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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LX - Nº 132 - SÁBADO, 6 DE AGOSTO DE 2005 - BRASILIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2005/2006)

PRESIDENTE SEVERINO CAVALCANTI – PP – PE

1º VICE-PRESIDENTE JOSÉ THOMAZ NONÔ – PFL – AL

2º VICE-PRESIDENTE CIRO NOGUEIRA – PP – PI

1º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PMDB – PE

2º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA – PTB – RO

3º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB – TO

4º SECRETÁRIO JOÃO CALDAS – PL – AL

1º SUPLENTE GIVALDO CARIMBÃO – PSB – AL

2º SUPLENTE JORGE ALBERTO – PMDB – SE

3º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PPS – MS

4º SUPLENTE MÁRIO HERINGER – PDT - MG

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 197ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATU-RA, EM 5 DE AGOSTO DE 2005

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 322/05 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, comuni-cando o término do prazo, sem interposição de re-curso, para que o PDC nº 08/05-CN, seja apreciado pelo Plenário do Congresso Nacional. .................. 36508

Nº 768/05 – Do Senhor Deputado Alberto Goldman, Líder do PSDB, indicando o Deputado Átila Lira, em substituição à Deputada Professora Raquel Teixeira, para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 138/03. ...... 36508

Nº 332/05 – Do Senhor Deputado Dimas Ra-malho, Líder do PPS, indicando o Deputado Rogério Teófilo, para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PLP nº 76/03. ....................... 36508

Nº 361/05 – Do Senhor Deputado Severiano Alves, Presidente em exercício da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional, comunicando a apreciação do PL nº 1.621/03, pela referida Comissão. ..................... 36509

Nº 299/05 – Do Senhor Deputado Júlio Lopes, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Urba-no, comunicando a apreciação do PL nº 4.992/05, pela referida Comissão. ......................................... 36509

Nº 81/05 – Do Senhor Deputado Antônio Cambraia, Presidente da Comissão de Turismo e Desporto, comunicando a apreciação do PL nº 4.644-A/04, pela referida Comissão. ..................... 36509

MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 259/2005 – do Poder Executivo – Altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com fundamento no art. 23 da Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003, altera o art. 4º da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. ................................................. 36509

SESSÃO ORDINÁRIA DE 5-8-2005IV – Pequeno ExpedienteZEQUINHA MARINHO (PSC, PA) – Presença

em Brasília, Distrito Federal, de representantes dos setores agropecuário e madeireiro do Estado do Pará. Tramitação do Projeto de Lei nº 4.776, de 2005, sobre a gestão de florestas públicas. Críticas à política fundiária do Governo Federal para a região amazônica. Reivindi-cação ao Ministério Público de revisão das exigências para exploração de madeira no Estado do Pará. ......... 36526

COLBERT MARTINS (PPS, BA) – Acerto da determinação da inelegibilidade do Senador César Borges pela Justiça Eleitoral do Estado da Bahia, em razão de irregularidades praticadas durante a campanha eleitoral para a Prefeitura Municipal de Salvador. Expectativa de manutenção da decisão pelo Tribunal de Justiça do Estado. ....................... 36526

EDINHO BEZ (PMDB, SC) – Transcurso do 113º aniversário de emancipação político-adminis-trativa do Município de Nova Trento, Estado de Santa Catarina. Realização da Festa do Incanto Trentino. 36527

ANN PONTES (PMDB, PA) – Considerações sobre a crise política brasileira. Conveniência de apreciação da proposta de reforma política. Neces-sidade de retomada das votações na Casa. ......... 36528

ALBERTO FRAGA (PFL, DF) – Semelhanças entre as ações do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante períodos de crise política. Contrariedade à manutenção do Presidente da República no cargo para garantia da governabilidade. Defesa de cas-sação do mandato de políticos corruptos. ............. 36528

ÁTILA LINS (PPS, AM) – Conveniência de transferência das instalações das Centrais Elétricas do Amazonas localizadas no centro da cidade de Tefé para outro local. Visita do orador aos Municípios de Autazes e Barreirinha, no Estado do Amazonas. .... 36529

GONZAGA PATRIOTA (PSB, PE – Como Líder) – Transcurso do Dia do Policial Rodoviário Federal. Presença do orador em eventos festivos de Municípios do Estado de Pernambuco. Realiza-ção do Fórum de Desenvolvimento Territorial do Alto Sertão do Piauí e Pernambuco. Reivindicação às bancadas piauiense e pernambucana na Casa de apresentação de propostas de desenvolvimento para a região do sertão dos 2 Estados. ................ 36530

36506 Sábado 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2005

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Conveni-ência de aceleração do trâmite, no Senado Federal, do projeto de lei sobre a recriação da SUDENE. .... 36536

ÁTILA LINS (PPS, AM – Como Líder) – Ne-cessidade de abertura de agências bancárias em diversos Municípios do Estado do Amazonas. ...... 36537

ALCESTE ALMEIDA (PMDB, RR) – Transcurso do 60º aniversário dos bombardeios atômicos às cida-des japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Reflexões sobre as causas de atentados terroristas no mundo. Conveniência de retirada de forças militares estran-geiras para restabelecimento da paz do Iraque. ...... 36537

VADINHO BAIÃO (PT, MG) – Encaminhamen-to de indicações aos Ministros do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e da Fazenda, Antonio Pa-locci, para o levantamento de aval e o parcelamento de saldos devedores de contratos de financiamento a cafeicultores no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. ................. 36538

MARCONDES GADELHA (PTB, PB) – Ar-tigo A transposição: um sonho virando realidade!, do jornalista Fernando Valença, sobre o projeto de transposição de águas do Rio São Francisco, pu-blicado no jornal Folha de Pernambuco. ............. 36538

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE – Como Líder) – Urgente necessidade de apreciação da proposta de reforma política em trâmite na Casa. . 36540

B . SÁ (PSB, PI) – Malogro dos programas sociais do Governo Federal nos Estados do Piauí e do Ceará. ......................................................... 36541

MARIA HELENA (PPS, RR) – Descumpri-mento, pelo Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, de solicitação de com-parecimento à Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. Tratamento discriminatório dispensado pelo Governo Federal aos servidores públicos dos antigos Territórios Federais de Roraima, do Amapá, do Acre e de Rondônia. .... 36542

OSÓRIO ADRIANO (PFL, DF) – Possível influência de declarações do Presidente Lula nos insucessos da diplomacia brasileira na conquista de postos em organismos internacionais. ............. 36542

ZONTA (PP, SC) – Constituição de bloco su-prapartidário para proposição de agenda ao Governo Federal e ao Congresso Nacional. ........................ 36543

JOSÉ DIVINO (PMDB, RJ) – Reação à ex-pulsão do orador e dos Deputados Josias Quintal e Vieira Reis do PMDB, decidida pelo Presidente Regional do partido no Estado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. ............................................... 36543

V – Grande Expediente HÉLIO ESTEVES (PT, AP) – Resultados posi-

tivos do Governo Lula nas áreas social e econômica. Urgência de reforma política no País. Sugestões para o aperfeiçoamento do sistema político-eleito-ral brasileiro. Conveniência de alterações nos Re-gimentos Internos da Câmara e do Senado. ......... 36544

MARCONDES GADELHA (PTB, PB – Como Líder) – Descontentamento da sociedade brasileira com da paralisação dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional. Encaminhamento por lideranças do setor industrial de agenda mínima para urgente apreciação pelo Poder Legislativo. Imperiosidade da retomada das votações na Casa. Defesa da criação de mecanismos de proteção do Estado contra a cor-rupção. Imediata reforma política no País. ............... 36547

PRESIDENTE (Wagner Lago) – Associação da Presidência ao pronunciamento do Deputado Marcondes Gadelha. ............................................. 36548

WASNY DE ROURE (PT, DF – Como Líder) – Repúdio à vinculação do orador, pelo Líder do PFL, Deputado Rodrigo Maia, ao recebimento de recursos provenientes do esquema do mensalão. Reconhecimento ao trabalho dos membros das CP-MIs. Elogio aos Presidentes Severino Cavalcanti e Renan Calheiros pela condução imprimida às duas Casas do Congresso Nacional. Responsabilidade da imprensa na divulgação dos fatos. Reunião da Executiva Nacional do PT para avaliação do impacto da crise política sobre o partido. ............................ 36548

ALBERTO FRAGA (PFL, DF – Pela ordem) – Ili-bada conduta moral do Deputado Wasny de Roure. Esclarecimentos sobre a participação do Deputado Rodrigo Maia em denúncia veiculada por órgão da imprensa contra o Deputado Wasny de Roure. ....... 36549

PRESIDENTE (Wagner Lago) – Solidariedade ao Deputado Wasny de Roure. .............................. 36550

WASNY DE ROURE (PT, DF – Pela ordem) – Agradecimentos aos Deputados Wagner Lago e Alberto Fraga. ........................................................ 36550

WAGNER LAGO (PP, MA – Como Líder. Dis-curso retirado pelo orador para revisão.) – Viabilidade da realização das investigações das CPMIs em fun-cionamento em concomitância com a retomada dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional. Fragili-dade da legislação eleitoral brasileira na repressão aos crimes eleitorais. Necessidade de realização urgente de auditoria sobre a dívida pública do País. .............. 36550

ALBERTO FRAGA (PFL, DF) – Manipulação pela mídia de informações sobre o referendo de ou-tubro acerca da comercialização de armas de fogo e munição no País. Existência de interesses estrangei-ros por trás da campanha pelo banimento das armas de fogo. Ausência de resultados, desde a instituição do Estatuto do Desarmamento, na diminuição da cri-minalidade no País. Ausência de políticas públicas de combate à violência. Ações da Frente Parlamen-tar pelo Direito da Legítima Defesa, favorável à ma-nutenção do comércio legal de armas e munições. Repúdio à rotulação da Frente de “bancada da bala”. Dados sobre comércio e posse legal de armas de fogo no Brasil e em países desenvolvidos. ............. 36550

EDSON DUARTE (PV, BA – Pela ordem) – Contestação ao pronunciamento do Deputado Alberto Fraga a favor da comercialização de armas

Agosto de 2005 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 6 36507

no País. Compromisso do orador com a reabertu-ra da Santa Casa de Misericórdia do Município de Juazeiro, Estado da Bahia. ................................... 36554

PRESIDENTA (Ana Guerra) – Associação da Presidência ao pronunciamento do Deputado Edson Duarte. ........................................................ 36554

ANA GUERRA (PT, MG) – Defesa do Parti-do dos Trabalhadores. Imperiosidade da apuração rigorosa dos recentes escândalos de corrupção e de punição dos envolvidos. Descontentamento com a paralisação dos trabalhos legislativos na Casa. Excelência do desempenho do Governo Lula da Silva. Orgulho da oradora e de militantes por per-tencerem ao PT. ..................................................... 36554

JOSÉ DIVINO (PMDB, RJ – Pela ordem) – Decisão do Supremo Tribunal Federal favorável ao prosseguimento, na Câmara dos Deputados, do processo de declaração de perda de mandato par-lamentar do Deputado Paulo Marinho e investidura do suplente no cargo. Retorno à Casa do Deputado Albérico Filho. ........................................................ 36557

LUCI CHOINACKI (PT, SC) – Melhoria da qualidade de vida em assentamentos de reforma agrária, em especial no Estado de Santa Catarina. Investimentos do Governo Federal na agricultu-ra familiar. Importância dos assentamentos e da agricultura familiar na preservação da diversidade cultural e alimentar do País. ................................. 36558

NILSON MOURÃO (PT, AC) – Congratulação ao Deputado José Dirceu pelo depoimento prestado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Ten-tativa de desmoralização, pela Oposição, do PT e do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Empenho do Governo Federal no combate à corrupção. Êxito dos programas sociais da gestão petista. Imperiosi-dade da punição de correligionários envolvidos nos escândalos de corrupção. ..................................... 36561

PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB, RR) – Perplexidade do povo brasileiro diante das denúncias de corrupção no Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Associação ao pronunciamento do Deputado Nilson Mourão em desagravo à gestão petista. Contrariedade à paralisação dos trabalhos legislativos no Congres-so Nacional. Urgente necessidade de aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2006. Apresentação de projeto de resolução sobre a De-claração Anual de Bens e Demonstrativo de Variação Patrimonial dos Deputados Federais e de projeto de lei sobre a propaganda eleitoral. Urgência na reali-zação de reforma política. Sugestões para aperfei-çoamento do sistema político-eleitoral brasileiro. .... 36565

ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA, SP – Como Representante) – Realização, em Brasí-lia, do Seminário Internacional sobre Reforma Legal para Avançar na Proteção dos Direitos Sexuais e

Reprodutivos no Brasil. Contrariedade à proposta de legalização do aborto. ....................................... 36567

BABÁ (Sem Partido, PA – Pela ordem) – Con-clamação a sindicatos, partidos políticos e movimen-tos populares para participação em Brasília do ato público Fora Todos os Corruptos! Críticas à política econômica do Governo Federal. Solidariedade à greve dos servidores Fundação Nacional do Índio. Falta de compromisso do Governo Lula da Silva com as populações indígenas. Carta aberta à popula-ção brasileira – A greve dos servidores da FUNAI, documento assinado por lideranças indigenistas. 36569

Apresentação de proposições: JÚNIOR BE-TÃO – PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DA PEC 138/03, IARA BERNARDI – PRESIDEN-TE DA COMISSÃO ESPECIAL DA PEC 534/02, PODER EXECUTIVO, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁ-TICA. ...................................................................... 36571

VI – Encerramento 2 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 1.621-

A/03, 4.644-B/04 e 4.992-A/05; Medida Provisória nº 251-A/05. ........................................................... 36579

3 – ERRATAServiço de Publicação no Diário da Câmara

dos Deputados ( No DCD nº 009, de 11.02.05, pá-gina 69, coluna 02). ............................................... 36597

COMISSÕES

4 – ATASa) Comissão de Constituição e Justiça e de

Cidadania, 20ª Reunião (Ordinária), em 3-5-05, 21ª Reunião (Ordinária), em 04/05/05, 22ª Reunião (Ordinária), em 5-5-05, 23ª Reunião (Ordinária), em 11/05/05, 24ª Reunião (Ordinária), em 12/05/05, 25ª Reunião (Ordinária), em 17-5-05, 26ª Reunião (Ordinária), em 18-5-5, 27ª Reunião (Ordinária), em 19-5-5, 28ª Reunião (Ordinária), em 24-5-5, 29ª Reunião (Ordinária), em 31-5-5. ............................ 36597

b) Comissão Externa destinada a fazer diag-nóstico técnico sobre o acidente com o veículo lançador de satélite VLS – 1 (Acidente na Base de Alcântara), Termo de Reunião, em 26-11-3. .......... 36626

5 – DESIGNAÇÕES a) Comissão da Amazônia, Integração Nacional

e de Desenvolvimento Regional, em 3,16 e 28-03, 13 e 19-4, 09 e 25-05, 1 e 08-06, de 2005. .............

36626b) Comissão Especial destinada a proferir

parecer à PEC nº 007-A/03, em 21/06/05. ............ 36628

SEÇÃO II

6 – MESA7 – LÍDERES E VICE-LÍDERES8 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO9 – COMISSÕES


I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Ha-vendo número regimental, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. ALBERTO FRAGA, servindo como 2º Se-cretário, procede à leitura da ata da sessão anteceden-te, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. EDINHO BEZ, servindo como 1º Secretá-rio, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Of. nº 322/2005–CN

Brasília, 28 de julho de 2005

Exmº Sr.Deputado Severino CavalcantiPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª e, por seu alto intermédio, à

Câmara dos Deputados, que terminou quarta-feira, dia 27 do corrente, o prazo sem interposição de recur-so, para que o Projeto de Decreto Legislativo nº 8, de 2005–CN, seja apreciado pelo Plenário do Congresso Nacional, nos termos das normas constantes da Reso-lução nº 1, de 2003, do Congresso Nacional, adotadas pela Presidência (Ofícios do Congresso Nacional nos 823 e 824, de 2004).

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exª protestos de estima e consideração. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

Publique-se.Em 5-7-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

OF. PSDB Nº 768/2005

Brasília, 3 de agosto de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência, como membro titular,

o Deputado Átila Lira, em substituição à Deputada Professora Raquel Teixeira, para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 138/03, que dispõe sobre a proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais da juventude. Alterando a denominação do Capítulo VII do Título VIII da nova Constituição Federal que pas-sa a ser: “Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso”.

Respeitosamente, deputado Alberto Goldman, Líder do PSDB.

Defiro. Publique-se. Em 5-8-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

OF/LID/Nº 332/2005

Brasília, 28 de julho de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Rogério

Teófilo – PPS/AL, para ocupar a vaga de suplente, na Comissão Especial destinada a apreciar e proferir pa-recer ao Projeto de Lei Complementar nº 76, de 2003, que ‘institui, na forma do artigo 43 da Constituição, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, estabelece a sua composição, natureza jurídica, objetivos, área de competência e instrumen-tos de ação”.

Atenciosamente, – Deputado Dimas Ramalho, Líder.

Defiro. Publique-se.Em 5-8-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ata da 197ª Sessão, em 5 de agosto de 2005Presidência dos Srs. Gonzaga Patriota, Alberto Fraga,

Wasny de Roure, Wagner Lago, Ana Guerra, Edson Duarte, Nilson Mourão, Pastor Frankembergen,Elimar Máximo Damasceno, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.


Of. Presidência nº 361/2005


A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação de projeto.

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do regimen-

to interno, comunico a Vossa Excelência a apreciação do Projeto de Lei nº 1.621/03, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, Deputado Severino Alves, Presidente em Exercício.

Atenciosamente, Deputado Julio Lopes, Presi-dente.

Publique-se. Em 5-7-05. – Severino Cavalcanti, Pre-

sidente.

Ofício nº 299-P/2005


A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do regimento interno, a apre-ciação, por este órgão técnico, do Projeto de Lei nº 4.992, de 2005, de autoria do Senhor Deputado Car-los Nader, que “dispõe sobre o financiamento e de-senvolvimento de programas habitacionais sociais, destinados à população de baixa renda e dá outras providências”.

Pelo exposto, solicito autorização para publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.


sidente.

Of. P nº 81/05


A Sua Excelência o SenhorSeverino CavalcantiPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº

4.644-A/04 foi apreciado, nesta data, por este órgão técnico.

Atenciosamente, – Deputado Antônio Cambraia, Presidente.


sidente.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 259, DE 2005 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM Nº 458/05 AVISO Nº 735/05 – C. CIVIL

Altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos minis-térios, autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com fundamento no art. 23 da Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003, altera o art. 4º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. Pendente de parecer da comissão mista.

Despacho: Submeta-se ao Plenário.Apreciação: Proposição sujeita à apre-

ciação do Plenário

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte medida provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º A Presidência da República é constituída, essencialmente, pela Casa Civil, pela Secretaria-Geral, pela Secretaria de Re-lações Institucionais, pelo Gabinete Pessoal e pelo Gabinete de Segurança Institucional.

§ 1º .......... .............................................VIII – a Secretaria de Imprensa e Porta

Voz da Presidência da República;.......... ....................................................X – Núcleo de Assuntos Estratégicos da

Presidência da República........... ....................................................§ 3º ........................................................VI – a Secretaria Especial de Políticas de

Promoção da Igualdade Racial, de que trata a Lei nº 10.678, de 23 de maio de 2003.” (NR)

“Art. 2º–A. À Secretaria de Relações Insti-tucionais da Presidência da República compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atribui-ções, e em especial:

I – na coordenação política do Gover-no;


II – na condução do relacionamento do Governo com o Congresso Nacional e os par-tidos políticos; e

III – na interlocução com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

§ 1º Compete, ainda, à Secretaria de Re-lações Institucionais da Presidência da Repú-blica coordenar e secretariar o funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, visando à articulação da sociedade civil organizada para a consecução de mode-lo de desenvolvimento configurador de novo e amplo contrato social.

§ 2º A Secretaria de Relações Institucio-nais da Presidência da República tem como estrutura básica o gabinete, uma subchefia-executiva, até duas Subchefias e a Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.” (NR)

“Art. 3º À Secretaria-Geral da Presidên-cia da República compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atribuições, espe-cialmente:

I – no relacionamento e articulação com as entidades da sociedade civil e na criação e implementação de instrumentos de consulta e participação popular de interesse do Poder Executivo;

II – na elaboração da agenda futura do Presidente da República;

III – na preparação e formulação de sub-sídios para os pronunciamentos do Presidente da República;

IV – na promoção de análises de políticas públicas e temas de interesse do Presidente da República e na realização de estudos de natureza político-institucional;

V – na formulação, supervisão, coorde-nação, integração e articulação de políticas públicas para a juventude e na articulação, promoção e execução de programas de coo-peração com organismos nacionais e interna-cionais, públicos e privados, voltados à imple-mentação de políticas de juventude;

VI – na promoção dos direitos da cida-dania, da criança, do adolescente, do idoso e das minorias e à defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficiência e promo-ção da sua integração á vida comunitária, a coordenação da política nacional de direitos humanos;

VII – no assessoramento sobre assuntos relativos à política de comunicação e divulga-ção social do Governo e de implantação de programas informativos;

VIII – na coordenação, normatização, supervisão e controle da publicidade e dos patrocínios dos órgãos e das entidades da ad-ministração pública federal, direta e indireta, e de sociedades sob controle da União;

IX – na convocação de redes obrigatórias de rádio e televisão; e

X – no exercício outras atribuições que lhe forem designadas pelo Presidente da Re-pública.

§ 1º A Secretaria-Geral da Presidência da República tem como estrutura básica o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, o Conselho Nacional de Combate à Discriminação, o Conselho Nacional de Promoção do Direito Humano à Alimenta-ção, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Na-cional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, o Conselho Nacional de Juventude, o Gabinete, a Secretaria-Execu-tiva, a Subsecretaria de Direitos Humanos, a Subsecretaria de Comunicação Institucio-nal, a Secretaria Nacional de Juventude e até sete secretarias.

§ 2º Caberá ao secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República exercer, além da supervisão e da coordenação das subsecretarias e secretarias integrantes da estrutura da Secretaria-Geral da Presidên-cia da República subordinadas ao Ministro de Estado, as funções que lhe forem por ele atribuídas.” (NR)

“Art. 7º .......... ........................................I – Conselho de Governo, integrado pelos

Ministros de Estado, pelos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República, pelo ministro de Estado do Controle e da Transpa-rência, pelos titulares das Secretarias Espe-ciais de Políticas para as Mulheres, de Polí-ticas de Promoção da Igualdade Racial e de Agricultura e Pesca, pelo chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos e pelo advogado-geral da União, que será presidido pelo Presidente da República, ou, por sua determinação, pelo chefe da Casa Civil, e secretariado por um dos membros para esse fim designado pelo Presidente da República;


......................................................”(NR)

“Art. 8º .......... ........................................§ 1º .......... .............................................I – pelo Ministro de Estado Chefe da

Secretaria de Relações Institucionais da Pre-sidência da República, que será o seu Secre-tário-Executivo;

II – pelos Ministros de Estado Chefes da Casa Civil, da Secretaria-Geral e do Gabine-te de Segurança Institucional da Presidência da República;

§ 8º É vedada a participação de conse-lheiro detentor de direitos que representem mais de cinco por cento do capital social de empresa inadimplente com a Receita Federal do Brasil ou com o Instituto Nacional do Seguro Social, na apreciação de matérias pertinentes a essas áreas.” (NR)

“Art. 14. À Secretaria de Imprensa e Por-ta-Voz da Presidência da República compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atri-buições, relativamente à comunicação com a sociedade, por intermédio da divulgação dos artigos do Presidente da República e sobre os temas que lhe forem determinados, falando em seu nome e promovendo o esclarecimento dos programas e políticas de governo, con-tribuindo para a sua compreensão e expres-sando os pontos de vista do Presidente da República, por determinação deste, em todas as comunicações dirigidas à sociedade e à im-prensa e, ainda, no que se refere à cobertura jornalística das audiências concedidas pela Presidência da República, ao relacionamento do Presidente da República com a imprensa nacional, regional, e internacional, à coorde-nação do credenciamento de profissionais de imprensa, do acesso e do fluxo a locais onde ocorrem atividades de que participe o Presidente da República, à articulação com os órgãos governamentais de comunicação social na divulgação de programas e políticas e em atos, eventos, solenidades e viagens de que participe o Presidente da República, bem como prestar apoio jornalístico e admi-nistrativo ao comitê de imprensa do Palácio do Planalto, promover a divulgação de atos e de documentação para órgãos públicos e prestar apoio aos órgãos integrantes da Pre-sidência da República no relacionamento com a imprensa.

..................................................... ”(NR)

“Art. 14-A. Ao Núcleo de Assuntos Es-tratégicos da Presidência da República com-pete assessorar o Presidente da República no desempenho de suas atribuições, espe-cialmente:

I – na gestão, análise e avaliação de as-suntos de natureza estratégica;

II – na formulação da concepção estra-tégica nacional e na articulação de centros de produto de conhecimento, pesquisa e análise estratégica;

III – na preparação e promoção de estu-dos e elaboração de cenários exploratórios na área de assuntos de natureza estratégica; e

IV – na elaboração, coordenação e con-trole de planos, programas e projetos de na-tureza estratégica, assim caracterizados pelo Presidente da República.

Parágrafo único. O Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República tem como estrutura básica o Gabinete, a Coordena-ção-Geral e a Coordenação Executiva.” (NR)

“Art. 25 ..................................................Parágrafo único. São Ministros de Es-

tado os titulares dos Ministérios, o Chefe da Casa Civil, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Chefe da Secre-taria de Relações Institucionais da Presidência da República, o Advogado-Geral da União, o Ministro de Estado do Controle e da Trans-parência e o Presidente do Banco Central do Brasil.” (NR)

Art. 2º São transferidas as competências:

I – da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, para a Secreta-ria-Geral da Presidência da República, no que compete à área de comunicação institucional e para o Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, no que compete à área de assuntos estratégicos, nos termos dos arts. 3º e 14-A, respectivamente, da Lei nº 10.683, de 2003, com a redação dada por esta Medida Provisória;

II – do Porta-Voz da Presidência da Re-pública, para a Secretaria de Imprensa e Por-ta-Voz da Presidência da República;

III – da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, para a Secretaria


de Relações Institucionais da Presidência da República;

IV – da Secretaria Especial dos Direi-tos Humanos da Presidência da República, para a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Art. 3º São transformados os cargos:

I – de Ministro de Estado Chefe da Se-cretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, em Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais;

II – de Secretário-Adjunto da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institu-cionais em Secretário-Adjunto da Secretaria de Relações Institucionais;

III – um cargo do Grupo-Direção e As-sessoramento Superiores – DAS 101.6 e um 102.4 da Estrutura do Porta-Voz da Presidên-cia da República, em dois cargos em comis-são DAS 5;

IV – de Natureza Especial de Subsecre-tário-Geral da Presidência da República em Secretário-Executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República; e

V – de Natureza Especial de Secretário-Adjunto da Secretaria de Comunicação de Go-verno e Gestão Estratégica da Presidência da República em Subsecretário de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidên-cia da República.

Art. 4º Ficam extintos:

I – o cargo de Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da Re-pública; e

II – o cargo de Natureza Especial de Se-cretário Especial do Conselho de Desenvol-vimento Econ8mico e Social e de Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Art. 5º Ficam criados um cargo de Natureza Es-pecial de Chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, e um cargo de Nature-za Especial de Subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria-Geral da Presidência da República, com a remuneração de que trata o parágrafo único do art. 39 da Lei nº 10.683, de 2003.

Art. 6º O acervo patrimonial dos órgãos extintos, transformados, transferidos, incorporados ou desmem-brados por esta Medida Provisória será transferido para

os órgãos que tiverem absorvido as correspondentes competências.

Art. 7º É o Poder Executivo autorizado a man-ter em exercício nos órgãos que houverem absorvi-do as competências dos órgãos da Presidência da República extintos ou transferidos por esta Medida Provisória, os servidores e empregados da Adminis-tração Federal direta e indireta, ocupantes ou não de cargo em comissão ou função de direção, chefia ou assessoramento que, em 30 de junho de 2005, se encontravam à disposição dos órgãos extintos ou transferidos.

Art. 8º É o Poder Executivo autorizado a rema-nejar, transpor, transferir ou utilizar as dotações orça-mentárias aprovadas na Lei Orçamentária de 2005 em favor dos órgãos extintos; transformados, transferidos, incorporados ou desmembrados por esta Medida Pro-visória, mantida a mesma classificação funcional-pro-gramática, expressa por categoria de programação em seu menor nível, conforme definida no art. 7º, § 2º Lei nº 10.934, de 11 de agosto de 2004 inclusive os títulos descritores, metas e objetivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária, grupos de despesa, fontes de recursos, modalidades de aplicação e identificadores de uso.

Parágrafo único. Aplicam-se os procedimen-tos previstos no caput aos créditos antecipados na forma estabelecida no art. 70 da Lei nº 10.934, de 2004.

Art. 9º São transferidas aos órgãos que rece-beram as atribuições pertinentes e a seus titulares as competências e incumbências estabelecidas em leis gerais ou específicas aos órgãos transformados, transferidos ou extintos por esta Medida Provisória, ou a seus titulares.

Art. 10. O Poder Executivo disporá, em decreto, sobre a organização, reorganização, competências, atribuições, denominação das unidades e cargos, suas especificações, funções e funcionamento dos órgãos de que trata esta Medida Provisória, mediante aprovação ou transformação das estruturas regimentais.

Art. 11. A estrutura dos órgãos essenciais e dos órgãos de assessoramento direto e imediato ao Presidente da República de que trata esta Medida Provisória será implementada sem aumento de des-pesa, observados os quantitativos totais de cargos em comissão e funções de confiança e a despesa deles decorrente, vigentes em 30 de junho de 2005, observadas as alterações introduzidas por esta Me-dida Provisória.

Art. 12. Até que sejam aprovadas as estruturas re-gimentais dos órgãos essenciais e de assessoramento da Presidência da República de que trata esta Medida


Provisória, são mantidas as estruturas, as competên-cias, as atribuições, a denominação das unidades e a especificação dos respectivos cargos, vigentes em 30 de junho de 2005, observado o disposto nesta Me-dida Provisória, relativamente aos cargos extintos ou transformados.

Art. 13. A Fundação Nacional de Saúde – FUNASA poderá, em caráter excepcional, prorrogar, por até vinte e quatro meses, a contar do seu encerramento, a vigência dos contratos temporários firmados com fundamento no art. 23 da Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003.

§ 1º No prazo de vigência dos contratos de que trata o caput, a Funasa e o Ministério da Saúde adota-rão as providências necessárias para que as atividades de combate a endemias implementadas por intermédio dos referidos contratos passem a ser exercidas, em caráter definitivo, na forma do art. 18 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

§ 2º Para os fins do disposto no § 1º, ficam a União e a Funasa autorizadas a celebrar convênios com os municípios responsáveis pela execução das atividades de combate a endemias nas áreas atendi-das pelos contratos temporários referidos no caput, ou com consórcios constituídos por esses municípios, na forma da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005.

§ 3º É permitida, durante a vigência dos contratos temporários referidos no caput, a assistência à saúde ao contratado na forma do art. 23 da Lei nº 10.667, de 2003, apenas em relação ao trabalhador, e observada a disponibilidade orçamentária.

Art. 14. Sem prejuízo dos recursos a que façam jus por força do art. 35 da Lei nº 8.080, de 1990, serão transferidos proporcionalmente aos municípios que assumirem a execução das atividades de combate a endemias os recursos correspondentes em valor equi-valente à redução das despesas com o custeio dos contratos temporários de que trata o art. 13.

Art. 15. O art. 4º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, passa a vigorar acrescido do seguinte pará-grafo, alterando-se o atual parágrafo único para § 1º:

“§ 2º Os contratos firmados em decor-rência de situação de calamidade pública poderão ser prorrogados pelo prazo suficien-te à superação da situação de calamidade pública, observado o prazo máximo de dois anos.” (NR)

Art. 16. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 17. Revoga-se os §§ 1º e 2º do art. 143 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, o inciso IX do § 1º, os incisos II e V do § 3º ambos do art. 1º e os

arts. 4º, 15, 21 e 24, os incisos V e VI do art. 30 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003.

Brasília, de de 2005: l84º da Independência e 117º da República. Luiz Inacio Lula da Silva, Dil-ma Rousseff

MP-REFORMA PRM(L2)

EM nº 20 – C. CIVIL/PR

Em, 21 de julho de 2005

Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca,

Tenho a honra de submeter à elevada consi-deração de Vossa Excelência proposta de edição de medida provisória que altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios, visando reorganizar a estrutura básica de órgãos da Presi-dência da República, adequando-os às necessidades atuais de suas competências e atribuições, e autoriza a prorrogação de contratos temporários no âmbito do Ministério da Saúde e da Fundação Nacional de Saú-de – FUNASA.

2. A reorganização da estrutura da Presidência da República ora proposta visa atender exigências na melhoria das atividades desenvolvidas pelos órgãos ali referidos, de forma a proporcionar maior eficiên-cia e eficácia no desempenho da gestão pública no cumprimento da missão e objetivos do Governo na administração pública, como um todo. Busca-se, com efeito, além da simplificação das estruturas, uma me-lhoria da racionalidade do processo decisório, com a redução de pastas com status ministerial, no âmbito da Presidência da República.

3. Com tal desiderato, proponho a Vossa Exce-lência ajustes nas estruturas de componentes da atual organização da Presidência da República, destacando as seguintes modificações:

a) a Secretaria de Coordenação Política e Assun-tos Institucionais passa a ser denominada Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da Repú-blica, com competências de coordenação política do Governo, de condução do relacionamento do Gover-no com o Congresso Nacional e os partidos políticos e, ainda, de coordenação e secretaria do funciona-mento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, fórum de alta relevância na consecução de modelo de desenvolvimento configurador de novo e amplo contrato social. Para tanto, incorpora-se à sua estrutura as competências da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, a qual é extinta e dará lugar, na nova estrutura, a uma


secretaria específica, sem status ministerial, e inte-grante da nova Secretaria de Relações Institucionais, a qual preservará a natureza de órgão essencial da Presidência da República.

b) a Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República passa a denominar-se Se-cretaria de Imprensa e Porta-Voz da Presidência da República, incorporando as atribuições da estrutura do porta-voz da Presidência da República, e reunindo em um só comando as atividades das duas unidades, visando melhorar a comunicação com a sociedade, por meio da divulgação dos atos do Presidente da Re-pública e a interlocução com a mídia, falando em seu nome, expressando os pontos de vista do Presidente da República. Em conseqüência, extingue-se, como órgão específico de assessoramento do Presidente da República, a unidade de assessoramento denominada porta-voz da Presidência da República;

c) a Secretaria-Geral da Presidência da Repú-blica passará a exercer, além de suas atuais compe-tências, as atividades de comunicação institucional e de direitos humanos, ajustando suas atribuições ao cumprimento dessas competências. Para tanto, fica extinta a atual Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, sendo criada na Secretaria-Ge-ral uma Subsecretaria de Comunicação Institucional, e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, cujas funções passarão a ser exercidas, no âmbito da Secre-taria-Geral, pela Subsecretaria de Direitos Humanos. São também transferidos, para a Secretaria-Geral, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, o Conselho Nacional de Combate à Discriminação, o Conselho Nacional de Promoção do Direito Humano à Alimentação, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência e o Con-selho Nacional dos Direitos do Idoso. Assim, vem-se agregar às funções já exercidas pela Secretaria-Geral, relativamente à articulação com os movimentos sociais e à política para a juventude, também as relativas à Política Nacional de Direitos Humanos, assegurando-se um caráter integrador a essas ações, que permanecem no âmbito da Presidência da República.

d) em complementação, propõe-se a criação, como órgão de assessoramento ao Presidente da Re-pública, o Núcleo de Assuntos Estratégicos, que absor-verá as atividades de natureza estratégica do Governo, que vinham sendo desempenhadas pela Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica. Tra-ta-se, nesse caso, de oficializar-se a existência desse Núcleo que, informalmente, já vinha atuando desde o

início do Governo de Vossa Excelência, sob a direção do ministro de Estado de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, cujo cargo é extinto. Em seu lu-gar, institui-se a figura do chefe do Núcleo de Assun-tos Estratégicos, cargo de natureza especial que, sem natureza ministerial, responderá pela direção máxima da nova unidade.

4. Além dessas modificações estruturais, pro-move-se adequações à Lei nº 10.683, de 2003, de modo a superar-se pequenas inconsistências, e para permitir-se adequada consolidação da estrutura gover-namental, em decorrência de alterações legais poste-riores à sua edição, que não foram a ela diretamente incorporadas.

5. Por fim, acolhendo-se pleito do Exmo senhor ministro de Estado da Saúde, proponho que seja a União autorizada a promover a prorrogação de con-tratos temporários firmados com fundamento no art. 23 da Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003, altera o art. 4º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências, e cujas disposições visam garantir a manutenção da eficiência e da agilidade no combate às epidemias, em especial à de dengue, que há muitos anos assolam o País.

6. Tal iniciativa visa propiciar a manutenção da situação de mais de cinco mil trabalhadores, injusta-mente dispensados após 30 de junho de 1999, e que obtiveram, em decisão judicial, o reconhecimento de seu direito à reintegração.

7. Referida situação, como é de vosso conheci-mento, veio a ser regularizada quando da edição da Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003, a qual alterou dispositivos da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e que determinou que a Fundação Nacional de Saúde poderia, em caráter excepcional, observada a disponibilidade orçamentária, reintegrar os substituí-dos no processo coletivo nº 99.0017374-0, impetrado perante a 2ª Vara Federal do Estado do Rio de Janeiro, ficando limitada a vigência dos respectivos contratos ao prazo máximo de dois anos, contados do efetivo retorno ao serviço.

8. O direito dos trabalhadores veio a ser garanti-do em decorrência de mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saú-de, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro – SINDSPREV/RJ – contra ato do senhor coordenador regional da Funasa, que decidiu pela não manutenção dos contratos dos guardas de endemias que trabalhavam, em caráter excepcional, no combate à dengue no Rio de Janeiro.


9. A segurança, àquela ocasião, foi concedida em parte para determinar a imediata reintegração dos trabalhadores, com o pagamento de salários e demais verbas, até que realizados os exames médicos demis-sionais. Nesse particular, a decisão foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

10. Ocorre, Senhor Presidente, que o prazo de vigência dos contratos, conforme a redação original do referido art. 23, esteve limitado a dois anos, contados do efetivo retorno ao serviço, prazo este em iminência de expirar.

11. Assim, consideramos de grande valia a pos-sibilidade de prorrogação por mais dois anos, a qual será viabilizada pelo projeto proposto, não apenas diante da necessidade premente de ações efetivas no controle de epidemias, em especial a de dengue, nas considerando, especialmente, que as pessoas injusta-mente demitidas são trabalhadores com reconhecida experiência e aptidão para as tarefas cuja realização se impõe em caráter de absoluta urgência.

12. Como é do conhecimento de Vossa Excelên-cia, a dengue é doença de alta gravidade, e sua pro-liferação é maior no verão, não tendo sido, até o pre-sente momento, não obstante o esforço empreendido, a epidemia definitivamente debelada Assim, é de se pugnar pela solução da matéria, na forma ora proposta, pelo prazo de vinte e quatro meses, período em que a União deverá adotar as medidas necessárias para assegurar que o combate à endemia seja efetivamente assumido pelos entes municipais, como preconiza a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

13. Por outro lado, e também a fim de permitir-se o enfrentamento de situação o emergencial no âmbi-to do Ministério da Saúde, propõe-se, ainda que, seja alterada a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, com vistas a permitir que os contratos temporários firmados em decorrência da declaração de estado de calamidade pública, nos termos do seu art. 2º, I, que são firmados, originalmente, com vigência de seis me-ses, sejam prorrogados pelo prazo suficiente à supe-ração da situação de calamidade. Na atual situação, tem-se que, em função da urgência da contratação, é possível, inclusive, a contratação com a dispensa de processo seletivo mas, uma vez encenado o prazo de seis meses, a administração é obrigada a promover nova contratação, caso o estado de calamidade ainda perdure e a situação que se procurava enfrentar ainda demande aquela necessidade. Assim, o prazo de seis meses revela-se impeditivo à manutenção do pessoal que se acha no exercício de atividades essenciais à superação da mesma, sendo necessário que se au-

torize a prorrogação, devidamente motivada, enquan-to perdurar a situação de calamidade que acarretou aquela contratação, por definição temporária.

14. A solução proposta permitiria que a atual situ-ação que obrigou a declaração, por Vossa Excelência, em 10 de março de 2005, de situação de calamidade pública no setor hospitalar do Sistema Único de Saú-de no Município do Rio de Janeiro, seja enfrentada de forma mais adequada, posto que, no prazo de seis meses, não se conseguirá, lamentavelmente, superar os déficits acumulados há muitos anos, sendo neces-sária a prorrogação dos contratos já firmados até que seja superado o quadro de calamidade.

15. Quanto ao disposto nos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, pode ser considerado plenamente atendido. Quanto à reestruturação da Pre-sidência da República, não haverá custos adicionais, devendo a mesma ser implementada, nos termos do art. 11 da medida provisória proposta, sem aumento de despesa.

16. Em relação à prorrogação de contratos tempo-rários no âmbito da Funasa, considerando-se os custos mensais vigentes e respectivos encargos, o acrésci-mo de despesa estimado para tal iniciativa seria de R$34.323.461,05, no ano de 2005; R$137.293.844,19, no ano de 2006, e R$102.970.383,14, no ano de 2007, totalizando R$274.587.688,38 referentes à prorroga-ção dos contatos em vigor pelo prazo de vinte e qua-tro meses.

17. Relativamente à prorrogação de contratos temporários para o atendimento de situação de cala-midade no Estado do Rio de Janeiro, considerando-se a totalidade dos servidores contratados tempora-riamente até a data da edição da Medida Provisória, nos tenros do Edital de Convocação nº 2/MS, de 27 de março de 2005, (1.305 servidores), por categoria profissional, com as respectivas remunerações nele estabelecidas (R$1.024,18, para profissionais de nível médio, R$1.597,49 mensais, para profissionais de nível superior, e R$1.916,98, para profissionais médicos) os custos adicionais, no exercício de 2005, serão de até R$11.615.639,07, considerando-se a prorrogação por 3 meses, nesse exercício. No exercício de 2006 o acréscimo de despesa seria de R$36.313.135,06, con-siderando-se a prorrogação pelo total de 12 meses do ano. E, em 2007, considerando-se o limite máximo da prorrogação (até o mês de março de 2007) a despesa seria acrescida de R$8.236.943,94.

18. As despesas destinadas à cobertura desse acréscimo, para o ano de 2005, já se acham contempladas


na Lei Orçamentária Anual de 2005, em funcional especí-fica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sendo absorvidas pela margem líquida de expansão para despesas de caráter continuado, calculada e demonstrada no anexo à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

19. Nos exercícios de 2006 e 2007, nos quais a des-pesa já estará anualizada, o impacto adicional será ab-sorvido pela margem líquida de expansão para despesas de caráter continuado daqueles exercícios. No entanto o montante apurado se mostra compatível com o aumento de receita decorrente do crescimento real da economia previsto, conforme demonstra a série histórica relativa à ampliação da base de arrecadação nos últimos anos.

20. A urgência e relevância da edição da presente medida provisória inegavelmente se manifestam, por um lado, pela necessidade de, de imediato, permitir-se a implementação de um redesenho institucional que passe a produzir efeitos imediatos, otimizando-se a atuação da Presidência da República, de seus órgãos essenciais e de assessoramento, com redução de cus-tos e maior eficiência, e, por outro, pela necessidade de atender-se às duas situações de urgência colocadas no âmbito do Ministério da Saúde, reto mencionadas, ambas a reclamarem soluções imediatas.

21. Essas, Senhor Presidente, são as razões que justificam o projeto de medida provisória que ora sub-meto à elevada consideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Dilma Roussef, Ministra de Estado, Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

Ofício nº 330 (CN)


A Sua Excelência o SenhorDeputado Severino CavalcantiPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Encaminha processado de medida provisória.

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, nos termos do §

8º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, o processado da Medida Provisória nº 259, de 2005, que “altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Minis-térios, autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com fundamento no art. 23 da Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003, altera o art. 4º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências.”

Informo, por oportuno, que à medida foram ofe-recidas 8 (oito) emendas e que a comissão mista de-signada não se instalou.

Atenciosamente, – Senador Renan Calheiros, Presidente.


O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Zequinha

Marinho.O SR. ZEQUINHA MARINHO (PSC-PA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, é uma satisfação ver V.Exa. na presidência dos nossos trabalhos.

Comunico a V.Exas. a chegada a esta Capital de grande contingente de representantes do oeste do Es-tado do Pará, região que tem sofrido tremendamente nos últimos anos. A caravana é constituída de Prefei-tos, Vereadores, lideranças empresariais tanto do setor agropecuário e agrícola como do setor madeireiro.

Esta Casa já votou e o Senado deve apreciar o Projeto de Lei nº 4.776, que reordena a questão am-biental no Brasil. Só que, nesse ínterim, até que seja cumprida a nova legislação, a atividade extrativista em nosso Estado não pode parar. O Pará ainda não tem uma economia estabilizada.

Neste momento, em toda a BR-163 – da Serra do Cachimbo, fronteira com Mato Grosso, até Santarém, entrando pela Transamazônica até Jacareacanga, en-frentamos seriíssimos problemas de desemprego. As madeireiras pararam, simplesmente.

Ao longo de todos esses anos, o Governo Fe-deral, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA, não concedeu a liberação de projetos de manejo senão baseados em título da terra. E agora o Ministério Público obriga o Governo a exigir o título, o que não é razoável, porque aqueles empresários, ao longo de sua vida, têm tentado regularizar seus pro-jetos de manejo no INCRA.

O Governo, coitado, sequer definiu até hoje o ta-manho da terra. A política fundiária do Brasil para a re-gião amazônica se encontra em completo abandono.

Outro ponto: o Ministério Público pede também que haja concessão, mesmo que não se conceda proje-to de manejo ou título; e que o produtor renuncie ao seu direito de posse sobre a área do projeto de manejo.

É uma coisa injusta, insana, uma falta de juízo sem tamanho! A maioria dos produtores trabalha e protege aquela área há 20, 30 anos. E, de uma hora para outra, terá de trocá-la por um projeto de manejo, para poder continuar explorando, e renunciar ao direi-to de posse.

Pedimos ao Ministério Público Federal que repen-se um pouco, que coloque a mão na consciência e não acabe de matar nossos madeireiros, porque eles não são bandidos como muita gente pensa; são trabalhado-res decentes, pagam impostos e sustentam os salários também dos Procuradores Públicos Federais.

Por outro lado, há uma intenção presente de fazer com que se estabeleça a base de cálculo para utiliza-ção das terras e do produto florestal.

Até o próprio Ministério do Meio Ambiente tem solicitado ao Ministério Público Federal que não leve em conta esse item no momento, porque a forma de fazer o cálculo das terras poderá provocar grande discussão.

O Ministério do Meio Ambiente precisa da com-preensão do Ministério Público Federal. Faço um apelo ao Sr. Procurador da República para que encontre sa-ídas, porque metade do tempo de colheita da madeira no resto do Pará já passou. A colheita começa no mês de maio e hoje é 5 de agosto. Não podemos exigir tanta burocracia de um setor que tem sido tremendamen-te penalizado. O Governo atirou no madeireiro, mas acertou no trabalhador.

Há vários acampamentos às margens da BR-163. Um deles, localizado perto de Castelo dos So-nhos, abriga quase mil famílias. Todos saíram dos seus empregos, tinham carteira assinada, receberam um pouquinho do FGTS, receberam seguro-desemprego e agora passam fome, dependem da cesta básica do Fome Zero.

Precisamos entender a necessidade do povo. Ninguém aqui é simpatizante do nazismo, uma coisa terrível que ficou para trás.

Não vamos repetir a prática da humilhação, do sofrimento imposta a um povo que vive na Região Nor-te, na Amazônia, enfrentando febre amarela, malária, toda sorte de muriçoca, passando por tudo isso para sobreviver E foram para lá a convite do Governo. Larga-ram suas terras, seus lugares de origem para atender ao convite do Governo Federal na época, que queria “integrar para não entregar” a Amazônia.

Portanto vamos parar de impor tanta coisa e va-mos ajudar, de fato, aquela região e aquela gente.

Sr. Presidente, na próxima segunda-feira, a repre-sentação política e empresarial do trabalhador estará nesta Casa para reivindicar, pelo menos, sua sobre-vivência na região.

Era o que tinha a dizer. O SR. COLBERT MARTINS (PPS-BA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Gonzaga Patriota; Sras. e Srs. Deputados; senhores funcionários, agradeço ao Deputado Alberto Fraga por me permi-tir falar antes. Lamento não poder ouvi-lo no Grande Expediente. Com certeza, durante 25 minutos, S.Exa. vai mostrar a sua verve para todo o País.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, durante muito tempo, a Bahia teve um Judiciário limitado na sua atuação por sucessivas interferências de grupos liderados pelo Senador Antonio Carlos Magalhães


– S.Exa. ainda mantém o controle do Estado, os quais influenciavam a ação daquele Poder no Estado.

Mas essa situação, como outras, tem-se modi-ficado, e muito. Novos ventos, neste momento, sina-lizam ser possível entender que a Justiça existe para que todos tenham os mesmos direitos.

Com o Desembargador Carlos Alberto Dutra Cintra e todos aqueles que o sucederam no Tribunal de Justiça da Bahia, a Justiça Eleitoral começou a dar sinais importantes de que tem julgado com isenção e, na grande maioria das vezes, com força as ações que se apresentam.

O Tribunal de Justiça da Bahia apreciará decisão de juíza singular que resolveu condenar o atual Sena-dor César Borges a pena – permitida por lei eleitoral – que proíbe a reeleição. Ele está impedido de se can-didatar pelos próximos 3 anos, por ter desobedecido a orientações e normas previstas no Código Eleitoral. Então candidato à Prefeitura de Salvador, ele utilizou imagens de programas por ele executados com o di-nheiro público quando estava à frente do Governo do Estado da Bahia. As imagens foram mostradas com o intuito de apresentar o que ele havia feito e de dizer que podia fazer mais. Ou seja, se ele fez quando era Governador, poderia fazer da mesma forma na con-dição de Prefeito.

É proibido o uso de imagens, referências ou sím-bolos de recursos, obras ou ações públicas, em qual-quer circunstância, como propaganda eleitoral, porque induz o eleitor a pensar que, se foram bem aplicados esses recursos por determinado partido ou pessoa, o mesmo poderá ser feito novamente.

A juíza condenou o atual Senador César Borges até porque a sua defesa não contestou, em nenhum momento, a utilização daquelas imagens, um abuso feito em grande parte do País. Na Bahia, isso é abuso eleitoral. O uso de televisão por candidatos a Prefeito, principalmente os candidatos à reeleição, que abusam de imagens de ações públicas pagas com dinheiro público, é ilegal.

Esperamos que a Justiça na Bahia continue atu-ando. Mais de 15 processos que envolvem Prefeituras estão sendo julgados. É preciso que a eleição termine. Afinal de contas, as eleições acabaram em outubro, e até agora várias ações não foram concluídas. A Justiça Eleitoral precisa e deve ser cada vez mais ágil. Já hou-ve punição, e alguns casos estão no Tribunal Regional da Bahia e outros estão no Tribunal Superior Eleitoral. Mas para que a impunidade não ocorra é preciso que a Justiça comece com aqueles que se julgam donos da Bahia. Ninguém é dono da Bahia. A Justiça está acima de qualquer um de nós.

Há leis e devem ser cumpridas. Não existe ne-nhum tipo de desculpa para o seu descumprimento, muito menos por nós, Deputados e Senadores, que atuamos na confecção das leis. Descumpriu? Tem de receber punição. O primeiro passo da Justiça da Bahia já foi dado: o Senador César Borges está inelegível, e nós esperamos que, como ele, outros tantos que utilizaram recursos ilícitos possam ser devidamente punidos.

À Justiça da Bahia a nossa manifestação de con-fiança mais uma vez.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, é com satisfação que venho a esta tribuna para comunicar aos nobres pares que de 5 a 8 de agosto será realizada em Nova Trento, Estado de Santa Ca-tarina, a Festa do Incanto Trentino, em homenagem ao aniversário da cidade, que ocorrerá segunda-feira próxima.

Trata-se da maior festa da cultura italiana, que remonta às tradições e ao folclore trazidos pelos pri-meiros imigrantes, provenientes da Província de Trento (Itália), com destaque para as apresentações de dan-ça, música, teatro, jogos, competições e gastronomia típica. Na ocasião, o Município de Nova Trento estará completando 113 anos de emancipação político-ad-ministrativa.

Colonizada a partir de 1875, Nova Trento cultua as tradições, os costumes e o espírito religioso e empre-endedor de seus antepassados. Aconchegante, alegre e acolhedora com os turistas, Nova Trento localiza-se a 80 quilômetros de Florianópolis.

É internacionalmente conhecida por ser a cidade onde morava Madre Paulina, a santa falecida em 1942, aos 77 anos, e que deixou um legado de humildade, de dedicação e de persistência em busca do bem do próximo. Depois de sua morte, muitas graças foram al-cançadas, uma das quais reconhecida como milagre por peritos médicos, teólogos e cardeais da Congregação para a Causa dos Santos. Em 18 de outubro de 1991, em Florianópolis, foi realizada a beatificação de Madre Paulina por Sua Santidade a Papa João Paulo II e em 19 de maio de 2002 ela foi canonizada no Vaticano.

Agradecendo o convite recebido, desejamos su-cesso na realização das festividades e enviamos sin-ceros cumprimentos ao querido povo de Nova Trento, na pessoa da companheira e amiga Prefeita Sandra Regina Rachadel e dos membros da Câmara de Ve-readores.

Aproveito para informar-lhes que estarei presen-te ao aludido evento, que contará com a presença do


Governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, e lideranças estaduais.

Era o que tinha a dizer.A SRA. ANN PONTES (PMDB-PA. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Cazuza parecia adivinhar o momento atu-al quando cantava: “Brasil, mostra tua cara, quero ver quem paga, pra gente ficar assim/Brasil, qual é o teu negócio? O nome do teu sócio?”

No início de maio, quando tomamos conhecimento das denúncias de corrupção envolvendo o Diretor dos Correios Maurício Marinho, acusado de receber propina em nome do Deputado Federal Roberto Jefferson, nin-guém poderia imaginar o que ainda estaria por vir.

O que parecia ser uma denúncia pontual de cor-rupção contra um funcionário público resultou em uma das maiores crises políticas da história deste País.

De lá para cá, uma verdadeira enxurrada de de-núncias de corrupção tem invadido as instituições públi-cas, causando perplexidade a todo o povo brasileiro.

Já se passaram 3 meses, e, como uma imensa bola de neve, as denúncias não param de crescer. Palavras como mensalão foram banalizadas, e nossa instituição, a Câmara Federal, tem sido posta à prova da maneira mais difícil.

A gravidade da crise é tanta que 3 Comissões Parlamentares de Inquérito foram instauradas no Con-gresso Nacional: a CPMI dos Correios, a CPMI do Men-salão e a CPI dos Bingos. Isso, sem falar nas apurações do próprio Conselho de Ética desta Casa, do qual faço parte e que, a cada dia, vem recebendo um número considerável de novas representações.

O Congresso Nacional tem respondido com agi-lidade e transparência na apuração das denúncias, expondo à opinião pública os procedimentos que vêm sendo realizados pelas 2 Casas.

Neste curto espaço de tempo, desenvolvemos um exaustivo trabalho de coleta e levantamento de dados, avançando em muito na apuração dos fatos.

Neste momento, é importante ressaltar que este trabalho não seria possível sem a dedicação dos fun-cionários e técnicos desta Casa e também a partici-pação da imprensa do País.

Contudo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em tempos de crise, devemos demonstrar maturida-de, serenidade para buscar a verdade, assegurar o amplo direito de defesa e promover as mudanças ne-cessárias.

Essa é a nossa obrigação, pois precisamos, acima de tudo, mostrar ao País que esta é uma Casa séria e que aqui existem Parlamentares valorosos que não podem nem devem ser confundidos como partícipes de nenhum esquema de mensalão.

Este aprendizado político pelo qual passamos será a grande lição deste momento de crise. E esta lição não será apenas do Parlamento, mas também do Executivo e da própria sociedade, que sente a ne-cessidade de acompanhar os fatos, de saber notícias, de cobrar apuração.

Este aprendizado também nos mostrou, da for-ma mais dura, que a discussão da reforma política não pode mais ser postergada e que este tema, que antes pertencia apenas às salas fechadas do Congresso e dos partidos políticos, hoje ganha as ruas.

Hoje, os temas da reforma política, como finan-ciamento público de campanhas, fidelidade partidária e cláusula de barreira, ganham a devida importância para a opinião pública.

Nossas instituições mostram maturidade, nossa democracia está consolidada. Não fosse assim, es-taríamos envoltos no mais profundo caos nacional e descontrole social. E não é isso que acontece: vemos os órgãos competentes apurando as denúncias e fa-zendo seu trabalho.

Para concluir, Sr. Presidente, a Câmara dos Depu-tados precisa seguir seu caminho e, paralelamente às investigações, retomar seu trabalho.

Assuntos importantes, como, por exemplo, a refor-ma dos Códigos de Processo Civil e Penal, a reforma tributária e a própria Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tem a finalidade de orientar a elaboração dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de inves-timento para o próximo ano, precisam ser votadas.

Espero, não apenas na condição de Parlamen-tar, mas na de cidadã brasileira, que ao fim de tudo nossas instituições possam ressurgir fortalecidas e a sociedade possa ter a certeza de que vivemos em um regime transparente e o seu papel é de fundamental importância na fiscalização do exercício pleno da ci-dadania.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Esta Presidência saúda a mulher brasileira, na pessoa da Exma. Sra. Deputada Ann Pontes, do Pará.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Alberto Fraga.

O SR. ALBERTO FRAGA (PFL-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a crise política no Brasil é inegável, como é inegável também o desespero do Governo, especialmente do Presidente Lula, que resolveu parar de viajar para o ex-terior e percorrer os cantos do nosso País, certamente para ver as dificuldades do povo brasileiro. O deses-pero bate à sua porta. S.Exa. está participando até de festa de aniversário de boneca para ver se consegue apoio da opinião pública, a fim de diminuir o impacto das denúncias e desse mar de lama.


Se não houvesse intenção por trás desse gesto de S.Exa., eu até ficaria calado. No entanto, aqueles que conhecem um pouco de política externa podem certificar que a intenção do Presidente Lula é copiar o Governo Chávez, que também enfrentou problemas com as elites venezuelanas e apelou para a populari-zação e para programas assistencialistas. Com isso, conseguiu sustentar-se no cargo.

É o que o deseja fazer o Presidente Lula: trazer a opinião pública para o seu lado, porque, se amanhã houver um impeachment nesta Casa – e já está pas-sando da hora, ele sairá nos braços do povo, como um grande populista.

Srs. Deputados, esta Casa tem de dar um rumo a essas denúncias. A sociedade civil já está se mani-festando. Ainda ontem, vi, no noticiário da TV Câmara, que 2 advogados deram entrada em pedido de impea-chment. Os partidos políticos, em especial a Oposição, não o fizeram alegando questão de governabilidade. Ora, se fosse em outra época, com o PT na Oposição, haveria essa invocação à governabilidade?

Não tenho procuração para defender o Governo anterior, nem o farei, porque também lhe fazia críti-cas, mas percebe-se que existe um certo temor da Oposição em entrar com processo de impeachment talvez porque hoje no País o nome mais cotado para ser Presidente da República seja o do Sr. José Alen-car, homem sério, rico, que não precisa roubar e talvez desse novo rumo a este País.

Portanto, o argumento da governabilidade é con-versa fiada, é conversa para boi dormir. O grande receio é que José Alencar assuma e acabe se reelegendo, por ser um homem sério, por sua postura.

Sr. Presidente, não interessa essa questão da governabilidade. Se está provado que é corrupto, que roubou, tem que botar para fora. O povo não aceita mais essa blindagem toda.

Governabilidade se dá quando os governos são honestos, quando mostram inocência. Até agora, isso não aconteceu.

As mentiras de Roberto Jefferson transformaram-se em verdades, e as verdades do Governo transfor-maram-se em mentiras. A sociedade está acompa-nhando isso.

Sr. Presidente, a Casa parou. Os holofotes agora estão voltados para as CPMIs, encobrindo o sentimento de trabalho que deveria estar incutido no Parlamentar. Agora, em vez de perguntas, ouvimos apenas discur-sos. O povo já notou isso. A CPMI dos Correios e a CPMI do Mensalão vão começar a convocar as mes-mas pessoas.

Acho que a sociedade está por demais cons-ciente do que acontece nesta Casa. Portanto, temos

de cassar os corruptos, para que o povo não casse os Parlamentares honestos que há nesta Casa.

Sr. Presidente, peço que faça constar do progra-ma A Voz do Brasil este pronunciamento.

O SR. ÁTILA LINS (PPS-AM. Pronuncia o se-guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, recebi do ex-Prefeito Hélio Bessa, do Município de Tefé, uma série de reivindicações que lhe foram transmitidas pela população tefeense durante sua permanência na cidade, semana passada. Liderança inconteste no Município, o ex-Prefeito ali esteve para participar de reuniões com a população local, oportuni-dade em que colheu diversos pleitos que encaminhou a mim para que eu desse conhecimento às autorida-des competentes.

Entre as reivindicações que me foram entregues, merece destaque a relativa ao problema que as insta-lações das Centrais Elétricas do Amazonas está pro-vocando na cidade. Construídas há muitos anos bem na área central de Tefé, na época em que a população daquele Município não chegava a 20 mil habitantes – hoje, Tefé, que no último 16 de junho completou seu sesquicentenário de fundação, possui mais de 70 mil habitantes, essas instalações passaram a constituir um grande incômodo para os que moram próximo a elas. A trepidação das máquinas está provocando abalo nas estruturas das residências, pondo seus morado-res em constantes sobressaltos e riscos. Isto sem falar no ruído e na poluição, que passaram a representar desconforto para toda a cidade.

Venho , portanto, a esta tribuna para dirigir vee-mente apelo ao ilustre Ministro das Minas e Energia, Dr. Silas Rondeau, que todos conhecemos pela sua competência e determinação – S.Exa. foi dirigente das Centrais Elétricas do Amazonas e da Manaus Ener-gia e conhece a realidade amazônica, no sentido que determine providências urgentes a fim de transferir as instalações das Centrais Elétricas para outro local do Município. A providência vai contribuir para melhorar a qualidade de vida de sua população, ao tempo em que vai prevenir a ocorrência de acidentes, já que tais instalações não oferecem nenhuma segurança.

Moradores de Tefé, autoridades e lideranças locais temem que possa ocorrer algum acidente de resultados danosos e traumáticos, em face de essa usina estar localizada no centro da cidade.

Portanto, dirijo veemente apelo ao Ministro de Minas e Energia, Dr. Silas Rondeau, e ao Presidente Lula no sentido de que determinem a construção de nova usina das Centrais Elétricas do Município de Tefé em local distante do centro da cidade, para eliminar o risco que a população está correndo.


Sr. Presidente, Deputado Alberto Fraga, se V.Exa. me permite, desejo ainda registrar visita que fiz aos Municípios de Autazes e Barreirinha, no último final de semana, por ocasião do encerramento dos festivais folclóricos daquelas cidades.

No Município de Autazes, tive a oportunidade de visitar três comunidades: Josefa, Lago de São Miguel, que é a comunidade de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e Lago do Sampaio, considerada o núcleo.

Em companhia do Prefeito José Tomé Filho, das Vereadoras Francinete e Isonei e de lideranças comu-nitárias, pude ouvir as reivindicações da população. Já transmiti algumas delas ao Governador Eduardo Braga e transmitirei outras às autoridades federais.

No Município de Barreirinha, ao lado do Prefeito Gilvan Seixas, do Vice-Prefeito Menga e de Vereado-res, assisti ao encerramento do 19º Festival Folclórico de Barreirinha, festa popular belíssima.

Quero cumprimentar o Prefeito Gilvan Seixas, as demais autoridades municipais e a população de Barreirinha pelo belo espetáculo que ofereceram no último domingo naquela cidade.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Átila Lins, o Sr. Gonzaga Patriota, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Alberto Fraga, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Gonzaga Patriota, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSB.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, abro este pronunciamento parabe-nizando todos os policiais rodoviários federais pela passagem do seu dia, 23 de julho.

Vi ontem na Internet nota da federação fazendo apelo ao Sr. Ministro da Justiça para que considere a Polícia Rodoviária Federal como considera a Polícia Federal, que está fazendo um grande trabalho em nosso País.

Sr. Presidente, durante o minirrecesso de 2 se-manas, visitei a maioria dos Municípios sertanejos do meu Estado, Pernambuco.

Como não poderia deixar de ser, após as festas juninas, vieram diversas exposições que mostraram as grandezas dessa região.

A EXPOSERRA mostrou ao Brasil a potenciali-dade do Município de Serra Talhada, terra do nosso 1º Secretário, Inocêncio Oliveira.

Indústrias diversas, comércios que cortam as fronteiras de todo o Nordeste, como a Tupan e a Jo-

dibe. A cultura mostrando os cabras de Lampião e os velhos Jeep da fábrica Willys.

Sertânia, capital da caprinovinocultura, expõe os melhores caprinos e ovinos do País; Triunfo, em pleno sertão, obrigou turistas e triunfenses a vestir casacos para suportar os menos de 10 graus do mês de julho, com o Circuito do Frio; Afogados da Ingazeira come-morou seu aniversário com muita festa, atrações e ex-posições; Petrolina fez sucesso com o AGROBODE e a Festa dos Colonos; São José do Egito comemorou a 35ª Festa do Estudante; e Serrita realizou mais uma concorrida Missa do Vaqueiro.

Nem só de festas em julho vivem os sertanejos de Pernambuco.

Em Dormentes, o Prefeito Geomarco Coelho, seus Secretários e assessores, o Presidente da Câ-mara Municipal, Ernândio Macedo, e os Vereadores José Macedo, Avelar, Arlindo Cavalcante, Carminha Terto e Paizinha, juntamente comigo, visitamos, do-mingo, dia 24, o Distrito de Lagoas, bem como as comunidades de Curral Velho, Maxixeiro, Mudubim de Zé de Cícero e a Sede do Município, onde, juntos, fizemos encaminhamentos de diversas ações des-te Parlamentar em parceria com a CODEVASF e a Prefeitura de Dormentes, dentre elas a recuperação dos açudes de Mudubim, Jardineira, Alegre e Baixa do Faveleiro, no valor de R$438.600,00, bem como a construção de outros açudes nesse Município, além da alocação de R$259.130,00 para a construção da Central de Comercialização de Produtos Agropecuá-rios de Dormentes.

Feitos estes registros das atividades dos serta-nejos, desejo, Srs. Deputados, destacar as ações do Fórum de Desenvolvimento Territorial do Alto Sertão do Piauí e Pernambuco e seus projetos para os Municípios de Acauã, no Piauí, e Afrânio, Dormentes e Santa Filo-mena, em Pernambuco, apoiados pelos Srs. Prefeitos Batista, de Acauã, e Adalberto Cavalcanti, Geomarco Coelho e Pedro Gildevan Coelho Melo, respectivamente de Afrânio, Dormentes e Santa Filomena.

Além dos técnicos Ana Patrícia da Silva Lucas, Sebastião Lopes de Sousa, Teotônio Macedo, Terezi-nha Coelho, Luiz Antônio, Rivaldino, Cristino Paixão, José Mariano Neto, Cândido Roberto de Araújo e Sér-gio Guilherme de Azevedo, respetivamente de Afrâ-nio, Dormentes, Santa Filomena, Acauã e EMBRAPA Semi-Árido, todos orientados pelo Francês Tunanx, que vem dando a sua vida por esse projeto de desen-volvimento sustentável.

O Território do Alto Sertão do Piauí e Pernambuco, como está sendo chamado, localiza-se no semi-árido brasileiro, no Polígono das Secas. O semi-árido brasi-leiro possui 900 mil quilômetros quadrados, nos quais existem, segundo o censo agropecuário de 1995, cerca de 2 milhões de estabelecimentos agrícolas familiares.


Esse projeto abrange uma área de aproximadamente 4.698 quilômetros quadrados, com uma população de 46.687 habitantes (IBGE, 2000), a qual passamos a chamar de Território. A população rural do Território é de 34.840 (Pesquisa Fórum/EMBRAPA, 2005). A zona é caracterizada pelo déficit pluviométrico em relação à evapotranspiração potencial. Esse déficit é um dado de base, ocorrendo a cada ano durante o período seco. Ele pode ser mais ou menos importante, variando ano a ano. O risco climático, portanto, é uma cons-tante que não pode ser esquecida quando se reflete sobre os sistemas de produção. Conviver com a seca era o desafio dos sistemas passados, é o desafio dos sistemas atuais, será o desafio dos sistemas futuros. Implica constituição e gestão adequadas dos estoques de água, forragem e alimentos.

O Território apresenta grande depressão social. Um dos seus Municípios, Acauã, no Piauí, possui um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano – IDH do Brasil (0,537). A média dos outros Municí-pios, Afrânio, Dormentes e Santa Filomena, em Per-nambuco, é de 0,605.

Esse projeto insere-se no quadro do Programa Fome Zero, sendo discutido no Fórum de Desenvolvi-mento do Território do Alto Sertão do Piauí e Pernam-buco. Em virtude da escassez de água, os sistemas produtivos dos agricultores familiares ficam bastante vulneráveis, não permitindo sustentabilidade das uni-dades produtivas. As famílias, nos períodos críticos de seca, ficam submetidas às ações emergenciais dos Poderes Públicos.

Como estratégia de manutenção do grupo fami-liar, membros da família deixam suas localidades e vão na busca de alternativas de sobrevivência nos grandes centros urbanos, conseqüentemente submetendo-se a ocupações ou subempregos diferentes das atividades a que estão acostumados no campo. Este fenômeno, conhecido como êxodo rural, é uma realidade que pode ser revertida através de ações que valorizem os recursos naturais do semi-árido, muitas vezes escas-sos, como é o caso da água, mas que, se bem apro-veitados, podem reverter a situação atual.

A base de dados para a elaboração desse projeto foi obtida através de diagnóstico participativo executado nas comunidades rurais do Território, obtendo-se uma cobertura de 95,45% da população rural em relação ao IBGE (Censo 2000). O quadro abaixo relata os nú-meros organizacionais e populacionais obtidos.

Dados organizacionais (Zona rural) – Pesquisa Fórum/EMBRAPA 2005 (Tabela anexa.)

Submetidos às freqüentes secas, os agricultores familiares não conseguem implementar suas unidades produtivas, necessitando de investimentos financeiros

e capacitação. Isso é possível a partir de uma política pública de valorização da agricultura familiar. Política esta que invista em ações estruturantes que venham permitir uma melhor convivência das famílias no seu meio real e em processos contínuos de formações que permitam a população entender melhor o seu contexto socioeconômico, político e agroecológico.

Depois da falta de água, o maior problema diag-nosticado no trabalho é a assistência técnica. Notada-mente a partir da década de 80, os mecanismos oficiais de ATER sofreram grandes perdas. Conseqüentemente, a difusão e a transferência de tecnologias apropriadas à agricultura familiar e à convivência com o semi-árido foram bastante prejudicadas.

Outra questão preocupante é a regularização fundiária do Território. Grande quantidade de produto-res tem a posse da terra ou é herdeira dela e, por falta de recursos financeiros, não consegue regularizar os imóveis, acarretando grande prejuízo e dificuldades na busca de financiamentos bancários.

Assim sendo, o projeto foi elaborado coletivamen-te, em comissões de trabalho constituídas no Fórum para essa finalidade. O projeto justifica-se exatamente por sua essência, cujo eixo central é a temática da água e do sistema produtivo. Sendo a água uma necessidade básica para toda a vida; e o sistema produtivo, a sus-tentabilidade econômica. Toda e qualquer política pú-blica, em especial aquelas direcionadas para as ações de segurança alimentar, deve dar especial atenção à água, elemento indispensável à vida e à produção. A implantação de qualquer projeto tem de ser definida de acordo com as condições sociais, espaciais e cul-turais específicas, tendo em vista a biodiversidade do meio e também a diversidade e complexidade dos di-ferentes territórios.

Objetivo geral do projetoContribuir para a sustentabilidade econômica, so-

cial e ambiental do Território, visando melhorar as con-dições de vida de sua população e o desenvolvimento sustentável dos Municípios dele integrantes.

SubprojetosInfra-estrutura hídrica

Objetivo específicoAumentar os recursos hídricos para consumo

humano e animal e a produção vegetal no Território do Alto Sertão do Piauí e Pernambuco, visando garantir pelo menos 1 ponto seguro de água para cada família rural, através de 2 linhas de ação:

* Linha privada: infra-estruturas hídricas de uso particular

Os recursos hídricos de propriedades particula-res têm grande importância para o armazenamento de


água, sendo complemento das ações públicas, redu-zindo a demanda pela implantação de obras hídricas com recursos meramente públicos. O quadro abaixo mostra os dados obtidos pela pesquisa e serve como orientador para as instituições financeiras na aplicação de suas linhas de crédito.

Recursos hídricos privados. (Tabela anexa.)* Linha pública: infra-estrutura hídrica de uso

comum O Território dispõe de uma estrutura hídrica rela-

tivamente pequena e com diferentes tipos, dependen-do do Município. O quadro abaixo mostra a estrutura existente e a demanda, exigindo uma ação mais forte por parte das autoridades governamentais.

Recursos hídricos públicos. (Tabela anexa.)

MetasGarantir em prazo de 8 anos uma fonte segura

de água para consumo humano e outra para consu-mo animal a cada família rural do Território, através da ampliação, da recuperação e da construção de obras de suporte hídrico.

Público e beneficiáriosPopulação rural do território.

EstratégiaA infra-estrutura privada será viabilizada através

das linhas de crédito oficiais existentes, em especial as linhas do PRONAF ou mesmo ações do Poder Público no Território, como o P1MC. A infra-estrutura pública será implementada pelas políticas públicas e emen-das parlamentares ou outras fontes de financiamento de cunho social.

Orçamento* Linha privada: infra-estruturas hídricas de uso

particular Os orçamentos para implementação de obras hí-

dricas na linha privada foram baseados na demanda dos produtores. A situação cadastral de cada produtor frente às instituições financeiras é de responsabilida-de de cada um. Como referência segue o orçamento abaixo (tabela anexa).

* Linha pública: infra-estrutura hídrica de uso comum.

Os orçamentos para implementação das estrutu-ras hídricas públicas seguem no quadro abaixo, sen-do necessário um estudo técnico mais aprofundado, principalmente na construção de açudes e adutoras (tabela anexa).

Educação para uso sustentável da água

Objetivos específicosO projeto de educação para o uso sustentável da

água no Território do Alto Sertão do Piauí e Pernam-

buco tem importância social, econômica e ambiental fundamental, pois pretende, através de ações educati-vas, sensibilizar e mobilizar a população para conhecer melhor o potencial hídrico do Território e a importância da água. De modo a aproveitá-la racionalmente e con-servá-la na escola, em casa, nas propriedades e nas comunidades, considerando-a um patrimônio comum, seguindo as seguintes linhas de ação:

– Formar agentes locais para ações educativas sobre o uso racional da água;

– Sensibilizar e mobilizar a população sobre a problemática da água no Território;

– Motivar gestores educacionais e professores das escolas públicas sobre a necessidade de valori-zação das fontes hídricas;

– Motivar a população em geral sobre a valoriza-ção da água para consumo humano e animal e para a agricultura;

– Capacitar agentes comunitários em técnicas de aproveitamento, gerenciamento, armazenamento e uso da água.

Metas:1 – 120 agentes locais formados para ações edu-

cativas sobre o uso racional da água, no período de 1 ano, nos 4 Municípios;

2 – 1 campanha realizada sobre a problemáti-ca da água no Território, no período de execução do projeto;

3 – 20 oficinas realizadas sobre a valorização das fontes hídricas dos Municípios, atingindo 600 pes-soas;

4 – 4 seminários realizados sobre a valorização da água para consumo humano e animal e a agricul-tura, atingindo 2 mil pessoas;

5 – 120 agentes comunitários capacitados em técnicas de aproveitamento, gerenciamento, armaze-namento e uso da água, nos 4 Municípios.

Público e beneficiáriosAs ações desse projeto estão voltadas direta-

mente para gestores, professores e alunos das esco-las rurais e urbanas, jovens e lideranças comunitárias dos 4 Municípios do Território. Os beneficiários diretos e indiretos serão toda a população rural e urbana dos Municípios do Território e do entorno.

EstratégiaComo se trata de um projeto piloto, inicialmen-

te serão selecionadas 3 escolas rurais e 1 urbana de cada Município para se tornarem parceiras do proje-to. Como incentivo à participação da escola, o projeto viabilizará junto ao gestor municipal um prêmio para a escola que esteja vinculada ao projeto de água. Pode ser a implementação de uma horta escolar, como


prática pedagógica e incorporação dos produtos à merenda escolar, uma cisterna escolar ou outro tipo de prêmio, a depender da situação da escola selecio-nada. Com relação aos jovens e lideranças rurais, se-rão feitas mobilizações comunitárias para que eles se interessem pelo projeto e venham ser representantes de suas comunidades nas ações dele. As atividades de alcance da população geral (seminários e campa-nhas) serão intensivamente divulgadas nos meios de comunicação de massa e através de cartazes con-feccionados pelos participantes das oficinas e outros impressos para serem afixados em igrejas, associa-ções, escolas e outros espaços públicos dos Municí-pios, visando atingir um grande público. Terão papel fundamental na execução do projeto os gestores das escolas parceiras e das lideranças comunitárias, além das Prefeituras Municipais. Os agentes locais a serem capacitados serão os alunos das escolas, e os agentes comunitários serão as lideranças e/ou representantes de organizações rurais.

Orçamento (tabela anexa)Sistema produtivo

Objetivos específicosO Projeto Apoio ao Sistema Produtivo no Território

do Alto Sertão do Piauí e Pernambuco é de grande im-portância social, econômica e ambiental, pois pretende, através de ações educativas e de apoio à produção, sensibilizar e mobilizar a população para conhecer melhor os sistemas produtivos locais. E implementar um programa de desenvolvimento rural sustentável (PDRS), instrumento da sustentabilidade de todas as ações de produção e desenvolvimento do Território. O Projeto contará com as seguintes linhas de ação:

– Programa de Desenvolvimento Rural Susten-tável (PDRS);

– Regularização fundiária do Território;– Projetos locais de infra-estrutura e comerciali-

zação da produção;– Projetos locais de apoio à produção;

Metas– Constituição de uma equipe técnica de elabo-

ração, implementação e acompanhamento de projetos agropecuários em cada Município do Território, com-posta de 1 Técnico Nível Superior, 2 Técnicos Nível médio e 1 ADS (agente de desenvolvimento susten-tável) por comunidade;

– Regularização de todos os imóveis rurais do Território;

– Promoção de 117 capacitações dos agricultores rurais do Território, totalizando 3.510 capacitados;

– Criação de um local para a comercialização dos produtos agropecuários em cada Município do Território.

Público e beneficiáriosA população rural do Território.

Estratégia– Propor ao Governo Federal a implementação

de um programa de ATER nos Municípios do Territó-rio, utilizando o Poder Público municipal como gestor dos recursos e responsável pela contratação dos téc-nicos e ADSs.

– Estabelecer parceria com institutos legalmente responsáveis pelas legalizações de terras para, nos locais sem litígio, efetuar o georreferenciamento e a posterior legalização dos imóveis não escriturados.

– Promover através de cursos, dias de campo e unidades demonstrativas, acesso às tecnologias apro-priadas de convivência com o semi-árido.

– Construir local de comercialização dos produ-tos agropecuários elaborando calendário estratégico seqüencial de cada Município.

Orçamento (tabela anexa)Considerações importantesa) A eletrificação rural do Território atende, hoje,

60% das famílias, sendo de extrema importância a cobertura total.

b) As cisternas domiciliares do Território atende a pouco mais 48% das famílias, sendo necessária a cobertura total.

c) Tendo em vista a base econômica do Território ser a pecuária, a viabilização de conjuntos de moto-ensiladeira em cada comunidade permitirá a conso-lidação de reserva estratégica forrageira, reduzindo consideravelmente o risco da atividade.

d) É de fundamental importância a contrapartida do Poder Público municipal e das comunidades na im-plantação de projetos de desenvolvimento, tendo sido definido no Fórum as seguintes responsabilidades:

Município:– Serviço topográfico de locação das infra-es-

truturas hídricas;– Logística municipal;– Estrutura física para equipe técnica e entida-

des parceiras.Comunidade:– Mão-de-obra nos levantamentos de dados;– Fiscalização na implantação das obras;– Gerenciamento das estruturas implantadas.a) A constituição de um consórcio intermunicipal

envolvendo os Municípios do Território nas diferentes áreas pode proporcionar ganhos consideráveis. Tal proposta será alvo de discussão mais aprofundada


nas próximas reuniões do Fórum de Desenvolvimento Territorial.

b) O detalhamento dos projetos/subprojetos nas estratégias de ação e orçamentos serão função dos formatos exigidos pelas entidades financiadoras.

Esse projeto carece de pouco mais de 4 milhões de reais para ser colocado em prática, valor de um dos saques de Marcos Valério para financiar políticos sem escrúpulos. Por isso, espero que os Parlamentares da região façam uma emenda coletiva para financiá-lo com recursos do OGU – Orçamento Geral da União, a fundo perdido, se possível ainda este ano.

Vou pedir ao Deputado B. Sá que se encarregue pelo lado do Piauí, eu me encarregarei pelo lado de Pernambuco, para conseguirmos um pedacinho do orçamento da União para salvar esses Municípios do consórcio Piauí/Pernambuco.

Feitos esses registros relativos ao Projeto de Desenvolvimento do Território do Alto Sertão do Piauí e Pernambuco, parabenizo todos os Srs. Prefeitos e técnicos nele envolvidos.

TABELAS A QUE SE REFERE O ORA-DOR


O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Alberto Fraga, que nesta Casa tem a responsabilidade de representar o Distrito Federal, e sabe fazê-lo com aquela hombridade, com aquela desenvoltura, com aquele brilho que caracteriza a sua atuação parlamen-tar; Sr. Secretário da Mesa, nobre Deputado Átila Lins, ilustre representante do Amazonas; Sras. e Srs. Depu-tados; senhores telespectadores da TV Câmara, ainda se acha em debate no Senado Federal o projeto de lei que recria a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, já devidamente analisado por esta Casa, quando o respectivo Relator, nobre Deputado Zezéu Ribeiro, emitiu parecer a respeito, após ouvir as mais categorizadas lideranças políticas e empresariais da-quela faixa territorial do nosso País.

Recorde-se que a matéria foi objeto de sucessi-vos contactos com economistas da região, inclusive o saudoso Celso Furtado, genial criador daquela autar-quia, que se manifestou a respeito por solicitação do próprio Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através do Ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, ainda em julho de 2003.

No âmbito da outra Casa do Congresso, a polê-mica matéria foi distribuída ao Senador Antônio Car-los Magalhães, que se dispôs, igualmente, a ouvir os segmentos diretamente interessados na reabilitação da SUDENE, a fim de que pudesse propor uma alternati-va que ainda mais proficientemente fizesse ressurgir aquele órgão, dentro de concepções arrojadas, em con-dições de contribuir, decisivamente, para o crescimento econômico do chamado Polígono das Secas.

Na última quarta-feira, quando as atenções do Congresso convergiam para as investigações que aqui se processam, em várias instâncias, realizava-se, em estilo de videoconferência, uma ampla discussão com Federações da Indústria de 21 Estados, sob a coor-denação da Confederação Nacional da Indústria, que tem a dirigi-la, dinamicamente, o nosso ilustre colega Deputado Armando Monteiro Neto, cuja gestão há sido considerada como das mais profícuas entre quantos integram a sua prestigiosa categoria.

Na ocasião, o Relator Antonio Carlos Magalhães, com a sua experiência de homem público, de Governa-dor que foi do Estado da Bahia e de Ministro de Estado das Comunicações, recebeu a sugestão de fazer retor-nar, à composição do Conselho Deliberativo daquela entidade, representantes de empresários e trabalha-


dores, o que daria a ela uma maior autenticidade para o cumprimento de suas decisões operacionais.

Naquele ensejo, discutiu-se, igualmente, a pos-sibilidade de fazer despontar a figura do BNBPAR, a exemplo do BNDESPAR, o que garantiria uma maior integração financeira daquele estabelecimento de cré-dito na formação de capitais de empresas que viessem a se instalar em nossa região e se apresentassem em condições de sustentabilidade, capazes de se mos-trarem como mais um marco incentivador do nosso crescimento socioeconômico.

A inovação, aprovada praticamente pela quase unanimidade dos debatedores, começa a encontrar resistência em alguns economistas, como o nosso ex-colega nesta Casa Deputado Osmundo Rebouças, que já exerceu, inclusive, o cargo de Diretor do Banco do Nordeste, estando, hoje, dedicado à iniciativa privada, em sua condição de economista renomado e abalizado consultor de empresas.

Ao registrar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, toda essa movimentação, o que desejo, real-mente, é que tenha andamento mais célere o projeto de recriação da SUDENE, a fim de que a ela possa vir a ser, nesta nova etapa, um poderoso instrumento acelerador de nossas atividades produtivas, ao mesmo tempo em que promoverá, numa concomitância dese-jada, maior estimulo à geração de renda e emprego para absorção da mão-de-obra trabalhadora daquela área geográfica do nosso País.

Que o Senado Federal, em tempo hábil, conclua seu trabalho, com ou sem as inovações sugeridas, mas o faça em condições de permitir que, ainda no presente exercício – porque não é mais possível qualquer tipo de protelação, a SUDENE volte a ser uma esplêndida realidade a estimular a expansão do nosso desenvol-vimento e bem-estar social.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados.

O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Pela Li-derança do PPS, tem a palavra o nobre Deputado Átila Lins.

O SR. ÁTILA LINS (PPS-AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, aproveito o tempo destinado ao meu partido, o PPS, para fazer rápida abordagem sobre a situação do Amazonas no que se refere a agências bancárias.

Estou solicitando à Associação Amazonense de Municípios que faça levantamento para verificar quais Municípios não dispõem de agência bancária, qualquer que seja, da Caixa Econômica, do Banco da Amazô-nia, do Banco do Brasil e até mesmo do BRADESCO, que comprou o Banco do Estado do Amazonas e ficou com a responsabilidade de manter agência em diver-

sos Municípios. Em alguns, a agência foi mantida. Em outros, o BRADESCO não cumpriu o contrato que es-tabelecia a manutenção da agência.

Hoje, Sr. Presidente, temos no Amazonas algu-mas situações complexas. Por exemplo, no Município de Autazes, que é próspero e desenvolvido, com gran-de bacia leiteira, pecuária pujante, não há, lamenta-velmente, nenhuma agência bancária, nem de banco oficial, nem de particular. Trabalhamos no sentido de que o Banco do Brasil instale ali uma agência, ou, pelo menos, que o BRADESCO o faça. Vamos nos reunir com a direção dessa casa creditícia em São Paulo no corrente mês de agosto.

O Município de Tapauá, por exemplo, reivindica uma agência do Banco da Amazônia. Lutamos para que o Presidente do Banco, Mâncio Lima, envide esforços e determine estudos para instalar a agência.

Outros Municípios que têm pedido reiterada-mente a instalação de agência bancária são Envira – o Prefeito Ivon Rates assumiu há pouco mais de 6 meses e começa a fazer importante trabalho para o povo – e Itamarati.

Sr. Presidente, estamos fazendo levantamento para detectar os Municípios que não possuem agência e trabalhamos para que a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BASA dotem cada Município de pelo uma agência bancária, o que, sem dúvida algu-ma, impulsionará o desenvolvimento dessas comuni-dades, até mesmo para resolver problemas cruciais como o pagamento dos aposentados, dos velhinhos, que são obrigados a se deslocar a outros Municípios para receber o salário.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Temos

certeza de que essas instituições atenderão ao pedi-do de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Alceste Almeida.

O SR. ALCESTE ALMEIDA (PMDB-RR. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, às 8h15min, horário de Brasília, registrar-se-á mais um aniversário de um dos fatos mais maléficos ocorridos contra a humanidade, qual seja o lançamento da bomba que explodiu sobre Hiroshima. Dias depois, lançou-se outra bomba, contra Nagasaki.

Esse acontecimento envergonha a humanidade e nos faz temer pelo que se viu, a destruição de 2 ci-dades, que foram transformadas em pó, com mais de 200 mil óbitos, alguns imediatos – aproximadamente 50 mil – e outros ao longo de 2 ou 3 meses, em de-corrência de queimaduras e deformações, até gené-ticas, causadas pela radiação e que se prolongaram, em prejuízo da humanidade.


O espírito empreendedor do japonês foi a ver-dadeira razão para aquelas cidades se soerguerem, reconstruírem-se e se transformarem em locais desen-volvidos. Hoje, aparentemente, quase não se percebe o que aconteceu no passado, mas não se apaga o sen-timento de dor e preocupação da população mundial diante do perigo das bombas.

Não considero esse acontecimento como exem-plo para os atos terroristas que vêm ocorrendo de for-ma cada vez mais amiúde na Europa e nos Estados Unidos, como o 11 de Setembro fatídico, porque, la-mentavelmente, a humanidade não parece evoluir em ganhos culturais quando se opta pela arma em favor da guerra e da destruição do próximo.

Houve explosões do metrô em Londres. Na se-gunda tentativa de provocar explosões no metrô, ainda que frustrada, a reação intempestiva da polícia inglesa, que não usava armas – a partir de agora, está utili-zando fuzis de Primeiro Mundo contra atos terroristas, tirou a vida de um brasileiro.

Sr. Presidente, a situação no Iraque já está resol-vida. O antigo títere foi removido do poder. Tropas dos Estados Unidos, a hiperpotência mundial, e inglesas estão presentes naquele país.

A Espanha também já foi alvo de atos terroristas. Agora, a Itália está temerosa.

Entendo que não há motivo para que essa força militar permaneça no Iraque, uma vez que estimula a continuidade desses atos terroristas, que nos têm cau-sado grande preocupação, como também à população inglesa, que hoje teme utilizar metrô, interrompe férias e muda a rotina a que estava acostumada.

Apelo par a essas forças militares que ainda es-tão em território iraquiano que retirem suas tropas, a fim de que, assim, possamos almejar um mundo mais tranqüilo, sem homem matando homem, sem que ve-lhos, senhoras, crianças, pessoas inocentes, que não merecem esse castigo, tenham a vida ceifada.

Hiroshima é exemplo do que ocorreu no pas-sado, e, se não houver um freio nesse tipo de ação, não muito longe pode acontecer novamente, porque a tecnologia não está ao alcance apenas das hiperpo-tências. Basta apenas um maluco para construir uma bomba que acarrete dano igual ou pior ao da bomba de Hiroshima.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Deputado

Alceste Almeida, parabenizo V.Exa. pela preocupação e pelo pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Vadinho Baião.

O SR. VADINHO BAIÃO (PT-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apresentei indicações em que

sugiro aos Exmos. Srs. Ministros do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda efetuarem o levantamento do aval dos pequenos agricultores que quitaram sua par-cela da dívida e o parcelamento dos saldos devedores relativamente aos contratos de financiamento agrícola no âmbito do PRONAF para plantio de café.

Sr. Presidente, esses empréstimos foram feitos a grupos de 4 pequenos agricultores, e, se um deles ainda não quitou sua parcela, os outros 3 não conse-guem novos financiamentos para se desenvolverem, principalmente na região da Zona da Mata mineira, mais precisamente nas cidades de Muriaé, Miraí e Rosário de Limeira.

Peço aos Ministros Miguel Rossetto e Antônio Palocci que olhem com carinho essa medida, que é de extrema urgência.

Muito obrigado.O SR. MARCONDES GADELHA (PTB-PB. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Srs. Depu-tados, peço a transcrição nos Anais da Casa de artigo do jornalista alagoano Fernando Valença publicado no jornal Folha de Pernambuco, em suporte à causa da transposição de águas do Rio São Francisco.

Nesta quadra de aceleração dos tempos sociais, o artigo pode parecer antigo, porque publicado no dia 29 de maio deste ano. Entretanto, seu conteúdo guar-da extraordinária atualidade pela perenidade e pela riqueza conceitual. Além do mais, Sr. Presidente, é um documento agradável de ser lido pela elegância estilística, pela beleza do texto em si, que entremeia momentos de pura poesia com instantes da mais in-tensa indignação, culminando com uma proposta de esperança para toda a região semi-árida do Nordeste Setentrional.

Peço a transcrição na íntegra, mas passo a ler alguns trechos, sem preocupação com a ordem:

“Só espero merecer presenciar o escorrer mira-culoso das águas do ‘Velho Chico’ por muitos riachos e rios não-perenes dos nossos cariris e sertões res-sequidos (como, por exemplo, o querido Rio Paraíba e os demais da malha contemplada pelo Projeto), tornando-os definitivamente esteios do São Francisco! Isto, será uma ventura! Há séculos, tal panorama era do reino dos sonhos; já, já, vai ser realidade!

Vou tentar evocar duas cenas, comuns no se-mi-árido: ‘...um menino pobre, magrinho (cuja pele, dos braços e cabeça, coberta de pêlos e cabelos loi-ros – lembrava uma espiga nova de milho que não vai vingar – ... por falta de umidade), agachado no terreiro do mísero casebre onde ainda vive, concentrado, brin-cando com uns 10 ou 12 ossos regulares (restos de carniças de várias rezes que morreram de fome e de sede...). Enfileirados , esses ossos brancos represen-


tam o gado que ele viu por algum tempo e diz: ‘Vamo Canário, bora Moreno; hei, hei Pretinha, pra cá, pra cá... êêêboi; vamo lá... beber águ...

Fico por aqui, caro leitor. Chorar é bom, mas dói. O que eu quero dizer é que nenhum patife tem o direi-to de ser contra a Transposição de águas do Rio São Francisco para o semi-árido do NE setentrional, onde fatos como aquele não são ‘coisa rara’; ao contrário, vêm acontecendo há centenas de anos, neste País, que pode perfeitamente combater o problema de maneira eficiente, fácil, definitiva, em favor de milhares de famí-lias de irmãos nossos, sertanejos e ‘caririzeiros’, que não merecem nascer e morrer à míngua de água, como vem ocorrendo, geração após geração. Não precisa ser sábio; basta olhar para o mapa do Brasil e conversar com alguém, pessoa honesta, que conheça o Projeto para constatar: o ‘Velho Chico’ não precisava chegar a Juazeiro e Petrolina para depois virar à direita e sair correndo para o mar! Ali da Serra da Canastra, onde nasce, para o Espírito Santo é um pulinho e lá está o Oceano Atlântico, no qual ele só veio entrar depois de dividir Alagoas e Sergipe!!!

É preciso interpretar assim: o Rio São Francisco, com este nome abençoado, como que se OFERECE dadivoso, misteriosamente protetor da dignidade da vida, como alívio inestimável aos perversos efeitos da seca no NE Setentrional, cujos degraus de quase 200 metros (Eixo Norte) e mais de 500 metros (Eixo Leste) ele só poderá escalar se bombearem suas águas, com a hidroenergia que ele mesmo produz para aquela fina-lidade e, sem prejudicar a ninguém mas, ao contrário, dando um show de infinita bondade, debruçará 26 me-tros cúbicos por segundo de suas águas, escorrendo noite e dia por Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, levando a vida onde só se esperava a morte, e mais: combatendo a migração, erradicando a fome e a sede, prevenindo doenças, protegendo a natureza e os animais e, até, dando-se ao justo prazer de entrar de novo no seu amado mar, lá em cima!”

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a trans-crição desse artigo do Fernando Valença, que se in-titula sertanejo, advogado, escritor, jornalista, piloto e radialista.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

A transposição: um sonho virando realidade! Folha de Pernambuco – Pernambuco

Fernando Valença

29-5-2005

Tenho recebido mensagens, e-mails, telefone-mas, aos montes! A maior parte dessa correspondên-cia é de pessoas que chamo de “suspeitas”, dada a generosidade delas e o fato de sermos mútuos admi-radores; brinco dizendo-lhes que, por isso, não valem

os elogios delas mas, na verdade, me conforta muito recebê-los, quando se referem à convicção que tenho de que o Projeto de Integração e Revitalização do Rio São Francisco está em marcha, vai ser concretizado, é irreversível. O que mais eu poderia desejar? Aqueles aos quais estimo, dadas suas elevadas qualificações pessoais, profissionais, vencedores, pais e mães de família exemplares, patriotas, esforçados incansáveis, enfim, titulares de virtudes morais e cívicas, reconhe-cem que meu apego à verdade da transposição de águas do São Francisco para o semi-árido do nordeste setentrional é digno da admiração deles; então, caro leitor, é impossível negar: tais demonstrações de pura amizade não fazem um homem feliz! Só espero me-recer presenciar o escorrer miraculoso das águas do “Velho Chico” por muitos riachos e rios não perenes dos nossos cariris e sertões ressequidos, (como, por exemplo, o querido rio Paraíba e os demais da malha contemplada pelo projeto), tomando-os definitivamente esteiros do São Francisco! Isto, será uma ventura! Há séculos, tal panorama era do reino dos sonhos; já, já, vai ser realidade!

Vou tentar evocar duas cenas, comuns no semi-árido: ...“um menino pobre, magrinho, (cuja pele, dos braços e cabeça, coberta de pêlos e cabelos loiros, – lembrava uma espiga nova de milho que não vai vin-gar – ... por falta de umidade), agachado no terreiro do mísero casebre onde ainda vive, concentrado, brin-cando com uns 10 ou 12 ossos regulares, (restos de carniças de várias vezes que morreram de fome e de sede). Enfileirados, esses ossos brancos representam o gado que ele viu por algum tempo e diz:

“Vamo Canário, bora Moreno; hei, hei Pretinha, pra cá, pra cá... êêêboi; vamo lá... beber agu... “

Fico por aqui, caro leitor. Chorar é bom mas dói. O que eu quero dizer é que nenhum patife tem o di-reito de ser contra a transposição de águas do rio São Francisco para o semi-árido do NE setentrional, onde fatos como aqueles não são “coisa rara”; ao contrário, vêm acontecendo a centenas de anos, neste País, que pode perfeitamente combater o problema de maneira eficiente, fácil, definitiva, em favor de milhares de famí-lias de irmãos nossos, sertanejos e “caririzeiros”, que não merecem nascer e morrer à míngua de água, como vem ocorrendo, geração após geração. Não precisa ser sábio; basta olhar para o mapa do Brasil e conversar com alguém, pessoa honesta, que conheça o projeto para constatar: o “Velho Chico” não precisava chegar a Juazeiro e Petrolina para depois virar à direita e sair correndo para o mar! Ali da Sena da Canastra, onde nasce, para o Espírito Santo é um pulinho e lá está o


Oceano Atlântico, no qual ele só veio entrar depois de dividir Alagoas e Sergipe!!!

É preciso interpretar assim: o rio São Francisco, com este nome abençoado, como que se oferece da-divoso, misteriosamente protetor da dignidade da vida, como alívio inestimável aos perversos efeitos da seca no NE setentrional, cujos degraus de quase 200 metros (eixo Norte) e mais de 500 metros (eixo Leste) ele só poderá escalar se bombearem suas águas, com a hidro-energia que ele mesmo produz para aquela finalidade e, sem prejudicar a ninguém mas, ao contrário, dando um show de infinita bondade, debruçará 26 metros cú-bicos por segundo de suas águas, escorrendo noite e dia por Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, levando a vida onde só se esperava a morte, e mais: combatendo a migração, erradicando a fome e a sede, prevenindo doenças, protegendo a natureza e os animais e, até, dando-se ao justo prazer de entrar de novo no seu amado mar, lá em cima!

*Sertanejo, advogado, escritor, jornalista, piloto, radialista, ensina oratória

O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, desta mesma tribuna, tenho me reportado in-sistentemente a uma temática que envolve o interesse da classe política brasileira e, de maneira particular, daqueles segmentos conscientizados da sociedade civil organizada. Refiro-me, Sr. Presidente, à reforma política, cogitada durante 2 anos nesta Casa, para a qual Comissão Especial foi criada a fim de elaborar um projeto que tivesse inovações mínimas e em condições de serem aplicadas para alterar a sistemática eleitoral e partidária prevalecente em nosso País.

Sr. Presidente, a Comissão Especial, que tra-balhou durante 4 meses empenhadamente, tendo a presidi-la o nobre Deputado Alexandre Cardoso e na relatoria o nosso colega de Goiás Deputado Ronaldo Caiado, elaborou projeto de reforma política que en-volve 3 itens básicos. Primeiro, o financiamento públi-co de campanha, como uma modalidade de afastar, inibir ou impedir a ação nefasta do poder econômico, descaracterizador da vontade soberana do povo ex-pressa em urnas livres.

Segundo, as coligações partidárias, que funciona-riam no estilo de federações, como prevalece no direito uruguaio, uma experiência considerada extremamen-te válida. Assim se poderia garantir, em nosso País, a sobrevivência dos pequenos partidos, pois todos eles teriam condições de manter os seus grupos ideológi-

cos congraçados em torno da figura da federação dos partidos. Diminuiríamos a exigência constitucional. Em vez de 5% do eleitorado em 9 Estados da Federação, bastaria 2% do eleitorado em 5 Estados. Com isso, viabilizaríamos o funcionamento dos pequenos par-tidos existentes.

O Tribunal Superior Eleitoral tem registradas 27 facções partidárias. Prevalece portanto, entre nós, não mais aquele pluripartidarismo de há pouco tem-po, mas, na conceituação doutrinária do jurista Paulo Bonavides, o multipartidarismo.

Com essas modificações na legislação, simplifica-ríamos esse processo através da figura das coligações e não impediríamos que funcionassem esses partidos que se congregam, cada qual um segmento ideológico e programático que deseja ter representação política nas casas legislativas e em cargos executivos.

A última dessas inovações é exatamente a figura das listas preordenadas, que hão suscitado controvér-sias neste Plenário. Eminentes colegas entendem que as legendas preordenadas, com a despersonalização do voto, praticamente compeliriam o eleitor a votar no partido e não no candidato; que estaríamos dando uma prevalência maior ao partido do que propriamente ao candidato. Essa norma tem sido combatida sobretudo por colegas que, por razões que consideram ponde-ráveis, tiveram que se afastar da sua agremiação de origem, filiando-se a outra, assim ficando hierarqui-camente prejudicados na composição das chamadas listas preordenadas. Mas isso não implica que o pro-jeto deixe de vir a Plenário para ser discutido e sub-metido, quem sabe, a emendas que possam alterar a forma como foi concebida a elaboração das listas preordenadas, já que, para alguns, elas vão fortale-cer substancialmente as cúpulas partidárias, quando outros entendem que são raros os Deputados nesta Casa que se elegeram exclusivamente com seus pró-prios votos, sem se beneficiar daquilo que se chama de quociente partidário.

Essa reforma política, ao lado da qual me tenho enfileirado com alguns pronunciamentos nesta tribuna, terá de ser apreciada com a maior urgência, sob pena de não prevalecer nas eleições do próximo ano, em razão de uma norma constitucional explícita segundo a qual há necessidade da anterioridade de 1 ano para que entrem em vigor as modificações.

Sr. Presidente, essas considerações que entendi do meu dever trazer neste momento à tribuna da Câma-ra dos Deputados devem-se a uma entrevista concedi-da hoje pelo ilustre Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ministro Edson Vidigal. S.Exa. responde a uma indagação de um dos repórteres políticos do jornal O Globo. Vidigal propõe a revisão da Constituição para


fazer reformas política e eleitoral. Ora, trata-se de uma manifestação que não pode deixar de ser considerada. O próprio Presidente do Superior Tribunal de Justiça enfatiza a necessidade imperiosa e impostergável de se promover a reforma política, não rigorosamente no modelo proposto por esta Casa. S.Exa. deixa paten-te, na entrevista concedida ao jornal O Globo, que a reforma política é impostergável.

Em razão dessa manifestação extremamente importante, venho à tribuna nesta manhã para cha-mar a atenção da Casa. O Presidente Severino Caval-canti tem sido enfático em assegurar que esta Casa apreciará a matéria neste semestre. Não podemos mais conviver com a realidade da semana que hoje se exaure, quando praticamente nada se votou nesta Casa. S.Exa. tem sido peremptório ao proclamar que esta Casa não terá seus trabalhos paralisados em função da simultaneidade das investigações que se processam em várias instâncias, em várias Comissões Parlamentares de Inquérito, quer no Senado, quer na Câmara dos Deputados.

É importante que, na próxima semana, o Presi-dente passe da palavra à ação e assuma, com o pres-tígio que tem demonstrado inequivocamente possuir, a coordenação do processo. E não nos deixe passar pelo vexame de interpelações constantes nos Estados que representamos com a pergunta que fica sempre no ar: “Deputado, quando o Congresso votará a reforma política?” Que responda a essa pergunta o Presidente da Casa, Severino Cavalcanti, em quem continuamos a depositar as nossas mais firmes e sinceras esperanças. Portanto, essa é a advertência, o apelo que entendi do meu dever fazer ao Presidente da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Estamos

com problemas de horário no Grande Expediente. Os 2 oradores inscritos estão com vôos marcados. Peço aos Deputados que não ultrapassem os 5 minutos a que têm direito para não prejudicar os colegas que precisam fazer seu pronunciamento. No intuito de co-laborar, abri mão da minha vez para o Deputado Hélio, exatamente para que S.Exa. faça o seu pronunciamen-to e não perca o vôo marcado. Peço a compreensão dos colegas.

O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Com a palavra o nobre Deputado B. Sá.

O SR. B. SÁ (PSB-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estou neste plenário, pacientemen-te, há 40 minutos, como um dos gatos pingados que costumam estar aqui nas sextas-feiras.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Institu-to Sensus, a pedido do Banco Mundial, fez recente-mente uma pesquisa de avaliação dos resultados dos

programas sociais do Governo Federal nos Estados do Piauí e do Ceará. Os pesquisadores ficaram perple-xos ao perceber a quantidade enorme e crescente de pessoas que deixam de trabalhar, de executar o que estavam fazendo para ficar única e exclusivamente na dependência dos recursos transferidos pelos diversos programas compensatórios de renda do Governo Fe-deral, dos Governos Estaduais e até mesmo dos Go-vernos Municipais.

Essa é uma constatação daqueles que, como eu, são capilares na atuação parlamentar. Andamos pelos interiores mais recônditos do Estado, no traba-lho de ouvir, pregar, orientar e sentir necessidades. Em observações não pouco freqüentes nos últimos tempos, pessoas nos dizem: “Deputado, é uma luta achar uma pessoa aqui para dar um dia de serviço”. Por quê? Porque as pessoas estão vivendo dos be-nefícios que chegam à família por meio de programas como o Bolsa-Renda, o Bolsa-Família, etc.

Sr. Presidente, reputo essas observações da maior seriedade. Desde quando o Governo passado iniciou a distribuição maciça de recursos para as regiões carentes do Nordeste, particularmente do nosso sofrido semi-árido, através desse tipo de política de distribuição de renda, várias vezes fizemos a crítica desta tribuna, dizendo que, em última instância, se estava correndo o risco de, em vez de levar uma ajuda para quem de fato estava a necessitar, estabelecer, na continuação desses programas, uma relação que levaria ao vício. Nesta hora, recordamo-nos do cancioneiro popular da região nordestina e semi-árida, dos versos belíssi-mos cantados, em Vozes da Seca, por Luiz Gonzaga: “Uma esmola para um homem que é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

Sr. Presidente, na região, existe uma série de programas que estão sendo desenvolvidos nos âm-bitos municipal e estadual, como o crédito fundiário e aquele que motivou a ida do Presidente da República, nesta semana, ao meu Estado, o Piauí, para visitar um projeto pioneiro de inclusão social através do plantio extensivo da mamona. Programas como esse emanci-pam e despertam nas pessoas seus potenciais. A par-tir daí, cônscias de suas responsabilidades, passam a trabalhar os potenciais da natureza e aumentam sua renda para sair da dependência.

Em vez do repasse sem sentido fora dos perío-dos agudos de crise e fome, é necessário incremen-tar, mais do que nunca, políticas que emancipam, que levam à cidadania pelo despertar dos potenciais indi-viduais ou coletivos para a produção e a geração de renda e emprego.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


A SRA. MARIA HELENA (PPS-RR. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é prerrogativa de cada um dos Parlamentares desta Casa propor o convite ou a convocação de Ministros e membros do Governo para prestar nas Comissões esclarecimentos que, conforme julgamento dos seus pares, sejam dados como necessários. Todos sabe-mos disso.

Infelizmente, apesar de ser um membro desta Casa, o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não parece atento ou disposto a atender aos nossos requerimentos, que, feitos, como de praxe, em nível de convite, buscam informações e esclarecimentos que precisam ser dados com a autoridade e o compromis-so do próprio Ministro.

Em 11 de maio deste ano, a Comissão da Ama-zônia aprovou requerimento de minha autoria convi-dando o Ministro Paulo Bernardo para, com técnicos do Ministério do Planejamento e do Ministério da Fa-zenda e Parlamentares interessados, esclarecermos e discutirmos questões atinentes aos servidores pú-blicos dos extintos Territórios Federais de Roraima, do Amapá, do Acre e de Rondônia.

Até este momento, embora vários expedientes tenham sido dirigidos à Chefia de Gabinete do Mi-nistro e também à Assessoria Parlamentar de S.Exa. pela Comissão da Amazônia, não foi possível sequer agendar, a critério do Ministro, uma oportunidade para tratarmos do tema.

Os membros da Comissão querem, com a apro-vação do requerimento, estabelecer com o Governo uma comunicação que possibilite o enfrentamento de uma questão que está sendo postergada ano a ano há muito tempo. Na verdade, entra Ministro e sai Ministro, desde o Governo anterior, os servidos dos extintos Territórios parecem estar esquecidos e permanecem com suas demandas ignoradas. Milhares de servidores públicos estão em situação funcional atípica, discrimi-nados perante os estatutos do serviço público. Esses brasileiros e brasileiras, dedicados à tarefa de levar à Amazônia a presença do Estado, responsáveis pelo serviços básicos e também pelo desenvolvimento des-sas Unidades da Federação, perderam a interlocução com o empregador com a transformação dos Territó-rios em Estados.

Estamos tratando de uma questão crucial, pois ao longo do tempo foram cessando as condições de transmissão para esses funcionários de qualquer be-nefício ou vantagem concedidos aos demais servidores federais. Pode-se mesmo dizer que essa categoria de servidores é órfã.

Apesar disso, e com uma série de reivindicações constantes do requerimento aprovado na Comissão, os

nossos apelos ao Governo, especialmente ao Ministro do Planejamento, não foram ouvidos sequer para rea-lização de reunião de audiência pública que esclareça e dê respostas à inquietação daquela categoria.

Sr. Presidente, registro aqui o meu protesto con-tra a desatenção com a Comissão da Amazônia. Na próxima semana, estarei encaminhando novo reque-rimento à Comissão, desta vez em forma de convo-cação, esperando que nesses termos possamos ser atendidos.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Osório Adriano, a quem solicito certa brevidade e, se possível, pronunciar-se em 3 minutos, visando ajudar alguns nossos colegas que precisam discursar antes de viajar.

O SR. OSÓRIO ADRIANO (PFL-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, entendo a sua preocupa-ção com os colegas que têm viagem marcada, mas não poderia deixar de mencionar, ao final desta se-mana vazia na Câmara, fatos que, infelizmente, estão provocando reflexos na economia do País.

Sr. Presidente, as denúncias de corrupção estão indo longe demais. Já chegaram a outros países, com reflexos, repito, diretos em nosso País.

Outro dia, Sr. Presidente, referi-me ao fato de termos sofrido duas derrotas na área internacional, e estamos às vésperas de sofrer uma terceira.

Seriam elas conseqüência das manifestações do Presidente Lula, audaciosas, pretensiosas, ao dizer que o Brasil é o líder da América do Sul?

Gostaria que nosso País fosse o líder – e até acredito que seja, mas liderança se exerce, não se proclama, porque isso fere a suscetibilidade do go-verno de outros países. O Presidente Kirchner, da Ar-gentina, logicamente sente os reflexos das palavras do Presidente Lula.

Vejamos algumas conseqüências de tudo isso. Outro dia, tentamos a Presidência do BID, apresentando como candidato um dos mais competentes economistas do País, o Sr. João Sayad. Ele perdeu – e feio – para o Embaixador da Colômbia, Luiz Alberto Moreno.

Em maio passado, tentamos a direção geral da OMC: perdemos. E a vergonha maior é que, dos países latinos, somente tivemos o voto do Panamá. Nossos vizinhos votaram contra nós!

Na eleição do BID, dos 9 votos dos sócios da América do Sul, tivemos apenas 4 votos. O Paraguai, nosso irmão, votou contra nós!

Essas são as conseqüências do descalabro que acontece no País e das infelizes declarações do Pre-sidente Lula, ao apregoar que o Brasil é o líder da América do Sul.


Vamos fazer força para que o seja, mas não de-vemos ficar irritando nossos companheiros.

Outra pretensão do Governo brasileiro, Sr. Presi-dente, é conquistar um assento permanente no Con-selho de Segurança das Nações Unidas. Os Estados Unidos, porém, já se posicionaram contra, e será outra derrota do País.

Precisamos chamar a esta Casa o Ministro das Relações Exteriores, para que S.Exa. dê explicações a respeito dessas sucessivas derrotas do Brasil.

Muito obrigado.O SR. ZONTA (PP-SC. Sem revisão do orador.)

– Sr. Presidente, nobres colegas Parlamentares, fun-cionárias e funcionários da Casa, visitantes, vivemos momento dramático no aspecto político e institucional com a apuração de denúncias, a concentração e a centralização dos trabalhos em CPIs e o envolvimento do Poder Executivo.

A grande maioria dos Parlamentares não faz parte, como nós, de nenhuma CPI, nem da Comissão de Ética. Não queremos ser apenas espectadores da crise, mas atores da reação e buscar um novo caminho para o País. Por isso, junto com membros que fazem parte da Comis-são de Agricultura desta Casa, da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar e da Frente Parlamentar do Coopera-tivismo, decidimos, semana passada, constituir um bloco suprapartidário de reação, dada a fragilidade da maioria das lideranças dos partidos envolvidos no esquema do mensalão, dos denunciados e dos presidentes de partido, a fim de propor, a partir da próxima semana, uma agenda positiva para o Governo e principalmente a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

Acertaremos com o Presidente da Câmara, Depu-tado Severino Cavalcanti, e com o Presidente do Sena-do e também do Congresso Nacional, Senador Renan Calheiros, uma conversa muito clara e objetiva com a nova Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e com o Ministro da Coordenação Política, Jaques Wagner.

O Bloco Parlamentar do Agronegócio quer aju-dar o Brasil a sair desse lamaçal com ações positi-vas, fazendo com que o Congresso Nacional faça a averiguação dos problemas, puna os responsáveis e, acima de tudo, dê continuidade às matérias funda-mentais para o País.

Era o que queria dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Wasny de Roure) – Pa-

rabéns, nobre Deputado Zonta, um batalhador pela agricultura brasileira.

Durante o discurso do Sr. Zonta, o Sr. Alberto Fraga, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que

é ocupada pelo Sr. Wasny de Roure, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Wasny de Roure) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado José Divino.

O SR. JOSÉ DIVINO (PMDB-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que-ro manifestar meu repúdio ao ex-Governador Anthony Garotinho, candidato derrotado à Presidência da Re-pública que ficou desempregado e conseguiu emprego de Secretário de Estado no Governo do Rio.

Ele tem sido autoritário e vem perseguindo Par-lamentares da bancada fluminense. Ontem, violando a Constituição, que estabelece o direito de ampla defesa, expulsou dos quadros do partido 3 Deputados: eu, Jo-sias Quintal e Vieira Reis. Tenho em mão o telegrama que recebemos ontem.

Encaminhei requerimento à Comissão que in-vestiga o mensalão, a compra de votos, já que saiu nos jornais denúncia de mensalão do Sr. Garotinho para que Deputados votassem contra o Governo, e, conseqüentemente, ele tivesse projeção no cenário da crise.

Lembro ao País que o Sr. Garotinho está viajando o Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, não de vôo de carreira, nem de carro, mas de jatinho parti-cular. Quem está financiando essas viagens? Espero que esta Casa investigue essas viagens que ele faz por todo o País em jatinho particular, para fazer cam-panha antecipada.

A imprensa brasileira deve acompanhar, investigar e apurar a denúncia que faço desta tribuna.

Ele tem programa em mais de 150 emissoras de rádio e televisão Brasil afora. Quem é que está pagando isso? Será que há um valerioduto no Rio de Janeiro? Ele tem 100 milhões de reais para gastar em publicidade.

Afinal, quem está financiando essas viagens, essas despesas televisivas e radiofônicas do Sr. Ga-rotinho em campanha antecipada à Presidência da República?

Estou entrando com pedido de efeito suspensivo da decisão da Comissão Ética e Disciplina do Diretório do PMDB do Rio de Janeiro e, em razão dessa atitude arbitrária do Sr. Garotinho, estou solicitando sua ex-pulsão dos quadros do partido.

Sr. Presidente, parabenizo o Deputado Feu Rosa, decano desta Casa, pelo brilhante projeto de reforma política – já conta com 321 assinaturas – que propõe a coincidência de mandatos, com opinião favorável do Ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Velloso. Devido ao momento que vivemos, há que se tratar dessa PEC com atenção.

Que Deus abençoe o Brasil.Muito obrigado, Sr. Presidente.


O SR. PRESIDENTE (Wasny de Roure) – Pa-rabéns, nobre Deputado José Divino, pelo brilhante mandato no Rio de Janeiro, especialmente na área tributária, nas comunidades religiosas.

O SR. PRESIDENTE (Wasny de Roure) – Pas-sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Hélio Es-

teves. O SR. HÉLIO ESTEVES (PT-AP. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se-nhores funcionários e populares que nos visitam, com imensa satisfação e, ao mesmo tempo, preocupação, venho à tribuna argüir sobre a reforma política, sua importância e o porquê de realizá-la como resposta da Casa aos recentes escândalos envolvendo finan-ciamento de campanhas eleitorais. Essa necessidade chega ao ápice como resultado do momento delicado em que vive a classe política brasileira.

O atual sistema eleitoral precisa ser reformado. Isso é consenso entre nossa população. A discussão sobre esse tema é delicada e bastante polêmica, pro-voca paixões, faz aflorar interesses partidários, ideoló-gicos e, principalmente, de natureza pessoal em muitos dos que estão representados na Casa.

Abordarei alguns temas dessa reforma, começan-do pelo financiamento público de campanha.

Nunca é demais lembrar que o sistema eleitoral vigente tem como pano de fundo a ilegalidade do caixa dois nas campanhas eleitorais. Atingiu de morte ime-diata o Governo Collor, feriu gravemente o Governo FHC com a denúncia de compra de votos para facilitar o instituto da reeleição e, agora, também atinge o seu sucessor na Presidência da República.

O caixa dois macula todo o processo de repre-sentação política, pois quem se utiliza de financiamento privado e não-contabilizado abre uma porta para a in-gerência de interesse particulares e ilegais no âmbito da atuação política do eleito.

Hoje, diante dos últimos acontecimentos, propi-ciados pelo nosso falho e mal fiscalizado financiamento de campanhas eleitorais, com fortes indícios de caixa dois, lamentavelmente são envolvidos alguns membros do Partido dos Trabalhadores.

Por sua vez, a Oposição, usando das prerroga-tivas de que dispõe e com o apoio de alguns grupos de interesses contrariados, faz um esforço descomu-nal para encontrar qualquer elo de ligação para tentar ferir de morte também o Governo Lula. O risco existe, mas estamos muito distantes de comparar a história e o compromisso do atual Governo com o de Collor. Portanto, não se pode jogar ambos na mesma vala.

Quando fazemos uma retrospectiva dos últimos 8 anos que antecederam o Governo atual, constata-mos que em apenas 2 anos e 7 meses há avanços em todas as frentes na gestão pública do Estado. Os ganhos sociais e, principalmente, os econômicos são mais consistentes e promissores. Citarei alguns para ilustrar.

Em 2004, embora menor que o desejável, o Bra-sil cresceu 4,9%, – o melhor resultado desde 1994, ou seja, de todo o período FHC. Se compararmos, a título de exemplificação, os anos de 2002 e 2004, veremos o seguinte: a exportação no Governo FHC foi de 60,3 bilhões de dólares, enquanto que no Governo Lula foi de 96,4 bilhões; o superávit no Governo FHC foi de 13,2 bilhões de dólares, enquanto que no Governo Lula foi de 33,7 bilhões de dólares; o R isco Brasil caiu de 1.700 pontos, no Governo FHC, para 385 pontos, até ontem, no Governo Lula; as reservas internacio-nais líquidas saltaram de 16 bilhões de dólares para 38 bilhões no Governo Lula.

Em relação ao crédito popular, FHC não tomou nenhuma medida; Lula, no entanto, promoveu uma revolução, principalmente para os mais pobres. Entre desconto em folha e microcrédito, foram mais de 15 bilhões de dólares disponibilizados nesses 2 anos. A dívida interna no período FHC era de 881 bilhões de reais – 55,5% do PIB, e agora foi reduzida para 51,8% do PIB. A carga tributária, que em 1994 era de 28,6% do PIB, aumentou para 35,5% no ano de 2002, no período do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Pois bem, Lula, por sua vez, começou a reduzir essa carga para 35,4% do PIB em 2004. A inflação, segun-do o IPCA, que foi de 12,3% em 2002, caiu para 7,6% em 2004. O desemprego aberto, segundo o IBGE, que foi de 12% no período de FHC, teve uma queda para 9,6% no período de Lula até 2004. O índice de empre-go apresentou-se 12 vezes superior ao do tempo do Governo de FHC. Em renda per capita, ainda no perí-odo FHC, em 2002, houve um simbólico crescimento de 0,4%, enquanto no período do Presidente Lula o aumento representou 3,7% em 2004. O salário mínimo superou a cifra dos 100 dólares, nosso grande desafio enquanto militantes filiados e Parlamentares do Partido dos Trabalhadores. Hoje está cotado em 130 dólares, uma vez que o dólar até ontem oscilava na casa dos 2 reais e 30 centavos.

No Governo Lula um leque de programas foi im-plementado para os menos favorecidos: Farmácia Po-pular – SAMU, redução de imposto para cesta básica e remédios, Fome Zero, Bolsa-Família, PROUNI, FUN-DES, Luz para Todos, PRONAF e o Microcrédito.

Estes indicadores, muitos ostentando recordes, servem modestamente de resultados, permitindo-nos


que vejamos concretamente o grande desempenho já obtido pelo Governo do Presidente Lula. Em desta-que cito o respeito e a credibilidade alcançados pelo País no exterior.

Sr. Presidente, prezados colegas, alerto, no en-tanto, que todos esses avanços econômicos e sociais conquistados pelo povo através das urnas, especial-mente a credibilidade junto à comunidade internacional, podem sofrer solução de continuidade ou retrocesso caso um membro do Governo seja vinculado a algum financiamento ilegal de campanha. Não podemos mais, Sr. Presidente, conviver com o fantasma do caixa dois nas campanhas eleitorais. Isso macula o processo de representação política. Quem se elege utilizando lar-gamente o financiamento privado não-contabilizado abre uma porta para a ingerência do interesse parti-cular ilegal na atuação política do eleito.

É lamentável, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, que a maioria daqueles que tentam colocar Parlamentares sérios na mesma vala comum dos que praticaram irregularidades sejam justamente oposicio-nistas ferrenhos ao financiamento público de campa-nha, que, se bem aplicado e fiscalizado pela Justiça Eleitoral, diminuirá as chances de ocorrência de ile-galidades.

De acordo com a Lei nº 9.504/97, art. 81, § 1º, as empresas podem contribuir com até 2% do fatura-mento bruto anterior ao ano da eleição. Logo, quem tem mais faturamento tem capacidade de contribuir bem mais nas campanhas. Isso consagra a influên-cia maior dos grupos empresariais mais poderosos, estimulando, através da própria lei, o abuso do poder econômico. Ora, isso é um paradoxo, um verdadeiro contra-senso legal, e desvirtua o verdadeiro sentido de justiça. Precisamos mudar a legislação.

Lista partidária. Além de rever o atual financiamen-to de campanha, a reforma política precisa apreciar melhor a proposta da lista partidária. Este assunto está diretamente relacionado com o financiamento público de campanha e com a redução dos gastos eleitorais, já que o eleitor não irá votar em candidatos e, sim, no partido, o que reduziria gastos de campanha, já que neste caso não haveria candidatos individuais. E mais, despersonaliza a campanha e fortalece o par-tido político, pois da forma atual como a competição eleitoral é organizada até mesmo um companheiro de partido, candidato, é adversário na disputa pelo voto do eleitor.

Esse individualismo e personalismo estimula que-bra de princípios éticos que devem nortear a atuação política. No entanto, não devemos deixar de levar em consideração o hábito tradicional do brasileiro, que é de votar mais no candidato do que na sigla partidária.

No caso de dúvida ou na possibilidade de impasse, devemos ouvir a sabedoria da população, que deve-rá ser convocada a opinar. E para isso o plebiscito é o caminho.

Prazo de filiação (fidelidade partidária). Essa questão tem relação direta com a da fidelidade parti-dária, como dissemos.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Wagner Lago.

O Sr. Wagner Lago – Nobre Deputado Hélio Este-ves, quero cumprimentar V.Exa. por trazer a esta Casa, nesta manhã de sexta-feira, a discussão de ponto fun-damental, talvez a raiz dos problemas que o País tem enfrentado. A crise tem a febre como conseqüência, mas suas origens estão nas palavras pronunciadas por V.Exa. com tanto brilhantismo desta tribuna. É esta a questão: até quando vamos suportar essa legislação eleitoral de faz-de-conta? Lembramos o Senado roma-no, que perguntava: “Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?” Nós perguntamos: Até quando nós, legisladores, vamos ter tolerância com uma legislação eleitoral totalmente anacrônica? Dizem os Ministros dos Tribunais Superiores e o TSE: “Nós fazemos de conta que aprovamos contas de campanha e os candidatos fazem de conta que estão cumprindo a obrigação legal”. Isso é hipocrisia! Não podemos continuar convivendo com esse financiamento de campanha que não tem pa-râmetros, não tem critérios e não tem como aferir seus gastos. Nobre Deputado, é inadiável, é imprescindível, é impostergável que neste segundo semestre, cumprin-do a Constituição Federal, aprovemos o financiamento público de campanha, que é uma forma de obter trans-parência nos gastos públicos, bem como reforcemos o instituto da fidelidade partidária, entre outros itens. Vou citar mais um exemplo neste breve aparte: as campa-nhas políticas não podem ser precedidas de showmí-cios caríssimos, com bandas caríssimas de cantores famosos, que só os endinheirados, só os empreiteiros podem bancar. Depois essas figuras da publicidade e das empresas haverão de cobrar com caixa um, caixa dois, caixa três, seja lá o que for. Isso não deve mais acontecer porque envergonha a Nação, envergonha a classe política, envergonha as instituições. Concluo dizendo a V.Exa. que o Congresso Nacional, embora seja apenas um dos Poderes, é transparente, tendo várias CPIs em pleno funcionamento, Corregedoria, Conselho de Ética. Portanto, suas entranhas estão à mostra. Esperamos que dessa perquirição, dessa in-vestigação exaustiva e diuturna saia como lição uma reforma político-partidária que não mais permita ao País convier com a dor, com o sofrimento e com toda essa angústia. Parabéns a V.Exª!


O SR. HÉLIO ESTEVES – Agradeço ao Depu-tado Wagner Lago, do PDT do Maranhão, as palavras que muito enriquecem o meu pronunciamento. Con-templarei alguns dos assuntos mencionados por S.Exa. em seu aparte.

Prossigo, Sr. Presidente.Pela proposta que tramita por meio do PL nº 187,

de 1999, o prazo para concorrer seria de 1 ano na pri-meira filiação e de 4 anos para quem já teve filiação em outro partido. Já o PL nº 2.888, de 2000, recebeu substitutivo do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação que define os prazos em 1 e 2 anos, nas mesmas hipóteses já citadas.

A fidelidade partidária está no bojo do prazo de filiação. É um assunto que precisa ser resolvido já. Além de fortalecer as instituições partidárias, atinge diretamente as siglas de aluguel e o troca-troca de partidos, o que fragiliza a classe parlamentar, as ins-tituições partidárias e o próprio Parlamento perante a opinião pública.

Nessa mesma linha, devemos definir a quem pertence o mandato: se ao Parlamentar ou ao parti-do. Fica a pergunta para que nós possamos resolver esta questão.

Fim das coligações. Tramitam nesta Casa 2 pro-jetos, um oriundo do Senado Federal, que é o PL nº 1.562, de 1999, que elimina a hipótese de coligação, e outro que possibilita a distribuição das sobras elei-torais entre os partidos que não obtiverem quociente eleitoral – refiro-me ao PL nº 4.292, de 1998, o que poderia ser uma alternativa de manutenção da exis-tência de pequenos partidos.

O fim das coligações aponta para a polarização entre 2 grandes grupos de disputa pela hegemonia po-lítica, com espaço possível para tendência intermediá-ria: a clássica divisão esquerda, centro e direita. Para os governos haveria mais garantia quanto à aprovação dos projetos, porque calcados na densidade política da governabilidade, evitando-se composições fisiológicas e valorizando-se a união programática e ideológica.

Cláusula de Barreira. Temos que mudar a lei eleitoral fazendo uma reforma que elimine as siglas partidárias de aluguel. Devemos estabelecer critérios mais rigorosos, sem ser proibitivos, para a fundação de novos partidos e de siglas criadas com o único fim de receber recursos públicos do fundo partidário, sem qualquer identificação ideológica e programática junto à sociedade.

Dois projetos encabeçam a discussão da Cláusula de Barreira. O PL nº 2.944/2000 minimiza o percentual da cláusula para partidos menores. Estabelece no art. 13 que “tem direito a funcionamento parlamentar, em todas as Casas Legislativas, para as quais tenham sido

eleitos representantes, o partido que, em cada eleição para a Câmara dos Deputados, obtenha o apoio de, no mínimo, 2% dos votos apurados, não computados os brancos e nulos, distribuídos em pelo menos um terço (1/3) dos Estados, com um mínimo de 1% do to-tal de cada um deles”. Já o PL nº 2.220/1999, oriundo do Senado Federal e em tramitação na Câmara dos Deputados, permite a vigência imediata do art. 13 da Lei nº 9.096, de 1995, que aumenta esse índice para 2%, enquanto que no PL nº 2.944, de 2000, ele é de 1%.

Voto Facultativo. A obrigatoriedade do voto é uma imposição antidemocrática. Além de carregar uma dose alta de autoritarismo, em nada ajuda para a construção da legítima cidadania, pois o cidadão não vota porque esteja consciente do seu papel na construção da de-mocracia, mas sim porque está obrigado a votar; daí vota sem critérios responsáveis, ou seja, sem o ne-cessário compromisso com o futuro da democracia e com o seu próprio futuro. Vota em qualquer um ou até vende o próprio voto.

Unificação das eleições municipais, estaduais e federais. Uma reforma política que pretenda aperfeiçoar o sistema eleitoral e partidário deve unificar o calendário eleitoral em nosso País. A cada 2 anos temos eleição, o que gera mais gastos de dinheiro do cidadão e mais desgastes aos políticos que interrompem suas obriga-ções normais, causando prejuízos ao desempenho dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em todos os níveis. Esse hábito de votar a cada 2 anos é muito caro e mesmo inoperante para a sociedade.

Papel do Senado. O papel que hoje cumpre o Senado no processo legislativo vai além das questões federativas, cujas competências não guardam relação direta com as questões da Federação. O Senado hoje pode barrar qualquer projeto sobre qualquer assunto, excedendo da sua função fundamental de atuar nos assuntos que afetem o equilíbrio da Federação.

Reforma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados precisa ser reformado para se adequar aos anseios da população e à realidade brasileira. Entre várias mudanças, precisamos alterar o funcionamen-to da Câmara, que deve considerar a realidade deste País de dimensões continentais, os diferentes fusos horários, as características regionais dos meios de locomoção, entre outros.

Sr. Presidente e colegas Parlamentares, não po-demos permanecer neste vai-e-vem semanal definido no atual Regimento, o que permite a alguns fazerem do mandato uma atividade paralela e secundária, não uma atividade-fim, prejudicando a imagem da maio-


ria dos que se dedicam a esta laboriosa e importante missão para a sociedade.

Lembro que vários projetos de mudança do Re-gimento estão tramitando na Casa, inclusive o PRC nº 224/2005, de minha autoria.

Finalizando este pronunciamento, destaco que, além das propostas abordadas aqui para a reforma política, há assuntos que precisam também ser obje-to de apreciação a fim de evitarmos o abuso do poder econômico, tais como: proibição dos espetáculos cha-mados showmícios, como foi abordado pelo Deputado Wagner Lago; proibição da participação das empresas de publicidade; proibição de material de propaganda abusiva, que provoca poluição visual; proibição de publicação de pesquisas eleitorais proximamente ao pleito. Sugerimos também a diminuição do período de campanha eleitoral; que seja, no máximo, de 60 dias. Os TREs devem se adequar para administrar os trabalhos de mídia de forma padronizada, a fim de di-minuir os custos das campanhas. Na medida em que o eleitor é o principal destinatário da reforma política, precisamos ouvir as sugestões dos representantes das organizações da sociedade civil e, se preciso for, realizar plebiscito.

Tenho certeza de que esta Casa saberá dar res-posta à altura dos desafios apresentados, de tal forma que a democracia representativa brasileira consiga sair ainda mais fortalecida da presente crise.

Sr. Presidente, solicitamos que este pronuncia-mento seja divulgado nos meios de comunicação des-ta Casa.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-

tados, e todos que nos assistem.Durante o discurso do Sr. Hélio Esteves, o Sr.

Wasny de Roure, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Wagner Lago, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Marcondes Gadelha, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB.

O SR. MARCONDES GADELHA (PTB-PB. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Sras. Deputados, o encaminhamento hoje por lide-ranças do setor industrial de uma agenda mínima para apreciação do Congresso revela a inquietação que começa a tomar conta da sociedade com a paralisia geral, com o estado catatônico em que se encontram as instituições diante da crise política. O apelo da in-dústria é uma forma de chamar o feito à ordem, de dizer claramente que a vida continua e que esta Casa não pode ficar imantada aos aparelhos de televisão,

com o plenário vazio, sem deliberar sobre nada e coi-sa alguma.

Claro , os industriais têm uma preocupação seto-rial. Por sorte, a economia continua funcionando ade-quadamente: volume de exportações crescente, infla-ção em baixa, dólar sob controle, BOVESPA em alta. Mas até quando, Sr. Presidente? Com essa paralisia, os investimentos privados tendem a parar e a própria capacidade do setor público para promover o cresci-mento e a inovação ficam também comprometidos.

De qualquer forma, começamos a ser atrope-lados pelos fatos. Não temos de cuidar apenas da agenda mínima do setor industrial agora. Para se ter uma idéia, Sr. Presidente, sequer a Lei de Diretrizes Orçamentárias foi votada, o que atropela também a própria elaboração da Lei de Meios, que teremos de votar até o fim deste ano.

A pauta está sobrestada por 2 medidas provi-sórias, por 2 urgências constitucionais. Temos a res-ponsabilidade de dar conta, diante da República, de todas as expectativas, de todas as esperanças que estão lançadas sob forma de diplomas legais a serem transformados em lei por esta Casa.

Agora, além de todas essas agendas, além da pauta que temos de votar, há também, Sr. Presidente, outras agendas que não podem esperar. Por certo, as CPIs precisam continuar seu trabalho. Mas não pode-mos aguardar que elas terminem para somente então oferecer soluções para questões que não querem ca-lar neste momento. Por exemplo: o day after, o que vai acontecer depois das CPIs só pode ser a elaboração de uma agenda anticorrupção que ofereça mecanismos que tornem o Estado naturalmente refratário à corrup-ção, que impeça a corrupção antes de ela surgir. Do contrário, malgrado as punições, as cassações de man-dato, as prisões que possam acontecer, não estamos infensos a que esses fatos venham a se repetir daqui a 2 anos e uma nova crise venha a se instalar, pois a corrupção neste País é endêmica, cultural, atávica e atemporal. Portanto , precisamos criar mecanismos para blindar o Estado contra a corrupção. Isso tem de ser feito paralelamente às ações das CPIs.

Finalmente, Sr. Presidente, também a reforma política não pode esperar. Se vamos fazer uma refor-ma política, temos de fazê-la aqui e agora. Devemos começar imediatamente na próxima semana sua dis-cussão.

Este País se moveu durante todos esses anos, em toda a sua história republicana, do ponto de vis-to político, por regras equivocadas. Já estamos nos acréscimos do segundo tempo, mas ainda há condi-ção de virar o jogo se esta Casa iniciar agora os seus trabalhos, se voltarmos à normalidade.


O apelo lancinante do setor industrial para a reto-mada dos trabalhos haverá de ser seguido por outros segmentos da sociedade se nós, de modo próprio, não iniciarmos agora a desincumbência em relação às nossas responsabilidades.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Tem razão

V.Exa., nobre Deputado Marcondes Gadelha. A Nação está à espera de uma resposta – a resposta que os seus representantes, o Congresso Nacional, particu-larmente a Câmara dos Deputados, terão de dar com urgência. Devemos dar prioridade às questões que V.Exa. acaba de citar da tribuna desta Casa.

Não pode mais este País conviver com o anacro-nismo de sua legislação eleitoral. Vários segmentos da economia estão também à espera de outra legislação, à espera de uma nova conduta, de um posicionamen-to do Congresso Nacional em relação à indústria, à pecuária, à agricultura, inclusive à sua sobrevivência natural, que é a execução orçamentária, de que esta-mos impedidos, em razão de não termos podido votar ainda a LDO.

Parabéns a V.Exa. pelo oportuno pronunciamen-to!

O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Wasny de Roure, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. WASNY DE ROURE (PT-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apesar de ter retornado ao País no último final de semana, só hoje estou tendo oportunidade de me pronunciar com maior tempo, para trazer a esta Casa e à sociedade brasileira, em primeiro lugar, a análise da tentativa de envolvimento do meu nome e do meu mandato no processo do chamado mensalão e também da questão referente ao PT.

Sr. Presidente, a acusação foi de que, em 6 de junho de 2002, um servidor do meu gabinete teria ido ao Banco Rural para fazer saque. É estarrecedor, Sr. Presidente, porque, em 2002, eu não era Deputado Federal. Portanto, era impossível eu ter servidor em meu gabinete, pois eu não dispunha de gabinete. Tanto é verdade que aqui estou na qualidade de suplente, substituindo o Deputado Agnelo Queiroz, nomeado Ministro dos Esportes.

Em segundo lugar, a despeito de ter tido, no ano de 2003 e parte de 2004, um servidor chamado Luís Carlos da Silva, nome extremamente comum, poderia haver a possibilidade de ser um homônimo, o que de fato era. Ao serem verificadas a identidade e o CIC, comprovou-se que eram pessoas distintas. Portanto, nem pela data nem pelo nome havia qualquer vincu-lação.

No entanto, por irresponsabilidade e por levian-dade do Líder do PFL, Deputado Rodrigo Maia, foi di-vulgada pelos meios de comunicação, sobretudo pela TV Globo, com a conivência e falta de competência e de responsabilidade profissional de jornalista, a minha fotografia e o meu nome na primeira lista que apareceu dos recebimentos de recursos do Sr. Marcos Valério.

Sr. Presidente, não se pode danificar assim o nome de uma pessoa, não apenas por ser um Parla-mentar, não apenas por ter compromissos familiares, não apenas por ter compromissos na sua comunida-de e na sua igreja, mas por ter uma história de vida e compromissos maiores.

Como cristão, evangélico, tenho compromisso com Jesus Cristo, o que pode não ser valor para muitos e, às vezes, ser citado de maneira pejorativa e ridícula. Mas, para mim, é o centro da minha existência. Todas as coisas podem perecer, mas essa relação para mim é prioritária.

Portanto, o Líder do PFL deveria ter, sim, maior cuidado e seriedade, não pelo discurso e não pelo espaço na mídia, mas pelo respeito que a população poderia devotar-lhe pela sua responsabilidade.

Sr . Presidente, posso discordar das posições assumidas pelo Deputado Rodrigo Maia, seja na Co-missão de Orçamento, seja no plenário desta Casa, já que somos adversários políticos, mas em momen-to algum poderia fazer ataques à pessoa de S.Exa. De igual modo, não posso admitir que o Líder de um partido extremamente importante da Oposição tente comprometer pessoas que têm responsabilidade e história neste País. Isso é doloroso.

Naturalmente, história também se faz com en-frentamentos. Por isso, ando de cabeça erguida. Mui-tos fazem perguntas, outros provocam, mas também há os que vêm manifestar solidariedade, inclusive Parlamentares do PFL. É nesse processo que o joio se diferencia do trigo. É nessa caminhada que se faz o esclarecimento necessário e a devida conscientiza-ção da população.

O estrago causado pela irresponsabilidade des-se Deputado foi grande, numa crítica a erros cometi-dos por dirigentes do PT e por Parlamentares. Não se pode tratar um partido político como obra divina. Ele deve ser tratado, sim, como obra humana, construído por mãos humanas, imperfeitas. Mas é necessário di-ferenciar o joio do trigo. Outros partidos também estão sendo ligados a esse chamado mesadão ou mensalão, na CPMI da Compra de Votos.

É necessária a autocrítica do PT e a identificação dos responsáveis. Um partido que foi construído com o suor, o sangue, o compromisso e a história de pes-soas que deram o melhor de si não pode ser jogado


na lata do lixo em virtude do oportunismo, da irrespon-sabilidade, da insanidade a que a natureza humana muitas vezes leva as pessoas, em qualquer instância. Isso ocorre em todas as organizações sociais. O que não se pode fazer é empurrar a sujeira para debaixo do tapete.

Sr. Presidente, quero cumprimentar os Parla-mentares que estão trabalhando nas mais diferentes CPIs para dar a este País a oportunidade de retomar a esperança, para dar a este País um norte, para dar a este País compromissos e valores necessários à vida pública.

Não obstante a todas as minhas discordâncias em relação ao Deputado Severino Cavalcanti, quero cumprimentar S.Exa. pela forma como vem conduzindo esta Casa, assim como ao Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

Sr. Presidente, não podemos desconhecer as responsabilidades dos Líderes partidários com o País, como não podemos desconhecer a necessidade de a imprensa divulgar a verdade dos fatos, mas não para macular, com acusações levianas, nomes de pessoas e as respectivas histórias. A imprensa tem tanta ou mais responsabilidade que esta Casa no que diz respeito a bem informar à população. O jornalista, porém, tem de conversar com o Parlamentar, analisar os fatos, pro-curar sentir a dor daqueles que estão sendo atingidos por atos de irresponsabilidade.

O Diretório Nacional do PT vai se reunir neste final de semana. Estarei lá para mostrar meu entendi-mento quanto ao atual momento. Não é aparentando ser mais honesto ou mais comprometido que outros que chegaremos à verdade dos fatos. O necessário agora é que o partido, que tem compromissos com o Governo, com a história política brasileira, com os movimentos sociais, com as mudanças e, sobretudo, com a democracia, realize ações cirúrgicas que per-mitam fazer renascer o PT que de fato concretize os compromissos assumidos ao longo da história.

Muitas vezes nossos erros ocorreram porque discussões políticas e ideológicas foram sublimadas, dando lugar a uma visão simplesmente moralista e ética. Temos que trabalhar, concomitantemente, a dis-cussão ideológica, o projeto político para a sociedade e a conduta. Ética e moral não são privilégio de partido político. Fazem parte da formação das pessoas desde o berço, desde os primeiros contatos com os pais, os irmãos, a comunidade e a sociedade. O caráter de uma pessoa é forjado na sua história e na sua caminhada, não simplesmente numa sigla partidária, que muitas vezes serve mais como aparato para esconder o que está por detrás dela.

Sr. Presidente, agradeço a oportunidade e peço que a Liderança do PFL também faça sua autocríti-ca, tendo em vista sobretudo as acusações levianas que atingiram a honra de pessoas que têm história de vida política.

Estou no meu quarto mandato, Sr. Presidente. Fui eleito com campanha artesanal, modesta e tímida, mas sobretudo por estar comprometido com nossa história e nossa caminhada.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ALBERTO FRAGA (PFL-DF. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na verdade, o Deputado Wasny de Roure e eu somos adversários políticos no Distrito Federal, mas algo deve ser dito: S.Exa. é um homem honrado, honesto e não possui manchas na sua vida pública.

No entanto, há uma história que talvez S.Exa. não saiba. Não tenho procuração para defender o Deputado Rodrigo Maia, mas, coincidentemente, eu estava pre-sente no dia em que ocorreu o fato e presenciei o que houve realmente. Quando foi trazida a tal lista, surgiu o nome do assessor do Deputado Wasny de Roure. E não apenas o nome do Deputado Wasny de Roure, mas outros 2 Parlamentares. E o Deputado Rodrigo Maia pediu ao repórter da Globo que nada fosse leva-do ao ar, porque não havia confirmação.

Deputado Wasny de Roure, V.Exa. me conhece e sabe que não sou homem de mentiras. Eu vi isso, e disse ao Deputado Rodrigo Maia que ele havia agi-do bem, porque sabíamos que Wasny de Roure era pessoa de bem.

No dia seguinte, o Deputado Rodrigo Maia foi exposto de maneira ridícula – inclusive houve aquele caso de homônimo em relação ao Deputado Devanir Ribeiro. Repito, o Deputado Rodrigo Maia pediu que o repórter não fizesse nada, se não tivesse confirmação. Eu estava presente e vi o que aconteceu.

Infelizmente, o Deputado Wasny de Roure foi mais uma vítima da voracidade da imprensa em dar conota-ções sensacionalistas a determinados fatos.

Não tenho procuração para defender o Deputado Rodrigo Maia. No entanto, em relação a esse caso, não havia necessidade de o Deputado Wasny de Roure e mais duas outras pessoas serem expostas na mídia de maneira errônea.

Nobre Deputado Wasny de Roure, tenha certeza de que a população de Brasília conhece seu caráter e sua dignidade.


Certamente, causa-nos incômodo sofrer arra-nhões na nossa imagem.

Sr. Presidente, quero dar esse testemunho por-que eu mesmo alertei o nobre Deputado Rodrigo Maia de que tivesse cuidado, pois o Deputado Wasny de Roure nem exercia o mandato de Deputado Federal à época.

Não sei se o Deputado Wasny de Roure sabia dessa história. Informo-lhe que o Deputado Rodrigo Maia sentiu-se muito mal com essa situação. S.Exa. ficou recolhido por 4 dias, porque presenciou a grande injustiça cometida com o Deputado Wasny de Roure.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Esta Pre-

sidência associa-se à manifestação do nobre Deputado Alberto Fraga para também fazer um rápido comentário a respeito desse assunto.

Esse assunto é da maior importância, e a Nação hoje o discute intensamente. Mas esta Casa, pela res-ponsabilidade político-institucional que tem, não pode se submeter a denuncismos irresponsáveis, nem a prejulgamentos. Se fizermos isso, estaremos agindo pior do que todos que assim procedem, como tam-bém desrespeitando a Constituição Federal, que ju-ramos obedecer, e agredindo o Estado Democrático de Direito.

O Estado Democrático de Direito está assentado no devido processo legal, na garantia de ampla defesa e no contraditório, e não na divulgação precipitada e até irresponsável de fatos que enlameiam biografias como a do Deputado Wasny de Roure.

Portanto , esta Presidência comunga da posição do Deputado Alberto Fraga, que, pelo conhecimento que tem da vida do Deputado Wasny de Roure, está inteiramente solidário com S.Exa.

A honra de um cidadão não pode ser jogada na lama em virtude de irresponsabilidade, de açodamento, de interesses políticos, ou melhor, de interesses politi-queiros, porque a política, no sentido helênico do termo, não comporta condutas e posturas dessa natureza.

O SR. WASNY DE ROURE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. WASNY DE ROURE (PT-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero agra-decer a V.Exa. a manifestação, como também quero ao Deputado Alberto Fraga o depoimento.

Espero que, com o tempo, os fatos possam ter seu devido esclarecimento.

Política se faz também com o debate, com o esclarecimento e com a conscientização da nossa população.

Muito obrigado.O Sr. Wagner Lago, § 2º do art. 18 do Regimento

Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Alberto Fraga, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Alberto Fraga) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Wagner Lago, para uma Comunicação de Liderança, pelo PP. S.Exa. dispõe de 6 minutos.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO WAG-NER LAGO QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O Sr. Alberto Fraga, 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupa-da pela Sra. Ana Guerra, § 2º do art. 18 do Regimen-to Interno.

A SRA. PRESIDENTA (Ana Guerra) – Dando seqüência ao Grande Expediente, concedo a palavra ao nobre Deputado Alberto Fraga. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. ALBERTO FRAGA (PFL-DF. Sem revisão do orador.) – Nobre Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, o assunto de hoje é o desarmamento, mas, na ver-dade, não é o desarmamento; a imprensa é que tem publicado, de maneira equivocada, que no dia 23 de outubro o brasileiro vai se manifestar com relação ao desarmamento. Não sei se isso é proposital ou qual é o verdadeiro objetivo dessa informação errada. O que o brasileiro precisa fazer no dia 23 de outubro é se manifestar contra ou a favor do comércio de armas de fogo e munição no Brasil. Esse processo está por demais desequilibrado há bom tempo. É bem verda-de que contamos sempre com a opinião favorável ao desarmamento pela imprensa. Mas tenho me referido várias vezes à maneira equivocada com que grande emissora de televisão, que deveria ter a obrigação de informar bem à sociedade, infelizmente não procede dessa forma ao trata desse tema. Considero-a impe-dida ou suspeita para falar desse assunto, porque, sem sombra de dúvida, a Fundação Roberto Marinho é um dos maiores doadores dessa poderosa ONG milionária Viva Rio, que recebeu, nos últimos 5 anos, 94 milhões de reais em doações provenientes dos Governos britânico e norte-americano e de algumas outras fundações.

Sr. Presidente, durante muito tempo assistimos a um verdadeiro massacre, a uma verdadeira enxurrada de informações tendenciosas e mentirosas a respeito de assunto tão sério como é o desarmamento. Todos nesta Casa conhecem minha formação, assim como a maioria das pessoas que nos ouvem. Tenho por


obrigação de, pelo menos, alertar a sociedade sobre as conseqüências de um ato impensado patrocinado pelo Governo.

O que acontece hoje com relação a esse referen-do? A imprensa anuncia que vamos votar pelo desar-mamento. É mentira! O desarmamento foi votado em 23 de dezembro de 2003. Não conheço nenhuma outra votação que tenha ocorrido nessa data, muito próxima do Natal. A pressa do Governo de aprovar esse projeto era tão grande que conseguiu fazê-lo na véspera do Natal. E os resultados aí estão: insignificantes, pífios. A sociedade pode responder. Qual cidadão brasileiro que se sente seguro no Brasil? Com certeza, a resposta será avassaladora porque ninguém se sente seguro. O Estado não apresentou até hoje política definida no que diz respeito à segurança pública. Absolutamente nada! Não temos absolutamente nada que tire a so-ciedade brasileira da angústia acerca da insegurança. O Estatuto do Desarmamento foi aprovado, e, 3 anos depois, a criminalidade continua a aumentar.

Encaminhei requerimento de informações ao Sr. Ministro da Justiça no qual peço os dados para que até mesmo eu pudesse me convencer de que estava errado. Recebi a informação de que o Ministro não detinha informações dos Estados sobre crimina-lidade. Então como é que ele informa à mídia que a criminalidade diminuiu? É o primeiro ponto que quero registrar. As declarações do Ministro da Justiça, espe-cialmente à Rede Globo, são, no mínimo, falaciosas e tendenciosas.

Eu gostaria que o Estatuto do Desarmamento tivesse resolvido o problema, mas não resolveu, por-que todos sabem que criminalidade se combate com políticas sociais. Quando o País der emprego, edu-cação, saúde e lazer para o povo; a criminalidade di-minuirá. No entanto, escolheram um bode expiatório: arma de fogo.

Sra . Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, quem mata não é a arma, quem mata é quem aciona o gatilho. Temos de combater a violência e não um instrumento que, às vezes, é usado por como arma de ataque, mas que por muitos é usado como arma de defesa.

A sociedade precisa formar seu juízo de valor e decidir com consciência a esse respeito. O que mais me estarrece é ver Parlamentares discutindo o assun-to sem sequer conhecer o conteúdo da lei em vigor, o Estatuto do Desarmamento.

O art. 4º do Estatuto do Desarmamento prevê que qualquer cidadão que cumprir os requisitos exigi-dos legais pode ter arma em casa. Ora, se isso está garantido no texto da lei vigente, como é que no dia 23 de outubro a sociedade decidirá sobre proibição do comércio de armas de fogo?

Vamos supor que a sociedade proíba esse co-mércio. Se o art. 4º não tira o direito de o cidadão com-prar uma arma, qual será a opção do cidadão? Ou vai importar ou vai recorrer ao mercado negro.

Vamos por partes. Se o cidadão tiver de importar, isso talvez justifique os 94 milhões de reais que essa ONG recebeu de muitos países. Fecham-se as fábricas brasileiras e vamos importar armas. Essa possibilidade talvez justifique as doações milionárias, quem sabe.

Mas esta Casa surda – completamente surda! – não atentou para os detalhes que mencionei da tribuna. Preferiram acusar Deputados, rotulados de “bancada da bala”, de serem patrocinados pelas in-dústrias bélicas.

Eu não tenho vergonha nem constrangimento em dizer – porque isso foi público, foi assim que a im-prensa chegou aos dados – que eu, 11 Deputados e mais o Presidente da República recebemos algumas contribuições. O Presidente Lula recebeu 100 mil reais de doação da CBC; eu recebi 30 mil; o Deputado Pro-fessor Luizinho recebeu 20 mil; outro recebeu 40 mil. E dizem que esse é o lobby das armas... Mas esquecem de dizer que quem é a favor do desarmamento rece-be 94 milhões de reais. Comparem esses 94 milhões com não mais do que 600 mil reais distribuídos entre 13 ou 14 Deputados. Quando acabam os argumentos, inventa-se uma história.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é bem verdade que as pesquisas de opinião mostram que 80% dos brasileiros são a favor do desarmamento. Mas a pergunta a ser feita no referendo não é essa. No referendo, o cidadão vai se manifestar se é favor ou não da proibição do comércio de arma de fogo. Se você, cidadão, responder “sim” ao referendo, o que vai acontecer? Será retirado de você, cidadão, um direito – o direito da legítima defesa; o direito de o cidadão – se quiser, repito – poder comprar uma arma para se defender.

No dia 23 de outubro estão querendo tirar o direi-to de o cidadão se defender. No próximo ano, podem retirar outro, como, por exemplo, o direito de o cidadão comprar um carro, já que os acidentes automobilísticos matam muito mais do que as armas de fogo.

Os desarmamentistas se orgulham de ir à tele-visão, patrocinados pela Rede Globo, para dizer que morrem por ano, no Brasil, 40 mil pessoas por disparos de armas de fogo. É verdade, Sr. Presidente, e é tris-te e vergonhoso esse número. Esquecem-se, porém, de dizer que, nesses 40 mil, estão incluídos bandidos que matam bandidos; bandidos que matam cidadãos; policiais que matam bandidos; bandidos que matam policiais. Está tudo isso junto.


Esquecem-se de mencionar também, ou de pro-curar, uma solução para as 200 mil pessoas que de-saparecem anualmente no Brasil. É muito cinismo! É muita cara-de-pau! Cerca de 200 mil pessoas desa-parecem no Brasil por ano! A propósito, parabenizo as emissoras Record e o SBT por estarem realizando campanhas para encontrar pessoas desaparecidas. Esquecem também de dizer que, no Brasil, muito mais crianças morrem por ingestão de remédios, de água sanitária; que acidentes, tais como uma caçarola com água fervente derramar-se em cima de uma criança, matam muito mais do que acidentes com armas de fogo. Esquecem de dizer que neste País morrem mui-to mais pessoas por tuberculose do que por disparo de arma de fogo.

A sociedade precisa saber dessas coisas. Mas, no entanto, não é assim que o assunto é tratado, por-que o bonito é dizer que arma não combina com amor, arma não combina com felicidade; que arma combina com violência. E a sociedade tem embarcado nesse discurso fácil.

Eu teria motivos suficientes para ser um grande desarmamentista: mataram meu irmão enquanto tra-balhava – não foi enquanto roubava, mas enquanto tra-balhava. Tenho 25 anos de minha vida dedicados à se-gurança pública e jamais pediria ao povo brasileiro que entregasse suas armas. Ora, como justificar isso?

Muitos que defendem o “não” às armas nun-ca viram os olhos de um pai de família que teve sua mulher e sua filha estupradas dentro de sua própria casa porque o Estado não lhes deu proteção; porque a polícia chegou duas horas depois de chamada por não ter dinheiro para colocar gasolina nos seus car-ros. Conheço a reação de um pai, de uma mãe que teve um filho assassinado; as pessoas que defendem o desarmamento, não.

O povo brasileiro está cansado de ver desarma-mentistas usando camisas brancas e soltando pom-bas. Os bandidos riem dessas atitudes, porque os desarmamentistas fazem isso há mais de 10 anos e a criminalidade não diminuiu.

Como dizer a um colono, a um fazendeiro que mora no meio do mato que ele não pode comprar uma espingarda? Será que ele vai cometer crimes lá no meio do mato? Esquecem de lhe dizer que é mui-to melhor, sim, uma arma na mão do que um policial ao telefone.

A nossa Frente Parlamentar pela Legítima Defe-sa não prega o armamento da sociedade; não prega que a sociedade compre uma arma para ir às ruas. Estamos defendendo o direito de o cidadão que paga impostos, se quiser, poder comprar uma arma para tê-la em casa, para não dar a certeza ao bandido de

que vai entrar livremente e à vontade em nossas casas e violentar aquilo que existe de mais importante para um ser humano, que é a sua família. Esta é a ques-tão, mas não nos deixam falar. Só conseguimos falar daqui desta tribuna.

Qual é o receio da grande mídia? É que, a partir do dia 23 de setembro, vamos estar nas televisões di-zendo à sociedade brasileira que estão tentando reti-rar-lhe esse direito. Com toda a raiva, perdoem-me os profissionais da TV Globo, vamos entrar no horário da sua novela, no horário do Jornal Nacional, que vocês sempre exploraram de maneira tendenciosa!

Respeito profundamente o trabalho de informação sério que em algumas situações essa grande emisso-ra de televisão faz, o que infelizmente não acontece nesta questão do desarmamento; talvez porque o seu Vice-Presidente, José Roberto Marinho, faça parte da diretoria dessa ONG que recebeu 94 milhões de re-ais nos últimos 4 anos, assim como outros jornalistas, como Zuenir Ventura, Mauro Ventura, Arnaldo Jabour, os maiores nomes do jornalismo brasileiro. É por isso que durante todo esse tempo houve uma enxurrada, um massacre da informação. Isso não é democracia.

Abre-se o site do Senado e se vê propaganda do desarmamento porque o seu Presidente, que é meu amigo e que respeito muito, Senador Renan Calheiros, faz parte da outra frente. No caso do Jornal do Senado, na sua capa, há mais de 20 edições, consta propagan-da do desarmamento. Ora, a entidade Senado Federal não pode se prestar a esse papel! Não sei por que, dos 81 Senadores, ninguém se manifestou contra.

A Frente pelo Direito da Legítima Defesa não vai fazer showmícios, não vai fazer outdoor, porque já declarei e volto a declarar: não queremos a participa-ção das indústrias bélicas nesse processo. Queremos levar informação a você que nos assiste e nos ouve, para que decida. É isso que você quer? Será que não tem nada por trás disso?

A lei em vigor permite que você, cidadão brasilei-ro, compre uma arma. Mas agora querem fazer constar dessa lei um artigo que proíba o comércio de armas. Que coisa esquisita! Onde o cidadão que já comprou uma arma, baseado nessa lei, comprará munição se a sua venda ser proibida? Ele terá de importar? Acorda, povo brasileiro! Acordem, bons jornalistas da imprensa brasileira, que fazem um papel fantástico de investiga-ção! Saiam da folha de pagamento da Viva Rio, onde sei que há 200 jornalistas!

Eu não vou mais aceitar que esse cidadão, o diretor da Viva Rio, venha nos rotular como a serviço da indústria bélica porque ela contribuiu com 20 mil, 30 mil reais, enquanto ele recebe 94 milhões de reais. Para onde foi esse dinheiro? Vocês terão de se explicar,


Sr. Antônio Rangel e Sr. Rubem César. Esperem, que, quando terminar esse processo de desarmamento, eu irei em cima de vocês e mostrarei à sociedade quem são os verdadeiros bandidos que recebem dinheiro, que não sabemos de onde vem, para manipular a opinião pública.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, a oportunidade que tenho de falar ao povo brasileiro é aqui. Sempre usarei esta tribuna para dizer a V.Exas. e a você, povo brasileiro, que decidam sobre o desarmamento, mas com consciência.

Participei de debates com alguns Deputados da outra frente e constatei que eles sequer conhecem o teor dos artigos do Estatuto. No entanto, dizem à im-prensa que nós vamos votar contra o desarmamento. Não é isso o que vamos votar! Repito, e repetirei o quanto for necessário, que votaremos contra a retirada de um direito do cidadão: o direito daquele cidadão, já cansado de esperar por uma ação do Estado, de poder comprar, sim, uma arma.

Cidadão brasileiro, sabe quantos portes de ar-mas foram expedidos nos últimos 10 anos depois que essa lei está em vigor? Somente 2.080 portes de arma. Mas o que são 2.080 portes de arma em um universo de 20 milhões de armas de fogo? É muita hipocrisia, Sra. Presidenta!

Eu tenho em mão um documento da Taurus – ve-jam que fico até rouco quando abordo este assunto, porque ninguém me escuta – em que dizem que ven-deram, em todo o Brasil, 1.044 armas. A criminalidade diminuiu? Afinal, foram apenas 1.044 armas vendidas em todo o Brasil. Posso, inclusive, citar para quais Es-tados foram vendidas essas armas. Portanto, a proibi-ção já existe e não tem adiantado nada, porque atro-pelaram e votaram.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho em mãos um documento oficial do TSE, da Coordenação de Orçamento e Planejamento, que diz que o custo das eleições não será de 200 milhões de reais, mas de 564 milhões de reais. Também quanto a isso estão mentindo para a sociedade.

Aproveitaremos o horário gratuito de televisão para levar informação ao cidadão. Se hoje você vota contra o seu direito, amanhã lhe tirarão outro, e assim sucessivamente. Não há quem me convença que é mais importante proibir o comércio legal de armas do que ir a fundo nas questões de aborto, impunidade do menor, sistema prisional brasileiro. Por que não inse-rir essas perguntas no referendo popular? Claro que temos de adotar a prática do referendo, do plebiscito, pois é importante para a democracia, mas com política de informação. Não aceito mais o rótulo de “bancada

da bala” porque nunca chamei a outra bancada de “defensora de bandidos”.

Se os nobres companheiros não têm argumentos e números para mostrar no momento do debate, esco-lham o debate da violência das armas. Os números da revista Veja são significativos; dizem que somente em 3,5% das casas brasileiras há armas, mas que ocorrem 27 homicídios por cada conjunto de 100 mil habitantes. Comparativamente, na Suíça ocorre apenas um homi-cídio entre 100 mil habitantes, mas 35% da população possuem armas de fogo. Nos Estados Unidos, em 52% dos lares há armas, mas são registrados apenas 6% de homicídios para cada parcela de 100 mil habitan-tes. A imprensa geralmente não divulga esses dados. Não sei como a revista Veja os publicou.

Na condição de Presidente da Frente Parlamen-tar pelo Direito da Legítima Defesa, percorrerei este Brasil afora recolhendo informações para passar a você, cidadão, que nos assiste. Forme seu juízo de valor, mas não com base nesse discurso fácil de que arma provoca violência. Sei que, sim. Ainda ontem estava na primeira página do jornal: “Pai mata esposa e 3 filhos a facadas”. Na semana retrasada, em Brasí-lia, um marido enciumado matou a esposa a macha-dadas. Caim não matou Abel com uma arma de fogo. Quando se deseja matar, mata-se de qualquer jeito. No Japão, morrem por ano 67 mil pessoas por estran-gulamento e a golpes de faca. Temos de preservar a vida e combater a violência do ser humano, que entra para o mundo do crime porque o Governo não lhe dá emprego, educação e lazer para desfrutar juntamente com sua família.

Sra. Presidenta, respeito a opinião de todos, mas não posso concordar em que rotulem pessoas que lu-tam por aquilo que acreditam. Também sou da paz, e a defendo. Dediquei os melhores anos da minha vida à defesa da sociedade, a salvar vidas. Se o desarma-mento fosse bom para o povo brasileiro, certamente eu estaria defendendo essa opinião ao lado do povo.

A pesquisa que diz que 80% da população é a favor do desarmamento é a mesma que aponta que apenas 2% da população brasileira possui armas de fogo. Pois gastaremos 500 milhões de reais para que se proíba a venda de mil armas. Nobre Deputada, isso não é razoável!

Não tenho dúvida nenhuma de que, se não hou-ver apelação, a imprensa ficará desesperada. Onde a pessoa que já tem sua arma legalizada comprará munição? Na feira do rolo, na birosca onde aconte-cem crimes. Institucionalizaremos o mercado negro neste País?

Concluo dizendo que o que mata os nossos fi-lhos na porta da escola são armas ilegais, compradas


no contrabando, que alimentam o crime organizado. O brasileiro honesto e trabalhador não precisa de mais uma medida ditatorial como essa que infelizmente o Governo quer implantar.

Muito obrigado. A SRA. PRESIDENTA (Ana Guerra) – Conce-

do a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Edson Duarte.

O SR. EDSON DUARTE (PV-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Deputada Ana Guerra, do PT de Minas Gerais, gostaria, não neste momento, de comentar o pronunciamento do Deputado Alberto Fraga, por quem tenho grande admiração e ex-traordinária relação. Mas é evidente que não concordo com seus argumentos a favor da manutenção do comér-cio de armas no Brasil. Os números e os argumentos existentes apontam para o outro caminho.

Neste breve momento, gostaria de anunciar o tris-te fato do fechamento da Santa Casa de Misericórdia de minha cidade, Juazeiro, na Bahia. Aquele hospital servia não somente à população de Juazeiro, mas a toda população regional.

Juazeiro é uma cidade pólo e hoje tem reduzido número de médicos diante da enorme demanda por atendimento hospitalar. Essa é uma péssima notícia para a cidade, porque não se trata apenas de uma questão médico-hospitalar, mas diz respeito à história da cidade, que tem uma relação muito íntima com a Santa Casa de Misericórdia, cuja maioria dos filhos, dentre os quais me incluo, lá nasceram. Isso é uma agressão à nossa história e ao povo de Juazeiro.

Houve entendimentos com o Ministério da Saú-de, com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e com a Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Juazeiro para que aloquemos os recursos necessários, que são poucos diante da grande importância daquele hospital, à reabertura da Santa Casa.

Juazeiro contará com meu esforço e com o peso de meu mandato para que aquele hospital seja rea-berto o mais rápido possível e nunca mais se pense em fechá-lo.

Agradecemos a oportunidade de fazermos esta breve comunicação. Conclamamos os Deputados baia-nos a que colaborem, não só para que a Santa Casa de Misericórdia de Juazeiro volte a funcionar, mas para que toda a rede e a estrutura de saúde desse Muni-cípio funcione plenamente, garantindo o atendimento àquela população.

A SRA. PRESIDENTA (Ana Guerra) – Deputado Edson Duarte, apresento aqui minha solidariedade em relação não só ao trabalho de V.Exa no tocante à Santa Casa Misericórdia de Juazeiro, mas a todos os morado-res daquela região. Só quem conhece as dificuldades

das Santas Casas pode aderir a uma luta como essa. Portanto, conte com a solidariedade desta Casa.

A SRA. PRESIDENTA (Ana Guerra) – Convido o Deputado Edson Duarte para assumir a Presidência dos trabalhos.

A Sra. Ana Guerra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Edson Duarte, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Edson Duarte) – Dando continuidade ao Grande Expediente, concedo a pa-lavra à Sra. Deputada Ana Guerra, do PT de Minas Gerais.

A SRA. ANA GUERRA (PT-MG. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, inicialmente, falarei aos meus companheiros e com-panheiras petistas deste Brasil afora sobre a dor que vivenciamos ao ver nosso partido, historicamente cons-truído por meio da luta, ser hoje motivo nesta Casa de uma vergonhosa política oportunista. Falam do nosso partido, dos nossos militantes, especialmente dos Parlamentares, no bojo de uma história trágica no cenário nacional.

Tenho ouvido, com muita angústia, desta tribuna, denúncias sem compromisso e responsabilidade. Gos-taria de apresentar minha solidariedade sobretudo aos companheiros que fazem a história desse partido.

Não podemos considerar maioria os poucos que estão sendo denunciados no nosso partido, composto de milhares de brasileiros honestos e decentes.

O Partido dos Trabalhadores demonstra, na sua história, que tem as melhores propostas para o Brasil. E não quero concordar com o que dizem, ou seja, que temos de reconstruí-lo. Eu não preciso resgatar o meu partido porque ele está vivo dentro de mim.

O meu partido é vivo, é coerente, é ético, é bri-lhante e tem propostas decentes para o País. O meu partido é formado com os melhores propósitos; portan-to, não tenho de resgatá-lo nem construí-lo de novo. Ele vai continuar seguindo sua história, sua trajetória de luta com propostas e, acima de tudo, com o seu princípio básico da verdade.

Nós trabalhamos, lutamos e vivemos baseados na verdade. Queremos, sim, que a verdade flua. E para isso é necessário que sejam feitas as investiga-ções. Nós não vamos comungar com as pessoas que erraram, que utilizaram a sigla partidária para alguns comportamentos, digamos assim, não muito bacanas diante do partido. Para esses queremos a punição.

Nós, petistas, que carregamos a estrela no peito, não somos a favor da impunidade. Ao contrário. A im-punidade não pode reinar para alguns em detrimento de outros.


Uma das coisas que mais me incomoda nesta Casa, desde que aqui cheguei, é a mentira deslava-da, a falta de credibilidade de alguns que aqui querem dar lição de moral para nós, petistas, que somos para alguns o foco da atual situação.

A mentira agora tem uma central nesta Casa. Aqui se condena, aqui se julga, como fizeram com nosso companheiro Wasny. Uma mentira deslavada foi publi-cada pela imprensa a seu respeito. E ainda esquecem de dizer que então o companheiro Wasny ainda fazia parte desta Casa. Ele nem Deputado era.

Quero dizer também que me incomoda profun-damente ouvir de oradores nesta tribuna palavras e condenações. E de quem, Sr. Presidente? De quem sempre nos perseguiu, daqueles originários da his-tórica ditadura no País. Aqueles que ajudaram para que existissem os porões da ditadura, a tortura. Hoje utilizam uma forma diferenciada de tortura: nos tortu-ram com mentiras, nos cobrindo de lama, uma lama que não nos pertence. Não fomos nós, do Partido dos Trabalhadores, que amamentamos a corrupção. A cor-rupção é cria da ditadura. Portanto, aqueles partidos aqui representados que sempre estiveram do lado da-queles que torturavam continuam nos torturando com falsidades, com mentiras, com desrespeito.

Algumas pessoas, as quais conheço, dizem que fomos silenciados porque morremos de vergonha. Não tenho vergonha de ser petista! Não tenho vergonha tampouco de continuar lutando por um país mais digno, justo, onde possamos romper com essa doença grave que atinge muitos dos brasileiros, que é a corrupção.

Quero lembrar também que a verdade não pode ser transferida; não é um objeto, é uma experiência. O Partido dos Trabalhadores é feito de verdades; verdades claras, verdades de pessoas de bem. As CPMIs estão aí, e para os petistas vale tudo, vale qualquer investi-gação, vale qualquer difamação dita nesta tribuna. E para os outros, como está sendo a investigação?

Vejo com dissabor o ex-Governador do meu Esta-do, Minas Gerais, Senador Eduardo Azeredo, ir à CPMI dizer que não podemos desviar o foco de atenção, que temos de discutir a questão do mensalão. O que é isso? O que o Senador quer dizer? Que tem prazo de validade para corrupção? Que corruptos só somos nós, petistas? Isso não corresponde à realidade.

O Prefeito Municipal da minha cidade, Poços de Caldas, do PFL, que também está marcado, passou pelas contas do Sr. Marcos Valério, e diz que nós não podemos nos desfocar do assunto, que não podemos permitir que se toque no nome dele, nem do PSDB nem do PFL.

Nós , do Partido dos Trabalhadores, não quere-mos mais conviver com a impunidade. Nunca convive-

mos com ela e não vai ser agora que vamos começar a conviver. Queremos, sim, a perseguição implacável à nefasta corrupção – não às pessoas.

Quero dizer que a verdade exige esforço, e talvez por isso muitos caminhem sempre tentando a men-tira, que é algo mais fácil e mais cômodo. A mentira não exige esforço, apenas que acreditemos nela. É o que tem feito a imprensa, jogando na lama pessoas brilhantes do nosso partido, pessoas que nada têm a ver com essas denúncias, petistas que não merecem o tratamento que têm recebido da imprensa nacional e regional.

Quero registrar meu desapontamento com esta Casa, que volta o seu foco à tortura dos petistas – por-que isso tem sido um processo de tortura, deixando de votar projetos importantíssimos como a LDO. Ninguém mais quer discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Falta a esta Casa a preocupação de imaginar que o Brasil vai continuar, a despeito das CPMIs.

Quero dizer também que me incomoda profunda-mente ver o Brasil e esta Casa, em especial, pautarem suas atividades pelas palavras de uma pessoa ganan-ciosa que pode até fazer parecer que está praticando gestos generosos. Pergunto qual a generosidade que tem exercido o Deputado Roberto Jefferson em relação à Nação? A generosidade de lançar na lama o nome de companheiros e mais companheiros do Partido dos Trabalhadores?

Não entendo isso como generosidade; observo nele e em algumas lideranças da Oposição apenas ganância e oportunismo espetaculares, inconseqüen-tes e irresponsáveis.

Ora, Sr. Presidente, não é assim que se faz polí-tica. Volto a afirmar que a verdade não pode ser trans-ferida; ela não é objeto, ela é uma experiência.

Acredito que a experiência que o Partido dos Trabalhadores tem demonstrado ao longo de sua his-tória nas cidades pequenas e no interior me dá orgu-lho de ser petista. A experiência da transparência nos permite pedir a esta Casa a quebra do sigilo bancário de todos os Deputados. Por que não? Assim vamos começar a ser transparentes como um todo, e não só os pertencentes ao Partido dos Trabalhadores.

A verdade do Partido dos Trabalhadores, Sr. Pre-sidente, é a verdade de um Governo que rompe histo-ricamente com a política nefasta de manter e alimentar os excluídos. O meu Presidente, que tive orgulho de eleger e ainda tenho orgulho de ver presidir o País, faz um Governo voltado para as questões sociais. Ele está no rumo certo porque trabalha a questão da agricultu-ra familiar, cria fontes de geração de renda, trabalha e respeita as questões do programa da juventude. Este


é o partido da experiência, da verdade, o partido que tenho orgulho de representar.

Quero dizer também da minha alegria de conhe-cer, no bojo do programa de Governo do Presidente Lula, a questão do biodiesel. Tive o prazer e a honra de conhecer em Varginha, no interior de Minas Gerais, o Prof. Expedito Parente, levado àquela cidade pelo Pre-feito do PT, Mauro Duarte. O Mauro o levou acreditando que a questão da mamona e do biodiesel é uma saída para o País. E eu que nasci na Paraíba, em Campina Grande, que cresci ao lado de plantações de mamona, não conseguia entender que a mamona não era mais do que um objeto de brincadeira de criança para usar com o estilingue. Mas não; a mamona produz, é um combustível e é capaz de salvar nossa Nação. O Pre-sidente Lula e o Prefeito de Varginha acreditam nisso. É em decorrência de propostas, de credibilidade e de ampliação de políticas de emprego que temos orgulho de ser do Partido dos Trabalhadores.

Reverencio aqui o companheiro Nilmário Miran-da, que, à frente da Secretaria de Direitos Humanos, tão importante, tão funcional, largou-a na tentativa de construir novamente o partido em Minas Gerais. Esse é um petista sério. Por isso tenho orgulho de ser petista e de contar com ele como companheiro.

Quando vejo Tarso Genro deixar o Ministério da Educação e Cultura para se dedicar aos destinos da construção, novamente, desse partido, digo que vale a pena ser petista. Quando vejo nossos companhei-ros lutarem pela paz, digo que vale a pena ser petis-ta. Quando deparamos com companheiras como Luci Choinacki, que também foi ameaçada pela lama do oportunismo, relembramos a trajetória histórica des-sa mulher que vem do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e que lutou para ser considerada na sua condição de mulher – uma dificuldade que te-mos aqui dentro, porque este local também é cheio de hipocrisia. Aqui se diferenciam os que têm muitos mandatos dos que começam a exercer um; aqui mu-lheres e homens são tratados diferentemente. Portanto, diante de sua história de luta e de sua garra, digo: que orgulho é ser petista!

Quando vejo o Deputado Nilson Mourão lutan-do para que continuemos, a despeito da tortura a que somos submetidos nesta Casa, continuo acreditando que vale a pena sonhar nas estrelas. Meu companheiro Nilson fez até poema para que não esquecêssemos de nossa história e víssemos que vale a pena carregar a estrela no peito.

A companheiros como esses e a companheiros que estão no interior, com a bandeira na mão, acredi-tando e, acima de tudo, louvando as políticas sociais do Governo Lula, eu quero destinar minha solidariedade

e meu abraço. Companheiros que estão no interior do Estado de Minas Gerais, em Poços de Caldas, como Mário, Teresa, Zezinho, Antônio, que carregam com orgulho a bandeira e a estrela, em Botelhos, como a companheira Isabel, do movimento rural, e o compa-nheiro João, que também agita a bandeira com orgu-lho de ser petista: é a esse PT que tenho orgulho de pertencer.

Concedo a palavra à companheira Deputada Luci Choinacki.

A Sra. Luci Choinacki – Deputada Ana Guerra, primeiro falo da alegria de encontrá-la nesta Casa e de conhecê-la. Existem pessoas que trazem muita ale-gria, pelo seu carisma, generosidade e simplicidade, e você, no PT, para mim é uma pessoa muito importante. Fiquei muito feliz por encontrá-la nesta Casa – posso dizer com sinceridade.

A SRA. ANA GUERRA – Obrigada.A SRA. LUCI CHOINACKI – Ao Presidente desta

sessão e aos Deputados desta Casa digo que sentimos dor mesmo. Jamais a direita do País vai reconhecer que o PT está fazendo um governo que serve ao povo brasileiro, seja na cidade mais retirada no interior. Em todos os lugares houve ameaça de cassação e todas as possibilidades de destruição de um governo popu-lar. Não conheci nenhuma Prefeitura que tenha reali-zado políticas públicas, política de inclusão de jovens e mulheres e política de habitação popular, permitin-do que o povo tivesse dignidade, como tem feito este Governo. A burguesia, porém, jamais parabenizará o PT, jamais concordará, como nunca o fez na história, com um governo que priorize a luta popular. O nosso Governo tem possibilidades de fazer muito mais. E aquilo que já está fazendo incomoda essa burguesia decadente do País: o PSDB e o PFL, que não conse-guiram transformar o Brasil, excluindo tanta gente dos direitos básicos, como o de comer. Ouvi vários Parla-mentares do PSDB dizerem que o Governo tem que diminuir os gastos sociais, ou seja, cortar direitos dos pobres. Eles só pensam nos ricos porque fazem parte dessa turma. Se há no PT pessoas que erraram, eles têm de ter a humildade de assumir os erros. Se eles erraram, eles têm de pedir desculpas ao povo brasilei-ro e aos filiados do PT, a nós, militantes, que continu-amos defendendo nosso projeto. O que está por trás dessas denúncias não é intenção de elucidar os fatos, mas de destruir um projeto que traz a esperança de organizar e dar dignidade ao povo brasileiro, porque o PT é o símbolo da luta pela democracia. O que inco-moda a alguns é o fato de mulheres pobres, negros, índios, trabalhadores, donas de casa e camponesas poderem ter nome e endereço, sonhar com um país melhor e ter coragem de lutar. O PT é um partido que


tem grande responsabilidade com essa construção. E isso incomoda a alguns porque estão cheios de pre-conceitos. A burguesia brasileira é cheia de preconcei-tos. Para ela o trabalhador tem que ser escravo: limpar banheiros de madames; trabalhar como peão nas fá-bricas e ganhando mal e, de preferência, sem carteira assinada, ou trabalhar em suas terras em regime de semi-escravidão. O pensamento da burguesia brasi-leira não mudou: ainda não aceitaram a eleição de um operário à Presidência da República. O Prefeito José Serra, um grande intelectual – e para mim intelectual não precisar estar na academia; pode estar no meio do povo – que forma a construção da transformação e pode teorizar sobre ela, foi derrotado por um traba-lhador. Até hoje eles estão com um nó na garganta! É por isso que nos tratam diferente. Se é alguém do PT, eles têm que execrá-lo. Já há denúncias inclusive de que toda a estrutura de Marcos Valério foi articula-da pelo Governo passado, do PSDB. Só que eles são intocáveis, apesar de serem a essência da corrupção do País. Afinal, foram eles que deram início à privatiza-ção das estatais. Quantos bilhões os ricos do exterior ganharam deste País com a venda dos telefones que estamos pagando hoje? As tarifas aumentaram em mais de 400% em poucos dias. Cada um de nós está pagando a corrupção do PSDB, que vendeu nossas empresas. E eles não estão contentes, pois querem acabar com os Correios, com a Caixa Econômica, com o Banco do Brasil, com a PETROBRAS, com tudo, porque esse sonho eles não conseguiram concluir. E é isso o que eles querem continuar. Mas nós não vamos permitir. Parabéns, companheira Deputada Ana Guerra! Sou feliz por estar em uma bancada como a nossa, em especial com V.Exa. nesta caminhada. Obrigada.

A SRA. ANA GUERRA – Obrigada, companheira Luci Choinacki. A sua história por si só já é uma lição de vida e me faz maior a cada dia.

Concedo um aparte, com muito prazer, ao nobre Deputado Nilson Mourão.

O Sr. Nilson Mourão – Deputada Ana Guerra, quero cumprimentá-la pelo seu pronunciamento claro, decidido e objetivo. O seu mandato tem dignificado o povo de Minas, o povo brasileiro, a bandeira do Partido dos Trabalhadores e o povo da sua região de Poços de Caldas. Devo dizer que vi pelo Jornal Nacional, como milhões de brasileiros, o nome do Prefeito de Poços de Caldas ser divulgado como constante da lista daqueles que receberam recursos do Sr. Marcos Valério. A disputa política de Poços de Caldas levou o Prefeito a prestar esclarecimentos à opinião pública, inocentando-se e abrindo sua artilharia contra outras pessoas. Envolver V.Exa. nessa questão não cola, Deputada Ana Guer-ra. Não cola! O povo de Poços de Caldas sabe da sua

atuação, da sua dignidade, conhece sua vida e a do Prefeito. Os fatos irão indicar o envolvimento dele nessa questão e a dignidade sempre permanente e presente do mandato ocupado por V.Exa. O PT se sentiu cada vez mais forte e honrado a partir do momento em que V.Exa. chegou à Câmara dos Deputados e assumiu o seu mandato. Parabéns, Deputada!

A SRA. ANA GUERRA – Muito obrigada, com-panheiro Nilson Mourão. Quero dizer, mais uma vez, da minha alegria de ser petista, da minha honra e do meu orgulho de ser petista.

Quero reverenciar os companheiros que estão no interior do nosso País acreditando que vale a pena ser petista. Querem alguns companheiros, Sras. e Srs. Deputados, dizer que seqüestraram o nosso partido. Mas o meu partido não foi seqüestrado, o meu partido não foi destruído, o meu partido tem como referência a história de luta, a clareza, o respeito e, acima de tudo, a solidariedade e a fraternidade.

Por meio desse partido, no qual acredito e que represento, quero saudar todo os meus companheiros que têm orgulho de ter a estrela no peito. Quero agra-decer ao meu Presidente, aos meus companheiros que estiveram neste momento me aparteando e dizer ao povo brasileiro que é bom demais ser petista! Te-nho orgulho de saber que o nosso partido foi o maior partido de resgate da democracia neste País. É com a estrela no peito que vamos não reconstruir, mas con-tinuar construindo um país para os brasileiros, o país que os brasileiros merecem.

Para essa luta, contem sempre comigo. Muito obrigada, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Edson Duarte) – Muito obrigado, Deputado Ana Guerra. Quero cumprimen-tá-la pelo pronunciamento. Realmente, é nesses mo-mentos de crise que surgem esperanças muito fortes. Esse seu pronunciamento só nos ajuda a acreditar no País, nas suas possibilidades e na força dos mandatos como o de V.Exa.

O SR. JOSÉ DIVINO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Edson Duarte) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ DIVINO (PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, na condição de Vice-Líder do PMDB, sinto-me honrado e feliz em poder vir à tribuna, principalmente depois de importante decisão da Justiça brasileira.

Fez-se justiça a um brilhante Parlamentar, Al-bérico Filho, do nosso querido Estado do Maranhão. Durante anos Albérico Filho esteve nesta Casa, ten-do sido inclusive Constituinte. S.Exa. retornará a esta Casa por decisão da Justiça.


Albérico teve o mandato subtraído, de forma ir-regular, por mais de 2 anos e meio. O Maranhão e o Brasil perderam com a ausência desse Parlamentar nesta Casa. No entanto, a Justiça pode tardar, mas não falha.

Passo a ler trecho da decisão da Justiça:“(...)Esse o quadro, deixar subsistir a situação

atual é sacralizar a chicana, reduzir a nada a eficácia da coisa julgada e o direito do impetrante ao exercício do mandato, que, há anos, vem sendo obstado pela litigância de má-fé.

De tudo, defiro a liminar para que a Mesa da Câ-mara dos Deputados dê curso imediato ao procedimento de declaração de perda de mandato parlamentar do Deputado Paulo Celso Fonseca Marinho e conseqüente investidura do impetrante no mandato”.

Será dada posse imediata ao Deputado Albérico Filho, que, a partir da próxima semana, voltará a esta Casa, com seu brilhantismo, com todo o seu prepa-ro, dando contribuição importante ao Parlamento e ao Brasil.

Que Deus abençoe esta Nação e que funcione realmente a Justiça.

Parabéns ao Deputado Albérico Filho. Todos nós, peemedebistas, sentimo-nos honrados com o seu re-torno a esta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Edson Duarte) – Com a palavra a Deputada Luci Choinacki. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

A SRA. LUCI CHOINACKI (PT-SC. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há muitos assuntos importantes, mas eu comecei a me lembrar – quando viajava pelo interior do Estado de Santa Catarina e observava o nosso País – do Gover-no passado. Quando eu ia para os assentamentos da reforma agrária, tinha de me deslocar até Municípios pequenos, deixar o carro na cidade e descer a pé até o local em que estavam os assentados, porque não havia estrada. Era um total abandono.

Em alguns assentamentos, há 15 anos, não ha-via estrada nem energia elétrica, não havia nenhum apoio ou acompanhamento. Então, eu dizia que não eram assentamentos, mas locais em que jogavam os trabalhadores para fazerem o que bem entendessem, sem ajuda e sem apoio técnico.

Alguns assentamentos situados próximos a ci-dades, servidas por estradas, puderam se organizar e conseguiram resultados importantíssimos durante um Governo que apenas jogava os trabalhadores rurais nas terras e os deixava lá.

Comecei a levantar alguns dados para me lem-brar, naquela época, de como os assentados, em sua grande maioria, eram tratados.

Levantamento do INCRA aponta que mais de 500 mil famílias assentadas, entre 1995 a 2002, 90% não tinham abastecimento de água; 80% não possuí-am energia elétrica; 57% não tinham crédito para ha-bitação, moravam debaixo de lona, e 53% não tinham assistência técnica.

Como um assentamento poderia sobreviver sem estrada e energia elétrica, fundamentais para o seu desenvolvimento?

É importante lembrar que governos passados, em especial o do PSDB, sentem ódio dos trabalha-dores, dos movimentos sociais e, da tribuna, cospem ódio contra o Governo Lula, contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, contra o PT, contra todos que têm coragem de lutar pela democracia em nosso País. Eles valorizam o direito de os ricos ficarem mais ricos e os trabalhadores continuarem escravos de seus interesses econômicos.

Governos passados, do PSDB e do PFL, que-rem o voto do povo, querem destruir o PT, mas não vão conseguir, porque o povo brasileiro percebe que no coração deles há preconceito em relação às clas-ses sociais.

Em 2002, destinaram ao PRONAF para todo o Brasil – não apenas para um Estado – 2 bilhões e 200 milhões. Em Santa Catarina, por exemplo, apenas 36 mil famílias receberam esses recursos.

Agora , com o Governo Lula, ocorre importante mudança. Com isso, não queremos dizer que não é preciso avançar, promover mais mudanças. Mas a elite faz de tudo para que não avancemos, não conquiste-mos mais direitos para o povo.

Em 2005, nosso Governo investiu 9 bilhões na agricultura familiar. Só no Estado de Santa Catarina são 702 milhões em investimentos. Eram 65 mil famílias que poderiam receber esse crédito, mas hoje temos 135 mil famílias – mais que o dobro.

Recursos públicos sempre foram destinados aos grandes fazendeiros. Aliás, 20% deles, que chamo de picaretas, de exploradores do dinheiro público, nunca pagaram juros aos bancos. Devo lembrar que isso vem desde o PROÁLCOOL. Desde 1995, eles consegui-ram se organizar para negociar a dívida em 2 anos e, no terceiro, vieram solicitar a renegociação para não pagá-la. Essa é a política da elite brasileira, a política da burguesia brasileira, desses que têm raiva do Go-verno e dos trabalhadores.

O País, com tanta desigualdade social, é resultado de uma história de união de grupos econômicos com representantes políticos que se apropriaram da riqueza nacional produzida por milhões de homens e mulhe-res, que engordaram suas contas bancárias no Brasil e no exterior e que são donos de terras, de bancos, de


fábricas e querem ser donos da ideologia que tentam impor à sociedade: os pobres têm de continuar pobres, que dinheiro não tem de ser destinado a pobre.

Quando um Governo começa a promover mu-danças, incomoda. Vivemos uma experiência nunca antes acontecida. Temos um PROAGRO que defende que o seguro agrícola avance mais.

A exemplo do sul do País, que sofreu com a es-tiagem, o Governo cobriu as dívidas do agricultor que participa do PROAGRO +. E esse agricultor ainda re-cebeu uma verba para continuar trabalhando. Isso é estímulo, é mudança de política. E defendemos ainda mais estímulos, e que, além da garantia a essas pes-soas já envolvidas no Programa, consigamos incluir todas as outras que têm renda por aquilo que produ-zem, que cuidam da terra e geram empregos, para que não abandonem o campo e o construam como espaço de vida.

Outro importante programa do nosso Governo, que também necessita de ampliação, é a compra di-reta dos pequenos agricultores. Oitenta por cento do que o povo brasileiro come não vem dos senhores do capital, mas dos pequenos agricultores e assentados da reforma agrária – o leite, o arroz, o feijão, o fran-go, a carne de boi. A compra direta é uma forma de aumentar a renda dos assentados e dos pequenos agricultores do Brasil.

Falei da importante experiência que vivemos de mudança da qualidade nos assentamentos de refor-ma agrária.

Em Santa Catarina, conseguimos, por meio do Presidente do INCRA, João Paulo, juntamente com os representantes dos movimentos sociais em nosso País, desenvolver um trabalho, mudar a infra-estrutura e garantir a recuperação das estradas, construir redes de água e de esgoto e fornecer energia elétrica para 3.500 famílias. Esse estímulo representa algo em torno de 2 milhões e 100 mil. Eles estavam há mais de 15 anos sem contar com nenhum desses equipamentos de infra-estrutura para começar a organizar e a desen-volver os assentamentos. Isso foi e está sendo muito importante. É só conversar com os assentados, com os jovens, com as mulheres e com os homens para com-provar. Isso tem representado um estímulo para que os assentados continuem trabalhando, pois não adianta desapropriar ou comprar terras, organizar assentamen-tos e não oferecer condições para eles produzirem. É uma forma de tentar desmoralizar a reforma agrária e fazer com que as pessoas saiam dos assentamentos, porque não conseguem sobreviver. O nosso Governo promove esse tipo de mudança.

Em relação à educação em Santa Catarina, existe o programa de alfabetização de jovens e adultos, além

da implementação de cursos técnicos e agroecológico, nos quais movimentos vêm trabalhando, pois têm apoio para fazê-lo. Percebeu-se a necessidade de discutir agroecologia voltada para a preservação e produção sem veneno e combate à produção de transgênicos, porque até hoje não sabemos a sua finalidade. Aliás, sabemos que é para encher o bolso dos ricos.

O Governo está investindo 3 milhões e 100 mil reais para 4 mil alunos nos assentamentos, com o ob-jetivo de prepará-los, porque ninguém é cidadão sem ter conhecimento e informação. Com este Governo, estamos conseguindo democratizar mais os recursos públicos destinados aos assentados, a fim de ajudar os pobres a construírem sua cidadania e não se tor-narem serviçais dos ricos.

Outra iniciativa importante do nosso Governo é a implantação de lojas da reforma agrária. Entre as atividades do Projeto Terra Sol, estão a capacitação das mulheres e agricultores, a comercialização e ven-da de produtos, por meio dessas lojas, como o leite, as conservas, as sementes e a produção oriunda dos assentamentos. Há exposição de livros, como tam-bém do material de propaganda do movimento. Esse espaço de apoio serve para mostrar que são produ-zidos nos assentamentos alimentos e conhecimento. Estamos trabalhando nessa perspectiva em todos os Estados do País.

Em Santa Catarina, 5.137 mil famílias já estão incluídas no Projeto Terra Sol, levado a efeito em curto espaço de tempo. Não levamos muito tempo para que esses produtos fossem divulgados, sem intermediação. Isso significa mais renda para as famílias assentadas. As mulheres são as que mais se beneficiam com esse projeto, porque são elas normalmente que produzem o artesanato e as conservas e cuidam da organização da produção, ganhando dinheiro com essa venda. Lá

, pode-se comprar feijão sem veneno, conservas sem veneno, doces sem veneno e, ainda mais, tudo é feito com muito amor, e isso não se compra em qualquer lugar. Amor na produção, no cuidado com os alimentos, que está na dignidade dessas famílias e, em especial, dessas mulheres que, por meio do assentamento e do apoio deste nosso Governo, estão conseguindo mu-dar, e muito, a vida.

Refiro-me ainda à mudança dos recursos públicos, à mudança da política direcionada aos assentamentos, uma política para a agricultura familiar. Os algozes que vêm a esta tribuna não têm nenhuma relação com esse povo pobre. Aliás, os pobres são seus escravos, têm de trabalhar para eles. Antes, usavam o chicote; hoje, usam a fome e a dependência nessa relação.

Quando esse processo de libertação está acon-tecendo, observamos surgir uma organização social


do movimento que luta em favor de dizer que este País é rico e tem espaço para todos, caso haja distribuição de renda. Mas a distribuição de renda passa pelo Es-tado. Os pobres precisam que o Estado realize, cada vez mais, políticas públicas.

Quando dizemos que o Governo Lula está fazen-do, estamos também querendo que faça muito mais. Para isso, precisamos buscar o apoio da população, porque os partidos de direita, que agora fazem opo-sição, aqueles que governaram o País, que se apro-priaram das riquezas do povo brasileiro e que não o deixaram ir à a escola, porque nunca houve política nesse sentido, estão querendo inviabilizar o Governo e não votar nada nesta Casa. São contra tudo o que é a favor do povo!

Aliás, Sr. Presidente, faço parte da CPMI da Terra e nunca esperei que eles fossem continuar tão odiosos! Hoje, eles querem incriminar os trabalhadores rurais, que lutam pela terra, destruir suas lideranças, dizer que não há recursos para o povo, como se neste País algum empresário ou fazendeiro tenha construído seu patrimônio sem dinheiro público. Todos eles utilizaram dinheiro do povo!

Defendo que cada vez mais se cortem os recur-sos públicos para os ricos e se passe dinheiro para os pobres, para a organização das pequenas cooperati-vas, dos assentamentos, para investimento na reforma agrária, para desapropriação de terras, a fim de que todos os pequenos agricultores deste País tenham casa para morar, energia elétrica – e isso o nosso Governo já está fazendo, assistência técnica, mas não aquela que os deixa dependentes da Monsanto, dos venenos, mas uma que os liberte da dependência dos ricos da-qui de dentro e dos de fora, para que possam produzir alimentos de qualidade.

É esse o nosso desejo, e por isso defendemos que o nosso Governo avance nas políticas públicas, que são aplaudidas pelo povo brasileiro, que sabe se-rem elas necessárias.

Embora eu não compactue com sua ideologia, o importante filósofo Max Weber disse um dia que toda experiência histórica confirma que o homem não have-ria conseguido o possível se não tivesse tentado uma ou outra vez o impossível.

Por isso, quero dizer aos trabalhadores que se eles não tivessem tentado o impossível, jamais teriam conseguido o possível de haver tantos assentamentos no Brasil que produzem não só alimentos, mas também conhecimento. Isso significa o direito de ter espaço, terra, habitação, educação libertadora. Não uma edu-cação para aprender a apertar parafusos nas fábricas dos ricos, ou trabalhar na terra deles como escravos obedecendo sem questionar, mas uma educação que

liberte, que questione, que dê coragem para descobrir o porquê do mundo, da existência das coisas e das pessoas, o porquê de os ricos ficarem mais ricos no Brasil e no mundo e o porquê de os pobres continua-rem pobres. Será por que eles não trabalham?

Queremos uma educação baseada na cidada-nia. Que as pessoas possam viver sua cultura re-gional. Não queremos essa cultura americanizada, que nos faz crer que o bom vem de fora, e ter ver-gonha de expressar a nossa cultura, nossos hábitos alimentares. Querem padronizar a alimentação de norte a sul, com todos passando a comer alimentos americanizados, que aumentam o colesterol e os problemas de saúde dos brasileiros, que nem sa-bem o que estão comendo. Não se pode dizer que no McDonald’s se vende alimento, e agora até a lo-gomarca foi mudada para ver se enganam o povo mais um pouco.

É preciso que sejam respeitados os hábitos ali-mentares regionais, e, para isso, os assentamentos de reforma agrária e os pequenos agricultores têm impor-tante papel cultural e social de preservação da diversi-dade cultural e alimentar das regiões, da organização do povo, da produção. E é isso que os assentamentos no Brasil vêm fazendo com o apoio do nosso Governo. Estão sendo criados espaços para essa construção do cidadão, com a previsão de recursos. Cada vez mais lutamos contra a violência e a favor dos direitos de as crianças terem infância, de poderem estudar no próprio meio rural, porque ninguém se desenvolve de um dia para o outro. Muitas vezes dizem que os filhos dos trabalhadores têm dificuldades, mas a verdade é que eles não freqüentaram pré-escolas ou creches, porque suas famílias não tinham dinheiro para pagar. Queremos que todos tenham acesso a isso, mesmo os pequenos agricultores que vivem no meio rural e os assentados pela reforma agrária.

Eles estão fazendo a ciranda infantil, em que as crianças aprendem a brincar, desenvolvem a parte lú-dica. Eles não vão ser dominados pelos ricos, porque estão construindo a sua libertação.

Ouço, com prazer, o Deputado Nilson Mourão. O Sr. Nilson Mourão – Deputada Luci Choinacki,

estou acompanhando atentamente o pronunciamento de V.Exa., feito com muita alma, fruto da experiência de vida que V.Exa. tem com a luta social, com a agricultu-ra familiar, com um projeto novo para o Brasil, para a sociedade e para o mundo. O mandato de V.Exa. está vinculado aos movimentos sociais. Essa é a sua traje-


tória, a sua luta. E é por isso que V.Exa. engrandece o povo de Santa Catarina, o povo brasileiro e a bandeira do Partido dos Trabalhadores. Parabéns, Deputada!

A SRA. LUCI CHOINACKI – Muito obrigada, Deputado Nilson Mourão.

Antes, em aparte ao discurso da Deputada Ana Guerra, eu disse que tenho grande alegria de estar ao lado de muitos Parlamentares, como V.Exa., na luta pelo meio ambiente e pela cidadania. Não arredamos pé de acreditar no povo brasileiro e neste País.

Todos sabemos que haverá sempre conflitos quando os interesses dos ricos forem colocados na or-dem do dia para avançar sobre os direitos dos pobres, dos trabalhadores, dos homens e mulheres e dos ín-dios que aqui já estavam muito antes da chegada dos que a descobriram. Os indígenas já desenvolviam sua agricultura, seus conhecimentos, seus costumes, mas os invasores chegaram e disseram que descobriram toda essa potencialidade cultural.

Para encerrar, aqui fica o nosso posicionamento: vamos lutar em defesa de que o Governo faça cada vez mais investimentos. O povo brasileiro está de olho. A nossa luta vai no rumo de garantir cidadania a quem foi esquecido pelos Governos passados, em especial pelos algozes do PSDB e do PFL, que querem acabar coma história do PT.

Muito obrigada.

Durante o discurso da Sra. Luci Choina-cki, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Nilson Mourão e Pastor Frankembergen, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Nilson Mou-rão.

O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, ilustre Deputado Pastor Frankembergen, Sras. e Srs. Deputados, que-ro registrar, neste pronunciamento, o depoimento do Deputado José Dirceu no Conselho de Ética desta Casa, na última terça-feira.

Primeiramente, desejo cumprimentar o companhei-ro José Dirceu pelo espírito democrático e pela disposi-ção em colaborar para o esclarecimento das denúncias que vêm sendo imputadas a ele e ao Partido dos Tra-balhadores. Aliás, é necessário esclarecer que essa é a maior campanha articulada contra uma pessoa e contra um partido político na história da República.

O que estamos vendo hoje, no Brasil, é o pre-julgamento de pessoas por interesse político. A Opo-sição viu, nas denúncias contra Delúbio Soares, a oportunidade de liquidar com o PT como partido das mudanças, de desmoralizá-lo, levando junto todas as

suas lideranças, independentemente de quem tenha cometido erros nesse processo. O que importa não é chegar à verdade; o fundamental, na atuação da Opo-sição, é colocar o povo contra o PT. O projeto deles vai além de derrotar o partido nas urnas. Querem mesmo é descredenciar a luta de 25 anos do Partido dos Tra-balhadores como uma via alternativa para a construção de um País melhor, mais forte, soberano e justo.

Como disse o próprio Deputado José Dirceu, ele não está sendo acusado por irregularidades que tenha cometido, mas pelo que representa na história política do País. Vou além: o ex-Ministro está sofrendo um julgamento açodado, pelo potencial eleitoral que representa numa disputa contra a direita nas eleições para o Governo de São Paulo e, no futuro, sim, por seu um nome para disputar a Presidência da República. Somente num contexto como esse podemos compre-ender a insistência da CPMI dos Correios em quebrar os seus sigilos sem que sequer tivesse sido citado nos depoimentos daquela Comissão.

Além disso, José Dirceu é uma das lideranças mais capacitadas que o País já conheceu. É uma honra tê-lo no PT, por sua história de vida, seu compromis-so com a democracia, com as transformações sociais e por sua contribuição na formação e construção do Partido dos Trabalhadores. É preciso que o povo bra-sileiro saiba que esse é o objetivo da Oposição nos ataques feitos, mais com raiva e interesse do que com zelo pela verdade e pela justiça.

O que se percebeu no depoimento no Conselho de Ética foi a frustração de lideranças da Oposição, que viram o ex-Ministro José Dirceu seguro, tranqüilo, respondendo a cada uma das perguntas do Deputado Roberto Jefferson e o desmascarando com a altivez e a dignidade próprias dos homens de bem. A segurança nas respostas dadas a cada pergunta é privilégio dos que se valem da verdade e nada têm a esconder.

É de estranhar o comportamento da imprensa, que publica qualquer mentira de Roberto Jefferson sem checar, sem ouvir as partes envolvidas e vai jogando inocentes na fogueira, como nos tempos da Inquisição. A última foi a participação de Marcos Valério em audi-ência com a Portugal Telecom na condição de repre-sentante do Governo brasileiro. Tudo desmentido por todas as partes, inclusive com declaração de repúdio da diretoria da Portugal Telecom. É uma mentira atrás da outra publicada como verdade absoluta.

Estranha também em toda essa crise é a rea-ção contra um Governo que vem combatendo com rigor a corrupção e os desmandos, comuns num passado recente, no Governo do ex-Presidente Fer-nando Henrique Cardoso. As ações do Governo Lula nesse sentido mobilizam diversos órgãos do Estado


que trabalham de forma articulada. Para isso, foram criados instrumentos que permitem e incentivam a participação da sociedade civil no controle das apli-cações dos recursos públicos.

A Controladoria-Geral da União, criada no atual Governo, e o Ministério da Justiça – com a Polícia Fe-deral e o novo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, DRCI – são os principais órgãos do Estado envolvidos no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e na fiscalização do uso do dinheiro público.

A Polícia Federal vem desmontando esquemas de fraudes e de golpes em várias regiões do País. Com a cooperação da Controladoria-Geral da União, do Ministério Público e do Poder Judiciário, as ope-rações demonstram o empenho do Governo Federal em combater o crime organizado e todas as formas de corrupção, além de acabar com a impunidade. Nessas operações. foram desmontados esquemas antigos de corrupção – antigos, Sr. Presidente, antigos, e presas pessoas que atuavam há vários anos, as quais o Go-verno do Sr. Fernando Henrique Cardoso não foi ca-paz de enfrentar.

Nos últimos 2 anos, a Polícia Federal realizou 77 operações, que resultaram na prisão de 1.360 pessoas. Dessas, 46 foram operações especiais de combate à corrupção, em que foram presas 989 pessoas, entre elas políticos, juízes, empresários, 120 policiais fede-rais e rodoviários e 464 servidores públicos. Em ape-nas 8 operações, a Polícia Federal combateu fraudes em torno de 2,7 bilhões de reais contra a administra-ção pública.

Ouço, com prazer, o ilustre Deputado João Cor-reia.

O Sr. João Correia – Deputado Nilson Mourão, agradeço, antecipadamente, o parte. As duas CPMIs em operação no País vão fazer as investigações sem nenhum tipo de problema. Nesse aspecto, devemos reconhecer a lisura do Governo Lula, que não tem interferido diretamente nas investigações. Mas, Sr. Deputado, desejo fazer uma observação ligada à fase inicial da fala de V.Exa., quando lembrou a importân-cia do Partido dos Trabalhadores para a democracia brasileira. Como conheço V.Exa., sua idoneidade e sua história, tenho certeza absoluta de que não está ligado ao mensalão. Mas eu lhe pergunto: é justo que uma quadrilha que fraudou o País, e o está fraudan-do, contamine a história do seu partido, tão importan-te para o Brasil? Todos es tão sendo jogados na vala comum como participantes desse mar de lama, o que não é verdade, porque a maior parte dos Deputados do Partido dos Trabalhadores nesta Casa não estão envolvidos, assim como a maior parte dos Senadores

e dos militantes do PT. Não seria mais apropriado, mais correto, mais humilde, mais humano dizer que uma parte apodrecida que contaminou o partido, mas essa parte vai extirpada, em nome da parte majoritária, que é limpa, que é honrada e que sonha com um país me-lhor, mais igualitário? Para terminar meu aparte, nobre Deputado. Não é equivocado o Presidente Lula ficar dizendo à Nação brasileira que nada tem com isso, que punirá todos os culpados? Não é equivocado S.Exa. ficar pedindo desculpas pelo que aconteceu, dizendo que é preciso uma Operação Mãos Limpas para evitar isso para sempre ou, numa postura populista, tentar agredir as elites, que, na verdade, tem defendido? Não acha V.Exa. que o Presidente Lula está cometendo um equívoco? Quero lhe dizer que, pelo PT que conheço do Deputado Nilson Mourão, não é justo o que está acontecendo com V.Exa. e com seus correligionários em nossa terra, o Acre. Agora, partes do PT realmente precisam ser varridas para o lixo da história, como tam-bém partes do PMDB. Hoje, Deputado Nilson Mourão, estou convocando o Deputado José Borba à CPI do Mensalão. Ele vai ter que se explicar. Quero que seja convocado por mim, que sou do PMDB. Portanto, acho injusto com V.Exa., por sua trajetória, sua postura, o que está acontecendo. V.Exa. é realmente um homem leal ao seu partido. Tanto que, às vezes, defende até o que não está correto.

O SR. NILSON MOURÃO – Deputado João Cor-reia, é um prazer debater com V.Exa. no plenário da Casa.

V.Exa. levantou várias questões. É sua opinião, como é a de muitos outros. Sou obrigado a comentar cada parte da sua intervenção.

Primeiro , quero agradecer-lhe a visão que tem a respeito da minha trajetória de vida e de luta na construção desse partido. De fato, tenho feito isso. Fui colega de V.Exa. na Assembléia Legislativa do Estado do Acre e agora sou seu colega na Câmara dos Deputados. V.Exa. conhece-me. Saio a público na defesa de idéias e de programas. Em nome disso, fiz meus embates.

Com relação à postura do Presidente Lula, en-tendo que S.Exa. está agindo corretamente. Em mo-mento algum, o Presidente Lula passará à história deste País como alguém que se omitiu ou pediu que qualquer sujeira fosse colocada debaixo do tapete. Como Presidente, ele constrói a sua agenda, sabe o momento de atuar.

Desde o primeiro momento, S.Exa. foi claro: os que erraram devem ser punidos, seja homem, seja mulher, seja católico, seja evangélico, seja do PT, seja de qualquer partido.


Mas o Governo do Presidente Lula não pode fi-car inerte frente à estratégia da Oposição, que é a de paralisar o Governo. A Oposição tem uma estratégia em marcha. E devo, como petista, dizer a V.Exa. que ela está sendo exitosa. A Oposição quer jogar o PT na lama, quer desmoralizar o partido como um todo. Em seguida, quer enfraquecer o Governo e, se for neces-sário, pedir o impeachment do Presidente Lula.

O Presidente Lula não pode ficar refém da agen-da da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e de CPMIs. Seu posicionamento é claro: ele responde uma a uma todas as questões que dizem respeito ao Governo.

Com relação ao meu partido, Deputado João Correia, quero declarar que aqueles que cometeram erros devem ser punidos. Não hesitaremos em fazê-lo. Temos uma tradição no Acre: aqueles que erram, nós os expulsamos. Aliás, temos o caso exemplar de um dos fundadores do PT: ele cometeu um grave erro e está cumprindo pena na penitenciária estadual. Não vacilaremos com relação a isso.

Agora , o que precisa ser dito é que o Deputado Roberto Jefferson procedeu a uma acusação, é verda-de, mas ele é réu confesso de vários crimes, e, para fazer sua defesa, partiu para o ataque. S.Exa. ainda não provou a existência de mensalão na Câmara dos Deputados. Várias Comissões estão investigando – a Corregedoria da Casa, o Conselho de Ética, as várias CPMIs, mas nada ainda foi comprovado sobre a exis-tência de pagamento de Deputados para votar proje-tos do Governo. O que está comprovado é que houve uso de recursos ilegais para as campanhas eleitorais, o chamado caixa dois.

Isso envolve não só o PT. O PSDB estava exci-tado, com bala na agulha, até o momento em que o Sr. Senador Eduardo Azeredo foi envolvido no mesmo processo. E a Folha de S.Paulo de hoje traz a notícia de que o Sr. José Serra, Prefeito de São Paulo, não declarou na sua prestação de contas à Justiça Eleitoral milhões de reais. A partir do momento em que o PSDB de Minas Gerais se envolveu, recolheram as armas.

Certamente, o partido de V.Exa. praticou a mesma coisa. Ninguém aqui é anjo. O erro consistiu, Deputado João Correia – e assumo isto de público – no fato de o nosso Tesoureiro, o companheiro Delúbio Soares, ter enveredado por esse caminho.

E não adianta o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso querer colocar uma cortina sobre os fatos, ao defender que só se deve investigar daqui para frente. Não! Essa é uma prática permanente da política na-cional, a qual cria problemas para todos nós.

Qualquer Deputado desta Casa que tem hon-ra deve advogar a realização de uma reforma políti-

ca para regulamentar o financiamento de campanha eleitoral. E esse vai ser o resultado da discussão em torno dessa crise.

Mas compartilho com uma das suas preocupa-ções, nobre Deputado João Correia. A alma do PT foi enlameada. Temos de dizer publicamente ao povo brasileiro que um erro foi cometido e pedir-lhe descul-pas. Pediremos desculpas, sim, pelos nossos erros, mas nossa história não vai se acabar. Aqueles que pensam em liquidar o PT por conta desses fatos estão redondamente enganados. Continuaremos nossa luta e nossa trajetória.

Todas as instituições cometem erros. Sou cris-tão, católico. Minha Igreja levou 400 anos para pedir desculpas ao povo pelos erros cometidos. Ela pediu desculpas e não acabou por isso.

O PMDB cometeu muitos erros. O Presidente Fernando Henrique aprovou a emenda da reeleição, cometeu erros extraordinários, viveu tragédias, candi-datou-se novamente e ganhou a eleição no primeiro turno.

Estamos aí com a nossa história. Cabe a nós, do PT, refazer a nossa vida, e vamos refazê-la.

As questões que V.Exa. trouxe ao debate são apropriadas, mas peço vênia para continuar meu pro-nunciamento.

Sr. Presidente, pela primeira vez em nossa histó-ria, estamos vendo a ação dos Poderes Públicos con-tra os crimes de colarinho branco. As nossas prisões, que só recebiam pobres e negros, agora estão sendo ocupadas por gente graúda, que sempre recebeu certa tolerância e cobertura do Estado.

Estranho é perceber manifestações como as do Movimento pela Legalidade, contra o Arbítrio e a Cor-rupção, criado com o apoio da FIESP, da OAB/SP, da Associação Comercial de São Paulo, da FECOMER-CIO/SP, da FEBRABAN, da CGT, da BOVESPA, da Força Sindical, entre outras entidades, para repudiar a ação da Polícia Federal, segundo eles, preocupados com os “excessos” cometidos nas operações de com-bate à corrupção.

No documento, essas entidades se queixam do que eles chamam de “exagero e desproporcionalida-de das megaoperações realizadas em empresas bra-sileiras, inclusive com prisões cautelares que levam cidadãos à execração pública”.

O movimento refere-se à Operação Narciso, da Polícia Federal, que havia efetuado naqueles dias a prisão da empresária Eliana Tranchesi, proprietária da butique Daslu Ltda., por suspeita de sonegação, formação de quadrilha, contrabando, falsidade ideo-lógica e crime contra a ordem tributária. Agora, chega a notícia de que a nova loja Daslu, localizada na Vila


Olímpia, Zona Sul da Capital paulista, foi inaugurada sem alvará de funcionamento.

O Governador Geraldo Alckmin e o Prefeito José Serra participaram em junho da inauguração da nova loja da Daslu. Sophia Alckmin, filha do Governador tu-cano, é diretora de novos negócios da rede.

Para José Serra, a operação foi exagerada, tendo afirmado: “(...) A mim me pareceu exagerada a ordem de prisão (da dona da Daslu). Foi uma prisão de 10 horas, desnecessária, uma vez que ninguém ia fugir”.

Outra notícia vem da pesquisa a partir de dados oficiais do TSE, que mostram que a campanha de re-eleição de Geraldo Alckmin ao Governo de São Paulo recebeu doação de 30 mil reais da Daslu.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nada contra a empresária. Quando ela foi presa, houve um mutirão de vozes, sobretudo vindo de São Paulo, do Prefeito José Serra e do Governador Geraldo Alckmin. Quando prenderam aquele servidor do IBAMA, em Cuiabá, todos concordaram com a operação. Após ficar preso dias seguidos, a Polícia Federal o soltou por nada constar contra ele. Com relação a essa ope-ração, nada disseram; no entanto, quando prenderam a dondoca da Daslu, o mundo se acabou!

Contra o Governo do Presidente Lula essas coisas não importam. Não quero com isso legitimar qualquer operação ilegal da Polícia Federal, realizada com abuso de poder ou além das suas atribuições, mas a Polícia Federal, antes só para os pobres, para o PT, para o MST, agora também é para os ricos, para os sonega-dores, para os donos da Schincariol, da Daslu, enfim, para todos aqueles que cometem ilícitos.

Interessante é o argumento do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso no momento que apa-rece na CPMI o dinheiro de Marcos Valério para as campanhas do PSDB. Segundo Fernando Henrique, as investigações devem se concentrar somente no período do Governo Lula – o que aconteceu no seu Governo não interessa à Nação. Por acaso FHC pen-sa que o povo esqueceu dos escândalos acobertados pelo seu Governo, as privatizações, a compra de vo-tos para a emenda da reeleição, a farra do PROER, a roubalheira na SUDAM, o caso Marka/FonteCindam e tantos outros? Toda essa sujeira foi jogada para de-baixo do tapete.

O que as oligarquias deste País não aceitam é que o Governo Lula tenha invertido a regra segundo a qual somente negros e pobres iam para a cadeia. Hoje, os grandes sonegadores de impostos já não dormem mais tranqüilos. Também não é tolerável que um operário possa governar um País do tamanho do Brasil e faça, em apenas 2 anos e meio, mais do que eles fizeram em 8 anos. Basta citar a criação de em-

pregos: no último Governo, o Presidente Fernando Henrique Cardoso não criou 700 mil empregos. Em 2 anos e meio do Presidente Lula, já vamos caminhan-do para 4 milhões de empregos. Contra fatos não há argumentos.

O teólogo e escritor Leonardo Boff chama es-sas oligarquias de “os donos do poder”. São políticos profissionais e intelectuais conservadores, grandes empresários que, acostumados com tanto tempo no comando do Estado brasileiro, acabaram entendendo os privilégios como direito deles. Hoje, não conseguem conviver democraticamente com manchetes de jornais, cada vez mais freqüentes desde a posse de Lula, como estas: “Dólar fecha na menor cotação desde abril de 2002”. “Aumenta poder de compra do salário mínimo”; “Emprego formal cresce pelo sexto mês consecutivo”; “Mortalidade infantil cai mais de 14%”; “Duzentos e doze mil novos empregos com carteira assinada fo-ram criados em maio”; “PIB cresce há oito trimestres consecutivos.

Essas não são as notícias que a elite política queria ler nos jornais. Apostavam que o Governo Lula fracassaria e que a própria população, tendo sua es-perança frustrada, tomaria as ruas em protestos de “Fora Lula”. Não tendo se concretizado a crise tão es-perada, tratam de aniquilar o PT para enfraquecer o Presidente Lula, que, seguindo suas origens, coerência e identificação com os movimentos sociais, poderá for-talecer sempre mais as políticas sociais. Isso inquieta as oligarquias que sempre usaram das estruturas do Estado em benefício próprio.

Sr. Presidente, programas sociais importantes deste Governo, como o Bolsa Família, o Fome Zero, o PROUNI, o Farmácia Popular, o fortalecimento da Agricultura Familiar, a reforma agrária e tantos outros, estão mudando a realidade dos 50 milhões de brasi-leiros excluídos e desprezados pelos 8 anos do Go-verno PFL/PSDB.

Por outro lado, uma política econômica respon-sável, sem sobressaltos nem os sustos dos pacotes econômicos vistos no passado, fortaleceu a imagem do Brasil no exterior, devolveu a confiança dos investidores, derrubou o dólar dos quase 4 reais no final do Governo Fernando Henrique para os 2 reais e 30 centavos de hoje; o risco Brasil caiu de 2 mil para menos de 400 pontos; a inflação desceu do patamar de 2 dígitos para a previsão de 5% este ano. Enfim, todos os indicado-res econômicos mostram que o Brasil está mais forte e mais justo depois de apenas 30 meses de Governo Lula. Hoje, apesar da crise política que vivemos, o mer-cado responde com confiança no Governo, porque a economia está assentada em bases sólidas.


Na última edição da revista ISTOÉ Dinheiro, o empresário Antonio Ermírio de Morais disse: “Que crise política, que nada! Dentro do Grupo Votorantim, nós estamos muito otimistas com o Brasil”. Vejam, Srs. Deputados: Antônio Ermírio, nem de longe, gosta do Presidente Lula e do PT.

Declarações como essas vêm tirando o sono das principais lideranças de Oposição nesta Casa, que não aceitam o sucesso de um Governo que assume a responsabilidade de melhorar a vida de milhões de excluídos, em detrimento de seus privilégios. Para im-pedir esse avanço, articulam todo tipo de artimanha, mas o povo brasileiro está atento a esses movimentos e é capaz de reconhecer os falsos profetas da mora-lidade e separar o joio do trigo para não deixar o País retroceder.

Tem razão o Presidente Lula, quando publica-mente diz: ”Gostem de mim ou não, o meu Governo continua”. Ele não deve ficar prisioneiro dessa pauta e dessa agenda desgastantes.

Esta Casa tem de deixar as CPMIs trabalharem e fazer o seu trabalho na pauta legislativa.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen)

– Parabenizamos V.Exa. pelo brilhante discurso e o convidamos a assumir a presidência dos trabalhos por alguns minutos, enquanto usamos a tribuna para levar uma mensagem ao povo brasileiro.

O Sr. Pastor Frankembergen, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadei-ra da presidência, que é ocupada pelo Sr. Nilson Mourão, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Dando seqüência ao Grande Expediente, concedo a palavra ao ilustre Parlamentar Pastor Frankembergen, do PTB de Roraima. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB-RR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, cumprimen-to aos brasileiros e brasileiras que acompanham os trabalhos desta Casa por intermédio da TV Câmara e da Rádio Câmara.

Com certeza, o povo brasileiro está estarrecido diante da situação que atualmente vivemos no Brasil, mas, esperançoso, não desanima, porque já enfren-tou muitas lutas, já teve muitas derrotas, mas também muitas vitórias.

Tenho certeza de que essa situação de corrup-ção e de tantas denúncias chegará ao fim. Esta Casa

tem a obrigação de encontrar para ela uma solução o mais rápido possível, com o Poder Executivo também procurando fazer sua parte. Aliás, o nobre Deputado Nilson Mourão teve oportunidade de relatar várias ações desenvolvidas pela Polícia Federal, as quais mostram que se tem buscado coibir situações que eram, de certa forma, camufladas. Queremos, sim, que tudo venha à tona, para que possamos passar este País a limpo e, num futuro próximo, ver nossos filhos – os jovens de hoje – assumir cadeiras nesta Casa, no Senado Fe-deral e ocupar cargos nos vários órgãos dos Poderes Executivo e Judiciário, vislumbrando uma vida mais digna e promissora.

A situação político-administrativa do nosso País tem sido o principal assunto da mídia e nunca teve tanto ibope como nos dias atuais.

Sr. Presidente, algo me deixa triste e preocupado: a credibilidade do Congresso Nacional, em especial da Câmara dos Deputados. Não existe expectativa do povo brasileiro no sentido de que tudo isso possa ser resolvido, mas espero que mudemos esse quadro por meio de ações concretas.

As CPMI, o Conselho de Ética e a Corregedoria desta Casa tomarão posição firme e coerente, sem considerar partidos políticos. Devemos olhar para o cerne da questão e não para o partido “a” ou “b”, a fim de que o povo brasileiro reconheça que nesta Casa existem homens e mulheres de respeito.

Brasileiras e brasileiros que nos acompanham, chamo a atenção para um fato que nos tem causado um grande temor e tremor: a vergonha que acomete muitos Parlamentares de usar o button que nos identi-fica. Muitas pessoas, principalmente aqui em Brasília, reconhecem essa identificação, e vários Parlamenta-res já colocam o button no bolso ou mesmo saem de casa sem ele, porque, nas ruas, nos shoppings ou no aeroporto, podem ser indagados: “Venha cá, você re-cebe o mensalão?”

Como V.Exa., Deputado Nilson Mourão, não te-nho vergonha de dizer que sou Deputado; não tenho medo de dizer que não recebo mensalão. Como V.Exa. e muitos outros que aqui estão, quero poder honrar o povo brasileiro, quero honrar aqueles que me con-fiaram o seu voto para representá-los no Congresso Nacional. E para atuar como porta-vozes do povo bra-sileiro, para que possamos ecoar o seu sentimento e a sua vontade, para que possamos não ter vergonha de nossa representação é urgente dar uma resposta para a população.


Hoje, no Congresso Nacional, temos trabalhando CPMIs, Conselho de Ética, Corregedoria e diversas outras instâncias – algumas até procurando desviar-se do assunto principal para enveredar no mensalão, deixando de cumprir o seu principal objetivo, isto é, apurar aquilo que realmente deve ser apurado.

Esta Casa tem dado um grande prejuízo para a Nação. Como Parlamentar, estou aqui para trabalhar, apresentar proposições, oferecer pareceres, encami-nhar sugestões, discutir projetos de lei e medidas pro-visórias, que precisam ser analisadas, aprovadas ou rejeitadas. Mas, infelizmente, esta Casa está parada por causa dessas apurações.

O Presidente Severino Cavalcanti e os Líderes partidários devem montar uma agenda positiva para que possamos trabalhar. Que os Parlamentares integrantes das CPMIs, do Conselho de Ética e da Corregedoria façam o seu trabalho, mas os demais Parlamentares devem continuar cumprindo suas obrigações, a fim de darmos respostas à Nação.

Sugiro que as CPMI, o Conselho de Ética e a Corregedoria passem a realizar as oitivas na parte da manhã, que limitem seu trabalho até as 17h, e, a partir daí, esta Casa comece a funcionar. Temos no Congresso Nacional pessoas inteligentes e sensatas, e podemos chegar a um consenso nesse particular. Su-giro ao Presidente Severino Cavalcanti que convoque os Srs. Parlamentares, especialmente as Lideranças partidárias, a fim de tomar uma atitude, de maneira que possamos dar uma resposta ao povo brasileiro.

Sr . Presidente, chamo a atenção da Casa para o fato de que a Lei de Diretrizes Orçamentárias não foi votada até o presente momento, nem mesmo co-locada em discussão, e isso porque representantes dos partidos estão ocupados com as Comissões e não querem que o resto da Casa funcione. Isso está errado! Há, nesta Casa, Deputados que se dizem do alto clero e entendem que todas as decisões têm de passar por eles, cabendo aos demais submeterem-se à suas decisões. Temos de mudar essa situação! Se querem participar das decisões, que as Comissões passem a se reunir de manhã e à tarde, e que das 18h às 22h discutamos e aprovemos os projetos im-portantes para o País, como é o caso da LDO, cuja aprovação é urgente.

Sr. Presidente, esta Casa precisa funcionar e, para tanto, é necessário haver unidade de sentimento por parte de seu Presidente, dos demais membros Mesa, dos Líderes e dos Parlamentares. Todos precisam se reunir em volta de uma mesa e tomar uma decisão. Ou será que já estamos vivendo num ambiente onde ninguém se entende? Isso é o que tem sido passado

para mídia, ou seja, que não há consenso sobre nada. Será que somos incapazes de chegar a um consenso? Já se faz tarde para tomarmos uma posição a respeito dessa situação.

Precisamos nos unir e conclamar os demais Parlamentares a agir. Ou será possível que vamos ter Parlamentares fazendo greve? Uns estão trabalhando, e outros, não. Nesse caso, vou sugerir ao Presidente desta Casa que libere os demais Parlamentares para que fiquem nos Estados, fazendo campanha ou visitan-do suas bases. Não podemos ficar aqui somente assis-tindo à TV Câmara e à TV Senado ou acompanhando os trabalhos das CPMIs e de outras Comissões. Temos de tomar uma decisão, e de maneira que os resultados apareçam com a maior brevidade possível.

Sr. Presidente, aproveito para trazer a público a apresentação, pelo nosso partido, o Partido Trabalhista Brasileiro, de 2 projetos nesta Casa. O primeiro é um projeto de resolução que dispõe sobre a Declaração Anual de Bens e o Demonstrativo de Variação Patri-monial dos Deputados Federais, alterando o Código de Ética e de Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Temos de começar a fazer uma reforma a partir desta própria Casa, a fim de dar ao povo uma resposta mais firme quanto à punição daqueles que porventu-ra cometam qualquer tipo de ato que implique falta de decoro parlamentar.

O outro projeto dispõe sobre a propaganda elei-toral e seu funcionamento. É urgente a necessidade de uma reforma política, mas uma reforma coerente.

Fala-se em reforma política, e temos de aprovar uma reforma até outubro para que ela possa vigorar no ano que vem. Mas com a Casa da maneira como está, vamos deixar para as madrugadas a aprovação de alguma coisa que será do interesse de um grupinho somente, como muitas vezes tem ocorrido?

Entra-se em acordo em jantares ou em cafés da manhã, ou mesmo na calada da noite, para depois em-purrá-lo goela abaixo dos demais Parlamentares que não fazem parte da “cúpula” – entre aspas? Não! Temos de abrir um debate com os Parlamentares e com a so-ciedade em todos os Estados brasileiros. Para isso, é necessário tempo. Mesmo que seja uma minirreforma política, é indispensável que a façamos.

Hoje, fala-se muito em verticalização. É necessá-rio, porém, que aprovemos a queda da verticalização, para que a democracia se concretize em todos os Es-tados. O povo brasileiro não pode ser ultrajado com uma lei que coíba seu direito democrático de escolher seus representantes políticos. Quando se fala de lista fechada, deve haver coerência para não tolhermos o eleitor de escolher seus representantes. Agora, mais


do que nunca, diante desse lamaçal de corrupção e denúncias que estamos acompanhando, temos de fazer uma reforma que assegure ao povo a liberdade de escolher seus representantes. É necessário que o povo brasileiro tenha perspectivas democráticas. Não podemos aprovar leis que restrinjam a sua liberdade.

Chamo a atenção da Casa para o ciclo eleitoral. Considero uma grande aberração o abuso do poder econômico e a possibilidade de muitos políticos saírem de um cargo e passarem para outro com interesses escusos. O ciclo eleitoral de 2 em 2 anos tem feito com que a máquina administrativa governamental e esta Casa parem.

Temos de tomar uma atitude a respeito. Volto a dizer: a liberdade do povo não pode ser frustrada. Se o povo brasileiro for ouvido, acabarão essas eleições de 2 em 2 anos, em que Deputados Federais e Esta-duais podem candidatar-se a Prefeito sem perder o cargo; Vereadores podem candidatar-se a Deputado, Senador ou qualquer outro cargo sem perder o man-dato, da mesma forma que os Senadores.

O instituto da reeleição é outro assunto que trago a debate. Devemos acabar de vez com a reeleição. Os detentores de cargos no Executivo devem ter a opor-tunidade de fazer um trabalho digno durante 4 ou 5 anos. Defendo mandato de 5 anos, para que o Chefe do Poder Executivo tenha condições de executar seu plano de governo. Os Parlamentares devem trabalhar sem visarem, depois de 2 anos, sua base eleitoral.

As campanhas eleitorais envolvem muito dinheiro. A compra de votos é evidente. Infelizmente, os TREs não têm recursos nem pessoal suficiente para atender à demanda de fiscalização num processo eleitoral.

No meu Estado, por exemplo, algumas urnas precisam ser levadas até o local da votação de barco, de avião ou de helicóptero para a população exercer o direito de votar. Quem acompanha esse processo? Somente 1 mesário, 1 ou 2 representantes do Tribunal Regional Eleitoral e algumas pessoas convocadas na região. Ou seja, não há fiscalização. Compram -se vo-tos na fila de votação. Isso é um absurdo!

Também deveríamos ampliar os recursos para que os TREs aumentem a fiscalização. O Exército, as Polícias Militar, Federal e Civil devem estar nas ruas nos períodos eleitorais. Se necessário, policiais devem ser colocados nas redondezas dos locais de votação, onde cabos eleitorais não só manipulam a consciên-cia dos eleitores como compram votos. Isso deve aca-bar. Muitos representantes que aqui chegam não têm responsabilidade para com os eleitores porque foram eleitos com votos comprados.

Chamo também atenção de todos para o financia-mento público de campanha. O projeto de lei sobre a

reforma política faz uma composição entre o financia-mento público de campanha e a lista fechada. Não é necessário a lista fechada para que haja financiamento público de campanha. Quero dar uma sugestão para a reforma política. Se aprovarmos o financiamento público de campanha, defendo que 3 meses antes da eleição, quando do registro da candidatura dos Parlamentares, cada partido apresente um programa financeiro, discri-minando os recursos que serão gastos na campanha eleitoral. Devem dizer quanto será gasto com propa-ganda, outdoors, santinhos, mídia, cabos eleitorais, podendo ocorrer uma variação. Assim, os Tribunais, antes de começar o período eleitoral, saberiam quan-to os partidos pretendem gastar. Se houver recurso a mais, certamente não será do financiamento público de campanha. Dessa forma, os três teriam condições de fiscalizar com mais rigor.

Hoje, o candidato gasta milhões e milhões, mas informa, por exemplo, que gastou apenas 100 mil re-ais, e os Tribunais não têm como apurar a veracidade da prestação de contas. Se o candidato apresenta a documentação legal, tudo bem. É um absurdo quanto se gasta para comprar a consciência do eleitor.

Sr. Presidente, para fortalecermos as instituições, devemos, em primeiro lugar, fortificar a consciência do povo e do político brasileiro. Só assim haverá uma re-forma política coerente, sadia e com bons resultados. E isso não deve ocorrer num curto espaço de tempo, mas num tempo maior. Aí, sim, poderemos dizer aos nossos filhos que o País terá um futuro melhor.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Pastor Frankem-bergen, o Sr. Nilson Mourão, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Elimar Máxi-mo Damasceno, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Elimar Máximo Damasce-no) – Peço ao Deputado Pastor Frankembergen que ocupe a presidência dos trabalhos para que eu possa fazer meu pronunciamento.

O Sr. Elimar Máximo Damasceno, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a ca-deira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Pastor Frankembergen, § 2º do art. 18 do Re-gimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Elimar Máximo Damasceno, para uma Comunicação de Liderança, pelo PRONA.

O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRO-NA-SP. Como Representante. Pronuncia o seguinte


discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a vida é o valor máximo, e essa verdade vem sendo afir-mada pela história dos povos, que, desde as primei-ras civilizações, criavam os seus meios, rudimentares ainda, simplesmente para salvar a vida, sobretudo a dos mais indefesos. Assim tem sido o proceder do homem por séculos.

Atualmente, com os desenvolvimentos tecnoló-gicos, os avanços nas técnicas de Medicina, de Bio-tecnologia, dos vários campos do conhecimento, o homem goza de meios que lhe deveriam assegurar uma cômoda situação de segurança. Uma garantia de que sua vida não lhe será extraída por fatalidades naturais ou extraordinárias que antes o homem era obrigado a suportar passivamente, pois não dispunha de meios para defender-se. Mas os verbos que acabo de usar denunciam a realidade: “deveria”, “poderia”, mas não é assim.

A ameaça à vida saiu da natureza, já não está na enfermidade que mata nem nas fatalidades casu-ais. Hoje, a ameaça à vida está no próprio homem, um homem que é capaz de matar até seu irmão quando ele ainda está no ventre de uma mulher que todos nós aprendemos a chamar de mãe.

Essa realidade aqui denunciada, Sr. Presidente, Deputado Pastor Frankembergen, que defende muito a vida, não é exagero, nem muito menos invenção da nossa imaginação. Ela é real e está presente entre nós e na nossa sociedade.

No último dia 2, aconteceu o Seminário Interna-cional sobre Reforma Legal para Avançar na Proteção dos Direitos Sexuais e Reprodutivos no Brasil, promovi-do com recursos públicos da Secretaria das Mulheres, pelos dólares da Fundação Ford e pelos movimentos feministas financiados.

Confesso que fiquei perplexo pela forma com que o tema foi abordado pelos expositores e partici-pantes daquele evento. As palavras, as expressões, os métodos que os militantes usaram para defender sua causa são quando pouco desrespeitosos, para não dizer desumanos.

Pasme, Sr. Presidente, fere os ouvidos de quem ama a vida escutar expressões como “geleinha” re-ferindo-se a um embrião, e é triste permitir que uma pessoa no início de sua vida seja chamada de “mon-tinho de células”, como se a vida fosse adquirida com o passar do tempo, por prestação, ou seja, é menos pessoa humana quem menos tempo de vida tem.

A vida se recebe uma vez e em sua totalidade, logo a dignidade de pessoa humana é devida ao ho-

mem desde o primeiro instante de sua existência no seu estado inicial, em um estado ainda embrionário. Os métodos dos movimentos pró-aborto e pró-morte feministas não são democráticos, por não permitirem o acesso a seus seminários e eventos, e mais ainda quando retiram deles integrantes do movimento pró-vida.

O que eles temem? O que querem esconder? Ora, quem não deve não teme. Talvez temam a divul-gação de seus métodos desleais de burlar a inocente opinião de milhares de mulheres que aderem, incons-cientemente, a seus slogans repetitivos de “defesa da mulher”, “controle de natalidade”, “direitos reprodutivos”, que escondem a prática criminosa do aborto.

O PRONA, como é de conhecimento de todos, é contra essa prática desumana do aborto, defendendo a vida desde a concepção até a morte natural, e é o único partido 100% a favor da vida, da dignidade in-substituível da pessoa humana e dos valores perenes da moral, não de uma moral particular ou contingente, mais uma moral natural e universal.

Como mencionei anteriormente, Sr. Presidente, Deputado Pastor Frankembergen, essa ameaça à vida está presente aqui entre nós, por meio de projetos que buscam desde a aprovação à descriminação do aborto, isso sob o sofisma de que, nos países nos quais essa prática foi legalizada, o número de abortos diminuiu.

Essa é uma manipulação de um dado falso, que não é conforme a realidade, logo não é verdadeiro. Em países como a Espanha, a Rússia e vários outros que legalizaram a prática do aborto, o número de casos praticados aumentou consideravelmente.

O que lamentamos nós, que amamos a vida e defendemos os santos inocentes que não têm o direito de viver e de conhecer a vida para a qual foram criados. Nós não podemos aprovar esses projetos, que na ver-dade se chamam sentença de morte dos inocentes.

Sras. e Srs. Deputados, segundo o projeto desca-bido da descriminação do aborto proposto pelo Gover-no, poder-se-ia abortar até a 12ª semana de gestação e, quando a gravidez fosse fruto de violência sexual, até a 20ª semana.

Os direitos inalienáveis da pessoa devem ser reconhecidos e respeitados pela sociedade civil e pela autoridade política. Os direitos do homem não dependem nem dos indivíduos, nem dos pais, e tam-bém não representam uma concessão da sociedade e do Estado. Pertencem à natureza humana e são inerentes à pessoa em razão do ato criador do qual


esta se origina. Não é cabível uma lei que contrarie a natureza de Deus.

Não vamos brincar irresponsavelmente com a vida nem fazer deste tema um jogo político. Vamos cumprir com o nosso dever de representar o povo, sabendo que ele é contrário à legalização do aborto.

Muito obrigado, Sr. Presidente.Boa tarde à família brasileira.O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen)

– Cumprimentamos V.Exa. pelo brilhante discurso, que, com certeza, tem nosso apoio, pois também de-fendemos a vida.

O SR. BABÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BABÁ (Sem Partido-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, companheiros tra-balhadores, em nome do Partido Socialismo e Liber-dade, queremos conclamar todos os sindicatos e par-tidos que hoje se mobilizam para exigir a punição dos corruptos para que também se unam para denunciar e colocar abaixo a política econômica neoliberal imple-mentada pelo Governo Lula. Pedimos às lideranças dos movimentos pela moralização pública que acontecem de norte a sul do País a que participem do ato públi-co Fora Todos os Corruptos! em Brasília, no dia 17 de agosto, que exigirá a punição de todos os envolvidos nesses escândalos e que também se ponha um fim à política econômica implementada por Lula que tem desgraçado a vida do povo brasileiro.

Não podemos aceitar o grande acordo que se está tentando montar no Congresso Nacional. Trata-se de um momento delicado da vida nacional. Enquanto isso, vemos o Presidente Lula, que de repente se viu atacado, participar de comícios populares. Diz ele que as elites querem desgastá-lo, mas que não baixará a cabeça. Ora, Presidente Lula, você vem baixando a cabeça às elites desde antes de iniciar o seu Gover-no, desde quando assinou a Carta ao Povo Brasileiro, durante a campanha; desde quando, depois da vitória, foi a Washington, nos Estados Unidos, para se sentar com Bush e apresentar o corrupto Henrique Meirelles como Presidente do Banco Central e Antonio Palocci como Ministro da Fazenda; desde quando disse aos banqueiros daquele poderoso país que daria continuida-de à aplicação do plano administrado, durante 8 anos, pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, que

entregou graciosamente patrimônios públicos impor-tantíssimos. Não podemos nos esquecer disso.

Sr. Presidente, o mais grave de tudo é que, além de ter pago mensalão a Deputados – mais de 100 Parlamentares podem estar envolvidos no esquema do mensalão, o Presidente da República continua pagando mensalão aos banqueiros. Em 2 anos e 7 meses de Governo Lula já foram pagos a banqueiros mais de 350 bilhões de reais somente em juros. Nes-te ano, o Governo Federal poderá pagar 176 bilhões de reais de juros. Enquanto isso, não existe dinheiro para reajustar o salário dos companheiros da Previ-dência, em greve há mais de 2 meses. O Governo não quer negociar nada, não quer conceder sequer 18% de reajuste ao funcionalismo público, índice que não significa nem 10% da perda sofrida pelos servidores desde a implantação do real. Faz descaso das greves, reprime, ataca, ameaça e corta o ponto de servidores que continuam em greve.

Aproveito este momento para convocar o povo, os trabalhadores brasileiros, para estarem em Bra-sília, dia 17, a fim de fazermos um protesto contra essa política econômica e colocar para fora todos os corruptos. Não adianta tentar livrar o Presidente Lula, principal responsável pelo esquema do mensalão; não adianta José Dirceu e a cúpula do PT tentarem jogar tudo nas mãos de Delúbio Soares e Silvio Pereira, que também são responsáveis, mas que seguiam as ordens do Palácio do Planalto para fazer todos esses acordos espúrios.

Neste momento também manifestamos nosso apoio aos companheiros da FUNAI que estão em greve há mais de 2 meses porque suas reivindicações não foram atendidas.

E quero mostrar a V.Exas. mais uma das traições do Governo Lula: compromisso com os povos indígenas – conforme o Programa de Governo 2002, Coligação Lula Presidente. Entre os pontos mais importantes des-se programa está a reestruturação da FUNAI.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. um pouco mais tempo para que proceda à leitura de uma carta aber-ta elaborada por lideranças indígenas. Considero im-portante sua leitura desta tribuna porque, pelo fato de as reivindicações dos companheiros da FUNAI ainda não terem sido atendidas, os índios – atingidos tam-bém por essa situação na qual se encontra o Gover-no Lula – são os maiores prejudicados. A população indígena, a verdadeira dona deste País, está sendo


relegada a segundo plano e não pode continuar a ser tratada dessa forma.

Sr. Presidente, vou ler a carta aberta à popula-ção brasileira sobre a greve dos servidores da FUNAI, assinada por lideranças indígenas da Administração Regional de Chapecó, que resume tudo.

“Carta Aberta à População BrasileiraA Greve dos Servidores da FUNAIOs Caciques e lideranças indígenas das

áreas indígenas jurisdicionadas à Administra-ção Executiva Regional de Chapecó/SC, reu-niram-se para avaliar a situação da Fundação Nacional do Índio – FUNAI e a greve de seus servidores. Todos foram unânimes em afirmar que atualmente o órgão indigenista oficial não vem cumprindo com suas atribuições conferi-das por lei e os prejuízos decorrentes dessa inoperância são sentidos pelas populações indígenas. Dentre as principais causas apon-tadas pelas lideranças que levaram a FUNAI para essa situação são a falta de uma política indigenista que atenda aos anseios dos povos indígenas; orçamento incompatível com suas atribuições; falta de servidores; e desmotivação dos poucos existentes. Ante essa complexa si-tuação e cientes da importância da instituição para as comunidades indígenas, as lideranças decidiram por unanimidade apoiar o movimento de greve dos servidores e se engajar na luta pela valorização dos servidores e pela rees-truturação da FUNAI. Decidiram as lideranças apresentar às autoridades competentes as seguintes reivindicações:

– imediata reestruturação da FUNAI, com alocação de recursos suficientes para o cum-primento de suas funções de órgão oficial de assistência ao índio e criação de uma política indigenista que atenda aos anseios dos po-vos indígenas

– contratação de servidores através de concurso público.(atualmente, muitos servido-res que atuam junto às comunidades indíge-nas são contratados através de terceirização com uma constante substituição dos mesmos, o que dificulta a continuidade da atividade e a manutenção de servidores comprometidos com a causa indígena).

– atendimento da reivindicação dos ser-vidores da FUNAI que estão em greve, com

reposição das perdas salariais e aprovação de um Plano de Carreira Indigenista;

– imediata conclusão da demarcação das terras indígenas;

– demarcação das terras indígenas é uma etapa importante para a garantia de sobrevi-vência dos povos indígenas, mas a ela devem se somar programas de apoio às comunidades indígenas que garantam efetivamente a sua auto-sustentação e uma convivência digna, substituindo dessa forma as medidas palia-tivas, como fornecimento de cestas básicas de alimentos, que atualmente são adotadas e que não resolvem o problema; apenas criam mais dependência;

– aprovação urgente do novo Estatuto do Índio (o projeto do novo Estatuto do Índio tramita no Congresso nacional há mais de dez anos);

– que todos os programas de apoio às comunidades indígenas sejam centralizados na FUNAI, ou que seja criado outro órgão equivalente (atualmente diversos ministérios dispõem de recursos para apoio aos povos indígenas, mas a burocracia e o desconhe-cimento dos problemas por que passam as comunidades indígenas dificultam que estes recursos cheguem aos destinatários e que os projetos implantados atinjam as metas esta-belecidas);

– assistência jurídica às comunidades indígenas.

As lideranças indígenas solicitam ainda aos servidores da FUNAI em greve que somen-te retornem ao trabalho depois que o Governo Federal atenda a todas estas reivindicações, uma vez que somente com a implantação destas medidas a FUNAI terá condições de garantir o apoio de que as comunidades indí-genas necessitam.

Lideranças indígenas da Administração Regional de Chapecó”.

Sr. Presidente, este documento representa, na verdade, o pensamento de todas as comunidades in-dígenas brasileiras.

Portanto, Presidente Lula, cumpra o seu progra-ma para os índios, já que para o restante da classe trabalhadora também nada cumpriu.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – Deputado Babá, com certeza seu pronunciamento terá eco nesta Casa e no Poder Executivo.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – Apresentação de proposições.

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar queiram fazê-lo.


VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen)

– Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que segunda-feira, dia 8, às 10h, haverá sessão solene em homenagem ao 30º aniversário da Comissão Pastoral da Terra.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Frankembergen) – Encerro a sessão, convocando outra, para segunda-feira, dia 8, às 14h.

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RI

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RIPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RI

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE LEI

Nº 2.170-C/03 (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABA-LHO) – Dispõe sobre a criação de funções comissio-nadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 9-8-05

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE

EXPEDIENTE DO MÊS DE AGOSTO DE 2005

Dia 8, 2ª-feira

15:00 PEDRO CANEDO (PP – GO)15:25 RICARDO BERZOINI (PT – SP)15:50 HOMERO BARRETO (PTB – TO)16:15 MÁRCIO REINALDO MOREIRA (PP – MG)16:40 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)17:05 ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT – CE)17:30 DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)17:55 MAURÍCIO RABELO (PL – TO)18:20 NÉLIO DIAS (PP – RN)


Dia 9, 3ª-feira

15:00 ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR)15:25 JOAQUIM FRANCISCO (PTB – PE)

Dia 10, 4ª-feira

15:00 ROSE DE FREITAS (PMDB – ES)15:25 LEONARDO MATTOS (PV – MG)

Dia 11, 5ª-feira

15:00 CABO JÚLIO (PMDB – MG)15:25 TARCÍSIO ZIMMERMANN (PT – RS)

Dia 12, 6ª-feira

10:00 PAULO PIMENTA (PT – RS)10:25 LEODEGAR TISCOSKI (PP – SC)10:50 DEVANIR RIBEIRO (PT – SP)11:15 MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)11:40 SARNEY FILHO (PV – MA)12:05 ANGELA GUADAGNIN (PT – SP)12:30 BETINHO ROSADO (PFL – RN)12:55 RUBENS OTONI (PT – GO)13:20 CHICO ALENCAR (PT – RJ)

Dia 15, 2ª-feira

15:00 OLAVO CALHEIROS (PMDB – AL)15:25 JOSÉ DIRCEU (PT – SP)15:50 CEZAR SCHIRMER (PMDB – RS)16:15 ARIOSTO HOLANDA (PSB – CE)16:40 HUMBERTO MICHILES (PL – AM)17:05 CARLITO MERSS (PT – SC)17:30 PASTOR AMARILDO (PMDB – TO)17:55 ZULAIÊ COBRA (PSDB – SP)18:20 HÉLIO ESTEVES (PT – AP)

Dia 16, 3ª-feira

15:00 JOSÉ ROCHA (PFL – BA)15:25 MARCELO GUIMARÃES FILHO (PL – BA)

Dia 17, 4ª-feira

15:00 LINO ROSSI (PP – MT)15:25 ITAMAR SERPA (PSDB – RJ)

Dia 18, 5ª-feira

15:00 CARLOS MOTA (PL – MG)15:25 DOMICIANO CABRAL (PSDB – PB)

Dia 19, 6ª-feira

10:00 VICENTINHO (PT – SP)10:25 ZENALDO COUTINHO (PSDB – PA)10:50 LUCIANO CASTRO (PL – RR)11:15 GONZAGA MOTA (PSDB – CE)11:40 JOÃO MENDES DE JESUS (S.PART. – RJ)12:05 ADÃO PRETTO (PT – RS)12:30 ELISEU RESENDE (PFL – MG)12:55 PAULO BAUER (PSDB – SC)13:20 FEU ROSA (PP – ES)

Dia 22, 2ª-feira

15:00 COLOMBO (PT – PR)15:25 REMI TRINTA (PL – MA)15:50 JOSÉ DIVINO (PMDB – RJ)16:15 SÉRGIO MIRANDA (PCdoB – MG)16:40 JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL)17:05 POMPEO DE MATTOS (PDT – RS)17:30 DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)17:55 MAURÍCIO RANDS (PT – PE)18:20 BABÁ (S.PART. – PA)

Dia 23, 3ª-feira

15:00 FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA)15:25 JORGE BITTAR (PT – RJ)

Dia 24, 4ª-feira

15:00 REGINALDO GERMANO (PP – BA)15:25 MÁRCIO FORTES (PSDB – RJ)

Dia 25, 5ª-feira

15:00 JACKSON BARRETO (PTB – SE)15:25 LUIZ SÉRGIO (PT – RJ)

Dia 26, 6ª-feira

10:00 ANSELMO (PT – RO)10:25 ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ)10:50 DARCI COELHO (PP – TO)11:15 JOVINO CÂNDIDO (PV – SP)11:40 JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA)12:05 MARCO MAIA (PT – RS)12:30 JOSÉ PIMENTEL (PT – CE)12:55 SIMPLÍCIO MÁRIO (PT – PI)13:20 PASTOR PEDRO RIBEIRO (PMDB – CE)

Dia 29, 2ª-feira

15:00 ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP)15:25 NICE LOBÃO (PFL – MA)15:50 KÁTIA ABREU (PFL – TO)16:15 ROBÉRIO NUNES (PFL – BA)16:40 NAZARENO FONTELES (PT – PI)17:05 EDSON DUARTE (PV – BA)17:30 MARIA HELENA (PPS – RR)17:55 LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)18:20 MARCOS DE JESUS (PL – PE)

Dia 30, 3ª-feira

15:00 MILTON CARDIAS (PTB – RS)15:25 ALCESTE ALMEIDA (PMDB – RR)

Dia 31, 4ª-feira

15:00 LÉO ALCÂNTARA (PSDB – CE)15:25 PEDRO HENRY (PP – MT)


ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-05

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.645/04 – do Sr. Carlos Nader – que “ “Dispõe sobre bloqueador de celulares em pre-sídios, casas de detenção, penitenciárias, cadeias e distritos policiais e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado GILBERTO NASCIMENTO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 09/08/2005)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.420/00 – do Sr. Rubens Bueno – que “altera o Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, Código de Processo Penal, para permitir que as coisas apreendidas definitivamente pelo Poder Público sejam doadas aos órgãos públicos”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.844/00 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “dispõe sobre a reparação extrajudicial à pessoa que tenha sofrido dano físico ou psicológico, causado por servidor público federal, estadual e mu-nicipal, da administração direta e indireta, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.575/05 – do Sr. Rubinelli – que “acrescenta o art. 3º A, à Lei nº 1.579, de 18 de março de 1952, que dispõe sobre as Comissões Parlamen-tares de Inquérito”.

RELATOR: Deputado MORONI TORGAN.

PROJETO DE LEI Nº 5.602/05 – do Sr. Celso Russo-manno – que “acresce o inciso XV ao art. 30 da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994”. RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.651/00 – do Sr. José Egydio – que “altera os arts. 133 e 159 do Código de Trânsito Brasileiro, para permitir o uso de cópia autenticada do Certificado de Licenciamento Anual e da Carteira Na-cional de Habilitação”. (Apensado: PL 4390/2001) RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO.

PROJETO DE LEI Nº 3.681/00 – do Sr. Alberto Fra-ga – que “dá nova redação ao § 2º e revoga o § 3º do art. 50 da Lei nº 7.289, de 18 de dezembro de 1984, alterada pela Lei nº 7.475, de 13 de maio de 1986 – Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 3.711/00 – do Sr. Alberto Fraga – que “altera o parágrafo único do art. 852-A da Con-solidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.471/04 – do Sr. Fernando Co-ruja – que “dispoe sobre a notificação compulsória de casos de subnutrição ás autoridades da área da Saúde Pública”. (Apensado: PL 5036/2005) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.566/04 – do Sr. João Caldas – que “altera a Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998”. RELATOR: Deputado LUCIANO ZICA.

PROJETO DE LEI Nº 3.635/04 – do Sr. Léo Alcântara – que “altera o inciso V do art. 1º da Lei nº 10.179, de 06 de fevereiro de 2001”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.826/04 – do Sr. Enio Bacci – que “denomina a BR – 386 como rodovia LEONEL DE MOURA BRIZOLA”. (Apensado: PL 3827/2004) RELATOR: Deputado ALCEU COLLARES.

PROJETO DE LEI Nº 4.084/04 – do Sr. Walter Feldman – que “altera a Lei nº 10.890, de 2 de julho de 2004”. RELATOR: Deputado LUCIANO ZICA.



A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.277/02 – do Sr. José Carlos Coutinho – (PL 4928/2001) – que “institui o piso sa-


larial dos Farmacêuticos e a jornada de trabalho dos farmacêuticos”.

PROJETO DE LEI Nº 6.459/02 – do Sr. José Carlos Coutinho – (PL 4928/2001) – que “fixa a jornada de trabalho semanal à categoria profissional de farma-cêutico”.





PROJETO DE LEI Nº 4.461/04 – do Sr. Enio Bacci – que “regulamenta a exibição, em júri, de fotografias sensasionalistas, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada JUÍZA DENISE FROSSARD.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.864/02 – do Sr. José Priante – que “denomina “Aeroporto de Santarém – Maestro Wilson Fonseca” o aeroporto da cidade de Santarém – PA”. (Apensado: PL 6900/2002) RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-05




PROJETO DE LEI Nº 5.100/05 – do Sr. Maurício Rands – que “altera o inciso V e o parágrafo único do art. 1º, o caput do art. 4º, o inciso II do art. 5º e o caput do art. 16 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985; revoga o art. 2º – A, e seu parágrafo único, da Lei nº 9.494, de 10 de setembro de 1997”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-05




PROJETO DE LEI Nº 493/99 – do Sr. Enio Bacci – que “altera inciso III do artigo 506 do C.P.C. e dá outras providências”. RELATOR: Deputado POMPEO DE MATTOS.

PROJETO DE LEI Nº 5.330/05 – do Sr. João Batista – que “acrescenta os artigos 1.336 – A e 1.336 – B na Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Novo Código Civil – dispondo sobre a reparabilidade pelo condomí-nio em caso de furto ou roubo de veículo automotor, motocicleta ou bicicleta de condômino, ocorrido na garagem ou estacionamento interno”. RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 2.351/91 – do Sr. Hugo Biehl – que “acrescenta parágrafo único ao artigo 21 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor” (Apensados: PL 388/2003 e PL 5060/2005) RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-05



PROJETO DE LEI Nº 728/99 – do Sr. Corauci Sobrinho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as instituições financeiras bancárias demonstrarem, nos extratos de movimentação de seus clientes, todos os encargos, despesas e taxas, e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 1412/1999, PL 3425/2000, PL 978/2003, PL 2113/2003 (Apensado: PL 4755/2005), PL 3824/2004 e PL 4808/2005) RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS






PROJETO DE LEI Nº 2.775/03 – da Sra. Terezinha Fer-nandes – que “dispõe sobre a compensação financeira pelo resultado da exploração de atividades econômicas aeroespaciais e afins, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-08-05


PROJETO DE LEI Nº 4.710/04 – do Sr. Carlos Melles – que “dispõe sobre o comércio exterior brasileiro”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.386/05 – do Sr. Robson Tuma – que “dispõe sobre a substituição do IGP-DI pelo IPCA como indexador dos preços administrados”. RELATOR: Deputado SÉRGIO CAIADO.

PROJETO DE LEI Nº 5.405/05 – do Sr. Jovino Cân-dido – que “obriga a manutenção dos calibradores de pressão de pneumáticos e a sua aferição periódica por órgão federal competente”. RELATOR: Deputado EDSON EZEQUIEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.408/05 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “autoriza, nos termos do § 3º do art. 164 da Constitui-ção Federal, que até cinco por cento das disponibilidades de caixa dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios sejam depositadas em cooperativas de crédito”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

AVISOS


(DIA 09/08/2005)


PROJETO DE LEI Nº 1.151/03 – do Sr. Carlos Souza – que “dispõe sobre as brigadas indígenas de combate a incêndios florestais”. RELATOR: Deputado LEONARDO MATTOS.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 4.513/04 – do Sr. Luiz Carrei-ra – que “denomina Rodovia Celso Furtado trecho da BR-101, na fronteira entre os Estados do Espírito Santo e Bahia até a cidade de Touros, no Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado GASTÃO VIEIRA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-05



PROJETO DE LEI Nº 4.022/04 – do Senado Federal – Maguito Vilela – (PLS 493/2003) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Su-doeste Goiano (UFSOG), por desmembramento do Campus Avançado da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Jataí, e dá outras providências”. (Apensa-dos: PL 2611/2003 e PL 4663/2004) RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS


(DIA 09/08/2005)


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.591/03 – do Sr. Max Rosen-mann – que “altera a Lei nº 10.147, de 21 de dezem-bro de 2000, que dispõe sobre a incidência da contri-buição para o PIS/PASEP e da Cofins, nas operações de venda dos produtos que especifica”. (Apensado: PL 3714/2004) RELATOR: Deputado FRANCISCO DORNELLES.





A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.369/04 – do Sr. Moreira Franco – que “institui isenção de tributos federais incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY.

PROJETO DE LEI Nº 1.450/99 – do Sr. João Grandão – que “altera a redação do art. 29, do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, alterado pelo Decreto-Lei nº 2.411, de 21 de janeiro de 1988, dispondo sobre a destinação e utilização de bens e mercadorias apre-endidas por contrabando ou descaminho”. (Apensado: PL 4166/2001) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 2.077/03 – do Sr. José Divino – que “dispõe sobre a fixação dos valores das contri-buições anuais devidos às entidades de fiscalização de exercício profissional”. (Apensado: PL 3330/2004) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 4.642/04 – do Sr. Alex Canziani – que “altera o art.1º da Lei 8989, de 1995, com a re-dação dada pela Lei nº 10.690, de 2003”. RELATOR: Deputado SILVIO TORRES.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 3.142/00 – da Sra. Marinha Raupp – que “dispõe sobre o percentual mínimo de recursos destinados para a educação indígena”. RELATOR: Deputado VIRGÍLIO GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 6.085/02 – da Sra. Angela Gua-dagnin – que “modifica o “caput” e acrescenta parágra-fos no artigo 320 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro”. (Apensados: PL 524/2003 e PL 803/2003) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 4.220/04 – do Sr. Alberto Fraga – que “suprime o artigo 35 da Lei nº 10.826 de 2003 e dá outras providências”. (Apensado: PL 4341/2004 (Apensados: PL 4758/2005 e PL 4979/2005)) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE

E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 5.183/05 – da Sra. Laura Car-neiro – que “obriga as empresas concessionárias dos serviços de distribuição de água e energia elétrica a incluírem, em suas faturas mensais, mensagens de esclarecimento sobre racionalização de consumo” RELATORA: Deputada KELLY MORAES.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 5.582/05 – do Sr. Carlos Sou-za – que “altera a Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, permitindo a interdição definitiva de estabeleci-mentos que, reincidentemente, distribuam, adquiram, comercializem, transportem ou estoquem derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis ou biocombustíveis que estejam em desconformidade com as normas estabelecidas pelo órgão regulador”. RELATOR: Deputado LUIZ BASSUMA.

PROJETO DE LEI Nº 4.849/05 – do Sr. Ivo José – que “dispõe sobre a assistência social às populações de áreas inundadas por reservatórios, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RABELO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 5.415/05 – da Sra. Edna Macedo – que “altera a redação do inciso VII, do art. 6º, da Lei nº 10.826, de 2003, autorizando o porte de arma para os Oficiais de Justiça”. RELATOR: Deputado CAPITÃO WAYNE.


PROJETO DE LEI Nº 5.520/05 – do Sr. Félix Mendonça – que “inclui o mapeamento genético (DNA) na Carteira de Identidade, trocando o papel por plástico rígido”. RELATOR: Deputado RAUL JUNGMANN.

PROJETO DE LEI Nº 5.567/05 – do Sr. Capitão Wayne – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 1969 acrescen-tando o art. 11-A prevendo o afastamento para acom-panhar cônjuge para os policiais militares e bombeiros militares”. RELATOR: Deputado ALBERTO FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 5.609/05 – do Sr. Capitão Way-ne – que “dispõe sobre a regulamentação para prá-tica de esportes de aventura ou radicais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LINO ROSSI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-08-05


PROJETO DE LEI Nº 5.416/05 – da Sra. Edna Macedo – que “dispõe sobre a gratuidade para policiais mili-tares e bombeiros militares no sistema de transporte coletivo interestadual terrestre”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 7.370/02 – do Sr. Luiz Antonio Fleury – que “acrescenta parágrafo único ao art. 2º da Lei 9.696, de 1º de setembro de 1998”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-05



PROJETO DE LEI Nº 167/99 – do Sr. Jaques Wagner – que “dá nova redação ao art. 19, inciso IV, da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, alterada pela Lei nº 8.863, de 28 de março de 1994, e pela Lei nº 9.017, de 30 de março de 1995”. (Apensados: PL 3842/2000 e PL

6231/2002 (Apensados: PL 6587/2002, PL 7216/2002, PL 7263/2002, PL 1693/2003 e PL 3523/2004)) RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

PROJETO DE LEI Nº 2.784/03 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “altera o art. 186 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União, das autarquias e das fundações públicas federais, e o art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de junho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdên-cia Social e dá outras providências”. (Apensados: PL 3579/2004 e PL 4925/2005) RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 5.430/05 – do Senado Federal – Osmar Dias – (PLS 141/2005) – que “denomina “Aeroporto de Londrina – Governador José Richa” o Aeroporto de Londrina, no Estado do Paraná”. (Apen-sado: PL 5101/2005) RELATOR: Deputado GIACOBO.

PROJETO DE LEI Nº 5.449/05 – do Sr. Max Rosen-mann – que “”Altera a Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo retrorefletor como equipamento obrigatório nos veícu-los que especifica.”” RELATOR: Deputado ARY KARA.

PROJETO DE LEI Nº 5.450/05 – do Sr. Pedro Fernan-des – que “inclui no anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que menciona”. RELATOR: Deputado PHILEMON RODRIGUES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-08-05



PROJETO DE LEI Nº 685/03 – do Sr. Paulo Pimenta – que “altera a redação dos arts. 126 e 243 que tra-tam respectivamente da baixa de registro de veícu-


los e das obrigações das empresas seguradoras nas ocorrências de perda total, na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. (Apensados: PL 1654/2003, PL 1769/2003, PL 1791/2003 e PL 4937/2005) RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.569/04 – do Sr. Fernando de Fabinho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalaçãop de detector de metais em veículos utiliza-dos no transporte coletivo rodoviário interestadual de passageiros” RELATOR: Deputado NELSON BORNIER.

PROJETO DE LEI Nº 4.315/04 – do Sr. Orlando Des-consi – que “altera o art. 2º da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, para prever a utilização do Vale -Transporte em serviços seletivos e especiais de trans-porte coletivo”. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

II – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

Decurso: 5º DiaÚltimo Dia: 11/08/2005

PROJETO DE LEI Nº 23/2005-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Fazenda, crédito especial no valor de R$ 1.431.743,00 (um milhão, quatrocentos e trinta e um mil, setecentos e quarenta e três reais), para o fim que especifica.”RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PROJETO DE LEI Nº 24/2005-CN, que “abre ao Orçamen-to Fiscal da União, em favor do Ministério dos Transportes, crédito suplementar no valor de R$ 16.374.000,00 (dezes-seis milhões, trezentos e setenta e quatro mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária.”RELATOR: Senador NEZINHO ALENCAR

PROJETO DE LEI Nº 25/2005-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional, crédito es-pecial no valor global de R$ 10.898.000,00 (dez mi-lhões, oitocentos e noventa e oito mil reais), para os fins que especifica.”RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO

PROJETO DE LEI Nº 26/2005-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, cré-dito suplementar no valor de R$ 5.900.000,00 (cinco milhões e novecentos mil reais), para reforço de dota-ções constante da Lei Orçamentária.”RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS MACHADO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)


PROJETO DE LEI Nº 27/2005-CN, que “abre ao Orça-mento da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social, da Saúde e dos Transportes, crédito suplementar no valor global de R$ 426.851.197,00 (quatrocentos e vinte e seis milhões, oitocentos e cinqüenta e um mil, cento e noventa e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA

PROJETO DE LEI Nº 28/2005-CN, que “abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor global de R$ 7.132.321.192,00 (sete bilhões, cento e trinta e dois milhões, trezentos e vinte e um mil, cento e noventa e dois reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (2 DIAS ÚTEIS)


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO referente ao Aviso nº 13/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 399, de 2005 -TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentam referente ao Levantamento de Au-ditoria realizada nas obras de construção de trechos rodoviários no corredor leste do Estado do Espírito Santo (TC 006.720/2004-1).”RELATOR: Deputado WASNY DE ROURE

(Encerra-se a sessão às 14 horas e 17 minutos.)

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 1.621-A, DE 2003 (Do Sr. Vander Loubet)

Altera a Lei Nº 10.177, de 12 de janei-ro de 2001, que dispõe sobre as operações com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste; tendo parecer da Comis-são da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 4782/2005, apen-sado (relator: DEP. MIGUEL DE SOUZA).


Despacho: Às Comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; de Finanças e Tributação (Art. 54 Ricd) e; de Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão da Amazô-nia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 1.621, de 2003, de autoria do nobre Deputado Vander Loubet, modifica o § 5º do art. 1º da Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, que dispõe sobre as operações com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordes-te e do Centro-Oeste. A nova redação proposta estende a todos os mutuários de operações rurais realizadas com recursos dos citados Fundos Constitucionais, com exceção dos agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), o bônus de adimplência de vinte e cinco por cento sobre os encargos devidos. O texto original concede esse bônus somente para mutuários que desenvolvem suas atividades na região do semi-árido nordestino. Para os demais mutuários, o bônus concedido é de quinze por cento.

Foi apensado à proposição sob análise o Projeto de Lei nº 4.782, de 2005, de autoria do ilustre Depu-tado Manoel Salviano, que igualmente propõe alteração no § 5º do art. 1º da Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001. A proposta, desta feita, além de estender o bônus de adimplência a todos os mutuários de ope-rações rurais com recursos dos Fundos Constitucio-nais, aumenta o percentual de abatimento. O bônus de adimplência para mutuários que desenvolvem suas atividades na região do semi-árido nordestino passa a ser de cinqüenta por cento e, para os mutuários das demais regiões, de trinta por cento.

A proposta encontra-se nesta Comissão da Ama-zônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Re-gional, para apreciação do mérito. Depois, será anali-sada pelas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto de lei.

Cumpre-nos, agora, por designação do presidente desta Comissão, a elaboração do parecer.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, trata no seu art. 1º dos encargos financeiros dos financiamentos concedidos com recursos dos Fundos Constitucionais.

O § 5º desse artigo concede, sobre os encargos de operações rurais com produtores, suas cooperativas e associações, bônus de adimplência de vinte e cinco por cento para mutuários que desenvolvem suas ativi-dades na região do semi-árido nordestino e de quinze por cento para mutuários com atuação nas demais re-giões, desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento.

A lei foi dessa forma elaborada para favorecer os produtores rurais da região semi-árida, como política pública de compensação aos grandes desníveis de desenvolvimento existentes entre as regiões brasilei-ras. Os indicadores socioeconômicos atestam que, no nosso País, além das diferenças de desenvolvimento entre as grandes regiões, são igualmente gritantes as desigualdades intra-regionais.

A Região Nordeste apresenta, de fato, péssimos indicadores de desenvolvimento, e muito embora pos-sua alguns espaços modernos, dinâmicos e inseridos à economia nacional e mundial, tem sub-regiões onde estruturas arcaicas subsistem. É o caso da região do semi-árido, que abrange mais da metade do território nordestino e abriga um contingente de quase 20 mi-lhões de pessoas.

Devido a essas peculiaridades, o constituinte concedeu ao semi-árido, tratamento favorável na distri-buição do percentual de recursos dos Fundos Constitu-cionais. No art. 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição. determinou que, dos recursos recebidos pela Região Nordeste, metade deve ser aplicado no semi-árido. No entanto, como bem ressalta o autor do PL nº 1.621, de 2003, na sua justificação, não caberia, no momento do pagamento da dívida, um favorecimento adicional somente aos mutuários que desenvolvem suas ativi-dades nessa região. Sua proposta é a equiparação do percentual do bônus concedido aos mutuários que quitam suas prestações em dia, seja qual for a região de aplicação dos recursos.

Já o Projeto de Lei nº 4.782, de 2005, estende o benefício a todos os mutuários de operações rurais re-alizadas com os Fundos Constitucionais, mas mantém a diferenciação nos percentuais dos descontos conce-didos aos mutuários do semi-árido e aos outros.

Tem razão o Deputado Vander Loubet, vez que os Fundos Constitucionais fazem parte de um conjunto de instrumentos fiscais e financeiros facultado àqueles que optam por produzir nas regiões mais atrasadas do País, o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste. Trata-se de espaços com maior fragilidade econômica e carências estruturais. As dificuldades enfrentadas por todos os empreendedores nacionais manifestam-se de forma mais eloqüente nessas regiões, sendo, portanto, justa a concessão de condições favorecidas equivalentes a todos àqueles que conseguem honrar pontualmente


seus compromissos, seja no semi-árido ou nos demais espaços do Nordeste, do Norte ou do Centro Oeste.

Dessa forma, somos favorável ao PROJETO DE LEI Nº 1.621, de 2003, e contrário ao PROJETO DE LEI Nº 4.782, de 2005, quanto ao mérito desta Comis-são da Amazônia, Integração Nacional e de Desen-volvimento Regional.

Sala da Comissão, 5 de abril de 2005. – Depu-tado Miguel de Souza, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o PROJETO DE LEI Nº 1.621/2003, erejeitouo PL nº 4.782/2005, apensado, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Miguel de Souza.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Júnior Betão e Severiano Alves – Vice-Presiden-

tes, Agnaldo Muniz, Ann Pontes, Carlos Souza, Henri-que Afonso, Janete Capiberibe, Miguel de Souza, Natan Donadon, Perpétua Almeida, Zé Geraldo, Zequinha Marinho, Zico Bronzeado, Anivaldo Vale, Anselmo, Asdrubal Bentes e Zenaldo Coutinho.

Sala da Comissão, 3 de agosto de 2005. – Depu-tado Severiano Alves, Presidente em exercício.

PROJETO DE LEI Nº 4.644-B, DE 2004 (Do Senado Federal)

PLS nº 230/2003 Ofício (SF) nº 2.511/2004

Altera os arts. 75 e 76 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, para re-gular o prazo de admissão temporária de embarcação estrangeira; tendo pareceres da Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio, pela aprovação (relatora: DEP. YEDA CRUSIUS) e da Comis-são de Turismo e Desporto, pela aprovação (relator: DEP. JOSÉ ROCHA).

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; de Turismo e Desporto; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)


Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 4.644, de 2004, dispõe so-bre o imposto de importação e reorganiza os serviços aduaneiros a fim de regular o prazo de admissão tem-porária de embarcação estrangeira.

Pretende fixar que o prazo de admissão tempo-rária de embarcação pertencente a turista estrangeiro será igual ao concedido para a permanência, no País, de seu proprietário, bem como que esse prazo poderá ser prorrogado na mesma medida da permanência do turista estrangeiro ou, em caso de embarcação com finalidade turística ou de passeio, por até mais dois anos além dessa permanência. Restringe a utilização das embarcações para fins comerciais, as quais fica-rão atracadas, com a devida comunicação à Capitania dos Portos.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas.

É o relatório.


O turismo, em nosso País, é uma atividade pro-missora, mas ainda muito mal explorada. Raros países dispõem de um potencial turístico como o nosso, a co-meçar pela vastidão do nosso território e pelo riquís-simo acervo de belezas naturais. Temos um litoral de 7.367 quilômetros de extensão, com belíssimas praias e sol o ano inteiro.

A beleza natural de nosso litoral com praias lin-das, fascina grande parte dos turistas mundiais. A im-portância do turismo tem crescido em todo o mundo e também no Brasil, concebendo a esse segmento não apenas como uma forma de lazer, mas como atividade econômica rentável, geradora de empregos e capaz de promover a melhoria da qualidade de vida.

No entanto, a lei brasileira obriga que o turista que visita o país utilizando embarcação, após esgo-tado seu visto de permanência, tenha que deixar o Brasil no próprio barco. Esta burocracia tem resultado na perda de um infindável número de turistas náuticos para países do Caribe.

Essas situações referem-se, principalmente, às dificuldades de travessia marítima e de manutenção do barco.

Como o prazo do visto é insuficiente para o turis-mo náutico no nosso litoral, o turista vai embora sem conhecer o Brasil e não volta mais, porque sai chateado com o tratamento recebido. Assim cito Salvador, que é porto natural para os veleiros que deixam a Europa, poderia gerar muito mais empregos na manutenção e guarda das embarcações.

Este projeto de lei visa permitir que o velejador tenha o tempo necessário para conhecer o Brasil, aumentando sua permanência no país. O turista vai continuar a viagem pelo litoral ou pode deixar o veleiro atracado enquanto conhece o Brasil do interior.


Em tal contexto, é meritório o objetivo deste pro-jeto de lei, que intenta dar ainda mais apoio ao turismo nacional, otimizando o turismo náutico.

Pelas razões apontadas, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.644, de 2004.

Sala da Comissão, 7 de junho de 2005. – Depu-tado José Rocha, Relator.


A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o Projeto de Lei nº 4.644-A/04, nos termos do parecer do relator, Deputado José Rocha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Antonio Cambraia, Presidente; André Figueiredo

e Marcelo Teixeira, Vice-Presidentes; Alceste Almeida, Cleuber Carneiro, Edinho Montemor, Gilmar Machado, Ivo José, Josué Bengtson, Ricarte de Freitas, Vadinho Baião, Eduardo Sciarra, Fábio Souto, Ildeu Araujo e José Militão.

Sala da Comissão, 3 de agosto de 2005. – Depu-tado Antonio Cambraia, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.992-A, DE 2005 (Do Sr. Carlos Nader)

Dispõe sobre o financiamento e de-senvolvimento de programas habitacionais sociais, destinados à população de baixa renda e dá outras providências.; tendo pa-recer da Comissão de Desenvolvimento Ur-bano, pela rejeição (relator: DEP. PASTOR FRANKEMBERGEN).

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Urbano; Finanças E Tributação (Mérito e Art. 54, Ricd) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Urbano

I – Relatório

A proposta em tela cria o Programa de Habi-tação Social, destinado a famílias de baixa renda, assim entendidas aquelas que aferem renda men-sal igual ou inferior a três salários mínimos vigen-tes no País.

Para participarem dos financiamentos para exe-cução dos programas habitacionais de interesse social, os Municípios devem ter política habitacional própria, com projetos aprovados pelo Ministério das Cidades, mediante convênio firmado entre as partes. Segundo

o texto, os referidos programas habitacionais podem ser desenvolvidos por associações comunitárias ou cooperativas habitacionais, sobre área de propriedade dos Estados, dos Municípios ou própria.

Nos termos do projeto de lei em apreciação, cabe à Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades o acompanhamento dos projetos referentes aos programas habitacionais que forem apresentados pelas associações comunitárias ou cooperativas habi-tacionais, a fiscalização sobre a aplicação dos recursos geridos pelas associações comunitárias ou cooperati-vas habitacionais e a medição da obra. Como condição para a participação nos projetos de construção para famílias de baixa renda, o texto exige dos movimentos, das associações comunitárias de construção por muti-rão e das cooperativas habitacionais, além de cadastro no órgão municipal competente, uma série de docu-mentos, como, por exemplo, os seus atos constitutivos devidamente registrados e a relação dos associados com o respectivo perfil sócio-econômico.

Com relação às fontes de financiamento, a pro-posta prevê que os programas habitacionais de inte-resse social, compreendendo a construção de con-juntos habitacionais e de infra-estrutura, a instalação de equipamentos de uso coletivo e o apoio ao de-senvolvimento comunitário, serão empreendidos com recursos do Sistema Nacional de Habitação. Entre as ações passíveis de financiamento, estão arroladas: a construção de habitações urbanas e rurais, a urbani-zação de áreas degradadas, a reforma e recuperação de unidades habitacionais, a construção ou reforma de equipamentos comunitários vinculados a projetos habitacionais, a aquisição de materiais de construção e a desapropriação para efeito de reforma agrária ou urbana.

Nos termos da proposta, é da responsabilidade das associações comunitárias ou cooperativas ha-bitacionais atuantes no programa a contratação de assessoria técnica competente para a elaboração de projetos e fiscalização da obra, a execução da obra em regime de mutirão e a prestação de contas do trabalho realizado e dos recursos empregados.

Finalmente, fica prevista a regulamentação da lei que vier a originar-se da proposta no prazo de 180 dias a contar da publicação oficial. Ficam previstas, também, a entrada em vigor da norma na data da sua publicação oficial e uma cláusula revogatória genérica.

O Autor fundamenta sua iniciativa no alto dé-ficit habitacional brasileiro e na necessidade de possibilitar, aos menos favorecidos, condições de adquirir sua moradia, bem como de contribuir para fixar o homem no campo, “por meio de medidas


simples que lhe permitam o acesso a construções comunitárias e de interesse social nos pequenos vilarejos”.

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas.

É o nosso relatório.


É de amplo conhecimento que a sociedade bra-sileira convive com um déficit habitacional bastante alto. Estudo da Fundação João Pinheiro, realizado com base em dados do IBGE e divulgado em novem-bro próximo passado, conclui que o déficit de novas moradias no Brasil – chamado déficit quantitativo – é de aproximadamente 7,2 milhões de unidades, das quais cerca de 5,5 milhões estão situadas em área urbana. Considerando apenas o montante relativo à coabitação familiar, aos domicílios improvisados e aos rústicos, esse número cai para 5,9 milhões de novas moradias, das quais cerca de 70% em área urbana, o que, convenhamos, já constitui um nível bastante sig-nificativo de carência.

À parte do déficit quantitativo, existe uma parcela considerável – estimada em 12 milhões – de domicílios carentes de infra-estrutura básica, que compõem o cha-mado déficit qualitativo. Sabe-se, ademais, que o déficit quantitativo, tanto quanto o qualitativo, concentra-se nos municípios integrantes de regiões metropolitanas e na área urbana dos municípios com mais de vinte mil habitantes, bem como afeta, primordialmente, famílias com renda familiar de até três salários mínimos.

Considerando que a nossa Constituição Federal consagra o direito à moradia no rol dos direitos sociais assistidos pelo Estado, fica clara a responsabilidade do Poder Público de prover, a todas as camadas da população, acesso à habitação. A implementação de programas habitacionais voltados para o atendimento das famílias de baixa renda, contemplando condições especiais de financiamento, entre outras facilidades, é um desafio que se coloca.

Não obstante, quer nos parecer que o projeto de lei ora sob exame não representa a melhor solução para o problema.

De início, cabe registrar que o programa proposto, que procura priorizar a construção de unidades habita-cionais em regime de mutirão, guarda estreita relação com dois programas já existentes em nível federal: o PSH – Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social – e o Programa Crédito Solidário.

No primeiro caso, o PSH objetiva oferecer aces-so à moradia adequada a cidadãos de baixa renda por intermédio da concessão de subsídios, que são concedidos no momento da assinatura do contrato

de crédito junto às instituições financeiras habilitadas a operar no programa. Os recursos são provenientes do Orçamento Geral da União – OGU, bem como de contrapartidas provenientes dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

O Programa de Crédito Solidário, por sua vez, é operado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social – FDS – e está direcionado ao atendimento de necessidades habitacionais da população de baixa ren-da, organizada por cooperativas ou por associações com fins habitacionais. O programa visa à produção de novas habitações, a conclusão e reforma de moradias existentes, mediante concessão de financiamento di-retamente ao beneficiário, pessoa física, para a aquisi-ção de material de construção, a aquisição de terreno e respectiva construção, bem como para a conclusão, ampliação e reforma de unidade habitacional.

Ademais, não podemos esquecer da recente sanção da Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que, entre outras disposições, cria o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS – e o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS, bem como institui o Conselho Gestor do FNHIS. Essa norma legal, que teve origem no primeiro projeto de lei de iniciativa popular a tramitar no Congresso Na-cional sob a égide da Constituição Federal de 1988, vai muito além da simples instituição de um novo pro-grama, criando todo um arcabouço institucional para a política nacional de habitação. Tanto o público alvo, como as ações previstas no âmbito do SNHIS, têm profunda identidade com os objetivos do projeto de lei em apreciação.

Assim, vemos que a proposta não contribui para agregar novos componentes à política habitacional. Seu texto é bastante genérico e não chega sequer a prever fontes de financiamento para o programa que se pretende implementar. Cabe observar, a propósito, que a simples instituição de um programa por lei não garante sua plena implementação, que depende sem-pre da alocação de recursos.

Diante do exposto, somos pela rejeição quanto ao mérito do PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005.

Sala da Comissão, de de 2005. – Deputado Pastor Frankembergen, Relator.


A Comissão de Desenvolvimento Urbano, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de lei nº 4.992/2005, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Pastor Frankembergen.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Julio Lopes – Presidente, Fábio Souto, Colbert

Martins e Jaime Martins – Vice-Presidentes, Alexandre


Santos, Elimar Máximo Damasceno, Jackson Barreto, Maria do Carmo Lara, Pedro Fernandes, Zezéu Ribei-ro, Domiciano Cabral, Gustavo Fruet, Jorge Gomes, Mário Negromonte e Roberto Gouveia.

Sala da Comissão, 3 de agosto de 2005. – Depu-tado Julio Lopes, Presidente.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 251-A, DE 2005 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM Nº 353/2005 AVISO Nº 573/2005 – C. CIVIL

Institui o Projeto Escola de Fábrica, autoriza a concessão de bolsas de perma-nência a estudantes beneficiários do Pro-grama Universidade para Todos – PROUNI, institui o Programa de Educação Tutorial – PET, altera a Lei nº 5.537, de 21 de novem-bro de 1968, e a Consolidação das Leis do Trabalho – CLI, e dá outras providências, tendo parecer do relator da Comissão Mista, designado em Plenário, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de rele-vância e urgência; pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa; pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e das Emen-das de nos 16, 18, 32, 33 e 35, pela aprovação parcial das Emendas de nos 10, 13, 15, 19, 21, 28, 30 e 31, na forma do PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO apresentado, e pela rejeição das Emendas de nos 1 a 9, 11, 12, 14, 17, 20, 22 a 27, 29, 34, 36 a 44 (Relator Dep. Antônio Carlos Biffi).

Despacho: Publique-se. Submeta-Se ao Plenário.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Parecer do relator, em substituição à Comissão Mis-ta, à Medida Provisória Nº 251, De 2005, e emendas a ela apresentadas (Projeto de Lei de Conversão)

O SR. ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sas e Srs. Deputados, fui escolhido ontem para relatar esta medida provisória. Foi um trabalho árduo, ouvi parlamentares e técnicos, inclusive a respeito das emendas apresentadas ao projeto.

Vou direto ao voto.Voto.A instituição de programas e definição de res-

pectivas fontes de financiamento é competência ine-quívoca do Poder Executivo, nos termos do art. 84 da Constituição Federal.

O Projeto Escola de Fábrica concretiza um dis-positivo da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, que estabelece em seu art. 40:

“Art. 40. A educação profissional será de-senvolvida em articulação com o ensino regu-lar ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho”.

O Programa de Educação Tutorial – PET integra as responsabilidades do Ministério da Educação, em especial da Secretaria de Educação Superior – SESU, de fomentar a formação de jovens pesquisadores, também durante o curso de graduação. O Programa é apontado como um instrumento adequado para a efetiva incorporação de estudantes de baixa renda em projetos acadêmicos. Seu êxito vem sendo comprovado há mais de vinte e cinco anos, quando teve seu início na Capes, órgão do próprio Ministério da Educação.

A concessão da bolsa permanência para os es-tudantes do PROUNI corresponde ao atendimento a uma demanda real, constituindo efetiva garantia para a permanência e continuidade dos estudos dos alu-nos economicamente carentes, beneficiários do pro-grama.

Os requisitos de relevância e urgência apresen-tados na Justificação da MP nº 251/2005, nos termos do art. 62 da Constituição Federal, são: I) construção da Política Nacional de Juventude; II) necessidade de autorização legislativa para pagamento de bolsas; III) informações acerca da evasão de alunos beneficiá-rios do PROUNI, o que demanda ação imediata; IV) histórica demanda da comunidade acadêmica pela consolidação do PET; e V) interação entre o mundo do trabalho e a escola é imperativa para a ampliação de oportunidades para os jovens.

E o texto da justificação finaliza: “Tais iniciativas são absolutamente indispensáveis para complementar o quadro de investimento em educação e profissiona-lização do jovem, preocupação central do Governo Federal”.

O mérito, a urgência e a relevância do diploma legal em apreço, portanto, estão claramente caracte-rizados.

Dentre as diversas emendas, várias efetivamente contribuem para o aperfeiçoamento do texto. Outras, ainda que meritórias, devem ser parcialmente acolhi-das. Outras ainda, embora abordando questões rele-vantes, apresentam teor que não pode ser compati-bilizado com o conjunto da proposição, como adiante se comenta.


A Emenda nº 1 propõe a retirada integral da pro-posta, argumentando sua desnecessidade. O Projeto Escola de Fábrica já está em andamento e há justifi-cativas de relevância e urgência para implementação da bolsa-permanência para alunos beneficiários do PROUNI e do Programa de Educação Tutorial – PET.

A Emenda nº 2 propõe alteração na ementa, vinculando não apenas o Projeto Escola de Fábrica, mas também as bolsas-permanência do PROUNI e o PET à política nacional da juventude. Não parece ne-cessária a alteração.

A Emenda nº 3, sugerindo a modificação do nome original do Projeto Escola de Fábrica para “Projeto Es-cola em Ambiente Produtivo”, descaracteriza um projeto já conhecido. Além disso, o termo “Fábrica” é utilizado apenas em sentido simbólico – o projeto pode tomar lugar em qualquer ambiente produtivo.

As Emendas nos 4 e 24 sugerem que o Projeto Escola de Fábrica fique restrito ao Ministério da Edu-cação. Tal proposta não pode ser acatada, visto que as ações são implementadas e coordenadas em conjunto com a política nacional para a juventude, da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República.

A Emenda nº 5 propõe conteúdo que, de fato, já se encontra contemplado no art. 7º da medida pro-visória.

A Emenda nº 6, ao propor a ampliação da faixa etária para 16 e 29 anos, pode implicar necessidade adicional de recursos, que pode inviabilizar a imple-mentação do Projeto Escola de Fábrica. Ademais, é preciso cuidar da compatibilização com a faixa etária prevista para contrato de aprendizagem, que ficaria excessivamente ampla se estendida até 29 anos de idade. Cabe ainda lembrar que já existem diversos pro-gramas complementares para as diversas faixas etárias no contexto da Política Nacional de Juventude.

A Emenda nº 7, retirando a prioridade para rece-bimento de benefício para os alunos do ensino médio, introduz profunda mudança no perfil do projeto, poden-do descaracterizá-lo.

As Emendas nos. 8 e 11 propõem aumentar o valor da bolsa – auxilio para R$300,00, o que poderia implicar a redução pela metade no atendimento a jo-vens carentes, público alvo do projeto.

As Emendas nºs 9 e 14 buscam fixar rigidamente o valor da bolsa – auxilio em R$150,00, o que reduz a flexibilidade do projeto e pode também limitar a di-mensão do atendimento a jovens carentes.

As Emendas nºs 10 e 13, além de pretenderem alterar o valor do beneficio para, respectivamente, R$300,00 e R$200,OO, contêm interessante proposta de limitar a concessão da bolsa ao período de duração

do curso. No tocante a esta questão, cabe o acatamen-to parcial das emendas.

As Emendas nos. 12 e 36 tratam de matéria que já se encontra disposta no parágrafo único do art. 15 do texto da Medida Provisória, não cabendo especi-ficar índices que escapam ao contexto das políticas de governo de aplicação de recursos em programas e projetos.

A Emenda nº 15 apresenta sugestão que me-rece acatamento, relativa a pessoas portadoras de deficiência. Cabe, porém, uma pequena alteração, assegurando o tratamento adequado mas não neces-sariamente prioritário, a fim de não discriminar outros segmentos que merecem igualmente o indispensável atendimento.

A Emenda nº 16 propõe oportuna modificação com relação á questão das atividades práticas na carga horária dos cursos, favorecendo a desejada fle-xibilidade do projeto.

A Emenda nº 17 propõe a possibilidade de dura-ção do curso de até 24 meses, prazo excessivamente longo tendo em vista o espírito do Projeto Escola de Fábrica e as regulamentações da Câmara de Educa-ção Básica do Conselho Nacional de Educação para a educação profissional inicial.

A Emenda nº 18 apresenta alteração formal ade-quada, informando melhor o texto atual da legislação citada no art. 3º da Medida Provisória.

A Emenda nº 19 merece acatamento parcial, pois introduz aperfeiçoamento no texto ao sugerir que poderão ser apenadas as instituições que não cumpri-rem no todo ou em parte o plano de trabalho aprovado. Com relação às demais alterações sugeridas, tratam de matéria que já se encontra disposta em outros dis-positivos da Medida Provisória.

As Emendas nº 20 e 44, ao buscarem a inserção do requisito relativo a aproveitamento, poderiam estar trazendo para o seio do projeto, que se caracteriza pelo seu espírito inclusivo, concretizado por meio de cursos de curta duração, um não desejado elemento de seletivicidade e de avaliação acadêmica.

A Emenda nº 21 apresenta interessante proposta de melhor qualificação das entidades privadas sem fins lucrativos, merecendo acatamento parcial. Para evitar limitações excessivas ao Projeto, não é necessário obrigar a associação com instituição educativa creden-ciada para atuar na educação profissional.

A Emenda nº 22 restringe desnecessária e ex-cessivamente o âmbito do Projeto Escola de Fábrica, pois exige 6 anos de experiência na área e escolha mediante licitação pública. Tais medidas podem com-prometer a efetividade e a eficácia social do Projeto Escola de Fábrica.


A Emenda nº 23 trata de assunto já contemplado no texto da Medida Provisória, na medida em que os Serviços Nacionais de Aprendizagem são, juridicamen-te, entidades privadas sem fins lucrativos.

A Emenda nº 25 diz respeito apenas à atuação da Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República, que se encontra regulada por outros diplomas legais e abrange, de fato, a faixa etária até 29 anos de idade.

A Emenda nº 26 introduz modificação nas res-ponsabilidades de gestão de 2 programas cuja res-ponsabilidade é exclusiva do Ministério da Educação: O Programa Universidade para Todos – PROUNI e o Programa de Educação Tutorial – PET. A articulação com a Secretaria Nacional de Juventude deve acon-tecer, porém de outras formas, à semelhança de to-dos os demais programas de governo que se voltam para os jovens mas não estão sob o controle dessa Secretaria.

A Emenda nº 27, ao mudar de exclusiva para prioritária a concessão de bolsas de permanência do PROUNI a estudantes matriculados em cursos de turno integral, pode gerar impacto orçamentário e fi-nanceiro nas dotações orçamentárias consignadas ao Ministério da Educação, acarretando prejuízos a outras ações do Ministério.

A Emenda nº 28 apresenta proposta que aper-feiçoa o texto da Medida Provisória, acrescentando requisitos de aproveitamento e freqüência mínima escolar para a concessão de bolsas de permanência do PROUNI.

A Emenda nº 29 incide em questão similar à co-mentada na Emenda nº 26.

A Emenda nº 30, versando sobre características a serem consideradas para seleção de alunos e tuto-res do PET, aperfeiçoa o texto da Medida Provisória. Não cabe, porém, acrescentar o requisito “experiência acadêmica”, a fim de evitar que se restrinja demasia-damente o conjunto de possíveis tutores do PET, que já devem apresentar titulação elevada.

A Emenda nº 31 merece ser incorporada no que diz respeito à obrigação de publicidade permanente do PET.

As Emendas nos 32 e 33 sugerem oportuna ade-quação ao texto, tornando mais precisa a forma de atribuir valor monetário à bolsa de tutoria do PET.

A Emenda nº 34, embora tenha a meritória in-tenção de promover a rápida regulamentação do dis-posto na medida provisória, gera obrigação que pode resultar na dilatação indesejada do prazo de regula-mentação, se incorporada ao texto de projeto de lei de conversão.

A Emenda nº 35 propõe adequação ao texto, su-gerindo o uso da expressão “portador de deficiência” ao invés de “deficiente”.

As Emendas nos 37 e 38 tratam de alterações na Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, relativa ao FIES, que não é objeto da presente medida provisória.

As Emendas nos 39, 40, 42 e 43, ainda que tratan-do do PROUNI, versam sobre matérias do programa não contempladas na medida provisória e introduzem profundas alterações em seu perfil, especialmente com relação à seleção de estudantes, e em seu modo de funcionamento.

A Emenda nº 41 trata de obrigação legal a que todos os entes públicos estão sujeitos. O cumprimen-to do disposto na Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 1998, não demanda tal menção expressa para ser aplicável à execução orçamentária do Ministério da Educação.

Tendo em vista o exposto, voto pela admissibi-lidade, pela constitucionalidade, pela adequação or-çamentária e financeira e, no mérito, pela aprovação da medida provisória nº 251, de 14 de junho de 2005, pela aprovação integral das Emendas de nº 16, 18, 32, 33 e 35, pela aprovação parcial das Emendas de nº 10, 13, 15, 19, 21, 28, 30 e 31, pela rejeição das Emendas de nº 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 14, 17, 20, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 29, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 e 44, na forma do projeto de lei de conver-são em anexo.

É o parecer.

PARECER ESCRITO ENCAMINHADO À MESA.

COMISSÃO MISTA DO CONGRESSO NACIONAL

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 251, DE 2005 (Mensagem nº 53, de 15-6-2005–CN

e nº 353, de 14-8-2005 – PR)

Institui o Projeto Escola de Fábrica au-toriza a concessão de bolsas de permanên-cia a estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos – PROUNI, institui o Programa de Educação Tutoria – PET al-tera a Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, e a Consolidação das Leis do Trabalho – CLI, e dá outras providências.

Autor: Poder ExecutivoRelator: Deputado Antonio Carlos Biffi

I – Relatório

O Poder Executivo editou e encaminhou à apre-ciação do Congresso Nacional, por meio da Mensagem nº 353, de 14 de junho do corrente ano, a Medida Pro-


visória nº 251, que dispõe sobre programas e ações voltados para a inclusão social de jovens:

• instituição do projeto denominado Escola de Fábrica;

• autorização para concessão de bolsas de ma-nutenção a beneficiários do Programa Universidade para Todos – PROUNI;

• instituição do Programa de Educação Tutorial – PET; e

• ampliação da faixa etária para trabalhador apren-diz.

A medida provisória veio acompanhada da expo-sição de motivos dos Ministros da Educação e do Tra-balho e Emprego que enfatiza a interrelação aos novos programas a ações no âmbito das “políticas públicas voltadas tanto à inclusão social do jovem carente em situação de vulnerabilidade social quanto a políticas públicas de expansão do acesso à educação, em suas mais variadas modalidades”.

A mensagem esclarece que o Projeto Escola de Fábrica busca “...a oficialização, na forma de política pública, de experiências bem sucedidas da sociedade civil, porém difusas”. Informa, ainda, que “O Projeto Escola de Fábrica está inserido no Programa de Re-forma da Educação Profissional – PROEP e faz par-te do esforço governamental de construção de uma política nacional para a juventude, que procura tornar mais conseqüente e objetiva a multiplicidade de ini-ciativas e ações das esferas de governo e da própria sociedade civil”.

A mensagem destaca também que a elaboração do Projeto Escola de Fábrica “... contou com ampla dis-cussão entre o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho e Emprego”. Houve ainda a participação da Secretaria Nacional da Juventude e do Conselho Nacional de Juventude.

A concessão de bolsas de permanência, a partici-pantes do Programa Universidade para Todos – PROU-NI, visa ampliar as possibilidades de estudantes de bai-xo poder aquisitivo poderem usufruir, de forma efetiva, da bolsa de estudos e concluírem seus estudos.

A instituição por meio de lei, do Programa de Educação Tutorial – PET, possibilita a regularização e continuidade de um programa já implementado, des-de 1979/80, pela Capes e SESU/MEC, de tutoria para estudos em dedicação integral durante o curso de gra-duação. Visa a “... formação qualificada de pessoal de nível superior, a fim de fomentar o desenvolvimento de uma graduação de qualidade e (...) representa o atendimento de uma demanda histórica por parte da comunidade acadêmica nacional”.

A alteração da CLI é considerada necessária, pois amplia consideravelmente a faixa de jovens que

terão acesso ao mercado de trabalho pelo contrato de aprendizagem.

Finalmente, a exposição de motivos informa que os recursos a serem aportados nos programas e pro-jetos, objetos da presente medida provisória, “... se-rão remanejados a partir das dotações orçamentárias consignadas ao Ministério da Educação por força da vinculação constitucional para manutenção e desen-volvimento do ensino, dentro das metas e dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Tendo como base essas premissas, o texto da medida provisória assim se apresenta:

1 – O Projeto Escola de FábricaOs artigos 1º ao 10 da Medida Provisória em

apreço tratam do Projeto Escola de Fábrica.O art. 1º institui o projeto, no âmbito do Ministério

da Educação, como parte da política nacional para a juventude, com a finalidade de prover educação pro-fissional a jovens de baixa renda, a ser ministrada em estabelecimentos produtivos urbanos ou rurais.

O art. 2º estabelece os requisitos para participa-ção no projeto: idade entre 16 e 24 anos; renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio; e matrí-cula na educação básica regular ou na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, prioritariamente no ensino médio.

O parágrafo único deste artigo estabelece o valor da bolsa-auxílio, em até R$150,00 (cento e cinqüen-ta reais).

O art. 3º estabelece que os cursos deverão en-quadrar-se nas áreas profissionais definidas pelo Con-selho Nacional de Educação. Os parágrafos definem as características dos cursos e as condições e diretri-zes para a sua implementação: projetos pedagógicos e planos de trabalho focados na articulação entre ne-cessidades educativas e produtivas, definidas a partir da identificação das necessidades locais e regionais, nos termos da legislação da educação profissional; organização curricular conjuga atividades teóricas e práticas que contemplam formação profissional inicial e apoio à educação básica; atividades do módulo de formação inicial poderão ser computadas para obten-ção de diploma de técnico de nível médio.

Os cursos deverão ser ministrados em espaços educativos específicos, com a observância das se-guintes diretrizes: limitação das atividades práticas a 10 por cento da carga horária; limitação a cinco horas diárias de atividades; duração mínima de seis e máxi-ma de 12 meses. Além disso, deverá o Ministério da Educação regulamentar os demais parâmetros para elaboração dos projetos pedagógicos e implementa-


ção dos cursos, observado o disposto no Estatutos da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990).

O art. 4º atribui a avaliação dos alunos e a expe-dição de certificados às instituições oficiais de educa-ção profissional e tecnológica ou a unidades gesto-ras credenciadas junto às autoridades educacionais competentes.

O art. 5º estabelece que o projeto será executa-do mediante a transferência de recursos financeiros a unidades gestoras selecionadas e credenciadas pelo Ministério da Educação e a concessão de bolsas de estudo. Caberá à Caixa Econômica Federal o paga-mento das bolsas, mediante remuneração e condições a serem pactuadas. Prevê-se a suspensão de transfe-rência de recursos à unidade gestora em caso de não cumprimento de plano de trabalho ou inadequação no uso dos recursos. Atribui-se à regulamentação a definição dos critérios e condições para concessão, distribuição, manutenção e cancelamento das bolsas, a exigência de freqüência escolar, assim como para a transferência de recursos às unidades gestoras.

O art. 6º estabelece como elegíveis para unida-des gestoras qualquer órgão ou entidade da adminis-tração pública (direta, autárquica ou fundacional), de qualquer esfera de governo, inclusive instituição oficial de educação profissional e tecnológica, e entidade privada sem fins lucrativos. Os recursos recebidos pelas unidades gestoras deverão ser aplicados em despesas consideradas como de manutenção e de-senvolvimento do ensino, de acordo com o disposto nos arts. 70 e 71 da Lei nº 9.394, de diretrizes e bases da educação nacional.

O art. 7º estabelece as responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos: à unidade gestora cabe formular o projeto pedagógico e o plano de trabalho para instalação dos cursos, elaborar material didático, pré-selecionar os estabelecimentos produtivos, pres-tar contas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, acompanhar e zelar pelo desen-volvimento dos cursos; ao estabelecimento produtivo cabe prover infra-estrutura física adequada para a instalação de espaços educativos específicos, dispo-nibilizar pessoal para atuar como instrutores e arcar com as despesas de implantação dos espaços educa-tivos, transporte, alimentação e uniforme dos alunos; ao FNDE compete efetuar os repasses de recursos, analisar as prestações de contas e apoiar tecnicamen-te a execução do projeto; ao Ministério da Educação incumbe selecionar e credenciar as unidades gestoras e os estabelecimentos produtivos pré-selecionados.

Deverá o responsável legal pelo estabelecimento produtivo providenciar seguro de vida e seguro con-

tra acidentes pessoais para os jovens participantes do projeto. Ademais, determina-se que as atividades do projeto devem sujeitar-se às normas de saúde e segurança no trabalho e às restrições do Estatuto da Criança e do Adolescente, no que couber.

O art. 8º atribui ao Ministério da Educação a execução e gestão do projeto e à Secretaria Nacional da Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República, a competência de sua articulação com ou-tros programas e projetos destinados a jovens entre 15 e 29 anos de idade. A este último órgão é assegu-rada a participação no controle e acompanhamento do projeto.

O art. 9º atribui a supervisão da implementação pedagógica e administrativa do projeto ao Ministério da Educação e às instituições oficiais de educação profissional e tecnológica. Ao FNDE incumbirá a res-ponsabilidade quanto aos aspectos operacionais das transferências de recursos. Deverá também o MEC designar supervisores, indicados pelas instituições ofi-ciais de educação profissional e tecnológica, dentre os seus quadros, para realizar a supervisão e inspeção in loco. Os estabelecimentos produtivos vinculados ao projeto deverão manter cadernos-diários individuais para registro das atividades e quadro afixado em local visível, com relação nominal de participantes, para fins de avaliação e monitoramento.

O art. 10 explicita que estabelecimento produti-vo vinculado ao projeto não fica dispensado do cum-primento da porcentagem mínima de contratação de aprendizes, nos termos do art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLI, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 10 de maio de 1943.

2 – Bolsa para beneficiários do PROUNIO art. 11 autoriza o Poder Executivo a conceder

bolsa-permanência no valor de até R$300,00 (trezentos reais) mensais, para custeio de despesas educacionais, aos beneficiários do Programa Universidade para Todos – PROUNI instituído pela Lei nº 11.096, de 2005.

3 – Programa de Educação Tutorial – PETO art. 12 institui, também no âmbito do Minis-

tério da Educação, o Programa de Educação Tutorial – PET destinado a fomentar a aprendizagem mediante a concessão de bolsas de iniciação científica a alunos e bolsas a professores tutores.

O professor tutor de um grupo de estudantes do PET receberá, semestralmente, para custeio das ativi-dades do grupo, o equivalente a uma bolsa de iniciação científica por aluno participante. A prestação de contas será feita perante o MEC e os materiais comprados serão doados à instituição de ensino a que se vincula o grupo do PET, ao final de suas atividades.


A regulamentação do programa deverá definir seus objetivos, os critérios de composição e seleção de alunos e tutores, avaliação e condições de ma-nutenção dos grupos, bem como as obrigações dos participantes.

O art. 13 autoriza a concessão de bolsa de tuto-ria para o professor-tutor, em valor condizente com a política federal de bolsas de mestrado e doutorado. A bolsa deverá ser concedida diretamente a professor pertencente ao quadro permanente da instituição de ensino superior, regime de tempo integral e dedicação exclusiva e preferencialmente com titulação em nível de doutorado. Excepcionalmente a bolsa poderá ser concedida a professor com titulação de mestrado.

O art. 14 autoriza a concessão de bolsas, em valor condizente com a política federal de bolsas de iniciação científica, diretamente a estudantes em de-dicação integral às atividades do PET.

O art. 15 estabelece que as despesas das ações decorrentes desta medida provisória correrão à conta das dotações orçamentárias do MEC e do FNDE, ob-servados os limites de movimentação e empenho e de programação orçamentária e financeira.

O art. 16 atribui ao Poder Executivo a regulamen-tação do disposto nesta medida provisória.

O art. 17 trata do financiamento da educação profissional, mediante o acréscimo de um novo inciso ao artigo 3º da Lei nº 5.537, de 1968, possibilitando ao FNDE destinar recursos a programas de ensino profissional e tecnológico.

4 – Ampliação da faixa etária de trabalhador aprendiz

O art. 18 altera os arts. 428 e 433 da Consolida-ção das Leis do Trabalho – CLI (Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) em relação a algumas características do con-trato de aprendizagem. As modificações no art. 428 ampliam a faixa etária de trabalhador aprendiz para 14 aos 24 anos de idade, não se aplicando esse limi-te máximo aos aprendizes com deficiência. No caso deficiência mental, a comprovação de escolaridade deverá considerar, sobretudo, as habilidades e com-petências relacionadas com a profissionalização. No art. 433, eleva-se para 24 anos o limite de idade para a extinção do contrato de aprendizagem.

Finalmente, o art. 19 estabelece a vigência da medida provisória a partir de sua publicação.

Foram apresentadas 44 emendas ao texto da medida provisória.

A emenda nº 1, de autoria do Senador Arthur Virgílio – PSDB/AM, é supressiva global de todos os artigos da MP, sob o argumento de que esta não cum-pre o requisito constitucional de urgência.

A emenda nº 2, do Deputado André Figueiredo – PDT/CE, altera a redação da ementa da MP com

vistas a adequá-la ao disposto na Lei Complemen-tar nº 95, de 1998, que dispõe sobre redação de atos normativos.

IV.1 – Emendas aos artigos 1 a 10, que tratam do Programa Escola de Fábrica

A emenda nº 3, do Deputado Antônio Carlos Mendes Trame – PSDB/SP, propõe a substituição do nome do “Projeto Escola de Fábrica” por “Projeto Es-cola em Ambiente Produtivo” considerado mais apro-priado ao envolvimento de todos os setores de ativi-dade econômica.

Emendas aos artigos 1º e 2ºA emenda nº 4, do Deputado José Carlos Ma-

chado – PFL/SE, altera os artigos 1º e 2º. Do art. 1º é retirada a expressão tomo parte integrante da política nacional para a juventude”; no art. 2º são propostas três alterações: o limite superior de idade passa de 24 para 29 anos; são eliminadas as expressões “. . .priori-tariamente no ensino de nível médio” assim como

observadas as restrições fixadas em regulamen-to”. O objetivo da emenda é atribuir ao MEC o controle administrativo do Projeto e ampliar a abrangência de atendimento do Programa, eliminando eventual inse-gurança jurídica derivada de restrições estabelecidas em regulamento.

A emenda nº 5, do Deputado André Figueiredo – PDT/CE, dá nova redação ao artigo 1º, com o acrés-cimo de um parágrafo único, com vistas a tornar claro que os cursos devem seguir projetos pedagógicos e planos de trabalho aprovados pelo MEC.

A emenda nº 6, do Deputado André Figueiredo – PDT/CE, altera o artigo 2º, estabelecendo que o li-mite superior de idade passa de 24 para 29 anos, em sintonia com a faixa etária atendida pela Secretaria Nacional da Juventude.

A emenda nº 7, do Deputado André Figueiredo – PDT/CE, exclui do texto do artigo 2º a expressão “.. .prioritariamente no ensino de nível médio”, com o objetivo de melhor atender á demanda por ensino fundamental, mais comum entre jovens integrantes da faixa de renda visada pelo Programa.

As emendas nº 08, -do Deputado Luiz Carlos Hauly – PSDB/PR, nº 10, do Senador Leonel Panava – PSDB/SC, e nº 11, do Deputado Luiz Carlos Hauly – PSDB/PR, propõem valor de até ou igual a R$ 300,00 (trezentos reais) para a bolsa auxílio aos jovens inte-grantes do Projeto Escola de Fábrica.

As emendas nº 09, do Deputado José Carlos Machado – PFL/SE, e nº 14, do Deputado Eduardo Valverde – PT/RO, propõem o valor preciso de R$


150,00 (cento e cinqüenta reais) para a bolsa auxílio aos integrantes do Programa Escola de Fábrica.

A emenda nº 12, do Deputado Eduardo Sciar-ra – PFLIPR, acrescenta novo parágrafo ao artigo 2º estabelecendo que o valor da bolsa – auxilio será reajustado anualmente, para preservar-lhe o poder aquisitivo.

A emenda nº 13, do Senador Álvaro Dias – PDT/PR, propõe valor de R$ 200,00 (duzentos reais) para a bolsa auxilio aos jovens. integrantes do Programa Escola de Fábrica.

A emenda nº 15, do Deputado Eduardo Gomes – PSDB/TO, acrescenta parágrafo único ao artigo 2º, atribuindo tratamento prioritário a deficientes, com vis-tas à sua integração à comunidade.

Emendas ao artigo 30A emenda nº 16, da Deputada Thelma de Olivei-

ra – PSDB/MT, dá nova redação ao inciso I do § 4º do artigo 3º, atribuindo à regulamentação a definição da carga horária das atividades práticas.

A emenda nº 17, do Deputado Eduardo Sciarra – PFL/PR, altera a redação dos incisos I e II do § 4º do art. 3º estabelecendo o limite de cinco horas diárias de aulas e duração mínima de seis e máxima de vinte e quatro meses, para os cursos do Projeto.

A emenda nº 18, do Deputado André Figueiredo – PDT/CE, altera o caput do art. 3º e o seu § 5º, com vistas a promover ajuste reducional.

Emendas ao artigo 5ºA emenda nº 19, do Deputado André Figueire-

do – PDT/CE, dá nova redação ao inciso I do art 5º, introduzindo, na seleção das unidades gestoras, a aprovação prévia do projeto pedagógico e do plano de trabalho por parte do MEC. No inciso I do § 2º, é acrescentada, às razões para suspensão de transfe-rência de recursos, o não cumprimento do plano de trabalho no todo ou em parte.

A emenda nº 20, da Deputada Thelma de Olivei-ra – PSDB/MT, e a emenda nº 44, do Deputado José Carlos Machado – PFL/SE, alteram a redação § 3º do artigo 5º, acrescentando aos critérios para manutenção da bolsa, a expressão aproveitamento escolar.

Emendas ao artigo 6ºA emenda nº 21, do Deputado. André Figueiredo

– PDT/CE, acrescenta ao caput do artigo 6º a expres-são “... que possua comprovada experiência em gestão de projetos educacionais ou em gestão de projetos sociais e esteja associada a instituição educativa cre-denciada para atuar na educação profissional.”

A emenda nº 22, do Deputado Luiz Carlos Hauly – PSDB/PR, acrescenta ao caput do artigo 6º a expres-são com, no mínimo, 6 anos de experiência na área

objeto do convênio e escolhida mediante processo de licitação pública, vedada a sua dispensa ou inexigibili-dade para entidades privadas.”

A emenda nº 23, da Deputada Thelma de Olivei-ra – PSDB/MT, acrescenta os “Serviços Nacionais de Aprendizagem” ao grupo das instituições que poderão ser unidades gestoras do Programa.

Emendas ao artigo 8ºA emenda nº 24, do Deputado José Carlos Ma-

chado – PFL/SE, suprime os § 1º e 2º do art. 8º, sob a justificativa de que “não faz sentido dois órgãos co-ordenarem ações da mesma natureza”.

A emenda nº 25, da Deputada Thelma de Oliveira – PSDB/SP, suprime do § 1º do artigo 8º a expressão aos jovens na faixa etária entre quinze e vinte e nove anos’Ç com vistas à compatibilizarão com o Pro Jovem – Programa Nacional de Inclusão de Jovens.

A emenda nº 26, do Deputado. André Figueire-do – PDT/CE, oferece nova redação ao § 2º do art. 8º, incluindo o PET e o PROUNI entre os programas a serem também controlados e acompanhados pela Secretaria Nacional de Juventude.

IV.2 – Emendas ao artigo 11 que trata de bolsas de manutenção para beneficiários do PROUNI

A emenda nº 27, do Deputado José Carlos Ma-chado – PFL/SE, acrescenta ao art. 11ºa expressão “prioritariamente” quando se refere à matrícula em curso de turno integral.

A emenda nº 28, do Deputado Lobbe Neto – PSDB/SP, acrescenta a o aproveitamento e a freqüência escolar aos critérios para manutenção da bolsa

IV.3 – Emendas aos artigos 12 a 14 que tratam do Programa Especial de Treinamento – PET

Emendas ao artigo 12A emenda nº 29, do Deputado André Figueiredo

– PDT/CE, altera o caput do art. 12 propondo a inclu-são do PET na política nacional para a juventude.

A emenda nº 30, do Deputado Lobbe Neto – PSDB/SP, acrescenta novo § 3º ao artigo 12, que explicita critérios para seleção de bolsistas PET: “o potencial para atividade acadêmica, a freqüência e o aproveitamento escolar, bem como a titulação e a ex-periência acadêmica”.

A emenda nº 31, do Deputado José Carlos Ma-chado – PFL/SE, acrescenta novos § 3º e 4º ao art. 12, estabelecendo que a seleção de estudantes e tutores obedecerá, preferencialmente, ao mérito acadêmico, com ampla publicidade acerca do processo seletivo, dos beneficiários, valores recebidos e aplicação de recursos.


Emendas ao artigo 13A emenda nº 32 , do Deputado Lobbe Neto –

PSDB/SP, altera o caput do art. 13 estabelecendo que o valor da bolsa de tutores deve ser equivalente ao praticado na política federal de concessão de bolsas de doutorado e mestrado no País.

A emenda nº 33, do Deputado Lobbe Neto – PSDB/SP, altera o caput do art. 14, estabelecendo que o valor da bolsa de estudantes do PET deve ser equivalente ao praticado na política federal de conces-são de bolsas de iniciação científica.

IV.4 – Emenda ao artigo 16, que trata da regula-mentação da Medida Provisória

A emenda nº 34, do Deputado Eduardo Gomes – PSDB/TO estabelece o prazo de 60 dias para a re-gulamentação da Medida Provisória.

IV.5 – Emendas ao artigo 18 que altera a CLTA emenda nº 35, do Deputado Eduardo Barbosa

– PSDB/MG, modifica a redação dos parágrafos 5º e 6º, que a MP acrescenta ao art. 428 da CLT. Propõe a substituição das expressões “Aprendizes com deficiên-cia e aprendiz com deficiência mental” respectivamente pelas expressões “aprendiz portador de deficiência”e “aprendiz podador de deficiência mental”.

IV.6 – Novos artigosA emenda nº 36, do Deputado Carlos Eduardo

Cadoca – PMDB/PE, propõe o acréscimo de novo ar-tigo, após o art. 18, estabelecendo a correção anual automática dos valores das bolsas, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

A emenda nº 41, do Deputado Luiz Carlos Hauly – PSDB/PR, propõe a inclusão de artigo que estabe-leça a publicidade dos nomes e valores de órgãos e entidades beneficiados com recursos públicos, nos termos da Lei nº 9.755, de 1998.

IV.7 – Emendas sobre matérias alheias ao conte-údo MP 251/05

A emenda nº 37, do Deputado Luiz Carlos Hauly – PSDB/PR, acrescenta artigo ao texto da MP, com vis-tas à inclusão de novo artigo na Lei nº 10.260/01, que instituiu o Programa de Financiamento do Estudante de Ensino Superior – FIES. É proposto que o total de financiamento para cada instituição não seja inferior ao montante de impostos e contribuições recolhido no ano anterior.

A emenda nº 38 , do Deputado Luiz Carlos Hauly – PSDB/PR, altera o artigo 1º da na Lei nº 10.260/01, que instituiu o Programa de Financiamento do Estudan-te de Ensino Superior – FIES. É proposta a concessão do financiamento também para curso de pós-graduação.

O teor da emenda nº 37 – inclusão de novo artigo na Lei do FIES – está incluído nesta emenda de nº 38.

A emenda nº 39, do Deputado Eduardo Paes – PSDB/RJ, propõe alteração na Lei nº 11.906/05, que instituiu o PROUNI, em seu artigo 3º O parágrafo 1º atribui ao beneficiário do PROUNI responsabilidade legal pela veracidade e autenticidade das informações sócio-econômicas prestadas; o parágrafo 2º abre a possibilidade de inclusão no PROUNI, com bolsas in-tegrais ou parciais, de estudantes que tenham perdido sua condição econômica.

As emendas nº 40, do Senador Rodolfo Tourinho – PFL/BA, nº 42, do Deputado Ricardo Izar – PIB/SP, e nº 43, dos Deputados Carlos Alberto (PSDB/GO), e José Carlos Aleluia (PFL/BA) propõem acrescentar novo parágrafo ao artigo 5º da Lei nº 11.906/05, que instituiu o PROUNI trata-se de possibilitar a transfor-mação de bolsas integrais em bolsas parciais, de 50% ou 25% por cento.


A instituição de programas e definição de res-pectivas fontes de financiamento é competência ine-quívoca da Poder Executivo nos termos do art. 84, da Constituição Federal.

O Projeto Escola de Fábrica concretiza um dis-positivo da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação -LDB, que es-tabelece em seu art. 40.

“Art. 40. A educação profissional será de-senvolvida em articulação com o ensino regu-lar ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho”.

O Programa de Educação Tutorial – PET integra as responsabilidades do Ministério da Educação, em especial da Secretaria de Educação Superior – SESU, de fomentar a formação de jovens pesquisadores, também durante o curso de graduação. O Programa é apontado como um instrumento adequado para a efetiva incorporação de estudantes de baixa renda em projetos acadêmicos. Seu êxito vem sendo comprovado há mais de vinte e cinco anos, quando teve seu inicio na CAPES, órgão do próprio Ministério da Educação.

A concessão da bolsa permanência para os es-tudantes do PROUNI corresponde ao atendimento a uma demanda real, constituindo efetiva garantia para a permanência e continuidade dos estudos dos alu-nos economicamente carentes, beneficiários do Pro-grama.

Os requisitos de relevância e urgência apresen-tados na Justificação da MP 251/2005, nos termos do art. 62 da Constituição Federal, são:


I) construção da Política Nacional de Juventu-de;

II) necessidade de autorização legislativa para pagamento de bolsas;

III) informações acerca da evasão de alunos bene-ficiários do PROUNI, o que demanda ação imediata;

IV) histórica demanda da comunidade acadêmica pela consolidação do PET; e

V) interação entre o mundo do trabalho e a es-cola é imperativa para a ampliação de oportunidades para os jovens.

E, o texto da Justificação finaliza: “Tais iniciativas são absolutamente indispensáveis para complementar o quadro de investimento em educação e profissiona-lização do jovem, preocupação central do Governo Federal”.

O mérito, a urgência e a relevância do diploma legal em apreço, portanto, estão claramente caracte-rizados.

Dentre as diversas emendas, várias efetivamente contribuem para o aperfeiçoamento do texto. Outras, ainda que meritórias, devem ser parcialmente acolhi-das. Outras ainda, embora abordando questões rele-vantes, apresentam teor que não pode ser compati-bilizado com o conjunto da proposição, como adiante se comenta.

A Emenda nº 1 propõe a retirada integral da pro-posta, argumentando sua desnecessidade, O Projeto Escola de Fábrica já está em andamento e há justifica-tivas de relevância e urgência para implementação da bolsa permanência para alunos beneficiários do PROU-NI e do Programa de Educação Tutorial – PET.

A Emenda nº 2 propõe alteração na ementa, vin-culando não apenas o Projeto Escola de Fábrica mas também as bolsas-permanência do PROUNI e o PET á política nacional da juventude. Não parece neces-sária a alteração.

A Emenda nº 3, sugerindo a modificação do nome original do Projeto Escola de Fábrica para “Projeto Es-cola em Ambiente Produtivo” descaracteriza um projeto já conhecido. Além disso, o termo “Fábrica” é utilizado apenas em sentido simbólico (o Projeto pode tomar lugar em qualquer ambiente produtivo).

As Emendas nº 4 e 24 sugerem que o Projeto Escola de Fábrica fique restrito ao Ministério da Edu-cação. Tal proposta não pode ser acatada, visto que as ações são implementadas e coordenadas em conjunto com a política nacional para a juventude, da Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República.

A Emenda nº 5 propõe conteúdo que, de fato, já se encontra contemplado no art. 7º da medida pro-visória.

A Emenda nº 6, ao propor a ampliação da faixa etária para dezesseis e vinte e nove anos, pode impli-car necessidade adicional de recursos que pode invia-bilizar a implementação do Projeto Escola de Fábrica. Ademais, é preciso cuidar da compatibilização com a faixa etária prevista para contrato de aprendizagem, que ficaria excessivamente ampla se estendida até vinte nove anos de idade. Cabe ainda lembrar que já existem diversos programas complementares para as diversas faixas etárias, no contexto da Política Nacio-nal de Juventude.

A Emenda nº 7, retirando a prioridade para rece-bimento de benefício para os alunos do ensino médio introduz profunda mudança no perfil do projeto, poden-do descaracterizá-lo.

As Emendas nos 8 e 11 propõem aumentar o valor da bolsa-auxílio para R$300,00 o que poderia implicar a redução, pela metade, do atendimento a jovens ca-rentes, público alvo do projeto.

As Emendas nos 9 e 14 buscam fixar, rigidamen-te, o valor da bolsa-auxílio em R$150,00, o que reduz a flexibilidade do projeto e pode também limitar a di-mensão do atendimento a jovens carentes.

As Emendas nos 10 e 13, além de pretender alterar o valor do benefício para, respectivamente, R$300,00 e R$200,00, contêm interessante proposta de limitar a concessão da bolsa ao período de duração do curso. No tocante a esta questão, cabe o acatamento parcial das emendas.

As Emendas nos 12 e 36 tratam de matéria que já se encontra disposta no parágrafo único do art. 15 do texto da medida provisória, não cabendo especi-ficar índices que escapam ao contexto das políticas de governo de aplicação de recursos em programas e projetos.

A Emenda nº 15 apresenta sugestão que merece acatamento, relativa a pessoas portadoras de deficiên-cia. Cabe porém uma pequena alteração, assegurando o tratamento adequado mas não necessariamente prio-ritário, a fim de não discriminar outros segmentos que merecem igualmente o indispensável atendimento.

A Emenda nº 16 propõe oportuna modificação com relação a questão das atividades práticas na carga horária dos cursos, favorecendo a desejada fle-xibilidade do projeto.

A Emenda nº 17 propõe a possibilidade de dura-ção do curso de até 24 meses, o que é excessivamente longo, tendo em vista o espírito do Projeto Escola de Fábrica e as regulamentações da Câmara de Educa-ção Básica do Conselho Nacional de Educação para a educação profissional inicial.


A Emenda nº 18 apresenta alteração formal ade-quada, informando melhor o texto atual da legislação citada no art. 3º da medida provisória.

A Emenda nº 19 merece acatamento parcial, pois introduz aperfeiçoamento no texto, ao sugerir que po-derão ser apenadas as instituições que não cumpri-rem no todo ou em parte o plano de trabalho aprova-do. Com relação às demais alterações sugeridas, trata sobre matéria que já se encontra disposta em outros dispositivos da medida provisória.

As Emendas nº 20 e 44, ao buscarem a inserção do requisito relativo a aproveitamento, poderiam estar trazendo para o seio do projeto, que se caracteriza pelo seu espírito inclusivo, concretizado por meio de cursos de curta duração, um não desejado elemento de seletividade e de avaliação acadêmica.

A Emenda nº 21 apresenta interessante propos-ta de melhor qualificação das entidades privadas sem fins lucrativos, merecendo acatamento parcial. Para evitar limitações excessivas ao projeto, não é neces-sário obrigar a associação com instituição educativa credenciada para atuar na educação profissional.

A Emenda nº 22 restringe desnecessária e ex-cessivamente o âmbito do Projeto Escola de Fábrica, pois exige 6 anos de experiência na área e escolha mediante licitação pública. Tais medidas podem com-prometer a efetividade e a eficácia social do Projeto Escola de Fábrica.

A Emenda nº 23 trata de assunto já contemplado no texto da medida provisória, na medida em que os serviços nacionais de aprendizagem são, juridicamen-te, entidades privadas sem fins lucrativos.

A Emenda nº 25 diz respeito apenas à atuação da Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República, que se encontra regulada por outros diplomas legais e abrange, de fato, a faixa etária até vinte e nove anos de idade.

A Emenda nº 26 introduz modificação nas res-ponsabilidades de gestão de dois programas cuja res-ponsabilidade é exclusiva do Ministério da Educação: o Programa Universidade para Todos – PROUNI e o Programa de Educação Tutorial – PET. A articulação com a Secretaria Nacional da Juventude deve acon-tecer, porém de outras formas, à semelhança de to-dos os demais programas de governo que se voltam para os jovens mas não estão sob o controle dessa secretaria.

A Emenda nº 27, ao mudar de exclusiva para prioritária, a concessão de bolsas de permanência do Prouni a estudantes matriculados em cursos de turno integral, pode gerar impacto orçamentário e financeiro nas dotações orçamentárias consignadas ao Ministério

da Educação, acarretando prejuízos a outras ações do ministério.

A Emenda nº 28 apresenta proposta que aper-feiçoa o texto da medida provisória, acrescentando requisitos de aproveitamento e freqüência mínima escolar para a concessão de bolsas de permanência do Prouni.

A Emenda nº 29 incide em questão similar à co-mentada na Emenda nº 26.

A Emenda nº 30, versando sobre características a serem consideradas para seleção de alunos e tuto-res do PET, aperfeiçoa o texto da medida provisória. Não cabe, porém, acrescentar o requisito “experiência acadêmica”, a fim de evitar que se restrinja demasia-damente o conjunto de possíveis tutores do PET, que já devem apresentar titulação elevada.

A Emenda nº 31 merece ser incorporada no que diz respeito à obrigação de publicidade permanente do PET.

As Emendas nos 32 e 33 sugerem oportuna ade-quação ao texto, tornando mais precisa a forma de atribuir valor monetário à bolsa de tutoria do PET.

A Emenda nº 34, embora tenha a meritória inten-ção de promover a rápida regulamentação do disposto na medida provisória, gera obrigação que pode resultar a dilatação indesejada do prazo de regulamentação, se incorporada ao texto de projeto de lei de conversão.

A Emenda nº 35 propõe adequação ao texto, su-gerindo o uso da expressão “portador de deficiência” ao invés de “deficiente”.

As Emendas nos 37 e 38 tratam de alterações na Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, relativa ao Fies, que não é objeto da presente medida provisória.

As Emendas nos 39, 40, 42 e 43, ainda que tra-tando do Prouni, versam sobre matérias do programa não contempladas na medida provisória e introduzem profundas alterações em seu perfil, especialmente com relação à seleção de estudantes, e em seu modo de funcionamento.

A Emenda nº 41 trata de obrigação legal a que todos os entes públicos estão sujeitos. O cumprimen-to do disposto na Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 1998, não demanda tal menção expressa para ser aplicável à execução orçamentária do Ministério da Educação.

Tendo em vista o exposto, voto pela admissibili-dade, pela constitucionalidade, pela adequação orça-mentária e financeira e, no mérito, pela aprovação da Medida Provisória nº 251, de 14 de junho de 2005, pela aprovação integral das emendas de nº 16, 18, 32, 33 e 35, pela aprovação parcial das emendas de nos 10, 13, 15, 19, 21, 28, 30 e 31, pela rejeição das emendas de nº 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 14, 17, 20, 22, 23,


24, 25, 26, 27, 29, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 e 44, na forma do projeto de conversão anexo.

Sala da Comissão, – Deputado Antonio Carlos Biffi, Relator.

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº , DE 2005 (Medida Provisória Nº 251, De 2005)

Institui o Projeto Escola de Fábrica, au-toriza a concessão de bolsas de permanên-cia a estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos – PROUNI, institui o Programa de Educação Tutoria) – PET, al-tera a Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, e a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e dá outras providências.

Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Ministério da Educação, como parte integrante da política nacional para a juventude, o Projeto Escola de Fábrica, com a finalidade de prover formação profissional inicial e continuada a jovens de baixa renda que atendam aos requisitos previstos no art. 2º, mediante cursos minis-trados em espaços educativos específicos, instala-dos no âmbito estabelecimentos produtivos urbanos ou rurais.

Art. 2º Os jovens participantes do Proje-to Escola de Fábrica deverão ter idade entre dezesseis e vinte e quatro anos, renda familiar mensal per capita até um salário mínimo e meio, e estar matriculados na educação bási-ca regular da rede pública ou na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, prioritaria-mente no ensino de nível médio, observadas as restrições fixadas regulamento.

§ 1º Fica autorizada a concessão de bol-sa-auxílio aos jovens admitidos no Projeto Escola de Fábrica no valor de até R$150,00 (cento e cinqüenta reais) mensais, durante o período do curso, mediante comprovação da renda prevista no caput, conforme dispuser o regulamento.

§ 2º Os portadores de deficiência, assim definidos em lei, terão tratamento adequado às suas necessidades em todo o Projeto Es-cola de Fábrica.

Art. 3º Os cursos de formação profissio-nal de que trata o art. 1º desta lei deverão se enquadrar em uma das áreas profissionais definidas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação para a educação profissional, nos termos dos arts. 7º e 9º da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro

de 1961, alterada pela Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995.

§ 1º Os cursos serão orientados por pro-jetos pedagógicos e planos de trabalho focados na articulação entre as necessidades educa-tivas e produtivas da educação profissional, definidas a partir da identificação de necessi-dades locais e regionais de trabalho, de acor-do com a legislação vigente para a educação profissional.

§ 2º A organização curricular dos cur-sos conjugará necessariamente atividades teóricas e práticas em módulos que contem-plem a formação profissional inicial e o apoio à educação básica.

§ 3º As horas-aula de atividades teóricas e práticas de módulos de formação profissional inicial poderão ser computadas no itinerário formativo pertinente, nos termos da legislação aplicável à educação profissional, de forma a incentivar e favorecer a obtenção de diploma de técnico de nível médio.

§ 4º Os cursos serão ministrados em es-paços educativos específicos observando as seguintes diretrizes:

I – limitação das atividades práticas, den-tro da carga horária dos cursos, acordo com regulamento;

II – limitação da duração das aulas a cin-co horas diárias;

III – duração mínima de seis e máxima de doze meses.

§ 5º Observado o disposto neste artigo, os demais parâmetros da elaboração dos pro-jetos pedagógicos e dos cursos serão definidos pelo Ministério da Educação, com preponde-rância do caráter sócio-educacional sobre o caráter profissional, observado o disposto no § 1º da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, no que couber.

Art. 4º A avaliação dos alunos e a expedição de certificados de formação inicial serão de responsabili-dade das instituições oficiais de educação profissional e tecnológica ou de unidades gestoras credenciadas junto às autoridades educacionais competentes.

Art. 5º O Projeto Escola de Fábrica será executado mediante:

I – transferência de recursos financeiros às unidades gestoras, selecionadas e creden-ciadas pelo Ministério da Educação, por meio de convênio;


II – pagamento de bolsas-auxílio.§ 1º O pagamento das bolsas-auxílio

aos jovens poderá ser executado pela Caixa Econômica Federal, mediante remuneração e condições a serem pactuadas, obedecidas as formalidades legais.

§ 2º Fica autorizada a suspensão da transferência de recursos financeiros à uni-dade gestora que:

I – não cumprir, no todo ou em parte, o plano de trabalho apresentado ao Ministério da Educação; ou

II – utilizar os recursos recebidos em de-sacordo com os critérios estabelecidos para a execução do Projeto Escola de Fábrica, conforme constatado por análise documental ou auditoria.

§ 3º Os critérios e condições adicionais para concessão, distribuição, manutenção e cancelamento das bolsas, inclusive quanto à freqüência escolar mínima a ser exigida do jo-vem participante do Projeto Escola de Fábrica como os critérios para a transferência de re-cursos às unidades gestoras, serão definidos em regulamento.

Art. 6º Poderá ser unidade gestora qualquer ór-gão ou entidade da administração pública direta ou indireta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, inclusive instituição oficial de educação profissional e tecnológica, ou entidade privada sem fins lucrativos, que possua comprovada experiência em gestão de projetos educacionais ou em gestão de projetos sociais.

Parágrafo único. Os recursos financeiros recebi-dos pelas unidades gestoras deverão ser aplicados em despesas consideradas como de manutenção e desen-volvimento do ensino, de acordo com os arts. 70 e 71 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Art. 7º Para a fiel execução do Projeto Escola de Fábrica, compete:

I – à unidade gestora: formular o projeto pedagógico e o plano de trabalho para pre-paração e instalação dos cursos, elaborar o material didático, pré-selecionar os estabele-cimentos produtivos interessados, prestar con-tas dos recursos recebidos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e acompanhar o andamento dos cursos, zelando por seu regular desenvolvimento;

II – ao estabelecimento produtivo: prover infra-estrutura física adequada par a instalação

de espaços educativos específicos, disponi-bilizar pessoal para atuar como instrutores, indicar a necessidade de cursos e arcar com as despesas implantação dos espaços edu-cativos, transporte, alimentação e uniforme dos alunos;

III – ao FNDE: efetuar os repasses dos recursos financeiros, analisar prestações de contas e apoiar tecnicamente a execução dos planos de trabalho;

IV – ao Ministério da Educação: selecio-nar e credenciar as unidades gestoras consi-derando o projeto pedagógico e o plano de trabalho formulados para os cursos e os esta-belecimentos produtivos pré-selecionados.

§ 1º O responsável legal pelo estabele-cimento produtivo vinculado ao Projeto Escola de Fábrica deve providenciar seguro de vida e seguro contra acidentes pessoais em favor dos jovens participantes do projeto.

§ 2º As atividades práticas do Projeto Escola de Fábrica sujeitam-se às normas de saúde e segurança no trabalho e às restrições do Estatuto da Criança e do Adolescente, no que couber.

Art. 8º A execução e a gestão do Projeto Escola de Fábrica são de responsabilidade do Ministério da Educação.

§ 1º À Secretaria Nacional de Juven-tude da Secretaria-Geral da Presidência da República compete a articulação do Projeto Escola de Fábrica com os demais programas e projetos destinados, em âmbito federal, aos jovens na faixa etária entre quinze e vinte e nove anos.

§ 2º Fica assegurada a participação da Secretaria Nacional de Juventude no contro-le e acompanhamento do Projeto Escola de Fábrica, observadas as diretrizes da ação go-vernamental voltadas à promoção de políticas públicas para a juventude propostas pelo Con-selho Nacional da Juventude – CNJ.

Art. 9º A supervisão do Projeto Escola de Fábrica será efetuada:

I – pelo Ministério da Educação e por instituições oficiais de educação profissional e tecnológica, quanto ao conteúdo, à orienta-ção pedagógica e ao aspectos administrativos dos cursos;

II – pelo FNDE, quanto aos aspectos operacionais das transferências.


§ 1º O Ministério da Educação desig-nará, por indicação de instituições oficiais de educação profissional e tecnológica, super-visores pertencentes aos quadros docentes destas últimas, responsáveis pela supervisão e pela inspeção in loco do Projeto Escola de Fábrica.

§ 2º Os estabelecimentos produtivos vin-culados ao Projeto Escola de Fábrica deverão providenciar cadernos-diários individuais para registro das atividades realizadas, bem como manter quadro afixado em local visível com a relação nominal dos participantes, para fins de monitoramento e avaliação do Projeto.

Art. 10. A vinculação de estabelecimento produtivo ao Projeto Escola de Fábrica não o exime do cumprimento da porcentagem mínima de contratação de aprendizes, nos termos do art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

Art. 11. Fica autorizada a concessão de bolsa-per-manência, no valor de até R$300,00 (trezentos reais) mensais, exclusivamente para custeio das despesas educacionais, o estudante beneficiário de bolsa inte-gral do Programa Universidade para Todos – PROU-NI, instituído pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, matriculado em curso de turno integral, confor-me critérios de concessão, distribuição, manutenção e cancelamento de bolsas a serem estabelecidos em regulamento, inclusive quanto ao aproveitamento e à freqüência mínima a ser exigida do estudante.

Art. 12. Fica instituído, no âmbito do Mi-nistério da Educação, o Programa de Educação Tutorial – PET, destinado a fomentar grupos de aprendizagem tutorial mediante a concessão de bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação e bolsas de tutoria a professores tutores de grupos do PET.

§ 1º O tutor de grupo do PET receberá, semestralmente, o valor equivalente a uma bolsa de iniciação científica por aluno partici-pante, devendo aplicar o valor integralmente no custeio das atividades do grupo, prestar contas dos gastos perante o Ministério da Educação, e, no caso de aquisição de material didático, doá-lo à instituição de ensino superior a que se vincula o grupo do PET, ao final de suas atividades.

§ 2º Os objetivos, os critérios de com-posição e avaliação dos grupos, o processo seletivo de alunos e tutores, as obrigações de bolsistas e professores tutores e as condições

para manutenção dos grupos e das bolsas serão definidos em regulamento.

§ 3º O processo seletivo referido no § 2º deste artigo deverá observar, quanto aos alunos, o potencial para atividade acadêmi-ca, a freqüência e o aproveitamento escolar, e quanto aos tutores, a titulação.

§ 4º A instituição de educação superior integrada ao PET deverá dar publicidade per-manente ao processo seletivo, beneficiários, valores recebidos e aplicação dos recursos.

Art. 13. Fica autorizada a concessão de bolsa de tutoria a professores tutores partici-pantes do PET, em valor equivalente ao pratica-do na política federal de concessão de bolsas de doutorado e mestrado no País.

§ 1º A bolsa de tutoria do PET será con-cedida diretamente a professor pertencente ao quadro permanente da instituição de ensi-no superior, contratado em regime de tempo integral e dedicação exclusiva, que tenha pre-ferencialmente, titulação de doutor.

§ 2º Excepcionalmente, a bolsa de tu-toria poderá ser concedida a professor com titulação de mestre.

Art. 14. Fica autorizada a concessão de bolsa de iniciação científica diretamente a estudante de gradua-ção em regime de dedicação integral às atividades do PET, em valor equivalente ao praticado na política fe-deral de concessão de bolsas de iniciação científica.

Art.15. As despesas decorrentes desta lei corre-rão à conta das dotações orçamentárias anualmente consignadas ao Ministério da Educação e ao FNDE, devendo o Poder Executivo compatibilizar a quantida-de de beneficiários com as dotações orçamentárias existentes, observados os limites de movimentação e empenho e de pagamento da programação orçamen-tária e financeira.

Parágrafo único. Os valores dos benefícios pre-vistos nesta lei poderão ser atualizados mediante ato do Poder Executivo, em periodicidade nunca inferior a doze meses.

Art. 16. O Poder Executivo regulamentará o dis-posto nesta lei.

Art. 17. O art. 3º da Lei nº 5.537, de 21 de no-vembro de 1968, passa a vigorar acrescido da se-guinte alínea:

“d) financiar programas de ensino pro-fissional e tecnológico.” (NR)

Art. 18. Os arts. 428 e 433 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº


5.452, de 1943, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por es-crito e por prazo determinado, em que o empre-gador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos, ins-crito em programa de aprendizagem, formação técnica-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação.

....................................... .......................§ 5º A idade máxima prevista no caput

não se aplica a aprendizes portadores de de-ficiência.

§ 6º Para os fins do contrato de apren-dizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz portador de deficiência mental deve considerar, sobretudo, as habilidades e com-petências relacionadas com a profissionali-zação.” (NR)

“Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o apren-diz completar vinte e quatro anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5º do art. 428, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses:

.................................” (NR)

Art. 19. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2005. – Depu-tado Antonio Carlos Biffi, Relator.

ERRATA

Serviço de Publicação no Diário da Câmara dos Deputados,

No DCD nº 009, de 11.02.05, página 69, colu-na 02

Onde se lê ....... .............................................................................


....................................................................................

Leia-se....................................................................................


SUPLEMENTO

Decisão do Presidente – Retifica o des-pacho exarado no Processo nº 100819/2005 – Licença para tratamento de saúde do Deputado Maurício Rabelo, sairá publicada em suplemento a este Diário

COMISSÕES

ATAS


52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Or-dinária

Ata Da Vigésima Reunião Ordinária, realizada em 03 de maio de 2005

Às quinze horas e cinqüenta e três minutos do dia três de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor, Wilson Santiago e Roberto Magalhães – Vice-Presidentes; Ademir Cami-lo, Alceu Collares, Antonio Carlos Magalhães Neto, Antonio Cruz, Benedito de Lira, Bosco Costa, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Darci Coelho, Edmar Moreira, Edna Macedo, Gonzaga Patriota, Inaldo Leitão, Ivan Ranzolin, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Pau-lo Cunha, João Almeida, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Jutahy Junior, Luiz Carlos Santos, Luiz Eduardo Gre-enhalgh, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Mendes Ri-beiro Filho, Nelson Trad, Ney Lopes, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Afonso, Paulo Magalhães, Professor Luizinho, Rubinelli, Sérgio Mi-randa, Sigmaringa Seixas, Vicente Arruda, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Wagner Lago, Zenaldo Cou-tinho e Zulaiê Cobra – Titulares; Agnaldo Muniz, André de Paula, Ann Pontes, Átila Lira, Cleuber Carneiro, Colbert Martins, Coriolano Sales, Custódio Mattos, Fernando Coruja, João Fontes, João Mendes de Je-sus, José Pimentel, Júlio Delgado, Laura Carneiro, Luiz Alberto, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Bene-vides, Miro Teixeira, Moroni Torgan, Mussa Demes, Onyx Lorenzoni, Pauderney Avelino, Ricardo Barros e Rubens Otoni – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Cezar Schirmer, Ibrahim Abi-Ackel, José Borba, Luiz Carreira, Maurício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Reginaldo Germano, Ricardo Fiuza, Roberto Freire, Robson Tuma e Sandra Rosado. Ha-vendo número regimental, o Senhor Presidente decla-rou abertos os trabalhos. Fizeram uso da palavra os


Deputados João Paulo Cunha, Antônio Carlos Maga-lhães Neto, José Eduardo Cardozo, Professor Luizinho e Mendes Ribeiro Filho. O Senhor Presidente subme-teu à apreciação a Ata da décima nona reunião ordi-nária, realizada em vinte e seis de abril. O Deputado Professor Luizinho requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi apro-vada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Comunica-do de que nesta data comemora-se o Dia do Legisla-dor. 2 – Comunicado de deferimento, pelo Presidente da Câmara, do Requerimento nº 2.776/05 de alteração de despacho, incluindo a apreciação de mérito para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania do PDC 1.274/04 que “autoriza referendo acerca da co-mercialização de arma de fogo e munição em Territó-rio Nacional, a se realizar no primeiro domingo do mês de outubro de 2005”. 3 – comunicado de retirada de pauta do Requerimento nº 121/04, do Deputado Onyx Lorenzoni, conforme entendimento entre o autor e a Presidência da Comissão. 4 – Correspondência do Conselho Municipal de Saúde de Joinville encaminhan-do Moção de Repúdio ao PL 4.332/04 que “institui o “Tíquete Saúde” em todo o Território Nacional”. O pro-jeto encontra-se na Comissão de Trabalho e ainda não foi enviado à CCJC. 5 – Comunico ao plenário que, nos termos do art. 164, I, do Regimento Interno, de-clarei a prejudicialidade do Projeto de Decreto Legis-lativo nº 1.145/2004 que “susta a aplicação do Decre-to nº 4.978, de 3 de fevereiro de 2004, que regulamen-ta o art. 230 de Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a assistência à saúde do ser-vidor, e dá outras providências”, em virtude da entrada em vigor, em 09 de março de 2004, do Decreto nº 5.010. 6 – Comunico ao plenário que, nos termos do art. 164, I, c/c 163, I do Regimento Interno, declarei a prejudicialidade da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 348/04, tendo em vista que a matéria contida na proposição já foi contemplada pela Emenda Cons-titucional nº 45. 7 – Ofício da Câmara Municipal de Jundiaí – SP, encaminhando moção contendo suges-tões à Reforma Política. 8 – Ofício da Câmara Munici-pal da Estância Turística de Paraguaçu Paulista – SP, encaminhando requerimento que solicita mudanças no número de Vereadores das Câmaras Municipais do país. 9 – Ofício da Câmara Municipal de Ourinhos – SP, encaminhando moção em apoio ao Movimento de De-fesa da Constituição e do número legal de Vereadores – MODEVE. 10 – Ofício do Conselho Nacional de Saú-de – Ministério da Saúde, encaminhando abaixo-assi-nado da Plenária Estadual de Conselhos de Saúde de São Paulo em defesa da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29/00 por intermédio do PLP 1/2003 que “regulamenta dispositivo da nova Constituição Fe-

deral que trata da aplicação de recursos para o finan-ciamento das ações e serviços de saúde”. 11 – Cor-respondência do Sindicato dos Trabalhadores do Ser-viço Publico Federal, encaminhando exposição de motivos dos demitidos do Governo Collor no Estado do Ceará referente ao PDC 299/96. ORDEM DO DIA: O Deputado João Paulo Cunha pediu a palavra pela ordem para solicitar aos presentes empenho no sen-tido da apreciação do PDC 1.274/04 nesta data. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto contraditou, alegando que houve várias tentativas de acordo infru-tíferas. Fizeram uso da palavra os Deputados Ricardo Barros, José Eduardo Cardozo, Professor Luizinho, Mendes Ribeiro Filho e Antônio Carlos Magalhães Neto. O Deputado Luiz Antônio Fleury apresentou Questão de Ordem requerendo ao Senhor Presidente que procedesse a apensação de projeto de decreto legislativo de sua autoria ao PDC 1.274/04, por tratar-se de matéria correlata. O Senhor Presidente esclare-ceu que esta era atribuição do Presidente da Casa e que poderia ser requerida por qualquer parlamentar até antes da matéria entrar na Ordem do Dia do Ple-nário. Os Deputados João Paulo Cunha; Professor Luizinho, Agnaldo Muniz e Miro Teixeira; Antônio Car-los Magalhães Neto, Pauderney Avelino, Inaldo Leitão, João Fontes e Edmar Moreira; Odair Cunha; Colbert Martins; João Almeida; Mendes Ribeiro Filho; José Eduardo Cardozo; André de Paula; Ivan Ranzolin e Wagner Lago requereram inversão da pauta para apre-ciação dos itens trinta e nove; quarenta e dois; qua-renta e nove; trinta e um, trinta e sete; cinqüenta e cinco; oitenta e dois; um; cinqüenta e um, sessenta e dois; noventa e seis; quarenta e sete; sessenta e cinco, respectivamente. O Deputado Mendes Ribeiro Filho pediu a palavra pela ordem para indagar porque o item um da pauta não seria o primeiro a ser apreciado, uma vez que a última reunião fora encerrada em virtude de falta de quorum em votação de requerimento referen-te à proposição. O Senhor Presidente esclareceu que as inversões são asseguradas dentro da semana e que a suscitada pelo Deputado Mendes Ribeiro Filho fora aprovada na semana passada e, portanto, não assegurada. O Deputado José Divino apresentou Ques-tão de Ordem no mesmo sentido, o Senhor Presiden-te reiterou a decisão. Fizeram uso da palavra os Depu-tados Inaldo Leitão, Pauderney Avelino e José Eduar-do Cardozo. O Deputado Luiz Antônio Fleury, em Ques-tão de Ordem, requereu ao Senhor Presidente aber-tura de prazo para emendas ao PDC 1.274/04, uma vez que fora incluída apreciação de mérito à Comissão. O Senhor Presidente indeferiu a Questão de Ordem nos termos do art. 119 do Regimento Interno, as Co-missões recebem emendas de matérias conclusivas


e, não, de Plenário, como o caso. O Deputado Luiz Antônio Fleury informou que recorreria da decisão. O Deputado Pauderney Avelino apresentou Questão de Ordem declarando que apresentara Requerimentos por escrito de inversão de pauta, recusado pela Mesa. O Senhor Presidente informou que tais requerimentos eram feitos oralmente. O Deputado insistiu na sua re-gimentalidade. O Senhor Presidente informou que não receberia o requerimento de preferência ao requeri-mento de inversão de pauta. O Deputado Antônio Car-los Magalhães Neto perguntou ao Senhor Presidente qual era a ordem dos requerimentos de inversão de pauta. O Senhor Presidente disse que seriam votados um a um, na ordem apurada pela Mesa. Em votação, o requerimento de inversão de pauta do item trinta e nove do Deputado João Paulo Cunha foi rejeitado por maioria. Pedida a verificação de votação, o Deputado Pauderney Avelino, ofereceu Questão de Ordem, nos termos do art. 186, § 1º, o requerimento verbal não admite votação nominal. Deferida a Questão de Ordem, restou rejeitado o requerimento por maioria. O Senhor Presidente anunciou a votação do requerimento de inversão de pauta do item quarenta e dois. Fizeram uso da palavra os Deputados José Eduardo Cardozo, João Fontes, José Mentor, Antônio Carlos Magalhães Neto, Edmar Moreira, Professor Luizinho, Inaldo Leitão e Pauderney Avelino. Durante o debate, foram susci-tadas controvérsias acerca das inversões de pauta e dos requerimentos de preferência. Em virtude das di-vergências, o Senhor Presidente, as dezessete horas e vinte e sete minutos, suspendeu a reunião para que se buscasse um consenso. Às dezessete horas e trin-ta e oito minutos o Senhor Presidente reiniciou a reu-nião e, em virtude do início da Ordem do Dia no Ple-nário, encerrou-a, antes convocando outra para a pró-xima quarta-feira às dez horas. e, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presiden-te, Deputado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.



Ata Da Vigésima Primeira Reunião Ordinária, realizada em 04 de maio de 2005

Às onze horas e vinte e três minutos do dia qua-tro de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor, Wilson Santiago e Roberto

Magalhães – Vice-Presidentes; Ademir Camilo, Alceu Collares, Antonio Carlos Magalhães Neto, Antonio Cruz, Benedito de Lira, Bosco Costa, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Cezar Schirmer, Darci Coelho, Ed-mar Moreira, Edna Macedo, Gonzaga Patriota, Inaldo Leitão, Ivan Ranzolin, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Almeida, João Paulo Cunha, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Luiz Carlos Santos, Luiz Eduardo Greenhal-gh, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Michel Temer, Murilo Zauith, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Ney Lopes, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Afonso, Paulo Magalhães, Professor Luizinho, Rubinelli, Sérgio Miranda, Sigmaringa Seixas, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Wagner Lago, Zenaldo Coutinho e Zulaiê Co-bra – Titulares; Agnaldo Muniz, Alexandre Cardoso, André de Paula, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Ary Kara, Átila Lira, Badu Picanço, Celso Russomanno, Colbert Martins, Coriolano Sales, Enio Tatico, Fernan-do Coruja, Isaías Silvestre, Jaime Martins, João Fontes, João Grandão, José Pimentel, Júlio Delgado, Laura Carneiro, Léo Alcântara, Luciano Zica, Luiz Alberto, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides, Neucimar Fraga, Pauderney Avelino, Pedro Irujo, Ri-cardo Barros, Rubens Otoni, Sandes Júnior e Sérgio Caiado – Suplentes. Compareceram também os Depu-tados Jair Bolsonaro, Paulo Marinho, Robson Tuma e Sandro Mabel, como não-membros. Deixaram de com-parecer os Deputados Ibrahim Abi-Ackel, José Borba, Jutahy Junior, Reginaldo Germano, Ricardo Fiuza, Roberto Freire, Sandra Rosado e Vicente Cascione. Havendo número regimental, o Senhor Presidente de-clarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima reunião ordinária, realizada em três de maio. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve dis-cussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimi-dade. Comunicado do Presidente: O Senhor Presi-dente apresentou esclarecimentos sobre suas atribui-ções regimentais, nos termos do art. 41, VII, c/c art. 17, I, “c”, conceder a palavra aos membros da Comis-são aos Líderes e aos Deputados que a solicitarem, e nos termos do art. 17, I, ”j”, suspender ou levantar a sessão quando necessário. No tocante à ordem dos trabalhos explicou que esta dar-se-ia nos termos do art. 50, aplicando-se subsidiamente o art. 83 do Regi-mento Interno. Acrescentou que requerimento de pre-ferência era aquele definido no art. 160. E, embora não havendo definição regimental para requerimento de inversão de pauta, era possível a total alteração da ordem dos trabalhos nos termos do § 1º do art. 50. Prosseguiu lembrando que o art. 51 prevê que as “Co-


missões poderão estabelecer regras e condições es-pecíficas para a organização e o bom andamento dos seus trabalhos”. Expôs que, tradicionalmente, a CCJC trabalhava com a inversão de pauta requerida oral-mente e que, em reunião com os representantes das Lideranças Partidárias na Comissão, estipulou-se pro-cedimento para tais requerimentos: requeridos nos trinta minutos iniciais das reuniões deliberativas, no máximo duas proposições por parlamentar. Tendo o plenário concordado, na reunião de doze de abril do corrente. Diante do exposto, resolveu: manter os re-querimentos de inversão de pauta limitados a dois por membro, formulados oralmente, nos trinta minutos ini-ciais das reuniões; os pedidos de preferência podendo ser apresentados antes do início da ordem do dia, res-peitado o grupo a que pertençam e se aprovado a matéria seria votada após as inversões aprovadas; uma vez que não houve inversões aprovadas na reu-nião anterior, os requerimentos deveriam ser reapre-sentados nesta reunião. Concluiu colocando-se sempre à disposição para discutir procedimentos para o bom andamento dos trabalhos da Comissão e que não os mudaria motivado por impasse político momentâneo. Fizeram uso da palavra os Deputados Luiz Antônio Fleury, Antônio Carlos Magalhães Neto, Professor Lui-zinho, José Divino, Inaldo Leitão, Roberto Magalhães, José Eduardo Cardozo, Benedito de Lira, Alceu Colla-res, Mendes Ribeiro Filho, Vicente Arruda, Raul Jung-mann, Edmar Moreira e Neucimar Fraga. EXPEDIEN-TE: 1 – Correspondência do Deputado Ricarte Freitas, Primeiro Vice-Líder do PTB, indicando o Deputado Murilo Zauith para integrar a Comissão, como membro titular, em substituição ao Deputado Robson Tuma. 2 – Correspondência do Deputado Antônio Carlos Ma-galhães Neto, Vice-Líder do PFL, indicando o Deputado Pauderney Avelino para integrar a Comissão, como membro suplente, em substituição ao Deputado Jair Bolsonaro. ORDEM DO DIA: O Senhor Presidente co-municou que, por acordo de Líderes, havia três reque-rimentos de inversão de pauta para apreciação dos itens trinta e nove; quarenta e nove; um, respectiva-mente. Um a um, foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 132/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 481/2000) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Diário de Petropólis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Petro-pólis, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unani-midade. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-

CRETO LEGISLATIVO Nº 1.083/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1643/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Jornal do Brasil Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CAR-DOZO. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-da a Redação Final por unanimidade. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.383/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1892/2002) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio República de Morro Agudo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na ci-dade de Morro Agudo, Estado de São Paulo”. RELA-TOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.385/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 100/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunica-ção de Cajobi a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Cajobi, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.386/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 101/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Monte Aprazível a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Monte Aprazível, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-da a Redação Final por unanimidade. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.436/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 226/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Educacional de Frei Miguelino a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Frei Miguelino, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 7 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 1.437/04 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 224/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Bene-


ficiente Bom Samaritano a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Angelândia, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDU-ARDO CARDOZO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 8 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 1.484/04 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 296/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comu-nitária Cultural Capimense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de São Domingos do Capim, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.487/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 302/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Radiodifusão Vale do Ipanema FM de Águas Belas-PE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Águas Belas, Estado de Per-nambuco”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 10 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 1.489/04 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 306/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio FM Nevasca Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em freqüência modulada, na cidade de São Joaquim, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.490/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 335/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão e Jornalismo Comunitário Popular de Samambaia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Samam-baia, no Distrito Federal”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 12 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.493/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1487/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Comunitária de Comunicação e Cultura Piran-giense a executar, sem direito de exclusividade, servi-

ço de radiodifusão comunitária na cidade de Pirangi, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 13 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.495/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2698/2002) – que “aprova o ato que renova a permis-são outorgada à Rádio Estereosom de Limeira Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Limeira, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 14 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.497/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 73/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comunitária Vida Nova a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Porto Ferreira, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FI-LHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 15 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.500/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 130/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodi-fusão Comunitária de Taiúva – ARCT a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Taiúva, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 16 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.503/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 172/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Cultural Romeu Marsico, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Taquaritinga, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 17 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.505/04 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 231/2004) – que “aprova o ato que au-toriza a Associação da Rádio Comunitária – ARC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Imaculada, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em


votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 18 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.508/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 308/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Rio Ma-ria a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Rio Maria, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 19 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.514/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 321/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária de Manari a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ma-nari, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 20 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.519/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 330/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Radiodifusão de Alagoa Grande a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Alagoa Grande, Estado da Paraíba”. RELA-TOR: Deputado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unani-midade. 21 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.520/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 333/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Campeche a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Flo-rianópolis, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Depu-tado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 22 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.521/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 340/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Imbituba Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Imbituba, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Depu-tado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 23 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.526/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR

3021/2002) – que “aprova o ato que renova a permis-são outorgada à Rádio Pontal FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, na cidade de Pontal, Estado de São Paulo”. RE-LATOR: Deputado NELSON TRAD. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 24 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.531/04 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 282/2004) – que “aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Farol do Saber a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Restinga Seca, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 25 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.534/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 320/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Esportiva de Ma-noel Vitorino a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Manoel Vitorino, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 26 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.541/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 343/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Rádio e Tele-visão Dom Bonifácio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de São José do Rio Pardo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 27 – REDAÇÃO FINAL DO PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.543/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 350/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Movimento Cultural Pró-Ci-dadão de Buique a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Buique, Estado de Pernam-buco”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MA-GALHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 28 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.544/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 353/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção dos Moradores de Nova Rosalândia – TO – (AMNR)


a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Nova Rosalândia, Estado do Tocantins”. RE-LATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-da a Redação Final por unanimidade. 29 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 5.239/01 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o art. 25 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, que “Restabelece princípios da Lei 7.505, de 02 de julho de 1986, institui o Progra-ma Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC e dá pro-vidências”, estabelecendo obrigações aos projetos culturais relacionados com a produção cinematográfi-ca e as artes cênicas”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unani-midade. 30 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.460/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 250/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária Cru-zeiro FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Tucano, Estado da Bahia”. RELA-TOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 31 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.476/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 214/2004) – que “aprova o ato que autoriza a ACAM – Associação Cultural dos Amigos de Mandaguaçú a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mandaguaçú, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 32 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.537/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 331/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Funda-ção Pedra Branca para o Desenvolvimento e Assistên-cia Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Pedra Branca, Estado do Ce-ará”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 33 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.613/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 375/2004) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Pedro Américo para

executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Campina Grande, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 34 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.274/04 – do Senado Federal – que “autoriza referendo acerca da comercialização de arma de fogo e munição em Território Nacional, a se realizar no primeiro domingo do mês de outubro de 2005”. (Apensado: PDC 1573/2005) RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela rejeição do PDC 1573/2005, apensado. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Luiz Antônio Fleury, Roberto Magalhães, Inaldo Leitão, Alceu Colla-res, Benedito de Lira, Laura Carneiro, Nelson Pellegri-no, Bosco Costa, Darci Coelho, Neucimar Fraga, Luiz Eduardo Greenhalgh, Edmar Moreira, Paulo Maga-lhães, Ivan Ranzolin, Juíza Denise Frossard, José Eduardo Cardozo, Pauderney Avelino e Mendes Ribei-ro Filho. 35 – PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 548/02 – do Senado Federal – BERNAR-DO CABRAL – (PEC 4/2002) – que “dá nova redação ao § 1º do art. 17 da Constituição Federal, para disci-plinar as coligações eleitorais”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela admissibilidade. Em 26/04/2005, foi concedida vista conjunta aos Deputados Mendes Ribeiro Filho, Miro Teixeira, Odair Cunha, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães e Zulaiê Cobra. O Depu-tado Roberto Magalhães apresentou voto em separa-do. Discutiram a matéria os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, José Eduardo Cardozo, Pauderney Avelino, Maurício Rands, Ivan Ranzolin, Wagner Lago, Nelson Pellegrino, Alceu Collares, Fernando Coruja e Inaldo Leitão. Foi adiada a votação para o dia dez de maio por acordo de Líderes. 36 – CONSULTA Nº 5/04 – Presidência da Câmara dos Deputados – que “con-sulta a Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, nos termos do art.32, inciso IV, alínea “c”, do Regimento Interno, sobre a ocorrência, ou não, de trânsito em julgado em relação à sentença que decre-tou a suspensão dos direitos políticos do Senhor Depu-tado Paulo Celso Fonseca Marinho, para os fins do disposto no art.55, inciso IV e §3º, da Constituição Federal, dirimindo todas as possíveis dúvidas jurídicas existentes no processo de sindicância nº 115.570/2004, instaurado no âmbito da Mesa da Câmara dos Depu-tados”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER COM COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO: pelo


entendimento de que não há trânsito em julgado. Em 05/04/2005, foi concedida vista ao Deputado Inaldo Leitão. Discutiram a matéria os Deputados Mendes Ribeiro Filho, Edmar Moreira, Juíza Denise Frossard, Paulo Marinho, José Eduardo Cardozo, Zenaldo Cou-tinho, Inaldo Leitão, Laura Carneiro, José Divino, Ro-berto Magalhães, Nelson Trad, Jaime Martins, Sandro Mabel e Paulo Magalhães. Em votação foi aprovado o Parecer, contra os votos dos Deputados José Divino, Mendes Ribeiro Filho, Roberto Magalhães, José Edu-ardo Cardozo, Antônio Carlos Biscaia, Osmar Serraglio, e Luiz Couto. O Deputado Jaime Martins apresentou declaração de voto. O Deputado José Divino apresen-tou voto em separado. O Senhor Presidente encerrou a reunião às quatorze horas e vinte antes convocando outra para a próxima quinta-feira às dez horas. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Carlos Biscaia,, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.



Ata da Vigésima Segunda Reunião Ordinária, realizada em 05 de maio de 2005

Às onze horas e quarenta e cinco minutos do dia cinco de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Ane-xo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor e Roberto Maga-lhães – Vice-Presidentes; Ademir Camilo, Antonio Car-los Magalhães Neto, Antonio Cruz, Bosco Costa, Car-los Mota, Carlos Rodrigues, Cezar Schirmer, Darci Coelho, Edmar Moreira, Edna Macedo, Gonzaga Pa-triota, Inaldo Leitão, Jamil Murad, Jefferson Campos, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Luiz Eduardo Gree-nhalgh, Marcelo Ortiz, Maurício Rands, Mendes Ribei-ro Filho, Ney Lopes, Odair Cunha, Paes Landim, Pau-lo Afonso, Paulo Magalhães, Professor Luizinho, Ru-binelli, Sigmaringa Seixas, Vilmar Rocha, Wagner Lago, Zenaldo Coutinho e Zulaiê Cobra – Titulares; Alexan-dre Cardoso, André de Paula, Ann Pontes, Ary Kara, Átila Lira, Colbert Martins, Coriolano Sales, Custódio Mattos, Fernando Coruja, Isaías Silvestre, Jaime Mar-tins, João Mendes de Jesus, José Pimentel, Júlio Del-gado, Léo Alcântara, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides, Moroni Torgan, Mussa Demes e Neucimar Fraga – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Alceu Collares, Benedito de Lira, Ibrahim

Abi-Ackel, Ivan Ranzolin, João Almeida, João Paulo Cunha, José Borba, Jutahy Junior, Luiz Carlos Santos, Luiz Piauhylino, Michel Temer, Murilo Zauith, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Reginaldo Germano, Ricardo Fiuza, Roberto Freire, Sandra Ro-sado, Sérgio Miranda, Vicente Arruda, Vicente Cascio-ne e Wilson Santiago. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima primeira reunião ordinária, realizada em quatro de maio. O Deputado Coriolano Sales requereu dispensa da lei-tura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Cor-respondência do Deputado Dimas Ramalho, Líder do PPS, justificando a ausência do Deputado Julio Del-gado à reunião de vinte e seis de abril do corrente, em virtude de compromisso político-partidário em seu Es-tado. 2 – Correspondência do Deputado Jefferson Campos, justificando sua ausência às reuniões de cin-co a sete, doze a quatorze e vinte de abril do corrente, em virtude de compromissos políticos no Estado de São Paulo. 3 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Depu-tado Benedito de Lira à reunião de quatorze de abril do corrente, em virtude de compromisso político-par-tidário em seu Estado. 4 – Correspondência do Depu-tado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Professor Irapuan Teixeira à reunião de quatorze de abril do corrente, em virtude de compro-misso político-partidário em seu Estado. 5 – Corres-pondência do Deputado Bosco Costa, justificando sua ausência à reunião de vinte e oito de abril do corrente, em virtude de compromissos políticos em seu Estado. 6 – Correspondência da Secretaria-Geral da Mesa, comunicando licença de para tratamento de saúde por 3 dias e licença interesse particular por cento e vinte dias do Deputado Helenildo Ribeiro a partir de dois de maio do corrente. 7 – Correspondência do Deputado José Borba, Líder do PMDB, justificando sua ausência às reuniões nos meses de março e abril do corrente, em virtude do exercício de suas atribuições como Lí-der. ORDEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PRO-JETO DE LEI Nº 4.183/04 – do Poder Executivo – (MSC 628/2004) – que “dispõe sobre a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná em Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unani-midade. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 632/03 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 804/2002) – que “aprova o texto da Convenção Interamericana contra o Terro-


rismo, assinada em 3 de junho de 2002”. RELATOR: Deputado RUBINELLI. PARECER COM COMPLEMEN-TAÇÃO DE VOTO: (PT-SP), pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação. O Deputado Coriolano Sales procedeu à leitu-ra do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATI-VO Nº 1.026/03 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 1251/2001) – que “apro-va o texto da Nova Lista de Compromissos Específicos do Brasil, resultante da II Rodada Negociadora de Compromissos Específicos em Matéria de Serviços, aprovada pela Decisão 56/001, do Conselho do Mer-cado Comum do Mercosul, em 14 de dezembro de 2000”. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. O Deputado Odair Cunha procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 4 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.392/04 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 261/2004) – que “aprova o texto da Convenção nº 178, da Orga-nização Internacional do Trabalho (OIT), sobre a Ins-peção das Condições de Vida e de Trabalho de Traba-lhadores Marítimos, bem como a Recomendação nº 185, da OIT, ambas assinadas em Genebra, em 22 de outubro de 1996”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado José Eduardo Cardozo procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. Os Deputados Coriolano Sales, Odair Cunha, José Eduardo Cardozo, Bosco Costa, Vilmar Rocha, Edmar Moreira e José Mentor requereram inversão da pauta para apreciação dos itens vinte e quatro, onze; setenta e seis, quarenta e sete; quarenta e quatro, quarenta e oito; trinta e dois, setenta e oito; quarenta e dois; cinqüenta e seis; qua-renta e três, respectivamente. Um a um, foram os re-querimentos aprovados pelo plenário da Comissão. 5 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.153/04 – do Sr. Ricardo Barros – que “susta o Convênio de Delegação nº 37, de 2001, celebrado entre a União, por intermédio do Ministério dos Transportes, e o Es-tado do Paraná, para a exploração e administração dos Portos de Paranaguá e Antonina”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela aprovação. O Deputado Bosco Costa proce-deu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por

unanimidade o Parecer. 6 – PROJETO DE LEI Nº 3.843/00 – do Sr. Coriolano Sales – que “propõe inver-são do ônus da prova no alistamento eleitoral”. (Apen-sado: PL 5255/2001) RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 5255/2001, apensado, com substitutivo. Em 22/05/2002, foi concedido prazo ao Relabbbtor para alterar o substitutivo apresentado, nos termos do art. 57, inciso XI do Regimento Interno. Discutiram a matéria os Deputados Coriolano Sales e Vilmar Rocha. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado Vilmar Rocha assumiu a Presidência. 7 – PROJETO DE LEI Nº 3.367/04 – do Sr. Antonio Car-los Biscaia – que “altera o artigo 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Jui-zados Especiais”. RELATOR: Deputado LÉO ALCÂN-TARA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicida-de, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. O Deputado Odair Cunha procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado Antônio Carlos Biscaia reassumiu a Presi-dência. O Deputado Edmar Moreira pediu a palavra pela ordem para questionar o critério de distribuição de projetos de decreto legislativo a parlamentares que não sejam dos mesmos estados que as rádios. O Se-nhor Presidente esclareceu que tais projetos não eram distribuídos a parlamentares do mesmo estado da rá-dio desde o ano de 2003, critério ainda adotado. Acres-centou que a manutenção, ou não, de tal critério po-deria ser discutida durante reunião dos representantes das Lideranças Partidárias na Comissão e convidou o Deputado Edmar Moreira para participar da próxima reunião. 8 – PROJETO DE LEI Nº 3.584/04 – do Poder Executivo – (MSC 229/2004) – que “dá nova redação ao § 5º do art. 3º da Lei nº 8.948, de 8 de dezembro de 1994, acrescido pelo art. 47 da Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. O Deputado José Eduardo Cardozo procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJETO DE LEI Nº 3.661/97 – do Sr. Ricardo Izar – que “altera o § 1º do art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que define os percentuais da distribuição da compen-sação financeira de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989”. RELATOR: Deputado JOÃO AL-MEIDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa deste, com emendas, e do Substitutivo da Comissão de Minas e Energia. O Depu-tado José Eduardo Cardozo procedeu à leitura do pa-


recer em substituição ao Relator. Foi concedida vista ao Deputado Edmar Moreira. 10 – PROJETO DE LEI Nº 1.792/03 – do Sr. Roberto Balestra – que “dá nova redação aos incisos I e III do art. 5º e aos incisos I e III do art. 8º da Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, alterados pela Lei nº 10.636, de 30 de dezembro de 2002”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com substitutivo. Foi concedida vista ao Deputado José Eduardo Cardozo. 11 – PRO-JETO DE LEI Nº 6.544/02 – do Sr. Mendes Thame – que “dispõe sobre a invalidade de contrato ou título de crédito assinado em branco, altera o art. 71 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a proteção do consumidor”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RUBINELLI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, e do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, com subemenda, e, no mé-rito, pela aprovação deste, na forma do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor. Em 23/03/2005, foi concedida vista ao Deputado Luiz Couto. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 12 – PROJETO DE LEI Nº 3.685/04 – do Sr. Gustavo Fruet – que “altera os arts. 11 e 62 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado ROBERTO MA-GALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova-ção, com substitutivo. O Deputado Edmar Moreira procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Foi concedida vista ao Deputado José Eduardo Cardozo. O Deputado José Mentor requereu a retirada de pauta do item sete, PL 536/03, do qual é Relator. Deferido pelo Senhor Presidente. 13 – PROJETO DE LEI Nº 4.497/04 – do Poder Executivo – (MSC 768/2004) – que “altera dispositivos da Lei nº 5.869, de 11 de ja-neiro de 1973 – Código de Processo Civil, relativos ao Processo de Execução e a outros assuntos”. RELA-TOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER COM COM-PLEMENTAÇÃO DE VOTO: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas, e, no mérito, pela aprovação deste e pela inconstitucionali-dade, injuridicidade, boa técnica legislativa e, no mé-rito, pela rejeição da apresentada nesta Comissão. Em 29/03/2005, foi concedida vista conjunta aos Deputados José Mentor e José Roberto Arruda. Em 20/04/2005, foi adiada a discussão, por uma sessão, a requerimen-to do Deputado Inaldo Leitão. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado José Roberto Arruda apresentou voto em separado. 14 – PROJETO DE LEI Nº 3.588/00 – do

Sr. Bispo Wanderval – que “dispõe sobre a colocação de placas informativas nas rodovias que forem objeto de delegação ou concessão e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Discutiu a matéria o Deputado Bosco Costa. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 15 – PROJETO DE LEI Nº 3.062/04 – do Senado Federal – que “dispõe sobre a instituição do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado José Mentor procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Senhor Presidente encerrou a reunião às treze horas e três minutos antes convocando outra para a próxima terça-feira às quinze horas. E, para constar, eu, Reja-ne Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Di-ário da Câmara dos Deputados.



Ata da Vigésima Terceira Reunião Ordinária, realizada em 11 de maio de 2005

Às dez horas e cinqüenta e oito minutos do dia onze de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Ane-xo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor e Roberto Maga-lhães – Vice-Presidentes; Ademir Camilo, Alceu Colla-res, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bosco Costa, Carlos Mota, Darci Coelho, Edmar Mo-reira, Ibrahim Abi-Ackel, Inaldo Leitão, Jamil Murad, João Almeida, João Paulo Cunha, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Ney Lopes, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Afonso, Paulo Magalhães, Reginaldo Germano, Ro-berto Freire, Robson Tuma, Sandra Rosado, Sérgio Miranda, Sigmaringa Seixas, Vicente Arruda, Vicente Cascione, Vilmar Rocha e Wagner Lago – Titulares; André de Paula, Ann Pontes, Átila Lira, Colbert Mar-tins, Custódio Mattos, Fernando Coruja, Isaías Silves-tre, Jaime Martins, João Fontes, João Grandão, José Pimentel, Júlio Delgado, Laura Carneiro, Luciano Zica, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides, Mussa Demes, Pauderney Avelino, Professor Irapuan


Teixeira, Sandes Júnior, Sarney Filho e Sérgio Caiado – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Cruz, Carlos Rodrigues, Cezar Schirmer, Edna Macedo, Gonzaga Patriota, Ivan Ranzolin, Jefferson Campos, Juíza Denise Frossard, Luiz Carlos Santos, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Professor Luizinho, Ricardo Fiuza, Rubinelli, Vic Pires Franco, Wilson Santiago, Zenaldo Coutinho e Zulaiê Cobra. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima segunda reunião ordinária, realizada em cinco de maio. O Depu-tado Antônio Carlos Magalhães Neto requereu dispen-sa da leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Badu Picanço, justi-ficando sua ausência à reunião de três de maio do corrente, em virtude de compromissos políticos no Estado do Amapá. 2 – Correspondência do Deputado Zenaldo Coutinho, justificando sua ausência à reunião de três de maio do corrente, em virtude de compro-missos, em missão oficial, no Estado em Belém – PA. 3 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Celso Rus-somanno à reunião de vinte e oito de abril do corrente, em virtude de sua participação, como palestrante, do III Encontro de Defesa do Consumidor no Estado de São Paulo. 4 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Depu-tado Reginaldo Germano à reunião de vinte de abril do corrente, em virtude de compromisso político-par-tidário em seu Estado. 5 – Correspondência do Depu-tado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Professor Irapuan Teixeira às reuniões de vinte e seis e vinte e oito de abril do corrente, em virtude de compromisso político-partidário em seu Es-tado. 6 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Ag-naldo Muniz às reuniões de dezenove e vinte de abril do corrente, em virtude de compromisso político-par-tidário em seu Estado. 7 – Correspondência do Depu-tado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Sandes Junior à reunião de vinte de abril do corrente, em virtude de compromisso político-par-tidário em seu Estado. 8 – Correspondência do Depu-tado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Darci Coelho às reuniões de vinte e vin-te e seis de abril do corrente, em virtude de compro-misso político-partidário em seu Estado. 9 – Corres-pondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Ibrahim Abi-Ackel às reuniões de dezenove e vinte de abril do corrente, em virtude de compromisso político-partidário em seu

Estado. 7 – Correspondência do Deputado José Jane-ne, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Ivan Ranzolin à reunião de vinte de abril do corrente, em virtude de compromisso político-partidário em seu Estado. 8 – Correspondência do Deputado José Borba, Líder do PMDB, indicando a Deputada Maria Lúcia Cardoso para integrar a Comissão, como membro ti-tular, para substituí-lo. 9 – Correspondência do Depu-tado José Múcio Monteiro, Líder do PTB, indicando o Deputado Robson Tuma para integrar a Comissão, como membro titular, em substituição ao Deputado Murilo Zauith. 10 – Correspondência do Deputado Ro-drigo Maia, Líder do PFL, indicando o Deputado Vic Pires Franco para integrar a Comissão, como membro titular. 11 – Correspondência do Sr. Marco Antônio Del´Isola, subscrito por Valéria Velasco, da ONG Con-vive, e pais de vítimas da violência, apresentando pro-postas para o aperfeiçoamento e a qualificação das instituições de segurança pública e solicitando um es-forço conjunto desta Casa de Leis no combate à vio-lência. 12 – Correspondência da Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de Armas – ANPCA, requerendo que seja retirado de pauta o projeto do Referendo Popular e que seja recolocado em pauta em 2006, após as eleições. 13 – Correspondência do Deputado João Correia, PMDB – AC, solicitando o en-caminhamento de cópia do acórdão do Ministro Celso de Mello aos Ministros Relatores de outros recursos, pedindo prioridade do julgamento dos mesmos. De-signado o Deputado Osmar Serraglio para estudar a matéria, e, se julgar oportuno, fazer o encaminhamen-to solicitado, como membro da Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania. ORDEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 2.354/00 – do Poder Executivo – (MSC 114/2000) – que “exclui uma fração da área da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, localizada nos municípios de Guajará-Mi-rim e Vila Nova Mamoré, no Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 2 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 4.538/01 – do Sr. João Caldas – que “altera disposições sobre o im-pedimento no Código de Processo Civil – Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973”. RELATOR: Deputado INAL-DO LEITÃO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 3 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 4.889/01 – do Sr. Celso Russomanno – que “altera a redação do art. 66 da Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990, que ins-titui o código de Proteção e Defesa do Consumidor”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO. . Não houve discussão. Em votação, foi


aprovada a Redação Final por unanimidade. 4 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 5.124/01 – do Sr. Roberto Pessoa – que “denomina Hospital Dr. Car-los Alberto Studart Gomes o Hospital de Messejana, localizado em Fortaleza – CE”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 5 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.233/02 – do Sr. Paulo Rocha – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Es-tatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Depu-tado INALDO LEITÃO. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 276/03 – da Sra. Marinha Raupp – que “altera o art. 11 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 392/03 – do Sr. Murilo Zauith – que “denomina “Rodovia Alfeo Almeida Velozo” o trecho da rodovia BR – 376 entre o entroncamento com a rodovia BR – 163 e a cidade de Fátima do Sul, Estado do Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado ANTO-NIO CARLOS MAGALHÃES NETO. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 1.438/03 – do Sr. Wilson Santos – que “al-tera a redação do inciso VI do art. 3º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Dire-trizes e Bases da Educação Nacional”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-dação Final por unanimidade. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 2.485/03 – do Sr. Átila Lira – que “dá nova redação ao art.12 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que “cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Técnico em Contabilidade, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado ANTONIO CAR-LOS MAGALHÃES NETO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 2.674/03 – do Sr. Átila Lira – que “altera o art. 1º do Decreto-Lei n.º 1.040, de 21 de outubro de 1969, que “dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus membros, e dá outras providências.” e DUAS EMENDAS DE REDAÇÃO. RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 11 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.435/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e

Informática – (TVR 228/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Araucária de Comunicação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São José do Ouro, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 12 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.494/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2049/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Cidade do Clima FM a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Carlos, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA. PARECER: pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 13 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.577/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 344/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Lagoense – ASCOLAGO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Lagoa Vermelha, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SANTOS. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 14 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 1.604/05 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 274/2004) – que “aprova o ato que autoriza a AADC – Associação Cultural Aracanguaense de Difusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santo Antônio de Aracanguá, Estado São Paulo”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 15 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.606/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 346/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Ondas da Paz de Alto Rio Novo – ES a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Alto Rio Novo, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer.


Os Deputados Inaldo Leitão, Luiz Couto, Vilmar Rocha, Colbert Martins e Ann Pontes requereram inversão da pauta para apreciação dos itens sessenta e um; oiten-ta e dois; noventa e um; trinta e três; quinze, respecti-vamente. Um a um, foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. Antes das inversões de pauta requeridas e aprovadas, passou-se à apreciação dos itens vinte e oito e dezesseis, que foram invertidos por acordo. 16 – PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 548/02 – do Senado Federal – BER-NARDO CABRAL – (PEC 4/2002) – que “dá nova re-dação ao § 1º do art. 17 da Constituição Federal, para disciplinar as coligações eleitorais”. RELATOR: Depu-tado INALDO LEITÃO. PARECER: pela admissibilida-de. Em 26/04/2005, foi concedida vista conjunta aos Deputados Mendes Ribeiro Filho, Miro Teixeira, Odair Cunha, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães e Zulaiê Cobra. Os Deputados Paulo Magalhães e Roberto Magalhães apresentaram votos em separado. Em 04/05/2005, foi adiada a votação para o dia 10/05/05 por acordo dos Srs. Líderes. Nos termos do art. 192, § 1º, do Regimento Interno, encaminharam a votação os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, José Eduardo Cardozo, Vilmar Rocha e José Mentor. Orien-taram suas bancadas, nos termos do art. 192, § 2º, os Deputados Inaldo Leitão, Sarney Filho, Sérgio Miranda, Colbert Martins, Paes Landim, Ibrahim Abi-Ackel, Ju-tahy Junior, Roberto Magalhães, Nelson Trad e José Eduardo Cardozo. Em votação, foi aprovado o Parecer, contra o voto do Deputado Vilmar Rocha. 17 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.274/04 – do Senado Federal – que “autoriza referendo acerca da comercialização de arma de fogo e munição em Terri-tório Nacional, a se realizar no primeiro domingo do mês de outubro de 2005”. (Apensado: PDC 1573/2005) RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PDC 1573/2005, apensado. Em 04/05/2005, foi concedida vista conjunta aos Deputados Alceu Collares, Benedi-to de Lira, Bosco Costa, Darci Coelho, Edmar Moreira, Inaldo Leitão, Ivan Ranzolin, José Eduardo Cardozo, Juíza Denise Frossard, Laura Carneiro, Luiz Antonio Fleury, Luiz Eduardo Greenhalgh, Mendes Ribeiro Fi-lho, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Pauderney Avelino, Paulo Magalhães e Roberto Magalhães. Os Deputados Luiz Antônio Fleury e Laura Carneiro apre-sentaram votos em separado. Discutiram a matéria os Deputados Luiz Eduardo Greenhalgh, José Eduardo Cardozo, Luiz Antônio Fleury, Roberto Freire, Paulo Magalhães, Mendes Ribeiro Filho, Alceu Collares, Lau-ra Carneiro, Raul Jungmann, Fernando Coruja, Rober-to Magalhães, Luiz Couto e João Paulo Cunha. Encer-

rada a discussão, o Relator, Deputado João Paulo Cunha, acatando sugestões, apresentou complemen-tação de voto retirando a emenda apresentada. Em votação, foi aprovado o Parecer, contra os votos do Deputados Alceu Collares, Mendes Ribeiro Filho, Luiz Antônio Fleury, Nelson Trad e Sérgio Caiado. O Senhor Presidente encerrou a reunião às treze horas e trinta e oito minutos antes convocando outra para a próxima quinta-feira às dez horas. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Depu-tado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.



Ata da Vigésima Quarta Reunião Ordinária, realizada em 12 de maio de 2005

Às onze horas e dois minutos do dia doze de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor, Wilson Santiago e Roberto Magalhães – Vice-Presidentes; Ademir Camilo, Antonio Carlos Magalhães Neto, Antonio Cruz, Bosco Costa, Darci Coelho, Edmar Moreira, Ibrahim Abi-Ackel, Inal-do Leitão, Jamil Murad, João Almeida, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Jutahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Mendes Ribeiro Fi-lho, Nelson Trad, Ney Lopes, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Afonso, Robson Tuma, Rubinelli, Sandra Rosado, Sérgio Miranda, Sigmaringa Seixas, Vilmar Rocha e Wagner Lago – Titulares; André de Paula, Ann Pontes, Colbert Martins, Custódio Mattos, Fernando Coruja, José Pimentel, Júlio Delgado, Luciano Zica, Luiz Couto, Moroni Torgan e Sandes Júnior – Suplen-tes. Deixaram de comparecer os Deputados Alceu Collares, Benedito de Lira, Carlos Mota, Carlos Rodri-gues, Cezar Schirmer, Edna Macedo, Gonzaga Patrio-ta, Ivan Ranzolin, Jefferson Campos, João Paulo Cunha, Juíza Denise Frossard, Luiz Carlos Santos, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Mau-rício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Paulo Magalhães, Professor Luizinho, Regi-naldo Germano, Ricardo Fiuza, Roberto Freire, Vic Pires Franco, Vicente Arruda, Vicente Cascione, Ze-naldo Coutinho e Zulaiê Cobra. Havendo número re-gimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima terceira reunião ordinária, realizada em onze de maio. O Deputado Inaldo Leitão requereu dispensa da leitu-ra da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi


aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Cor-respondência do Presidente da Câmara, comunicando a criação de Comissão Especial destina a apreciar a PEC do nepotismo, que será instalada após a indica-ção dos membros pelas Lideranças Partidárias, e in-formando que o Recurso 29/99, referente a projeto de lei que trata também do nepotismo, será incluído na Ordem do Dia oportunamente. 2 – Correspondência do Deputado Enio Tatico, justificando sua ausência à reunião de 11 de maio do corrente, em virtude de com-promisso político-partidário no Estado de Goiás. 3 – Correspondência do Deputado João Almeida, justifi-cando sua ausência à reunião de 5 de maio do corren-te, em virtude de compromisso político-partidário no Estado do Tocantins. 4 – Correspondência da Câmara Municipal de Santos – SP, apresentando votos de con-gratulações pela aprovação, por esta Comissão, da PEC 334/96, que “veda a nomeação de parentes de autoridades para cargos em comissão e funções de confiança”. 5 – Correspondência do Deputado Paulo Rocha, Líder do PT, comunicando que o Deputado Arlindo Chinaglia deixou de integrar a Comissão, como membro suplente. ORDEM DO DIA: Os Deputados Inaldo Leitão, Mendes Ribeiro Filho, Bosco Costa e José Eduardo Cardozo requereram inversão da pauta para apreciação dos itens trinta e quatro, quatorze; cinqüenta e sete, setenta e um; setenta e cinco; qua-renta e dois, respectivamente. Um a um, foram os re-querimentos aprovados pelo plenário da Comissão. As inversões requeridas e aprovadas na reunião anterior ficaram asseguradas, desde que presentes requeren-te, autor ou relator da matéria. 1 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 24/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 515/2000) – que “aprova o ato que renova a con-cessão outorgada à Rádio Verdes Mares Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda mé-dia, na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará”. RELA-TOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Em 08/07/2003, foi adiada a Discussão, por duas sessões, a requerimento do Deputado Antô-nio Carlos Magalhães Neto. Nos termos do art. 162, I, o Deputado Inaldo Leitão apresentou um requerimen-to de destaque. Em votação, foi aprovado por unani-midade o parecer do Relator, ressalvado o destaque. Passou-se à apreciação do Destaque – votação em separado da emenda apresentada pelo Relator. Em votação, foi rejeitada a emenda oferecida pelo Relator. 2 – PROJETO DE LEI Nº 3.661/97 – do Sr. Ricardo Izar – que “altera o § 1º do art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que define os percentuais da distribuição da compensação financeira de que trata

a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989”. RELA-TOR: Deputado JOÃO ALMEIDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, e do Substitutivo da Comissão de Minas e Energia. Em 05/05/2005, foi concedida vis-ta ao Deputado Edmar Moreira. Discutiu a matéria o Deputado Edmar Moreira. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE RESO-LUÇÃO (CD) Nº 124/03 – do MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. – que “modifica os arts 17, 34, 139, 146, 189, 197, 201 e 202, do Regimento Interno, limitando a criação de Comissões Especiais e estabelece novo rito para tramitação das Propostas de Emenda Constitucional”. RELATOR: Deputado INAL-DO LEITÃO. PARECER: pela constitucionalidade, ju-ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste e das emendas de Plenário nºs 2, 3, e 5, com substitutivo; pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição das emen-das de Plenário nºs 1, 4, 6, 8, 10 e11; e pela constitu-cionalidade, injuridicidade e anti-regimentalidade das emendas de Plenário nºs 7 e 9. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Foi concedida vista conjunta aos Deputados Luiz Eduardo Greenhalgh, Bosco Cos-ta, Roberto Magalhães, Sérgio Miranda e José Eduar-do Cardozo. O Deputado José Mentor assumiu a Pre-sidência. 4 – PROJETO DE LEI Nº 432/03 – da Sra. Mariângela Duarte – que “define as diretrizes da Polí-tica de Prevenção e Atenção Integral à Saúde da Pes-soa Portadora de Hepatite, em todas as suas formas, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ COU-TO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substi-tutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemendas. Discutiu a matéria o Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh. Foi concedida vista ao Deputado Inaldo Leitão. 5 – SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 4.556/94 – que “dispõe sobre o piso salarial de médicos e cirurgiões-dentistas” RELA-TOR: Deputado RUBENS OTONI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Substitutivo do Senado. O Deputado Colbert Mar-tins procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista ao Deputado José Eduar-do Cardozo. 6 – PROJETO DE LEI Nº 2.487/03 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “institui o dia 03 de De-zembro como o Dia Nacional de Combate à Pirataria e a Biopirataria”. (Apensado: PL 3656/2004) RELATO-RA: Deputada ANN PONTES. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do PL 3656/2004, apensado. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimi-


dade o Parecer. 7 – PROJETO DE LEI Nº 2.285/03 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a organização de brigadas de incêndio voluntárias”. RELATOR: Depu-tado CELSO RUSSOMANNO. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Ibrahim Abi-Ackel procedeu à leitura do pa-recer em substituição ao Relator. Discutiram a matéria os Deputados Sandes Júnior, José Eduardo Cardozo, Roberto Magalhães e Inaldo Leitão. Foi concedida vis-ta ao Deputado Inaldo Leitão. 8 – PROJETO DE LEI Nº 3.685/04 – do Sr. Gustavo Fruet – que “altera os arts. 11 e 62 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela aprovação, com substitutivo. Em 05/05/2005, foi concedida vista ao Deputado José Eduardo Cardo-zo. Discutiram a matéria os Deputados José Eduardo Cardozo e Roberto Magalhães. Foi concedido prazo ao Relator, nos termos do inciso XI, do art. 57, do Re-gimento Interno. 9 – PROJETO DE LEI Nº 4.727/04 – do Poder Executivo – (MSC 868/2004) – que “dá nova redação aos arts. 523 e 527 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, relativos ao agravo de instrumento e ao agravo retido”. RELA-TOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da emenda substitutiva apresentada nesta Comissão. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 10 – PROJETO DE LEI Nº 5.373/01 – da Sra. Celcita Pinheiro – que “denomina “Viaduto Colonizador Ênio Pipino” o viaduto situado no trevo de acesso à cidade de SINOP – MT, na BR-163”. RELA-TORA: Deputada LAURA CARNEIRO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado José Eduardo Cardozo procedeu à leitu-ra do parecer em substituição ao Relator. Foi concedi-da vista ao Deputado José Eduardo Cardozo. O Senhor Presidente encerrou a reunião às doze horas e deze-nove minutos antes convocando outra para a próxima terça-feira às quinze horas. E, para constar, eu, Reja-ne Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Di-ário da Câmara dos Deputados.



Ata da Vigésima Quinta Reunião Ordinária, realizada em 17 de maio de 2005

Às quinze horas e vinte e sete minutos do dia dezessete de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados,

com a presença dos Senhores Deputados Antônio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor, Wilson San-tiago e Roberto Magalhães – Vice-Presidentes; Ademir Camilo, Antônio Carlos Magalhães Neto, Antônio Cruz, Bosco Costa, Cezar Schirmer, Darci Coelho, Edmar Moreira, Gonzaga Patriota, Ibrahim Abi-Ackel, Inaldo Leitão, Ivan Ranzolin, João Almeida, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Luiz Eduardo Greenhalgh, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Ney Lopes, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Afonso, Paulo Magalhães, Professor Luizinho, Robson Tuma, Sandra Rosado, Sérgio Miranda, Vic Pires Franco, Vilmar Ro-cha, Wagner Lago, Zenaldo Coutinho e Zulaiê Cobra – Titulares; André de Paula, Colbert Martins, Custódio Mattos, Fernando Coruja, Iriny Lopes, Isaías Silvestre, João Fontes, João Grandão, Jorge Vi, Júlio Delgado, Laura Carneiro, Léo Alcântara, Leonardo Picciani, Luiz Antônio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides, Moroni Torgan, Neucimar Fraga, Ricardo Barros e Sérgio Caia-do – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Alceu Collares, Benedito de Lira, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Edna Macedo, Jamil Murad, Jefferson Cam-pos, João Paulo Cunha, José Divino, Jutahy Junior, Luiz Carlos Santos, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Reginaldo Germano, Ricardo Fiuza, Roberto Freire, Rubinelli, Sigmaringa Seixas, Vicente Arruda e Vicen-te Cascione. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima quarta reunião ordi-nária, realizada em doze de maio. A Deputada Juíza Denise Frossard requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência da Câmara Municipal de Ivinhema – MS e Ofício da Câmara Municipal de Camanducaia – MG, enviando requerimento no sentido de que se dê maior celerida-de à apreciação do PL 6.388/2002, que “aumenta o período de concessão do salário-maternidade e da licença à gestante em caso de parto antecipado”. 2 – Correspondência do Deputado José Borba, Líder do PMDB, indicando o Deputado Moraes Souza, para in-tegrar a Comissão, como membro suplente, em vaga existente. 3 – Correspondência do Deputado Alberto Goldman, Líder do PSDB, indicando o Deputado Jor-ge VI, para integrar a Comissão, como membro su-plente, em substituição ao Deputado Helenildo Ribei-ro. 4 – Correspondência da Deputada Ann Pontes, justificando sua ausência às reuniões de quinze a vin-te de maio do corrente, em virtude de estar participan-do, em missão oficial como representante da Casa, a visita à Estação Antártica “Comandante Ferraz, na ci-


dade de Punta Arenas, Chile. 5 – Correspondência do Deputado Professor Luizinho, justificando sua ausên-cia às reuniões de sete a quinze de maio do corrente, em virtude de estar participando, em missão oficial como representante da Casa, de evento de intercâm-bio com representantes do governo japonês, parla-mentares e dirigentes partidários, no Japão. 6 – Cor-respondência do Deputado Almeida de Jesus, comu-nicando seu afastamento das atividades parlamentares no período de três a vinte e cinco de maio do corrente, por motivo de saúde. 7 – Correspondência da Câmara Municipal de Diamantina – MG, encaminhando Repre-sentação no sentido de que seja analisada a questão do número de vereadores das câmaras dos municípios brasileiros, de que trata a PEC 333/04. 8 – Convite do Congresso de La República – PERU, para o “Primeiro Encontro de Presidentes de Comissões de Constitui-ção da Região”, com a participação dos presidentes das Comissões de Constituição da Argentina, Chile, Colômbia, México e Espanha, dias vinte e um e vinte e dois de junho do corrente, em Lima, PERU. 9 – Co-municado sobre a realização do Seminário “A Reforma do Processo Trabalhista Brasileiro – As Reformas de 2005”, dias dezenove e vinte de maio do corrente, no Naoum Plaza Hotel, Brasília DF. ORDEM DO DIA: 1 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.501/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 136/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à FH Comunicação e Partici-pações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Nova Europa, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado CARLOS RODRIGUES. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATI-VO Nº 1.512/04 – da Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática – (TVR 315/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária “Semente de Amor e Fé” a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Guarulhos, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.575/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 258/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Prefeitura Municipal de Volta Redonda a executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Vol-ta Redonda, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR:

Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 4 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.576/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 334/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural, Educacional e Ecológica de Capanema – “ACEC” a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Capanema, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHALGH. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.584/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 373/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Produtores Rurais de Cam-po Verde II a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Serraria, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 6 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.589/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 359/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Maria Mãe de Deus a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDU-ARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 7 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.608/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 360/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Super Rádio Cravinhos Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Cravinhos, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado CARLOS RODRIGUES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 8 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.609/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 362/2004) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Rádio e TV Educativa COC para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Ribeirão Pre-


to, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado CAR-LOS MOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 9 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.614/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 376/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Socie-dade Salto do Jacuí FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na ci-dade de Salto do Jacuí, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. Os Deputados Inaldo Lei-tão, Luiz Couto e Sérgio Miranda requereram inversão da pauta para apreciação dos itens um, treze; setenta e sete, quarenta e seis; oitenta e oito, respectivamen-te. Um a um, foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. 10 – PROJETO DE RESOLU-ÇÃO (CD) Nº 124/03 – do MESA DIRETORA DA CÂ-MARA DOS DEPUTADOS. – que “modifica os arts 17, 34, 139, 146, 189, 197, 201 e 202, do Regimento In-terno, limitando a criação de Comissões Especiais e estabelece novo rito para tramitação das Propostas de Emenda Constitucional”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e das emendas de Plenário nºs 2, 3, e 5, com substitutivo; pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição das emendas de Plenário nºs 1, 4, 6, 8, 10 e11; e pela constitucio-nalidade, injuridicidade e anti-regimentalidade das emendas de Plenário nºs 7 e 9. Em 12/05/2005, foi concedida vista conjunta aos Deputados Bosco Costa, José Eduardo Cardozo, Luiz Eduardo Greenhalgh, Roberto Magalhães e Sérgio Miranda. O Deputado José Eduardo Cardozo, na condição de Vice-Líder, apresentou Requerimento de adiamento da discussão por dez sessões. Em votação, o requerimento foi apro-vado por unanimidade. Fez uso da palavra o Deputado Sérgio Miranda. O Deputado José Roberto Arruda apresentou Questão de Ordem, nos termos do § 3º, do art. 52, do Regimento Interno, requerendo ao Se-nhor Presidente a designação de novo Relator ao PL 1.292/95. Esclareceu que a Questão era objeto do Re-querimento nº 150/05, do qual não obtivera resposta, afirmou que manobras políticas impediam a tramitação regular do projeto. Contraditou o Deputado José Edu-ardo Cardozo, Relator da matéria, informou que a pro-posição continha inúmeros apensados, o que deman-daria tempo para analisar, ademais, apresentara re-querimento solicitando revisão de despacho, para incluir

análise de mérito à CCJC. O Senhor Presidente apre-sentou resposta ao Requerimento 150/05 e à Questão de Ordem explanando que: solicitou ao Relator que ultimasse a elaboração do seu parecer; incluiu o pro-jeto em pauta, com parecer a proferir; a CCJC deveria proferir parecer de constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa a cada apensado, e que o Relator, ao estudar a matéria, encontrou três projetos acerca da aplicação de penas de restrição de liberdade, ma-térias de mérito da CCJC, encontrou, também, outra matéria análoga ainda tramitando separadamente, o PL nº 3258/04. O Senhor Presidente deferiu requeri-mento do relator para inclusão de mérito, e apensação do PL nº 3258/04, requerendo novo despacho ao Pre-sidente da Casa. Retirou de pauta o PL 1.292/95, item seis da pauta, de ofício, para aguardar decisão da Pre-sidência. Concluiu o Senhor Presidente comunicando que, caso a revisão do despacho fosse deferida, con-cederia novo prazo ao relator. Fizeram uso da palavra os Deputados José Eduardo Cardozo, Luiz Eduardo Greenhalgh e José Roberto Arruda. Durante o debate, o Deputado José Roberto Arruda alegou que outra matéria de seu interesse, o PL 4.186/04, também fora distribuída ao Deputado José Eduardo Cardozo. O Senhor Presidente explicou que tal proposição fora distribuída em seis de outubro de 2004 pelo então Presidente da Comissão, Deputado Maurício Rands, quando a proposição tramitava em regime de urgência constitucional. Retirada a urgência, o projeto deixou de tramitar simultaneamente nas Comissões, só tendo retornado à CCJC em doze de maio do corrente. 11 – PROJETO DE LEI Nº 432/03 – da Sra. Mariângela Duarte – que “define as diretrizes da Política de Pre-venção e Atenção Integral à Saúde da Pessoa Porta-dora de Hepatite, em todas as suas formas, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARE-CER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, com sube-mendas. Em 12/05/2005, foi concedida vista ao Depu-tado Inaldo Leitão. Discutiram a matéria os Deputados Inaldo Leitão, Roberto Magalhães e Fernando Coruja. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 12 – PROJETO DE LEI Nº 3.482/04 – da Sra. Profes-sora Raquel Teixeira – que “institui o Dia Nacional da Matemática” RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Foi suspensa a discussão em vir-tude do início da Ordem do Dia do Plenário. O Depu-tado Fernando Coruja apresentou Questão de Ordem indagando ao Senhor Presidente acerca de Súmula de Jurisprudência da CCJC que considerava injurídico projeto de lei instituindo dia nacional. O Senhor Presi-dente recebeu a Questão de Ordem e informou que verificaria o andamento dos trabalhos do Grupo de


Trabalho sobre as Súmulas, sob a coordenação do Deputado Inaldo Leitão. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e trinta e dois minutos antes convocando outra para a próxima quarta-feira às dez horas. E, para constar, eu, Rejane Salete Mar-ques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Diário da Câ-mara dos Deputados.



Ata da Vigésima Sexta Reunião Ordinária, re-alizada em 18 de maio de 2005

Às dez horas e trinta e dois minutos do dia de-zoito de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Antônio Carlos Biscaia – Presidente; Wilson Santiago e Roberto Magalhães – Vice-Presidentes; Ademir Camilo, Alceu Collares, Antônio Carlos Magalhães Neto, Antônio Cruz, Bosco Costa, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Gonzaga Pa-triota, Ibrahim Abi-Ackel, Inaldo Leitão, Ivan Ranzolin, Jamil Murad, João Almeida, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, Juíza Denise Frossard, Jutahy Ju-nior, Luiz Carlos Santos, Luiz Eduardo Greenhalgh, Luiz Piauhylino, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Ney Lo-pes, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Afonso, Professor Luizinho, Reginaldo Germano, Robson Tuma, Rubinelli, Sandra Rosado, Sérgio Mi-randa, Sigmaringa Seixas, Vicente Arruda, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Wagner Lago, Zenaldo Cou-tinho e Zulaiê Cobra – Titulares; Agnaldo Muniz, André de Paula, Antônio Carlos Biffi, Átila Lira, Badu Picanço, Bonifácio de Andrada, Celso Russomanno, Colbert Martins, Coriolano Sales, Custódio Mattos, Enio Tatico, Fernando Coruja, Iriny Lopes, Isaías Silvestre, Jaime Martins, João Fontes, João Grandão, Jorge VI, José Pimentel, Júlio Delgado, Laura Carneiro, Léo Alcânta-ra, Leonardo Picciani, Luiz Antônio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides, Pedro Irujo, Ricardo Barros, Rubens Otoni, Sandes Júnior e Sérgio Caiado – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Benedito de Lira, Cezar Schirmer, Darci Coelho, Edmar Moreira, Edna Macedo, Jefferson Campos, José Divino, José Mentor, José Roberto Arruda, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Paulo Magalhães, Ricardo Fiuza, Ro-berto Freire e Vic Pires Franco. Havendo número regi-mental, o Senhor Presidente declarou abertos os tra-balhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima

quinta reunião ordinária, realizada em dezessete de maio. O Deputado Inaldo Leitão requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência da Câmara Municipal de Cristalina – GO, encaminhando votos de louvor pela aprovação da PEC 334/96, nesta Comissão. 2 – Correspondência da Representação da UNESCO no Brasil, congratu-lando a Comissão pela aprovação do PDC 1.274/04, acerca do referendo do desamamento. ORDEM DO DIA: O Deputado Vilmar Rocha assumiu a Presidência. 1 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.558/05 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 550/2004) – que “aprova o texto do Tratado entre a República Federativa do Bra-sil e a República Popular da China sobre Assistência Judiciária Mútua em Matéria Penal, celebrado em Pe-quim, em 24 de maio de 2004”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Discutiram a matéria os Depu-tados Zenaldo Coutinho e Luiz Eduardo Greenhalgh. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado Antônio Carlos Biscaia reassumiu a Pre-sidência. Os Deputados José Eduardo Cardozo, Ze-naldo Coutinho, Vilmar Rocha e Alceu Collares reque-reram inversão da pauta para apreciação dos itens cinqüenta e seis, treze; setenta e dois; quarenta; qua-renta e cinco, cinqüenta, respectivamente. Um a um, foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. 2 – PROJETO DE LEI Nº 3.482/04 – da Sra. Professora Raquel Teixeira – que “institui o Dia Nacional da Matemática” RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. Em 17/05/2005, foi adiada a discussão, em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário. Em resposta a Questão de Ordem formulada pelo Deputado Fernando Coruja na reunião anterior, o Senhor Presidente esclareceu que a súmula ques-tionada considera injurídico projeto de lei que institui dia nacional de determinada classe profissional, o que não era o caso. Discutiu a matéria o Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE LEI Nº 4.628/01 – do Sr. Inácio Arruda – que “dispõe sobre o Programa Especial de Treinamento – PET e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Em 27/10/2004, foi con-cedida vista ao Deputado Vicente Arruda. O Deputado José Eduardo Cardozo apresentou complementação


de voto. PARECER COM COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, com subemendas. Discutiram a matéria os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto e José Eduardo Cardozo. Em votação, foi aprovado por una-nimidade o Parecer. 4 – PROJETO DE LEI Nº 1.906/03 – do Sr. Humberto Michiles – que “institui o Dia Da Amazônia” RELATOR: Deputado ZENALDO COUTI-NHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 5 – PROPOS-TA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 135/95 – da Sra. Laura Carneiro – que “acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Cons-tituição Federal”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUAR-DO CARDOZO. PARECER: pela admissibilidade. Foi concedida vista ao Deputado Juíza Denise Frossard. O Deputado Maurício Rands requereu a retirada de pauta do PL 4.696/98, item trinta e seis, do qual é Re-lator, para reexame. Deferido pelo Senhor Presidente. 6 – PROJETO DE LEI Nº 1.792/03 – do Sr. Roberto Balestra – que “dá nova redação aos incisos I e III do art. 5º e aos incisos I e III do art. 8º da Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, alterados pela Lei nº 10.636, de 30 de dezembro de 2002”. RELATOR: Depu-tado VILMAR ROCHA. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com substitutivo. Em 05/05/2005, foi concedida vista ao Deputado José Eduardo Cardozo. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Pa-recer. 7 – PROJETO DE LEI Nº 841/99 – do Sr. Robson Tuma – que “dispõe sobre a denominação de medica-mentos a ser utilizada em prescrições de médicos e odontólogos”. RELATOR: Deputado ALCEU COLLA-RES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas da Comis-são de Seguridade Social e Família, com subemendas substitutivas. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 8 – PROJETO DE LEI Nº 3.249/00 – do Sr. Dr. Hélio – que “obriga aos médicos e instituições credenciadas pelo Sistema Único de Saúde a prescreverem medicamentos com sua denominação genérica”. (Apensados: PL 3333/2000, PL 3385/2000 e PL 4104/2001) RELATOR: Deputado ALCEU COLLARES. PARECER: pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, do Substitutivo da Comissão de Seguri-dade Social e Família, do PL 3333/2000, com emenda, do PL 3385/2000 e do PL 4104/2001, apensados. Foi concedida vista conjunta aos Deputados Nelson Pel-

legrino, José Eduardo Cardozo, Mendes Ribeiro Filho e Ademir Camilo. 9 – PROJETO DE LEI Nº 1.238/03 – do Sr. Luiz Antônio Fleury – que “modifica os artigos 291, em seu parágrafo único, 306 e 308 e revoga o artigo 292 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997)”. RELATOR: Depu-tado CARLOS RODRIGUES. PARECER: pela consti-tucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. O Deputado Ademir Camilo procedeu à leitura do parecer em subs-tituição ao Relator. O Deputado José Eduardo Cardo-zo, na condição de Vice-Líder, apresentou Requeri-mento de adiamento da discussão por duas sessões. Em votação, o requerimento foi aprovado por unani-midade. 10 – PROJETO DE LEI Nº 7.499/02 – da Co-missão de Legislação Participativa – (SUG 74/2002) – que “acrescenta dispositivos ao art. 331 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação. Em 16/06/2004, foi concedida vista conjunta aos Depu-tados Darci Coelho, Inaldo Leitão e Juíza Denise Fros-sard. A Deputada Juíza Denise Frossard apresentou voto em separado. Fizeram uso da palavra os Depu-tados Maurício Rands, José Eduardo Cardozo e Ro-berto Magalhães. O Deputado José Eduardo Cardozo, na condição de Vice-Líder, apresentou Requerimento de adiamento da discussão por uma sessão. Fizeram uso da palavra para encaminhar o a votação do reque-rimento os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, Roberto Magalhães, José Eduardo Cardozo e Maurício Rands. Em votação, foi aprovado o Requerimento por unanimidade. O Deputado Roberto Magalhães assu-miu a Presidência. 11 – PROJETO DE LEI Nº 2.632/03 – do Senado Federal – Demóstenes Torres – que “al-tera os arts. 121 e 129 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. (Apensado: PL 511/2003 (Apensados: PL 1908/2003, PL 2340/2003, PL 2357/2003 e PL 2543/2003)) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 511/2003, do PL 1908/2003, do PL 2340/2003, do PL 2357/2003, e do PL 2543/2003, apensados. Foi concedida vista ao Deputado Luiz Couto. O Deputado Antônio Carlos Bis-caia reassumiu a Presidência. 12 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 33/03 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “dispõe sobre a autorização aos Estados para legislar sobre propaganda comercial, nos termos do art. 22, parágrafo único, da Constituição Federal”. RE-


LATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Em 29/03/2005, foi suspensa a discussão, a pedido do Relator, nos termos do art. 57, XI, do Regimento Interno. O Depu-tado José Eduardo Cardozo apresentou complemen-tação de voto. PARECER COM COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO: pela inconstitucionalidade. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 13 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 62/03 – do Sr. Inaldo Leitão – que “introduz altera-ções na Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código Eleitoral”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGA-LHÃES. PARECER: Parecer do Relator, Deputado Ro-berto Magalhães, pela constitucionalidade, juridicida-de, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em 29/03/2005, foi concedida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja, José Eduardo Cardozo e Odair Cunha. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-do por unanimidade o Parecer. 14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 170/04 – do Sr. Zarattini – que “altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PI-MENTEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa. O Deputado Maurício Ran-ds procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista ao Deputado Maurício Rands. O Senhor Presidente anunciou a inclusão de redações finais na pauta para a próxima reunião e en-cerrou a reunião às doze horas e onze minutos antes convocando outra para a próxima quinta-feira às dez horas. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Car-los Biscaia, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.



Ata da Vigésima Sétima Reunião Ordinária, realizada em 19 de maio de 2005

Às onze horas e vinte e seis minutos do dia de-zenove de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor – Vice-Presidente; Antonio Cruz, Carlos Mota, Darci Coelho, Edmar Mo-reira, Gonzaga Patriota, Ibrahim Abi-Ackel, Inaldo Lei-

tão, Ivan Ranzolin, Jamil Murad, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Luiz Eduardo Greenhalgh, Luiz Piauhylino, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paulo Afon-so, Paulo Magalhães, Robson Tuma, Rubinelli, Sigma-ringa Seixas e Zenaldo Coutinho – Titulares; Antônio Carlos Biffi, Ary Kara, Colbert Martins, Coriolano Sa-les, Dr. Rosinha, Fernando Coruja, Isaías Silvestre, Jaime Martins, Júlio Delgado, Leonardo Picciani, Lu-ciano Zica, Luiz Couto, Mauro Benevides, Moroni Tor-gan, Neucimar Fraga, Rubens Otoni e Sandes Júnior – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Ademir Camilo, Alceu Collares, Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Benedito de Lira, Bosco Costa, Carlos Rodrigues, Cezar Schirmer, Edna Macedo, Jefferson Campos, João Almeida, José Divino, Jutahy Junior, Luiz Carlos Santos, Marcelo Ortiz, Maurício Rands, Mendes Ribeiro Filho, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Ney Lopes, Odair Cunha, Paes Landim, Professor Lui-zinho, Reginaldo Germano, Ricardo Fiuza, Roberto Freire, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Miranda, Vic Pires Franco, Vicente Arruda, Vicente Cascione, Vilmar Rocha, Wagner Lago, Wilson San-tiago e Zulaiê Cobra. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima sexta reu-nião ordinária, realizada em dezessete de maio. O Deputado Fernando Coruja requereu dispensa da lei-tura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Cor-respondência do Deputado Luciano Zica, justificando sua ausência à reunião de dezoito de maio do corren-te, em virtude de compromissos político-partidários na cidade do Rio de Janeiro. 2 – Correspondência da Deputada Enio Tatico, justificando sua ausência à reu-nião de dezessete de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários no Estado de Goiás. 3 – Correspondência do Deputado José Borba, Líder do PMDB, comunicando que a Deputada Maria Lúcia Cardoso deixa de integrar a Comissão, como membro suplente. 4 – Correspondência do Deputado José Di-vino, comunicando seu afastamento das atividades parlamentares no período de dezoito a vinte de maio do corrente, por motivo de saúde. 6 – Correspondência do Deputado Léo Alcântara, justificando sua ausência às reuniões de sete a doze de maio do corrente, em virtude de viagem, a convite do Sr. Governador do Es-tado do Ceará, para os Estados Unidos. ORDEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 757/00 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 4/2000) – que “aprova o ato que autoriza a As-sociação Comunitária Esperança de Ruy Barbosa a


executar serviço de radiodifusão comunitária, na loca-lidade de Ruy Barbosa, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 980/01 – da Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 542/2000) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Divina Providência de Amparo Social e Cristão a executar serviço de radiodifusão comunitária, na loca-lidade de Brumado, Estado da Bahia”. RELATOR: Depu-tado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.511/01 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 973/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Prado, a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária, na cidade de Prado, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.812/02 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1437/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Assistencial Camaçariense a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Camaçari, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 1.821/02 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1619/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Comunitária Alternativa a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Itamaraju, Es-tado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-dação Final por unanimidade. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.359/02 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 1656/2002) – que “aprova o ato que renova a autorização outorgada à Fundação de Telecomunicações do Pará – FUNTELPA, para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda tropical, na cidade de Belém, Estado do Pará”. RELA-TOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.457/04 – da Co-

missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 245/2004) – que “aprova o ato que au-toriza a Associação de Difusão Comunitária e Cultural de Nina Rodrigues a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Nina Rodrigues, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGA-LHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.458/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 246/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de Guaraniaçu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Guaraniaçu, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGA-LHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.465/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 278/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Pratense de Radiodifusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Prata, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ROBERTO MA-GALHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 10 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 1.477/04 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 236/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comu-nitária e Cultural dos Comunicadores de Gandu e Re-gião a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Gandu, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.481/04 – da Co-missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática – (TVR 291/2004) – que “aprova o ato que au-toriza a Associação Movimento Comunitário Rádio Regional Navegantes FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Aripuanã, Estado do Mato Grosso”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 12 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 1.482/04 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 292/2004)


– que “aprova o ato que autoriza a Associação de Con-vivência Artística e Cultural de Janiópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ja-niópolis, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 13 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.483/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 293/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Água Quente de Radiodifusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Águas Formosas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ROBERTO MA-GALHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 14 – RE-DAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGIS-LATIVO Nº 1.496/04 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – (TVR 46/2003) – que “aprova o ato que autoriza a Movimento Jovem de Assistência Social de São Miguel Arcanjo a execu-tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo”. RELA-TOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 15 – REDAÇÃO FINAL DO PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.533/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 319/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comuni-tário e Cultural “Rádio FM” de Mirangaba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mi-rangaba, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado RO-BERTO MAGALHÃES. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 16 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.578/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 465/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Funda-ção Assistencial, Educacional e Cultural de Petrolina – FAEPE a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Petrolina, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. Os Deputados Ibrahim Abi-Ackel, Fernando Coruja, Neucimar Fraga e Colbert Martins requereram inversão da pauta para apreciação dos itens sessenta e quatro; oitenta, oitenta e sete; ses-

senta e sete; trinta e quatro, oitenta e três, respectiva-mente. Um a um, foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. 17 – PROJETO DE LEI Nº 4.130/01 – do Sr. Orlando Fantazzini – que “altera dis-positivos da Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941, Lei das Contravenções Penais”. RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Atendendo sugestões do Presidente, o Relator retirou do substitutivo art. 2º, com cláusula de revogação genérica. Discutiu a matéria o Deputado Fernando Coruja. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer com complementação de voto. 18 – PROJETO DE LEI Nº 1.876/03 – do Sr. Col-bert Martins – que “dá nova redação ao Art. 159 da Lei nº 9.503 de 23/09/1997 (Código de Trânsito Brasileiro)”. (Apensado: PL 2078/2003) RELATOR: Deputado JOSÉ DIVINO. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa deste, com emenda, do PL 2078/2003, apensado, e do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, com subemenda. O Deputado Fernando Coruja procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiram a matéria os Depu-tados Colbert Martins e Fernando Coruja. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 19 – PROJE-TO DE LEI Nº 3.945/04 – do Sr. Manato – que “dá maior celeridade às ações judiciais de interesse difu-so”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitu-tivo. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 20 – PROJETO DE LEI Nº 5.373/01 – da Sra. Celcita Pinheiro – que “denomi-na “Viaduto Colonizador Ênio Pipino” o viaduto situado no trevo de acesso à cidade de SINOP – MT, na BR-163”. RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa. Em 12/05/2005, foi concedida vista ao Deputado José Eduardo Cardozo. Discutiram a maté-ria os Deputados Neucimar Fraga, Celcita Pinheiro e Edmar Moreira. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 21 – SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 4.556/94 – que “dispõe so-bre o piso salarial de médicos e cirurgiões-dentistas” RELATOR: Deputado RUBENS OTONI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa do Substitutivo do Senado. Em 12/05/2005, foi concedida vista ao Deputado José Eduardo Cardozo. Discutiram a matéria os Deputados Fernando Coruja, Colbert Martins e Edmar Moreira. Em votação, foi apro-vado por unanimidade o Parecer. 22 – PROJETO DE LEI Nº 2.866/04 – do Sr. Neucimar Fraga – que “insti-tui o dia 5 de maio como o “Dia Nacional do Líder Co-


munitário””. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. O Deputado Edmar Moreira proce-deu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Discutiram a matéria os Deputados Fernando Coruja e Neucimar Fraga. Em votação, foi aprovado por una-nimidade o Parecer. 23 – PROJETO DE LEI Nº 1.206/03 – do Sr. Julio Lopes – que “altera dispositivos da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996 – Código de Proprie-dade Industrial”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SANTOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridi-cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. O Deputado Colbert Martins procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. Foi concedida vista ao Deputado Rubinelli. O Senhor Pre-sidente encerrou a reunião às doze horas e trinta e nove minutos antes convocando outra para a próxima terça-feira às quinze horas. E, para constar, eu, Reja-ne Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Di-ário da Câmara dos Deputados.



Ata da Vigésima Oitava Reunião Ordinária, realizada em 24 de maio de 2005

Às quinze horas e cinqüenta e oito minutos do dia vinte e quatro de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor, Wilson San-tiago e Roberto Magalhães – Vice-Presidentes; Ademir Camilo, Antonio Carlos Magalhães Neto, Antonio Cruz, Carlos Mota, Darci Coelho, Edmar Moreira, Gonzaga Patriota, Ibrahim Abi-Ackel, Inaldo Leitão, Ivan Ranzo-lin, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Almeida, João Paulo Cunha, José Divino, José Eduardo Cardo-zo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Luiz Carlos Santos, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Or-tiz, Maurício Rands, Ney Lopes, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Afonso, Professor Lui-zinho, Robson Tuma, Rubinelli, Sandra Rosado, Sérgio Miranda, Sigmaringa Seixas, Vicente Arruda e Vicente Cascione – Titulares; André de Paula, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Badu Picanço, Colbert Martins, Coriolano Sales, Fernando Coruja, Isaías Silvestre, Jaime Martins, João Grandão, Júlio Delgado, Léo Al-cântara, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Mauro Bene-vides, Neucimar Fraga, Pauderney Avelino, Pedro Iru-

jo, Ricardo Barros, Sandes Júnior e Sérgio Caiado – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Alceu Collares, Benedito de Lira, Bosco Costa, Carlos Rodrigues, Cezar Schirmer, Edna Macedo, Jutahy Ju-nior, Luiz Piauhylino, Mendes Ribeiro Filho, Michel Te-mer, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paulo Magalhães, Reginaldo Germano, Ricardo Fiuza, Roberto Freire, Vic Pires Franco, Vilmar Rocha, Wagner Lago, Zenal-do Coutinho e Zulaiê Cobra. Havendo número regi-mental, o Senhor Presidente declarou abertos os tra-balhos e submeteu à apreciação a Ata da vigésima sétima reunião ordinária, realizada em dezenove de maio. O Deputado Edmar Moreira requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Badu Picanço, justi-ficando sua ausência às reuniões de onze e doze de maio do corrente, em virtude de compromissos políti-co-partidários no Estado do Amapá. 2 – Correspon-dência do Deputado Bosco Costa, justificando sua ausência à reunião de dezenove de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários. 3 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Sandes Júnior à reunião de três de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários. 4 – Correspondên-cia do Deputado José Janene, Líder do PP, justifican-do a ausência do Deputado Celso Russomanno à reunião de três de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários. 5 – Correspondên-cia do Deputado José Janene, Líder do PP, justifican-do a ausência do Deputado Agnaldo Muniz às reuniões de cinco, onze e doze de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários. 6 – Correspon-dência do Deputado José Janene, Líder do PP, justifi-cando a ausência do Deputado Ivan Ranzolin à reunião de cinco de maio do corrente, em virtude de compro-missos político-partidários. 7 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a au-sência do Deputado Irapuan Teixeira à reunião de cin-co de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários. 8 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Reginaldo Germano às reuniões de três a cinco de maio do corrente, em virtude de compromis-sos político-partidários. 9 – Correspondência do Depu-tado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Ibrahim Abi-Ackel à reunião de doze de maio do corrente, em virtude de compromissos políti-co-partidários. 10 – Correspondência do Deputado José Janene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Sergio Caiado à reunião de três de maio do corrente, em virtude de compromissos político-parti-


dários. 11 – Correspondência do Deputado José Ja-nene, Líder do PP, justificando a ausência do Deputado Ricardo Barros à reunião de doze de maio do corren-te, em virtude de compromissos político-partidários. 12 – Correspondência do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, justificando sua ausência à reunião de dezenove de maio do corrente, por estar participan-do, no Rio de Janeiro, de ato público de lançamento do processo de refundação do PFL e da abertura dos trabalhos da Internacional Democrática de Centro – IDC. 13 – Correspondência do Deputado Zenaldo Coutinho, justificando sua ausência às reuniões de onze e doze de maio do corrente, em virtude de compromissos po-lítico-partidários no Estado do Pará. ORDEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 998/01 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 493/2000) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação (Rádio Comunitária Muaná FM) a executar serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Muaná, Estado do Pará” e EMEN-DA DE REDAÇÃO. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-da a Redação Final por unanimidade. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.367/02 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1751/2002) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Família Fon-te de Vida a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Guanambi, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.313/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 111/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação da Rádio Comunitária de Cotri-guaçu (ARCO) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Cotriguaçu, Estado de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.406/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 233/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação da Rádio Comunitária Gu-rupatuba FM de Monte Alegre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Monte Alegre, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-

dação Final por unanimidade. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.409/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 251/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comu-nitária Major Izidoro FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Major Izidoro, Esta-do de Alagoas”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-dação Final por unanimidade. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.416/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 271/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Rá-dio Igreja de Araçuaí, para executar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Araçuaí, Es-tado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprova-da a Redação Final por unanimidade. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.417/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 276/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de Querência do Norte – ACCQN a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Querência do Norte, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 1.438/04 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 222/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural Rádio Comunitária – ACRC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São José do Belmonte, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 1.447/04 – da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1885/2002) – que “aprova o ato que renova a conces-são outorgada à Rádio Cidade AM de Votuporanga Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Votuporanga, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-dação Final por unanimidade. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.488/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-


municação e Informática – (TVR 305/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Portugal Tele-comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Rio Negrinho, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.502/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 171/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Atividade de Juquiá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Juquiá, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 12 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.504/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 188/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária de Parapuã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pa-rapuã, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 13 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.511/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 314/2004) – que “aprova o ato que outorga concessão à Bonito Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade Bonito, Estado Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 14 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.516/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 326/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural da Imagem e do Som de Sabará – ACISS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Sabará, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 15 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.518/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 328/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Arapuá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Três

Lagoas, Estado do Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 16 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.522/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 348/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Novo Milênio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Irecê, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado DARCI COE-LHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 17 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.528/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 261/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Amparo Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Álvares Machado, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-dação Final por unanimidade. 18 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.530/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 279/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Comunidade dos Amigos de Santa Adélia – C.A.S.A. a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Santa Adélia, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 19 – REDA-ÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 1.542/04 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 347/2004) – que “aprova o ato que autoriza a ACCI – Associação Comunitária e Cultural Ibititaense a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ibititá, Esta-do da Bahia”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGA-LHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 20 – REDA-ÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 3.167/97 – do Sr. Moacir Micheletto – que “dispõe sobre a concessão de financiamento para a aquisição de tratores, colhei-tadeiras, máquinas, implementos e equipamentos agrí-colas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimida-de. 21 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 2.898/04 – da Sra. Ann Pontes e outros – que “altera artigos da Consolidação das Leis do Trabalho, apro-


vada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para garantir aos aprendizes a conclusão do ensino médio e jornada reduzida”. RELATOR: Deputado RO-BERTO MAGALHÃES. Não houve discussão. Em vo-tação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 22 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.087/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 2498/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Liberdade FM de Santa Rita Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, na cidade de Santa Rita, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 23 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.069/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 2515/2002) – que “aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Santamariense de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Pedra Azul, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 24 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.210/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 165/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Educativa de Goiatu-ba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Goiatuba, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR. PARECER: pela constitu-cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimi-dade o Parecer. 25 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.464/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 265/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Funda-ção Jean Cavalcante a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Potiretama, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 26 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.479/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 286/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Educacional e Cultural de São Gabriel da Palha a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-

difusão comunitária na cidade de São Gabriel da Palha, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado MEN-DES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 27 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 1.510/04 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 310/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Ra-diodifusão de Inconfidentes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Inconfidentes, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BE-NEDITO DE LIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 28 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.536/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 324/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação e Movimento Comunitário Aliança a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Arco Verde, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 29 – PROJE-TO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.538/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 339/2004) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Assistencial Educacio-nal e Cultural Áudio, para executar serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, com fins ex-clusivamente educativos, na cidade de Sumaré, Esta-do de São Paulo”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 30 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.612/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática – (TVR 371/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária da Cidade de Matutina a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Matutina, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. Os Deputados Maurício Rands, Inaldo Leitão, José Eduardo Cardozo, Leonardo Picciani, Edmar Moreira, Juíza Denise Fros-sard e João Grandão requereram inversão da pauta para apreciação dos itens noventa e oito; cento e cin-


co, cento e dez; setenta e cinco, setenta e nove; qua-renta e dois; cento e onze; cento e treze; vinte e três, respectivamente. Um a um, foram os requerimentos aprovados pelo plenário da Comissão. 31 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.513/02 – da Co-missão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 670/2002) – que “aprova o texto do Acordo sobre Cooperação na Área da Indústria de Energia entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Gabinete de Ministros da Ucrânia, celebrado em Kiev, em 16 de janeiro de 2002” RELATOR: Deputado PAU-LO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. O Deputado Leonardo Picciani procedeu à leitura do pa-recer em substituição ao Relator. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado Ibrahim Abi-Ackel assumiu a Presidência. 32 – PROJETO DE LEI Nº 22/03 – do Sr. Roberto Gouveia – que “inclui a invenção de medicamento para prevenção e tratamento da Síndrome de Imunodefici-ência Adquirida – SIDA / AIDS e de seu processo de obtenção como matérias não patenteáveis”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, e pela anti-regimentalidade das duas emendas apre-sentadas nesta Comissão. Em 19/10/2004, foi conce-dida vista conjunta aos Deputados Fernando Coruja e Nelson Trad. O Deputado Inaldo Leitão, na condição de Vice-Líder, apresentou Requerimento de adiamen-to da discussão por duas sessões. Fizeram uso da palavra para encaminhar a votação do requerimento os Deputados José Eduardo Cardozo, Roberto Gou-veia, Maurício Rands, Juíza Denise Frossard, Inaldo Leitão e Jamil Murad. Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade. O Deputado Antônio Car-los Biscaia reassumiu a Presidência. 33 – PROJETO DE LEI Nº 1.281/03 – do Sr. Inaldo Leitão – que “dis-põe sobre assistência em processos de interesse da Administração Pública “. RELATOR: Deputado ROBER-TO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, com substitutivo, e, no mérito, pela aprovação. O Deputado Léo Alcântara procedeu à leitura do parecer em substituição ao Re-lator. Discutiram a matéria os Deputados José Eduar-do Cardozo, Maurício Rands, Fernando Coruja e An-tônio Carlos Magalhães Neto. Foi concedida vista ao Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto. 34 – PRO-JETO DE LEI Nº 2.822/03 – do Sr. Sandro Mabel – que “acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Consolidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a boa-fé nas relações de trabalho”. RELATOR: Deputado LUIZ EDU-

ARDO GREENHALGH. PARECER: pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em 06/04/2005, foi concedida vista ao Deputado Roberto Magalhães. Discutiram a matéria os Deputados Inaldo Leitão, Antônio Carlos Magalhães Neto, Maurício Ran-ds, Ibrahim Abi-Ackel e José Eduardo Cardozo. Foi suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia no Plenário. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dezessete horas e trinta minutos antes con-vocando outra para a próxima quarta-feira às dez ho-ras. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Diário da Câmara dos Depu-tados.



Ata da Vigésima Nona Reunião Ordinária, re-alizada em 31 de maio de 2005

Às quinze horas e quarenta e quatro minutos do dia trinta e um de maio de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Antonio Carlos Biscaia – Presidente; José Mentor, Wilson Santiago e Roberto Magalhães – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Magalhães Neto, Antonio Cruz, Bosco Costa, Carlos Mota, Carlos Rodrigues, Cezar Schirmer, Cleonâncio Fonseca, Darci Coelho, Edmar Moreira, Ibrahim Abi-Ackel, Inaldo Leitão, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Paulo Cunha, José Divino, José Eduardo Cardozo, José Roberto Arruda, Juíza Denise Frossard, Jutahy Junior, Luiz Carlos Santos, Luiz Eduardo Greenhalgh, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Mendes Ribeiro Filho, Nelson Trad, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Paes Lan-dim, Paulo Afonso, Paulo Magalhães, Professor Luizinho, Reginaldo Germano, Roberto Freire, Robson Tuma, Rubinelli, Sandra Rosado, Sérgio Miranda, Sigmaringa Seixas, Vicente Arruda, Vicente Cascione, Vilmar Ro-cha, Wagner Lago, Zenaldo Coutinho e Zulaiê Cobra – Titulares; Alexandre Cardoso, Almeida de Jesus, An-dré de Paula, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Colbert Martins, Fernando Coruja, João Fontes, João Grandão, José Pimentel, Júlio Delgado, Laura Carneiro, Leonar-do Picciani, Luciano Zica, Luiz Alberto, Luiz Antonio Fleury, Luiz Couto, Mauro Benevides, Mussa Demes, Neucimar Fraga, Pauderney Avelino, Ricardo Barros e Sarney Filho – Suplentes. Compareceu também o Depu-tado Ivan Ranzolin, como não-membro. Deixaram de


comparecer os Deputados Ademir Camilo, Alceu Colla-res, Benedito de Lira, Edna Macedo, Gonzaga Patriota, João Almeida, Maurício Rands, Michel Temer, Nelson Pellegrino, Ney Lopes e Vic Pires Franco. Havendo nú-mero regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da vigési-ma oitava reunião ordinária, realizada em vinte e quatro de maio. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve discus-são. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Correspondência do Deputado Je-fferson Campos, justificando sua ausência à reuniões de onze e doze de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários no Estado de São Paulo. 2 – Correspondência do Deputado Bosco Costa, justificando sua ausência à reunião de vinte e quatro de maio do corrente, em virtude de compromissos político-partidários no Estado de Sergipe. 3 – Correspondência conjunta das entidades representativas dos servidores lotados no Itamaraty, solicitando apoio e gestão, junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e à Casa Civil da Presidência da República, no sentido de que se dê maior celeridade ao processo do Plano de Carreira daqueles servidores. 4 – Correspondência do Deputado Paulo Rocha, Líder do PT, indicando a Deputada Iara Bernardi para integrar a Comissão, como membro suplente, em substituição ao Deputado João Grandão. 5 – Correspondência do Deputado Paulo Ro-cha, Líder do PT, indicando o Deputado João Grandão para integrar a Comissão, como membro suplente, em substituição ao Deputado Dr. Rosinha. 6 – Correspon-dência do Deputado Ney Lopes, justificando sua ausên-cia às reuniões de trinta e um de maio, primeiro e dois de junho, por estar em missão oficial da Casa junto ao Parlamento Latino-Americano, na cidade de São Paulo. 7 – Correspondência da Conectas Direitos Humanos encaminhando argumentos acerca da constitucionali-dade do PL 22/2003 que “inclui a invenção de medica-mento para prevenção e tratamento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – SIDA/AIDS e de seu pro-cesso de obtenção como matérias não patenteáveis”, item oitenta e dois da pauta. ORDEM DO DIA: Os Depu-tados Juíza Denise Frossard, Antônio Carlos Magalhães Neto, João Grandão, Roberto Magalhães, Robson Tuma, André de Paula, Paulo Magalhães, Odair Cunha, Jutahy Júnior e Vilmar Rocha requereram inversão da pauta para apreciação dos itens oitenta e dois; quarenta e nove, cinqüenta; doze; trinta e quatro; vinte e dois, no-venta e cinco; trinta e cinco, quarenta e oito; vinte e seis, cinqüenta e nove; sessenta e três; noventa e sete; se-tenta e um, respectivamente. Um a um, os requerimen-tos foram aprovados pelo plenário da Comissão. A Deputada Juíza Denise Frossard requereu retirada de

pauta do item quarenta e um, PL 2.875/00, do qual é Relatora. Deferido pelo Senhor Presidente. O Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto pediu a palavra pela ordem para indagar ao Senhor Presidente se os pedi-dos de inversão de pauta continuariam seguindo o mes-mo rito, sendo asseguradas as inversões aprovadas para a semana; se a elaboração e publicação da pauta da Comissão continuaria a ser feita somente uma vez por semana, com algumas inclusões quando acordadas; e, como havia duzentos e sete Recursos ainda não apreciados pela Comissão, sugeriu a criação de um Grupo de Trabalho para discutir-se procedimentos para sua análise. O Senhor Presidente informou que, em reunião com os representantes das Lideranças Parti-dárias na Comissão, estipulou-se que o procedimento para inversões, requeridas nos trinta minutos iniciais das reuniões deliberativas, no máximo duas proposições por parlamentar, asseguradas para a semana. Mantida a concordância do plenário, esse procedimento seria mantido. Da mesma forma manteria o procedimento de elaboração da pauta semanalmente, podendo haver inclusões desde que publicadas com vinte e quatro ho-ras de antecedência, conforme norma regimental. Es-clarecendo, ainda, que a elaboração da pauta era com-petência exclusiva do Presidente da Comissão. Explicou que havia sessenta e quatro Recursos não apreciados, e que, aqueles anteriores ao ano de 2003, aguardavam solução de prejudicialidade a requerimento feito no iní-cio da legislatura pelo então Presidente da Comissão, Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh. 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.296/01 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 901/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Fundação de Rádio de Fusão Comunitária Carlos Pereira, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Luzia, Esta-do da Bahia”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-dação Final por unanimidade. 2 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.411/01 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 772/2001) – que “aprova o ato que outorga concessão à Rádio Estrela de Ibiúna Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Valente, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 3 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.344/02 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1432/2001) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Promoção Educacional, Cultural, Artística, Es-portiva e Comunicação Social de Ribeira do Pombal a


executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ribeira do Pombal, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 4 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.441/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 217/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Radiodifusão de Caldeirões a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Bom Conselho, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 5 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.515/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 322/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária “Ondas de Paz” FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Imbituva, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Re-dação Final por unanimidade. 6 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.564/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 232/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Vermelho Novo (ACCVN) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Vermelho Novo, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JAMIL MURAD. Não hou-ve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 7 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.565/05 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 240/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura Rádio Estância de Poá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária na cidade de Poá, Estado São Paulo”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 8 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.566/05 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 273/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Penapolense para o Desen-volvimento Social, Cultural e Artístico a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão comunitária na cidade de Penápolis, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ADEMIR

CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 9 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.567/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 275/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Mesópolis – ADACME a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Mesópolis, Estado São Paulo”. RE-LATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 10 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.568/05 – da Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica – (TVR 303/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Cachoeira Paulista de Radiodifusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Cachoeira Paulista, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada a Redação Final por unanimidade. 11 – REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 6.911/02 – do Senado Federal – ROMEU TUMA – (PLS 181/2001) – que “dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompa-nhado de cão-guia”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. Discutiram a matéria os Deputados Ro-berto Magalhães e Robson Tuma. Em votação, foi apro-vada a Redação Final por unanimidade. 12 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 829/03 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1698/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Vale do Tietê de Salto Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média local, na cidade de Salto, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla-tiva. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 13 – PROJETO DE DE-CRETO LEGISLATIVO Nº 1.431/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 260/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Comunitária para o Progresso de Triunfo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Nova Olinda, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em votação, foi aprovado por unani-midade o Parecer. 14 – PROJETO DE DECRETO LE-GISLATIVO Nº 1.439/04 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 220/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comu-nitária de Radiodifusão em Raposos a executar, pelo


prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão comunitária na cidade de Raposos, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VI-CENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalida-de, juridicidade e técnica legislativa. Não houve dis-cussão. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 15 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATI-VO Nº 1.513/04 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 316/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Tombos Sonora a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Tombos, Es-tado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado VICEN-TE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discus-são. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 16 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATI-VO Nº 1.601/05 – da Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática – (TVR 3244/2002) – que “aprova o ato que renova a permissão outorga-da à Rádio Nilson de Oliveira Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência mo-dulada, na cidade de Ponta Grossa, Estado do Pa-raná”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PA-RECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não houve discussão. Em vota-ção, foi aprovado por unanimidade o Parecer. O Deputado José Mentor assumiu a Presidência. 17 – PROJETO DE LEI Nº 22/03 – do Sr. Roberto Gou-veia – que “inclui a invenção de medicamento para prevenção e tratamento da Síndrome de Imunode-ficiência Adquirida – SIDA / AIDS e de seu processo de obtenção como matérias não patenteáveis”. RE-LATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA. PARECER COM COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le-gislativa deste, com substitutivo, e pela anti-regimen-talidade das duas emendas apresentadas nesta Comissão. Em 19/10/2004, foi concedida vista con-junta aos Deputados Fernando Coruja e Nelson Trad. Em 24/05/2005, foi adiada a discussão, por 2 ses-sões, a requerimento do Deputado Inaldo Leitão. Discutiram a matéria os Deputados Vicente Arruda, Fernando Coruja, José Eduardo Cardozo, Roberto Magalhães, Roberto Freire, Roberto Gouveia, José Divino, Carlos Rodrigues e Robson Tuma. Em virtu-de do início da Ordem do Dia do Plenário, o Senhor Presidente suspendeu a discussão e encerrou a reunião às dezesseis horas e cinqüenta e um minutos antes convocando outra para a próxima quarta-feira às dez horas. E, para constar, eu, Rejane Salete Mar-ques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e

aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Antônio Carlos Biscaia, e publicada no Diário da Câ-mara dos Deputados. – OBS.: ESTA ATA FOI RETI-FICADA PELA ATA DE 01/06/05.

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER DIAGNÓSTICO TÉCNICO SOBRE O ACIDENTE

COM O VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITE VLS-1 E SOBRE O PROGRAMA ESPACIAL

BRASILEIRO, PODENDO DESLOCAR-SE À BASE DE ALCÂNTARA-MA, AO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL-CTA, EM SÃO JOSÉ DOS

CAMPOS-SP, OU A QUALQUER LOCALIDADE QUE SE FIZER NECESSÁRIO.

(ACIDENTE NA BASE DE ALCÂNTARA)

TERMO DE REUNIÃO

No dia 26 de novembro de dois mil e três, às dezoi-to horas e quinze minutos, no Plenário nº 15, do anexo II, da Câmara dos Deputados, esta Comissão Externa deixou de realizar, por falta de quorum, a reunião previa-mente convocada para deliberação do requerimento nº 20/03, bem como definir as futuras audiências públicas e avaliar a visita feita ao Centro Técnico Aeroespacial – CTA, em São José dos Campos, em São Paulo, no dia 10 do corrente mês. Registrou o comparecimento na folha de presença o Deputado Corauci Sobrinho, Coordenador; Pedro Fernandes, Terezinha Fernandes e Washington Luiz. E, para constar, eu, , José Maria Aguiar de Castro, Secretário lavrei o presente termo que irá à publicação.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

DESIGNAÇÕES

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, as seguintes desig-nações de relatoria:

Ao Deputado Roberto JeffersonPROJETO DE LEI Nº 1.922/03 – do Sr. José Ra-

jão – que “institui Normas Gerais de Segurança Contra Incêndios e dá outras Providências”.

À Deputada Vanessa GrazziotinPROJETO DE LEI Nº 3.846/04 – do Sr. Marceli-

no Fraga – que “dispõe sobre a revisão dos limites da área do polígono das secas”.

Sala da Comissão, 3 de março de 2005. – Maria Helena, Presidente.




Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Asdrubal BentesPROJETO DE LEI Nº 1.718/03 – do Sr. Carlos

Nader – que “altera-se dispositivo da Lei n.º 7.998, de 11 de janeiro de 1990”.

Ao Deputado Átila LinsPROJETO DE LEI Nº 1.498/03 – do Sr. Mário Ne-

gromonte – que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que “dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – Co-devasf – e dá outras providências””.

Ao Deputado Natan DonadonPROJETO DE LEI Nº 2.525/03 – do Sr. Cabo Júlio

– que “altera o Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, exigindo a necessidade do estabelecimento, no município, de uma coordenadoria de defesa civil e de uma tropa do corpo de bombeiros militar para efe-tivação do tombamento de bens imóveis”.

Ao Deputado Zico BronzeadoPROJETO DE LEI Nº 3.572/04 – do Sr. Carlos

Nader – que “”Obriga as instituições de ensino públicas e privadas de todos os níveis a ministrar treinamento adequado de evacuação em caso de incêndio ao seu corpo docente, discente e de funcionários.””




Faço, nesta data, a seguinte designa-ção de relatoria:

À Deputada Suely CamposPROJETO DE LEI Nº 1.922/03 – do Sr. José Ra-






À Deputada Perpétua AlmeidaPROJETO DE LEI Nº 3.434/04 – do Sr. Eduardo

Paes – que “autoriza o Poder Executivo a criar através do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, um Programa de Investimentos Setoriais no

Rio de Janeiro – RECUPERA – RIO, para dar apoio financeiro às empresas dos Setores de Tecnologia, inclusive Telecomunicação, Informática, Biotecnolo-gia, Pesquisa & Desenvolvimento e para o Mercado Financeiro, inclusive de negociação de Certificados de Carbono, sediadas no Estado do Rio de Janeiro”.

Sala da Comissão, 13 de abril de 2005. – Maria Helena, Presidente




Ao Deputado Carlos AbicalilPROJETO DE LEI Nº 1.922/03 – do Sr. José Ra-


Sala da Comissão, 19 de abril de 2005. – Maria Helena, Presidente.




Ao Deputado Roberto JeffersonPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 236/05

– do Sr. João Lyra – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Turis-mo da Grande Maceió e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento do Turismo da Grande Maceió e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 9 de maio de 2005. – Maria Helena, Presidente.




Ao Deputado Lupércio RamosPROJETO DE LEI Nº 614/03 – da Sra. Mariângela

Duarte – que “define as diretrizes do Programa Brasi-leiro de Ecologia Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade da Mata Atlântica, da Zona Costeira e Marítima, da Amazônia, e outros Biomas Nacionais, e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2005. – Maria Helena, Presidente.





À Deputada Ann PontesPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 149/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Eixo de Desenvolvimento da BR-222 e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento Integrado da BR – 222”.

Ao Deputado Davi AlcolumbrePROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 150/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Eixo de Desenvolvimento da PA-279 e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento Integrado da PA – 279”.

Ao Deputado Dr. Rodolfo PereiraPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 169/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Eixo de Desenvolvimento da BR – 230 e instituir o Programa Especial de Desenvolvi-mento da BR-230”.

Ao Deputado Henrique AfonsoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 148/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Eixo de Desenvolvimento da PA-150 e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento Integrado da PA – 150”.

À Deputada Janete CapiberibePROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 152/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Polo de Desenvolvimento de Redenção e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento Integrado de Redenção”.

Ao Deputado Júnior BetãoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 158/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Pólo de Desenvolvimento do Araguaia e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento Integrado do Araguaia”.

Ao Deputado Miguel de SouzaPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 165/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Pólo de Desenvolvimento de Xinguara e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento de Xinguara”.

Ao Deputado Severiano AlvesPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 190/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “cria o Pólo de De-

senvolvimento Turístico do Arquipélago de Marajó e dá outras providências”.

Ao Deputado Zico BronzeadoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 168/04

– do Sr. Zequinha Marinho – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Pólo de Desenvolvimento de Carajás e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento de Carajás”.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2005. – Maria Helena, Presidente.




Ao Deputado Carlos AbicalilPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 253/05

– do Sr. João Lyra – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Xingó e o Programa Especial de Desenvolvimento do Xingó e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2005. – Maria Helena, Presidente.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA

À CONSTITUIÇÃO Nº 007-A DE 2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE “ALTERA O INCISO II

DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PERMITINDO A CONTRATAÇÃO,

PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE ATRAVÉS DO PROCESSO SELETIVO PÚBLICO”



Ao Deputado WALTER PINHEIROPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 7-A DE 2003 – do Sr. Maurício Rands – que “alte-ra o inciso II do art. 37 da Constituição Federal, per-mitindo a contratação, pela administração pública, de agentes comunitários de saúde através do processo seletivo público”.

Sala da Comissão, 21 de junho de 2005. – Depu-tada Almerinda de Carvalho, Presidente.

SEÇÃO II

MESA DIRETORAPresidente:SEVERINO CAVALCANTI - PP - PE1º Vice-Presidente:JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL2º Vice-Presidente:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PMDB - PE2º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO3º Secretário:EDUARDO GOMES - PSDB - TO4º Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL1º Suplente de Secretário:GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL2º Suplente de Secretário:JORGE ALBERTO - PMDB - SE3º Suplente de Secretário:GERALDO RESENDE - PPS - MS4º Suplente de Secretário:MÁRIO HERINGER - PDT - MG

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: PAULO ROCHA

Vice-Líderes:Colombo, Fernando Ferro, Henrique Fontana, Iara Bernardi, JoãoGrandão, Jorge Bittar, José Eduardo Cardozo, Luciano Zica, LuizAlberto, Luiz Eduardo Greenhalgh, Luiz Sérgio, Maninha, MiroTeixeira, Neyde Aparecida, Odair Cunha, Telma de Souza,Terezinha Fernandes, Vignatti, Walter Pinheiro, Zezéu Ribeiro,Zico Bronzeado, José Mentor e Vicentinho.

PMDBLíder: JOSÉ BORBA

Vice-Líderes:Wilson Santiago (1º Vice), Mendes Ribeiro Filho, BenjaminMaranhão, Asdrubal Bentes, Adelor Vieira, Carlos EduardoCadoca, Leandro Vilela, Osmar Serraglio, Mauro Benevides, ZéGerardo, Rose de Freitas, Max Rosenmann, Marcelino Fraga,Pedro Novais, José Divino, Wladimir Costa, Moreira Franco,Waldemir Moka, Eliseu Padilha, Eduardo Cunha, Paulo Afonso,Jorge Alberto e Hermes Parcianello.

PFLLíder: RODRIGO MAIA

Vice-Líderes:Roberto Brant (1º Vice), Murilo Zauith, Kátia Abreu, Luiz CarlosSantos, José Rocha, Antonio Carlos Magalhães Neto, OnyxLorenzoni, Abelardo Lupion, Pauderney Avelino, Nice Lobão,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Corauci Sobrinho, FélixMendonça, Júlio Cesar, Gervásio Silva e Alberto Fraga.

PPLíder: JOSÉ JANENE

Vice-Líderes:Mário Negromonte (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Francisco Appio, Nélio Dias, Professor IrapuanTeixeira, Reginaldo Germano, Julio Lopes, João Pizzolatti, SimãoSessim, Benedito de Lira e Celso Russomanno.

PLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza (1º Vice), Almir Sá, Amauri Gasques, Aracely dePaula, Carlos Rodrigues, Giacobo, Heleno Silva, Inaldo Leitão,

João Paulo Gomes da Silva, José Carlos Araújo, Lincoln Portela,Neucimar Fraga e Paulo Marinho.

PSDBLíder: ALBERTO GOLDMAN

Vice-Líderes:Eduardo Paes (1º Vice), Jutahy Junior, Yeda Crusius, RonaldoDimas, Lobbe Neto, Carlos Alberto Leréia, Antonio CarlosMendes Thame, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio,Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Vicente Arruda e Zulaiê Cobra.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, Ricardo Izar,Pastor Reinaldo, Marcondes Gadelha, Iris Simões, Paes Landim,Jackson Barreto e Elaine Costa.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre, Barbosa Neto e JorgeGomes.

PPSLíder: DIMAS RAMALHO

Vice-Líderes:Rogério Teófilo (1º Vice), Raul Jungmann, Fernando Coruja eGeraldo Thadeu.

PDTLíder: SEVERIANO ALVES

Vice-Líderes:Álvaro Dias (1º Vice), Manato, Pompeo de Mattos e João Fontes.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PVLíder: MARCELO ORTIZ

Vice-Líderes:Leonardo Mattos e Jovino Cândido.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

PSCRepr.:

PRPRepr.:

Liderança do GovernoLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PMDBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PPSPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáBadu Picanço - PLCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PFLDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBGervásio Oliveira - PMDBHélio Esteves - PTJanete Capiberibe - PSB

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - S.PART.Jader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTRaimundo Santos - PLVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PPSCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PMDBPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPAnselmo - PTEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PLMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNatan Donadon - PMDBNilton Capixaba - PTB

AcreHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PPJúnior Betão - PLNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBRonivon Santiago - PPZico Bronzeado - PT

TocantinsDarci Coelho - PPEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PMDBRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAntonio Joaquim - PTBCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNeiva Moreira - PDTNice Lobão - PFLPaulo Marinho - PLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PP

CearáAlmeida de Jesus - PLAndré Figueiredo - PDTAníbal Gomes - PMDBAntenor Naspolini - PSDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBEunício Oliveira - PMDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PMDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTBetinho Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBIberê Ferreira - PTBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PSB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDomiciano Cabral - PSDB

Enivaldo Ribeiro - PPInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PMDBLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PTBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBEduardo Campos - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PMDBJoaquim Francisco - PTBJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PDTMarcos de Jesus - PLMaurício Rands - PTOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRicardo Fiuza - PPRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PFLSeverino Cavalcanti - PP

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJorge Vi - PSDBJosé Thomaz Nonô - PFLJurandir Boia - PDTOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - PDTJorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PLJoão Leão - PLJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PFLNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - S.PART.Reginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PLAlexandre Maia - PMDBAna Guerra - PTAracely de Paula - PLBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PMDBCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PLCarlos Willian - PMDBCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PTBCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PTBEdmar Moreira - PLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIbrahim Abi-ackel - PPIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PLJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PSBLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário Assad Júnior - PLMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTOsmânio Pereira - S.PART.Paulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDB

Reginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFLRomel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBSérgio Miranda - PCdoBVadinho Baião - PTVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PV

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJair de Oliveira - PMDBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAldir Cabral - PFLAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PMDBAndré Costa - PTAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Rodrigues - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PTDeley - PMDBDr. Heleno - PMDBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PPJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - S.PART.Jorge Bittar - PTJosé Divino - PMDBJosias Quintal - PMDBJuíza Denise Frossard - PPSJulio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMárcio Fortes - PSDBMiro Teixeira - PTMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLRenato Cozzolino - PRPRoberto Jefferson - PTBRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMDB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAldo Rebelo - PCdoBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBAry Kara - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPChico Sardelli - PFLCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDurval Orlato - PTEdinho Montemor - PLEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAFernando Estima - PLGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PTJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PMDBJoão Batista - PFLJoão Herrmann Neto - PDTJoão Paulo Cunha - PTJosé Dirceu - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Barbieri - PMDBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PFLMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PTPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLSalvador Zimbaldi - S.PART.Silvio Torres - PSDBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Barelli - PSDBWanderval Santos - PLXico Graziano - PSDBZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFL

Lino Rossi - PPPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWelinton Fagundes - PL

Distrito FederalAlberto Fraga - PFLJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PTOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PLWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCapitão Wayne - PSDBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PLJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Canedo - PPPedro Chaves - PMDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSérgio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PTBAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PSBAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Borba - PMDBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBRicardo Barros - PP

Selma Schons - PTTakayama - PMDBVitorassi - PT

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdinho Bez - PMDBEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PPJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PSDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTAugusto Nardes - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - S.PART.Luis Carlos Heinze - PPMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcísio Zimmermann - PTWilson Cignachi - PMDBYeda Crusius - PSDB

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)1º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP)2º Vice-Presidente: Francisco Turra (PP)3º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo Luci ChoinackiAssis Miguel do Couto Odair CunhaJoão Grandão Reginaldo LopesJosias Gomes Vadinho BaiãoOrlando Desconsi VignattiVander Loubet Zé Geraldo

PMDBAlexandre Maia vaga do PL Marcelino FragaGervásio Oliveira Mauro LopesLeandro Vilela Osvaldo ReisMoacir Micheletto Pedro ChavesOdílio Balbinotti Rose de FreitasWaldemir Moka 2 vagasWilson CignachiZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Alberto Fraga vaga do PTB

Carlos Melles Betinho RosadoEnéas Eduardo SciarraKátia Abreu Félix MendonçaOsvaldo Coelho vaga do PC do B Francisco RodriguesRonaldo Caiado Lael Varella

PSDBAnivaldo Vale Antonio Carlos Mendes ThameXico Graziano Carlos Alberto Leréia(Dep. do PL ocupa a vaga) Júlio Redecker(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PPDilceu Sperafico Augusto NardesFrancisco Turra Benedito de Lira vaga do PL

Luis Carlos Heinze Érico RibeiroNélio Dias vaga do S.PART. Nelson MeurerZé Lima vaga do PSDB Sérgio CaiadoZonta

PTBCarlos Dunga Airton RovedaIberê Ferreira Dr. Francisco GonçalvesJoão Lyra Josué Bengtson

Nelson Marquezelli(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PL

Almir Sá vaga do PSDB TaticoHeleno Silva (Dep. do PP ocupa a vaga)João Carlos Bacelar vaga do PV 1 vagaWelinton Fagundes(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSCezar Silvestri Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PV(Dep. do PL ocupa a vaga) Edson Duarte

S.PART.(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Maria Helena (PPS)1º Vice-Presidente: Átila Lins (PPS)2º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)3º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil AnselmoHenrique Afonso Nilson MourãoZé Geraldo 2 vagasZico Bronzeado

PMDBAnn Pontes Asdrubal BentesLupércio Ramos Gervásio OliveiraNatan Donadon Marcelo Castro

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre Marcos Abramo(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB(Dep. do PPS ocupa a vaga) Anivaldo Vale1 vaga Zenaldo Coutinho

PPAgnaldo Muniz Suely CamposCarlos Souza (Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBRoberto Jefferson 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLJúnior Betão Coronel AlvesMiguel de Souza Hamilton Casara vaga do PP

Raimundo SantosPPS

Átila Lins vaga do PSDB 1 vagaMaria Helena

PSB

Janete Capiberibe(Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)PDT

Severiano Alves Dr. Rodolfo PereiraPCdoB

Perpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA Vanessa Grazziotin vaga do PSB

PSCZequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Cristiano Ferri Soares de FariaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Jader Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente: Silas Câmara (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Angela GuadagninJorge Bittar César MedeirosMiro Teixeira Fernando FerroWalter Pinheiro Henrique Afonso(Dep. do PL ocupa a vaga) José Dirceu2 vagas Vicentinho

Wasny de RourePMDB

Adelor Vieira Gastão VieiraGilberto Nascimento Henrique Eduardo AlvesHermes Parcianello Luiz BittencourtJader Barbalho Marinha RauppMarcelo Barbieri Pastor Pedro RibeiroPedro Chaves Vieira ReisTakayama Wladimir Costa

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Aldir CabralEduardo Sciarra César BandeiraJoão Batista Davi AlcolumbreJosé Mendonça Bezerra vaga do

PTB Robson Tuma

José Rocha (Dep. do PL ocupa a vaga)Júlio Cesar

PSDBGustavo Fruet João CamposJulio Semeghini João CasteloNarcio Rodrigues Lobbe Neto1 vaga Manoel Salviano

PPPedro Canedo Antonio Cruz vaga do PTB

Ricardo Barros Enivaldo RibeiroSandes Júnior Leodegar TiscoskiVanderlei Assis Romel Anizio

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)PTB

Iris Simões Antonio JoaquimSilas Câmara Arnon Bezerra(Dep. do PL ocupa a vaga) Pastor Reinaldo(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PLBadu Picanço vaga do PT Amauri GasquesCarlos Nader vaga do PTB Carlos RodriguesMaurício Rabelo Inaldo LeitãoRaimundo Santos José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)José Santana de Vasconcellos vaga

do PSL

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBJorge Gomes vaga do PC do B André ZacharowLuiza Erundina

PDTJurandir Boia Luiz Piauhylino

PC do B(Dep. do PSB ocupa a vaga) Inácio Arruda

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PSL(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

S.PART.João Mendes de Jesus vaga do PSL Salvador Zimbaldi vaga do PP

Pedro Irujo vaga do PL

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente: José Mentor (PT)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente: Roberto Magalhães (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJoão Paulo Cunha Dr. RosinhaJosé Eduardo Cardozo Iara Bernardi

José Mentor Iriny LopesLuiz Eduardo Greenhalgh José PimentelMaurício Rands Luciano ZicaNelson Pellegrino Luiz AlbertoOdair Cunha Luiz CoutoProfessor Luizinho Miro TeixeiraSigmaringa Seixas Rubens Otoni1 vaga 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Alceste AlmeidaJefferson Campos Aníbal GomesJosé Divino Ann PontesMendes Ribeiro Filho Leonardo PiccianiMichel Temer Maria Lúcia CardosoNelson Trad Mauro BenevidesOsmar Serraglio Mauro LopesPaulo Afonso Moraes SouzaWilson Santiago (Dep. do PSB ocupa a vaga)2 vagas 2 vagas

Bloco PFL, PRONAAntonio Carlos Magalhães Neto André de PaulaJosé Roberto Arruda Coriolano SalesLuiz Carlos Santos EnéasNey Lopes Laura CarneiroPaulo Magalhães Moroni TorganRoberto Magalhães Mussa DemesRobson Tuma vaga do PTB Onyx LorenzoniVic Pires Franco Ronaldo CaiadoVilmar Rocha

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioJoão Almeida Átila LiraJutahy Junior Bonifácio de AndradaVicente Arruda Custódio MattosZenaldo Coutinho Jorge ViZulaiê Cobra Léo Alcântara

PPAntonio Cruz vaga do PTB Agnaldo MunizBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca Professor Irapuan TeixeiraDarci Coelho Ricardo BarrosIbrahim Abi-ackel Sandes JúniorMário Negromonte Sérgio CaiadoReginaldo GermanoWagner Lago vaga do PTB

PTBEdna Macedo Alex CanzianiPaes Landim Ary KaraVicente Cascione Cleuber Carneiro(Dep. do PP ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

(Dep. do PL ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)PL

Ademir Camilo Almeida de JesusCarlos Mota Badu Picanço vaga do PTB

Carlos Rodrigues Enio TaticoEdmar Moreira Jaime MartinsInaldo Leitão Neucimar Fraga vaga do PTB

(Dep. S.PART. ocupa avaga)

(Dep. S.PART. ocupa avaga)

PPSJuíza Denise Frossard Colbert MartinsRoberto Freire Fernando Coruja

PSBSandra Rosado Alexandre Cardoso(Dep. do PC do B ocupa a vaga) Isaías Silvestre

Júlio Delgado vaga do PMDB

PDTAlceu Collares João FontesLuiz Piauhylino Pompeo de Mattos

PC do BJamil Murad vaga do PSB Alice PortugalSérgio Miranda

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

S.PART.João Mendes de Jesus vaga do

PL

Pedro Irujo vaga do PL

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Luiz Antonio Fleury (PTB)1º Vice-Presidente: Eduardo Seabra (PTB)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra João GrandãoSelma Schons Luiz BassumaSimplício Mário Maria do Carmo Lara(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBLuiz Bittencourt José DivinoPaulo Lima Leandro VilelaWladimir Costa vaga do PT Max Rosenmann(Dep. do PRP ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAChico Sardelli Fernando de Fabinho vaga do PPS

Robério Nunes Kátia Abreu(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zelinda Novaes

(Dep. do PTB ocupa a vaga)PSDB

Carlos Sampaio Yeda CrusiusMárcio Fortes (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Julio LopesPedro Corrêa Ricardo Fiuza

PTBEduardo Seabra Alex Canziani vaga do PDT

Jonival Lucas Junior vaga do Bloco PFL,

PRONA Neuton Lima

Luiz Antonio Fleury Ricardo IzarSandro Matos vaga do Bloco PFL, PRONA

PL

Almeida de JesusJoão Paulo Gomes da Silva

vaga do PSDB

José Carlos Araújo Marcos de JesusMarcelo Guimarães Filho vaga do PDT Remi Trinta

PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSB

Givaldo Carimbão Paulo BaltazarJúlio Delgado vaga do PPS

PDT(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PRPRenato Cozzolino vaga do PMDB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Romeu Queiroz (PTB)1º Vice-Presidente: Ildeu Araujo (PP)2º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)3º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Boeira Jorge BittarReginaldo Lopes Josias GomesRubens Otoni (Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Lupércio RamosCarlos Eduardo Cadoca Wilson CignachiEdson Ezequiel 1 vaga

Bloco PFL, PRONAFernando de Fabinho Murilo ZauithGerson Gabrielli Osório Adriano vaga do PV

(Dep. do PDT ocupa a vaga)PSDB

Júlio Redecker Gonzaga MotaLéo Alcântara vaga do PV Yeda CrusiusRonaldo Dimas

PPIldeu Araujo Augusto Nardes vaga do PL

Sérgio Caiado Delfim NettoDr. Benedito Dias vaga do S.PART.

Nélio DiasPTB

Joaquim Francisco Armando MonteiroRomeu Queiroz Nelson Marquezelli

PLReinaldo Betão Giacobo vaga do PT

(Dep. do PP ocupa a vaga)PV

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

S.PART.Luciana Genro (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTAndré Figueiredo vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Julio Lopes (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTJoão Magno Roberto GouveiaMaria do Carmo Lara Terezinha FernandesZezéu Ribeiro Vitorassi

PMDBAlexandre Santos Zé GerardoMarinha Raupp 2 vagas(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAElimar Máximo Damasceno Milton BarbosaFábio Souto Nice Lobão

PSDBCustódio Mattos Domiciano Cabral1 vaga Gustavo Fruet

PPAugusto Nardes Darci CoelhoJulio Lopes Mário Negromonte

PTBJackson Barreto José ChavesPedro Fernandes Pastor Frankembergen

Silas Câmara vaga do PL

PLJaime Martins Chico da PrincesaPaulo Gouvêa (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBBarbosa Neto Jorge Gomes

PCdoBInácio Arruda vaga do PMDB

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Iriny Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Pompeo de Mattos (PDT)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Adão PrettoIriny Lopes Ana Guerra vaga do Bloco PFL, PRONA

Luci Choinacki João Alfredo vaga do PTB

Luiz Alberto vaga do PSDB Luiz Eduardo GreenhalghLuiz Couto vaga do PMDB Maria do RosárioOrlando Fantazzini vaga do PL

PMDB(Dep. do PT ocupa a vaga) Alceste Almeida2 vagas Bernardo Ariston

1 vagaBloco PFL, PRONA

Alberto Fraga vaga do PTB Jairo Carneiro(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)2 vagas 1 vaga

PSDBSebastião Madeira Eduardo Barbosa(Dep. do PT ocupa a vaga) João Almeida

PP(Dep. do PDT ocupa a vaga) José Linhares1 vaga Nilton Baiano

PTBPastor Reinaldo (Dep. do PPS ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PL(Dep. do PT ocupa a vaga) Paulo Gouvêa

PPS1 vaga Geraldo Thadeu vaga do PTB

Roberto FreirePV

Leonardo Mattos Jovino CândidoPDT

Mário Heringer vaga do PP

Pompeo de Mattos vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Paulo Delgado (PT)1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente: João Correia (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Carlos AbicalilIara Bernardi Chico AlencarIvan Valente vaga do PL ColomboMaria do Rosário Fátima BezerraNeyde Aparecida Gilmar MachadoPaulo Delgado Walter Pinheiro vaga do PPS

Paulo Rubem Santiago 1 vagaPMDB

Gastão Vieira Dr. HelenoJoão Correia Jefferson CamposJoão Matos (Licenciado) Luiz BittencourtOsvaldo Biolchi Osmar SerraglioPastor Pedro Ribeiro Paulo Lima(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaCésar Bandeira Osvaldo CoelhoClóvis Fecury vaga do PP Paulo MagalhãesMarcos Abramo Roberto MagalhãesMurilo Zauith vaga do PTB

Nice LobãoOnyx Lorenzoni vaga do PL

PSDBAntenor Naspolini vaga do PL Itamar SerpaÁtila Lira Rafael GuerraBonifácio de Andrada vaga do PP Thelma de OliveiraLobbe NetoNilson Pinto

PPProfessor Irapuan Teixeira José Linhares(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Márcio Reinaldo Moreira(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Zé Lima

PTBNeuton Lima Elaine CostaRicardo Izar Jonival Lucas Junior(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Kelly Moraes

PL(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Carlos Nader vaga do PC do B

(Dep. do PT ocupa a vaga) Humberto Michiles(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Medeiros

Milton MontiPPS

Geraldo Resende vaga do PSB (Dep. do PT ocupa a vaga)Ivan Paixão vaga do PMDB

Rogério TeófiloPSB

(Dep. do PPS ocupa a vaga) Luciano LeitoaPDT

Álvaro Dias Severiano AlvesPC do B

Alice Portugal (Dep. do PL ocupa a vaga)Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Geddel Vieira Lima (PMDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)3º Vice-Presidente: Carlito Merss (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel João Paulo CunhaNazareno Fonteles Jorge Boeira

Vignatti Paulo Rubem SantiagoVirgílio Guimarães Tarcísio ZimmermannWasny de Roure Vadinho Baião

PMDBEduardo Cunha Carlos WillianGeddel Vieira Lima Eliseu PadilhaJoão Magalhães Michel TemerJosé Priante vaga do PTB Nelson BornierMarcelino Fraga Odílio BalbinottiMax Rosenmann 1 vagaMoreira FrancoPedro Novais vaga do PC do B

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales vaga do PL Eliseu ResendeFélix Mendonça João BatistaJosé Carlos Machado Júlio CesarLuiz Carreira Rodrigo MaiaMussa Demes vaga do PL

Osório AdrianoPauderney Avelino vaga do PDT

Roberto Brant vaga do PP

PSDBGonzaga Mota Antonio CambraiaLuiz Carlos Hauly Custódio MattosSilvio Torres Julio SemeghiniYeda Crusius Walter Barelli

PPDelfim Netto Benedito de LiraEnivaldo Ribeiro vaga do PL Carlos SouzaFrancisco Dornelles Feu Rosa vaga do PL


Zonta

PTB

Armando Monteiro(Dep. do PPS ocupa a

vaga)José Militão 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Ademir Camilo

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a

vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

PPSFernando Coruja Geraldo Thadeu vaga do PTB

Nelson ProençaPSB

1 vaga Beto AlbuquerquePDT


André Figueiredo

PC do B(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sérgio MirandaSecretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente: Pastor Francisco Olímpio (PSB)2º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTColombo Eduardo ValverdeVitorassi José Mentor2 vagas Sigmaringa Seixas

Virgílio Guimarães

PMDBAníbal Gomes vaga do PTB Almerinda de CarvalhoAsdrubal Bentes vaga do PL João Correia vaga do PTB

Fernando Lopes João MagalhãesMauro Benevides Marcelino FragaOlavo Calheiros

Bloco PFL, PRONAAldir Cabral José Carlos Machado(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pauderney Avelino(Dep. do PP ocupa a vaga) Rodrigo Maia

PSDBEduardo Paes João AlmeidaManoel Salviano Luiz Carlos HaulyPaulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

PPFrancisco Garcia Luis Carlos HeinzeRonivon Santiago vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaSimão Sessim

PTBElaine Costa Iris Simões

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Marinho1 vaga Wellington Roberto

PPS

1 vaga(Dep. do PSB ocupa a

vaga)PSB

Alexandre Cardoso B. Sá vaga do PPS

Pastor Francisco Olímpio vaga do PDT Barbosa Neto vaga do PDT

Paulo BaltazarPDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a

vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Fátima Bezerra (PT)1º Vice-Presidente: Leonardo Monteiro (PT)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Ana GuerraIvo José vaga do PPS João AlfredoLeonardo Monteiro Vadinho BaiãoSelma Schons

PMDBAlmerinda de Carvalho Olavo CalheirosWilson Santiago 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONAVilmar Rocha Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PSDBAntenor Naspolini 2 vagas1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PTBPastor Reinaldo 2 vagas1 vaga

PLJaime Martins 2 vagasJoão Leão

PPS(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PSBLuiza Erundina 1 vagaSecretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Luciano Castro (PL)1º Vice-Presidente: Jorge Pinheiro (PL)2º Vice-Presidente: Paulo Baltazar (PSB)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Dra. ClairJoão Alfredo Luiz SérgioLeonardo Monteiro Mauro PassosLuciano Zica Selma Schons

PMDBCarlos Willian Max RosenmannMaria Lúcia Cardoso Teté Bezerra

(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PRP ocupa a

vaga)Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PV ocupa a vaga) Gervásio Silva(Dep. do PL ocupa a vaga) Luiz Carreira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Affonso Camargo(Dep. do PV ocupa a vaga) Vicente Arruda vaga do PL

Xico GrazianoPP

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a

vaga)

(Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PTB

Kelly Moraes Joaquim FranciscoSandro Matos Paes Landim

Vicente Cascione vaga do PP

PLJorge Pinheiro Welinton Fagundes

Luciano Castro(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)Oliveira Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Paulo Marinho vaga do PP

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) Cezar Silvestri

PSBPaulo Baltazar vaga do PPS Janete Capiberibe vaga do PP

PVEdson Duarte vaga do Bloco PFL, PRONA

Fernando Gabeira vaga do PSDB

Sarney Filho vaga do PMDB


S.PART.Babá vaga do PP

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Nicias Ribeiro (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Feijó (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)

Titulares SuplentesPT

Eduardo Valverde André CostaFernando Ferro Hélio EstevesLuiz Bassuma Ivo JoséLuiz Sérgio João MagnoMauro Passos Vander Loubet

PMDBDr. Heleno Alexandre SantosMarcello Siqueira Deley vaga do PL

Pastor Amarildo Edinho BezRose de Freitas Josias Quintal1 vaga Marinha Raupp

Moreira FrancoBloco PFL, PRONA

Betinho Rosado vaga do PC do B Aroldo CedrazGervásio Silva Gerson Gabrielli(Dep. do PTB ocupa a vaga) Luiz Carlos Santos2 vagas Pauderney Avelino

PSDBJorge Vi Capitão WayneNicias Ribeiro João AlmeidaPaulo Feijó Ronaldo Dimas

PPJoão Pizzolatti Dilceu Sperafico vaga do PTB

João Tota Francisco AppioNelson Meurer Reginaldo GermanoRomel Anizio vaga do PDT Simão Sessim vaga do PTB

Vadão GomesPTB

Airton Roveda vaga do Bloco PFL, PRONA Edna MacedoMarcus Vicente (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PLAracely de Paula Edinho MontemorJosé Santana de Vasconcellos Maurício Rabelo

Tatico(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vagaPSB

B. Sá vaga do PPS 1 vagaRenato Casagrande

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Jurandir Boia

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

S.PART.Osmânio Pereira vaga do PTB

Salvador Zimbaldi vaga do PTB

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Aroldo Cedraz (PFL)1º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Nilson Mourão (PT)3º Vice-Presidente: João Castelo (PSDB)Titulares Suplentes

PTAndré Costa Ivan ValenteJosé Dirceu José Eduardo CardozoManinha Orlando FantazziniNilson Mourão Paulo DelgadoTerezinha Fernandes Zico Bronzeado

PMDBEdison Andrino Edinho BezVieira Reis Edson Ezequiel(Dep. do PDT ocupa a vaga) Paulo Afonso(Dep. do PL ocupa a vaga) Takayama1 vaga (Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoAroldo Cedraz Carlos MellesFrancisco Rodrigues Robério Nunes vaga do PTB

Jairo Carneiro Vilmar Rocha(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameItamar Serpa Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Paulo Bauer vaga do PTB

Zulaiê CobraPP

Feu Rosa Francisco DornellesVadão Gomes Jair Bolsonaro(Dep. do PL ocupa a vaga) João Tota

PTBArnon Bezerra Jackson BarretoMarcondes Gadelha (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Pastor Frankembergen(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PL

Hamilton Casara Almir SáJoão Paulo Gomes da Silva Júnior BetãoLincoln Portela Miguel de SouzaMarcos de Jesus vaga do PP

Medeiros vaga do PMDB

PPSDimas Ramalho Rogério Teófilo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PSB

André Zacharow Júlio Delgado vaga do PPS

Luiza ErundinaPDT

João Herrmann Neto vaga do

PMDB Manato

Neiva MoreiraPC do B

Renildo Calheiros Perpétua AlmeidaPV

Fernando Gabeira vaga do PMDB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Enio Bacci (PDT)1º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)2º Vice-Presidente: Alberto Fraga (PFL)3º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)Titulares Suplentes

PTPaulo Pimenta Antonio Carlos BiscaiaPaulo Rubem Santiago Luiz Couto(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Nelson Pellegrino

PMDBCabo Júlio (Dep. do PL ocupa a vaga)Gilberto Nascimento 2 vagasJosias Quintal

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Laura CarneiroMoroni Torgan Vic Pires Franco(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDBCapitão Wayne vaga do PT Bosco CostaCarlos Sampaio Zulaiê CobraJoão Campos

PPJair Bolsonaro vaga do Bloco PFL, PRONA Ricardo Barros

Lino Rossi(Dep. S.PART. ocupa a

vaga)Reginaldo Germano

PTB(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Luiz Antonio Fleury

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Pastor ReinaldoPL

Coronel Alves Almir Sá vaga do PMDB

Wanderval Santos Edmar MoreiraNeucimar Fraga

PPSRaul Jungmann Juíza Denise Frossard

PSB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Givaldo Carimbão

PDTEnio Bacci vaga do PSB

PCdoBPerpétua Almeida vaga do PTB

S.PART.Luciana Genro vaga do PP

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Dr. Benedito Dias (PP)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Guilherme Menezes (PT)3º Vice-Presidente: Almerinda de Carvalho (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Assis Miguel do CoutoDr. Rosinha Durval OrlatoGuilherme Menezes ManinhaHenrique Fontana Nazareno Fonteles vaga do PL

Roberto Gouveia Selma Schons1 vaga Telma de Souza

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho Lúcia BragaBenjamin Maranhão Waldemir MokaDarcísio Perondi (Dep. do PTB ocupa a vaga)Jorge Alberto (Dep. do PSB ocupa a vaga)Saraiva Felipe (Licenciado) 2 vagasTeté Bezerra

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Celcita PinheiroMilton Barbosa Elimar Máximo DamascenoZelinda Novaes José Mendonça Bezerra(Dep. do PP ocupa a vaga) Roberto Brant vaga do PT

(Dep. do PPS ocupa a vaga)PSDB

Eduardo Barbosa Eduardo PaesRafael Guerra Walter BarelliThelma de Oliveira 1 vaga

PPDr. Benedito Dias Pedro CanedoJosé Linhares Vanderlei AssisNilton Baiano vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaSuely Campos

PTB

Antonio Joaquim Homero Barreto vaga do PMDB

Arnaldo Faria de Sá Marcondes GadelhaDr. Francisco Gonçalves Milton Cardias

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)PL

Amauri Gasques Carlos MotaRemi Trinta Jorge Pinheiro1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Ivan PaixãoPSB

Dr. Ribamar Alves Jorge GomesSandra Rosado vaga do PMDB

PDTManato Mário Heringer

PC do BJandira Feghali Jamil Murad

PV1 vaga Marcelo Ortiz


Secretário(a): Gardene AguiarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786FAX: 216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)1º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)2º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)3º Vice-Presidente: Marco Maia (PT)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaMarco Maia Leonardo MonteiroPaulo Pimenta Maurício RandsTarcísio Zimmermann Neyde AparecidaVicentinho Professor Luizinho

PMDBHenrique Eduardo Alves Ann PontesLeonardo Picciani Benjamin MaranhãoLúcia Braga Luiz BittencourtMoraes Souza Marcelo BarbieriOsvaldo Reis Paulo Lima vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PCdoB ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia Laura Carneiro(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSDBCarlos Alberto Leréia Eduardo BarbosaWalter Barelli Narcio Rodrigues1 vaga 1 vaga

PPÉrico Ribeiro Pedro CorrêaPedro Henry Ronivon Santiago

PTBJovair Arantes Arnaldo Faria de SáMilton Cardias Homero Barreto vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricarte de FreitasPL

Enio Tatico Sandro MabelRicardo Rique 1 vaga

PPSCláudio Magrão 1 vaga

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PDTJoão Fontes Alceu Collares

PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA Alice Portugal vaga do PMDB

Vanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL,

PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Antonio Cambraia (PSDB)1º Vice-Presidente: André Figueiredo (PDT)2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PMDB)3º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Orlando DesconsiIvo José Simplício MárioVadinho Baião 1 vaga

PMDBAlceste Almeida Edison Andrino vaga do PPS

Deley Luiz Bittencourt

Marcelo Teixeira(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAClaudio Cajado Eduardo Sciarra vaga do PMDB

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Fábio SoutoJosé Rocha

PSDBAlberto Goldman Jutahy JuniorAntonio Cambraia Silvio TorresBismarck Maia vaga do PPS

PPMárcio Reinaldo Moreira Ildeu Araujo(Dep. do PTB ocupa a vaga) Pedro Henry

PTBAlex Canziani vaga do PP José MilitãoCleuber Carneiro vaga do PL Jovair ArantesJosé Chaves Marcus Vicente vaga do PL

Josué Bengtson Philemon Rodrigues vaga do PMDB

Ricarte de Freitas vaga do Bloco PFL, PRONA

PLEdinho Montemor Hamilton Casara

(Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho vaga do

PDT

(Dep. do PTB ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PSB

1 vaga Dr. Ribamar AlvesPDT

André Figueiredo (Dep. do PL ocupa a vaga)Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Mário Assad Júnior (PL)1º Vice-Presidente: Humberto Michiles (PL)2º Vice-Presidente: Homero Barreto (PTB)3º Vice-Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Carlito MerssDevanir Ribeiro Marco MaiaHélio Esteves Paulo PimentaTelma de Souza Vitorassi

(Dep. do PL ocupa a vaga) Zezéu RibeiroPMDB

Edinho Bez Marcello SiqueiraEliseu Padilha Marcelo TeixeiraJair de Oliveira Pedro ChavesMarcelo Castro vaga do PPS 2 vagasMauro LopesNelson Bornier

Bloco PFL, PRONAEliseu Resende Claudio CajadoLael Varella 3 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Narcio RodriguesDomiciano Cabral Paulo Feijó(Dep. do PV ocupa a vaga) Silvio Torres

PPFrancisco Appio João Tota

Leodegar Tiscoski(Dep. do PL ocupa a

vaga)1 vaga 1 vaga

PTBAry Kara Carlos DungaHomero Barreto Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Romeu Queiroz

PLChico da Princesa vaga do Bloco PFL, PRONA Aracely de PaulaGiacobo João LeãoHumberto Michiles vaga do PT Oliveira Filho vaga do PP

Mário Assad Júnior Reinaldo BetãoMilton Monti vaga do Bloco PFL, PRONA

Neucimar Fraga vaga do PC do B

Wellington RobertoPPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Átila LinsPSB

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaPDT

1 vaga Jurandir BoiaPC do B

(Dep. do PL ocupa a vaga) Jandira FeghaliPV

Vittorio Medioli vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente:1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Dra. ClairManinha Henrique FontanaPaulo Delgado Ivan ValenteRubens Otoni Luci ChoinackiTarcísio Zimmermann Paulo Pimenta1 vaga 1 vaga

PFLFábio Souto Robério NunesMarcos Abramo (Dep. do PTB ocupa a vaga)

Ney Lopes 3 vagasPauderney AvelinoRonaldo Caiado

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro (Licenciado)

PSDB

Alberto GoldmanAloysio Nunes Ferreira

(Licenciado)Antonio Carlos MendesThame

Luiz Carlos Hauly

Antonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáRoberto Jefferson Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PLJoão Paulo Gomes da Silva Humberto Michiles1 vaga Paulo Marinho

PSBAlexandre Cardoso Janete CapiberibeLuiza Erundina Renato Casagrande

PPSNelson Proença Fernando Coruja

PDTSeveriano Alves Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PRONA1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROPOR DIRETRIZESE NORMAS LEGAIS RELATIVAS AO TRATAMENTO A SERDADO AOS ARQUIVOS GOVERNAMENTAIS DADOS COMO

CONFIDENCIAIS, RESERVADOS E/OU SECRETOS, BEMCOMO PROMOVER A CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E

LEGISLAÇÃO EXISTENTES SOBRE O MESMO ASSUNTO.Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh

PMDBMauro Benevides

PFLVilmar Rocha

PLLincoln Portela

PTBVicente Cascione

PDTMário HeringerSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO DEPROJETOS E AÇÕES COM VISTAS À TRANSPOSIÇÃO E À

INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA AREGIÃO DO SEMI-ÁRIDO.

Presidente: José Carlos Machado (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Marcondes Gadelha (PTB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Zezéu RibeiroFernando Ferro 5 vagasJosé PimentelJosias GomesLuiz CoutoNazareno Fonteles

PFLFernando de Fabinho (Dep. do PDT ocupa a vaga)José Carlos Machado (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBBenjamin Maranhão Aníbal GomesHenrique Eduardo Alves (Dep. do PSB ocupa a vaga)Jorge Alberto 2 vagasMarcelo Castro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Bosco CostaÁtila Lira Eduardo BarbosaHelenildo Ribeiro (Licenciado) Gonzaga MotaManoel Salviano João Castelo

PPBenedito de Lira Mário NegromonteCleonâncio Fonseca Nélio DiasEnivaldo Ribeiro 1 vaga

PTBJackson Barreto Carlos DungaMarcondes Gadelha Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Almeida de Jesus 2 vagasHeleno Silva

PSBB. Sá vaga do PPS Isaías SilvestreGonzaga Patriota Luciano Leitoa vaga do PDT

Pastor Francisco Olímpio Sandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Colbert MartinsPDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Edson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 002-A, DE2003, QUE "ACRESCENTA ARTIGOS 90 E 91 AO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,POSSIBILITANDO QUE OS SERVIDORES PÚBLICOSREQUISITADOS OPTEM PELA ALTERAÇÃO DE SUA

LOTAÇÃO FUNCIONAL DO ÓRGÃO CEDENTE PARA OÓRGÃO CESSIONÁRIO".

Presidente: Reinaldo Betão (PL)1º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)2º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Philemon Rodrigues (PTB)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Iara BernardiWasny de Roure 5 vagasZé Geraldo3 vagas

PMDBCabo Júlio vaga do PSC Jefferson CamposMarcelo Castro 4 vagasMauro BenevidesOsvaldo ReisWilson Santiago(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGervásio Silva 4 vagasLaura CarneiroMilton BarbosaVilmar Rocha

PPÉrico Ribeiro Leodegar TiscoskiMário Negromonte Vadão GomesPedro Corrêa 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Itamar SerpaNicias Ribeiro João CamposZenaldo Coutinho 1 vaga

PTBJovair Arantes José MilitãoNelson Marquezelli 2 vagasPhilemon Rodrigues

Bloco PL, PSLJúnior Betão Almeida de JesusReinaldo Betão Luciano CastroRicardo Rique Medeiros

PPSGeraldo Thadeu Ivan Paixão

PSBGonzaga Patriota Luciano LeitoaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos Alceu Collares

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PSC(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PRP ocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PRPRenato Cozzolino vaga do PSC

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)

2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Luiz CoutoJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraPaulo Delgado 4 vagasPaulo RochaRubens Otoni1 vaga

PFLAndré de Paula Davi Alcolumbre vaga do PDT

Eduardo Sciarra Fernando de FabinhoJairo Carneiro Rodrigo MaiaMendonça Prado (Licenciado) Ronaldo CaiadoNice Lobão (Dep. do PL ocupa a vaga)Roberto Magalhães vaga do PTB 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo AlvesJefferson Campos

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBVicente Cascione Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PFL ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury

PLJoão Paulo Gomes da Silva Carlos Nader vaga do PFL

Lincoln Portela Oliveira Filho1 vaga

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTManato (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PC do BRenildo Calheiros 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 007-A, DE

2003, QUE "ALTERA O INCISO II DO ART. 37 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, PERMITINDO A CONTRATAÇÃO,

PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DE AGENTESCOMUNITÁRIOS DE SAÚDE ATRAVÉS DO PROCESSO

SELETIVO PÚBLICO".Presidente: Almerinda de Carvalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ademir Camilo (PL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)Relator: Walter Pinheiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Eduardo Valverde

Henrique Fontana Guilherme MenezesJosé Pimentel Roberto GouveiaMaurício Rands Selma SchonsNeyde Aparecida Simplício MárioWalter Pinheiro Terezinha Fernandes

PMDBAlmerinda de Carvalho Leandro VilelaBenjamin Maranhão 4 vagasJorge AlbertoMarcelo BarbieriTeté Bezerra

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasFernando de FabinhoLuiz CarreiraRobério Nunes

PSDBDomiciano Cabral Eduardo BarbosaRafael Guerra João CamposSebastião Madeira 1 vaga

PPMário Negromonte Dr. Benedito DiasPedro Corrêa Érico RibeiroVadão Gomes 1 vaga

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáPedro Fernandes Jovair Arantes1 vaga 1 vaga

PLAdemir Camilo Amauri GasquesCarlos Mota Neucimar FragaJúnior Betão Remi Trinta

PPSGeraldo Resende Ivan Paixão

PSBDr. Ribamar Alves Jorge Gomes

PDTMário Heringer Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225


1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Relator: Átila Lira (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil 6 vagasFátima BezerraJorge BoeiraOdair CunhaTarcísio Zimmermann1 vaga

PFL

Laura CarneiroAntonio Carlos Magalhães

NetoNey Lopes José Roberto Arruda(Dep. do PL ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBJefferson Campos Adelor VieiraJorge Alberto 3 vagasLeonardo Picciani1 vaga

PSDBÁtila Lira Zenaldo CoutinhoEduardo Barbosa 3 vagasHelenildo Ribeiro (Licenciado)(Dep. do PL ocupa a vaga)

PPAgnaldo Muniz vaga do PPS Nilton BaianoFeu Rosa Zé LimaNélio Dias 1 vagaSandes JúniorVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon Rodrigues1 vaga 1 vaga

PLHamilton Casara vaga do PSDB MedeirosJoão Carlos Bacelar vaga do PFL Welinton FagundesLuciano CastroPaulo Marinho

PSBGonzaga Patriota 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225


2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 4 vagasNilson MourãoVignatti1 vaga

PMDBAlceste Almeida Darcísio PerondiGervásio Oliveira vaga do PDT João Matos (Licenciado)Osmar Serraglio Lupércio Ramos vaga do PPS

Teté Bezerra Moacir MichelettoWaldemir Moka Nelson Trad

1 vaga 1 vagaBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Ronaldo CaiadoFrancisco Rodrigues 3 vagasMurilo ZauithOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV José JaneneLuis Carlos Heinze vaga do PSB 2 vagasMário NegromontePedro HenryRonivon SantiagoZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Helenildo Ribeiro (Licenciado)Júlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBNelson Marquezelli Iris SimõesRicarte de Freitas Silas Câmara1 vaga 1 vaga

Bloco PL, PSLCarlos Mota Edmar Moreira2 vagas João Paulo Gomes da Silva

1 vagaPPS

Colbert Martins (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PSB

(Dep. do PP ocupa a vaga) Barbosa NetoPDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha MarinhoPV

(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-BTelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJoão AlfredoJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJosé Roberto Arruda (Dep. do PTB ocupa a vaga)

Luiz Carlos Santos 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBCarlos Willian vaga do PSB Ann PontesJosé Divino Osmar SerraglioMarcelino Fraga 2 vagasNelson Trad1 vaga

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo Ribeiro (Licenciado)Vicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Antonio Cruz vaga do PTB

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasDilceu SperaficoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Paes Landim vaga do PFL

Vicente Cascione (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PL

Edmar MoreiraJosé Santana de

VasconcellosMarcelo Guimarães Filho vaga do PFL Raimundo SantosMário Assad Júnior

PSB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225


2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni Paulo Rocha1 vaga 1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroJosé Borba Wilson Santiago

Nelson Trad Zé GerardoPastor Amarildo vaga do PTB

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosSandro Mabel Paulo Marinho1 vaga 1 vaga

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Átila Lins

PSBJorge Gomes 1 vaga

PDTÁlvaro Dias Mário HeringerJoão Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino CândidoSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 106-A, DE1999, DO SENHOR LEUR LOMANTO, QUE "SUPRIME O § 7ºDO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (SUPRIMINDO ODISPOSITIVO QUE TORNA INELEGÍVEL, NO TERRITÓRIO DE

JURISDIÇÃO DO TITULAR, CÔNJUGE E OS PARENTESCONSANGÜÍNEOS OU AFINS, DO PRESIDENTE DAREPÚBLICA, DE GOVERNADOR E DE PREFEITO).

Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: André de Paula (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Ana GuerraDevanir Ribeiro Rubens OtoniHenrique Afonso 4 vagasJosé MentorPaulo DelgadoZico Bronzeado

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasCezar SchirmerHermes ParcianelloMauro BenevidesMauro Lopes

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasNey LopesRoberto Magalhães

Vic Pires FrancoPSDB

Bosco Costa Antonio Carlos PannunzioSebastião Madeira Átila LiraYeda Crusius Zenaldo Coutinho

PPBenedito de Lira 3 vagasLeodegar TiscoskiWagner Lago

PTBArnaldo Faria de Sá Paes LandimCleuber Carneiro 2 vagasLuiz Antonio Fleury

PLAlmeida de Jesus Ademir CamiloBadu Picanço Edinho MontemorInaldo Leitão (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja 1 vaga

PSBJanete Capiberibe 1 vaga

PDTAlceu Collares Luiz Piauhylino

PC do BPerpétua Almeida Jamil Murad


S.PART.João Mendes de Jesus vaga do PL

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225


1995, DO SR. GERVÁSIO OLIVEIRA, QUE "MODIFICA OPARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

INCLUINDO O CERRADO NA RELAÇÃO DOS BIOMASCONSIDERADOS PATRIMÔNIO NACIONAL".

Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasManinhaNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Átila LiraProfessora Raquel Teixeira(Licenciado)

João Campos

Ronaldo Dimas (Dep. do PL ocupa a vaga)Thelma de Oliveira 1 vaga

PP

Pedro Canedo Carlos SouzaRomel Anizio Sérgio CaiadoZé Lima 1 vaga

PTBRicarte de Freitas 2 vagasSandro Matos

PLJaime Martins Hamilton Casara vaga do PSDB

Maurício Rabelo Júnior Betão vaga do PPS

Raimundo Santos1 vaga

PSBJanete Capiberibe 2 vagas1 vaga

PPSRaul Jungmann (Dep. do PL ocupa a vaga)

PDTDr. Rodolfo Pereira Enio Bacci


PRONA

1 vagaElimar Máximo

DamascenoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 138, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOSECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DA JUVENTUDE".

Presidente: Júnior Betão (PL)1º Vice-Presidente: Roberto Gouveia (PT)2º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)3º Vice-Presidente: Zonta (PP)Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PTAndré Costa Carlos AbicalilIvo José Maurício RandsReginaldo Lopes 4 vagasRoberto GouveiaSelma SchonsVignatti

PMDBBenjamin Maranhão 5 vagasLeandro VilelaMarcelino FragaMarinha RauppZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasClóvis FecuryLaura Carneiro1 vaga

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaEduardo Barbosa João CamposLobbe Neto Thelma de Oliveira

PPSandes Júnior Ildeu AraujoWagner Lago Julio LopesZonta 1 vaga

PTBCarlos Dunga Marcondes GadelhaKelly Moraes 2 vagas1 vaga

PLJúnior Betão Humberto Michiles

Reinaldo Betão Paulo Gouvêa(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Welinton Fagundes


PSBLuciano Leitoa Barbosa Neto

PDTAndré Figueiredo Álvaro Dias


PVEdson Duarte Jovino Cândido


Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225


2003, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DA ALÍNEA "B" EACRESCENTA ALÍNEA "C" AO INCISO XXIII DO ART. 21, E

ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO V DO ART. 177 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA EXCLUIR DO MONOPÓLIO

DA UNIÃO A PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO EUTILIZAÇÃO DE RADIOISÓTOPOS DE MEIA-VIDA CURTA,

PARA USOS MÉDICOS, AGRÍCOLAS E INDUSTRIAIS".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Kátia Abreu (PFL)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Assis Miguel do CoutoJoão Grandão César MedeirosJosé Eduardo Cardozo 4 vagasLuciano ZicaMauro PassosWalter Pinheiro

PMDBAlmerinda de Carvalho Cabo Júlio vaga do PSC

Darcísio Perondi 5 vagasDr. Heleno vaga do PP

Jefferson CamposJorge AlbertoNelson Trad

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha 4 vagasKátia AbreuLaura CarneiroRonaldo Caiado

PPNelson Meurer Reginaldo GermanoSimão Sessim Vanderlei Assis(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBNilson Pinto Carlos Alberto LeréiaWalter Feldman (Licenciado) Julio Semeghini1 vaga Narcio Rodrigues

PTBIris Simões 3 vagasRomeu Queiroz(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLLuciano Castro Almir SáMário Assad Júnior Ricardo RiqueRemi Trinta 1 vaga

PPS

Dimas Ramalho Ivan PaixãoPSB

Isaías Silvestre Pastor Francisco OlímpioPDT

Mário Heringer 1 vagaPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

Costa Ferreira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Edson Duarte Sarney FilhoS.PART.


Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - s/ 170-ATelefones: 216.6209FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 200-A, DE2003, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, INCORPORANDO OS

SERVIDORES DO EXTINTO TERRITÓRIO FEDERAL DERONDÔNIA AOS QUADROS DA UNIÃO".

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PFL)3º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)Relator: Agnaldo Muniz (PP)Titulares Suplentes

PTAnselmo 6 vagasEduardo ValverdeFernando FerroHélio EstevesZé GeraldoZico Bronzeado

PMDBLeonardo Picciani Gervásio Oliveira vaga do PDT

Marcelo Barbieri Lupércio Ramos vaga do PPS

Marinha Raupp 5 vagasNatan DonadonOsvaldo Reis

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 4 vagasFrancisco RodriguesKátia AbreuPauderney Avelino

PSDBAntenor Naspolini 3 vagasCarlos Alberto Leréia1 vaga

PPAgnaldo Muniz Celso RussomannoDarci Coelho Ricardo FiuzaPedro Corrêa 1 vaga

PTBEduardo Seabra Homero BarretoJosué Bengtson vaga do PV Pedro FernandesPastor Frankembergen Philemon Rodrigues1 vaga

PLCoronel Alves Carlos MotaHamilton Casara Inaldo LeitãoMiguel de Souza Luciano Castro

PPSMaria Helena (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBGonzaga Patriota Luciano Leitoa

PDT

Dr. Rodolfo Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPV

(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216.6216FAX: 216.6225


2003, QUE "ACRESCENTA O § 3º AO ART. 42 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DISPÕE SOBRE OS

MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITÓRIOS" (POSSIBILITANDO AOS MILITARES DOSESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS A

ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGO DE PROFESSOR,CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO OU DE CARGO PRIVATIVO

DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE).Presidente: Jorge Alberto (PMDB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PMDB)2º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)3º Vice-Presidente: Jurandir Boia (PDT)Relator: Odair Cunha (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia 6 vagasJosé Eduardo CardozoManinhaMaria do Carmo LaraOdair Cunha1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Darcísio PerondiJoão Correia Gervásio Oliveira vaga do PDT

Jorge Alberto 4 vagasJosias QuintalMendes Ribeiro Filho

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion 4 vagasAlberto Fraga vaga do PTB

Onyx LorenzoniRonaldo Caiado1 vaga

PSDBBismarck Maia Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia João CamposLuiz Carlos Hauly Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Darci CoelhoWagner Lago Ildeu Araujo1 vaga 1 vaga

PTBDr. Francisco Gonçalves Milton CardiasPastor Reinaldo 2 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

PLCoronel Alves Luciano CastroJorge Pinheiro Paulo MarinhoRicardo Rique Remi Trinta


PSB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Givaldo Carimbão

PDT

Álvaro Dias(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Jurandir Boia vaga do PSB


PVMarcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, DE2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo (Licenciado) Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBEduardo Cunha Ann PontesHenrique Eduardo Alves Benjamin MaranhãoLupércio Ramos vaga do PPS José PrianteOsmar Serraglio Luiz BittencourtPedro Chaves Wilson SantiagoPedro Novais

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman (Licenciado) Paulo Bauer vaga do PFL

Zenaldo Coutinho Ronaldo DimasYeda Crusius

PPDelfim Netto Enivaldo RibeiroFrancisco Dornelles Feu RosaRomel Anizio Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Carlos RodriguesRaimundo Santos Humberto MichilesSandro Mabel Jaime Martins

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BSérgio Miranda Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225


2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro André CostaManinha 5 vagasNilson MourãoOrlando FantazziniPaulo DelgadoZé Geraldo vaga do PMDB

1 vagaPMDB

Fernando Lopes Carlos Willian vaga do PSC

João Correia 5 vagasVieira ReisWilson Santiago(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues 4 vagasMurilo ZauithVilmar Rocha(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga)

PPFeu Rosa Dilceu SperaficoIvan Ranzolin Francisco Dornelles

1 vagaProfessor Irapuan

TeixeiraPSDB

Bosco CostaAntonio Carlos

PannunzioHelenildo Ribeiro (Licenciado) Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraCarlos Mota Jaime MartinsJoão Carlos Bacelar vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaJoão Paulo Gomes da Silva

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso 1 vaga

PDTJoão Herrmann Neto vaga do PPS Mário HeringerSeveriano Alves


PSC

Zequinha Marinho(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PV

1 vaga 1 vagaSecretário(a): -


1996, "QUE VEDA A NOMEAÇÃO DE PARENTES DEAUTORIDADES PARA CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES

DE CONFIANÇA".Presidente: Manato (PDT)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Zulaiê Cobra (PSDB)3º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Ana GuerraJosé Eduardo Cardozo Luiz BassumaLuiz Couto Vadinho BaiãoOrlando Fantazzini 3 vagasRubens OtoniWalter Pinheiro

PMDBCezar Schirmer 5 vagasMauro BenevidesWilson Cignachi2 vagas

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasAntonio Carlos Magalhães NetoJosé Roberto ArrudaOnyx Lorenzoni

PSDBYeda Crusius 3 vagasZenaldo CoutinhoZulaiê Cobra

PPBenedito de Lira 3 vagasIbrahim Abi-ackelWagner Lago

PTBArnaldo Faria de Sá Iberê FerreiraJackson Barreto Iris SimõesMarcondes Gadelha Nelson Marquezelli

PLCarlos Mota Almeida de JesusEdinho Montemor Coronel AlvesMedeiros Lincoln Portela


PSBIsaías Silvestre Jorge Gomes

PDTManato Luiz Piauhylino

PC do BPerpétua Almeida Daniel Almeida

PVSarney Filho Jovino CândidoSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosChico Alencar 5 vagasGilmar MachadoOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)Milton Barbosa 3 vagasVilmar Rocha1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho Alceste AlmeidaEdson Ezequiel João CorreiaNelson Bornier Lupércio Ramos vaga do PPS

Pedro Chaves 2 vagasPSDB

Alberto Goldman Átila LiraNicias Ribeiro Helenildo Ribeiro (Licenciado)

Ronaldo DimasProfessora Raquel Teixeira

(Licenciado)1 vaga 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraRoberto Balestra(Licenciado)

PTB2 vagas Milton Cardias

Pastor ReinaldoPL

Carlos Rodrigues Heleno SilvaWellington Roberto João Paulo Gomes da Silva

Marcelo Guimarães Filho vaga do PFL

PSBAndré Zacharow vaga do PDT 2 vagasIsaías SilvestrePastor Francisco Olímpio

PPS1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT(Dep. do PSB ocupa avaga)

Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225


2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO SECRETO NAS DECISÕESDA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (PPS)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar 6 vagasJosé Eduardo CardozoNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaPaulo Afonso2 vagas

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo RibeiroRomel Anizio Márcio Reinaldo Moreira1 vaga 1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Átila Lira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair Arantes2 vagas 2 vagas

Bloco PL, PSLAlmir Sá João LeãoCarlos Rodrigues Mário Assad JúniorJoão Paulo Gomes da Silva Oliveira Filho

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Dimas Ramalho1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Renato Casagrande

PDT1 vaga Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney FilhoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225


2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcísio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula 5 vagasFábio SoutoJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer João CorreiaGilberto Nascimento vaga do PSB Osvaldo ReisMarcelo Castro (Dep. do PSB ocupa a vaga)Max Rosenmann 1 vagaPaulo Afonso

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter Feldman (Licenciado)Yeda Crusius (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira ZontaJosé Linhares 2 vagasSuely Campos

PTBKelly Moraes Arnaldo Faria de SáMarcondes Gadelha 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Marcos de JesusOliveira Filho Wanderval Santos

PSBLuiza Erundina André Zacharow vaga do PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sandra Rosado vaga do PMDB

2 vagasPPS

1 vaga Geraldo ResendeJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTMário Heringer (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225


2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcísio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Chico AlencarDra. Clair Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro João Grandão vaga do PSB

Neyde Aparecida Jorge BoeiraPaulo Rocha Orlando FantazziniTarcísio Zimmermann Zé Geraldo

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionKátia Abreu Alberto Fraga vaga do PTB

Marcos Abramo Fernando de FabinhoRonaldo Caiado Milton Barbosa1 vaga (Dep. do PL ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PMDB

Almerinda de Carvalho Pastor Amarildo vaga do PL

Asdrubal Bentes (Dep. do PSB ocupa a vaga)Bernardo Ariston 3 vagasTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bosco Costa

Anivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro (Licenciado) Léo Alcântara

PPWagner Lago Cleonâncio FonsecaZé Lima Enivaldo Ribeiro1 vaga Ivan Ranzolin

PTBHomero Barreto Pastor ReinaldoJosué Bengtson (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLMedeiros José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Luciano Castro(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Isaías Silvestre Sandra Rosado vaga do PMDB

Luiza Erundina (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDT1 vaga Dr. Rodolfo Pereira



PSCZequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PEC 524-A, DE 2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AFIM DE INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO

HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".

Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho Júlio CesarJosé Carlos Machado (Dep. do PL ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz Carreira

Osvaldo CoelhoPMDB

Jorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBGonzaga Mota Antonio CambraiaHelenildo Ribeiro (Licenciado) Narcio RodriguesJoão Almeida Vicente Arruda1 vaga Walter Feldman (Licenciado)

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas JuniorMarcondes Gadelha 1 vaga

PLHeleno Silva João LeãoJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vagaPSB

Givaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota


PDTMário Heringer Severiano Alves


PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225


2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde Odair CunhaIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Paulo Rubem Santiago 2 vagas1 vaga

PFLAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionCésar Bandeira (Dep. do PL ocupa a vaga)Coriolano Sales 3 vagasDr. Pinotti (Licenciado)Félix MendonçaPaulo Magalhães

PMDBBenjamin Maranhão Edison AndrinoCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas Brasileiro (Licenciado)Mauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco Costa

Zenaldo Coutinho Helenildo Ribeiro (Licenciado)Zulaiê Cobra Vicente Arruda(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPFrancisco Garcia Érico RibeiroNelson Meurer Julio Lopes1 vaga Leodegar Tiscoski

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo Izar(Dep. do PFL ocupa a vaga) Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto MichilesEdmar Moreira José Carlos Araújo vaga do PFL

Maurício RabeloPSB

Givaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo MattosSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Orlando FantazziniEduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBCarlos Willian vaga do PSB 4 vagasMauro LopesRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoGustavo Fruet vaga do PMDB Narcio RodriguesJoão Almeida Sebastião MadeiraLuiz Carlos Hauly 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPDilceu Sperafico Darci Coelho vaga do PFL

Herculano Anghinetti (Licenciado) Mário Negromonte1 vaga 2 vagas

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLMário Assad Júnior Carlos MotaOliveira Filho Chico da Princesa

PSBAndré Zacharow vaga do PDT 2 vagasPastor Francisco Olímpio(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

PDT(Dep. do PSB ocupa a vaga) Mário Heringer


PVLeonardo Mattos Sarney FilhoSecretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225


2002, DO SENADO FEDERAL, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO§ 1º DO ART. 17 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

DISCIPLINAR AS COLIGAÇÕES ELEITORAIS".Presidente: Benedito de Lira (PP)1º Vice-Presidente: Darci Coelho (PP)2º Vice-Presidente: Odair Cunha (PT)3º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)Relator: Pauderney Avelino (PFL)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Luiz BassumaMaurício Rands Luiz CoutoNelson Pellegrino Rubens OtoniOdair Cunha Simplício MárioVitorassi 2 vagas1 vaga

PMDBHenrique Eduardo Alves Eduardo CunhaMauro Benevides 4 vagasMendes Ribeiro FilhoNatan DonadonOlavo Calheiros

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Antonio Carlos Magalhães NetoPauderney Avelino Eduardo SciarraRobério Nunes Murilo ZauithVic Pires Franco Rodrigo Maia

PSDBAntonio Carlos Pannunzio 3 vagasCustódio MattosJoão Almeida

PPBenedito de Lira Pedro CanedoDarci Coelho 2 vagasIbrahim Abi-ackel

PTBIris Simões Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Edna MacedoPastor Reinaldo Paes Landim

PLCarlos Rodrigues Ademir CamiloInaldo Leitão Edmar MoreiraSandro Mabel Miguel de Souza

PPSFernando Coruja Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso Luiza Erundina

PDTAlceu Collares Luiz Piauhylino

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PVJovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.144, DE 2003, DA SENHORAMARIA DO CARMO LARA, QUE "INSTITUI A POLÍTICANACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, DEFINEDIRETRIZES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Colbert Martins (PPS)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Julio Lopes (PP)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dr. RosinhaMaria do Carmo Lara Mauro PassosOrlando Desconsi Paulo Rubem SantiagoSimplício Mário Walter PinheiroTerezinha Fernandes 2 vagasZezéu Ribeiro

PMDBAlexandre Santos Olavo CalheirosMarinha Raupp (Dep. do PRP ocupa a vaga)Moreira Franco 3 vagasTeté BezerraZé Gerardo

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Gervásio SilvaJosé Carlos Machado (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo Coelho 2 vagasPaulo Magalhães

PSDBAntonio Carlos MendesThame

Antonio Carlos Pannunzio

Julio Semeghini Domiciano CabralRafael Guerra Eduardo Barbosa

PPJulio Lopes Ildeu AraujoVanderlei Assis Romel AnizioZé Lima Vadão Gomes

PTBJackson Barreto 3 vagasNelson MarquezelliPedro Fernandes

PLJorge Pinheiro Heleno SilvaPaulo Marinho 2 vagasSandro Mabel

PPSColbert Martins Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Rogério TeófiloPSB

Paulo Baltazar 1 vagaPDT

Jurandir Boia André Figueiredo

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVFernando Gabeira Edson Duarte


Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PSB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Dr. Francisco Gonçalves (PTB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny LopesLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário 4 vagasSelma SchonsTelma de Souza1 vaga

PFL

Celcita Pinheiro(Dep. do PRP ocupa a

vaga)Kátia Abreu 4 vagasLaura CarneiroNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Lúcia BragaMarinha Raupp Teté Bezerra(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBProfessora Raquel Teixeira(Licenciado)

Eduardo Barbosa

Thelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBDr. Francisco Gonçalves Kelly MoraesElaine Costa 1 vaga

PLMaurício Rabelo Carlos MotaOliveira Filho Marcos de Jesus

PSBJanete Capiberibe 2 vagasLuiza ErundinaSandra Rosado vaga do PMDB

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Geraldo ThadeuMaria Helena

PDTAlceu Collares Álvaro Dias

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PVFernando Gabeira Leonardo Mattos

PRP

Renato Cozzolino vaga do PFL

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PCdoB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo Bernardo (Licenciado)Paulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBCarlos Willian vaga do PSC 5 vagasEliseu PadilhaMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Eduardo SciarraCorauci Sobrinho Pauderney AvelinoMussa Demes (Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPPedro Corrêa 3 vagasRicardo BarrosZonta

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos Hauly1 vaga Paulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

Walter Feldman (Licenciado)PTB

Elaine Costa Dr. Francisco GonçalvesJosé Militão José Chaves(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

1 vaga

Bloco PL, PSLEnio Tatico vaga do PTB Edmar MoreiraJosé Santana de Vasconcellos João LeãoMiguel de Souza 1 vagaMilton Monti

PPSÁtila Lins Geraldo Thadeu

PSBGonzaga Patriota 1 vaga

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSC(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson DuarteSecretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A

Telefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI 2.316, DE 2003, QUE "ESTABELECE O

CÓDIGO BRASILEIRO DE COMBUSTÍVEIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".


PTDra. Clair Paulo Rubem SantiagoEduardo Valverde 5 vagasHélio EstevesLuciano ZicaLuiz AlbertoLuiz Bassuma

PMDBDeley vaga do PV Alexandre SantosEliseu Padilha Eduardo CunhaJoão Magalhães Max RosenmannJosias Quintal Nelson BornierWladimir Costa Paulo Lima(Dep. do PRP ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Chico SardelliCarlos Melles Claudio CajadoEduardo Sciarra Fernando de FabinhoGervásio Silva (Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBBismarck Maia Antonio CambraiaCarlos Sampaio Helenildo Ribeiro (Licenciado)Paulo Feijó Nicias Ribeiro

PPJoão Pizzolatti Celso RussomannoNélio Dias Feu RosaSimão Sessim 1 vaga

PTBIris Simões Alex CanzianiMarcus Vicente Ricardo IzarSandro Matos 1 vaga

PLJaime Martins Aracely de PaulaJosé Santana deVasconcellos

Jorge Pinheiro

Wellington Roberto José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)PPS

1 vaga Dimas RamalhoPSB

Beto Albuquerque Pastor Francisco OlímpioPDT

Mário Heringer 1 vagaPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

1 vaga



Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225


SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAndré Costa César MedeirosJoão Grandão 5 vagasJosé PimentelManinhaRubens Otoni1 vaga

PMDBAlceste Almeida 5 vagasCarlos Eduardo CadocaMarcelo TeixeiraPedro Chaves1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasNey Lopes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)1 vaga

PPDr. Benedito Dias Francisco GarciaJoão Pizzolatti João Tota vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga 2 vagasPSDB

Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos Hauly

Domiciano CabralProfessora Raquel Teixeira

(Licenciado)PTB

Alex Canziani Arnon BezerraJosé Militão Jovair ArantesJosué Bengtson Marcus Vicente

Bloco PL, PSLChico da Princesa (Dep. do PP ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho vaga do Bloco PFL,

PRONA 2 vagas

Reinaldo Betão(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTSeveriano Alves Álvaro Dias



PV1 vaga 1 vaga

S.PART.João Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHO

DE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente:Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo(Licenciado)

Zezéu Ribeiro

Terezinha Fernandes 1 vagaPMDB

Eliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Cabo Júlio vaga do PSC

Mauro Lopes Darcísio PerondiMoreira Franco Deley vaga do PV

Osmar Serraglio Eduardo CunhaGilberto Nascimento

José PrianteBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende Rodrigo MaiaJosé Roberto Arruda (Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga)Vilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias Leodegar TiscoskiFrancisco Appio Vadão GomesRicardo Barros 1 vaga

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos MendesThame

Ronaldo Cezar Coelho (Licenciado)

1 vaga Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

Luciano Castro MedeirosMário Assad Júnior Paulo Marinho

1 vagaPPS

Fernando Coruja Roberto FreirePSB

Renato Casagrande 1 vagaPDT

1 vaga Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda Inácio ArrudaPSC

(Dep. do PRP ocupa avaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PVSarney Filho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PRPRenato Cozzolino vaga do PSC

Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212

FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Vadinho BaiãoAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoLuci ChoinackiMaria do RosárioNeyde Aparecida

PMDBAlmerinda de Carvalho Deley vaga do PV

Marinha Raupp 5 vagasOsvaldo BiolchiPastor Amarildo vaga do PSC

Rose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro 4 vagasMilton BarbosaZelinda Novaes1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraJoão Campos Walter Feldman (Licenciado)Thelma de Oliveira (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRicardo Izar 1 vaga

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel AlvesMaurício Rabelo Marcos de JesusPaulo Gouvêa 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Cláudio Magrão

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB


PDTSeveriano Alves Enio Bacci


PSC(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Costa Ferreira

PVLeonardo Mattos (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.530, DE 2004, DE AUTORIA DACOMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E

ESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DEJUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)2º Vice-Presidente: Elaine Costa (PTB)3º Vice-Presidente: Luciano Leitoa (PSB)Relator: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Fátima BezerraIvo José Iara BernardiReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Odair CunhaSelma Schons Wasny de RoureVignatti Zico Bronzeado

PMDBAnn Pontes Marinha RauppBenjamin Maranhão 4 vagasDeleyLeandro VilelaRose de Freitas

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasClóvis FecuryDavi Alcolumbre1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Gustavo FruetLobbe Neto Rafael GuerraZenaldo Coutinho Thelma de Oliveira

PPNilton Baiano Feu RosaPedro Canedo 2 vagasZonta

PTBElaine Costa Alex CanzianiHomero Barreto 2 vagasMilton Cardias

PLJúnior Betão Jorge PinheiroLincoln Portela Neucimar FragaMaurício Rabelo (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPSIvan Paixão Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa André Zacharow

PDTAndré Figueiredo Pompeo de Mattos


PVJovino Cândido 1 vaga


Secretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4776, DE 2005, DO PODEREXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A GESTÃO DE

FLORESTAS PÚBLICAS PARA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL,INSTITUI, NA ESTRUTURA DO MINISTÉRIO DO MEIO

AMBIENTE, O SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO - SFB,CRIA O FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

FLORESTAL - FNDF , E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)2º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)

3º Vice-Presidente: José Militão (PTB)Relator: Beto Albuquerque (PSB)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Devanir RibeiroHenrique Afonso Eduardo ValverdeJoão Alfredo Fernando FerroJoão Grandão Nilson MourãoLuciano Zica Zezéu RibeiroZé Geraldo 1 vaga

PMDBAnn Pontes Gervásio OliveiraAsdrubal Bentes Luiz BittencourtLupércio Ramos Moacir MichelettoMarcelino Fraga 2 vagasNatan Donadon

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre Eduardo SciarraGervásio Silva 3 vagasKátia AbreuLuiz Carreira

PSDBAnivaldo Vale Antonio Carlos Mendes ThameNilson Pinto Ronaldo DimasZenaldo Coutinho Xico Graziano

PPCarlos Souza Francisco AppioPedro Henry Nelson MeurerZé Lima Zonta

PTBJosé Militão Dr. Francisco GonçalvesPaes Landim Jovair ArantesPastor Frankembergen Pastor Reinaldo

PLHamilton Casara Almir SáJúnior Betão Jaime MartinsMiguel de Souza Welinton Fagundes

PPSCezar Silvestri Átila Lins

PSBBeto Albuquerque Janete Capiberibe

PDTDr. Rodolfo Pereira Severiano Alves

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho Fernando GabeiraSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4846, DE 1994, QUE "ESTABELECE

MEDIDAS DESTINADAS A RESTRINGIR O CONSUMO DEBEBIDAS ALCOÓLICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marinha Raupp (PMDB)1º Vice-Presidente: Osmânio Pereira (S.PART.)2º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)3º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)Relator: Sandes Júnior (PP)Titulares Suplentes

PTAna Guerra 6 vagasAngela GuadagninDurval OrlatoLuiz BassumaNazareno FontelesTelma de Souza

PMDB

Leandro Vilela Paulo LimaMarinha Raupp 4 vagasVieira ReisWilson Santiago1 vaga

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado) 4 vagasGerson GabrielliJosé Roberto ArrudaLaura Carneiro

PSDBJoão Castelo Julio SemeghiniLobbe Neto Narcio RodriguesMárcio Fortes Yeda Crusius

PPJulio Lopes João PizzolattiNilton Baiano Luis Carlos HeinzeSandes Júnior 1 vaga

PTBArnon Bezerra Dr. Francisco GonçalvesNeuton Lima 2 vagas(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PLEnio Tatico Carlos RodriguesMarcos de Jesus Lincoln PortelaMiguel de Souza Paulo Marinho

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

PSBPastor Francisco Olímpio 1 vaga

PDTManato Pompeo de Mattos


PVMarcelo Ortiz Edson Duarte


Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge Bittar1 vaga

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierCarlos Willian vaga do PSC Tadeu Filippelli (Licenciado)Darcísio Perondi 3 vagasDeley vaga do PV

Gastão VieiraPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Chico Sardelli

José Rocha Claudio CajadoRonaldo Caiado Corauci Sobrinho(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Onyx Lorenzoni

PPJulio Lopes João Tota vaga do Bloco PL, PSL

Ronivon Santiago Pedro Corrêa1 vaga 2 vagas

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto

Silvio TorresProfessora Raquel Teixeira

(Licenciado)PTB

José Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLCarlos Rodrigues Maurício RabeloJúnior Betão vaga do PPS (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho vaga do Bloco

PFL, PRONA (Dep. do PP ocupa a vaga)

Paulo MarinhoReinaldo Betão

PPS(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa

PDTAndré Figueiredo Pompeo de Mattos


PSC(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Costa Ferreira

PV(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Leonardo Mattos

S.PART.João Mendes de Jesus vaga do

Bloco PL, PSL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Dr. RosinhaIvo José 5 vagasNelson PellegrinoSimplício MárioVadinho Baião1 vaga

PMDBBernardo Ariston 5 vagasDeleyMendes Ribeiro FilhoPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONACarlos Melles 4 vagasChico Sardelli

Claudio CajadoJosé Rocha

PSDBAntonio Cambraia Jutahy JuniorBismarck Maia Lobbe NetoSilvio Torres Nilson Pinto

PPEnivaldo Ribeiro João PizzolattiPedro Canedo 2 vagasRonivon Santiago

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

PLGiacobo Edinho MontemorPaulo Marinho Enio TaticoReinaldo Betão Marcelo Guimarães Filho

PPSGeraldo Resende Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa

PDTAndré Figueiredo João Fontes


PVMarcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): -


SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Reginaldo Germano (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Marcos de Jesus (PL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro 6 vagasJorge BittarLuiz Eduardo GreenhalghWalter Pinheiro2 vagas

PMDBGastão Vieira Cezar SchirmerLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Barbieri Marcelo CastroWilson Cignachi Paulo AfonsoWilson Santiago 1 vaga

Bloco PFL, PRONAJoão Batista 4 vagasJosé Carlos AleluiaLaura CarneiroMarcos Abramo

PPAugusto Nardes Ricardo BarrosCelso Russomanno 2 vagasReginaldo Germano

PSDBCarlos Alberto Leréia Domiciano CabralJulio Semeghini Narcio RodriguesNilson Pinto 1 vaga

PTBAlex Canziani Edna MacedoPastor Frankembergen Ricarte de FreitasPhilemon Rodrigues 1 vaga

Bloco PL, PSL

Marcos de Jesus Carlos RodriguesPaulo Gouvêa Lincoln PortelaPaulo Marinho Reinaldo Betão

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBLuciano Leitoa (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTAndré Figueiredo João Fontes

Jurandir Boia vaga do PSB



PVEdson Duarte 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5476, DE 2001, DO SR. MARCELO

TEIXEIRA, QUE "MODIFICA A LEI Nº 9472, DE 16 DE JULHODE 1997, DETERMINANDO QUE A ESTRUTURA TARIFÁRIA

DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA COMUTADA,PRESTADOS EM REGIME PÚBLICO, SEJA FORMADA

APENAS PELA REMUNERAÇÃO DAS LIGAÇÕESEFETUADAS".

Presidente: Francisco Dornelles (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Fernando FerroJorge Bittar Gilmar MachadoJosé Mentor Ivo JoséProfessor Luizinho Nilson MourãoSelma Schons Reginaldo LopesWalter Pinheiro 2 vagas1 vaga

PMDBAníbal Gomes 7 vagasGeddel Vieira LimaLuiz BittencourtMarcelo TeixeiraMauro LopesMoacir MichelettoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Fernando de FabinhoJosé Carlos Aleluia Onyx LorenzoniMarcos Abramo Robson TumaMussa Demes Vilmar RochaRoberto Brant 1 vaga

PSDBEduardo Paes João CasteloGonzaga Mota 3 vagasJulio SemeghiniLéo Alcântara

PPCelso Russomanno Benedito de LiraDelfim Netto Cleonâncio FonsecaFrancisco Dornelles Julio LopesRomel Anizio Simão Sessim

PTBJonival Lucas Junior Alex CanzianiMarcus Vicente Paes LandimRomeu Queiroz Pedro Fernandes

(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vagaPL

Edinho Montemor Enio TaticoInaldo Leitão Heleno SilvaJúnior Betão Lincoln PortelaMário Assad Júnior Marcelo Guimarães Filho

PPSÁtila Lins Nelson Proença

PSBGivaldo Carimbão 1 vaga

PDTMário Heringer Enio Bacci


PVMarcelo Ortiz Jovino Cândido

S.PART.Salvador Zimbaldi vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6485, DE 2002, QUE "INSTITUI O

'AUXILIO ADOÇÃO' PARA O ABRIGO FAMILIAR DECRIANÇAS INTERNADAS EM ORFANATOS, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS". (PL 1756/03 APENSADO)Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuZelinda Novaes Nice Lobão(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PMDBJoão Matos (Licenciado) Ann PontesMarcelo Castro Deley vaga do PV

Paulo Afonso Marinha RauppTeté Bezerra 2 vagas

PSDB

Eduardo BarbosaProfessora Raquel Teixeira

(Licenciado)Helenildo Ribeiro(Licenciado)

Yeda Crusius

Júlio Redecker 2 vagasPaulo Bauer vaga do PFL

Thelma de OliveiraPP

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasFrancisco GarciaJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas Junior1 vaga 1 vaga

PL

Marcos de Jesus Almeida de Jesus1 vaga Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPSIvan Paixão 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2004, QUE

"REGULAMENTA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 146 E OINCISO IX DO ART. 170 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (APENSADOS: PLP 210/04 EOUTROS).

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Eduardo ValverdeJosé Pimentel Jorge BoeiraNazareno Fonteles VitorassiReginaldo Lopes 3 vagasSelma SchonsVignatti

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Alexandre Santos vaga do PP

Eliseu Padilha 5 vagasMax RosenmannWilson SantiagoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Gervásio SilvaGerson Gabrielli José Roberto ArrudaLuiz Carreira Vilmar Rocha

PPAugusto Nardes Benedito de LiraFrancisco Dornelles Feu RosaPedro Corrêa (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSDBLuiz Carlos Hauly Júlio RedeckerRonaldo Dimas Julio SemeghiniWalter Barelli Silvio Torres

PTBArmando Monteiro Joaquim FranciscoArnaldo Faria de Sá 2 vagasJosé Militão

Bloco PL, PSLAdemir Camilo Enio TaticoGiacobo Heleno SilvaMiguel de Souza Milton Monti

PPSFernando Coruja (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBRenato Casagrande B. Sá vaga do PPS

Jorge GomesPDT

Enio Bacci Álvaro DiasPC do B

Vanessa Grazziotin 1 vagaPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Vittorio Medioli Jovino CândidoSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215/6232FAX: 216-6225


"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi ManinhaCarlos Abicalil Sigmaringa SeixasJoão Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPastor Amarildo vaga do PSC

Pedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar RochaRonaldo Caiado 2 vagas1 vaga

PPDarci Coelho Pedro CanedoLeonardo Vilela (Licenciado) Pedro HenrySérgio Caiado Sandes Júnior

PSDBCarlos Alberto Leréia Ronaldo DimasJoão Campos (Dep. do PV ocupa a vaga)Professora Raquel Teixeira(Licenciado)

1 vaga

PTBJovair Arantes 3 vagasRicarte de Freitas(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Bloco PL, PSLEnio Tatico vaga do PTB Luciano CastroJorge Pinheiro Maurício RabeloLincoln Portela vaga do PV Miguel de SouzaSandro Mabel1 vaga

PPS

Geraldo Resende(Dep. do PSB ocupa a

vaga)PSB

Barbosa Neto Júlio Delgado vaga do PPS

1 vagaPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Zequinha MarinhoPV

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vittorio Medioli vaga do PSDB

1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225


"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra João AlfredoJosé Pimentel Josias GomesLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuiz Couto Maurício RandsPaulo Rubem Santiago Terezinha FernandesZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula (Dep. do PL ocupa a vaga)César Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes Souza(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Átila LiraBosco Costa Gonzaga MotaHelenildo Ribeiro (Licenciado) João CasteloJoão Almeida 1 vaga

PPBenedito de Lira Enivaldo RibeiroCleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraRicardo Fiuza Wagner Lago vaga do PDT

Zé LimaPTB

Armando Monteiro 2 vagas1 vaga

PLJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Sandro Mabel1 vaga

PSBB. Sá vaga do PPS Eduardo CamposIsaías Silvestre 1 vagaMaurício Quintella Lessa(Licenciado)Sandra Rosado vaga do PMDB

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) Rogério Teófilo

PDTÁlvaro Dias (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225


"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PPS)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PL)Relator: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PTAnselmo Eduardo ValverdeCarlos Abicalil Nilson MourãoHélio Esteves Zé GeraldoHenrique Afonso Zico BronzeadoPaulo Rocha 2 vagasTerezinha Fernandes

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Davi Alcolumbre vaga do PDT

Vic Pires Franco Francisco Rodrigues(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas1 vaga

PMDBAlceste Almeida Ann PontesAsdrubal Bentes Deley vaga do PV

Marinha Raupp Wladimir CostaOsvaldo Reis 2 vagas

PSDBNicias Ribeiro Anivaldo ValeNilson Pinto João Castelo(Dep. do PL ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia 2 vagasRonivon SantiagoSuely Campos

PTBPastor Frankembergen Josué BengtsonSilas Câmara 1 vaga

PLHamilton Casara vaga do PSDB Coronel Alves vaga do PSB

Humberto Michiles Luciano CastroRaimundo Santos Maurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)Janete Capiberibe 1 vaga

PPSÁtila Lins 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira (Dep. do PFL ocupa a vaga)


PVSarney Filho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A, NO PRAZO DE 90(NOVENTA) DIAS, ANALISAR AS PROPOSIÇÕES EM

TRÂMITE REFERENTES A ASSUNTOS QUE TRATAM DASATIVIDADES DA SERASA - CENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇOS

DOS BANCOS S/A.Presidente: Max Rosenmann (PMDB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PMDB)2º Vice-Presidente: Mussa Demes (PFL)3º Vice-Presidente: Reinaldo Betão (PL)Relator: Giacobo (PL)Titulares Suplentes

PTColombo Rubens OtoniLuiz Alberto Zico BronzeadoOrlando Fantazzini 1 vaga

PMDBJosias Quintal Bernardo AristonMax Rosenmann Mauro BenevidesZé Gerardo Osmar Serraglio

Bloco PFL, PRONAJosé MendonçaBezerra

Robério Nunes

Mussa Demes (Dep. do PSDB ocupa a vaga)PP

Carlos Souza Enivaldo RibeiroCelso Russomanno Pedro Canedo

PSDBGonzaga Mota Antonio Carlos Mendes ThameLéo Alcântara Julio Semeghini

Paulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

PTBArnaldo Faria de Sá Alex CanzianiPaes Landim Elaine Costa

Bloco PL, PSLGiacobo Inaldo LeitãoReinaldo Betão Oliveira Filho

PPSCezar Silvestri 1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Jorge Gomes

PDTAlceu Collares Manato

PC do BPerpétua Almeida 1 vagaSecretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesIvan Valente Maninha vaga do PSB

José Pimentel Roberto Gouveia

Nilson Mourão (Dep. S.PART. ocupa a vaga)1 vaga

PFLAlberto Fraga vaga do PMDB Luiz CarreiraFélix Mendonça vaga do PTB Vic Pires FrancoGervásio Silva Vilmar RochaMurilo Zauith (Dep. do PTB ocupa a vaga)Onyx Lorenzoni (Dep. do PL ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PP ocupa a vaga)Robson Tuma(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiAlexandre Santos vaga do PSDB 4 vagasDarcísio PerondiJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

Jair Bolsonaro Ivan RanzolinJosé Linhares Reginaldo Germano vaga do PFL

1 vaga Ronivon Santiago1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Marcondes Gadelha vaga do PFL

Dr. Francisco Gonçalves Ricardo Izar(Dep. do PFL ocupa a vaga) Vicente Cascione

1 vagaPL

Carlos Mota Humberto MichilesChico da Princesa Maurício RabeloMedeiros Paulo Marinho vaga do PFL

Wellington RobertoPSB

Paulo Baltazar (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPSFernando Coruja Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

S.PART.João Mendes de Jesus vaga do PDT

Luciana Genro vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225


TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair 6 vagas

João AlfredoJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício Rands1 vaga

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJairo Carneiro José Mendonça BezerraLuiz Carlos Santos Robério NunesMendonça Prado (Licenciado) Vilmar Rocha(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioCarlos Willian vaga do PSB Paulo LimaMarcelino Fraga 3 vagasNelson TradWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bonifácio de Andrada

João Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPDarci Coelho vaga do PFL Celso RussomannoFeu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

Ibrahim Abi-ackel Nélio Dias

Ricardo FiuzaRoberto Balestra

(Licenciado)Wagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL (Dep. do PP ocupa a vaga)Vicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLCarlos Mota João Paulo Gomes da SilvaInaldo Leitão Paulo Marinho vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Raimundo SantosWellington Roberto

PSBRenato Casagrande 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando CorujaJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Pompeo de Mattos


PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225


TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar César MedeirosDevanir Ribeiro ColomboFernando Ferro João AlfredoJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo LaraPaulo Delgado (Dep. do PDT ocupa a vaga)Rubens Otoni 1 vaga

PFL

André de PaulaAntonio Carlos Magalhães

NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraMarcos Abramo José RochaRoberto Magalhães vaga do PTB Zelinda NovaesRonaldo Caiado (Dep. do PL ocupa a vaga)Vic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoJosé Divino Jorge AlbertoMarcelino Fraga Leandro VilelaOsmar Serraglio Mauro BenevidesOsvaldo Biolchi Vieira Reis

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Nicias Ribeiro

Bonifácio de Andrada Paulo Bauer vaga do PFL

João Almeida Thelma de OliveiraProfessora Raquel Teixeira(Licenciado)

Vicente Arruda

1 vagaPP

Leodegar Tiscoski Francisco DornellesMário Negromonte Nélio DiasNilton Baiano Ricardo Barros

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLCarlos Rodrigues Almeida de Jesus

João Paulo Gomes da SilvaMarcelo Guimarães Filho vaga do

PFL

Lincoln Portela Mário Assad JúniorOliveira Filho

PSBAlexandre Cardoso 2 vagasLuiza Erundina

PPSFernando Coruja Átila Lins

PDTSeveriano Alves João Fontes vaga do PT

Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225


TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaPaulo Rocha Tarcísio ZimmermannVicentinho (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLCoriolano Sales Celcita PinheiroJoão Batista Gerson GabrielliRobson Tuma Onyx LorenzoniVilmar Rocha (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBAlmir Moura vaga do PL Jefferson CamposLeonardo Picciani Leandro VilelaMarcelo Teixeira Pastor Pedro RibeiroWladimir Costa Takayama(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Átila LiraCarlos Alberto Leréia Carlos SampaioEduardo Paes 3 vagasPaulo Bauer vaga do PFL

Ronaldo DimasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Leonardo Vilela (Licenciado)Nelson Meurer Luis Carlos HeinzeRoberto Balestra (Licenciado) Vadão Gomes

PTBIris Simões Homero BarretoJoaquim Francisco Paes Landim vaga do PFL

José Chaves vaga do PMDB Philemon RodriguesJosé Múcio Monteiro 1 vaga

PLMiguel de Souza Heleno SilvaPaulo Marinho vaga do PFL Milton MontiSandro Mabel Raimundo Santos(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasPPS

Cláudio Magrão Raul JungmannMaria Helena vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)


PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225


TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)

2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Paulo PimentaJorge Bittar Reginaldo LopesJosé Mentor Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) VignattiPaulo Rubem Santiago Wasny de RoureVirgílio Guimarães (Dep. do PV ocupa a vaga)Walter Pinheiro 1 vaga

PFLGerson Gabrielli Aroldo CedrazJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes Gervásio SilvaPauderney Avelino Júlio Cesar(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Ann PontesLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Teixeira Paulo AfonsoMax Rosenmann Pedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusNarcio Rodrigues (Dep. do PTB ocupa a vaga)Walter Feldman (Licenciado)

PPDelfim Netto Augusto NardesFrancisco Dornelles Márcio Reinaldo MoreiraRomel Anizio 1 vaga

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Pedro FernandesNelson Marquezelli (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLEdmar Moreira Enio Tatico vaga do PTB

João Leão Jaime MartinsSandro Mabel João Paulo Gomes da Silva

Reinaldo BetãoPSB

André Zacharow vaga do PDT Pastor Francisco OlímpioBeto Albuquerque 1 vagaRenato Casagrande

PPSFernando Coruja (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT(Dep. do PSB ocupa a vaga) João Herrmann Neto vaga do PPS

1 vagaPC do B

Sérgio Miranda Vanessa GrazziotinPV

Edson Duarte Fernando Gabeira vaga do PT

Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.


PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Almir Moura vaga do Bloco PL, PSL

João Matos (Licenciado) Osmar SerraglioMarinha Raupp 4 vagasOsvaldo Biolchi1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB 4 vagasCésar BandeiraClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Ronivon SantiagoSimão Sessim Suely CamposVanderlei Assis Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Lobbe NetoProfessora Raquel Teixeira(Licenciado)

Rafael Guerra

PTBEduardo Seabra Alex CanzianiJonival Lucas Junior Elaine Costa(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Paes Landim

Bloco PL, PSL

Carlos Mota(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Milton Monti (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Paulo Marinho 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja


PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Jamil Murad


PVSarney Filho Marcelo Ortiz

S.PART.Pedro Irujo vaga do Bloco PL, PSL

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.


PFLCarlos Melles

PPBenedito de Lira

PTBElaine CostaSecretário(a): Tarciso Aparecido Higino de CarvalhoLocal: Secretaria Executiva da Cesp de Doc. SigilososTelefones: 216.5625FAX: 216.5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR O TRÁFICO DE ANIMAIS E PLANTAS

SILVESTRES BRASILEIROS, A EXPLORAÇÃO E COMÉRCIOILEGAL DE MADEIRA E A BIOPIRATARIA NO PAÍS".

Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)Relator: Sarney Filho (PV)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Leonardo MonteiroHenrique Afonso Zé GeraldoNeyde Aparecida 2 vagasZico Bronzeado

PMDBGervásio Oliveira vaga do PDT Max RosenmannLeandro Vilela 2 vagasLuiz BittencourtMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONARobson Tuma (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

2 vagas

1 vagaPP

Benedito de Lira Roberto Balestra (Licenciado)Francisco Garcia 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Thelma de OliveiraNilson Pinto 1 vaga

PTBDr. Francisco Gonçalves Arnaldo Faria de SáJosué Bengtson Pastor Reinaldo

Bloco PL, PSLCoronel Alves Badu PicançoHamilton Casara Miguel de SouzaJoão Carlos Bacelar vaga do Bloco PFL,

PRONA

PPSMaria Helena Fernando Coruja

PSBDr. Ribamar Alves 1 vaga

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Rodolfo Pereira


PVSarney Filho Edson Duarte

Fernando Gabeira vaga do Bloco PFL,

PRONA

Secretário(a): Saulo AugustoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6276/6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR A AÇÃO CRIMINOSA DAS MILÍCIAS PRIVADAS

E DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM TODA A REGIÃONORDESTE".

Presidente: Bosco Costa (PSDB)

1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Relator: Luiz Couto (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Guilherme MenezesJoão Alfredo José PimentelLuiz Alberto Maurício RandsLuiz Couto Nelson Pellegrino

PFL(Dep. do PL ocupa a vaga) Davi Alcolumbre vaga do PDT

(Dep. do PL ocupa a vaga) Fernando de Fabinho1 vaga Rodrigo Maia

1 vagaPMDB

Josias Quintal Pastor Pedro Ribeiro

Marcelo Castro(Dep. do PSB ocupa a

vaga)Mauro Lopes 1 vaga

PSDBBosco Costa Carlos SampaioHelenildo Ribeiro (Licenciado) João CamposVicente Arruda 1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro Márcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte Nélio Dias

PTBJonival Lucas Junior Arnaldo Faria de Sá

Romeu Queiroz(Dep. S.PART. ocupa a

vaga)PL

José Carlos Araújo vaga do PFL Almeida de JesusMarcelo Guimarães Filho vaga do PFL Edmar MoreiraMarcos de Jesus1 vaga

PSBDr. Ribamar Alves Sandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

Geraldo Thadeu Colbert MartinsPDT

1 vaga (Dep. do PFL ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoS.PART.

Osmânio Pereira vaga do PTB

Secretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6213 / 6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DAS

EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO E O PAPELNELE DESEMPENHADO PELO BANCO NACIONAL DE

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Adão PrettoFernando Ferro Wasny de RoureJorge Boeira 2 vagasMauro Passos

PMDB

José Priante Aníbal GomesMarcello Siqueira Josias QuintalPastor Amarildo vaga do PSC Nelson BornierWladimir Costa

Bloco PFL, PRONAGervásio Silva Corauci SobrinhoLuiz Carlos Santos José Carlos Aleluia(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga) Pauderney Avelino

PPJoão Pizzolatti Ricardo BarrosMário Negromonte Vadão Gomes

PSDBJoão Almeida Antonio CambraiaSilvio Torres Rafael Guerra

PTB(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Arnaldo Faria de Sá(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Marcus Vicente

Bloco PL, PSLGiacobo Jaime MartinsInaldo Leitão Luciano CastroJosé Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) Colbert Martins

PSB

B. Sá vaga do PPS (Dep. do PDT ocupa avaga)

Dr. Ribamar AlvesPDT

Luiz Piauhylino Álvaro DiasJurandir Boia vaga do PSB

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)(Dep. do PRP ocupa a

vaga)PRP

Renato Cozzolino vaga do PSC



Secretário(a): Marcos FigueiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6261/6273FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS DO TRÁFICO

DE ARMAS.Presidente: Moroni Torgan (PFL)1º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Josias Quintal (PMDB)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Couto Antonio Carlos BiscaiaOdair Cunha Iriny LopesPaulo Pimenta José Eduardo Cardozo1 vaga Zico Bronzeado

PMDBGervásio Oliveira Cabo JúlioJosias Quintal Gilberto NascimentoMauro Lopes 2 vagasNelson Trad

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionLaura Carneiro Eduardo SciarraMoroni Torgan Onyx LorenzoniRobson Tuma

PSDB

Carlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Capitão Wayne

Zulaiê Cobra vaga do PTB

PPNilton Baiano Francisco AppioReginaldo Germano Mário Negromonte

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PLCoronel Alves MedeirosNeucimar Fraga Wanderval Santos


PSBPaulo Baltazar Gonzaga Patriota

PDTPompeo de Mattos Enio Bacci


PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6210/6252FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.


Chico AlencarPMDB

José DivinoPFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Relator: Carlos Mota (PL)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PLCarlos Mota

PSDBEduardo Barbosa

PTBArnaldo Faria de Sá

PPSColbert Martins

PCdoBSérgio Miranda

Secretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo GreenhalghOrlando Fantazzini

PMDBGilberto NascimentoJefferson Campos

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado)

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra


Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.


Josias GomesPaulo RochaProfessor LuizinhoZico Bronzeado

PMDBAlceste Almeida

PFLFrancisco Rodrigues

PTBPastor Frankembergen

PPSuely Campos

PDTDr. Rodolfo Pereira

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.


ManinhaPMDB

Moreira Franco

PFLCarlos MellesMurilo ZauithRobério Nunes

PPFeu RosaIvan RanzolinJair Bolsonaro

PLMarcos de Jesus

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PDTJoão Herrmann Neto

PVEdson DuarteFernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OSTRABALHOS RELACIONADOS À CHACINA OCORRIDA NA

BAIXADA FLUMINENSE, INCLUSIVE A APURAÇÃO QUE VEMSENDO FEITA PELOS ÓRGÃOS POLICIAIS.

Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTAndré CostaAntonio Carlos Biscaia

PMDBAlmerinda de Carvalho vaga do PP

Nelson BornierBloco PFL, PRONA

Aldir CabralPSDB

1 vagaPP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PTB

Roberto JeffersonPL

Reinaldo BetãoSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSB

Jorge GomesPC do B

Alice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.


Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPP

Nelson MeurerPSDB

Luiz Carlos HaulyPTB

Alex CanzianiPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONARobson Tuma(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame


Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSB1 vaga

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PFL)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)


Carlos AbicalilEduardo Valverde

PFLAlberto Fraga

PPAgnaldo MunizLuis Carlos Heinze

PLMiguel de Souza

PTBNilton Capixaba

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaChico Alencar

PMDBAlmir Moura vaga do Bloco PL, PSL

Gilberto NascimentoJosias Quintal

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro

PPReginaldo Germano

PSDB(Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLWanderval Santos(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSGeraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBAlexandre Cardoso

PDTMário HeringerSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PRP)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBDeley

Luiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBSandro Matos

PVEdson DuarteFernando GabeiraJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

PRPRenato CozzolinoSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLLaura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Eduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

Ivan RanzolinRicardo Fiuza

PTBLuiz Antonio FleuryVicente Cascione

PLCarlos Mota

PSBLuiza Erundina

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DE

CURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Professora Raquel Teixeira (Licenciado)Secretário(a): -

portal da câmara dos deputadosimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd06ago2005.pdf · mesa da...

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