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COLÉGIO ESTADUAL MORADIAS MONTEIRO LOBATO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA 2010 1

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COLÉGIO ESTADUAL MORADIAS MONTEIRO LOBATO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CURITIBA

2010

1

De tudo ficaram três coisas: a certeza de que estava

sempre começando, a certeza de que era preciso

continuar e a certeza de que seria interrompido

antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho

novo, fazer da queda, um passo de dança, do medo,

uma escada, do sonho, uma ponte, da procura, um

encontro.

(Fernando Pessoa)

2

SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO …................................ 08

GRAU E MODALIDADE DE ENSINO …................................................................ 08

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO …................................................................ 08

APRESENTAÇÃO …................................................................................................ 09

1 MARCO SITUACIONAL …..................................................................................... 10

2 MARCO CONCEITUAL …..................................................................................... 12

2.1 CONCEPÇÃO DE ESCOLA…............................................................................. 12

2.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO …..................................................... 15

2.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE …............................................................... 15

2.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM ….......................................................................... 17

2.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA …............................................................... 18

2.6 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO …............................................................... 19

2.7 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO …............................................................... 20

2.8 CONCEPÇÃO DE CULTURA …............................................................... 21

2.9 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO …............................................................... 22

2.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM …............................... 23

2.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO …............................................................... 24

2.12 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA …............................................................... 26

3 MARCO OPERACIONAL ….......................................................................... 27

3.1 IMPLEMENTAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

E PAIS DOS ALUNOS ….................................................................................... 27

3.2 REFORMULAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA …............................... 27

3.3 RESGATE DOS VALORES HUMANOS ….................................................... 28

3.4 MELHORAR A DISCIPLINA ESCOLAR ….................................................... 28

3.5 FORTALECIMENTO DO CONSELHO ESCOLAR …............................... 29

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ….......................................................................... 30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …............................................................... 31

ADENDO ….......................................................................................................... 33

REFERÊNCIAS …............................................................................................... 35

PROPOSTA PEDAGÓGICA ….......................................................................... 36

APRESENTAÇÃO …............................................................................................... 36

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ….......................................... 37

3

PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ….................... 38

ART ….......................................................................................................... 40

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 40

OBJETIVOS …................................................................................................ 41

CONTEÚDOS …..................................................................................... 42

METODOLOGIA …..................................................................................... 77

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …................................................................ 78

DISPOSIÇÕES …..................................................................................... 79

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …..................................................... 80

BIOLOGIA ….......................................................................................................... 81

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 81

OBJETIVOS …............................................................................................... 82

METODOLOGIA ….................................................................................... 83

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …............................................................... 84

CONTEÚDOS ….................................................................................... 85

DISPOSIÇÕES ….................................................................................... 88

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ….................................................... 89

CIÊNCIA …......................................................................................................... 90

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................... 90

OBJETIVOS ….............................................................................................. 91

CONTEÚDOS …................................................................................... 92

METODOLOGIA …................................................................................... 104

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ….............................................................. 104

DISPOSIÇÕES …................................................................................... 106

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …................................................... 107

EDUAÇÃO FÍSICA ….............................................................................................. 108

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 108

OBJETIVOS …............................................................................................. 108

CONTEÚDOS …................................................................................... 109

METODOLOGIA …................................................................................... 128

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ….............................................................. 128

DISPOSIÇÕES …................................................................................... 129

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …................................................... 130

ENSINO RELIGIOSO …................................................................................... 131

4

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 131

OBJETIVOS ….............................................................................................. 131

CONTEÚDOS ….................................................................................... 132

METODOLOGIA ….................................................................................... 133

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …............................................................... 134

DISPOSIÇÕES …..................................................................................... 135

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …..................................................... 136

FILOSOFIA ….......................................................................................................... 137

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 137

OBJETIVOS …............................................................................................... 137

CONTEÚDOS ….................................................................................... 138

METODOLOGIA ….................................................................................... 142

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …............................................................... 143

DISPOSIÇÕES ….................................................................................... 144

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ….................................................... 145

FÍSICA …......................................................................................................... 146

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................... 146

OBJETIVOS …............................................................................................... 148

METODOLOGIA …..................................................................................... 149

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …................................................................ 150

CONTEÚDOS …..................................................................................... 151

DISPOSIÇÕES …..................................................................................... 163

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …..................................................... 164

GEOGRAFIA …............................................................................................... 166

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................... 166

METODOLOGIA ….................................................................................... 167

CONTEÚDOS ….................................................................................... 169

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …............................................................... 182

DISPOSIÇÕES …..................................................................................... 183

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …..................................................... 184

HISTÓRIA ….......................................................................................................... 185

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …..................................................... 185

OBJETIVOS …................................................................................................ 185

CONTEÚDOS …..................................................................................... 186

5

METODOLOGIA …..................................................................................... 202

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …................................................................ 202

DISPOSIÇÕES …..................................................................................... 203

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ….................................................. 204

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA …............................................................. 205

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ….................................................. 205

OBJETIVOS …............................................................................................. 205

METODOLOGIA …................................................................................... 206

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ….............................................................. 207

CONTEÚDOS …................................................................................... 208

DISPOSIÇÕES …................................................................................... 244

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …................................................... 245

LÍNGUA PORTUGUESA …................................................................................... 246

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 246

OBJETIVOS ….............................................................................................. 248

CONTEÚDOS …................................................................................... 250

DISPOSIÇÕES …................................................................................... 282

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …................................................... 283

MATEMÁTICA ….............................................................................................. 284

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …................................................... 284

OBJETIVOS ….............................................................................................. 284

CONTEÚDOS ….................................................................................... 285

METODOLOGIA ….................................................................................... 299

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …............................................................... 299

DISPOSIÇÕES …..................................................................................... 300

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …...................................................... 301

QUÍMICA …........................................................................................................... 302

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …...................................................... 302

OBJETIVOS …................................................................................................. 303

METODOLOGIA …....................................................................................... 303

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ….................................................................. 304

CONTEÚDOS …....................................................................................... 305

DISPOSIÇÕES …....................................................................................... 311

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …....................................................... 312

6

SOCIOLOGIA …................................................................................................. 313

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA …....................................................... 313

OBJETIVOS ….................................................................................................. 313

CONTEÚDOS …........................................................................................ 314

METODOLOGIA …..................................................................................... 321

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO …................................................................ 322

DISPOSIÇÕES …...................................................................................... 323

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …...................................................... 324

7

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Estabelecimento: Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato

Curso: Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Olívio José Rossetti, 430 – Moradias Monteiro Lobato – Tatuquara CEP: 81 470-270

Fone/Fax: (41) 3265-7482 - 3396-4997 Setor: Bairro Novo Área: 16

Município: Curitiba PR NRE: Curitiba

Dependência administrativa: Estadual

Entidade Mantenedora: SEED – Secretaria do Estado da Educação – Governo do Estado

do Paraná

Autorização de funcionamento: 4681 conf. Resolução 1991/03 do Conselho Estadual de

Educação e do Departamento de Estrutura e Funcionamento de Ensino.

GRAU E MODALIDADE DE ENSINO

O Estabelecimento de Ensino atende alunos de 7ª a 8ª séries (8º ao 9º ano do

Ensino Fundamental de 9 anos) no período da manhã, no período intermediário de 5ª a

6ª séries (6º e 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos), período da tarde de 5ª a 6ª

séries (6ª a 7ª ano do Ensino Fundamental de 9 anos) e no período noturno de 8ª série

(9ª ano do Ensino Fundamental de 9 anos) e alunos no Ensino Médio por Blocos de

Disciplinas Semestrais, com idade de 10 a 21 anos, aproximadamente.

Neste ano de 2010, o Colégio possui 2000 alunos matriculados.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Turno Início Intervalo Termino

Manhã 07:00 h 10:15h às 10:25 h 11:10 h

Intermediário 11:00 h 11:00 h às 11:10 h 15:10 h

Tarde 15:00 h 15:00 h às 15:10 h 19:10 h

Noturno 19:00 h 19:00 h às 19:10 h 23:10 h

8

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico tem base legal na LDBEN 9394/96.

O termo é difundido pelos educadores críticos. É a construção coletiva (pais,

alunos, professores, funcionários, diretores e pedagogos) da identidade da escola pública,

popular, democrática e de qualidade.

O Projeto Político Pedagógico pressupõe uma concepção de: sociedade,

educação, inclusão, homem, cultura, ciência, tecnologia, cidadania, conhecimento,

ensino, aprendizagem, currículo e avaliação, fundamentados na democracia e na justiça

social.

A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais,

garantindo um espaço que aponta a possibilidade de transformação social.

A educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social e explicita o

papel do sujeito construtor/transformador dessa realidade.

Segundo GANDIN, D. e GANDIN, L. A.: “Qualquer projeto de transformação exige

que se tenha clareza sobre o que significa “transformar” e sobre o que se quer construir a

partir dessa transformação. Trata-se aqui da definição de um claro horizonte para onde

se quer “caminhar”, o que se tem chamado de utopia – não a utopia do inatingível, mas

aquela que impulsiona a ação, que serve de norte” (1999, p. 19).

A utopia a que se refere o autor está explícita neste projeto no marco conceitual e

portanto é a definição de objetivos comuns.

Sua formulação visa primeiramente garantir o ensino de qualidade fundamentado

na Pedagogia Progressista, a partir das tendências: Libertadora, difundidas pelos

estudiosos brasileiros: Paulo Freire, Moacir Gadotti e Rubem Alves e Histórico-crítica

representada por Demerval Saviani, José Caros Libâneo e outros.

A busca da qualidade estrutura-se ainda em três alicerces: Educação para

sustentabilidade (formação visando melhor qualidade de vida); Educação Filosófica

(desenvolvimento do pensamento autônomo); Gestão Democrática (participação /

construção coletiva).

Amparados pelo alicerce da gestão democrática e pelas produções de autores

como: SEVERINO e VEIGA, este projeto que é político e pedagógico tem sido uma

construção coletiva. Compreendendo que não está pronto e acabado mas é uma

construção permanente, retratando o efetivo trabalho da escola, portanto está sujeito a

reflexões e mudanças.

9

1 MARCO SITUACIONAL

O colégio iniciou suas atividades no ano de 2002. Está inserida numa sociedade

baseada em uma economia capitalista, dividida em classes sociais, onde a maioria da

população está subordinada a uma minoria significativa que detém o monopólio sobre os

meios de produção.

Este colégio atende alunos na faixa etária de 10 (dez) à aproximadamente 21

(vinte e um) anos de idade, residentes nas proximidades do colégio. A partir de dados

constatados no ato da matricula, verificamos que nossos alunos são oriundos de uma

comunidade de baixa renda, onde os pais exercem funções tais como: pequenos

comerciantes, autônomos, operários, diaristas, do lar e ainda alguns estão

desempregados.

É uma comunidade onde impera uma grande desigualdade social, onde está

presente a violência e o uso de drogas.

Os alunos residem em moradias próprias e/ou financiadas pela COHAB,

Imobiliárias e instituições financeiras, sendo a maioria de alvenaria. A maioria das ruas

são asfaltadas por meio de programas da PMC (Prefeitura Municipal de Curitiba) e a

comunidade, com saneamento básico e coleta seletiva do lixo.

Dentro deste contexto, não se pode perder de vista os objetivos fundamentais da

República, citados no artigo 3º da Constituição Federal. “Constituem objetivos

fundamentais da República: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o

desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as

desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de

origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Assim, o

colégio deve cumprir seu papel e assegurar qualidade de ensino, visando a formação do

cidadão, pleno, consciente e voltado também para o trabalho.

Na busca desta qualidade de ensino, o Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato

precisa buscar alternativas de trabalho que visem a superação de algumas dificuldades

encontradas, para o pleno desenvolvimento do trabalho pedagógico.

A falta de profissionais no colégio gera problemas: quando um professor sai de

licença para tratamento de saúde, a substituição muitas vezes não acontece

imediatamente, isso tem comprometido sobre maneira a qualidade do trabalho, bem

como negado aos alunos o direito de ter o professor em sala de aula.

10

A indisciplina de alguns alunos, manifestada por meio de comportamentos

agressivos com colegas, professores e funcionários; a falta de envolvimento com os

estudos; depredação do prédio e ausência de clareza do papel da escola para sua vida,

prejudicam o desenvolvimento dos alunos, criam situações de conflitos que desgastam as

relações humanas no interior da escola bem como gera uma demanda de trabalho que

envolve os profissionais da escola para mediar os conflitos.

O colégio conta com uma equipe multidisciplinar para diagnosticar e acompanhar

os casos mais graves relacionados a comportamento, aprendizagem e evasão escolar.

Desde o início das atividades neste colégio, as 5ª séries (6º ano do Ensino

Fundamental de 9 anos) têm sido motivo de preocupação e de desgaste dos profissionais,

pois os alunos sofrem com a mudança de organização entre as escolas de origem e a

nova realidade.

A participação dos pais, na maioria, ainda não é satisfatória, pois vem à escola

somente ver notas, não existe um efetivo acompanhamento da vida escolar dos filhos.

Existe um número de reprovação e alunos aprovados pelo conselho de classe que

precisa ser observado e refletido, acreditamos que uma das causas são as condições

socioeconômicas do ambiente em que o colégio está inserido.

Há grupos que se organizam para compor o Grêmio Estudantil, procurando

contribuir para a melhoria da disciplina e ensino aprendizagem dos estudantes.

Sabemos da possibilidade de ampliar tais recursos, promovendo palestras,

buscando assessoria junto a SEED, criando condições para a participação do Conselho

Escolar , bem como acreditamos que o processo de construção coletiva do Projeto

Político Pedagógico, pode contribuir para a formação política da comunidade escolar, e

consequentemente o amadurecimento necessário para participação efetiva numa gestão

democrática.

11

2 MARCO CONCEITUAL

2.1 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo

aos poucos num espaço de criatividade. Uma escola democrática em

que se pratique uma pedagogia da pergunta , em que se ensine e

aprenda com seriedade, mas que a seriedade jamais vire sisudez.

Uma escola em que, ao se ensinarem necessariamente os

conteúdos, se ensine a pensar certo”(Freire,2000 a, p. 24).

As modificações surgidas na sociedade moderna impõem à escola mudanças

nas abordagens: política, econômica, social e cultural, propiciando um novo compromisso

ético com a comunidade e com o conhecimento. Assim a escola passa a redefinir sua

proposta de trabalho, sua estrutura, assegurando o acesso aos estudos e a permanência

dos alunos na escola, proporcionando-lhes aprendizagens contínuas tanto em conceitos

como em atitudes e ações.

A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber universal,

bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares.

A luta pela democratização, pela escola de qualidade, por uma educação pública

gratuita e universal, continuam sendo a palavra de ordem numa perspectiva progressista

de educação, fundamentados numa concepção histórico-crítica.

Precisamos ter clareza que Gestão Democrática é uma questão de postura, que

se aprende no cotidiano da escola, no coletivo, isso não quer dizer que todos tem que

estar no mesmo lugar pensando a mesma coisa, mas coletivo é um grupo de pessoas que

comunga da mesma idéia e que procura buscar espaço para discussões.

“... a participação democrática não se dá espontâneamente, sendo

antes um processo histórico de construção coletiva, coloca-se a

necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não

apenas viabilizem mas também incentivem práticas participativas

dentro da colégio pública. Isso parece tanto mais necessário quanto

12

mais considerarmos nossa sociedade, com tradição de autoritarismo,

de poder altamente concentrado e de exclusão da divergência nas

discussões e decisões” ( Paro, 2003, p. 46)

Uma escola democrática deve ter na sua organização órgãos constitutivos e

atuantes que são: Conselho Escolar, APMF, Grêmios Estudantis e ONGS.

Nesta perspectiva concebemos por colégio o espaço de formação da consciência

política do aluno para atuar e transformar a realidade, problematizando as relações

sociais do homem com a natureza e com os outros homens, visando a transformação

social.

Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os

saberes populares e os científicos permeados pela vivência e experiência escolar,

ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento

por meio de aprendizagens significativas.

“Mais que escrever e ler que a “asa é da ave”, os alfabetizandos

necessitam perceber a necessidade de um outro aprendizado: o de

“escrever” a sua vida, o de “ler” a sua realidade, o que não será

possível se não tomam a história nas mãos para, fazendo-a, por ela

serem feitos e refeitos” (Freire, 1982, p. 16).

Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a modernidade e a

tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e histórica,

fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do reconhecimento do pluralismo

de idéias e concepções pedagógicas, buscando garantir a qualidade do processo ensino-

aprendizagem, confrontando os saberes trazidos pelo aluno com o saber elaborado, na

perspectiva da apropriação de uma concepção científico/filosófica da realidade social,

mediada pelo professor.

A escola tem que desenvolver uma postura transdisciplinar na organização do

trabalho escolar, que seja capaz de dialogar dialéticamente sobre as questões em torno

do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da fragmentação do

trabalho pedagógico, que valorize a prática social do aluno, trabalhando com as

diferenças, construindo assim um espaço democrático.

Diante disso, a colégio tem como princípios filosóficos: a ética da identidade, a

13

política da igualdade, e a superação dos conteúdos lineares descontextualizados e sem

significado. Estes princípios serão a mola mestra dos princípios pedagógicos da escola

que almejamos: um ensino de qualidade, onde todos os envolvidos no processo

educacional tenham objetivo único, trabalhar com o conhecimento elaborado e não o

conhecimento espontâneo, o saber sistematizado e não o saber fragmentado e com a

cultura erudita e não a popular, contextualizando-os historicamente.

O Conselho de Classe será um espaço de geração de idéias, tomando uma

dimensão política, pois são nesses momentos que os problemas são levantados e os

caminhos para a superação das dificuldades devem ser traçados.

Estas reuniões serão um caminho para uma postura mais reflexiva da prática

pedagógica, superando uma prática repetida a anos, substituída por outra capaz de

provocar mudanças nas relações no interior da escola, para ter significado esta deve ser

uma construção coletiva.

É necessário que superemos a passividade que atinge a maioria dos profissionais

da escola, para isso é fundamental que os profissionais percebam a si e a seus alunos

como agentes de transformação da realidade, que conheçam as leis que regem a

organização do seu trabalho para com elas interagir e propor mudanças.

É nessa perspectiva de coletividade que o Conselho de Classe é uma instância de

possibilidades transformadoras, pois esse é um dos espaços de reflexão coletiva com o

mesmo objetivo.

Muitas vezes não se percebe a dimensão política das ações pedagógicas, e o

quanto o Conselho de Classe é fundamental nesse processo. É necessário discutir mais

sobre o significado do Conselho de Classe questionando o que está posto e sugerindo

mudanças.

O Conselho de Classe pode ser ainda um espaço educativo.

Pelo fato da escola ser a instituição social que, por sua natureza e especificidade,

trabalha diretamente com o conhecimento e com o ser humano, que deve se dar o

constante o processo de discussão e reelaboração de suas ações, para não só

acompanhar os processos evolutivos da sociedade, mas para propor as mudanças

necessárias.

14

2.2 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Esta escola entende que o conhecimento se dá a partir das experiências do

homem com seu meio: a maneira como vive, suas condições sociais em cada momento

histórico. Esse processo é dinâmico pois, para resolver as suas necessidades o homem

vai buscando novos conhecimentos, modificando sua visão sobre a realidade e nela

interferindo.

O processo de aquisição do conhecimento é essencialmente humano e não se dá

individualmente, mas nas relações sociais, gerando mudança na forma de pensar do

indivíduo, que contribuirá para a mudança da sociedade.

O conhecimento escolar não pode banalizar o conhecimento científico, nem tão

pouco estar sujeito somente aos interesses dos alunos, ele é sim resultado do trabalho

dos homens buscando resolver suas necessidades, produzindo os conceitos que dão

conta de explicar os momentos históricos, que contribuem para a evolução do momento

atual, esse sim é o objeto de trabalho do professor, que deve ter como base o

conhecimento científico.

Segundo Freire (1982): “ Conhecimento, porém, não se transfere, se cria, através

da ação sobre a realidade “(p. 141). Portanto, há a necessidade de se saber o que

realmente é objeto de estudo de cada área do conhecimento.

O conhecimento, portanto, é o eixo que estrutura a educação, a colégio e a

sociedade. Desta forma, a colégio, enquanto uma das instituições responsáveis pela

educação, tem a função histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as

capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação, isto porque, o conhecimento

é o instrumento fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem como,

de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade.

O mestre Paulo Freire propõe que a colégio combata a competitividade e trabalhe

pela solidariedade: “... espera-se que, dentro das escolas, a produção do conhecimento e

o exercício de conhecer o conhecimento que já existe se dêm não em termos

competitivos, mas sim de solidariedade” (p. 104).

15

2.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Dignidade e direito são alguns dos princípios fundamentais garantidos pela

Constituição Federal. Entretanto, a desigualdade social, cultural e econômica se

evidenciam a cada instante. A cada dia aumenta o número de pessoas destituídas do

mínimo necessário para sua sobrevivência: são os sem tetos, sem terras, sem emprego,

sem educação, sem cidadania. Cidadania entendida pela filosofia alemã Hannah Arendt,

acima de tudo, “ o direito de ter direitos”: de trabalhar, de ser respeitado, de suprir suas

necessidades básicas e de estudar.

Freire propõe a criação de uma sociedade ideal:

“...criação de uma sociedade menos perversa, menos discriminatória,

menos racista, menos machista que esta. Uma sociedade mais

aberta, que sirva aos interesses das classes populares sempre

desprotegidas e minimizadas e não apenas aos interesses dos ricos,

dos afortunados, dos chamados ‘bem- nascidos’”(Freire, maio de

1991, apud Gadotti, 1996, p. 103).

Concebe-se por sociedade uma organização mais justa, livre, pacífica, participativa

e solidária. Uma sociedade que tenha consciência dos aspectos políticos, moral,

educacional e cultural.

Portanto, concebemos por sociedade, um espaço que tenha por princípio a

garantia do cumprimento dos direitos humanos, que garantam o desenvolvimento do

homem na sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças sejam quais forem.

A educação tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais

justa, que consiste em formar cidadãos conscientes, conhecedores da sua realidade e

capazes de nela interferir sendo sujeitos da história, segundo Paulo Freire:

“O mundo não é. O mundo está sendo. Como subjetividade curiosa,

inteligente, interferidora na objetividade com que dialéticamente me

relaciono, meu papel no mundo não é só de quem constata o que

ocorre, mas também de quem intervém como sujeito de ocorrências.

Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito

igualmente”(Freire, 2000, p. 85).

16

2.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem não pode ser estudado e compreendido isoladamente, por ser um ser

histórico, se faz necessário compreendê-lo em cada momento da história, nas relações

que estabelece com seu meio.

Vemos o homem enquanto um ser social, que nas relações que estabelece com o

outro nos diversos segmentos da sociedade, produz a vida e interfere no meio que vive,

essa participação é possível, por meio de uma organização política e graças a autonomia

do homem, que sendo um ser de vontade, pode argumentar sobre sua realidade.

Numa ação intencional e planejada, o homem age na natureza, por meio do

trabalho, transformando-a para atender suas necessidades, sendo esse um processo

dinâmico e que se dá em cada momento histórico. Por meio dessa ação o homem vai

acumulando experiências ao longo da vida e produzindo o conhecimento.

Considerando o homem um ser social, é na relação com os seus semelhantes que

o ser humano aprende e ensina, se constrói enquanto sujeito e adquire autonomia e

valores essenciais para o convívio social tais como, respeito mútuo, solidariedade e

afetividade.

De posse do instrumental teórico e os meios necessários para que perceba e

assuma, verdadeiramente, seu papel ativo na história, enquanto cidadão capaz de

interpretar e participar da construção do mundo e sobretudo, de fazer-se a si mesmo ao

interagir com a realidade e o mundo do trabalho de forma crítica, consciente e produtiva.

Segundo Paulo Freire:

“A existência humana não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco

pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com

que os homens transformam o mundo. Existir humanamente, é

pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua

vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir

deles novo pronunciar.

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no

trabalho, na ação-reflexão” (1987, p.78)

A formação do homem como sujeito de direitos universais é o centro do processo

17

educacional a essência do trabalho pedagógico, buscando formar uma pessoa capaz de

conduzir sua vida respeitando a diversidade cultural, ética e religiosa.

A concepção de homem e de educação que estamos falando é a de que prepara

o homem/aluno para ser um sujeito ativo de sua vida, autor de sua história, que cria,

recria, inventa coletivamente, em parceria, constrói junto, articula teoria e prática, tem

valores, saberes, compartilha, acolhe e decide democraticamente.

2.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Concebemos cidadania por ações coletivas que busquem favorecer a aquisição

do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico e de

informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a consciência modificada

de modo que possam fazer valer seus direitos.

É necessário a tomada e consciência do papel da educação e as mudanças postas

à colégio, enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na construção da

cidadania.

Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de refletir

sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio. Paulo Freire estabelece a

relação entre libertação e humanização: “A libertação autêntica, que é a humanização em

processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca,

mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para

transformá-lo” ( 1987, p.67).

No interior da escola, uma das formas de trabalharmos a cidadania é por meio de

uma gestão democrática, pois entendemos que são nos momentos de discussão e

decisão coletiva, que se expressa a democracia, e como consequência a garantia dos

direitos e deveres da comunidade escolar.

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam

entre si, mediatizados pelo mundo”(Freire, 1987, p. 68).

18

2.6 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

Nós pensamos inclusão como um processo de inserção social, no qual o aluno,

encontra na escola, um lugar de acolhida. Mantoan (2002), pontua que:

A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém de fora do

sistema escolar, que deverá adaptar-se as particularidades de todos

os alunos (...). A medida que as práticas educacionais excludentes

do passado vão dando espaço e oportunidade a unificação das

modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único

de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais

ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades

educacionais satisfeitas dentro da educação regular. (MANTOAN,

2002, p. 25)

Esse processo de inclusão educacional exige planejamento, reflexão e mudança,

que envolvem a equipe administrativa, a gestão educacional, a equipe pedagógica, o

corpo docente, os recursos governamentais e, a flexibilização e a adaptação curricular,

garantindo aos alunos o seu direito constitucional e uma aprendizagem que melhor se

ajuste as suas necessidades e lhes proporcione uma inclusão responsável na sociedade.

É necessário reestruturar a escola para que seja um espaço aberto a fim de adotar-

se práticas heterogêneas, transformadoras e de inserção social no sentido de respeitar

cada aluno, levando em conta os seus interesses, capacidades, potencialidades e

necessidades de aprendizagem. “As colégios inclusivas são colégios para todos,

implicando num sistema educacional que reconheça e atenda as diferenças individuais,

respeitando as necessidades de qualquer um dos alunos”. (CARVALHO, 2004, p. 26).

Busca-se construir na escola uma política voltada à qualidade para todos, assim a

educação inclusiva faz parte desse projeto à medida que se oferece ações pedagógicas

correspondentes as necessidades educativas especiais dos alunos, respeitando as

diferenças com relação a cor, raça, religião, cultura, atividades profissionais, etc.

Historicamente, os sujeitos que apresentavam necessidades educativas especiais

passaram por um processo de exclusão social. A política de inclusão de alunos com

necessidades especiais vem responder a um novo paradigma, envolvendo uma mudança

radical das políticas e das práticas sociais, de valores e de convicções.

19

Adota-se como referencial filosófico a idéia de que a inclusão educacional é mais

do que presença física, é muito mais que acessibilidade arquitetônica, é muito mais do

que matricular os alunos com deficiência nas salas de aula do ensino regular, é bem mais

do que um movimento da Educação Especial, pois, se impõe como um movimento

responsável que não pode abrir mão de uma rede de ajuda e apoio aos educadores,

alunos e familiares. Estes valores pautarão o trabalho pedagógico da escola como um

compromisso político, social e ético.

2.7 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza

humana, Vitor Paro define a educação como:

“Entendida a educação como apropriação da cultura humana

produzida historicamente e a escola como instituição que provê a

educação sistematizada, sobressai a importância das medidas

visando à realização eficiente dos objetivos da instituição escolar, em

especial da escola pública básica, voltada ao atendimento das

camadas trabalhadoras... é pela educação que o ser humano

atualiza-se enquanto sujeito histórico, em termos do saber produzido

pelo homem em sua progressiva diferenciação do restante da

natureza”( Paro, 2003, p. 7).

A educação fundamental, segundo a Constituição Federal é um direito de todos e

dever do Estado, diante disso o poder público é investido de autoridade para impô-la

como obrigatória a todos e a cada um e garantir sua gratuidade.

Educar é libertar o homem da condição de passivo, para sujeito que busca no

conhecimento a compreensão da realidade que está inserido, passando a reconhecer o

papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão

individual como em relação à classe dos educandos, é essencial à compreensão do real,

entendendo que a aquisição da cultura da humanidade é um direito que deve ser

assegurado ao educando.

A concepção de educação de Paulo Freire vê o homem como um ser autônomo,

com capacidade de contribuir para a transformação do mundo. Portanto entendemos

educação como a prática social responsável pelo processo de humanização. Paulo Freire

20

fala em educação se referindo a profundas mudanças: “Quando falo em educação

como intervenção me refiro tanto à que aspira a mudanças radicais na sociedade, no

campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à

terra, à educação, à saúde...”(2000, p.122).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no artigo 22, define: “A

educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

2.8 CONCEPÇÃO DE CULTURA

Na busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza, modificando-a e

dela extraindo o que necessita, desta forma cria seu mundo com características humanas,

e define a cultura do seu povo.

Cultura é tudo o que os homens produzem, constroem ao longo da história, desde

as questões mais simples às questões mais complexas, manifestadas por meio da arte,

religião, costumes, valores, etc.

É papel da educação escolar respeitar essa diversidade e buscar desenvolver nos

alunos, o sentimento de respeito pela diferentes culturas dos povos, tendo clareza da

necessidade de combater a homogeneização tão difundida pelos meios de comunicação.

Respeitando e valorizando por meio do diálogo, o que o aluno já sabe:

“Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do

mundo... não posso de maneira alguma, nas minhas relações político-

pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar seu saber de

experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a

compreensão de sua própria presença no mundo. E isso tudo vem

explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo ‘leitura do mundo’

que precede a ‘leitura da palavra’” ( Freire, 2000, p. 83).

Cabe ao colégio aproveitar essa diversidade cultural e fazer dela um espaço

aberto e democrático, que estimule a aprendizagem, valorizando a cultura popular porém,

dando as condições necessárias para que o aluno faça a passagem do saber popular

para o saber sistematizado, acumulado historicamente.

21

2.9 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Demerval Saviani no seu livro: Sobre a natureza e especificidade da Educação,

concebe o currículo como a “...organização do conjunto das atividades nucleares

distribuídas no espaço e tempos escolares, um currículo é, pois, uma escola

funcionando, quer dizer, uma escola desempenhando a função que lhe é própria” (1992

(b), p. 36.

Assim, para existir a colégio não basta a existência do saber sistematizado, se faz

necessário viabilizar as condições de sua transmissão e assimilação. Isso significa dosá-

lo e sequênciá-lo de modo que o aluno vá avançando gradativamente, saindo do senso

comum para o saber elaborado, respeitando o senso comum. “ O que não é possível (...)

é o desrespeito ao saber de senso comum; o que não é possível é tentar superá-lo sem,

partindo dele, passar por ele” ( Freire, 1997, p. 84).

O currículo é uma produção social, cultural e é uma ação coletiva, que a escola

tem autonomia para organizar, buscando uma unidade entre as Diretrizes Curriculares

Nacionais, Diretrizes Curriculares Estaduais ( em discussão) e as reais necessidades da

comunidade escolar, não perdendo de vista que é direito das novas gerações apropriar-se

do conhecimento acumulado historicamente, instrumentalizando o aluno para

compreender a realidade e nela atuar modificando-a.

A organização curricular é disciplinar e está sujeita à Base Nacional Comum,

porém o momento histórico que passa a educação paranaense, exige um rompimento

com a estrutura linear dos conteúdos, e uma nova estrutura toma o seu lugar. Essa

estrutura curricular está sendo elabora pelo coletivo do colégio por meio da reformulação

da Proposta Pedagógica, núcleo do Projeto Político Pedagógico, que se concretizará com

base nas Diretrizes Curriculares do Paraná.

A LDB e os quatro alicerces da Educação também orientam o Currículo do Ensino

Fundamental e Médio propondo: uma visão orgânica do conhecimento,

interdisciplinaridade, relação entre os conteúdos, situações de aprendizagem e contextos

de vida social e pessoal, reconhecimento das linguagens como formas de constituição

dos conhecimentos e das identidades. Estes pressupostos terão, portanto, uma

perspectiva interdisciplinar e contextualizada, buscando atingir os objetivos a que se

propõe a colégio.

Novos caminhos têm sido buscados nos diversos campos das ciências no

sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar. Essa questão se

22

configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a necessidade de criar

condições e estratégias, para que o aluno construa uma nova maneira de compreender

a realidade da qual faz parte, extrapolando as relações locais, buscando relações mais

amplas, ajudando-o a relacionar as experiências anteriores e as vivências pessoais e a

formular e resolver problemas que utilizem os conhecimentos apreendidos em diferentes

situações.

“O currículo é um campo de produção e de criação de significado

sobre os vários campos e atividades sociais, no currículo se trabalha

sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais culturais

existentes... considerando-se a cultura e o currículo como relações

sociais (SILVA, T.T., 1999).

2.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Busca-se o desenvolvimento de uma concepção de ensino onde educador e

educandos sejam sujeitos do seu processo de desenvolvimento, pois necessitam da

mediação das experiências e saberes de ambos, para que se concretize a aprendizagem.

Nessa concepção a função do educador deve ser a de oportunizar atividades que

encaminhem o educando ao seu desenvolvimento potencial, dessa forma, é papel do

educador ser mediador das atividades. Para tal, os conteúdos trabalhados nascem da

necessidade que o educando encontra ao tentar realizar sua tarefa.

Há a necessidade de criar situações em que o indivíduo seja instigado a refletir e

buscar o conhecimento, por meio de circunstâncias em que ele precise fazer escolhas

diante de problemas que surgem espontaneamente e não criados num clima artificial.

Prezamos em nossa escola por um espaço em que o professor não assuma a posição de

concentrador do saber, mas sim o professor é quem direciona o trabalho pedagógico, o

sujeito que proporciona um espaço democrático e aberto. Esse espaço distancia-se

daquele em que geralmente nos colocamos em sala de aula: ditadores de um

conhecimento que somente nós podemos disseminar.

“É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá

ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem

forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e

23

forma ao ser formado. É nesse sentido que ensinar não é transferir

conhecimento, conteúdos, nem formar é ação pela qual um sujeito

criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado”

( Freire, 2000, p. 25).

O eixo organizador da prática pedagógica está na aprendizagem, entendendo que

alguns alunos precisam de mais tempo e de metodologias diferenciadas para garantir

que ocorra a efetiva aprendizagem, e vale lembrar o que Paulo Freire não se cansava de

repetir: “ensinar exige comprometimento”.

2.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação não diz respeito apenas ao ensino e nem pode ser

reduzido apenas a técnicas. Fazendo parte da permanente reflexão sobre a atividade

humana, a avaliação constitui-se num processo intencional.

Refletir é também avaliar, e avaliar é também planejar e estabelecer novos

objetivos.

Ela também é uma questão política. Pode se constituir num exercício autoritário do

poder de julgar ou, ao contrário, pode se constituir num processo e num projeto em que

avaliador e avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. Essa Segunda prática é

chamada por Paulo Freire de “avaliação emancipadora”, e de “concepção dialética da

avaliação”, por Pedro Demo.

Demo valoriza na avaliação, os critérios de representatividade, de legitimidade, de

participação da base, de planejamento participativo, de convivência, de consciência

política, de solidariedade comunitária, de capacidade crítica e autocrítica, de autogestão e

de outros elementos que em última instância, serviriam para desenvolver a cidadania. Se

qualidade é participação, avaliação qualitativa equivale a avaliação participante.

Luckesi dá à avaliação um maravilhoso conceito, dizendo que é um ato amoroso,

no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo e inclusivo. “Quero

clarificar como o ato de avaliar a aprendizagem, por si, é um ato amoroso. Entendo que o

ato de avaliar é, constitutivamente, amoroso “( 2005, p. 168).

Diante dessas contribuições teóricas, concebe-se avaliação como emancipatória e

qualitativa, que seja um instrumento de reflexão para professores e alunos, cada qual

buscando melhorar sua prática a partir dos resultados obtidos, não sendo vista como um

24

acerto de contas ou um ato de autoridade e manipulação. Que priorize o que realmente é

essencial.

Com base em uma concepção Progressista, Paulo Freire defende uma prática

emancipadora de avaliação.

Luckesi coloca que a avaliação pode contribuir para a transformação social: “(...)

colocar a avaliação escolar a serviço de uma pedagogia que entenda e esteja

preocupada com a educação como mecanismo de transformação social” ( 2005, p. 28.

Com base nesses educadores concebemos como uma avaliação adequada a

diagnóstica (processual, cumulativa e contínua), entendendo que é a verificação de até

que ponto uma prática é caminho para a concretização de uma idéia, de um valor. A

valorização do que o aluno realmente aprendeu, desafiando-o a superar seus limites e a

se reconhecer como sujeito questionador, ousado, criativo, crítico, respeitoso de si

mesmo e do outro – responsabilidade individual e social com a justiça e com a liberdade

enquanto agente de transformação social.

“O ideal é que, cedo ou tarde, se invente uma forma pela qual os educandos

possam participar da avaliação. É que o trabalho do professor é o trabalho do professor

com os alunos e não do professor consigo mesmo” (Freire, 2000, p.71).

A avaliação deve ser o momento de obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática e

dos processos de aprendizagem.

Nesta perspectiva o processo de avaliação pressupõe uma tomada de decisão,

uma oportunidade do aluno tomar conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e

organização para mudanças necessárias.

Nesta perspectiva de avaliação, e de acordo com o Artigo 24 da LDB: concebe-se

recuperação de estudos como uma parte constitutiva da prática docente e não apenas

recuperação de notas. Portanto a recuperação dos conteúdos não compreendidos pelos

alunos, acontecerá concomitantemente durante o processo ensino aprendizagem, não

somente no final do ano letivo o que caracterizaria somente como recuperação da média

final, mas a medida que o aluno vai sendo avaliado.

25

2.12 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Ao falarmos em tecnologia como um avanço que ocorre em todos os segmentos da

sociedade, logo acredita-se que ela tem modificado o trabalho pedagógico no interior das

escolas públicas, no entanto o que se observa é a falta de tecnologia, evidenciando cada

vez mais as desigualdades sociais, pois aos nossos alunos, é negado o acesso ao

avanço do conhecimento, tanto no sentido de usufruir, quanto na oportunidade de

participar da elaboração desses conhecimentos.

O avanço tecnológico é resultado do trabalho do homem, que modifica sua vida, na

questão da produção de bens e serviços, bem como no conjunto das relações sociais e

nos padrões culturais vigentes.

É por meio do processo educativo, que se desenvolve a capacidade criadora do

homem, portanto a colégio deve estar a serviço de buscar metodologias que facilitem a

aprendizagem, buscando dar condições para que o aluno tenha acesso e participe do

avanço tecnológico. Segundo Freire: “O uso de computadores no processo de ensino

aprendizagem em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa de

nossos meninos e meninas”(Freire, 2000(a), p. 98).

Concebemos por tecnologia uma ferramenta sofisticada, que deve ser usada no

contexto educacional, estando a serviço de combater as desigualdades sociais,

assegurando o acesso de todos ao avanço do conhecimento produzido pelos homens e

desta forma combatendo a alienação a qual nossos alunos tem sido colocados no interior

das escolas públicas.

26

3 MARCO OPERACIONAL

3.1 IMPLEMENTAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA

ESCOLA E PAIS DOS ALUNOS

- Dinamizar a participação dos profissionais da educação em ações coletivas, voltadas

para a valorização dos profissionais da educação.

- Estudos, aprofundamento teórico e reflexão, entre professores, equipe pedagógica e

direção, sobre os seguintes temas: metodologias de ensino, relação professor x

aluno, avaliação, trabalho coletivo, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade,

projetos pedagógicos, gestão democrática, conselho de classe, autonomia da escola,

ensino-aprendizagem e compromisso ético profissional com a educação.

- Reflexão sobre o cotidiano da escola com os funcionários: ouvindo sugestões e

juntos buscando formas de resolver os problemas do dia-a-dia, melhorando a

qualidade do trabalho e o convívio entre todos os envolvidos no processo educacional.

- Oportunizar momentos de acolhimento e reflexão aos pais, oferecendo palestras

sobre: relação pais x filhos, saúde da família, alimentação adequada e acessível, uso

abusivo de drogas pelos adolescentes, abuso sexual e demais assuntos levantados

junto a comunidade que venham de encontro com suas reais necessidades.

- Buscar parcerias junto às Instituições públicas, privadas e ONGS, que poderão

enriquecer as discussões e formação da comunidade escolar, no interior da escola.

3.2 REFORMULAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

O texto da Proposta Pedagógica, que é o núcleo do Projeto Político Pedagógico,

foi reformulado neste ano letivo, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)

e nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) contendo: Fundamentos teóricos-

metodológicos, objetivos, conteúdos, metodologia e critérios de avaliação. Porém, é um

documento que está em constante processo de avaliação e, portanto, sujeito a mudanças

pelo coletivo da escola.

27

3.3 RESGATE DOS VALORES HUMANOS

Desenvolver práticas educativas que articulem o desenvolvimento dos valores nos

alunos: respeito às diferenças e o direito de ser diferente, amor, aceitação, afeto,

tolerância, amizade, lealdade, senso de proteção coletiva, solidariedade, justiça social,

cidadania, conceitos sobre o bem-comum, educação sexual, respeito à natureza e ao

espaço físico. São valores trabalhados e que perpassam por todas as áreas do

conhecimento, promovendo ações coletivas como: debates, palestras, discussões,

projetos pedagógicos e feiras culturais, partindo das necessidades reais da comunidade

escolar, incorporando e ampliando as experiências da Agenda 21, Fórum da Águas,

Projeto Não Violência, Com Ciência, Fera, Jogos Estudantis, e demais atividades que

venham a enriquecer o desenvolvimento de todos os envolvidos no processo educacional.

Erradicar a violência moral e física entre os alunos, por meio de ações coletivas a

partir dos valores citados acima.

3.4 MELHORAR A DISCIPLINA ESCOLAR

- Propor uma discussão com o coletivo da escola, visando melhorar organização do

cotidiano escolar: definir objetivos comuns e garantir que direção, equipe pedagógica,

professores e funcionários, tenham uma unanimidade nas ações de forma que tais

objetivos se concretizem, buscando ainda a coesão entre os quatros turnos. Tendo

por princípio que vivência democrática não é negar às regras e sim ter o máximo de

clareza dos limites, tendo isso compreendido e internalizado.

- Desenvolvermos ações que chamamos de acolhimento, criando uma situação de

cuidado coletivo, com um outro “olhar” ao receber os alunos matriculados na 5ª série:

informando aos alunos e pais sobre o funcionamento e organização da escola,

conscientizando sobre a necessidade da participação efetiva dos pais na vida escolar

dos filhos.

- Termos como princípio básico o diálogo entre todos os membros da comunidade

escolar: gostar de ensinar, combater a violência, não ser omisso, confiar nos alunos,

evitar a idealização, valorizar o processo, agir com justiça, focar no diálogo, manter a

autoridade na sala de aula, focar no objetivo de educar, desenvolver a autoridade

baseada no afeto, remeter-se aos combinados coletivos, criar espaços para atividades

28

físicas e artísticas, avaliar sempre, e envolver-se com as decisões coletivas.

- Comprometimento de todos os profissionais envolvidos no processo pedagógico, com

os acordo construídos coletivamente.

- Promover um trabalho de conscientização junto aos profissionais da escola,

combatendo o excesso de faltas e atrasos, estabelecendo combinados entre equipe

de direção e profissionais, definindo os encaminhamentos que serão dados a tais

posturas.

- Promover eventos para chamar os pais para a escola, buscando garantir a

participação desse segmento na construção dos combinados e desta forma construir

uma relação de cumplicidade entre toda a comunidade escolar.

3.5 FORTALECIMENTO DO CONSELHO ESCOLAR

É preciso aprimorar suas atividades, por meio de sua representatividade se torna

possível buscar no coletivo forças para melhorar as condições físicas da escola, viabilizar

a participação da comunidade escolar e fortalecer as decisões coletivas, tanto de caráter

pedagógico quanto administrativo.

Reivindicar junto a SEED professores substitutos, pedagogos e funcionários para

ocupar as vagas em aberto, e demais ações para melhorar as condições do trabalho dos

professores.

Lutar pelas condições necessárias, para a efetivação de um ensino de qualidade e

a garantia dos direitos dos alunos da escola pública.

29

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Depois de um longo período de indefinição de uma Proposta Pedagógica, a

Educação do Estado do Paraná iniciou uma melhora significativa, buscando e dando uma

melhor clareza daquilo que acredita ser o melhor para uma educação pública.

Uma demonstração disso é a oportunidade de estarmos construindo o Projeto

Político Pedagógico no interior da escola, numa perspectiva progressista de educação,

podendo analisar suas dificuldades, e buscar meios de resolver seus problemas de forma

coletiva.

Porém esta escola tem por objetivo buscar sua autonomia, no sentido de garantir

espaços de discussão no seu interior e dessa forma melhorar a participação coletiva.

Há, também a necessidade de realizar um trabalho contínuo de conscientização

junto a toda comunidade escolar, sobre a importância da participação de todos nas

tomadas de decisão e nos atos que ocorrem no interior da escola.

Afinal, a escola que almejamos deve ser de qualidade, democrática, plural, justa,

solidária, cidadã e que possua unicidade nas suas ações.

Entendemos que a qualidade de ensino impõe a necessidade de investimentos em

diferentes frentes, como a formação inicial e continuada dos professores, uma política de

salários dignos e plano de carreira, a qualidade dos livros didáticos, recursos tecnológicos

e a disponibilidade de materiais didáticos. Colocando no centro das discussões a prática

voltada para a garantia do processo ensino e aprendizagem e a inegável importância da

questão curricular para a política educacional da nação brasileira.

30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

32

ADENDO

O estágio curricular não obrigatório é parte do processo-ensino aprendizagem e

não deve ser considerado solução do problema social, nem tampouco instrumento a

serviço da precarização das relações de trabalho. Como anteriormente citado, a colégio

deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber universal, bem como

ofertar a socialização desse saber elaborado as camadas populares.

Dessa forma, concebendo a escola como espaço de formação da consciência

política do aluno para atuar e transformar a realidade, problematizando as relações

sociais do homem com a natureza e com outros homens, visando a transformação social,

acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os saberes populares e

os científicos permeados pela vivência e experiência escolar, ressignificando-os e

dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento por meio de

aprendizagens significativas e acompanhando os estágios realizados pelo aluno sendo

que este é inerente ou complementar à sua formação acadêmica e profissional.

É parte do processo de ensinar e aprender articular teoria com a prática e uma

forma de interação entre a Instituição escolar com as organizações que ofertam os

estágios aos alunos do Ensino Médio tendo em vista que a função social da escola vai

para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta

perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mercado de

trabalho, ou seja, conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições

sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer

instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação,

bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho. Formar para

o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos

historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se

apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir

para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se

compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do

trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

É considerado Estágio Não Obrigatório o conjunto de atividades práticas realizadas

33

por alunos em organizações públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, com o

acompanhamento do Colégio, e que possibilite a apreensão de informações sobre o

mercado de trabalho, desenvolvimento de conhecimentos e habilidades específicas à

formação profissional, e ainda, aperfeiçoamento cultural e de relacionamento humano.

O estágio não obrigatório é uma ação pedagógica que vincula o trabalho como

princípio educativo, além de possibilitar a inserção do jovem no mundo do trabalho com

condição compatível e favorável à sua formação integral como cidadão. O estágio é um

reforço para a formação geral do estudante, social e profissional.

Caberá a Equipe Pedagógica do Colégio, anualmente, coordenar as ações

referentes a inserção do estudante no campo de estágio, assim como fazer

acompanhamento do seu desempenho discente. Cabe também, acompanhar as práticas

de estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este

possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de

trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para

se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. Serão mantidos informados os professores das turmas,

cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, sobre as atividades desenvolvidas, de

modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.

Serão também realizados convênios com termos de compromissos e aditivos em

conformidade com a lei em vigor

34

REFERÊNCIAS

disponível em: www.prg.unicamp.bracesso em:15/01/2009

disponível em: w ww.pucpr.br/ensino/estagios/documentos/regulamento_interno_estagios.pdf acesso em: 16/01/2009

disponível em:www.fes.br/estagios_n_obrig.php acesso em: 16/01/2009

35

PROPOSTA PEDAGÓGICA

APRESENTAÇÃO

A Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato, contempla

o Ensino Fundamental e Médio é fundamentada na Constituição Federal, na Lei 9394/96,

nas Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares Estaduais e nas

Deliberações vigentes da SEED.

Tal Proposta, parte do pressuposto de que é papel da escola preparar o educando

para o trabalho e para o exercício da cidadania, bem como assegurar um ensino

continuado e de qualidade. É educar de forma a preparar o aluno a “estar apto para

aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões para atualizar,

aprofundar e enriquecer aqueles primeiros conhecimentos, e se adaptar a um mundo em

mudança”, enfim, é educar para a vida.

Nesse sentido, o Ensino Fundamental deve propiciar aos educandos o

desenvolvimento de valores e atitudes que permitam o exercício da cidadania e o

prosseguimento de estudos.

Na Proposta Pedagógica estão delimitados: os Fundamentos Teóricos-

Metodológicos, Objetivos, Conteúdos, Metodologias e critérios de avaliação das

disciplinas.

Sua formulação visa primeiramente garantir o ensino de qualidade amparado pelas

mudanças recentes no sistema educacional e, para tanto estrutura-se em três alicerces:

Educação para sustentabilidade (formação visando melhor qualidade de vida); Educação

Filosófica (desenvolvimento do pensamento autônomo); Gestão Democrática

(participação / construção coletiva).

Essa construção que é coletiva não está pronta e acabada, mas em constante

processo de reelaboração, numa concepção dialética onde por meio da ação-reflexão-

ação buscamos melhorar nossa prática.

36

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Estabelecimento atende alunos na faixa etária de 10 (dez) à aproximadamente

21 (vinte e um) anos de idade, residentes nas proximidades da escola. Oriundos de uma

comunidade de baixa renda, onde os pais são exercem funções tais com: pequenos

comerciantes, autônomos, operários, diaristas, do lar, e ainda alguns estão

desempregados. Ou seja, é uma comunidade onde há desigualdade social em relação a

outras comunidades da capital e onde esta presente a violência a discriminação, o uso de

drogas.

Os alunos residem em moradias próprias e/ ou financiadas pela COHAB,

Imobiliárias e instituições financeiras, sendo a maioria de alvenaria. A maioria das ruas

são asfaltadas por meio de programas da PMC (Prefeitura Municipal de Curitiba) e a

comunidade, com saneamento básico e coleta seletiva do lixo. Essa desigualdade não se

expressa apenas nos níveis econômico e social, mas também na esfera cultural. Isso

evidencia-se por exemplo, no fato de não terem praticamente acesso à teatro, cinema e

outras manifestações artísticas e culturais. Quanto ao grau de instrução, a maioria se

enquadra no ensino fundamental e médio completo conforme dados constados no ato da

matrícula.

Dentro deste contexto, não se pode perder de vista os objetivos fundamentais da

República, citados no artigo 3º da Constituição Federal: “Constituem objetivos

fundamentais da República: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o

desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as

desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de

origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Assim, a

colégio deve cumprir seu papel e assegurar qualidade de ensino, visando a formação do

cidadão, pleno e consciente conhecedor de sua realidade capaz de nela interferir.

37

PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

As modificações surgidas na sociedade moderna impõem à escola mudanças

políticas, econômicas, sociais e culturais, propiciando um novo compromisso ético com a

comunidade e a cultura. Assim, a escola passa a redefinir sua proposta de trabalho, sua

estrutura, assegurando o acesso aos estudos e a permanência dos alunos na escola,

proporcionando-lhes aprendizagens contínuas tanto em conceitos como em atitudes e

ações.

As transformações que permeiam o sistema educacional na atualidade,

fundamentadas pela Lei 9394/96 e nas Diretrizes Curriculares, apontam para uma

educação que prioriza o acesso ao saber acumulado historicamente e a formação de um

cidadão crítico, conhecedor da sua realidade, capaz de nela interferir. Assim sendo, os

pressupostos filosóficos da escola vão de encontro à essas mudanças e levantam como

questão fundamental, a superação da fragmentação do conhecimento. Isso exige um

rompimento com a estrutura linear dos conteúdos, e uma busca constante da superação

da prática pedagógica pautada na fragmentação.

Novos caminhos têm sido buscados nos diversos campos das ciências no

sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar. Essa questão se

configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a necessidade de criar

condições, para que o aluno seja capaz de compreender a realidade da qual faz parte,

extrapolando as relações locais, buscando relações mais amplas, ajudando-o a

relacionar as experiências anteriores e as vivências pessoais e a formular e resolver

problemas que utilizem os conhecimentos apreendidos em diferentes situações.

Dessa forma, um dos desafios dessa escola é promover a interação entre os

saberes populares e os científicos permeados pela vivência e experiência colégior,

ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento

por meio de aprendizagens significativas, como afirma Silva:

“O currículo é um campo de produção e de criação de significado. No

currÍculo se produz sentido e significado sobre os vários campos e

atividades sociais, no currículo se trabalha sobre sentidos e significados

recebidos, sobre materiais culturais existentes(...) considerando-se a cultura

e o currículo como relações sociais. (SILVA, T.T, 1999)”.

38

Assim não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a

modernidade e a tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social

e histórica, os paradigmas que orientam sua prática, bem como as metodologias

empregadas no processo ensino-aprendizagem.

O conhecimento, portanto, é o eixo que estrutura a educação, a colégio e a

sociedade. Desta forma, a colégio, enquanto uma das instituições responsáveis pela

educação, tem a função histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as

capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação, isto porque, o conhecimento

é o instrumento mais eficiente do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem

como, de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade.

Isto posto, esta escola terá um grande desafio pela frente, tendo como princípios

filosóficos: a ética da identidade, a política da igualdade, e a superação dos conteúdos

lineares descontextualizados e sem significados. Estes princípios serão a mola mestra

dos princípios pedagógicos da escola que almejamos: um ensino de qualidade, onde

todos os envolvidos no processo educacional tenham o objetivo único de ajudarem no

desenvolvimento pleno do educando, para que possa participar conscientemente da

construção de um mundo melhor, exercer sua cidadania. Então, essa seleção de saberes

que compõem um currículo nos impõe profundas reflexões:

“... que conteúdos ensinar, a favor de que ensiná-los, a favor de quem,

contra que, contra quem. Quem escolhe os conteúdos e como são

ensinados. Que é ensinar? Que é aprender? Como se dão as relações entre

ensinar e aprender? Que e o saber de experiência feito? Podemos descartá-

lo como impreciso, desarticulado? Como superá-lo? Que é professor? Qual

seu papel? E o aluno, que é? E o seu papel? ...Como superar a tentação

basista, voluntarista, e como superar também a tentação intelectualista,

verbalista, blablabante? Como trabalhar a relação linguagem-cidadania?”

( Freire, 1997, pp.135-136)

39

ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O que é arte? Para que serve ? Por que existe? É difícil não imaginar essas

perguntas quando temos que começar a refletir sobre uma proposta curricular voltada ao

ensino de arte. O conceito absoluto de arte, que com toda certeza voltou a atenção de

muitos teóricos, historiadores, críticos e até mesmo artistas, deixou de ser a principal

dúvida para dar lugar a outra: qual é o papel do ensino da arte?

A arte, mesmo que se busque conceito exato e absoluto pode oferecer diversas

vertentes, que nem mesmo filósofos conseguiram definir com exatidão porem já se é

sabido de sua importância como ferramenta da expressão humana, seja ela como forma

de linguagem ou apreciação estética.

Cabe ao ensino da arte fazer compreender que essa expressão é uma

possibilidade necessária e que as diferentes linguagens por ela oferecidas influem

diretamente no processo de afirmação do ser humano e de formação dos sentidos.

Citando Analice Dutra Pillar (Inquietações e mudanças no ensino da arte p. 71): “O papel

da arte na educação está relacionado aos aspectos artísticos e estéticos do

conhecimento. Expressar o modo de ver o mundo nas linguagens artísticas, dando forma

e colorido ao que, até então, se encontrava no domínio da imaginação, da percepção, é

uma das funções da arte na escola”.

O ensino da arte deve procurar incentivar e reconhecer essa diversidade de

possibilidades linguísticas e expressivas, considerar as multiculturalidades e por fim usá-

las como meio de transpor as diferenças sociais e étnicas.

Pode-se dizer que a arte é uma expressão estética, é o modo do artista entender o

belo observando o seu objeto de estudo. Ela tem como um de seus principais atributos o

poder de discutir as questões de sua época, de modo que vá registrando o tempo ao qual

está vinculada.

Entendemos que a educação estética (humanização dos sentidos) pode ser

trabalhada nas instituições escolares por meio da disciplina Arte. Tornar-se e reconhecer-

se como humano ocorre quando temos acesso aos bens culturais que a humanidade

construiu ao longo dos anos, e entre eles está o conhecimento artístico. Educar

esteticamente consiste em ensinar o Homem a ver, ouvir, movimentar-se, atuar e sentir, o

40

que não acontece de forma livre e espontânea. Assim, perguntamos: O que ensinar sobre

arte as escolas? Como ensinar? E como avaliar? O que são conteúdos escolares e

artísticos?

Conteúdos escolares são os saberes universais que constituem o mundo da

cultura, e, entre eles, está a arte. No contexto escolar, o objeto de estudo da disciplina

Arte são os conteúdos específicos contemplados nas diferentes linguagens artísticas,

entre elas música, dança, teatro e artes visuais, em um determinado tempo e espaço

historicamente construído pelo Homem. Nesta perspectiva, os conteúdos escolares em

arte devem ser abordados em direção a uma totalidade e que possa abarcar dois eixos:

primeiro, os conteúdos estruturantes (a matéria-prima, os elementos formais, a

composição e as técnicas de cada uma das linguagens artísticas); e segundo, a

abordagem sócio-histórica (artistas, obras, época, gênero e movimentos e períodos

históricos).

OBJETIVOS

• Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e

coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a

reflexão ao realizar produções artísticas;

• Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso

de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;

• Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas

diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções

presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo

natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;

• Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,

documentos, acervos no espaço da escola e fora dela (livros, revistas, jornais,

ilustrações, vídeos) e acervos públicos (museus, galerias, centros culturais e

bibliotecas), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e

concepções estéticas presentes na historia de diferentes culturas e etnias;

• Desenvolver o conhecimento e interesse pelas diferentes tecnologias e linguagens

artísticas como forma expressiva.

41

CONTEÚDOS

ARTE - Ensino Fundamental

LINGUAGEM - MÚSICA5ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Altura;

• Duração;

• Timbre;

• Intensidade;

• Densidade.

Composição

• Ritmo;

• Melodia;

• Escalas: dinâmica, pentatônica, cromática e improvisação.

Movimentos e Períodos

• Greco-Romana;

• Oriental;

• Ocidental;

• Africana

42

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em

suas origens e outros períodos históricos;

• Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos;

• Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de

diferentes ritmos e escalas musicais;

• Teoria da Música;

• Produção e execução de instrumentos rítmicos. Pratica coral e cânone rítmico e

melódico.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram;

• Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e

harmônicos.

6ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Altura;

• Duração;

• Timbre;

• Intensidade;

• Densidade.

Composição

• Ritmo;

43

• Melodia;

• Escalas;

• Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico;

• Técnicas: vocal, instrumental e mista;

• Improvisação.

Movimentos e Períodos

• Música popular e étnica (ocidental e oriental).

Abordagem Pedagógica

• Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas

populares e o cotidiano do aluno;

• Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais;

• Teorias da música;

• Produção de trabalhos musicais com caracteristias populares e composução de

sons da paisagem sonora.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas;

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

7ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Altura;

44

• Duração;

• Timbre;

• Intensidade;

• Densidade.

Composição

• Ritmo;

• Melodia;

• Harmonia;

• Tonal, modal e a fusão de ambos;

• Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Movimentos e Períodos

• Indústria Cultural;

• Eletrônica;

• Minimalista;

• Rock, Rap e Tecno.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade

contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos

na arte;

• Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias;

• Teoria sobre música e indústria cultural;

• Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo;

• Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas

mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

45

8ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Altura;

• Duração;

• Timbre;

• Intensidade;

• Densidade.

Composição

• Ritmo;

• Melodia;

• Harmonia;

• Gêneros: popular, folclórico e étnico;

• Técnicas: vocal, instrumental e mista;

• Improvisação.

Movimentos e Períodos

• Música Engajada;

• Música Popular Brasileira (MPB);

• Música Contemporânea.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social;

46

• Percepção dos modos de fazer música e sua função social;

• Teorias da Música;

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com

enfoque na Música Engajada.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão da Música como fator de transformação social;

• Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

47

LINGUAGEM – ARTES VISUAIS

5ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Ponto;

• Linha;

• Textura;

• Forma;

• Superfície;

• Volume;

• Cor;

• Luz.

Composição

• Bidimensional;

• Figurativa;

• Geométrica, simétrica;

• Técnicas: pintura, escultura, arquitetura;

• Gêneros: cenas da mitologia.

Movimentos e Períodos

• Greco-Romana;

• Oriental;

• Pré-histórica;

48

• Africana.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em

suas origens e outros períodos históricos;

• Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos;

• Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição

e movimento e períodos das artes visuais;

• Teoria das Artes Visuais;

• Produção de trabalhos de artes visuais.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram;

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

6ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Ponto;

• Linha;

• Textura;

• Forma;

• Superfície;

• Volume;

• Cor;

• Luz.

49

Composição

• Proporção;

• Tridimensional;

• Figura e fundo;

• Abstrata;

• Perspectiva;

• Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura;

• Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.

Movimentos e Períodos

• Arte Indígena;

• Arte Popular;

• Brasileira e Paranaense;

• Renascimento;

• Barroco.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas

populares e o cotidiano do aluno;

• Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes

povos;

• Teorias das artes visuais;

• Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular,

relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas

contemporâneas;

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

50

7ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Ponto;

• Linha;

• Textura;

• Forma;

• Superfície;

• Volume;

• Cor;

• Luz.

Composição

• Semelhanças;

• Contrastes;

• Ritmo Visual;

• Estilização;

• Deformação;

• Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual e mista.

Movimentos e Períodos

• Indústria Cultural;

• Arte no Séc. XX;

• Arte Contemporânea.

51

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade

contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos

na arte;

• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias;

• Teoria das artes visuais e mídias;

• Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo;

• Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes

visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

8ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Ponto;

• Linha;

• Textura;

• Forma;

• Superfície;

• Volume;

• Cor;

• Luz.

52

Composição

• Bidimensional;

• Tridimensional;

• Figura-fundo;

• Ritmo Visual;

• Técnica: pintura, graffite, performance;

• Gênero: paisagem urbana, cenas do cotidiano.

Movimentos e Períodos

• Realismo;

• Vanguardas;

• Muralismo e Arte Latino-Americana;

• Hip-Hop.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social;

• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social;

• Teorias das artes visuais;

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de

transformação social.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação

social;

• Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e

social.

53

LINGUAGEM – TEATRO

5ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

• Ação;

• Espaço.

Composição

• Enredo, roteiro;

• Espaço cênico, adereços;

• Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,

máscara;

• Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Movimentos e Períodos

• Greco-Romana;

• Oriental;

• Medieval;

• Renascimento.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em

suas origens e outros períodos históricos;

• Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos;

54

• Estudos das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e

sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se

originaram;

• Teorias do Teatro;

• Produção de trabalhos com teatro.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram;

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

6ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

• Ação;

• Espaço.

Composição

• Representação, Leitura dramática, Cenografia;

• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas;

• Gêneros: rua e arena, Caracterização.

Movimentos e Períodos

• Comédia dell'arte;

• Teatro popular;

55

• Brasileiro e paranaense;

• Teatro Africano.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas

populares e o cotidiano do aluno;

• Percepção dos modos de fazer um teatro, através de diferentes espaços

disponíveis;

• Teorias do teatro;

• Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das diferentes formas de representação presente no cotidiano, suas

origens e práticas contemporâneas;

• Apropriação prática e teórica das técnicas e modos de composições teatrais,

presente no cotidiano.

56

7ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

• Ação;

• Espaço.

Composição

• Representação no Cinema e Mídias;

• Texto dramático;

• Maquiagem;

• Sonoplastia;

• Roteiro;

• Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

Movimentos e Períodos

• Indústria Cultural;

• Realismo;

• Expressionismo;

• Cinema Novo.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade

contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos

na arte;

57

• Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias;

• Teoria da representação no teatro e mídia;

• Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo;

• Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

8ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

• Ação;

• Espaço.

Composição

• Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-fórum;

• Dramaturgia;

• Cenografia;

• Sonoplastia;

• Iluminação;

• Figurino.

Movimentos e Períodos

58

• Teatro Engajado;

• Teatro do Orpimido;

• Teatro Pobre;

• Teatro Absurdo;

• Vanguardas.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social;

• Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social;

• Teorias do teatro;

• Criação de trabalhos com os modos de organização teatral como fator de

transformação social.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator

de transformação social;

• Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular

e social.

8ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Ponto;

• Linha;

• Textura;

• Forma;

59

• Superfície;

• Volume;

• Cor;

• Luz.

Composição

• Bidimensional;

• Tridimensional;

• Figura-fundo;

• Ritmo Visual;

• Técnica: pintura, graffite, performance;

• Gênero: paisagem urbana, cenas do cotidiano.

Movimentos e Períodos

• Realismo;

• Vanguardas;

• Muralismo e Arte Latino-Americana;

• Hip-Hop.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social;

• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social;

• Teorias das artes visuais;

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de

transformação social.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação

social;

• Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e

social.

60

LINGUAGEM – DANÇA

5ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Movimento Corporal;

• Tempo;

• Espaço.

Composição

• Kinesfera;

• Eixo;

• Ponto de Apoio;

• Movimentos Articulares;

• Fluxo; (livre e interrompido);

• Rápido e lento;

• Formação;

• Níveis (alto, médio e baixo);

• Deslocamento (direto e indireto);

• Dimensões (pequeno e grande);

• Técnica: Improvisação;

• Gênero: Circular.

Movimentos e Períodos

• Pré-HIstória;

• Greco-Romana;

61

• Renascimento;

• Dança Clássica.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em

suas origens e outros períodos históricos;

• nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos;

• Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos

de composição e movimentos e períodos da dança;

• Teorias da dança;

• Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram;

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

6ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Movimento Corporal;

• Tempo;

• Espaço.

Composição

• Ponto de apoio;

62

• Rotação;

• Coreografia;

• Salto e queda;

• Pese (leve e pesado);

• Fluxo (livre, interrompido e conduzido);

• Lento, rápido e moderado;

• Níveis (alto, médio e baixo);

• Formação;

• Direção;

• Gênero: Folclórica, popular e étnica.

Movimentos e Períodos

• Dança popular;

• Brasileira;

• Paranaense;

• Africana;

• Indígena.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas

populares e o cotidiano do aluno;

• Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é

elaborada e executada;

• Teorias da dança;

• Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas;

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

63

7ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Movimento Corporal;

• Tempo;

• Espaço.

Composição

• Giro;

• Rolamento;

• Saltos;

• Aceleração e desaceleração;

• Direções (frente, atrás, direita e esquerda);

• Improvisação;

• Coreografia;

• Sonoplastia;

• Gênero: Indústria Cultural e espetáculo.

Movimentos e Períodos

• Indústria Cultural;

• Dança Moderna;

• Expressionismo;

• Musicais;

• Hip Hop.

64

Abordagem Pedagógica

• Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade

contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos

na arte;

• Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias;

• Teorias da dança e palco e em diferentes mídias;

• Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo;

• Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança

nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

8ª série

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Movimento Corporal;

• Tempo;

• Espaço.

Composição

• Kinesfera;

• Ponto de Apoio;

• Peso;

• Fluxo;

65

• Quedas;

• Saltos;

• Giros;

• Rolamentos;

• Extensão (perto e longe)

• Coreografia;

• Deslocamento

• Gênero: Performance e moderna.

Movimentos e Períodos

• Dança Moderna;

• Dança Contemporânea;

• Vanguardas.

Abordagem Pedagógica

• Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social;

• Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social;

• Teorias da Dança;

• Criação de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como

fator de transformação social.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

• Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

66

ARTE - Ensino Médio

LINGUAGEM - MÚSICA

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Altura;

• Duração;

• Timbre;

• Intensidade;

• Densidade.

Composição

• Ritmo;

• Melodia;

• Harmonia;

• Escalas;

• Modal, Tonal, e fusão de ambos;

• Gênero: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop;

• Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista;

• Improvisação.

Movimentos e Períodos

• Música Popular Brasileira;

• Paranaense;

• Indústria Cultural;

• Engajada;

67

• Vanguarda;

• Ocidental;

• Oriental;

• Africana;

• Latino-Americana

Abordagem Pedagógica

• No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental

e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar

e cultural dos alunos;

• Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea

(popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social;

• Teoria da Música;

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com

enfoque na música de diversas culturas.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com a sociedade contemporânea;

• Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

• Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

68

LINGUAGEM – ARTES VISUAIS

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Ponto;

• Linha;

• Textura;

• Forma;

• Superfície;

• Volume;

• Cor;

• Luz.

Composição

• Bidimensional;

• Tridimencional;

• Figura e fundo;

• Figurativo;

• Abstrato;

• Perspectiva;

• Semelhanças;

• Contrantes;

• Ritmo Visual;

• Simetria;

• Deformação;

• Estilização;

69

• Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia,

gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos;

• Gênero: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, histórica, religiosa e da

Mitologia.

Movimentos e Períodos

• Arte Ocidental;

• Arte Oriental;

• Arte Africana,

• Arte Brasileira,

• Arte Paranaense,

• Arte Popular,

• Arte de Vanguarda,

• Indústria Cultural,

• Arte Contemporânea,

• Arte Latino-Americana.

Abordagem Pedagógica

• No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental

e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar

e cultural dos alunos;

• Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas

e mídias;

• Teoria das artes visuais;

• Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e

composição, com enfoque nas diversas culturas.

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com a sociedade contemporânea;

• Produção de trabalhos de artes visuais, visando atuação do sujeito em sua

realidade singular e social;

• Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais das

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

70

LINGUAGEM – TEATRO

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

• Ação;

• Espaço.

Composição

• Técnica: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-fórum;

• Roteiro;

• Encenação e leitura dramática;

• Gêneros: Tragédia, comédia, drama e épico/

• Dramaturgia;

• Representação nas mídias;

• Caracterização;

• Cenografia;

• Sonoplastia;

• Figurino;

• Iluminação;

• Direção;

• Produção.

Movimentos e Períodos

• Greco-Romano;

71

• Medieval;

• Brasileiro;

• Paranaense;

• Popular;

• Indústria Cultural;

• Engajado;

• Dialético;

• Essencial;

• Oprimido;

• Pobre;

• Vanguarda;

• Renascentista;

• Latino-Americano;

• Realista;

• Simbólico.

Abordagem Pedagógica

• No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental

e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar

e cultural dos alunos;

• Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com

os elementos de composição e movimento e períodos do teatro;

• Teoria do teatro;

• Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços;

• Percepção dos modos de fazer teatro função social;

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como

fator de transformação social

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram;

• Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social;

• Produção de trabalhos teatrais visando atuação em sua realidade singular e social;

• Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

72

representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo;

• Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais.

73

LINGUAGEM – DANÇA

Conteúdos Estruturantes

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

• Movimento Corporal;

• Tempo;

• Espaço.

Composição

• Kinesfera;

• Peso;

• Eixo;

• Salto e queda;

• Giro;

• Rolamentos;

• Ponto de Apoio;

• Lento, rápido e moderado;

• Aceleração e Desaceleração;

• Movimentos Articulares;

• Planos;

• Fluxo; (livre e interrompido);

• Rápido e lento;

• Formação;

• Níveis (alto, médio e baixo);

• Deslocamento (direto e indireto);

• Dimensões (pequeno e grande);

74

• Direções;

• Técnica: Improvisação;

• Coreografia;

• Gênero: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão.

Movimentos e Períodos

• Pré-HIstória;

• Greco-Romana;

• Medieval;

• Renascimento;

• Dança Clássica;

• Popular;

• Brasileira;

• Paranaense;

• Africana;

• Indígena;

• Hip Hop;

• Indústria Cultural;

• Dança Moderna;

• Vanguardas;

• Contemporânea

Abordagem Pedagógica

• No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental

e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar

e cultural dos alunos;

• Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos

de composição e movimentos e períodos da dança;

• Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espeçoes onde é

elaborada e executada;

• Teoria da Dança;

• Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos;

• Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

75

Expectativas de Aprendizagem

• Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico no qual se originaram;

• Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

• Produção de trabalhos de dança visando atuação em sua realidade singular e

social;

• Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo;

• Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

76

METODOLOGIA

Evidenciar os elementos na realidade circundante que contribuam para o

enriquecimento da aprendizagem artística: imagens, textos sobre a vida de artistas

( modos de trabalhos, a época, o local),levantamento sobre artistas e artesões locais,

revistas, vídeos, diferentes tipos de mídias de áudio,manifestações artísticas da

comunidade, exposições, apresentações musicais e teatrais.

-Exercícios de técnica e domínio de matérias.

-Atividades individuais e grupais;

-Traçar estratégias individuais;

-Registrar e documentar atividades.

-Faz-se necessário criar com o ensino da arte, acima de todas as coisas, uma percepção

exigente, ativa, crítica, em relação à realidade humano social, proporcionando a aquisição

dos instrumentos necessários para a compreensão da realidade. Dessa maneira o aluno

deve experimentar através do fazer artístico – atividades de composição e

experimentação de diferentes materiais, vivenciar imagens, sons e sensações através de

revistas vídeos, musicas e figuras. Ampliar o contato com diferentes linguagens

comparando as suas próprias com outras existentes através de seus trabalhos e de

outros colegas.

Identificar através dos sentidos as diferentes maneiras de percepção e desenvolver

da prática artística, que deve se dar em constantes e mutáveis atividades de desenho,

pintura, recorte e colagem. Leitura de textos. Confecção de cartazes .

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

77

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Considerando as diferentes metodologias, o sistema de avaliação também deve

seguir essa diversidade. Vale a pena salientar que antes demais nada a maneira de

avaliar não deve ser estática e nem mesmo absoluta.

O professor deve ter consciência que assim como deve assumir diferente postura

e metodologia diante de turmas diferentes, a maneira de avaliar (dentro dos parâmetros)

também deve acompanhar as particularidades do educando. A auto-avaliação deve ser

estimulada como forma de identificação de resultados positivos e negativos, tanto

objetivos quanto subjetivos.

Desta maneira os conteúdos objetivos e mensuráveis, habilidades técnicas devem

se tornar secundários dentro dos principais critérios avaliativos da disciplina de Educação

Artística.

A avaliação deve assumir caráter dinâmico, contínuo,cooperativo e individual afins

de priorizar o domínio de conhecimento e conteúdo através do trabalho e experiência

artística.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

78

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais,

econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos

específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite

dessas abordagens.

2. O Conteúdo de Arte do Paraná deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da Arte, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Arte, em todas as

séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento

não engessado.

79

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Ana Mãe – Inquietações e mudanças no ensino da arte, 2ªed. São

Paulo: Cortez,2003.

VALENTE, Ana Lúcia – Educação e diversidade cultural, 2ª ed. São Paulo: Moderna,

1999.

AMARAL, Aracy A. – Arte para quê?, 1ª ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003.

Diretrizes Curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica - Governo do Estado

do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba - 2008.

80

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Biologia é hoje um dos ramos do conhecimento que tem crescido em ritmo

acelerado ampliando nossa compreensão do mundo vivo. Conhecimentos biológicos

empíricos datam da época pré-histórica, quando em sua condição de caçador e coletor, o

homem primitivo observou e conheceu os diferentes tipos de comportamento dos animais

e a floração das plantas, registrando este interesse pela natureza nas pinturas rupestres.

Atualmente, o estudo da Biologia tem por objetivo liga-la ao tripé: ciência, tecnologia e

sociedade e, este apóia uma importante competência básica definida pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio que é o de oportunizar aos alunos a

elaboração de temas associados à história da Ciência, ao cotidiano, às conquistas

tecnológicas e suas implicações étnicas. Portanto, hoje, podemos conceituar Biologia

como a Ciência que estuda a vida utilizando-se muitas vezes da tecnologia para melhor

entender nossa sociedade, construir modelos para tentar explicar a compreender o

fenômeno VIDA.

A ciência não se constitui numa verdade absoluta, pronta e acabada. É de

extrema importância rever o processo de ensino e aprendizagem da Biologia no contexto

escolar, de modo que o modelo tradicional de ensino dessa disciplina, no qual se prioriza

a memorização dos conteúdos, sem a devida reflexão, seja superado por um modelo que

desenvolva a capacidade dos educandos em buscar explicações científicas para os fatos,

através de posturas críticas, referenciadas pelo conhecimento científico.

É necessário distinguir os campos de atuação da ciência, seus contextos e

valores, como também, os objetivos dispensados à disciplina de Biologia no contexto

escolar.

De acordo com as Diretrizes Curriculares de Biologia - Ensino Médio, desta

Secretaria de Estado da Educação, “é objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em

toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto

de processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou

ainda, de organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre

seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais

componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações

que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo, transformadas e

81

transformadoras do ambiente”.Também menciona que “várias foram as explicações para

o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e

convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os de inspiração filosófica

ou religiosa. Elementos da História e da Filosofia tornam possível, aos alunos, a

compreensão de que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e os

contextos sociais, econômicos e políticos. É possível verificar que a formulação, a

validade ou não das diferentes teorias científicas está associada a seu momento

histórico.”

As Diretrizes do Ensino Médio para a disciplina de Biologia ressaltam como

essencial que “o conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão

de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de

recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção

humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos

organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa”.

Dá-se a ênfase no, “ papel da Ciência e da sociedade como pontos articuladores

entre a realidade social e o saber científico. Convém aos seres humanos, enquanto

sujeitos históricos atuantes num determinado grupo social, reconhecerem suas

fragilidades e buscarem novas concepções sobre a natureza (...) É preciso que estes

sujeitos percebam que sua sobrevivência, enquanto espécie, depende do equilíbrio e do

respeito a todas as formas de vida que fazem do planeta o maior ser vivo conhecido”.

É necessário possibilitar ao educando o acesso ao conhecimento científico a fim

de compreender a organização dos seres vivos, os mecanismos biológicos, a

biodiversidade e as aplicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA. Da mesma

forma, se faz necessário que perceba os aspectos positivos e negativos da ciência e da

tecnologia, para que possa atuar de forma consciente em seu meio social e interferir no

ambiente, considerando a ética e os valores sociais, morais e políticos que sustentam a

vida.

OBJETIVOS

• Compreender os aspectos históricos da Biologia.

• Entender como os fenômenos ocorrem, qual a origem da evolução da

matéria viva e que fatores são determinantes para a sobrevivência das espécies.

• Propiciar ao educando condições para refletir sobre seus conhecimentos e

82

também quanto à capacidade de atuar em sua realidade de forma a não separar a relação

homem-natureza e agir com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente.

• Compreender a relação entre ciências e tecnologia;

• Estabelecer relações entre biologia e as demais áreas do conhecimento,

formulando perguntas e hipóteses, construindo o conhecimento;

• Desenvolver a capacidade de observação das coisas e dos fatos, bem como

o desempenho do raciocínio lógico para descobrir, desvendar e comprovar questões do

cotidiano com base na investigação.

METODOLOGIA

O recente avanço tecnológico e a expansão das pesquisas científicas,

especialmente da área biológica que se apresenta na mídia diariamente, como é o caso

dos transgênicos, do genoma, das células tronco, despertam o interesse dos alunos pela

compreensão dos fatos. Debater sobre essas informações atuais em sala de aula, pode

fazer do educando um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e

compreender a realidade.

É importante o trabalho em sala com situações corriqueiras, em que o aluno

possa reconhecer o que faz no dia-a-dia, mostrando o ensino aprendizagem acessível,

gerando interesse, possibilitando a solução de seus problemas diários, trazendo dúvidas

como base para o exercício do pensar, se envolvendo de forma clara com seu próprio

processo de vida.

A utilização de estratégias e mecanismos diversificados ao abordar os conteúdos

permite que o educando trabalhe em grupos ou individualmente, exercitando seu

pensamento e aprendendo a dialogar em diferentes instâncias, permitindo a troca de

experiências. Os conteúdos são ministrados com critérios político-pedagógicos na seleção

de instrumentos didáticos como video, textos, transparências, roteiros de atividades

práticas, dentre outros; sem deixar de requerer atividades como aulas que privilegiam o

diálogo, a leitura e a escrita no sentido de possibilitar melhor envolvimento e participação

dos alunos.

83

Recursos Metodológicos

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser uma síntese final do processo ensino/aprendizagem. Para

tanto será contínua de modo a promover o aprendizado no momento em que será

analisado o progresso do aluno, no que diz respeito a capacidade de dar informações

sobre o conhecimento, e a compreensão de conceitos e procedimentos; além da

capacidade do educando aplicar conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano;

portanto, o professor deverá levantar dados para se chegar até ela. Esses dados serão

levantados por meio de trabalhos individuais e em equipe, testes, seminários, projetos

interdisciplinares, relatórios, leituras, análises de textos, depoimentos, debates dentre

outros e,dessa maneira a avaliação será processada de forma contínua e considerará as

diversas atividades realizadas.

Instrumentos Avaliativos

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

84

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

Conteúdos Básicos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

Mecanismos de desenvolvimentos embriológicos;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Teorias evolutivas;

Transmissão das características hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações enre os sere vivos e interdependência

com o ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

Abordagem Teórico-Metodológica

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a

abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatros conteúdos

estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de

conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja

possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a

extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste

modo, a “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único conteúdo

estruturante.

Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o

conteúdo “organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das

técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que

determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos. Portanto, é

imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatros conteúdos

estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas que

constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante

Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres

85

Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive,

a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que esse

perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres

vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres

vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o

reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que

determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os

seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

Avaliação

Espera-se que o aluno:

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres

vivos;

Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-

organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelulares e

pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de

energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica,

estrutural e molecular) dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e ebriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,

esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e

biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,

reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais

frequentes nos sistemas biológicos (histologia);

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a

evolução das espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da

86

diversidade dos seres vivos;

compreenda o processo de transmissão das características hereditŕias entre

os seres vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e

as relações existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes

com o meio em que vivem;

Identifiquem alumas técnicas de manipulação do material genético e os

resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

Compreenda a evolução histórica da contrição dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de

problemas sócios-ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homes na diversidade biológica; Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e

bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

87

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais,

econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos

específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite

dessas abordagens.

2. O Conteúdo Biologia do Paraná deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da Biologia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Biologia, em

todas as séries do Ensino Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento

não engessado.

88

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica – Governo do Estado

do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.

Laurence, J. Biologia: ensino médio, volume único 1ª ed. São Paulo: Nova

Geração, 2005.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e ampliado.

– São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

89

CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ciências, é um conjunto de conhecimentos científicos necessários para

compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo.

O processo de ensino e aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida,a

contradição,a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e

incertezas,superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos priorizando-

se a sua função social.

Numa sociedade em que se convive com a super valorização do conhecimento

científico e com a crescente intervenção da tecnologia no dia-a-dia, não é possível pensar

na formação de um cidadão crítico à margem do saber científico.

Mostrar a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do

mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e como

indivíduo, é a meta que se propõe para o ensino da área na escola fundamental.

O conhecimento sobre como a natureza se comporta e a vida se processa contribui

para o aluno se posicionar com fundamentos acerca de questões bastante polemicas e

orientar suas ações de forma mais conscientes

Também é importante o estudo do ser humano considerando-se seu corpo como

um todo dinâmico, que interage com o meio em sentido amplo. Tanto os aspectos da

herança biológica quanto aqueles de ordem cultural, social e afetiva refletem-se na

arquitetura do corpo. O corpo humano portanto não é uma máquina e cada ser humano é

único , como único é seu corpo.

A sociedade atual tem exigido um volume de informações muito maior do que em

qualquer época do passado, seja para realizar tarefas corriqueiras e opções de consumo,

seja para incorporar-se ao mundo do trabalho, seja para interpretar e avaliar informações

científicas veiculadas pela mídia, seja para interferir em decisões políticas sobre

investimentos à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias e suas aplicações.

O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes

explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas

pelo homem podem ser expostos e comparados. É espaço de expressão das explicações

espontâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários sistemas explicativos. Contrapor e

90

avaliar diferentes explicações favorecem o desenvolvimento de postura reflexiva, crítica,

questionadora e investigativa, de não aceitação a priori de idéias e informações.

Possibilita a percepção dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos

científicos, colaborando para construção da autonomia de pensamento e ação.

Os objetivos do ensino mudam e, com isso, alteram-se as prioridades sobre o que

ensinar e aprender, a medida que a sociedade como um todo também se modifica. Além

disso, os conhecimentos científicos também evoluem. A Ciência é um processo dinâmico

e novos conhecimentos estão constantemente sendo produzidos, enquanto outros são

modificados ou tornam-se obsoletos.

OBJETIVOS

Compreender que a Ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente

estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigí-

los e aprimora-los.

Compreender as idéias científicas básicas, de modo que ele possa entender

melhor e prever fenômenos, sobre tudo aqueles relacionados ao cotidiano, e

acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação,

avaliando os aspectos éticos destas descobertas.

Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar e

resolver problemas.

Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive

nossa espécie e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio

dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta.

Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir

para a melhoria das condições ambientais, da saúde e das condições gerais de

vida de toda sociedade.

Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam

para a saúde individual e coletiva.

91

CONTEÚDOS

5ª Série

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Astronomia

• Universo;

• Sistema Solar;

• Movimentos Terrestres;

• Movimentos Celestes;

• Astros

Matéria

• Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos

• Níveis de Organização

Energia

• Formas de Energia

• Conversão de energia

• Transmissão de energia

Biodiversidade

• Organização dos seres vivos;

• Ecossistemas

• Evolução dos Seres Vivos

Abordagem Teórico – Metodológica

92

• Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios

que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de

aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados

considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as

atividades experimentais.

• A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de

conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de

Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da

investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação

conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes

em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a

mediação didática.

• Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes

(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes

a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos

científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de

contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que

direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que

permeiam os conceitos científicos escolares.

• Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de

Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,

interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism

recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros.

Avaliação

• O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim

de investigar a aprendizagem significativa sobre:

• O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza;

• O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas,

planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e

meteoritos;

• O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e

heliocêntricas;

• A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do

93

sistema solar;

• O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações,

como fenômenos da natureza;

• A compreensão da constituição do planeta Terram no que se refere à atmosfera e

crosta, solos, rocha, minerais, manto e núcleo.

• O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no

planeta Terra;

• O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo

integrado;

• O reconhecimento das características gerais dos seres vivos;

• A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo

explicativo da constituição dos organismos;

• O conhecimento dos níveis de organização celular;

• A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas

formas de manifestação;

• O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra;

• A interpretação do conceito de transmissão de energia;

• O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica,

luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação,

convecção e condução;

• O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na

natureza;

• O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação;

• A distinção entre ecossistema, comunidade e população;

• O conhecimento a respeito da extinção de espécies;

• O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção

contemporânea de energia não renovável;

• A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e

sua relação com os seres vivos.

6ª Série

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

94

• Energia

• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Astronomia

• Astros;

• Movimentos Terrestres;

• Movimentos Celestes

Matéria

• Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos

• Célula;

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia

• Formas de Energia

• Transmissão de energia

Biodiversidade

• Origem da Vida;

• Organização dos seres vivos;

• Sistemáticas

95

Abordagem Teórico – Metodológica

• Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios

que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de

aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados

considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as

atividades experimentais.

• A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de

conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de

Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da

investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação

conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes

em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a

mediação didática.

• Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes

(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes

a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos

científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de

contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que

direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que

permeiam os conceitos científicos escolares.

• Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de

Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,

interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism

recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros.

Avaliação

• O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim

de investigar a aprendizagem significativa sobre:

• A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra;

• A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da

Lua, com base no referencial Terra;

• O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os

movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações;

96

• O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de

energia solar;

• O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da

vida;

• A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componenstes

essenciais ao surgimento da vida;

• O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula;

• O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os

tipos celulares;

• A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de

energia na célula;

• As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento

dos mecanismos celulares;

• O entendimento do conceito de energia luminosa;

• O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com

os seres vivos;

• A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e

infravermelha;

• O entendimento do conceito de calor com energia térmica e sua relações com

sistemas endotérmicos e ectotérmicos;

• O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os

seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;

• O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias

taxonômicas, filogenia;

• O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres

autótrofos e heterótrofos;

• O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida,

geração espontânea e biogênese.

97

7ª Série

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Astronomia

• Origem e evolução do Universo

Matéria

• Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos

• Célula;

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia

• Formas de Energia

Biodiversidade

• Evolução dos Seres Vivos

Abordagem Teórico – Metodológica

• Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios

que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de

aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados

considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as

atividades experimentais.

• A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de

conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de

98

Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da

investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação

conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes

em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a

mediação didática.

• Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes

(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes

a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos

científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de

contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que

direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que

permeiam os conceitos científicos escolares.

• Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de

Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,

interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism

recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros.

Avaliação

• O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim

de investigar a aprendizagem significativa sobre:

• A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do

universo;

• As relações entre as teorias e sua evolução histórica;

• A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que

consideram o universo cíclico;

• O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias,

aglomerados, nebulosas, buracos negros, Lei de Hubble, idade do Universo, escala do

Universo);

• O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos

modelos atômicos;

• O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas,

reações químicas;

• O conhecimento das Leis da Conservação da Massa;

• O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos

99

organismos vivos;

• Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de

como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares;

• O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos;

• O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestórios,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário;

• Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento;

• A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP);

• O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento;

• O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento;

• O entendimento das teorias evolutivas.

100

8ª Série

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Astronomia

• Astros;

• Gravitação Univrsal

Matéria

• Propriedades da matéria

Sistemas Biológicos

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

• Mecanismos de herança genética

Energia

• Formas de energia;

• Conservação de energia

Biodiversidade

• Interações Ecológicas

101

Abordagem Teórico – Metodológica

• Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios

que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de

aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados

considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência e as

atividades experimentais.

• A abordagem desses conteúdos específicos, deve contribuir para a formação de

conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de

Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da

investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação

conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes

em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a

mediação didática.

• Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes

(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes

a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos

científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de

contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que

direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que

permeiam os conceitos científicos escolares.

• Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de

Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,

interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades experimentaism

recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros.

Avaliação

• O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim

de investigar a aprendizagem significativa sobre:

• O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas;

• O entendimento das Leis de Newton no tocante a gravitação universal;

• A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés;

• A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade,

compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade,

102

maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor,

brilho, sabor;

• A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso,

sensorial, reprodutor e endócrino;

• O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os

processos de mitose e meiose;

• A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua

relação com a Lei da conservação da energia;

• As relações entre sistemas conservativos;

• O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração,

trabalho e potência;

• O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo;

• O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos,

bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

103

METODOLOGIA

A disciplina de Ciências exige o conhecimento científico de outras ciências, para

explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. É imprescindível ao

professor reconhecer que existem conhecimentos físicos, químicos e biológicos basilares,

para o processo de ensino e de aprendizagem, que precisam ser abordados tanto na

5ª,6ª,7ª e 8ª séries. Caracterizando o elo progressivo da informação aprofundando a

abordagem de conteúdos.

O desenvolvimento das atividades didáticas se caracterizarão pela informação

teórica/visual ( transparências, vídeos, cartazes, exsicatas e materiais de

laboratório);resenhas críticas sobre artigos de jornais e revistas/ textos; trabalhos em

grupo;oficina de ciência; atividade extra-classe ( expedições/coletas) e desempenho na

participação em projetos.

RECURSOS METODOLÓGICOS

• Quadro de giz

• Livro didáticos

• TV Multimídia

• Data show

• Retro projetor

• Literaturas

• Laboratório de informática

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Avaliar é considerar o desenvolvimento das capacidades dos alunos com relação à

aprendizagem de conceitos, de procedimentos e de atitudes.

A avaliação dá aquisição dos conteúdos pode ser efetivamente realizada ao se

solicitar ao aluno que interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda

os conceitos que estão sendo aprendidos, interpretando uma história, uma figura, um

texto, um problema ou um experimento.

É necessário que a proposta de interpretação ocorra em suficiente número de

vezes para que o professor possa detectar se os alunos já elaboraram os conceitos e

procedimentos em estudo, se estão em processo de aquisição, ou se ainda expressam

104

apenas conhecimentos prévios. Durante uma avaliação continuada ou diagnóstica.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

105

DISPOSIÇÕES

4. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais,

econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos

específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite

dessas abordagens.

5. O Conteúdo Ciências deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da

Ciência, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Ciências, em todas as séries

finais do Ensino Fundamental.

6. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento

não engessado.

106

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARENGA, Jenner Procópio de.PEDERSOLI, José Luiz. D’ASSUNÇÃO Filho,

GOMES, Moacir Assis, Wellington Caldeira – Ciências Naturais no dia-a-dia –

Curitiba, Nova didática, 2004

CARLOS, Barros , PAULINO, Wilson r. – Os Seres Vivos- São Paulo- Ática, 2002

CRUZ, Daniel – Ciências , educação ambiental – Química e Física – Ática, 2003

Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica – Governo do

Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008;

GEWANDSZNAJDER, Fernando – Ciências – São Paulo – Ática , 2002

107

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física possui um histórico que, a identifica como uma disciplina com

importantes momentos de maturidade, e de senso crítico, que contaram com ampla

participação da comunidade científica e educacional, podendo com isso, refletir sobre as

necessidades atuais de ensino, superando uma visão fragmentada do homem. Sendo

assim, e possuindo uma tradição fortemente marcada pelas ciências da natureza, a

Educação Física tem avançado para preocupações pautadas por disciplinas variadas, que

permitem o entendimento do corpo em muito de sua complexidade, ou seja, a Educação

Física permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica

e política das práticas corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar.

Vale ressaltar, que as aulas de Educação Física, não podem ser um apêndice das

demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e

compensatório para as durezas das aulas em sala.

OBJETIVOS

A Educação Física tem como objetivo geral, através da cultura corporal, cumprir

um papel importante na formação humana, não só como meio de promoção, recuperação

e manutenção da saúde, mas também, como expressão de sentimentos e emoções,

proporcionando um equilíbrio necessário para assimilar, de acordo com o crescimento e

desenvolvimento, situações de ensino e aprendizagem, que vão garantir a aquisição de

conhecimentos práticos, necessários em todas as áreas da formação do ser humano.

108

EDUCAÇÃO FISICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

5ª série

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Esporte

Coletivos Futebol, voleibol

Individuais Atletismo

Radicais -

Jogo e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

Amarelinha, elástico, queimada

Brincadeiras e cantigas de

rodas

Gato e rato, atirei o pau no gato, lenço atrás

Jogos de tabuleiro Dama, trilha, resta um

Jogos dramáticos -

Jogos cooperativos Futpar, volençol

Dança

Danças folclóricas Fandango, ciranda

Danças de salão -

Danças de rua Break

Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço,

peso e fluência)

Danças circulares -

Ginástica

Ginástica artística / olímpicas -

Ginástica rítmica Corda, fita, bola

Ginástica de

Condicionamento Físico

-

Ginástica circense Malabares

Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos

(balancinha, vela, rolamento, paradas estrela,

rodante, ponte

Lutas

Lutas de aproximação Luta olímpica

Lutas que mantêm a

distância

-

Lutas com instrumentos

mediadores

-

Capoeira regional

109

CONTEÚDOS

ESPORTE

Coletivos/Individuais:

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como:

• sua origem;

• sua evolução;

• seu contexto atual.

Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:

o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;

sua relação com jogos populares e;

seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares/Brincadeiras e cantigas de roda/Jogos de

Tabuleiro/Jogos Cooperativos:

Abordar e discutir:

origem e histórico dos jogos;

brinquedos e brincadeiras;

possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos, e brincadeiras com

e sem materiais alternativos;

ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro

AVALIAÇÃO

7. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos;

8. brinquedos e brincadeiras;

9. apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;

10. reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

brinquedos com materiais alternativos.

DANÇA

Danças folclóricas/Danças de Rua/Danças Criativas

• Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças;

110

• contextualizar a dança;

• vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo

AVALIAÇÃO

4. Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos,

entre outros)

5. criação e adaptação tanto das cantigas de roda quanto de diferentes

sequencias de movimentos

GINÁSTICA

Ginástica Rítmica/Ginástica Circense/Ginástica Geral

• Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações;

• aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos,

rolamento, parada de mão, roda);

• construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes

modalidades ginásticas;

• pesquisar a Cultura do Circo;

• estimular a ampliação da Consciência Corporal

AVALIAÇÃO

• Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais

circenses;

• aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: saltar, equilibrar,

rolar/girar, trepar, balançar/embalar, malabares.

LUTAS

Lutas de Aproximação/Capoeira

• Pesquisar a origem e histórico das lutas;

• vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as

lutas;

• experimentar a vivência de jogos de oposição;

• apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;

• vivenciar movimentos característicos da luta com: a ginga, esquiva e

golpes.

AVALIAÇÃO

111

• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos;

• características das diferentes manifestações das lutas;

• movimentos característicos;

• reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição.

112

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

6ª Série

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Esporte

Coletivos Futebol, voleibol, basquetebal, handebol

Individuais Atletismo, tênis de mesa

Radicais -

Jogo e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

Elástico, queimada, corrida de sacos, bets,

peteca, stop

Brincadeiras e cantigas de

rodas

Lenço atrás, adoletá, dança da cadeira,

Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez

Jogos dramáticos -

Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras

cooperativas; salva-se com um abraço

Dança

Danças folclóricas Ciranda, dança de São Gonçalo, carimbó,

frevo

Danças de salão -

Danças de rua Break

Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço,

peso e fluência)

Danças circulares Folclóricas

Ginástica

Ginástica artística / olímpicas -

Ginástica rítmica Corda, bola, arco

Ginástica de

Condicionamento Físico

-

Ginástica circense Malabares, acrobacias

Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos

(balancinha, vela, rolamento, paradas estrela,

rodante, ponte

Lutas

Lutas de aproximação Judo

Lutas que mantêm a

distância

Karatê, taekwondo

Lutas com instrumentos

mediadores

-

Capoeira Regional, Angola

113

CONTEÚDOS

ESPORTE

Coletivos/Individuais:

• Estudar a origem dos diferentes esportes;

• mudanças ocorridas com os mesmos no decorrer da história;

• aprender regras e os elementos básicos do esporte;

• vivenciar os fundamentos das diversas modalidades esportivas;

• compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido

da competição esportiva.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno possa:

conhecer a difusão e diferença de cada esporte;

relaciona-las com as mudanças do contexto histórico brasileiro;

reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes;

ter conhecimento das noções básicas das regras das diferentes

manifestações esportivas.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares/Brincadeiras e cantigas de roda/Jogos de

Tabuleiro/Jogos Cooperativos:

Recorte histórico delimitado tempos e espaços nos jogos;

brinquedos e brincadeiras;

reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogos e esporte;

construção coletiva dos jogos;

estudar os jogos , as brincadeiras e suas diferenças regionais.

AVALIAÇÃO

11. Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no

contexto brasileiro;

12. reconhcer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos,

13. brinquedos e brincadeiras;

14. construir individualmente ou coletivamente jogos e brinquedos.

114

DANÇA

Danças folclóricas/Danças de Rua/Danças Criativas/Danças Circulares

• Estudar aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral;

• aprender sobre as posturas e elementos ginásticos;

• pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circenses

AVALIAÇÃO

• Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo

e Maracatu;

• criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva;

• reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da constrição de

instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

GINÁSTICA

Ginástica Rítmica/Ginástica Circense/Ginástica Geral

• Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral;

• aprender sobre as posturas e elementos ginásticos;

• pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circensesl

AVALIAÇÃO

• Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);

• aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos, piruetas,

equilíbrios..

LUTAS

Lutas de Aproximação/Capoeira

• Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeiram,

assim como suas mudanças no decorrer da história;

• Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos

característicos da luta como: ginga, esquiva, golpes, rolamento e quedas.

AVALIAÇÃO

- Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

manifestações das lutas de aproximação e da capoeira;

- conhecer a história do judo, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos

115

como: quedas, rolamentos e outros movimentos;

- reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais

alternativos e dos jogos de oposição.

116

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

7ª Série

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Esporte

Coletivos Futebol de salão, voleibol, basquetebal,

handebol

Individuais -

Radicais Skate, treking

Jogo e

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

-

Brincadeiras e cantigas de

rodas

-

Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez, resta um

Jogos dramáticos Mímica, Imitação

Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras

cooperativas; salva-se com um abraço, eco-

nome, olhos de águia

Dança

Danças folclóricas -

Danças de salão -

Danças de rua -

Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço,

peso e fluência), improvisação, atividades de

expressão corporal

Danças circulares Contemporâneas, Sagradas

Ginástica

Ginástica artística / olímpicas -

Ginástica rítmica Corda, bola, arco, maças, fitas

Ginástica de

Condicionamento Físico

-

Ginástica circense -

Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos

(balancinha, vela, rolamento, paradas estrela,

rodante, ponte

Lutas

Lutas de aproximação Judo

Lutas que

mantêm a distância

Lutas com instrumentos

mediadores

Kendo

Capoeira Regional, Angola

117

CONTEÚDOS

ESPORTE

Coletivos/Radicais:

• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;

• estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade

corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, etc.;

• analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo;

• vivenciar práticas dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;

• discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

AVALIAÇÃO

entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no

tempo/espaço de lazer;

compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes

esportes;

reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e Brincadeiras Populares/Jogos de Tabuleiro/Jogos Dramáticos/Jogos

Cooperativos:

Recorte histórico delimitado tempos e espaços nos jogos;

brinquedos e brincadeiras;

organização de Festivais;

elaboração de estratégias de jogo.

AVALIAÇÃO

15. Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos,

adaptados ou criados: cooperativos, competitivos ou de tabuleiros;

16. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,

brincadeiras e brinquedos.

DANÇA

Danças Criativas/Danças Circulares

• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;

• análise dos elementos e técnicas de dança;

118

• vivência e elaboração de Esquetes (penas sequencias cômicas)

AVALIAÇÃO

• Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento e outros elementos que identifiquem as diferentes danças;

• montar pequenas composições coreográficas..

GINÁSTICA

Ginástica Rítmica/Ginástica Circense/Ginástica Geral

• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica;

• vivência prática das posturas e elementos ginásticos;

• estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes

modalidades;

• pensar nas mudanças da Ginástica ao longo dos anos;

• manuseio dos elementos da GR;

• vivência de movimentos acrobáticos.

AVALIAÇÃO

• Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças e

arco;

• reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades

circenses como acrobacias de solo e equilíbrio em grupo.

LUTAS

Lutas com Instrumento Mediador/Capoeira

• Organização de Roda de capoeira;

• vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos

direcionados à projeção e imobilização

AVALIAÇÃO

• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas;

• aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a

constituição, os ritos e os significados da roda;

• conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

119

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

8ª Série

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Esporte

Coletivos Futebol de salão, voleibol, basquetebal,

handebol

Individuais -

Radicais Skate, treking

Jogo e Brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

-

Brincadeiras e cantigas de

rodas

-

Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez, resta um

Jogos dramáticos Mímica, Imitação

Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras

cooperativas; salva-se com um abraço

Dança

Danças folclóricas -

Danças de salão Forró, vanerão, samba

Danças de rua -

Danças criativas Elementos de movimento (tempo, espaço,

peso e fluência), improvisação, atividades de

expressão corporal

Danças circulares Contemporâneas

Ginástica

Ginástica artística / olímpicas -

Ginástica rítmica Corda, bola, arco, maças, fitas

Ginástica de

Condicionamento Físico

-

Ginástica circense Malabares, acrobacias, tecido

Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos

(balancinha, vela, rolamento, paradas estrela,

rodante, ponte

Lutas

Lutas de aproximação Judo, luta olímpica

Lutas que mantêm a

distância

Boxe, muay thai

Lutas com instrumentos

mediadores

Kendo, esgrima

Capoeira Regional, Angola

120

CONTEÚDOS

ESPORTE

Coletivos/Radicais:

• Recorte histórico delimitando tempo s e espaços;

• organização de festivais esportivos;

• analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;

• pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos;

• vivência prática dos fundamentos da diversas modalidades esportivas;

• elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

AVALIAÇÃO

Apropriação acerca das regras de arbitragem;

preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas;

reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se

desenvolvem.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de Tabuleiro/Jogos Dramáticos/Jogos Cooperativos:

Organização e criação de gincanas;

organização e criação de RPG (Role-Playng Game, jogo de interpretação de

personagem) compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação;

diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

AVALIAÇÃO

17. Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de

gincanas e RPGs;

18. Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos

seguintes elementos: visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequência,

motivação.

DANÇA

Danças Criativas/Danças Circulares

• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;

• organização de festivais de dança;

• elementos e técnicas constituintes da dança.

121

AVALIAÇÃO

• Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas

danças e seu contexto histórico;

• conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de

origem africana;

• criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as

diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos

GINÁSTICA

Ginástica Rítmica/Ginástica Geral

• Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação

Física;

• construção de coreografias;

• pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares, e

acrobacias)

• análise sobre o modismo relacionado a ginástica;

• vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas;

• analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

AVALIAÇÃO

• Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidentais e orientais;

• compreender a relação existente entre a ginástica artistica e os elementos

presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

LUTAS

Lutas com Instrumento Mediador/Capoeira

• Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas

AVALIAÇÃO

• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas.

122

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Médio

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

Conteúdo Estruturante

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Esporte

Coletivos Futebol de salão, voleibol, basquetebal,

handebol

Individuais Atletismo, tênis de mesa

Radicais Skate, treking

Jogo e

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

-

Brincadeiras e cantigas de

rodas

-

Jogos de tabuleiro Dama, trilha, xadrez, resta um

Jogos dramáticos Mímica, Imitação, improvisação

Jogos cooperativos Futpar, volençol, dança das cadeiras

cooperativas; salva-se com um abraço

Dança

Danças folclóricas Fandango, frevo, baião, carimbó,

Danças de salão Forró, vanerão, samba, xote

Danças de rua Break, Funk, Hip-Hop. house

Danças criativas -

Danças circulares -

Ginástica

Ginástica artística / olímpicas Solo

Ginástica rítmica -

Ginástica de

Condicionamento Físico

Alongamento, ginástica aeróbica, ginástica

localizada, step, pular cordas, pilates.

Ginástica circense -

Ginástica geral Jogos gímicos, movimento gímicos

(balancinha, vela, rolamento, paradas estrela,

rodante, ponte

Lutas

Lutas de aproximação Judo, luta olímpica

Lutas que mantêm a

distância

Boxe, muay thai

Lutas com instrumentos

mediadores

Kendo, esgrima

Capoeira Regional, Angola

123

CONTEÚDOS

ESPORTE

Coletivos/Individuais/Radicais:

• Recorte histórico delimitando tempos e espaços;

• analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de

vida;

• análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;

• estudar as regras oficiais e sistemas táticos;

• organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem

de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa;

• análise de jogos esportivos e confecção de Scalt;

• provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento

científico sobre o fenômeno Esporte;

• discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos, tais como:

enquanto meio de lazer, sua função social, sua relação com a mídia, relação com a

ciência, doping e recursos ergogênicos e esportes de alto rendimento, nutrição, saúde e

prática esportiva;

• analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.

AVALIAÇÃO

Organizar e vivenciar atividades esportivas;

trabalhar com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes

noções de preenchimento;

apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de

rendimento e a relação entre esporte e lazer;

compreender a função social do esporte;

reconhecer a influência da mídia, da ciência, e da indústria cultural no

esporte;

compreender as questões sobre o dopíng, recursos ergogênicos utilizados e

questões relacionadas a nutrição.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de Tabuleiro/Jogos Dramáticos/Jogos Cooperativos:

Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural;

organização de eventos;

124

analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos

espaços e tempos de lazer;

recorte histórico delimitando tempo e espaço

AVALIAÇÃO

19. Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando

alternativas de superação;

20. organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e

considerem individualidades.

DANÇA

Danças Folclóricas/Danças de Salão/Danças de Rua

• Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a

diversidade de culturas;

• analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e

seus diferenciados ritmos;

• compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e

expressão corporal;

• estimular a interpretação e criação coreográfica;

• provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria

Cultural;

• organização de Festival de Dança.

AVALIAÇÃO

• Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros;

• reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões

culturais, por meio da dança;

• discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural;

• criação e apresentação de coreografias.

GINÁSTICA

Ginástica Artística-Olímpica/Ginástica de Condicionamento Físico/Ginástica Geral

• Analisar a função social da ginástica;

• apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica;

125

• pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (Ex: laboral);

• estudar a relação entre a Ginástica X Sedentarismo e qualidade de vida;

• por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da

ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força,

tipos de força, fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto

energético, composição corporal, desvios de posturais, LER, DORT;

• compreensão cultural acerca do corpo;

• apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural;

• analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos,

assim como sistematização e planejamento de treinos;

• organização de festival de ginástica.

AVALIAÇÃO

• Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes

criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos;

• aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e

fisiológicas que envolvam a ginástica;

• compreender a função social da ginástica;

• discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na

ginástica;

• compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

LUTAS

Lutas com Instrumento Mediador/Capoeira

• Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das

diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da Luta pela Indústria

Cultural;

• analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais;

• estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da

capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentos, roda, etc.

AVALIAÇÃO

• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

126

diferentes manifestações das lutas;

• compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a

apropriação das lutas pela indústria cultural;

• apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação

da mesma enquanto jogo/luta/dança, seus instrumentos musicais e movimentos básicos;

• conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento;

• organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os

diferentes tipos de golpes.

127

METODOLOGIA

A metodologia deve ter como premissa, a elaboração de um planejamento que

considere as diversas manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos

conteúdos ditos tradicionais, oportunizando à todos, experiências de fato significativas

para a formação humana. A partir disto, organizam-se as aulas, apresentando e

problematizando o conteúdo, desenvolvendo as atividades com uma observação atenta

do professor, às manifestações advindas da prática corporal, e por fim, uma reflexão

sobre toda a prática.

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

TV Pendrive

Data show

Pesquisa de campo

Laboratório de informática

Quadras esportivas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Realizar avaliações, evitando a simples aprendizagem técnica e a

instrumentalização do corpo, privilegiando a manifestação de expressões naturais da

relação humana, promovendo a interação de diferentes indivíduos entre eles, os outros,

no seu meio social e natural.

Evitar avaliações vinculadas à superação, à violência simbólica, a performance de

forma sexista, juntamente com competição exacerbada.

Promover avaliações que estimulem o aluno a pensar e repensar suas atitudes

positivas e negativas durante as aulas, para uma formação humana melhor.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

Produção de textos

128

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos

contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo

concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade

vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.

2. O Conteúdo da Educação Física deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da Educação Física, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de

Educação Física, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

129

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NUNES, M. - Coordenadas – valores para uma nova consciência. Petrópolis, Rio

de Janeiro, Ed. Vozes, 1997.

SAI, S. Educação em valores humanos – Manual para professores. Rio de

Janeiro, Tradução Paulo Mauricio, 1999.

Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica - Governo

do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba – 2008.

130

ENSINO RELIGIOSO

APRESENTÇÃO DA DISCIPLINA

A partir da última LDBEN 9394/96, com nova redação para o artigo nº 33 em 1997

o Ensino Religioso constitui-se como disciplina, com um novo olhar, superando o

prosetilismo no espaço escolar.

Cabe salientar que a responsabilidade da implementação e coordenação do Ensino

Religioso é dos sistemas do ensino estaduais e municipais. Na SEED, a equipe técnica do

DCF, responsável pela coordenação do Ensino Religioso. O entendimento sobre essa

importante e fundamental área do conhecimento humano implica em uma concepção que

tem por base o multiculturalismo religioso, neste enfoque o sagrado e suas diferentes

manifestações religiosas possibilitam a reflexão sobre a realidade numa perspectiva de

compreensão sobre si e para o outro, na diversidade universal do conhecimento religioso.

Com isso, pode-se assegurar o direito à igualdade de condições de vida e de

cidadania, nas diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural, essa

reflexão visa proporcionar ao educando sua formação integral, entendendo por educação

integral o aluno como sujeito do processo contínuo de educação, a concepção de

formação em seus diferente aspectos: estéticos, cognitivo, afetivo, cultural, biológico,

social e religioso, ou seja, a completude e a significância como pressupõe LDB, ART. 32

sobre os objetivos para o Ensino Fundamental.

OBJETIVOS

• Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano

que nos contextualiza no universo cultural.

• Refletir buscando a sabedoria diante de uma dificuldade, situação ou problema,

contribuindo com seu conhecimento para a melhoria da qualidade de vida das pessoas

inseridas na sociedade em que ele vive.

131

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa;

Universo Simbólico Religioso;

Texto Sagrado.

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª Série

Organizações Religiosas;

Lugares Sagrados;

Textos Sagrados orais ou escritos;

Símbolos Religiosos.

6ª Série

Temporalidade Sagrada;

Festas Religiosas;

Ritos;

Vida e Morte.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

21.Os Conteúdos Básicos devem ser tratados sob a ótica dos três Conteúdos

Estruturantes;

22.A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as

tradicionais aulas de religião;

23.É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os

conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da

diversidade sócio-político e cultural.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

• Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;

• Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de

cada grupo social.

132

METODOLOGIAS

O Ensino Religioso Escolar como tempo e espaço de formação e de educação que

aborda elementos próprios e complementares aos que são trabalhados em outros

campos do saber, há de ajudar o aluno a se posicionar no mundo como indivíduo e a viver

solidariedade em os outros.

A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a Pedagógica e não a

Religiosa, referente a cada expressão, o sagrado, adequada ao universo escolar. Ao

adotar esta abordagem em relação aos conteúdos o professor estabelecerá uma relação

pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das manifestações

religiosas, como construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio cultural da

humanidade. Não estará portanto propondo que se faça juízo desta ou daquela prática

religiosa.

As aulas de Ensino Religioso mais do que momento de instrução, precisam se

transformar em momentos de educação de tal forma que a reflexão e a ação

desencadeadas a partir delas possam contribuir de maneira significativa para que o

estudante viva o diálogo e a solidariedade como compromissos históricos,

desenvolvendo tarefas de pesquisa, elaboração, entrevista, dramatização, debates e

formação. Enfim, há todo um campo de tarefas de sistematização que necessita conviver

frutiferamente com os processos concretos de ensino.

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

133

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Debates, trabalho em grupo, confecção de trabalho em cartolina, música, jogral,

dança, teatro, questões trabalhadas em sala, pesquisas em obras de Educação Religiosa,

questionários, reflexões, produção escrita, dramatização, leitura, relatórios e exposição

de trabalhos.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

134

DISPOSIÇÕES

6. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais,

econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos

específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite

dessas abordagens.

7. O Conteúdo Ensino Religioso deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da Ensino Religioso, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso, em todas as séries finais do Ensino Fundamental.

8. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento

não engessado.

135

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CISALPIANO, Murilo Religiões. São Paulo: Editora Scipione Ltda, 1994.

COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In

Juqueira, Sergio, Wagner, Raul (Orgs). O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba,2004.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: A essência da religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

HINNELS, John R. Dicionário da Religiões. São Paulo: Curitiba, 1989.

KIEFFER, François, As grandes religiões do Mundo-Benoit Marchon-Jean –.

Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares. Julho 2006.

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica – Governo do

Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.

136

FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia tem sua origem na Grécia antiga. A história da Filosofia e as ideias dos

filósofos constituem uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar

constantemente as discussões em sala de aula.

A referida disciplina compreende simultaneamente a sua própria história. A

amplitude desta e de seus textos desautoriza a falsa pretensão do esgotamento de sua

produção, da problematização de conteúdos. A Filosofia portanto pretende provocar o

despertar da consciência de ensinar pensar filosoficamente. Ela nos procede uma fonte

inesgotável de inspiração e deve alimentar constantemente as discussões realizadas pelo

professor e pelos alunos em sala de aula.

No Brasil, em linhas gerais, quando temos contato com a história desta disciplina,

percebemos um movimento de afirmação e busca do seu espaço com a necessidade de

justificar-se perante as demais disciplinas diante da insistente pergunta: Por que e para

que Filosofia?

Ensinar Filosofia exige do professor um posicionamento claro em relação aos

sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como

cidadãos de um país, ŕ preciso levar em consideração as contradições próprias da nossa

sociedade que é capitalista e dependente, rica e explorada, consciente e alienada.

Na medida em que a Filosofia desenvolve as potencialidades, combate a qualquer

forma de dogmatismo e autoritarismo, possibilitando novas questões para repensar,

imaginar e construir conceitos, além da sua defesa na emancipação humana, do

pensamento e da ação, livres de qualquer forma de dominação.

OBJETIVOS

• proporcionar no âmbito da sala de aula o desenvolvimento do pensamento

crítico;

• promover resistência de conceitos;

• trabalhar com os educandos o exercício da inteligencia por meio de

diálogo, debates entre as diferenças, a convivência e a construção da

história;

• desenvolver a dimensão política do filosofar.

137

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes

Mito e Filosofia

Conteúdos Básicos

• Saber mítico;

• Saber filosófico;

• Relação Mito e Filosofia;

• Atualidade do mito;

• O que é Filosofia?

Abordagem Teórico-Metodológica

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o

universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar

e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob

a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos

filosóficos clássicos e seus comentadores.

Avaliação

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e

problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia,

elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular

suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou

sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com

caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

138

Conteúdos Estruturantes

Teoria do Conhecimento

Conteúdos Básicos

• Possibilidade do conhecimento;

• As formas de conhecimento;

• O problema da verdade;

• A questão do método;

• Conhecimento e lógica.

Abordagem Teórico-Metodológica

24.A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

25.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o

universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar

e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob

a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos

filosóficos clássicos e seus comentadores.

Avaliação

• Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e

problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia,

elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular

suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou

sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com

caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

139

Conteúdos Estruturantes

Ética

Conteúdos Básicos

• Ética e moral;

• Pluralidade ética;

• Ética e violência;

• Razão, desejo e vontade;

• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Abordagem Teórico-Metodológica

• A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

• O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o

universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar

e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob

a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos

filosóficos clássicos e seus comentadores.

Avaliação

• Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e

problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia,

elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular

suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou

sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com

caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

140

Conteúdos Estruturantes

Filosofia Política

Conteúdos Básicos

• Relações entre comunidade e poder;

• Liberdade e igualdade política;

• Política e Ideologia;

• Esfera pública e privada;

• Cidadania formal e/ou participativa.

Abordagem Teórico-Metodológica

• A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

• O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o

universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar

e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob

a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos

filosóficos clássicos e seus comentadores.

Avaliação

• Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e

problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia,

elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular

suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou

sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com

caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

141

Conteúdos Estruturantes

Estética

Conteúdos Básicos

• Natureza da arte;

• Filosofia e arte;

• Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

• Estética e sociedade.

Abordagem Teórico-Metodológica

• A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

• O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o

universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar

e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob

a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos

filosóficos clássicos e seus comentadores.

Avaliação

• Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e

problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia,

elaborando respostas aos problemas suscitados e investigação, o estudante

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular

suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou

sejam cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com

caráter inusitado e criativo, cujo resultado po ser avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

METODOLOGIA

Considerando o aluno construtor do pensamento e sujeito do processo de conhecimento

da sociedade em que se situa, é necessário que o mesmo cumpra esse papel de forma

consciente e responsável.

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um conhecimento que

possibilita ao estudante o desenvolvimento de estilo próprio de pensamento com aulas

expositivas, seminários debates, estudos e análises de textos filosóficos, dentre outros.

O importante é fazer do processo de filosofar um espaço para a criação de conceitos

individuais e coletivos.

142

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida como função diagnóstica, formativa e processual,

superando a tradicional avaliação classificatória.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de

trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

• qual discurso tinha antes;

• qual conceito trabalhou;

• qual discurso tem após;

• qual conceito trabalhou.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio

da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que ele pensa após o

estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

143

DISPOSIÇÕES

9. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais,

econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos

específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite

dessas abordagens.

10. O Conteúdo de Filosofia deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises

da Filosofia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Filosofia, em todas as

séries do Ensino Médio.

11. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento

não engessado.

144

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica – Governo do Estado do

Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.

145

FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física é um instrumento usado para que o professor junto do aluno

compreendam o mundo e, ao mesmo temo proporciona ao educando o acesso à

compreensão conceitual e ao formalismo próprio deste campo de conhecimento, o que é

essencial para o desenvolvimento de uma cultura em ciência.

Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que vivem ou

que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da cultura social

humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.

Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam capazes

de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões, não podemos

deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia. Por isto é importante

buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da Ciência e

da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas na

humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de

uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo do

tempo.

Mas, considerando que também as tecnologias são historicamente construídas e

entendendo que

“... tecnologia refere-se à forma específica da relação entre o ser humano e a matéria, no

processo de trabalho, que envolve o uso de meios de produção para agir sobre a matéria,

com base em energia, conhecimento e informação. (...)” refere-se a arranjos materiais e

sociais que envolvem processos físicos e organizacionais, referidos ao conhecimento

científico aplicável. No entanto, a tecnologia não é propriedade neutra ligada à eficiência

produtivista, e não determina a sociedade, da mesma forma que esta não escreve o curso

da transformação tecnológica. Ao contrário, as tecnologias são produtos da ação humana,

historicamente construídos, expressando relações sociais das quais dependem, mas que

também são influenciados por eles. Os produtos e processos tecnológicos são

considerados artefatos sociais e culturais, que carregam consigo relações de poder,

intenções e interesses diversos. (OLIVEIRA,2001, p. 101-102)

O educando será apresentado a princípios, concepções, linguagem, entre outros

elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve permitir que ele

146

perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela ciência para explicar um

determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que o educando reformule as

suas idéias tendo em vista a concepção científica. Assim, espera-se que esteja

reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que abandone suas idéias

espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua interpretação e linguagem ao

contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão mais elaborados ou menos

elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior for a necessidade ou interesse

deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no contexto da comunidade científica.

A Física deve educar para cidadania, contribuindo para o desenvolvimento de um

sujeito crítico, "... capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da

tecnologia. (...) capaz de compreender a cultura científica e tecnológica de seu tempo"

(CHAVES & SHELLARD, 2005, p. 233).

Cabe colocar aqui que a cidadania da qual estamos falando não é a cidadania para

o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções externas, doações da

burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se constrói no interior da prática

social e política de classes. Estamos entendendo que a“... nossa maneira de estar no

mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de intervir no mundo,

conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o nosso conhecimento do mundo tem

historicidade. (...) Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente

quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não

existente" (FREIRE, 1996, p.31). Por isso entendemos que a contribuição da Física no

Ensino Médio é a contribuição para a formação dos sujeitos através das "... lutas pela

escola e pelo saber, tão legítimos e urgentes (...). Por este caminho nos aproximamos de

uma possível redefinição da relação entre cidadania e educação (...) a luta pela cidadania,

pelo legítimo, pelos direitos, é o espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de

formação e constituição do cidadão. A educação não é uma precondição da democracia e

da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição.

(ARROYO, 1995, p.79)”

O processo de ensino-aprendizagem em Física deve estar relacionado à busca por

um real significado para o estudo dessa Ciência na educação básica – ensino médio. De

tal forma que possa fornecer aos alunos os elementos necessários para a compreensão

dos fenômenos naturais, indispensáveis para a interpretação do mundo em que estão

inseridos. Portanto, o enfoque dessa disciplina deve recair nos aspectos qualitativos e

conceituais dos fenômenos da natureza.

147

Nesse contexto, uma abordagem histórica dos conteúdos de Física se apresenta

como útil e rica, pois permite ao aluno reconhecer essa ciência como um objeto humano

tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível, além de possibilitar o

aproveitamento das concepções espontâneas dos estudantes. De acordo com KNELLER

(1980):

“... a Ciência é intrinsecamente histórica. Não só o conhecimento científico, mas

também as técnicas pelas quais ele é produzido, as tradições de pesquisa que o

produzem e as instituições que as apoiam, tudo isso muda em resposta a

desenvolvimentos nelas e no mundo social e cultural a que pertencem. Se quisermos

entender o que a Ciência realmente é, devemos considera-la em primeiro lugar e acima

de tudo como uma sucessão de movimentos dentro do movimento histórico mais amplo

da própria civilização” (KNELLER, 1980, p.13).

A experimentação, que é indissociável do ensino das ciências, também deve ser

utilizada na busca pedagógica do conhecimento físico, proporcionando aos alunos um

acesso ao conhecimento, segundo desafios, interações e ações. Nesse sentido, cabe

salientar que é preciso ao menos oferecer um mínimo de recursos materiais necessários

para o entendimento da natureza e dos fatos tecnológicos ou culturais.

OBJETIVOS

• permitir aos alunos a possibilidade de compreender o Universo sob a perspectiva

da Física, tendo condições de elaborar sínteses sobre os temas propostos; fazer

investigações sobre os fenômenos físicos e desenvolver o raciocínio lógico;

• compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos;

• compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos;

• utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para

expressão do saber físico, sendo capaz de diferenciar e traduzir as linguagens

matemáticas e discursivas;

• expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de

sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento

apreendido, através de tal linguagem;

• conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes sabendo

interpretar notícias científicas;

• conhecer e utilizar conceitos físicos, relacionar grandezas, quantificar, identificar

148

parâmetros relevantes, compreender e utilizar leis e teorias físicas;

• compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e

procedimentos tecnológicos;

• articular o conhecimento físico com o conhecimento de outras áreas do saber

científico;

• reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua história e

relações com o contexto cultural, social, político e econômico;

• estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da

cultura humana;

• reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução

dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento

científico;

• dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia;

• ser capaz de emitir juízos de valor em relação às situações sociais que envolvem

aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

METODOLOGIA

O processo de ensino em Física estará centrado na realização de práticas

experimentais de baixo custo e de fácil realização, além da discussão de fenômenos e

fatos físicos do cotidiano possibilitando, portanto, a formação de cidadãos críticos e

conscientes de seu papel na sociedade moderna.

Interagindo com a Química, a Matemática e a Biologia, será proporcionado ao

educando visão geral do mundo que o cerca.

Através das aulas teóricas e práticas, da exposição, do debate, da discussão e da

reflexão sobre diversos temas da atualidade desenvolver-se-á uma atitude pessoal que

conduza ao pleno exercício da cidadania.

Através da promoção ao longo do ano letivo de seminários em que os alunos

possam desenvolver pela aprendizagem sua expressão escrita e oral, buscar-se-á

perenemente desenvolver o gosto pela aprendizagem em Física em todos os educandos.

As inovações oriundas do desenvolvimento da Física nos séculos XX e XXI

permearão o estudo de cada um dos conteúdos estruturantes.

149

RECURSOS METODOLÓGICOS

• Quadro de giz

• Livro didáticos

• TV Multimídia

• Data show

• Retro projetor

• Literaturas

• Laboratório de informática

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Conforme propõe a Deliberação nº033/87-CEE, a avaliação em Física não será

aplicada somente ao nível da aprendizagem do aluno, mas também ao aperfeiçoamento

do ensino e da reformulação do currículo dessa disciplina. Apresentando-se, portanto,

como um elemento necessário no planejamento, exercendo a função diagnóstica e

formativa.

Dessa forma, a avaliação será processada continuamente e terá papel

preponderantemente diagnóstico, a fim de melhorar o processo de aprendizagem dos

educandos.

Como meios de avaliação serão usados: trabalhos de pesquisa individuais e

coletivos, testes de aferição e a observação do envolvimento dos alunos com as

atividades relacionadas à disciplina.

No decorrer do bimestre, também, será oportunizado aos alunos a recuperação

paralela, principalmente para aqueles que obtiverem nota abaixo da média.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

150

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante – MOVIEMENTO 1

Conteúdos Básicos

• Momentum e inércia;

• Conservação de quantidade de movimento (momentum)

• Variação da quantidade de movimento = Impulso;

• 2ª Lei de Newton

• 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio

Abordagem Teórico-Metodológica

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que

eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, conseideram-se

prioritários os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos movimentos,

pois se entende que, para ensinar uma teoria científica, é necessário o domínio e a

utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar

ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e

definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

• As relações da Física com a Física e com outros campos dos conhecimento;

• O contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que faze

parte deste cotidiano;

• As concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em

Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

• Que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores. Propõe-

se uma discussão em conjunto com o quadro teórico da Física no final do século XIX,

em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito de algumas questões

151

que envolviam o eletromagnetismo, as tentativas de adaptar o eletromagnetismo à

mecânica, o surgimento do Princípio da Incerteza e as consequências para a física

clássica;

• textos de divulgação científica, literários, etc.

Avaliação

Do ponto de vista clássico, o conceito de momentum implica na concepção de intervalo de

tempo, deslocamento, referenciais e o conceito de velocidade.

Espera-se que o estudante:

• Formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e

compreenda a visão de mundo dela decorrente;

• compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas

subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios (entre eles o da

Incerteza);

• Perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de redefinir o

conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como consequência, um conceito

básico da mecânica clássica: trajetória;

• Compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma construção científica

ligada à concepção de força, entendedo-a (do ponto de vista clássico) como uma

resistência à variação do movimento, ou seja, uma constante de movimento e o

momentum como uma medida dessa resistência (translação);

• Compreenda o conceito de momento de inércia (nas rotações) como a dificuldade

apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto ao giro,

relacionando este conceito à massa do objeto e à distribuição dessa massa em

relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição do momento de inércia implica

num aumento de velocidade de giro e vice-versa;

• associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema

(impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à

concepção de massa e inércia;

• entenda as medidas das gradezas (velocidade, quantidade de movimento, etc.) como

dependentes do referencial e de natureza vetorial;

• Perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à conservação

de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de

movimento translacional ou linear;

152

• compreenda, alem disso, conservação da quantidade de movimento para os

movimentos rotacionais;

• receba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a

aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo;

• aproprie-se da noção de condição de equilíbrio estático, identificação na 1ª Lei de

Newton e as noções de equilíbrio estável e instável;

• reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais deferentes situações.

153

Conteúdo Estruturante – MOVIEMENTO 2

Conteúdos Básicos

• Energia e o Princípio da Conservação da energia

Abordagem Teórico-Metodológica

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que

eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• O campo teórico da Física no qual a energia tem um lugar fudamental, pois se entende

que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de

linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto,

é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na

teoria e sua linguagem cientifica;

• As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• Textos de divulgação científica, literários, etc;

• O cotidiano, o contexto social, as concepções dos estudantes e a história da evolução

dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para

problematizações.

Avaliação

Espare-se que o estudante perceba a ideia de conservação de energia como uma

construção humana, originalmente concebida no contexto da Termodinâmica, como um

dos princípios fundamentais da Física e, a amplitude do Princípio da Conservação da

Energia, aplicado a todos os campos de estudo da Física, bem como outros campos

externos à Física:

Assim, ao se avaliar o estudante espera-se que ele:

• Conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas

formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética, potencial elástica e

potencial gravitacional;

154

• Perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à transformação/variação

de energia;

• Compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico. Ou

seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as transformações de

energia, indicada pela grandeza física potência.

155

Conteúdo Estruturante – MOVIEMENTO 3

Conteúdos Básicos

• Gravitação

Abordagem Teórico-Metodológica

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que

eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• O cotidiano, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e

ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

• Texto de divulgação cientifica, literários, etc;

• O modelo científico presente na gravitação newtoniana a contemporaneidade da

gravitação através da Teoria da Relatividade Geral.

Avaliação

Espare-se que o estudante compreenda a Lei da Gravitação Universal como uma

construção científica importante, pois unificou a compreensão dos fenômenos clestes e

terrestres, cujo resultado sintetiza uma concepção de espaço, matéria e movimento,

desde os primeiros estudos sobre a natureza até Newton:

Assim, ao se avaliar o estudante espera-se que ele:

• Associe a gravitação com as leis de Kepler;

• Identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial, do ponto de vista

clássico;

• Compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano tendo em vista a Teoria da

Relatividade Geral.

156

Conteúdo Estruturante – TERMODINÂMICA

Conteúdos Básicos

• Lei zero da Termodinâmica;

• 1ª Lei da Termodinâmica;

• 2º Lei da Termodinâmica

Abordagem Teórico-Metodológica

A abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar::

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que

eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário

os conceitos e ideias fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico da

termodinâmica, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o

domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do

pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e

definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

• As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• o Cotidiano, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e

ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

• utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e ideias;

• textos de divulgação cientifica, literários, etc.

Avaliação

Tem-se como expectativa que o estudante compreenda o quadro teórico da

termodinâmica, composto por ideias expressas nas suas leis e em seus conceitos

fundamentais: temperatura, calos e entropia

Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:

• Compreenda a Teoria da Cinética dos Gases como um modelo construido e válido

para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido como ideal e

157

fundamental para o desenvolvimento das ideias e fundamental para o

desenvolvimento das ideias na termodinâmica;

• Formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e

extrapole o conceito a outras aplicações físicas;

• Entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de

um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular em um sistema;

• Diferencie e conceitue calor e temperatura, entendo o calor como uma das formas de

energia, o que é fundamental para a compreensão do quando teórico da

termodinâmica;

• Compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da Conservação de

Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e a sua

importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como forma

de energia;

• Associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor;

• Compreenda os conceitos de capacidade de um material identificável no processo de

transferência de calor;

Da mesma forma, o conceito de calor latente;

• Identifique dois processos físicos: os reversíveis e os irreversíveis, que vêm

acompanhados de uma degradação de energia enunciada pela segunda lei. Esse

princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o de conservação

de energia e sugere um estudo da entropia;

• Compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos espontâneos e

artificiais, como uma medida de desordem e probabilidade.

158

Conteúdo Estruturante – ELETROMAGNETISMO 1

Conteúdos Básicos

• Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;

• Força eletromagnética;

• Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)

Abordagem Teórico-Metodológica

A abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar::

• O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

• a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que

eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• O reconhecimento da Física como um campo teórico com conceitos fundamentais que

dão sustentação ao eletromagnetismo, bem como o domínio das ideias, das leis, dos

conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

• As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• O Contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos

de partida para problematizações;

• Textos de divulgação científica, literários, etc.;

• Experimentação para discussão das ideias e conceitos do eletromagnetismo

Avaliação

Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:

• Compreenda a teoria eletromagnética, suas ideias. Definições, leis e conceitos que a

fundamentam;

• Compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois

todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga;

• Compreenda que a carga tanto cria quanto sente o campo de outra carga, mas o

campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a ideia de

campo deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o

159

estudante entenda essa ideia de campo como uma entidade teórica criada no

eletromagnetismo, pois ele é básico para a teoria e mediador da interação entre

cargas;

• Compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base para a

explicação dos fenômenos eletromagnéticos;

• Entenda o campo como uma entidade física dotado de energia;

• Aprenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento (a

corrente elétrica), a partir das propriedades elétrica dos materiais;

• Associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica;

• Conheça as propriedades elétricas dos materiais, como por exemplo, a resistividade e

a condutividade;

• Conheça as propriedades magnéticas dos materiais;

• Entenda corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem associados ao

campo;

• Reconheça as interações elétricas como as responsáveis pela coesão dos sólidos,

pelas propriedades apresentadas pelos líquidos (viscosidade, tensão superficial) e

propriedade das fases;

• Compreenda a força magnética como o resultado da ação do campo magnético sobre

a corrente elétrica;

• Entenda o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os seus elementos

constituintes;

• Conceba a energia potencial elétrica como uma das muitas formas de manifestação de

energia, como a nuclear e a eólica;

• Compreenda a potência elétrica como uma medida de eficiência de um sistema

elétrico;

• Perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à

transformação/variação de energia elétrica.

160

Conteúdo Estruturante – ELETROMAGNETISMO 2

Conteúdos Básicos

• A natureza da luz e suas propriedades

Abordagem Teórico-Metodológica

A abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar::

• Que o estudo da ondulatória deve se iniciar pelas ondas mecânicas, pois são mais

“visíveis” ou perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas eletromagnéticas, entre

elas a luz visível, também estão presentes no dia a dia, porém o modelo matemático

para ondas não encontra uma correspondência direta com este fenômeno, sendo

ótimo para mostrar a diferença entre modelo e fenômeno, diferenciando o real do

abstrato;

• O contexto histórico-social da construção científica entendida como um produto da

cultura humana, sujeita aos determinantes de cada época;

• A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois se entede que

eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáulos

epistemológicos encontrados;

• O reconhecimento da Física como um campo teórico com conceitos fundamentais que

dão sustentação ao eletromagnetismo, bem como o domínio das ideias, das leis, dos

conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

• As relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento;

• O contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos

de partida para problematizações;

• Textos de divulgação científica, literários, etc.;

• Experimentação para discussão das ideias e conceitos do eletromagnetismo.

Avaliação

A partir da formulação das equações de Maxwell e a comprovação experimental de Hertz,

a luz passou a ser entendida como uma entidade eletromagnética. No entanto, estudos

realizados no final do século XIX e início do século XX levaram ao estabelecimento da

natureza corpuscular da luz (os quantas).

Isso contribui para a apresentação da Física como uma ciência construída e em

161

construção. Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que ele:

• Entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletromagnetismo;

• Conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada entre as radiações

de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos, o ondulátorio e o de

partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria;

• Entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode ocorrer tanto com a

mudança do meio quanto com a alteração da densidade do meio, além do processo de

reflexão no qual a luz é desviada sem mudança de meio;

• Entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total, reflexão difusa, dispersão

e absorsão da luz, dentre outros importantes para a compreensão de fenômenos

cotidianos que ocorrem simultaneamente na natureza, porém, às vezes um ou outro

se sobressai;

• Associe fenômenos cotidianos relacionados à luz como por exemplo: a formação do

arco-íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros, aos fenômenos

luminosos estudados;

• Compreenda a luz como energia quantizada que, ao interagir com a matéria,

apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas (por exemplo, o efeito

fotoelétrico) e outros de ondas (por exemplo, a interferência luminosa), ou seja,

entenda a luz a partir do comportamento dual;

• Extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como por exemplo

ao elétron.

162

DISPOSIÇÕES

• Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos históricos, sociais,

econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os conteúdos

específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite

dessas abordagens.

• O Conteúdo da Física deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises da

Física, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Física, em todas as séries do

Ensino Médio.

• Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um documento

não engessado.

163

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARES, B. A. Livro didático - análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.

Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 18-46.

AXT, R. O papel da Experimentação no Ensino de Ciências. In: Moreira, M. A;

AXT, R. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 79 -90.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB9.394/96.

BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília:

MEC/SENTEC, 2002.

BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN+ Ensino Médio. Ciências

da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.

CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.

DERMEVAL, S. Do Senso Comum à Consciência Filosófica. Campinas: Autores

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Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.

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Guanabara Dois S. A., 1983.

KNELLER, G. F. A Ciência como uma Atividade Humana. São Paulo: Zahar/

EDUSP, 1980.

MOREIRA, M. A. Revalorização do professor e aprendizagem significativa: dois

fatores

PIETROCOLA, M; ALVES, J. de P. F. ; PINHEIRO, T. de F. Prática interdisciplinar

na formação disciplinar de professores de ciências. In: http://www.

if.ufrgs.br/public/ensino/vol8/n2/v8_v8_n2_a3.html. Acesso em 09/06/2005.

PARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio –

Documento elaborado para elaboração do Projeto. Curitiba: SEED, 1994.

TIPLER, P.: Física – Vol. 2: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3º Edição. Rio de

Janeiro: LTC S.A., 1995.;

TIPLER, P.; LLEWELLYN, R.. Física Moderna. 3º Edição, Rio de Janeiro: LTC,

2001.

164

THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio

de Janeiro: Zahar, 1994.

UANG, K.: Statistical Mechanics. John Wiley ?

VALENTE, R. W. Saber Científico, Saber Escolar e suas Relações: elementos para

reflexão sobre a didática. São Paulo: PUC, s/d.

VASCONCELOS, I. A metodologia enquanto ato político da prática educativa. In:

CANDAU, V. M. (org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1990.

VILLANI, A. Ensino de Física: Dos fundamentos à prática. Vol. 1. São Paulo:

SE/SP-CENP, 1988

WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In: OLIVEIRA, M. A.

T. de: RANZI, S. M. F. (orgs.). História das Disciplinas escolares no Brasil:

contribuições para o debate. Bragança Paulista: EDUSF, 2003.

ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do

X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711.

Site pesquisado: http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/ - acessado em

05/07/2005.

165

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo sobre o ensino de Geografia está relacionado ao seu objeto de estudo,

hoje o espaço geográfico, tendo como conceitos básicos o lugar, a paisagem, a região, o

território, a natureza e sociedade.

Percebe-se que os objetos geográficos são inseparáveis das ações humanas, mesmo

eles sendo objetos naturais.

Assim os conteúdos de ensino passam a ter um olhar geográfico próprio sobre a

realidade.

Percebe-se durante a história da Geografia que alguns conceitos básicos dessa

ciência foram desenvolvidos de acordo com as linhas teóricas. Temos o exemplo do

conceito de paisagem e região desenvolvidas na Geografia Tradicional, que tinha como

objetivo na época a associação ao papel do Estado. Logo, o conceito de lugar

desenvolvido na Geografia Humanista, atualmente foi ampliado ao processo atual de

Globalização.

Considerando então, que cada conceito geográfico se constitui em diferentes

momentos históricos, e em funções das transformações sociais, políticas e econômicas,

que alteram maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço, foram ressignificados

várias vezes, é fundamental que se explicite quais referenciais das relações teóricas

serão adotadas.

Assim, para a formação de um aluno consciente das relações socio-espaciais do

seu tempo, o professor deverá utilizar a definição de conceitos de forma ampla.

Sobre a teoria e o ensino da Geografia, pode acrescentar que a relevância dessa

disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão

espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que

se compreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da

Geografia, com os quais ela possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de

considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de

abordagens.

A Geografia trabalhada por esse estabelecimento de ensino está ancorada nos

princípios de uma Geografia Crítica, comprometida com a produção coletiva do

conhecimento geográfico, capaz de fazer com que o nosso aluno seja agente

166

transformador da sua realidade e da realidade social onde está inserido.

Esse contexto exige que o professor empreenda uma educação que contemple a

heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual,

ensinando o aluno a descobrir o mundo em que vivemos e sua relação sociedade-

natureza, alfabetizando o aluno na leitura do espaço geográfico em suas diversas

escalas, entendendo a dimensão econômica da produção no espaço, compreendendo os

interesses entre território e as relações de poder, economia e sociedade demonstrando a

diversidade cultural mundial e sua importância para a formação da sociedade atual.

METODOLOGIA

Partimos da idéia que o aluno já traz consigo uma carga de experiências,

conhecimentos assistematizados, realidades vividas. Por que desprezar tudo isso e não

basear o ensino formal na realidade vivida? Como diz Gadotti “a ação transformadora só

pode ser eficiente quando fundada nas relações entre teoria e prática, isto é, na

vinculação de qualquer ideia com suas raízes sociais” Realidade-Teoria-Realidade, isto é

o caminho a ser seguido, a partir das observações e reflexões iniciais dos alunos.

A Geografia tem atuação privilegiada dentro do elenco das disciplinas na escola,

pois favorece uma maior integração entre o ambiente mais restrito do aluno e o qual faz

parte, fornecendo-lhes uma visão mais completa do complexo social – o espaço

construído pelo trabalho humano, ao longo de um processo histórico. Essa integração

deve ser articulada com a capacidade de refletir criticamente sobre a sociedade em que

vive e sobre o espaço que ocupa e , muitas vezes, ajuda a construir.

Na visão atual da educação devemos considerar as características dos alunos,

assim no processo ensino-aprendizagem o centro das atividades poderá ser ora o

professor, ora o aluno. O professor orienta as atividades (formulações de questões

desafiadoras, coordenação de debates, explicação, conclusão das atividades) e os alunos

operam com autonomia (estudo dirigido, trabalho em duplas e em equipes, discussões

coletivas, etc).

Observar, descrever, representar cartograficamente ou por imagens, os espaços,

são procedimentos que poderão ser utilizados mesmo que o aluno o faça com pouca

autonomia, requisitando a orientação do professor. Com o decorrer do tempo irá

adquirindo a autonomia necessária para aprofundar seus conhecimentos, elaborar

questões, confrontar opiniões, ouvir os outros e se posicionar diante do grupo sobre suas

167

experiências.

O trabalho com a construção da linguagem gráfica pode ser realizado

considerando-se referenciais que os alunos já utilizam para se localizar e orientar no

espaço. É fundamental o estudo de diferentes tipos de mapas, atlas, globo terrestre,

atualizados e em situações em que o aluno possa interagir com esses recursos.

O estudo do meio, o trabalho com imagens e a representação dos lugares

próximos e distantes são recursos didáticos interessantes, por meio dos quais os alunos

poderão construir e reconstruir as percepções da imagem local e global. A geografia ao

trabalhar com recortes temporais e espaciais, interpreta as múltiplas relações entre a

sociedade e a natureza de um determinado lugar.

O Professor deve estimular a participação ativa dos alunos e facilitar para que os

mesmo desenvolvam habilidades de observar, justificar, ler (gráficos e mapas), comparar,

explicar, desenvolvendo sua construção do conhecimento.

Como recursos serão utilizados aulas expositivas dialogadas, uso de diferentes

planisférios, leitura e interpretação de textos, resolução de exercícios, utilização de

mídias, estudos em grupo, pesquisas bibliográficas, aulas de campo, etc.

Para que os recursos citados acima se efetivem observamos PONTUSCKKA “a

utilização de diferentes linguagens na Geografia (obras literárias, cinema, vídeo,

fotografias) podem auxiliar na compreensão e crítica da produção do espaço, isso se o

seu uso como mera ilustração for superado”

Para despertar o interesse do estudante de Geografia e garantir o aprendizado

efetivo, há necessidade de aproximar o máximo possível, os conteúdos da disciplina da

sua realidade cotidiana, respeitando seu estágio cognitivo.

RECURSOS METODOLÓGICOS

•Quadro de giz

•Livro didáticos

•TV Multimídia

•Data show

•Retro projetor

•Literaturas

•Laboratório de informática

168

5ª série

GEOGRAFIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Dimensão econômica do espaço geográfico;

•Dimensão política do espaço geográfico;

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção;

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico;

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos

básicos;

Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica;

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do

ensino dessa disciplina;

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as

relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos;

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível;

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação;

169

As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

26. Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas;

27. Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica)

e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas;

28. Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica;

29. Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e sias

consequências econômicas, socioambientais e políticas;

30. Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia;

31. Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e

sociedade;

32. Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões

econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades

produtivas;

33. Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado

de fatores históricos, naturais e econômicos;

34. Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização

espacial;

35. Identifiqeu as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais;

36. Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

6ª série

GEOGRAFIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Dimensão econômica do espaço geográfico;

•Dimensão política do espaço geográfico;

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

170

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção

• AS diversas regionalizações do espaço brasileiro;

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

• Movimentos migratórios e suas motivações;

• O espaço rural e a modernização da agricultura;

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO

12. Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos

básicos;

13. Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica;

14. A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do

ensino dessa disciplina;

15. As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as

relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos;

16. As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível;

17. Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação;

18. As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

171

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza,

sociedade e lugar;

• Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem

cartográfica;

• Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes

formas de regionalização do espaço geográfico;

• Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação

do território;

• Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo

suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países;

• Verifique o aproveitamento econômico das baicas hidrográficas e do relevo;

• Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a

preservação dos recursos naturais;

• Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos

diferentes povos;

• Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no

território;

• Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro;

• Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias

na agropecuária brasileira;

• Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no

campo;

• Enteda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos;

• Compreenda como a industrialização influenciou o processo de

urbanização brasileira;

• Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando

em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a

dinâmica populacional e a diversidade cultural;

• Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da

natureza e trouxe consequências ambientais;

• Estabeleça relação entre o uso de tecnologias bas diferentes atividades

172

econômicas e as consequestes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais;

• Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra,

mercadorias e sua relação com os espaços produtivos.

7ª série

GEOGRAFIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Dimensão econômica do espaço geográfico;

•Dimensão política do espaço geográfico;

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• AS diversas regionalizações do espaço geográfico;

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano;

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

• O comércio suas implicações socioespaciais;

• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações;

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico;

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

• O espaço rural e a modernização da agricultura;

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

• Os movimentos migratórios e suas motivações;

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO

• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos

conteúdos básicos;

• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região,

173

território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica;

• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a

finalidade do ensino dessa disciplina;

• As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e

as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos;

• As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que

possível;

• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação;

• As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Forme e signifique os conceitos de região território, paisagem, natureza,

sociedade e lugar;

• Identifique a configuração socioespacial da América por meio de leitura dos

mapas, gráficos, tabelas e imagens;

• Diferencie as formas de regionalização dos Continente Americano nos

diversos critérios adotados;

• Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das

paisagens mundiais;

• Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras

do Continente Americano;

• Reconheça a constituição dos bolcos econômicos, considerando a

influência política e econômica na regionalização do Continente Americano;

• Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração

econômica no continente Americano;

• Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação

das mercadorias, pessoas e informações na economia regional;

• Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial

e nas questões ambientais;

• Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização;

174

• Compreenda as inovações tecnológicas , sua relação com as atividades

produtivas industrias e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais;

• Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua

relação com a apropriação dos recursos naturais;

• Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas

implicações socioespaciais;

• Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua

distribuição espacial;

• Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos éticos

americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos;

• Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos

recursos naturais para a sociedade contemporânea;

• Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais

no Continente Americano.

8ª série

GEOGRAFIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Dimensão econômica do espaço geográfico;

•Dimensão política do espaço geográfico;

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• As diversas regionalizações do espaço geográfico;

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

• A revolução tecnico-cinentífico-informacional e os novos arranjos no

espaço da produção;

• O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

175

• Os movimentos migratórios mundiais e sua motivações;

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de

exploração e produção;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO

• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos

conteúdos básicos;

• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região,

território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica;

• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a

finalidade do ensino dessa disciplina;

• As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e

as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos;

• As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que

possível;

• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação;

• As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza,

sociedades, região e paisagem;

• Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos

mapas, gráficos , tabelas e imagens;

• Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerado a influência

política e econômica na regionalização mundial;

• Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações

sociais, econômicas e políticas;

176

• Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização;

• Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e

política global, mas também apresentam particularidades;

• Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade

cultural;

• Compreenda como ocorrem os problemas sociais e as mudanças

demográficas geradas no processo de industrialização;

• Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no

espaço geográfico;

• Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial;

• Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações

econômicas internacionais;

• Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação e novos territórios

nacionais;

• Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a

desigual distribuição de renda;

• Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas

demográficas adotadas nos diferentes espaços;

• Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais;

• Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas mundiais;

• Relacione os desenvolvimentos das inovações tecnológicas nas atividades

produtivas;

• Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas;

• Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do

emprego de tecnologia de exploração e produção;

• Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as

atividades produtivas;

• Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes

de energia;

• Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no

desenvolvimento das atividades produtivas.

Ensino Médio

GEOGRAFIA

177

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Dimensão econômica do espaço geográfico;

•Dimensão política do espaço geográfico;

•Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

•Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A formação e transformação das paisagens;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico;

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

• A revolução técnico-científica-infomacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

• O espaço rural e a modernização da agricultura;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial;

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações;

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização recente;

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

• Os movimentos migratórios e suas motivações;

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

• O comércio e as implicações socioespaciais;

• As diversidades regionalizações do espaço geográfico;

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização;

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

178

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICO

• Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos

conteúdos básicos;

• Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região,

território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica;

• A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a

finalidade do ensino dessa disciplina;

• As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e

as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos;

• As realidades locais e paranaenses deverão ser consideradas, sempre que

possível;

• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas, com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação;

• As culturas afro-brasileiras e indígenas deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

- Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar;

- Faça leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia – mapas, tabelas,

gráficos e imagens;

- Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação

humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista;

- Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas;

- Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas

atividades produtivas em sua espacialidade;

- Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de

energia na sociedade industrializada;

- Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso

dos recursos naturais;

- Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-

primas e a organização espacial;

179

- Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos

no processo de configuração do espaço geográfico;

- Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua

importância estratégica;

- Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância

política, estratégica e econômica;

- Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades

produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população;

- Compreenda a importância da revolução técnico-científica-informacional e sua relação

com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo;

- Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde

as indústrias se instalam;

- Compreenda a importância tecnologia na produção econômica, nas comunicações,

nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico;

- Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de

transformação do espaço;

- Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário

moderno;

- Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos

espaços mundiais;

- Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão-de-obra, capital e das

informações na organização do espaço mundial;

- Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na

atualidade e sua repercussão ambiental e social;

- Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais

e ambientais;

- Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas

implicações socioespaciais;

- Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e

urbano;

- Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas;

- Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os

espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco;

- Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais;

180

- Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho. Consumo e

de produção;

- Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidentes nos indicadores

sociais;

- Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países;

- Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no

processo de expansão das fronteiras agrícolas;

- Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de

estímulo dos deslocamentos populacionais;

- Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos

estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e

produtivas;

- Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na

configuração do espaço mundial;

- Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC

para o comércio mundial;

- Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais, FMI e

Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial;

- Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão

norte-sul e a formação dos blocos econômicos;

- Analise a formação dos territórios supranacionais decorrentes das relações

econômicas e de poder na nova ordem mundial;

- Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de

poder na configuração das fronteiras e territórios;

181

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se

articula com um projeto político pedagógico e com seu consequente projeto de ensino. A

avaliação, tanto no geral quanto no específico da aprendizagem, não possui uma

finalidade em si; ela subsidia um curso de ação que visa construir um resultado

previamente definido.

No caso que nos interessa, a avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem

dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que estamos

construindo. Por isso não pode ser estudada, definida e delineada sem um projeto que a

articule.

A avaliação deve estar presente em todas as etapas de aprendizagem de forma que o

professor perceba o desenvolvimento no processo de ensino. Ela deve ser vista como

processual, cumulativa e contínua acompanhando o aluno na realização de suas

atividades observando assim seus avanços e dificuldades, como momento também da

verificação da proposta pelo docente.

Precisa ficar claro que, sem estabelecer seus objetivos ou quais habilidades e atitudes,

o professor espera que seus alunos desenvolvam, se torna difícil fazer uma avaliação

eficaz.

O momento da aferição do aproveitamento escolar não é o ponto definitivo de chegada,

mas um momento de parar para observar se a caminhada está ocorrendo com a

qualidade que deveria ter.

A função da avaliação é orientar os procedimentos de ensino em sala de aula, devendo

estar bem clara para os alunos saberem como serão avaliados em cada atividade

proposta.

Os instrumentos de avaliação deverão estar claros no plano de trabalho docente, já

que as séries e turmas possuem diferentes estágios e estão ligadas a realidades sociais

diferentes.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

182

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos

contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo

concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade

vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.

2. O Conteúdo Geografia do Paraná deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da Geografia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de

Geografia, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

183

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTI, L. S. Geografia: Escola e construção do conhecimento. Papirus. 2005.

MOREIRA. I. Construindo o Espaço. Ática, 2004.

RUA, J [et al] Para ensinar Geografia. Acess, 2005.

LUCKESI, C. C Avaliação da aprendizagem escolar. Cortez, 2005.

MOREIRA, A . F. SILVA, T. T. Currículo, cultura e sociedade. Cortez, 2005.

CASTROGIOVANNI, A . C. (org) Ensino de Geografia. Práticas e textualizações no

cotidiano. Mediação, 2009.

VASCONCELLOS, C. S. Construção do conhecimento em sala de aula. Libertad, 2005.

Diretrizes Curriculares de Geografia. Ensino Fundamental. SEED, 2008.

184

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História é uma trama que vem sendo tecida por um coletivo; é a forma de pensar

das diversas sociedades no mundo. Este é o ponto que nos leva à curiosidade de seu

ensino, justamente como existiram as várias mentalidades no espaço e no tempo

(algumas consideradas retrógadas e outras progressistas), respondendo perguntas de

como viveram e/ou sobreviveram pelos sujeitos históricos da época, partindo do

pensamento da corrente historiográfica Nova História, priorizando o prisma da História

das mentalidades.

A importância de seu estudo não está apenas no acúmulo de conhecimentos das

transformações culturais. Consiste em chamar atenção na co-relação do passado com o

presente, construído por todos os agentes históricos sem perder seu objeto de estudo,

que é o passado, e acompanhando as transformações contemporâneas (no mundo da

informação e da tecnologia).

OBJETIVOS

• construir a identidade social e individual, bem como a identidade com as gerações

passadas;

• apreender o tempo histórico enquanto construção cultural;

• apreender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico;

• reconhecer fontes documentais de natureza diversa;

• identificar momentos de ruptura ou de irreversabilidade no processo histórico.

• Identificar o seu sujeito como agente da História, ou seja, consiste em estimular o

educando a buscar sua inserção na História;

• Compreender e visualizar os sujeitos e os acontecimentos (conteúdo) de ordens

culturais distantes de seu tempo;

185

CONTEÚDOS

Ensino Fundamental

Objetivos do Ensino Fundamental

Dimensão política:

Analisar as modificações políticas que ocorreram no mundo fornecendo aos alunos

elementos históricos que ajudem a explicar os problemas estruturais e conjunturais deste

período: natureza e significado da dependência de nosso país e de outras nações, que

possibilitem a construção de uma identidade nacional.

Dimensão Econômica Social:

Identificar relações sócio econômicas no seu próprio grupo de convívio, na

localidade, na região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros

tempos e espaços.

Dimensão Cultural:

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, diversos tempos e

espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais reconhecendo

semelhanças e diferenças entre eles, continuidade e descontinuidade, conflitos e

contradições sociais, etc.

Conteúdos do Ensino Fundamental

Os conteúdos ministrados aos alunos do Ensino Fundamental dividem-se, segundo

as Diretrizes Curriculares, em Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Específicos.

Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental

São considerados conteúdos estruturantes a dimensão política, a dimensão

econômico-social e a dimensão cultural da História.

Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental

Abaixo seguem os conteúdos específicos de cada série do Ensino Fundamental:

186

5ª série

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL: 5a SÉRIE - Os Diferentes Sujeitos Suas

Culturas Suas Histórias

CONTEÚDOS ESTRUTARANTES

37.Relações de trabalho;

38.Relações de Poder;

39.Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A Experiência Humana no Tempo;

• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

• As culturas locais e a cultura comum.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

19.A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da

história local/Brasil para o mundo;

20.deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América

Latina, da África e da Ásia;

21.Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências , simultaneidades e recorrências) e das periodizações;

22.Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

23.o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem

aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de

narrativas históricas.

187

AVALIAÇÃO

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de

modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam

as manifestações culturais que os sujeitos promovem numa relação com o

outro instituída por um processo histórico;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência

humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local

e cultura comum;

• Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em

sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente;

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura

popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas

de representação humana, oralidade e a escrita e as formas de narrar a

história, etc.

188

6ª série

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL: 6a SÉRIE – A Constituição Histórica do Mundo Rural e

Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaço

CONTEÚDOS ESTRUTARANTES

40.Relações de trabalho;

41.Relações de Poder;

42.Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• As relações do propriedade;

• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

• A relação entre o campo e a cidade;

• Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade..

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental

parte da história local/Brasil para o mundo;

• deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da

América Latina, da África e da Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudanças, permanências , simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

• Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas.

189

AVALIAÇÃO

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente

os mundos do trabalho instituídos por um processo histórico;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição

histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; as relações entre o

campo e a cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo

cidade;

• Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em

sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente;

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura

popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas

de representação humana, oralidade e a escrita e as formas de narrar a

história, etc.

190

7ª série

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL: 7a SÉRIE – O Mundo do Trabalho e os Movimentos de

Resistência

CONTEÚDOS ESTRUTARANTES

43.Relações de trabalho;

44.Relações de Poder;

45.Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• História das relações da humanidade com o trabalho;

• O trabalho e a vida em sociedade;

• O trabalho e as contradições da modernidade;

• Os trabalhadores e as conquistas de direito.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental

parte da história local/Brasil para o mundo;

• deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da

América Latina, da África e da Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudanças, permanências , simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

• Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas.

191

AVALIAÇÃO

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente

os mundos do trabalho instituídos por um processo histórico;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos

mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo

(sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e

assalariado), as contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas

pelos direitos trabalhistas. O trabalho em diferentes sociedades; as três

ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da

escravidão, o nascimento das fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho

na modernidade, as classes trabalhadoras/capitalistas no campo e na

cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e

tecnologia, saber/poder; a industria do lazer, da arte (…);

• Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em

sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente;

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura

popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas

de representação humana, oralidade e a escrita e as formas de narrar a

história, etc.

192

8ª série

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL: 8a SÉRIE – Relações de Dominação e Resistência: a

Formação do Esta e das Instituições Sociais

CONTEÚDOS ESTRUTARANTES

46.Relações de trabalho;

47.Relações de Poder;

48.Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A constituição das instituições sociais;

• A formação do Estado;

• Sujeitos Guerras e revoluções.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental

parte da história local/Brasil para o mundo;

• deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da

América Latina, da África e da Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudanças, permanências , simultaneidades e

recorrências) e das periodizações;

• Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas.

193

AVALIAÇÃO

• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo

processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações

políticas que os sujeitos promovem em relação às lutas pela participação no poder

que foram instituídas por um processo histórico;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do Estado; das

outras instituições sociais; guerras e revoluções; movimentos sociais políticos,

culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas,

culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais(...);

• Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de

aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente;

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de

diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade;

constituição do pensamento científico; formas de representação humana, oralidade

e a escrita e as formas de narrar a história, etc.

194

Ensino Médio

HISTÓRIA

CONTEÚDOS ESTRUTARANTES

49.Relações de trabalho;

50.Relações de Poder;

51.Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

TEMA 1 – Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;

• Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da

América Latina, África e Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências)

e das periodizações;

• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas;

AVALIAÇÃO

• A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos

estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão

aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: o conceito de

trabalho; o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo (primeiras

sociedades, indígenas, africanas, nômades, semi-nômades); o trabalho

195

escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o

assalariado; o sistema industrial, Taylorismo, Fordismo e Toyotismo; o

sindicalismo e legislação trabalhista; as experiencias do trabalho livre nas

sociedades revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho(...);

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas.

TEMA 2 – Urbanização e Industrialização

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;

• Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da

América Latina, África e Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências)

e das periodizações;

• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas;

AVALIAÇÃO

• A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos

estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão

aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: as cidades na

196

História (neolíticas, antiguidade greco-romana, da Europa Medieval, pré-

colombianas, africanas e asiáticas); ocupação do território brasileiro e

formação de vilas e cidades; urbanização e industrialização no Brasil;

urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e

orientais; urbanização e industrialização no Paraná no contexto da

expansão do capitalismo; modernização do espaço urbano (…);;

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas.

TEMA 3 – O Estado e as relações de poder

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;

• Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da

América Latina, África e Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências)

e das periodizações;

• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas;

AVALIAÇÃO

• A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos

estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão

aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais

197

promovidas pelos sujeitos históricos;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: os Estados

teocráticos; os Estados na antiguidade clássica, o poder descentralizado e

a Igreja Católica na sociedade medieval; a formação dos Estados

Nacionais; as metrópoles europeias, as relações de poder sobre as

colônias na expansão do capitalismo; o Iluminismo e os processos de

independência da América Colonial; o Paraná no contexto da sua

emancipação; o Estado e as doutrinas (anarquismo, socialismo,

positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o populismo e as

ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na segunda

metade do século XX; o Estado na América Latina no contexto da Guerra

Fria, o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e

asiáticas;

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas.

TEMA 4 – Os sujeitos, as revoltas e as guerras

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;

• Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da

América Latina, África e Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências)

e das periodizações;

• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

198

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas;

AVALIAÇÃO

• A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos

estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão

aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações de

dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade:

(mulheres, crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na

Antiguidade Clássica: Grécia e Roma, relações de dominação e resistência

ma sociedade medieval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e

doentes); as relações de resistência na sociedade ocidental moderna, as

revoltas indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e

comunidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na

América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e

XIX; (...)

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas.

199

TEMA 5 – Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;

• Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da

América Latina, África e Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências)

e das periodizações;

• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas;

AVALIAÇÃO

• A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos

estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão

aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções

democráticas-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as guerras

mundiais no século XX; as revoluções socialistas na Ásia, África e América

Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América

Latina; a mulher e suas conquistas de diretos nas sociedades

contemporâneas(...);

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas.

200

TEMA 6 – Cultura e Religiosidade

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

• Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;

• Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da

América Latina, África e Ásia;

• Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudança, permanências, simultaneidades e recorrências)

e das periodizações;

• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

• o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-

las por meio de narrativas históricas;

AVALIAÇÃO

• A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos

estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitaraão

aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais

promovidas pelos sujeitos históricos;

• Pretende perceber como os estudantes compreendem: os rituais, mitos e

imaginários dos povos (africanos, asiáticos, americanos e europeus); os

mitos e a arte greco-romana e a formação das grandes religiões

(hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo)

os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o

capitalismo; o modernismo brasileiro; representação dos movimentos

sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira, as etnias indígenas

e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas; as festas

populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de

mamão, romaria de São Gonçalo e outras;

• Cabe o professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos

avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos

201

estudantes;

• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas.

METODOLOGIA

Aulas expositivas/dialogadas, debates, leitura de textos, trabalhos individuais e em

grupos, produção de textos, trabalhos com outros recursos e fontes de informação ( retro

projetor, data show, música, jornais, revistas e documentários), pesquisas bibliográficas e

virtuais, visitas aos lugares históricos, trabalhos com documentos hisóricos e seminários.

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e diagnóstica para acompanhar o processo de

aprendizagem do aluno, por meio de leitura iconográfica de textos e de mapas históricos e

por meio de elaboração de narrativas e dissertações.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

202

DISPOSIÇÕES

• Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual,

Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos

históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os

conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade

escolar necessite dessas abordagens.

• O Conteúdo de História do Paraná deverá ser abordado nas diferentes

escalas de análises da História, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de

História, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

• Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho

Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

203

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BURKE, Peter. “O descobrimento do tempo”. São Paulo: Folha de São Paulo,

Caderno Mais. Janeiro, 1998.

CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. Rio de Janiro. Ed. Paz e Terra,

1999.

CIÊNCIA ILUSTRADA. Arquiologia – o estudo do nosso passado. São Paulo. Ed.

Melhoramentos, 2002.

Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica – Governo do

Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008

GOMES, Ângela de Castro. História e Historiadores, Rio de Janeiro. Ed. FGV, 1996.

MC CULLOUGH, Davi. 1776 – A História dos homens que lutaram pela

independência dos Estados Unidos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2006

RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto, São Paulo: FTD,

2002.

204

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS)

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua inglesa, na atualidade, é reconhecida como facilitadora do trânsito de

informações e conhecimento entre as diferentes culturas. Capacitar um indivíduo a ler e

compreender os mecanismos de funcionamento de outra língua, que não a materna, e

neste caso em específico a inglesa, é oferecer uma oportunidade de contato e até mesmo

inserção em e com outras culturas.

No ensino médio, a disciplina de Língua Inglesa dá continuidade ao processo

iniciado no ensino fundamental. O diferencial está no aprofundamento e ampliação do

conhecimento existente. Os textos e a gramática textual procurarão valorizar os temas

sociais contemporâneos para que o aluno e a aluna tenham acesso à novas informações

que os auxiliem a identificar novas possibilidades de ver e entender o mundo e de

construir significados.

OBJETIVOS

Procurar ampliar a visão de mundo dos alunos, procurando orientá-los para que se

tornem cidadãos mais críticos e reflexivos.

Propor aos alunos uma comparação da sua própria língua com a língua inglesa.

Estabelecer parâmetros para que os alunos possam comparar de uma forma mais

refinada a percepção de sua própria cultura por meio da cultura de outros povos.

Contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e

os valores de seu grupo social e os da comunidade de língua inglesa, de forma crítica,

percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que outra, mas

apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para regular suas vidas

e que modificam-se ao longo do tempo.

Ampliar a capacidade de leitura e compreensão do discurso em seus mais variados

gêneros, nas modalidades oral, escrita e visual.

205

METODOLOGIA

O ensino de inglês tem um valioso papel na educação básica, mais do que

instrumento de acesso a informação a língua inglesa possibilita a construção da

cidadania.

A abordagem deve contemplar as quatro habilidades lingüísticas (ler, ouvir, falar e

escrever) utilizando recursos como música, filmes, teatros, textos de temática

contemporânea e que contemplem a história e cultura afro-brasileira e africana.

As atividades devem ser elaboradas com material interessante que desperte a

curiosidade e a predisposição a aprendizagem sem, no entanto, deixar de ser relevante

para sua vida prática.

A música como recurso metodológico, desenibe o aluno para exercícios orais,

melhora o entendimento da língua falada, do vocabulário e melhora sua pronuncia, além

de oportunizar o aprendizado de tópicos gramaticais. Em conjunto com a música, como

recurso auditivo, é possível e indicado, utilizar a audição de textos diversos.

Os fundamentos teóricos – metodológicos que referenciam a abordagem

comunicativa devem considerar o atendimento as necessidades da sociedade

contemporânea resgatando a função social e educacional do ensino de inglês no currículo

da educação básica e o respeito a diversidade cultural.

Portanto, propõe-se fazer da disciplina de inglês um espaço em que o aluno

reconheça e compreenda a pluralidade lingüística e cultural, oportunizando a ele engajar-

se discursivamente percebendo as possibilidades de construção de significados em

relação a comunidade a que está inserido e ao mundo do qual faz parte.

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

206

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica e contínua. Estas contemplarão as capacidades de

ler, ouvir (compreender), escrever e falar a Língua Estrangeira. No entanto será priorizada

a capacidade de leitura e compreensão de textos descritos e o estabelecimento de

significados em diferentes contextos.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

207

CONTEÚDOS

5ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANO

Adivinhas Diário

Álbum de Família Exposição Oral

Anedotas Fotos

Bilhetes Músicas

Cantigas de Roda Parlendas

Carta Pessoal Piadas

Cartão Provérbios

Cartão Postal Quadrinhas

Causos Receitas

Comunicado Relatos de Experiências Vividas

Convites Trava-Línguas

Curriculum Vitae

LITERATURA

Autobiografia Letras de Músicas

Biografias Narrativas de Aventura

Contos Narrativas de Enigma

Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica

Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor

Crônicas de Ficção Narrativas de Terror

Escultura Narrativas Fantásticas

Fábulas Narrativas Míticas

Fábulas Contemporâneas Paródias

Haicai Pinturas

Histórias em Quadrinhos Poemas

Lendas Romances

Literatura de Cordel Tankas

Memórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato Histórico

Conferência Relatório

Debate Resumo

Palestra Verbetes

Pesquisas

ESCOLAR

Ata Relato Histórico

Cartazes Relatório

Debate Regrado Relatos de Experiências

Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas

Exposição Oral Resenha

Júri Simulado Resumo

208

Mapas Seminário

Palestra Texto Argumentativo

Pesquisas Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural Fotos

Anúncio de Emprego Horóscopo

Artigo de Opinião Infográfico

Caricatura Manchete

Carta ao Leitor Mapas

Carta do Leitor Mesa Redonda

Cartum Notícia

Charge Reportagens

Classificados Resenha Crítica

Crônica Jornalística Sinopses de Filmes

Editorial Tiras

Entrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio Músicas

Caricatura Paródia

Cartazes Placas

Comercial para TV Publicidade Comercial

E-mail Publicidade Institucional

Folder Publicidade Oficial

Fotos Texto Político

Slogan

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate Regrado

Assembleia Discurso Político “de Palanque”

Carta de Emprego Fórum

Carta de Reclamação Manifesto

Carta de Solicitação Mesa Redonda

Debate Panfleto

JURÍDICA

Boletim de Ocorrência Estatutos

Constituição Brasileira Leis

Contrato Ofício

Declaração de Direitos Procuração

Depoimentos Regimentos

Discurso de Acusação Regulamentos

Discurso de Defesa Requerimen

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas Relato Histórico

Manual Técnico Relatório

Placas Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

209

Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA

Blog Reality Show

Chat Talk Show

Desenho Animado Telejornal

E-mail Telenovelas

Entrevista Torpedos

Filmes Vídeo Clip

Fotoblog Vídeo Conferência

Home Page

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de

circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho

Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

Leitura:

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia

Escrita

Tema do texto;

210

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semãnticos;

Recursos estilísticos;

Marcas linguísticas;

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Oralidade

52.Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;

53.Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala;

54.Variações linguísticas;

55.Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição;

56.Pronúncia.

211

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Leitura

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Opotunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

Escrita

É importante que o professore:

24.Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

25.Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

26.Acompanhe a produção do texto;

27.Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias,

dos elementos que compões o gênero;

28.Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática,

se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

29.Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oralidade

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como cena de desenhos, etc.

212

AVALIAÇÃO

Leitura

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas no texto;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie sei léxico;

• Identifique a ideia principal do texto.

Escrita

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

• atender as situação de produção propostas (gênero, interlocutor,

finalidade...);

• à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Ude recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

Oralidade

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua

materna;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

• Respeite os turnos de fala.

213

6ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANO

Adivinhas Diário

Álbum de Família Exposição Oral

Anedotas Fotos

Bilhetes Músicas

Cantigas de Roda Parlendas

Carta Pessoal Piadas

Cartão Provérbios

Cartão Postal Quadrinhas

Causos Receitas

Comunicado Relatos de Experiências Vividas

Convites Trava-Línguas

Curriculum Vitae

LITERATURA

Autobiografia Letras de Músicas

Biografias Narrativas de Aventura

Contos Narrativas de Enigma

Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica

Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor

Crônicas de Ficção Narrativas de Terror

Escultura Narrativas Fantásticas

Fábulas Narrativas Míticas

Fábulas Contemporâneas Paródias

Haicai Pinturas

Histórias em Quadrinhos Poemas

Lendas Romances

Literatura de Cordel Tankas

Memórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato Histórico

Conferência Relatório

Debate Resumo

Palestra Verbetes

Pesquisas

ESCOLAR

Ata Relato Histórico

Cartazes Relatório

Debate Regrado Relatos de Experiências

Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas

Exposição Oral Resenha

Júri Simulado Resumo

Mapas Seminário

214

Palestra Texto Argumentativo

Pesquisas Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural Fotos

Anúncio de Emprego Horóscopo

Artigo de Opinião Infográfico

Caricatura Manchete

Carta ao Leitor Mapas

Carta do Leitor Mesa Redonda

Cartum Notícia

Charge Reportagens

Classificados Resenha Crítica

Crônica Jornalística Sinopses de Filmes

Editorial Tiras

Entrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio Músicas

Caricatura Paródia

Cartazes Placas

Comercial para TV Publicidade Comercial

E-mail Publicidade Institucional

Folder Publicidade Oficial

Fotos Texto Político

Slogan

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate Regrado

Assembleia Discurso Político “de Palanque”

Carta de Emprego Fórum

Carta de Reclamação Manifesto

Carta de Solicitação Mesa Redonda

Debate Panfleto

JURÍDICA

Boletim de Ocorrência Estatutos

Constituição Brasileira Leis

Contrato Ofício

Declaração de Direitos Procuração

Depoimentos Regimentos

Discurso de Acusação Regulamentos

Discurso de Defesa Requerimen

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas Relato Histórico

Manual Técnico Relatório

Placas Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

215

Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA

Blog Reality Show

Chat Talk Show

Desenho Animado Telejornal

E-mail Telenovelas

Entrevista Torpedos

Filmes Vídeo Clip

Fotoblog Vídeo Conferência

Home Page

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação,

de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente,

adequando o nível de complexidade a cada série.

Leitura:

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

216

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos;

• Marcas linguísticas;

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição;

• Pronúncia.

217

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Leitura

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

Escrita

É importante que o professore:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das

ideias, dos elementos que compões o gênero;

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao

contexto;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oralidade

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais

dos alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

218

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como cena de desenhos, etc.

AVALIAÇÃO

Leitura

Espera-se que o aluno:

- Identifique o tema;

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas no texto;

- Amplie seu horizonte de expectativas;

- Amplie seu léxico;

- Identifique a ideia principal do texto;

- Perceba o ambiente em que circula o gênero;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

Escrita

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

• atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor,

finalidade...);

• à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

Oralidade

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua

219

materna;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

• Respeite os turnos de fala;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Organize a sequência de sua fala;

• Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário

em língua materna.

220

7ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANO

Adivinhas Diário

Álbum de Família Exposição Oral

Anedotas Fotos

Bilhetes Músicas

Cantigas de Roda Parlendas

Carta Pessoal Piadas

Cartão Provérbios

Cartão Postal Quadrinhas

Causos Receitas

Comunicado Relatos de Experiências Vividas

Convites Trava-Línguas

Curriculum Vitae

LITERATURA

Autobiografia Letras de Músicas

Biografias Narrativas de Aventura

Contos Narrativas de Enigma

Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica

Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor

Crônicas de Ficção Narrativas de Terror

Escultura Narrativas Fantásticas

Fábulas Narrativas Míticas

Fábulas Contemporâneas Paródias

Haicai Pinturas

Histórias em Quadrinhos Poemas

Lendas Romances

Literatura de Cordel Tankas

Memórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato Histórico

Conferência Relatório

Debate Resumo

Palestra Verbetes

Pesquisas

ESCOLAR

Ata Relato Histórico

Cartazes Relatório

Debate Regrado Relatos de Experiências

Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas

Exposição Oral Resenha

Júri Simulado Resumo

Mapas Seminário

221

Palestra Texto Argumentativo

Pesquisas Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural Fotos

Anúncio de Emprego Horóscopo

Artigo de Opinião Infográfico

Caricatura Manchete

Carta ao Leitor Mapas

Carta do Leitor Mesa Redonda

Cartum Notícia

Charge Reportagens

Classificados Resenha Crítica

Crônica Jornalística Sinopses de Filmes

Editorial Tiras

Entrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio Músicas

Caricatura Paródia

Cartazes Placas

Comercial para TV Publicidade Comercial

E-mail Publicidade Institucional

Folder Publicidade Oficial

Fotos Texto Político

Slogan

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate Regrado

Assembleia Discurso Político “de Palanque”

Carta de Emprego Fórum

Carta de Reclamação Manifesto

Carta de Solicitação Mesa Redonda

Debate Panfleto

JURÍDICA

Boletim de Ocorrência Estatutos

Constituição Brasileira Leis

Contrato Ofício

Declaração de Direitos Procuração

Depoimentos Regimentos

Discurso de Acusação Regulamentos

Discurso de Defesa Requerimen

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas Relato Histórico

Manual Técnico Relatório

Placas Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

222

Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA

Blog Reality Show

Chat Talk Show

Desenho Animado Telejornal

E-mail Telenovelas

Entrevista Torpedos

Filmes Vídeo Clip

Fotoblog Vídeo Conferência

Home Page

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação,

de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente,

adequando o nível de complexidade a cada série.

Leitura:

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

223

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos;

• Marcas linguísticas;

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

224

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Leitura

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;

• Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e humor.

Escrita

É importante que o professore:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das

ideias, dos elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma

narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os

personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao

contexto;

• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

225

denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oralidade

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e

finalidade do texto;

• Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais

dos alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e

gestual, pausas e outros;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como cena de desenhos, etc.

AVALIAÇÃO

Leitura

Espera-se que o aluno:

Identifique o tema;

Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Posicione-se argumentativamente;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique a ideia principal do texto;

Analise as intenções do autor;

Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

226

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

Escrita

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como

de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero

proposto.

Oralidade

Espera-se que o aluno:

4. Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

5. Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;

6. Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

7. Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

8. Respeite os turnos de fala;

9. Compreenda os argumentos no discurso do outro;

10.Exponha seus argumentos;

11.Organize a sequência de sua fala;

12.Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

13.Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo em língua

materna;

14.Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

15.Analise recursos da oralidade em cena de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagens, entre outros.

227

8ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANO

Adivinhas Diário

Álbum de Família Exposição Oral

Anedotas Fotos

Bilhetes Músicas

Cantigas de Roda Parlendas

Carta Pessoal Piadas

Cartão Provérbios

Cartão Postal Quadrinhas

Causos Receitas

Comunicado Relatos de Experiências Vividas

Convites Trava-Línguas

Curriculum Vitae

LITERATURA

Autobiografia Letras de Músicas

Biografias Narrativas de Aventura

Contos Narrativas de Enigma

Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica

Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor

Crônicas de Ficção Narrativas de Terror

Escultura Narrativas Fantásticas

Fábulas Narrativas Míticas

Fábulas Contemporâneas Paródias

Haicai Pinturas

Histórias em Quadrinhos Poemas

Lendas Romances

Literatura de Cordel Tankas

Memórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato Histórico

Conferência Relatório

Debate Resumo

Palestra Verbetes

Pesquisas

ESCOLAR

Ata Relato Histórico

Cartazes Relatório

Debate Regrado Relatos de Experiências

Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas

Exposição Oral Resenha

Júri Simulado Resumo

Mapas Seminário

228

Palestra Texto Argumentativo

Pesquisas Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural Fotos

Anúncio de Emprego Horóscopo

Artigo de Opinião Infográfico

Caricatura Manchete

Carta ao Leitor Mapas

Carta do Leitor Mesa Redonda

Cartum Notícia

Charge Reportagens

Classificados Resenha Crítica

Crônica Jornalística Sinopses de Filmes

Editorial Tiras

Entrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

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Caricatura Paródia

Cartazes Placas

Comercial para TV Publicidade Comercial

E-mail Publicidade Institucional

Folder Publicidade Oficial

Fotos Texto Político

Slogan

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate Regrado

Assembleia Discurso Político “de Palanque”

Carta de Emprego Fórum

Carta de Reclamação Manifesto

Carta de Solicitação Mesa Redonda

Debate Panfleto

JURÍDICA

Boletim de Ocorrência Estatutos

Constituição Brasileira Leis

Contrato Ofício

Declaração de Direitos Procuração

Depoimentos Regimentos

Discurso de Acusação Regulamentos

Discurso de Defesa Requerimen

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas Relato Histórico

Manual Técnico Relatório

Placas Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

229

Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA

Blog Reality Show

Chat Talk Show

Desenho Animado Telejornal

E-mail Telenovelas

Entrevista Torpedos

Filmes Vídeo Clip

Fotoblog Vídeo Conferência

Home Page

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação,

de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente,

adequando o nível de complexidade a cada série.

Leitura:

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

230

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos;

• Marcas linguísticas;

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

231

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Leitura

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como gráficos,

fotos, imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que

denotam ironia e humor;

• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes

gêneros;

• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

Escrita

É importante que o professore:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, situacionalidade,

informatividade, temporalidade e ideologia;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias,

dos elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de

aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se

o texto remete a uma aventura, etc.);

232

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática,

se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotam ironia e humor;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oralidade

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do

texto;

• Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais dos

alunos;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas

e outros;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cena

de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, etc.

AVALIAÇÃO

Leitura

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

233

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

Escrita

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

• atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

• à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade,

etc;

• Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como

de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero

proposto.

Oralidade

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência;

• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

• Respeite os turnos de fala;

234

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Exponha seus argumentos objetivamente;

• Organize a sequência de sua fala;

• Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo em língua

materna;

• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

• Analise recursos da oralidade em cena de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagens, entre outros.

235

Ensino Médio

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Médio

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANO

Adivinhas Diário

Álbum de Família Exposição Oral

Anedotas Fotos

Bilhetes Músicas

Cantigas de Roda Parlendas

Carta Pessoal Piadas

Cartão Provérbios

Cartão Postal Quadrinhas

Causos Receitas

Comunicado Relatos de Experiências Vividas

Convites Trava-Línguas

Curriculum Vitae

LITERATURA

Autobiografia Letras de Músicas

Biografias Narrativas de Aventura

Contos Narrativas de Enigma

Contos de Fadas Narrativas de Ficção Científica

Contos de Fadas Contemporâneos Narrativas de Humor

Crônicas de Ficção Narrativas de Terror

Escultura Narrativas Fantásticas

Fábulas Narrativas Míticas

Fábulas Contemporâneas Paródias

Haicai Pinturas

Histórias em Quadrinhos Poemas

Lendas Romances

Literatura de Cordel Tankas

Memórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato Histórico

Conferência Relatório

Debate Resumo

Palestra Verbetes

Pesquisas

ESCOLAR

Ata Relato Histórico

Cartazes Relatório

Debate Regrado Relatos de Experiências

Diálogo/Discussão Argumentativa Científicas

Exposição Oral Resenha

Júri Simulado Resumo

Mapas Seminário

236

Palestra Texto Argumentativo

Pesquisas Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural Fotos

Anúncio de Emprego Horóscopo

Artigo de Opinião Infográfico

Caricatura Manchete

Carta ao Leitor Mapas

Carta do Leitor Mesa Redonda

Cartum Notícia

Charge Reportagens

Classificados Resenha Crítica

Crônica Jornalística Sinopses de Filmes

Editorial Tiras

Entrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio Músicas

Caricatura Paródia

Cartazes Placas

Comercial para TV Publicidade Comercial

E-mail Publicidade Institucional

Folder Publicidade Oficial

Fotos Texto Político

Slogan

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate Regrado

Assembleia Discurso Político “de Palanque”

Carta de Emprego Fórum

Carta de Reclamação Manifesto

Carta de Solicitação Mesa Redonda

Debate Panfleto

JURÍDICA

Boletim de Ocorrência Estatutos

Constituição Brasileira Leis

Contrato Ofício

Declaração de Direitos Procuração

Depoimentos Regimentos

Discurso de Acusação Regulamentos

Discurso de Defesa Requerimen

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas Relato Histórico

Manual Técnico Relatório

Placas Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

237

Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA

Blog Reality Show

Chat Talk Show

Desenho Animado Telejornal

E-mail Telenovelas

Entrevista Torpedos

Filmes Vídeo Clip

Fotoblog Vídeo Conferência

Home Page

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação,

de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente,

adequando o nível de complexidade a cada série.

Leitura:

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia

Escrita

• Tema do texto;

238

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos;

• Marcas linguísticas;

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero; turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

239

Leitura

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

• Contextualize a produção suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais tais como gráficos,

fotos, imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que

denotam ironia e humor;

• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes

gêneros;

• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

Escrita

É importante que o professore:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, situacionalidade,

informatividade, temporalidade e ideologia;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

• Conduza à utilização adequada das partículas conectivas;

240

• Acompanhe a produção do texto;

• Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias,

dos elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de

aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se

o texto remete a uma aventura, etc.);

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática,

se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotam ironia e humor;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

Oralidade

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do

texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Proponha reflexões sobre só argumentos utilizados na exposições orais dos

alunos;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas

e outros;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cena

de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, etc.

AVALIAÇÃO

Leitura

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

241

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual.

Escrita

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

• atender a situação de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

• à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade,

etc;

• Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como

de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero

proposto.

242

Oralidade

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente suas ideias com clareza, coerência;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

• Respeite os turnos de fala;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Exponha seus argumentos objetivamente;

• Organize a sequência de sua fala;

• Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo em língua

materna;

• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

• Analise recursos da oralidade em cena de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagens, entre outros..

243

DISPOSIÇÕES

• Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual,

Educação Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados dentro dos contextos

históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de modo concomitante com os

conteúdos específicos/básicos ou quando a realidade vivenciada pela comunidade

escolar necessite dessas abordagens.

• O Conteúdo de Língua Estrangeira Moderna deverá ser abordado nas

diferentes escalas de análises da Língua Estrangeira Moderna, conforme orientações da

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna, em todas as séries finais do

Ensino Fundamental e Médio.

• Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho

Docente de cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

244

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica -

Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba - 2008.

FERRARI, Mariza Tiemann; Rubin, Sarah Giersztel – Inglês para o ensino médio:

Volume único. São Paulo: Scipione, 2002.

LEFFA, Vilson J. O ensino de Inglês no futuro: da dicotomia para a convergência. In:

STEVENS. Cristina Maria Teixeira; CUNHA, Maria Jandyra Cavalvanti. Caminhos e

Colheita: Ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: editora UNB, 2003.

245

LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da língua não deve ter como objetivo somente a capacitação do aluno

para usá-la eficaz e adequadamente. O ensino deve focar também com a mesma

importância o fornecimento de condições para este aluno compreender as literaturas e

também apreciá-las.

Embora estarmos numa época com acesso a leitura de uma gama enorme de

informações, as avaliações educacionais mostram um desempenho insatisfatório. Isto

revela que mesmo com o acesso fácil à leitura não está sendo proporcionado o

crescimento da compreensão leitora.

Conforme citado na DCE, Travaglia (2000) destaca que o ensino de Língua

Portuguesa privilegia o repasse de regras e a mera nomenclatura da gramática

tradicional, não valorizando o aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o

contexto social.

Novos paradigmas envolvendo o contexto social provariam que a língua é de

natureza sociológica, movida pelos sujeitos que a interagem.

Ao longo da história, a humanidade tem modificado sua estrutura de pensamento,

a partir de um sistema de signos produzido culturalmente. A linguagem se forma e se

constrói à medida em que há o encontro de pessoas num determinado espaço e tempo

sócio-histórico.

Desta maneira, o que se fala, o que se lê, o que se escreve não são criações

exclusivas de uma única pessoa, mas frutos de informações apreendidas e vivenciadas

coletivamente do que se vê, ouve, lê, escreve. Como a língua possui um sistema

organizado, regras e uma gramática, serve para articular a experiência do grupo que a

usa, formando um modo de expressão que varia dependendo da constituição desse

grupo, do meio em que vive, da sua história e da própria evolução da linguagem. Sendo a

comunicação uma função precípua da língua, esta apresenta as suas variações e torna-

se elemento característico de um povo.

Quando aprendemos a falar, usamos os símbolos que nos passam e, no decorrer

de nossas vidas, isso vai se transformando em frases, orações e períodos. Isto significa

que, através da linguagem, criamos nossa história.

Como as línguas são organizadas de maneiras diferentes, de acordo com a

246

realidade de cada grupo ou sociedade, das peculiaridades e experiências históricas do

grupo que fala, o professor deve estar atento à sua função social, bem como as

mudanças que ocorrem na língua. Ou seja, é fundamental que o professor perceba que

cada grupo de pessoas que vive em sociedade, vale-se da língua para se comunicar, e as

diferenças dialéticas aparecem em função da atividade exercida pelo grupo, o

conhecimento que possui sobre essa mesma atividade, chegando a criar neologismos.

Isso também ocorre nas diversas regiões, onde cada povo possui suas características,

em função de sua história, constituindo uma variedade padrão.

Do ponto de vista linguístico, nenhuma variedade é melhor que a outra, todas são

organizadas e servem perfeitamente às funções imediatas de comunicação. Portanto, a

língua não está cristalizada e sofre constantemente as modificações em função do tempo

e do espaço. Há que se ter por preocupação uma língua norteadora para entendimento e

facilitar a comunicação até se chegar à língua padrão. Desse modo, deve-se superar a

visão preconceituosa, discriminando e taxando errôneas as demais linguagens que não

seguem o padrão. Utilizar a terminologia adequada/inadequada, ao invés de certo ou

errado, é tentar superar essa postura preconceituosa. Assim, o próprio aluno perceberá a

diferença entre os dialetos e também terá uma noção do adequado e inadequado,

conforme o tempo e o espaço.

importante a apropriação da língua padrão, mas, mais importante é o aluno

apreender e compreender que é necessário o domínio da língua, e que o seu dialeto é

uma variante daquela. Com esse entendimento, produz o seu próprio discurso e cria

seu estilo, saindo do senso comum, expressando-se com objetividade, fluência nas suas

idéias, clareza, argumentação, respeitando e interpretando a ideia do outro. Para tanto, a

escola deve propiciar ao aluno um ambiente onde seja possível uma troca permanente

de conhecimentos, seja por meio da oralidade ou da escrita. Na medida em que o

aluno percebe-se enquanto sujeito capaz de expressar seu próprio pensamento,

comunicar-se, respeitando as diferentes formas de comunicação e de expressão oral e

escrita, bem como os diferentes significados atribuídos pelos grupos acerca da sua

realidade, esta disciplina o estará preparando de forma plena para o exercício da

cidadania e para o mundo do trabalho.

Como a Língua Portuguesa permeia todas as áreas de conhecimento e suas

respectivas disciplinas, pretende-se um trabalho interdisciplinar e contextualizado, no

sentido de perceber o aluno em sua totalidade, inserido num mundo em constante

transformação, capaz de gerar novas significações sobre a sua realidade e suas

247

experiências de vida, de forma crítica, criativa e consciente, expressas por meio da escrita

e da oralidade, a partir do uso da língua padrão, de suas variantes, da linguagem formal e

coloquial.

OBJETIVOS

• Refletir a partir de diferentes gêneros textuais temas relacionados ao uso

indevido de drogas, enfrentamento a violência contra a criança e o adoles-

cente, gênero e diversidade sexual.

• Reconhecer através da leitura e interpretação de diferentes textos a impor-

tância da educação ambiental, educação fiscal, historia do Paraná e cultura

afro-brasileira na sua formação.

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la

a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos

mesmos.

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus

objetivos, o assunto, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura.

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização.

• Aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da

literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão

lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

• Aprender as características discursivas dos diferentes gêneros textuais.

• Criar condições para que haja interação com os diferentes discursos.

• Aprimorar a competência lingüística.

• Trabalhar com gêneros textuais que desperta o interesse dos alunos.

• Desenvolver a capacidade de compreensão e produção de textos.

• Estabelecer diálogo informal que manifeste vivencias em relação ao tema

248

em estudo.

• Trabalhar os elementos da narrativa, lançando mão de livros infanto-juvenil.

• Permitir que cada aluno exteriorize sua experiências raciais.

• Expressar o ponto de vista e as opiniões sobre os temas desenvolvidos.

• Construir painéis sobre temas que envolvam os diferentes tipos de

preconceitos.

• Ouvir história, escrever o que entendeu e criar história semelhantes.

• Tratar dos substantivos abstratos e dos discursos direto/indireto.

• Criar situações em que a necessidade interna de manifestação do aluno

concretize nas produções de texto.

• Trocar informações sobre o texto elaborado.

• Premiar o melhor texto e inseri-lo num caderno especial.

• Entregar uma folha aos alunos contendo imagens em quadrinhos onde

deverão criar um diálogo.

• Responder um questionário interpretativo.

• Fazer circular as produções de textos dos alunos e detectar os erros

gramaticais fazendo a correção verbal e nominal.

• Adequar os textos às normas e regras prescritas da gramática normativa.

• Permitir a interlocução.

• Levantar hipóteses e questionamentos que manifeste críticas e sugestões.

• Instituir professor e aluno como co-autor do texto em análise.

• Apropriar-se de mecanismo escrita/leitura e reescrita/releitura.

• Praticar a oralidade para aumentar a pluralidade de vozes.

• Recolher os textos, lê-los e desenvolvê-los para serem escritos

definitivamente nos cadernos.

• Produzir bilhetes, convites e cartões.

• Produzir acrósticos e explicar seu significado.

• Discutir a coerência dos textos.

• Criar diálogos considerando os tipos de linguagem e sinais de pontuação.

• Trabalhar o conteúdo usando o lúdico respeitando as normas.

• Expor o que entendeu de um texto ou vídeo.

249

LINGUA PORTUGUESA

5ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANO

Adivinhas Diário

Albúm de familia Bilhetes

Músicas Cantigas de rodas

Parlendas Piadas

Cartão Provérbios

Causos Quadrinhos

Receitas Convites

Relatos de experiências vividas Trava -línguas

LITERATURA

Contos de fadas Fábulas

Histórias em quadrinhos Lendas

Letras de musicas Narrativa de aventuras

Narrativas de humor Poemas

ESCOLAR

Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição oral Mapas

Pesquisas Resumo

Texto argumentativos Texto de opinião

IMPRENSA

Cartum Entrevista (oral e escrita)

Fotos Manchete

Mapas Notícias

Reportagens Tiras

PUBLICITÁRI

A

Cartazes Email

Folder Fotos

Slogan Músicas

Placas

POLÍTICAAbaixo assinado Debate

Panfleto

JURÍDICOBoletim de ocorrência Estatutos

Leis Regimentos

Declaração de Direitos

PRODUÇÃO

E

CONSUMO

Bulas Regras de jogos

Rótulos/embalagens

250

MIDIÁTICAEmail Filmes

Fotoblog Telejornal

Telenovelas

Leitura e interpretação de texto:

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Produção de textos:

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

Oralidade:

251

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

O trabalho da Língua Portuguesa atende a uma perspectiva sociointeracionista,

baseada nas teorias do círculo de Bakhtin.

O elemento comum é o dialogismo que percorre toda a obra bakhtiniana, porque

a construção do caráter humano se deve a fatores sociais segundo ele “Só essa

localização social e histórica do homem o torna real a lhe determina o conteúdo da

criação da vida e da cultura”.

Bakhtin afirma ainda que o ponto de caráter cognitivo materializa-se em minha

consciência, em meu psiquismo, apoiando-se no sistema ideológico do conhecimento que

lhe for apropriado. Assim não há como conhecer uma consciência sem que ela esteja

integrada a unicidade da experiência objetiva. Por isso a língua, enquanto produto de uma

consciência humana, não pode ser reduzido a estruturas desvinculadas a fatores

externos, que segundo Bakhtin são fundamentadas na sua composição.

É importante que o professor ao organizar o seu trabalho busque abordagens

teóricos-metodológicas objetivando:

Na leitura:

• Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,

252

fotos, imagens, mapas, e outros;

• Relacionar o tema com o contexto atual;

• Oportunizar a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto.

Na escrita:

• Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhar a produção do texto;

• Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elemen-

tos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se

há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aven-

tura,etc.);

• Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temáti-

ca, se atende

à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, es-

truturais e

normativos.

Na oralidade:

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicasda oralidade

em seu uso formal e informal;

• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recur-

sos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;

• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como ce-

nas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros.

RECURSOS METODOLÓGICOS

• Quadro de giz

• Livro didáticos

• TV Pendrive

253

• Data show

• Retro projetor

• Literaturas

• Laboratório de informática

AVALIAÇÃO

Praticamos a avaliação continua, priorizando a qualidade e o processo de

aprendizagem; ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, valorizando os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e principalmente os resultados obtidos ao

longo do período e não somente sobre os de eventuais provas finais.

A participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões.

A clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência de sua fala, o seu

desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e de

modo especial e a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes

interlocutores e situações.

Quanto a leitura, propor aos alunos questões abertas, discussões, debates e

outras atividades que lhes permitam avaliar as estratégias que eles empregaram no

decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema,

bem como valorizar a reflexão a partir do texto.

Em relação à escrita, é preciso ter os textos de alunos como uma fase do

processo de produção escrita e não como um produto final pronto e acabado.

Na leitura espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas no texto;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia principal do texto.

Na escrita:

• Expresse as ideias com clareza;

254

• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, aten-

dendo:

− às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,finalidade...);

− à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo,

pronome, numeral, substantivo, etc.

Na oralidade:

• Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal):

• Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade:

• Compreenda argumentos no discuro do outro:

• Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, ges-

tos, etc.;

• Respeite os turnos de fala;

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

255

6ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANO

Adivinhas Diário

Albúm de familia Carta pessoal

Músicas Cantigas de rodas

Parlendas Piadas

Cartão

Causos Quadrinhas

Receitas Convites

Relatos de experiências vividas Trava -línguas

LITERATURA

Contos de fadas Fábulas

Histórias em quadrinhos Lendas

Letras de musicas Narrativa de aventuras

Narrativas de humor Poemas

Literatura de cordel

ESCOLAR

Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição oral Mapas

Pesquisas Resumo

Texto argumentativos Texto de opinião

IMPRENSA

Cartum Entrevista (oral e escrita)

Fotos Manchete

Mapas Notícias

Reportagens Tiras

PUBLICITÁRI

A

Cartazes Email

Folder Fotos

Slogan Músicas

Placas

POLÍTICAAbaixo assinado Debate

Panfleto

JURÍDICOBoletim de ocorrência Estatutos

Leis Regimentos

Declaração de Direitos

PRODUÇÃO

E

CONSUMO

Bulas Regras de jogos

Rótulos/embalagens

MIDIÁTICAEmail Filmes

Fotoblog Telejornal

Telenovelas

256

Leitura e interpretação de texto

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no

texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de lingua-

gem.

Produção escrita

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no

texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de lingua-

gem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

257

Oralidade

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição;

semântica

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

É importante que o professor ao organizar o seu trabalho busque abordagens

teóricos-metodológicas objetivando:

Na leitura:

• Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros;

• Relacionar o tema com o contexto atual;

• Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

Na escrita:

• Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhar a produção do texto;

• Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elemen-

tos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há

o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um

mistério,etc.);

• Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temáti-

258

ca, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, es-

truturais e normativos.

Na oralidade:

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

. Propor reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais do salunos;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralida-

de em seu uso formal e informal;

• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recur-

sos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;

• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como ce-

nas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros.

RECURSOS METODOLÓGICOS

• Quadro de giz

• Livro didáticos

• TV Pendrive

• Data show

• Retro projetor

• Literaturas

• Laboratório de informática

AVALIAÇÃO

Na leitura espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas e implicitas no texto;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia principal do texto.

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Analise as intenções do autor

• Deduz o sentido das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

Na escrita:

259

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:− às situações de produção propostas (gênero, interlo-

cutor,finalidade...);− à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

Na oralidade:

Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal):

Apresente suas ideias com clareza

Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao genero pro-

posto.

Compreenda argumentos no discurso do outro:

Exponhe objetivamente seus argumentos;

Organize a sequencia de sua fala

Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões etc.

Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas,

gestos, etc.;

Respeite os turnos de fala;

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

57. Provas

58. Trabalhos (pesquisas)

59. Seminários

60. Painéis

61. Debates

62. Produção de textos

260

7ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANA

Exposição oral Fotos

Albúm de familia Carta pessoal

Músicas

Piadas

Quadrinhas

Causos

Convites

Relatos de experiências vividas

LITERÁRIA/

ARTISTICA

Contos fadas contemporâneos Fábulas contemporâneas

Letras de musicas Crônicas de ficção

Narrativas de humor Poemas

Literatura de cordel Narrativas de enigma

Narrativas fantásticas Paródias

Pinturas Poemas

ESCOLAR

Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição oral Mapas

Pesquisas Resumo

Texto argumentativos Texto de opinião

Relatos de experiências cientificas Relatório

Debate regrado

IMPRENSA

Cartum Entrevista (oral e escrita)

Fotos Manchete

Mapas Notícias

Reportagens Tiras

PUBLICITÁRIA

Email

Folder Fotos

Slogan Músicas

Placas

POLÍTICAAbaixo assinado Debate

Panfleto

JURÍDICOBoletim de ocorrência Estatutos

Leis Regimentos

Declaração de Direitos

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas Regras de jogos

Placas

MIDIÁTICAEmail Filmes

Fotoblog Telejornal

261

Telenovelas filmes

Torpedos Vídeo clipe

Leitura e interpretação de texto

• Conteúdo Temático:

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto,

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no

texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito).

• Semântica: - Operadores argumentativos; ambiguidade; sentido figurado; ex-

pressões que denotam ironia e humor no texto.

Produção escrita

• Contexto de produção;

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no

texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de lingua-

gem;

• Concordância verbal/nominal.

• Papel sintático e estilistico dos pronomes na organização, retomadas e sequen-

262

ciação do texto.

• Semântica: - Operadores argumentativos; ambiguidade; significado das pala-

vras; sentido figurado; expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

• Conteúdo tematico;

• Finalidade;

• Argumentos

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição;

• Elementos semânticos

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)

• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrita.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

É importante que o professor, ao organizar o seu trabalho, busque abordagens

teóricos-metodológicas objetivando:

Na leitura:

• Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertex-

tualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;

• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros;

• Relacionar o tema com o contexto atual;

• Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

• Instigar a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figu-

263

radas, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

• Promover a percepção de recursos utilizados para determinar causa e conse-

quencia entre as partes e elementos do texto.

Na escrita:

• Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhar a produção do texto;

• Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elemen-

tos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é

relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex:

Jornal), se traz vozes de autoridade, etc.

• Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temáti-

ca, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, es-

truturais e normativos.

• Estimular o uso de figuras de linguagem no texto;

• Incentivar a utilização de recursos de causa e consequencia entre as partes e

elementos do texto;

• Proporcionar o entendimento do papel sintático e estilistico dos pronomes na or-

ganização, retomadas e sequenciação do texto.

Na oralidade:

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consi-

deração a: Aceitabilidade, informatividade, cituacionalidade, e finalidade do texto;

• Propor reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,

e sobre a utilização dos recursos de causa e consequencia entre as parte e elementos do

texto;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralida-

de em seu uso formal e informal;

• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recur-

sos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;

• propiciar analise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes

264

como jornais, emissora de tv, emissora de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos

discursos dessas esferas;

• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como ce-

nas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros.

RECURSOS METODOLÓGICOS

• Quadro de giz

• Livro didáticos

• TV Pendrive

• Data show

• Retro projetor

• Literaturas

• Laboratório de informática

AVALIAÇÃO

Na leitura espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura compreensiva do texto;

• Localize informações explícitas e implicitas no texto;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia principal do texto.

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Analise as intenções do autor

• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto.

• Compreenda as diferenças de corridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita sobre vozes sociais presentes no texto

• Conheça e utilize recursos para determinar causas e consequencias entre as

partes e elementos do texto;

265

Na escrita:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:− às situações de produção propostas (gênero, interlo-

cutor,finalidade...);− à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

• Empregue palavras e/pu expressões no sentido conotativo;

• intenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização retomadas e

sequenciação do texto;

• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos

do texto;

Na oralidade:

• Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal):

• Apresente suas ideias com clareza

• Obtenha fluencia na exposição oral, em adequação ao genero proposto;.

• Compreenda argumentos no discurso do outro:

• Exponhe objetivamente seus argumentos;

• Organize a sequencia de sua fala

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gê-

neros orais trabalhados;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões etc.

• Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos,

etc.;

• utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entona-

ção nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem, entre outros.

266

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

• Provas

• Trabalhos (pesquisas)

• Seminários

• Painéis

• Debates

• Produção de textos

267

8ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Fundamental

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANA

Exposição oral Fotos

Albúm de familia Proverbios

Músicas

Causos

Relatos de experiências vividas

LITERÁRIA/

ARTISTICA

Contos Fábulas contemporâneas

Letras de musicas Crônicas de ficção

Narrativas de humor Poemas

Narrativas de enigma Narrativas fantásticas

Paródias Poemas

ESCOLAR

Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição oral Mapas

Pesquisas Resumo

Texto argumentativos Texto de opinião

Relatos de experiências cientificas Relatório

Debate regrado

IMPRENSA

Cartum Entrevista (oral e escrita)

Fotos Manchete

Mapas Notícias

Reportagens Tiras

Caricatura

PUBLICITÁRI

A

Email Caricatura

Folder Fotos

Slogan Músicas

Placas

POLÍTICAAbaixo assinado Debate

Panfleto

JURÍDICOBoletim de ocorrência Estatutos

Leis Regimentos

Declaração de Direitos Constituição Brasileira

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas Regras de jogos

Placas

MIDIÁTICA

Email Filmes

Fotoblog Telejornal

Telenovelas filmes

Torpedos Vídeo clipe

Blog Chat

268

Leitura e interpretação de texto

• Conteúdo Temático:

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto,

• Partícula conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no

texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito).

• Semântica: - Operadores argumentativos; -polissemia; - expressões que deno-

tam ironia e humor no texto.

Produção escrita

• Conteúdo Temático

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequencia entre as partes e elementos do texo;

• Particulas conectivas do texto;

• progressão referencial no texto;

• Marcas Linguisticas: coesão, coerencia, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos graficos como aspas, travessão, negrito, etc.

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

269

• Semântica: -operadores argumentativos, -modalizadores, -polissemia.

Oralidade

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e ges-

tual, pausas...

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetição;

• Elementos semânticos

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)

• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

É importante que o professor, ao organizar o seu trabalho, busque abordagens

teóricos-metodológicas objetivando:

Na leitura:

• Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertex-

tualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;

• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros;

• Relacionar o tema com o contexto atual;

• Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

• Instigar a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figu-

radas, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

270

• Oportunizar a socialização das ideais dos alunos sobre o texto;

• Instigar o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;

• Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo que é próprio de

cada gênero;

• Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e conse-

quencia entre as partes e elementos do texto;

• Conduzir Leituras das particulas conectivas.

Na escrita:

• Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situa-

cionalidade, temporalidade e ideologia;

•Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a refe-

rência textual;

•Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

• Acompanhar a produção de texto;

• Analizar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temáti-

ca, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Estimular o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotem ironia e humor, figuras de linguagem no texto;

• Incentivar a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas;

• Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elemen-

tos que compõem o gênero;

•Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estru-

turais e normativos.

Na oralidade:

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consi-

deração a: Aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, e finalidade do texto;

• Propor reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,

e sobre a utilização dos recursos de causa e consequencia entre as parte e elementos do

texto;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

271

• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralida-

de em seu uso formal e informal;

• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recur-

sos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;

• propiciar analise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes

como jornais, emissora de tv, emissora de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos

discursos dessas esferas;

• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como ce-

nas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros.

RECURSOS METODOLÓGICOS

• Quadro de giz

• Livro didáticos

• TV Pendrive

• Data show

• Retro projetor

• Literaturas

• Laboratório de informática

AVALIAÇÃO

Na leitura espera-se que o aluno:

• Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia principal do texto.

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Analise as intenções do autor

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreenda as diferenças de corridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita sobre vozes sociais presentes no texto

• Conheça e utilize recursos para determinar causas e consequencias entre as

272

partes e elementos do texto;

• Reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros;

Na escrita:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:− às situações de produção propostas (gênero, interlo-

cutor,finalidade...);− à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

• Empregue palavras e/pu expressões no sentido conotativo;

• Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização retomadas

e sequenciação do texto;

• Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos

do texto;

• Reconheça palavras ou expressões que estabeleçãm a progressão referencial.

• Entenda o estilo que é próprio de cada gênero;

Na oralidade:

• Utilize discurso de acordo a situação de produção (formal/informal):

• Apresente suas ideias com clareza

• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao genero proposto;.

• Compreenda argumentos no discurso do outro:

• Exponha objetivamente seus argumentos;

• Organize a sequencia de sua fala

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões etc.

• Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas,

gestos, etc.;

• utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e

273

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

• Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões , deba-

tes, mesa redonda, diálogos , etc.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

• Provas

• Trabalhos (pesquisas)

• Seminários

• Painéis

• Debates

• Produção de textos

274

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Ensino Médio

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

GENEROS DISCURSIVOS

COTIDIANA

Exposição oral Fotos

Albúm de familia Proverbios

Músicas

Causos

LITERÁRIA/

ARTISTICA

Contos Fábulas contemporâneas

Letras de musicas Crônicas de ficção

Narrativas de humor Poemas

Narrativas de enigma Narrativas fantásticas

Paródias Pinturas

Poemas

ESCOLAR

Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição oral Mapas

Pesquisas Resumo

Texto argumentativos Texto de opinião

Relatos de experiências cientificas Relatório

Debate regrado

IMPRENSA

Cartum Entrevista (oral e escrita)

Fotos Manchete

Mapas Notícias

Reportagens Tiras

Caricatura

PUBLICITÁRI

A

Email Caricatura

Folder Fotos

Slogan Músicas

Placas

POLÍTICAAbaixo assinado Debate

Panfleto

JURÍDICOBoletim de ocorrência Estatutos

Leis Regimentos

Declaração de Direitos Constituição Brasileira

PRODUÇÃO

E

CONSUMO

Bulas Regras de jogos

Placas

MIDIÁTICA

Email Filmes

Fotoblog Telejornal

Telenovelas filmes

Torpedos Vídeo clipe

Blog Chat

275

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Leitura

• Conteúdo temático

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Intencionalidade

• Argumentos do texto

• Contexto de produção

• Intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Discurso ideológico presentes no texto

• Elementos composicionais do gênero

• Contexto de produção da obra literária

• Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.

• Progressão referencial

• Partículas conectivas do texto

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Semântica: -operadores argumentativos -modalizadores -figuras de

linguagem.

Escrita

• Conteúdo temático

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Intencionalidade

• Informatividade

• Argumentos do texto

• Contexto de produção

• Intertextualidade

• Referencial textual

• Vozes sociais presentes no texto

• ideologia presentes no texto

276

• Elementos composicionais do gênero

• Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.

• Progressão referencial

• Partículas conectivas do texto

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Semântica: -operadores argumentativos -modalizadores -figuras de

linguagem.

• Sintaxe de concordância

• Sintaxe de regência

Oralidade

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Intencionalidade

• Argumentos

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguisticos: entonação, expressões facial, corporal, gestual,

pausas...

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguisticas (lexicais, semântica, prosódias, entre outras)

• Marcas linguisticas: coesão, coerência, gírias, repetições, etc.

• Elementos semânticos

• Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Leitura

• Leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considerar conhecimentos prévio dos alunos;

• Formular questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas tex-

tuais;

277

• Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, inter-

textualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, vozes sociais e ideologia;

• Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

referente à obra literária, explorar os estilos do autor, da época, situar o momento de pro-

dução da obra e dialogar com o momento atual, bem como com outras areas do conheci-

mento;

• Utilizar textos verbais diversos com não-verbais como gráficos, fotos, ima-

gens, mapas e outros;

• Relacionar o tema com o contexto atual;

• Oportunizar a socialização das ideais dos alunos sobre o texto;

• Instigar o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;

• Estimular leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

• Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto; Proporcionar análises para

estabelecer a progressão referencial do texto;

• Conduzir leituras para a compreensão das partículas conectivas.

Escrita

• Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

intenções, contexto de produção do gênero;

• Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

• Conduzir a utilização adequada dos conectivos;

- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhar a produção do texto;

• Instigar o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

• Estimular produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio

de cada gênero;

• Incentivar a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes

e elementos do texto;

• Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos ele-

mentos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há

uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apro-

278

priada, se há continuidade temática, etc.);

• Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade te-

mática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

Oralidade:

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e ele-

mentos do texto;

Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

16. Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da ora-

lidade em seu uso formal e informal;

• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos re-

cursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e

outros;

• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;

• Propiciar análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fon-

tes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia

dos discursos dessas esferas.

RECURSOS METODOLÓGICOS

• Quadro de giz

• Livro didáticos

• TV Pendrive

• Data show

• Retro projetor

• Literaturas

• Laboratório de informática

279

AVALIAÇÃO

Leitura

Espera-se que o aluno:

- Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-

verbais;

• Localize informações explícitas e implícitas no texto;

• Produza inferências a partir de pistas textuais;

• Posicione-se argumentativamente;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do texto;

• Analise as intenções do autor;

• Identifique o tema;

• Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os

diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas como contexto

histórico atual;

• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo;

• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão refe-

rencial;

Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.

Escrita

Espera-se que o aluno:

Expresse ideias com clareza;

Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, in-

terlocutor, finalidade...); -à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertex-

tualidade, etc.;

280

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão refe-

rencial;

Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.

Oralidade

Espera-se que o aluno:

Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/

informal);

Apresente ideias com clareza;

Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

Compreenda os argumentos do discurso do outro;

Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;

Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percam;

Respeite os turnos de fala;

Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas

em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates,

mesas redondas, diálogos, discussões, etc.;

Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e ges-

tuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

• Provas

• Trabalhos (pesquisas)

• Seminários

• Painéis

• Debates

• Produção de textos

281

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados

dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de

modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a

realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.

2. O Conteúdo de Português deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da língua portuguesa, conforme orientações da Diretrizes Curriculares

de língua Portuguesa, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e

Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

282

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, Mikhail – Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de VIEIRA, Yara e

Michel, 6ª ed. – São Paulo: Hucitec, 1992.

BEZERRA, Paulo - O freudismo. São Paulo: Perspectiva, 2004.

BAKHTIN, Mikhail – Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

_____. Questões de Estética e literatura, São Paulo: Martins Fontes, 1997

FINAU, Rossana Aparecida – Língua Portuguesa: rumo ao letramento – Curitiba:

Base, 2002.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica - Governo

do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , Curitiba – 2008.

283

MATEMÁTICA

APRESENTÇÃO DA DISCIPLINA

A matemática é uma importante ferramenta no desenvolvimento da sociedade. Os

conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribuem para a formação do futuro.

Compreender e usar as idéias básicas da matemática no seu dia-a-dia é um direito de

todos os alunos.

Aprender matemática é aprender a resolver problemas e para resolver problemas é

preciso apropriar-se dos significados dos conceitos e procedimentos matemáticos bem

como desenvolver a capacidade de interpretação.

O ensino da matemática deve procurar contribuir, de um lado para a valorização da

pluralidade sociocultural, evitando o processo de submissão no confronto com outras

culturas, de outro, criar condições para que o aluno transcenda um modo de vida restrito a

um determinado espaço social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. É

importante que a matemática desempenhe seu papel na formação de capacidades

intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio do aluno, na sua

aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e

no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.

OBJETIVOS

• Identficar os conhecimentos matemáticas como meios para compreender e

transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característica

da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de

investigação e o desenvolvimento da capacidade para desenvolver problemas;

• Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade

estabelecendo inter-relação entre eles, utilizando o conhecimento matemático

( aritmético, geométrico, algébrico estatístico, combinatório, probabilístico);

• Selecionar, organizar e produzir informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las

criticamente;

• Resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados,

desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição indução, dedução,

analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como

284

instrumentos tecnológicos disponíveis;

• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever , representar e apresentar

resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da

linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações

matemáticas;

• Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses

temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

• Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,

desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;

• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca

de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na

discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo

com eles.

CONTEÚDOS

5ª série

MATEMÁTICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistema de numeração;

Números naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiação;

Números fracionados;

Números decimais.

AVALIAÇÃO

63.Conheça os diferentes sistemas de numeração;

64. Identifique o conjunto das naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;

65.Realize operações com números naturais;

66.Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam

(as) operações com números naturais;

285

67.Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal;

fração e número misto;

68.Reconheça MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;

69.Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiação como

sua operação inversa;

70.Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e

geométricos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Grandezas e Medidas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulo;

Sistema monetário.

AVALIAÇÃO

71. Identifique o metro como unidade padrão de medida de comprimento;

72.Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

73.Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

74.Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizada;

75.Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

76.Realiza transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

77.Reconheça e classifique ângulos (retos,agudos e obtudo);

78.Relacione a evolução do Sistema Monetário Basileiro com os demais sistemas

mundiais;

79.Calcule área de uma superfície usando unidades de medida de superfície

padronizada.

286

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Geometria.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria plana;

Geometria espacial.

AVALIAÇÃO

80.Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

81.Conceitue e classifique polígonos;

82. Identifique corpos redondos;

83. Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e

perímetro de diferentes figuras planas;

84.Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;

85.Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tratamento da Informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

AVALIAÇÃO

86. Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se

apresentam;

87.Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os

números na forma decimal e fracionária.

6ª série

MATEMÁTICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra.

287

CONTEÚDOS BÁSICOS

Número inteiros;

Números racionais;

Equação e inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

regra de três simples.

AVALIAÇÃO

88.Reconheça números inteiro em diferentes contextos;

89.Realize operações com números inteiros;

90.Reconheça números racionais em diferentes contextos;

91.Realize operações com números racionais;

92.Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;

93.Compreenda o conceito de incógnita;

94.Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressas valores numéricos

através de incógnitas;

95.Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem

determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

96.Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcional;

97.Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Grandezas e Medidas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos

AVALIAÇÃO

98.Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos.

99.Compreenda o conceito de ângulo;

100. Classifique ângulo e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los;

288

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Geometria.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria não-exclidianas.

AVALIAÇÃO

101. Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

102. Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tratamento da Informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Pesquisa estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

AVALIAÇÃO

103. Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;

104. Leia, interprete, construa e analise gráficos;

105. Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;

106. Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

289

7ª série

MATEMÁTICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números racionais e irracionais;

Sistemas de equações de 1º grau;

Potências;

Monômios e polinômios;

produtos notáveis.

AVALIAÇÃO

107. Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

108. Reconheça números irracionais em diferentes contextos;

109. Realize operações com números irracionais;

110. Compreenda, identifique e reconheça o número “pi” como um número

irracional especial;

111. Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;

112. Opere com sistema e equações do 1º grau;

113. Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;

114. Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que

envolvam expressões algébricas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Grandezas e Medidas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

AVALIAÇÃO

290

115. Calcule o comprimento da circunferência;

116. Calcule o comprimento e área de polígonos e círculos;

117. Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal;

118. Realize cálculo de área e volume de poliedros.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Geometria.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analitica;

Geometria não-euclidianas

AVALIAÇÃO

119. Reconheça triângulos semelhantes;

120. Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos

regulares;

121. Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num

plano;

122. Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos,

identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos

sob diversos contextos;

123. Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e

discuta suas propriedades.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tratamento da Informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gráficos e informação;

População e amostra.

291

AVALIAÇÃO

124. Interprete e represente dados em diferentes gráficos;

125. Utilize o conceito de amosta para levantamento de dados.

8ª série

MATEMÁTICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números reais;

Propriedades dos radicais;

Equações do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações irracionais;

Equações Biquadradas;

regra de Três Composta.

AVALIAÇÃO

126. Opere com expoentes fracionários;

127. Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as

propriedades para a sua simplificação;

128. Extraia uma raiz usando fatoração;

129. Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta,

reconhecendo seus elementos;

130. Determine as raízes de uma equação do 2º graus utilizando diferentes

processos;Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;

131. Identifique e resolva equações irracionais;

132. Resolva equações biquadradas através das equações de 2º grau;

133. Utilize a regra de três composta em situações-problema.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Grandezas e Medidas.

292

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações métricas no triângulo retângulo;

Trigonometria no triângulo retângulo.

AVALIAÇÃO

134. Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo;

135. Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de

um triângulo retângulo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Função.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Noção intuitiva de Função Afim;

Noções intuitivas e Função Quadrática

AVALIAÇÃO

• Expresse a dependência de uma variável em relação a outra;

• Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao sinal da função;

• Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;

• Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

• Analise graficamente as funções afins;

• Analise graficamente as funções quadráticas.

293

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Geometria.

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• Geometria não-euclidiana.

AVALIAÇÃO

• Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relação entre eles;

• Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver

situações-problema;

• Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;

• Aplique o Teorema de Tales em situações-problemas;

• Noções básicas de geometria projetiva;

• Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tratamento da Informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Noções de Análise Combinatória;

Noções de probabilidade;

Estatística;

Juros compostos.

AVALIAÇÃO

• Desenvolva o raciocínio combinatória por meio de situações-problema que

envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

• Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;

• Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;

294

• Resolva situações-problemas que envolvam cálculos de juros compostos.

ENSINO MÉDIO

MATEMÁTICA

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio, deverão ser abordados

articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e

também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.

AS tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática

sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as

abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os

conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como

instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bom

como as diferentes representações e conversão através da linguagem e operações

simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didáticos-

pedagógicos e tecnológicos como instrumento de aprendizagem.

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam

garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos

matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência

matemática.

Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para

resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas

demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Números Complexos;

Sistemas lineares;

295

Matrizes e determinantes;

Polinômios;

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.

AVALIAÇÃO

• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes

contextos;

• Compreenda os números complexos e suas operações;

• Conceitue e interprete matrizes e suas operações;

• Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por

meio de determinante;

• Identifique e realiza operações com polinômios;

• Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive

as exponenciais, logarítmicas e modulares.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de grandezas vetorias;

Medidas de informática;

Medidas de energia;

Trigonometria.

AVALIAÇÃO

• Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de

diferentes grandezas e compreenda a relação matemáticas existentes nas suas

unidades;

• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para determinar

elementos desconhecidos.

296

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

AVALIAÇÃO

• Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as;

• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;

• Realize análise gráfica de diferentes funções;

• Reconheça, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao

conceito das progressões aritméticas e geométricas;

• Generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência

numérica.

_

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não-eucladianas.

297

AVALIAÇÃO

• Amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Plana e Espacial;

• Determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria

Analítica;

• Perceba a necessidade das geometrias não-eucladianas para a compreensão

de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de

Euclides;

• Compreenda a necessidade das geometrias não-eucladianas para o avanço

das teorias científicas;

• Articule ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;

• Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal

(geometria da superfície esférica).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das Probabilidades;

Estatísticas;

Matemática Financeira.

AVALIAÇÃO

• Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma

leitura crítica dos mesmos;

• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;

• Compreenda a ideia de probabilidade;

• Realize estimativas, conjecturas e respeito de dados e informações estatísticas;

• Compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade

humana;

• Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a

transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

298

METODOLOGIA

A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver

metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de

resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda

da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios, mostrando a importância e a

necessidade de conhecer a matemática no mundo atual. Assim, as aulas serão

ministradas através de exposições, debates, ou seja, aulas práticas e

expositivas/dialogadas.

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação do desempenho do aluno deverá considerar não apenas aspectos

cognitivos, mas também seu desempenho durante as atividades propostas, sua

integração com o grupo, seu interesse e seu processo de desenvolvimento.

Desta maneira, a avaliação deverá ser contínua e diagnóstica. Observando as

atividades escritas (individuais e em grupo), o rendimento em sala, debates, e avaliações

escritas e orais.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

299

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados

dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de

modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a

realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.

2. O Conteúdo de Matemática deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da Matemática, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de

Matemática, em todas as séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

300

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DANTE, Luiz Roberto – Matemática: Contextos e Aplicações – Ed. Ática São Paulo

– SP – Ano: 2000.

Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – Governo do

Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008;

301

QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A química é a ciência da matéria e das mudanças que ela sofre. O mundo da

química engloba todo o mundo material que nos rodeia – as pedras sobre as quais

estamos parados, a comida que nos alimenta, a carne de que somos feitos, o silício de

que são feitos nossos computadores. Nenhum material fica fora do alcance da química,

seja vivo ou morto, vegetal ou mineral, na Terra ou em uma escala estrela distante.

Temos somente que olhar à nossa volta e apreciar o impacto da química na

tecnologia e na sociedade. Nos primórdios da civilização, quando a Idade da Pedra dava

passagem a Idade do Bronze e depois a Idade do Ferro, as pessoas não se davam conta

de que o que estavam fazendo era química, mas estavam fazendo. Estavam

transformando o material que encontravam como pedras, hoje os chamados de minerais,

em metais. A posse dos metais dava-lhes um novo poder sobre o seu ambiente e sobre a

natureza deu-lhes tempo para o surgimento de comunidades organizadas com ocupações

especializadas. As belezas da civilização surgiam a medida que aperfeiçoavam suas

habilidades para transformar os materiais: o vidro, as jóias, as moedas, as cerâmicas e

inevitavelmente as armas ficaram mais variadas e eficientes. A arte, a agricultura e os

armamentos ficaram mais sofisticados. Nada disso teria acontecido sem a química.

O desenvolvimento do aço acelerou o profundo impacto da química sobre a

sociedade. Aços melhores levaram à Revolução Industrial, quando a força muscular deu

lugar ao vapor, e empreendimentos gigantescos apareceram. Com o transporte melhor e

maior produtividade das fábricas, o comércio cresceu e o mundo se transformou

simultaneamente em um lugar menor e mais ativo. Nada disto teria acontecido sem a

química.

O advento do século XX trouxe um enorme progresso ao desenvolvimento da

indústria química. A química transformou a agricultura. Fertilizantes artificiais geraram os

meios de alimentar a enorme, e constantemente crescente, população do planeta. A

química transformou as comunicações e os transportes: forneceu materiais avançados,

como o silício para os computadores e os vidros para as fibras óticas, desenvolveu

combustíveis mais eficientes e renováveis, deu-nos ligas mais leves e resistentes que são

necessárias para a aviação moderna e as viagens espaciais. A química transformou a

medicina estendendo substancialmente nossa expectativa de vida e assentou os

302

fundamentos da engenharia genética. Nada disto teria acontecido sem a química.

Temos que admitir, entretanto, que o preço destes benefícios tem sido bem alto. O

rápido crescimento da indústria e da agricultura tem “estressado” a Terra e danificado

nossa herança. Agora, ao alvorecer do século XXI, tem aumentado a preocupação com a

preservação de nosso extraordinário planeta.

OBJETIVOS

• compreender os fundamentos teóricos da química, seus símbolos, sua linguagem.

• compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica.

• reconhecer a química em seu universo.

• conhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento

da química e da tecnologia.

• Incentivar, à longo prazo, a compreensão de nosso planeta e com isso instigá-los a

alcançar novos horizontes nas fronteiras da ciência como: Universidades, cursos

técnicos, indústrias enfim plantar sementes para que no futuro eles possam criar

novos materiais, mudar nosso sistema, ajudar a resolver problemas já existentes

devido à tecnologia atual.

METODOLOGIA

A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos e deve

ser compreendida como tal. Seu ensino estará baseado em um conjunto de ações com

objetivos específicos para uma orientação pedagógica que visa a melhor aprendizagem

do aluno: desenvolvimento de projetos relacionados com a cidadania, e os temas serão

contextualizados, com uma linguagem própria, conhecida do aluno e de forma

interdisciplinar.

O objetivo é transformar o aluno passivo em aluno ativo, envolvido com a

aprendizagem, aplicando os conhecimentos obtidos, relacionando-os com os processos

produtivos e os problemas ambientais, enfim com os fatos de sua vida real.

O trabalho metodológico com a disciplina de Química, uma alternativa seria partir

da seqüência: “fenômeno–problematização–representação-explicação” (MALDANER,

2000, p.184). Para o autor, “episódios de alta vivência dos alunos passariam a ser

303

importantes no processo de ensino e aprendizagem e não obstáculo a ser superado (...) O

importante é identificar situações de alta vivência comuns ao maior número possível de

alunos e a partir delas começar o trabalho de ensino. (MALDANER, 2000, p. 184)

Nessa ótica, não cabe ao educador apresentar apenas fórmulas, classificações,

regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos com os quais o educando

venha a apropriar-se dos conhecimentos de forma dinâmica, interativa e consistente,

respeitando os diferentes tempos de aprendizagem e propiciando condições para que o

mesmo perceba a função da Química na sua vida.

Criar novas formas de promover a aprendizagem fora dos limites da organização

tradicional é uma tarefa, portanto, que impõem, antes de mais nada, um enorme desafio

para os educadores (...), romper o modelo de instrução tradicional implica um alto grau de

competência pedagógica, pois para isso o professor precisará decidir, em cada situação,

quais formas de agrupamento, sequenciarão meios didáticos e interações; propiciarão o

maior progresso possível dos alunos

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A química está ao nosso redor, em nossa vida, ou melhor, é a própria vida;

portanto entender um pouco deste processo é o saber mínimo que um ser humano deverá

adquirir ao término do ensino médio. Para saber que o conhecimento foi incorporado, uma

das maneiras é avaliar teoricamente através do instrumento chamado prova, mas é

sabido que o aprendizado não é linear.

A avaliação da disciplina Química precisa ser contínua e, poderá ocorrer por meio

de testes, atividades científicas, debates, pesquisas, produções de textos, atividades,

participação oral e da vivência do aluno em sala de aula.

304

A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis pedagógica, sendo

coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos metodológicos, onde os

erros e os acertos deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da ação

pedagógica como um todo. É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como

ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o

processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de

aprendizagem.

O educador deve superar o autoritarismo, o conteudismo e o ato de avaliar como

objeto de punição, perpassando por vários caminhos, fundamentados na concepção

teórica e no encaminhamento metodológico da disciplina de Química, estabelecendo uma

perspectiva de torná-la reflexiva, crítica, que valoriza a diversidade e reconhece as

diferenças, voltada para a autonomia do educando.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua Natureza;

Biogeoquímica;

Química Sintética;

Conteúdos Básicos

Matéria

• Constituição da matéria;

• Estados de afregação;

• Natureza elétrica da matéria;

• Modelos atômicos (Rutherford, Thmson, Dalton, Bohr...);

• Estudo dos metais;

305

• Tabela Periódica.

Solução

• Substâncias: simples e compostas;

• Misturas;

• Métodos de separação;

• Solubilidade;

• Concentração;

• Forças intermoleculares;

• Temperatura e pressão;

• Densidade;

• Dispersão e suspensão;

• Tabela Periódica.

Velocidade das Reações

• Reações químicas;

• Lei das reações químicas;

• Representação das reações químicas;

• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos

reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão);

• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

• Lei da velocidade das reações químicas;

• Tabela Periódica.

Equilíbrio Químico

• Reações químicas reversíveis;

• Concentração;

• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

• Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão,

temperatura e efeito dos catalizadores;

• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks);

306

• Tabela Periódica.

Ligação Química

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

• Solubilidade e as ligações químicas;

• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

• Ligações de Hidrogênio;

• Ligações metálicas (elétrons semi-livres);

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares;

• Alotropia.

Reações Químicas

• Reações de Oxi-redução;

• Reações exotérmicas e endotérmicas;

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

• Variação de entalpia;

• Calorias;

• Equações temoquímicas;

• Princípios da termodinâmica;

• Lei de Hess;

• Entropia e energia livre;

• Calorimetria;

• Tabela Periódica.

Radioatividade

• Modelos atômicos (Rutherford);

• Elementos químicos (radioativos);

• Tabela Periódica;

• Reações químicas;

307

• Velocidades das reações;

• Emissões radioativas;

• Leis da radioatividade;

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear)

Gases

• Estado físicos da matéria;

• Tabela Periódica;

• Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura,

pressão x volume e temperatura x volume);

• Modelo de partículas para os materiais gasosos;

• Mistura gasosa;

• Diferença entre gás e vapor;

• Leis dos gases.

Funções Químicas

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

308

Abordagem Teórico-Metodológica

• A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente

no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma

descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida;

• Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera,

hidroesfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos

materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os

conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante

Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações. É imprescidivel

fazer a relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com

o seu comportamento macroscópico.

• Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação

dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental,

representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém, para o

conteúdo estruturante Matéria e seua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os

fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser

amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas

químicas e modelos.

• O conceito básico Funções Químicas não devem ser apenas explorado

descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado

de maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre

relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

Avaliação

Espera-se que o aluno:

• Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da

Química;

• Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

• Problematize a construção dos conceitos químicos;

• Tome posição frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico;

• Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre

309

modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;

• Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo

básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade,

concentração, forças intermoleculares, etc.;

• Identifique a ação dos fatores que que influenciam a velocidade das reações

químicas, representações, condições, fundamentais para ocorrência, lei da

velocidade, inibidores;

• Compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos específicos:

concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de

equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio

químico em meio aquoso;

• Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo

de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo

básico;

• Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível

microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo

básico;

• Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem

na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse conteúdo

básico;

• Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos

gases, modelo de partículas e as leis dos gases;

• Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra

espécie com a qual estabelece interação.

310

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados

dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de

modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a

realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.

2. O Conteúdo de Química deverá ser abordado nas diferentes escalas de análises

da Química, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de Química, em

todas as séries Ensino Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

311

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COVRE, Geraldo José, 1941 - Química: o homem e a natureza, São Paulo:

FTD,2000, vol. 1, 2 e 3.

ATKINS, Peter; JONES, Loretta – Princípios de Química, 1999, Bookman

Companhia Editora é uma divisão da Artmed Editora Ltda, São Paulo.

Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica – Governo do Estado do

Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.

PROF.ª: No tópico “CONTEÚDO” destes documentos, deve-se trocar pelos

Conteúdos Estruturantes das Diretrizes (Diretrizes de Química esta em anexo no e-

mail) Página 74 e 75.

312

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia surgiu em 1839 através de August Comte que utilizou pela primeira

vez esta palavra, mas foi com Emile Durkheim que passou a ser considerada uma ciência

e como tal se desenvolveu. Ambos os pensadores preocupavam-se com busca de

soluções para os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista.

Como ciência, a Sociologia tem um duplo valor de poder aumentar o conhecimento

que o ser humano tem de si mesmo e da sociedade, e pode contribuir para a solução de

problemas que ele enfrenta.

A produção sociológica desses, e outros autores como Karl Marx, atenta às

grandes problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da

sociedade, como os movimentos sociais e urbanos, os movimentos estudantis, as

mudanças na organização do mundo do trabalho. As questões das chamadas “minorias”

(indígenas, mulheres, negros, homossexuais) passam a ter atenção privilegiada, e as

instituições sociais são estudadas em sua dinâmica social e histórica. Assim, forjadas nas

universidades e centros de estudos, as discussões no campo da Sociologia se

consolidam como importante perspectiva de compreensão de novas dimensões

apresentadas pela sociedade brasileira.

Portanto, o estudo da Sociologia prioriza a introdução do aluno nas principais

questões conceituais e metodológicas dos acontecimentos e transformações sociais.

OBJETIVOS

• Refletir sobre os valores, normas e regras presente em cada instituição social, que

permite a vida em sociedade.

• Compreender as diferentes formas de organização social, no contexto econômico,

político e cultural.

• Analisar as influências das diferentes instituições na formação humana.

• Problematizar os diferentes tipos de cultura, percebendo que nenhuma cultura é

superior a outra.

• Refletir como as determinações sócio-espaciais interferem na nossa maneira de

pensar.

• Perceber o poder de alienação da indústria cultural, para diante dela posicionar-se

313

enquanto agente de transformação.

• Compreender de forma crítica as mudanças ocorridas no processo histórico

brasileiro na relação trabalho-emprego.

• Refletir sobre a divisão social do trabalho e suas implicações na vida humana.

• Conhecer os movimentos sociais no contexto político e econômico brasileiro.

• Definir Estado e suas obrigações junto a sociedade.

• Questionar o jogo ideológico imposto à sociedade.

• Compreender a dinâmica da vida social, buscando fazer valer seus direitos.

• Partir do senso comum para o senso crítico, percebendo-se como sujeito da

história e agente de transformação.

CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

Conteúdos Básicos

Processos de Socialização;

Instituições sociais, familiares, escolares, religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.).

Abordagem Teórico-Metodológica

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos

que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos

sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses

encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de

recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura.

A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento

para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a

contrição coletiva dos novos saberes.

Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de

maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo

trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.

314

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se

necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises,

problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os

conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também,

que o conhecimento específico das outras disciplinas que compõem a grade

curricular do Ensino Médio,

Avaliação

Espera-se que os estudantes:

136. Identifiquem-se como seres eminentemente sociais;

137. Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais

em seu processo de socialização e as contradições deste processo;

138. Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em

sociedade são interdependentes.

Conteúdo Estruturante

Cultura e Indústria Cultural

Conteúdos Básicos

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação em massa;

Sociedade de consumo.

Abordagem Teórico-Metodológica

• Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos

que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos

sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses

encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de

recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura.

315

A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento

para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a

contrição coletiva dos novos saberes.

• Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de

maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo

trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.

• Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se

necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises,

problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os

conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também,

que o conhecimento específico das outras disciplinas que compõem a grade

curricular do Ensino Médio,

Avaliação

Espera-se que os estudantes:

30. Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças

sexuais e de gênero presentes nas sociedades;

31.Compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de

dominação na sociedade contemporânea;

32.Compreendam como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que

transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de

formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;

33.Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que

está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.

316

Conteúdo Estruturante

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Conteúdos Básicos

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil.

Abordagem Teórico-Metodológica

• Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações, investigações e análises,

encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes

recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos

jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também,

ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim

como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes,

imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os

alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a

contrição coletiva dos novos saberes.

• Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta

de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando

um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade

social do aluno.

• Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se

necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as

análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática

deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente

entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras

disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio,

Avaliação

317

Espera-se que os estudantes compreendam de forma crítica:

• A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da

história;

• A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de

trabalho diversas a ela;

• As especificidades do trabalho na sociedade capitalista;

• Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não

são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas

de apropriação econômica e de dominação política;

• As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de

globalização.

Conteúdo Estruturante

Poder, Política e Ideologia

Conteúdos Básicos

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Abordagem Teórico-Metodológica

• Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações, investigações e análises,

encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes

recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos

jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também,

ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim

como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes,

imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os

318

alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a

contrição coletiva dos novos saberes.

• Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta

de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando

um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade

social do aluno.

• Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se

necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as

análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática

deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente

entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras

disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio,

Avaliação

Espera-se que os estudantes:

• Analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado

Moderno e as contradições do processo de formação das instituições

políticas;

• Analisem criticamente os processos que estabelecem as relações de poder

presentes nas sociedades;

• Compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários

contextos sociais;

• Compreendam os diversos mecanismos de dominação existente nas

diferentes sociedades;

• Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta

e estabelece na sociedade brasileira.

Conteúdo Estruturante

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

Conteúdos Básicos

Direitos civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

319

Conceito de cidadania;

Movimentos Sociais;

Movimentos sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG's.

Abordagem Teórico-Metodológica

• Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizações, contextualizações, investigações e análises,

encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes

recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos

jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também,

ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim

como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes,

imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os

alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a

contrição coletiva dos novos saberes.

• Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta

de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada,

propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da

realidade social do aluno.

• Para que o aluno seja colocado como sujeito de seus aprendizado, faz-se

necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as

análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática

deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente

entre si e permitir, também, que o conhecimento específico das outras

disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio,

Avaliação

Espera-se que os estudantes:

• Compreendam o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação

com a cidadania;

• Percebam como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado

320

da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo;

• Sejam capazes de identificar grupos em situações de vulnerabilidade em

nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus

direitos básicos;

• Compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania;

• Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos

movimentos sociais em suas especificidades.

METODOLOGIA

Considerando o aluno construtor do pensamento e sujeito do processo de

conhecimento da sociedade em que se situa, é necessário que ele cumpra esse papel de

forma consciente e responsável.

O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como

sujeito de seu aprendizado. Não importa que sejam utilizados instrumentos pedagógicos

tais como textos para a efetivação de leituras, debates, pesquisas de campo. O aluno

poderá estar sempre sendo instigado a relacionar a teoria com o vivenciado a fim de rever

conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

RECURSOS METODOLÓGICOS

Quadro de giz

Livro didáticos

TV Multimídia

Data show

Retro projetor

Literaturas

Laboratório de informática

321

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

• Compreende a dimensão contraditória do trabalho – emancipador e

alienador.

• Percebe a relação desta dimensão com as contradições da sociedade

capitalista.

• Identifica e analisa estas questões sociais – políticas e econômicas na sua

condição concreta de vida – sabendo compreender e fundamentar esta

situação de vida “real”.

• Posiciona-se crítica e coerentemente fundamentando suas opiniões a partir

das discussões em sala.

• Percebe a importância dos valores e regras presentes nas insituições

sociais.

• Posiciona-se diante da alienação imposta pelos meios de comunicação

tendo uma posição mais crítica.

• Tem clareza do papel do Estado no bem estar comum e a necessidade de

reivindicar junto ao poder público a implementação de políticas públicas.

• Procura conhecer seus direitos e deveres , enquanto cidadão fazendo valer

o bem coletivo.

• Tem um posicionamento mais crítico diante das questões sociais discutidas

em sala percebendo-se como um ser capaz de participar ativamente da

construção de uma sociedade melhor.

• Produz textos que demonstra a capacidade de articulação entre teoria e

prática.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

Provas

Trabalhos (pesquisas)

Seminários

Painéis

Debates

322

DISPOSIÇÕES

1. Os Desafios Contemporâneos como Gênero e Diversidade Sexual, Educação

Fiscal, Lei 9799/95 – Educação Ambiental, Lei 39/03 – História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Enfrentamento a violência contra a criança e o

adolescente, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e outros serão trabalhados

dentro dos contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e políticos de

modo concomitante com os conteúdos específicos/básicos ou quando a

realidade vivenciada pela comunidade escolar necessite dessas abordagens.

2. O Conteúdo de Sociologia deverá ser abordado nas diferentes escalas de

análises da Sociologia, conforme orientações da Diretrizes Curriculares de

Sociologia, em todas as séries do Ensino Médio.

3. Os conteúdos específicos serão apresentados no Plano de Trabalho Docente de

cada professor, já que a concepção que temos da proposta curricular é de um

documento não engessado.

323

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, R. Filosofia da Ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996.

AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao Estudo da Sociologia

Geral, 11ª ed. São Paulo: Duas cidades, 1973.

DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. Da Divisão Social do Trabalho.

São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica – Governo do Estado

do Paraná, Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.

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