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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVI - Nº 203 - SÁBADO, 19 DE NOVEMBRO DE 2011 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVI - Nº 203 - SÁBADO, 19 DE NOVEMBRO DE 2011 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 325ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 18 DE NOVEMBRO DE 2011

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 7.730/11 – Do Supremo Tribunal Federal, comunicando decisão no Mandado de Injunção nº 4.198/DF. .......................................................... 62297

Nº 320/11 – Da Senhora Deputada Fátima Be-zerra, Presidenta da Comissão de Educação e Cultura, que comunica a apreciação do PL nº 6.712/09. ....... 62298

Nº 185/11 – Do Senhor Deputado Silvio Costa, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público, que comunica a aprovação do PL nº 5.732-A/09. ............................................. 62298

Nº 191/11 – Do Senhor Deputado Silvio Costa, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público, que comunica a aprovação do PL nº 1.249-A/07. ............................................. 62298

COMUNICAÇÃO

– Do Senhor Deputado Emanuel Fernandes, que comunica reassunção ao mandato parlamentar. 62298

PROJETOS DE LEI

Nº 2.737/2011 – do Senado Federal – Alte-ra a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), para adequar a redação do § 2º do art. 109 à Constituição Federal. ................................... 62300

Nº 2.738/2011 – do Senado Federal – Altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a contribuição previdenciária de empregados e empregadores domésticos. ................................

62300Nº 2.739/2011 – do Senado Federal – Alte-

ra o art. 10 da Lei nº 6.965, de 9 de dezembro de 1981, para dispor sobre as anuidades devidas pelos profissionais e empresas aos Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia. ............................... 62300

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 512/2011 – da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. – Aprova o texto Decisão

CMC Nº 29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de novembro de 2010. ...................................................................... 62302

Nº 513/2011 – da Representação Brasilei-ra no Parlamento do Mercosul. – Aprova o texto da Decisão do Conselho do Mercado Comum do Mercosul de nº 15/08, das Disposições Transitórias para Atualizar/Modificar e Implementar a Tabela de Equivalências Anexa ao Protocolo de Integra-ção Educativa e Reconhecimento de Certificados, Títulos e Estudos de Nível Fundamental e Médio Não-Técnico, acordada em 30 de junho de 2008, na cidade de San Miguel de Tucumáno ................. 62305

REQUERIMENTO

Nº 3.810/2011 – do Líderes – Requer urgên-cia para apreciação do Projeto de Lei nº 1.597, de 2011. ................................................................ 62313

IV – Pequeno ExpedienteJÚNIOR COIMBRA (PMDB, TO) – Apreciação,

pela respectiva Comissão Especial, da proposta de instituição do novo Código de Processo Civil. ....... 62313

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA) – Anúncio, pela Presidenta Dilma Rousseff, da realização de investi-mentos no setor de transporte público de Salvador, Estado da Bahia, por meio do PAC da Mobilidade Urbana. Participação da Presidenta da República no Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes – Afro XXI, em Salvador. ... 62313

DR. ROSINHA (PT, PR) – Ajuizamento, pelo Ministério Público do Paraná, de ação civil pública contra o Presidente da Câmara Municipal de Curi-tiba, Vereador João Cláudio Derosso, por prática de improbidade administrativa. .............................. 62314

GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB, RJ) – Apre-sentação pelo orador de parecer à Comissão Espe-cial destinada à elaboração de medidas preventivas de catástrofes climáticas. Expectativa de aprovação da matéria pela Casa............................................. 62315

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA) – Lançamento, pela Presidenta da República, do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite. Eixos norteadores do Plano Discussão do novo Código Florestal brasileiro pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática e pela Comissão de Agricultura e Re-

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62294 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

forma Agrária, do Senado Federal. Expectativa de atendimento aos anseios de ambientalistas e pe-quenos produtores rurais no processo de criação do novo Código Florestal. ...................................... 62315

LUCIANO CASTRO (Bloco/PR, RR) – Agra-vamento das desigualdades sociais e regionais brasileiras, revelado no último censo demográfico do IBGE. Urgente necessidade de criação de novo pacto federativo. Defesa da distribuição de royalties de petróleo aos Estados e Municípios brasileiros. 62317

ANTONIO BRITO (Bloco/PTB, BA) – Assina-tura de tratado de irmandade entre as cidades de Salvador, no Estado da Bahia, e Boké, na Guiné Conakry. Transcurso do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. .......................................... 62317

ERIKA KOKAY (PT, DF) – Transcurso dos 7 anos de falecimento do Líder palestino Yasser Ara-fat. Reconhecimento da Palestina como membro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Contribuição do Governo brasileiro para a criação do Estado Pa-lestino e o restabelecimento da paz entre Israel e Palestina. Conveniência de reconhecimento da Pa-lestina como membro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas – ONU. ........ 62317

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA – Pela ordem) – Sanção, pela Presidenta Dilma Rousseff, dos projetos de lei sobre a criação da Comissão Na-cional da Verdade e a regulamentação do acesso a informações públicas. Transcurso do centenário de nascimento do guerrilheiro Carlos Marighella e do aniversário de falecimento do Capitão Carlos Lamarca, no Estado da Bahia. Defesa da constru-ção de memoriais em homenagem à memória dos guerrilheiros. ......................................................... 62319

EDINHO ARAÚJO (PMDB, SP – Como Lí-der) – Sanção presidencial do projeto de lei sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade, des-tinada à investigação de fatos ocorridos durante a ditadura militar. Proposta de denominação da Comissão Nacional da Verdade de Comissão De-putado Rubens Paiva. ........................................... 62319

SARNEY FILHO (Bloco/PV, MA – Como Lí-der) – Apreensão do orador ante o vazamento de óleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Defesa da utilização de instru-mentos legais preventivos de novos incidentes na exploração de petróleo na camada pré-sal............ 62320

NEWTON LIMA (PT, SP) – Inclusão das Uni-versidade Estadual de Campinas – UNICAMP; da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar entre as melhores colocadas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE. Congratula-ções ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, pelo sucesso do ENADE. ...................................... 62321

LUIZ COUTO (PT, PB) – Realização de in-vestimentos na educação infantil pelos gestores

municipais Ricardo Coutinho e Luciano Agra, de João Pessoa, Estado da Paraíba. Apresentação de emenda orçamentária destinada à construção de creche-escola na Capital paraibana. ..................... 62321

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA – Pela ordem) – Anúncio, pela Presidenta Dilma Rousseff, da realiza-ção de investimentos em obras de mobilidade urbana no Município de Salvador, Estado da Bahia, com vistas à realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Participação da Presidenta da Republica no Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes – Afro XXI, em Salvador. Expectativa quanto ao atendimento de reivindica-ções de movimentos negros pela Presidenta Dilma Rousseff. Transcurso do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Defesa de manutenção e forta-lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial do pro-jeto de lei sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade, destinada à investigação da violação de direitos humanos durante o regime militar. ...... 62322

PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Decisão da Presidência pelo deferimento da Questão de Ordem nº 135, de 2011, sobre a nulidade da eleição do De-putado Sérgio Britto para o cargo de Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, apresentada pelo Deputado Eduardo Cunha em sessão anterior. ..................................................... 62323

IZALCI (Bloco/PR, DF) – Publicação, por ór-gãos da imprensa, de artigos sobre o envolvimento do Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, em irregularidades na gestão do Programa Segun-do Tempo, do Ministério do Esporte. Anúncio da elaboração de relatório sobre o assunto. Reunião da bancada federal brasiliense destinada à discus-são de emendas ao Orçamento Geral da União de 2012. Protesto contra a não execução de recursos de emendas parlamentares pelo Governo do Dis-trito Federal. ........................................................... 62324

SANDRO ALEX (Bloco/PPS, PR) – Designa-ção do orador para Relator do projeto de lei sobre a garantia de atendimento presencial aos usuários dos serviços de telecomunicações. ....................... 62325

ERIKA KOKAY (PT, DF – Pela ordem) – De-fesa da investigação de denúncias contra o Gover-nador do Distrito Federal. Natureza caluniosa de denúncia contra o Governador brasiliense. Lança-mento, pela Presidenta Dilma Rousseff, do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite. Expectativa de sanção presiden-cial do projeto de lei sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade, destinada às investigações da violação de direitos humanos durante o regime militar. Transcurso do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra e do Dia Internacional de Com-bate à Violência Contra a Mulher. .......................... 62325

SIBÁ MACHADO (PT, AC) – Artigo O Banco Mundial e a Doutrina Neoliberal no Mundo, de

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62295

autoria do orador. Conflito entre receituários apli-cados pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional – FMI e modelos econômicos adota-dos por nações, a exemplo do Brasil. Adoção de novo paradigma para os receituários econômicos mundiais. .............................................................. 62327

ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV, SP) – Participação em debate sobre violência urbana, promovido pela Fundação Verde Herbert Daniel, em Brasília, Distrito Federal. Desconstrução da cultu-ra da violência estabelecida no País. Escalada da violência no ambiente escolar. .............................. 62328

DALVA FIGUEIREDO (PT, AP – Como Lí-der) – Apelo ao Governo Federal de federaliza-ção da Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA. Empenho na reversão da decisão judicial de corte do pagamento de diferença salarial referente ao Plano Collor concedida a professo-res no Estado do Amapá, bem com a devolução aos cofres públicos de valores pagos à classe. Defesa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 111, de 2011, sobre a trans-posição de servidores públicos dos Estados do Amapá e Roraima para o quadro em extinção da União, e da Proposta de Emenda à Constituição nº 270, de 2008, referente ao direito do servidor público aposentado por invalidez permanente de recebimento de proventos integrais com parida-de. Aplausos à Presidenta Dilma Rousseff pelo lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Com Deficiência – Viver Sem Limite. Imprescindibilidade da realização do georrefe-renciamento de propriedades rurais para a re-gularização fundiária do Estado do Amapá. ...... 62329

FERNANDO MARRONI (PT, RS) – Êxito da política econômica dos Governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Elevação da nota de crédito da dívida brasileira pela agência de classificação de risco Standart&Poors. ....................................... 62332

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB, BA – Como Líder) – Sanção presidencial do projeto de lei sobre a criação da Comissão Nacional de Verdade, destinada às investigações sobre a violação de direitos humanos durante o regime militar. Necessidade de implantação de sistema de transporte coletivo urbano adequado na Re-gião Metropolitana de Salvador, Estado da Bahia. Anúncio de liberação, pela Presidenta da Repú-blica, de recursos para a implantação de projetos de mobilidade urbana na Capital soteropolitana. Inauguração de Museu Afro-Brasileiro, em Sal-vador. Saudações aos integrantes do Movimento Negro Unificado e à Ministra-Chefe da Secretaria de Polícias de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros. .................................. 62334

DIMAS FABIANO (PP, MG) – Realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e da Copa do Mundo de

Futebol de 2014 no País. Importância da Copa do Mundo para a economia brasileira. ....................... 62335

V – Grande ExpedienteGLAUBER BRAGA (Bloco/PSB, RJ) – Apre-

sentação pelo orador de parecer à Comissão Es-pecial destinada ao estudo e elaboração de medi-das preventivas de catástrofes climáticas. Criação do Estatuto Nacional de Proteção Civil. Defesa de pagamento de aluguel social às famílias atingidas por desastre natural na região serrana do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ........................ 62336

IZALCI (Bloco/PR, DF) – Principais metas do novo Plano Nacional de Educação – PNE. Defesa da destinação de recursos oriundos da exploração de petróleo da camada pré-sal aos setores de edu-cação e de ciência e tecnologia. ............................ 62339

PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Presença nas galerias do plenário de universitários do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, do Município de Coronel Fabriciano, Estado de Minas Gerais. .. 62342

ASSIS CARVALHO (PT, PI) – Lançamento, pela Presidenta Dilma Rousseff, do Plano Nacional dos Di-reitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite. Principais eixos do Plano Classificação do Brasil em 6º lugar no ranking econômico mundial. Transcurso do 51º aniversário da Associação do Pessoal da Cai-xa Econômica Federal do Piauí – APCEF. Contribui-ção da instituição bancária para o desenvolvimento do País. Excelência da atuação da Caixa Econômica Federal no Estado do Piauí. Inauguração de novas agências da instituição em municipalidades piauien-ses. Realização pela Caixa de elevados investimen-tos na construção de moradias no Estado do Piauí, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida e do Programa Nacional de Habitação Rural. Sanção pre-sidencial da Lei nº 12.519, de 2011, sobre a instituição do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Persistência das desigualdades sociais e raciais no País, segundo o censo demográfico de 2010 do IBGE. Defesa da titulação de terras dos remanescentes de quilombos. Relevância do Programa Brasil Quilombo-la. Não implementação, por Estados e Municípios, da Lei nº 10.639, de 2003, acerca da obrigatoriedade de inclusão no currículo escolar da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira. Vulnerabilidade da população negra brasileira. Defesa de implementação, no Estado do Piauí, do Programa Nacional de Saúde da Popula-ção Negra. Reparação de dívidas históricas do Estado brasileiro para com as populações negras. Solicitação ao Ministro do Trabalho e Emprego de implantação do Plano Setorial de Qualificação Profissional junto a comunidades quilombolas no Piauí. Saudações à militância do movimento negro piauiense. ............... 62342

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS:

PROJETOS DE LEI

Nº 2.735/2011 – do Sr. Dimas Fabiano – Torna obrigatória a vigilância, pelos órgãos de segurança

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62296 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

pública estaduais e distrital ou pelas guardas mu-nicipais, das escolas públicas de Ensino Infantil, Fundamental e Médio. ........................................... 62350

Nº 2.736/2011 – do Sr. Dimas Fabiano – Dis-põe sobre o direito a informações de registros de ligações na telefonia pré- paga. ............................. 62350

INDICAÇÃO

Nº 1.935/2011 – do Sr. Sarney Filho – Suge-re a Senhora Ministra da Casa Civil da Presidência da República que sejam adotadas providências no sentido de melhorar e acelerar a análise das pa-tentes verdes no País. .......................................... 62351

REQUERIMENTO

Nº 3.809/2011 – do Sr. Amauri Teixeira – Re-querem a instituição da Frente Parlamentar Mista Pela criação de Tribunais Federais no Estado da Bahia, Paraná, Minas Gerais e Amazonas. .......... 62352

VI – Comunicações ParlamentaresAMAURI TEIXEIRA (PT, BA) – Eleição dos

Srs. José de Souza Silva e Pedro Mário Carvalhal Nascimento, respectivamente, para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da Associação Co-munitária e Assistencial de Lages – ACAL. Posse do Sr. Germinaldo Silva na Diretoria do Sindicato dos Mineiros de Jacobina e região, no Estado da Bahia. Participação do orador no 221º Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional dos Afro-descendentes – Afro XXI, em Salvador, Estado da Bahia. Outorga, pela Câmara Municipal de Salva-dor, da Medalha Zumbi dos Palmares à Ministra--Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Empenho da Presidenta Dilma Rousseff no combate à corrup-ção. Adoção pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de medidas de prevenção de fraudes em programas mantidos pela Pasta. Carta Aber-ta encaminhada ao orador pela manutenção do Decreto nº 6.571, de 2008, a respeito do atendi-mento educacional especializado. ..................... 62352

SÉRGIO BRITO (PSD, BA – Como Líder) – Natureza política da decisão do Presidente Marco Maia de deferimento da Questão de Ordem nº 135, de 2011, sobre a nulidade da eleição do orador para o cargo de Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, apresentada pelo Deputa-do Eduardo Cunha. Apresentação à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania de recurso contra a decisão da Presidência. ........................... 62355

PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Recebi-mento do recurso do Deputado Sérgio Brito. ........ 62357

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA – Pela ordem) – Sanção presidencial do projeto de lei sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade, desti-nada à investigação de fatos ocorridos durante o regime militar. Empenho do Presidente Marco Maia no cumprimento do Regimento Interno da Casa. .. 62357

VII – Encerramento2 – ATA DA 326ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, SOLENE, VESPERTINA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

– Ata sucinta3 – DESPACHOS DO PRESIDENTE Proposições: RIC 1370/2011,

RIC 1371/2011, RIC 1372/2011, RIC 1373/2011, RIC 1374/2011, RIC 1375/2011, RIC 1376/2011, RIC 1377/2011, RIC 1378/2011, RIC 1379/2011, RIC 1380/2011, RIC 1383/2011, RIC 1385/2011, RIC 1386/2011, RIC 1390/2011, RIC 1392/2011, RIC 1393/2011, RIC 1394/2011, RIC 1395/2011, RIC 1396/2011, RIC 1397/2011, RIC 1398/2011, RIC 1399/2011, RIC 1400/2011, RIC 1401/2011, REQ 3591/2011, REQ 3608/2011, REQ 3692/2011, REQ 3728/2011, REQ 3729/2011, REQ 3730/2011, REQ 3731/2011. ................................................... 62377

4 – DECISÕES DA PRESIDÊNCIA– Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo

58 do RICD, o PL Nº 4.003/08 ............................... 62384– Referente à Questão de Ordem Nº 135/11

– do Deputado Eduardo Cunha. ............................ 623845 – PARECERES – PL 1249-B/2007, PL 5732-

B/2009, PL 6712-A/2009. ...................................... 62386

COMISSÕES

6 – ATASComissão de Minas e Energia, 18ª Reunião

(Audiência Pública), em 17.08.11, com notas taqui-gráficas. ................................................................. 62389

Comissão de Turismo e Desporto, 40ª Reu-nião ( Audiência Pública), em 26.10.11, 41ª Reunião (Ordinária), em 09.11.11........................................ 62414

SEÇÃO II

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62297

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Havendo

número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.A Sra. Secretária procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

A SRA. DALVA FIGUEIREDO, servindo como 2ª Secretária, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se à leitura do expediente.

A SRA. DALVA FIGUEIREDO servindo como 1ª Secretária, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

SEÇÃO I

Ata da 325ª Sessão, em 18 de novembro de 2011Presidência dos Srs.: Luiz Couto, Amauri Teixeira, Izalci, Assis

Carvalho, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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62298 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Of.Pres. nº 320/2011- CEC

Brasília, 16 de novembro de 2011

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.712/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputada Fátima Bezerra,.Presidenta.

Publique-seEm 18-11-11. – Marco Maia, Presidente.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Of. P-185/11-CTASP

Brasília, 9 de novembro de 2011

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Re-

gimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 5.732-A/09 – do Senado Federal – (PLS 216/07)

– que “permite que o trabalhador com mais de 60 (ses-senta) anos de idade e aquele que receba benefício de prestação continuada devido à pessoa portadora de deficiência e ao idoso, de que trata a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, saquem seus recursos acumulados no Fundo de Participação PIS-Pasep”.

Atenciosamente, – Deputado Silvio Costa, Pre-sidente.

Publique-seEm 18-11-11. – Marco Maia, Presidente.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Of. P-191/11-CTASP

Brasília, 9 de novembro de 2011

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Re-

gimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 1.249-A/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que “altera o art. 6º da Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, para estabelecer nova composição dos Conselhos do Serviço Social do Transporte – SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT”.

Atenciosamente, – Deputado Silvio Costa – Presidente

Publique-seEm 18-11-11. – Marco Maia, Presidente.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62299

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62300 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

PROJETO DE LEI Nº 2.737, DE 2011 (Do Senado Federal)

PLS 129/2011 Ofício nº 2.068/2011 (SF)

Altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), para adequar a redação do § 2º do art. 109 à Constituição Federal; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do de nº 1.358-A/2003 apensado (relator: DEP. RUBENS OTONI).

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º O § 2° do art. 109 da Lei n° 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 109.... .......................................... ............... ............................................. ....§ 2° Concorrerão à distribuição dos luga-

res não preenchidos pelos quocientes partidá-rios todos os partidos concorrentes, tenham ou não obtido o quociente eleitoral.” (NR)

Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, em 18 de novembro 2011. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62301

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62302 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 512, DE 2011

(Da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul)

MSC 374/2011 OFÍCIO 049/2011

Aprova o texto Decisão CMC Nº 29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secre-taria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de novem-bro de 2010.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° É aprovado o texto da Decisão CMC Nº

29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de novembro de 2010.

Parágrafo único. Nos termos do inciso l do art. 49 da Constituição Federal, estão sujeitos â aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos ou instrumentos subsidiários que possam resultar em revisão da supra-mencionada Decisão, sem prejuízo de estar o Poder Executivo obrigado a fazer a competente previsão or-çamentária em rubrica própria do anteprojeto de Lei orçamentária anual das contribuições para o Orçamen-to da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão.

Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão em 18 de outubro de 2011. – Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, Presi-Presi-dente em Exercício.

MENSAGEM Nº 374, DE 2011 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 569/11 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congresso Nacional a Mensagem nº 374 que, nos ter-mos do disposto no art. 49, inciso I, com-binado com o art. 84, inciso VIII, da Cons-tituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, Inte-rino, e da Senhora Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, o texto da Decisão CMC No 29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secretaria do Tribu-nal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de novembro de 2010.

Despacho: Às Comissões de Represen-tação Brasileira no Parlamento do Mercosul; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Cons-tituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, Interino, e da Senhora Ministra de Estado do Planejamento, Or-çamento e Gestão, o texto da Decisão CMC No 29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Mon-tevidéu, em 8 de novembro de 2010.

Brasília, 14 de setembro de 2011.

EMI 00136 – MRE/MPOG

Brasília, 28 de março de 2011

Excelentíssima Senhora Presidenta da República, Submetemos à elevada consideração de Vossa

Excelência, para posterior envio ao Congresso Na-cional, o anexo projeto de Mensagem referente ao texto da Decisão CMC No 29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de no-vembro de 2010, pelos Representantes Permanentes dos Estados Partes junto à ALADI e ao Mercosul, em conformidade com o disposto no artigo 6o da Decisão CMC No 20/02.

2. Principal órgão para solução de controvérsias no Mercosul, o Tribunal Permanente de Revisão (TPR) foi instituído pelo Protocolo de Olivos. Já a Secretaria do Tribunal (ST), prevista no Protocolo Modificativo do Protocolo de Olivos, foi criada pela Decisão No 37/03 do Conselho do Mercado Comum, para assistir ao TPR no cumprimento de suas funções.

3. Obedecendo ao disposto em seu artigo 2, tal Decisão não foi incorporada aos ordenamentos jurí-dicos nacionais dos Estados Partes por regulamentar aspectos do funcionamento ou da organização do Mer-cosul. Decorre disso, entretanto, que, todos os anos, faz-se necessário incorporar ao ordenamento jurídico nacional a norma que estabelece as contribuições dos Estados Partes ao orçamento da ST, o que leva tempo e pode pôr em risco a capacidade da Secretaria em honrar seus compromissos.

4. A incorporação da Decisão CMC No 29/10 ao ordenamento jurídico pátrio virá sanar o problema, ao criar a base legal sobre a qual se apoiarão as futuras

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62303

contribuições anuais à ST, que poderão, assim, ser efetuadas com maior celeridade. O aumento de des-pesa previsto nesta decisão tem adequação orçamen-tária e financeira conforme previsão no Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2012 (PLOA 2012). O limi-te estabelecido para o exercício pela LOA 2012 para a rubrica 71.102.28.212.0910.00HC – Contribuição à Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul – TPR (MRE) é da ordem de R$ 576.680,00.

5. À luz do exposto e com vistas ao encaminha-mento do assunto à apreciação do Congresso Nacional, em conformidade com o art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submetemos a Vossa Excelência o anexo Projeto de Mensagem, acompanhado de cópias autenticadas do texto da De-cisão CMC no 29/10.

Respeitosamente, – Assinado por: Ruy Nunes Pinto Nogueira, Miriam Aparecida Belchior

MERCOSUL/CMC/DEC. No 29/10

CONTRIBUIÇÕES PARA O ORÇAMENTO DA SECRE-TARIA DO TRIBUNAL PERMANENTE DE REVISÃO

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, o Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no MERCOSUL, o Pro-tocolo Modificativo do Protocolo de Olivos para a So-lução de Controvérsias no MERCOSUL, as Decisões No 37/03 e 01/05 do Conselho do Mercado Comum e as Resoluções No 50/03, 66/05 e 72/06 do Grupo Mercado Comum.

CONSIDERANDO:Que o Protocolo Modificativo do Protocolo de Oli-

vos e Regulamento do Protocolo de Olivos estabele-cem que o Tribunal Permanente de Revisão, com sede na cidade de Assunção, contará com uma Secretaria;

Que de conformidade com o disposto na Reso-lução GMC No 66/05, esta Secretaria deve contar com um orçamento para financiar seus gastos de funcio-namento;

Que alguns Estados Partes necessitam de apro-vação legislativa das disposições sobre essas contri-buições.

O CONSELHO DO MERCADO COMUM DECIDE:Art. 1o – Estabelecer que o orçamento anual para

cobrir os gastos de funcionamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão, assim como aqueles que determine o Grupo Mercado Comum, conforme o disposto pelo Art. 9 da Resolução GMC No 66/05, será financiado, em partes iguais, por contribuições dos Estados Partes.

Art. 2o – Determinar que a elaboração, o dese-nho, a apresentação e a execução de cada Orçamento

anual estarão a cargo do Secretário do TPR e deverá ajustar-se no disposto na Resolução GMC No 50/03.

Art. 3o – Esta Decisão necessita ser incorporada apenas ao ordenamento jurídico interno da República Federativa do Brasil. Esta incorporação deverá ser re-alizada antes de 8/XI/2011.

CMC (Dec. No 20/02, Art. 6o) – Montevidéu, 8/XI/2010.

MENSAGEM Nº 374, DE 2011 (Do Poder Executivo)

Submete à apreciação do Congresso Nacional a Mensagem Nº 374 que, nos ter-mos do disposto no art. 49, inciso I, com-binado com o art. 84, inciso VIII, da Cons-tituição, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, Interino, e da Senhora Ministra de Estado do Planejamento, Orça-mento e Gestão, o texto da Decisão CMC No… 29/10 “Contribuições para o Orçamen-to da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de novembro de 2010.

REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA NO PARLAMENTO DO MERCOSUL

I – Relatório

a Excelentíssima Senhora Presidente da Repú-blica Dilma Vana Rousseff encaminha ao Congresso Nacional, para apreciação legislativa, a Mensagem n° 374, assinada em 14 de setembro de 2011, contendo o texto da Decisão CMC Nº 29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéo, em 8 de no-vembro de 2010

A referida Mensagem está instruída com a ex-posição de Motivos EMI 00136 MRE/MPOG, de 28 de março de 2011, pelo Exmo. Sr. Ministro de Estado das Relações Exteriores, Interino , Embaixador Ruy Nunes Pinto Nogueira, e da Senhora Ministra de Es-tado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Aparecida Belchior.

Os autos de tramitação estão instruidos de acordo com as normas processuais-Iegislativas pertinentes, providência a cargo dos servidores responsáveis da Coordenação de Comissões Permanentes, da Câmara dos Deputados.

O instrumento em pauta, Decisão tomada no âmbito do Conselho do Mercado Comum – CMC, está vertido em três artigos encabeçados por brevissimo preâmbulo e três Consideranda.

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62304 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

No Artigo 1, prevê-se o estabelecimento de orça-mento anual para cobrir gastos de funcionamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão (TPR), ao lado daqueles que entenda determinar o Grupo Mercado Comum, a ser financiado, em partes iguais, por contribuições dos Estados Partes..

No Artigo 2, determina-se que a elaboração, o desenho, a apresentação e a execução de cada Or-çamento anual ficam a cargo do Secretário do TPR e deverá ajustar-se ao disposto na Resolução GMC Nº 50/03.

O Artigo 3 reconhece deva a Decisão ser incor-porada apenas ao ordenamento jurídico interno da República Federativa do Brasil, dispondo ainda que esta incorporação deva ser realizada antes de 8 de novembro de 2011.

É o relatório.

lI – Voto do Relator

Do ponto de vista processual-legislativo, em face do disposto na Resolução CN 1, de 2011, compete a este colegiado o exame inicial do instrumento interna-cional em análise e a elaboração do Projeto de Decreto Legislativo pertinente.

O funcionamento da Secretaria do Tribunal Per-manente de Revisão encontra-se devidamente reco-nhecido pelo Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul, em seu artigo 17, item 4, e o TPR encontra-se instalado e em funcionamento desde 13 de agosto 2004, na cidade de Assunção, Paraguai, podendo ainda reunir-se em outras localidades, con-forme conveniência. Reputa-se o TPR como uma das mais relevantes inovações institucionais no âmbito da soluções de controvérsias na aplicação das normas internacionais reguladoras do Mercosul.

O presente Decreto Legislativo atende ao que se encontra estabelecido no Protocolo de Ouro Preto, um dos instrumentos fundadores do Mercosul, em seu art. 42, que prevê a incorporação das normas emanadas dos órgãos decisórios do bloco aos ordenamentos ju-rídicos nacionais, mediante os procedimentos previs-tos pela legislação de cada Estado Parte. No presente caso, a Decisão do Conselho do Mercado Comum em apreço deve ser submetida à aprovação legislativa por força de dispositivo constitucional, uma vez que acar-reta “encargos ou compromissos gravosos ao patrimô-nio nacional” (art. 49, inciso I da Constituição Federal).

Não há, pois, óbices vislumbrados à aprovação dessa Decisão do Conselho do Mercado Comum.

VOTO, assim, pela concessão de aprovação le-gislativa ao teor da Decisão CMC Nº 29/10 “Contri-CMC Nº 29/10 “Contri-buições para o Orçamento da Secretaria do Tribunal

Permanente de Revisão”, nos termos da proposta de Decreto Legislativo em anexo.

Sala da Comissão, em 17 de outubro de 2011. – Parlamentar Antonio Carlos Mendes Thame, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2009

(Mensagem Nº 374, DE 2011)

Aprova o texto Decisão CMC Nº 29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secre-taria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de novem-bro de 2010.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° É aprovado o texto da Decisão CMC Nº

29/10 “Contribuições para o Orçamento da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão”, aprovada em Montevidéu, em 8 de novembro de 2010.

Parágrafo único. Nos termos do inciso l do art. 49 da Constituição Federal, estão sujeitos â aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos ou instrumentos subsidiários que possam resultar em revisão da supra-mencionada Decisão, sem prejuízo de estar o Poder Executivo obrigado a fazer a competente previsão or-çamentária em rubrica própria do anteprojeto de Lei orçamentária anual das contribuições para o Orçamen-to da Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão.

Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 11 de outubro de 2009. – Parlamentar Antonio Carlos Mendes Thame, Relator.

REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA NO PARLAMENTO DO MERCOSUL

MENSAGEM N° 374, DE 2011

PARECER DA REPRESENTAÇÃO

A Representação Brasileira no Parla-mento do Mercosul, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemente, pela aprovação da Mensagem n.° 374, de 2011, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o Pa-recer do Relator, Deputado Antonio Carlos Mendes Thame.

Estiveram presentes os Senhores:Deputado Antônio Carlos Mendes Thame – Vice

Presidente, no exercício da Presidência; e Senadora Ana Amélia – Vice-Presidente. Senadores Pedro Simon, Wilson Santiago, Paulo Paim, Inácio Arruda, Antonio Carlos Valadares, Mozarildo Cavalcanti e Paulo Bauer;

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62305

e Deputados Benedita da Silva, Dr. Rosinha, Emilia-no José, JiImar Tatto, Paulo Pimenta, Iris de Araújo, Marçal Filho, Moacir Micheletto, Raul Henry, Eduar-do Azeredo, Dilceu Sperafico, Renato Molling, Paulo Freire, José Stédile, Vieira da Cunha, Roberto Freire,

Nelson Padovani, Dr. Carlos Alberto, Newton Lima e Reinaldo Azambuja.

Plenário da Representação, em 18 de outubro de 2011. – Deputado Antonio Carlos Mendes Thame Presidente, em exercício.

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62306 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

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62308 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62309

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62312 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62313

REQUERIMENTO Nº 3.810, DE 2011 (Da Sra. Sandra Rosado )

Requer urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 1.597, de 2011.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do

art. 155 do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, regime de urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 1507, de 2011, que “Dispõe sobre a criação de estrutura permanente para as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais e cria os respectivos cargos de Juízes Federais.

Sala das Sessões, em 18 de novembro de 2011. – Deputada Sandra Rosado, PSB/RS.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Finda a lei-tura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Júnior Coimbra.O SR. JÚNIOR COIMBRA (PMDB-TO. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, na condição de in-tegrante da importante Comissão Especial do Novo Código de Processo Civil, gostaria de destacar a opor-tunidade que estou tendo de contribuir com a elabora-ção de um dos mais aguardados documentos legais, fundamental para a maior agilidade e transparência dos atos processuais e, por consequência, para a mo-dernização de nosso Poder Judiciário.

Exerce-se, nesse passo, a perfeita interação en-tre os Poderes da República, nos termos da Consti-tuição Federal.

O Estado de Direito, que deve garantir à popula-ção a prestação jurisdicional, é nessa medida respon-sável por sua própria evolução e aperfeiçoamento, de modo a assegurar, por meio da eficiência e presteza da máquina processual, o direito à manifestação tem-pestiva da justiça na composição dos conflitos, pois, como já dizia Ruy Barbosa, justiça tardia não é justiça.

Recebendo do Senado Federal o anteprojeto do novo Código, a Câmara dos Deputados acolhe a grandiosa missão de dar prosseguimento ao estudo da matéria, mantendo o alto nível dos trabalhos ali realizados. Não podemos deixar de mencionar o em-penho dos ilustres Senadores, bem como a participa-ção dos eminentes juristas convidados, na Comissão presidida pelo hoje Ministro do Supremo Tribunal Fe-deral, Luiz Fux.

Ali se realizou, previamente, profundo exame da situação atual, no sentido de identificar os problemas responsáveis pela morosidade da Justiça brasileira. Ao lado de um volume exorbitante de ações e recursos, a sobrecarregar a Justiça em todas as instâncias, confir-

maram os doutos o excesso de formalidades proces-suais, que procrastinam de modo quase intolerável a decisão judicial e prejudicam o direito legítimo que ali se pretende defender.

Na busca de soluções, pesquisaram-se ordena-mentos jurídicos diversos, elegeram-se parâmetros, criaram-se soluções originais. Sempre se teve em mente a necessidade de inovar com prudência, para que não se corram riscos no andamento da Justiça.

Todo esse trabalho foi acompanhado de constan-tes discussões com a sociedade civil, a classe jurídica em suas diversas organizações, as universidades e a comunidade científica. Sabe-se que a Comissão conta-bilizou mais de 13 mil acessos à sua página eletrônica, com observações, relatos e sugestões, em evidente demonstração do envolvimento e da consciência da população, relativamente à importância do anteprojeto.

Como bem assinalou o Ministro Luiz Fux, ao fi-nal dos trabalhos no Senado Federal, “o Brasil clama por um processo mais ágil, capaz de dotar o País de um instrumento que possa enfrentar de forma célere, sensível e efetiva as misérias e as aberrações que passam pela Ponte da Justiça”.

Temos a convicção, Sr. Presidente, de que a se-quência desse trabalho, na Câmara dos Deputados, corresponderá verdadeiramente ao esforço grandioso até aqui realizado. Na privilegiada companhia de meus nobres colegas, e com o compromisso desde sempre assumido com a preservação dos princípios constitu-cionais, asseveramos nossa máxima disposição em trabalhar ativamente em prol do aperfeiçoamento da legislação processual civil brasileira, para a melhoria das atividades judiciárias, o benefício direto da popu-lação e a consolidação de nossa democracia.

Visando ao aperfeiçoamento do Código, apre-sentei 51 sugestões de alteração a esse documento.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muito prazer e orgulho que venho debater com meus nobres pares sobre os trabalhos da Comissão Espe-cial do Novo Código de Processo Civil.

Na condição de integrante dessa importante Co-missão, gostaria de destacar a oportunidade que estou tendo de contribuir com a elaboração de um dos mais aguardados documentos legais, fundamental para a maior agilidade e transparência dos atos processuais e, por consequência, para a modernização de nosso Poder Judiciário.

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62314 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Exerce-se, nesse passo, a perfeita interação en-tre os Poderes da República, nos termos da Consti-tuição Federal.

O Estado de Direito, que deve garantir à popula-ção a prestação jurisdicional, é nessa medida respon-sável por sua própria evolução e aperfeiçoamento, de modo a assegurar, por meio da eficiência e presteza da máquina processual, o direito à manifestação tem-pestiva da justiça na composição dos conflitos, pois, como já dizia Ruy Barbosa, justiça tardia não é justiça.

Recebendo do Senado Federal o anteprojeto do novo Código, a Câmara dos Deputados acolhe a grandiosa missão de dar prosseguimento ao estudo da matéria, mantendo o alto nível dos trabalhos ali realizados. Não podemos deixar de mencionar o em-penho dos ilustres Senadores, bem como a participa-ção dos eminentes juristas convidados, na Comissão presidida pelo hoje Ministro do Supremo Tribunal Fe-deral, Luiz Fux.

Ali realizou-se, previamente, profundo exame da situação atual, no sentido de identificar os problemas responsáveis pela morosidade da Justiça brasileira. Ao lado de um volume exorbitante de ações e recursos a sobrecarregar a Justiça em todas as instâncias, con-firmaram os doutos o excesso de formalidades proces-suais, que procrastinam de modo quase intolerável a decisão judicial e prejudicam o direito legítimo que ali se pretende defender.

Na busca de soluções, pesquisaram-se ordena-mentos jurídicos diversos, elegeram-se parâmetros, criaram-se soluções originais. Sempre se teve em mente a necessidade de inovar com prudência, para que não se corram riscos no andamento da Justiça.

Todo esse trabalho foi acompanhado de constan-tes discussões com a sociedade civil, a classe jurídica em suas diversas organizações, as universidades e a comunidade científica. Sabe-se que a Comissão conta-bilizou mais de 13 mil acessos à sua página eletrônica, com observações, relatos e sugestões, em evidente demonstração do envolvimento e da consciência da população, relativamente à importância do anteprojeto.

Como bem assinalou o Ministro Luiz Fux, ao final dos trabalhos no Senado Federal, “o Brasil clama por um processo mais ágil, capaz de dotar o País de um instrumento que possa enfrentar de forma célere, sensível e efetiva as misérias e as aberrações que passam pela Ponte da Justiça”.

Temos a convicção, Sr. Presidente, de que a se-quência desse trabalho, na Câmara dos Deputados, corresponderá verdadeiramente ao esforço grandioso até aqui realizado. Na privilegiada companhia de meus nobres colegas, e com o compromisso desde sempre assumido com a preservação dos princípios constitu-

cionais, asseveramos nossa máxima disposição em trabalhar ativamente em prol do aperfeiçoamento da legislação processual civil brasileira, para a melhoria das atividades judiciárias, o benefício direto da popu-lação e a consolidação de nossa democracia.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, inicialmente quero anun-ciar que iremos, hoje, acompanhar a Presidenta Dilma à Bahia. Ela está indo a Salvador anunciar obras de mobilidade, como fez em Curitiba, terra do Dr. Rosi-nha. A Presidenta anunciará importantes obras nas capitais – em Salvador, especialmente, para descon-gestionar o tráfego.

Salvador vive uma situação caótica em termos de trânsito. Uma das obras que será anunciada é o segun-do braço do metrô, que vai de Lauro de Freitas a Para-lela, integrando-o ao modal da Paralela – eu também espero que seja trilho e não BRT. Serão anunciadas também outras obras no entorno da Fonte Nova, ali pelo Dique, para que nós possamos ter trânsito bom e qualidade de vida em Salvador, que hoje passa por dificuldades na gestão do Sr. Fernando Henrique Car-doso – perdoem-me a má lembrança do finado. Na ver-dade, agora eu só chamo o Prefeito João Henrique de Barradas Carneiro de João Henrique Cardoso, numa associação perfeita dos dois.

Também amanhã nós acompanharemos a Pre-sidenta Dilma, quando estará com diversos Chefes de Estado, na Conferência Ibero-Americana, de povos latino-americanos.

Então, eu quero parabenizar, mais uma vez, a nossa Presidenta pelas ações que tem feito na Bahia, no Brasil.

Recentemente a Presidenta anunciou o aumento do teto do Hospital Roberto Santos, de 3,6 milhões, no SOS Emergência, e está levando obras para a Bahia, para melhorar a mobilidade na nossa Capital.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, informo que acompanharei hoje a Presidente Dilma Rousseff em viagem à Bahia. Embarcaremos para Salvador no início da tarde, onde participaremos da cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Grandes Cidades. Será às 16 horas, no Bahia Othon Palace Hotel. Às 17h30min, Dilma terá encontro bilateral com o Presidente da República da Guiné, Alpha Condé.

Em visita oficial para participar do Encontro Ibero--Americano do Ano Internacional dos Afrodescenden-te (Afro XXI), a Presidenta vai anunciar um pacote de

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62315

obras do PAC da Mobilidade Urbana em Salvador. O pacote será em torno de R$2,1 bilhões. A principal obra que será contemplada pelo PAC deve ser a linha do metrô da Avenida Paralela, ligando o aeroporto ao centro da cidade.

Além de Salvador, outras cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, como Curitiba e Porto Alegre, tam-bém estão recebendo aporte de recursos do PAC da Mobilidade Urbana. No sábado, dia 19, a Presidenta participará do Afro XXI, no Centro de Convenções da Bahia.

Muito obrigado.O SR. DR. ROSINHA (PT-PR. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, mesmo estando rouco, por causa de uma virose, não posso deixar de registrar que o Ministério Público do Paraná, através das Promotoras Danielle Gonçalves Thomé, Adriana Vanessa Rabelo Câmara e Janaína Bruel Marques e dos Promotores Paulo Ovídio dos Santos Lima e Cláudio Smirne Di-niz, entrou ontem, dia 17 de novembro, com ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o atual Presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, Vereador João Cláudio Derosso, do PSDB.

Sustenta o Ministério Público que o Vereador foi responsável pela licitação e contratação irregular de agência de publicidade da servidora da Casa, Cláudia Queiroz Guedes, que dias depois se tornou sua esposa.

Pedem a condenação por ato de improbidade administrativa, que implica as seguintes sanções: per-da da função pública, suspensão dos direitos políticos e devolução dos valores gastos indevidamente (R$6 milhões).

Essa denúncia junto ao Ministério Público foi feita por mim, quando, por meio da imprensa, vieram à tona os desvios cometidos na Câmara de Vereadores. Com essa suspeita, eu denunciei. E hoje, para investigar o tucano, há o Conselho de Ética na Câmara dos Vere-adores e uma CPI, Comissão de investigação, que, aliás, não tem avançado, infelizmente, não cumprindo o seu papel. Mas o Ministério Público se antecipou e já entrou com essa ação na Justiça.

É isso, Sr. Presidente.O SR. GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB-RJ. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, esta Casa criou uma Comissão Especial desti-nada à elaboração de medidas preventivas diante de catástrofes climáticas. No último dia 10, tive oportuni-dade, como Relator, de apresentar ao público e aos Deputados uma proposta de relatório, que se divide em três partes.

A primeira parte é uma proposta de emenda à Constituição para que se possa garantir recursos a medidas de redução de risco de desastres. A segunda

parte é o projeto de lei propriamente dito, o Estatuto de Proteção Civil. Ele está sendo chamado também de Estatuto da Prevenção e tem como objetivo divi-dir responsabilidades e garantir orçamentariamente, financeiramente recursos para investimento em pre-venção. A terceira parte são indicações ao Executivo de prerrogativas próprias de tal Poder.

Esperamos que agora esse relatório seja apro-vado na Câmara dos Deputados.

Muito obrigado.O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer dois registros importantes.

O primeiro deles é que ontem a Presidenta da República lançou o programa Viver sem Limite. É uma iniciativa fundamental até pela quantidade de investi-mento colocado, de 7,6 bilhões de reais, até 2014. Por outro lado, vai-se dialogar com quatro eixos: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. Quinze órgãos do Governo Federal estarão envolvidos nesse processo.

Também é importante registrar que nós preci-samos, a partir do lançamento e da viabilidade desse programa, avançar nessa questão no meio rural. Tenho convicção de que no meio rural há o mesmo número de pessoas que vivem com deficiência. É preciso que o programa Viver sem Limite chegue a essas pessoas.

Eu tenho convicção de que quem vive no meio rural vive com mais invisibilidade do que quem vive na cidade. Então, é preciso que nós cuidemos das pes-soas que vivem no meio rural.

Quero também, Sr. Presidente, registrar que, na semana passada, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, foi discutido o Código Florestal.

Essa é uma preocupação recorrente, porque as mudanças que foram apresentadas até agora não mudam os privilégios que o agronegócio, que os gran-des empresários rurais têm no meio rural e que foram aprovados aqui na Câmara.

Minha esperança é que o Senado possa fazer as mudanças de acordo com a vontade dos ambientalistas e também dos pequenos agricultores, dos trabalhado-res rurais e do povo brasileiro. Nós confirmaremos isso aqui na Câmara dos Deputados.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, ontem, a Presidenta Dilma lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o programa Viver sem Limite, que busca ampliar a integração da

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62316 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

pessoa com deficiência na sociedade, em cerimônia emocionante.

O programa articula e organiza ações em 15 ór-gãos do Governo, distribuídas em quatro eixos: edu-cação, saúde, inclusão social e acessibilidade, com previsão de investimentos, até 2014, de R$7,6 bilhões, abrindo cerca de 150 mil vagas de qualificação profis-sional das pessoas com deficiência.

Segundo o Governo, na área da Educação, o plano prevê a ampliação do acesso dos alunos com deficiência à escola, saltando de 229.017 para 378 mil o número de crianças e adolescentes nas salas de aula. Outra medida é adequar as escolas públicas e as instituições federais de ensino superior às con-dições de acessibilidade e determinar a implantação de novas salas de aula com recursos multifuncionais e a atualização das salas já existentes.

No eixo da saúde, está prevista a ampliação e qualificação da triagem neonatal com a inclusão de dois novos exames no teste do pezinho, além da implantação completa do exame em todos os Estados até 2014. O plano também estabelece a implantação de 45 centros de referência em reabilitação, garantindo atendimen-to das quatro modalidades: intelectual, física, visual e auditiva. O atendimento odontológico é garantido com um aumento de 20% no financiamento do SUS para 420 centros de especialidades odontológicas.

Na área da inclusão social, o trabalhador que perder o emprego voltará a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A garantia está no Vi-ver Sem Limite, que também permite que a renda da aprendizagem seja acumulada com a do BPC. Outra ação prevê a busca ativa e o encaminhamento ao mer-cado de trabalho de 50 mil beneficiários. No eixo aces-sibilidade, o plano prevê a construção de 1,2 milhão de moradias adaptáveis pelo Programa Minha Casa, Minha Vida 2. As obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo 2014 e do PAC 2 também serão adaptadas aos portadores de deficiências.

Senhoras e senhores, esse conjunto de ações é uma vitória. Segundo o IBGE, 45,6 milhões de pes-soas – ou 23,9% dos brasileiros – têm algum tipo de deficiência. Esse grupo de pessoas, historicamente, reivindicava políticas públicas específicas por parte do Estado.

Parabenizo a Presidenta Dilma por mais esse pas-so do nosso Governo, mas quero ressaltar que existe um grupo da nossa população que segue esquecido e invisibilizado: são as pessoas com deficiência que residem na área rural – seja em vilas, em comunida-des, em assentamentos rurais.

Esse grupo tem uma série de dificuldades no acesso às políticas públicas, que vão desde a sua mobi-

lidade ao próprio acesso à educação pública, hospitais especializados no meio rural, acessibilidade nas pra-ças, órgãos públicos, dentre outros. O Viver sem Limite precisa dar atenção a essas pessoas, dentro de um viés específico que se refira, justamente, ao meio rural.

Sr. Presidente, solicito que este pronunciamento seja divulgado pelo programa A Voz do Brasil e pelos demais meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputa-

das, na semana passada, a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e a Comissão de Agricultura e Re-forma Agrária (CRA) do Senado Federal discutiram e votaram o projeto que altera o Código Florestal. Ape-sar da discussão dos pontos mais polêmicos ter sido transferida para a Comissão de Meio Ambiente, cujo Relator é o companheiro Tião Viana, do PT do Acre, creio que devemos avançar nesse projeto, porque ele ainda permanece com grandes retrocessos no que se refere à proteção ambiental e à pequena agricultura.

É importante dizer que o texto-base, o que ainda está em discussão no Senado, segue privilegiando os ruralistas, tal como saiu da Câmara. Não pune quem agrediu o meio ambiente e legitima os desmatamentos feitos de forma consciente.

O programa de incentivo à preservação e recu-peração ambiental não se restringe àqueles que pre-servaram as áreas de proteção ambiental (APPs) e reserva legal. Ainda possibilita que o latifúndio, inclu-sive o improdutivo, receba esse benefício. Isso, para o conjunto dos pequenos agricultores e movimentos sociais camponeses, é uma verdadeira afronta ao con-ceito de função social da terra, ou seja, uma afronta à nossa Constituição.

O texto ainda possibilita que médias e grandes propriedades possam se subdividir em propriedades de quatro módulos, ficando isentas de recompor a Reserva Legal desmatada. Possibilita recomposição com espé-cies exóticas, como o eucalipto, em algumas regiões.

A confusão entre agricultura familiar e agronegó-cio é séria e feita de propósito. O Brasil sabe que tra-tamos de dois modelos diferentes de agricultura, e os dados não nos deixam mentir ao provar todos os dias quem são os verdadeiros desmatadores. Os agriculto-res familiares e camponeses são quem de fato produz 70% do alimento para a nossa população, são quem de fato absorve a maioria da mão de obra do meio ru-ral, são quem precisa do meio ambiente preservado para sobreviver.

Nesse projeto, venho defendendo, desde que ele estava aqui conosco, que a agricultura familiar deve ter um capítulo a parte, inclusive com a construção de benefícios para que quem preserva o meio ambien-

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62317

te de fato tenha o subsídio em forma de crédito dado pelo Estado.

Por fim, solidarizo-me com os estudantes da UnB que, ao protestar contra as alterações do Código Flo-restal no Senado, foram violentamente impedidos de acompanhar as discussões. Um estudante, inclusive, foi atingido por arma paralisante.

Lembremos que o povo tem o direito de reivindi-car suas posições junto aos Parlamentares. Ao ouvir os movimentos sociais, a comunidade acadêmica e os estudantes, tenho certeza de que nossos companheiros Senadores encontraram a resposta ao Código Florestal.

Sr. Presidente, solicito que este pronunciamen-to seja divulgado no programa A Voz do Brasil e nos demais meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. LUCIANO CASTRO (Bloco/PR-RR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria apenas de fazer um registro a respeito do resultado do censo, agora publicado.

O censo demonstra claramente não só que há desigualdades sociais, mas que elas se agravam com as desigualdades regionais, muito acentuadas ainda em nosso País.

Há necessidade imperativa de se ter um novo pac-to federativo. Há necessidade imperativa de tratarmos, sim, da questão da partilha dos royalties do petróleo. Não há como fugirmos disso. É preciso resgatar os Mu-nicípios brasileiros que vivem em situação de penúria, de grande dificuldade. A grande maioria dos Municí-pios não tem recurso sequer para gerir sua folha de pagamento e seus encargos com a Previdência Social.

Faz-se necessário, portanto, determinar com von-tade – certamente isso ainda vai se estender para o ano que vem – a discussão em torno da partilha dos royalties na região do pré-sal. É fundamental. Não há como fugirmos mais disso. E é importante que os Estados ditos produtores possam entender também essa situação de desigualdades em que se encontra o País, em especial as Regiões Norte e Nordeste, que precisam de recursos adicionais para se desenvolver e para dar melhor qualidade de vida à população.

Por isso, Sr. Presidente, faço este registro e um apelo ao Governo para que tenhamos mais sensibili-dade com os Estados produtores, a fim de encontrar-mos uma saída inteligente para a partilha dos royal-ties do petróleo.

Muito obrigado.O SR. ANTONIO BRITO (Bloco/PTB-BA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, eu gostaria de fazer um registro importante. Será assinado hoje um tratado de irmandade entre o Município de Salvador, Capital do Estado da Bahia, e

Guiné Conakry. O Presidente Alpha Condé e o Vice--Prefeito Edvaldo Brito assinarão esse tratado de ir-mandade entre as cidades de Salvador e Boké.

A Guiné Conakry é um país com cerca de 10 mi-lhões de habitantes e tem como principal veículo eco-nômico a bauxita. Um terço das reservas do mundo foi descoberto na Guiné Conakry, que faz fronteira com o Senegal, com a Costa do Marfim e com a Guiné Bis-sau. Inclusive, a visita que a nossa Presidente Dilma Rousseff fará ao Estado da Bahia, neste momento em que comemoramos o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, demonstra que é importante a rela-ção Brasil-África e a relação constante com a Capital do País que tem mais negros, que é Salvador, onde se dará a assinatura desse tratado de irmandade.

É importante para o Governo, é importante para o Estado, é importante para o País e é importante para a África esse começo de relação entre o Município de Salvador e o país Guiné Conakry.

Era esse o registro, Sr. Presidente.A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Sem revisão da

oradora.) – Sr. Presidente, gostaria que fosse dado como lido discurso de minha autoria, em que lembro a data de imortalidade de Arafat e, com isso, a luta do povo palestino, que tem de ser preservada; e a nossa verdadeira alegria em ter a Palestina incorporada à UNESCO. Mas há necessidade de que ela faça parte da ONU.

Trata-se, Sr. Presidente, de uma nação sem pátria, de um povo que foi expulso do seu próprio chão, do seu próprio território, mas que mesmo assim carrega os princípios de soberania, carrega o amor e o orgulho de pertencer à Palestina. Por isso, digo que Arafat, no dia 11 de novembro de 2004, entrou para a imortali-dade e lembra-nos a necessidade de termos solidarie-dade com aquele povo; lembra-nos os massacres de que aquele povo já foi vítima, expulso do seu próprio território e muitas vezes exilado no seu próprio chão.

Por isso, Presidente, venho aqui apoiar a posição do Governo brasileiro no sentido de que a Palestina faça parte da ONU. Venho aqui também para dizer que nós escutamos o grito desse povo, nós escutamos a sua voz, nós vemos a sua bandeira. Estamos aqui para dizer que a Palestina merece ter o seu próprio Estado, merece ter a sua própria capital e merece ter o reco-nhecimento da ONU como Estado-membro.

Era isso, Sr. Presidente. Muito obrigada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há 7 anos morria o grande líder Yasser Arafat, que personificou o sonho de um Estado Palestino e tornou-se um símbolo

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da luta contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Um sonho que não morreu com Arafat, no dia 11 de novembro de 2004, mas que con-tinua vivo no coração de cada palestino e que a cada dia ganha mais legitimidade no cenário internacional.

Prova disso foi a recente admissão da Palestina como membro de pleno direito na UNESCO – Organi-zação das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. No último dia 31 de outubro, a UNESCO concedeu à Autoridade Palestina o estatuto de membro de pleno direito, com o voto favorável de 107 países, entre eles o Brasil. Foi, sem dúvidas, uma grande vitó-ria, um momento histórico na vida do povo palestino, que mantém viva a luta de Arafat.

Como membro da Comissão de Direitos Huma-nos e Minorias desta Casa, tenho orgulho da posição brasileira, que votou a favor do ingresso da Palestina na UNESCO e que também, no final do Governo do Presidente Lula, em dezembro do ano passado, reco-nheceu o Estado palestino dentro das fronteiras exis-tentes em 1967.

O Brasil, que desde o Governo Lula tem intensifi-cado suas relações com os palestinos, defende que eles possam ter um Estado democrático, geograficamente coeso e economicamente viável, que viva em paz com Israel. Como bem já colocou o Itamaraty, somente uma Palestina democrática, livre e soberana poderá aten-der aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional.

Em 2004, o Brasil abriu um escritório de repre-sentação em Ramalá e em duas ocasiões, maio de 2005 e novembro de 2009, o atual Presidente da Auto-ridade Palestina, Mahmoud Abbas, veio ao Brasil. Em reciprocidade, o então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nos Territórios Palestinos Ocupados em março de 2010.

O Brasil tem dado apoio não apenas político, mas também material à edificação do Estado palestiNº Desde 2006, temos participado de conferências inter-nacionais em prol da resolução do conflito no Oriente Médio, como os encontros em Annapolis, em novem-bro de 2007, em Paris, em dezembro daquele mes-mo ano, e em Sharm El-Sheikh, em março de 2009. Nessas duas últimas reuniões, o Brasil fez doações de cerca de 20 milhões de dólares à Autoridade Na-cional Palestina para serem aplicados em projetos nas áreas de segurança alimentar, saúde, educação e de-senvolvimento rural. O nosso País tem ainda ajudado os palestinos em outras iniciativas, por intermédio de mecanismos multilaterais.

O Governo brasileiro já reforçou também a sua disposição de contribuir para o processo de paz entre

Israel e Palestina, cujas negociações diretas, lamen-tavelmente, continuam interrompidas, diante da recu-sa israelense de parar os assentamentos judeus em territórios palestinos ocupados.

Para o Brasil, o apoio de países extrarregionais é fundamental para legitimar a via negociadora como único meio para se chegar ao fim da ocupação dos territórios palestinos. Mas, para que seja atingido esse objetivo – foco da luta de Arafat, tanto em armas como em discurso – muitas resistências ainda precisam ser quebradas.

Ao resultado democrático da votação que conce-deu à Autoridade Palestina o estatuto de membro de pleno direito da UNESCO, os Estados Unidos, país que é grande aliado de Israel, responderam com retaliação. A decisão norte-americana de cortar cerca de 60 mi-lhões de dólares destinados à UNESCO acarretou a suspensão de parte dos projetos da organização até o final deste ano Uma pena!

Lamentamos ainda que, no último dia 11, quan-do se completavam exatamente 7 anos da morte de Yasser Arafat, o comitê das Nações Unidas que ana-lisa o ingresso de novos membros tenha reconhecido a falta de acordo sobre a admissão da Palestina na ONU. Atualmente, a Palestina tem o status de entidade observadora, sem direito a voto nas Nações Unidas.

Mas a obstinação de Arafat por um Estado Pa-lestino livre e independente vai continuar a alimentar a esperança daquele povo, como bem mostrou o Minis-tro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riyad al-Malki. O chanceler palestino garantiu, nesse sábado, dia 12, que o país manterá seus esforços até que o Conselho de Segurança vote o pedido de ade-são da Palestina como membro da ONU. Pedido este que, embora tenha fracassado neste momento, colo-cou a Palestina como protagonista de uma das ques-tões geopolíticas mais importantes do mundo e fez o prestígio de Abbas chegar a níveis sem precedentes desde a morte de Arafat.

Concluindo, Sr. Presidente, a luta do grande lí-der palestino Yasser Arafat não morreu com ele, por-tanto. Israel considerava que Arafat, conhecido como Abu Ammar, era o grande empecilho para pôr fim ao conflito israelo-palestiNº A história contradiz essa afir-mação. Se Arafat foi um guerrilheiro, foi também, reco-nhecidamente, um negociador da paz, tendo dividido, em 1994, com Yitzhak Rabin, então primeiro-ministro israelense, e com Shimon Peres, na época chanceler, hoje presidente de Israel, o Nobel da Paz. Os três fo-ram os arquitetos dos históricos acordos de Oslo, em setembro de 1993, que acabaram com a guerra não declarada entre israelenses e palestinos, uma guerra que se arrastava desde 1948. Os rumos do processo

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de paz mudaram, entretanto, com a morte de Yitzhak Rabin, assassinado por um radical israelense.

Sr. Presidente, caros colegas, a bandeira que Yasser Arafat já defendeu, seja com armas, seja no exílio, seja com um troféu da paz nas mãos, não foi arriada. Continua a tremular cada vez mais firme no cenário internacional para que o mundo não se es-queça do sonho daquele povo que quer ter um Estado soberano, que quer ter em Jerusalém Oriental a sua capital. Palestina, nós estamos vendo a sua bandeira e ouvindo a sua voz!

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passamos agora ao tempo de 5 minutos.

Concedo a palavra ao Deputado Amauri Teixeira.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiro quero dizer que hoje estou animado. É sexta-feira e há essa movimentação aqui, quorum às 9 horas. Isso é muito bom. Diversos Parlamentares estão presentes na Casa.

Sr. Presidente, hoje, às 10 horas, a Presidenta Dilma vai sancionar duas importantes leis. Uma de-las cria a Comissão da Verdade. A história deste País tem que ser passada a limpo. A tortura que muitos sofreram; o desaparecimento de companheiros pela ditadura, tramado nos porões; o desaparecimento de lideranças religiosas, de lideranças civis; o fuzilamento de lideranças revolucionárias pela ditadura militar têm que ser apurados. Aqueles que quebraram a ordem constitucional em 1964, dando um golpe e instituindo a ditadura militar, têm que ser revelados, Sr. Presidente. Isso tem que ser apurado. Nós temos que caminhar, inclusive, junto com a ordem internacional, marchando com ela para abolir a anistia a torturadores.

A Argentina está julgando seus ditadores. A Ar-gentina está passando sua história a limpo, o Uruguai está passando sua história a limpo e o Brasil precisa passar sua história a limpo.

Os atos do Sr. Brilhante Ustra e de diversos outros torturadores têm que ser revelados para a sociedade, e eles têm que ser responsabilizados.

É claro que a Comissão da Verdade não vai impor pena, não vai responsabilizar, mas vai apurar os fatos e revelá-los para nós, para a sociedade, para as futuras e atuais gerações que não viveram o momento duro da ditadura, para que nunca mais este País tenha a sua imprensa censurada (a imprensa era censurada), tenha o seu Congresso fechado (o Congresso foi fechado) e tenha os seus filhos perseguidos, torturados e mortos.

Eu quero parabenizar esta Casa por ter aprovado a criação da Comissão da Verdade. E hoje a Presidenta Dilma coroa esse ato.

Quero, ainda, parabenizar a Presidenta Dilma e também o Congresso Nacional por terem aprovado

um regramento para acesso a documentos públicos. A Presidenta o sancionará hoje. Documento público tem a ver também com revelação da verdade. Alguns defendiam a existência de documento secreto. Não existe num país democrático a perspectiva de qual-quer fato, de qualquer documento ou de qualquer ato oficial ter sigilo secreto. Não! O País tem o direito de conhecer aquilo que foi praticado pelas suas autorida-des, praticado nas relações internacionais, praticado nas relações internas. É claro que alguns documen-tos têm que ter sigilo por algum tempo para não haver aresta nas relações internacionais, para não se criar instabilidade política, para não se fazerem usos con-junturais. Mas esse regramento que permite, na época devida, o acesso aos fatos e a revelação da verdade para a sociedade brasileira completa aquilo que vota-mos aqui, que é a Comissão da Verdade. Isso vem no momento apropriado.

Nós estivemos na Bahia comemorando o início do centenário de Carlos Marighella. Dia 5, na Bahia, haverá um novo ato para comemoração do centenário de nascimento de Marighella. Estivemos em Brotas de Macaúbas em setembro, comemorando a morte de Carlos Lamarca. Inclusive, nós votaremos emendas ao Orçamento para que seja construído um memorial a Carlos Lamarca em Brotas de Macaúbas, para que nós tenhamos a restauração da verdade histórica daquele grande companheiro revolucionário. Também vamos negociar com a Secretaria da Justiça, com o Governo do Estado, com a Secretaria da Cultura para termos um memorial Carlos Marighella na Bahia, que possa reunir a documentação e o acervo de todo esse perí-odo, porque nós só teremos nossa história passada a limpo recuperando o que verdadeiramente se passou durante a ditadura militar.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Edinho Araújo, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB.

O SR. EDINHO ARAÚJO (PMDB-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a história política recente no Brasil e nos países do Cone Sul foi escrita com a tinta da parciali-dade, num ambiente dominado pela mistura explosiva de intolerância, injustiça, tortura e sangue.

Foram longos anos em que a democracia e as liberdades individuais e coletivas foram as grandes vítimas dos regimes militares.

Sistemas de poder impostos pela truculência das armas mancharam, indelevelmente, a história recente de países como Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

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62320 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

O radicalismo imperou sobre o entendimento, a repressão sobre a liberdade, a intolerância sobre o diálogo, a mentira sobre a verdade.

É hora – ainda que alguns julguem tarde – de lançarmos luzes sobre a história política do Brasil nas últimas décadas do século passado.

O dia 18 de novembro passará à história como a data em que a Presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei que cria a Comissão da Verdade, do qual tive a honra de ser o Relator na Câmara Federal.

A aprovação da matéria, e sua sanção pela Pre-sidenta, é uma demonstração de maturidade da so-ciedade brasileira.

Reconheço os esforços iniciados no Governo do Presidente Lula, a disposição de diálogo entre Gover-no, partidos e lideranças comunitárias, que permitiram, na noite de 21 de setembro de 2011, a aprovação do projeto na Câmara. Um consenso obtido em tempo recorde sobre tema tão polêmico e embaraçoso, de-pois de muito diálogo, de muito entendimento entre as lideranças e os partidos presentes na Câmara dos Deputados.

Não será, talvez, a comissão dos sonhos dos radicais de lado a lado.

Mas devemos lembrar que não estamos revo-gando a Lei da Anistia, responsável por abrir as portas para que todas as tendências políticas e ideológicas estivessem representadas na então incipiente demo-cracia brasileira do fim do século passado.

Será a comissão que trabalhará sem espírito de revanchismo, apurando as violações dos direitos humanos, abrindo portas para eventuais reparações judiciais, quando couberem.

Quero reconhecer o esforço de todas as lideran-ças partidárias representadas nesta Casa; a posição do Relator da matéria no Senado, meu conterrâneo Aloysio Nunes; o apoio da Ministra-Chefe da Secreta-ria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, do Ministro da Justiça, José Eduardo, entre tantos outros, para que o projeto caminhasse até este momento his-tórico da sanção presidencial, com a presença muito importante e fundamental do ex-Ministro Nelson Jobim. Destaco também o trabalho de S.Exa.

A Comissão da Verdade consolida o processo democrático iniciado com a Lei da Anistia, com o mo-vimento que levou às eleições livres e diretas e desa-guou na Constituinte de 1988, e que avançou ainda mais com o amadurecimento das nossas instituições.

Seria emblemático homenagearmos, pela cora-gem e ousadia, a memória do Deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971, durante o regime militar, dando seu nome à Comissão da Verdade. É o que proponho.

Por fim, entendo que, para uma nação grande e livre como o Brasil, nunca é tarde para curar as pró-prias feridas e reescrever a própria história.

Não teremos verdade oficial. A verdade apurada por essa Comissão nos ajudará a caminhar de olhos postos no futuro, sem retroceder jamais.

Liberdade, verdade e democracia sempre!Muito obrigado.

O Sr. Luiz Couto, § 2° do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Amauri Teixeira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno

O SR. SARNEY FILHO – Sr. Presidente, peço a palavra pela Liderança do Partido Verde.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – V.Exa. tem precedência regimental. V.Exa. tem 3 minutos, pelo Bloco PV/PPS.

O SR. SARNEY FILHO (Bloco/PV-MA. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres colegas, amigos e amigas que estão nos vendo e nos ouvindo por meio dos órgãos de comunicação da Câ-mara dos Deputados, hoje é o terceiro dia consecutivo em que eu assomo a esta tribuna para falar sobre o mesmo assunto: o vazamento de óleo da Chevron no litoral fluminense.

Ontem, dei satisfações a respeito da reunião que eu e o Deputado Dr. Aluizio tivemos com o Presiden-te da ANP e dois Diretores. Hoje, o conteúdo dessa reunião e os dados que a ANP nos apresentou estão em algumas matérias dos nossos jornais. Também na mídia eletrônica houve ampla cobertura desse assun-to. Inclusive, a própria BBC apresentou uma matéria sobre esse assunto, que preocupa a todos.

Hoje pela manhã estive conversando com o De-legado Scliar, da Polícia Federal, encarregado da área ambiental. Ele me informou que nós temos três dificul-dades. Primeiro, como eu disse ontem, as informações sobre o vazamento são contraditórias, e a Chevron não teve a transparência necessária nem usou os dados corretos para informar o volume de petróleo que foi derramado, com vazamento, sob sua responsabilidade.

Agora pela manhã o delegado me disse que esteve conversando pessoalmente com diretores da Chevron e eles disseram que o vazamento estava sob controle. Mas um agente da Polícia Federal foi no local onde está ocorrendo o vazamento, conversou com um técnico – segundo ele, estrangeiro – encarregado de promover a vedação desse vazamento e este disse a ele que ainda não havia nada seguro a respeito da contenção do vazamento.

Por último, a Polícia Federal foi ver como estava o plano de contingência e o que ficou assegurado lá,

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o que ficou evidente foi que não se encontravam ali os navios que a Chevron disse que estavam trabalhando na área para dispersão do petróleo vazado, oriundo da perfuração sob responsabilidade da Chevron.

Portanto, Sr. Presidente, quero reafirmar mais uma vez a nossa preocupação e dizer que esse caso tem de ser tratado exemplarmente, porque, como já disse, esse poço é de profundidade, mas os poços do pré-sal serão de profundidade muito maior. Que sejam usados agora todos os instrumentos legais, adminis-trativos para que esse vazamento sirva de exemplo e, a partir daí, tiremos lições para que novos vazamentos não aconteçam. Se acontecerem, devem ter um trata-mento mais transparente para que a sociedade possa acompanhar o que está ocorrendo.

Era este, Sr. Presidente, o registro que gostaria de fazer nesta manhã de sexta-feira.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Newton Lima.

O SR. NEWTON LIMA (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Deputado Amauri Teixeira.

Quero cumprimentar todos os Parlamentares.Registro a minha enorme satisfação de ver o re-

sultado do ENADE, organizado pelo MEC. Três univer-sidades paulistas figuram entre as melhores colocadas no exame de qualidade: a UNICAMP, em primeiro lu-gar; a Universidade Federal de São Paulo, em quarto lugar; a Universidade Federal de São Carlos, que tive a honra de dirigir como reitor, entre 1992 e 1996, em sexto lugar.

Quero também parabenizar o Ministro Fernando Haddad pelo sucesso que é esse exame. Inclusive, ele tira do rol dos cursos das universidades aqueles que, depois de 3 anos, tiveram avaliação sofrível, impedindo assim que prejudiquem a formação dos universitários brasileiros. Mais de 50 cursos foram descredenciados. Isso mostra o rigor e a seriedade com que o nosso Mi-nistro e o nosso Governo tratam o tema da qualidade da educação como um todo e, em especial, neste caso, a qualidade do ensino superior no Brasil.

Muito obrigado pela oportunidade, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Conce-

do a palavra ao Padre Luiz Couto. S.Exa. dispõe de 5 minutos, Deputado.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tra-go notícias alvissareiras da Paraíba, notícias boas de João Pessoa. A nossa Capital paraibana é conhecida mundialmente como cidade histórica e de agradável meio ambiente, com todo o verde das suas matas, seus mangues e suas praias ensolaradas. Mas, nos últimos anos, João Pessoa está vivendo uma bem-sucedida experiência na área do desenvolvimento humano Além

dos notáveis investimentos na infraestrutura urba-na para melhorar a mobilidade, além de importantes iniciativas, como a construção de grandes praças, de ginásios, de quadras poliesportivas e da própria Estação Ciência, o Governo Municipal está realizan-do grandes investimentos em áreas tradicionalmente descuidadas pelos governantes locais, como saúde, educação e cultura.

Hoje, quero falar de educação infantil na cidade que escolhi para morar e viver, que me adotou como filho e onde fiz carreira universitária, exerço minha mis-são de sacerdote e recebo apoio político para exercer minha atividade política.

A minha referência é o governo socialista que assumiu o comando da cidade de João Pessoa, em 2005, com o então Prefeito Ricardo Coutinho e con-segue manter com o atual Prefeito, Luciano Agra, um acelerado ritmo de realizações nas áreas de políticas sociais, a exemplo da educação infantil – este é o meu recorte nesta tribuna hoje, Educação Infantil na Capital da Paraíba, João Pessoa.

Quero registrar nesta tribuna e para todo o Brasil toda a atenção, toda a prioridade que o Prefeito Ricar-do Coutinho deu à educação infantil quando assumiu a Prefeitura. Ao longo dos seus cinco anos e meio de Governo Municipal, o companheiro Ricardo Coutinho reformou, ampliando e recuperando, quase 30 unida-des de educação infantil nos vários bairros da cidade. Neste primeiro período do Governo dos Girassóis, como os socialistas são conhecidos na Paraíba, a Prefeitu-ra de João Pessoa desembolsou quase 5 milhões de reais para oferecer às crianças na mais tenra infância escolas com um estrutura adequada, confortável e aconchegante.

Ricardo Coutinho deixou o Governo Municipal de João Pessoa para assumir o comando político-admi-nistrativo da Paraíba. E sua exitosa experiência como governante municipal também na área de Educação contribuiu de forma decisiva para que o povo paraibano acolhesse suas propostas para todo o Estado.

Atualmente, com o Prefeito Luciano Agra, também do PSB, a política pública de educação infantil em João Pessoa dá mais um salto de qualidade, com vultosos investimentos na construção de novos Centros de Re-ferência em Educação Infantil, os chamados CREIs. Os bairros José Américo, Castelo Branco, Valentina, João Paulo Segundo e Sonho Meu estão recebendo, com essas novas unidades, investimentos em obras que se aproximam de um montante de 3 milhões de reais. E aqui estamos falando só das obras. Muitas ou-tros recursos estão vindo para a manutenção dos equi-pamentos e para o custeio das atividades cotidianas.

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62322 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

O mais importante de tudo isto, Sr. Presidente, é o que a sensibilidade e o compromisso político podem realizar pela população. A decisão de investir pesado em educação infantil, sem descuidar de outras áreas do sistema municipal de ensino, é a concretização cabal do exercício da cidadania enquanto ainda se é criança. E é isto o que estamos vivenciando em João Pessoa: a ampliação da cidadania das crianças com a oportunidade de frequentarem boas escolas de edu-cação infantil.

Essa decisão de governo requer muito planeja-mento da parte dos gestores porque a educação in-fantil deve ser de tempo integral. O que significa dizer que para acolher mais e mais crianças durante os dois turnos do dia é preciso dispor de muito mais escolas e muito mais educadores e de outros profissionais da educação, além de todo o custeio com alimentação, material didático, limpeza e higiene, demais insumos e materiais de expediente.

Milhares de crianças, a imensa maioria de fa-mílias de baixa renda, são beneficiadas pela política municipal de educação infantil em João Pessoa. São essas crianças, diretamente, e suas famílias a razão dessa vontade política.

Mas é imperioso sempre destacar o papel de protagonistas dos profissionais da educação e, neste exemplo, das professoras e demais auxiliares de edu-cação que cuidam das filhas e dos filhos que não são seus, mas da dona de casa trabalhadora que precisa trabalhar e do pai de família que batalha cotidianamen-te para suprir a família com os gêneros e os serviços indispensáveis.

Da nossa parte, além da alegria de testemunhar esse esforço do Governo da capital paraibana em re-conhecer o direito das crianças menores de 5 anos de idade a terem acesso a escola, além de testemunhar que o Governo Municipal está cumprindo com seus de-veres para com essas crianças-cidadãs, estamos con-tribuindo com nosso mandato para a ampliação dessa política pública em João Pessoa, com a destinação de emenda parlamentar no valor de 1,1 milhões de reais para a construção de uma grande creche-escola na cidade. É o mínimo que temos que fazer por nossos conterrâneos pequeninos.

Aproveito o ensejo para registrar que a educação infantil é uma das prioridades do Governo da Presidenta Dilma Rousseff. A nossa Presidenta anunciou ainda na campanha a disposição de construir 6 mil unidades de educação infantil no Brasil. O Governo Federal abriu o edital para que os Municípios cadastrassem suas propostas, visto que educação infantil é competência primeira da esfera de poder local. A primeira leva já está em curso. Cada unidade custará mais de 1 milhão

de reais para ser construída. E a Presidenta da Re-pública está no caminho certo em investir também na educação infantil. E o Brasil está de parabéns por isso.

Nesta oportunidade em que falo para meus pares, representantes do povo brasileiro de todos os Estados da Federação, nesta oportunidade em que falo para milhões de pessoas que nos assistem pela TV Câmara e especialmente o povo da Paraíba, quero expressar a minha satisfação, o meu contentamento com os rumos da cidade de João Pessoa. Quero dar parabéns mais uma vez ao Prefeito Luciano Agra pelo trabalho que vem fazendo pela Capital da Paraíba. Quero confirmar aqui o apoio que o PT do Município de João Pessoa dá a este governo desde a época em que o Prefeito era Ricardo Coutinho. O PT, mais do que apoiar este Governo, está neste Governo contribuindo com os avanços que João Pessoa realiza.

Parabéns, Prefeito Luciano Agra! Parabéns, João Pessoa!

Sr. Presidente, gostaria que fosse dada a devida publicidade ao meu discurso nos meios de comunica-ção desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Con-cedo a palavra ao próximo inscrito, Deputado Valmir Assunção, do PT da Bahia, por 5 minutos.

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta sexta-feira, a Presidenta Dilma Rousseff vai estar em Salvador para anunciar investi-mentos para obras de mobilidade urbana, com vistas aos preparativos para a Copa do Mundo de 2014. Os recursos serão aplicados em vários segmentos do sis-tema viário, cujos resultados deverão trazer inúmeros benefícios para a população.

Além desse caráter oficial da visita, a Presidenta também participará do Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes, o Afro XXI, em Salvador, que começou na quarta-feira e será en-cerrado neste sábado, com a presença da Presidenta Dilma Rousseff.

Trago esse assunto hoje porque acredito que o Brasil é um país que vem trabalhando para combater a discriminação racial, a desigualdade racial e a de-sigualdade de gênero existente em nossa sociedade.

O Governo Lula e a Presidenta Dilma fizeram, durante todo esse período, grandes esforços para criar oportunidade para a sociedade brasileira.

Então, esse encontro em Salvador coloca o País em outro marco importante de referência na discussão da questão racial.

A minha expectativa, Sr. Presidente, é de que a Presidenta Dilma possa atender às reivindicações dos movimentos sociais, dos movimentos negros, até por-

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62323

que estamos vivendo um mês importante: 20 de novem-bro é o Dia da Consciência Negra. Em todo o Brasil, especialmente em Salvador, há diversas mobilizações, várias atividades, caminhadas, encontros, sessões es-peciais em todo o Estado, justamente trazendo essa questão racial presente para o debate. Isso é preciso.

O nosso Governador Jaques Wagner já se po-sicionou ontem sobre esse assunto e é preciso que a nossa Presidenta possa dizer em Salvador que, por mais que se discuta em todo o Brasil – e os jornais sempre dizem que a Presidenta Dilma vai diminuir a quantidade de Ministérios – eu espero que a Presidenta reafirme a importância do Ministério, que é a SEPPIR, porque ela tem que ser cada vez mais fortalecida, com estrutura, com recurso, para poder ter mais viabilidade, ter um papel decisivo neste momento que vivemos na nossa história.

Então, eu acredito que a nossa Presidenta, por mais que se diga que vai diminuir o número de Minis-térios, o Ministério que trabalha com a questão racial vai ser reafirmado por S.Exa. pela importância dele para a nossa sociedade. E a minha expectativa é de que, S.Exa. indo a Salvador, vai deixar todo o movi-mento negro tranquilo, porque, ao contrário do que a imprensa diz, ela vai é dotar esse Ministério de mais recursos, de mais força, de mais importância.

Quero concluir, Sr. Presidente, dizendo que tam-bém hoje haverá um momento importante para a his-tória brasileira, a sanção da Lei da Verdade, que foi um esforço de todos aqueles que lutaram e lutam por direitos humanos, que lutaram e lutam por igualdade, que lutaram e lutam por respeito à história brasileira.

Hoje é um momento importante. Há todo um tra-balho feito por gerações por muito tempo, com muito sacrifício, e hoje ele será reafirmado, quando a Pre-sidenta Dilma sancionar a lei, com a presença de di-versas lideranças, de diversos segmentos de direitos humanos, sobretudo daqueles que acreditam na liber-dade e em um país igual, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta sexta-feira, a Presidenta Dilma Rousseff vai estar em Salvador para anunciar investimentos para obras de mobilidade urbana, com vistas aos preparativos da capital baiana para a Copa do Mundo de 2014. Os re-cursos serão aplicados em vários segmentos do sis-tema viário, cujos resultados deverão trazer inúmeros benefícios para a população.

Além desse caráter oficial da visita, a Presidenta também participará do Encontro Ibero-americano do

Ano Internacional dos Afrodescendentes (Afro XXI), que acontece em Salvador, começou na quarta-feira e será encerrado neste sábado, reunindo representa-ções de diversos países.

São duas pautas importantes para os baianos e brasileiros de uma forma geral. Em particular para os baianos de Salvador, a questão da mobilidade urbana tem sido amplamente debatida com o governo e a so-ciedade civil, não apenas com vistas à realização da Copa do Mundo, uma vez que Salvador sediará parte da competição, mas por ser a capital baiana, terceira maior cidade do Brasil, uma cidade que enfrenta sérios problemas de mobilidade, por conta do seu crescimento acelerado dos últimos anos, e da falta de um planeja-mento municipal que adequasse esse crescimento às melhorias do seu sistema viário, oferecendo melhores condições de locomoção a sua população.

Já a participação no Encontro Afro XXI consoli-da a posição do Brasil como um dos países que mais combate a discriminação étnico-racial e busca otimizar políticas públicas de âmbito social com o objetivo de diminuir as desigualdades e combater o preconceito contra os afrodescendentes, ao tempo em que servi-rá para aprofundar os debates sobre a realidade da população negra nos países participantes e propor ações que assegurem os direitos dos povos afetados pelo racismo.

Não podemos nos esquecer de que, além de ser o Ano Internacional do Afrodescendente, considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o mês de novembro tem uma característica especial para a grande maioria da população baiana, por ser o mês do afrodescendente, cuja data maior é o 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra.

Enquanto líderes e sociedade civil dos países ibero-americanos e africanos debatem as políticas de combate ao racismo e ao preconceito contra os afro-descendentes, no Centro de Convenções de Salvador, acontece em todo o Estado inúmeras manifestações étnico-culturais, em que o objetivo maior é justamente buscar uma igualdade de direitos e oportunidades, o fim do preconceito e do racismo e a autoafirmação da cultura e da história dos afrodescendentes, que são a maioria da população baiana e que, apesar disso, ain-da sofrem as consequências históricas de uma prática discriminatória por parte da sociedade.

Sr. Presidente, solicito que este pronunciamen-to seja divulgado em A Voz do Brasil e nos demais meios da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Antes

de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conhe-cimento ao Plenário da seguinte

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62324 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

Trata-se da Questão de Ordem nº 135/11, levan-tada na sessão ordinária de 16 de novembro de 2011, mediante a qual o ilustre Deputado Eduardo Cunha, com fundamento no art. 95, combindo com o art. 40 do Regimento Interno da Casa (RICD), indaga sobre a nova eleição, com a apresentação de candidatura avulsa, realizada nessa data pela Comissão de Fis-calização Financeira e Controle (CFFC), que resultou na escolha do Deputado Sérgio Britto para o cargo de Presidente do Colegiado.

S.Exa. destaca que, por despacho desta Presi-dência, procedeu-se à declaração de vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidentes da CFFC, em razão de seus ocupantes migrarem para nova legenda, o Partido Social Democrático (PSD), e foi determinada a convocação de novas eleições, conforme expresso no art. 40, § 1°, do RICD.

Nesse contexto, argumentando que o Parlamen-tar destituído do cargo, em razão de mudança de le-genda, não poderia apresentar sua candidatura para concorrer à Presidência de Comissão, e ressaltando a costumeira prática parlamentar, sedimentada pelos acordos firmados entre os Líderes Partidários, segundo a qual somente para o cargo de Presidente da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados é possível apresen-tação de candidaturas avulsas, o autor da questão de ordem solicita a nulidade da eleição ocorrida na CFFC.

Foi apresentada contradita pelo Deputado Sérgio Britto, no sentido de que os acordos feitos no início da presente Legislatura não podem prevalecer sobre a nova proporcionalidade surgida em razão da criação do PSD. Para fundamentar essa tese, S.Exa. menciona os princípios gerais do processo legislativo expressos no Regimento Interno do Senado Federal, e precedentes jurisprudenciais (MS 22.183-6/DF e ADIN 1.351-3) que julga pertinentes a matéria tratada nesta Questão de Ordem. E conclui pela não aplicação do art. 40, §§ 1º e 2º do Regimento Interno da Casa ao caso concreto.

É o relatório.Decido.Já é tradição na Câmara dos Deputados a re-

alização de acordo com a participação de todos os Líderes de Partidos e Blocos Parlamentares, em que se estabelece que as Presidências das Comissões Permanentes são distribuÍdas aos partidos ou blocos designados no acordo. Esse entendimento tem ga-rantido ampla participação das bancadas nas Presi-dências das Comissões e deve, pois, ser prestigiado pela Presidência.

Sendo assim, composta uma Comissâo, a elei-ção do Presidente observa, no que couber os procedi-mentos estabelecidos no art. 7º do Regimento Interno,

relativos à eleição da Mesa Diretora, não se admitindo candidaturas avulsas provenientes de bancadas diver-sas daquela a que coube o cargo da Comissão, nos termos do acordo dos Líderes.

Diante de todo o exposto, defiro o pedido contido na questão de ordem, para anular a eleição realizada na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, porquanto a candidatura do Sr. Sérgio Britto era inad-missível, considerando não ser S.Exa. membro do par-tido ao qual coube o cargo de Presidente da Comissão. Em consequência, determino a convocação de nova eleição, em que só poderão ser admitidas candidatu-ras oriundas da bancada a que coube a Presidência da Comissão.

Publique-se. – Oficie-se.

Em 18-11-11. – Marco Maia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Dando prosseguimento aos trabalhos, concedo a palavra ao Deputado Izalci, do Distrito Federal.

O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu recebi do Ministério do Esporte, no dia 3 de novem-bro, aproximadamente 60 mil páginas de documentos e estou, desde então, trabalhando com esses docu-mentos, quase 18 horas por dia. Vou relatar aquilo que constatei em relação ao Segundo Tempo.

Quero reforçar ainda, Sr. Presidente, que neste final de semana saiu, e vai continuar saindo durante algum tempo mais, matéria em relação a esse assunto. Está aqui na revista ISTOÉ do final de semana: Uma ONG da Saúde no esquema de Agnelo. De fato, várias ONGs, várias pessoas de bem foram usadas por essa quadrilha, que funcionava no Ministério do Esporte. Eu vou provar isso entregando a todos os Parlamentares um relatório e levando-o também ao Ministério Públi-co e à Procuradoria-Geral. Na segunda-feira, eu terei oportunidade para falar sobre essa questão. Inclusi-ve, na revista Época, também desta semana, saíram novamente denúncias em relação a chantagens, pro-pinas e contradições do Governador. Desse assunto nós vamos tratar, na segunda-feira, com muito carinho.

Hoje, vou falar sobre o Plano Nacional de Educa-ção, e estou inscrito no Grande Expediente. É matéria que na próxima semana vamos trabalhar na Comissão de Educação e na Comissão Especial, mas hoje terei oportunidade de falar algo sobre o Plano Nacional de Educação.

Quero aproveitar estes minutos, Sr. Presidente, para falar também da reunião de ontem que fizemos da bancada do Distrito Federal. Não é a primeira, foram várias reuniões que fizemos sobre a questão do Orça-mento. Quarta-feira vence o prazo para apresentação

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62325

de emendas de bancadas e de emendas individuais. É um momento muito importante para os Parlamen-tares. É muito bom o Parlamentar ter oportunidade de apresentar alguma emenda e vê-la direcionada para a comunidade.

Decidimos em algumas reuniões anteriores que nós iríamos privilegiar aquelas instituições que tivessem no passado executadas as emendas dos anos ante-riores. Uma decisão prudente, porque não se justifica apresentarmos emendas e elas não serem realizadas.

Para a minha surpresa, Sr. Presidente, no final da reunião de ontem, que a princípio foi a última em que as instituições poderiam apresentar seus proje-tos, recebemos – o Presidente Rodrigo Rollemberg o recebeu – um fax do GDF, sem assinatura, listando algumas prioridades. Em momento algum a bancada foi procurada oficialmente pelo Governo do Distrito Federal em relação a essas emendas.

E tivemos também ontem a presença de três Secretários: o Secretário de Cultura, Hamilton Perei-ra, que também veio trazer as suas reivindicações; o Secretário de Ciência e Tecnologia, Cristiano Araújo; e o Secretário de Habitação, Geraldo Magela.

Então, falta de fato uma articulação do GDF em relação a sua bancada.

Mas o que me deixou indignado, Sr. Presidente, é que as emendas apresentadas no ano passado não foram sequer executadas até a presente data, ou seja, o Governo do Distrito Federal, que recebeu quase 200 milhões de reais de emendas de bancada, não exe-cutou um centavo este ano E não se justifica agora, até porque o GDF, por incrível que pareça, dia 18 de novembro de 2011, está totalmente inadimplente com o Governo Federal, conforme informativo do CADIN. Por que nós então deveríamos apresentar emendas se não saberemos se elas serão executadas no ano que vem? Como não serão provavelmente executadas este ano, já que estamos no dia 18 de novembro e sequer 1 centavo foi executado.

Então, é importante a comunidade do Distrito Fe-deral saber que a sua bancada sempre esteve dispo-nível para apresentar emendas, mas infelizmente não recebemos as demandas do Governo Distrito Federal.

Vamos continuar atendendo aquelas instituições que apresentaram e que executaram suas obras. O Ministério Público nos solicitou, e vai ser contemplado com certeza; o Tribunal Regional do Trabalho; a Procu-radoria; a EMBRAPA; a Universidade de Brasília, que conseguiu executar as emendas dos Parlamentares e as emendas de bancada; e o Tribunal de Justiça. Essas instituições estiveram aqui, apresentaram e demons-traram para os Parlamentares as obras e a execução das emendas do ano passado. Então, elas merecem

realmente a nossa atenção e a nossa dedicação em relação às emendas para 2012.

Espero que o GDF consiga imediatamente resol-ver essas pendências, para que a comunidade não seja prejudicada, porque não adianta apresentar emendas para o GDF, criar uma expectativa para a comunidade e depois, por questões operacionais, elas não serem realizadas.

Era isso, Sr. Presidente, muito obrigado.O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS-PR. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente. Sras. e Srs. Parla-mentares, bom dia. Bom dia, Deputada Erika Kokay, muito obrigado.

Quero destacar, nesta manhã, que fui escolhi-do Relator do projeto de lei que prevê a garantia de atendimento presencial aos usuários dos serviços de telecomunicações. O projeto já tramita na Casa há um bom tempo. Observem a importância desse projeto, já que existem a ele apensados nada menos que 31 pro-posições. Trinta e um Parlamentares também pedem a esta Casa uma regulamentação sobre atendimento presencial das operadoras de telefonia. Essa questão já é discutida há um bom tempo, desde o ano de 1997, na Lei Geral de Telecomunicações, que estabelece direitos aos consumidores como acesso aos serviços de telecomunicações com qualidade, regularidade e obtenção de informações adequadas em resposta a suas reclamações, o que não ocorre.

Desde 2009, as metas de construção de postos de atendimento presencial foram trocadas por ba-ckhouses, o que está prejudicando a população em todo o Brasil. Farei um substitutivo geral com todos esses projetos apensados, contemplando todos, com a apresentação da garantia de atendimento presen-cial e por meio de canais eletrônicos aos usuários dos serviços de telecomunicações.

No que diz respeito à telefonia móvel, nem a promessa da obrigatoriedade da instalação dos pos-tos ocorreu. A regulamentação só se limita a prever a obrigatoriedade às prestadoras de disponibilização de acesso telefônico gratuito ao setor de inovação. Ou seja, é um projeto muito importante que será discutido na Comissão de Ciência e Tecnologia e cujo relatório apresentarei a todos Parlamentares.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, à Sra. Deputada Erika Kokay, do PT do Distrito Federal. S.Exa. tem a palavra por 5 minutos.

A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, no que diz respeito às de-núncias que envolvem o Governador do Distrito Fede-

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62326 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

ral, faço minhas as palavras do próprio Governador. O Governador afirma que quer que tudo seja devida-mente investigado, inclusive solicitou à Polícia Federal que proceda à mais profunda investigação. Acho que é isso que se deve ao povo de Brasília. Defendo que seja feita a mais profunda investigação, para que não paire qualquer dúvida acerca da isenção, da postura e da conduta do Governador do Distrito Federal, que, como citei, solicitou à Polícia Federal que proceda a todas as investigações.

Agora, não podemos concordar com o que acon-teceu com a política no Distrito Federal, porque houve, Sr. Presidente, a denúncia da existência de uma fita em que o Governador teria exigido propina. A mesma pessoa, o denunciante, disse ter feito a denúncia por-que havia recebido dinheiro de uma Parlamentar da oposição ao Governo do Distrito Federal. O mesmo denunciante apresentou, em poucos dias, versões absolutamente diferentes. Atacou o Governador e, em seguida, disse que o fez porque recebeu recursos para fazê-lo. Portanto, disse e reconheceu que faltou com a verdade e fez uma denúncia absolutamente caluniosa. Portanto, os órgãos, cuja função é averiguar, devem proceder à mais profunda investigação, porque Brasília não suporta mais a lógica, que aqui imperou, de que os recursos públicos acabam sendo utilizados com fi-nalidade privada. Inclusive, se o Distrito Federal está inadimplente hoje, é uma herança do Governo anterior.

O Deputado Izalci veio aqui demonstrar a sua preocupação com o fato de não poder conveniar com o Governo Federal, porque este está em uma situação de inadimplência, mas essa inadimplência foi herda-da do Governo Arruda. Governo que teve, inclusive, o Governador preso, do qual o próprio Deputado fa-zia parte à época, como Secretário. Portanto, é uma herança e as informações que temos é de que resta apenas uma pendência, que está em vias de ser re-solvida, para que o Governo possa sair da situação de inadimplência. Nós estamos absolutamente de acordo com o processo de investigação, doa a quem doer, do Governador do Distrito Federal. Mas não sou eu que digo isso apenas, o próprio Governador está solicitan-do à Polícia Federal que proceda a essa investigação.

Mas eu venho aqui, Sr. Presidente, dizer da im-portância dos dias de ontem e de hoje, da generosi-dade da história e da vida que nos possibilitou, no dia de ontem, lançar um projeto de inclusão das pessoas com deficiência, o Viver sem Limite. Ali ficou absolu-tamente claro que o grande desafio que as pessoas com deficiência enfrentam não vem da sua limitação, mas da deficiência de compreensão, de solidarieda-de para com a deficiência, que carrega toda lógica de preconceito. Vem da atitude preconceituosa que leva

a uma postura de discriminação para com as pessoas com deficiência.

Ontem a Presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiên-cia – Viver sem Limite, envolvendo 15 órgãos estatais e quatro políticas básicas: saúde, educação, inclusão social e política de mobilidade e de acessibilidade. A Presidenta Dilma Rousseff emocionou-se ao dizer que era nesses momentos que sentia que valia a pena ser Presidente da República. E eu digo: neste momento, temos um sentido de vida muito pleno, de uma vida que encara que a humanidade é uma só.

Nós temos várias formas de ser. Há pessoas que não escutam com os ouvidos, mas escutam com o coração; há pessoas que não conseguem falar com a própria voz, mas que falam com sua atitude; há pes-soas que andam de cadeira de rodas. A humanidade é uma só. Disse a Presidenta, lembrando um grande poeta deste País, que nós queremos construir um Brasil onde caibam todas e todos e que todas e todos caibam na sua inteireza, que é natural à condição humana. Por isso o dia de ontem foi absolutamente importante para este País, porque o Governo se mobiliza com to-dos os seus instrumentos, com políticas de crédito e com políticas públicas, que são a forma mais efetiva de construirmos um país onde todos e todas caibam na sua inteireza.

Hoje, Sr. Presidente, vamos acompanhar a san-ção, pela Presidenta da República – que já viveu as salas escuras da tortura neste País – da lei que cria a Comissão da Verdade. Vamos clarear todas as salas escuras, inclusive as salas escuras da memória do povo brasileiro. Sem verdade é impossível construir uma lógica de justiça neste País. O primeiro passo para a justiça é a verdade, é mergulhar nesse período de salas escuras, de vozes emudecidas, de olhares para baixo, de falar do lado do povo brasileiro, para podermos construir uma Nação que possa viver os seus lutos, encerrar os seus ciclos; que não tenhamos os restos da ditadura, muitas vezes de forma invisível, muitas vezes de forma absolutamente nítida, invadindo a nossa contemporaneidade.

Encerro, Sr. Presidente, lembrando que no próxi-mo dia 20 teremos o Dia da Consciência Negra, oca-sião em que lembraremos a imortalidade de Zumbi dos Palmares.

No próximo dia 25, teremos o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, quando será lançada em cerca de 190 países a campanha 16 Dias de Ativismo, para que possamos enfrentar a violência contra a mulher, assegurar que neste País caibam to-das e todos, e que não tenhamos que conviver com a desigualdade de direitos entre homens e mulheres. In-

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62327

clusive, espero que esta Casa não continue convivendo com as “burcas invisíveis” que faz com que tenhamos uma participação feminina inferior a países como o Afeganistão, países árabes, onde as mulheres usam as burcas literais. Nós temos aqui as burcas metafóricas.

Por fim, Sr. Presidente, quero dizer que para seguir o Viver sem Limite é preciso que esta Casa faça adap-tações e torne acessível a mesa diretora. Tivemos, no Dia de Luta da Pessoa com Deficiência, uma sessão solene, Deputado Luiz Couto, quando contamos com a presença da Deputada Rosinha da Adefal, Presiden-ta da Frente Parlamentar dos Direitos da Pessoa com Deficiência, dirigindo-se a essa mesa diretora carre-gada, porque não há acessibilidade. Comecemos por esta Casa o Viver sem Limite.

O SR. IZALCI – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Não va-

mos abrir o pingue-pongue, Deputado Izalci. Foi cita-do, normal. No discurso não houve desagravo. V.Exa. se reinscreve e fala depois. (Pausa.) Não houve, não.

V.Exa. vai se reinscrever. Não houve desagravo. A Deputada apenas citou a circunstância cabível no discurso. (Pausa.)

Eu reinscrevo V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Com

a palavra o Deputado Sibá Machado, por 5 minutos. O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do

orador.) – Gostaria de também estar presente à sole-nidade no Palácio do Planalto.

Sr. Presidente, eu me inscrevi para tratar mais uma vez da crise econômica mundial, embasado em artigo que escrevi na época em que fazia mestrado na Universidade Federal do Acre, intitulado O Banco Mundial e a Doutrina Neoliberal no Mundo. Trata da conjuntura do mundo pós-Segunda Guerra, com a Europa destroçada, um terceiro mundo vinculado ao sistema capitalista, de joelhos, pauperizado, e o mundo ligado ao bloco soviético, ainda passando por extrema pobreza, extrema dificuldade, quando os mais ricos do mundo criaram então o Banco Mundial e o FMI: o Banco Mundial com o interesse de fazer a orientação política e a gestão política das finanças de um país, especialmente os países mais pobres, e, é claro, o FMI usando a mão mais pesada, orientando como deveria cada país do terceiro mundo se comportar.

De lá para cá, é claro que todo receituário aplicado pelo Banco Mundial e pelo FMI levou a uma destruição global da economia vinculada aos países capitalistas. Nos anos 80, com a queda do bloco soviético, o mundo inteiro passou a aderir ao Banco Mundial. Hoje, nós es-tamos com quase 190 países a ele vinculados. A princi-pal regra estabelecida pelo Banco Mundial aos países mais pobres era a teoria das vantagens comparativas,

cujo ramo da economia diz que – é uma regra que vem do inglês David Ricardo – os países mais pobres deveriam se relacionar com os mais ricos naquilo que eram mais fortes, ou seja, venda de matéria-prima. A regra era países mais pobres venderem o que tinham de melhor em suas economias, a matéria-prima, não incentivando a industrialização.

Depois, nos anos 80, o Consenso de Washington veio estabelecer como os países mais pobres deveriam organizar sua vida pública, especialmente a economia, deixando, é claro, todo o consumo, todo o abasteci-mento desses países vinculados aos interesses dos países mais ricos.

Os Estados Unidos, não ficando por aí, incen-tivaram a criação da ALCA, Área de Livre Comércio das Américas, o que, na verdade, significava criar uma redoma sobre a economia dos países, especialmente da América Latina, fazendo um verdadeiro confisco dessas economias e submetendo-as a uma situação precária e de forte pauperização.

Lançaram a economia do chamado desenvolvi-mentismo. Esse modelo foi muito utilizado no Governo JK e consistia em criar uma indústria com tecnologia altamente importada e, é claro, endividando o País para o resto de sua vida. Só agora estamos conseguindo nos libertar dessa situação.

Portanto, no atual momento da economia do mundo, com a crise e os modelos que estão sendo utilizados, a exemplo do Brasil, entram em cheque os principais receituários aplicados pelo Banco Mundial e pelo FMI. Um dos que gosto de citar é a independência do Banco Central.

Sr. Presidente, essa é uma normativa que, com certeza, vem para salvar a economia das classes mais abastadas do mundo, especialmente agora, com o movimento social que ocorre em Nova York, quando a população vai às ruas dizer que é parte dos 99% que não estão protegidos pelo Estado, contra aquele 1% que tem de tudo. Quando se fala em independência do Banco Central, significa basicamente proteger o dinheiro dos mais ricos, livre inclusive das regras do Governo, das regras de Estado estabelecidas com tanta dificuldade; portanto, as regras estabelecidas para salvar os bancos, especialmente no Governo de Obama, quando quase 1 trilhão de dólares foi tirado da economia para salvar o que seria a falência de alguns dos principais bancos dos Estados Unidos.

Já que o tempo é tão curto, Sr. Presidente, cha-mamos a atenção para o fato de que o mundo passa por uma nova referência, um novo paradigma em rela-ção aos receituários econômicos para o mundo intei-ro. E uma das regras mais simples é que o Brasil está liderando. Pasmem, é o Brasil! No dia 2, acontecerá

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62328 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

um grande seminário em Nova York em que uma das principais universidades dos Estados Unidos estará chamando a atenção para se discutir o BRIC, e faz ainda um paralelo: dentro do BRIC, olhem para o Bra-sil, não para a China. Olhem para o Brasil! Portanto, o Brasil hoje é um dos portos seguros para modelos inovadores que possam, de fato e de direito, levar uma economia a atender principalmente os mais pobres.

Encerro dizendo que, com toda dificuldade, aplicar em desenvolvimento a partir da distribuição de renda, do fortalecimento de mercado interno, da educação para todos, da universidade para todos, tecnologia e tantas outras coisas é o marco que gostaríamos de deixar aqui como referência para este momento.

Sr. Presidente, muito obrigado.O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ilustre De-putado Amauri Teixeira, que tem sido uma grande refe-rência nesta Casa na luta em defesa especialmente do seu Estado, da nossa querida Bahia, e das minorias, Deputada Erika Kokay, Sras. e Srs. Parlamentares, recentemente tive a oportunidade de participar, aqui em Brasília, de um importante debate promovido pela Fundação Verde Herbert Daniel para discutir o tema Violência Urbana.

Ontem, desta tribuna, o ilustre Deputado Luiz Couto – que é nesta Casa uma referência na defesa da vida – fazendo uso da palavra no Grande Expediente, pronunciou, Deputado Amauri Teixeira, um dos mais belos discursos que eu ouvi nesta Sessão Legislativa, falando sobre os medos que assaltam todos nós, como família e como sociedade.

Muitos dos nossos medos estão atrelados a esse quadro galopante, crescente de violência. Violência que afeta todos, em todas as camadas sociais, mas que é mais impiedosa entre alguns setores mais vulneráveis, é mais sentida entre os negros e os pobres. Violência que está presente nos grandes centros urbanos, mas também presente no campo, na fronteira, nos mais distantes rincões.

Naquela oportunidade, Deputado Amauri Teixei-ra, eu pude falar sobre a nossa preocupação, muito mais do que com dados, números ou estatísticas de violência, mas com a cultura da violência, porque é ela que nutre essa violência crescente. E essa cultura, que precisa ser desconstruída, refletida e repensada, passa pelos veículos de comunicação, pela indústria do entretenimento, pela indústria do cinema. Ela passa hoje pelos roteiros das novelas, dos filmes, até mes-mo dos desenhos animados, em que os personagens principais são aqueles que mais batem, que levam vantagem sobre os outros.

Ilustre Deputado Amauri Teixeira, que preside esta sessão, precisamos refletir sobre essa cultura da violência e enfrentá-la. E quero chamar a atenção da Casa para aquilo que temos visto crescer, que nos assusta, preocupa – a mim, especialmente, na condi-ção de Presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Bullying e Outras Formas de Violência – que é a violência nas escolas.

Nós tivemos, na história recente, um desastre, uma tragédia, ocorrida em um escola de Realengo, no Rio de Janeiro. Ali ocorreu uma verdadeira chaci-na, com a morte de 12 inocentes crianças, que foram para aquele recinto escolar para ali aprenderem, para ali receberem informações, para serem devolvidas aos seus lares, para suas famílias melhores do que foram entregues na porta da escola, mas foram, na verda-de, devolvidas em caixões. E não somente aquelas crianças foram vítimas fatais dessa agressão, mas também aquelas que sobreviveram e que até hoje têm sido vítimas de uma série de violências da sociedade. Até pouco tempo atrás, inclusive, estavam preteridas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura municipal.

De história recente ainda, houve um aluno, no meu Estado de São Paulo, que entrou em um colégio em São Caetano do Sul, disparou contra a sua professora e depois disparou contra a própria cabeça, pondo fim a sua curta, a sua breve existência. Nunca saberemos, o Brasil nunca saberá quem seria aquele menino, quem seria aquela criança, qual a contribuição que daria à sociedade, a esta Nação e a este País, porque a sua vida foi interrompida.

Temos visto registros e relatos em todo Brasil desse tipo de violência. Recentemente, outro aluno, outra criança foi identificada em uma escola, no Estado das Alagoas, também portando uma arma de fogo. O que está acontecendo nas nossas escolas? E aí o que ocorre na sociedade e nas escolas reflete o ambiente de violência na família, que começa dentro de casa. E nós precisamos, quando falamos em violência, quan-do discutimos esse tema, repensar a família e enten-der que nós não conseguiremos consertar o mundo, não conseguiremos enfrentar e vencer a violência se não pensarmos, não refletirmos sobre o que tem sido a desconstrução da família e dos valores da família.

Portanto, Sr. Presidente, trago a esta tribuna hoje essa reflexão sobre a violência, que nos assusta, que nos assola e da qual nenhum de nós está imune, ne-nhum de nós está fora do alcance. Essa violência que ameaça os nossos filhos, os nossos netos precisa ser debelada, precisa deixar de ser alimentada e nutrida pela cultura de violência que nós permitimos e que esta Casa deve enfrentar.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62329

Muito obrigado, Sr. Presidente, que Deus aben-çoe todos nós neste final de semana. Que Deus aben-çoe o Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Para-béns, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Com a palavra a Deputada Dalva Figueiredo, para uma Comu-nicação de Liderança, pelo Partido dos Trabalhadores. S.Exa. dispõe de 10 minutos.

A SRA. DALVA FIGUEIREDO (PT-AP. Como Líder. Sem revisão da oradora.) – Bom dia, Sr. Presidente. Quero mais uma vez usar a tribuna para tratar de um assunto importante para o Estado do Amapá.

Este ano eu devo ter falado sobre a Companhia de Eletricidade do Amapá aqui, no plenário da Câma-ra, umas três vezes; portanto, esta é a quarta vez que eu venho, em nome da bancada do meu Estado, fazer um apelo à Presidenta Dilma Rousseff, ao Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e agora ao Ministro Guido Mantega.

O Governo do Amapá apresentou proposta de federalização da Companhia de Eletricidade e a nossa bancada a endossou. É uma proposta que visa resol-ver os problemas de falta de energia e alguns outros enfrentados pela Companhia de Eletricidade. O órgão tem uma dívida que passa de 1 bilhão de reais e o Estado tem urgência em negociá-la. Vemos a federa-lização como a única alternativa para que possamos sanear a empresa, patrimônio do povo do Amapá, e com isso ter os investimentos necessários para ligar a rede elétrica do Amapá ao Linhão de Tucuruí, além de fazer a reformulação, com os investimentos neces-sários, da rede elétrica para a distribuição de energia com qualidade.

A população enfrenta apagões constantes e quei-ma de aparelhos. Temos problemas na distribuição de energia na área rural do Estado e na Capital. Portanto, faço este apelo ao Ministro Edison Lobão, ao Ministro Guido Mantega e à Presidenta Dilma Rousseff, porque há quase 15 anos tentamos resolver esse problema.

Este é o melhor momento. Eu vejo que o Governo do Estado tem se empenhado em destinar recursos para a Companhia de Eletricidade, pois conseguiu agora destinar 18 milhões de reais em investimentos. Quero aqui, mais uma vez, dizer que a nossa banca-da também se empenha, também tem trabalhado, tem pedido, tem se mobilizado, tem feito inúmeras reuni-ões na Eletronorte, no Ministério de Minas e Energia e agora, com o apoio do Congresso Nacional e do Presidente do Senado, José Sarney, vamos ao Minis-tro Guido Mantega, junto com o Governo do Estado, pedir celeridade na análise da nossa proposta, que está naquele Ministério.

Também quero falar de outro problema que afli-ge os servidores federais vinculados à educação do Amapá, à disposição do Governo do Estado. Houve a decisão de retirar o Plano Collor que os trabalhadores da educação recebiam há quase 15 anos, percentual de 84,32%, ganho na Justiça. Agora outra decisão judicial pretende retirá-lo e devolvê-lo. Hoje vejo professoras, professores, trabalhadores da educação tendo a vida modificada. Os professores vão ter que se readequar por conta dessa decisão. Por isso, estamos nos mobi-lizando, trabalhando para que possamos reverter essa decisão na Justiça e também não cometer injustiça, não penalizar esses trabalhdores, que ganharam, tiveram essa conquista na Justiça, recebiam esse recurso e hoje estão sendo penalizados.

Quero aqui também, Sr. Presidente, dizer que na transformação do Amapá em Estado – éramos Territó-rio e fomos transformados em Estado – restaram mitas pendências para com os servidores do extinto Território. O quadro a que pertencem esses servidores hoje está em extinção e temos lá funcionários que estão prestes a ser demitidos pelo Governo Federal. Por isso apre-sentei a PEC 111, de 2011, que visa atender a uma reivindicação histórica dos trabalhadores do Amapá e Roraima, a qual proporcionará uma segurança ju-rídica para os agentes públicos que, em tempos difí-ceis, levaram cidadania e políticas públicas para locais inóspitos, na Região Amazônica. Esses Estados hoje enfrentam problemas porque esses servidores vivem sob constante ameaça.

A PEC 111 reafirma a responsabilidade da União por ocasião da transformação do Território para Estado, portanto, a transferência dos funcionários do ex-Terri-tório para o Estado do Amapá, mas sob a responsa-bilidade da União. Essa PEC visa assegurar aos tra-balhadores dos ex-Territórios do Amapá e de Roraima o direito ao enquadramento nas carreiras federais e a uma aposentadoria digna, que contribua com o desen-volvimento da Nação. Essa PEC inclui servidores que trabalham nos Municípios do extinto Território. Esses trabalhadores eram nomeados, na época do então Território, por um Prefeito nomeado. Então, eles eram funcionários da União e é essa a reivindicação. Pes-soas que estão se aposentando, depois de uma vida, hoje reivindicam serem incluídas nesse enquadramen-to. Isso já aconteceu em Rondônia e nós precisamos dar um tratamento isonômico.

E por falar em aposentadoria, quero aqui tratar da PEC 270, de 2011, Sr. Presidente. Essa PEC aguar-da votação no plenário desta Casa e diz respeito aos aposentados por invalidez, que reivindicam proventos integrais e paridade plena. A PEC 270 é justa, é uma reivindicação que traz dignidade aos aposentados,

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que querem aposentadoria integral e paridade plena. Por isso, Sr. Presidente, venho aqui hoje fazer este pronunciamento em favor da PEC 270.

Além disso, quero parabenizar a Presidenta Dil-ma Rousseff pelo lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Viver sem Li-mite. Trata-se de Plano importante, que pretende pro-mover a inclusão social, a autonomia da pessoa com deficiênica, eliminando barreiras e permitindo acesso aos bens públicos. Na área da educação, por exemplo, cria condições de acessibilidade. Na saúde, destaco aqui a questão do teste do pezinho, porque promove a implantação completa dos exames em todos os Es-tados até 2014.

Parabenizo aqui a Presidenta Dilma Rousseff por esse grande projeto que garante aos portadores de necessidades especiais a inclusão e o viver sem limite.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo do Estado do Amapá, através da Companhia de Ele-tricidade do Amapá – CEA, apresentou em setembro último para a bancada de Parlamentares do Amapá uma proposta de planejamento estratégico para a via-bilidade do sistema de distribuição de energia elétrica, visando garantir o desenvolvimento econômico e social do Estado do Amapá.

O objetivo é superar as dificuldades financeiras que impelem a companhia para um processo de fe-deralização, restabelecendo seu equilíbrio financeiro e tornando-a uma empresa competitiva no mercado

O objetivo é fornecer energia elétrica dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pela ANEEL.

Já foram auditados todos os débitos da Compa-nhia com a União, Eletronorte, ELETROBRAS, PE-TROBRAS e Estado do Amapá, e definido um plano de pagamento de débitos e encontro de contas.

De acordo com o plano proposto para a Compa-nhia, a participação acionária resultante ficará: 84,1% para a União, 15,8% para o Governo do Estado e 0,1% para as Prefeituras. O Estado do Amapá terá partici-pação na Diretoria Executiva e no Conselho de Admi-nistração da Empresa.

Defendemos os ajustes promovidos pela CEA por entender que a empresa é um patrimônio do povo amapaense, de vital importância para a autonomia energética e o desenvolvimento do Estado do Amapá, conquista que deve ser mantida, com apoio da ban-cada de Parlamentares, que representam o povo e a Unidade da Federação.

Terras do Amapá e Georreferenciamento

De acordo com a última reunião ocorrida entre a Secretaria de Patrimônio da União, INCRA, Procura-doria do Estado do Amapá, ICMBio/MMA, Ministério da Defesa e AGU para tratar da regulamentação das transferências de terras da União para o Estado do Amapá, foi apresentada minuta do decreto de regu-lamentação das Leis nºs 10.304/2001 e 11.949/2009, que tratam respectivamente das transferências de ter-ras aos Estados de Roraima e Amapá.

Para tanto é necessário o georreferenciamento das terras amapaenses para delimitação dos domínios de cada Município. Entretanto, apesar de já terem sido firmados convênios para sua realização, estes expira-ram em razão dos decretos de contingenciamento de recursos destinados aos Restos a Pagar.

O georreferenciamento é imprescidível para a re-gularização fundiária no Estado do Amapá e sua demo-ra causa prejuízos para o Governo e toda a população, causando inclusive impedimentos para a destinação de investimentos para as obras estruturantes do Estado.

A minuta do decreto de regulamentação é con-sensual entre os órgãos da União, do Estado e os Municípios, e está avaliado em 17 milhões de reais.

A bancada do Estado do Amapá reforça o pleito e pede o apoio da Secretaria de Relações Institucio-nais da Presidência da República, em reunião que acontecerá amanhã.

Servidores Públicos Federais do ex-Território- Plano de saúde: já houve manifestação da GEAP

favorável à prestação de serviço, mas ainda falta mani-festação do Ministério da Fazenda sobre a contratação do plano Os servidores e policiais militares alegam que a contratação de uma empresa sairá bem oneroso e que eles não conseguirão pagar. Por isso reivindicam o convênio da GEAP, em vista do baixo custo.

Servidores denominados 992 e 1050: trata de assunto bastante polêmico para os servidores do ex--Território do Amapá e requer uma análise cuidadosa por parte do Governo em vista da decisão do TCU para retirar parte desses servidores da folha de pagamento. É necessário verificar todas as implicações da retirada da folha de servidores após 23 anos de serviço público.

Plano Collor: é outro assunto em que o Ministé-rio do Planejamento precisa analisar as situações e o acórdão do TCU antes de suspender o pagamento do percentual de 84,32%. Os professores recebem a vantagem há mais de 15 anos e é preciso encontrar uma solução que não prejudique os docentes do extinto Território. Recentemente o Ministério do Planejamento retirou de folha a rubrica que autorizava o pagamento do Plano Collor, por ordem judicial. A Bancada Fede-ral do Amapá reuniu-se no STJ para tratar desse as-sunto, o qual deverá ser julgado no próximo dia 22 de

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novembro. Esperamos que a decisão seja favorável aos trabalhadores.

Policia Federal: a Federação Nacional dos Policiais Federais – FENAPEF protocolou expediente no Minis-tério da Justiça no qual solicita a criação de benefício de caráter indenizatório, na forma de auxílio-moradia, a ser concedido aos policiais federais que prestam serviço em localidades consideradas como de difícil provimento ou particularmente onerosas. O Amapá enquadra-se nessas condições e essa solicitação é muito justa, em razão de que os policiais que são deslo-cados para atuar nas zonas de fronteiras muitas vezes deixam suas famílias e vão sem nenhuma vantagem compensatória para servir em localidades distantes, e essa vantagem seria um incentivo aos policiais que trabalham longe dos grandes centros urbanos. O pro-cesso está em negociação na Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, para o qual se faz necessário estabelecer o pleito como prioridade.

PEC 111/2011: a PEC vem atender uma reivin-dicação histórica dos servidores dos ex-Territórios do Amapá e Roraima, o que proporcionará uma segurança jurídica para aqueles agentes públicos que em tempos difíceis levaram cidadania e as políticas públicas às re-giões mais inóspitas e carentes da Região Amazônica.

Esse conjunto de dispositivos da nova PEC 111/2011 reafirma a responsabilidade da União por ocasião da transferência de um território em Estado.

A PEC que apresentei nesta Casa visa assegurar que os trabalhadores dos ex-Territórios do Amapá e Roraima tenham direito ao enquadramento nas carrei-ras federais e a uma aposentadoria digna para quem tanto contribuiu para o desenvolvimento da Nação.

Esta PEC inclui os servidores que trabalham nos Municípios dos ex-Territórios e reconhece o vínculo dos servidores civis e militares com a União admitidos até outubro de 1993.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ve-nho a esta tribuna para falar sobre a PEC 270, que se encontra na fila para votação no plenário desta Casa. Esta proposta tem como objetivo acrescentar parágrafo ao art. 40 da Constituição Federal, com a finalidade de assegurar aos servidores admitidos no serviço público até 16 de dezembro de 1998, quando aposentados por invalidez permanente, proventos in-tegrais e paridade plena.

A aposentadoria integral existia para os servidores desde o antigo estatuto instituído pela Lei nº 1.711/58, e depois confirmado pelo novo estatuto dos servidores civis. O direito a aposentadoria integral, com paridade remuneratória, justifica-se pelo fato de o servidor que é acometido por uma enfermidade grave, mas não é considerada doença especificada em lei, receber os

proventos proporcionais ao tempo de serviço. Uma ocasião como essa configura-se da maior dificuldade para a pessoa acometida de doença, pois, além de conviver com o problema, necessita de cuidados mé-dicos específicos, exames complicados, tratamentos como fisioterapias e com medicamentos que, muitas vezes, estão aquém do seu poder aquisitivo. Por isso, o servidor recebe a aposentadoria como mais um obstáculo a sua recuperação, visto que perde parte da remuneração que recebia quando se encontrava em atividade. Nessas condições, fica uma sensação de desamparo para o trabalhador público.

Esta PEC recebeu dezenas de requerimentos dos colegas Parlamentares pedindo a inclusão na pauta de votação do plenário. Por isso, manifesto aqui o meu compromisso em votar esta PEC e solicito ao Presidente Marco Maia analisar a possibilidade de in-clusão da PEC 270 para votação, dada a importância e o senso de justiça do seu conteúdo, para os nossos colegas servidores públicos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Gover-no Federal lançou ontem, dia 17, o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Viver Sem Limite, que reúne ações estratégicas em educação, saúde, cidadania e acessibilidade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de de-ficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira. Com o Viver Sem Limite, o Governo pretende promover a inclusão social e a autonomia da pessoa com deficiência, eliminando barreiras e permitindo o acesso a bens e serviços.

“Estamos aqui para celebrar a coragem de viver sem limites. É incrível a força que há nas pessoas para vencer desafios e superar limites”, disse a Presidenta quando retomou o discurso interrompido pela emoção.

Dilma Rousseff chorou no início da cerimônia realizada no Palácio do Planalto para lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiên-cia ao comentar as presenças das filhas do Deputado Romário e do Senador Lindbergh Faria.

No discurso, a Presidenta ressaltou a importância da autonomia na vida das pessoas com deficiência. E defendeu que todos os brasileiros tenham condições de desenvolver todas as suas potencialidades.

“São brasileiros que podem realizar plenamente seus sonhos individuais, mas podem e devem ajudar a concretizar o nosso sonho coletivo”, afirmou.

Segundo a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Ro-sário, o Viver Sem Limite articula e organiza ações já desenvolvidas no âmbito do Governo Federal, que foram aprimoradas e fortalecidas para eliminar barrei-

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ras e permitir o acesso da população com deficiência a bens e serviços.

“É o reconhecimento da responsabilidade do Es-tado brasileiro, uma responsabilidade irrenunciável”, disse a Ministra.

O Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José do Nasci-mento Ferreira, explicou que o Viver Sem Limite tem metas para serem alcançadas até 2014, com previsão orçamentária de R$7,6 bilhões. As ações previstas se-rão executadas em conjunto por 15 órgãos do Governo Federal, sob a coordenação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Educação – Na área da Educação, por exemplo, o plano prevê a ampliação do acesso dos alunos com deficiência à escola, saltando de 229.017 para 378 mil o número de crianças e adolescentes nas salas de aula. Outra medida é adequar as escolas públicas e as instituições federais de ensino superior às condições de acessibilidade.

O Viver Sem Limite determina ainda a implantação de novas salas de aula com recursos multifuncionais e a atualização das salas já existentes, além da oferta de até 150 mil vagas para pessoas com deficiência nos cursos federais de formação profissional e tecnológica.

Saúde – No chamado eixo Saúde, está prevista a ampliação e qualificação da triagem neonatal com a inclusão de dois novos exames no teste do pezinho, além da a implantação completa do exame em todos os Estados até 2014. O plano também estabelece a implantação de 45 centros de referência em reabilita-ção, garantindo atendimento das quatro modalidades: intelectual, física, visual e auditiva.

Outra medida refere-se ao atendimento odonto-lógico, com um aumento de 20% no financiamento do SUS para 420 centros de especialidades odontológica. O Governo também pretende formar 660 novos pro-fissionais de saúde em órteses e próteses até 2014 para atuar nas oficinas ortopédicas que serão criadas. A expectativa é aumentar em 20% o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

Inclusão social – O trabalhador que perder o em-prego voltará a receber o Benefício de Prestação Conti-nuada (BPC). A garantia está no Viver Sem Limite, que também permite que a renda da aprendizagem seja acumulada com a do BPC. Outra ação prevê a busca ativa e o encaminhamento ao mercado de trabalho de 50 mil beneficiários.

Acessibilidade – O eixo Acessibilidade prevê a construção e 1,2 bilhão de moradias adaptáveis pelo Programa Minha Casa, Minha Vida 2. As obras de mobi-lidade urbana da Copa do Mundo 2014 e do PAC 2 tam-bém serão adaptadas aos portadores de deficiências.

Outras medidas preveem a implantação de cin-co centros tecnológicos de formação de instrutores e treinadores de cães-guias, microcrédito pelo Banco do Brasil para aquisição de produtos de tecnologias assistivas no valor de até R$25 mil e juros de 0,64% ao mês e desoneração tributária de R$609,84 milhões até 2013 sobre esses produtos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Concedo

a palavra ao Sr. Deputado Fernando Marroni.O SR. FERNANDO MARRONI (PT-RS. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, aqueles que nos assistem, ontem, mais uma vez, o Brasil foi avaliado pelas agências internacionais, au-mentando a confiabilidade do País nos investimentos.

Penso que nunca é demais falar que o Presidente Lula tinha toda a razão, em 2008, quando disse que a crise no Brasil seria uma “marolinha”.

Os fundamentos macroeconômicos da política econômica desenvolvida pelo Presidente Lula e a sua continuidade com o Governo da Presidenta Dilma deixa muito claro isso. A Presidenta falou ao G-8 e ao G-20 que só poderemos resolver o problema da crise econô-mica mundial com o crescimento e geração de renda.

Há muito tempo, Deputada Alice Portugal, nos nossos movimentos sindicais, nós olhávamos para a Europa, olhávamos para os Estados Unidos e dizíamos: “Que beleza! Países com 6%, 5% de desemprego ou pleno emprego”. E nesse curto espaço de tempo penso que a nossa geração é vitoriosa. Lutamos para que fôssemos um país livre, democrático. Lutamos e vencemos. Nos marcos da democracia, os trabalhado-res chegaram ao poder neste País e mudaram a reali-dade do Brasil. Nós assistimos a 60 dias de ocupação em Wall Street. Um país que tem hoje 40 milhões de pessoas abaixo da linha da miséria, com 10%, 12% de desemprego, um país que tem a sua relação dívida/PIB.

Às vezes, fico impressionado de ouvir a Oposição falar aqui em relação à dívida/PIB. Vai olhar para a Itá-lia, vai olhar para Portugal, vai olhar para a Grécia, vai olhar para a Comunidade Europeia e para os Estados Unidos. A Itália bateu o valor de 2 trilhões de reais de dívida pública. Não é possível. Essas economias são uma fantasia, são parte do receituário neoliberal que levou o mundo a esta bancarrota.

E os protestos ontem em Atenas tomaram con-ta do centro da cidade. Havia milhões de pessoas. E assim se reproduz na Itália, na Espanha, nos Estados Unidos e em todos os países ricos.

No G-8, os países mais ricos sofrem e estão passando por esta crise porque não resolveram seus problemas em 2008. Pelo contrário, jogaram-nos para debaixo do tapete, salvaram os bancos e colocaram

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62333

o povo americano, os trabalhadores embaixo de lona, embaixo de barraco, desalojaram-nos, porque a crise foi por conta da especulação imobiliária, dos deriva-tivos. E quando foram salvar, salvaram os bancos, as hipotecas, e não salvaram a vida do povo.

Penso que temos todos os motivos do mundo para nos orgulharmos do nosso Governo, nos orgu-lharmos da trajetória de luta do PT, do PCdoB, dos seus partidos aliados, porque toda a vida propugna-mos um novo modelo econômico para que o País se libertasse daquela velha receita. Quando tem crise, o FMI vem salvar. Vem salvar como? Tem que aumentar os juros, tem que diminuir o investimento público, tem que arrochar os salários, tem que demitir servidores públicos. E essa sempre foi uma trajetória, um ciclo negativo para a economia.

Quando veio a crise, o Presidente Lula aumen-tou o investimento público, fez o PAC 2, diminuiu as alíquotas da linha branca para que a economia interna do País pudesse ser aquecida, aumentou a renda, e trouxe o Brasil para ser hoje a 7ª economia do mundo. Temos problemas e os reconhecemos.

Ontem o IBGE divulgou os dados sobre a econo-mia brasileira e sobre a renda. É lamentável que mais de 50% da população brasileira, em 2010, tenha recebido menos do que um salário mínimo, menos do que 370 reais. É lamentável, nós sabemos disso, mas o Brasil tem condições de vencer esta crise e sair dela, como saiu em 2008, mais fortalecido, com mais geração de emprego e de renda e com melhor distribuição.

Portanto, queria aqui cumprimentar e parabeni-zar mais uma vez a Presidenta Dilma, que assumiu a política econômica para si, o Ministro Guido Mantega e o Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pelo que tem feito – e reiterou ontem que os juros vão continuar caindo no Brasil.

Portanto, Sr. Presidente, é um momento de grande alegria para o povo brasileiro, de grande esperança fren-te ao que acontece no mundo comparado à solidez dos fundamentos macroeconômicos da política brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não foram poucas as vezes em que ocupei esta tribuna para falar sobre o crescimento da economia brasileira. A partir do primeiro Governo do Presidente Lula, em 2003, nosso País vem apresentando um desenvolvimento econô-mico notável, daqueles que só não vê quem não quer. Em 2008, quando a crise econômica mundial deixava de joelhos grandes potências econômicas do planeta,

Lula disse que no Brasil ela seria uma “marolinha”. À época, fizeram chacota com o Presidente.

Pois bem. Passaram-se 3 anos e uma nova crise econômica estabeleceu-se. Potências como Grécia, Es-panha, Itália, Portugal e Irlanda, entre outras, sentiram o grande golpe e acumulam dívidas. A Europa entrou em caos. Nos EUA, o desemprego acelerou em ritmo estratosférico. E o Brasil?

Bom, primeiro cabe destacar que o Presidente Lula estava certo, sim, quando disse que a crise de 2008 era uma “marolinha”. De fato, fomos um dos úl-timos países a entrar nela e um dos primeiros a sair. Tiramos de letra e nosso País continuou forte. Este ano, a Presidenta Dilma e o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmaram que o Brasil tem mecanismos de defesa que possibilitarão que o País enfrente a nova crise econômica com segurança. Mais uma vez, aquela minoria que torce contra o Brasil fez chacota.

Porém, a Presidenta e o Ministro sabiam o que estavam falando. Não estavam fazendo uma brava-ta. Contra fatos, não há argumentos. Ontem, o tiro de misericórdia àqueles que querem o mal do Bra-sil foi disparado. A agência de classificação de risco Standard&Poor’s elevou a nota de crédito da dívida brasileira. Passamos de BBB- para BBB.

A agência afirmou que “é um reconhecimento de que a política econômica está na direção correta e que são sólidos os fundamentos macroeconômicos do País”. Vejam bem a magnitude dessa notícia, Sras. e Srs. Deputados. A elevação da nota ocorre em um mo-mento delicado da economia internacional e em uma conjuntura em que vários países têm sofrido rebaixa-mento de suas classificações de risco. O Ministério da Fazenda, através do Ministro Mantega, comemorou o resultado. Segundo ele, “o anúncio da agência de rating evidencia o sucesso da gestão da economia brasileira em seu objetivo de fortalecer o país”.

A agência destacou ainda os resultados fiscais do governo, pois foram melhores do que os previstos no orçamento. De acordo com a Standard&Poor’s, o ajuste fiscal abre espaço para uma “política monetária mais flexível”, o que pode ser traduzido como corte de juros.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar nos Anais desta Casa este pronunciamento. Aproveito para parabenizar, mais uma vez, a Presidenta Dilma, o Ministro Mantega e toda a equipe econômica do Go-verno O Brasil continua marchando firme para figurar entre as cinco maiores economias do mundo.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Con-cedo a palavra à Deputada Alice Portugal, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PSB/PTB/PCdoB. S.Exa. tem a palavra por 7 minutos.

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62334 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

A SRA. ALICE PORTUGAL (PCdoB-BA. Como Líder. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, De-putado Amauri Teixeira, que neste momento preside esta sessão, para mim é sempre um prazer vê-lo como contemporâneo de lutas no movimento estudantil, no movimento sindical.

Esta manhã de sexta-feira é muito importante historicamente para o Brasil. A Presidenta Dilma Rous-seff assina, daqui a pouco, a criação da Comissão da Verdade no Palácio do Planalto.

Este País, esta República, que aniversariou há poucos dias, é uma República jovem, uma República proclamada por marechais, dirigida eventual e tris-temente por generais e invariavelmente comandada pelos ricos.

Em contradição aos ditos populares de que no Brasil não há terremotos – e já existem – vulcões, den-tre outras tragédias naturais, nós tivemos uma contur-bada história de colonização. De fato, tivemos um mar agitado na história colonial brasileira e, na história im-perial brasileira, uma dependência especialmente do capital externo inglês.

A República não nasce das ruas, não nasceu do clamor popular, embora ainda tenha uma mancha muito explícita da recente escravidão que marcou para sem-pre a história do Brasil. Somente agora começamos a retribuir com políticas afirmativas à população afrodes-cendente, que contribuiu para o crescimento do País.

Então, a República brasileira, efetivamente, vem marcada por essa trajetória de vários golpes. Tivemos um golpe na década de 30, entrecortando a década de 40, e tivemos o golpe mais longo, que durou de 1964 a 1986.

Sou dessa geração, da geração da porta das cadeias, da geração que recebeu os exilados nos ae-roportos brasileiros, da geração que veio aqui, para o plenário desta Casa, assistir à votação da Lei da Anistia.

Emociono-me profundamente ao saber que hoje a Presidenta Dilma Rousseff, uma ex-presa política, torturada, vilmente agredida no corpo e na alma pela ditadura militar, vai assinar o projeto de lei de criação da Comissão da Verdade. É um momento importante aos arrepios de alguns que não aceitam, de jeito ne-nhum, que o Brasil migre para a investigação acerca do que aconteceu nos cárceres da ditatura, na busca do paradeiro de filhos e filhas de famílias brasileiras que não tiveram condições de enterrar seus entes que-ridos. Como Ana lutou pela garantia de levar o corpo de seu irmão morto e mutilado para um enterro digno, as famílias brasileiras de mortos e desaparecidos têm esse direito. E espero que a Comissão da Verdade lute para dar esse direito a essas famílias.

Não é uma ação revanchista, até porque teríamos, sim, o direito legal e constitucional de culpar a tortura, porque a tortura é um crime hediondo, inafiançável, in-justificável, é crime que não se aceita nem em guerra. Isso ocorreu no Brasil sobejamente. E ficamos sabendo agora dos detalhes apenas quando algum militar re-formado ou a família de um militar morto vende o seu arquivo, que deveria ser público, que deveria estar à disposição de todos os brasileiros.

Eu própria, na Bahia, quando Deputada Estadual, fui autora de um regramento que nunca foi aprovado, porque a oligarquia que dirigiu a Bahia por 40 anos até hoje sucumbe derrotada apenas para gritar agu-damente no plenário desta Casa, mas já nada signifi-cando para a Bahia.

Nós propusemos a criação de um memorial para os mortos e desaparecidos, propusemos uma indeniza-ção para os sequelados da ditadura, porque há muitos que não morreram, mas sucumbem às agressões que sofreram à época, e nada aconteceu.

Agora a Comissão da Verdade poderá esclarecer, sem revanche, sem ódio, até porque não fizemos políti-ca com o fígado, fizemos com a razão, com o coração, por isso chegamos aonde chegamos nesta etapa da República Federativa no Brasil.

Portanto, quero saudar a Presidenta Dilma Rous-seff pela manhã de hoje, saudar também em relação à nossa Bahia, Deputado Amauri, porque, mais tarde, migraremos com ela para a Bahia e vamos, de fato, festejar os recursos para a mobilidade urbana.

Salvador é a primeira Capital deste País, a capital colonial. É uma cidade antiga, com uma série de pro-blemas, mas o principal deles foi o desastre das últimas gestões. Lamentavelmente, a cidade tem anos-luz de atraso em relação a outras metrópoles brasileiras, em função da falta de um transporte de massa adequado para os Municípios e para toda a Região Metropolita-na de Salvador.

Portanto, a Presidenta Dilma Rousseff hoje assi-nará a destinação de recursos para o fortalecimento da mobilidade urbana em Salvador, no momento em que antecedemos grandes eventos que o Brasil conseguiu trazer para si, através do Ministério do Esporte, ainda sob a direção do Sr. Orlando Silva, quando a Copa do Mundo e as Olimpíadas aqui estarão sendo realizadas.

Também é importante saudar que hoje à tarde teremos a inauguração do Museu Afro-Brasileiro. No mês da consciência negra e, anteriormente, na cons-trução do tecido social deste País, da economia deste País, a população afrodescendente teve um papel de grande importância, não só muscular, mas cultural. E hoje vamos inaugurar esse museu na Bahia.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62335

Quero saudar o nosso poeta Capinan, que é lou-co pela América, mas é louco pela Bahia por sua raiz cultural. É um dos grandes poetas da nossa geração, poeta vivo, ativo e politicamente engajado nessa batalha para a construção desse museu, que teve a participa-ção da bancada da Bahia suprapartidariamente, através de emendas de bancada e de emendas individuais.

Quero saudar todo o movimento de luta contra o preconceito racial ao negro, o Movimento Negro Unifi-cado, a SEPPIR, com a nossa Ministra Luiza Bairros, dentre outros, que dedicaram a vida na batalha por ga-rantia e igualdade, porque, de fato, somos diferentes, mas somos iguais. E isso estará hoje sendo festejado nessa inauguração.

Portanto, Deputado Amauri, era o que tinha a dizer nesta manhã de sexta-feira.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) Sem dú-vida nenhuma, embora muitas pessoas tenham con-tribuído, Capinan, com esforço e dedicação, viabilizou a construção desse museu.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. DIMAS FABIANO (PP-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olím-picos são os maiores acontecimentos desportivos do planeta, e esse assunto é que me traz à tribuna desta Casa hoje. Muito rapidamente gostaria de deixar aqui a minha opinião sobre a importância desse aconteci-mento para o nosso País, que para o Governo Federal já começou há muito tempo.

Se as Olimpíadas ganham pela quantidade de competidores, pelo número de países participantes e pela diversidade esportiva, a Copa do Mundo se destaca pelo poder de despertar mais intensamente o interes-se e a paixão do público, o que pode ser comprovado pelos grandes índices de audiência registrados pelas emissoras de TV em todo o mundo.

Estamos ansiosos com a chegada do ano de 2014, aguardando a realização da Copa do Mundo em nosso País. Empregos, desenvolvimento, oportunida-des, crescimento e a divulgação da imagem do Brasil para o exterior são os focos mais esperados em se atingir com esse grande evento.

A Copa do Mundo, nobres colegas, já é uma rea-lidade para o Brasil; as cidades escolhidas como sede já estão fazendo investimentos em vários setores, como hotelaria, treinamento de mão de obra, mobilidade ur-bana, equipamentos, segurança, entre outros, o que vai contribuir para uma grande demanda de mão obra e a consequente geração de empregos, além de ou-tras inúmeras oportunidades que surgirão. Não posso

deixar de mencionar que, em relação ao turismo, são esperados mais de 500 mil turistas estrangeiros du-rante a realização do evento em nosso País.

Milhões de pessoas sentem cada vez mais o cli-ma da competição e se preparam para as emoções que vão acontecer nos gramados brasileiros. Além de ser uma paixão nacional, o maior evento esportivo do mundo proporcionará o que mais importa ao nosso País: a transformação de uma sociedade, de uma ci-dade, de um país.

O Brasil, Sr. Presidente, será um, antes da Copa do Mundo, e outro, depois. O legado cultural, profis-sional e a infraestrutura que ficará vai gerar emprego, renda e mais qualidade de vida para nossa população. Todas as expectativas com relação à Copa do Mundo de 2014 em nosso País são favoráveis a um grande crescimento em muitos aspectos da economia.

Mas percebo, caríssimos colegas que aqui es-tão presentes e me assistem neste momento, que tudo depende do planejamento certo, da vontade do povo, da presença de líderes confiáveis e da cobran-ça permanente e eficiente do Governo Federal. Temos que nos empenhar mais. Há cidades que ainda não concluíram nem 10% das obras em seus Estados. É preciso, Srs. Governadores, correr contra o tempo. O nosso País tem a cara do futebol estampada mundo afora, temos que realizar um campeonato de acordo com a esperança do nosso povo e com a nossa raça e crença. Somos o país do futebol.

Quero chamar a atenção de todos os que estão envolvidos nos preparativos para a realização deste tão grandioso evento: não podemos nos esquecer que a realização da Copa de 2014 no Brasil nos propor-cionará a oportunidade de darmos um passo grande para o desenvolvimento do nosso País e é necessário aproveitá-la.

É de suma importância mostrarmos ao mundo que o Brasil é capaz de realizar um evento maravilhoso com as características e talento do nosso povo. Nos-so País é extraordinário, é magnífico, tem potencial e capacidade para a realização de um evento que vai deixar muito inglês de queixo caído.

Diante disso, peço agilidade, empenho e dedica-ção de todos os Governantes, empresas e trabalha-dores envolvidos nos preparativos da Copa, para que possamos mostrar ao mundo o País espetacular que temos, aliado ao nosso grandioso futebol arte.

Era o que eu tinha dizer. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Passa-se ao

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62336 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Deputado Glauber Braga,

do PSB do Rio de Janeiro, que apresentou a esta Casa recentemente um belíssimo relatório sobre a conten-ção e a prevenção de acidentes.

S.Exa. tem 25 minutos para saudar a galeria e os visitantes. São estagiários os visitantes do Senado Federal. São os novos Senadores? (Pausa.) O nosso cumprimento.

V.Exa. dispõe de 25 minutos, Deputado Glauber Braga, do PSB do Rio de Janeiro.

O SR. GLAUBER BRAGA (PSB-RJ. Sem revi-são do orador.) – Obrigado, Presidente Amauri, minha saudação a todos os presentes e àqueles que nos as-sistem neste momento pela TV Câmara.

Tive a oportunidade de falar hoje pela manhã, mas convém repetir: do dia 11 para o dia 12 de janei-ro, no Estado do Rio de Janeiro, tivemos a maior ca-tástrofe, a maior tragédia, o maior desastre climático da história do Brasil.

Esta Casa reuniu-se, ainda no período de re-cesso parlamentar, na Comissão Permanente, e lá ficou definido que, com o início dos trabalhos da nova Legislatura, seria criada uma Comissão Especial de Medidas Preventivas diante de Catástrofes. Isso foi feito pelo Presidente Deputado Marco Maia. A Depu-tada Perpétua Almeida foi escolhida a Presidenta da Comissão e eu fui escolhido o Relator.

Assumimos o compromisso de que, até o final deste ano, apresentaríamos a esta Casa, à sociedade brasileira, principalmente às comunidades que já foram atingidas por desastres, uma proposta de relatório de um marco legal no que diz respeito à política de pre-venção e de redução de riscos no País.

Esse relatório foi apresentado publicamente, nos dias 10 e 11 de novembro, em um seminário que acon-teceu na Câmara dos Deputados, quando tivemos a oportunidade de ouvir técnicos especialistas e repre-sentantes de comunidades atingidas por desastres. Na ocasião, pude ainda demonstrar que vários projetos de lei já estavam tramitando na Casa sobre o assunto. São centenas de projetos.

Procurei também me articular com o próprio Se-nado Federal, que tem uma Comissão criada com o mesmo objetivo. Mas lá é uma Comissão com tempo de térmiNº A nossa Comissão não tinha um tempo preestabelecido.

Além disso, o próprio Governo Federal montou um grupo de trabalho para tratar da regulação de um marco na política de defesa civil. Esse grupo de tra-balho formatado pelo Governo Federal, que teve, in-clusive, como coordenador o Vice-Presidente da Re-pública, Michel Temer, mandou para esta Casa uma

proposta de medida provisória. Perguntei ao próprio Vice-Presidente se alguma outra proposta, por parte do Governo Federal, que tivesse sido formulada pelo grupo, seria encaminhada a esta Casa. S.Exa. disse que, inicialmente, o trabalho já realizado foi aquele remetido. E aprovou a proposta da criação de um Es-tatuto Nacional de Proteção Civil.

O relatório que foi apresentado se divide basica-mente em três partes. Na primeira parte, fazemos uma proposta de emenda à Constituição – e eu já começo aqui a falar do relatório. Propomos a alteração do art. 159 da Constituição Federal para que possamos ga-rantir recursos do Imposto de Renda e também do IPI vinculado à criação de um fundo especial de medidas mitigadoras e preventivas a catástrofes climáticas.

Falar em prioridade, sem estabelecer claramente os recursos que vão poder ser utilizados para esse fim, é fazer o discurso de goela. Por isso, apresentamos uma proposta concreta e, ao mesmo tempo, demons-tramos de onde podem sair os recursos para que essa proposta seja viabilizada.

Depois da proposta de emenda à Constituição, como segunda parte do relatório, temos o projeto de lei propriamente dito, que trata do Estatuto Nacional da Proteção Civil.

Por que proteção? A Defesa Civil tem, inclusive na origem da palavra, um caráter de natureza de re-ação a algo que já aconteceu. Inclusive, a origem da expressão vem da Segunda Guerra Mundial, quando as comunidades se organizavam para se defender de possíveis ataques aéreos. Propomos uma alteração, inclusive na nomenclatura, trazendo um conceito de proteção, porque queremos trabalhar de forma subs-tantiva, profunda, no que diz respeito à prevenção.

As quatro etapas da Política Nacional de Defe-sa Civil são: a prevenção, a preparação, a resposta e a reconstrução. E como esse enfoque à prevenção tem sido estabelecido como matemática e uma pos-sibilidade de mudança de paradigma pela Comissão, o que fazemos, neste exato momento, é solicitar ao povo brasileiro, a todos aqueles que acumularam ex-periência na política de redução de danos e riscos de desastres, que possa fazer também alteração da no-menclatura, a partir de agora, com o termo proteção civil. Esse é o que vem sendo chamado também de Estatuto da Prevenção, que é a nossa lei de redução de risco de desastres.

No início da lei, no art. 2º, a nossa proposta é a de que os termos que são utilizados na Política de Proteção Civil possam ser popularizados. Não adianta termos uma lei confeccionada nos gabinetes, muito discutida por aqueles que têm a oportunidade de tecnicamen-te ter uma vivência, um aprofundamento na área, se

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62337

não tivermos condições de popularizar os termos que fazem parte da política nacional de defesa e proteção.

Então, no art. 2º, falamos dos conceitos de plano de contingência, de prevenção, de preparação, o pró-prio conceito de desastre, do estado de calamidade pública, da situação de emergência.

Depois, no relatório, temos a oportunidade de estabelecer quais são os objetivos da política nacio-nal de redução de riscos e desastres. Estabelecemos objetivos e, a partir do art. 4º, são estabelecidas as diretrizes dessa política.

É importante salientar que o Brasil fez uma pri-meira Conferência Nacional de Defesa Civil e lá foram aprovadas 104 diretrizes. Contamos com o apoio de muita gente, mas eu quero aqui fazer referência espe-cial à consultora Roseli, incansável no estabelecimento das propostas que estão sendo aqui disponibilizadas. Nós conferimos uma por uma as diretrizes aprovadas e, dessas diretrizes, procuramos incorporar ao texto do nosso Estatuto de Proteção Civil as ideias que fo-ram amplamente discutidas pela sociedade brasileira. Esperamos que, em breve, tenhamos uma segunda Conferência Nacional de Defesa Civil, mas já com respostas bastante contundentes às diretrizes que foram aprovadas.

Além disso, Sr. Presidente, no art. 5º, fazemos alteração no Fundo que existe nos dias de hoje. Hoje o Fundo Nacional de Proteção Civil – FUNPEC tem a oportunidade de responder aos desastres no que diz respeito à resposta e à reconstrução. O desastre já aconteceu, o Fundo pode ser utilizado.

Na nossa proposta de alteração, além de deter-minarmos onde os recursos vão ser utilizados, de onde vão sair, quais as origens dos recursos, estabelecemos também que o Fundo vai ser utilizado prioritariamente em ações preventivas. Uma grande discussão que ti-vemos na Comissão foi a possibilidade – e aí tivemos um zelo especial – de que não houvesse intervenção nos Municípios ou nos Estados que ferissem o pac-to federativo e depois o próprio Estatuto pudesse ser questionado. Mas encontramos uma solução que con-siderei bastante satisfatória. Qual foi? A oportunidade de que aqueles Municípios, aqueles Estados que in-vestirem em uma política preventiva, fortalecendo as suas Defesas Civis, agora chamadas “proteção civil”, que eles possam ter a garantia de prioridade no aces-so aos recursos do Fundo Nacional de Proteção Civil. Foi a solução para que possamos também garantir o reconhecimento àqueles Municípios e Estados que já fazem investimento na área.

Então, no art. 5º, temos uma proposta de Fundo que traz, inclusive, uma parcela de recursos de royalties da União, para que possamos trabalhar nessa política

de prevenção. E o público, os amigos que estão em casa nos assistindo podem perguntar: “Mas o que tem a ver royalties com redução de riscos de desastres?” A nosso ver, tudo. Por quê? Porque o pano de fundo de todos os desastres e o aumento que vem acontecendo a nível global tem origem nas modificações climáticas pelas quais o planeta está passando. E, a partir disso, o tipo de combustível que vamos utilizar para garantir energia tem forte impacto sobre a política de redução de riscos e desastres.

Por esse motivo, é importante que uma parcela desses recursos seja também utilizada para garantir que, em uma política de desenvolvimento do Brasil, tenhamos a inserção da redução de riscos de desas-tres, garantindo recursos ao Fundo também com uma parcela dos royalties do petróleo da União.

Esperamos que esse Fundo possa chegar a 3 bilhões e, a partir das fontes que estabelecemos no texto, é plenamente possível que consigamos alcan-çar esse objetivo.

Sr. Presidente, depois, no art. 8º, tratamos do sistema propriamente dito, com a divisão de respon-sabilidades.

No momento de uma tragédia, no momento de um desastre, o que tem que fazer a Prefeitura, o que tem que fazer o Estado, o que em que fazer o Governo Federal? O que assistimos no Brasil, em muitos paí-ses, ao longo dos anos, é a um bate cabeça grande. Tivemos avanços? Tivemos. Mas precisamos evoluir e avançar muito. A divisão de responsabilidade tem que se estabelecer de forma clara. E foi exatamente isso que procuramos fazer a partir do art. 8º da lei.

E aqui dou um exemplo do que vem sendo viven-ciado na região serrana do Estado do Rio de Janeiro: o pagamento de aluguel social para aquelas famílias que perderam as suas casas e que precisam perma-necer em uma área que seja segura.

Na cidade de Nova Friburgo, por exemplo, 2.500 famílias têm tido acesso ao benefício de aluguel so-cial. Aproximadamente 2.500 famílias ainda precisam receber o benefício. A Prefeitura diz que já fez o enca-minhamento dos documentos necessários para que o Estado possa fazer esse pagamento. O Estado, por sua vez, diz que a Prefeitura não fez o encaminhamento dos documentos que são devidos. E aí fica um jogo de empurra, onde os mais prejudicados são aqueles moradores que estão tendo, inclusive, que retornar às áreas de risco. Na lei, no estatuto, temos a oportunida-de de estabelecer claramente de quem é a responsa-bilidade pelo pagamento de aluguel social de acordo com o reconhecimento do desastre. É uma proposta que fazemos no inciso VII do art. 10.

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62338 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Outro ponto que estabelecemos no relatório, in-clusive para se adequar mas, ao mesmo tempo, contri-buir com o cenário internacional da política de redução de riscos de desastres, da Organização das Nações Unidas – ONU, é a possibilidade de garantir que hos-pitais e escolas permaneçam em áreas seguras. Pelo menos esses equipamentos, que são dos mais im-portantes, no momento em que o desastre acontece, precisam estar claramente alocados em regiões com a devida segurança.

Nas competências ainda, Sr. Presidente, no § 1º do art. 12, nós estabelecemos, através da lei, que o Plano de Contingência passa a ser uma obrigação do Município com os itens que estão sendo estabelecidos. Não podemos mais passar por uma tragédia, por um desastre no Brasil, sem que o Município, a Prefeitura Municipal, a Defesa Civil, a coordenação local tenha estabelecido, de forma bem objetiva – e as pessoas precisam ter conhecimento sobre isso – o que é o Plano de Contingência municipal. E isso temos a oportunidade de fazer aqui, através da lei, estabelecendo de forma clara o que minimamente esse Plano de Contingência precisa ter. Ou seja, não é algo que exige grandes re-cursos financeiros, mas, que as pessoas sentem em uma mesma mesa e planejem ações por um caso de dificuldade futura de um desastre ocorrido.

Outro pano de fundo dessa discussão, e que não pode deixar de ser abordado, é a ocupação do solo urbano brasileiro. Para reduzir o risco de desastre, temos que fazer uma avaliação, e é importante que isso seja dito de forma clara. O relatório procura tocar nesse assunto, mas ele ainda tangencia. Precisamos ter uma política frontal de combate às desigualdades, porque o desastre é, inclusive, um grande reconcentra-dor de riqueza. E, na ocupação do uso do solo, temos determinadas regiões com concentração de recursos financeiros, reunindo também um número maior de pessoas. Ou seja, ao se garantir uma maior distribui-ção da riqueza entre as regiões do nosso País, entre as regiões dentro dos próprios Estados, garante-se também, no final das contas, que possamos ter uma diminuição dos desastres com o acúmulo de pessoas em determinadas regiões.

É claro que isso deve ser trabalhado para que possamos garantir sustentabilidade e moradia para todas essas pessoas que já vivem nas regiões metro-politanas, mas que possamos garantir também que as pessoas que vivem, por exemplo, na zona rural, tenham acesso a serviços básicos mínimos, porque amanhã não vamos poder fazer com que um desastre seja minimizado.

Um sistema econômico que concentra riqueza maximiza risco de desastre. Esse também é um pano

de fundo, é uma questão que não pode deixar de ser abordada.

No art. 14 do estatuto, estamos aqui tendo a oportunidade de estabelecer que, nos planos diretores, na política de ordenamento de uso do solo, no plane-jamento dos Municípios, necessariamente, teremos o fortalecimento das coordenações de defesa civil, agora chamadas, digo mais uma vez, de proteção, fazendo com que a emissão de alvará de construção de novas edificações situadas em áreas que possam ser con-sideradas de risco seja completamente descartada pelo Plano Diretor.

Sr. Presidente, no art. 19, trazemos ao texto uma ideia que veio de um encontro com o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Hoje temos inúmeras denúncias. Na região serrana do Rio, por exemplo, dois Prefeitos foram afastados dos seus cargos a partir de denúncias sobre repasses de recursos da União, para que pudesse haver uma resposta ao desastre ocorrido.

O Governador Eduardo Campos deu uma ideia muito interessante: ao mesmo tempo que temos que impedir que o mau administrador, que é aquele que comete o dolo, que tem a responsabilidade concreta no sentido de desviar recursos públicos, possa ser de-vidamente punido, temos que garantir também ao bom administrador, aquele que tem compromisso, que ele tenha a oportunidade de não ser penalizado por uma situação que era realmente calamitosa.

E qual era a ideia prática? A ideia é que, reconhe-cido o estado de emergência, o estado de calamidade pública, os órgãos de controle façam acompanhamento, em tempo real, das ações que estão sendo determina-das pelo gestor da crise. Isso vai garantir que haja um controle mais efetivo sobre as ações do mau adminis-trador, do mal-intencionado, mas, ao mesmo tempo, garante que os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas, não façam a verificação de um papel, de um documento, 2 a 3 meses depois, sem uma inserção clara da realidade, daquilo que está sendo vivenciado, do que está acontecendo. Por isso, incorporamos essa importante ideia também ao nosso estatuto.

A partir do art. 20, falamos no Sistema Nacional de Informações, porque não há prevenção a desastres consistentes, se também não tratarmos de forma cor-reta a informação e a disponibilização de dados entre os entes da Federação. E trago aqui outro componen-te, no art. 30, quando estabelecemos que, no plano diretor dos Municípios, necessariamente, deve haver a identificação das áreas de risco através da elabora-ção de cartas geotécnicas. Como vou ter uma política de redução de riscos de desastres consistentes, se eu não souber minimamente quais são aquelas áreas que podem ter uma incidência maior de desastres. Então,

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62339

o plano diretor é um instrumento que consideramos adequado na Comissão para que especificamente esse problema seja resolvido e solucionado.

Uma ideia que veio do Ministro da Integração Na-cional, Sr. Fernando Bezerra – e aqui eu quero ressaltar o trabalho de toda a equipe do Ministério, que colabo-rou muito na confecção do relatório, e do Secretário Nacional de Defesa Civil, Coronel Humberto Viana – é a possibilidade da prestação do serviço alternativo ao serviço militar obrigatório.

Hoje temos um excesso de contingência no Brasil, e há a oportunidade para que esses jovens, em áreas que estão sujeitas a desastres, possam trabalhar, ter a oportunidade de servir à coordenação, à secretaria local de proteção civil. Além disso, para aquele agente que tem o conhecimento de que se trata de uma área de risco, seja o agente político, seja o agente público ou o explorador imobiliário, sabedor de que aquela área não pode ser ocupada e ele dá esse incentivo, estabelecemos, inclusive, uma punição a partir da Lei de Crimes Ambientais, com pena de detenção.

Também temos a oportunidade de colocar nos currículos escolares, segundo o art. 36, § 7º, de ensino fundamental e ensino médio, a inclusão dos princípios de proteção civil de prevenção e de educação ambiental.

Sr. Presidente, colegas que estão aqui presentes, todos que nos assistem, o objetivo dessa legislação é que o Brasil possa definitivamente estar inserido entre aquelas nações que aprofundaram a política de pre-venção e de redução de riscos e de desastres.

Sabemos que a tendência mundial, se não tiver-mos um alteração clara da nossa política de emissão, é que os desastres possam aumentar. Mas, se estiver-mos preparados, discutindo a questão, aprofundando uma política realmente preventiva, para que possamos comparar o Brasil a outras Nações do planeta que já fazem o mesmo, não tenho dúvidas de que, em pri-meiro lugar, vamos ter oportunidade de diminuir danos materiais consistentes, inclusive de natureza econô-mica, porque o PIB do Brasil perde, e o das regiões, dos Municípios, a partir do momento em que os de-sastres acontecem.

O mais importante de tudo isso: vamos ter a capa-cidade de diminuir os danos humanos, isto é, a perda de vidas. Só quem teve a oportunidade de vivenciar a situação de uma região desastrada, só quem teve a oportunidade de verificar o que é perder um familiar, um amigo ou uma pessoa que poderia estar desfru-tando da sua vida, da melhor maneira possível, é que tem condições efetivas de verificar o quanto o Brasil tem e pode avançar numa política de redução de ris-cos e desastres.

Por isso, peço o apoio de todos os Parlamentares desta Casa, de todas as Lideranças partidárias, para que possamos ter a aprovação dessa legislação pela Câmara dos Deputados. É um marco, é uma diferen-ciação em relação àquilo que temos até hoje.

O esforço está sendo feito? Está sendo. O esforço pode ser aprofundado? Deve. O momento qual é? Não existe momento mais propício do que o que estamos vivenciando agora. Ou seja, as instituições, como um todo, têm trabalhado nesse sentido e o momento para que possamos desfrutar de uma melhor política, de uma melhor vivência, de um aprofundamento na política de prevenção é já. É por isso que não tenho dúvida de que, com o apoio de todos os Parlamentares, de todas as Lideranças, de todos aqueles que contribuem com a política de proteção civil, vamos marcar um passo importante na história brasileira na redução de riscos e desastres.

Muito obrigado, Presidente. O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Para-

béns, Deputado Glauber, pelo seu trabalho, pela sua dedicação e pelo resultado que V.Exa. está trazendo a esta Casa sobre um tema tão grave.

Durante o discurso do Sr. Glauber Bra-ga, assumem sucessivamente a presidência os Srs. Izalci e Amauri Teixeira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Con-cedo a palavra ao Deputado Izalci, do PR do Distrito Federal. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, hoje, neste Grande Expediente, quero falar sobre o Plano Nacional de Educação.

Em primeiro lugar, Sr. Presidente, informo que já na próxima semana deverá ser apresentada uma mi-nuta para ser discutida com esta Casa. Faço parte da Comissão Especial que trata do assunto. Discutimos, em audiência pública, em diversos locais, em Estados e Municípios, com a participação ativa da sociedade, e acho que estamos prontos para a grande discussão desse Plano aqui, com início na próxima semana.

Esse Plano, Sr. Presidente, traz pontos importan-tes. Primeiro, serve de planejamento para a educação para os próximos 10 anos. É um plano de Estado e não de Governo Isso é muito importante, Sr. Presidente, porque não podemos mais aceitar projetos e planos de Governo que, a cada mudança, mudam de rumo e acabam sendo reiniciados de forma diferente. Então, o Plano Nacional de Educação visa estabelecer um plano de Estado. Independentemente dos próximos gover-nantes, esse Plano tem rumo e metas estabelecidas.

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Ele foi estabelecido com dez metas importantes, para que as comunidades possam acompanhá-las, juntamente com suas diretrizes. Uma das metas prin-cipais do Pano Nacional da Educação é a erradicação do analfabetismo.

Sr. Presidente, hoje o Correio Braziliense, conci-dentemente, trata de assuntos importantes do Plano Um artigo é Só educação qualificada supera os atra-sos; outro, de Frei Betto, intitula-se Alunos analfabetos. Por incrível que pareça, nesse artigo várias metas são mencionadas. Quero aqui fazer um parâmetro entre a minuta que discutiremos já na semana que vem e quilo que é abordado no artigo do Frei Betto, que é muito importante.

As diretrizes do Plano basicamente são: erradica-ção do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, superação das desigualdades educacionais e melhoria da qualidade da educação. É fundamental a qualidade. Acho que já superamos bem, principalmen-te no ensino fundamental, a questão do acesso e da quantidade. Agora temos que tratar da qualidade; da formação para o trabalho; da cidadania; da promoção do princípio da gestão democrática na educação; da promoção humanística, científica, cultural e tecnoló-gica; e também da aplicação dos recursos públicos vinculados ao PIB. É uma discussão que vamos fazer e que talvez seja a mais difícil, porque se trata de re-cursos. E dois pontos também superimportantes são a valorização dos profissionais e a promoção dos prin-cípios de respeito aos direitos humanos e à questão socioambiental.

Sr. Presidente, essas são as diretrizes, das quais foram estabelecidas 20 metas. E o artigo do Frei Betto – do Correio Braziliense de hoje, repito – menciona uma pesquisa feita no primeiro semestre, cujo resul-tado foi decepcionante, alarmante. Constatou-se que 43,9% dos alunos são deficientes em leitura e 46,6% em escrita. Lembro-me que, nesse resultado, ainda foi constatado que a maioria era analfabeta também na área de matemática.

A Meta 5 trata muito bem desse assunto, que é o rendimento e o analfabetismo. Ou seja, as crianças, após concluírem o terceiro ano, saem sem saber ler e escrever. E a Meta 5 assegura essa alfabetização até o final do segundo ano do ensino fundamental. É evidente que temos de estabelecer – e está previsto no Plano Nacional de Educação – diversas estratégias para conseguirmos esses resultados. E aí, de fato, não adianta simplesmente atendermos à questão da estatística, dizendo que essas crianças foram alfabe-tizados, mas, na prática, o resultado não refletir essa realidade, como foi constatado no primeiro semestre,

nesse nível, em que quase 50% das crianças saem da série sem aprender a ler e escrever.

Outro dado importante constatado nesse artigo, Sr. Presidente – e é verdade – é que os índices de-monstram que no Brasil as desigualdades sociais se aliam às desigualdades educacionais. Então, quanto mais alfabetizado, quanto mais estudo, melhor é a condição social das pessoas. Isso é muito claro. Da mesma forma – é algo superpreocupante, também ci-tado nesse artigo – é necessário que, após o segun-do ano, 100% dos alunos sejam alfabetizados, e esse Plano prevê isso. Que saiam da escola sabendo ler, escrever e interpretar.

Ele fala também que é hora de se perguntar se a progressão automática, isto é, fazer o aluno passar de ano sem provar estar em condições, é uma pedagogia recomendável, até porque, como diz o artigo, quando essa pessoa estiver adulta, ela não terá aprovação au-tomática na hora de arrumar um emprego ou quando fizer um concurso. Portanto, a aprovação simplesmente para responder à sociedade em termo estatístico tem que ser revista. E, de fato, a Meta 7 trabalha com a me-lhoria da qualidade e do fluxo escolar. Temos, portan-to, que rever essa questão da progressão automática.

Outro assunto importante, como citado no artigo por Priscila Cruz, do Todos pela Educação, é a educa-ção infantil. A educação infantil está contemplada na Meta 1. A Profa. Priscila inclusive diz que “para dar à criança uma boa alfabetização (...) é importante que ela comece a ouvir histórias ainda no ventre materno”. E é verdade! Quanto mais cedo a criança desenvolver o aspecto cognitivo, maior rendimento ela terá.

Então, está estabelecido na Meta 1, do Plano Nacional de Educação, atenção especial à questão da educação infantil. E aí precisamos trabalhar em par-cerias. Não adianta pensarmos que o Governo vai ter condições de colocar todas as crianças nas escolas, de zero a 3 anos, apesar de que a meta já estabeleci-da aqui, até 2016, é o atendimento escolar integral da população de 4 a 5 anos; e, com relação às crianças de zero a 3 anos, 30% até o quinto ano da vigência do Plano Nacional de Educação e 50% até o final, em 2020. É uma meta ousada, mas muito importante.

Outra questão importante no artigo, constante da Meta 2, é com relação à Constituição. A Constituição de 1988 cometeu um erro muito grave quando incum-biu a União do ensino superior, o Estado do ensino médio e o Município do ensino fundamental. Mas não se deu condições aos Municípios e aos Estados, em termos de recursos, para desenvolverem a qualidade no ensino fundamental e no ensino médio. Eu já disse aqui algumas vezes que para resolver essa questão da qualidade da educação, da definição das atribui-

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ções do Estado e dos Municípios, temos de rever o pacto federativo.

Sr. Presidente, não se pode exigir que o Municí-pio e o Estado respondam pelo ensino fundamental e pela educação infantil se não forem dadas a eles con-dições de viabilizar essa qualidade; não se pode exigir do Estado e do Município que cuidem do ensino e da saúde sem dar a eles condições. Para isso, precisa-mos rever o pacto federativo, porque grande parte dos recursos fica com a União. E percebemos claramente os artifícios que são usados para não haver o repas-se de recursos aos Estados e Municípios. As pessoas moram nos Municípios, ninguém mora na União. En-tão, é lá no Município, na ponta, na escola, que têm que chegar os recursos. Como parte dos impostos tem que ser passado para os Estados e Municípios, criaram-se então as contribuições. Hoje, as receitas das contribuições são maiores do que os impostos, mas não são repassadas aos Municípios. Temos que rever isso, se queremos, de fato, melhorar a qualidade da educação e da saúde.

Da mesma forma, Sr. Presidente, está contem-plada a Meta 6. Diz o artigo: “Como acreditar que ape-nas 4 horas de permanência na escola são suficientes para uma boa educação?” Em outros países, há mui-to tempo, a jornada escolar é de 7, 8 horas por dia. Na Meta 6, Sr. Presidente, tratamos da educação em tempo integral. Estamos estabelecendo, inclusive, não no final do Plano, metas intermediárias, para que no quinto ano de sua vigência pelo menos 30% das esco-las públicas no País tenham educação integral e que, até o final do Plano, isso aconteça com pelo menos a metade das escolas públicas. São várias estratégias para implementá-la, de forma competente, e obtermos resultados positivos.

Nós precisamos incentivar os alunos de gradu-ação a fazerem estágios, a exercerem monitoria nas escolas públicas de ensino fundamental e de ensino médio, para que esses alunos tenham uma atenção especial, individual. Àqueles alunos com deficiência de aprendizagem, precisamos dar-lhes condições de reforço escolar. E quem pode dar esse reforço escolar, esse plus, são exatamente os alunos de graduação. Vamos dar bolsas de estudos; vamos exigir que os alu-nos que tenham bolsas do PROUNI, que tenham obtido o FIES, também deem a contrapartida aos alunos do ensino fundamental. Com isso, poderemos melhorar a qualidade da educação, principalmente no ensino fundamental e médio, nos quais a qualidade ainda deixa muito a desejar. Tenho certeza de que essa par-ticipação dos alunos de graduação, além de amenizar e melhorar a qualidade do ensino, vai diminuir custos.

O Governo jamais teria condições de contratar professores suficientes para dar atendimento individual, mas com os alunos bolsistas isso é possível. Temos que viabilizar parcerias com o segmento privado, com a área social do Governo, com relação à alimentação, para que a educação integral, de fato, seja viabilizada. A solução da qualidade na educação passa pela edu-cação integral, principalmente aqui no Distrito Federal, onde é totalmente viável, possível a implementação dessas políticas.

Sr. Presidente, outro assunto que também é tra-tado no artigo é o analfabetismo. No Brasil, 10% da população adulta ainda é considerada analfabeta. No Chile, 3,4%; na Argentina 2,8%; no Uruguai, 2%. Em Cuba e na Bolívia, a alfabetização é zero. No Brasil, acima de 10%. Isso está contemplado na Meta 9. Tam-bém, da mesma forma, a Meta 9 prevê a redução da taxa de analfabetismo. Precisamos estabelecer – e está no Plano – que até o final do Plano não haja mais analfabetos neste País.

Agora um ponto importante, Sr. Presidente, que o artigo também revela: a valorização dos profissionais. É impossível querermos uma educação de qualida-de com o nível de salário, com o nível de condições de trabalho dos professores. Sr. Presidente, 19 Esta-dos. Está aqui na Folha de S.Paulo desta semana: a maioria dos Estados brasileiros não atende além do piso nacional. A lei, que foi aprovada nesta Casa por unanimidade e questionada no Supremo Tribunal Fe-deral, não trata apenas do piso salarial, mas também da jornada extraclasse. Ela estabelece que nesse piso tem que estar contemplado também um terço do traba-lho de jornada extraclasse. E a maioria, quase que a unanimidade dos Estados, não cumpre essa questão da jornada fora de sala de aula. No Distrito Federal, inclusive, é contemplado isso.

Mas não podemos aceitar, e é muito comum no Brasil, artifícios para melhorar o salário, criando pen-duricalhos. Por exemplo, vários Estados não cumprem o piso salarial, que é de apenas R$1.187,00. Como podemos exigir uma educação de qualidade quando a maioria dos Estados não paga o salário mínimo aqui estabelecido, o piso salarial, de R$1.187,00, inclusive os cinco Estados, que nem o piso pagam, como noti-cia a Folha de S.Paulo: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul. Muitos artifícios são usados nos Estados, como é o caso dos impostos, das contribuições, que, ao invés de aumentarem sa-lário, criam gratificações. Gratificações disso, daquilo, e na hora de ter, por exemplo, reajuste, ele é baseado no salário-base. Tem Estado que paga de salário-base, Sr. Presidente, seiscentos e poucos reais. O Distrito Federal está em primeiro lugar em termos de salário,

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com um inicial de R$3.200,00 a remuneração. Mas, mesmo assim, apesar de o Distrito Federal ser o pri-meiro em termos de pagamento de salário, ainda está defasado em mais de 22% em relação aos salários de outras categorias. Se V.Exas. analisarem o salário do Policial Civil, do Policial Militar do Distrito Federal, dos Auditores Fiscais, dos Analistas de Sistema, vão verificar que todos recebem um salário de 5 a 6 vezes maior do que o salário dos professores.

Sr. Presidente, um país que realmente quer se desenvolver, passar a ser a quinta economia do mun-do, um país de primeiro mundo, não chega lá sem, de fato, valorizar os profissionais da educação.

E a Meta 17 do Plano estabelece condições para que, no final de sua implantação, os professores este-jam equiparados com as demais categorias em termos salariais. Mas é muito pouco ainda, Sr. Presidente. É muito pouco! Precisamos, de fato, valorizar esses profissionais, que são os responsáveis pela mudança de um país. Então, o Plano Nacional de Educação, na Meta 17, estabelece a valorização salarial.

Sei que o tempo está terminado, Sr. Presidente, mas não poderia deixar de falar na Meta 20, talvez o maior desafio desta Casa, que é a vinculação dos in-vestimentos em educação ao Produto Interno Bruto do País, que durante 10 anos não passou de 5%. E, mes-mo assim, desses 5%, 1% apenas é da União, 2% são dos Estados e 2% dos Municípios. Nós queremos, e espero que consigamos, aprovar nesta Casa a amplia-ção o investimento público para 10% do PIB. É muito? É muito! Se comparado a outros países, 10% é muito, mas a nossa dívida com a educação do passado – só para concluir, Sr. Presidente – é muito grande. Então, esses 10% são necessários. Para recuperar essa dívi-da para com a educação e, depois, para podermos até diminuir esse percentual e dar continuidade à questão da qualidade da educação, esta Casa vai discutir em breve, Sr. Presidente, a questão dos royalties do pré-sal. É inadmissível que aceitemos aqui essa discussão de levar para custeio, levar esses recursos que não sejam para educação e ciência e tecnologia.

Se quisermos, de fato, melhorar a educação des-te País, a qualidade de vida deste povo, precisamos investir pesadamente esses recursos do pré-sal na educação e em ciência e tecnologia.

Era isso, Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Passarei

a palavra ao próximo inscrito no Grande Expediente, Deputado Assis Carvalho, do PT do Piauí.

Antes, gostaria de registrar a presença dos uni-versitários do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, de Coronel Fabriciano

Vocês estão aqui hoje, sexta-feira. Nas sextas--feiras nós temos sessão de debates. Não se delibera nesse tipo de sessão. E este é o momento do chamado Grande Expediente. É um momento raro para o Par-lamentar. Ele vai usar a palavra durante 25 minutos. Normalmente, aqui, nós temos 1 minuto para falar no começo do expediente, 5 minutos no Pequeno Expe-diente e 25 minutos no Grande Expediente. O Parla-mentar é sorteado. É feito um sorteio entre todos nós, e falam no Grande Expediente apenas os Parlamentares sorteados. Alguns Parlamentares, às vezes, Deputado Izalci – o Deputado Izalci é um frequentador assíduo do Grande Expediente – ficam 4 anos sem ser sorteados.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Com a palavra o Deputado Assis Carvalho. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O Deputado Assis Carvalho, do PT do Piauí, tem uma atuação marcante, principalmente nas áreas tri-butária e de saúde.

O SR. ASSIS CARVALHO (PT-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais pessoas que es-tão nos acompanhando pelos canais de comunicação desta Casa, Srs. Deputados que já usaram esta tribuna no dia de hoje, nós vamos destacar aqui alguns pontos que achamos por demais relevantes.

Ontem, Sr. Presidente, a Presidente Dilma, numa das solenidades mais concorridas em que eu já estive nos últimos anos, no Palácio do Planalto, foi lançado o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Defici-ência. Foi um momento muito emocionante, quando a Presidente, chegou, de forma emocionada, até a chorar por um rico momento que nós estávamos passando ali.

Dentre os muitos temas levantados, podemos destacar os quatro grandes eixos desse grande plano, que são exatamente o acesso à educação, um objetivo de todos nós; a cidadania como um todo, mas desta-cando aqui o acesso à assistência social; o acesso à saúde das pessoas com deficiência; e a questão da acessibilidade, com um olhar principal para a mobili-dade urbana. Todos nós sofremos com a mobilidade urbana, mas as pessoas com deficiência certamente sofrem muito mais.

Então, hoje, quero parabenizar o Governo da Pre-sidente Dilma, os vários Ministérios que ali estiveram presentes, destacando a atuação da Ministra Maria do Rosário, que foi porta-voz, naturalmente, de todo esse trabalho apresentado no dia de ontem.

Um outro ponto que destacamos aqui, Sr. Pre-sidente, é que, com muita alegria, recebemos a bela notícia de que o Brasil ocupa, neste momento, a posi-ção de sexta maior economia do mundo. Registramos isso com muita alegria num momento de crise mun-

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dial. Percebemos que o Brasil vem fazendo o dever de casa corretamente.

Lembro que no início dos anos 90 o Brasil ocu-pava o lugar de oitava economia do mundo. O Gover-no tucano conseguiu a façanha de levar o Brasil para a 12ª economia do mundo. O Governo Lula, com seu dever de casa correto, fazendo as coisas como têm de ser feitas, melhorou esse desempenho. Já ficamos na oitava posição. Estávamos na sétima e tivemos a alegria, nos últimos dias, há 48 horas, de receber a informação de que somos a sexta economia. E es-peramos, se Deus quiser, ir para a quinta e ocupar cada vez mais um espaço de destaque nessa disputa mundial da força econômica, em que o Brasil vem se apresentando muito bem.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, hoje, a Associação do Pessoal

da Caixa Econômica Federal do meu Estado, o Piauí, completa 51 anos de existência. Como ex-Presidente e militante da causa dos bancos públicos, faço uma homenagem aqui aos colegas que lutam por melhores condições de vida dos trabalhadores que constroem aquele banco social – a Caixa Econômica Federal – e este País.

Com mais de 5 décadas de existência, a Associa-ção do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Piauí rememora as lutas e o compromisso com a classe traba-lhadora e com a missão social que os bancos públicos como a Caixa exercem. A Caixa, para nós, bancários, sempre foi mais que um mero local de trabalho. É um instrumento para construção de políticas públicas que melhoram a vida de todos os brasileiros e brasileiras.

Quando estive na Presidência da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal, busquei, com meus colegas dirigentes, fazer uma gestão voltada para o interesse de todos os trabalhadores e trabalhadoras, abrindo mão do mero corporativismo, participando de movimentos populares e apoiando-os, como a Marcha dos 100 mil e o Grito dos Excluídos. Protagonizamos a luta do Comitê em Defesa dos Bancos Públicos, porque uma das metas do Governo tucano era priva-tizar toda a rede de bancos públicos. Combatemos a precarização das condições de trabalho e salariais e fomos vitoriosos em vários processos que garantiram os direitos dos bancários. E essa luta foi também um aprendizado. Onde quer que eu esteja, a Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal, o movimento bancário, é uma fonte inspiradora da luta por melhores condições de vida do nosso povo.

Parabenizo todos os que constroem a Caixa Eco-nômica Federal, na pessoa da Presidenta da Associa-ção do meu Estado, minha querida De Assis Araújo,

e todos os funcionários da Caixa, nacionalmente, na pessoa do nosso querido Presidente Jorge Hereda.

Este momento é também um tempo bom para olhar o que construímos antes e o que estamos fazen-do agora. A Caixa, especialmente nos últimos 9 anos – destacamos o Governo Lula e o trabalho da querida Maria Fernanda, do Carlos Borges e, agora, do Pre-sidente Hereda, como também do Nelson Antônio de Sousa – tem dado uma inestimável contribuição ao desenvolvimento do Brasil.

Neste item, destaco a excelente atuação do ban-co no Piauí, sob o comando competente do querido Emanuel Veloso, que vem fazendo um excelente tra-balho no meu Estado. Quero parabenizá-lo pelo seu compromisso com o nosso povo. Ele sucedeu o tam-bém conceituado e grande superintendente Herbert Buenos Aires, que melhorou o desempenho da Caixa no Piauí e hoje dirige os destinos da Caixa Econômi-ca de Alagoas. Tenho certeza de que lá também terá o mesmo sucesso.

Na superintendência deles – tanto do querido Emanuel como do querido Herbert Buenos Aires – a Caixa se amplia no Piauí, investindo 12,2 milhões de reais na instalação de 12 novas agências em 9 Muni-cípios, com inauguração marcada já a partir do mês de janeiro e, se Deus quiser, durante todo o próximo ano, com a contratação de 115 concursados para o trabalho nas novas unidades que vão levar melhor qualidade de atendimento aos piauienses.

Foi uma batalha nossa. Estivemos, em vários mo-mentos, acompanhando o Governador Wellington Dias para que ampliássemos a nossa Caixa no Estado do Piauí. E agora temos esse pleito atendido, o que nos alegra muito. Cito Água Branca, São João do Piauí, minha querida Valença – era uma luta nossa muito grande – Teresina, entre tantos outros Municípios que serão beneficiados.

É também, principalmente, com o trabalho dos colegas bancários que a Caixa se consolida como operadora de políticas públicas de extrema relevância, como o Programa Minha Casa, Minha Vida, o maior programa habitacional da história do Brasil.

A Caixa é o instrumento do Governo Federal para realizar o sonho brasileiro da casa própria, para diminuir desigualdades com a redução do déficit ha-bitacional e, para muito além disso, se tornou um dos pilares do desenvolvimento econômico, ao incentivar a indústria da construção civil, desencadeando todo um processo de produção de itens para construção, criação de empregos, contratação de estrutura de transporte, comercialização de unidades habitacionais, investimentos no mercado imobiliário. Além de reduzir o déficit habitacional do Brasil, a movimentação gera-

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da pelo Minha Casa, Minha Vida contribuiu para que o Brasil sofresse menos os impactos da crise de 2008 – e agora, novamente, da crise de 2010 e de 2011.

A bem-sucedida política pública alcança os menos favorecidos. Dá oportunidade a milhões de pessoas, mesmo com menor renda, de ter sua própria casa e sair do aluguel. No Piauí, o valor dos investimentos em habitação (contratados e a contratar em 2011) chega perto de 1 bilhão de reais (supera os 973 milhões de reais), segundo dados da Superintendência do Estado.

Até outubro deste ano, a Caixa aplicou 508,6 mi-lhões de reais na construção de 10.233 casas e apar-tamentos na zona urbana. Dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, já construiu teto para 4.716 famílias (chegamos a beneficiar praticamente 20 mil pessoas).

Um total de 14 empreendimentos foi entregue até outubro último em 7 Municípios piauienses. O valor in-vestido é superior a 173 milhões de reais.

Estive presente, em vários momentos, como na minha querida Parnaíba, em Piripiri, em Teresina, por-que é um trabalho permanente.

Estão em análise, para contratação até o final deste ano, nove novos empreendimentos em quatro Municípios, totalizando mais de 347 milhões de reais para beneficiar 7.218 famílias (cerca de 30 mil pessoas serão beneficiadas).

A Caixa já tem nove empreendimentos na planta para serem contratados até o final de dezembro deste ano para construção de 901 casas – um investimento de 113,6 milhões de reais.

No Programa Nacional de Habitação Rural está sendo analisada a contratação de 430 casas na zona rural, no valor de 5,6 milhões de reais. E estão pre-vistos sete projetos para contratação até o final deste ano, num total de 270 unidades habitacionais – um investimento de 3,7 milhões de reais.

Por trás desses números estão vidas, pessoas, famílias inteiras que são beneficiadas com uma política pública que cumpre uma demanda social importante na vida dos cidadãos e cidadãs brasileiras, uma ação inédita e inovadora na área de moradia.

Para garantir o sucesso dessa política habita-cional, é necessário que o poder público e a socieda-de estejam atentos e busquem soluções para alguns problemas, dentre os quais destaco: a dificuldade de titulação das terras e entraves burocráticos; a questão dos imóveis vazios em confronto com a quantidade de pessoas sem teto; e a especulação que já se perce-be com os imóveis financiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

A titularidade das terras, um problema recorrente em várias políticas públicas em todo o Brasil, tem-se apresentado como um empecilho quase intransponível

e dificultado o avanço do Programa Minha Casa, Minha Vida na zona rural. Não obstante as facilidades que o Governo oferece aos moradores rurais, as famílias mais pobres, justamente as que mais precisam, vivem geralmente em terra alheia e não conseguem permis-são para construir uma moradia digna. É necessário encontrar urgentemente soluções para esses casos, que são a maioria.

Ontem mesmo eu estive reunido com o Dr. Cé-lio Isidoro, que ora gerencia o Programa Nacional de Habitação Rural, como também o crédito fundiário. Tratamos dos beneficiários invisíveis, que são os mais vulneráveis, porque não têm terra, não são organiza-dos em sindicato, em associação, em cooperativa, em nenhuma entidade. Às vezes, nem documento essas pessoas têm.

Então, o Ministério das Cidades emitiu a Portaria nº 406, de 2 de setembro de 2011, que desburocratiza o direito sucessório. Precisamos convencer o Ministério das Cidades a emitir uma nova portaria, que deverá estabelecer novas regras do usucapião, incluindo pos-seiros de terras particulares sem oposição, agilizando assim a titularidade, outro entrave que nos prejudica bastante.

Um outro ponto que destacamos é a questão do ITR para as pessoas de baixa renda. Portanto, meu querido Presidente, vamos lutar pela sua isenção, por-que são pessoas que naturalmente precisam de todo o apoio do Governo para resolvermos o problema co-nhecido do nosso Brasil sem miséria, com a inclusão de mais 16 milhões e 600 mil pessoas. Elas precisam ser incluídas.

Outra questão que precisa ser analisada é a do déficit habitacional comparado à quantidade de imóveis vazios. O Ministério das Cidades trabalha com um dé-ficit em torno de 8 milhões de moradias, concentrado nas famílias com renda de até três salários mínimos. A base são os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE em 2006 e atuali-zada por estimativa.

A pesquisa da Fundação João Pinheiro, que serve como base para o Ministério, aponta a falta de 7,9 milhões de moradias, o que equivale a 14,5% dos domicílios do País. O déficit é um pouco mais elevado na zona rural, que corresponde a 16,1% do total de residência; na zona urbana equivale a 14,1% do total de domicílios. No Piauí, por essa pesquisa, o déficit supera os 158 mil domicílios.

Dados do Censo 2010, divulgados pelo IBGE no final do ano passado, mostram que o número de domicílios vagos no País (6,07 milhões de moradias, incluindo as que estão em construção, mas não as de veraneio nem as temporariamente desocupadas em

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função de viagens, por exemplo) é próximo do déficit habitacional brasileiro (em torno de 8 milhões). Por isso, precisamos tomar algumas providências.

O poder público (Legislativo, Executivo e Judi-ciário) e também a sociedade precisam refletir sobre esse dado. Já foram propostas medidas como a taxa-ção progressiva de imóveis desocupados por período longo, a fim de inibir a manutenção de imóveis vazios. O recurso arrecadado deveria ser canalizado para construção de moradias para redução do déficit habi-tacional. É preciso refletir.

Quanto à especulação, gestores têm denuncia-do que, infelizmente, pessoas contempladas com um imóvel têm vendido esse imóvel e voltado para se ins-crever novamente, tomando a oportunidade de outras famílias. É preciso ter legislação bem definida para esses casos, de forma a inibir esse tipo de conduta e garantir ao máximo de pessoas o acesso à moradia.

Portanto, Sr. Presidente, reafirmo meu orgulho de ser da Caixa Econômica Federal, um banco públi-co que contribui significativamente para o desenvolvi-mento do Brasil. E espero contribuir fazendo a minha parte aqui neste Parlamento, colaborando para resol-ver esses problemas que relatei aqui, a fim de deixar a Caixa com mais possibilidades ainda de cumprir o seu relevante papel de responsabilidade social – tem sido muito competente, graças a Deus.

Sr. Presidente, além desses temas, quero des-tacar aqui hoje um outro tema. Não poderia deixar de registrá-lo.

Nós ainda estamos comemorando a sanção da Lei nº 12.519, pela Presidenta Dilma Rousseff, que institui o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Ao mesmo tempo, estamos refletindo sobre os dados do Censo 2010, divulgados esta semana, que retrata a desigualdade, problema his-tórico brasileiro, em que as pessoas que se declaram negras e pardas são a maioria (50,7% da população), mas ganham bem menos, morrem mais cedo e têm menor escolaridade que as brancas. É nesse contexto de Ano Internacional dos Afrodescendentes, instituído pela ONU, que destaco as comunidades quilombolas como uma significativa parcela das numerosas ques-tões que envolvem a população negra no Brasil.

A Fundação Cultural Palmares mapeou 3.524 comunidades quilombolas no Brasil. Mas, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, há outras fontes que chegam a estimar 5 mil comunidades em todos os Estados da Federação.

São comunidades constituídas a partir de fugas com ocupação de terras livres ou recebidas como pa-gamento de serviços, ou, ainda, da permanência nos locais que ocupavam em grandes propriedades. Carac-

terizadas pela resistência e autonomia, simbolizando a transição da condição de escravo para a de cam-ponês livre, as pessoas estão, há séculos, vivendo e produzindo no mesmo local, em grupos que mantêm a identidade étnica, que não se restringe a traços biológi-cos como a cor da pele, mas a um processo que inclui ancestralidade, elementos linguísticos, trajetória histó-rica, organização política, religiosa e social próprias.

Passados mais de 100 anos do fim da escrava-tura, amparados na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho e garantidos há mais de 20 anos pela Constituição Federal de 1988 (que asse-gura a propriedade definitiva aos remanescentes dos quilombos), seria óbvio que a questão das comunida-des quilombolas estivesse resolvida. Mas não é o que ocorre na prática.

Recentemente, esta Casa promoveu uma au-diência pública, de iniciativa dos Deputados petistas Amauri Teixeira – meu grande amigo que preside esta sessão – Valmir Assunção, Domingos Dutra e Padre Ton, para tratar da demarcação de terras indígenas e quilombolas. Cito, inclusive, a Ação Direta de Incons-titucionalidade nº 3.239/04 (ajuizada pelo DEM), que contesta o Decreto nº 4.887, de 2003, que assegurou importantes conquistas às comunidades quilombolas.

O ponto de maior debate foi a titularidade. Qui-lombolas reclamaram da lentidão dos processos de titulação e denunciaram a invasão de seus territórios por fazendeiros que usam de violência para manter a propriedade.

De fato, o número de terras tituladas é, ainda, muito limitado. O Presidente do INCRA, Celso Lacerda, disse na audiência pública que há mais de 1.100 pro-cessos em andamento no Brasil. Até agora, segundo dados do movimento, apenas cerca de 200 comuni-dades têm título de propriedade (algo em torno de 6% do total de comunidades estimadas pelo movimento). No meu Estado, o Piauí, são mais de 50 comunidades em 27 Municípios, onde vivem mais de 4 mil famílias. Somente cinco processos de titularidade foram conclu-ídos até aqui, o que é um índice muito baixo.

A partir do Governo Lula, e como fruto da mo-bilização do movimento negro, é que os quilombolas começaram a ter acesso às políticas publicas. O Pro-grama Brasil Quilombola atua no acesso à terra, de-senvolvimento local, direitos de cidadania, segurança alimentar, saúde, infraestrutura (água, estrada, energia, saneamento). Porém, sem titularidade não é possível acessar políticas públicas.

Há muita burocracia obstruindo a luta pelo reco-nhecimento das comunidades e sua permanência nas terras. Mas o ponto principal é que há grandes interes-ses em torno da questão agrária. O modelo atual de

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62346 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

produção beneficia os grandes produtores em detrimen-to dos pequenos, e os quilombolas são prejudicados.

Além da regularização fundiária, existem outros fatores que preocupam. Estados com maioria da po-pulação negra e parda, como o Piauí (onde 75.8% da população é parda ou preta, segundo dados do Pro-grama Brasil Sem Miséria), não têm espaço institucio-nal para tratar de suas questões específicas. O Piauí teve no Governo do hoje Senador Wellington Dias uma diretoria da Igualdade Racial. Hoje não tem mais nada na estrutura de governo, o que eu considero um grande equívoco.

Segundo denúncia do Movimento Negro do Piauí, Estados e Municípios não estão implementando a Lei nº 10.639, de 2003, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira. A prática escolar ainda segue o modelo tradicional de uma educação excludente.

Como Secretário de Saúde do meu Estado, entre 2007 e 2010, descobri algumas especificidades que precisam ser trabalhadas. A população negra é mais vulnerável a doenças como anemia falciforme, por exemplo. Na minha gestão, chegamos a realizar even-tos para divulgar e articular ações conjuntas com essa finalidade. Existe no âmbito do Ministério da Saúde o Programa Nacional de Saúde da População Negra – os Estados recebem recursos para cuidar dessa popula-ção. Porém, no Piauí, não está funcionando a contento, segundo denúncia do próprio Movimento Negro.

Sr. Presidente, quem aprendeu com a corajosa Esperança Garcia – da minha terra, escrava que se rebelou ainda na época da escravidão – o valor da luta pelos direitos humanos, quem aprendeu com Zumbi dos Palmares o valor da resistência pela liberdade, quem abomina a infâmia da escravidão não tem como não se indignar diante de tamanha injustiça. Mais de 100 anos após a abolição da escravatura, a violência, a miséria, a exclusão persistem e causam danos irre-paráveis à população negra, onde quer que ela esteja, nas cidades grandes ou em comunidades organizadas.

A regularização fundiária das áreas é o início da reparação da dívida histórica do Estado brasileiro junto a essas populações. E deve ser acompanhada do acesso a políticas públicas a que todos os cidadãos brasilei-ros têm direito: moradia; saneamento; esporte; lazer; capacitação dos educadores públicos para aplicação da Lei nº 10.639/2003; valorização das manifestações culturais; eletrificação; estradas; desburocratização do acesso às políticas de ações afirmativas; garantia de segurança pública, já que as comunidades estão em zona de conflito; comunicação, com acesso a novas tecnologias, como a Internet banda larga; capacita-ção e financiamento de atividades empreendedoras;

implantação de ensino profissionalizante que leve em conta as potencialidades regionais.

Eu mesmo, acionado por grupos quilombolas de meu Estado, como os do Município piauiense de Quei-mada Nova, liderados pela ativista Rosalina Santos, já solicitei ao Ministério do Trabalho a implantação do Plano Setorial de Qualificação Profissional para comu-nidades quilombolas do Piauí.

Esse resgate da dívida social deve entrar, de fato, na agenda das políticas públicas. E deve ser res-ponsabilidade do Executivo, de Parlamentos Federais, Municipais e Estaduais e também da Justiça. E precisa ser feito logo, pois a falta de perspectiva de solução para esses problemas conduz ao agravamento de mais um, que nos incomoda muito, que é o êxodo rural, em que especialmente os jovens acabam migrando para as grandes cidades em busca de oportunidades e so-frendo as consequências que nós já debatemos aqui em outras ocasiões, quando discutimos a questão da agricultura familiar.

Sr. Presidente, o próximo dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, deve lembrar a todos nós que a luta quilombola é secular e digna de admiração e apoio deste Parlamento e de toda a sociedade brasileira.

Permitam-me cumprimentar a militância do Mo-vimento Negro do meu Estado do Piauí, em nome de uma grande piauiense e militante histórica, a querida Assunção Aguiar, e da grande militante Rosalina San-tos, de Queimada Nova.

O 20 de novembro deve nos lembrar também o sofrimento por que passam as comunidades quilom-bolas ainda hoje e rememorar a situação de violência que nos foi denunciada e que não podemos ignorar. Ainda temos violência, além do preconceito, ao negar a essas comunidades um direito assegurado em lei, que foi uma conquista da militância, uma conquista daqueles e daquelas que acreditam na luta dos que têm um papel relevante em nossa terra, que são as pessoas de origem afrodescendente.

Eram estas nossas palavras.Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Presi-denta Dilma Rousseff lançou ontem o Plano Nacional das Pessoas com Deficiência Física, num momento que muito nos emocionou a todos, onde destacou a questão do acesso à educação, da previdência social, da saúde e da acessibilidade, com foco para a mobi-lidade urbana.

Outro ponto que queremos destacar é que o Brasil ocupa desde ontem a 6ª colocação entre as maiores

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62347

economias do mundo. Enquanto o mundo vive uma crise sem precedentes, o Brasil se coloca como a 6ª potência econômica, melhorando a sua classificação. No Governo tucano o Brasil, que era a 8ª economia, despencou para a 12ª posição, mostrando que o neo-liberalismo fracassou. Mas, no Governo Lula, o Brasil, fazendo o seu dever de casa, recuperou sua economia, e agora nos vem essa boa notícia.

No dia de hoje, a APCEF, Associação do Pesso-al da Caixa Econômica Federal, do Piauí comemora 51 anos de existência. Como ex-presidente e militante da causa dos bancos públicos, faço uma homenagem aqui aos colegas que lutam por melhores condições de vida dos trabalhadores que constroem aquele banco social e este País.

Com mais de 5 décadas de existência, a APCEF rememora as lutas e o compromisso com a classe traba-lhadora e com a missão social que os bancos públicos como a Caixa exercem. A Caixa, para nós, bancários, sempre foi mais que um mero local de trabalho. É um instrumento para construção de políticas públicas que melhoram a vida de todos os brasileiros.

Quando estive na presidência da APCEF, busquei com meus colegas dirigentes fazer uma gestão voltada para o interesse de todos os trabalhadores, abrindo mão do mero corporativismo, participando e apoiando movimentos populares, como a Marcha dos 100 mil e o Grito dos Excluídos. Protagonizamos a luta do Co-mitê em Defesa dos Bancos Públicos, combatemos a precarização das condições de trabalho e salariais e fomos vitoriosos em vários processos que garantiram os direitos dos bancários. E esta luta foi também um aprendizado. Onde quer que eu esteja, a APCEF, o movimento bancário, é uma fonte inspiradora da luta por melhores condições de vida do nosso povo.

Parabenizo todos que constroem esta Caixa Eco-nômica Federal, na pessoa da Presidenta da APCEF, De Assis Araújo.

Esse momento é também um tempo bom para olhar o que construímos antes e o que estamos fazen-do agora. A Caixa, especialmente nos últimos 9 anos, tem dado uma inestimável contribuição ao desenvol-vimento do Brasil. No Governo do ex-Presidente Lula, agora continuado com a gestão da Presidenta Dilma Rousseff, a Caixa assume seu papel de operadora de políticas públicas de alto retorno social, justamente o que nós funcionários sempre defendemos. É a sensi-bilidade social dos gestores petistas que direcionaram a Caixa para este caminho.

Para a consolidação dessa face social da Caixa, foram fundamentais a experiência e o trabalho da ex--Presidente Maria Fernanda Ramos Coelho e do Vice Carlos Borges, que tem origem sindical. E, agora, de

Jorge Hereda e Nelson Antonio de Souza, que co-mandam o banco público com extrema competência.

Neste item também destaco a excelente atuação do banco no Piauí, sob o comando do competente Emanuel Veloso, que sucede o também conceituado Herbert Buenos Aires, que implantou esta inovadora face da instituição no Piauí e mostrou quanto um ban-co público pode ser útil e parceiro dos cidadãos para contribuir para o crescimento de um Estado.

Na superintendência deles, a Caixa se amplia no Piauí, investindo 12,2 milhões de reais na instalação de 12 novas agências em 9 Municípios (Teresina, Picos, Água Branca, Valença, Esperantina, São João do Piauí, Canto do Buriti, Parnaíba e União), com inauguração marcada para a partir de janeiro do próximo ano e a contratação de 115 concursados para trabalhar nas novas unidades que vão levar melhor qualidade de atendimento aos piauienses.

É também, e principalmente, com o trabalho dos colegas bancários que a Caixa se consolida como operadora de políticas públicas de extrema relevância, como o Programa Minha Casa, Minha Vida, o maior programa habitacional da história do Brasil.

A Caixa é o instrumento do Governo Federal para realizar o sonho brasileiro da casa própria, para diminuir desigualdades com a redução do déficit ha-bitacional e, para muito além disso, se tornou um dos pilares do desenvolvimento econômico, ao incentivar a indústria da construção civil, desencadeando todo um processo de produção de itens para construção, criação de empregos, contratação de estrutura de transporte, comercialização de unidades habitacionais, investimentos no mercado imobiliário. Além de reduzir o déficit habitacional do Brasil, a movimentação gera-da pelo Minha Casa, Minha Vida contribuiu para que o Brasil sofresse menos os impactos da crise de 2008.

A bem-sucedida política pública alcança os menos favorecidos. Dá oportunidade a milhões de pessoas, mesmo com menor renda, de ter sua própria casa e sair do aluguel. No Piauí, o valor dos investimentos em habitação (contratados e a contratar em 2011) chega perto de 1 bilhão de reais (supera os 973 milhões de reais), segundo dados da Superintendência.

Até outubro deste ano, a Caixa aplicou 508,6 milhões de reais na construção de 10.233 casas e apartamentos na zona urbana. Dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, já construiu teto para 4.716 famílias (cerca de 20 mil pessoas).

Um total de 14 empreendimentos foi entregue até outubro último em 7 Municípios piauienses (Brasilei-ra, Domingos Mourão, Floriano, Parnaíba, Piracuruca, Piripiri e Teresina). O valor investido é superior a 173 milhões de reais.

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62348 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Estão em análise, para contratação até o final deste ano, 9 empreendimentos em 4 Municípios (Flo-riano, Parnaíba, Piripiri e Teresina), totalizando mais de 347 milhões de reais para beneficiar 7.218 famílias (em torno de 30 mil pessoas).

A Caixa já tem 9 empreendimentos na planta para serem contratados até o final de dezembro deste ano, para construção de 901 casas – em Floriano, Parnaíba e Teresina – um investimento de 113,6 milhões de reais.

No Programa Nacional de Habitação Rural está sendo analisada contratação de 430 casas na zona ru-ral, no valor de 5,6 milhões de reais. E estão previstos 7 projetos para contratação até o final deste ano, num total de 270 unidades habitacionais – um investimento de 3,7 milhões.

Por trás desses números estão vidas, pessoas, famílias inteiras que são beneficiadas com uma política pública que cumpre uma demanda social importante na vida dos cidadãos e cidadãs brasileiras, uma ação inédita e inovadora na área de moradia.

Para garantir o sucesso dessa política habita-cional, é necessário que o Poder Público e a socieda-de estejam atentos e busquem soluções para alguns problemas, dentre os quais destaco: a dificuldade de titulação das terras e entraves burocráticos; a questão dos imóveis vazios em confronto com a quantidade de pessoas sem teto; e a especulação que já se perce-be com os imóveis financiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

A titularidade das terras, um problema recorrente em várias políticas públicas em todo o Brasil, tem-se apresentado como um empecilho quase intransponível e dificultado o avanço do Programa Minha Casa, Mi-nha Vida na área rural, especialmente. Não obstante as facilidades que o Governo oferece aos moradores rurais, as famílias mais pobres, justamente as que mais precisam, vivem geralmente em terra alheia e não con-seguem permissão para construir uma moradia digna. É necessário encontrar urgentemente soluções para esses casos, que são a maioria.

Outra questão que precisa ser analisada é a do déficit habitacional comparado à quantidade de imóveis vazios. O Ministério das Cidades trabalha com um dé-ficit em torno de 8 milhões de moradias, concentrado nas famílias com renda de até 3 salários mínimos. A base são os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2006 e atu-alizada por estimativa. A pesquisa da Fundação João Pinheiro, que serve como base para o Ministério, apon-ta a falta de 7.9 milhões de moradias, o que equivale a 14,5% dos domicílios do País. O déficit é um pouco mais elevado na zona rural, que corresponde a 16,1%

do total de residência; na zona urbana equivale a 14,1% do total de domicílios. No Piauí, por essa pesquisa, o déficit supera os 158 mil domicílios.

Dados do Censo 2010, divulgados pelo IBGE no final do ano passado, mostram que o número de domicílios vagos no País (6,07 milhões de moradias, incluindo as que estão em construção, mas não as de veraneio nem as temporariamente desocupadas em função de viagens, por exemplo) é próximo do déficit habitacional brasileiro (em torno de 8 milhões).

O Poder Público (Legislativo, Executivo e Judi-ciário) e também a sociedade precisam refletir sobre esse dado. Já foram propostas medidas como a taxa-ção progressiva de imóveis desocupados por período longo, a fim de inibir a manutenção do imóvel vazio. O recurso arrecadado deveria ser canalizado para cons-trução de moradias para redução do déficit habitacio-nal. É preciso refletir.

Quanto à especulação, gestores têm denuncia-do que, infelizmente, pessoas contempladas com um imóvel têm vendido e voltado para se inscrever nova-mente, tomando a oportunidade de outras famílias. É preciso ter legislação bem definida para esses casos, de forma a inibir esse tipo de conduta e garantir ao máximo de pessoas o acesso à moradia.

Para concluir, Sr. Presidente, reafirmo meu orgu-lho de ser da Caixa, um banco público que contribui significativamente para o desenvolvimento do Brasil. E espero contribuir fazendo a minha parte, aqui neste Parlamento, colaborando para resolver esses proble-mas que relatei aqui, a fim de deixar a Caixa com mais possibilidades ainda de cumprir sua relevante respon-sabilidade social.

Sr. Presidente, eu também vim hoje aqui para discorrer sobre um outro tema, que diz respeito à po-pulação negra, especificamente.

Ainda estamos comemorando a sanção da Lei nº 12.519, pela Presidenta Dilma Rousseff, que institui o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Ao mesmo tempo, estamos refle-tindo sobre os dados do Censo 2010, divulgados esta semana, que retrata a desigualdade, problema histórico brasileiro, em que as pessoas que se declaram negras e pardas são a maioria (50,7% da população), mas ganham bem menos, morrem mais cedo e têm menor escolaridade que as brancas. É neste contexto de Ano Internacional dos Afrodescendentes – instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) – que destaco as comunidades quilombolas como uma significativa parcela das numerosas questões que envolvem a po-pulação negra no Brasil.

A Fundação Cultural Palmares mapeou 3.524 comunidades quilombolas no Brasil. Mas, segundo o

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62349

Ministério do Desenvolvimento Social, há outras fontes que chegam a estimar 5 mil comunidades em todos os Estados da Federação.

São comunidades constituídas a partir de fugas com ocupação de terras livres ou recebidas como pagamento de serviços, ou, ainda, da permanência nos locais que ocupavam em grandes propriedades. Caracterizadas pela resistência e autonomia, simbo-lizando a transição da condição de escravo para a de camponês livre, as pessoas estão, há séculos, vi-vendo e produzindo no mesmo local, em grupos que mantêm a identidade étnica – que não se restringe a traços biológicos como a cor da pele, mas a um pro-cesso que inclui ancestralidade, elementos linguísti-cos, trajetória histórica, organização política, religiosa e social próprias.

Passados mais de 100 anos do fim da escrava-tura, amparados na Convenção 169 da OIT (Organi-zação Internacional do Trabalho) e garantidos há mais de 20 anos pela Constituição Federal de 1988 (que assegura a propriedade definitiva aos remanescentes dos quilombos), seria óbvio que a questão das comu-nidades quilombolas estivesse resolvida. Mas não é o que ocorre na prática.

Recentemente, esta Casa promoveu uma audi-ência pública – de iniciativa dos Deputados petistas Amauri Teixeira, Valmir Assunção, Domingos Dutra e Padre Ton – para tratar da demarcação de terras indí-genas e quilombolas. Cito, inclusive, a Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.239/04 (ajuizada pelo DEM), que contesta o Decreto 4.887/2003, que assegurou importantes conquistas às comunidades quilombolas.

O ponto de maior debate foi a titularidade, em que quilombolas reclamaram da lentidão dos processos de titulação e denunciaram a invasão de seus territórios por fazendeiros que usam de violência para manter a propriedade.

De fato, o número de terras tituladas é, ainda, muito limitado. O residente do INCRA, Celso Lacerda, disse na audiência pública que há mais de 1.100 pro-cessos em andamento no Brasil. Até agora, segundo dados do Movimento, apenas cerca de 200 comuni-dades têm título de propriedade (algo em torno de 6% do total de comunidades estimadas pelo Movimento). No meu Estado, o Piauí, são mais de 50 comunidades em 27 Municípios, onde vivem mais de 4 mil famílias. Somente 5 processos de titularidade foram concluídos até aqui: Olho D’ Água dos Negros (Esperantina), Si-tio Velho (Assunção do Piauí), Morrinhos e Fazenda Nova (Isaías Coelho), Volta do Campo Grande (Cam-pinas do Piauí).

A partir do Governo Lula, e como fruto da mo-bilização do movimento negro, é que os quilombolas

começaram a ter acesso às políticas públicas. O Pro-grama Brasil Quilombola atua no acesso à terra, de-senvolvimento local, direitos de cidadania, segurança alimentar, saúde, infraestrutura (água, estrada, energia, saneamento). Porém, sem titularidade não é possível acessar políticas públicas. Há muita burocracia obs-truindo a luta pelo reconhecimento das comunidades e sua permanência nas terras. Mas o ponto principal é que há grandes interesses em torno da questão agrá-ria. O modelo atual de produção beneficia os grandes produtores em detrimento dos pequenos.

Mas, Sr. Presidente, além da Regularização Fundi-ária, outros fatores me preocupam. Estados com maio-ria da população negra e parda, como o Piauí (onde 75.8% da população é parda ou preta, segundo da-dos do Programa Brasil sem Miséria), não têm espaço institucional para tratar de suas questões específicas. O Piauí teve no Governo do hoje Senador Wellington Dias uma diretoria da Igualdade Racial. Hoje não tem mais nada na estrutura do Governo.

Segundo denúncia do Movimento Negro do Piauí, Estados e Municípios não estão implementando a Lei nº 10.639/2003, que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira. A prática escolar ainda segue o modelo tradicional de uma educação excludente.

Como Secretário de Saúde do meu Estado, entre 2007 e início de 2010, descobri algumas especificida-des que precisam ser trabalhadas. A população negra é mais vulnerável a doenças como anemia falciforme, por exemplo. Na minha gestão, chegamos a realizar eventos para divulgar e articular ações conjuntas com essa finalidade. Existe no âmbito do Ministério da Saúde o Programa Nacional de Saúde da População Negra, em que os Estados recebem recursos para cuidar des-sa população. Porém, no Piauí, não está funcionando a contento, segundo denúncia do Movimento Negro.

Sr. Presidente, quem aprendeu com a corajosa Esperança Garcia o valor da luta pelos direitos huma-nos, quem aprendeu com Zumbi dos Palmares o valor da resistência pela liberdade, quem abomina a infâmia da escravidão não tem como não indignar-se diante de tamanha injustiça. Mais de 100 anos após a aboli-ção da escravatura, a violência, a miséria, a exclusão persistem e causam danos irreparáveis à população negra onde quer que esteja, nas cidades grandes ou em comunidades.

A regularização fundiária das áreas é o início da reparação da dívida histórica do Estado brasileiro junto a essas populações. E deve ser acompanhada do acesso a políticas públicas a que todos os cidadãos brasilei-ros têm direito: moradia, saneamento, esporte, lazer, capacitação dos educadores públicos para aplicação

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62350 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

da Lei nº 10.639/2003, valorização das manifestações culturais, eletrificação, estradas, desburocratização do acesso às políticas de ações afirmativas, garantia de segurança pública, já que as comunidades estão em zona de conflito, comunicação (com acesso a novas tecnologias), capacitação e financiamento de atividades empreendedoras, implantação de ensino profissionali-zante que leve em conta as potencialidades regionais. Eu mesmo, acionado por grupos quilombolas de meu Estado, como os do Município piauiense de Queimada Nova, liderados pela ativista Rosalina Santos, já solicitei ao Ministério do Trabalho a implantação do PLANSEQ (Plano Setorial de Qualificação Profissional), para co-munidades quilombolas do Piauí.

Esse resgate da dívida social deve entrar, de fato, na agenda das políticas públicas. E deve ser responsa-bilidade do Executivo e de Parlamentos Federais, Mu-nicipais e Estaduais e também da Justiça. E precisa ser feito logo, pois a falta de perspectiva de solução para esses problemas conduz ao agravamento de mais um, que é o êxodo rural, em que especialmente os jovens acabam migrando para as grandes cidades em busca de oportunidades e sofrendo as consequências que nós já debatemos aqui em outras ocasiões.

Concluindo, Sr. Presidente, o próximo dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, deve lembrar a todos nós que a luta quilombola é secular e digna de admiração e apoio. Permitam-me cumprimentar a militância do Movimento Negro em nome das piauien-ses Assunção Aguiar e Rosalina Santos. E o 20 de novembro deve nos lembrar também o sofrimento por que passam as comunidades quilombolas ainda hoje e rememorar a situação de violência que nos foi de-nunciada e que não podemos ignorar.

Eram estas nossas palavras.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – De-

putado Assis Carvalho, peço a V.Exa. que assuma a Presidência enquanto eu me pronuncio. O Deputado Sérgio Brito também vai fazer uso da palavra pela Li-derança, mas enquanto ele não chega V.Exa. assume a Presidência para eu me pronunciar.

O Sr. Amauri Teixeira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Assis Carvalho, § 2° do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Assis Carvalho) – Apre-sentação de proposições.

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI Nº 2.735, DE 2011 (Do Sr. Dimas Fabiano)

Torna obrigatória a vigilância, pelos órgãos de segurança pública estaduais e

distrital ou pelas guardas municipais, das escolas públicas de Ensino Infantil, Funda-mental e Médio.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É obrigatória a vigilância, pelos órgãos

de segurança pública estaduais e distrital ou pelas guardas municipais, das escolas públicas de Ensino Infantil, Fundamental e Médio.

Parágrafo único. Os órgãos relacionados no caput deste artigo, de modo a prevenir e reprimir a violência e a criminalidade nas escolas da rede pública, desig-narão representantes junto às instituições de ensino que assim requererem.

Art. 2º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Cotidianamente, verificam-se as escolas de todo o País sendo submetidas aos mais diversos atos de violência e, mesmo de crimes, particularmente o tráfi-co de drogas, amedrontando professores, servidores e alunos das escolas.

Mesmo fora das escolas, mas com graves refle-xos no ambiente escolar, no entorno delas é possível encontrar pontos de drogas e traficantes, briga de gangues, assaltos, agressões; tudo redundando em imenso prejuízo para cada vítima e para a sociedade como um todo.

Diante disso, o aparelho estatal deve redobrar os cuidados nesse segmento mais sensível da socieda-de, inclusive pela vigilância ostensiva dos estabeleci-mentos de ensino

Em face do exposto, demonstrando que a pro-posição ora apresentada representará sensível ganho para a sociedade, conclamamos os nobres pares à sua aprovação.

Sala das Sessões, em 18 de novembro de 2011. – Deputado Dimas Fabiano

PROJETO DE LEI Nº 2.736, DE 2011 (Do Sr. Dimas Fabiano)

Dispõe sobre o direito a informa-ções de registros de ligações na telefo-nia pré- paga.

O Congresso Nacional decreta:Art.1º Incumbe aos prestadores do serviço de

telefonia móvel na modalidade pré-paga em opera-ção, disponibilizar através de seu endereço eletrônico, a possibilidade do usuário de linhas pré-pagas terem acesso a relatórios mensais de suas ligações origina-das e tarifadas.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62351

Parágrafo Único- Terão direito a esse serviço as linhas de aparelhos móveis e ou aparelhos residências que operam no sistema pré- pago.

Art.2 O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita os infratores a penalidade prevista na Lei nº 8.078, de setembro de 1990, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Art.3 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Trata-se de legislação que normatizará o aces-so à informações que é um direito do consumidor. Os relatórios das chamadas telefônicas pré-pagas não trarão custos às empresas de telefonia,uma vez que que não resultarão em despesas de correspondência ou emissão desses extratos, possibilitando ao usuário consumidor ter acesso, unicamente, ao relatório de chamadas do telefone que lhe pertence, já que esta consulta será exercida, através do site das empresas, por meio eletrônico, com senha pessoal, mediante ca-dastramento do usuário consumidor.

Sala das Sessões, em 18 de novembro de 2011. – Deputado Dimas Fabiano

INDICAÇÃO Nº 1.935, DE 2011 (Do Sr. Sarney Filho)

Sugere a Senhora Ministra da Casa Civil da Presidência da República que se-jam adotadas providências no sentido de melhorar e acelerar a análise das patentes verdes no País.

Excelentíssimo Senhora Ministra da Casa Civil da Presidência da República,

A presente Indicação tem por objetivo solicitar a esse Ministério que adote providências no sentido de melhorar e acelerar a análise das patentes verdes no País, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Pro-priedade Industrial – INPI, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

De acordo com as notícias divulgadas pelo Jor-nal de Brasília e O Estado de São Paulo, deste domin-go, dia 06, o INPI pretende reduzir de oito para dois anos o período de aprovação das patentes verdes no País, relacionadas à energia solar e eólica, bioetanol, biodiesel e outros.

Segundo ainda a matéria, essa redução se dará por intermédio de um Programa-Piloto, com duração prevista de 1 (um) ano, começando com a Rio+20, en-contro que reunirá representantes de quase 200 paí-ses no Brasil em junho do próximo ano, para tratar de desenvolvimento sustentável. Dependendo da procura, tal Programa pode ser prorrogado por mais um ano

De acordo com a gerente deste projeto, Patrícia Carvalho dos Reis, países como Estados Unidos, Grã--Bretanha, Coreia e Japão dão prioridade para as in-venções sustentáveis. Segundo ela, na Grã-Bretanha, a decisão sobre uma patente verde leva nove meses. Na Coreia, quatro.

“Eles separam as patentes com enfoque sus-tentável, que ajudam a reduzir ou mitigar problemas ambientais, e elas vão para uma via expressa”, con-ta. Para ela, é importante “colocar mais rápido essas tecnologias no mercado, torná-las disponíveis para a sociedade”. “São invenções maravilhosas que ficam guardadas”, ressalta. São feitos cerca de 500 depósi-tos de patentes verdes por ano no Brasil.

A reportagem é por demais esclarecedora, pois traça um comparativo de como essas análises são feitas em outros países, numa clara e inequívoca demons-tração de como estamos defasados nessa questão. Para uma melhor compreensão do problema, anexo a presente Indicação, cópia das reportagens, que dá a real dimensão do problema.

A nossa preocupação é a de que não percamos o bonde da história do desenvolvimento sustentável, e por total falta de estrutura, deixemos de privilegiar essas invenções.

Comprova-se ainda pela reportagem que um dos motivos para a demora é o baixo número de examina-dores. O País conta com 273 pessoas para a função. Como são 154 mil pedidos que aguardam exame (em todas as áreas, não apenas na de sustentabilidade), é como se cada examinador tivesse de dar conta de 564 processos.

A concentração de pedidos entre 2004 e 2006 reflete a fase de grande preocupação ambiental. Foi em 2005 que entrou em vigor o Protocolo de Kyoto, que obriga os países industrializados a cortar as emissões de gases-estufa, que provocam o aquecimento global. Para atingir as metas, os países precisaram buscar tecnologia mais limpa.

O que atesta a matéria é que em decorrência desta morosidade, em muitos casos, quando a patente é aprovada, a tecnologia já ficou ultrapassada.

Sendo assim, diante dessa situação preocupante, embora se encontre um programa-piloto em curso, com prazo de duração de 1 ano, prorrogável por mais outro, sugiro a Vossa Excelência que essas questões sejam uma preocupação permanente por parte do Governo da Presidenta Dilma Rousseff, portanto, que sejam adota-das providências para dotar o INPI de recursos finan-ceiros, pessoal e estrutura que possam dar celeridades às patentes verdes, de forma permanente e contínua.

Sala das Sessões, em 18 de novembro de 2011. – Atenciosamente, Deputado Sarney Filho, PV-MA.

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62352 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

REQUERIMENTO N° 3.809, DE 2011 (Do Sr. Amauri Teixeira)

Requerem a instituição da Frente Par-lamentar Mista Pela criação de Tribunais Fe-derais no Estado da Bahia, Paraná, Minas Gerais e Amazonas.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 15, incisos I e VIII do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados e do Ato da Mesa nª 69, de 10 de novembro de 2005, requeremos a instituição da Frente Parlamentar Mista Pela criação de Tribunais Federais no Estado da Bahia, Paraná, Mi-nas Gerais e Amazonas, com as seguintes finalidades:

1 – Manter contato com as Mesas Diretoras e com as Lideranças Partidárias da Câmara dos Deputados, visando acompanhamento de todo o processo legisla-tivo que se referir aos temas que tratem da criação das DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DA CRIAÇÃO DOS TRIBUNAIS FEDERAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª REGIÕES;

2 – Ampliar o debate sobre a legislação e pro-posições que afetam o seguimento dos TRIBUNAIS FEDERAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª REGIÕES;

3 – Propor legislação que possa fortalecer e con-tribuir para o fortalecimento das

TRIBUNAIS FEDERAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª REGIÕES;

4 – Realizar seminários, debates, caravanas esta-duais e outros eventos, com vistas ao aprofundamento da discussão sobre o tema e a elaboração de propos-tas a serem apresentadas a Câmara dos Deputados;

5 – Promover a divulgação das atividades da Frente Parlamentar no âmbito do

Câmara dos Deputados e junto aos TRIBUNAIS FEDERAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª REGIÕES;

6 – Articular e integrar as iniciativas e atividades da Frente Parlamentar com as ações dos TRIBUNAIS FEDERAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª REGIÕES;

7 – Agir como interlocutor entre a Câmara dos Deputados e TRIBUNAIS FEDERAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª REGIÕES;

8 – Incentivar e articular a criação de frentes par-lamentares dos TRIBUNAIS FEDERAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ª REGIÕES no âmbito dos legislativos municipais, estaduais e distrital.

Justificação

A criação dos Tribunais Federais nestes estados e acima de tudo o acesso a Justiça, acesso à justiça,

na tipologia tradicional, é confundido com acesso aos tribunais, o que deve ser entendido, como acesso à justiça?

A observação inicial, que deve ser feita, é que acesso à Justiça é direito fundamental. Está expresso no artigo 5º, Inciso XXXV, da Constituição da Repú-blica Federativa do Brasil de 1988:

Sem a instalação desses Tribunais federais o Ju-diciário fica ainda mais lento, nossa luta é aproximar o cidadão do Estado Juiz, essa é a meta dessa Frente Parlamentar.

Sala das Sessões, 18 de novembro de 2011. – Amauri Teixeira, Deputado Federal (PT-BA).

O SR. PRESIDENTE (Assis Carvalho) – Vai-se passar ao horário de

VII – Comunicações Parlamentares

Tem a palavra o Sr. Deputado Amauri Teixeira, pelo Partido dos Trabalhadores.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Deputado Assis Carvalho, parabéns pelo seu discurso, pelo seu com-promisso.

Inicialmente, eu quero cumprimentar José de Sou-za Silva, o Zezinho, e Pedro Mário Carvalhal, que foram eleitos para dirigir, a partir de 1º de janeiro de 2012, a Associação Comunitária e Assistencial de Lages, em Lages do Batata. Parabenizo todos os concorrentes.

Lages do Batata é um distrito de Jacobina com potencial emancipatório, inclusive, que tem característi-cas de politização. Há um exercício de cidadania muito grande naquela comunidade. Então, quero parabenizar todos os moradores de Lages do Batata.

Quero também mandar o meu abraço à nova Diretoria do Sindicato dos Mineiros de Jacobina, que também toma posse no sábado. O meu amigo Germi-naldo vai tomar posse no sábado. Peço desculpas por não poder estar presente. Eu estarei em Jacobina no domingo, mas no sábado nós teremos ainda a nossa participação no encontro ibero-americano dos povos afrodescendentes.

Saúdo todos os negros da Bahia. A Bahia está vivendo um momento de ebulição do movimento negro. Nós tivemos ontem a concessão da Medalha Zumbi dos Palmares à Ministra-Chefe da SEPPIR, Luiza Bair-ros; tivemos a comemoração dos 20 anos da CONEN; estamos realizando a conferência ibero-americana em Salvador; e domingo haverá uma marcha pela paz, realizada pela liderança de comunidades negras de Salvador.

Então, nós estamos realmente fazendo jus ao termo de que novembro é o mês da negritude, é o mês da luta das comunidades negras.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62353

Saúdo o meu companheiro e colega que está chegando agora – na verdade, ele estava aqui e foi ao Palácio do Planalto – Valmir Assunção, uma das lideranças negras importantes da minha Bahia.

Aproveito a oportunidade para dizer que a Presi-denta Dilma tem sido firme no combate à corrupção, ao contrário do que se fala. O que acontece no Governo da Presidenta Dilma não acontecia, por exemplo, no Governo de Fernando Henrique Cardoso. Denunciava--se o Ministro e ele continuava no mandato, mesmo com todos os indícios, como foi o caso do Sr. Sérgio Motta – havia forte denúncia contra ele, e ele se mante-ve no cargo. Com a Presidenta Dilma, não. Quando há denúncia, ela manda apurar os fatos e, se for o caso, persistindo qualquer sombra, demite, afasta, não tem medo de enfrentar o problema.

O problema não é existir a corrupção, é enfrentar a corrupção, que é o que a Presidenta Dilma está fa-zendo, e tomar medidas concretas, como está fazendo o Ministro Padilha, no Ministério da Saúde. O Ministro Padilha, meu caro Deputado Assis, que é da área de saúde, está fazendo atualização mensal de cadastro e auditorias prévias, que vão combater o desvio de recursos em programas.

O Ministro, após anunciar dois novos programas esta semana, explicou também quais serão as estra-tégias adotadas pela Pasta para combater eventuais desvios. Padilha já havia baixado um decreto estabele-cendo regras para aumentar o repasse dos Municípios, melhorando a gestão. No caso do programa Melhor em Casa, por exemplo, o cadastro das equipes dos profissionais de saúde terá que ser atualizado men-salmente. Cito também o Programa SOS Emergência. O Ministro está investindo na Bahia, por exemplo, 3,6 milhões a mais por mês no Roberto Santos, meu caro Deputado Assis. Esses programas serão realizados com auditoria prévia para comprovar a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.

Sabemos que muitas vezes existe o dinheiro, mas o serviço não é prestado com qualidade. O Ministro Padilha vai fazer auditorias prévias. Nós teremos 40 emergências no Brasil, em 2012, dentro desse progra-ma. Ele vai ser ampliado em 2012.

Mas não adianta só botar dinheiro. É preciso ga-rantir qualidade, é preciso ter um serviço funcionando, é preciso que a população seja atendida de forma hu-manizada, digna e com qualidade. O Ministro Padilha está tomando providências para que isso ocorra.

Segundo o Ministro, fizemos uma grande política, e vamos continuar fazendo, de combate ao desperdício de recursos na saúde. Foi o que disse ao participar de entrevista no programa Bom Dia, Ministro, na rede de TV do Governo Segundo ele, apenas a centralização

de compra de medicamentos permitiu uma economia de 600 milhões no primeiro semestre. São medidas gerenciais que visam maximizar a aplicação dos re-cursos públicos.

Cada hospital incluído no SOS Emergência terá ainda um núcleo de acesso e qualidade responsável por elaborar um diagnóstico das medidas implementa-das. Para mudar a realidade de uma urgência e emer-gência ou de um pronto-socorro, é preciso, às vezes, ampliar os leitos de UTI, ter enfermeiras de retaguarda, ampliar as UPAS – Unidades de Pronto Atendimento, explicou o Ministro.

De acordo com o Ministro, o cadastro de equipes que trabalham para a Pasta permitiu, por exemplo, o cruzamento de dados de médicos do Saúde da Família.

Após a comprovação de que alguns registros de profissionais estavam sendo utilizados em mais de um Município, 3.500 equipes foram descredenciadas, meu caro Deputado Assis. Fraudes detectadas pelo cadastro também levaram ao afastamento de 2 mil equipes de saúde bucal e 16 mil agentes comunitários de saúde. Então, está de parabéns o Ministro Padilha pela im-plementação dessa sistemática para melhor gerir os recursos públicos.

Quero aproveitar ainda o meu tempo, Sr. Presiden-te, para fazer um registro. Eu recebi uma carta aberta pela manutenção do Decreto nº 6.571 e quero fazer o registro dela aqui pela importância do seu conteúdo.

Diz o texto da carta:

“Sabemos de fonte segura que três en-tidades se reuniram com a Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com o objetivo de pre-parar um decreto para modificar as políticas públicas de inclusão do Governo Federal. Esta ação tem como objetivo o desmonte da Política Nacional de Educação Especial na Perspec-tiva da Educação Inclusiva e a revogação do Decreto 6.571, de 2008, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado e que foi fruto da luta da sociedade civil organizada.

O Decreto 6.571/2008 beneficia cente-nas de milhares de alunos público-alvo da educação especial e garante o acesso e a permanência para pessoas que estavam con-denadas à invisibilidade social. Este decreto cumpre os preceitos constitucionais e responde positivamente ao art. 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (que versa sobre Educação).”

A Presidenta Dilma, ontem, lançou um programa mais amplo do que o decreto, mas é importante a ma-nutenção desse decreto.

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62354 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

“Sim, pessoas com deficiência são seres humanos que pertencem à sociedade e, como todas as outras pessoas, não podem crescer e viver segregadas em estabelecimentos especí-ficos, institucionalizadas. O Decreto 6.571/2008 compreende a pessoa com deficiência como sujeito de direitos e foi duramente conquistado pela sociedade civil organizada.”

Vou só ler o final, para não ultrapassar o tempo:

“Educação é direito humano inalienável e diretos humanos são inegociáveis! Defende-mos os direitos humanos e os princípios da de-mocracia e do Estado de Direito, defendemos a nossa Constituição Federal, defendemos a vida e a convenção sobre os direitos da pes-soa com deficiência.”

Então, quero deixar registrada aqui, meu caro De-putado Assis, essa carta aberta que foi a mim dirigida.

O SR. PRESIDENTE (Assis Carvalho) – Muito bem, Deputado Amauri. É muito importante essa sua manifestação.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, informo que aconteceu na última terça-feira (15) a eleição para o biênio 2012/2013 da Associação Comunitária e As-sistencial de Lages (ACAL). Compareceram 495 vo-tantes, que desde as 8 horas compareceram na sede da ACAL para exercer o seu direito de voto. A votação foi encerrada às 17 horas, quando de imediato foi fei-ta a apuração, que comprovou a vitória de José de Souza Silva, o Zezinho, da Chapa 1. Ele obteve 411 votos válidos.

O Vice-Presidente é Pedro Mário Carvalhal Nasci-mento. Eles tomam posse no dia 1º de janeiro de 2012.

Mais uma vez os moradores de Lages do Batata mostraram de forma civilizada como se faz a democra-cia. De parabéns estão também os candidatos, pela forma como se comportaram durante toda a realização do pleito e da apuração. O atual Presidente da ACAL, Renilton Luiz Rios da Costa, elogiou bastante a pos-tura dos candidatos e dos associados que escolheram a nova diretoria da associação.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, que-ro que seja registrada nos Anais desta Casa a Car-ta aberta pela manutenção do Decreto 6571/08 e da Política Nacional de Educação Inclusiva, divulgada no site Inclusão Já.

Assim está o texto:

“Soubemos de fonte segura que três en-tidades se reuniram com a Ministra da Casa

Civil, Gleisi Hoffmann, com o objetivo de pre-parar um decreto para modificar as políticas públicas de inclusão do Governo Federal. Esta ação tem como objetivo o desmonte da Polí-tica Nacional de Educação Especial na Pers-pectiva da Educação Inclusiva e a revogação do Decreto 6571/2008, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado e que foi fruto da luta da sociedade civil organizada.

O Decreto 6571/2008 beneficia centenas de milhares de alunos público-alvo da educa-ção especial e garante o acesso e a perma-nência para pessoas que estavam condenadas à invisibilidade social. Este decreto cumpre os preceitos constitucionais e responde positiva-mente ao artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (que versa sobre Educação).

Sim, pessoas com deficiência são seres humanos que pertencem à sociedade e, como todas as outras pessoas, não podem crescer e viver segregadas em estabelecimentos especí-ficos, institucionalizadas. O Decreto 6571/2008 compreende a pessoa com deficiência como sujeito de direitos e foi duramente conquistado pela sociedade civil organizada.

Muito mais do que três entidades filantró-picas que caminham na contramão da inclusão e dos direitos humanos, o manifesto de apoio à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, embasada na convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, é também um manifesto de apoio ao Decreto 6571/2008, que faz com-putar a matrícula do aluno público-alvo da educação especial em dobro no âmbito do FUNDEB. Neste sentido, em nome dos mais de 12.000 signatários do referido Manifesto (ver abaixo), afirmamos que não aceitaremos a sua revogação.

Educação é direito humano inalienável e direitos humanos são inegociáveis! Defen-demos os direitos humanos e os princípios da democracia e do Estado de Direito, defende-mos a nossa Constituição Federal, defende-mos a vida e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.”

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero dar como lida matéria da Agência Brasil, com o título Atualização mensal de cadastro e auditorias prévias vão combater desvios de recursos em programas.

Assim está o texto:

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62355

“Brasília – Após anunciar dois novos pro-gramas esta semana, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou (10) quais serão as estratégias adotadas pela pasta para com-bater eventuais desvios de recursos. No caso do programa Melhor em Casa, o cadastro das equipes de profissionais de saúde terá que ser atualizado mensalmente. Já no programa SOS Emergências, serão realizadas auditorias prévias para comprovar a qualidade do aten-dimento prestado aos pacientes.

‘Fizemos uma grande política – e vamos continuar – de combate ao desperdício dos recursos na saúde’, disse, ao participar de entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da Repúbli-ca. Segundo ele, apenas a centralização da compra de medicamentos permitiu uma eco-nomia de cerca de R$600 milhões no primeiro semestre deste ano.

Cada hospital incluído no SOS Emergên-cia terá ainda um núcleo de acesso e qualidade, responsável por elaborar um diagnóstico das medidas implementadas. ‘Para mudar a rea-lidade de uma urgência e emergência ou de um pronto-socorro é preciso, às vezes, ampliar os leitos de UTI (Unidade de Tratamento Inten-sivo), ter enfermarias de retaguarda, ampliar as UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) 24 horas’, explicou.

De acordo com o ministro, o cadastro de equipes que trabalham para a pasta permitiu, por exemplo, o cruzamento de dados de médi-cos do Saúde da Família. Após a comprovação de que alguns registros profissionais estavam sendo utilizados em mais de um município, 3.500 equipes foram descredenciadas do pro-grama. Fraudes detectadas pelo cadastro tam-bém levaram ao afastamento de mais de 2 mil equipes do Saúde Bucal e de 16 mil agentes comunitários de saúde este ano

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Assis Carvalho) – Conce-do a palavra, para uma Comunicação de Liderança, conforme o art. 89 do Regimento desta Casa, ao De-putado Sérgio Brito, pelo PSD. S.Exa. terá 6 minutos para o seu pronunciamento.

O SR. SÉRGIO BRITO (PSD-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, retorno a esta tribuna menos de 24 horas depois do meu último pronunciamento na tarde de ontem, ocasião em que alertei esta Casa e o Brasil

para o clima de insegurança jurídica que se instalou na Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados, Sr. De-putado Marco Maia, Parlamentar pelo qual quero aqui, neste momento, reiterar o meu respeito por sua pessoa, pela segunda vez, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, e numa segunda canetada, anula, desta vez, o voto de 20 Deputados da Comissão de Fiscalização Financeira, cujo resultado da votação me reconduziu ao cargo de Presidente daquele Colegiado.

O Presidente Marco Maia, diante da Questão de Ordem nº 135, de 2011, apresentada pelo Sr. Depu-tado Eduardo Cunha, resolveu anular a eleição sob a alegação de que a minha candidatura era inadmissível, porquanto não pertencente ao partido ao qual coube o cargo de Presidente.

Informa o Presidente da Casa, em sua decisão, que “composta uma Comissão, a eleição do Presidente observa, no que couber, os procedimentos estabele-cidos no art. 7º do Regimento, relativos à eleição da Mesa Diretora” – vejam bem, da Mesa Diretora – “não se admitindo candidaturas avulsas provenientes de bancadas diversas daquela a que coube o cargo da Comissão, nos termos do acordo de Líderes”.

Ou seja, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, afirma o Presidente da Casa que o “acordo de Líderes” tem força normativa absoluta.

Isso é uma aberração jurídica e regimental, uma violação da Constituição Federal e do próprio Regi-mento Interno desta Casa, pois percebe-se que a ar-gumentação utilizada na decisão da citada questão de ordem carece de fundamento jurídico, ficando seu suporte decisório lastreado em uma decisão mera-mente política.

Não estamos, Sr. Presidente, dizendo aqui que os acordos não devem ser cumpridos. Claro que de-vem! Todavia, os acordos a serem seguidos devem ser cumpridos pelos seus subscritores e não devem contrariar os dispositivos regimentais, a Constituição Federal, conforme já argumentamos na contradita à Questão de Ordem nº 135/2011. Sobretudo os acor-dos políticos que foram firmados nesta Casa e os que serão firmados daqui em diante, em qualquer caso, não podem ignorar o PSD, Sr. Presidente.

O PSD não participou desse acordo no início da presente Legislatura porque ainda não existia. Porém, agora o PSD existe. O PSD está agora no ordenamen-to jurídico e regimental desta Casa, e é cediço que a Constituição Federal e o Regimento Interno informam que a proporcionalidade partidária deve ser aplicada também às Comissões das Casas legislativas, com o fito de repercutir o resultado das eleições. Todavia, nem a Constituição Federal, tampouco o Regimento

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62356 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Interno da Casa estabelecem que a escolha do cargo de Presidente das Comissões segue a mesma lógica. Pelo contrário, o art. 39 do Regimento Interno aponta que o Presidente e os três Vice-Presidentes das Co-missões serão “eleitos por seus pares”, o que denota claramente a autonomia das Comissões em elegerem seus dirigentes. Confirma essa norma regimental ou-tra norma regimental, contida no próprio art. 39 citado: que os Vice-Presidentes deverão pertencer à legenda partidária do Presidente.

Sr. Presidente, atrelar a decisão da questão de ordem ao acordo de Líderes e às disposições do art. 7º do Regimento Interno é interpretação desautori-zada pelo Regimento Interno, porquanto este é cla-ro quanto à autonomia das Comissões em elegerem seus Presidentes.

Sras. e Srs. Deputados, é com um misto de tris-teza e indignação que teço estas palavras, uma vez que a decisão não considerou as normas regimentais atinentes à matéria. Inclusive foi ignorado o parecer, muito bem fundamentado no Regimento Interno e em decisões de questões de ordem sobre a matéria, do Deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), que presidiu os trabalhos e conduziu com muita lisura todo o processo da eleição na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle desta Casa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, um Líder sabe que, diante das situações com que irá se de-parar, precisará tomar decisões que certamente não agradarão a todos. Nem Jesus Cristo agradou a todos, e não será o Presidente Marco Maia que o fará, nem esperamos isto dele. Porém, o que se espera de um Líder e principalmente o que se espera do Presidente da Câmara dos Deputados é não se furtar de exercer sua obrigação de decidir, e decidir fundamentado no Regimento Interno, sobretudo observando a Consti-tuição Federal.

Sr. Presidente, o Presidente Marco Maia deixou de cumprir o Regimento Interno em decisões em ques-tão de ordem já consagradas na Casa, para se dobrar diante do Colégio de Líderes.

Eu estou com um documento nas mãos, Srs. De-putados, dizendo que ocorre que em eleição da Mesa Diretora – vejam bem, grifei “Mesa Diretora”, que é a Mesa principal desta Casa – da Câmara dos Deputa-dos são sempre admitidas candidaturas avulsas de Deputado de qualquer partido. Ou seja, independente da legenda partidária, do tamanho da bancada e da proporcionalidade partidária, apenas para o cargo de Presidente da Câmara. Se pode ser aceito para Presi-dente da Câmara, que é o maior cargo que existe nesta Casa, por que não pode ser aceito para Presidente de uma Comissão, Sr. Presidente?

Aqui estão os documentos das últimas eleições para Presidente desta Casa. Vou incluí-los.

Esta foi uma decisão política, decidida pelos Lí-deres e canetada pelo Presidente Marco Maia, que não exerceu com lisura e responsabilidade suas prer-rogativas e obrigações, como Presidente desta Casa, para com este caso.

Sr. Presidente, reitero aqui meu respeito pelo Presidente Marco Maia, pois é um Parlamentar, como eu também o sou, porém não posso deixar de registrar com muita tristeza que o nosso Presidente da Câmara está demonstrando sinais de fraqueza no exercício das suas atribuições como Presidente.

Na última reunião de Líderes, o Presidente trans-feriu mais uma vez para uma “Comissão a ser coorde-nada por alguns Líderes” a decisão administrativa de cumprir a Constituição Federal e as decisões do Tribu-nal Superior Eleitoral e disponibilizar imediatamente a estrutura funcional e física para o pleno funcionamento do Partido Social Democrático (PSD).

Sr. Presidente Marco Maia, não é essa a postura que o PSD está esperando de V.Exa. O nosso Líder, Deputado Guilherme Campos, tem conduzido o pro-cesso de estruturação do PSD com muito equilíbrio, com muita sabedoria, com muito diálogo com o Pre-sidente e com os demais Líderes. O nosso Líder está exercendo sua liderança fundamentado no respeito à Casa, aos Deputados e aos partidos políticos.

Sr. Presidente, política se faz com diálogo, com respeito e com observância do Regimento e da Cons-tituição. O nosso Líder está sendo extremamente pa-ciente, porém, Sr. Presidente, alertamos ao Presidente Marco Maia que paciência tem limite. Não confunda a postura que o Líder do PSD, muito sabiamente, está adotando.

O Deputado Guilherme Campos tem chamado o Presidente Marco Maia e os Líderes partidários ao diálogo e ao bom senso. Essa é a postura que se es-pera de um Líder.

Sr. Presidente, faço aqui um apelo ao Deputado Marco Maia: exerça com lisura e respeito ao Regimento e à Constituição seu mandato de Presidente, e reflita sobre essa decisão.

O Presidente Marco Maia sequer oficiou, como é de praxe, à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle solicitando esclarecimentos, o que já reforça a verdade de que foi uma decisão política, tomada na úl-tima reunião de Líderes e sem o direito do contraditório.

Encerro, Sr. Presidente, fazendo justiça aos ser-vidores do corpo jurídico desta Casa, em especial da Secretaria-Geral da Mesa, na pessoa do Secretá-rio-Geral da Mesa, Sérgio Sampaio, pois fui atendido com presteza em relação a todas as informações e

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62357

documentos que solicitei, e sei da seriedade, compe-tência e responsabilidade do corpo técnico da Câma-ra dos Deputados, que, em muitas situações, como é o caso desta que expomos neste discurso, tem de se dobrar às decisões políticas. Imagino o quanto foi difícil para o técnico que respondeu à Questão de Ordem nº 135/2011 ter submetido sua convicção legal, regimental e constitucional a uma ordem política vinda de cima.

Não é assim que se faz política, Sr. Presidente. Recorro à Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania da decisão da Questão de Ordem nº 135/2011.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Eu reco-lho o recurso de V.Exa. Nós o encaminharemos à CCJC.

O SR. SÉRGIO BRITO – Obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Deputado Sér-gio Brito, o Sr. Assis Carvalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Amauri Teixeira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Concedo a palavra ao Deputado Valmir Assunção, por 1 minuto.

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Só quero fazer um comunicado.

Venho do Palácio do Planalto, onde foi sancio-nada a lei de criação da Comissão da Verdade. É uma lei importante. Estavam presentes muitas autoridades, Deputados e Senadores. Foi um ato muito importante que a Presidenta Dilma proporcionou ao povo brasilei-ro. A partir de agora existe uma Comissão da Verdade.

Eu quero salientar também que esta é uma casa política e que aqui tomam-se decisões políticas. O Presidente Marco Maia sempre prezou o cumprimen-to do Regimento desta Casa. Eu não tenho nenhuma autorização para defender o Presidente Marco Maia, mas quero registrar que, durante todo o período em que presidiu esta Casa – todos os Líderes reconhe-cem isso – S.Exa. sempre prezou o cumprimento do Regimento.

É o registro que faço, Sr. Presidente.

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembran-do que hoje, sexta-feira, dia 18, às 15 horas, haverá sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Conselheiro Tutelar. Lembro ainda que segunda-feira, dia 21, às 10 horas, haverá sessão solene em home-nagem aos 150 anos da Caixa Econômica Federal.

O SR. PRESIDENTE (Amauri Teixeira) – Encerro a sessão, convocando para segunda-feira, dia 21, às 14 horas, sessão ordinária de debates.

AVISOS

EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.578/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Água Santa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Água Santa, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 1.700/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural e Comunitária Vida Nova a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Redentora, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.038/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Ponto Norte Rádio FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Frederico Westphalen, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.145/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à RBS TV Santa Rosa Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Santa Rosa , Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.235/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural e Educativa de Sussua-para a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito

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de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sussuapara, Estado do Piauí.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 2344/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a TV e Rádio Cidade FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ceres, Es-tado de Goiás.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.452/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Rádio Difusão Cultural e Co-munitária Amigos de Cotiporã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cotiporã, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.474/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de São Luiz do Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Luiz do Norte, Estado de Goiás.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 2.542/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Cultural Comunitária LM – WESTFÁ-LIA. a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Westfália, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.620/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sociedade de Radiodi-fusão Itapuí Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santo Antônio da Patrulha, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.737/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Sociedade de Friburgo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Friburgo, Es-tado do Rio de Janeiro.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.773/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Nonoai Ltda. para

explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Nonoai, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.814/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Imigrantes de Turvo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, no Município de Turvo, Estado de Santa Catarina.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.887/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Juazeiro Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Juazeiro, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 2.916/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação dos Servidores do Transporte Alternativo e de Bairros do Município de Novo Gama a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Novo Gama, Estado de Goiás.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 2.922/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV Subaé Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Feira de Santana, Estado da Bahia.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.926/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Ca-maquense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Camaquã, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.927/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Juriti de Paraca-tu Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Paracatu, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 2.949/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Sócio-Cultural Ibipetuba-ASCIB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62359

exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santa Rita de Cássia, Estado da Bahia.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.954/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Liberdade de Cultura e Comuni-cação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Seberi, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 2.955/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Radiodifusão Comunitária do Arroio do Padre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Arroio do Padre, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 2.966/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Sociedade Difusora Piu-mhiense de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Piumhi, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 3.018/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a permissão outorgada à Rádio Onda Sul FM Stéreo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Carmo do Rio Claro, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 3.028/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à EZR COMUNICAÇÕES LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Passo do Sobrado, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 3.044/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Carijinho FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Sobradinho, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 3.048/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Akatu FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Sapeaçu, Estado da Bahia.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 3.050/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Iguatemi FM Ste-reo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Bebedouro, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 3.058/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Simpatia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Chapada, Estado do Rio Gran-de do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 3.067/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a AMAS – Associação dos Moradores e Amigos do Serro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município do Serro, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 3.068/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária FM Guajeru-BA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Guajeru, Estado da Bahia.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 3.100/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Andaiá Ltda; para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Santo Antônio de Jesus, Estado da Bahia.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 90/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Uirapuru Ltda para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Passo Fundo , Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 106/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova

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62360 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

a concessão outorgada à Sociedade de Radiodifusão Independente de Cruz Alta Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 110/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Independente Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Lajeado, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 135/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora Três Passos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Três Passos, no Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 136/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Sociedade Sobra-dinho Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Sobradinho, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 161/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária São Judas Tadeu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ibiassucê, Estado da Bahia.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 206/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Vip Rádio e Televisão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Itanhaém, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 212/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Itapema FM de Santa Maria Ltda., para explorar serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada, no Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 247/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio São Luiz Ltda. para explorar

serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Muni-cípio de São Luiz Gonzaga, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 257/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Pró-Desenvolvimento de Montenegro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Montenegro, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 271/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Mais Cidadania a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Livramento de Nossa Senhora, Estado da BahiaÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 360/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Onésimo Nogueira para executar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Corrente, Estado do Piauí.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 365/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Safira Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Araucária, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 438/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sistema Norte de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Mimoso de Goi-ás, Estado de Goiás.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

PROJETO DE LEI

Nº 6.145/2002 (Simão Sessim) – Altera a redação do art. 1º da Lei nº 5.970, de 11 de dezembro de 1973 – objetivo de ajustar à nova legislação de trânsito do País.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 6.393/2009 (Marçal Filho) – Acrescenta § 3º ao art. 401 da Consolidação das Leis do Trabalho, a fim de estabelecer multa para combater a diferença de remu-neração verificada entre homens e mulheres no Brasil.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62361

Nº 7.412/2010 (José Otávio Germano) – Dispõe so-bre procedimentos do Poder Judiciário dos Estados e do Distrito Federal para a aplicação dos recursos provenientes de depósitos judiciais sob aviso à dispo-sição da Justiça em geral, e sobre a destinação dos rendimentos líquidos auferidos dessa aplicação, e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 7.521/2010 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáu-tica e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-11-2011

Nº 1.669/2011 (Senado Federal – Pedro Taques) – Altera o art. 2º do Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, para restabelecer os fusos horários do Estado do Acre, do Estado do Pará e do Estado do Amazonas.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-11-2011

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 204/2007 (Leonardo Vilela) – “Dá nova redação ao art. 2º da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, e dá outras providências.”Apensados: PL 1091/2007 (Carlos Bezerra) PL 2811/2008 (José Fernando Aparecido de Oliveira) PL 5587/2009 (Antonio Carlos Mendes Thame) DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 3.518/2008 (Henrique Afonso) – Acrescenta pa-rágrafo único ao art. 81 da Lei nº 9.394, de de 20 de dezembro de 1996, que institui as diretrizes e bases da educação nacional e dispõe sobre o ensino domiciliar.Apensados: PL 4122/2008 (Walter Brito Neto) ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 4.872/2009 (Eliene Lima) – Acrescenta os parágra-fos 4º e 5º ao art. 48 da LDB e dá outras providências.Apensados: PL 6957/2010 (Gonzaga Patriota) DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-11-2011

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 C/C ART. 132, § 2º DO RICD(Matérias sujeitas à deliberação do Plenário em apre-ciação preliminar, nos termos do art. 144 do RICD)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 1.412/2003 (Carlos Nader) – Dispõe sobre a con-cessão de incentivo fiscal para as pessoas jurídicas que firmarem contratos de trabalho com pessoas por-tadoras de deficiência e com pessoas idosas com mais de 60 (sessenta) anos.Apensados: PL 1743/2003 (Luis Carlos Heinze) PL 4949/2005 (Carlos Nader) DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 757/2007 (Professor Ruy Pauletti) – Dispõe sobre o Fundo de Incentivo ao Esporte Olímpico.Apensados: PL 3616/2008 (Deley) DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 1.410/2007 (Beto Faro) – Dispõe sobre a conces-são de estímulos nos financiamentos sob o amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar aos produtos que integram a dieta básica da população, prevê estímulos diferenciados para os ali-mentos obtidos mediante sistema orgânico de produ-ção agropecuária e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 1.896/2007 (Carlos Souza) – Altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, com a finalidade de destinar re-cursos à Conta de Desenvolvimento Energético – CDE.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 2.763/2008 (Angelo Vanhoni) – Isenta as unida-des museológicas no âmbito do Poder Público Fede-ral, do pagamento das taxas referentes ao consumo de energia elétrica.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 4.711/2009 (Senado Federal – Kátia Abreu) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Gurupi, no Es-tado do Tocantins.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 4.712/2009 (Renato Molling) – Altera o art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir as despesas com segurança nas deduções permitidas para efeito de apuração da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Físicas.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 4.727/2009 (Senado Federal – Wellington Sal-gado Oliveira) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de João Monlevade, no Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Page 72: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV2011.pdf · lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial

62362 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Nº 5060/2009 (Renato Molling) – Altera o art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro 1995, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI – na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência física, e dá outras providências, para garantir a isenção do IPI à categoria dos representantes comerciais autônomos.Apensados: PL 5946/2009 (Airton Roveda) ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 5376/2009 (Beto Faro) – Altera o art. 4º, da Lei nº 9.808, de 20 de julho de 1999, e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 5978/2009 (Walter Ihoshi) – Institui incentivo fiscal do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI para a renovação da frota de automóveis com mais de dez anos de fabricação.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 6.714/2009 (Senado Federal – Marco Maciel) – Exclui da incidência do Imposto de Renda e da Contri-buição Social sobre o Lucro Líquido o ganho de capi-tal auferido por pessoa jurídica na alienação de bens registrados no ativo imobilizado.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 6.818/2010 (Senado Federal – Flávio Arns) – Al-tera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para determinar que o valor do beneficio da prestação con-tinuada recebido por um membro da família não será computado para efeito do cálculo da renda familiar na concessão do benefício a outro integrante da família.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

Nº 1.323/2011 (Senado Federal – João Vicente Claudino) – Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industriali-zados (IPI) a aparelhos de destilação e de osmose inver-sa, bem como a colunas de destilação ou de retificação.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 53/2007 (Zequinha Marinho) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Pólo Conceição do Araguaia (PA) e Couto Magalhães (TO) e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento do Pólo Conceição do Araguaia / PA e Couto Magalhães / TO.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-11-2011

Nº 373/2008 (Paes Landim) – Autoriza o Poder Exe-cutivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Parque Nacional Serra da Capivara.ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2011

2.2 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 6.824/2006 (Senado Federal – Sérgio Cabral) – Acrescenta o art. 31-A à Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, para isentar do pagamento de taxas bancárias as contas mantidas em instituições financeiras públicas ou privadas por cidadãos que se encontrem nas condições que especifica.Apensados: PL 1186/2003 (Luis Carlos Heinze) PL 1616/2007 (Carlos Abicalil) PL 2046/2003 (João Ba-tista) PL 2326/1996 (Roberto Pessoa) PL 2379/2003 (João Lyra) PL 3171/2004 (Jefferson Campos) PL 3704/2004 (Carlos Souza) PL 4687/2004 (Adelor Vieira) PL 551/2007 (Perpétua Almeida) PL 5414/2005 (Paulo Bauer) PL 1865/1996 (Luiz Fernando) PL 2303/2007 (Zonta) DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-11-2011ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 4.003/2008 (Dr. Ubiali) – Dispõe sobre a criação da Área de Livre Comércio (ALC) no município de Franca, Estado de São Paulo.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE

EXPEDIENTE DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2011

Dia 21, 2ª-feira

15:00 BETO FARO (PT – PA)15:25 IZALCI (PR – DF)15:50 ALCEU MOREIRA (PMDB – RS)16:15 ZENALDO COUTINHO (PSDB – PA)16:40 SERGIO GUERRA (PSDB – PE)

Dia 22, 3ª-feira

15:00 WASHINGTON REIS (PMDB – RJ)15:25 PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC)

Dia 23, 4ª-feira

15:00 WALDENOR PEREIRA (PT – BA)15:25 MAURO MARIANI (PMDB – SC)

Dia 24, 5ª-feira

15:00 HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RN)15:25 IRACEMA PORTELLA (PP – PI)

Dia 25, 6ª-feira

10:00 ADRIAN (PMDB – RJ)10:25 CARLINHOS ALMEIDA (PT – SP)10:50 RUBENS BUENO (PPS – PR)

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62363

11:15 SEVERINO NINHO (PSB – PE)11:40 EDINHO BEZ (PMDB – SC)

Dia 28, 2ª-feira

15:00 ALEXANDRE SILVEIRA (PSD – MG)15:25 JERÔNIMO GOERGEN (PP – RS)15:50 ROBERTO DORNER (PSD – MT)16:15 MARÇAL FILHO (PMDB – MS)16:40 DEVANIR RIBEIRO (PT – SP)

Dia 29, 3ª-feira

15:00 PAULO ABI-ACKEL (PSDB – MG)15:25 JESUS RODRIGUES (PT – PI)

Dia 30, 4ª-feira

15:00 ROBERTO BRITTO (PP – BA)15:25 PAULO TEIXEIRA (PT – SP)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.478/11 – do Sr. Alceu Morei-ra – que “dispõe sobre o planejamento de ações de política agrícola”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.493/11 – do Sr. Taumaturgo Lima – que “altera o art. 25, da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para estender às cooperativas e às colônias de pescadores artesanais os descontos es-peciais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.497/11 – do Sr. Zé Silva – que “dispõe, no que se refere às unidades consumidoras de energia elétrica da classe rural, sobre prazo de restabelecimento do fornecimento e acerca da repa-ração de prejuízos causados por falha do sistema de distribuição”. RELATOR: Deputado CARLOS MAGNO.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.440/11 – do Senado Federal – Rodrigo Rollemberg – (PLS 116/2011) – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que “regu-lamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá ou-tras providências”, para determinar que a elaboração do plano diretor seja orientada por carta geotécnica”. (Apensado: PL 2441/2011) RELATORA: Deputada MAGDA MOFATTO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.412/09 – do Sr. Paulo Pimenta – que “determina a oferta de canais avulsos no serviço de televisão por assinatura”. RELATOR: Deputado ROMERO RODRIGUES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 514/11 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “estende os incentivos estabe-lecidos pela Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a jogos eletrônicos de uso domiciliar”. (Apensados: PL 899/2011 e PL 943/2011) RELATOR: Deputado HUGO MOTTA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 465/11 – do Sr. Roberto Britto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de cobertura

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62364 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

do serviço móvel em chamadas roaming ao longo de estradas federais”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.136/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para tornar inafiançável os crimes cometidos contra o patrimônio cultural brasileiro”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 1.216/07 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 162/2007) – que “altera o disposto no art. 84 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para estabelecer critérios para a separação de presos nos estabeleci-mentos penais”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 1.289/07 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 155/2007) – que “altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para criar a obrigação de os presos condenados produzirem seu próprio sustento alimentar”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 1.396/07 – do Senado Federal – Demostenes Torres – (PLS 138/2007) – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para possibilitar a suspensão do cargo, emprego ou função pública durante o proces-so que julgar crime praticado por funcionário público”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI.

PROJETO DE LEI Nº 1.407/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre o televisionamento de audiências e julgamentos penais”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 1.430/07 – do Sr. Beto Faro – que “altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e dá outras providências” RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINº

PROJETO DE LEI Nº 1.684/07 – do Sr. Dr. Ubiali – que “acrescenta o § 4º no inciso IV do Artigo 3º da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.401/08 – do Sr. Bruno Araújo – que “disciplina o procedimento de declaração judi-cial de desconsideração da personalidade jurídica e dá outras providências”. (Apensado: PL 4298/2008) RELATOR: Deputado DANILO FORTE.

PROJETO DE LEI Nº 3.714/08 – do Sr. Valadares Fi-lho – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964 (Estatuto da Terra), para criar novas regras à alienação de terras particulares e ao contrato de arrendamento e parceria rural”. RELATOR: Deputado ROBERTO TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.029/08 – do Sr. Carlos Bezerra – que “proíbe impedimentos e restrições a profissionais liberais estrangeiros, atuando legalmente no País”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.

PROJETO DE LEI Nº 4.081/08 – da Sra. Andreia Zito – que “altera a Lei nº 8.069, de 1990, que instituiu o Estatuto da Criança e do Adolescente, para acrescen-tar uma alínea “c” ao art. 136 da referida lei”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 4.756/09 – do Sr. Vanderlei Macris – que “acrescenta o § 2º ao art. 30 da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que “Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 4.784/09 – do Sr. José Otávio Germano – que “veda o segredo de justiça nos pro-cessos em que sejam réus membros do Poder Legis-lativo”. (Apensado: PL 998/2011) RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.288/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera os arts. 6º e 9º da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993”. (Apensado: PL 6237/2009) RELATOR: Deputado DR. GRILO.

PROJETO DE LEI Nº 5.314/09 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 50/2007) – que “revoga o inciso VII do caput do art. 295 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), e a alínea “h” do art. 242 do Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Mili-tar), que tratam da prisão especial para diplomados em nível superior”. (Apensado: PL 2065/2011) RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.472/09 – do Sr. Lira Maia – que “acrescenta § 5º ao art. 1.341 da Lei nº 10.406,

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62365

de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil – de modo a determinar procedimento distinto de votação para de-liberação sobre a realização de obras voluptuárias”. (Apensado: PL 5676/2009) RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 6.201/09 – do Senado Fede-ral – Extedito Júnior – (PLS 61/2009) – que “altera o art. 1.700 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para distinguir o débito do espólio do encargo pessoal de prestar alimentos”. (Apensado: PL 1717/2007 (Apensados: PL 3099/2008 (Apensado: PL 7090/2010) e PL 3922/2008)) RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 7.317/10 – do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – que “acrescenta o art. 24-A à Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que “Institui a Lei de Execução Penal” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 219/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “modifica o art. 23 da Lei nº 6.830, de 1980 para permitir a arrematação com valor inferior ao dado pela avaliação ainda em primeiro leilão”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 331/11 – do Sr. Hugo Leal – que “dá nova redação aos arts. 382 e 619 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Proces-so Penal, para alterar de dois para cinco dias, o prazo para a interposição dos Embargos de Declaração”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON.

PROJETO DE LEI Nº 416/11 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui do Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado EDSON SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 858/11 – do Sr. Lincoln Portela – que “altera o art. 1.698 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 1.017/11 – do Sr. Valmir Assun-ção – que “altera dispositivo da Lei nº 6.383, de 07 de dezembro de 1976, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINº

PROJETO DE LEI Nº 1.249/11 – da Sra. Erika Kokay – que “dispõe sobre alimentação especial do preso”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 1.782/11 – do Sr. Carlos Be-zerra – que “altera o § 2° do art. 9° do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 – Lei de Introdução ao Código Civil”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.061/11 – do Sr. Eduardo Gomes – que “altera o art. 221, § 1º, do Código de Processo Penal, para estender aos membros do Congresso Na-cional e aos Ministros do Supremo Tribunal Federal a opção pelos depoimentos por escrito, quando arrola-dos como testemunhas”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 2.074/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a fiança”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.306/11 – do Sr. Bonifácio de Andrada – que “institui a ação de legalidade de con-duta e de inexistência de desrespeito à lei e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS.

PROJETO DE LEI Nº 2.413/11 – do Sr. Reinaldo Azam-buja – que “altera a redação do parágrafo único, art. 54 e acrescenta dispositivos aos arts. 10 e 35 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que “Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.424/11 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “altera a redação do art. 538 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 2.504/11 – do Sr. João Paulo Lima – que “altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEI-RO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 5.220/01 – do Senado Federal – MARIA DO CARMO ALVES – (PLS 673/1999) – que “altera a redação do art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), instituindo a Certidão Negativa de Débitos (CND), a ser expedida por bancos de dados e cadastros, esta-belecendo prazo para correção de registros inexatos e exclusão de registro de inadimplêcia regularizada, e instituindo a gratuidade de acesso, retificação e atuali-zação de dados requeridos pelo consumidor”. (Apen-sados: PL 3966/2000 e PL 6487/2002) RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.

PROJETO DE LEI Nº 1.252/03 – do Sr. Onyx Lorenzo-ni – que “institui a obrigatoriedade de exames labora-toriais para determinação dos níveis de aflatoxina em alimentos destinados à merenda escolar”. RELATOR: Deputado MENDONÇA FILHO.

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62366 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

PROJETO DE LEI Nº 1.164/07 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 152/2006) – que “altera o Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, para incluir, no padrão de identidade e qualidade do alimen-to, a periodicidade de colheita de amostra, ensaio e análise, e, nos requisitos de higiene que integram esse padrão, os limites residuais toleráveis de anabolizan-tes e outras substâncias consideradas prejudiciais à saúde humana, que possam contaminar o alimento ou se originar em qualquer fase de seu processamento”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 1.185/07 – do Sr. Deley – que “modifica a Lei n° 10.891, de 9 de julho de 2004, insti-tuindo penalidade ao atleta que violar regras antidoping”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO.

PROJETO DE LEI Nº 1.398/07 – do Senado Federal – Álvaro Dias – (PLS 91/2007) – que “altera o art. 47 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre política agrícola”. RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.500/07 – do Sr. Deley – que “determina a execução do hino nacional e o hastea-mento da bandeira de países competidores em eventos esportivos de nível internacional realizados no Brasil”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.708/07 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a responsabilidade por infrações co-metidas na condução de veículos automotores”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.805/08 – do Sr. Silas Câmara – que “dispõe sobre a divulgação à população de in-formações sobre os Fundos Constitucionais”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 2.822/08 – da Sra. Manuela D’ávila – que “altera os arts. 283 e 302 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Bra-sileiro de Aeronáutica, para dispor sobre a publicidade da Apólice ou Certificado de Seguro”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.416/08 – do Sr. Lira Maia – que “dispõe sobre a transferência de titularidade de bens imóveis de propriedade da União para os Municípios da Amazônia Legal”. RELATOR: Deputado PAUDERNEY AVELINº

PROJETO DE LEI Nº 3.833/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 7.408 de 25 de novembro de 1985, para dispor sobre a tolerância máxima sobre limites de peso dos veículos de carga”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.901/08 – da Sra. Sueli Vidigal – que “dispõe sobre os horários de funcionamento das

delegacias de Polícia especializadas em atendimento à mulher”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.

PROJETO DE LEI Nº 4.137/08 – do Sr. José Airton Cirilo – que “institui o Dia Nacional do Humorista”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.251/08 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 35/2004) – que “altera a Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, para incluir novas hipóteses de aplicação de sanções aos infratores que exercem atividades relativas à indústria de petróleo e ao abastecimento nacional de combustíveis”. (Apen-sados: PL 1509/2007 e PL 5158/2009) RELATOR: Deputado WILSON FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.510/08 – do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “denomina “Viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida” o novo viaduto localizado no Km 592 da BR-040 entre os municípios de Ouro Preto e Itabirito, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.065/09 – do Sr. Jair Bolsona-ro – que “acrescenta parágrafo único ao art. 218 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.

PROJETO DE LEI Nº 5.284/09 – do Sr. Felipe Bornier – que “veda a importação de peles de cães, gatos e ani-mais selvagens exóticos e de artigos delas derivados”. RELATOR: Deputado EDSON SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 5.428/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “institui o Dia Nacional da Cachaça”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 5.696/09 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “torna obrigatória apresentação do Quadro de Sócios e Administradores para inscrição, suspensão ou baixa da pessoa jurídica domiciliada no exterior no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ”. (Apensado: PL 6148/2009) RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 5.772/09 – do Sr. Rodrigo de Castro – que “altera a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, para ampliar o universo de objetivos institucionais en-quadráveis como serviço voluntário e para fazer constar no termo de adesão as responsabilidades das partes”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 5.897/09 – do Sr. Lincoln Portela – que “proíbe a inclusão do nome do trabalhador que ajuizou reclamação trabalhista contra seu empregador em listas cadastrais de entidades de qualquer natureza”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62367

PROJETO DE LEI Nº 6.319/09 – do Sr. Hugo Leal – que “institui a Década de Ações de Segurança no Trânsito”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 7.504/10 – do Senado Fede-ral – Sérgio Zambiasi – (PLS 51/2010) – que “dispõe sobre a inscrição do nome do Padre Roberto Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria” (Apensado: PL 869/2011) RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 515/11 – do Sr. Josias Gomes – que “denomina “Barragem Dom Mário Zanetta” a “Bar-ragem Gasparinho”, situada no município de Coronel João Sá, no Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 530/11 – do Senado Federal – Marco Maciel – (PLS 565/2009) – que “inscreve os nomes de Francisco Barreto de Menezes, João Fer-nandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias, Antônio Filipe Camarão e Antônio Dias Cardoso no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES.

PROJETO DE LEI Nº 862/11 – do Sr. Jairo Ataíde – que “altera a denominação da Usina Hidrelétrica de Tucurui, situada no rio Tocantins, no Estado do Pará, para Usina Hidrelétrica Vice-Presidente da República José Alencar Gomes da Silva”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 881/11 – do Sr. Pastor Marco Feliciano – que “modifica a redação do artigo único da Lei nº 781, de 17 de agosto de 1949, que institui o Dia Nacional de Ação de Graças”. RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA.

PROJETO DE LEI Nº 1.511/11 – da Sra. Erika Kokay – que “dispõe sobre a obrigatoriedade, para o fornecedor, de informar aos adquirentes, nas condições que espe-cífica, os preços total e unitário dos produtos, quando ofertados em embalagens econômicas”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI.

PROJETO DE LEI Nº 1.767/11 – do Sr. Eli Correa Filho – que “dispõe sobre a pesagem de produto pré-medido”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 5.297/09 – da Sra. Dalva Figuei-redo – que “altera o art. 16 da Lei nº 11.340, de 07 de

agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para estabelecer que a ação penal nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher é pública e incondicionada”. (Apensado: PL 6929/2010) RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.574/08 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 690/2007) – que “acrescenta inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, para considerar abusiva a cláusula contratual que obrigue o consumidor a pagar pela emissão do carnê de pagamento ou do boleto bancário”. (Apensado: PL 2558/2007 (Apensados: PL 2582/2007, PL 3201/2008 e PL 3294/2008)) RELATOR: Deputado RUBENS OTONI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.724/10 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta o art. 7º-A à Lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999, que “dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade peran-te o Supremo Tribunal Federal”, a fim de disciplinar a manifestação processual de órgãos e entidades nes-sas ações”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.564/04 – SUPERIOR TRIBU-NAL DE JUSTIÇA – (OF 1192/2004) – que “dispõe sobre a criação de cargos no quadro de pessoal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.

PROJETO DE LEI Nº 2.470/07 – do Sr. Paulo Teixeira – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de julho de 1993, “que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências”, para incluir, como requisito para licitação de obras ou servi-ços, que o vencedor da licitação admita trabalhadores em situação de rua e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

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62368 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

PROJETO DE LEI Nº 6.316/09 – do Sr. Marco Maia – que “dispõe sobre a instalação de Free Shopping nas faixas de fronteira”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 6.472/09 – do Poder Executivo – que “altera o art. 1º da Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005, que institui a Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR.

PROJETO DE LEI Nº 7.607/10 – do Sr. José Chaves – que “inclui parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro--Agrônomo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDSON SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 7.784/10 – do Poder Executivo – que “cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, Gratificações de Representação, Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança devidas a militares e Gratificações de Representação pelo Exercício de Função, destinados ao Ministério da Defesa”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 128/11 – do Sr. Pepe Vargas – que “denomina “Nicolau Luis Amoretti” o edifício da Agência Central dos Correios da Cidade de Caxias do Sul/RS (antigo PL nº 6.894, de 2010, objeto do Recurso 390/2010)” RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 376/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de manutenção e regulagem de calibrador de pneus”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 2.336/11 – do Sr. Raul Lima – que “acrescenta o § 6º no art. 2º na Lei nº 10.996, de 15 de dezembro de 2004, com a finalidade de se estender a redução a 0 (zero) às alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamen-to da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre a importação de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização nas Áreas de Livre Comércio de

que tratam as Leis nº 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994, por pessoa jurídica estabelecida nas áreas”. RELATOR: Deputado VALDIVINO DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.400/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a posse e a comercialização de gás de pimenta e similares e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.434/11 – do Sr. Paulo Foletto – que “altera a Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997, para obrigar as empresas incluídas no Programa Na-cional de Desestatização a aplicar cinco por cento do seu lucro tributável nas microrregiões em que atuam”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN.

PROJETO DE LEI Nº 2.461/11 – do Sr. Ronaldo No-gueira – que “institui o Fundo Garantidor das Operações de Representação Comercial e Empresas Represen-tadas – FUNREP”. RELATOR: Deputado NATAN DONADON.

PROJETO DE LEI Nº 2.468/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera o art. 980-A da Lei nº 10.406, 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), inserido pela Lei nº 12.441, de 11 de julho de 2011, que instituiu a empresa individual de responsabilidade limitada”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 371/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “prevê punição e mecanismos de fiscalização contra a desigualdade salarial entre homens e mulhe-res”. (Apensado: PL 1123/2011) RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES.

PROJETO DE LEI Nº 652/11 – do Sr. Hugo Leal – que “dispõe sobre o direito do consumidor a substituição imediata de aparelho de telefonia móvel defeituoso”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-11-11

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62369

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 393/11 – do Sr. Newton Lima – que “dispõe sobre a alteração do art. 20 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, para ampliar a liberdade de expressão, informação e acesso à cultura”. (Apensados: PL 395/2011 e PL 1422/2011) RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.446/11 – do Sr. Chico Alencar – que “altera a Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 2.682/07 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta os §§ 1º e 2º ao art. 54 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. (Apensados: PL 3884/2008, PL 4264/2008 e PL 7092/2010) RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.709/09 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 198/2009) – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que “regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras provi-dências”, para acrescer dispositivos de controle social da política urbana e de habitação”. RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 6.752/10 – do Senado Federal – José Sarney – (PLS 133/2006) – que “concede às pessoas carentes ou de baixa renda anistia dos foros e taxas de ocupação devidos nos últimos 5 (cinco) anos, relativos a imóveis da União em terrenos de marinha”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 60/11 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o art. 4º da Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, para incluir os recursos para prevenção de desastres como transferências obrigatórias da União”. (Apensado: PL 978/2011) RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 520/11 – do Sr. Laercio Olivei-ra – que “altera dispositivo do Decreto-Lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, para reduzir o valor do laudêmio relativo a imóveis de propriedade da União”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 964/11 – do Sr. Edinho Araújo – que “destina ao Fundo Nacional Anti-Drogas (FUNAD) percentual da arrecadação das loterias e concursos de prognósticos administrados pela Caixa Econômica Federal”. (Apensado: PL 1576/2011) RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 1.526/11 – do Sr. Manato – que “acrescenta o art. 259-A à Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, dispondo sobre a prescrição das multas de trânsito”. RELATOR: Deputado JOSÉ HUMBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 2.496/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera o parágrafo único do art. 18 da Medida Provisória nº 2.189-49, de 23 de agosto de 2001”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 5.457/09 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 120/2003) – que “veda a cobrança de qualquer valor em processos seletivos de ingresso em cursos de graduação de instituições públicas federais de educação superior para os can-didatos que menciona”. RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVI-MENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

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62370 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.006/08 – do Sr. Max Rosenmann – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), no que diz respeito à área de preser-vação permanente e à reserva legal”. (Apensados: PL 4519/2008 e PL 5823/2009 (Apensado: PL 7183/2010)) RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS.

PROJETO DE LEI Nº 7.006/10 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “proíbe o trânsito nas águas territoriais e nos portos brasileiros de embarcação que utilizem com-bustível com mais de mil partes por milhão de enxofre”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI.

PROJETO DE LEI Nº 1.400/11 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece prazo de cinco anos a partir da publi-cação desta lei para a substituição da comercialização e produção de pilhas e baterias não recarregáveis por produtos similares recarregáveis”. RELATOR: Deputado PENNA.

PROJETO DE LEI Nº 1.759/11 – do Sr. Guilherme Mussi – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de acon-dicionamento dos corpos para os sepultamentos reali-zados nos cemitérios no território nacional, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada REBECCA GARCIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.928/11 – do Sr. Adrian – que “al-tera a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabele-cendo condições para a incineração de resíduos sólidos”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI.

PROJETO DE LEI Nº 1.929/11 – do Sr. Adrian – que “cria a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico so-bre Embalagens e o Fundo Nacional para a Reciclagem”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.191/11 – do Sr. Miriquinho Ba-tista – que “legaliza os Acordos Comunitários de Pesca em todo o território nacional”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.193/11 – do Sr. Edson Silva – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 e a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010”. RELATOR: Deputado TONINHO PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.414/11 – do Sr. Stepan Ner-cessian – que “cria o Parque Nacional Darcy Ribeiro e a Área de Relevante Interesse Ecológico Darcy Ribei-ro no Município de Niterói, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado AUGUSTO CARVALHO. PROJETO DE LEI Nº 2.457/11 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 411/2007) – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Ci-dade), e a Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, que

dispõe sobre o Sistema Financeiro da Habitação, para instituir mecanismos de estímulo à instalação de siste-mas de coleta, armazenamento e utilização de águas pluviais em edificações públicas e privadas”. (Apen-sado: PL 4946/2001 (Apensados: PL 1310/2011 e PL 2750/2003 (Apensados: PL 3322/2004, PL 7074/2006 (Apensado: PL 4958/2009), PL 1069/2007 (Apensa-dos: PL 953/2011 e PL 2454/2011), PL 2565/2007, PL 7849/2010, PL 682/2011 e PL 1138/2011))) RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.296/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para conceder desconto na tarifa de energia elétrica consumida por entidades filantrópicas”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.110/03 – do Senado Federal – Luiz Otavio – que “acrescenta parágrafo ao art. 9º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de ser-viços públicos previsto no art. 175 da Constituição Fede-ral, e dá outras providências, para vedar a cobrança, por concessionário ou permissionário de serviços públicos, de tarifa relativa a serviço não-prestado efetivamente”. (Apensados: PL 2515/2003, PL 3807/2004, PL 4269/2004, PL 5521/2005, PL 6724/2006 e PL 3366/2008) RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62371

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.291/11 – do Sr. Gean Lourei-ro – que “regula a investigação criminal conduzida por Oficiais de Polícia Militar e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OTONIEL LIMA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.085/10 – dos Srs. Edmilson Va-lentim e Roberto Santiago – que “altera a Lei nº 11.901 de 12 de janeiro de 2009”. (Apensado: PL 7234/2010) RELATORA: Deputada KEIKO OTA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.046/07 – do Sr. Maurício Trindade – que “dispõe sobre a acessibilidade aos métodos con-traceptivos nos presídios em todo o território nacional”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 370/11 – do Sr. Alessandro Molon – que “estabelece princípios e diretrizes para promoção e instalação de programas, projetos e ações de pacifi-cação social, policiamento comunitário e Unidades de Polícia Pacificadora ou órgãos assemelhados em todo território nacional e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 669/11 – do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre a aquisição, no âmbito das admi-nistrações das unidades prisionais, de alimentos pro-duzidos pela agricultura familiar”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 1.889/11 – do Sr. Washington Reis – que “altera dispositivos do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para dispor sobre a apreensão, arrecadação e destina-ção de bens do acusado”. (Apensado: PL 1904/2011) RELATOR: Deputado MARLLOS SAMPAIO.

PROJETO DE LEI Nº 2.005/11 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “destina parcela dos recursos da CO-FINS para tratamento e recuperação de usuários de drogas por meio do Fundo Nacional Antidrogas e do Sistema Único de Saúde”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PROJETO DE LEI Nº 2.046/11 – da Sra. Iracema Por-tella – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 11.343, de

23 de agosto de 2006, para tratar de medidas preven-tivas ao uso de drogas”. RELATOR: Deputado ROMERO RODRIGUES.

PROJETO DE LEI Nº 2.080/11 – do Sr. Wilson Filho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação de informações, pelas emissoras de rádio e de tele-visão, de material educativo sobre o combate ao uso de drogas ilícitas”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO.

PROJETO DE LEI Nº 2.232/11 – do Sr. Domingos Du-tra – que “dispõe sobre a dedutibilidade das doações ao Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) da base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas e da contribuição social sobre o lucro líquido”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.233/11 – do Sr. Domingos Dutra – que “altera os arts. 13, 14, 25, 59, 63, 70, 72, 75, 77, 81, 82 e 103, e acrescenta os arts. 30-A, 205 e o Capítulo VIII ao Título IV da Lei n° 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal”. RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.282/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “torna obrigatório a utilização de detectores de metal nos estádios de futebol que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ.

PROJETO DE LEI Nº 2.292/11 – do Sr. Gean Loureiro – que “regula as ações de Polícia Administrativa exer-cida pelas Polícias Militares no exercício da Polícia Ostensiva e da Preservação da Ordem Pública, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.325/11 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para dispor sobre a comercialização de armas de pressão e de armas de gás comprimido”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.028/11 – do Sr. João Campos – que “altera a redação dos artigos 60, 69, 73 e 74, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispões sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, possi-bilitando a composição preliminar dos danos oriundos

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62372 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

de conflitos decorrentes dos crimes de menor potencial ofensivo pelos delegados de polícia”. RELATOR: Deputado FERNANDO FRANCISCHINI.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.233/07 – do Sr. Cristiano Ma-theus – que “altera o art. 4º da Lei nº 11.345, de 14 de setembro de 2006, para ampliar os parcelamentos de débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS das entidades sem fins econômicos para tre-zentas e sessenta prestações mensais”. (Apensado: PL 3592/2008) RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.863/01 – do Sr. Luciano Zica – que “altera a Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, que “regula o exercício da profissão e Técnico em Radiologia e dá outras providências””. (Apensa-dos: PL 5874/2001 (Apensado: PL 5209/2009), PL 5170/2005, PL 7602/2006 (Apensado: PL 4111/2008) e PL 7025/2010) RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 7.353/10 – do Sr. Marcos Montes – que “altera a Lei nº 11.340, 07 de agosto de 2006, que “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.”” (Apensado: PL 1855/2011) RELATOR: Deputado PASTOR EURICO.

PROJETO DE LEI Nº 7/11 – do Sr. Weliton Prado – que “determina que os órgãos competentes construam gi-násios poliesportivos específicos para o paradesporto e lazer das pessoas portadoras de deficiências e dá outras providências”.

RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

PROJETO DE LEI Nº 484/11 – do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 312/2005) – que “altera o art. 10 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a realização de exames para diagnóstico ou triagem, em recém-nascidos, de anormalidades do metabolis-mo, no âmbito do Sistema Único de Saúde”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-11-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 993/11 – do Sr. Giovani Cherini – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, com o objetivo de estabelecer autorização à Caixa Econômica Federal, ouvido o Con-selho Curador do FGTS, a efetuar crédito de valores de que dispõe a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.021/11 – do Sr. João Arruda – que “determina a disponibilização, pelos órgãos da administração pública, de canal sem fio para acesso universal e gratuito à rede mundial de computadores pela população”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 2.176/11 – do Sr. Fernando Tor-res – que “regulamenta a profissão de fotógrafo e dá outras providências” RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.200/11 – do MINISTÉRIO PÚ-BLICO DA UNIÃO – que “dispõe sobre a criação do quadro de pessoal, dos cargos efetivos, dos cargos

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62373

em comissão e das funções de confiança da Escola Superior do Ministério Público da União, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 2.219/11 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 171/2010) – que “altera a Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, para dispor sobre o registro do Tecnólogo em Administração nos Conse-lhos Regionais de Técnicos de Administração (CRTA)”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.220/11 – do Senado Federal – Marisa Serrano – (PLS 241/2010) – que “acrescenta art. 71-B à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o salário-maternidade devido às segura-das mães de prematuros extremos”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.222/11 – do Senado Federal – Lídice da Mata – (PLS 191/2011) – que “altera o art. 65 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para assegurar ao empregado doméstico o benefício do salário-família”. (Apensado: PL 262/2011 (Apensado: PL 337/2011)) RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.225/11 – do Sr. Eduardo Azere-do – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de síndico administrador de condomínios”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU.

PROJETO DE LEI Nº 2.228/11 – do Sr. Dr. Grilo – que “altera o caput e o §1º do art. 159 do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Proces-so Penal”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.251/11 – do Sr. Felipe Bornier – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Téc-nica Federal no município de Miracema, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 2.310/11 – do Sr. Edson Silva – que “dispõe sobre a doação a entidades sem fins lu-crativos das mercadorias abandonadas, entregues à Fazenda Nacional ou objeto de pena de perdimento, a que se refere o art. 28 do Decreto-lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, na redação dada pela Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010” RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.315/11 – da Sra. Nilda Gon-dim – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de

1943, para conferir proteção contra despedida discri-minatória ao portador de outras doenças incuráveis e estigmatizantes”. RELATOR: Deputado RONALDO NOGUEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.322/11 – do Sr. João Dado – que “atualiza a redação da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, na parte que dispõe sobre os órgãos da Justiça do Trabalho, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO NOGUEIRA. PROJETO DE LEI Nº 2.323/11 – do Sr. João Paulo Lima – que “acrescenta parágrafo ao art. 142 da Con-solidação das Leis do Trabalho para dispor sobre o pa-gamento de férias vencidas ao empregado aposentado por invalidez”. (Apensado: PL 2344/2011) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.342/11 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “veda às instituições financei-ras a celebração de convênios, contratos ou acordos que impeçam o acesso de clientes a operações de crédito ofertadas por outras instituições e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 2.363/11 – do Sr. Silvio Costa – que “altera o art. 253 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que trata dos serviços frigoríficos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO NOGUEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.382/11 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “altera a Lei nº 12.340, de 2010, para condicionar a transferência voluntária de recursos fede-rais à existência e funcionamento de órgão de defesa civil no ente político favorecido”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.385/11 – do Sr. Diego Andrade – que “concede às empresas de saneamento básico isenção do IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica, da CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, da COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, do PIS – Programa de Integração Social, nas condições que menciona”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.395/11 – do Senado Federal – José Bezerra – que “altera o art. 732 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943, para dispor sobre

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62374 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

a pena aplicada ao reclamante pelo não compareci-mento à audiência”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.420/11 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “altera os §§ 4º e 5º do art. 29 da Con-solidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a vedação de anotações desabonadoras na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.432/11 – do Sr. Wilson Filho – que “dispõe sobre os procedimentos do Poder Judiciário Federal para a aplicação de recursos provenientes de depósitos judiciais sob aviso à disposição da Justiça Federal, e sobre a destinação dos rendimentos líqui-dos auferidos dessa aplicação às instituições públicas que exercem Funções Essenciais à Justiça e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ERIVELTON SANTANA.

PROJETO DE LEI Nº 2.435/11 – do Sr. Ricardo Izar – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da atividade de Tutoria em Educação a Distância”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 2.437/11 – do Sr. Ronaldo No-gueira – que “altera a redação do art. 3º da Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, que dispõe sobre o emprego doméstico, para estabelecer critérios para o cálculo dos dias de férias a serem concedidos ao tra-balhador doméstico em função das faltas injustificadas ao serviço durante o período aquisitivo”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.474/11 – do Sr. Luiz Argôlo – que “estabelece a obrigatoriedade da doação regular de sangue ser fator de desempate em concursos públicos” RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.517/11 – do MINISTÉRIO PÚ-BLICO DA UNIÃO – que “dispõe sobre as Carreiras dos Servidores do Conselho Nacional do Ministério Público, fixa os valores de sua remuneração, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.748/11 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 275/2011) – que “altera a Lei

nº 7.064, de 6 de dezembro de 1982, para dispor so-bre os trabalhadores contratados ou transferidos por seus empregadores para prestar serviços no exterior”. (Apensado: PL 3360/2008 (Apensado: PL 4609/2009)) RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.017/05 – do Sr. Cabo Júlio – que “inclui um Capítulo V-A, no Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integran-tes da polícia militar e dos corpos de bombeiros militar”. (Apensados: PL 5570/2005 (Apensados: PL 7453/2006, PL 1702/2007 e PL 4682/2009), PL 6545/2006, PL 6994/2006 e PL 1022/2007 (Apensado: PL 1453/2011)) RELATOR: Deputado POLICARPO. PROJETO DE LEI Nº 898/99 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “revoga dispositivos da Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, que “dispõe sobre a compensa-ção financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios nos casos de contagem recíproca do tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências”, estende sua aplicação à compensação financeira entre os regimes próprios de previdência social dos servidores de que trata, e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 3907/2000) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 3.439/08 – do Sr. Angelo Vanho-ni – que “assegura renda mínima aos trabalhadores portuários avulsos devidamente registrados, conforme arts. 55, 70 e 71 da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, sem vínculo empregatício, que prestam servi-ços de movimentação e armazenagem de mercado-ria a diversos operadores portuários em atividades de capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, vigilância de embarcações e serviços de bloco”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.371/08 – do Sr. Antonio Car-los Biscaia – que “dispõe sobre a efetivação de paga-mentos da remuneração do trabalho por Cooperativas de Crédito e sobre o tratamento fiscal às aplicações financeiras efetuados naquelas entidades”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.593/09 – da Sra. Rose de Frei-tas – que “acresce parágrafo único ao art. 84 da Lei nº

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62375

8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos, para autorizar a transfe-rência de titularidade dos encargos que menciona, du-rante o período contratual”. (Apensado: PL 1352/2011) RELATOR: Deputado RONALDO NOGUEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.979/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.856, de 1º de março de 1.994, a fim de dispor sobre o piso salarial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 237/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera os arts. 7º, 13 e 15 da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, que, primordialmente, dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 364/11 – do Sr. William Dib – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 746/11 – do Sr. Felipe Bornier – que “modifica as Leis nº 8.987, de 1995, e nº 10.233, de 2001, para permitir que o comportamento da demanda seja tomado como critério para a diferenciação de tarifa”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

PROJETO DE LEI Nº 986/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Tra-balho para dispor sobre a cláusula de não concorrência”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.056/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre o Serviço de Indenização ao Apostador – SIA e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

PROJETO DE LEI Nº 1.490/11 – do Sr. Laercio Oliveira – que “veda a participação, em licitações, de cooperati-vas nos casos que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.686/11 – do Sr. Antônio Ro-berto – que “altera os arts. 72 e 227 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para disciplinar a jornada de trabalho dos digitadores e dos operadores de tele-marketing”. (Apensado: PL 2187/2011) RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.083/11 – do Sr. Manato – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de sa-las de apoio à amamentação em órgãos e entidades públicas federais e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

PROJETO DE LEI Nº 2.124/11 – do Sr. Valadares Fi-lho – que “altera a Lei nº 12.462, de 5 de agosto de 2011, que institui o Regime Diferenciado de Contrata-ções Públicas (RDC) para instituir a obrigatoriedade de contratação de jovens de 18 a 29 anos”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.141/11 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 324/2010) – que “altera o art. 580 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para fixar o valor da contribuição sindical anual dos agentes e trabalhadores autônomos e dos profis-sionais liberais e para dispor sobre a sua atualização”. (Apensado: PL 1491/2011) RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA. PROJETO DE LEI Nº 2.530/11 – da Sra. Andreia Zito – que “acrescenta o inciso XII ao art. 10 da Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, para considerar os serviços pres-tados pelos bancários como essenciais para os idosos”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.605/08 – do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “acrescenta § 1º ao art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa de Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras provi-dências”, para assegurar recursos à agricultura fami-liar, remunerando o atual parágrafo único como § 2º”. RELATOR: Deputado BOHN GASS.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-11-11

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 196/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a instalação de placas informativas orientan-do os usuários das rodovias federais, estaduais e munici-pais a denunciar os motoristas com sinal de embriaguez”. RELATOR: Deputado GIROTO.

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62376 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005,

DO SENADO FEDERAL E APENSADOS, QUE TRATAM DO “CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL”

(REVOGA A LEI Nº 5.869, DE 1973)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (40 SESSÕES)

DECURSO: 33ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 30-11-11 * prazo prorrogado ad referendum pelo Presidente

Projetos de Lei (Art. 205, §4º)

PROJETO DE LEI Nº 6.025/05 – do Senado Federal – César Borges – (PLS 37/2004) – que “altera o art. 666 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, para dispor acerca da penhora sobre má-quinas, instrumentos e implementos agrícolas”. (Apen-sados: PL 4386/2004, PL 2336/1991, PL 3804/1993 (Apensado: PL 4627/1994 (Apensado: PL 1795/2003 (Apensado: PL 3157/2008))), PL 490/1995, PL 504/1995, PL 692/1995, PL 1201/1995 (Apensados: PL 508/1999, PL 3007/2000, PL 5164/2001 (Apensado: PL 6178/2009) e PL 6507/2002), PL 1489/1996, PL 1823/1996 (Apen-sados: PL 4729/2004 e PL 6195/2009 (Apensado: PL 6208/2009)), PL 1824/1996 (Apensado: PL 360/1999 (Apensado: PL 484/1999)), PL 2624/1996 (Apensados: PL 903/1999 (Apensado: PL 6274/2009), PL 2415/2000, PL 4720/1998 e PL 4715/2004), PL 3371/1997, PL 486/1999, PL 487/1999, PL 490/1999, PL 491/1999, PL 492/1999, PL 493/1999, PL 494/1999, PL 496/1999, PL 507/1999 (Apensado: PL 512/1999), PL 626/1999, PL 6870/2002, PL 7499/2002 (Apensado: PL 6407/2009), PL 7506/2002, PL 1522/2003 (Apensados: PL 1608/2003, PL 2117/2003, PL 6951/2006 (Apensado: PL 215/2011) e PL 7547/2006), PL 3595/2004 (Apensados: PL 5716/2005 e PL 3839/2008 (Apensado: PL 4892/2009)), PL 3605/2004, PL 3615/2004, PL 4150/2004, PL 4333/2004, PL 5983/2005 (Apensa-dos: PL 7462/2006, PL 4125/2008 e PL 1850/2011), PL 7088/2006, PL 7232/2006 (Apensados: PL 887/2007, PL 2484/2007, PL 3302/2008 e PL 5811/2009), PL 203/2007 (Apensados: PL 1380/2007 e PL 7111/2010), PL 212/2007, PL 361/2007, PL 408/2007, PL 884/2007, PL 1316/2007, PL 1482/2007, PL 1909/2007 (Apensados: PL 2488/2007 e PL 4591/2009), PL 2066/2007, PL 2139/2007 (Apensa-dos: PL 2500/2007 e PL 2106/2011), PL 3015/2008, PL 3331/2008, PL 3490/2008, PL 3743/2008 (Apensado: PL 5585/2009), PL 3751/2008, PL 3761/2008, PL 3919/2008, PL 4252/2008, PL 4343/2008, PL 4346/2008, PL

5233/2009, PL 5460/2009, PL 5475/2009, PL 5748/2009, PL 5815/2009, PL 6115/2009, PL 6199/2009 (Apensados: PL 2067/2007 (Apensado: PL 3387/2008) e PL 7237/2010), PL 6282/2009, PL 6488/2009, PL 6581/2009 (Apensa-do: PL 6487/2009), PL 6649/2009, PL 6710/2009, PL 7360/2010, PL 7431/2010, PL 7506/2010, PL 7583/2010, PL 7584/2010, PL 8046/2010, PL 194/2011, PL 202/2011, PL 217/2011, PL 241/2011, PL 914/2011 (Apensado: PL 915/2011), PL 954/2011, PL 1199/2011, PL 1626/2011, PL 1627/2011, PL 1628/2011, PL 1650/2011, PL 1922/2011, PL 1956/2011, PL 2196/2011, PL 2242/2011, PL 2300/2011 (Apensados: PL 2302/2011 e PL 2303/2011), PL 2399/2011 e PL 2483/2011) RELATOR-GERAL: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 DIAS – PRORROGADO

POR MAIS 11 DIAS)

Decurso: 19º diaÚltimo Dia: 23/11/2011

PROJETO DE LEI Nº 29/2011-CN, que “Institui o Plano Plurianual da União para o período 2012-2015.”RELATOR: Senador WALTER PINHEIRO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 DIAS)

Decurso: 8º diaÚltimo Dia: 23/11/2011

PROJETO DE LEI Nº 28/2011-CN, que “estima a re-ceita e fixa a despesa da União para o exercício finan-ceiro de 2012.”RELATOR-GERAL: Deputado ARLINDO CHINÁGLIA

IV – Coordenação de Comissões Permanentes

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 18-11-1

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

PROJETO DE LEI Nº 2.499, DE 2011

(Encerra-se a sessão às 12 horas e 25 minutos.)

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62377

Ata da 326ª Sessão, Solene, Vespertina, em 18 de novembro de 2011

Presidência dos Srs.: Izalci, Márcio Marinho, § 2º ao artigo 18 do Regimento Interno

Ata da 326ª Sessão da Câmara dos Deputados, Solene, Vespertina, da 1ª Sessão Legislativa Ordiná-ria, da 54ª Legislatura, em 18 de novembro de 2011. Às 15h30, o Sr. Izalci, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, no exercício da Presidên-cia, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O Sr. Presidente informou que a sessão destinou-se à homenagem ao Dia Nacional do Conselheiro Tutelar; saudou convi-dados presentes; prestou as devidas homenagens e convidou para compor a Mesa os Srs. Márcio Marinho, autor do requerimento; George Luís Bonifácio, Coorde-nador Nacional de Formação do Colegiado Nacional dos Conselhos Tutelares; Carmem Silveira, Secretá-ria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente; Silvia Carla, Conselheira do Estado do Amazonas e Coordenadora Executiva do Fórum Colegiado dos Conselhos Tutelares; e Evandro Garla, Deputado Distrital. O Sr. Presidente convidou todos a ouvirem o Hino Nacional e, após proferir o discurso do Sr. Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, concedeu a palavra ao Sr. Márcio Marinho, autor da proposição. Nos termos do § 2º do artigo 18 do Re-gimento Interno, assumiu a Presidência o Sr. Márcio Marinho e concedeu a palavra ao Sr. Izalci, pelo PR; à Sra. Erika Kokay, pelo PT; e aos Srs. componentes da Mesa: George Luís Bonifácio, Silvia Carla, Evandro Garla e Carmem Silveira. Após receber homenagem, o Sr. Presidente registrou a presença de convidados, rei-terou as homenagens prestadas, agradeceu a presen-ça de todos e, às 16h42, encerrou a sessão. – Amauri Teixeira, Presidente, Domingos Dutra Secretário.

As notas taquigráficas desta sessão solene po-derão ser solicitadas ao Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação – DETAQ.

DESPACHOS DO PRESIDENTE

PROPOSIÇÕES

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.370, DE 2011

(Do Senhor Deputado Izalci)

Solicita informações sobre convênio realizado com a Pasta.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.371, DE 2011

(Do Senhor Deputado Edmar Arruda)

Solicita informações, no âmbito da Cai-xa Econômica Federal, sobre procedimentos relativos às Loterias.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, em 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.372, DE 2011

(Comissão de Fiscalização Financeira e Controle)

Solicita informações relativas a fisca-lizações realizadas na área de transportes.

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62378 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.373, DE 2011

(Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

Solicita informações sobre a atuação da Receita Federal, Polícia Federal e Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), respectivamente, no que se refere ao caso da importação de resíduos hospitalares e qual a política de prevenção a ser adotada.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.374, DE 2011

(Deputada Sandra Rosado)

Solicita informações sobre estados e municípios que já construíram os respecti-vos conselhos de direitos da pessoa idosa

e os fundos vinculados a esses, nos termos das Leis 10.741/2003 e 12.213/2010.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.Identificação:RIC-1375/2011

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.375, DE 2011

(Deputado Rodrigo Maia)

Solicita informações sobre a arreca-dação referente à administração da Ponte Rio-Niterói.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.376, DE 2011

(Deputado Chico Alencar)

Solicita informações sobre a outorga à Sociedade de Radiodifusão Litorânea Ltda. – SORALI – de concessão de rádio FM no município de Entre Rios – BA.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62379

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.377, DE 2011

(Deputado Domingos Dutra)

Solicita informações complementares ao Aviso nº 231/MF, sobre o destino dos recursos captados pela Caixa Econômica Federal a título de Contribuição Sindical.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.378, DE 2011

(Deputado Hugo Leal)

Solicita informações, no âmbito da competência do Instituto Nacional do Se-guro Social – INSS e da Secretaria do Patri-mônio da União, conforme as respectivas Pastas, sobre a adoção de providências para a viabilização da aquisição, pelos ocupantes cadastrados e habilitados, de imóveis de

titularidade do INSS ocupados e situados no estado do Rio de Janeiro.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.379, DE 2011

(Deputado Hugo Leal)

Solicita informações no âmbito da competência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio e da Secretaria do Patrimônio da União, con-forme as respectivas Pastas, sobre procedi-mentos que envolvem a implantação e fun-cionamento da Área de Proteção Ambiental (APA), denominada Cairuçu, e a ocupação de ilhas situadas na Baía de Paraty, no mu-nicípio de Paraty, estado do Rio de Janeiro.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

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62380 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.380, DE 2011

(Deputado Amauri Teixeira)

Solicita informações, no âmbito da Agência Nacional de Transportes Terrestres, sobre a situação do contrato de concessão do Sistema Rodoviário composto pelo tre-cho Salvador e Feira de Santana, da BR 324.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, em / / 2011. – De-putada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.383, DE 2011

(Deputado Onofre Santo Agostini)

Solicita informações referentes aos acidentes de trânsito envolvendo motoris-tas embriagados no Brasil.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.384, DE 2011

(Deputado Rodrigo Maia)

Solicita informações sobre a trans-ferência do Hospital de Ipanema para a Secretaria de Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, em / / 2011. – Deputa-da Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 29-11-11

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.386, DE 2011 (Deputado Izalci)

Solicita informações sobre convênio realizado com a Pasta.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.390, DE 2011

(Deputado Nelson Padovani)

Solicita informações relativas às ope-rações de crédito rural, contratadas pelas instituições financeiras federais.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62381

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputa-da Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.392, DE 2011

(Deputado Otavio Leite)

Solicita informações sobre a presta-ção de contas com despesas da Pasta, no município do Rio de Janeiro/RJ.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, em / / 2011. – De-putada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.393, DE 2011

(Deputado Arnaldo Jordy)

Solicita informações sobre as investi-gações referentes ao suposto envolvimen-to do ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Senhor Wagner Rossi, e demais envolvidos em esquema de corrup-ção na Pasta da Agricultura.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputa-da Rose De Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 1.394, DE 2011 (Deputado Valdir Colato)

Solicita informações a respeito do for-necimento de anilhas pelo Instituto Brasilei-ro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, para os criadores de pássaros.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputa-da Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.395, DE 2011

(Deputado Roberto de Lucena)

Solicita informações sobre visita de equipe de televisão estrangeira à área dos índios Suruwahás.

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62382 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.396, DE 2011

(Deputado Manoel Junior)

Solicita informações sobre estimati-va de impacto orçamentário-financeiro de projeto a ser apresentado.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.397, DE 2011

(Deputado Roberto de Lucena)

Solicita informações sobre repasse de recursos do BNDES para construção de estrada na Bolívia.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.398, DE 2011

(Comissão de Finanças e Tributação)

Solicita informações acerca de inqué-rito conduzido pela Polícia Federal sobre o Banco PanAmericano.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.399, DE 2011

(Deputado Átila Lins)

Solicita informações sobre obras nas agências dos Correios em municípios do Amazonas.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Pri-meira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.400, DE 2011

(Deputado Fernando Francischini)

Solicita informações sobre processos de autorização de funcionamento e conces-

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62383

são de título de utilidade pública federal das instituições que relaciona.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Pri-meira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.401, DE 2011

(Deputada Fátima Pelaes)

Solicita informações sobre as ações para a atenção ao câncer de mama e de colo de útero.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, 2011. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice-Presidente, pelo encaminhamento.

Em 18-11-11.

REQUERIMENTO Nº 3.591, DE 2011 (Do Sr. Marcos Montes)

Requer redistribuição do PL nº 6.692/06 nos termos do regimento interno

(Indefiro, nos termos do artigo 141 do ricd, o pedido contido no requerimento n. 3.591/2011, tendo em vista a distribuição haver sido feita nos termos regimentais. publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.608, DE 2011 (Do Sr. Washington Reis)

Requer a desapensação do Projeto de Lei nº 613, de 2011

(Indefiro, nos termos do art. 139, Inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos De-putados, o pedido de desapensação Contido no Requerimento Nº 3.608, de 2011, por en-tender que há correlação entre as matérias e a tramitação por dependência obedeceu às normas regimentais. publique-se. oficie-Se.)

REQUERIMENTO Nº 3.692, DE 2011 (Do Sr. Neilton Mulim)

Solicita a retirada de Tramitação do Projeto de Lei nº 297 de2007

(Defiro a retirada do pl nº 297/2007, Nos Termos do art. 104 C/C O Art. 114, VII, Do Ricd. publique-se. oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.728, DE 2011 (Do Sr. Wandenkolk Gonçalves)

Requer aprovação de voto de louvor pelos 25 anos da Unimed Sul do Pará

(Publique-se. oficie-se. arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.729, DE 2011 (Do Sr. Wandenkolk Gonçalves)

Requer aprovação de voto de louvor pelos 60 anos da CNA e 20 anos do Senar

(Publique-se. oficie-se. arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.730, DE 2011 (Do Sr. Wandenkolk Gonçalves)

Requer aprovação de voto de louvor pela realização do 17º Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca – Conbep

(Publique-se. oficie-se. arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 3.731, DE 2011 (Do Sr. Wandenkolk Gonçalves)

Requer aprovação de voto de louvor pela realização da Feira de Avicultura de Santa Isabel do Pará

(Publique-se. oficie-se. arquive-se.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 4.003/2008 (Dr. Ubiali) – Dispõe sobre a cria-ção da Área de Livre Comércio (ALC) no município de Franca, Estado de São Paulo.

Brasília, 18 de novembro de 2011. – Marco Maia, Presidente.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62385

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62386 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 1.249-B, DE 2007 (Do Sr. Jilmar Tatto)

Altera o art. 6º da Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, para estabelecer nova composição dos Conselhos do Serviço Social do Transporte – SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição da emenda apresentada na Comissão (relator: DEP. MOISES AVELINO); e da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação deste, na forma do substitutivo adotado pela Comissão de Viação e Transportes e pela rejeição da emenda apresentada naquela Comissão (relator: DEP. LAERCIO OLIVEIRA).

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

Vem a esta Comissão para exame o Projeto de Lei nº 1.249, de 2007, de autoria do Deputado Fede-ral Jilmar Tatto, que estabelece nova composição aos Conselhos do Serviço Social do Transporte e do Ser-viço Nacional de Aprendizagem do Transporte.

Após despacho da presidência da Câmara dos Deputados, a presente proposição foi encaminhada à Comissão de Viação e Transporte, onde teve parecer favorável à aprovação, com substitutivo. Nesse momen-to, vem à Comissão de Trabalho, Administração e de Serviço Público, cabendo a nós apresentar parecer no tocante à sua apreciação.

Aberto prazo, não foram recebidas emendas nesta Comissão.

É o relatório.

II – Voto

Na forma do disposto no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, conforme art. 32, XII, “a”, cabe a esta Comissão Permanente a análise de matéria tra-balhista, seja urbana, seja rural, no que tange o seu

mérito. Sendo assim, passamos ao parecer tratando dos juízos de conveniência e oportunidade da proposição.

A ampliação da participação dos trabalhadores como membros dos Conselhos do Serviço Social de Transportes (SEST) e do Serviço Nacional de Apren-dizagem do Transporte (SENAT) é valida, mas, acom-panhando o entendimento da Comissão de Viação e Transporte (CVT), deve levar em consideração o prin-cipio básico da proporcionalidade de representação.

Ou seja, ampliar de forma a tornar superior é co-locar em pé de desigualdade a representatividade das classes atingidas pelas medidas ali praticadas. Logo, entendemos que a proposição é valida se aprovada com as observações empregadas pelo órgão colegiado da área fim, no caso, a CVT.

Portanto, com base em todos os fundamentos apresentados acima, como relator nesta Comissão, opino, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.249, de 2007, na forma do substitutivo da Comis-são de Viação e Transportes (CVT), e pela rejeição da Emenda nº 1, de 2007, apresentada na CVT.

É como voto.Sala das Comissões, 5 de março de 2012. – Laercio

Oliveira, Deputado Federal – PR/SE, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 1.249-A/07, na forma do substitutivo adotado pela Comissão de Viação e Transportes e rejeitou a emenda apresentada naquela Comissão, nos termos do parecer do relator, Deputado Laercio Oliveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Silvio Costa – Presidente, Sabino Castelo Branco

e Augusto Coutinho – Vice-Presidentes, Assis Melo, Eri-velton Santana, Eudes Xavier, Fátima Pelaes, Gorete Pereira, Laercio Oliveira, Luciano Castro, Mauro Nazif, Paulo Pereira da Silva, Policarpo, Roberto Balestra, Ro-naldo Nogueira, Sandro Mabel, Sérgio Moraes, Walney Rocha, Alex Canziani, Edinho Bez, Irajá Abreu, João Campos, Leonardo Quintão e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, em 9 de novembro de 2011. – Deputado Silvio Costa, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.732-B, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS Nº 216/2007 OFÍCIO (SF) Nº 1.568/2009

Permite que o trabalhador com mais de 60 (sessenta) anos de idade e aquele que receba benefício de prestação continuada devido à pessoa portadora de deficiência e

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62387

ao idoso, de que trata a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, saquem seus recursos acumulados no Fundo de Participação PIS--Pasep; tendo pareceres: da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação (relatora: DEP. ELCIONE BARBALHO); e da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. EROS BIONDINI).

Despacho: Às Comissões de: Segurida-de Social e Família; Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, ricd) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

O Projeto de Lei em análise objetiva reduzir de setenta para sessenta anos a idade mínima para saque dos recursos acumulados no Fundo de Participação PIS-PASEP. A iniciativa também autoriza que pessoa com deficiência ou idoso que recebam o benefício de prestação continuada possam sacar seus respectivos saldos.

O ínclito Senador Paulo Paim justifica a propos-ta de sua autoria indicando que a expectativa de vida do brasileiro inviabiliza que os titulares dos recursos possam utilizar plenamente os recursos acumulados.

Emenda da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal inseriu a possibilidade de saque na hipótese de recebimento de benefício de prestação continuada. Tal medida teve por objetivo dar segurança jurídica aos beneficiários da medida, vez que a Reso-lução do Conselho Diretor do Fundo de Participação PIS-PASEP que criou essa hipótese de saque ultra-passou sua competência legal.

A proposição está sujeita à tramitação ordinária e conclusiva, na forma do inciso II, do art. 24, do Re-gimento Interno desta Casa, quanto ao mérito, pelas Comissões de Seguridade Social e Família e de Tra-balho, de Administração e Serviço Público. Quanto aos aspectos previstos no art. 54 do Regimento Interno desta Casa, foi distribuída para apreciação pelas Co-missões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A Comissão de Seguridade Social e Família apro-vou por unanimidade o projeto de lei nos termos do parecer da Relatora Deputada Elcione Barbalho, em 04 de novembro de 2009.

No âmbito desta Comissão, não foram apresen-tadas quaisquer contribuições na forma de emendas.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

Possibilitar que idosos a partir dos 60 anos pos-sam sacar os recursos acumulados nas contas PIS--PASEP é uma atitude louvável do ponto de vista da justiça social. Como assevera o autor da proposta, Senador Paulo Paim, os brasileiros vivem em média apenas 72,6 anos.

Não há justificativa plausível para dar tratamen-to diferenciado a idosos com menos de 70 anos. Uma vez que idoso é toda pessoa com idade igual ou su-perior a 60 anos. A discriminação é evidente e deve ser combatida.

A mesma distorção acontece com a permissão de saque para aqueles que, maiores de 65 anos, usu-fruam de prestação de benefício continuado, sem con-templar aqueles que, não sendo beneficiários, tenham mais de 65 anos e menos de 70.

Fato grave, que a emenda aprovada no Senado corrige,foi a autorização de saque por titular de benefí-cio de prestação continuada viabilizada por intermédio de resoluções e não por lei ordinária. O modelo vigen-te permite toda sorte de insegurança jurídica para os gestores e para os beneficiários do PIS-PASEP. Daí decorre a necessidade da alteração proposta.

Lembramos, também, que o Fundo PIS-PASEP já não recebe aportes desde a edição da Constituição Federal de 1988. Isso demonstra que dar acesso aos idosos é medida socialmente recomendável.

Pelas razões expostas, votamos pela aprovação do Projeto de Lei Nº 5.732, de 2009.

Sala da Comissão, em 13 de julho de 2011. – Deputado Eros Biondini, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Ser-viço Público, em reunião ordinária realizada hoje, apro-vou unanimemente o Projeto de Lei nº 5.732/09, nos termos do parecer do relator, Deputado Eros Biondini.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Silvio Costa – Presidente, Sabino Castelo Branco

e Augusto Coutinho – Vice-Presidentes, Assis Melo, Eri-velton Santana, Eudes Xavier, Fátima Pelaes, Gorete Pereira, Laercio Oliveira, Luciano Castro, Mauro Nazif, Paulo Pereira da Silva, Policarpo, Roberto Balestra, Ro-naldo Nogueira, Sandro Mabel, Sérgio Moraes, Walney Rocha, Alex Canziani, Edinho Bez, Irajá Abreu, João Campos, Leonardo Quintão e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, em 9 de novembro de 2011. – Deputado Silvio Costa, Presidente.

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62388 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

PROJETO DE LEI Nº 6.712-A, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS Nº 448/2007 OFÍCIO Nº 3.218/2009 (SF)

Dispõe sobre auxílio financeiro da União aos Institutos Históricos e Geográ-ficos; tendo parecer da Comissão de Edu-cação e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. PAULO RUBEM SANTIAGO).

Despacho: Às Comissões de: Educa-ção e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 Ricd) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em pauta, oriundo do Senado Federal, onde foi proposto, inicialmente, pelo Senador Pedro Simon, autoriza a União a conceder contribui-ção de capital a instituições culturais nos Estados e no Distrito Federal que se destinem à preservação da memória histórica e geográfica regional, geralmente designadas “Instituto Histórico e Geográfico”, confor-me autorização prevista na lei de diretrizes orçamen-tárias e nos limites das dotações constantes da lei orçamentária anual.

Para fazer jus a esse auxílio por parte da União, a instituição de memória deverá ter caráter privado, sem fins lucrativos, registrada como associação ci-vil e declarada de utilidade pública, além de possuir patrimônio próprio, biblioteca especializada, arquivos documentais acessíveis ao público e atuação efetiva no âmbito da unidade federada que representa.

Por sua vez, o auxílio financeiro concedido pela União deverá ser aplicado, exclusivamente, nos equi-pamentos culturais da instituição, não podendo remu-nerar, a qualquer título, seus dirigentes e conselheiros

Chegando a esta Casa e nos termos do art. 54 do Regimento Interno, o projeto foi distribuído às Co-missões de Educação e Cultura (CEC), Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Ci-dadania (CCJC).

Durante o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas ao projeto. Cabe-nos, agora, por designação da Presidência da CEC, a elaboração do parecer, onde nos manifestaremos acerca do mérito cultural da proposição.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

Na história cultural brasileira, os Institutos His-tóricos e Geográficos exerceram importante papel na

formulação da historiografia nacional, além de presta-rem relevante serviço em prol da preservação de nossa memória histórica e divulgação da história e geografia regionais. São vinte e uma instituições de memória que, graças ao serviço de intelectuais comprometidos com a valorização das Ciências Humanas, merecem o reconhecimento dessa Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

Permitam-me, nobres Pares, recorrer a um tra-balho historiográfico que melhor elucida a história e o papel desempenhado por uma das mais antigas ins-tituições culturais do País, que conta hoje com mais de 170 anos de existência. Estamos nos referindo ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro- o IHGB, que serviu de modelo e inspiração para a constituição de outros institutos similares nas demais unidades da fe-deração brasileira:

“No ano de 1838, eis que surge, por ini-ciativa da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (SAIN), o Instituto Histórico e Geo-gráfico Brasileiro, na então capital do Império.

A criação do IHGB se dá num momen-to particular da História do País. Logo após a independência do Brasil (1822) e ao Reinado de D. Pedro I (1822-1831), o País viu sua uni-dade territorial ser ameaçada em meio à eclo-são de uma série de movimentos e rebeliões, alguns de cunho separatista, que colocavam em cheque a própria integridade física da na-ção. Havia, pois, a necessidade premente de se formular uma explicação do País que man-tivesse sua extensa unidade territorial e que, ao mesmo tempo, fortalecesse o processo de centralização político-administrativa do Estado monárquico.

Pensado nos moldes de uma academia, semelhante às do Iluminismo europeu, tendo como projeto traçar a gênese da nacionalidade brasileira, o IHGB tinha por finalidade “coligir, metodizar e guardar” documentos, bem como escrever a “história nacional como forma de unir”.

Neste sentido, o IHGB irá promover um concurso para a escolha de um projeto de escrita da História Na-cional- “Como se deve escrever a História do Brasil”. O vencedor foi o naturalista alemão Karl Friedrich Philipp Von Martius. A partir deste trabalho, o tema da misci-genação das três raças formadoras do povo brasileiro passa a ser bastante recorrente no pensamento social e na produção historiográfica nacional, sendo conteúdo obrigatório dos manuais didáticos de diferentes autores.

Na tarefa de construção da memória nacional, o Instituto passa a empreender e incentivar visitas em arquivos estrangeiros, com a finalidade precípua de coletar documentos para se escrever a História do País (...)

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62389

Na verdade, o grande objetivo dessa instituição de memória era construir a História da nação, recriar um passado homogêneo, solidificar mitos de fundação, ordenar fatos históricos, constituir a galeria dos “heróis nacionais”, através do estudo, pesquisa e elaboração de biografias, capazes de fornecer às gerações futuras exemplos de civismo, patriotismo e devoção à Pátria (...)

Nascia dessa forma a História do Brasil que, como pretendiam seus construtores, era única e objetivava legitimar o estado monárquico em seu processo de centralização política. (...)

Por formularem uma História para a nação e de-senvolverem uma nomenclatura própria na Historio-grafia brasileira, consideramos os Institutos Históricos como “lugares de memória” da educação brasileira. Isso porque, além de constituir o primeiro modelo historio-gráfico para o País, o IHGB, através de seus membros, irá produzir importantes obras de cunho histórico--educacional que hoje se constituem em importantes fontes para a História da Educação Brasileira. Entre elas, podemos citar: “A Instrução Pública do Brasil”, de autoria de José Ricardo Pires de Almeida, publica-da originalmente em francês no ano de 1889, onde o autor faz um elogio à atuação do Império Brasileiro no setor educacional e Moacyr Primitivo, responsável pela grande obra de compilação das leis das províncias do Império e início da República no País. Muitos outros membros do Instituto terão uma missão especial.

A carência de manuais didáticos no idioma pá-trio para o ensino secundário brasileiro fará com que esses homens de sciencia, políticos e literatos- todos eles imbuídos do espírito nacionalista- passem a se dedicar à escrita e produção de livros escolares” 1.

Por terem sido instituições culturais pioneiras a elaborar uma produção historiográfica nos estados, antes mesmo dos cursos superiores de História e Ci-ências Sociais e, ainda hoje, desempenhar importante papel na preservação de um rico acervo documental e realizar a pesquisa e a divulgação do conhecimento histórico, consideramos por demais justa a presente pro-posta, que autoriza a União a prestar auxílio financeiro aos Institutos Históricos e Geográficos de nosso País.

Nesse sentido, nosso voto é pela aprovação do PL nº 6.712, de 2009, ao tempo em que louvamos a iniciativa do Senador Pedro Simon.

Sala da Comissão, em 26 de maio de 2011. – Deputado Paulo Rubem Santiago, Relator.

1 – FERNANDES, J. Ricardo Oriá. O Papel do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro no Ensino de História: o livro didático e a pe-dagogia do cidadão In: SAECULUM- Revista de História do Depar-tamento de História da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Nº 13; João Pessoa, jul./dez. 2005, p. 125-127

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 6.712/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Rubem Santiago.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Fátima Bezerra – Presidente, Dr. Ubiali, Izalci,

Joaquim Beltrão, Nazareno Fonteles, Paulo Rubem Santiago, Pedro Uczai, Professora Dorinha Seabra Rezende , Tiririca, Waldenor Pereira, Alessandro Mo-lon, Ariosto Holanda, Eduardo Barbosa, Emiliano José, Jandira Feghali, Jorginho Mello, José Linhares, Newton Lima, Osmar Serraglio, Rogério Peninha Mendonça, Rosane Ferreira e Severino Ninho.

Sala da Comissão, em 16 de novembro de 2011. – Deputada Fátima Bezerra, Presidenta.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Oitava Reunião Ordinária de Audiência Pública realizada em 17 de agosto 2011.

Às dez horas e trinta e um minutos do dia dezes-sete de agosto de dois mil e onze, reuniu-se ordinaria-mente a Comissão de Minas e Energia, no Plenário 14 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença do Senhor Deputado Luiz Fernando Faria; Presidente, Deputados Wladimir Costa, Davi Alcolumbre e Simão Sessim, Vice-Presidentes; Adrian, Antônio Andrade, Berinho Bantim, Bernardo Santana de Vasconcellos, Carlos Zarattini, Edinho Bez, Fernando Ferro, Fernan-do Jordão, Gabriel Guimarães, Guilherme Mussi, José Otávio Germano, Luiz Alberto, Luiz Fernando Macha-do, Luiz Otavio, Marcelo Matos, Onofre Santo Agostini, Paulo Abi-ackel, Ronaldo Benedet, Wandenkolk Gon-çalves e Weliton Prado, Titulares; André Vargas, Ânge-lo Agnolin, Carlos Brandão, Domingos Sávio, George Hilton, Gilmar Machado, João Arruda, Laercio Oliveira, Leonardo Quintão, Luiz Argôlo, Paulo Wagner, Profes-sor Setimo e Ronaldo Zulke, Suplentes. Deixaram de registrar suas presenças os Deputados Aníbal Gomes, Arnaldo Jardim, Dr. Aluizio, João Carlos Bacelar, Ser-gio Guerra e Vinícius Gurgel, Titulares. Participaram como não-membros os Deputados Antônio Imbassay e Toninho Pinheiro. O Deputado Adrian, encaminhou ofício à Comissão solicitando escusas pela sua ausên-cia à Reunião Ordinária realizada no último dia dez do corrente, por motivos pessoais. ABERTURA: O Senhor Presidente declarou aberta a Audiência Pública para

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62390 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

apresentação do Plano de Negócios da Petrobras (2011 a 2015), em atendimento ao Requerimento nº 66/2011, de autoria do Deputado Luiz Alberto, com a participação do Senhor José Sergio Gabrielli, Presi-dente da Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras), a quem solicitou tomar assento à Mesa. Inicialmente, o Senhor Presidente cumprimentou todos os presentes e, em especial, o Senhor expositor. O Senhor Presidente in-formou que a lista de inscrição para os debates estaria aberta e que o Deputado que desejasse interpelar o Senhor convidado deveria dirigir-se primeiramente à Mesa e registrar seu nome. Informou, ainda, que o Se-nhor convidado não deveria ser aparteado no decorrer da sua exposição e que, somente após encerrada a exposição, os deputados poderiam fazer seus ques-tionamentos, tendo cada um o prazo de três minutos e o expositor igual tempo para responder, facultadas a réplica e a tréplica pelo mesmo prazo. Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor José Sergio Gabrielli, que falou sobre o Plano da em-presa para os próximos cinco exercícios, sobre os in-vestimentos realizados nos últimos anos e a respeito da previsão de aplicações para o período 2011-2015. O convidado ressaltou as mudanças importantes nos investimentos da empresa que consistem no aumento de recursos para detecção de petróleo, para melhoria na qualidade do óleo diesel, para construção de novas refinarias e para melhorias nas existentes, com o ob-jetivo de duplicar a produção de petróleo e derivados na próxima década, sem considerar a produção que virá do Pré-Sal. Segundo Gabrielli, a empresa, em seu Plano Estratégico prevê fornecimento diário de três milhões de barris de petróleo em 2020, exportação de dois milhões e trezentos mil de barris de petróleo bruto e derivados, além da produção de novecentos mil barris no exterior. Segundo o expositor a produção da Petrobrás está no limite de sua capacidade e só poderá ser aumentada com a conclusão das obras de construção de cinco novas refinarias. O Presidente da Petrobrás informou que o Brasil não é competitivo em cinco dos treze setores mais importantes da produção nas plataformas de petróleo e que dois deles – os de turbomáquinas e estrutura e sistemas navais são os que mais pesam no custo total. O convidado afirmou que em razão do maior crescimento econômico nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, a produção de petróleo nessas regiões em 2015, mesmo com as novas refinarias em construção ficará com um déficit maior do que o atual. Segundo o Senhor Gabrielli, o maior desafio da Petrobras é conseguir financiar o desenvolvimento da sua cadeia de fornecedores, mobilizá-la e treinar as pessoas que trabalharam para eles, de forma que atendam às necessidades de bens

e serviços da estatal brasileira. Para isso, a Petrobrás tem acordo com os seis maiores bancos nacionais para concessão de créditos vantajosos às empresas por ela contratadas. O Senhor Gabrielli esclareceu que o Brasil é autossuficiente em Petróleo porque produz diariamente 2,1 milhões de barris e utiliza 1,8 milhão, entretanto, importa derivados porque ainda não tem refinarias suficientes para processar toda a produção. Encerrada a exposição, o Senhor Presidente passou a palavra ao autor do requerimento que deu origem a esta Audiência Pública, Deputado Luiz Alberto, que teceu elogios à exposição do convidado e fez alguns questionamentos. Em seguida, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos inscritos para o debate, Depu-tados Carlos Zarattini, Antônio Andrade, Carlos Bran-dão, Fernando Jordão, Antônio Imbassahy, Fernando Ferro, Simão Sessim, Toninho Pinheiro, Luiz Fernan-do Machado, Adrian, Bernardo Santana de Vascon-cellos, Paulo Abi-ackel e Gilmar Machado, para seus comentários e questionamentos. Na sequência, o Se-nhor Presidente passou a palavra ao convidado para seus comentários e respostas aos questionamentos dos parlamentares. Logo após, assumiu a Presidên-cia dos trabalhos o Deputado Simão Sessim, Terceiro Vice-Presidente. Encerrados os debates, o expositor fez suas considerações finais. Ao final o Senhor Presi-dente agradeceu ao Senhor José Sergio Gabrielli, pela valiosa contribuição para a discussão do tema. Agra-deceu, ainda, a presença dos colegas parlamentares e dos demais presentes, que tanto contribuíram para o êxito deste evento. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou a pre-sente Reunião de Audiência Pública, às treze horas e dois minutos, antes convocando os Senhores Membros para a Reunião Ordinária, na próxima quarta-feira, dia treze de julho, às dez horas, neste mesmo Plenário. E, para constar, eu, Damaci Pires de Miranda, Secre-tária, lavrei a presente Ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminha-da à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Luiz Fernando Faria.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernan-do Faria) – Declaro aberta a audiência pública para apresentação do Plano de Negócios da PETRO-BRAS, 2011/2015, em atendimento ao Requerimento nº 66/2011, de autoria do Deputado Luiz Alberto, com a participação do Sr. José Sérgio Gabrielli, Presiden-te da PETROBRAS S.A., a quem convido para fazer parte da Mesa.

Inicialmente, gostaria de cumprimentar todos os presentes, em especial, o senhor expositor.

Informo que a lista de inscrição para os debates está aberta e que os Deputados que desejarem inter-

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62391

pelar o convidado deverão dirigir-se, primeiramente, à mesa e registrar seu nome na lista ao lado.

Informo ainda que o senhor convidado não deverá ser aparteado no decorrer da sua exposição. Somente após encerrada a exposição, os Deputados poderão fazer seus questionamentos, tendo cada um o prazo de três minutos, e o expositor, igual tempo para responder, facultadas as réplicas e tréplicas pelo mesmo prazo.

Vamos, então, dar as boas-vindas ao expositor e passar a palavra ao Dr. José Sérgio Gabrielli, Presi-dente da PETROBRAS, que terá o tempo necessário para proceder à sua exposição.

O SR. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI – Bom dia, Srs. Deputados, Srs. convidados, é um prazer estar aqui, mais uma vez, nesta Comissão, cumprindo a obrigação de cidadão de prestar contas à sociedade brasileira neste Congresso Nacional.

O que vou apresentar hoje são nossos planos para os próximos cinco anos, que apresentam uma perspectiva de crescimento para a atividade petroleira e para a atividade de produção de gás e de energia no Brasil extremamente elevadas.

Eu vou começar pedindo que façam a apresen-tação.

(Exposição de imagens.)O primeiro gráfico mostra um pouco da evolução

dos investimentos na PETROBRAS, de 1954 até agora. Este gráfico tenta mostrar aos senhores e às senhoras a enorme mudança no volume de investimentos reali-zados pela PETROBRAS nos últimos anos.

Este é um gráfico de investimentos em dólares americanos, deflacionados pelo poder de compra, pelo índice de preço americano. Portanto, isso em dólares reais. Ele mostra que, de 2003 para cá, houve um enorme aumento de investimento da PETROBRAS em relação à sua história. Estamos dizendo com isso que, nos últimos anos, tivemos uma mudança de qualidade em termos de tamanho dos investimentos da PETRO-BRAS em relação a sua história.

Para os anos de 2011 a 2015, o nosso plano de investimento é de 224,7 bilhões de dólares america-nos, que correspondem a, mais ou menos, entre 2 mil e 2 mil e 300 reais por segundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.

É para dar uma dimensão mais visível do volume de investimentos que estamos fazendo.

Esse investimento de 224,7 bilhões de dólares mostra uma mudança muito substantiva na sua estru-tura, em relação ao investimento que nós fazíamos no período 10-14. Vou tentar chamar a atenção para essas mudanças.

A primeira mudança importante que ocorreu foi a do papel do investimento para aumentar a exploração

ou encontrar petróleo e a produção de petróleo. Nós aumentamos essa parcela dos investimentos de 53% para 57% dos investimentos.

A segunda questão importante é uma mudança na natureza do investimento em refino. Cinquenta por cento do investimento do refino são destinados a novas refinarias e 50% são destinados a melhoria das atuais refinarias e melhoria dos produtos que nós produzimos nas atuais refinarias.

Então, nós estamos concluindo um ciclo de inves-timentos para reduzir o enxofre no diesel e na gasolina e fazer com que os produtos ofertados pelo mercado brasileiro sejam de melhor qualidade.

No que se refere ao gás e à energia, nós também tivemos uma mudança bastante importante nos inves-timentos. Nós concluímos um ciclo de investimentos na construção de gasodutos e estamos iniciando ago-ra um ciclo de investimentos que amplia a produção de fertilizantes nitrogenados no Brasil. Nós vamos ser autossuficientes na produção de amônia até 2015 e cortaremos pela metade as importações de ureia até 2015, porque vamos construir três plantas de ureia e amônia, que são produtos feitos a partir do gás na-tural. Consequentemente, nós poderemos estocar a ureia e a amônia, coisa que não podemos fazer com o gás natural.

Além disso, no que se refere ao gás natural, tam-bém fizemos uma mudança importante: aumentamos a flexibilidade de oferta de gás natural no Brasil. Hoje, importamos 30 milhões de gás natural da Bolívia; pro-duzimos no Brasil cerca de 40 milhões e entregamos ao mercado de 30 a 40 milhões. E temos, ainda, ca-pacidade de importar gás natural de outros países em torno de 21 milhões de cúbicos/dia.

Nós vamos elevar essa capacidade de impor-tação de gás natural de 21 milhões para 41 milhões de metros cúbicos/dia, construindo um novo terminal de regaseificação no Estado da Bahia, onde temos a produção independente de gás, hoje, em Manati, que tenderá a começar a declinar em três anos. Portanto, temos que ter substituição desse gás para ofertar ao mercado brasileiro.

No que se refere ao biodiesel e ao etanol, nós também fizemos uma mudança importante, que foi aumentar o nosso investimento e focá-lo no cresci-mento da participação da PETROBRAS na produção de etanol. Até três anos atrás, a PETROBRAS não participava da produção de etanol. Hoje, temos 5,3% da produção brasileira de etanol, diretamente com a PETROBRAS ou com os seus sócios. E nós vamos crescer essa presença na produção de etanol, de 5,3% para 12% até 2015.

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62392 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Quanto à produção de petróleo, propriamente dita, nós vamos sair de uma produção, hoje, no Brasil, de 2,1 milhões de barris por dia, numa produção no Brasil de petróleo e gás e internacional de 2,7 milhões de barris por dia, para alcançar, em 2015, 3,9 milhões de barris por dia. Isso significa que só no Brasil va-mos crescer a produção de 2,1 milhões de barris por dia para 3 milhões de barris por dia. Vamos crescer a produção em 900 mil barris por dia na capacidade de produção de petróleo no Brasil.

Esse crescimento da produção de 900 mil barris por dia, no entanto, vai requerer que adicionemos, no Brasil, uma capacidade adicional de produção de 2,1 milhões de barris por dia. Então, nós vamos crescer em termos de capacidade de produção, nesses cinco anos, toda a produção que a PETROBRAS fez nos úl-timos 57 anos. Hoje, produzimos 2,1 milhões e vamos precisar crescer 2,3 milhões para manter a produção com 900 mil a mais. Por que isso? Porque a produção atual declina, por razões normais do processo pro-dutivo do petróleo. Então, para compensar o declínio, temos que aumentar a capacidade de produção, de forma que o efeito líquido seja um acréscimo de 900 mil barris por dia.

Como os senhores podem ver, na Bacia de San-tos, na Bacia de Campos e na Bacia do Espírito Santo, serão implantadas 19 plataformas de produção nesse período, 10 em projetos pós-sal e 9 em projetos do pré-sal. Isso significa, portanto, que, do ponto de vis-ta do crescimento da produção, o pré-sal vai crescer mais aceleradamente do que o pós-sal na produção da PETROBRAS. Nós, hoje, temos 2% da produção da PETROBRAS vinda do pré-sal. Vamos chegar, em 2015, com 18% da produção da PETROBRAS vinda do pré-sal e, em 2020, com 40% da produção da PE-TROBRAS vinda do pré-sal.

Como os senhores podem ver neste gráfico, se nós vamos implantar 19 novas unidades até 2015, de 2016 até 2020 vamos implantar mais 35 unidades. Portanto, a perspectiva é de que nós estamos cres-cendo muito aceleradamente no período 2011-2015, mas vamos crescer ainda mais aceleradamente no período 2016-2020, porque, em 2020, no Brasil, a pro-dução da PETROBRAS será de 4,9 milhões de barris por dia. Considerando a produção dos outros, fora a PETROBRAS, o Brasil deverá estar produzindo, em 2020, cerca de 6 milhões de barris por dia. A produ-ção, hoje, no Brasil, é de 2,1 milhões. Portanto, em 10 anos, vamos triplicar a produção de petróleo.

Notem que essa produção, no entanto, é basea-da exclusivamente nas áreas já concedidas; nenhum desses barris virá das áreas do pré-sal que virão a ser disponibilizadas. Toda essa produção é baseada no que

já está concedido. A nova área que virá, fora do pré-sal brasileiro, não está considerada nesta projeção. Então, essa projeção é o desenvolvimento da produção dos blocos já no portfólio das empresas.

Este gráfico mostra um pouco o conjunto de plataformas que serão colocadas ano a ano. Cada re-tângulo desses representa alguns milhões de horas/homem, alguns milhares de equipamentos, algumas centenas de fornecedores. Então, cada quadradinho desses representa um sistema extremamente comple-xo; vai envolver a mobilização, na nossa avaliação, de milhares de empregos, milhares de componentes para entregar esses equipamentos. São sistemas extrema-mente complexos, grandes, que envolvem, portanto, um conjunto de relações com a economia brasileira.

Como podemos estar tão seguros de que é pos-sível entregar esse volume? Vejam, por exemplo, que no ano de 2013, mais 9 grandes plataformas vão en-trar em operação. Todas elas já estão contratadas ou em construção neste momento. Portanto, o que nós precisamos, em processo de contratação, são as plataformas que entrarão em 2014, 2015, porque até 2013 todas elas já estão contratadas ou em constru-ção neste momento.

Quando trabalhamos com a plataforma temos vários sistemas. Aqui nós dividimos isso em 13 dife-rentes áreas. E tentamos analisar, nessas diferentes áreas de uma plataforma de produção, quais as que a indústria nacional tem melhores condições e quais as que precisamos aumentar o esforço para que a in-dústria nacional aumente a sua presença.

Então, como os senhores podem ver, as áreas em verde indicam as que a indústria nacional está me-lhor posicionada: ventilação, serviço de engenharia e serviço de comissionamento.

Este pequeno triângulo nesta área em azul re-presenta uma pequena parcela do valor de uma pla-taforma. Naqueles sistemas cujos valores são maio-res – a área de turbomáquinas, a área de estruturas e sistemas navais –, a indústria brasileira está com pouca capacidade de competição. Então, nós temos de ter um esforço voltado a aumentar a capacidade de competição da indústria brasileira na produção de turbomáquinas, instrumentação e automação, estrutu-ras e sistemas navais, tubulações e válvulas, e equi-pamentos de telecomunicações. Estas, portanto, são áreas que precisam ser mais focadas na política de conteúdo nacional.

Este eslaide mostra um pouco o que a PETRO-BRAS vende. Hoje, ela vende mais de 380 produtos di-ferentes. Essa produção da PETROBRAS, em diferentes tipos de equipamentos, diferentes tipos de produtos, envolve, além de derivados de petróleo, derivados de

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gás. Então, nós incluímos aqui os fertilizantes, a ener-gia elétrica e os biocombustíveis que vendemos; nos-sas vendas no exterior, nossas vendas de gás natural, nossas exportações; a venda que fazemos através de outras distribuidoras que não são da PETROBRAS, e as vendas feitas através da BR Distribuidora.

Quando somamos tudo isso, em termos de bar-ris de óleo equivalente, nós vendemos, hoje, 3,847 milhões de barris de óleo equivalente, sendo que a PETROBRAS vende, através da BR, 731 mil barris de combustíveis por dia. Portanto, o mercado consumidor de gasolina, óleo diesel, óleo lubrificante, compra 1,315 milhão de outras distribuidoras que não a BR Distribui-dora; a PETROBRAS vende 700 mil.

Quando nós olhamos as exportações da PETRO-BRAS de petróleo e de derivados, verificamos que ela exporta hoje 586 mil barris por dia de óleo equivalente. Isso significa que a nossa autossuficiência na produ-ção de petróleo permite que tenhamos uma exportação bruta de 586 mil barris por dia.

Vejamos o que vai acontecer com nossas exporta-ções em 2020. Sairemos de 586 mil barris por dia para exportarmos 2,3 milhões de barris por dia de petróleo e derivados, o que é mais do que a nossa produção total, hoje, no Brasil, de 2,1 milhões de barris. Aqui é só exportação.

Mas vejam o que acontece com o mercado brasi-leiro. Estimamos que o mercado brasileiro de derivados de petróleo, em 2020, vai consumir mais de 3 milhões de barris. Então, o mercado brasileiro vai crescer muito, mais do que o do mundo, em média, e, com certeza, muito mais do que o dos países desenvolvidos, onde haverá um declínio, na verdade, do mercado de con-sumo de derivados do petróleo. Isso mudará comple-tamente a situação do Brasil enquanto fornecedor de petróleo e derivados para o mundo. Portanto, isso muda a posição geopolítica do Brasil no mercado mundial de derivados de petróleo, que é um produto extremamente delicado e sensível nas economias mundiais.

Se os senhores observarem mais ainda, além dos 2,3 milhões de barris por dia que o Brasil exportará em 2020, a PETROBRAS estará vendendo, de sua produ-ção no exterior, mais 900 mil barris por dia. Portanto, a PETROBRAS exportará 2,3 milhões, mais 900 mil de sua venda no exterior; ou seja, a PETROBRAS vende-rá, no mercado internacional, 3,2 milhões de barris por dia, em 2020, o que muda radicalmente a situação da relação Brasil/ PETROBRAS com o mercado mundial.

Do ponto de vista brasileiro, quero chamar a aten-ção para o mercado brasileiro que eu tenho chamado, em alguns momentos, de segundo pré-sal do Brasil. Quer dizer, o primeiro pré-sal é a descoberta dos re-

servatóros; o segundo pré-sal é o crescimento pujante do mercado brasileiro de derivados.

Notem que, em 1980, no Brasil, a produção de petróleo era de 181 mil barris por dia – e a última re-finaria nova foi criada neste ano.

Em 1980, as refinarias da PETROBRAS tinham capacidade de produzir 1,393 milhão de barris por dia. Nós produzimos 181 mil e processávamos 1,4 milhão. De onde vinha essa diferença? Importação de petróleo leve da Líbia, da Argélia, da Nigéria e da Arábia Saudita. Nigéria nem tanto nessa época, mas Arábia Saudita, Líbia e Argélia eram as principais fontes.

E qual era o tamanho do mercado brasileiro? Um milhão. Nós tínhamos refinarias, 400 mil barris a mais que o mercado brasileiro. E as nossas refinarias eram para quê? Para processar petróleo leve e produzir ga-solina. O mercado brasileiro mudou, nesses últimos 30 anos, a demanda de diesel cresceu muito mais e, portanto, investimos nas nossas refinarias fortemente para aumentar a produção de diesel.

Como eu disse, a última refinaria nova é de 1980. Nos investimentos feitos nas refinarias durante esses últimos 30 anos, nós aumentamos a produção de die-sel das nossas refinarias porque o mercado brasileiro precisava de diesel, aumentamos a capacidade de pro-cessar o petróleo brasileiro porque saímos de 181 mil barris por dia, em 1980, para chegar a 2,1 milhões de barris por dia, em 2011. As nossas refinarias cresceram a capacidade de refino de 1,4 milhões para 1,8 milhão somente melhorando o processo, sem novas refinarias.

Esses investimentos foram para melhorar o pro-cesso, processar mais petróleo pesado e ampliar a produção de diesel. Até dois anos atrás, nós exportá-vamos gasolina, diesel, querosene de aviação, nafta e gás liquefeito de petróleo; agora importamos gás liquefeito de petróleo, nafta, querosene de aviação, gasolina e diesel.

Portanto, estamos no limite da nossa capacidade de refino. Não há como ampliar mais a capacidade de refino que nós temos a não ser construindo novas re-finarias. Com as refinarias existentes já alcançamos o limite, não há como melhorar mais o processo. Não há como melhorar unidades dentro dos sites de nossas refinarias, há que se construir novas refinarias.

Estamos construindo cinco novas refinarias. A primeira que vai entrar em produção é a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; a segunda que entrará em produção é o primeiro módulo de produção da refinaria do COMPERJ, no Rio de Janeiro; a terceira refinaria que entrará é o primeiro módulo de produção de nossa refinaria no Maranhão; a quarta será o primeiro módulo de produção da refinaria no Ceará, o segundo módulo de produção no Rio de Janeiro.

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62394 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

A refinaria do Rio Grande do Norte vai estar com-pleta provavelmente no ano que vem, portanto está praticamente pronta, é uma refinaria pequena de 35 mil barris por dia. Por que fazer esse investimento no Nordeste, já que o petróleo está no Sudeste? A expli-cação é muito simples. Hoje, a capacidade de refino do Nordeste, Centro-Oeste e Norte é de 299 mil barris por dia; o consumo no Nordeste, Centro-Oeste e Norte é de 763 mil barris por dia. Temos um déficit, hoje, de mais de 460 mil barris por dia em derivados de petróleo.

O país, nos últimos anos, tem crescido mais no Norte, Nordeste e Centro-Oeste que no Sul e Sudeste. O crescimento brasileiro é maior hoje fora do centro Rio-São Paulo-Minas Gerais. A infraestrutura, distribui-ção de petróleo e derivados, é menor nesses Estados e a necessidade de investimento é maior.

Se nós fizermos o que estamos dizendo com essas refinarias nessa localização, notem o que vai acontecer em 2015: a nossa capacidade em refino no Norte, Nordeste e Centro-Oeste vai crescer de 299 para 593, mas o consumo de derivamos no Nordeste, Centro-Oeste e Norte vai crescer dos atuais 760 para alguma coisa em torno de 960.

Portanto, mesmo aumentando as refinarias, em 2015, o Nordeste vai ficar com um déficit diário de 416 mil barris por dia. Em 2020, esse déficit vai acabar, mas, em 2015, teremos ainda déficit no Norte, Nordes-te e Centro-Oeste brasileiro de derivados de petróleo.

Quanto ao gás, já mostramos. Esse gráfico ten-ta mostrar o fim do ciclo da construção de gasodutos. O Brasil, hoje, tem uma rede nacional de gasodutos. Pode-se injetar o gás no Ceará e usá-lo no Rio Gran-de do Norte, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Pode-se usar o gás vindo da Bolívia em Santa Catarina ou em qualquer lugar, porque hoje a rede de gás brasileira é integrada. Com a constru-ção do GASENE, integramos a rede Norte-Nordeste com a rede Sudeste e o Brasil hoje tem uma rede na-cional de gás.

Vamos construir três plantas de uréia e amônia em Três Lagoas, em Uberaba e em Linhares, no Es-pírito Santo. Com isso, ampliaremos a capacidade de produção de uréia, amônia e fertilizantes nitrogena-dos. Hoje, importamos os dois fertilizantes, tanto uréia quanto amônia. Vamos reduzir pela metade as impor-tações de uréia e ser autossuficientes na produção de amônia até 2015.

Vamos também construir mais um terminal de regaseificação, aumentando a capacidade de rega-seificação de 21 milhões de metros cúbicos para 41 milhões de metros cúbicos/dia, que é mais do que o gasoduto Brasil-Bolívia, que tem a capacidade de 30 e vamos ter terminais com capacidade de 41.

Nos biocombustíveis, vamos sair de uma produ-ção hoje de 1,5 milhão de metros cúbicos, 1,5 bilhão de litros de etanol para uma produção 5,6 bilhões de litros de etanol por ano, em 2015, saindo de uma par-ticipação no mercado de 5,3 para 12% nesse período, sendo provavelmente a empresa de maior produção de etanol entre todas as empresas de produção de etanol no Brasil.

Vou dar uma visão regional do que estamos fa-zendo. Sei que para os Srs. Deputados, as regiões que representam são as mais importantes do mundo,. Por-tanto, tenho que dar uma dimensão um pouco regional dessas regiões. Não falei de Estados, falei de regiões.

Basicamente, o principal critério para a locação do investimento no petróleo foi decidido há 120 milhões de anos, quando o petróleo foi formado. Não tem como mudar isso. Onde tem petróleo, tem petróleo; onde não tem, não foi descoberto ainda ou não tem. Não tem jeito, onde está o mercado, está o mercado; onde não está o mercado, não está.

A distribuição aqui reflete o quadro de disponibi-lidade de petróleo e de mercado. Mas, há uma coisa interessante: quando falamos em investimento, estamos falando em compra de equipamentos, em compra de serviços para aumentar a capacidade. Não necessa-riamente onde você compra é onde está a produção. Então, São Paulo, por exemplo, que ainda não tem produção de petróleo, provavelmente é um dos gran-des fornecedores de equipamentos.

Esse gráfico de distribuição espacial aqui está refletindo a locação de onde vai ser usado o equipa-mento e não de onde ele vai estar sendo produzido.

Nós queremos descentralizar a produção dos equipamentos de tal maneira que a indústria brasileira cresça nacionalmente, cada vez mais nacional, espa-lhando estaleiros, indústrias de mecânica, para que o efeito dessa cadeia seja nacional, incluindo Minas Gerais, que não tem mar, mas pode ter gás.

Então, o Norte tem 5,4 bilhões; o Centro-Oeste tem 2,9 bilhões e o Sudeste tem 139 bilhões de investi-mentos. É claro, porque as nossas reservas estão situa-das no Sudeste brasileiro, não é uma opção fazer esse investimento aqui. Se nós descentralizarmos a indús-tria, com certeza esse efeito se dará mais distribuído.

Aqui há uma visão da PETROBRAS dentro do PAC, por região. Nem todos os projetos da PETRO-BRAS estão no PAC. Nem todos os desembolsos da PETROBRAS estão no PAC, mas isso aqui é apenas uma comparação para os senhores verem a posição da PETROBRAS dentro do PAC.

Esse próximo eslaide mostra um pouco a evolu-ção, de 1999 para cá, do pagamento de impostos e contribuições feitos aos Governos pela PETROBRAS.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62395

Como os senhores podem ver, em termos de valores, saímos de em torno de 7,5 bilhões, em 1999, para ter-mos hoje quase 85 bilhões de reais de pagamentos para os Governos brasileiros. Isto representa um cres-cimento de 1.010% nesse período, que é a contribuição direta da PETROBRAS para o caixa dos Governos.

Nesse próximo gráfico, tentamos mostrar a impor-tância da PETROBRAS na arrecadação estadual. Aqui estamos somando o que pagamos de ICMS, royalties e participações especiais em relação à receita total dos Estados. Como os senhores podem ver, Amapá, Rio de Janeiro, Tocantins, Sergipe e Roraima têm mais de 25% da sua receita vinculada de alguma maneira com a PETROBRAS.

Então, esse tipo de distribuição mostra que, pra-ticamente em todos os Estados brasileiros, a PETRO-BRAS é responsável por mais de 13% da receita mu-nicipal. Só em São Paulo é menos de 10%. Ou seja, a importância da PETROBRAS no financiamento direto da receita dos Governos é muito grande em todo o Brasil.

Se olharmos diretamente a tributação na área de petróleo – aqui o cálculo é baseado em campos de petróleo semelhantes –, nós vamos ver que o Brasil, em campos de petróleo, tem uma tributação em tor-no de 76% da receita bruta, que é praticamente igual a Angola, Noruega, Nigéria, aos Estados Unidos no Alasca, à Rússia, embora um pouco menos.

Portanto, a nossa tributação na área de petró-leo é, com exceção dos Estados Unidos, offshore. No Reino Unido, estamos mais ou menos em linha com a tributação mundial no que se refere a petróleo em campos produtivos desse tipo.

Nós fizemos, junto com o IPEA, um estudo sobre os fornecedores da PETROBRAS, em termos dos se-tores que atuam, para tentar identificar se há alguma diferença entre eles e os outros fornecedores. Essa pesquisa publicada pelo IPEA, analisando a cadeia de fornecedores da PETROBRAS, que há entre as empre-sas fornecedoras da PETROBRAS, comparadas com as outras empresas equivalentes, maior engajamento em inovação tecnológica; as empresas que fornecem para a PETROBRAS têm retornos maiores propor-cionalmente ao seu tamanho – na medida em que elas crescem, seu retorno cresce mais – e têm maior acesso ao crédito. Além disso, essas empresas criam mais empregos do que as que não são fornecedoras da PETROBRAS e são mais exportadoras do que as empresas que não são fornecedoras da PETROBRAS.

Então, além do efeito direto da PETROBRAS sobre os Governos, ela também tem um efeito sobre as empresas, porque as empresas fornecedoras da PETROBRAS acabam constituindo-se em empresas com maior eficiência do que as outras.

O próximo eslaide – os dados vão até 2007, por-que o estudo foi até 2008 – mostra a evolução da massa salarial das empresas contratadas pela PETROBRAS versus a das outras empresas do setor de óleo e gás e do total da economia brasileira. Isto aqui é uma aná-lise do emprego formal brasileiro. Como os senhores podem ver, a curva azul cresce destacadamente mais do que a vermelha e a verde. A curva verde representa a média total da economia brasileira, a curva vermelha representa o setor de petróleo e gás, excluída a PE-TROBRAS, e a curva azul representa os fornecedores da PETROBRAS. Portanto, nós temos empresas mais eficientes, mais crescentes, mais exportadoras, mais inovadoras e pagadoras de melhores salários. Portanto, o efeito que isso tem sobre a economia é muito grande.

Em termos de exportações, como já disse, esta-mos prevendo crescer e exportar 2,3 milhões de barris por dia em 2020, sendo 1 milhão e 655 mil barris de petróleo cru e 636 mil barris de derivados, em função de que vamos crescer e ser autossuficientes em vários derivados que hoje importamos do mundo. Portanto, vamos modificar completamente as relações da PE-TROBRAS com o mundo.

Como estamos em relação à força de trabalho? Há trabalhadores suficientes para fazer o que estamos querendo? Passa a chamar a atenção para dois ele-mentos, sendo o primeiro a cadeia de fornecedores da PETROBRAS.

Achamos que a cadeia de fornecedores da PE-TROBRAS vai ter problema de mão de obra. Por isso, junto com o Governo, por meio do Programa de Mobi-lização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natu-ral, estamos montando um sistema para treinar 280 mil pessoas até 2014, em várias ocupações, para atender à cadeia de fornecedores da PETROBRAS – não é para a PETROBRAS, vamos treinar para a cadeia de fornecedores.

Quanto à PETROBRAS, a nosso ver, não temos um problema de recrutamento. Vou citar para os se-nhores apenas o resultado dos dois últimos concursos. No concurso anterior, feito há 3 meses, nós oferece-mos 2 mil vagas e tivemos 390 mil inscritos, ou seja, 390 mil candidatos para 2 mil vagas. Agora estamos com outro concurso em andamento – fecharam-se as inscrições domingo. Estamos oferecendo 590 vagas e já temos 173,6 mil inscritos.

Então, nós não acreditamos que vamos ter pro-blemas na PETROBRAS, porém nós achamos que a cadeia de fornecedores terá problemas, os estaleiros terão problemas, as forjarias terão problema, os pro-dutores de máquinas terão problemas, os produtores de tubulação terão problemas, os fornecedores de módulos terão problemas.

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62396 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Nós já treinamos 78.400 profissionais da cadeia de fornecedores. Vamos treinar mais de 212 mil. Aqui está uma descrição também por Estado, mostrando que a maior parte dos treinamentos, como os senho-res podem ver, foi no Rio Grande do Norte: 18 mil pes-soas foram treinadas lá. No Paraná, 12 mil pessoas foram treinadas. Em São Paulo, 18 mil pessoas foram treinadas, o mesmo número de pessoas que no Rio Grande do Norte. Na Bahia, foram treinadas 4.900 pes-soas e no Ceará, 4.200. E aqui está a previsão para o futuro: 13 mil pessoas a serem treinadas no Ceará, 22 mil pessoas no Maranhão, 24 mil pessoas em Per-nambuco, 37 mil pessoas no Rio de Janeiro e 12.900 pessoas em São Paulo.

Isso reflete a demanda dos fornecedores para os projetos que nós estamos implantando. O desenho desses treinamentos visa atender às qualificações necessárias para implementar os projetos que nós estamos fazendo.

Como estamos fazendo isso? Num primeiro mo-mento, nós diagnosticamos a demanda. Fizemos cur-sos em 17 Estados e em 39 cidades. Estruturamos 185 cursos: 40 de nível básico, 91 de nível médio, 54 de nível superior. Fizemos cinco ciclos de seleção para selecionar os 78 mil candidatos estudantes, porque tivemos 750 mil candidatos para a seleção. E temos 70 entidades fazendo esses cursos. Não é a PETRO-BRAS que oferece os cursos, mas as universidades federais, os institutos técnicos federais, as federações das indústrias, as agências do SENAI e do Sistema S, as escolas técnicas. Portanto, a coisa é feita des-centralizadamente.

Mas nós temos um grande desafio, um desafio que não é pessoal, não é tecnológico e que, apesar de todo o volume, não é de dinheiro. O grande desafio que nós temos é a velocidade de crescimento da ca-deia de fornecedores. Precisamos ter uma ação dire-ta e múltipla sobre a cadeia de fornecedores, que é a indústria brasileira. Temos que identificar os gargalos e as dificuldades da indústria; temos que mobilizar as empresas, pois, se elas não forem mobilizadas direta-mente, não haverá solução. Nós temos que ter o má-ximo de visibilidade do que vamos precisar no futuro.

Hoje nós temos um portal onde os fornecedores da PETROBRAS podem ver os projetos da empresa decompostos em 3.200 componentes e saber o que vamos demandar a cada trimestre. Portanto, eles têm o horizonte do que vamos precisar e, portanto, podem se preparar para atender à nossa demanda.

Temos que simplificar as licitações. Nós temos que trabalhar para que as licitações sejam mais próxi-mas do que o mercado pode oferecer: menos licitações voltadas para produtos feitos sob encomenda, mais

licitações voltadas para produtos de prateleira. Temos que simplificar e ampliar o cadastro da PETROBRAS: ser cadastrado na PETROBRAS representa uma grife importante; muitos fornecedores têm dificuldade para entrar nele. Temos que estimular a implantação de novas empresas estrangeiras, de modo que tragam tecnologia e capital para as empresas nacionais.

Temos, por fim, que montar uma rede de finan-ciamento para os fornecedores.

Nós conseguimos articular o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, o Santander, o Itaú e o HSBC, os seis maiores bancos comerciais brasileiros, e montamos com eles o Programa Pro-gredir, que diz o seguinte: “Fornecedor, se você tem um contrato com a PETROBRAS, vá ao banco, que o banco vai aceitar esse contrato como garantia do pagamento, e você vai reduzir os seus custos. Mais ainda, a PETROBRAS autoriza você a usar até 50% desse contrato para garantir o seu fornecedor, e o seu fornecedor vai garantir o seu fornecedor até o quarto elo da cadeia.” Com isso, nós pretendemos atingir 255 mil fornecedores brasileiros, com financiamentos que hoje estão, em alguns casos, 40% abaixo em termos de taxa de juros do que os financiamentos sem a ga-rantia da PETROBRAS.

Os senhores podem ver também que nós tivemos um aumento da diversificação regional dos fornecedo-res da PETROBRAS. Este mapa compara a estrutura da localização dos fornecedores da PETROBRAS de 2000 a 2003 com a estrutura da localização dos forne-cedores da PETROBRAS de 2004 a 2007. Naturalmen-te, mantém-se a concentração litorânea da atividade econômica brasileira, porque há 500 anos ela ocorre. Mas, como os senhores podem ver, há muito mais pontinho na direção do oeste brasileiro, o que mostra que nós estamos aumentando a interiorização da rede de fornecedores da PETROBRAS.

Em termos de conteúdo nacional, nós estamos avançando, melhorando cada vez mais. Nós tivemos uma resposta extraordinária da indústria naval brasi-leira. Este gráfico aqui mostra a grande evolução da indústria naval brasileira nos últimos anos, a ponto de hoje já ser mais do que foi durante o pico da indústria naval brasileira, em 1980, em termos de emprego.

Eu vou parar por aqui. Creio já ter falado bastante.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – Muito bem, Sr. Presidente da PETROBRAS.A Presidência agradece a V.Exa. e passa a pa-

lavra ao autor do requerimento que deu origem a esta audiência pública, Deputado Luiz Alberto.

O SR. DEPUTADO LUIZ ALBERTO – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, primeiro, quero agrade-cer ao Presidente Sérgio Gabrielli a presença e também

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a belíssima exposição que fez aqui sobre o Plano de Negócios da PETROBRAS.

Eu não tenho grandes questionamentos a fazer, Sr. Gabrielli. Gostaria primeiro de comentar, relativa-mente ao início de sua exposição, que, se há uma comparação de potencial de crescimento de produção de petróleo no mundo, ela é hoje feita entre o Brasil e os demais países, individualmente. O Brasil, nessa perspectiva, poderá ficar inscrito entre os maiores pro-dutores de petróleo do mundo, acredito.

Relativamente ao conteúdo local, a pergunta que eu teria a fazer já foi aqui respondida pelo estudo IPEA, mas ainda tenho uma preocupação e inclusive apresentei um projeto de lei nesse sentido nesta Casa: com a diversificação e a descentralização da cadeia produtiva – estaleiros, fornecedores de equipamentos, serviços –, o que ocorre? A legislação que trata do ISS é concentradora desses recursos em alguns Municípios, notadamente no Sul e no Sudeste. Com a descentra-lização, esse efeito será sentido nos Municípios, que terão um processo de serviço sendo executado no seu território e provavelmente não recolherão os impostos respectivos, pois esses, conforme a legislação, são recolhidos no local da sede da empresa – na imensa maioria, grandes empresas – objeto da execução des-se serviço. Peço, portanto, um comentário acerca da questão tributária municipal.

Por último, indago sobre o impacto na economia da decisão do Governo de priorizar a construção de plataformas, equipamentos e navios aqui no Brasil. Do ponto de vista de geração de emprego, se eu en-tendi direito, há, em algum momento, um gargalo nas empresas brasileiras para a prestação de serviços na construção de equipamentos.

Mais uma vez, agradeço a V.Exa. a presença.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – A Presidência informa aos Srs. Deputados e ao Sr. Presidente da PETROBRAS que vai trabalhar com blocos de três inscritos. Passarei, portanto, a palavra a mais dois Deputados antes de devolver a palavra ao Presidente Gabrielli para responder aos questionamentos.

Com a palavra o primeiro inscrito, Deputado Car-los Zarattini.

O SR. DEPUTADO CARLOS ZARATTINI – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Parabenizo o Sr. José Sérgio Gabrielli pela exposi-ção e pelo trabalho que vem fazendo na PETROBRAS, bem como a todo corpo de funcionários da empresa, cuja capacidade e cuja tecnologia vêm proporcionando ao Brasil desenvolvimento. A PETROBRAS é realmente motivo de orgulho para o País.

O Sr. Gabrielli localizou bem o gargalo – a ques-tão é muito interessante – para a execução do Plano de Negócios. Como ficou claro, o gargalho estaria exa-tamente na cadeia de fornecedores da PETROBRAS. Portanto, é preciso desenvolver essa cadeia para que o ritmo de produção tenha consequência, senão não chegaremos à produção, ou teremos o petróleo e não teremos a distribuição, ou não teremos o refino, ou, enfim, alguma coisa vai faltar no encadeamento do processo de produção de gás e petróleo.

Preocupa-me, Presidente Gabrielli, o seguinte: a PETROBRAS tem um sistema próprio de licitações; pelo pouco que eu conheço, um sistema que classifica as empresas fornecedoras em empresas de nível A, B ou C e, a partir dessa classificação, chama as empre-sas e realiza a concorrência de preços. Como já nos tem chegado por diversos fornecedores, parece que muitas vezes essa classificação concentra o chama-mento em poucas empresas: chamam-se as empre-sas de nível A, e as empresas B nunca conseguem ascender ao nível A.

Eu sou muito favorável a que a PETROBRAS exija das empresas o máximo possível, as melhores condições possíveis, e mesmo que puna as empresas que não consigam cumprir o contrato, como fazendo. Mas, se não houver outro entendimento – não sei dizer também exatamente qual, porque nós não podemos perder em qualidade... O fato é que entendo que o sis-tema de contratação da PETROBRAS deve de algum modo permitir que um número maior de empresas participe do processo.

Evidentemente, proceder assim tem um preço. O custo dos contratos se eleva, como nós observamos em vários casos que nos foram relatados.

Esse é um aspecto, não é tudo, mas pergunto se uma maior amplitude de empresas contratadas pela PETROBRAS não ajudaria a diminuir o gargalho ao qual o senhor fez referência.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – Com a palavra o Deputado Carlos Brandão, pelo prazo de 3 minutos, para fazer seus questiona-mentos. (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Gabriel Guimarães. (Pausa.) Ausentes.

Com a palavra o Deputado Toninho Pinheiro. (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Antônio Andrade.O SR. DEPUTADO ANTÔNIO ANDRADE – Sr.

Presidente Luiz Fernando Faria, Sr. Presidente da PE-TROBRAS, José Sérgio Gabrielli, Sras. e Srs. Depu-tados, a PETROBRAS, não tenho dúvida nenhuma, é o grande orgulho brasileiro.

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62398 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Trata-se de uma empresa que começou prati-camente do nada, desacreditada internacionalmen-te, porque o Brasil não tinha como produzir petróleo. Hoje, somos o grande produtor de petróleo do mundo e aumentamos nossa produção a cada dia que passa.

Mas preocupam-me as nossas reservas. Vamos chegar a produzir 6 milhões de barris de petróleo, mas por quanto tempo a reserva que temos hoje já descoberta poderá nos garantir essa produção diária de petróleo?

Falando como mineiro, Minas Gerais não produz petróleo, nem há reservas de petróleo descobertas em terras mineiras, mas tem a perspectiva de produzir gás. Assim, pergunto ao Presidente Gabrielli qual a real possibilidade de produzirmos gás em Minas Gerais e qual o interesse da PETROBRAS nisso, uma vez que, pelas informações que temos, há hoje sobra de gás no País – sei que por vezes se queima gás por falta de consumo.

Então, uma pergunta é se realmente temos em Minas Gerais reserva de gás já descoberta pela PE-TROBRAS, principalmente na bacia do São Francisco, perto de Brasilândia e Pirapora, minha região.

Outra pergunta é com relação à planta de ureia de Uberaba. Parece-me que o cronograma está um pouco atrasado em relação ao esperado. Já discutimos aqui a produção nitrogenada no País. Importávamos e ainda importamos um percentual muito grande do que é consumido, e um país como o nosso, que se propõe a ser um grande exportador de alimentos, não pode ficar na dependência do fornecimento internacional de fertilizantes, como é o caso dos nitrogenados e, prin-cipalmente, do potássio. Parece que a PETROBRAS já descobriu também potássio, que será explodo por ela ou, talvez, disponibilizado a empresas que queiram fazer essa exploração.

Eram essas as indagações a serem feitas, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Com a palavra o Presidente da PETROBRAS para responder aos Srs. Deputados.

O SR. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI – Vou tentar ser o mais telegráfico possível nas respostas.

O Deputado Luiz Alberto pergunta sobre a com-paração entre o crescimento da produção de petróleo no Brasil e no restante do mundo.

Há duas maneiras de novos barris entrarem na produção: uma é aumentar a recuperação dos cam-pos já em produção; outra é descobrir novos campos. A maior parte do novo barril que virá daqui para frente será oriunda da melhoria da produção dos campos já existentes. No entanto, é fundamental que o novo barril que virá continue vindo, porque no campo existente cai

na produção. E é nesse setor que o Brasil é o respon-sável pela maior adição de novos barris descobertos.

Nós temos um terço das novas descobertas de petróleo realizadas no Brasil. Portanto, o Brasil, dispa-radamente, será o país que mais vai adicionar petró-leo novo no mundo. Não seremos o maior produtor do mundo, mas seremos aquele que mais vai acrescentar petróleo novo no mundo.

Sobre o ISS, o Deputado tem razão: a situação do ISS brasileiro é realmente um problema. Pode-se fazer uma obra numa refinaria num Estado e a empresa de engenharia que faz o detalhamento do projeto pode estar em outro Estado. Nesse caso, a obra ocorre no Município onde está a refinaria, mas quem recebe o ISS é o Estado onde está a sede do Município.

Pagar na sede do Município ou pagar no local, para a PETROBRAS, é indiferente. O problema, por-tanto, é de mudança de legislação, e a proposta, pa-rece-me, do projeto do Deputado é de equalizar um pouco mais isso para haver um melhor equilíbrio na distribuição.

Para a PETROBRAS, que vai pagar de qualquer maneira, não faz diferença onde vai ser. Mas o problema é real. Particularmente quando se trata, por exemplo, de gasodutos, de grandes obras de refinaria ou de gran-des estaleiros, situações em que se prestam grandes serviços de engenharia, isso pode ser um problema.

Relativamente ao impacto sobre a economia do conteúdo nacional, eu diria que ele já é grande, mas será muito maior no futuro. O grande risco que o Brasil corre, como todos os países que têm grande desco-berta de petróleo ou derivados, é vir a padecer do que se chama de doença holandesa: o país tem toda a ex-portação e toda a arrecadação tributária voltada para um setor, de modo que o restante da economia morre.

Então, se nós não tivermos a preocupação per-manente de estimular o conteúdo local, de ampliar a participação da indústria nacional no crescimento que o petróleo vai provocar, nós corremos o risco de o pe-tróleo crescer e o restante ser um deserto em volta dele. Esse risco, a chamada maldição do petróleo, nós não podemos correr.

Nesse sentido, é boa a política do Governo de estimular o conteúdo nacional. E é boa também para a PETROBRAS como a maior empresa, porque, para ela, ter fornecedor nacional é melhor do que ter forne-cedor estrangeiro – desde que convirjamos para custos e condições, como está acontecendo.

Quero agradecer os parabéns ao Deputado Car-los Zarattini em nome do corpo de funcionários da PE-TROBRAS, porque a grande riqueza da PETROBRAS é seu corpo de funcionários, composto de excelentes profissionais.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62399

E quero dizer que concordo com ele quanto a que, em alguns casos, nosso cadastro é demasiadamente exigente. Nós precisamos, de fato, simplificar o cadastro e ampliar a entrada de novos fornecedores na cadeia de fornecedores da PETROBRAS. E nós já fizemos isso. Nesse último ano, nós acrescentamos mais de mil novos fornecedores no cadastro da PETROBRAS.

E como afinal funciona o cadastro da PETRO-BRAS? Há famílias de produtos, e as empresas se autoclassificam nas famílias de produtos. Por um lado, existem muitas empresas A e existem empresas B e C. Como há muitas empresas A, como há muitos forne-cedores bons, é difícil chamarmos as empresas B e C.

Por outro lado, é preciso tempo para sair de uma família de produtos para outra, porque é preciso de-monstrar que tem capacidade técnica, que já produziu aquele produto. Nós trabalhamos com alta pressão, alta temperatura, alto risco, e não podemos abrir mão da qualidade.

Então, a sugestão do Deputado de combinar a manutenção da qualidade e a ampliação da presença de novas empresas nas licitações é perfeitamente cor-reta, e nós estamos tentando implementar isso. Ainda que talvez não na velocidade que alguns fornecedo-res querem, com certeza estamos avançando nessa direção, e eu agradeço a pergunta.

Nós temos, por exemplo, um boletim que chama-mos de BAD, Boletim de Avaliação de Desempenho. Em inglês, bad significa ruim; mas não se trata disso. Se a empresa não tem um bom desempenho, se sua performance é ruim, na próxima licitação ela vai sofrer. Isso é verdade. E nós temos que manter isso porque, sem isso, não podemos garantir a qualidade neces-sária nessa indústria.

O Deputado Antônio Andrade, um bom mineiro, pergunta sobre a bacia de São Francisco. Vou começar pela bacia de São Francisco e depois falarei sobre a questão da reserva.

A bacia de São Francisco, para quem não co-nhece, é uma região em que alguns dos pescadores fritam no chão. Os mineiros dizem que isso é muito bom, mas isso pode ser muito ruim para o gás, porque significa que o gás já está exsudando e, portanto, que não há reserva de gás lá embaixo. Então, não neces-sariamente isso é bom.

Quem fez descoberta de gás lá não foi a PETRO-BRAS, foi uma empresa da qual a CEMIG participa. Nós não temos descoberta de gás lá. Nós temos hoje lá quatro blocos, estamos perfurando, mas ainda não temos descobertas. As descobertas feitas em Minas não são da PETROBRAS. Nós estamos lá, repito, com quatro blocos, perfurando, mas ainda não temos resul-tados em Minas Gerais.

Com relação ao tempo de reserva, o Brasil tem hoje, de reservas provadas, 14 bilhões de barris de reserva. Essa quantidade basta para o Brasil produzir, se não houver nenhuma reserva a mais, por 15 anos.

Em 2020, nós vamos aumentar a produção de petróleo, mas vamos também dobrar as reservas. De tal maneira que nós vamos manter, em 2020, 15 anos de reserva, a chamada reserva-produção. Nós vamos ter reservas equivalentes a 15 anos à frente, mesmo que não tenhamos nenhuma descoberta nova. Essa é a situação.

Sobre Uberaba, não é que a planta de Uberaba esteja atrasada. Nós estamos fazendo três plantas de derivados de gás, mas nós não temos experiência com essas plantas, são plantas que nós não sabemos fazer, plantas que vamos cada vez mais conhecendo. Na me-dida em que o processo licitatório avança, na medida em que vamos detalhando o projeto, vamos tomando maior conhecimento dessas plantas. O que aconteceu foi que nós constatamos que a gravidez da planta era maior do que imaginávamos, ou seja, que o tempo para parir a planta será maior do que pensávamos. Não se trata de atraso. Agora nós temos um cronograma mais realista, mais de acordo com a capacidade física de fazer a planta no prazo que nós queremos.

No caso de Uberaba, nós também estamos equa-cionando um problema, talvez o problema mais grave que temos em Uberaba: o gasoduto que vai levar gás para Uberaba. Esse gasoduto não será feito pela PE-TROBRAS; ele é da CEMIG, portanto do Governo de Minas. Nós estamos equacionando algumas alternativas para viabilizar esse gasoduto. Enquanto não resolvemos isso... Mas, repito, não é que a planta esteja atrasada, nós é que temos alguns problemas para equacionar.

Por fim, o potássio. Nós descobrimos potássio. A nossa mina de potássio em Sergipe está produzindo há mais de 20 anos. Quem produz potássio na nossa área, com arrendamento nosso, é a Vale do Rio Doce, não é a PETROBRAS. Estamos hoje em negociação com a Vale para a renovação e a extensão desse pra-zo, porque a PETROBRAS não vai entrar na produção de potássio. A Vale produz potássio; a PETROBRAS produz nitrogenados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Vamos passar então a mais um bloco de três Deputados, mas a Presidência apela aos Srs. Parla-mentares que se atenham ao tempo de três minutos, porque senão nós vamos aqui ultrapassar o horário de 14 horas, pelo previsto.

Então, Deputado Carlos Brandão com a palavra.O SR. DEPUTADO CARLOS BRANDÃO – Sr.

Presidente, Srs. Deputados, o Brasil vive um momento de grande expectativa no que diz respeito à questão

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62400 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

do pré-sal, tanto na produção de petróleo quanto na questão dos royalties para os Estados e Municípios.

O meu Estado do Maranhão, além dessa expec-tativa, vive uma outra expectativa, que é a construção da refinaria Premium, a maior refinaria da América La-tina. É uma refinaria no valor de 20 bilhões de dólares, com uma produção de cerca de 600 mil barris diários.

Não se tem no Maranhão uma informação preci-sa sobre a situação dessa refinaria. Uma vez eu ques-tionei V.Exa., e V.Exa. me disse que dois anos seriam necessários para que os engenheiros aprontassem o projeto, cerca de 600 engenheiros para preparar esse projeto. Então, isso nos preocupa, mas ao mesmo tem-po nos deixa seguros da questão dos prazos legais.

Então, eu gostaria de saber, Presidente, o que efe-tivamente nós temos de concreto em termos de prazo para essa refinaria, uma vez que ela já foi anunciada, foi aberto o canteiro de obras, há apenas um terreno desmatado, e não sabemos a realidade: o prazo de construção dessa obra, de execução, e o prazo final para que realmente esteja acontecendo essa obra.

Uma outra pergunta, para finalizar, é a questão da Bacia do Maranhão. Existem pesquisas de exploração de petróleo naquela bacia do litoral maranhense e nós queremos saber se já existe algum resultado desses estudos. Qual a expectativa que o Maranhão em torno desses estudos da Bacia do Maranhão?

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – V.Exa. fala dos Lençóis Maranhenses?

O SR. DEPUTADO CARLOS BRANDÃO – Len-çóis Maranhenses até ali próximo ao Pará. Existe uma pesquisa de exploração de petróleo lá. Era isso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Deputado Fernando Jordão.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Pará, Ma-ranhão ou Lençóis? Parnaíba ou Lençóis? Geologica-mente são diferentes, mas tudo bem.

O SR. DEPUTADO CARLOS BRANDÃO – Os Lençóis são no limite com Parnaíba.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Estou fa-lando se é gás ou petróleo.

O SR. DEPUTADO CARLOS BRANDÃO – Não, é petróleo.

O SR. DEPUTADO FERNANDO JORDÃO – Bom dia, Presidente Luiz Fernando, bom dia Dr. Sergio Ga-brielli. Estivemos juntos lá em Angra dos Reis com a Presidente Dilma na inauguração da P-56.

Nós sabemos que a indústria nacional... A PE-TROBRAS está usando 60% de conteúdo nacional. Se a PETROBRAS tem a intenção de aumentar esse conteúdo nacional para que possamos gerar mais emprego no País. É com relação à construção naval.

Quero também, rapidamente... Sabemos que os estaleiros no País não estavam preparados, e que a PETROBRAS, a TRANSPETRO lançou o um progra-ma de estaleiros virtuais que estão sendo construídos no Brasil. Se tem avançado em termos de construção de navios aqui, porque a política anterior era de im-portar navios.

E uma outra pergunta. O senhor falou que proble-ma do pessoal nós não vamos ver, não falta dinheiro, mas a PETROBRAS está vendendo 13 bilhões e 600 milhões de ativos. Se isso é por não faltar dinheiro, já fazendo o parâmetro com a venda desses ativos, que ativos são esses e se esses ativos são poços do pré-sal.

São essas as minhas perguntas.Parabéns pelo domínio, porque o senhor sempre

nos dá uma aula.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – Deputado Antonio Imbassahy com a palavra.O SR. DEPUTADO ANTONIO IMBASSAHY –

Presidente Luiz Fernando, Presidente Gabrielli, con-terrâneo da Bahia, é o seguinte. A propaganda oficial do Governo proclama permanentemente a autossufi-ciência do Brasil na questão do petróleo. Entretanto, o País experimentou, no segundo trimestre deste ano, um apagão de combustíveis, uma necessidade de im-portação de cerca de 2,5 milhões de barris de gasoli-na para suprir a demanda interna, e trabalha as suas refinarias já no limite da capacidade.

São dados contraditórios, até porque, como V.Exa. bem conhece, essa recorrente importação de combus-tíveis tem aumentado mais ainda o déficit da balança de derivados, que só em 2010 foi da ordem de 10 bi-lhões de dólares. Quer dizer, há autossuficiência de petróleo mas há um déficit na balança de pagamentos da ordem de 10 bilhões de dólares apenas em 2010, e para este ano de 2011 já se está estimando um déficit da ordem de 18 bilhões de dólares. São estimativas de que tomamos conhecimento através da imprensa especializada.

A pergunta que faço é com relação a essa questão da autossuficiência, porque nós temos uma propagan-da que proclama isso – aliás, uma propaganda muito bem feita nesse sentido, também parabenizamos a performance da PETROBRAS, que é uma plasticidade maravilhosa –, mas a questão é que nos deparamos com essas contradições entre a propaganda que fala da autossuficiência e esse déficit no balanço de pa-gamentos dos derivados do petróleo.

Era essa a questão, Presidente. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – Com a palavra o Sr. . José Sérgio Gabrielli

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62401

O SR. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI – Bom, o De-putado Carlos Brandão pergunta sobre os royalties no Maranhão e a Bacia do Pará-Maranhão.

Eu vou falar da refinaria. Em relação, primeiro, ao petróleo, a Bacia do Pará-Maranhão é uma área de exploração, ou seja, nós estamos procurando encon-trar petróleo lá na região. Temos sondas atuando lá na região, é uma área de alta prospectividade, nós temos grandes esperanças de encontrar, mas sem encontrar.

Só para dar um exemplo para o senhor, a cor-rente marinha lá é tão forte que, para soltarmos uma âncora num determinado lugar, essa âncora deve ser liberada do navio a 300 quilômetros de distância para que, pela corrente, ela chegue ao lugar. O senhor veja que é um problema físico de grande corrente, pela for-ça do Amazonas e pela força daquela região, que tem algumas características específicas.

Lá nós estamos com alguns blocos PETROBRAS sozinhos, temos alguns blocos PETROBRAS com a Sinopec, inclusive com os chineses, e temos alguns blocos com a British Petroleum.

Então, não é atividade exploratória; temos que encontrar primeiro para depois dizer alguma coisa.

No Maranhão... Pedi para colocar aí no quadro essa página 9 da apresentação, que diz exatamente as datas. Não há nenhuma possibilidade de não ter a refinaria do Maranhão. Não há a menor possibilidade de não ter. O primeiro trem –, nós chamamos de pri-meiro trem –, o primeiro módulo de produção de 300 mil unidades, deve entrar em operação em 2016; o segundo trem deve entrar em operação em 2019. São 300 mil entrando em operação em 2016 e 300 mil en-trando em 2019.

Não é que só tenha um terreno baldio lá. Nós fizemos terraplanagem. Estamos com atividade de terraplanagem atrasada por causa basicamente de chuva. Essencialmente, nós tivemos um período de chuva mais intenso do que o esperado e isso parali-sou a atividade de terraplanagem, mas a refinaria, na fase inicial, não ocorre no site, não ocorre no local; ela ocorre no desenvolvimento do projeto. É no escritório do projeto, onde está pagando o ISS que o Deputado aqui mencionou antes; não é lá em São Luís, porque o projeto está sendo desenvolvido.

Uma refinaria dessas, Deputado, são sete mil válvulas, por exemplo; há milhares de sistemas que devem ser montados. Não é uma coisa simples. Leva seis, sete anos para construir uma refinaria dessas. É uma coisa complicada, mas está garantido, está firmado, tem recursos, está tudo dentro dos prazos possíveis, dos prazos reais.

Em relação, Deputado, aos royalties, na realida-de os royalties têm uma regra já definida para as con-

cessões. Tudo o que nós falamos de crescimento dos números todos são baseados nesses velhos royalties. Não há no nosso plano nenhum centavo nem nenhum barril dos royalties que virão depois que o Congresso Nacional aprovar a distribuição dos royalties. Essa é a nova realidade.

O Deputado Jordão pergunta sobre os estaleiros navais. Nós queremos ampliar o conteúdo nacional. Nós temos hoje pelo menos seis estaleiros em proje-to. A construção naval está bastante avançada, nós já construímos muitos navios. A curva de aprendizado dos estaleiros é muito positiva. Hoje nós temos estaleiros em Pernambuco, temos estaleiros no Rio Grande do Sul, temos estaleiros no interior de São Paulo – es-taleiro de barcaça em Araçatuba; temos estaleiro no Amazonas, temos estaleiro no Ceará; temos um projeto de estaleiro na Bahia, temos um projeto de estaleiro no Alagoas, um projeto de estaleiro em Santa Catarina, projetos de estaleiros novos no Rio de Janeiro. Então, eu diria que está, como diz meu filho, “bombando” a indústria naval.

O problema do recurso, eu disse que não tem re-curso. Claro que não tem recurso. Agora, nós estamos falando de 224,7 bilhões de dólares mais 31 bilhões de dólares de dívidas que nós temos que pagar. Eu estou falando de 255 ou 256 bilhões de dólares em cinco anos. De onde vem o dinheiro para isso? Nós temos em caixa, hoje, 26 bilhões de dólares. Nós va-mos gerar, das vendas de nossos produtos, depois de pagar os custos e depois de pagar os dividendos, nós vamos gerar entre 125 e 149 bilhões de dólares se o preço do petróleo ficar entre 80 e 95 dólares. Nós va-mos vender, sim, ativos, que não são principais nossos, de 13,6 bilhões de dólares. O pré-sal, não; o pré-sal de jeito nenhum.

Por que nós vamos vender? Nós vamos vender, primeiro, alguns blocos, participação em blocos que nós temos fora do pré-sal. Segundo, algumas ações, porque nós temos empresas que não são nossas. Terceiro, nós vamos melhorar o uso de nosso caixa. Vamos usar, em vez de garantia bancária, garantia creditícia; em vez de usar garantia monetária, com di-nheiro, vamos usar garantia creditícia de seguro. Em vez de fazer pagamentos ao longo do projeto com o caixa da PETROBRAS, vamos buscar que os bancos financiem os fornecedores. Com isso libera o dinheiro da PETROBRAS.

Então, é isso o que vão ser os 13,6 bilhões. E vamos tomar emprestado, sim, entre 67 e 91 bilhões de dólares – 67 bilhões se o preço do petróleo ficar a 95 dólares, e 91 bilhões se o preço do petróleo for de 80 dólares.

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62402 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

O Deputado Imbassahy faz uma pergunta sobre autossuficiência em refinaria. Deputado, o Brasil é au-tossuficiente em petróleo? É. O Brasil produz mais pe-tróleo do que precisa? Verdade. O Brasil exporta mais petróleo do que usa? Não. O Brasil produz petróleo, 2 milhões e 100 e utiliza 1 milhão e 800. Portanto, o Brasil exporta petróleo porque é autossuficiente na produção de petróleo.

O Governo brasileiro nunca disse que o Brasil era autossuficiente em derivados, porque derivados precisam de refinarias, e a última refinaria feita foi em 1980. A refinaria de REVAP foi feita em 1980. De 1980 até agora não houve nenhuma nova refinaria.

Então, se o mercado brasileiro cresce, evidente-mente que, se nós éramos claramente importadores de diesel, continuamos importadores de diesel; éramos importadores de nafta, continuamos importadores de nafta; éramos importadores de querosene de aviação, continuamos importadores de querosene de aviação; éramos importadores de gases feitos de petróleo, con-tinuamos importadores de gases feitos de petróleo. Éramos exportadores de gasolina, só que o mercado, no ano passado, cresceu 19% em um ano. Aí nós dei-xamos de ser exportadores de gasolina e passamos a ser importadores de gasolina, mas o fenômeno de-rivados menores do que o mercado interno decorre do crescimento da economia brasileira e da inexistência de investimento passado em refinaria, que leva seis anos para fazer. E nós vamos fazer.

Em 2015 vamos ser autossuficientes na maioria dos produtos. Vamos continuar deficitários em gasolina e, em 2020, vamos ser autossuficientes nos derivados, além do petróleo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Bem, vamos passar novamente a um bloco de mais três Deputados.

Passo a palavra primeiro ao Deputado Fernando Ferro, que terá 3 minutos.

O SR. DEPUTADO FERNANDO FERRO – Sem dúvida. Presidente, sou amigo do Gabrielli. Parabéns pela exposição, mais uma vez, pela competência de praxe. Eu vou fazer as telegráficas perguntas.

Primeiro, na verdade, nós temos uma herança de 25 anos sem refinaria de petróleo. Está aí a ex-plicação. Como houve uma política para deliberada-mente não fazer refinarias ou, por opção, uma opção da PETROBRAS, de talvez não fazê-las, estamos aí, de certa maneira, com um gargalo nessa área. Mas, acredito que, com essas novas refinarias, em médio prazo estaremos superando essa nossa deficiência.

Presidente, eu queria, se for possível, saber: as nossas expectativas de reserva de petróleo estão em que faixa hoje? No caso dessa cadeia de fornecedo-

res, que é um gargalo que foi anunciado como um problema, um provável empecilho para atingir essas metas, existe um plano B para isso ou vamos recor-rer a fornecedores externos? Porque, no limite, é uma possibilidade; isso pode acontecer.

Como estão as nossas expectativas de explora-ção de petróleo e prospecção em outras regiões do mundo? Havia na Turquia, se não me engano no Golfo do México, no Mar do Norte. Qual é a expectativa da PETROBRAS nessas áreas, a exploração de petróleo nessas águas internacionais?

Em relação à PDVSA, como é que está a nossa tratativa com ela? Há uma expectativa para a Bacia do Orinoco e a própria Refinaria Abreu e Lima no Es-tado, que eles falavam tanto, e parece que não estão mais participando do processo. Isso até nos preocupa.

Por último, nós verificamos em Pernambuco, não é a questão holandesa, mas é o fator PETROBRAS, um problema na área de serviços. Na área de saúde, por exemplo, há uma demanda impressionante, que chegou com o cluster, com toda essa cadeia que a refinaria está trazendo. Na verdade, é outra questão que requer interação com os Estados e Municípios. Eu sei que a PETROBRAS tem mantido conversas com as federações de indústrias e com os representantes da sociedade que estão participando desse processo, mas acho que há que se ter uma sensibilização maior sobre o significado dessas demandas que estão aí a despontar. Se os governantes não fizerem isso, nós vamos ter problemas sérios de logística, de urbaniza-ção e de infraestrutura em algumas áreas, que também vão criar dificuldades. Evidentemente, junto com essa expectativa de progresso, vêm muitos problemas para as cidades onde isso acontece.

Por último, eu queria saber da questão ambiental. A PETROBRAS tem uma política de responsabilidade social e ambiental, e em muitos desses locais... Por exemplo, a refinaria no nosso caso de Pernambuco está instalada em uma região de mangue; evidente-mente, houve uma ocupação de área de mangue im-portante. Eu gostaria de saber, inclusive, a expectativa da PETROBRAS para mitigar isso ou colaborar com políticas que têm áreas outras que precisam de am-paro – amparo técnico, científico, tecnológico – para pesquisar os efeitos dessa chegada da refinaria, bem como contribuir com o financiamento de pesquisas de especialistas para essa convivência possível com um empreendimento desse porte e seus potenciais riscos ambientais e, ao mesmo tempo, oferecer mitigação e alternativas, que são compensações ambientais, mais do que justas. Como a PETROBRAS pensa isso? Como está atualmente essa questão e como é que podemos avançar nessa área para a PETROBRAS contribuir

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62403

com o desenvolvimento sustentável também na região que ela chega?

Obrigado, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – Deputado Simão Sessim com a palavra, logo após Deputado Toninho Pinheiro.

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – Sr. Pre-sidente, caro amigo Dr. José Sérgio Gabrielli, a quem sempre fazemos as melhores referências pelo trabalho que realiza à frente da nossa maior empresa, quero cumprimentar o nosso colega Luiz Alberto pela perti-nência, pela tempestividade desta audiência porque, sem dúvida alguma, esta Comissão é o fórum para discutirmos o plano estratégico que a PETROBRAS apresenta até 2020. Cumprimento V.Sa. também pela excelente exposição didática. Pude apreciar toda a evolução do plano, a forma como vai ser apresenta-do, a estratégia da visão do desenvolvimento regional da economia. Muito bom. Agora, fica sempre aquela grande indagação.

Quando esta Casa, e eu estava aqui, criou o royalty como uma compensação financeira à degra-dação ambiental, a forma como que são invadidos os Estados e Municípios produtores; criou-se o royalty como compensação financeira. Hoje eles são atendidos para tentar corrigir, é o caso de Campos, é o caso de Macaé, toda a região norte do Rio de Janeiro princi-palmente. Agora o problema é outro. Agora nós esta-mos “invadidos” – entre aspas, mas bastante alegres estão os Municípios que recebem – mas, ao mesmo tempo, preocupados.

Vou dar um exemplo: a invasão com a constru-ção das refinarias. No Brasil, me parece, são cinco grandes refinarias. No Rio de Janeiro, eu queria lha dar esse testemunho, porque visito muito esse Muni-cípio, é em Itaboraí.

Não há no Rio de Janeiro quem não esteja alegre. Nós fizemos uma homenagem ao senhor, apesar de eu lutar por Itaguaí... Lembra dessa nossa briga? Lutei por Itaguaí, está lá o terreno ainda com a expectativa de que virá alguma coisa para ali, espero. O terreno está reservado. Era para a refinaria, mas, lamentavelmen-te, foi para Itaboraí. Lamentavelmente, não; ganhou o Rio de Janeiro, mas não ganhou a minha região mais perto, que é a Baixada Fluminense com Itaguaí.

Em seguida, quando se anunciou Itaboraí, uma festa com o lançamento, eu participei, o Presidente Lula foi homenageado por nós, pelo Rio de Janeiro, como sempre, e V.Sa. e toda Diretoria da PETROBRAS – o Dr. Paulo Roberto, a quem, você sabe, tenho imensa ligação pelo trabalho que realiza, os elogios que faço a ele e fiz por ocasião da homenagem que recebeu lá

na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, quando V.Sa. estava presente.

Mas, a preocupação hoje é: que tipo de compen-sação vamos criar para esses Municípios?

Vou lhe dar um exemplo. Itaboraí, à margem da rodovia, já está sendo invadida. Só no anúncio, já co-meçou a ficar com problemas para oferecer educação, saúde, saneamento básico, transporte. Imagine com essa refinaria, que é um investimento de mais de 10 bilhões de dólares, me parece, como será.

Na época, conversamos com a PETROBRAS, principalmente o Dr. Paulo Roberto, e foi dito que a PETROBRAS ajudaria com um plano diretor, mas, era preciso formar. Eu tentei criar uma comissão de acompanhamento aqui na Casa para a construção da refinaria e tentarmos solucionar alguns problemas que já estão emergindo. O Prefeito lá, nosso amigo Sérgio Soares, está desesperado e, ao mesmo tem-po, alegre, porque vai crescer, vai desenvolver, mas a Prefeitura não tem condições, e o Governo do Estado talvez também não tenha condições, de acompanhar a demanda que vai existir por essa grande oferta de empregos, de transporte que vai precisar. Enfim, eu queria que V.Sa. pudesse nos dar...

A outra é uma pergunta muito simples. Quando eu vi, e fique feliz de ver, que nesse plano está também contida uma possibilidade de simplificar o cadastro de fornecedores da PETROBRAS, eu fique feliz e queria que V.Sa. aproveitasse uma sugestão: dê um tratamento diferenciado, como nós estamos dando aqui, como o Brasil está dando, para a média, pequena e microem-presa. Elas têm muita dificuldade de se habilitar para uma empresa como a PETROBRAS, que é hoje uma das maiores, a melhor cliente do Brasil e do mundo. Então, elas também queriam participar, de modo divi-dido, partilhado; às vezes uma obra atenderia as mé-dias, pequenas e microempresas, que estão ávidas por poder receber esse tipo de tratamento.

Eram essas as perguntas, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – Deputado Toninho Pinheiro com a palavra.O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Sr.

Presidente Luiz Fernando, Sr. Presidente Sergio Ga-brielli, demais Deputados, meus senhores, minhas senhoras, ontem eu passei um dia muito feliz aqui, em Brasília, e eu quero cumprimentar, de público, e agradecer à Presidenta Dilma, porque Ibirité, em Mi-nas Gerais, a minha cidade, ganhou uma escola téc-nica federal.

A minha cidade é pobre, tem 200 mil habitantes. Qual foi o critério? A Presidenta Dilma escolheu a ci-dade mais populosa, com a receita per capita mais baixa, quer dizer, a mais pobre. Então, a Presidenta

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62404 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Dilma está começando a trabalhar com os mais po-bres. Quando você vai erradicar a pobreza, não é me-ter dinheiro cidade rica; tem que ajudar o mais pobre. Então, ela está de parabéns!

Outra coisa por que eu quero cumprimentá-la é por sua conduta. Quando acontece qualquer irregu-laridade, quando acontece, na vida pública, que uma pessoa quer roubar o dinheiro público, a Presidenta Dilma aplica punição exemplar.

Gostaria de hoje, de maneira respeitosa, muito humilde, mas muito firme, de reclamar da PETROBRAS. A PETROBRAS, Sr. Presidente, cometeu um grave crime ambiental, monstruoso, em Minas Gerais, em Ibirité, na minha cidade, na Lagoa da PETROBRAS.

A Grande BH tem duas lagoas. Tem a Lagoa da Pampulha, que tem a poluição ambiental do esgoto hu-mano, e a Lagoa da PETROBRAS, em Ibirité, que tem dois tipos de poluição: o esgoto humano e o refino de petróleo que, desde 2002, provocou toxina letal, provoca câncer nas pessoas. A Lagoa da PETROBRAS joga a água toda no Parauapebas e vai para o São Francisco. Então, não é uma questão de Ibirité; é do Brasil inteiro.

Eu acho que quando uma pessoa pobre erra tem que ser punida, e quando a pessoa rica erra tem que ser punida. A PETROBRAS não teve a humildade de reconhecer esse erro e reparar esse erro gravíssimo que ela cometeu. Eu sei que ela é grandiosa, é mara-vilhosa, nós devemos muito à PETROBRAS, mas ela não pode cometer um erro.

A PETROBRAS cometeu ainda uma falta de princípio cristão, porque ela sequer... O senhor sequer mandou um representante em uma audiência pública. Eu sou um humilde Deputado, estou chegando agora, quem paga o meu salário é o povo brasileiro, que paga os seus impostos, que paga o meu salário. Eu vim aqui não foi matar ninguém, não foi roubar, nem maltratar ninguém; eu vim pedir socorro, porque eu já fui à Jus-tiça, fui ao Meio Ambiente, fui a todo e qualquer lugar para salvar pessoas que estão morrendo com câncer, e a PETROBRAS não teve a coragem de mandar um representante na audiência pública. Eu achei um des-audiência pública. Eu achei um des-. Eu achei um des-respeito muito grande.

Eu pergunto: o que a PETROBRAS tem contra Minas Gerais? A PETROBRAS prometeu, em Minas, um pólo acrílico, tratou e não cumpriu. Se ela tratou uma coisa, tem que cumprir. Quando ela não pode cumprir, ela não deve tratar. Deixou o povo todo com expectativa, com esperança, com o coração cheio de esperança, e nada foi feito.

Outra coisa de que quero reclamar também: a má gestão que aconteceu em Minas Gerais. A PETRO-BRAS gastou – se a Presidenta Dilma souber disso, ela põe na rua quem fez isso – quase 10 milhões de

reais numa obra de estação de tratamento que não vale nada. A COPASA testou lá: foi um dinheiro público joga-do fora, e a PETROBRAS não tomou uma providência.

Então são essas questões que eu quero colocar, porque a Presidenta Dilma está com toda a boa vonta-de. Eu tenho votado, e apoiado, e ajudado, e torço para que a Presidenta Dilma faça um grande governo para o bem de todos os mineiros. Se ela quiser o meu salário para ajudar a governar o Brasil, pode dar, porque eu sou pessoa pobre, mas não preciso disso. Eu dou tudo para ajudar o governo, mas eu não posso aceitar que uma pessoa pobre quando erra tem que ser punida, agora, quando a PETROBRAS erra, ela não é punida. Ela não teve a coragem de olhar essa situação.

Então eu peço, de maneira respeitosa, que o senhor nos ajude, que a PETROBRAS cumpra a sua parte. Hoje, a PETROBRAS pode estar monitoran-do a água dela, deve estar até limpa. Porque nós já acionamos todo mundo, o Ministério Público, o IGAM, FEAM, Justiça – já ganhamos na Justiça, ela recorreu. Agora, se hoje, a PETROBRAS, como muito inteligen-te e poderosa, monitora tudo, mas só que hoje existe comprovada uma poluição no sedimento, quer dizer, no fundo da lagoa. No fundo da lagoa está a toxina letal, está o metal pesado, que pode provocar câncer. Então, é preciso que haja uma drenagem muito gran-de, que se esvazie a lagoa.

Se o Rio de Janeiro, que tem belas praias ainda ganhou o Piscinão de Ramos, por que Ibirité, em Mi-nas Gerais, não pode ter uma lagoa tratada e limpa? É o que nós queremos. Nós não queremos brigar com ninguém. O que eu vou ganhar em ficar brigando com a PETROBRAS? Nada. Agora, é notório que ela está com má vontade com Ibirité, com Minas Gerais.

Então, de maneira humilde, respeitosa... O senhor desculpe as palavras, porque eu não sei falar direito; eu falo o que está no meu coração. E nós precisamos que essa lagoa seja limpa. É uma questão de hones-tidade, é uma questão de justiça.

A Presidenta Dilma prima pela honestidade na coisa pública, pela justiça. O senhor observou que coisa maravilhosa ela fez. Quantas vezes, no passado, eu vi Presidente da República ir numa cidade, num Estado ou num país... Ele quer procurar é o Estado mais rico ou a cidade mais rica. A Presidenta Dilma, não; ela vai no mais pobre. Essas 120 cidades que tiveram esse benefício dela poderiam ter sido em cidades mais ri-cas porque têm mais imprensa, mais movimento. Não, ela escolheu a minha pobre Ibirité, que foi beneficiada. São 200 mil pessoas. Uma das cidades mais pobre do Estado de Minas Gerais foi beneficiada pela Pre-sidenta Dilma.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62405

Por isso eu venho aqui hoje e peço ao senhor que não fique com má vontade com Minas Gerais. Ajude Minas Gerais! O (ininteligível) que tratou, o se-nhor não cumpriu. O senhor não mandou ninguém na audiência pública. A gente veio aqui, a gente passou a maior dificuldade. E não estou aqui para maltratar nin-guém, para falar mal de (ininteligível). Mas nós temos o direito de querer ter uma lagoa limpa para o lazer, para o turismo, para que a gente possa ter uma vida um pouco mais feliz, mais alegre.

Desculpe-me, mas essas colocações eu não po-deria deixar de fazer. Eu peço desculpas a todos os meus colegas, mas eu tinha de desabafar o que está no meu coração.

Muito obrigado. (Muito bem Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – Presidente Sergio Gabrielli.(Não identificado) – Pela ordem. Eu queria acres-

centar, Presidente Gabrielli: que eu sou sobrevoei an-teontem a chamada Lagoa da PETROBRAS. A água dela é totalmente verde, poluída e está quase toda coberta por aguapés. Você já não vê mais a água, está cheio de aguapés. E o que sobra está verde, a água completamente poluída!

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Com a palavra Presidente Sergio Gabrielli.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Não sei se eu começo pelo final ou pelo anterior, mas eu vou fa-lar sobre Ibirité.

Eu estive em Minas Gerais, conversei com o ir-mão do senhor, que é Prefeito. Estive lá conversando com ele e, de fato, a Lagoa...

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Se o senhor pudesse...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – ... a Lagoa, que não é da PETROBRAS...

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – É da PETROBRAS...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – ... a Lagoa está poluída. A PETROBRAS coloca água limpa na Lagoa, absolutamente limpa na Lagoa...

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Hoje!O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – A Lagoa

não é responsabilidade da PETROBRAS. Quando a PETROBRAS é responsável, ela tem de ser punida...

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Deputado Toninho Pinheiro, depois eu lhe dou a palavra para a réplica.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – A PETRO-BRAS é um alvo fácil para viabilizar investimentos porque ela é, aparentemente, muito rica. Todavia, De-putado, nós, quando fizemos a estação de tratamento

na Lagoa da cidade, o Prefeito anterior, que é adver-sário do senhor...

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Não, eu que fui Prefeito.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – ... a esta-ção foi feita pela Prefeitura, um desastre, do ponto de vista técnico e do ponto de vista operacional. E a PE-TROBRAS pagou. Então, consequentemente, a PE-TROBRAS não pode ser responsabilizada por algo que ela não fez. É por isso que ela vai reagir. Ela vai fazer o que ela precisa fazer, mas não o que não for obrigação dela, o que não foi responsabilidade dela. E nós vamos lutar até a última instância para mostrar que a responsabilidade do crime ambiental que ocorre lá não é da PETROBRAS. Isso é um problema técnico.

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Eu falo que é. E vou falar só uma coisa aqui: quem que-brou essa estação de tratamento de 10 (ininteligível) e jogou fora fui eu. Se eu estiver errado, eu quero ser preso hoje. Agora, quem fez aquilo foi a PETROBRAS. E quando fui mandar operar...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Não foi, foi a Prefeitura!

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Não, mentira! Eles estão falando mentira para o senhor! Eu quebrei o negócio, porque o negócio não valia nada. Estava prejudicando as pessoas. Agora, se um Prefeito, simples como eu, quebrou um negócio e jogou fora o dinheiro público, ele tem de ser preso. Então me prenda!

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Eu não posso prendê-lo.

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Pois é, então me prenda! Mas a PETROBRAS jogou dinheiro fora. E outra coisa: a Lagoa que existe é da PETRO-BRAS, ela foi construída para ajudar no resfriamento do refino do petróleo.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – E nós colo-camos água mais limpa ainda do que está lá.

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Hoje coloca limpa, mas, no passado, cometeu esse grave crime ambiental que hoje está no fundo da Lagoa, no sedimento.

Então, num copo sujo, o senhor pode jogar água em cima dele, mas ele não vai ficar limpo se não co-locar detergente. O mesmo ocorre hoje com a Lagoa, que está suja. O senhor pode jogar água limpa sem parar, mas o que está no fundo, matando pessoas, que pode fazer uma criança ter câncer, uma toxina letal... isso é grave.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – É uma ques-tão técnica. Quem é o responsável paga, não é a PE-TROBRAS.

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62406 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – En-tão, a PETROBRAS tem de fazer. A PETROBRAS está errada e tem de ter a humildade de reconhecer.

E outra coisa: se a Presidenta Dilma souber que vocês jogaram 10 milhões de reais fora, vai meter o fer-ro em todo mundo. Presta atenção nisso! Ela vai meter o ferro na PETROBRAS ou vai meter o ferro em mim, porque eu quebrei o negócio lá que estava matando as pessoas. Eu tenho como provar.

O senhor não estava lá, e eles passam informa-ções mentirosas para o senhor. Esta é a realidade: a Lagoa...

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Deputado Toninho Pinheiro...

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – Não, isso eu tenho que falar, eu quero até encerrar o meu mandato aqui hoje...

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Sim, eu vou lhe passar a palavra...

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – O negócio é grave, as pessoas estão correndo risco de vida lá. A Lagoa é da PETROBRAS, ela construiu a Lagoa para resfriar o petróleo. E resfriou. Para cada barril de petróleo, gastou nove barris de água. Hoje, a PETROBRAS limpou lá, porque está monitorando, mas o sedimento ela não limpou. E ela cometeu esse grave crime ambiental. Está lá toxina letal para todo mundo.

Eu pergunto: será que o esgoto de Belo Horizonte é menos poluído que o esgoto de Ibirité? Esgoto hu-mano é uma coisa só. A toxina letal está lá, ela veio do refino do petróleo.

E a estação de tratamento, a COPASA falou, determinou: “É um dinheiro jogado fora. Dez milhões jogados... não presta para nada!”.

E, além de represar, houve um incidente e as ca-sas de 150 famílias foram inundadas. E eu...

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Deputado Toninho Pinheiro, a Presidência pede a V.Exa. que encerre.

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – O negócio é grave, as pessoas que pagam impostos estão sofrendo lá.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Perfeito, mas...

O SR. DEPUTADO TONINHO PINHEIRO – En-tão, eu cheguei lá e quebrei tudo. Eu faço um desafio: se eu quebrei tudo, eu tenho que pagar. Quem paga? Vamos pagar o dinheiro do povo.... Se eu estiver er-rado, eu quero pagar— eu não tenho esse dinheiro, eu pago até com a minha vida para poder não deixar roubar o dinheiro do povo. Agora, se a PETROBRAS errou, ela tem que pagar também.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Tem a palavra o Sr. Sergio Gabrielli.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – O Deputa-do Fernando Ferro pergunta sobre a posição do Bra-sil. Hoje, ele está entre o 13º e o 14º país em termos de reservas. Diante da perspectiva de dobrar essas reservas até 2020, devemos chegar à sétima ou à oi-tava posição.

Com o pré-sal novo, que virá, e dependendo da velocidade da incorporação das reservas, a gente pode ir para a quarta ou para a quinta, dependendo dessa velocidade. Mas é impossível dizer agora porque vai depender de o Congresso Nacional aprovar a Lei dos Royalties e vai depender dos leilões etc. Não temos clareza sobre isso.

Plano B para a cadeia de fornecedores. Para alguns setores, não há plano B porque o limite da ca-pacidade não é brasileiro, é limite da capacidade mun-dial. Vou dar um exemplo: um elemento absolutamente fundamental para a produção de petróleo é sonda para perfurar. Está certo? O mundo hoje tem, para mais de dois mil metros de lâmina d’água, 70 sondas. A PE-TROBRAS vai precisar de 65 até 2020. O mundo tem de produzir mais sondas. Onde é que nós queremos produzir mais sondas? No Brasil. Mas o mundo vai ter de ter a capacidade de produzir mais sondas. Então, a limitação não é só do conteúdo. Em alguns setores, é conteúdo nacional mesmo, mas em outros, mais críti-cos, não é, é a capacidade mundial disso.

A exploração em outras regiões. Estamos hoje em 27 países. Estamos concentrando em alguns paí-ses. A maior expectativa que temos hoje em relação à produção crescente de novas atividades exploratórias é no Golfo do México, nos Estados Unidos. É onde há a maior presença e expectativa de exploração. Hoje, a nossa maior produção vem da Nigéria.

PDVSA. Não temos nenhuma atividade na Bacia do Orinoco. Estamos fora da Bacia do Orinoco. Até o mês de agosto, estamos esperando para resolver a si-tuação da participação da PDVSA na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Por enquanto, a PDVSA tem uma potencialidade de entrar como sócia, mas não é nossa sócia ainda.

O Deputado Simão Sessim, o Deputado Fernando Ferro e o Deputado Toninho Pinheiro falam de conse-quências do investimento da PETROBRAS.

Eu me lembro da minha infância na Bahia, quan-do a Refinaria Landulpho Alves foi feita, e o efeito que isso teve para os saveiros, para as feiras livres, para a vida do Recôncavo. O Deputado Luiz Alberto, de Mara-gogipe, deve se lembrar mais do que eu – porque ele é um pouco mais novo que eu (risos.) – dos impactos que ocorreram. É inevitável.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62407

Nós vamos fazer uma refinaria em Pernambuco, Deputado, numa cidade chamada Bacabeira, que tem 10 mil habitantes. Na obra, vai haver 26 mil pessoas trabalhando em uma cidade com 10 mil habitantes. Então, é inevitável o impacto.

O que temos de fazer? O que nós estamos fa-zendo: preparar as autoridades municipais e estaduais para tentar atuar em conjunto a fim de evitar proble-mas na saúde, na Delegacia de Polícia, na Justiça, na habitação, nos hotéis, no trânsito.

A PETROBRAS não pode fazer tudo. Fizemos o CONLESTE lá no COMPERJ.

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – É verdade. A ideia é que seja previsto no PAC...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Sim, mas não é a PETROBRAS...

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – Não, mas o plano diretor foi prometido...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Nós esta-mos fazendo...

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – E, através do plano diretor, nós vamos buscar recursos...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Nós estamos fazendo os planos diretores com todas as cidades. O CONLESTE, que é o consórcio de cidades e envolve 13 cidades do entorno de Itaguaí, está fazendo isso, está montando os planos e buscando recursos.

Nós assinamos um memorando com o Ministério das Cidades para viabilizar esse tipo de coisa. Agora, nós não podemos fazer tudo. Nós estamos fazendo um empreendimento. As consequências do empreen-dimento, nós temos de minimizar.

Quanto à questão de Itaguaí e Itaboraí, que é uma coisa antiga, o senhor sabe muito bem...

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – Mas o ter-reno está lá, e foi prometido...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – O senhor sabe muito bem que lá existe uma limitação de bacia aérea...

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – Sim...O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Ou seja, lá

existe uma limitação de bacia aérea. Então, nós não podemos...

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – Hoje, não estou mais chorando o leite derramado. Ganhamos Itaboraí, ganhamos de alguma forma.

O problema agora de Itaguaí é que essa área, que seria o complexo petroquímico – lembro disso porque, lançada a pedra fundamental, eu estava ao lado do Presidente Sarney e do Governador Moreira Franco, na época –, ficou para nada. A PETROQUISA foi criada para isso. Nada. O terreno ainda está lá. E foi prometido que haveria investimento da PETROBRAS

nesse terreno. Não sei se ainda o projeto está previsto nesse plano estratégico.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Lá existe a limitação da bacia aérea, o que significa que coisas que emitam não podem ser feitas lá, tem de ser outro tipo.

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – Não, não seria para a refinaria, seria para uma outra...

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Não, não é só refinaria, não pode ter coisa que emita, pode ser porto, outras coisas. Mas, em relação a coisas que produzam emissões, há limitação física de emissões no ar, a quantidade de componentes no ar.

O senhor deu uma sugestão muito boa: micro e pequenas empresas. Nós já realizamos junto com o SEBRAE mais de 2 mil negócios entre micro e pe-quenas empresas e fornecedores da PETROBRAS. Dificilmente um micro e pequeno empresário pode fornecer o produto que a PETROBRAS precisa, mas pode fornecer compartilhado, pode fornecer uma par-te de um navio, pode fornecer o uniforme dos peões que vão trabalhar.

O SR. DEPUTADO SIMÃO SESSIM – Mas é a facilidade, porque o cadastro era muito rigoroso.

O SR. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI – O nosso cadastro é para quem fornece para a PETROBRAS. Dificilmente, para o fornecimento de alguns produtos, a pequena e média empresas poderão concorrer. Ago-ra, temos de estimular que entrem para a cadeia no segundo ou terceiro elos. Nós estamos fazendo isso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando Faria) – Vamos passar, então, ao último bloco de De-putados inscritos.

Deputado Leonardo, V.Exa. deseja se inscrever? (Pausa.)

Eu faço, mais uma vez, um apelo aos Srs. Par-lamentares no sentido de que reduzam o tempo de perguntas para que possamos encerrar. Já nos aproxi-mamos de meio-dia e meia e há alguns Parlamentares que ainda desejam fazer uso da palavra.

Tem a palavra o Deputado Luiz Fernando Ma-chado.

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDO MACHA-DO – Bom dia, Sr. Presidente, Deputado Luiz Fernando Faria, Presidente Gabrielli, a quem cumprimento pela vinda. Cumprimento também o Deputado Luiz Alberto pelo convite feito ao Presidente Gabrielli para que aqui estivesse. Acho extremamente importante e de enor-me valia a atitude de V.Exa. de trazer o Presidente da PETROBRAS para conversar conosco acerca dos in-vestimentos que serão feitos até 2020 em nosso País.

Quero também fazer uma consideração, não digo em defesa, mas compreendendo a fala mais dura do Deputado Toninho, em razão do que ele passa na con-

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62408 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

dição de Prefeito de uma cidade que tem as consequ-ências dos investimentos feitos pela PETROBRAS. É perfeitamente compreensível que o Deputado Toninho tenha o seu desejo de manifestar de maneira um pou-co mais dura o que acontece no Município, porque é ele quem está próximo do cidadão, é ele quem com-preende a realidade daqueles que estão ali e sofrem a influência de todo e qualquer investimento feito na região, e não apenas aqueles feitos pela PETROBRAS.

De maneira objetiva, visto que o Presidente Luiz Fernando Faria está com medo de ter de nos pagar um almoço, porque, Presidente Gabrielli, quando se estende a reunião há naturalmente o nosso desejo de ter, por parte da Comissão, o almoço pago. Isso não mais vem ocorrendo, mas esperamos que ocorra nas próximas reuniões.

Eu quero fazer três perguntas de maneira bre-ve. Primeiro, com relação ao plano de investimento. O funcionamento das quatro refinarias até 2012 nos dará autossuficiência em abastecimento de gasolina ou não? É uma pergunta bem pontual, visto que, na conta que fizemos, a equação não está fechando. Em 2019, teremos 3,3 milhões barris/dia de capacidade de refino, enquanto a nossa capacidade de produção de petróleo e gás deverá ser da ordem de 5 milhões barris/dia. Como nós vamos fechar essa equação para ter autossuficiência na gasolina, especialmente nesse derivado?

Com relação a um segundo ponto, Presidente Gabrielli, nós estamos discutindo nesta semana a Medida Provisória nº 532, que estabelece como prer-rogativa da ANP o controle da formação de estoques reguladores de biocombustíveis, especialmente no caso do etanol. Eu tenho aqui uma avaliação. Quero desfrutar um pouco da sua experiência acadêmica, do seu brilhantismo técnico para avaliar comigo se não houve, em 2005, quando foi promulgada a lei de introdução ao biodiesel, alguma falha do Ministério de Minas e Energia de não ter feito a previsão; se houve falta de previsão gerencial e de mercado para perceber que a frota automotiva iria crescer 50% e, com esse crescimento, haveria o consequente aumento do con-sumo combustível em cerca de 10% ao ano; se não houve, em 2005, quando fizemos a lei de introdução ao biodiesel, falta de visão gerencial de quem estava na pasta para prever esse aumento no combustível de cerca de 10% ao ano.

A terceira pergunta diz respeito ao novo marco regulatório do setor de petróleo e gás natural que es-tabeleceu que, além de a PETROBRAS ser a opera-dora de todos os blocos do pré-sal, ela terá de estar presente nos blocos licitados com no mínimo 30% de participação no consórcio a ser formado, ou até mes-

mo deter 100% do mesmo. E, na medida em que a empresa tem um passivo hoje de 51 bilhões de dóla-res junto aos bancos públicos, aplicado no Plano de Negócios 2011-2015, um desinvestimento na ordem de 13,6 bilhões de dólares para ajudar na formação de capacidade de investimento, admite vender a par-ticipação em blocos exploratórios, a alienar em fatias em companhias controladas pela estatal e a adequar sua gestão de ativos financeiros. Pergunta: como nós vamos evitar um fracasso no desafio de possuir recur-sos para explorar e produzir óleo e gás na província do pré-sal?

São esses três pontos, para concluir no tempo que o Sr. Presidente determinou que concluíssemos.

Muito obrigado, Presidente Gabrielli.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Fernando

Faria) – A Presidência, antes de passar a palavra ao Deputado Adrian, informa que há ainda três oradores inscritos. Então, vamos encerrar esse bloco com os três inscritos e já encerrei também as inscrições, a título de informação aos Srs. Parlamentares.

Concedo a palavra ao Deputado Adrian.O SR. DEPUTADO ADRIAN – Bom dia, Sr. Pre-

sidente, Deputado Luiz Fernando Faria, Sr. Presidente da PETROBRAS, José Sérgio Gabrielli, é um prazer tê-lo conosco hoje nesta Comissão. Eu tinha várias perguntas a fazer, mas os oradores que me antecede-ram já as fizeram. Ficar no final da fila é bom, porque as respostas chegam antes que façamos as pergun-tas. Então, eu já fiquei satisfeito com algumas coisas.

Eu sou nascido e criado no Município de Macaé, de onde o meu irmão é o atual Prefeito, o Grandão, e eu gostaria de saber do Presidente sobre um assunto que tem a ver com trabalho e ao mesmo tempo com produção – inclusive esse assunto foi debatido em outra Comissão. Acredito que, quanto mais satisfeito e feliz estiver o funcionário, maior é a produção. Sabemos que a maior parte dos funcionários da PETROBRAS, na Bacia de Campos principalmente, são terceirizados, conforme informação da gerente de recursos huma-nos da PETROBRAS, e também temos a informação de que, a cada cinco vítimas fatais de acidentes de trabalho, quatro são terceirizados.

Por ter nascido e ser criado em Macaé, eu conhe-ço muitos funcionários diretos da PETROBRAS, como também funcionários de empreiteiras da PETROBRAS. E dá para ver uma diferença de tratamento entre o fun-cionário direto e o terceirizado, a começar pela carga horária. O funcionário da PETROBRAS embarca, tra-balha 14 dias e folga 21 dias; o terceirizado trabalha 14 dias e folga 14 dias. E sabemos que esse é um serviço de confinamento, pois eles ficam na plataforma, vendo o mar por todos os lados.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62409

A minha pergunta é sobre os contratos e licita-ções. Eu acho difícil, através de pregão eletrônico, ter uma condição de melhor preço e também de melhor qualidade, de modo que acho que só fica reduzido ao melhor preço. Pergunto se a PETROBRAS não pode-ria, de acordo com suas exigências, quando for licitar e contratar, exigir das empresas que elas deem o mesmo tratamento que a PETROBRAS dá a seus funcioná-rios, para que não continue havendo tantos acidentes de trabalho com os funcionários dessas empresas terceirizadas no campo de trabalho da PETROBRAS.

Quero dar o meu depoimento. Já não é uma per-gunta, mas um depoimento. Quero parabenizar a PE-TROBRAS pela grande empresa que é e quero dar um depoimento: na minha cidade existem duas eras, a era antes da PETROBRAS e a era pós-PETROBRAS. Isso já faz parte da história da minha cidade. Após a chega-da da PETROBRAS, a cidade cresceu a passos largos.

É lógico, conforme o senhor disse aqui, quando respondia à pergunta feita pelo Deputado Simão Ses-sim, que são inevitáveis certas coisas. Através da gera-ção de emprego, da geração de receita, do progresso da cidade, algumas coisas que não gostaríamos que viessem vindo junto acabam ocorrendo. É inevitável.

Mas, diante do custo/benefício para a minha ci-dade, foi muito bom, e, com certeza, onde a PETRO-BRAS chega, na maioria das vezes, é muito bom, e quero parabeniza-los por isso.

E gostaria que a PETROBRAS participasse efeti-vamente, visto que ela é contratante e é boa pagadora – a gente sabe disso –, e exigisse mais das emprei-teiras no sentido de que deem tratamento igualitário a seus funcionários, a fim de que haja menos vítimas de acidentes de trabalho e melhor produção.

Parabéns, Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim)

– Com a palavra próximo inscrito, o nobre Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. DEPUTADO BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS – Ilustre Sr. Presidente, Deputado Simão Sessim, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Presidente José Sérgio Gabrielli, agradeço ao senhor a presença na nossa Comissão. Foi muito oportuno para todos, tenho certeza, acompanhar a sua apresentação, que foi bastante completa, bastante didática, e trouxe in-formações importantes para embasar nosso entendi-mento sobre os planos de trabalho dessa importante empresa brasileira para esse período, que está aqui descrito, até 2020.

A minha pergunta é também sobre questão ati-nente aos biocombustíveis. Eu gostaria de saber mais

sobre os investimentos feitos até agora pela PETRO-BRAS nessa área, se foram feitos investimentos que representaram realmente incremento de produção no setor, ou se nós tivemos mais aquisições de empre-sas preestabelecidas, e qual foi o mote maior, o que dominou.

O plano para futuro, que está aqui colocado, é apenas sobre a questão da produção ou há alguma polí-tica? A produção a que eu me refiro é relativa a destilar, refinar, preparar e produzir o álcool. Há uma estrutura pensada para o fomento do insumo indispensável, no caso a cana-de-açúcar, para suprir essas questões?

Imagino que, naturalmente, não deve ser um pla-no estratégico da PETROBRAS verticalizar esse tipo de investimento – não sei se esse é o plano. Paralelo a isso, há políticas voltadas para o aumento e o fomento da produção de matéria-prima e de insumo?

Foi pertinente o que foi dito pelo Deputado Toninho Pinheiro sobre a questão da Bacia do São Francisco. O pessoal sempre se lembra do caldeirão, lá em cima, em Buritizeiro, onde sai o gás e acende o fogo, e de fato, como o Presidente disse, isso não pode ser o melhor para o gás. Mas há estudos em toda aquela região.

A primeira vez em que isso foi publicado no Diário Oficial do nosso Estado, Minas Gerais, foi em 1922, já se reportando naquele tempo ao gás natural, a ocor-rências de xisto betuminoso, que podia indicar outras coisas. Há vários blocos, de fato, com a CEMIG e em-presas privadas, alguns com a PETROBRAS, blocos grandes. Sabemos que em muitos lugares pode não ser viável um gasoduto que leve gás até determinado ponto, por uma questão de vazão ou de quantidade.

A pesquisa vem ocorrendo em ritmo lento, o que é natural, diante da quantidade de pesquisas. Mas que-ro saber se há estudos por parte da empresa – hoje, no setor de energia elétrica ocorre muito esse tipo de estudo –, caso não seja possível haver um gasoduto naquela região rica em minérios, em silvicultura, em reflorestamento, sobre a criação de um forno em cima desse gás que não é viável ser transportado, e gerar ali a produção. A PETROBRAS tem alguma linha de desenvolvimento nesse sentido? Se fosse usina hi-drelétrica, nós falaríamos que está colocando no bar-ramento, não é?

Essa é uma questão que interessa ao Estado de Minas Gerais que, como o próprio nome diz, é extre-mamente minerário. Tem não apenas minério de ferro, mas também diversas produções de ligas à base de silício e de outros minerais. É uma região que tem pro-dução extremamente grande de eucalipto, que supre a nossa deficiência em carvão mineral. Então, a dúvida é se existe esse trabalho.

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62410 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

Também foi falado aqui sobre o potássio, muito interessante. Nós tivemos a oportunidade de assistir no IBRAM a uma apresentação da Vale. Estamos le-vando para a Comissão de Minas e Energia assuntos que ainda complicam muito a questão do potássio, tais como carga tributária e outros pontos que retiram a competitividade.

Então, apenas a título de informação, estamos trazendo para a Comissão o que foi discutido lá e es-sas dificuldades, para que possamos cooperar com esse importante insumo para o agronegócio brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) –

Nós é que agradecemos, Deputado Bernardo Santana. Com a palavra o próximo inscrito, o Deputado

Leonardo Quintão. V.Exa. tem 3 minutos. Minas está presente.O SR. DEPUTADO LEONARDO QUINTÃO – Mui-

to obrigado, Sr. Presidente, Deputado Simão Sessim. Minas está sempre presente nesta Comissão e

está aqui toda a bancada do PMDB. O Deputado An-tônio Andrade, o Deputado Mauro Lopes, eu; o Depu-tado João Magalhães já passou aqui também. Eu já fui contemplado por todas as falas aqui. As perguntas foram pertinentes.

Quero saudar o Deputado Antônio Andrade, Pre-sidente do PMDB do nosso Estado; o Deputado Mauro Lopes, Secretário-Geral do PMDB nacional; os compa-nheiros que estão aqui, o Deputado Bernardo Santana, de Minas, e os colegas do Rio de Janeiro, o Deputado Adrian. E cumprimento todos os presentes.

Sr. Presidente, primeiro quero saudar a PETRO-BRAS por acreditar no Estado de Minas Gerais, como disse o Deputado Antônio Andrade, e estar introduzin-do a planta de fertilizantes em Uberaba. Essa era uma reivindicação desta Comissão.

O Brasil, que tem aumentado suas exportações na área do agronegócio, não pode ficar refém numa situação internacional de preços das commodities agropecuárias, de fertilizantes. Então, isso mostra que o Presidente Lula tomou essa posição. A Presidenta Dilma está cumprindo esse compromisso, já visitou Uberaba e disse que a fábrica está bem encaminhada.

Portanto, quero parabenizar também a PETRO-BRAS pelo seu desempenho financeiro. Nesta semana, foi anunciado o trimestre, um dos melhores da histórica da PETROBRAS. Então, parabéns e V.Sa., Presidente da PETROBRAS!

Quero me solidarizar com a questão referente à lagoa, que dizem que é da PETROBRAS, mas é de todos nós. Peço a V.Sa. que tenha uma sensibilidade especial para com aquela comunidade. Sobre a la-goa, foi tomada pela PETROBRAS a decisão de não

ajudar na limpeza dos aguapés. Se V.Sa. sobrevoar a lagoa, verá que ela foi tomada por aguapés. É uma lagoa maravilhosa!

Sei que a empresa é obrigada, por ser empresa de capital aberto, de defender a empresa em todos os casos, judicialmente. V.Sa. disse muito que está cumprindo o papel da empresa e isso tem de ser feito. Mas esse é um caso que a PETROBRAS pode, sim, resolver junto aos municípios da região metropolitana, pode tentar dialogar. E os recursos necessários não são muitos para resolver o problema daquela lagoa.

A região metropolitana de Belo Horizonte não tem praia. A Lagoa da Pampulha é poluída, a Lagoa da PETROBRÁS está poluída. Então, o que diz isso? Nós temos pouquíssimos locais de lazer, onde haja condição de se tomar banho numa lagoa. Deixemos a solução para o Governo do Estado, a contrapartida de o Governo do Estado, junto à PETROBRAS e aos Municípios, achar uma solução. Ali faz dó. Eu frequen-temente passo ali na Lagoa – sou votado na região também –, e é notório: chegou-se a um momento de tensão tal entre a PETROBRAS e a comunidade, a co-munidade e o Governo do Estado, que a Lagoa ficou abandonada. Os aguapés tomaram conta!

Então, faço esse pedido a V.Exa. É um pedido. Ela não é da PETROBRAS, como o Deputado Mauro Lopes está dizendo muito bem, mas na cultura popular, para as pessoas que moram ali, é da PETROBRAS. Quem sabe V.Exa. pode mandar uma pessoa da sua confiança junto ao Governo do Estado? Solução ali, Bernardo, só haverá com apoio do Governo do Esta-do. Um mediador da PETROBRAS e um mediador do Governo. O Governador já mostrou sensibilidade para o caso. O problema é emblemático na região metropo-litana, tentemos achar uma solução. Obviamente, isso envolverá recursos financeiros, mas se houver a con-trapartida da PETROBRAS e do Governo do Estado, vamos achar uma solução.

Aquela lagoa atende a mais de 1 milhão de pes-soas. Se nós a limparmos para o turismo, para a so-ciedade, vai ser uma vitória para o povo mineiro, para o povo da região metropolitana. Eu aqui represento Belo Horizonte também.

Para encerrar, parabéns. Conte conosco aqui no Congresso. V.Exa. é sempre solícito, sempre está co-nosco aqui. Muito obrigado.

Deus abençoe o nosso País.O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim)

– Obrigado, Deputado Leonardo Quintão. Maravilha!Para encerrar, convido o nobre Deputado Gilmar

Machado – mais um mineiro notável.V.Exa. dispõe de 3 minutos.

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62411

O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Quero mais uma vez agradecer a presença do Dr. Sérgio Gabrielli e dizer que, realmente, Minas tem que agradecer o investimento que a PETROBRAS vem fa-zendo no nosso Estado, em especial na minha região, o Triângulo Mineiro. E não só no gasoduto, na fábrica que está chegando lá, mas também na pesquisa.

Quero agradecer à PETROBRAS. Muitos aqui podem não saber, mas a PETROBRAS montou um laboratório de pesquisa para o pré-sal na Universida-de Federal de Uberlândia. Várias pesquisas e vários instrumentos que serão utilizados na exploração do pré-sal vão sair dos laboratórios da Universidade Fe-deral de Uberlândia, financiados pela PETROBRAS.

Então, a PETROBRAS está financiando a pesqui-sa na nossa região e de lá estão saindo pesquisadores e engenheiros formados. Equipamentos também vão sair dali. Empresas de outros Estados estão indo a Uberlândia fazer parceria, a partir desse investimento que a PETROBRAS vem fazendo lá. Então, eu só te-nho que agradecer.

Eu sou formado pela Universidade Federal de Uberlândia. Quem vai a Uberlândia e entra na Univer-sidade Federal de Uberlândia vê que o laboratório da PETROBRAS lá montado é um negócio maravilhoso! Para quem gosta de pesquisa, ciência e tecnologia, vale a pena conhecer o laboratório de pesquisa que está funcionando dentro da Universidade. Minas não tem mar, mas de lá estão saindo pesquisas para ex-tração de petróleo em alto mar – numa região que não tem mar! E isso é fruto do quê? Do conhecimento, da tecnologia.

A PETROBRAS acreditou no projeto da nossa Universidade, e eu não poderia deixar de registrar isso.

Finalmente, quero falar sobre a terceirização.Nós fazemos parte da mesma Comissão, não é

Deputado, e estamos trabalhando aqui, Presidente. Nós vamos achar uma solução para essa terceiriza-ção, e tem que ser uma solução global. A PETRO-BRAS mandou seus representantes aqui e nos deu contribuições. Quero agradecer a toda a sua equipe, que nos tem ajudado na comissão da terceirização. Nós vamos achar uma saída boa para o Brasil. Essa questão não só a PETROBRAS enfrenta. Todas as outras empresas enfrentam.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim)

– Minas não tem mar, mas nada de braçada nesta Casa. (Risos.)

Eu quero agora passar a palavra ao nobre Presi-dente José Sérgio Gabrielli para as devidas respostas, naquilo que for possível.

O SR. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI – Em primeiro lugar, quero dizer o seguinte: eu entendo a angústia do Deputado, a legitimidade da reação dele, a preo-cupação dos Deputados mineiros.

Estudos técnicos, particularmente da Universi-dade Federal de Minas Gerais, dizem que o problema da Lagoa é esgoto urbano, não é dejeto industrial. O problema é esgoto urbano. Então, não é problema da PETROBRAS. É esgoto urbano a causa do problema.

Nós propusemos uma comissão com o Gover-no do Estado, a Prefeitura de Ibirité, as universidades mineiras e a PETROBRAS para discutir o problema. Nós podemos até ajudar, se for o caso, mas com outra intenção, não porque nós causamos a poluição. Nós não causamos essa poluição. Não é nosso o problema.

O País tem 5.500 Municípios e 6 mil demandan-tes da PETROBRAS, entendem? Não podemos pen-sar em cada Município. Se eu der apoio à lagoa de Minas Gerais, para o turismo, Aracaju vai pedir, Rio de Janeiro com certeza vai pedir, São Paulo vai pedir, a minha querida Salvador vai pedir, Macaé vai pedir. Todo o mundo vai pedir. Então, eu não posso. Eu tenho que trabalhar com uma empresa que atua em quase todos os Municípios brasileiros. Esse é o problema.

Eu gostaria de pedir perdão aos Deputados mi-neiros – que nadam de braçada nesta Comissão –, mas dizer que, se nós temos responsabilidade, vamos fazer a nossa parte; se nós não temos responsabilida-de, não temos responsabilidade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Itaboraí também está na fila para pedir.

O SR. JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI – Itaboraí também.

O Deputado Luiz Fernando perguntou sobre ga-solina. Que problema temos com a gasolina? Nós te-mos um problema de curto prazo com a gasolina que vem de uma coincidência climática.

Eu não acho que o principal problema que tive-mos foi o aumento da frota de veículos, apesar de ser verdade que aumentou a frota de veículos e aumen-tou a demanda de gasolina. Eu acho que o principal problema que tivemos, no ano passado, na gasolina, não foi isso. Decorreu de dois problemas que o Depu-tado Bernardo já antecipou: faltou matéria-prima, fal-tou cana. Por que faltou cana? Por duas razões, e não foi estocagem: faltou cana porque choveu demais e a safra foi ruim, portanto a produção de cana foi ruim; e porque muitos projetos para investimentos em novas plantações foram interrompidos pela crise financeira de 2008/2009.

Então, faltaram novos investimentos privados em plantações de cana e houve uma safra ruim na pro-dução de cana. Isso em si já seria um problema, mas,

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para completar, houve um problema climático na Índia. O que diabo tem a Índia a ver com isso? A Índia é o maior produtor mundial de açúcar. Como houve uma crise na Índia, o preço mundial do açúcar estourou, foi para o espaço. À medida que o preço mundial do açúcar subiu, o que não tem nada a ver com a gasoli-na, a produção das destilarias cresceu relativamente mais em açúcar e menos em álcool. O preço do álcool subiu. Que preço de álcool subiu? O preço do álcool hidratado. Uma vez que o preço do álcool hidratado subiu, racionalmente, os consumidores, que usavam como combustível 51% de álcool, porque ele era re-lativamente mais barato do que a gasolina, voltaram para a gasolina. A demanda por gasolina cresceu 19% em um ano!

No Brasil, são adicionados à gasolina 25% de álcool anidro. Ao crescer em 19% a demanda da ga-solina, cresceu em 19% a demanda do álcool anidro. Com isso, a crise do álcool aumentou, o preço subiu mais ainda. Quando veio a safra, o preço caiu, mas não voltou ao nível anterior. O preço do álcool hoje está 30%, 40% acima do que era no passado.

Portanto, nós temos hoje um problema de dispo-nibilidade de cana. Não é de usina e nem de destilaria; é disponibilidade cana. Isso, infelizmente, não tem so-lução em menos de 2 anos. Tem que plantar e leva 2, 3 anos para começar a produzir. Isso é uma questão da natureza, não há como fazer diferente.

O que a PETROBRAS está fazendo? A PETRO-BRAS vai produzir cana, vai produzir etanol, não direta-mente, principalmente e provavelmente, mas via parti-cipações que temos. Nós temos 40% da São Martinho, temos participações na Guarani, temos participações na Total e vamos ter algumas plantas novas na pro-dução de cana-de-açúcar. Então, vamos aumentar a produção de cana: vai sair de 1,3 bilhão de litros para 5,6 bilhões de litros, até 2015, a produção de álcool novo no Brasil.

Então, não acho que houve um erro. Houve dois problemas climáticos coincidentes que levaram ao au-mento do preço, e aí a demanda. Isso vai continuar até 2020? Não sei. Acho que não. A nossa expectativa é de que a frota brasileira de carros vai ser predominan-temente flex-fuel. Talvez, de dois terços a três quartos da frota brasileira, em 2020, seja de carros flex-fuel. O que isso significa? Que, permanentemente, vai haver tensão entre o preço da gasolina e o preço do álcool. Como o álcool depende muito das condições climá-ticas e da disponibilidade da área plantada de cana, isso vai ser claramente um fenômeno sazonal. Como o preço da gasolina depende do preço internacional, da taxa de câmbio e da decisão de aumentar ou não o mercado brasileiro, vai haver uma permanente tensão.

Haverá autossuficiência ou não? Com dados de hoje, nós estamos projetando a produção de gasolina para sermos autossuficientes em 2020 – na produção

de gasolina. Agora, vai depender também do que vai acontecer com a safra em 2018, em 2019, o que eu não sei, não tenho como projetar.

Eu não sei onde o Deputado conseguiu essa informação de 51 bilhões de dólares de dívidas com bancos públicos. Eu não tenho essa informação. O maior dinheiro que nós tomamos ao BNDES foram 25 bilhões de reais. Então, onde é que está o resto, para chegar a 51 bilhões? A nossa dívida atual está em torno de 85 bilhões de dólares. A nossa dívida é fortemente internacional, é fortemente no mercado internacional, porque é mais barato tomar dinheiro lá fora do que aqui. (Risos.)

Eu agradeço ao Deputado Adrian, de Macaé, que chamou a atenção para a questão dos terceirizados. Nós estamos fazendo um enorme esforço para tentar aproximar o máximo possível as nossas condições de trabalho dos terceirizados. Fazemos hoje uma discus-são com a comissão de terceirização sobre o que é terceirizado, o que já começa a ser um problema difícil. Por exemplo: hoje, temos obras em todas as nossas atividades. O sujeito está trabalhando na obra, e isso entra na nossa estatística de acidentes. Ele é nosso terceirizado? Formalmente é. Mas é? O sujeito que está transportando uma sonda para uma empresa que vai fazer um trabalho de perfuração para nós en-tra na nossa estatística. Mas ele é nosso terceirizado de fato? Não sei se é. É uma discussão. E vamos ter que resolver quem é, de fato, terceirizado.

É claro que algumas atividades nós contratamos via leilão eletrônico – não sei se foi o senhor que falou do leilão eletrônico –, mas geralmente só contratamos via leilão eletrônico produtos padronizados. Compramos papel, computador, microcomputador, equipamentos de prateleira. Raramente compramos equipamentos mais sofisticados, particularmente para embarcar ou para fazer um serviço desse tipo via leilão eletrônico. E na licitação há várias exigências sobre saúde, tra-tamento, treinamento.

Eu rodei pelas capitais do Brasil e ouvi em algu-mas delas queixas do seguinte tipo: “A nossa empre-sa foi contratada pela PETROBRAS para fazer 300 metros de cerca numa refinaria,” – são 300 metros de cerca, mas é botar estaca e puxar arame farpado por 300 metros – “e a PETROBRAS exigiu 80 horas de treinamento de segurança e meio ambiente de cada peão, de cada trabalhador. A empresa vai gastar mais para treinar do que vai receber da PETROBRAS.” Mas se um diabo de um mourão desses cair na cabeça de um trabalhador? É difícil combinar uma exigência... Por exemplo: nós exigimos distribuição de protetor solar para as equipes que estão trabalhando na implantação de gasodutos. No mato. Exigimos banheiro químico a cada 50 metros, no meio do mato. É exagero? Pode ser, mas exigimos. Estamos tentando fazer com que

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62413

os padrões sejam semelhantes. É difícil, mas estamos tentando fazer.

Acho que o alerta que o senhor faz é pertinente. Estamos preocupados cada vez mais com isso, temos que ser responsáveis pelas pessoas que trabalham na área em que estamos atuando.

O Deputado Bernardo me perguntou se o ritmo das pesquisas na Bacia do São Francisco está lento ou não. Não, não pode estar lento. Nós temos um contrato com a ANP, chamado Programa Exploratório Mínimo, que temos de seguir. Então, está dentro desse contrato.

Nós não fomos os descobridores do gás. Então, não podemos falar sobre potencialidade do uso de gás porque sequer temos descobertas. Primeiro, temos que descobrir para depois pensar. O uso do gás depende fortemente, primeiro, da existência e, depois, do volu-me. Se é viável ou não fazer um forno, se é viável ou não fazer uma termoelétrica, se é viável ou não fazer um gasoduto, depende da descoberta. Mas não temos descoberta, ainda. Esperamos encontrar, mas não en-contramos ainda. Tanto é que temos lá, se não me en-gano, quatro sondas perfurando, para tentar achar gás. No momento em que estivermos frente à descoberta, vamos pensar no que fazer. Mas neste momento não temos nenhum plano sobre isso.

Deputado Leonardo, já falei da Lagoa de Ibirité. Nós estamos dispostos, mas não podemos assumir a responsabilidade sobre algo que não é nosso.

E o Deputado Gilmar meu deu a oportunidade...O SR. DEPUTADO LEONARDO QUINTÃO – Pre-

sidente, só para completar: eu tenho certeza de que V.Sa. vai ajudar. Não vou contar para ninguém, porque mineiro é caladinho. (Risos.)

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – (Risos.) Mas todo mundo vai saber, porque a PETROBRAS não pode fazer nada sem que alguém saiba. Não tem jeito. É muito grande para fazer alguma coisa que nin-guém saiba.

O Deputado Gilmar me dá a oportunidade, citando a Universidade Federal de Uberlândia, de falar sobre uma coisa que reputo uma das melhores que estamos fazendo. De 2005 para cá, montamos um sistema de la-boratórios em 19 Estados brasileiros, espalhados pelas universidades. São 120 instituições de pesquisa, com quase 70 universidades articuladas em 50 redes temá-ticas. Essas universidades estão com 1.978 contratos neste momento, para pesquisa e desenvolvimento no País inteiro: Piauí, Ceará, Sergipe, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo. São 19 Estados brasileiros. Isso envolve algumas centenas de grupos de pesquisa e alguns milhares de pesquisadores.

Num primeiro momento, isso vai trazer um im-pacto positivo para a PETROBRAS, não há dúvida nenhuma. Mas, num segundo momento, agora, o que nós estamos querendo? Aproximar os fornecedores da PETROBRAS, principalmente pequenos e médios,

dos laboratórios, para que estes possam vir a resolver alguns gargalos da nossa indústria. O efeito que isso vai ter sobre o desenvolvimento tecnológico do País vai ser extraordinário, porque é o maior investimento em pesquisa e desenvolvimento do País. De 1 bilhão e 400 milhões de reais, em 3 anos, foi o nosso inves-timento em laboratórios.

E hoje nós temos laboratórios de altíssimo nível. Vou dar um exemplo de coisas que nós já conhece-mos, porque o mundo mudou muito nos últimos tem-pos: simulação de computador, joguinho. Mas não é só joguinho. A indústria de petróleo vive de simulação de computador, porque trabalhamos com robôs a 2 mil metros de profundidade. A perfuração de um poço custa 130 milhões de dólares. Quanto menos poços precisarmos perfurar, melhor. Então, precisamos simu-lar antes de fazer a perfuração.

Então, a PETROBRAS tem hoje um parque de capacidade computacional que é o maior da América Latina – e dentro da PETROBRAS. Nós dobramos esse parque, criando, fora da PETROBRAS, nas universi-dades, a mesma capacidade de simulação que temos dentro dela. Nós conseguimos dobrar a capacidade de computação com a chamada Rede Galileu, que envolve sete universidades brasileiras – fora da PETROBRAS.

Então, acho positivo esse tipo de coisa. E agra-deço ao Deputado Gilmar por ter-me dado a oportu-nidade de falar disso.

Quero dar uma informação que acabou de chegar aqui para mim, aos mineiros. A Universidade de Minas Gerais e a Universidade de São Carlos realizaram es-tudos de situação da Lagoa de Ibirité em 2004 e emi-tiram laudo que comprova que não existem poluentes provindos de atividades de refino, tanto na água quanto no sedimento. Esse laudo foi renovado e reafirmado em 2011. A poluição é decorrente de esgoto domés-tico, que causa também o surgimento de caramujos causadores de esquistossomose.

A PETROBRAS não tem responsabilidade nisso.O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDO MACHA-

DO – Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim)

– Deputado Luiz Fernando.O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDO MACHADO

– Presidente Gabrielli, quero só informar a V.Sa. que a informação que eu passei, com relação à dívida de 51 bilhões, está no portal Globo.com, e foi dada pela jornalista Míriam Leitão, com base no...

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDO MACHA-

DO – “Não é uma boa fonte” me diz aqui alguém que não sei quem foi.

Aqui diz: “Citando números do balanço da empre-sa divulgado ontem, o economista Mansueto Almeida, do Ipea, diz que a dívida da Petrobras com Banco do Brasil, Caixa e BNDES está em R$ 51 bilhões,” – de

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62414 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

reais; eu errei somente a moeda, Sr. Presidente – “já descontando as aplicações”.

Aqui está. Eu vou passar às mãos de V.Exa. Es-tou aguardando que a nossa Assessoria traga cópia impressa, mas, logo que tiver oportunidade, mostrarei aqui mesmo no computador a informação.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – O senhor disse 51 bilhões de reais?

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDO MACHA-DO – De reais, exatamente.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Ou seja, o senhor está dizendo que a nossa dívida total é de 128 bilhões, 298 milhões de reais. Quase metade da nossa dívida é com o Governo brasileiro?

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDO MACHA-DO – É o que diz Mansueto Almeida.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Vou procu-rar saber do estudo de Mansueto.

O SR. DEPUTADO FERNANDO FERRO – Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Deputado Fernando Ferro.

O SR. DEPUTADO FERNANDO FERRO – Essa fonte, conhecidamente, carece de bases econômicas. Já deu provas disso em outros momentos.

Na sua apresentação, Sr. Sergio Gabrielli, um dos pontos em vermelho era a área de telecomunicações do sistema. Qual seriam as possibilidades? E qual é o gargalo que existe nessa área, na nossa infraestrutura de telecomunicações?

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Nós temos o seguinte: painéis de controle são eletrônicos e en-volvem comunicações; os sistemas de comunicação entre as áreas têm que ser em tempo real; há comu-nicação entre as equipes – e comunicação de dados, principalmente, não de voz. E a indústria brasileira produtora disso...

Não é o serviço, é a produção do equipamento, do hardware. Esse é o problema. A limitação está na produção do equipamento. Como nós não compramos grande volume disso, porque a quantidade de painéis de controle, de telas, é relativamente pequena, em re-lação à produção da indústria, não temos escala para impor. É diferente de uma sonda, de um navio, porque temos escala. Mas sensores de movimento no fundo da terra nós compramos poucos, em relação ao que eles produzem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Eu queria agora pedir aos colegas que encerrassem as perguntas e passar a palavra ao nosso convidado, Dr. José Sergio Gabrielli, Presidente da PETROBRAS, para as suas considerações finais, se precisar.

O SR. JOSÉ SERGIO GABRIELLI – Eu só quero agradecer a oportunidade e as perguntas, particular-mente dos mineiros, e ao Deputado Luiz Alberto, que promoveu este debate.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Em nome do Presidente, Deputado Luiz Fernando Faria, em nome da Comissão, nós também queremos agradecer ao Dr. José Sergio Gabrielli o pronto aten-dimento ao convite.

S.Sa. usou a expressão “a PETROBRAS não é tão rica”, mas eu entendo que ela é a mais rica naquilo de que o Brasil se orgulha: no know-how em explora-ção, no know-how em produção.

Enfim, o mundo nos inveja e nós orgulhosamente dizemos: A PETROBRAS é nossa!

Muito obrigado.Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a pre-

sente reunião, antes convocando os senhores membros desta Comissão para a reunião ordinária deliberativa a ser realizada na próxima quarta-feira, dia 24/08, às 10h, neste plenário.

Está encerrada a reunião.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 40ª Reunião Extraordinária De Audi-ência Pública realizada em 26 de outubro de 2011.

Às quatorze horas e cinquenta e seis minutos do dia vinte e seis de outubro de dois mil e onze, reuniu-se a Comissão de Turismo e Desporto, no Anexo II, Plená-rio 14 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Jonas Donizette – Presidente; Va-ladares Filho e Renan Filho – Vice-Presidentes; Acelino Popó, Afonso Hamm, André Figueiredo, Benjamin Mara-nhão, Carlaile Pedrosa, Carlos Eduardo Cadoca, Danr-lei de Deus Hinterholz, Domingos Neto, Jô Moraes, Luci Choinacki, Nelson Meurer e Rubens Bueno – Titulares; Delegado Protógenes, Edinho Bez, Fábio Souto, Joaquim Beltrão, José Rocha, Manato, Roberto Britto, Rui Palmeira e Vicente Candido – Suplentes. Deixaram de compare-cer os Deputados Fábio Faria, José Airton, Otavio Leite e Romário. ABERTURA: O senhor Presidente, Deputado Domingos Neto, declarou abertos os trabalhos, certificou os presentes acerca dos procedimentos regimentais e in-formou que a Audiência Pública destina-se a “Debater a qualificação da mão de obra, melhoria da infraestrutura, geração de empregos e o desenvolvimento do turismo brasileiro”, em atendimento ao Requerimento nº 41/11, do Senhor André Figueiredo e ao Requerimento nº 50/11, de sua autoria. O Presidente compôs a Mesa com os seguintes convidados: Senhor Enrico Fermi Torquato – Presidente do da Associação Brasileira da Indústria de

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Novembro de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 19 62415

Hotéis (ABIH), Senhor Antônio Henrique Borges Paula – Gerente de projeto estratégico do SENAC; o Senhor João Quirino Júnior – Diretor de Relações Parlamentares da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV); e o Senhor Moacyr Roberto Tesch Auersvald – Diretor Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH). Concluída a apresentação, o Presidente passou a palavra ao con-vidado Enrico Fermi Torquato. Após a palestra, a presi-dência dos trabalhos foi passada ao Deputado Carlaile Pedrosa, que concedeu a palavra ao convidado Antônio Henrique Borges Paula. Em seguida, os convidados João Quirino Júnior e Moacyr Roberto Tesch Auersvald realizaram suas apresentações. Fizeram uso da palavra os Senhores Deputados Edinho Bez e Danrlei de Deus Hinterholz, bem como o secretário da Comissão de Tu-rismo e Desporto, senhor James Lewis Gorman Júnior. As questões apresentadas pelos parlamentares foram respondidas pelos convidados. A reunião foi encerrada às dezesseis horas e cinquenta e seis minutos. E, para constar, eu, James Lewis Gorman Júnior, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Carlaile Pedrosa, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 41ª Reunião Ordinária realizada em 9 de novembro de 2011

Às quatorze horas e quarenta e seis minutos do dia nove de novembro de dois mil e onze, a Comissão de Turismo e Desporto reuniu-se no Anexo II, Plenário 5 da Câmara dos Deputados, com a presença dos se-nhores deputados Jonas Donizette – presidente; Ro-mário, Valadares Filho e Renan Filho – vice-presiden-tes; Afonso Hamm, André Figueiredo, Benjamin Mara-nhão, Carlaile Pedrosa, Danrlei de Deus Hinterholz, Domingos Neto, Fábio Faria, Jô Moraes, Luci Choina-cki, Otavio Leite e Rubens Bueno – titulares; Andre Moura, Edinho Bez, Fábio Souto, Joaquim Beltrão, José Rocha, Manato, Professora Dorinha Seabra Re-zende, Roberto Britto e Rui Palmeira – suplentes. Dei-xaram de comparecer os deputados Acelino Popó, Carlos Eduardo Cadoca, José Airton e Nelson Meurer. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor presidente Jonas Donizette declarou abertos os traba-lhos e colocou em apreciação as atas da 38ª Reunião de Audiência Pública, realizada no dia 25 de outubro de 2011; da 39ª Reunião Ordinária Deliberativa, reali-zada no dia 26 de outubro de 2011; e da 40ª Reunião Extraordinária de Audiência Pública, realizada também no dia 26 de outubro de 2011. A deputada Jô Moraes

solicitou a dispensa da leitura das atas. Em votação, a dispensa foi aprovada. Colocadas em votação, as atas foram aprovadas. EXPEDIENTE: O presidente comunicou o recebimento de convite, enviado a todos os membros da Comissão, para participar da soleni-dade de abertura do 1º Congresso Internacional sobre Gestão do Esporte/4º Congresso Brasileiro sobre Ges-tão do Esporte, a ser realizado em Brasília nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2011. Notificou também o recebimento de ofício da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, encaminhando material referente aos trabalhos do Comitê de Acompanhamento das Ações Relativas à Copa de 2014 e comprometendo-se a enviar a esta comissão atualizações das ações do referido comitê. O presidente lembrou à Comissão que encerraram-se no dia 7 de novembro, na cidade de São Paulo, as visitas técnicas do Fórum Legislativo das Cidades-Sedes da Copa do Mundo de 2014, des-tacando o compromisso desta comissão com o turismo e o desporto como catalizadores do desenvolvimento nacional e a seriedade com que o parlamento brasi-leiro tem enfrentado os grandes desafios trazidos pe-los megaeventos esportivos (Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016) que serão realizados em solo pátrio. O presidente informou ainda que a Comissão realizará no dia 21 de novembro de 2011, na cidade de Campinas, em São Paulo, Fórum Legislativo que reunirá as cidades candidatas a Centros de Treinamen-to para a Copa de 2014. ORDEM DO DIA: A – EMEN-DAS DA CTD AO PPA 2012-2015 E À LOA 2012 – O presidente convidou para compor a Mesa os senhores Marcos Mendlovitz e Edson Tubaki, consultores de orçamento desta Casa, que fizeram uso da palavra. Em seguida, o presidente leu as quatro propostas de emendas ao PPA para análise da Comissão, quais sejam: “EMENDA 1: PROGRAMA: 2035 INCLUI INI-CIATIVA – OBJETIVO 0686 (do Sr. Jonas Donizette). XXXX – Financiar a construção e reforma dos centros de treinamento que hospedarão as 32 seleções nacio-nais da Copa 2014, com observância de critérios de sustentabilidade ambiental e de adequação do entor-no, no âmbito do BNDES Procopa Arena. Justificativa – Aquelas cidades que não tiveram a oportunidade de ser cidade-sede da Copa do Mundo de 2014 têm a oportunidade de hospedar uma das 32 seleções na-cionais. É uma oportunidade para gerar negócios, pro-mover intercâmbio cultural e esportivo, mobilizar a cidade no período da realização da Copa do Mundo e deixar um legado para o desenvolvimento esportivo. Para isso, é fundamental que cidade tenha um centro de treinamento adequado para atender às necessida-des das seleções nacionais e que a construção e re-forma dessas instalações possa contar com as mesmas

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62416 Sábado 19 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2011

linhas de financiamento do BNDES Procopa Arenas. EMENDA 2: PROGRAMA: 2076 MODIFICA INICIATI-VA – OBJETIVO 0738 INICIATIVA 02VT (do Sr. Jonas Donizette) – Qualificação dos profissionais diretamen-te envolvidos com os turistas para os megaeventos esportivos – Bem Receber, com prioridade para pro-fissionais da terceira idade. Justificativa: – Turismo é um segmento econômico com grande potencial de crescimento, especialmente com a realização de gran-des eventos internacionais como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em 2016. Nesse sentido, é fundamental a qualificação dos profissionais que receberão os turistas durantes esses eventos, em especial contar com a experiência e vi-vência dos profissionais da terceira idade. EMENDA 3: PROGRAMA: 2076 MODIFICA META – OBJETIVO 0737 (da Sra. Luci Choinacki) – Qualificar 186.750 gestores e profissionais da cadeia produtiva do turis-mo, com prioridade para mulheres e população negra. Justificativa – O turismo é um segmento econômico com grande potencial de crescimento, inclusive pelos impulsos advindos da realização de grandes eventos internacionais como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em 2016. Nesse sentido, seu crescimento deve estar afinado com a perspectiva da igualdade de gênero e raça e etnia. Por isso é fundamental que seja garantida a prioridade para mulheres e população negra, fazendo do turismo um “importante indutor da inclusão social. Uma inclu-são que pode ser alcançada por duas vias: a da pro-dução, por meio da criação de novos postos de traba-lho, ocupação e renda, e a do consumo, com a absor-ção de novos turistas no mercado interno”, conforme estabelece o Plano Nacional de Turismo. È preciso ampliar a presença das mulheres, negros e negras nas atividades econômicas dos megaeventos esportivos, iniciativas de empreendedorismo, incentivo ao turismo e ao artesanato, enfim, o acesso à toda cadeia produ-tiva do turismo. EMENDA 4: PROGRAMA: 2076 MO-DIFICA INICIATIVA – OBJETIVO 0740 INICIATIVA 02W3 (da Sra. Luci Choinacki) – Promoção, marketing e apoio a comercialização para a divulgação do turis-mo brasileiro no mercado internacional, inclusive vin-culadas ao combate à exploração Sexual – Plano Aquarela. Justificativa – A expectativa do Ministério do Turismo é passar de 5 milhões para 8 milhões de tu-ristas estrangeiros em nosso país até 201. O combate ao turismo sexual é uma prática que deve ser adotada por todos aqueles que atuam direta e indiretamente no setor turístico, bem como por toda a sociedade bra-sileira. Assim, a emenda pretende deixar explicito as ações vinculadas ao combate ao turismo sexual.” Em discussão, fizeram uso da palavra os deputados Otavio

Leite e Jô Moraes. Os consultores responderam às dúvidas levantadas pelos parlamentares. O deputado Otavio Leite apresentou uma quinta proposta de meta – Objetivo 0676, Programa 2035 (Esporte e grandes eventos esportivos), que foi acatada pela Comissão. Em votação foram aprovadas as Emendas 1, 2, 3 e 4, além da emenda 5 apresentada pelo Deputado Otavio Leite. B – Requerimentos: O presidente propôs inver-são de pauta e colocou em apreciação o item 12 – Re-querimento de nº 134/11, do Sr. Jonas Donizette, que “requer a realização, em Campinas/SP, de Fórum Le-gislativo para debater desafios, metas e elaborar es-tratégias para o planejamento das cidades candidatas a Centros de Treinamento de Seleções, visando à re-alização dos jogos da Copa do Mundo 2014” –, o qual, posto em votação, foi aprovado. 1 – REQUERIMENTO Nº 114/11 – do Sr. Otavio Leite, que “solicita sejam con-vidados para Reunião de Audiência Pública o Ministro do Esporte, Orlando Silva, o Secretário Executivo do Ministério do Esporte, Waldemar Manoel Silva de Sou-za e o Assessor Especial de Futebol do Ministério do Esporte, Alcino Reis, para prestarem esclarecimentos sobre denuncias relativas ao Ministério do Esporte”. Retirado de pauta pelo autor. 2 – REQUERIMENTO Nº 124/11 – do Sr. Valadares Filho – que “requer a realiza-ção de visita técnica à cidade de Aracaju/SE”. O autor fez uso da palavra como autor do requerimento. Em discussão, fizeram uso da palavra os deputados Otavio Leite, Edinho Bez e Afonso Hamm. Em votação, o re-querimento foi aprovado. 3 – REQUERIMENTO Nº 125/11 – da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “requer convidar o Ministro de Estado da Educa-ção, o Ministro do Esporte, o Presidente do COB e o Presidente do Sistema CONFEF/CREFs, para compa-recer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”. A autora fez o encaminhamento do requerimento. Posto em votação, o requerimento foi aprovado. A reunião foi suspensa por cinco minutos para elaboração da Ata. Após esse prazo, retomando as ati-vidades, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da 41ª Reunião Ordinária Deliberativa, realizada no dia nove de novembro de dois mil e onze. A dispensa da leitura da Ata foi solicitada pela Deputada Jô Moraes. Em votação, a dispensa da leitura da Ata foi aprovada. Em votação a Ata foi Apro-vada. Às quinze horas e quarenta e dois minutos, em virtude de abertura da Ordem do Dia no Plenário Ulys-ses Guimarães, a Reunião foi encerrada. E, para cons-tar, eu, James Lewis Gorman Júnior, lavrei a presente ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo presidente, deputado Jonas Donizette, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS

2º Suplente de Secretário:

MANATO - PDT - ES

3º Suplente de Secretário:

CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE

4º Suplente de Secretário:

SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Odair Cunha, Waldir Maranhão, Hugo Leal e Rebecca Garcia.

Liderança da Minoria Líder: PAULO ABI-ACKEL

Vice-Líderes: Antonio Carlos Mendes Thame (1º Vice), Nelson Marchezan Junior, Felipe Maia, Arnaldo Jordy e Rui Palmeira.

PT Líder: PAULO TEIXEIRA

Vice-Líderes: Arlindo Chinaglia, Henrique Fontana, Artur Bruno, Dr. Rosinha, Janete Rocha Pietá, Pepe Vargas, Valmir Assunção, Assis Carvalho, Beto Faro, Carlos Zarattini, Edson Santos, Emiliano José, Márcio Macêdo, Pedro Eugênio, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Waldenor Pereira, Zeca Dirceu, Assis do Couto, Chico D'angelo, Jilmar Tatto e Luiz Couto.

PMDB Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro Benevides, Renan Filho, Newton Cardoso, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha e Sandro Mabel.

Bloco PSB, PTB, PCdoB Líder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes: Osmar Júnior (1º Vice), Givaldo Carimbão, Edson Silva, Fernando Coelho Filho, Glauber Braga, Jose Stédile, Valadares Filho, Sandra Rosado, Arnaldo Faria de Sá, Arnon Bezerra, Josué Bengtson, Antonio Brito, Alice Portugal, Jô Moraes, Evandro Milhomen e Laurez Moreira.

PSDB Líder: DUARTE NOGUEIRA

Vice-Líderes: Otavio Leite (1º Vice), Alfredo Kaefer, Antonio Imbassahy, Bruno Araújo, Cesar Colnago, Domingos Sávio, Luiz Fernando Machado, Raimundo Gomes de Matos, Andreia Zito, Vanderlei Macris, Pinto Itamaraty, Reinaldo Azambuja, Bruna Furlan e Rogério Marinho.

PSD Líder: GUILHERME CAMPOS

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Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL

Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes: José Rocha (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Izalci, Bernardo Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington Roberto, Lúcio Vale e Francisco Floriano.

PP Líder: AGUINALDO RIBEIRO

Vice-Líderes: Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur, Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.

DEM Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Efraim Filho, Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia, Alexandre Leite, Vitor Penido e Professora Dorinha Seabra Rezende .

PDT Líder: GIOVANNI QUEIROZ

Vice-Líderes: André Figueiredo (1º Vice), Wolney Queiroz, Paulo Pereira da Silva, Miro Teixeira, Ângelo Agnolin, Sueli Vidigal e Sebastião Bala Rocha.

Bloco PV, PPS Líder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes: Rubens Bueno (1º Vice), Fábio Ramalho, Arnaldo Jardim, Roberto de Lucena, Antônio Roberto e Dr. Aluizio.

PSC Líder: RATINHO JUNIOR

Vice-Líderes: Zequinha Marinho (1º Vice), Edmar Arruda, Filipe Pereira e Carlos Eduardo Cadoca.

PRB Líder: VITOR PAULO

Vice-Líderes: George Hilton (1º Vice), Cleber Verde e Márcio Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes: Ivan Valente.

PMN Repr.: JAQUELINE RORIZ

PRTB

Repr.: AUREO

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PSB

Líder: SANDRA ROSADO

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

PCdoB

Líder: OSMAR JÚNIOR

PV

Líder: SARNEY FILHO

PPS

Líder: RUBENS BUENO

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PTdoB

Repr.: LOURIVAL MENDES

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PTC

Repr.: EDIVALDO HOLANDA JUNIOR

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB Edio Lopes - PMDB Francisco Araújo - PSD Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

André Dias - PSDB Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zenaldo Coutinho - PSDB Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Pauderney Avelino - DEM Rebecca Garcia - PP Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Mauro Nazif - PSB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Eduardo Gomes - PSDB Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Laurez Moreira - PSB Lázaro Botelho - PP Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Edivaldo Holanda Junior - PTC Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Ribamar Alves - PSB Sarney Filho - PV Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB

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Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Domingos Neto - PSB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mauro Benevides - PMDB Raimundão - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Rogério Marinho - PSDB Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Aguinaldo Ribeiro - PP Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Luiz Couto - PT Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Romero Rodrigues - PSDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP Celia Rocha - PTB Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Joaquim Beltrão - PMDB Maurício Quintella Lessa - PR Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB Rui Palmeira - PSDB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Heleno Silva - PRB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Daniel Almeida - PCdoB

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Edson Pimenta - PSD Emiliano José - PT Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Carlos Bacelar - PR José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Joseph Bandeira - PT Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Maurício Trindade - PR Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Rui Costa - PT Sérgio Barradas Carneiro - PT Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Carlaile Pedrosa - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Eros Biondini - PTB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Gilmar Machado - PT Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Márcio Reinaldo Moreira - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Mário de Oliveira - PSC Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Paulo Piau - PMDB Reginaldo Lopes - PT Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Audifax - PSB Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Brizola Neto - PDT Chico Alencar - PSOL Chico D'angelo - PT Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Aluizio - PV Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT

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Eduardo Cunha - PMDB Eliane Rolim - PT Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Filipe Pereira - PSC Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Neilton Mulim - PR Nelson Bornier - PMDB Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Alberto Mourão - PSDB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlinhos Almeida - PT Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dimas Ramalho - PPS Dr. Ubiali - PSB Dra. Elaine Abissamra - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM Emanuel Fernandes - PSDB Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jonas Donizette - PSB Jorge Tadeu Mudalen - DEM José de Filippi - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Ihoshi - PSD William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PR Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

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Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Edmar Arruda - PSC Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PSDB Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Carlos Setim - DEM Luiz Nishimori - PSDB Moacir Micheletto - PMDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PSD Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PSDB Luci Choinacki - PT Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Romanna Remor - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Luiz Noé - PSB Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Pimenta - PT Pepe Vargas - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Lira Maia (DEM) 1º Vice-Presidente: Paulo Cesar Quartiero (DEM) 2º Vice-Presidente: Celso Maldaner (PMDB) 3º Vice-Presidente: José Nunes (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Geraldo Simões

Beto Faro Miriquinho Batista

Bohn Gass Padre Ton

Jesus Rodrigues Valmir Assunção

Josias Gomes Waldenor Pereira

Marcon 2 vagas

Vander Loubet

PMDB

Alceu Moreira Alberto Filho

Celso Maldaner Antônio Andrade

Leandro Vilela Carlos Bezerra

Moacir Micheletto Edinho Araújo

Paulo Piau Lelo Coimbra

Pedro Chaves vaga do PDT Lucio Vieira Lima vaga do PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer

Luiz Nishimori Duarte Nogueira

Reinaldo Azambuja Nilson Leitão vaga do DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Raimundo Gomes de Matos

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Wandenkolk Gonçalves

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Arthur Lira vaga do PR Afonso Hamm vaga do PSDB

Carlos Magno vaga do PSB Lázaro Botelho vaga do PR

Dilceu Sperafico (Dep. do PTB ocupa a vaga)

João Pizzolatti 2 vagas

Luis Carlos Heinze

DEM

Abelardo Lupion vaga do Bloco PV, PPS Luiz Carlos Setim

Jairo Ataíde vaga do PSB Onyx Lorenzoni vaga do PSB

Lira Maia (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Paulo Cesar Quartiero vaga do PSB (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vitor Penido vaga do PSDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PR

Davi Alves Silva Júnior Aelton Freitas

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do PP ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Zé Silva Giovanni Queiroz

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Nilton Capixaba Nelson Marquezelli

Sérgio Moraes vaga do PP

PSC

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Nelson Padovani Antônia Lúcia

PCdoB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Ananias

PRB

Heleno Silva (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Gladson Cameli (PP) 1º Vice-Presidente: Carlos Souza (PSD) 2º Vice-Presidente: Raul Lima (PSD) 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Miriquinho Batista Francisco Praciano

Padre Ton Zé Geraldo

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Marinha Raupp Asdrubal Bentes

2 vagas José Priante

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Marcio Bittar Luiz Carlos vaga do PR

Zenaldo Coutinho (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

PP

Gladson Cameli Luis Carlos Heinze

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

1 vaga 1 vaga

PR

2 vagas Lúcio Vale

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe vaga do DEM Glauber Braga

Laurez Moreira Valtenir Pereira vaga do PCdoB

PDT

Giovanni Queiroz (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Arnaldo Jordy vaga do PSDB

Henrique Afonso vaga do PSDB

1 vaga

PTB

Magda Mofatto Ronaldo Nogueira

PSC

Zequinha Marinho Antônia Lúcia

PCdoB

Perpétua Almeida (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires Local: Anexo II - Sala T- 59 Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Bruno Araújo (PSDB) 1º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB) 2º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSD) 3º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)

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Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Beto Faro

Emiliano José Biffi

Gilmar Machado Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Marroni

Sibá Machado Joseph Bandeira

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Josias Gomes

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PMDB

Hermes Parcianello Benjamin Maranhão vaga do PMN

Hugo Motta Júnior Coimbra

Marllos Sampaio Manoel Junior

Rogério Peninha Mendonça Wilson Filho

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy Eduardo Azeredo

Bruno Araújo Paulo Abi-ackel

Rodrigo de Castro Romero Rodrigues

Ruy Carneiro 1 vaga

PP

Beto Mansur Renzo Braz

Missionário José Olimpio Waldir Maranhão

Sandes Júnior (Dep. do PSD ocupa a vaga)

DEM

Júlio Campos Augusto Coutinho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Eli Correa Filho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Rodrigo Maia vaga do PTB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

PR

Dr. Adilson Soares Davi Alves Silva Júnior vaga do PT

Francisco Floriano Gorete Pereira vaga do PMDB

José Rocha Izalci

Milton Monti

Wellington Roberto

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Luiza Erundina Edson Silva

Pastor Eurico vaga do PTB Luiz Noé

Paulo Foletto vaga do PCdoB

Ribamar Alves

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Salvador Zimbaldi 1 vaga

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Fábio Ramalho vaga do DEM

Sandro Alex vaga do PTB Stepan Nercessian

1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PTB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Arnon Bezerra

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia vaga do PT Mário de Oliveira vaga do Bloco PV, PPS

Ratinho Junior Takayama vaga do PMDB

Zequinha Marinho

PCdoB

Luciana Santos vaga do PMDB Evandro Milhomen

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PRB

Cleber Verde Jhonatan de Jesus

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Márcio Marinho vaga do PTdoB

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: João Paulo Cunha (PT) 1º Vice-Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 2º Vice-Presidente: Vicente Candido (PT) 3º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Assis Carvalho

Jilmar Tatto Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima Gabriel Guimarães

José Mentor Márcio Macêdo

Luiz Couto Marina Santanna

Nelson Pellegrino Nazareno Fonteles

Odair Cunha Pedro Eugênio

Ricardo Berzoini Pedro Uczai

Rubens Otoni Sérgio Barradas Carneiro

Vicente Candido Sibá Machado

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão

Carlos Bezerra vaga do PMN Francisco Escórcio

Danilo Forte Gabriel Chalita

Eduardo Cunha João Magalhães

Eliseu Padilha Leandro Vilela

Fabio Trad vaga do Bloco PV, PPS Mauro Lopes vaga do PSB

Leonardo Picciani Sandro Mabel vaga do PR

Marçal Filho vaga do PSC (Dep. do PR ocupa a vaga)

Mauro Benevides (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Osmar Serraglio (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Wilson Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

André Dias Bruna Furlan

Bonifácio de Andrada Bruno Araújo

Cesar Colnago vaga do PTB Carlos Sampaio

João Campos Fernando Francischini

Jorginho Mello Luiz Fernando Machado vaga do DEM

Jutahy Junior Nelson Marchezan Junior

Luiz Carlos Ricardo Tripoli

PP

Dimas Fabiano Cida Borghetti

Esperidião Amin Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Teixeira Rebecca Garcia vaga do PTB

Vilson Covatti Roberto Balestra

Sandes Júnior

DEM

Efraim Filho Alexandre Leite

Felipe Maia Pauderney Avelino

Mendonça Filho Ronaldo Caiado

Mendonça Prado (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PMDB

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Henrique Oliveira Gorete Pereira

Maurício Quintella Lessa Jaime Martins

Ronaldo Fonseca Maurício Trindade

Vicente Arruda (Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Edson Silva Domingos Neto

Sandra Rosado Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Laurez Moreira

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT

Brizola Neto Wolney Queiroz

Félix Mendonça Júnior (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Marcos Medrado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vieira da Cunha vaga do PSB

Bloco PV, PPS

Almeida Lima vaga do PMDB Alfredo Sirkis

Fábio Ramalho Sandro Alex

Roberto Freire Sarney Filho

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTB

Arnaldo Faria de Sá Nilton Capixaba

Paes Landim (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes Chico Lopes

Evandro Milhomen Daniel Almeida

PRB

Antonio Bulhões Cleber Verde vaga do PR

Vitor Paulo

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Lourival Mendes

Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Joseph Bandeira Carlinhos Almeida

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Cláudio Puty

(Dep. do PDT ocupa a vaga) João Paulo Cunha

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Weliton Prado

PMDB

Raimundão Fabio Trad

Romanna Remor vaga do PT Nilda Gondim

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMN ocupa a vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Carlos Sampaio Rogério Marinho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella Aline Corrêa

João Leão (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

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DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho vaga do PSDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Felipe Maia

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão vaga do PT Valadares Filho

Severino Ninho

PDT

Reguffe vaga do PT Marcos Medrado

Wolney Queiroz vaga do PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Antônio Roberto

Dimas Ramalho vaga do PR

PTB

Nelson Marquezelli Silvio Costa

PSC

Lauriete vaga do PMDB Carlos Eduardo Cadoca

1 vaga

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: João Maia (PR) 1º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PSD) 2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB) 3º Vice-Presidente: Romero Rodrigues (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Jesus Rodrigues

Miguel Corrêa Luiz Alberto

Ronaldo Zulke (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Camilo Cola Fátima Pelaes

Natan Donadon Osmar Terra

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDB

Romero Rodrigues Mara Gabrilli

Valdivino de Oliveira Otavio Leite

PP

Renato Molling Simão Sessim

Vilson Covatti vaga do PMDB

DEM

Mandetta 1 vaga

PR

João Maia Giacobo vaga do PHS

Wellington Fagundes

PSB

Antonio Balhmann Dr. Ubiali

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia vaga do Bloco PV, PPS Jorge Corte Real

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

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Andre Moura Edmar Arruda

PHS

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Manoel Junior (PMDB) 1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP) 2º Vice-Presidente: José de Filippi (PT) 3º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Eliane Rolim Artur Bruno

Fernando Marroni João Paulo Lima

José de Filippi José Guimarães

PMDB

Francisco Escórcio vaga do PTB Adrian vaga do PRP

Genecias Noronha vaga do PSL Edinho Araújo vaga do PSL

João Arruda Flaviano Melo

Manoel Junior Hugo Motta

Mauro Mariani Teresa Surita

PSDB

Bruna Furlan Alberto Mourão

William Dib (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto Luiz Argôlo vaga do PSDB

Roberto Teixeira

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Zoinho João Carlos Bacelar vaga do PRTB

Paulo Freire

PSB

Leopoldo Meyer Audifax

PDT

1 vaga Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Chaves

PRTB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PTC ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Domingos Dutra (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 3º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Luiz Couto

Edson Santos Marcon

Erika Kokay Vicentinho

Janete Rocha Pietá vaga do PTB

PMDB

3 vagas Íris de Araújo

Teresa Surita

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(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSDB

Marco Tebaldi (Licenciado) Rogério Marinho

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Anderson Ferreira

PSB

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PMDB

PDT

Manato Flávia Morais

Weverton Rocha vaga do PSDB

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Henrique Afonso

PTB

(Dep. do PT ocupa a vaga) Josué Bengtson

PSOL

Chico Alencar Jean Wyllys

PRP

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Fátima Bezerra (PT) 1º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)

2º Vice-Presidente: Artur Bruno (PT) 3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Eliane Rolim

Nazareno Fonteles Emiliano José

Paulo Pimenta José de Filippi vaga do PMDB

Pedro Uczai vaga do PDT Newton Lima

Reginaldo Lopes vaga do PRB Rui Costa vaga do PRB

Waldenor Pereira vaga do PP

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha vaga do PSB

Gastão Vieira (Licenciado) Mauro Benevides vaga do PR

Joaquim Beltrão Osmar Serraglio

Lelo Coimbra Pedro Chaves vaga do PDT

Professor Setimo Rogério Peninha Mendonça

Raul Henry vaga do PP Romanna Remor

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Bonifácio de Andrada

Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello vaga do PP

Nelson Marchezan Junior

PP

Waldir Maranhão Esperidião Amin

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

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Luiz Carlos Setim João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Izalci (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Tiririca (Dep. do PMDB ocupa avaga)

PSB

Dr. Ubiali Ariosto Holanda vaga do PR

Luiz Noé Dra. Elaine Abissamra vaga do

PR

Severino Ninho

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

PDT

Paulo Rubem Santiago Oziel Oliveira

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa avaga)

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Penna

Stepan Nercessian Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Costa Ferreira Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Cláudio Puty (PT) 1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas Amauri Teixeira

Assis Carvalho Devanir Ribeiro

Cláudio Puty Policarpo

José Guimarães Reginaldo Lopes

Pedro Eugênio Ricardo Berzoini

Pepe Vargas Rogério Carvalho

Rui Costa vaga do PDT Zeca Dirceu vaga do PDT

Valmir Assunção vaga do PMDB

PMDB

José Priante Arthur Oliveira Maia

Júnior Coimbra Celso Maldaner vaga do PR

Lucio Vieira Lima vaga do PCdoB Eduardo Cunha

Luiz Pitiman Genecias Noronha

Pedro Novais Lelo Coimbra vaga do Bloco PV, PPS

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer Antonio Carlos Mendes Thame

Rui Palmeira Marcus Pestana

Vaz de Lima Valdivino de Oliveira

PP

Jerônimo Goergen Beto Mansur

Márcio Reinaldo Moreira José Otávio Germano

Renzo Braz Paulo Maluf

Vilson Covatti vaga do DEM

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DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Pauderney Avelino João Bittar

Rodrigo Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)

PR

Aelton Freitas João Maia

Maurício Trindade Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa vaga do PTB

Vinicius Gurgel vaga do PRB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Audifax Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

1 vaga Carmen Zanotto vaga do PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

PRB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R. Campello Cavalcanti Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6654/6655/6652 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: 1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB) 2º Vice-Presidente: Jorge Boeira (PSD) 3º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Sérgio Barradas Carneiro Edson Santos

Vanderlei Siraque José Mentor

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Odair Cunha

PMDB

Alexandre Santos Edinho Bez

Edio Lopes vaga do PP Eduardo Cunha

João Magalhães (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Marcelo Castro vaga do PSC

Nelson Bornier

PSDB

Duarte Nogueira Antonio Imbassahy

Fernando Francischini vaga do PTB Carlaile Pedrosa

Nilson Leitão Vanderlei Macris vaga do PSC

Vaz de Lima vaga do PTB

PP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carlos Magno

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Sandes Júnior

DEM

Antonio Carlos Magalhães Neto Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Pauderney Avelino

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho vaga do PSB

Wellington Roberto (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

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Glauber Braga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PDT

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Dado

Marcos Medrado vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Roberto Freire

PTB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira vaga do PP Hugo Leal vaga do PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PCdoB

Daniel Almeida (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Vitor Paulo (PRB) 1º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC) 2º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 3º Vice-Presidente: Jânio Natal (PRP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Fátima Bezerra vaga do PR

Fernando Marroni Leonardo Monteiro

Paulo Pimenta Marina Santanna

Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PMDB

PMDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 2 vagas

1 vaga

PSDB

Luiz Fernando Machado 2 vagas

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto Cida Borghetti

Waldir Maranhão Iracema Portella

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PMDB Jose Stédile

Luiza Erundina Romário vaga do DEM

PDT

Sebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

Weverton Rocha vaga do PSDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Arnaldo Jordy

PTB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Antonio Brito

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Erivelton Santana

PCdoB

(Dep. do PTC ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Giovani Cherini (PDT) 1º Vice-Presidente: Oziel Oliveira (PDT) 2º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM) 3º Vice-Presidente: Penna (PV)

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Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Assis do Couto

Márcio Macêdo Domingos Dutra

Marina Santanna Fernando Ferro

Zé Geraldo vaga do PSOL Taumaturgo Lima vaga do PP

PMDB

Valdir Colatto Fernando Jordão

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Moacir Micheletto

(Dep. do PP ocupa a vaga) Paulo Piau vaga do PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Nelson Marchezan Junior Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marcio Bittar

PP

Rebecca Garcia vaga do PMDB (Dep. do PT ocupa a vaga)

Toninho Pinheiro

DEM

Claudio Cajado vaga do PSB (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

1 vaga Bernardo Santana de Vasconcellosvaga do PRTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Givaldo Carimbão

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Augusto Carvalho vaga do PTB 1 vaga

Penna vaga do PRTB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSC

Mário de Oliveira Lauriete

PSOL

(Dep. do PT ocupa a vaga) Chico Alencar

PRTB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Luiz Fernando Faria (PP) 1º Vice-Presidente: Wladimir Costa (PMDB) 2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (DEM) 3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Andre Vargas

Fernando Ferro Gilmar Machado

Gabriel Guimarães Padre João

Luiz Alberto Ronaldo Zulke

Weliton Prado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Adrian Alexandre Santos vaga do PCdoB

Aníbal Gomes Edio Lopes

Antônio Andrade João Arruda

Asdrubal Bentes vaga do PCdoB Leonardo Quintão

Edinho Bez vaga do PSB Professor Setimo

Fernando Jordão (Dep. do PSB ocupa a vaga)

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Ronaldo Benedet vaga do PTB

Wladimir Costa

PSDB

Berinho Bantim André Dias

Luiz Fernando Machado vaga do PSB Domingos Sávio

Paulo Abi-ackel Rodrigo de Castro

Sergio Guerra vaga do PSC

Wandenkolk Gonçalves

PP

José Otávio Germano Aguinaldo Ribeiro

Luiz Fernando Faria Dimas Fabiano

Simão Sessim Luiz Argôlo

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula

João Carlos Bacelar Laercio Oliveira

Vinicius Gurgel vaga do PRB Paulo Feijó vaga do PRB

PSB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Antonio Balhmann vaga do PMDB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Ribamar Alves

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) George Hilton vaga do PSB

(Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB) 3º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)

Titulares Suplentes

PT

Arlindo Chinaglia Benedita da Silva

Dalva Figueiredo Carlos Zarattini

Décio Lima Janete Rocha Pietá

Dr. Rosinha Jilmar Tatto

Henrique Fontana Leonardo Monteiro

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Paulo Pimenta

PMDB

Flaviano Melo André Zacharow

Geraldo Resende vaga do PP Marcelo Castro vaga do PSB

Íris de Araújo Raul Henry vaga do PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

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PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Luiz Nishimori

Eduardo Azeredo Reinaldo Azambuja

PP

Cida Borghetti Beto Mansur

Jair Bolsonaro Missionário José Olimpio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Renato Molling

DEM

Fábio Souto Claudio Cajado

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Mandetta

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) José Rocha

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha (Licenciado)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDT

Damião Feliciano Salvador Zimbaldi

Sebastião Bala Rocha Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Almeida Lima vaga do PMDB

Dimas Ramalho vaga do PMDB Augusto Carvalho vaga do PSC

Roberto de Lucena vaga do PTdoB Stepan Nercessian

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PMDB

PSC

Takayama (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado) Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Mendonça Prado (DEM) 1º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PSDB) 2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT) 3º Vice-Presidente: José Augusto Maia (PTB)

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Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Benedita da Silva

Domingos Dutra Dalva Figueiredo

Nelson Pellegrino Emiliano José

PMDB

Alberto Filho Edio Lopes

Marllos Sampaio Fátima Pelaes

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Mauro Lopes

PSDB

Fernando Francischini Carlos Sampaio

João Campos vaga do PSC Nilson Leitão

Romero Rodrigues Pinto Itamaraty vaga do Bloco PV, PPS

William Dib vaga do PP

PP

Arthur Lira (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Jair Bolsonaro (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Mendonça Prado Alexandre Leite vaga do PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Ronaldo Fonseca

PSB

Keiko Ota Gonzaga Patriota

Pastor Eurico vaga do DEM

PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Hugo Leal

PCdoB

Perpétua Almeida Delegado Protógenes

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Padre João (PT) 2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD) 3º Vice-Presidente: Amauri Teixeira (PT)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Padre João Henrique Fontana

Rogério Carvalho Luci Choinacki

1 vaga Pepe Vargas

PMDB

André Zacharow Danilo Forte

Darcísio Perondi Geraldo Resende

Elcione Barbalho Marllos Sampaio

Nilda Gondim Raimundão

Osmar Terra vaga do Bloco PV, PPS (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Saraiva Felipe

Teresa Surita vaga do PSC

PSDB

Eduardo Barbosa Andreia Zito

Marcus Pestana Cesar Colnago

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Raimundo Gomes de Matos João Campos

PP

Aline Corrêa Cida Borghetti vaga do PR

José Linhares Iracema Portella

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Toninho Pinheiro

(Dep. do PRB ocupa avaga)

DEM

Lael Varella Mandetta

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Ronaldo Caiado

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa avaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Davi Alves Silva Júnior

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PRP ocupa a

vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Dra. Elaine Abissamra Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal Salvador Zimbaldi

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto vaga do DEM Dr. Aluizio

Henrique Afonso Roberto de Lucena

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP Eros Biondini vaga do DEM

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do PR

PRB

Jhonatan de Jesus Acelino Popó vaga do PP

Antonio Bulhões

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Silvio Costa (PTB) 1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 3º Vice-Presidente: Augusto Coutinho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Bohn Gass

Policarpo Nelson Pellegrino

Vicentinho Odair Cunha

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

Sandro Mabel vaga do PRB Edinho Bez vaga do PT

(Dep. do PR ocupa a vaga) Elcione Barbalho

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Leonardo Quintão

1 vaga (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Jutahy Junior

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PP

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Roberto Balestra Luiz Fernando Faria

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PMN ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

1 vaga Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais vaga do PP André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Sebastião Bala Rocha vaga do PP

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Eros Biondini vaga do PSDB Alex Canziani vaga do PSDB

Ronaldo Nogueira vaga do PSDB Jovair Arantes

Sabino Castelo Branco vaga do PMDB

Sérgio Moraes vaga do PT

Silvio Costa

Walney Rocha vaga do Bloco PV, PPS

PSC

Erivelton Santana Filipe Pereira

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal

Manuela D'ávila vaga do PMDB

PRB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Heleno Silva

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: Jonas Donizette (PSB) 1º Vice-Presidente: Romário (PSB) 2º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB) 3º Vice-Presidente: Renan Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Airton Chico D'angelo

Luci Choinacki Vicente Candido

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDB

Benjamin Maranhão Edinho Bez

Renan Filho Giroto vaga do PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Hermes Parcianello

Joaquim Beltrão

PSDB

Carlaile Pedrosa Rui Palmeira

Otavio Leite Ruy Carneiro

PP

Afonso Hamm Roberto Britto

Nelson Meurer (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) José Rocha vaga do Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto vaga do DEM Janete Capiberibe vaga do PTB

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Jonas Donizette (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do PT

PDT

André Figueiredo Dr. Jorge Silva

Manato vaga do PT

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PR ocupa a vaga)

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Arnon Bezerra vaga do PP

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Edson Ezequiel (PMDB) 1º Vice-Presidente: Washington Reis (PMDB) 2º Vice-Presidente: Lázaro Botelho (PP) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Airton

Geraldo Simões Rubens Otoni

Zeca Dirceu Vander Loubet

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PMDB

Edinho Araújo Camilo Cola

Edson Ezequiel Francisco Escórcio vaga do PTB

Giroto vaga do PR Marinha Raupp

Leonardo Quintão vaga do PCdoB Mauro Mariani

Mauro Lopes vaga do PSDB Ronaldo Benedet vaga do PT

Newton Cardoso (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Washington Reis

PSDB

Alberto Mourão Antonio Imbassahy vaga do PSOL

Vanderlei Macris Carlos Alberto Leréia

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Mara Gabrilli

William Dib

PP

Lázaro Botelho Jerônimo Goergen

Luiz Argôlo Nelson Meurer

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

DEM

João Bittar Lael Varella

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Vitor Penido

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Anderson Ferreira vaga do PP Francisco Floriano

Aracely de Paula vaga do PDT Zoinho vaga do PHS

Jaime Martins vaga do PT (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Lúcio Vale vaga do PSOL

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PHS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

1 vaga Leopoldo Meyer

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PDT

(Dep. do PR ocupa a vaga) Giovani Cherini

Zé Silva vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Arnaldo Jardim vaga do PCdoB

Fábio Ramalho

PTB

José Chaves (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSC

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues

Bohn Gass Marcon

Gabriel Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Uczai 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira 4 vagas

Antônio Andrade

Leandro Vilela

Moacir Micheletto

Valdir Colatto vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer

Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP

Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico

Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM

Abelardo Lupion 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Dr. Ubiali

Laurez Moreira Luiz Noé

PDT

Zé Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

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Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA EFETUAR ESTUDO SOBRE AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO ABUSIVO DE

ÁLCOOL ENTRE CIDADÃOS BRASILEIROS E, ESPECIALMENTE, AS RAZÕES QUE DETERMINAM O

AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO DESSA SUBSTÂNCIA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

Presidente: Geraldo Resende (PMDB) 1º Vice-Presidente: Jesus Rodrigues (PT) 2º Vice-Presidente: Mandetta (DEM) 3º Vice-Presidente: Aline Corrêa (PP) Relator: Vanderlei Macris (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Jesus Rodrigues Domingos Dutra

Paulo Pimenta Emiliano José

Reginaldo Lopes Henrique Fontana

1 vaga 1 vaga

PMDB

Geraldo Resende Alberto Filho

Leandro Vilela Darcísio Perondi

Marllos Sampaio (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Nilda Gondim 1 vaga

PSDB

Fernando Francischini Bruno Araújo

Vanderlei Macris João Campos

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Aline Corrêa Afonso Hamm

Toninho Pinheiro José Linhares

DEM

Mandetta Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Paulo Freire Jaime Martins vaga do PDT

Ronaldo Fonseca Vinicius Gurgel vaga do PRTB

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Dr. Ubiali

Pastor Eurico Keiko Ota

PDT

Sueli Vidigal (Dep. do PR ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Carmen Zanotto

PTB

José Augusto Maia 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Erivelton Santana vaga do PMDB

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

João Ananias Chico Lopes

PRTB

Aureo (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

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Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO ÀS MEDIDAS PREVENTIVAS E SANEADORAS DIANTE DE CATÁSTROFES

CLIMÁTICAS.

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Onofre Santo Agostini (PSD) 2º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB) 3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD) Relator: Glauber Braga (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Chico D'angelo

José Airton Fernando Ferro

Leonardo Monteiro Pedro Eugênio

Luci Choinacki (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Adrian Fernando Jordão

Celso Maldaner João Magalhães

Edinho Araújo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Mauro Lopes 1 vaga

PSDB

Jorginho Mello 3 vagas

Otavio Leite

1 vaga

PP

Márcio Reinaldo Moreira Esperidião Amin

Simão Sessim Toninho Pinheiro

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Vitor Penido

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSB

Audifax Paulo Foletto

Glauber Braga Severino Ninho

PDT

Marcelo Matos (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Dr. Aluizio

PTB

Walney Rocha Eros Biondini

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Perpétua Almeida Jandira Feghali

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

1 vaga Rosinha da Adefal

Secretário(a): Manuel Alvim Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

Page 156: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV2011.pdf · lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Erika Kokay

Policarpo Fátima Bezerra

PMDB

Fátima Pelaes Edinho Bez

Marinha Raupp Mauro Benevides

Marllos Sampaio 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

Reginaldo Lopes

PMDB

Gabriel Chalita

Hugo Motta

PSDB

Luiz Fernando Machado

PSB

Domingos Neto

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PCdoB

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Manuela D'ávila

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Érika Local: CEFOR Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano Jerônimo Goergen

Paulo Maluf Márcio Reinaldo Moreira

Simão Sessim Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a

vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

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PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 061-A, DE 2011, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA O ART. 76 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS" (PRORROGA A VIGÊNCIA DA DRU ATÉ 31

DE DEZEMBRO DE 2015).

Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 1º Vice-Presidente: Luiz Pitiman (PMDB) 2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Odair Cunha (PT)

Titulares Suplentes

PT

Edson Santos Luiz Couto

José Guimarães Policarpo

José Mentor Ricardo Berzoini

Odair Cunha Rui Costa

PMDB

Eduardo Cunha Benjamin Maranhão

Júnior Coimbra Edio Lopes

Luiz Pitiman João Arruda

1 vaga Osmar Serraglio

PSDB

Cesar Colnago Vaz de Lima

Jutahy Junior 2 vagas

Nelson Marchezan Junior

PP

Esperidião Amin Lázaro Botelho

Rebecca Garcia Márcio Reinaldo Moreira

DEM

Pauderney Avelino Felipe Maia

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Aelton Freitas Izalci

Luciano Castro João Maia

Maurício Quintella Lessa vaga do PRP

PSB

Domingos Neto Dr. Ubiali

Paulo Foletto 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Félix Mendonça Júnior

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Sandro Alex

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Hugo Leal Zequinha Marinho

PCdoB

Daniel Almeida Evandro Milhomen

PRB

George Hilton Antonio Bulhões

PRP

Jânio Natal (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Luiz Couto

Décio Lima Nelson Pellegrino

José Mentor Policarpo

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada André Dias

Otavio Leite Andreia Zito

Reinaldo Azambuja Romero Rodrigues

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Mendonça Prado

Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Valadares Filho Mauro Nazif

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 445-A, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 22 E 48 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA TRANSFERIR DA UNIÃO PARA O DISTRITO FEDERAL AS ATRIBUIÇÕES DE ORGANIZAR E MANTER A DEFENSORIA PÚBLICA DO

DISTRITO FEDERAL"

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Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 2º Vice-Presidente: Izalci (PR) 3º Vice-Presidente: Leandro Vilela (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Erika Kokay José Mentor

Padre João 2 vagas

Policarpo

PMDB

Leandro Vilela Carlos Bezerra

Luiz Pitiman Francisco Escórcio

Pedro Chaves Geraldo Resende

Professor Setimo Leonardo Quintão

PSDB

André Dias 3 vagas

Andreia Zito

Luiz Fernando Machado

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Augusto Coutinho 2 vagas

João Bittar

PR

Izalci Laercio Oliveira

Ronaldo Fonseca 1 vaga

PSB

Jose Stédile 2 vagas

Valtenir Pereira

PDT

Vieira da Cunha 1 vaga

Bloco PV, PPS

Augusto Carvalho 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá Nilton Capixaba

PSC

Erivelton Santana Costa Ferreira

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PRP

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE

2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

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Carlos Bezerra Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

Nilda Gondim

PSDB

João Campos Domingos Sávio

Pinto Itamaraty Nelson Marchezan Junior

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onyx Lorenzoni 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Dra. Elaine Abissamra 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

Roberto de Lucena Augusto Carvalho

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Cleber Verde

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB) 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira

Miriquinho Batista João Paulo Lima

Padre Ton Nazareno Fonteles

Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB

Asdrubal Bentes Eduardo Cunha

Edio Lopes Marinha Raupp

Natan Donadon Valdir Colatto

Teresa Surita (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Berinho Bantim Bruno Araújo

Marcio Bittar Reinaldo Azambuja

Nilson Leitão Rodrigo de Castro

PP

Luiz Fernando Faria José Otávio Germano

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Simão Sessim

DEM

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Davi Alcolumbre 2 vagas

Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro 1 vaga

PSB

Laurez Moreira 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira Mário de Oliveira

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): José Mário Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 2330, DE 2011, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE AS MEDIDAS RELATIVAS À COPA DAS CONFEDERAÇÕES FIFA DE 2013 E À COPA DO

MUNDO FIFA DE 2014, QUE SERÃO REALIZADAS NO BRASIL"

Presidente: Renan Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB) 2º Vice-Presidente: Rui Palmeira (PSDB) 3º Vice-Presidente: José Rocha (PR) Relator: Vicente Candido (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Guimarães Artur Bruno

Vicente Candido Dr. Rosinha

Waldenor Pereira Emiliano José

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Gilmar Machado

PMDB

Alceu Moreira Edinho Bez

Edio Lopes João Arruda

Renan Filho Leonardo Picciani

1 vaga Wilson Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Cesar Colnago

Otavio Leite Rogério Marinho

Rui Palmeira Romero Rodrigues

PP

Afonso Hamm Beto Mansur

Simão Sessim Renzo Braz

DEM

Fábio Souto Augusto Coutinho

Rodrigo Maia Jairo Ataíde

PR

José Rocha Lincoln Portela

Maurício Quintella Lessa (Dep. do PMN ocupa a vaga)

PSB

Jonas Donizette Jose Stédile

Romário Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Sarney Filho

Page 163: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV2011.pdf · lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

1 vaga Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PRB

Acelino Popó Heleno Silva

PTdoB

Luis Tibé Rosinha da Adefal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, DO SENADO FEDERAL E APENSADOS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE

PROCESSO CIVIL" (REVOGA A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Geral: Sérgio Barradas Carneiro (PT) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Ricardo Berzoini Padre João

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior

Nilson Leitão Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Severino Ninho Edson Silva

Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Antonio Bulhões

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PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Audifax (PSB) Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana 1 vaga

PMDB

Alberto Filho Marçal Filho

Eliseu Padilha 3 vagas

João Arruda

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Fernando Francischini João Campos

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Renato Molling Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Audifax 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)

Page 165: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV2011.pdf · lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Giroto vaga do PR Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas

Moacir Micheletto

Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Fernando Francischini

Luiz Nishimori

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Luiz Carlos Setim 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Giacobo 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra vaga do PTC Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno

Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Emiliano José

Sibá Machado vaga do PRB Fernando Ferro vaga do PR

Waldenor Pereira Miriquinho Batista

PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra

Joaquim Beltrão Renan Filho

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Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa Mara Gabrilli

Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior

Rogério Marinho 1 vaga

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

José Linhares Iracema Portella

DEM

Luiz Carlos Setim Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende João Bittar

PR

Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB

Audifax 2 vagas

Dr. Ubiali

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Miriquinho Batista

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão Alberto Filho

Geraldo Resende André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues Vaz de Lima

PP

Page 167: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV2011.pdf · lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Mauro Nazif Domingos Neto

Valtenir Pereira Ribamar Alves

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Emiliano José

Erika Kokay Fátima Bezerra

Luiz Couto Marina Santanna

Reginaldo Lopes 1 vaga

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Teresa Surita

1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto

Page 168: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV2011.pdf · lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB) 2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Emiliano José Artur Bruno

Fátima Bezerra Biffi

Newton Lima Dr. Rosinha vaga do PRB

Gilmar Machado

PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Professor Setimo vaga do PMN Joaquim Beltrão

Raul Henry Osmar Serraglio

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita

PSDB

Eduardo Barbosa Jorginho Mello

Nelson Marchezan Junior Mara Gabrilli

Rogério Marinho Raimundo Gomes de Matos

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Izalci Paulo Freire

Neilton Mulim Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

Dr. Ubiali Severino Ninho

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

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Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

Márcio Marinho (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DE PROJETOS

DE LEI DESTINADOS A COMBATER E PREVENIR OS EFEITOS DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS ILÍCITAS.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Wilson Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB) 3º Vice-Presidente: Iracema Portella (PP) Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Luiz Couto Artur Bruno

Nelson Pellegrino José Guimarães

Reginaldo Lopes Paulo Pimenta

Rogério Carvalho Weliton Prado

PMDB

Hugo Motta Fabio Trad

Osmar Terra Fátima Pelaes

Wilson Filho Leonardo Quintão vaga do PSDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Marllos Sampaio

Raimundão

PSDB

João Campos Eduardo Barbosa

William Dib Fernando Francischini

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

Fábio Souto Mandetta

PR

Anderson Ferreira vaga do PSOL (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Giacobo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Jaime Martins vaga do PSDB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Pastor Eurico

Givaldo Carimbão Sandra Rosado

PDT

Vieira da Cunha Dr. Jorge Silva

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

Evandro Milhomen Delegado Protógenes

PRB

Heleno Silva Otoniel Lima

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Fátima Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho

Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

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(Dep. do PSD ocupa a vaga) Dr. Carlos Alberto

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Danilo Forte Alceu Moreira

Edio Lopes Fátima Pelaes

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

João Campos Fernando Francischini

Reinaldo Azambuja Wandenkolk Gonçalves

1 vaga William Dib

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PMN ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

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Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES VOLTADAS À REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO TERCEIRIZADO NO BRASIL.

Presidente: Sandro Mabel (PMDB) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 3º Vice-Presidente: Augusto Coutinho (DEM) Relator: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Bohn Gass

Gilmar Machado Nelson Pellegrino

Policarpo Rogério Carvalho

Vicentinho 1 vaga

PMDB

Adrian Leonardo Quintão

Darcísio Perondi (Dep. do PTB ocupa a vaga)

Edio Lopes (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

José Priante 1 vaga

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Alfredo Kaefer André Dias

Carlos Sampaio Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior 1 vaga

PP

Jerônimo Goergen Aline Corrêa

José Otávio Germano Luiz Argôlo

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Gorete Pereira vaga do PTC Aelton Freitas

Laercio Oliveira Luciano Castro

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Dr. Ubiali Alexandre Roso

Mauro Nazif Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva João Dado

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Stepan Nercessian vaga do PMDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Silvio Costa Arnaldo Faria de Sá vaga do PMDB

Ronaldo Nogueira

PSC

Andre Moura Nelson Padovani

PCdoB

Assis Melo 1 vaga

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PRB

1 vaga Heleno Silva

PTC

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216 6211 FAX: (61) 3216 6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

PSD

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Walter Ihoshi

Secretário(a): Valdivino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM

Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

Page 174: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD19NOV2011.pdf · lecimento da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sanção presidencial

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

PMDB

Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB

José Augusto Maia

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE

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INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Vicentinho

PSDB

Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB

Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB

Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

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