prevenÇÃo e controle das infecÇÕes relacionadas a assistÊncia a saÚde “tolerÂncia zero”...

72
PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009 www.paulomargotto.com.br

Upload: sabrina-ferreira

Post on 07-Apr-2016

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A

ASSISTÊNCIA A SAÚDE

“TOLERÂNCIA ZERO”

Enf Monalisa BarbosaNCIH/HBD/SES/DF

27/5/2009www.paulomargotto.com.br

Page 2: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Abordagem IRAS no contexto da segurança Comparação tradicional de taxas externa e

interna Qualidade em saúde Concepção da “tolerância zero” Tendências:

Segurança Bundle

Prevenção PAV ISC Cateter Sepse

Page 3: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

How Hazardous Is Health Care?(Leape)

1

10

100

1,000

10,000

100,000

1 10 100 1,000 10,000 100,000 1,000,000 10,000,000

Number of encounters for each fatality

Tota

l liv

es lo

st p

er y

ear

REGULATEDDANGEROUS(>1/1000)

ULTRA-SAFE(<1/100K)

HealthCare

Mountain Climbing

Bungee Jumping

Driving

Chemical Manufacturing

Chartered Flights

Scheduled Airlines

European Railroads

Nuclear Power

Page 4: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Mudança de PARDIGMA Segurança do paciente é um

problema grave. Habitualmente não é uma falha

individual Falha no sistema

Page 5: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

...Conseqüentemente, algumas infecções hospitalares são inevitáveis e outras não. Assim, altas taxas de infecção hospitalar necessariamente não significam má qualidade de assistência médica, podendo refletir também a prevalência aumentada de pacientes graves na clientela e a inevitabilidade de emprego de métodos de diagnóstico e de tratamento agressivos e imunossupressivos......

Page 6: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Quantificação das IHs nos EUA 2002

Aproximadamente 1,7 milhões de infecções com 98000 mortes

5 infecções por 100 admissões(1 em cada 20)

9 IH por 1000 pacientes-dia 2 Infecções por 100 procedimentos

cirúrgicos

Klevens et al. in press

Page 7: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009
Page 8: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Panorama da Saúde no Brasil

Aumento dos custos ( tecnologia, honorários, exames e procedimentos);

Falta de planejamento Falta de fiscalização Código de defesa do consumidor Negligência na avaliação sistemática da

qualidade; Ambiente de alta concorrência, caracterizado

por custos progressivos, cuja eficácia é questionada;

Page 9: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Panorama Atual Excede a tragédia do WTC em 14 vezes ou 1 tragédia de WTC a cada 25 dias. 7.000 mortes por ano decorrentes dos

erros de medicações. A incidência de efeitos adversos por

medicamentos varia entre 2-7%. Aproximadamente 56% dos erros ocorrem

durante a prescrição Gastos de 2 bilhões de dólares/ ano. A perda anual de recursos por erros

evitáveis está entre 17 e 29 bilhões de dólares

• Crit Care Clin 21 (2005) 1-9. Pronovost.• Contemporary Crit Care 1 (2003) 1-8. Berenholtz.

Page 10: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

O que diz o Institute of Medicine

A segurança do paciente é um problema grave.

Geralmente não é por culpa dos profissionais de saúde

Maioria dos eventos adversos é por falha do sistema/processo

Cada sistema é desenhado para alcançar os resultados desejados

Se o resultado é ruim é porque meu sistema tambem é ruim

A solução não está em alta tecnologia

Page 11: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Primórdios da qualidade em saúde Código de Hammurabi – 2000 ac “ Se o cirurgião fez uma profunda

incisão no corpo de um homem e lhe causar a morte, ou se abrir um fenda no olho e destruiu o olho do homem, ele terá o braço cortado”

O juramento de Hipócrates “ primum non noscere” O trabalho de Florence

Nightingale “Medidas de higiene, ventilação,

dieta”

Page 12: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

QUALIDADE EM SAÚDE

“ O grau pelo qual os serviços de saúde AUMENTAM, para indivíduos e populações a probabilidade de resultados DESEJADOS, e que são consistentes com o atual conhecimento profissional” ( Inst. Med, 1994 – EUA )

Page 13: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

QUALIDADE ASSISTENCIALUM CAMINHO CONTÍNUO E SINCRÔNICO

Habilidade

Atitude

Conhecimento

Page 14: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

WHO

World Health Organization“First, do no harm... ”Attributed to Hippocrates circa 470-360 B.C.WORLDALLIANCE FORPATIENT SAFETYFORWARD PROGRAMME

World Health Organization20 Avenue AppiaCH- 1211, Geneva 27SwitzerlandTel. +41 (0)22 791 40 24Fax +41 (0)22 791 13 88Email: [email protected]

Page 15: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Porque usar qualidade? Clientes insatisfeitos Concorrência Melhores serviços a menor custo Quais os benefícios? Qualidade dos produtos melhorada Custos reduzidos Diminuir erros Aumento da autonomia dos trabalhadores

Page 16: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

CICLO PDCACICLO PDCA

ACTComo melhorar daPróxima vez

PLANO que fazerComo fazer

CHECKAs tarefas estão de acordo com o plano?

DOFazer o que esta planejado

LLevar as ações p/ melhorar

a qualidade dos processos

Monitorar e medir o

s processo

s

Definir os objetivos

E os processo

Implementar os processos

Page 17: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

“TOLERÂNCIA ZERO” Política criminal ... Punição para

mínimos delitos independente da culpabilidade individual ou condições atenuantes

Assédio sexual Dirigir alcoolizado Uso indequado da internet no

trabalho

Page 18: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Nº de prisões X crimes em NY1984 a 2000

Rudolf Giuliani

Page 19: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Teoria das Janelas Quebradas

Page 20: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

The 5 Million Lives Campaign

Page 21: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Devemos aplicar Tolerância Zero para as Infecões hospitalares?

http://www.mcn.ilstu.edu/downloads/aebp/Bierbaum_ZeroTolerance.pdf

Page 22: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Dra Marisa Santos

Page 23: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Surgical Care Improvement Project (SCIP)US National Voluntary Initiative

of Federal Government in partnership with national organizations

National GoalTo reduce preventable surgical

morbidity and mortality by 25% by2010

Iniciativas Nacionais

Page 24: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

“Bundle”Pacote de medidas

Page 25: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

O que é? Grupo de intervenções relacionadas a um

processo de doença que, quando executadas em conjunto, resultam em um resultado melhor do que individualmente.

Melhores práticas. (Medicina baseada em evidências)

Page 26: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

“Bundle” Seleção das Medidas; Monitorar o resultado prévio; Monitorar a adesão; Monitorar o resultado das medidas; Reajuste constante; Envolvimento do staff; Recursos da Tecnologia da informação;

Page 27: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009
Page 28: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

“Bundles” Infecção da corrente sanguinea

associada a cateter Pneumonia associada a

Ventilação Mecânica Infecção de Sítio Cirúrgico Sepse ITU

Times de Resposta Rápida

Page 29: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

ERA PÓS ANTIBIÓTICO??? Resistência bacteriana - um dos maiores desafiosao Controle de Infecções em Serviços de Saúde; “...a emergência da resistência microbiana é osinal mais evidente que nós não temos levado a sérioa ameaça das doenças infecciosas” (OMS, relatóriode 2000) Resistência às drogas - como este problema estáminando a possibilidade de se tratar muitas doençasinfecciosas (OMS, Relatório de 2000); Utilização criteriosa dos antimicrobianos - nossodesafio e nossa meta (OMS, 2000)

Page 30: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

QUAL A SITUAÇÃO ATUAL?

Page 31: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Surto de PAC !!

Prescritores de Antibióticos Compulsivos

X

Page 32: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

PAC Definição

Page 33: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Meio ambiente e controle de resistência Papel???

ERV

. superfície + até 58 dias,tecido >1 semana Noskin et al Am J Infect Control 2000,28,311-3Bonilla et al. Infect Control Hospital Epidemiol 1996,17,770-2

.surtos associados a termómetro,ECG,máquina de diálise . UTI – quartos ptes com ERV(+):60% superfícies(+) . Leitos,bancadas,mesa de cabeceiraBoyce. J Hosp Infect 2007,65:50-54 . Mesmo clone pt e ambiente; . Diminuição ambiente associada a diminuição colonização e

infecção

Page 34: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA: ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO

Saber utilizarATB

Prevenir atransmissão

PrevenirInfecção

DiagnósticoTratamentoefetivos

PatógenoMicrorganismo resistente

Resistênciamicrobiana

Uso de antimicrobia

nos

Infecção

Microrganismo susceptível

Page 35: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

12 passos para prevenir a resistência microbiana: adultos hospitalizados

12 Bloquear transmissão

11 Isolar o patógeno 10 Cessar ATB na cura 9 Dizer não a vanco 8 Não tratar colonização 7 Não tratar contaminação

6 Apoio de especialistas 5 Dados locais 4. Praticar o controle de

antimicrobianos 3.Identificar o patógeno

2. Retirar procedimentos invasivos 1. Imunização

Prevenir a transmissãoUso sábio de antibióticos

Diagnóstico e tratamento efetivosPrevenir infecção

Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance in Healthcare Settings

Page 36: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

“Bundle”Cateter

Componentes: Barreira estéril máxima: capote,

gorro, máscara, luvas, campos amplos

Uso de clorexidina para preparo do campo

Preferir subclávia para > 5 dias de punção

Avaliar necessidade de manutenção diária

Page 37: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Considerar na implantação Educação padronizada Empowerment da enfermeira

beira-leito kit da punção

Page 38: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Prevenção de Infecção Relacionada a Cateter Vascular

Page 39: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Recomendação para Inserção de Cateter Central e PICC(Categoria IA) Barreira Estéril Máxima:

•Avental estéril de mangas longas• Luvas estéreis • Campo estéril longo• Máscara • Gorro

Page 40: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

“Bundle”Pneumonia associada a VM Cabeceira 30-45o Prevenção TVP Prevenção úlcera gástrica Despertar diário Protocolo de cuidados orais( Clorexidine )

Page 41: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

CDC Guidelines: Prevention of Healthcare-Associated Pneumonia

Prevention or modulation of oropharyngeal colonization

Develop and implement a comprehensive oral hygiene program (that might include use of an antiseptic agent) for patients in acute-care settings or residents in long-term--care facilities who are at risk for health-care--associated pneumonia (II).

Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003, Recommendations of CDC and HICPAG

Page 42: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Prevenção da aspiração Higiene oral diária com anti-séptico Aspiração sub-glótica Reposicionar o tubo (D, E, Frente)

Page 43: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Prevenção da aspiração Inserir o cateter até resistência Tracionar 1cm Aspirar por 10s Não instilar solução salina

Raymond SJ AJCC,1995

Page 44: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Infecção de Sítio Cirúrgico Antibioticoprofilaxia 30-60’ Não remoção pêlos (ou

tricotomia<2h) Controle da glicemia Normotermia para cirurgias

colon

Page 45: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

CClippersAAntibioticsTTemperatureSSugar

Hair Removal: If hair must be removed from the surgical site, clippers are the best option. Never use a razor.

Prophylactic Antibiotic: Antibiotics consistent with national guidelines should be administered within 1 hour of incision time and discontinued within 24 hours, in most cases.

Normothermia: Colorectal surgery patients should be normothermic (96.8-100.4°F) within the first hour of surgery.

Glucose Control: Cardiac surgery patients should have controlled 6 a.m. serum glucose (≤200 mg/dl) on postoperative Day 1 and Day 2.

CATS Decrease CATS Decrease Surgical Site InfectionSurgical Site Infection

www.medqic.org www.hsag.com

Page 46: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Será que funciona?

Page 47: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Não sei ...

Se a Vida é curta ou longa demais para nós ... Mas sei que nada do que vivemos Tem sentido Se não tocarmos o coração das pessoas

Cora Coralina

Page 48: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

OBRIGADA!!!!

Page 49: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

QUALIDADE EM SAÚDE

“ O grau pelo qual os serviços de saúde AUMENTAM, para indivíduos e populações a probabilidade de resultados DESEJADOS, e que são consistentes com o atual conhecimento profissional” ( Inst. Med, 1994 – EUA )

Page 50: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Panorama da Saúde no Brasil Aumento dos custos ( tecnologia,

honorários, exames e procedimentos

Falta de planejamento Falta de fiscalização Código de defesa do consumidor Negligência na avaliação

sistemática da qualidade

Page 51: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Avaliação da Qualidade em Saúde Estrutura – Recursos físicos, humanos,

materiais, mão de obra qualificada

Processo – Atividades profissionais

Resultado – Produto final- satisfação mudanças no estado de

saúde

“Donabedian”

Page 52: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

O que diz o Institute of Medicine

A segurança do paciente é um problema grave;

Geralmente não é por culpa dos profissionais de saúde;

Maioria dos eventos adversos é por falha do sistema/processo;

Cada sistema é desenhado para alcançar os resultados desejados;

Se o resultado é ruim é porque meu sistema também é ruim;

A solução não está em alta tecnologia ;

Page 53: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Qualidade em saúde

Visa assegurar ao paciente que toda a organização estará voltada para maximizar os cuidados e beneficios e diminuir os riscos inerentes à ação médico-terapêutica

Quinto neto & Gastal

Page 54: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Porque usar qualidade? Clientes insatisfeitos Concorrência Melhores serviços a menor custo Quais os benefícios? Qualidade dos produtos melhorada Custos reduzidos Diminuir erros Aumento da autonomia dos trabalhadores

Page 55: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Primórdios da qualidade em saúde

Código de Hammurabi – 2000 ac “ Se o cirurgião fez uma profunda incisão no

corpo de um homem e lhe causar a morte, ou se abrir um fenda no olho e destruiu o olho do homem, ele terá o braço cortado”

O juramento de Hipócrates “ primum non noscere” O trabalho de Florence Nightingale “Medidas de higiene, ventilação, dieta”

Page 56: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Ferramentas da Qualidade

Técnicas que utilizamos com a finalidade de definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho

Page 57: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Ferramentas da Qualidade Ciclo PDCA

“5s”

Diagrama de causa e efeito, etc

Page 58: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

CICLO PDCA

ACTComo melhorar daPróxima vez

PLANO que fazerComo fazer

CHECKAs tarefas estão de acordo com o plano?

DOFazer o que esta planejado

LLevar as ações p/ melhorar

a qualidade dos processos

Monitorar

e medir o

s proces

sos

Definir os objetivos

E os processo

Implementar os processos

Page 59: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

Diagrama de causa e efeito4P ou 6M (Ishikawa)

Atraso entre cirurgias

PolíticasPessoal

Processo Planta

Atraso equipeFalta circulanteAtraso técnico RX

Falta equipamentoFalta roupaManutenção deficiente

Atraso elevadoresProntuário incompFalta tricotomiaDemora p;chegarno CC

Sala ocupadaSala não preparadaGrandes distâncias

•Máquina•Matéria prima•Mão de obra

•Método•Medição

•Meio ambiente

Page 60: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

ACREDITAÇÃO Acreditar = Confiar

“ Um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário, periódico e reservado que tende a garantir a qualidade da assistência por meio de padrões previamente aceitos”

Segurança

Page 61: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009
Page 62: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

REALIDADE ATUAL DOS CIH Processo de trabalho é limitado,não atendemos a demanda;

Temos todos os recursos(evidências,diretrizes,regulamentações) mas não sabemos avaliar se e como estão incorporados na prática assistencial;

Incorporação de novas práticas que visem qualificar e quantificar as práticas de prevenção e controle de IH na área assistencial- não cabe mais postura punitiva e inspecionista!!!

CVE/SP/2006

Page 63: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

MUDANÇAS PARADIGMAS Prioridade para infecções decorrentes da assistência -

IRAS Comparação tradicional de taxas (externa e interna); Concepção da “tolerância zero”; Gestão pela qualidade - ferramentas; Tendências no cenário:

Indicadores ; Pacotes,checklists,bundles:

VM, Cirurgia CVC SVD ,……….

Page 64: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

...Conseqüentemente, algumas infecções hospitalares são inevitáveis e outras não. Assim, altas taxas de infecção hospitalar necessariamente não significam má qualidade de assistência médica, podendo refletir também a prevalência aumentada de pacientes graves na clientela e a inevitabilidade de emprego de métodos de diagnóstico e de tratamento agressivos e imunossupressivos......

Page 65: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

QUALIDADE E CONTROLE DE INFECÇÃO:

ABORDAGEM Controle de

infecção Gestão pela qualidade

Política institucional

Imposição legal Estratégia administrativa

Administração Cliente Participante

Envolvimento Centralizador Disseminador

Epidemiologia Centrada na exceção Centrada no habitual

Enfoque Estatística, tecnologia problema

Recursos humanos treinamento

Page 66: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

PILARES DA PREVENÇÃO E CONTR0LE DE IH

GESTÃO DE INFORMAÇÕES;

GESTÃO DE PESSOAS;

GESTÃO DE PROCESSOS;

Page 67: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

INDICADORES - CONCEITO Exame sistemático e independente dos fatos obtidos através

da observação,mediação, ensaio, ou outras técnicas apropriadas, de uma atividade, elemento ou sistema, para verificar a adequação e conformidade aos requisitos preconizados pelas leis e normas vigentes e determinar se as ações e seus resultados, estão de acordo com as disposições planejadas;

MARCADORES DE QUALIDADE;

NUMERADOR=evento que está sendo medido; DENOMINADOR=população sob avaliação de risco;

CONJUNTO DE INDICADORES PARA DESCREVER UM CENÁRIO

Page 68: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

INDICADORES - ClassificaçãoEstrutura –

características dos recursos

Indicadores de estrutura

Recursos físicos, humanos, materiais, higiene ambiental,disponibilidade de EPIs,higiene de mãos e isolamentos;

Processo-avaliação de desempenho

Indicadores de processo

Procedimentos invasivos,controle de bactérias multiresistentes,higiene de mãos e aconselhamento de antimicrobianos;

Resultados- quão frequentemente

um evento acontece

Indicadores epidemiológicos

Maior volume,maior risco e maior custo utilizando metas e comparativos com outros setores;

Page 69: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

INDICADORES-Características O resultado é uma avaliação válida quando

estreitamente relacionado com processos de assistência que possam ser mudados;

Avaliação processual motiva os profissionais a concentrar-se em ciclos de melhoria e precisa estar sempre relacionada com um resultado;

Estrutura não assegura qualidade assistencial;

A VANTAGEM DE UM SOBRE OUTRO DEPENDE DO EVENTO A SER MEDIDO;

Page 70: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

INDICADORES - Fundamentação Evidência científica; Diretrizes/guidelines; Estudos científicos; Revisão sistemática de literatura; Combinação de fundamentação

científica com técnicas de consenso...

Page 71: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

INDICADORES-Finalidade Diagnóstico da situação e qual sua

conformidade com relação à melhor prática esperada;

Avaliações internas subsequentes-treinamento,feedback e ajustes das metas de conformidade;

JORNADA DE MELHORIA É PARA SEMPRE....

Page 72: PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE “TOLERÂNCIA ZERO” Enf Monalisa Barbosa NCIH/HBD/SES/DF 27/5/2009

www.bundle.com.br