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' Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” Ensino Médio PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARANAGUÁ 2010 Rua Júlia da Costa, 780 Paranaguá-Pr. CEP: 83203-060 % /Fax: (0xx41) 3423-3819 e-mail: [email protected]

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' Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” Ensino Médio

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

PARANAGUÁ2010

Rua Júlia da Costa, 780 Paranaguá-Pr. CEP: 83203-060 %/Fax: (0xx41) 3423-3819e-mail: [email protected]

Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” Ensino Médio

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 2

JUSTIFICATIVA 4

MARCO SITUACIONAL 6

Histórico do Estabelecimento 6

Análise dos Quadros Gerais: Professores e Funcionários 9

Mobiliários e equipamentos 10

APMF 12

Grêmio Estudantil 13

Conselho Escolar 14

Rendimento dos Alunos 17

Matriz Curricular 19

MARCO CONCEITUAL 20

MARCO OPERACIONAL 26

Democratização da Gestão 26

Equipe Pedagógica 27

Serviços Técnico-administrativos 27

Revitalização do Espaço da Escola 27

Professor Representante 28

Matemática para vestibular 28

Reforço de Matemática 28

Estímulo ao Estudo 28

Avaliação 28

Critérios de avaliação 29

Instrumentos de avaliação 29

Critérios de aprovação 29

Recuperação de estudos 30

Estudos via on-line 30

Rendimento escolar 30

Evasão e repetência 31

Intervenções pedagógicas 31

Grupos de estudos 31

Inclusão 32

Classificação 32

Reclassificação 33

Rua Júlia da Costa, 780 Paranaguá-Pr. CEP: 83203-060 %/Fax: (0xx41) 3423-3819e-mail: [email protected]

Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” Ensino Médio

SUMÁRIO

Progressão Parcial 34

Adaptação de Estudos 34

Aproveitamento de Estudos 34

Revalidação e Equivalência de Estudos 34

Regularização de Vida Escolar 35

Calendário Escolar 35

Vestibular Simulado 35

Dia dos Estudantes 35

Espaço Cultural 35

Mostra de Talentos e Recital de Poesias 36

Orientação Profissional 36

Estágio 37

Ciclo de Palestras 37

Estágio 37

Etiqueta e Comportamento Social 37

Fazendo Arte na Escola 38

Escolinhas Esportivas 38

Festival da Cultura 39

Formação Continuada de Professores e Funcionários 40

Hora-Atividade 41

Avaliação do Projeto Político-Pedagógico 42

CONSIDERAÇÕES FINAIS 43

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44

ANEXOS 47

QUADRO GERAL Nº 01: Professores.

QUADRO GERAL Nº 02: Funcionários Técnico-Administrativos.

Matriz Curricular: Diurno e Noturno.

Recursos Materiais e Ambientais

Rua Júlia da Costa, 780 Paranaguá-Pr. CEP: 83203-060 %/Fax: (0xx41) 3423-3819e-mail: [email protected]

APRESENTAÇÃO:

Diante das transformações radicais na realidade em que está situada, a

escola questiona seu papel educacional buscando superar práticas cristalizadas pelo

tempo (idéias, métodos e estratégias tradicionalistas), com o intuito de

redimensionar sua função social. Nessa trajetória, a comunidade escolar procura

articular concepções, as quais muitas vezes se apresentam contraditórias, visto que

se baseiam em teorias e práticas que refletem pontos de vista diferenciados em

relação às políticas educacionais.

Apresentadas no decorrer das últimas décadas pelas diversas equipes

representantes do Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da

Educação/Pr., tais concepções refletem visões político-pedagógicas diversificadas.

Embora essas contribuições tenham tido sempre o objetivo de influenciar uma nova

metodologia de ensino apropriada no que diz respeito ao desenvolvimento do

indivíduo, proporcionando-lhe valores essenciais como a liberdade, a

responsabilidade, a democracia, o respeito a cada pessoa como ser único,

acrescentadas, ainda, das questões de natureza política, econômica, social e

cultural que orientam e condicionam o domínio do saber na sociedade, só após a

publicação das Diretrizes Curriculares Estaduais, as instituições de ensino que

ofertam a Educação Básica puderam estabelecer um eixo norteador que lhes desse

respaldo para a elaboração dos seus Projetos Políticos-Pedagógicos.

As mudanças pedagógicas, exigem a constante atualização dos seus

princípios e diretrizes em conformidade com os avanços dos recursos conceituais,

metodológicos e tecnológicos, ampliando possibilidades de compreensão da

realidade e da diversidade. As excepcionalidades constituem realidade que não

devem ser negadas em nenhum campo da socialização humana.

A co-responsabilidade de todos no processo educativo implica

necessariamente numa convivência transparente, que se realiza pelo respeito ao

outro e pelos momentos de estudo e reflexão conjunta que os encontros

pedagógicos e capacitações proporcionam.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” -

Ensino Médio, fruto desta construção coletiva, pauta-se em três marcos: o

situacional, o conceitual e o operacional. No marco situacional relata-se a realidade

em que a escola está inserida, e seu público alvo; no marco conceitual apresenta-se

a teoria que fundamenta o fazer pedagógico do colégio, envolvendo questões

administrativas, estruturais, projetos, enfim, o processo ensino – aprendizagem na

amplitude de sua concepção.

No marco operacional apresenta-se o plano de ação que a escola busca

desenvolver para que a aprendizagem seja permanente, para que todos possamos

aprender a ser, a fazer e a conviver. Assim realmente estaremos contribuindo para a

construção de pessoas mais felizes que respeitem a si, ao outro e o ambiente em

que vivem.

Assim, esse projeto deve ser flexível, portanto passivo de mudança sempre

que se fizer necessário. Propomos que a cada reunião pedagógica, que acontece

bimestralmente, esse P.P.P seja avaliado.

JUSTIFICATIVA:

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” -

Ensino Médio, está pautado na construção coletiva, onde todos os segmentos da

comunidade escolar contribuíram identificando as ações necessárias para a busca

de uma gestão democrática.

A construção do P.P.P. está diretamente ligado a concepção de mundo, de

homem e de conhecimento que é o que fundamenta as relações cotidianas.

Repensar a realidade educacional, significa criar um movimento constante de

construção e desconstrução.

A forma como compreendemos essa realidade determinará a maneira pela

qual constituímos o PPP, assim como as teorias que fundamentam e fortalecem

nosso fazer pedagógico.

É necessário, portanto, nessa reflexão compreendermos a função social da

escola para propiciarmos à nossa comunidade escolar a compreensão da realidade

a qual pertence, onde a articulação de vários saberes possam ter como finalidade

maior a aprendizagem e a promoção da cidadania; essas reflexões passam pela

diversidade e especificações locais para a definição das ações a serem construídas.

Portanto, toda essa dinâmica de construção se efetiva como um processo de

aprendizado fundamental para a definição de uma cultura de participação e de

gestão democrática.

A singularidade de cada pessoa é facilmente percebida se olharmos a

fisionomia de cada ser. Os sorrisos, os olhares, as expressões diferem, não se

repetem, são originais.

Diante disso se faz necessário propiciar ao educando a possibilidade de

vivenciar uma nova dimensão, onde o conhecimento possa ser trabalhado como

construção - e não apenas como informação - voltado para a formação humana,

onde todos assumem a responsabilidade pela definição, acompanhamento e

avaliação dessa construção.

Para que nossos alunos, se tornem autônomos, livres, responsáveis, sujeitos

da sua história, é necessário que se apropriem da cultura existente e construída pela

humanidade.

A escola passará a mediar o encontro dos saberes, ampliando a capacidade

de comunicação e interação do educando no seu meio social.

Nessa concepção filosófica, onde a relação educando - educar é vinculada

reciprocamente, o ato de aprender se torna instigante, desafiador e fascinante. Os

educandos mudam seu comportamento pessoal e ampliam suas capacidades de

intervir na construção da sociedade.

Nesse desafio, a ação interdisciplinar adquire um significado político: reúne

contribuições de todas as áreas do conhecimento num processo de elaboração do

saber voltado para a compreensão da realidade, para a descoberta de

potencialidades e alternativas de se atuar sobre ela, visando a sua transformação.

Para alcançarmos esse fim, tornam-se necessárias as contribuições das

diversas disciplinas, tendo como preocupação a formação do ser enquanto sujeito, o

desenvolvimento de sua consciência crítica e a elaboração do saber que privilegia

novas possibilidades.

MARCO SITUACIONAL

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO:

O Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” – Ensino Médio, está situado em

zona urbana, na rua Júlia da Costa, nº. 780, Bairro Campo Grande,

cidade de Paranaguá - Pr, CEP – 83203-060, Fone: (41) 3423-3819,

e-mail: [email protected].

Tendo como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná o

Colégio, registrado através do código nº 00016 e código do município nº. 1840, fica

distante 04km (quatro quilômetros) do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá

(código nº 21). O estabelecimento de ensino, criado pelo Decreto nº 24.674/59 de

25/07/1959 com a denominação inicial de “Escola Técnica de Comércio de

Paranaguá”, ofertou os cursos de Técnico em Contabilidade e Auxiliar de

Contabilidade.

Autorizado a funcionar pela Portaria 238/60 de 28/06/60, teve sua

nomenclatura alterada para “Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga” pelo Decreto

nº 11.921/69 de 05/09/69. Em 11/02/79, através do Decreto nº 1.584/79, foi

submetido a uma reorganização, tornando-se parte do Complexo Escolar “João

Guilherme” Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 1983, de acordo com a Resolução nº. 226/83, ocorreu uma nova

alteração na denominação do estabelecimento de ensino que passou se chamar

Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga” - Ensino de 2º Grau. Em 1998, com a

adequação a nova LDB, a escola, conforme atesta a Resolução nº 3120/98 – DOE

de 11/09/1998, teve sua nomenclatura novamente alterada para Colégio Estadual

“Alberto Gomes Veiga” - Ensino Médio.

De acordo com a Lei nº 9394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a

instituição escolar mantém o Ensino Médio, cuja autorização de funcionamento foi

emitida pela Resolução nº. 1362/00 de 26/04/2000, tendo seu Regimento Escolar

aprovado pelo Ato Administrativo n.º 200/00 de 12/11/00.

A partir de 1999, os cursos de Técnico em Contabilidade e Auxiliar de

Contabilidade foram extintos permanecendo somente a oferta do Ensino Médio.

O primeiro diretor do Colégio foi o professor Francisco Gama e Silva, o qual

providenciou sua instalação, suprindo as mais urgentes necessidades iniciais,

organizando a secretaria e compondo o corpo docente, tendo sob o seu encargo o

ônus da compra de materiais para as instalações. O Colégio funcionou de 1960 a

1968, nas dependências do Grupo Escolar “Faria Sobrinho”, depois, por insuficiência

de espaço físico, mudou-se para a Escola Paroquial de Paranaguá, de propriedade

da Congregação dos Padres Redentoristas, local cedido gratuitamente pela

mencionada Ordem Religiosa.

Em 1970, o estabelecimento de ensino passou a funcionar no prédio do

Antigo Fórum da Comarca de Paranaguá, cedido pela Secretaria de Educação e

Cultura. No segundo semestre de 1971, foi transferido para salas ociosas do

Instituto Estadual de Educação de Paranaguá, para que o prédio do Antigo Fórum

recebesse uma rápida reforma. Em 1972, sob a coordenação do professor Aramis

Teixeira, foi promovida a reforma parcial do prédio, adaptando-o às necessidades

mais prementes, voltando a funcionar normalmente no mês de março, inclusive

cedendo ao Instituto de Educação de Paranaguá suas salas no período diurno

(manhã e tarde), para o funcionamento das 5as. séries.

Em 1989, para que novamente o prédio fosse reformado, as turmas foram

transferidas, no período diurno, para as salas da Faculdade Estadual de Filosofia

Ciências e Letras de Paranaguá e, no período noturno, para as salas da Escola

Paroquial. Posteriormente, em 1993, por falta de espaço físico no período noturno,

foram utilizadas novamente 02 (duas) salas emprestadas da Escola “Nossa

Senhora do Rosário”.

No ano de 1994, através de “Comodato” com duração de 05 (cinco) anos,

assinado pelo Governo do Estado, Secretaria de Estado da Educação, Prefeitura

Municipal de Paranaguá e Federação Espírita do Paraná, o Colégio recebeu

autorização para funcionar em novo endereço, sito no antigo Lar “Hercília de

Vasconcelos”. Inaugurado neste local no dia 25 de fevereiro de 1994, o imóvel

continha 09 (nove) salas de aula, 01 ( uma) biblioteca, 01(um) escritório modelo, 01

(um) laboratório, 01(uma) secretaria, 01 (um) gabinete da direção, 01(uma) sala da

orientação, supervisão e coordenação, 01 (uma) cozinha com uma pequena área

para refeições, 03 (três) banheiros e 01 (uma) cancha esportiva. Terminado o

contrato de comodato, o Governo do Estado do Paraná, assinou o contrato,

diretamente com a Federação Espírita do Paraná.

No dia 06 de setembro de 2000, o tão sonhado espaço físico térreo foi

conseguido através do contrato de locação entre a Federação Espírita do Paraná e

Secretaria de Educação do Paraná, ampliando as acomodações escolares que

agora contém: 11 salas de aula, 1 Laboratório de Química, Física e Biologia, uma

Biblioteca, 1 sala de vídeo, 1 sala dos professores e funcionários, 01 sala para a

Equipe Pedagógica, 01 secretaria, 01 sala para a direção, 01 Laboratório de

Informática, 01 refeitório, 01 cozinha, 01 cantina, 02 banheiros para os alunos (cada

um com seis sanitários), com pias de granitos e espelho em toda a extensão da

bancada, 02 banheiros para professores, 02 banheiros para funcionários,

01 lavanderia, 01 depósito de merenda, 01 sala de apoio para colocar os trabalhos

da disciplina de Arte, 01 depósito na área externa , 01 cancha esportiva (precisando

de reforma).

O Patrono é da instituição educacional é “Alberto Gomes Veiga”, cuja data é

comemorada no dia 13 de novembro. A direção do Colégio esteve a cargo dos

professores Francisco da Gama e Silva (1959), Dr. José Vicente Elias (1970),

Regina Vernalha de Pinho (interventora), Aramis Teixeira (1972), Abel de Campos

Pereira (1973), Alceu de Oliveira Toledo (1973/1974), Elcio do Nascimento (1975),

Glaucy de Moura (1977), Warner dos Reis Cardoso (1980), Célia dos Santos Garrido

(1988/1990), Warner dos Reis Cardoso (1990/1993), Lorival Merino Cordão

(1996/2000), Rozeula Menezes de Oliveira Voi (2001/2010).

Atualmente o Colégio tem 30 turmas de Ensino Médio, funcionando manhã

(das 7h e 30 min às 12h), tarde (das 13h e 30min às 18h) e noite (das 19h às 23h

e 05 min). Tem matriculados em 2010 um total de 1.185 alunos, 40 professores,

06 pedagogos e 29 funcionários. O colégio é gerenciado pela Diretora Geral,

Profª. Rozeula Menezes de Oliveira Voi e Diretora Auxiliar Profª. Maria Aparecida

Pereira da Silva.

Em dezembro de 2009, após longo período de negociação, a Secretaria de

Estado da Educação comprou o imóvel onde funciona o colégio, ampliando ainda

mais o espaço físico. O colégio agora ocupa uma quadra toda. No mesmo terreno

em que se localiza o prédio, temos um anexo, onde contamos com dois auditórios

com capacidade para duzentas pessoas aproximadamente cada um, duas salas e

quatro banheiros. Será necessária uma boa reforma, pois o anexo já está sem

utilização há mais de dois anos.

Concretizando o sonho de toda a comunidade escolar, a partir do segundo

semestre de 2010, terá início o Curso Técnico em Portos-Subsequente, que

atenderá alunos que já concluíram o Ensino Médio, estando previsto para 2011 os

Cursos Técnico em Portos-Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Comércio

Exterior-Subsequente e Integrado.

Para o ano de 2011, o Colégio pretende implantar ainda o Curso Técnico em

Segurança do Trabalho-Subsequente.

Na sequência, segue a análise dos Quadros Gerais (professores e

funcionários), incluídos nos anexos. O quadro 1, contém a apresentação dos

professores, suas titulações, o vínculo e a disciplina de atuação. O quadro 2,

contém os dados referentes a formação e ao vínculo dos profissionais técnico-

administrativos.

Análise dos Quadros Gerais: Professores e Funcionários:

O corpo docente é composto por dez professores graduados, sendo que

desses, trinta e um possui curso de especialização e quatro cursam pós-graduação.

Observa-se que, embora conste apenas um registro de professor com mestrado,

alguns docentes terminaram recentemente o PDE (Programa de Desenvolvimento

Educacional). Quanto ao vínculo empregatício, vinte e oito docentes são QPM e

onze PSS. Em relação aos dados expostos no quadro dois, verifica-se que quinze

funcionários possuem formação em cursos de nível superior. Dentre esses, dez são

pós-graduados e dois estão cursando Pedagogia. As componentes da Equipe

Pedagógica e as gestoras são especializadas em educação. No 2º. semestre de

2010, mais três pedagogos lotados neste estabelecimento de ensino foram

aprovados para o PDE.

No quadro dois, verifica-se que quinze funcionários possuem formação em

cursos de nível superior. Dentre esses, dez são pós-graduados e dois estão

cursando Pedagogia. As componentes da Equipe Pedagógica e as gestoras são

especializadas em educação. No 2º. semestre de 2010, mais três pedagogos lotados

neste estabelecimento de ensino foram aprovados para o PDE.

O Colégio conta com quatro técnicos-administrativos certificados pelo “Pró-

Funcionário” três em curso e um aprovado para a próxima turma. Em relação aos

funcionários de Serviços Gerais, dois terminaram o Pró-Funcionário e dois estão em

curso.Embora o quadro dois apresente oito profissionais com Ensino Médio e dois

com Ensino Fundamental, pode-se comprovar que a equipe de funcionários busca

constantemente por oportunidades de capacitação. Todos estão buscando vencer as

etapas de escolaridade com o objetivo de obter melhor formação e qualidade de

ensino. Quanto ao vínculo empregatício,

Mobiliário e Equipamentos que atendam as finalidades da Proposta

Pedagógica:

Qualificação e Utilização dos Equipamentos:

Espaço com 76,76m², o Laboratório de Informática é utilizado para aulas

diferenciadas nas disciplinas, para pesquisas, elaboração de aulas, correção de

atividades dos alunos, e também, para recuperações especiais. Possui l inhas de

acesso à rede internacional de informações, como o sistema Windons, rede

integrada, sistema Linux e a INTRANET, que possibilita o acesso à Internet sem fio

para a sala de Direção, Secretaria e para a Biblioteca.

O prédio escolar conta com 11 Salas de Aula, todas com TV Pendrive. Os

professores utilizam seus pendrives e DVD's regularmente como ferramentas

metodológicas. Os alunos também utilizam esses recursos nas apresentações de

trabalhos em sala de aula.

A Biblioteca Escolar com 35,10m², é um espaço dedicado para pesquisas e

atividades pedagógicas. É utilizada para pesquisas realizadas por alunos, por

professores durante as horas atividade e, também, pelos funcionários da escola. A

responsabilidade pelo uso e conservação do acervo é das bibliotecárias que mantém

em regular funcionamento a máquina de xerox, computador, livros didáticos, cds, cd-

rooms, informativos e outros. Cabe aos professores, juntamente com a equipe

pedagógica, assessorar as bibliotecárias em relação aos temas propostos aos

alunos para pesquisa, informando-as com antecedência sobre os assuntos a serem

pesquisados.

O Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas (cuja relação de materiais está

especificada nos anexos, possui espaço físico de 46,90m² e atende as disciplinas de

Química, Física Biologia e Matemática. O Colégio protocolou junto a SEED/DIE, uma

solicitação de reforma e construção de novos locais para abrigar cada um deles em

ambiente específico, ou seja, um laboratório para cada uma das disciplinas que

atualmente, precisam agendar com antecedência a utilização do espaço físico visto

que desenvolvem suas atividades em um único lugar.

Além de abrigar os educandos nas horas das refeições, o Refeitório, também

é utilizado para reuniões com pais, capacitações, palestras, exposições,

confraternizações, jogos, apresentações e como espaço recreativo.

O estabelecimento de ensino não possui pátio coberto. As aulas de Educação

Física são ministradas pelos professores na Cancha de Esportes. Esse espaço é

utilizado também para treinamentos dos atletas, apresentações, exposições e festas

Com capacidade para 50 pessoas, a Sala de Vídeo é usada para a exibição de

filmes, reuniões, aulas em contraturno, aulas práticas do curso de etiqueta social.

A relação dos mobiliários e equipamentos consta no item “Recursos Materiais”,

nos anexos deste Projeto Político Pedagógico.

APMF (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS):

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Alberto

Gomes Veiga – Ensino Médio, com sede e foro no Distrito de Paranaguá; Município

de Paranaguá – Pr, localizada na Rua Júlia da Costa nº 780, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não

tendo caráter político – partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.

O Quadro Social da APMF será constituído com número ilimitado das

seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.

Serão integrantes efetivos todos os Pais ou Responsáveis Legais, Mestres e

Funcionários da Unidade Escolar.

A atuação da APMF deixa a desejar porque a maioria dos pais não têm

tempo disponível para se dedicar ao trabalho voluntário.

Mesmo assim não deixa de ser participativa e dinâmica, mas não atinge os

objetivos necessários.

As reuniões são feitas mensalmente, ou sempre que se faz necessário.

A atual diretoria da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), foi

eleita no dia 10 de junho de 2009 para a gestão 2009/2011 e é composta pelos

seguintes membros :

Presidente : Marilizie Alves Souza

Vice-presidente : Edson Lourenço

1º Secretário : Liz Mary Soares Veloso

2º Secretário : Paulina Scomação de Carvalho

1º Tesoureiro : Arliete de Fátima Fermiano

2º Tesoureiro : Cintia Cristina Caetano Mantovani

1º Diretor Sócio – Cultural Esportivo : Valdecir Alberto Pedroso

2º Diretor Sócio – Cultural Esportivo : Sandra Mire do Prado

GRÊMIO ESTUDANTIL:

O Grêmio Estudantil é a organização dos estudantes na Escola. Ele é

formado apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades

culturais e esportivas, organizando debates sobre assuntos de interesse dos

estudantes e também organizando reivindicações .

O Grêmio Estudantil não terá caráter político – partidário, religioso, racial e

também não deverá ter fins lucrativos.

São sócios do grêmio todos os alunos matriculados e com freqüência regular.

O Grêmio Estudantil participa dos projetos, das atividades extra-classe,

realizam mutirões, oficinas e sempre estão dispostos a colaborar com o colégio

reivindicando e e procurando dar apoio à direção.

As reuniões são feitas semanalmente, no horário do intervalo e no período da

manhã, onde concentra-se o maior número de participantes.

A atual diretoria do Grêmio Estudantil Professor Francisco José de Castro

Mello, foi eleita no dia 18 de março de 2010, para a gestão 2010 / 2011,

apresentando a seguinte composição :

- Presidente : Welitton Gerolane G. Ferreira

- Vice – presidente : Diego Augusto de O. Santos

- Secretário Geral : Camila Santos de Castro

- 1° Secretário : Silvia dos Santos Ferreira

- Tesoureiro Geral : Dhiego Cruz Soares

- 1º Tesoureiro : Jéssica Lima Silva

- Diretor Social : Kamila Karoline de S. Santos

- Diretor de Imprensa : Daniel dos Santos Silva

- Diretor de Esportes :

- Diretor de Cultura :

- Diretor de Saúde e Meio Ambiente :

CONSELHO ESCOLAR:

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga – Ensino

Médio, sendo constituído segundo as disposições contidas na Resolução nº

2124/2005 da SEED e no Parecer nº 373/2006, homologado pelo Ato Administrativo

nº 497/2006 do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá, que aprova o Estatuto

do Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino.

O Conselho é denominado “Conselho Escolar do Colégio Estadual Alberto

Gomes Veiga – Ensino Médio”, tem sede na Rua Júlia da Costa, 780, Bairro Campo

Grande, no Município de Paranaguá – Paraná.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa ,

consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem

lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e / ou conselheiros.

O Conselho Escolar é constituído por membro nato e por representantes de

todos os segmentos da comunidade escolar. O Conselho escolar terá como membro

nato o Diretor do Estabelecimento de Ensino, eleito ou indicado para o cargo em

conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no Presidente do referido

Conselho .

Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo.

O Conselho se reúne mensalmente, embora constantemente os membros do

conselho sejam convocados para reuniões que não são marcadas com

antecedência devido às necessidades encontradas no dia-a-dia e que precisam do

apoio e da decisão de todos.

O Conselho Escolar do Colégio Estadual Alberto Gomes Veiga - Ensino

Médio, de acordo com o município da representatividade que abrange toda a

comunidade escolar , é constituído pelos seguintes conselheiros, que foram eleitos

no mês de abril de 2010, para a gestão 2010 / 2012 :

a) Diretor : Rozeula Menezes de Oliveira Voi

b) Representante da Equipe Pedagógica : Paulina Scomação de Carvalho.

c) Representante do Corpo Docente : Valdecir Alberto Pedroso.

d) Representante dos Funcionários Administrativos : Audalúcia Nascimento

da Silva.

e) Representante dos Funcionários de Serviços Gerais : Laudicéia Nunes.

g) Representante do Corpo Discente : Natyelle Honório Schneider.

f) Representante dos Pais de Alunos : Luciane

g) Representante do Grêmio Estudantil :

O corpo discente é formado por alunos de classe média baixa em sua

maioria, oriundos de diferentes bairros da cidade. Grande parte dos pais são

trabalhadores do Porto de Paranaguá. Os demais dividem-se entre funcionários

municipais e trabalhadores do comércio da cidade. Um pequeno grupo deles, possui

formação superior, outros concluíram o Ensino Fundamental e Médio. Foi realizado

um levantamento dos dados relativos aos anos letivos de 2009 e 1º. Semestre de

2010, cujos resultados encontram-se nos quadros 1 (Quadro Geral dos Professores)

e 2 (Quadro Geral dos Funcionários) deste Projeto Político-Pedagógico.

O Colégio possui um bom conceito, perante a comunidade (destacando-se

sobre os demais colégios estaduais), razão da busca maciça por vagas. Há grande

preocupação dos pais em relação à formação dos filhos, os quais procuram

acompanhá-los por valorizar o trabalho dos profissionais que atuam no

estabelecimento.

Nossos alunos apresentam bons índices de aprovação nos vestibulares da

cidade e de fora dela. A participação em concursos de redação, Olimpíadas de

Matemática, tem rendido bons frutos.

A direção, equipe pedagógica e professores desenvolvem um trabalho

intensivo buscando sempre a aproximação da família, através de atividades

diversas, como: oficinas, eventos especiais para a família, contato direto e

constante com os responsáveis pelos alunos. Todos têm oportunidade de opinar e

participar da gestão escolar através das reuniões de Pais, Professores e

Pedagogos, do Conselho Escolar, da Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

Capacitações e Encontros Pedagógicos.

No período diurno são raros os casos de evasão e repetência, fato que não

se repete no período noturno. Devido às dificuldades em conciliar emprego x escola,

muitos optam por desistir.

Diante desse fato, o Colégio tem investido bastante na preparação de

atividades diferenciadas e atrativas para o período noturno, como: atividades

esportivas e culturais, palestras, seminários, visitas às reuniões da Câmara

Municipal, incluídas com maior frequência para os alunos desse período.

O envolvimento dos alunos e professores nos projetos, a efetivação da sala

de Informática, instalação das TV’s pendrives a chegada dos livros didáticos, o

aumento da participação dos pais são alguns dos avanços alcançados.

Há uma grande participação de toda a comunidade escolar nas capacitações

semestrais realizadas no estabelecimento e a maioria investe bastante no seu

aperfeiçoamento, pois além das capacitações semestrais, participam dos Grupos de

Estudos, Grupos de trabalho em Rede, encontros por área e demais eventos

promovidos pela SEED/NRE e particulares.

RENDIMENTOS DOS ALUNOS:

TURMAS / 2004SÉRIES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES TOTAL GERAL

1ª Manhã 144 17 07 05 1731ª Tarde 95 20 07 11 1331ª Noite 84 39 20 34 1772ª Manhã 125 30 03 03 1612ª Tarde 118 26 10 06 1602ª Noite 87 24 12 27 1503ª Manhã 95 05 03 04 1073ª Tarde 108 03 10 09 1303ª Noite 133 13 09 23 178

TURMAS / 2005SÉRIES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES TOTAL GERAL

1ª Manhã 103 10 08 10 1311ª Tarde 162 32 13 15 2221ª Noite 42 34 31 65 172

2ª Manhã 125 21 09 06 1612ª Tarde 102 08 13 06 1292ª Noite 76 33 12 26 147

3ª Manhã 122 17 07 09 1553ª Tarde 79 08 11 12 1103ª Noite 84 17 15 27 143

TURMAS / 2006SÉRIES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES TOTAL GERAL

1ª Manhã 140 22 04 02 1681ª Tarde 147 43 10 06 2061ª Noite 83 31 26 52 192

2ª Manhã 149 09 06 06 1702ª Tarde 132 13 09 07 1612ª Noite 67 18 21 41 147

3ª Manhã 133 14 03 02 1523ª Tarde 60 17 04 04 853ª Noite 89 19 07 27 142

TURMAS / 2007SÉRIES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES TOTAL GERAL

1ª Manhã 134 19 14 02 1691ª Tarde 125 33 09 00 1671ª Noite 60 25 34 71 190

2ª Manhã 124 18 09 00 1512ª Tarde 129 06 13 00 1482ª Noite 96 21 19 46 182

3ª Manhã 106 11 03 02 1223ª Tarde 105 06 03 01 1153ª Noite 100 22 15 22 159

TURMAS / 2008SÉRIES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES TOTAL GERAL

1ª Manhã 137 11 - 03 151

1ª Tarde 156 28 07 05 1981ª Noite 39 18 14 39 110

2ª Manhã 133 15 05 01 1542ª Tarde 113 05 07 01 1262ª Noite 69 15 04 44 132

3ª Manhã 116 05 08 - 1293ª Tarde 98 04 05 08 1153ª Noite 125 29 03 30 187

TURMAS / 2009SÉRIES APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES TOTAL GERAL

1ª Manhã 125 21 12 3 1611ª Tarde 140 23 17 8 1881ª Noite 61 22 25 44 152

2ª Manhã 134 12 5 3 1542ª Tarde 112 19 15 6 1522ª Noite 54 10 24 45 133

3ª Manhã 110 3 8 2 1233ª Tarde 88 5 11 2 1063ª Noite 92 12 18 26 148

Analisando o quadro de rendimento dos alunos, observamos que os maiores

índices de reprovação e evasão registrados de 2004 a 2009 ocorreram nas séries

iniciais, havendo uma pequena diminuição nos últimos dois anos. A evasão ocorre

em maior número no período noturno, cuja grande parte dos educandos é composta

por alunos que enfrentam uma jornada de trabalho extensa e, devido ao cansaço,

não conseguem suportar a carga horária noturna que inicia às 19:00 horas e termina

às 22:40 horas, perfazendo o total de cinco aulas diárias. Além disso, o horário de

início das aulas no período noturno coincide com o horário de saída do emprego

para muitos educandos, que acabam perdendo muitas aulas ao longo do ano letivo,

e acabam optando por desistir do Ensino Médio Regular em prol da Educação de

Jovens e Adultos.

No período diurno, o número de reprovações é maior do que o de evasão.

Isso ocorre porque há um período de adaptação. Os alunos se deparam com

disciplinas novas e em número maior. As exigências aumentam e muitos tem

dificuldade de se organizar. Muitos deles já reprovaram seguidamente na mesma

série, tanto por notas quanto (e, principalmente), por faltas. Observa-se que alguns

alunos não tem o hábito de estudar. Por se tratar do Ensino Médio, o

acompanhamento familiar é menor, devido à concepção errônea de alguns pais que

acreditam que seus filhos não necessitam mais de supervisão e auxílio nos estudos.

A falta de políticas públicas eficientes bem como de uma legislação que oriente,

acompanhe e respalde pais e profissionais da educação em relação ao

acompanhamento necessário ao menor em idade escolar prejudica

consideravelmente o trabalho da escola.

MATRIZ CURRICULAR:

Aprovada conforme as determinações legais emanadas pela Secretaria de

Estado da Educação, a Matriz Curricular para o Ensino Médio foi implantada de

forma simultânea, com base na Lei nº. 9394/96.

As cópias das Matrizes Curriculares referentes aos períodos diurno e noturno

encontram-se junto aos anexos deste Projeto Político Pedagógico.

MARCO CONCEITUAL

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuaremos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais. (ALVES, Rubem)

Diante das transformações radicais da realidade em que está inserida, a

escola se questiona buscando superar práticas cristalizadas pelo tempo,

redimensionando sua função social.

A evolução tecnológica se impõe e transforma o comportamento individual e

social. A economia, a política, a divisão social do trabalho em diferentes épocas,

refletem nas maneiras de pensar, sentir e agir do homem. Mudam também suas

formas de se comunicar e de adquirir conhecimentos.

A democratização de acesso ao saber é o desafio para a sociedade atual e

demanda esforços nas esferas sociais, econômicas e educacionais. Para que todos

possam receber informações e utilizar de modo confortável os novos

conhecimentos, é preciso um grande esforço educacional.

Adaptar-se ao ritmo e às exigências educacionais dos novos tempos, requer

da escola mudanças de paradigmas pois vivemos em um mundo onde tudo está se

modificando cada vez mais rapidamente.

A responsabilidade da construção de um projeto de sociedade e de educação

é de toda comunidade escolar. Sendo um processo democrático de decisões, deve

preocupar-se em contemplar uma forma de organização do trabalho pedagógico que

supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, coorporativas e

autoritárias, rompendo com a rotina do mundo impessoal e racionalizado da

burocracia que permeia as relações no interior da escola.

Por se tratar de uma construção coletiva da identidade da escola, espera-se

do diretor a capacidade de saber ouvir, alinhavar idéias, questionar, interferir,

traduzir posições e sintetizar uma política de ação com o propósito de coordenar

efetivamente o processo educativo, o cumprimento da função social e político da

educação escolar através da atuação em gestão democrática. O papel do diretor e

do pedagogo na gestão escolar é fundamental; o pedagogo responde pela

mediação, organização, integração e articulação do trabalho pedagógico. Num

trabalho coletivo deve-se buscar espaços para a garantia de efetivação de um

projeto de escola que cumpra sua função política, pedagógica e social, atingindo a

transformação da prática escolar. À escola cabe erigir seu papel fundamental na

transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais, possibilitando o

acesso ao saber elaborado.

Nessa busca constante, permeia-se caminhos através da formação

continuada, aperfeiçoando todos os membros da comunidade escolar para adquirir

melhor qualidade de ensino.

Diante dessa realidade o papel do professor também se altera, voltando-se

para a inclusão social como prioridade; e inclusão social pressupõe formação para a

cidadania, o que significa que as informações e as comunicações devem ser

utilizadas para a democratização dos processos sociais, para fomentar a

transparência de políticas e ações para incentivar a mobilização dos cidadãos e

integrar a escola e a comunidade, de tal forma que a educação mobilize a

sociedade.

Nesse sentido, o papel da educação é o de dar suporte ao educando para

que este possa tomar decisões, fazendo as escolhas mais acertadas para uma vida

plena na coletividade. Assim, na busca pela efetivação deste novo fazer da escola,

fundamentamo-nos nas teorias de Marx e Vygotsky a respeito do materialismo

dialético.

Conforme Marx, o materialismo dialético é a evolução dialética da matéria

através de uma superação sucessiva, de contradições e tensões, passando de uma

tese para uma síntese. Esse processo evolutivo torna-se uma lei imanente, que

presidiria as suas transformações, desde a matéria primitiva (origem de tudo que

existe) até a construção de uma sociedade justa e democrática, que seria o vértice

para o qual caminharia toda a história e que daria sentido a toda evolução. Já

Vygotsky, de acordo com Bonin (1996), empenhou-se em criar uma nova teoria que

abarcasse uma concepção de desenvolvimento cultural do ser humano por meio

do uso de instrumentos, em especial a linguagem, tida como instrumento do

pensamento.

A teoria proposta por Vygotsky surge como meio de superar o quadro

apresentado pela psicologia, que se encontrava dividida em duas orientações: a

naturalista e a mentalista. Na sua percepção, tal divisão acentuava a questão do

dualismo mente/corpo, natureza/cultura e consciência/atividade. Para ele, um dos

reflexos do dualismo é a diversidade de objetos de estudo eleitos pelas abordagens

em psicologia: o inconsciente; o comportamento, o psiquismo (e suas propriedades)

e a incapacidade delas em darem as respostas para os fenômenos psicológicos, por

trabalharem com fatos diferentes. Ou seja, as abordagens não davam conta de

explicitar claramente a gênese das funções psicológicas tipicamente humana.

Diante de tal quadro, Vygotsky propôs, então, uma nova psicologia que,

baseada no método e nos princípios do materialismo dialético, compreendesse o

aspecto cognitivo a partir da descrição e explicação das funções psicológicas

superiores, as quais, na sua visão, eram determinadas histórica e culturalmente.

Um ponto central desse método é que todos os fenômenos sejam estudados como

processo em movimento e em mudança.

Este princípio é o cerne do sócio-interacionismo, que prioriza a relação do

sujeito com o social, que estimula a relação de aprendizagem com o outro. Sendo

assim, para buscarmos realmente as mudanças necessárias, dependemos da

superação de preconceitos, da reflexão de todos os envolvidos no contexto escolar,

procurando efetivar ações fundamentadas no materialismo dialético para que

possamos desenvolver uma práxis educacional que possa representar o

desenvolvimento de capacidades e comportamentos, qualificando nossos alunos,

tornando-os sujeitos capazes de pensar, agir e resolver problemas com os quais se

deparem no seu dia a dia.

As ações que realizamos em nosso cotidiano e as ferramentas que vamos

utilizar em prol do efetivo aprendizado por parte do educando é que vão nos

diferenciar daqueles que permanecem na manutenção de uma educação exclusiva,

para poucos, limitada apenas a repetição mecânica do conhecimento.

O fundamental, porém, para quem lida com o desenvolvimento humano é ter

claro que nós, seres racionais em processo contínuo de crescimento, somos os

únicos capazes de evoluir constantemente a partir de nossa produção histórico

cultural e interação social. Fundamentada nesta concepção de homem e sociedade,

a escola deve proporcionar o acesso ao saber, ampliando sua capacidade de ação,

criando condições propícias para o desenvolvimento integral das potencialidades do

educando. Essa compreensão é que nos leva muito além da simples concepção de

que o ato de educar nada mais é do que um simples processo de “adestramento”

limitado ao preparo de indivíduos para determinadas habilidades e competências,

prática esta que objetiva manter os interesses das minorias privilegiadas.

A luta em busca da qualidade de ensino deve ser compartilhada por todos os

envolvidos no processo escolar. O atendimento das necessidades educacionais

prementes e a busca pela qualidade devem ser a base para o planejamento e

desenvolvimento dos projetos e planos de trabalho docente.

É necessário buscar novas tendências teóricas em educação visando a base

filosófica, atualizando-a para a realidade do momento histórico e da sociedade em

que estamos vivendo, desenvolvendo no educando o espírito crítico. Portanto, é

indispensável que esse saber seja criticamente apropriado, socializado e

historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade.

A educação nesse cenário, fortalece o sentido de valorização do ser humano

e de sua competência para viver em sociedade e trabalhar com harmonia, com

respeito pelo próximo e pelo ambiente em que vive. Nessa perspectiva, cresce a

importância dos professores, mudando seu perfil e sua forma de atuação. É

necessário um professor menos explanador e mais questionador, ou seja, que

estimule o raciocínio e não se limite apenas a responder perguntas. Assim, os

conteúdos não podem ser abordados de maneira alheia à formação moral do

educando pois, de acordo com os ensinamentos de Paulo Freire em sua obra,

“Pedagogia da Autonomia”, educar exige risco, aceitação do novo e rejeição a

qualquer forma de discriminação. A prática educativa é tudo isso: afetividade,

alegria, capacidade, domínio científico e técnico.

E é com base nessa perspectiva de mudanças que a escola vai procurar

desenvolver seus projetos, buscando na proposta pedagógica pautar a construção

coletiva, onde todos possam contribuir para a busca de ações que visem a melhoria

da sociedade tornando-a mais justa e igualitária, onde nossos alunos se tornem

cidadãos autônomos, livres, responsáveis e sujeitos da história a ser construída.

Nesse contexto, a avaliação da escola se processará de forma diagnóstica,

tornando-se assim uma avaliação muito mais complexa, envolvendo uma relação

entre aquele que ensina e aquele que aprende, acreditando que a pessoa humana é

sempre capaz de assimilar conhecimento.

Entendemos também que todo e qualquer aluno tem necessidades que se

manifestam sob formas de aprendizagens sociais e cognitivas diferentes; a

diversidade e as excepcionalidades constituem realidade que não devem ser

negadas em nenhum campo da socialização humana.

Fundamentados nas observações, nas diferentes produções elaboradas pelos

alunos e seus desempenhos na construção do conhecimento, a avaliação servirá

desta forma para um olhar sobre a prática pedagógica e como instrumento de

tomada de decisões e ações coletivas que visem o aprender de nossos

alunos buscando a garantia do saber, estabelecendo mudanças que valham a pena.

Um projeto que visa a transformação deve pensar no aluno como

parte de um processo de relações sociais mais abrangentes e de acordo com

essa visão, a avaliação deverá ser repensada como um processo de construção

coletiva e transparente onde os critérios não deverão estar ocultos, pois a

relação educador-educando deve ser uma relação de parceria e companheirismo

que busquem o mesmo propósito.

A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico

da escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola

pública, ainda que o estágio seja uma atividade que vise a preparação para o

trabalho produtivo, conforme Lei nº 11788/2008. A função social da escola

vai para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e,

nesta perspectiva, ultrapassa a formação articulada às necessidades do

mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações

e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de

trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para

analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades

de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

A inserção profissional requer o acesso aos conhecimentos produzidos

historicamente pelo conjunto da humanidade. Isso implica ir para além

de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se

compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se

analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao

estudante e futuro trabalhador a inserção profissional de forma mais

autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita

ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades

produtivas, mas a sua participação nela de forma plena, integrando as práticas aos

conhecimentos teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário

que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para

a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais

necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho.

MARCO OPERACIONAL

Nas últimas décadas, temos vivido numa sociedade injusta,

descomprometida, individualista, corrupta, de valores distorcidos, sem perspectiva

de futuro. Às escolas, são impostas obrigações que vão muito além da função de

educar e ensinar. Profissionais da educação lutam com a falta de interesse no

aprendizado, com dificuldades oriundas de problemas sociais, com a desvalorização

da profissão e com as políticas educacionais impostas pelo sistema. Grande parte

dos alunos carece de sonhos, perspectivas e objetivos, demonstrando total

desinteresse pela apreensão de conhecimentos.

Durante muitos anos a escola se preparou para alunos ideais, ou seja, para

aqueles que se enquadram em um perfil universal. Partindo do princípio de que a

organização lógica dos conteúdos e a simples utilização de recursos didáticos

atrativos eram suficientes para garantir a aprendizagem, o aluno não era

considerado um sujeito social, histórico e cultural, portanto, um cidadão que como

tal, possui um conjunto de conhecimentos adquiridos ao longo da sua vida, através

dos quais interage com o meio, de forma bastante eficiente.

Rego (1995), cita a teoria de Vygotsky para quem a importância da cultura,

da linguagem e das relações sociais é base para uma educação em que o homem

seja visto em sua totalidade: na multiplicidade de suas relações com outros; na sua

especificidade cultural; na sua dimensão histórica, ou seja, em processo de

construção e reconstrução permanente.

Fundamentado nessa premissa e visando possibilitar estratégias de

acompanhamento pedagógico coerentes com o cotidiano escolar do aluno, o

Colégio AGV estabeleceu ações pedagógicas a serem desenvolvidas, dentro do

possível, no decorrer do ano letivo. São estas:

1. Democratização da Gestão: a Equipe de Direção procura trabalhar de maneira

descentralizada, oportunizando aos membros da comunidade escolar o

acompanhamento das ações referentes a gestão e trabalho pedagógico do

estabelecimento de ensino, através de reuniões, encontros pedagógicos,

documentos para leitura e discussão, seminários, cursos de formação continuada,

de maneira a garantir a todos (alunos, pais, professores, funcionários, direção e

equipe pedagógica) a participação efetiva na gestão compartilhada.

2. Equipe Pedagógica: é responsabilidade dos membros da equipe pedagógica

conhecer a fundo a proposta pedagógica construída coletivamente pela escola com

base nas Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação Básica, buscando

encontrar alternativas de ação que possibilitem ao professor ocasiões de rever a

própria prática, criando momentos de reflexão, para que juntos, os educadores

possam trocar experiências, rever o que foi feito e encontrar alternativas de ação.

Cabe portanto, a equipe pedagógica acompanhar e participar do trabalho

desenvolvido pelos professores em sala de aula, discutindo com eles os problemas

comuns e específicos referentes a aprendizagem e comportamento dos alunos

proporcionando-lhes o aprofundamento da compreensão das características e

peculiaridades de cada educando enquanto componente de um grupo

sócio/econômico e cultural, a fim de garantir uma unidade de ação pedagógica na

escola. Aos pedagogos cabe a tarefa de mediar e promover o entrosamento entre a

escola, a família e a comunidade, fornecendo sempre que necessário,

esclarecimentos sobre a fundamentação psicológica necessários à solução de

problemas escolares.

3. Serviços Técnico-administrativos: responsável pela matrícula e regularidade da

vida legal do aluno, a Secretaria tem procurado agilizar a emissão de documentos

como históricos escolares, relatórios finais, transferências, declarações, atas de

exames de classificação, etc. Através do CGM de matrícula e do número da

identidade, os pais e alunos podem acessar site da escola e consultar boletins

escolares, informativos, P.P.P., Regimento Escolar, calendário escolar, cronogramas

e outros.

4. Revitalização do Espaço da Escola: objetiva criar um ambiente agradável para

o convívio de todos, favorecendo o equilíbrio da ação do homem no ambiente.

Desenvolvido no decorrer do ano letivo, inclui a manutenção do prédio escolar e de

sua área externa. Ainda para o 2º. Semestre de 2010, o Colégio aguarda a

aprovação de uma reforma onde está prevista a construção dos ambientes

específicos para os laboratórios de Química, Física, Biologia, Matemática e

Informática.

5. Professor Representante: os professores exercem o papel de Representantes

de Turma com o objetivo de acompanhar o desempenho de cada aluno da série

tendo em vista o cumprimento da realização das tarefas, a criação de grupos de

estudo, dentre outras atividades. O Professor/representante realiza um

acompanhamento pedagógico individualizado, atuando em constante contato com o

aluno. Além disso, também atua como interlocutor e, se necessário, mediador entre

as demandas da série e a coordenação pedagógica.

6. Matemática para Vestibular – as aulas acontecem aos sábados e são

destinadas aos alunos dos 3º. Anos que pretendem prestar vestibular. São

ministradas pelo Amigo da Escola, professor voluntário Edson.

7. Reforço de Matemática – as aulas de reforço também acontecem aos sábados e

são destinadas aos alunos que apresentam dificuldades na disciplina e também,

para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos.

As aulas são ministradas pelo professor voluntário Daniel Veiga, em parceria

com os docentes da disciplina..

8. Estímulo ao Estudo: tem a finalidade de incentivar os educandos a criar hábitos

de estudo, a partir da revisão periódica dos conteúdos trabalhados em sala de aula e

através da aplicação de exercícios individuais e coletivos, supervisionados pelo

professor. O objetivo da ação pedagógica é aprimorar a qualidade do ensino-

aprendizagem, incentivando os alunos a se dedicarem aos estudos, desenvolvendo

a capacidade de raciocínio, explorando seus processos mentais, de forma a atingir

as metas a serem estabelecidas para a sua vida pessoal, estudantil e social. Os

professores e pedagogos acompanham o desempenho dos alunos, orientando-os

sempre que se faz necessário e supervisionando juntamente com o ADM local e as

bibliotecárias as consultas via internet e bibliográficas.

Os educandos, acompanhados pelos professores e pedagogos, participam de

palestras e eventos extracurriculares oferecidos pelo SESC/Paranaguá, Câmara dos

Vereadores, FAFIPAR, ISULPAR, Casa da Cultura Parnanguara e outros.

9. Avaliação: a avaliação é efetuada de forma contínua, somatória, permanente,

progressiva e cumulativa, realizada em função dos objetivos contidos nas Diretrizes

Curriculares Estaduais do Estado do Paraná, no Projeto Político Pedagógico, na

Proposta Curricular e nos Planos de Trabalho Docente do estabelecimento de

ensino, esses últimos elaborados pelo corpo docente juntamente com a equipe

pedagógica.

10. Critérios de Avaliação: são elaborados em concordância com a LDBEN (Lei

9394/96), com as Diretrizes Curriculares Estaduais, Deliberação nº. 007/99

(estabelece normas gerais para avaliação do aproveitamento escolar, recuperação

de estudos e promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do

Ensino Fundamental e Médio) e no Regimento Escolar do estabelecimento de

ensino.

Determinados previamente nos Planejamentos e nos Planos de Trabalho

Docente, os critérios de avaliação tem por finalidade auxiliar a prática pedagógica do

professor que, a partir do estabelecimento destes, pode acompanhar continuamente

os resultados do processo de ensino/aprendizagem, subsidiando o julgamento do

nível de aprendizagem dos

educandos e, conseqüentemente, os resultados do seu trabalho. A elaboração e

aplicação de provas e testes a que os alunos serão submetidos devem estar

fundamentados na avaliação diagnóstica, contínua e cumulativa.

11. Instrumentos de Avaliação: os instrumentos de avaliação devem ser coerentes

com os critérios estabelecidos previamente no Plano de Trabalho Docente do

Professor, com o objetivo de avaliar determinado conteúdo. É necessário que haja

coerência com o assunto que foi trabalhado em sala de aula e com a metodologia

utilizada nas aulas pelo docente.

Os instrumentos de avaliação mais utilizados pelos professores são os testes

orais, objetivos, discursivos, em grupos, consulta; atividades diárias (exercícios,

cadernos, exposições de atividades, debates, pesquisas, entrevistas, laboratórios,

atividades extra-classe, gincana, etc).

12. Critérios de Aprovação: O aluno será considerado aprovado se apresentar

frequência igual ou superior a 75% do total da carga horária do período letivo e

média anual igual ou superior a 6,0, resultante dos bimestres, nas respectivas

disciplinas.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual

inferior a 6,0, mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série

ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela

sua aprovação ou não.

13. Recuperação de Estudos – a recuperação de estudos é um dos aspectos da

aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual, o aluno com

aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão

de conteúdos básicos.

A recuperação paralela é ofertada:

- concomitante ao desenvolvimento das aulas normais, aos alunos que obtiveram

média inferior a 6,0, através da retomada do conteúdo, tarefas diversificadas em

sala de aula sob orientação prévia do professor

A recuperação de estudos poderá ser ofertada ainda:

- em contraturno, quando houver necessidade, sob a orientação do professor e

equipe pedagógica;

- à distância, através de trabalhos, pesquisas e atividades complementares, com

tempo e data pré-determinados para realização e apresentação por parte do aluno;

- aos sábados, utilizando as reposições de aula para retomada e fixação de

conteúdos;

- aos sábados, com aulas ministradas por alunos das Faculdades, acadêmicos da

disciplina ou por professores voluntários;

- via on-line.

Os resultados de recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações

efetuadas durante o período letivo, sem perda das notas dos trabalhos e

participação.

14. Estudos Via On-Line: constituem-se em materiais para estudo publicados nos

sites de todas as disciplinas. Esse material, que fica disponível para consulta pelos

alunos, serve como ferramenta de apoio na recuperação de estudos. Os acessos

podem ser feitos no laboratório de informática da própria escola ou em outro local.

Dúvidas sobre determinados temas os conteúdos podem ser enviados diretamente

para o e-mail do professor, que providenciará o retorno também via e mail, podendo

a qualquer momento discutir os questionamentos com toda a turma em sala de

aula..

15. Rendimento Escolar: tomando como base os índices coletados sobre o

rendimento escolar dos alunos (especificados no marco situacional do PPP), a

equipe pedagógica juntamente com os professores, estabelecem as ações a serem

adotadas através da recuperação de estudos, concomitante ao desenvolvimento

normal das aulas, onde se efetuará a retomada de conteúdos.

Conforme os resultados obtidos após a recuperação de estudos, o professor

e a Equipe Pedagógica planejarão ações diversificadas como aulas de reforço aos

sábados ou em contraturno; projetos de estímulo ao estudo, monitoria, recuperação

de estudos via on-line (já citados detalhadamente neste documento).

As pedagogas mantém contato com os Pais para informá-los sobre o

cotidiano escolar de seus filhos, de maneira a mantê-los ciente a respeito de

assuntos referentes ao aspecto cognitivo, mas também, comportamental.

16. Evasão e Repetência: posteriormente a análise dos índices de evasão e

repetência, a escola procura desenvolver acompanhamentos individuais e coletivos

dos alunos evadidos que encontram-se matriculados no estabelecimento de ensino

através de telefonemas aos pais ou responsáveis (no caso de aluno menor de

idade), convocação através dos meios de comunicação local; implementação de

atividades esportivas e culturais; diálogo individual, conversas e reuniões com as

turmas e seus representantes, visitas às residências para resgatar alunos faltosos,

encaminhamento ao Conselho Tutelar de acordo com o Projeto FICA.

17. Intervenções Pedagógicas: as intervenções pedagógicas funcionam como

medidas preventivas no enfrentamento das defasagens de aprendizagem, devendo

acontecer (desde as primeiras constatações) a partir das avaliações diagnósticas,

quando constatadas as deficiências.

A escola procura acompanhar desde o início do ano letivo as dificuldades de

aprendizagem, de maneira a auxiliar os professores no desenvolvimento cognitivo

do aluno que passa a crer mais no seu potencial, elevando sua auto-estima, fator

primordial para o seu progresso.

Os alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem serão atendidos

por alunos monitores, sob a orientação e supervisão do professor.

18. Grupos de Estudos: de responsabilidade da equipe pedagógica, o grupo de

estudos tem como objetivo garantir a aprendizagem a todos os alunos. É um

atendimento educacional diferenciado que visa dar a todos a oportunidade de

aprender.

Os grupos de estudos são organizados pelo professor da disciplina que

escolherá para liderá-los os alunos que já apresentam domínio sobre o assunto a

ser retomado. Estudando juntos em equipes formadas por no máximo, 04 (quatro)

alunos, os educandos poderão pesquisar e debater o assunto, expor suas dúvidas e

refazer os exercícios referentes a matéria em questão.

O trabalho com os grupos de estudos devem ser planejados com

antecedência pelo professor e acontecerão, preferencialmente, durante o horário

das aulas, nos momentos reservados para a retomada de conteúdos e recuperação

de estudos ou aos sábados reservados para reposição de aulas.

Visto que estão demonstrando na prática o domínio de determinado conteúdo,

os alunos escolhidos para liderar os grupos poderão receber créditos que serão

computados pelo professor responsável pelos grupos aos resultados de suas

avaliações.

19. Inclusão: A inclusão faz com que a comunidade escolar entenda que os seres

humanos tem características físicas, raciais, culturais, entre outras, que diferem

umas das outras. É preciso que se entenda que o respeito a essas diferenças é

condição básica para a existência de uma sociedade igualitária, onde as

oportunidades não sejam privilégio de uma minoria respaldada por raça, cor, valores

culturais, crenças religiosas e poder aquisitivo.

A comunidade escolar do Colégio AGV, procura desenvolver propostas que

levem o educando a compreender que as diferenças individuais devem ser

reconhecidas e valorizadas. Entre estas, destaca-se o trabalho desenvolvido sob a

supervisão dos professores de História e Sociologia que aborda a os aspectos

sociais e culturais trazidos pelos africanos e pelos imigrantes de diversas

nacionalidades que, juntamente com nossa herança indígena, influíram na formação

da sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial.

20. Classificação: é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota,

segundo critérios próprios, para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou

informais, podendo ser realizada:

- por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, na própria escola;

- por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

- independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

O estabelecimento de ensino adota como critérios para a Classificação de

Estudos, provas de avaliação nas disciplinas de Língua Portuguesa, Língua

Estrangeira Moderna – Inglês, Matemática, Física, Química, Biologia, História e

Geografia. Essas avaliações são elaboradas com base nos conteúdos básicos

fornecidos pelos professores das disciplinas.

Os procedimentos referentes aos processos de classificação de estudos

obedecem à Deliberação n.º 009/01 do Conselho Estadual de Educação e as

orientações da Instrução n.º 002/08 – SEED/SUDE.

21. Reclassificação: o processo pedagógico desenvolvido com base nos

procedimentos definidos pela Deliberação n.º 009/01 do Conselho Estadual de

Educação e nas orientações da Instrução n.º 002/08 – SEED/SUDE.

A Reclassificação de Estudos só pode aplicada na escola onde o aluno está

regularmente matriculado, desde que o mesmo apresente frequência na série que

está cursando. A aplicação do processo poderá ser requisitada pelos pais ou

responsável (no caso do educando ser menor de idade) ou pelos seus professores,

e poderá ser aplicado como verificação da possibilidade de avanço em qualquer

série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível da Educação Básica.

O estabelecimento de ensino adota como critérios para a Reclassificação de

Estudos, provas de avaliação nas disciplinas de Língua Portuguesa, Língua

Estrangeira Moderna – Inglês, Matemática, Física, Química, Biologia, História e

Geografia. Essas avaliações são elaboradas com base nos conteúdos básicos

fornecidos pelos professores das disciplinas.

Os conteúdos para a Reclassificação de Estudos devem ser fornecidos ao

aluno, bem como o cronograma contendo as datas e horários das avaliações.

Após os resultados, o estabelecimento de ensino deverá emitir o parecer

conclusivo que será elaborado em consenso entre equipe pedagógica, professores,

família e o próprio aluno e, lavrado em Ata.

As Atas e procedimentos avaliativos deverão ser arquivados na Pasta

Individual do aluno reclassificado que, conforme determina a legislação vigente,

deve ser acompanhado pela equipe pedagógica durante dois anos, quanto aos seus

resultados de aprendizagem.

22. Progressão Parcial – o Colégio não ofertará o regime de progressão parcial,

sendo que os alunos oriundos de outros estabelecimentos de ensino, com oferta da

mesma serão atendidos em forma de adaptação de estudos, cuja proposta será

elaborada conforme os critérios estabelecidos no item 23 do Ato Operacional deste

Projeto Político Pedagógico.

23. Adaptação de Estudos: atividade didático pedagógica desenvolvida sem

prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o

aluno possa seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum e realizada

durante o período letivo, através de atividades extraclasse (trabalhos e pesquisas)

feitos no decorrer de cada bimestre, onde o aluno terá um professor orientador para

a disciplina em que está fazendo a adaptação que, juntamente com a Equipe

Pedagógica, acompanhará suas atividades, tirando as dúvidas quando necessário. A

avaliação do aluno será lançada bimestralmente na Secretaria.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

24. Aproveitamento de Estudos: os estudos concluídos com êxito serão

aproveitados. A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento

de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da

carga horária total do curso.

25. Revalidação e Equivalência de Estudos: para proceder a equivalência e

revalidação de estudos completos e incompletos, o estabelecimento de ensino

seguirá orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação, dispostas em

seu regimento escolar.

26. Regularização de Vida Escolar: é de responsabilidade do diretor do

estabelecimento de ensino, ocorrendo sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino, estabelecidas no

regimento escolar do Colégio.

27. Calendário Escolar: elaborado anualmente, conforme normas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e

aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise

e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente,

garantindo o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

28. Vestibular Simulado – atividade inclusa no planejamento anual do

estabelecimento de ensino que tem como objetivo orientar melhor os alunos a

possíveis situações de vestibulares e concursos públicos. Os conteúdos abordados

são referentes às três séries e as questões baseadas nos principais Vestibulares do

Estado.

As provas são aplicadas pelos professores no final do 1º semestre e os

alunos participantes são pontuados na disciplina específica de acordo com o seu

desempenho no Simulado.

29. Dia dos Estudantes: comemorado no dia 11 de agosto (sábado), essa data foi

destinada para os jogos coletivos “Interséries ”, atividade organizada pelos

professores da disciplina de Educação Física com a ajuda de toda comunidade

escolar. Tradicionalmente trabalhados no Colégio, o Interséries tem um valor

significativo para os estudantes e visa a cooperação e o fortalecimento de uma

sociedade adequadamente estruturada, integrada por sujeitos sociais cooperativos,

com consciência coletiva preservada.

30. Espaço Cultural: criação do “Jornal mural” publicado nos corredores do

estabelecimento de ensino com o objetivo de divulgar notícias, curiosidades,

informações do mercado de trabalho, vagas para estágio, artigos de interesse dos

jovens, pensamentos que valorizem a pessoa humana, etc. O Espaço Cultural é de

responsabilidade da Equipe Pedagógica e do Grêmio Estudantil.

31. Mostra de Talentos e Recital de Poesias - de responsabilidade da equipe

pedagógica, e com data prevista para o 2º. Semestre, tem como propósito incentivar

os estudantes a realizarem outras atividades além daquelas restritas a sala de aula.

Permite também, que a realidade extraclasse de cada educando possa ser

conhecida de forma ampla por professores, funcionários e companheiros da escola.

Os alunos de todas as séries do estabelecimento de ensino são convidados a

participar, expondo trabalhos realizados por eles e relacionados às várias

manifestações artísticas como a dança, artes plásticas, desenho, escultura,

artesanatos, esporte, ciência e manifestações culturais amplas ou trabalhando na

organização e desenvolvimento do evento.

32. Orientação Profissional: o preparo e o encaminhamento dos jovens e

adolescentes para a vida e para o mercado de trabalho vai muito além da educação

acadêmica e tradicional. As ações pedagógicas a serem adotadas com vistas a sua

inserção profissional devem contemplar o seu desenvolvimento no plano cognitivo,

ético, social e cultural. Auxiliar o educando na escolha profissional significa trabalhar

com as diversas questões que se concentram nesse momento. De um lado o

adolescente e todas as questões que dizem respeito à fase da vida que ele está

vivendo, trazendo suas expectativas e projeções para essa escolha. De outro, há a

pressão da sociedade, da família, da realidade, a competitividade do mercado,

enfim, uma série de expectativas pré estabelecidas. Sob essa ótica, a orientação

profissional para o aluno deve ser mais do que transmitir informação ou buscar

indicações de tendências e afinidades. Amplamente, trata-se de um trabalho

orientado para caminhar junto com o adolescente. Para alcançar essas metas, a

metodologia adotada inclui o aprofundamento em questões como o

autoconhecimento, a elaboração de projetos, o conhecimento da realidade do

mercado profissional, noções sobre antigas e novas carreiras, bem como o contato

direto com profissionais de cada área, oferecendo palestras informativas de

diferentes campos profissionais, oficinas de aplicação de testes profissionais,

estágios, visitas às feiras de profissões das universidades, etc.

De responsabilidade da equipe pedagógica, esse trabalho tem início no mês

de abril com a aplicação do teste de orientação profissional, cujo objetivo é dar aos

alunos uma noção sobre as áreas (Humanas, Exatas ou Biológicas), com que se

identificam mais. De acordo com as opções elencadas nas áreas específicas,

poderão escolher os cursos que mais apreciam.

Com base nas escolhas dos alunos, a equipe pedagógica organiza palestras

e seminários com os profissionais das áreas indicadas, durante o decorrer do ano

letivo.

Com a inclusão do estágio não obrigatório no PPP da escola, a equipe

pedagógica mantém cadastro dos alunos que pretendem estagiar para enviá-los às

empresas quando as mesmas solicitam.

Em maio, a equipe pedagógica inicia as visitas nas empresas com a

finalidade de incluir mais alunos no mercado de trabalho.

33. Estágio: a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008 define o estágio não

obrigatório como uma atividade opcional ofertada ao aluno que manifesta interesse

em usufruir direito. Cabe a equipe pedagógica acompanhar efetivamente as práticas

de estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo

relatório periódico do estagiário e avaliando suas atividades, para que possa mediar

a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho

docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para

compreender a forma em que estas relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente.

Cabe ainda à equipe pedagógica zelar pelo cumprimento do termo de

compromisso firmado entre as instituições, informar os professores das turmas cujos

alunos desenvolvem atividades de estágio sobre as atividades desenvolvidas, de

modo a contribuir para esta prática.

34. Ciclo de Palestras: consiste em palestras educativas organizadas

mensalmente, abordando assuntos de interesse da clientela do Ensino Médio como

sexualidade, orientação profissional, saúde, meio ambiente, formação ética, pessoal,

política e demais temas propostos por professores e alunos.

35. Etiqueta e Comportamento Social: inicialmente implantado como Projeto

“Fazendo a Diferença - Etiqueta e Comportamento Social” e criado pelo

professor voluntário Sr. Antonio Barbosa para os 3.º Anos, foi incorporado as

atividades extracurriculares devido ao interesse demonstrado pelos alunos.

Ministrado às terças e quintas - feiras no período de contraturno, as turmas contam,

atualmente, com 50 participantes, todos matriculados voluntariamente.

Essa iniciativa tem como objetivos aprimorar o comportamento social dos

educandos; favorecer sua inserção no mercado profissionalizante; estimular o

exercício da convivência em diferentes situações, aprendendo a se portar em

ambientes diversos; valorizar o uso da linguagem formal, a postura, a etiqueta e o

comportamento social como elemento primordial para o mercado de trabalho. Ao

término das aulas, os alunos recebem certificados de participação.

Cabe à Equipe Pedagógica efetuar o acompanhamento pedagógico,

providenciando o material necessário, organizando horários e datas das aulas.

36. Fazendo Arte na Escola: desenvolvido através de parceria com ex-alunos e

com os professores da disciplina de Arte, Educação Física, História e Sociologia,

engloba atividades de dança, teatro e canto. Tem como objetivo aprofundar a

sensibilidade e auto estima do educando através do despertar de sua criatividade,

da valorização de suas potencialidades, melhorando a sua relação consigo mesmo e

com os outros. Essa iniciativa, que busca incentivar os alunos a fazerem uso de

suas múltiplas inteligências, vem de encontro com o Projeto “Fera – Festival de Arte

da Rede Estudantil”, do Governo do Estado do Paraná.

Participam das atividades do “Fazendo Arte na Escola” o Grupo Atos,

Gestos e Vozes (Oficina de Teatro) Grupo Elite Dancer’s (Oficina de Dança,

Street Dance e Jazz), Grupo Arabesk (Oficina de Dança do Ventre e Cigana)) e

Grupo de Axé.

Para o 2º. Semestre está prevista a reativação das Oficinas de Música, Coral

e Instrumental e de Pintura e Desenho.

37. Escolinhas Esportivas (em desenvolvimento): a participação em jogos de

regras favorece o aprendizado de outras regulamentações que regem a nossa vida

na sociedade em que estamos inseridos. Além disso, oportuniza a vivência de

sentimentos e emoções, ensinando a lidar melhor com eles através da experiência,

como em situações de derrota ou de vitória, de apreensão e de alegria, de

expectativa ou de relaxamento, de aceleração ou de repouso, de força, de contato

com o outro e com o mundo, de colaboração ou de competição. Quando bem

orientado, o jogo facilita o aprendizado de como lidar consigo e com os fenômenos

físicos e sociais.

São objetivos da Escolinha Esportiva o desenvolvimento do auto-controle, da

auto-estima, a melhoria da qualidade de vida, o envolvimento do aluno no ambiente

escolar e a preparação para os Jogos Escolares.

Englobando modalidades, como: futsal, futebol, basquetebol, voleibol,

natação, tênis de mesa e atletismo, as escolinhas esportivas são desenvolvidas na

hora atividade dos professores de Educação Física, em parceria com o Grêmio

Estudantil e a Fundação Municipal de Esportes, sob supervisão da equipe

pedagógica.

38. Festival da Cultura: envolvendo todos os alunos do Colégio, professores,

funcionários e pais, é elaborado interdisciplinarmente e tem como objetivos

incentivar a reflexão sobre o papel das influências culturais na formação do nosso

povo; analisar a história, costumes e a cultura do nosso povo e colaborar para a

compreensão e a construção de uma sociedade mais justa, solidária e livre de

preconceitos.

Temas diferentes são escolhidos a cada ano letivo, como:

1. 2004 – Cultura Afro.

2. 2005 – Cultura Paranaense.

3. 2006 – Cultura Brasileira.

4. 2007- Mostra de Talentos.

5. 2008 – Paranaguá, Nossa Terra, Nossa Gente.

6. 2009 – AGV/Empreendedorismo.

Para o ano de 2010, o Colégio realizará uma pesquisa com a comunidade

escolar para sugestão dos temas. Após, será efetuada a escolha do tema a ser

trabalhado. A “Formação Continuada” é um espaço para reflexão, crítica,

participação e troca simultânea de experiências. A programação dos cursos de

formação continuada se dará de forma semestral, segundo o planejamento da

SEED/NRE.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:

A Formação Continuada é um programa semestral que atende professores,

funcionários, alunos e pais. É um espaço para reflexão, crítica, participação e troca

simultânea de ideias e experiências.

Além de assuntos inerentes à cada área do conhecimento, é cedido espaço

para programações especiais de palestras sobre temas da atualidade e de grande

repercussão no processo de ensino aprendizagem.

Há uma grande participação da comunidade escolar nos cursos promovidos

pela SEED/NRE e pelo Colégio, constituindo-se num momento de estudo e

atualização através de leituras de textos educativos e atuais e, em especial, os

Cadernos das DEC's.

O Conselho Escolar, representado pela Direção do estabelecimento de

ensino, buscar estabelecer parcerias com o Sindicato dos Professores e

Funcionários da Educação e com as instituições de Ensino Superior para

implementar a realização de seminários, palestras, eventos, cursos de capacitação e

outros.

A Secretaria de Estado da Educação tem oportunizado momentos de reflexão

frente a prática pedagógica, através da capacitação para os professores e

funcionários, por meio de:

− Grupos de Estudos;

− Pró-Funcionário;

− DEB Itinerante;

− TV Escola;

− Portal da Dia a Dia Educação;

− Acesso a Internet;

− Acervo Bibliográfico atualizado;

− Enriquecimento Educacional e Cultural.

HORA-ATIVIDADE:

A hora-atividade dos professores do Colégio AGV é organizada por série para

facilitar a interdisciplinaridade. Possibilita aos docentes atualizar seus

conhecimentos, inteirar-se dos documentos encaminhados pela SEED, levantar

dúvidas e preocupações relativas às suas turmas, rever seus planos de trabalho,

organizar seus livros de registros, corrigir as atividades dos alunos.

Durante a hora-atividade, os docentes se reúnem na sala de professores para

trocar idéias e experiências entre si e com as Pedagogas, abordando casos

específicos referentes às dificuldades apresentadas em relação ao aprendizado dos

alunos, bem como em relação às ocorrências disciplinares de suas turmas.

Os professores utilizam também o Laboratório de Informática e a Biblioteca

para o preparo de suas atividades docentes e para pesquisa sobre os temas e

metodologias de suas aulas. Em caso de falta de algum colega, usam o horário para

aulas de reposição de conteúdos e reforço para a turma que está sem professor, se

for o caso.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação e desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico é feito

semestralmente. A avaliação do PPP é efetuado pelas instâncias colegiadas, pais de

alunos e alunos maiores de idade.

O Colegiado procede a análise da gestão escolar, o trabalho da equipe

pedagógica e docente, os avanços e problemas apresentados durante o

desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem como adaptações,

aproveitamento de estudos, classificação e reclassificação, contextualização,

problematizações, projetos, interdisciplinaridade, grupos de estudo, etc.

A avaliação utilizará como instrumentos os resultados obtidos através do

acompanhamento diário do cotidiano escolar, reuniões, questionários, debates,

pesquisas, relatórios, grupos de estudo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Colégio AGV procurou elaborar seu Projeto Político Pedagógico de maneira

a trabalhar por uma sociedade justa, participativa, estruturada, crítica, mais humana.

Uma sociedade que pense e trabalhe pela coletividade e pela evolução da

instituição de ensino para uma escola autônoma, transformadora, estruturada

democraticamente, que cumpra efetivamente a sua função de educar, de ensinar.

Para atingir tais objetivos é necessário que o estabelecimento de ensino

receba suporte e recursos suficientes para atender as necessidades elencadas no

Projeto Político Pedagógico como, profissionais habilitados na disciplina de atuação,

comprometidos, ativos, criativos, que sejam respeitados, valorizados e estejam

conscientes de sua importância na transformação da sociedade. Dessa forma a

escola trabalhará no sentido de priorizar uma educação humanista, igualitária,

voltada para a formação de educandos responsáveis, engajados, comprometidos

com a vida social, críticos, criativos, participativos, capazes de resolver os

problemas pessoais. Cidadãos que acreditem em seu potencial e capacidade

transformadora; aptos para enfrentar e pleitear um espaço social digno, de forma a

garantir o acesso ao conhecimento historicamente construído pela humanidade.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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Discussão. São Paulo, Summus, 1992.

VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1987.

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VYGOTSKY, Leontiev, Luria. Psicologia e Pedagogia. Lisboa, Estampa, 1977.

VYGOTSKY, Leontiev, Luria. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São

Paulo, Icone, 1988.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-

cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

FREIRE , Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo. Editora Paz e Terra; 23ª

Edição, 1996.

FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. São Paulo 1966, 23ª ed.

Paz e Terra.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Paz e Terra, 1992.

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GADOTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo. Editora Ática,1999.

GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. Autonomia da Escola: Princípios e

Propostas. São Paulo. Cortez, 1997.

BONIN, L. F. A Teoria histórico cultural e condições biológicas. São Paulo: Tese

de doutorado PUC, 1996.

PIMENTA, Selma Garrido. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de

1o. Grau. In: Série Idéias nº8. São Paulo: FDE/ Governo do Estado de São Paulo,

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RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola:

espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.

RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do Projeto Pedagógico. In:

Série Idéias nº 15, São Paulo: FDE, 1993.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do Nosso Tempo.

Campinas. Autores Associados, 1994.

VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político-Pedagógico da Escola. Campinas.

Papirus, 1995.

LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996.

Lei nº. 10.639/03 de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História

e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

FONSECA, Lúcia Lima da. O Universo Sala de Aula: Uma Experiência em

Pedagogia de Projetos. Porto Alegre, Mediação, 1999 (Cadernos Educação

Infantil, 7).

GANDIN, Danilo. & CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na Sala de Aula.

Porto Alegre, 1995.

HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação: Os Projetos e

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HERNANDES & VENTURA, Montserrat. A Organização do Currículo por Projetos

de Trabalho. 5º ed. . Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.

PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS

ESCOLARES: TV Na Escola e os Desafios de Hoje.

ALVES, Rubem. Histórias de quem gosta de ensinar. Ed. Cortez; São Paulo, 1993.

B. L. F. A - Teoria histórico cultural e condições biológicas. São Paulo. Tese de

doutorado - PUC, 1996.

LA TRAILLE; PIAGET, Ives de; VIGOTSKY; WALLON. Teorias psicogenéticas em

discussão. Ed. Sumus, São Paulo, 1992.

Rozeula Menezes de Oliveira Voi.

Diretora Geral

ANEXOS

a) QUADRO Nº. 1: Quadro Geral de Professores.

b) QUADRO Nº 2: Quadro Geral de Funcionários Técnico-Administrativos e

Especialistas.

c) MATRIZ CURRICULAR: Diurno e Noturno.

d) RECURSOS MATERIAIS: Mobiliários e Equipamentos.

MATRIZ CURRICULAR: Diurno – Matutino e Vespertino.

CÓDIGO / ESTABELECIMENTO: 00016.

COLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO GOMES VEIGA” – ENSINO MÉDIO

ENTIDADE MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DE EDUCAÇÃOCURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: DIURNO ( Matutino e Vespertino)

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 SIMULTÂNEO MÓDULO: 40 SEMANASNRE: 21 – PARANAGUÁ MUNICÍPIO: PARANAGUÁ

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS 1ª

SÉRIE

SÉRIE

SÉRIEARTE(704) 2 - -BIOLOGIA(1001) 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA(601) 2 2 2FILOSOFIA(2201) 2 2 -FÍSICA(901) 2 2 2GEOGRAFIA(401) 2 2 2HISTÓRIA(501) 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA / LIT.(106) 4 3 4MATEMÁTICA(201) 3 4 3QUÍMICA(801) 2 2 2SOCIOLOGIA(2301) - 2 2

SUB – TOTAL 23 23 21

PARTE

DIVERSIFICADA

LEM INGLÊS(1107) 2 2 2LEM ESPANHOL(1108) - - 2

SUB – TOTAL 2 2 4TOTAL DA CARGA HORÁRIA 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº. 9394/96.

MATRIZ CURRICULAR: Noturno.

CÓDIGO / ESTABELECIMENTO: 00016.

COLÉGIO ESTADUAL “ALBERTO GOMES VEIGA” – ENSINO MÉDIO

ENTIDADE MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DE EDUCAÇÃOCURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 SIMULTÂNEO MÓDULO: 40 SEMANASNRE: 21 – PARANAGUÁ MUNICÍPIO: PARANAGUÁ

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS 1ª

SÉRIE

SÉRIE

SÉRIEARTE(704) 2 - -BIOLOGIA(1001) 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA(601) 2 2 2FILOSOFIA(2201) 2 2 -FÍSICA(901) 2 2 2GEOGRAFIA(401) 2 2 2HISTÓRIA(501) 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA / LIT.(106) 4 3 4MATEMÁTICA(201) 3 4 3QUÍMICA(801) 2 2 2SOCIOLOGIA(2301) - 2 2

SUB – TOTAL 23 23 21

PARTE

DIVERSIFICADA

LEM INGLÊS(1107) 2 2 2LEM ESPANHOL(1108) - - 2

SUB – TOTAL 2 2 4TOTAL DA CARGA HORÁRIA 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº. 9394/96.