projeto politico pedagogico

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APRESENTAO DO PROJETO PEDAGGICO

Este documento tem como finalidade explicitar a proposta pedaggica do centro de educao infantil Pequeno Mundo e expressar a identidade desta escola, onde esto presentes seus objetivos e desejo de mudana, para uma vida digna e justa socialmente.Constitui-se de um referencial terico de apoio que revela a funo social da escola a partir de sua linha filosfica e pedaggica e de uma anlise da realidade escolar com estabelecimento de prioridades, definidas pelo corpo docente e administrativo, que orientar as mudanas que conclumos necessrias.Este projeto poltico pedaggico considerado, basicamente, um referencial orientador e limitado no tempo e na abrangncia de sua significao. Entra em vigor em 2001, cuja prtica e avaliaes consequentes diro da validade e transitoriedade da proposta. A proposta pedaggica do centro de educao infantil Pequeno Mundo foi elaborada a partir de encontros para discusses e debates que envolveram o corpo docente, a direo, coordenao pedaggica e orientao educacional da instituio, conforme previsto na legislao nacional: lei de diretrizes e bases LDB nmero 9394/96.Pretendemos fundamentar de maneira clara e objetiva a metodologia a qual o centro de educao infantil Pequeno Mundo segue.O Projeto Poltico Pedaggico est embasado na busca e na construo de uma educao plena, com o envolvimento de educadores, pais, alunos e funcionrios, pois sabemos que temos em nossas mos cidados em formao e transformao, cabendo a ns garantir a qualidade dos servios educacionais oferecidos s crianas.

Introduo

A escola uma instituio que busca seus objetivos a excelncia em todo o seu aspecto, no que se refere educao na formao do indivduo, com o objetivo de construir o futuro da nao. Apesar de seus esforos, nem sempre tem cumprido o seu verdadeiro papel, tanto na funo de educar quanto na falta de estrutura na organizao interna que reflete externamente no cotidiano social.Pensando sobre a importncia da escola na formao de cada cidado de modo especial iniciando na Educao Infantil, quais os fatores que podem provocar essa falta de estrutura na organizao de uma escola ou ainda quais as principais razes? O que fazer para que haja uma estrutura organizada para o bom andamento da escola e sendo proativos nas decises visem melhoria. Segundo o RCNEI afirma que:

A organizao dos espaos e dos materiais se constitui em um instrumento fundamental para a prtica educativa com crianas pequenas. Isso implica que, para cada trabalho realizado com as crianas, deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o mobilirio dentro da sala, assim como introduzir materiais especficos para a montagem de ambientes novos, ligados aos projetos em curso. Alm disso, a aprendizagem transcende o espao da sala, toma conta da rea externa e de outros espaos da instituio e fora dela. A pracinha, o supermercado, a feira, o circo, o zoolgico, a biblioteca, a padaria etc. so mais do que locais para simples passeio, podendo enriquecer e potencializar as aprendizagens (V.1 1998 p.58)A organizao da escola pode-se afirmar que um dos primeiros passos para se alcanar o objetivo almejado na educao. Neste sentido o clima institucional e a cultura organizacional da escola expressam a identidade do estabelecimento de ensino, uma vez que o fio condutor para a tomada de decises nos desafios que a escola enfrenta diariamente. Assim diz, Luck (2010) Os conceitos de clima e cultura organizacional oferecem um referencial para compreender de forma articulada os movimentos e as dinmicas que ocorrem no interior da escola de forma ordenada. Essas questes formam um conjunto de aes e reaes expressas que a gesto da escola precisa acompanhar de perto em conjunto com toda a escola de forma participativa e democrtica. A busca pela organizao escolar no dever ser somente organizao na estrutura fsica que de real importncia, porm a organizao de pessoas tambm imprescindvel para que a escola desenvolva na prtica o seu objetivo, que educao do indivduo, neste caso a educao infantil. Na qual acredita-se que nesta fase que estar o maior potencial do ser humano, a fase da aprendizagem inicial. De acordo com o RCNI,

Espao fsico, materiais, brinquedos, instrumentos sonoros e mobilirios no devem ser vistos como elementos passivos, mas como componentes ativos do processo educacional que refletem a concepo de educao assumida pela instituio. No entanto, a melhoria da ao educativa no depende exclusivamente da existncia destes objetos, mas est condicionada ao uso que fazem deles os professores junto s crianas com as quais trabalham. Os professores preparam o ambiente para que a criana possa aprender de forma ativa na interao com outras crianas e com os adultos (V.1. 1998 p.68). Para tanto, os gestores escolares devem desempenhar o seu papel em conjunto com toda a Comunidade educativa de forma democrtica visando sempre o bem das crianas em todos os seus aspectos fsicos, educacional e moral de forma participativa com a populao local. Algumas estratgias ou posturas que podem ser usadas a fim de alcanar a melhoria da escola em toda a parte organizacional, tanto no espao fsico e de pessoas:

Comprometimento e diviso de responsabilidades, facilitando a participao de todos. Reconhecimento dos esforos, avanos e iniciativas dos envolvidos, para estimular, motivar e tornar as pessoas mais eficazes e felizes. Realizao de parcerias para atender as necessidades da escola, sendo que a grande parceria com os professores e funcionrios. Parceria da escola e famlia. Tranquilidade e discernimento para lidar com conflitos e adversidades. Criao de cultura de participao comunitria e democrtica. Acompanhamento e auxlio na organizao das regras e acordos e ateno para o seu cumprimento. A Interveno em situaes que afetam a rotina, os relacionamentos e o bom andamento da escola. Muitos professores, aps formao no ensino superior, param seus estudos, muitos por estarem cansados do dia a dia, por no acharem que vale a pena uma especializao, ou algo assim. Tem ate aqueles que por falta de tempo ou recursos se permitem parar de estudar e se sentem bons profissionais por isso.Para Dassoler (2012)

Ressalte-se que o processo de formao do professor um crescente e um continuum. Como indivduo, ele formado a cada dia, em momentos que fazem o seu cotidiano, e, como educador, molda-se no compromisso que consegue estabelecer com os alunos e demais atores que formam a comunidade escolar (p. 6)

A educao esta em movimento e a formao do professor precisa acompanhar essa mudana para que possamos oferecer uma aprendizagem mais ampla e com qualidade ao nosso publico.No apenas os professores, mas as escolas tambm no se preocupam com a formao dos seus professores, deixando de lado os incentivos e ajuda nessa questo. H escolas que oferecem aos professores cursos, Indicam locais e procuram sempre a melhora de seus profissionais. Essas escolas possuem professores mais capacitados para a educao de hoje, levando em considerao que muitos professores, tanto de escolas publicas quanto de particular, muitas vezes no sabem nem mexer em um computador, criar atividades mais criativas para seus alunos entre outros.A formao do professor tambm ajuda na recepo das diversidades de alunos em sala, principalmente quando h algum com deficincia.De acordo com Dassoler (2012, p. 1) pensa-se na formao continuada como atitude fundamental para o exerccio profissional docente no intuito de estimular a busca do conhecimento e o aprimoramento da prtica pedaggica.A Lei n. 9394, de 20 de setembro de 1996, denominada Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB), entre outros aspectos, disps de forma especfica sobre a formao dos profissionais da educao. Nesse sentido, vale verificar a antiga orientao in verbis: Art. 61. A formao de profissionais da educao, de modo a atender aos objetivos dos diferentes nveis e modalidades de ensino e as caractersticas de cada fase do desenvolvimento do educando, ter como fundamentos: I - a associao entre teorias e prticas, inclusive mediante a capacitao em servio; II - aproveitamento da formao e experincias anteriores em instituies de ensino e outras atividades. Art. 62. A formao de docentes para atuar na educao bsica far-se- em nvel superior, em curso de licenciatura, de graduao plena, em universidades e institutos superiores de educao, admitida, como formao mnima para o exerccio do magistrio na educao infantil e nas quatro primeiras sries do ensino fundamental, a oferecida em nvel mdio, na modalidade Normal. (BRASIL, 1996)

A Lei n. 12.014, de 6 de agosto alterou o artigo 61 da LDB, com a finalidade de distinguir as categorias destes trabalhadores que devem ser considerados profissionais da educao, passando a vigorar com a seguinte redao: [...] Consideram-se profissionais da educao escolar bsica os que, nela estando em efetivo exerccio e tendo sido formados em cursos reconhecidos, so: I - professores habilitados em nvel mdio ou superior para a docncia na educao infantil e nos ensinos fundamental e mdio; II - trabalhadores em educao portadores de diploma de pedagogia, com habilitao em administrao, planejamento, superviso, inspeo e orientao educacional, bem como com ttulos de mestrado ou doutorado nas mesmas reas; III - trabalhadores em educao, portadores de diploma de curso tcnico ou superior em rea pedaggica ou afim (BRASIL, 2009a).

Entre os princpios nacionais da educao est a valorizao do profissional da educao, nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educao Bsica, no pargrafo primeiro do artigo 57 da Resoluo n. 4 de 13 de julho de 2010 e Parecer n. 7/2010:

1 A valorizao do profissional da educao escolar vincula-se a obrigatoriedade da garantia de qualidade e ambas se associam a exigncia de programas de formao inicial e continuada de docentes e no docentes, no contexto do conjunto de mltiplas atribuies definidas para os sistemas educativos, em que se inscrevem as funes do professor (CNE, 2010).

As instituies superiores disponibilizam cursos de formao continuada conforme a lei LDB 9394/96:

Art. 63 - Os institutos superiores de educao mantero: I - cursos formadores de prossionais para a educao bsica, inclusive o curso normal superior, destinado formao de docentes para a educao infantil e para as primeiras sries do ensino fundamental; II - programas de formao pedaggica para portadores de diplomas de educao superior que queiram se dedicar educao bsica; III - programas de educao continuada para os prossionais de educao dos diversos nveis.

De acordo com Dassoler (2012), as legislaes nacionais descrevem que a profissionalizao do professor esta intimamente relacionada sua formao inicial e continuada, e que esse caminho um trip baseado na formao, participao e experincia, requisitos passados e presentes.Cabe ao professor decidir o profissional que ele deseja ser, principalmente na educao infantil. Para Oliveira (2012, p. 226).

O professor de crianas de 0 a 3 anos de idade deve ser um especialista e sua formao, oferecida nos cursos de graduao, especializao e na formao continuada, deve possibilitar a esse profissional lidar com a organizao dos espaos e dos tempos das unidades (os estabelecimentos) de educao infantil e com as dinmicas dos grupos infantis, com foco em diferentes prioridades: cuidado fsico, atividades propostas para ocorrerem em grupo ou individualmente que possibilitam a construo, pela criana, de significaes sobre o mundo e sobre si. Outra problemtica que se encontra na escola hoje em dia o nmero excessivo de alunos que est prejudicando o acesso ao direito fundamental da educao, com qualidade. O tumulto que tem se formado em sala de aula, somado ao tratamento impessoal dos professores (impossvel dar tratamento pessoal em salas de aula com excessivo nmero de alunos). Alunos esto completando o ano letivo sem que tenham suas dificuldades identificadas pelos mestres, o que contribui para o fracasso escolar.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educao, de 1996, diz em seu artigo dever do Estado efetivar a educao escolar pblica com a garantia de padres mnimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mnimas, por aluno, de insumos indispensveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.( pg. 03)

Atualmente, h uma busca pela qualidade na rea educacional, e vrias pessoas incluem nos seus discursos esta questo. O Brasil est em uma campanha de ter todas as crianas dentro da escola, mas no podemos esquecer de que elas no devem estudar em unidades sem estrutura, ou colocadas como "a toque de caixa". No assim que teremos qualidade educacional: tendo excesso de alunos em sala, dificultando a participao dos alunos, gerando atrasos no desenvolvimento escolar.Os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN), afirmam que o processo de aprendizagem de uma lngua estrangeira muito difcil nas escolas pblicas, principalmente, devido s classes superlotadas, posso acrescentar que isto difcil para todas as outras disciplinas tambm.Sabemos que hoje a escola no tem mais o papel de apenas instruir as crianas, vai muito, alm disso. A criana merece toda a ateno do professor e ele se sente perdido no tendo condies de utilizar as suas tcnicas educacionais de forma satisfatria, a fim de que possa, assim, ajudar os seus alunos no crescimento e desenvolvimento dentro do processo de ensino-aprendizagem.A escola sofre a exigncia de desenvolver o pensamento crtico, o professor deve ensinar o aluno a pensar, como este processo primordial da educao pode ocorrer em uma sala de aula que muitas vezes apresenta mais de quarenta alunos?! Como dar oportunidade a todos para se expressarem e ensinar aos alunos como transmitirem as suas ideias? Educao um processo que pressupe relao. Se a turma muito grande, como o professor pode ter esta relao em uma turma com excesso de alunos?Torna-se muito difcil para o professor atuar de forma satisfatria indo ao encontro dos anseios dos seus alunos, tirando as suas dvidas e junto com eles pensarem em solues.Com excesso de alunos em sala de aula o professor no tem espao para que ele possa dar uma atividade diferente, na qual os alunos possam se movimentar, a configurao espacial das salas de aula parece um nibus - todos os alunos sentados virados para o professor que dirige o nibus. Esse tipo de arranjo espacial estranho j que se busca uma educao de qualidade e o envolvimento diretamente dos alunos no processo da aprendizagem.Quando o professor tem oportunidades para trabalhar com a turma em grupos ou em crculos, os alunos tm a chance de participar muito mais, tendo um espao de debate e desta forma o professor pode fazer uma avaliao real dos seus alunos. Sabemos que o aluno no mais passivo, receptculo das informaes, ele ativo aprendiz, construtor do seu conhecimento.Excesso de alunos em sala no gera qualidade, pelo contrrio gera um aprendizado ineficiente. Tratar da qualidade educacional sem debatermos este problema em nossas escolas, tentar tapar o sol com a peneira!O projeto de lei que limita em 25 o nmero de alunos em sala de aula, aprovado pela Comisso de Educao, Cultura e Esporte (CE), em deciso terminativa, foi encaminhado ao exame da Cmara dos Deputados. O projeto de lei do Senado (PLS 504/2011) de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB Lei 9.394/1996).De acordo com a proposta, as turmas de pr-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental no podero exceder a 25 alunos. J as classes das demais sries do ensino fundamental e as do ensino mdio, segundo determina o projeto, devem ter, no mximo, 35 alunos.Ao justificar a apresentao do projeto, o senador Humberto Costa ressaltou que a relao entre o nmero de alunos e professores uma das causas da falta de qualidade da maioria das escolas, e que mesmo em escolas privadas, que investem em insumos modernos de ensino, os resultados esto aqum dos de outros pases.O Projeto tem como objetivo buscar melhores condies de aprendizagem para as crianas brasileiras. E a relao entre professor e nmero de alunos incide diretamente sobre a capacidade de aprendizagem. No Projeto de Lei do Senado N504 de 2011, ressalta que

De fato, de que adianta obter gasto por aluno menor em rede pblica se no se consegue a correspondente aprendizagem e os estudantes precisam de muitos mais anos para concluir a etapa de ensino? E qual o proveito de se reduzir o valor das mensalidades, se o preo a deseducao dos adolescentes e jovens? ( pg 02)

Mais uma preocupao da escola o Bullyng, um tema complexo e abrangente a ser discutido, pois, envolvem muitas questes, uma delas a manifestao de comportamentos agressivos cometidos por crianas na educao infantil. A palavra bullyng de origem inglesa que significa agredir, intimidar e atacar algum, tambm uma forma de violncia que existe h muito tempo. Para Queiroz e Trzis (2012), nas ltimas dcadas, o bullyng vem se tornando foco de preocupao por parte do governo e de toda sociedade, pois, afirmam ser o dever da escola, famlia e sociedade trata-lo com seriedade, por ser uma forma de violncia que evidencia desigualdade e injustia social.A lei 8.069/90 esclarece que:

Art. 4 dever da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pblico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, e ducao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria. (ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE ART. 4, 1990)

Se tratando do ambiente escolar infantil importante destacar o comprometimento docente e percepo dos comportamentos agressivos, para isso necessrio avaliar o contexto social e familiar para desenvolver prticas que possibilitem e valorizem a diversidade, a tica e o respeito. Pesce (2009), afirma que vrios autores indicam que os transtornos de conduta com incio na infncia so mais srios, com altos nveis de agresso, e tendem a persistir na idade adulta e que estudos mostram que a famlia exerce uma importante influncia na aquisio de modelos agressivos praticado pelas crianas.Pais que utilizam punio, seja verbal, psicolgica ou fsica, esto mostrando a seus filhos que a violncia uma forma imprpria da soluo de conflitos no relacionamento entre homens e mulheres.Por esse motivo a escola tem o papel fundamental de procurar meios para chegar ao conhecimento da famlia que a maneira como lidam com suas crianas afetam o comportamento escolar. O bullyng pode ser evitado se prevenido e detectado os comportamentos inadequados na vida infantil, e nesse contexto imprescindvel impedir que fatores geradores desse possvel mal continuem atuando, tornando as crianas alvo das prticas dessa forma de violncia. Nesse sentido possvel desenvolver aes que contribuam para o desenvolvimento social saudvel da criana e para que isso se concretize importante envolver a famlia.Pesce (2008, p. 516) esclarece:

[...] A literatura aponta para as prticas parentais inadequadas, caracterizadas por disciplina ineficiente, negligncia, ausncia de ateno e afeto, disciplina relaxada, punio inconsistente, como prejudiciais ao desenvolvimento infantil, podendo desencadear comportamentos agressivos...

Pesce (2008, p. 516) ainda afirma que:

[...] A famlia , portanto, fundamental na estruturao dos indivduos, sendo os problemas de comportamento externalizantes um dos possveis agravos para crianas e jovens expostos a conflitos e prticas familiares inadequadas

O ideal conscientizar a famlia de que atitudes inadequadas quando estabelecidas causam reaes indesejadas praticadas pela criana. O que pode ser coerente nesse sentido so prticas educativas que favoream um relacionamento familiar saudvel e consequentemente com boa conduta escolar.

[...] a famlia corresponde a um lugar privilegiado de afeto, no qual esto inseridos relacionamentos ntimos, expresso de emoes e de sentimentos. Portanto, pode-se dizer que no interior da famlia que o indivduo mantm seus primeiros relacionamentos interpessoais com pessoas significativas, estabelecendo trocas emocionais que funcionam como um suporte afetivo importante quando os indivduos atingem a idade adulta. Estas trocas emocionais estabelecidas ao longo da vida so essenciais para o desenvolvimento dos indivduos e para a aquisio de condies fsicas e mentais centrais para cada etapa do desenvolvimento psicolgico. (Pratta; Santos, apud Romanelli,1997, p. 250).

Diante dessa perspectiva as reunies de pais so oportunidades essenciais para desenvolver prticas que d incio a um envolvimento comprometido com a responsabilidade de uma educao que coloque em ao uma pedagogia eficaz para evitar comportamentos agressivos. Como tpico inicial pode ser relevante apresentar um aspecto importante como ponto inicial a ser trabalhado na educao infantil, a empatia. Motta e Cols (2006, p.524) afirmam;

[...] de maneira mais completa, empatia pode ser definida como uma habilidade social constituda de trs componentes: o cognitivo, o afetivo e o comportamental. O componente cognitivo consiste na capacidade de adotar a perspectiva dos demais e inferir seus pensamentos e sentimentos. O componente afetivo caracterizado por uma predisposio para experimentar compaixo e preocupao com o bem-estar das outras pessoas. O componente comportamental traduz-se pela habilidade de expressar compreenso e reconhecimento para com os sentimentos e pensamentos de outrem (Falcone, 1998). [...] a empatia consiste em uma habilidade de comunicao intrinsecamente relacionada formao de vnculos afetivos e qualidade dos relacionamentos interpessoais...

Um estudo desenvolvido por Pesce (apud Barnett, Thompson e Pfeifer, 1992), sugere oferecer criana oportunidades para cuidar e ajudar os outros, faz com que ela perceba a sua capacidade para aliviar o mal-estar compartilhado mutuamente e a torna mais inclinada a empatizar com os coleguinhas menos competentes. A atribuio de qualidades positivas outra boa estratgia para promover o autoconceito pr-social, afirmar para a criana que ela tem o poder de fazer os outros felizes, sendo gentil e generosa, o motivo para ela agir desta forma que esta a sua natureza (ex., aposto que voc vai emprestar o seu brinquedo, porque voc um menino legal, que gosta de fazer os outros felizes.) promove o autoconceito positivo e favorece o desenvolvimento da empatia.Em seguida colocar em prtica outros aspectos como a tica e os princpios a igualdade, a liberdade e a justia, concordo com Goudard (2006), quando esclarece que a escola deve conscientizar-se da responsabilidade que possui com relao formao tica dos alunos. Com base no reconhecimento da sua responsabilidade, ela deve propiciar um ambiente onde valores ticos devem ser abordados e discutidos. Para tanto fundamental a presena de todos os envolvidos no processo educativo, alunos, professores, demais profissionais da escola e membros da comunidade (a famlia). A escola, ao contribuir para a formao tica dos alunos deve ter como objeto central torna-los cidados capazes de promover uma mudana social, viabilizando alcanar uma sociedade mais humana, sem violncia, misria e qualquer tipo de discriminao.Gougard (2006), ainda acrescenta que a criana ao chegar na escola, traz consigo maneiras de se expressar, de agir, de se relacionar que certamente foram se constituindo a partir da vivncia com a famlia. Os comportamentos podem variar de acordo com a origem social da criana e pensando nisso, a partir das prticas educativas que visibilizam aes que colocadas em prtica juntamente com a famlia, s ento, atos violentos como o bullyng, podem ser evitados no cotidiano escolar em um futuro prximo.Segurana na educao infantil abrange diversas reas, elas vo desde os brinquedos que as crianas utilizam em suas brincadeiras s pessoas que entram e circulam pela escola.Quando falamos em segurana impossvel no nos lembrarmos de fatos marcantes que aconteceram em nosso pas e no mundo, de fato, muitos desses ocorridos no foram em escolas de educao infantil, como por exemplo, o massacre de Realengo, ocorrido em uma escola de ensino fundamental do Rio em 2011. Tais lembranas acabam por questionar se as crianas esto realmente seguras dentro de uma escola.Documentos como o RCNEI (1998) abordam a questo, porm de forma superficial, como podemos ver no volume dois, onde vai dizer que:

recomendvel orientar as crianas a usarem os utenslios, brinquedos e objetos de forma segura. Por exemplo, crianas de trs anos (dependendo do desenvolvimento e do ambiente sociocultural) j podem usar garfo e faca quando fazem refeies, mas antes precisam ser orientadas sobre os cuidados com objetos pontiagudos e cortantes, assim como estes objetos devem ser destinado sua finalidade, usados sob superviso de adultos e adequados ao tamanho da criana. (Volume 2, p. 36).

Atividades pedaggicas que envolvam uso de procedimentos ou produtos que possam colocar em risco a sade das crianas, como atividades que utilizam produtos qumicos (como gua sanitria para descolorir papel), velas ou eletricidade (para experincias de luz e sombra), ou objetos pequenos que possam ser engolidos ou colocados em cavidades (gros, botes), precisam ser planejadas e supervisionadas cuidadosamente. (Volume 2, p.36).

Dessa forma, acredito que necessrio que algumas leis ou documentos sejam revistas, para que assim, no ocorram tragdias como a citada acima. possvel verificar que o foco do documento est nos objetos que os alunos iro usar dentro da sala de aula, objetos que os professores devem estar atentos a todos os momentos. Entende-se que para trabalhar com educao infantil o professor deve supervisionar os alunos de forma com que tenham liberdade para se expressar, mas que nada que eles possam fazer, coloque em risco sua segurana pessoal. No mesmo documento que citamos acima, encontra-se uma tabela de orientaes aos professores, onde se explicitam cuidados necessrios para a segurana das crianas. Sendo ela:

Crianas de quatro a seis anos

Expresso, manifestao e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situaes cotidianas.

Iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda se necessrio.

Identificao progressiva de algumas singularidades prprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situaes de interao.

Participao em situaes de brincadeira nas quais as crianas escolham os parceiros, os objetos, os temas, o espao e as personagens.

Participao de meninos e meninas igualmente em brincadeiras de futebol, casinha, pular corda etc.

Valorizao do dilogo como uma forma de lidar com os conflitos.

Participao na realizao de pequenas tarefas do cotidiano que envolvam aes de cooperao, solidariedade e ajuda na relao com os outros.

Respeito s caractersticas pessoais relacionadas ao gnero, etnia, peso, estatura etc.

Valorizao da limpeza e aparncia pessoal.

Respeito e valorizao da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos.

Conhecimento, respeito e utilizao de algumas regras elementares de convvio social.

Participao em situaes que envolvam a combinao de algumas regras de convivncia em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais e do espao, quando isso for pertinente.

Valorizao dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo.

Procedimentos relacionados alimentao e higiene das mos, cuidado e limpeza pessoal das vrias partes do corpo.

Utilizao adequada dos sanitrios.

Identificao de situaes de risco no seu ambiente mais prximo.

Procedimentos bsicos de preveno a acidentes e autocuidado.

(RCNEI, 1998, vol.2, p.36-27).

DADOS DE IDENTIFICAO

Escola Infantil Pequeno MundoRua Eneida Ferreira, 1-113, Jd. Santa Maria, Telefone 3218-1977, Bauru SP.E-mail: [email protected] Criao: 21/12/2001

Turno de funcionamento:Perodo manh = 7h30 as 11h30Perodo tarde = 13h30 as 16h30Perodo Integral = 8h s 18h

Misso

Nossa escola esta inserida numa comunidade carente, com pouco recurso financeiro, queremos contribuir para a recuperao da infncia, levando em considerao os aspectos fsico, psicolgico e social da criana.Criada com finalidade de trazer a esta comunidade um ensino de qualidade, por profissionais bem qualificados, direcionando nosso trabalho para a formao de sujeitos que conheam seus direitos, tenham uma ideia do mundo, sejam crticos, autnomos e tenham carter

HISTRICO DA INSTITUIO EDUCACIONAL

Criada em 2001, nossa escola foi criada com intuito de trazer a comunidade uma escola/creche com qualidade, buscando formar crianas com sentido de mundo. Muitas das crianas dessa comunidade no frequentavam escola, eram marginalizadas e no tinham local de recreao.Trouxemos um diferencial, pois alm da oportunidade de brincar na escola a criana tambm aprende por meio da pedagogia interacionista de Vygostky, Wallon e Piaget.Com sete anos de idade, nossa escola trouxe melhoras para as crianas da comunidade e para suas famlias com projetos que envolvem todos.

Diagnstico

Nossa escola busca conscientizar a comunidade que h muitas oportunidades na vida e que quando estudamos podemos chegar longe. De frente com nossos problemas cotidiano, como agressividades, evaso escolar, linguajar improprio, falta da famlia na escola, buscamos solucionar de maneira correta e direta, sempre tentando trazer a famlia da criana para a escola para que a mudana ocorra em todos os momentos dela.Por ser inserida em um bairro de periferia, de baixa renda, nossa escola acolhe crianas carentes e que muitas vezes passam necessidades, buscamos ajuda-las e para que quando em sala de aula haja melhora no comportamento e preferencialmente uma boa melhora.Ate o presente momento nossa escola conseguiu ajudar diversas famlias e com a ajuda delas fizemos que os problemas das crianas fossem solucionados, para eventos como festa junina, festa de natal, pascoa, buscamos a cooperao do pai para dar o melhor para as crianas e temos tido bons resultados.Esperamos que futuramente, outros pais possam vir escola e fazer parte da vida dos filhos para melhor desenvolvimento da criana e da prpria famlia.

Objetivos

Desenvolver pratica para que os alunos no pratiquem Bullyng e sejam alunos com conscincia social, sem preconceitos; Sanar as necessidades dos alunos na falta de estrutura escolar, para que no haja interferncia na aprendizagem; Valorizar o professor dando oportunidades para desenvolver suas potencialidades com cursos de formao continuada; Oferecer aos professores suporte financeiro e material para que as atividades propostas sejam bem desenvolvidas; Criar um ambiente seguro, onde os pais se sintam confortvel em deixar seus filhos, tendo cuidado em contratar pessoal bem formado e capacitado para o cargo. Desenvolver aes para destacar os valores e princpios aos alunos;

PRINCPIOS NORTEADORES

Fins e Princpios Norteadores

A Instituio Centro Educacional Pequeno Mundo ministra Educao Infantil, movida pelos ideais de solidariedade humana, liberdade e ainda norteadores pelos fins bsicos da educao, previstos na legislao de ensino em vigor.A proposta da escola se fundamenta em oferecer oportunidades aos alunos para amplo desenvolvimento nos aspectos: social, afetivo, cognitivo, perceptivo-motor, dando um enfoque educao geral.

Fundamentos ticos- Polticos- Estticos

A proposta do Centro Educacional Pequeno Mundo fundamenta-se no princpio de que educar significa construir, possibilitando buscar alternativas criativas, como relacionar-se com o outro, respeitar ao outro, participar da evoluo da humanidade, interagindo como fora de transformao.Nossos valores so:

Integridade ser ntegro fundamental para a vida pessoal e profissional de cada um;

Responsabilidade condio necessria para o crescimento da pessoa, uma vez que o indivduo aceita sua condio humana e torna-se consciente de que o principal responsvel pelo seu prprio crescimento;

Criatividade respeito pelo potencial criativo e ldico, levando em conta a qualidade, a diversidade de manifestaes artsticas e culturais;

Afetividade as relaes interpessoais devem estar baseadas em relaes cordiais, crists, considerando as necessidades de afeto inerentes a condies humanas;

Respeito ordem democrtica voltado para os direitos e deveres de cidadania e do exerccio da criticidade. Esses valores auxiliam a criana em sua totalidade contribuindo de maneira decisiva para a formao do indivduo.

Princpios Epistemolgicos

O Centro Educacional Pequeno Mundo acredita que o conhecimento s tem sentido quando traz a indivduo satisfazem sua curiosidade, ou seja, sua necessidade de compreender o mundo em que vive. A construo desse conhecimento s acontece se concebermos o processo ensino-aprendizagem como uma relao entre sujeitos, professor e aluno, que por estarem envolvidos no processo tero cada um as suas responsabilidades.Fundamentando-se na teoria Construtivista Sociointeracionista, baseando-se no que segundo Piaget diz que as pessoas tem uma capacidade de aprender a todo o momento desde os primeiros anos de vida. E o que se deseja que o professor deixe de ser apenas um conferencista e que estimule a pesquisa e o esforo ao invs de se contentar com a transmisso de solues j prontas, desta forma afirmamos que o aluno constri sua histria.Concordamos tambm com Vygotsky ao atribuir o papel da interao social no processo de ensino aprendizagem, incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a relao entre as pessoas, pois tudo fruto de uma grande influncia das experincias de cada pessoa, dessa forma sabemos que juntos podemos formar uma cidadania mais justa e fraterna no olhar igualitrio na construo de uma civilizao com o intuito de melhorar o mundo nos seus aspectos fsicos, histricos e educacionais no respeito, a amizade e a solidariedade entre todas as etnias, pois consideramos que o sujeito um ser que constri ou reconstri seu prprio conhecimento.

Fundamento Didtico-Pedaggico

No Centro Educacional Pequeno Mundo, as relaes entre o professor e o aluno so orientadas dentro de uma pedagogia, voltada a gesto democrtica onde todos os membros da comunidade e escolar tm voz e transparncia nos dilogos.A escola fundamenta sua pedagogia nos princpios do construtivismo. Estes princpios vieram trazer uma nova relao entre professor, aluno e conhecimento.Seguimos a relao construtiva, compartilhada, democrtica.O professor exerce o papel de catalizador (mediador) do processo de interao que ocorre entre o sujeito da aprendizagem (o aluno) e o objeto do conhecimento (o conhecimento social compartilhado). Cabe ao professor conhecer seus alunos, interagir com eles buscando sua histria e permitir-lhes que manifestem suas concepes prvias diante dos assuntos a serem estudados.Dentro da Pedagogia inspirada nos princpios da construo do conhecimento, o aluno deixa de ser um mero receptor de informaes e passa a ser um construtor. Em outras palavras o conhecimento se constitui nas relaes que cada sujeito estabelece, frente s interpretaes que o professor lhe faz de um saber construdo e aceito socialmente. Assim, o processo de aprendizagem de dentro para fora, isto , o prprio aluno, que a partir de uma experincia de vida, de seu prprio universo simblico, far uma interpretao que dever ser compartilhada ao mximo com outros membros da sociedade.

Organizao Administrativa

Nossa escola apresenta uma equipe de 20 funcionrios, sendo: 1 Diretor/a; 1 Coordenador pedaggico; 2 Secretarias; 3 Cozinheiras; 3 Serventes; 2 Inspetoras; 5 Professores; 3 Estagiarias.

Nossa renda vem de empresas filantrpicas e da prefeitura de Bauru, pois foi criada para atender a comunidade que esta inserida.Nosso prdio esta composto por: 5 Salas de aula; 1 Cozinha; 1 Refeitrio; 1 Sala da diretora e coordenadora; 1 sala para secretaria; 1 almoxarifado; 1 Quadra; 1 Playground; 1 Horta; 1 Viveiro de animais.

Nossa escola oferece a comunidade os seguintes nveis de ensino: 0-1 Berrio 1-2 Maternal I 2-3 Maternal II 3-4 Jardim I 4-5 Jardim II

ORGANIZAO CURRICULAR

Berrio

Movimento Dana; Atividades fsicas: rolar, engatinhar, correr; Mimica;

Artes visuais Pintura: dedo, pincel, mos, ps;

Msica: Apreciao musical; Expresso atravs da dana;

Linguagem oral e escrita Incentivar a fala; Leitura de livros infantil;

Natureza e sociedade; Contato com pequenos animais e plantas; Explorao de diversos objetos, de suas propriedades e de relaes simples de causa e efeito;

Matemtica. Manipulao e explorao de objetos e brinquedos para ser percebido as possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc.

Maternal I

Movimento Dana; Atividades fsicas; Mimica; Brincadeiras antigas e novas; Explorao dos movimentos;

Artes visuais Pintura: dedo, pincel, mos, ps; Explorao de objetos e materiais; Explorao de texturas e espessuras; Responsabilidade e cuidado com o corpo e os amigos;

Msica: Expresso e explorao de sons com materiais sonoros diversos; Interpretao de musica e canes diversas; Expresso atravs da dana; Participao em brincadeiras e jogos cantados e rtmicos;

Linguagem oral e escrita Incentivar a fala na roda de conversa Leitura de livros infantil e outros materiais impressos; Letra no nome e dos amigos;

Natureza e sociedade; Contato com pequenos animais e plantas; Explorao de diversos objetos, de suas propriedades e de relaes simples de causa e efeito; Conhecimento do prprio corpo por meio da explorao das habilidades;

Matemtica. Manipulao e explorao de objetos e brinquedos para ser percebido as possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc. Iniciao da contagem oral para ter noo de quantidade; Noo de tempo e espao; Sistema numrico na forma de musica;

Maternal II

Movimento Dana; Atividades fsicas; Mimica; Brincadeiras antigas e novas; Explorao dos movimentos;

Artes visuais Pintura: dedo, pincel, mos, ps; Explorao de objetos e materiais; Explorao de texturas e espessuras; Responsabilidade e cuidado com o corpo e os amigos;

Msica: Expresso e explorao de sons com materiais sonoros diversos; Interpretao de musica e canes diversas; Expresso atravs da dana; Participao em brincadeiras e jogos cantados e rtmicos;

Linguagem oral e escrita Incentivar a fala na roda de conversa Leitura de livros infantil e outros materiais impressos; Letra no nome e dos amigos;

Natureza e sociedade; Contato com pequenos animais e plantas; Explorao de diversos objetos, de suas propriedades e de relaes simples de causa e efeito; Conhecimento do prprio corpo por meio da explorao das habilidades;

Matemtica. Manipulao e explorao de objetos e brinquedos para ser percebido as possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar, etc. Iniciao da contagem oral para ter noo de quantidade; Noo de tempo e espao; Sistema numrico na forma de musica;

Jardim I

Movimento Dana; Atividades fsicas; Brincadeiras antigas e novas; Explorao dos movimentos; Trabalhos manuais

Artes visuais Pintura: dedo, pincel, mos, ps; Explorao de objetos e materiais; Explorao de texturas e espessuras; Observao e identificao de imagens diversas; Cores primarias e secundarias;

Msica: Expresso e explorao de sons com materiais sonoros diversos; Interpretao de musica e canes diversas; Expresso atravs da dana; Participao em brincadeiras e jogos cantados e rtmicos.

Linguagem oral e escrita Incentivar a fala na roda de conversa Leitura de livros infantil e outros materiais impressos; Letra no nome e dos amigos; Atividades de coordenao motora Trabalho com letras moveis.

Natureza e sociedade; Contato com pequenos animais e plantas; Explorao de diversos objetos, de suas propriedades e de relaes simples de causa e efeito; Conhecimento do prprio corpo por meio da explorao das habilidades;

Matemtica. Iniciao da contagem oral para ter noo de quantidade; Noo de tempo e espao; Sistema numrico na forma de escrita Grandezas e medidas Conhecer as formas geomtricas;

Jardim II

Movimento Dana; Atividades fsicas; Brincadeiras antigas e novas; Explorao dos movimentos; Trabalhos manuais

Artes visuais Pintura: dedo, pincel, mos, ps; Explorao de objetos e materiais; Explorao de texturas e espessuras; Observao e identificao de imagens diversas; Cores primarias e secundarias;

Msica: Expresso e explorao de sons com materiais sonoros diversos; Interpretao de musica e canes diversas; Expresso atravs da dana; Participao em brincadeiras e jogos cantados e rtmicos.

Linguagem oral e escrita Incentivar a fala na roda de conversa Leitura de livros infantil e outros materiais impressos; Letra no nome e dos amigos; Atividades de coordenao motora Trabalho com letras moveis.

Natureza e sociedade; Contato com pequenos animais e plantas; Explorao de diversos objetos, de suas propriedades e de relaes simples de causa e efeito; Conhecimento do prprio corpo por meio da explorao das habilidades;

Matemtica. Iniciao da contagem oral para ter noo de quantidade; Noo de tempo e espao; Sistema numrico na forma de escrita Grandezas e medidas Conhecer as formas geomtricas;

AVALIAO

Em nossa a escola a avaliao voltada a observao e ao registo de seu desenvolvimento por meio de fotos, vdeos, dirio de classe, onde o professor coloca suas impresses, a melhora no desenvolvimento de cada aluno. De forma sistemtica e continua ela busca a melhora da ao educativa.Os pais esto sempre sendo informados a respeito do desenvolvimento de seu filho e das atividades realizadas por ele.

PROJETOS ESPECFICOS

Projeto Buscando Identidade

Escopo

Definio do problema ou situao geradora.

As crianas da educao infantil precisam saber sua identidade, em casa, na escola e no mundo para que quando se tornar adulto ela possa ser uma pessoa autnoma, com carter e valores.

Introduo

A criana tem seu jeito prprio de compreender o mundo e partindo de observaes e estabelecendo relaes com a realidade e com o meio que ela aprende e assim segue na construo de sua identidade Neste processo de construo, em busca de sua autonomia a criana percorre diversos caminhos.

A identidade nos d a ideia de quem somos; como nos vemos e como os outros nos veem, como temos que nos apresentar e agir para sermos reconhecidos e aceitos. Um indivduo aprende, constri e representa sua identidade desde o nascimento, pois ele nasce em uma famlia, ou uma comunidade social j em andamento, constitudo de valores, crenas e vises de mundo. Pela ao e interao com esta instituio, e com outras prticas comunitrias (ECKERT, 2003), a que participa adquire gradualmente seus valores e crenas; constri e reconstri a noo de si. (Battistela, 2000, p. 1),

Toda criana possui direito de ter contato no meio social e se desenvolver de forma sadia. Elas precisam saber sua identidade, em casa, na escola e no mundo para que quando se tornar adulto ela possa ser uma pessoa autnoma, com carter e valores.Na questo da Identidade no BRASIL (1998, p. 27) para a Educao Infantil considera-se como objetivos da educao de crianas de 0 a 6 anos, entre outros:Para crianas de 0 a 3 anos,

experimentar e utilizar os recursos de que dispem para a satisfao de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia; familiarizar-se com a imagem do prprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua unidade e as sensaes que ele produz; interessar-se progressivamente pelo cuidado com o prprio corpo, executando aes simples relacionadas sade e higiene; brincar; relacionar-se progressivamente com mais crianas, com seus professores e com demais profissionais da instituio, demonstrando suas necessidades e interesses.

Para crianas de 4 a 6 anos, Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiana, identificando cada vez mais suas limitaes e possibilidades, e agindo de acordo com elas; identificar e enfrentar situaes de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianas e adultos e exigindo reciprocidade; valorizar aes de cooperao e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaborao e compartilhando suas vivncias; brincar; adotar hbitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a higiene, alimentao, conforto, segurana, proteo do corpo e cuidados com a aparncia; identificar e compreender a sua pertinncia aos diversos grupos dos quais participam, respeitando suas regras bsicas de convvio social e a diversidade que os compe.

No Brasil (1998, v.2) diz que o as crianas precisam tem confiana em si prprias e sentirem que so ouvidas, aceitas e amadas para que a formao pessoal e social seja benfica a elas. Ainda Brasil (p. 11) a possibilidade de desde muito cedo efetuarem escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da autoestima, essencial para que as crianas se sintam confiantes e felizes. A identidade se forma por diversas maneiras, a socializao uma delas, e colocar a criana em contato com outras faz com que se inicia esse conhecimento. As crianas trazem de casa uma pr-identidade formada e o professor ter que lidar com essas diferenas.

O modo como os traos particulares de cada criana so recebidos pelo professor, e pelo grupo em que se insere tem um grande impacto na formao de sua personalidade e de sua autoestima, j que sua identidade est em construo. ( Brasil, 1998, p. 13).

Mostrar para a criana as diferenas, semelhanas, atividades que haja imitao, troca ideias faz com que a criana construo sua identidade, como diz no Brasil (1998, v. 2) a identidade um conceito que difere as pessoas, comeando pelo nome, caractersticas fsicas, modo de agir, pensar, historia pessoal.Em Barbosa (s/a),

importante destacar que a identidade formada de vrios papis, e de muitas outras atividades exercidas pelo individuo, o que torna a identidade multideterminada. Esses mltiplos papis assumem certa predominncia em determinados momentos, mas todos eles se influenciam mutuamente e oferecem subsidio para a metamorfose da identidade. (p.4)

E em Battistela (2000),

A identidade construda atravs da subjetificao do indivduo dentro dos discursos disponveis. Discursos nesse sentido, so os modos de representar-se e ser no mundo (GEE, 1990), relacionados a valores, atitudes e modos especficos de pensar e ver o mundo. (2009, p. 3)

O trabalho com a identidade visa facilitar esse contato, fazendo com que a criana se desiniba, crie conscincia de seu eu e do outro, uma vez com que a comunidade que a escola esta inserida necessita. Muitas das crianas de nossa escola no possuem uma infncia completa, e muitas no conseguem desenvolver a identidade, os valores de maneira saudvel. Esse projeto traz atividades, brincadeiras, rodas de conversas para que gere conflitos na conscincia da criana e ela se desenvolva, tornando-se um ser social.

Objetivos

A partir da ideia de que a identidade pode se tornar atividade promotora de aprendizagens capazes de impulsionar o desenvolvimento da inteligncia e da personalidade da criana durante a educao infantil, os objetivos deste projeto so:

Objetivo geral Reconhecer a criana como um ser social e histrico; Criar meios de aquisio de conhecimento de si mesmo e do mundo que a rodeia; Possibilitar criana a construo completa de sua identidade.

Objetivos especficos. Desenvolver a conscincia de identidade; Buscar o desenvolvimento da comunicao; Analisar e aceitao da prpria imagem; Explorar as partes do corpo e avalizar pra que servem; Explorar a personalidade do aluno; Avaliar o papel dos membros de uma famlia; Trabalhar com os sentimentos do aluno;

Resultados esperados.

Que as crianas compreendam seu papel em diferentes contextos; entendam o papel da famlia e de cada membro; Compreendam o local onde moram e as pessoas que vivam nele; Conheam seu corpo, sentimentos e aceitao de sua prpria imagem.

Metodologia

Segue abaixo as temticas de cada atividade: Quem sou eu?Inicia-se com a professora apresentando uma caixa, e nesta caixa possui um tesouro onde cada aluno ira olhar e ter que guardar segredo do que viu. Nesta caixa haver um espelho. Lembrando-se de criar um clima de interesse nos alunos.Aps todos os alunos verem a caixa a professora comeara a questionar se eles descobriram o que . Aproveitar a respostas dos alunos, orientando quando necessrio.O professor deve guiar a conversa ate perceberem que eles so os tesouros e que no podiam falar, pois todos so nicos e ningum igual a ningum. Como meu corpo?O professor levara em cartolina o dois bonecos e os alunos tero que dizer o que esta faltando em cada um, tente aumentar o repertorio deles como sobrancelhas, pescoo, cotovelo, palavras que eles podem no se lembrar. Ainda nesse tema, veremos o que cada parte do corpo, especificamente, olhos; boca; nariz; e mos. O que cada um faz e realizar a dinmica dos sentidos onde em uma caixa escura, os alunos, com os olhos vendados tero que descobrir o que esta dentro s usando os sentidos.A criana precisar se conhecer; saber quais so as partes do seu corpo, o que o difere do menino/a, as principais diferenas entre os amigos. O professor questionara a sala,__ Quem mais alto? Quem mais baixo? Quem tem a mesma altura? __Quem tem cabelos loiros? Quem tem cabelos castanhos? Quem tem cabelos pretos? __ Quem negro? Quem moreno? Quem branquinho? __ Quem tem olhos azuis? E castanhos? __ Quem menino? Quem menina?E separando-os em grupo para mostrando as diferenas e semelhanas. O professor devera entregar para as crianas na folha a3, eles tero que se auto desenharem. Como meu nome?Saber o prprio o nome primordial para a criana, neste item trabalharemos o significado, por que a mame escolheu esse nome.Mandar um bilhete pedindo para a me mandar a historia, a origem e o significado do nome dos alunos, em sala o professor ira ler para os alunos cada significado e fazendo com que seja especial para que as crianas se sintam assim.A professora mostrara para eles o RG e que o documento que apresenta o nome deles, e que muito importante em seguida ser entregue uma folha a3 e eles iro colocar a digital, pois ainda no sabem escrever e desenhar o prprio rosto, como no RG. O que eu gosto de comer?Passar o vdeo de Charlie e Lola Eu nunca, nunquinha comerei tomate e na roda de conversa questiona-los do que eles gostam ou no de comer.Fazer com a criana identifique e perceba seus gostos para comida. Entregar uma folha de a3 e eles faro um desenho do que mais gostam de comer, e depois, em outra folha de a3 desenharo o que eles menos gostam.Pedir com que cada um fale o que desenhou e o professor precisa guiar a conversa para que eles percebam que muitas vezes o que eles gostam pode no ser o que o amigo gosta e que todos tem gostos diferentes. O que eu gosto de fazer?Em uma roda de conversa pedir aos alunos que digam o que gostam de fazer nas horas que esto em casa, como o dia deles quando esto com a famlia e apontar a diferena de gosto de cada um.Brincando de o reizinho mando, um aluno escolhido aleatoriamente ter que pedir que os outros amigos faam tudo o que ele gosta de fazer em casa, e sempre revezando os alunos.

Do que eu gosto de brincar?Neste irem trabalhar com as brincadeiras, brinquedos e jogos e inserir os preferidos da criana, fazer com que haja interao das crianas e que cada um tem que aceitar o gosto dos outros amigos.Primeiramente a professora deve apresentar uma ou duas brincadeiras para as crianas. Em seguida questiona-los do que eles mais gostam de brincar. Escolher um ou dois alunos e realizar a brincadeira que eles mais gostam.Entregar um papel a3 e o pedir que eles desenhem o que mais gostam. Meu brinquedo favorito ?Neste item a criana devera trazer um brinquedo favorito e trabalharemos em cima dele a solidariedade e diversas atividades. O que me faz feliz?Trabalhar os sentimentos e o que deixam as crianas felizes. Inicialmente trabalharemos um texto sobre a felicidade e faremos uma roda de conversa, aps isso indagaremos aos alunos o que os deixa feliz e eles tero que fazer uma mimica para que os amigos descubram o que . Logo em seguida eles recebero uma folha A3 e desenharo usando as mos o que os deixa mais felizes. O que me faz triste?Leitura do livro Hoje me sinto triste, uma roda de conversa sobre o assunto e deixar claro para as crianas que certos sentimentos normal, e que temos diversas maneiras de trata-los. Em seguida os alunos iro escrever, ou desenhar aquilo que os deixa mais triste e expor aos amigos e no fim joga-los na caixa do anjinho, que construda em sala, na aula de artes para que segure todos os medos e de confiana aos alunos. Minha comida favorita ?Trabalharemos com a alimentao, apresentando as comidas (que fazem parte do dia a dia deles) e na roda de conversa ser questionado o alimento favorito deles, em seguida os alunos traro (previamente solicitado) uma poro de seu alimento favorito e ser feita a degustao de alimentos.Aps essa socializao eles desenharo em uma folha A3 os alimentos experimentado e circular o favorito. Com quem eu moro?Comearemos a questionar sobre com quem criana mora, se coma me, pai, avos ou tios/as e trabalhar a posio de cada um, explicitando que devem ter respeito com os mais velhos, obedecer e cuidar daqueles que moram com eles.Ser feita primeiramente uma arvore genealgica, onde os alunos traro de casa os nomes de seus parentes, para entenderem quem quem.Em uma segunda atividade, os alunos iro interpretar papeis, onde cada um ser algum da famlia e ser feita um pequeno teatro como deve se tratar os familiares. Essa atividade ter vestimentas e tudo mais. Possivelmente apresentado aos pais. Perto da minha casa tem?Abrangendo o espao onde eles moram, trabalharemos o que h perto da casa de cada um, se h padaria, escolas, mercados, outros.Eles recebero uma folha impressa onde h diversos estabelecimentos e circularo aquele que h perto da casa deles. Hoje me sinto?Voltando nos sentimentos, trabalhar como a criana se sente no dia, pois nunca nos sentimos da mesma forma todos os dias e que bom expressar o que se sente. Trabalharemos em forma de arte, expresso corporal e roda de conversa.

Estimativa de prazos.A apostila tem a durao de ano, que busca trabalhar o inicio do desenvolvimento da identidade, sendo trabalhado diferencialmente em cada ano. As atividades podero ser complementadas e a durao varia de cada professor e/ou desenvolvimento da turma.

AvaliaoPor meio de um portfolio;

Cronograma.

JANFEVMAR

Quem sou eu? Como meu nome? O que eu gosto de comer?

Como meu corpo?

ABRMAIJUN

O que eu gosto de fazer? Meu brinquedo favorito ? O que me faz feliz?

Do que eu gosto de brincar?

AGOSETOUT

O que me faz triste? Minha comida favorita ? Com quem eu moro?

NOVDEZ

Perto da minha casa tem? Hoje me sinto?

Referncia

BATTISTELA, I. M. A criana na construo de sua identidade de gnero pelas praticas significativas do discurso e linguagem. Projeto SABER, UNIOESTE, Cascavel (PR), 2000, vol.3 N2. Disponvel em: < http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3389>. Acesso em:

Barbosa, I. G; Santos e Reis, F. F. O papel da famlia na constituio da identidade na infncia: a perspectiva veiculada em livros e peridicos de psicologia e a viso sociocultural dos vygotskyanos. Anaisdosimposiom.fe.ufg, S/A. Disponivel em: < http://anaisdosimposio.fe.ufg.br/uploads/248/original_1.5.__2_.pdf>. Acesso em:

BRASIL, RCNEI (1998). Referencial Curricular Nacional da Educao Infantil Brasil. Vol. 2,. Disponvel em: Acesso em:

Projeto Brincadeiras na Educao Infantil

Introduo importante refletir sobre brincadeiras na educao infantil, necessrio que tire essa ideia rotulada de que a brincadeira na escola para passar o tempo e sim entender que trabalhado na perspectiva sociocultural, abordando a brincadeira como instrumento facilitador da aprendizagem ressaltando o brincar como uma forma prazerosa, no qual as crianas interagem com o mundo e fazem suas prprias descobertas. Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importncia do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos fsico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Neste contexto, o brincar na educao infantil proporciona a criana estabelecer regras constitudas por si e em grupo, contribuindo na integrao do indivduo na sociedade. Deste modo, criana estar resolvendo conflitos e hipteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinio em relao aos outros. importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianas, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriao do mundo, na perspectiva da lgica infantil. De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educao Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):O principal indicador da brincadeira, entre as crianas, o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papis na brincadeira, as crianas agem frente realidade de maneira no-literal, transferindo e substituindo suas aes cotidianas pelas aes e caractersticas do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.

A criana, por meio do brinquedo simblico, pode atingir uma definio funcional de conceitos ou de objetos. A chave para toda a funo simblica da brincadeira infantil , portanto, a utilizao, pela criana, de alguns objetos como brinquedos e a possibilidade de executar com eles um gesto representativo.Vygotsky considera que na brincadeira de faz-de-conta, os objetos perdem a sua fora determinadora sobre o comportamento da criana, que comea a agir independentemente daquilo que ela v. Uma colher se transforma em um aviozinho, um cabo de vassoura em um cavalo. Na brincadeira, a criana aprende a se comportar no somente pela percepo imediata dos objetos, ou pela situao que a afeta de imediato, mas pelo significado desta ao. A brincadeira fornece um estgio de transio em direo representao, desde que um objeto seja um piv da separao entre um significado e um objeto real. A situao imaginria constitui, logo, a primeira manifestao da criana em relao s restries situacionais. Ela possibilita que ela opere com um significado alienado numa situao real, renunciando atitudes por impulso, respeitando, pois, determinadas regras. O atributo essencial na brincadeira que uma regra torna-se um desejo, ou seja, satisfazer as regras torna-se uma fonte de prazer, o que, no futuro, constituir o nvel bsico de ao real e moralidade do indivduo. Vygotsky (1984) afirma que

Ao brincar, a criana entra em contato com as regras, criando suas prprias normas e repetindo regras sociais do mundo adulto. No brinquedo, satisfazer as regras uma fonte de prazer, por exemplo, no chupar uma bala de brinquedo que, pelas regras, proibido comer, uma vez que foi feita com algum material no comestvel. As brincadeiras que envolvem a coletivizao de uma fantasia dependem da aceitao mtua das regras e procedimentos implcitos.

Razes para brincar:Temos vrias razes para brincar, pois sabemos que extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criana. brincando que a criana expressa vontades e desejos construdos ao longo de sua vida, e quanto mais oportunidades a criana tiver de brincar mais fcil ser o seu desenvolvimento. E s no entendemos porque em muitos lugares isso incomoda tanto algumas pessoas, pais, professores, sabemos que o brincar um direito da criana como apresentado na Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, denominada Estatuto da Criana e do Adolescente, acrescenta no Captulo II, Art. 16, Inciso IV, que toda criana tem o direito de brincar, praticar esportes e divertir-se.

A brincadeira no contexto escolar evidente a relao que permeia os temas brincadeira e aprendizagem. O Professor ao enfatizar a introduo do brincar no currculo escolar ele estimulara o desenvolvimento fsico, cognitivo, criativo, social e a linguagem da criana. Entretanto, para que isto ocorra com sucesso necessrios que os professores estejam capacitados, e acima de tudo, conscientes de que atividades e experincias alternativas, como o brincar, promovem a aprendizagem na criana. J que as crianas projetam nas brincadeiras suasansiedades, frustraes, desejos e viso de mundo, seria necessrio que os professores observassem as crianas que brincam, para ento constatarem o tipo de estratgias que poderiam facilitar a sua aprendizagem. Observar as crianas enquanto brincam um procedimento que auxiliaria os professores a conhecerem melhor os alunos com os quais trabalham. Apesar de estudos j falarem a muito tempo sobre a importncia da brincadeira, a educao ainda substitui o jogo por atividades consideradas mais srias , errado pensar assim pois nas brincadeiras podemos tambm atingir objetivos pretendidos como nas atividades escritas ou em qualquer outra.Uma tendncia que vem ganhando espao a da ludo educao que resume em educar atravs da brincadeira e da descontrao. uma tcnica por meio da qual podem ser postos em prtica conceitos como os do construtivismo, uma vez que a aprendizagem se d por meio da participao do aluno, e de uma forma que, para este, divertida, por meio de brincadeiras e jogos que estimulam o desenvolvimento emocional e o relacionamento entre as crianas e tambm entre as crianas e professores.A hora do intervalo uma oportunidade para as crianas estabelecerem amizades atravs da brincadeira livre. A brincadeira tem sido creditada como um papel central nas amizades. E a amizade pode ser utilizada, posteriormente, como suporte para o ajustamento escolar em habilidades comunicativas e sociais e nos trabalhos em classe.

O desenvolvimento cognitivo da criana resultado de sua interao com o meio e medida que ela se desenvolve biologicamente, as estruturas mentais, esquemas de aocognitiva, permitem uma construo e reconstruo do conceito adquirido do objeto de interao.(Almeida, pag.03)O Professor deve procurar perceber a dinmica das relaes que esto sendo construdas e contribuir para que elas atuem da melhor forma possvel, pois a criana transforma as informaes que recebe com base nos conhecimentos por ela adquiridos em situaes vivenciadas com outras pessoas.A infncia a idade das brincadeiras. Atravs delas, a criana satisfaz, em grande parte, seus interesses, necessidades e desejos particulares. Conhecer as brincadeiras do tempo de criana, em seu contexto cultural, implica conhecer a historia deste perodo.

Objetivo geralCompreender a importncia da aplicao de jogos e brincadeiras na educao infantil e como as brincadeiras interferem na formao integral da criana

Objetivo especfico conhecer o significado do brincar estabelecer relaes sociais construir conhecimentos

Metodologia

Os trabalhos so interdisciplinares e privilegiam aspectos prticos, com destaque para atividades como: rodas de conversa, trabalhos em grupo, jogos educativos, brinquedos cantados, danas circulares, jogos e brincadeiras de leitura, dinmicas e vivncias socializantes, criaes e experincias sensoriais em arte, construo de brinquedos e brincadeiras a partir de materiais alternativos, atividades psicomotoras e recreativas. As brincadeiras devem ser inseridas constantemente no plano de aula do professor.

Brincadeiras que podem ser trabalhadas em sala de aula, na educao infantil:

Biscoitinho Queimado Material necessrioUm brinquedo.Desenvolvimento O educador esconde um brinquedo qualquer (o biscoitinho queimado), enquanto os participantes esto de olhos fechados. Depois grita: Biscoitinho queimado!, e os outros tm que tentar encontr-lo. Quando uma criana chega perto do biscoitinho queimado, o educador grita seu nome e fala: Est quente!. Se estiver longe, ele grita Est frio!. Quem encontrar o brinquedo primeiro ganha.

Colher Corrente Material necessrioColheres de sobremesa e caramelos.Desenvolvimento As crianas formam duas filas com nmero igual de pessoas. Elas ficam sentadas frente a frente, cada uma com uma colher de sobremesa. O primeiro da fila recebe na sua colher, presa com o cabo na boca, um caramelo, que dever passar para a colher do vizinho. A brincadeira comea e, sob uma ordem dada pelo educador, cada um dever passar o caramelo, com a colher na boca, para a colher do vizinho, sem ajuda das mos, que devem ficar cruzadas nas costas. Toda vez que o caramelo cair, a criana pode recolh-lo com a mo e continuar a brincadeira. Ganha a fileira que primeiro conseguir passar o seu caramelo de colher para colher at o final.

Boizinho Material necessrioNenhumDesenvolvimento As crianas formam uma roda, segurando com bastante fora as mos umas das outras. No meio da roda deve ficar uma das crianas, que vai ser o boizinho. O boizinho deve pegar o brao das crianas da roda e ir perguntando: De quem essa mo? A criana deve responder falando o nome de uma fruta ou um objeto, tentando distrair os participantes. Depois de fazer a pergunta a todos, o boizinho deve tentar romper a roda em algum ponto e fugir. Quando foge, os outros devem tentar captur-lo. Quem conseguir o prximo boizinho.

O carteiro Material necessrioNenhum.Desenvolvimento Os participantes ficam sentados em crculo. O educador inicia falando: O carteiro mandou uma carta... (suspense) s pra quem est usando camiseta branca!. Todos que estiverem de camiseta branca trocam de lugar, mas no podem ir para o lugar ao lado. Quem no consegue trocar rapidamente de lugar, fica fora da brincadeira. A brincadeira prossegue com comandos variados: s pra quem estiver de cabelo solto, de cabelo preso, de anel, de relgio, de rosa, de azul... A brincadeira prossegue com a mudana do carteiro.

RefernciasCERQUEIRA,S. E. Um estudo sobre a brincadeira entre crianas em situao de rua. Dissertao de Mestrado - PPG em Psicologia do Desenvolvimento, UFRGS, 2004. Disponvel em: Acesso em 20 mai 2013

ALMEIDA,G.B.da M. A INFNCIA:A SOCIALIZAO E O BRINCAR DA CRIANA, Disponvel em < http://www.fmb.edu.br/revista/edicoes/vol _3_num_1/A_ INFANCIA_A_SOCIALIZACAO_%20E_O_BRINCAR_DA_CRIANCA.pdf > Acesso em 30 mai 2013

Projeto Lendo e Crescendo.

Definio do problema ou situao geradora.

Devido a falta de incentivo leitura por parte dos familiares e cuidadores dos alunos, entendemos que o processo de leitura deve ser incentivado dentro da escola para que dessa forma a criana possa se tornar um adulto leitor.

Introduo

Existem pessoas que leem com frequncia e com isso, tendem a escrever melhor, pois ela ter mais facilidade para decodificar os cdigos da letra e leitura. atravs da leitura escrita que ele ir conhecer novas realidade e culturas. Portanto, essencial e necessrio que o processo de leitura ocorra desde a infncia e se torne contnuo pela vida de cada indivduo. Que este se desenvolva em todos os sentidos seja ele social, poltico, intelectual; atravs da palavra escrita e da leitura da realidade de mundo.Quando pensamos em leitura imaginamos um livro ou algo do gnero, porm, a leitura vai alm de registros escritos. A leitura pode se dar atravs de expresses faciais, tempo e at mesmo espao em que o leitor est. Como explicaramos as expresses de uso corrente fazer a leitura de um gesto, de uma situao; ler o olhar de algum; ler o tempo, ler o espao, indicando que o ato de ler vai alm da escrita? (MARTINS, 1994, p.7).

Falando em leitura, podemos ter em mente algum lendo jornal, revista, folheto, mas o mais comum pensarmos em leitura de livros. E quando se diz que uma pessoa gosta de ler, vive lendo, talvez seja rato de biblioteca ou consumidor de romances, historias em quadrinhos, fotonovelas. Se passa em cima dos livros, via de regra estuda muito. Sem dvida, o ato de ler usualmente relacionado com a escrita, e o leitor visto como decodificador da letra. (MARTINS, 1994, p.7).

Muitas vezes as pessoas no lem com o rigor devido e necessrio, realizando uma leitura incompleta ou superficial tendo uma mnima compreenso dos textos lidos. Conseguir ler ou decifrar cdigos nem sempre significam que o individuo realmente saiba realmente ler.

Com frequncia nos contentamos, por economia ou preguia, em ler superficialmente, passar os olhos, como se diz. No acrescentamos ao ato de ler algo mais de ns alm do gesto mecnico de decifrar os sinais. Sobretudo se esses sinais no se ligam de imediato a uma experincia, uma fantasia, uma necessidade nossa. (MARTINS, 1994, p.9).

Quando aprendemos a ler e escrever nos sentimos mais livres, pois temos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos da forma e quando quisermos. A aprendizagem em geral e da leitura em particular significa uma conquista de autonomia, permite a ampliao dos horizontes, implica igualmente um comprometimento. (MARTINS, 1994, p. 20). de extrema importncia que as condies do lugar onde ser realizada leitura seja ideal para que no exista distraes ou motivos que podero desviar a ateno do individuo atrapalhando a compreenso da leitura, fazendo com que no seja obtido o resultado esperado com a leitura.

[...] enfatizar algo sempre fluente no ato de ler: interao das condies interiores (subjetivas) e das exteriores (objetivas). Elas so fundamentais para desencadear e desenvolver a leitura. Seja quem for o leitor, o ato de ler sempre estar ligada a essas condies, precrias ou ideias. (MARTINS, 1994, p.21).

Conforme Maria Helena Martins (1994.) contrassenso que se insista a criana que leia apenas o que ns achamos que necessrio para sua formao restringindo a livros ou textos escritos no geral, devemos deixar que ela tambm escolha algo que a interesse em ler.A leitura no se d apenas em textos escritos, ela pode acontecer atravs de smbolos, imagens e at expresses, apenas necessrio que o leitor esteja disposto a decifrar os cdigos de leitura. No adianta o individuo ler e decifrar os cdigos se ele no compreender o que est sendo lido, ou seja, ler sem aprender no resultar em algo qualitativo para o leitor, onde ele no aprende o contedo do texto e apenas leu sem realmente prestar a devida ateno ao que estava sendo passado a ele atravs do texto. Decodificar sem compreender intil; compreender sem decodificar, impossvel. H que se pensar a questo dialeticamente. (MARTINS, 1994, p.32).Seria preciso, ento, considerar a leitura como um processo de compreenso de expresses formais e simblicas, no importando por meio de que linguagem. Assim, o ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expresso do fazer humano, caracterizando-se tambm como acontecimento histrico e estabelecendo uma relao igualmente histrica entre o leitor e o que lido. (MARTINS, 1994, p.30).

atravs da leitura que a produo e a compreenso da criana se tornam melhores, ela tende a ser mais criativa e ter mais facilidade em entender problemas da realidade social e individual. Na medida em que se criam leitores desde a infncia logo existiro mais adultos leitores, pois as crianas so os objetos de maiores cuidados e maior preocupao dentro da sociedade.

a criana principalmente, que, dentro e fora da escola, passa a ser objetos de maiores cuidados, em virtude, de um lado, do papel potencial que desempenha no mercado consumidor; de outro, porque sua sadia formao intelectual e afetiva uma das preocupaes centrais da sociedade de maneira geral, da famlia e da escola em particular. (ZILBERMAN, 1991, p.16.).

Atravs da leitura e do acesso aos textos o individuo tem uma viso mais ampla do universo, conseguindo se socializar melhor com outras pessoas, gerando vnculos entre leitores. Ao se abrir para a leitura, o sujeito descobre novas posies sobre o assunto relatado adquirindo e ampliando o seu conhecimento. Antes de o leitor ter contato com o texto ele j est fazendo uma leitura, assumindo um papel ativo onde as pessoas com quem convive passam a auxiliar seu desempenho na leitura, pois deve-se levar em conta a situao do leitor e do texto.

A ampliao do conhecimento que da decorre permite-lhe compreender melhor o presente e seu papel como sujeito histrico. O acesso aos mais variados textos, informativos e literrios, proporciona, assim, a tessitura de um universo de informaes sobre a humanidade e o mundo que gera vnculos entre o leitor e os outros homens. A socializao do individuo se faz, para alm dos contatos pessoais, tambm atravs da leitura, quando ele se defronta com produes significantes provenientes de outros indivduos, por meio do cdigo comum da linguagem escrita. No dilogo que ento se estabelece o sujeito obriga-se a descobrir sentidos e tomar posies, o que o abre para o outro. (AGUIAR, 1988, p.10.).

O aluno comea a se inserir no mundo da escrita e da leitura se fizer contato com os variados tipos de textos e a partir desses textos a socializao com os outros alunos tambm ajuda na formao da linguagem escrita, como diz Martins (1994, p. 32),

A leitura vai, portanto, alm do texto (seja ele qual for) e comea antes do contato com ele. O leitor assume um papel atuante, deixa de ser um mero decodificador ou receptor passivo. E o contexto geral em que ele atua, as pessoas com quem convive passam a ter influencia aprecivel em seu desempenho na leitura. Isso porque o dar sentido a um texto implica sempre levar em conta a situao desse texto e de seu leitor.

Enfim, cada um tem sua forma de ler, e suas preferncias de leitura, preciso que exista uma busca de alguma forma que aprimore a leitura, tornando-a cada vez mais gratificante.

Objetivo geral

Desenvolver a partir das leituras o hbito de ser uma pessoa leitora para que dessa forma a leitura auxilie no desenvolvimento da criana.

Objetivos especficos. Proporcionar a criana conhecimentos sobre virtudes e sobre a importncia delas; Desenvolver atividades que auxiliam a coordenao motora e criatividade; Explorar os sentimentos e as atitudes positivas, buscando melhorar o comportamento; Trabalhar a cooperao, empatia, solidariedade e bondade.

Metodologia

Escolha do livro do dia, sempre sendo livros que fazem o aluno repensar seus valores e comportamento.Ser realizada a leitura desses livros aos alunos e aplicada certa atividade.

1 ms: Amizade e amigosLeitura do livro Amizade da coleo Amiguinhos do criador, leitura e roda de conversa sobre o livro. A conversa ser guiada para a importncia dos amigos e ser proposto que os alunos escolham um amigo e eles iro cuidar dele ate todos os dias, durante uma semana, sempre lembrando eles do cuidado.No final dessa semana eles tero que expor como foi a semana e com o colega escolhido o aluno ira realizar uma atividade com tinta na cartolina sobre a amizade.As pinturas realizadas sero expostas.

2 ms: AgradecimentosLivro Agradecimento porem modificado e apresentado em forma de fantoche de dedos.Roda de conversa guiando-a para a importncia do agradecimento, do obrigada.Ser proposta aos alunos uma atividade em grupo, onde tero que partilhar dos mesmos materiais, e ser observado e apontado a generosidade e o uso do obrigada.Aps isso em uma nova roda de conversa mostrar os alunos que agradeceram pelo material e reforar a importncia.

3 ms: Mentira Ser lido a historia do Pinquio utilizando bonecos e numa roda de conversa ser explicado por que Pinquio no virava menino e mostrar que a mentira no leva a nada, que errado.Os alunos iro montar um quebra-cabea do Pinquio e em uma folha A3 iro retratar a parte principal da historia.

4 ms: AmorSer lido o livro Hoje eu me sinto... Amado e o livro Adivinha quanto eu te amo e na roda de conversa com as crianas sero questionados quem elas mais amam e falar sobre as mes.Aproveitando o ms de maio, as crianas confeccionaram um quadro, em uma tela representando todo amor que elas sentem pela me ou aquela que cuida delas, e entregue como presente.Em outra roda de conversa os alunos iro contar como as mes reagiram ao presente.

5 ms: BondadeSer, atravs de dedoches, contado a fabula O Leo e o Camundongo onde ser trabalhada a bondade e a empatia com os outros.Como atividade os alunos tero que colorir o leo e o ratinho com materiais diversos e em grupo.

6 ms: MedoPassaremos o filme O Pequeno Urso Dublado - A Noite dos Duendes e leitura do livro Quem tem medo de Bruxa? para trabalharmos o sentimento Medo, apontando que normal este sentimento.Entregaremos uma folha Sulfite na cor preta e com o giz branco as crianas iro desenhar aquilo que mais temem e em uma roda de conversa a criana dir do que tem medo e colar ele no quadro Adeus medo de... para que ela supere seus medos.

7 ms: InvejaAtravs de teatro com bonecos contaremos as historias A Raposa e o Corvo e A r e o Touro e trabalharemos a inveja e a cobia. Que normal os amigos terem coisas diferentes e que temos que ficar felizes por eles e no cobiar. Solicitado anteriormente, os alunos traro seus brinquedos preferidos e apresentaro para a sala e durante o momento de brincar ser realizado a troca para que todos aprendam a compartilhar.

Estimativa de prazos.Durao de 7 meses.

Avaliao

- Observar o nvel de ateno das crianas durante e aps a leitura da histria.- Melhora das atitudes e comportamentos das crianas aps as leituras, observando assim, se a histria foi de fato compreendida.

Referncia

AGUIAR, T. de Vera. Literatura: a formao do leitor, alternativas metodolgicas. 2 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

FREIRE. Paulo. A importncia do ato de ler (em trs artigos que se completam). So Paulo: Cortez, 1989.

MARTINS. Maria Helena. O que leitura? (Coleo 1 Passos) 19 ed. So Paulo: Brasiliense, 1994.

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