projeto ifet-ba v3[1]

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DA BAHIA

PROPOSTA PARA CONSTITUIÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DA BAHIA

IFET- BA

SALVADOR 2008

Diretora Geral

Aurina Oliveira Santana

Vice-Diretor

José Martin Ucha

Diretor de Ensino

Albertino Ferreira Nascimento Júnior

Diretor da U. E. de Barreiras

Helder da Silva Ribeiro

Diretor da U. E. de Camaçari

Affonso José de S. Alves Filho

Diretor da U. E. de Eunápolis

Ricardo Torres Ribeiro

Diretor da U. E. de Porto Seguro

Georges Souto Rocha

Diretora da U. E. de Santo Amaro

Marlene Santos Socorro

Diretor da U. E. de Simões Filho

Elieser Parcero Oliveira

Diretor da U. E. de Valença

Humberto Teixeira Ramos

Diretor da U. E. de Vitória da Conquista

Paulo Marinho de Oliveira

SUMÁRIO

1 Apresentação........................................................................................................................3

2 Síntese histórica...................................................................................................................4

3 Inserção regional..................................................................................................................5

4 Justificativa............................................................................................................................5

5 Descrição dos campi que Integrarão o IFET-BA.............................................................7

5.1 Campi já implantados ..........................................................................................................7

5.2 Campi em processo de implantação...............................................................................10

6 Oferta atual de cursos – dados consolidados ...............................................................11

7 Quadro atual de recursos humanos – dados consolidados ........................................13

8 Proposta de ampliação da oferta de vagas e de cursos superiores no IFET-BA ....13

9 Metas e ações ....................................................................................................................18

9.1 Ampliação das vagas de ingresso...................................................................................18

9.2 Redução das taxas de evasão escolar...........................................................................19

9.3 Ocupação de vagas ociosas ............................................................................................20

9.4 Implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários formativos.................................................................................................20

9.4.1 Resumo da proposta do BCT...........................................................................................20

9.4.2 Justificativa e relevância da proposta do BCT ..............................................................21

9.5 Articulação da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica. ..........................................................................................................................................22

9.6 Atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem ...................22

9.7 Programas de capacitação pedagógica .........................................................................23

9.8 Mobilidade estudantil .........................................................................................................23

9.9 Políticas de inclusão ..........................................................................................................23

9.10 Programas de assistência estudantil ..............................................................................23

9.11 Políticas de extensão. .......................................................................................................24

9.12 Articulação da graduação com a pós-graduação .........................................................24

10 Justificativa para a Oferta das Licenciaturas .................................................................25

11 Recursos necessários para o incremento de vagas e criação dos novos cursos.. 26

11.1 Recursos humanos necessários para criação de quatorze novos cursos................26

11.2 Recursos humanos necessários para o incremento de vagas nos cursos noturnos existentes..............................................................................................................................................26

11.3 Detalhamento dos recursos financeiros necessários para a criação dos novos cursos e para a construção da Reitoria ...........................................................................................27

11.4 Detalhamento dos recursos financeiros necessários para o incremento de vagas nos cursos noturnos existentes.........................................................................................................27

11.5 Plano de aplicação dos recursos de investimentos......................................................28

11.6 Cronograma de contratação dos recursos humanos ...................................................28

12 Matrículas e Relação Aluno Professor - RAP projetadas por ano (cursos superiores)............................................................................................................................................28

12.1 Acréscimo da matrícula projetada por curso (noturno) e por ano ..............................28

12.2 Relação aluno/professor por ano ....................................................................................29

3

1 Apresentação

A educação profissional e tecnológica vive hoje, no Brasil, às vésperas de

completar um século, um dos raros momentos de valorização e de reconhecimento

por parte do governo federal que vem, por meio da adoção de políticas públicas,

expandindo a rede de escolas de formação profissional ao mesmo tempo em que

desenvolve ações para oferecer essa modalidade de ensino às populações de

regiões que historicamente foram colocadas à margem do processo educacional e,

conseqüentemente, do processo de inclusão social.

Com o Decreto nº 6.095 de 24 de abril de 2007 e com a Chamada Pública

002/2007 da Setec/MEC, de 12 de dezembro de 2007, o governo apresentou as

diretrizes e o anteprojeto de lei que prevê a transformação dos Centros Federais

(Cefet) em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet). Esse

processo de transformação garantirá, sob amparo legal, a oferta de 50% das vagas

para estudantes que se habilitem a cursar o ensino médio profissionalizante e, ao

mesmo tempo, inova ao estabelecer um percentual de 20% para os cursos de

licenciaturas, preferencialmente na área das ciências naturais (Física, Biologia e

Química) e Matemática.

Reconhecendo a importância do atual momento histórico, a Direção Geral do

Cefet-BA assumiu perante a comunidade escolar, o compromisso de evitar prejuízos

e de não perder o “bonde da história”, caso não enviasse, em tempo hábil, a sua

proposta de adesão ao processo de ifetização, encaminhado pelo MEC por meio da

Chamada Pública.

Tomada essa decisão, o esforço da Diretoria Geral do Cefet-BA concentrou-

se em ampliar a divulgação e promover as discussões da proposta do governo, tanto

em Salvador como nas unidades de ensino do interior do Estado. Paralelamente a

isso, foi pensado e elaborado um projeto de transformação do Cefet-BA em Ifet-BA

numa atitude coerente com tudo aquilo que essa diretoria tem praticado na defesa e

na consolidação dos espaços democráticos.

Pautada nesses elementos foi construído o projeto que estamos

apresentando ao MEC e a toda a comunidade – discentes, docentes e técnico-

administrativos – para ser avaliado pelo governo e debatido e enriquecido com as

valiosas contribuições da comunidade cefetiana.

Salvador, 12 de março de 2008.

A DIRETORIA GERAL DO CEFET-BA

4

2 Síntese histórica

O atual Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA) foi

criado por meio da Lei nº 8.711, de 28/09/1993, pela transformação da Escola

Técnica Federal da Bahia (ETFBA) e incorporação do Centro de Educação

Tecnológica da Bahia (Centec).

Sua origem remonta ao início do século XX quando, em 1909, foram criadas

as Escolas de Aprendizes Artífices em todas as capitais dos Estados. Instalada

provisoriamente no centro da Cidade do Salvador, apenas em 1926 foi transferida

para um prédio apropriado localizado no Bairro do Barbalho. Em 1937, a instituição

passou a ser denominada de Liceu Industrial de Salvador, ministrando ensino

profissionalizante de 1º ciclo.

A Lei Orgânica do Ensino Industrial de 1942 estendeu essa modalidade de

ensino ao 2º ciclo e o Liceu recebeu o nome de Escola Técnica de Salvador. Através

da Lei n° 4.759/65, passou a ser denominada de Escola Técnica Federal da Bahia

(ETFBA). Por sua vez, o Centro de Educação Tecnológica da Bahia (Centec) foi

criado pela Lei nº 6.344, de 06 de julho de 1976, como autarquia federal do

Ministério da Educação e Cultura.

O Cefet-BA expandiu-se com a criação e implantação das Unidades de

Ensino Descentralizadas (Uned). A Portaria Ministerial nº 1.135, de 01 de agosto de

1994 criou a Uned-Barreiras; a Portaria Ministerial nº 1.718,de 15 de dezembro de

1994 criou a Uned-Vitória da Conquista; a Portaria Ministerial nº 1.719, de 15 de

dezembro de 1994 criou a Uned-Eunápolis e a Portaria Ministerial nº 1.720, de 15 de

dezembro de 1994 criou a Uned-Valença.

Contemplando a política de expansão da rede de educação profissional

implementada pelo atual governo, foram criadas (Plano de Expansão I), no ano de

2006, mais duas Unidades de Ensino, quais sejam: a de Santo Amaro e a de Simões

Filho. Ao longo do ano de 2007, entraram em funcionamento as unidades de ensino

de Camaçari e Porto Seguro. Até o ano de 2010 (Plano de Expansão II), mais oito

novas unidades passarão a operar em Feira de Santana, Ilhéus, Jequié, Paulo

Afonso, Jacobina, Irecê, Bom Jesus da Lapa e Seabra.

5

3 Inserção regional

O atual Cefet-BA configura-se como uma instituição multicampi, com sede

localizada na Cidade do Salvador, no bairro do Barbalho, nas dependências da

antiga Escola Técnica Federal da Bahia. Suas demais Unidades, distribuídas por

regiões importantes do Estado, estão localizadas nas cidades de Simões Filho e

Camaçari, situadas na Região Metropolitana de Salvador, área de maior expressão

econômica do Estado, pela presença de pólos industriais, pela indústria de extração

e refino de petróleo, pela indústria automobilística e pelo forte setor de serviços; e

em mais seis municípios do interior do Estado, onde se localizam as UE’s: Barreiras,

situada no oeste baiano, destaca-se como sendo uma região onde predomina a

agropecuária, com significativa produção de grãos, fruticultura, pecuária e mais

recentemente a avicultura, suinocultura e a piscicultura; Eunápolis, importante

cidade do extremo sul do Estado, região que tem ampliado sua importância pelas

atividades turísticas, nacional e internacional, e com a implantação de um pólo de

produção de papel e celulose; Porto Seguro, um dos municípios mais antigos do

Brasil, se destaca pela forte atividade do turismo o que tem impulsionado o setor de

serviços. A unidade do Cefet-BA de Porto Seguro é originária do setor comunitário

financiada pelo PROEP, sendo esta federalizada em 2006. Valença, em uma região

com forte vocação para o turismo, pela disponibilidade de ricos cenários naturais,

destacando-se nas áreas Aqüicultura e Pesca; Vitória da Conquista, terceiro mais

importante município do Estado da Bahia, localizado na região sudoeste, cuja

influência econômica abrange, aproximadamente, 90 municípios, estendendo-se até

o norte do Estado de Minas Gerais; e Santo Amaro, município histórico e pólo

comercial, localizado no Recôncavo Baiano. Vale ressaltar que com o Plano de

Expansão II, o atual Cefet-BA terá unidades de ensino em todas as regiões do

Estado da Bahia, totalizando dezessete campi.

4 Justificativa

Conforme a Chamada Pública MEC/SETEC n.º 002/2007 “A implantação dos

Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet) constitui-se em uma das

6

ações de maior relevo do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, na

medida em que tornará mais substantiva a contribuição da rede federal de educação

profissional e tecnológica ao desenvolvimento sócio-econômico do conjunto de

regiões dispostas no território brasileiro, a partir do acolhimento de um público

historicamente colocado à margem das políticas de formação para o trabalho, da

pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas

locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas

representações.”

No que concerne à relação entre educação e trabalho, a missão

institucional do Ifet-BA deve orientar-se pelos seguintes objetivos:

- Ofertar educação profissional e tecnológica, como processo educativo e

investigativo, em todos os seus níveis e modalidades, sobretudo de nível médio, reafirmando a verticalização como um dos princípios do IFET-BA;

- Ofertar a educação básica, a licenciatura e bacharelados em áreas em que a ciência e a tecnologia são componentes determinantes, bem como ofertar estudos de pós-graduação, lato sensu e stricto sensu;

- Orientar a oferta de cursos em sintonia com a consolidação, o fortalecimento e as potencialidades dos arranjos produtivos, culturais e sociais, de âmbito local e regional, privilegiando os mecanismos de inclusão social e de desenvolvimento sustentável;

- Promover a cultura do empreendedorismo e cooperativismo, apoiando processos educativos que levem à geração de trabalho e renda.

No que diz respeito à relação entre educação, ciência e tecnologia, o Ifet-BA

deverá:

- Constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, voltado à investigação empírica;

- Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas escolas públicas;

- Oferecer programas especiais de formação pedagógica inicial e continuada com vistas à formação de professores para a educação profissional e tecnológica e educação básica, de acordo com as demandas de âmbito local e regional, em especial, nas áreas das ciências da natureza (biologia, física e química) e matemática;

- Estimular a pesquisa e a investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e de inovação, ressaltando, sobretudo, a pesquisa aplicada;

7

- Promover a divulgação científica e programas de extensão, no sentido de disponibilizar para a sociedade, considerada em todas as suas representatividades, as conquistas e benefícios da produção do conhecimento, na perspectiva de cidadania e da inclusão.

5 Descrição dos campi que Integrarão o IFET-BA

5.1 Campi já implantados

a) Campus de Barreiras

Localizado no município de Barreiras que pertence à Mesorregião Extremo

Oeste Baiano, com área territorial de 7.895,241 km². Sua população estimada em

2006 é de 137.794 habitantes. Atividade produtiva: destaca-se na produção de

grãos; na pecuária; no parque industrial processador de óleos vegetais e serviços. A

unidade possui uma infra-estrutura composta por área de terreno de 34.708 m2,

sendo área construida de 8.126m2, área administrativa de 1.309m2 e área esportiva

de 800m2.

Caracterização física geral: 1 auditório; 1 sala de professores; 11 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 unidade de assistência médica; 18 laboratórios; 1 quadra esportiva.

b) Campus de Camaçari

Encontra-se localizado no centro da cidade de Camaçari, pertence à Região

Metropolitana de Salvador. Camaçari, com área territorial de 759,802 km², dista

cerca de 41 km da Capital Salvador e apresenta uma população estimada em 2007

é de 220.495 habitantes. A principal atividade produtiva é a industrial.

A economia do município é baseada no Pólo Petroquímico que iniciou suas

operações em 1978. Foi o primeiro complexo petroquímico planejado do País. Maior

complexo industrial petroquímico integrado do Hemisfério Sul; são mais de 60

empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade como indústria

automotiva, de celulose, metalurgia do cobre, têxtil, bebidas e serviços. Faturamento

de aproximadamente US$ 14 bilhões/ano. Contribuição anual acima de R$ 700

milhões em ICMS para o Estado da Bahia. Responde por mais de 90% da

arrecadação tributária de Camaçari . Emprega 13.000 pessoas diretamente e 20.000

pessoas através de empresas contratadas. Sua participação no Produto Interno

Bruto baiano é superior a 30%.

8

A unidade funciona hoje numa instalação provisória cedida pela prefeitura até

o término das obras do prédio definitivo.

Caracterização física geral do prédio provisório: 1 sala de professores; 2 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 unidade de assistência médica; 8 laboratórios; 1 sala de Desenho; 9 salas administrativas. c) Campus de Eunápolis

Está localizado no municipio de Eunápolis, região do extremo sul, às margens

da BR-101. Sua população é de 94.354 habitantes de acordo com a Contagem

Populacional IBGE 2007. Com área territorial de 1.196,695 km². A principal atividade

produtiva é o comércio.

No município instalou-se a Veracel Celulose S/A uma das maiores empresas do

setor de celulose e papel.

A unidade possui uma infra-estrutura composta por área de terreno de

50.000 m2, sendo área construída de 7.114m2, área administrativa de 3.806m2 e

área esportiva de 1.056m2.

Caracterização física geral: 1 auditório; 1 sala de professores; 15 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 unidade de assistência médica; 9 laboratórios; 1 unidade de acompanhamento psicológico, 1 sala de vídeo conferência.

d) Campus de Porto Seguro

Está localizado na cidade de Porto Seguro, que é um município pertencente à

mesorregião Sul Baiano, cuja a população foi estimada em 2005 pelo IBGE em

717.407 habitantes e está dividida em dezenove municípios. Essa mesoregião

possui uma área total de 27.665,304 km². A principal atividade produtiva é o turismo.


7.000m2, sendo área construida de 1.500m2, área administrativa de 100m2 e área

esportiva 4.400m2 (em projeto).

Caracterização física geral: 1 teatro; 2 salas de professores; 6 salas de aula; 1 biblioteca; 1 cantina; 1 unidade de assistência médica; 5 laboratórios; 1 refeitório; 1 cozinha industrial.

e) Campus de Salvador

Situado na Cidade do Salvador, capital do estado da Bahia, que é uma

metrópole nacional com quase três milhões de habitantes, sendo a terceira cidade

mais populosa do Brasil pela estimativa de 2007. Essa metrópole é classificada pelo

9

IBGE como um centro metropolitano regional. A superfície do município de Salvador

é de 706,8 km² ( IBGE). Salvador é a cidade economicamente mais desenvolvida no

Estado, cujo setor produtivo abrange o comércio e a indústria, com ênfase na

química e petroquímica na sua região metropolitana. A unidade possui uma infra-

estrutura composta por área de terreno de 32.825 m2, sendo área construída de

32.083m2, área administrativa de 3.032m2 e área esportiva de 5.567m2.

Caracterização física geral: 1 auditorio; 1 sala de professores; 44 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 refeitório;1 unidade de assistência médica;1 unidade de acompanhamento médico; 34 laboratórios; 1 ginásio coberto; 2 quadras externas.

f) Campus de Santo Amaro

Está localizado na cidade de Santo Amaro na mesorregião Metropolitana de

Salvador e microrregião de Santo Antônio de Jesus. A cidade possui área total de

518,260 km² e uma população estimada para 2006 de 61.516 habitantes. Principais

atividades produtivas: criação de gado, agricultura, com ênfase na cana de açúcar e

bambu para a indústria de celulose.


50.700m2, sendo área construida de 2 300m2, área administrativa de 1 746m2 .

Caracterização física geral: 1 sala de professores; 06 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 unidade de assistência médica; 5 laboratórios; 6 salas administrativas.

g) Campus de Simões Filho

Localizado no município de Simões Filho, que pertence à Região

Metropolitana de Salvador (RMS), cuja população estimada em 2007 é de 110.340

habitantes. Possui área total 192,163 km². Atividade produtiva: indústrias, sendo

registrados mais de mil empreendimentos.

A unidade possui uma infra-estrutura composta por área total de 340.000m2,

sendo área construída de 12.133m2, área administrativa de 6.708m2 e área esportiva

de 800m2.

Caracterização física geral: 3 auditórios; 1 sala de professores; 18 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 unidade de assistência médica;16 laboratórios; 1 videoteca; 1 refeitório; 1 sala para acompanhamento psicológico;7 salas administrativas.

h) Campus de Valença

10

Está localizado na cidade de Valença, pertencente à mesorregião Sul Baiano,

cuja a população foi estimada em 2005 pelo IBGE em 243 054 habitantes e está

dividida em dez municípios. Possui uma área total de 5 668,103 km². Principais

atividades produtivas: maricultura, turismo e o cultivo do dendê.

A unidade possui uma infra-estrutura composta por área total de 47 500 m2,

sendo área construida de 8.338m2, área administrativa de 1.405m2 e área esportiva

de 759m2.

Caracterização física geral: 4 salas de professores; 8 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 refeitório; 1 unidade de assistência médica; 8 laboratórios; 1 quadra externa.

i) Campus de Vitória da Conquista

Está localizado na cidade de Vitória da Conquista, pertencente à mesorregião

Centro-Sul Baiano, cuja população foi estimada em 2005 pelo IBGE em 658.284

habitantes e está dividida em dezessete municípios. Possui uma área total de

18.693,218 km². Principal atividade produtiva: comércio. Em função de sua

privilegiada localização geográfica, com a abertura da rodovia Rio-Bahia (atual BR-

116) e da estrada Ilhéus-Bom Jesus da Lapa, o município pode integrar-se a outras

regiões do Estado e ao restante do país, passando logo a polarizar quase uma

centena de municípios do sudoeste da Bahia e do norte de Minas.

A unidade possui uma infra-estrutura composta por: área de terreno de

40.040 m2, sendo área construída de 8.684m2, área administrativa de 1.086m2 e

área esportiva de 1.077m2.

Caracterização física geral: 1 auditório; 7 salas de professores; 12 salas de aula;1 biblioteca; 1 cantina; 1 refeitório;1 unidade de assistência médica; 21 laboratórios; 1 quadra de esportes, coberta.

5.2 Campi em processo de implantação

a) Campus de Bom Jesus da Lapa

b) Campus de Feira de Santana

c) Campus de Ilhéus

d) Campus de Irecê

e) Campus de Jacobina

f) Campus de Jequié

11

g) Campus de Paulo Afonso

h) Campus de Seabra

6 Oferta atual de cursos – dados consolidados

O atual Cefet-BA, de acordo com seus objetivos, oferece cursos nas várias

modalidades, abrangendo desde o ensino médio propedêutico (em extinção), cursos

técnicos de nível médio, cursos tecnológicos, licenciaturas, bacharelados e pós-

graduações, conforme apresentados nos quadros abaixo:

EDUCAÇÃO SUPERIOR: CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO

CURSO AUTORIZAÇÃO INÍCIO DE

FUNCIONAMENTO E LOCAL

RECONHECIMENTO

Administração – Hab. em Adm. Hoteleira

Resolução 08/97/Conselho Diretor

1998 (Salvador) Portaria do MEC nº 29/10/2004

Engenharia Industrial Elétrica Resolução 08/97/Conselho Diretor

1998 (Salvador) Processo Sapiens 20041003234

Engenharia Industrial Mecânica

Resolução 08/97/Conselho Diretor

1998 (Salvador) Processo Sapiens 20041003236

Licenciatura em Matemática Resolução 06/ 04/Conselho Diretor

2005 (Eun.)

Engenharia Elétrica Resolução 03/02/Conselho Diretor

2006 (Vit.Conq.)

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA

CURSO AUTORIZAÇÃO INÍCIO DE

FUNCIONAMENTO E LOCAL

RECONHECIMENTO

Tecnologia em Processos de Polimerização

Portaria CEFET-BA/CD nº 169-A de 22/04/1997

1997 (Salvador) Portaria do MEC nº 2865 De 25/09/2002

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO NA MODALIDADE SUBSEQÜENTE AO ENSINO MÉDIO

CURSOS LOCAL (Unidades de Ensino)

Análise Química Salvador

Aquacultura Valença

Automação e Controle Industrial Salvador

Edificações Salvador, Barreiras, Eunápolis

Eletromecânica Vitória da Conquista , Santo Amaro

Eletrotécnica Salvador, Barreiras, Camaçari

Enfermagem Barreiras, Eunápolis

Informática Eunápolis, Valença, Vitória da Conquista

Instalação e Manutenção Eletrônica Salvador, Vitória da Conquista

12

Manutenção Mecânica Industrial Salvador, Simões Filho

Meio-Ambiente Vitória da Conquista

Metalurgia Simões Filho

Operação de Processos Industriais Químicos Salvador

Processamento em Alimentos e Bebidas Barreiras, Porto Seguro

Turismo e Hospitalidade (Área) com habilitação Téc. em: Alimentos e Bebidas, Agenciamento, Empreendimento Temático, Eventos, Guiamento, Produção Cultural, Translado e Meios de Hospedagem

Salvador, Barreiras, Eunápolis

Tecnologia da Informação Santo Amaro, Camaçari, Porto Seguro

Petróleo e Gás Simões Filho

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: CURSOS TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO NA MODALIDADE INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO


Análise Química Salvador

Automação e Controle Industrial Salvador

Edificações Barreiras, Eunápolis, Salvador

Eletromecânica Vitória da Conquista , Santo Amaro

Eletrotécnica Salvador, Barreiras, Camaçari

Enfermagem Barreiras, Eunápolis

Informática Barreiras, Eunápolis, Valença, Vitória da Conquista

Instalação e Manutenção Eletrônica Salvador, Vitória da Conquista

Manutenção Mecânica Industrial Salvador, Simões Filho

Meio Ambiente Vitória da Conquista

Tecnologia da Informação Santo Amaro, Porto Seguro, Camaçari

Operação de Processos Industriais Químicos Salvador


Barreiras, Eunápolis, Valença

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: CURSOS TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

NA MODALIDADE EJA


Agente Comunitário de Saúde Eunápolis

Infra Estrutura Urbana Salvador

Eletromecânica Barreiras

Informática Valença, Vitória da Conquista


Valença

13

7 Quadro atual de recursos humanos – dados consolidados

TÉCNICO ADMINISTRATIVO POR CAMPUS E NÍVEL DE ESCOLARIDADE

CAMPUS TITULAÇÃO

SEDE SANTO AMARO

SIMÕES FILHO

BARREIRAS EUNAPOLIS VALENÇA VIT. DA CONQUISTA

TOTAL

DOUTORADO 1 - - - - - - 1 MESTRADO 1 - - 2 - - - 3

ESPECIALIZAÇÃO

19 - - 6 - - - 25

GRADUAÇÃO 61 4 11 9 8 6 6 105 2o GRAU 114 2 8 22 4 5 8 163 1o GRAU 52 - 11 4 - - - 67 TOTAL

DEZ/2006 248 6 30 43 12 11 14 364

Fonte: CGRH/COPLAN - CEFETBA ANO BASE DEZEMBRO DE 2006

8 Proposta de ampliação da oferta de vagas e de cursos superiores no IFET-BA

Como se pode verificar através do gráfico seguinte, a atual oferta de vagas

para os vestibulares dos cursos superiores da instituição é bastante reduzida,

apesar da grande demanda que se constata pela concorrência (candidatos/vaga)

nos últimos exames vestibulares, tais como: Engenharia Elétrica (27,5), Engenharia

Mecânica (24,3), Administração (14,4).

DOCENTES EFETIVOS POR TITULAÇÃO QUADRO GERAL

TITULAÇÃO

UNIDADES DE ENSINO

ENSINO MÉDIO

2ª GRAU

GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO MESTRADO DOUTORADO PÓS-

DOUTORADO TOTAL

SALVADOR 5 26 100 105 23 1 260 BARREIRAS 0 3 22 6 2 0 33 CAMAÇARI 0 15 1 0 0 0 16 EUNÁPOLIS 0 2 21 6 0 0 29

PORTO SEGURO

0 3 1 3 0 0 7

SANTO AMARO 0 5 6 10 5 0 26 SIMÕES FILHO

0 2 11 15 6 0 34 VALENÇA 0 2 13 8 0 0 23

VITÓRIA DA CONQUISTA

0 3 16 18 8 0 45 TOTAL 2007 5 61 191 171 44 1 473 Fonte: CGRH/COPLAN/DEPARTAMENTOS ACADÊMICOS/UNIDADES DE ENSINO (dez/2007)

14

Fonte: Setor de Seleção do CEFET-BA/2008

Tal fato não encontra justificativa, principalmente, ao se considerar:

1. Que o Centro de Educação Tecnológica da Bahia (Centec), uma das

instituições que deram origem ao atual Cefet-BA, tem experiência de três

décadas em ministrar cursos superiores;

2. Que os cursos atuais têm tido excelentes avaliações do ponto de vista

da qualidade dos profissionais formados, não só pelo MEC, como também

pelo mercado de trabalho;

3. Que a presença do atual Cefet-BA, computando-se as novas unidades,

em dezessete municípios, fará com que ele se torne a Instituição Federal de

Ensino de maior capilaridade no Estado da Bahia;

4. Que a reduzida oferta de vagas nos vestibulares, por falta de

professores no ciclo básico, e também a evasão escolar, acarretam nas

disciplinas profissionalizantes vagas ociosas;

5. Que a pequena variedade de cursos limita a verticalização do ensino,

além de dificultar o oferecimento de um maior número de disciplinas comuns

a vários cursos, o que otimizaria a utilização dos recursos;

6. Que um dos objetivos do Ifet-BA será a oferta de cursos superiores de

tecnologia, bacharelados, engenharias e principalmente licenciaturas.

O Projeto de Expansão dos Cursos Superiores, quando da constituição do

Ifet-BA, visa a criação de novos cursos de licenciaturas, assim como de cursos

superiores de tecnologia e bacharelados de alta demanda, sendo alguns pioneiros

no Estado da Bahia, bem como a ampliação das vagas nos já existentes,

principalmente no turno noturno.

0380

1750

1365

220

30

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

ENSINO MÉDIO ENSINO SUPERIOR

ENSINO MÉDIO

PROEJA

INTEGRADO

SUBSEQUENTE

15

O projeto prevê a mobilidade entre alguns cursos da instituição, fator este que

dará oportunidade ao aluno de corrigir uma escolha precoce, bem como de oferecer

um Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT), como opção de migração para

aqueles alunos com tendência a se evadirem dos cursos de engenharias, já que é

um curso de duração mais curta.

Este caminho garantirá uma formação superior como curso pleno de

graduação, funcionando também, em uma ocasião futura, como mecanismo de

acesso a outros cursos no Ifet-BA ou em outra instituição (fluxograma página 17).

Neste projeto, solicitam-se recursos para melhoramento e ampliação da

estrutura física dos campi, para a construção do Centro de Pesquisa e Tecnologia,

objetivando o desenvolvimento de pesquisas e processos metodológicos, entre

outros, na qualificação dos licenciandos e na gestão de EAD e da Reitoria do Ifet-

BA, bem como para o aparelhamento dos laboratórios e da compra de acervo

bibliográfico para todas as unidades que irão oferecer, no próximo ano, cursos

superiores. Será também necessária a contratação de novos docentes e técnicos

administrativos.

Tais investimentos revelam-se imprescindíveis, não só para a implantação

dos novos cursos propostos, como também para suprir carências dos cursos atuais,

principalmente no que se refere à estrutura dos laboratórios.

Nesta linha, cabe ainda destacar que o melhoramento das condições físicas,

incluindo o aumento do número de salas de aulas, trará benefícios não só aos

cursos superiores de graduação, como também aos cursos técnicos de nível médio.

Afinal, concentrando-se os cursos de educação superior prioritariamente no turno

noturno, torna-se possível a utilização dos laboratórios e salas durante os turnos

matutino e vespertino, possibilitando a ampliação das vagas também para os cursos

de nível médio.

Com tudo isto, dá-se também ao Ifet-BA a oportunidade de aparelhar-se para

que, em curto espaço de tempo, sejam implementados programas de pós-

graduações lato sensu e stricto sensu para suprir carências regionais.

No quadro visto a seguir são apresentados os cursos já existentes no Cefet-

BA, além dos novos cursos a serem implantados e que já tiveram a sua aprovação

pelo Conselho Diretor da instituição.

16

CURSOS (EXIST.) / LOCAL (CAMPUS) VAGAS ATUAIS VAGAS PROPOSTAS ADMINISTRAÇÃO (SALVADOR) 100 100 ENG. INDUSTRIAL ELÉTRICA (SALVADOR) 40 100 ENG. INDUSTRIAL MECÂNICA (SALVADOR) 60 100 TEC. PROCESSOS DE POLIMERIZAÇÃO (SALV.) 40 0 LICENC. EM MATEMÁTICA (EUNÁPOLIS) 40 40 ENG. ELÉTRICA (VITÓRIA DA CONQUISTA) 100 100 NOVOS CURSOS / LOCAL (CAMPUS) ENG. QUÍMICA (SALVADOR) 0 100 ENG. DE MATERIAIS (SALVADOR) 0 100 ENG. DE ALIMENTOS (SALVADOR) 0 100 TEC. EM RADIOLOGIA (SALVADOR) 0 45 TEC. EM ANÁLISE E DES. DE SISTEMAS (SALV.) 0 100 LICENCIATURA 1 (BARREIRAS) 0 100 LICENCIATURA 2 (CAMAÇARI) 0 100 LICENCIATURA 3 (EUNÁPOLIS) 0 50 LICENCIATURA 4 (PORTO SEGURO) 0 100 LICENCIATURA 5 (SALVADOR) 0 100 LICENCIATURA 6 (SANTO AMARO) 0 100 LICENCIATURA 7 (SIMÕES FILHO) 0 100 LICENCIATURA 8 (VALENÇA) 0 100 LICENCIATURA 9 (VITÓRIA DA CONQUISTA) 0 100

TOTAL GERAL 380 1735

Em consonância com a Chamada Pública 002/2007, é pertinente a ampliação

da oferta de vagas e de novos cursos de licenciatura no processo de constituição do

Ifet-BA. Desta forma, após estudo realizado, chegou-se à proposta de que seja

oferecido, em cada unidade de ensino do atual Cefet-BA, no mínimo, um curso de

licenciatura, respeitando-se os arranjos produtivos locais e as potencialidades

institucionais.

17

Eng. Elét.-V.C.Eng. Elét.-S.Eng. Mec.-S. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Bacharel emEng. Quím.-S. EngenhariaEng. Mat.-S.Eng. Alim.-S.

BCT 1 2 3 4 5 6

Licenciaturas- 1 2 3 4 5 6 7 8Todos os Campi

Tec. Radiol.-S. 1 2 3 4 5 6Tec. A.D.S.-S.

Administ.-S. 1 2 3 4 5 6 7 8

Licenciado

Simbologia

Acesso livre

Acesso por desempenho acadêmico

Acesso por processo seletivo aberto

Egr

esso

s do

Ens

ino

Méd

io o

u E

quiv

alen

te

R

EO

PÇ

ÂO

VIAS DE ACESSO E PERCURSOS DE FORMAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR

Formação Básica em Ciência e Tecnologia

Bacharel

Bacharel

Graduação Profissional

Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Tecnólogo

Licenciaturas

18

9 Metas e ações

A ampliação dos cursos superiores no plano de constituição do Ifet-BA,

conforme apresentado a seguir, além de um substancial aumento de vagas, pontua

aspectos que podem viabilizar com sua implementação promover a integração e a

verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior,

otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão.

9.1 Ampliação das vagas de ingresso

Ações Institucionais • criação de 6.431 matrículas projetadas até o ano de 2014,

assim distribuídas:

- 3.850 matrículas projetadas em 9 novos cursos de licenciaturas,

representando 59,9% do total projetado;

- 1.623 matrículas projetadas em 3 novos cursos de engenharias,


- 417 matrículas projetadas em 2 novos cursos noturnos de

tecnologias, representando 6,5% do total projetado;

- 541 matrículas projetadas em 2 cursos noturnos existentes,


• Contratação de professores e de técnico-administrativos.

• Construção de salas de aula e laboratórios.

19

Tabela 01 – Matrículas projetadas nos novos cursos noturnos

VAGAS ANUAIS UNIDADE CURSO 2009 2010 2011 2012 2013 2014

MATRÍCULAS PROJETADAS (1º sem./2014)

Salvador Eng. Química

50 100 100 100 100 100 541

Salvador Eng. Materiais 50 100 100 100 100 100 541

Salvador Eng. Alimentos 50 100 100 100 100 100 541

Salvador Tec. em Radiologia 45 45 45 45 45 45 146

Salvador Tec. A. D. Sistemas 50 100 100 100 100 100 271

Todos os campi Licenciaturas 450 850 850 850 850 850 3 851

TOTAL 695 1 295 1 295 1 295 1 295 1 295 5 891

Tabela 02 – Matrículas projetadas na ampliação dos cursos noturnos existentes

VAGAS ANUAIS UNIDADE CURSO 2009 2010 2011 2012 2013 2014

MATRÍCULAS PROJETADAS (1º sem./2014

Salvador Eng. Elétrica

30 60 60 60 60 60 324

Salvador Eng. Mecânica 20 40 40 40 40 40 216

TOTAL 50 100 100 100 100 100 540

9.2 Redução das taxas de evasão escolar

Ações Institucionais

• Realizar estudo sobre as causas da reprovação.

• Instituir um programa de orientação acadêmica.

• Possibilitar que os cursos sejam ministrados em turno único.

• Criar o programa de monitoria.

• Incentivar a criação de Empresas Juniores.

• Favorecer a permanência do aluno na instituição através da integração

dos vários segmentos de apoio.

• Implementar uma política de inclusão para alunos portadores de

necessidades especiais.

• Viabilizar uma maior oferta de estágios.

• Permitir aos alunos uma migração interna entre alguns cursos da

instituição, após quatro semestres, em função da disponibilidade de

20

vagas ociosas e do seu desempenho acadêmico (fluxograma página

17).

9.3 Ocupação de vagas ociosas

Ações Institucionais

• Monitorar continuamente as vagas ociosas.

• Adotar uma política institucional de ocupação de vagas ociosas.

• Publicar editais no âmbito local e nacional para ocupação das vagas.

• Permitir o ingresso de alunos com formação superior no Ifet-BA e em

outras instituições públicas, prioritariamente, nas vagas ociosas dos cursos

ofertados.

9.4 Implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que

possibilitem a construção de itinerários formativos

Ações institucionais

• Criar o Bacharelado em Ciências e Tecnologia - BCT.

• Contratar docentes um semestre antes do início do curso, para

planejamento e preparação de materiais didáticos.

9.4.1 Resumo da proposta do BCT

Propõe-se a criação do curso de Bacharelado em Ciências e Tecnologia

(BCT), como opção de migração para aqueles alunos com tendência a se evadirem

dos cursos de engenharias (fluxograma página 17). O BCT será um curso

generalista cuja formação se concentrará em Ciências Exatas, Tecnologia,

principalmente nos conteúdos básicos da formação em Engenharia e em Gestão.

O curso proposto terá uma carga horária de 2.400 horas, distribuídas em três

anos de formação.

21

O bacharel em ciências e tecnologia estará apto a desempenhar as funções

em que se requer uma formação superior generalista, principalmente aquelas nas

quais conhecimentos em Ciências Exatas são desejáveis. Entre outras, pode-se citar

as profissões nos setores bancário, comercial e de serviços; o setor público,

principalmente nos cargos administrativos; os cargos de gestão, notadamente em

pesquisa e desenvolvimento tecnológico; e a prestação de serviços de apoio em

Ciência e Tecnologia. Além disso, o BCT permitirá o acesso à pós-graduação lato

sensu e stricto sensu.

O BCT, além de garantir uma formação superior como um curso pleno de

graduação, funcionará também como mecanismo de acesso, a qualquer tempo, a

cursos no Ifet-BA ou em outra instituição.

9.4.2 Justificativa e relevância da proposta do BCT • Redução da evasão - Em comparação com os cursos tradicionais de 4 e 5

anos, como o BCT é um curso mais curto (3 anos), os alunos que iriam abandonar

nos anos iniciais dos cursos de engenharias, se sentirão motivados a se transferirem

para o BCT, tendo em vista o pouco tempo que falta para conseguir uma titulação.

• Elevação da taxa média de conclusão - Os cursos de Engenharia são os que

apresentam maior taxa de evasão no Cefet-BA. O fato dos alunos que

abandonariam estes cursos terem a opção de migrar para o BCT aumentará

substantivamente a taxa média de conclusão da instituição.

• Mobilidade estudantil interinstitucional - Algumas instituições no país e

muitas no mundo adotam o modelo proposto para este curso de bacharelado como

formação inicial dos cursos de Engenharias e Ciências Exatas. Bacharéis em

Ciência e Tecnologia destas outras instituições, havendo disponibilidade de vagas,

poderão realizar sua formação especializada no Ifet-BA e vice-versa.

• Mobilidade estudantil intra-institucional - A mobilidade entre cursos é

intrínseca ao modelo proposto. Além disso, os formados pelo BCT podem realizar

nenhuma, uma, ou mais de uma formação profissionalizante, não necessariamente

imediatamente após a conclusão do bacharelado, o que abre espaço para a

formação continuada.

22

9.5 Articulação da educação superior com a educação básica, profissional e

tecnológica.


• Implantar uma política de formação (inicial e continuada) e

aperfeiçoamento de professores, com nova configuração curricular, para

atender aos cursos de licenciatura.

• Criar e instalar laboratórios de ensino-aprendizagem que atendam às

diversas demandas dos cursos de licenciaturas, voltadas ao desenvolvimento

de metodologias e para a análise e produção de materiais didático-

pedagógicos e tecnológicos.

• Criar um Programa Permanente de Formação Continuada para

desenvolver ações didático-pedagógicas e curriculares que contribuam para a

formação e para a melhoria da qualidade da educação básica.

9.6 Atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem


• Promover a realização de cursos anuais de Introdução à Docência,

para os docentes contratados até 2013 e para docentes do quadro efetivo.

• Promover cursos de atualização para os docentes sobre o uso de

metodologias de ensino-aprendizagem apropriadas aos alunos com

necessidades educativas especiais.

• Incentivar a realização de projetos de pesquisa, de extensão e de

ensino, voltados para a elaboração de materiais didático-pedagógicos e para a

construção de novas metodologias de ensino-aprendizagem, incluindo a EAD

nos níveis técnico e superior.

23

9.7 Programas de capacitação pedagógica


• Fortalecer a política de melhoria da qualidade do ensino de graduação,

com a renovação e atualização didático-pedagógica do corpo docente, com

vistas à construção de uma nova cultura acadêmica, de novas metodologias

de ensino-aprendizagem e à reestruturação das relações professor-aluno-

conhecimento, aumentando as taxas de sucesso dos alunos.

9.8 Mobilidade estudantil


• Criar e implementar uma política de mobilidade estudantil no Ifet-BA

no âmbito interno, estadual, nacional e internacional..

9.9 Políticas de inclusão

Ações institucionais • Promover a consolidação da Política de Inclusão no Ifet-BA, visando

ampliar a taxa de escolarização superior dos alunos e egressos da rede

pública.

• Criar um programa de acompanhamento da trajetória acadêmica dos

estudantes com vistas a minimizar os processos de evasão, trancamento e

retardo nas conclusões de curso.

9.10 Programas de assistência estudantil


24

• Promover o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos

estudantes, na perspectiva da inclusão social e democratização do ensino.

• Contribuir para aumentar a eficiência e a eficácia do sistema,

prevenindo e erradicando a retenção e a evasão.

• Redimensionar as ações desenvolvidas e consolidar programas e

projetos, relacionados ao atendimento às necessidades apontadas.

• Adequar os programas e projetos articulados e integrados ao ensino, à

pesquisa e à extensão.

• Assegurar aos estudantes os meios necessários ao pleno

desempenho acadêmico.

• Promover e ampliar a formação integral dos estudantes, estimulando e

desenvolvendo a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os

intercâmbios: cultural, esportivo, artístico, político, científico e tecnológico.

9.11 Políticas de extensão.


• Promover uma inserção qualificada das atividades de extensão em

todos os cursos, numa perspectiva interdisciplinar e em sintonia com as

atividades de ensino e pesquisa.

• Instituir em todos os cursos, como opção de ensino-aprendizagem na

extensão, o componente curricular integrado, de caráter complementar

obrigatório, na modalidade de atividade comunitária, social ou cultural, a ser

desenvolvida em bases interdisciplinares e multiprofissional ao longo dos

cursos oferecidos.

9.12 Articulação da graduação com a pós-graduação


25

• Criar cursos/programas de mestrados.

• Criar cursos/programas de doutorado articulados aos mestrados.

10 Justificativa para a Oferta das Licenciaturas

As edições do Decreto 6.095, de 24 de abril de 2007 e da Chamada Pública

MEC/Setec 002/2007, de 12 de dezembro de 2007, constituem-se em elementos da

política de educação do governo federal, contida no PDE, que propõe, dentre outras

ações, o fortalecimento da rede de educação profissional e tecnológica. De forma

resumida, trata-se de reorganizar as instituições de educação profissional e

tecnológica pautada no modelo de Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia (Ifet), com natureza jurídica de autarquia, detentora de autonomia

administrativa, patrimonial, didático-pedagógica e disciplinar, respeitadas as

vinculações nele previstas.

Deve-se ressaltar, nessa iniciativa do governo federal, uma nova filosofia para

a formação profissional no país, na medida em que a inserção da ciência,

integrando-a à educação e à tecnologia, no modelo proposto, visa assegurar uma

convivência mais próxima do desenvolvimento científico com as inovações

tecnológicas, superando uma visão distorcida, inclusive nos meios acadêmicos

brasileiros, da formação profissional, como se essa fosse uma mera

instrumentalização dos indivíduos para a sua inserção no mundo do trabalho.

Prevê-se, após a celebração do acordo de transformação dos Centros

Federais (Cefet) em Institutos Federais (Ifet), a elaboração do projeto do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) integrado que, na dimensão acadêmica, deverá

se orientar por determinados objetivos, dentre os quais se destaca: “ministrar, em

nível de educação superior, cursos de licenciatura, bem como programas especiais

de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação

básica, sobretudo nas áreas de ciências e de matemática, de acordo com as

demandas de âmbito local e regional” (Artigo 4º., § 2º., VII, alínea a).

O atual Cefet-BA já oferece o curso de licenciatura em Matemática na

unidade de ensino da cidade de Eunápolis-BA e também já se encontram em

26

estágio avançado os estudos para a oferta de licenciatura em Física, na modalidade

educação à distância, fazendo parte da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Vislumbra-se, com a oferta de mais nove licenciaturas, responder à elevada

carência de professores de ciências, especialmente, professores de Física, Química

e Biologia em todo o território nacional. Essa carência foi possível ser percebida a

partir do estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) sobre a educação básica, no ano de 2003.

Este estudou indicou que eram necessários 235 mil professores no ensino médio e

476 mil para as turmas de 5ª a 8ª série, totalizando 711 mil professores.

11 Recursos necessários para o incremento de vagas e criação dos novos

cursos

Decorrente da necessidade da ampliação da oferta de vagas e de cursos

superiores, em função da grande demanda no Estado da Bahia por esta modalidade

de ensino, bem como das características multicampi do atual Cefet-BA, que

possibilita esta expansão com baixo custo e em curto espaço de tempo, apresenta-

se, a seguir, um demonstrativo das condições necessárias para a referida

ampliação.

11.1 Recursos humanos necessários para criação de quatorze novos cursos

UNIDADE CURSO TURNO MATRÍCULAS PROJETADAS

DOCENTES TÉCNICOS

Salvador Eng. Química NOT 541 22 06 Salvador Eng. Materiais NOT 541 22 06 Salvador Eng. Alimentos NOT 541 22 06 Salvador Tec. Radiologia NOT 146 09 04 Salvador Tec. A. D. Sist. NOT 271 12 04 Todos Campi LICENCIATURAS 3.851 159 36 TOTAL 5.891 246 62

11.2 Recursos humanos necessários para o incremento de vagas nos cursos

noturnos existentes

UNIDADE CURSO TURNO MATRÍCULAS PROJETADAS

DOCENTES TÉCNICOS

27

PROJETADAS

Salvador Eng. Ind. Elétrica

NOT 324 05 02

Salvador Eng. Ind. Mecänica NOT 216 04 02

TOTAL 540 09 04

11.3 Detalhamento dos recursos financeiros necessários para a criação dos

novos cursos e para a construção da Reitoria

UNIDADE CURSO TIPO DE INVESTIMENTO

VALOR DO INVESTIMENTO

Construção de salas de aula e do Centro de Pesquisa e Tecnologia

R$10.500.000,00

Salvador

Construção da Reitoria R$2.500.000,00

Acervo bibliográfico R$150.000,00 Salvador Eng. Química

Equip. Laboratórios R$770.000,00 Acervo bibliográfico R$150.000,00 Salvador Eng. Materiais

Equip. Laboratórios R$2.700.000,00 Acervo bibliográfico R$150.000,00 Salvador Eng. Alimentos

Equip. Laboratórios R$770.000,00 Acervo bibliográfico R$100.000,00 Salvador Tec. Radiologia

Equip. Laboratórios R$330.000,00 Acervo bibliográfico R$70.000,00 Salvador Tec. A. D. Sistemas

Equip. Laboratórios R$350.000,00 Construção de Salas de Aulas e Lab. R$3.000.000,00

Acervo bibliográfico R$1.350.000,00

Todos os Campi LICENCIATURAS

Equip. Laboratórios R$5.802.000,00 TOTAL R$28.692.000,00

11.4 Detalhamento dos recursos financeiros necessários para o incremento de

vagas nos cursos noturnos existentes

UNIDADE CURSO TIPO DE INVESTIMENTO

VALOR DO INVESTIMENTO

Acervo bibliográfico R$132.000,00 Salvador Eng. Ind. Elétrica Equip. Laboratórios R$250.000,00 Acervo bibliográfico R$88.000,00 Salvador Eng. Ind. Mecânica Equip. Laboratórios R$150.000,00

TOTAL R$ 620.000,00

28

11.5 Plano de aplicação dos recursos de investimentos

ANO ELEMENTO

2009 2010 2011 2012 TOTAL

Edificações 8.000.000 4.000.000 4.000.000 – 16.000.000 Equipamentos 2.900.000 2.900.000 2.900.000 2.422.000 11.122.000 Acervo bibliográfico 750.000 750.000 690.000 – 2.190.000

TOTAL 11.650.000 7.650.000 7.590.000 2.422.000 R$29.312.000,00

11.6 Cronograma de contratação dos recursos humanos

ANO CARGOS

2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL

Docentes 74 72 56 40 13 255 Téc. adm. nível superior 8 8 1 – – 17

Téc. adm. nível médio

16 16 10 7 – 49

TOTAL 98 96 67 47 13 321

12 Matrículas e Relação Aluno Professor - RAP projetadas por ano (cursos

superiores)

12.1 Acréscimo da matrícula projetada por curso (noturno) e por ano

ANO CURSO

2009 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL

Obs: Aplicação de 50% no 1o Semestre Aplicação de 50% no 2o Semestre

Obs: Contratação de 50% no 1o semestre Contratação de 50% no 2o semestre

29

Eng. Química 54,10 108,20 108,20 108,20 108,20 54,10 541,00 Eng. Materiais 54,10 108,20 108,20 108,20 108,20 54,10 541,00 Eng. Alimentos 54,10 108,20 108,20 108,20 108,20 54,10 541,00 Tec. Radiologia 48,69 48,69 48,69 - - - 146,07 Tec. A. D. Sist. 54,10 108,20 108,20 - - - 270,50 Eng. Ind. Mecânica 21,64 43,28 43,28 43,28 43,28 21,64 216,40 Eng. Ind. Elétrica 32,46 64,92 64,92 64,92 64,92 32,46 324,60 LICENCIATURAS 509,63 962,63 962,63 962,63 452,91 - 3850,43 TOTAL 828,82 1552,32 1552,32 1395,43 885,71 216,40 6431

12.2 Relação aluno/professor por ano

ANO ELEMENTOS

2007 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(1º sem.) Vagas 380 1135 1735 1735 1735 1735 885 Matríc. projetada 1129 1957,82 3510,14 5062,46 6457,89 7343,60 7560

Professores em DE 80 154 226 282 322 335 335

RAP 14,11 12,71 15,53 17,95 20,06 21,92 22,57

projeto ifet-ba v3[1]

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