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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVII - Nº 130 - SEXTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVII - Nº 130 - SEXTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

Page 2: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 214ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 09 DE AGOSTO DE 2012.

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Expediente.

OFÍCIO

Nº 124/12 – Do Senhor Deputado Givaldo Carimbão, Líder do PSB, que indica o Deputado Vicente Selistre para integrar a CPI destinada a in-vestigar a exploração do trabalho escravo ou aná-logo ao de escravo, em atividades rurais e urbanas, de todo o território nacional. .................................. 28965

IV – Pequeno ExpedienteLUIZ COUTO (PT, PB) – Divulgação do balan-

ço das atividades da Ouvidoria de Polícia da Secre-taria de Estado da Segurança e da Defesa Social do Governo da Paraíba no primeiro semestre de 2012. Congratulações à Presidenta Dilma Rousseff pelo lançamento do Plano Nacional de Gestão de Ris-cos e Respostas a Desastres Naturais. Matérias O argumento da fraude caiu. Valerioduto – Novos documentos e novos fatos reforçam as denún-cias em Minas, de Leandro Fortes, publicada pela revista CartaCapital, e A gangue dos playboys, de Flávio Costa, veiculada pela revista ISTOÉ. .... 28965

VALDIR COLATTO (PMDB, SC) – Apoio à proposta de reformulação do Código Florestal bra-sileiro aprovada pela Casa. .................................. 28969

NELSON MARQUEZELLI (PTB, SP – Como Líder) – Baixa qualidade dos serviços prestados aos usuários pelas empresas de telefonia móvel. Solicitação ao Ministério Público, à Presidência da República e à Casa de adoção de providências a respeito da atuação do setor de telefonia móvel no País. ...................................................................... 28969

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ) – Transcurso dos 15 anos de falecimento do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Transcurso do Dia Internacio-nal dos Povos Indígenas. Manifesto subscrito pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB, pelo Conselho Indigenista Missionário – CIMI e pela Associação Nacional dos Servidores da Fundação

Nacional do Índio – ANSEI contra a violação de direitos dos indígenas; pela revogação da Portaria nº 303, de 2012, da Advocacia-Geral da União – AGU, e do Decreto nº 7.778, de 2012; e em repúdio à Proposta de Emenda à Constituição nº 215, de 2000. ..................................................................... 28970

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, PE) – Lan-çamento pela Presidenta Dilma Rousseff do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a De-sastres Naturais, o chamado PAC da Prevenção de Acidentes. Implantação no Estado de Pernambuco do projeto denominado Visita às Nascentes, de au-toria do orador. Ocorrência de tragédias ambientais no Estado, sobretudo na Zona da Mata Sul. ......... 28974

LEONARDO GADELHA (PSC, PB) – Indife-rença do eleitorado brasileiro em relação à campa-nha do pleito municipal de 2012. Imediata realização da reforma política. Apoio ao financiamento público de campanhas eleitorais e à adoção de lista fecha-da nas eleições proporcionais. ............................. 28974

KEIKO OTA (PSB, SP) – Transcurso do cen-tenário da Congregação das Irmãs Marcelinas no Brasil. Destaque do Hospital Santa Marcelina no atendimento à população, em São Paulo, Estado de São Paulo. Criação do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, na Capital paulista. Descumprimento da Lei Estadual nº 14.364, de 2011, sobre a instalação de divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clien-tes em agências bancárias. Pedido ao Governador Geraldo Alckmin de fiscalização no cumprimento da norma legal. ..................................................... 28975

IZALCI (Bloco/PR, DF) – Descumprimento de acordo sobre a votação de matérias constantes na pauta. Protesto contra o contingenciamento de recursos de emendas orçamentárias. Defesa de aprovação de proposta sobre criação de emen-das parlamentares impositivas. Liberação pelo Governo Federal de recursos de Restos a Pagar. Imediata aprovação pela Casa do Código de De-fesa do Contribuinte. Andamento dos trabalhos da CPMI destinada às investigações do Caso Cachoeira. Má utilização do sistema Guardião, de interceptação telefônica. ................................. 28976

RONALDO NOGUEIRA (PTB, RS) – Manifes-tação de boas-vindas aos Pastores Andreas Scholl, Nilson e Aldino Krüger, presentes na Casa. .......... 28977

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28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos nefas-tos do consumo de drogas, especialmente o crack. Posicionamento do orador contrário à descriminação do porte e uso de drogas no Brasil. Aumento das penas aplicadas aos traficantes de crack. Reexa-me da legislação brasileira sobre drogas. Alocação de recursos às Forças Armadas brasileiras para a realização da Operação Ágata 5, destinada à pro-teção de regiões fronteiriças do País..................... 28978

ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV, SP) – Jul-gamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da Ação Penal nº 470, de 2007, o chamado escândalo do mensalão. .............................................................. 28979

RONALDO NOGUEIRA (PTB, RS – Pela or-dem) – Apresentação de requerimento de criação de CPI destinada à investigação da cobrança de tarifa de interconexão entre as operadoras de telefonia móvel. Elevado custo de tarifas da telefonia celular no País. Apoio às sanções impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e pelo Ministério das Comunicações às concessionárias do setor. ................................................................. 28980

VALTENIR PEREIRA (PSB, MT) – Transcurso do 75º aniversário da União Nacional dos Estudan-tes – UNE. ............................................................. 28981

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Sauda-ções aos alunos do Colégio Santa Maria, de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, presentes nas galerias do plenário. .............................................. 28981

LUIZ COUTO (PT, PB – Pela ordem) – Lan-çamento, pela Presidenta Dilma Rousseff, do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a De-sastres Naturais. Destinação de recursos ao Estado da Paraíba para execução de projetos segurança hídrica. Liberação, pelo Ministério da Saúde, de re-cursos ao Estado para implementação de ações de prevenção da violência contra a mulher. Não con-cessão, pelo site Congresso em Foco, de prêmio ao Parlamentar envolvido em processo perante o Supremo Tribunal Federal, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ou denunciado por violação dos direitos humanos. ............................................ 28981

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT, AP e como Líder) – Saudações aos servidores de agências re-guladoras presentes nas galerias do plenário. Apoio ao movimento grevista de professores e servidores técnico-administrativos das universidades federais por reajuste salarial. Greve dos servidores das agências reguladoras. Necessidade de revogação do Decreto Presidencial nº 7.777, de 2012, sobre a celebração pelo Governo Federal de convênios com os Governos Estaduais e Municipais para a substituição de servidores grevistas. ..................... 28982

VALDIR COLATTO (PMDB, SC – Pela ordem) – Apelo ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, Mendes Ribeiro Filho, de abertura de ne-gociações com os fiscais federais agropecuários em

greve. Prejuízos causados à produção agropecuária catarinense pela paralisação dos profissionais. .... 28983

IZALCI (Bloco/PR, DF – Como Líder) – Ex-pectativa de abertura pelo Governo Federal de negociações com servidores públicos em greve. Necessidade de aperfeiçoamento pelos governan-tes de suas respectivas políticas salariais. Imediato encaminhamento ao Senado Federal, pela Casa, do projeto de lei sobre a instituição do novo Plano Nacional de Educação – PNE. Defesa de destinação de 10% do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro ao setor educacional. ............................................ 28985

OSMAR TERRA (PMDB, RS – Como Líder) – Impacto da greve dos fiscais federais agropecuários sobre a produção agroindustrial no Estado do Rio Grande do Sul. Continuidade do embargo imposto pela Rússia às exportações da carne suína do Es-tado do Rio Grande do Sul. ................................... 28986

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Aviso ao Ple-nário sobre a realização de sessão solene do Con-gresso Nacional no dia 13 de agosto de 2012, às 11 horas, por ocasião do transcurso do centenário de falecimento do Marquês de Paranaguá. .......... 28987

TELMA PINHEIRO (PSDB, MA) – Realização da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, em São Luís, Es-tado do Maranhão. Transcurso do 4º centenário de fundação da Capital maranhense. ........................ 28988

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Manifestação de boas-vindas aos alunos do Centro Educacional Flamboyant, de Goiânia, Estado de Goiás, presen-tes nas galerias do plenário. .................................. 28989

RICARDO ARCHER (PMDB, MA) – Participa-ção do orador na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, re-alizada em São Luís, Estado do Maranhão. Defesa de aprovação do Projeto de Lei nº 6.382, de 2009, sobre a tarifa telefônica nas ligações interurbanas a provedores de Internet. ....................................... 28989

TELMA PINHEIRO (PSDB, MA – Pela or-dem) – Realização, pela Comissão de Educação e Cultura, de audiência pública destinada ao debate da temática Educação ambiental na perspectiva dos compromissos assumidos na Rio+20. ....... 28990

LUIZ COUTO (PT, PB – Pela ordem) – Inter-ferência do poder econômico nas eleições brasilei-ras. Necessidade de adoção, pela Justiça Eleitoral e pelo Ministério Público Eleitoral, de providências contra o abuso do poder econômico e à violência praticada contra os candidatos oposicionistas nos Municípios de Remigio e Pombal, Estado da Paraíba. Solicitação ao Governo Federal de envio de tropas a municipalidades paraibanas para a garantia de ordem nas eleições 2012. Realização da reforma política. .................................................................. 28991

V – Grande Expediente(Não houve oradores)VI – Ordem do Dia

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28961

(Debates e trabalho de Comissões)VII – Comunicações Parlamentares(Não houve oradores)

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO:

JOÃO ANANIAS (PCdoB, CE) – Transcur-so do 6º aniversário de vigência da Lei Maria da Penha, coibitiva da violência doméstica contra a mulher. Persistência de atos de violência e as-sassinatos contra as mulheres no País. Urgente necessidade de adoção, pelos governantes, de efetivas políticas públicas de proteção à mulher brasileira. .............................................................. 28992

VIII – Encerramento2 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 199/2012 – do Sr. Valtenir Pereira – Altera o caput do art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, para tratar da aposentadoria especial do Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias. .................................... 29002

PROJETOS DE LEI

Nº 4.300/2012 – do Sr. Assis Melo – Dispõe sobre a atuação de nutricionista nos estabelecimen-tos que forneçam alimentação pronta para consumo humano e dá outras providências. ......................... 29003

Nº 4.301/2012 – do Sr. Laercio Oliveira – Al-tera a Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. ......... 29004

Nº 4.302/2012 – do Sr. Laercio Oliveira – Al-tera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. ......... 29005

Nº 4.303/2012 – do Sr. Laercio Oliveira – Altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para criar e disciplinar a sociedade anônima simplificada (SAS). .................................................................... 29006

Nº 4.304/2012 – do Sr. Laercio Oliveira – Al-tera a Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977. ... 29008

Nº 4.305/2012 – do Sr. Marcos Montes – Al-tera a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade redu-zida, entre outras providências, para dispor sobre acessibilidade em edifícios de uso privado. ........... 29009

Nº 4.306/2012 – da Comissão de Legislação Participativa – Altera o texto da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, de forma a adequá-lo às dispo-sições da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009. ................................................ 29010

Nº 4.307/2012 – da Srª. Marina Santanna – Estabelece a meta de taxa de desmatamento zero no bioma Cerrado. ................................................. 29013

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 642/2012 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato

que autoriza a Associação da Rádio Comunitária “Life FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Adamantina, Estado de São Paulo. ........................................................ 29015

Nº 643/2012 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Portal de Caxias Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Teresina, Estado do Piauí. .................................... 29016

Nº 644/2012 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada, no Município de Monte Azul Paulista, Estado de São Paulo. ...... 29017

Nº 645/2012 – da Comissão de Ciência e Tec-nologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Barreto FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no Município de Bento Fernandes, Estado do Rio Grande do Norte.............................................. 29018

Nº 646/2012 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Itaimbé FM Ltda. para executar serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de São Francisco de Paula, Estado do Rio Grande do Sul. .................................................... 29020

Nº 647/2012 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio SP- 1 Ltda para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Diadema, Estado de São Paulo. ............................ 29021

Nº 648/2012 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodi-fusão Alfa Centauro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Mauaná, Estado do Pará. ................. 29022

INDICAÇÕES

Nº 3.162/2012 – do Sr. Roberto de Lucena – Sugere a Ministra-Chefe da Casa Civil o envio de proposta legislativa referente ao procedimento para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios para regulamentar o § 4º do art. 18 da Constituição Federal. ........................................ 29023

Nº 3.163/2012 – do Sr. Weliton Prado – Su-gere ao Ministério da Justiça, por meio do Depar-tamento de Polícia Rodoviária Federal, as provi-dências urgentes e necessárias, com vistas ao aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Fede-ral em Minas Gerais, em especial na cidade de Uberlândia e região do Triângulo Mineiro, com a

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28962 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

abertura de novas vagas também nas remoções e permutas por meio de concurso. ........................ 29024

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 93/2012 – do Sr. Weliton Prado – Propõe que a Comissão de Defesa do Consumidor rea-lize, com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), ato de fiscalização e controle com vistas a apurar denúncias de indícios de irregularidades no cumprimento dos contratos de concessão das ro-dovias federais, em especial, dos lotes explorados pelo grupo espanhol OHL, conforme denúncias da imprensa brasileira. ............................................... 29025

RECURSO

Nº 162/2012 – do Sr. Arlindo Chinaglia – Re-curso contra apreciação conclusiva das Comissões sobre o Projeto de lei n°8.035, de 2010 que “Apro-va o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências”. ................... 29027

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 2.433/2012 – do Sr. João Carlos Bacelar – Solicita informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado das Comunicações quanto aos planos de investimentos apresentado pelas opera-doras de Telefonia Oi, TIM e Claro à Agência Na-cional de Telecomunicações – Anatel .................... 29028

Nº 2.434/2012 – do Sr. Osmar Serraglio – Solicita a Receita Federal do Brasil informações a respeito da contribuição previdênciária recolhida pelos tomadores de serviços prestados por coo-perados intermediados por suas cooperativas de transporte............................................................... 29028

Nº 2.435/2012 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado das Co-municações a respeito das condições de oferta do “Sky Livre” no Estado de Minas Gerais, em face de denúncia de propaganda enganosa na prestação do serviço. ............................................................. 29029

Nº 2.436/2012 – do Sr. Valtenir Pereira – Soli-cita informações ao Senhor Ministro da Saúde sobre o efetivo cumprimento da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, por parte dos Chefes dos Poderes Executivos Municipais. ......... 29030

Nº 2.437/2012 – do Sr. João Caldas – Solicita ao Ministério da Integração Nacional informações sobre o contrato firmado entre a Codevasf e o Cor-po de Engenharia do Exército dos Estados Unidos (USACE), para estudar alternativas que tornem navegável o rio São Francisco. .............................. 29031

Nº 2.438/2012 – do Sr. Raul Henry – Solici-ta informações ao Senhor Ministro de Estado das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre as razões técnicas que motivaram a Anatel a liberar a venda de novas linhas de celulares e internet das opera-doras TIM, Claro e Oi. ............................................ 29031

Nº 2.439/2012 – da Comissão de Finanças e Tributação – Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda relativas à estimativa da re-núncia de receita decorrente do Projeto de Lei n° 3.160, de 2012. ...................................................... 29032

REQUERIMENTO DE INSTITUIÇÃO DE CPI

Nº 14/2012 – do Sr. João Carlos Bacelar – Re-quer a instituição de Comissão Parlamentar de In-quérito com a finalidade de investigar as constantes panes no sistema das operadoras de telefonia móvel, fixa e de banda larga de Internet no Brasil. ............ 29032

REQUERIMENTOS

Nº 5.887/2012 – do Sr. Gonzaga Patriota – Requer retirada de assinatura em proposição de iniciativa coletiva .................................................... 29035

Nº 5.888/2012 – do Sr. Paulo Foletto – Requer retirada de assinatura em proposição de iniciativa coletiva .................................................................. 29035

Nº 5.889/2012 – do Sr. Nelson Meurer – Re-quer a inclusão na ordem do Dia da PEC 555/2006

Nº 5.890/2012 – do Sr. Osmar Serraglio – Requer, nos termos regimentais, a declaração de prejudialidade do Projeto de Lei nº 1.314/2011. .... 29035

Nº 5.891/2012 – da Srª. Andreia Zito – Requer a constituição de Comissão Especial para proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 38, de 2011, que “Dá nova redação ao art. 144 da Constituição Federal, inserindo inciso e parágrafo, e dá outras providências.” ...................................... 29036

Nº 5.892/2012 – da Srª. Andreia Zito – Re-quer a constituição de Comissão Especial para dar parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 34, de 2007, que “Dá nova redação ao art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências.” ... 29036

Nº 5.893/2012 – da Srª. Andreia Zito – Requer a constituição de Comissão Especial para proferir parecer à proposta de Emenda à Constituição nº 170, de 2012, que “Dá nova redação ao inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal.”. ............... 29036

Nº 5.894/2012 – da Srª. Andreia Zito – Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 89, de 2007, que dá nova redação ao inciso XI do art. 37 da Constituição Federal. .... 29036

Nº 5.895/2012 – da Srª. Andreia Zito – Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555, de 2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”. ....... 29036

Nº 5.896/2012 – do Sr. Paulo Foletto – “Re-quer Inclusão na Pauta da Ordem do Dia a PEC nº 555 de 2006”. ......................................................... 29037

Nº 5.897/2012 – do Sr. Daniel Almeida – Re-quer inclusão na Ordem do Dia do Plenário a PEC 555, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”. .............................. 29037

Nº 5.898/2012 – do Sr. Sibá Machado – Re-quer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28963

Emenda à Constituição nº 555 de 2006, que “re-voga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”. ..................................................................... 29037

Nº 5.899/2012 – do Sr. Júnior Coimbra – Requer inclusão na Ordem do Dia da PEC 555/2006. ............................................................... 29037

Nº 5.900/2012 – do Sr. Paes Landim – Requer, nos termos regimentais, a alteração do despacho aposto ao Projeto de Lei nº 6.753, de 2010 de modo a incluir a Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio, além das Comissões constantes em seu despacho inicial. ..................... 29037

Nº 5.901/2012 – da Srª. Sandra Rosado – Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006. ........... 29038

Nº 5.902/2012 – do Sr. Valtenir Pereira – Re-quer a inclusão na pauta da Ordem do Dia do Ple-nário da Proposta de Emenda Constitucional nº 54, de 1999, que “dispõe do pessoal em exercício, que não tenha sido admitido por concurso público, estável ou não, passa a integrar quadro temporário em extinção à medida que vagarem os cargos ou empregos respectivos”. ......................................... 29038

Nº 5.903/2012 – do Sr. Valtenir Pereira – Re-quer a inclusão na pauta da Ordem do Dia do Ple-nário da Proposta de Emenda Constitucional nº 555, de 2006, que “revoga o dispositivo da Emenda Constitucional – Reforma da Previdência, acaban-do com a cobrança de Contribuição Previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos apo-sentados (Contribuição de Inativos)”. .................... 29038

Nº 5.904/2012 – do Sr. Carlos Sampaio – Requer a inclusão em Ordem do Dia da PEC 555/2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41/2003,” acabando com a cobrança de contribuição previden-ciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos). .............. 29038

Nº 5.905/2012 – do Sr. João Caldas – Requer realização de Sessão Solene em homenagem pós-tuma ao ex-deputado CLETO FALCÃO. ............... 29039

Nº 5.906/2012 – do Sr. Renato Molling – Re-quer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados em homenagem aos 75 anos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS ................................................................. 29039

Nº 5.907/2012 – do Sr. Josias Gomes – Requer a inclusão na Ordem do Dia Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003” ....... 29040

Nº 5.908/2012 – do Sr. Camilo Cola – Requer a inclusão, na Pauta da Ordem do Dia, da PEC nº 555, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”. .............................. 29040

Nº 5.909/2012 – do Sr. Ivan Valente – Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emen-da à Constituição Nº 555A/2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, ..... 29040

Nº 5.910/2012 – do Sr. João Magalhães – Requer inclusão na Ordem do Dia da PEC nº 555/2006. .............................................................. 29040

Nº 5.911/2012 – da Srª. Andreia Zito – Requer providências da Mesa concernente ao não atendi-mento da Ministra de Estado do Planejamento, Or-çamento e Gestão ao Requerimento de Informações nº 2336 de 2012 .................................................... 29040

Nº 5.912/2012 – do Sr. Jorge Boeira – Requer a inclusão na Ordem do Dia da PEC 555/2006 ..... 29041

Nº 5.913/2012 – do Sr. Fabio Trad – Fixa parâmetros para a remuneração dos advogados públicos. ................................................................ 29041

Nº 5.914/2012 – da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – Requer re-visão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 353/11 ............................................................... 29041

COMISSÕES

3 – ATASComissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural: ....................... 29041– Subcomissão Especial para tratar das as-

simetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico , 1ª Reunião (Ordinária), em 15.06.11; ..................................... 29041

– Subcomissão Permanente destinada a acompanhar, fiscalizar, avaliar e propor medidas sobre o endividamento do setor agropecuário bra-sileiro e a efetivação pelos agentes financeiros das renegociações autorizadas por Leis e Resoluções do Conselho Monetário Nacional, 1ª Reunião (Or-dinária), em 15.06.11; .......................................... 29042

– Subcomissão Permanente para acompa-nhar o processo de fusão entre Perdigão e Sadia, JBS e Bertim, Marfrig e Seara, Citrosuco e Citrovita, e propor medidas que evitem impactos negativos aos trabalhadores, produtores e às regiões onde as empresas estão instaladas, 1ª Reunião (Ordi-nária), em 29.03.11, 2ª Reunião (Audiência Públi-ca), em 01.06.11, 3ª Reunião (Audiência Pública), em 28.06.11 e 4ª Reunião (Audiência Pública) em 12.07.11; ............................................................... 29045

- Subcomissão Especial com a finalidade de discutir as questões acerca da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, 1ª Reunião (Ordinária), em 06.07.11, Termos de Reu-nião, em 13.07 e 03.08.11, 2ª Reunião (Ordinária), em 10.08.11, 3ª Reunião (Ordinária), em 24.08.11, *4ª Reunião (Audiência Pública), em 13.09.11, 5ª Reunião (Ordinária), em 21.09.11, 6ª Reunião (Ordi-nária), em 28.09.11, Termo de Reunião, em 18.10.11 e * Relatório do Seminário, em 04.10.11. .............. 29048

* Atas com notas taquigráficas.4 – DESIGNAÇÕESComissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-

cação e Informática, em 09.08.12. ........................ 290485 – PARECERES

Page 8: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

28964 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PL 2988-A/2008, PL 4530-B/2008, PL 5349-C/2009, PL 6953-B/2010, PL 7264-B/2010, PL 7822-A/2010, PL 18-C/2011, PL 1025-B/2011, PL 1646-A/2011, PL 1646-A/2011, PL 1794-B/2011, PL 2180-B/2011, PL 3593-A/2012, CON 26/2012. .............. 29106

SEÇÃO II

6 – ATOS DO PRESIDENTEDispensar: Carlos Henrique Gouveia Araujo,

Cristiano Quintela Soares, Eliete Pereira da Silva, Fábio Surrage de Medeiros, James Lewis Gorman Junior, João Eduardo Siqueira Lopes, Maria Alice de Podesta Navarro Mamede, Maria Gorette da Sil-va Pessoa, Monica Mazon de Castro Pinto, Tadeu Cariolano dos Santos. ........................................... 29128

Designar: Adiel Lopes dos Santos, Ana Katia Martins Bertholdo, Carlos Henrique Gouveia Araujo, Cristiano Quintela Soares, João Eduardo Siqueira Lopes, José da Costa Rocha, Luiza Maria Silva So-ares, Maria Gorette da Silva Pessoa, Michael Shi-geki Onishi, Monica Mazon de Castro Pinto, Tadeu Cariolano dos Santos. ........................................... 29129

Designar (substitutos): Adriana Telles Pal-meira, Alexandre Roberto Ramos da Silva, Ana Magna Silva Couto, Ana Magna Silva Couto, Ana Magna Silva Couto, André Salvador Santos, Antonio Gilberto da Silva, Arthur Mesquita Camargo, Bruno

Marques Bento, Caio Marcos Almeida de Freitas, Charles Alexandre Alves, Cláudio Eduardo da Silva Nóbrega, Darlon Leão Viana, David Miranda Silva Almeida, Edilson Gomes de Oliveira, Emilia Maria de Araujo Carvalho, Evilasio da Silva Nunes, Fábio Mesquita Póvoa, Fabiola Abrahim Santoro, Fausto Jose Ricardo Melito, Gilberto Soares Fernandes, Ilton Sebastião Ferraz dos Santos, Ivan de Souza Costa Martins, José da Costa Rocha, José Eduardo Mendes dos Santos, Jose Maria de Ornelas, Jou-ber Leandro de Oliveira, Maria Aparecida de Melo Brandão, Maria Rosalia Rodrigues Costa Araujo, Nilmar Vitor Barbosa, Pedro Nelson Carneiro, Ra-phael de Oliveira Ribeiro, Raphael Rezende dos Santos, Renan Ornelas Mota, Robson Paniago de Miranda, Saturnino Tomaz da Silva, Saturnino To-maz da Silva, Semar Virgilio Souza Manso, Shei-la Andrade Silveira Morhy, Simone Leal da Rosa, Simone Leal da Rosa, Thiago Elizio Lima Pessoa, Vicente Cardoso da Silva, Vinicius Furtado de Oli-veira, Vladimir Eduardo Cesar de Moraes. ............ 29130

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

Page 9: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28965

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Haven-

do número regimental – 81 Sras. Deputadas e Srs. De-putados presentes na Casa –, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. LUIZ COUTO, servindo como 2° Secre-

tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

OF/B/ 124 /2012

Brasília, 8 de agosto de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosBrasília

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência indicar o Deputado

Vicente Selistre (PSB _ RS) como titular da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a ex-ploração do trabalho escravo ou análogo ao de escra-vo, em atividades rurais e urbanas, de todo o território nacional, em substituição ao Deputado Mauro Nazif (PSB _ RO).

Atenciosamente, _ Deputado Givaldo Carimbão, Líder do PSB.

Defiro. Publique-se.Em 9-8-2012 _ Marco Maia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConforme determina o Regimento Interno, a pri-

meira meia hora é destinada aos pronunciamentos dados como lidos.

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Luiz Couto, por 1 minuto.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, quero parabenizar a Ouvidoria de Polícia da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social do Governo da Paraíba, que divulgou o balanço do primeiro semestre deste ano Constam des-se balanço 117 denúncias e algumas recomendações feitas pela Ouvidora. Isso é sinal de que a companheira Valdênia Paulino está realizando um excelente trabalho.

Espero que as investigações continuem e as pro-vidências sejam tomadas.

Quero também parabenizar a Presidenta Dilma pelo lançamento do Plano Nacional de Gestão de Ris-cos e Respostas a Desastres Naturais, que destina R$18,8 bilhões para atender áreas de risco.

Essa iniciativa é muito importante. Afinal, conhe-cemos o sofrimento por que passa a população quando das calamidades causadas pela chuva ou pela seca. As medidas previstas no plano abrangem 821 muni-cípios e incluem ações de monitoramento e redução do tempo de resposta a ocorrências

Sr. Presidente, também gostaria de registrar nos Anais da Casa duas matérias. A primeira é da revista CartaCapital e tem como título O argumento da frau-de caiu. Valerioduto – Novos documentos e novos fatos reforçam as denúncias em Minas. A segunda é da ISTOÉ: A gangue dos playboys. Como agia a quadrilha de 15 jovens que praticavam sequestros relâmpagos em bairros nobres de São Paulo para financiar baladas e comprar carros e roupas de grife.

Era o que gostaria de expressar.

MATÉRIAS A QUE SE REFERE O ORADOR

O argumento da fraude caiuPor uma dessas coincidências do destino, coube

ao advogado Dino Miraglia Filho (entrevista à pág. 36 da CartaCapital desta semana) se apresentar ao Supre-mo Tribunal Federal, em Brasília, na manhã da quinta--feira 2, justamente quando os 11 ministros da mais alta corte estavam reunidos para iniciar o julgamento do chamado “mensalão”. Miraglia estava lá por causa

SEÇÃO I

Ata da 214ª Sessão, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 9 de agosto de 2012

Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, Luiz Couto, Ricardo Archer, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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28966 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

de outro escândalo praticamente idêntico nos méto-dos e absolutamente igual na fonte de abastecimento de recursos: o publicitário Marcos Valério de Souza.

Miraglia havia embarcado de Belo Horizonte no dia anterior para entregar ao ministro Joaquim Barbo-sa o original da lista do valerioduto mineiro, ou melhor, tucano, um documento de 27 páginas com o registro contábil, registrado em cartório, de 104,3 milhões de reais movimentados por meio de caixa 2. Essa é a quantia, segundo o documento, gasta na fracassada campanha à reeleição do ex-governador e atual depu-tado Eduardo Azeredo, do PSDB, em 1998.

Publicada na penúltima edição de CartaCapital, a lista inclui nomes de empresários, políticos, juízes, jornalistas e autoridades, quase todos tucanos, regis-trados no documento assinado por Marcos Valério, um dos principais réus do mensalão do PT. Também é do publicitário a assinatura de um documento de apresen-tação da lista, no qual ele garante ter repassado, ape-nas a Azeredo, 4,5 milhões de reais para a campanha.

Brasília. Miraglia quer escapar do círculo de in-fluência política na Justiça mineira

Entre os beneficiários aparece o ministro do STF Gilmar Mendes. Por um erro de edição, o trecho no qual o nome de Mendes é citado na lista acabou suprimido da edição impressa da revista. Embora esse trecho em destaque, bem como a íntegra dos documentos, esteja disponível em nosso site desde a sexta-feira 27.

Novos documentos, todos com firmas reconhe-cidas em cartório, revelados agora por CartaCapital, reafirmam a existência da transação. Um deles é uma “Declaração de Desembolso” assinada por Souza em 28 de março de 1999. Nela, o publicitário declara que as empresas SMP&B Comunicação e DNA Propagan-da, principais escoadouros de dinheiro do chamado “valerioduto”, destinaram a Azeredo 4,5 milhões de reais em 13 de outubro de 1998. A intermediação do pagamento, segundo o documento, foi feita por Carlos Mourão, tesoureiro da campanha do ex-governador de Minas Gerais.

A declaração do publicitário discrimina minucio-samente a origem dos 4,5 milhões de reais: Banco Bemge (350 mil reais), Cemig (estatal de energia, 500 mil reais), Comig (estatal de infraestrutura, 250 mil reais), construtora Andrade Gutierrez (500 mil reais), Construtora ARG (900 mil reais), Copasa (estatal de saneamento, 550 mil reais), Banco Credireal (350 mil reais), Loteria Mineira (estatal de loterias, 300 mil re-ais) e Banco Rural (800 mil reais).

O outro documento é um recibo assinado por Azeredo, também em 13 de outubro de 1998, referente aos 4,5 milhões de reais, “para saldar compromissos diversos”. O tesoureiro Mourão é apresentado como

intermediador do pagamento. Todas as assinaturas foram confirmadas por cartórios de Belo Horizonte.

Logo após a divulgação da lista, Marcos Valério, por meio de seu advogado, apressou-se em afirmar a falsidade do documento. No mesmo caminho seguiram Azeredo e Mendes, que teria recebido 185 mil reais. A negativa do publicitário era mais do que esperada. Réu do processo do mensalão, ele não pode assumir a responsabilidade pela administração de outro es-quema criminoso. O caso de Minas Gerais também está no STF, mas somente para os envolvidos com direito a foro privilegiado, Azeredo e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG). Os demais serão julgados pela Justiça comum mineira.

A reação de Mendes foi a de anunciar a intenção de processar (mais uma vez) CartaCapital. Por meio de acólitos na mídia a serviço da desinformação e da trapaça, tentou desqualificar a lista ao alegar que a sigla “AGU” (Advocacia-Geral da União) colocada ao lado do nome dele no documento não faz sentido, porque, em 1998, trabalhava na Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele só se tornaria advogado-geral da União em 2000, nomeado por FHC. Ocorre que a referida subchefia é uma unidade atrelada à AGU, conforme demonstra o site oficial do órgão, na internet.

A argumentação de Azeredo é ainda mais frágil. Em nota enviada à revista, o deputado afirma que a lista se assemelha “a outras comprovadamente falsas”. Acusa, com o cuidado de não citar o nome, o lobista Nilton Monteiro de ser o mentor da denúncia. E para desqualificar o denunciante, informa que Monteiro este-ve preso por falsificação “até bem pouco tempo atrás”.

Para azar de Azeredo, justo na semana em que a lista veio à luz, a procuradora da República no Rio de Janeiro, Andrea Bayão Ferreira, denunciou o ex-diretor de Planejamento de Furnas Centrais Elétricas Dimas Fabiano Toledo por participação, em parceria com um grupo de empresários e políticos, no esquema de ar-recadação ilegal exposto na chamada Lista de Furnas. Divulgada em 2006, a lista assinada por Toledo e por Monteiro foi o primeiro documento a revelar os esque-mas de caixa 2 do PSDB montados durante o governo FHC, particularmente no ano eleitoral de 2002.

A denúncia do MPF, revelada pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. no diário mineiro Hoje em Dia, re-úne documentos da Polícia Federal e da Receita Fe-deral. Entre eles, o resultado da perícia feita pela PF em 2006 que atestou a veracidade da lista. O caso será julgado pela Vara da Fazenda do Rio de Janeiro.

A novidade sobre a Lista de Furnas derrubou boa parte da argumentação de Azeredo e do PSDB sobre a similaridade da denúncia de Miraglia e as tais “listas

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28967

comprovadamente falsas”. Além disso, neutralizou a tentativa de desqualificar a informação a partir da par-ticipação de Monteiro na história. O lobista foi figura fundamental nos esquemas tucanos de arrecadação em Minas, mas caiu em desgraça quando começou a cobrar as faturas, muitas das quais mantém guarda-das, da campanha eleitoral de 1998.

Monteiro foi de fato preso em 2006, durante a investigação sobre a veracidade da Lista de Furnas, mas acabou solto quando saiu o laudo da PF. Também chegou a ser detido sob a acusação de intimidar uma testemunha, Gilmar Adriano Corrêa, em 2005, mas acabou liberado em seguida. O próprio Corrêa foi à Polícia Civil informar que jamais havia sido procura-do pelo lobista. Essas ações contra Monteiro podem, inclusive, ter sido armadas pelo grupo de Azeredo, segundo afirma um novo documento entregue por Monteiro a Miraglia (o advogado assumiu a defesa do lobista faz 15 dias).

Trata-se de um longo depoimento, registrado em 18 páginas, do advogado Joaquim Egler Filho ao de-legado João Octacílio Silva Neto, da Divisão de Ope-rações Especiais da Polícia Civil de Minas, em 1º de março de 2010. Egler Filho foi advogado de Monteiro em 2001, mas os dois se desentenderam por causa de dinheiro. O advogado entrou com uma ação de co-brança contra Monteiro na 1ª Vara Cível de BH em 7 de março de 2002. Ambos iniciaram uma guerra de acusações, sobretudo em relação a contratos de pa-gamento de honorários e notas promissórias.

Egler Filho havia procurado a polícia mineira, em 24 de janeiro de 2008, para fazer uma série de acu-sações a políticos mineiros envolvidos em esquemas de financiamento de caixa 2, entre eles Azeredo. Na-quele mesmo ano, segundo contou ao delegado Silva Neto, foi obrigado por Mourão a negar tudo que havia dito. Ao depor novamente em 2010, não só reiterou as acusações como fez outras. Informou, por exemplo, ter sido Mourão o responsável pela armação contra Monteiro no caso da falsa denúncia de intimidação à testemunha em 2005.

No depoimento, disse ter participado de uma reunião agendada por Azeredo com a juíza Rosimere das Graças do Couto, da Vara de Inquéritos Policiais de Belo Horizonte, para tratar de uma estratégia para acelerar os inquéritos policiais em que Monteiro é réu e, assim, colocá-lo na cadeia. Todo esse ódio pelo lo-bista, disse ao delegado, vem da percepção de que a Lista de Furnas, divulgada em 2006 em meio à cri-se do mensalão, teria impedido os tucanos de levar adiante a estratégia de pedir o impeachment do ex--presidente Lula.

A gangue dos playboys

Como agia a quadrilha de 15 jovens que prati-cavam sequestros relâmpagos em bairros nobres de São Paulo para financiar baladas e comprar carros e roupas de grife

Flávio CostaA galera do “rela”, gíria em alusão aos seques-

tros relâmpagos, queria viver como playboy. Vestia roupas de grife, cujos preços poderiam chegar a R$ 1,8 mil por peça, dirigia carros turbinados, exibia reló-gios luxuosos e promovia festas particulares no litoral paulista regadas a uísque. Baladas nas melhores ca-sas noturnas também faziam parte da rotina dos 15 jovens, dois deles adolescentes, oriundos de famílias bem estruturadas da zona sul de São Paulo, acusados de formar uma das maiores quadrilhas especializadas em sequestros relâmpagos do País. Alguns cursavam universidades particulares, a maioria trabalhava. Tí-picos rapazes que costumam ser motivo de orgulho para seus pais. A doce ilusão virou fumaça quando a polícia prendeu nove desses “garotos exemplares”, responsáveis por 30 roubos confirmados no primeiro semestre deste ano em São Paulo. As vítimas prefe-renciais eram moradores de bairros nobres da zona sul da capital paulista, no momento em que saíam do trabalho ou chegavam em suas residências. Os golpes poderiam render até R$ 20 mil, entre saques a caixas eletrônicos e compras nos cartões de crédito.

O mais audacioso do grupo, Bruno Rodrigues Guedes de Jesus, 21 anos, participou de 19 dos 30 crimes da gangue dos playboys. Preso desde abril, ele morava com a família em uma casa própria na zona sul da capital paulista. Loiro, braço esquerdo to-mado por uma tatuagem tribal, era o responsável por abordar as vítimas. “Ele tem um perfil que o camufla-va nesses bairros de classe média”, explica Eduardo Camargo Lima, delegado titular da 96º DP (Brooklin), que desbaratou a quadrilha. Os assaltos aconteciam entre 18h e 21h, para aproveitar a troca de turno dos batalhões da Polícia Militar e pegar pessoas despre-venidas na saída dos escritórios. De revólver em pu-nho, dois do bando abordavam a vítima, enquanto um terceiro era responsável por fazer saques em caixas eletrônicos e compras com os cartões de crédito. Um criminoso tomava o volante e rodava no carro com a vítima pela Marginal Pinheiros, via expressa sem blitz policiais. Outro seguia o veículo com um carro, geral-mente roubado. Eles se comunicavam por celulares. Após três horas, a vítima era deixada em um lugar de difícil acesso. “Eles falavam o tempo todo que iriam me matar caso não conseguissem sacar dinheiro da mi-nha conta”, afirmou à ISTOÉ um dentista de 28 anos, roubado em R$ 7 mil. “Eles levaram meu carro e me deixaram na entrada da favela de Paraisopólis. Ainda

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28968 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

tive um prejuízo de R$ 18 mil nas minhas contas ban-cárias”, disse outra vítima, um executivo de 30 anos.

A ostentação era uma marca do grupo. A polícia paulistana apreendeu, por exemplo, fotos da gangue segurando maços de notas que somam até R$ 30 mil. Um dos integrantes chegou a presentear a mãe com um carro roubado. Bruno de Jesus, o mais arrojado do bando, que não tinha uma estrutura hierárquica, caiu pela ganância. Ele passou a fazer compras em lojas de conveniência de uísques e vodcas importados com cartões roubados. O descuido possibilitou que várias vítimas reconhecessem o “Alemãozinho” por imagens captadas do circuito interno de vídeo desses locais. Bruno foi seguido pelo investigador Luís Fernando Ferreira de Souza, que se infiltrou em baladas funks, como o Sítio do Ré – uma das músicas preferidas do grupo é “Sequestro Relâmpago”, do MC Zói de Gato. Foi lá que começou a identificar os integrantes da quadrilha, os quais também frequentavam luxuosas casas noturnas na Vila Olímpia, bairro da zona sul. “E aí, mano, como estão os relas? Tá pegando muito grã--fino no Brooklin?”, eram expressões recorrentes na quadrilha. “Depois que foi preso, Bruno chegou a me dizer que eu não conseguiria prender todos os envol-vidos nesses crimes, porque era muita gente. Tornou--se o crime da moda em São Paulo”, afirmou Souza.

O sequestro relâmpago causa tamanha dor de cabeça que a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo criou, em fevereiro passado, uma delegacia es-pecializada em combater esse crime. Apenas a gangue dos playboys pode ter sido responsável por 30 assaltos mensais entre janeiro e abril deste ano Com a prisão de Bruno, e a apreensão de dados no seu computa-dor, a tarefa de identificar o resto do bando ficou mais fácil. Office-boy de escritório de advocacia localizado a poucos metros do 96º DP, Lucas Fernandes de Sou-za foi preso enquanto pagava uma conta. Alexandre França Costa e Juliano de Souza Rosa foram detidos na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro, com um carro roubado. No porta-malas, várias peças de grife, R$ 1.060, dólares e celulares.

Outros três acusados – o estagiário de uma gran-de construtora Vítor Mendes Rodrigues Lima, 20, o vestibulando William Santos Góis, 21, e o metalúrgico Temístocles de Souza Oliveira, 21 – foram presos no último dia 18, sob a alegação de trocar tiros com poli-ciais. Oliveira foi atingido por um disparo, passou por uma cirurgia de emergência na quinta-feira 26 e está preso. “Eu nunca percebi qualquer alteração nos ho-rários dele e não conheço nenhum dos rapazes que foram presos com ele”, afirmou à ISTOÉ a mãe de Te-místocles, que vive em uma casa simples no Parque Arariba, também na zona sul. Há um ano, ele trancou

a faculdade de mecatrônica, na Unip, depois de cursar um semestre. À mãe, havia dito que não gostara do curso e pensava em mudar.

Vítor Lima estudava engenharia na Universidade Anhembi Morumbi, cujas mensalidades custam em tor-no de R$ 1,2 mil. Morava com a família em uma casa amarela de dois andares no Jardim Macedônia, tam-bém zona sul, com um Toyota Corolla na garagem. As posses dos Lima se destacam no modesto bairro. Já William Góis provém de uma família evangélica. O pai chegou a presenteá-lo com um carro e uma moto. “Até os 18 anos, ele nunca me deu trabalho. Mas acho que vai aprender com essa situação”, disse o comerciante, que não quis se identificar.

Se o antídoto usual à criminalidade consiste nas políticas públicas que cruzam bolsas de auxílio finan-ceiro e escolarização, nesse tipo de crime que emer-ge da classe média, essa solução deixa de ser eficaz. Rouba-se não por razões objetivas – falta de comida ou bens básicos – mas por desejos subjetivos. “Fica evidente que a motivação não é a desigualdade so-cial, mas a falta de valores morais”, diz a socióloga Carla Diéguez, professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Para ela, desde a década de 90 é possível delinear esse tipo de crime protagonizado pela classe média. “São fruto de uma geração que não sabe lidar com o fracasso e almeja a todo custo o sucesso.” “Não adianta ter carro, acesso à universidade ou usar roupas de grife. Resta sempre um desejo de mais.”

No Nordeste, mais dois casosEstudantes de classe média são presos na Bahia

e em AlagoasQuadrilhas formadas por estudantes de classe

média foram desbaratadas nos últimos dias em dois Estados do Nordeste. Em Salvador, José Rafael Bahia Forte, Rafael Brandão dos Santos, o “Rafaelzinho”, Marcos Felipe de Jesus, o “Lacerda”, e Igor dos San-tos Lobo (abaixo) ostentavam um sorriso zombeteiro ao serem apresentados pela polícia como integrantes do grupo criminoso responsável por sete assaltos num condomínio de alto padrão na região metropolitana da capital baiana. Estima-se que eles tenham roubado um total de R$ 100 mil. O fruto dos roubos era gasto em viagens e saídas para casas noturnas. Em uma única noitada, eles chegaram a torrar R$ 15 mil. Filho de um dos moradores, José Rafael Bahia Forte facili-tava a entrada dos comparsas no condomínio. Já em Maceió, 19 pessoas foram presas, na maioria, jovens universitários e donos de pontos comerciais, por par-ticiparem de um esquema de clonagem de cartões de crédito que rendia R$ 500 mil por semana. Os policiais

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28969

alagoanos apreenderam ainda 11 carros, duas motos aquáticas, uma moto e os equipamentos de clonagem.

O SR. VALDIR COLATTO (PMDB-SC. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, havíamos marcado para as 9 horas da manhã reunião da Comissão Especial que trata da MP nº 571, que fala sobre o Código Florestal. Infelizmente, essa reunião foi desmarcada, ficando para ser realizada em outra data, no dia 27 ou 28 deste mês.

Gostaríamos, porém, de esclarecer que as vota-ções foram feitas em prol do Brasil, da agricultura brasi-leira, a fim de não levarmos ônus para os agricultores, porque a função desta Casa é resolver os problemas e não os mandar para o setor rural. Foi essa a nossa intenção. Nada há do alarmismo que jornalistas da Globo estão fazendo ao dizer que vamos acabar com os rios e com a água do Brasil. Ao contrário: nós es-tamos protegendo os rios e a água. Apenas dissemos o que é possível fazer e o que não é possível; o que é real e o que é utópico. É disso que tratamos – e já foi votado nesta Casa.

Queremos recuperar algumas questões técnicas, como o pousio, a área abandonada, os rios perenes, as fontes perenes, enfim, de pontos que podem causar problemas no dia em que implantarmos esse projeto, da porteira para dentro. Com certeza, os produtores ficarão com o ônus de implantar, com o ônus de seu patrimônio em APP e reserva legal e ainda com pro-blemas que não vão conseguir solucionar por falta de viabilidade técnica e científica, quando for implemen-tado esse projeto, após sua aprovação.

Temos de refletir sobre isso. Seria bom que cada Deputado ou Senador fizesse o reconhecimento da si-tuação das propriedades nos seus Estados, nos seus Municípios, para que não aconteça com os produto-res o que ocorreu com os caminhoneiros no Brasil – aprovamos um projeto cuja aplicação é inviável na prática. Espero que isso não aconteça com o Código Florestal brasileiro.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Nelson Marquezelli, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP. Como Líder. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há mais ou menos 1 ano ve-nho me pronunciando a respeito da má qualidade dos serviços prestados pelas empresas de telefonia móvel em nosso País. E continuarei batendo nessa tecla, en-quanto tais serviços continuarem a liderar o ranking de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor.

Como se não bastasse o cidadão brasileiro ser obrigado a arcar com tarifas classificadas entre as mais caras do mundo, ainda enfrenta, no dia a dia, proble-mas relacionados a cobranças indevidas, propaganda enganosa, frequentes perdas de sinal e enorme dificul-dade para ser atendido quando tenta fazer sua legítima reclamação. Tudo isso demonstra a completa falta de respeito ao consumidor por parte dessas empresas, que operam um serviço de utilidade pública e deve-riam pautar sua atuação pelos critérios de eficiência estabelecidos pela ANATEL e pelo Código de Defesa do Consumidor.

Infelizmente, parece que o interesse econômico sempre acaba falando mais alto, gerando situações caóticas como a que agora vivenciamos. Enquanto o setor de telefonia móvel comemora a marca de mais de 230 milhões de aparelhos vendidos, número até su-perior ao da população brasileira, os usuários desses aparelhos estão longe de receber, de forma adequada, os serviços contratados.

De modo geral, as empresas alegam que os problemas são apenas pontuais e causados, em larga medida, pelo excesso de burocracia a que o setor está sujeito, complicando, entre outras coisas, a expansão da rede de antenas.

O fato é que as operadoras – todas elas – têm comercializado suas linhas de modo irresponsável, ofe-recendo vantagens que, na realidade, não são capazes de conceder. Além disso, investem bem menos do que o necessário em infraestrutura. Em consequência, es-tão provocando a explosão do tráfego de informações e a saturação do sistema com os já mencionados refle-xos sobre a qualidade do funcionamento da telefonia.

Preocupados em oferecer alternativas para re-solver essa questão, eu e vários Deputados, no uso de nossas prerrogativas, temos feito pronunciamentos a respeito e dirigido ofícios pedindo esclarecimentos. Mas nosso esforço tem sido inútil, pois as operadoras, em uma demonstração de total descaso, parecem não querer atender às solicitações dos Deputados e desta Casa. É uma atitude gravíssima, principalmente por se tratar de concessionárias de serviço público.

E a desconsideração não para por aí. Recente-mente, foi divulgado que empresas lançam mão de ex-pedientes fraudulentos a fim de aumentar seus ganhos, como o descrito em relatório elaborado pela ANATEL, entre os meses de março e maio deste ano, a pedido do Ministério Público. De acordo com esse relatório, a TIM, por exemplo, força a interrupção de chamadas feitas no Plano Infinity, a cobrança é feita por ligação e não por tempo de chamada. Como é obrigado a fa-zer várias tentativas, pagando cada uma delas, até conseguir completar a ligação, o usuário gasta muito

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mais do que deveria. E, assim, a empresa, sem grande esforço, aumenta o seu faturamento.

A situação chegou ao ponto de a ANATEL ter sido obrigada recentemente a proibir a venda de no-vos chips de algumas operadoras e a cobrar provi-dências. Segundo o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, essa medida deveria servir como freio de arrumação para o setor de telecomunicações. Mas a proibição durou pouco, e a venda foi novamente libe-rada. É difícil acreditar que os problemas tenham sido equacionados tão rapidamente – e acho que não sou o único a ficar em dúvida a esse respeito.

Nesta quarta-feira, dia 8, participando de audiên-cia da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal, apuramos que não é bem verdade o que está acontecendo. O Ministro informou ter pedido à ANATEL que acelere as apurações sobre as já mencionadas interrupções provocadas pela TIM.

Por todos esses motivos, reafirmo minhas críticas ao funcionamento das empresas de telefonia móvel e minha disposição de continuar exigindo a melhora de seus serviços no País. Nesse sentido, devo me empe-nhar para que seja intensificada a atuação do PRO-CON, da ANATEL, do Ministério das Comunicações, do Ministério Público e dos demais órgãos envolvidos com esse problema, que tanto incômodo vem causan-do à população brasileira.

É uma vergonha: além de pagar a taxa mais cara do nosso planeta, de pagar nas duas pontas, de pa-gar aparelhos muito mais caros do que os de qualquer outro país, temos como compensação o pior serviço prestado aos usuários.

Dessa forma, Sr. Presidente, encaminhamos nos-so pronunciamento ao Ministério Público e encaminha-remos também pedido a esta Casa e até à Presidência da República para que tome medidas severas no setor da comunicação móvel no Brasil.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Chico Alencar, do PSOL do Rio de Janeiro.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, dia 9 de agosto, relembramos Herbert de Souza, o sociólogo Betinho, um cidadão exemplar que há exatos 15 anos nos deixou mas que continua nos ensinando seguidamente com suas lições de sensibilidade para com os mais pobres e os injustiçados e de exercício pleno da cidadania em todos os aspectos.

Sr. Presidente, 9 de agosto é também o Dia In-ternacional dos Povos Indígenas.

Quero deixar registrado um manifesto da Arti-culação dos Povos Indígenas do Brasil, do Conselho Indigenista Missionário e da Associação Nacional de Servidores da FUNAI, em greve contra o sucateamen-to desses órgãos.

A denúncia central é contra uma malfadada por-taria da Advocacia-Geral da União, a Portaria nº 303, editada agora em julho, que foi suspensa, mas que precisa ser revogada, porque ela é inconstitucional, como afirmam vários juristas, inclusive o nosso ilustre Dalmo Dallari.

Fica aqui este registro.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todos os que assistem a esta sessão ou nela trabalham, 9 de agosto foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Dia Internacional dos Povos Indígenas.

Registro o manifesto assinado pela APIB – Ar-ticulação dos Povos Indígenas do Brasil, pelo CIMI – Conselho Indigenista Missionário e pela ANSEI – Associação Nacional dos Servidores da Fundação Nacional do Índio, contra a violação dos direitos indí-genas e pela revogação da Portaria nº 303, de 2012, da AGU – Advocacia-Geral da União.

Os servidores da FUNAI, em greve contra o suca-teamento do órgão, que possui apenas 16 servidores assoberbados de processos para trabalhar em todo o Brasil com licenciamentos de todas as obras de impac-to, estão junto com os povos indígenas lutando pela imediata revogação dessa portaria.

Diz o manifesto em sua introdução:

“Governo Dilma promove a maior cru-zada contra os direitos indígenas com trapa-lhadas jurídicas e medidas administrativas e políticas nunca vistas na história do Brasil democrático”.

A referida portaria dispõe sobre as salvaguardas institucionais às terras indígenas, conforme entendi-mento fixado pelo Supremo Tribunal Federal na Petição 3.388 – Roraima.

Segundo o Ministro Ricardo Lewandowski, a por-taria segue as condicionantes do Supremo Tribunal Federal no processo da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, mas o próprio STF nega qualquer ligação entre esse processo e as demais terras indígenas do Brasil:

“A ação da AGU ao tentar reverter o já arquivado processo do STF com a publicação de uma portaria que, por força, obriga todos os advogados da União a seguir as instruções, transparece a saliência de um Estado Democrático de Direito sendo transformado

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em Estado de Exceção, porém, sem o devido decreto presidencial previsto no art. 136 da CF”, diz o Ministro.

Já o jurista Dalmo Dallari, em seu artigo Advocacia e Ilegalidade Anti-Índio, publicado no Jornal do Brasil em 27 de julho de 2012, também avalia que a referida portaria “não tem validade jurídica, e qualquer tentativa de lhe dar aplicação poderá e deverá ser bloqueada por via da ação judicial própria, a fim de que prevale-ça a supremacia jurídica da Constituição, respeitados os direitos que ela assegurou aos índios brasileiros”.

Eis a íntegra do manifesto:“Manifesto contra a violação dos direitos indíge-

nas e pela revogação da Portaria 303/2012 da AGUGoverno Dilma promove a maior cruzada contra

os direitos indígenas com trapalhadas jurídicas e medi-das administrativas e políticas nunca vistas na história do Brasil democrático

O Movimento Indígena, por meio da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB, depois de re-pudiar a publicação, por parte da Advocacia-Geral da União (AGU) da Portaria 303, de 16 de julho de 2012, exigiu do Governo Federal a total revogação deste instrumento cujo propósito é ‘restringir os direitos dos povos indígenas garantidos pela Constituição Federal e por instrumentos internacionais como a Convenção 169 da OIT, que é lei no País desde 2004, e a Decla-ração da ONU sobre os direitos dos Povos Indígenas’.

Em razão de seu viés claramente anti-indígena, diversos povos e associações indígenas, personali-dades, organizações e movimentos sociais e inclusi-ve setores do Governo reagiram repudiando o feito. Como resposta, o Governo tomou a decisão de adiar por 60 dias, até o dia 24 de setembro, a entrada em vigor da portaria, para nesse período permitir ‘a oitiva dos povos indígenas sobre o tema’.

Adiar não significa suspender, muito menos revo-gar, demonstrando com isso a clara intenção do Gover-no Federal em mais uma vez atropelar a Constituição brasileira, os mais de 800 mil índios (IBGE 2010) que habitam este País, no que consideramos a maior e mais desleal ofensiva na história do Brasil democrático contra os direitos originários desses povos.

A Portaria 303 é um instrumento jurídico-admi-nistrativo absolutamente equivocado e inconstitucional, na medida em que estende condicionantes para todas as demais terras indígenas, decididas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Judicial contra a Terra Indígena Raposa Serra do Sol (Petição 3.888-Rorai-ma/STF).

É de conhecimento público que a decisão do STF ainda não transitou em julgado e essas condicio-nantes podem sofrer modificações ou até mesmo ser anuladas em parte.

O Poder Executivo, por meio da AGU, de forma irresponsável e atendendo à voracidade do capital, do agronegócio e de outras forças econômicas e políticas interessadas nas terras indígenas e riquezas nelas existentes, simplesmente antecipou a sua interpretação do que os Ministros decidiram em 2009, atropelando assim uma decisão que cabe ao STF.

Principais pontos da portaria que trazem grandes prejuízos aos povos indígenas

1. Afirma que as terras indígenas podem ser ocupadas por unidades, postos e demais intervenções militares, malhas viárias, empreendimentos hidrelétri-cos e minerais de cunho estratégico, sem consulta aos povos e comunidades indígenas;

2. Determina a revisão das demarcações em curso ou já demarcadas que não estiverem de acordo com o que o STF decidiu para o caso da Terra Indígena Raposa Serra do Sol;

3. Ataca a autonomia dos povos indígenas sobre os seus territórios. Limita e relativiza o direito dos po-vos indígenas sobre o usufruto exclusivo das riquezas naturais existentes nas terras indígenas;

4. Transfere para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) o controle de terras indígenas sobre as quais indevida e ilegal-mente foram sobrepostas Unidades de Conservação;

5. Cria problemas para a revisão de limites de terras indígenas demarcadas que não observaram integralmente o direito indígena sobre a ocupação tradicional.

Por que a portaria é inconstitucional e afronta os direitos indígenas?

1. A decisão do STF na Petição 3.388 só vale para a Terra Indígena Raposa Serra do Sol em Rorai-ma. Recentemente, três Ministros do STF reafirmaram esse entendimento;

2. Essa decisão do STF pode ainda sofrer altera-ções, pois as comunidades indígenas da Terra Indígena Raposa Serra do Sol estão questionando judicialmente a decisão do STF, por meio de Embargos de Declara-ção ainda não julgados;

3. O Advogado-Geral da União não tem poderes para fazer leis que afetem os povos indígenas, o que compete ao Congresso Nacional;

4. Coloca condicionantes para usufruto exclusivo pelos povos indígenas das riquezas naturais existentes em suas terras em visível desrespeito ao art. 231 da Constituição Federal;

5. Desrespeita o direito que os povos indígenas têm de serem consultados sobre medidas ou projetos governamentais que podem afetá-los, como determina a Convenção 169 da OIT.

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Muita atenção!!! Todas as Terras Indígenas bra-sileiras estão em grave situação de risco.

Os arts. 2º e 3º da Portaria 303 questionam a vali-dade de tudo o que já foi feito em relação à demarcação das terras indígenas. Isso quer dizer que, inclusive, as terras já demarcadas podem ser revistas e ajustadas.

Ao levantar irresponsavelmente incertezas sobre a legalidade da demarcação das terras indígenas, o Governo Federal, por meio da AGU, acabou por criar expectativas naqueles setores que sempre cobiçaram essas terras, estimulando assim a violência no campo, já que é certo o aumento de invasões de terceiros. A memória das numerosas lideranças indígenas mortas pelo latifúndio na luta intransigente pela regularização de suas terras foi irremediavelmente abalada e o futuro das novas gerações ficou gravemente comprometido.

A quem interessa a Portaria 303!A pergunta que as lideranças e organizações in-

dígenas e os aliados se fazem é sobre os motivos que levaram a AGU a publicar uma portaria com implica-ções tão graves e tão descaradamente contrárias aos interesses e direitos dos povos indígenas.

É, no mínimo, um ato do mais puro cinismo ter-mos a Portaria 303 publicada justamente no momen-to em que o Governo chama os povos indígenas para ‘dialogar’ sobre a promoção e a proteção dos direitos indígenas no âmbito da Comissão Nacional de Polí-tica Indigenista (CNPI). Mais hipócritas ainda são as discussões levadas à frente pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para regulamentar os mecanismos de consulta e consentimento livre, prévio e informado, estabelecido pela Convenção 169 da Organização In-ternacional do Trabalho (OIT).

A publicação da Portaria 303 deixa claro que o Governo, de fato, não tem qualquer intenção de esta-belecer um diálogo democrático e transparente quanto aos assuntos que realmente importam para os povos indígenas e para as questões ambientais.

Com a publicação da Portaria 303, perpetua-se em pleno século XXI a falsa e injusta compreensão de que os povos indígenas e as terras habitadas pelos mesmos são empecilhos ao ‘desenvolvimento’, porque dificultariam o licenciamento e a construção de hidre-létricas, rodovias, linhas de transmissão entre outros empreendimentos e impediriam o avanço da explora-ção dos recursos naturais.

Num jogo desleal com os povos indígenas, o Governo apresenta-se interessado em discutir a Con-venção 169, mas na calada da noite já arquitetava a Portaria 303, empurrando goela abaixo dos povos e comunidades indígenas empreendimentos como a hi-drelétrica de Belo Monte, o conjunto de hidrelétricas na região do Rio Tapajós e rodovias que impactam terras

indígenas, assim como tantos outros empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

É sintomático o amplo apoio que a Portaria 303 recebe do agronegócio. De acordo com representantes deste, essa iniciativa do Governo daria mais seguran-ça jurídica aos ‘proprietários” não índios que ocupam as terras indígenas, porque não seriam mais obriga-dos a devolvê-las aos povos indígenas e ainda teriam a possibilidade de estenderem seus latifúndios sobre as terras indígenas já demarcadas.

A Portaria 303 é o ápice de uma sequência de golpes contra os direitos indígenas.

O Governo Federal, desde a edição do PAC, tem provocado um retrocesso nunca antes vivido neste País, tanto no que cabe aos direitos dos povos indígenas e outras minorias (quilombolas, por exemplo), quanto à legislação ambiental. Isso é um fato já amplamente denunciado pelo movimento indígena brasileiro, orga-nizações e movimentos sociais e entidades indigenis-tas e ambientalistas. Determinado a levar em frente e a qualquer custo o seu plano neodesenvolvimentista, o progresso e o crescimento econômico do Brasil, o Governo Federal tem optado por adotar uma série de medidas administrativas e jurídicas que afrontam gra-vemente a vigência dos direitos originários, coletivos e fundamentais dos povos indígenas, sendo a Portaria 303 o último golpe.

Dentre essas atabalhoadas medidas, destacamos:1. Portaria 419Em 28 de outubro de 2011, o Governo Federal

editou a Portaria Interministerial de número 419, que foi assinada pelos Ministros da Justiça, do Meio Am-biente, da Saúde e da Cultura. Essa portaria visa re-gulamentar a atuação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), da Fundação Cultural Palmares (FCP), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Ministério da Saúde (MS) no que diz respeito à elaboração de pareceres em processos de licenciamento ambiental conduzidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O propósito dessa portaria é acelerar o processo de licenciamento de empreendi-mentos do PAC, diminuindo, assim, ainda mais os já reduzidos prazos vigentes de manifestação desses ór-gãos quanto à viabilidade ou não de implantação dos empreendimentos que afetam os povos indígenas, os quilombolas e as áreas de preservação ambiental. Em outras palavras, busca agilizar e facilitar a concessão das licenças ambientais aos grandes projetos econô-micos, especialmente de hidrelétricas, mineração, por-tos, hidrovias, rodovias e de expansão da agricultura, do monocultivo e da pecuária.

2. PEC 215 e outras iniciativas legislativas

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Em 21 de março de 2012, a Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados apro-vou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Cons-tituição (PEC) 215, de 2000. Esta PEC tem o propósito de transferir para o Congresso Nacional a competência de aprovar a demarcação das terras indígenas, cria-ção de unidades de conservação e titulação de ter-ras quilombolas, que antes é de responsabilidade do Poder Executivo, por meio da FUNAI, do IBAMA e da FCP, respectivamente. A aprovação da PEC põe em risco as terras indígenas já demarcadas e inviabiliza toda e qualquer possível demarcação futura.

No Senado tramita a PEC 038, de 1999, que tem o mesmo propósito da PEC 215.

Recentemente, foram aprovadas mudanças no Código Florestal pelo Congresso Nacional, as quais irão facilitar a exploração dos recursos naturais e de-sencadear impactos negativos para o meio ambiente, e as terras indígenas certamente serão atingidas.

Na Câmara dos Deputados também tramita o Projeto de Lei (PL) 1.610, de 1996, que trata da ex-ploração mineral em terras indígenas. O PL representa uma abertura total das terras indígenas à livre explo-ração das empresas mineradoras. O texto original não prevê qualquer proteção ao território, ao meio ambien-te e muito menos à vida das pessoas que vivem nas comunidades indígenas a serem afetadas.

Como as PEC, as portarias, os decretos e as mu-danças do Código Florestal já citados, no Legislativo são produzidos dezenas de projetos de lei referentes aos direitos indígenas, sendo a maioria com o propó-sito de reverter os direitos garantidos pela Constitui-ção Federal.

O desmonte da FUNAIAo mesmo tempo em que o Executivo tenta le-

gislar sobre os direitos indígenas, que não é seu papel constitucional, tem optado também por desmontar total-mente o órgão indigenista, a FUNAI. Anular a atuação do órgão faz parte de toda essa maléfica estratégia contra os diretos dos povos indígenas.

Em 2009, mais uma vez na calada da noite e sem ouvir índios e servidores, publicou-se o Decreto 7.056, de 2009, que literalmente desmontou toda a estrutura administrativa da FUNAI em suas bases. Servidores e índios lutaram com todas as forças para reverter o malfadado decreto, como resistir ante a ocupação da sede da FUNAI em Brasília pela Força Nacional du-rante o longo período de janeiro até meados de outu-bro de 2010!

A nova estrutura da FUNAI prevista pelo Decreto 7.056/09 até os dias atuais não foi implantada efeti-vamente. Inúmeros relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) vêm comprovando a situação vivida

pela FUNAI e pelos povos indígenas, dando conta dos fatos ocorridos.

Quase três anos após a publicação do Decreto 7.056/09 e com a FUNAI em plena crise administrativa, é publicado no Diário Oficial da União (DOU), em 30 de julho de 2012. o Decreto 7.778/12, que vem substituir o anterior, mudando novamente a estrutura organiza-cional da FUNAI. Índios e servidores, mais uma vez, ficaram à parte da proposição desse decreto e a tão esperada abertura de diálogo com a direção da FUNAI não foi concretizada mais uma vez.

Se a primeira mudança demonstrou-se um fra-casso, a segunda certamente será o desastre final.

A FUNAI desmontada, a SESAI (Secretaria Espe-cial de Saúde Indígena) inoperante, o MEC (Ministério de Educação) ausente, é obvio concluir que os povos indígenas brasileiros estão literalmente entregues à própria sorte e por força da necessidade submetidos a madeireiros, garimpeiros, empreendimentos desen-volvimentistas, políticos inescrupulosos etc.

A máscara caiu!Não dá mais para esconder! A Portaria 303 e ou-

tras medidas adotadas pelo Governo Federal desde a edição do PAC acabaram por revelar a verdadeira face do Governo Dilma.

E agora, o que fazer?A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, o

Conselho Indigenista Missionário e a Associação Na-cional dos Servidores da Fundação Nacional do Índio, numa aliança inédita, mas necessária e urgente, en-tende que somente a união e a mobilização dos povos indígenas e grupos aliados poderão conter e reverter a ofensiva contra os direitos dos povos e comunida-des indígenas.

Apelamos, portanto, a todos que de fato tenham interesse em garantir aos povos indígenas brasileiros os seus direitos constitucionais que divulguem ampla-mente o presente documento. Façam-no chegar às mais longínquas aldeias. Auxiliem os povos e comunidades indígenas na leitura e compreensão do grave momento por que passamos todos.

Por todos os motivos apresentados acima, a luta no presente momento deve ser focada na revogação definitiva da Portaria 303 e da Portaria 419, bem como do Decreto 7.778/12 e no repúdio à PEC 215.

Brasília – DF, 07 de agosto de 2012.Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIBConselho Indigenista Missionário – CIMIAssociação Nacional dos Servidores da Funda-

ção Nacional do Índio – ANSEI”Agradeço a atenção.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

so a Presidência ao ilustre Deputado Luiz Couto, para

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que possa fazer o meu pronunciamento. Em seguida, falará o Deputado Leonardo Gadelha, pelo PSC da Paraíba, por 5 minutos.

O Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupa-da pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Re-gimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pa-lavra o nobre Deputado Inocêncio Oliveira. S.Exa. dis-põe de 5 minutos.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Depu-tadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus se-nhores, em bom momento o Governo Federal anuncia a elaboração de um programa interministerial para a prevenção de tragédias decorrentes de fenômenos da natureza. Para isso estão sendo consultados Governa-dores de Estados onde os desastres são recorrentes. A experiência ensina que os fenômenos climáticos são inevitáveis e também previsíveis, ao mesmo tempo em que os impactos ambientais e sociais podem ser mini-mizados ou contornados com medidas de prevenção.

O programa, anunciado como um PAC para a prevenção de acidentes, irá incluir ações como prote-ção das encostas nos morros, dragagem de rios, for-talecimento das defesas civis, melhoria dos sistemas de alerta e, como reforço, construção de habitações através das linhas de crédito do sistema Minha Casa, Minha Vida.

No entender deste Parlamentar, evitar uma tra-gédia ambiental é mais econômico do que reconstruir as áreas afetadas. O programa governamental prevê inclusive o monitoramento das áreas de risco através de satélites. Feita a previsão, as populações de tais áreas podem ser evacuadas em tempo hábil e abri-gadas em locais seguros.

A educação ambiental também faz parte do pro-grama. A conscientização deverá ser feita nas escolas, nos centros comunitários, associações, entidades de classe, através dos meios de comunicação e forma-dores de opinião. A conscientização consiste, em sín-tese, no respeito às leis da natureza. Poluir rios, suas nascentes e seus cursos, destruir as matas ciliares, promover desmatamentos desordenados, queimadas, estes são procedimentos que provocam desequilíbrios dos ecossistemas e tornam mais graves as tragédias provocadas pelos fenômenos climáticos.

Vale lembrar projeto deste Parlamentar, denomi-nado Visita às Nascentes, desenvolvido em Pernam-buco. Em mutirão com as comunidades locais, nossas caravanas estiveram nas nascentes dos rios pernam-bucanos, e lançamos a ideia de desapropriação de 1

hectare em torno dessas áreas, cercadas e protegidas, pelos poderes públicos locais, com o fim de preserva-ção, de evitar a poluição e proteger as matas ciliares às margens dos cursos dos rios.

Pernambuco tem sido vítima dessas tragédias ambientais, sobretudo na Zona da Mata Sul. Como tal, será inscrito no programa de prevenção. O transbor-damento dos rios Una e Ipojuca, há 3 anos, causou a devastação de várias cidades, principalmente dos Municípios de Palmares, Barreiras, Água Preta e Pri-mavera, que estão sendo reconstruídos em parceria com os Governos Federal e Estadual. A construção de barragens nos rios Una e Sirinhaém, com recursos orçamentários já aprovados, irá evitar as inundações, garantir o abastecimento d’água nos Municípios da Mata Sul e viabilizar a implantação de projetos para a criação de peixes.

Os morros do Recife são objeto de ações per-manentes dos poderes públicos, com a proteção das encostas, muros de arrimo e remoção das populações residentes em áreas de risco para locais seguros, com a construção de novas moradias.

O projeto da Bacia do Beberibe, de grande dimen-são, na Zona Norte da capital, compreende interven-ções em termos de saneamento básico, urbanização e dragagem de canais. Está sendo executado pelo Gover-no do Estado, em parceria com a Prefeitura do Recife.

Esse programa de prevenção de tragédias, con-cebido com amplitude nacional, revela-se uma inicia-tiva governamental da maior relevância e de grande alcance social.

Muito obrigado. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado Inocêncio Oliveira, quero parabenizá-lo pelo pronun-ciamento, na certeza de que esse projeto que a nossa Presidente lança será de extrema importância para que possamos resolver essa questão dos riscos, dos desastres que acontecem quando chove e também quando há a calamidade da seca. E o investimento que vai haver é no sentido de que nós possamos nos preparar para enfrentar essas situações.

O SR. LEONARDO GADELHA (PSC-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre conterrâ-neo Deputado Luiz Couto, Sras. e Srs. Deputados, avançamos no mês de agosto e, diferentemente do que acontecia em outras eras, em eleições recentes, nossos ouvidos não se acostumam com as marchi-nhas e os jingles de campanha. Muito pelo contrário, Sr. Presidente, o que parece dominar a cena política nacional é um réquiem para as campanhas eleitorais.

Os mais incautos podem pensar que estou car-regando nas tintas, que a metáfora é por demais pe-

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sada. Mas se algum militante político desta Casa ou de outra cena do País correr os quatro cantos desta Nação, perceberá que esta é a mais fria de todas as campanhas eleitorais.

Por certo, Sr. Presidente, o Congresso agiu com bons propósitos ao limitar o escopo de ação das cam-panhas eleitorais neste País. Os propósitos eram cris-talinos: diminuíram os custos de campanha, mas, ao contrário do que prevíamos, do que imaginávamos, as campanhas estão um pouco mais escondidas e, por conseguinte, serão ainda mais caras.

As grandes manifestações públicas, as demons-trações de carinho e de afeto, as demonstrações de concordância de um grupo, de uma parcela da popu-lação para com as ideias expostas por um candidato já não se veem mais nas praças e ruas deste País.

Eu penso ser este, Sr. Presidente, talvez, um cha-mado, uma exortação da população deste País para que o Congresso Nacional não mais se omita no que tange à consecução da reforma política. Não há mais tempo a perdermos. Se as campanhas estão cada vez mais distantes da população e – o que é o pior – se a população demonstra cada vez mais indiferença no que tange ao resultado dessas eleições, não há mais dúvida de que é necessário que este Parlamento eleve a sua voz e, de uma vez por todas, dê uma resposta definitiva para esse quadro.

Eu já expus algumas vezes desta tribuna as mi-nhas convicções. Sou ardoroso defensor do financia-mento público de campanha e do voto em lista. Mas cheguei a uma conclusão dolorosa; simples, mas do-lorosa: qualquer que seja a reforma, é necessária que ela ocorra neste instante, porque o processo está tão viciado, que um freio de arrumação pode, por si só, trazer benefícios para o processo e para a sociedade nacionais.

Há poucos dias conversei com o Relator da maté-ria nesta Casa, o Deputado gaúcho Henrique Fontana. Com razão, S.Exa. reclamou da falta de arregimenta-ção dos Parlamentares e de disposição de levar essa matéria a cabo.

Propostas inovadoras chegaram até S.Exa. Por exemplo, ele discorria sobre uma proposta de um De-putado mineiro Bonifácio de Andrada, que sugere que cada partido escolha um modelo pelo qual quer apre-sentar suas candidaturas: formatar uma lista única, portanto, fazer com que o eleitor, daquela Unidade da Federação ou do País, vote no partido, única e exclu-sivamente, ou apresentar os seus candidatos nomi-nalmente estabelecidos, permitindo a manutenção do status quo, ou seja, que o sistema atual seja mantido, indisponivelmente preservado.

Mas qualquer que seja a adoção, nobre Presiden-te Inocêncio Oliveira, de um novo modelo, é urgente que nós o façamos. Repito: o mais perigoso dos sen-timentos para a democracia é o que sentimos agora junto ao eleitorado dos nossos Estados: a indiferença.

O regime democrático pressupõe a participação popular. A única coisa que não vemos no pleito de 2012 é a participação popular. Cada vez mais os candidatos estão escondidos.

Repito: havia bons propósitos nas medidas que este Congresso aprovou. Tínhamos o objetivo precí-puo de diminuir os custos de campanha. Mas estamos escondendo as candidaturas, impedindo a manifesta-ção popular. Com isso, certamente, o resultado será o incremento dos custos de campanha, via utilização do caixa dois e a compra de apoio de forma espúria e pouco republicana.

Esse pronunciamento é, portanto, uma exortação. Quero crer que sou um interlocutor como todos os 513 Parlamentares são do sentimento popular deste País.

Vejo, no meu Estado, como em outros que visitei recentemente, a necessidade clara e pujante de que reformulemos nosso sistema, sob pena de conviver-mos, cada vez mais, com essa indiferença popular, que pode um dia convergir em um sentimento pouco democrático, em defesa de um regime autoritário, o que seria muito perigoso para esta Casa, para este Parlamento, para a Nação.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra à ilustre Deputada Keiko Ota, do PSB de São Paulo. S.Exa. dispõe de 5 minutos da tribuna.

A SRA. KEIKO OTA (PSB-SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, é com muito orgulho que venho a esta tribuna cum-primentar as Irmãs Marcelinas pelo seu centenário. Cumpre destacar que, ao longo desse tempo, elas vêm atuando com tamanho esmero e dedicação, no nosso País, trazendo contribuições importantíssimas nas áreas social, educacional e da saúde.

No Estado de São Paulo, as Irmãs Marcelinas coordenam, com brilhantismo e uma vocação extre-mamente focada no bem-estar das pessoas, a Facul-dade Santa Marcelina e o Hospital Santa Marcelina.

Nobres Sras. e Srs. Parlamentares, o Hospital Santa Marcelina, para quem não sabe, é uma refe-rência na Zona Leste da capital paulista. Trata-se do maior e principal equipamento de saúde da região e

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que realiza cerca de 90% de seu atendimento pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

Além disso, o hospital é reconhecido no País por cuidar de casos de alta complexidade em diver-sas doenças. São mais de 700 leitos, com mais de 10% deles voltados à terapia intensiva. Há ainda os transplantes de órgãos, medula óssea e tratamentos avançados de câncer.

Essa vocação do hospital só é possível, garanto, devido aos preceitos defendidos pelas Irmãs Marce-linas, preceitos esses que demonstram uma grande doação de trabalho, de tempo e de afeto pelo bem querer do outro. Por isso, faço questão de destacar o belo exemplo de dedicação ao social emanado por elas.

Para abrilhantar ainda mais as comemorações dos 100 anos das Irmãs Marcelinas no nosso País, merece uma distinção toda especial a criação e o início das aulas do novo Curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina.

Tive a honra de participar da cerimônia de boas--vindas aos professores e universitários desse curso. Posso assegurar que essa iniciativa se encaixa per-feitamente dentro da lógica de olhar, compreender e auxiliar o nosso próximo.

A criação do curso não poderia ocorrer em me-lhor local do que a Zona Leste de São Paulo. Afinal, os alunos e os professores serão beneficiados, ao lon-go de sua jornada, pela estrutura do Hospital Santa Marcelina, cuja importância mencionei anteriormente.

O curso será fundamental para dar sequência ao trabalho realizado no Hospital Santa Marcelina, ao possibilitar a formação de novos médicos muito bem qualificados.

Além disso, o Curso de Medicina certamente contribuirá para suprir a demanda por profissionais na própria região. Vale destacar que a criação do curso foi aprovada com nota máxima pelo Ministério da Edu-cação, o que mostra a capacidade e a dedicação do corpo dirigente da Faculdade, que tem um lema que traduz bem o que se espera de instituições sérias e comprometidas com o bem-estar do outro: Humana por excelência.

Nesse sentido, deixo aqui meus cumprimentos à Presidente da Associação Santa Marcelina, Irmã Rumil-da Maria Cesca Longo, à Diretora-Geral da Faculdade Santa Marcelina, Irmã Valéria Araújo de Carvalho, e à Diretora-Presidente do Hospital Santa Marcelina, Irmã Rosane Ghedin. Em nome das irmãs, estendo meus votos de parabéns a todas as pessoas que dedicam a sua atuação a essas instituições.

Para finalizar, deixo aqui uma mensagem de in-centivo e de respeito aos docentes do novo curso de Medicina.

Vocês, professores, terão, ao longo dos próximos anos, a grande missão de levar o conhecimento aos alunos, de modo que eles sejam capazes, ao final do curso, de fazer valer, com toda a segurança, o jura-mento de Hipócrates.

Da minha parte, pelo que conheço da vocação e do trabalho das Irmãs Marcelinas, tenho plena certe-za de que isso acontecerá da melhor forma possível.

Meu muito obrigada, e uma salva de palmas aos universitários e docentes do curso de Medicina da Fa-culdade Santa Marcelina e ao centenário das Irmãs Marcelinas no Brasil!

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, subo a esta tribuna para me mani-festar sobre a Lei Estadual nº 14.364/2011, conhecida como a Lei dos Biombos.

Esta lei, que é de autoria do nobre colega Van-derlei Siraque, quando ainda era Deputado Estadual, determina que os bancos do Estado de São Paulo instalem divisórias – biombos – individuais opacas, de 1,80m, entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento.

Essa medida visa garantir o sigilo das operações financeiras dos clientes, evitando assim a ocorrência dos chamados crimes de “saidinha de banco”. Tal ini-ciativa tem como objetivo proteger os cidadãos, res-guardar o patrimônio das pessoas, mas acima de tudo valorizar a vida dos clientes.

Os crimes configurados como “saidinha de banco” têm se tornado cada vez mais frequentes em todo o Brasil. A mídia tem cada vez mais noticiado esses de-litos, que por muitas vezes acabam com vítimas fatais.

E os bancos, o que fazem? As notícias que eu tenho são de que os bancos do meu Estado estão des-cumprindo descaradamente essa valiosa lei. Justo os bancos brasileiros, que estão há anos dentre os mais lucrativos do mundo. Quer dizer que os lucros desses bancos valem mais que uma vida humana? Os valores estão invertidos, e precisamos corrigir isso.

Por isso, quero pedir ao Governador do meu Es-tado, Geraldo Alckmin, que intensifique a fiscalização e cobre dos bancos paulistas o cumprimento dessa lei, que tem como único objetivo proteger a vida humana.

Obrigada.O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Sem revisão do ora-

dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, são muitos os assuntos depois do recesso, mas quero ini-ciar a minha fala, Sr. Presidente, com um ponto crítico com o qual a cada semestre nós nos deparamos aqui nesta Casa. Esta semana mesmo é uma semana de votação – votamos ontem três projetos –, mas deixa-

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mos de votar algumas medidas provisórias. E por que deixamos de votá-las? Exatamente porque aquilo que tinha sido prometido para a Oposição não foi cumprido.

Volta-se a discutir a questão das emendas par-lamentares, os Restos a Pagar. Esse é um assunto que todo semestre nós temos que discutir nesta Casa. Chega o final do ano, não se liberaram as emendas, então não se vota. Chega o final do primeiro semestre, não se liberaram emendas, não se vota a LDO. Con-sequentemente, não há outra votação.

Nós precisamos resolver essa questão defini-tivamente. Não dá para, a cada semestre, nós ficar-mos brigando com essa questão de Restos a Pagar e emendas, que são fundamentais. As pessoas pre-cisam entender o que é uma emenda parlamentar. A emenda parlamentar é para atender àquele Município, àquela comunidade que foi visitada pelo Deputado e com a qual o Deputado, juntamente com o Prefeito e com outras autoridades, assumiu compromisso. E aí se apresenta a emenda, há promessas de liberação, depois não há o cumprimento. E os Deputados ficam como caloteiros. Os Deputados ficam com débito com seus eleitores, com aquelas pessoas que votaram neles para serem seus representantes aqui no Congresso.

Então, como resolver isso? Nós estamos insta-lando agora a Frente Parlamentar pelo Fortalecimento do Legislativo e vamos colocar como ponto número um da Frente aprovar nesta Casa as emendas impositivas. É possível colocar um Orçamento impositivo? Acho muito difícil. Mas para determinadas coisas, como já temos vinculações para educação, para saúde, para segurança, nós temos que, mesmo que se diminuam os valores, ter certeza... O Deputado precisa ter a tranqui-lidade de que, quando assumir um compromisso com a base, para ajudar a comunidade, esse compromisso será respeitado. O Poder Legislativo está perdendo esse poder. Nós estamos ficando à mercê do Executivo. E aí, em função disso, não se vota nada. Então, eu espero que, como item número um da pauta, para que pos-samos voltar a discutir aqui no Congresso e votar as matérias importantes para o País, não tenhamos que vincular uma coisa que é prerrogativa do Legislativo.

O Orçamento é feito por esta Casa. Não dá para problemas como esses ficarem na mão do Executivo. Todo semestre eu vejo essa conversa aqui, e nós não a resolvemos. Então, para resolvê-la definitivamente, que as emendas parlamentares, embora com um valor menor, sejam impositivas.

Restos a Pagar são dívida, têm que ser pagos! O Governo parece que acha que não precisa pagar. Existe a figura do precatório. O que é precatório? É dívida do Estado, do Município, da União. É dívida! O Governo é tão eficiente para cobrar as dívidas. Por que

ele não se torna eficiente para pagar as suas dívidas? E as dívidas do Governo, através dos precatórios, não valem quase nada no mercado; muitas têm até 80% de deságio, 50% de deságio. Por quê? Porque o Go-verno não tem credibilidade junto à sociedade. Estão aí os precatórios com defasagem de 80%, 50%. Mas são dívidas!

Os Governos Federal, Estaduais e Municipais muitas vezes não recebem o seu crédito porque não paga a dívida que tem com o contribuinte.

Outra coisa: nós precisamos aprovar urgente-mente nesta Casa o Código de Defesa do Contribuin-te. É importante!

Então, são essas questões, Sr. Presidente, com que nós temos que nos deparar e enfrentar, para não ficarmos todo semestre perdendo semanas, meses de votações, vinculando uma coisa com a outra, sendo que não têm nada a ver uma coisa com a outra. Matérias relevantes têm que ser votadas, independentemente de negociações entre o Poder Executivo e o Poder Le-gislativo. Esta Casa tem que ser autônoma.

Outra coisa, Sr. Presidente, para encerrar a mi-nha fala: a CPMI continua. Estão os trabalhos da CPMI indo muito bem. Agora saiu na Folha de S.Paulo, e eu continuo fiscalizando... Foi confirmado pela Folha de S.Paulo – está aí no relatório da Polícia Federal – que houve sim interferência, interceptação de e-mails e telefonemas, no Governo do Distrito Federal. Está comprovado no relatório da Polícia Federal.

Espero que com isso o Ministério Público, a pró-pria CPMI, que está sendo... Nós apresentamos mui-tos documentos de todos os Deputados desta Casa, como de várias autoridades deste País que tiveram as suas contas telefônicas e e-mails interceptados. Com esse negócio de Guardião... Vocês viram agora no Acre? Fiscalização, interceptação de telefonemas de todo jeito. Esta casa precisa preservar... Todo cida-dão deve ter o direito de não ser fiscalizado da forma como estamos vendo com o Guardião. E nós vamos ver essa questão da interceptação de e-mails e telefo-nemas, porque isso aí é privacidade do cidadão, está nas garantias constitucionais, e nós temos que apurar.

O Presidente desta Casa tem todo esse mate-rial, junto com o Ministério da Justiça. E nós queremos apurar tudo isso.

Era isso, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero registrar neste Parlamento a presença do Pastor Andreas Scholl, que vem da República da Alemanha.

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O Pastor Andreas é responsável por um dos pro-gramas de voluntariado que tem o apoio e o suporte do Governo da Alemanha, em que possibilita a inte-gração entre jovens daquele País e jovens de outras partes do mundo.

Acompanha o Pastor Andreas o Pastor Aldino Krüger, que é Pastor Presidente da Igreja Assembleia de Deus de Lajeado e também da entidade social 300 Gideões, que tem atendido crianças e adolescentes, no sentido de lhes oferecer educação e qualificação.

Registramos que os acompanha o Pastor Nilson, que tem auxiliado o Pastor Aldino Krüger em todas as obras sociais que a nossa Igreja realiza, não somente no Município de Lajeado, como em toda a região do Vale do Taquari.

Portanto, bem vindo Pastor Andreas, Pastor Al-dino Krüger e Pastor Nilson.

O SR. OSMAR TERRA (PMDB-RS. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu gostaria de complementar um pronunciamento que eu fiz ontem sobre essa campanha que existe hoje na televisão, fruto também de uma discussão de alguns juristas lá do Senado, defendendo a descriminaliza-ção das drogas. Na verdade, é uma discussão sobre a descriminalização do pequeno traficante.

Eu queria falar, com a experiência de quem foi Secretário de Saúde e de quem criou um programa de enfrentamento às drogas no Rio Grande do Sul – ali-ás, o primeiro programa estadual articulado que houve no Brasil, ainda em 2007 –, que essa questão é grave demais para ser tratada com tão pouca profundidade. A questão das drogas é o maior problema de saúde pública e de segurança que existe no Brasil hoje.

A mortalidade de jovens no Brasil hoje, pelas drogas, pelo efeito das drogas e pela violência que a droga causa, é muito maior do que qualquer outro tipo de doença, de patologia, de virose e de epidemia que exista. É a maior causa de morte de jovens. Inclu-sive, é uma causa oculta no aumento de suicídios de jovens que está ocorrendo hoje no País. É uma causa indireta no aumento de acidentes de automóvel, que não ficam restritos só aos que estão usando bebida alcoólica, mas inclui os que estão usando maconha, cocaína, substâncias que não aparecem nos exames, porque só se faz o exame do bafômetro, não se faz exame de sangue e de urina, como se faz em outros países, como Estados Unidos, Suécia. Se nós fizés-semos isso, nós teríamos uma surpresa. As drogas ilícitas são quase tão importantes quanto o álcool nos acidentes de automóvel com vítimas fatais.

Também, hoje – e os delegados de polícia é que falam isso, porque o Governo não tem estatísticas; in-felizmente até hoje a SENAD não conseguiu fazer um

levantamento da proporção que tem a calamidade das drogas no Brasil –, segundo os profissionais da saúde e da segurança, fazemos uma estimativa de que mais da metade dos homicídios já tem a ver com uma única droga: o crack.

Portanto, tratar essa questão com oba, oba, di-zendo: “Mas coitadinhos dos pequenos traficantes. Eles também são vítimas”, como está sendo feito na mídia televisiva, é ignorar que a droga funciona como uma epidemia de vírus. Quanto mais vírus circulan-do, mais gente doente; quanto mais droga circulando, quanto mais existirem pequenos traficantes atuando – e eles são responsáveis por mais de 90% do tráfico do crack, por exemplo –, maior vai ser o número de vítimas, maior vai ser o número de jovens que vão fi-car com uma doença incurável, porque a dependência química é uma doença incurável.

Gostaria de chamar a atenção para essa ques-tão e de dizer que esta Casa tem que se pronun-ciar rapidamente. O nosso projeto de lei está sen-do objeto de análise da Comissão Especial cujo Relator é o Deputado Givaldo Carimbão e deve ir a plenário o quanto antes. Devemos colocá-lo em pauta o quanto antes, para, de uma vez por todas, responder a essa questão, a essa epidemia, a esse grave problema das drogas com um novo marco legal, mais firme, mais duro.

Ontem, tivemos uma antecipação com o aumento das penas para os traficantes de crack, mas também garantindo a baixa involuntária, a baixa, mesmo con-tra a vontade, daquelas pessoas que não conseguem mais discernir nada, estão vendendo tudo o que têm em casa, estão comendo restos de lixo, estão dor-mindo na rua.

Temos que avançar nessa legislação. A legislação hoje é muito frouxa. A Lei nº 11.343 é frouxa e está per-mitindo que o problema se espalhe, se expanda numa escala inimaginável até alguns anos atrás.

Também, Sr. Presidente, é importante lembrar que está tendo agora a Operação Ágata 5, do Exército, Marinha e Aeronáutica, nas fronteiras. É muito impor-tante que haja recursos para que as Forças Armadas façam esse controle da fronteira de maneira perma-nente. Essa não pode ser uma operação que depois passa um tempo sem ter.

Nós temos, Sr. Presidente, uma fronteira de 17 mil quilômetros com os únicos – não são os maiores, mas os únicos – produtores de cocaína do mundo: a Bolívia, o Peru e a Colômbia.

A droga entra a rodo pela fronteira todo dia. E os traficantes, inclusive, esperam parar a operação militar para poder de novo trazê-la.

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São somente 900 homens da Polícia Federal em toda essa fronteira, e eles não conseguem con-trolar isso. A Polícia Federal faz um trabalho ma-ravilhoso. Quero ressaltar a importância que tem a Polícia Federal nesta luta contra as drogas. Nós apreendemos cada vez mais quantidade de drogas, mas há cada vez mais gente usando drogas. E o preço diminui. Isso significa que está entrando uma quantidade colossal.

Então, Sr. Presidente, queremos votar logo, que-remos tomar uma posição nesta Casa.

Houve um manifesto feito pelos Parlamentares no Rio Grande do Sul, com 80% dos Deputados da bancada gaúcha...

(O microfone é desligado.)O SR. OSMAR TERRA – O manifesto da bancada

gaúcha contra a descriminalização das drogas, contra essa posição desses juristas convidados do Senado, contra a posição do Movimento Viva Rio, foi assina-do por 25 dos 31 Deputados gaúchos e por todos os Senadores do Estado, contra a descriminalização do uso de drogas. Esse manifesto teve a assinatura da CNBB, da coordenação da Igreja Assembleia de Deus, da Igreja do Evangelho Quadrangular, da Igreja Lutera-na, enfim, das igrejas de maior porte do Rio Grande do Sul. Teve a assinatura da Federação das Indústrias, da Força Sindical, das federações do comércio, a FEDE-RASUL e a FECOMERCIO, da FARSUL, a Federação da Agricultura. Teve a assinatura de entidades muito representativas, como o Brasil sem Grades, Vida Ur-gente. Enfim, é muito significativo e muito importante para o Brasil.

O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aqui na capital federal, a poucos metros do Congresso Nacional, ocorre o maior julgamento da história do Supremo Tribunal Federal e do Brasil, a Ação Penal nº 470, de 2007.

Assomo a esta tribuna, Sr. Presidente, para come-morar esse fato, comemorar o julgamento no STF da Ação Penal nº 470. Eu tenho por certo – e tenham por certo V.Exas. – que muitas mudanças positivas haverão de acontecer na estrutura da cultura e do pensamento político nacional a partir da quebra dos paradigmas que se processa pelo simples fato de se instalar esse julgamento, nobre Deputado Izalci.

O que se espera desse julgamento? Aqui, evoco um texto da Bíblia Sagrada. Cito o provérbio de Salo-mão, considerado o homem mais sábio de todos os tempos: “Duas coisas há que Deus detesta: que o inocente seja feito culpado e que o culpado seja inocentado”. Provérbios 17:15.

Espera-se isto da Suprema Corte: autonomia, independência, sabedoria e competência para julgar a partir da boa técnica, dos autos processuais e da Cons-tituição que juramos, todos nós, cumprir e defender.

Ao reconhecer esse como sendo o maior julga-mento da história do STF e do Brasil, assim o coloco pelo entendimento de que julgados estão sendo os 38 acusados de envolvimento no complexo caso do men-salão, que envolve cerca de 600 testemunhas e mais de 50 mil páginas, o próprio STF, os partidos políticos e a própria política em si.

E quem julga? A sociedade. A sociedade julga e julgará, implacavelmente E quem mais? A história. A história julga e julgará. E a história é sábia!

Cito, com admiração e respeito, a Ministra Eliana Calmon, a Corregedora Nacional de Justiça, que se pronunciou desta forma: “O Supremo está passando por um grande julgamento ao julgar o mensalão”, explicando que a sociedade será a grande juíza do STF.

O papel do Congresso Nacional já foi cumprido, quando instalou a CPMI dos Correios e a CPMI da Compra de Votos, cujo desdobramento resultou na Ação Penal nº 470, de 2007. Fez a sua parte produzin-do os relatórios que foram encaminhados à Justiça e que muito auxiliaram o trabalho da Procuradoria-Geral da República. O Congresso Nacional cumpriu o seu papel, quando não negou que, em 2005, algo de muito estranho ocorreu nesta Casa. E este Parlamento deve continuar cumprindo o seu papel, agindo com mode-ração e responsabilidade.

O mensalão, se de fato ocorreu, foi um erro gra-víssimo. Neste caso, é um erro ainda maior, e ainda pior, tentar negá-lo. É necessário que todos assuma-mos a nossa parte nessa terrível vergonha e aprenda-mos todas as lições possíveis. Isso, para a redenção da classe política brasileira, para o resgate dos ideais e dos valores republicanos, para que todos os filhos da Pátria continuem tendo orgulho de ser brasileiros, e para o fortalecimento das instituições democráticas.

Cada um de nós deve desejar, e desejar muito, que as luzes e as lentes da Justiça nos permitam en-xergar o que realmente aconteceu; que os inocentes sejam absolvidos, e os envolvidos no reprovável, res-ponsabilizados, na forma da lei.

Sem precedentes, portanto, é a oportunidade que este episódio nos proporcionou neste exaustivo, mas recompensador processo de construção com o qual, excelências, estamos todos aqui comprometidos, de um País melhor do que aquele que recebemos e melhor do que aquele que hoje temos, e onde vivemos, para os nossos filhos, netos e futuras gerações.

Sr. Presidente, que prevaleça sempre a verdade e a justiça.

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Que Deus abençoe o Brasil!Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Ronaldo Nogueira, do PTB do Rio Grande do Sul. S.Exa. dispõe de 5 minutos na tribuna.

O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem protocolamos nesta Casa reque-rimento de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as práticas na cobrança da tarifa de interconexão, que vem sendo realizada pelas operadoras de telefonia celular desde 1998.

De acordo com a Lei Geral de Telecomunicações, a cobrança da tarifa de interconexão é aquele valor com que uma operadora remunera a outra pela utilização da estrutura de rede da operadora com a chamada inicial.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, essa tarifa veio incorporada com o subsídio no pagamento dos usuários, quando os investimentos para a tecnologia celular deveriam partir do zero.

De acordo com a Lei nº 9.472 e a sua regulamen-tação, essa tarifa deveria ser revista 4 anos depois, mas isso não aconteceu. As operadoras continuaram arrecadando. No entanto, a má qualidade dos servi-ços, que hoje tem trazido insatisfação aos usuários de telefone no Brasil, é prova de que os investimentos não ocorreram.

A CPI não tem o objetivo de fazer um trabalho concorrente com a ANATEL ou de sair caçando bruxas. A CPI será técnica. O objetivo é averiguar as práticas na atividade econômica das operadoras de telefone no mercado brasileiro. Por quê? Se hoje quatro gru-pos econômicos internacionais detêm o controle des-se mercado, são 250 milhões de aparelhos celulares, 82% dos quais da modalidade pré-pago.

Não é possível que o Brasil ocupe hoje o segundo lugar entre as tarifas mais caras do mundo. O Brasil ocupa o último lugar em utilização de telefone celular. Algo não está correto, porque o brasileiro se vê no dever de utilizar uma tiracolo para carregar aparelho celular. São necessários quatro aparelhos celulares ou um aparelho com quatro ou cinco chips. Isso só acon-tece no Brasil, porque as práticas na cobrança da conta telefônica não são as mesmas praticadas no mundo.

Comparemos os países do BRIC: para a utiliza-ção de 200 minutos de chamada celular, o brasileiro paga 270 reais. A Índia paga 8 reais. Não é possível que a arrecadação oriunda da tarifa de interconexão seja responsável por quase 50% do faturamento bruto dessas empresas. Isso contraria a Lei Geral de Tele-comunicações.

A CPI há de fazer um trabalho de investigação nesse cenário de prática de atividade econômica, para constatar também se há práticas de preço excludente impedindo o surgimento de concorrentes no mercado.

Vejam se é justo: por uma chamada finalizada em uma rede móvel, a remuneração, por minuto, é de 42 centavos para a operadora detentora daquela rede móvel. Por uma chamada finalizada em uma rede fixa, a remuneração para a operadora dessa rede é de 1 centavo e meio. Essa distância entre os valores nos traz uma desconfiança de que algo não está correto.

Com relação às medidas tomadas pela ANATEL e pelo Ministério das Comunicações no que diz res-peito à modernização da tecnologia futura, o nosso apoio. Não somos contrários às medidas de sanção impostas pela ANATEL e ao que o Ministério das Co-municações está fazendo.

Não faremos um trabalho concorrente com o Go-verno naquilo que ele está fazendo. É prerrogativa des-ta Casa, é dever do Deputado fiscalizar e, quando há a desconfiança de que uma atividade econômica não está sendo legal, não está ocorrendo de acordo com os ditames da legislação, é dever desta Casa fiscalizar.

Então, quero agradecer aqui aos 246 Deputa-dos que assinaram o requerimento para a instalação da CPI. Quero registrar a sensibilidade do Presidente da Casa, Deputado Marco Maia, que está analisando com carinho esse pedido de instalação.

Essa CPI não terá uma decisão com foco político; é uma CPI que tem um foco técnico, para investigar uma atividade econômica praticada por grupos econômicos internacionais, que está proporcionando transferência de renda do consumidor brasileiro para esses grupos.

Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, obrigado. Sras. e Srs. Deputados, obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – No-bre Deputado Ronaldo Nogueira, quero lhe dizer que V.Exa. tem feito um trabalho muito importante em de-fesa do usuário do sistema de telefonia celular móvel, inclusive criticando e mostrando como as operadoras atuam no Brasil para burlar os usuários. V.Exa. distri-buiu um folder, e, inclusive, eu fiz um discurso recen-temente elogiando esse folder de V.Exa. e o discurso que V.Exa. tem feito aqui.

Por isso, essa CPI tem toda a razão de aconte-cer o mais rapidamente possível. E V.Exa. deve ser o Presidente para orientar esses trabalhos e para que ela dê o resultado que esperamos, porque, caso con-trário, nós teremos um sistema de telefonia celular móvel, sobretudo o sistema pré-pago, inviável daqui a poucos anos.

Então V.Exa. tem o nosso total apoio, apoio desta Casa, tenho certeza, apoio da Mesa, para que V.Exa.,

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na Presidência da Comissão, possa orientar os traba-lhos dessa CPI e realmente fazer um trabalho digno, à altura das necessidades o povo brasileiro.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Às 15 horas deveria começar o Grande Expediente, mas, como os dois oradores desistiram, vou continuar com o Pequeno Expediente até 16 horas.

Concedo a palavra ao ilustre Deputado Valtenir Pereira, do PSB de Mato Grosso. S.Exa. dispõe de 5 minutos na tribuna.

O SR. VALTENIR PEREIRA (PSB-MT. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocên-cio Oliveira, nobres colegas Deputados e Deputadas, ocupo a tribuna para render homenagem a uma linda senhora na sua melhor idade. Essa senhora é a União Nacional dos Estudantes – UNE, entidade emblemática que se confunde com a própria história moderna do Brasil. Sem ela talvez o País não tivesse alcançado o status de democracia plena.

Vejamos aqui alguns fatos relevantes de sua his-tória, que não foram poucos, diga-se de passagem: em 1937, durante o 1º Congresso Nacional de Estudan-tes, a UNE foi fundada; em 1942, a instituição firmou trincheira contra o nazifascismo de Hitler e Mussolini; em 1947, encabeçou o movimento conhecido como “O petróleo é nosso”; em 1952, liderou mobilizações para a criação da nossa querida PETROBRAS; em 1956, junto com sindicatos de trabalhadores, realizou o mo-vimento contra o aumento das passagens de bonde no Rio de Janeiro; em 1961, participou ativamente da campanha da legalidade em defesa da posse do Presidente João Goulart; em 1962, liderou a primeira grande greve das universidades federais; em 1964, no início dos anos de chumbo, a UNE foi colocada na ile-galidade; em 1968, organizou com sucesso a passeata dos 100 mil no Rio de Janeiro; e, clandestinamente, realizou o famoso Congresso de Ibiúna, onde, após in-vasão dos militares, cerca de 1.000 estudantes foram presos; em 1969, o então Presidente da UNE, Jean Weid, foi preso; em 1972, o Presidente da entidade, Honestino Guimarães, simplesmente desapareceu sem deixar vestígios e nunca mais foi encontrado; em 1980, o Governo militar demoliu a sede da UNE; em 1989, a entidade liderou o movimento de conscientização da importância do voto do jovem na primeira eleição pós-ditadura; em 1992, capitaneou o movimento dos caras-pintadas, cujo resultado todos nós sabemos, a queda do Presidente da República; em 1997, a UNE se posicionou contrária à privatização do patrimônio público; de 1998 para cá, a UNE se consolidou como importante entidade da paisagem política brasileira.

Seu grande e simbólico feito, indubitavelmente, foi ter reavido o terreno da antiga sede que outrora

houvera sido demolida pela ditadura militar. Mais do que isso foi ter obtido o reconhecimento, por intermé-dio do Congresso Nacional, de que o Estado brasilei-ro tinha uma dívida para com a entidade e que esta tinha o direito de ser indenizada para a construção de uma nova sede.

Todavia, a missão da entidade não terminou. Ago-ra que temos a plenitude da democracia, cabe à UNE desfraldar a bandeira da luta pela qualidade do ensino brasileiro. Isso deve ocorrer em todos os níveis, seja no ensino fundamental, seja nos cursos superiores, seja nas instituições públicas, seja nos estabelecimentos privados, seja na cidade, seja no campo. Afinal, a luta continua ou não?

Parabéns, UNE! Que venham outros profícuos 75 anos e, se Deus quiser, sem ditadura.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a ampla divulga-ção deste pronunciamento nos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A

Presidência tem o prazer de saudar alunos do colé-gio de ensino médio do Colégio Santa Maria, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Esta é a Casa de vocês, a Casa do povo. Que-ro dizer que aqui é onde se discutem os problemas brasileiros na sua inteireza; aqui, o povo brasileiro é representado através dos diferentes segmentos da sociedade; aqui, nesta Casa, elaboramos as leis que vão fazer com que possamos dar governabilidade a este País; aqui se defende a democracia na sua es-sência. Não existe democracia forte com Poder Legis-lativo fraco. Por isso, fortalecer o Poder Legislativo é condição fundamental para estabelecer o verdadeiro Estado de Direito.

Quero parabenizar vocês estudantes, porque educação é a base de tudo. Sem educação nada exis-te. A pessoa educada procura novos caminhos, abre novos horizontes. Por isso, quero saudá-los e também ao corpo discente que acompanha vocês nesta vinda ao Poder Legislativo nacional.

Um abraço fraterno Que Deus nos ajude!O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Luiz Couto. S.Exa. dispõe de 5 minutos na tribuna.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, ontem a nossa Presidente Dilma lançou o Plano Na-cional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Dentro desse plano, ela apresentou projeto de segurança hídrica e prevenção.

A nossa Paraíba foi contemplada com 92 milhões de reais para obras que vão beneficiar diretamente mais

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de 248 mil paraibanos, em mais de 50 Municípios do nosso Estado. Isso é muito importante, Sr. Presidente.

Queria parabenizar a nossa Presidenta e também o nosso Governador Ricardo Coutinho, que apresentou os seguintes projetos aprovados pelo Governo Fede-ral e de importância para o nosso Estado, a Paraíba.

Primeiro, o Sistema do Boqueirão, que vai aten-der Riachão de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Alcantil e as localidades próximas daqueles Municípios. Serão aplicados 22,3 milhões de reais nesse sistema de abastecimento de água.

Também, Sr. Presidente, o Sistema Adutor de Camalaú, que vai atender os Municípios de São João do Tigre, São Sebastião do Umbuzeiro, Zabelê e as localidades vizinhas. Serão alocados 21,9 milhões de reais para trazer água para essas localidades, porque água é vida.

O Sistema Adutor de Natuba vai trazer água para os Municípios de Umbuzeiro, Santa Cecília e localida-des, além do Município de Natuba. Serão investidos 18,9 milhões de reais.

O Sistema Adutor do Congo, segunda etapa, vai levar água para Santo André, Coxixola e localidades, com investimentos no valor de 7,9 milhões de reais.

E o Sistema de Abastecimento de Água de Prin-cesa Isabel receberá o montante de 8 milhões de reais.

Além disso, Sr. Presidente, teremos a implantação de 36 estações de abastecimento de água em vários outros Municípios, no valor de 2,2 milhões de reais.

São recursos que serão implementados. O Gover-no do Estado está fazendo o seu trabalho e apresentou projetos de qualidade para o enfrentamento da ques-tão da seca. E a nossa Presidenta está beneficiando o nosso Estado com 92 milhões de reais para obras de abastecimento d’água em vários Municípios parai-banos. Parabenizo tanto a Presidenta como o nosso Governador por essa ação.

Mas, Sr. Presidente, outro aspecto me chamou a atenção. Na Paraíba, em menos de 1 ano, os dois juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher já acumulam mais de 2.900 processos ativos. Instalados em 3 de outubro, o juizado de Campina Grande já tem 1.755 processos, e o de João Pessoa, 1.903 processos. Isso prova que é importante enfrentar a questão da violência contra a mulher.

E o Ministério da Saúde está destinando 31 mi-lhões de reais para incentivar ações de prevenção de violência contra a mulher. São recursos que irão in-centivar a notificação de violência contra a mulher e apoiar ações de vigilância e prevenção. Então, quero parabenizar o Ministério da Saúde por esse investi-mento, sinal de que teremos o enfrentamento dessa questão da violência contra a mulher.

Mas, Sr. Presidente...(O microfone é desligado.)O SR. LUIZ COUTO – ...é que o Prêmio Con-

gresso em Foco, lançado nessa terça-feira, criou uma cláusula de barreira no regulamento que proíbe pre-miações a Deputados Federais e Senadores que res-pondem acusações criminais no Supremo Tribunal Fe-deral, processos nos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado ou sejam alvos de denúncias por violação aos direitos humanos, tais como exploração de traba-lho escravo e homofobia.

Quero parabenizar o Congresso em Foco, bem como seu diretor e fundador, o Sr. Sílvio Costa. E nes-se sentido, nós consideramos...

(O microfone é desligado.)O SR. LUIZ COUTO – Outros fatos importantes

são: a possibilidade de sugestão de outros nomes pelos internautas, além daqueles que os jornalistas indicarem para compor a lista que vai ser colocada na Internet; e a criação da premiação pelo combate ao crime organizado. A Associação dos Delegados da Polícia Federal associa-se ao Prêmio Congresso em Foco para distinguir o Parlamentar mais identificado com a luta contra as organizações criminosas.

Parabéns, Congresso em Foco, por essa ação. É assim que se dá condições para fazer com que aque-les Parlamentares que atuam corretamente possam ser premiados e aqueles que estão agindo contra os direitos humanos ou com a prática de crimes não pos-sam ser premiados.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Era isso que eu queria colocar, parabenizando o Congresso em Foco através do jornalista Sílvio Costa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, para uma Comunicação de Liderança, pelo PDT, ao ilustre Deputado Sebastião Bala Rocha. S.Exa. dispõe de 3 minutos, mais 3 minutos do Peque-no Expediente, perfazendo o tempo total de 6 minutos.

O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT-AP e como Líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Pre-sidente Inocêncio Oliveira.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, ini-cialmente, cumprimentar os servidores das agências reguladoras – ANVISA, ANEEL, ANATEL, ANAC – que estão acompanhando a sessão das galerias. (Palmas nas galerias.) São servidores de Brasília e dos Esta-dos, numa grande mobilização, na linha de frente das negociações com o Governo, com o Ministério do Pla-nejamento, para tratar das reivindicações referentes ao plano de carreira e à política salarial da categoria, mas também para combater um decreto que estamos chamando de Decreto dos Sete Erros, Deputado Izalci, o Decreto nº 7.777, deste ano.

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Quero, portanto, neste primeiro momento, falar das greves em geral, porque a Comissão do Trabalho, que eu presido, tem sido o espaço de mediação entre os sindicatos, os servidores e o GoverNº Já fizemos várias reuniões no Ministério do Planejamento. Esta-mos procurando conduzir a intermediação da greve das universidades na expectativa de que os servido-res possam conquistar seus pleitos dentro do que o Governo pode conceder – assim está sendo tratada a greve dos docentes e dos servidores técnico-admi-nistrativos das universidades federais, que foram re-cebidos segunda-feira.

Eles receberam proposta do Governo e apresen-taram contraproposta. Agora esperam que o Governo amplie a sua proposta, cujo impacto nas contas públicas é de 1 bilhão e 700 milhões de reais – o impacto da contraproposta dos servidores técnico-administrativos das universidades é de 3,3 bilhões, não há muita dis-tância; e a dos docentes, 4,2 bilhões.

Conhecemos a crise mundial, sabemos de seus impactos na nossa economia e no País, mas, mesmo assim, há espaço para negociação, há espaço para concessão do reajuste. Por isso, estamos ao lado dos servidores lutando pelo reajuste.

O segundo ponto é exatamente a greve dos servi-dores das agências. Venho à tribuna manifestar nosso apoio a um forte pleito das agências – são vários –, o pleito de que as gratificações sejam fundidas com os subsídios, sejam incorporadas aos subsídios (palmas nas galerias), como ocorreu com as carreiras estra-tégicas. As agências atuam em setores estratégicos do Governo protegendo a sociedade na aviação civil, na saúde, na telefonia, e assim por diante. Por isso, é justa a reivindicação.

Eu também tenho esse problema. Sou servidor do INSS, onde, lamentavelmente, grande parte da re-muneração é composta de gratificações. Isso tem de acabar, esses valores têm de ser incorporados aos subsídios, porque não são levados para a aposenta-doria nem para a pensão. Só incorporam os proventos ou a pensão os subsídios. Portanto, a reivindicação é importante e nós a apoiamos.

A segunda questão é a revogação do Decreto nº 7.777, de 2012. Estamos na linha de frente. (Palmas nas galerias.) Apresentei requerimento, na qualidade de membro e Presidente da Comissão do Trabalho, so-licitando a realização de audiência pública. A audiência pública foi substituída por importante reunião hoje no gabinete do Ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia--Geral da União, com a presença de assessores da Ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Mostramos ao Ministro que o decreto é equivocado.

A lei, Presidente Inocêncio Oliveira, Deputados Izalci, Luiz Couto, Valdir Colatto, estabelece o princípio de que o servidor em greve não pode ser substituído. Ele não pode ser demitido nem substituído, salvo raras exceções, como quando o Tribunal decide que a greve é ilegal, ou em casos de calamidade, ou em algumas outras situações excepcionais. Não cabe, portanto, a substituição de servidores em greve.

O decreto autoriza o Governo Federal, por in-termédio dos Ministérios, a realizar convênios com os Governos Estaduais ou Municipais para a substituição de servidores em áreas importantes, estratégicas e complexas, como as de vigilância sanitária e fiscaliza-ção de voos. Mas os servidores não foram preparados para isso. Não estou dizendo que os servidores não têm capacidade, mas eles não foram qualificados para fazer a fiscalização federal de setores estratégicos.

O Ministro citou o exemplo da Força Nacional, em que o Governo congrega policiais militares das policias estaduais. Mas esses policiais recebem trei-namento. O servidor da vigilância municipal ou esta-dual vai substituir o servidor da ANVISA numa função extremamente específica, que, muitas vezes, ele não conhece porque não atua na área de aeroportos, de portos, e assim por diante.

Por isso, o decreto é equivocado. E já há um pro-jeto de decreto legislativo propondo a sua revogação. E nós estamos apoiando essa iniciativa.

Parabéns a vocês pela luta. (Manifestação nas galerias.)

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Esta é a Casa do Povo. Esta é a Casa de vocês. Por isso nós os recebemos nesta instituição. Mas é proibida a manifestação com qualquer tipo de barulho, para não atrapalhar os trabalhos. Vocês podem se manifestar a favor levantando as mãos ou contra apontando o po-legar para baixo.

Podem ficar à vontade, porque esta é a Casa do Povo.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Valdir Colatto, do PMDB de Santa Catarina. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

Em seguida, para uma Comunicação de Lide-rança, pelo PR, fará uso da palavra o Deputado Izalci, também por 5 minutos.

O SR. VALDIR COLATTO (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ouvimos agora o Deputado Sebastião Bala Rocha, que se pronunciou sobre a greve de servidores públicos, assunto sobre o qual também quero falar.

Está havendo, em Santa Catarina, nos portos brasileiros, uma restrição ao direito de ir e vir de pes-

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soas que fazem este Brasil, que trabalham por este Brasil, e que merecem respeito, em todas as áreas e todos os dias.

E estamos muito preocupados. Às 17 horas nos encontraremos com o Ministro Mendes Ribeiro, junta-mente com o sempre Deputado Zonta, para tratar da situação dos portos, parados em Santa Catarina e no restante do País. A ANVISA já estava em greve. Agora iniciaram o movimento grevista os fiscais da Receita e os fiscais da Agricultura.

É essa a situação. Mas o País não pode parar. Temos que tocar a vida. Temos contratos para entre-gar produtos brasileiros lá fora, há todo um processo. Temos que resolver o problema o mais rápido possível.

Imagine, Sr. Presidente, que amanhã os frigorí-ficos brasileiros estarão com a capacidade esgotada para o estoque de carnes. Há um ciclo de abate de animais para entrega ao mercado interno e exterNº Se não há escoamento, a produção acaba sendo barrada nos portos brasileiros, porque a capacidade de arma-zenamento acabou. Nós vamos ter que parar o abate de animais. E isso, certamente, vai se refletir na mesa do brasileiro, inclusive dos que estão em greve. Preci-samos buscar solução para o problema.

O apelo que faremos ao Ministro da Agricultura é para que busque solução junto aos fiscais. E apela-mos aos fiscais para que considerem o fato de que a greve vai quebrar uma cadeia que está em curso. Não se pode pedir a um suíno, a uma ave ou a um bovino que pare de comer enquanto durar a greve.

O Brasil tem que cuidar disso. Estamos muito preocupados. A Presidente da República esteve com o Ministro da Agricultura hoje de manhã para buscar uma solução para o problema.

Não podemos parar o Brasil. As pessoas precisam se alimentar e a produção tem que ser transportada. O Brasil precisa caminhar para o Governo ter arrecada-ção para honrar seus compromissos. É preciso haver equilíbrio nessas questões.

Temos que fazer uma reflexão com os funcioná-rios, inclusive com os que estão aqui presentes, das agências, sobre o momento pelo qual o País passa. Chegamos a um impasse: o Governo diz que não tem recursos e os funcionários pedem reajustes, justos ou não. É preciso que todos compreendam que temos um País, uma sociedade para ser administrada.

Portanto, Sr. Presidente, queremos manifestar aqui a nossa preocupação: se tivermos que parar a produção, haverá falta de alimentos e vão pagar o preço o agricultor, que terá prejuízos, e o consumidor, porque, com certeza, carnes e grãos vão chegar mais caros à mesa dos brasileiros.

O Governo precisa resolver a situação, negociar com os funcionários públicos em greve, atender às rei-vindicações justas e não atender às que não são justas, porque o Brasil precisa produzir, precisa de alimentos, as pessoas precisam exercer livremente o direito de ir e vir. Para isso, cada um tem que fazer a sua parte.

Acho que é importante trabalharmos, como es-tamos trabalhando agora para que chegue a Santa Catarina o milho para alimentar suínos e aves, para termos leite e carne na mesa. E que os caminhonei-ros resolvam o seu problema de transporte, que está custando muito caro.

Para se ter uma ideia, Presidente Inocêncio Oli-veira, o preço do frete aumentou 30% a 40% com a aprovação da Lei dos Caminhoneiros. A CONAB está enfrentando dificuldades para contratar o transporte do milho de Mato Grosso para Santa Catarina porque o preço do frete aumentou e não há como fazer no-vos contratos. Vejam os senhores a complexidade do problema que estamos enfrentando.

É hora de todos os brasileiros se somarem ao Governo, a esta Casa para encontrarmos uma solução para o problema dos funcionários públicos e da socie-dade, que está pagando uma conta que não consegue mais suportar, pelas dificuldades de falta de estrutura, por causa do Custo Brasil, que impede o desenvolvi-mento da nossa atividade no dia a dia.

Faremos esse pedido ao Ministro Mendes Ribeiro. Precisamos levar uma decisão para o Estado de Santa Catarina. Se os fiscais agropecuários não voltarem ao trabalho, o decreto, bom ou ruim, terá que ser aplica-do para podermos continuar com nossas atividades em Santa Catarina. É preciso que alguém assuma a fiscalização, para não ficarem parados os portos, os frigoríficos e a produção de alimentos no País.

Temos que fazer um esforço conjunto em busca de saída. Apelamos a todos para que façam sua parte para resolver o impasse e pôr fim à greve dos funcio-nários públicos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Deputado Izalci, para uma Comu-nicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB.

Depois vai falar o Líder do PMDB, Deputado Os-mar Terra, por 9 minutos; em seguida, a Deputada Tel-ma Pinheiro, do PSDB do Maranhão, por 5 minutos, e o Deputado Ricardo Archer, do PMDB do Maranhão, também por 5 minutos.

Depois de passar a palavra ao ilustre Líder De-putado Izalci, pelo prazo de 5 minutos, passarei a Pre-sidência, por motivo superior, ao ilustre Deputado Luiz Couto, um grande companheiro e grande Parlamentar

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que, quando assume a Presidência, sempre o faz com muita precisão e eficiência.

O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero também cumprimentar aqui os servido-res públicos das agências, dos Ministérios e de outras instituições, basicamente os servidores das carreiras típicas de Estado.

Ontem, tive oportunidade de participar, junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, da ação dos servidores. De fato, é preciso registrar essas incoerências que existem com relação ao reajuste sa-larial de um modo geral.

Os governos criam artifícios como gratificações, esses penduricalhos, e causam toda essa confusão, toda essa distorção.

Nós precisamos, definitivamente, trabalhar com planejamento. O Governo Federal, os Governos Esta-duais e Municipais precisam, de fato, melhorar o seu planejamento estratégico e fazer justiça, para que tenhamos servidores públicos de qualidade, serviço público de qualidade. Não é possível, da forma como é conduzida essa questão, obtermos resultado.

Basta ver o que ocorre na área de educação. Aprovamos um piso nacional para os professores de 1.451 reais, mas vários Estados – estou falando de Mi-nas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará —tiveram que juntar as gratificações para chegar ao salário mínimo de 1.451 reais para os professores.

São coisas absurdas que acontecem no País. Então, espero que o Governo Federal abra, de

fato, as negociações. Não adianta simplesmente criar soluções pontuais, é preciso enfrentar o problema.

Está aí a questão das universidades públicas federais, paradas há mais de 2 meses. A entidade re-presentante dos professores assinou um acordo, mas a categoria não aceita, porque não se fala na reestru-turação das carreiras. Simplesmente prometeram um aumento para que voltassem ao trabalho de imediato. Eles não voltaram e vai continuar havendo o mesmo problema.

Sr. Presidente, vi ontem algo muito grave! Esse é um assunto que ainda preciso abordar aqui com uma certa preocupação. Ontem, na Comissão de Educa-ção, chegou ao Líder do PMDB um pedido, ou uma solicitação, ou quase uma determinação, para que a bancada do Governo assinasse – hoje é o último dia para apresentação de recurso – requerimento para trazer para o plenário o Plano Nacional de Educação.

Fui eu o Deputado que colheu as 300 assinaturas para, se não conseguíssemos aprovar a destinação dos 10% do PIB para a educação, aí, sim, trazermos a matéria ao plenário.

O projeto foi aprovado por unanimidade na Comis-são Especial, portanto, estava pronto para ir ao Senado. Ontem chegou essa bomba na Comissão de Educação. Parece-me que tanto o PT quanto o PMDB não cole-taram essas assinaturas porque o prazo vence hoje.

Mas não adianta! Por mais que a Comissão tenha convencido o Governo a discutir isso agora no Senado, se o Senado mudar, o projeto volta para a Câmara.

Conversei com os 300 Deputados que assinaram o requerimento e percebi a disposição de todos em apoiar a destinação dos 10% do PIB para a educação. Não é possível! Só as pessoas que não querem não veem que a única solução para este País é a educação.

Estão sendo realizadas as Olimpíadas. Questio-na-se a falta de medalhas, o desempenho ruim. Mas isso é falta de apoio à educação.

Presidente Luiz Couto, na minha época, e acredi-to que também na de V.Exa., quando se fazia o ensino fundamental, naquela época ginásio – era da 5ª à 8ª série, agora é até o 9º ano –, existiam praticamente em todas as escolas diversas atividades esportivas.

O Brasil só é o melhor, e não é mais... Antiga-mente, quando se falava em futebol, diziam “Não, esse aí é japonês”, como se o japonês não jogasse. E o Japão ganhou a medalha de ouro no futebol feminiNº Por quê? Porque as crianças e os jovens japoneses passaram a ser treinados. No Brasil, o único esporte que se pratica em qualquer lugar é o futebol, mas os outros países também aprenderam a jogá-lo.

Estamos assistindo às Olimpíadas. Só comenta-mos isso na época das Olimpíadas, e esquecemos que é na escola que tudo começa. Estão aí os índices de violência e de consumo de crack. Inclusive, ontem apro-vamos o aumento das penas para o traficante de crack.

Como poderemos consertar isso? Com a educa-ção integral, não há dúvida.

Faço mais um apelo ao Governo, aos Ministros da Educação e da Fazenda, à Presidenta Dilma: va-mos contornar esta situação relativa à destinação de 10% do PIB para a Educação. Não há outra solução para o País que não investir realmente esse valor em educação. Não pensem que, mudando o texto no Se-nado, quando chegar aqui vamos concordar. Aqui já é quase unanimidade! É impossível qualquer mudança.

Esta Casa tem certa independência. Espero que, depois de aprovarmos por unanimidade a destinação de 10% do PIB para a educação...

O que significam 10% do PIB? O Governo inves-te anualmente 200 bilhões de reais em educação, o que representa 5% do PIB. Se passar a investir 10% o valor investido vai dobrar, o investimento passará a ser de 400 bilhões de reais. Mas não é do dia para a noite. Aprovamos para os próximos 10 anos. Faltam

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10 anos, quase meio por cento ao ano a mais de in-vestimento em educação!

Para encerrar definitivamente minha fala com relação a esse tema, quero aqui apelar, de fato, às nossas lideranças para que não façam o que preten-deram fazer ontem, esta mudança que recua para 7,5% ou 8% do PIB.

Hoje, a União aplica apenas 1% do PIB em edu-cação. E ela é a responsável por 80% da arrecadação deste País em contribuições e impostos.

Então, vamos trabalhar! Quero aqui convocar novamente a sociedade civil organizada – as associa-ções dos educadores, dos pais e dos alunos, a UNE, a UMESB, a União dos Estudantes Secundaristas deste País – para acompanhar a matéria no Senado. Não podemos concordar com que haja um retroces-so neste grande projeto, neste grande plano para os próximos 10 anos para a educação: o Plano Nacional de Educação.

Era isso, Sr. Presidente.Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Izalci, o Sr. Ino-cêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, §2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Osmar Terra, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB. S.Exa. dis-põe de 9 minutos.

O SR. OSMAR TERRA (PMDB-RS. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero me manifestar neste momento so-bre o impacto que está tendo na produção do País a paralisação de alguns setores federais.

Cito a greve dos fiscais agropecuários, que está afetando setor importante da indústria gaúcha. Essa pode ser a gota d’água que vai fazer transbordar o copo da paralisia da produção, por exemplo, da suinocultura.

Os grandes frigoríficos do Rio Grande do Sul passaram por todas as dificuldades por que empresas do setor podem passar. E por trás disso sempre há alguma ação, inação ou demora do Governo Federal.

Em junho de 2010 a Rússia avisou que seria preciso acrescentar novos exames para a carne suí-na importada do Brasil, ou seja, a carne que vinha do Brasil precisava ser submetida a novos exames sanitá-rios porque a Rússia estava se juntando com o Caza-quistão e com a Bielorrússia para formar uma espécie de bloco tipo um MERCOSUL, uma união aduaneira.

Com esse alerta, vieram os fiscais ao Brasil, vi-sitaram o Ministério da Agricultura e disseram que os exames precisavam ser feitos porque a partir do pró-ximo ano passaria a vigorar o novo tratado.

Não houve nenhuma ação do Governo brasileiro. Chegou o ano de 2011 e não houve nenhuma ação do Governo brasileiro. Vieram de novo em fevereiro de 2011. Eu estou falando do maior comprador de carne suína do Brasil. Na minha região, por exemplo, 70% da produção de suínos eram vendidos para a Rússia. Mas o Governo não fez nada. A Rússia compra 4 bilhões de dólares de carnes em todo o País. Pelo menos que dissessem: “Estamos começando a organizar os exames sanitários, atendendo à demanda desse novo mercado comum da Rússia”.

Resultado: em junho do ano passado a Rússia começou a embargar a carne brasileira. Esses exames são feitos em laboratórios especiais, o Governo teria de investir nisso.

O Ministro da Agricultura à época, Wagner Rossi, quando se deu conta do tamanho do problema, conse-guiu com a Presidente Dilma 20 milhões de reais para investir nesses laboratórios. Mas já era tarde, o em-bargo já havia começado. Essas coisas nós sabemos como começam, mas não sabemos como terminam. Começou uma série de novas exigências, porque, a partir do momento em que começa o embargo, sem-pre é mais difícil retomar as exportações. Com a ne-gociação da entrada da Rússia na OMC, uma série de exigências foi surgindo. O Itamaraty, muito lento, não abriu nenhuma possibilidade, não ajudou em nenhuma negociação importante. Foi-se prorrogando.

Assumiu o Ministério da Agricultura o Ministro Mendes Ribeiro, sempre bem-intencionado, disposto a resolver os problemas, mas sem respaldo do restan-te do Governo para fazer as coisas andarem, e tudo começa a caminhar em câmara lenta.

Nós já estamos, neste mês de agosto, no déci-mo quarto mês de embargo russo. Setenta por cento do abate de suínos do Rio Grande do Sul iam para a Rússia. De repente as exportações cessam e tudo fica no mercado Interno

A Argentina começa também um embargo e a parte da produção que seria vendida para aquele país também começa a ficar retida. O preço despenca. Os produtores precisam de 1 ano para planejar sua pro-dução, não podem mudar no meio do ano, o que eles planejam um ano antes têm de seguir, não têm alter-nativa. Não se pode armazenar suíno em silos. Se o

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preço caiu, eles têm de vender, pois terão um prejuízo maior se o suíno ficar na propriedade.

Então, os produtores começaram a se endividar. Repito: o assunto já se arrasta há 14 meses sem solu-ção. Ha praticamente 1 ano a Argentina está boicotando a nossa carne suína, também sem solução. E quando há algum pronunciamento do Governo é para dizer que a Argentina é uma grande parceira comercial, que não podemos deixá-la quebrar, que nada pode acontecer com a Argentina, ignorando o trabalho, o sofrimento, o empenho das empresas, dos produtores brasileiros, cuja renda depende também desse mercado.

Então o problema foi se arrastando. Centenas de produtores quebraram. Os frigoríficos arcam com pre-juízos enormes. O Ministro Mendes Ribeiro, no auge do seu esforço, conseguiu que o Governo estabelecesse um preço mínimo para os suínos de R$ 2,30 o quilo. Isso ainda demorou um tempo para acontecer, porque a área econômica precisava fazer avaliações. Passaram--se alguns meses até que se chegasse a esse valor. Quando se chegou a esse valor já não adiantava mais porque o preço do milho subiu, o preço da soja subiu. Hoje o custo é muito maior do que esses R$ 2,30.

Por sorte está havendo certo equilíbrio do pre-ço porque a Argentina voltou a comprar um pouco. O preço agora, depois de mais de 1 ano de dificuldades, está pouco acima de 3 reais. Foi o preço praticado nas últimas duas semanas.

Mas o estrago já está feito. Os produtores já quebraram. Os que não quebraram estão pagando uma conta alta. O Ministro Mendes Ribeiro conseguiu postergar as dívidas, mas os produtores estão endivi-dados. Não precisaríamos chegar a esse quadro. Se o Governo brasileiro tivesse se empenhado, tivesse negociado de igual para igual com a Rússia e coloca-do na mesa as reivindicações brasileiras, o Governo e não um Ministro ou outro, certamente o problema estaria resolvido.

Agora, quando retomam a produção com o preço minimamente razoável para se estabilizar financeira-mente ou a dívida não aumentar mais, vem a greve dos fiscais agropecuários. Isso vai gradativamente paralisar a produção. Segunda-feira que vem, Sr. Presidente, Srs. Deputados, vai parar a produção de carne suína no Rio Grande do Sul por causa da greve, do acúmulo de problemas. A isso se somam fatores imponderáveis, como a seca nos Estados Unidos, que causou um aumento extraordinário do custo do milho e da soja.

Nós estamos, junto com o Ministro Mendes Ri-beiro, tentando encontrar caminhos para o problema. O Ministro está empenhadíssimo na busca de uma solução para o problema. Mas é muito importante o Governo dar-lhe força, o Ministério da Fazenda dar-lhe o respaldo necessário. Que haja uma negociação com os fiscais agropecuários para que a greve não se pro-longue por tempo indeterminado, porque essa será a gota d’água para paralisar a produção por muito tempo.

Para se ter uma ideia, Presidente Luiz Couto, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, a suinocultura, so-mando frigoríficos e granjas, de altíssima tecnologia no Rio Grande do Sul, são de ponta, não ficam a dever a nenhum lugar do mundo em termos de qualidade, emprega 10 mil pessoas. São 10.000 pessoas no no-roeste do Rio Grande do Sul. E é, justamente, a região do Estado que mais empobreceu, que mais perdeu po-pulação nas últimas duas décadas. Lá, Sr. Presidente, repete-se um fenômeno típico do Nordeste de algum tempo atrás: as pessoas migram para as regiões onde há mais emprego.

A região é a mais atingida por essa demora nas soluções para os problemas de um setor que gera tan-to emprego, tão importante para a economia do País.

Espero que o Ministro Mendes Ribeiro ainda consiga negociar, que o Governo se empenhe nes-sa negociação e que pelo menos a greve dos fiscais agropecuários não demore mais do que 1 ou 2 dias.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado,

Deputado Osmar Terra.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Sobre a Mesa

comunicação do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, Senador José Sarney:

OFÍCIO Nº 368, DE 2012, DO CONGRESSO NACIONAL

Sr. Presidente, comunico a V.Exa. e, por seu inter-médio, à Câmara dos Deputados que esta Presidência, em entendimento com esta Casa Legislativa, convoca Sessão Solene do Congresso Nacional, a realizar-se no dia 13 de agosto do corrente, segunda-feira, às 11 horas, no Plenário do Senado Federal, destinada a homenagear o centenário de falecimento do Marquês de Paranaguá.

Atenciosamente, José Sarney, Presidente da Mesa do Congresso Nacional”

Lido o Ofício nº 368, de 2012, do Congresso Nacional.

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O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pa-lavra a Deputada Telma Pinheiro, do PMDB do Mara-nhão. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

A SRA. TELMA PINHEIRO (PSDB-MA. Sem re-visão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, queremos, nesta tarde, com satisfação, desta tribuna, dar conhecimento ao Brasil, principalmente ao nosso Estado, o Maranhão, da realização de uma brilhante conferência da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada na última sema-na, em São Luís, sob a coordenação da Universidade Federal do Maranhão.

Ao longo de 5 dias, tivemos a oportunidade de conhecer várias experiências, experimentos científicos tecnológicos realizados no Brasil nos últimos anos.

Participaram centenas de cientistas, professores, acadêmicos, pesquisadores, representantes de mais de 700 cidades. Tivemos uma brilhante conferência. Cientistas internacionais fizeram daquele conclave um momento especial para o Brasil.

Sabemos que a ciência e a tecnologia precisam estar inseridos nos organismos sociais do País. Com uma temática de grandeza e abrangência relevante, a 64ª reunião da SBPC trouxe-nos a oportunidade de le-varmos a ciência e a tecnologia às bases da população.

Com a temática enfocada nos problemas sociais, entendemos, após, as audiências ali realizadas, que a ciência e a tecnologia podem contribuir decisivamente para a solução dos problemas sociais do País.

Tivemos a oportunidade de ouvir o grande cien-tista, ganhador do Prêmio Nobel de Química, Dr. Daniel Shechtman, israelense, que, com a sua experiência na área da ciência e tecnologia, mostrou que a ciência pode estar à disposição nos seus mais diversos mo-mentos da convivência e da dinâmica da população, do povo brasileiro.

Ali tivemos espaço, na cidade universitária, para apresentar ao povo do Maranhão, do Brasil e – por que não dizer? – de toda a América Latina, experimentos científicos da mais alta grandeza e relevância.

O Dr. Daniel Shechtman nos trouxe, como van-guarda na ciência, na área da química, muitas e muitas experiências feitas por ele para contribuir com a quali-dade dos serviços médicos e com a medicina no País.

Além disso, tivemos a oportunidade de conhe-cer experimentos da população, que chamamos de saberes populares. Ali os quilombolas, os indígenas e vários segmentos da sociedade tiveram a oportuni-dade de apresentar suas experiências, trazendo-nos, com certeza, um legado muito importante para a ci-ência brasileira.

Portanto, nesses 400 anos que São Luís com-pleta no próximo mês de setembro, tivemos como um momento especial para o Maranhão a realização da 64ª reunião da SBPC, da Sociedade Brasileira e, com certeza, de progresso da ciência.

Certamente esta Casa deve envolver-se nesse processo porque nos próximos dias apresentaremos projeto em referência ao progresso da ciência nesta Casa.

Portanto, quero desta tribuna homenagear a mi-nha cidade de São Luís pelos seus 400 anos com esse evento. Quero parabenizar o Reitor da Universidade Federal do Maranhão, Dr. Natalino Salgado; o Prefeito da Cidade, João Castelo, que apoiou decisivamente o evento, e dizer que o Maranhão aprendeu e cresceu com esse encontro, reunindo pesquisa, ciência e tecnologia.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta oportunidade, venho à tribuna registrar e trazer ao co-nhecimento desta casa que foi realizada em São Luís do Maranhão, na semana passada, a 64ª reunião anual da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, no campus da Universidade Federal do Mara-nhão, na cidade universitária, um dos maiores eventos de ciência e tecnologia do País e da América Latina, reunindo centenas de cientistas, pesquisadores, acadê-micos, professores, estudantes, profissionais liberais e a sociedade civil. É a segunda vez que São Luís sedia o evento e, neste ano, a SBPC teve como temática a grande contribuição que o desenvolvimento científico pode dar direta e indiretamente ao processo de com-bate à pobreza e às desigualdades sociais no Brasil.

A reunião da SBPC foi considerada uma das mais importantes dos últimos anos, haja vista a grandeza e abrangência do tema, que a diferenciou das demais, mostrando que ciência e tecnologia podem ser ins-trumentos de combate à miséria e à exclusão social. Foi exatamente o que vimos nessa reunião da SPBC.

Durante 5 dias, São Luís transformou-se na capital nacional da ciência e da tecnologia, onde centenas de pessoas de todas as idades e níveis de escolaridade frequentaram o local, lotando todos os auditórios, salas de apresentações, pavilhões e estandes.

Foram apresentados os mais diversos e impor-tantes experimentos científicos, sendo, muitos deles, já transformados em elementos e matérias para o desenvolvimento da tecnologia de consumo, ou seja, aquele resultado científico que beneficia diretamente o ser humano

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28989

Um dos momentos de maior relevância foi a parti-cipação do cientista israelense Daniel Shechtman, ga-nhador do Prêmio Nobel de Química em 2011 por ter descoberto, em seus vastos estudos, novos materiais usados na indústria de equipamentos, principalmente os destinados à atividade de medicina.

Como celebridade mundial no meio científico, Shechtman encantou plateias ao apresentar resu-midamente alguns dos seus estudos, demonstrando que a ciência não tem limites quando é praticada com apoio de uma estrutura acadêmica e investimentos em pesquisa.

O nobel da química cientista Daniel Shechtman não se limitou a fazer palestras para os seletos auditó-rios, também expressou o compromisso com o social ao visitar uma obra social da UFMA na Vila Embratel, demonstrando que o olimpo científico que frequenta não pode ignorar as distorções da base social. Ao con-trário, deve se aproximar cada vez mais da realidade sociocultural-econômica da sociedade.

Houve uma grade participação da sociedade civil e o público interagiu, de maneira efetiva, o que se tornou um grande marco para os maranhenses e entrou para a história da ciência no Brasil, pois deixou um grande legado na área do conhecimento científico-tecnológico, principalmente pela presença de grandes cientistas e pesquisadores de todo o Brasil e do mundo e por ter escolhido o tema de viés social, inovando no conheci-mento científico brasileiro.

O censo de participação nos mostra que houve uma frequência de 25 mil pessoas por dia, inscritas quase 12 mil pessoas de 700 cidades do Brasil e ins-critos 4.000 mil trabalhos científicos.

A 64ª reunião da SBPC foi considerada uma das mais brilhantes pela Presidenta da instituição, Dra. He-lena Nader, e todos nós que participamos pudemos testemunhar o empenho do Reitor da Universidade Fe-deral do Maranhão, Dr. Natalino Salgado, que parabe-nizamos pela competente coordenação dos trabalhos e pelo sucesso do evento, que homenageia São Luís pelos seus 400 anos de existência.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Registro a

presença, nas galerias do plenário da nossa Casa, dos alunos do Centro Educacional Flamboyant, de Goiânia, Estado de Goiás.

Sejam bem-vindos à nossa Casa, para essa visita. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – O próximo

orador inscrito no Pequeno Expediente é o Deputado

Ricardo Archer, do PMDB do Maranhão. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. RICARDO ARCHER (PMDB-MA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, pela grandeza do tema abordado há pouco pela Deputada Telma Pinheiro, continuarei falando sobre a SBPC, que é de grande valia para o nosso Estado.

Foi com grande satisfação que participei de alguns painéis da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, ocorrida este ano na cidade de São Luís do Maranhão, entre os dias 22 e 27 do mês de julho, com o tema Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza.

Fiquei muito feliz por ter estado nesse evento, Sr. Presidente, porque, em primeiro lugar, a SBPC, através da Fundação Maurício Grabois, homenageou este ano in memoriam o militar, cientista e político brasileiro Renato Archer, meu tio-avô, justo no mês em que ele completaria 90 anos de idade, pois nasceu em 10 de julho de 1922.

Testemunhei, com uma ponta de orgulho, o desta-que e o reconhecimento que foi dado à sua contribuição para o desenvolvimento e o progresso da tecnologia e da ciência brasileira, a exemplo de sua atuação em áreas como o incentivo financeiro à pesquisa, à con-solidação de estudos aeroespaciais e à inserção de estudos em informática, ainda na década de 1980, quando se tornou o primeiro Ministro da Ciência e Tec-nologia do Brasil, no Governo do Presidente Sarney.

Enfim, Sr. Presidente, Renato Archer, na con-dição de cientista e de Ministro de Estado do Brasil, foi um dos colaboradores mais ativos para o início da priorização do progresso da ciência no País, instituindo políticas de incentivo às sociedades de pesquisa e aos pesquisadores, para que produzissem e permaneces-sem na nossa terra, gerando riqueza e conhecimento.

Sr. Presidente, entendo que esta Casa deva tam-bém se sentir homenageada pela 64ª Reunião Anual da SBPC, já que Renato Archer foi ainda um atuante Deputado Federal pelo Estado do Maranhão, durante três mandatos, dando sua contribuição ao processo legislativo brasileiro.

Mas o encontro não foi só isso. Ele representou ainda um momento oportuno para que a comunidade técnica e científica do País mostrasse não apenas o quanto ela vem colaborando com o desenvolvimen-to socioeconômico brasileiro, mas o quanto ela está preocupada em encontrar caminhos para combater a pobreza intelectual do Brasil, como bem reflete o tí-

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tulo do evento, ou seja, Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza.

A presidenta da entidade, Dra. Helena Nader, reivindicou o investimento de 10% do PIB em educa-ção e defendeu a partilha de 50% do Fundo Social for-mado pelos recursos do pré-sal para serem utilizados em investimentos na educação, ciência e tecnologia.

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Marco Antonio Raupp, também presente à reunião, veio na mesma linha crítica, destacando a necessidade de se incorporarem os conhecimentos tradicionais aos sistemas de ciência, tecnologia e inovação, assegu-rando aos seus detentores a divisão justa e equitativa de sua produção.

Ainda dentro dessa visão, o reitor da Universida-de Federal do Maranhão, Prof. Natalino Salgado Filho, não poderia ter sido mais enfático, quando afirmou que a ciência e o conhecimento são parte da solução para a desigualdade social. A questão da pobreza é histó-rica e cultural. Vamos aliar o conhecimento cientifico aos saberes, para trabalhar uma área de produção e, a partir daí, estimular as comunidades a industrializar seus conhecimentos tradicionais. A ciência é um ins-trumento de mudança para o povo brasileiro. Ou seja, Sr. Presidente, durante o encontro, nós sentimos que em todos os painéis, em todas as mesas-redondas, em todas as discussões paralelas, existia uma preocupa-ção generalizada da comunidade técnica e científica para que a ciência e a tecnologia se aproximem cada vez mais do cidadão comum, buscando políticas que se traduzam em minimização de custos, em avanço cultural, em repartição mais justa dos benefícios so-ciais e econômicos e na melhoria da qualidade de vida do homem.

A propósito do assunto e já encerrando minha fala, Sr. Presidente, eu queria dizer que, como membro da Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa, acabei de concluir, e de votar pela sua aprovação, o relatório que estava sob minha responsabilidade, referente ao Projeto de Lei nº 6.382, de 2009, que estabelece uma redução do valor tarifário para ligações interurbanas a provedores de Internet, equiparando os valores dessas ligações aos valores das ligações locais mais baratas, quando elas forem efetuadas a partir de Municípios que não possuam provedores locais, justamente os Municípios mais carentes do País.

Com esse parecer, nós entendemos que o avan-ço da ciência e da tecnologia, que é típico, no caso da telefonia brasileira, já alcançou um regime de escala

econômica que pode ter seus ganhos operacionais submetidos a uma repartição mais justa dentro do País, de sorte a beneficiar as camadas sociais menos favorecidas, como é o caso.

A partir desse entendimento, espero – e até con-clamo todos os Srs. Senadores e Deputados para isso – apoio ao nosso relatório, a fim de que se criem con-dições imediatas para que toda a população brasileira possa ter acesso à Internet, já que esse é o caminho inexorável para a conquista de espaços sociais.

Era o que tinha a dizer, Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado,

Deputado Ricardo Archer. Parabenizo-o pelo pronun-ciamento e também pela realização desse evento lá no Maranhão.

Tanto o discurso da Deputada Telma Pinheiro como o de V.Exa. trazem a contribuição da ciência, fazendo o diálogo com os diversos saberes: o saber produzido na universidade e o saber produzido também na sociedade, nos movimentos populares. E é muito importante fazer esse confronto dos saberes, porque ninguém é dono da verdade. Nós podemos encontrar muitas saídas, muitas soluções a partir desse encon-tro, desse diálogo que foi realizado lá no Maranhão.

Então, parabenizo-o pelo evento no Maranhão e também pelo pronunciamento feito nesta tarde, assim como parabenizo a Deputada Telma Pinheiro.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Para uma breve comunicação, pela ordem, concedo a palavra à Deputada Telma Pinheiro.

A SRA. TELMA PINHEIRO (PSDB-MA. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sr. Deputado Ricardo Archer, demais Deputados que nos ouvem, nesta tribuna nós temos a oportunidade de di-vulgar os grandes eventos regionais, que têm trazido para o Brasil uma riqueza de informações, de decisões e de práticas positivas para o desenvolvimento da Nação.

Queremos comunicar a V.Exa. que vamos reali-zar, no próximo dia 23, na Comissão de Educação e Cultura desta Casa, audiência pública sobre o tema Educação ambiental na perspectiva dos compro-missos assumidos na Rio+20.

Na Rio+20, como bem sabem V.Exas., houve diálogos das mais diversas cores e formas sociais e culturais. Elaboramos cartas-compromissos sobre a educação ambiental para o universo, para o Planeta Terra, especialmente, para o Brasil.

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Com esse novo viés, com uma nova versão de educação ambiental, devemos aprimorar nossas legis-lações para encamparem e assumirem os compromis-sos determinados naquele conclave.

Portanto, comunico à Casa e ao Brasil que no dia 23 de agosto, em razão de requerimento de mi-nha autoria, estaremos, com vários pesquisadores, cientistas, pessoas que controlam a área da educa-ção, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, EMBRAPA, discutindo, dialogando esse assunto e trazendo para o Brasil uma contribuição muito importante, demonstrando que esta Casa pro-duz conhecimento e legislações de vanguarda para o desenvolvimento do País.

Portanto, dia 23, às 10 horas, nós convidamos a participar da audiência pública universidades, cientistas, operadores da educação, sociedade civil organizada e quem mais tiver interesse. Todos terão a oportunidade de dialogar, discutir e elaborar uma nova versão para a preservação e conservação do Planeta Terra e das reservas ambientais.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Solicito ao

Deputado Ricardo Archer que assuma a presidência dos trabalhos.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Ricardo Archer, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Archer) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o processo elei-toral sempre é considerado uma festa da democracia, na qual cada eleitor deveria, de forma livre, transpa-rente, escolher os seus representantes no Executivo e no Legislativo.

Infelizmente, Sr. Presidente, estamos verifican-do o esgotamento desse processo eleitoral, ou seja, o poder econômico é a grande força para, na maioria dos casos, eleger os candidatos.

Há movimentos no sentido de que possamos ter certeza da necessidade de uma reforma política para valer. Se não fizermos isso, com certeza, não teremos mais uma representação resultante da vontade popular, sem a interferência do poder econômico, sem a com-pra de votos e sem a violência muitas vezes praticada durante o período eleitoral.

Digo isso, Sr. Presidente, porque hoje, embora o período eleitoral se inicie em 5 de julho, muitas au-toridades do Judiciário fazem acordo com os partidos

em que um partido faz uma coligação, faz a campanha num dia, o outro partido, proibido de fazer campanha nesse dia, faz no outro dia. Isso impede o candidato de usufruir da possibilidade, prevista em lei, de fazer campanha eleitoral durante um determinado tempo para dialogar com os eleitores.

Mas o mais grave, Sr. Presidente, é a violência. Estamos denunciando a violência praticada pelo atual Prefeito de Remígio contra a coligação de oposição ao seu Governo, tentando, inclusive, impedir a livre mani-festação com ameaças, entrando nas ações da coliga-ção contrária, até invadindo a delegacia, o que mostra que não está preparado para o processo democrático.

Sr. Presidente, o mesmo ocorre no Município de Pombal, onde também há violência verbal contra a atual administração da companheira Pollyanna e o uso do poder econômico, com compra de votos, interferência na relação sindical, colocando em dia associados do sindicato para votar nos candidatos que apoiarem a coligação. Isso é muito triste.

Espero que a Justiça Eleitoral e o Ministério Pú-blico Eleitoral tomem as providências cabíveis. Vamos encaminhar solicitação de tropas federais para assegu-rar a ordem e a tranquilidade nos Municípios onde não se está querendo respeitar o processo democrático.

O processo democrático precisa ser respeitado. Vamos deixar a população escolher livremente os seus representantes. Vamos debater ideias, propostas, pro-gramas de governo, e não brigar.

Há necessidade, sim, de se fazer a reforma polí-tica no País porque, do jeito como está, daqui a pouco só magnatas poderão representar o povo no Parlamento e no Executivo ou pessoas que têm empresários para apoiá-las ou que estão ligadas a alguma forma de ação que vai financiar suas campanhas.

Enfim, há necessidade de se fazer a reforma polí-tica no País. Temos que ter o financiamento público de campanha, a lista pré-ordenada, eliminar a coligação na eleição proporcional para que cada partido tenha o seu grupo de Parlamentares e se possa votar na lista, porque assim cada partido terá sua representação nas casas legislativas.

Precisamos também, Sr. Presidente, ter algo que chame a atenção, que faça com que o processo elei-toral… Não dá para continuarmos tendo eleições de 2 em 2 anos. Há necessidade de que haja eleições gerais em dois momentos para que o eleito tenha mais tem-po para cumprir o seu mandato, com mandato único para todos de 5 anos, sem possibilidade de reeleição, porque sabemos que o uso da máquina ainda é muito forte. Precisamos alterar o processo eleitoral brasileiro.

Temos que fazer uma reforma profunda e con-sistente no País.

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Era o que eu gostaria de expressar neste mo-mento.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Ricardo Archer) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTENão há oradores inscritos.

VI – ORDEM DO DIA(Debates e trabalho de Comissões.)O SR. PRESIDENTE (Ricardo Archer) – Vai-se

passar ao horário de

VII – Comunicações Parlamentares

Não há oradores inscritos.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, a Lei Maria da Penha completa hoje 6 anos de vigência em nosso País. Eu não poderia deixar de manifestar-me sobre a importância deste fato. Apro-veito para fazer uma análise sobre a violência contra as mulheres, ainda epidêmica no Brasil.

Como cearense e, com muita honra, conterrâneo dessa brava mulher, que pela sua determinação e luta merecidamente tem seu nome batizando essa impor-tante lei brasileira, comemoro os indubitáveis avanços conquistados com seu advento. Porém, para fazermos justiça com Maria da Penha e com todas as mulheres do Brasil, temos que continuar avançando. Nossas estatísticas da violência contra mulheres, crianças e idosos ainda nos envergonham, se compararmos às de muitas outras nações. O número de assassinatos de mulheres no Brasil vem se mantendo em patama-res intoleráveis, mostrando que a sociedade machista ainda está muito arraigada entre nós. A violência contra as mulheres tem estreita relação com um inaceitável sentimento de posse do macho em relação à fêmea, que gera distorções gravíssimas, como a violência física e outras, intoleráveis numa sociedade que se propõe justa.

O número de assassinatos de mulheres no Brasil mostra com sobras o quão distante ainda estamos da sociedade que almejamos. Vejamos: de 1980 a 2010, 30 anos, quase 91 mil mulheres foram mortas, 43,5 mil só na última década. Um aumento de 217,6%, mais que triplicando, nos quantitativos de mulheres vítimas de assassinatos. Com uma taxa de 4,4 homicídios em 100 mil mulheres, o Brasil ocupa a sétima posição no contexto dos 84 países do mundo com dados homo-gêneos da OMS, compreendidos entre 2006 e 2010. Essas mulheres vitimadas concentram-se no intervalo

de 20 a 29 anos, e os episódios ocorrem preponderan-temente em suas residências – 68,8%. A autoria da violência é do parceiro ou ex-parceiro em 42,5% dos casos, mas se a faixa etária for dos 20 aos 49 anos, esse percentual sobe para 65%.

Com a promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, houve uma redução tanto do número quanto das taxas de homicídios no ano seguinte. Porém, a par-tir de 2008, a violência retoma patamares anteriores.

A vergonhosa posição do Brasil quando se trata de violência contra mulheres exige estratégias urgentes de prevenção e redução desses indicadores, através de políticas públicas efetivas para que possamos es-coimar essa nódoa crônica do nosso meio.

Era só, Sr. Presidente. Solicito que meu pronun-ciamento seja publicado nos meios de comunicação desta Casa.

VIII – Encerramento

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Archer) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lem-brando que amanhã, sexta-feira, dia 10, às 15 horas, haverá sessão solene em homenagem ao aniversário da Sociedade Brasileira de Eubiose.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Archer) – Encerro a sessão, convocando para amanhã, sexta-feira, dia 10, às 9 horas, sessão ordinária de debates.

GRANDE EXPEDIENTE (Às 10 horas)

Oradores:10h – Irajá Abreu (PSD – TO)10h25min – Vicente Selistre (PSB – RS)10h50min – João Caldas (PSDB – AL)11h15min – João Dado (PDT – SP)11h40min – Hugo Leal (PSC – RJ)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).Nº 142/12 (Jorginho Mello) – Altera o art. 163 do Re-gimento Interno, para acrescentar hipótese de preju-dicialidade de proposição. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15/08/2012

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28993

II. RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.264/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Bragança Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bragança Paulista, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 2.932/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Videomaker do Brasil a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 3.087/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio e Televisão Edu-cadora Música e Cultura Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Batatais, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 84/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária de Atendimento Social e Assistencial Marcondense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfredo Mar-condes, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012Nº 116/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Novo

Horizonte Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Novo Hori-zonte, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 186/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Desenvolvimento Comunitário dos Moradores de Ipueiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Ipueiras, no Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 237/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Vale do Rio Tietê Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de José Bonifácio, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 273/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Fundação Brasil 2000 para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 377/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à SBC – Radiodifusão Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Primavera, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 384/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Torre de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Palmeira d’’Oeste, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 398/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Amazônia Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-

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28994 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

quência modulada, no Município de Caiabu, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 453/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente Cultural e Co-munitária Viva Mosqueiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Belém, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16/08/2012

Nº 616/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15/08/2012

Nº 617/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15/08/2012

Nº 618/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Fortaleza, Estado do Ceará.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15/08/2012

Nº 619/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Recife, Estado de Per-nambuco.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15/08/2012

Nº 620/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Ômega Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15/08/2012

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 6.210/2009 (João Dado) – Denomina “Professora Lourdes Mainardi” o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo locali-zado no Município de Votuporanga.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13/08/2012

Nº 49/2011 (Weliton Prado) – Dispõe sobre a obriga-toriedade de coletes salva-vidas individuais, para os usuários dos veículos aquáticos tais como “Pedalinhos” e outros que transitam em lagos e lagoas de todo o Território Nacional.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13/08/2012

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 2.201/1996 (João Pizzolatti) – Dispõe sobre a gra-tuidade do uso, pelo respectivos clientes, de estaciona-mentos pertencentes a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.

Nº 1.166/2011 (Arnaldo Faria de Sá) – Dispõe sobre os critérios das taxas cobradas pelos estacionamentos terceirizados e privatizados.

Nº 1.185/2011 (Antonio Bulhões) – Limita o número de vagas vinculadas a serviço remunerado de mano-brista, no estacionamento de veículos.

Nº 1.372/2011 (Audifax) – Dispõe sobre o cálculo do preço pago pelo serviço de estacionamento de veícu-lo automotor.

Nº 1.967/2011 (Andre Moura) – Proíbe a cobrança de estacionamento pelas instituições de ensino superior.

Nº 2.026/2011 (Andre Moura) – Dispõe sobre a gratui-dade de estacionamento em shopping centers, Centros comerciais, supermercados, hipermercados, aeropor-tos, rodoviárias e nos hospitais.

Nº 2.885/2011 (Dimas Fabiano) – Dispõe sobre a cobertura de seguro contra roubo de veículos nos shopping-centers, lojas de departamentos, postos de combustíveis, super e hipermercados ou empresas que operam com estacionamentos e dá outras providências.

Nº 3.130/2012 (Claudio Cajado) – Regulamenta a cobrança por serviço de estacionamento de veículo automotor em área de “shopping center”, centro comer-cial, supermercado e estabelecimento assemelhado.

Relação dos Deputados para o Grande Expe-diente agosto de 2012

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28995

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28996 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO

SUBCOMISSÃO DESTINADA A ACOMPANHAR, AVALIAR E PROPOR MEDIDAS SOBRE A PRO-DUÇÃO DE LEITE NO MERCADO NACIONAL IN-CLUINDO: A FIXAÇÃO DE PREÇO JUSTO PARA

OS PRODUTORES; O COMBATE AOS CARTÉIS NA PRODUÇÃO DOS INSUMOS LÁCTEOS; O ESTA-

BELECIMENTO DE MECANISMOS DE PROTEÇÃO DO MERCADO INTERNO DE IMPORTAÇÃO DE

PRODUTOS SUBSIDIADOS; E A REDEFINIÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE LEITE IN NATURA.

LOCAL: Fortaleza – Assembleia Legislativa do Ceará HORÁRIO: 08h

A – Conferência: Política Nacional do LeiteDia 09/08 – Dia 09/08 – Perímetro irrigado do DNOCS – Jaguaribe Apodi – Limoeiro do Norte/CEDia 10/08 – Assembleia Legislativa do Ceará8h – Abertura dos trabalhos pelo Presidente da Co-missão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ru-ral da Câmara dos Deputados – Deputado Raimundo Gomes de Matos – e pelo Presidente da Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará – Deputado Hermínio Resende9h – Apresentação dos estudos de viabilidade técni-ca, econômica e financeira da produção de leite sob pastejo irrigado no Ceará, realizado pela Agência de Desenvolvimento do Governo do Ceará – Adece9h30 – Deputados Domingos Sávio, Alceu Moreira, Carlos Magno e Zé Silva apresentam o balanço dos tra-balhos da Subcomissão do Leite, orientam a formação dos Grupos de Trabalho e informam sobre a Conferên-cia Nacional do Leite, dia 8 de novembro, em Brasília10h – Grupos de Trabalho discutem temas e elabo-ram sugestões para uma Política Nacional da Cadeia Produtiva do Leite11h – Apresentação das sugestões dos Grupos de Trabalho 12h – Consolidação das sugestões da Região12h30 – Eleição dos delegados regionais para a Con-ferência Nacional do Leite12h45 às 13h – Encerramento

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA-CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13/08/2012)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.351/11 – do Sr. Zé Silva e outros – que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODE-VASF, para incluir o Vale do Mucuri em sua jurisdição”. (Apensados: PL 3717/2012 e PL 3813/2012) RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13/08/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.093/11 – do Sr. Junji Abe – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as instituições fi-nanceiras bancárias disponibilizarem acesso, via au-toatendimento ou internet, às informações previden-ciárias de seus correntistas”. RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 4.107/12 – do Sr. Wilson Filho – que “altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para determinar que o licenciamento de obras de infraestru-tura de telecomunicações seja competência exclusiva da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), independentemente de outras jurisdições normativas”. RELATOR: Deputado FRANCISCO FLORIANO.

PROJETO DE LEI Nº 4.133/12 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 556/2007) – que “dispõe sobre a concessão de financiamento às entidades detento-ras de autorização para a exploração de Serviço de Radiodifusão Comunitária”. RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28997

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.342/10 – do Senado Fede-ral – Renato Casagrande – (PLS 245/2007) – que “acrescenta § 5º ao art. 68 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para determinar ao Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais a utilização da internet para a remessa, ao Institu-to Nacional do Seguro Social (INSS), do registro dos óbitos mensalmente ocorridos”. (Apensados: PL 920/2011 e PL 3914/2012) RELATOR: Deputado PAULO FOLETTO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.009/11 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera o art. 1584, § 2º , e o art. 1585 do Código Civil Brasileiro, visando maior clareza sobre a real intenção do legislador quando da criação da Guarda Compartilhada”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.159/07 – do Sr. Antonio Bulhões – que “altera a redação do art. 1.815 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que insitui o Código Civil”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.331/04 – do Sr. Sandro Mabel – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, a fim de coibir a troca de favores entre testemunhas que sejam parte em outro processo com causa de pedir e parte idênticas”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 4.397/08 – do Sr. Magela – que “altera os arts. 23 e 55 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que “Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências””. (Apensados: PL 4410/2008, PL 4915/2009 e PL 778/2011) RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 4.540/08 – do Sr. Carlos Bran-dão – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir na Relação Descritiva das Hidrovias do Plano Nacional de Viação, a hidrovia que especifica”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

PROJETO DE LEI Nº 5.651/09 – do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 375/2003) – que “modifica os arts. 54 e 55 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para criar a exigência de que os condutores e pas-sageiros de motocicletas e assemelhados portem capacete contendo a numeração da placa do veí-culo em que circulam”. (Apensados: PL 833/2011, PL 1228/2011, PL 1371/2011, PL 1919/2011, PL 3515/2012 e PL 3636/2012) RELATOR: Deputado FRANCISCO ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 6.964/10 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 276/2004) – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e segu-ros privados de assistência à saúde, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 24 de agosto de 2001, para tornar obrigatória a existência de contratos es-critos entre as operadoras e seus prestadores de serviços”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 579/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “dispõe sobre a preferência de assentos em áre-as destinadas à alimentação nos shoppings centers e centros comerciais para as pessoas que especifica”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

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28998 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE LEI Nº 3.312/12 – do Sr. Alceu Moreira – que “altera a Lei nº 9.503, de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, para desobrigar as má-quinas agrícolas do registro e licenciamento anual”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.507/10 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 185/2008) – que “acres-centa § 7º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.037/12 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “veda o repasse das perdas na Rede Bá-sica, das perdas técnicas e das perdas não técnicas para as tarifas do serviço de fornecimento energia elétrica dos usuários finais”. RELATOR: Deputado WELITON PRADO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.591/11 – do Sr. Edmar Arruda – que “altera a Lei nº 6.015, de 1973, que “dispõe so-bre os registros públicos, e dá outras providências””. (Apensado: PL 2920/2011) RELATOR: Deputado SEVERINO NINHO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.893/12 – do Sr. Geraldo Thadeu – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de advertência sobre os riscos do consumo excessivo de cloreto de sódio nas embalagens e recipientes que especifica”. RELATORA: Deputada LAURIETE.

PROJETO DE LEI Nº 3.970/12 – do Sr. Severino Ni-nho – que “acrescenta parágrafo ao art. 36 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção ao consumidor e dá outras providências”, para estabelecer que toda publicidade distribuída de forma avulsa deverá trazer identificação do anunciante e da gráfica responsável pela impressão do material”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 4.000/12 – do Senado Federal – Lídice da Mata – (PLS 636/2011) – que “dispõe sobre a possibilidade de amortização ou liquidação antecipada de operações de crédito e de arrendamento mercantil”. (Apensado: PL 1150/2011 (Apensado: PL 3509/2012)) RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

PROJETO DE LEI Nº 4.078/12 – do Sr. Giroto – que “obriga os estabelecimentos que comercializem termi-nais de telefonia ou procedam à sua ativação a dispor de exemplares da regulamentação aplicável ao serviço”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13/08/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.109/12 – do Sr. Laercio Oliveira – que “institui o Programa Nacional de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas”. RELATOR: Deputado EDSON PIMENTA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.440/11 – do Senado Federal – Rodrigo Rollemberg – (PLS 116/2011) – que “altera

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 28999

a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que “regu-lamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá ou-tras providências”, para determinar que a elaboração do plano diretor seja orientada por carta geotécnica”. (Apensado: PL 2441/2011) RELATOR: Deputado LEOPOLDO MEYER.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1/11 – dos Srs. Maurício Ran-ds e Weliton Prado – que “modifica os arts. 41, 43 e 51 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que trata das licitações e contratos da Administração Pública, para o fim de estabelecer que a fase de habilitação nas licitações ocorrerá depois da fase de apreciação das propostas apresentadas, bem como para prever punição administrativa ao licitante de má-fé na hipótese que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COM-BATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.140/12 – do Sr. Alexandre Lei-te – que “inclui um Capítulo II-A, no Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integrantes da polícia militar e dos corpos de bombei-ros militar”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 454/11 – da Sra. Andreia Zito – que “altera a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, que institui o Programa Nacional de Seguran-ça Pública com Cidadania – PRONASCI, a fim de incluir os agentes das guardas portuárias e agen-tes de vigilância das instituições federais de ensino, no rol das categorias profissionais beneficiárias da “Bolsa-Formação””. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.408/12 – da Sra. Erika Kokay – que “aumenta para trinta por cento o percentual de policiais militares femininos na Polícia Militar do Dis-trito Federal”. RELATORA: Deputada KEIKO OTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.282/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “torna obrigatório a utilização de detectores de metal nos estádios de futebol que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13/08/2012)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.339/11 – do Sr. Washington Reis – que “acrescenta parágrafo único ao art. 59 de Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de diretri-zes e bases da educação nacional, para dispor sobre a existência de laboratórios de ensino técnico para estudantes portadores de necessidades especiais nas redes públicas de educação básica e de educação profissional e tecnológica”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-08-12

Page 44: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29000 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.164/12 – da Sra. Liliam Sá – que “acrescenta inciso ao art. 136 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer requisito obriga-tório para os transportes de condução de escolares”. RELATOR: Deputado VITOR PAULO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.439/11 – do Sr. Gean Loureiro – que “altera o art. 2º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universidade para Todos – PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.747/11 – do Sr. Junji Abe – que “dispõe sobre a distribuição de medicamentos para o trata-mento da mucopolissacaridose”. (Apensado: PL 2869/2011) RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.638/11 – do Senado Federal – Gleisi Hoffman – (PLS 81/2011) – que “altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o período de carência para a concessão do benefício da aposentadoria por idade para as donas de casa de baixa renda previsto no § 13 do art. 201 da Constitui-ção Federal, e dá outras providências”. (Apensados: PL 294/2011, PL 3082/2012 e PL 3594/2012) RELATORA: Deputada ÍRIS DE ARAÚJO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.301/11 – do Sr. Padre Ton – que “altera a redação do art. 7º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 2.530/11 – da Sra. Andreia Zito – que “acrescenta o inciso XII ao art. 10 da Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, para considerar os serviços prestados pelos bancários como essenciais para os idosos”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.132/12 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 92/2006) – que “acrescenta § 3º ao art. 12 da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, para dispor sobre a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora ou cliente quanto às obrigações trabalhistas”. (Apensado: PL 6363/2005 (Apensados: PL 3436/2012, PL 3498/2012 e PL 3785/2012)) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 13/08/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.129/12 – do Sr. João Arruda e outros – que “institui a Semana Olímpica nas Esco-las Públicas”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.993/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dá nova redação aos arts. 84 e 85 da Lei

Page 45: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29001

nº 9.615, de 24 de março de 1998, que “Institui normas gerais sobre desportos””. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.522/12 – do Senado Fede-ral – Eunício Oliveira – (PLS 303/2011) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para dispor sobre a obrigato-riedade do uso de faróis durante o dia nas condições que especifica”. (Apensado: PL 561/2007 (Apensa-dos: PL 4496/2008, PL 4631/2009, PL 5953/2009, PL 6695/2009, PL 7268/2010, PL 1192/2011, PL 1234/2011, PL 1945/2011 e PL 3923/2012)) RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.968/11 – do Sr. Domingos Sávio – que “altera a redação do art. 139-A da Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009, acrescentando novo parágrafo”. RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE-RIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI

O CÓDIGO COMERCIAL”

REUNIÃO

LOCAL: Fundação Getúlio Vargas – Rio de Janeiro HORÁRIO: 14h

A – Mesa Redonda: Abertura14:00h – 14:10hCarlos Ivan Simonsen Leal – Presidente da FGV

Joaquim Falcão – Diretor da FGV DIREITO RIODep. Artur Maia – Presidente da Comissão Especial do Projeto de Lei n° 1.572/11Dep. Paes Landim – Relator da Comissão Especial do Projeto de Lei n° 1.572/11Dep. Vicente Candido – Autor do Projeto de Lei n° 1.572/11Dep. Alessandro Molon – Membro da Comissão Espe-cial do Projeto de Lei n° 1.572/11

Mesa 1:14:10h – 15:30hFragilidades atuais da legislação comercial brasileiraFrancisco Müssnich – PUC-RioJulian Chediak – PUC-RioMárcio Guimarães – FGV DIREITO RIOMesa 2:15:30h – 16:50hRecodificar ou não?Arnoldo Wald – AdvogadoJosé Alexandre Tavares Guerreiro – USPMarcelo Trindade – PUC-Rio16:50h – 17:10h – Coffee BreakMesa 3:17:10h – 18:30hO Projeto de Lei n° 1.572/11Erasmo Valladão Azevedo Novaes e França – USPNelson Eizirik – AdvogadoOtavio Yazbek – Diretor da CVMEncerramento18:30h – 18:40hDep. Alessandro Molon – Membro da Comissão Espe-cial do Projeto de Lei n° 1.572/11

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (80 SESSÕES)

DECURSO: 46ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-09-12 * prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente Projetos de Lei (Art. 205, §4º) PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – do Sr. Vicente Can-dido – que “institui o Código Comercial”. RELATOR GERAL: Deputado ELISEU PADILHA.

III – Coordenação de Comissões Permanentes

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 09/08/2012:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

Page 46: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29002 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.767/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 389/2011 PROJETO DE LEI Nº 4.142/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.177/2012 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 194/2012 RECURSO Nº 161/2012

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE LEI Nº 4.139/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.144/2012

Comissão de Finanças e Tributação: PROJETO DE LEI Nº 4.180/2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 190/2012

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: PROJETO DE LEI Nº 4.095/2012

Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE LEI Nº 4.145/2012

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 5.685/2009

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 4.169/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.181/2012

(Encerra-se a sessão às 16 horas e 13 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 199, DE 2012

(Do Sr. Valtenir Pereira)

Altera o caput do art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência So-cial, para tratar da aposentadoria especial do Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O caput do art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de

julho de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao:

I – segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme dispuser a lei; e

II – Agente Comunitário de Saúde e Agen-te de Combate às Endemias, referidos na Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, após vinte anos nessas atividades.

.. ...................................................” (NR)

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Constituição da República, em seu art. 201, § 1º, dispõe que é vedada a adoção de requisitos e cri-térios diferenciados para a concessão de aposentado-ria aos beneficiários do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos de-finidos em lei complementar.

A hipótese é de aposentadoria especial no RGPS, tratada no art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. Atualmente, o benefício é concedido ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, con-forme dispuser a lei.

A regra tem sido a necessidade de comprovação, pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que tenham prejudicado a saúde ou a integridade física, bem como a exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes preju-diciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.

Não obstante, devemos reconhecer que um típi-co caso de atividade exercida sob condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física reside nas funções desempenhadas pelo Agente Comunitá-rio de Saúde e pelo Agente de Combate às Endemias, cujas atribuições constam da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, que regulamentou o § 5º do art. 198 da Constituição.

Com efeito, são condições especiais o constan-te manuseio de substâncias químicas reconhecida-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29003

mente nocivas à saúde, durante os procedimentos de combate às endemias, aliado à exposição diuturna a doenças infectocontagiosas, por ocasião das visitas e avaliações. Some-se a esse quadro a insalubridade inerente à atividade, mediante exposição ao sol, riscos do trabalho diário em ambiente externo, entre outros fatores. Não por acaso, já existem municípios no país que reconhecem o direito ao pagamento de adicional por insalubridade a esses trabalhadores.

Por todo o exposto, apresentamos este Projeto de Lei Complementar para assegurar a aposentadoria especial após vinte anos de atividades nas funções de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias. Certos da relevância social desta maté-ria, contamos desde já com o apoio dos ilustres Pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Valtenir Pereira, PSB/MT.

PROJETO DE LEI Nº 4.300, DE 2012 (Do Sr. Assis Melo)

Dispõe sobre a atuação de nutricio-nista nos estabelecimentos que forneçam alimentação pronta para consumo humano e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1° Os estabelecimentos comerciais e não

comerciais que prestem serviços de preparo e forne-cimento de alimentação humana pronta para consumo que produzam mais de 50 refeições por dia, somente poderão exercer as suas atividades sob a responsa-bilidade técnica de nutricionista.

Parágrafo único. A responsabilidade técnica de que trata este artigo compreende:

I – o planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação das atividades técnicas relacionadas à alimentação e nutrição;

II – a coordenação das atividades de pro-dução, incluindo a seleção, aquisição e con-servação de gêneros e produtos, o preparo, a manipulação e o fornecimento da alimentação pronta para consumo;

III – a assistência, orientação e educação alimentar e nutricional aos usuários.

Art. 2° A fiscalização do disposto nesta lei será feita pelos órgãos competentes visando à segurança alimentar e nutricional da população.

Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Submeto à apreciação desta Casa Legislativa, Projeto de Lei pelo qual os estabelecimentos comer-ciais e não comerciais, que preparam e fornecem à população alimentação pronta para consumo, deverão contar com a participação de nutricionista para que possam exercer tais atividades.

Preliminarmente, chamo a atenção para a ade-rência desta iniciativa com o vigente texto constitucio-nal, o qual, a partir da Emenda Constitucional n° 64, de 2010, alterou o art. 6º da Constituição dando-lhe a seguinte redação:

“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segu-rança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” (destaques inovados)

A elevação, no direito positivo nacional, do direi-to à alimentação à alçada de direito social garantido constitucionalmente, reclama desta Casa, iniciativas que deem ao comando constitucional efetiva concre-ção, afastando assim a possibilidade de que, sem embargo do seu relevante interesse social e humano, ele se torne letra morta e norma indiferente aos an-seios da população brasileira. Esta proposição vem, portanto, ao encontro do objetivo de complementar o comando constitucional que assegura à população o direito à alimentação. Alimentação essa que, inegavel-mente, precisa ser saudável e capaz de preservar ou de recuperar-lhe a saúde.

Adentrando nos aspectos objetivos da proposi-ção, esclareço a Vossas Excelências que o que me move a apresentar esta proposição é a preocupação crescente com a qualidade de vida da população bra-sileira, eis que, não obstante essa população esteja tendo mais acesso à alimentação, essa alimentação não tem contribuído decisivamente para preservar o estado nutricional da população brasileira.

Pesquisa realizada pelo IBGE e publicada na Revista Veja em 27/08/20101 mostra que a população brasileira está adquirindo sobrepeso ou se tornando obesa em uma velocidade preocupante. A pesquisa mostra a seguinte evolução do aumento de peso da população a partir de 1974:

1 – http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/obesidade-no-brasil

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29004 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

A pesquisa revela dados preocupantes relativa-mente ao aumento de peso da população brasileira. Considerados o período inicial de 1974/1975 e o fi-nal de 2008/2009, verificamos que entre sobrepeso e obesidade a população infantil passou de 13,80% (meninos) e 10,40% (meninas) para, respectivamente, 48,60% e 46,60%; na população jovem, o sobrepeso e obesidade subiram de 4,10% (masculino) e 8,30% (fe-minino) para 27,60% e 23,40%, respectivamente. Entre adultos acima de 20 anos, que vem a ser a população economicamente ativa, os números são alarmantes, subindo de 21,30% (homens) e 36,70% (mulheres) para, respectivamente, 62,50% e 64,90%.

A reboque do aumento de peso vêm as doenças a ele associadas, como o diabetes, a hipertensão, as cardiopatias, as complicações musculares e esquelé-ticas e a perda da autoestima e da capacidade labo-ral, tudo com graves prejuízos à qualidade de vida das pessoas e à força de trabalho da população brasileira.

Dentre as causas do aumento de peso temos como a principal delas a má alimentação.

A população brasileira, seguindo uma tendência mundial, vem experimentando mudanças de hábitos alimentares com prejuízos à qualidade da alimentação consumida tanto em casa como nos estabelecimentos que comercializam a alimentação pronta para consumo. Assim, a presente proposição pretende ser um indu-tor do restabelecimento de bons hábitos alimentares que proporcionem segurança alimentar e nutricional à população, contribuindo para a preservação e recu-peração da saúde.

Sabe-se hoje que grande parte da população brasileira faz pelo menos uma grande refeição por dia em restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos do gênero. Por isso, melhorar a qualidade da alimentação servida nesses estabelecimentos, tornando-a nutricio-nalmente correta, significa proporcionar pelo menos

em alguma das refeições diárias uma alimentação saudável à população.

Com este PL pretende-se que a alimentação ser-vida nos estabelecimentos que preparam e fornecem alimentação pronta para consumo seja correta sob os aspectos alimentar e nutricional, pelo que propomos que esses estabelecimentos contem com a participa-ção de nutricionista para orientar os aspectos técnicos da boa alimentação.

A presença do nutricionista nos estabelecimen-tos comerciais e não comerciais que prestem servi-ços de preparo e fornecimento de alimentação pronta para consumo, atuando como responsáveis técnicos, certamente será um diferencial que garantirá a quali-dade nutricional dos alimentos servidos nesses esta-belecimentos, além de servir como paradigma para a mudança de hábitos alimentares da população, para melhor com certeza.

Pelos motivos expostos, peço o apoio dos nobres pares na aprovação do presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Assis Melo, PCdoB/RS.

PROJETO DE LEI Nº 4.301, DE 2012 (Do Sr. Laercio Oliveira)

Altera a Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Com a edição da presente norma fica ins-

tituído que, na fixação dos valores a serem cobrados pela utilização de recursos hídricos, é obrigatória a utilização de critério objetivo no sentido de que o uso consciente de água estará imediatamente ligado ao baixo custo.

Art. 2º O Art. 21, da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, passa a vigorar acrescido dos seguintes termos:

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29005

“Art. 21 . .......................................... .............. ............... .......................................III – a metragem cúbica consumida por

cada outorgado.

Parágrafo único. A aplicação do critério constante do inciso III, do presente artigo, é criada em favor de uma sociedade consciente com fulcro em princípios de incentivo e baseada na redução de custo em virtude do uso consciente.” (NR).

Art. 3º A presente lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos tributários conforme o disposto no art. 150 e seguintes, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988.

Justificação

Levando em consideração que o mote do desen-volvimento sustentável de qualquer sociedade econô-mica é o uso consciente e racional dos recursos hídri-cos, apresentamos a presente proposição.

Ademais, é dever do Estado o provimento aos cidadãos de um “meio ambiente ecologicamente equilibrado”, conforme o disposto no art. 225, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

O uso consciente, além de ser principio educacio-nal fundamental, deve também ser tratado como uma política publica. Isso porque, quanto mais incentivo à forma consciente de utilização maior será a economia exercida pelo consumidor. Tanto empresas quanto cida-dãos serão usufrutuários dessa medida, mas o principal beneficiário será o nosso meio ambiente.

Evitar o desperdício, incentivando o reaproveita-mento é uma das formas mais eficazes de uma política de desenvolvimento sustentável. Dentre esses, todos sabemos que a maneira mais eficiente de educar um adulto é atingir o seu bolso. Isso porque apenas des-sa forma este sente o real impacto que a sua atuação tem na nossa sociedade.

Ora, devemos ter o conhecimento de que os recursos hídricos são valiosos e sofrem grande risco de exaurimento. Portanto, quando atingimos o bolso daqueles que a con-somem a efetividade da política publica será percebida.

Dessa forma, peço o apoio dos nobres pares à total aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, em 09 de agosto de 2012. – Laércio Oliveira, Deputado Federal – PR/SE.

PROJETO DE LEI Nº 4.302, DE 2012 (Do Sr. Laercio Oliveira)

Altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A presente lei visa assegurar ao contra-

tado o direito de suspender o cumprimento de suas obrigações, assim que verificado qualquer atraso no

pagamento da obra, serviço ou fornecimento contra-tado pelo Poder Público.

Art. 2º O inciso XV do art. Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 78 ... ..................................... ............ .................................. .........................XV – o atraso superior a 90 (noventa)

dias dos pagamentos devidos pela Adminis-tração decorrentes de obras, serviços ou for-necimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra;” (NR).

Art. 3º Acrescente-se ao art. 78 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, parágrafo segundo com a seguinte redação, renumerando-se o atual parágrafo único como parágrafo primeiro:

“Art. 78 ..... ..................... .............................. .............................. .........................§ 1º Em caso atraso de qualquer paga-

mento devido pela Administração decorrente de obra, serviço ou fornecimento, ou parcela destes, já recebido ou executado, o contrata-do pode suspender o cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situ-ação.” (NR).

Art. 4º A presente lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A presente proposição é apresentada em virtude de sugestão técnica apresentada pelo ilustre Professor Dr. Fábio Ulhoa Coelho.

A Lei atual autoriza o Poder Público a atrasar, sem nenhuma consequência jurídica, o pagamento de seus compromissos pelo prazo de 90 (noventa) dias. De acordo com o art. 78, XV, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, enquanto não transcorrido este prazo do inadimplemento do Poder Público, o contratado não pode suspender o cumprimento de suas obrigações, relativas a execução de obras, prestação de serviços ou fornecimento.

Esta regra não é boa para nenhuma das partes.O contratado deve suportar a totalidade dos cus-

tos relativos à obra, serviço ou fornecimento a seu car-go, durante cerca de três meses, sem contar com o flu-xo de receita que havia legitimamente previsto quando celebrou o contrato celebrado com o Poder Público.

O Poder Público também é prejudicado por esta sistemática da lei atual, porque acaba gastando mais pela obra, serviço ou fornecimento. Certamente, os preços oferecidos na maioria das licitações já embutem

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uma compensação financeira por conta deste possível atraso legalmente autorizado.

Além do mais, este alongado prazo pode dar en-sejo à corrupção. Administradores corruptos podem se utilizar dele para pressionar os contratados.

O Projeto de Lei visa assegurar ao contratado o direito de suspender o cumprimento de suas obriga-ções, assim que verificado qualquer atraso no paga-mento da obra, serviço ou fornecimento contratado pelo Poder Público.

A supremacia do interesse público continuará atendida, na Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, por-que não se alterarão as condições para a rescisão do contrato administrativo em razão do inadimplemento da Administração. Esta rescisão permanecerá a de-pender do transcurso do prazo de 90 dias de atraso do pagamento.

Nesse sentido, rogo o apoio dos meus nobres pares à total aprovação da proposição.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Laércio Oliveira, Deputado Federal – PR/SE.

PROJETO DE LEI Nº 4.303, DE 2012 (Do Sr. Laercio Oliveira)

Altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezem-bro de 1976, para criar e disciplinar a socie-dade anônima simplificada (SAS).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei revoga e acrescenta artigos na

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Art. 2º A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de

1976, passa a vigorar com nova redação ao art. 294 e acrescida dos seguintes artigos 294-A, 294-B, 294-C, 294-D, 294-E, 294-F, 294-G, 294-H e 294-I:

“Art. 294 É facultado à companhia, cujo pa-trimônio líquido for inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), constituir--se sob o regime especial da sociedade anô-nima simplificada – RE-SAS – ou a ele aderir a qualquer tempo.

§1º A adesão ao regime especial da SAS depende da aprovação de acionistas que re-presentem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, caso maior quorum não for exi-gido pelo estatuto.

§2º Superado o limite do caput deste artigo, a companhia estará excluída, no exer-cício fiscal seguinte, do regime especial da SAS. A exclusão independe de deliberação de acionistas; mas os acionistas deverão ser convocados a participar de assembleia geral, conforme estabelecido no §3º deste artigo,

para que deliberem a adaptação do estatuto da companhia.

§3º O conselho de administração, se houver, ou os diretores, deverão convocar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da adesão ou da exclusão a que se referem os parágrafos anteriores, assembleia geral para deliberar sobre a adaptação do estatuto da companhia.

§4º O estatuto da companhia deverá in-dicar, expressamente, a adoção do regime especial da SAS.

Art. 294-A A companhia sob o regime especial da SAS poderá ter um único acionista.

Art. 294-B A companhia sob o regime especial da SAS poderá ser constituída por pessoa física ou jurídica.

Art. 294-C A companhia sob o regime especial da SAS poderá:

I – convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os acionistas, contra recibo, com a antecedência prevista no art. 124;

II – divulgar e manter seus atos constituti-vos, as atas de assembleia geral, os documen-tos de que trata o art. 133 e as atas de conselho de administração, se houver, em sítio próprio, mantido na rede mundial de computadores.

§1º A divulgação dos atos ou documentos referidos no inciso II dispensa a Companhia das publicações do art. 289.

§2º A Companhia deverá guardar os reci-bos de entrega dos anúncios de convocação e arquivá-los no registro de comércio, juntamente com os demais atos e documentos referidos neste artigo.

Art. 294–D O acionista da companhia sob o re-gime especial da SAS poderá participar e votar a dis-tância em assembleia geral, conforme disposições do estatuto da companhia.

Art. 294-E O acionista participa dos lucros e das perdas, na proporção das respectivas ações, podendo dispor diversamente o estatuto.

Art. 294–F A diretoria da companhia sob o regi-me especial da SAS será composta por um ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo conselho de administração, ou, se inexistente, pela as-sembleia geral, devendo o estatuto observar, no que couberem, os requisitos do artigo 143.

Parágrafo único. O prazo de gestão dos diretores e dos membros do conselho de administração poderá ser indeterminado, desde que exista previsão expres-sa no estatuto.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29007

Art. 294-G Nas companhias sob o regime especial da SAS, o pagamento da participação dos administra-dores poderá ser feito sem observância do disposto no §2º do art. 152, desde que aprovada por unanimidade dos acionistas.

Art. 294–H Qualquer dos acionistas pode retirar--se da companhia, mediante notificação à companhia, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, exceto se o estatuto contemplar restrições ao direto de retirada.

§1º Os demais acionistas poderão, nos 30 (trinta) dias seguintes ao do recebimento da notificação, optar pela dissolução da com-panhia, em assembleia geral especialmente convocada, na qual o acionista retirante estará impedido de votar.

§2º O estatuto deverá estabelecer regras para a determinação do valor de reembolso, que somente poderá ser inferior ao valor do patrimônio líquido a preço de mercado quando for calculado com base no valor econômico da companhia apurado em avaliação.

§3º O patrimônio líquido deverá ser apu-rado em balanço especial, com referência no mês anterior ao da notificação da retirada.

§4º A avaliação seguirá o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 45.

Art. 294-I A companhia ou qualquer de seus acio-nistas poderá requerer a exclusão judicial do acionista que descumprir suas obrigações sociais.

§ 1º O estatuto da companhia poderá contemplar hipóteses de exclusão extrajudicial do acionista faltoso, devendo definir o procedi-mento de exclusão e o exercício do direito de defesa, sob pena de invalidade da regra que a determinar.

§ 2º Aplica-se o disposto nos §§ 2º, 3º e 4º do art. 294-H para determinação do va-lor de reembolso do acionista excluído.” (NR).

Art. 3º A restrição contida no Art. 3º, §4º, Inciso X da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, não se aplica às pessoas jurídicas sob o regime especial da SAS.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

A presente proposição é apresentada em virtude de sugestão técnica dos professores Walfrido Jorge Warde Jr. e Rodrigo Rocha Monteiro de Castro.

Esta pretende revogar e acrescentar artigos na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei 6.404/76”), para criar o “Regime Especial da Sociedade Anônima

Simplificada” (“RE-SAS”). Determina, também, a sujei-ção da Sociedade Anônima Simplificada ao tratamento tributário diferenciado, simplificado e favorecido aplicá-vel, nas hipóteses daquela lei, às microempresas e às empresas de pequeno porte, na forma também da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

O RE-SAS tem por finalidade prover, à pequena e média empresa, organização jurídica por meio de forma societária de disciplina consolidada, um manejo simples e barato, sem prejuízo da certeza e segurança jurídicas. Pretende, por isso, promover esses valores e funções, sob a matriz disciplinar elogiável das socieda-des anônimas brasileiras, no âmbito da Lei nº 6.404/76.

NECESSIDADE DA LEI

A lei que se propõe é necessária e oportuna. Oportuna, porque surge no momento em que o

Brasil floresce como potência econômica. As brasileiras e os brasileiros despertam para o empreendedorismo e para as suas oportunidades. De mais a mais, quan-do as técnicas de distribuição de renda e de mitigação de desequilíbrios econômicos e sociais falham, e as nossas falharam em grande medida, o legislador deve, ao menos, prover ao pequeno e médio empreendedor vias de entrada nos mercados. Deve trabalhar para que esses empreendedores tenham uma chance de se beneficiar do próprio esforço, de seu gênio criativo e do favorável contexto macroeconômico.

A lei proposta é também necessária, porque as formas de organização jurídica da pequena e média empresa, atualmente disponíveis, são incapazes de alcançar os fins a que foram projetadas. Não se trata de aboli-las; ao contrário, mas apenas de constituir mais uma “caminho” à organização da pequena e mé-dia empresas e de fomentar a liberdade de escolha.

As sociedades limitadas, que durante quase um século protagonizaram essa tarefa, foram recente-mente desnaturadas, com o advento do Código Civil de 2002, menos por culpa dos grandes juristas que o elaboraram, e mais pelo abismo temporal – de quase 30 anos – entre o seu projeto e a sua promulgação; nesse interregno, o mundo e o direito mudaram. Foram inseridas no contexto de uma matriz regulatória das sociedades em geral, que é de difícil compreensão. O seu funcionamento é complexo e o seu regramento oscila entre o laconismo e o dirigismo. Nesse contex-to, vale lembrar, a disciplina das sociedades anônimas consolidou-se em seus fundamentos e foi moderniza-da, aqui e ali, sob o influxo de novas tendências que compassaram o seu regramento às melhores práticas de governo. Esse regramento, ao menos por hipótese, curvou-se aos interesses dos minoritários, assumindo abertamente a sua importância ao financiamento da

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macroempresa brasileira. Em um país de grandes dis-paridades sociais e econômicas, o legislador esmerou--se no tratamento da grande empresa, esquecendo-se da pequena e da média. Mas o legislador deve legislar, sobretudo, para o povo.

O advento da Lei nº 12.441, de 11 de julho de 2011, que alterou a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, para permitir a constituição de Empresa Individu-al de Responsabilidade Limitada (EIRELI), a despeito das discussões e dúvidas sobre sua natureza e sobre o seu regramento, deu alento ao empresário individu-al desejoso de limitar sua responsabilidade. A EIRELI não proveu, todavia, soluções aceitáveis à pequena e média empresa coletiva (com múltiplos membros), que também não prescinde de manejo simples, des-burocratizado e barato.

DIRETRIZES FUNDAMENTAIS

O RE-SAS pretende promover, sob a matriz disci-plinar das sociedades anônimas brasileiras, no âmbito da Lei nº 6.404/76, as seguintes funções: (i) baratear a sua constituição e o manejo das sociedades anôni-mas enquadradas; (ii) facilitar o seu funcionamento; e (iii) flexibilizar a sua disciplina jurídica.

O RE-SAS permite que a mesma forma societá-ria organize uma atividade empresarial em suas várias dimensões, por meio da ampliação do espectro da Lei 6.404/76, que passa a disciplinar, a um só tempo, a sociedade anônima sob o regime especial de socie-dade anônima simplificada, a companhia fechada e a companhia aberta. Nesse contexto, o desenvolvimento da empresa é facilitado, por meio do acesso a técnicas de financiamento menos custosas.

O Projeto de Lei propõe, sob essas diretrizes fun-damentais, a revogação do art. 294 da Lei nº 6.404/76 e a criação dos artigos 294 A até 294 J.

Esses novos artigos tratam: (i) dos critérios de inclusão e de exclusão no RE-SAS; (ii) da unipessoa-lidade, que se caracteriza pela possibilidade de cons-tituição de sociedade anônima por uma única pessoa física; (iii) da divulgação de atos societários, resultando em maior transparência e redução de custos para a empresa; (iv) da flexibilização do processo de forma-ção de deliberações, por meio do uso da internet no voto à distância; (v) da possibilidade de distribuição desproporcional de dividendos; (vi) do barateamento e da desburocratização da estrutura administrativa da sociedade; (vii) da possibilidade de ampliação do direito de recesso; (viii) da possibilidade de exclusão do acionista faltoso e (ix) da inclusão das sociedades sob o regime de sociedade anônima simplificada no “Simples Nacional”.

Essas inovações, acreditamos, serão capazes de bem representar os interesses do povo do Brasil, cioso de oportunidades e carente de benfazejas in-tervenções estatais que provejam os seus interesses. A esses brasileiros e a essas brasileiras deve sempre socorrer o legislador.

Nesses termos, pugno apoio na aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Laércio Oliveira, Deputado Federal – PR/SE.

PROJETO DE LEI Nº 4.304, DE 2012 (Do Sr. Laercio Oliveira)

Altera a Lei n° 6.496, de 7 de dezem-bro de 1977.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1° A presente norma altera a Lei n° 6.496, de

7 de dezembro de 1977, para que a Mútua assegure benefício para o aperfeiçoamento técnico e cultural de seus associados e dos profissionais registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agrono-mia (CREA) e permite apoio para desenvolvimento de ações fiscalizadoras promovidas pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia.

Art. 2º Ficam acrescidos à Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977, os seguintes dispositivos:

“Art. 12 ......................................... .........VII – aperfeiçoamento técnico e cultural

de seus associados e dos profissionais registra-dos nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia por meio de instituições de ensino e entidades de classe, desde que cadastradas no Conselho Federal de Engenharia e Agro-nomia – CONFEA.

... .................... .......................................Art. 12-A A Mútua poderá destinar par-

te de sua renda líquida para desenvolvimen-to de ações fiscalizadoras promovidas pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agro-nomia.” (NR).

Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Lei que cuida sobre o assunto, Lei n° 6.496, de 07 de dezembro de 1977, dispõe no inciso I, do art. 11, que um quinto (1/5) da arrecadação da taxa de Anota-ção de responsabilidade Técnica – ART, efetuada pe-los Conselhos Regionais, constituirá renda da Mútua.

Assim, a Mútua de Assistência Profissional tem sua principal receita na Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e nas contribuições de seus associados.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29009

Já os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia obtêm suas arrecadações, única e exclu-sivamente, por meio dos pagamentos efetuados pe-los profissionais e pessoas jurídicas registradas nos CREAs, não havendo, portanto, qualquer transferência de recursos da União, dos Estados e dos Municípios.

Ocorre que, em virtude das diversidades regio-nais, os recursos oriundos da ART para os Conselhos Regionais não são suficientes para suprir as carências, principalmente nos Conselhos menores, onde há a necessidade da criação de programa de auxílio para desenvolvimento de ações capazes de contribuir para a elevação da eficiência técnico-administrativa na fiscali-zação dos empreendimentos nos conselhos Regionais.

A presente proposta procura estender para a Mú-tua de Assistência dos profissionais do CREA a possi-bilidade de contribuir para o aperfeiçoamento técnico e cultural de seus associados e dos profissionais, desde que registrados no Sistema CONFEA/CREA através de instituições de ensino e entidades de classe que estejam cadastradas no Conselho Federal de Enge-nharia e Agronomia.

O projeto também estabelece a possibilidade de destinação de recursos para desenvolvimento de ações de fiscalização efetuadas pelos Conselhos Regionais.

Desta feita, é imprescindível aumentar os in-vestimentos no aprimoramento e aperfeiçoamento dos profissionais registrados nos CREAs, essenciais para o desenvolvimento do País. A presente proposta visa justamente ampliar os recursos para tais inves-timentos, através da própria arrecadação do Sistema CONFEA/CREA.

Considerando todo o exposto, por crermos que a inovação proposta caminha no sentido de aperfei-çoar o nosso ordenamento jurídico e de promover um salto de qualidade nos serviços prestados pelos pro-fissionais da Engenharia e da Agronomia, essenciais ao esperado crescimento do país, é que esperamos contar o apoio dos Nobres Pares para a rápida apro-vação da matéria.

Sala das Sessões, em 4 de setembro de 2012. – Laércio Oliveira, Deputado Federal – PR/SE.

PROJETO DE LEI Nº 4.305, DE 2012 (Do Sr. Marcos Montes)

Altera a Lei nº 10.098, de 19 de de-zembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, entre outras providências, para dispor sobre acessibilidade em edifícios de uso privado.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º A Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 14-A:

Art. 14-A. Em qualquer caso, os edifícios de uso privado deverão dispor de, no mínimo:

I – percurso acessível que una a sala com a cozinha e, pelo menos, um dos dormi-tórios e dos banheiros, com vão de portas de dimensões compatíveis com a utilização por cadeirantes;

II – um dos banheiros acessível, distri-buindo-se seus equipamentos e acessórios de maneira que possam ser utilizados por cadeirantes.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de sua publicação oficial.

Justificação

A Lei nº 10.098/2000 representou um grande passo para a garantia dos direitos das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, ao estabelecer normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade dessas pessoas, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públi-cos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. A referida lei traz regras específicas para as vias públi-cas, os parques e os demais espaços de uso público, para o mobiliário urbano, bem como para sistemas de comunicação e sinalização.

No que se refere às edificações, essa lei é mais específica quanto às normas de acessibilidade exi-gíveis dos edifícios públicos ou de uso coletivo, que deverão ter pelo menos um dos acessos ao interior da edificação e um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, livres de barreiras arquitetônicas e de obstáculos. Além dis-so, esses edifícios deverão contar com, no mínimo, um banheiro acessível, que possua equipamentos e acessórios distribuídos de maneira que possam ser utilizados por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida (art. 11).

No que tange à acessibilidade nos edifícios de uso privado, a norma limita-se a exigir, para os edifícios em que seja obrigatória a instalação de elevadores, a existência de percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum, bem como à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos, além de elevador com cabine acessível (art. 13). Para as demais edificações com mais de um pa-vimento e que não estejam obrigadas à instalação de

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29010 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

elevador, a norma exige, apenas, que existam especifi-cações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de um elevador adaptado, se for o caso, bem como a obediência aos requisitos de acessibilidade pelos de-mais elementos de uso comum (art. 14).

Como se vê, são regras genéricas, que trazem apenas o mínimo indispensável para o acesso ao edifício em si, o que tem permitido certa negligência das construtoras com os direitos das pessoas com deficiência, particularmente os cadeirantes. Não raro, vemos apartamentos em que a pessoa que se utiliza de cadeira de rodas não consegue passar pelos vãos das portas que levam aos quartos ou aos banheiros da edificação. Esses, por sua vez, são tão minúsculos que não permitem a sua utilização pelo cadeirante.

Entendemos que seria absurdo exigir espaços adaptados em todos os imóveis, visto que isso aumen-taria muito o custo da edificação, sem que, necessa-riamente, as adaptações fossem demandadas pelo usuário. Entretanto, para a garantia dos direitos das pessoas com deficiência, em especial no que concerne ao § 2º do art. 227 da Constituição Federal, é funda-mental estabelecer regras que permitam a utilização dos espaços internos dos edifícios de uso privado por pessoas cadeirantes.

Registre-se que o foco nos usuários de cadei-ras de rodas é devido ao maior espaço que essas pessoas necessitam para os seus deslocamentos, o que não ocorre em outros casos de deficiência física ou de mobilidade reduzida. Registre-se, ademais, que as exigências propostas serão úteis mesmo para as famílias que, felizmente, não possuem integrantes que sejam usuários permanentes de cadeiras de rodas, pois ninguém está livre da ocorrência de um acidente que resulte na necessidade de uso temporário desse equipamento. O prazo de vigência de cento e oitenta dias, por sua vez, visa permitir a adaptação de proje-tos que estejam em fase de elaboração.

Na certeza de estarmos contribuindo para a me-lhoria da qualidade de vida de uma parcela significa-tiva da população brasileira, esperamos contar com o apoio de todos para este projeto de lei.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Marcos Montes.

PROJETO DE LEI Nº 4.306, DE 2012 (Da Comissão de Legislação Participativa)

SUGESTÃO Nº 200/10

Altera o texto da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, de forma a adequá-lo às disposições da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009.

O Congresso Nacional decreta:O art. 54 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990,

passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I – educação básica obrigatória e gratui-ta dos quatro aos dezessete anos de idade, organizada da seguinte forma:

pré-escola;ensino fundamental;ensino médio;II – educação infantil gratuita às crianças

de até cinco anos de idade; ..... ..................................................... ....IV – acesso público e gratuito aos ensi-

nos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;

............................................................ ..VII – atendimento ao educando, em to-

das as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material di-dático-escolar, transporte, alimentação e as-sistência à saúde.

..... ............................................... ..........§ 3º Compete ao poder público recen-

sear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, os jovens e adultos que não concluíram a educação básica, bem como fa-zer a chamada e zelar, junto aos pais ou res-ponsável, pela frequência à escola daqueles que estiverem na faixa etária do ensino obri-gatório. “ (NR)

O caput do art. 56 da Lei nº 8.069, de 13 de ju-lho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 56. Os dirigentes de estabelecimen-tos de pré-escola, de ensino fundamental e de ensino médio comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

... ..................................................” (NR)

O art. 208 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 208. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular:

...................................................... ........III – de educação infantil às crianças de

até cinco anos de idade; . .......................................................... ...

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29011

V – de programas suplementares de ofer-ta de material didático-escolar, transporte e assistência à saúde do educando, em todas as etapas da educação básica;

.. ...................................................” (NR)

O caput do art. 245 da Lei nº 8.069, de 13 de ju-lho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde ou de oferta de ensino na educação básica de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envol-vendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

...... ...............................................” (NR)

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Dr. Grilo, Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

SUGESTÃO Nº 200, DE 2010 (Da Associação Paulista do Ministério Público)

Sugere Projeto de Lei para alterar a redação dos Artigos 54, incisos I, IV e VII; 56; 208, incisos I, III e V e 245 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), objetivando tornar obrigatória a educação básica para crianças e adolescentes de 4 a 17 anos de idade, bem como o atendimen-to, em creche, às crianças de 0 a 3 anos de idade e dá outras providências.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

I – Relatório

A Comissão de Legislação Participativa recebeu a presente Sugestão nº 200, de 2010, encaminhada pela Associação Paulista do Ministério Público – APMP, entidade civil com sede na cidade de São Paulo, Es-tado de São Paulo, por meio de seu representante le-gal – o Sr. Washington Epaminondas Medeiros Barra, Presidente da entidade –, com o objetivo de propor a adequação do texto do Estatuto da Criança e do Adolescente às modificações promovidas pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009.

Cumpre-nos, nos termos da Resolução nº 21, de 2001, que criou a Comissão de Legislação Participa-tiva e do Regulamento Interno da Comissão, analisar a viabilidade de transformação da presente sugestão

em proposição legislativa com vistas à sua tramitação no âmbito do Congresso Nacional.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

A Emenda Constitucional nº 59, de 2009, deu nova redação aos incisos I e VII do art. 208 da Cons-tituição Federal, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos e a ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica.

É meritória, portanto, a sugestão em análise, que reivindica a adequação, ao texto constitucional vigente, dos dispositivos no Estatuto da Criança e do Adoles-cente que tratam do direito à educação e que se rela-cionam com o ensino obrigatório, como os incisos I, IV e VII do art. 54; o caput do art. 56; e os incisos III e V do art. 208. Em nosso entendimento, não é necessário alterar o inciso I do art. 208 da Lei nº 8.069, de 1990. O ordenamento jurídico brasileiro continua a exigir o ensino obrigatório, expressão já utilizada no inciso I do art. 208. A Emenda Constitucional nº 59 apenas ex-pandiu a faixa etária que deve obrigatoriamente estar frequentando a escola.

Quanto à solicitada alteração do caput do art. 245 da Lei nº 8.069, de 1990, ressalte-se que esse dispositivo não trata do ensino obrigatório. A obriga-toriedade ali exigida alcança a creche, a pré-escola e o ensino fundamental. Entendemos, no entanto, que a determinação desse dispositivo poderia ser estendida para toda a educação básica, ou seja, para o ensino médio também, já que a Lei nº 8.069, de 1990, tem por objetivo dar proteção também aos adolescentes, que estão atualmente na faixa etária obrigatória de frequência à escola. Em síntese, a alteração do caput do art. 245 da Lei nº 8.069, de 1990, é meritória, ape-sar de não se derivar automaticamente da adequação pretendida nesta sugestão.

Por último, no acolhimento da sugestão em exa-me, julgamos apropriado utilizarmos, na proposta de projeto de lei que ora encaminhamos, parte da reda-ção constante do Substitutivo do Senado Federal ao PL nº 5.395, de 2009, que, dentre outras providências, promove mudanças no texto da Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 1996), de forma a também adequá-lo à Emenda Constitucional nº 59, de 2009. Essa proposição encontra-se em es-tágio avançado de tramitação no Congresso Nacional. Oriunda do Poder Executivo, foi apreciada inicialmente nesta Casa, que também já apreciou, nas comissões temáticas pertinentes, o Substitutivo do Senado Fede-ral. A matéria encontra-se, atualmente, pronta para a

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29012 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

pauta no Plenário da Câmara dos Deputados, de onde seguirá para sanção, caso seja aprovada.

Pelas razões expostas, votamos pelo ACOLHI-MENTO da Sugestão nº 200, de 2010, encaminhada pela Associação Paulista do Ministério Público, nos termos do Projeto de Lei em anexo.

Sala da Comissão, em 19 de junho de 2012. – De-putada Professora Dorinha Seabra Rezende, Relatora.

PROJETO DE LEI Nº , DE 2012 (Da Comissão de Legislação Participativa)

Altera o texto da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, de forma a adequá-lo às disposições da Emenda Constitucional nº 59, 11 de novembro de 2009.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 54 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de

1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I – educação básica obrigatória e gratui-ta dos quatro aos dezessete anos de idade, organizada da seguinte forma:

pré-escola;ensino fundamental;ensino médio;II – educação infantil gratuita às crianças

de até cinco anos de idade; ....................................................... .......IV – acesso público e gratuito aos ensi-

nos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;

.... ...................................................... ....VII – atendimento ao educando, em to-

das as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material di-dático-escolar, transporte, alimentação e as-sistência à saúde.

.. ........................................................ ....§ 3º Compete ao poder público recen-

sear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, os jovens e adultos que não concluíram a educação básica, bem como fa-zer a chamada e zelar, junto aos pais ou res-ponsável, pela frequência à escola daqueles que estiverem na faixa etária do ensino obri-gatório. “ (NR)

Art. 2º O caput do art. 56 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 56. Os dirigentes de estabelecimen-tos de pré-escola, de ensino fundamental e de ensino médio comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

........ .............................................” (NR)

Art. 3º O art. 208 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 208. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular:

....................................................... .......III – de educação infantil às crianças de

até cinco anos de idade; ....................................................... .......V – de programas suplementares de ofer-

ta de material didático-escolar, transporte e assistência à saúde do educando, em todas as etapas da educação básica;

.....................................................” (NR)

Art. 4º O caput do art. 245 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde ou de oferta de ensino na educação básica de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envol-vendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

... ..................................................” (NR)

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em de de 2012.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Legislação Participativa, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, na forma do Projeto de Lei que apresenta, a Sugestão nº 200/2010, nos termos do Parecer da Relatora, De-putada Professora Dorinha Seabra Rezende .

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Dr. Grilo – Vice-Presidente, Francisco Araújo,

Glauber Braga, Jean Wyllys, Luiza Erundina, Pro-fessora Dorinha Seabra Rezende, Roberto Britto, Benedita da Silva, Edson Santos e Vitor Paulo.

Sala da Comissão, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Dr. Grilo, Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29013

PROJETO DE LEI Nº 4.307, DE 2012 (Da Sra. Marina Santanna)

Estabelece a meta de taxa de desma-tamento zero no bioma Cerrado.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei estabelece a meta de taxa de

desmatamento zero no bioma Cerrado, a ser alcança-da em cinco anos a partir de sua publicação, definindo as responsabilidades do Poder Público para o alcance desse objetivo.

Parágrafo único. Entende-se por desmatamen-to zero o estágio em que a atividade econômica e as medidas de conservação estejam ocorrendo sem a necessidade de corte raso da vegetação do bioma em todas as suas fisionomias vegetais.

Art. 2º As etapas para o alcance da meta esta-belecida no art. 1º são as seguintes:

I – até o fim do primeiro ano, após a pu-blicação desta Lei, deverão estar concluídos:

a) o zoneamento das áreas de conser-vação, das áreas de atividade produtiva e das áreas necessárias à infraestrutura dentro da área de abrangência do bioma, de acordo com o estágio de desmatamento zero que se pre-tende alcançar;

b) o desenho e o planejamento do siste-ma de monitoramento das áreas de atividade produtiva, de infraestrutura e de conservação, a partir de coordenação dos órgãos e institui-ções dos estados e municípios abrangidos pelo bioma;

c) o desenho e o planejamento do sis-tema de fiscalização das áreas de atividade produtiva, de infraestrutura e de conservação, a partir de coordenação dos órgãos e institui-ções dos estados e municípios abrangidos pelo bioma;

II – até o fim do segundo ano, após a pu-blicação desta Lei, deverão estar concluídas:

a) a definição dos requisitos técnicos necessários para o aumento da produtividade agropecuária e de outras atividades econômi-cas, e para a eficiência da infraestrutura dos estados e municípios abrangidos pelo bioma, para o alcance do estágio de desmatamento zero, desenhado a partir do produto resultan-te do inciso I;

b) a definição dos custos para a ade-quação das atividades produtivas e de infra-estrutura aos requisitos técnicos definidos na alínea ”a”;

c) a execução de convênios e outros ins-trumentos jurídicos necessários à implantação dos sistemas de monitoramento e de fiscaliza-ção desenhados e planejados de acordo com as alíneas “b” e “c” do inciso I;

III – até o fim do terceiro ano, após a pu-blicação desta Lei, deverão estar concluídos:

a) a definição das formas de disponibi-lidade, para os produtores e demais respon-sáveis, dos requisitos técnicos definidos na alínea “a” do inciso II;

b) a definição dos instrumentos fiscais e creditícios a serem criados para a adequação das atividades produtivas e de infraestrutura aos requisitos técnicos previamente definidos;

c) os editais para a contratação de in-fraestrutura e de pessoal necessários à im-plantação dos sistemas de monitoramento e de fiscalização desenhados e planejados de acordo com as alíneas “b” e “c” do inciso I;

IV – até o fim do quarto ano, após a pu-blicação desta Lei, deverão estar concluídas:

a) a efetivação das formas de disponibi-lidade, para os produtores e demais respon-sáveis, dos requisitos técnicos definidos na alínea “a” do inciso II;

b) a efetivação dos instrumentos fiscais e creditícios a serem criados para a adequação das atividades produtivas e de infraestrutura aos requisitos técnicos previamente definidos;

c) a contratação de infraestrutura e de pessoal necessários à implantação dos sis-temas de monitoramento e de fiscalização desenhados e planejados, de acordo com as alíneas “b” e “c” do inciso I;

V – até o fim do quinto ano, após a pu-blicação desta Lei, deverá:

a) o setor produtivo adequar-se à meta de desmatamento zero;

b) o setor público envolvido com a im-plantação de infraestrutura adequar-se à meta de desmatamento zero;

c) estar concluído e em funcionamento o sistema de monitoramento das áreas de ativi-dade produtiva, de infraestrutura e de conser-vação, a partir de coordenação dos órgãos e instituições dos estados e municípios abran-gidos pelo bioma;

d) estar concluído e em funcionamento o sistema de fiscalização das áreas de atividade produtiva, de infraestrutura e de conservação, a partir de coordenação dos órgãos e institui-

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29014 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

ções dos estados e municípios abrangidos pelo bioma;

VI – a partir do início do sexto ano, após a publicação desta Lei, todas as condições definidas nos incisos de I a V estarão dadas, ocasião em que a meta de desmatamento zero passará a ser monitorada e fiscalizada pelo Poder Público.

Art. 3o O Poder Público está obrigado a proceder:

I – ao zoneamento das áreas de con-servação, das áreas de atividade produtiva e das áreas necessárias à infraestrutura dentro da área de abrangência do bioma, de acordo com o estágio de desmatamento zero que se pretende alcançar;

II – ao desenho, ao planejamento e à im-plantação do sistema de monitoramento das áreas de atividade produtiva, de infraestrutura e de conservação, a partir de coordenação dos órgãos e instituições dos estados e municípios abrangidos pelo bioma;

III – ao desenho, ao planejamento e à implantação do sistema de fiscalização das áreas de atividade produtiva, de infraestrutura e de conservação, a partir de coordenação dos órgãos e instituições dos estados e municípios abrangidos pelo bioma;

IV – ao levantamento e à disponibilida-de, de forma direta ou indireta, dos requisitos técnicos necessários para o aumento da pro-dutividade agropecuária e de outras atividades econômicas, e para a eficiência da infraestru-tura dos estados e municípios abrangidos pelo bioma, para o alcance do estágio de desma-tamento zero;

V – à disponibilização dos instrumentos fiscais e creditícios para a adequação das atividades produtivas e de infraestrutura aos requisitos técnicos definidos no inciso IV;

VI – à coordenação dos órgãos envolvi-dos para o alcance das metas parciais esta-belecidas em cada uma das etapas previstas no art. 2º;

VII – a ampla divulgação, nos meios de comunicação de massa, da meta de desma-tamento zero a ser alcançada em cinco anos, das tarefas do setor público e do setor produtivo para alcançá-la e da importância da conserva-ção e do uso sustentável dos recursos ambien-tais do bioma Cerrado para o futuro do País.

Art. 4º A Lei nº 9.605, de 12 de feverei-ro de 1998, após decorridos cinco anos da

publicação oficial desta Lei, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 38B:

“Art. 38-B. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Cerrado, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumula-tivamente.

Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade”. (NR)

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Este Projeto de Lei inspira-se em Estudo da Con-sultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, de 2011, sobre programas governamentais e proposições em tramitação a respeito do bioma Cerrado, desenvolvido pela Consultora Roseli Ganem.

Segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite, da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Minis-tério do Meio Ambiente, citado pela Consultora, em 2009, o Cerrado apresentava uma área de cobertura vegetal nativa da ordem de 1.043.346 km², o equiva-lente a 51,16% da área do bioma. Entre 2009 e 2010, a supressão de cobertura vegeta nativa atingiu 6.469 km², sendo que os Estados mais desmatados foram Maranhão e Piauí.

De acordo com o Estudo, por meio da análise das políticas públicas em implantação no Cerrado, observa--se que houve avanços, nos últimos anos, com o levan-tamento da cobertura vegetal e das áreas prioritárias para a conservação e, ainda, com o início do monito-ramento da remoção de vegetação nativa no bioma.

Entretanto, o Estudo alerta que ações importan-tes ainda precisam ser desenvolvidas.

Entre elas, refere-se à instituição de uma políti-ca de desenvolvimento sustentável no bioma Cerrado, mediante a conservação da biodiversidade, o bom ma-nejo dos solos agrícolas, o aumento da produtividade agropecuária, a recuperação e o aproveitamento das áreas degradadas, a eliminação da produção de car-vão vegetal a partir de florestas nativas e o fomento às atividades agroextrativistas sustentáveis e ao uso racional dos recursos hídricos.

Além disso, o bioma requer: a expansão da rede de unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável, bem como a implantação das uni-dades criadas e da Reserva da Biosfera do Cerrado; a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29015

(ZEE) do Cerrado, visando estabelecer não só o diag-nóstico socioambiental da região, mas, sobretudo, a definição de zonas de intervenção que indiquem as áreas desmatadas e subutilizadas onde deveria ocor-rer intensificação do uso agropecuário; a elaboração e implantação de políticas de bioprospecção e de uso sustentável da biodiversidade do Cerrado; o desenvolvi-mento do turismo rural e ecológico; e o fomento à con-servação da vegetação nativa em terras privadas, por meio dos instrumentos previstos no Código Florestal e da criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN).

Por fim, o Estudo propõe a adoção da taxa de desmatamento zero no bioma e a realização de am-pla campanha de valorização do Cerrado, nos meios de comunicação de massa, que promova a difusão de informações sobre a importância do bioma em relação à biodiversidade e aos recursos hídricos.

A presente proposição visa a traduzir esta última proposta, a de desmatamento zero para o bioma, em lei.

Esperamos que a proposição receba o apoio dos Nobres Pares para sua célere tramitação, sen-do também bem-vindas propostas que visem ao seu aperfeiçoamento.

Sala das Sessões, em 09 de agosto de 2012. – Marina Sant’anna, Deputada Federal PT/GO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 642, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 18/2012 MSC 104/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção da Rádio Comunitária “Life FM” a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Adamantina, Estado de São Paulo.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

149, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associação da Rádio Comunitária “Life FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Adamantina, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

TVR Nº 18, DE 2012 (MENSAGEM Nº 104, DE 2012)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 149, de 24 de maio de 2011, que autoriza a As-, que autoriza a As-As-sociação da Rádio Comunitária “Life FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direi-to de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Adamantina, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a As-As-sociação da Rádio Comunitária “Life FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação da Rádio Comunitária “Life FM” atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu outor-ga para executar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Carlinhos Almeida, Relator.

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29016 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-Associa-ção da Rádio Comunitária “Life FM” a exe- a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Adamantina, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

149, de 24 de maio de 2011, que autoriza a Associação da Rádio Comunitária “Life FM” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Adamantina, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 10 de julho de 2012. – Deputado Carlinhos Almeida, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Carlinhos Almeida, à TVR nº 18/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –

Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Macha-do, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Foletto, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Rubens Otoni, Sibá Machado, Si-las Câmara, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Josué Bengtson, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 643, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 47/2012 MSC 103/2012

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Portal de Caxias Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Teresina, Estado do Piauí.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 1357, de 17 de dezembro de 2010, que outorga per-missão à Rádio Portal de Caxias Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Teresina, Estado do Piauí.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente

TVR Nº 47, DE 2012 (MENSAGEM Nº 103, DE 2012)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1357, de 17 de dezembro de 2010, que outorga permissão à Rádio Portal de Caxias Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no Município de Teresina, Estado do Piauí.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acompa-nhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga permis-são à Rádio Portal de Caxias Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto Do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29017

pela Rádio Portal de Caxias Ltda. atendeu aos requi-sitos da legislação específica e obteve a maior pon-tuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se re-fere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o pro-cesso teve início no Ministério das Comunicações em 05 de novembro de 2001, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 14 de julho de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 23 de março de 2012.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em 16 de julho de 2012. – Deputado Marcelo Castro.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Portal de Caxias Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Teresina, Estado do Piauí.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

1357, de 17 de dezembro de 2010, que outorga per-missão à Rádio Portal de Caxias Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Teresina, Estado do Piauí.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 16 de julho de 2012. – Deputado Marcelo Castro, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje,

aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Marcelo Castro, à TVR nº 47/2012, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –

Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Macha-do, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Foletto, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Rubens Otoni, Sibá Machado, Si-las Câmara, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Josué Bengtson, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. –Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 644, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 49/2012 MSC 103/2012

Aprova o ato que outorga permissão à S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Monte Azul Paulista, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

83, de 30 de março de 2011, que outorga permissão à S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Monte Azul Paulista, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

TVR Nº 49, DE 2012 (MENSAGEM Nº 103, DE 2012)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 83, de 30 de março de 2011, que outorga per-missão à S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Monte Azul Paulista, Estado de São Paulo.

Page 62: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29018 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga permissão à S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produ-zirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos es-tabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada.

Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se re-fere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o pro-cesso teve início no Ministério das Comunicações em 05 de novembro de 2001, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 07 de abril de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 23 de março de 2012.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-

mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em 11 de julho de 2012. – Deputado Duarte Nogueira, Relator

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012

Aprova o ato que outorga permissão à S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Monte Azul Paulista, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 83,

de 30 de março de 2011, que outorga permissão à S.P. Comunicações & Publicidade Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Monte Azul Paulista, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 11 de julho de 2012. – Deputado Duarte Nogueira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Duarte Nogueira, à TVR nº 49/2012, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –

Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Macha-do, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Foletto, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Rubens Otoni, Sibá Machado, Si-las Câmara, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Josué Bengtson, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 645, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 91/2012 MSC 105/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Barreto FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comu-

Page 63: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29019

nitária no Município de Bento Fernandes, Estado do Rio Grande do Norte.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 1375, de 22 de dezembro de 2010, que autoriza a Associação de Radiodifusão Barreto FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bento Fernandes, Estado do Rio Grande do Norte.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

TVR nº 91, DE 2012 (MENSAGEM 105, DE 2012)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1375, de 22 de dezembro de 2010, que autoriza a Associação de Radiodifusão Barreto FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Bento Fernandes, Estado do Rio Grande do Norte.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à consideração do Congresso Nacional, acom-panhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Barreto FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. O Poder Exe-cutivo informa que a documentação apresentada pela Associação de Radiodifusão Barreto FM atendeu aos

requisitos da legislação específica e recebeu outorga para executar serviço de radiodifusão comunitária.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em 10 de julho de 2012. – Deputado Marcelo Aguiar, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Barreto FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Bento Fernandes, Estado do Rio Grande do Norte.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 1375, de 22 de dezembro de 2010, que autoriza a Associação de Radiodifusão Barreto FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bento Fernandes, Estado do Rio Grande do Norte.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 10 de julho de 2012. – Deputado Marcelo Aguiar, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Marcelo Aguiar, à TVR nº 91/2012, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –

Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Macha-do, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Foletto, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Rubens Otoni, Sibá Machado, Si-las Câmara, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Josué Bengtson, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

Page 64: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29020 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 646, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 93/2012 MSC 102/2012

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Itaimbé FM Ltda. para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São Francisco de Paula, Estado do Rio Grande do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

697, de 11 de setembro de 2009, que renova, a partir de 08 de maio de 2007, a permissão outorgada à Rá-dio Itaimbé FM Ltda. para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de São Francisco de Paula, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

TVR Nº 93, DE 2012 (MENSAGEM Nº 102, DE 2012)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 697, de 11 de setembro de 2009, que renova a permissão outorgada à Rádio Itaimbé FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São Francisco de Paula, Estado do Rio Grande do Sul.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Itaimbé FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-

te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto da Relatora

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto--Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Rá-dio Itaimbé FM Ltda., executante de serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministé-rio das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomenda-ção nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que a outorga expirou em 08 de maio de 2007. Desde então, a emissora vem operando em caráter precário, aguar-dando processo de renovação. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério das Comuni-cações à Presidência da República em 26 de maio de 2011, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 23 de março de 2012.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em 10 de julho de 2012. – Deputada Luiza Erundina, Relatora.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Itaimbé FM Ltda. para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de São

Page 65: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29021

Francisco de Paula, Estado do Rio Grande do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

697, de 11 de setembro de 2009, que renova, a partir de 08 de maio de 2007, a permissão outorgada à Rá-dio Itaimbé FM Ltda. para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de São Francisco de Paula, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 10 de julho de 2012. – Deputada Luiza Erundina, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável da Relatora, Deputada Luiza Erundina, à TVR nº 93/2012, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –

Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Macha-do, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Foletto, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Rubens Otoni, Sibá Machado, Si-las Câmara, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Josué Bengtson, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 647, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 97/2012 MSC 102/2012

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio SP- 1 Ltda para executar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Diadema, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

108, de 02 de maio de 2011, que renova, a partir de 11 de março de 2011, a permissão outorgada à Rádio SP- 1 Ltda para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora

em frequência modulada, no Município de Diadema, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

TVR Nº 97, DE 2012 (MENSAGEM Nº 102, DE 2012)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 108, de 02 de maio de 2011, que renova a per-missão outorgada à Rádio SP- 1 Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Diadema, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a permissão outorgada à Rádio SP- 1 Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Rádio SP- 1 Ltda, executante de serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo reno-vatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Page 66: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29022 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que a outorga expirou em 11 de março de 2011. Desde então, a emissora vem operando em caráter precário, aguardando processo de renova-ção. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério das Comunicações à Presidência da República em 27 de maio de 2011, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 23 de março de 2012.

A análise deste processo pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Recomendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que fo-ram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regulamentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em 11 de julho de 2012. – Deputado Emanuel Fernandes, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio SP- 1 Ltda para executar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Diadema, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

108, de 02 de maio de 2011, que renova, a partir de 11 de março de 2011, a permissão outorgada à Rádio SP- 1 Ltda para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Diadema, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 11 de julho de 2012. – Deputado Emanuel Fernandes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator,

Deputado Emanuel Fernandes, à TVR nº 97/2012, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carnei-

ro – Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Flo-riano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Foletto, Ricardo Ar-cher, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendon-ça, Rubens Otoni, Sibá Machado, Silas Câmara, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Josué Bengt-son, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 648, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 115/2012 MSC 262/2012

Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Mauaná, Estado do Pará.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

349, de 17 de agosto de 2011, que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Mauaná, Estado do Pará.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. –Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

TVR Nº 115, DE 2012 (MENSAGEM Nº 262, DE 2012)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 349, de 17 de agosto de 2011, que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Mauaná, Estado do Pará.

Page 67: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29023

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, a Excelentíssima Senhora Presidenta da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Mi-nistro de Estado das Comunicações, o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obte-ve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada.

Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f”, inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se re-fere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o pro-cesso teve início no Ministério das Comunicações em 05 de novembro de 2001, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 25 de agosto de 2011, que, por sua vez, o encami-nhou ao Congresso Nacional em 15 de junho de 2012.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve

basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em 16 de julho de 2012. – Deputado Marcelo Castro, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2012

Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Muni-cípio de Mauaná, Estado do Pará.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

349, de 17 de agosto de 2011, que outorga permissão à Empresa de Radiodifusão Alfa Centauro Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Mauaná, Estado do Pará.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 16 de julho de 2012. – Deputado Marcelo Castro, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Marcelo Castro, à TVR nº 115/2012, nos ter-mos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo – Presidente, Ruy Carneiro –

Vice-Presidente, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Dr. Adilson Soares, Eliene Lima, Emiliano José, Francisco Floriano, Gilmar Macha-do, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Manoel Junior, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Foletto, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Rubens Otoni, Sibá Machado, Si-las Câmara, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Josué Bengtson, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo, Presidente

INDICAÇÃO Nº 3.162, DE 2012 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere a Ministra-Chefe da Casa Civil o envio de proposta legislativa referente

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29024 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

ao procedimento para a criação, incorpo-ração, fusão e desmembramento de Muni-cípios para regulamentar o § 4º do art. 18 da Constituição Federal.

Excelentíssima Senhora Ministra-Chefe da Casa Civil,A presente indicação sugere que seja enviada

proposta legislativa com o escopo de regulamentar o § 4º do art. 18 da Constituição Federal.

A Constituição de 1988, no § 4º do seu art. 18, transferiu para as unidades federativas a decisão de criar, incorporar, fundir e desmembrar municípios. A partir de então, surgiu uma exagerada quantidade de novos municípios, muitos sem condições de subsistir com recursos financeiros próprios, levando o Congresso Nacional a aprovar e promulgar a Emenda Constitu-cional nº 15, de 1996. Essa emenda modificou o texto constitucional, passando a exigir uma lei complementar federal, para definir o período no qual essas emanci-pações poderiam ser realizadas.

Assim, enquanto não for aprovada essa lei com-plementar regulamentando a matéria, a criação, in-corporação, fusão e desmembramento de municípios encontram-se, na prática, totalmente inviáveis. A situ-ação é absurda porque a dinâmica territorial em um País com as dimensões do Brasil não pode ser des-prezada por tanto tempo. Mesmo que os Estados, em um momento inicial, após a aprovação da Constituição de 1988, tenha tratado a questão da emancipação de municípios com liberalidade, o fato é que, em muitas situações, a concessão de autonomia a algumas áreas municipais é viável, ou mesmo aconselhável.

Deve-se reconhecer, no entanto, que é recomen-dada a adoção de precaução e cuidados na definição das condições mínimas que um município deve apre-sentar para pleitear sua emancipação. A Lei deve de-ter à avidez de muitos distritos pelo País afora que, a todo custo, anseiam por proclamar sua independência político-administrativa do município ao qual pertencem. Urge, no momento, definir quais os critérios mínimos para que as unidades federadas possam levar adiante a análise dessas demandas.

A presente indicação tem o objetivo de solucio-nar esse impasse, estabelecendo as condições em que essas alterações possam ocorrer para que inú-meros distritos possam ter analisados seus pedidos de emancipação.

Apesar da Emenda Constitucional nº 15 ter sido promulgada em 1996, alterando os requisitos relativos aos Municípios, até o presente momento não foi apro-vada a lei complementar regulamentando a matéria, ocasionando uma lacuna altamente prejudicial à estru-tura municipal e à autonomia dos Estados, que ficam privados da possibilidade de reorganizar o seu territó-

rio, necessidade decorrente da dinâmica que move os Municípios, sob os ângulos populacional e econômico.

Essa lacuna provocou, inclusive, a declaração de inconstitucionalidade de Municípios criados após a referida Emenda Constitucional, diante da inexistência da lei complementar federal regulando a matéria, cujas leis foram convalidadas pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008.

Busca-se produzir um texto que regulamente toda a matéria, nos termos constitucionais, mantendo a segurança quanto à criação, incorporação, fusão ou desmembramento de Municípios dentro de parâ-metros mínimos, necessários ao bom funcionamento das municipalidades, sempre visando à supremacia do interesse público.

Pela relevância do tema tratado, sugerimos o en-caminhamento de proposta legislativa com o objetivo de regulamentar o § 4º do art. 18 da Constituição Federal suprindo assim a omissão ora existente.

Sala das Sessões, 09 de agosto de 2012. – Deputado Roberto de Lucena.

INDICAÇÃO Nº 3.163, DE 2012 (Do Sr. Weliton Prado)

Sugere ao Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, as providências urgentes e neces-sárias, com vistas ao aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais, em especial na cidade de Uberlândia e re-gião do Triângulo Mineiro, com a abertura de novas vagas também nas remoções e permutas por meio de concurso.

Excelentíssimo Senhor Ministro:O trabalho nas rodovias federais que cortam o

estado em Minas Gerais, em especial o Triângulo Mi-neiro, necessita urgentemente de reforço diante da si-tuação crítica do déficit de policiais rodoviários federais.

Minas Gerais tem apenas 825 policiais rodoviá-rios, o que representa 8% do efetivo. Mas esse contin-gente, segundo o sindicato da categoria, já caiu para 819 devido a aposentadorias e transferências recen-tes. Em períodos como janeiro e julho, de férias, e de carnaval, os policiais são proibidos de tirar férias, as folgas são suspensas até a remoção do pessoal lotado em funções administrativas para as rodovias.

Seriam necessários, pelo menos, mais mil policiais rodoviários federais para fiscalizar os 6.500 quilômetros de estradas, a maior malha federal do país. O índice atual, segundo o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Minas Gerais (SINPRF-MG), é de 0,14 policial por quilômetro de rodovia vistoriada.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29025

Em São Paulo é de 0,54, ou quase quatro vezes mais. No Rio de Janeiro, a média é de 0,49 policial por quilômetro fiscalizado. Ora, Minas Gerais, com a maior malha rodoviária federal tem quase quatro vezes menos policiais por quilômetro do que São Paulo e Rio de Janeiro.

O efetivo atual sofre e vem desempenhando suas atividades com imenso sacrifício, atuando no registro de ocorrências de crimes, acidentes, excesso de car-gas e irregularidades na documentação de carros e motoristas. Há que se destacar a importante atuação no combate ao tráfico de drogas, prioridade assumi-da pela Presidenta da República Dilma Rousseff, e no combate aos assaltos registrados em grande número na região do Triângulo Mineiro.

A imprensa, inclusive nacional, tem noticiado o comprometimento da fiscalização nas rodovias federais afetada pela carência de efetivo. Os policiais precisam tra-balhar com prioridades e muitas vezes atuam sozinhos, com sobrecarga de serviço. Se o efetivo fosse maior, o trabalho preventivo e de fiscalização poderia ser mais efi-ciente, acidentes seriam evitados e vidas seriam salvas.

Há também uma expectativa com a abertura de vagas no concurso de remoção e permuta. Segundo o sindicato da categoria, se atendidas a pretensão de 71 policiais rodoviários que estão em outros estados e solicitaram transferência para Minas Gerais, a situação poderia melhorar um pouco.

Além do problema do déficit de pessoal, os po-liciais precisam conviver com a falta de estrutura no desenvolvimento das atividades nos postos, com as redes de telefonia precárias, internet lenta com velo-cidade de rede discada, falhas na comunicação via rádio por causa da localização da sede fora da cida-des e entre montanhas, falta de água potável, quedas constantes de energia.

Diante do exposto, torna-se fundamental que sejam tomadas as providências necessárias com vistas à garantir o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais, em especial para Uberlândia e região do Triângulo Mineiro, com a abertura de novas vagas tam-bém nas remoções e permutas por meio de concurso.

Sala das Sessões, em agosto de 2012. – Weliton Prado, Deputado Federal – PT/MG.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 93, DE 2012

(Do Sr. Weliton Prado)

Propõe que a Comissão de Defesa do Consumidor realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), ato de fiscali-zação e controle com vistas a apurar de-núncias de indícios de irregularidades no cumprimento dos contratos de concessão

das rodovias federais, em especial, dos lo-tes explorados pelo grupo espanhol OHL, conforme denúncias da imprensa brasileira.

Senhor Presidente, REQUEIRO, nos termos dos incisos IV, VI, VII e

VIII do art.71 da Constituição Federal e conforme os incisos I e II do art. 60 e art. 61 c/c o §1º do art. 100, todos do RICD, ouvido o Plenário desta Comissão, se-jam adotadas as medidas necessárias para realizar, com auxílio do Tribunal de Contas da União, ato de fiscalização e controle com vistas a apurar denúncias de indícios de irregularidades no cumprimento dos contratos de concessão das rodovias federais, em es-pecial, dos lotes explorados pelo grupo espanhol OHL, conforme denúncias da imprensa brasileira.

Justificação

O pedágio é caro e os contribuintes tem motivos para reclamar, especialmente se verificarmos a au-sência de fiscalização e cumprimento dos contratos de privatização de rodovias federais.

Pode-se considerar que os valores dos pedágios no Brasil já estão no nível das tarifas praticadas no ex-terior. Contudo, especialistas apontam que, em outros países, os contribuintes pagam pedágios em troca da construção de estradas de alta qualidade, enquanto que, aqui no Brasil, se cobra altas tarifas pela conser-vação ou por tímidas melhorias nas rodovias já cons-truídas com recursos públicos.

Sabe-se ainda que o Tribunal de Contas da União (TCU) discute a revisão do programa de concessão de rodovias federais, pois a rentabilidade das concessioná-rios têm sido de até 24% acima da inflação. Ora, não há como permitir que no Brasil os contratos de concessão de rodovias sejam apenas um meio de arrecadação exorbitante das concessionárias e os consumidores não sejam beneficiados com melhorias nas rodovias.

Pelo menos, é o pouco que se espera: as con-cessionárias deveriam realizar ações de melhorias no estado de conservação das rodovias. Contudo, não é o que vem acontecendo, especialmente onde se anun-ciou que os pedágios seriam mais baratos.

Em 2007 foram entregues à iniciativa privada cerca de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais, por meio de leilão. O grande vencedor do leilão para explorar por 25 anos pedágios nas rodovias foi o grupo espanhol OHL.

As rodovias privatizadas foram:

BR-381 Belo Horizonte (MG) – São Paulo (SP) – grupo OHL

BR-393 Divisa (MG-RJ) – Via Dutra (RJ) – Acciona

BR-101 Ponte Rio–Niterói (RJ) – (ES) – grupo OHL

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29026 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

BR-153 Divisa (MG-SP) – Divisa (SP--PR) – BR VIAS

BR-116 São Paulo (SP) – Curitiba (PR) – grupo OHL

BR-116 Curitiba (PR) – Divisa (SC-RS) – grupo OHL

BR-116/376/PR-101/SC Curitiba (PR) – Florianópolis (SC) – grupo OHL

Ocorre que, matérias veiculadas na imprensa dão conta de que alguns destes contratos não têm sido cumpridos e que as estradas encontram-se com obras atrasadas e trechos em péssimas condições.

Em entrevista à Revista Exame, edição do dia 02 de novembro de 2011, o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas de Minas Gerais, Vander Francisco Costa, definiu o atual estado da Ro-dovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo:

“Asfalto é ruim, há trechos com buracos, outros sem acostamento , quando chove, a água empoça em vários pontos. Está longe do que se espera de uma rodovia privatizada”

Ora, passados quase cinco anos da privatização das rodovias federais, verifica-se que os contratos não foram cumpridos, a exemplo:

Rodovia: Fernão Dias Vencedor do Leilão: OHLPedágio inicial: o mais barato da história – 0,99

centavos de realPrevisão de investimentos no contrato: até 2011,

teriam que estar prontos 6 trevos, 88 quilômetros da terceira faixa, 50 passarelas e o contorno de Betim, na Região Metropolitana de BH.

No conjunto dos cinco lotes arrematados pelo grupo OHL, a previsão de investimentos era de quase R$ 4 bilhões de 2008 a 2011. Contudo, apenas metade do valor esperado foi desembolsado.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela fiscalização do cumprimen-to dos contratos e punição das concessionárias, não nos faz crer que as licenças ambientais concedidas

pelo IBAMA seriam o único motivo para o atraso no cronograma de investimentos previstos nos contratos de concessão, como se noticiou na imprensa.

Mesmo porque, cabe às concessionárias apresen-tar a documentação correta de acordo com as regras de licenciamento para que não existam problemas. Assim, as concessionárias não podem se utilizar da má fé ao não providenciar a documentação exigida corretamen-te e em tempo hábil com vistas à não implementar as melhorias previstas em contrato.

Como exemplo, a concessionária CCR Autoban, responsável pela Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo, teria apresentado a documentação corretamen-te e o processo de licenciamento teria durado menos de um ano. De acordo com funcionários do IBAMA, o projeto apresentado pela OHL para a construção de um anel viário na Autopista Litoral Sul, em Florianópolis, aguardava no final de 2011, há mais de seis meses pela documentação que faltava. Ou seja, aguardava apenas a manifestação da empresa detentora da concessão.

As empresas não podem explorar uma rodovia, receber pedágios e simplesmente atrasar as obras, como uma vantagem. O diretor da TI, consultoria de logísticas e transporte com sede em Brasília afirmou à Revista Exame

“Estou convencido de que o preço baixo do pedágio dificultou a formação de caixa e os investimentos da OHL”

A afirmação foi rebatida pelo presidente da OHL, José Carlos de Oliveira

“Não faz o menor sentido: temos 1 bilhão de reais em caixa para investimentos”

O grupo espanhol OHL arrematou os lotes duran-te o processo licitatório com a oferta do pedágio mais barato da história: 0,99 centavos de real. Os contratos celebrados com o Governo Federal possuem prazo de 25 anos e os seguintes objetos: recuperação, manuten-ção, monitoração, conservação, operação, ampliação, melhorias e exploração.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29027

Portanto, se a OHL vem representando lucros, afirma que o valor do pedágio não é baixo a ponto de comprometer os investimentos assumidos e previsto no cronograma definidos pelo contrato, não há como aceitar que o grupo haja de má fé com o governo fe-deral e os consumidores.

Em dezembro de 2011, a Controladoria Geral da União, inclusive, lançou um estudo sobre as condições destas concessões. O estudo apontou que vários re-quisitos não foram cumpridos pelas concessionarias, principalmente pela concessionaria OHL, onde estão presentes os maiores problemas.

A empresa também não cumpriu o cronograma estabelecido no ato da assinatura do contrato. A título de exemplo na Fernão Dias, a empresa se comprome-teu, até o inicio de 2011 entregar trevos, 88 quilômetros de terceira faixa, 50 passarelas e o contorno de Betim.

Outros problemas foram identificados pela CGU, que concluiu pelo atendimento parcial dos parâmetros de desempenho previstos no PER (Plano de Exploração Rodoviária) para a fase de trabalhos iniciais:

Cabe ressaltar que o atendimento parcial dos parâmetros de desempenho do PER, evidencia con-dições indesejáveis, de segurança e trafegabilidade, das estruturas físicas da rodovia após a execução das obras e serviços previstos na fase dos Trabalhos Iniciais, prejudicando assim os usuários da rodovia.

Destarte, não se pode permitir que os contribuin-tes/consumidores e os usuários das rodovias federais entregues à concessão, que já pagam altos impostos com imensos sacrifícios, sejam penalizados com mais um abuso com indícios de irregularidades.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. – Weliton Prado, Deputado Federal – Pt/Mg.

RECURSO Nº 162, DE 2012 (Do Sr. Arlindo Chinaglia e outros)

Recurso contra apreciação conclusi-va das Comissões sobre o Projeto de lei n°8.035, de 2010 que “Aprova o Plano Na-cional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências”.

Senhor Presidente,Com base no art. 58, §2º, I, da Constituição Fe-

deral, c/c os arts. 58, § 1º e 132, § 2° do Regimento Interno, recorremos ao Plenário contra a apreciação conclusiva do Projeto de lei nº 8.035, de 2010, que “Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências.”.

Sala das Sessões, em 09 de agosto de 2012. –Dep. Arlindo Chinaglia-PT/SP, Líder do Governo.

Proposição: REC 0162/12

Autor da Proposição: ARLINDO CHINAGLIA E OU-TROSEmenta: Recurso contra apreciação conclusiva das Comissões sobre o Projetode lei nº 8.035, de 2010 que Aprova o Plano Nacional de Educaçãopara o decênio 2011-2020 e dá outras providências.Data de Apresentação: 09/08/2012Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Confirmadas 080Não Conferem 012Fora do Exercício 000Repetidas 009Ilegíveis 000Retiradas 003Total 104

Assinaturas Confirmadas1 ADEMIR CAMILO PSD MG2 AFONSO HAMM PP RS3 ANDRE VARGAS PT PR4 ÂNGELO AGNOLIN PDT TO5 ARLINDO CHINAGLIA PT SP6 ARMANDO VERGÍLIO PSD GO7 AROLDE DE OLIVEIRA PSD RJ8 ÁTILA LINS PSD AM9 AUREO PRTB RJ10 BENEDITA DA SILVA PT RJ11 BOHN GASS PT RS12 CARLOS MAGNO PP RO13 CARLOS SOUZA PSD AM14 CELSO MALDANER PMDB SC15 COSTA FERREIRA PSC MA16 DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZ PSD RS17 DIEGO ANDRADE PSD MG18 DILCEU SPERAFICO PP PR19 DOMINGOS DUTRA PT MA20 EDMAR ARRUDA PSC PR21 ELCIONE BARBALHO PMDB PA22 ELISEU PADILHA PMDB RS23 ERIVELTON SANTANA PSC BA24 FÁBIO FARIA PSD RN25 FÁTIMA PELAES PMDB AP26 FELIPE BORNIER PSD RJ27 FERNANDO FERRO PT PE28 FRANCISCO ARAÚJO PSD RR29 GEORGE HILTON PRB MG30 GERALDO RESENDE PMDB MS31 GERALDO SIMÕES PT BA32 GIOVANNI QUEIROZ PDT PA33 GUILHERME CAMPOS PSD SP34 GUILHERME MUSSI PSD SP35 HÉLIO SANTOS PSD MA

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29028 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

36 HOMERO PEREIRA PSD MT37 HUGO LEAL PSC RJ38 HUGO NAPOLEÃO PSD PI39 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP40 JAQUELINE RORIZ PMN DF41 JILMAR TATTO PT SP42 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG43 JOSÉ CARLOS ARAÚJO PSD BA44 JOSÉ DE FILIPPI PT SP45 JOSÉ MENTOR PT SP46 JÚLIO CESAR PSD PI47 LAERCIO OLIVEIRA PR SE48 LEONARDO GADELHA PSC PB49 LUCIANO CASTRO PR RR50 LUIZ ALBERTO PT BA51 MANOEL SALVIANO PSD CE52 MÁRCIO MACÊDO PT SE53 MARCON PT RS54 MOREIRA MENDES PSD RO55 NAZARENO FONTELES PT PI56 NELSON MARQUEZELLI PTB SP57 NELSON MEURER PP PR58 NELSON PADOVANI PSC PR59 NILTON CAPIXABA PTB RO60 ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC61 PAULO FEIJÓ PR RJ62 PAULO MAGALHÃES PSD BA63 PEDRO CHAVES PMDB GO64 POLICARPO PT DF65 PROFESSOR VICTÓRIO GALLI PMDB MT66 REINHOLD STEPHANES PSD PR67 RICARDO ARCHER PMDB MA68 RICARDO IZAR PSD SP69 ROBERTO BALESTRA PP GO70 ROBERTO BRITTO PP BA71 ROBERTO SANTIAGO PSD SP72 ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA PMDB SC73 SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO PT BA74 SÉRGIO BRITO PSD BA75 SÉRGIO MORAES PTB RS76 SIBÁ MACHADO PT AC77 SILAS CÂMARA PSD AM78 VITOR PAULO PRB RJ79 WALTER TOSTA PSD MG80 ZÉ SILVA PDT MG

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.433, DE 2012

(Do Sr. João Carlos Bacelar )

Solicita informações ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro de Estado das Comuni-cações quanto aos planos de investimentos apresentado pelas operadoras de Telefonia

Oi, TIM e Claro à Agência Nacional de Tele-comunicações – Anatel

Senhor PresidenteRequeiro a V. Exa., com base no art. 50, §2º, da

Constituição Federal, e nos arts. 115, inciso I e 116, do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam so-licitadas informações ao Excelentíssimo Sr. Ministro das Comunicações a respeito dos planos de investi-mentos apresentados pelas operadoras de Telefonia Oi, TIM e Claro à Agência Nacional de Telecomunica-ções – Anatel .

Justificação

As Operadoras de Telefonia Celular Oi,TIM E Cla-ro apresentaram a Anatel um plano de investimento para melhorar a qualidade de serviços apresentados aos seus clientes. Isso só foi possível porque essas empresas tiveram suspensas as vendas de novas li-nhas de telefonia móvel.

Vale ressaltar que desde 23 de julho, cada estado tem uma operadora de telefonia proibida de vender no-vas linhas de celular e de internet móvel. A escolha da empresa foi baseada no desempenho: a de pior qua-lidade não pode ter novos clientes. A TIM está nessa situação em 18 estados e no Distrito Federal; a Oi em 5 estados; e a Claro em 3.

Diante do exposto solicito cópia dos projetos de investimentos das operadoras de telefonia celular apre-sentados à ANATEL, para exercer o papel fiscalizador do poder legislativo

Brasília, 9 de agosto de 2012. – Deputado João Carlos Bacelar, PR/BA.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N° 2.434 DE 2012

(Do Sr. Osmar Serraglio)

Requer que sejam prestadas informa-ções por parte da Receita Federal do Bra-sil a respeito da contribuição previdenciá-ria recolhida pelos tomadores de serviços prestados por cooperados intermediados por suas cooperativas de transporte.

Senhor Presidente:Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constitui-

ção Federal requeiro que, ouvida a Mesa, sejam soli-citadas da Receita Federal do Brasil (RFB) a seguinte informação:

No artigo 218 da Instrução Normativa 971 da Receita Federal do Brasil, onde se lê, “cooperados in-termediados por cooperativas de trabalho”, pode ser interpretado como “cooperados intermediados por co-operativas de transporte”?

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29029

Justificação

A Instrução Normativa nº 971, de 13 de novembro de 2009, que trata das normas gerais de tributação pre-videnciária e da arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social, em seu artigo 218, ao tratar da atividade de transporte de cargas para coo-perados e cooperativas, deixa margem a interpretação outra pelo mercado. Pois, da maneira como é expresso:

Instrução Normativa RFB 971/2009:Art. 218. Na atividade de transporte de cargas e

de passageiros, para o cálculo da contribuição social previdenciária de 15% (quinze por cento) devida pela empresa tomadora de serviços de cooperados inter-mediados por cooperativa de trabalho, desde que os veículos e as respectivas despesas com combustível e manutenção corram por conta da cooperativa, a base de cálculo não será inferior a 20% (vinte por cento) do valor bruto pago pelos serviços.

O embarcador que interpreta a legislação cor-retamente, entende que a contribuição deve ser feita considerando a alíquota de 15% sobre uma base não inferior a 20% do faturamento bruto, resultando, con-siderando o limite mínimo, em uma alíquota de 3%.

De outra forma, há embarcadores que, obser-vando a terminologia “cooperativa de trabalho” e por desconhecimento, passam a considerar o artigo 72 da mesma normativa, em que se determina que para as cooperativas de trabalho o recolhimento da contri-buição previdenciária é realmente de 15% sobre o fa-turamento bruto, potencialmente 5 vezes superior em comparação com o Art. 218.

Há de se registrar que existe legislação específica para as cooperativas de transporte, que claramente as diferenciam das cooperativas de trabalho. A atividade de transporte de cargas foi disciplinada, em 2007, atra-vés da Lei 11.442, e regulamentada pela Resolução 3.056, da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), de 12 de março de 2009.

A ausência de um inequívoco entendimento re-sulta em insegurança por parte de quem contrata as cooperativas de transporte, como também em uma perda de competitividade observada para as coope-rativas deste segmento.

Brasília, 9 de agosto de 2012. – Deputado Federal Osmar Serraglio, PMDB/PR.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N° 2.435 DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado das Comunicações a respeito das condições de oferta do “Sky Livre” no

Estado de Minas Gerais, em face de denún-cia de propaganda enganosa na prestação do serviço.

Senhor Presidente:Requeremos a V. Exa., com base no art. 50,

§2º, da Constituição Federal, e nos arts. 115, inciso I, e 116, do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Senhor Ministro das Comunicações a respeito das condições de oferta do “Sky Livre” no Estado de Minas Gerais, diante de denúncia de propaganda enganosa na prestação do serviço (Requerimento nº 144/12, deste parlamentar, aprovado pelo colegiado).

Justificação

A TV por assinatura via satélite é um dos servi-ços de telecomunicações que vem registrando maior expansão nos últimos anos. Segundo informações da Anatel, a ampliação da base de assinantes no setor foi de mais de 10% somente no primeiro trimestre de 2012. No entanto, esse crescimento não tem sido acom-panhado pela melhoria dos índices de satisfação dos consumidores, sobretudo no que diz respeito à empre-sa líder desse mercado, a operadora Sky.

Nesse sentido, em Minas Gerais, recebemos a denúncia de que a Sky estaria praticando propaganda enganosa na oferta do sistema de TV via parabólica denominado “Sky Livre”. Nos anúncios veiculados pela empresa, que contam com a colaboração de personalidades ilustres, como a apresentadora Hebe Camargo e o ex-jogador de futebol Zico, encobre-se uma prática cuja desfaçatez merece atenção especial das autoridades instituídas.

Embora em sua publicidade a prestadora enfatize o caráter de gratuidade dos serviços ofertados, após alguns meses de funcionamento normal o canal da TV Globo é bloqueado. Para obter acesso ao canal nova-mente, a Sky oferece ao assinante duas alternativas. Na primeira delas, o cidadão é obrigado a realizar um recadastramento no sítio da Internet da operadora ou por meio de fax. Esse procedimento, no entanto, im-põe ao pequeno consumidor residente na zona rural o ônus econômico de se deslocar para a cidade mais próxima a fim de ter acesso a uma LAN-house e, as-sim, encaminhar todas as informações exigidas pela Sky. Finalizado esse processo puramente burocrático, o sinal da Globo volta a ser sintonizado normalmente, mas no prazo de cinco dias úteis.

A operadora oferece ainda uma segunda opção para o usuário: a aquisição de um pacote de recarga comercializado pela empresa, sem necessidade de recadastramento. Nessa hipótese, o canal da Globo volta a operar imediatamente após a assinatura do

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29030 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

plano. Essa prática demonstra que, no fundo, não há nenhum argumento técnico que justifique a exigência de recadastramento junto à empresa, nem tampouco há óbice de qualquer natureza para que o sinal da TV Globo seja restituído de forma imediata, no caso de recadastramento.

O que se conclui, portanto, é que está havendo abuso e propaganda enganosa por parte da Sky, que oferece um serviço supostamente livre de mensalida-des, mas que, na verdade, trata-se apenas de uma estratégia comercial da operadora para induzir os usu-ários a adquirir seus pacotes.

Por esse motivo, apresentamos o presente re-querimento com o objetivo de obter informações do Ministério das Comunicações e da Anatel a respeito das condições de oferta do “Sky Livre” no Estado de Minas Gerais, em face de denúncia de propaganda enganosa na prestação do serviço. Solicitamos ainda informações a respeito das providências que vêm sen-do adotadas pelo Poder Executivo para solucionar os problemas apontados, cujo impacto é especialmente significante e nocivo para os usuários de baixa renda da zona rural mineira.

Considerando, pois, a relevância das questões suscitadas, entendemos ser de grande valia receber as informações solicitadas.

Sala da Comissão, em 9 de agosto de 2012. –Deputado Eduardo Azeredo, Presidente.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.436, DE 2012

(Do Sr. Valtenir Pereira)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro da Saúde sobre o efetivo cumprimento da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, por parte dos Chefes dos Poderes Executivos Municipais.

Senhor Presidente:Com fundamento no artigo 50, § 2o, da Constitui-

ção Federal, e nos artigos 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Senhor Ministro da Saúde o seguinte pedido de informações:

Os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias desempenham papel primor-dial na rede de atenção básica de saúde prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Exercem atividades de grande relevância para a população, já que o tra-balho desses profissionais se traduz em importantes ações do maior programa de saúde preventiva do país.

Apesar disso os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias estão expostos

aos enormes riscos à saúde, porque não à vida, pois se dedicam diariamente ao cuidado preventivo dos cida-dãos dos mais diversos rincões deste País, convivendo com moradores e portadores de doenças infectoconta-giosas. Não é por acaso que o trabalho executado por estes profissionais é reconhecido internacionalmente como ponto fulcral do Sistema, pois eles, efetivamente, cuidam da saúde dos cidadãos, resgatando sua digni-dade e promovendo qualidade de vida.

Nós Deputados que fazemos parte da Frente Parlamentar Mista de Apoio aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias temos como preocupação primeira cuidar dos problemas que envolvem estes profissionais, em especial garantir o cumprimento da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, que assegura a efetivação desses profissionais pelas prefeituras de todo o país.

Não é demais destacar que a referida Emenda Constitucional atendeu a uma reivindicação histórica desses trabalhadores do SUS, estabelecendo critérios claros para sua contratação.

Emenda Constitucional nº 51, de 14 de feverei-ro de 2006, introduziu o § 4º no artigo 198 da Carta Magna, defendendo o seguinte:

§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitá-rios de saúde e agentes de combate às en-demias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.

Em seu artigo 2º, a Emenda Constitu-cional nº 51/2006 determinou que, após sua promulgação, “os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias somente poderão ser contratados diretamente pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios na forma do § 4º do art. 198 da Constituição Federal”.

Ainda assim, o parágrafo único do artigo 2º da Emenda Constitucional nº 51/2006 definiu pelo apro-veitamento dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias quando:

“os profissionais que, na data de pro-mulgação desta Emenda e a qualquer título, desempenharem as atividades de Agente Co-munitário de Saúde e o Agente de Combate às Endemias, na forma da lei, ficam dispensados de se submeter ao processo Seletivo Público a que se refere o § 4º do art. 198 da Constituição Federal, desde que tenham sido contratados a partir de anterior processo de Seleção Pública

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29031

efetuado por órgãos ou entes da administração direta ou indireta de estado, Distrito federal ou município ou por outras instituições com a efe-tiva supervisão e autorização da administração direta dos entes da Federação”.

Ademais disto, outra preocupação igualmente observada se refere à regulamentação da profissão, que será possível por meio do atendimento da Lei 11.350/2006, esta viabilizará a implantação do piso salarial nacional e o plano de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias em todo o país.

Mesmo com todo esse aparato legal, são re-correntes notícias de que os gestores locais do SUS mantêm vínculos precários de trabalho com esses profissionais da saúde preventiva, ou seja, com os Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Em face disso, solicitamos in-formações acerca do efetivo cumprimento da Emenda Constitucional nº 51/06 por parte dos Chefes dos Po-deres Executivos Municipais, por ser de importância fundamental à saúde do nosso país a valorização e priorização destes profissionais da saúde que fazem do SUS o maior plano de saúde do mundo.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. –Deputado Valtenir Pereira, PSB/MT.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.437, DE 2012

(Do Sr. João Caldas)

Requer ao Ministério da Integração Na-cional informações sobre o contrato firmado entre a Codevasf e o Corpo de Engenharia do Exército dos Estados Unidos (USACE), para estudar alternativas que tornem nave-gável o rio São Francisco.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa., com base no art. 50 da Cons-

tituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas infor-mações ao Sr. Ministro da Integração Nacional, no sentido de esclarecer esta Casa quanto ao contrato firmado entre a Codevasf e o Corpo de Engenharia do Exército dos Estados Unidos (USACE), para estudar alternativas que tornem navegável o rio São Francisco.

Justificação

A imprensa noticiou, recentemente, que a Compa-nhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), órgão do Governo Federal subordinado ao Ministério da Integração Nacional, te-ria contratado o Corpo de Engenharia do Exército dos

Estados Unidos (USACE) para estudar alternativas que tornem navegável o rio São Francisco, um dos mais importantes cursos d´água do País e da Amé-rica Latina, trazendo benefícios sociais para a região e reduzindo os custos associados ao transporte de produtos agrícolas.

O contrato, que seria da ordem de R$ 7,8 milhões (US$ 3,84 milhões), teria sido assinado em dezembro de 2011 e, em março deste ano, os primeiros engenhei-ros do Exército norte-americano chegaram ao Brasil com a missão de desenvolver projetos que contenham a erosão nas margens e facilitem a construção de uma hidrovia no rio São Francisco. O contrato teria prazo de três anos e incluiria a entrega, por parte dos en-genheiros do Usace, de doze projetos de assessoria técnica para a navegação do rio, tais como estudos sobre dragagem, controle de erosão e estabilização das margens e geotecnia, entre outros.

De acordo com informações fornecidas à im-prensa pela Codevasf e pelo Exército brasileiro, este último também estaria trabalhando no rio com projetos de navegabilidade, em contato direto com os militares americanos, proporcionando intercâmbio técnico. Enge-nheiros militares brasileiros teriam visitado a sede do USACE nos EUA e estariam próximos à área em que os americanos estão trabalhando, no rio São Francisco. O Exército também teria dito que não veria riscos na parceria em relação ao vazamento de dados relativos à segurança nacional.

Desta forma, este Parlamentar vem requerer infor-mações mais detalhadas sobre esse contrato, incluin-do cópia do mesmo, seu valor e objetivos, bem como sobre todos os projetos a serem realizados, incluindo cronograma físico-financeiro.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. –Deputado João Caldas.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.438 DE 2012

(Do Sr. Raul Henry)

Solicita informações ao Senhor Mi-nistro de Estado das Comunicações, Pau-lo Bernardo, sobre as razões técnicas que motivaram a Anatel a liberar a venda de novas linhas de celulares e internet das operadoras TIM, Claro e Oi.

Senhor Presidente,Com fulcro no art. 50, § 2º, da Constituição Fe-

deral, combinado com os artigos 115, inciso I, e 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, ve-nho requerer a Vossa Excelência sejam solicitadas ao Senhor Ministro de Estado das Comunicações, Paulo Bernardo, informações a respeito das razões técnicas

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29032 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

que motivaram a Anatel a liberar a venda de novas li-nhas de celulares e internet das operadoras TIM, Claro e Oi, a partir das seguintes considerações:

Considerando que foram proibidas pela Anatel, em 23 de julho de 2012, as vendas de novas linhas de celulares e internet das Operadoras TIM, Claro e Oi, como forma de punição pela má qualidade dos servi-ços prestados;

Considerando que a Anatel decidiu liberar a venda de novas linhas apenas como consequência da mera apresentação de planos de investimento;

Considerando que a mera apresentação de planos, que podem inclusive não serem executados, não significa uma melhoria imediata na qualidade dos serviços prestados, e, portanto, o consumidor continu-ará sendo punido pela irresponsabilidade das referidas operadoras;

Considerando, também, que de acordo com o noticiário da grande imprensa, a operadora TIM lesa-va seus assinantes derrubando ligações dos planos Infinity de maneira intencional para gerar lucros ilegí-timos e ilegais;

Pergunta-se: Por que a Anatel resolveu liberar a venda de pla-

nos sem nenhuma melhoria na infraestrutura neces-sária à elevação da qualidade dos serviços prestados pelas referidas operadoras?

Se não houve, até agora, nenhuma melhoria na referida infraestrutura, não cessou o motivo pelo qual a Anatel interrompeu a venda dos planos. Por que, en-tão, punir o consumidor de telefonia celular e internet com a retomada da venda de planos, que vai resultar em uma imediata piora dos serviços citados?

Quem é o autor da ideia que a mera apresenta-ção de planos eleva a qualidade do precário serviço de telefonia móvel prestado ao consumidor brasileiro?

Que providências estão sendo tomadas para apurar a denúncia de que a operadora TIM agiu cri-minosamente, lesando a boa fé dos seus assinantes?

Se confirmada a denúncia, que punição será efetuada com base nas atribuições e instrumentos legais da Anatel?

Deputado Raul Henry, PMDB/PE.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.439, DE 2012

(Da Comissão de Finanças e Tributação)

Requer seja encaminhado pedido de informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda relativas à estimativa da renúncia de receita decorrente do Projeto de Lei n° 3.160, de 2012.

Senhor Presidente:

Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas ao Senhor Ministro de Estado da Fazenda a estimativa da renúncia de receitas, nos exercícios de 2013, 2014 e 2015, que decorreriam da aprovação, em 2012, do Projeto de Lei nº 3.160/12, com efeito finan-ceiro a partir de 01/01/2013, de autoria do Deputado Gilmar Machado.

Esse pedido é resultado da aprovação do Re-querimento nº 120/12 (cópia anexa), de autoria do De-putado Guilherme Campos, relator do Projeto de Lei nesta Comissão, em reunião deliberativa da Comissão de Finanças e Tributação, realizada em 30 de maio de 2012. – Deputado Antônio Andrade, Presidente.

REQUERIMENTO No 14, DE 2012 (Do Senhor João Carlos Bacelar e outros)

Requer a instituição de Comissão Par-lamentar de Inquérito com a finalidade de investigar as constantes panes no sistema das operadoras de telefonia móvel, fixa e de banda larga de internet no Brasil.

Senhor Presidente:Requeiro, nos termos do § 3o do art. 58 da Cons-

tituição Federal, combinado com o art. 35 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de investigar as constantes panes das Outorgatárias dos Serviços Públicos na área de telefonia móvel, fixa e de banda larga de internet no Brasil.

Os recursos humanos, materiais e financeiros para estada, passagens, deslocamentos e diligências para oitiva de testemunhas durante o funcionamen-to dos trabalhos da CPI serão disponibilizados pela Câmara dos Deputados. O prazo da CPI será de 120 (cento e vinte) dias e o número de membros será de 24 (vinte e quatro) deputados titulares e 24 (vinte e quatro) deputados suplentes.

Justificação

O período entre julho de 2008 e janeiro de 2011 vai ficar marcado na história da telefonia brasileira como um dos mais problemáticos do setor, tendo sido causados milhões de prejuízos aos consumidores resi-denciais e comerciais, bem como aos que se utilizam do sistema de forma difusa.

Em um breve histórico sobre as principais panes ocorridas nas operadoras do sistema de telefonia mó-vel, fixa e de banda larga de internet, apuraram-se as seguintes panes no sistema.

O portal G1 do dia 22 de dezembro de 2010 publicou que um incêndio atingiu na manhã do dia

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29033

anterior (21) o prédio central da operadora telefônica Oi, localizado no bairro Itaigara, em Salvador –Bahia.

O incidente comprometeu o serviço de comuni-cação _ telefonia móvel e fixa, e também via internet _ oferecido pela empresa em seis estados: Bahia, Ala-goas, Sergipe, Pernambuco, Piauí e Maranhão.

Devido a essa pane no sistema de comunicação da Oi, boa parte das lojas e shopping centers da Bahia e de Sergipe, que estavam lotados por consumidores em virtude das compras natalinas, perderam o aces-so aos sistemas de recebimento de cartões de débito e crédito. Foram afetadas, também, as operações na rede bancária e nos caixas eletrônicos espalhados na capital baiana e em sua região metropolitana.

Em nota, a própria operadora Oi confirmou a pane nos sistemas de telefonia móvel, fixo e de transmis-são de dados. Informou, ainda, que o incidente gerou dificuldades nas chamadas para clientes de telefonia fixa em regiões de Alagoas e Sergipe, e de telefonia móvel em regiões de Pernambuco, Alagoas, Piauí e Maranhão.

Segundo o portal Bahia Notícias, de 30 de de-zembro de 2010, após nove dias, os prejuízos conta-bilizados com a pane no serviço da Oi na Bahia foram incalculáveis. Só no varejo e nas lotéricas, as perdas já ultrapassaram R$70 milhões. A Maga da Virada, por exemplo, poderia pagar R$250 milhões, segundo Adão Hamad, presidente do Sindicato dos Lotéricos, Assemelhados e Correspondentes Bancários da Bahia (SINLOBA). Porém, em decorrência dos mencionados problemas, o prêmio permaneceu nos anunciados R$200 milhões.

A situação também se mostrou crítica no comér-cio, onde o setor registrou danos de mais R$10 milhões, segundo Paulo Motta, presidente do Sindicato dos Lo-jistas do Comércio do Estado da Bahia (SINDILOJAS). De acordo com ele, 3,6 mil lojas ainda estão com pro-blemas para fazer as transações no cartão de crédi-to. Isto representa 30% dos 12 mil lojistas do Estado.

A pane no Sistema de Telefonia da Oi na Bahia foi tão grave que até o Ministério Público Estadual investiga a extensão dos danos causados a clientes e serviços essenciais da cidade e a conduta adotada para a nor-malização do serviço. O Promotor Aurisvaldo Sampaio contesta versão da Oi de que apenas entre 23 a 29 mil consumidores foram prejudicados com a suspensão de serviços de telefonia móvel, fixa e de Internet. Ele diz que “este é um número apresentado por eles. Nossa percepção é de que o prejuízo foi sistêmico”.

O jornal A Tarde, da Bahia, de 21 de Janeiro de 2011 traz como matéria de capa a seguinte manche-te: “Relatórios indicam negligência da OI”. Segundo a notícia, o laudo do Conselho Regional de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia da Bahia (CREA-BA) sobre o incêndio que atingiu a central telefônica da Oi apon-tou falhas, pois não havia nenhum tipo de sistema de combate a incêndio no local onde ocorreu o sinistro.

O relatório do Corpo de Bombeiro, por sua vez, revela que, em 2008 e 2009, o plano de proteção contra incêndios não vinha sendo cumprido nesse prédio. A mesma notícia traz afirmação do promotor dos Direi-tos do Consumidor, Roberto Gomes, de que “há um indicativo muito forte de que houve responsabilidade da operadora Oi”.

Segundo a superintendente do Procon na Bahia, Cristiana Santos, as informações técnicas prestados pela Anatel são muito importantes, pois , “o elemento novo trazido pelo órgão é de que os problemas com as linhas que não estavam vinculadas à central que pegou fogo aconteceram porque a empresa voltou sua atenção para o problema na central, o que tornou mais lento o atendimento das linhas com defeito. Em média, 700 linhas dão problemas diariamente”

Vale ressaltar que as operadoras de telefonia são campeãs de queixas feitas ao Procon-BA e que a Oi é a líder entre elas. Entre as dez empresas que mais receberam reclamações no Procon-BA em 2010, a Oi ficou em primeiro lugar, com 1.164 processos ad-ministrativos abertos que podem gerar à Oi até R$3 milhões em multas.

Se não bastassem todos os transtornos causados pela Oi na pane do dia 21 de janeiro de 2010, nova pane prejudicou os clientes daquela operadora. Reportagem publicada pelo jornal A Tarde no dia 20-1-2011, “pelo menos 50 municípios das regiões sul, oeste e sudoes-te, incluindo Itabuna, Barreiras e Vitória da Conquista, tiveram bloqueados os serviços de telefonia fixa, móvel e de internet banda larga velox devido a uma pane na torre da operadora Oi. Mais uma vez, a operadora Oi apresentou as mesma desculpas vazias,” correu falha no equipamento que faz a transmissão da rede”.

Não só a Oi como também outras operadoras têm diversos incidentes de panes em suas operações telefônicas. A Uol Notícias, de 12 de janeiro de 2011, publicou que no Rio de Janeiro, “além de deslizamentos e mortes, a região serrana do Rio de Janeiro também sofre com pane nas redes de telefonia”.

Continua a reportagem: “Os temporais que afetam as cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis desde a última segunda-feira (10) causaram danos como rompimento na rede de fibra óptica de algumas telefônicas”. Em Nova Friburgo, por exemplo, “deixa serviços essenciais como os da defesa civil, hospital municipal, polícias Civil e Militar e Corpo de Bombei-ros incomunicáveis”.

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29034 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

A Oi se desculpa em nota dizendo que “seus equipamentos possuem baterias reservas para man-ter os serviços em funcionamento em caso de falta de luz. Porém, a medida em que o período sem energia se estenda em decorrência da calamidade na região, as baterias utilizadas vão sendo descarregadas e a prestação de serviços da empresa é impactada, até que as equipes da companhia consigam chegar aos locais onde as baterias estão instaladas e possam fazer reposição ou a energia seja restabelecida. Não há.previsão de volta às condições de normalidade”.

Em notas oficiais, “Vivo e Claro também afirmam que a falta de energia elétrica é a grande responsável pela suspensão parcial ou total dos serviços nas ci-dades de Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. A Nextel também ficou indisponível na cidade de Nova Fribur-go. A TIM, por sua vez, diz que seus serviços foram afetados por problemas na provedora de meios de transmissão (leia-se a Oi)”

Também no Rio de Janeiro, no Município de Cam-pos “uma possível pane nas linhas da operadora de telefonia Oi, deixou, desde o inicio da tarde desta terça-feira, centenas de pessoas sem comunicação via telefone. No Centro de Campos, comerciantes re-clamam a falta do serviço e alegam prejuízos”, relata a reportagem do jornal Folha da Manhã, de 20 de ja-neiro de 2011.

Segundo o presidente do Conselho dos Lojistas da Rua João Pessoa e Adjacências –CARJOPA, Edu-ardo Chacur, atualmente “cerca de 60% das compras efetivadas no comércio são realizadas através de car-tões de crédito. Já nos Shoppings, segundo ele, esse número pode alcançar a marca dos 80%. Um problema como esse nos traz grandes transtornos”

Continua ele: “Para o comércio é sinônimo de prejuízo. Hoje em dia, de 50 à 60% das. compras são feitas através de cartões, ou seja, sem telefone os cartões não funcionam e as vendas não acontecem”.

O portal G1, no dia 29 de janeiro de 2011, publi-cou que “Falha de software causou pane em telefones fixos do Rio, diz Oi. Mais uma vez, o sistema de tele-fonia da operadora Oi apresentou falhas na execução dos serviços”.

Em nota, a Oi diz que “uma falha de software em um equipamento causou a pane no sistema de telefonia fixa no Rio, que prejudicou o primeiro dia de matrícula na rede estadual.

De acordo com a empresa, “foram afetados os prefixos 2531, 2532, 2533 e 2534, todos do Centro do Rio. Além disso, “a central de atendimento da Secretaria de Educação foi prejudicada porque o número 0800-0240400 encaminha chamadas por um dos prefixos afetados”, e pelo menos “três prédios da Petrobras, no

Centro do Rio, foram afetados pelo problema”. Segun-do a Petrobras, desde “às 7h desta sexta funcionários não conseguiam ligar ou receber ligações de seus te-lefones fixos. Até às 17h, o problema não havia sido solucionado”.

Outro gigantesco transtorno causado por uma operadora de telefonia foi a falha no serviço Speedy, da Telefônica. Segundo reportagem do portal IDG Now, de 3 de julho de 2008, “Boa parte dos 2,2 milhões do ser-viço Speedy no Estado de São Paulo ainda enfrentam problemas para se conectar nesta quinta-feira (3-7)”.

Mais uma vez em nota, “a Telefônica afirmou que um erro da rede estaria afetando grandes empresas privadas e órgãos públicos federais, estaduais e mu-nicipais, mas não citou os usuários residenciais que, desde a noite de quarta-feira (2-7) não têm consegui-do estabilizar sua conexão de banda larga à internet”.

Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor –IDEC, “a Telefônica é responsável pela falha no ser-viço, devendo, portanto, abater o valor de consumo da fatura de consumo, bem como ressarcir os prejuízo dos usuários”.

O portal Globo.com, de 03 de julho de 2008, re-gistra que “Uma pane no serviço de transmissão de dados e acesso à Internet da Telefônica paralisa vários serviços públicos no estado de São Paulo nesta quinta--feira. Também são afetados os sistemas de grandes empresas e bancos, como Itaú, Nossa Caixa e HSBC, cujo atendimento ficou prejudicado nas agências. Lo-téricas, escritórios e assinantes do Speedy enfrentam problemas. É o primeiro “apagão” de serviços de banda larga que se tem notícia em São Paulo”.

Em matéria publicada no portal R7 do dia 27-9-2009, a Telefônica “culpa o crescimento da internet pelas panes no Brasil. A empresa também creditou falhas ao crescimento do mercado de telefonia e pro-mete que não haverá novas panes.

No total, foram “oito grandes falhas que atingiram o serviço de banda larga

Speedy e a rede de telefonia fixa, principalmente na cidade de São Paulo”

Praticamente todas as operadoras têm casos de pane em que deixam os usuários com enormes preju-ízos. Mais um caso é a da Claro, conforme noticiou o portal jornalys.com.br do dia 22 de setembro de 2010: “Os serviços de telefonia e transmissão de dados da Claro voltaram a operar em sua totalidade por volta das duas horas da madrugada desta quarta-feira. Conforme a assessoria de imprensa da empresa, uma ocorrên-cia em um equipamento de uma central da Claro em Porto Alegre gerou instabilidade, atingindo parte dos assinantes do Rio Grande do Sul”,

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29035

O Portal JC online publicou em 24 de junho de 2010 que “Pane em celulares e internet irrita usuários em Recife”. A falha aconteceu na tarde desta quarta--feira (24), feriado de São João em Recife e foi eviden-ciada nas inúmeras postagens no twiter. De acordo com a reportagem, “as principais operadoras de te-lefonia celular ficaram sem sinal ao longo do dia (Oi, Vivo, TIM). As reclamações recaíram também sobre prestadoras de serviço de internet móvel e fixa, como a Nextel, GVT e Oi Velox”.

Continua a matéria “A maior parte das queixas falavam sobre.a GVT, que deixou de operar nos bairros do Espinheiro, Graças e Casa Forte. A Vivo 3G tam-bém estava com o sinal instável, para voz e dados”.

Um usuário que preferiu não se identificar anotou no microblog: “Não conseguia completar uma ligação se-quer e o 3G não funcionava. Como a GVT aqui de casa também estava com problemas, fiquei completamente desconectado”. Segundo o gerente de Comunicação Vivo Nordeste, Eduardo Valente, o problema foi encontrado há cerca de três horas. “Nós detectamos uma queda do link que a empresa [Vivo] tem com a Intelig na Bahia. Dessa forma, toda oferta de banda larga foi prejudicada”

Outra matéria publicada no portal Diário do Nor-deste do dia 25 de junho de 2010: “TIM e GVT têm dia de pane”

Segundo o jornal, “quem precisou utilizar os serviços prestados pela operadora TIM ontem se deparou com a falha total dos serviços da empresa de telefonia”. Nem mesmo o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) esteve acessível e a reclamação dos usuários foi grande. Continua a matéria: “Telefone fixo, móvel e internet 3G não estavam disponíveis aos clientes durante boa parte do dia. No site de relacionamentos twitter, o número de queixas, várias delas de Fortaleza e Teresina, mostrou a dimensão do problema. Os usuários criaram a hashtag TIM (ferramenta que coloca na mesma página assuntos em comum) e reclamaram muito da ausência de infor-mações sobre a suspensão dos serviços contratados”.

A GVT também apresentou problemas na capi-tal cearense. Usuários da banda larga e telefone fixo enfrentaram forte instabilidade.

Diante do fato de que cada vez mais tem ocorrido panes nas operadoras de telefonia celular, fixa e banda larga de internet instaladas no Brasil, requeremos por determinação do parágrafo 3o do art. 58 da Constitui-ção Federal e na forma do art. 35 do Regimento Inter-no, a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, com a finalidade de investigar as constantes panes no sistema das operadoras de telefonia móvel, fixa e de banda larga de internet no Brasil.

Sala de Sessões, 9 de agosto de 2012. – De-putado João Carlos Bacelar.

REQUERIMENTO N° 5.887, DE 2012 (Do Sr. Gonzaga Patriota )

Requer retirada de assinatura em pro-posição de iniciativa coletiva.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do ar-

tigo 102, § 4º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de minha assinatura aposta no recurso de autoria do deputado Arlindo Chinaglia, con-trário à apreciação conclusiva do PL Nº 8.035/2010, que “Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências”.

Sala das Sessões, em 09 de agosto de 2012. – Deputado Gonzaga Patriota, PSB /PE.

REQUERIMENTO N° 5.888, DE 2012 (Do Sr. Paulo Foletto )

Requer retirada de assinatura em pro-posição de iniciativa coletiva.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do ar-

tigo 102, § 4º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de minha assinatura aposta no recurso de autoria do deputado Arlindo Chinaglia, con-trário à apreciação conclusiva do PL Nº 8.035/2010, que “Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências”.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Paulo Foletto, PSB /ES.

REQUERIMENTO Nº 5.889, DE2012 (Do Sr. Nelson Meurer)

Requer a inclusão na ordem do Dia da PEC 555/2006.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão na Pauta de votação desta Casa da Proposta de Emenda à Constituição nº 555- A, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003,” acabando com a cobrança de contri-buição previdenciária sobre os proventos dos servido-res públicos aposentados e pensionistas (Contribuição de Inativos), nos termos do Substitutivo aprovado na Comissão Especial em 14 de Julho de 2010 (isenção progressiva).

Sala das Sessões, em 09 de agosto de 2012. – Nelson Meurer, Deputado Federal (PP/PR).

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29036 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

REQUERIMENTO No 5.890, DE 2012 (Do Sr. Osmar Serraglio)

Requer, nos termos regimentais, a de-claração de prejudicialìdade do Projeto de Lei no 1.314/2011

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exa, nos termos do art. 163, inciso

I do Regimento Interno, seja declarada a prejudiciali-dade do PL no 1.314, de 2011, tendo em vista ter sido o texto do referido Projeto incorporado à MPV no 549, de 2011, sancionada como Lei no 12.649/11.

Sala das Sessões, 21 de junho de 2012. – De-putado Osmar Serraglio, (PMDB-PR).

REQUERIMENTO Nº 5.891, DE 2012 (Da Senhora Andreia Zito)

Requer a constituição de Comissão Especial para proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 38, de 2011, que “Dá nova redação ao art. 144 da Constitui-ção Federal, inserindo inciso e parágrafo, e dá outras providências.”

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 34, inciso II, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a constituição de Comissão Especial para proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 38, de 2011, que “Dá nova redação ao art. 144 da Constituição Federal, inserindo inciso e parágrafo, e dá outras providências”.

Sala de Sessões, 9 de agosto de 2012. – Andreia Zito, Deputado Federal – PSDB/RJ.

REQUERIMENTO Nº 5.892, DE 2012 (Da Senhora Andreia Zito)

Requer a constituição de Comissão Especial para dar parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 34, de 2007, que “Dá nova redação ao art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências.”

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 34, inciso II, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a constituição de Comissão Especial para proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 34, de 2007, que estabelece critérios para realiza-ção de concurso interno para ascensão funcional na Administração Pública, dando nova redação ao art. 37 da Constituição Federal.

Sala de Sessões, 09 de agosto de 2012. – An-dreia Zito, Deputado Federal – PSDB/RJ.

REQUERIMENTO N° 5.893, DE 2012 (Da Deputada Andreia Zito)

Requer a constituição de Comissão Especial para proferir parecer à proposta de Emenda à Constituição nº 170, de 2012, que “Dá nova redação ao inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal.”.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 34, inciso II, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, re-queiro a Vossa Excelência a constituição de Co-missão Especial para proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 170, de 2012, que “Dá nova redação ao inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal.”

Sala de Sessões, 9 de agosto de 2012. – De-putada Andreia Zito, PSDB/RJ.

REQUERIMENTO Nº 5.894, DE 2012 (Da Senhora Andreia Zito)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 89, de 2007, que dá nova redação ao inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, combinado

com o art. 86, parágrafo 3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a imediata inclusão na Ordem do Dia do Plenário, da Proposta de Emenda à Constituição nº 89/2007, que dá nova redação ao inciso XI do art. 37 da Constitui-ção Federal.

Sala de Sessões, 09 de agosto de 2012. – An-dreia Zito, Deputado Federal – PSDB/RJ.

REQUERIMENTO Nº 5.895, DE 2012 (Da Senhora Andreia Zito)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555, de 2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555/2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”

Sala de Sessões, 09 de agosto de 2012. – An-dreia Zito, Deputado Federal – PSDB/RJ.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29037

REQUERIMENTO Nº 5.896, de 2012

“Requer Inclusão na Pauta da Ordem do Dia a PEC nº 555 de 2006”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do

Art.114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, a Inclusão na Pauta de vota-ção desta Casa a Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobran-ça de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados e pensionistas (Contribuição de Inativos), nos termos do Substitutivo aprovado na Comissão Especial em 14 de julho de 2010 (isenção progressiva).

Sala das Sessões, em 9 de agosto 2012. – Paulo Foletto, Deputado Federal – PSB/ES.

REQUERIMENTO Nº 5.897 DE 2012 (Do Sr.Daniel Almeida)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário a PEC 555, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”.

Senhor Presidente,Nos termos do Artigo 114, Inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555/2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobrança de contribuição pre-videnciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos).

Sala das Sessões, 9 de agosto de 2012. – De-putado Daniel Almeida, PCdoB/BA.

REQUERIMENTO Nº 5.898, DE 2012 (Do Sr. Sibá Machado)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555 de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 555 de 2006, que “revoga o art. 4º da Emen-da Constitucional nº 41, de 2003”. A Proposta acaba com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados e pensionistas (Contribuição de Inativos), nos termos do

Substitutivo aprovado na Comissão Especial, em 14 de julho de 2010.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012 – Deputado Sibá Machado – PT/AC.

REQUERIMENTO Nº 5.899, DE 2012

Requer inclusão na Ordem do Dia da PEC 555/2006.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do ar-

tigo 114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão na Pauta de votação desta Casa da Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Consti-tucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados e pensionistas (Con-tribuição de Inativos), nos termos do Substitutivo apro-vado na Comissão Especial em 14 de julho de 2010 (isenção progressiva).

Sala das Sessões, 9 de agosto de 2012. – De-putado Federal Júnior Coimbra, PMDB – TO.

REQUERIMENTO Nº 5.900, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a al-teração do despacho aposto ao Projeto de Lei nº 6.753, de 2010 de modo a incluir a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, além das Comissões constantes em seu despacho inicial.

Senhor Presidente,Tramita nesta Casa o Projeto de Lei nº 6.753,

de 2010, que acrescenta dispositivos à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a li-cença parental.

O projeto visa assegurar ao empregado a licença--paternidade por todo o período da licença-maternidade ou pela parte restante que dela caberia à mãe, em caso de morte, de grave enfermidade, ou do abandono da criança, bem como nos casos de guarda exclusiva do filho pelo pai.

O projeto também estipula que o empregado faz jus à licença-paternidade no caso de adoção de criança, desde que a licença-maternidade não tenha sido requerida.

O assunto em questão adentra ao escopo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, conforme estipula o art.32, inciso VI, alí-neas b e c do Regimento Interno.

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29038 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

O Presente pedido encontra amparo no despa-cho proferido ao Projeto de Lei nº 7.761, de 2010, que estabelece a concessão do salário-maternidade para adotante, por cento e vinte dias, independente da idade da criança. Tal matéria teve contemplado em seu des-pacho a análise pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

Caso semelhante ocorreu com o Projeto de Lei nº 1.164, de 2011, para estipular que a licença ma-ternidade, em caso de nascimento prematuro, será estendida além dos 60 (sessenta dias) estabelecidos pelo Programa Empresa Cidadã. Mais uma vez coube à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio a análise da matéria.

Por fim, também é o caso do Projeto de Lei nº 901, de 2011, que faculta ao pai requerer a ampliação da licença-paternidade de 30 (trinta) dias e que foi des-pachado à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

Diante do exposto, requeremos nos termos regi-mentais a inclusão da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio no despacho aposto ao Projeto de Lei nº 6.753, de 2010, além das Comis-sões constantes em seu despacho inicial.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.901, DE 2012 (Da Sra Sandra Rosado)

Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006, QUE “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobran-ça de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados e pensionistas (contribuição de inativos), nos termos do substitutivo aprovado na Comissão Especial em 14 de julho de 2010 (isenção progressiva).em virtude de sua relevân-cia para o Poder Legislativo Municipal em todo o país.

Sala de Sessões, 09 de agosto de 2012. – De-putada Sandra Rosado, PSB/RN.

REQUERIMENTO Nº 5.902, DE 2012 (Do Sr. Valtenir Pereira)

Requer a inclusão na pauta da Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda Constitucional nº 54, de 1999, que “dispõe

do pessoal em exercício, que não tenha sido admitido por concurso público, estável ou não, passa a integrar quadro temporário em extinção à medida que vagarem os cargos ou empregos respectivos”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Constituição nº 54, de 1999, que “dispõe do pessoal em exercício, que não tenha sido admitido por concurso público, estável ou não, passa a integrar quadro tem-porário em extinção à medida que vagarem os cargos ou empregos respectivos”.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Valtenir Pereira, PSB-MT.

REQUERIMENTO Nº 5.903, DE 2012 (Do Sr. Valtenir Pereira)

Requer a inclusão na pauta da Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda Constitucional nº 555, de 2006, que “revoga o dispositivo da Emenda Constitucional – Reforma da Previdência, acabando com a cobrança de Contribuição Previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos)”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Proposta de Emenda à Constituição nº 555, de 2006, que “revoga o dispositivo da Emenda Constitucional – Reforma da Previdência, acabando com a cobrança de Contribuição Previden-ciária sobre os proventos dos servidores públicos apo-sentados (Contribuição de Inativos)”, tendo em vista a relevância do tema para o país.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Valtenir Pereira, PSB-MT.

REQUERIMENTO Nº 5.904 DE 2012 (Do Sr. Carlos Sampaio)

Requer a inclusão em Ordem do Dia da PEC 555/2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41/2003,” aca-bando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos ser-vidores públicos aposentados (Contribui-ção de Inativos).

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Art.

114, XIV do Regimento Interno, a inclusão na Ordem

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29039

do Dia da PEC Nº 555 de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41/2003,” acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos). A Matéria já teve parecer aprovado em Comissão Especial e encontra-se pron-ta para pauta.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Carlos Sampaio.

REQUERIMENTO Nº 5.905, DE 2012 (Do Sr. João Caldas)

Requer realização de Sessão Solene em homenagem póstuma ao ex-deputado CLETO FALCÃO.

Senhor Presidente, Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do

art. 68 do Regimento da Câmara dos Deputados, re-alização de Sessão Solene em homenagem póstuma ao ex-deputado federal Cleto Falcão (PSD-AL).

Justificação

William Cleto Falcão de Alencar, conhecido como Cleto Falcão, nasceu em 11 de julho de 1953, no mu-nicípio de Recife, no Estado de Pernambuco, filho de Waldemir Nunes de Alencar Barros e Expedita Muniz Falcão de Alencar, cursou Direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), foi advogado e funcionário público, elegendo-se deputado estadual entre 1887/91 e deputado federal com mandato entre 1991 a 1995.

Ingressou cedo na política alagoana pela sigla do MDB, onde foi presidente do MDB Jovem de Ala-goas em 1976. Em 1978 chegou a Secretário-geral do partido no Estado, foi vice-presidente da legenda em 1982 e Líder do Governo na Assembleia Legislativa de Alagoas no biênio 1987/89. Em 1991, foi vice-líder do bloco PFL, PRN, PSC, PMN, PST, na Câmara dos Deputados.

Foi um dos principais articuladores da candidatura do senador Fernando Collor (PTB-AL), à presidência da República.

Eleito presidente, Collor escolheu Falcão para ocupar o posto de líder do partido do governo na Câ-mara dos Deputados.

O ex-deputado, que vinha lutando contra um câncer de fígado, era pernambucano, mas sempre morou em Alagoas, onde sua família fez política, sob o comando do ex-governador Muniz Falcão.

Publicou vários livros como: “Dez anos de silên-cio”; “Política é isso mesmo”; “Carta aberta ao Todo--poderoso” e “Missão secreta em Igaci”.

Já afastado da política desde a 51ª Legislatura e com a saúde muito debilitada, veio a falecer em 24 de setembro de 2011.

Por todo o exposto, temos a convicção de que será oportuna a homenagem desta Casa ao referido deputado exatamente na data em que se completa um ano de seu falecimento.

Cleto Falcão, grande líder de trajetória brilhante, que tanto fez pelo Estado de Alagoas e pelo Brasil.

Esses são os motivos que justificam nosso pleito.Sala das Sessões, 09 de agosto de 2012. – De-

putado João Caldas, PEN/AL.

REQUERIMENTO N° 5.906, DE 2012 (Do Sr. Renato Molling)

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos regimentais, a realização

de uma Sessão Solene, a ser realizada no dia 4 de dezembro de 2012, ocasião em que homenagearemos os 75 anos da Federação das Indústrias do Rio Gran-de do Sul – FIERGS.

Em um breve relato, a história da entidade co-meçou com a fundação do Centro da Indústria Fabril. A Revolução de 1930 provocou o isolamento da eco-nomia gaúcha, tendo dificuldades no suprimento de matérias-primas e na distribuição dos produtos para os outros Estados. Uma entidade era necessária para aglutinar forças em torno da defesa do desenvolvi-mento rio-grandense. No dia 7 de novembro de 1930, nascia o ‘’Cinfa’’, que mais tarde adotou a atual deno-minação: Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (CIERGS) uma entidade que através do seu quadro social representa empresas e as Associações, Cen-tros e Câmaras de Indústria e Comércio de todas as Regiões do Estado.

Sete anos depois, era fundada a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) como enti-dade de representação sindical, criada dia 14 de agosto de 1937. Nesse ano, o Centro da Indústria Fabril tinha 147 indústrias associadas, e a FIERGS representava 21 sindicatos setoriais filiados.

Um ano depois da fundação da FIERGS, é con-cedida a Carta de Sindicalização da Confederação Nacional da Industrial (CNI) no dia 29 de setembro de 1938, congregando as primeiras Federações organi-zadas no Brasil, que eram as do Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais.

Desde o início, a FIERGS e o CIERGS tiveram uma trajetória única, compondo, hoje, o Sistema In-dústria do Rio Grande do Sul, que além das duas en-tidades que o lideram, contempla o Serviço Social da Indústria (Sesi/RS); o Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (Senai/RS) e o Instituto Euvaldo Lodi

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29040 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

(IEL/RS) cujas atuações podem ser vistas clicando no alto da página nas respectivas janelas.

Atualmente, a FIERGS tem 113 sindicatos filiados e o CIERGS, mais de 2 mil associados. Ambas têm o mesmo presidente, como marca de sua origem base-ada na união. E, juntas, representam as 41 mil fábricas em atividade no Rio Grande do Sul, que empregam diretamente 600 mil pessoas.

A missão do Sistema FIERGS é liderar, repre-sentar e desenvolver o setor industrial, na construção do futuro do Rio Grande do Sul e do Brasil.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Renato Molling, Deputado Federal (PP-RS).

REQUERIMENTO Nº 5.907, DE 2012 (Do Sr. Josias Gomes)

Requer a inclusão na Ordem do Dia Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV do Regimento Interno desta Casa, a inclusão na Ordem da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 555-A, de 2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados e pensionistas (Contribuição de Inativos), nos termos do Substitutivo aprovado na Comissão Especial, em 14 de julho de 2010 (isenção progressiva).

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Josias Gomes, Deputado Federal – PT/BA.

REQUERIMENTO Nº 5.908, DE 2012 (Do Sr. Camilo Cola)

Requer a inclusão, na Pauta da Ordem do Dia, da PEC nº 555, de 2006, que “revo-ga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do

Art.114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão na Pauta da Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, para acabar com a cobrança de con-tribuição previdenciária sobre os proventos dos servi-dores públicos aposentados – Contribuição de Inativos.

Sala das Sessões, em 9 de agosto de 2012. – Deputado Camilo Cola, PMDB/ES.

REQUERIMENTO N° 5.909, 2012 (Do Sr. Ivan Valente)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição Nº 555A/2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobrança de contribuição previden-ciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos).

Senhor Presidente,Nos Termos do art.114, inciso XIV do Regimen-

to Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vos-sa Excelência que seja incluída na Ordem do Dia do Plenário do PEC 555A/2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”.

Justificação

O presente requerimento tem a finalidade de via-bilizar a análise pelo Pleno desta Casa da Proposta de Emenda Constitucional que tem a intenção de resgatar os direitos dos aposentados que foram alterados pela edição da Emenda Constitucional 41, e que repre-sentou uma forte perda dos ganhos dos aposentados.

Sala das Sessões, Deputado Ivan Valente, PSOL/SP.

REQUERIMENTO Nº 5.910, DE 2012 (Do Sr. João Magalhães)

Requer inclusão na Ordem do Dia da PEC nº 555/2006.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do ar-

tigo 114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão na Pauta de votação desta Casa a Proposta de Emenda à Constituição nº 555-A, de 2006, que “revoga o artigo 4º da Emenda Consti-tucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados e pensionistas (Con-tribuição de Inativos), nos termos do Substitutivo apro-vado na Comissão Especial em 14 de julho de 2010 (isenção progressiva).

Sala das Sessões, em 09 de agosto de 2012. – Deputado João Magalhães.

REQUERIMENTO Nº 5.911, DE 2012 (Da Sra. Andreia Zito)

Requer providências da Mesa con-cernente ao não atendimento da Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão ao Requerimento de Informações nº 2336 de 2012.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29041

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

50, § 2º, da Constituição Federal, que, ouvida a Mesa, sejam tomadas as providências cabíveis concernentes ao não atendimento da Ministra de Estado do Planeja-mento, Orçamento e Gestão, Excelentíssima Senhora Mirian Belchior, ao Requerimento de Informações nº 2336 de 2012.

Justificação

O caput do art. 116 do Regimento Interno desta casa prescreve que, “in verbis”:

“Os pedidos escritos de informação a Ministro de Estado, importando crime de responsabilidade a recusa ou o não atendimento no prazo de trinta dias (...)”. (grifo nosso)

Em 30 de maio do corrente, esta parlamentar protocolou requerimento solicitando informações à Senhora Ministra de Estado do Planejamento, Or-çamento e Gestão, quanto ao Termo de Acordo nº 8/2011, de 30 de agosto de 2011, acordado pela SRH/MPOG/DRT e Coordenação Geral de Negocia-ção e Relações Sindicais. Em 06 de Julho a Mesa encaminhou o supracitado requerimento através do Ofício 1ªSec/RI/E nº 1807/2012. Ocorre que o prazo para resposta expirou em 06 de agosto último e até o momento não foi recebida qualquer manifestação daquela pasta.

Estas são Senhor Presidente, as razões que me levam a solicitar o deferimento a este Requerimento.

Sala das sessões, em 09 de agosto de 2012. – Deputada Andreia Zito.

REQUERIMENTO Nº 5.912, DE 2012 (Do Sr. Jorge Boeira)

Requer inclusão na Ordem do Dia da PEC 555/2006.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do ar-

tigo 114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão na Pauta de votação desta Casa a Proposta de Emenda à Constituição nº. 555-A, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Consti-tucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados e pensionistas (Con-tribuição de Inativos), nos termos do Substitutivo apro-vado na Comissão Especial em 14 de julho de 2010 (isenção progressiva).

Sala das Sessões em, 9 de agosto de 2012. – Deputado Jorge Boeira, PT/SC.

REQUERIMENTO Nº 5.913, DE 2012 (Do Sr. Fabio Trad)

Fixa parâmetros para a remuneração dos advogados públicos.

Senhor Presidente Marco Maia,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Art.

114, XIV do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia da PEC 443/2009 que fixa parâmetros para a remuneração dos advogados públicos.

Atenciosamente. – Deputado Fabio Trad, PMDB/MS.

REQUERIMENTO Nº 5.914, DE 2012

Requer a revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 353/11

Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, com fulcro no Art.

41, inciso XX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, conforme Requerimento nº 148/11-CTASP, aprovado por este Colegiado em 25 de maio de 2012, cópia anexa, seja revisto o despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 353/11 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre as atividades dos caixas de supermer-cado”, para inclusão desta Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, tendo em vista ser matéria de sua competência.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. – Deputado Sebastião Bala Rocha, Presidente.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO ESPECIAL para tratar das as-simetrias do Mercosul em relação aos produtores bra-sileiros e aos do Bloco Econômico

Ata da Primeira Reunião Ordinária (Instala-ção e eleição de presidente) realizada em 15 de junho de 2011.

Às dezesseis horas e um minuto do dia quinze de junho de dois mil e onze, reuniu-se a Subcomis-são Especial para tratar das assimetrias do Mercosul em relação aos produtores brasileiros e aos do Bloco Econômico, no Plenário 16 do Anexo II desta Casa, convocada pelo Presidente da Comissão de Agricultu-ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na forma regimental, para instalação dos trabalhos e eleição de Presidente e Vice-Presidente. Assumiu a presidência dos trabalhos o Deputado Luiz Carlos

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29042 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Heinze, nos termos regimentais. O Livro de presença registrou o comparecimento dos Senhores Deputados Titulares: Dilceu Sperafico, Luis Carlos Heinze, Moreira Mendes e Reinaldo Azambuja; Suplentes: Alceu Mo-reira, Luiz Nishimori e Homero Pereira. Deixaram de comparecer os Deputados Assis do Couto, Jhonatan de Jesus, Moacir Micheletto e Onofre Santos Agostini. Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos, prestou alguns esclarecimentos quanto ao número de membros da Subcomissão e ao processo de votação. Anunciou, conforme acordo de lideranças, o nome do candidato ao cargo de Presi-dente, Deputado Reinaldo Azambuja, PSDB-MS, e o de Vice-Presidente, Deputado Moreira Mendes, PPS--RO. Dando prosseguimento, o Presidente designou o Deputado Alceu Moreira para servir como Secretá-rio e determinou o início da votação. Feita a chamada nominal, votaram os Senhores Deputados Luis Carlos Heinze, Moreira Mendes, Reinaldo Azambuja, Dilceu Sperafico, Alceu Moreira e Homero Pereira. Encerrada a votação, o Presidente convidou o Deputado Alceu Moreira para proceder à escrutinação. Procedida a conferência das cártulas, foi constatada a coincidência entre o número de cédulas e o de votantes, tendo sido apurados seis votos. Processada a apuração, o Presi-dente anunciou o seguinte resultado: para Presidente, Deputado Reinaldo Azambuja, com seis votos favorá-veis. Para Vice-Presidente, Deputado Moreira Mendes, com seis votos favoráveis. Diante do resultado apurado, o Presidente declarou eleito e empossou o Deputado Reinaldo Azambuja – Presidente, e o Deputado Moreira Mendes – Vice-Presidente. Prosseguindo, o Presidente, Deputado Reinaldo Azambuja, agradeceu os membros da Subcomissão pelos votos recebidos e franqueou a palavra aos Deputados presentes. Falaram os Depu-tados Homero Pereira, que parabenizou os eleitos e o indicado para a Relatoria; Luis Carlos Heinze; Alceu Moreira, que elogiou o alto nível de conhecimento, do tema, do Relator, Luis Carlos Heinze, sugerindo que a Subcomissão atue de modo eficaz para que os agri-cultores brasileiros possam estabelecer uma relação comercial sadia com os demais países do Mercosul. Informou que o preço das máquinas é muito diferen-ciado e que o mercado precisa ser mais bem equacio-nado; Luis Carlos Heinze, que declarou que diversos estados têm o mesmo interesse do Rio Grande do Sul, embora apenas alguns tenham fronteira com os países do Mercosul. Disse que há uma distorção de preços no Mercosul. Que o País pode até ganhar com as relações mercadológicas estabelecidas no Merco-sul, mas que especificamente o setor agrícola está sendo sacrificado, exemplificando que o combustível exportado pela Petrobrás para países do Mercosul é

vendido a preço menor do que o praticado no Brasil, dificultando, assim como outros fatores a serem trata-dos pela Subcomissão, a competitividade do produtor brasileiro. Que diversos problemas dessa natureza, causados inclusive pela carga tributária, devem ser equacionados e solucionados pelo Governo brasileiro. Destacou que diversas entidades como CNA, OCB e Contag, entre outras, podem auxiliar a Subcomissão na busca de dados que subsidiem os trabalhos. Em seguida, o Vice-Presidente, Moreira Mendes, parabe-nizou o Presidente eleito e o Relator indicado, como parlamentares que detêm conhecimento privilegiado sobre a situação mercadológica que envolve o Merco-sul. Citou a diferença do preço do diesel como um dos componentes de uma equação que tem sido injusta para os produtores agrícolas brasileiros. Em seguida, o Presidente agradeceu os elogios recebidos e nomeou o Deputado Luis Carlos Heinze para Relator da Sub-comissão. Comentou o Presidente que a competição no Mercosul tem sido desleal com os produtores bra-sileiros e torna-se necessário discutir com os órgãos do Governo com objetivo de encontrar as soluções possíveis. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dezesseis horas e vinte e um minutos; antes, porém, comunicou que a próxima reu-nião será terça-feira, dia 21, às 14h horas, em Plenário a confirmar. E, para constar, eu, Severino Gomes de Almeida, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, , Deputado Reinaldo Azambuja e encaminhada à publi-cação no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO PERMANENTE destinada a acompanhar, fiscalizar, avaliar e propor medidas sobre o endividamento do setor agropecuário brasileiro e a efetivação pelos agentes financeiros das renegocia-ções autorizadas por Leis e Resoluções do Conselho Monetário Nacional.

Ata da Primeira Reunião Ordinária (instalação e eleição depresidente) realizada em 15 de junho de 2011

Às quatorze horas e cinquenta e quatro minutos do dia quinze de junho de dois mil e onze, reuniu-se a Subcomissão Permanente destinada a acompanhar, fiscalizar, avaliar e propor medidas sobre o endivida-mento do setor agropecuário brasileiro e a efetivação pelos agentes financeiros das renegociações autori-zadas por Leis e Resoluções do Conselho Monetário Nacional, no Plenário 16 do Anexo II desta Casa, con-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29043

vocada pelo Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na forma regimental, para instalação dos trabalhos e elei-ção de Presidente. Assumiu a presidência dos traba-lhos o Deputado Valdir Colatto, nos termos regimentais. O Livro de presença registrou o comparecimento dos Senhores Deputados: Heleno Silva, Luiz Nishimori, Marcon, Nelson Padovani, Neri Geller, Paulo Cesar Quartiero e Valdir Colatto – Titulares -; Reinaldo Azam-buja, Roberto Dorner, Homero Pereira e Oziel Oliveira – Suplentes -. Deixou de comparecer o Deputado Ar-thur Lira. Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos, prestou alguns escla-recimentos quanto ao número de membros da Subco-missão, bem como quanto ao processo de votação. Anunciou, conforme acordo de lideranças, o nome do candidato ao cargo de Presidente, Deputado Marcon – PT/RS, e o de Vice-Presidente, Deputado Paulo Ce-sar Quartiero – DEM/RR. Dando prosseguimento, o Presidente designou o Deputado Luiz Carlos Heinze para servir como Secretário e determinou o início da votação. Feita a chamada nominal, votaram os Senho-res Deputados Marcon, Valdir Colatto, Nelson Pado-vani, Roberto Dorner, Homero Pereira e Oziel de Oli-veira. Encerrada a votação, o Presidente convidou os Deputados Luiz Carlos Heinze e Oziel de Oliveira para procederem à escrutinação. Procedida a conferência das cártulas, foi constatada a coincidência entre o nú-mero de cédulas e o de votantes, tendo sido apurados seis votos. Processada a apuração, o Presidente anun-ciou o seguinte resultado: para Presidente, Deputado Marcon, com seis votos favoráveis. Para Vice-Presi-dente, Deputado Paulo Cesar Quartiero, com seis vo-tos favoráveis. Diante do resultado apurado, o Presi-dente parabenizou, declarou eleito e empossou o De-putado Marcon como Presidente e o Deputado Paulo Cesar Quartiero como Vice-Presidente. Prosseguindo, o Presidente, Deputado Marcon, agradeceu os mem-bros da Subcomissão pelos votos recebidos, informou que é preciso envolver os Deputados e o Governo a enfrentar os problemas do endividamento agrícola, que sacrifica, pela dificuldade de obtenção dos insumos necessários à produção, milhões de agricultores, e designou como relator o Deputado Nelson Padovani, franqueando a palavra ao Relator e aos demais Depu-tados. O Relator, Nelson Padovani, agradeceu o apoio recebido, comentou que o agronegócio representa 40% da produção do País, que ele tem origem em família de agricultores, que enfrentou pessoalmente as difi-culdades do homem do campo. Disse o Relator que há falta de planejamento e destacou a inexistência de um seguro para a atividade dos agricultores que plan-tam e trabalham. Sugeriu a realização de Audiências

Públicas que realcem o debate sobre o endividamen-to. Em seguida, o Presidente passou a palavra ao De-putado Luiz Carlos Heinze, que lembrou a época da CPI do Endividamento, quando atuava como Prefeito, momento da luta pela securitização, ocasião em que atuou com o Deputado Valdir Colatto. Lembrou que é importante examinar o que leva o agricultor ao endivi-damento. Comentou o problema dos arrozeiros, espe-cialmente nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sugeriu que haja uma proposta específica para o setor produtivo do arroz, informando que entidades de arrozeiros da Região Sul possuem dados que podem ser relevantes para o trabalho da Subcomissão. Informou ainda que aquelas entidades já solicitaram, inclusive perante o Ministério da Agri-cultura, prorrogação de prazos estabelecidos pelo que nominou como bancos de Fábrica e pelo Sicred, além das instituições bancárias públicas. Destacou que o arroz está em situação delicada desde o início do ano, e que é o que enfrenta mais dificuldades entre os pro-dutos da cesta básica, lembrando que poucos arrozei-ros têm conseguido crédito efetivamente. Em seguida, o Presidente passou a palavra ao Deputado Oziel Oli-veira. Após cumprimentar os eleitos e o Relator, lem-brou que há ainda várias sequelas presentes entre os produtores da Bahia da época de extremo endivida-mento, disse que é preciso resolver a questão da Re-forma Agrária, sugeriu a realização de Audiência Pú-blica no Estado, entre as que serão realizados pela Subcomissão. Em seguida, a palavra foi franqueada pelo Presidente ao Deputado Homero Pereira, que lembrou ter sido o endividamento assunto de uma CMPI; que na ocasião houve a oportunidade de ser um dos depoentes daquela Comissão de Inquérito. Lembrou manifestações, “caminhonaço” e “tratoraço”, em diversos governos, para chamar a atenção sobre o problema da inadimplência, lembrando o grave pro-blema de crédito e endividamento existente no Pronaf. Ressaltou que hoje, em razão dos programas que fo-ram instituídos, o endividamento não é tão grande como no passado, mas que ainda há resquícios, indi-cando o problema da aquisição de maquinário como um dos principais dificuldades atuais do agricultor que leva ao endividamento. Sugeriu que a Subcomissão recolha primeiramente uma espécie de inventário de problemas, para somente a partir daí traçar uma es-tratégia para a mobilização e inclusive de realização de Audiências Públicas, definindo o que é medida de negociação com o governo e o que deve ser tratado em proposições legislativas. Em seguida, o Presiden-te passou a palavra para o Deputado Alceu Moreira, que parabenizou os eleitos, o Relator, e disse que o endividamento em Santa Catarina e no Rio Grande do

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29044 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Sul era uma situação anunciada. Havia uma superpro-dução e o Banco do Brasil incentivou mais produção. Que atualmente a situação se repete em algumas cul-turas produtivas agrícolas e pecuárias. O Deputado Moreira Mendes, em continuação, destacou – como uma questão a ser tratada especialmente pela Subco-missão – a aquisição de tecnologia e maquinário, cujos preços são formados sem lógica de custo e produção, acontecendo, nesse caso, decisões sem base criterio-sa para estabelecer os preços dos equipamentos. Que essa questão deve ser incluída em um diagnóstico sério sobre o endividamento. Em seguida, a palavra foi concedida pelo Presidente ao Deputado Neri Geller, que, após parabenizar os eleitos e o Relator, falou so-bre o avanço das fronteiras agrícolas entre 2002 e 2006, no Mato Grosso, mas que houve déficit, devido a vários fatores, alguns internacionais, entre os anos de 2003 e 2006, o que gerou situação de grave endi-vidamento no estado. O Governo, disse o Deputado Neri Geller, renegociou a dívida com alongamento de prazo, com acúmulo de taxas de juros, mas não resol-veu a dívida que se multiplica enquanto o preço do maquinário não corresponde ao valor endividado. In-formou que no momento há mais de uma mil e trezen-tas execuções de dívidas de agricultores no estado do Mato Grosso, tendo como consequência a saída do médio agricultor e a absorção de seus empreendimen-tos por grandes agricultores brasileiros e por empresas, proprietários e fundos internacionais. Neri Geller res-saltou que isso acontece em um estado que é muito produtivo no setor agrícola, mas que se encontra em condições difíceis de manter a sua condição de con-tinuar na atividade e produzindo. Destacou que o pe-queno agricultor, em consequência dos programas governamentais, tem conseguido se manter, mas o médio produtor não tem viabilizada sua permanência. Defendeu que o Governo crie políticas que permitam se alcançar uma solução para a situação da Agricul-tura, especialmente do médio agricultor, do Mato Gros-so. Disse que a dívida hoje é impagável e que a maior resistência, entre os órgãos do Governo, está no Mi-nistério da Fazenda, destacando que a Presidente, Dilma Roussef, tem consciência da atual situação e que é preciso uma ação coordenada para viabilizar uma solução. Em seguida, a palavra foi concedida ao Deputado Roberto Dorner, que defendeu a realização de Audiências Públicas que sensibilizem os governos para que criem condições de o agricultor pagar as suas contas, com um planejamento de longo prazo que via-bilize a sobrevivência de todos os agricultores. Em seguida, o Presidente passou a palavra ao Relator, Nelson Padovani. O Relator calculou que, somente no tempo entre a instalação dos trabalhos da Subcomis-

são e o presente momento, milhares de produtores já estão perdendo suas propriedades, que é preciso pressa. Afirmou que não adianta chegar a uma solução depois que propriedades continuem sendo inviabiliza-das. Sugeriu que a Subcomissão se articule para in-fluenciar para que parem os leilões e outros atos exe-cutórios de propriedades, pelo menos em um período de alguns meses, para que uma solução possa se estabelecer, de modo a se desacelerar o que classifi-cou como violência contra o direito à propriedade. Em seguida, o Vice-Presidente da Comissão, Paulo Cesar Quartiero, disse que estranhou que haja problemas como os que estão sendo relatados, pois as informa-ções no seu estado, Roraima, eram de que o setor em todo o País ia muito bem, à exceção do arroz. Comen-tou que na Guiana o preço da gasolina é R$ 2,40, en-quanto em Roraima é R$ 3,10. Que outros insumos têm alto preço e vêm inviabilizando a produção em Roraima. Destacou que até nos assentamentos há gente passando fome, e os problemas não assolam apenas alguns segmentos do setor produtivo, mas toda a cadeia produtiva e os diversos agricultores, indepen-dentemente de serem pequenos, médios ou grandes. Informou que não tem dívida, mas não consegue cré-dito. Disse que é contra o pequeno produtor, porque defende que se torne um médio e, depois, um grande produtor. Em seguida, o Presidente Marcon saudou o Vice-Presidente, indicando que ambos, Vice-Presiden-te e Presidente, não têm dívidas e podem trabalhar sem que se afirme que seja em causa própria, mas em benefício dos demais. Disse ainda que a Subco-missão tratará apenas do endividamento, deixando outras questões para outras instâncias mais apropria-das. Em seguida, o Deputado Roberto Dorner solicitou a palavra, que lhe foi concedida. Disse que é preciso trabalhar para todos, que os donos das grandes em-presas que fabricam máquinas colhedeiras e outros maquinários devem ser convocados a dar explicações para a Subcomissão, explicações necessárias espe-cialmente quanto à sua política de preços. Em seguida, o Deputado Neri Geller, a quem a palavra foi concedi-da, disse que é preciso unir todos os setores produto-res, independentemente do tamanho das propriedades ou da produção. Nada mais havendo a tratar, o Presi-dente encerrou os trabalhos às quinze horas e cin-quenta e cinco minutos; antes, porém, comunicou que a próxima reunião será terça-feira, dia 28, às 15h30 horas, em Plenário a confirmar. E, para constar, eu, Carlos Augusto de Campos Filho, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Marcon, e enca-minhada à publicação no Diário da Câmara dos De-putados.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29045

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO e DESENVOLVIMENTO Rural

Subcomissão permanente para acompanhar o processo de fusão entre perdigão e sadia, jbs e bertim, marfrig e seara, citrosuco e citrovita, e propor medidas que evitem impactos negativos aos trabalhadores, pro-dutores e às regiões onde as empresas estão instaladas

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Primeira Reunião Ordinária (instala-ção e eleição de presidente) realizada em 29 de março de 2011

Às quinze horas e sete minutos do dia vinte e nove de março de dois mil e onze, reuniu-se a Subcomissão Permanente para acompanhar o processo de fusão entre Perdigão e Sadia, JBS e Bertim, Marfrig e Sea-ra, Citrosuco e Citrovita, e propor medidas que evitem impactos negativos aos trabalhadores, produtores e às regiões onde as empresas estão instaladas, no Plenário 16 do Anexo II desta Casa, convocada pelo Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na forma regimental, para instalação dos trabalhos e eleição de Presidente. As-sumiu a presidência dos trabalhos o Deputado Onyx Lorenzoni. O Livro de presença registrou o compareci-mento dos Senhores Deputados: – Titulares: Homero Pereira, Leandro Vilela, Onyx Lorenzoni; – Suplentes: Dilceu Sperafico, Luiz Carlos Setim e Moacir Miche-letto. Deixaram de comparecer os Deputados Ronal-do Caiado, Wandenkolk Gonçalves e Zonta. Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos, prestou alguns esclarecimentos quanto ao número de membros da Subcomissão, bem como quanto ao processo de votação. Anunciou o nome do candidato ao cargo de Presidente, Deputado Leandro Vilela – PMDB/GO. Dando prosseguimento, o Presiden-te designou o Deputado Luiz Carlos Setim para servir como Secretário e determinou o início da votação. Feita a chamada nominal, votaram os Senhores Deputados Homero Pereira, Leandro Vilela, Onyx Lorenzoni, Dilceu Sperafico e Luiz Carlos Setim. Encerrada a votação, o Presidente convidou o Deputado Luiz Carlos Setim para proceder a escrutinação. Procedida a conferência das cártulas, foi constatada a coincidência entre o número de cédulas e o de votantes, tendo sido apurados cin-co votos. Processada a apuração, o Presidente anun-ciou o seguinte resultado: para Presidente, Deputado Leandro Vilela, com cinco votos favoráveis. Diante do resultado apurado, o Presidente declarou eleito e em-possou o Deputado Leandro Vilela, como Presidente. Prosseguindo, o Presidente Leandro Vilela agradeceu os membros da Subcomissão pelos votos recebidos e confirmou que seu trabalho será pautado pelo diálogo

e transparência, a fim de contribuir com as empresas, a sociedade e o País. Logo após, o Presidente informou aos membros que o relatório parcial sobre os temas: Fusão Perdigão e Sadia foi votado na Sessão Legisla-tiva anterior, JBS e Bertin será apreciado na próxima Reunião Ordinária; Marfrig e Seara, aguarda relatório do Deputado Onyx Lorenzoni; e Citrosuco e Citrovita aguarda indicação de relator. Finalizando, o Presidente anunciou aos membros o falecimento, ocorrido nesta tarde, do ex-Vice-Presidente do País Senhor José de Alencar. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às quinze horas e vinte e sete minutos, antes, porém, comunicou que a próxima reu-nião será informada oportunamente. E para constar, eu, Késia Virgínia Bezerra de Lima, Secretária, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Lean-dro Vilela Presidente.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO e DESENVOLVIMENTO RURAL

Subcomissão permanente para acompanhar o processo de fusão entre perdigão e sadia, jbs e bertim, marfrig e seara, citrosuco e citrovita, e propor medidas que evitem impactos negativos aos trabalhadores, pro-dutores e às regiões onde as empresas estão instaladas

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Segunda Reunião Ordinária (audiência pública) realizada em 1º de junho de 2011

Às quinze horas e vinte e cinco minutos do dia primeiro de junho de dois mil e onze, reuniu-se a Sub-comissão Permanente para acompanhar o processo de fusão entre Perdigão e Sadia, JBS e Bertin, Marfrig e Seara, Citrosuco e Citrovita, e propor medidas que evi-tem impactos negativos aos trabalhadores, produtores e às regiões onde as empresas estão instaladas, sob a Presidência do Deputado Moacir Micheletto, Presidente em exercício da Subcomissão, para a realização desta Reunião Ordinária convocada para discutir o andamento das fusões. O Livro de Presença registrou o compare-cimento dos Deputados Moacir Micheletto (Presiden-te em Exercício), Onyx Lorenzoni (Relator), Homero Pereira e Zonta, – Titulares; Deixaram de comparecer os Deputados Jaíro Ataíde, Leandro Vilela, Ronaldo Caiado e Wander Loubet. Participaram da reunião como expositores os senhores Antônio Henrique Sil-veira, Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda; e o Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo, do Conselho Administrativo de Defesa Eco-nômica – CADE. O Presidente em exercício declarou abertos os trabalhos, informou que a reunião seria

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29046 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

realizada em caráter reservado e franqueou a palavra ao Senhor Antônio Henrique Silveira. Posteriormente, o Presidente passou a palavra ao Relator, Deputado Onyx Lorenzoni, que agradeceu a presença dos con-vidados e fez algumas indagações sobre o proces-so das fusões; ao senhor Antônio Henrique Silveira, que ao iniciar sua fala fez referência à Senhora Pri-cilla Maria Santana, Secretária Adjunta do Ministério da Fazenda, que iria dar continuidade aos trabalhos, pois teria que sair para cumprir outro compromisso, disse que está em fase final os processos de Fusões, adiantou que em princípio as participações não estão acima do permitido em lei não comprometendo a livre concorrência; ao Deputado Homero Pereira, que ma-nifestou preocupação com as plantas abandonadas, as quais geram desemprego e crise social; ao Senhor Marcos Paulo Veríssimo, que adiantou que o órgão está procedendo a apuração dos fatos em segredo e que em breve terá as conclusões sobre as Fusões, se colocou a disposição para novas informações sempre que convidado. Dando continuidade, o Deputado Mo-acir Micheletto passou a condução dos trabalhos ao Deputado Homero Pereira. Este por sua vez concedeu a palavra ao Deputado Onyx Lorenzoni, que fez algu-mas indagações aos expositores, tendo sido respon-dido. Dando continuidade, o Presidente em exercício expressou preocupação com as Fusões, com o aban-dono das plantas e o desemprego gerado. Facultada a palavra aos presentes ninguém mais se manifestou. Nada mais havendo a tratar, o Presidente em exercí-cio encerrou os trabalhos às dezesseis horas. E para constar, eu, Késia Virgínia Bezerra de Lima, Secretária da Subcomissão, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente em exercício, Deputado Homero Pereira.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO e DESENVOLVIMENTO RURAL

Subcomissão permanente para acompanhar o processo de fusão entre perdigão e sadia, jbs e bertim, marfrig e seara, citrosuco e citrovita, e propor medidas que evitem impactos negativos aos trabalhadores, pro-dutores e às regiões onde as empresas estão instaladas

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da terceira reunião ordinária (audiência pública) realizada em 28 de junho de 2011

Às treze horas e vinte e cinco minutos do dia vinte e oito de junho de dois mil e onze, reuniu-se a Subco-missão Permanente para acompanhar o processo de fusão entre Perdigão e Sadia, JBS e Bertin, Marfrig e Seara, Citrosuco e Citrovita, e propor medidas que evi-tem impactos negativos aos trabalhadores, produtores

e às regiões onde as empresas estão instaladas, sob a Presidência do Deputado Leandro Vilela, Presidente da Subcomissão, para a realização desta Reunião Ordiná-ria convocada para discutir: 1) “A situação do mercado de carne no RS, estrutura industrial, volume de abate e detalhes da comercialização; e Análise da Abiec sobre o impacto da fusão Marfrig e Seara, e arrendamento Marfrig e Mercosul no mercado nacional de carnes”, convidado: Antônio Jorge Camardelli – Presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne – ABIEC; 2) “Esclarecimentos sobre a fusão das empresas Marfrig e Seara”, convidado: Marcos Antônio Molina – Presidente do Frigorífico Marfrig Indústria Co-mércio e Alimentos SA, que foi representado na reunião pelo Senhor Cléver Ávila – Diretor de Sustentabilidade e Tecnologia do Group Marfrig. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados Leandro Vilela – Presidente; Onyx Lorenzoni – Relator do Tema: Fusão Marfrig e Seara; Homero Pereira, Moacir Miche-letto; e, ainda, Celso Maldaner, Valdir Colatto, Alfredo Kaefer e Luis Carlos Heinze, como não membros. Dei-xaram de comparecer os Deputados Jairo Ataíde, Ro-naldo Caiado, Wandenkolk Gonçalves, Vander Loubet e Zonta. Participaram da reunião como expositores os senhores Antonio Jorge Camardelli – Presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne – ABIEC; e Cléver Ávila – Diretor de Sustenta-bilidade e Tecnologia do Group Marfrig. O Presidente declarou abertos os trabalhos, informou que a reunião seria realizada em caráter reservado, em duas partes e franqueou a palavra ao Senhor Antônio Jorge Ca-mardelli, que fez uma breve exposição sobre o tema e sugeriu aos membros deste Colegiado que ouvis-sem um representante do Ministério da Agricultura e do Abastecimento sobre a “Proposta de revisão do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal (RIISPOA)”, ressaltando a importância desta regulamentação como subsídio ao tema desta Subcomissão Permanente. Posteriormente, o Presidente passou a palavra ao Relator, Deputado Onyx Lorenzoni, que agradeceu a presença do convi-dado e fez algumas indagações sobre a situação do mercado de carne no Rio Grande do Sul e análise da Abiec sobre o impacto da fusão Marfrig e Seara; sobre o arrendamento Marfrig e Mercosul no mercado de car-nes, tendo sido respondido de imediato. Em seguida, o Presidente concedeu a palavra aos Deputados Moacir Micheletto, Valdir Colatto e Anfredo Kaefer, que fizeram questionamentos ao expositor e foram respondidos de imediato. Continuando, o Presidente submeteu aos membros a proposta de convidar um representante do Ministério da Agricultura para apresentar a proposta de revisão do RIISPOA, o que foi aceito pelos membros

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desta Subcomissão. O Presidente solicitou à assesso-ria da Subcomissão que expedisse o convite para a próxima semana. Continuando, o Presidente concedeu a palavra ao Senhor Antônio Jorge Camardelli para suas considerações finais. Finalizada a primeira par-te da reunião, o Presidente agradeceu a presença do palestrante e convidor o Senhor Cléver Ávila a entrar no recinto para participar neste momento. Iniciada a segunda parte, o Presidente concedeu a palavra ao Senhor Cléver Ávila, que se colocou à disposição para responder aos questionamentos, tendo em vista que a Empresa Marfrig participou recentemente de reunião nesta Subcomissão Permanente. O Presidente e o Re-lator concordaram com a sugestão do Senhor Cléver Ávila. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Onyx Lorenzoni, que questionou o pales-trante, que respondeu a maioria dos questionamentos e informou que encaminharia a esta Subcomissão Per-manente as informações que faltavam. Logo após, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Alfredo Kaefer, que fez algumas indagações e foi respondido ao final. Dando continuidade, o Deputado Onyx Loren-zoni reiterou o encaminhamento das informações que faltaram ser respondidas pelo Senhor Cléver Átila a esta Subcomissão Permanente, que subsidiarão o seu relatório. Prosseguindo, o Presidente concedeu a pa-lavra ao Senhor Cléver Ávila para suas considerações finais. Finalizando, o Presidente agradeceu a presen-ça do palestrante e informou-o que aguardará as res-postas pendentes dos questionamentos do Deputado Onyx Lorenzoni. Nada mais havendo a tratar, o Presi-dente encerrou os trabalhos às quinze horas e trinta e cinco minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de Reunião Ordinária Audiência Pública, terça-feira, dia cinco de julho do corrente, às quatorze horas, na Sala da Presidência da Comissão de Agri-cultura desta Casa. E para constar, eu, Késia Virgínia Bezerra de Lima, Secretária da Subcomissão, lavrei a presente ata, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leandro Vilela.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Subcomissão permanente para acompanhar o processo de fusão entre perdigão e sadia, jbs e bertim, marfrig e seara, citrosuco e citrovita, e propor medidas que evitem impactos negativos aos trabalhadores, pro-dutores e às regiões onde as empresas estão instaladas

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da quarta reunião ordinária (audiência pública) realizada em 12 de julho de 2011

Às quatorze horas e quarenta e cinco minutos do dia doze de julho de dois mil e onze, reuniu-se a Sub-comissão Permanente para acompanhar o processo de fusão entre Perdigão e Sadia, JBS e Bertin, Marfrig e Seara, Citrosuco e Citrovita, e propor medidas que evitem impactos negativos aos trabalhadores, produ-tores e às regiões onde as empresas estão instaladas, sob a Presidência do Deputado Leandro Vilela, Presi-dente da Subcomissão, para a realização desta Reu-nião Ordinária convocada para conhecer a “Proposta de revisão do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal”. Participa-ram como palestrantes os Senhores: Luiz Carlos de Oliveira – Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do MAPA; Andréa Figue-redo Procópio de Moura – Fiscal Federal Agropecu-ário – SPO/MAPA, Pedro Henrique Salgado Bueno – Fiscal Federal Agropecuário e Chefe de Divisão de Cadastro e Avaliação do MAPA e Ana Maria Pascoal da Cruz – Fiscal Federal Agropecuário – São Paulo/MAPA. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados: Titulares: Leandro Vilela – Presidente; Onyx Lorenzoni – Relator do Tema: Fusão Marfrig e Seara; e Homero Pereira; Suplentes: Luiz Carlos Se-tim e Moacir Micheletto. Deixaram de comparecer os Deputados Jairo Ataíde, Ronaldo Caiado, Wandenkolk Gonçalves, Vander Loubet e Zonta. O Presidente decla-rou abertos os trabalhos, informou que a reunião seria realizada em caráter reservado e franqueou a palavra ao Senhor Luiz Carlos de Oliveira, que fez um breve pronunciamento sobre as alterações que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deseja fazer no Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal/RIISPOA. Falou que a le-gislação é antiga e vários artigos estão sendo revistos. Em seguida, o Presidente concedeu a palavra à Senho-ra Andréa Figueiredo Procópio de Moura, que expôs sobre a estrutura da nova proposta do regulamento RIISPOA. Prosseguindo, o Presidente, necessitando ausentar-se do recinto, passou a condução dos traba-lhos ao Deputado Homero Pereira. Este por sua vez concedeu a palavra ao Deputado Onyx Lorenzoni, que ressaltou a falta de conteúdo da Proposta do Regula-mento do RIISPOA apresentada pelos representantes do MAPA. Por conseguinte, o Senhor Luiz Carlos de Oliveira respondeu que a Proposta de Regulamento do RIISPOA está em fase de finalização naquele Mi-nistério e dentro de aproximadamente quinze dias fará a apresentação ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que, aprovando-a, convidará, poste-riormente, os segmentos envolvidos para conhecê-la, dentre esses esta Subcomissão, para, então, concluir a nova Regulamentação do RIISPOA. Continuando, o

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29048 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Deputado Onyx Lorenzoni concordou com a apresen-tação a posteriori, ressaltou que acredita que a propos-ta está sendo bem aprimorada, e que agendará nova data de reunião para conhecer a nova proposta e, se necessário, oferecer sugestões que contribuam com a nova regulamentação. Logo após, o Presidente em exercício concedeu a palavra ao Deputado Luiz Carlos Setim, que fez alguns questionamentos ao Senhor Luiz Carlos de Oliveira, tendo sido respondido de imediato. Continuando, o Deputado Onyx Lorenzoni solicitou ao Senhor Luiz Carlos de Oliveira, tendo sido acolhido de imediato, o encaminhamento da Proposta do Regula-mento do RIISPOA tão logo seja aprovada pelo Ministro da Agricultura. Finalizando, o Presidente em exercício concedeu a palavra ao Senhor Luiz Carlos de Olivei-ra para suas considerações finais, que agradeceu o convite de participar nesta reunião e ratificou o envio da proposta tão logo seja liberada pelo Ministro da Agricultura. Nada mais havendo a tratar, o Presidente em exercício encerrou os trabalhos às quinze horas e cinquenta e oito minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de Reunião Ordinária desta Subcomissão, terça-feira, dia dois de agosto do cor-rente, às quatorze horas, em Plenário a definir poste-riormente. E para constar, eu, Késia Virgínia Bezerra de Lima, Secretária da Subcomissão, lavrei a presente ata, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Leandro Vilela

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54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

Ata da primeira reunião ordinária (instalação e eleição de presidente e vice-presidente) realizada em 6 de julho de 2011.

Às nove horas e quarenta e seis minutos do dia seis de julho de dois mil e onze, reuniu-se a Subcomis-são Especial com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis, no Plenário 6 do Anexo II desta Casa, convocada pelo Presidente da Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na forma regimental, para instalação dos traba-lhos e eleição de Presidente e Vice-Presidente. Assumiu a presidência dos trabalhos o Deputado Luís Carlos Heinze, nos termos regimentais. O Livro de presença registrou o comparecimento dos Senhores Deputados: – Titulares: Zé Silva, Jesus Rodrigues, Oziel Oliveira e Celso Maldaner; – Suplentes: Célia Rocha, Josias

Gomes e Luís Carlos Heinze. Deixaram de comparecer os deputados Jairo Ataíde, Neri Geller e Vítor Penido. Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos, prestou alguns esclarecimentos quanto ao número de membros da Subcomissão, bem como quanto ao processo de votação. Anunciou, con-forme acordo de lideranças, o nome do candidato ao cargo de Presidente, deputado Zé Silva – PDT/MG, e o de Vice-Presidente, deputado Jesus Rodrigues – PT/PI. Dando prosseguimento, o Presidente designou a deputada Célia Rocha para servir como Secretária e determinou o início da votação. Feita a chamada nomi-nal, votaram os Senhores Deputados Celso Maldaner, Jesus Rodrigues, Oziel Oliveira, Zé Silva e Luís Carlos Heinze. Encerrada a votação, o Presidente convidou a deputada Célia Rocha para proceder à escrutinação. Procedida à conferência das cártulas, foi constatada a coincidência entre o número de cédulas e o de vo-tantes, tendo sido apurados cinco votos. Processada a apuração, o Presidente anunciou o seguinte resultado: para Presidente, deputado Zé Silva, com cinco votos favoráveis. Para Vice-Presidente, deputado Jesus Ro-drigues, com cinco votos favoráveis. Diante do resultado apurado, o Presidente parabenizou, declarou eleito e empossou o deputado Zé Silva como Presidente e o deputado Jesus Rodrigues como Vice-Presidente. Pros-seguindo, o Presidente, deputado Zé Silva, agradeceu os membros da Subcomissão pelos votos recebidos e destacou a importância desta subcomissão. Em se-guida, designou como relator o deputado Oziel Olivei-ra, o qual apresentou a primeira proposta do plano de trabalho. Em seguida, o Presidente passou a palavra ao Vice-Presidente, deputado Jesus Rodrigues, que sugeriu a inclusão do setor dos trabalhadores que pode colaborar com o tema. Finalizando, o Presiden-te passou a palavra aos deputados inscritos, Moacir Micheletto e Luís Carlos Heinze. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dez horas e treze minutos, antes, porém, comunicou que a próxima reunião será informada oportunamente. E, para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, Secretária, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, deputado Zé Silva, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

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54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da Agricultura Familiar, da extensão Rural e das Energias Renováveis

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29049

TERMO DE REUNIÃO

Em treze de julho de dois mil e onze, aberta às nove horas e cinquenta e sete minutos e encerra-da às nove horas e cinquenta e nove minutos, deixou de reunir, ordinariamente, a Subcomissão Especial com a finalidade de discutir as questões acerca da Agricultura Familiar, da extensão Rural e das Energias Renováveis – Subagrif -, Subcomissão da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural – CAPADR -, por falta de quorum para deliberação. Assinaram o livro de presença os Senho-res Deputados Celso Maldaner e Vitor Penido – Titu-lares; Edinho Araújo e Josias Gomes – Suplentes. E, para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, Secretário, lavrei o presente Termo.

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SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis

TERMO DE REUNIÃO

Em três de agosto de dois mil e onze, aberta às nove horas e dez minutos, deixou de se reunir, ordina-riamente, a Subcomissão Especial com a finalidade de discutir as questões acerca da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis – Subagrif -, Subcomissão da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural – CAPADR -, por falta de quórum para deliberação. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Celso Mal-daner e Jairo Ataíde – Titulares. E, para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, Secretária, lavrei o presente Termo.

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SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

Ata da segunda reunião ordinária (deliberati-va) realizada em 10 de agosto de 2011

Às nove horas e cinquenta e sete minutos do dia dez de agosto de dois mil e onze, reuniu-se a Subco-missão Especial da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, no Anexo II, Ple-

nário 6 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Zé Silva – Presidente; Jesus Rodrigues – Vice-Presidente; Oziel Oliveira – Relator; Celso Maldaner e Jairo Ataíde – Titulares; Celia Rocha – Suplente. Deixaram de comparecer os Deputados Jhonatan de Jesus, Neri Geller e Vitor Penido. Haven-do número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da 1ª reunião, realizada no dia 6 de julho de 2011. Em votação, a Ata foi aprovada. Prosseguindo, o Presidente agradeceu a presença do deputado Jairo Ataíde e fez uma explanação das principais alterações do Plano de Trabalho, disse que a Subcomissão pretende realizar audiências públicas relacionadas à legislação dos pro-dutos artesanais, na área da extensão rural, fazer par-ceria com órgão federal para coordenar uma política nacional de extensão rural e no campo das energias renováveis, realizar audiências públicas em diversas regiões. Continuando, o Presidente concedeu a palavra ao relator, deputado Oziel Oliveira, que cumprimentou o Presidente, Zé Silva, e lembrou que a leitura da minuta foi feita na última reunião, em seguida, pediu a ratifica-ção e aprovação das mudanças do Plano de Trabalho. Na sequência, o Presidente colocou em discussão o Plano e Cronograma de Trabalho. O Vice-Presidente, deputado Jesus Rodrigues, pediu a palavra e sugeriu incluir o setor público: INCRA e Ministério de Ciência e Tecnologia, e também o setor social: CONTAG, FE-TRAF, ANCA, MAB e MPA. Continuando, o Presidente colocou em votação o Plano de Trabalho e a proposta do deputado Jesus Rodrigues, que foram aprovadas por unanimidade. Finalmente, o Presidente fez um convite especial aos nobres deputados para participarem da primeira reunião de audiência pública da Subcomis-são de Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, na cidade de Medeiros/MG, dia 22 de agosto, às 14 horas, para tratar da produção de queijo minas artesanal. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dez horas e seis minutos, antes, porém, convocou reunião para o próximo dia 24 de agosto, quarta-feira, às 9 horas e 10 minutos. E, para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, Secretária, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Zé Silva, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

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54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

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29050 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Ata da terceira reunião ordinária (deliberativa) realizada em 24 de agosto de 2011.

Às nove horas e trinta e seis minutos do dia vinte e quatro de agosto de dois mil e onze, reuniu-se a Sub-comissão Especial da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, no Anexo II, Sala T 38, Sala da Presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Zé Silva – Presidente; Jesus Rodrigues – Vice-Presidente; Oziel Oliveira – Relator; Celso Malda-ner e Jairo Ataíde – Titulares; Josias Gomes – Suplente. Deixaram de comparecer os Deputados Neri Geller e Vitor Penido. Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da segunda reunião, realizada no dia 10 de agosto de 2011. Em votação, a Ata foi aprovada. Prosseguindo, o Presidente agradeceu a presença dos deputados e fez uma explanação das principais altera-ções do Plano de Trabalho, disse que a Subcomissão pretende realizar audiências públicas relacionadas ao endividamento rural, fazer parceria com órgão federal para coordenar uma política nacional de extensão rural e no campo das energias renováveis. Na sequência, o Presidente concedeu a palavra ao deputado Jairo Ataíde, que disse ser grande sua preocupação com as famílias na linha de pobreza e que a Subcomissão deve levar ao Governo medidas que apoiem os produ-tores rurais. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Oziel Oliveira, que relacionou as questões a respeito da Agricultura Familiar, afirmando a necessidade de um olhar especial aos produtores rurais. Continuando, o Presidente Zé Silva passou a palavra ao deputado Celso Maldaner, que concordou com a necessidade de apoiar a Agricultura Familiar. Prosseguindo, o presidente Zé Silva agradeceu ao de-putado Celso Maldaner e passou a palavra ao Deputado Jesus Rodrigues, Vice-Presidente, que se posicionou a favor da realização de audiências públicas para discutir um programa de Governo que incentive a criação de destilarias de etanol. O presidente Zé Silva concordou com a proposta do Deputado Jesus Rodrigues e pas-sou a palavra ao Deputado Jairo Ataíde, que afirmou ser necessária a criação de uma empresa responsável pela normatização e fiscalização destas empresas e também a criação de um órgão Governamental para coordenar os trabalhos. O Presidente agradeceu ao Deputado Jairo Ataíde e passou a palavra ao Deputa-do Oziel Oliveira, que apoiou as questões referentes à realização de um estudo sobre o endividamento ru-ral. Continuando, o Presidente solicitou à Consultoria Legislativa que faça um estudo referente ao endivida-mento rural e às dívidas do setor nos anos de 2002

e 2003, solicitou, também, um estudo sobre o Brasil sem miséria e uma Audiência Pública para tratar do tema Energias Renováveis. Finalmente, o Presiden-te agradeceu a presença dos senhores deputados e fez um convite para participarem da reunião ordinária deliberativa da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que já havia se iniciado às 10 horas no Plenário 6. Nada mais ha-vendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dez horas e cinco minutos. E, para constar, eu, Liliane de Castro Coutinho, Secretária, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Zé Silva, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

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54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

Ata da quarta reunião ordinária de audiência pública realizada em 13 de setembro de 2011.

Às onze horas e trinta e dois minutos do dia treze de setembro de dois mil e onze, reuniu-se a Subco-missão Especial da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, no Anexo II, Ple-nário 16 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Zé Silva – Presidente; Jesus Rodrigues – Vice-Presidente; Oziel Oliveira – Relator. Compareceram também os Deputados Carlos Magno e Junji Abe, como não membros. Deixaram de com-parecer os Deputados Celso Maldaner, Jairo Ataíde, Jhonatan de Jesus, Neri Geller e Vitor Penido. O Pre-sidente declarou abertos os trabalhos, esclareceu que esta Audiência Pública foi convocada, especialmente, para apresentação, pela ASBRAER, da proposta de criação de uma entidade federal de extensão rural para coordenar a política de assistência técnica do País, disse que era uma reunião conjunta da subcomissão com a Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural e também explicou que haveria duas apresentações: a primeira com o Dr. Hur Ben Correia da Silva, Presidente da Academia Brasileira de Exten-são Rural (ABER), que apresentou a proposta cons-truída pela ASBRAER; e a segunda com o Dr. Everton Paiva, Coordenador-Geral da ATER do Ministério do Desenvolvimento da Agricultura, que apresentou o pla-nejamento estratégico da Frente Parlamentar. O Pre-sidente Zé Silva destacou algumas informações sobre a extensão rural. Ele falou que o serviço da extensão rural foi criado em 1948, em Minas Gerais, e que hoje,

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29051

a extensão rural está presente em 5.300 municípios brasileiros; além disso, falou que na década de 90, foi extinta a EMBRATER, a qual coordenava a política de extensão rural, que padecemos e dependemos dos re-cursos dos estados, principalmente, financeiros, para atender esse serviço. Em seguida, o Presidente con-vidou o Dr. José Guilherme Leal, Dr. Hur Ben Correia da Silva, Everton Paiva e o relator desta Subcomissão, Deputado Oziel Oliveira para comporem a Mesa. Em seguida, o Presidente concedeu a palavra ao Relator, Deputado Oziel Oliveira, que cumprimentou a todos, parabenizou o Presidente pela realização desta reu-nião conjunta. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra ao Dr. José Guilherme Leal, Presidente da Emater/DF, representando todos os dirigentes das 27 entidades ligadas à ASBRAER, que parabenizou a ini-ciativa de realizar esta reunião e disse que o papel da extensão rural é fundamental para o desenvolvimento rural no Brasil. Logo após, o Presidente concedeu a palavra ao Dr. Hur Ben, que saudou os parlamenta-res presentes e lembrou que a Academia Brasileira de Extensão Rural é um órgão de elaboração ligado à ASBRAER – instituição de representação política importante no país, a qual congrega todas as institui-ções estatais de extensão rural. O Presidente conce-deu a palavra ao Deputado Jungi Abe, que parabeni-zou o Presidente Zé Silva pela reunião extremamente importante e cumprimentou todos os presentes. O Deputado Jungi Abe relatou que considera-se vítima da falta de assistência de extensão rural, porque, an-tigamente, o estado de São Paulo tinha assistência da CATI e que hoje, lamentavelmente, ela está sucatea-da, abandonada e não atende os pequenos, micros e médios produtores. Ele solicitou, ainda, ao Presidente a possibilidade de disseminar a importância da assis-tência de extensão rural no estado de São Paulo. O Presidente falou que está à disposição e disse que a sugestão será apreciada pela ASBRAER. Continuando o debate, o Presidente Zé Silva concedeu a palavra ao Deputado Carlos Magno, que fez alguns questiona-mentos ao Dr. Hur Ben sobre diagnósticos, convênios e recursos dentro da Emater, parabenizou a iniciativa de criar uma instituição para fiscalizar e uniformizar a assistência técnica, propôs aprofundar a discussão para gerar emprego e renda ao homem do campo, e enfa-tizou que, com ajuda da assistência técnica, teremos muito mais eficiência no campo. O Presidente acatou a sugestão do Deputado Carlos Magno e concedeu a palavra ao Dr. Everton Paiva, que falou em nome do MDA e do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural, declarou que este debate é bastante rico e de grande interesse. Em seguida, o Presidente Zé Silva agradeceu a equipe da Casa, ao MDA e à

Academia Brasileira de Extensão Rural pela ajuda de construir esse planejamento. Finalmente, o Presidente concedeu a palavra ao extensionista, técnico-agrícola e Diretor da Federação Nacional dos técnicos agríco-las, Sr. Paulo Afonso de Melo, que parabenizou essa iniciativa de retomar o caminho que foi esquecido em 1990 e solicitou nacionalizar o serviço, ao invés de criar somente uma coordenação. Antes de encerrar a presente reunião, o Presidente destacou dois pon-tos fundamentais: primeiro, a preocupação de trazer para o parlamento esse componente necessário que é a questão da gestão e do planejamento; e segundo, que a Frente Parlamentar possa fomentar os estados a criar as frentes estaduais como já existem nos es-tados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. E comunicou que está agendada uma sessão solene da Câmara para essa comemoração no dia 6 de dezembro. O Presidente Zé Silva sugeriu fazer uma caravana com todas as entidades representativas, especialmente os dirigentes das entidades da extensão rural, a Frente Parlamentar da Extensão Rural e a Subcomissão Es-pecial da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, para encontrar com a Presidenta Dilma, no dia 6 de dezembro, dia nacional da extensão rural, como ato simbólico. Nada mais havendo a tratar, o Presidente concedeu a palavra aos palestrantes e ao Relator para as considerações finais e encerrou os trabalhos às doze horas e cinquenta e três minu-tos, antes, porém, registrou a presença do Prefeito de São Francisco/MG, Sr. Luizinho, do Gerente-Geral da Emater da região do São Francisco, líder rural, do Prefeito da cidade Morro da Garça/MG, Sr. Toninho e do Sr. Tatá. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigráficas a integrarem o acervo documental desta reunião. E, para constar, eu, Rosângela Rodri-gues de Carvalho., Secretária da Subcomissão, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Zé Silva, e publi-cada no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Se-nhoras e senhores, primeiramente queremos agra-decer a presença aos Parlamentares, ao Dr. Hur Ben Corrêa da Silva, Presidente da Academia Brasileira de Extensão Rural, que vai apresentar a proposta, discutida pela Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER, de criação de órgão ou entidade nacional para coordenar a política de assistência técnica e ex-tensão rural do País.

Agradeço também ao Presidente da EMATER do Distrito Federal, Dr. Guilherme, a presença e o convido para participar da Mesa, representando todos os diri-gentes das 27 entidades ligadas à ASBRAER.

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29052 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Convido ainda para compor a Mesa o Deputado Oziel Oliveira, da Bahia, Relator da Subcomissão da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis da Comissão de Agricultura.

Senhoras e senhores, declaro então abertos os trabalhos desta reunião da referida Subcomissão Es-pecial, que tem como finalidade discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis, em que será apresentada propos-ta, formulada pela ASBRAER, de criação de entidade federal de extensão rural.

Ressalto que esta reunião conta com a parti-cipação dos Parlamentares componentes da Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural.

Quero agradecer ainda ao Deputado Carlos Mag-no; ao Deputado Junji Abe, que é Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Hortifrutiflorigranjei-ros, que também tem uma relação muito estreita com o tema; aos representantes e assessores dos Parla-mentares e à assessoria da Câmara dos Deputados.

Antes das apresentações, vamos ouvir rapidamen-te o Relator da Subcomissão da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis nesta reunião conjunta com a mencionada Frente Parlamentar.

Assistiremos a duas apresentações. A primeira delas será feita pelo Dr. Hur Ben, e a segunda, pelo Dr. Everton Paiva, do MDA, que deve estar chegando e vai apresentar o planejamento estratégico da Frente Parlamentar.

Com a palavra o Deputado Oziel Oliveira, do PDT da Bahia.

O SR. DEPUTADO OZIEL OLIVEIRA – Bom dia a todos.

Eu cumprimento o nosso Presidente, Deputado Zé Silva; os membros dos dois colegiados que realizam hoje reunião conjunta; o Presidente da Academia Bra-sileira de Extensão Rural, Dr. Hur Ben Corrêa da Silva, que vai fazer aqui a sua palestra, e também os nossos visitantes, que trarão informações precisas para todos nós. Isso é importante. Nós estamos aqui trabalhando para que o Brasil tenha melhores condições no campo. É a nossa grande preocupação.

Quero parabenizá-los por esta reunião. O tra-balho conjunto dos dois colegiados é relevante para esta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-

deço ao Deputado Oziel.Apresento como insumo para este nosso trabalho

algumas informações sobre a extensão rural. Trata-se de um serviço criado em 1948, em Minas Gerais, que hoje está em 5.300 Municípios brasileiros. Nós sabe-mos que é a extensão rural que faz com que cheguem

determinadas políticas públicas a rincões do País, a populações ribeirinhas e a tantas outras populações. Eu me refiro àquelas políticas que o Estado brasileiro tem dificuldade de fazer chegar até essas populações.

Na década de 90, foi extinta a EMBRATER, que coordenava a política de extensão rural. De lá para cá, nós padecemos e dependemos dos Estados para ban-car, principalmente financeiramente, Deputado Carlos Magno – V.Exa. foi Secretário de Estado da Agricultura de Rondônia –, esse serviço.

Sabemos que o Plano Brasil sem Miséria, o PRO-NAF, o Garantia-Safra e toda a agricultura brasileira não terão êxito se não houver assistência técnica e extensão rural.

Deputado Junji Abe, Pero Vaz de Caminha, quan-do escreveu para o Rei de Portugal, afirmou que no Brasil em se plantando tudo dá; eu digo que dá mais, melhor e com qualidade se houver assistência técnica e extensão rural.

E assim eu passo a palavra para o Dr. Guilherme, que representa neste ato aqui todos os dirigentes das 27 entidades de extensão rural do País.

O SR. JOSÉ GUILHERME TOLLSTADIUS LEAL – Bom dia a todas e a todos. Eu gostaria, inicialmente, de parabenizar as duas Comissões, Deputado Zé Silva, pela iniciativa de trazer esta discussão tão importante para a Câmara Federal.

Fala-se muito nestes últimos anos do momento da agricultura brasileira, mas nós temos de lembrar que no espaço rural, além dessa importante função produtiva, temos outras questões importantes. A agri-cultura é feita por gente, não é? A agricultura é feita no Brasil por gente. Nós temos a agricultura familiar, e se nós pensarmos não só na importância da agricultura mas também na questão do desenvolvimento rural, um conceito bem mais amplo, o papel da extensão rural é fundamental.

E como bem lembrou o Deputado Zé Silva, des-de o início da década de 90, com o fim da Coordena-ção Nacional, esse esforço todo de manutenção e de avanço da extensão rural tem sido feito pelas Unidades da Federação. A ASBRAER levantou essa bandeira, essa ideia, que agora está sendo acolhida aqui pela Câmara dos Deputados, da recriação de uma entida-de nacional que possa realmente voltar a fazer o pa-pel de coordenar a política e, sim, de fortalecer esse serviço de extensão rural no Brasil todo. Então, isso é bastante oportuno.

Mais uma vez, parabéns pela iniciativa.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Obri-

gado, Dr. Guilherme, que representa a ASBRAER.Senhoras e senhores, foi convidado para parti-

cipar como expositor da proposta que foi construída

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pela ASBRAER o Presidente da Academia Brasileira de Extensão Rural, Dr. Hur Ben Corrêa da Silva, neste ato representando o Presidente da ASBRAER, Dr. Júlio Zoé. Informo aos Srs. Parlamentares que o expositor terá um prazo de 20 minutos, prorrogáveis por mais algum tempo, se for necessário, não podendo nesse ínterim ser aparteado. Em seguida os Deputados vão inscrever-se e nós iniciaremos o debate.

O SR. HUR BEN CORRÊA DA SILVA – Bom dia a todas e a todos. Em nome da ASBRAER, nós quere-mos saudar os ilustres Parlamentares aqui presentes, em especial o Presidente dessa Frente, nosso grande amigo extensionista mineiro Zé Silva, que já deu uma contribuição importante, na sua trajetória de exten-sionista ele deu uma contribuição importante para a extensão em Minas e para a extensão rural brasileira. Então, é um prazer muito grande nós estarmos aqui.

(Segue-se exibição de imagens.)A Academia de Extensão Rural é um órgão ligado

à ASBRAER, um órgão de elaboração, com seus aca-dêmicos nos Estados, e contribuiu para este debate. Por esse motivo, a ASBRAER achou por bem que a ABER estivesse aqui hoje representando-a, mas não é nada mais do que uma representação pontual, por-que a ASBRAER é uma instituição de representação política importante neste País, congregando todas as nossas instituições estatais de extensão rural. Então, representamos efetivamente o Dr. Júlio Zoé, Presi-dente do IPA, que é o órgão de pesquisa e extensão de Pernambuco.

Eu tentarei ser o mais objetivo possível neste tempo de que disponho. Sabemos que este debate não é breve, mas é extremamente relevante. Primei-ro, eu gostaria de dizer que a ASBRAER se coloca neste debate de uma forma, eu diria, muito humilde, e explico por quê. Este é um debate que vem evoluin-do ao longo do tempo, nos últimos anos, no seio da agricultura familiar, no seio dos órgãos que lidam com a extensão rural, com os movimentos, e obviamente diz respeito à extensão estatal. Então, a ASBRAER, neste momento em que postula uma proposta, tem consciência de que é uma postulante num ambiente em que existe, eu diria, já um consenso da necessi-dade de uma proposta. Então, ela propõe, como se vê no slide, as bases para o debate de uma proposta, e não tem aqui a pretensão de ser a autora da proposta final, mas quer ser efetivamente um ator importante na busca de um consenso que resulte na construção, na recriação dessa entidade que, como disse o Deputado Zé Silva, extinta em 1990, deixou acéfala a extensão rural brasileira.

Nós temos alguns pressupostos para esse do-cumento, notadamente o ambiente de crescimento de

políticas públicas no País. Nunca se viram tantas polí-ticas voltadas para o rural como nos últimos anos. É o resultado da evolução das políticas públicas no País, que têm uma conotação importante, como nós vamos ver a seguir, e que trazem a necessidade de que nós tenhamos uma extensão rural contemporânea para um Brasil que passa por um crescimento, no plano da eco-nomia e das políticas públicas, ímpar na sua história.

Então, não estamos falando da extensão rural de 1970. Estamos falando de uma instituição para a extensão rural contemporânea. No entanto, nós não podemos esquecer a história, porque quem não tem história não tem identidade. Nós temos de aprender com a história, entender o presente e projetar o futuro. É esse o sentido dessa proposta.

Nós temos também de levar em consideração que nos últimos 8 anos foi feito um esforço importante no País para a reconstrução dos serviços públicos de ex-tensão, o que resulta hoje numa situação de extensão rural que nós consideramos extremamente importante seja levada em conta quando se propõe uma coorde-nação nacional. Nós temos de definir uma proposta, um perfil de entidade federal, e vamos tratar aqui al-gumas condicionantes que entendemos fundamentais para que essa proposta tenha sucesso.

Nós entendemos que a história é importante. Então, rapidamente, gostaríamos de mencionar que todos os documentos que falem da extensão não po-dem deixar de levar em consideração que nós passa-mos por momentos diferentes institucionais ao longo da história da extensão rural. Ela começou com uma instituição paraestatal, a ABCAR, e depois foi estati-zada; depois ela foi extinta, já como EMBRATER, e passou por um processo de privatização, quando as organizações não-governamentais tiveram a expectativa de suprir esse serviço público. E nós, como eu disse, nos últimos 8 anos, temos trabalhado no processo de reconstrução, num esforço do Governo Federal, inte-grado com os diversos segmentos que fazem parte da extensão estatal, notadamente os Governos estaduais. E por último, então, nós estamos agora num momen-to em que entendemos que haverá de ser retomado e consolidado um espaço institucional condizente com a demanda desse serviço. Ou seja, o processo de recons-trução nos últimos 8 anos aponta para a necessidade de se consolidar um espaço que realmente consiga fazer desse um serviço público à altura da demanda da agricultura brasileira.

Então, em termos de justificativa, nós teremos muitas, se aprofundarmos o debate. Preferimos pontu-ar algumas que entendemos importantes. O Deputado Zé Silva, Presidente da Frente, já mencionou, logo de início, a capilaridade da extensão rural no País. Apesar

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de todas as dificuldades da década de 90, os esfor-ços que os Estados fizeram naquela década e os es-forços desta década que terminou demonstraram que a extensão rural é o serviço de maior capilaridade no rural brasileiro. Isso é fundamental quando se pensa em termos de política pública.

Nós temos hoje no Brasil um modelo de exten-são inovador. Eu diria que é único no mundo e é uma referência para a política pública mundial. E falamos isso com conhecimento de causa, porque o Brasil já começa a ir a outros países levar a sua experiência em extensão rural.

A pesquisa agropecuária brasileira tem deixado explícito em diversos espaços importantes, inclusive nesta Casa, que a extensão rural é fundamental para que as inovações da pesquisa agropecuária cheguem aos agricultores. Então, as gavetas, as prateleiras es-tão cheias, mas não chegam aos nossos agricultores, porque nós não temos um braço fundamental à altura da demanda dos agricultores.

Descobrimos mais recentemente que a extensão rural realmente é que pode integrar e qualificar as po-líticas públicas que chegam até o rural. E esse é um papel fundamental que, quando não feito, a eficiência das políticas cai verticalmente. Descobrimos também, ao longo da última década, que o Estado não pode-rá se ausentar desse serviço. Muito pelo contrário, o Estado é fundamental, a sua presença é estratégica.

E, por último, nós temos hoje, graças a Deus e às nossas lutas e aos nossos políticos e governos, recur-sos para a extensão rural. Nós ficamos mais de uma década sem recurso para a extensão rural no âmbito federal. Hoje nós temos recursos. No entanto, esses recursos encontram-se dispersos. Não há Ministério que não tenha recurso para a extensão rural. Acredi-tamos que todos eles têm, mas existe uma dispersão de esforços e recursos.

Nós não podemos deixar de levar em conside-ração o Brasil em que nós vivemos, porque eu fazia referência ao Brasil contemporâneo. Uma instituição de extensão hoje tem que levar em consideração ele-mentos fundamentais: nossa democracia, nossa des-centralização, a Constituição de 1988, o papel dos Municípios, dos Estados e do Governo Federal. São elementos estratégicos para se pensar uma instituição hoje. No entanto acreditamos que as bases para esse novo sistema já estão construídas. Nós temos os ins-trumentos, nós temos os pilares fundamentais desse sistema e dessa instituição que nós estamos propondo.

Sabemos, sentimos e constatamos que nós es-tamos vivendo um momento político favorável a essa proposta, a esse coroamento dos esforços de recriação do sistema público de extensão no Brasil. Nós temos

nesta Casa um eco importante. Temos também nos Estados, nos movimentos sociais, junto aos agriculto-res, enfim, no Governo Federal um ambiente positivo. E a lei que esta Casa aprovou em janeiro de 2010 é uma constatação clara de que nós estamos enten-dendo que a extensão rural é um serviço importante para a agricultura familiar e para o desenvolvimento rural sustentável.

Essa lei que os senhores aprovaram realmente consolida um conceito fundamental da extensão rural. Ela é um processo educativo, continuado, permanen-te. E caem por terra, definitivamente, os equívocos do passado, especialmente da década de 90, de que o trabalho de beija-flor ou de abelhinha de ir uma vez ao agricultor, fazer uma visita a um projeto seria suficiente para promover um processo realmente de transforma-ção e de desenvolvimento no rural. Ou seja, a exten-são rural, como dizia antes o Deputado Carlos Magno, é uma coisa séria. Ela necessita de formação, é um processo de educação. E o educador sem formação não vai desenvolver educação no campo, menos ainda sem os instrumentos.

A questão fundamental com referência a essa entidade nacional é saber qual será o seu escopo, qual será a sua abrangência. Sem sombra de dúvida, ela deverá, na nossa maneira de entender, coordenar um sistema único de assistência técnica e extensão rural no País.

Então, se quiserem fazer uma comparação ve-jamos: em relação a essa proposta, muito se pensa num sistema único de saúde, onde se tem fundo e toda uma regulamentação e coordenação, de modo que as clínicas e os hospitais, conseguem prestar serviço à população. É uma das ideias.

Mas essa concepção de que ela seja coorde-nadora de um sistema único, que venha realmente implementar a política que os senhores aprovaram na Lei nº 12.188 de 2010, que tenha os instrumentos e a capacidade de coordenar o Programa Nacional de Extensão Rural, que tenha os instrumentos para alocar os recursos... Hoje, nós estamos carentes de instrumentos adequados, apesar da Lei de ATER, que significa um avanço muito grande na nossa capacidade de alocar recursos na extensão.

Nós estamos, enquanto Estado, ainda muito in-flexíveis e burocráticos para permitir que a extensão rural desenvolva seus serviços da maneira como deve e nas condições em que ela atua.

Nós precisamos de uma instituição que tenha ca-pacidade de fiscalizar a execução, monitorar e avaliar os serviços de extensão rural. Os senhores talvez não tenham atentado, mas, nas décadas de 70, a extensão rural sabia muito bem avaliar o seu serviço. Ela sabia

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quantificar muito bem as suas metas e o quanto ela alcançava das suas metas, as quais, naquela época, eram voltadas à introdução de insumos, basicamente, e à conservação de solos.

Hoje, como disse o nosso companheiro Guilher-me, Presidente da EMATER/DF, aqui representando a ASBRAER, nós descobrimos, não muito recentemen-te... Felizmente as políticas públicas hoje levam no seu seio o conceito de que a agricultura é feita por gente e não só pela semente, pelo adubo, pela terra e pelos equipamentos. Existe gente que faz a agricultura. Essa concepção é importante, porque nós paramos de medir e avaliar a extensão rural em 1990. A gente sempre pega o exemplo da EMBRAPA que desenvolveu um sistema importante de avaliação da sua eficiência, o que dá muito respaldo à EMBRAPA como a instituição que ela é. E nós temos que retomar essa questão da avaliação rural para que a sociedade perceba efetiva-mente o que significa a contribuição da extensão rural, o que significa cada real aplicado na extensão rural.

Aí temos a nossa concepção, ainda de forma muito esquemática, do que seria uma forma de finan-ciamento. Imaginamos que ela teria que ter um fundo que a respaldasse. E aí gostaria de tocar na questão da abrangência.

Porque hoje nós chegamos, com todos os esfor-ços dos Governos Estaduais e Federal, a 1,5 milhão de famílias no campo. No entanto, sabemos que são 5 milhões de famílias. Na própria reforma agrária, a extensão rural chega à metade das famílias, em torno de 250 mil, quando deveria chegar a mais de 500 mil famílias. Um milhão e meio de famílias no campo têm algum acesso à assistência técnica e à extensão rural.

Do orçamento da extensão rural. A ASBRAER tem esses dados muito bem atualizados. Inclusive quando José Silva era presidente da ASBRAER ele foi muito cuidadoso em verificar essa contribuição dos Estados, fazendo sempre um acompanhamento.

Os Estados hoje colocam em torno de 1,5 bilhão de reais no sistema de extensão rural nos Estados. Se nós somarmos os orçamentos estaduais de extensão rural, nós vamos chegar a 1,5 bilhão. O Governo Federal vai chegar a seus 300 milhões, 400 milhões, se colo-carmos reforma agrária e a ATER. E nós chegamos a 1,5 milhão. Isso nos dá uma dimensão da necessidade orçamentária. E mais do que da necessidade orçamen-tária – porque neste País recurso nunca foi problema – da capacidade administrativa, técnica e de gestão.

Se os senhores fizerem um esforço de colocar esse recurso que a ATER precisa para chegar a essas famílias que estão no campo, inclusive em torno de 1 milhão delas em condição de miséria... Agora o Go-verno tem essa proposta de terminar com a miséria,

no País. Um milhão dessas 5 milhões de famílias está em condição de miséria, e a extensão rural brasilei-ra possivelmente não chega a essas famílias. Tal é a demanda e a nossa pouca condição administrativa, técnica e gerencial, que, por si só, é uma justificativa única para que nós possamos imaginar que requer um esforço maior do que o que foi feito até agora, não só de recursos, mas de estruturação. Por isso a proposta de uma instituição.

Obviamente, o que foi construído não deverá ser esquecido. Pelo contrário, deve ser valorizado. Eu só citaria aqui um elemento: integração dos entes fede-rativos. Esse talvez seja um dos maiores problemas que nós vivemos hoje.

Nós temos que encontrar mecanismos de modo que as responsabilidades e os papeis dos três entes federativos, nos três níveis, integrem-se. E nós ima-ginamos que essa instituição é um mecanismo de in-tegração desses três níveis. Nós, então, imaginamos que seria uma forma de administração integrada. E partiríamos já, e com muito recurso, com mais de 2 bilhões, se começássemos a pensar que existe recur-so do SENAR, que também vai para capacitação, que existem outras formas de extensão rural no País como o cooperativismo, as Prefeituras. Em muitos Estados, as Prefeituras têm mais técnicos do que a instituição estatal de extensão. Isso tudo deveria ser integrado. Nós não temos hoje instrumentos de coordenação para fazer essa integração e, obviamente, contar com o setor governamental e não governamental nessa execução.

Imaginamos já os órgãos da administração, e cha-maria a atenção para a questão dos órgãos de gestão compartilhada, porque todos já existem e estão fun-cionando, mas eles são frágeis, eles não têm acesso a definições dessa política, à avaliação, ao monitora-mento. E já têm papel. Inclusive, a Lei da ATER atribui o papel aos conselhos estaduais e o credenciamento às organizações que atuam no sistema.

Então, já estamos com passos dados, mas ain-da estamos um pouco distantes do que realmente a agricultura necessita.

Também já imaginamos quais seriam os instru-mentos de gestão dessa organização. O mais impor-tante é o Programa Nacional, que operacionalizaria os recursos de forma integrada com planos estaduais de extensão rural, planos territoriais e municipais. Quer dizer, não é possível imaginar que estamos, eu diria, numa metáfora, “atirando para todas as direções”, de forma muito dispersa, tentando acertar um alvo, se é que se pode dizer assim, com os recursos que temos em extensão rural.

Se fizemos esta pergunta muito breve para cada um de nós – qual é a força técnica administrativa de

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extensão rural que existe em cada Estado, em cada Município do País? – nós vamos perceber que os nos-sos gestores não têm esses dados. Na verdade, nós estamos trabalhando muito por impulso, estímulo, res-posta. Nós teríamos que construir um plano estratégico de extensão rural para a agricultura com responsabili-dades estabelecidas, com recursos dimensionados e capacidade técnica dimensionada e capacitada. Não temos isso no País. Mas já tivemos por ocasião da modernização da agricultura. Notadamente, na déca-da de 70, nós tínhamos exatamente isso de que estou falando aqui.

Então, nós não queremos voltar à década de 70, mas nós queremos ter musculatura, como se diz hoje em dia, capacidade administrativa, técnica de gestão para realmente respaldar um processo de mudança no campo.

Aqui, são alguns outros elementos, muito triviais, até necessários para qualquer tipo de organização.

Então, nós imaginamos quatro áreas importantes que essa organização deveria possuir. Porque, como eu disse, não é a EMBRATER, é uma organização que tem que estar centrada no nosso Brasil contemporâneo.

Então, obviamente, teremos uma área de adminis-tração que vai tratar de recursos, e a gestão adminis-trativa de contratos e projetos vai fazer a fiscalização.

Nós não temos hoje – e eu posso falar isso de cadeira, porque eu sou extensionista e trabalho no Governo Federal há 10 anos –, em âmbito federal, uma área técnica programática da extensão rural. Não sei se os senhores conheceram ou lembram como foi na década de 70, mas nós tínhamos nos Estados e na área federal experts para todos os temas em que atuávamos em desenvolvimento rural. Nós tínhamos pessoas que tinham carreira, conhecimento e acúmulo, que respaldavam a ação temática em cada uma das áreas que nós atuávamos na conservação dos solos, dos recursos naturais, na questão do mercado, na questão da organização rural, na questão metodoló-gica. Isso se perdeu – em âmbito federal não existe, simplesmente não existe. Existem algumas pessoas, mas nós não temos centros de gestão temática com acúmulo e conhecimento como, por exemplo, tem a EMBRAPA. Por que a EMBRAPA tem excelência? Por-que ela tem centros de excelência. Nós temos ação de excelência em extensão rural, mas nós não temos acúmulo de excelência administrativo-gerencial. E é isso que nós estamos pensando que temos que ter.

A extensão rural – e eu não vou me prolongar aqui –, especialmente nos últimos 10 anos, continuou sendo eficiente, mesmo sem recurso, porque ela foi ex-tremamente eficiente na modernização da agricultura. Mas ela é hoje um setor de serviços contemporâneo,

que contribui para todas as políticas públicas. E vou citar só uma aqui: o PRONAF. Não tem PRONAF sem extensão rural. Eu não preciso falar aqui do avanço do PRONAF, mas posso falar do seguro, dos mercados institucionais, da alimentação escolar, do Luz para To-dos, porque, sem extensão rural, você não chega ao rural. Então, ela continua sendo eficiente. O que nós queremos é aumentar a sua capacidade.

No que se refere à área de metodologia e co-municação – estou vendo aqui os meus colegas da extensão e eu pertenço a essa área; há outros cole-gas que também militam nessa área inclusive aqui no Distrito Federal –, não existe educação sem método e sem pedagogia. Nós temos um acúmulo importante nas organizações. O que nós precisamos é de coor-denação, de avanço com conhecimento, de formação.

E, por último, nós teríamos uma área fundamen-tal, que hoje é complexa, muito diferente do passado, quando se dava uma ordem aqui em Brasília e todo mundo obedecia, até lá na Prefeitura. Hoje não. Hoje tem que se articular, tem que se integrar. Essa é uma área fundamental para essa instituição, porque ela vai fazer a gestão com os órgãos colegiados, gestão so-cial, gestão com os Governos Estaduais e Municipais. Trata-se de uma área federal importante que faria essa articulação e essa legitimação da integração.

Vemos, esquematicamente, o que seria um sis-tema brasileiro que vem sendo construído e que agora precisa ser consolidado. O nome fantasia é Entidade Nacional de ATER, que coordenaria um sistema bra-sileiro de extensão rural, que já existiu no passado, só que agora tem um “s”, que é o sistema descentralizado.

Aqui, à esquerda, temos os órgãos de execu-ção e, à direita, os órgãos de gestão social. E aque-le amarelo lá embaixo seriam as nossas instituições executoras, umas melhores e outras piores. Mas nós gostaríamos de poder contribuir e que todas elas fos-sem muito boas, tanto as governamentais quanto as não governamentais.

Em relação às governamentais, nós temos or-ganizações que eu diria assim hoje são modelo no-vamente no País. E não é para fazer nenhum elogio indevido, mas Minas Gerais, Dr. José Silva, passa a ser uma referência como sempre foi. Na sua gestão inclusive brilhou muito. Nós temos outros Estados que estão fazendo esforços importantíssimos. E, sem querer ser injusto, a própria EMATER-DF está passando por um processo de revisão metodológica de renovação. Nós temos no Nordeste algumas que se fortaleceram extraordinariamente, notadamente no Rio Grande do Norte. Bahia está retomando. Nós temos no Rio Gran-de do Sul, que agora retoma a extensão rural depois de algumas dificuldades. Em Santa Catarina é muito

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forte. A nossa EPAGRI é muito pujante. No Paraná está sendo retomada, mas não foi para trás. Ela está avançando. Foi uma daquelas que resistiu.

Eu poderia ficar falando horas aqui. Então, quanto às não governamentais, estamos

trabalhando em rede com o MDA, e existe uma pers-pectiva grande de que possam vir a contribuir ainda mais do que já contribuem.

Por último, gostaria de dizer que devemos tomar minimamente a iniciativa de construir esse consenso. Acho que esta Frente é um fórum legítimo, importan-tíssimo e estratégico e está fazendo a sua parte de construir um consenso para a criação desse espaço político, definindo efetivamente o que vai fazer e as fontes de financiamento, adequar a lei que os senho-res aprovaram para que dê o respaldo necessário a essa atuação e recuperarmos aquilo que já existiu nes-te País: a carreira dos extensionistas. Nós queremos dignidade profissional, assim como os pesquisadores – estamos muito felizes porque eles conseguiram – e assim como todas as classes, para que possam dar sua contribuição para a sociedade.

Era isso que tínhamos a dizer. Por último, antes de agradecer, quero dizer que nós temos consciência de que o Ministério do Desenvolvimento Agrário tem sido a alavanca propulsora dessa reconstrução da ex-tensão rural e, portanto, a ASBRAER também compre-ende que é natural que esse Ministério albergue essa instituição e continue na coordenação desses serviços.

No entanto, entendemos que deve haver um esforço do Governo Federal como um todo e que é estratégico o posicionamento desta Casa para que cheguemos em 2012 – isso não é ser apressado, mas realista – com a possibilidade de iniciar a construção efetiva desse espaço federal.

Obrigado a todos. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Cum-

primento o Dr. Hur Ben pela sua apresentação brilhante. Sei que isso é uma construção ao longo dos meses.

Agora vamos para a segunda apresentação para iniciarmos os debates. Será feita pelo Sr. Everton Pai-va, Diretor Substituto do Ministério do Desenvolvimen-to Agrário, que tem nos ajudado de forma muito forte. Ele é especialista em planejamento e vai apresentar, em 15 minutos, o planejamento estratégico, a versão quase que final da nossa Frente de Extensão Rural.

(Não identificado) – Sr. Presidente, eu só que-ria pedir uma pequena gentileza. Alguns de nós aqui temos que nos retirar para a reunião semanal da Fren-te Parlamentar da Agropecuária. Mas, sem prejuízo dessa excelente apresentação que deve continuar, quero parabenizar V.Exa. por mais esta reunião extre-mamente importante e cumprimentar os meus nobres

companheiros aqui, Deputado Oziel Oliveira e Carlos Magno. Quero também estender essa nossa sauda-ção ao Dr. Hur Ben.

Gostaria de saber da possibilidade de termos a transparência apresentada pelo Sr. Hur Ben. Eu sou, na verdade, vítima da falta de atenção à extensão ru-ral. Sou um produtor de verduras, legumes e frutas da Região Metropolitana de São Paulo e fomos prati-camente prejudicados. Antigamente o Estado de São Paulo tinha renomada assistência através da CATI, hoje lamentavelmente sucateada, abandonada e não cobre aqueles que são os pequenos, micro e médio produtores.

Então, gostaria de solicitar ao Sr. Presidente essa transparência, fundamental inclusive para disseminar a importância da assistência à extensão rural no meu Estado de São Paulo.

O SR. HUR BEN CORRÊA DA SILVA – Sem sombra de dúvida está à disposição a apresentação. É de interesse da ASBRAER que seja apreciada, que sejam feitas sugestões e sirva de insumo para este debate. Então, nós vamos providenciar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – De-putado, quero agradecê-lo. Vou fazer o seguinte: vou mudar um pouco o ritmo aqui. Deputado Carlos Magno está inscrito também. Então, antes da outra apresen-tação, vamos ouvir o Deputado Carlos Magno e suas sugestões acerca desse tema. Em seguida, passamos para a apresentação.

O Deputado Carlos Magno quer falar olhando para Dr. Hur Ben, então pediu para ficar do seu lado. Esse é mineiro de Coromandel, da terra do maior poeta da música sertaneja, Goiá.

O SR. DEPUTADO CARLOS MAGNO – O se-nhor falou em diagnóstico, Dr. Hur Ben. Foi feito um diagnóstico da situação das EMATERs dos Estados e, de posse dele, se elaborou essa proposta. O senhor falou em um bilhão e meio. O Deputado Zé Silva esta-va à frente da EMBRAER e pôde trazer esses núme-ros, que são irrisórios em se tratando de assistência técnica. Teria um diagnóstico atualizado com relação a essa questão?

Bom, eu vejo os Estados e alguns Ministérios com recursos disponibilizados, e eu vejo uma preocupação, quando falam de organizações não governamentais, em fazer assistência técnica e extensão rural. Pelo menos no meu Estado, de Rondônia, não funcionou. Foi uma calamidade, até gente bem-intencionada hoje está com problema nos Ministérios com relação à exe-cução desses convênios.

Mas eu gostaria de sugerir e até de dizer que a presença do Estado é o motivo principal da assistên-cia técnica hoje no País. Ela está funcionando porque

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alguns Estados assumiram isso como prioridade, prin-cipalmente aqueles Estados cuja economia, geração de emprego e renda dependem da produção do setor primário, apesar das dificuldades.

Nós temos a questão da EMBRAPA que produz a tecnologia, mas não sai das prateleiras e gavetas, porque a EMATER não tem a capacidade de absor-ver essa função e nem a EMBRAPA de disponibilizar esses técnicos para poder fazer a difusão da tecnolo-gia. Então, ela entra com um papel fundamental nesse processo até com parceria com as próprias EMATERs para que possam, na construção das alternativas de tecnologia no campo, poder produzi-las e divulgar in-clusive com disponibilidade de profissionais no quadro da EMBRAPA.

Nós tivemos uma discussão semana passada com relação a isso, mas esbarra na questão burocrá-tica. Algumas EMATERs tem capacidade de conve-niar e outras não, pela sua composição e criação. Por exemplo, a EMATER de Rondônia tem essa facilidade, mas continua dependendo da execução orçamentária, continua de pires na mão no Governo do Estado para poder sobreviver.

E tem ainda o ambiente político, que acho impor-tante, mas dentro de um limite. Quando se interfere politicamente no dia a dia da vida do profissional da instituição, no funcionamento da entidade, ela perde a qualidade. Então, há um limite na participação po-lítica das EMATERs, que é onde se precisa viabilizar os recursos e buscar um direcionamento.

E nós temos que envolver as instituições finan-ceiras, as agências de fomento. A direção dos bancos – principalmente os regionais – determinou que seja aplicado 50 milhões de reais. Mas de que forma vai aplicar? Será que está fazendo isso para levar renda ao bolso do produtor ou para endividá-lo? Não há critério técnico nas decisões da diretoria das entidades finan-ceiras regionais dos fundos das agências de fomento.

Estou colocando aqui alguns dados. Nós temos o Fundo da Amazônia, por exemplo. Tenho certeza de que EMATER nenhuma do Norte do País, da Amazônia, entrou com algum projeto que pudesse trazer recursos para dentro das EMATERs, a fim de trabalhar as ques-tões agroflorestais, a questão da produção orgânica, que poderia ser uma alternativa, pois é uma fonte de recurso disponível para ter essa capacidade também.

Eu citei isso aqui só para dizer o seguinte – e pri-meiro quero parabenizar esta iniciativa: nós precisamos criar uma instituição, não nos moldes do SUS, pois há muita gente com sentimento de perda nesse processo. Nas EMATERs, na assistência técnica e na extensão rural não pode acontecer isso. Essa instituição deve fiscalizar, uniformizar essa assistência técnica, originar

os recursos para que possam ser captados e distribu-ídos de forma compensatória a quem está prestando melhores serviços, a quem a demanda se apresenta em maior escala.

Eu gostaria de encaminhar uma proposta. Se ainda não houve uma discussão aqui, que esta en-tidade possa discutir com algumas instituições, com dirigentes da CONTAG, da própria CNA, do Sistema S, do SENAI – que, aliás, gasta uma fortuna de dinheiro para a formação de mão de obra no campo, mas sem qualidade, sem resultado positivo – e com os Ministros do MDA, Planejamento e Agricultura. As instituições financeiras e as agências de fomento poderiam par-ticipar dessas discussões também e os Governos de Estado. Depois de tudo elaborado, levar-se-ia à Pre-sidente Dilma. Aqui nós temos que trabalhar contra o tempo. Estamos correndo um risco muito grande. Todo mundo sabe da importância da assistência técnica e da extensão rural. Aqui há um exemplo disso; a Frente Parlamentar, esta Subcomissão é um exemplo disso. Aqui vão estar as mesmas pessoas, em número mínimo, mas são pessoas que conhecem, têm a preocupação e sabem da importância técnica e da extensão rural para a sobrevivência principalmente do agricultor da agricultura familiar. O Governo já tem essa sensibilidade porque disponibiliza em diferentes Ministérios recursos de seu orçamento. Acho que nós precisamos trabalhar contra o tempo, fazer isso o mais rápido possível. Em toda Comissão que vamos para discutir setor primário e meio ambiente fala-se em assistência técnica e em extensão rural. Olha a importância disso! Quando se vai lá na ponta vê-se quem é beneficiado. Nós esta-mos ouvindo muitos discursos, inclusive dos dirigen-tes dessas entidades, reclamando da qualidade e da falta de assistência técnica e extensão rural no campo.

Então, nós temos que correr contra o tempo. Eu acho que nós somos uma parcela grande de Parla-mentares preocupados, mas apenas uns poucos se disponibilizam a sentar para discutir, ouvir ou elaborar alguma proposta que busque uma solução para este problema.

Eu gostaria de deixar isso a título de contribui-ção e pedir para aprofundarmos mais as discussões, a fim de não errarmos como o SUS errou, e, através da Emenda nº 29, estão querendo abrir mão disso mas querendo criar novos impostos para poder suprir a falta de recursos. Não é isso, nós queremos gerar emprego e renda, como tem feito o homem do campo. E com assistência técnica ele vai fazer isso com muito mais eficiência. O próprio problema do leite e a ques-tão da produtividade é uma alternativa para a solução desses problemas.

Muito obrigado.

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O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-deço a V.Exa., Deputado Carlos Magno, profundo co-nhecedor dos problemas do campo. Foi uma liderança muito forte como Secretário de Estado da Agricultura de Rondônia e hoje é uma das maiores lideranças da agricultura brasileira aqui no Congresso Nacional.

Deputado, se entendo a proposta de V.Exa, é que a ASBRAER, junto com a Frente Parlamentar, com a Subcomissão, Deputado Oziel, discuta este assunto com a CNA, a CONTAG, os dirigentes do sistema de extensão, o Sistema S, os Ministros afins e depois leve a proposta de maneira mais madura à Presidenta Dil-ma. Acho que já está acatada, não é, Sr. Relator? A proposta foi acatada, Deputado, pela Subcomissão da Agricultura Familiar. Nós vamos dar encaminhamento.

Agora, vou passar a palavra ao Dr. Everton Pai-va, que, em 15 minutos, apresentará à Frente a ver-são quase final do planejamento de extensão rural. Em seguida, vamos fazer o debate final e encerrar a reunião. Nós estamos falando bom dia, porque ainda não almoçamos, mas já são 12h24min.

O SR. EVERTON PAIVA – Boa tarde a todos.Inicialmente, em nome do MDA e do Departa-

mento de Assistência Técnica e Extensão Rural, na pessoa do Diretor, Dr. Argileu, que não pôde estar aqui, quero dizer que este debate, esta discussão em torno de uma entidade, da universalização da ATER e de seus novos contornos é bastante rica e de bastante interesse logicamente da própria ATER. Inclusive ele quer participar ativamente, dentro de toda sua com-plexidade, mantendo a riqueza desta discussão, como hoje a ATER está tendo pela frente.

(Segue-se exibição de imagens.)Partindo do planejamento da Frente, fizemos

o nosso a partir de uma visão política e estratégica, que vai estar formada em cima de alguns eixos e de algumas diretrizes. Depois algumas questões vão abrir caminho para a questão tática, chegando até o nível operacional, de forma que todas as ideias em torno da política assim pensada sejam refletidas obviamente em ações práticas e operacionais e em resultados. Não só cabe planejamento em termos de grandes ideias, mas transformar essas grandes ideias ou essas vontades em ações e em resultados práticos.

Dentro das diretrizes políticas, foram imaginados três grandes eixos: um deles é a grande proposta, a grande ideia da universalização da ATER. O grande objetivo é universalizar a ATER, levar assistência téc-nica e extensão rural a todos os agricultores familiares e a todos que delas precisem. Entendemos que a falta de ATER é um grande problema no desenvolvimento das políticas públicas e na competitividade da própria agricultura familiar. Para isso, colocamos ali alguns ca-

minhos – é lógico que não se esgotam nesses – que já estão pensados em termos de política; a própria adequação da Lei Geral da ATER ou seu aprofunda-mento; a discussão da demanda de ATER no País e seus contornos; e o perfil de acesso dos agricultores a esses serviços – como acessá-los. Logicamente, a discussão não se esgota em torno deste tema. Como universalizar e como fazer com que a assistência téc-nica e a extensão rural sejam um direito de cada agri-cultor familiar no País.

Subjacente a essa questão, está o financiamento. Como fazer o serviço chegar a essas pessoas e como ter recursos para isso? Aqui se repetem algumas ques-tões que o Dr. Hur Ben já colocou muito bem: fundos nacional, estadual e municipal de ATER, o próprio sis-tema financeiro, envolvendo especialmente a questão de crédito rural, o Sistema S e recursos de organismos bilaterais ou multilaterais. Essa discussão já foi comen-tada aqui. É ponto central da própria Frente. Há tam-bém a questão da coordenação e gestão do sistema, a estrutura operacional das entidades, a estrutura téc-nica, o instrumento de gestão, a criação ou discussão de uma entidade federal coordenadora, exatamente como a discussão que foi posta, a institucionalização da integração e a avaliação de serviço. Tudo isso já foi muito bem comentado pelo Dr. Hur Ben. Ou seja, nós estamos trazendo para o planejamento da Fren-te exatamente esta discussão que está acontecendo.

Outra diretriz é a qualificação das políticas pú-blicas. É um grande ponto, é um ponto fundamental da própria questão da ATER: as condições para im-plementação das políticas junto aos agricultores em si; a capacitação desses agentes, especialmente do extensionista. Influenciar a formulação e a avaliação das políticas públicas. A ATER não é só uma executora de ações de políticas públicas, ela é mais do que isso: além de ser executora, ela faz a interface com execu-tores. Logo, nada mais rico e mais intenso do que um extensionista e suas instituições participarem da for-mulação da política pública, e não só sua execução.

Aí temos a qualificação dos agentes de exten-são rural, do extensionista, como eu falei; a formação acadêmica desses próprios extensionistas; a atualiza-ção em serviços de ATER dos agentes, respeitando o PENATER; a certificação do profissional, tornando o extensionista realmente um profissional de carreira, que é o passo seguinte ao plano de carreira para os agentes de extensão rural; e a ação parlamentar fede-rativa. Esta é outra diretriz da própria Frente: frentes parlamentares da extensão, leis estaduais nos Estados e leis estaduais de ATER.

Então, esses seis itens são as seis grandes dire-trizes da Frente, os seis grandes nortes para a Frente

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desenvolver seu trabalhos. Em cima delas é que as ações, que nós vamos colocar aqui no campo tático, vão estar confluindo. Em torno dessas seis ações, dessas seis grandes ações, é que os trabalhos serão desenvolvidos.

Na questão tática, há audiências regionais; audi-ências abertas ao público; proposição de projetos de lei de interesse da ATER; plano de comunicação para imbuir toda a sociedade e todo o segmentos disso; ar-ticulação institucional; proposição na LOA e na LDO – para a questão de recursos, o caminho nos sistemas públicos federais é a LOA e a LDO; e assento em co-legiados que já existem ou que venham a existir que trabalham esse tema no Brasil.

Quando falamos em audiências regionais, falamos de uma agenda ou um conjunto de ações de audiências regionais ou de audiências nos Estados, nas regiões do Brasil, que centralizam essa discussão, seja da Lei Geral de ATER, seja do próprio PRONATER, seja da entidade federal de ATER, como proposto aqui; da de-manda por ATER e do perfil dos agricultores. Isso não esgota o tema, são alguns assuntos que são alvo ou podem ser objeto de audiências regionais da Frente.

Audiências públicas – aí pensando nesta Casa: Plano Safra; agricultura familiar nos próximos anos, inclusive nas próximas safras; avanços na Lei Geral de ATER; política de comercialização (PPA, PNAE, por exemplo); entidade federal de ATER; políticas públicas de desenvolvimento rural, com as propostas já exis-tentes; e condições para implementação de políticas junto aos agricultores, o que é necessário para essas ações acontecerem.

Proposição de projetos de lei. Discussão de proje-tos de lei já encaminhados, já existentes na pauta que está tramitando na Câmara; levantamento de projetos de lei vinculados de outras Frentes Parlamentares, quais são as ações que têm pontos de convergência para as propostas da Frente; proposição de leis e iniciativas, e citamos algumas: o fundo de ATER, com base no pré-sal, a unidade federal de ATER, a integração com entes federativos – propostas de lei que já existam, que estão tramitando terem o aval da Frente; e propo-sição de lei de iniciativas para qualificação e carreira do extensionista, que até já existe, que nós vamos ver depois, mais à frente. Ou seja, a Frente pode ser também uma propositora, ter a chancela para propor leis nessa esfera.

O plano de comunicação, como falei, é ter uma interface com a sociedade, com o segmento, com os órgãos, com os atores que participam dessa discus-são – já foram citados alguns, como o Sistema S, a CONTAG, a FETRAF, algumas entidades que também participam da discussão; folders, relatórios, eventos. O

dia 6 de dezembro é o Dia do Extensionista Rural, um dia tradicional para realizar um evento que marque a questão da comunicação do que é a ATER no Brasil e dos seus novos planos dentro do setor rural brasileiro.

A articulação, aí sim, é um trabalho quase que diário de levantamento de demandas, de condição de implementação, de discussão de uma agenda de trabalho, com os vários atores que existem. Há aí um conjunto de ações quase que cotidianas ou periódicas para as ações serem desenvolvidas.

Esta é a proposição na LDO e na LOA. No atual momento já estamos começando a discussão da Lei Orçamentária, da LDO.

Então é o momento para essa discussão, para a proposição de fortalecimento das entidades estaduais dentro do Plano Plurianual do Governo. O MDA inclusi-ve propôs uma rubrica de fortalecimento das entidades estaduais de ATER, para investimento e custeio, para aparelhar e colocar recursos para estruturação dessas entidades. Já existe essa proposta orçamentária den-tro do PPA, mas ela tem que ser fortalecida e dispor de recursos, a própria proposição para qualificação de agentes de ATER. Ou seja, é preciso dispor de recursos a mais. A própria ação da ATER em si, vamos dizer, tem que “turbinar” dentro do Orçamento as ações para o próximo exercício, seja através de emendas, seja através de proposições dentro dessas peças.

E há a participação nos colegiados da agricul-tura familiar e do desenvolvimento rural. Já existem colegiados: existe o CONGRAF, existe um comitê de ATER, existem outros conselhos que participam dentro da esfera federal da discussão da política de ATER e da política da agricultura familiar, de forma que a Fren-te discuta como participar e como influenciar, propor, ter uma participação ativa dentro desses colegiados, sobretudo quanto às condições para implementação de políticas públicas. Então, é ter o Parlamento essa interface com os colegiados já existentes, que congre-gam a sociedade civil, o próprio Governo, as esferas de governo para essa discussão.

Só vou falar da diretoria da Frente, e depois va-mos entrar no caminho do tático para um o pouco mais operacional, que é o dia a dia, a agenda de trabalho.

O que foi comentado pelo Deputado Zé Silva, a respeito de ter uma agenda de trabalho quase final, é quando partimos para isso aqui. Ou seja, daquelas ações, daquele cunho estratégico e do planejamento tático, já entrarmos numa agenda de trabalho. Acho que é isso o que precisa ser bem definido e já inicia-do. Por exemplo, nas audiências públicas regionais, já existe um calendário para cada uma das cinco Regiões do País. Então, ali junto aos Deputados, com a ação da Frente, a diretoria já definir e pontuar as datas, os

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locais logicamente também, para irmos construindo essa proposta do ponto de vista prático e, se possí-vel, agendarmos as visitas ou as audiências em cada uma das Regiões, como, por exemplo, as audiências públicas regionais.

Para as audiências públicas também já há uma primeira ideia de calendário, para irmos finalizando. Por exemplo, há uma de plano safra, de agricultura fami-liar, em março; dos avanços da Lei Geral de ATER, no final deste ano; das políticas de comercialização, em junho do ano que vem; e das políticas públicas para a agricultura familiar, já em setembro de 2012. Logica-mente é uma primeira ideia, não se esgotando nessas ou até que não possa ser alterado o cronograma, mas já tendo um compromisso, por isso já fizemos esse planejamento, um compromisso firmado de ações a serem desenvolvidas.

Quanto à proposição sobre projetos de lei já existentes, temos o PL nº 801, de 2011, que trata do fundo do pré-sal e do fundo de desenvolvimento ru-ral e sobre o qual já temos uma primeira discussão; a PEC nº 49, de 2011, que fala da questão da carreira do extensionista e do serviço de tornar a extensão rural um serviço essencial para a população e da carreira de extensionista – está agendada uma discussão de lei; e a PEC nº 453, de 2011, que trata da questão de agentes políticos dentro da carreira de Estado e de ex-tensionista também e sobre a qual já há essa discus-são no horizonte. Isso só para iniciar essas propostas de lei, além das demais que podem ser agendadas.

Aí é a questão da proposição do PPA e da LOA, a proposição para o fortalecimento das entidades es-tatuais, como eu já tinha dito, principalmente dentro da Comissão de Agricultura. Já existe a ação orçamen-tária dentro do PPA, logicamente aprovada pelo Con-gresso. Isso é mais no curto prazo. A discussão da Lei Orçamentária tradicionalmente é agora em setembro, outubro. Ela caminha nesse período e precisa ter essa discussão vindo dentro das Comissões e ir trabalhando desde o início nos trâmites do Congresso. Há a pro-posição para a qualificação de agentes, a emenda ao Orçamento, agora entre outubro e setembro; e garantir recursos da LOA e da LDO para as emendas, como eu disse, permitindo mais recursos na ATER como um todo, dentro da proposta do Orçamento federal.

É preciso fazer um planejamento de comunicação agora em setembro, bem como o desenvolvimento na elaboração, na produção e na distribuição de mate-riais, de outubro até o fim do ano, e um calendário de eventos a ser montado em setembro seja em Brasília, seja nas regiões e nos Estados, feito a partir de uma assessoria de comunicação na Frente, com profissio-

nais que possam montar esse calendário de eventos e a elaboração dos materiais.

Quanto à articulação institucional, nós colocamos alguns itens para serem preenchidos e validados, com discussões com a EMBRAPA, com a CONTAG, com o próprio MDA, com a ASBRAER, entre outros, envol-vendo as diretorias ou o Executivo, os mandatários dessas instituições, e a Diretoria da Frente, com um calendário de reuniões aqui em Brasília – logicamente, não será restrito a Brasília, mas, nesse caso, nós colocamos que se trata de organizações federais –, para haver uma discussão,

uma articulação, um conjunto de proposições e trabalhos a se-rem desenvolvidos com o CONSEAGRI, a FASER, a OCB, algumas delas, com a proposta de calendário que pedimos aos Srs. Deputados da Frente que vali-dem ou sugiram datas para que isso se torne realidade.

Como eu disse no início, não há nada mais inócuo do que um planejamento bem articulado em ideias e proposições, mas que depois não se consegue fazer prosperar, caminhar, ele não consegue, pela rotina do dia a dia, estar dentro das rotinas. O planejamento, in-clusive o estratégico, é feito a cada dia, é construído a cada dia, a cada momento.

Quanto aos assentos em colegiados, nós temos apenas dois, não terminam aqui. O CONDRAF é um deles, com requerimento de participação da Frente, do Parlamento, junto ao CONDRAF, que tem um as-sento. O outro é o Conselho de Segurança Alimentar – CONSEA, que tem uma interface muito forte com a agricultura familiar e com a ATER também há essa participação.

Bem rapidamente, isso é o que foi planejado, em termos estratégicos, táticos e até operacionais, para a Frente desenvolver seus trabalhos, alcançar os re-sultados e fortalecer a ATER e a agricultura familiar, coisa que todos nós almejamos.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Quero

agradecer ao nosso Dr. Everton Paiva e destacar dois pontos fundamentais, que peço fiquem registrados nos Anais da Casa.

O primeiro deles é que estamos procurando, De-putado Oziel Oliveira, trazer para a política legislativa, no Parlamento, um componente necessário, ou seja, a gestão e o planejamento. Um planejamento como este, Deputado Carlos Magno, se olharmos para 2 anos, imaginamos que é muita coisa. Realmente são muitas ações.

Agradeço a toda a equipe, à Assessoria do nosso gabinete, do MDA, da Academia Brasileira de Exten-são; à Assessoria da Casa e dos Parlamentares, que nos ajudaram a construir esse planejamento.

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Eu gostaria, Dr. Everton, que ficasse relatado o segundo ponto. O fato é que já existem em dois Esta-dos, já provocados por esta Frente, Deputado Carlos Magno, duas Frentes Parlamentares Estaduais: a do Rio Grande do Sul e a de Mato Grosso do Sul. São essas as Frentes Parlamentares. Há, também, uma iniciativa em Minas Gerais, de um Deputado Estadual, de criar lei estadual e de assistência técnica e extensão rural na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Seria necessário que acrescentássemos essas duas ações, a fim de que a Frente possa fomentar os Estados a criar as Frentes Estaduais. Em Rondônia, já existe uma iniciativa nesse sentido.

Outro ponto que eu destacaria: para o dia 6 de dezembro, Dia da Extensão Rural, já está agendada uma sessão solene da Câmara para essa comemora-ção, que não consta do planejamento.

Feitos esses comentários, eu gostaria de convidar o Deputado Oziel Oliveira a compor a Mesa – S.Exa. foi o Relator da Subcomissão da Agricultura Familiar –, ao tempo em que peço ao Dr. Everton que permaneça na Mesa, representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Em seguida, caso alguém queira fazer algum comentário ou sugestão, passarei a palavra. Aproveito para deixar registrada a presença do Prefeito Toninho, de Morro da Garça, no norte de Minas Gerais, que está presente às nossas atividades.

Eu gostaria de saber se alguém deseja fazer al-gum comentário ou sugestão. (Pausa.)

O SR. PAULO AFONSO DE MELO – Boa tarde. Sou extensionista, técnico agrícola e Diretor da Fede-ração Nacional dos Técnicos Agrícolas e do SINDSER do Distrito Federal.

Eu gostaria de aproveitar para parabenizá-los pela iniciativa de retomar um caminho que foi esque-cido em 1990 e lembrar por que não aproveitarmos este momento e direcionarmos a criação não só da coordenação, mas também do serviço de pesquisa que temos hoje. Em vez de criar somente uma Coor-denação Nacional, por que não nacionalizar o servi-ço de Assistência Técnica e Extensão Rural no País?

Quando temos diferenças regionais, principal-mente diferenças políticas regionais, a decisão de se implementarem ou não as políticas nacionais de ATER, por exemplo, fica muito à mercê de um prefeito con-trário politicamente à Direção Nacional, ou não, e as políticas do Estado, de um governador que não seja, vamos dizer, entre aspas, “aliado” do nível federal, fi-caria uma coordenação acéfala, no sentido da imple-mentação na ponta.

Portanto, por que não se pensar em nacionalizar o serviço, em vez de se criar somente uma coordenação?

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Muito obrigado pela sugestão. Estamos anotando todas as sugestões. Evidentemente, o Deputado Carlos Magno foi muito feliz na sua proposta, mas temos que correr contra o tempo, contra o relógio. Ele fala isso, Dr. Hur Ben, com propriedade.

Ontem, a Subcomissão do Leite esteve reunida em Minas Gerais e discutiu todos os problemas rela-cionados com a cadeia produtiva do leite. Estivemos no Rio Grande do Sul, onde realizamos uma reunião semelhante. Nós estamos ouvindo o segmento da agricultura, e o Deputado Carlos Magno faz uma su-gestão, com muita propriedade, para o debate com as entidades representativas, depois com os Ministérios, desaguando com a Presidente Dilma Rousseff.

Eu vou fazer uma provocação. Já que dia 6 de dezembro é a Semana da Extensão Rural, podería-mos pedir à Presidente Dilma uma audiência pública, Deputado Oziel Oliveira, para 6 de dezembro, como ato simbólico – não um ato simbólico, mas um ato que tem uma simbologia muito forte –, para a Presidente Dilma receber a Frente Parlamentar, a Subcomissão da Agricultura Familiar, no dia 6 de dezembro, quan-do se comemora o Dia Nacional da Extensão Rural.

Nós faríamos uma grande caravana e traríamos todas as entidades representativas e os dirigentes das entidades da extensão rural.

Eu passo a palavra, para suas considerações finais, primeiro, ao Dr. Hur Ben, por 2 minutos, depois ao Dr. Everton Paiva e, sem seguida, ao Relator, De-putado Oziel Oliveira.

O SR. HUR BEM CORRÊA DA SILVA – Em nome da ASBRAER e da ABER, queremos agradecer a oportunidade que nos dá esta Frente, parabenizando os Parlamentares que estão conduzindo esta reunião, bem como ao Presidente Zé Silva.

A proposta do Deputado Carlos Magno é ex-tremamente oportuna, e temos que correr contra o tempo. Aproveito para dizer, mais uma vez, que está madura a ideia. Portanto, a ASBRAER se coloca como elemento estratégico, estruturante, mas tem a postura de humildade de que todos, juntos, poderemos fazê--lo. Não estamos fazendo uma coisa nossa, mas algo que responda a todos. Esta Frente é o fórum legítimo para que isso aconteça.

Quanto à ideia do Presidente Zé Silva para o dia 6, sugestão que aprovamos, nós teremos aqui, não sei se foi lembrado, em outubro, a Semana da Inovação, que a Frente está organizando. Trata-se de um mo-mento estratégico para o debate. Nós nos colocamos inteiramente à disposição da Frente.

Muito obrigado a todos.

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O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Muito obrigado, Dr. Hur Ben.

Concedo a palavra ao Dr. Everton Paiva, para suas considerações finais.

O SR. EVERTON PAIVA – Eu gostaria de fazer um agradecimento a todos pela participação e atenção às propostas. O planejamento é sempre um elemento em construção, nunca é algo estanque, ou algo que fique concretizado no tempo. É algo sempre em cons-trução, até pela sua própria dinâmica, e por isso me-rece e certamente terá muitas contribuições em toda a sua construção nesta frente.

E quero ressaltar o momento, que eu acho que é peculiar e importante, da extensão rural. Quanto à sua proposta maior eu acho que há um consenso, ou se está construindo, buscando um consenso em tor-no daquilo que é melhor. O caminho eu acho que já é consensual. Agora, em relação à estrada a ser segui-da e seus instrumentos, está havendo um consenso, uma discussão rica, uma discussão importante, que certamente vai transformar a realidade do serviço, vai transformar a realidade do agricultor e das políticas públicas no Brasil. Eu acho que é um momento his-tórico, é um momento importante, em que o serviço está retomando a sua musculatura, como foi dito aqui, e seu porte, para avançar ainda mais no Brasil. Então, é importante deixar esta mensagem. Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Que-ro agradecer ao Dr. Everton e levar o nosso abraço e um agradecimento especial ao Dr. Argileu, Diretor do Departamento de Extensão Rural, que neste momento está lá, Deputado Oziel, discutindo com o Ministro a Conferência Nacional de Assistência Técnica e Exten-são Rural que acontecerá em 2012, no mês de abril.

Em seguida, eu passo a palavra ao Deputado Oziel.

O SR. DEPUTADO OZIEL OLIVEIRA – Eu gos-taria de parabenizar aqui os nossos dois palestrantes e dizer também da nossa preocupação, Dr. Everton, com relação a todas as questões que foram tratadas aqui tanto pelo senhor como pelo presidente da nos-sa Academia.

Mas o que nos preocupa também, e esse é um tema que vai ser importante, até para o nosso relatório final, em todo o processo da extensão rural, e eu sou técnico agrícola, sou produtor rural, é um assunto que nós conhecemos bem, hoje, no Brasil – e na minha região, a Bahia, não é diferente –, tanto para a agri-cultura empresarial como para a agricultura familiar, a nossa maior preocupação hoje é a falta de renda do campo. Então, todas as vezes que avançamos no processo tecnológico, os produtores rurais que ficam à margem desse processo vão ficando com menos renda.

Portanto, um dos pontos fundamentais é exatamente essa falta de assistência técnica, que tem de ser feita pelo Governo, e aí os pequenos sofrem muito mais. Eu acho que isso é importante, e nós vamos discutir aqui, com certeza, e a contribuição dos senhores será muito importante.

Nós temos a preocupação também de ela ser unificada. O processo tem de ser unificado. E por isso nós temos, agora, neste momento da discussão, Sr. Presidente, de trabalhar numa forma de levar recur-sos para esse setor. Às vezes o Governo dos Estados ou os Governos municipais não estão atentos a esse processo; então, acho que é importante esta discus-são, e a contribuição que o Deputado Carlos Magno traz é muito importante.

Parabéns a todos os senhores. Esperamos agora acelerar os nossos passos aqui para que possamos estar nesse dia com a Presidente Dilma levando uma proposta firme sobre esse assunto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Quero agradecer aqui ao Deputado Oziel, nosso Relator da Subcomissão de Agricultura Familiar, Extensão Rural e Energias Renováveis, e registrar a chegada do Pre-feito Luizinho, lá de São Francisco, no norte de Minas Gerais, a chegada do Gerente Regional da EMATER da região de São Francisco, no norte de Minas, e do nosso líder rural Tatá, que também vem representar aquela região que tanto precisa da extensão rural.

E, para encerrar, quero deixar registrado, para toda a equipe lá do Município, para os Deputados Oziel e Carlos Magno e para os companheiros da extensão rural, que a extensão rural hoje é demandada por di-versos segmentos. Desde colocar a energia elétrica a levar tecnologia, informações sobre os Programas Luz para Todos e Minha Casa, Minha Vida, tudo passa pela extensão rural. Então, nós estamos vendo a extensão rural talvez como a primeira ou a última esperança do agricultor, do pescador artesanal, para acessar uma política pública.

Com isso, a extensão rural é uma ferramenta im-prescindível para fazer a transformação social do País.

Não se vai combater a droga, ou a prostituição, ou o inchaço nas grandes cidades sem a extensão ru-ral, porque as pessoas continuarão saindo do campo. Ninguém vai fixar, Deputado Oziel, o senhor que é de uma região importante e produtiva ali da Bahia, nin-guém vai fixar o homem no campo. Fixam-se postes, construções; às pessoas damos oportunidades, e as pessoas só vão ficar no campo se houver a extensão rural, que é a educação não formal das pessoas do campo, especialmente da juventude.

O campo está envelhecido, porque as pessoas foram embora para as cidades.

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É preciso que o campo tenha escola de qualida-de, saúde de qualidade, Internet, acesso, condições dignas de trabalho.

Então, quero encerrar esta nossa reunião tão importante da Subcomissão agradecendo a cada um dos senhores a presença.

Tenho certeza de que o caminho é longo, e vai ser necessário que nesta caminhada nós juntemos muito mais gente. Com certeza o Brasil precisa da extensão rural.

Muito obrigado a todos. Está encerrada a presente reunião.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

Ata da quinta reunião ordinária (deliberativa) realizada em 21 de setembro de 2011

Às nove horas e quarenta e seis minutos do dia vinte e um de setembro de dois mil e onze, reuniu-se a Subcomissão Especial da Agricultura Familiar, da Ex-tensão Rural e das Energias Renováveis, na Sala de Reuniões da Mesa, Ed. Principal, Ala D, próximo ao Au-ditório da TV Câmara da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Zé Silva – Pre-sidente; Oziel Oliveira – Relator; Jairo Ataíde – Titular; Celia Rocha e Josias Gomes – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Celso Maldaner, Jesus Ro-drigues, Jhonatan de Jesus, Neri Geller e Vitor Penido. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e solicitou à Secretária que lesse a Ata da 3ª Reunião Ordinária Deliberativa da Subcomissão, realizada em vinte e qua-tro de agosto de dois mil e onze. Solicitou a palavra o Deputado Oziel Oliveira, que requereu a dispensa da leitura, informando que a Ata já havia sido distribuída anteriormente aos Membros da Comissão. Aprovado o requerimento, o Presidente indagou se havia quem quisesse discutir e, não havendo, procedeu à votação. A Ata foi aprovada. Em seguida, o Presidente informou aos presentes que esta reunião foi convocada para discussão e votação dos requerimentos da pauta. Ele citou o primeiro requerimento que requer o envio de indicação ao Excelentíssimo Senhor Ministro Afonso Bandeira Florence, do Desenvolvimento Agrário, para que seja aberta a chamada pública para contratação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para os produtores rurais integrantes do Pro-grama “Um Leite pela Vida”, e explanou que são agri-

cultores que comercializam duzentos e cinquenta mil litros de leite por dia e a distribuição é realizada pela entidade da sociedade civil, sendo a grande maioria da pastoral da criança. Enfatizou o Presidente Zé Silva a falta da assistência técnica. Em seguida, o presidente franqueou a palavra aos membros da Subcomissão. Com a palavra, a deputada Célia Rocha parabenizou o Presidente pelo requerimento, especialmente o Go-vernador Teotônio Vilela pela brilhante criação da Ex-tensão Rural no Estado de Alagoas para beneficiar os agricultores familiares. O Presidente Zé Silva comunicou aos nobres parlamentares que esteve no dia vinte de setembro de dois mil e onze no encerramento de uma reunião com o MDA e estavam presentes todos os di-rigentes das entidades da extensão rural, inclusive da Bahia, que está revitalizando o sistema de extensão rural. Neste encontro, a notícia mais destacada foi a recriação da extensão rural em Alagoas. Ainda, ele lembrou que uma pessoa, que merece ser homenage-ada, é uma brava extensionista de Alagoas, chamada Rita, enfatizando que ela é um símbolo da nossa re-sistência pela recriação da extensão rural em todo o Brasil. Continuando, o Presidente colocou em votação o requerimento, que foi aprovado por unanimidade. A seguir, o Presidente anunciou o segundo requerimen-to, que requer a prorrogação por doze meses do art. 2º do decreto 7.333/2010, que dispõe sobre a remis-são, rebate para liquidação e desconto adicional para liquidação de dívidas rurais, que tratam os artigos 69 a 72 da lei 12.249, de 11 de junho de 2010. Ele expli-cou que para os agricultores que contraíram dívidas de até R$ 35.000,00, até o dia quinze de janeiro de dois mil e um, tenham um desconto escalonado de 85% das suas dívidas, e para os que contraíram dívidas no valor de R$ 10.000,00, nesta mesma data, que eles tenham remissão da dívida. Este requerimento solici-ta alteração do prazo, dando mais um ano para que os agricultores liquidem suas dívidas. Continuando, o Presidente encaminhou a discussão e concedeu a palavra ao deputado Oziel Oliveira, que cumprimentou os deputados presentes e explicou que o custo ope-racional dos bancos para cobrar, por exemplo, o valor de R$ 10.000,00, é maior do que o valor das dívidas desses pequenos agricultores. Ele enfatizou que do montante das dívidas dos médios e pequenos agricul-tores apenas 10% conseguem quitar e, ainda, propôs o aumento desse teto para solucionar as questões dessas dívidas. Submetido à votação, o requerimento foi aprovado unanimemente. Prosseguindo a reunião, o presidente relatou sobre a realização da audiência pública em Medeiros/MG, no dia dezenove de setem-bro do corrente ano, comunicando que os produtores, dessa região típica de produção do queijo minas artesa-

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nal, já têm legislação que permite a produção do queijo do leite cru, e que, desde 2003, a lei de Minas Gerais garante um selo para este produto. Mas há uma legisla-ção federal, o decreto nº 30.691/1952, que não permite a venda de um produto de um determinado estado para outro. A legislação não permite que o produto, mesmo depois de passado por um processo de vigilância sanitária em Minas Gerais, com certificação e cadastramento no Instituto de Defesa, seja comercializado, como o queijo coalho, o queijo serrano do Rio Grande do Sul e o queijo marajoara da Ilha de Marajó. O Presidente enfatizou que, só em quatro regiões de Minas aproximadamente, trinta e cinco mil famílias trabalham nessa atividade que é a única fonte de renda e lembrou que a tecnologia já tem cerca de 300 anos. Ele falou que nesta audiência públi-ca reuniu em torno de duzentos agricultores, lideranças e o Presidente da Comissão de Agricultura da Assem-bleia Legislativa de Minas Gerais e chegaram há duas indicações: a primeira, que seja realizada uma audiência pública na Câmara Federal com os pesquisadores, prin-cipalmente da Universidade Federal de Viçosa, que já pesquisou e chegou à conclusão que a legislação federal pode ser alterada; e a segunda indicação é a mudança da legislação federal, em vez de falar em dia de matura-ção, falar em teor de umidade. Em seguida, o Presidente agradeceu, em nome do Rodrigo, à Consultoria Legisla-tiva que transformou o Plano de Trabalho em Programa de Trabalho, o qual contém cinco temas, sendo que cada um será discutido nas audiências públicas. Ele deixou os companheiros parlamentares à vontade para discutir onde querem realizar essas audiências públicas para cumprir o objetivo da Subcomissão de Agricultura Familiar. Final-mente, o Presidente concedeu a palavra aos parlamen-tares para breves comunicações. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dez horas e dez minutos, antes, porém, convocou os membros a participarem de Reunião Ordinária da Comissão de Agri-cultura, a seguir, no Plenário 6 e de Reunião Ordinária da subcomissão, quarta-feira, dia vinte e oito de setembro, às nove horas e trinta minutos, na sala da presidência desta Comissão. E, para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, Secretária da Subcomissão, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Zé Silva, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

Ata da sexta reunião ordinária (deliberativa) realizada em 28 de setembro de 2011.

Às nove horas e cinquenta e oito minutos do dia vinte e oito de setembro de dois mil e onze, reuniu-se a Subcomissão Especial da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, na Sala da Presidência da Comissão, com a presença dos Senhores Deputados Zé Silva – Presidente; Jesus Rodrigues – Vice-Presidente; Oziel Oliveira – Relator; Jairo Ataíde e Vitor Penido – Titulares; Josias Gomes – Suplente. Compareceram também os Deputados Carlos Magno e Raimundo Gomes de Matos, como não membros. Deixaram de comparecer os Deputa-dos Celso Maldaner, Jhonatan de Jesus e Neri Geller. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e solicitou à Secretária que lesse a Ata da 4ª Reunião Ordinária de Audiência Pública da Subcomissão, realizada em treze de setembro de dois mil e onze. O Deputado Oziel Oliveira solicitou a dispensa da leitura da Ata, informando que esta já havia sido distribuída anterior-mente aos Membros da Subcomissão. Em votação, o requerimento foi aprovado. O Presidente indagou se havia quem quisesse discutir e, não havendo, procedeu à votação da Ata, que foi aprovada por unanimidade. Em seguida, o Presidente anunciou o requerimento s/nº da Deputada Célia Rocha, que “trata das questões territoriais e uso indevido de agrotóxicos na Agricultura Familiar“. Em virtude da ausência da autora, o Relator Deputado Oziel Oliveira propôs a retirada da matéria de pauta. O Presidente perguntou se havia quem quisesse discutir e, não havendo, acatou a proposta recebida. Continuando a presente reunião, o Presidente colocou em discussão uma complementação do programa de trabalho da Subcomissão, que apresenta seis suges-tões de audiências públicas. O Presidente concedeu a palavra ao Deputado Jesus Rodrigues, que sugeriu alterar o tema nº 6 da agenda de trabalho, em vez de falar na “produção de etanol em microdestilarias e o autoconsumo”, falar em “produção de etanol em mi-crodestilarias e a comercialização”, e, ainda, solicitou a inclusão da Petrobrás Biocombustíveis, do Professor Juarez de Souza da Universidade Federal de Viçosa, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Agencia Nacional do Petróleo (ANP). O Presidente co-locou em discussão as alterações e passou a palavra aos Deputados Carlos Magno, Jairo Ataíde e Oziel Oli-veira, que acolheram a proposta do Deputado Jesus Rodrigues. Em seguida, o Presidente também retirou da lista de convidados o Sr. Armando, Consultor inde-pendente e AMYRIS Brasil S/A. Em votação, as altera-ções foram aprovadas por unanimidade. Prosseguindo, o Presidente apresentou o queijo mineiro e disse que

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o queijo minas artesanal da Canastra é produzido por trinta mil produtores espalhados em quatro regiões de Minas Gerais. Ele lembrou que existe uma legislação de 1952, que impossibilita à venda deste produto para outro estado, mesmo tendo selo e identificação do Instituto de Defesa de Minas Gerais. Sem base cien-tífica, o Ministério da Agricultura fez esta legislação e determina que o queijo de leite cru tenha pelo menos sessenta dias de curado. Mas a Universidade Fede-ral de Viçosa pesquisou e concluiu que o importante é o percentual de água, sendo o índice de umidade de 49,5 %, no período da seca são catorze dias e no período chuvoso, vária em torno de vinte a vinte e um dias de curado. Ele disse que os produtores mineiros pedem ao Ministério da Agricultura que reveja essa legislação. Ele também enfatizou outra grande inco-erência. Pela legislação do Ministério da Agricultura, o queijo tem que ser comercializado por um interpos-to, que pode comprar de quem ele quiser e não tem controle na propriedade. Enquanto os produtores só podem utilizar o leite da propriedade e obedecerem, rigorosamente, um caderno de normas para produzir o queijo. O Presidente sugeriu a interferência na lei de mercado, que é a liberdade de vender para quem quiser. Logo a seguir, o Presidente comunicou aos presentes, que os encaminhamentos das audiências públicas são dois: primeiro, fazer o encaminhamento através da Comissão de Agricultura para os minis-tros tomarem as providências, e segundo, fazer uma audiência pública que está, previamente, agendada para o dia oito de novembro. Ele disse, também, que estará sendo exibido um filme “O mineiro e o queijo”, no dia vinte e sete de outubro, no Auditório Nereu Ra-mos. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Domingos Sávio, que falou que as duas Subcomissões, SUBAGRIF E SUBLEITE, têm uma in-terface muito significativa e muito rigorosa, sendo uns dos temas comuns à extensão rural. Ele lembrou que já existe uma solicitação de audiência pública conjunta, para tratar de um Plano Nacional de Extensão Rural. O Presidente Zé Silva agradeceu ao Deputado Domingos Sávio e exibiu a reportagem da Rede Globo sobre a audiência pública em Medeiros/MG e convidou a todos para degustação do queijo mineiro. Nada mais havendo a tratar, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Oziel Oliveira, que fez um convite aos Deputados para participarem da audiência pública para debater sobre “A Geração de Energias Renováveis no Meio-Rural”, no próximo dia vinte e cinco de outubro, terça-feira, no plenário seis e encerrou os trabalhos às dez ho-ras e trinta e cinco minutos, antes, porém, convocou os membros a participarem de Reunião Ordinária da Comissão de Agricultura, a seguir, no Plenário 6 e do

Seminário da subcomissão, terça-feira, dia quatro de outubro, às dez horas, no Plenário 01 desta Casa. E, para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, , Secretária da Subcomissão, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Zé Silva, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis.

SUBCOMISSÃO ESPECIAL com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis

TERMO DE REUNIÃO

Em dezoito de outubro de dois mil e onze, dei-xou de se reunir, ordinariamente, a Subcomissão Es-pecial com a finalidade de discutir as questões acer-ca da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, por falta de quorum. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Zé Silva – Presidente; Oziel Oliveira – Relator; Celso Maldaner – Titular; Antônia Lúcia e Reinhold Stephanes – Não Membros. Os pre-sentes integraram a Reunião Ordinária Deliberativa da Subcomissão Permanente destinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional incluindo: a fixação de preço justo para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o estabelecimento de mecanis-mos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados; e a definição da carga tribu-tária sobre leite in natura, convocada conjuntamente para o mesmo horário e local, na discussão da pauta de interesse comum: as definições de data e estraté-gia para a Audiência Pública objeto do Requerimento 113/2011, dos Deputados Zé Silva e Domingos Sávio. E, para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, Secretária, lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Seminário da pesquisa e extensão rural para a agricultura familiar da subcomissão especial com a fi-nalidade de discutir as questões acerca da agricultura

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29067

familiar, da extensão rural e das energias renováveis, realizado em 4 de outubro de 2011.

Às dez horas e quarenta e quatro minutos do dia quatro de outubro de dois mil e onze, reuniu-se a Subcomissão Especial com a finalidade de discutir as questões acerca da Agricultura Familiar, da Extensão Rural e das Energias Renováveis, no Plenário 01, ane-xo II da Câmara dos Deputados, para realizar Semi-nário da Pesquisa e Extensão Rural para a Agricultura Familiar, proposto pelo Deputado Zé Silva, Presidente desta Subcomissão. Estiveram presentes os Deputa-dos titulares Zé Silva – Presidente, Jesus Rodrigues – Vice-Presidente, Celso Maldaner e Vitor Penido; Deputado suplente Luís Carlos Heinze; e Deputados não membros Junji Abe, Paulo Piau e Edson Giroto. O Presidente Zé Silva declarou abertos os trabalhos e cumprimentou a todos. Prosseguindo, o Presidente convidou para comporem a Mesa os Senhores Laude-mir Muller – Secretário de Agricultura do Ministério do Desenvolvimento Agrário; Eduardo Salles – Secretário de Agricultura do Estado da Bahia; Evair de Melo – Pre-sidente do Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária; Júlio Zoé – Presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de As-sistência Técnica e Extensão Rural; a Senhora Vânia Castiglioni – Diretora Executiva da Administração e Finanças da EMBRAPA; e o Deputado Paulo Piau. Na sequência, o Presidente esclareceu as regras para os debates e passou a palavra aos expositores os senho-res Laudemir Muller, Eduardo Salles, Evair de Melo, Júlio Zoé e à expositora a senhora Vânia Castiglioni. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Deputados Celso Maldaner, Paulo Piau e Luís Carlos Heinze. Na sequencia, o Presidente, obedecendo à lista de inscrições para os debates, passou a palavra aos participantes Paulo Romano – Secretário-adjunto de Agricultura de Minas Gerais; Hildegardo Nunes – Se-cretário de Agricultura do Pará; Airton Spies – Diretor--Geral da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina; e Ênio Bergoli da Costa – Secretário de Agricultura do Espírito Santo. Finalizando, o Presidente Zé Silva agra-deceu a presença de todos e encerrou os trabalhos às catorze horas, antes, porém, concedeu a palavra aos expositores para respostas e considerações finais. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigráficas a integrarem o acervo documental desta reunião. O in-teiro teor foi gravado, passando as notas taquigráficas a integrarem o acervo documental deste seminário. E para constar, eu, Rosângela Rodrigues de Carvalho, Secretária, lavrei o presente Relatório, que será assi-nado pelo Presidente, Deputado Zé Silva, e publicado no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Bom dia a todos.

Quero, inicialmente, agradecer aos Srs. Secretá-rios, aos representantes de Secretários e Presidentes de entidades a presença.

Convido para compor esta Mesa o Secretário de Estado da Agricultura da Bahia e também Presidente do CONSEAGRI – o Conselho Nacional de Secretá-rios de Estado de Agricultura, Dr. Eduardo Salles, e o representante do Ministro do Desenvolvimento Agrá-rio – que neste momento se dirigindo ao Ministério da Agricultura para um encontro com o Ministro Mendes Ribeiro –, Dr. Laudemir André Müller, Secretário Na-cional de Agricultura Familiar.

Na qualidade de Presidente da Subcomissão Es-pecial com a finalidade de discutir as questões acerca da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis, da Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados, sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro, declaro abertos os trabalhos.

Saúdo as autoridades, os Parlamentares, repre-sentantes das instituições e profissionais que lidam com o tema e demais interessados.

Informo que o presente seminário foi organizado em virtude da aprovação do Requerimento nº 98, de 2011, do Plano de Trabalho da Subcomissão de Agri-cultura Familiar e Extensão Rural, objetivando estruturar o acesso às políticas públicas para agricultura familiar; discutir as questões acerca das energias renováveis na agricultura, do financiamento na agricultura familiar, da extensão rural e da assistência técnica e a universali-zação desses serviços, conforme deliberação da reu-nião ordinária da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, realizada no dia 31 de agosto último.

Convido também para compor a Mesa a Dra. Va-nia Castiglioni, representando a querida EMBRAPA.

Quero dizer da nossa alegria com a realização deste evento dentro do Seminário de Inovação Agro-pecuária, conforme consta do nosso requerimento e do de autoria do Deputado Paulo Piau.

Quero agradecer à competente Assessoria Parla-mentar da EMBRAPA, aos pesquisadores da EMBRAPA e também aos assessores parlamentares.

Rapidamente, quero falar da minha alegria, como Parlamentar de primeiro mandato e como extensio-nista, de poder estar reunidos com os Secretários de Estado de Agricultura – alguns, inclusive, foram com-panheiros da extensão rural durante a nossa gestão na ASBRAER.

A base de toda a inovação, todos sabemos, é a pesquisa. E pesquisa e conhecimento chegam aos produtores rurais, nos rincões do Brasil, pela extensão rural. Por isso, essa integração faz-se necessária ,para

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29068 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

que o Brasil continue se desenvolvendo, especialmente reduzindo as desigualdades e a pobreza e produzindo alimentos com qualidade, de forma sustentável, pre-servando o meio ambiente.

Vou procurar não falar de problema, mas de opor-tunidade. Nós temos uma grande oportunidade. Pelo menos, 2,5 milhões de agricultores familiares ainda não têm acesso à inovação, ao conhecimento e à pesquisa gerada pela OEPAS, pela EMBRAPA e pe-las universidades. Esses conhecimentos, bem como a pesquisa, só vão chegar pela extensão rural. E nós sabemos que há uma carência latente de criatividade e de inovação. Talvez nós, da Câmara Federal, tivés-semos um sentimento – o Enio Bergoli, o Roldão e alguns Secretários acompanharam isso – no que diz respeito à falta desse tema no debate nacional, tanto a pesquisa como a extensão.

A pesquisa é um pouco mais avançada, aliás, muito mais avançada, até porque a EMBRAPA em si representa um projeto de pesquisa do País. Mas precisamos avançar no que diz respeito à extensão. Como brasileiros, seria até uma falta de solidariedade e de patriotismo se a Câmara Federal não discutisse esse tema importante não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro.

O MDA tem uma participação muito efetiva na Frente Parlamentar América sem Fome. A experiência brasileira do conhecimento, o Programa de Aquisição de Alimentos, o Programa Nacional de Alimentação Escolar e tantos outros programas estão servindo de referência para outros países. E quanto mais a pesquisa chegar ao agricultor mais ela se enriquece, porque o dia a dia do produtor é fonte de inovações e de deman-das para a própria pesquisa fazer a sua prospecção. E perdem o produtor e a pesquisa se continuarmos tendo esses 2,5 milhões de agricultores sem acesso ao conhecimento.

Nossa felicidade também se deve ao fato de nós, a EMBRAPA, os Secretários dos Estado, os gestores, os extensionistas, os agricultores e as organizações dos agricultores estarmos dispostos, juntos, a buscar um caminho para dois desafios que quero colocar neste momento.

O primeiro deles é: qual a melhor maneira de a pesquisa, a extensão rural, o conhecimento e a sua disponibilização para os agricultores caminharem jun-tos? Será que é necessário só integrar? E integrar, para nós, não significa submissão ou fusão, mas, sim, integrar num mesmo objetivo. Esse seria o primeiro desafio: sair daqui com um trabalho prático, para não ser uma semana...

Cumprimento o Deputado Jesus Rodrigues, mem-bro da Subcomissão.

Integrar significa, para nós, caminhar na mesma direção. Nosso grande objetivo é termos, ao final deste seminário, uma ação prática. Senão, faz-se mais um seminário, cria-se mais um fórum e nada se resolve.

O segundo desafio é a universalização. Só haverá pesquisa universalizada se houver extensão também universalizada.

Está aqui o Deputado Jesus Rodrigues, grande defensor das causas da universalização da extensão rural e dos conhecimentos. Ele sabe muito bem que é necessário ter um ponto comum nessas discussões; que desse desafio deságue soluções, até porque só debater não vai resolver. É preciso que tenhamos tam-bém ações práticas.

Esclareço também aos presentes que o objetivo deste seminário é debater a pesquisa e a extensão rural para a agricultura familiar.

Portanto, no dia de hoje daremos início a essas discussões, objetivando atender aos justos anseios dos agricultores familiares.

Informo aos presentes que o primeiro tema é Agricultura Familiar e Políticas para o Desenvolvi-mento Rural. O segundo, Como Integrar as Políticas Públicas Estaduais e Federais. Será apresentada a experiência da Bahia pelo jovem e dinâmico Secretá-rio Eduardo Salles.

Depois, haverá um intervalo. Em seguida, dando continuidade a este encontro,

o terceiro tema será A Pesquisa para o Desenvolvi-mento Rural. Teremos a honra de ouvir a Dra. Vania Castiglioni, que falará em nome da EMBRAPA, e o Dr. Evair Vieira de Melo, pelo CONSEPA. Em seguida, o Dr. Júlio Zoé de Brito, pela ASBRAER, falará sobre O Papel da Extensão rural e da Assistência Técnica: avanços e oportunidades.

Finalmente, faremos o debate e o encerramento.Agradeço a todos que participam conosco desta

abertura, especialmente ao Secretário Eduardo Salles, ao Dr. Laudemir Müller, à Dra. Vania Castiglioni e aos Secretários aqui presentes.

Passo agora palavra ao Dr. Laudemir Müller para falar sobre Agricultura Familiar, Políticas Públicas para o Desenvolvimento Rural Sustentável.

Cada expositor disporá de até 20 minutos.O SR. LAUDEMIR ANDRÉ MÜLLER – Obriga-

do, Sr. Deputado. Bom dia a todos. Quero trazer um abraço e a saudação do nosso

Ministro. Os Ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, mar-caram uma agenda para as 11 horas. Como nós nos atrasamos, eles já estão reunidos – e é muito bom que nossos Ministros conversem.

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Quero, portanto, trazer o abraço do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e explicar a razão de S.Exa. não estar aqui.

Ao saudar os membros Mesa, quero dizer, De-putado Zé Silva, da satisfação de estar mais uma vez debatendo agricultura familiar. Temos debatido coope-rativismo na Câmara e no Senado, como fizemos há alguns dias, e também no interior de Minas Gerais, em Janaúba. Isso é muito bom, e o Deputado Zé Silva tem mostrado uma forte liderança. Então, quero mais uma vez agradecer a V.Exa. por sua liderança neste tema. Para nós, é muito importante ter pessoas como V.Exa. que puxem o tema agricultura familiar, pesquisa e ex-tensionismo. Daí por que estamos muito confortáveis e agradecermos a V.Exa. o seu empenho, o seu trabalho.

Quero também saudar o Deputado Jesus Rodri-gues por sua valiosa presença..

Igualmente, quero saudar o caro amigo Eduardo.. Estamos confiantes e animados com o trabalho que desenvolveremos, , tendo agora você, Eduardo, à fren-te do CONSEPA, importante conselho para o sistema de pesquisa agropecuária. Esse conselho reúne todas as instâncias estaduais de agricultura, de agricultura familiar e de extensionismo, além da pesquisa.

Então, quero mais uma vez parabenizá-lo, Edu-ardo, e desejar-lhe um bom trabalho. Todos estão de parabéns por escolher uma figura jovem e dinâmica, como disse o Deputado Zé Silva, para estar à frente do CONSEPA.

Acho que a Teresa, de Mato Grosso do Sul, tam-bém está aqui. A Teresa fez também um importante trabalho e temos toda a disposição para continuá-lo.

Saúdo a Vania, da nossa querida EMBRAPA, par-te central da nossa política para a agricultura familiar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva ) – Re-gistro a presença do Deputado Vitor Penido, de Minas Gerais.

O SR. LAUDEMIR ANDRÉ MÜLLER – Deputa-do, seja bem-vindo.

Início dizendo, Srs. Deputados, que nós, do Mi-nistério do Desenvolvimento Agrário, estamos conven-cidos de que só há um jeito para cumprir os desafios que todos entendemos estão postos e que a Presidenta nos convoca para enfrentar em relação à agricultura familiar: trabalharmos juntos.

Então, independentemente de cor partidária, a nossa disposição e a determinação da Presidenta, as-sim como também do nosso Ministro, é trabalhar, sim, com os Estados no nível estratégico, mas também no nível operacional. Temos feito inclusive rodadas em re-lação ao Plano Safra e visitado os Estados para discutir com as respectivas equipes. Fomos a vários Estados com o Ministro para fazer o lançamento do Plano Safra.

Quero, primeiro, dizer da relevância e da nossa satisfação, Sr. Presidente – daí por que eu o parabe-nizo mais uma vez –, de mantermos um diálogo per-manente com o CONSEAGRI. Isto para nós é muito importante. Por quê? Porque o Governo Federal, es-pecialmente o MDA e mais especialmente ainda nós, da Secretaria da Agricultura Familiar, temos políticas bastante importantes, mas são políticas, eu diria, até certa forma genéricas. Temos uma política de crédito, temos uma política de compras públicas e outras, mas não temos como isso se processa lá no Estado, como é o pé no barro lá na ponta. Então, para nós, é muito importante ter essa relação nos níveis estratégico e operacional com cada um dos Estados e também com o Conselho, para discutirmos o aperfeiçoamento das nossas políticas e do nosso trabalho. Por isso, a im-portância para nós do Conselho e da relação com os Governos Estaduais.

Sr. Presidente, Deputado Zé Silva, estamos num momento muito importante para nosso País. Estamos encontrando nosso caminho, estamos crescendo, es-tamos gerando emprego e renda, estamos nos diferen-ciando em relação ao mundo, mostrando capacidade de superar ou de minimizar as crises internacionais. Se está aumentando a renda e o emprego, está aumentan-do a capacidade de consumo. E se está aumentando a capacidade de consumo, temos de aumentar nossa capacidade de produção.

Então, atualmente, discutir agricultura familiar e desenvolvimento rural não é só importante para nós, para nossas Secretarias, para nossa políticas e para o setor rural, mas também para o desenvolvimento do País, porque hoje o setor rural está no centro da polí-tica econômica. Discutir hoje inflação, taxas de juros e crescimento significa discutir o setor rural, significa discutir exportações. Então, temos de nos colocar muito centralmente na política econômica. É também desenvolvimento rural, é também política social, mas é também política econômica. É muito importante ter-mos isso de forma bem clara.

Do ponto de vista da agricultura familiar, mostra-mos grande capacidade de desenvolver uma série de políticas públicas. Temos hoje uma política de crédito para a agricultura familiar; temos políticas de ATER, específica para a agricultura familiar; temos três tipos de seguros específicos para a agricultura familiar; te-mos mais três programas de compras públicas para a agricultura familiar. Estamos lutando para implementar um modelo sanitário adequado à agricultura familiar, o SUASA, e vamos implementar a partir do próximo ano uma PGPM.

Temos de discutir, agora do ponto de vista es-tratégico, para onde esses instrumentos nos devem

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levar. Porque não adianta, em termos de agricultura familiar, só produzirmos. Então, temos de trabalhar o tema que estamos chamando de Organização Eco-nômica da Agricultura Familiar. Ou seja, a agricultura familiar não pode só produzir. Ela tem de produzir e comercializar. Então, essa é uma agenda que consi-dero muito importante.

Segundo, temos de ter um modelo de produção da agricultura familiar que seja mais sustentável. Não falo em sustentabilidade do ponto de vista ambiental. Falo em sustentabilidade inclusive do ponto de vista econômico, de melhorar o uso do solo, de melhorar o aproveitamento da água, não só para quem não tem acesso a ela, como muitas regiões do semiárido, mas também para quem tem, de aumentar nossa produ-tividade, de reduzir custos da agricultura familiar, de fazer o tratamento de dejetos, como estamos falando, de ter uma agricultura de baixo carbono. Então, acho que esta é a segunda grande agenda que temos: um modelo mais sustentável de agricultura familiar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé da Silva) – Quero convidar o Deputado Paulo Piau, Presidente da Frente Parlamentar da Pesquisa e Inovação e nosso companheiro de requerimento para a realização des-ta Semana da Pesquisa e Inovação na Agropecuária, para fazer parte da Mesa.

Continue, Sr. Secretário.O SR. LAUDEMIR ANDRÉ MÜLLER – Como es-

tava dizendo, a segunda grande agenda que temos é o tema da sustentabilidade. E a terceira – pelo menos, o Governo Federal está trabalhando de forma muito determinada nesse particular – é a superação da po-breza extrema no meio rural, é fazer chegar políticas públicas aonde elas ainda não chegaram.

Então, resumindo, visualizamos quatro grandes tarefas, hoje, na agricultura familiar. A primeira delas é trabalhar para dar mais eficiência e universalizar os instrumentos de política pública. Um deles é a ATER. Não vamos conseguir levar o crédito, o programa de compras públicas e as outras políticas se não tivermos essa plataforma de ATER universalizada. Caso con-trário, não vamos levar políticas públicas, não vamos levar conhecimento, não vamos ter capacidade de in-cidir sobre o modelo de desenvolvimento. Temos de montar uma assistência técnica de extensão rural que possa chegar ao universo da agricultura familiar, que possa chegar aos quatro milhões de produtores rurais. E estamos ainda bastante longe de completar esse modelo. Nosso desafio, portanto, é bastante grande.

Conseguimos avançar bastante nesse novo mode-lo com a Lei de ATER, que nos permite fazer uma ATER mais focada. No Brasil Sem Miséria, é muito importante fazermos uma chamada pública para a contratação de

um serviço específico e dizer: “Nós queremos que seja assim, que seja acompanhada família por fa-mília, num prazo determinado e que se cumpram todos os requisitos de acompanhamento”.

No entanto, não pode ser um modelo único. Esse é um modelo interessante, mas não pode ser único. Temos de trabalhar de forma diferente. Um agricultor de Janaúba, por exemplo, que está na condição de pobreza extrema – fomos lá visitar alguns agricultores – tem que ter um tratamento diferenciado em relação àquele outro que talvez esteja, no Espírito Santo, já integrado ao mercado, numa cooperativa, e produzindo produtos agroecológicos. Temos que pensar o conjun-to da agricultura familiar e o conjunto de instrumentos que possuímos.

E temos que pensar como faremos isso de uma forma federada. Qual é o papel do Governo Federal? Qual é o papel dos Governos Estaduais? Qual é o pa-pel das entidades privadas?

Vou dar um exemplo. Temos o modelo do bio-diesel, um modelo de desoneração fiscal, no qual a empresa beneficiada com a desoneração fiscal tem a obrigação de prestar assistência técnica. Então, como é que olhamos para tudo isso e para o desafio da uni-versalização?

Por que estou falando de uma forma tão veemente em relação à ATER? Porque se não houver isso, não vamos conseguir vencer o desafio da pobreza extre-ma. Por quê? Porque o nosso programa de combate à pobreza extrema está alicerçado na ATER, ou seja, em fazer chegar a ATER a cada uma das famílias.

Se não tivermos a capacidade de chegar, não venceremos o nosso segundo desafio nosso, A Or-ganização Econômica da Agricultura Familiar. Como vamos qualificar mais os nossos empreendimentos do ponto de vista sanitário e do ponto de vista de ter gestão de negócio das cooperativas, das associações? Caso contrário, não vamos conseguir atender aos 4 bilhões que temos das compras públicas – alimentação escolar etc. Então, também temos que ter um modelo de ATER para isso e temos que incidir sobre o modelo da sustentabilidade.

Portanto, para todos esses desafios – universali-zação, organização econômica da agricultura familiar, erradicação da pobreza extrema e modelo mais sus-tentável de agricultura familiar – esses nossos desa-fios todos, temos de enfrentá-los com conhecimento e acompanhamento técnico, ou seja, com ATER – As-sistência Técnica e Extensão Rural.

Então, isso para nós é muito importante, a nossa chegada nessa política. A ATER é a plataforma para levar o conhecimento e também a política pública, para se chegar lá e dizer que existe o crédito, que tem o

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PRONAF B, as compras públicas e um programa es-pecífico do Brasil Sem Miséria em que os agricultores vão entrar.

Toda a nossa política roda em cima dessa plata-forma. Portanto, discutirmos essa plataforma de ATER, de assistência técnica, de acompanhamento técnico, de tecnologia e inovação é algo central, não só pelo tema em si, mas também por toda a visão estratégica que temos das nossas políticas.

Então, estar neste momento aqui, com este au-ditório tão qualificado, poder compartilhar com os se-nhores e fazer esta discussão é muito importante!

Nós estamos fazendo o encaminhamento de uma conferência nacional sobre assistência técnica e exten-são rural, onde teremos uma participação maciça dos Estados, das entidades estaduais de extensão rural e de pesquisa. Nós temos as nossas unidades esta-duais de pesquisa, que são muito importantes, além, obviamente, da EMBRAPA, que é o nosso órgão fede-ral. Nós temos que fazer esta discussão: como vamos dar potência para a nossa plataforma da Assistência Técnica e Extensão Rural.

Temos dialogado bastante com o Diretor Valdir sobre como transferirmos e levarmos para a agricultu-ra familiar o grande acúmulo que a EMBRAPA já tem de tecnologia desenvolvida e como buscarmos ainda desenvolver as outras tecnologias que faltam. Ou seja, como acionar a EMBRAPA para isso, colocá-la ainda mais perto da agricultura familiar e também como mo-vimentar de forma articulada as entidades estaduais.

Quando falo de tecnologia não é só de produ-ção, mas inclusive de máquinas e equipamentos para a agricultura familiar. Temos no nosso programa mais elementos que podem ser uma mola propulsora muito forte disso. Mas temos que ter máquinas e equipamen-tos adequados à necessidade da agricultura familiar, seja para o Semiárido, seja para a Amazônia, seja também para o Sul, onde temos, por enquanto, uma potência mais forte.

Portanto, temos um desafio estratégico pela fren-te, que são esses grandes eixos que enumerei aqui: fazer com que nossa política tenha uma atuação espe-cífica na pobreza; organizar, do ponto de vista econô-mico, a agricultura familiar para produzir e comerciali-zar mais; e levá-la para um modelo mais sustentável. E tudo isso precisa de conhecimento e extensão rural.

Então, estamos no caminho correto. E isso nós temos que fazer de uma forma federada e articulada, porque o MDA não tem a pretensão e a capacidade para fazer isso sozinho. Temos que articular as entida-des estaduais de pesquisa e de extensão, os Governos Estaduais, o Governo Federal, o extensionismo federal, a pesquisa federal com o Parlamento brasileiro – Câ-

mara e Senado. E aqui, a Subcomissão de Agricultura Familiar, Extensão Rural e Energias Renováveis, coor-denada pelo Deputado Zé Silva, é lugar muito correto para fazermos essa discussão e trabalharmos juntos.

Estou muito satisfeito em participar deste Semi-nário. Gostaria de falar mais dos nos nossos grandes desafios e contar com todos os senhores para traba-lharmos juntos neste início de Governo da Presidenta Dilma, do nosso Ministério, para enfrentarmos esses grandes desafios de fazermos chegar a nossa política a todo o conjunto da agricultura familiar, porque também a nossa agricultura familiar quer ajudar a desenvolver mais o nosso País.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Em

primeiro lugar, quero cumprimentar o Secretário Lau-demir e agradecer a sua importante apresentação neste Seminário.

Quero cumprimentar também os Secretários pre-sentes neste encontro de trabalho da Subcomissão da Agricultura Familiar. Acho que nunca foi tão rico – não é, Deputado Paulo? Eu e o Deputado Paulo Piau atua-mos juntos há muitos anos, desde o Triângulo Mineiro. Paulo foi Deputado Estadual e sempre fui seu eleitor. Então tenho a honra de estar junto com ele hoje. Ele sabe da minha alegria de estar podendo compartilhar com ele tudo isso, trazendo para o Congresso Nacio-nal a prática que fazíamos no campo.

O Deputado Vitor Penido, também da Comis-são de Agricultura e da Subcomissão, além de gestor exemplar em Minas, também é agricultor e sabe onde a fivela aperta.

Sr. Secretário, a nossa expectativa é de tirar al-guma ciosa mais prática. O que nós temos que fazer, depois deste Seminário, para que seja dinamizado o serviço de extensão e que essa integração seja mais efetiva? Não é mesmo, Deputado Jesus Rodrigues? O Deputado é um grande defensor das políticas das energias renováveis.

À Secretária Teresa, que aqui chegou, represen-tando a pujança da mulher brasileira na gestão pública, meu muito obrigado.

Em seguida, passo a palavra ao Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agri-cultura e Secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles, que apresentará sobre como integrar políticas públicas estaduais e federais para o desen-volvimento rural.

O SR. EDUARDO SALLES – Inicialmente, gosta-ria de cumprimentar o Deputado Zé Silva, agradecendo o convite feito a todos os Secretários de Agricultura – estamos aqui, na grande maioria – e dizendo que temos orgulho de tê-lo como Presidente da Subcomis-

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são de Agricultura Familiar, justamente porque viveu todo esse momento importante em Minas Gerais e tem todo o cacife e o conhecimento necessário para defen-der os interesses da agricultura familiar. É importante que uma pessoa como V.Exa., que conhece do ramo e sabe das dificuldades do dia a dia, esteja aqui hoje presidindo esta Subcomissão, que pode dar frutos tão importantes para nossos Estados.

Cumprimento Laudemir, técnico muito renomado. Ontem tivemos um jantar com todos os Secretários e o Ministro Afonso Florence, no MDA. Tocamos em temas relevantes para o futuro das nossas secreta-rias. Passamos mais de duas horas discutindo esses assuntos. Foi feita uma explanação muito importante pelo Ministro. Quero dizer que o Ministro, ao ter téc-nicos como o Laudemir, que conhece bem o assunto, mais engrandece o Ministério. Vemos que aquele é um Ministério técnico, que tem avançado muito ao longo desses anos, justamente por privilegiar pessoas como ele, como Aldilei e Adoniran. É isso que faz o MDA avançar tanto nas políticas públicas, principalmente na agricultura familiar do nosso País.

Cumprimento a Dra. Vânia, os Deputados Pau-lo Piau e Vitor Penido e demais Deputados, os nos-sos Secretários aqui presentes, em nome da nossa ex-presidente Teresa.

Quero dizer, Sr. Presidente, que é importante o que Laudemir falou. O Conselho de Secretários de Agri-cultura tem que ser mais ouvido. Estamos no momento de mostrar que, antes de as decisões serem tomadas pelo Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, os Secretários têm que ser consultados. São pessoas que estão na ponta e que estão sofrendo no dia a dia os problemas da agricultura, principalmente da agricultura familiar neste caso, e temos que avan-çar conjuntamente.

Acho que essa é uma ação unilateral de qualquer Ministro e de qualquer equipe, e dessa forma não vão chegar ao foco dos problemas que nós, no dia a dia, estamos vivendo.

É como na política. É importante um Deputado que está em Brasília consultar um Vereador, porque este é quem está em contato com a comunidade. É a mesma coisa. Tanto o Ministro Mendes como o Mi-nistro Afonso sei que têm essa sensibilidade. Espero que consigamos, a cada dia mais, conciliar a questão dos Secretários de Agricultura Estaduais com os Mi-nistérios, para que avancemos com sustentabilidade, sabendo o que fazer, porque o Brasil é um país de dimensões continentais, onde cada Estado tem suas nuances, seus problemas, tem suas dificuldades, e algumas diferentes. Às vezes, Roraima, Rondônia e

Acre têm uma diferença muito grande em relação ao Rio Grande do Sul.

Então, esses Estados precisam ser ouvidos, e nada melhor do que este Fórum dos Secretários de Agricultura para que avancemos.

Quanto ao tema que me foi colocado aqui, registro que há dois anos assumimos a Secretaria de Agricul-tura. Então, estou aqui na condição de subsecretário e, também, depois, na condição de secretário. Tivemos uma primeira reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Àquela altura, o Adoniran e o Argileu chega-ram à Agricultura da Bahia e disseram que, como se num campeonato brasileiro, nós estávamos sendo os últimos colocados, quase indo para a Série B, porque nossos índices eram muito ruins em se tratando prin-cipalmente da agricultura familiar.

Para que se saiba, a Bahia tem o maior núme-ro de agricultores familiares do País. Somos 665 mil famílias de agricultores familiares, 15% da agricultura familiar. Estão localizados na Bahia. Mas temos índi-ces muito ruins em relação à assistência técnica, ao número de DAPs. Então, àquela altura, o Adoniran e o Argileu deram um puxão de orelha quanto a isso.

Nós entendemos bem o puxão de orelha, no bom sentido, e vimos que devíamos mudar as políticas es-taduais para avançar na questão da sustentabilidade da agricultura familiar – volto a dizer: já que tínhamos o maior número de agricultores familiares, qualquer coisa ali modifica o cenário brasileiro no que diz respeito até a relação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

A partir daí, pegamos uma estruturação, Deputado Zé Silva, com relação à base. Começamos pela base no primeiro ponto, a questão das DAPs, que era muito grave para a Bahia. A política de DAPs é importante; costumamos dizer que ela é a carteira de identidade do agricultor familiar. Mas, dos 665 mil agricultores familiares da Bahia, só tínhamos 80 mil agricultores familiares com suas DAPs. Então, só esses tinham acesso às políticas públicas do País naquele momento.

Vimos o assunto e debatemos com o MDA, muitas vezes, em batalhas duras. Brincávamos, dizendo que havia o Alemão do MDA, um amigo, mas com quem, naquele momento, tivemos discussões pesadas. Mos-trávamos que não podíamos emitir DAPs, em função de que o acesso à Internet em nosso Estado, com 56 milhões de hectares, era muito difícil. Na medida em que se digitava DAP, a Internet caía e não conseguí-amos sua emissão.

Então, cobramos do Ministério a DAP off line lá na Bahia, e, graças a Deus, o Ministério respondeu rapidamente. Nos três meses seguintes, tivemos a DAP off line publicada. A Bahia foi pioneira, a turma do MDA foi diretamente ao Município de Casa Nova

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onde foram emitidas as DAPs off line. Assim começa-mos e mudamos a realidade. Saímos de 80 mil DAPs e hoje temos 520 mil DAPs emitidas no Estado da Bahia. Houve um avanço considerável.

Depois, vimos as questões da assistência técni-ca. A IBDA, a empresa nossa de assistência técnica e pesquisa, tinha um problema muito grave. Quando o Governador Jaques Wagner assumiu, a empresa de-via, pelas contas dos trabalhadores de lá, 600 milhões de reais, três vezes o orçamento da nossa Secretaria, além de ter problemas. O Governador deu 30% de au-mento imediatamente para poder equalizar, para que essa bola de neve parasse de crescer. E, de lá para cá, compramos 700 veículos novos, 1.500 computado-res, colocamos Internet em computadores, colocamos GPS, enfim, demos uma estruturação. Contratamos mais 900 funcionários através do sistema REDA, e não contratados da extensão rural.

Avançamos um bocado também na questão da assistência técnica. Por que isso? Vimos que tínhamos 150 mil endividados; quer dizer, quase um quarto dos nossos agricultores familiares estavam endividados. Assim, precisávamos resolver logo isso. A culpa des-se grande endividamento, na verdade, é do próprio Estado, por não dá assistência técnica devida. E, sem assistência técnica, a inadimplência, claro, alcançou índices estratosféricos.

Então, a assistência técnica a esses 80 mil não era suficiente. E, através do apoio do MDA e de políti-cas públicas federais, juntamente com a política pública estadual, investimos 13 milhões de reais em contratos com organizações não governamentais, para dar as-sistência técnica. De 80 mil agricultores familiares as-sistidos, chegamos hoje, ao final do ano, com 400 mil agricultores familiares assistidos – volto a dizer, com o apoio incondicional do MDA e das políticas públicas estaduais também.

Além disso, decidimos pagar 1% àquela altura, para que o agricultor familiar se tornasse adimplente. A Lei nº 2.249, da política pública federal, veio nos aju-dar. Tivemos em torno de 47 mil remissões, isto para quem devia até 10 mil reais. E estamos ainda em um processo para vermos quanto podemos ajudar a pagar uma parte dos 15%, para quem não entrou na Lei nº 2.249, da remissão das dívidas.

Tratamos não só da DAP, da assistência técnica, mas também do crédito. Vimos que não podíamos mais dar crédito daquela forma que estava sendo dada. En-tão, criamos um programa chamado Crédito Assistido, com o apoio do Banco do Nordeste, pelo qual, nas cadeias produtivas do Estado, direcionamos, orienta-mos e acompanhamos o crédito. Há um coordenador estadual de cada uma das cadeias produtivas e tam-

bém coordenadores territoriais, para que possamos avançar, medindo o avanço também do crédito, trei-nando, capacitando, juntamente com o SEBRAE e o SENAR, os técnicos e os agricultores da região, antes que recebam o crédito.

Então, se falarmos de café, antes de dar um cré-dito para a poda, para o decote ou para a recepa do café, treinamos, capacitamos 1 mil agricultores. Pri-meiro, os técnicos e, depois, os próprios agricultores na recepa, no decote de café, antes de receberem o dinheiro, porque achamos que, dessa forma, damos sustentabilidade para que o dinheiro seja bem aplica-do ao chegar.

Avançamos também numa mistura de programa de sementes – programa estadual e federal. Hoje, fi-nanciamos, gastamos 14 milhões de reais por ano na compra de sementes, para a safra verão e a safra inver-no, beneficiando algo em torno de 150 mil famílias do Estado. Recebem as sementes, que não representam o volume total que elas consomem – mas avançamos também nesse processo das sementes.

Antigamente, as sementes eram produzidas em outros Estados e, por meio de concorrência, compra-das. Hoje, os movimentos sociais, em experimentos irrigados, produzem essas sementes, não na totali-dade mas em grande parte. E gera-se empregos ao se produzir essas sementes no próprio Estado. É um outro programa também interagindo com o programa federal de sementes.

Passo a outro programa. Criamos as Câmaras Setoriais, delas participando o pequeno, o médio e o grande produtor. São 22 Câmaras Setoriais. Elas de-cidiram o planejamento estratégico para 20 anos. Eu, na condição de Secretário de Agricultura, sou presi-dente dessas câmaras todas, mas há um secretário executivo, que vem da iniciativa privada, em cada uma delas. Dessas câmaras, selecionamos 7 delas como prioritárias no combate à miséria extrema do País.

Também criamos um programa, lançado junto com a Presidenta Dilma, no âmbito do Programa Brasil sem Miséria, que é o Vida Melhor, no Estado da Bahia, em que privilegiamos 7 cadeias produtivas, prioritárias em número de agricultores familiares. São elas a cadeia do leite, a cadeia da apicultura, a cadeia da aquicultura e pesca, a cadeia da mamona, a cadeia da fruticultura, a cadeia da mandiocultura e a da ovinocaprinocultura.

Então, essas 7 cadeias, por atingirem o maior número de agricultores familiares, foram privilegiadas, e as estamos estruturando. Por exemplo, quanto à ca-deia da apicultura, se numa região há 50 apicultores, damos a eles o direito à assistência técnica de moto e uma casa do mel. A cada 10 casas de mel na região, colocamos um entreposto para comercialização. Enfim,

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vamos estruturando da mesma forma a mandiocultu-ra; em cada cultura, vamos estruturando sua cadeia.

Vimos, na Bahia, que em muitos lugares onde havia casas de mel não havia apicultor; havia casas de farinha onde não existia mandioca. Não queremos mais que seja desta forma, que a política prevaleça sobre a parte técnica; queremos que a política venha junto com a parte técnica. Se houver lugar para que seja feita a casa de mel, que o político da região vá lá e a inaugure – mas que não corra o risco de inaugu-rar uma casa de mel onde não há apicultor, porque, depois, sofrerá pelo outro lado.

Então, esse programa Vida Melhor vem junto com o Brasil Sem Miséria, também concatenado com a política pública estadual e a política pública federal.

A Bahia tem o 3º maior rebanho leiteiro do País e está em 23º lugar em produtividade de leite por vaca ordenhada/ano. Então, são fatores que precisamos mudar em relação a isso. A produtividade é de 540 litros por vaca ordenhada/ano, a maior produtividade de leite no mundo. Segundo os próprios produtores da Nova Zelândia, no oeste da Bahia, no Município de Jaborandi, um grupo de neozelandeses produz 5 mil litros de leite por hectare/ano. Nós estivemos na Nova Zelândia e pudemos comprovar que eles têm lá 3 vezes a produtividade da Nova Zelândia. Enfim, há disparates muito grandes em relação a isso aí.

Então, esse programa Vida Melhor vem, conca-tena. Depois, a questão do Mais Alimento, outro exem-plo também de interação entre o programa federal e o estadual. O Programa Mais Alimento dá 3 anos de carência, 7 anos para pagar e juros de 2% ao ano.

Lá na Bahia o Governador quer acelerar esse processo, porque o agricultor familiar precisa da tec-nologia para ter a mesma produtividade do agricultor empresarial. Para isso, tiramos os juros e criamos um programa em que se coloca juros zero. O agricultor familiar, além de ter 3 anos de carência e 7 anos para pagar, na Bahia, tem juros zero no Mais Alimentos – e o Governo do Estado da Bahia paga os 2% de juros. Isso é também para avançar, ou seja, uma interação entre a política pública federal e estadual, através do Mais Alimento.

Outro exemplo disso é a questão do PAA. Faze-mos pouco PAA e, às vezes, menos do que o Estado de Sergipe. Entramos num programa de treinamen-to. Fiz a primeira reunião entre todos os Secretários de Agricultura Municipais – e são 417 Municípios na Bahia – porque nunca se havia feito uma reunião de Secretários de Agricultura. Estiveram lá presentes 298 Secretários de Agricultura Municipais e fizemos um treinamento de PAA com eles. Também, através da Superintendência da CONAB, na Bahia, tivemos

treinamento para os movimentos sociais, para a FE-TAG, a FETRAF, a FAEB e a própria ABDA nossa, para avançarmos no PAA. E avançamos significativamente; praticamente, triplicamos o valor consumido anualmen-te pelo PAA antes desse treinamento.

Somos 26 territórios de identidade na Bahia, e criamos 26 fóruns de Secretários de Agricultura, e cada um desses com um coordenador de cada terri-tório dos Secretários de Agricultura. A cada 4 meses tenho reunião com o coordenador desses Secretários de Agricultura, buscando saber o que está acontecendo de errado. Esses 26 coordenadores têm reunião com todos os Secretários de determinado território, para ve-rificar se a agência de defesa está ruim, se a extensão está ruim. Interagimos e colocamos os problemas na mesa. Todos os anos temos reuniões – teremos outra agora em dezembro – com todos os Secretários de Agricultura, para avançarmos nessa questão.

Por último, temos o programa Garantia-Safra. Quando entramos no Governo do Estado da Bahia, apesar dos 665 mil famílias de agricultores familiares, só tínhamos 6 mil Seguros Garantia-Safra sendo feitos. Então, como 6 mil seguros Garantia-Safra era muito pouco, e decidimos pagar metade da Garantia-Safra do produtor, que cabia a ele, e metade do que cabia à Prefeitura. Começamos a avançar para 20, para 30, para 50. Ano passado, fizemos 110 mil e conseguimos uma cota, este ano, para 200 mil entre as duas safras e pretendemos avançar mais. Neste ano, houve uma seca complicada no Estado da Bahia. Eu até falava disso com Laudemir há pouco, de que no INMET nin-guém considerava aquilo como seca, porque nós temos uma rede de pluviômetros muito pequena no Estado, e na verdade houve a seca, houve a perda, e nós não estamos conseguindo comprovar tecnicamente que a seca aconteceu. E estamos com dificuldade em vá-rios Municípios até de as pessoas pagarem este ano, porque elas estão dizendo: “Se eu não recebi no ano passado, como é que vou pagar agora?” Então, pode-mos ter algum problema este ano em relação a isso.

Mas acho que o Garantia-Safra avançou um bo-cado. Só para dar uma ideia, o Estado da Bahia tem 68% do seu território no semiárido; quer dizer, dos 56 milhões de hectares, grande parte está no semiárido, e o Programa Garantia-Safra sem dúvida combate a miséria extrema lá no Estado da Bahia, porque há re-giões de muita dificuldade, com problemas muito gra-ves, e o Garantia-Safra dá sustentabilidade a todas essas regiões.

E, finalizando, nós criamos também o Programa Secretaria de Agricultura Itinerante, pelo qual eu, in-clusive, saindo daqui hoje à noite, vou visitar toda a re-gião da citricultura da Bahia de amanhã até sexta-feira,

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com a toda a equipe da Secretaria, o Superintendente, os presidentes da empresa de assistência técnica, da Agência de Defesa, da parte de reforma agrária e da Bahia Pesca, que cuida da pesca e da aquicultura no Estado. Nós vamos todos fazer um arrastão nos Muni-cípios, em reuniões com presidentes de associações de produtores e Secretários de Agricultura, discutindo os problemas, encarando-os de frente, levando as polí-ticas públicas federais e estaduais àqueles Municípios.

Então, eu acho que era isto, mais ou menos, que nós tínhamos a dizer, Zé Silva: nós temos avançado buscando sempre essa interação das políticas públi-cas. E volto a dizer: acho que tanto com o Presidente Lula como com a Presidenta Dilma, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, têm sido feita uma revolução, e nós da Bahia, onde há um número de agricultores familiares muito importante, agradecemos um bocado, porque vemos que essa política realmen-te tem dado sustentabilidade à agricultura familiar do nosso Estado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Que-ro cumprimentar o Secretário Eduardo Salles pela sua gestão lá na Bahia e agradecer-lhe. As transforma-ções que ocorreram lá são realmente um exemplo de como integrar as políticas estaduais com as políticas públicas federais.

E, dando continuidade....O SR. EDUARDO SALLES – Sr. Presidente... O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Pois não.O SR. EDUARDO SALLES – Eu só... desculpe-

-me por interromper. Eu queria entregar-lhe aquele material ali. Eu queria entregá-lo aos senhores. Ontem entreguei ao Secretário de Agricultura e queria en-tregar ao senhor, como Presidente da Comissão, um projeto que temos realizado na Bahia e que eu acho que é muito importante, porque tem dado sustenta-bilidade à questão do combate ao abate clandestino. Eu queria entregar-lhe esse material mais detalhado, esse material aqui.

Nós lançamos na Bahia tempos atrás um pro-grama de frigoríficos, pequenos frigoríficos, porque se dizia que frigorífico só se fazia com R$ 8 milhões; então, nós fizemos um modelo, fomos ao Rio Grande do Norte, discutimos o modelo e fizemos uma planta, que custa R$ 1,5 milhão e permite o abate de 30 ani-mais/dia. Ela é modular e pode chegar a 100 animais/dia, e hoje na Bahia já estamos fazendo 23 unidades dessas, pulverizando o abate no Estado.

Lançamos ontem um projeto de entreposto fri-gorífico modular, com a presença de Deputados esta-duais e federais, e estamos pedindo aos Deputados federais do nosso Estado que façam emendas para esse projeto, que na verdade é para complementar;

nós não podemos ter um frigorífico em cada Município, mas esse entreposto é para ficar ao lado da feira livre, num modelo em que as carcaças vêm do frigorífico, já, e nós temos uma sala de desossa no gancho; faz--se a desossa e colocam-se os miúdos numa câmara frigorífica, e dali nós temos um programa de financia-mento, já, para os balcões frigoríficos, a balança e a serra de fita, para dar sustentabilidade a toda a cadeia da carne. Então, eu acho que isso é pioneiro, é impor-tante; nós fizemos todo um trabalho de pesquisa, e já aprovamos isso, também, no Ministério da Agricultura.

(Segue-se exibição de imagens.)Nós tínhamos... Esse é o mapa da Bahia, Zé Silva.

Aqui, em azul, já existiam frigoríficos, e aqui, em ver-melho, nós estamos fazendo esses novos frigoríficos. E fizemos a apresentação dessa planta, que tem três módulos: 30 carcaças, ou 50 carcaças, ou 100 carca-ças; isso vai depender do tamanho do Município. Esse é o modelo. Aqui está o CD com tudo isso. Eu queria entregar-lhe esse CD, que é simplificado, e esse outro aqui, que é mais detalhado, das regiões da Bahia em que nós temos o frigorífico, mostrando que ao lado nós colocaríamos, em função da população, um número de carcaças em cada um.

Então, entregando-lhe, quero também entregar a toda a Comissão esse projeto que nós desenvolve-mos lá na Bahia; eu trouxe cópias para cada membro da Comissão, e também para todos os Secretários de Agricultura. Aos que não estavam ontem no jantar, eu tenho aqui e posso entregar depois. Então, está aqui, Deputado, para toda a Comissão.

Acho que essa é a colaboração do Estado da Bahia, um trabalho que nós fizemos em conjunto. Eu acho que nós temos de compartilhar o que cada Estado está fazendo. O que faz bem que passe para os outros, porque eu acho que quando se trata de dinheiro público nós devemos trabalhar em conjunto. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Bom, parabéns ao Secretário Eduardo de Salles pelo tra-balho que ele faz na Bahia. Nós somos vizinhos ali de perto do Vale do Jequitinhonha, norte de Minas, e tenho acompanhado nestes 2 anos lá realmente essa evolução. Só de imaginar o Garantia Safra passar de 6 mil para 120 mil agricultores, e vai chegar a 200 mil... Isso mostra que é possível integrar essas políticas pú-blicas. Então, nossos cumprimentos.

Quero agradecer aqui a presença ao Deputado Junji Abe, que é o Presidente da Frente Parlamentar dos Hortigranjeiros, e ao Deputado Celso Maldaner, que hoje é Presidente da Comissão de Agricultura aqui na Câmara Federal. Chegaram aqui também o Presidente do CONSEPA, Evair de Melo, lá do Espírito Santo, e o Dr. Duarte Vilela, da EMBRAPA Gado de Leite, nos-

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so conterrâneo. Agradeço às demais autoridades que também chegaram para o nosso seminário.

E, dando continuidade, passo a palavra à Dra. Vania, que é Diretora Executiva de Administração e Finanças da EMBRAPA e vai expor sobre a pesquisa para o desenvolvimento rural. A Dra. Vania tem 20 mi-nutos também.

A SRA. VANIA BEATRIZ RODRIGUES CASTI-GLIONI – Muito obrigada. Eu gostaria de cumprimen-tar, em nome do nosso Presidente Pedro Arraes e da Diretoria da EMBRAPA, o Dr. Maurício, o Dr. Waldyr, os Deputados Zé Silva e Paulo Piau, Laudemir, nosso colega da Bahia, e todos os Secretários e Deputados aqui presentes. E meu cumprimento especial a Tereza Cristina, representando aqui os 50% de mulheres da Secretaria da Agricultura. Faltou a nossa Secretária Mônika Bergamaschi, do Estado de São Paulo. É um prazer estar com os senhores.

Pediram-me que fizesse esta abordagem da pes-quisa e do desenvolvimento rural. Eu tentei organizar o tema revisitando o passado um pouquinho, porque nós temos de fazer isso para ver as experiências boas, as decisões boas que ocorreram no passado, que nos projetaram e nos trouxeram até aqui, para que esses bons exemplos sejam copiados e nós projetemos isso para a construção do nosso futuro. Então, eu gostaria de dizer, primeiro, nessa questão de desenvolvimento rural, que para nós chegarmos a esse ponto é muito importante a assistência técnica e a extensão rural. Isso é reconhecido, e a nossa história mostra isso. Eu gostaria de fazer essa referência inicial.

Se nós formos à década de 1970, nós vamos ob-servar que existia um vazio tecnológico muito grande. O Brasil era dependente das importações, as safras eram pequenas, a segurança alimentar na verdade era muito frágil, quase ameaçada. E naquela época, se formos olhar a história, nós vamos ver que houve várias decisões que mudaram esse quadro. Então nós tínhamos essa responsabilidade de tratar dessa questão da segurança alimentar, tínhamos de buscar a adequação das políticas públicas, tínhamos de pro-duzir para abastecimento interno e para o propósito de exportação, para que o excedente fosse exportado.

No campo de geração e conhecimento de tec-nologias para agricultura tropical nós tínhamos mui-tas referências das tecnologias, mas não eram para um País tropical. Foram então criadas e fortalecidas as instituições de pesquisa e extensão rural. Eu acho que esse é um ponto fundamental, que dá estabilidade para um país. A história está aí, e nós temos dados que mostram isso. Então, à época foi criada a EMBRAPA, foram criadas as empresas estaduais de pesquisa, a assistência técnica. A ASBRAER congregava a assis-

tência técnica. Então, havia todo um aparato institucional buscando reforçar a situação da agricultura à época.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Dra. Vania, só um segundo, por gentileza. Quero convidar o Dr. Evair de Melo, Presidente do CONSEPA, para fazer parte da Mesa conosco, ele que é palestrante também. Obrigado, Dra. Vania.

A SRA. VANIA BEATRIZ RODRIGUES CASTI-GLIONI – Bem-vindo, capixaba. Para quem não sabe, também sou capixaba.

Então, todo esse aparato levou-nos à realidade atual da agricultura, em que nós podemos caracterizar a questão da segurança alimentar hoje; se formos visitar os dados, vamos verificar que o preço da cesta básica nestes 35 ou 40 anos se reduziu em 50%, uma redução significativa, o que permite maior acesso das pessoas aos alimentos. Nós temos uma balança comercial com superávit. Aumentamos muito a produtividade. Como exemplo, a produção de grãos em 35 anos aumentou 228%, a produtividade 151% e a área 31%. Então, ob-servando esses dados, nós vemos um grande impacto da tecnologia, a grande responsável pelo aumento da produtividade. Se não fosse isso, para produzirmos o que produzimos hoje em termos de grãos nós teríamos de avançar, em expansão de área, cerca de mais 58 milhões de hectares. Esse é um dado que comprova a importância do investimento em tecnologia.

E é claro que esses feitos vieram com a questão do suporte governamental das políticas públicas. Sem dúvida nenhuma, nós vimos avançando nas políticas públicas.

Nós superamos, então, em termos de pesquisa e inovação, a questão da produtividade, e acho que hoje o grande desafio que está posto para nós instituições de pesquisa é a questão do uso e da preservação dos recursos naturais rumo à sustentabilidade, não só do ponto de vista ambiental, como Laudemir abordou an-teriormente, mas do ponto de vista social, econômico e ambiental. Esse é o nosso grande desafio.

Outro dado muito importante para analisarmos neste período é a questão da elevação do IDH, que mede a renda, que mede o avanço na educação. Em 1975 ele era 0,64. Hoje estamos em 0,8. Na década de 1970 várias decisões importantes foram tomadas, em termos de políticas que, acredito, contribuíram muito para chegarmos aonde chegamos.

Então, esse é o quadro atual, mas é claro que todo esse esforço não foi capaz de resolver todos os nossos problemas. Eu vou elencar aqui alguns desafios que nós temos. Eu chamaria até de resgate de alguns passivos, porque é muito difícil nós tomarmos as de-cisões e sermos assertivos em 100% das nossas de-cisões. Então, existe, sim, um passivo, acho que esse

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passivo na área rural está posto, é um grande desafio para nós, e acredito que com o que as instituições es-tão fazendo, as articulações com as políticas públicas, nós vamos ter um novo avanço aí.

O primeiro deles é a questão de termos um am-biente institucional estável. Nós precisamos ter um ambiente institucional estável. E aqui eu faço questão de refrisar a necessidade de reestruturação da rede pública de assistência técnica e extensão rural. Laude-mir falou da Lei de ATER e reforçou a necessidade de nós termos outros mecanismos para que se leve isso que está sendo gerado aos produtores. Esse sistema de pesquisa deve ser mais estável, e ser fortalecido. Nós temos nossas empresas estaduais, congregadas pelo CONSEPA, em Estados que precisam de um olhar mais localizado. Não dá para ser generalista. E aí cabe tratar os diferentes de forma diferente. O Brasil é muito grande, com uma geografia muito diversificada; então, é importante esta questão de as empresas de pesqui-sa estarem nos Estados.

E, mais do que isso, temos, sim, de fortalecer as parcerias e o trabalho em rede. Nós precisamos disso, e já demos um passo para essa questão dos trabalhos em rede; isso está visível, e é uma coisa que temos de cada vez mais cuidar.

E como exemplo do apoio do Governo Federal nos Estados do qual nós da EMBRAPA tivemos opor-tunidade de participar, eu gostaria de citar um esforço que está sendo feito para o resgate da infraestrutura das empresas estaduais; parte dele engloba pesquisa, parte engloba assistência técnica. Falo da questão do PAC EMBRAPA, que nos possibilitou alocar cerca de R$ 208 milhões nos últimos 3 anos, na tentativa de recuperar parte da infraestrutura dessas instituições.

Nós temos um trabalho, feito por um colega com base nos dados do Censo de 2003, que conseguiu for-matar três grupos de produtores de estabelecimentos rurais. Um deles está bastante estável e tem acesso a crédito, a informação, principalmente a tecnologia; é um grupo menor, o qual acredito que se autossustente. Ele tem capacidade gerencial de se autossustentar. Temos outro grupo intermediário, em grande parte formado pelos agricultores familiares; é um grupo que precisa, sim, da questão da assistência técnica. Eu sou prova viva disso, porque tenho origem na área rural, minha família está na área rural, e nós sabemos da importân-cia e da necessidade dessa assistência técnica. Depois temos um terceiro grupo; esse, sim, é um grupo que requer um olhar, uma atenção especial. É o grupo da extrema pobreza, que precisa, sim, dessas políticas que estão sendo desencadeadas pelo Governo e que garantem renda, fazem inclusão produtiva e buscam o acesso a serviços públicos.

Nesse sentido, quanto aos programas do Governo e às políticas públicas, eu gostaria de reforçar a ne-cessidade de engajamento dos diferentes setores. Eu acho que este momento representa uma grande opor-tunidade, sim, para o desenvolvimento rural, haja vista que hoje ainda temos esse quadro não muito avança-do, e precisamos ter esse olhar diferenciado. Acho que na questão das políticas públicas entra novamente a importância das tecnologias, que devem amparar es-sas políticas públicas, seja a tecnologia de sementes, seja a transferência de tecnologia; enfim, tudo que nós temos na agricultura, tudo que nós já geramos de co-nhecimento e de experiência deve ser repassado, sim.

Especificamente em relação às políticas públicas, eu gostaria de citar alguns programas que já foram abordados aqui, que têm rebatimento nos Estados e estão associados ao Governo Federal, como o Mais Alimentos, lá do MDA, e o Programa ABC, que é uma oportunidade enorme, está traçado para 10 anos e é coordenado pelo MAPA, que busca convergir em sis-temas de produção todo o arsenal de tecnologia que nós geramos. Acho que esse é um grande feito e uma grande oportunidade, porque isso vai gerar renda e vai em rumo à sustentabilidade, aproveitando todo o potencial que nós temos de tecnologias que já foram geradas, e obviamente é importante, novamente, a questão da assistência técnica para levar essas tec-nologias ao campo.

Nós temos ainda o Brasil sem Miséria, progra-ma de fundamental importância para atender àquele terceiro grupo de produtores que eu apontei anterior-mente, e eu gostaria de levantar também a questão da inclusão digital, que é uma coisa nova para nós, que está chegando. A estrutura de comunicação no mun-do mudou, e é claro que isso nos remete a uma nova forma de pensamento, a uma nova forma de organi-zação. O Ministério das Comunicações está coorde-nando esse programa por intermédio da Secretaria de Inclusão Digital, já tendo lançado algumas ações para a capacitação dos profissionais das escolas públicas no campo, capacitação, gestão e comercialização de produção; enfim, há algumas ações já em pauta que vão, no esforço coletivo, somando-se ao que já existe. Eu acredito que isso vá contribuir muito para a questão do desenvolvimento rural.

E nesse aspecto, eu gostaria de abordar alguns dados da educação no campo que nos remetem a pen-sar o que nós devemos fazer e como nos devemos ar-ticular. Quando nós olhamos os dados, realmente eles assustam um pouquinho, e até perguntamos: esses dados são reais mesmo? Na verdade, são dados que nos perturbam um pouco. Nesse aspecto da educa-ção no campo, segundo os dados do IBGE de 2006 –

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eu acredito que esse quadro pode ter-se alterado um pouco, nós já estamos em 2011 –, 90% das pessoas que estão no campo têm até o ensino fundamental. Isso remete-nos a uma análise das dificuldades que temos para absorver as informações e as tecnologias que nós mesmos estamos usando, e até a nossa lin-guagem. Então, temos de buscar avançar na educação no campo, temos de buscar ampliar a capacidade de absorção do uso dessas tecnologias na gestão dos ne-gócios, porque nós temos de olhar o lado econômico.

Então, nós temos desafios muito grandes para formatar os nossos programas e pensar nas nossas parcerias. Aqui, novamente, eu acho que devemos analisar a questão da possibilidade que nos trazem as redes de comunicação que estão postas aí e que nos permitem acesso à informação e à inclusão digi-tal na área rural, como nas cidades, onde temos mais facilidades. À zona rural nós temos de chegar com isso, lá, mas só chegar com isso não basta, é preciso tratar realmente da questão da capacitação e da as-sistência técnica.

Outro dado do IBGE, também de 2006, que me chama bastante atenção: 78% dos estabelecimentos agropecuários não recebem nenhum tipo de assistência técnica. Então, é um número bastante considerável. E mais: 13% só receberam ocasionalmente, e 9% regu-larmente, o que normalmente está mais associado à assistência técnica privada, que tem um compromisso mais constante.

Bom, diante de todo esse quadro, eu gostaria de fazer referência – nós devemos pensar nisto também – ao perfil dos nossos profissionais. Se nós formos con-siderar os profissionais nossos colegas, nós mesmos que estamos gerando tecnologia, nós entramos num grau de especialização bastante aprofundado, o que é muito importante para gerar as inovações, mas nós temos de buscar essa visão da ação multidisciplinar, nós temos de ver um jeito de fazer uma gestão que nos leve a isso. E aqui eu destaco mais uma vez a impor-tância do trabalho em rede, porque, como aqui já foi comentado, sozinhos não resolvemos os problemas. Não resolvemos os problemas de geração de tecnolo-gia, não resolvemos os problemas de transferência de tecnologia e inovação e de assistência técnica. Então, a questão da rede é importantíssima em todos os níveis.

Bom, para concluir, diante desse quadro, nós te-mos de trabalhar, sim, com propósitos duradouros e persistentes. Eu acho que a nossa história mostra isso, e acho que nesse contexto, do ponto de vista político, é muito importante nós pensarmos nesses propósitos duradouros, e temos de criar mecanismos fortes para favorecer e ampliar a assistência técnica, a extensão rural e a pesquisa. Não temos dúvida dessa necessi-

dade. A história mostra isso; as decisões do passado mostram isso, as decisões, para um lado e para o ou-tro, mostram-nos o caminho.

Acho que eram essas as considerações que eu gostaria de deixar aqui. Muito obrigada. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Agra-deço à Dra. Vania, e agradeço também a presença aqui ao Deputado Giroto, grande empreendedor da nossa agricultura.

Quero convidar para compor a Mesa também o Presidente da ASBRAER, Dr. Júlio Zoé.

Já agradeci a presença ao Deputado Junji Abe, Presidente da Frente Parlamentar dos Hortigranjeiros.

E esclareço aos presentes que nós estamos ca-minhando aqui para o encerramento das exposições, e temos pelo menos 1 hora, uns 45 minutos, para ouvir os Secretários também.

Imediatamente, passo a palavra, agora por 15 minutos, ao Dr. Evair de Melo, Presidente do Conselho Nacional do Sistemas Estaduais de Pesquisa Agrope-cuária – CONSEPA.

O SR. EVAIR DE MELO – Obrigado, Zé. Bom dia. É um prazer estar aqui, uma alegria muito grande.

Quero saudar aqui o Deputado Zé Silva, que ora preside esta sessão. Zé hoje é uma marca. Eu digo que Zé está para a extensão rural brasileira – perdo-em-me a comparação, até porque vai de encontro a um produto nosso – como Juan Valdez para o café da Colômbia. Está na hora de nós fazermos uma répli-ca sua, um desenho seu, e colarmos nas portas da nossa instituição, porque Zé Silva virou um símbolo, uma marca, até porque pautou isso como projeto de vida. Isso é o mais importante, isso não tem preço. Zé pautou isso como seu projeto de vida, um projeto de construção coletiva, da forma como fez, abdicando de um monte de coisas por acreditar nisso. Então, o Brasil vai reconhecer, e já reconhece, a sua liderança para a extensão, e os seus amigos estão orgulhosos, e sua família também.

A Laudemir, do MDA, eu quero dizer da felicidade que foi ver que as cabeças brasileiras tomaram a de-cisão, a atitude e a coragem de montar um modelo de Ministério como o do MDA hoje. Laudemir representa muito bem isso, tem incorporado isso, e no CONSEPA com certeza estamos só começando as nossas par-cerias, e vamos consolidá-las muito mais.

Quero saudar Vania, capixaba, ex-funcionária da nossa empresa estadual de pesquisa agropecuária e Presidenta da EMBRAPA em exercício. Ela enche--nos de orgulho. Vania é das margens. Vania, quando criança, pescava com anzol nas margens do Rio Doce, hoje bastante assoreado, mas ainda há peixinho lá, e quem for a Colatina está convidado para comer uma

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moqueca de peixe de água doce preparada pela famí-lia de Vania, filha de poetiza.

Saúdo Júlio Zoé, que também preside uma ins-tituição de pesquisa e extensão inquestionável, o IPA. Aproveito para convidar todos para conhecerem – o Secretário também está aqui presente – a nova sede do IPA. Acho até que o Governador vai querer levar para lá a sede do Governo, de tão arrojado que ficou aquele projeto. É uma referência da credibilidade o Estado de Pernambuco dá à pesquisa e à extensão agropecuária quando toma a decisão de fazer um in-vestimento daquele porte. Espero que nos convidem a todos para a inauguração.

Também saúdo Eduardo Salles. É bom reencon-trá-lo aqui. Eu e Eduardo fomos militantes dos progra-mas de qualidade de café pelo interior da Bahia. Tra-balhamos juntos em Brejões, Piatã, Mucugê, Abaíra, Bonito, Utinga, Rio de Contas etc. É uma alegria saber que Eduardo também está no serviço público, e por decisão pessoal. Era um executivo muito bem sucedido na iniciativa privada, trabalhava numa empresa focada em resultados, e fez uma opção de vida ao vir qualificar o serviço público brasileiro. Isso é motivo de orgulho para nós. Feliz é a Bahia, que tem em seus quadros essa liderança na Secretaria de Agricultura do Estado.

E saúdo todos os Secretários presentes, assim como saudei Eduardo. Nossas saudações especiais ao Secretário do meu Estado do Espírito Santo. E agradeço aos gaúchos presentes por nos terem em-prestado esse talento que é Enio, funcionário de car-reira do INCAPER, instituto de pesquisa e extensão agropecuária do nosso Estado. É uma alegria. Enio já presidiu o INCAPER, e hoje, por convocação do nosso Governador Casagrande, lidera outro grande projeto e com certeza está ajudando nossos capixabas a en-contrarem seus caminhos no Estado.

Ao saudar Enio, eu também saúdo Tereza Cristina e todas as mulheres Secretárias. Precisamos delas, e elas merecem destaque na agropecuária brasileira.

O CONSEPA está fazendo um trabalho de re-construção, um trabalho que foi muito bem liderado nos últimos anos. Sílvio, que está aqui, meu Vice-Pre-sidente, preside a PESAGRO. O CONSEPA congrega uma rede de pesquisa agropecuária espalhada por este País. Vejam os números das empresas estaduais de pesquisa agropecuária, como a de Santa Catarina, a EPAGRI, do nosso Luiz Hessmann. Há hoje 2.032 pesquisadores, mestres e doutores nos quadros das nossas instituições estaduais de pesquisa agropecuá-ria, e 11 mil funcionários, entre auxiliares de campo e doutores, um quadro que realmente qualifica, e daí os resultados; 250 fazendas pertencentes a essas institui-ções neste momento servem de campos experimentais,

como as da EPAMIG, meu Secretário-Adjunto de Minas Gerais, que tem diversas fazendas no Estado; são 250 espaços públicos dedicados à base de conhecimento da ciência e da tecnologia, e 230 laboratórios estão à disposição da produção do conhecimento e da ciência agropecuária brasileira.

As empresas estaduais cumprem o papel de focar em seu Estado, mas trabalham em parceria, o que é fundamental. E quero deixar um registro para a EM-BRAPA – ouviu, Vania? –, que sempre foi uma parceira positiva, proativa, e também sempre esteve presente quando convocada para boas causas. Construímos grandes e bons projetos juntos, e estamos obtendo respostas. E quero reforçar aqui o papel e a importân-cia da empresa estadual, que com sua capilaridade e sua diversidade de pesquisas abrange todos os focos. A pesquisa estadual consegue dialogar com o públi-co, consegue atender à demanda com uma visão que muitas vezes no macroplano, por mais sistêmica que seja a abordagem, não se consegue captar. Portanto, é muito importante estruturar isso que Vania chamou de rede, sob a liderança da EMBRAPA.

Não podemos esquecer-nos também de outro segmento, o das universidades federais. Não podemos esquecer-nos do IFES, que agora chega com muita força, Deputado Zé Silva, não só no campo do ensi-no, mas também fortalecendo o serviço de pesquisa e reforçando a competência da iniciativa privada neste País, parceira nossa. Os nossos Estados que têm em-presas de pesquisa reconhecem isso. Muitas respostas foram dadas. O público, muitos desses agricultores que estão pautando a agenda de prioridades da política pública nacional e da política pública estadual, fala por intermédio das nossas instituições. Hoje, das 18 insti-tuições de pesquisa que estão no CONSEPA, oito ou nove – uma está finalizando – têm a dupla função de pesquisa e extensão, mas também prestam assistên-cia técnica. E está aí a genialidade: vencer o desafio de ao mesmo pautar assuntos da academia, de ciên-cias, às vezes de ciências exatas, e estar em contato com o pequeno agricultor, e fazer essa interpretação.

Quero fazer referência a um dos meus professo-res, Cláudio de Moura Castro, que sempre ressaltou a importância da interpretação, porque às vezes até há le-vantamentos de demanda, mas alguém preparado, com raciocínio lógico, com pensamento, precisa interpretar os dados, e esses extensionistas estão promovendo experiências de sucesso absoluto. Essa interpretação está dando muitas das respostas de que o Brasil pre-cisava. E há uma peça fundamental aí, que é: consi-derar o grau de alfabetização, ou de escolaridade, ou capacidade de interpretação dos recebedores dessa

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informação, que são os nossos médios, pequenos e microagricultores espalhados pelos rincões deste País.

Imaginem um Estado com a dimensão do Pará, por exemplo. Aqueles agricultores ou trabalhadores ru-rais hoje muitas vezes são homens, mulheres, jovens a quem o Estado não deu a oportunidade de frequentar um banco de alfabetização, pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir o primeiro grau, o segun-do grau, de sonhar com o curso superior. Então, está aí o desafio: fazer esse homem que está produzindo alimento, às vezes o básico para a sua alimentação e para manter a sua dignidade, para comprar aquela bi-cicleta que ele pensa em dar ao filho, aquele presente para a esposa, aquela tinta para a casa, para pagar a reforma do carro, alcançar o sonho de, seguindo a nossa informação, a informação que o pesquisador produz, aumentar a sua renda no segmento e, em ca-deia, começar a comercializar para a sociedade, talvez – quem sabe? –, vender um pouco mais e até exportar.

Essa expectativa não é hoje algo obscuro. O mo-mento não é bom, mas temos de pensar na exporta-ção de produtos, principalmente da nossa agricultura familiar. Está aí o tamanho da nossa responsabilida-de. E o mais importante disso é o fortalecimento dos nossos Estados que se têm voltado para essa política.

Quero fazer aqui um registro para o Secretário Enio. Nós iniciamos ontem, Vania, um concurso públi-co para recomposição de todos os quadros do nosso INCAPER. Fizemos a primeira etapa ontem, e vamos fazer a segunda, para que fique completo. Há uma de-terminação do nosso Governo, essa causa está pau-tada. A empresa estadual gera riqueza para o Estado e dignidade para os seus trabalhadores, para quem a opera. O Governo reconhece que isso é prioridade, e investe nisso. Isso é fundamental. Sem dinheiro para reestruturar essas empresas fica complicado. Lança-mos o desafio. Então, a exemplo de outros Governos, o Espírito Santo mostra a importância disso para to-dos os brasileiros.

Quero mostrar, para que sirvam de exemplo, os nossos ganhos e a nossa contribuição. E quero fazer outro registro, também importante, para os Secretá-rios e para os Parlamentares presentes. Nós temos de fazer aqui nesta Casa um trabalho extremo de va-lorização dos trabalhadores das empresas estaduais de pesquisa agropecuária. Esse é outro ponto funda-mental. Um doutor de qualquer instituição estadual, seja do Tocantins, seja de Minas Gerais, do Espírito Santo, do Pará, do Mato Grosso do Sul, não importa, precisa ser valorizado. Temos de construir políticas públicas para reconhecer esse cidadão como homem que traz a informação que vai ajudar a construir a dig-nidade deste País.

Sabemos que o Estado pode ter dificuldade nisso. Os Estados vão ter essa dificuldade. Mas eu queria, Deputado Zé Silva, pedir-lhe que lidere, com outros Parlamentares, um debate nacional para que encontre-mos uma forma de fazer com que o doutor da univer-sidade, o doutor da EMBRAPA, o doutor da empresa estadual de pesquisa, que é o mesmo homem, filho da mesma família, com a mesma competência, tenha também o reconhecimento do mercado, da categoria. Isso é fundamental. Isso vai oferecer-lhe muito mais oportunidades e vai estruturar todo o segmento.

O CONSEPA está reestruturando-se. Estamos refazendo e consolidando este debate num trabalho de fortalecimento das instituições estaduais, meu caro Eduardo, para que possamos realmente disponibilizar para todos os agricultores brasileiros essas informa-ções. E queremos pautar isso junto com o serviço de extensão. Júlio já está fazendo isso. Ou seja, o discur-so já está unificado. É do convencimento de todos que essa informação tem de chegar ao agricultor, respei-tando a sua tradição, a sua cultura, a sua experiência e a sua história de vida. Não se pode ocultar dele a informação para que ele, se quiser, possa interferir no processo produtivo com responsabilidade, e mexer no processo produtivo requer responsabilidade, porque ali está a sua família, a sua história, toda a sua vivência. Essa mudança precisa estar pautada nos pilares do que nós chamamos de sustentabilidade, isto é, com foco na distribuição de renda, na questão ambiental, na questão social e econômica.

Outra coisa importante: o alimento produzido – ontem debatemos isto com o nosso Ministro – deve atender a dois quesitos importantes da segurança ali-mentar, quais sejam, a quantidade de alimento forne-cido e a qualidade desse alimento. Ou seja, pode ser pequeno o agricultor, pode ser pequena a propriedade; o que não podemos aceitar é que estejam atrasados tecnologicamente por omissão nossa ou pela nossa falta de coragem para construir e disseminar a informação.

E esse é o papel que estão cumprindo as em-presas estaduais de pesquisa agropecuária. Então, é um papel de reconhecimento e de fortalecimento. É só medir o que já entregaram para a sociedade o IPA, a EPAMIG, o IAPAR, o INCAPER, a APTA, a PESAGRO. É com esse segmento que vamos realmente acabar com a miséria no Brasil, com a pobreza. É com essas empresas que vamos dar aos brasileiros dignidade e a oportunidade de serem parte de uma geração que vai poder sonhar com dias melhores, e principalmente graças à agricultura. Ou seja, estão pautados os as-pectos trabalhistas e de mão de obra. Ontem tratamos disso no nosso seminário. É preciso não só pensar na inovação – às vezes só se pensa em genética e em

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outras coisas mais –, mas também focar na diminuição da fadiga do homem que trabalha no campo, seja ele um pequeno agricultor, seja ele um grande empresário.

Eu sou neto de analfabeto. Meu avô tem 92 anos de idade. É um homem que não teve a oportunidade de frequentar os bancos escolares. Meu pai é um homem de 60 e poucos anos, também com pouca escolarida-de. Eles construíram a sua família com muito esforço físico. Isso está tirando muita gente do campo, muitos jovens. Ontem pautava a nossa agenda um bom plano de sucessão. É preciso estar claro que a geração que está vindo aí, a nossa geração, a geração dos nossos irmãos, não vai ficar no campo para produzir alimento se estiver submetida a essa fadiga, a esse esforço físico.

Portanto, o desafio é enorme. O Governo Fede-ral tem dado toda a orientação, e nós vamos trabalhar com base nessa orientação. Acreditamos, Zé, na sua liderança nesta Casa, e acreditamos nos nossos Par-lamentares.

Eduardo, que bom ver o CONSEAGRI recom-pondo-se, refazendo-se e pautando a política pública nacional, que bom ver a EMBRAPA compreender que tem todas as competências, mas muitas limitações, e chamar-nos para fazer uma agenda positiva, para que possamos fazer do Brasil, mais do que um exporta-dor de bons jogadores de futebol e outras coisas, um exportador também de alimentos e de exemplos ao mundo, exemplos de coragem para construir políticas públicas oferecidas a todos os brasileiros.

Este é o meu registro. O CONSEPA tem essa missão, tem esse compromisso. Estaremos juntos, lutando pelas boas causas da agricultura familiar, do agronegócio, da agropecuária, do meio ambiente, da riqueza e da felicidade de todos os brasileiros. Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) – Muito bem. Agradecemos ao Dr. Evair de Melo, Presidente do CONSEPA.

Estamos caminhando para o nosso debate. São 12h14min. Isto está parecendo até rádio AM, não é, Deputado Celso? (Risos.) É que estou vendo o pessoal atento ao tempo, ficando cansado. O queijo artesanal está esperando, e há café quente ali.

Quero fazer um agradecimento especial ao nosso Secretário-Adjunto de Minas Gerais Paulo Romano, que foi Parlamentar nesta Casa e engrandece muito o nosso debate aqui. Eles têm lá em Minas uma pro-posta interessante que eu tenho certeza de que o Dr. Paulo vai comentar depois sobre as propriedades ru-rais, tema sobre o qual o senhor e outros técnicos do Estado estão discutindo.

Iremos para a última apresentação e, em segui-da, para os debates.

Aliás, Secretário Eduardo, nossa vontade de dis-cutir era tanta que a programação ficou muito cheia, porque, repito, era muito assunto e muita a vontade nossa de os senhores estarem aqui contribuindo.

Concedo a palavra ao Presidente Júlio Zoé, que também dispõe de 15 minutos, para falar sobre o papel da assistência técnica e extensão rural no desenvolvi-mento sustentável.

O SR. JÚLIO ZOÉ DE BRITO – Boa tarde a todos. Inicialmente, cumprimento nosso Deputado Zé

Silva, que, como Presidente da EMATER de Minas Gerais, prestou relevantes serviços a esse tema que vamos abordar e, como Presidente da ASBRAER, deixou-nos a enorme tarefa de darmos seguimento ao belo trabalho que desenvolveu à frente daquele órgão.

Cumprimento o Secretário Eduardo Salles e nosso Secretário de Agricultura Ranilson Ramos, meu chefe. Agradeço à equipe do IPA, que nos acompanha hoje, ao amigo Cabral, a Tatiane e a nossa amiga Marina. Cumprimento Enio, Secretário do Espírito Santo, que até outro dia era Presidente do INCAPER. Tivemos ainda participação em algumas reuniões. Cumprimento meu amigo Laudemir Müller, Secretário de Agricultura Familiar, grande parceiro de Pernambuco, que tem dado grande dimensão àquela Secretaria no Governo Dilma.

Saúdo meu amigo Evair, Presidente do CONSEPA e do INCAPER, parceiro, esteve no IPA recentemente discutindo conosco e ficou bem impressionado. Ele vol-tou de Recife convidando o pessoal do Espírito Santo para fazer uma obra parecida com a que estamos re-alizando lá. Desde já, está convidado para a inaugu-ração, que, se Deus quiser, ocorrerá no próximo ano. Faremos, com muito prazer, essa inauguração, fruto do PAC da Pesquisa, liberado através da EMBRAPA. Já temos 70% executado.

Cumprimento a Dra. Vânia, Diretora Executiva da EMBRAPA e Presidente em exercício. Saúdo também minha amiga Petula, da EMBRAPA; e Solon, Assessor Parlamentar da ASBRAER, que trabalha fazendo essa ponte da ASBRAER com o gabinete da extensão rural, que temos a honra de ter em nossa Casa. Cumprimento ainda Paula Serrão, Diretora Executiva do CONSEPA, que, até outro dia, estava conosco.

Foi-nos dada a missão de falar um pouco sobre o papel da assistência técnica e extensão rural no de-senvolvimento rural sustentável, seus avanços e difi-culdades. É muito importante compreendermos o pa-pel que esse serviço teve no passado para a inclusão das tecnologias do conhecimento e para impulsionar o modelo proposto naquele momento para o desenvol-vimento da agricultura de nosso País. Evidentemente, alguns assuntos muito em voga hoje naquele momento não eram muito considerados.

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29082 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Fizemos uma forte expansão da agricultura, aon-de se chegava desmatando, fazendo plantio e, depois, colocava-se pasto. Fazia-se em algumas áreas até uma agricultura migratória, para expandir. Não havia a co-brança que há hoje em relação às questões ambientais.

Na hora que falamos em desenvolvimento sus-tentável, devemos saber que é necessário alto rendi-mento preservando o meio ambiente e auferindo renda. Esse, portanto, é um desafio que o novo cenário nos apresenta, principalmente quando estamos falando de agricultura familiar, o público que, prioritariamente, é as-sistido pela assistência técnica e extensão rural oficial.

Até tempos passados, a agricultura familiar não era nem considerada. Recentemente, assistimos a uma palestra da excelente economista Tânia Bacelar, que disse que, na academia, a agricultura familiar não era observada em nenhuma estatística, em nenhuma consideração. Hoje, quando nos deparamos com o fato de que 70% do alimento que chega à mesa dos brasileiros vem da agricultura familiar, verificamos que esse segmento tem que ser olhado.

A lógica de produzir da agricultura familiar tem que ser diferente, pelo tamanho, por todas as pecu-liaridades que representa uma pequena propriedade da agricultura de mercado.

De fato, teríamos que, antes de chegar aos avan-ços, saber que vivemos, no começo da década de 90, o desmonte da extensão rural no Brasil. Com o fecha-mento da EMBRATER, com a falta de recursos para custear esse serviço, assistimos, Estado a Estado, ao fechamento e à deterioração desse serviço.

Para se ter uma ideia, em 2003, quando o Presi-dente Lula assumiu, na diretoria do DATER – Departa-mento de Assistência Técnica e Extensão Rural –ha-via 3 milhões de reais para fazer a assistência técnica do Brasil inteiro. Ou seja, havia a caixinha, mas apoio não existia.

Imagino que o Secretário já tenha dito o quanto temos hoje, mas vou aproveitar para dizer de quanto precisamos, porque a ASBRAER tem a seguinte ban-deira: se sonhamos com um Brasil sem miséria, pre-cisamos sonhar primeiro com um campo sem miséria.

Quando olhamos os 16 milhões que estão abai-xo da linha de pobreza, ou seja, pessoas que têm, em média, 70 reais ou menos de renda, 59% delas está no campo. Desses, a grande maioria vive no Nordes-te, no Semiárido.

Não é só a exclusão do serviço de assistência técnica, da tecnologia gerada pela EMBRAPA, pelas entidades estaduais de pesquisa e pelas universidades; essas populações têm outro tipo de exclusão, como a da trafegabilidade. Muitas vezes, durante um perío-do do ano, não podem chegar à cidade para escoar a

produção, para ter acesso à escola, aos serviços de saúde, ao lazer. É a exclusão de não poderem acessar as políticas públicas.

Todo o esforço em estabelecer políticas públicas para tirar essa população de uma situação de pobreza extrema não vai se concretizar se não fortalecermos a extensão rural, se não melhorarmos a infraestrutura. Estamos falando de pessoas que ainda não têm água para beber. Estamos no terceiro milênio, e crianças consomem água contaminada.

Portanto, isso, sim, tem que ser uma tarefa do Go-verno Federal, dos Governos Estaduais, dos Governos Municipais e da sociedade. É um público grande. Como a Presidenta Dilma diz, nós ainda temos uma Argenti-na para tirar da miséria. São 16 milhões de brasileiros, por isso tem que haver um esforço de todo mundo.

Temos os outros agricultores que já saíram des-sa situação. Graças a Deus, tiramos muitos brasilei-ros dessa situação. Mas o sonho de qualquer pessoa é chegar à classe média; é esse pequeno agricultor chegar numa situação econômica, uma classe média rural, em que se possa ter dignidade no campo. É aí onde teremos de olhar qual o nosso desafio, o desa-fio de fazer com que o conhecimento chegue a essas populações.

É extremamente importante nós sabermos que, por exemplo, temos hoje em torno de 27 milhões de hectares de soja plantados no Brasil e não se utiliza nenhuma tonelada de uréia, nem de outro nitrogenado. Usamos a tecnologia do inoculante, uma tecnologia desenvolvida em que uma bactéria capta o nitrogênio do ar e passa para essas leguminosas. Alguém pode fazer a conta da economia que representou para o agri-cultor e para o meio ambiente o uso de tecnologias, para citar apenas uma.

Outra conta que precisamos fazer é quanto ao plantio direto, o que nós estamos deixando de levar de solo para assorear os rios, comprometer as hidrelétricas.

Mas o Presidente Evair levanta uma questão ex-tremamente importante. Enquanto foram desenvolvi-das máquinas para a agricultura de mercado, hoje, a agricultura familiar praticamente é feita com as mãos. Aí fica muito difícil desenvolver, mesmo em pequena escala, lavouras como algodão, em que a colheita com mão de um quilo de algodão custa 70 centavos, en-quanto que com a máquina custa 20 centavos. Como vou competir, como nós vamos fazer com que se de-senvolva uma importante lavoura como essa, que foi importantíssima para o Nordeste como um todo, porque ela conversa com a principal cadeia produtiva, que é a pecuária, principalmente a pecuária de leite, quando nós só temos máquinas colheitadeiras do tamanho do

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mundo, que não cabe numa sala como esta? É evi-dente que o homem não é máquina.

Eu sou filho de agricultor familiar. Eu me lembro – tenho fotografias também – que, quando o meu pai tinha a minha idade, parecia um homem de 70 anos, porque usava o próprio corpo como máquina.

Então, evidentemente, falar de desenvolvimen-to é enfrentarmos esses desafios. Teremos, sim, que desenvolver tecnologias para que o homem seja um operador de máquinas e não utilize o seu corpo como máquina.

Outro desafio que temos é olhar para os filhos do agricultor, os jovens. Qual o ânimo que um jovem tem em fazer aquilo que o pai dele faz hoje? Temos que ter esse olhar. Ele chega à cidade, vai às lan houses, os colegas falando de outros sonhos, qual o sonho que ele tem para fazer a mesma coisa que o pai faz? Se o pai dele pelo menos tivesse renda fazendo a agri-cultura que faz hoje, se tivesse condições de oferecer uma vida de conforto, ele poderia se espelhar no pai e não ter vergonha de dizer que é agricultor.

Eu acho que esse é um desafio, que tem que ser desta Casa e de todos nós: essas futuras gerações terem orgulho de um dia dizerem que são agriculto-res, tirar esse estigma de que ser agricultor familiar é ser pobre, e, evidentemente, diante de um cenário de mais dificuldade, eu tenho que ser agricultor familiar, produzir em pequena escala, ser competitivo, compe-tindo em condição de igualdade com o agronegócio e ainda ser sustentável, não ferir as leis ambientais.

Portanto, tem que haver um esforço muito gran-de, mas nós começamos a enxergar cenários bem favoráveis.

A grande dificuldade do agricultor muitas vezes não é na hora de produzir. Como não são pessoas que têm um nível intelectual, muitos não são organizados, fazem os seus plantios, muitas vezes... Por exemplo, no nosso Semiárido, planta feijão e milho e, quando colhe, chega lá no dono do armazém: “Seu Severino, eu estou lá com quatro toneladas de feijão, não tenho lugar para armazenar, quero saber quanto o senhor paga pelo meu feijão.” Antes dele já chega-ram 10 ou 15. Naturalmente, vai vender por um preço aviltado, não vai ter renda, vai ter praticamente essa renda do fruto do seu trabalho. Esse é um modelo que não chega a canto algum.

Evidentemente, programas como o Programa de Aquisição de Alimentos, as compras públicas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, criam um cenário para aquele agricultor, que geral-mente é assistido pela assistência técnica e extensão rural. Ele enxerga a possibilidade de aumentar a sua produção porque vai ter a quem vender.

A outra possibilidade é que ele começa a ver que precisa diversificar. A sociedade não consome um úni-co produto. Eu tenho que, agora, incorporar saberes e conhecimento para ofertar um conjunto de alimentos para atender a esses mercados.

Evidentemente, nós precisamos saber que o Brasil tem sido uma referência no mundo inteiro na agricultura tropical. Sou testemunha do esforço que a EMBRAPA, a ASBRAER, o CONSEPA têm feito em levar tecnologias e conhecimento do Brasil para os irmãos africanos no programa do Governo brasileiro Mais Alimentos África.

Nós temos, também, que aprender experiências lá de fora que podem nos ajudar. A ASBRAER organi-zou uma missão ao Chile extremamente interessante. O Chile era um país que há 14, 15 anos exportava 350 milhões de dólares, um país que tem 4 mil quilômetros de extensão, é bem estreitinho, com deserto, com gelo, com muita pouca terra para produzir. O governo criou duas empresas, a Fundação Chile, a outra, cujo nome me furta, uma instituição que é só de prospecção de mercado. Começou a desenvolver a lógica de produzir de acordo com aquilo que o mercado precisa comprar. Então, na hora em que eu sei o que o mercado quer comprar, a quantidade e o período do ano, eu vou co-meçar a produzir, faço um contrato.

Nós visitamos desde grandes produtores até pe-quenos produtores. Vi a importância que eles têm dado a esse planejamento. Encontramos pequenos agricul-tores, pobres, que estavam produzindo blueberry em substrato completamente irrigado, com solo artificial, porque naquele período os Estados Unidos não pro-duziam, então compravam esse produto.

Eles aprenderam a produzir de acordo com o mer-cado, e não aprenderam só a produzir aquele produto, mas com qualidade, embalagem, enfim, começaram a aprender a fazer negócio. Foi uma experiência extre-mamente interessante.

Esse é outro desafio que nós temos que ter pen-sando no futuro, a fim de que possamos incorporar esses jovens como futuros agricultores, para que na agricultura familiar os nossos saberes, junto com os sa-beres do povo, se possa gerar uma oportunidade para que possamos ser orgulhosos da agricultura familiar que fazemos no nosso País e ter vida digna no campo.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Que-

ro agradecer ao Dr. Júlio Zoé, que é o Presidente da ASBRAER.

Agora passo a palavra aos Secretários. Para os Parlamentares, eu vou intercalar. Vou abrir para os se-cretários se inscreverem.

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29084 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Eu solicito que se identifiquem, nome, Estado. Depois vamos precisar da autorização da imagem e das falas de todos que aqui se manifestaram porque nós vamos produzir um documento. A nossa assesso-ria vai pegar a assinatura dos senhores.

Está inscrito o Secretário de Minas, Dr. Paulo Romano. V.Sa. dispõe de 3 minutos.

O SR. PAULO ROMANO –Eu cumprimento todos, realçando a liderança do meu conterrâneo e amigo Zé Silva. Realmente, Minas se orgulha de V.Exa. e reco-nhece o seu trabalho desde há muito. Que Deus lhe ilumine para que consiga elevar a patamares maiores o êxito que conseguiu até hoje.

Eu vou apenas abordar um assunto que eu acho muito importante e que talvez em outra reunião do CONSEAGRI nós possamos apresentar. Na tentativa de contribuir, vou evitar fazer repetições. Acho que a abordagem foi muito ampla, muito boa, a começar pelo Secretário Müller.

O que nós precisamos, na verdade, Zé Silva, é esse tipo de esforço para levar a um novo patamar a agricultura familiar no conceito da sociedade, porque às vezes ainda é como aquele coitado. Realmente, enquanto for assim, nós não vamos vencer os limites da verdadeira promoção, do verdadeiro protagonismo de que precisamos.

Existem algumas agendas que nós precisamos apropriar para, legitimamente e até com o ônus de um novo protagonismo do agricultor familiar, que vão va-lorizá-lo. Primeiro, é preciso ter uma agenda cultural e precisamos trazer para cá e ter uma agenda ambiental.

Quando eu falo de uma agenda cultural, eu olho para o nosso queijo da Serra da Canastra, que inclusi-ve é patrimônio imaterial. É algo assim, quer dizer, não dá nem para dizer que valor. Se não tiver apoio para esse produtor rural, a indústria vai comprar o queijo, o leite, o sujeito vai embora, e vai por aí. Tem realmente de ter essa valorização.

Outra agenda que eu acho que é mais forte é a ambiental. Há um trabalho que nós estamos fazendo em Minas e eu estou coordenando. Dentro do trabalho em rede que foi dito aqui, Minas Gerais adotou o tipo de trabalho que o Governador Anastasia estabeleceu, é trabalho em rede, no Plano Mineiro de Desenvolvi-mento Integrado. Lá nós temos um esforço muito gran-de, que é o de introduzir na gestão do Estado e, no caso, da agricultura de modo especial –esse trabalho eu coordeno –, a questão da sustentabilidade, mas desvendando o que seja sustentabilidade, com o que todos nós concordamos, de que todos nós falamos.

Então, com o apoio forte da EMBRAPA, de algu-mas universidades, da EMATER e com uma coorde-nação local da EPAMIG, através de um agrônomo, um

agroecologista, e a nossa supervisão, há dois anos nós vimos trabalhando para definir, para gerar indicadores de sustentabilidade para propriedades rurais, ou seja, uma coisa focada na propriedade.

Aí, para eu não avançar muito nos 3 minutos, o que é central nisso? É central dizer o seguinte: nós estamos trabalhando na perspectiva de dizer que o protagonista é o agricultor. Nós não queremos enten-der o produtor rural simplesmente como aquele que vai ofertar bens, produtos e serviços para o mercado. Ele vai ser um novo protagonista num processo em que ele vai ser gestor de um território, que é a proprieda-de rural. Falando em geral, se todos são gestores do seu espaço, nós teremos então que a comunidade é gestora, inclusive para efeito de reduzir ou eliminar as tensões com a área ambiental, ou seja, dê-me a gestão do problema ambiental e a condição de resolvê-la. Aí entra outra figura, o do pagamento por serviços am-bientais. Ou nós fazemos isso, através do produtor, ou nós não teremos condição de falar em preservação, em recuperação.

Aliás, preservação, para mim, hoje já é uma pa-lavra antiga, ultrapassada, mal usada. Nós temos que fazer a recuperação, que é mais complexa e mais cara, e é o produtor, somente ele, que tem condição de fazer isso.

Aqui discutem o Código Florestal, APP, etc., mas sem a pessoa que está lá na ponta, não adianta a lei ser aprovada. Se houver algum ônus para o produtor, se não houver algum entendimento no sentido de que ele é que pode resolver isso, nós vamos continuar a discutir o Código Florestal ou um novo Código Florestal daqui a 10 anos e não haverá resultado.

Nós temos como contribuição uma metodologia que trabalha com parâmetros, dentro de indicadores ambientais, sociais, e econômicos, com os quais bus-camos o equilíbrio. Nós queremos tirar o agricultor da linha de cobrança da área ambiental e dizer que vamos tratar equilibradamente da questão social, econômica e ambiental.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Agra-deço ao Sr. Paulo Romano.

Eu queria propor ao Deputado Jesus e aos outros Parlamentares presentes que, numa data oportuna, convidemos V.Sa. para expor esse trabalho sobre a adequação de propriedades. É um tema importante e só ele já seria suficiente para fazer um debate.

Antes de passar a palavra ao Secretário do Pará, eu quero reforçar um convite especial a todos os senho-res e senhoras para comparecerem hoje, às 15h30min, no Plenário 6, onde se realizará o Seminário Interna-cional de Inovação Agropecuária para discutir pes-quisa e extensão rural. Às 17h30min nós teremos no

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29085

Salão Verde, antes de passar pelo túnel do tempo da pesquisa, a abertura da Semana da Pesquisa e Inova-ção na Agropecuária e, amanhã, quarta-feira, às 10ho-ras, voltaremos no Plenário 6 com audiência pública da Comissão de Agricultura com o tema Integração da Pesquisa e Extensão Rural. Esse é também um lugar muito estratégico e teremos a participação do Ministé-rio da Agricultura, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da ASBRAE, do CONSEPA e da EMBRAPA.

Passo a palavra a mais um dos Secretários e depois chamarei um dos Parlamentares.

Com a palavra o Sr. Hildegardo, Secretário de Agricultura do Estado do Pará.

O SR. HILDEGARDO DE FIGUEIREDO NUNES –Boa tarde a todos. Cumprimento o nobre Deputado Zé Silva e, em nome do nosso Presidente, o Secretário Eduardo Salles, cumprimento também os integrantes da Mesa e a plenária aqui reunida.

Vou fazer alguns breves comentários a respeito desta importante sessão. Um dos primeiros desafios que temos –e daí a oportunidade da discussão –é o novo contexto de rural e de urbano, porque ainda persiste a ideia de que o rural é o atraso, o subdesen-volvimento, e o urbano significa a ascensão social e econômica.

A partir desse entendimento, no Pará, estamos fazendo um esforço para tratar essa questão de for-ma conjunta, através de um programa denominado Municípios Verdes, que atua desde a regularização fundiária e ambiental até a questão do saneamento e dos resíduos sólidos. Assim esperamos ter mais equilíbrio dentro do território e do espaço municipal, permitindo a possibilidade de que as pessoas não se vejam julgadas como de segunda categoria se tiveram de permanecer no espaço rural.

O segundo ponto importante é, creio eu, que a única rota para o desenvolvimento sustentável é exata-mente através da inovação, o que resume um pouco do que foi colocado nesse binômio de pesquisa e exten-são, ressaltando que, quanto à inovação, creio que já avançamos bastante. A EMBRAPA é o maior exemplo disso na questão dos produtos e de alguns processos, mas precisamos avançar muito na questão da gestão.

O meio rural padece, de forma muito intensa, na gestão do negócio. Portanto, para a extensão rural, talvez esteja aí um dos maiores desafios que preci-samos enfrentar.

Por fim, para não me alongar e cumprir o tempo regimental, quero dizer que um esforço muito grande está colocado de forma clara pela Presidenta Dilma, ou seja, um esforço do Estado brasileiro para combater e erradicar a miséria, e não há outro caminho sustentá-vel que não o incremento da produção. Qualquer outra

medida é paliativa e temporária. Portanto, o caminho mais curto e mais barato para erradicarmos a miséria é apoiar a agricultura familiar. Não resta alternativa para o País para, num prazo curto e a um custo com-patível, erradicar a miséria, que não seja por meio do apoio à agricultura familiar. Portanto, parabenizo todos aqueles que tiveram a iniciativa de realizar esta sessão que trabalha no caminho da construção de um novo modelo para a agricultura familiar no País. Parabéns Deputado Zé Silva pela iniciativa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Obri-gado, Sr. Secretário pela contribuição.

Em seguida eu passo a palavra ao Deputado Jesus Rodrigues, que é membro da Subcomissão de Agricultura Familiar.

O SR. DEPUTADO JESUS RODRIGUES –Sr. Presidente Deputado Zé Silva, infelizmente, por mais que eu tenha a capacidade de síntese, não vou conse-guir falar em 3 minutos, mas vou tentar acelerar para ver se consigo fazê-lo em 5 minutos.

Cumprimento os senhores palestrantes. Foi im-portante para mim ter ouvido as exposições de V.Sas. Eu militei no movimento sindical bancário por 21 anos e considero que nossa atuação foi decisiva para manter o setor público bancário vivo diante da onda neoliberal. Mas, infelizmente, tenho de admitir que não vi essa onda passar pelas empresas brasileiras de assistên-cia técnica e extensão rural, que foram desmontadas, por isso, no final da década de 80 e na de 90. Eu par-ticipava do movimento sindical bancário e, por isso, perdi a oportunidade de lutar. Sabemos hoje da sua importância, mas esse mesmo setor, quando souber que vai se criar mais uma empresa nacional, vai dizer que estão inchando o tamanho do Estado e que isso é cabide de emprego etc. Mas todos nós sabemos da sua importância. Por isso é importante Deputado Zé Silva, que conste nesse documento o indicativo de que é necessário se criar uma empresa nos mesmos mol-des da EMBRAPA, para que possamos ter a extensão rural centralizada em nível nacional.

Eu ouvi o Sr. Laudemir, o Secretário de Agricul-tura Familiar, e fiquei atento quando ele falou da co-mercialização. Eu tenho proposto a vários setores do Governo a produção de etanol pela agricultura familiar. Acredito, teoricamente, que isso é possível, perfeita-mente possível. É preciso, é claro, mudar um pouco a regra. Por onde eu andei pesquisando o assunto, o Deputado Luis Carlos Heinse já havia passado. Então, como não sou da área da agricultura familiar, eu vou caminhando. E, por onde o Deputado passar, se ele for me dizendo, vai me antecipar e me economizar al-guns dias de estudo.

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Mas eu queria deixar aqui a ideia da possibili-dade da agricultura familiar produzir etanol, produzir energia, biodiesel e etanol. Eu acredito muito nisso. Já fiz muitas reuniões, inclusive na Casa Civil, com vários órgãos do Governo e da Agencia Nacional de Petróleo. Esse é um debate que está sendo aberto in-ternamente no Governo.

Há um convênio da EMBRAPA Agroenergia com a EMBRAPA Meio-Norte, e no Piauí temos hoje 23 variedades de batata-doce plantadas na EMBRAPA e já disseminadas por todo o Estado, porque a ideia é produzir álcool da batata-doce também, não só do álcool, mas da mandioca e do sorgo sacarino.

Preocupou-me um pouco –não sei se entendi bem –quando a Dra. Vânia falou que é preciso um equilíbrio institucional. Não sei se foi essa a expressão, mas eu fiquei muito preocupado em saber que equilíbrio insti-tucional é esse, se é na corporação ou se é nacional. Eu queria que a senhora me explicasse.

No caso da EMATER, diria que sofremos um desmonte ao longo dos anos. A EMATER do Piauí, por exemplo, em 2002,... Assumimos o mandato em 2003, e aqui do meu lado está o Sérgio Vilela, empregado de carreira da EMBRAPA, pesquisador do órgão, Secre-tário do Desenvolvimento Rural no primeiro Governo. Hoje ele está na Superintendência de Desenvolvimento Rural em Teresina, capital do Estado do Piauí, é estu-dioso do assunto. Acompanhei com ele a restruturação dos escritórios da EMATER.

Como disse o nosso Secretário da Bahia, foram montados todos os escritórios com computadores, com Internet, com motos, com carros, mas uma coisa muito importante não se conseguiu modificar, infelizmente: a mentalidade, o sentimento dos nossos engenheiros. Há engenheiros hoje na EMATER capazes de passar anos e anos sem apresentar um projeto, sem acom-panhar um agricultor, uma região, uma comunidade. Tornaram-se eles burocratas que sequer apresentam uma ideia nova, um projeto novo. É preciso valorizar os técnicos, sim, mas é preciso também que tenhamos capacidade de cobrar produtividade.

Finalizando, digo-lhes que tive oportunidade de despachar aqui com a bancada e com o Ministro Aloí-zio Mercadante, da Ciência e Tecnologia. Pedi a S.Exa. justamente o desenvolvimento de tecnologias para os pequenos. Eu disse que o Brasil precisa de Furnas, de Itaipu, mas precisa desenvolver tecnologia de peque-nas turbinas para gerar energia em pequenos córregos. Precisamos de uma colheitadeira gigante, enorme? Precisamos! Mas precisamos também de um trator-zinho, de uma motocicleta para também beneficiar o campo e facilitar o nosso trabalho. S.Exa. disse que no Ministério da Ciência e Tecnologia há um setor, um de-

partamento para estudar esse assunto. Vou, inclusive, marcar uma visita, porque quando digo que quero o agricultor produzindo o etanol não estou pensando que ele vá por dia ao campo cortar 10 toneladas de cana, mas que ele tenha condição de retirar 10 toneladas com máquinas. Se não for possível, que consigamos com menos, tudo isso com dignidade.

Nesse sentido, digo ao Dr. Júlio Zoé que gostei da sua intervenção. Digo-lhe mais, que na questão da produção do etanol disseram-me que uma das solu-ções seria colocar o pessoal da agricultura familiar para produzir cana e vender para as usinas. Digo que não quero ver o pequeno produtor junto do grande agricul-tor, porque ele vai terminar subordinado ou maltratado. Cada um com seu nicho. Quero ver o pequeno agri-cultor dono de sua própria usina. Quero ver o peque-no agricultor dono da sua integradora, e não criando frango para vender para uma grande usina, para uma grande indústria de carnes. Que ele pudesse ser, por cooperativa, dono da sua própria integradora, dono da sua própria produção de carne.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Bom.

Primeiro, parabéns ao nosso Vice-Presidente da Sub-comissão da Agricultura Familiar, que tem-se mostra-do grande estudiosos e atuante na área de agricultura familiar, especialmente das energias renováveis. Obri-gado, Sr. Deputado.

Passo a palavra ao Secretário-Adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Sr. Airton Spies, que disporá de 3 minutos.

O SR. AIRTON SPIES –Cumprimento o Sr. De-putado Zé Silva pela brilhante iniciativa, que conside-ro de suma importância. Cumprimento também o Sr. Eduardo Salles, Secretário de Agricultura do Estado da Bahia e o nosso Presidente, que abriram espaços e trouxeram à Comissão palestrantes que deram grandes contribuições para o pensamento em torno do desen-volvimento sustentável da agricultura familiar.

Vou fazer uma intervenção baseada na realidade de Santa Catarina e nos desafios que vivemos lá. E evidente que temos muitos problemas a resolver. Acho que também temos avanços já a comemorar. E isso nos dirige em direção a um futuro mais sustentável.

Em Santa Catarina hoje quatro grandes problemas tiram o sono do agricultor: primeiro, as adversidades climáticas. Quer dizer, se o agricultor tivesse a certe-za que não iria faltar chuvas plantaria mais, aplicaria mais tecnologia e produziria mais.

Segundo, mercado. O agricultor sabe vender, mas na hora de vender o produto como fica a ques-tão? Haverá alguém que pagará o preço justo? Have-rá alguém para levar a produção da sua propriedade?

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A única razão para produzir é o mercado, depois de abastecer a família.

A terceira grande pedra no sapato é o que cha-mamos de conformidade legal. Há uma incerteza, uma insegurança muito grande em relação ao que se faz na propriedade. Se se fizer um açude o produtor será preso? Se se contratar um empregado, o produtor será chamado ao Ministério do Trabalho? Se se fizer quei-jo canastra –que é o de Minas, mas é o nosso queijo serrano –como deverá ser o rótulo para a vigilância sanitária não recolher esse produto?

Então, há grande incerteza em torno da conformi-dade legal, tanto ambiental quanto tributária, trabalhista, e assim por diante, até mesmo quanto à legislação so-cial em relação ao seu próprio futuro e aposentadoria.

A quarta grande pedra no sapato é a sucessão familiar. “Quem vai ficar na minha propriedade?”, perguntam. Nós temos 187 mil estabelecimentos eco-nomicamente ativos em Santa Catarina dos quais 29.500 não têm sucessores. São famílias cujos pais têm mais de 50 anos e sem nenhum filho residente. Como fica isso?

Acho que foram muito boas as intervenções aqui colocadas porque nós estamos começando a perceber que a agricultura familiar não é sinônima de agricul-tura pobre. Essa ideia do “coitadismo” nós temos que superar e enxergar o agricultor familiar como um pro-fissional, com uma agricultura familiar profissionaliza-da. Para isso nós precisamos trabalhar a agricultura familiar com produtos de alta densidade econômica.

Por isso, discordo um pouco quando tentamos empurrar ou induzir o agricultor a produzir as mesmas commodities que a agricultura empresarial faz. Exis-tem muitas oportunidades para as quais o agricultor familiar tem vantagens comparativas em relação à agricultura empresarial e é nessa direção que as po-líticas públicas têm que induzir o agricultor familiar: é na produção de alimentos, nos produtos diferenciados, que são aqueles que geram possibilidade de fazer em pequenas propriedades grandes negócios para o agri-cultor familiar profissionalizado, se não nós não vamos conseguir atrair jovens para serem sucessores.

Nós temos muitas propriedades que realmente estão fazendo entropia, a entropia dos seus donos. O filho não quer ficar na propriedade e nós estamos perdendo ele por muito pouco para o meio urbano, às vezes, para ter uma profissão marginal para a qual ele não foi preparado.

Então, eu acredito que para nós a última gera-ção de agricultores familiares por falta de opção, por falta de empregabilidade, é essa que vai completar o seu ciclo nos próximos 15, 20 anos. Depois disso os agricultores terão que ser atraídos para lá, e essa

atratividade vem através de infraestrutura adequada no meio rural, oportunidades de renda, de dignidade e de qualidade de vida.

Depois vêm muitas coisas que os palestrantes apontaram muito bem aqui, como a questão do crédito. Nós temos que modificar o enfoque do nosso crédito. Nós gastamos todo ano mais de 100 bilhões de re-ais em crédito rural no Plano Safra, mas muito desse crédito gira sem mexer o ponteiro. Por exemplo, sou Secretário-Executivo do Conselho Estadual do PRO-NAF e observamos os nossos números lá. Aplicamos mais de 70% em custeio. Ora, no custeio o agricultor vai lá e toma um crédito, aplica, paga de volta e, ato seguinte, faz outro crédito com a mesma finalidade fazendo a mesma coisa.

Então, precisamos de um crédito sistêmico que financie a estruturação da propriedade baseado em projetos de planejamento da propriedade. Isso nos dá uma lição também em relação à extensão rural, foi muito feliz aqui a questão colocada segundo a qual nós precisamos de uma assistência técnica com enfoque na gestão da propriedade. Ou seja, que o técnico seja capaz de orientar o agricultor a tomar boas decisões. Essas decisões muitas vezes vão além da tecnologia puramente. Estão no âmbito das finanças, dos inves-timentos, no âmbito do mercado – comprar e vender bem –, no âmbito da gestão das pessoas na família e assim por diante.

Então, a minha contribuição é nesse sentido para que aproveitemos esta oportunidade e pensemos um pouco além do tradicional, do mais do mesmo, para pensar algo mais novo.

Eu tenho a impressão de que, por fim, poderíamos colocar um grande desafio, que eu disse lá no início, que é o problema do agricultor: investir pesadamente em captação, armazenagem e uso racional de água na agricultura. Não acredito que nós vamos ter agricultura familiar sustentável sem irrigação, sem gerir a água.

Nós temos 2 mil milímetros de chuva no Sul, e nos últimos 10 anos perdemos grande parte da nossa safra em seis safras por stress hídrico. Quer dizer, falta-nos gerir a água e isso acho que é perfeitamente possível.

Por fim, sobre o problema do mercado, eu acredito que nós precisamos organizar as cadeias produtivas e acreditar em relações contratuais entre os elos da ca-deia produtiva. Numa agricultura profissionalizada não dá para deixar que os elos não estejam devidamente amarrados. E os exemplos de sucesso são fortes na suinocultura, avicultura, na própria produção de tabaco e agora no leite. Onde há garantias contratuais entre os atores das cadeias produtivas, as cadeias produti-vas funcionam melhor.

Obrigado.

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29088 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Obri-gado, Secretário.

Em seguida, passaremos a palavra para o De-putado Celso Maldaner, que hoje está aqui como Pre-sidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.

Antes eu quero agradecer aqui a presença do Dr. Maurício Lopes, que é Diretor-Executivo de Pes-quisa e Desenvolvimento da EMBRAPA. Portanto, a EMBRAPA toda está aqui envolvida nesta semana. E também quero aqui valorizar, Dra. Vânia, uma mulher na Presidência da EMBRAPA. Isso é importante para nós. Também sou filho de agricultor, fiquei na roça até 17 anos e sei o quanto é importante quem sai do cam-po e chega onde a senhora chegou.

O nosso Presidente Pedro Arraes está cumprin-do uma missão oficial com a Presidenta Dilma em Bruxelas, parece-me, no Parlamento Europeu. Então, por isso não está conosco aqui, mas toda a liderança dele foi fundamental e o trabalho de toda a equipe nós queremos destacar aqui neste momento.

Com a palavra o Deputado Celso Maldaner, Pre-sidente da Comissão de Agricultura.

O SR. DEPUTADO CELSO MALDANER –Para-benizo por esta iniciativa o Presidente da Subcomissão Especial, Deputado Zé Silva, e digo que escutamos atentamente sobre desenvolvimento sustentável. Eu diria que o nosso Secretário Airton de Santa Catarina foi muito feliz nas suas colocações e que Santa Cata-rina está num nível bem avançado.

Lá nós temos alta produtividade, em torno de 70 litros de leite por vaca. Ninguém acreditaria se se fa-lasse isso há 10 anos. Temos produtividade, o nosso agricultor sabe preservar o meio ambiente, com certeza, por isso que já temos o Código Ambiental catarinen-se de acordo com as peculiaridades locais. Acho que tem que haver autonomia, e partir para o pagamento de serviços ambientais é fundamental. Claro, a nossa preocupação é garantir renda.

Hoje há exemplos: 72% do leite de Santa Catari-na são produzidos no grande oeste, no extremo oeste catarinense. É claro que a suinocultura está muito con-centrada, a avicultura também, mas a bovinocultura de leite está salvando a agricultura familiar.

Eu estava dizendo para o Airton que temos exem-plos de jovens que foram trabalhar no litoral, na praia, no Balneário de Camboriú e já voltaram para casa para cuidar da propriedade do pai e da mãe, para aju-dar quem tem 18, 20 vacas de leite. Hoje, o que está salvando a agricultura familiar é o que chamamos de petróleo branco.

Mas nós temos um custo bastante elevado. Há o sistema de silagem; talvez falte investimento na questão

de irrigação. Nós não conseguimos colocar ainda 15 vacas por hectare porque falta irrigação, investimento nesta área, mas nós estamos num bom nível.

Levanto uma questão para ser bem objetivo: acho que o PRONATEC é um grande programa que foi aprovado. Não sei se as casas familiares rurais podem acessar esses recursos, então, preocupa-me a disper-são, porque nunca há dinheiro que chegue. Preocupa--me que esses recursos para a extensão rural sejam desviados. Há muitas ONGs e preocupa-me muito o foco desses recursos. Tenho essa grande preocupação porque sei que nunca vai ter dinheiro que chegue para a assistência técnica e extensão rural. Temos exemplo da antiga CARESC, a nossa EPAGRI. Então, eu acho que é fundamental valorizarmos.

Só para finalizar, quero lembrar uma dificuldade que temos. Como o Airton colocou muito bem, já temos exemplo no Município de Saudades, Linha Solteiro Alto, Linha Solteiro Baixo, de como segurar a jovem no meio rural. Mas é uma preocupação que temos. E, claro, as famílias hoje são menores. Antigamente, tinham 9,10 filhos e hoje têm 2 filhos. E geralmente o pai manda o filho estudar fora, fazer Direito, fazer Medicina. Então, é uma preocupação muito grande. A média hoje está chegando à 50 anos. Então estamos muito preocupa-dos com a sucessão familiar. Mas ter renda é funda-mental. Talvez, os programas sociais devessem focar –é interessante o Brasil Sem Miséria –em quem está trabalhando. Acho que tem que haver esse auxílio. Geralmente, o benefício vai para quem não trabalha. Hoje temos dificuldade para arrumar mão de obra no meio rural. Não se consegue, porque, de repente, a pessoa está ganhando de algum programa. Acho que tem que priorizar. Tem que haver mais incentivo com os programas sociais para quem está trabalhando.

É fundamental mudar um pouco o foco. Claro, tem que acabar com a miséria, mas, geralmente, se o cara ganha alguma coisa... É difícil arrumar um tra-balhador hoje para trabalhar no meio rural. Temos o sistema da integração aqui que é um projeto que está tramitando. Acho que deveria melhorar essa parceria ganha, ganha para os dois lados. Acho que é impor-tante o sistema da integração. Mas o Airton foi muito feliz nas suas colocações.

Agradeço a oportunidade.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Agra-

deço ao Deputado Celso Maldaner. Nós temos mais dois inscritos que é o Deputado Luis Carlos Heinze e, em seguida, o Secretário Ênio, e aí nós passaríamos para as considerações finais, se não houver mais nin-guém inscrito.

Com a palavra o Deputado Luis Carlos Heinze

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29089

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE –Sr. Presidente, Deputado Zé Silva, gostaria de cumprimen-tá-lo e cumprimentar os demais membros da Mesa, colegas Parlamentares, todos os secretários que aqui vieram, o pessoal da EMBRAPA.

Eu acho importante, Deputado, essa discussão que estamos fazendo aqui, aproveitando a presença do Müller, em nome do MDA, do Spies, que falava aqui da questão específica da irrigação. Eu acho, Sr. Pre-sidente, que o Eduardo, que representa o Fórum dos Secretários... Uma sugestão que eu deixaria era que todos apresentassem algumas propostas. Como nós vamos discutir o Orçamento de 2012, nós já estaremos trabalhando com o Orçamento de 2012, que a gente pudesse apresentar algumas propostas. Na questão da irrigação, por exemplo, Müller, o Deputado Mendes Ribeiro, hoje Ministro da Agricultura –nós já conversa-mos com ele –tem interesse em que nós possamos fortalecer emendas de bancada para os Estados. Da mesma forma, as emendas que a Comissão de Agri-cultura possa apresentar. Então, nós focaríamos no que a Comissão de Agricultura pudesse colocar e já destinaríamos alguns itens. Da mesma forma, as ban-cadas em cada Estado poderiam colocar alguma coisa, seja para o MDA, seja para o Ministério da Agricultura. O trabalho com o Ministro e também o trabalho com o Deputado Mendes Ribeiro. Que a gente pudesse fazer uma agenda, uma pauta de alguns temas importantes.

Talvez os secretários não tenham noção, mas o orçamento é muito escasso, tanto o do MDA quanto o do próprio Ministério da Agricultura. Apesar dos avan-ços no crédito rural, como foi colocado aqui, para os colegas terem uma ideia, o orçamento do MDA no ano passado foi de 2,63 bilhões. O orçamento do Ministério da Agricultura 6,51, e quase 2 é da EMBRAPA. O do MDA deu 0,19% do orçamento da União, e o da Agri-cultura deu 0,46%. Cada um faça a conta. O Spies me dizia que em Santa Catarina são três e pouco. Veja como é pouco o orçamento, em que só de juro –aqui é uma crítica ao juro, não é uma crítica à Presidente Dilma, mas ao sistema em si –foi de 645 bilhões no ano passado. Imaginem que isso é 43% do orçamen-to. O Deputado Zé aqui fala dos bancos. Bom, alguém ganha esse dinheiro. E não é a produção, está certo? Aí falta para a saúde mais 6%, falta para a educação mais 5%, e a agricultura, se somar os dois Ministérios, não chega a 1%. Esse é o grande problema que nós temos aqui.

Então, o que nós temos que fazer, Zé Silva? Te-mos que usar bem o pouco recurso que se consiga colocar. Laudemir, a gente poderia fazer um trabalho –isso nós tínhamos que conversar –com os secretá-rios para saber qual é a demanda principal que nós

podemos fazer. Será que é água? O.k. É um trabalho. É aplicar, por exemplo, na questão das usinas de eta-nol? Sei lá. Em que nós poderíamos aplicar? E aí fa-zermos um trabalho.

O Mendes quer vir conversar com bancada por bancada. Acho que os dois Ministros poderiam conver-sar. Que as bancadas colocassem uma emenda, cada Estado colocaria xis, e que o Governo, através dos dois Ministros, conseguisse que essas emendas fossem acertadas. Na Comissão de Agricultura nós fizemos um trabalho. A gente sempre coloca essas emendas para o MDA, para o Ministério da Agricultura e para a extensão rural, para a EMBRAPA, no caso. Agora, es-sas emendas normalmente são cortadas. Quer dizer, o Governo não garante isso aqui. Não garante porque o orçamento é um guarda-chuva que tem de acertar tudo.

Então, a proposta, Deputado Zé Silva, é que nós pudéssemos organizar o pouco recurso e distribuirmos, numa discussão entre os Parlamentares que lidam com agricultura, entre os secretários e Parlamentares ligados ao MDA e Parlamentares ligados ao MAPA, no caso, para que a gente possa fazer isso e discutir com a EMBRAPA pontos específicos em que pode-mos trabalhar, já pensando em 2012. Nós já estamos praticamente encerrando o ano de 2011. Então que a gente possa, então, focar ações. Deputado Eduardo, lá na Bahia o que lhe interessa? Bom, na Bahia essa é a pauta. Em Santa Catarina, o que interessa? Rio Grande do Sul? Cada Estado faça a sua. E aí a gente poderia trabalhar conjuntamente entre os Estados. E que a gente possa trabalhar e buscar esse recurso e bem aplicar o recurso.

A gente sabe disso. Foi falado ali da parceria entre o sistema, seja cooperativo, seja dos privados com re-lação a essa questão dos integrados, por exemplo, seja do fumo, do frango. Enfim, é um sistema importante.

Nós, com o Deputado Valdir Colatto, já temos um trabalho numa Comissão Especial pautando itens. Agora, no Senado, a Senadora Ana Amélia está tra-balhando num projeto semelhante para definir regras de certas garantias. A empresa não vai garantir preço mínimo, é lógico, nem o Governo garante, preço míni-mo do arroz, não garante. Como é que uma empresa vai garantir aquele preço? Mas há relações que nós podemos melhorar.

Então, seria isso aqui, Deputado Zé Silva. Passa-do um tempo dessa nossa reunião, que os secretários trouxessem uma agenda e, junto com os Parlamen-tares envolvidos, ficássemos um dia, uma tarde na Comissão de Agricultura discutindo esse assunto. E aí, nós listaríamos os principais pontos, seja com re-lação à extensão rural, seja com relação à pesquisa,

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seja com relação aos recursos para programas que nós pudéssemos criar.

Uma coisa que eu peço é a ajuda de todos os secretários. Em se tratando de custos, nós temos ques-tões importantes. Temos trabalhado, por exemplo, a questão MERCOSUL. Atrapalha o arroz, cujos maiores produtores são Rio Grande do Sul e Santa Catarina; atrapalha o trigo, cujo maior produtor é o Paraná, sen-do o Rio Grande do Sul o segundo maior produtor. To-dos os Estados têm um pouquinho de trigo. Atrapalha também o leite, hoje. Então, essas são questões que mexem com o custo de produção dos nossos defen-sivos, dos nossos fertilizantes, nas nossas máquinas, para que a gente possa criar isso aí.

Por exemplo, a irrigação. Nós podemos discutir na região da seca um programa de incentivo com isso aí. Eu estava buscando isso com o pessoal de Goiás, por exemplo. Pasmem, o aço, o minério de ferro sai do Brasil e vai para a China. Hoje, grandes empresas, as montadoras de automóveis que têm volume grande não compram o aço no Brasil, compram o aço na China. Eu acho que as grandes empresas de máquinas, por exemplo, John Deere e New Holland compram aço da China. Agora, uma pequena fábrica de implemento, seja de pivô, seja de plantadeira, qualquer coisa, não com-pra aço da gente, porque não tem escala para comprar.

Veja, compram aço na China. O minério vai para lá transportado, vem de lá transportado, e pagam mais barato. Se nós conseguíssemos que as empresas pro-dutoras de aço... Um programa que a gente poderia discutir com os dois Ministros seria saber se temos como baratear o custo de um pivô central, de um pivô para fazer irrigação por aspersão, por exemplo. Este seria um programa que poderíamos discutir, Laudemir, ou seja, como é que eu posso baratear o pivô, para que cada agricultor pequeno, médio, grande pudesse acessar um pivô.

Eu estou trabalhando esse assunto no meu Esta-do. Agora, é o seguinte: primeiro, o custo é alto; segun-do, ele não tem garantia; terceiro, tem problema com os órgãos ambientais. O cara que quer fazer um pivô lá no meu Estado leva de 1 a 2 anos para conseguir a licença ambiental. Tem dinheiro, quer fazer, tal, tal. Não precisa nem financiamento, mas... Ou então, tem o financiamento, o cara leva 1 ano para conseguir. Não é o cara que não tem recurso, não, aí é o licenciamento ambiental. Vejam os entraves que existem. Se eu quero fazer isso... Bom, vamos estabelecer um programa de pivô central para fazer irrigação por aspersão.

Então, acho que nós poderíamos ver esses gar-galos, e há alguns programas que nós poderíamos fazer para baratear os custos de produção. Criar-se um programa.

Eu me recordo de quando eu –sou agrônomo –recém-iniciado na faculdade –comecei a fazer projeto para o Banco do Brasil em 74. O Governo criou na-quela ocasião um esquema de armazenagem, outro esquema importante. Tinha programa cujo juro era uma quarta parte da inflação. Chegava a 8% ao ano, com 12 anos de prazo. E a inflação era quase 40. Veja, hoje, nós pagamos 8,75%, 6,75%, achamos o juro barato e a inflação é a metade disso. Quer dizer, nós estamos pagando duas vezes a inflação.

Então, o custo do equipamento é caro. Ele não tem garantia para dar e tem que ter um prazo maior. Está bom, é fundamental eu fazer um programa de irri-gação? Isso tem de ter 20 anos de prazo. Quatro anos de carência. Agora, eu vou ao banco e dizem: “Ah, tu não precisas de carência, tu não precisas de prazo, não sei o que.” Então, que se fizesse um programa, um programa de Governo. Bom, e como é que eu vou fazer esse custo ser mais barato? Barateando o aço, por exemplo, tirando tributos. Nós temos que tirar os tributos –e se discute agora a questão dos tributos. Tem que tirar tributos sobre os fertilizantes, sobre os defensivos, sobre as máquinas. Por que eu vou cobrar isso? Eu estou cobrando tributos sobre os alimentos. E depois custa caro para o produtor.

Então, Deputado Zé, falei no geral, mas nós po-deríamos fazer uma discussão com o fórum de secre-tários, com a pesquisa, com a extensão e com os dois Ministérios, para podermos organizar uma agenda que nós não vamos resolver toda em 2012, mas uma parta dela, e aí, sistematicamente, em cada ano, as banca-das, as Comissões trabalhariam com os Ministérios focadas nisso aqui.

Bom, se nós levarmos 10 anos, não tem proble-ma. Mas já se programam as coisas para o próximos anos, entendeu?

Então, é a ideia que eu deixo aqui. O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Muito

obrigado, Deputado Luis Carlos Heinze, como sempre muito prático, objetivo e direto ao ponto.

Deputado, no início da reunião desse seminário, a nossa preocupação na verdade era esses encami-nhamentos. Essa semana, no seminário de inovação e pesquisa, que o Deputado Paulo Piau inclusive está acompanhando, nós começamos a caminhar para as propostas de encaminhamento.

Então, Deputado Luis Carlos Heinze, um ponto que é consenso e que esta Subcomissão vem discutin-do com as Frentes Parlamentares dos hortigranjeiros, da pesquisa, da extensão rural é a criação da entidade nacional que possa integrar esses recursos, otimizan-do os recursos que o Deputado Jesus Rodrigues falou com propriedade.

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O outro ponto é nós trabalharmos a questão do orçamento. Já queria, para ir encaminhando, antes de passar a palavra ao Secretário Ênio, que o CON-SEAGRI, o CONSEPA, a ASBRAER pudessem –nós temos prazo até o dia 18, a gente podia ver se no dia 18 faríamos uma reunião –trazer essas propostas para nós. Se é uma emenda de Comissão para extensão, saber se é para extensão, se é para infraestrutura, se é para pesquisa, para a EMBRAPA, para o MDA. O Secretário Laudemir já leva essa nossa proposta. Nós reuniríamos lá com o Secretário de Política Agrícola do MAPA, Caio Rocha, também falando com o Minis-tro Mendes Ribeiro dessa proposta. Já que está sen-do registrado, já é um encaminhamento. Vamos ouvir o último inscrito.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE –De-putado Zé, só chamando a atenção para uma coisa, viu Laudemir, você que representa o MDA. Nós temos que acertar isso. Isso é coisa dos dois Ministros. Eles têm que garantir. Não adianta nós colocarmos o recur-so e não assegurar nada, entendeu? Todos os anos a gente coloca e nunca faturou nada em cima do MDA, por exemplo. O Ministério da Agricultura é um parto. De 100 que a gente coloca, consegue arrancar 10, daqui a pouco nem os 10 arranca e, daqui a pouco é pior. Eles fazem e usam o recurso para outros fins, usam a nossa emenda para outros fins.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Existe uma lá no MAPA agora de 150 milhões que eles estão tirando para fazer outra coisa.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE –Isso nós temos que acertar, mas essa aí, Deputado Zé Silva, na reunião com os Ministérios, entendeu? Nós temos que organizar um grupo. Nós tínhamos que falar essas questões com os dois Ministros para eles entenderem e pautarem. Não os secretários. Os dois Ministros têm de ter o compromisso de chegar ao Planejamento, ou sei lá onde, e dizer: “Bom, isso eu vou garantir.”

Só isso.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Se-

cretário Ênio.O SR. ÊNIO –Eu quero, Zé Silva, amigo –quando

a gente fala por último, os temas, os desafios são bas-tante comuns, então, não vou repetir aqueles assuntos importantes que foram debatidos aqui –, apenas regis-trar a felicidade de estar aqui com você, Zé, nós que já tivemos tantos momentos juntos lutando pela exten-são rural brasileira, servidores que somos de careira dos nossos órgãos estaduais e que trabalhamos em pesquisa e assistência técnica e extensão rural. Vê-lo aqui como Deputado, como Presidente desta Subco-missão, é motivo de muito orgulho e também de muita esperança para nós profissionais, enfim, para aque-

les que fazem a agricultura e que têm na agricultura o ponto importante de suas vidas. Então, parabéns pelo seu trabalho. É uma satisfação estar novamente aqui com você.

Quero cumprimentar todos da Mesa, os dois capi-xabas da Mesa, a Vânia da EMBRAPA, o Evair, nosso Presidente do INCAPER do Espírito Santo, também do CONSEPA, o Zoe da ASBRAER, o Laudemir do Ministério, enfim, todos os Deputados e meus cole-gas secretários.

Todos nós temos algumas especificidades. Acho importante registrar nesse campo da agricultura fami-liar que nós já temos no Espírito Santo, desde 2004, um programa complementar ao do Governo Federal.

Quando vejo o colega de Santa Catarina dizer que lá há um tipo de realidade e que no Espírito San-to há outra, talvez porque o Espírito Santo seja uma síntese da agricultura familiar brasileira. Lá nós temos quase todos os climas. Há regiões em que chove como na Amazônia, e há regiões em que é seco como no Semiárido. Tanto é que temos território na SUDENE. Estão lá todos os povos que colonizaram o Brasil, com exceção dos japoneses. Enfim, há fruticultura de clima temperado, como no Sul, e há fruticultura de clima tro-pical, como no Nordeste. Nós somos verdadeiros la-boratórios com relação à agricultura familiar brasileira. Por isso temos um programa específico, o PRONAF Capixaba, que começou em 2004. Sua frente princi-pal de atuação foi na área de infraestrutura rural nos Municípios, com recursos a fundo perdido do Governo do Estado. Essa é a metodologia.

Este mês, possivelmente no dia 26 –gostaria de compartilhar isso com os senhores para trocar ideias; estamos vendo a agenda do Ministro –, nós vamos lançar o PRONAF Mais Capixaba, que vai atuar jus-tamente nessas áreas em que o Governo Federal atua, e vai além da infraestrutura. Vamos trabalhar, entrar também no campo, a fim de lançar editais para a assistência técnica e para a extensão rural, e vamos trabalhar com crédito. Já fizemos o plano de crédito para o Espírito Santo. Para o Governo, não basta ter a meta de recursos. Nós sentamos, dialogamos com a sociedade, tanto que este ano nós já aplicamos mais em investimento do que em custeio no Espírito Santo. Isso é um fato a ser comemorado no País. Este ano nós deveremos chegar a 65% dos recursos aplicados para a agricultura familiar em investimento e a 35% só em custeio. Nós vimos perseguindo isso, ano a ano, desde 2003, e estamos mudando um pouco a realida-de da agricultura familiar.

Quero também registar a nossa experiência, di-zendo que não adianta trabalhar de forma dissociada com as ações que trabalham na geração de renda.

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Temos que entender, conforme foi dito aqui, que a agricultura familiar é um negócio. Quem entender o contrário tem que tratar a agricultura familiar numa ou-tra esfera, na esfera da assistência social. E há isso lá no Governo do Estado. Num primeiro passo, ou seja, quem ainda não está preparado para receber os ins-trumentos para gerar renda na área rural tem assis-tência social do Estado, da Secretaria de Trabalho. E nós somos parceiros. Quando há um degrau para pro-gredir e gerar renda – afinal de contas é um negócio, e os agricultores não têm contracheque –, nós entra-mos com as nossas políticas. Mas é muito importante a questão da infraestrutura associada aos programas de agricultura familiar.

Lá no Espírito Santo há um programa de pavi-mentação de estradas rurais, que é exemplo para o País, inclusive isso saiu recentemente no Globo Ru-ral. Nós barateamos muito o custo e estamos levan-do a questão da pavimentação para as comunidades agroturísticas, de produção da agricultura familiar. Também o Luz para Todos não é mais suficiente para o Espírito Santo. Estamos lançando no dia 16 deste mês um programa complementar ao Luz para Todos. Afinal, a energia já chegou em quase todos os domi-cílios. Todo ano surge um déficit porque alguém divide a propriedade e vai para um canto. Então, já estamos investindo pesadamente em recursos que chamamos de energia produtiva, porque os agricultores familiares passam a usar máquinas, equipamentos, fazem cereja descascada, café de qualidade, usam a irrigação. Já somos o Estado que tem a maior proporção de área irrigada do País. Portanto, precisa de energia a mais que não aquela que simplesmente dá conforto para ligar a geladeira.

Temos que trazer destes assuntos aqui para di-vidi-los com os senhores. É claro, fundamentalmente, já somos também o primeiro Estado do Brasil, há 6 anos, a pagar pelos serviços ambientais. Já pagamos por isso lá. Então nós temos essas frentes no campo da infraestrutura e nas atividades geradoras de renda e também na parte ambiental.

Para finalizar, o grande desafio, como alguns dis-seram aqui, é superarmos juntos a questão da juven-tude rural. Há um amplo programa de juventude rural lá, e não sabemos exatamente aonde estamos indo. Há um programa de capacitação. O PRONAF Jovem surgiu como alternativa, mas nós temos que fazer uma leitura, porque ele ainda não deu muito certo. Ou seja, o meio rural está envelhecendo e a reprodução desse patrimônio social, econômico, histórico e cultural, que é a agricultura familiar, depende, sim, dos jovens. Nós não estamos conseguindo segurar os jovens. Talvez este seja um debate que, todos juntos, devemos fa-

zer: a academia, a pesquisa, a assistência e a classe política. Há este mesmo problema em Santa Catarina. Tem a ver juventude rural com sucessão. Talvez seja o nosso principal entrave hoje na agricultura.

Quero agradecer, mais uma vez, a oportunidade de estar aqui, representando o nosso Estado, querendo aprender e também socializar um pouco das nossas experiências com a agricultura familiar.

Um abraço. Parabéns, Deputado Zé Silva.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Agra-

deço ao Secretário Ênio. O Espírito Santo realmente vem avançando em conquistas sociais para o campo, como na infraestrutura, diferente de outros Estados da Federação que ainda não avançaram.

Dando continuidade, quero falar sobre um ponto, Deputado Paulo Piau, muito estratégico para a nossa área. Vou protocolar hoje duas propostas de emendas constitucionais. Uma delas é para instituir os pisos sa-lariais unificados para os funcionários das entidades públicas de pesquisa agropecuária.

Convido o Deputado Paulo Piau para passar, de forma simbólica –é evidente que vamos protocolar hoje à tarde –, um projeto de emenda constitucional ao Presidente do CONSEPA, que lidera as entidades de pesquisa. Presidente Evair, é a maneira de come-çar esse movimento de valorização dos profissionais da pesquisa. Passo às mãos do Deputado Paulo Piau, nosso grande parceiro aqui –como pesquisador, S.Exa. é o Parlamentar mais indicado para fazer esta entrega simbólica ao Evair –, o projeto de emenda constitucio-nal que vamos protocolar hoje. (Palmas.)

A outra proposta de emenda constitucional é em relação aos profissionais que trabalham nas entida-des públicas que atuam na sanidade animal e vegetal. Como não há aqui nenhuma entidade que congrega a defesa animal e vegetal, convido o Deputado Jesus Rodrigues para repassar às mãos do Secretário Edu-ardo Salles, que congrega o Conselho de Secretários de Agricultura do País, também de maneira simbólica, o nosso trabalho em favor desses profissionais. (Pausa.)

Quero esclarecer que o projeto da assistência técnica e extensão rural já está tramitando.

Como extensionista, estrategicamente, teria que ter... A PEC 49 já tramita na Comissão de Constituição e Justiça e nas outras Comissões.

Em seguida, passo a palavra ao Deputado Paulo Piau. Quero agradecer, Deputado, a oportunidade de poder participar com V.Exa. deste trabalho. Na verda-de, o requerimento para promoção desta semana é de S.Exa. Os elogios e os agradecimentos têm que ser di-recionados ao Deputado Paulo Piau. Na época, eu lhe sugeri e S.Exa. gentilmente aceitou que colocássemos o

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assunto extensão rural nesta semana, que inicialmente seria a semana da pesquisa e da inovação. Como eu estava chegando na Casa, no começo do ano, solicitei a S.Exa., que gentilmente aceitou que colocássemos o tema extensão rural também. Quero, portanto, agra-decer a oportunidade, Deputado Paulo Piau.

O SR. DEPUTADO PAULO PIAU – A hora do al-moço está aí e, se falarmos muito, tomamos bomba, não é Paulinho?

Inicialmente, Deputado Zé Silva, quero cumpri-mentá-lo e dizer da nossa felicidade. Esta semana é uma das semanas em que sentimos prazer de estar nesta Casa, porque estamos tratando de coisa objetiva, concreta. Estamos tratando de mudança de compor-tamento, pressão no Governo. Este é o nosso papel, como Parlamento, como Câmara Federal, como Con-gresso Nacional.

Ali, no auditório Nereu Ramos, está acontecendo o Seminário Internacional de Inovação Agropecuária. E hoje, pela manhã, tivemos palestras fantásticas da iniciativa privada, que parte também para a inovação.

Eu acho que a iniciativa privada e o poder públi-co não podem prescindir da extensão rural, que V.Exa. defende na Frente Parlamentar que presidente –eu presido a Frente Parlamentar da Pesquisa e Inovação. Eu acho que fomos felizes nesse acoplamento, porque um setor não vive sem o outro.

Temos que achar um modelo institucional que possa potencializar a geração do conhecimento com a transferência desse conhecimento, porque não adianta gerar conhecimento para ficar nos periódicos internacio-nais ou acrescentar alguma coisa aos belos currículos, se isso não chegar realmente lá na ponta.

Acho que estamos no caminho correto, Deputa-do Zé? Com certeza, essa dobradinha vai surtir mui-tos frutos.

Quero ser breve. Eu penso que a nossa universi-dade é muito nova. Eu disse ontem, principalmente aos Secretários de Estado, apenas para uma reflexão, que a nossa universidade é muito nova; a nossa EMBRAPA tem 35 anos; a nossa ABCAR, a nossa (ininteligível), se estivesse aí, teria o quê? Sessenta, não é?

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)O SR. DEPUTADO PAULO PIAU –Sessenta e

quatro anos. Então, gente, o que nós já conseguimos produzir

neste País, com essa idade de criança ainda da uni-versidade, dos institutos de pesquisa, alguns eviden-temente mais antigos, mas com um volume pequeno... Agora que nós estamos conseguindo dar musculatura a esse organismo de geração de conhecimento, evi-dentemente, para transferência dessa tecnologia.

Eu digo isso com um ar de esperança. A nossa universidade tem um século apenas, e ela é a gerado-ra de tudo isso. Nós temos que dar esse crédito, esse mérito à nossa universidade evidentemente.

Imaginem agora a universidade mudando de para-digma. Porque há 15 anos era proibido a universidade ter contato com a iniciativa privada. Era proibido. Era espúria a relação do professor, do pesquisador, com a iniciativa privada. Mas nós avançamos. Hoje, a univer-sidade procura o empresário, o empresário procura a universidade, e essa relação é absolutamente saudável.

Eu estava pensando também no Brasil sem Mi-séria. Eu ouvia um discurso da Presidente Dilma, em Bruxelas, ontem, e ela dizia que devemos aumentar o consumo para aumentar a produtividade econômica, aumentar o emprego e essa coisa toda.

Se nós temos 3 milhões de pequenos agriculto-res que estão fora... não é que eles estejam fora, eles estão vivendo dos recursos naturais. Se conseguir-mos colocar esse pessoal consumindo produtos com mais intensidade tecnológica, seja na irrigação, seja na mecanização, seja nos fertilizantes, nos defensi-vos agrícolas, imaginem como vamos fazer essa roda girar muito mais, dentro do conceito do aumento do consumo, da atividade econômica e do emprego. É o que o Brasil precisa.

Eu acho que nós estamos encontrando as pe-ças capazes de fazer realmente o Brasil conseguir ser, quem sabe, a quinta potência econômica lá pelos anos 2015, 2020.

O pequeno agricultor pode ser essa peça de con-sumo fundamental nesse contexto. Não só o consumo pela população, mas consumo também da atividade industrial.

Para terminar, quero falar sobre o conhecimento, sobre onde estamos buscando a geração e a transfe-rência do conhecimento, que é um dos itens do tripé. Depois vem a organização. Não podemos nunca –al-guém falou isso aqui –deixar de lado a organização dos produtores.

O Deputado Jesus disse uma coisa muito interes-sante: “Eu gostaria que os pequenos estivessem organizados para agregar valor a sua produção e não ser apenas mão de obra fornecedora de insu-mos para as grandes indústrias”.

Temos que nos preocupar com o sistema coope-rativista. Na Europa, ele é forte; nos Estados Unidos, ele é forte; aqui no Brasil, ainda é um sistema. O que existe é bom, mas é pequeno demais. Apenas cinco brasileiros, em cada cem, são cooperativados.

O sul nos dá exemplo disso. O norte e o nordes-te não têm quase nada. O centro-sul, onde estamos, com Minas Gerais e São Paulo, precisa se desenvol-

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ver muito mais. Para quê? Para produzir melhor, para agregar valor a essa produção.

E é importante também o crédito. Nossas coope-rativas de crédito hoje estão dando exemplo de que é possível ter um modelo diferente, para não ficar atre-lado às grandes redes financeiras.

Então, vejam que perspectiva temos pela frente. No mais, são políticas públicas. Aí é um dever do Es-tado, um dever dos governos que estão aí.

Quando se fala de mercado –e gostei muito da exposição do Secretário de Santa Catarina –, quando se fala de clima, o Brasil ainda é insignificante na irri-gação, com toda a terra, com toda a água e com toda a deficiência hídrica que temos, se compararmos o Brasil com os Estados Unidos.

O Paulo sabe do Irrigar Minas, um projeto que lançamos... A coisa não vai. Ficou nas gavetas da Ru-ral Minas por quanto tempo, quantos anos? Isso dá angústia na gente. Isso é dever de governo de Estado.

Tomara que agora o Ministro Mendes Ribeiro as-suma a irrigação. Eu tinha conversado com o Ministro Rossi para assumir isso anteriormente, e acabou na Integração Nacional. Que a Integração Nacional ocupe também esse espaço da irrigação, mas ele está muito mais para os perímetros públicos do que para a irriga-ção privada, que abrange 95%.

Eu acho que o MDA também pode assumir, jun-tamente com o Ministério da Agricultura, essa área da irrigação, porque ela é absolutamente fundamental. Temos deficit hídrico. E, hoje, pode-se ter uma área não tradicional: pasto irrigado. Nós sabemos como isso está resolvendo o problema do pequeno produtor de leite. São essas coisas que nós temos vistos.

Não vamos falar do clima, dessa coisa toda, mas gostei muito da exposição, das conformidades. Aí, sim, Deputado Zé Silva, conformidade legal. O Brasil hoje está travado, e a culpa é nossa. Não adianta fazer leis que vão embaraçar mais os brasileiros. Nós temos, parece-me –li na revista Veja outro dia –, 2 milhões de leis feitas no País, da Constituição de 1988 para cá. Então, mais uma lei, mais uma lei, mais uma lei.

Nós precisamos dar um marco legal, segurança para a frente, nas áreas de meio ambiente, trabalho, fiscal, para as pessoas terem tranquilidade para produ-zir e não ficarem enroladas nessa burocracia infernal, porque isso realmente está travando o Brasil.

E quanto à questão do jovem no campo, se ele não tiver atrativo, ele vem embora para a cidade.

Acho que esse é o caminho. E nós dois, Depu-tado Zé Silva, juntamente com os demais Deputados que militam nessa área também, temos uma grande responsabilidade. Mas precisamos do apoio dos Se-cretários e de todos os que estão envolvidos para ter-

mos essa alavanca, a fim de tocarmos para a frente. É uma tarefa extremamente grande, mas fundamental para o Brasil.

Parabéns pela condução dos trabalhos. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Obri-

gado, mais uma vez, Deputado Paulo Piau. Os nossos cumprimentos a V.Exa.

Em seguida, passo a palavra para o Presidente do CONSEPA, Dr. Evair Melo, para as suas conside-rações finais.

O SR. EVAIR VIEIRA DE MELO –Sem muitas delongas, quero agradecer e registrar este momento importante, Deputado Paulo, Deputado Zé Silva e de-mais Deputados.

Vou repetir a frase, para encerrar: eu acho que a nossa geração está tendo a felicidade, a oportunidade e a coragem de colocar este tema em pauta, discuti-lo e fazer propostas. Tenho certeza de que os brasileiros que ora estão aí e os que virão serão muito mais felizes com essa intervenção e com a informação, que não vai ignorar os brasileiros, como já foram ignorados. Temos de incluí-los, com menos fadiga, no trabalho, com mais condições legais, para se trabalhar com clareza, com maiores possibilidades. Nós vamos fazer, sim, o Brasil sonhar pela agricultura.

E aí, Secretário-Adjunto, só para reforçar, a agri-cultura familiar, muito mais do que alimento, riqueza e renda, produz conceito. Quero fazer uma correção, conforme disse pela manhã, afirmando que não é só alimento que ela produz. Ela produz cultura, produz tradição, produz outras coisas mais. E nós temos de ter habilidade, Laudemir, de transformar tudo isso em renda. A renda não virá só da produção. Precisamos manter o tradicional, manter o cultural, manter o histó-rico, ou seja, fazer realmente um conceito. O conceito é que fica, o conceito é que vale, o conceito é marca. Produto se substitui, marca, não. Isso é fundamental e é um comprometimento nosso.

E tudo isso vem pela informação e pela educa-ção que nós fazemos. Porque o serviço público que a pesquisa presta, com transferência pela ASBRAER –o Júlio não está mais aqui –, é educação, é dar essa oportunidade de emancipação.

Parabéns a vocês por estarem liderando este processo quase histórico e fundamental para que o Brasil possa ter orgulho cada vez maior do povo, da nação, dos políticos, dos homens públicos e da inicia-tiva privada que tem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Obri-gado, Presidente Evair. Parabéns pelo trabalho.

Estou acompanhando de perto, Deputado Paulo Piau, a reestruturação do CONSEPA, como nós vimos

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fazendo com a ASBRAER de 2004 para cá. Pode ter certeza de que um CONSEPA forte significa melhor integração e melhores resultados para a agricultura.

Passo a palavra à Dra. Vania, Presidente da EM-BRAPA.

A SRA. VANIA BEATRIZ RODRIGUES CASTI-GLIONI –Deputados Zé Silva e Paulo Piau, eu gos-taria de agradecer a oportunidade. Acho que este é realmente um momento ímpar. Eu tenho 25 anos de trabalho, passei pelo Espírito Santo, pela universidade, estou na EMBRAPA e confesso que esta é a primeira vez que tive a oportunidade de participar de uma mesa para discutir pesquisa, extensão, assistência técnica, enfim, tudo o que está na pauta.

O mais interessante é que, se observarmos a fala das pessoas, perceberemos que estão convergentes. Creio que é fundamental estar neste esforço e não te-nho dúvidas de que, se continuarmos neste caminho, vamos ter melhores resultados.

Eu gostaria de esclarecer o Deputado Jesus Ro-drigues sobre por que eu falei em ambiente institucio-nal estável; foi esse o termo que usei. Fiz uma retros-pectiva das instituições no passado, e, na década de 1990, essas instituições, principalmente as estaduais, passaram por muitas transformações, na intenção de melhorá-las, ou não –não vamos fazer esse julgamento de mérito. Elas passaram por muitas transformações em períodos muito curtos, e, obviamente, isso afeta e vai afetar a produtividade dessas instituições, o foco, a determinação e o propósito que é delegado a elas. Foi nesse sentido que eu me expressei.

No mais, nós da EMBRAPA estamos à disposi-ção para fazer essas discussões. No que for possível, temos o maior prazer em participar e dar nossa con-tribuição no que sabemos fazer, que no nosso caso é a pesquisa. Reconhecemos fundamentalmente a im-portância da assistência técnica e da extensão rural. Sem esse segmento nossas ações não teriam maior efetividade no atendimento à população brasileira e, em especial, à agricultura brasileira.

Muito obrigada pela oportunidade.‘O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Ao

agradecer à Presidente da EMBRAPA, Dra. Vania, quero fazer um agradecimento não só especial, mas também carinhoso à equipe da EMBRAPA que, desde que cheguei a esta Casa, tem-me ajudado muito, tem--me ouvido e demandado. Estou muito honrado, Dra. Vania, por chegar aqui e poder ser útil a esta empresa que é um orgulho para todos nós brasileiros.

Na condição de Presidente da ASBRAER, eu tive a oportunidade de firmar convênios internacionais com mais de 12 países, e, onde chegávamos, a EM-BRAPA já tinha plantado uma semente para que dela

pudéssemos cuidar. Então, faço esse agradecimento muito especial.

Antes de passar a palavra ao Secretário Eduardo, a quem cumprimento, registro que ele pôde, junto com o Secretário Ênio, mostrar um pouco como integrar as políticas estaduais com as federais.

Na condição de Parlamentar, mas também na de extensionista –tenho quase o mesmo tempo de ex-tensão rural que a Dra. Vania, porque já são 22 anos de trabalho nessa área –eu gostaria, Secretário, que V.Sa. levasse a todos os Estados quatro pontos que, na nossa concepção, são muito desafiantes.

A extensão rural começa a se revigorar e a cumprir o papel que nunca poderia ter perdido, mas há quatro pontos preocupantes nesse processo. E, se não der-mos a atenção devida a eles, podemos esperar mui-to da extensão, e ela não ter condição de responder.

O primeiro deles diz respeito à estrutura das en-tidades estaduais, a estrutura administrativa, a forma como elas estão capilarizadas nos Estados.

O segundo ponto se refere ao fato de que nós estamos falando de sucessão de produtores, mas as nossas entidades estão parecidas com os agricultores, estão envelhecidas. Precisamos fazer concurso públi-co para conciliar a sabedoria dos mais vividos que já estão na extensão rural com a energia e a jovialidade dos que chegam. Acho que isso é fundamental. E só haverá sucesso se resolvermos essa situação.

O terceiro ponto é a modernização da gestão. Nós temos um problema: a cada 4 anos geralmente há mudança na gestão das entidades, e precisamos ter estratégias metodológicas de gestão moderna e de tecnologia da informação.

V.Sa. disse que conseguiram aumentar de 80 para 500 mil...

O SR. EDUARDO SALLES –Para 520 mil.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Para

520 mil DAPs, apenas mudando o software da DAP; em vez de ser on-line passou a ser off-line. Às vezes, lá no interior, nos grotões da Bahia, de Minas Gerais e de muitos os outros Estados, a Internet chega qua-se que no lombo do burro ainda. Ela não chega pelo sinal de satélite.

E o último ponto, que não poderíamos deixar de apresentar aqui, é a questão salarial. Nós temos des-de extensionistas que ganham 800 reais até os que ganham –não sei quanto –10 mil reais, 8 mil reais, 6 mil reais. É preciso que se tenha um valor que, pelo menos, seja digno.

São pontos que eu gostaria que o senhor, como Presidente do CONSEAGRI, pudesse, formalmente, levar aos Secretários de Estado, aos Governadores. Eu tenho certeza de que a ASBRAER estará à disposição

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para fazer esse debate. E esta Subcomissão, o Deputa-do Jesus Rodrigues e eu, Presidente e Vice-Presidente, fazemos esse compromisso com o senhor também de estarmos à disposição.

Depois de toda essa lista de pedidos, passo a palavra ao jovem e dinâmico Secretário Eduardo Sal-les, da Bahia.

O SR. EDUARDO SALLES –Agradeço aos se-nhores novamente o convite. É importante demais para nós Secretários estarmos aqui, e acho que to-dos nós saímos daqui felizes com a oportunidade de discutir assuntos tão importantes. Como foi colocado pela Dra. Vania, é importante termos avançado aqui em discussões que são estruturantes para a questão agropecuária.

Eu queria só colocar rapidamente que temos dois problemas muito graves. Um é a questão da pesquisa nos Estados. Eu sei que alguns se destacam nesse tema. Sei que o Espírito Santo está na frente e que outros Estados foram colocados, tempos atrás, como prioridade. Mas há Estados, como a Bahia –que eu cito por ser o nosso –, hoje, até em função do último item que o senhor citou, a questão salarial, que não têm condições de ter um pesquisador com nível de mes-trado ou doutorado, ganhando 1.000 reais. Eu credito, como a Dra. Vania falou, o fato de a EMBRAPA chegar ao nível em que está, no tocante aos seus técnicos, sem dúvida, à questão salarial, que acompanhamos ao longo dos anos e vimos que houve uma condição de elevação do salário e, consequentemente, de valoriza-ção dos pesquisadores da EMBRAPA. E isso se refletiu na produtividade, na produção do Brasil, sem dúvida.

Então, eu acho que o caminho, em âmbito esta-dual, é esse. Nós, na Bahia, temos feito um trabalho diferenciado. Eu não consigo competir com o trabalho feito pela EMBRAPA, com os técnicos de alto nível que existem hoje lá. Eu não tenho competitividade finan-ceira para fazer isso. Então, estou colocando a nossa empresa de pesquisa num trabalho na ponta. Pega-mos as pesquisas da EMBRAPA –temos lá trabalhos da EMBRAPA em fruticultura e mandiocultura –e as aplicamos no campo. Através das nossas empresas, fazemos uma pesquisa mais na ponta, de pacote tecno-lógico e tudo o mais, porque não conseguimos avançar, infelizmente, nessa questão da pesquisa.

Acho que essa questão que V.Exa. coloca aqui dessa emenda é fundamental, mas ela tem que vir acoplada, Deputado Zé Silva, de alguma condição fi-nanceira. Vemos que o Orçamento do MDA, como foi dito aqui, não chega a 1% do Orçamento da União. É o que acontece na Secretaria de Agricultura da Bahia: eu tenho 1,6% do orçamento do Estado. Somos res-ponsáveis por 24% do PIB e temos 1,6% do orçamento

do Estado. São questões inerentes, que vamos ter que discutir mais a fundo. Mas acho que isso está ligado, inclusive, à questão da extensão rural.

Eu acho que a criação da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural é uma necessi-dade. Ontem colocamos essa questão na nossa reu-nião com o Ministro Afonso, à noite, no jantar, porque, em cima disso, poderíamos ter um apoio maior para que pudéssemos arrumar um meio de compensação para ter uma interligação entre as empresas estaduais e essa empresa federal.

Acho que temos um problema muito grave, e foi a última questão que o senhor colocou: a questão salarial. Hoje, meus técnicos na empresa de pesquisa ganham 1.000 reais de salário. E estão todos envelhecidos. Se essa turma sair de lá, fechamos a empresa, inclusive. E eu não tenho coragem de fazer um concurso, hoje, para novos funcionários, porque, se eu sou engenhei-ro agrônomo, eu vou fazer um concurso para ganhar 1.000 reais de salário? Realmente, acho que não há como avançarmos nesse caminho. Precisamos de uma estruturação. E acho que com V.Exa. capitaneando o processo, Deputado, como Presidente desta importan-te Subcomissão, temos que levantar a bandeira junto com o Conselho dos Secretários de Agricultura, com a ASBRAER, com o CONSEPA, e fazer um trabalho conjunto para podermos dar uma estruturação a esse segmento da extensão rural e da pesquisa. Nas agên-cias de defesa, hoje, nós temos salários mais dignos, mas acho que o problema envolve um contexto geral.

Quero reafirmar nosso apoio. Nós do Conselho dos Secretários de Agricultura estamos juntos para dis-cutir e aprofundar tanto a criação da Empresa Brasileira de Assistência Técnica como a questão da pesquisa e das agências de defesa, mas num contexto geral. Acho que temos de alocar recursos carimbados, temos de ter uma coisa ousada, realmente, para conseguirmos dar estrutura ao setor. V.Exa. se referiu à sucessão dos técnicos. Nós não temos como fazer isso. Precisamos fazer um PDV lá.

Eu fui aprender muito com seu trabalho em Minas Gerais, na EMATER de Minas, que o Argileu me dis-se que era um exemplo a ser seguido. Fui com minha equipe toda, e passamos 3 dias em Minas. V.Exa. já tinha saído para a campanha eleitoral, mas pudemos ver o avanço da EMATER.

Mas acho que temos o consenso de criar um modelo, que pode até não ser único, mas adaptado à realidade de cada Estado, com o qual tenhamos um contexto nacional para trabalhar. Não adianta a Presi-dente Dilma dizer que extensão rural é prioridade, e, no MDA, o Ministro Afonso colocá-la como prioridade, e não termos recurso carimbado para isso.

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Acho que temos de entrar na discussão, colocar o dedo na ferida, realmente, para que tenhamos um arca-bouço legal para podermos fechar o cerco em relação à extensão rural, senão vamos ficar só na conversa ou nas adaptações. Eu acho que as chamadas públicas são adaptações boas –está melhor do que estava –, mas são adaptações, são remendos que estamos fa-zendo. E não podemos continuar com remendos numa questão tão crucial como é a da extensão rural e a da pesquisa nos Estados do jeito em que estão.

Muito obrigado pelo convite, novamente.Parabéns à Presidente da EMBRAPA, aqui pre-

sente, ao Laudemir, ao Evair, amigo de longa data, e a todos os Secretários.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Gran-

de Secretário. Nós vimos aqui a determinação do Se-cretário. Pode ter certeza de que, nesta Casa, vocês vão encontrar também essa convicção.

Para fechar com chave de ouro, o Secretário Lau-demir vai falar agora.

O SR. LAUDEMIR ANDRÉ MÜLLER –Obriga-do, Deputado.

Quero parabenizá-lo, mais uma vez, pela iniciati-va e dizer da nossa satisfação de estar aqui para fazer esta grande discussão. Agradeço também, Deputado, o queijo que nos ofereceu aqui. Acho que isso é mui-to importante.

A minha sensação, Deputado, é a seguinte: não é possível que não demos um avanço significativo à extensão rural, depois de tudo o que conversamos aqui. Se nós estamos falando a mesma língua –Secretários de todos os Estados, Governo Federal, extensionismo, pesquisa e Parlamento –, o queijo nós já temos na mão; falta a faca. Mas acho que temos a faca e o queijo para fazer isso. Eu fico muito satisfeito.

Fiz muita anotação, porque, realmente, a discus-são foi muito boa. Eu queria ressaltar –sei que estamos adiantados da hora –alguns pontos, Deputado, que acho que podem ser uma agenda interessante de trabalho.

Nós estamos discutindo um tema mais ou me-nos específico, mas estamos discutindo também com as Subcomissões da agricultura familiar, da extensão rural e de energias renováveis.

Eu queria destacar, Deputado, algumas coisas bem rapidamente. Uma delas é a renda –eu diria: ren-da, comercialização, organização econômica, coope-rativismo –e, dentro disso: compras públicas, gestão e SUASA. Esse é um grande bloco.

Acho que temos uma escada interessante para a agricultura familiar, para alavancar a organização econômica da agricultura familiar, que são as compras públicas. Nós temos 4 bilhões de reais em compras

públicas para a agricultura familiar, e acho que temos de usar isso para alavancagem.

E acho que é central para o tema da sucessão e para o tema da juventude a renda. Se o nosso jovem não tiver renda, não adianta fazermos mágica. Ele tem que ter renda, porque com ela ele compra uma moto, ele vai ao baile, vai ao forró, toca sua vida. Mas ele também tem de ter Internet, para se sentir no mundo. Então, renda, tecnologia e Internet eu acho que são questões centrais para isso.

Acho que temos de discutir a sustentabilidade sob o ponto de vista ambiental, mas sobretudo sob o ponto de vista econômico. Temos de transformar o tema da sustentabilidade em incentivo para a agricultura fa-miliar. Temos de fazer plantio direto, manejar melhor, não porque isso é bonito. É bonito, é importante, mas sobretudo vai melhorar a produtividade e vai aumentar a renda da agricultura e da agricultura familiar.

Quanto à energia –fiquei muito satisfeito com a fala do Deputado Jesus –, fica um recado também: temos de discuti-la, e não só etanol.

Vou dar um exemplo: há uma cooperativa de jo-vens, no Rio Grande do Sul, que está produzindo etanol e que já comprou a segunda máquina de cortar cana para agricultura familiar, desenvolvida pela Case, a maior indústria de tratores do mundo. Até 3 anos atrás, o menor trator que a Case tinha era de 140 cavalos. Hoje ela já está fabricando, inclusive, máquina de cor-tar cana para a agricultura familiar e também máquina para colher café. Já comercializamos duas ou três no Espírito Santo também para agricultores familiares. En-tão, existe experiência de pujança, de modernização.

Nós temos um projeto de biogás, de produção de energia a partir do tratamento de dejetos na agri-cultura de baixo carbono, que está em implementa-ção, inclusive, por meio da ATER. Temos também um projeto de energia eólica. Enfim, existe uma agenda bastante importante.

E é a plataforma de ATER, de inovação e de pes-quisa, que faz rodar tudo isso, seja a política de ges-tão para as nossas cooperativas... E falo aqui olhando para o SPSS, pensando lá na nossa Aurora, no nos-so cooperativismo forte do leite, nas nossas grandes empresas e nas nossas grandes pessoas jurídicas da agricultura familiar, até os nossos pequenos grupos de agricultores. É preciso ter gestão para isso. E nós te-mos de trabalhar isso. Então, da nossa política para a extrema pobreza à nossa política de agricultura mais dinâmica, nós precisamos de ATER. E essa ATER tem de ser para a produção, para a sustentabilidade, para a gestão, para esse conjunto de coisas, Deputado.

Concluo dizendo duas coisas: primeiro, nós te-mos, sim, a tarefa de montar uma política universal

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de ATER para a agricultura familiar. Como nós vamos fazer isso? Eu tenho algumas ideias para discutir. Mas acho que temos de fazer isso, porque não teremos um Brasil novo se não tivermos um meio rural novo. E o meio rural novo depende da inovação e de políticas públicas. Acho que nós temos o mais importante, que é a nossa disposição de trabalharmos juntos, aquilo que eu dizia no início.

Nós estamos de parabéns pela iniciativa, pela nossa disposição, apesar do adiantado da hora, De-putado. Saio daqui muito animado de fazermos um trabalho conjunto.

Parabéns, Deputado, pela coordenação.Agradeço aos Secretários de Estado, à EMBRA-

PA, enfim, a todos os que estão envolvidos nisso. Acho que nós estamos dando hoje um salto político muito importante rumo a uma política mais articulada, mais capaz, mais efetiva e mais eficiente para a nossa agri-cultura familiar, a fim de ajudarmos o nosso País a crescer e a se desenvolver cada vez mais.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Zé Silva) –Que-

remos agradecer ao Secretário Laudemir.Secretário, peço que leve, da maneira mais obje-

tiva possível, a nossa grande expectativa ao Ministro Afonso, que gostaríamos que estivesse aqui na aber-tura. Conte sempre com esta Subcomissão e com a nossa Frente Parlamentar para encaminhar esses te-mas tão importantes.

Agradeço à assessoria da Câmara dos Deputa-dos, à assessoria do nosso gabinete, à assessoria do CONSEPA, à assessoria da ASBRAER, aos Secretá-rios e a todos os que compareceram e contribuíram para o êxito deste nosso seminário.

Declaro encerrado o seminário.Muito obrigado a todos.

DESIGNAÇÃO

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMU-NICAÇÃO E INFORMÁTICA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Antonio ImbassahyTVR Nº 209/12 –do Poder Executivo –(MSC

287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 752, de 24 de agosto de 2010, que autoriza à Associação dos Filhos e Amigos de São Marcos executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Major Isido-ro, Estado de Alagoas”.

Ao Deputado Ariosto HolandaTVR Nº 158/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 395, de 12 de setembro de 2011, que autoriza à Associação Co-munitária para o Desenvolvimento Artístico e Cultural do Graça –ASCACG executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Graça, Estado do Ceará”.

TVR Nº 181/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 150, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Comuni-tária do Setor Fama e Região –ASCOMFAR executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Goiânia, Estado de Goiás”.

TVR Nº 182/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 155, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Comuni-tária Ambiental do Povoado Ipê executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Paulo das Missões, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 196/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 174, de 21 de março de 2012, que autoriza à Associação Rádio Comunitária Ribeira FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Darcinópolis, Es-tado do Tocantins”.

TVR Nº 207/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 744, de 24 de agosto de 2010, que autoriza à Sociedade Luiza Távora executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Potengi, Estado do Ceará”.

Ao Deputado Arolde de OliveiraTVR Nº 142/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 204, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação ONG Rádio Comunitária Mão Amiga executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Quissamã, Estado do Rio de Janeiro”.

TVR Nº 180/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 144, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Comu-

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29099

nitária, Cultural e de Radiodifusão de Três Arroios –ACERATRES executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 202/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 775, de 20 de novembro de 2008, que autoriza à Associação da Rádio Comunitária Shalon FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Goiânia, Estado de Goiás”.

TVR Nº 214/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 938, de 14 de outubro de 2010, que autoriza à Associação Ra-diodifusão Cultural de Triunfo executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de Triunfo, Estado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Bruno AraújoPROJETO DE LEI Nº 2.093/11 –do Sr. Junji Abe

–que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as instituições financeiras bancárias disponibilizarem acesso, via au-toatendimento ou internet, às informações previdenci-árias de seus correntistas”.

TVR Nº 164/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 20, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Organização Co-munitária Rádio Educativa Aliança executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Petrolândia, Estado de Pernambuco”.

Ao Deputado Décio LimaTVR Nº 131/12 –do Poder Executivo –(MSC

272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 184, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Be-neficente, Cultural e de Radiodifusão Comunitária de Orleans executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Orleans, Estado de Santa Catarina”.

TVR Nº 200/12 –do Poder Executivo –(MSC 286/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 22 de junho de 2012, que outorga concessão às Rede Mundial de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Santo Ângelo, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 226/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1170, de 24 de novembro de 2010, que autoriza à Sociedade Beneficente Glória In Excelsis executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de Boa Vista do Cadeado, Estado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Duarte NogueiraTVR Nº 153/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 324, de 01 de agosto de 2011, que autoriza à Associação Cultural e Comunitária Termas de Ibirá executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de Ibirá, Estado de São Paulo”.

TVR Nº 155/12 –do Poder Executivo –(MSC 273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 346, de 17 de agosto de 2011, que autoriza à Associação Cultural Comunitária de Cruz das Posses executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sertãozinho, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Eduardo AzeredoTVR Nº 186/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 173, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária Unidos de Bonito de Minas executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 198/12 –do Poder Executivo –(MSC 286/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 22 de junho de 2012, que outorga concessão à Rádio e Televisão Século 21 Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão de sons e imagens, no município de Campanha, Estado de Minas Gerais”.

Ao Deputado Eli Correa FilhoTVR Nº 183/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 160, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Comunitária Stúdio FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Guararapes, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Emanuel FernandesTVR Nº 135/12 –do Poder Executivo –(MSC

272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-

Page 144: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29100 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

so Nacional o ato constante da Portaria nº 115, de 02 de março de 2012, que autoriza à Associação Mogiana dos Profissionais de Rádio e TV executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo”.

TVR Nº 210/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 754, de 24 de agosto de 2010, que autoriza à Associação dos Nordestinos de Campos do Jordão e Região executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Campos do Jordão, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Fábio RamalhoTVR Nº 130/12 –do Poder Executivo –(MSC

272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 171, de 10 de abril de 2008, que autoriza à Associação de Ra-diodifusão Comunitária Marimba de Betim executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Betim, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 160/12 –do Poder Executivo –(MSC 273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 459, de 13 de outubro de 2011, que autoriza à Associação de De-senvolvimento Social e Cultural de Belo Vale “ADESC--BV” executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Belo Vale, Estado de Minas Gerais”.

Ao Deputado Francisco FlorianoPROJETO DE LEI Nº 4.107/12 –do Sr. Wilson

Filho –que “altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para determinar que o licenciamento de obras de infraestrutura de telecomunicações seja competência exclusiva da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), independentemente de outras jurisdições normativas”.

Ao Deputado Gilmar MachadoTVR Nº 140/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 197, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação dos Moradores do Bairro de Furnas executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São José da Barra, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 219/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1050, de 08 de novembro de 2010, que autoriza à Associação de Radiodifusão Comunitária da Região Quilombo-

la de Formigueiro executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Formigueiro, Estado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Heleno SilvaTVR Nº 157/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 392, de 12 de setembro de 2011, que autoriza à Associação de Radiodifusão Comunitária de Santa Rosa de Lima –ARACOSROL executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no município de Santa Rosa de Lima, Estado de Sergipe”.

Ao Deputado Hermes ParcianelloTVR Nº 147/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 238, de 13 de junho de 2011, que autoriza à Associação de Rá-dio Difusão Comunitária de Correia Pinto Voz da Terra FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Correia Pinto, Estado de Santa Catarina”.

TVR Nº 149/12 –do Poder Executivo –(MSC 273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 260, de 08 de julho de 2011, que autoriza à Associação Comuni-tária Rádio Integração FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no município de Itapejara D’Oeste, Estado do Paraná”.

Ao Deputado IzalciTVR Nº 177/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 126, de 17 de maio de 2011, que autoriza à Associação Progres-so do Distrito do Bezerra –APDB executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Formosa , Estado de Goiás”.

Ao Deputado José RochaTVR Nº 184/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 169, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação do Movimen-to de Radiodifusão Comunitária de Lajedão executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Lajedão, Estado da Bahia”.

TVR Nº 185/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 172, de 06 de junho de 2011, que autoriza ao Instituto Manoel

Page 145: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29101

Francisco de Comunicação e Desenvolvimento Sócio--Ambiental de Paulo Afonso executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de Paulo Afonso, Estado da Bahia”.

Ao Deputado Josias GomesTVR Nº 171/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 46, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação de Comu-nicação Comunitária de Sobradinho –Bahia executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sobradinho, Estado da Bahia”.

Ao Deputado Josué BengtsonTVR Nº 169/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 39, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Cul-tural e de Radiodifusão Comunitária de Curionópolis –ARCC executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Curionópolis, Estado do Pará”.

À Deputada Luiza ErundinaTVR Nº 133/12 –do Poder Executivo –(MSC

272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 20, de 20 de janeiro de 2012, que autoriza à Associação Comu-nitária Delta do Jacuí executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Jerônimo, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 189/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 181, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comuni-tária e Cultural de Salvador do Sul executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Salvador do Sul, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 201/12 –do Poder Executivo –(MSC 286/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 22 de junho de 2012, que outorga concessão à TV Pioneira de Mogi das Cruzes Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão de sons e imagens, no município de Cubatão, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Manoel JuniorTVR Nº 199/12 –do Poder Executivo –(MSC

286/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 22 de ju-nho de 2012, que outorga concessão à Empresa de

Comunicação Piemonte Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Campina Grande, Estado da Paraíba”.

Ao Deputado Marcelo CastroTVR Nº 188/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 178, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária de Pequenos Produtores Rurais e Moradores do Bairro Comandante José Dias executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caracol, Estado do Piauí”.

Ao Deputado Marcos MontesTVR Nº 168/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 35, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Comuni-tária Riachense Amigos da Cultura –ACRAC executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Riachinho, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 178/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 129, de 19 de maio de 2011, que autoriza à Associação Benefi-cente e Cultural Comunitária Nossa Senhora do Car-mo executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Monte Carmelo, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 204/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 526, de 14 de junho de 2010, que autoriza à Associação Beneficen-te São Francisco de Assis de Medeiros-MG executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Medeiros, Estado de Minas Gerais”.

À Deputada Marina SantannaTVR Nº 134/12 –do Poder Executivo –(MSC

272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 64, de 10 de fevereiro de 2012, que autoriza à Associação Rá-dio Comunitária Barrolândia FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Barrolândia, Estado do Tocantins”.

Ao Deputado Milton MontiTVR Nº 221/12 –do Poder Executivo –(MSC

287/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1083, de 16 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Comu-

Page 146: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29102 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

nitária de Comunicação e Cultura São Pedro executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ubarana, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Newton LimaTVR Nº 167/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 31, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Co-munitária de Radiodifusão de Macedônia executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Macedônia, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Pastor EuricoTVR Nº 145/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 236, de 13 de junho de 2011, que autoriza à Associação Arroio--Grandense de Difusão Cultural executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Arroio Gran-de , Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 146/12 –do Poder Executivo –(MSC 273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 237, de 13 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária Bomprogressense de Comunicação executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bom Progresso , Estado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Paulo Abi-AckelTVR Nº 159/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 458, de 13 de outubro de 2011, que autoriza à Associação Comunitária Amor Verdadeiro executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de São José do Divino, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 218/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1048, de 08 de novembro de 2010, que autoriza à Associação de Radiodifusão Domingos Martins executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Domingos Martins, Estado do Espírito Santo”.

TVR Nº 229/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 1279, de 06 de dezembro de 2010, que autoriza à Associação Comu-nitária de Radiodifusão do Primeiro de Maio executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,

serviço de radiodifusão comunitária no município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais”.

Ao Deputado Paulo FolettoTVR Nº 144/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 233, de 13 de junho de 2011, que autoriza à Associação de Radio-difusão Comunitária de Piaçu –ARCOP executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão comunitária no município de Muniz Freire –Distrito de Piaçu, Estado do Espírito Santo”.

TVR Nº 151/12 –do Poder Executivo –(MSC 273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 312, de 01 de agosto de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária e Cultural de Jerônimo Monteiro executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jerônimo Monteiro, Estado do Espírito Santo”.

TVR Nº 173/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 52, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação de Di-fusão Comunitária Alternativa FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Roque do Canaã, Estado do Espírito Santo”.

TVR Nº 216/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 941, de 14 de outubro de 2010, que autoriza à Associação Rá-dio Comunitária de Marataízes executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Marataízes, Estado do Espírito Santo”.

Ao Deputado Paulo TeixeiraTVR Nº 213/12 –do Poder Executivo –(MSC

287/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 931, de 14 de outubro de 2010, que autoriza à Associação Comuni-tária Para o Desenvolvimento de Pindorama executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Pindorama, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Paulo WagnerTVR Nº 162/12 –do Poder Executivo –(MSC

276/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 21 de junho de 2012, que renova a concessão outorgada à Rádio Santa Cruz AM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, no município de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do Norte”.

Page 147: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29103

TVR Nº 208/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 751, de 24 de agosto de 2010, que autoriza à Associação Assis-tencial e Cultural Baraunense executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Baraúna, Estado do Rio Grande do Norte”.

Ao Deputado Ratinho JuniorTVR Nº 222/12 –do Poder Executivo –(MSC

287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1092, de 16 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Comunitária Cultural e Esportiva de Doutor Ulysses –Paraná executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Doutor Ulysses, Estado do Paraná”.

Ao Deputado Ricardo ArcherTVR Nº 141/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 199, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária de Radiodifusão de Cajazeiras executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no município de Pio IX, Estado do Piauí”.

TVR Nº 152/12 –do Poder Executivo –(MSC 273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 317, de 01 de agosto de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária de Radiodifusão Vitória FM de Passagem Franca do Piauí executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Passagem Franca do Piauí, Estado do Piauí”.

TVR Nº 193/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 27, de 20 de janeiro de 2012, que autoriza à Associação Comu-nitária de Radiodifusão de Talismã executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Talismã, Estado do Tocantins”.

TVR Nº 194/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 72, de 10 de fevereiro de 2012, que autoriza à Associação Rá-dio Comunitária Kennedy FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Presidente Kennedy, Estado do Tocantins”.

TVR Nº 195/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-

so Nacional o ato constante da Portaria nº 119, de 02 de março de 2012, que autoriza à Associação Rádio Comunitária Aguiarnópolis executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Aguiarnópolis, Estado do Tocantins”.

TVR Nº 215/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 939, de 14 de outubro de 2010, que autoriza à Associação Radiodifusão Comunitária Independência executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Tutóia, Estado do Maranhão”.

Ao Deputado Rodrigo de CastroTVR Nº 170/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 41, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária do Bairro Volta da Capela executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Barra Longa, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 187/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 174, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comunitária Pedrabonitense de Radiodifusão executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Pedra Boni-ta, Estado de Minas Gerais”.

TVR Nº 203/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 513, de 10 de junho de 2010, que autoriza à ACAR –Associação Cultural dos Amigos Rochedenses executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Rochedo de Minas, Estado de Minas Gerais”.

Ao Deputado Rogério MarinhoTVR Nº 206/12 –do Poder Executivo –(MSC

287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 703, de 29 de julho de 2010, que autoriza à Associação Rádio Comunitária Poço Cerrado executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Tangará, Estado do Rio Grande do Norte”.

Ao Deputado Rogério Peninha MendonçaTVR Nº 191/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 186, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação de Co-

Page 148: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

29104 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

municação e Cultura de Treviso executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Treviso, Es-tado de Santa Catarina”.

Ao Deputado Ronaldo NogueiraTVR Nº 156/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 364, de 17 de agosto de 2011, que autoriza à Associação de De-senvolvimento Comunitário dos Moradores do Bairro Adelaide Menezes executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sapeaçu, Estado da Bahia”.

TVR Nº 163/12 –do Poder Executivo –(MSC 276/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 21 de ju-nho de 2012, que renova a concessão outorgada ao Portal Radiodifusão Ltda para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 172/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 47, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação de Pro-moção do Desenvolvimento do Semi-Árido executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ourolândia, Estado da Bahia”.

TVR Nº 179/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 133, de 24 de maio de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária Marluse Veiga Araújo executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de Piraí do Norte, Estado da Bahia”.

TVR Nº 223/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1101, de 16 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Caibateense de Comunicação, Cultura e Cidadania executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caibaté, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 228/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1179, de 24 de novembro de 2010, que autoriza à Sociedade Civil Acauã executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Salvador, Estado da Bahia”.

Ao Deputado Ruy Carneiro

PROJETO DE LEI Nº 4.133/12 –do Senado Fe-deral –Marcelo Crivella –(PLS 556/2007) –que “dispõe sobre a concessão de financiamento às entidades de-tentoras de autorização para a exploração de Serviço de Radiodifusão Comunitária”.

TVR Nº 166/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 27, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Co-munitária Unidos por Faxinal executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Faxinal dos Guedes, Estado de Santa Catarina”.

TVR Nº 190/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 182, de 06 de junho de 2011, que autoriza à Associação Comu-nitária Cultural e de Radiodifusão de Sertão Santana –ACORASERTÃO executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sertão Santana, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 205/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 662, de 21 de julho de 2010, que autoriza à Associação de Ami-gos da Radiodifusão Comunitária de Campina das Missões executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Campina das Missões, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 224/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1168, de 24 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Comunitária Victorense de Comunicação executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Victor Graeff, Estado do Rio Grande do Sul”.

TVR Nº 225/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1169, de 24 de novembro de 2010, que autoriza à Associação de Difusão Comunitária de Barão executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Barão, Es-tado do Rio Grande do Sul”.

Ao Deputado Salvador ZimbaldiTVR Nº 154/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 340, de 17 de agosto de 2011, que autoriza à Associação Comunitá-ria e Beneficente Amigos do Rio Pau D’Arco executar,

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29105

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Pau D’Arco, Estado do Pará”.

TVR Nº 227/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1173, de 24 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Movimento Comunitário Canoas executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Paraibuna, Estado de São Paulo”.

Ao Deputado Sandes JúniorTVR Nº 212/12 –do Poder Executivo –(MSC

287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 921, de 14 de outubro de 2010, que autoriza à Associação de Ra-diodifusão Cultural e Ambiental de Heitorai executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Heitorai, Estado de Goiás”.

Ao Deputado Sandro AlexTVR Nº 150/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 261, de 08 de julho de 2011, que autoriza à Associação Comuni-tária de Comunicação e Cultura do Município de Cas-cavel executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Cascavel, Estado do Paraná”.

TVR Nº 175/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 72, de 22 de março de 2011, que autoriza à Associação Cultural Rádio Comunitária Turvo executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Turvo, Estado do Paraná”.

TVR Nº 176/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 120, de 10 de maio de 2011, que autoriza à Associação Cultural da Integração e Desenvolvimento de Quatro Barras (ACIDQB) executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Quatro Barras, Estado do Paraná”.

TVR Nº 217/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1041, de 08 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Co-munitária de Comunicação e Cultura de Piên executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Piên, Estado do Paraná”.

Ao Deputado Saraiva FelipeTVR Nº 161/12 –do Poder Executivo –(MSC

273/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 461, de 13 de outubro de 2011, que autoriza à Associação Co-munitária de Comunicação e Cultura dos Amigos de Itamarandiba executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no município de Itamarandiba, Estado de Minas Gerais”.

Ao Deputado Sergio GuerraTVR Nº 139/12 –do Poder Executivo –(MSC

272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 216, de 16 de abril de 2012, que autoriza à Associação de Radiodifusão de Betânia executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Betânia, Estado de Pernambuco”.

TVR Nº 220/12 –do Poder Executivo –(MSC 287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 1055, de 08 de novembro de 2010, que autoriza à Associação Latino Americana de Combate à Miséria e à Violência –Projeto Sol Para Todos –Organização Não Governa-mental executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Recife, Estado de Pernambuco”.

Ao Deputado Sibá MachadoTVR Nº 136/12 –do Poder Executivo –(MSC

272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 128, de 02 de março de 2012, que autoriza à Associação Resgate Cultural executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Guaraí, Estado do Tocantins”.

TVR Nº 137/12 –do Poder Executivo –(MSC 272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 170, de 21 de março de 2012, que autoriza à Associação Cultural de Radiodifusão Comunitária de Fortaleza do Tabocão executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no muni-cípio de Fortaleza do Tabocão, Estado do Tocantins”.

TVR Nº 138/12 –do Poder Executivo –(MSC 272/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 191, de 02 de abril de 2012, que autoriza à Associação Rádio Comunitária Clube FM executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no município de Sitio Novo, Estado do Tocantins”.

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29106 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

TVR Nº 165/12 –do Poder Executivo –(MSC 277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 22, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Edu-cadora e Cultural de Extrema executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de Porto Velho, Estado de Rondônia”.

TVR Nº 197/12 –do Poder Executivo –(MSC 286/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante do Decreto de 22 de junho de 2012, que outorga concessão ao Sinal Brasileiro de Comunicação S/C Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Macapá, Estado do Amapá”.

Ao Deputado Silas CâmaraTVR Nº 174/12 –do Poder Executivo –(MSC

277/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 54, de 17 de fevereiro de 2011, que autoriza à Associação Co-munitária Cultura Viva do Município de Jutaí executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jutaí, Estado do Amazonas”.

Ao Deputado TakayamaTVR Nº 211/12 –do Poder Executivo –(MSC

287/2012) –que “submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 787, de 26 de agosto de 2010, que autoriza à Associação Comu-nitária de Comunicação e Cultura de Astorga executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Astorga, Estado do Paraná”.

Sala da Comissão, em 09 de agosto de 2012. – Eduardo Azeredo, Presidente.

COMISSÕES

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 2.988-A, DE 2008 (Do Sr. Chico Lopes)

Acrescenta parágrafo ao art. 4º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências; ten-do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e,

no mérito, pela aprovação, com substitutivo (relator: DEP. VICENTE CANDIDO).

Despacho: À comissão de constituição e justiça e de cidadania (mérito e art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

Trata-se do PL Nº 2.988, de 2008, de autoria do nobre Deputado Chico Lopes, que tem por objetivo acrescentar parágrafo 2.º ao art. 4.º da Lei Nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Jui-zados Especiais Cíveis e Criminais, a fim de alterar seu rol de competências na forma que especifica.

De acordo com a modificação legislativa propos-ta, nas ações que versem sobre relação de consumo, o foro competente será o do consumidor, ficando a critério deste a escolha do foro, quando for autor da ação proposta.

A medida foi justificada nos seguintes termos:

“... apesar das vantagens trazidas pela Lei nº 9.099, de 1995, para a tutela do consu-midor, acreditamos ser necessário aperfeiçoá--la, com a finalidade de ampliação dessa pro-teção, defendendo a inclusão de mais direitos, face ao reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor. É tanto que no âmbito constitu-cional, a defesa do consumidor está inserida no capítulo relativo aos Direitos e Garantias Fundamentais, mas precisamente no inciso XXXII do art. 5º da Constituição Federal de 1988, assegurando que o Estado promoverá a defesa do consumidor.”

Apresentada em 11 de março de 2008, foi distri-buída para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, com poder terminativo, para manifestação acerca também do mérito, sob rito de tramitação ordi-nária (arts. 24, II; e 54, RICD).

Encerrado o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas ao projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A iniciativa de lei ordinária cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, não se tratando na espécie de caso de iniciativa privativa.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29107

A matéria, que é de direito processual, encontra autorização que foi atribuída pela Constituição Federal à União, na forma do inciso I do art. 222. Os arts. 5.º, XXXII, 24, VIII e 170, V, dão fundamento material à propositura.

Assim, fácil ver, não há nada sob o ponto de vista da constitucionalidade formal e nem do ponto de vista material, que impeça a propositura.

No mérito, trata-se de norma que aperfeiçoa a pro-teção ao consumidor brasileiro. Veja-se que há dúvidas quanto à matéria em casos concretos, a despeito do disposto no art. 101, I, CDC3, à luz do seguinte acórdão do STJ que decidiu conflito de competência, in verbis:

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊN-CIA. PREVIDÊNCIA PRIVADA.

AÇÃO OBJETIVANDO COMPLEMEN-TAÇÃO DE APOSENTADORIA.

EXECUÇÃO. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INCIDÊNCIA.

FORO DO DOMICÍLIO DO AUTOR.I – Com a edição da Súmula 321 desta

Corte, não resta mais dúvida de que “o Código de Defesa do Consumidor é aplicável à relação jurídica entre a entidade de previdência priva-da e seus participantes” (DJ 5.12.05, p. 410).

II – Cuida-se de contrato típico de ade-são, em cujo âmbito a jurisprudência repele a eficácia da cláusula de eleição de foro, na medida em que, via de regra, incidiria sua aplicação em detrimento do consumidor, havido como hipossuficiente na relação es-tabelecida.

III – Legítima a opção do beneficiário do plano de previdência privada em litigar no foro do seu domicílio, objetivando complementa-ção da aposentadoria, conforme lhe autoriza o artigo 101, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor. (...) (CC 78765 / SP CONFLITO DE COMPETENCIA; 2007/0001619-1; Minis-tro SIDNEI BENETI; S2 – SEGUNDA SEÇÃO; DJe 07/04/2008).

A nosso ver, a regra proposta reforça de manei-ra vantajosa o direito do consumidor brasileiro, razão pela qual é de ser acolhida no mérito.

Contudo, o projeto requer aperfeiçoamento em sua técnica legislativa, já que, na forma proposta, ha-verá a ocorrência de um só inciso no parágrafo segun-

2 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produ-tos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:I – a ação pode ser proposta no domicílio do autor;

do acrescido, o que é vedado, a contrario senso do que dispõe o inciso II do art. 104 da Lei Complemen-tar nº 95. Além disso, na forma do art. 7.º do mesmo diploma legal, o primeiro artigo do texto deve indicar o objeto da lei.

Votamos pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do projeto sob exame, tudo na forma do Substitutivo em anexo.

Sala da Comissão, 4 de abril de 2011. – Deputa-do Vicente Candido, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 2.988, DE 2008

Acrescenta parágrafo ao art. 4.º da Lei Nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.º. Esta Lei acrescenta parágrafo ao art. 4.º

da Lei Nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dis-põe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, a fim de estabelecer, a critério do consumidor, a escolha do foro para propositura de ação cível no Juizado Especial.

Art. 2.º. O art. 4.º da Lei Nº 9.099, de 26 de se-tembro de 1995, passa a vigorar acrescido do seguin-te § 2.º, transformando-se o parágrafo único do artigo mencionado em §1º:

“Art. 4.º. É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:

I – .........................................................II – ........................................................III – .......................................................§ 1.º Em qualquer hipótese, poderá a

ação ser proposta no foro previsto no inciso I deste artigo.

§ 2.º Nas ações que versem sobre relação de consumo, o foro competente será:

a) o do domicílio do consumidor, quando este for réu; e

b) o de escolha do consumidor, quando este for autor.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 4 de abril de 2011. – Deputa-do Vicente Candido, Relator

4 Art. 10. Os textos legais serão articulados com observância dos seguintes princípios:II – os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens;

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29108 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo, do Projeto de Lei nº 2.988/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Vicente Candido.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AO

PROJETO DE LEI Nº 2.988, DE 2008

Acrescenta parágrafo ao art. 4.º da Lei Nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei acrescenta parágrafo ao art. 4.º

da Lei Nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dis-põe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, a fim de estabelecer, a critério do consumidor, a escolha do foro para propositura de ação cível no Juizado Especial.

Art. 2.º. O art. 4.º da Lei Nº 9.099, de 26 de se-tembro de 1995, passa a vigorar acrescido do seguin-te §2.º, transformando-se o parágrafo único do artigo mencionado em §1.º:

“Art. 4º É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:

I – ................................................... ......II – .... ...... ..............................................III – ..... ............... ...................................

§ 1º Em qualquer hipótese, poderá a ação ser proposta no foro previsto no inciso I deste artigo.

§ 2º Nas ações que versem sobre relação de consumo, o foro competente será:

a) o do domicílio do consumidor, quando este for réu; e

b) o de escolha do consumidor, quando este for autor.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 07 de agosto de 2012. – De-putado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.530-B, DE 2008 (Do Sr. Mauro Mariani)

Altera a redação do inciso XX do art. 19 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a expedição da permissão internacional para conduzir veículo; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Trans-portes, pela aprovação, com substitutivo (re-lator: DEP. HUGO LEAL); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos do Substitu-tivo da Comissão de Viação e Transportes (relator: DEP. DR. GRILO).

Despacho: Às comissões de: viação e transportes e constituição e justiça e de cida-dania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A proposição em epígrafe tem por objetivo alte-rar a redação do inciso XX do art. 19 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para permitir que as associações automobilísticas nacionais filiadas à FIA – Federação Internacional de Automóveis, possam expedir, sob au-torização do Denatran, a permissão internacional para conduzir veículos.

Justificando sua iniciativa, o autor afirma que o Código de Trânsito Brasileiro remeteu aos DETRANs a expedição da permissão internacional para condu-zir veículos, o que está em desacordo com o Decreto nº 86.714/81, que promulgou a Convenção de Viena sobre Trânsito Viário. Essa Convenção admitiria que a

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29109

permissão internacional fosse também emitida por asso-ciação habilitada junto à FIA. Sendo o Brasil signatário da mencionada Convenção, entende o eminente autor ser necessário alterar o Código de Trânsito Brasileiro na forma proposta.

O projeto recebeu parecer pela aprovação na Comissão de Viação e Transportes, com substitutivo que corrige a redação dada ao projeto inicial, de modo a atribuir a expedição da permissão internacional para conduzir veículo a qualquer associação habilitada para este fim pelo Poder Público federal.

Esgotado o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas ao projeto nesta Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do art. 32, IV, ’a’, do Re-gimento Interno, pronunciar-se quanto à constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa do projeto e do Substitutivo aprovado na Comissão de Viação e Transportes.

A matéria em apreço é da competência legislativa privativa da União (art. 22, XI – CF), cabendo ao Con-gresso Nacional dispor sobre a mesma, com a sanção do Presidente da República (art. 48 – CF), sendo a ini-ciativa parlamentar legítima, em face da inexistência de iniciativa privativa de outro Poder.

O projeto e o Substitutivo aprovado na Comis-são de Viação e Transportes obedecem aos requisitos constitucionais formais para a espécie normativa e não afrontam dispositivos de natureza material da Carta Magna, sendo portanto constitucionais.

No que tange à juridicidade, o projeto original não se harmoniza com o Decreto nº 86.714/81, que pro-mulgou a Convenção de Viena sobre Trânsito Viário, pois atribui, de forma restritiva, a expedição da habili-tação internacional apenas às associações filiadas à Federação Internacional de Automóveis, enquanto a Convenção exige apenas que a entidade expedidora seja autorizada pelo Poder Público.

Tal obstáculo foi superado pelo Substitutivo apro-vado na Comissão de Viação e Transportes, o qual se encontra de acordo com a mencionada Convenção de Viena. Dessa forma, o referido Substitutivo está em harmonia com o ordenamento jurídico vigente, não havendo qualquer impedimento à sua aprovação.

Quanto à técnica legislativa, não há qualquer restrição ao texto empregado no projeto ou no Substi-tutivo aprovado na Comissão de Viação e Transportes, estando todos de acordo com as regras impostas pela

Lei Complementar nº 95, de 26/2/98, com a redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/01.

Ante o exposto, manifestamo-nos pela constitu-cionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.530, de 2008, na forma do Substi-tutivo aprovado na Comissão de Viação e Transportes.

Sala da Comissão, em 07 de dezembro de 2011. – Deputado Dr. Grilo, Relator

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla-tiva do Projeto de Lei nº 4.530-A/2008, nos termos do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, de acordo com o Parecer do Relator, Deputado Dr. Grilo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. – Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.349-C, DE 2009 (Do Sr. João Dado)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de as fábricas de produtos que contenham látex gravar em suas embalagens advertência sobre a presença dessa substância; tendo pareceres: da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação (relatora: DEP. VANESSA GRAZZIOTIN); da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação, com emendas (relator: DEP. DR. NECHAR); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e das emendas da Co-

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29110 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

missão de Defesa do Consumidor (relator: DEP. JOÃO PAULO LIMA).

Despacho: Às comissões de: desenvol-vimento econômico, indústria e comércio; de-fesa do consumidor; e constituição e justiça e de cidadania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

Trata-se de projeto de lei que tem como principal escopo determinar a obrigatoriedade de indústrias pro-dutoras de mercadorias que contenham látex gravarem em suas embalagens advertência sobre a presença dessa substância em sua composição.

Estabelece, ainda, que o não cumprimento da re-ferida determinação submeterá os infratores às pena-lidades previstas no Código de Defesa do Consumidor e também constituirá infração sanitária.

O autor argumenta, em defesa de sua proposi-ção, que embora a alergia ao látex seja pouco conhe-cida, estudos norte-americanos comprovam que sua incidência é alarmante, alcançando níveis em torno de 8% da população. Alerta que o látex, que é uma borracha natural, está presente em inúmeros produtos utilizados de forma cotidiana por milhões de brasilei-ros, o que os coloca em constante risco, uma vez que a alergia pode variar de uma simples urticária até um choque anafilático.

O projeto está sujeito à competência conclusiva das comissões (art. 24, II, RICD), tramita em regime or-dinário (art. 151, III, RICD) e foi distribuída, para exame de mérito, às Comissões de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio e Defesa do Consumidor.

A matéria foi aprovada unanimemente e sem emendas pela Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio, nos termos do parecer da Relatora, Deputada Vanessa Grazziotin, que concluiu: “Do ponto de vista econômico, portanto, acreditamos que esta medida pode garantir maior proteção à saúde do consumidor sem onerar, ainda mais, as empresas fabricantes de produtos que contenham látex”.

A Comissão de Defesa do Consumidor, por sua vez, aprovou o projeto com duas emendas, nos termos do parecer do Relator, Deputado Dr. Nechar. A primeira emenda amplia o campo de incidência para abarcar também os produtos importados, além de especificar que a exigência é relativa aos produtos que contenham látex natural. A segunda altera o prazo em que a lei en-trará em vigor, para permitir que as empresas possam adequar suas linhas de produção ou seus métodos de

importação para atender a exigência de modificação de suas embalagens.

Decorrido o prazo regimental neste Órgão Téc-nico, não foram apresentadas emendas ao projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5.349, de 2009 e das emendas aprovadas na Comissão de Defesa do Consumidor.

Trata-se de matéria relativa à produção e con-sumo, cuja competência legislativa é concorrente da União, Estados e Distrito Federal (art. 24, V, CF), ca-bendo à União legislar sobre normas gerais (art. 24, § 1º, CF). É atribuição do Congresso Nacional, com posterior sanção do Presidente da República, dispor sobre as matérias de competência da União (art. 48, CF). A iniciativa parlamentar é legítima, uma vez que não se trata de matéria cuja iniciativa seja reservada a outro Poder. (art. 61, CF).

Portanto, estão obedecidos os requisitos cons-titucionais formais. O mesmo se pode afirmar no que diz respeito à obediência dos demais mandamentos da Constituição de natureza material, bem como as normas infraconstitucionais que regem as relações de consumo.

O Projeto de Lei em análise e suas emendas es-tão bem alinhados com o dever geral de informação previsto no Código de Defesa do Consumidor, restando clara a sua juridicidade.

A técnica legislativa e a redação empregadas na elaboração das proposições estão adequadas e em consonância com o disposto na Lei Complementar nº 95, de 1998.

Isto posto, o voto é pela constitucionalidade, juri-dicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5.349, de 2009 e das emendas aprovadas na Comis-são de Defesa do Consumidor.

Sala da Comissão, em 5 de setembro de 2011. – Deputado João Paulo Lima, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5.349-B/2009 e das Emendas da Comissão de Defesa do Consumidor, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Paulo Lima.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29111

Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.953-B, DE 2010 (Do Sr. Sandro Mabel)

Institui o Dia Nacional do Administra-dor; tendo pareceres da Comissão de Edu-cação e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. PINTO ITAMARATY) e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica Legislativa (relator: DEP. FRANCISCO ESCÓRCIO).

Despacho: Às comissões de: educação e cultura; e constituição e justiça e de cidada-nia (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Lei, de autoria do Deputa-do Sandro Mabel, que tem como único escopo instituir o Dia Nacional do Administrador, a ser comemorado, anualmente, no dia 9 de setembro.

O autor da proposição, ao elaborar sua justifi-cação, esclarece que o administrador é o profissional que organiza e coordena as atividades e processos de instituições públicas ou privadas.

Ressalta que a data escolhida, 9 de setembro, já foi definida pelo Conselho Federal de Administração, através da Resolução CFA nº 65/68, como o Dia Na-cional do Administrador, em razão de fazer referência

à data em que foi regulamentada a profissão, por in-termédio da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965.

Acredita que a aprovação da lei dará nova dimen-são à comemoração, ampliando o reconhecimento da categoria para o conjunto da sociedade.

A matéria é de competência conclusiva das co-missões (RI, art. 24, II) e tramita em regime ordinário (RI, art. 151, III). Foi distribuída, inicialmente, à Comis-são de Educação e Cultura, que, no mérito, a aprovou, unanimemente e sem emendas, nos termos do parecer do relator, Deputado Pinto Itamaraty.

Decorrido o prazo regimental de cinco sessões neste Órgão Técnico, não foram apresentadas emen-das ao projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

De acordo com o Regimento Interno (art. 32, IV, a e art. 54), cumpre que esta Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei em análise.

O projeto trata de matéria cuja competência le-gislativa é concorrentemente da União (CF, art. 24, IX), cabendo ao Congresso Nacional sobre ela dispor, com a posterior sanção do Presidente da República (CF, art. 48). A iniciativa parlamentar é legítima, uma vez que não se trata de assunto cuja iniciativa esteja reservada a outro Poder (CF, art. 61).

Verificada a obediência aos requisitos constitucio-nais formais, constata-se, igualmente, que a proposição também respeita os demais dispositivos constitucionais de cunho material.

Quanto à juridicidade, é preciso lembrar que em 9 de dezembro de 2010 foi editada a Lei 12.345/10, que fixa critérios para instituição de datas comemorativas.

Dispõe a referida Lei:“Art. 1º A instituição de datas comemorativas que

vigorem no território nacional obedecerá ao critério da alta significação para os diferentes segmentos profis-sionais, políticos, religiosos, culturais e étnicos que compõem a sociedade brasileira.

Art. 2º A definição do critério de alta significação será dada, em cada caso, por meio de consultas e au-diências públicas realizadas, devidamente documen-tadas, com organizações e associações legalmente reconhecidas e vinculadas aos segmentos interessados.

Art. 3º A abertura e os resultados das consultas e audiências públicas para a definição do critério de alta significação serão objeto de ampla divulgação pelos meios oficiais, facultando-se a participação dos veículos de comunicação social privados.

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29112 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Art. 4º A proposição de data comemorativa será objeto de projeto de lei, acompanhado de comprovação da realização de consultas e/ou audiências públicas a amplos setores da população, conforme estabelecido no art. 2º desta Lei.”

Nesse sentido, a realização de consultas e/ ou audiências públicas que definam o critério de alta sig-nificação passou a ser, a partir da entrada em vigor da Lei 12.345/10, uma condição sine qua non para a apresentação de projetos de lei que instituam datas comemorativas.

Todavia, embora as leis processuais devessem ser aplicadas desde logo aos processos pendentes (CPC, art. 1211), esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania decidiu, em situação análoga, por ocasião da apreciação do Projeto de Lei nº 7.392, de 2010, que institui o Dia Nacional da Advocacia Pública, que os ditames da citada lei não incidiriam a projeto apresentado à Casa antes da entrada em vigor da nova legislação.

Desta feita, conclui-se pela juridicidade da matéria.Por fim, no que se refere à técnica legislativa,

nenhum reparo há a ser feito, uma vez que a proposi-ção se encontra em inteiro acordo com o disposto na Lei Complementar nº 95/98, alterada pela Lei Com-plementar nº 107/01, que dispõe sobre as normas de elaboração das leis.

Isto posto, nosso voto é no sentido da constitu-cionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 6.953, de 2010.

Sala da Comissão, em 20 de outubro de 2011. – Deputado Francisco Escórcio, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa do Projeto de Lei nº 6.953-A/2010, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Francisco Escórcio.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida

Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.264-B, DE 2010 (Do Sr. Eduardo Gomes)

Institui o dia Nacional do Pedagogo; tendo pareceres da Comissão de Educa-ção e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. WILSON PICLER) e da Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica le-gislativa (relatora: DEP. BRUNA FURLAN).

Despacho: Às comissões de: educação e cultura; e constituição e justiça e de cidada-nia (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 7.264, de 2010, institui o Dia Nacional do Pedagogo. Em sua justificação o ilustre proponente da proposição, Deputado Eduardo Go-mes, afirma;

‘”A prática educativa trata-se de um fato social, cuja origem está ligada à própria evo-lução da humanidade. A palavra “pedagogia” tem origem na Grécia antiga, fundamentada na relação: adulto-criança. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção edu-cacional fez surgir um saber específico que modernamente conceitua-se como pedagogia.”

“Assim, a interação entre a prática edu-cativa e a sua teorização construiu-se o sa-ber pedagógico. Com esta visão, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo.”

A justificação, de modo a mostrar a ne-cessidade da nova proposição, ressalta o enor-me campo de atividade do pedagogo:

“O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, como os professores de áreas espe-cíficas, mas genérico: o processo educativo.”

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29113

A Comissão de Educação e Cultura aprovou o projeto, sem apresentar qualquer emenda, na forma do parecer do relator, Deputado Wilson Picler.

Vem, em seguida a matéria a este Órgão Cole-giado, onde se lança o presente parecer.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Cabe a esta Comissão de Constituição e Justi-ça e de Cidadania examinar as proposições quanto à constitucionalidade, à juridicidade e à técnica legisla-tiva, consoante dispõe a alínea a do inciso IV do art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

O dia que se pretende instituir é homenagem que se faz ao pedagogo, inserindo-se a matéria, portanto, na grande esfera da cultura e da educação. A esse propósito, devo lembrar que à União, aos Estados e ao Distrito Federal compete legislar concorrentemente sobre educação, cultura, ensino e desporto, na forma prevista no art. 24, IX, da Constituição da República.

A matéria da proposição é, portanto, inequivoca-mente, constitucional.

No que concerne à juridicidade, observa-se que o projeto não atropela nenhum dos princípios gerais do direito que informam o sistema jurídico pátrio. Eis por que é jurídico.

No que diz respeito à técnica e à redação legis-lativa, não há reparos a fazer à proposição.

Haja vista o que acabo de expor, voto pela cons-titucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n º 7.264, de 2010.

Sala da Comissão, em 20 de junho de 2012. –Deputada Bruna Furlan, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 7.264-A/2010, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Bruna Furlan.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha,

Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.822-A, DE 2010 (Do Senado Federal)

PLS nº 59/2003 Ofício (SF) nº 2.066/2010

Acrescenta parágrafo único ao art. 95 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para dispor sobre o Juizado Especial Itinerante; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (re-lator: DEP. FRANCISCO ESCÓRCIO).

Despacho: À comissão de constituição e justiça e de cidadania (mérito e art. 54, Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

A Projeto de Lei nº 7.822, de 2010, oriundo do Senado Federal, tem por objetivo determinar que os Estados criem e instalem Juizados Especiais Itine-rantes com o objetivo de dirimir conflitos existentes em áreas rurais ou nos locais de menor concentração populacional.

O objetivo da proposição é o de assegurar a pres-tação jurisdicional a todos os brasileiros, em qualquer parte do país.

A proposição está sujeita à apreciação conclusi-va das Comissões.

Cabe a esta Comissão o exame da constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito, nos termos regimentais.

Aberto o prazo regulamentar, não foram apre-sentadas emendas.

É o relatório

II – Voto do Relator

Do ponto de vista constitucional, não há vício que macule a proposta.

Não ofende os princípios que informam o nosso ordenamento jurídico, portanto a matéria é jurídica.

Quanto à técnica legislativa não há reparos a serem feitos.

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29114 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Como visto do relatório, o projeto oriundo do Se-nado Federal tem o mérito de querer levar a todos os recantos do Brasil o acesso à Justiça que, infelizmente, entre nós, ainda não é pleno.

O projeto tem por finalidade de dispor sobre nor-ma de caráter geral sobre a criação e funcionamento dos juizados especiais. Assim, o projeto não trata da criação de um juizado especial determinado e nem determina modo de funcionamento particular para qualquer comarca.

O art. 24, inciso XI, da Constituição Federal es-tabelece que é competência concorrente a edição de normas gerais sobre a criação e funcionamento dos juizados especiais. Do contrário, haveria ofensa às normas sobre iniciativa legislativa previstas no texto constitucional.

Na análise do projeto na Comissão de Consti-tuição e Justiça do Senado Federal, entendeu-se que o projeto como foi apresentado na forma original limi-tava a atuação dos “juizados especiais” aos locais de menor concentração populacional e às áreas rurais. Nesse sentido, foi apresentada emenda substitutiva estendendo aos grandes centros urbanos, como no caso de acidentes de trânsito, julgados pela denomi-nada “justiça volante”, como acontece nas cidades de Aracaju, Brasília, Goiânia, São Paulo e outras cidades.

Ante o exposto, o voto é, portanto, pela consti-tucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.822, de 2010.

Sala da Comissão, em 8 de dezembro de 2011. – Deputado Francisco Escórcio, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.822/2010, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Francisco Escórcio.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha,

Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. – Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 18-C, DE 2011 (Dos Srs. Maurício Rands e Weliton Prado)

Fomenta ações de reflorestamento em assentamentos rurais, áreas degradadas ou desapropriadas pelo poder público, e dá outras providências; tendo pareceres: da comissão de agricultura, pecuária, abas-tecimento e desenvolvimento rural, pela aprovação deste, com substitutivo (relator: dep. Josias gomes); da comissão de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, pela aprovação deste, na forma do substi-tutivo da comissão de agricultura, pecuá-ria, abastecimento e desenvolvimento rural (relator: dep. Giovani cherini) e da comis-são de constituição e justiça e de cidada-nia pela constitucionalidade, juridicidade e técnica deste nos termos do substitutivo da comissão de agricultura, pecuária e abas-tecimento e desenvolvimento rural (relator: dep. Paulo teixeira).

Despacho: Às comissões de: agricultura, pecuária, abastecimento e desenvolvimento rural; meio ambiente e desenvolvimento sus-tentável e constituição e justiça e de cidadania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

O Projeto de Lei referenciado objetiva fomentar as ações de reflorestamentos em assentamentos ru-rais, áreas degradadas ou desapropriadas pelo poder público, entre outras providências.

Estatui, ainda, que, verbis:

“Art. 3º Iniciativas que comprovadamen-te promovam ações de reflorestamento nas áreas descritas no art. 1º poderão contar com incentivos, pagamento ou compensação, nos termos da regulamentação feita pelo poder executivo no prazo de 120 (cento e vinte) dias a partir da vigência desta lei.”

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29115

A proposição foi distribuída às Comissões de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

A CAPADR aprovou, em julgamento de mérito, a proposição, na forma de substitutivo apresentado pelo Relator, Deputado Josias Gomes, visando ofe-recer fontes de financiamento para a viabilização das ações propostas que deverão ser dirigidas a todos os agricultores familiares e não somente aos assentados.

De igual modo, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, também em juízo do mérito, aprovou a proposição nos termos do Substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Nesta fase, o projeto de lei, que tramita em re-gime ordinário e sujeito à apreciação conclusiva pe-las Comissões, encontra-se submetido ao crivo desta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para parecer, ocasião em que não recebeu emenda.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Dispõe o Regimento Interno da Câmara dos De-putados, art. 32, III, “a”, do RICD, que compete a esta CCJC manifestar-se quanto à constitucionalidade, juri-dicidade, regimentalidade e técnica legislativa e reda-cional do projeto de lei referenciado e do Substitutivo a ele aprovado.

Analisando-os, verifico que estão satisfeitos os mandamentos dos artigos 22, I e 61 da Lei Maior não ocorrendo, pois, vício constitucional, a exceção do art. 3º do projeto original que, ao fixar prazo ao Poder Executivo para a regulamentação da matéria, viola o princípio da separação dos poderes, o que foi corrigido pelo Substitutivo da CAPADR.

Ademais, eles não contrariam Princípio Geral de Direito, de onde decorre a juridicidade de seus man-damentos.

A técnica legislativa e redacional com que foram elaborados não está a merecer reparos, vez que ob-serva os ditames da Lei Complementar Nº 95/98, que disciplina o processo de elaboração das leis.

Face ao exposto, voto pela constitucionalidade, juridicidade, regimentalidade e boa técnica redacional e legislativa do Projeto de Lei Nº 18, de 2011, nos termos do Substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Sala da Comissão, em 31 de maio de 2012. – Deputado Paulo Teixeira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou

pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa do Projeto de Lei nº 18-B/2011 e do Substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Teixeira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Mo-

lon e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Men-donça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Morais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fon-teles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.025-B, DE 2011 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Dispõe sobre o exercício da profissão de Físico e dá outras providências; ten-do pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. MAURO NAZIF); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, e da Emenda apresentada nesta Comissão, com subemenda (relator: DEP. JOÃO PAULO CUNHA).

Despacho: Às comissões de: trabalho, de administração e serviço público e consti-tuição e justiça e de cidadania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

EMENDA SUPRESSIVA Nº 01 DE 2012 (Da Sra. Andreia Zito)

Suprime-se o art. 4º do Projeto de Lei nº 1.025, de 2011.

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29116 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Justificação

A presente emenda visa suprimir o art. 4º do Pro-jeto de Lei Nº 1.025, de 2011, estabelecendo prazo de criação de conselho profissional, por referir-se a este como “Conselho Regional”, já que é competência do Poder Executivo estabelecer a estrutura federativa dos Conselhos Regionais.

Sala das Comissões, em 28 de março de 2012. – Deputada Andreia Zito, PSDB/RJ.

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Lei de autoria do nobre Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, que tem por objetivo regulamentar o exercício da profissão de Físico, dispondo sobre as condições de habilitação e as atribuições do profissional, determinando, ainda que o exercício da profissão requeira prévio registro no órgão competente do Poder Executivo.

Justificando sua iniciativa, o autor afirma que a proposta tem por objetivo atender uma antiga reivindi-cação dos Físicos que, “com as indefinições que cer-cam a própria identidade profissional reclamam, desde há muito tempo, a regulamentação da sua profissão”.

Ainda na sua argumentação, o autor alega que “a regulamentação do exercício da profissão de Fí-sico é fundamental para que possamos desenvolver tecnologia de ponta e qualificar atividades que envol-vem educação, a qualidade de vida e saúde humana”.

O presente projeto de lei recebeu parecer unâ-nime pela aprovação na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

A proposição está sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões, em regime de tramitação ordinária.

Encerrado o prazo regimental, foi apresentada uma emenda supressiva, de autoria da nobre Deputada Andreia Zito, ao projeto nesta Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronunciar sobre a constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 1.025, de 2011, a teor do disposto no art. 32, IV, ’a’, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

O tema fulcral é concernente ao direito do tra-balho, matéria de competência legislativa privativa da União (CF, art. 22, I), cabendo ao Congresso Nacional dispor sobre a mesma, com a sanção do Presidente da República (CF, art. 48), sendo a iniciativa parlamentar legítima, fundada no que dispõe o artigo 61 da Carta da República, não incidindo, na espécie, quaisquer das reservas à sua iniciativa, com atribuição de poderes

exclusivos ao Presidente da República, aos Tribunais ou ao Ministério Público. Assim, a proposição não in-corre em vícios de constitucionalidade formal.

Para adequar o texto aos requisitos material-mente constitucionais, apresento subemenda do Re-lator acolhendo em parte a a pretensão da Emenda Supressiva nº 01, apresentada pela nobre Deputada Andreia Zito nesta CCJC, para suprimir do Art. 4º do Projeto de Lei nº 1.025 de 2011 a expressão “da insta-lação do respectivo Conselho Regional” substituindo-a pela expressão “da regulamentação desta Lei”. Assim, garante-se a atribuição do Poder Executivo de organi-zar a administração pública nos termos da alínea ‘e’, inciso II, § 1º do Art. 61 da Constituição Federal. Desta forma, fica sanada uma possível afronta aos requisitos materialmente constitucionais.

No que tange à juridicidade, no geral a proposição não diverge de princípios jurídicos que possam impe-dir a sua aprovação por esta Comissão, restando, ao contrário, adequadamente inserida no ordenamento jurídico-positivo pátrio.

Não obstante, faz-se necessário observar o inci-so III do art. 2º do projeto de lei em análise. O mesmo comete ao Físico atribuições consagradas como da competência dos profissionais da engenharia, sem, contudo, assegurar-se que as mesmas estão em har-monia com a grade curricular da formação profissional. Esta indefinição potencialmente gerará insegurança jurídica com prejuízos tanto para o exercício das pro-fissões, como para a sociedade.

Observe-se que quando da regulamentação do exercício da profissão, estes aspectos, devidamente fundamentados, poderão ser estabelecidos de forma adequada.

Assim, em atenção ao princípio da juridicidade apresento emenda supressiva do inciso III do art. 2º do Projeto de Lei.

Por fim, apresento emenda modificativa do texto constante do art. 3º no que tange à técnica legislativa, substituindo a expressão “Poder Executivo” por “nos termos da regulamentação”, suprimindo-se o que se segue, de forma a evitar redundâncias e a harmonizá--lo com o sistema normativo pátrio.

No mais, não há qualquer restrição ao texto em-pregado na proposição, estando de acordo com as re-gras impostas pela Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, modificada pela Lei Complementar nº 107, de 26 de abril de 2001, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolida-ção das leis.

Feitas essas considerações, manifestamo-nos pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 1.025, de 2011, com as

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29117

emendas e da Emenda apresentada nesta Comissão, nos termos da subemenda que as apresento.

Sala da Comissão, em 28 de junho de 2012. –Deputado João Paulo Cunha, Relator.

EMENDA SUPRESSIVA

Suprima-se o Inciso III do Art. 2º do Projeto de Lei.

Sala da Comissão, em 28 de junho de 2012. – Deputado João Paulo Cunha, Relator.

EMENDA MODIFICATIVA

Dê-se ao Art. 3º do Projeto de Lei a seguinte redação:

Art. 3º O exercício da profissão de Físico nos termos desta lei depende de prévio registro em órgão competente, conforme regulamentação.

Sala da Comissão, em 28 de junho de 2012. – Deputado João Paulo Cunha, Relator.

SUB-EMENDA A EMENDA N/ 01/2012 APRESENTADA NA COMISSÃO

Dê-se ao Art. 4º do Projeto de Lei a seguinte redação:

Art. 4º A observância do disposto no artigo an-terior somente será exigível após cento e oitenta dias da regulamentação desta Lei.

Sala da Comissão, em 28 de junho de 2012. – Deputado João Paulo Cunha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com 2 emendas, do Projeto de Lei nº 1.025-A/2011, e da Emenda apresentada nesta Comissão, com sube-menda, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Paulo Cunha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Asdrubal Bentes, Boni-fácio de Andrada, Bruna Furlan, Cândido Vaccarezza, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Evandro Mi-lhomen, Fábio Ramalho, Félix Mendonça Júnior, Hen-rique Oliveira, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Mauro Benevides, Mendonça Filho, Mendonça Prado, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paes Landim, Paulo

Magalhães, Paulo Teixeira, Professor Victório Galli, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Morais, Valtenir Pereira, Vicente Can-dido, Vieira da Cunha, Cida Borghetti, Edmar Arruda, Geraldo Simões, Gonzaga Patriota, João Dado, João Magalhães, Laurez Moreira, Luiz Noé, Mauro Lopes, Nazareno Fonteles, Pauderney Avelino, Reinaldo Azam-buja, Ricardo Tripoli, Roberto Teixeira e Walter Tosta.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. – Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

EMENDA SUPRESSIVA Nº 01 ADOTADA PELA CCJC AO

PROJETO DE LEI Nº 1.025-A, DE 2011

Dispõe sobre o exercício da profissão de Físico e dá outras providências.

Suprima-se o Inciso III do Art. 2º do Projeto de Lei. Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. –

Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

EMENDA MODIFICATIVA Nº 02 ADOTADA PELA CCJC AO

PROJETO DE LEI Nº 1.025-A, DE 2011

Dispõe sobre o exercício da profissão de Físico e dá outras providências.

Dê-se ao Art. 3º do Projeto de Lei a seguinte redação:

Art. 3º O exercício da profissão de Físico nos termos desta lei depende de prévio registro em órgão competente, conforme regulamentação.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

SUBEMENDA ADOTADA PELA CCJC À EMENDA APRESENTADA

NESTA COMISSÃO AO PROJETO DE LEI Nº 1.025-A, DE 2011

Dispõe sobre o exercício da profissão de Físico e dá outras providências.

Dê-se ao Art. 4º do Projeto de Lei a seguinte redação:

Art. 4º A observância do disposto no artigo an-terior somente será exigível após cento e oitenta dias da regulamentação desta Lei.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

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29118 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

PROJETO DE LEI Nº 1.646-A, DE 2011 (Do Sr. Manato)

Acrescenta parágrafo ao art. 34 da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, deter-minando que a responsabilidade exclusi-va pelo ato seja do dirigente partidário da esfera da federação que o praticou; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (relator: DEP. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA).

Despacho: À comissão de constituição e justiça e de cidadania (mérito e art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

O projeto de lei em apreço visa a acrescentar parágrafo ao art. 34 da Lei nº 9.096, de 19 de setem-bro de 1995, para determinar que “os dirigentes de partido respondem apenas pelas respectivas esferas partidárias, não se responsabilizando solidariamente pelos atos praticados por órgão partidário no âmbito das demais entidades da Federação”.

O autor esclarece que a medida pretende dei-xar claro, dentro das definições já existentes na Lei nº 9.096, que “a responsabilidade de cada dirigente partidário deve estar bem delimitada, circunscrita ex-clusivamente à esfera da federação que pertence, seja diante da Justiça Eleitoral, seja civil ou criminalmente”.

Afirma que mesmo com as “ressalvas da lei, os dirigentes de partido ainda se vêm demandados por questões que não estão adstritas exclusivamente à sua esfera de atuação. São constantemente procurados por oficiais de justiça e outros, alegando responsabi-lidade solidária por atos praticados em outro âmbito da federação”.

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas à proposição.

II – Voto do Relator

Conforme determina o art. 32, inciso IV, alíneas a, e, do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos, cumpre a esta Comissão se pronunciar acerca da constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito do projeto de lei em comento.

Estão obedecidos os requisitos constitucionais relativos à competência da União (art. 21, I; 23, II, e 24 XIV, CF), às atribuições do Congresso Nacional (art.

48, caput, CF) e à iniciativa, neste caso, ampla e não reservada (art. 61, caput, CF).

Igualmente constatamos que o projeto respeita preceitos e princípios da Constituição em vigor e está em conformidade com o ordenamento jurídico vigente.

A técnica legislativa e a redação empregadas estão adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001.

Consideramos, ao avaliarmos o mérito do projeto, que a Lei nº 9.096, de 1995, define em muitos aspec-tos o limite de atuação de cada esfera partidária da federação. Conforme o art. 34, o partido político deve constituir comitês e designar dirigentes específicos para movimentar recursos financeiros nas campanhas eleitorais e deve prestar contas de toda essa movimen-tação, caso contrário, estará sujeito à penalidade de suspensão de novas cotas do Fundo Partidário.

Pelas normas exigidas no já mencionado art. 34, existe caracterização da responsabilidade dos di-rigentes do partido e comitês, inclusive do tesoureiro, que responderão civil e criminalmente por quaisquer irregularidades.

A prestação de contas com discriminação deta-lhada das receitas e despesas (recursos oriundos do fundo partidário, contribuições e doações e despesas de caráter eleitoral) deverá ser apresentada à Justiça Eleitoral pelos órgãos de nível municipal, estadual e nacional separadamente (art. 32 § 1º).

A lei estabelece, também, que as despesas de-vem ser assumidas e pagas exclusivamente pela esfe-ra partidária da federação que as realizou; a penhora deve ser exclusiva sobre órgão partidário que efetuou a despesa. Ressalva, ainda, que o partido político, em nível nacional, não sofrerá suspensão de cotas do Fundo Partidário, nem qualquer outra punição, por atos praticados por órgãos regionais ou municipais e que a sanção aplica-se exclusivamente à esfera partidária responsável (art. 28, § 3º, 4º e 5º).

Por fim, o art. 15-A, estabelece claramente que a “responsabilidade, inclusive civil e trabalhista, cabe exclusivamente ao órgão partidário municipal, estadual ou nacional que tiver dado causa ao não cumprimento da obrigação, à violação de direito, a dano a outrem ou a qualquer ato ilícito, excluída a solidariedade de outros órgãos de direção partidária”.

Verifica-se, portanto, que todo o sentido da lei é estabelecer obrigações e deveres a cada uma das es-feras partidárias, sendo inconcebível que os dirigentes de partido continuem a ser demandados por questões que não estão adstritas exclusivamente à sua esfera de atuação. Nesse sentido, somos favoráveis à altera-ção pretendida para deixar claro que os dirigentes de

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29119

partido respondem apenas pelas respectivas esferas partidárias, não se responsabilizando solidariamente pelos atos praticados por órgão partidário no âmbito das demais entidades da Federação.

Por todo o exposto, voto no sentido da constitucio-nalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e no méri-to, pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.646, de 2011.

Sala da Comissão, em 26 de outubro de 2011. – Deputado Maurício Quintella Lessa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla-tiva e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.646/2011, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Maurício Quintella Lessa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. – Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.794-B, DE 2011 (Do Sr. Danilo Forte)

Inclui no Calendário Turístico Nacional a “Caminhada com Maria”, realizada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará até a Catedral Metropolitana de For-taleza; tendo pareceres: da Comissão de Turismo e Desporto, pela aprovação (relator: DEP. DOMINGOS NETO); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo (relator: DEP. ARTHUR OLIVEIRA MAIA).

Despacho: Às comissões de: turismo e desporto e constituição e justiça e de cidada-nia (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

Trata-se do Projeto de Lei nº 1.794, de 2011, de autoria do Deputado Danilo Forte, com o propósito de incluir no Calendário Turístico Nacional a “Cami-nhada com Maria”, realizada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará até a Catedral Metro-politana de Fortaleza.

Por despacho da Mesa, a proposição foi distri-buída às Comissões de Turismo e Desporto e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões, sob regime de tramita-ção ordinária.

A Comissão de Turismo e Desporto, na forma do parecer do Relator Deputado Domingos Neto aprovou, no mérito, o projeto.

Na Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, fui designado para manifestação acerca da matéria.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto.

É o Relatório.

II – Voto

De acordo com a alínea “a” do art. 32 do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados cabe à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, manifestar-se quanto aos aspectos constitucional, le-gal, jurídico, regimental e de técnica legislativa de pro-jetos, emendas ou substitutivos sujeitos à apreciação da Câmara ou de suas Comissões. É o que faço, na forma que se segue.

Da leitura do exame meritório da matéria na Co-missão de Turismo e Desporto é possível perceber a importância da medida para o calendário turístico nacional.

Segundo o Relator naquela Comissão, na última edição da Caminhada com Maria, segundo a Polícia Militar do Ceará, estiveram presentes cerca de 1,8 milhão de pessoas, que caminharam os 12 km do percurso meditando, cantando e rezando passagens bíblicas. O evento se realiza já há dez anos, e a cada edição é maior e mais belo.

“Emocionante, mesmo!”, registra o parecer so-bre o mérito da medida proposta, naquela Comissão.

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29120 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Não tenho dúvida, portanto, de que se trata de uma proposição legislativa que tem natureza declara-tória, com o efeito de reconhecer referida manifesta-ção popular como um evento cultural religioso que já se consolidou na memória histórico-cultural, não só do povo cearense, mas, também, do povo brasileiro.

Dizer, aliás, que o evento será incluído no “Ca-lendário Turístico Nacional”, significa exatamente isso: reconhecer a “Caminhada com Maria” enquanto fenô-meno cultural integrante da memória de nosso povo, como forma de expressão do patrimônio histórico-cul-tural-religioso brasileiro a ser preservada e fomentada na forma do turismo religioso, o que se pretende con-cretizado pela inclusão do evento na agenda turística nacional.

É o que se extrai da relatoria da matéria na Co-missão de Turismo e Desporto, quando assevera que, o povo cearense tem tradição de fé, e a Caminhada com Maria revela suas raízes históricas, sempre ligadas à Mãe de Cristo, em um evento que já superou os limi-tes municipais, e repercute muito além do Estado.

É o que se lê, outrossim, da justificativa apresen-tada pelo autor do Projeto, o Deputado Danilo Forte, quando diz que: “A Caminhada com Maria (...) já foi feita por Martim Soares Moreno, quando reconquistou o forte dos holandeses” e tem o sentido “de história e de cultura religiosa que extrapola o lugar em que acontece”.

Assim, quanto à constitucionalidade material do PL 1.794, de 2011, nada há a objetar, já que busca reconhecer uma forma de expressão cultural como in-tegrante de nosso patrimônio imaterial, com suporte do preceito constitucional ínsito no art. 216 da Cons-tituição Federal, verbis:

“Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasilei-ro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de refe-rência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

I – as formas de expressão;II – os modos de criar, fazer e viver;III – as criações científicas, artísticas e

tecnológicas;IV – as obras, objetos, documentos, edi-

ficações e demais espaços destinados às ma-nifestações artístico-culturais;

V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.”

Também, nada há a objetar, quanto a sua constitu-cionalidade formal, tendo em vista caber ao Congresso Nacional dispor sobre todas as matérias de compe-tência da União (art. 48, CF) por iniciativa de qualquer

membro, já que não há, para propostas como a que ora se analisa, privatividade de iniciativa (art. 61, CF).

Quanto à constitucionalidade formal, registro ade-mais, que a propositura encontra amparo também no disposto no art. 24, inciso VII, da Carta Magna, verbis:

“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemen-te sobre:

............................................................ ..VII – proteção ao patrimônio histórico,

cultural, artístico, turístico e paisagístico;”

Faço, contudo, uma pequena crítica a respeito da expressão “Calendário Turístico Nacional”. Esta expressão não reflete, a nosso ver, a melhor forma de se desincumbir do desiderato pretendido. Melhor se-ria a forma declaratória direta, de que a “Caminhada com Maria” constitui o Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, a exemplo de outras iniciativas já consagradas por esta Comissão, como foi o caso do Pl nº 5.998, de 2009, transformado recentemente na Lei nº 12.301, de 28 de julho de 2010.

Referida Lei, vale o esclarecimento, declara o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas – Feira Nordestina de São Cristóvão Patrimônio Cultural Ima-terial do Brasil. Na oportunidade de sua avaliação por esta CCJC, aliás, o então Relator da matéria, o ilus-tre Deputado Mauro Benevides, assim se manifestou:

“(...), segundo a melhor doutrina, a de-claração do valor cultural de um bem imaterial pode ser feito judicialmente, pela via adminis-trativa, ou, ainda, como ora se pretende fazer, por lei. É o que se extrai do escólio de Edna Cardozo Dias: (...)”

Isto posto, não estando sendo violados nenhum dos princípios do ordenamento jurídico pátrio com a propositura, voto pela constitucionalidade, juridicida-de e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 1.794, de 2011, na forma do substitutivo que ora apresento.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2012. – De-putado Arthur Oliveira Maia, PMDB-BA.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 1.794, DE 2011

Declara a “Caminhada com Maria”, re-alizada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará até a Catedral Metro-politana de Fortaleza Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

O Congresso Nacional decreta:

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29121

Art. 1º Esta Lei tem como objetivo reconhecer a importância da “Caminhada com Maria”, como forma de expressão do patrimônio histórico-cultural-religioso brasileiro.

Art. 2º Fica a ““Caminhada com Maria”” reali-zada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará até a Catedral Metropolitana de Fortaleza, constituí-da como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, para todos efeitos legais.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2012. – De-putado Arthur Oliveira Maia, PMDB-BA.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo, do Projeto de Lei nº 1.794-A/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Arthur Oliveira Maia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Asdrubal Bentes, Boni-fácio de Andrada, Bruna Furlan, Cândido Vaccarezza, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Evandro Mi-lhomen, Fábio Ramalho, Félix Mendonça Júnior, Hen-rique Oliveira, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Mauro Benevides, Mendonça Filho, Mendonça Prado, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Teixeira, Professor Victório Galli, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Morais, Valtenir Pereira, Vicente Can-dido, Vieira da Cunha, Cida Borghetti, Edmar Arruda, Geraldo Simões, Gonzaga Patriota, João Dado, João Magalhães, Laurez Moreira, Luiz Noé, Mauro Lopes, Nazareno Fonteles, Pauderney Avelino, Reinaldo Azam-buja, Ricardo Tripoli, Roberto Teixeira e Walter Tosta.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AO

PROJETO DE LEI Nº 1.794-A, DE 2011

Declara a “Caminhada com Maria”, re-alizada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará até a Catedral Metro-

politana de Fortaleza Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei tem como objetivo reconhecer a

importância da “Caminhada com Maria”, como forma de expressão do patrimônio histórico-cultural-religioso brasileiro.

Art. 2º Fica a ““Caminhada com Maria”” reali-zada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará até a Catedral Metropolitana de Fortaleza, constituí-da como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, para todos efeitos legais.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.180-B, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS Nº 128/2010 Ofício Nº 1547/11 (SF)

Confere ao Município de Sorriso, no Estado de Mato Grosso, o título de Capital Nacional do Agronegócio; tendo pareceres da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (relatora: DEP. MARA GABRILLI) e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. VALTENIR PEREIRA).

Despacho: Às comissões de: educação e cultura; e constituição e justiça e de cidada-nia (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de constitui-ção e justiça e de cidadania

I – Relatório

Oriundo do Senado Federal, onde teve a autoria da então Senadora SERYS SLHESSARENKO, vem a esta Casa o projeto de lei em epígrafe para a revisão constitucional.

Trata-se de homenagem cívica ao Município de Sorriso, do Estado de Mato Grosso. Justifica-se o título proposto em razão de ser o Município em questão o maior produtor de grãos do País, tendo no agronegó-cio sua atividade econômica principal.

A proposição foi encaminhada à Comissão de Educação e Cultura, que se pronunciou, no mérito, pela sua aprovação; e agora a esta Comissão de Consti-

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tuição e Justiça e de Cidadania. Neste órgão técnico, não recebeu emendas no prazo regimental.

Está sujeita a matéria à apreciação conclusiva das Comissões e tramita em regime de prioridade.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania compete pronunciar-se exclusivamente quanto aos aspectos de constitucionalidade, juridici-dade, técnica legislativa e redação da proposição sob exame, nos termos regimentais.

O Projeto de Lei em foco atende, em linhas ge-rais, aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, encontrando abrigo nos artigos 24, IX e 48, caput, ambos da Constituição Federal. Não havendo reserva de iniciativa sobre o tema, revela-se legítima sua apresentação por parte de parlamentar.

Quanto ao conteúdo, não observamos nenhuma incompatibilidade entre o disposto no projeto e os princí-pios e regras que emanam do texto constitucional vigente.

No tocante aos aspectos de juridicidade e técnica legislativa, também não há qualquer óbice, uma vez que o Projeto atende a todas as exigências técnico-formais da Lei Complementar nº 95, de 1998, sendo a única lei constitucionalmente autorizada a traçar requisitos para a elaboração de outras leis e atos normativos, conforme previsto no artigo 59 da Carta da República.

Por todo o exposto, concluímos o voto no sentido da constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legis-lativa e redação do Projeto de Lei nº 2.180, de 2011.

Sala da Comissão, em 6 de junho de 2012. – De-putado Valtenir Pereira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 2.180/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Valtenir Pereira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-

rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. –Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.593-A, DE 2012 (Do Senado Federal)

PLS nº 417/2009 Ofício (SF) nº 435/2012

Acrescenta inciso ao caput do art. 8º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, para tornar obrigatória a informação à Agência Nacional de Águas (ANA), pela Agência Na-cional de Petróleo, Gás Natural e Biocom-bustíveis (ANP), sobre poços perfurados em terra que não configurem descoberta comercial, mas que demonstrem viabilidade para obtenção de água proveniente de aquí-feros, e acrescenta inciso ao caput do art. 4º da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, para atribuir à ANA competência para regulamen-tar os critérios a serem observados para o aproveitamento desses poços; tendo pare-cer da Comissão de Minas e Energia, pela aprovação (relator: DEP. ÂNGELO AGNOLIN).

Despacho: Às comissões de: minas e energia e constituição e justiça e de cidadania (art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do parecer da comissão de minas e energia

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de autoria do Sena-do Federal, visa a tornar obrigatória, para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a comunicação à Agência Nacional de Águas (ANA) sobre poços perfurados em terra que não con-figurem descobertas comerciais de combustíveis fós-seis, mas que tenham potencial e viabilidade para exploração de água doce, proveniente dos aquíferos que forem atingidos por esses poços.

Segundo a nobre Senadora ROSALBA CIARLINI, autora da iniciativa da proposição na Câmara Alta, tal obrigatoriedade de comunicação não se constitui em ônus excessivo para a ANP, tratando-se antes de uma prestação de relevante serviço à sociedade, sobretudo no caso de poços perfurados na região Nordeste do

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Brasil, onde há amplas áreas com notória carência de recursos hídricos.

Assim, de posse desses dados, a ANA poderá, com mais eficiência, dar cumprimento a sua missão, que é a de implementar e coordenar a gestão integrada dos recursos hídricos e regular o acesso à água, em benefício das atuais e futuras gerações de brasileiros.

Tendo sido aprovada no Senado Federal, veio a proposição à Câmara dos Deputados, para o exercício de seu papel revisor.

Em nossa Casa, a Comissão de Minas e Ener-gia é o primeiro órgão técnico a manifestar-se sobre o mérito do projeto, ao qual, findo o prazo regulamentar, não foram oferecidas emendas.

II – Voto do Relator

Antes de tudo, cumpre-nos parabenizar a inicia-tiva proveniente do Senado Federal, que caminha no sentido de propor a gestão integrada dos bens públicos e para maior benefício de todos os cidadãos.

De fato, a transmissão das informações, pela ANP, à ANA, sobre poços que não tenham feito descobertas comerciais de hidrocarbonetos, mas que tenham en-contrado aquíferos com boas perspectivas de produção de água doce, sobretudo em regiões com carência de recursos hídricos em superfície – circunstância, aliás, bastante comum em várias e extensas áreas da região Nordeste, por exemplo – constitui-se num bom exem-plo, pois assim, além da efetiva transparência na pro-dução e comunicação de informações relevantes para a população, o Poder Público pode agir, de maneira integrada e eficiente e com maior economia de custos, para administrar os recursos energéticos e hídricos de nosso subsolo e explorá-los corretamente, com a devi-da regulamentação, para maior benefício dos cidadãos.

Por tudo isso, este Relator manifesta-se pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.593, de 2012, e solicita de seus nobres pares desta Comissão que o acompanhem em seu voto.

Sala da Comissão, em 12 de julho de 2012. – Deputado Ângelo Agnolin, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Minas e Energia, em reunião or-dinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 3.593/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Ângelo Agnolin.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Simão Sessim – Presidente, João Carlos Bacelar

e Sandes Júnior – Vice-Presidentes, Ângelo Agnolin, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Carlos Souza, César Halum, Eduardo Sciarra, Fernan-do Ferro, Fernando Torres, Luiz Alberto, Marcos Mon-

tes, Marcos Rogério, Padre João, Ronaldo Benedet, Wladimir Costa, Adrian, Edson Santos, Fátima Pelaes, João Pizzolatti, Leonardo Quintão, Nelson Padovani, Paulo Feijó e Rubens Otoni.

Sala da Comissão, em 8 de agosto de 2012. –Deputado Simão Sessim, Presidente.

CONSULTA No 26, DE 2012 (Da Comissão de Fiscalização

Financeira e Controle)

Consulta solicitando orientação à Mesa a respeito de fornecimento de cópias de do-cumentos de origem externa recebidos em atendimento à requisição desta Comissão, decorrentes de aprovação de proposição pelo Colegiado deste órgão; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pelos seguintes entendimentos: 1o) se os documentos são de origem exter-na, a Câmara dos Deputados não deve for-necer cópias, que devem ser buscadas nas fontes primárias, desde que os conteúdos estejam incluídos nas exceções previstas na Lei de Acesso à Informação; 2o) que pe-didos de cópias de documentos não devem ser dirigidos diretamente aos Presidentes de Comissões, mas à Mesa Diretora da Casa, a quem caberá decidir sobre a conveniência e a oportunidade do fornecimento de infor-mações em cada caso concreto (Relator: Deputado Fabio Trad).

Ofício no 51/2012-CFFC-P

Brasília, 21 de março de 2012

Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Solicita orientação a respeito de fornecimen-to de cópia de documentos recebidos pela Comissão.

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência consulta à Asses-

soria Jurídica da Secretaria-Geral da Mesa a respeito de fornecimento de cópias de documentos de origem externa recebidos em atendimento à requisição desta Comissão, decorrentes de aprovação de proposição pelo Colegiado deste órgão.

Antes de discorrer a respeito do caso em concreto, faz-se oportuno contextualizá-lo com as competências fiscalizatórias atribuídas à Câmara dos Deputados, nos termos dos arts. 70 e 71 da Constituição Federal, e à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle enu-

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meradas no inciso XI art. 32, c/c 60 e 61 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD.

No esteio dessas competências a Comissão re-cebe informações externas por força de aprovação de requerimento ou de relatório de Proposta de Fiscali-zação e Controle. Essas informações tem destinação única à Comissão, cujos membros as utilizam em seus relatórios e em atos fiscalizatórios ou legiferantes.

De acordo com art. 63, do RICD o expediente recebido é noticiado em Reunião da Comissão. Ao documento classificado com sigilo é dado acesso aos parlamentares, mediante procedimentos que resguar-dam o devido sigilo da informação conforme determinam o § 4o do art. 61, c/c § 5o

art. 98 do RICD e Resolução no 29/1993. Ao passo que, com referência ao docu-mento ostensivo, o original permanece na Comissão, com acesso disponível aos parlamentares, e cópia é enviada ao deputado autor do Requerimento que so-licitou a informação, ou ao relator quando tratar-se de Proposta de Fiscalização e Controle.

Nesse contexto, questiono a respeito do forne-cimento a terceiro de cópia de documento recebido, por força de requisição da Comissão, referente aos seguintes tipos de processos:

I – processo de inquérito policial em curso;II – processo judicial em andamento;III – processo do Tribunal de Contas da

União em face de fiscalização, nos termos do art. § 1o art. 61 do RICD e inciso IV e VII do art. 71 da CF;

IV – processo investigatório em curso.

Indaga-se então se recai sob esta Comis-são a competência ou a faculdade para dispo-nibilizar a terceiro cópia de documentos dos tipos I a IV relacionados acima que, embora ostensivos, tenham sido recebidos a pedido. Ou se cabe somente ao órgão responsável pela remessa do documento à Comissão a faculdade de fornecê-la.

Nesse contexto, consulto a respeito de proce-dimento a ser seguido por essa Comissão no aten-dimento de solicitação da Cauduro & Morínigo Advo-cacia, cópia anexa, que, por intermédio da advogada Rosana Garcia Quiza Cardozo Bueno, requer cópia autenticada dos documentos que compõem proces-sos dos Requerimentos de nos 37, 52, 53, 181, e 200 de 2011, citados adiante, relativos à empresa Dígitro, proprietária do Sistema Guardião utilizado pela Polícia Federal para realizar escutas telefônicas.

A citada advogada justifica seu interesse na documentação no fato de que um dos subsídios da investigação do Ministério Público de Santa Catari-na no Procedimento Investigatório Criminal (PIC) no 1.33.000.005835/2010-30, seria laudo pericial que indi-caria a manipulação do Sistema Guardião e dos áudios telefônicos. Tal laudo fora extraído de outro processo judicial, originário da Operação Cartada Final, no qual a Cauduro & Morínigo Advocacia atua na defesa do Réu, o Sr. Antonio Escorza Antonanzas.

São os requerimentos:

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Com relação aos mencionados Requerimentos informo que:

Requerimento no 37/2011 – A Comissão recebeu ofícios de no: 805/2011- COGER/DPF, da Corregedoria--Geral de Polícia Federal; 98224.2/PGJ, do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (acompanhado de cópia de decisão no PA 161102); 4051/2011, da Procuradoria da República em Santa Catarina (acom-panhado de cópia do PIC 1.33.000.00583512010-30); 3870/2011_COORFU/PR/PR, da Procuradoria da República no Paraná; e 428/2011- GAB/DG/DPF, da Diretoria-Geral do Departamento de Polícia Federal.

Requerimento no 52/2011 _ A Comissão solicitou ao Tribunal de Contas da União a realização de audi-toria nas compras e licitações com recursos federais envolvendo a empresa Digitro, o que gerou a abertura do processo TC-014.192/2011-0, em andamento na-quela Corte de Contas.

Requerimento no 53/2011 – A Comissão recebeu Aviso no 173/MF, do Ministério da Fazenda informando que os dados solicitados estão cobertos de sigilo, de forma que seu encaminhamento para a comissão de-penderia de rito especial de tramitação, conforme defi-nido no artigo 4o da Lei Complementar no 105, de 2001.

Requerimentos de no 181 e 200/2011 – A Comis-são realizou Audiência Pública em 25-10-2011.

Informo, por fim, que tais questionamentos tan-tos os formulados em tese quanto o concreto visam a aclarar as regras a respeita do fornecimento de cópia desses tipos documentos por parte desta Comissão.

Atenciosamente, _ Deputado Edmar Arruda.

I – Relatório

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle desta Casa, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 32, IX, 60 e 61 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, e de acordo com os arts. 70 e 71 da Constituição Federal, aprova reque-rimentos ou relatórios de Propostas de Fiscalização e Controle, em virtude dos quais recebe informações externas, destinadas unicamente à Comissão e que são utilizadas pelos seus membros em seus relatórios ou outros atos fiscalizatórios ou legiferantes.

Os expedientes recebidos são noticiados em reu-nião da Comissão. Aos documentos sigilosos, é dado acesso aos parlamentares mediante procedimentos que resguardam o sigilo da informação, nos termos do que determinam o § 4° do art. 61 e o § 5° do art. 98 do Regramento Interno e a Resolução nº 29, de 1993. Os documentos não sigilosos permanecem na Comissão, com disponibilidade de acesso aos parlamentares e cópia enviada ao deputado autor do Requerimento

que solicitou a informação ou ao Relator da Proposta de Fiscalização e Controle.

No exercício da referida competência fiscaliza-tória, entre abril e outubro de 2011, a Comissão apro-vou os requerimentos n°s 37, 52, 53, 181 e 200/2011, solicitando:

– ao Ministério Público do Estado do Pa-raná informações a respeito do caso Dígitro;

– ao Ministério Público do Estado de San-ta Catarina cópias do inquérito civil público e policial concernentes ao caso;

– à Polícia Federal informações a respeito dos procedimentos adotados nas sindicâncias e cópias dos respectivos inquéritos;

– ao Tribunal de Contas da União e à Controladoria Geral da união informações acer-ca das compras com recursos federais e res-pectivos processos de licitação envolvendo a empresa Dígitro Tecnologia Ltda., realizando--se auditorias;

– ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF do Ministério da Fazenda informações acerca de informações financeiras envolvendo a empresa Dígitro Tecnologia Ltda.;

– o convite de Procurador da Fazenda licenciado e do Diretor da Dígitro, para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Em fevereiro e março de 2012, o Presidente da Comissão recebeu solicitações de acesso a – e foto-cópias de – o material investigativo da Comissão com relação a denúncias relativas ao Sistema Guardião, de propriedade da empresa Dígitro e utilizado pela Polícia Federal em procedimentos de interceptações telefônicas, incluindo suposto laudo pericial que indi-caria a manipulação do sistema e dos áudios telefôni-cos, advindo de processo judicial oriundo da Operação Cartada Final. Os solicitantes identificaram-se como advogados dos réus na referida Operação Cartada Final, motivo pelo qual teriam interesse nas cópias e não haveria necessidade de manutenção do sigilo.

O Presidente da Comissão de Fiscalização e Controle solicitou orientação da Presidência da Casa/Secretaria Geral da Mesa a respeito da competência ou faculdade da Comissão de disponibilizar a terceiros cópias dos documentos recebidos a pedido, entre os quais “inquérito policial em curso, processo judicial em andamento, processo do Tribunal de Contas da União em face de fiscalização, nos termos do § 1° do art. 61 do RICD e inciso IV e VII do art. 71 da CF e processo investigativo em curso”.

O processo foi remetido à Consultoria Legislativa, cujo Diretor apontou a competência exclusiva da Co-

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missão de Constituição e Justiça e de Cidadania para o deslinde da matéria, à vista do que dispõe o art. 32, IV, “c” do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

O processo foi então numerado como Consulta do Presidente da Câmara dos Deputados à CCJC, e fui designado Relator no último dia 23 de maio.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos termos do art. 32, IV, “c” do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, é da competência desta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados manifestar-se sobre “assun-to de natureza jurídica ou constitucional que lhe seja submetido, em consulta, pelo Presidente da Câmara, pelo Plenário ou por outra Comissão, ou em razão de recurso previsto” no mesmo Regimento.

O direito de acesso à informação é um instituto próprio dos regimes democráticos. Constitui tema re-cente (surgido nos Estados Unidos, na década de 60) e é um direito fundamental que, na lição de Canotilho, abrange três níveis: o direito de informar, o direito de se informar e o direito de ser informado (J.J. Gomes Canotilho. In: Direito Constitucional. 5a ed. Coimbra: Livraria Almedina, 1992). Há liberdade de informação quando se verifica a livre circulação de informações e o livre acesso às fontes de informações (Pinto Ferreira. In: Comentários à Constituição Brasileira. São Paulo: Saraiva, 1989). Assim, o direito à informação consiste no direito de ter acesso aos fatos.

O direito de ser informado possui caráter bilateral e somente pode ser afirmado quando o ordenamento jurídico atribua a determinada pessoa ou órgão o dever de informar. Nos termos do art. 5°, XXXIII, da Constitui-ção Federal de 1988, apenas os órgãos públicos têm o dever de municiar os cidadãos com as informações que pretendam, de seu interesse particular, coletivo ou geral, salvo aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. São, no entan-to, invioláveis “a vida privada, a honra e a imagem das pessoas” (CF, art. 5°, X) e “o sigilo da correspondência e das comunicações” (CF, art. 5º, XI).

O binômio (direito-dever) busca possibilitar ao cidadão exercer um efetivo controle sobre a atuação estatal, que obedece, entre outros, ao princípio da pu-blicidade (CF, art. 37).

Nem a transparência nem a proteção de dados são absolutas e, nesse contexto, é fundamental en-contrar um ponto de equilíbrio, pois, na verdade, o acesso à informação e as suas restrições devem ser sempre orientados pelo interesse público, que tanto pode prestar-se à publicidade quanto ao sigilo.

Há, portanto, pedidos abusivos, contrários ao interesse público, que levam a Administração a uma hipótese de antinomia real. De um lado, deve atende a princípios e regras relativos à publicidade e transpa-rência da Administração e, de outro, princípios e regras relativos à privacidade e à intimidade, ao interesse pú-blico e à vedação de atos desviados da finalidade legal.

A integração das normas constitucionais em apa-rente conflito deverá ser feita por meio hermenêutica corretiva-equitativa, guiada pela interpretação sistemá-tica e tendo-se presentes as circunstâncias do caso concreto e os valores sociais envolvidos. O aplicador escolherá a norma mais justa e, portanto, a única res-posta correta para o caso real.

Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal já assentou que “a publicidade e o direito à informação não podem ser restringidos com base em atos de na-tureza discricionária, salvo quando justificados, em casos excepcionais, para a defesa da honra, da ima-gem e da intimidade de terceiros ou quando a medida for essencial para a proteção do interesse público.” (STF – Segunda Turma – RMS nº 23.036-RJ – Rel. original Min. Maurício Corrêa – Rel. p/ acórdão Min. Nelson Jobim – j. 28.3.2006 – DJ 25.8.2006, p. 00067 – RTJ 199/225).

São requisitos para o exercício do direito de infor-mações, portanto, a determinação do objeto, a legitimi-dade e interesse no pedido, a razoabilidade do pedido e a ausência de abuso de direito, a ausência de sigilo, e o respeito à privacidade, intimidade, honra e imagem.

Dessa maneira, a Administração pode e deve manter sigilo acerca de determinados dados, fazendo valer o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular. José Luiz Levy, em artigo intitulado “Das Restrições ao Pedido de Informações a Órgão Público” publicado na Revista Eletrônica de Direito do Estado, nº 17, jan./mar. 2009, afirma a propósito:

“Não deve a autoridade administrativa, portan-to, atender pedido de informação a respeito de atos declarados prévia e justificadamente como sigilosos, tais como, em princípio: os imprescindíveis à segu-rança da sociedade ou do Estado (art. 5°, XXXIII, da CF); os ligados a investigações no interesse público, como processos disciplinares e inquéritos policiais; os relativos a retificação de dados (art. 5°, LXXII, “b”); os decorrentes de processos judiciais sob segredo de justiça (art. 93, IX e 5°, LX); as votações secretas do Poder Legislativo”.

Ressalta também o referido autor que “a autori-dade deverá ter cuidado na prestação de informações que possam mesmo indiretamente violar o sigilo, pois poderá causar graves ofensas a interesses públicos e

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privados, e em certas hipóteses caracterizar inclusive o crime tipificado no art. 154 do Código Penal”.

O constitucionalista José Afonso da Silva aduz que a segurança da sociedade refere-se a situações internas que assegurem a ausência de conflitos que ponham em risco a ordem pública. Acrescenta, como possíveis hipóteses dessa situação, “questões de se-gurança pública, o interesse na

apuração de delitos, o interesse da defesa civil e da solução de conflitos sociais” (In: Comentário Contex-tual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 129).

Mesmo a recentíssima lei de acesso às informa-ções públicas, a Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011, que entrou em vigor em 16 de maio de 2012, dispõe caber aos órgãos e entidades do poder público assegurar a proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade (art. 6°, II) e a proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticida-de, integridade e eventual restrição de acesso (art. 6°, III). Nos termos do art. 7°, inciso IV, o acesso à infor-mação compreende, entre outros, os direitos de obter informação primária, íntegra, autêntica e atualizada. O art. 23, inciso VII, garante o sigilo de informações que possam comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infra-ções. O art. 32 define como conduta ilícita a ensejar responsabilidade do agente público divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação sigilosa ou informação pessoal.

Assim, o fornecimento de informações e cópias de documentos requer sempre extremo cuidado do agente público. Não é por outra razão que o Ato da Mesa n° 85, de 16 de agosto de 2006, define ser da competência exclusiva do Presidente da Câmara dos Deputados responder a requerimento de informações, certidões e outros documentos formulado pelos titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República, pelos Ministros de Estado, pelos integran-tes da Comissão Diretora do Senado Federal e pelos Presidentes de suas Comissões Permanentes e Tem-porárias, pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União, e pelos órgãos integrantes do Ministério Públi-co e demais órgãos e membros do Poder Judiciário, inclusive quando se tratar de fornecimento de docu-mentos e informações concernentes a atos praticados no âmbito administrativo.

O art. 2° da referida norma ressalta que, quando demandados por informações, os demais órgãos ad-ministrativos da Câmara dos Deputados limitar-se-ão,

em suas respostas, a elucidar sobre a necessidade de a solicitação ser encaminhada à Presidência.

Se é assim o procedimento com relação aos pedi-dos de agentes políticos, da mesma maneira devem ser os procedimentos relativos aos pedidos de particulares.

Dispondo sobre o acesso e fornecimento de có-pias de documentos arquivados no Centro de Docu-mentação e Informação referentes a Requerimento de Informação e Indicação, a Portaria n° 55, de 13 de abril de 2011, determina, expressamente, que “a solicitação apresentada por terceiros será previamente autorizada pelo Primeiro–Secretário da Câmara dos Deputados”.

Ou seja, mesmo o acesso a documentos já ar-quivados no Cedi depende de análise de conteúdo, a ser realizada por integrante da Mesa Diretora da Casa.

Veja-se que o pedido de acesso e fornecimento de cópias refere-se a material investigativo e procedente de inquérito policial em curso, de processo judicial em andamento e de fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas da União. O fornecimento de tais cópias e a consequente publicização dos atos pode violar sigilo necessário ao sucesso das investigações ou fiscaliza-ções em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações. Se os documentos são de origem externa, os requerentes deverão buscar suas fontes primárias, únicas capazes de avaliar a conve-niência e oportunidade do fornecimento das cópias. Principalmente, uma vez que são advogados, a quem a lei garante acesso aos autos até mesmo de inquéri-tos e processos em segredo de Justiça.

Entendemos que a Câmara dos Deputados não deve fornecer tais cópias, que devem ser buscadas nas fontes primárias.

Ainda que assim não o fosse, entendemos que pedidos de cópias de documentos não devem ser diri-gidos diretamente aos Presidentes de Comissões, mas à Mesa Diretora da Casa, a quem caberá decidir sobre a conveniência e a oportunidade do fornecimento de informações em cada caso concreto.

É como votamos.Sala da Comissão, em 12 de junho de 2012. –

Deputado Fabio Trad, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, ao apre-ciar a Consulta n° 26 de 2012, opinou pelos seguintes entendimentos: 1°) se os documentos são de origem externa, a Câmara dos Deputados não deve fornecer cópias, que devem ser buscadas nas fontes primárias, desde que os conteúdos estejam incluídos nas exce-ções previstas na Lei de Acesso à Informação; 2°) que pedidos de cópias de documentos não devem ser diri-

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29128 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

gidos diretamente aos Presidentes de Comissões, mas à Mesa Diretora da Casa, a quem caberá decidir sobre a conveniência e a oportunidade do fornecimento de informações em cada caso concreto, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Fabio Trad.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Ricardo Berzoini – Presidente, Alessandro Molon

e Fabio Trad – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Bruna Furlan, Dr. Grilo, Eliseu Padilha, Esperidião Amin, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Francisco Araújo, Jerônimo Goergen, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Nunes, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Valry Mo-rais, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Alexandre Leite, Cesar Colnago, Cida Borghetti, Efraim Filho, Francisco Escórcio, Gonzaga Patriota, Hugo Leal, Jaime Martins, João Magalhães, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Nazareno Fonteles, Ricardo Trípoli e Rosane Ferreira.

Sala da Comissão, em 7 de agosto de 2012. – Deputado Ricardo Berzoini, Presidente.

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, in-de acordo com o artigo 35, in-ciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CARLOS HENRIQUE GOUVEIA ARAUJO, ponto nº 6447, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informáti- – atribuição Analista de Informáti-Analista de Informáti-ca Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Teleprocessa-Chefe da Seção de Teleprocessa-mento, FC-05, da Coordenação de Infra-Estrutura de Informática, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 06 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CRIS-TIANO QUINTELA SOARES, ponto nº 7468, ocu-7468, ocu-, ocu-pante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Recursos Humanos, Classe A, Padrão 31, da função comissionada de Assistente de Comissão, FC-05, da Coordenação de Comissões Temporárias, do Departamento de Comissões, do Qua-, do Qua-

dro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 06 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ELIETE PEREIRA DA SILVA, ponto nº 5555, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 35, da função comissionada de Supervisor de Vigilância e Captura, FC-05, da Coordenação de Polí-cia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 09 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FÁBIO SURRAGE DE MEDEIROS, ponto nº 6669, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-Analista Legisla-tivo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Normas e Padrões de Desen-Chefe da Seção de Normas e Padrões de Desen-volvimento, FC-05, da Coordenação de Engenharia de Sistemas, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 06 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JAMES LEWIS GORMAN JUNIOR, ponto nº 3893, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-Analista Legisla-tivo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Secretário de Comissão, FC-07, da Comissão de Turismo e Despor-to, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 09 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOÃO EDUARDO SIQUEIRA LOPES, ponto nº 6983, ocupan-6983, ocupan-, ocupan-te de cargo da Categoria Funcional de Analista Legis-Analista Legis-lativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe A, Padrão 34, da função comissionada de As-A, Padrão 34, da função comissionada de As-, Padrão 34, da função comissionada de As-34, da função comissionada de As-, da função comissionada de As-As-sistente de Gabinete, FC-05, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 06 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA ALICE DE PODESTA NAVARRO MAMEDE, ponto nº 4414, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Assessor Técnico, FC-07, da Assessoria-Técnico-Jurídica, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, a partir de 09 de agosto de 2012.

SEÇÃO II

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29129

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MA-MA-RIA GORETTE DA SILVA PESSOA, ponto nº 5389, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técni-Técni-co Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 35, da função comissionada de Assistente de Comissão, FC-05, da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Depar-tamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câ-, do Quadro de Pessoal da Câ-mara dos Deputados, a partir de 02 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MONICA MAZON DE CASTRO PINTO, ponto nº 5716, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Espe-Assistente Administrativo, Classe Espe-, Classe Espe-Espe-cial, Padrão 34, da função comissionada de Assessor Técnico-Jurídico, FC-07, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 09 de agosto de 2012.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, TA-DEU CARIOLANO DOS SANTOS, ponto nº 6992, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legis- – atribuição Analista de Informática Legis-Analista de Informática Legis-lativa, Classe A, Padrão 34, da função comissionada de Técnico de Controle e Execução do Pagamento do Pessoal, FC-05, da Coordenação de Pagamento de Pessoal, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 06 de agosto de 2012.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, ADIEL LOPES DOS SANTOS, ponto nº 7221, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 09, para exercer, a partir de 01 de agosto de 2012, a função comissionada de Assistente de Comissão, FC-05, da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, da Coordenação de Comissões Permanen-tes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, ANA KATIA MARTINS BERTHOLDO, ponto nº 3912, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 09 de agosto de 2012, a

função comissionada de Secretário de Comissão, FC-07, da Comissão de Turismo e Desporto, da Coorde-nação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, CARLOS HEN-RIQUE GOUVEIA ARAUJO, ponto nº 6447, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 06 de agosto de 2012, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Centro de Informática, do Qua-, do Qua-dro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, CRISTIANO QUIN-TELA SOARES, ponto nº 7468, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui-Analista Legislativo – atribui- – atribui-ção Recursos Humanos, Classe A, Padrão 31, para exercer, a partir de 06 de agosto de 2012, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Líder do Partido Progressista, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOÃO EDUARDO SIQUEIRA LOPES, ponto nº 6983, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-Analista Legislativo – atri- – atri-buição Analista de Informática Legislativa, Classe A, Padrão 34, para exercer, a partir de 06 de agosto de 2012, a função comissionada de Chefe da Seção de Normas e Padrões de Desenvolvimento, FC-05, da Coordenação de Engenharia de Sistemas, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOSÉ DA COSTA ROCHA, ponto nº 7366, ocupante de cargo da Ca-7366, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 08, para exercer, a partir de 09 de agosto de 2012, a fun-, a partir de 09 de agosto de 2012, a fun- a fun-ção comissionada de Supervisor de Vigilância e Cap-Supervisor de Vigilância e Cap-tura, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, LUIZA MARIA SILVA SOARES, ponto nº 4963, ocupante de cargo da Catego-4963, ocupante de cargo da Catego-, ocupante de cargo da Catego-ria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Adjunto Parlamentar – Secretaria, Classe Especial, Padrão 35, para exercer, a partir de 02 de agosto de 2012, a fun-, a partir de 02 de agosto de 2012, a fun- a fun-ção comissionada de Assistente de Comissão, FC-05, da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, da Coordenação de Comissões Perma-

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29130 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

nentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, MARIA GORETTE DA SILVA PESSOA, ponto nº 5389, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 35, para exercer, a partir de 02 de agosto de 2012, a função comissionada de Secretário de Comissão, FC-07, da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, da Coordenação de Comissões Perma-nentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, MICHAEL SHIGEKI ONISHI, ponto nº 6988, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe A, Padrão 34, para exercer, a partir de 06 de agosto de 2012, a função comissionada de Técnico de Controle e Execução do Pagamento do Pessoal, FC-05, da Coordenação de Pagamento de Pessoal, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, MONICA MAZON DE CASTRO PINTO, ponto nº 5716, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 34, para exercer, a partir de 09 de agosto de 2012, a função comissionada de Assessor Técnico, FC-07, da Assessoria-Técnico-Jurídica, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, TADEU CARIOLA-NO DOS SANTOS, ponto nº 6992, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-Analista Legislativo – atri- – atri-buição Analista de Informática Legislativa, Classe A, Padrão 34, para exercer, a partir de 06 de agosto de 2012, a função comissionada de Chefe da Seção de Teleprocessamento, FC-05, da Coordenação de Infra-Estrutura de Informática, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ADRIANA TELLES PAL-MEIRA, ponto nº 7314, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 08, 2ª substituta do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da

Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-em seus impedimentos even-tuais, a partir de 01 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALEXANDRE ROBERTO RAMOS DA SILVA, ponto nº 5491, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Chefe do Serviço de Ativi-35, substituto do Chefe do Serviço de Ativi-, substituto do Chefe do Serviço de Ativi- substituto do Chefe do Serviço de Ativi- do Chefe do Serviço de Ativi-do Chefe do Serviço de Ativi-dades Cartorárias, FC-06, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 23 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA MAGNA SILVA COUTO, ponto nº 7465, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 07, 1ª sub-, Classe A, Padrão 07, 1ª sub-A, Padrão 07, 1ª sub-, Padrão 07, 1ª sub-07, 1ª sub-, 1ª sub-1ª sub-stituta do Chefe da Seção de Concessão de Pensões, FC-05, da Coordenação de Inativos e Pensionistas, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-em seus impedimentos even-tuais, a partir de 06 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA MAGNA SILVA COUTO, ponto nº 7465, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 07, sub-, Classe A, Padrão 07, sub-A, Padrão 07, sub-, Padrão 07, sub-07, sub-, sub- sub-stituta do Chefe da Seção de Concessão de Pensões, FC-05, da Coordenação de Inativos e Pensionistas, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 30 de julho a 05 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA MAGNA SILVA COUTO, ponto nº 7465, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 07, sub-, Classe A, Padrão 07, sub-A, Padrão 07, sub-, Padrão 07, sub-07, sub-, sub- sub-stituta do Chefe da Seção de Concessão de Pensões, FC-05, da Coordenação de Inativos e Pensionistas, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 02 a 11 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANDRÉ SALVADOR SAN-TOS, ponto nº 7039, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 09, substituto do Chefe da Seção de Policiamento dos Anexos II e III, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 23 de julho a 31 de agosto de 2012.

Page 175: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29131

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANTONIO GILBERTO DA SILVA, ponto nº 2237, ocupante de cargo da Ca-2237, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1º substituto do Chefe da Seção de Protocolo-Geral, FC-05, da Coordenação de Comunicações, da Diretoria Administrativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 07 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ARTHUR MESQUITA CA-ARTHUR MESQUITA CA-MARGO, ponto nº 7448, ocupante de cargo da Catego-7448, ocupante de cargo da Catego-, ocupante de cargo da Catego-ria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 07, substituto do Chefe da Seção de Policiamento das Comissões, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, BRUNO MARQUES BENTO, ponto nº 7530, ocupante de cargo da Cate-7530, ocupante de cargo da Cate-, ocupante de cargo da Cate-goria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe A, Padrão 31, 1º substituto do Chefe da Seção de Teleprocessa-, 1º substituto do Chefe da Seção de Teleprocessa-1º substituto do Chefe da Seção de Teleprocessa- do Chefe da Seção de Teleprocessa-do Chefe da Seção de Teleprocessa-mento, FC-05, da Coordenação de Infra-Estrutura de Informática, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedi-em seus impedi-mentos eventuais, a partir de 06 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CAIO MARCOS ALMEIDA DE FREITAS, ponto nº 7036, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 09, substituto do Chefe da Seção de Policia-09, substituto do Chefe da Seção de Policia-, substituto do Chefe da Seção de Policia- substituto do Chefe da Seção de Policia- do Chefe da Seção de Policia-do Chefe da Seção de Policia-mento das Áreas Externas, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 de julho a 10 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CHARLES ALEXANDRE ALVES, ponto nº 7443, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 07, substituto do Chefe da Seção de Policiamento do Edifício Princi-pal, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CLÁUDIO EDUARDO DA

SILVA NÓBREGA, ponto nº 7476, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 07, substituto do Chefe da Seção de Inteligência, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Depar-tamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DARLON LEÃO VIANA, ponto nº 7384, ocupante de cargo da Categoria Fun-7384, ocupante de cargo da Categoria Fun-, ocupante de cargo da Categoria Fun-cional de Analista Legislativo – atribuição Contador, Classe A, Padrão 31, substituto do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 a 22 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DAVID MIRANDA SILVA ALMEIDA, ponto nº 7090, ocupante de cargo da Ca-7090, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social – Relações Públicas, Classe A, Padrão 33, substituto do Diretor da Coor-A, Padrão 33, substituto do Diretor da Coor-, Padrão 33, substituto do Diretor da Coor-33, substituto do Diretor da Coor-, substituto do Diretor da Coor- substituto do Diretor da Coor- do Diretor da Coor-do Diretor da Coor-denação de Relações Públicas, FC-07, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 30 de julho a 05 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EDILSON GOMES DE OLIVEIRA, ponto nº 5930, ocupante de cargo da Ca-5930, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Contador, Classe Especial, Padrão 45, 2º substituto do Supervisor de Almoxarifado, FC-05, da Coordena-ção de Almoxarifados, do Departamento de Material e Patrimônio, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 06 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EMILIA MARIA DE ARAUJO CARVALHO, ponto nº 4266, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Conservação e Restauração, Classe Especial, Padrão 35, substituta do Chefe da Seção de Apoio ao Plenário, FC-05, da Coordenação de Revisão, do Departamento de Taquigrafia Revisão e Redação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 30 de julho a 05 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EVILASIO DA SILVA NUNES, ponto nº 2728, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos – Serviços de Atendimento, Classe Especial, Padrão 35, 2º substituto do Chefe da

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29132 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

Seção de Controle Financeiro, FC-05, da Coordena-ção de Administração Financeira, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedi-em seus impedi-mentos eventuais, a partir de 01 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FÁBIO MESQUI-TA PÓVOA, ponto nº 7274, ocupante de cargo da Ca-7274, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe A, Padrão 32, 2º substituto do Chefe da Seção de Teleprocessa-, 2º substituto do Chefe da Seção de Teleprocessa-2º substituto do Chefe da Seção de Teleprocessa- do Chefe da Seção de Teleprocessa-do Chefe da Seção de Teleprocessa-mento, FC-05, da Coordenação de Infra-Estrutura de Informática, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedi-em seus impedi-mentos eventuais, a partir de 06 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FABIOLA ABRAHIM SANTORO, ponto nº 5279, ocupante de cargo da Ca-5279, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Contador, Classe Especial, Padrão 45, substituta do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finan-ças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pes-, do Quadro de Pes-soal da Câmara dos Deputados, no período de 16 a 22 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FAUSTO JOSE RICARDO MELITO, ponto nº 3389, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Chefe da Seção de Policia-35, substituto do Chefe da Seção de Policia-, substituto do Chefe da Seção de Policia- substituto do Chefe da Seção de Policia- do Chefe da Seção de Policia-do Chefe da Seção de Policia-mento do Plenário e Galerias, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 de julho a 17 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GILBERTO SOARES FERNANDES, ponto nº 2285, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, sub-, Classe Especial, Padrão 45, sub-Especial, Padrão 45, sub-, Padrão 45, sub-45, sub-, sub- sub-stituto do Chefe do Serviço de Administração, FC-06, do Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 30 de julho a 05 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ILTON SEBASTIÃO FER-RAZ DOS SANTOS, ponto nº 6003, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Supervisor de Segurança do Presidente, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa,

do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, IVAN DE SOUZA COSTA MARTINS, ponto nº 7359, ocupante de cargo da Ca-7359, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 08, substituto do Chefe da Seção de Ocorrências Polici- do Chefe da Seção de Ocorrências Polici-do Chefe da Seção de Ocorrências Polici-ais, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ DA COSTA ROCHA, ponto nº 7366, ocupante de cargo da Ca-7366, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 08, substituto do Chefe da Seção de Cartório, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câ-, do Quadro de Pessoal da Câ-mara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ EDUARDO MENDES DOS SANTOS, ponto nº 7042, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 09, substituto do Chefe da Seção de Preven-09, substituto do Chefe da Seção de Preven-, substituto do Chefe da Seção de Preven- substituto do Chefe da Seção de Preven- do Chefe da Seção de Preven-do Chefe da Seção de Preven-ção e Combate Contra Incêndios, FC-06, do Depar-tamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSE MARIA DE ORNELAS, ponto nº 5364, ocupante de cargo da Ca-5364, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Chefe da Seção de Provimento e Vacân- do Chefe da Seção de Provimento e Vacân-do Chefe da Seção de Provimento e Vacân-cia, FC-05, da Coordenação de Registro Funcional, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 a 22 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOUBER LEANDRO DE OLIVEIRA, ponto nº 7125, ocupante de cargo da Ca-, ponto nº 7125, ocupante de cargo da Ca-7125, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 09, substituto do Supervisor de Segurança de Dignitários e Testemunhas, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

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Agosto de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 10 29133

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA APARECIDA DE MELO BRANDÃO, ponto nº 5284, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-Analista Legislativo – atri- – atri-buição Contador, Classe Especial, Padrão 45, substi-Contador, Classe Especial, Padrão 45, substi-, Classe Especial, Padrão 45, substi-Especial, Padrão 45, substi-, Padrão 45, substi-45, substi-, substi- substi-tuta do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 23 a 29 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA ROSALIA RO-DRIGUES COSTA ARAUJO, ponto nº 4979, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Adjunto Parlamentar – Secretaria, Classe Especial, Padrão 35, substituta do Chefe da Seção de Controle de Contas, FC-05, da Coordenação de Movi-mentação Financeira, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 30 de julho a 05 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, NILMAR VITOR BARBOSA, ponto nº 7375, ocupante de cargo da Ca-7375, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 07, substituto do Supervisor de Vigilância e Captura, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Depar-tamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PEDRO NELSON CARNEIRO, ponto nº 3409, ocupante de cargo da Ca-3409, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Chefe da Seção de Policiamento das Áreas Externas, FC-05, da Coordenação de Seguran-ça Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RAPHAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO, ponto nº 7123, ocupante de cargo da Ca-7123, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 09, substituto do Supervisor de Controle de Multidões, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RAPHAEL REZENDE DOS SANTOS, ponto nº 7378, ocupante de cargo da

Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 07, substituto do Chefe da Seção de Policiamento das Comissões, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RENAN ORNELAS MOTA, ponto nº 7041, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 09, substituto do Supervisor de Policiamento dos Estacionamentos, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ROBSON PA-NIAGO DE MIRANDA, ponto nº 7339, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Clas-Analista de Informática Legislativa, Clas-, Clas-se A, Padrão 32, 1º substituto do Chefe da Seção de Normas e Padrões de Desenvolvimento, FC-05, da Coordenação de Engenharia de Sistemas, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 06 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SATURNINO TOMAZ DA SILVA, ponto nº 2652, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Transporte Legislativo – Condução de Veículos, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 a 22 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SATURNINO TOMAZ DA SILVA, ponto nº 2652, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Transporte Legislativo – Condução de Veículos, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 23 a 29 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SEMAR VIRGILIO SOUZA MANSO, ponto nº 3228, ocupante de cargo da Catego-3228, ocupante de cargo da Catego-, ocupante de cargo da Catego-ria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, substituto do Chefe da Seção de Escrituração Patrimonial, FC-05, da Coordenação de Contabilidade, do Departamento

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29134 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012

de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 30 de julho a 05 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SHEILA ANDRADE SIL-VEIRA MORHY, ponto nº 5595, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 35, 2ª substituta do Chefe da Seção de Protocolo-Geral, FC-05, da Coordenação de Comunicações, da Direto-ria Administrativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 07 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SIMONE LEAL DA ROSA, ponto nº 6350, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Máquinas, Classe Especial, Padrão 35, 2ª substi-, Classe Especial, Padrão 35, 2ª substi-Especial, Padrão 35, 2ª substi-, Padrão 35, 2ª substi-35, 2ª substi-, 2ª substi-2ª substi-tuta do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedi-em seus impedi-mentos eventuais, a partir de 01 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SIMONE LEAL DA ROSA, ponto nº 6350, ocupante de cargo da Ca-6350, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Máquinas, Classe Especial, Padrão 35, 1ª substituta do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus im-em seus im-pedimentos eventuais, a partir de 30 de julho de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, THIAGO ELIZIO LIMA PESSOA, ponto nº 7376, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 07, substituto do Chefe da Seção de Investigações

Criminais, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, VICENTE CARDOSO DA SILVA, ponto nº 3694, ocupante de cargo da Ca-3694, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 35, substituto do Chefe da Seção de Policiamento do Plenário e Galerias, FC-05, da Coordenação de Segu-rança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, VINICIUS FURTADO DE OLIVEIRA, ponto nº 7374, ocupante de cargo da Ca-7374, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe A, Padrão 07, substituto do Chefe do Serviço de Atividades Polici- do Chefe do Serviço de Atividades Polici-do Chefe do Serviço de Atividades Polici-ais, FC-06, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, VLADIMIR EDUARDO CESAR DE MORAES, ponto nº 5546, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Es-Agente de Polícia Legislativa, Classe Es-, Classe Es-Es-pecial, Padrão 35, substituto do Chefe da Seção de Policiamento Noturno – Turma A, FC-05, do Departa-mento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 09 de julho a 31 de agosto de 2012.

Câmara dos Deputados, em 9 de agosto de 2012.– Marco maia, Presidente.

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MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS

2º Suplente de Secretário:

MANATO - PDT - ES

3º Suplente de Secretário:

CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE

4º Suplente de Secretário:

SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:

Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães,

Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia e Henrique

Fontana.

Liderança da Minoria

Líder: ANTONIO CARLOS MENDES THAME

Vice-Líderes:

Nilson Leitão (1º Vice), Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio

Imbassahy, Luiz Fernando Machado e Fernando Francischini.

PT

Líder: JILMAR TATTO

Vice-Líderes:

Janete Rocha Pietá, Beto Faro, Valmir Assunção, Márcio Macêdo,

Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Décio

Lima, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Francisco Praciano,

Geraldo Simões, Iriny Lopes, Luiz Alberto, Paulo Teixeira,

Vanderlei Siraque, Paulo Ferreira, Zezéu Ribeiro, Padre João,

Weliton Prado e Afonso Florence.

PMDB

Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:

Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade,

Benjamin Maranhão (Licenciado), Darcísio Perondi, Edinho

Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro

Benevides, Renan Filho, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima,

Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha,

Sandro Mabel, Arthur Oliveira Maia e Edio Lopes.

PSDB

Líder: BRUNO ARAÚJO

Vice-Líderes:

Cesar Colnago (1º Vice), Domingos Sávio, Duarte Nogueira,

Nelson Marchezan Junior, Otavio Leite, Vaz de Lima, Wandenkolk

Gonçalves, Luiz Nishimori, Ricardo Tripoli, Rui Palmeira

(Licenciado), Vanderlei Macris, Reinaldo Azambuja, Rogério

Marinho e Carlos Sampaio.

PSD

Líder: GUILHERME CAMPOS

Vice-Líderes:

Fábio Faria (1º Vice), Eduardo Sciarra, Geraldo Thadeu, Arolde

de Oliveira, Carlos Souza, Homero Pereira, Moreira Mendes,

Danrlei de Deus Hinterholz, Armando Vergílio, Edson Pimenta,

Onofre Santo Agostini e Francisco Araújo.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB

Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes:

Giacobo (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar,

Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Bernardo

Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington

Roberto, Francisco Floriano, Milton Monti e Wellington Fagundes.

PP

Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes:

Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze,

Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur,

Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.

PSB

Líder: GIVALDO CARIMBÃO

Vice-Líderes:

Glauber Braga (1º Vice), Laurez Moreira, Jonas Donizette, Paulo

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Foletto, Janete Capiberibe, Luiz Noé, Antonio Balhmann e

Romário.

DEM

Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:

Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado,

Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia,

Alexandre Leite, Vitor Penido, Professora Dorinha Seabra

Rezende e Mendonça Prado.

PDT

Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes:

Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Sueli

Vidigal, Paulo Rubem Santiago, Félix Mendonça Júnior e

Salvador Zimbaldi.

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:

Arnon Bezerra (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Sabino Castelo

Branco, Josué Bengtson, Antonio Brito e Walney Rocha.

Bloco PV, PPS

Líder: RUBENS BUENO

Vice-Líderes:

Sarney Filho (1º Vice), Arnaldo Jardim, Sandro Alex, Carmen

Zanotto, Rosane Ferreira, Antônio Roberto e Roberto de Lucena.

PSC

Líder: ANDRE MOURA

Vice-Líderes:

Pastor Marco Feliciano (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca,

Leonardo Gadelha e Filipe Pereira.

PCdoB

Líder: LUCIANA SANTOS

Vice-Líderes:

Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.

PRB

Líder: ANTONIO BULHÕES

Vice-Líderes:

Otoniel Lima (1º Vice), Jhonatan de Jesus e Acelino Popó.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes:

Ivan Valente.

PEN

Repr.:

PMN

Repr.: JAQUELINE RORIZ

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PV

Líder: SARNEY FILHO

PPS

Líder: RUBENS BUENO

PTdoB

Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB

Repr.: AUREO

Page 181: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB

Edio Lopes - PMDB

Francisco Araújo - PSD

Jhonatan de Jesus - PRB

Luciano Castro - PR

Paulo Cesar Quartiero - DEM

Raul Lima - PSD

Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT

Davi Alcolumbre - DEM

Evandro Milhomen - PCdoB

Fátima Pelaes - PMDB

Janete Capiberibe - PSB

Luiz Carlos - PSDB

Sebastião Bala Rocha - PDT

Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS

Asdrubal Bentes - PMDB

Beto Faro - PT

Cláudio Puty - PT

Dudimar Paxiuba - PSDB

Elcione Barbalho - PMDB

Giovanni Queiroz - PDT

José Priante - PMDB

Josué Bengtson - PTB

Lira Maia - DEM

Lúcio Vale - PR

Miriquinho Batista - PT

Valry Morais - PRP

Wandenkolk Gonçalves - PSDB

Wladimir Costa - PMDB

Zé Geraldo - PT

Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD

Carlos Souza - PSD

Francisco Praciano - PT

Henrique Oliveira - PR

Pauderney Avelino - DEM

Rebecca Garcia - PP

Sabino Castelo Branco - PTB

Silas Câmara - PSD

Rondônia

Carlos Magno - PP

Marcos Rogério - PDT

Marinha Raupp - PMDB

Mauro Nazif - PSB

Moreira Mendes - PSD

Natan Donadon - PMDB

Nilton Capixaba - PTB

Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC

Flaviano Melo - PMDB

Gladson Cameli - PP

Henrique Afonso - PV

Marcio Bittar - PSDB

Perpétua Almeida - PCdoB

Sibá Machado - PT

Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT

César Halum - PSD

Eduardo Gomes - PSDB

Irajá Abreu - PSD

Júnior Coimbra - PMDB

Laurez Moreira - PSB

Lázaro Botelho - PP

Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Carlos Brandão - PSDB

Costa Ferreira - PSC

Davi Alves Silva Júnior - PR

Domingos Dutra - PT

Francisco Escórcio - PMDB

Hélio Santos - PSD

Lourival Mendes - PTdoB

Nice Lobão - PSD

Paulo Marinho Junior - PMDB

Pedro Novais - PMDB

Professor Setimo - PMDB

Ribamar Alves - PSB

Ricardo Archer - PMDB

Sarney Filho - PV

Telma Pinheiro - PSDB

Waldir Maranhão - PP

Weverton Rocha - PDT

Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT

Aníbal Gomes - PMDB

Antonio Balhmann - PSB

Ariosto Holanda - PSB

Arnon Bezerra - PTB

Artur Bruno - PT

Chico Lopes - PCdoB

Page 182: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Danilo Forte - PMDB

Domingos Neto - PSB

Edson Silva - PSB

Eudes Xavier - PT

Genecias Noronha - PMDB

Gorete Pereira - PR

João Ananias - PCdoB

José Airton - PT

José Guimarães - PT

José Linhares - PP

Manoel Salviano - PSD

Mauro Benevides - PMDB

Raimundão - PMDB

Raimundo Gomes de Matos - PSDB

Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT

Hugo Napoleão - PSD

Iracema Portella - PP

Jesus Rodrigues - PT

Júlio Cesar - PSD

Marcelo Castro - PMDB

Marllos Sampaio - PMDB

Nazareno Fonteles - PT

Osmar Júnior - PCdoB

Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PSD

Fátima Bezerra - PT

Felipe Maia - DEM

Henrique Eduardo Alves - PMDB

João Maia - PR

Paulo Wagner - PV

Rogério Marinho - PSDB

Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Armando Abílio - PTB

Damião Feliciano - PDT

Efraim Filho - DEM

Hugo Motta - PMDB

Leonardo Gadelha - PSC

Luiz Couto - PT

Major Fábio - DEM

Manoel Junior - PMDB

Nilda Gondim - PMDB

Ruy Carneiro - PSDB

Wellington Roberto - PR

Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR

Augusto Coutinho - DEM

Bruno Araújo - PSDB

Carlos Eduardo Cadoca - PSC

Eduardo da Fonte - PP

Fernando Coelho Filho - PSB

Fernando Ferro - PT

Gonzaga Patriota - PSB

Inocêncio Oliveira - PR

João Paulo Lima - PT

Jorge Corte Real - PTB

José Augusto Maia - PTB

José Chaves - PTB

Luciana Santos - PCdoB

Mendonça Filho - DEM

Pastor Eurico - PSB

Paulo Rubem Santiago - PDT

Pedro Eugênio - PT

Raul Henry - PMDB

Roberto Teixeira - PP

Sergio Guerra - PSDB

Severino Ninho - PSB

Silvio Costa - PTB

Vilalba - PRB

Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP

Celia Rocha - PTB

Givaldo Carimbão - PSB

João Caldas - PEN

João Lyra - PSD

Joaquim Beltrão - PMDB

Maurício Quintella Lessa - PR

Renan Filho - PMDB

Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS

Andre Moura - PSC

Heleno Silva - PRB

Laercio Oliveira - PR

Márcio Macêdo - PT

Mendonça Prado - DEM

Rogério Carvalho - PT

Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB

Afonso Florence - PT

Alice Portugal - PCdoB

Amauri Teixeira - PT

Antonio Brito - PTB

Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM

Antonio Imbassahy - PSDB

Arthur Oliveira Maia - PMDB

Claudio Cajado - DEM

Daniel Almeida - PCdoB

Edson Pimenta - PSD

Page 183: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Emiliano José - PT

Erivelton Santana - PSC

Fábio Souto - DEM

Félix Mendonça Júnior - PDT

Fernando Torres - PSD

Geraldo Simões - PT

Jânio Natal - PRP

João Carlos Bacelar - PR

João Leão - PP

José Carlos Araújo - PSD

José Nunes - PSD

José Rocha - PR

Josias Gomes - PT

Jutahy Junior - PSDB

Lucio Vieira Lima - PMDB

Luiz Alberto - PT

Luiz Argôlo - PP

Márcio Marinho - PRB

Mário Negromonte - PP

Maurício Trindade - PR

Oziel Oliveira - PDT

Paulo Magalhães - PSD

Roberto Britto - PP

Sérgio Barradas Carneiro - PT

Sérgio Brito - PSD

Valmir Assunção - PT

Waldenor Pereira - PT

Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD

Aelton Freitas - PR

Antônio Andrade - PMDB

Antônio Roberto - PV

Aracely de Paula - PR

Bernardo Santana de Vasconcellos - PR

Bonifácio de Andrada - PSDB

Carlaile Pedrosa - PSDB

Diego Andrade - PSD

Dimas Fabiano - PP

Domingos Sávio - PSDB

Dr. Grilo - PSL

Eduardo Azeredo - PSDB

Eduardo Barbosa - PSDB

Eros Biondini - PTB

Fábio Ramalho - PV

Gabriel Guimarães - PT

George Hilton - PRB

Geraldo Thadeu - PSD

Gilmar Machado - PT

Jaime Martins - PR

Jairo Ataíde - DEM

Jô Moraes - PCdoB

João Bittar - DEM

João Magalhães - PMDB

José Humberto - PHS

Júlio Delgado - PSB

Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT

Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR

Luis Tibé - PTdoB

Luiz Fernando Faria - PP

Márcio Reinaldo Moreira - PP

Marcos Montes - PSD

Marcus Pestana - PSDB

Mauro Lopes - PMDB

Miguel Corrêa - PT

Newton Cardoso - PMDB

Odair Cunha - PT

Padre João - PT

Paulo Abi-ackel - PSDB

Paulo Piau - PMDB

Reginaldo Lopes - PT

Renzo Braz - PP

Rodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDB

Stefano Aguiar - PSC

Toninho Pinheiro - PP

Vitor Penido - DEM

Walter Tosta - PSD

Weliton Prado - PT

Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB

Cesar Colnago - PSDB

Dr. Jorge Silva - PDT

Iriny Lopes - PT

Lauriete - PSC

Lelo Coimbra - PMDB

Manato - PDT

Paulo Foletto - PSB

Rose de Freitas - PMDB

Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB

Alessandro Molon - PT

Alexandre Cardoso - PSB

Alexandre Santos - PMDB

Alfredo Sirkis - PV

Andreia Zito - PSDB

Anthony Garotinho - PR

Arolde de Oliveira - PSD

Aureo - PRTB

Benedita da Silva - PT

Chico Alencar - PSOL

Chico D'angelo - PT

Dr. Adilson Soares - PR

Dr. Aluizio - PV

Dr. Dilson Drumond - PDT

Dr. Paulo César - PSD

Edson Ezequiel - PMDB

Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB

Felipe Bornier - PSD

Filipe Pereira - PSC

Page 184: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Francisco Floriano - PR

Glauber Braga - PSB

Hugo Leal - PSC

Jair Bolsonaro - PP

Jandira Feghali - PCdoB

Jean Wyllys - PSOL

Leonardo Picciani - PMDB

Liliam Sá - PSD

Luiz Sérgio - PT

Marcelo Matos - PDT

Miro Teixeira - PDT

Neilton Mulim - PR

Nelson Bornier - PMDB

Otavio Leite - PSDB

Paulo Feijó - PR

Pedro Paulo - PMDB

Rodrigo Bethlem - PMDB

Rodrigo Maia - DEM

Romário - PSB

Simão Sessim - PP

Stepan Nercessian - PPS

Vitor Paulo - PRB

Walney Rocha - PTB

Washington Reis - PMDB

Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB

Alexandre Leite - DEM

Aline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PRB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB

Arlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTB

Arnaldo Jardim - PPS

Beto Mansur - PP

Bruna Furlan - PSDB

Cândido Vaccarezza - PT

Carlinhos Almeida - PT

Carlos Sampaio - PSDB

Carlos Zarattini - PT

Delegado Protógenes - PCdoB

Devanir Ribeiro - PT

Dimas Ramalho - PPS

Duarte Nogueira - PSDB

Edinho Araújo - PMDB

Edson Aparecido - PSDB

Eleuses Paiva - PSD

Eli Correa Filho - DEM

Emanuel Fernandes - PSDB

Gabriel Chalita - PMDB

Guilherme Campos - PSD

Guilherme Mussi - PSD

Ivan Valente - PSOL

Janete Rocha Pietá - PT

Jefferson Campos - PSD

Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT

João Paulo Cunha - PT

Jonas Donizette - PSB

Jorge Tadeu Mudalen - DEM

José de Filippi - PT

José Mentor - PT

Junji Abe - PSD

Keiko Ota - PSB

Luiz Fernando Machado - PSDB

Luiza Erundina - PSB

Mara Gabrilli - PSDB

Marcelo Aguiar - PSD

Márcio França - PSB

Milton Monti - PR

Missionário José Olimpio - PP

Nelson Marquezelli - PTB

Newton Lima - PT

Otoniel Lima - PRB

Pastor Marco Feliciano - PSC

Paulo Freire - PR

Paulo Maluf - PP

Paulo Pereira da Silva - PDT

Paulo Teixeira - PT

Penna - PV

Ricardo Berzoini - PT

Ricardo Izar - PSD

Ricardo Tripoli - PSDB

Roberto de Lucena - PV

Roberto Freire - PPS

Roberto Santiago - PSD

Salvador Zimbaldi - PDT

Tiririca - PR

Valdemar Costa Neto - PR

Vanderlei Macris - PSDB

Vanderlei Siraque - PT

Vaz de Lima - PSDB

Vicente Candido - PT

Vicentinho - PT

Walter Feldman - PSDB

William Dib - PSDB

Mato Grosso

Eliene Lima - PSD

Homero Pereira - PSD

Júlio Campos - DEM

Nilson Leitão - PSDB

Pedro Henry - PP

Professor Victório Galli - PMDB

Valtenir Pereira - PSB

Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Erika Kokay - PT

Izalci - PR

Jaqueline Roriz - PMN

Luiz Pitiman - PMDB

Paulo Tadeu - PT

Policarpo - PT

Reguffe - PDT

Ronaldo Fonseca - PR

Page 185: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Goiás

Armando Vergílio - PSD

Carlos Alberto Leréia - PSDB

Flávia Morais - PDT

Heuler Cruvinel - PSD

Íris de Araújo - PMDB

João Campos - PSDB

Jovair Arantes - PTB

Leandro Vilela - PMDB

Leonardo Vilela - PSDB

Magda Mofatto - PTB

Marina Santanna - PT

Pedro Chaves - PMDB

Roberto Balestra - PP

Ronaldo Caiado - DEM

Rubens Otoni - PT

Sandes Júnior - PP

Sandro Mabel - PMDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT

Fabio Trad - PMDB

Geraldo Resende - PMDB

Giroto - PMDB

Mandetta - DEM

Marçal Filho - PMDB

Reinaldo Azambuja - PSDB

Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM

Alex Canziani - PTB

Alfredo Kaefer - PSDB

Andre Vargas - PT

André Zacharow - PMDB

Angelo Vanhoni - PT

Assis do Couto - PT

Cida Borghetti - PP

Dilceu Sperafico - PP

Dr. Rosinha - PT

Edmar Arruda - PSC

Eduardo Sciarra - PSD

Fernando Francischini - PEN

Giacobo - PR

Hermes Parcianello - PMDB

João Arruda - PMDB

Leopoldo Meyer - PSB

Luiz Carlos Setim - DEM

Luiz Nishimori - PSDB

Nelson Meurer - PP

Nelson Padovani - PSC

Odílio Balbinotti - PMDB

Osmar Serraglio - PMDB

Professor Sérgio de Oliveira - PSC

Reinhold Stephanes - PSD

Rosane Ferreira - PV

Rubens Bueno - PPS

Sandro Alex - PPS

Takayama - PSC

Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS

Celso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PT

Edinho Bez - PMDB

Esperidião Amin - PP

João Pizzolatti - PP

Jorge Boeira - PSD

Jorginho Mello - PSDB

Luci Choinacki - PT

Marco Tebaldi - PSDB

Mauro Mariani - PMDB

Onofre Santo Agostini - PSD

Pedro Uczai - PT

Rogério Peninha Mendonça - PMDB

Ronaldo Benedet - PMDB

Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP

Alceu Moreira - PMDB

Alexandre Roso - PSB

Assis Melo - PCdoB

Bohn Gass - PT

Danrlei de Deus Hinterholz - PSD

Darcísio Perondi - PMDB

Eliseu Padilha - PMDB

Enio Bacci - PDT

Fernando Marroni - PT

Giovani Cherini - PDT

Henrique Fontana - PT

Jerônimo Goergen - PP

José Otávio Germano - PP

Jose Stédile - PSB

Luis Carlos Heinze - PP

Luiz Noé - PSB

Marco Maia - PT

Marcon - PT

Nelson Marchezan Junior - PSDB

Onyx Lorenzoni - DEM

Osmar Terra - PMDB

Paulo Ferreira - PT

Paulo Pimenta - PT

Renato Molling - PP

Ronaldo Nogueira - PTB

Ronaldo Zulke - PT

Sérgio Moraes - PTB

Vicente Selistre - PSB

Vieira da Cunha - PDT

Vilson Covatti - PP

Page 186: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)

1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB)

2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB)

3º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Domingos Dutra

Beto Faro Luci Choinacki

Bohn Gass Paulo Pimenta

Jesus Rodrigues Pedro Uczai

Josias Gomes Vander Loubet

Marcon (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Valmir Assunção (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) vaga do

PMN

Alceu Moreira

André Zacharow vaga do PR

Antônio Andrade

Celso Maldaner Edinho Araújo vaga do Bloco PV, PPS

Leandro Vilela Edio Lopes

Natan Donadon Lelo Coimbra

Odílio Balbinotti Lucio Vieira Lima

Pedro Chaves Professor Victório Galli

Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer vaga do PDT

Duarte Nogueira Bruno Araújo

Nilson Leitão vaga do PR

Luiz Nishimori

Raimundo Gomes de Matos Rodrigo de Castro

Reinaldo Azambuja vaga do PSB

Sergio Guerra

Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Afonso Hamm

Dilceu Sperafico vaga do PSDB

Beto Mansur

Luis Carlos Heinze Jerônimo Goergen vaga do PSDB

Nelson Meurer vaga do PCdoB

Lázaro Botelho

Roberto Balestra

DEM

Abelardo Lupion vaga do PSB

Luiz Carlos Setim

Jairo Ataíde Onyx Lorenzoni

Lira Maia vaga do PSB

Ronaldo Caiado

Paulo Cesar Quartiero

Vitor Penido

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aelton Freitas

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Maurício Trindade

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT

Giovanni Queiroz vaga do Bloco PV, PPS

Giovani Cherini

Oziel Oliveira (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Sérgio Moraes Nelson Marquezelli

Nilton Capixaba vaga do PSB

Page 187: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PSC

Nelson Padovani Stefano Aguiar

PCdoB

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Heleno Silva Márcio Marinho

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Hélio Santos Danrlei de Deus Hinterholz

Homero Pereira vaga do PR

Diego Andrade vaga do PT

Junji Abe Edson Pimenta vaga do Bloco PV, PPS

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Eduardo Sciarra vaga do PSB

Heuler Cruvinel vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PCdoB

Marcos Montes

Reinhold Stephanes vaga do PT

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34

Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Padre Ton

Miriquinho Batista Taumaturgo Lima

Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Flaviano Melo vaga do PR

Alberto Filho (Licenciado)

Wilson Filho Asdrubal Bentes

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PCdoB

1 vaga Hugo Motta

Marinha Raupp vaga do PP

PSDB

Berinho Bantim Carlos Brandão

Dudimar Paxiuba Marcio Bittar vaga do PR

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Gladson Cameli

1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Ronaldo Caiado vaga do PCdoB

Lira Maia

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lúcio Vale

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Glauber Braga vaga do PTB

Valtenir Pereira

PDT

Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Arnaldo Jordy

PTB

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia Costa Ferreira

Zequinha Marinho vaga do PMDB

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSD

Page 188: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Átila Lins vaga do DEM

Ademir Camilo vaga do PT

Carlos Souza vaga do PR

Irajá Abreu vaga do PP

Raul Lima vaga do DEM

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira

Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo

Telefones: 3216-6432

FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB)

1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Carlinhos Almeida (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Beto Faro

Décio Lima Biffi

Emiliano José Josias Gomes

Gilmar Machado Marina Santanna

Rubens Otoni Newton Lima

Sibá Machado Paulo Teixeira

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldenor Pereira

PMDB

Hermes Parcianello Aníbal Gomes

Manoel Junior José Priante

Marcelo Castro Marçal Filho

Paulo Marinho Junior vaga do PP

Saraiva Felipe

Ricardo Archer vaga do PT

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Rogério Peninha Mendonça (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy Bruno Araújo

Eduardo Azeredo Duarte Nogueira

Rodrigo de Castro Emanuel Fernandes

Romero Rodrigues (Licenciado) vaga do PTB

Paulo Abi-ackel

vaga do PTdoB

Ruy Carneiro Rogério Marinho vaga do PP

Sergio Guerra

PP

Beto Mansur Esperidião Amin

Missionário José Olimpio Sandes Júnior vaga do PMDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldir Maranhão

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Júlio Campos Augusto Coutinho

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Claudio Cajado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Eli Correa Filho

PR

Anderson Ferreira Izalci

Dr. Adilson Soares José Rocha

Francisco Floriano Milton Monti

Wellington Roberto vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

PSB

Abelardo Camarinha vaga do PMN

Alexandre Cardoso

Ariosto Holanda Jonas Donizette

Luiza Erundina (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pastor Eurico vaga do DEM

Paulo Foletto

PDT

Miro Teixeira Oziel Oliveira

Salvador Zimbaldi (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Page 189: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Fábio Ramalho

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Josué Bengtson

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

Ratinho Junior (Licenciado) Costa Ferreira vaga do PSB

Takayama

PCdoB

Luciana Santos Evandro Milhomen

PRB

Vilalba Heleno Silva

PMN

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Arolde de Oliveira vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PMDB

Eliene Lima José Carlos Araújo

Manoel Salviano vaga do PMDB

Marcos Montes vaga do PDT

Marcelo Aguiar (Dep. do PR ocupa a vaga)

Silas Câmara vaga do DEM

PRTB

Aureo vaga do PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51

Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Ricardo Berzoini (PT)

1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT)

2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB)

3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Dalva Figueiredo

Cândido Vaccarezza Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima Gabriel Guimarães

José Mentor Geraldo Simões

Luiz Couto Iriny Lopes

Odair Cunha José Guimarães

Paulo Teixeira Márcio Macêdo

Ricardo Berzoini Miguel Corrêa

Sérgio Barradas Carneiro

Nazareno Fonteles

Vicente Candido Pedro Eugênio

Zezéu Ribeiro vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

PMDB

Alceu Moreira Benjamin Maranhão (Licenciado)

Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio

Asdrubal Bentes vaga do

PP

João Magalhães

Danilo Forte Júnior Coimbra

Eduardo Cunha Mauro Lopes

Eliseu Padilha Odílio Balbinotti

Fabio Trad Professor Setimo

vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

Leonardo Picciani Renan Filho

Luiz Pitiman vaga do Bloco

PV, PPS

Sandro Mabel

Marçal Filho vaga do PMN

Wilson Filho

Mauro Benevides

Osmar Serraglio

Professor Victório Galli vaga do PSC

PSDB

Bonifácio de Andrada Cesar Colnago

Page 190: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Bruna Furlan Dudimar Paxiuba

João Campos vaga do PTB

Nelson Marchezan Junior

Jorginho Mello Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior Ricardo Tripoli

Luiz Carlos Romero Rodrigues (Licenciado)

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

Jerônimo Goergen Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

DEM

Felipe Maia Alexandre Leite

Mendonça Filho Antonio Carlos Magalhães Neto

Mendonça Prado Efraim Filho

Onyx Lorenzoni Eli Correa Filho

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pauderney Avelino

PR

Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos

Henrique Oliveira Gorete Pereira vaga do PTB

Maurício Quintella Lessa

Jaime Martins

Ronaldo Fonseca Laercio Oliveira

Vicente Arruda Vinicius Gurgel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Cardoso Gonzaga Patriota

Márcio França Laurez Moreira

Sandra Rosado Luiz Noé

Valtenir Pereira (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Dr. Dilson Drumond João Dado

Félix Mendonça Júnior Marcos Rogério

Vieira da Cunha Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Rosane Ferreira

Roberto Freire Sandro Alex

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Sérgio Moraes

Paes Landim (Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSC

Andre Moura vaga do DEM

Edmar Arruda

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes Assis Melo vaga do PP

Evandro Milhomen Daniel Almeida

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Otoniel Lima

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Lourival Mendes

Luis Tibé vaga do PR

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Armando Vergílio Liliam Sá vaga do PTB

Francisco Araújo Marcelo Aguiar

José Nunes Moreira Mendes vaga do PSB

Page 191: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Onofre Santo Agostini Sergio Zveiter (Licenciado)

Paulo Magalhães Silas Câmara vaga do PCdoB

Walter Tosta

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Rejane Salete Marques

Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19

Telefones: 3216-6494

FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Chaves (PTB)

1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)

2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)

3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Paulo Pimenta Assis do Couto

Weliton Prado Carlinhos Almeida

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Chico D'angelo

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Fátima Pelaes

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Carlos Sampaio Nelson Marchezan Junior

1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Roberto Teixeira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Felipe Maia

Mendonça Prado vaga do PSB

PR

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSB

Severino Ninho (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Reguffe Marcelo Matos

Wolney Queiroz vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Almeida Lima Dimas Ramalho

PTB

Eros Biondini vaga do PR

Silvio Costa

José Chaves

PSC

Filipe Pereira Carlos Eduardo Cadoca vaga do PCdoB

Lauriete vaga do DEM

1 vaga

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

José Carlos Araújo vaga do PR

César Halum vaga do PMDB

Ricardo Izar vaga do PT

Guilherme Mussi vaga do PP

Sérgio Brito vaga do PMDB

Hugo Napoleão vaga do PMDB

Roberto Santiago vaga do PT

PSOL

Ivan Valente vaga do PP

PRTB

Aureo vaga do PSDB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

Page 192: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Telefones: 3216-6920 A 6922

FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)

1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa Afonso Florence

Ronaldo Zulke Cláudio Puty

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Edson Ezequiel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Osmar Terra

1 vaga 1 vaga

PSDB

2 vagas Marco Tebaldi

Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira Esperidião Amin vaga do PHS

Renato Molling vaga do PDT

Renzo Braz

Vilson Covatti vaga do PTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Bittar vaga do PSC

Mandetta

PR

João Maia Wellington Fagundes

Vinicius Gurgel vaga do PHS

PSB

Antonio Balhmann (Dep. do PDT ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Ângelo Agnolin vaga do PSB

Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

1 vaga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSD

João Lyra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PSB

Guilherme Campos vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Luis Tibé vaga do PMDB

PRP

Jânio Natal vaga do PMDB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609

FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB)

1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)

2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB)

3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Marroni Artur Bruno

Iriny Lopes José de Filippi

Paulo Ferreira Valmir Assunção

PMDB

Adrian vaga do PRTB

Edinho Araújo

Flaviano Melo Paulo Piau

Page 193: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Genecias Noronha (Dep. do PSD ocupa a vaga)

João Arruda vaga do PSL

Mauro Mariani

PSDB

Marco Tebaldi William Dib

1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

João Pizzolatti vaga do PRP

Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Britto Mário Negromonte vaga do PSDB

Rebecca Garcia vaga do PRTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Carlos Bacelar

PSB

Domingos Neto Abelardo Camarinha

Leopoldo Meyer vaga do PDT

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

Nelson Marquezelli Jorge Corte Real

PRTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Edson Pimenta vaga do DEM

Jorge Boeira vaga do PMDB

Heuler Cruvinel vaga do PR

José Nunes vaga do PRP

Junji Abe vaga do PSL

PCdoB

Luciana Santos vaga do PDT

Secretário(a): Iracema Marques

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188

Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT)

1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT)

2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Janete Rocha Pietá

Erika Kokay Luiz Alberto

Padre Ton Luiz Couto

PMDB

3 vagas Teresa Surita

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

2 vagas Antonio Carlos Mendes Thame

Luiz Fernando Machado

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

DEM

1 vaga 1 vaga

PR

Lincoln Portela Ronaldo Fonseca

PSB

1 vaga Janete Capiberibe vaga do PMDB

Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PDT

Page 194: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PDT

Weverton Rocha (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jordy vaga do PTB

Roberto de Lucena

PTB

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PSOL

Jean Wyllys Chico Alencar

PRP

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PTC

1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

Liliam Sá vaga do PP

PSC

Antônia Lúcia vaga do PTC

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) vaga do

PMDB

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PRP

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185

Telefones: 3216-6571

FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Newton Lima (PT)

1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)

2º Vice-Presidente: Pedro Uczai (PT)

3º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Reginaldo Lopes vaga do PMDB

Waldenor Pereira

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha

Joaquim Beltrão Geraldo Resende

Lelo Coimbra Mauro Benevides

Professor Setimo Natan Donadon vaga do PT

Raul Henry vaga do PDT

Osmar Serraglio

(Dep. do PT ocupa a vaga) Rogério Peninha Mendonça

vaga do

PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello

Telma Pinheiro Nilson Leitão

PP

Waldir Maranhão Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende

Major Fábio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Onyx Lorenzoni

PR

Izalci Anderson Ferreira

Paulo Freire Maurício Quintella Lessa

Tiririca (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Danilo Cabral (Licenciado) Ariosto Holanda

Page 195: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Luiz Noé Keiko Ota vaga do PSC

Severino Ninho vaga do PTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT

Paulo Rubem Santiago Dr. Jorge Silva

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Marcos Rogério vaga do PSB

Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Henrique Afonso

Penna

PTB

Alex Canziani (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

Acelino Popó (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Ademir Camilo vaga do DEM

Manoel Salviano vaga do PRB

Jorge Boeira vaga do PP

PSOL

Chico Alencar vaga do Bloco PV, PPS

Jean Wyllys vaga do PR

Secretário(a): Jairo Luís Brod

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170

Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628

FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB)

1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB)

2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT)

3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Afonso Florence Emiliano José

Andre Vargas João Paulo Cunha

Assis Carvalho Reginaldo Lopes

Cláudio Puty Ricardo Berzoini

José Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Eugênio Zeca Dirceu

PMDB

Antônio Andrade Celso Maldaner

João Magalhães vaga do Bloco PV, PPS

Eduardo Cunha

José Priante Genecias Noronha

vaga do

PDT

Júnior Coimbra vaga do Bloco PV, PPS

Luiz Pitiman

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Pedro Novais (Dep. do PSC ocupa a

vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer Marcus Pestana

Rui Palmeira (Licenciado) Nelson Marchezan Junior

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Toninho Pinheiro Jerônimo Goergen

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Maluf

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Pauderney Avelino Luiz Carlos Setim

Rodrigo Maia Mendonça Prado

PR

Aelton Freitas João Maia

(Dep. do PTC ocupa a vaga) Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a

vaga)

PSB

Page 196: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Audifax (Licenciado) Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

Manato (Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carmen Zanotto

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a

vaga)

PSC

Zequinha Marinho Andre Moura vaga do PMDB

Leonardo Gadelha

PCdoB

Osmar Júnior Delegado Protógenes

PRB

Otoniel Lima Cleber Verde (Licenciado)

PSD

Guilherme Campos vaga do PTB

João Lyra vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PP

Sérgio Brito vaga do PTB

Reinhold Stephanes vaga do PP

PHS

José Humberto vaga do PR

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PR

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136

Telefones: 3216-6652/6655/6657

FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC)

1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)

2º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Mentor

Edson Santos Odair Cunha

Vanderlei Siraque Sibá Machado

PMDB

Aníbal Gomes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães

Giroto (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Hugo Motta vaga do Bloco PV, PPS

Nelson Bornier vaga do PP

PSDB

Carlos Brandão Vanderlei Macris

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa Carlos Magno

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luis Carlos Heinze

DEM

Ronaldo Caiado Davi Alcolumbre vaga do PSB

1 vaga Mendonça Filho

Pauderney Avelino vaga do PDT

Rodrigo Maia

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho

Wellington Roberto Davi Alves Silva Júnior

PSB

Glauber Braga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Page 197: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Roberto Freire

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Sérgio Brito vaga do PCdoB

PEN

Fernando Francischini vaga

do PSDB

PRTB

Aureo vaga do PMDB

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTB

Secretário(a): Regina Pereira Games

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161

Telefones: 3216-6671 A 6675

FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR)

1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL)

2º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC)

3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Benedita da Silva

Fernando Ferro Bohn Gass vaga do PMDB

Marcon Edson Santos vaga do PMDB

Paulo Ferreira vaga do PMDB

Eudes Xavier

João Paulo Lima

PMDB

Francisco Escórcio Leonardo Picciani

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a

vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a

vaga)

PSDB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto 2 vagas

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Anthony Garotinho (Dep. do PRP ocupa a

vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PDT

Jose Stédile vaga do PDT

Luiza Erundina Romário

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a

vaga)

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy (Dep. do PRB ocupa a

vaga)

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Costa Ferreira

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PSD

Diego Andrade vaga do PTB

Francisco Araújo vaga do PSC

PRB

Vitor Paulo

vaga do Bloco PV,

Page 198: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PPS

PSOL

Jean Wyllys vaga do PMDB

PRP

Jânio Natal vaga do PR

PSL

Dr. Grilo vaga do PSDB

PRTB

Aureo vaga do PP

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PSDB

Secretário(a): Sônia Hypolito

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122

Telefones: 3216-6692 / 6693

FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV)

1º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)

2º Vice-Presidente: Penna (PV)

3º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Fernando Ferro

Márcio Macêdo Fernando Marroni

Marina Santanna Zé Geraldo

PMDB

Paulo Piau vaga do PTB

Leandro Vilela

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Pedro Paulo vaga do PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Valdir Colatto

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PSDB

Marcio Bittar Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marco Tebaldi

PP

Rebecca Garcia (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PR

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto vaga do PMDB

Alfredo Sirkis vaga do PMDB

Arnaldo Jordy vaga do PR

Arnaldo Jardim

Penna vaga do PMDB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Paes Landim

PSC

Stefano Aguiar Lauriete

PSOL

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSD

Felipe Bornier vaga do DEM

Homero Pereira vaga do PSOL

Irajá Abreu vaga do PRTB

PRB

Antonio Bulhões vaga do PSB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida

Page 199: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142

Telefones: 3216-6521 A 6526

FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Simão Sessim (PP)

1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP)

2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR)

3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Edson Santos

Fernando Ferro Ronaldo Zulke

Gabriel Guimarães Rubens Otoni

Luiz Alberto Vanderlei Siraque

Padre João Weliton Prado

Vander Loubet vaga do PSC

PMDB

Pedro Paulo Adrian

Ronaldo Benedet Arthur Oliveira Maia

Wladimir Costa Fátima Pelaes

(Dep. do PP ocupa a vaga) Leonardo Quintão

(Dep. do PP ocupa a vaga) Professor Setimo

PSDB

Luiz Fernando Machado Domingos Sávio

Paulo Abi-ackel Sergio Guerra

1 vaga (Dep. do PR ocupa a

vaga)

PP

Dimas Fabiano João Pizzolatti

Gladson Cameli vaga do PMDB

Luiz Argôlo

José Otávio Germano vaga do PMDB

Nelson Meurer

Luiz Fernando Faria vaga do PRB

Sandes Júnior

Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Júlio Campos

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula

vaga

do PSDB

Davi Alves Silva Júnior Paulo Feijó

João Carlos Bacelar vaga do PSB

Zoinho

PSB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Antonio Balhmann

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa

a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Félix Mendonça

Júnior

Marcos Rogério vaga do DEM

Salvador Zimbaldi

vaga

do PSB

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

PTB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Osmar Júnior

PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga) George Hilton

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Carlos Souza Dr. Paulo César

César Halum Paulo Magalhães

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PCdoB

Page 200: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Guilherme Mussi vaga do PSB

Marcos Montes vaga do PTB

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

Telefones: 3216-6711 / 6713

FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)

3º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Benedita da Silva

Dr. Rosinha Carlos Zarattini

Henrique Fontana Francisco Praciano

Janete Rocha Pietá Leonardo Monteiro

Luiz Sérgio Paulo Ferreira

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Elcione Barbalho vaga do DEM

Alexandre Santos vaga do PMN

Íris de Araújo Hugo Motta

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Newton Cardoso

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pedro Novais

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB

Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Cesar Colnago

Emanuel Fernandes Eduardo Azeredo

Luiz Nishimori

Sergio Guerra vaga do PP

PP

Jair Bolsonaro Dimas Fabiano

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Missionário José Olimpio

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Claudio Cajado Major Fábio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PR

Aracely de Paula Anderson Ferreira

vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) José Rocha

Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

1 vaga

PDT

Damião Feliciano Sebastião Bala Rocha

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis vaga do PMDB

1 vaga

Dimas Ramalho vaga do PDT

Roberto de Lucena

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PTdoB

PSC

Leonardo Gadelha Erivelton Santana

Takayama vaga do PMDB

PCdoB

Perpétua Almeida João Ananias

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

Page 201: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Átila Lins Eleuses Paiva

Geraldo Thadeu Eliene Lima

Hugo Napoleão vaga do PSB

Raul Lima vaga do DEM

Jefferson Campos (Dep. do PR ocupa a vaga)

PRB

George Hilton vaga do PP

Vitor Paulo vaga do PTdoB

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125

Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737

FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM)

1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)

2º Vice-Presidente: Alexandre Leite (DEM)

3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Erika Kokay

Dalva Figueiredo José Mentor

Vanderlei Siraque Nazareno Fonteles

PMDB

Marllos Sampaio vaga do PSC

Edio Lopes

Rodrigo Bethlem Fabio Trad

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Mauro Lopes

1 vaga

PSDB

João Campos Carlos Sampaio

Pinto Itamaraty (Licenciado) vaga do

PP

Luiz Carlos

(Dep. do PEN ocupa a vaga) William Dib vaga do PP

PP

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite vaga do PP

Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Efraim Filho (Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)

Mendonça Prado vaga do PCdoB

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Givaldo Carimbão vaga do PMDB

Gonzaga Patriota

Keiko Ota Pastor Eurico vaga do Bloco PV, PPS

PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Hugo Leal

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Delegado Protógenes

Perpétua Almeida vaga do DEM

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Francisco Araújo Guilherme Campos

Junji Abe Sérgio Brito

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo

Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C

Telefones: 3216-6761 / 6762

FAX: 3216-6770

Page 202: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Mandetta (DEM)

1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)

2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM)

3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Angelo Vanhoni Assis Carvalho

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Nazareno Fonteles Padre João

Rogério Carvalho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

Darcísio Perondi André Zacharow

Geraldo Resende Danilo Forte

Nilda Gondim vaga do

Bloco PV, PPS

Elcione Barbalho

Osmar Terra Íris de Araújo

Saraiva Felipe Raimundão vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Teresa Surita Rodrigo Bethlem vaga do PT

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan

Marcus Pestana João Campos

William Dib Mara Gabrilli

PP

Cida Borghetti Iracema Portella

José Linhares Roberto Britto

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Toninho Pinheiro

DEM

Fábio Souto vaga do PSC

Luiz Carlos Setim

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Maurício Trindade Gorete Pereira

Neilton Mulim (Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Ribamar Alves Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Manato

Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Dr. Aluizio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Roberto de Lucena

Rosane Ferreira vaga do PMDB

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP

Walney Rocha vaga do DEM

PSC

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do DEM

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Dr. Paulo César Geraldo Thadeu

Eleuses Paiva Nice Lobão vaga do PR

Walter Tosta Onofre Santo Agostini

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

Page 203: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Rosinha da Adefal vaga

do PR

PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145

Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786

FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)

1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT)

2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)

3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Amauri Teixeira

Policarpo Luiz Sérgio

Vicentinho Marcon

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Nelson Pellegrino (Licenciado)

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

Sandro Mabel Leonardo Quintão

(Dep. do PR ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Pedro Henry José Otávio Germano

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria vaga do PSDB

Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

João Bittar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB

Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

Vicente Selistre vaga do PT

Sandra Rosado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Flávia Morais vaga do PP

André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS

Alex Canziani vaga do Bloco PV, PPS

Sabino Castelo Branco Jovair Arantes

Silvio Costa vaga do PSDB

Walney Rocha vaga do PSDB

PSC

Erivelton Santana (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal vaga do PSC

Chico Lopes vaga do DEM

Daniel Almeida vaga do PMDB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Vilalba

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Roberto Santiago vaga do PSB

Armando Vergílio vaga do PCdoB

Sergio Zveiter (Licenciado) Carlos Souza

Page 204: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PSL

Dr. Grilo vaga do PR

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães

Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807

FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR)

1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)

2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC)

3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Airton João Paulo Lima

Luci Choinacki Policarpo

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) vaga do PP

João Arruda

Edinho Bez Joaquim Beltrão

Francisco Escórcio Marllos Sampaio

Renan Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Andreia Zito vaga do Bloco PV, PPS

Otavio Leite Rui Palmeira (Licenciado)

Telma Pinheiro

PP

Afonso Hamm Renato Molling

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra

Rezende

PR

José Rocha Neilton Mulim

PSB

Jonas Donizette (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

André Figueiredo Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

Magda Mofatto Arnon Bezerra

José Augusto Maia vaga do PP

PSC

Carlos Eduardo Cadoca vaga do PT

Ratinho Junior (Licenciado)

1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Danrlei de Deus Hinterholz Jefferson Campos

Fábio Faria Marcos Montes

PRB

Acelino Popó vaga do PSB

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior

Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo

Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833

FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB)

1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)

2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Geraldo Simões Andre Vargas

José de Filippi Cândido Vaccarezza

Page 205: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Zezéu Ribeiro Devanir Ribeiro

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Jesus Rodrigues

(Dep. do PP ocupa a vaga) José Airton

PMDB

Alexandre Santos vaga do PT

Edinho Bez

Edinho Araújo vaga do Bloco PV,

PPS

Flaviano Melo

Edson Ezequiel vaga do PDT

Giroto

Leonardo Quintão vaga do PCdoB

Mauro Mariani

Marinha Raupp vaga do PSDB

Nelson Bornier vaga do PTdoB

Mauro Lopes Pedro Chaves vaga do PP

Newton Cardoso Professor Setimo vaga do PP

Washington Reis Ronaldo Benedet vaga do PSC

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PSDB

Vanderlei Macris Carlos Alberto Leréia

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Nilson Leitão

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PP

João Leão (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Lázaro Botelho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luiz Argôlo vaga do PT

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

Mário Negromonte

Renzo Braz vaga do DEM

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella

1 vaga Vitor Penido

PR

Jaime Martins Francisco Floriano

Lúcio Vale vaga do PTB

Paulo Freire

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PSOL

Zoinho vaga do PMDB

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

Laurez Moreira Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Arnaldo Jardim vaga do PSDB

Fábio Ramalho

PTB

(Dep. do PR ocupa a vaga) José Chaves

PSC

Hugo Leal (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Diego Andrade vaga do DEM

Arolde de Oliveira vaga do PHS

Ricardo Izar vaga do PP

Secretário(a): Admar Pires dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175

Telefones: 3216-6853 A 6856

FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

Page 206: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues

Bohn Gass Marcon

Gabriel Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Uczai 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira 4 vagas

Antônio Andrade

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer

Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP

Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico

Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM

Abelardo Lupion 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Luiz Noé

Laurez Moreira 1 vaga

PDT

Zé Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

1 vaga 1 vaga

PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Afonso Florence

José de Filippi Assis do Couto

Paulo Teixeira Márcio Macêdo

Page 207: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Rogério Carvalho Nazareno Fonteles

PMDB

Leonardo Picciani Fabio Trad

Luiz Pitiman 3 vagas

Osmar Serraglio

Saraiva Felipe

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Luiz Carlos

PP

Beto Mansur João Leão

Esperidião Amin Paulo Maluf

DEM

Mendonça Filho 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Valadares Filho

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Almeida Lima 1 vaga

PTB

Paes Landim 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Leonardo Gadelha

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

2 vagas 2 vagas

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Fátima Bezerra

1 vaga 1 vaga

PMDB

Fátima Pelaes Edinho Bez

Marinha Raupp Mauro Benevides

Marllos Sampaio 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

Page 208: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa

Newton Lima

PMDB

Teresa Surita

PSDB

Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka

Local: Prédio do CEFOR, Sala 27

Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR)

1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)

2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT)

3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)

Relator: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Page 209: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Carlinhos Almeida Zé Geraldo

Josias Gomes 3 vagas

Weliton Prado

1 vaga

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi

Marcelo Castro 3 vagas

Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Jorginho Mello

PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico

Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas

Laercio Oliveira 1 vaga

PSB

Abelardo Camarinha Valtenir Pereira

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

João Dado Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

José Carlos Araújo Jefferson Campos

Moreira Mendes Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB)

1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)

2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)

3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR)

Relator: João Paulo Lima (PT)

Titulares Suplentes

PT

João Paulo Lima Iriny Lopes

Paulo Teixeira 3 vagas

Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez

Leonardo Quintão Geraldo Resende

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Raul Henry Sandro Mabel

PSDB

Page 210: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Cesar Colnago 3 vagas

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

PP

Esperidião Amin Renato Molling

Paulo Maluf Roberto Britto

DEM

2 vagas 2 vagas

PR

Izalci 2 vagas

Wellington Fagundes

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Marcos Medrado (Licenciado) 1 vaga

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Magda Mofatto 1 vaga

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

Dr. Grilo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Átila Lins 2 vagas

Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

(Licenciado)

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

Page 211: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Almeida Lima vaga do PMDB

Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Fabio Trad (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Amauri Teixeira

Beto Faro Devanir Ribeiro

Cândido Vaccarezza Pedro Uczai

José Mentor Weliton Prado

PMDB

Arthur Oliveira Maia Edio Lopes

Eliseu Padilha Eduardo Cunha

Fabio Trad Ronaldo Benedet

Marçal Filho Valdir Colatto

PSDB

Carlos Sampaio Jorginho Mello

João Campos Zenaldo Coutinho

(Licenciado)

Reinaldo Azambuja (Dep. do PEN ocupa a

vaga)

PP

Rebecca Garcia Esperidião Amin

Renzo Braz Vilson Covatti

Page 212: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

DEM

Davi Alcolumbre Eli Correa Filho

Felipe Maia Júlio Campos

PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de

Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) João Maia

PSB

Alexandre Cardoso Keiko Ota

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Otoniel Lima Acelino Popó

PHS

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSD (por cessão de vagas)

Eliene Lima Moreira Mendes

Francisco Araújo 1 vaga

Ricardo Izar vaga do PHS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PEN

Fernando Francischini vaga do

PSDB

PSL

Dr. Grilo vaga do PSC

PRTB

Aureo vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

1º Vice-Presidente: Francisco Araújo (PSD)

2º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)

3º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)

Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes

PT

Beto Faro Francisco Praciano

Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues

Padre Ton Miriquinho Batista

Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB

Fátima Pelaes Edio Lopes

Flaviano Melo Marinha Raupp

Natan Donadon 2 vagas

Teresa Surita

PSDB

Berinho Bantim 3 vagas

Luiz Carlos

Reinaldo Azambuja

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Gladson Cameli Rebecca Garcia

Page 213: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

DEM

Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

PR

Luciano Castro 2 vagas

Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Francisco Araújo Moreira Mendes

Raul Lima 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB)

1º Vice-Presidente: Gilmar Machado (PT)

2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB)

3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)

Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Domingos Dutra

Gilmar Machado Jesus Rodrigues

Miriquinho Batista Josias Gomes

Odair Cunha 1 vaga

PMDB

Edio Lopes Alberto Filho (Licenciado)

Flaviano Melo Elcione Barbalho

Marçal Filho Pedro Chaves

Sandro Mabel 1 vaga

PSDB

João Campos Carlos Alberto Leréia

Wandenkolk Gonçalves 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho

DEM

Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Page 214: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

1 vaga Sarney Filho

PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá

PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

George Hilton Cleber Verde (Licenciado)

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PMN

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (061) 3216- 6201

FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Luiz Couto

Amauri Teixeira Nelson Pellegrino (Licenciado)

Décio Lima Vicente Candido

José Mentor 1 vaga

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito

Otavio Leite Romero Rodrigues (Licenciado)

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Mendonça Prado

Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de

Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Lincoln Portela

PSB

Valadares Filho Mauro Nazif

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Page 215: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE

2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

Carlos Bezerra (Licenciado) Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

Nilda Gondim

PSDB

João Campos Domingos Sávio

Pinto Itamaraty (Licenciado) 2 vagas

Reinaldo Azambuja

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onyx Lorenzoni 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Sandra Rosado 2 vagas

Vicente Selistre

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Page 216: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Vitor Paulo Cleber Verde (Licenciado)

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PSD

Onofre Santo Agostini vaga do DEM

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB)

1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD)

3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)

Relator-Geral: Paes Landim (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Alessandro Molon

Gabriel Guimarães 3 vagas

Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha

Eduardo Cunha João Magalhães

Eliseu Padilha José Priante

Pedro Novais Lucio Vieira Lima

PSDB

Jutahy Junior Alfredo Kaefer

Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago

Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP

Jerônimo Goergen Renzo Braz

Renato Molling Roberto Teixeira

DEM

Eli Correa Filho Efraim Filho

Rodrigo Maia 1 vaga

PR

Giacobo vaga do Bloco PV, PPS

2 vagas

Jaime Martins

Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas

1 vaga

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Junji Abe Guilherme Campos

Marcos Montes Moreira Mendes

Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6204

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

Page 217: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT)

1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)

2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB)

3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)

Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira

Miriquinho Batista João Paulo Lima

Padre Ton Nazareno Fonteles

Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB

Asdrubal Bentes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp

Teresa Surita Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Berinho Bantim Bruno Araújo

Marcio Bittar Reinaldo Azambuja

Nilson Leitão Rodrigo de Castro

PP

Carlos Magno José Otávio Germano

Vilson Covatti Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre 2 vagas

Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Laurez Moreira

Mauro Nazif 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira Stefano Aguiar

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PTB

Moreira Mendes vaga do PMDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB)

1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD)

3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV)

Relator: Zezéu Ribeiro (PT)

Titulares Suplentes

PT

Edson Santos Amauri Teixeira

Page 218: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

José de Filippi Carlos Zarattini

Rogério Carvalho Iriny Lopes

Zezéu Ribeiro 1 vaga

PMDB

Flaviano Melo Adrian

Íris de Araújo Hugo Motta

João Arruda 2 vagas

Leonardo Quintão vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB

Otavio Leite Bruno Araújo

William Dib Duarte Nogueira

1 vaga Zenaldo Coutinho

(Licenciado)

PP

Rebecca Garcia Roberto Teixeira

Roberto Britto 1 vaga

DEM

Luiz Carlos Setim Professora Dorinha Seabra

Rezende

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)

1 vaga

PR

Jaime Martins João Carlos Bacelar

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Domingos Neto 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga

PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura Edmar Arruda

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) Luciana Santos

PRB

Vilalba Márcio Marinho

PTdoB

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eduardo Sciarra Edson Pimenta

Heuler Cruvinel vaga do DEM

1 vaga

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3538, DE 2012, DO PODER EXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A CRIAÇÃO DA EMPRESA

PÚBLICA AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A - AMAZUL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Hugo Napoleão (PSD)

1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)

2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Relator: Edson Santos (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Andre Vargas

Edson Santos Fernando Marroni

Fernando Ferro Padre Ton

Sibá Machado Paulo Teixeira

PMDB

Edinho Bez Edio Lopes

Marllos Sampaio Marinha Raupp

Mauro Lopes 2 vagas

Pedro Paulo

Page 219: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PSDB

Berinho Bantim Duarte Nogueira

Luiz Carlos Eduardo Azeredo

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Lázaro Botelho

Gladson Cameli Nelson Meurer

DEM

Pauderney Avelino Davi Alcolumbre

Paulo Cesar Quartiero Lael Varella

PR

Henrique Oliveira Aelton Freitas

Maurício Quintella Lessa Vicente Arruda

PSB

Luiz Noé 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Félix Mendonça Júnior Zé Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jardim

PTB

Paes Landim Sabino Castelo Branco

PSC

Hugo Leal Takayama

PCdoB

Perpétua Almeida Jô Moraes

PRB

Vitor Paulo 1 vaga

PTC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Júlio Cesar

Hugo Napoleão Moreira Mendes

PSL

Dr. Grilo vaga do PTC

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE

"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO

CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS

LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

Presidente: Edinho Bez (PMDB)

1º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)

2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Relator: Armando Vergílio (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas 4 vagas

Décio Lima

José Mentor

Vicente Candido

PMDB

Darcísio Perondi Eduardo Cunha

Edinho Araújo vaga do PMN

Júnior Coimbra

Edinho Bez Lucio Vieira Lima

João Arruda Ronaldo Benedet

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo Duarte Nogueira

Eduardo Azeredo Otavio Leite

Sergio Guerra Rui Palmeira (Licenciado)

PP

Beto Mansur Carlos Magno

Cida Borghetti Esperidião Amin

Page 220: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

DEM

Luiz Carlos Setim Mendonça Prado

1 vaga 1 vaga

PR

João Carlos Bacelar 2 vagas

José Rocha

Luciano Castro vaga do PRB

PSB

Luiz Noé 2 vagas

Valadares Filho

PDT

Marcos Rogério 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno 1 vaga

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal 1 vaga

PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Armando Vergílio José Carlos Araújo

Moreira Mendes Marcos Montes

Secretário(a): Eugênia S. Pestana

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6260

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A

INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB)

1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)

Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Gilmar Machado

Nazareno Fonteles Newton Lima

Paulo Pimenta Rogério Carvalho

Paulo Teixeira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

João Arruda Flaviano Melo

Manoel Junior Newton Cardoso vaga do PT

Marçal Filho Osmar Serraglio

Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet

1 vaga

PSDB

Antonio Imbassahy João Campos

Eduardo Azeredo Pinto Itamaraty (Licenciado)

Vanderlei Macris Rui Palmeira (Licenciado)

PP

Beto Mansur Dimas Fabiano

Sandes Júnior Missionário José Olimpio

DEM

Eli Correa Filho 2 vagas

1 vaga

PR

Izalci Lincoln Portela

José Rocha 1 vaga

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Luiza Erundina Luiz Noé

Page 221: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura 1 vaga

PCdoB

Jandira Feghali Luciana Santos

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eleuses Paiva Ricardo Izar

Jefferson Campos 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB)

1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT)

2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR)

3º Vice-Presidente:

Relator-Geral: Paulo Teixeira (PT)

Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB)

Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP)

Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM)

Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Paulo Teixeira Padre João

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão (Licenciado)

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior

Rui Palmeira (Licenciado) Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Severino Ninho Edson Silva

Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Page 222: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Marcelo Aguiar vaga do PSC

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PSL

Dr. Grilo vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6235

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB)

1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB)

2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB)

3º Vice-Presidente: Audifax (PSB)

Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) Eduardo Cunha

Eliseu Padilha Marçal Filho

João Arruda 2 vagas

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Luiz Fernando Machado João Campos

1 vaga 1 vaga

PP

Renato Molling Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do

PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Arnaldo Jordy

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado)

1 vaga

PSD

Page 223: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD)

1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)

2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)

3º Vice-Presidente:

Relator: Nelson Padovani (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Giroto vaga do PR

Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas

Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Luiz Carlos Setim 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Giacobo 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

1 vaga 1 vaga

PSD

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Reinhold Stephanes vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT)

1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)

Relator: Raul Henry (PMDB)

Page 224: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra vaga do PTC

Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno

Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Ferro vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB

Miriquinho Batista

Waldenor Pereira 1 vaga

PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra

Joaquim Beltrão Renan Filho

Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa Mara Gabrilli

Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior

Rogério Marinho 1 vaga

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

José Linhares Iracema Portella

DEM

Luiz Carlos Setim Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende

João Bittar

PR

Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior

(Licenciado)

PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)

1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)

Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Miriquinho Batista

Page 225: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) Alberto Filho (Licenciado)

Geraldo Resende André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues (Licenciado) Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Mauro Nazif Domingos Neto

Valtenir Pereira Ribamar Alves

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT

Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Dr. Paulo César vaga do PR

Liliam Sá vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT)

1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)

Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Nelson Pellegrino

(Licenciado)

Luiz Couto 3 vagas

Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi

Osmar Terra Fabio Trad

Rodrigo Bethlem (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Teresa Surita vaga do PRB

1 vaga

Wilson Filho

Page 226: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PSDB

Cesar Colnago Eduardo Barbosa

João Campos 2 vagas

William Dib

PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares

DEM

Mendonça Prado Mandetta

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Anderson Ferreira Jaime Martins

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão Domingos Neto

Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano

vaga do

PR

Stefano Aguiar

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Otoniel Lima

PRP

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Eleuses Paiva

Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB

Aureo vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT)

1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD)

2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)

3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Fátima Bezerra

Erika Kokay Marina Santanna

Luiz Couto 2 vagas

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Teresa Surita

1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

Page 227: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD

Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6276

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)

1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)

2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB)

3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Biffi Artur Bruno

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Pedro Uczai

Weliton Prado vaga do PRB

PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Professor Setimo vaga do PMN

Gabriel Chalita

Raul Henry Joaquim Beltrão

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita

PSDB

Eduardo Barbosa Alfredo Kaefer

Nelson Marchezan Junior Jorginho Mello

Rogério Marinho Mara Gabrilli

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Efraim Filho Onyx Lorenzoni

Professora Dorinha Seabra Rezende

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Izalci Neilton Mulim

Paulo Freire Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Page 228: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

1 vaga 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Marcos Montes vaga do DEM

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Maria Terezinha Donati

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6215

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

(Licenciado)

PP

Esperidião Amin Márcio Reinaldo Moreira

José Otávio Germano Roberto Balestra

Paulo Maluf 2 vagas

Simão Sessim

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho

Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Page 229: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a

vaga)

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Almeida Lima vaga do PMDB

Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva vaga do DEM

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Onofre Santo Agostini vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PSOL

Ivan Valente vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)

2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

Relator: Wilson Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra Afonso Florence

Gilmar Machado Artur Bruno

Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães

Reginaldo Lopes 1 vaga

PMDB

Lelo Coimbra Geraldo Resende

Professor Setimo Joaquim Beltrão

Raul Henry 2 vagas

Wilson Filho

PSDB

Rogério Marinho 3 vagas

2 vagas

PP

José Linhares Aline Corrêa

Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas

Izalci

PSB

Page 230: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Domingos Neto Valadares Filho

Luiz Noé 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB

Chico Lopes 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

César Halum Diego Andrade

Walter Tosta 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde (Licenciado)

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana

Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso

Telefones: (61) 3216-5631

FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

Page 231: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Danilo Forte Alceu Moreira

Edio Lopes Fátima Pelaes

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

João Campos Wandenkolk Gonçalves

Reinaldo Azambuja William Dib

1 vaga (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga 1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL)

3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB)

Relator: Liliam Sá (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Padre Ton

Page 232: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Erika Kokay 3 vagas

Fátima Bezerra

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides

Marllos Sampaio Mauro Lopes

Ronaldo Benedet 2 vagas

Teresa Surita

PSDB

João Campos Vanderlei Macris

Marco Tebaldi 2 vagas

Nelson Marchezan Junior

PP

Iracema Portella Rebecca Garcia

José Linhares Roberto Britto

DEM

Mandetta Alexandre Leite

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Keiko Ota 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR

Dr. Aluizio

PTB

Eros Biondini Ronaldo Nogueira

PSC

1 vaga Edmar Arruda

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá Guilherme Mussi

1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6213

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E

URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Presidente: Cláudio Puty (PT)

1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB)

2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD)

3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Domingos Dutra

Cláudio Puty Marcon

Valmir Assunção Miriquinho Batista

Vicentinho 1 vaga

PMDB

Darcísio Perondi Alceu Moreira

Júnior Coimbra André Zacharow

Sandro Mabel Asdrubal Bentes

Valdir Colatto Marçal Filho

PSDB

Page 233: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Reinaldo Azambuja Domingos Sávio

William Dib Duarte Nogueira

1 vaga Nilson Leitão

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Luis Carlos Heinze Roberto Balestra

DEM

Jairo Ataíde Luiz Carlos Setim

Lira Maia Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos

Aelton Freitas

Lúcio Vale Laercio Oliveira

PSB

Gonzaga Patriota Luiz Noé

Vicente Selistre Valtenir Pereira

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

1 vaga Dr. Aluizio

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

1 vaga (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSD (por cessão de vagas)

Homero Pereira Junji Abe

Marcos Montes Moreira Mendes

PSOL

Ivan Valente vaga do PSC

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTdoB

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6276

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN)

3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)

Relator: Flávia Morais (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Luiz Couto 4 vagas

Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino (Licenciado)

Sibá Machado

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia

Edio Lopes João Magalhães

Flaviano Melo Marinha Raupp

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

João Campos 3 vagas

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

1 vaga

PP

Missionário José Olimpio Gladson Cameli

Rebecca Garcia Roberto Britto

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DEM

Mendonça Prado 2 vagas

1 vaga

PR

Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira

Paulo Freire 1 vaga

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Severino Ninho

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy 1 vaga

PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá 2 vagas

Moreira Mendes

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6210

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS

QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Page 235: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

PSD

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Tolentino

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM)

Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM

Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

PMDB

Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB

José Augusto Maia

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PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): Francisco Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: 3216-6213

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Coordenador: Dr. Aluizio (PV)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR

Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Alessandro Molon

José Mentor Carlos Zarattini

1 vaga Jilmar Tatto

PMDB

Carlos Bezerra (Licenciado) Edinho Bez

Fátima Pelaes Leonardo Quintão

Mauro Benevides 1 vaga

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada

1 vaga Marcus Pestana

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra

DEM

Mendonça Filho 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB

Valtenir Pereira Sandra Rosado

PDT

Miro Teixeira Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Sarney Filho Arnaldo Jardim

PTB

Josué Bengtson José Augusto Maia

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6217

FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

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LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DESTINADA A VIABILIZAR A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 2565, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,

QUE "MODIFICA AS LEIS Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, E Nº 12.351, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, PARA

DETERMINAR NOVAS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO DOS ROYALTIES E DA

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DEVIDOS EM FUNÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS, E PARA APRIMORAR O

MARCO REGULATÓRIO SOBRE A EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS NO REGIME DE PARTILHA"

Coordenador: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva

Carlos Zarattini

Luiz Alberto

PMDB

Leonardo Picciani

Marcelo Castro

Rose de Freitas

PSDB

Marcio Bittar

PSD

Júlio Cesar

PP

Esperidião Amin

PR

Anthony Garotinho

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Vicentinho

PSDB

Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB

Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

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PTB

Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

Page 239: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2012.pdf28960 Sexta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2012 OSMAR TERRA (PMDB, RS) – Efeitos

� � � Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Mídia LivrariaEd. Principal e Anexo IV da Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9070

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições Câmara Telefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Legislação da Mulher, 2. ed.ISBN 978-85-736-5553-7

� Legislação Brasileira sobre Direitos Intelectuais, 3. ed.ISBN 978-85-736-5611-4

� Catálogo Edições Cãmara 2007 a 2009

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Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP