enviaram ao Conselho Estadual uma consulta à respeito da

organização e distribuição da carga horária na matriz curricular. Em resposta a

essa consulta o Conselho Estadual elaborou o parecer nº 1000/03, propondo

um novo entendimento quanto a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada,

conforme a Resolução CNE/CBE onde diz que não há definição de percentual

para o Nível Fundamental. Frente a esta colocação, a Secretaria de Estado

solicitou que os professores discutissem a respeito da Matriz Curricular e

também se seria necessário que a SEED estabelecesse critérios ou que

sugerisse opções de matriz curricular para toda a rede estadual. Então, a

matriz ainda será discutida e definida coletivamente.

De acordo com a instrução 04/2005 da SEED/SUED, a

Superintendente da Educação, com vistas à implantação das novas

Orientações / Diretrizes Curriculares da Rede Pública Estadual da Educação

Básica do Estado do Paraná, a partir de 2006, instruiu que os estabelecimentos

da Rede Pública Estadual deverão elaborar nova Matriz Curricular para o Ensino

Fundamental e Ensino Médio (regular), com implantação a partir do ano letivo

de 2006, de forma simultânea.

Atendendo a essa instrução, o colégio, num processo de consulta

aos professores e equipe pedagógica, escolherá uma das três matrizes

sugeridas pela instrução. Segue abaixo a matriz escolhida que foi implantada

no ano letivo de 2006.

DISCIPLINAS 5ª 6ª 7ª 8ª

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BASE

NACIONAL

COMUM

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

4

2

3

4

4

4

PD L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Módulo: 40 semanas/Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Critérios para organização de turmas e distribuição por

professor em razão de especificidades.

Para o agrupamento da clientela escolar é respeitada a faixa etária

dos alunos e é feita distribuição aleatória nas turmas. Os pais manifestam

interesse através de matrícula e em seguida as turmas são montadas,

respeitando o número mínimo e máximo de alunos em sala de aula.

Os professores juntamente com a direção e pedagogos reúnem-se

e decidem como será feita a distribuição de aulas. Os professores terão

preferência de escolha pela ordem de tempo de trabalho no estabelecimento.

O professor especialista da área terá direito de escolha da

disciplina. Na falta do especialista da área, será feita distribuição de acordo

com a reunião.

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Critérios para preenchimento do livro de chamada e

reposição de aulas

O preenchimento do livro de chamada segue as normas da

Instrução 13/04 da SEED/PR, onde estabelece que o livro de chamada é um

documento que deve ter suas informações registradas de maneira fidedigna.

A reposição de aulas será de acordo com a instrução normativa do

colégio e o registro se dará em uma tabela que ficará a disposição dos

professores. Os professores apresentarem faltas terão prazo de trinta dias para

efetuar a reposição. Está poderá ser feita na falta de outro professor, havendo

disponibilidade de horário. Caso isso não seja possível, será marcado um

sábado mês, quando será feita a reposição das aulas.

COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA – EFM

QUADRO PARA CONTROLE DE FALTAS E REPOSIÇÃO DE AULAS

FALTA REPOSIÇÃOProfessor Data da falta Turma Data da reposição Assinatura

A secretaria fará o registro no livro ponto e esse controle ficará junto com

a pedagoga.

Escolha e uso do livro didático

O livro didático é um dos recursos que o professor pode utilizar na

realização de suas aulas. Na escolha do livro didático os professores devem

ficar atentos à qualidade, a coerência em relação aos objetivos propostos.

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Será feito um controle para a entrega e devolução do livro

didático, pois como os livros didáticos não são consumíveis, o seu uso não

pode ser destinado a um único ano. Assim, no início do ano, os pedagogos

juntamente com o bibliotecário ou seu responsável, farão a entrega dos livros

diretamente aos pais dos alunos, que assinarão um controle de entrega do livro

didático. No final do ano letivo, os alunos deverão devolvê-los e o mesmo

cadastro será retomado. Quando os alunos são transferidos, é solicitada a

devolução dos livros na secretaria do colégio, e da mesma forma será

registrada a sua devolução. Junto com a devolução do livro didático, o

professor fará a devolução do livro do mestre.

Quadro para controle de entrega e devolução do livro didático.

COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA – EFM

ENTREGA / DEVOLUÇÃO DE LIVROS

TURMA: _______________ ANO: ________Aluno P M H G C Assinatura do responsável

Diretrizes para avaliação do desempenho do pessoal docente e não

docente, do currículo, das atividades extra-curriculares e do projeto

político pedagógico

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Segundo as normas da entidade mantenedora, semestralmente, os

professores passarão por avaliação de desempenho, onde serão analisados os

seguintes critérios: produtividade,assiduidade, participação e pontualidade.

Acompanhamento aos alunos ausentes e egressos

Segundo as orientações legais contidas na Constituição e na LDB, e

no Estatuto da Criança e do Adolescente, o aluno tem direito ao acesso e

permanência na escola.

A Lei 10287/01 trata dos procedimentos que as escolas devem

efetuar quando da falta do aluno, então, para garantir esse disposto na lei, e o

direito do aluno em permanecer na escola.

O colégio efetuará os seguintes procedimentos, quando da falta

sem justificativa do aluno:

Professor: assim que constatar a ausência do aluno por cinco dias

letivos consecutivos ou sete alternados no período de um mês, preencherá o

formulário de controle de freqüência interna e o entregará ao pedagogo.

COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA – EFM

CONTROLE INTERNO DE FREQÜÊNCIA

NOME DO ALUNO ____________________________________________________

SÉRIE / TURMA / TURNO _____________ DISCIPLINA _____________________

NOME DO PROFESSOR ________________________________________________

DATA DAS FALTAS ____________________ TOTAL DE FALTAS _______

MOTIVO DAS FALTAS ________________________________________________

INICIATIVAS DESENVOLVIDAS PELO PROFESSOR

____________________________________________________________________________

______________________________________________________________

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DATA DA COMUNICAÇÃO _______________________

ASSINATURA DO PROFESSOR _________________________________________

Pedagogo: mediante entrega do formulário de controle de

freqüência, preencherá as três vias da FICA (campos nº 1, 2 e 3) comunicando

o fato à direção.

Direção: juntamente com a equipe pedagógica, realiza no prazo de

cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando seu retorno e

preenche o campo nº4 da FICA.

Obtendo êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a FICA em

pasta própria. Não obtendo êxito, encaminha a 1a e 3a vias de tal documento

ao Conselho Tutelar, arquivando a 2a via na escola.

Transcorridos 10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho, o

Ministério público deverá ser imediatamente comunicado.

Práticas avaliativas e recuperação paralela

Os registros avaliativos são realizados através de notas bimestrais.

Cada professor realiza várias propostas de atividades em sala de aula ou

propõe trabalhos e pesquisas para complementar os estudos. Os resultados da

avaliação serão comunicados bimestralmente às famílias, através da reunião

para a entrega dos boletins.

A avaliação é somativa e será aprovados o aluno que obtiver média

60 (sessenta) e freqüência mínima de 75%. Casos específicos serão definidos

em conselho de classe, de acordo com o regimento escolar.

De acordo com a LDB , artigo 24, inciso V, verificamos a

obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralela ao período

letivo.

Num princípio de avaliação formativa, que se dá ao longo do

processo, possibilita-se aos alunos a sua recuperação em cada fase do

processo de ensino-aprendizagem, oportunizando aos alunos que não

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atingiram a média e os objetivos traçados pelo professor, a recuperação

paralela.

A cada conteúdo trabalhado e avaliado o professor deve reservar

um tempo para analisar com toda a classe conceitos aprendidos e os que ainda

ficaram dúvidas.

Serve como estratégias de recuperação, diversificar a maneira de

explicar o mesmo conceito, alunos receberem exercícios elaborados pelo

professor em linguagem bem acessível para serem resolvidos em casa, com o

conhecimento dos pais sobre esta necessidade de mais atendimento. Afinal, a

recuperação nada mais é que uma nova oportunidade de construir

aprendizagens.

Atividades escolares em geral e as ações didático-

pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escolar.

• Apresentações alusivas às datas comemorativas: dia dos pais,

dia das mães.

• Feira cultural

• Dia do patrono

• Dia do estudante

• Resgate da história do bairro e do colégio

• Palestras e filmes sobre temas trabalhados durante o bimestre,

que levem o aluno a refletir sobre a vida, o seu papel na

sociedade e que ampliem sua visão de mundo.

• Atividades culturais como: teatro, música, textos criados pelos

próprios alunos.

• Dia cívico semanal, onde serão cantados os hinos: nacional, da

independência, estadual, municipal.

• Atividades competitivas como gincanas ou jogos oportunizando

ao aluno expressar sua solidariedade.

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AGENDA 21

Projeto em arquivo anexo

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A educação é um assunto de interesse público, e por isso o

Programa Institucional da Educação Básica deve envolver todos os atores,

desde os alunos do Ensino Fundamental até os adultos, ocupantes de cargos

de chefias nas instituições responsáveis pela educação no Estado, iniciando um

amplo movimento de mobilização da comunidade escolar para refletir, discutir

e agir pela melhoria da qualidade de nossa escola.

A informação resultante da auto-avaliação é da escola e a

responsabilidade no processo de Avaliação Institucional é de todos: alunos,

pais, mães, funcionários, professores e pedagogos, diretores e órgãos públicos,

enfim, toda pessoa ou instituição que se relaciona com a escola e se mobiliza

por sua qualidade.

O objetivo primeiro é contribuir para que a comunidade escolar se

engaje na luta pela melhoria da qualidade da escola. Entretanto, é necessário

que se estabeleça uma base comum, na busca da unidade na diversidade que

é cada Escola, cada Região e também a natureza de cada setor na sede da

Secretaria de Estado da Educação. Nesse sentido, o compartilhamento dos

resultados da avaliação nas três instâncias colabora para que o Sistema

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Educacional enfrente os problemas que não são de responsabilidade apenas da

escola.

A elaboração de um plano de trabalho a partir dos elementos

identificados na Auto-Avaliação deve ser o próximo passo. Para tanto, a

definição de alguns indicadores de qualidade na Educação Básica pode auxiliar,

quando o que se busca é a melhoria da qualidade das instituições

educacionais.

Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada

realidade e podem qualificar algo. É importante considerar os indicadores de

qualidade da instituição escolar em relação a importantes elementos de sua

realidade, como auxiliares à reflexão, à proposição de ação na busca dessa

qualidade. Sem dúvida, com um bom conjunto de indicadores – um quadro de

sinais – é mais fácil identificar o que vai bem e o que vai mal e permitir que

todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as

prioridades de ação para melhorá-la.

O Programa de Avaliação Institucional estará cumprindo o seu

objetivo, que é o de sinalizar os fatores que facilitam e dificultam o processo

democrático e a qualificação do sistema e das instituições educacionais na

Rede Pública de Ensino, não apenas para a tomada de consciência mas,

principalmente, visando a correção de rumos e o comprometimento com ações

inovadoras que visem ao avanço da melhoria da Educação Básica no Estado do

Paraná.

A escola será avaliada nas seguintes dimensões:

- Gestão interna: como a escola se organiza internamente para

cumprir sua finalidade

- Gestão externa: como ela se relaciona e se integra com outros

atores sociais

- Finalidade: em que medida ela tem cumprido sua finalidade.

Serão analisados os resultados educacionais da escola, quanto a

acesso, permanência e aproveitamento escolar

O colégio se organizará e efetuará a avaliação institucional de seu

projeto político pedagógico, através de reuniões onde acontecerão os

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momentos de auto-avaliação, com a aplicação dos instrumentos de coleta de

informações. Para tanto, serão definidos os grupos, incluindo diferentes atores

(pais, alunos, funcionários, professores, ...) Em seguida, serão analisados os

dados obtidos nas avaliações, com vistas à proposição de ações na busca da

qualidade da educação.

DIMENSÕES A SEREM AVALIADAS

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INSTÂNCIAS DO SISTEMAEscola NRE Sede da

SEED/FUNDEPAR

DIMENSÕES

DE

ANÁLISE

GESTÃO

INTERNA

Como se organiza internamente para cumprir sua finalidade

- Condições

físicas, materiais,

e R$ das escolas.

- Profissionais da educação.- Planejamento e prática pedagógica.- Ambiente educativo.- Mecanismos de decisão colegiada.

- Condições físicas, materiais e de R$ dos NRES.- Profissionais da educação.- Apoio técnico e administrativo às escolas.- Ambiente educativo.- Mecanismos de decisão colegiada.

- Condições físicas, materiais e de R$ da sede da SEED/Fundepar.- Profissionais da educação.- Apoio técnico e administrativo às escolas e aos NRES.- Ambiente educativo.- Mecanismos de decisão colegiada.

EXTERN

Como se relaciona e como se integra com outros atores sociais

- Relação com outras instâncias do sistema.- Relação com a comunidade.- Canais de

- Relação com outras instâncias do sistema.- Relação com os municípios e a sociedade

- Relação com outras instâncias do sistema.- Relação com a sociedade organizada.

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A participação. organizada.- Canais de

participação.

- Canais de participação.

FINALIDADE

Em que medida tem cumprido sua finalidade.

Resultados

educacionais da

escola:

AcessoPermanênciaAproveitamento Escolar

Resultados educacionais do NREAcessoPermanênciaAproveitamento Escolar

Resultados Educacionais do estadoAcessoPermanênciaAproveitamento Escolar

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Deliberação n º 007/99 do Conselho Estadual de Educação.

FEIGES, M. M. F. O projeto político pedagógico e a eleição de diretores de escola: limites e possibilidades da gestão democrática. In: Secretaria de Educação de Maringá. Caderno Temático I, 2003, p.32-37.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um projeto político pedagógico. In: Dermeval Saviani e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo, Cortez 1994, p. 180-191.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

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VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Lógica do absurdo. In: Concepção dialética- libertadora do processo de avaliação escolar. SP: Libertad, 1994.

VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político pedagógico. In: VEIGA, I. P. A e RESENDE, L. M. G. de (orgs). Escola: espaço do projeto Político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9-32.

VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto político pedagógico da escola: Uma construção Possível. Campinas, Papirus, 1995, p. 12-3.

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Anexos

Recuperação:

Projeto Pedagógico de Recuperação de Estudos

DELIMITAÇÃO:

Esse projeto visa atender os alunos do ensino fundamental e médio do

Colégio Estadual Dr Rubem Fleury da Rocha – Ensino Fundamental e Médio,

que apresentam rendimento escolar insuficiente, oportunizando-lhes melhoria

de aproveitamento durante um pequeno espaço de tempo em que os

professores estarão à disposição dos mesmos em que um horário especial

elaborado pelo colégio.

JUSTIFICATIVA:

Partindo do princípio de que os alunos apresentam grau de

desenvolvimento cognitivo diferente uns dos outros, conseqüentemente uma

pequena porcentagem destes demonstram rendimento insuficiente. Desta

forma faz-se necessário, por parte da escola, a oferta de estudos

complementares com a retomada do conteúdo. Esta retomada visa uma

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apropriação mais adequada destes conteúdos pelos alunos, superando a

perspectiva centrada na avaliação classificatória, para uma perspectiva

diagnóstica e construtiva.

Sendo dada a autonomia às escolas para a elaboração de Projetos de

Recuperação Paralela, e atendendo o contido no Adendo ao regime Escolar

artigo 1º e 2º do capítulo I, a Deliberação n.º 007/99 artigo 10 ao 16 e o que

dispõe o artigo 24, inciso V, alínea c da nova LDB a qual prevê a

obrigatoriedade de estudos de recuperação destinados aos alunos de baixo

rendimento escolar é que elaboramos tal proposta.

OBJETIVOS:

Geral:

Diminuir índices de repetência e evasão escolar, tentando manter o aluno na

escola/colégio, mesmo que ele esteja trabalhando.

Específicos:

• Recuperar conteúdos específicos de cada disciplina, no decorrer do

período letivo.

• Oportunizar a recuperação e avaliação dos conteúdos durante o

bimestre. Proporcionar aos alunos de baixo rendimento a oportunidade

de apropriar-se dos conteúdos básicos que possibilitem aos alunos a

prosseguir seus estudos e intervir na sociedade de forma consciente

como qualquer cidadão.

METODOLOGIA

A cada trabalho de acordo com a disciplina, o professor verificando que o

aluno não atingiu os objetivos nem se apropriou das habilidades mínimas

necessárias durante as aulas e na recuperação de estudos conseqüentemente,

oportunizará uma retomada (revisão) de conteúdos. O registro será

permanente e cumulativo de acordo com a etapa que o aluno se encontra.

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PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E

DEPENDÊNCIA.

Processos de avaliação

• Avaliação é compreendida como elemento integrador entre a aprendizagem

e o ensino. É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino –

aprendizagem e não apenas em momentos específicos.

• O professor irá avaliar os conteúdos planejados com seus alunos,

acompanhando todo o processo de aprendizagem, fazendo uma avaliação

contínua e diária de seus alunos, respeitando sua individualidade e seus

limites.

• Nos indicadores de aprendizagem inclui-se a observação dos avanços e da

qualidade de aprendizagem alcançada pelos alunos no final de um período

de trabalho, seja ele no final de um bimestre, de um ano ou simplesmente

de um projeto.

• Sendo assim, os critérios de promoção adotados prevêem a apropriação dos

conteúdos trabalhados.

• Após avaliação o professor recolhe todas as informações sobre o que o

aluno aprendeu e nesse momento alunos e professores formalizam o que foi

e o que não foi aprendido.

• Em relação às dificuldades de aprendizagem é fundamental a utilização de

diferentes linguagens: gráficas, numéricas, pictórica, escrita, oral de forma a

valorizar as aptidões dos alunos.

Processos de classificação.

O aluno com conhecimentos adquiridos formal ou informalmente mas

que se encontra fora do Sistema de Ensino, será classificado na escola, de

maneira a posiciona – lo na série compatível com a idade e o seu desempenho.

A classificação realizar-se-á por promoção; por transferência, quando o

aluno é procedente de outra escola do país ou do exterior, considerando a

classificação da escola de origem.

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Para alunos fora do sistema de ensino, a classificação se dá mediante

avaliação feita pelo colégio, que define o seu grau de escolaridade, permitindo

assim sua matricula na série adequada.

Procedimentos:

• Avaliação diagnóstica documentada, feita pelo professor e equipe

pedagógica ;

• Aviso ao aluno e/ou seu responsável legal a respeito do processo,

para obter dele seu consentimento;

• Composição da equipe responsável pela efetivação do processo

(docentes, técnicos e direção).

• Arquivar na pasta individual do aluno, todo os instrumentos de

avaliação utilizados;

• Proceder ao registro do resultado no Histórico Escolar do aluno.

Reclassificação:

É o processo pela qual a Escola avalia o grau de desenvolvimento e

a experiência do aluno matriculado, a fim de encaminha-lo a série compatível

com sua experiência e desempenho, e não depende da escolarização anterior

• Avaliação diagnóstica documentada, feita pelo professor e equipe

pedagógica;

• Aviso ao aluno e/ou seu responsável legal a respeito do processo,

para obter dele seu consentimento;

• Arquivar na pasta individual do aluno, todos os instrumentos de

avaliação utilizados.

• Proceder ao registro do resultado no Histórico Escolar do aluno.

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DELIBERAÇÃO N.º 007/99 APROVADO EM

09/04/99

CÂMARAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

ESTADO DO PARANÁ

ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar,

Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual

de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio.

RELATORES:MARÍLIA PINHEIRO MACHADO DE SOUZA E ORLANDO BOGO

O Conselho Estadual de Educação, do Estado do Paraná, no

uso de suas atribuições e tendo em vista o que consta da Indicação n.º 001/99,

das Câmaras de Ensino Fundamental e Médio, que a esta se incorpora e ouvida

a Câmara de Legislação e Normas:

Delibera:

CAPÍTULO I

DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO

Art. 1.° A avaliação deve ser entendida como um dos

aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

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aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e atribuir-lhes valor.

§ 1.°- A avaliação deve dar condições para que seja possível

ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem.

§ 2.°- A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao

estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com

adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

§ 3.°- A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o

planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um

todo.

Art. 2.° - Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos

estabelecimentos de ensino, devem constar do Regimento Escolar, obedecida

a legislação existente.

Parágrafo Único - Os critérios de avaliação do aproveitamento

escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular do

estabelecimento de ensino.

Art. 3.° - A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir

sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.

§1.°- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

§ 2.° - O disposto neste artigo aplica-se a todos os

componentes curriculares, independente do respectivo tratamento

metodológico.

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§ 3.º - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos

a uma só oportunidade de aferição.

Art. 4.° - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a

comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 5.°- Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão

preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos

Parágrafo único. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 6.°- Para que a avaliação cumpra sua finalidade

educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

§ 1.°- A avaliação deverá obedecer à ordenação e à

seqüência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo.

§2.°- Na avaliação deverão ser considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final

venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar,

tomado na sua melhor forma.

§3.° - Os resultados obtidos durante o período letivo preponderarão

sobre os da prova final, caso esta conste do regimento.

Art. 7.°- Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o

acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período,

devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem.

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§ 1.° - O órgão será composto, obrigatoriamente, pelos

Professores, pelo Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação

educacional.

§ 2.º - É recomendável a participação de um representante

dos alunos.

§ 3.°- A individualidade do aluno e o seu domínio dos

conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo

de avaliação.

Art. 8.° - A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte,

deverá adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo

e cultural do aluno.

Parágrafo único. A aprendizagem de que trata este artigo

deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno

e sua participação nas atividades realizadas.

Art. 9.º - A avaliação deverá ser registrada em documentos

próprios, a fim de serem asseguradas à regularidade e a autenticidade da vida

escolar do aluno.

CAPÍTULO II

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 10 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente

poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados

obrigatoriamente pelo estabelecimento.

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Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos

deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o

aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

Art. 11 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem

no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento

insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de

conteúdos básicos.

§ 1.º - O processo de recuperação deverá ser descrito no

regimento escolar.

§ 2.° - as propostas de recuperação deverão receber das

mantenedoras as condições necessárias para sua execução.

Art. 12 - O estabelecimento de ensino deverá proporcionar

recuperação de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo,

assegurando as condições pedagógicas definidas no Artigo 1.º desta

Deliberação.

Parágrafo Único - Entende-se por período letivo a carga

mínima anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo

trabalho escolar, excluído o tempo reservado às provas finais.

Art. 13 - A recuperação de estudos deverá constituir um

conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades

dos alunos.

Parágrafo Único – A recuperação de estudos realizada

durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar.

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Art. 14 - A recuperação, após o encerramento do período

letivo, destina-se a corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos

estudos de recuperação realizados durante o período letivo.

Parágrafo Único - A época da recuperação de estudos, após o

período letivo regular, será prevista no calendário escolar do estabelecimento.

Art. 15 - A recuperação de estudos, após o período letivo,

destina-se a alunos:

a) com freqüência mínima de 75% do total das horas letivas;

b) com resultados de aprendizagem abaixo dos parâmetros

estabelecidos pela escola.

Art. 16- Os resultados da recuperação deverão incorporar-se

aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais

um componente do aproveitamento escolar.

Parágrafo Único - A proporcionalidade ou a integração entre

os resultados da avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no

Regimento Escolar.

CAPÍTULO III

DA PROMOÇÃO

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Art. 17 - A promoção deverá ser o resultado da avaliação do

aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma

determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar.

Art. 18 - A avaliação final deverá considerar, para efeito de

promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a

recuperação de estudos.

Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o

estabelecimento registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de

aprovado ou reprovado.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20 – As questões pertinentes à Educação Infantil e

Educação de Jovens e Adultos serão tratadas em deliberação própria.

Art. 21 - Esta Deliberação entrará em vigor após a sua

publicação, ficando revogadas as Deliberações n.ºs 033/87, 004/88, 012/88 e

006/92.

Sala Pe. Anchieta, em 09 de abril de 1999.

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COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/05

Caro Professor: abaixo relacionamos alguns lembretes que serão úteis para o bom andamento, organização e disciplina em nosso trabalho, por isso pedimos que leia com atenção e procure colaborar conosco, cumprindo as nossas instruções:

• Chegar ao Colégio 05 minutos antes do horário de inicio das aulasHorário de início- manhã: 07h 30 min– tarde: 13:00 h

• Seja assíduo o máximo possível e quando a falta não puder ser evitada, justifique-se com antecedência. Reponha as aulas que faltou no mesmo mês, programado com a Supervisão/Orientação;

• Elabore o Planejamento (conteúdos, objetivo, estratégias) e entregue-o na Supervisão dentro do prazo estabelecido;

• Prepare suas aulas com antecedência;• Solicite com antecedência de 48 horas a impressão de provas (no

computador ou mimeografadas com o Paulo);• Para usar o vídeo ou computador agendar no caderno-agenda que fica na

escrivaninha do microcomputador da sala dos professores;• Coopere em promoções e eventos que o Colégio venha a realizar;• Reuniões pedagógicas, conselho de classe ou solicitação extraordinária

para assuntos importantes é obrigatório à presença, com pena de receber faltas, sendo abonadas com justificativa por escrito, declaração de outro estabelecimento ou atestado médico;

• Cumpra integralmente o horário das aulas (50 minutos);• Não libere os alunos antes do horário na realização de avaliações, exceto

no 5º horário, porém com 10 minutos antes do término, portanto, planeje as atividades para 50 minutos e avaliações para 40 minutos;

• Entregue as avaliações, trabalhos e pesquisas para os alunos depois de corrigidas, para análise, se preciso guarde como documento a fim de comprovação;

- Será ofertada recuperação bimestral a todos os alunos, permanecendo a nota maior que o aluno obtiver;

• Empréstimo de livros na biblioteca será de 15 dias para professor, quando tiver mais de um volume, com apenas um volume o prazo será de 07 dias;

• Não castigue seu aluno privando-o de sua aula, porque ele esqueceu seu material ou deixou de fazer tarefa. Cabe ao professor comunicar aos pais, sendo que desta maneira é um caminho positivo para se resolver o problema;

• A entrada na Secretaria é restrita aos funcionários do setor.• Solicite os materiais com antecedência, antes de ir para a sala de aula;• Não é permitido o uso do telefone para interurbanos e para celulares;• O adiantamento de aulas será discutido caso a caso;• Colaborar na organização e higiene das salas;• Ao trabalhar fora da sala de aula não deixar os alunos dispersarem-se;

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• Evite chamar a atenção do seu aluno perante a turma toda. Se você falar com ele isolado do grupo ele te atenderá com mais respeito e prontidão;

• Não se encaminha aluno para Orientação ou Direção por motivos que você e ele podem resolver com uma boa conversa. Atitudes como esta enfraquecem a autoridade do professor perante o aluno;

• Atividade livre em quadra envolvendo recreação compete somente ao Professor de Educação Física;

• Não dêem “corda” às conversas de mães na porta de sua sala de aula. Gentilmente você deve explicar que no momento você precisa dar atenção aos seus alunos, mas se ela quiser, pode agendar um horário na Orientação que você terá o maior prazer em conversar com ela na sua Hora Permanência;

• Entregar no final do ano letivo os livros didáticos à Supervisão e os livros emprestados na Biblioteca;

• Os equipamentos e materiais pedagógicos usados em sala de aula são de responsabilidade do professor, não sendo permitido o uso por alunos sem a presença do responsável. A secretaria só entregará nas mãos do professor.

• Assinar o Livro Ponto diariamente;

Quanto ao Livro de Chamada:.

• Quando o professor faltar:

- registrar no livro falta do professor;- não fazer chamada neste dia;- contar como aula prevista;- não contar como aula dada;

• Registre a freqüência dos alunos, o conteúdo programático e as competências trabalhadas e avaliadas diariamente;

• Não deixe de datar e assinar os espaços indicados;• Mantenha os livros de Registros de Classe no escaninho;• Registre os alunos novos após notificação pela secretaria;• Não deixe os registros escritos a lápis, terão que ser obrigatoriamente

escritos a caneta azul ou preta;• Quando o professor for solicitado pela SEED para cursos:

Obs: O nosso sistema de avaliação é através de avaliação formativa, desenvolvendo competências e não conteúdos, portanto as competências trabalhadas e avaliadas terão que ser registradas no livro;

- Registre o nome do curso;- Não faz chamada;- Conta como aula prevista e dada;

• Recessos e Conselho de Classe;

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- São dias letivos;- Devem constar no livro de chamada, pois nesses dias as aulas

serão de 30 minutos;- Contam como aulas previstas e aulas dadas;

• Ter muito capricho nos seus livros;• Usar somente uma caneta para o preenchimento do livro, preta ou azul,

preferencialmente• Entregar o Livro para a Supervisão a cada bimestre.

ENTREGA DE CANHOTO NA SECRETARIA

• Não serão aceitos canhotos com notas e faltas em branco, assim como aulas previstas e dadas, ou escritas a lápis. Quando ocorrer dúvidas colocar um ponto de interrogação (?);

• Caso o aluno tenha desistido, sem fazer avaliações no bimestre, sua nota será 0,0 e suas faltas deverão ser totalizadas;

• Caso o aluno tenha desistido, mas tenha feito algumas avaliações no bimestre deverá ser lançada a nota à soma dessas avaliações (parciais);

• Se ocorrer rasura no canhoto, o professor deverá fazer a seguinte observação:- Os números (...) foram rasurados por mim e assina.

A DIREÇÃO

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COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA- ENSINO FUNDAMENTAL

REGULAMENTO INTERNO(Foi elaborado numa linguagem leve e acessível para melhor

entendimento.)• Assiduidade: só faltar em caso de luto e doença. Três faltas consecutivas

sem justificativas ou cinco alternadas, implicarão em preenchimento da FICA e encaminhamento ao Conselho Tutelar. O aluno que tiver menos de 75% de freqüência está automaticamente reprovado.

• Pontualidade: observar horário de entrada: 7h30min, 13h.• Após a entrada do professor em sala, não será permitida a entrada de

aluno;• Comparecer a todas as avaliações. Caso necessite faltar, o responsável

deverá justificar a falta num prazo de 48h, junto à pedagoga;• Uso obrigatório do uniforme (calça e camiseta) limpo todos os dias; de

acordo com reunião de assembléia registrada em ata;• O uso de gorros e capuz será permitido somente nos dias de inverno ou dias

de muito frio.• Apresentar-se às aulas limpo, unhas aparadas, cabelos cortados e

penteados;• Será advertido o aluno que: usar calças abaixo da cintura, fazer brincadeiras

que agridam os colegas física e moralmente (chá de cueca, hoje não etc...), jogar pedra nos outros, ou qualquer outra brincadeira maldosa, será suspenso, permanecendo na biblioteca com suas atividades normais; Nesse caso, os seus responsáveis serão notificados.

• Será considerada agressão ao professor o uso de palavrões, gestos e respostas ofensivas. E esse caso poderá ser encaminhado a autoridade policial (artigo 103 - Lei 8069/90 e artigo 205 da Constituição Federal)

• Proibido promover ou participar de brigas ou tomar atitudes incompatíveis com o adequado comportamento social, dentro e nas imediações do estabelecimento;

• O direito ao respeito é um direito natural de todo ser humano, portanto é dever respeitar os professores, funcionários e colegas. Casos de agressão física serão encaminhados a Patrulha Escolar.

• É dever ao aluno trazer o material escolar, bem como zelar por ele, encapar, devolver os livros no final do ano ou em caso de transferência, sob pena de ressarcir à escola o valor do livro;

• È proibida a passagem dos alunos pela porta em frente à Secretaria;• È proibida a permanência de alunos nas dependências do Colégio, quando

não tiverem aula. Salvo ao utilizar a Biblioteca por encaminhamento do professor para pesquisa; o aluno que estiver fora de sala de aula deverá ser encaminhado automaticamente a pedagoga.

• È obrigatório a participação nos eventos, promoções e atividades extra-classe promovidas pelo Colégio;

• Valorizar o Colégio zelando pelos móveis, livros, materiais esportivos, prédio e utensílios. Os danos materiais no Colégio causados pelos alunos serão reparados e pagos pelos infratores e/ou seus responsáveis

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• Não é permitido ausentar-se da sala de aula sem a permissão do professor;• Quando necessitar sair antes do horário, o responsável deverá comunicar-se

com a direção, através de bilhete ou pessoalmente com identificação; nunca através do telefone;

• Proibido interromper aulas de outras séries, a não ser a pedido do professor;

• É expressamente proibido namorar ou “ficar” nas dependências do Colégio;• Procuramos orientar os alunos a dizer não as drogas e à violência, por isso

proibimos as drogas licitas e ilícitas;• TRAZER: os pais ao Colégio sempre quando for solicitada a sua presença; O

não comparecimento as solicitações do colégio implicará por força ao artigo 249 do ECA. (Lei 8069/90) em encaminhamento a vara da Infância e da Juventude

• Proibido trazer objetos estranhos às atividades escolares como walkman, telefone celular e boné;

• Proibido fumar e beber bebidas alcoólicas em todas dependências do Colégio;

• Proibida qualquer tipo de comida, balas chicletes, etc... em sala de aula;• Proibido fazer-se acompanhar de pessoas que não fazem parte da

Comunidade escolar, nas dependências do Colégio;• Durante o período de aula poderão permanecer no pátio, somente alunos

acompanhados pelo professor da respectiva aula;• Não promover campanhas e eventos sem a autorização da direção;• Na ausência do professor os alunos aguardam enquanto o líder comunica a

pedagoga;• A biblioteca é um espaço destinado à leitura e à pesquisa, está a sua

disposição, mas deverão ser observadas as normas para sua utilização (normas estas que estarão expostas na biblioteca);

• Não nos responsabilizamos por qualquer tipo de objetos trazidos para a escola

PENALIDADESRepreensão por escrito pela Pedagoga ou Direção. Na ausência desses o

professor.• ADVERTÊNCIA ORAL;• 03 ADVERTÊNCIAS ESCRITAS;• COMUNICADO AOS PAIS;• ENCAMINHAMENTO AOS ÓRGÃOS COMPETENTES (PATRULHA ESCOLAR,

CONSELHO TUTELAR (crianças) , MINISTÉRIO PUBLICO – VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (adolescentes)

• SUSPENSÃO COM PERMANÊNCIA NA BIBLIOTECA;• REUNIÃO COM CONSELHO ESCOLAR E PAIS.___________________________________________________________________

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVA

Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando

suas necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes

momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e

processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria condições

para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse

conhecimento.

Os conceitos abordados em conexão com sua história constituem

veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande

valor formativo, sendo a história da matemática um instrumento de resgate da

própria identidade cultural.

Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com

que o aluno construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e

atitudes de natureza diversa, buscando a formação integral do ser humano, e

do cidadão, isto é, do homem público. Prevendo assim a formação de um

estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais,

necessitando apropriar-se de uma gama de conhecimentos, dentre eles, o

matemático.

A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar

informações, para compreender e elaborar idéias. É necessário que o aluno

aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta linguagem,

transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas,

conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve

compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como

recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu

cotidiano. Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é

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um bem cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e

transformação da realidade.

A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e

reconstruída, influenciando na formação do pensamento humano e na

produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias, refletindo

sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador,

vivenciando sua própria formação continuada, potencializando meios para

superação de desafios.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para o desenvolvimento de habilidades no sentido de:

observar e analisar regularidades matemáticas; fazer generalizações e

apropriar-se de linguagem adequada para resolver problemas e situações

ligadas a matemática e outras áreas do conhecimento; visando a formação

global do cidadão, mediante a compreensão do ambiente natural e social, do

sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores nos quais se

fundamenta a sociedade em que está inserido.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

5a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA:

− SND – Sistema de Numeração Decimal e não decimal.

− Números Fracionários e Decimais.

− Quatro operações básicas, relações entre elas e resolução de problemas.

− Noções de potenciação e radiciação.

− Porcentagem, relação entre frações e números decimais.

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GRANDEZAS E MEDIDAS

- Sistema métrico decimal.

- Sistema monetário.

- Perímetro, área e volume.

- Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento

e tempo.

ESPAÇO E FORMA

- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras

planas.

- Classificação de triângulos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇAO

- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e

listas.

- Gráficos de barras e colunas.

- Possibilidades.

- Noção básica de média aritmética.

6a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

• Números naturais, inteiros e racionais.

• Comparação, ordenação e representação geométrica (reta

numérica).

• Noção de variável e incógnita, cálculos com valores numéricos.

• Equação do 1o grau com uma incógnita.

• Inequações.

• Noção de proporcionalidade: fração, razão, proporção.

GRANDEZAS E MEDIDAS

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a) Medidas de ângulos (uso do transferidor).

b) Área, perímetro dos polígonos.

c) Volume dos sólidos geométricos.

ESPAÇO E FORMA

• Planificação dos sólidos geométricos

• Representação cartesiana e confecção de gráficos

• Classificação de polígonos e poliedros.

• Classificação de triângulos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e

listas.

- Gráficos de barras, colunas e setores.

7a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

− Generalização da idéia de número: variáveis e parâmetros, escrita numérica

e escrita literal.

− Tradução de problemas em linguagem algébrica (equação, inequação e

sistemas de equações).

− Adição, subtração, multiplicação e divisão de monômios e polinômios.

− Produtos notáveis.

− Fatoração.

− Equações fracionárias.

GRANDEZAS E MEDIDAS

− Áreas e perímetros dos polígonos (fórmulas algébricas).

− Diagonais e soma dos ângulos internos dos polígonos.

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ESPAÇO E FORMA

Congruência de triângulos.

Proporcionalidade em geometria.

Condições de paralelismo e perpendicularismo.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Tabelas e gráficos.

• Noções de matemática financeira.

8a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

− Operações com racionais e irracionais.

− Propriedades da potenciação e radiciação

− Notação científica.

− Equação do 1o grau (revisão).

− Equação do 2o grau.

− Sistemas de equações do 2o grau.

− Trigonometria no triângulo retângulo.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Perímetro, área de polígonos.

• Circunferência e círculo.

• Volume dos sólidos geométricos.

• Congruência e semelhança de figuras planas.

• Teorema de Tales.

• Teorema de Pitágoras.

• Relações métricas no triângulo retângulo.

• Poliedros regulares e suas relações métricas.

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ESPAÇO E FORMA

- Classificação dos triângulos.

- Representação cartesiana e confecção de gráficos (noção de funções).

- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de

equações.

- Noções de geometria espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

− Probabilidade

− Leitura e interpretação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos.

− Média, mediana e moda.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

1ª Série

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Conjuntos Numéricos.

• Teoria dos conjuntos.

• Potenciação e Radiciação.

• Progressão aritmética.

• Progressão geométrica.

FUNÇÕES

- Função do 1º grau.

c) Função do 2º grau.

d) Função exponencial.

e) Função logarítmica

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f) Função modular

g) Composição e inversão de funções

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

d) Matemática financeira.

2ª Série

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Matrizes.

• Determinantes.

• Sistemas lineares.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Análise combinatória.

• Probabilidade.

• Binômio de Newton.

FUNÇOES

6 Funções trigonométricas.

3ª Série

GEOMETRIA

7 Geometria plana.

8 Geometria espacial.

9 Geometria analítica.

10 Noções básicas de geometria não-euclidiana.

NÚMEROS E ÁLGEBRA

− Polinômios.

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− Números complexos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

4. Noção de estatística.

METODOLOGIA

Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento

de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no

aluno a capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação,

proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar

situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da

realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da

criatividade e de outras capacidades pessoais.

Quanto ao seu papel instrumental, ela é vista como um conjunto de

técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento,

assim, como para a atividade profissional, e nesse sentido, é importante que o

aluno veja a Matemática como um sistema de códigos e regras que a tornam

uma linguagem de comunicação de idéias e permite modelar a realidade e

interpretá-la.

Sob o aspecto ciência, é importante que o aluno perceba que as

definições, demonstrações e os encadeamentos conceituais e lógicos tendo a

função de construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que

servem para validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas.

Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos

pelos alunos, e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes

quanto a abstração, o raciocínio a própria razão de se ensinar matemática, a

resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e

compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e

acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para

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que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir

se aperfeiçoando ao longo da vida.Refletindo sobre a relação matemática e

tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da

Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que

favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao

indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em

constante movimento.

Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e

aprendizagem estão sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da

informática, e que as calculadoras, computadores e outros elementos

tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da

população. Logo, o uso desses recursos traz significativas contribuições para

que seja repensado o processo ensino-aprendizagem de matemática, podendo

ser usados pelo menos com as seguintes finalidades:

d) Como fonte de informação;

e) Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;

f) Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que

possibilitem pensar, refletir e criar situações;

g) Como ferramenta para realizar determinadas atividades, tais como o uso de

planilhas eletrônicas, processadores de texto, banco de dados, etc.

Quanto ao uso de calculadoras, especificamente, constata-se que ela é

um recurso útil para a verificação de resultados, correção de erros, favorece

a busca da percepção de regularidades matemáticas e o desenvolvimento

de estratégias de resolução de situações-problema, uma vez que os alunos

ganham tempo na execução dos cálculos, mas sem dúvida, é apenas mais

um recurso.

Para desenvolver o trabalho matemático neste Colégio, propomos a

metodologia da resolução de problemas que, segundo Polya, o pai da resolução

de problemas, deve conter os seguintes passos:

h) Compreensão do problema (o que se pede? Quais são os dados e

condicionantes? É possível representar por uma figura?).

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i) Estabelecimento de um plano (você já resolveu um problema como este? É

possível colocar as informações em uma tabela, fazer um gráfico da

situação? É possível traçar um ou mais caminhos para a resolução?).

j) Execução do plano (Execute o plano elaborado, efetue os cálculos indicados

no plano, verifique cada passo dado).

k) Retrospecto (é possível verificar o resultado? É possível chegar ao resultado

por um caminho diferente? É possível utilizar o resultado ou o método em

problemas semelhantes?).

A opção metodológica da Resolução de Problemas, garante a

elaboração de conjecturas, a busca de regularidades, a generalização de

padrões e o exercício da argumentação, que são elementos fundamentais para

o processo da formalização do conhecimento matemático. Resolver um

problema que não significa apenas a compreensão da questão proposta, a

aplicação de técnicas ou fórmulas adequadas e da obtenção da resposta certa,

mas, sim, uma atitude investigativa em relação àquilo que está sendo

estudado; oportuniza ao aluno a proposição de soluções, explorar

possibilidades, levantar hipóteses, discutir, justificar o raciocínio e validar suas

próprias conclusões. E sob essa perspectiva metodológica, a resposta correta é

tão importante quanto a forma de resolução, permitindo a comparação entre

as soluções obtidas e a verbalização do caminho que conduziu ao resultado.

O uso de diferentes recursos e materiais mostrará ao aluno uma

nova face de uma mesma idéia, que pode ser mais prática, mais lúdica, mas

que sempre exige reflexão. A utilização de revistas e jornais podem ser

excelentes fontes de situações problemas através de notícias, gráficos,

tabelas, anúncios, comerciais e outros, que provocam questionamentos

contextualizados, pois representam material que possibilita a leitura da

realidade. Por outro lado, uma notícia pode ser motivo para busca de maiores e

variados conhecimentos, favorecendo inclusive a interdisciplinaridade.

A contextualização e a interdisciplinaridade que permitirão conexão entre

diversos temas matemáticos, entre as diferentes formas do pensamento

matemático e as demais áreas do conhecimento, é que darão a tão importante

significatividade aos conteúdos estudados, pois o conhecimento matemático

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deve ser entendido como parte de um processo global na formação do aluno,

enquanto ser social. É importante que se estabeleça uma interação aluno-

realidade social que possibilite uma integração real da matemática com o

cotidiano e com as demais áreas do conhecimento. Nesse sentido, a resolução

de problemas é uma ferramenta muito útil, pois possibilita abordagem ampla e

que se adeqüe às várias concepções da matemática.

Resolver problemas é muito mais que uma frase; é o feito específico da

inteligência e inteligência é dom específico do homem. A maior parte dos

nossos pensamentos conscientes está ligada à problemas: quando nos

satisfazemos em simples meditações ou devaneios, nossos pensamentos estão

dirigidos para algum fim. Resolver problemas caracteriza a natureza humana, e

para muitos educadores é a principal razão de se ensinar matemática.

AVALIAÇÃO

Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto

de procedimentos que permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos

fracos e extrair as conseqüências pertinentes sobre onde colocar

posteriormente a ênfase no ensino e na aprendizagem. Visto dessa forma, a

avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender,

fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula e, permitindo ao professor a

reorganização do processo de ensino.

Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para

os alunos se arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não

configura um pecado ou ameaça, mas, uma pista para que através das

produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os problemas a

serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir

esse erros, ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, pode-se detectar as

dificuldades que estão impedindo o progresso e o sucesso do processo ensino-

aprendizagem. Nas tentativas de compressão do que cada aluno produz e as

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soluções que apresenta pode-se orientá-lo melhor e, transformar os eventuais

erros de percurso em situações de aprendizagem.

Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela favorece ao

professor ver os procedimentos que vem utilizando e replanejar suas

intervenções que podem exigir formas diferenciadas de atendimento e

alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula, enquanto o

aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades,

contanto que saiba a cada passo o que se espera dele.

Para instalar um processo contínuo de avaliação é necessário uma

postura de constante observação e registro do que foi observado. Uma forma

de organizar esse registro, para que tanto o professor como o aluno possam ter

uma visão do próprio crescimento, é a adoção de pastas individuais contendo

as produções dos alunos e o parecer sobre o desempenho obtido em cada uma

delas, sendo imprescindível partilhar com eles, a análise de suas produções,

para que desenvolvam a consciência de seus avanços e dificuldades, através

de reflexões e do olhar crítico não apenas sobre o produto final, mas sobre o

que aconteceu no caminho percorrido.

BIBLIOGRAFIA

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PONTE, J. P. et al. Didáctica da Matemática. Lisboa: Ministério da

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EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTACAO

O papel fundamental da Educação está no desenvolvimento das pessoas

e das sociedades apontando para as necessidades essenciais da formação de

cidadãos. Vivemos um momento em que a competição e a qualificação do ser

estão interligados aos avanços tecnológicos e as constantes modificações

pelas quais passa a humanidade neste momento histórico.

Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja

compreendida no contexto, não como uma área de conhecimento que se

traduz de forma isolada, solta no meio escolar, mas sim como parte integrante

de uma totalidade, fazendo parte d um conjunto de disciplinas que interagem

estabelecendo relações com o social, com a cultura dos povos.

Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta,

de forma a contemplar as diferentes formas de manifestações corporais,

estimulando o educando a inovar, criar movimentos que demonstrem sua

postura, seu posicionamento frente a este novo mundo, que exige

contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.

Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos

significados aos conteúdos de forma a envolver o educando e apontar para as

novas formas de construção do conhecimento a partir da reelaboração de

idéias e práticas que intensificam a compreensão do aluno, suas relações de

trabalho e as implicações desta relação para a vida e influência na

comunidade.

OBJETIVOS

• Compreender a Educação Física como participação social e exercício de

cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de

grupo e de trabalho, adotando atitudes de respeito, solidariedade e

cooperação.

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• Estimular todas as formas de manifestações e linguagens corporais,

valorizando hábitos saudáveis como um aspecto de qualidade de vida e

melhoria do ambiente de convívio.

METODOLOGIA

No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por

influências de várias correntes de pensamento e por muitas transformações

que desencadearam mudanças de comportamento e atitudes no fazer

pedagógico e na aprendizagem do educando.

Portanto, se faz necessária a compreensão da Educação Física como

disciplina de integração, área de conhecimento que integra o aluno às práticas

corporais e forma um cidadão capaz de entender o meio, interpretar as ações

sociais e políticas e reescrever através de seus movimentos as novas

linguagens e concepções a serem apresentadas para o mundo na atualidade.

Este ser crítico precisa saber utilizar o seu corpo como instrumento de

comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer, de trabalho, e

também para a melhoria da saúde. É fundamental oportunizar o

desenvolvimento de suas potencialidades individuais e no coletivo para

crescimento do ser em sua totalidade no meio escolar e na comunidade em

que vive.

CONTEÚDOS

1 – Manifestações esportivas:

- Origens dos diferentes esportes e sua mudança na história;

- O esporte como fenômeno de massa;

- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

- O sentido da competição esportiva;

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

- Elementos básicos constitutivos dos esportes;

- Práticas esportivas;

- Esporte e saúde.

2 – Manifestações ginásticas:

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• Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

• Diferentes tipos de ginásticas;

• Práticas ginásticas;

• Cultura da rua, cultura do circo.

3 – Jogos, brincadeiras e brinquedos:

A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;

Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre jogos e esportes.

4 – Manifestações estéticas-corporais na dança e no teatro:

− A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;

− Diferentes tipos de danças;

− Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

− Expressão corporal com e sem materiais.

− Cultura afro-brasileira.

5 - O corpo como construção histórico-social:

- Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo: possibilidades

de manifestação corporal;

- Possibilidades expressivas/comunicativas do corpo;

- Saúde/doença: elementos básicos;

- Corpo e sua manifestação sexual;

- O corpo como sujeito e vítima da violência;

- O corpo diferente: gênero, etnia, classe social, religião;

- O corpo dos trabalhadores;

- O corpo excluído: limpo, sujo, forte, fraco, magro, gordo, saudável,

doente e etc.;

- O corpo e seus adereços: signos corporais;

- Relações do indivíduo com a indústria do lazer e com a natureza.

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6 – Conhecimento do corpo:

e) Auto conhecimento corporal; somatização das emoções;

f) Interação corporal: reconhecimento dos limites e possibilidades da

corporalidade do outro;

g) Exploração corporal do mundo circundante da escola;

h) Educação dos sentidos: cheiros, gostos, sons, imagens, senso tátil.

AVALIACAO

Historicamente o termo avaliação, vem sendo discutido por professores,

mestres, e comunidade escolar, na ânsia de chegar a uma definição, que dê

mais segurança na aplicação e na medição do desempenho e das capacidades

físicas. Os elementos utilizados para esta avaliação nem sempre são corretos

ou formalizam a conquista de seus objetivos. No geral se caracteriza como

seletiva, classificatória e punitiva e é de consciência coletiva que não qualifica

e nem mensura o conhecimento ou aprendizagem do educando.

Busca-se chegar a uma forma de avaliar onde professor e aluno sintam-

se à vontade para discutir o termo ensino-aprendizagem com responsabilidade

e de forma a priorizar a qualidade, o diagnóstico e a continuidade do processo

no ambiente escolar.

BIBLIOGRAFIA

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Campinas: Autores Associados, 2001.

− SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. São

Paulo: Cortez/Autores Associados, 1999.

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DISCIPLINA: ARTES

EMENTA

ARTES

A disciplina de arte visa o desenvolvimento do sujeito frente à

sociedade, ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, artísticos e culturais. Pretende-se que os alunos possam criar formas

singulares de pensamento, apreendendo e expandindo suas potencialidades

criativas, concretizada através da percepção, da análise, da criação/produção e

contextualização histórica.

A arte nasce da necessidade de expressão e manifestação da

capacidade criadora humana. O sujeito, por meio de suas criações artísticas,

amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo cotidiano. Em sua essência,

representa a realidade, expressa visões de mundo do artista e retrata aspectos

políticos, ideológicos e sócio-culturais.

No ensino fundamental, arte é relacionada com a sociedade, a partir

de uma dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e

da arte com a linguagem.

No ensino médio, a disciplina de Arte dá ênfase a associação da arte

com o conhecimento, da arte com o trabalho criador e da arte com a ideologia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE ARTES PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL

Elementos Básicos das Linguagens Artísticas

Artes Visuais:

− Imagem

− Forma: Suporte, Espacialidade, Texturas E Movimento.

− Luz: Sombra, Decomposição De Luz Branca, Cor E Percepção Da Cor.

Dança:

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− Movimento

− Espaço

− Ações

− Dinâmicas E Ritmo

− Relacionamentos

Música:

Som

Distribuição Dos Sons De Maneira Sucessiva: Melodia E Ritmo;

Distribuição Dos Sons De Maneira Simultânea: Harmonia;

Qualidades Do Som: Intensidade, Duração, Altura E Timbre;

Estruturas Musicais: Linguagem/Forma Musical, Densidade.

Teatro:

• Personagem: Expressão Corporal, Gestual, Vocal e Facial. Caracterização

do Personagem.

• Espaço Cênico: Cenografia, Iluminação E Sonoplastia.

• Ação Cênica: Enredo, Roteiro, Texto Dramático.

Produções / Manifestações Artísticas

Artes Visuais:

• Imagens Bidimensionais;

• Imagens Tridimensionais;

• Imagens Virtuais.

Dança:

• Composições Coreográficas;

• Improvisações Coreográficas.

Música:

Composições Musicais;

Improvisações Musicais;

Interpretações Musicais.

Teatro:

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• Representação Teatral Direta E Indireta;

• Improvisação Cênica;

• Dramatização.

Elementos Contextualizadores

5. Contextualização Histórica;

6. Autores E Artistas;

7. Gêneros;

8. Estilos;

9. Técnicas;

10.Correntes Artísticas;

11.Relações Indentitárias: Locais, Regionais E Globais.

METODOLOGIA

A pratica pedagógica em Artes contemplará as Artes visuais, a dança,

a música e o teatro adotando como referência as relações estabelecidas entre

a Arte e a sociedade.

Estabelecer métodos e procedimentos que possam levar em

consideração o valor educativo da ação cultural da Arte na escola, fazendo com

que o aluno possa conhecer, produzir, analisar, pesquisar os próprios trabalhos

e se apropriar do patrimônio artístico cultural presente na comunidade e

região.

Observar os processos de criação, conhecer a diversidade da

produção artística, seus registros são algumas estratégias para se concretizar

os trabalhos.Formas interessantes, imaginativas e criadoras de fazer e de

pensar sobre a arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação.

Através da articulação dos conhecimentos estético, artístico e

contextualizado, possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das

possíveis relações entre seus elementos constitutivos.

Oportunizar e orientar a exploração de materiais e técnicas

vinculadas através de atividades de familiarização com as variadas linguagens

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artísticas cujos materiais utilizados e os conteúdos abordados sejam

entendidos como instrumentos de interação com o mundo artístico, através de

reflexão e exploração das possibilidades expressivas, possibilitando que

sistematizem suas produções com os demais conhecimentos.

Proporcionando aos alunos situações de aprendizagem que permitam

ao aluno compreender os processos de criação e execução de produções de

trabalhos artísticos, nas áreas em que for possível pelas condições de

formação do professor e materiais da escola, fazendo uso de materiais

alternativos e recicláveis. Utilizando seminários, pesquisas, produção de

textos, apresentações, trabalhos em grupo e individual.

AVALIAÇÃO

A avaliação é diagnóstica e processual, ou seja, uma ação pedagógica

guiada pela atribuição de valor apurada e responsável das tarefas realizadas

pelos alunos. Isso implica em conhecer como os conteúdos de arte são

assimilados pelo aluno a cada momento.

Será valorizada a produção artística, respeitando-se as diversidades

(étnicas, culturais, sociais, econômicas, necessidades especiais, etc) de cada

aluno, pois é necessário conhecer o processo pessoal de cada um e sua relação

com as atividades desenvolvidas, identificar as dificuldades e ajudar os alunos

a supera-los, observando os trabalhos e seus registros (dramatizações, jornais,

revistas, impressos, desenhos e outros).

O aluno dentro de suas possibilidades deverá ultrapassar a cópia, a

imitação e criar formas artísticas que permitam uma leitura mais apurada

sobre arte, reconhecendo a ação do homem em sociedade através de

produções artísticas.

No processo de avaliação é importante ressaltar que o acolhimento

pessoal de todos os alunos é fator fundamental para a aprendizagem em arte,

área em que a marca pessoal é fonte de criação e de desenvolvimento.

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BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São

Paulo: Cortez, 2002.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96: Lei Diretizes e Bases da

Educação Nacional – LDB. Brasília, 1996.

BUORO, ª B. Olhos que pintam: a leitura de imagem e o ensino da arte.

São Paulo, Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2. ed. São Paulo:

Cortez, 1993.

FISCHER, Erneste. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo, Cortez, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:

SEED/DEPG, 1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006

REGO, Ligia Maria da S. Mestres das Artes. São Paulo : Moderna, 1996.

RICHTER, I. M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das

artes visuais. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003.

VIGOTSKY, L. S. Psicología da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

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Disciplina: Ensino Religioso

Ensino Fundamental 5ª e 6ª séries

Ementa

O Ensino Religioso, destinado para as escolas estaduais publicas

do Paraná, atende a LDBEN (9394/96), art. 33, o qual sofreu alteração em

redação com a promulgação da Lei n. 9475/97, conforma segue:

“Art.33- O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte

integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários

normais das escolas publica de Educação básica assegurando o respeito à

diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de

proselitismo.

§ 1 º - Os sistemas de Ensino regulamentarão os procedimentos

para definição dos conteúdos do ensino Religioso e estabelecerão as normas

para à habilitação e admissão dos professores.

§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída

pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do

Ensino Religioso.”

Neste sentido é importe salientar que apenas no ano de 1997, foi

elaborado os PCN’s do ensino Religioso. E em 2002 o Conselho Estadual de

Educação do Paraná CEE, aprovou a deliberação 03/02 que regulamentou o

Ensino Religioso nas escolas públicas do Paraná. E a SEED elaborou a instrução

conjunta 001/02 do DEEF/ SEED , que estabeleceu as normas para disciplina na

rede pública estadual. Em 10 de fevereiro de 2006 o Conselho Estadual de

Educação aprovou a deliberação n. 01/06, que instituiu novas normas par o

ensino Religioso.

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Tratado nessa perspectiva, o Ensino Religioso contribuiu também,

para superar a desigualdade étnico-religiosa, e garantir o direito constitucional

de liberdade de crença e expressão, conforme artigo V, inciso VI, da

constituição brasileira, que por sua vez adere ao Laicismo, que assegura a

liberdade de expressão cultural e religiosa.

Desta forma é importante parafrasear Costella, In: DCE para o

ensino religioso (p.21):

O primeiro é atribuído à pluralidade social num estado não-

confessional, Laico e que garante por meio da constituição a

Liberdade religiosa.

O Segundo fator diz respeito à própria maneira de apreender o

conhecimento, devido às profundas transformações ocorridas no

campo da epistemologia da educação da comunicação.

E terceiro fator traço característico da cultura ocidental mostra uma

profunda reviravolta nas concepções, em especial no século XIX.

Assim, o ensino Religioso contribui para superar a desigualdade

étnico religiosa e garante o direito constitucional de liberdade de crença e

expressão. Também contribui para que, no dia a dia da escola, o respeito a

diversidade seja construído e consolidado.

Nesse sentido faz-se necessário mudar a prática pedagógica e

concepções em torno da disciplina a qual busca superar as tradicionais aulas

de religião, passando a compreende-la como processo pedagógico cujo

enfoque é “entendimento cultural sobre o sagrado e a diversidade religiosa”.

DCE (p.25).

Para atingir tais transformações é importante que o professor

compreenda, que no ambiente escolar as religiões interessam como objeto de

conhecimento a ser tratado nas aulas de ensino religioso, por meio dos estudos

das manifestações religiosas que delas decorrem e as constituem. O que

sugere que todas as religiões podem ser tratadas como conteúdo, uma vez que

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o sagrado compõe o universo cultural humano, e faz parte do modelo de

organizações de diferentes sociedades.

Objetivo Geral

Promover uma oportunidade para que os educandos se tornem capazes de

entender os movimentos específicos das diversas culturas, e para que o

substantivo religioso represente um elemento de colaboração na constituição

do sujeito.

Conteúdos estruturantes

5ª SÉRIE

• História do pensamento religioso.

Formas de manifestação cultural do sentimento religioso na pré-

histórias, idade média, moderna, contemporânea.

• Religiosidade e cultura.

Manifestação do sagrado em espaços socioculturais específicas.

(nomenclaturas e ritos).

Métodos utilizados pelas diferentes tradições religiosas no

relacionamento com o transcendente, e com o mundo.

Texto sagrado.

O que são textos sagrados.

Textos sagrados de algumas religiões.

6ª série

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Tempo sagrado e os mitos.

O sagrado e o profano.

A religião e a sociedade: Conflitos, consensos, e a constituição da

imagem socio-cultural.

A experiência religiosa na comunidade escolar.

Religião ética e sociedade.

Jovens e a religião.

Metodologia

Para atingir os objetivos da disciplina é importante, dinamizar

trabalho com textos, ilustrando com filmes, símbolos, músicas, e

contextualizando com a realidade local. Proporcionar debates, produções

individuais e coletivas, elaborações de painéis para socialização de aulas

passeios. As aulas serão conduzidas de maneira desmistificada para

proporcionar análise imparcial e científica das manifestações do sagrado em

diferentes contextos históricos e culturais. Haverá diálogo mediado por

instrumentação teórica e respeito a diversidade de pensamento e

comportamento dos diversos segmentos, cultos e ritos religiosos.

Avaliação

Os instrumentos de avaliação serão definidos em consonância com

a metodologia, privilegiando a observação da construção cognitiva do aluno e

sua produção oral, escrita e atitudinal. Os critérios serão definidos com a

participação do aluno.

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Referências

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná, Ensino Religioso, Secretária de estado de Educação, 2006.

Bibliografias Consultadas

FIGUEIREDO, A. P. Ensino Religioso -Perspectivas Pedagógicas. 2ª ed.

Petrópolis: Vozes, 1994.

OLENIKI, M. L. R; DALDEGAN, V. M. Encantar- Uma prática pedagógica no

Ensino Religioso.2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

AEC- Associassão de Escolas Católicas (ver site)

FONAPER- Forúm Nacional Permanente de Ensino Religioso.(ver site)

ASSINTEC- Associação interconfessional de Curitiba.(ver site)

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Língua Estrangeira Moderna

Apresentação da disciplina

O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente depois

da chegada família real portuguesa ao Brasil em 1808. Em 1809, com a

assinatura do decreto de 22 de junho, pelo Príncipe Regente D. João VI,

criaram-se as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a

instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos

ao comércio.

Em1916, com a publicação de Cours de Linguistic Génerale por

Ferdinand Saussure, inauguram-se os estudos da linguagem em caráter

científico.

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do

Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se e com isso a necessidade

de aprender inglês tornou-se cada vez maior.

Como uma tentativa de rompimento com a hegemonia de um único

idioma ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o Centro de Línguas

Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná, que posteriormente expandiu-se

para todo o Estado.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº9.394,

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter

optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.

Em 2005 foi criada a Lei nº 11.161, que decreta obrigatória a oferta de

língua espanhola para o Ensino Médio, sendo facultativa a matrícula para o

aluno, sendo que os estabelecimentos têm 5 anos, a partir da data de sua

publicação para implementá-la.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação o objetivo de

ensinar língua estrangeira na escola não é apenas lingüístico, mas ensinar e

aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e

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maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independentemente

do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as

perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria

novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

Conteúdos estruturantes

Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de produção

de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo

Estruturante será aquele que traz de forma dinâmica o discurso enquanto

prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a

leitura, a oralidade e a escrita.

O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto

em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do

engajamento discursivo e não apenas pela prática de estruturas lingüísticas. A

ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso,

tornando-os capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, em

diferentes tipologias textuais.

Para o trabalho de língua estrangeira envolvendo leitura, oralidade e

escrita, é necessário que o professor tenha oportunidade de participar de

cursos de aperfeiçoamento específico na língua (momentos de estudos em

grupo, cursos de proficiência, etc.), adquirindo assim uma maior confiança,

fazendo com que os educandos sintam-se cada vez mais motivados e

confiantes no trabalho do professor em sala de aula. Tal reivindicação é

observada, tendo em vista que há mais de quatro anos tais encontros não são

realizados.

Metodologia da disciplina

O ensino de uma língua estrangeira deve contribuir para a formação de

um indivíduo crítico, capaz de interagir com o mundo que o cerca. Para isto a

língua precisa ser entendida como um produto, resultado das interações

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sociais em constante movimento e mudança. A língua estrangeira deve ser

aceita como um instrumento que torna possível para o aluno o acesso a novas

informações e novas maneiras de entender o mundo. Portanto, esta disciplina

é baseada no estudo das estruturas básicas da língua inglesa, através do uso

de diferentes gêneros textuais, desenvolvimento sistemático da compreensão

oral e escrita, intensa prática da expressão oral através de diálogos e

discussões informais.

Avaliação

Os objetivos da avaliação se aplicam no sentido de proporcionar ao aluno

a percepção de sua evolução no processo de ensino-aprendizagem, bem como

o professor, sem conduzir o processo de maneira punitiva, ser o articulador da

construção do conhecimento.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

A avaliação com base no feedback deve levar em conta o que ocorreu no

caminho. Para isso pode-se utilizar os seguintes questionamentos:

Que tentativas o aluno fez para realizar tal atividade?

Que dúvidas manifestou?

Como interagiu com os colegas?

Demonstrou alguma independência?

Revelou progressos em relação ao ponto que estava?

O fundamental é que professor e aluno, juntos, reflitam sobre os erros,

transformando-os em uma situação de aprendizagem para que todos possam

concluir: acertamos, erramos, aprendemos, assumimos riscos, alcançamos

objetivos? Há que se observar uma discrepância em relação à carga horária e

número de alunos por turma que, eventualmente, inviabilizam a reflexão

citada acima.

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O processo avaliativo deve ser diagnóstico, contínuo, somatório, desde

que se articulem com os objetivos específicos, conteúdos definidos respeitando

as diferenças individuais e escolares.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO

FUDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO

O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz

de interagir criticamente com o mundo e o ensino da língua inglesa deve

contribuir para esse fim.

O ensino da língua inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e

instrumentais e centrar-se na educação para que o aluno reflita e transforme a

realidade que se lhe apresenta, entendendo essa realidade e seus processos

sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que essa

realidade é inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar

a língua como prática social significativa: oral e/ou escrita.

O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas

informações, a ver e entender o mundo construindo significados, permitindo

que alunos e professores construam significados além daqueles que são

possíveis na língua materna. Sendo assim, o conhecimento de uma língua

estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade,

pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um

cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da identidade

do sujeito e da comunidade como formação social.

Os conteúdos estruturastes são entendidos como saberes mais amplos

da disciplina e podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um

corpo estruturado de conhecimento constituído e acumulados historicamente.

O discurso constituirá o conteúdo estruturante entendido como pratica social

sob seus vários gêneros

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Faz-se necessário que o professor leve em consideração a experiência no

trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que interagir

com uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da

prática como: conhecimentos lingüisticos, discursivos culturais, e sócio-

pragmáticos.

Os conhecimentos lingüisticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética

e às regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com

a língua que se lhe apresenta.

Os discursivos, são diferentes gêneros que constituem a variada gama de

práticas sociais que são apresentadas aos alunos.

Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma

sociedade ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida

Os sócios-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que

envolvem o discurso em contexto sócio-histórico particular.

Alem disso uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada

e garantida através de uma atividade significativa em língua estrangeiras nas

quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam

numa prática social culturas.

2. OBJETIVOS GERAIS

• Proporcionar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está

aprendendo em situações significativas, relevantes e não como mera

prática de formas lingüísticas descontextualizadas;

• Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir

sentidos, formando subjetividades independente do grau de proficiência

atingido, bem como objetiva-se que os alunos possam analisar as

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questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a

consciência crítica à respeito do papel das línguas na sociedade;

• Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações

de comunicação e também inseri-los na sociedade como participantes

ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se

relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos;

1. Conteúdos por série

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série

English around me;

Greetings;

What’s your name? And presentation;

Personal pronouns – subjective;

Verb to be – affirmative;

Article – definite and indefinite;

Demonstrative – this, that, these, those;

Interrogatives – what? And where?;

Nationalities;

Possessive pronouns;

Family;

Cardinal numbers – 1 to 50;

How old are you?

What’s your address?

To be – interrogative and negative;

Vocabulary: things, color, fruits, animals, people, months, days of the

week,

school objects, sports and others.

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Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a

necessidade dos conteúdos:

6ª série

Review – personal pronouns, verb to be;

Possessive pronouns;

Simple present and 3ª person – affirmative, interrogative and negative;

Can and can’t;

Abilities and occupations;

Plural of nouns;

Cardinal numbers and ordinal numbers;

How many…? and How much…?

There is and there are…

Prepositions – in, on, at, under, from, to, behind, beside, between, in

front of;

What time…?

Present continuous;

Information questions – what, when, where;

Imperative form;

7ª série

Review – present continuous, simple present;

Adverbs – frequency;

Parts of the body;

Possessive pronouns – subjective and adjective;

Prepositions and direction words;

Plural form – review;

Countable and uncountable;

Many, few, much, little;

Verb to have;

Past tense – Regular

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Past tense – Irregular;

Verb to be – past

Past continuous;

There was, there were

Adverbs – manner – place – time;

8ª série

Review – regular and irregular verbs and past continuous;

Conjunctions - when and while;

Would and could – drinks and foods;

Interrogative words;

Degree of adjectives – comparative and superlative;

Reflexive pronouns;

Future – will;

Future – going to;

Questions tags;

Present perfect with since and for – and others;

Present perfect and simple past;

ENSINO MÉDIO

1º ano

Personal pronouns – subjective and objective case;

To be – simple present and simple past;

Articles;

Prepositions;

Adjective pronouns;

There to be – simple present and simple past;

Demonstrative pronouns;

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Present continuous;

Cardinal numbers;

Simple present

Frequency adverbs

Adverbs manner, place, time;

Verb to have – simple present;

Ordinal numbers;

Possessive pronouns;

Possessive adjectives;

Genitive case;

Conjunctions;

Past tense – regular and irregular verbs;

Past continuous and when / while;

Can and could;

Abilities;

Phrasal verbs;

Vocabulary; nationalities, dates, phone numbers, mathematical operations, the

time, the alphabet, colors, fruit, parts of the body, family, days of the week,

months, seasons and

2º ano

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Review – to be, article, to have, simple present, present continuous, simple

past, past continuous;

Others prepositions;

Interrogative words;

Future – with will and going to;

Plural form;

Many, much, few, little;

Indefinite pronouns;

Degrees of adjectives;

Questions tags;

Imperative form;

Present perfect;

Present perfect and simple past;

Present perfect continuous;

Phrasal verbs;

3º ano

Review – Simple present, simple past, present continuous, future with will and

going to;

Past perfect and past continuous;

Relative pronouns;

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Modal verbs;

Conditional tenses – would and if;

Prepositions – all;

Gerund and infinitive;

Conjunctions – all;

Passive voice and active voice;

Reported speech and direct speech;

Reflexive and emphasizing pronouns;

4. METODOLOGIA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando

ativamente, integrando-o nas situações do dia-a-dia e as informações globais.

Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o

desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a

prática cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.

Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os

fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se

revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo,

apresentando assim como um princípio gerador de unidades temáticas e de

desenvolvimento das práticas lingüístico-dicursivas. Portanto, é fundamental

que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem

categoriza-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a

infinita variedade discursiva.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a

questões sociais, tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua

estrangeira, disciplina que favorece a utilização de textos abordando assuntos

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relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial:

publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., interagindo

com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será

possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir

textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas

nesse processo.

Ao apresentar textos literários deve-se propor atividades que colaborem

para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social

de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural particular.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário,

dos procedimentos para a construção de significados utilizados na língua

estrangeira: o trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como

importante na medida em que permite o entendimento dos significados

possíveis das estruturas apresentadas. Assim o conhecimento formal da

gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja,

reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos

alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um

parágrafo, a um poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma

atividade menos artificial possível: buscar leitores efetivos dentro ou fora da

escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público

determinado.

Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática-pedagógica:

livro didáticos, paradidáticos, dicionários, vídeos, dvds, cd-rooms, internet, sob

a ótica da realidade dessa instituição e das propostas das Diretrizes

Curriculares.

5 .AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsicamente

atrelada à concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina

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defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o caráter educacional da

avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle,

constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e

intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo desenvolvido,

mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos

específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados. Portanto, a avaliação

da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de

medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como

processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões, a cerca das dificuldades

e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de

ensino e aprendizagem.

O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do

conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações com: o

fornecimento de um retorno sobre seu desempenho do “erro” como parte

integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor quanto os alunos poderão

acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem

como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das

dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar na prática

pedagógica avaliações de outras naturezas: diagnóstica e formativa, desde que

essas se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos,

concepções e encaminhamentos metodológicos, respeitando as diferenças

individuais e metodológicas.

Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, tendo

como princípio básico o respeito à diversidade de características, de

necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. Sendo a

recuperação contínua e paralela, deve ser realizada ao longo do ano, a cada

conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades,

fazendo assim as intervenções necessárias.

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6. REFERÊNCIAS

AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o

ensino médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO

ESTADO PARANÁ

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de

1996.

_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio.

Projeto Político Pedagógico. 10 de abril de 2006.

COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo:

Macmillan, 2001.

LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

PRESCHER, Elisabeth. PASQUALIN, Ernesto & AMOS, Eduardo. Graded English.

São Paulo: Moderna, 2000.

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_____. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Médio –

Versão preliminar – 2006.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino

Fundamental. Orientações Curriculares de Língua Estrangeira.

Curitiba:SEED/DEF,2006

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CIÊNCIAS

1- EMENTA

De acordo com a DCE, é fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a historia da ciência se

constrói. Sendo assim a que se levar em conta a medida que o homem busca

satisfazer suas necessidades automaticamente, passa a observar e à buscar

repostas as suas indagações.

A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade, a partir

daí o homem assume outras e torna-se ainda mais atento a respeito das

dinâmicas da natureza.

Dentro da escola pública a trajetória do ensino de ciências sempre foi

determinada por um momento histórico, político e social. Momentos estes que

influenciaram os modelos curriculares de cada época e causaram fortes

mudanças nas concepções da ciência.

Uma vez que os conhecimentos são produzidos pela humanidade no

decorrer de sua história a disciplina se constitui num conjunto de

conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os

fenômenos da natureza e suas interferências no meio. Para que isso aconteça

são estabelecidas relações entre os diferentes conhecimentos físicos,

químicos e biológicos e o cotidiano do aluno, ou seja, sua prática social.

A valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em

relação a saúde e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que

envolvem com fatos, são elementos que contribuem para o aprendizado de

atitudes, para saber se posicionar crítica e construtivamente diante de

diferentes questões.

Esta disciplina é importante, no contexto escolar pela necessidade

humana de compreender, sistematizar e desmistificar os mais diversos

fenômenos na natureza, nos seres vivos e no universo. Portanto, a disciplina

oportuniza a compreensão dos eventos que ocorrem com a água, o solo, o ar

e a interferência na saúde humana. Propicia a compreensão das inter-relações

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entre os seres vivos e o meio ambiente, demonstrando a interdependência

que há entre eles. Onde o ser humano é o agente de transformação

consciente daquela.

De forma científica, o educando é levado a conhecer o seu próprio

corpo, do seu semelhante, despertando o devido respeito pelas diferenças

existentes entre as mais diversas etnias. Assim, ocorrem quebras de

preconceitos sexuais, dos raciais, da xenofobia, bem como daqueles que

apresentam necessidades especiais temporárias ou permanentes.

Assim, o processo de ensino-aprendizagem de ciências valoriza a

dúvida, a contradição, a diversidade, o questinamento superando o

tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos dando prioridade a sua

função social.

2. OBJETIVOS GERAIS

•Integrar os conteúdos a partir de três eixos norteadores: noções de

astronomia, transformação e interação da matéria, energia e saúde que

implica na melhoria da qualidade de vida.

•Compreender os conceitos históricos de ciência que tratam das questões

dogmáticas, neutras, infalíveis, prontas e acabadas, bem como buscar

explicações e construir a parte científica que convive com a dúvida, que é

falível e intencional, utilizando-se de métodos que buscam as explicações

dos fenômenos naturais: físicos, químico, biológicos, geológicos, que

recebem influências dos fatores: sociais, econômicos, políticos, etc.

•Conduzir o aluno para fazer a investigação científica, redescobrindo assim

os conceitos em ambiente apropriado para a simulação do método

investigativo, acompanhado pelo professor, contextualizando os conteúdos

estudados com os fenômenos da natureza. Sendo um modelo

construtivista de educação.

•Fornecer subsídios para que os educandos não sejam ignorantes sociais

dos produtos científicos e tecnológicos com os quais convive reconhecendo

o processo de produção, distribuição e consumo, bem com os problemas

decorrentes, buscando soluções para tais.

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•Incorporar ao ensino de ciências, aspectos sociais, políticos, econômicos,

éticos e culturais, incluir os portadores de necessidades especiais e / ou

tecnológicos inerentes ao processo de produção, a aplicabilidade dos

conhecimentos científicos, das relações e inter-relações estabelecidas

entre os sujeitos do processo ensino-aprendizagem.

3 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é formado por um

conjunto de ciências que se somam historicamente numa mesma disciplina

escolar para compreender os fenômenos naturais nessa etapa da

escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos

e biológicos são contemplados na disciplina com vistas à compreensão das

diferenças e inter-relações entre essas ciências de referência que compõem a

área de ciências, ditas naturais, no processo pedagógico.

De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina sob os

seguintes –

- conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em

relação aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, com a abordagem de

conteúdos como: movimento, som, luz, eletricidade, magnetismo, calor e

ondas, entre outros;

– conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos

científicos sobre materiais e substâncias, sua constituição, propriedades e

transformações, necessárias para compreender os processos básicos da

Química;

– conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na

interpretação e compreensão dos processos biológicos e contribuem para o

entendimento dos ambientes e da manutenção da vida.

As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos

significativos na formação dos alunos porque oportunizam o estudo da vida, do

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ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da

energia, e outros. Também fornecem

subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural (conteúdo

da ciência),

do mundo construído (tecnologia) e da prática social (sociedade).

Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes são entendidos

como saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de

estudo da disciplina, essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas

áreas a.ns.

São conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino

Fundamental:

– corpo humano e saúde;

– ambiente;

– matéria e energia; e

– tecnologia.

Esses conteúdos estruturantes foram definidos tendo em vista as

relações entre os campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do

ensino de Ciências, e a sua relevância no processo de escolarização atual.

Ao desmembrar no currículo os conteúdos estruturantes em conteúdos

específicos, é importante considerar a concepção de ciência adotada nestas

Diretrizes, os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e os elementos do

Movimento CTS, os conteúdos sobre cultura afro-brasileira e africana serão

abordados conforme a lei a lei nº 106 39/2003, que prevê a obrigatoriedade

destes temas no ensino de ciências. Os conteúdos abordado serão:

Desmistificação das teorias racistas;

Estudos das características biológicas (biótipo) dos diversos povos;

Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da

ciência e da tecnologia.

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a – Corpo Humano e Saúde:

Conhecer e compreender as transformações e a integração entre os sistemas

que compõe o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação, relação,

regulação, bem como as questões relacionadas a saúde e a sua manutenção.

b – Ambiente:

Entender como funciona os ambientes da natureza e como a vida se renova e

se mantém, reconhecendo a importância da biodiversidade e das ações

humanas que nela interfere. Discutir sobre os diferentes ambientes da Terra,

sua diversidade, localização, caracterização, transformações e adaptações dos

seres vivos e do homem ao longo da história.

c – Matéria e Energia

Considerar as interações, as transformações, as propriedades, as

transferências, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em

determinadas situações, as relações com o ambiente, assim como os

problemas sociais e ambientais relacionados à geração de energia, sua

destruição, consumo e desperdício.

d – Tecnologia

Estabelecer as relações sociais de produção da Ciência e da Tecnologia, com

vistas ao atendimento das suas necessidades. Pretende-se romper a idéia de

que as Ciências e a Tecnologia estão separados. Esse desenvolvimento

cientifico e tecnológico determina, contraditoriamente, problemas graves para

o meio ambiente e para a sobrevivência da própria espécie, analisando que

toda a população é exposta a esses defeitos e não apenas a porção da

sociedade que determina a produção do conhecimento científico-tecnológico.

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4 - METODOLOGIA

Articular os conteúdos em uma abordagem curricular, e numa

perspectiva crítica e histórica dos conhecimentos químicos, físicos e biológicos.

Tratar os conteúdos estruturantes não como conhecimento acabado, mas cujos

conhecimentos científicos sejam passiveis de alterações ao longo do tempo.

Pois os conhecimentos tidos como acabados, podem ser reinterpretados, pois

outras áreas do conhecimento humano podem contribuir significativamente

para o estudo, a explicação e a compreensão de tais conhecimentos científicos.

Estabelecer relações entre os diversos conteúdos específicos, superando

os eixos: físicos, químicos, biológicos, incorporando os eixos sociais, étnicos,

culturais e outros.

Estabelecer uma contextualização dos conteúdos interdisciplinares

programados de uma série como os demais de ensino fundamental. Tratar os

conteúdos, respeitando s nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a

diversidade cultural, aditando uma linguagem coerente a cada faixa etária e

nível de conhecimento, buscando gradativamente o aprofundamento da

abordagem dos conteúdos.

Provocar uma reflexão sobre o atual momento histórico, social, científico-

tecnologico, propiciando um entendimento sobre os problemas que afetam

diretamente a vida do ser humano, dos seres vivos e do ambiente.

Procurar entender os problemas ambientais, que cercam a comunidade

escolar, perceber a rotina dessa comunidade quanto a degradação do meio

ambiente, utilização da água, do ar e do solo.

Atividades:

• SALA DE AULA: debates, seminários, entrevistas com profissionais

utilizando pesquisas para ampliar o conhecimento, através do despertar

da curiosidade do aluno;

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• VISITAS: em parques municipais, laboratórios da universidade, com

objetivo de realizar intercâmbio com outras formas de ambiente;

• SAÍDAS A CAMPO: elaborar projeto com o tema a ser trabalhado,

favorecendo ao aluno que o mesmo perceba a importância de suas

atitudes no ambiente em que vive;

• AULAS PRÁTICAS: serão realizadas no laboratório onde o aluno através

da construção do experimento observará e entenderá os fenômenos da

natureza:

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer

das atividades da sala de aula, pois assim o professor pode analisar a

própria prática e fazer uma intervenção pedagógica coerente. Além disso,

o professor pode divulgar a produção de seus alunos com o intuito de

promover a socialização dos saberes e entre os estudantes e desta com a

produção científico-tecnológico, participando de projetos como:

- Projeto educação com ciências;

- Agenda XXI vai a escola;

- Porta dia-a-dia educação;

- Festival de arte da rede estudantil FERA;

- TV Paulo Freire;

- Laboratório de informática.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação é uma atividade constante na vida de todas a s pessoas,

portanto, precisamos primeiramente nos libertar da idéia de que o senso

comum é suficiente para julgarmos um desempenho, essa libertação permite

estabelecer parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando

possível um maior desenvolvimento do aluno, pois a avaliação deve ser um

processo contínuo, sistemático, auto-avaliativa, diagnóstica para verificar se os

objetivos previstos estão sendo atingidos; integral, pois considerar o aluno

como um todo, ou seja, não apenas os aspectos cognitivos analisados, mas

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igualmente os comportamentais e a habilidade psicomotora.

Para uma avaliação efetiva, devem ser estabelecidos critérios, levando

consigo fatores como a série a ser avaliada, o nível cognitivo dos alunos e a

apropriação dos conteúdos.

A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a

partir do que é básico e essencial, se necessário far-se-á a retomada de

conteúdos com posterior recuperação paralela.

Serão utilizados instrumentos avaliativos e diversificados como relatórios

de pesquisas, visitas de campo e palestras, exercícios desafiadores, trabalhos

de grupo (dramatização, jogos, músicas e produções coletivas), debates,

painéis, exposições, avaliações individuais, relatórios, análise de trechos de

filmes pertinentes ao conteúdo.

6 – BIBLIOGRAFIA:

- DCE - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná. Ciências, Curitiba, 2006.

- Lei nº 10.639, de janeiro de 2003.

- MEC/SEB – Orientações curriculares nacionais do ensino fundamental –

Brasília, 2003.

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PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

1– APRESENTAÇÃO

As diretrizes curriculares da disciplina da geografia adotaram para objeto

de estudo da geografia, o espaço geográfico que é composto pelo lugar,

paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros; O espaço

geográfico é produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos e

ações inter-relacionados.

Cabe à geografia preparar o aluno para uma leitura crítica da produção

social do espaço e à escola subsidiar os alunos no enriquecimento e

sistematização dos saberes para que estes sejam sujeitos capazes de

interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. Ao professor cabe a

postura investigativa e de pesquisa evitando visão receptiva e reprodutiva do

mundo, fornecendo aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com os

quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, considerando as

diversas temáticas geográficas.

A relevância da geografia está no fato de que todos os acontecimentos

do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos

tempos da vida social.

O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar

a compreensão sócio-histórica das relações de produção capitalistas, para que

reflita sobre as questões ambientais, sociais, políticas, econômicas e culturais

materializadas no espaço geográfico. Considerando que os alunos são agentes

da construção do espaço, por isso, é também papel da Geografia subsidiá-los

para interferir conscientemente na realidade.

A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do espaço que

ele está inserido, a partir do entendimento da constituição e das relações

estabelecidos entre os territórios institucionais e aqueles territórios que a eles

se sobrepõem como campos de forças sociais e políticas. É necessário que os

alunos compreendam as relações de poder que os envolvem e determinam.

Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período

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histórico, atinge outros campos de conhecimento e assim remete à

necessidade de espacializá-los e especificar o olhar geográfico para o mesmo.

A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e sim,

compreender que sociedade, economia, política e cultura fazem parte de

processos relativos à problemática ambiental contemporânea, sendo

componente e sujeito dessa problemática.

É fundamental compreender a gênese da dinâmica da natureza, quanto

sua transformação em função da ação humana e sua participação na

constituição física do espaço geográfico. Não se trata apenas das questões da

natureza, mas ambiente pelos aspectos sociais e econômicos passam a ser

também questões da pobreza, da fome, do preconceito e das diferenças

culturais.

Permite a análise do Espaço Geográfico, sob a ótica das relações sociais

e culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.

As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e

são partes do espaço, registros importantes para a Geografia.

Deve contribuir para a compreensão desse momento de intensa

circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida.

Preocupar-se com estudos da constituição demográfica das diferentes

sociedades, com as migrações que imprimem novas marcas nos territórios e

produzem novas territorialidade e com as relações político-econômicas que

influenciam essa dinâmica.

2. OBJETIVOS GERAIS

Ler e interpretar criticamente o espaço;

Compreender o estudo do processo histórico na formação das sociedades

humanas;

Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do

território a partir do espaço geográfico;

Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que envolvem o

mundo globalizado;

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Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço atual

os processos históricos, construídos em diferentes tempos, os processos

contemporâneos, conjuntos de práticas dos diferentes agentes, que resultam

em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço

compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.

3. METODOLOGIA

De acordo com as diretrizes curriculares para o ensino da geografia, os

conteúdos estruturantes devem ser abordados de forma crítica e dinâmica de

maneira que a teoria, prática e a realidade estejam interligados em coerência

com os fundamentos teórico-metodológicos.

Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico de geografia, torna-se

necessário compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos e as

relações sócio-espaciais nas diferentes escalas (local, regional e global).

Esses conteúdos devem ser aplicados para o desenvolvimento do

trabalho pedagógico da disciplina para compreensão nas diferentes escalas

geográficas.

No processo de construção do conhecimento e análise das categorias

serão realizadas problematizações, análise de textos e imagens, mapas,

músicas, manifestos, vídeos, documentários, trabalhos de campo, entre outros.

Ainda poderão ser utilizados análise e interpretação de tabelas e

gráficos, produção de esquemas, quadros comparativos, painéis, cartazes,

levantamento de informações e pesquisas em diversas fontes, como recursos

para a confirmação da ação pedagógica.

Os conteúdos específicos poderão ser desenvolvidos considerando os

enfoques: Dimensão Socioambiental, a Dinâmica Cultural e Demográfica,

Dimensão Econômica da Produção do/no espaço e a Geopolítica.

Por outro lado, é importante destacar a aula de campo como prática

metodológica e a cartografia como recurso didático que assume abordagem

diferenciada e concordante com a perspectiva teórico-metodológica assumida

pelo professor.

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4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O objeto de estudo/ensino da Geografia para a educação básica é o

espaço geográfico.

Para organização desse objeto de estudo foram organizados os

conteúdos estruturantes, que são os saberes e conhecimentos que identificam

e organizam os campos de estudos da Geografia.

Os conteúdos estruturantes relacionam-se entre si e nunca se separam.

A partir dos conteúdos estruturantes surgem os conteúdos específicos.

Os Conteúdos Estruturantes são:

• Dimensão econômica da produção do/no espaço;

• Geopolítica;

• Dimensão socioambiental;

• Dinâmica Cultural e Demográfica.

• Dimensão econômica da produção do/no espaço.

Enfatizar a apropriação do meio natural pelo homem, criando uma rede

de transferência e circulação de mercadorias, pessoas, informações e capitais

é o enfoque a ser dado para os alunos do Ensino Fundamental, considerando

que esses alunos são agentes da construção do espaço.

Para o Ensino Médio, o enfoque dos conteúdos estruturantes pode ser

considerado como análise para entender como se constituir o espaço

geográfico, possibilitando a compreensão sócio-histórica das relações de

produção capitalistas, para refletir sobre as questões ambientais.

• Geopolítica

Os conteúdos estruturantes na área de Geopolítica tem como proposta a

reflexão dos fatos históricos, para que os alunos ampliem sua compreensão a

respeito do mundo real, em âmbito local, regional e global.

Para o Ensino Médio este conteúdo estruturante deve ter uma

abordagem mais profunda, visto que o aluno teve noções no Ensino

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Fundamental. O Trabalho pedagógico deve abordar o local e o global, levando

em consideração a interpretação histórica das relações geopolíticas em estudo.

• Dimensão Socioambiental

A questão socioambiental não se restringe aos estudos da flora e da fauna,

mas a interdependência das relações entre sociedade, aspectos econômicos,

sociais, culturais, etc. Compreendendo a dinâmica da natureza e as alterações

causadas pelo homem.

• Dinâmica cultural e demográfica

A análise do espaço geográfico acontece a partir desse conteúdo estruturante.

Os estudos da formação demográfica das diferentes sociedades e dos aspectos

culturais contribuem para compreender a intensa circulação de informações,

mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida.

Deve acontecer a abordagem dos conteúdos envolvendo a temática de história

e cultura afro-brasileira e africana nas diferentes séries do Ensino Fundamental

e Médio, em qualquer conteúdo estruturante, de acordo com a Lei 10.639/03.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto deve

acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota

ou de um conceito. É necessário que seja contínua e que priorize a qualidade e

o processo de aprendizagem, além de diagnosticar falhas no processo ensino

aprendizagem para que a intervenção pedagógica aconteça.

A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e

instrumentos visando a contemplação das diversas formas de expressão do

aluno como a leitura e interpretação de textos, fotos, imagens, gráficos,

tabelas, mapas; produção de maquetes, murais, desenhos, textos; pesquisas

em diversas fontes, apresentação de seminários, relatórios de aulas de campo

e outras atividades, além da participação e avaliação formal oral e escrita.

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Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino. Sempre valorizando a construção de conceitos de

entendimento sócio espacial.

Acreditamos que através de todos esses instrumentos de avaliações

estaremos atendendo uma diversidade de aprendizados e oportunizando a

construção do conhecimento visando desenvolver o aluno de forma ampla

contribuindo assim para a sua formação social, crítica, participativa e

responsável.

Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na

aprendizagem deverá ser oportunizado ao aluno sempre que este demonstrar

necessidade por não ter compreendido e/ou assimilado aos conteúdos

estudados, retomando inclusive avaliações e notas.

6. REFERÊNCIAS

ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas,

1987.

BARBOSA, J. L. A Geografia na sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.

CHRISTOFOLETTI, A. (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel,

1992.

CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.

MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In: Revista Terra livre, nº 16.

AGB Nacional, 2001, p. 113.

MORAES, A. C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo:

Hucitec, 1987.

_______ Geografia Crítica – A Valorização do Espaço.São Paulo: Hucitec,

1984.

_______ Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino

Fundamental. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio de Ensino de

Geografia. Curitiba: SEED/DEM, 2006

PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da

geografia moderna. Florianópolis. Editora UFSC, 1989.

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153

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

_______ Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto,

1997.

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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa, numa visão contemporânea,

precisa estar comprometido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o

processo da enunciação e do discurso, e sua prática deve estar relacionada

a situações reais de comunicação.

A linguagem, ao ser tomada como forma de ação entre as pessoas

(inter-ação), passa a ser considerada em sua relação com os sujeitos que a

utilizam, levando-se em conta a enunciação, ou seja, o contexto de

produção do enunciado ou do discurso.

A sala de aula deve ser o lugar de interação, de encontro entre

sujeitos, nas atividades de leitura ensino-aprendizagem e nelas intervir no

momento propício e de forma adequada.

Ler e escrever devem ser considerados dois atos inseparáveis. A

prática da leitura favorece a escrita, ou seja, quem tem o hábito de ler

textos diversos tem mais condições de refletir sobre as idéias e formular

opiniões. Afinal, ao escrevermos um texto, precisamos ter nossa opinião

formada acerca do assunto a ser desenvolvido.

Estão entre os principais objetivos da disciplina, empregar a língua oral

em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e

interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão “por trás”dos

discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos. Desenvolver o

uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas textuais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura. Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de

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refletir sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de

forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto,

assim como os elementos gramaticais empregados na organização do

discurso ou texto.

Os alunos devem ser levados a conhecer e a respeitar as diferentes

variedades da Língua Portuguesa, para que possam escolher o nível

adequado a cada situação comunicativa e não tenham qualquer tipo de

preconceito

b) CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso

Conteúdos Específicos

ORTOGRAFIA

Emprego das letras do alfabeto

Uso das iniciais maiúsculas

FONÉTICA:

Fonema, letra, dígrafo, encontro vocálico, encontro consonantal, sílaba,

acentuação gráfica

MORFOLOGIA:

Classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo,

advérbio, preposição, conjunção, interjeição

SINTAXE:

Frase, oração, período

Termos de oração: sujeito e predicado

Predicação verbal

Complementos verbais e nominais

Concordância verbal e nominal

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Vozes verbais

Período simples e período composto

Período composto por coordenação: Oraçoes assindéticas e sindéticas

Período composto por subordinação: Orações substantivas, adjetivas e

adverbiais

Colocação pronominal

Pontuação

SEMÂNTICA:

Palavras sinônimas e antônimas

Palavras homônimas e parônimas

Figuras de linguagem

ANÁLISE DO DISCURSO:

Textos: narrativos, descritivos, informativos, apelativos,

dissertativos,poéticos (versificação)

Produção textual: narração,descrição, dissertação, poesia

Leitura e interpretação de texto

Oralidade

ESTUDOS LITERÁRIOS

Noções de literatura: gêneros literários

Linguagem literária

Obras literárias

Escolas literárias: Trovadorismo, humanismo, Classicismo, Literatura de

Informação, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo,

Simbolismo, Parnasianismo, Pré modernismo, Pós modernismo

Literatura contemporânea

Literatura africana em Língua Portuguesa

Africa e Portugual

O desenvolvimento da produção literária africana

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Literatura em línguas crioulas de base portuguesa

Textos de autores africanos

c) METODOLOGIA

Há uma estreita relação entre o que e como ensinar: determinados

objetivos só podem ser conquistados se os conteúdos tiverem tratamento

didático específico. A questão não é apenas qual informação deve ser

oferecida, mas principalmente, que tipo de tratamento deve ser dado à

informação que se oferece.

A proposição de encaminhamentos metodológicos no ensino de

Língua Portuguesa, segue os princípios de interação, base da concepção

adotada para essa disciplina.

É importante ter claro que quanto maior o contato com a

linguagem, na diversidade textual, mais possibilidades se tem de entender o

texto como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo.

Algumas atividades que poderiam envolver o trabalho com a

linguagem oral de forma significativa seriam os seminários, as

dramatizações de textos teatrais, as simulações de programas de rádio e

televisão, as encenações de situações da vida cotidiana, como as ocorridas

numa agência bancária, num ônibus, as dramatizações de telenovelas,

parodiando-as, entre outras.

As aulas serão ministradas conforme as necessidades e utilidades

das mesmas e como forem planejadas, incluindo fitas de vídeo, leitura de

revistas, jornais, livros literários, livros didáticos, trabalhos em equipes,

trabalhos individuais, produção e reestruturação de textos.

d) AVALIAÇÃO:

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Não há dúvida de que a avaliação formativa é o melhor caminho

para garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender.

Considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens

diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades,

possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo.

Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a refletir.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada progressivamente,

considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e

discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência da

sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao

defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de

adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura, pode-se propor aos alunos questões abertas,

discussões, debates e outras atividades que permitam avaliar as

estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão

do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como

valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos dos alunos como

uma fase do processo de produção, nunca como um produto final.

Como é no texto que a língua se manifesta em todos os seus

aspectos – discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais – os

elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser

avaliados em uma prática reflexiva, contextualizada, que possibilite aos

alunos a compreensão desses elementos no interior do texto.

É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo

avaliados continuamente em termos desse uso, efetuando operações

com a linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso

da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada

proficiência em leitura e escrita, ao letramento.

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e) REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

DIRETRIZES CURRICULARES Ensino fundamental e médio da rede de

Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa

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PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Ementa (apresentação da disciplina)

História é a ciência que estuda o processo de produção do conhecimento

humano praticado no decorrer do tempo, em determinados períodos onde os

agentes dessas ações possuem ou não a consciência das mesmas, sendo

elaborada a partir de documentos e experiências que tem o desafio de

contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais, políticas e

naturais dos sujeitos e suas relações.

Objetivos Gerais da Disciplina

Propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica, a formação da

consciência histórica, permitindo que o aluno elabore conceitos que permitam

pensar historicamente, superando a idéia de História como algo dado como

verdade absoluta; bem como assimilar e discutir o conhecimento histórico,

oriundo das diferentes instâncias sociais, respeitando a diversidade e estímulo

ao diálogo e as ações colaborativas.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos específicos de História no Ensino Fundamental, permitem

compreender as contribuições, limites e possibilidades que se abre para a

disciplina, havendo coerência entre a concepção teórica, o tratamento e a

organização dos conteúdos estruturantes, entendidos como as dimensões

política, econômica, social e cultural.

Para organização dos conteúdos série/ano há necessidade de:

Estabelecer referência com o currículo de História da rede pública;

Parte diversificada como o caso da História do Paraná e cultura Afro;

Respeitar a construção das diretrizes curriculares para o Ensino Fundamental.

Seleção de Conteúdos

5 ª Série:

Origens do Homem ao século XVI.

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6 ª Série:

Das contestações à ordem colonial até a Independência do Brasil.

7 ª Série:

Pensando a nacionalidade do século XIX ao século XX.

8ª Série:

Repensando a nacionalidade: Do século XX ao século XXI – Elementos

constitutivos da contemporaneidade.

Metodologia da Disciplina

A metodologia do ensino de História permite o envolvimento ativo do aluno

no processo, dando ênfase a uma aprendizagem significativa, estabelecendo

relações com outras atividades históricas e de respeito aos valores culturais

das diferentes sociedades.

Hoje trabalhamos com uma imensa pluralidade de fontes de conhecimento

e o professor precisa estar atento às contribuições trazidas pelos estudantes,

estimulando-os a expor e a discutir seus conhecimentos prévios, em uma

atividade que leva a ampliar seu nível crítico e capacidade de refletir sobre si

próprio e sobre a vida. Pois a história é um conhecimento construído pelas

ações e pelas relações humanas, atividades, experiências ou trabalhos

humanos praticadas no tempo.

Pretende se articular a realidade local do aluno a um conhecimento histórico

que sirva de referencial cultural, teórico, ideológico, social e econômico, de

forma que o conduza à inter-relação destes com sua realidade social.

A produção do conhecimento histórico é essencial para que os alunos

possam compreender as diferentes interpretações de um mesmo

acontecimento, a necessidade de consultas para entender diferentes

contextos, da produção do conhecimento histórico para a compreensão do

passado, valorizando e preservando documentos.

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Critérios de avaliação específicos da disciplina

Avaliar é um ato extremamente polêmico e delicado, já que envolvem

visões pedagógicas e juízos de valor os mais diversos. Para alcançar uma

mudança comportamental e cognitiva, a avaliação com toda a sua

complexidade, representam o instrumento fundamental para verificar o grau

efetivo dessas mudanças e se elas correspondem às metas pedagógicas

estabelecidas. Sendo a avaliação um instrumento pedagógico que permite

detectar as dificuldades para a aprendizagem de alguns alunos e até mesmo

os nossos possíveis erros, omissões e dificuldades na transmissão do

conhecimento de história se fazem necessário uma avaliação plural e contínua

que de fato possa avaliar as competências específicas de cada aluno, como a

capacidade de apontar soluções, a participação nas discussões em sala de aula

e no trabalho em grupo, a capacidade de interagir e cooperar, o grau de

respeito e valores culturais e o despertar da consciência crítica estudando

documentos, filmes, bem como visitas e exposições, para que o aluno possa

vivenciar e melhor entender a história. Desse modo será permitido um

diagnóstico mais completo da aprendizagem, visando estimular ao educando a

fazer ele próprio uma reflexão de seu desenvolvimento. Para tanto, a prática

docente deve ser de mediação e intervenção através de estratégias articuladas

que venham a promover a compreensão crítica da realidade, bem como

possíveis meios de intervenção na mesma.

Referências Bibliográficas

- PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino. História & Vida Integrada. 1ª Ed. Ática:

São Paulo, 2001.

- ARMO, Sônia Irene; COUTO, Eliane. História Passado e Presente. 1ª Ed.

Atual: São Paulo, 1997.

- COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo. 9ª Ed. Saraiva: 1996.

Vol. 1, 2, 3 e 4.

- ARRUDA, José Jobson de A. História Antiga e Medieval. 16ª Ed. Ática: São

Paulo, 1993.

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- SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. 2ª Ed. Nova Geração: São Paulo,

2005.

- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná – História.