diÁrio da cÂmara dos deputadosimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd10jul2012.pdf · curso do...

304
DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVII - Nº 115 - TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

Upload: others

Post on 20-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVII - Nº 115 - TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

Page 2: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

Page 3: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

SEÇÃO I

1 – ATA DA 195ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATU-RA, EM 09 DE JULHO DE 2012

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Expediente

COMUNICAÇÃO

– Do Sr. Deputado Zacarias Vilharba, comu-nica que aceita assumir o mandato parlamentar. . 25972

IV – Pequeno ExpedienteJANETE CAPIBERIBE (PSB – AP) – Partici-

pação em reuniões da Secretária de Estado de In-clusão e Mobilização Social do Governo do Amapá, Eloiana Cambraia, com beneficiários do programa Renda para Viver Melhor, nos Municípios de San-tana, Laranjal do Jari e Macapá. ........................... 25972

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Ho-menagem póstuma ao ex-Deputado Federal e ex--Governador do Estado da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima. Anúncio da apresentação de requerimento de realização, pela Casa, de sessão solene em home-nagem à memória do ex-Parlamentar.................... 25972

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Associação da Presidência ao discurso do Deputado Mauro Bene-vides. ..................................................................... 25973

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Leitura de Ato da Presidência sobre a constituição de Comissão Especial destinada à elaboração de estudos, ao le-vantamento de proposições em tramitação na Casa e à apresentação de propostas de aprimoramento do Estado, das instituições e da democracia brasi-leira. ....................................................................... 25973

LUIZ COUTO (PT – PB) – Homenagem pós-tuma ao ex-Governador do Estado da Paraíba Ro-naldo Cunha Lima. Votos de condolências aos seus familiares................................................................ 25974

CELSO MALDANER (PMDB – SC) – Inaugu-ração do Centro de Eventos de São Lourenço do Oeste, Estado de Santa Catarina. ......................... 25974

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC) – Apresentação do Projeto de Lei nº 4.150, de 2012, sobre a redução da carga horária do servidor público responsável legal por portador de deficiência. ...... 25974

JANETE CAPIBERIBE (PSB – AP – Pela ordem) – Realização, pelo Governo do Estado do Amapá, de campanhas de prevenção de casos de escalpelamento em acidentes fluviais. Promoção, pelo Governo Estadual, de mutirão de cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de escalpelamen-to. Criação da Frente Parlamentar Mista pelo De-senvolvimento da Navegação Fluvial na Amazônia. Importância da implantação, pelo Governo Federal, de políticas públicas para o desenvolvimento da navegação fluvial na Região Amazônica. .............. 25977

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela or-dem) – Realização da Exposição Centro-Nordestina de Animais e Produtos Derivados – EXPOCRATO 2012, no Município de Crato, Estado do Ceará. .... 25978

CELSO MALDANER (PMDB – SC – Pela ordem) – Ampliação dos recursos governamentais destinados à produção rural. Participação do Banco do Brasil no Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR. Anúncio, pela Presidenta Dilma Rousse-ff, da destinação de elevado montante de recursos para a agricultura familiar....................................... 25978

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA) – Agradecimento à Mesa Diretora pelo atendimento a pleito do secretariado parlamentar da Casa. Trans-curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação do Rio Tocantins. Agradecimento à direção da Com-panhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA pela atenção dispensada ao Município de Imperatriz. .............................................................. 25979

PAES LANDIM (PTB – PI. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Repúdio à gestão do Prefeito Municipal de São João do Piauí, Estado do Piauí. ...................................................................... 25979

JOÃO CALDAS (PSDB – AL e como Líder) – Falecimento do ex-Governador do Estado da Para-íba, Ronaldo Cunha Lima. Discurso da engenheira florestal Maria Claudia Mello Rosa, proferido ao ensejo do transcurso do 85º aniversário natalício do engenheiro agrônomo Gilberto Mello. Mobilização da bancada federal alagoana a favor da concessão,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

Page 4: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25970 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

pelo IBAMA, de licença ambiental para a construção de estaleiro no Município de Coruripe. .................. 25980

LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Adita-mento, pelo Ministério Público Estadual paraibano, de denúncia contra policiais militares acusados de participação em chacina de adolescentes no Municí-pio de Cajazeiras, Estado da Paraíba. Denúncia de prática de exploração sexual no Estado. Solicitação ao Secretário de Segurança Pública do Estado da Paraíba de adoção de providências a respeito do clima de insegurança pública na região do Vale do Mamanguape e do envolvimento de policiais mili-tares com a contravenção. ..................................... 25982

MARCOS ROGÉRIO (PDT – RO) – Defesa da aprovação do Projeto de Lei nº 3.200, de 2012, acerca da obrigatoriedade de prestação de infor-mações aos consumidores sobre a empresa res-ponsável pelo produto ou serviço adquiridos pela Internet. ................................................................. 25983

IZALCI (Bloco/PR – DF) – Defesa de aprova-ção do projeto sobre a instituição da Lei de Respon-sabilidade Educacional. Recomendação ao eleitora-do brasileiro de escolha de candidatos ao cargo de gestor municipal comprometidos com a qualidade da educação. ......................................................... 25985

GIOVANNI QUEIROZ (PDT – PA e como Líder) – Artigo As limonadas de Dilma, de Ana D’Angelo, a respeito de medidas econômicas ado-tadas pela Presidenta da República, publicado pelo jornal Correio Braziliense. Defesa de redução da taxa básica de juros, a taxa SELIC, pelo Banco Central do Brasil. ................................................................ 25986

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela ordem) – Imprecisão de manifestações de analis-tas econômico respeito do crescimento do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro. Entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo pelo Presidente do BN-DES, Luciano Coutinho, a respeito da conjuntura econômica nacional e internacional. ..................... 25988

V – Grande ExpedienteMARCO TEBALDI (PSDB – SC) – Histórico

do Município de Joinville, Estado de Santa Catari-na. Anúncio da candidatura do orador ao cargo de Prefeito da municipalidade. .................................... 25988

Aparteante: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE). ........................................................................ 25989

VI – Comunicações ParlamentaresEDINHO BEZ (PMDB – SC – Pela ordem) –

Aplausos ao Deputado Marco Tebaldi por discurso proferido. Realização pela Casa de amplo debate sobre o Projeto de Lei nº 3.299, de 2008, relativo à extinção do fator previdenciário. ............................ 25994

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela ordem) – Apelo à Presidenta Dilma Rousseff para nomeação da nova diretoria do Banco do Nordeste do Brasil – BNB. Transcurso do 60º aniversário de fundação da instituição bancária. .......................... 25995

EDINHO BEZ (PMDB – SC – Como Líder) – Realização do 1º Fórum Brasileiro de Custos de Obras Públicas, no Auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, no Estado de Santa Catarina. Importância do combate à cor-rupção. Alto custo de obras públicas realizadas no País. ....................................................................... 25997

IZALCI (Bloco/PR – DF e como Líder) – In-verdade do depoimento prestado pelo Governador de Brasília, Agnelo Queiroz, à CPMI destinada à investigação do envolvimento de agentes públicos e privados com o contraventor Carlos Augusto Ra-mos, o Carlinhos Cachoeira. ................................. 25998

PAES LANDIM (PTB – PI e como Líder. Dis-curso retirado pelo orador para revisão.) – Faleci-mento dos jovens Marcos Felipe de Albuquerque Porto e Jackson Douglas de Alencar em decorrência de acidente automobilístico, do Município de São João do Piauí, Estado do Piauí. Transcurso do 80º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932. Papel exercido pela Universidade de São Paulo – USP no processo de desenvolvimento da Capital paulista. Pedido para encaminhamento de questão de ordem do orador à Presidência da Casa. ......... 26000

LUIZ COUTO (PT – PB) – Aplausos ao Go-verno Federal pela liberação de recursos para os hospitais universitários e pelo lançamento de Pro-grama Telefone Popular. Liberação de recursos de emendas orçamentárias do orador destinadas às áreas de saúde e turismo de municipalidades pa-raibanas. ................................................................ 26001

DÉCIO LIMA (PT – SC e como Líder) – Mu-danças socioeconômicas promovidas pelos Go-vernos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Importância do Programa de Aceleração do Cres-cimento – PAC para o desenvolvimento do País. .. 26002

CELSO MALDANER (PMDB – SC – Pela or-dem) – Crise financeira dos suinocultores brasileiros. Aprovação de proposições e de outras medidas em benefício da suinocultura nacional. ....................... 26004

VII – Encerramento2 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI

Nº 4.173/2012 – Do Sr. Marco Tebaldi – Altera a remuneração das contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e dá outras provi-dências. ................................................................. 26030

MEDIDA PROVISÓRIA

Nº 564/2012 – Do Poder Executivo – Altera a Lei nº 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os seto-res que especifica, dispõe sobre financiamento às exportações indiretas, autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a partici-par de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de

Page 5: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25971

grande vulto, altera a Lei nº 12.096, de 24 de no-vembro de 2009, e dá outras providências. ........... 26033

RECURSO

Nº 159/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Re-corre contra parecer terminativo da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania ao Projeto de Lei nº 3.615/2000 que “Dispõe sobre o fomento mercantil especial de exportações ou factoring de exportação e dá outras providências.” ...................................... 26199

REQUERIMENTOS

Nº 5.702/2012 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.407, de 2011 e 4.245, de 2008. ...................................................................... 26200

Nº 5.703/2012 – Do Sr. Paes Landim – Requer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 5.805, de 2009 (e seus apen-sos) ao bloco de proposições reunidas em torno do Projeto de Lei nº 4.245, de 2008. .......................... 26201

Nº 5.704/2012 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a devolução ao autor do Projeto de Lei nº 3.865, de 2012. ..................... 26201

Nº 5.705/2012 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.481, de 2011 e 1.738, de 1999. ...................................................................... 26201

Nº 5.706/2012 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 1.290, de 2007 e 6.984, de 2006. ...................................................................... 26201

Nº 5.707/2012 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.558, de 2012 e 4.646, de 2009. ...................................................................... 26202

Nº 5.708/2012 – Do Sr. Paes Landim – Requer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.093, de 2008 (e seu apenso) e 1.463, de 2011. ................................................... 26202

Nº 5.709/2012 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 7.347, de 2010 e 1.463, de 2011. ...................................................................... 26202

Nº 5.710/2012 – Do Sr. Paes Landim – Re-quer, nos termos regimentais, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.161, de 2012 e 901, de 2011. ...................................................................... 26203

3 – DESPACHOS DO PRESIDENTE EM PROPOSIÇÕES

MSC 272/2012, MSC 289/2012, MPV 564/2012, MPV 565/2012, INC 3034/2012, INC 3035/2012, INC 3036/2012, INC 3037/2012, INC 3038/2012, INC 3039/2012, INC 3040/2012, INC 3041/2012, INC 3042/2012, INC 3043/2012, INC 3044/2012, INC 3045/2012, INC 3046/2012, INC 3047/2012, INC 3048/2012, INC 3049/2012, INC 3050/2012, INC 3051/2012, INC 3052/2012, INC 3053/2012, INC 3054/2012, INC 3055/2012, INC 3056/2012, INC 3057/2012, INC 3058/2012, INC 3059/2012, INC 3060/2012, INC 3061/2012, INC 3062/2012, INC 3063/2012, INC 3064/2012, INC 3065/2012, INC 3066/2012, INC 3067/2012, INC 3068/2012, INC 3069/2012, INC 3070/2012, INC 3071/2012, INC 3072/2012, INC 3073/2012, INC 3074/2012, INC 3075/2012, INC 3076/2012, INC 3077/2012, INC 3078/2012, INC 3079/2012, INC 3080/2012, INC 3081/2012, INC 3082/2012, INC 3083/2012, INC 3084/2012, INC 3085/2012, INC 3086/2012, INC 3087/2012, INC 3088/2012, INC 3089/2012, INC 3090/2012, INC 3091/2012, INC 3092/2012, INC 3093/2012, INC 3094/2012, INC 3095/2012, INC 3096/2012, INC 3097/2012, INC 3098/2012, INC 3099/2012, INC 3100/2012, INC 3101/2012, INC 3102/2012, INC 3103/2012, INC 3104/2012, INC 3105/2012, INC 3106/2012, INC 3107/2012, INC 3108/2012, REQ 5616/2012, REQ 5621/2012, REQ 5622/2012, REQ 5635/2012. .... 26203

COMISSÃO

4 – ATASComissão de Educação e Cultura, Reunião

de eleição da Mesa Diretora da (Subcomissão de Cultura), em 09/05/12, 1ª Reunião (Ordinária da Subcomissão de Cultura), em 05/06/12, Reunião de eleição da Mesa Diretora (Subcomissão de Finan-ciamento da Educação), em 30/05/12, 1ª Reunião (Ordinária da Subcomissão de Financiamento da Educação), em 14/06/12. ..................................... 26210

SEÇÃO II

5 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

Page 6: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25972 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

SEÇÃO I

Ata da 195ª Sessão, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 9 de julho de 2012

Presidência dos Srs.: Luiz Couto, Onofre Santo Agostini, Izalci, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO

(Às 14 horas e 10 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

Brasília, de julho de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente,Atendendo convocação de Vossa Excelência,

comunico-lhe que aceito assumir, a partir desta data, o mandato de Deputado Federal, na qualidade de ti-tular, pelo Estado de Pernambuco, nos termos do art. 56, § 1º da CF, c/c art. 241, inciso I do RICD.

Atenciosamente, – Deputado Zacarias Vilhar-ba, PRB/PE.

Publique-se, nos termos do art. 56, § 1°, da CF, c/c com os arts. 4°, § 7°, e 241, inciso I, do RICD. Ao Senhor Diretor-Geral.

Em 9-7-12. – Deputado Marco Maia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra à Sra. Deputada Janete Ca-

piberibe.A SRA. JANETE CAPIBERIBE (PSB-AP. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, acompanhei, neste final de semana, reu-niões da Secretária de Estado de Inclusão e Mobiliza-ção Social do Governo do Estado do Amapá, Eloiana Cambraia, com as beneficiárias do programa Renda para Viver Melhor, nos Municípios de Santana, Laran-jal do Jari e Macapá. São quase 18 mil beneficiárias.

O Governador Camilo está pondo em dia o que não tinha sido pago pelo Governo passado. Por isso, as beneficiárias estão recebendo R$389,75 mensais.

O programa dá dignidade às famílias, com a construção de moradias, a melhoria da saúde e da educação e a geração recorde de empregos desde janeiro de 2011, principalmente pelas obras tocadas pelo Governo Estadual, juntamente com o Governo Federal. O Amapá está num novo tempo!

Sr. Presidente, solicito a divulgação de meu pro-nunciamento no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Luiz Couto, que dirige os trabalhos desta sessão na tarde de hoje, Sras. e Srs. Deputados, senhores espec-tadores da TV Câmara, os círculos políticos da Paraíba perderam, no ultimo sábado, um de seus líderes mais prestigiosos, o ex-Deputado Federal Ronaldo Cunha Lima, ocupante de outras funções relevantes, como Senador da República e Governador do Estado, du-rante mais de quatro décadas de atuação destacada na vida pública do seu Estado e do próprio País.

Eu o conheci de perto, o que me permitiu identi-ficar o seu talento fulgurante, presente em seus livros, seus discursos, suas petições forenses – algumas de-las redigidas em versos e muitas outras em defesa de seus clientes, vitimas de arbitrariedades.

Page 7: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25973

Em 1990, em Campina Grande, participei de um de seus monumentais comícios, ao lado de seu irmão, o ex-Senador Ivandro Cunha Lima e de seu filho Cás-sio, guindado, agora, à mais alta Casa do Parlamento Nacional.

Dotado de inteligência privilegiada, o extinto des-cumpria prescrições médicas severas, a fim de atender a encargos permanentes da vida partidária.

Em seu sepultamento, em Campina Grande, acor-reu incomputável número de amigos em um testemunho de vínculos permanentes com os seus coestaduanos.

Homenageio, pois, com esse breve e comovido registro, a personalidade inconfundível de Ronaldo Cunha Lima, que soube honrar e dignificar sua terra e o próprio País.

Desejo, Sr. Presidente, anunciar o propósito de requerer sessão solene para reverenciar um homem de luta, sempre presente na porfia em favor de sua unidade federada e do Brasil.

Esta, portanto, Sr. Presidente, é a homenagem que presto da tribuna desta Casa ao nosso antigo co-lega, o Deputado Federal, Senador, Governador, Ro-naldo Cunha Lima, que, depois de tantos meses de enfermidade, faleceu no último sábado, por volta de meio-dia, no vizinho Estado da Paraíba, Estado que V.Exa. representa com a maior dignidade nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-gado, Deputado Mauro Benevides. Associo-me ao pronunciamento de V.Exa.

Estou de acordo com a solicitação de V.Exa. para que seja realizada sessão solene, a fim de que possa-mos fazer uma homenagem póstuma ao ex-Vereador, ex-Governador, ex-Senador da República, também ex-Deputado Federal. Ronaldo Cunha Lima assumiu todos os cargos públicos e merece ter essa sessão solene. V.Exa. pode contar com o meu apoio para que possamos apresentar esse requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Antes de passar a palavra ao próximo orador, o Deputado Mar-cos Rogério, a Presidência dá conhecimento ao Ple-nário do seguinte

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos da alínea m do inciso I do art. 17, c/c o inciso II do art. 22, todos do Regimen-to Interno, esta Presidência decide constituir Comissão Especial destinada a efetuar estu-dos, levantar as proposições em tramitação e apresentar propostas em relação à temática envolvendo o aprimoramento do Estado, das Instituições e da Democracia brasileira, e

Resolve

I – Designar para compô-la, na forma in-dicada pelas Lideranças, os Deputados cons-tantes da relação anexa;

II -convocar os membros ora designa-dos para a reunião de instalação e eleição, a realizar-se no dia 11 de julho, quarta-feira, às 14h30, no Plenário 04 do Anexo II.

Brasília, 9 de julho de 2012. – Deputa-do Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS, LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM

TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRI-MORAMENTO DO ESTADO, DAS INSTITUIÇÕES

E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

PT

Titulares: Francisco Praciano, José de Filippi, Paulo Teixeira, Rogério Carvalho.Suplentes: Afonso Florence, Assis do Couto, Nazare-no Fonteles, 1 vaga.

PMDB

Titulares: Leonardo Picciani, Luiz Pitiman, Osmar Ser-raglio, Saraiva Felipe.Suplentes: Fabio Trad, 3 vagas em aberto.

PSDB

Titulares: Bonifácio de Andrada, João Campos, Luiz Carlos.Suplentes: nenhum suplente indicado.

PP

Titulares: 2 vagas.Suplentes: 2 vagas.

DEM

Titulares: Mendonça Filho, Mendonça Prado.Suplentes: ainda não designados.

PR

Titulares: Laercio Oliveira, 1 vaga.Suplentes: 2 vagas.

PSB

Titulares: Audifax, Valadares Filho.Suplentes: 2 vagas.

PDT

Titular: Paulo Rubem Santiago.Suplente: 1 vaga.

Page 8: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25974 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Bloco PV/PPS

Titular: Almeida Lima.Suplente: 1 vaga.

PTB

Titular: Paes Landim.Suplente: 1 vaga.

PSC

Titular: Costa Ferreira.Suplente: Leonardo Gadelha.

PCdoB

Titular: João Ananias.Suplente: 1 vaga.

PRB

Titular: Heleno Silva.Suplente: 1 vaga.

PTdoB

Titular: Rosinha da Adefal.Suplente: 1 vaga.

PSD (por cessão de vagas)

Titulares: 2 vagas.Suplentes: 2 vagas.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Convido o De-putado Onofre Santo Agostini para presidir a sessão, a fim de que eu também possa falar no Pequeno Expediente.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Onofre Santo Agostini, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Couto. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, quero me associar ao pronunciamento do Deputado Mauro Benevides e também registrar a partida para a eternidade do Vereador, Deputado Estadual, Gover-nador, Senador e Deputado Federal Ronaldo Cunha Lima. Na sexta-feira passada, depois de longa enfer-midade, ele veio a falecer. E ele já falava da eternidade nas magistrais poesias que escrevia.

Então, quero expressar minhas condolências e solidariedade ao Senador Cássio Cunha Lima, a toda a família Cunha Lima e aos paraibanos. Estou de acordo com o requerimento que o Deputado Mauro Benevides vai apresentar, de realização de uma sessão para ho-menagear à memória do Deputado Federal Ronaldo Cunha Lima.

Além da atividade política, Ronaldo Cunha Lima dedicava-se a uma atividade muito própria, a poesia. Por meio da poesia, ele conseguia fazer com que as pessoas pudessem se agregar aos seus sentimentos.

São João da Cruz diz algo importante, Sr. Presi-dente: que a linguagem poética é a forma mais sublime de nos comunicarmos com Deus. E ele dizia que não queria que as pessoas possam ter de mim a lembrança daquilo que eu possa ter feito. Muitas vezes, Ronaldo não tinha o apoio de toda a população, mas quando se falava da poesia a opinião favorável a ele era geral.

Reitero minhas condolências à família Cunha Lima, à sua esposa, aos filhos, aos netos, enfim, a toda a comunidade paraibana que esteve presente ao velório, na esperança de que Deus dê à família a força suficiente para enfrentar este momento de per-da e de dor.

Tenho certeza de que, com a imagem que ele colocou, do poeta que falava das coisas que o povo vivia, Deus reservará para ele um lugar na eternidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, aproveito este minuto para divulgar um grande ato que aconteceu na sexta-feira à noite na cidade de São Lourenço do Oeste, quando lá estivemos pre-senciando a inauguração do Centro de Eventos, pelo Prefeito Tomé Francisco. É uma obra magnífica, que marcará história para a posteridade, para o povo do noroeste de Santa Catarina, com um investimento de 20 milhões de reais.

Vale a pena. Com todo o respeito a Joinville, ao Centro Cau Hansen, é uma obra magnífica, muito linda, de toda a região do grande oeste catarinense, a obra mais linda que eu vi até agora. Mais de 7 mil pessoas prestigiaram aquele acontecimento.

Portanto, quero deixar isso registrado nos Anais da Casa e parabenizar o Município de São Lourenço do Oeste.

O Sr. Onofre Santo Agostini, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Não havendo mais oradores inscritos para dar como lidos seus pro-nunciamentos, passamos agora, no Pequeno Expedien-te, ao período destinado aos discursos de 5 minutos.

Concedo a palavra ao primeiro orador inscrito, Deputado Onofre Santo Agostini, do PSD de Santa Catarina.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.

Page 9: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25975

Deputados, cumprimento o povo brasileiro, que nos honra neste momento com sua audiência. Volto a esta tribuna para falar sobre um tema muito importante e que afeta milhares de profissionais de todo o País: a valorização do servidor público civil.

No intuito de atender às constantes e inúmeras reivindicações da categoria, dei entrada nesta Casa ao Projeto de Lei nº 4.150, de 2012, que propõe a re-dução de 50% de sua carga horária de trabalho, sem prejuízo de sua remuneração integral. A medida con-templará servidores públicos civis da administração direta e indireta, de autarquias, de empresas públicas de direito público, de empresas de economia mista de direito privado, mantidas ou instituídas pelo Esta-do, que cuidam de pessoas com mobilidade reduzida, portadoras de deficiência física, sensorial ou mental.

Não se trata de oferecer benefício, mas sim de proporcionar condições mínimas para que as pesso-as que cuidam de parentes, vizinhos ou amigos, com algum tipo de doença, possam acompanhar e auxiliar melhor seus entes queridos.

Além dos transtornos provenientes da doença, infelizmente nosso sistema de saúde não oferece, na sua totalidade, meios adequados para que os paren-tes transportem essas pessoas com facilidade para clínicas e hospitais. Muitas vezes os pais ou familiares não possuem recursos financeiros necessários para a contratação de profissionais ou tratamentos diferen-ciados. No entanto, a redução da carga horária, objeto do projeto de lei que apresentamos, poderá amenizar bastante a situação.

Os setores públicos, Sr. Presidente, não terão pre-juízo, pois são poucos os servidores que se enquadram nesse contexto. O projeto de lei que apresentamos mi-nimizará as dificuldades enfrentadas pelos servidores públicos que tenham filhos, pai, mãe, portadores de deficiências físicas e com mobilidade reduzida.

Outro aspecto relevante é que, se a deficiência for considerada irreversível, a concessão será definitiva, devendo o servidor comprovar, anualmente, apenas a dependência econômica do paciente.

Portanto, não temos dúvidas de que a aprovação dessa iniciativa denotará, entre outras coisas, respeito àqueles que tanto contribuem para o bom desempenho do serviço público.

É um projeto de lei, Sr. Presidente, que nós re-putamos de muita importância. Nós vemos muito aqui, Sras. e Srs. Deputados, povo brasileiro, falar e defender os interesses dos portadores de necessidades espe-ciais, dos portadores de deficiência. Mas, na prática, nós fazemos muito pouco para os nossos irmãos que têm deficiência.

Eu tenho dito, Deputado Celso Maldaner, que nenhum filho queria ter nascido deficiente e nenhum pai quer ter um filho deficiente. Infelizmente, as cir-cunstâncias, os desígnios, fazem com que tenhamos um elevado número de pessoas portadoras de neces-sidades especiais. Só no nosso Estado, Sr. Presidente, nós temos em torno de 500 mil catarinenses com esse grau de excepcionalidade, e 20% destes são totalmen-te excepcionais. Portanto, nós temos 100 mil irmãos catarinenses que têm este grau de excepcionalidade.

Por outro lado, Santa Catarina é o Estado que presta o melhor serviço da América do Sul ao excep-cional, graças às APAEs, à participação do Governo, mas principalmente à atividade privada, àqueles que prestam serviço voluntário.

Este projeto de lei, na prática, não vai dar prejuízo ao Estado, nem à União. Vai, sim, contribuir para ajudar aquelas pessoas deficientes, dando oportunidade ao pai ou à mãe, funcionários públicos, de trabalhar ape-nas 50% do seu tempo; os outros 50% vão dedicar ao seu filho, ao seu irmão, ao seu pai, ao seu tio, que é portador de necessidade especial.

Este é um projeto de cunho social. Eu vejo aqui o Deputado Marco Tebaldi, que provavelmente será o Prefeito de Joinville – se depender da nossa torcida, vai ser –, que já pode prestar atenção nesta situação dramática que o nosso excepcional vive, necessitan-do de carinho e respeito do poder público, mas tam-bém da atividade privada. Querer só responsabilizar os governos, eu sou contra, mas pode, sim, Governo e atividade privada ajudar esses nossos irmãos com leis que venham em benefício do portador de neces-sidade especial, que precisa do nosso carinho, do nosso respeito.

Eis a razão por que nós demos entrada a este projeto. É claro que eu espero que todos os meus co-legas Deputados, depois de uma análise profunda, estudem e votem a favor do projeto de lei, estudem, evidentemente, sem ferir os princípios da ética, da Constituição e os nossos princípios. Vamos votar a favor deste projeto, nobres Deputados, que, este sim, vem ao encontro daquilo que nós tanto pregamos aqui: ajudar nossos irmãos que precisam do nosso carinho.

Por isso, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divul-gação nos meios de comunicação desta Casa, prin-cipalmente no programa A Voz do Brasil, que é muito ouvido, deste projeto de lei, que vem ao encontro dos interesses daqueles que precisam do nosso respeito, do nosso carinho, da nossa consideração. Ajudar nos-sos irmãos excepcionais é, sem dúvida nenhuma, dar condições de sobrevida, é dar condições para que eles possam viver uma vida melhor.

Page 10: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25976 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Eu vou repetir aqui: nenhum filho quer ser excep-cional, e nenhum pai ou nenhuma mãe quer ter um filho excepcional. Mas, por circunstância ou por desígnio, nós temos um alto número de excepcionais no nosso País. Por isso, nós teremos que dar condições para que eles possam ser tratados com dignidade e com honradez, permitindo então que os pais ou os filhos funcionários públicos dediquem 50% do seu tempo em favor da excepcionalidade no Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Onofre Santo Agostini. Quero me as-sociar ao pronunciamento e ao projeto de V.Exa. Por mais que nós façamos pelas pessoas portadoras de deficiência, será sempre o mínimo. Nós teremos sem-pre uma dívida com relação a elas. Parabéns a V.Exa. pelo pronunciamento e pelo projeto. Tenha certeza de que terá deste Deputado o seu apoio.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI – Agradeço a V.Exa., Deputado Luiz Couto.

PROJETO DE LEI A QUE SE REFERE O ORADOR

PROJETO DE LEI Nº 4.150, DE 2012 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Propõe a redução da carga horário de servidor público civil que seja respon-sável legal e cuide diretamente de porta-dor de necessidade especial e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O servidor público civil da administração

direta e indireta, autarquias, empresas públicas e de economia mista, que seja responsável legal e cuide diretamente de pessoa com mobilidade reduzida, por-tador de necessidade especial que, comprovadamente, necessite de assistência permanente, independente-mente de estar sob tratamento terapêutico, terá redução de 50% (cinquenta por cento) de sua carga horária de trabalho, sem prejuízo de sua remuneração integral.

§ 1º Se ambos os pais se enquadrarem no be-nefício sobre o qual dispõe esta lei, caberá somente a um a redução da carga horária prevista no caput deste artigo.

§ 2º Nos casos em que a deficiência for conside-rada irreversível, a concessão de que trata este artigo será definitiva, devendo o servidor comprovar anual-mente, apenas a dependência econômica.

Art. 2º Para os fins desta lei, entende-se por necessidades especiais, o portador que necessita de atenção permanente, as situações de deficiência física, sensorial ou mental, nas quais a presença de

responsável seja indispensável à complementação do processo terapêutico ou à promoção de melhor inte-gração do paciente à sociedade.

Parágrafo único. A comprovação de necessidade especial, como definida no caput deste artigo, depen-derá de inspeção médica e reconhecimento em lau-do conclusivo expedido ou homologado pelos órgãos competentes do Estado.

Art. 3º A responsabilidade legal do servidor por outra pessoa decorre de parentesco, adoção, tutela, curatela ou outra modalidade de relacionamento pre-vista na legislação.

Art. 4º Competem aos dirigentes superiores das entidades expressas no caput do artigo 1º, conceder a redução de carga horária dos servidores seus su-bordinados.

Art. 5º O ato de redução da carga horária deverá ser renovado periodicamente, não podendo sua valida-de estender-se por mais de 6 (seis) meses, nos casos de necessidade temporária, ou por mais de 1 (um ano), nos casos de necessidade permanente.

Art. 6° A redução de carga horária se extinguirá com a cessação do motivo que a houver determina-do, independentemente de qualquer ato extintivo da Autoridade Pública.

Art. 7º O Poder Executivo providenciará para que as empresas públicas e sociedades de economia mis-ta, autarquias e estatais insiram em seus regimentos internos e regulamentos de pessoal as disposições desta Lei.

Art. 8° Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A proposição, ora apresentada, tem por finalida-de garantir a redução da carga horária semanal dos servidores da administração direta, indireta, autarquia, empresas públicas de direito público, empresas de eco-nomia mista de direito privado, mantidas ou instituídas pelo Estado, que cuidam de pessoas com mobilidade reduzida, portadoras de deficiência física.

Não se trata de oferecer benefício, mas sim con-dições mínimas para as pessoas que cuidam de paren-tes com algum tipo de doença possam dar o mínimo de condições de efetuar um tratamento que se torne eficaz, pois são necessárias sessões de fisioterapia, equoterapia, fonoaudiologia e demais tratamentos que facilitem o dia-a-dia dos portadores de deficiência.

Além de não disponibilizarem o tempo neces-sário para efetuar um tratamento digno, infelizmente nosso sistema não oferece meios adequados para que os parentes transportem com facilidade para clínicas e hospitais especializados. Muitas vezes os pais não

Page 11: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25977

possuem recursos financeiros para a contratação de profissionais ou tratamentos diferenciados, mas com a redução da carga horária podem dar mais atenção aos entes portadores de deficiência.

Os setores públicos não sofrerão prejuízo, pois são poucos os servidores que serão beneficiados. Esta iniciativa, portanto, virá contribuir e minimizar as difi-culdades enfrentadas pelos servidores públicos que tenham filho, pai, mãe, portadores de deficiências fí-sicas e com mobilidade reduzida.

Pedimos, portanto, o apoio dos demais pares desta Casa para aprovação deste projeto.

Sala das Sessões, de julho de 2012. – Deputado Onofre Santo Agostini PSD/SC.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra, pela ordem, à Deputada Janete Capiberibe, do PSB do Amapá, que disporá de 5 minutos.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (PSB-AP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 25 passado, Beatriz, de apenas 9 anos, sofreu um acidente, com escal-pelamento total, num barco ribeirinho. No dia 5 des-te mês, foi Gessi. Ambos os acidentes ocorreram no Pará. Elas estão no Hospital de Emergências, em Macapá, Amapá, onde, desde 2011, não acontece acidente dessa natureza.

O Governo do Amapá vem realizando campa-nhas de prevenção, junto com a Marinha do Brasil e a Associação das Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento. Além disso, o Governo Estadual fez o maior mutirão de cirurgias plásticas reparadoras, juntamente com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A coordenação foi do Dr. Luciano Chaves – é baseado em Brasília –, em um trabalho voluntário da SBCP.

É preciso, Sr. Presidente, intensificar a instala-ção da cobertura no volante e no eixo dos barcos na foz do Amazonas. Em agosto, daremos continuidade à campanha no Amapá. O poder público tem o dever de agir para erradicar esses terríveis acidentes. O Governo Federal deve instalar escolas de navegação fluvial e carpintaria naval, criar uma linha de crédito subsidiada para os estaleiros tradicionais.

Sr. Presidente, hoje pela manhã, acertei com o Capitão Neves, da Capitania dos Portos de Santana, que daremos continuidade no Amapá, no início de agosto, à campanha de prevenção aos acidentes ri-beirinhos com escalpelamentos.

Conversei, ainda, com o Vice-Almirante Ademir, do Comando da Marinha da Amazônia Oriental, em Belém, e propus que as campanhas sejam intensifi-cadas na foz do Amazonas.

Temos que erradicar esses acidentes medievais que vitimam mulheres e crianças ribeirinhas.

Desde que foi sancionada a Lei nº 11.970, de 2009, de minha autoria, vimos realizando campanhas no Amapá com a Marinha do Brasil e a Associação das Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamen-to. Foram cobertos pelo menos 540 volantes e eixos de embarcações.

Contamos com outros avanços, como o mutirão de cirurgias plásticas reparadoras. No Amapá, 47 pa-cientes foram operadas em junho, em convênio com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a Defensoria Pública da União e o Governo do Amapá, que pagou as cirurgias, assim como o transporte e a hospedagem dos médicos voluntários e das pacientes, ainda hos-pedadas, no pós-operatório, num bom hotel da Capi-tal e acompanhadas por uma equipe multidisciplinar durante a recuperação.

Desde 2011 não acontece acidente desse tipo no Amapá. No Pará, o número de acidentes caiu muito, mas já são oito neste ano. Nos dois últimos, foram ví-timas Gessi da Silva e Beatriz Lobato, com 9 aninhos de idade somente.

Para erradicar esses acidentes, é preciso mudar estruturalmente a política de navegação na Amazônia e a construção naval ribeirinha.

Criamos a Frente Parlamentar Mista pelo De-senvolvimento da Navegação Fluvial na Amazônia, seguindo a mobilização que começamos em 2007. Pedimos ao Ministro Passos que o Ministério dos Transportes crie uma linha de crédito aos estaleiros tradicionais da Amazônia, com recursos do Fundo da Marinha Mercante e subsídio do Tesouro Nacional. Pedimos ao Ministério da Educação a instalação de escolas técnicas na Região Amazônica, em que sejam ministrados cursos de carpintaria naval e navegação fluvial, para modernizar as técnicas construtivas, oti-mizar o saber tradicional e tornar as embarcações mais seguras.

Quero contar com as bancadas federais dos Es-tados da Amazônia, principalmente a do Pará e a do Amapá, para que haja um pacto social e o comprome-timento efetivo das três esferas do poder público para erradicar esses acidentes.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sinto imensa tristeza ao anunciar que uma menina de 9 anos teve escalpelamento total e que uma senhora de 45 anos foi também escalpelada. Quero informar à Câmara dos Deputados, ao Congresso Nacional – a maioria dos integrantes deste Parlamento se desloca por rodovias – que, na Amazônia, o nosso povo, coti-dianamente, utiliza hidrovias.

Page 12: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25978 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O Governo Federal precisa apoiar, por meio de políticas públicas, o desenvolvimento da navegação fluvial em nossa região, para evitar essa atrocidade que atinge principalmente as mulheres na região ribeirinha.

Sr. Presidente, peço que este pronunciamento seja divulgado no Jornal da Câmara.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – V.Exa. será

atendida, nos termos regimentais.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao Sr. Deputado Mauro Benevides.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, nobre Depu-tado Luiz Couto, que representa a Paraíba e o Nordes-te nesta Casa e sabe fazê-lo com a maior dignidade, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, a exemplo do que ocorre anualmente há 6 décadas, instalou-se, ontem, na cidade de Crato, no meu Estado, a EXPOCRATO, evento que reúne milha-res de participantes de todo o País, numa mobilização que já se tornou tradicional na chamada região do Cariri.

O Presidente do Grupo Gestor, Francisco Leitão Moura, recepcionou os convidados, a começar pelo Vice-Governador Domingos Filho, que representava Cid Ferreira Gomes, Governador do Ceará; o Secretá-rio de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins; a Su-perintendente do Ministério da Agricultura, Dra. Maria Luíza Rufino; o Presidente da EMARTECE, José Maria Pimenta; o Prefeito Samuel Araripe, do Crato, além de postulantes à chefia da municipalidade cratense, entre os quais o peemedebista Ronaldo Gomes de Matos, que, acompanhado de correligionários, entre os quais o Vice Raimundo Filho, recebeu cumprimentos de seus conterrâneos e acenou para aqueles que se encontravam nas alamedas que separavam os stands ali instalados.

Os bancos oficiais e privados estiveram presen-tes, como sempre sucede, financiando, com dotações adequadas, a aquisição de animais expostos, numa movimentação que estimulará a pecuária do Polígono das Secas e de outras faixas.

Destaque-se que, ao tempo em que presidi o Banco do Nordeste, mantive a participação do citado estabelecimento de crédito oficial a serviço dos inte-ressados com linhas de financiamento a médio e lon-gos prazos, ensejando, desta forma, a aquisição de animais, dentro de critérios, na época, estabelecidos em meio a prestações mais delongadas, enquadradas nos regramentos do Banco Central.

Até o final da semana, a exposição será ponto de encontro obrigatório dos interessados e de todos quantos, socialmente, promovem confraternização entre cearenses e visitantes de outras áreas, particu-larmente do Norte e do Centro-Oeste.

Há expectativa de que o empreendimento reú-na, mesmo com a devastadora estiagem que alcança o Nordeste, grande número de criadores, dispostos a renovar os planteis de que são possuidores em diversos Estados, especialmente Pernambuco, Bahia, Alagoas, Piauí, Rio Grande do Norte e Maranhão.

Pretendo, no final desta semana, assistir ao en-cerramento do evento, um dos maiores do gênero que ocorrem em nosso País, com a chancela dos setores oficiais competentes.

Essa, Sr. Presidente, é a referência que pretendia fazer a um grande acontecimento no sul do Estado, a cuja instalação não me foi possível comparecer, mas espero fazê-lo, como já ressaltei, no encerramento, no próximo sábado, a fim de levar meu abraço a todos aqueles que participam do acontecimento e, de forma particular, numa confraternização democrática, trocar ideias com aqueles que formam a corrente política que integro durante tanto tempo, desde a sua fundação, o PMDB, sobre os rumos da nossa facção política na eleição que se vai travar no dia 7 de outubro.

Muito obrigado, Sr. Presidente; muito obrigado, Sras. e Srs. Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Celso Maldaner.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de registrar o benéfi-co avanço no volume de crédito destinado à produção rural, o que deve favorecer milhares de agricultores em todo o País.

O Banco do Brasil divulgou hoje que vai aplicar 55 bilhões de reais em crédito rural na safra 2012/2013. O volume é 14% superior ao disponibilizado na safra anterior, que somou 48,2 bilhões de reais. Desse total, 10,5 bilhões de reais serão destinados para agriculto-res familiares, e 44,5 bilhões de reais, para agricultores empresariais e cooperativas rurais.

É com satisfação, Srs. Deputados, que constato ainda que os financiamentos para o setor agrícola têm mantido trajetória ascendente nos últimos anos: na safra 2011/2012, o Banco do Brasil já desembolsou 23,5% a mais do que no ciclo anterior – safra 2010/2011.

Outra novidade anunciada pelo Banco estatal é que a partir de hoje o Banco do Brasil vai atuar no Programa Nacional de Habitação Rural, integrante do Minha Casa, Minha Vida. Com isso, agricultores fami-liares e trabalhadores rurais contarão com condições especiais para a construção e reforma de moradia. A expectativa é grandiosa e pretende oferecer crédito para 100 mil unidades habitacionais até 2014, por meio do Programa Nacional de Habitação Rural.

Page 13: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25979

Para ter acesso a crédito até 25 mil reais para construção e 15 mil reais para reforma, o trabalhador rural deve ter renda familiar anual até 15 mil reais. Nesse caso, não há cobrança de encargos financei-ros, e o subsídio é de 96%, favorecendo os pequenos produtores rurais.

Famílias com renda anual de R$ 15 mil a R$ 30 mil também serão beneficiadas. Nesse caso, os juros são de 5% ao ano mais a Taxa Referencial. Já se a renda anual vai de R$ 30 mil a R$ 60 mil, as taxas va-riam entre 6% e 8,16% ao ano mais a Taxa Referencial. Nestes dois casos podem ser financiados até R$ 80 mil. O prazo para pagamento chega a 4 anos.

A agricultura familiar também foi assunto hoje no programa Café com a Presidenta. De acordo com Dilma Rousseff, o setor terá crédito de R$ 18 bilhões, com juros abaixo da inflação, para financiar o investimen-to e a produção em mais de 4 milhões de pequenas propriedades em todo o País.

Como parte do Plano Safra da Agricultura Fami-liar 2012/2013, todas as linhas de crédito terão juros de, no máximo, 2% ao ano para o investimento e 4% ao ano para o custeio. Com isso, o agricultor poderá investir em máquinas e equipamentos, mas também em sementes, adubo ou até na contratação de um aju-dante para a colheita, conforme explicou a Presidente.

Atualmente, cerca de 30% dos alimentos utiliza-dos no preparo da merenda de escolas públicas são provenientes da agricultura familiar. Também é o setor que mantém os estoques da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB. Em 2012, de acordo com Dilma, cada agricultor poderá vender até R$ 20 mil diretamente para o Governo.

Outra boa notícia anunciada pela Presidente é que a agricultura familiar também poderá vir a abas-tecer hospitais públicos, restaurantes universitários, presídios e quartéis de governos estaduais e muni-cipais, garantindo o escoamento da safra e trazendo produtos frescos e direto da fonte aos órgãos públicos.

Sr. Presidente, eu gostaria que fosse divulgado este nosso pronunciamento nos meios de comunica-ção da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao Deputado Francisco Escórcio, que disporá de 5 minutos.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, grande Deputado Padre Luiz Couto, Deputado Izalci, meus colegas, é com muita satisfação que venho à tribuna.

Primeiro, para agradecer o gesto de justiça que esta Casa teve para com os funcionários dos gabinetes. Eu não vim aqui para pedir, nem para exigir. Temos que

ter sentimento e agradecer. É nesta tarde que agra-deço à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em nome de todas essas famílias, pois foi feita a justiça que eu sempre pedi.

Sr. Presidente, estive este final de semana em Imperatriz. Houve uma cavalgada fantástica, algo ma-ravilhoso, que já está no sentimento da população ma-ranhense e imperatrizense. Imperatriz faz 160 anos. É uma bela cidade progressista, de um povo ordeiro, trabalhador.

Hoje a região de Imperatriz cresce assustado-ramente, como todos os anos. Mas temos também dificuldades, Deputado Luiz Couto, para resolver a questão do saneamento básico, da mobilidade urbana, assim outros temas.

O que mais me chama a atenção é que precisa-mos – o pessoal do IBAMA, o pessoal do meio am-biente – ter agilidade para proteger o Rio Tocantins, aquela beleza de rio.

Ontem, vi um esgoto pesado, sem tratamento al-gum, indo em direção àquele rio maravilhoso. Se não tomarmos providência no sentido de conter aqueles que estão atacando esse rio, daqui a pouco não teremos esse rio para premiar as novas gerações.

Lindo e belo é chegar e poder contemplar o gran-de do Rio Tocantins.

Falando em Rio Tocantins, agradeço à CAEMA. Estávamos há mais de 10 dias sem água potável para a população de Imperatriz, por causa de uma bomba. E lá se debruçou o Presidente da CAEMA, com 12 técnicos.

Faço este agradecimento muito especial nesta tarde, em nome da população de Imperatriz, uma po-pulação generosa, bondosa, mas que tem um senti-mento de revolta por não ter água, o que é muito na-tural. Agradeço a todos aqueles que, ouvindo o meu clamor, o clamor daquele povo, vieram na direção certa e ajudaram. Agora, temos água nas torneiras de Imperatriz.

Portanto, Sr. Presidente, quero agradecer a ma-neira com que fui recebido na Cavalgada, em Impera-triz, anteontem. E posso dizer da minha gratidão, do meu orgulho em estar sempre presente naquela terra maravilhosa, a terra do Maranhão chamada Imperatriz.

Muito obrigado.Uma boa tarde a todos os senhores.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Francisco Escórcio.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Agora passo

a palavra ao Deputado Paes Landim, do PTB do Piauí. V.Exa. disporá de até 5 minutos.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Sem revisão do orador.) -

Page 14: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25980 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passamos a palavra, em permuta com o Deputado Izalci, ao Depu-tado João Caldas. V.Exa. disporá de 5 minutos mais o tempo de 6 minutos da Liderança do PSDB. Portanto, serão 11 minutos.

O SR. JOÃO CALDAS (PSDB-AL e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como outros já o fizeram, eu não poderia deixar hoje de dar os meus votos de pesar pelo faleci-mento do poeta, político, advogado e amigo Ronaldo Cunha Lima. Quero deixar, neste instante, a minha soli-dariedade com o Cássio, meu amigo, com o Conselheiro Fernando Catão, com essa família enlutada. A Paraíba perde um grande homem e um grande companheiro.

Presidente Luiz Couto, como filho de paraibano lá de Monteiro, no Sertão da Paraíba, eu ainda era ga-roto de 15 ou 16 anos, e a minha tia dizia: Joãozinho, veja que coisa linda! Era o Habeas Pinho, petição de Ronaldo Cunha Lima, um poema lindíssimo. Ele fez o Habeas Pinho para soltar um violão apreendido, e o juiz, também poeta, fez um despacho em verso e pro-sa, ambos conhecidos por todos os poetas do Brasil.

Deixo meu abraço à família de Ronaldo Cunha Lima.

Mas, para fazer um paradoxo entre aqueles que se foram e os que estão vivos, quero saudar desta tri-buna, hoje, o engenheiro agrônomo, professor, artista plástico, Gilberto Mello, que completou 85 anos de vida esta semana, com tantos serviços prestados ao Bra-sil. Foi da Bahia para o Rio de Janeiro, ficou no Quilô-metro 45, onde se desenvolveu toda a engenharia do Brasil no ramo da agricultura. Estavam lá os cientistas que formularam a EMATER, o INCRA, a EMBRAPA e outros órgãos.

Eu quero, Sr. Presidente, deixar como lido e como exemplo o discurso feito no aniversário do Dr. Gilber-to, esse engenheiro agrônomo, pela engenheira flo-restal e bióloga Dra. Maria Cláudia Mello Rosa, um discurso belíssimo. Faço isso para mostrar que existe ainda célula mater, famílias unidas, famílias de classe média que valorizam e trabalham por este Brasil, que têm história e têm serviços prestados a esta Nação. Então está aqui, quero que conste nos Anais desta Casa, darei como lido o discurso preferido, em nome de toda a família, pela Dra. Maria Cláudia Mello Rosa.

Sr. Presidente, volto a falar do estaleiro. Amanhã, em Alagoas, haverá grande mobilização na frente do IBAMA, com participação dos trabalhadores, da so-ciedade civil organizada e da bancada federal, que já

tomou providências. O Deputado Givaldo Carimbão, da Comissão de Meio Ambiente, já fez requerimento convocando a Ministra à Comissão.

Eu já fiz um requerimento de informações pedin-do à Ministra o parecer do IBAMA sobre Pernambuco, Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte. Queremos conhecer o parecer do IBAMA para essas regiões, onde foram instaladas refinarias de petróleo e estaleiros, onde se devastaram mais de 1.000 hectares, 1.400 hectares em um canto, 300 hectares em outro, e não houve proibição. Em Alagoas, em um lugar onde existe hoje lixo e pobreza, o IBAMA deu parecer contrário.

Amanhã haverá uma reunião da bancada, que estará toda reunida. O Senador Renan Calheiros mar-cou uma audiência com a bancada, com o Governador e com a Ministra, na quinta-feira. Então, estaremos todos lá.

Alagoas exige que se reformule esse pensamen-to e não vai aceitar dois pesos e duas medidas, que o IBAMA não funcione em um canto, mas em outro funcione. Em Pernambuco não existe o IBAMA, é a Agência do Meio Ambiente que fornece os laudos, e a prova é a instalação de estaleiros, de refinarias e de todos os outros empreendimentos.

Ressaltamos que não temos nada contra o de-senvolvimento de qualquer Estado. Pelo contrário, se o Brasil cresce, crescem todos os Estados. O que nós queremos é tratamento igualitário, isonomia, equidade. Se o País é federado, se os princípios são os mesmos, se a legislação vigente é a mesma, não há como haver dois pesos e duas medidas.

Nós temos esta oportunidade do estaleiro, da indústria naval em Alagoas, principalmente no litoral nordestino, na cidade de Coruripe, discurso e opção de desenvolvimento, um nicho de oportunidades nun-ca falado por ninguém em Alagoas, que não estava na pauta dos alagoanos, mas que eu coloquei em discus-são, graças a ter passado pela Comissão de Minas e Energia e ter a oportunidade de ver a pujança e a força da indústria naval.

Quando levei para Alagoas o projeto, apresentei ao Governador Teotônio Vilela o empresário German Efromovich, dono dos Estaleiros Mauá e EISA, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro. Lá se fazem platafor-mas, navios de carga, barcaças, e lá se constroem navios com know-how e tecnologia. Isso é visto por todo o Brasil.

Sr. Presidente, nós não podemos, em hipótese alguma, deixar que esse mal aconteça a Alagoas. Nós exigimos uma reparação, um entendimento. E nós não queremos devastar. Pelo contrário, nós que-remos construir, com responsabilidade, um estaleiro, uma indústria limpa.

Page 15: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25981

Em 1970, colocaram dentro da cidade que acabou – uma parte nobre, as praias mais nobres de Alagoas e um bom pedaço da Lagoa Mundaú – o sal-gema, hoje Braskem, que contamina o solo com seu dicloroetano, que expulsou todo mundo da Região do Trapiche, um lugar bonito, lindo, onde se encontra uma bomba de efeito retardado. São problemas, problemas e proble-mas, e uma indústria que, quanto mais cresce, mais fica automatizada e diminui os empregos.

Sr. Presidente, nós fazemos um apelo às auto-ridades do Brasil, às Sras. e aos Srs. Deputados, ao Presidente do IBAMA, à Ministra e à Presidenta da República. Nossa bancada está mobilizada, está uni-da, o povo de Alagoas está unido, porque a bandeira do estaleiro é a bandeira do emprego de qualidade.

E tem mais, Sr. Presidente: milhares de jovens foram para as escolas técnicas, pensando já em tra-balhar no estaleiro, na indústria naval. Muitos pegaram seus poucos tostões, pediram dinheiro aos seus pais, aos seus familiares, endividaram-se, para fazer cursos de soldador, de inspetor de solda, e muitos instalaram escola e com isso criaram perspectivas, sonhos. O povo acreditou nos seus políticos, na palavra do Go-vernador, do Deputado João Caldas, do empresário German Efromovich, que investiu mais de 3 milhões só em estudos. Foram geradas expectativas, especu-lação imobiliária, muitas pessoas foram para a região do Baixo São Francisco, compraram terras, casas, ar-mazéns. A indústria naval, Sr. Presidente, leva consigo mais de 50 itens.

Então, há todo tipo de indústria e de mobilização, e nós não queremos perder essa força de trabalho, em-prego de qualidade, ICMS, IPI, ISS, outros impostos, aumento do consumo. Nós estamos preparados para receber a indústria naval.

Sr. Presidente, a bancada não vai admitir dois pesos e duas medidas. Nós não vamos aceitar que em Pernambuco, a cada dia, seja lançado um estalei-ro e se faça a Refinaria Abreu e Lima com recursos e financiamento principalmente do Governo Federal. E aí, Sr. Presidente, Alagoas não pode ficar a ver navios.

Lá no porto, a Jaraguá Equipamentos se preparou para fazer equipamentos da indústria naval de offshore. E agora, como é que fica? Depois de investir milhões, veio um parecer do IBAMA, achando, sugerindo, mas proibindo, só em Alagoas!

Vão ver, senhores do IBAMA, a pobreza, a fome, a miséria em Alagoas. Aí o Governo vai lá fazer o plano de segurança. Não há plano de segurança. Pode gastar bilhões e bilhões na segurança, contratar gente, fazer o que quiser, até uma guerra, mas não vão resolver o problema sem dar emprego, sem dar oportunidade. Sem oportunidade de emprego, não há segurança,

não há paz, porque a oficina do diabo está no ócio. O homem desempregado se transforma e toma o cami-nho das drogas, da prostituição, etc.

Nós queremos o estaleiro. Alagoas depende do estaleiro.

DISCURSO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

VERBENAS MISTURADAS COM AÇUCENAS

Meu pai nos educou com o exemplo e com o amor, sem nunca levantar a mão ou a voz.

Suas pombinhas de pão, seus Papais Noel de caroço de manga, sua cantorias pela casa – “Oi lá vem Papai Noel vestidinho de vermelho, trazendo os brin-quedinhos para as criancinhas do meu Brasil” – nun-ca nos deixaram perder a alegria e a ternura da vida.

Seus presépios com laguinhos, pombinhos, an-jinhos, estrelinhas, plantinhas e bichinhos nos fizeram acreditar em um menino Jesus que nasceu, não em meio à aridez, à miséria, ao mau cheiro, ao medo e à fuga, mas que nasceu para transformar o mundo em um mundo melhor, cheio de vida, amor, beleza e harmonia.

Quando crianças, vestimos roupas e fantasias desenhadas e muitas vezes pintadas por ele. As ma-quiagens que fazia para as festas de São João e car-naval nunca serão apagadas de nossas memórias. Aquele coraçãozinho e aquela borboleta ficaram tatu-ados para sempre.

Das estórias que contava, tem uma que nunca esquecemos. A estória triste daquela pobre menina que foi sequestrada e colocada em um saco, que o ladrão dizia que era encantado. Passava de casa em casa e para ganhar uns trocados, dizia: “canta, canta meu surrão senão te bato com o bordão”, e a menina cantava “...belos brinquinhos são de ouro minha vó, neste surrão me meteram sem dó”. Nós sabíamos que ela era salva, no final, por sua vó, que reconhecia sua voz e a salvava, quase pele e osso, coitadinha! Mas sempre chorávamos e pedíamos: “Pai conta outra vez”...

Sua torcida calorosa pelo Flamengo fez de nós, filhos, netos e bisneto, todos flamenguistas invetera-dos, como marca registrada em nossos corações. Suas incontáveis vitórias nas partidas de vôlei e seus feitos mirabolantes na quadra, sempre contados com muito orgulho, levaram ao título de atleta homenageado como o mais velho do clube, com maior número de vitórias.

Suas orquídeas de cores impossíveis e perfu-mes impensáveis, sempre alegrando nossa casa, nos fizeram amar a natureza e admirar a criação perfeita do Pai Celeste.

Seus arranjos de flores tropicais nos dias de festa sempre enfeitaram nossas vidas, nossos aniversários, nossas bodas, nossas almas!

Page 16: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25982 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Seu jardim, sempre florido, com cachos de flores verdes esmeralda, orquídeas de chão, bromélias, mu-sáceas e rosas de todas as cores e perfumes, nos fez acreditar que o mundo pode ser belo. E como se não bastasse, seus jardinzinhos-miniatura são pedacinhos de felicidade que podemos carregar para alegrar nos-sos lares quando estamos longe de seu grande jardim.

Seu pomar, com as frutas mais gostosas, uma surpresa a cada estação, pitangas, acerolas, jabutica-bas, tangerinas, goiabas e mangas, nos fez acreditar que o mundo pode ser mais doce, colorido e saboroso, sem nunca esquecer que tudo é um presente de Deus.

Sua fé, sua dedicação ao Senhor e seu exemplo nos fizeram ter fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo, como caminho da salvação e vida eterna e este é o maior legado que pode ser deixado por um pai.

Sua disponibilidade ao próximo, como canal de Deus, com suas orações e suas palavras amigas, no pronto socorro espiritual e em todos os lugares aonde vai, salvou e curou muitas vidas que estavam doentes ou desesperadas e deixou para nós a certeza de que a caridade vale a pena!

Sua arte... ah, sua arte!!! Essa merece um ca-pítulo à parte. Suas aquarelas, suas gamelas, seus entalhes, suas baianas, seus galinhos e corujas, suas folhas secas transformadas em vidas santas, mado-nas, anjos e, especialmente, São Franciscos. A vida de São Francisco é a forma mais pura, concisa e precisa que encontrou de deixar sua mensagem neste mun-do. Ela resume tudo, desapego, bondade, caridade, fé, esperança, amor ao próximo e à natureza, e acima de tudo, entrega total a Deus. Um Santo tão perfeito que recebeu as chagas de Cristo!!!

Seus São Franciscos não são sérios, abstraídos, ausentes e distantes, como um santo que pertence a outro mundo. São presentes no dia a dia das pessoas humanas e pecadoras como nós, como que dizendo: “Sejam santas onde estão e fazendo o que fazem. Sejam alegres, admirem sempre a natureza, criação do Pai, e amem ao próximo”. Eles pulam corda, em-pinam pipa, tocam flauta e berimbau, deitam à beira do regaço, admiram todas as árvores floridas, os ipês, as barrigudas, os pequis e as sucupiras. Eles bailam felizes e andam em meio aos pombos e às borboletas azuis, em perfeita sintonia com as criaturas de Deus. Mas, também sofrem com a destruição à natureza, os incêndios e desmatamentos, sem entender a ganância humana. Eles estão por aí, pelo mundo, louvando ao Senhor a todo momento!!!

Buscar as flores no campo, as sementes, as fo-lhas ruídas para transformá-las em anjos, mantos e santos. Perceber as nuances mais sutis das cores e o bailar dos tons transformados em céus e horizontes

inexplicavelmente harmônicos, feitos de papel recicla-do, são lições que nunca vamos esquecer. A beleza, a sutileza e a pureza de sua arte é percebida por todos, crianças, adultos e velhos. Todos a admiram porque transmite uma mensagem universal: o amor.

Sempre nos ensinou a valorizar a arte, a apreciar o belo. As paredes de sua casa contam tantas estó-rias, de tantos artistas amigos! Seus quadros, suas esculturas, suas vidas.... São peças com muito valor sentimental e cultural! Apreciar cada detalhe, entender as diferenças das técnicas, o valor das cores, a bele-za dos traços simples, primitivos, não se aprende na escola, só com um professor particular, que também é um grande artista! Isso nos fez aumentar a sensibi-lidade e percepção da beleza da vida.

A sua alegria saltitante, quase infantil, de nos mostrar uma novidade, uma flor que floriu, uma fruta, um quadro novo feito por ele, um jardinzinho ou uma nova peça de arte adquirida, nos faz crianças nova-mente, puras, sensíveis e felizes, e nos leva a entender que a idade da alma não é a idade do corpo.

Seu desapego, sua bondade, sua simplicidade, seu carisma, Gilzinho, tio Gil, Giba, Gilberto, meu pai, nos dão tanto orgulho, mas tanto orgulho, e nos levam sempre a ouvir: “...seu pai é demais, uma pessoa in-crível, querido por todos!!!”.

Paizinho, to nos cobristes com o belo para que pudéssemos enfrentar o mundo sempre acreditando que tudo pode ser melhor e que Deus existe e nos ama.

Obrigada por tua vida, obrigada pelo teu exem-plo, obrigada pelos teus ensinamentos e teu amor. Seja sempre assim.

Te amo muito.

Cláudia Maria Mello Rosa.

Durante o discurso do Sr. João Caldas, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, em 9 de maio de 2004, a cidade de Cajazeiras e a região do Alto Sertão da Paraíba foram abaladas pela execução de três adolescentes, J.A.S.F., de 14 anos, D.C.S., de 17 anos, e C.R.S., de 16 anos.

O fato aconteceu na Zona Rural do Município de Cajazeiras, a 470 quilômetros da Capital, João Pes-soa, e teve grande repercussão em todo o Estado da Paraíba, passando a ser denominado de Chacina dos Meninos de Cajazeiras.

Page 17: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25983

Os adolescentes foram executados com disparos de arma de fogo na cabeça, sendo que o disparo em D.C.S. foi no ouvido, conforme laudos constantes na Ação Penal nº 013.2004.002.228-0, promovida pelo Ministério Público Estadual contra o Cabo PM Valderi Gomes de Oliveira, em tramitação na 1ª Vara da Co-marca de Cajazeiras.

Apenas em 1º de novembro de 2007, mais de 3 anos após o fato, o Ministério Público Estadual ofe-receu denúncia contra o Cabo PM Valderi Gomes de Oliveira por triplo homicídio, duplamente qualificado – motivo torpe e de forma que impossibilitou a defesa das vítimas –, conforme o art. 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal.

O mencionado processo, que se vem arrastan-do ao longo de mais de 8 anos, felizmente tomou um novo rumo a partir de abril de 2012, com a realização de três audiências, uma no dia 19 de abril, outra no dia 10 de maio e a terceira no dia 5 de julho de 2012.

Esse fato, Sr. Presidente, está sendo acompa-nhado desde o início pela minha assessoria. Agora designamos o nosso advogado para participar das audiências, porque as famílias reclamam da situação de impunidade.

Nessa última audiência, no dia 5 de julho de 2012, o representante do MPE, o Dr. Aristóteles de Santana Ferreira, aditou a denúncia para incluir o Cabo Da-mião Barbosa Coelho, conhecido como Cabo Coelho, o Tenente José Newton Andrade da Silva, conhecido como Tenente Newton, e o Soldado Kelber Augusto Gonçalves, todos da Polícia Militar da Paraíba, por triplo homicídio, duplamente qualificado – motivo torpe e de forma que impossibilitou a defesa das vítimas –, con-forme o art. 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal.

Os familiares das três vítimas, que continuam acompanhando o processo e esperando que o Poder Judiciário responsabilize os culpados pelas execuções dos adolescentes, se fizeram presentes na última au-diência e viram ressurgir a esperança na realização de justiça. Em abril de 2012, as mães dos adolescentes assassinados apresentaram pedido de assistência ao Ministério Público Estadual, que foi concedido pelo Juiz.

Eles, os familiares, aguardam ansiosos o pedido de prisão preventiva contra os quatro acusados anun-ciado pelo representante do MPE, diante das informa-ções de assédio e intimidação de parentes das vítimas por parte dos acusados.

O Juiz da 1ª Vara da Comarca de Cajazeiras, o Dr. José Djay Soares Alves, designou nova audiência para o dia 19 de julho de 2012, para concluir a instru-ção do processo referente ao acusado Valderi Gomes de Oliveira.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esperamos que justiça seja feita e que nunca mais em meu Estado possamos presenciar fatos como esse, em que a vida de três adolescentes foi interrompida, foi impedida de florescer, levando infortúnio para os seus familiares e amigos, assim como a sensação de insegurança para a população daquela região.

Espero que aqueles que foram acusados sejam denunciados e julgados por esse crime.

Sr. Presidente, quero ainda comunicar que tenho recebido diversas denúncias acerca de exploração se-xual em meu Estado. Após a audiência pública realizada em João Pessoa, algumas pessoas começaram a criar coragem e a mandar relatórios sobre alguns fatos. Va-mos analisar as denúncias. Solicitaremos à Comissão que analise requerimento para investigar esses casos.

Recebi também relatório sobre fatos de nature-za gravíssima que estão ocorrendo na região do Vale de Mamanguape. Estou pedindo audiência ao Secre-tário de Segurança Pública do Estado da Paraíba, o Dr. Cláudio Lima, para que analise o relatório e tome providências. Gostaria de dizer à pessoa que o enviou que tomaremos as devidas providências. Com certe-za, o Secretário encaminhará providências e solicitará investigação.

Sr. Presidente, além disso, recebi denúncia ur-gente sobre policiais militares que estariam cobrando propina pela prestação de serviço de segurança. Isso é muito grave. Quero também levar essa questão ao Secretário de Segurança Pública, ao Governo do Es-tado, para que as providências sejam tomadas e os fatos sejam investigados. Se comprovada essa situa-ção, que os servidores sejam efetivamente afastados da atividade e respondam a processo de investigação, porque não queremos policiais a serviço do crime, que-remos policiais combatendo os crimes.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Com a palavra o

próximo orador inscrito, Deputado Marcos Rogério, do PDT de Rondônia.

O SR. MARCOS ROGÉRIO (PDT-RO. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita alegria que eu venho a esta tribuna, nesta tarde, para tratar de um assunto de grande importân-cia para o País: o comércio virtual. Essa tem sido uma importante ferramenta para o consumidor brasileiro. Mas o que nós temos observado, Srs. Parlamentares, é um número bastante significativo de queixas, de de-núncias, de um processo que é bom só para um lado.

Nós temos hoje: “Compre fácil alguma coisa”. O problema não é comprar fácil, mas receber fácil. Comprar fácil é uma propaganda atraente. A Internet é uma zona de livre comércio que tem atraído cada

Page 18: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25984 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

vez mais consumidores de todo o Brasil. Aliás, essa é uma tendência do mundo inteiro. O consumidor se vê atraído pelas facilidades da ferramenta, tem facilida-de de comprar de um fornecedor americano, de um fornecedor chinês, da mesma maneira que compra de um fornecedor brasileiro. Mas o problema está no pós-compra, quando ele, às vezes, deixa de receber o produto ou recebe o produto danificado. Meu Líder Giovanni, muitas vezes o consumidor recebe um pro-duto diferente daquele originalmente comprado pelo sistema eletrônico, pelo site da Internet.

Então, embora o consumidor seja atraído por essa ferramenta mundial tão importante, que é a In-ternet – ninguém aqui quer retirar a importância da In-ternet, como meio de aproximação de pessoas, como ferramenta de trabalho e também comercial –, nós não podemos deixar o consumidor desguarnecido na proteção dos seus direitos.

Eu penso que esse é um problema que nós te-mos que enfrentar com muita veemência, com muita coragem, porque envolve interesses de muita gente.

Então, Sr. Presidente, o problema que nós iden-tificamos aqui é com relação ao recebimento do pro-duto. Quando o consumidor recebe o produto diferente daquilo que foi vendido, isto é, propuseram a venda de um produto que veio diferente, aí o consumidor quer reclamar os seus direitos. A primeira coisa que ele faz é procurar o PROCON de sua cidade; depois, às ve-zes, o Ministério Público ou, no último caso, procura a Justiça para reparar seu prejuízo, ou seja, para ter de volta o dinheiro pago pelo produto ou mesmo para entrar com ação de reparação de danos.

Aí é onde mora o problema. Nessa hora, o consu-midor vê que foi duplamente enganado: quando com-prou um produto que não foi entregue, ou foi entregue de forma diferente, e quando comprou de uma empresa que não tem os elementos necessários para, quando o consumidor sentir-se lesado, procurar os seus direitos. Não tem razão social, não tem CNPJ; se é de pessoa física, não tem o nome completo de quem é o legíti-mo proprietário daquela empresa, não tem o CPF; não tem o endereço fixo e não tem um telefone para que o consumidor possa entrar em contato com a empresa. Resultado: fica o consumidor lesado no seu direito e impossibilitado de reclamar o seu direito.

Diante de um quadro como esse e de uma ten-dência do mundo inteiro – e não podemos ir contra ela –, que é o aumento do consumo dos produtos da In-ternet, como enfrentar um problema dessa natureza?

Eu apresentei nesta Casa o Projeto de Lei de nº 3.200, que está tramitando, e existem outros projetos nessa mesma linha, buscando regulamentar o comércio da Internet. Não se trata aqui de impedir o comércio,

de dificultar o comércio, mas de garantir ao consumidor o mínimo de segurança necessário para que ele faça a compra, faça a aquisição, no Brasil ou no exterior, mas que tenha, quando tiver problema, condições de reclamar os seus direitos.

Hoje, o consumidor não encontra todas essas in-formações que eu mencionei aqui na maioria dos sites de compras disponíveis na Internet. E aí, Sr. Presidente, por questão de justiça, eu devo dizer que nós temos bons sites de compra no Brasil, sites sérios, empresas sérias, que tratam o consumidor condignamente. Mas, no meio dessas empresas sérias, desses sites sérios, existem aqueles que são trambiqueiros, aqueles que são fraudadores, pessoas de má-fé, que usam a Rede Mundial de Computadores para lesar as pessoas, para dar prejuízo às pessoas.

Então, esse projeto de lei vem justamente para tratar dessa questão. Ele altera o art. 33 do Código de Defesa do Consumidor, no sentido de tornar obrigató-ria, quando da fixação de um site na Internet, a publi-cação da razão social da empresa ou nome completo, se pessoa física; o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ ou do Cadastro de Pessoa Física – CPF; o endereço completo de suas instalações físicas, com o respectivo Código de Endereçamento Postal – CEP; o número de telefone, caso o consumi-dor queira entrar em contato para verificar se de fato se trata de uma empresa com estabelecimento fixo. Além disso, ainda cria uma cláusula. O art. 34 passa a ter a seguinte redação:

“O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representes autônomos, bem como de terceiros que comercializam suas marcas por intermédio da Rede Mundial de Computadores.”

O que significa isso? Mais garantia e mais segu-rança para o consumidor. O comércio é livre, mas com regras claras que protejam o consumidor.

Nós estamos trabalhando para que esse projeto venha a ser votado e aprovado nesta Casa, que modi-fique o Código de Defesa do Consumidor, para garantir maior produção ao consumidor brasileiro.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Nós temos ain-da dois oradores no Pequeno Expediente e depois pas-saremos a palavra para o orador do Grande Expediente, Deputado Marco Tebaldi, do PSDB de Santa Catarina.

Page 19: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25985

Com a palavra o Deputado Izalci, do PR do Distrito Federal, e, depois, falará o Deputado Giovanni Queiroz.

O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje tomei conhecimento de um diagnóstico que está na mídia e nos jornais do DF sobre uma questão que me preocupa muito: a educação.

Mais uma vez, Sr. Presidente, eu quero falar aqui sobre a importância de aprovarmos imediatamente o projeto da Lei de Responsabilidade Educacional. Nós não podemos admitir colocar gestores na educação, como também na saúde e nas Prefeituras, que não tenham a mínima condição e capacidade de gerir qualquer coisa.

Nós aprovamos agora recentemente o Plano Na-cional de Educação, destinando 10% do PIB para a educação. É muito dinheiro! Isso dá aproximadamente 400 bilhões de reais para a educação. Mas eu sinto, Sr. Presidente, que, se não houver realmente uma boa gestão, não basta haver recursos.

Veja o que está acontecendo no Distrito Federal, Sr. Presidente. É estarrecedor! Eu já sabia. Já fiz esses levantamentos há muitos anos, pois venho acompa-nhando isso. No Distrito Federal, nós temos aproxi-madamente 600 mil alunos. V.Exa. sabe quanto custa um aluno/mês em Brasília? Custa 850 reais por mês.

Está aqui na estatística que saiu hoje nos jornais: gasto anual por aluno, em reais, 2011, R$10.199,55. Quando se divide isso por 12 meses, corresponde a R$849,96 por mês. Isso significa um custo muito maior do que o das melhores escolas particulares do Distri-to Federal. E as escolas particulares, Sr. Presidente, ainda têm encargos que esse custo não contempla.

O custo por aluno da rede pública é de R$850,00 por mês. Mas não temos aqui, Sr. Presidente, depre-ciação, valor remunerativo do imóvel, do investimento; não temos aqui impostos; não temos 25% sobre a fo-lha de pagamento; não temos 2% de ISS; não temos 0,65% do PIS; não temos 3% da COFINS; não temos 7,8% de Imposto de Renda; não temos 2,88% de Con-tribuição Social, que as escolas particulares, com fins lucrativos, têm.

Então, podemos dizer claramente: hoje, o aluno da rede pública de ensino do Distrito Federal custa muito mais que o aluno das melhores escolas particulares do Distrito Federal. E os resultados são os piores. Te-mos aqui, Sr. Presidente, a taxa de reprovação e de repetência no ensino médio: 18,6%. Portanto, um dos maiores índices de reprovação e de repetência do País está aqui no ensino médio do Distrito Federal. O índice do IDEB do ensino médio, em Brasília, em 2009, foi de 3,8%, ou seja, reprovado. Ensino fundamental: 4,4%. Também foi reprovado.

Portanto, Sr. Presidente, não basta apenas re-curso. É preciso haver gestão. Por isso é importante a Lei de Responsabilidade Educacional, para pena-lizar os maus gestores. Nós não podemos aceitar essa gestão democrática, demagógica, hipócrita, de colocar pessoas que não têm a mínima condição de gestão para gerir uma escola. Por isso os hospitais também estão quebrados, porque põem pessoas que não têm a mínima capacidade gerencial para ocupar cargos de gestão.

Aqui em Brasília não haverá eleição agora, aqui não temos prefeito, mas eu quero alertar a sociedade, eu quero dizer aos eleitores do Brasil inteiro, a você que vai votar este ano nos Estados: procure conhecer não o prefeito, pode ser gente boa, pode ser o que for, mas, se ele não tiver condições de fazer uma gestão de qualidade, a sua cidade não terá futuro algum. En-tão procure identificar qual é o projeto, como ele vai fazer, de onde vem o recurso. É disso que o País está precisando.

Assim como os professores, os gestores da es-cola pública devem ter pré-requisito. Nós temos que exigir também agora pré-requisito dos gestores, porque o prefeito é um gestor, o governador é um gestor, os secretários são gestores. Então, não se pode indicar qualquer um só para atender a interesses políticos, a sindicatos. Isso tem que acabar neste País.

Este País tem que ser um país sério. Nós temos que ter projetos de Estado e não de governo. Nós temos gestores irresponsáveis que acabam com os projetos em andamento e começam tudo de novo, Sr. Presidente, projetos que estavam dando certo. Es-tão aqui os dados: em Brasília, 84% das escolas têm computadores, mas estão todos parados, engaveta-dos, encaixotados. Eles querem que haja monitor en-sinando aos alunos. Mas o professor tem que ter essa capacidade, Sr. Presidente. Nós temos que instruir os professores, com educação inicial e continuada para todos eles, para saberem usar o computador. Ainda mais com R$850,00 por aluno ao mês, deveria haver escola de excelência para todo mundo.

Então, eu quero fazer este alerta aos eleitores deste País: escolham o seu prefeito, mas vejam se ele tem condição, capacidade de fazer a gestão da sua cidade. Nós não podemos entregar a administração de uma cidade para qualquer um. Da mesma forma, não podemos colocar médicos para fazer a gestão de um hospital se eles não têm condição alguma de administrar. Não podemos indicar professor, e muitas vezes até quem não é professor, para fazer gestão de escola.

Aqui, em 2004, Sr. Presidente, tivemos um pro-jeto democrático na escola pelo qual se podia indicar

Page 20: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25986 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

qualquer um, o porteiro podia ser diretor, a faxineira podia ser diretora. Eu não tenho nada contra faxineiro e porteiro, não. Minha mãe foi servente de escola pú-blica, mas ela não foi capacitada para fazer a gestão, para ser diretora. Para ser diretor, tem que ter capa-cidade, tem que ter instrução, tem que ter conheci-mento de gestão, o que se exige, da mesma forma, do prefeito, do secretário, do governador. Não dá para colocar essas pessoas incompetentes para tomarem conta do nosso País.

E o pior, Sr. Presidente, o mais grave: fizeram agora uma pesquisa com os pais dos alunos da rede pública. A nota atribuída às escolas foi 8,5, ou seja, a satisfação dos pais em relação à escola pública é positiva. Mas, infelizmente, a qualidade é péssima, e nós temos que reverter esse quadro.

Era isso, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Giovanni Queiroz, para uma Comunicação de Liderança, pelo PDT. S.Exa. disporá de 8 minutos – 3 minutos da Liderança e 5 minutos do Pequeno Expediente.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ (PDT-PA e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Luiz Couto, Deputado Izalci, venho a esta tribuna para re-gistrar o artigo As limonadas de Dilma, publicado hoje pelo Correio Braziliense, da jornalista Ana D’Angelo. Não tive o prazer de conhecê-la pessoalmente. Ela faz uma observação extraordinariamente importante para o Brasil, principalmente neste momento.

Ela diz o seguinte:

“O cenário econômico se deteriorou com uma rapidez pouco esperada até pelos críticos da política econômica do governo. E as pers-pectivas sobre o desempenho da economia são revistas para pior a cada semana. (...)”

É verdade. Há poucos dias, a projeção era de 2%. Hoje, já é de 1,7%, abaixo do crescimento da economia americana. Mas diz a jornalista que “a presidente Dilma Rousseff pretende fazer desse limão azedo uma boa limonada”. Essa figura de linguagem é extraordinária, porque é do momento.

Prossigo a leitura:

“A atual conjuntura negativa dará a con-dição necessária para que a equipe econô-mica faça um ajuste definitivo da taxa básica de juros da economia com o câmbio, sem que haja maiores impactos na inflação, que pode-riam afetar o poder aquisitivo da população e gerar insatisfação popular. Em outro cenário, a redução mais rápida dos juros seguida da maior desvalorização do real poderia esquen-

tar demais o crédito e a demanda, provocando inflação, já que os importados entrariam mais caros no país, com o dólar mais alto.

Porém, com a economia patinando e a renda dos trabalhadores comprometida com dívidas, os empresários não terão espaço para reajustar preços pela falta de competição dos importados. Assim, o governo poderá acele-rar a redução das taxas de juros ao mesmo tempo em que mantém a política de aprecia-ção do câmbio, sem reflexos na inflação, que seria o efeito colateral indesejável. De quebra, incentiva a indústria nacional, ao encarecer os produtos importados.”

Eu não sei se estou lendo rápido, Sr. Presidente. Este artigo é extraordinariamente importante:

“A redução das taxas de juros desestimu-la a entrada de capital externo especulativo, depreciando o real” – essa entrada de capital externo especulativo no ano passado custou ao Banco Central 50 bilhões de reais! “Com isso, as reservas cambiais brasileiras passam a valer mais em reais, o que resulta na diminui-ção do tamanho da dívida pública em relação ao PIB” – a relação entre dívida e PIB diminui.

“A queda mais acelerada da Selic tam-bém reduz as despesas com juros da dívida. Com mais sobras, o governo poderá afrouxar neste e no próximo ano a meta do superavit primário – a diferença que sobra entre as re-ceitas e as despesas para pagamento dos encargos da dívida – e, assim, dispor de um colchão de recursos mais denso para turbinar os investimentos públicos e fazer girar a eco-nomia mais rapidamente.”

O SR. MAURO BENEVIDES – Nobre Deputa-do Giovanni Queiroz, V.Exa. me permite uma breve intervenção?

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado Mauro Benevides, S.Exa. está fazendo uma Comuni-cação de Liderança.

O SR. MAURO BENEVIDES – Comunicação de Liderança? Pensei que estivesse no Grande Expedien-te. Foi um equívoco meu. Mas, de qualquer maneira – sem poder apartear e sem que meu registro possa se efetivar na Taquigrafia –, quero apenas, Deputado, louvá-lo. Eu estava em meu gabinete e notei a percuci-ência com que V.Exa. aborda esse tema. Muito obrigado.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ – Seria honroso e prazeroso ouvi-lo.

Page 21: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25987

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – V.Exa., De-putado Mauro Benevides, terá a palavra depois, para que possa pronunciar-se.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ – Senador, Presi-dente e Deputado Mauro Benevides, seria um prazer ser aparteado por V.Exa., mas, lamentavelmente, neste momento, isso não é possível.

Sr. Presidente, a jornalista Ana D’Angelo faz com muita propriedade essa observação neste momento. Só de juros, no ano passado, pagamos 200 bilhões de reais! Eu disse 200 bilhões de reais, além dos 50 bilhões. A manutenção desse dinheiro em caixa cus-tou ao Banco Central 50 bilhões, por causa da espe-culação financeira.

Entendo que é muito oportuno este artigo dessa jornalista, porque estamos em um momento de reduzir efetivamente a taxa SELIC. Vejam que, lá fora, a dívida interna gira com juros nominais de 1%, 1,5%, 2%, mas juros reais negativos. Os americanos estão girando suas dívidas interna e externa com juros reais negativos. O Japão, de igual forma. E outros países também. Por que o Brasil tem que manter juros nominais de 8,5%, conforme a taxa SELIC? Talvez seja reduzida de hoje para amanhã, mas esse pessoal tem que ser mais corajoso! A redução poderia ser de 1%, 1,5% a cada mês, para que possamos ter juros civilizados.

Agora, quando se acusa efetivamente uma que-da ainda maior da inflação, não podemos continuar praticando juros de 3%, juros reais. Isso é loucura, se outros países do mundo rolam suas dívidas com juros negativos. Nós faríamos uma poupança bilionária, que nos permitiria, aí sim, realizar investimentos que re-cuperem o Brasil, começando pela educação efetiva.

Há pouco assomou a esta tribuna o Deputado Izalci, do Distrito Federal, que comentou sobre a qua-lidade da educação no Brasil. É uma vergonha! Pela classificação da ONU, estamos no 73º lugar. Estamos entre os países com pior educação no mundo, de 85 países avaliados. Vejam que vergonha é isso! Até quando seremos omissos, alienados, acovardados e incompetentes na gestão da coisa pública? A culpa é nossa! A culpa é principalmente nossa, porque dete-mos o poder político para decidir sobre as questões do Brasil.

Acho que, neste momento, a Presidente Dilma já sinalizou positivamente. Eu, Líder do PDT no ano passado, nas diversas oportunidades que com ela estive – tive de estar –, reafirmei a preocupação do nosso partido, o PDT, no sentido de que viéssemos a colocar um freio nessa sangria que se pratica contra o País na questão dos juros.

Sr. Presidente, já se alardeia que os juros es-tão baixos. Juros baixos? Que juros baixos? Três por

cento de juros reais, no caso da SELIC, é um núme-ro altíssimo! Os juros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica caíram para 4,5%, para 4,7%. Isso é um assalto! É um crime contra o cidadão! É um crime de usura. Em qualquer país do mundo, existe uma lei que penaliza quem explora – é exatamente este caso – o cidadão que precisa, às vezes, de cheque especial ou de cartão de crédito para comprar e, depois, de um prazo a mais para se recompor e cobrir a dívida. Aqui, ele paga esses juros exorbitantes.

Sr. Presidente, agradecendo a benevolência a V.Exa., que prorroga um pouco o meu prazo, concluo dizendo o seguinte: este é o momento de o Banco Cen-tral ter a coragem de que o Brasil precisa! A Presiden-te já sinalizou nessa linha, com o raciocínio lógico de que podemos aproveitar este momento de crise inter-nacional, que abala também o Brasil, e baixar a taxa SELIC, para termos mais recursos. No ano passado, foram 200 bilhões. Que neste ano sejam 150 bilhões! No ano que vem, 50 bilhões. Assim teremos mais di-nheiro para investir.

É preciso ter noção desse volume de dinheiro. São bilhões. É muito difícil que o cidadão comum te-nha noção dessa quantia na prática. Nós temos 50 mil quilômetros de rodovias federais. Se tivéssemos que fazer todas elas num só ano, ao custo alto de 1 milhão de reais o quilômetro, gastaríamos 50 bilhões. Se tivés-semos que construir todas as universidades e hospitais do Brasil, hospitais universitários, gastaríamos mais 50 bilhões. Eu mencionei apenas 100 bilhões. Com mais 50 bilhões, a área de atenção à saúde seria atendida plenamente no Brasil.

Sr. Presidente, isso é apenas para mostrar que precisamos continuar a perseguir o caminho da redução das taxas de juros, para não permitir mais essa san-gria. Que a usura dos banqueiros não se sobreponha à vontade do País de dar aos seus cidadãos condição de vida mais digna!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Giovanni Queiroz.Quero me associar ao pronunciamento de V.Exa.

e dizer que é importante que possamos diminuir cada vez mais os juros. A nossa Presidenta tem essa inten-ção. Espero que, de fato, no Brasil, não haja capital es-peculativo, e sim poupança interna, o que vai propiciar mais geração de empregos, investimento em saúde, em educação, em diversos programas que vão trazer qualidade de vida para o povo brasileiro.

Parabéns a V.Exa. pelo pronunciamento.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concluído

o Pequeno Expediente, passaremos ao Grande Ex-pediente.

Page 22: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25988 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Antes, concedo a palavra ao Deputado Mauro Benevides, pela ordem.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente, antes de V.Exa. conceder a palavra ao primeiro orador ins-crito no Grande Expediente, eu me permitiria sequen-ciar, naturalmente sem o brilho do nobre Deputado Giovanni Queiroz, a temática por ele abordada, ou seja, a situação econômica, as matérias de autoria de jornalistas qualificados e entrevistas concedidas por personalidades do mundo financeiro. No meu caso, seria o Presidente do BNDES, Luciano Couti-nho, que, em longa entrevista concedida à Folha de S.Paulo, faz considerações em torno da conjuntura nacional e internacional.

Trata-se de discurso de tonalidade marcadamente econômica, tendo por foco a entrevista do Presidente do BNDES, o economista Luciano Coutinho.

Portanto, Sr. Presidente, peço a V.Exa. que acolha, como se na íntegra tivesse sido lido, este pronuncia-mento, uma abordagem sucinta, é verdade, mas que faz com que a Câmara adentre esse tema de inques-tionável importância para o País, porque o autor da en-trevista é nada mais nada menos do que o Presidente do portentoso Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os suple-mentos econômicos da mídia nacional voltam a especu-lar, neste inicio de semestre, em torno do crescimento do Produto Interno Bruto, ouvindo-se de analistas qua-lificados manifestações que revelam uma imprecisão que atormenta os segmentos mais ponderáveis do empresariado nacional.

No ultimo final de semana, o Ministro Guido Man-tega, com as cautelas habituais, passou a admitir o pa-tamar de 2,5% de crescimento do PIB, embora abrisse a possibilidade de eventual ascensão, por força dos estímulos concedidos à indústria nacional.

De igual forma, o Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mantém uma postura de serenidade, acredi-tando que a economia nacional vem convivendo com uma realidade mundial instável, sobretudo no âmbito do euro, com reflexos inevitáveis na conjuntura inter-nacional.

Para ele, “temos um tremendo desafio; salvar, re-vigorar e recuperar cadeias, para que a indústria volte a ser relevante na dinamização da economia brasileira”.

Em pronunciamento anterior, reportei-me ao per-centual descendente da expansão industrial no se-mestre, pondo em relevo que não houvesse descaso

do Poder Executivo na concessão de estímulos, insu-ficientes, porém, para impulsionar esse setor vital de qualquer nação.

Reportando-se diretamente à presente e adversa conjuntura, aquele competente economista entende que “o momento é rico de desafios positivos”.

Enfrentemos, pois, essas imposições conjunturais, garantindo embalo maior aos que almejam contribuir para o progresso do País.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEPara fazer o seu discurso no Grande Expedien-

te, concedo a palavra ao Sr. Deputado Marco Tebaldi, do PSDB de Santa Catarina. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.

O SR. MARCO TEBALDI (PSDB-SC. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Padre Luiz Couto, Sras. e Srs. Deputados, ocupo hoje a tribuna da Câmara dos Deputados, com muita honra, por uma deferência especial do meu partido, o PSDB, do meu Estado, Santa Catarina, e da minha cidade.

Peço licença a V.Exas. para falar de uma cidade muito especial na minha vida e que merece as maiores e as mais sinceras homenagens. Falo da minha querida Joinville, cidade que adotei e que me acolheu, cida-de que escolhi para constituir a minha família, educar meus filhos, cidade onde vivi e vivo experiências muito importantes e grandes emoções.

Cheguei a Joinville com uma esperança que sempre diferenciou o nosso País de muitos outros do mundo: a promessa de que, por meio do trabalho e da dedicação, cada um de nós pode buscar seu sonho individual e deixar para a próxima geração a certeza de que é possível realizar aquilo que projetamos para a nossa vida.

Antes de mais nada, quero contar um pouco da história de Joinville, para que V.Exas. e os brasileiros de todos os locais, que estão nos assistindo neste momento, possam conhecer a nossa grande cidade.

Joinville está situada na região nordeste do Es-tado de Santa Catarina, entre o mar e a Serra do Mar, um dos conjuntos de belezas naturais mais bonitos do litoral sul brasileiro.

Foi fundada em 9 de março de 1851. Joinville quer dizer “cidade feliz”. As terras que hoje formam a cidade foram um dote de casamento da Princesa Francisca Carolina, filha de D. Pedro I, com François Ferdinand Phillipe, Príncipe de Joinville, em alusão à cidade de Joinville-le-Pont, situada na França, próxima de Paris.

A chegada dos imigrantes europeus a Joinville foi iniciada a partir da cessão, pelo príncipe, no ano de 1849, de 8 léguas quadradas de terra para a Socie-

Page 23: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25989

dade Colonizadora Hamburguesa, de propriedade do Senador Christian Mathias Schröeder. Na realidade, quando caiu a Monarquia francesa, o casal abrigou--se na Alemanha e lá, então, acabou cedendo ou ven-dendo esse dote de terra, que foi colonizada por esse Senador alemão.

Os primeiros imigrantes – alemães, suíços e no-ruegueses – chegaram 2 anos depois, unindo-se aos portugueses e indígenas que já habitavam a região. Em homenagem ao príncipe francês, os colonizadores passaram a chamar o local de Joinville.

Em meados do século XX, a cidade experimentou um grande desenvolvimento com a industrialização, es-pecialmente pelo crescimento de grandes empresas, como a Fundição Tupy, a Tigre, a Consul, a EMBRA-CO, entre outras tantas, atraindo brasileiros de todas as regiões para nelas trabalharem.

Hoje, Joinville é conhecida como a “cidade das flores, dos príncipes e das bicicletas”, especialmente pela ação desses colonizadores europeus. Atualmen-te, tem mais de 500 mil habitantes. É o terceiro mais importante polo econômico do Sul do Brasil, atrás so-mente de Porto Alegre e de Curitiba, e tem uma das maiores rendas per capita do Brasil.

Joinville é uma cidade que se destaca pelo jeito acolhedor, educado, hospitaleiro e empreendedor de sua gente, que encontra nas raízes europeias um es-pecial gosto pela arte, pela cultura e pela proteção ao meio ambiente, gerando e distribuindo riquezas através do desenvolvimento sustentável e contínuo.

Assim como milhares de outros brasileiros, che-guei a Joinville para construir uma nova vida. Era 28 de fevereiro de 1986, e fui trabalhar como engenheiro sanitarista na Prefeitura. para encontrar um jeito de resolver o maior problema que a cidade enfrentava naquela época: as invasões dos manguezais.

O Sr. Mauro Benevides – Permite-me V.Exa. um aparte, nobre Deputado Marco Tebaldi?

O SR. MARCO TEBALDI – Com muito prazer, Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Marco Te-baldi, quero me associar, neste aparte que V.Exa. me concede, a esta homenagem que presta à grande cida-de de Joinville, que tive o privilégio de conhecer, ainda quando Senador da República. Naturalmente, identifi-quei uma população entregue às tarefas de construção de um Município que, com 300 mil habitantes e uma renda per capita elevada para os padrões nacionais, realmente merece a louvação de que V.Exa. se incum-be neste instante, como representante do Estado de Santa Catarina. Quero levar a V.Exa. a manifestação do meu aplauso, neste instante em que, ao ocupar a tribuna, faz um registro especial, afetivamente significa-

tivo. Porque, tendo sido Prefeito daquela cidade, V.Exa. conhece os seus sonhos, muitos deles concretizados, e aqueles outros que constituirão, sem dúvida, gran-des desafios para as gerações de homens públicos – e V.Exa. também se desincumbiu dessa tarefa – que virão, para que Joinville continue a prosperar e a contribuir, significativamente, para o desenvolvimento de Santa Catarina e do País. Cumprimentos a V.Exa. e aplau-sos a essa elevação merecida que faz de uma grande urbe, de uma metrópole como é a cidade de Joinville.

O SR. MARCO TEBALDI – Muito obrigado, De-putado Mauro Benevides.

Dizia eu que, naquela época, quase 50 mil pes-soas viviam em condições desumanas em favelas espalhadas pelo mangue – homens, mulheres e, prin-cipalmente, crianças, que sofriam com a falta de in-fraestrutura e saneamento. Pasmem: a mortalidade infantil chegava próximo a 10%. Não estou falando de dez por mil, estou falando de 10%. Hoje, está próxima de 6 a 7 para cada grupo de mil crianças.

A maré subia duas vezes ao dia, invadindo as palafitas, os barracos, que chamavam de “meia-água”. Estudamos, pensamos, planejamos e implantamos o Projeto Mangue. Construímos um grande canal, com mais de 10 quilômetros de extensão, 40 quilômetros de largura e 5 metros de profundidade, para isolar as invasões. Com o apoio dos moradores, que se orga-nizaram em associações, freamos as ocupações e implantamos a infraestrutura – cobertura de ruas, im-plantação de sistemas de abastecimento de água e luz e de saneamento. Demos uma vida digna a mais de 10 mil famílias, criando novos bairros no local, com infraestrutura completa.

Em 1992, tive oportunidade de apresentar o pro-jeto na Eco 92 ou Rio 92, com grande destaque. Recebi um prêmio, como um dos principais projetos apresen-tados no espaço não governamental. Vinte anos mais tarde, voltei ao Rio de Janeiro para apresentar os re-re-sultados do projeto na Rio+20.

Além de resolver o grave problema social, pre-servamos os manguezais em sua grandiosidade, que inclusive teve o crescimento de sua área atestado re-centemente por órgãos ambientais. Joinville e a região têm hoje aproximadamente 48 quilômetros quadrados de área de manguezais preservados.

Em fevereiro último, completei 26 anos moran-do em Joinville, a Capital do Trabalho e do Desenvol-vimento de Santa Catarina. Como disse, cheguei à cidade para trabalhar como engenheiro sanitarista e coordenei o Projeto Mangue, talvez a maior reforma urbana em áreas alagadiças já realizada no Brasil, em cidades do porte de Joinville.

Page 24: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25990 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

A política entrou na minha vida de forma muito natural, como uma consequência do trabalho que exe-cutamos no projeto. Foi a maneira que encontrei para ajudar um número ainda maior de pessoas, porque acredito na força da política para transformar, para melhor, a vida das pessoas.

Fui Vereador, Secretário de Habitação, Vice-Pre-feito, duas vezes Prefeito e atualmente exerço o cargo de Deputado Federal, com muita honra, eleito por mais de 100 mil catarinenses. Ocupei também o cargo de Secretário de Estado da Educação de Santa Catarina nos últimos 14 meses.

Nas eleições de 2000, caro Deputado Celso Mal-daner, fui eleito Vice-Prefeito na chapa de Luiz Henrique da Silveira, hoje nosso Senador da República. Em 4 de abril de 2002, assumi definitivamente o Governo Mu-nicipal e iniciei a nossa gestão, para a qual fui reeleito em primeiro turno no ano de 2004, com uma vitória proporcional ainda não superada na história eleitoral do Município.

Joinville é uma cidade empreendedora e moder-na que oferece oportunidades e qualidade de vida a seus habitantes, seja no desenvolvimento de suas ha-bilidades profissionais, seja na concretização de seus sonhos pessoais.

Temos problemas a superar, é verdade, desa-fios a enfrentar e muitos planos, mas também muito a oferecer a quem mora na cidade. Com uma econo-mia fortemente alicerçada na indústria, um dos traços marcantes de Joinville é o perfil econômico e social, que mescla o espírito empreendedor de uma grande parcela da população com uma boa qualificação da mão de obra.

Também é verdade que nem todos os desafios são missões de governo. Porém, a Prefeitura tem que liderar, dar o rumo, mostrar o norte e criar as condições necessárias para que a infraestrutura urbana acom-panhe o crescimento da cidade. Infelizmente, não foi o que aconteceu nos últimos 3 anos e meio.

Ao mesmo tempo em que prestamos serviços ou dotamos a cidade de equipamentos voltados para o bem-estar coletivo, somos impelidos a pensar na modernidade, na inovação e na eficácia.

Em um momento de crise internacional como o que o mundo vive, com inevitáveis reflexos em nosso País, os governos devem ser ainda mais responsáveis no controle e no desembolso de recursos públicos e projetar o futuro com base em dados concretos, em consonância com a capacidade de investimento da municipalidade.

Um bom exemplo é o Planejamento Estratégico da Cidade, que deixamos pronto, com um plano de investimentos da ordem de 1 bilhão de reais para o

período de 2009 a 2012. Pouco foi realizado, em que pese termos iniciado a execução do maior programa de saneamento de Santa Catarina, com 250 milhões de reais, recursos assegurados por meio de financia-mentos nacionais e internacionais.

Quando encerramos o mandato à frente da Pre-feitura de Joinville, há quase 4 anos, o Município vivia um grande momento, marcado por um crescimento acima da média nacional, com taxas próximas a 8% ao ano, constante criação de novos postos de trabalho e melhoria progressiva de indicadores sociais.

A cidade, como ambiente urbano, também evo-luiu bastante em várias frentes, principalmente na di-minuição de passivos históricos como pavimentação, saneamento básico, oferta de serviços como coleta de lixo e serviços de água com a qualidade e a quan-tidade necessárias.

Quero agora me dirigir, especialmente, aos ha-bitantes da nossa cidade, para dizer: Joinville, somos muito melhores do que esses últimos 3 anos e meio. Vocês sabem disso, e sei que também compartilham dessa opinião.

Outra frente de trabalho importante foi a do saneamento. Também iniciamos, na época, a im-plantação do Eixo Ecológico Leste, uma importante avenida que, no seu prolongamento, num projeto futuro, deve se transformar no Grande Contorno Leste, estendendo-se ao sul até Paranaguamirim e ao norte até a BR-101.

Atualmente, queremos cidades mais sustentáveis e menos poluídas, que respeitem o meio ambiente sem agredir a natureza, que gerem emprego e renda com trabalho qualificado e bem remunerado, que tenham qualidade de vida com saúde, educação e mobilidade. Em resumo, queremos espaços urbanos organizados, que cresçam de forma estruturada e façam com que as pessoas se sintam seguras e felizes.

As prioridades são muitas e diversificadas. Para o pai que está com o filho na fila de um PA ou de um hospital, médicos especializados e exames rápidos. Para a senhora que espera uma cirurgia eletiva, mutirão para agilizar o atendimento. Para a mãe que trabalha, mais vagas em creches e CEIs. Para a família que sofre com o problema das dro-gas, cuidados especiais, informação e tratamento. Para quem perde minutos ou horas preciosas nos engarrafamentos, um trânsito melhor e mais seguro, com grandes eixos viários. Para o jovem que está no ensino médio, qualificação para o mercado de trabalho em constante movimento.

Como conciliar todas essas prioridades? Acre-ditamos que a resposta está na gestão eficiente, para cortar o desperdício e investir os recursos públicos

Page 25: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25991

em benefício da população, para fazer mais e melhor, para atender com qualidade, principalmente, àqueles que precisam mais.

Os problemas são muitos. E a expectativa, ain-da maior. Joinville tem pressa, não pode mais perder tempo. Precisamos resgatar a atuação do Governo Municipal, para recuperar a cidade e a autoestima de seu povo, que é honrado, trabalhador, empreendedor e ousado; um povo que transformou o nosso Município em um grande polo de desenvolvimento, reconhecido em todo o Brasil.

Precisamos resgatar o Planejamento Estratégico da Cidade, que estruturamos no ano de 2003, depois de uma decisão do Conselho de Desenvolvimento de Joinville, que reunia empresários e personalidades expressivas do Município. O estudo apontou que a sociedade desejava “uma cidade sustentável, solidá-ria, hospitaleira, empreendedora, voltada à inovação, com crescente qualidade de vida, motivo de orgulho da sua gente, onde se realizam sonhos”.

Joinville é o centro de uma região altamente indus-trializada, que conta com outras cidades importantes, como Jaraguá do Sul, Araquari, além de dezenas de Municípios menores. Segundo a revista Veja, a região norte de Santa Catarina deve crescer duas vezes mais que a média nacional nos próximos 15 anos. Isso é motivo de muito orgulho, mas também de preocupação.

Precisamos pensar para além das fronteiras de Joinville e buscar a efetiva integração da região norte, integração essa que já começou, com a ampliação dos parques industriais dos Municípios vizinhos, a insta-lação do campus da Universidade Federal de Santa Catarina em Joinville, às margens da BR-101, em local de fácil acesso a estudantes de outras cidades.

Por falar em BR-101, é urgente a necessidade da construção de uma terceira pista nesta importante rodovia, cuja capacidade encontra-se esgotada hoje. Precisamos implantar as vias marginais em toda a sua extensão, desde Garuva até o trevo de Jaraguá do Sul, totalizando cerca de 40 quilômetros. A 101 é a principal rodovia, o escoadouro natural da produção de boa parte da Região Sul do Brasil. Não apenas a questão econômica determina a ampliação da rodovia. Existe a dimensão humana, que revela uma tragédia de grandes proporções. Somente no ano passado, fo-ram registrados 9.504 acidentes, que deixaram como triste marca o número de 205 mortes.

Outra necessidade urgente é a da duplicação da BR-280, no trecho entre o Porto de São Francisco do Sul e a cidade de Jaraguá do Sul, obra que, infe-lizmente, ainda não saiu do papel. Aqui também a di-mensão humana está presente. Nos últimos 5 anos, foram 19.229 acidentes, com um saldo de 626 mortes.

Esperamos há 10 anos pelo edital de duplicação des-ta rodovia, anunciado e adiado inúmeras vezes pelo Governo Federal.

Para concluir, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, no último dia 30 de junho, a Convenção do meu partido, o PSDB, definiu a minha candidatura à Prefeitura de Joinville nas próximas eleições. A nossa coligação será composta por nove partidos – PSDB, PPS, DEM, PV, PMN, PTC, PRP, PSL e PTN. O meu Vice é o empresário Gilberto Boettcher, que foi Presi-dente da AJORPEME – Associação de Joinville e Re-gião da Pequena, Micro e Média Empresa, que conta com mais de 3 mil associados.

Encaro esse desafio como uma nova missão, a exemplo do caso do Projeto Mangue, que enfrentei assim que cheguei a Joinville para morar. Precisamos resgatar o orgulho e a autoestima do morador da nos-sa cidade. Precisamos atuar fortemente para colocar a administração no rumo certo, para atender as principais demandas da sociedade, principalmente na saúde e nos bairros que estão abandonados.

Estou mais preparado e experiente. Vamos en-frentar essa grande missão com muito trabalho, dedi-cação e empenho.

Que Deus abençoe todos.Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi com muita honra que em fevereiro último completei 26 anos morando em Joinville, o maior Município catarinense, situado no litoral nordeste do Estado. É a maior e mais desenvolvida cidade catarinense, com cerca de 500 mil habitantes, e o terceiro maior polo econômico do Sul do Brasil. E só tenho a agradecer pelo que Joinville e Santa Catarina fizeram por mim e pela minha família.

Nessa cidade me firmei profissionalmente como engenheiro sanitarista da Prefeitura, o que me permitiu um amplo trabalho social que resultou na minha entrada na política, garantindo-me mandatos de Vereador, duas vezes Prefeito e Deputado Federal, o que me permitiu exercer o cargo de Secretário de Estado da Educação durante 14 meses. Também tive o privilégio de ver dois filhos nascerem joinvilenses: Marco Antonio e Venuta.

Esta introdução é uma forma de contextualização de minha vida nessa cidade que me deu muitas ale-grias. E quero, com o meu trabalho, devolver em dobro a Joinville tudo o que ela me proporcionou.

Gostaria de falar um pouco do período em que fui Prefeito.

Na eleição de 2000, fui eleito Vice-Prefeito, na chapa de Luiz Henrique, posteriormente Governador

Page 26: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25992 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

e hoje no Senado. Em 2002 assumi integralmente o governo e iniciei a minha gestão, tendo sido reeleito no primeiro turno em 2004, com uma vitória proporcional ainda não superada na história política do Município.

Esta foi uma posição que muito me gratificou profissionalmente e pessoalmente. Podemos sinteti-zar a missão do Prefeito como a luta para superar os desafios do presente e projetar a cidade para o futuro, legando para as próximas gerações qualidade de vida materializada em oportunidades de trabalho, sistema de ensino eficaz, mobilidade urbana, acesso ao sis-tema de saúde, cultura, esporte, lazer, segurança e equilíbrio ambiental. Após tanto trabalho, cremos que Joinville está pronta para um amanhã seguro.

Joinville, uma cidade de porte médio, como cen-tenas de outras em todo o mundo que lutam para ofe-recer oportunidade e qualidade de vida a seus habi-tantes, seja no desenvolvimento de suas habilidades profissionais, seja na concretização de seus sonhos como seres humanos.

Temos problemas a superar, desafios a enfren-tar e muitos planos, mas também muito a oferecer a quem nos visita ou vive na cidade. Com uma economia fortemente alicerçada na indústria, um dos traços mar-cantes de nossa cidade é o perfil econômico e social, que mescla o espírito empreendedor de uma grande parcela da população e a qualificação da mão de obra.

A natureza da gestão pública, em qualificar a cidade e zelar por uma crescente qualidade de vida da comunidade, é bastante diferente de outras orga-nizações, que têm como foco produzir e vender bens ou serviços, mas há muitas semelhanças quando pen-samos nos vários níveis de decisão e na permanente necessidade de adoção de novas técnicas de gestão.

Ao mesmo tempo em que prestamos serviços ou dotamos a cidade de equipamentos voltados para o bem-estar coletivo, somos impelidos a pensar na mo-dernidade, na inovação e na eficácia. Estamos falando, por exemplo, do Planejamento Estratégico da Cidade, que realizamos; do Plano de Investimentos de R$1 bi-lhão que deixamos, em 2008, para execução até 2012.

Quando deixamos a Prefeitura de Joinville, há 4 anos, deixamos o Município vivendo um bom mo-mento, marcado por um crescimento acima da média nacional, a taxas próximas de 8%, constante criação de novos postos de trabalho e melhoria progressiva de indicadores sociais.

A cidade como ambiente urbano também evoluiu bastante em várias frentes, principalmente na dimi-nuição de passivos históricos, como pavimentação, saneamento básico e oferta de serviços como coleta de lixo, serviços de água com a qualidade e a quanti-dade necessárias.

Do período deste Governo do PSDB vou citar al-guns números que comprovam o êxito de nossa gestão.

Na educação, que sempre foi prioridade da admi-nistração tucana, foram 447 novas salas de aula, em ampliações, reformas e novas unidades de escolas e Centros de Educação Infantil. Também investimos na implantação de laboratórios de informática, ensino de língua estrangeira, incentivo à leitura e vários outros programas para aprimorar o ensino da rede munici-pal de ensino, que era um dos melhores do Brasil. Na gestão do PSDB, a educação recebeu muitos prêmios nacionais.

Na pavimentação fizemos 472 quilômetros, totali-zando 1.239 ruas, que deixaram o pó em dias quentes e a lama quando chove.

No saneamento, 30 anos depois de iniciado o Pro-jeto Mangue, que foi um amplo programa de contenção de invasões, preservação das áreas de manguezais e urbanização, Joinville está muito diferente. E deixa-mos um amplo programa de investimento, superior a R$1 bilhão, em 188 projetos em infraestrutura urbana, saúde, educação, cultura, habitação, água e esgoto.

Concebido a partir da consolidação de todos os projetos já elaborados e com fontes de recursos asseguradas, o programa destinou R$250 milhões a investimentos em saneamento, sendo R$73 milhões em tratamento e distribuição de água e R$172 milhões em sistema de coleta e tratamento de esgoto e R$5 milhões em infraestrutura administrativa.

Há 4 anos deixamos a cidade com uma realida-de muito diferente e, obviamente, melhor que aquela encontrada no início dos anos 80, quando a popula-ção de 235 mil habitantes era metade da atual e o sistema de coleta e tratamento de esgoto, inexistente. Em 1991, a população já era de 347 mil habitantes e, 5 anos depois, no fechamento do projeto, estávamos perto dos 400 mil. Hoje somos mais de 500 mil. E, com o aumento da população, aumentam os problemas.

Outra frente de trabalho relacionado com sanea-mento e meio ambiente é a dos projetos apresentados ao Banco Interamericano de Desenvolvimento para captação de investimento, que foram aprovados para o programa denominado Viva Cidade. Os recursos são para a implantação de um programa de revitalização ambiental, com ênfase na proteção dos mananciais, no controle de enchentes e no saneamento.

O programa de revitalização ambiental destina-se a melhorar a qualidade ambiental da cidade mediante a implementação de ações de controle de enchentes e melhoria da qualidade da água. A melhoria das con-dições sanitárias levará a reduções na incidência de doenças transmitidas por água contaminada e a me-lhores índices de saúde. Além disso, durante a fase de

Page 27: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25993

construção, o programa gerará centenas de oportunida-des de trabalho. Foram sementes que plantamos para resolver problemas que sempre afligiram a população.

Também iniciamos, na época, a implantação do Eixo Ecológico Leste, um projeto que tem uma pro-funda ligação com tudo o que começamos a fazer na região leste de Joinville em 1986. É um complexo vi-ário com tratamento paisagístico que ligará os bairros Boa Vista, Comasa e Jardim Iririú, no limite do canal de contenção do mangue, cortando os Bairros Iririú e Aventureiro, num total de 7,3 quilômetros e com inves-timento de 2 milhões de dólares.

Outra ação de enorme impacto em toda a cidade é o programa de estrutura de rede de parques, que deno-minamos de “Linha Verde”. A proposta é a do desenvol-vimento da Cidade de Joinville a partir da implantação de parques destinados ao lazer e à recreação. Serão implantados, além do trecho Aeroporto-Região Leste do Eixo Ecológico Leste, uma rede de nove parques em diferentes regiões da cidade e um plano cicloviário de aproximadamente 60 quilômetros de ciclovias e ciclo-faixas urbanas integrando todos os parques.

O valor total do financiamento junto ao Fundo para o Desenvolvimento da Bacia do Prata é da ordem de 14,75 milhões de dólares.

A vida das pessoas nesses bairros, especialmen-te daquelas que chegaram a Joinville na difícil fase de invasão do mangue, seguramente evoluiu para melhor, e ficou impregnado em cada uma delas um afeto es-pecial por Joinville.

E para o futuro, do que as cidades brasileiras e em especial Joinville vão precisar? As cidades estão em constante mutação. Não são as mesmas de 50, 30 ou 10 anos atrás. A velocidade da transformação mundial e a criação de novas e ousadas tecnologias mudam rapidamente o perfil do cidadão e dos Municí-pios. O que queríamos há pouco ficou no passado. As exigências atuais são outras. Cada vez maiores, cada vez mais complexas.

Os gestores modernos precisam estar sintoni-zados com as demandas atuais e preparados para enfrentá-las em um cenário de escassez de recursos e de aumento das exigências, fruto da crescente cons-cientização da sociedade contemporânea.

Atualmente, queremos cidades mais sustentá-veis e menos poluídas, que respeitem o ambiente na-tural e sem agredir a natureza, que gerem emprego e renda com trabalho qualificado e bem remunerado, que tenham qualidade de vida com saúde, educação e mobilidade. Em resumo, queremos espaços urba-nos organizados, que cresçam de forma estruturada e façam com que as pessoas se sintam seguras, re-alizadas e felizes.

As prioridades são muitas e diversificadas. Para o pai que está com o filho na fila de um PA ou do hospi-tal, médicos especializados e exames rápidos. Para a senhora que espera uma cirurgia eletiva, mutirão para agilizar o atendimento. Para a mãe que trabalha, mais vagas em creches e mais CEIs. Para a família que so-fre com o problema das drogas, cuidados especiais, informação e tratamento. Para quem perde minutos ou horas preciosas nos engarrafamentos, um trânsito melhor e mais seguro, com grandes eixos viários. Para o jovem que está no ensino médio, qualificação para o mercado de trabalho em constante movimento. Essas as necessidades da população.

Como conciliar todas essas prioridades? Acre-ditamos que a resposta seja a gestão eficiente. Para cortar o desperdício e investir os recursos públicos em benefício da população, para fazer mais e melhor, para atender com qualidade, principalmente àqueles que precisam mais.

Os problemas são muitos. E a expectativa maior ainda. Joinville precisa de celeridade, não pode mais perder tempo com amadorismo. Precisamos resgatar a atuação do Governo Municipal, para recuperar a cidade e a autoestima de seu povo, que é honrado, trabalhador, empreendedor e ousado; um povo que transformou o nosso Município em um grande polo de desenvolvimento, reconhecido em todo o Brasil. Somos a terceira cidade do Sul do País. A Capital do Trabalho e da Produção em Santa Catarina.

Defendo que é necessário resgatar o Planejamen-to Estratégico da cidade, que fizemos em 2003, depois de uma decisão no Conselho de Desenvolvimento de Joinville, que reunia os empresários mais expressivos. O estudo apontou que a sociedade queria “ser uma cidade sustentável, solidária, hospitaleira, empreen-dedora, voltada à inovação, com crescente qualidade de vida, motivo de orgulho da sua gente, onde se re-alizam sonhos”.

Para isso, a sociedade espera atuações firmes em vários setores, como na saúde, para solucionar os problemas de superlotação dos hospitais através de um gerenciamento eficiente, da implantação de Policlínicas equipadas e com especialistas, UPAs – Unidades de Pronto Atendimento e readequação da rede ambulatorial. Tudo para garantir um atendimento humano e com dignidade.

Na educação, é necessário implantar gradati-vamente o ensino integral na educação infantil e nas escolas do ensino fundamental, além de adotar um amplo programa de ensino profissionalizante.

Na infraestrutura, o trânsito conflituoso exige inter-venções profundas, como a necessidade de implantar o Eixão Norte-Sul, que deixamos planejado quando o

Page 28: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25994 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

PSDB governou o Município. Também são necessá-rios viadutos, abertura de avenidas, implantação de eixos viários binários de mão única. São intervenções capazes de diminuir congestionamentos e mortes no trânsito – nos primeiros 6 meses deste ano, 73 pessoas morreram, número maior do que o de homicídios: 38 casos. Muitos dos acidentes se devem à imprudência, por não atravessar a rua na faixa, o que talvez a en-genharia de tráfego consiga resolver.

No saneamento, o projeto que iniciamos em nos-sa gestão, com financiamento nacional e internacional, será concluído, ampliando a cobertura da rede coletora de esgoto, tornando a tarifa mais justa e garantindo que não falte água.

A segurança não é responsabilidade do Município e, sim, dos Governos Estadual e Federal. Mesmo assim, a sociedade clama por ações e programas eficientes de combate ao uso de drogas, um grave problema que tanta dor e tristeza causa a milhares de famílias, em todos os bairros e classes sociais. Vamos implantar esses programas com dedicação, carinho, atenção e tratando toda a família. O aumento da criminalidade está diretamente relacionado com o uso de entorpe-centes. Vamos atacar esse mal pela raiz.

O que não podemos admitir é o aumento da cri-minalidade, seja de assaltos, seja de arrombamentos, seja de furtos e até de homicídios causados pelo comér-cio criminoso de entorpecentes. Na minha cidade, nos primeiros 6 meses deste ano, foram 38 mortes, mais do que no primeiro semestre do ano passado, quando foram registrados 32 casos. E a metade desses casos é de envolvimento com entorpecentes, ocasionados por não pagamento de dívidas, queima de arquivo e disputa por territórios.

Os problemas se avolumam e os desafios aumen-tam devido à importância e à atratividade de Joinville. Mas, como Joinville é o polo de uma região industrial, com cidades satélites, precisamos pensar regional-mente o crescimento do Município, serviços prestados e promover a integração regional para evitar a criação de bolsões de miséria ou o desequilíbrio econômico.

Essa integração já começou com a ampliação dos parques industriais pelos Municípios próximos, a instalação do campus da Universidade Federal de Santa Catarina, na BR-101, em local de fácil acesso a estudantes de outros Municípios. É urgente pensar na triplicação desta importante rodovia, que, em 10 anos, teve a capacidade saturada, bem como implan-tar marginais em toda a extensão, desde Garuva até o conhecido trevo de Jaraguá, totalizando cerca de 40 quilômetros. Só no ano passado foram registrados 9.504 acidentes, que resultaram em 205 mortos.

Outra necessidade urgente é a da duplicação da BR-280, entre Jaraguá do Sul e o Porto de São Francis-co do Sul, que vem se arrastando há anos. Enquanto isso, as mortes continuam. Nos últimos 5 anos foram 19.229 acidentes, que resultaram em 626 mortes. Já anunciaram várias vezes a assinatura do edital para início das obras, e as mortes continuam; os congestio-namentos no verão, principalmente, são insuportáveis; e, em épocas de carregamento de soja no porto, as filas de caminhões chegam a mais de 10 quilômetros.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concluído o

Grande Expediente, passamos agora às

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

O SR. PRESIDENTE ( Luiz Couto) – Concedo a palavra pela ordem ao Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, inicialmente quero cumprimentar nosso colega Deputado Marco Tebaldi, que acaba de fazer um pronunciamento no Grande Expediente.

Falo, nesta oportunidade, sobre o fim do fator previdenciário. Segundo acordo das Lideranças desta Casa, esse projeto só deverá ser votado no próximo semestre. Precisamos aproveitar esse tempo para ten-tar chegar a um acordo sobre a proposta.

O fim do fator previdenciário deverá ser tema de reuniões entre as nossas Lideranças nos próximos dias. As maiores resistências sobre o mecanismo de cálculo estão dentro do próprio Executivo. Não podemos admitir que o aposentado corra o risco de ser prejudi-cado; pelo contrário, precisamos garantir aos nossos aposentados, no mínimo, o mesmo poder aquisitivo no momento de sua aposentadoria.

Voltaremos a falar sobre esse assunto e a trocar ideias com as representatividades desta Casa, dos aposentados, dos contribuintes da ativa e também do Governo Federal. Ampliar o debate é muito impor-tante, pois não é possível que os aposentados saiam perdendo.

Sou contra o encaminhamento para votação an-tes de passar por um amplo debate novamente com essas representatividades.

Era isso, Sr. Presidente.O meu muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tomo a pa-lavra nesta oportunidade para falar sobre o fim do fator previdenciário para as aposentadorias (PL 3.299/2008).

Page 29: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25995

Segundo o acordo das Lideranças desta Casa, este projeto só deverá ser votado no próximo semestre. Precisamos aproveitar esse tempo para tentar chegar a um acordo sobre a proposta.

O fim do fator previdenciário deverá ser tema de uma reunião nos próximos dias entre os Líderes da base governista e representantes dos Ministérios da Fazenda e da Previdência. O texto em discussão na Câmara é o substitutivo do Deputado licenciado Pepe Vargas, atual Ministro do Desenvolvimento Agrário, que estabelece que o trabalhador não terá perdas ao se aposentar quando o somatório da idade e do tem-po de contribuição for de 95 anos para homens e 85 anos para mulheres.

Precisamos discutir melhor os impactos da pro-posta. Faz-se necessário impedir ao máximo a judicia-lização desse processo, para evitar que o Tesouro seja cobrado nos cerca de R$30 bilhões que deixaram de ser pagos pela regra do fator previdenciário.

Os aposentados continuam pressionando pela votação do texto e eles não podem sair perdendo com essa proposta.

O fator previdenciário foi uma fórmula criada em 1999, no Governo FHC, para definir o valor do bene-fício das aposentadorias do Instituto Nacional do Se-guro Social (INSS).

Há uma expectativa muito grande em todo o Brasil, porque esse projeto confisca a metade dos salários, principalmente das mulheres, e tira 40% dos salários dos homens no ato da aposentadoria. Isso afeta os assalariados brasileiros, aqueles que estão no Regime Geral da Previdência.

As maiores resistências sobre o mecanismo de cálculo estão dentro do Executivo. É necessário rom-per essas barreiras. O Ministro Garibaldi Alves tem se posicionado a favor e as informações são de que há uma simpatia por parte da Presidente da República, desde que se consiga um grande entendimento entre todos os setores.

Falta agora o sinal verde definitivo por parte do Ministério da Previdência. Dependerá do Executivo a finalização dos cálculos e a orientação da votação da matéria.

Encerro dizendo que questiono o parecer do Re-lator, Deputado Pepe Vargas, hoje Ministro do Desen-volvimento Agrário, e que precisamos ampliar o debate acerca deste assunto.

Não podemos admitir que o aposentado corra o risco de ser prejudicado. Pelo contrário, precisamos garantir aos nossos aposentados o mesmo poder aqui-sitivo no momento de sua aposentadoria.

Voltaremos a falar sobre esse assunto e trocar ideias com as representatividades desta Casa, dos

aposentados, dos contribuintes da ativa e também do Governo Federal. Ampliar o debate é muito impor-tante, pois não é possível que os aposentados saiam perdendo.

Sou contra o encaminhamento para votação an-tes de passar por um amplo debate com as represen-tatividades citadas.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Os Parlamen-

tares inscritos para as Comunicações Parlamentares ainda não se encontram presentes.

Concedo então a palavra, pela ordem, ao De-putado Mauro Benevides, para que possa fazer o seu pronunciamento, uma breve comunicação.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Luiz Couto, ilustre representante da Paraíba nesta Casa; Sr. Secretário desta Sessão, nobre Depu-tado Edinho Bez, líder da nossa bancada, que tem tido também aqui, a exemplo do Presidente Luiz Couto, um desempenho proficiente, defendendo os interesses de Santa Catarina; Sras. e Srs. Deputados; senhoras e senhores telespectadores da TV Câmara, no dia 19 do corrente mês, o Banco do Nordeste completará 60 anos de profícua existência, criado que foi pelo Presi-dente Getúlio Dornelles Vargas, por sugestão de seu competente assessor econômico, Rômulo de Almeida, posteriormente nomeado para primeiro condutor do banco, com a instalação se verificando 2 anos depois, precisamente a 19 de julho de 1954.

Durante todo esse lapso de tempo, aquela mode-lar instituição procurou cumprir os seus encargos com invulgar proficiência, tendo passado por sua direção personalidades marcantes como Raul Barbosa, que foi Governador do Ceará; Camilo Calazans de Maga-lhães, que depois presidiu o Banco do Brasil; Rubens Costa; Hilberto Silva; Nilson Holanda, funcionário dos quadros do banco; José Pereira e Silva; João Alves de Melo, um dos técnicos mais qualificados do BNB; Roberto Smith, que até pouco tempo dirigiu o banco, e alguns outros, cada qual, à sua época, procurando inovar, sobretudo na busca de opções que impulsio-nassem o desenvolvimento do chamado Polígono das Secas, aí incluído, também, o norte de Minas Gerais, na faixa territorial de Montes Claros.

Honro-me por haver sido, igualmente, Presiden-te do BNB, a convite dos Chefes da Nação Tancredo Neves e José Sarney, ali buscando ampliar as aplica-ções, a fim de que pudéssemos favorecer, com juros subsidiados, projetos que objetivavam incrementar a expansão de nossas atividades produtivas.

No meu segundo mandato senatorial, na con-dição de 1º Vice-Presidente da Assembleia Nacional

Page 30: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25996 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Constituinte, fui autor da emenda de que se originou o Fundo Constitucional do Nordeste – FNE, com apli-cação compulsória à agricultura, à indústria e, poste-riormente, ao comércio.

A proposição, para que fosse viabilizada, teve de ser estendida ao Norte e ao Centro-Oeste, significando para o BNB, no exercício passado, a dotação de 11 bilhões de reais, o que comprova a sua inquestionável ponderabilidade como fonte substancial de recursos direcionados a favorecer aquelas três esferas funda-mentais ao nosso crescimento e bem-estar social.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores que das galerias acompanham os trabalhos da Casa e dão uma demonstração de afirmação democrática e confiança no Parlamento brasileiro, digo que, enfrentando presentemente lastimável episódio de larga repercus-são, o que propiciou a exoneração do Presidente e de diretores, é de esperar que o Governo, nestas próximas horas – aqui vai o meu apelo, Sr. Presidente –, preencha as vagas, preferencialmente com quadros da própria entidade, já que, ali, pontificam técnicos qualificados, identificados com os objetivos salutares do nosso BNB.

Esta Casa sabe, porque a imprensa os registrou em sucessivos noticiários, daqueles fatos deploráveis que tisnaram a imagem daquela instituição, uma ins-tituição que chegou a 6 décadas de existência e que prestou, inquestionavelmente, os mais relevantes ser-viços à região nordestina.

Digo isso, Sr. Presidente, não apenas pela cir-cunstância de ter sido eu, em determinado momento da minha vida pública, Presidente do Banco do Nor-deste, mas especialmente porque, como Parlamentar durante tanto tempo, sobretudo quando Senador da República, Constituinte em 1987 e 1988, pude desen-volver um trabalho que viesse a vitalizar as disponi-bilidades financeiras do banco, principalmente com o Fundo Constitucional do Nordeste, que, como desta-quei neste pronunciamento, teve uma aplicabilidade da ordem de 11 bilhões no ano passado.

Além disso, Sr. Presidente, ainda na outra Casa do Parlamento, fui autor de um projeto de lei que garan-tia a participação do Banco do Nordeste no Conselho Monetário Nacional, hoje, lamentavelmente, restrito a três membros – Ministro da Fazenda, Presidente do Banco Central e Ministro do Planejamento –, o que desfavorece, portanto, um colegiado no qual ponti-ficavam figuras da maior expressão, como o grande economista e renomeado Octávio Gouvêa de Bulhões, ao lado de quem tive o privilégio de me sentar certa vez, ocupando a vaga do Banco do Nordeste, com direito a voz e a voto, naquele importante órgão, que oferecia decisões importantes para a vida econômica e financeira do País.

Então, o que nos resta neste momento, a mim próprio, que presidi o banco e, hoje, desempenho mais um mandato parlamentar, é solicitar, é pedir, é recla-mar, é até implorar à Presidenta da República, Dilma Rousseff, que adote, sem protelação de qualquer na-tureza, a salutar providência de recompor a diretoria do banco e fazê-lo com o recrutamento de nomes da maior expressão, que possam reimprimir aquela tônica de seriedade, de austeridade a um banco que é, sem dúvida alguma, patrimônio do País e, de forma singu-laríssima, patrimônio do Nordeste brasileiro.

É esse, portanto, o apelo que faço à Sra. Presiden-ta da República, à Primeira Magistrada do País, para que, ouvindo o Ministro da Fazenda, naturalmente, vá buscar nos quadros do BNB, que são quadros quali-ficados, alguém que possa gerir os destinos da insti-tuição e saiba fazê-lo dentro daquele aprumo, dentro daquela maneira retilínea de conduzir uma instituição que há prestado relevantes serviços ao País.

É esse o apelo que me senti no dever de transmi-tir neste instante não apenas aos Parlamentares, mas aos populares que ocupam as galerias da Casa, aos Srs. Deputados, a V.Exa., Sr. Presidente Izalci.

É um apelo que faço, um apelo candente, um apelo veemente, que parte mesmo do próprio cora-ção de quem serviu àquela entidade, para que a Pre-sidenta Dilma Rousseff resolva a questão. S.Exa. tem imensos problemas a solucionar, eu sei, mas ela não pode subestimar aquilo que significa para uma região, a região do Polígono das Secas, algo de extraordiná-ria importância.

Se a SUDENE é órgão planejador do desenvol-vimento econômico, o Banco do Nordeste é executor de uma política financeira que atende precipuamente aqueles que buscam recursos razoáveis para realizar projetos que promovam o progresso e, naturalmente, o desenvolvimento daquela faixa territorial do País.

Sr. Presidente, é essa a veemente solicitação que faço para que a Presidenta Dilma Rousseff, natu-ralmente ouvindo o Ministro da Fazenda e quem ela mais pretender escutar sobre um tema dessa nature-za, deslinde essa questão no menor espaço de tem-po possível.

Durante o discurso do Sr. Mauro Benevi-des, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Pelo PMDB, para uma Comunicação de Liderança, concedo a palavra ao Deputado Edinho Bez. S.Exa. dispõe de 9 minutos.

Page 31: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25997

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de cumprimentar o Deputado Mauro Benevides, brilhante como sempre, experiente Parlamentar, nosso profes-sor, ele que já foi, inclusive, Presidente do Congresso Nacional, na qualidade de Presidente do Senado, e que é uma lição em todos os sentidos para nós. Tenho orgulho de usufruir da amizade de S.Exa.

Falo nesta oportunidade, Sr. Presidente, meus colegas Parlamentares, do 1º Fórum Brasileiro de Cus-tos de Obras Públicas, com abertura hoje, em Santa Catarina, no auditório do CREA.

Vale lembrar que participei de um seminário em Brasília representando a Câmara dos Deputados e o meu partido, PMDB, na qualidade de Vice-Líder, e fiz um convite aos administradores do fórum no sen-tido de levarem esse Fórum Brasileiro de Custos de Obras Públicas também para Santa Catarina, pois já foi realizado em Fortaleza, Ceará, terra do Deputado Mauro Benevides, no Rio de Janeiro e em mais duas capitais, hoje, em Santa Catarina. O último será em São Paulo. São realmente fantásticos o objetivo e o conteúdo desse fórum.

Inicio cumprimentando o Presidente do CREA de Santa Catarina, nosso amigo Carlos Alberto Kita Xavier, que promoveu o evento e agradeceu a iniciativa des-te Deputado por levar para o Estado esse importante fórum que busca reduzir os custos das obras públicas no País. Cumprimento também Leonel Ferreira Junior, engenheiro agrônomo e Assessor da Presidência do CREA de Santa Catarina; Edson Carlos de Quadra, Técnico Agropecuário e também Diretor do CREA de Santa Catarina; e, em especial, Paulo Roberto Vitela Dias, Presidente do Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos – IBEC –, que controla e organiza esse im-portante tema e é autor de inúmeros livros.

Hoje, na parte da manhã, fui homenageado no CREA daquele Estado na abertura desse grande se-minário, com o auditório completamente lotado, prin-cipalmente por técnicos da área, e com fantástica re-presentatividade de inúmeros órgãos, como o Tribunal de Contas da União, além do Procurador-Geral da República, representante de Santa Catarina, de José Roberto, que também ajudou a intermediar esse en-contro, de Rubens Paiva, Coordenador do evento em Brasília e que hoje o está coordenando em Santa Ca-tarina. E esse grande seminário prossegue naquele Estado. Participei do seminário em Brasília e, hoje, participei de sua abertura em Santa Catarina.

Caros colegas Deputados, todas as pessoas pre-sentes, em especial, os telespectadores da TV Câmara, as coisas boas, precisamos divulgar e falar.

O que não se aceita é obra pública custar cerca de 30% mais caro do que obra da iniciativa privada. Alguém tem que fazer alguma coisa.

Eu disse hoje de manhã, meu caro Presidente e meus caros colegas, que existem pessoas boas e ruins em todos os lugares. Existem políticos bons e ruins; existem advogados bons e ruins; existem bons e maus profissionais em todos os segmentos. O que não é possível é continuar esse desrespeito de uma obra pública custar mais caro do que as demais.

As exposições nesse seminário, meu caro Depu-tado Mauro Benevides, estão sendo proferidas exata-mente por técnicos que há mais de 30 anos discutem esse tema, pessoas competentes, engenheiros quali-ficados, que aplicam a ciência na área da construção com detalhes e implantam também a nova tecnolo-gia, que hoje é possível melhorarmos a cada dia e controlarmos.

Eu tenho dito, quando pessoas culpam determi-nados políticos por obras superfaturadas, que a culpa maior é do Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas dos Estados, que, com técnicos formados, concursados, têm o dever de levantar as irregularida-des e trazê-las para nós, políticos, denunciarmos e também cobrarmos do Poder Judiciário.

Não adianta cobrar de quem não tem competência para isso. Os políticos são eleitos para fiscalizar obras, para fazer com que os editais das obras sejam feitos com transparência. É verdade, mas as irregularidades têm que ser punidas através de processo judicial, de denúncias ao Poder Judiciário, de levantamentos téc-nicos feitos por técnicos existentes para isso, em es-pecial dos Tribunais de Contas Estaduais e do Tribunal de Contas da União.

Por isso, esse seminário é de suma importância. Ele levanta dados fantásticos. E nós precisamos chamar a atenção principalmente da juventude, desses novos engenheiros, desses que estão ingressando no traba-lho: que usem um pouquinho – para não dizer 100% – Do patriotismo em defesa do nosso País.

O mundo mudou, as pessoas mudaram, as coisas mudaram, e nós temos que mudar. Nós precisamos quebrar essa cultura da corrupção no País. É muito triste vermos notícias nos jornais, como as que hoje foram publicadas, de que a CUT, por exemplo, não ad-mite o julgamento político do mensalão, que está pres-tes a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Isso é duvidar do nosso Poder Judiciário. Nós não temos que nos manifestar sobre o assunto, salvo se houver denúncia. Não podemos transmitir a existência de in-segurança jurídica no Brasil. Temos que acreditar no Supremo Tribunal Federal, até que provem o contrá-rio, na qualidade de representante do povo brasileiro.

Page 32: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

25998 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

A bem da verdade, existem dúvidas, existem insinua-ções – é o que temos lido constantemente. É preciso que o Supremo reaja e exija respeito pela Corte Maior do Poder Judiciário.

Não é possível que a CUT agora questione o pro-cesso – inclusive está publicado na Folha de S.Paulo que eles vão sair em defesa dos mensaleiros. Isso é um desrespeito ao Poder Judiciário e à sociedade. É preciso ler os autos e acompanhá-lo antes de se manifestar.

Nós estaremos atentos, é verdade, a esse julga-mento. Esperamos que haja isenção. Acredito, ainda, na isenção. Não acredito em boatos. Não é possível que a nossa Corte Maior não dê exemplo. Temos que acreditar em nosso Poder Judiciário; temos que acre-ditar que é possível mudar a nossa imagem; temos que acreditar que é possível combater a corrupção.

Não vamos ser demagogos a ponto de dizer que vamos acabar com a corrupção, porque faz parte da nossa cultura, mas é um dever de cada cidadão, é um dever de cada profissional, é um dever de cada homem público, principalmente daqueles que exercem mandatos, combater a corrupção neste País, porque prejudica os mais humildes; prejudica a construção de mais obras; prejudica a saúde, a educação, a área social; prejudica, por exemplo, a cada dia que passa, a melhoria da modalidade urbana.

Por isso, Sr. Presidente, antes de encerrar meu pronunciamento, quero dizer que o seminário promo-vido pelo Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos no dia de hoje, em Santa Catarina, é um exemplo de tantas coisas boas que podemos promover por este Brasil em respeito aos contribuintes, especialmente aos aposentados. Não temos dinheiro para garantir--lhes poder aquisitivo no momento da aposentaria, mas temos que garantir-lhes, pelo resto da vida, seus direitos. Falta dinheiro para remédio, saúde pública; as unidades de saúde não funcionarem como deveriam. Enfim, não podemos concordar com a corrupção neste País. Precisamos combatê-la constantemente.

Louvo a iniciativa do Instituto Brasileiro de Enge-nharia de Custos. Não podemos admitir que uma obra pública custe cerca de 30% a mais do que uma obra da iniciativa privada.

Muito obrigado pela oportunidade, Sr. Presiden-te. (Palmas.)

O Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Izalci para uma Comunicação de

Liderança pelo Bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB por 5 minutos, mais 10 minutos de Comunica-ções Parlamentares. S.Exa. dispõe de até 15 minutos.

O SR. IZALCI (Bloco-PR-DF e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, eu disse que faria uma análise e colocaria, na medida do possível, a questão da CPMI.

Eu já fiz aqui – chamei de ato – Dois atos.Este aqui é o terceiro ato ou o terceiro capítulo.

Para quem gosta de novela pode ser chamado de ca-pítulo; para quem gosta de teatro, ato.

Este é o terceiro ato em que estou lendo as notas taquigráficas sobre aquilo que o Governador Agnelo falou e afirmou na CPMI, e o contraponto mostrando, com documentos, porque eu só falo com base em do-cumentos, que ele enganou, mentiu, etc.

Já falei aqui da Delta, dos benefícios recebidos pela Delta, e ele mesmo provou isso com documentos. Todos os desvios da Delta foram feitos exatamente no Governo Agnelo, em 2011, porque o contrato foi assi-nado em dezembro de 2010.

Mas, continuando o ato nº 3, vou falar aqui sobre o que ele disse a respeito da auditoria da CGU.

Está aqui, Sr. Presidente: “Acusam-me de assinar documento em favor de terceiros, sem saber que um diretor da ANVISA jamais assina nada, sem que o cor-po técnico tenha se pronunciado no mesmo sentido”.

E, aqui, quero exatamente demonstrar que ele assinou documento sim.

Diz ainda: “Por fim, sugiro as cobranças contra a formação do meu patrimônio”. “Repito, Sr. Presidente, então procuramos o imóvel...” – aqui ele já entra no imóvel.

Primeiro, quero dizer a V.Exa. que também foram apresentados os documentos da ANVISA na CPMI. A CGU fez uma auditoria e constatou desvio de re-cursos em dois itens de um evento: na filmagem e na edição de filmagem foram gastos R$80 mil. A CGU disse: “Bem, se esse evento fosse da CGU, e tivesse sido aplicada a sua ata, isso ficaria por R$2.720, ou seja, de R$2.720 a ANVISA contratou por R$80 mil”.

Aí discordando exatamente do que o Governador disse na CPMI, de que ele cuidava da parte técnica e não tinha poderes e nem competência para trabalhar com questão administrativa, o que aconteceu? A co-ordenadora de eventos da ANVISA respondeu, para atender a CGU, que ela já tinha alertado a Diretoria para não contratar aquele item do evento, porque viu que estava muito alto, mas no documento ela diz: “O Diretor da ANVISA, Agnelo Queiroz, autorizou”. E, logo em seguida, há o documento assinado do evento, com todos os itens, inclusive da filmagem e da edição. E está lá: De acordo, com a assinatura do Agnelo Quei-

Page 33: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 25999

roz. Esse documento também está disponível. A CPMI tem conhecimento dele. Espero que possa apurar e mostrar a mentira e o documento.

Da mesma forma, entra agora a questão do imó-vel. “Procuramos um imóvel, achamos esta casa ain-da em obra, inacabada, em um condomínio de classe média.” Quem mora em Brasília sabe que o Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, não é de classe média. É um dos metros quadrados mais caros do Dis-trito Federal. É de classe alta o condomínio no Setor de Mansões Dom Bosco.

“Fechamos o negócio em 2006, parcela-mos e pagamos. A aquisição está na declara-ção do Imposto de Renda. Sei, Sr. Presidente, que compareço a esta CPMI na condição de testemunha. Sei que não é usual uma teste-munha fazer o que eu vou propor agora, mas não posso conviver com desconfiança sobre a minha biografia. Por isso, quero aproveitar esta ocasião para oferecer a V.Exas. colocar à disposição da CPMI o meu sigilo bancário, fiscal e telefônico.”

Foi um teatro tamanho. Só quem estava lá viu esse teatro, Sr. Presidente. Os Deputados batiam pal-mas como se fosse realmente uma peça de teatro. E ele treinou muito para dizer isso.

Mas ele se esqueceu de dizer, Sr. Presidente, quando abriu o sigilo bancário e fiscal, que esse sigi-lo já tinha sido quebrado em novembro de 2011. En-tão, fizeram realmente todo o ensaio dessa peça. O Governador chega dizendo de boca cheia que estava quebrando o seu sigilo E na hora os Deputados, e a maioria não está ali para apurar nada, não tinham co-nhecimento de que o STJ já tinha quebrado o sigilo dele em novembro de 2011.

Nas manchetes do dia seguinte, estavam lá todos os Deputados batendo palmas como se fosse ali um ato de teatro, e que comprovamos agora. Mas o Go-vernador quebrou a cara, porque, na prática, ele abriu o sigilo de 5 anos. E ele sabia que abrindo o sigilo de 5 anos não pegaria a compra da casa. Só que a pra-xe da CPMI, conforme fizeram com todos os outros, é quebrar o sigilo de 10 anos.

Então, confirmaram depois, na reunião adminis-trativa, e quebraram o sigilo bancário, telefônico e fiscal do Governador nos últimos 10 anos. E aí eu quero ver o que vai acontecer. O que aconteceu, Sr. Presidente, com relação a isso é que o Governador acabou pro-cessando o jornalista da revista Época.

E tenho aqui a decisão da juíza. Está aqui: 9ª Vara Cível de Brasília. Ação: indenização. Requerente: Ag-nelo Santo Queiroz Filho. Requeridos: Andrei Meireles

e Marcelo Rocha. Qual foi a sentença da Juíza Priscila Faria da Silva, Juíza de Direito Substituta? “Condeno o autor” – quem é o autor? Agnelo Santos Queiroz Fi-lho – “no pagamento das despesas processuais e de honorários advocatícios em favor dos patronos dos réus, que, em face da complexidade média da causa e do fato de ter envolvido produção de prova oral, fixo em R$3.000,00 (três mil reais), valor que será corri-gido monetariamente (...) acrescido de juros de mora de 1% ao mês na data do vencimento do prazo para pagamento voluntário...”

Diz ainda a juíza na sentença: “Há de se respei-tar também a opção do autor de não juntar às suas declarações de Imposto de Renda documentos sigilo-sos que, pelas funções que exerce, o autor pode não ter interesse de mostrar, ainda que esse juízo tenha garantido a preservação do sigilo sobre o seu conteú-do. E como a causa não é penal nem envolve direitos indisponíveis, o juiz deve satisfazer-se com a vontade possível trazida pelas partes, cabendo ao autor su-portar o ônus”.

Está aí, a juíza deu oportunidade para o Gover-nador comprovar a compra da casa. E é uma coisa muito simples: quando você compra uma casa... O que foi feito com o Marconi Perillo na CPMI? Quando foi questionada a venda da casa dele, ele trouxe três che-ques: dois de 500 mil cada e um de 400 mil. Mostrou o número dos cheques, mostrou o extrato bancário e mostrou que aqueles cheques foram descontados da conta dele no extrato bancário, foram depositados na conta dele.

O que o Governador não consegue explicar – não explicou na CPMI, no Imposto de Renda e nem na ação judicial – é como comprou essa casa. E olha, Sr. Presidente, que estamos falando aqui em R$400 mil! É um valor simbólico. Na prática, essa casa não foi vendida por esse valor. A informação que tenho é que foi vendida por 1 milhão e 800 mil reais.

Ora, se o Governador não consegue comprovar sequer os R$400 mil, imagine se tivesse colocado o preço correto na declaração de Imposto de Renda. Aí é que não teria a mínima condição de se justificar.

Quero dizer que já entreguei documentos para a CPMI sobre o seu sócio Glauco, que vendeu as franquias, trabalhou para ele na ANVISA e vendeu a casa. Os documentos se referem a um investimento feito pelo Sr. Glauco, em 2007, ano em que vendeu a casa, o que comprova que realmente a venda da casa não foi apenas por R$400 mil.

O que eu espero desta Casa, da CPMI, do STJ e do Ministério Público, para onde estou encaminhando os mesmos documentos, é que se faça a convocação pela CPMI do Sr. Glauco, que vendeu a casa para o

Page 34: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26000 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Sr. Agnelo, para perguntar por quanto verdadeiramente vendeu a casa e, se for necessário, fazer uma acarea-ção entre o Governador e o Sr. Glauco, porque eu não tenho nenhuma dúvida de que essa casa foi vendida por muito mais que os R$400 mil.

O Governador não conseguiu provar sequer os R$400 mil. Está aqui a sentença da juíza com relação a isso. Então, espero que as investigações se aprofun-dem um pouco mais para comprovar categoricamente que o Governador mentiu a essa CPMI, quando diz que comprou a casa por R$400 mil.

O interessante é que vários Parlamentares per-guntaram: “Como foi o pagamento da casa? Foi em cheque ou em transferência bancária? Como foi o pagamento?” Ele não soube explicar porque não tem explicação. Não está no extrato bancário.

Os Deputados, mesmo com o sigilo bancário que-brado não vão conseguir apurar porque não existe de fato o pagamento com relação a essa Casa. Por isso, a acareação é fundamental.

Sr. Presidente, o Relator Odair Cunha perguntou: “Governador, pergunto a V.Exa., quando o senhor co-nheceu o Sr. Carlos Cachoeira e se o senhor manteve relação com ele”. Ele disse: “Uma vez encontrei o Sr. Carlos Cachoeira em uma visita institucional, quando eu era diretor da ANVISA, visitei uma fábrica da Vita-pan, em Anápolis”.

Sr. Presidente, o Deputado do PSDB perguntou diversas vezes ao Governador: “Quem o convidou para essa visita?” Ele disse: “Foi a empresa”. O Deputado Carlos Sampaio disse várias vezes: “Mas empresa é pessoa jurídica, não convida ninguém. Quem é que te convidou?” “Foi a empresa.” Perguntou oito vezes. E o Governador não respondeu. Não respondeu por quê? Porque quem convida é pessoa física.

Ele não quis dizer que foi o próprio Cachoeira, provavelmente, porque em um determinado momento ele disse: “Fizeram uma visita e aí eu fui visitar”. Mas ele não disse em momento algum quem o convidou. Não disse porque não quis falar para não se compro-meter. Ele disse: “Recebi uma visita e visitei a empre-sa. É uma empresa de medicamentos”. Ele não disse porque não queria dizer realmente que essa empresa é de Carlos Cachoeira.

Disse ainda o Relator Odair Cunha: “V.Exa. foi Ministro do Esporte, agora é Governador. O que V.Exa. tem a dizer sobre o tema?” Ele disse: “Eu, como Mi-nistro do Esporte, Sr. Relator, debati muito esse tema, inclusive conheço os modelos de vários países”.

Sr. Presidente, revendo os arquivos, porque a história muitos guardam, encontrei o que aconteceu em 2004, no Correio Braziliense, dia 22 de fevereiro de 2004: “Caso Waldomiro”. Projetos na gaveta há 9 anos.

Sr. Presidente, no jornal consta que Agnelo conversou com donos de bingo. Grampo da Anaconda cita Ministro.

Veja, Sr. Presidente, o que foi falado numa ope-ração chamada Anaconda, em que foi interceptada conversa com o Ministro. Quem era o Ministro? Ag-nelo Queiroz.

Tenho em mãos, Sr. Presidente, trecho de grava-ção da conversa telefônica com autorização judicial. Foi autorizado pela Justiça. Um Carlinhos, veja só a coinci-dência, fala com o agente federal César Herman, preso e investigado pela Operação Anaconda – gravações divulgadas pelos jornais Folha de S.Paulo e Lance. Veja o que foi dito pelo Carlinhos, em 2004. Provavelmente esse Carlinhos do bingo só pode ser um. Ele diz: “Por-que a gente já conseguiu muita coisa lá em Brasília, tudo que o Olavo (Sales da Silveira, Presidente da Associação Brasileira dos Bingos) não conseguiu em 4 anos, pagando Deputado errado, entendeu? Coisa que deveria ser feita direta com o Ministério”.

Olha a gravidade do que ele diz aqui. Ele diz que esse Olavo estava pagando Deputado de graça, por-que bastava ir ao Ministério. Prossegue. “Nós já con-seguimos, via Ministério, já tivemos audiência com o Ministro e tudo o mais, dos Esportes. É claro, mas es-tamos conseguindo, já tivemos três audiências lá com o Ministro e o Ministro não tem nada sobre números. E ele está precisando de números porque cortaram a verba dele e um monte de coisa”.

Veja quem diz isso aqui, Sr. Presidente. Carlinhos, sobre a Operação Anaconda.

Concluindo, Sr. Presidente, porque este é o tercei-ro capítulo da minha fala. Espero que amanhã eu con-siga concluir essa audiência do Governador na CPMI.

O Governador não respondeu sobre isso. Não lembrava. Nos jornais, quem falou sobre a questão Anaconda, quem falou que esteve no Ministério em três audiências chama-se Carlinhos. E o motivo era bingos. Associação dos Bingos. Carlinhos, bingos. Quem é? Carlinhos Cachoeira. Não tenha dúvida disso.

Já solicitei e encaminhei para a CPMI, espero que eles façam isso, a cópia da agenda, não só do Ministro, mas também do seu Chefe de Gabinete, na época, que era também, por coincidência, o Chefe de Gabinete deste Governo, que foi afastado, Cláudio Monteiro. Aí nós vamos confirmar, de fato, quem é esse Carlinhos, se não é o Carlinhos Cachoeira.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Paes Landim, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB, acrescido o tempo das Comunicações Parlamentares, V.Exa. dis-porá de até 13 minutos.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI e como Líder. Sem revisão do orador.) -

Page 35: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26001

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Solicito à Secretaria da Mesa que tome as providências, enca-minhando a solicitação do Deputado Paes Landim.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador das Comunicações Parlamentares é o Deputado Luiz Couto, que falará pelo PT.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, neste período das Comunicações Parlamentares, falo sobre dois assuntos relativos ao que o Governo Fede-ral está implementando neste momento.

O primeiro, Sr. Presidente, diz respeito à liberação, pelo Governo Federal, de recursos serão repassados aos hospitais universitários federais. Eles receberão, como primeira parcela, 101,5 milhões de reais. Para quê, Sr. Presidente? Para a compra de equipamentos e para a melhoria das suas instalações.

Os hospitais universitários realizam um excelen-te trabalho. As pessoas que os buscam recebem um tratamento de qualidade, com todo o acolhimento por parte dos médicos, enfermeiros e outros agentes de saúde que neles trabalham.

Sr. Presidente, essa é a primeira parcela de um total de 270 milhões que serão destinados ao custeio dos hospitais. A segunda parcela vai depender da ava-liação que os hospitais fizerem. Eles encaminharão a prestação de contas ao Ministério da Saúde. Mas esse já é um começo importante, pois visa dar aos hospitais universitários condições de comprar equipamentos e melhorar suas instalações, que muitas vezes estão desgastadas e precisam de investimentos.

Essa primeira parcela, de 101,5 milhões, será distribuída a 45 hospitais universitários. Além desses recursos, o Ministério da Saúde fará a liberação de mais 180 milhões reais para obras de reforma e 135 milhões para compra de equipamentos, ainda em 2012, o que vai totalizar 585 milhões de reais.

Na Paraíba, há 2 hospitais universitários: o Hos-pital Universitário Lauro Wanderley, da UFPB, em João Pessoa, e o Hospital Universitário Alcides Carneiro, da UFCG, em Campina Grande. O primeiro recebe-rá uma parcela inicial no valor de R$1.602.466,77. É claro que não para aí. Haverá uma segunda parcela e outros recursos com os quais o hospital deverá ser

contemplado. O Hospital Universitário Alcides Carneiro receberá agora a primeira parcela de R$1.275.140,62.

Ainda há muito o que fazer. Aliás, esta semana recebi solicitação de um Vereador de Campina Grande no sentido de que trabalhasse para que aquele hospital pudesse receber recursos agora. Estamos comunicando ao Vereador que o Hospital Universitário Alcides Carnei-ro, da Universidade Federal de Campina Grande, rece-berá uma primeira parcela no valor de R$1.275.140,62. E receberá muito mais, porque haverá uma segunda parcela e recursos que serão liberados até o final de 2012, ou seja, 180 milhões, claro que para todos os hospitais, destinados a obras de reforma e compra de equipamentos. E o Ministério ainda vai liberar 135 mi-lhões para todos os hospitais universitários.

Este é o primeiro assunto.O segundo assunto, Sr. Presidente, refere-se a

uma declaração do Governo segundo a qual telefone não é só para Deputado, não é só para gente rica, mas também para quem mora na periferia das cidades e no campo. Famílias com renda de até 1 salário mínimo já podem aderir ao Programa Telefone Popular.

Quais as condições? Que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Assim, os inscritos no Bolsa Família e outros programas já tem a condição de aderir ao Programa Telefone Popular. Mas não é só isso: é necessário que tenham renda de até 1 salário mínimo, R$622,00.

Quais são os direitos que terão essas famílias? Te-rão direito ao telefone fixo, com taxa reduzida e a franquia de 90 minutos para chamadas locais de telefones fixos e uma taxa que varia de R$12,62 a R$14,80, dependendo dos impostos cobrados em cada Estado. Portanto, essa taxa poderá ser menor. A contrapartida dos Estados seria reduzir a zero essas taxas, para que o maior número de famílias tivesse telefone fixo e não precisassem sair da sua casa em busca de um telefone público.

A estimativa, Sr. Presidente, é de que 16 mi-lhões de famílias sejam beneficiadas pelo Programa Telefone Popular. É a universalização da telefonia; é a democratização da telefonia; é a interiorização da telefonia, dando condições efetivas para que todos tenham seu telefone fixo e possam se comunicar com parentes e amigos e também realizar outras ligações de seu interesse.

Quero parabenizar o Governo por mais essa duas importantes ações que mostram a capacidade que tem de atender às demandas populares. Primeiro, liberan-do recursos para os hospitais universitários federais; segundo, implantando esse Programa Telefone Popu-lar, dando às famílias cadastradas em programas do Governo condições de usufruir dos benefícios que a telefonia proporciona.

Page 36: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26002 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Sr. Presidente, agora trato de outra questão, que também considero importante. Recebi hoje a informa-ção de que, das emendas apresentadas para o nosso Estado, foram empenhados – é claro que ainda não foram liberados – 2 milhões e 50 mil reais.

Para a área da saúde, foram destinados 700 mil reais para o Município de Pombal. Outros recursos ainda não foram empenhados, porque há problemas na análise de alguns projetos.

Para Nova Floresta, na área da FUNASA, foram destinados recursos para construção de aterro sanitá-rio. Foi uma emenda solicitada pelo Prefeito Municipal e nós atendemos. Todas os recursos dessas emendas serão revertidos em obras e levarão qualidade de vida à população. Cada centavo deverá ser aplicado em benefício da coletividade.

Sr. Presidente, também na área da FUNASA, conseguimos o empenho de 400 mil reais para o sis-tema de abastecimento de água do Município de Li-vramento. É mais uma vitória do povo daquela cidade, que terá agora o sistema de abastecimento de água para atender às suas necessidades.

Finalmente, Sr. Presidente, na área do turismo, conseguimos empenhar o valor de 250 mil reais para a construção de portal e calçadão em Alcantil, cidade governada pelo Prefeito Milton, que tem recebido de nossa parte recursos de várias emendas. E os recursos têm sido utilizados na criação de condições efetivas para que o povo tenha uma vida cada vez mais digna. Tenho certeza de que esses recursos também serão bem aplicados e estarão a serviço do povo de Alcan-til, Município localizado na divisa com Pernambuco.

Quero, portanto, parabenizar tanto a Prefeita de Pombal quanto os Prefeitos de Nova Floresta, de Li-vramento e de Alcantil pelo empenho dessas emen-das. Eles já podem começar as obras. O empenho é a primeira etapa. Aprovado o projeto, passa-se à fase da liberação dos recursos, para que cada Prefeito possa realizar as obras e levar qualidade de vida para o povo desses Municípios paraibanos.

Finalizo dizendo que o Governo investe nos hos-pitais universitários, na telefonia popular e empenha re-cursos que irão para a saúde, principalmente na área da FUNASA e na área do Ministério da Saúde, e no turismo.

Era isso, Sr. Presidente, que eu gostaria de re-gistrar neste tempo que me foi concedido nas Comu-nicações Parlamentares.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-

vra ao Deputado Décio Lima, para uma Comunicação de Liderança, pelo Partido dos Trabalhadores. S.Exa. dispõe de 13 minutos – 10 minutos mais 3 para breves comunicações.

O SR. DÉCIO LIMA (PT-SC e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, eu quero trazer, neste horário destinado à Liderança do meu partido, alguns aspectos para refle-xão do ponto de vista da história do nosso País e do momento que estamos vivendo.

Primeiro, temos de reconhecer que a história do Brasil tem sido marcada por várias incertezas no que se refere à sua própria estabilidade. O Brasil proclamou--se uma república tardiamente em relação aos países do continente latino-americano. E, ao proclamar-se a República, nosso País o fez de forma diferente das na-ções que construíram um processo revolucionário de consistência na sua própria cidadania. Nós tivemos em 1889, com o Marechal Deodoro da Fonseca, na verda-de, uma espécie de quartelada que depôs o Imperador D. Pedro II. Tivemos, igualmente, muitas incertezas na história da República, com o Movimento de 1930, com o Estado Novo em 1937, com a deposição de Getúlio Vargas em 1945, com a convocação de Constituinte em 1946 e com aquilo que parte da nossa geração acompanhou, o sangrento golpe militar, desprezível do ponto de vista da ética, da moral e da história do nosso povo, de 1964.

Tivemos, portanto, um país de muitas incerte-zas. E em 1964, quando se forjava no espírito do povo brasileiro um conjunto de ações para tirar a Nação do atraso, da miséria, da fome, processo que passou a ser conhecido na história como as reformas de base, tivemos uma ruptura democrática de 38 anos, até che-garmos à eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tivemos um país, portanto, marcado por muitos problemas.

E um dos seus contextos diz respeito à sua pró-pria economia: uma economia literalmente instável, com programas mirabolantes que marcaram alguns Governos logo depois do regime militar e que não trouxeram à Nação uma condição efetiva do ponto de vista de seu próprio desenvolvimento. Apesar de suas riquezas naturais, o País não tinha condições de adotar conjunto de ações que pudessem resolver as mazelas do nosso povo.

Trago, portanto, essa reflexão, para que possa-mos nos situar neste momento do Brasil.

Alguns dos nossos adversários dizem que nós, do PT, temos a arrogância de achar que fomos os descobridores do País. Não temos essa pretensão, nem somos esse agente no contexto da história. Mas fomos aqueles que, mediante as feridas trazidas na alma de um Presidente operário, conseguimos cons-truir uma agenda como nunca havida na história polí-tica do nosso País.

Page 37: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26003

Podemos dizer, com certeza, que o Brasil está sendo descoberto ao povo brasileiro, com um conjunto de ações, algumas delas manifestadas pelo querido Deputado Luiz Couto, no campo social, de profunda inclusão, que se somam aos 18 milhões de empregos criados, que se somam aos 40 milhões de brasileiros que saíram da linha da pobreza e da miséria absoluta.

Eu me lembro, Deputado Luiz Couto, quando ad-vogado do movimento sindical, de que a nossa luta era um dia alcançar um salário mínimo equivalente a 100 dólares. Pois bem. Hoje, o salário mínimo ultrapassa 300 dólares, três vezes mais que nosso sonho recente, antes da eleição do Presidente operário.

E este momento também merece registro do ponto de vista do que está acontecendo no País, que caminha para ser a quinta economia do planeta. Atu-almente, nosso País situa-se como a sexta economia, não obstante a torcida para que a crise internacional chegue até nós – uma torcida visível nos debates fei-tos pela Oposição nesta Casa. Mas, ao contrário disso, tivemos agora, na primeira semana de julho, um supe-ravit da balança comercial da ordem de 623 milhões de dólares. É a nossa economia respondendo a polí-tica macroeconômica conduzida, com maestria, pela primeira mulher Presidenta da República.

Ao mesmo tempo, ao trazer essa reflexão, não poderia abster-me de dizer alguns números importan-tes das condições estruturantes do nosso País, da me-lhoria da qualidade de vida nas cidades e no campo, que passam a ser aqueles que recepcionam as con-dições de vida numa envergadura maior, no alcance das políticas de inclusão inauguradas pelo Presidente Lula e que a Presidenta Dilma está dando sequência.

No contexto do Programa de Aceleração do Cres-cimento – PAC, trago alguns números.

Para se ter ideia do tamanho do impacto das obras do PAC, até o final de 2011, foram executados 204,4 bilhões de reais, e isso é somente 21% do total previs-to para o período 2011-2014 – portanto, no Governo da Presidenta Dilma. Somente os 28 bilhões de reais pagos ao final de 2011 representam um aumento de 284% em relação aos investimentos de 2007.

Atualmente, considerando o valor dos empreen-dimentos nos eixos transportes, energia, mobilidade urbana, do Programa Luz para Todos e dos recursos hídricos, temos o total de 7% de obras concluídas e 83% em andamento. As obras concluídas em 2011 re-presentaram um investimento de 142,8 bilhões de reais, sendo que alguns pontos devem ser aqui destacados.

E vejo o sorriso estampado do Deputado Cel-so Maldaner, do oeste do meu Estado, que tem co-memorado as ações efetivas do Governo da Pre-

sidenta Dilma e do seu companheiro Michel Temer em diversas áreas do Estado de Santa Catarina.

E registro, Sr. Presidente: na área de urbanização, 420 assentamentos precários estão sendo recuperados; 628 quilômetros em rodovias, com investimentos de 6,1 bilhões de reais; 8 obras em portos, entre elas, Depu-tado Celso Maldaner, em no nosso Estado, as obras de dragagem dos portos de Itajaí e São Francisco do Sul; 10 obras neste momento em aeroportos; entrada em operação comercial de 2 usinas hidrelétricas e 8 eólicas; 2.264 quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica, integrando as usinas geradoras aos centros consumidores de energia. Foram acrescidos ao sistema energético 2.823 megawatts e 247 mil fa-mílias passaram a receber energia elétrica, através do belíssimo Programa Luz para Todos.

Foi iniciada a exploração comercial de 11 campos de petróleo; foram construídos 10 empreendimentos de recursos hídricos; 58 localidades ganharam siste-mas de abastecimento de água; foram construídos 31 sistemas de esgotamento sanitário; 214 áreas urbanas passaram a contar com água encanada; foram con-cluídas 215 obras de saneamento e 13 de drenagem, totalizando investimentos de 109,4 milhões de reais.

Em relação às obras em andamento no País, na área de transporte temos 3.071 quilômetros de ferro-vias em construção; em rodovias, pasmem, quase 7 mil quilômetros de intervenções em andamento. Em Santa Catarina, com a presença da Presidenta Dilma, na BR-101, na conclusão da Ponte de Laguna e nos lotes em que havia problemas; e o início previsto da duplicação da BR-470 – estamos na torcida para que em setembro o edital de licitação seja publicado – e também da BR-280, no importante trecho que liga o norte do Estado ao Porto de São Francisco.

Por outro lado, 746 quilômetros foram iniciados em 2011; e em hidrovias, além das obras iniciadas nos Rios São Francisco e Tietê, 19 terminais hidroviários estão sendo construídos.

Contamos ainda com 236 poços exploratórios no pré-sal e no pós-sal iniciados; 85 obras em anda-mento que aumentarão significativamente a geração de energia elétrica em nosso País: 13 hidrelétricas, 34 termelétricas, 30 usinas eólicas e 8 pequenas centrais hidrelétricas. Para transmissão de energia, 23 linhas estão em obras, totalizando 9.819 quilômetros, além de 27 subestações transformadoras de energia.

Na área da saúde, estão em andamento projetos para construção de 2.105 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 117 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) selecionadas.

Page 38: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26004 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

No setor educacional, já foram iniciadas as obras de implementação de 1.507 creches e pré-escolas se-lecionadas. Só novas creches serão 1.414 unidades.

Foram selecionadas também 1.421 quadras es-portivas. Além disso, 351 Municípios, em 27 Estados, foram contemplados com a construção de praças de esportes e de cultura.

Com relação às obras na área de saneamento, 1.800 Municípios brasileiros estão executando obras de esgotamento sanitário, resíduos sólidos, saneamento integrado e desenvolvimento institucional, em projetos selecionados na primeira etapa do PAC, somando in-vestimentos de 25,1 bilhões de reais. Em 2011, foram selecionados outros 9,9 bilhões de reais em obras, dos quais 6,4 bilhões já estão contratados, o que benefi-ciará 1.621 Municípios em todos os Estados do País.

Para obras de contenção de encostas, foram contratados 608,3 milhões de reais para 122 empre-endimentos que beneficiarão 72 Municípios em 10 Es-tados. No eixo água em áreas urbanas, 2 bilhões de reais foram contratados, dos 3,6 bilhões selecionados.

Diante de todos esses expressivos números, não hesito em dizer que o Programa de Aceleração do Crescimento é o maior de todos os tempos no que se refere às obras estruturantes em nosso imenso Brasil. Passamos a conviver com canteiros de obras em todos os recantos do País.

É o exemplo de um Brasil pujante, que acredita na força de seu crescimento de forma sustentável e que se preocupa com as pessoas, privilegiando programas que atingem, principalmente, a camada mais vulnerável da população. Reforçamos, por meio de todas essas importantes obras, o compromisso do nosso governo de tonar o “Brasil um País de Todos!”.

Portanto, Sr. Presidente, trouxe aqui um conjunto de ações e de realizações sobre o qual o País preci-sa refletir neste momento com relação ao novo Brasil. Somos um país que chega, a passos largos, à posi-ção de quinta economia do planeta – essa é a previ-são para os próximos 3 anos, e – é importante aqui afirmar – com um modelo que não tem paradigma no mundo. As nações mais ricas que o Brasil – apenas quatro o serão daqui a 3, 4 anos – chegaram a essa situação de riqueza fazendo guerra, como os Estados Unidos, invadindo nações, deixando diversos lugares no mundo – como na África, na América Latina, na Ásia – empobrecidos pela exploração imperialista das suas riquezas naturais.

As nações mais ricas do mundo tiveram essa vertente – o processo de exclusão –, destruindo o meio ambiente. O Brasil, não. O Brasil chega à quin-ta economia do planeta em uma condição sem igual comparativamente às nações ricas, preservando a

sua natureza e fazendo com que o seu povo, graças a um programa econômico de profunda inclusão so-cial, sobre o qual não há contestação no que se refere aos números, seja um modelo observado em todos os cantinhos do planeta.

É comum virem ao Brasil organizações interna-cionais e representantes de países para verificar como um país como o nosso, sem rupturas no campo da paz, com o processo de construção democrática que esta-mos vivendo, consegue resolver o problema da fome, da miséria e da exclusão social mediante programas que têm permitido que milhões de brasileiros passem, de fato, a ser brasileiros.

Sem arrogância, Sr. Presidente, uso o tempo destinado ao meu partido para exaltar essas coisas boas do nosso País, que precisa dar passos largos, que precisa melhorar as suas relações institucionais, que precisa melhorar o seu sistema democrático, que precisa extrair do seio do povo brasileiro as decepções que ainda, lamentavelmente, convivem na agenda polí-tica nacional. Mas esta é uma nação que caminha com orgulho, pelas mãos de todos nós, com as digitais dos empresários, dos trabalhadores, dos representantes po-líticos – Da Situação ou da Oposição – para construção de um país que orgulha a todos nós, o povo brasileiro.

Parabéns, Presidente Lula! Obrigado por tudo aquilo o senhor fez pelo Brasil! Continuem firme, Pre-sidenta Dilma e Vice-Presidente Michel Temer, que nós estaremos aqui no Congresso dando o apoio neces-sário para que o País prossiga na saga de fazer um Brasil de todo o povo brasileiro.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra,

pela ordem, ao Deputado Celso Maldaner.O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, escutava atentamente o pronuncia-mento do Coordenador do Fórum Parlamentar Cata-rinense, Deputado Décio Lima, e quero comungar de todas as suas colocações. Mas quero também apelar para S.Exa., como Coordenador do Fórum Parlamentar de Santa Catarina, no sentido de que nos ajude na em-preitada desta semana. Na quinta-feira, receberemos aqui em Brasília mais de 550 suinocultores, especial-mente de Santa Catarina e do Paraná.

Neste instante, estão reunidos o Ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, o Ministro da Agricultura, Men-des Ribeiro Filho, e Caio Rocha, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, para buscar saí-das a curto prazo para salvar a suinocultura.

Para nós que ainda temos dificuldade de logís-tica, o custo da produção aumentou muito na nossa região. A soja, por exemplo, hoje está sendo exportada

Page 39: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26005

a 68 reais a saca; o farelo de soja, pelo qual o nosso suinocultor pagava em torno de 450 reais a tonelada, hoje está custando 1.280 reais a tonelada – o preço praticamente triplicou. O custo de produção inviabili-zou a suinocultura.

Sábado à noite, Deputado Décio Lima, eu estava na região de Seara. Para V.Exa. ter uma ideia, vi suino-cultores, desesperados, entregarem leitões de 8 a 13 quilos a 20 reais e leitões de 14 a 30 quilos a 40 reais. Isso é dar de graça. Eles estão quebrados. Estavam descartando matrizes a 80 centavos para pequenos abatedores porque não há mercado. É um desespero total, Deputado Décio Lima! Nesta semana, temos que concentrar esforços para não frustrar esses suinocul-tores, especialmente os do Sul do Brasil.

Para isso, temos que votar, na Câmara dos De-putados, o Projeto de Lei nº 7.416, de 2010, que inclui a carne suína na pauta de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal. O projeto já se encontra na Comissão de Fi-nanças e Tributação. Temos que sensibilizar os Parla-mentares em relação à importância desse projeto para a suinocultura brasileira.

Temos que votar também o Projeto de Lei do Se-nado Federal nº 330, de 2011, sobre a Lei das Integra-ções, que se encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. É muito importante esse projeto para obtermos um ganha-ganha entre a agroindústria e os suinocultores.

É preciso promover a prorrogação das dívidas de investimento e custeio da pecuária e dos suinoculto-res brasileiros e a liberação extra de limite de crédito para custeio no valor de 1 milhão e 200 mil reais por suinocultor. Felizmente, Deputado Décio Lima, esta medida já está no Plano Safra.

É preciso também incluir a suinocultura no Pro-jeto de Lei nº 2.092, de 2007, que trata da reestru-turação do passivo do setor rural brasileiro; fazer o alongamento das dívidas, o que está em análise na Comissão de Finanças e Tributação; criar um fundo garantidor de crédito do Governo Federal para em-préstimos voltados a custeio e financiamento para a suinocultura brasileira – o setor está reivindicando 1 bilhão de reais; promover leilões de VEP de milho dos Estados do Centro-Oeste para os Estados da Região Sul do Brasil e para São Paulo.

Estamos muito preocupados e queremos salvar esse setor que está sofrendo tanto. É importante que o Fórum Parlamentar Catarinense, que nós todos uni-dos possamos anunciar medidas esta semana, dando continuidade ao esforço. Hoje, algo em torno de 10 Municípios de Santa Catarina decretaram situação de emergência porque dependem da suinocultura.

O Governo Federal tem ajudado tantos setores, Deputado Décio Lima. É preciso salvar esse setor tão importante para a economia de Santa Catarina e do País.

Muito obrigado.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Izalci) – Nada mais ha-

vendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que amanhã, terça-feira, dia 10, às 10 horas, haverá sessão solene em homenagem aos 80 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova.

Lembro também que haverá sessão do Congres-so Nacional, às 11 horas, no plenário da Câmara dos Deputados, destinada à leitura e apreciação de expe-dientes e à deliberação de projetos de lei do Congresso Nacional, com pareceres da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Encerro a sessão, designando para amanhã, terça-feira, dia 10, às 14 horas, a seguinte

ORDEM DO DIA

GRANDE EXPEDIENTE

Oradores:15h – Onyx Lorenzoni (DEM – RS)15h25min – José Carlos Araújo (PSD – BA)

URGÊNCIA

(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 563, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 563, de 2012, que altera a alíquota das contribuições previdenciárias sobre a folha de salários devidas pelas empresas que especifica, institui o Progra-ma de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veí-culos Automotores, o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Teleco-municações, o Regime Especial de Incenti-vo a Computadores para Uso Educacional, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Defici-ência, restabelece o Programa Um Compu-

Page 40: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26006 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

tador por Aluno, altera o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indús-tria de Semicondutores, instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, e dá outras Providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupos-tos constitucionais de relevância e urgên-cia; pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprovação integral ou parcial das Emendas de nºs 1, 4, 6, 12, 13, 23, 29, 30, 41, 52, 56, 60, 64, 65, 67, 68, 71 a 75, 95 a 97, 100, 102, 112, 117, 118, 123, 124 e 146, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de nºs 2, 5, 8 a 11, 14 a 22, 24, a 28, 31 a 40, 42 a 51, 53 a 55, 57 a 59, 61 a 63, 66, 69, 70, 76 a 94, 98, 99, 101, 103 a 111, 113, 115, 119 a 122, 125 a 130, 134 a 136, 138 a 141, 145, 147, 148, 150 a 166, 168, 169, 172, 173, e 175 a 183. As Emendas de nºs 3, 7, 114, 116, 131, 132, 137, 142, 143, 144, 149, 167, 170, 171 e 174 foram indeferidas liminarmente pelo Presidente da Comissão Mista e a Emenda de nº 133 foi retirada pela autora. (Relator: Senador Romero Jucá e Relatora Revisora: Dep. Rebecca Garcia).

PRAZO NA CÂMARA: 1º-5-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

19-5-12 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15-8-12RETIFICAÇÃO PUBLICADA NA EDI-

ÇÃO EXTRA DO DOU DE 4-4-12.RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE 23-4-12.COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 564, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 564, de 2012, que altera a Lei nº 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre fi-nanciamento às exportações indiretas, au-toriza o Poder Executivo a criar a Agência

Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infra-estrutura de grande vulto, altera a Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências; tendo parecer da Co-missão Mista, pelo atendimento dos pres-supostos constitucionais de relevância e urgência, pela constitucionalidade, juridici-dade, técnica legislativa, adequação finan-ceira e orçamentária desta e das emendas apresentadas e, no mérito, pela aprovação desta e aprovação integral ou parcial das emendas de nºs 19, 23, 24, 26, 29, 30 e 64, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das emendas de nºs 1 a 18, 20 a 22, 25, 27, 28, 31 a 63 e de 65 a 69 (Relator: Dep. Danilo Forte e Relator Revisor: Sen. Eunício Oliveira).

PRAZO NA CÂMARA: 1º-5-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

19-5-12 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15-8-12RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE 23-4-12.COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 565, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 565, de 2012, que altera a Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, para autorizar o Poder Executivo a instituir linhas de crédito especiais com recursos dos Fundos Constitucionais de Financia-mento do Norte, do Nordeste e do Centro--Oeste para atender aos setores produtivos rural, industrial, comercial e de serviços dos Municípios com situação de emergên-cia ou estado de calamidade pública reco-nhecidos pelo Poder Executivo federal, e a Lei no 10.954, de 29 de setembro de 2004, para permitir a ampliação do valor do Auxí-lio Emergencial Financeiro; tendo parecer da Comissão Mista pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevân-

Page 41: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26007

cia e urgência; pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação desta e das Emendas de n°s 14 e 17, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de n°s 1 a 13, 15, 16 e de n°s 18 a 24 (Rela-tor: Sen. Walter Pinheiro e Relator Revisor Dep. Heleno Silva).

PRAZO NA CÂMARA: 22-5-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

9-6-12 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 5-9-12COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 569, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 569, de 2012, que abre crédi-to extraordinário, em favor dos Ministérios da Defesa, da Integração Nacional e do De-senvolvimento Social e Combate à Fome, no valor global de R$ 688.497.000,00, para os fins que especifica, tendo parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de re-levância, urgência e imprevisibilidade das despesas constantes; pela adequação fi-nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta, e pela inadmissibilidade das emendas apresentadas (Relator: Aníbal Gomes, Relator ad hoc: Dep. Eliseu Padilha e Relator Revisor: Sen. Benedito de Lira).

PRAZO NA CÂMARA: 11-6-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

29-6-12 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 25-9-12COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 570, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 570, de 2012, que altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004; dispõe sobre o apoio financeiro da União aos Municípios e ao Distrito Federal para ampliação da oferta da educação infantil; e dá outras providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de rele-vância e urgência; pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa, pela adequação financeira e orçamen-tária e, no mérito, pela aprovação desta e da Emenda nº 13, na forma do Projeto de Lei de Conversão, e pela rejeição das Emendas de nºs 1 a 12, e 14 a 46 (Rela-tor: Dep. Pedro Uczai e Relatora Revisora: Sen. Ângela Portela). A Emenda nº 47 foi retirada pelo autor.

PRAZO NA CÂMARA: 11-6-12PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

29-6-12 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 25-9-12COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 135/12 (Walter Feldman) – Acrescenta os arts. 111-A, 111-B e 111-C ao Regimento Interno, para prever a possibilidade de designação de comissão de juristas para elaborar estudo sobre questões de ordem constitucional ou para apresentar anteprojeto de emenda à Constituição ou de código, e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Page 42: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26008 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.645/2005 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Radiodifusão e Serviços Sociais “José Fernandes da Silva” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Gua-pé, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 1.721/2005 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Radiocom FM Cha-pecó a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Chapecó, Estado de Santa Catarina.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 2.874/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Platina de Ituiu-taba Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Ituiutaba, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 2.885/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Rádio Novas de Paz Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas curtas, no Município de Curitiba, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 2.904/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária a Voz de Grussaí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Nº 2.917/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Fundação João Pau-

lo II para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Aracaju, Estado de Sergipe.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 2.952/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Geraldo de Oliveira de Jaupaci Goiás a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Jaupaci, Estado de Goi-ás. Apensado ao TVR-2472/2010(Poder Executivo) ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 3.098/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio 96 FM Ltda., ori-ginariamente Rádio Caiapó Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Rio Verde, Estado de Goiás.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 111/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Manchester de Anápolis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Anápolis, Estado de Goiás.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 154/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Amigos Chapadenses a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Chapada Gaúcha, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 175/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Jeceaba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Jeceaba, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 239/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Limaduartina Amigos da Comuni-cação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Lima Duarte, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 309/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Sistema Rádio Norte Ltda., originariamente outorgada à Intervisão Emis-sora de Rádio e Televisão Ltda., para explorar serviço

Page 43: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26009

de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Montes Claros, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 389/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Radiodifusão Luth Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Tefé, Estado do Amazonas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Nº 432/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Fiuza & Silva Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Indiara, Estado de Goiás.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

PROJETO DE LEI

Nº 3.847/2004 (Marcelino Fraga) – Dispõe sobre os órgãos de representação estudantil , direitos de or-ganização e participação dos estudantes e dá outras providências.Apensados: PL 5697/2005 (Chico Alencar) DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-12

Nº 4.057/2008 (Leonardo Vilela) – Altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que institui o Esta-tuto do Idoso, para dispor sobre a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos de transporte coletivo e sobre a prioridade nesse desembarque.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 6.051/2009 (Gilmar Machado) – Denomina “Viadu-to Renato de Freitas” o viaduto localizado no KM 629 da BR-365, ligando os bairros Martins e Roosevelt da cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 6.131/2009 (Gilmar Machado) – Denomina “Via-duto Homero Santos” o viaduto de duas passagens superiores, sendo uma na Av. Europa e outra na Rua Londres, ligando os bairros Tibery e Custódio Pereira da cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 7.135/2010 (Hugo Leal) – Altera a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que ‘’dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para estipular que a devolução dos autos pelo advoga-do dentro do prazo determinado na intimação publica-da no Diário Oficial não constitui a infração disciplinar.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 1.923/2011 (João Bittar) – Denomina-se “Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Deputado Freitas Nobre” o aeroporto da cidade de São Paulo, capital do Esta-do de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-12

Nº 3.078/2011 (Poder Executivo) – Altera o Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, para restabelecer os fusos horários do Estado do Acre e do Estado do Amazonas.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 6.955/2010 (Vicentinho) – Institui o Dia 24 de junho, como o dia Nacional da Agricultura Familiar.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 1.236/2011 (Ronaldo Fonseca) – Reconhece o Escotismo como método complementar de educa-ção no País e sua prática por entidades legalmente constituídas segundo as leis brasileiras e dá outras providências.Apensados: PL 1696/2011 (Otavio Leite) PL 2267/2011 (Rogério Peninha Mendonça) DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-7-12

Nº 1.512/2011 (Eliane Rolim) – Dispõe sobre o lança-mento de modelos de veículos automotores produzi-dos por montadoras e fabricantes instalados no País.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E/OU CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVER-GENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALIDADE; E/OU INJURIDICIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 2.742/2003 (Luis Carlos Heinze) – Prorroga o prazo para que sejam ratificadas as concessões e alienações de terras feitas pelos Estados em faixa de fronteira, e dá outras providênciasCOM PARECER FAVORÁVEL: PL 2.742/2003, prin-cipal.COM PARECER CONTRÁRIO: PL 3.105/2004, apen-sado.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 6.789/2006 (Celso Russomanno) – Obriga a con-tratação de seguro para os serviços de entrega que se utilizam de motocicletas ou veículos afins.COM PARECER FAVORÁVEL: PL 6.789/2006, prin-cipal.

Page 44: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26010 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

COM PARECER CONTRÁRIO: PL 7.169/2006 e PL 724/2007, apensados.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-12

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 5.486/2009 (Felipe Maia) – Altera a redação do inciso III e acrescenta parágrafo ao art. 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para inserir a obrigatoriedade de processo seletivo para acesso a cursos e programas de pós-graduação e para delimi-tar os cursos e programas de nível superior aos quais se aplica o princípio constitucional da gratuidade do ensino público oferecido em estabelecimentos oficiais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 6.068/2009 (José Airton Cirilo) – Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional” para acres-centar-lhe o § 6º do art. 26 dispondo sobre orientação profissional dos alunos de ensino médio.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 6.308/2009 (Arnaldo Faria de Sá) – Altera o § 1º, acrescentando parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 6.584/2009 (Senado Federal – Flávio Arns) – Au-toriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) do Paraná no Município de União da Vitória.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 7.292/2010 (Senado Federal – Rosalba Ciarlini) – Autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Macaíba – RN.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 280/2011 (Thiago Peixoto) – Reduz a zero as alí-quotas da contribuição para o PIS/PASEP e da Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de

energia elétrica para os consumidores classificados na subclasse residencial baixa renda.Apensados: PL 1373/2011 (José Airton ) ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Nº 848/2011 (Luis Carlos Heinze) – Dispensa a re-tenção e o recolhimento, ou o recolhimento por sub--rogação, da contribuição social à seguridade social, nos casos que especifica.ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

2.2 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE LEISubstitutivo do Senado Federal ao PL Nº 3615/2000 (João Herrmann Neto) – Dispõe sobre o fomento mercantil especial de exportações ou “factoring” de exportação e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-7-12

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEINº 2.201/1996 (João Pizzolatti) – Dispõe sobre a gra-tuidade do uso, pelo respectivos clientes, de estaciona-mentos pertencentes a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Nº 1.166/2011 (Arnaldo Faria de Sá) – Dispõe sobre os critérios das taxas cobradas pelos estacionamentos terceirizados e privatizados.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Nº 1.185/2011 (Antonio Bulhões) – Limita o número de vagas vinculadas a serviço remunerado de mano-brista, no estacionamento de veículos.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Nº 1.372/2011 (Audifax) – Dispõe sobre o cálculo do preço pago pelo serviço de estacionamento de veículo automotor.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Nº 1.967/2011 (Andre Moura) – Proíbe a cobrança de estacionamento pelas instituições de ensino superior.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Page 45: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26011

Nº 2.026/2011 (Andre Moura) – Dispõe sobre a gratui-dade de estacionamento em shopping centers, Centros comerciais, supermercados, hipermercados, aeropor-tos, rodoviárias e nos hospitais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Nº 2.885/2011 (Dimas Fabiano) – Dispõe sobre a cobertura de seguro contra roubo de veículos nos shopping-centers, lojas de departamentos, postos de combustíveis, super e hipermercados ou empre-sas que operam com estacionamentos e dá outras providências.”DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Nº 3.130/2012 (Claudio Cajado) – Regulamenta a cobrança por serviço de estacionamento de veícu-lo automotor em área de “shopping center”, centro comercial, supermercado e estabelecimento asse-melhado.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12ARQUIVE-SE, nos termos do artigo 163 c/c 164, § 4º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 1.414/2011 (Câmara dos Deputados) – “Altera a Lei 7.116, de 29 de agosto de 1983, para tornar gra-tuita a emissão de Carteira de Identidade”.

Relação dos Deputados para o Grande Expediente

JULHO DE 2012

11 4ª-feira 15:00 Simão Sessim (PP – RJ)

15:25 Luiza Erundina (PSB – SP)

12 5ª-feira 15:00 Lira Maia (DEM – PA)

15:25 Pedro Henry (PP – MT)

13 6ª-feira 10:00 Nelson Padovani (PSC – PR)

10:25 Carmen Zanotto (PPS – SC)

10:50 Márcio Marinho (PRB – BA)

11:15 Antônia Lúcia (PSC – AC)

11:40 Jhonatan de Jesus (PRB – RR)

16 2ª-feira 15:00 Dr. Jorge Silva (PDT – ES)

15:25 Flávia Morais (PDT – GO)

15:50 Ricardo Tripoli (PSDB – SP)

16:15 Márcio Reinaldo Moreira (PP – MG)

16:40 Giovanni Queiroz (PDT – PA)

17 3ª-feira 15:00 Marcio Bittar (PSDB – AC)

15:25 Evandro Milhomen (PCdoB – AP)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO PARA ACOMPANHAR O PROCESSO DE FUSÃO ENTRE PERDIGÃO

E SADIA, JBS E BERTIN, MARFRIG E SEARA, CITROSUCO E CITROVITA, E PROPOR MEDIDAS

QUE EVITEM IMPACTOS NEGATIVOS AOS TRABALHADORES, PRODUTORES E ÀS REGIÕES ONDE AS EMPRESAS ESTÃO

INSTALADAS

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 14h

A – Reunião de Instalação e Eleição: Instalação dos trabalhos e eleição de presidente e vice-presidente.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO PARA ACOMPANHAR O PROCESSO DE FUSÃO ENTRE PERDIGÃO

E SADIA, JBS E BERTIN, MARFRIG E SEARA, CITROSUCO E CITROVITA, E PROPOR MEDIDAS

QUE EVITEM IMPACTOS NEGATIVOS AOS TRABALHADORES, PRODUTORES E ÀS REGIÕES ONDE AS EMPRESAS ESTÃO

INSTALADAS

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 15h

A – Reunião Deliberativa: Discussão e votação do relatório Marfrig/Seara

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.947/11 – Do Sr. Domingos Du-tra – que “dispõe sobre a anistia de dívidas oriundas

Page 46: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26012 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

de operações de crédito rural do PRONAF e de dívi-das provenientes de operações de Crédito Fundiário contratadas nos estados atingidos por enchentes no período de 2009 a 2011”. RELATOR: Deputado NILSON LEITÃO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 755/11 – Do Sr. Hugo Leal – que “proíbe as instituições financeiras de condicionar a con-cessão de financiamentos no âmbito do crédito rural à contratação, pelo mutuário, de qualquer modalidade de se-guro ou à prestação de qualquer forma de reciprocidade”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.854/11 – Dos Srs. Rosane Fer-reira e Dr. Rosinha – que “altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre agrotóxicos, fazen-do incluir nos rótulos dos produtos imagens realistas sobre prejuízos à saúde causados pelos pesticidas sobre a saúde humana”. RELATOR: Deputado ABELARDO LUPION.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 409/11 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “modifica os arts. 7º, 9º, 16 e 20 da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, alterada pela Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001”. RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO.

PROJETO DE LEI Nº 4.038/12 – Do Sr. Amauri Teixeira – que “estabelece a obrigatoriedade de repasses auto-máticos de recursos da União aos Estados, Distrito Fe-deral e Municípios para a execução de ações locais para recuperação das áreas atingidas por desastre natural”. RELATOR: Deputado WILSON FILHO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.605/10 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, para redefinir os objetivos das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)”. (Apensados: PL 1048/2011 e PL 3026/2011) RELATOR: Deputado WILSON FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.877/11 – Da Sra. Janete Ro-cha Pietá – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) na Região do Alto Tietê”. RELATOR: Deputado ÁTILA LINS.

PROJETO DE LEI Nº 2.336/11 – Do Sr. Raul Lima – que “acrescenta o § 6º no art. 2º na Lei nº 10.996, de 15 de dezembro de 2004, com a finalidade de se estender a redução a 0 (zero) às alíquotas da Con-tribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre a importação de mercadorias des-tinadas ao consumo ou à industrialização nas Áreas de Livre Comércio de que tratam as Leis nº 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994, por pessoa jurídica estabelecida nas áreas”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

PROJETO DE LEI Nº 2.434/11 – Do Sr. Paulo Foletto – que “altera a Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997, para obrigar as empresas incluídas no Programa Na-cional de Desestatização a aplicar cinco por cento do seu lucro tributável nas microrregiões em que atuam”. RELATOR: Deputado ZÉ GERALDO.

PROJETO DE LEI Nº 2.710/11 – Do Senado Federal – Gim Argello – (PLS 185/2010) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Cristalina, no Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado RONALDO CAIADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.830/11 – Do Sr. Alceu Moreira – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) no Município de Jaguarão, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ARNALDO JORDY.

PROJETO DE LEI Nº 2.831/11 – Do Sr. Alceu Moreira – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) no Município de São José do Norte, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado COSTA FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.071/11 – Do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS 353/2009) – que “dispõe sobre

Page 47: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26013

a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.384/12 – Do Sr. Damião Feli-ciano – que “dispõe sobre a criação de Zona Franca no Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado WILSON FILHO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.906/12 – Do Sr. Felipe Bornier – que “acrescenta inciso ao art. 70 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para coibir a diferença abusiva de preços e tarifas entre os planos de serviço pré-pagos e pós-pagos de telefonia”. RELATOR: Deputado ELIENE LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 3.919/12 – Dos Srs. João Ananias e Chico Lopes – que “altera a Lei nº 12.485, de 12 de setembro de 2011, que “Dispõe sobre a comunicação audiovisual de acesso condicionado”, disciplinando a aplicação de sanções às prestadoras dos serviços de televisão por assinatura”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.915/06 – Do Sr. Eduardo Sciarra – que “estabelece diretrizes para a introdução e operação do Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens (tele-visão) com tecnologia digital e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública: Tema: Debater a necessidade de uma lei orgânica para a Advocacia Pública.

Convidados:ANDRÉ LUIZ MACHADO DE CASTRO – Presiden-te da Associação Nacional dos Defensores Públicos;MÁRCIA SEMER – Presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo;EVANDRO DE CASTRO BASTOS – Presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais,MARCELLO TERTO E SILVA – Presidente da Associa-ção Nacional dos Procuradores Estaduais;MARCOS LUIZ DA SILVA – Presidente da Associação Nacional dos Advogados da União;ALLAN TITONELLI – Presidente do Fórum Nacional da Advocacia Pública;LUIZ CARLOS RODRIGUEZ PALACIOS COSTA – Presidente da União dos Advogados Públicos Fede-rais do Brasil;LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS – Advogado-Geral da União.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 2.300/96 – Do Sr. Jair Bolso-naro – que “suprime o inciso VI do art. 28 e altera o inciso II do art. 30 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que “dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB””. (Apensa-dos: PL 926/1999 (Apensado: PL 5850/2001 (Apen-sado: PL 2790/2011)), PL 3755/1997, PL 4529/1998, PL 1373/2003, PL 4913/2005, PL 5518/2005 (Apen-sado: PL 2748/2011), PL 5551/2005, PL 5242/2009, PL 5412/2009, PL 6597/2009, PL 6675/2009 e PL 3198/2012) RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR.

PROJETO DE LEI Nº 7.807/10 – Do Senado Federal – João Alberto Souza – (PLS 166/2006) – que “altera o art. 914 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para impor ao endossante a obrigação de cumprimento da prestação constante do título por ele endossado”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI.

Page 48: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26014 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

PROJETO DE LEI Nº 7.966/10 – Do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 215/2009) – que “altera o § 1º do art. 1.516 e o art. 1.532 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para ampliar os prazos para o registro civil do casamento religioso e de efi-cácia do certificado de habilitação para o casamento”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

PROJETO DE LEI Nº 3.139/12 – Do Sr. Romero Ro-drigues – que “permite ao terceiro prejudicado intentar ação diretamente contra o segurador”. RELATOR: Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA.

PROJETO DE LEI Nº 3.465/12 – Do Sr. Fabio Trad – que “estabelece prioridade de tramitação para os processos penais relativos aos crimes que menciona”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

PROJETO DE LEI Nº 3.867/12 – Do Sr. Walter Feldman – que “dá nova redação ao art. 56 da Lei nº 6.015, 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os Registros Públicos e outras providências, para autorizar a alte-ração do prenome ao maior civil, até a data em que completar 22 (vinte e dois) anos de idade”. RELATOR: Deputado JOSÉ NUNES.

PROJETO DE LEI Nº 4.041/12 – Do Sr. Zé Geraldo – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.044/12 – Do Sr. Giovani Cherini – que “altera o art. 2º da Lei nº 6.858, de 24 de novem-bro de 1980, para substituir a OTN por indexador atual”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.339/03 – Do Sr. Sandro Ma-bel – que “determina a inclusão de procedimentos de primeiros socorros na grade curricular dos cursos de formação de soldados das polícias militares”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.506/09 – Do Sr. Lincoln Por-tela – que “altera a redação do § 1º do art. 148 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a for-mação de condutores”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 138/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre normas de segurança e de ma-nutenção em brinquedos dos parques infantis locali-zados em estabelecimentos de educação infantil e de ensino fundamental”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 375/11 – Da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a proibição da exigência do número mínimo de créditos “Grade Fechada” para a efetivação ou continuidade da matrícula nos estabelecimentos de ensino superior”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 1.027/11 – Do Sr. Roberto Brit-to – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.142/11 – Do Senado Federal – Fátima Cleide – (PLS 235/2010) – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para incluir os cursos de formação de profissionais da educação em nível médio e superior entre os objetivos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 7.509/10 – Do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 559/2009) – que “institui o ano de 2010 como “Ano Nacional Rachel de Queiroz””. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 4.670/04 – Da Sra. Neyde Apa-recida – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, incluindo a obrigatoriedade da inscrição do vocábulo BRASIL nas placas dos veículos registrados no Território Nacional”. (Apensado: PL 6333/2005) RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO.

PROJETO DE LEI Nº 346/07 – Do Sr. Eduardo Sciarra – que “dispõe sobre a criação do Sistema Nacional de Cadastro para o Programa de Reforma Agrária – SIN-PRA, do Conselho Deliberativo de Gestão do Sistema Nacional de Cadastro para o Programa de Reforma Agrária – GESINPRA e dá outras providências”. (Apen-sado: PL 647/2007) RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 7.588/10 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera os arts. 4º e 468 da Consolidação das

Page 49: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26015

Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para considerar como servi-ço efetivo o comparecimento obrigatório a cursos e eventos estipulados pelo empregador e estabelecer contrapartidas exigíveis do empregado”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 3.031/11 – Do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera o art. 62 da Lei 9.099/95 que “Dis-põe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais”, para incluir o princípio da simplicidade”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 3.459/12 – Do Sr. Ricardo Izar – que “altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 7.574/06 – Do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de todas as agências de modelos, com sede no Brasil, manterem médicos especialistas (endocrinologistas e psicólogos) , para acompanhamento da saúde física e mental de todas as jovens contratadas e dá outras providências”. (Apensado: PL 1381/2007) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 1.515/11 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 377/2005) – que “altera a Lei nº 6.454, de 24 de outubro de 1977, para vedar que pessoa condenada pela exploração de mão de obra escrava seja homenageada na denominação de bens públicos”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 4.084/08 – Do Sr. Edinho Bez – que “altera a Lei nº 5.474, de 18 de julho de 1968, que “Dispõe sobre as duplicatas e dá outras providências” para incluir novo artigo permitindo a emissão de du-plicata por meio eletrônico”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.409/04 – Do Sr. Nelson Marque-zelli – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 7.183, de 1984, para dispor sobre a obrigatoriedade do transporte gratuito de aeronautas pelas empresas de transporte aéreo regular, nos casos que especifica”. RELATOR: Deputado JOSÉ NUNES.

PROJETO DE LEI Nº 1.822/11 – Do Poder Executivo – que “altera dispositivos da Lei nº 7.831, de 2 de ou-tubro de 1989, que cria o Quadro Complementar de Oficiais do Exército – QCO”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.210/12 – Do Sr. Pastor Marco Feliciano – que “confere ao Município de Orlândia, no Estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional do Futsal””. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.401/12 – Do Senado Federal– Eduardo Amorim – (PLS 521/2011) – que “altera a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, para ncluir na composição do Sistema Nacional de Turismo os re-presentantes dos Municípios pertencentes ao rol das Regiões Turísticas do Brasil, conforme definido pelo Programa de Regionalização do Turismo do Ministé-rio do Turismo”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 7.140/02 – Do Sr. Lincoln Portela – que “altera o Código de Defesa do Consumidor de for-ma a garantir o acesso gratuito dos consumidores aos serviços de atendimento”. (Apensados: PL 518/2003, PL 743/2003, PL 1838/2003 e PL 2038/2003) RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA.

Page 50: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26016 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

PROJETO DE LEI Nº 1.794/11 – Do Sr. Danilo Forte – que “inclui no Calendário Turístico Nacional a “Cami-nhada com Maria”, realizada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assun-ção na Barra do Ceará até a Catedral Metropolitana de Fortaleza”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 190/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “obriga a prestadora do serviço de banda larga a justificar por escrito ao solicitante o motivo da impossibi-lidade de instalação do serviço no endereço solicitado”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.861/12 – Do Sr. Rogério Peni-nha Mendonça – que “dispõe sobre o pagamento de multa relativa à infração de consumo diretamente ao consumidor”. RELATOR: Deputado ELI CORREA FILHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 373/11 – Da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as embala-gens de medicamentos conterem tampa de segurança”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.504/12 – Do Sr. Ruy Carnei-ro – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, para estabelecer a respon-sabilidade dos bancos e instituições financeiras por prejuízos causados a correntistas e consumidores em geral em caso de greve ou movimento de natu-reza similar”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.602/12 – Do Sr. Chico D’Angelo – que “acrescenta novo art. 42-A a Lei nº 8.078, de 11de setembro de 1990, com a finalidade de obrigar

os fornecedores de produtos e serviços a emitirem re-cibo de quitação consolidado para o consumidor nas condições que específica”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.745/12 – Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “dispõe acerca da portabilidade bancária como direito do consumidor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.788/12 – Do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 450/2011) – que “altera a Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), para garantir a facilitação de atendi-mento do consumidor por órgãos públicos de proteção e defesa por meio da internet”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.825/12 – Do Sr. Nilson Leitão – que “dispõe sobre a inscrição, por fiador ou avalista, de pessoa afiançada ou avalizada em bancos de dados e cadastros de proteção ao crédito”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.998/12 – Do Senado Federal – Ana Amélia – (PLS 352/2011) – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde”, para incluir os tratamentos antineoplásicos de uso oral entre as coberturas obrigatórias”. RELATOR: Deputado REGUFFE.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 05 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública: “Critérios para concessão de patentes”, matéria ob-jeto do PL nº 3.709/2008 (PL 2.236/11), que dispõe sobre a alteração do artigo 229-C, da Lei nº 9.279, de 14/05/1996”. Requerimento nº 73/12Iniciativa: Deputado Renato Molling

ConvidadosOTÁVIO BRANDELLI, Ministro Conselheiro do Minis-tério das Relações Exteriores – MRE;***NELSON AKIO FUJIMOTO, Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC;**FERNANDO LUÍS ALBUQUERQUE FARIA, Advogado--Geral da União Substituto – AGU;

Page 51: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26017

ANDRÉ RICARDO CRUZ FONTES, Desembargador do Tribunal Regional Federal – TRF/RJ;MÁRCIA MARIA NUNES DE BARROS, Juíza da Jus-tiça Federal do Rio de Janeiro;ANTÔNIO CARLOS FONSECA DA SILVA, Subpro-curador-Geral da República e Coordenador da 3ª Câ-mara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – MPF;ANTÔNIO CARLOS DA COSTA BEZERRA, Coorde-nador de Propriedade Intelectual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA;NEWTON SILVEIRA, Professor Doutor da Universida-de de São Paulo;***PEDRO MARCOS NUNES BARBOSA, Professor Dou-tor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Ja-neiro – PUC/RJ;JOÃO LUIS VIANNA, Coordenador de Patentes da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial – ABAPI;LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA DO AMARAL, Presiden-te da Associação Brasileira da Propriedade Intelectu-al – ABPI;JORGE ÁVILA, Presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI;MARCOS HENRIQUE DE CASTRO OLIVEIRA, Vice--Presidente de Planejamento da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina – ABIFINA;JORGE RAIMUNDO, Presidente do Conselho Con-sultivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – INTERFARMA;Prof. Dr. MÁRIO CÉSAR SCHEFFER, membro da Rede Brasileira pela Integração dos Povos – REBRIP;Dr. MAURO BORGES LEMOS, Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI;****** presença não confirmada** declinou do convite

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.042/11 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “obriga as montadoras de veículos a oferecer modelos já adaptados à compradores portadores de deficiência com isenção de IPI, conforme a Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.942/12 – Da Sra. Jandira Fe-ghali e outros – que “dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976”. RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.969/12 – Do Sr. Carlos Be-zerra – que “altera o art. 31 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e o art. 52 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, para permitir a participação, em licitações, de empresas em processo de recu-peração judicial”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 4.015/12 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “proíbe a prescrição do direito do consumidor aos pontos acumulados em programas de fidelidade junto a qualquer fornecedor”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.171/11 – Do Sr. Fernando Fer-ro – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro para dispor sobre a obrigatoriedade de utilização de novos equipamentos de proteção para motociclistas”. (Apen-sados: PL 2813/2011, PL 2998/2011, PL 3206/2012 e PL 3627/2012) RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN.

PROJETO DE LEI Nº 2.092/11 – Do Sr. Irajá Abreu – que “estabelece incentivos à fabricação e utilização de veículos automóveis elétricos no Brasil e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN.

PROJETO DE LEI Nº 3.062/11 – Da Comissão de Se-guridade Social e Família – que “altera a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, para atualizar os valores das taxas cobradas para avaliação e reavaliação toxicoló-gica para registro de produtos”. RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 3.259/12 – Do Sr. Carlos Sam-paio – que “dispõe sobre o descarte dos filtros de cigarro e demais componentes de qualquer produto fumígero, derivado ou não do tabaco, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO.

Page 52: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26018 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 563/11 – Do Sr. Lindomar Gar-çon – que “dispõe sobre a garantia de cursos profis-sionalizantes e estágios a adolescentes residentes em orfanatos e/ou abrigos”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.951/11 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “denomina “Rodovia Landri de Oliveira Cambraia”, o trecho da rodovia BR-156, entre as cidades de Macapá e Oiapoque, no Esta-do do Amapá” RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.785/11 – Do Senado Federal – Gim Argello – (PLS 228/2010) – que “acrescenta inciso IX ao art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir entre as incumbências dos estabelecimen-tos de ensino a promoção de ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate ao bullying”. (Apensados: PL 7457/2010 (Apensados: PL 283/2011 (Apensados: PL 350/2011 e PL 1841/2011), PL 908/2011, PL 1226/2011, PL 1633/2011 (Apensa-do: PL 2108/2011), PL 1765/2011, PL 2048/2011 e PL 3036/2011) e PL 3153/2012) RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 2.995/11 – Do Sr. Aguinaldo Ribeiro – que “dispõe sobre a liberação de diplomas, certificados e certidões de cursos formais, em todos os níveis, para todos os efeitos de direito”. RELATOR: Deputado ANDERSON FERREIRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.534/10 – Do Sr. Angelo Vanho-ni – que “cria o Dia Nacional da Diplomacia Cultural e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.894/12 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a isenção de COFINS e PIS, objetivando fomentar a indústria plástica nacional a fabricar plásticos biodegradáveis que possam subs-tituir o plástico convencional”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.905/10 – Do Sr. Carlos Mel-les e outros – que “cria o Monumento Natural do Rio Samburá, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 1.562/11 – Do Sr. Félix Men-donça Júnior – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, para estabelecer diretriz quanto à adoção de tecnologias construtivas ambientalmente adequadas”. RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.009/12 – Do Sr. Alfredo Sirkis – que “dispõe sobre o trânsito por propriedades privadas para o acesso a sítios naturais públicos”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

Page 53: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26019

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.092/12 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “altera a Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para estabelecer uma indenização mínima de vinte por cento do valor da terra nua no caso da instituição de servidão administrativa para a implantação de linha de transmissão ou de distribuição de energia elétrica em área rural”. RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.292/11 – Do Sr. Gean Lou-reiro – que “regula as ações de Polícia Administrativa exercida pelas Polícias Militares no exercício da Polícia Ostensiva e da Preservação da Ordem Pública, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 6 HORÁRIO: 14h

Tema:Discutir o PL nº 1.069/11, que altera os Arts. 41, 66 e 68, da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, e acrescenta o Art. 319-B ao Decre-to-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, a fim de assegurar a concessão dos benefícios

da progressão de regime, da detração, da remição e do livramento condicional, e a imediata colocação em liberdade do preso que haja cumprido integramente a pena.

Convidados: Desembargador HERBERT JOSÉ ALMEIDA CARNEI-RO, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais; Juiz LUÍS GERALDO SANT’ANA LANFREDI, do Tri-bunal de Justiça do Estado de São Paulo;Dr. Ophir Filgueiras Cavalcante Junior, Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Dr. JOSÉ ROBALINHO CAVALCANTI, Procurador da República; eDesembargador DIÓGENES VICENTE HASSAN RI-BEIRO, Vice-Presidente de Assuntos Legislativos da Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB. Requerimento nºs 136/12 e 150/12Autores: Dep. Delegado Protógenes e Dep. Enio Bacci.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.131/02 – Do Sr. Lincoln Por-tela – que “altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no que se refere aos instrumentos do crime”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI. PROJETO DE LEI Nº 3.860/12 – Do Sr. Gilmar Ma-chado – que “esta Lei altera a Lei nº 9.454, de 7 de abril de 1997, definindo regras gerais para o funcio-namento do Sistema Nacional de Registro de Iden-tificação Civil”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública: REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA(Requerimento nº 202 dos Deputados João Ananias, Chico Lopes, Jô Moraes e Luciana Santos)

Tema:“Discutir o acesso à reprodução assistida de casais com problema de infertilidade pelo Sistema Único de Saúde – SUS”

Page 54: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26020 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Convidados:REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDESEBASTIÃO EVANGELISTA TORQUATOMédico Especialista em Reprodução HumanaWALDEMAR NAVES DO AMARALDiretor Científico da Sociedade Brasileira de Repro-dução HumanaJORGE LUIS DA CUNHA CARVALHOEspecialista em Regulação de Saúde Suplementar da Agência Nacional de Saúde Suplementar

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.579/07 – Da Sra. Jusmari Oliveira – que “altera a Lei nº 10.836, de 09 de ja-neiro de 2004, que “cria o Programa Bolsa Famí-lia e dá outras providências”, para dispor sobre o Programa de Assistência às Adolescentes Gestan-tes”. (Apensados: PL 1685/2007 (Apensados: PL 2192/2007 e PL 5865/2009), PL 1839/2007 (Apen-sados: PL 6312/2009, PL 1528/2011, PL 6509/2009 e PL 6881/2010), PL 5691/2009 (Apensado: PL 1409/2011) e PL 3520/2008) RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 3.991/08 – Do Sr. Jefferson Campos – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para acrescentar § 7º ao art. 55, a fim de conceder aos templos religiosos a isenção das contri-buições destinadas à seguridade social”. (Apensado: PL 3045/2011) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 5.857/09 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “autoriza o Poder Executivo Federal, em articulação com os municípios sedes das regiões administrativas, a criar clínicas públicas para dependentes químicos de álcool e drogas”. (Apensado: PL 6644/2009 (Apensado: PL 7704/2010 (Apensado: PL 623/2011))) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 487/11 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 526/2007) – que “modifica a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da qualidade de segurado do Regi-me Geral de Previdência Social daquele que contar com 180 (cento e oitenta) contribuições mensais,

para fim de concessão do benefício de pensão por morte”. (Apensados: PL 2218/2011 e PL 3156/2012) RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 4.569/08 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 417/2007) – que “”Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe so-bre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá ou-tras providências, para obrigar entidades a terem, em seus quadros, pessoal capacitado para reconhecer e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes””. (Apensados: PL 6362/2009 e PL 800/2011) RELATOR: Deputado VITOR PAULO.

PROJETO DE LEI Nº 1.145/11 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta o art. 392-B à Consolidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a licença mater-nidade das mulheres que trabalham em equipagens das embarcações de marinha mercante, de navegação fluvial e lacustre, de tráfego nos portos e de pesca”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 3.195/12 – Do Sr. Júlio Campos – que “acrescenta dispositivos à Lei n.º 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que “dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá ou-tras providências””. RELATOR: Deputado VITOR PAULO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.963/08 – Do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a consideração do trabalho vo-luntário em instituições de assistência educacional e social para fins de integralização curricular dos cursos de graduação”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 5.429/09 – Do Sr. Ribamar Al-ves – que “obriga os supermercados, hipermercados e similares a oferecerem em local específico, os pro-dutos alimentícios que comercializam, destinados e/ou indicados para diabéticos e hipertensos, e dá ou-tras providências”. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL.

Page 55: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26021

PROJETO DE LEI Nº 972/11 – Do Sr. Romero Rodri-gues – que “dispõe que todos os materiais escolares destinados às crianças de até 12 anos de idade, te-nham sua venda permitida mediante a certificação dos órgãos públicos competentes de que são isentos de quaisquer riscos para a saúde física das crianças, e fixa outras providências”. (Apensado: PL 2039/2011) RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.939/10 – Do Sr. João Dado – que “acrescenta parágrafo ao art. 1.609 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil; acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992, que regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento e dá outras providências; e acrescenta parágrafo ao art. 26, da Lei nº 8.069, de 13 de junho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. JORGE SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.097/11 – Do Sr. Luis Tibé – que “obriga o fornecimento de cadernos de provas impressos no sistema braile a candidatos portadores de deficiência visual inscritos em concursos públicos realizados por órgãos e entidades da Administração Pública federal”. (Apensado: PL 2542/2011) RELATOR: Deputado JHONATAN DE JESUS.

PROJETO DE LEI Nº 3.256/12 – Do Senado Federal – Humberto Costa – (PLS 436/2011) – que “acrescenta §§ 4º e 5º ao art. 22 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social), para de-finir o termo “situações de vulnerabilidade temporária” de que trata o caput do artigo”. RELATOR: Deputado WALTER TOSTA.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 11/07/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 329/11 – Do Sr. Hugo Leal – que “altera o caput do art. 396 da Consolidação das Leis

do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para assegurar à empregada o direito a dois períodos de descanso de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, para amamentar ou cuidar de seu filho até que este complete seis meses”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 726/11 – Do Sr. Lourival Men-des – que “autoriza o Poder Executivo a criar Colégio Militar nas cidades que específica”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 939/11 – Da Sra. Luci Choina-cki – que “altera dispositivos da Lei nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.083/11 – Do Sr. Cleber Verde – que “estende ao catador de marisco e à marisqueira o recebimento do seguro-desemprego, concedido ao pescador profissional artesanal, conforme o disposto na Lei nº 10.779, de 2003”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.087/11 – Do Sr. Cleber Verde – que “dispõe sobre o pagamento de adicional de in-salubridade aos pescadores profissionais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.120/11 – Do Sr. Mauro Nazif – que “fixa os valores das anuidades e multas por vio-lação da ética no âmbito dos Conselhos de Enferma-gem e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 2.354/11 – Do Sr. Roberto de Lu-cena – que “altera inciso III do art. 2º da Lei nº 10.779 de 25 de novembro de 2003 que dispõe sobre a con-cessão do benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.476/11 – Do Sr. José Guima-rães – que “indica ao Poder Executivo a criação dos campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, nos Municípios de Itapipoca, Acopiara, Boa Viagem, Paracuru, Maranguape e Ho-rizonte no Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.526/11 – Do Sr. Romero Ro-drigues – que “dá nova redação ao § 3º do art. 322 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor sobre o pagamento de verbas rescisórias ao profes-sor dispensado sem justa causa ao fim do ano letivo”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

Page 56: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26022 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

PROJETO DE LEI Nº 2.547/11 – Do Sr. Gean Loureiro – que “altera redação do art. 9º, da Medida Provisória nº 2.220, de 04 de setembro de 2001, que “Dispõe so-bre a concessão de uso especial de que trata o § 1º do art. 183 da Constituição, cria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano e dá outras providências””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.569/11 – Do Sr. Carlos Roberto – que “autoriza a União a doar ao Município de Guaru-lhos no Estado de São Paulo o imóvel que especifica”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.580/11 – Do Sr. Márcio Macêdo – que “dá nova redação à Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, para garantir a contratação e a manutenção no emprego de mulheres nas empresas que exploram concessões florestais”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 2.676/11 – Do Sr. Rogério Carva-lho – que “dispõe sobre a criação de vagas de trabalho como condicionantes para participação em programas de benefícios fiscais e subvenções econômicas previs-tos na Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.851/11 – Do Sr. Luciano Castro – que “acrescenta artigo ao Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para fixar prazo de validade de apresentação de certificado de conclusão de curso para fins de contratação”. RELATOR: Deputado WALNEY ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.918/11 – Da Sra. Erika Kokay – que “dispõe sobre o exercício da profissão de ope-rador de piscinas”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 2.961/11 – Do Sr. Walney Rocha – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técni-ca Federal do Petróleo e do Gás Natural, no município de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.044/11 – Do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera a redação do §2º do art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para facultar a utilização dos recursos do FGTS para financiar a construção de templos religiosos”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.053/11 – Do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dispõe sobre a Regulamentação da Pro-fissão de Modelo de Passarela”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.058/11 – Do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que “Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.158/12 – Do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “altera a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 3.168/12 – Do Sr. Manato – que “esta lei estabelece a exigência de reconhecimento de firma para validade de laudos médicos nos casos que especifica”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.204/12 – Do Sr. Eliseu Padilha – que “regulamenta o exercício das atividades de Ioga”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.265/12 – Do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 322/2010) – que “altera a Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, para dispor sobre a regu-lamentação das profissões de DJ ou Profissional de Ca-bine de Som DJ (disc jockey) e Produtor DJ (disc jockey)”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.922/07 – Do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta parágrafo ao art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.439/09 – Do Sr. Mauro Nazif – que “dispõe sobre o piso salarial do Nutricionista”. (Apensado: PL 6375/2009) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.248/09 – Da Sra. Andreia Zito – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para acrescentar o artigo 13-A, dispondo sobre a vacância dos cargos de Reitor ou Diretor-Geral do Campus dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, por aposentadoria voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.592/12 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 115/2007) – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão do comer-ciário”. (Apensado: PL 6406/2009) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-7-12

Page 57: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26023

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 634/11 – Do Sr. Roberto de Lu-cena – que “dispõe sobre a vedação da concessão de patrocínio a eventos que impliquem em atos de abuso, maus-tratos, ferimento, mutilação ou sacrifício, bem como qualquer outro tipo de sofrimento a animais”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.754/11 – Do Sr. Luciano Cas-tro – que “altera a denominação da categoria funcional de Papiloscopista Policial para Perito Papiloscopista”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública:

Tema:“Debater a preparação do setor de telemarketing/call-center para a Copa do Mundo de 2014”Atendendo ao Requerimento nº172/2012, do Sr. De-putado Delegado Protógenes.Convidados: Representante do Ministério do Esporte;Sr. Marco Aurelio Coelho de Oliveira – Presidente do Sintratel/SP (Sindicato dos Trabalhadores de Telema-rketing e Call Center da cidade de São Paulo e Gran-de São Paulo);Sr. Anderson Borja – Presidente do Sintratel/CE (Sin-dicato dos Trabalhadores em Telemarketing e Empre-gados de Empresas de Telemarketing do Estado do Ceará);Sr. Stan Braz – Diretor Executivo do Sintelmark (Sindi-cato Paulista das Empresas de Telemarketing);Sr. Roberto Meir – Presidente da ABRAREC (Associa-ção Brasileira das Relações Empresa Cliente).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.075/12 – Do Sr. Onofre San-to Agostini – que “acrescenta-se o art. 26-A à Lei nº

12.663, de 5 de junho de 2012, que dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que serão realizadas no Brasil”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.011/12 – Do Sr. José Otávio Germano – que “dispõe sobre o exercício da ativida-de de gandula”. RELATOR: Deputado ROMÁRIO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.049/12 – Do Sr. Davi Alves Silva Júnior – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o aviso de vencimento da Carteira Nacional de Habilitação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE.

PROJETO DE LEI Nº 4.051/12 – Do Sr. Walney Rocha – que “dispõe sobre a transparência na arrecadação com a cobrança de pedágio pelas concessionárias que administram rodovias federais”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-7-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.120/11 – Do Sr. Laercio Oli-veira – que “altera o art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para determinar que a infração de trânsito não será comprovada por lombada eletrônica”. RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.915/11 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 23

Page 58: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26024 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre os veículos de condução coletiva de escolares”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-7-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.856/12 – Do Sr. Luis Tibé – que “altera o art. 140 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, permitindo o candidato à habilitação realizar os exames em qualquer Estado ou no Distrito Fede-ral, independentemente do local de seu domicílio ou residência”. RELATOR: Deputado LUIZ ARGÔLO.

PROJETO DE LEI Nº 3.905/12 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “denomina o trecho da BR 158, entre a cidade de Santa Maria e a cidade de Rosário do Sul, como “Rodovia Dr. Mário Ortiz de Vasconcellos”” RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE. PROJETO DE LEI Nº 3.925/12 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “determina o uso obrigatório do colete salva--vidas pelo tripulante e pelo passageiro de embarcação aberta que realiza navegação fluvial”. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES.

PROJETO DE LEI Nº 3.948/12 – Do Sr. Gabriel Gui-marães – que “denomina “Rodovia Deputado Dalton Canabrava” a BR-259, Entr. BR-135 (Curvelo) – Entr. BR-040 (Felixlândia), Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado RENZO BRAZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.953/12 – Do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Prefeito Durval Bez” o viaduto duplo de acesso principal à Tubarão, localizado no quilôme-tro 334,72, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MAURO MARIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.955/12 – Do Senado Federal – Clésio Andrade – (PLS 38/2011) – que “altera a Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, que “dispõe so-bre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências”, para tomar obrigatória a divulgação, no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e na nota fiscal, da quantidade de emissão dos gases poluentes e de gás carbônico (CO2), gás de efeito estufa, emitidos na atmosfera pelos veículos automotores”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE.

PROJETO DE LEI Nº 3.960/12 – Do Sr. Ronaldo Bene-det – que “denomina “Elevado Otávio Simon”, o elevado localizado no Km 437 da BR-101, no trevo de acesso principal da cidade de Sombrio, Estado de Santa Ca-tarina, que especifica”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.983/12 – Do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos – que “denomina “Viaduto Francisco Bilac Moreira Pinto” o viaduto localizado na altura do Km 102 da BR-459 cruzamento com a Ave-nida Tuany Toledo, no Município de Pouso Alegre, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.990/12 – Do Sr. Taumaturgo Lima – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar a divulgação de número de telefone para denúncia de irregularidades em veículos de condução de escolares”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 4.019/12 – Do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Prefeito Waldemar Salles” o via-duto duplo de acesso à Tubarão Norte localizado no quilômetro 332,64, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET.

PROJETO DE LEI Nº 4.035/12 – Do Sr. Paulo Teixeira – que “denomina “Passarela Sebastião Lopes da Silva” a passarela para pedestres sobre a rodovia Presiden-te Dutra no Km 129, na Cidade de Caçapava, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.039/12 – Do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Prefeito Paulo Osny May” o viadu-to duplo de acesso à Capivari de Baixo localizado no quilômetro 329,71, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MAURO MARIANI.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA

À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE 2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE “REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE DIREITOS TRABALHISTAS

ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES

URBANOS E RURAIS”

REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa: Discussão e votação do Parecer da Relatora, Deputa-da Benedita da Silva.

Page 59: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26025

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478/10 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “revoga o parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal, para estabelecer a igualdade de direitos trabalhistas entre os emprega-dos domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais”. (Apensado: PEC 114/2011) RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA. PARECER: pela aprovação desta, e da PEC 114/2011, apensada, com substitutivo.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (80 SESSÕES)

DECURSO: 39ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-9-12 * prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente

Projetos de Lei (Art. 205, §4º)

PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – Do Sr. Vicente Can-dido – que “institui o Código Comercial”. RELATOR GERAL: Deputado PAES LANDIM.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL,

QUE “DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS

ARTS. 176, PARÁGRAFO PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 14 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública:

Convidados:1 – Dr. ANTÔNIO CARLOS MORIEL SANCHEZ, De-legado Chefe do Serviço de Repressão ao Crime em Comunidades Indígenas da Polícia Federal;2 – Dr. MARCELO RIBEIRO TUNES, Diretor de As-suntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM; e

3 – Sr. JOSÉ ALVES DA SILVA, Presidente da Fede-ração Nacional dos Garimpeiros – FENAG. (Todos confirmados)

Tema: Debate sobre a regulamentação da exploração e o aproveitamento de recursos Minerais em terras indí-genas, objeto do Projeto de Lei nº 1610/96.(Requerimento nº 21/12, de autoria do Deputado Pa-dre Ton)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL,

QUE “DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa: Discussão e votação do parecer do Relator, Deputado Alessandro Molon.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES

PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 12 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa: Reunião ordinária para:Definição do roteiro dos trabalhos e deliberação de requerimentos

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 1/12 – Do Sr. Reginaldo Lopes – que “requer seja convidado o Sr. Antonio Cesar Russi Callegari, secretário de educação básica, do Ministé-rio da Educação, para participar de audiência pública nesta Comissão”.

REQUERIMENTO Nº 2/12 – Do Sr. Reginaldo Lopes – que “requer seja convidado o Sr. Antonio Carlos Caruso Ronca, presidente do CNE, para participar de audiência pública nesta Comissão”.

REQUERIMENTO Nº 3/12 – Do Sr. Reginaldo Lopes – que “requer seja convidado o Sr. Luiz Cláudio Cos-ta, presidente do INEP, para participar de audiência pública nesta Comissão”.

REQUERIMENTO Nº 4/12 – Do Sr. Reginaldo Lopes – que “requer sejam realizados seminários estaduais

Page 60: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26026 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

para debates e proposições tendo como base eixos temáticos a serem aprovados por esta comissão”.

REQUERIMENTO Nº 5/12 – Do Sr. Reginaldo Lopes – que “requer seja realizado um Seminário Nacional para discutir a reformulação do ensino médio”.

REQUERIMENTO Nº 6/12 – Do Sr. Reginaldo Lopes – que “requer que seja solicitada a participação do portal E-democracia para acompanhamento desta comissão”.

REQUERIMENTO Nº 7/12 – Do Sr. Artur Bruno – que “requer a realização de Encontro entre a Comissão Es-pecial e a Assembléia Legislativa do Estado do Ceará”.

REQUERIMENTO Nº 8/12 – Do Sr. Wilson Filho – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública com a presença de representante do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE”.

REQUERIMENTO Nº 9/12 – Do Sr. Wilson Filho – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública com a presença de representante do Conselho Nacio-nal dos Secretários de Educação – Consed”.

REQUERIMENTO Nº 10/12 – Do Sr. Wilson Filho – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública com a presença de representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES”.

REQUERIMENTO Nº 11/12 – Do Sr. Wilson Filho – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública com a presença de representante da Associação Na-cional pela Formação dos Profissionais de Educação – ANFOPE”.

REQUERIMENTO Nº 12/12 – Do Sr. Wilson Filho – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública com a presença de representante da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação – SETEC”.

REQUERIMENTO Nº 13/12 – Da Sra. Fátima Bezerra – que “requer a realização de audiência pública nesta Comissão Especial para ouvir especialistas em edu-cação: Prof. Celso João Ferreti, do Centro de Estu-dos Educação & Sociedade – CEDES; – Profª. Clélia Brandão, da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação – ANFOPE; Profª. Márcia Ângela Aguiar, da Associação Nacional de Política e Administração da Educação – ANPAE; e Profª. Dalila Andrade Oliveira, da Associação Nacional de Pós-Gra-duação e Pesquisa em Educação – ANPED”.

REQUERIMENTO Nº 14/12 – Do Sr. Professor Seti-mo – que “requer realização de audiência pública, no âmbito dessa Comissão, com o representante da Une-fab – União Nacional das Escolas Agrícolas do Brasil, Arcafar – Associação Regional das Casas Familiares

Rurais e SECADI – Secretaria de Educação Continu-ada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC”.

REQUERIMENTO Nº 15/12 – Do Sr. Chico Lopes – que “requer que seja convidado a comparecer a COMIS-SÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTU-DOS E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO – CEENSI o Professor Moaci Al-ves Carneiro, autor da obra “O Nó do Ensino Médio””.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A APURAR DENÚNCIAS DE

TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS

PUBLICADAS PELA IMPRENSA

Diligência LOCAL: Gabinete do Governador do Estado do Ceará HORÁRIO: 10h Audiência com o Governador do Estado do Ceará CID GOMES, para levar ao seu conhecimento o resultado da Audiência Pública realizada na Assembleia Legis-lativa do Estado do Ceará e das diligências realizadas no dia anterior.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE

PESSOAS NO BRASIL, SUAS CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO

PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO DE PALERMO.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 11 HORÁRIO: 10h 1) Audiência Pública:Srª LUDMILA FERREIRA VERRI, modelo da Agência André Pereira Model’s; eSr. DAMIÃO VERRI, pai da Modelo.2) Eleição para 1º Vice-Presidente.3) Deliberação de Requerimentos.

REQUERIMENTO Nº 31/12 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a convocação dos Senhores Dalton dos Santos Avancini, do Grupo Camargo Corrêa e Victor Paranhos, do Consórcio Energia Saudável do Brasil – ESBR, para deporem a respeito de contratação de tra-balhadores vindos de outros estados para trabalharem nas obras em hidrelétricas em Rondônia e no Pará”.

REQUERIMENTO Nº 32/12 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a realização de audiência pública para que sejam ouvidos a Sra. Cleonilde Nunes Serrão e Sr. Ermóge-nes Jacinto de Souza, a fim de discorrerem a respeito

Page 61: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26027

do envio de trabalhadores oriundos de outros estados para obras em hidrelétricas no Pará e em Rondônia”.

REQUERIMENTO Nº 33/12 – Da Sra. Flávia Morais – que “requer a convocação do Sr. Rinaldo Aparecido Barros, Juiz da comarca de Itapaci – GO, onde trami-tam processos suspeitos de adoções fraudulentas”.

REQUERIMENTO Nº 34/12 – Da Sra. Flávia Morais – que “requer a convocação do Sr. Altair Ferreira dos Santos e da sua mulher Jéssica Paulino Marinho, o casal foi preso pela suspeita do seqüestro de um recém-nascido, no município de Saquarema, Região dos Lagos”.

GRUPO DE TRABALHO QUE “GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DESTINADA A

DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 15 HORÁRIO: 17h

A – Reunião Deliberativa: Debate sobre o Tema: Fim da contribuição adicional do FGTS (PLP’s 378/2006 e 46/2011).

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 14h30min

A – Atas: – 9ª Reunião Ordinária, realizada no dia 26/6/2012.– 4ª Reunião Extraordinária, realizada no dia 27/6/2012.– 10ª Reunião Ordinária, realizada no dia 03/07/2012.

B – Relatórios I) Relatório apresentado à Medida Provisória:01)Medida Provisória nº 572/2012-CN, que “Abre cré-dito extraordinário, em favor do Ministério da Defesa, no valor de R$ 381.252.988,00 (trezentos e oitenta e um milhões, duzentos e cinquenta e dois mil, novecen-tos e oitenta e oito reais), para os fins que especifica”.Relator: Senador Sérgio SouzaForam apresentadas 8 emendasVoto: Favorável, nos termos da Medida Provisória, com indicação pela inadmissibilidade das 8 emendas apresentadas.

II) Errata à Lei do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015: 02) Ofício Conjunto nº 03/2012/Coff/Conorf, de 05 de julho, que propõe a “Correção de erro de ordem técni-ca verificada no Autógrafo da Lei do Plano Plurianual 2012-2015 (Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012)” .Autores: Consultoria de Orçamento e Fiscalização Fi-nanceira/CDConsultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle/SFIII) Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias:03) Relatório apresentado pelo Comitê de Admissi-bilidade de Emendas – CAE, sobre o exame de ad-missibilidade das emendas apresentadas ao Projeto de Lei nº 03/2012-CN – Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013.Coordenador: Deputado Marcus Pestana Voto: favorável às emendas admitidas na forma acata-da pelo relator, com indicação pela inadmissibilidade das emendas nºs 60010001, 60010002 e 60130004.04) Projeto de Lei nº 03/2012-CN, que “Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Or-çamentária de 2013 e dá outras providências”.Relator: Senador Antônio Carlos ValadaresForam apresentadas 4.122 emendasVoto: favorável, nos temos do substitutivo apresentado. Quanto às 4.122 emendas apresentadas, ofereceu voto pela aprovação de 451, pela aprovação parcial de 1.114 e pela rejei-ção das demais.IV) Projetos de Lei de Crédito Adicional:05) Projeto de Lei nº 01/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor de órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Minis-tério Público da União e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Crédito especial no valor global de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), para o fim que especifica, e dá outras providências”.Relator: Deputado Josias GomesForam apresentadas 3 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com indicação pela inadmissibilidade das 3 emendas apresentadas.06) Projeto de Lei nº 04/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor de Operações Ofi-ciais de Crédito, crédito suplementar no valor de R$ 1.355.000.000,00 (um bilhão, trezentos e cinquenta e cinco milhões de reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”. Relator: Deputado Eliseu PadilhaNão foram apresentadas emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto.07) Projeto de Lei nº 07/2012-CN, que Abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de R$ 14.835.000,00 (quatorze milhões, oitocentos e trinta

Page 62: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26028 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

e cinco mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado João Paulo LimaForam apresentadas 15 emendasVoto: Favorável, nos termos do substitutivo apresen-tado com aprovação da emenda n° 12, com indicação pela inad-missibilidade das emendas n°s 1 a 3 e rejeição das demais.08) Projeto de Lei nº 08/2012-CN, que “Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor do Ministério do Trabalho e Emprego, crédito especial no valor de R$ 860.000,00 (oitocentos e ses-senta mil reais), para os fins que especifica”.Relator: Deputado Osmar JúniorNão foram apresentadas emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto.09) Projeto de Lei nº 12/2012-CN, que “Abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, crédito suplementar no valor global de R$ 37.500.000,00 (trinta e sete milhões e quinhentos mil reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado Leonardo MonteiroForam apresentadas 5 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com indicação pela inadmissibilidade das emendas nºs 1 a 3 e pela rejeição das demais.10) Projeto de Lei nº 13/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito especial no valor de R$ 5.600.000,00 (cinco milhões e seiscentos mil reais), para os fins que especifica”.Relator: Deputado Vanderlei SiraqueForam apresentadas 5 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com indicação pela inadmissibilidade das emendas n°s 2 e 3 e pela rejeição das demais.11) Projeto de Lei nº 14/2012-CN, que “Abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios de Minas e Energia, dos Transportes e das Comu-nicações, crédito suplementar no valor global de R$ 141.276.277,00 (cento e quarenta e um milhões, du-zentos e setenta e seis mil, duzentos e setenta e sete reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.Relator: Deputado João Maia Foram apresentadas 2 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com a rejeição das emendas.12) Projeto de Lei nº 15/2012-CN, que “Abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Ci-

ência, Tecnologia e Inovação, da Educação, da Cultura e do Esporte e de Operações Oficiais de Crédito, crédito suplementar no valor global de R$ 1.789.182.545,00 (um bilhão, setecentos e oitenta e nove milhões, cen-to e oitenta e dois mil, quinhentos e quarenta e cinco reais), para reforço de dotações constantes da Lei Or-çamentária vigente”.Relator: Deputado Waldenor Pereira Foram apresentadas 4 emendasVoto: Favorável, nos termos do projeto, com indicação pela inadmissibilidade da emenda nº 1 e rejeição das demais.V) Subtítulo com indício de irregularidade grave:13) Aviso nº 11/2011-CN, que “Encaminha cópia do Acórdão nº 1141, de 2011 – TCU – Plenário, acom-panhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, relativo a levantamento de auditoria nas obras de Ma-crodrenagem do Canal do Congo, serviços de drena-gem do canal e pavimentação de diversas ruas em Vila Velha/ES (TC 002.604/2011-6)”.Relator: Deputado Mauro LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.VI) Requerimento: 14) Requerimento nº 03/2012-CMO, que “Requer a constituição de um Grupo de Trabalho com vistas à implementação de uma política de aumento real das aposentadorias e pensões, do Regime Geral da Pre-vidência Social, com valores acima do salário mínimo no processo orçamentário, no âmbito da Comissão Mista de Orçamento – CMO”. Autor: Senador Paulo PaimVII) Relatório das Atividades do Tribunal de Contas da União:15) Aviso nº 03/2008-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, em cumprimento ao disposto no § 4º do art. 71 da Constituição Federal, o RELATÓRIO DAS ATIVIDADES do Tribunal de Contas da União, referente ao exercício de 2007”.Relator: Deputado Hugo MottaVoto: pelo arquivamento da matéria.VIII) Relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário:16) Mensagem nº 46/2010-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 129 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, o relatório de ava-liação do cumprimento da meta de superávit primário, referente ao primeiro quadrimestre de 2010”.Mensagem nº 134/2010-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do art. 129 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, o relatório de ava-liação do cumprimento da meta de superávit primário referente ao segundo quadrimestre de 2010”.

Page 63: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26029

Mensagem nº 13/2011-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do art. 129 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009, o relatório de ava-liação do cumprimento da meta de superávit primário, para o terceiro quadrimestre de 2010”.Relator: Deputado Joaquim BeltrãoVoto: pelo arquivamento da matéria.17) Mensagem nº 39/2011-CN, que “Encaminha, nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, fixada para o primeiro quadrimestre de 2011”.Relator: Senador Mozarildo CavalcantiVoto: pelo arquivamento da matéria.18) Mensagem nº 98/2011-CN, que “Encaminha nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 09 de agosto de 2010, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário do 2º Quadrimestre de 2011”.Relator: Senador Mozarildo CavalcantiVoto: pelo arquivamento da matériaIX) Relatório do Fundo Constitucional de Financiamento:19) Ofício nº 02/2008-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, em cumprimento ao artigo 20, pará-grafo 4º, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, cópia do processo de Prestação de Contas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), re-ferente ao exercício de 2007”.Relator: Deputado Edio LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.20) Ofício nº 14/2008-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, nos termos do § 5º, do art. 20 da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, com redação dada pela Lei Complementar nº 125, de 03 de janeiro de 2007, cópia do Relatório das Atividades Desen-volvidas e Resultados Obtidos com a aplicação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, elaborado pelo Banco da Amazônia S.A. e cópia do Relatório de Gestão (Parecer nº 03/CGFC/DFD, de 22/04/2008), elaborado pelo Ministério da Integração Nacional e encaminhado à Secretaria Federal de Controle Interno, da Controladoria-Geral da União, para compor o processo de prestação de contas do FNO, referente ao exercício de 2007”.Relator: Deputado Edio LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.21) Ofício nº 37/2011-CN, que “Encaminha, em cum-primento ao § 4º do art. 20, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, cópia do Processo de Contas Or-dinárias do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), referente ao exercício de 2010.”Relator: Deputado Edio LopesVoto: pelo arquivamento da matéria.

X) Relatório das Operações Contratadas das linhas de Crédito de Capital de Giro:22) Ofício nº 31/2009-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional, atendendo ao que dispõe o parágrafo 5º do artigo 1º da Lei 11.922/2009, de 13 de abril de 2009, o relatório sobre as operações contratadas da Linha de Crédito Capital de Giro criada pela Medida Provisória nº 445/2008, de 06 de novembro 2008 e re-gulamentada pela Resolução CMN nº 3.635/2008, de 13 de novembro de 2008”. Ofício nº 32/2010-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional nos termos do § 5º do art. 1º da Lei 11.922, de 13 de abril de 2009, o Volume de Contratação da Linha de Crédito Capital de Giro – 2009”.Relator: Deputado Leonardo MonteiroVoto: pelo arquivamento da matéria.23) Ofício nº 33/2010-CN, que “Encaminha, nos ter-mos do parágrafo 5º do art. 1º da Lei nº 11.922, de 13 de abril de 2009, relatório sobre as operações contra-tadas da Linha de Crédito Capital de Giro criada pela Medida Provisória nº 445, de 06 de novembro de 2008.” Ofício nº 01/2011-CN, que “Encaminha ao Congresso Nacional, atendendo ao que dispõe o § 5º do art. 1º da Lei nº 11.922, de 13 de abril de 2009, o relatório de operações de contratação da Linha de Crédito de Capital de Giro – 2º semestre de 2010”.Relator: Deputado Leonardo MonteiroVoto: pelo arquivamento da matéria.XI) Relatório em atendimento à Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11438/2006):24) Ofício nº 51/2011-CN, que “Encaminha relatório contendo os projetos que no exercício de 2010 cap-taram recursos por intermédio da Lei de Incentivo ao Esporte”.Relatora: Deputada Cida BorghettiVoto: pelo arquivamento da matéria.XII) Projeto de Decreto Legislativo:25) Projeto de Decreto Legislativo nº 01/2010-CN, de autoria do Deputado Otavio Leite, que “Altera o Anexo VI (“Subtítulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves”) da Lei nº 12.214, de 26 de janeiro de 2010”.Relator: Deputado Renato MollingVoto: pelo arquivamento da matéria.XIII) Mensagem do Senado Federal:26) Mensagem nº 190-A/2009-SF, que “Encaminha ao Senado Federal relatório da Audiência Pública nº 4, realizada pelo Supremo Tribunal Federal nos dias 27, 28 e 29 de abril e 4, 6 e 7 de maio de 2009, a qual discutiu questões relativas às demandas judiciais que objetivam o fornecimento de prestações de saúde”.Relator: Senador Sérgio PetecãoVoto: pelo arquivamento da matéria.

Page 64: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26030 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 dias)

DECURSO: 6º diaÚLTIMO DIA: 12/07/12

* Parágrafo 2º, Art. 166 da Constituição Federal

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI (CN) Nº 17/12 – da Presidente da República – que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Senado Federal, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, da Presidência da República e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor global de R$ 97.162.367,00 (noventa e sete milhões, cento e sessenta e dois mil, trezentos e ses-senta e sete reais), para reforço de dotações constan-tes da Lei Orçamentária vigente”.

PROJETO DE LEI (CN) Nº 18/12 – da Presidente da República – que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, crédito especial no valor de R$ 475.289.794,00 (quatrocentos e setenta e cinco milhões, duzentos e oitenta e nove mil, setecentos e noventa e quatro re-ais), para os fins que especifica”.

PROJETO DE LEI (CN) Nº 19/12 – da Presidente da República – que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Encargos Financeiros da União, crédito especial no valor de R$ 1.790.000.000,00 (um bilhão, setecentos e noventa milhões de reais), para o fim que especifica”.

PROJETO DE LEI (CN) Nº 20/12 – da Presidente da República – que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento, crédito suplementar no valor de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária vigente”.

PROJETO DE LEI (CN) Nº 21/12 – da Presidente da República – que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de Encargos Financeiros da União e de Operações Ofi-ciais de Crédito, crédito suplementar no valor global de R$ 1.228.086.820,00 (um bilhão, duzentos e vinte e oito milhões, oitenta e seis mil, oitocentos e vinte reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente”.

(Encerra-se a sessão às 17 horas e 38 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI Nº 4.173, DE 2012 (Do Sr. Marco Tebaldi)

Altera a remuneração das contas vin-culadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei Altera a remuneração das contas

vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e dá outras providências.

Art. 2º A Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 9º .................................................. ..............................................................§ 1º-A. A reserva técnica de que trata o

§ 1º deste artigo será investida em títulos pú-blicos federais:

I – cuja remuneração seja vinculada à taxa Selic, definida e divulgada pelo Banco Central do Brasil;

II – cuja remuneração seja vinculada a índices de preços, caso inexista possibilidade de aquisição dos títulos de que trata o inciso I deste parágrafo; e

III – que, dentre os títulos disponíveis para compra, apresentem reduzido risco de mercado, caso inexista possibilidade de aqui-sição dos títulos de que tratam os incisos I e II deste parágrafo.

§ 1º-B. A reserva técnica de que trata o § 1º deste artigo será formada por:

I – reserva para contingências gerais cujo valor não será superior a 10% (dez por cento) do valor do total dos ativos do fundo, obser-vando-se o disposto no § 1º-C deste artigo; e

II – reserva para contingências consti-tuídas face a eventos específicos, desde que exista a respectiva justificação fundamentada quanto à possibilidade real de sua ocorrência bem como estimativas quanto aos impactos econômicos e financeiros desses eventos so-bre o Fundo.

§ 1º-C. A reserva de que trata o inciso I do § 1º-B será constituída apenas na medida em que não comprometa, em decorrência da previsão de distribuição de que trata o § 1º-D, a obtenção da rentabilidade estipulada no art. 13 desta Lei para as contas vinculadas do Fundo.

§ 1º-D. A parcela do patrimônio líquido do Fundo que exceder o valor da reserva técnica

Page 65: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26031

de que trata o § 1º deste artigo será distribuída, no prazo de trinta dias, às contas vinculadas.

§ 1º-E. A distribuição de que trata o § 1º-D deste artigo será efetuada de forma di-retamente proporcional à antiguidade e ao valor do saldo médio de cada conta vinculada.

..............................................................§ 6º Observadas as disposições do §

7º-A deste artigo, as aplicações em habitação popular poderão, desde que mediante prévio ressarcimento pelo Tesouro Nacional, contem-plar sistemática de desconto, direcionada em função da renda familiar do beneficiário, onde o valor do benefício seja concedido mediante redução no valor das prestações a serem pa-gas pelo mutuário ou pagamento de parte da aquisição ou construção de imóvel, dentre ou-tras, a critério do Conselho Curador do FGTS.

§ 7º (revogado) § 7º-A. É vedada a concessão de em-

préstimo ou financiamento pelo Fundo que seja remunerado, considerado o ressarcimento de que trata o § 6º deste artigo, à taxa inferior à remuneração das contas vinculadas, acrescida de componente correspondente à remuneração do agente operador e dos agentes financeiros.

.................................................... ” (NR)“Art. 13. Além do recebimento de recursos

decorrentes da distribuição de que trata o art. 9º, § 1º-D, desta Lei, os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos mone-tariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização de juros idênticos aos estabelecidos por meio do art. 12, inciso II, da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991.” (NR)

“Art. 22. ................................................§ 1º Sobre o valor dos depósitos, acres-

cido da TR, incidirão, ainda, juros de mora de 1% a.m. (um por cento ao mês) ou fração e multa, sujeitando-se, também, às obrigações e sanções previstas no Decreto-Lei nº 368, de 19 de dezembro de 1968.

.................................................... ” (NR)

Art. 3º Os contratos celebrados pelo FGTS até a data de publicação desta Lei serão integralmente mantidos, inclusive no que se refere às remunerações pactuadas.

Art. 4º As disposições da nova redação conferi-da aos §§ 1º-B a 1º-E do art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, entrarão em vigor após decorridos trinta e seis meses da publicação desta Lei.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei busca apresentar con-tribuições relevantes para a regulamentação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, uma vez que se constata a necessidade premente de correção de distorções expressivas quanto a seu funcionamen-to. Essas distorções acarretam prejuízos significativos aos trabalhadores, titulares das contas vinculadas, que observam seus recursos serem remunerados de forma claramente insuficiente, que sequer chega a repor as perdas decorrentes da inflação no país.

Destaca-se que grande parte das distorções a que aqui nos referimos já foram apontadas no relatório final da “Subcomissão Especial da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público Destinada a Ana-lisar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço”, apre-sentado em dezembro de 2010, que faz uma análise abrangente do Fundo e, em particular, da insuficiente rentabilidade para os recursos dos trabalhadores e das causas desse fenômeno.

É oportuno comentar, a propósito, que o recente PL nº 2312, de 2011, apresentado pelo Deputado Fi-lipe Pereira, também se mostra largamente baseado no trabalho da referida subcomissão, sendo que, em sua justificação, grande parte do referido relatório é reproduzido.

Enfim, no que se refere à rentabilidade do Fundo, observa-se uma clara dicotomia. Ao mesmo tempo em que o Fundo apresenta uma expressiva rentabilidade, apenas uma ínfima parte de seus vultosos resultados econômicos é repassada aos trabalhadores cotistas do FGTS. Mais especificamente, a diferença entre os elevados resultados financeiros auferidos e os redu-zidos pagamentos aos trabalhadores compõe o que é denominado como “patrimônio líquido do FGTS”. De acordo com o balanço patrimonial do Fundo, o patri-mônio líquido ao final de 2010 totalizava nada menos que R$ 35,9 bilhões1.

Ademais, é simples compreender o motivo da elevada rentabilidade do Fundo. Ocorre que, ao lon-go dos anos, observa-se que mais de 40% do total de seus ativos não estão investidos em habitação ou saneamento, mas em títulos do tesouro nacional, em aplicações interfinanceiras e em depósitos bancários, que são itens de elevada liquidez remunerados a taxas de mercado. Em contrapartida, os passivos do Fundo – constituídos essencialmente pelas contas vinculadas dos trabalhadores – apresentam reduzidíssimo custo, inferior mesmo à inflação.

1 As demonstrações contábeis do FGTS podem ser obtidas, por exemplo, no seguinte endereço na internet: < http://www.fgts.gov.br/downloads.asp>. Acesso em junho de 2012.

Page 66: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26032 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Nesse contexto, surpreende saber que, sob a legislação atual, esse relevante patrimônio que vem sendo formado pela expressiva rentabilidade do FGTS não é de titularidade dos trabalhadores quotistas do Fundo. O motivo é que, de acordo com a Lei nº 8.036, de 1990, aos trabalhadores é devido, tão somente, a mera remuneração composta por TR + 3% ao ano, destacando-se que a parcela da TR é extremamente reduzida (afinal, a componente da TR apresentou va-riação de apenas 0,71% em 2009; 0,69% em 2010; e 1,21% em 2011).

Esse não é, contudo, o único aspecto a destacar. É igualmente surpreendente saber que tudo se passa como se o patrimônio do Fundo viesse sendo distri-buído a terceiros, embora os beneficiados não sejam os trabalhadores.

Ocorre que o art. 9º, § 6º, da Lei nº 8.036, de 1990, com a redação a ele conferida pela Medida Pro-visória nº 2.197-43, de 2001, estabelece que, mantida na média uma rentabilidade que permita a cobertura de custos e a formação de reserva para o atendimento de gastos eventuais não previstos, as aplicações em habitação popular poderão contemplar sistemática de desconto, direcionada em função da renda familiar do beneficiário, onde o valor do benefício seja conce-dido mediante redução no valor das prestações a serem pagas pelo mutuário ou pagamento de parte da aquisição ou construção de imóvel, dentre outras, a critério do Conselho Curador do FGTS.

Entretanto, observa-se que a concessão dos re-feridos “descontos” vem afetando negativamente, de forma expressiva, a rentabilidade do Fundo. De acor-do com o relatório final da “Subcomissão Especial da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público Destinada a Analisar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço”, os descontos concedidos em 2009 chegaram a R$ 4,2 bilhões, e consumiram nada menos que 71% das rendas das operações de crédito praticadas no ano. Adicionalmente, o relatório aponta que a representatividade dos descontos também pode ser constatada uma vez que os mesmos superaram largamente toda a elevação do patrimônio líquido do FGTS ocorrida ao longo de 2009, que foi de R$ 2,6 bilhões. Ou seja, os descontos representaram 163% da elevação do patrimônio naquele ano.

A questão dos descontos também foi objeto de matéria publicada na imprensa2, que destacou que “a proposta de distribuir o lucro obtido pelo FGTS para os trabalhadores criou um “racha” no governo (...). O

2 Matéria disponível na internet, no endereço <Mais especificamen-te, no endereço: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1011739--distribuicao-de-lucro-do-fgts-a-trabalhador-racha-governo.shtml>. Acesso em junho de 2012.

Ministério da Fazenda é contrário à medida porque conta com os valores para subsidiar a fundo perdido a construção de moradias distribuídas pelas prefeitu-ras e governos estaduais à população de baixa renda.

Diante da necessidade de segurar os gastos com recursos do Orçamento da União, a fim de gerar maior economia ao longo do ano, o FGTS vem assumindo o papel que caberia ao governo federal no programa de construção de casas populares, cuja principal vitrine é o Minha Casa, Minha Vida (MVMV), prioridade da gestão Dilma Rousseff.

Por decisão do governo, a parcela do FGTS no total de subsídios concedidos pelo programa subiu este ano a 82,5%, enquanto a do Tesouro Nacional caiu a 17,5%. Em 2011, a previsão é que os subsídios do MCMV somem cerca de R$ 6,6 bilhões, dos quais R$ 5,5 bilhões virão do fundo dos trabalhadores. An-tes da criação do MCVM, em 2009, o valor do FGTS destinado a esses subsídios ficava entre R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões.”

Com essas informações, observa-se que pro-gramas sociais do governo são beneficiados com a rentabilidade do FGTS, que assim é corroída, embora ainda seja elevada. Mas não é esse o aspecto central que se deseja destacar.

O que se deseja mostrar é que uma alteração normativa que simplesmente determine a distribuição do patrimônio líquido do FGTS aos trabalhadores pode-ria ser inócua. O motivo é que, frente a uma alteração legal nesses moldes, a resposta do Poder Executivo poderia ser no sentido de expandir, com recursos do Fundo, a política de concessão de descontos a pro-gramas sociais. Nesse caso, os descontos poderiam corroer de tal forma o patrimônio líquido que a sua distribuição às contas vinculadas dos trabalhadores apresentaria reduzido efeito financeiro. Em tal situação, o objetivo de expandir a remuneração aos trabalhado-res seria frustrado.

Sobre o tema, o relatório final da subcomissão especial aponta expressamente que não basta distri-buir o patrimônio líquido do Fundo, sendo necessário, cumulativamente, elevar formalmente a taxa de juros para além de 3% ao ano, de forma a assegurar a ex-pansão da remuneração aos titulares das contas.

Face a essas questões, entendemos que a dis-tribuição do patrimônio do FGTS aos trabalhadores quotistas deve necessariamente ser acompanhada, ao menos, das seguintes medidas: (i) expansão da rentabilidade mínima das contas vinculadas para pata-mares idênticos aos da poupança; e (ii) ressarcimento ao FGTS, pelo Tesouro Nacional, dos valores corres-pondentes aos descontos concedidos.

Page 67: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26033

Pelos motivos aqui expostos, optamos por apre-sentar o presente projeto de lei, que complementa e aprimora muitas das medidas apresentadas pelo já referido PL nº 2312, de 2011.

Além da expansão da remuneração aos quotis-tas, esta proposição trata, por exemplo, da expansão das multas decorrentes do inadimplemento ao Fundo, uma vez que os juros atualmente cobrados dos em-pregadores inadimplentes poderiam, dependendo do prazo do inadimplemento, vir a ser inferiores à própria taxa básica de juros de nossa economia.

Estamos certos, portanto, da relevância da pre-sente proposição, que busca trazer justiça aos trabalha-dores quotistas do FGTS, que não podem continuar a sofrer a perda do valor real de seu patrimônio frente à inflação, enquanto o Fundo, como um todo, apresenta resultados cada vez mais expressivos.

Desta forma, certos do caráter meritório da pre-sente proposição e de sua importância para os traba-lhadores brasileiros, contamos com o apoio dos nobres pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Marco Tebaldi.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 564, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Mensagem nº 116/2012 Aviso nº 251/2012

Altera a Lei n° 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revita-liza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre financiamento às exportações indiretas, autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto, altera a Lei n° 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência, pela constitucionalidade, juridi-cidade, técnica legislativa, adequação finan-ceira e orçamentária desta e das emendas apresentadas e, no mérito, pela aprovação desta e aprovação integral ou parcial das emendas de n°s 19, 23, 24, 26, 29, 30 e 64, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das emendas de n°s 1 a 18, 20 a 22, 25, 27, 28, 31 a 63 e de 65 a 69 (relator: Dep. Danilo Forte e Relator Revisor: Sen. Eunício Oliveira)

A Presidenta da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º O art. 1º da Lei nº 12.096, de 24 de novem-bro de 2009, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 1º É a União autorizada a conceder subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxas de juros, nas operações de financiamento contratadas até 31 de de-zembro de 2013:

I – ao Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social – BNDES destinadas à aquisição e produção de bens de capital, in-cluídos componentes e serviços tecnológicos relacionados à produção de bens de consumo para exportação, ao setor de energia elétrica, a estruturas para exportação de granéis líquidos, a projetos de engenharia, à inovação tecnoló-gica e a projetos de investimento destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia.

..............................................................§ 1° O valor total dos financiamentos

subvencionados pela União é limitado ao mon-tante de até R$227.000.000.000,00 (duzentos e vinte e sete bilhões de reais).

..............................................................§ 9º Ato do Poder Executivo disporá so-

bre composição e competências de conselho interministerial responsável pela aprovação da elegibilidade dos projetos de investimen-to destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia de que trata o inciso I do caput, para fins de concessão da subvenção econômica de que trata o caput.” (NR)

Art. 2º O art. 2º da Lei nº 12.453, de 21 de julho de 2011, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2º Fica a União autorizada a con-ceder crédito ao Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – BNDES, no montante de até R$100.000.000,000,00 (cem bilhões de reais), em condições financeiras e contratuais a serem definidos pelo Ministro de Estado da Fazenda.

..................................................... ”(NR)

Art. 3º Os arts. 1° e 2º da Lei n° 9.529, de 10 de dezembro de 1997, passam a vigorar com as seguin-tes alterações:

Page 68: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26034 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

“Art. 1º Considera-se exportação indireta, para fins de acesso a linhas externas de cré-dito comercial, a venda de insumos que inte-grem o processo produtivo, o de montagem e o de embalagem de mercadorias destinadas à exportação, desde que a empresa exporta-dora final, adquirente declare que os insumos serão utilizados em qualquer dos processos referidos neste artigo.

§ 1º Também se considera exportação in-direta, para fins do caput, a venda a empresas comerciais exportadoras de bens destinados a exportação.

§ 2º A constatação, a qualquer tempo, de falsidade da declaração de que trata o caput, sujeita a empresa adquirente dos insumos ao pagamento dos tributos que deixaram de ser recolhidos, acrescido de juros moratórios e multa, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.” (NR)

“Art. 2º Na hipótese de intervenção, li-quidação extrajudicial ou falência de institui-ção financeira que tenha concedido crédito a operações de exportação indireta, as impor-tâncias recebidas para liquidação do crédito serão destinadas ao pagamento das linhas comerciais que lhes deram origem, nos ter-mos e condições estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único. No caso de falência ou recuperação judicial do exportador indireto fi-nanciado, a instituição financeira que houver concedido crédito poderá pedir a restituição das respectivas importâncias.” (NR)

Art. 4º O art. 2º da Lei n° 11.529, de 22 de outu-bro de 2007, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2º ..................................................I – às empresas dos setores de:

a) frutas in natura e processadas;b) pedras ornamentais;c) fabricação de produtos têxteis;d) confecção de artigos do vestuário e

acessórios;e) preparação de couros e fabricação

de artefatos de couro e artigos para viagem de couro;

f) fabricação de calçados;g) fabricação de produtos de madeira;h) fabricação de artefatos de madeira,

palha, cortiça, vime e material trançado;i) fertilizantes e defensivos agrícolas;j) fabricação de produtos cerâmicos;

k) fabricação de bens de capital, exceto veículos automotores para transporte de cargas e passageiros, embarcações, aeronaves, va-gões e locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras e máquinas rodoviárias;

l) fabricação de material eletrônico e de comunicações;

m) fabricação de equipamentos de infor-mática e periféricos;

n) fabricação de peças e acessórios para veículos automotores;

o) ajudas técnicas e tecnologias assisti-vas às pessoas com deficiência;

p) fabricação de móveis;q) fabricação de brinquedos e jogos re-

creativos;r) fabricação de instrumentos e materiais

para uso médico e odontológico e de artigos ópticos;

s) atividades dos serviços de tecnologia da informação, inclusive software; e

t) transformados plásticos; e .................................................... ” (NR)

Art. 5º A Medida Provisória nº 2.156-5, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º .................................................. ..............................................................§ 2º Do montante de recursos a que se

refere o inciso VI do caput do art. 4º, será des-tinado anualmente o percentual de um inteiro e cinco décimos por cento, para custeio de atividades em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional, a ser aplicado na forma definida pelo Conselho Deliberativo.” (NR)

“Art. 4º .................................................. ..............................................................V – a reversão dos saldos anuais não

aplicados;VI – o produto do retomo das operações

de financiamentos concedidos; eVII – outros recursos previstos em lei. .................................................... ” (NR)“Art. 6º O FDNE terá como agentes ope-

radores o Banco do Nordeste do Brasil S.A. e outras instituições financeiras oficiais federais, a serem definidas em ato do Poder Executivo, com as seguintes competências:

.................................................... ” (NR)“Art. 7º-A. Os riscos resultantes das ope-

rações realizadas com recursos do FDNE

Page 69: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26035

poderão ser suportados integralmente pelos agentes operadores, na forma que dispuser o Conselho Monetário Nacional, por proposta do Ministério da Integração Nacional.

§ 1º Ficam a SUDENE e os agentes ope-radores autorizados a celebrar aditivos entre si para o aumento da remuneração do agente ope-rador, para operações contratadas até a data de publicação desta Medida Provisória, caso este assuma cem por cento do risco da operação.

§ 2º Os aditivos referidos no § 1º contem-plarão redução da parcela dos juros destina-dos como receitas ao FDNE, de forma que a taxa total de encargos paga pelo tomador dos recursos mantenha-se inalterada.” (NR)

Art. 6º A Medida Provisória nº 2.157-5, de 24 de agos-to de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º .................................................. ..............................................................§ 2º Do montante de recursos a que se

refere o inciso VI do caput do art. 4º, será des-tinado anualmente o percentual de um inteiro e cinco décimos por cento, para custeio de atividades em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional, a ser aplicado na forma definida pelo Conselho Deliberativo.” (NR)

“Art. 4º .................................................. ..............................................................V – a reversão dos saldos anuais não

aplicados;VI – o produto do retomo das operações

de financiamentos concedidos; eVII – outros recursos previstos em lei. ..................................................... ”(NR)“Art. 7º-A. Os riscos resultantes das ope-

rações realizadas com recursos do FDA pode-rão ser suportados integralmente pelos agentes operadores, na forma que dispuser o Conselho Monetário Nacional – CMN, por proposta do Ministério da Integração Nacional.

§ 1º Ficam a SUDAM e os agentes ope-radores autorizados a celebrar aditivos entre si para o aumento da remuneração do agente ope-rador, para operações contratadas até a data de publicação desta Medida Provisória, caso este assuma cem por cento do risco da operação.

§ 2º Os aditivos referidos no § 1º contem-plarão redução da parcela dos juros destina-dos como receitas ao FDNE, de forma que a taxa total de encargos paga pelo tomador dos recursos mantenha-se inalterada.” (NR)

Art. 7º Fica a União autorizada a conceder sub-venção econômica às instituições financeiras oficiais federais, sob a forma de equalização de taxa de juros, nas operações de crédito para investimentos no âmbito do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE.

§ 1º Nos casos em que os agentes operadores do FDA e do FDNE assumam integralmente os riscos das operações de crédito, a subvenção econômica será concedida a instituições financeiras oficiais federais definidas como agentes operadores.

§ 2º A subvenção econômica corresponderá ao diferencial entre a remuneração a que farão jus as instituições financeiras oficiais federais e os encargos cobrados do tomador final do crédito.

§ 3º O pagamento da subvenção econômica será efetuado mediante a utilização de recursos de dota-ções orçamentárias específicas, a serem alocadas no Orçamento Geral da União.

§ 4º O pagamento da subvenção, com vistas ao atendimento do disposto no inciso II do § 1° do art. 63 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, fica con-dicionado à apresentação, pela instituição financeira beneficiária, de declaração de responsabilidade pela exatidão das informações relativas às operações re-alizadas.

§ 5º A aplicação irregular dos recursos prove-nientes das subvenções de que se trata esta Medida Provisória sujeitará o infrator à devolução, em dobro, da subvenção recebida, atualizada monetariamente, sem prejuízo das penalidades previstas no art. 44 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Art. 8º Os critérios, condições, prazos e remune-ração das instituições financeiras oficiais federais nos financiamentos serão definidos pelo Conselho Mone-tário Nacional, por meio de proposta do Ministério da Integração Nacional.

Art. 9º Caberá ao Ministério da Fazenda definir a metodologia, as normas operacionais e demais condi-ções para o pagamento da subvenção.

Art. 10. As instituições financeiras oficiais fede-rais beneficiárias da subvenção deverão encaminhar ao Ministério da Fazenda informações relativas às operações realizadas, no formato e na periodicidade indicados em ato do Ministro de Estado da Fazenda.

Art. 11. A subvenção econômica de que trata o art. 7º poderá ser concedida nas operações contrata-das até a data de publicação desta Medida Provisória pela SUDAM e pela SUDENE, desde que a instituição financeira oficial federal passe a assumir integralmente o risco da operação.

Art. 12. A remuneração do agente operador para os serviços de análise de viabilidade econômico-finan-

Page 70: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26036 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

ceira dos projetos ficará a cargo dos proponentes e será definida pelo Conselho Monetário Nacional.

Art. 13. O § 3º do art. 1º da Lei nº 7.972, de 22 de dezembro de 1989, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“§ 3º Os instrumentos da contratação a que se refere esta Lei serão submetidos ao exame prévio da Procuradoria-Geral da Fa-zenda Nacional que poderá, inclusive, analisar instrumentos de contratação padrão, relativos a operações de crédito da mesma espécie.” (NR)

Art. 14. Os arts. 5º e 20-A da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, passam a vigorar com as seguin-tes alterações:

“Art. 5º .................................................. ..............................................................VI – ....................................................... ..............................................................b) trinta por cento por operação contrata-

da, sobre parcela não garantida por fundos ins-tituídos na forma do inciso III do caput do art. 7º da Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, para as instituições de ensino inadimplentes com as obrigações tributárias federais; e

c) quinze por cento por operação contra-tada, sobre parcela não garantida por fundos instituídos na forma do inciso III do caput do art. 7º da Lei nº 12.087, de 2009, para as ins-tituições de ensino adimplentes com as obri-gações tributárias federais;

......................................................”(NR)“Art. 20-A. O Fundo Nacional de Desen-

volvimento da Educação – FNDE terá prazo até 30 de junho de 2013 para assumir o papel de agente operador dos contratos de financia-mento formalizados no âmbito do FIES até o dia 14 de janeiro de 2010, cabendo à Caixa Econômica Federal, durante esse prazo, dar continuidade ao desempenho das atribuições decorrentes do encargo.” (NR)

Art. 15. Os arts. 9º e 10 da Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009, passam a vigorar com as se-guintes alterações:

“Art. 9º .................................................. ..............................................................§ 4º ....................................................... ..............................................................II – as garantias mínimas que serão exigi-

das para operações às quais darão cobertura, exceto no caso da garantia direta do risco em

operações de crédito educativo de que trata o inciso III do caput do art. 7º;

..............................................................V – os limites máximos de garantia pres-

tada pelo fundo, que, na hipótese de limites definidos por operação de crédito, não pode-rão exceder a oitenta por cento do valor de cada operação garantida, exceto no caso das operações de crédito educativo de que trata o inciso III do caput do art. 7º, que deverá ser de noventa por cento do valor de cada opera-ção garantida; e

.................................................... ” (NR)“Art. 10. Fica criado o Conselho de Par-

ticipação em fundos garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empre-sas e em operações de crédito educativo, órgão colegiado, que terá sua composição e compe-tência estabelecida em ato do Poder Executivo.

.................................................... ” (NR)

Art. 16. A exceção estabelecida no inciso II do § 4º do art. 9º da Lei nº 12.087, de 2009, nos termos da alteração promovida por esta Medida Provisória, po-derá incidir também sobre as operações de crédito já contratadas com a garantia de fundos de que trata o inciso III do caput do art. 7º da Lei nº 12.087, de 2009, ressalvados os depósitos das garantias mínimas relati-vos a essas operações devidos até o mês de publicação desta Medida Provisória, que deverão ser depositados e utilizados nos termos do estatuto do fundo.

Art. 17. Fica a União, por meio de ato do Poder Executivo e observada a equivalência econômica da operação, autorizada a emitir títulos da dívida pública mobiliária federal, sob a forma de colocação direta, em substituição a ações de sociedades de economia mista federais detidas pelo Fundo de Garantia à Ex-portação – FGE.

Art. 18. Fica a União autorizada a participar, na qua-lidade de cotista, no limite total de R$14.000.000.000,00 (quatorze bilhões de reais), de fundos que, atendidos os requisitos fixados nesta Medida Provisória, tenham por finalidade garantir:

I – o risco comercial em operações de crédito ao comércio exterior com prazo total superior a dois anos;

II – o risco político e extraordinário em operações de crédito ao comércio exterior de qualquer prazo; e

III – o risco de descumprimento de obri-gações contratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços sob as formas de garantias previstas em Estatuto.

Page 71: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26037

§ 1º A integralização de cotas pela União será autorizada por decreto e se realizará, a critério do Mi-nistro de Estado da Fazenda:

I – em moeda corrente;II – em títulos públicos;III – por meio de ações de sociedades em

que tenha participação minoritária; ouIV – por meio de ações de sociedades

de economia mista federais excedentes ao necessário para manutenção de seu controle acionário.

§ 2º A representação da União na Assembleia de Cotistas dar-se-á na forma do inciso V do caput do art. 10 do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967.

§ 3º Os fundos não deverão realizar a distribuição pública de suas cotas.

§ 4º Os fundos deverão ser criados, administra-dos, geridos e representados judicial e extrajudicial-mente pela empresa pública prevista no art. 27 desta medida provisória.

§ 5º Até a plena operação da empresa pública prevista no art. 27 desta medida provisória, os fundos poderão ser criados, administrados, geridos e repre-sentados judicial e extrajudicialmente por instituição financeira controlada, direta ou indiretamente, pela União, com observância das normas a que se refere o inciso XXII do caput do art. 4º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Art. 19. Os fundos de que trata o art. 18 terão na-tureza privada e patrimônio próprio separado do patri-mônio dos cotistas e da administradora, serão sujeitos a direitos e obrigações próprias, não contarão com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e responderão por suas obrigações até o limi-te dos bens e direitos integrantes do seu patrimônio.

§ 1º A administradora fará jus a remuneração pela administração dos fundos conforme estabelecido nos estatutos.

§ 2º A administradora e os cotistas não respon-derão por qualquer obrigação dos fundos dedicados a operações de comércio exterior, salvo, no caso dos co-tistas, pela integralização das cotas que subscreverem.

§ 3º Os fundos não poderão pagar rendimentos a seus cotistas, assegurando-se a qualquer deles o direito de requerer o resgate total ou parcial de suas respectivas cotas, fazendo-se a liquidação com base na situação patrimonial dos fundos, vedado o resgate de cotas em valor superior ao montante de recursos fi-nanceiros disponíveis ainda não vinculados às garantias já contratadas, nos termos dos respectivos estatutos.

§ 4º Os fundos deverão receber comissão pecu-niária com a finalidade de remunerá-los pelas garan-tias concedidas.

§ 5º O patrimônio de cada fundo será formado:

I – pela integralização de cotas;II – pela comissão de que trata o § 4°,III – pelo resultado das aplicações finan-

ceiras dos seus recursos;IV – pela recuperação de crédito de ope-

rações honradas com recursos por ele provi-dos; e

V – por outras fontes definidas em es-tatuto.

§ 6º O estatuto de cada fundo deverá prever:

I – as operações passíveis de garantia pelo fundo;

II – as contragarantias mínimas que se-rão exigidas;

III – a competência para a administradora do fundo deliberar sobre a gestão e a aliena-ção dos bens e direitos do fundo, zelando pela manutenção de sua rentabilidade, liquidez e solvência;

IV – a remuneração da administradora do fundo;

V – a possibilidade de contratação de terceiros para auxiliar no exercício das ativi-dades referidas no § 4º do art. 18

VI – os limites máximos de garantia pres-tada pelo fundo e os níveis máximos de risco em que o fundo poderá operar;

VII – o percentual mínimo de participa-ção da instituição administradora no patrimô-nio do fundo; e

VIII – os casos em que será exigida a aquisição de cotas pelas entidades envolvi-das em operações que contem com garantias dos fundos.

Art. 20. A dissolução dos fundos de que trata o art. 18 fica condicionada à prévia quitação da totalida-de dos débitos garantidos ou à liberação das garantias pelos beneficiários e pelas instituições ou entidades concedentes do crédito.

Parágrafo único. Dissolvidos os fundos, o seu pa-trimônio será distribuído entre os cotistas, na propor-ção de suas cotas, com base na situação patrimonial na data da dissolução.

Art. 21. Fica criado o Conselho de Participação em Fundos Garantidores de Operações de Comércio Exterior, órgão colegiado integrante da estrutura básica

Page 72: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26038 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

do Ministério da Fazenda, que terá sua composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. A participação da União nos fundos de que trata o art. 18 condiciona-se ao prévio exame dos respectivos estatutos pelo Conselho de que trata este artigo.

Art. 22. Os rendimentos auferidos pelos fundos de que trata o art. 18 não se sujeitam à incidência de imposto de renda na fonte, devendo integrar a base de cálculo dos impostos e contribuições devidos pelo cotista, na forma da legislação vigente, quando houver o resgate de cotas, total ou parcial, ou na dissolução do fundo.

Art. 23. Fica a União autorizada a partici-par, na qualidade de cotista, no limite total de R$ 11.000.000.000,00 (onze bilhões de reais), do fundo garantidor para cobertura de riscos relacionados às operações de que trata o § 7º do art. 24.

Art. 24. O fundo mencionado no art. 23 deverá ser criado, administrado, gerido e representado judicial e extrajudicialmente pela empresa pública prevista no art. 27 desta medida provisória.

§ 1º A administradora fará jus a remuneração pela administração do fundo conforme estabelecido no estatuto.

§ 2º O fundo poderá oferecer, direta ou indireta-mente, cobertura para risco de crédito, risco de per-formance, risco de descumprimento de obrigações contratuais ou risco de engenharia, observadas as condições e formas previstas no respectivo estatuto.

§ 3º O fundo somente poderá oferecer cobertura de forma direta, quando não houver aceitação, total ou parcial, dos riscos dispostos no § 2º pelas sociedades seguradoras e resseguradoras.

§ 4º O fundo poderá oferecer cobertura de forma indireta, quando suplementar ou complementar opera-ções de seguros e resseguros vinculadas aos riscos dispostos no § 2º, desde que a parcela de responsabi-lidade a ser retida por seguradoras e resseguradoras não seja inferior a vinte por cento da responsabilidade total da operação.

§ 5º Nos casos previstos no § 4º, a remuneração devida pelas seguradoras e resseguradoras ao fundo deverá ser correspondente ao risco assumido pelo fun-do, na forma definida no respectivo estatuto.

§ 6º A cobertura pelo fundo de forma indireta fica condicionada à autorização pela legislação aplicável aos seguros privados, observadas as disposições es-tabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

§ 7º Poderão se beneficiar das coberturas do fundo, na forma do estatuto:

I – projetos de infraestrutura de grande vulto constantes do Programa de Aceleração

do Crescimento – PAC ou de programas estra-tégicos definidos em ato do Poder Executivo;

II – projetos de financiamento à cons-trução naval;

III – operações de crédito para o setor de aviação civil;

IV – projetos resultantes de parcerias público-privadas na forma da Lei n° 11.079, de 30 de dezembro de 2004; e

V – outros programas estratégicos liga-dos a operações de infraestrutura definidos por ato do Poder Executivo.

Art. 25. Aplicam-se ao fundo de que trata o art. 23 o disposto nos §§ 1º a 3º e 5º do art. 18 e nos arts. 19, 20 e 22.

Art. 26. Fica criado o Conselho de Participação de Fundos Garantidores para Cobertura de Riscos em Operações de Projetos de Infraestrutura de Grande Vulto, órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda, que terá sua composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. A participação da União no fundo de que trata o art. 23 condiciona-se ao prévio exame de seu estatuto pelo Conselho de que trata este artigo.

Art. 27. Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, denominada Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, vinculada ao Ministério da Fa-zenda, com prazo de duração indeterminado.

Parágrafo único. A ABGF terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, podendo, para a consecução de seus objetivos institucionais:

I – criar subsidiárias, inclusive com fim específico de administrar fundos que tenham por objetivo a cobertura suplementar dos ris-cos de seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola e florestal; e

II – instalar escritórios, filiais, represen-tações e outros estabelecimentos no País e no exterior.

Art. 28. A ABGF terá por objeto:

I – a concessão de garantias contra ris-cos:

a) de morte e invalidez permanente – MIP do mutuário, em operações de crédito habitacional no âmbito de programas ou ins-tituições oficiais;

b) de danos físicos ao imóvel – DFI, em operações de crédito habitacional no âmbito de programas ou instituições oficiais;

Page 73: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26039

– de crédito, em operações de crédito habitacional, no âmbito de programas ou ins-tituições oficiais;

d) comerciais, em operações de crédi-to ao comércio exterior com prazo superior a dois anos;

e) políticos e extraordinários, em opera-ções de crédito ao comércio exterior de qual-quer prazo;

f) de descumprimento de obrigações con-tratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços, conforme garantias pre-vistas em Estatuto;

g) de crédito, em operações de aquisi-ção de máquinas e implementos agrícolas, no âmbito de programas ou instituições oficiais;

h) de crédito, em operações a microem-preendedores individuais, autônomos, micro, pequenas e médias empresas; e

i) de crédito educativo no âmbito de pro-gramas ou instituições oficiais.

II – a constituição, administração, gestão e representação de fundos garantidores; e

III – a constituição, administração, ges-tão e representação de fundos que tenham por único objetivo a cobertura suplementar dos riscos de seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola e florestal, desde que autorizada pela legislação aplicável aos seguros privados, observadas as disposições estabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

§ 1º A ABGF deixará de conceder garantias contra riscos que encontrem plena cobertura no mercado de seguros privados a taxas e condições compatíveis com as praticadas pela ABGF, ressalvada a prerrogativa de recusa de casos individuais pelo mercado.

§ 2º Somente as coberturas prestadas pelo mer-cado de seguros privados com seus próprios recursos poderão caracterizar plena cobertura.

§ 3º A ABGF não estará obrigada a conceder ga-rantia contra risco em casos individuais que não obti-verem contratação no mercado de seguros em razão de recusa das seguradoras privadas.

Art. 29. A ABGF sujeitar-se-á ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

Art. 30. A ABGF terá seu capital social repre-sentado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, integralmente sob a propriedade da União.

§ 1º A integralização poderá se dar por meio de incorporação de bens móveis ou imóveis, créditos e outras formas admitidas em lei.

§ 2º O Poder Executivo fica autorizado a:

I – transformar a ABGF em sociedade de economia mista federal; e

II – alienar as ações excedentes ao ne-cessário para manutenção do controle da ABGF.

Art. 31. Constituem recursos da ABGF:

I – os oriundos da transferência de re-cursos, bens e direitos da União;

II – o produto da alienação das ações e dos títulos e valores mobiliários;

III – o resultado das aplicações financei-ras dos recursos;

IV – o resultado de suas operações co-merciais e de serviços;

V – a recuperação de crédito de opera-ções honradas com recursos por ela providos;

VI – os recursos provenientes de acor-dos e convênios que realizar com entidades nacionais ou internacionais;

VII – o produto da alienação de bens patrimoniais;

VIII – as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; e

IX – os recursos oriundos de outras fon-tes.

Art. 32. A ABGF será constituída pela Assembleia Geral de Acionistas, a ser convocada pela Procurado-ria-Geral da Fazenda Nacional.

Art. 33. A ABGF será dirigida por um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva.

Art. 34. Os membros do Conselho de Adminis-tração serão eleitos pela Assembleia Geral, permitida a reeleição.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento, as atribuições e o prazo de gestão de seus membros serão definidos pelo estatuto.

Art. 35. Os membros da Diretoria Executiva serão escolhidos dentre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, eleitos e destituíveis pelo Con-selho de Administração.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento, as atribuições e o prazo de gestão de seus membros serão definidos pelo estatuto.

Art. 36. A ABGF terá um Conselho Fiscal, cujos membros serão eleitos anualmente pela Assembléia Geral, permitida a reeleição.

Page 74: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26040 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Parágrafo único. A composição, o funcionamento e as atribuições do Conselho Fiscal serão definidos no estatuto.

Art. 37. O regime jurídico do pessoal da ABGF será o da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e respectiva legislação complementar.

Parágrafo único. A contratação de pessoal perma-nente da ABGF far-se-á por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.

Art. 38. A ABGF poderá exercer suas ativida-des com pessoal cedido por órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta ou indireta, me-diante celebração de acordos de cooperação técnica, observado o regime jurídico aplicável aos servidores e empregados públicos cedidos.

Art. 39. As instituições financeiras federais que administram fundos garantidores dos quais a União seja cotista poderão ceder pessoal à ABGF, com ônus para a cessionária, mantidas as condições trabalhis-tas, inclusive de progressão funcional, reservadas aos quadros da cedente, observado o regime jurídico apli-cável aos empregados públicos cedidos.

Art. 40. Fica a ABGF autorizada a patrocinar enti-dade fechada de previdência complementar, na forma da legislação vigente.

Art. 41. É a ABGF, para fins de implantação, equi-parada às pessoas jurídicas referidas no art. 1º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, para contratar pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

§ 1º Considera-se como necessidade temporária de excepcional interesse público, para os efeitos da Lei nº 8.745, de 1993, a contratação de pessoal técnico e administrativo, por tempo determinado, imprescindível ao funcionamento inicial da ABGF.

§ 2º As contratações a que se refere o § 1º ob-servarão o disposto no caput do art. 3º, no art. 6º, no inciso II do caput do art. 7º e nos arts. 9º e 12 da Lei nº 8.745, de 1993, e não poderão exceder o prazo de quarenta e oito meses, a contar da data de instalação da ABGF.

§ 3º Nas contratações de que trata o caput, a ABGF especificará, no edital de contratação, como cri-tério de seleção, títulos acadêmicos e o tempo mínimo de experiência profissional na área na qual o candidato pretenda desempenhar suas atividades.

Art. 42. Após sete anos de comprovada opera-ção da ABGF:

I – pelo menos oitenta por cento das suas funções gerenciais deverão ser exercidas por pessoal permanente da ABGF; e

II – pelo menos cinquenta por cento dos cargos da Diretoria Executiva deverão ser exer-cidas por pessoal permanente da ABGF.

Art. 43. Compete à ABGF, inclusive na qualidade de administradora e gestora de fundos:

I – praticar todos os atos necessários para a concessão de garantias, emissão de certi-ficados de garantia, monitoramento e gestão das garantias outorgadas;

II – receber comissão pecuniária por ga-rantias outorgadas;

III – realizar análise, precificação, aceita-ção, monitoramento e gestão de riscos;

IV – efetuar o pagamento de honras de-correntes de garantias outorgadas;

V – impugnar garantias, adiantamentos ou honras prestadas em desacordo com as normas aplicáveis à Agência ou aos fundos por ela administrados;

VI – promover a recuperação de créditos referentes às garantias honradas;

VII – criar fundos para garantia de suas operações na forma da legislação;

VIII – administrar e gerir fundos garan-tidores; e

IX – exercer outras atividades necessá-rias ao cumprimento de seu objeto social ou decorrentes de lei ou estatuto.

Art. 44. Aplica-se à ABGF, observadas as pecu-liaridades técnicas, contratuais e operacionais de suas atividades, bem como a viabilização do cumprimento do seu objeto, a legislação aplicável às sociedades seguradoras, inclusive no que se refere ao regime dis-ciplinar, intervenção, liquidação, mandato e responsabi-lidade de administradores, observadas as disposições do órgão regulador de seguros.

§ 1° Para cumprimento do disposto no caput, o órgão regulador de seguros poderá conceder à ABGF a inaplicabilidade de partes da legislação específica do setor de seguros assim como estabelecer-lhe con-dições próprias de tratamento.

§ 2º A ABGF, seus administradores, empregados e prestadores de serviços de auditoria independente estarão sujeitos às penalidades previstas no Decreto--Lei n° 73, de 21 de novembro de 1966, aplicadas pelo órgão fiscalizador de seguros, conforme normas do órgão regulador de seguros.

§ 3° O órgão fiscalizador de seguros definirá as informações que deverão ser prestadas pela ABGF.

Art. 45. Em caso de dissolução do Fundo de Garantia para a Construção Naval – FGCN, do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica

Page 75: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26041

– FGEE ou do Fundo Garantidor de Parcerias Públi-co-Privadas – FGP, as garantias por eles concedidas poderão ser transferidas para o fundo de que trata o art. 6º, desde que haja anuência das instituições ou entidades concedentes e beneficiárias do crédito.

Parágrafo único. Os recursos oriundos do resgate de cotas da União nos fundos relacionados no caput poderão ser utilizados para a aquisição de cotas a que se refere o art. 23, na forma disciplinada em ato do Poder Executivo.

Art. 46. É permitido à União utilizar os recursos oriundos do resgate de cotas ou da dissolução de fun-dos garantidores de que seja cotista, constituídos por empresa pública de que trata o art. 30 desta Medida Provisória ou por instituição financeira controlada dire-ta ou indiretamente pela União, para a constituição ou aumento do capital social da ABGF ou para aquisição de cotas de fundos garantidores dedicados a opera-ções de comércio exterior.

§ 1 ° A forma de utilização dos recursos de que trata o caput será definida em ato do Poder Executivo.

§ 2º A dissolução dos fundos de que trata o caput dependerá de aprovação da Assembleia de Cotistas do respectivo fundo.

Art. 47. Esta medida provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 48. Ficam revogados:

I – o § 8° do art. 29 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002;

II – o § 10 do art. 40 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004;

III – o § 2° do art. 2º e o § 5° do art. 13, da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005;

IV – o art. 9º da Lei nº 12.545, de 14 de dezembro de 2011; e

V – o parágrafo único do art. 6° e o pa-rágrafo único do art. 7° da Medida Provisória nº 2.156-5, de 24 de agosto de 2001.

Brasília, 3 de abril de 2012; 191° da Independên-cia e 124° da República.

EMI/00022/2012 – MF/MEC/MDIC/MP/MI

Brasília, 15 de março de 2012

Excelentíssima Senhora Presidenta da República,1. Submetemos à apreciação de Vossa Excelên-

cia projeto de medida provisória que altera a Lei n°

12.096, de 24 de novembro de 2009, para autorizar o aumento da subvenção a ser concedida ao BNDES e ao FINEP em financiamento para aquisição e produção de bens de capital; dispõe sobre o financiamento às exportações indiretas, o Revitaliza, do BNDES, para incluir novos setores no Programa; altera a Medida Provisória nº 2.156-5, de 24 de agosto de 2001; au-toriza a concessão de subvenção econômica às ins-tituições financeiras oficiais federais nas operações de crédito para investimentos no âmbito do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE, altera o § 3º do art. 1º da Lei nº 7.972, de 22 de dezembro de 1989; altera os arts. 9º e 10 da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009; autoriza a União emitir títulos da dívida pública mobiliária federal, em substituição a ações de sociedades de economia mista federais detidas pelo Fundo de Garantia à Exportação – FGE; autoriza a União a participar, na qualidade de cotista, de fundos garantidores e a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, e dá outras providências.

2. O art. 1° do projeto de Medida Provisória versa sobre alteração da Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, a qual, dentre outros dispositivos, autoriza a concessão de subvenção econômica ao Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e à Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, em operações de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital e demais itens.

3. O limite de financiamentos passíveis de sub-venção atualmente definido pela Lei nº 12.096, de 2009, é de até R$209.000.000.000,00 (duzentos e nove bilhões de reais) para operações contratadas pelo BNDES, destinadas à aquisição e produção de bens de capital, dentre outros fins, e para operações contratadas pela FINEP, destinadas exclusivamente para a modalidade inovação tecnológica.

4. Em consonância com os objetivos estipulados pelo Governo Federal no Plano Brasil Maior, pretende--se aumentar o estímulo à competitividade da indústria brasileira por meio da modernização do parque indus-trial, do incentivo à inovação tecnológica e à agrega-ção de valor nas cadeias produtivas. Nesse contexto, propõe-se incluir, no rol dos financiamentos do BNDES passíveis de subvenção pela União, aqueles destina-dos a projetos de investimento em capacidade tecno-lógica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia.

5. Esses projetos deverão ser submetidos à apro-vação de um Conselho Interministerial, com o objetivo de garantir que os recursos públicos serão devidamente aplicados para o atendimento das metas governamen-

Page 76: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26042 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

tais de estímulo à competitividade da indústria nacional com consequentes ganhos em termos de produtivida-de, geração de emprego e renda.

6. Para fazer face a essas novas operações, bem como suprir o esgotamento dos limites definidos para outras linhas do setor de inovação e engenharia que já tiveram seus recursos consumidos, faz-se necessário ampliar o valor total de financiamentos subvencionáveis em R$ 18.000.000.000,00 (dezoito bilhões de reais), totalizando R$ 227.000.000.000,00 (duzentos e vinte e sete bilhões de reais).

7. De outra parte, propõe-se que o prazo de con-tratação dos financiamentos, atualmente definido em 31 de dezembro de 2012, seja prorrogado para 31 de dezembro de 2013, de forma a proporcionar tempo há-bil para a aplicação dos recursos a serem ampliados.

8. Registre-se que a proposta atende ao artigo 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal e ao artigo 46 da Lei n° 12.465 de 12 de agosto de 2011 (Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012) ao estabelecer os critérios e condições para as operações de financiamento de que trata em ato específico, ou seja, mediante edição de medida provisória. Quanto ao cumprimento dos artigos 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal, temos que a implementação das medidas propostas, considerando--se a distribuição dos limites por linha de financiamento, conforme definição do Conselho Monetário Nacional, ocasionará custo adicional para a cobertura das des-pesas de equalização previsto em R$6,8 bilhões ao longo de todo o período dos financiamentos, sendo que para o exercício corrente e o subsequente, não haverá impacto adicional devido à metodologia de pagamento de equalização adotada. Para 2014, o custo adicional estimado é de aproximadamente R$956 milhões, a serem incluídos na respectiva proposta orçamentária anual. O referido custo adicional poderá ser reestima-do por ocasião da distribuição dos limites e condições a serem definidos pelo Conselho Monetário Nacional.

9. A urgência e a relevância das medidas ora pro-postas se justificam pela necessidade da implementa-ção, no curto prazo, de ações governamentais capazes de ampliar a capacidade competitiva das empresas brasileiras por meio do incremento nos investimentos em tecnologia e inovação, com reflexos positivos na renda e no emprego, de forma a consolidar a recupe-ração da economia nacional.

10. A presente medida provisória também visa constituir fonte adicional de recursos para permitir o financiamento de projetos de investimento por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

11. A manutenção do crescimento econômico, com a continuidade de seus efeitos benéficos sobre o

emprego, a renda e a qualidade de vida da população brasileira, depende fundamentalmente da sustentação do investimento, o que toma urgente e relevante a ado-ção desta medida.

12. Propõe-se, portanto, a concessão de um crédi-to da União ao BNDES, no valor de 45.000.000.000,00 (quarenta e cinco bilhões de reais), que poderá ser re-alizado mediante a emissão, pela União, sob a forma de colocação direta em favor do BNDES, de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda.

13. Quanto ao pagamento do empréstimo por parte do BNDES, fica estabelecido que o Tesouro Na-cional fará jus à remuneração calculada com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP.

14. Com isso, a economia brasileira será capaz de cumprir seus projetos de investimento, dado que, com a presente medida, empresas brasileiras poderão recorrer ao BNDES, que é o principal agente fornece-dor de crédito de longo prazo.

15. Importante destacar que os recursos envolvi-dos serão aplicados em projetos de investimento, que possibilitem de forma direta a expansão ou moderni-zação da capacidade produtiva nacional, concorrendo para a expansão da formação bruta de capital fixo da economia brasileira.

16. O Art. 3º altera os §§ 1° e 2° da Lei n° 9.259, de 10 de dezembro de 1997, para estender o conceito de exportação indireta, para fins de acesso a linhas de crédito comerciais externas ou internas, às exportações de bens via empresas comerciais exportadoras, com o objetivo de alcançar dois desafios: a diversificação da pauta de exportação brasileira e a ampliação da par-ticipação de empresas brasileiras de micro, pequeno e médio portes – MPMEs – no comércio internacional. As exportações dessas empresas são tipicamente de produtos manufaturados, de maior valor agregado, que geram na economia brasileira empregos e distribuição de renda. Entretanto, micro e pequenas empresas en-frentam escassez de capital financeiro e humano para empreenderem sozinhas uma inserção duradoura e pe-rene no comércio internacional. As empresas comerciais exportadoras podem e devem prover a estrutura e as competências necessárias para a inserção exitosa dos produtos dessas empresas no mercado internacional.

17. Entretanto, o incremento das exportações de MPMEs por meio de comerciais exportadores esbarra no fato de que, apesar das exportações indiretas se-rem equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal, elas não o são no aspecto financeiro. Assim, a produção das empresas que exportam via comerciais exportadoras não goza do mesmo acesso ao crédito internacional que goza a produção daquelas que ex-

Page 77: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26043

portam diretamente. Para financiar a juros internacio-nais a produção de seus fornecedores, as comerciais exportadoras precisam assumir os riscos de crédito e de produção desses, o que tem afastado as comerciais exportadoras das pequenas empresas.

18. A reformulação da legislação sobre finan-ciamento da exportação indireta, proposta neste do-cumento, estende o conceito de exportação indireta, para fins de acesso a linhas de crédito comerciais ex-ternas ou internas, às vendas de bens às empresas comerciais exportadoras. Dessa forma, será possível ao exportador indireto de bens, principalmente às mi-cro e pequenas empresas, financiar a sua produção exportável com taxas de juro internacionais, por meio do uso do Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio Indireto – ACC indireto. Vale destacar que essa medi-da terá um impacto muito saudável sobre as exporta-ções de manufaturados e não envolve a utilização de recursos públicos.

19. Tornam-se, portanto, urgentes as medidas que busquem ampliar as exportações brasileiras, em particular as exportações diretas ou indiretas de micro, pequenas e médias empresas, que consistem essen-cialmente de exportações de manufaturados, geradoras de empregos e promotoras de distribuição de renda.

20. O Programa Revitaliza tem como objetivo apoiar a revitalização das empresas brasileiras que atuam em setores afetados negativamente pela conjun-tura econômica internacional, priorizando a agregação de valor ao produto nacional, a adoção de métodos de produção mais eficientes, o fortalecimento da marca das empresas e a ampliação da inserção de bens e serviços brasileiros no mercado internacional.

21. Tendo como base esse objetivo, o Art. 4° in-clui, como beneficiárias da subvenção concedida pela União no âmbito do programa, empresas de setores re-levantes da indústria nacional que, diante dos recentes desdobramentos da conjuntura econômica internacio-nal, encontram-se pressionadas pela relação cambial.

22. Os setores que se propõe incluir no BNDES Revitaliza – a saber, de fabricação de calçados; fabri-cação de instrumentos e materiais para uso médico e odontológico e de artigos ópticos; fabricação de equi-pamentos de informática e periféricos; fabricação de material eletrônico e de comunicações; fabricação de brinquedos e jogos recreativos; fabricação de móveis; fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça, vime e material trançado; e transformados plásticos – possuem, ademais, grandes encadeamentos com, o restante da economia brasileira, e o apoio à sua com-petitividade se traduz em manutenção de empregos e de renda em diversas regiões do país.

23. A urgência e a relevância do disposto no art. 4° deste Projeto de medida provisória se justificam pela necessidade de implementação de ações go-vernamentais capazes de alavancar financeiramen-te setores selecionados da economia brasileira que, diante do quadro internacional, necessitam e podem ampliar os investimentos em modernização, ou apri-morar a inserção de sua produção no exterior, com os consequentes reflexos sobre os postos de trabalho no país. Tal medida contribuirá, finalmente, com a manu-tenção do crescimento econômico verificado no Brasil recentemente.

24. Os Arts. 5° a 12 alteram as Medidas Provisó-rias nº 2.156–5 e n° 2.157-5, ambas de 24 de agosto de 2001. Por meio dessas Medidas Provisórias, foram cria-dos o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE, gerido pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, e o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA, gerido pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, ambos de natureza contábil, cujo objetivo é assegurar recursos para a realização de investimentos, em sua área de atuação, em infraestrutura e serviços públicos e em empreendimentos produtivos com grande capacidade germinativa de novos negócios e de novas atividades produtivas.

25. O Governo Federal entende que os referidos Fundos, na qualidade de instrumentos de financiamen-to da Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR, bem como de ação das respectivas Superin-tendências de Desenvolvimento, necessitam de ajustes com vistas a melhorar o grau de eficácia na promoção de seus investimentos.

26. Considerando a crescente demanda por fi-nanciamentos através dos Fundos de Desenvolvi-mento Regional, torna-se urgente uma reformulação do processo de tramitação e liberação dos recursos para financiamento de empreendimentos prioritários ao desenvolvimento regional, proporcionando flexibi-lidade e agilidade na execução de políticas públicas. Para tanto, destacamos, a seguir, os principais entraves atualmente encontrados no atendimento dos pleitos de recursos para investimentos no âmbito de tais Fundos:

– complexidade no processo de análise e aprovação dos projetos de investimentos, que pode perdurar por mais de 2 anos; e

– intempestividade na liberação dos re-cursos para os projetos aprovados, acarretan-do risco de atraso no cumprimento dos cro-nogramas de execução dos empreendimentos financiados.

Page 78: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26044 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

27. Assim, a fim de tomar o processo de aplicação dos recursos dos Fundos de Desenvolvimento Regio-nal mais ágil e efetivo, propõe-se a edição da presen-te medida provisória, que tem por objetivo principal a transformação dos desembolsos do FDNE e do FDA em ativos financeiros contra os bancos operadores, os quais suportarão os riscos das operações realiza-das. Essa medida faz com que o resultado primário do Tesouro Nacional seja desonerado dos efeitos dos investimentos a serem realizados com recursos des-tes Fundos. Portanto, tal medida irá dar flexibilidade ao fluxo financeiro para os projetos de investimentos aprovados, visto que tais recursos estarão imunes às necessidades da política fiscal quanto à geração de superavit primário.

28. A proposta também exclui a obrigatoriedade da participação dos Fundos em projetos de investimen-to por meio de emissão de debêntures conversíveis em ações, o que é compatível com a desoneração da União do risco dos empreendimentos. Essa medida irá, ainda, agilizar os processos de análise, aprovação dos projetos e liberação dos recursos, visto que essas etapas passarão a ser realizadas por instituições com expertise na área financeira, liberando a Sudene e a Sudam para o desempenho de suas funções estraté-gicas de planejamento da política de desenvolvimento regional.

29. Dessa forma, a participação do FDA e do FDNE nos projetos de investimentos nas áreas de atuação da Sudene e da Sudam será dada por meio de apoio financeiro reembolsável, mediante conces-são de empréstimos realizados pelos bancos definidos como seus agentes operadores, os quais assumirão integralmente os riscos destas operações e passarão a ser remunerados com taxas de juros a serem definidas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN.

30. Vale ressaltar que as alterações ora propos-tas não eliminam a possibilidade de participação dos Fundos nos projetos de investimentos por meio de debêntures, que ainda poderia ser uma modalidade de apoio aos projetos, conforme conveniência e opor-tunidade do Governo Federal.

31. Por outro lado, a fim de evitar que o aumento da remuneração dos bancos, decorrente da transferên-cia do risco das operações realizadas com recursos dos FDNE e do FDA para seus agentes operadores, onere o tomador final do crédito, é necessário autori-zar a União a conceder subvenção econômica às ins-tituições financeiras oficiais federais, sob a forma de equalização de taxa de juros nas operações de crédito para investimentos no âmbito dos referidos Fundos.

32. Tal subvenção corresponderá ao diferencial entre a remuneração a que farão jus as instituições

financeiras oficiais federais, na qualidade de agentes operadores dos Fundos, e os encargos cobrados do tomador final do crédito. O montante dessas despesas de equalização será limitado anualmente pela Lei Or-çamentária Anual e as condições para sua execução serão definidas pelo CMN e pelo Ministério da Fazenda.

33. Quanto ao cumprimento dos arts. 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal, temos que, para o presente exercício, não haverá despesa de equaliza-ção, tendo em vista que a sistemática de pagamento proposta é a de que as despesas incorridas em deter-minado exercício poderão ser pagas no exercício se-guinte. Com relação aos exercícios subsequentes, as despesas de equalização estão estimadas em R$51 milhões em 2013, R$56 milhões em 2014 e R$62 milhões em 2015. Registre-se, ainda, que a proposta atende ao art. 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal e ao inciso VII do art. 12 da Lei n° 12.465 (Lei de Di-retrizes Orçamentárias de 2012), de 12 de agosto de 2011, ao autorizar a concessão de subvenção econô-mica por meio de ato específico.

34. A urgência e relevância do disposto nos arts. 5° a 12 desta proposta de Medida Provisória decor-rem da necessidade de se estabelecer as condições de financiamento tempestivamente, bem como de re-gularidade na liberação de recursos financeiros, para que os Fundos operem com maior agilidade, visto que a demanda por financiamentos atualmente represada, segundo informações da Sudene e da Sudam, é da ordem de R$4,7 bilhões em cartas-consulta aprova-das e projetos ainda não contratados, que resultarão em uma alavancagem de investimentos total nas regi-ões Norte e Nordeste de R$12 bilhões, considerando todas as fontes de financiamento a serem aplicadas nos empreendimentos, inclusive os recursos próprios.

35. O mandamento do art.13 é para alterar o § 3° do art. 1° da Lei n° 7.972, de 22 de dezembro de 1989, a fim de autorizar a Procuradoria-Geral da Fa-zenda Nacional – PGFN a aprovar previamente minutas padrão de contrato de financiamento a ser celebrado para concessão de crédito com recursos orçamentá-rios destinados aos programas de fomento sob a ad-ministração do Ministério da Fazenda.

36. Pelo mecanismo atual, as operações finan-ciadas diretamente pela União devem ser submetidas caso a caso a exame prévio da Procuradoria-Geral do Ministério da Fazenda para controle de legalidade. A mudança se faz necessária para viabilizar a opera-cionalização dos financiamentos a serem concedidos no amparo do Programa de Financiamento às Expor-tações – PROEX, modalidade buyer’s credit, espe-cialmente na fase de pré-embarque. Tendo em vista que o público alvo do programa é formado por Micro,

Page 79: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26045

Pequenas e Médias Empresas – MPME, a adoção da sistemática atual obrigaria a PGFN a analisar previa-mente cada um dos contratos a ser assinado, o que, devido a quantidade, inviabilizaria a concessão desse tipo de crédito, tendo por base a estrutura de pessoal existente hoje naquela Procuradoria.

37. Os arts. 14 a 16 da proposta de MP são para alterar dispositivos da Lei n° 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamen-to Estudantil – FIES, e da Lei n° 12.087, de 11 de no-vembro de 2009, que, dentre outros assuntos, com a redação dada pela Lei n° 12.385, de 3 de março de 2011, autorizou a participação da União em fundos de natureza privada que tem por finalidade garantir risco em operações de crédito educativo.

38. A proposta de alteração do art. 20-A da Lei n° 10.260, de 2001, visa prorrogar o prazo estabelecido para que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) assuma a condição de agente ope-rador dos contratos do FIES formalizados pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) até 30 de junho de 2013, haja vista o considerável volume de contratos envol-vidos nessa transação, aproximadamente 600 mil, e a complexidade das operações e das adequações a serem realizadas.

39. No que diz respeito à alteração do art. 5° da mesma Lei, essa se justifica pela necessidade em adequar a participação das entidades mantenedoras de instituições de ensino superior ao risco do financia-mento concedido com recursos do FIES, na qualidade de devedoras solidárias, em face do advento da Lei n° 12.385, de 2011, que, conforme mencionado, autorizou a participação da União em fundos que tem por finali-dade garantir risco em operações de crédito educativo.

40. As alterações no art. 9° da Lei n° 12.087, de 2009, têm o propósito de fixar o percentual do limite máximo de garantia prestada por fundos que tem por finalidade garantir o risco em operações de crédito educativo, de até 80% para 90%, e excepcionalizar a exigência de garantia mínima nas operações envolven-do o crédito educativo. Essas alterações visam ampliar o acesso dos estudantes de menor renda aos cursos de nível superior, por meio do FIES, na medida em que a adesão aos fundos garantidores por parte das instituições de ensino se tomará mais atrativa.

41. Além disso, quanto à alteração na redação do caput do art. 10 da Lei nº 12.087, de 2009, essa se justifica tendo em vista que a inclusão de autorização da participação da União em fundos garantidores de risco em operações de crédito educativo, efetuada por meio da Lei n° 12.385, de 2011, não dispôs acerca do Conselho que subsidiará o representante da União nas Assembleias de Cotistas, à semelhança do que

ocorre nos demais fundos garantidores que tenham a participação da União. Assim, considerando que tal auxílio técnico ao representante da União é essencial para as deliberações nas Assembleias, foi proposta nova redação ao art. 10 da citada Lei, no sentido de sanar tal omissão.

42. A relevância e a urgência das alterações ora propostas são justificadas pela necessidade de evitar a descontinuidade das atribuições de agente operador exercidas pela Caixa no âmbito dos financiamentos concedidos até 14 de janeiro de 2010 e de não haver redução no fluxo de acesso ao ensino superior em virtu-de da evasão de entidades mantenedoras do FGEDUC.

43. No art. 17 é dada autorização à União para emitir de títulos públicos para substituir 139,4 milhões de ações ordinárias do Banco do Brasil detidas pelo FGE, equivalentes a aproximadamente R$3,64 bilhões (com base na cotação de fechamento de 20/01/2012, de R$ 26,10 por ação). Com isso, a União poderá reter essas ações em carteira, para capitalização estratégica, no curto prazo, de empresas e de fundos garantidores privados dos quais a União participe (em especial o FGCN). Como a colocação será feita diretamente no FGE – ou seja, a União estará adquirindo um determi-nado ativo com os títulos que ela foi autorizada a emitir –, a medida não tem custos e prescinde de orçamento imediato, pois a despesa diferida só irá ocorrer quan-do do resgate desses títulos, que não foram objeto de contrapartida de ingresso financeiro. Logo, somente haverá necessidade de previsão orçamentária para a ocasião em que for ocorrer o resgate desses títulos, que são negociáveis no mercado secundário por parte do gestor do FGE. Ademais, não haverá impacto fis-cal, pois o FGE já faz parte dos ativos da União, por ser Fundo público contábil. Diferentemente, a emissão de títulos para colocação no mercado requer previsão orçamentária, pois neste caso haverá o ingresso de recursos correspondentes a uma receita, mesmo a despesa ocorrendo em momento futuro.

44. A urgência e a relevância do disposto no art. 17 ora proposto se justificam pela necessidade de im-plementação, no curto prazo, de ações governamentais capazes de propiciar condições para a execução de operações de aumentos de capital, dotando a União de mecanismos imprescindíveis à administração de sua carteira de participações societárias.

45. Os artigos de 18 a 46 são para autorizar a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infra-estrutura de grande vulto e autoriza o Poder Executi-vo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF.

Page 80: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26046 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

46. Para facilitar e aumentar o acesso ao crédito pelos diversos agentes econômicos, bem como ele-var a confiança nas relações comerciais – obrigações contratuais – entre esses agentes, pretende-se que o Estado atue em iniciativas em que os setores priva-dos de seguros tenham pouco ou nenhum interesse em operar.

47. Dessa forma, objetivamos impulsionar os in-vestimentos e as exportações do País, ao minimizar falhas de mercado no setores de seguros e de garan-tias, otimizar a utilização de recursos públicos já aloca-dos em fundos garantidores, bem como complementar e ampliar a estrutura de apoio oficial às exportações.

48. A intermediação financeira realizada pelo Sistema Financeiro Nacional – SFN – é atividade in-dispensável para o desenvolvimento e o crescimento de um país, pois ela facilita e amplia o fluxo de recur-sos financeiros de agentes econômicos superavitários – poupadores – para aqueles deficitários. Todavia, as análises qualitativas e quantitativas de fatores de riscos presentes nessa relação de intermediação tornam-se condição necessária para a redução de assimetrias de informação e para a manutenção da credibilidade e da solidez do sistema.

49. Nesse contexto, as instituições financeiras de-vem obedecer a regras prudenciais e realizar avaliações precisas sobre a qualidade creditícia de seus clientes. Entretanto, a presença de assimetrias de informação e a insuficiência de garantias qualificadas dificultam o acesso a recursos financeiros para o financiamento de projetos ou empreendimentos produtivos. A dificuldade de atendimento dessa crescente demanda por garan-tias é reforçada pelo fato de várias das operações de financiamento de maior vulto no Brasil contarem com complexas estruturas financeiras e societárias.

50. Oferecer ao SFN e às diversas relações co-merciais mecanismos adequados de garantias, em um momento em que o Brasil passa por um significativo processo de expansão da atividade econômica, breve-mente amainado pela crise financeira internacional, ini-ciada no final de 2008 e, em grande parte, superada no final de 2009, início de 2010, toma-se indispensável. O provimento de garantias, principalmente para as obras de grande vulto, segmentos de menor poder aquisitivo e de comércio exterior, impõe-se como efetivo garga-lo a ser transposto face à crescente demanda gerada pelos vultosos investimentos previstos pela iniciativa privada, pelos Programas de Aceleração do Cresci-mento e pela ampliação do comércio internacional.

51. Nesse intuito, o Governo Federal vem via-bilizando, há bastante tempo, a criação de fundos garantidores específicos para cada necessidade ou setor da economia brasileira. Assim, já foram criados

os seguintes fundos de natureza privada: (i) Fundo Garantidor de Habitação Popular – FGHab; (ii) Fundo Garantidor de Investimento – FGI; (iii) Fundo Garan-tidor de Operações – FGO; (iv) Fundo Garantidor de Parcerias Público –Privadas –FGP; e (v) Fundo Ga-rantidor da Construção Naval – FGCN. Além desses, já há autorização para participação da União em Fun-do Garantidor do Investimento Rural – FGIR e Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica – FGEE. E, ainda, existe o Fundo de Garantia à Ex-portação – FGE, que é um fundo de natureza pública.

52. O modelo adotado, no entanto apresenta limi-tações, dentre as quais, destacamos a multiplicidade de gestores de fundos que geram deseconomias de escala e, de forma geral, a inexistência de alavanca-gem dos recursos alocados nos fundos. Essa situação amplia a demanda por novas aquisições de cotas com recursos públicos e restringe os potenciais ganhos microeconômicos decorrentes de sua aplicação. Além disso, para cada nova necessidade, cria-se uma estru-tura específica para alocar novos recursos e gerenciar as garantias a serem concedidas.

Para solução desses problemas propõe-se a criação de uma empresa pública, denominada Agên-cia Brasileira de Gestão de Fundos e Garantias S.A. – ABGF – que terá por objeto: a prestação de garantias às operações de riscos diluídos em áreas de grande interesse econômico ou social; e a administração dos fundos garantidores. Propõe-se ainda a criação pela ABGF do Fundo Garantidor de Projetos de Infraestru-tura de Grande Vulto – FGIE e de fundos destinados a garantir operações de comércio exterior. Destacamos que, excepcionalmente, até a plena operação da ABGF os fundos destinados a garantir operações de comércio exterior poderão ser criados por instituição financeira controlada pela União. O propósito da previsão dessa possibilidade reside na preocupação quanto à urgên-cia por inovação e complementação da estrutura de concessão de garantias ao comércio exterior brasileiro.

As áreas de atuação da ABGF previstas são: cré-dito habitacional, crédito educativo, crédito para micro, pequenas e médias empresas, crédito para microempre-endedores individuais e autônomos, comércio exterior e crédito para aquisição de máquinas agrícolas. Essas áreas refletem a atuação de fundos garantidores cujas participações da União já possuem autorização legal e cujas operações são consideradas de pequena monta e diversificadas, ou seja, o risco é diluído.

Tendo em vista a importância que poderá ter para os agentes econômicos e a solidez que se quer garan-tir às suas operações, a ABGF estará sujeita ao órgão reguladore (Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP) e fiscalizador de seguros (Superintendência

Page 81: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26047

de Seguros Privados). Portanto, ela seguirá normas prudenciais e de transparência semelhantes às im-postas às sociedades seguradoras e resseguradoras. Ressaltamos que a ABGF não será uma sociedade seguradora, mas um ente que atuará juntamente com os fundos garantidores, de forma complementar ao mercado segurador e ressegurador.

Nessas condições, a ABGF poderá trabalhar com a alavancagem padrão do mercado de seguros, poten-cializando os efeitos microeconômicos dos recursos públicos alocados. Isso, consequentemente, propor-cionará uma maior economia de recursos da União e otimização dos recursos já aplicados.

O Fundo Garantidor de Projetos de Infraestrutura de Grande Vulto – FGIE atuará de forma complementar ou suplementar ao mercado segurador e ressegura-dor, oferecendo capacidade adicional para assunção de riscos não absorvidos, parcial ou integralmente, pelo mercado securitário. Sua função será conceder garantias contra risco de crédito, de performance, de descumprimentos de obrigações contratuais ou de engenharia:

I – aos projetos de infraestrutura cons-tantes do Programa de Aceleração do Cresci-mento – PAC – ou de programas estratégicos definidos em ato do Poder Executivo;

II – aos projetos de financiamento à cons-trução naval;

III – às operações de crédito para o setor de aviação civil;

IV – aos projetos resultantes de parcerias público-privadas na forma da Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004; e

V – outros programas estratégicos liga-dos a operações de infraestrutura definidos por ato do Poder Executivo.

Dessa forma, inovamos a atual estrutura de ga-rantias voltada a esses riscos que é formada por três fundos específicos e que atuam de forma isolada e independente – FGP, FGEE e FGCN. Essa inovação, ao possibilitar a centralização do processo de conces-são de garantias em uma única estrutura melhorará o processo de gerenciamento de risco por meio da diversificação de setores e operações a serem ga-rantidos, e tomará menos complexa a intermediação e os servições financeiros, pois ter-se-á apenas um administrador.

Destacamos que, de forma a garantir a atuação complementar dessa estrutura relativamente à iniciati-va privada, o FGIE somente poderá oferecer cobertura de forma direta, quando não houver aceitação, total

ou parcial, dos riscos por sociedades seguradoras e resseguradoras, ou, de forma indireta, nos casos em que a parcela de responsabilidade a ser retida por se-guradoras e resseguradoras não seja inferior a vinte por cento da responsabilidade total da operação. Neste último caso, ressaltamos que a remuneração devida pela seguradoras e resseguradoras ao fundo deverá ser correspondente ao risco assumido por ele na for-ma definida no respectivo estatuto.

Adicionalmente, o estatuto do fundo preverá, em determinadas circunstâncias, a necessidade de aqui-sição de cotas do fundo pelas entidades que se vale-rem das garantias prestadas. Esta é mais uma medida para garantir a complementariedade com a iniciativa privada, que compartilha, mesmo que seja de forma limitada, os riscos assumidos pelo fundo.

A autorização para participação da União no FGIE é limitada a R$11.000.000.000,00 (onze bi-lhões de reais). Esse valor corresponde aproxima-damente ao limite atualmente estabelecido que a União poderá integralizar em fundos com funções semelhantes ao FGIE – tais como valor FGP, FGEE e FGCN. Ademais, como há previsão, na proposta de medida provisória, de transferência de garantias concedidas desses fundos ao FGIE, é necessário que se autorize o limite de participação da União no FGIE maior ou igual ao somatório dos limites auto-rizados àqueles fundos.

Por sua vez, a autorização para aquisição de co-tas pela União de fundos destinados a garantir opera-ções de comércio exterior se justifica pela crescente demanda por crédito ao comércio exterior brasileiro alinhada ao próprio crescimento desse comércio e pela expectativa de que, no médio prazo, as institui-ções privadas ampliem suas operações com esse fundo de natureza privada. Além disso, oferecer a op-ção de fundos garantidores com essa natureza aos exportadores contribuirá para a redução dos riscos fiscais que a natureza pública do FGE enseja no caso de ocorrência de sinistros em grandes volumes, pois as despesas do FGE devem ser consignadas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

Os fundos destinados a garantir operações de comércio exterior oferecerão garantias contra:

I – o risco comercial em operações de crédito ao comércio exterior com prazo total superior a dois anos;

II – o risco político e extraordinário em operações de crédito ao comércio exterior de qualquer prazo; e

Page 82: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26048 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

III – o risco de descumprimento de obri-gações contratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços sob as formas de garantias previstas em Estatuto.

Esses instrumentos atuarão paralelamente ao FGE com o objetivos de criar uma cultura exportado-ra que incentive a iniciativa privada a aceitar garantias providas por fundos de natureza privada, sem que essa opção acarrete em redução de competitividade por majoração de custos. Essa iniciativa, acompanhada por uma eficiente gestão dos riscos assumidos pelos fundos, traria conforto ao mercado sobre a capacida-de desses novos instrumentos em cumprir, tempesti-vamente, as obrigações assumidas com a concessão da garantia de cobertura para os riscos dispostos no estatuto do fundo.

A autorização para participação da União em fun-dos garantidores dedicados a operações de comércio exterior é limitada a R$14.000.000.000,00 (quatorze bilhões de reais).

O FGCE e o FGIE deverão ser criados e adminis-trados pela ABGF, terão natureza privada e patrimônio próprio, separado dos cotistas e do administrador. No caso do FGCE, está sendo permitido que sua criação e administração possa ser feita por instituição finan-ceira federal até que a ABGF esteja constituída e apta a operar no ramo de comércio exterior.

Os recursos necessários para a implantação do modelo proposto serão principalmente aqueles já alo-cados pela União em cotas de fundos garantidores ou recursos autorizados para esta finalidade. Os recursos dos fundos de risco diluído (Fundo Garantidor de Habi-tação Popular – FGHab, Fundo Garantidor de Investi-mento – FGI, Fundo Garantidor de Operações – FGO e Fundo Garantidor de Investimento Rural – FGIR) virão a compor o capital da ABGF e os recursos dos fundos de risco concentrado (Fundo Garantidor de Parcerias Público – Privadas – FGP, Fundo Garantidor da Cons-trução Naval – FGCN e Fundo de Garantia a Empre-endimentos de Energia Elétrica – FGEE) formarão o patrimônio líquido do FGIE. A formação do patrimônio do FGCE dependerá de dotações consignadas na Lei Orçamentária Anual.

Registre-se que, para a criação da ABGF, a União integralizará seu capital inicial com recursos oriundos de dotações a serem consignadas no orça-mento da União.

A centralização da concessão de garantias e da gestão dos fundos garantidores em um único adminis-trador e gestor, propiciará uma importante redução de custos na concessão de garantias. Ademais, contribui--se para a criação de uma estrutura de governança vol-tada para a especialização técnica na análise de risco

das operações, o que tende a gerar maior eficiência na utilização dos recursos. A unificação da gestão tam-bém amplia o grau de liberdade para o gerenciamento de risco, pois permite a diversificação dos setores a serem atendidos.

Como é do conhecimento de Vossa Excelência os desafios que se apresentam nas áreas de infraestrutu-ra, energia e logística, só para citar os mais relevantes, aliado à crescente necessidade de bem prepararmos o País para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olim-píadas de 2016, evidenciam a relevância e a urgência de adotarmos medidas que fortaleçam, racionalizem e complementem nossos mercados securitário e de concessão de garantias. A ABGF cumprirá a todos esses papéis, pois concederá apólices de seguros para nichos pouco ou nada assistidos pelo mercado, complementará garantias necessárias à viabilização de grandes projetos de investimento e fortalecerá nosso saldo comercial, ao ampliar a concessão de seguro e garantia a operações de comércio exterior.

Essas, Senhora Presidenta, são as razões de ur-gência e relevância que justificam o encaminhamento da presente proposta de ato normativo à elevada con-sideração de Vossa Excelência.

Respeitosamente, – Guido Mantega, Aloizio Mercadante Oliva, Marco Antonio Raupp, Miriam Belchior, Fernando Bezerra de Souza Coelho.

Page 83: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26049

Ofício nº 294 (CN)

Brasília, 9 de julho de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Encaminha processado de Medida Provisória

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, nos termos do §

8º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, o processa-do da Medida Provisória nº 564, de 2012, que “Altera a Lei nº 11.529 de 22 de outubro de 2007, para incluir

no Programa Revitaliza do BNDES os setores que es-pecifica, dispõe sobre financiamento às exportações indiretas, autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto, altera a Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências”.

À Medida foram oferecidas 69 (sessenta e nove) emendas e a Comissão Mista emitiu o Parecer nº 13, de 2012-CN, que conclui pelo PLV nº 19, de 2012.

Atenciosamente, – Senador Waldemir Moka, Segundo Vice-Presidente do Senado Federal, no exer-cício da Presidência.

Page 84: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26050 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 85: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26051

Page 86: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26052 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 87: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26053

Page 88: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26054 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 89: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26055

Page 90: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26056 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 91: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26057

Page 92: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26058 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 93: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26059

Page 94: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26060 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 95: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26061

Page 96: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26062 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 97: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26063

Page 98: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26064 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 99: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26065

Page 100: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26066 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 101: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26067

Page 102: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26068 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 103: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26069

Page 104: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26070 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 105: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26071

Page 106: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26072 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 107: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26073

Page 108: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26074 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 109: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26075

Page 110: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26076 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 111: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26077

Page 112: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26078 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 113: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26079

Page 114: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26080 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 115: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26081

Page 116: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26082 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 117: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26083

Page 118: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26084 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 119: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26085

Page 120: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26086 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 121: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26087

Page 122: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26088 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 123: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26089

Page 124: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26090 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 125: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26091

Page 126: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26092 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 127: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26093

Page 128: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26094 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 129: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26095

Page 130: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26096 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 131: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26097

Page 132: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26098 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 133: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26099

Page 134: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26100 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 135: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26101

Page 136: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26102 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 137: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26103

Page 138: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26104 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 139: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26105

Page 140: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26106 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 141: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26107

Page 142: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26108 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 143: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26109

Page 144: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26110 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 145: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26111

Page 146: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26112 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 147: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26113

Page 148: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26114 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 149: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26115

Page 150: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26116 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 151: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26117

Page 152: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26118 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 153: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26119

Page 154: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26120 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 155: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26121

Page 156: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26122 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 157: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26123

Page 158: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26124 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 159: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26125

Page 160: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26126 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 161: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26127

Page 162: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26128 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 163: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26129

Page 164: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26130 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 165: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26131

Page 166: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26132 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 167: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26133

Page 168: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26134 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 169: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26135

Page 170: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26136 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 171: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26137

Page 172: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26138 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 173: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26139

Page 174: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26140 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 175: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26141

Page 176: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26142 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 177: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26143

Page 178: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26144 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 179: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26145

Page 180: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26146 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 181: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26147

Page 182: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26148 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 183: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26149

Page 184: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26150 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 185: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26151

Page 186: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26152 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 187: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26153

COMISSÃO MISTA DESTINADA A PROFERIR PARECER À

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 564, DE 2012

MEDIDA PROVISÓRIA N° 564, DE 2012 (Mensagem n° 27, de 2012–CN e n° 116, de 2012–PR)

Altera a Lei n° 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revita-liza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre financiamento às exportações indiretas, autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto, altera a Lei n° 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências.

Autor: Poder ExecutivoRelator: Deputado Danilo Forte

I – Relatório

Conforme expresso em ementa, a MP n° 564, de 3 de abril de 2012, “altera a Lei n° 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre financiamento às exportações indiretas, autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a participar de fundos dedicados garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto, altera a Lei n° 12.096, de 24 de novem-bro de 2009, e dá outras providências”.

O art. 1° amplia em até R$ 18 bilhões o limite dos financiamentos do Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social – BNDES e da Finan-ciadora de Estudos e Projetos – FINEP passíveis de subvenção econômica pela União, nos termos da Lei n° 12.096/2009, e prorroga o prazo para a concessão desses financiamentos de 31/12/2012 para 31/12/2013. Além disso, incluem-se no rol dos financiamentos do BNDES passíveis de subvenção pela União os desti-nados a projetos de investimento em capacidade tec-nológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia. Esses projetos deverão ser submetidos à aprovação de um Conselho Inter-ministerial – cuja composição e competências serão estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Por meio do art. 2°, amplia-se em até R$45 bilhões a autorização dada à União pela Lei n° 12.453/2011 para concessão de crédito em favor do BNDES, em condições financeiras e contratuais a serem definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda. A exemplo do cré-

dito autorizado originalmente pela Lei n° 12.453/2011, os novos valores concedidos serão remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP.

O art. 3° altera os arts. 1° e 2° da Lei n° 9.529, de 10 de dezembro de 1997, para: i) modificar o conceito de exportação indireta, dispensando, para o acesso às linhas externas de crédito comercial, o requisito de aceite do título representativo de venda de insumos que integrem o processo produtivo, de montagem ou de embalagem de mercadorias destinadas à exporta-ção pela exportadora final, restando apenas a decla-ração desta de que os insumos serão utilizados em qualquer dos processos referidos acima; ii) considerar como exportação indireta a venda a empresas comer-ciais exportadoras de bens destinados a exportação; ii) estabelecer que a falsidade de declaração sujeita a empresa adquirente dos insumos ao pagamento dos tributos que deixaram de ser recolhidos, acrescido de juros moratórios e multa, sem prejuízo de outras pe-nalidades; e iv) dispor que, no caso, de intervenção, liquidação ou falência de instituição financeira que tenha concedido crédito de exportação indireta, as importân-cias recebidas serão destinadas ao pagamentos das linhas de crédito que lhes deram origem; e, no caso de falência ou recuperação judicial do exportador in-direto financiado, a instituição financeira poderá pedir a restituição do crédito.

O art. 4° inclui entre os beneficiários da subvenção econômica concedida nos financiamentos do Progra-ma Revitaliza os setores de fabricação de calçados, de fabricação de instrumentos e materiais para uso médico e odontológico e de artigos ópticos, de fabrica-ção de equipamentos de informática e periféricos, de fabricação de material eletrônico e de comunicações, de fabricação de brinquedos e jogos recreativos, de fabricação de móveis, de fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça, vime e material trançado, e de transformados plásticos.

O art. 5° modifica os arts. 3º, 4° e 6° da Medida Provisória n° 2.156-5, e inclui o art. 7°-A, para modificar a sistemática de aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FNDE. É estabelecido inicialmente que os recursos do FDNE a serem apli-cados em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional, tenham como base de cálculo o retorno das operações de financia-mentos concedidos e não mais as parcelas de recursos liberados (§ 2° do art. 3°). Além disso, são acrescidas como fontes de recursos do FDNE: a reversão dos sal-dos anuais não aplicados e o produto do retorno das operações de financiamentos concedidos.

A alteração do art. 6° da MP n° 2.156-5 esten-de a outras instituições financeiras federais, a serem

Page 188: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26154 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

definidas em ato do Poder Executivo, a competência para atuarem como agentes operadores do FDNE, papel que era exclusivo do Banco do Nordeste do Brasil.

O incluso art. 7°-A autoriza os agentes operado-res a assumirem integralmente os riscos resultantes das operações realizadas com recursos do FDNE, permitindo inclusive que a Sudene e os agentes ope-radores celebrem aditivos aos contratos vigentes para aumento da remuneração do agente operador, caso este assuma cem por cento do risco da operação. Es-ses aditivos deverão considerar a redução da parcela dos juros correspondente à remuneração do FDNE, de forma que a taxa total de encargos ao tomador dos recursos não seja alterada.

O art. 6° modifica os arts. 3° e 4° da Medida Pro-visória n° 2.157-5, de 24 de agosto de 2001, e inclui nesta o art. 7°-A, para, de forma paralela, estabelecer em relação ao Fundo de Desenvolvimento da Amazô-nia – FDA as mesmas medidas referidas em relação à aplicação dos recursos do FDNE.

O art. 7° autoriza a União a conceder subvenção econômica às instituições financeiras oficiais, na forma de equalização de taxa de juros, nas operações de cré-dito para investimentos concedidas com recursos do FDA e do FDNE, nos casos em que os agentes ope-radores dos fundos assumam integralmente os riscos das operações. A subvenção econômica corresponderá ao diferencial entre a remuneração do agente operador e os encargos cobrados do tomador final do crédito. O pagamento da subvenção será efetuado com dotações orçamentárias específicas, alocadas no Orçamento Geral da União, e serão condicionadas à apresentação pela instituição financeira beneficiária de declaração de responsabilidade pela exatidão das informações sobre as operações realizadas. Estabelece-se ainda que a aplicação irregular dos recursos provenientes das subvenções sujeitará o infrator à devolução em dobro da subvenção recebida, atualizada monetariamente, sem prejuízo das sanções previstas no art. 44 da Lei n° 4.595, de 1964.

O art. 8° encarrega o Conselho Monetário Nacio-nal de, mediante proposta do Ministério da Integração Nacional, definir os critérios, condições, prazos e re-muneração das instituições financeiras federais nos financiamentos subvencionados na forma do art. 7°.

O art. 9° estabelece que caberá ao Ministério da Fazenda definir a metodologia, as normas operacionais e demais condições para o pagamento da subvenção econômica de que trata o art. 7°.

O art. 10 dispõe que as instituições financeiras oficiais federais beneficiárias da subvenção econômica de que trata o art. 7° deverão encaminhar, ao Minis-

tério da Fazenda, informações relativas às operações realizadas, no formato e na periodicidade indicados em ato do Ministro de Estado da Fazenda.

O art. 11 estabelece que a subvenção econô-mica de que trata o art. 7° poderá ser concedida nas operações já contratadas até a data de publicação da MP, desde que a instituição financeira oficial passe a assumir integralmente o risco da operação.

O art. 12 especifica que a remuneração do agen-te operador para a análise de viabilidade econômico--financeira dos projetos será definida pelo Conselho Monetário Nacional e será de responsabilidade dos proponentes das operações de financiamento.

O art. 13 submete à Procuradoria-Geral da Fazen-da o exame prévio dos instrumentos de contratação, bem como a autoriza a padronizar os instrumentos de contratação relativos a operações da mesma espécie.

O art. 14 altera os arts. 5° e 20-A da Lei n° 10.260, de 12 de junho de 2001, que trata do Fundo de Finan-ciamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES, para dispor que os percentuais do risco do financia-mento de responsabilidade das instituições de ensino serão calculados com base na parcela não garantida pelos fundos instituídos pelo inciso III do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009, para concessão de garantia direta do risco em operações de crédito educativo. A alteração do art. 20-A visa a prorrogar, para 30 de junho de 2013, o prazo para que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE assuma o papel de agente operador dos con-tratos do FIES, em lugar da Caixa Econômica Federal, devendo esta, até aquela data, dar continuidade ao desempenho do cargo.

O art. 15 altera dispositivos da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009: no art. 9°, § 4°, para dispor que, na elaboração dos estatutos dos fundos, se ex-cetue, da exigência de aporte de garantias mínimas, o caso da garantia direta do risco em operações de cré-dito educativo de que trata o inciso III do caput do art. 79 da Lei n° 12.087/2009, e, além disso, no caso das operações de crédito educativo, devem os estatutos prever que o limite máximo de garantia prestado pelo fundo será de noventa por cento de cada operação garantida. A alteração do art. 10 da Lei n° 12.087/2009 destina-se a incluir as operações de crédito educativo dentre as que estarão a cargo do Conselho de Partici-pação, órgão colegiado instituído por essa lei.

O art. 16 vem estabelecer que a exceção esta-belecida quanto às garantias nos contratos de crédito educativo poderá incidir também sobre as operações já contratadas com a garantia dos fundos de que trata o inciso II do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 2009, ressalvados os depósitos das garantias mínimas rela-

Page 189: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26155

tivos a essas operações devidos até o mês de publica-ção da MP n° 564 (abril/2012), que deverão ser depo-sitados e utilizados nos termos do estatuto do fundo.

O art. 17 autoriza a União a emitir títulos da dívida pública mobiliária federal, sob a forma de colocação direta, para substituição de ações de sociedades de economia mista federais detidas pelo Fundo de Ga-rantia à Exportação – FGE, observada a equivalência econômica.

O art. 18 autoriza a União a participar, na quali-dade de cotista, no limite total de R$14 bilhões, de fundos que tenham por finalidade garantir: i) o risco comercial em operações de crédito ao comércio ex-terior com prazo total superior a dois anos; ii) o risco político e extraordinário em operações de crédito ao comércio exterior de qualquer prazo; e iii) o risco de descumprimento de obrigações contratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços sob as formas de garantias previstas em estatuto.

A integralização de cotas pela União será auto-rizada por decreto e dar-se-á, a critério do Ministro de Estado da Fazenda, em moeda corrente, em títulos públicos, por meio de ações de sociedades em que a União tenha participação minoritária ou por meio de ações de sociedades de economia mista federais excedentes ao necessário para manutenção de seu controle acionário pela União.

Caberá ao Procurador-Geral da Fazenda Nacional a representação da União na Assembleia de Cotistas.

De acordo com os parágrafos do art. 18 e com o art. 19, os fundos de que trata o art. 18 terão natureza privada e patrimônio próprio separado do patrimônio dos cotistas e da administradora, serão sujeitos a direi-tos e obrigações próprias, não contarão com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público – respondendo por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes do seu patrimônio –, não deve-rão realizar a distribuição de suas cotas e deverão ser criados, administrados, geridos e representados judicial e extrajudicialmente pela Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. –ABGF, empresa pública criada pelo art. 27 da MP. Até que a ABGF esteja em plena operação, no entanto, os fundos poderão ser criados, administrados, geridos e representados judicial e extrajudicialmente por instituição financeira controla-da direta ou indiretamente pela União, observadas as normas do Conselho Monetário Nacional.

A administradora fará jus a remuneração pela administração dos fundos conforme estabelecido nos respectivos estatutos. Também não responderá por qualquer obrigação dos fundos dedicados a opera-ções de comércio exterior – assim como os cotistas, salvo pela integralização das cotas que subscreve-

rem. Os fundos não poderão pagar rendimento a seus cotistas, embora esteja assegurado a qualquer deles o direito de requerer o resgate parcial ou total de suas respectivas cotas. A liquidação dar-se-á com base na situação patrimonial dos fundos, vedado o resgate de cotas em valor superior ao montante de recursos financeiros disponíveis ainda não vincu-lados às garantias já contratadas, nos termos dos respectivos estatutos.

Aos fundos caberá comissão pecuniária com a finalidade de remunerá-los pelas garantias concedi-das. Além dessa comissão e das cotas integralizadas, o patrimônio dos fundos será constituído pelo resul-tado das aplicações financeiras de seus recursos, pela recuperação de crédito de operações honradas com recursos por eles providos e por outras fontes definidas em estatuto. Os rendimentos auferidos pelos fundos não se sujeitam à incidência de imposto de renda na fonte, devendo integrar a base de cálculo dos impostos e contribuições devidos pelo cotista, na forma da legislação vigente, quando houver o resgate, parcial ou total, de cotas ou na dissolução do fundo (art. 22).

O estatuto de cada fundo deverá prever: i) as operações passíveis de garantia pelo fundo, ii) as con-tragarantias mínimas a serem exigidas; iii) a compe-tência para a administradora do fundo deliberar sobre a gestão e a alienação dos bens e direitos do fundo, zelando por sua rentabilidade, liquidez e solvência; iv) a remuneração da administradora; v) a possibilidade de contratação de terceiros para auxiliar na adminis-tração, gestão e representação judicial e extrajudicial do fundo; vi) os limites máximos de garantia prestada pelo fundo e os níveis máximos de risco em que o fundo poderá operar; vii) o percentual mínimo de participação da instituição administradora no patrimônio do fundo; e viii) os casos em que será exigida a aquisição de cotas pelas entidades envolvidas em operações que contem com garantias dos fundos.

Segundo o art. 20, a dissolução dos fundos a que se refere o art. 18 fica condicionada à prévia qui-tação de todos os débitos garantidos ou à liberação das garanti pelos beneficiários e pelas instituições ou entidades concedentes do crédito. O patrimônio será então repartido proporcionalmente às participações dos cotistas, com base na situação patrimonial na data da dissolução.

O art. 23 autoriza a União a participar, como cotis-ta, no limite global de R$11 bilhões do fundo garantidor para cobertura de riscos relacionados às operações referentes a projetos de infraestrutura constantes do Programa de Aceleração do Crescimento -0 PAC ou de programas estratégicos definidos em ato do Poder

Page 190: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26156 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Executivo, de financiamento à construção naval, ope-rações de crédito à aviação civil, projetos resultantes de parcerias púbico-privadas e outros programas es-tratégicos de infraestrutura.

O art. 24 determina que o fundo referido no artigo anterior deverá ser criado, administrado, ge-rido e representado pela ABGF. Estabelece que a administradora fará jus a remuneração na forma estabelecida em estatuto (§ 1°); que o fundo deve-rá oferecer, direta ou indiretamente, cobertura para risco de crédito, risco de performance, risco de des-cumprimento de obrigações contratuais ou risco de engenharia, conforme as condições e formas pre-vistas no estatuto (§ 2°).

Determina que o fundo somente oferecerá co-bertura direta quanto não houver aceitação total ou parcial dos riscos pelas sociedades seguradoras e resseguradoras (§ 3°) e poderá oferecer cobertura de forma indireta, quando suplementar ou complementar operações de seguro e resseguros vinculadas aos ris-cos citados, desde que a parcela de responsabilidade a ser retida pelas seguradoras e resseguradoras não seja inferior a 20% (vinte por cento) da responsabili-dade total da operação (§ 4°). Neste caso, a remune-ração devida pelas seguradoras e resseguradoras ao fundo deverá corresponder ao risco por ele assumido, na forma em que dispuser seu estatuto (§ 5°). O § 6° condiciona a cobertura de forma indireta pelo fundo à autorização pela legislação aplicável aos seguros privados, e observadas as disposições estabelecidas pelo órgão regulador de seguros (Conselho Nacional de Seguros Privados).

O art. 25 dispõe que se aplicam ao fundo criado pelo art. 23 o disposto nos §§ 1° a 3° e 5° do art. 18 e nos arts. 19, 20 e 22.

A MP cria dois Conselhos na estrutura do Mi-nistério da Fazenda: o Conselho de Participação em Fundos Garantidores de Operações de Comércio Ex-terior (art. 21) e o Conselho de Participação de Fundos Garantidores para Cobertura de Riscos em Operações de Projetos de Infraestrutura de Grande Vulto (art. 26). Esses Conselhos têm competência de examinar pre-viamente os estatutos dos fundos em que a União par-ticipará como cotista, dentro dos limites estabelecidos pela MP nos arts. 18 e 23, respectivamente. As demais competências e a composição dos Conselhos serão estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Os arts. 27 a 44 tratam da ABGF, dispondo sobre a autorização legislativa para sua criação, bem como sua estrutura, organização e competência.

A ABGF será criada como empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, tendo seu capital social representado por ações nominativas; terá sede e foro

em Brasília, mas poderá criar subsidiárias e instalar escritórios, filiais, representações e outros estabeleci-mentos no País e no exterior,

A ABGF terá como finalidade básica conceder garantias contra riscos de crédito: em operações de crédito habitacional no âmbito de programas oficiais, em operações de aquisição de máquinas e imple-mentos agrícolas no âmbito de programas oficiais; em operações a microempreendedores individuais, autônomos, micro, pequenas e médias empresas e em operações de crédito educativo; contra riscos co-merciais em operações de crédito ao comércio exte-rior com prazo superior a dois anos; riscos políticos e extraordinários, em operações de crédito ao comércio exterior de qualquer prazo; e risco de descumprimento de obrigações contratuais referentes a operações de exportação de bens e serviços.

Além disso, caberá à ABGF a constituição, ad-ministração, gestão e representação de fundos ga-rantidores e a constituição, administração, gestão e representação de fundos que tenham por objetivo a cobertura suplementar dos riscos de seguro rural, desde que autorizada pela legislação aplicável aos seguros privados, observadas as disposições estabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

A ABGF não concederá garantias contra riscos que encontrem plena cobertura no mercado de segu-ros privados a taxas e condições compatíveis com as por ela praticadas, ressalvada, porém, a prerrogativa de recusa de casos individuais pelo mercado. Por outro lado, a ABGF não estará obrigada a conceber garantia contra risco em casos individuais que não obtiveram contratação no mercado de seguros em virtude de re-cusa das seguradoras privadas.

A ABGF estará sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, uma vez que explora atividade econômica semelhante, e eventualmente concorrente, com a atividade das seguradoras do mercado privado.

A ABGF terá o seu capital representado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, integral-mente sob a propriedade da União, podendo a inte-gralização dar-se pela incorporação de bens móveis ou imóveis, créditos e outras formas admitidas em lei (art. 30, caput e § 1°). A Medida Provisória autoriza também o Poder Executivo a transformar a ABGF em sociedade de economia mista e a alienar as ações excedentes ao necessário para a manutenção do con-trole acionário (§ 2°).

Segundo o art. 31, os recursos da ABGF serão: os oriundos da transferência de recursos, bens e di-reitos da União, o produto da alienação das ações e dos títulos e valores mobiliários, o resultado das apli-cações financeiras dos recursos, o resultado de suas

Page 191: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26157

operações comerciais e de serviços, a recuperação de crédito de operações honradas com recursos por ela providos e o produto da alienação de bens patri-moniais, entre outros.

De acordo com os arts. 33 a 36, a ABGF será diri-gida por um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva. Os membros do Conselho de Administração serão eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, com mandato a ser definido no estatuto da ABGF. Uma vez formado o Conselho de Administração, os seus membros elegerão os membros da Diretoria Executiva dentre pessoas de ilibada reputação e competência. A ABGF terá também um Conselho Fiscal, cujos mem-bros serão eleitos anualmente pela Assembleia Geral. A composição, funcionamento e competência desses órgãos também serão definidos em estatuto.

Quanto ao recrutamento de pessoal pela ABGF, a MP prevê quatro possibilidades. O quadro de pes-soal permanente, cujo regime jurídico será o da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, será con-tratado por meio de concurso público de provas e títulos (art. 37).

A ABGF também poderá exercer suas ativida-des com pessoal cedido por entidades da Adminis-tração Pública Feder, mediante acordos de coopera-ção técnica, ou das instituições financeiras 4derais que administram fundos garantidores dos quais a União seja cotista, mediante cessão com ônus para a cessionária.

A quarta possibilidade de formação do quadro de pessoal, especificada no art. 41, é a contratação de pessoal técnico e administrativo por tempo deter-minado, limitado a quarenta e oito meses, para fins de implantação da ABGF, selecionados por meio de títulos acadêmicos e tempo de experiência do can-didato na área em que pretenda desempenhar suas atividades.

Após sete anos de operação (art. 42), pelo me-nos oitenta por cento das funções gerenciais e cin-quenta por cento dos cargos da Diretoria Executiva deverão ser exercidos por pessoal do quadro perma-nente da ABGF.

De acordo com o art. 43 da MP, competirá à ABGF na qualidade de administradora e gestora de fundos: i) praticar todos os atos necessários à concessão de garantias, emissão de certificados de garantias e monitoramento e gestão das garantias outorgadas; ii) receber comissão pecuniária pelas garantias outorgadas; iii) realizar a análise, precifi-cação, aceitação, monitoramento e gestão de riscos; iv) efetuar o pagamento de honras decorrentes das garantias outorgadas; v) impugnar garantias, adian-tamentos e honras prestadas em desacordo com as

normas aplicáveis à Agência e aos fundos por ela administrados; vi) promover a recuperação de crédi-tos referentes às garantias honradas; vii) criar fundos para garantia de suas operações na forma da legis-lação; viii) administrar e gerir fundos garantidores; e ix) exercer outras atividades necessárias ao cumpri-mento de seu objetivo social.

A legislação aplicável às sociedades seguradoras será aplicada, no que couber, à ABGF, inclusive no que se refere ao regime disciplinar, intervenção, liquidação, mandato e responsabilidade de administradores. O ór-gão regulador de seguros (Conselho Nacional de Se-guros Privados – CNSP) poderá definir para a ABGF regras de exceção em relação à legislação própria do setor de seguros, assim como estabelecer-lhe condi-ções próprias de tratamento.

Tal como as seguradoras, a ABGF, seus admi-nistradores, empregados e prestadores de serviços de auditoria independente estarão sujeitos às penalidades previstas no Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966. O órgão fiscalizador de seguros, Superintendên-cia de Seguros Privados – SUSEP –, definirá as infor-mações que deverão e prestadas pela ABGF.

A MP estabelece ainda que no caso de dissolu-ção do Fundo de Garantia para a Construção Naval – FGCN, do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica – FGEE ou do Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas – FGP, as garantias por eles concedidas poderão ser transferidas para o fundo de que trata o art. 231, desde que haja anuência das instituições ou entidades concedentes e beneficiárias do crédito.

As revogações constantes dos incisos I a III do art. 48 guardam relação com as alterações recentes na legislação tributária promovidas pela MP n° 563/2012.

Os arts. 50 a 52 da Medida Provisória n° 563/2012 estendem o conceito de empresa preponderantemente exportadora às pessoas jurídicas que exportem, no mí-nimo, cinquenta de sua receita bruta, com o objetivo de aumentar a competitividade do comércio exterior brasi-leiro. De acordo com a Exposição de Motivos daquela MP, “as empresas preponderantemente exportadoras podem adquirir insumos produtivos com suspensão de IPI, PIS e Cofins. Com isso, as empresas não precisam empregar parte significativa do seu capital de giro no pagamento dos tributos indiretos que incidem sobre a compra de seus insumos e são desonerados na ex-portação. Portanto, a empresa é aliviada do custo de

1 O texto da MP se refere ao fundo criado pelo art. 6°, que não trata de fundo. Assumimos que se trata do art. 23, que cria o fundo para cobertura de riscos relacionados aos projetos de infraestrutura de grande vulto, financiamento à construção naval, aviação civil e projetos de parceria público-privadas.

Page 192: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26158 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

capital entre a compra dos insumos e o ressarcimento dos seus créditos tributários após a exportação da sua produção. Ao estender o conceito de empresa prepon-derantemente exportadora para aquelas que exportam até cinquenta por cento de sua receita bruta, inclusive aquelas candidatas ao Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tec-nologia da Informação – Repes e ao Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Ex-portadoras – Recap, abarcar-se-á a quase totalidade das empresas brasileiras que geram créditos a serem ressarcidos em espécie na sua atividade exportadora. Assim, espera-se que, pelo menos no âmbito federal, o fenômeno da acumulação de créditos decorrentes da exportação perca relevância.

Estabelecido pela MP n° 563/2012 percentual mínimo de cinquenta por cento de receita bruta de-corrente de exportações para uma pessoa jurídica ser considerada preponderantemente exportadora, perdem objeto o § 8° do art. 29 da Lei no 10.637/2002, o § 10 do art. 40 da Lei n° 10.865/2004 e os §§ 2° do art. 2° e 5° do art. 13 da Lei n° 11.196/2005, uma vez que as Leis nºs 10.637/2002 e 10.86512004 fixavam em sessenta por cento tal percentual para produtos de determinados segmentos – como pedras calcárias; têxtil, malas, vestuário e calçados; máquinas e equi-pamentos e peças; máquinas e equipamentos de uso agrícola e peças; veículos, partes e peças –, e a Lei no 11.196/2005 facultava ao Poder Executivo reduzi-lo para cinquenta por cento.

O inciso IV revoga o art. 9° da Lei n° 12.545, de 14 de dezembro de 2011, o qual dava nova redação ao art. 2° da Lei n° 11.529, de 2007, que trata dos setores beneficiários do programa Revitaliza, agora modificado pelo art. 4° da MP.

O inciso V, também do art. 48, revoga o parágrafo único do art. 6° e o parágrafo único do art. 7° da Medi-da Provisória n° 2.156-5, que tratam respectivamente dos poderes do Conselho Deliberativo da Sudene para dispor sobre a remuneração do agente operador e as condições de assunção dos riscos de cada projeto de investimento e da participação da Sudene nos projetos de investimento sob a forma de debêntures conversíveis em ações, matérias disciplinadas na Medida Provisória.

Foram apresentadas à Comissão Mista 69 emen-das, todas descritas em anexo. Usando de prerroga-tiva constante do art. 4°, § 4°, da Resolução n° 1, de 2002-CN, o Presidente da Comissão Mista, Senador Wellington Dias, indeferiu a tramitação das emendas nºs 20, 21, 27, 43, 45, 46, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 65, 66, 67, 68 69, por tratarem de matéria estranha à tratada na Medida Provisória.

É o relatório.

II – Voto do Relator

II.1 – Da AdmissibilidadeA urgência e a relevância da MP justificam-se

pela necessidade de se:

(i) ampliar a capacidade competitiva das empresas brasileiras por meio do incremento nos investimentos em tecnologia e inovação, com reflexos positivos na renda e no empre-go, de forma a consolidar a recuperação da economia nacional;

(ii) ampliar a capacidade de financiamen-to do BNDES, concorrendo para a expansão da formação bruta de capital fixo da economia brasileira – com a presente medida, empresas brasileiras poderão recorrer ao BNDES, que é o principal agente fornecedor de crédito de longo prazo;

(iii) incluir setores selecionados no Pro-grama Revitaliza, trazendo reflexos positivos, diretos e indiretos, sobre vários segmentos da economia nacional;

(iv) tornar o processo de tramitação e liberação de recursos para financiamento de grandes empreendimentos prioritários ao de-senvolvimento regional;

(v) evitar a descontinuidade das atribui-ções de agente operador da Caixa Econômica Federal no âmbito dos financiamentos con-cedidos até 14 de janeiro de 2010 e de não haver redução no fluxo de acesso ao ensino superior em virtude da evasão de entidades mantenedoras do FGEDUC;

(vi) ampliar as condições para a execu-ção de operações de aumentos de capital, dotando a União de mecanismos imprescin-díveis à administração de sua carteira de par-ticipações societárias – por exemplo, a União poderá reter essas ações em carteira, para capitalização estratégica, no curto prazo, de empresas e de fundos garantidores privados dos quais participe;

(vii) incentivar o segmento exportador a aceitar garantias providas por fundos de na-tureza privada, sem que essa opção acarrete em redução de competitividade por majoração de custos;

(viii) oferecer, de forma suplementar ou complementar ao mercado privado de segu-ros e resseguros, capacidade adicional para assunção de riscos não absorvidos, parcial ou integralmente, sejam estes de crédito, de per-formance, de descumprimento de obrigações

Page 193: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26159

contratuais ou de engenharia em projetos de infraestrutura de grande vulto; e

(ix) centralizar a administração dos fun-dos garantidores da União, de forma a se re-duzirem as ineficiências de escala na gestão dos recursos públicos.

Com base no exposto e tendo em vista o cumpri-mento do que estabelece o art. 62 da Constituição Fe-deral e o que dispõe o § 1° do art. 2° da Resolução n° 1, de 2002, somos pela admissibilidade MP n° 564/2012.

II.2 – Da Constitucionalidade, Juridicidade e Téc-nica Legislativa

No que se refere à juridicidade, a proposição guarda harmonia com a lei e não se constata qualquer violação ao ordenamento jurídico-constitucional vigente. A MP apresenta, ainda, adequada técnica legislativa.

No que se refere às emendas apresentadas, não se observam óbices nos quesitos ora analisados.

Diante disso, votamos pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da MP n° 564/2012 e das emendas que lhe foram apresentadas.

II.3 – Da Adequação Financeira e OrçamentáriaA presente MP atende, em termos gerais, às

normas orçamentárias e financeiras estabelecidas na Lei Complementar n° 101/2000 – LRF –, na lei do plano plurianual, na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária da União para o presente exercí-cio financeiro.

Quanto às despesas geradas pelo art. 1° da MP, a Exposição de Motivos registra que a proposta atende ao artigo 26 da LRF e ao artigo 46 da Lei n° 12.465 de 12 de agosto de 2011 (Lei de Diretrizes Orçamentá-rias de 2012) ao estabelecer os critérios e condições para as operações de financiamento de que trata em ato específico, ou seja, mediante edição de medida provisória. Quanto ao cumprimento dos artigos 16 e 17 da LRF, considera-se que a distribuição dos limi-tes por linha de financiamento, conforme definição do Conselho Monetário Nacional, ocasionará custo adi-cional para a cobertura das despesas de equalização previsto em R$6,8 bilhões ao longo de todo o período dos financiamentos, sendo que para o exercício cor-rente e o subsequente, não haverá impacto adicional devido à metodologia de pagamento de equalização adotada. Para 2014, o custo adicional estimado é de aproximadamente R$956 milhões, a serem incluídos na respectiva proposta orçamentária anual. O referido custo adicional poderá ser reestimado por ocasião da distribuição dos limites e condições a serem definidos pelo Conselho Monetário Nacional.

A reformulação da legislação sobre financiamento da exportação indireta, proposta no art. 3°, não envolve a utilização de recursos públicos.

Os arts. 5° a 12 desoneram o resultado primário do Tesouro Nacional dos efeitos dos investimentos a serem realizados com recursos dos Fundos de De-senvolvimento Regional. Dessa forma, existirá maior flexibilidade ao fluxo financeiro para os projetos de in-vestimentos aprovados, visto que tais recursos esta-rão imunes às necessidades da política fiscal quanto à geração de superávit primário. A proposta também exclui a obrigatoriedade da participação dos Fundos em projetos de investimento por meio de emissão de debêntures conversíveis em ações, o que é compatí-vel com a desoneração da União do risco dos empre-endimentos.

Assim, a participação do FDA e do FDNE nos pro-jetos de investimentos nas áreas de atuação da Sudene e da Sudam será dada por meio de apoio financeiro reembolsável, mediante concessão de empréstimos realizados pelos bancos definidos como seus agentes operadores, os quais assumirão integralmente os ris-cos destas operações e passarão a ser remunerados com taxas de juros a serem definidas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN.

Por outro lado, a fim de evitar que o aumento da remuneração dos bancos, decorrente da transferên-cia do risco das operações realizadas com recursos dos FDNE e do FDA para seus agentes operadores, onere o tomador final do crédito, é necessário autori-zar a União a conceder subvenção econômica às ins-tituições financeiras oficiais federais, sob a forma de equalização de taxa de juros nas operações de crédito para investimentos no âmbito dos referidos Fundos. Tal subvenção corresponderá ao diferencial entre a remu-neração a que farão jus as instituições financeiras ofi-ciais federais, na qualidade de agentes operadores dos Fundos, e os encargos cobrados do tomador final do crédito. O montante dessas despesas de equalização será limitado anualmente pela Lei Orçamentária Anu-al e as condições para sua execução serão definidas pelo CMN e pelo Ministério da Fazenda.

Ainda de acordo com a Exposição de Motivos, para o presente exercício não haverá despesa de equalização, tendo em vista que a sistemática de pa-gamento proposta é a de que as despesas incorridas em determinado exercício poderão ser pagas no exer-cício seguinte. Com relação aos exercícios subsequen-tes, as despesas de equalização estão estimadas em R$51 milhões em 2013, R$56 milhões em 2014 e R$62 milhões em 2015. Registre-se, ainda, que a proposta atende ao art. 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal e ao inciso VII do art. 12 da Lei n° 12.465 (Lei de Di-

Page 194: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26160 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

retrizes Orçamentárias de 2012), de 12 de agosto de 2011, ao autorizar a concessão de subvenção econô-mica por meio de ato específico.

O art. 17 permite que a União adquira um deter-minado ativo com os títulos que ela foi autorizada a emitir. A Exposição de Motivos esclarece que a me-dida não tem custos e prescinde de orçamento ime-diato. Cabe destacar, entretanto, que com a emissão de títulos da dívida pública mobiliária federal haverá a necessidade de previsão orçamentária para a ocasião em que ocorrer o resgate dos títulos, inclusive para o pagamento dos juros. Ademais, a União poderá reter os ativos, no caso específico 139,4 milhões de ações ordinárias do Banco do Brasil detidas pelo FGE, para capitalização estratégica, no curto prazo, de empresas e de fundos garantidores privados dos quais a União participe. Não foram apresentadas estimativas para as despesas públicas resultantes das medidas propostas.

Com relação aos arts. 18 a 46, a autorização para participação da União no FGIE é limitada R$11 bilhões. Esse valor corresponde aproximadamente ao limite atualmente estabelecido que a União poderá integra-lizar em fundos com funções semelhantes ao FGIE. A autorização para participação da União em fundos garantidores dedicados a operações de comércio ex-terior é limitada a R$14 bilhões.

Conforme expusemos anteriormente, o FGCE e o FGIE deverão ser criados e administrados pela ABGF, terão natureza privada e patrimônio próprio, separado dos cotistas e do administrador. No caso do FGCE, está sendo permitido que sua criação e administração possa ser feita por instituição financeira federal até que a ABGF esteja constituída e apta a operar no ramo de comércio exterior.

Os recursos necessários para a implantação do modelo proposto serão principalmente aqueles já alo-cados pela União em cotas de fundos garantidores ou recursos autorizados para esta finalidade. Os recursos dos fundos de risco diluído (Fundo Garantidor de Habi-tação Popular – FGHab, Fundo Garantidor de Investi-mento – FGI, Fundo Garantidor de Operações – FGO e Fundo Garantidor de Investimento Rural – FGIR) virão a compor o capital da ABGF e os recursos dos fundos de risco concentrado (Fundo Garantidor de Parcerias Público – Privadas – FGP, Fundo Garantidor da Cons-trução Naval – FGCN e Fundo de Garantia a Empre-endimentos de Energia Elétrica – FGEE) formarão o patrimônio líquido do FGIE. A formação do patrimônio do FGCE dependerá de dotações consignadas na Lei Orçamentária Anual.

Para a criação da ABGF, a União integralizará seu capital inicial com recursos oriundos de dotações a serem consignadas no orçamento da União.

Quanto às emendas, não se evidenciam proble-mas quanto à sua adequação orçamentária e financeira.

Portanto, nosso voto é pela adequação orçamen-tária e financeira da MP n°564/2012, assim como das emendas apresentadas.

II.4 – Do MéritoA MP n° 564/2012 é mais uma entre várias que,

desde 2008, têm autorizado a concessão de créditos e subvenções econômicas ao BNDES.

Esses recursos têm possibilitado àquele Banco desempenhar papel fundamental após a crise financeira mundial, oferecendo acesso ao crédito às empresas brasileiras em um cenário de incertezas ainda presen-tes quanto à recuperação das economias avançadas.

O ano de 2010 fechou com um crescimento real do PIB de 7,5%, segundo o IBGE, maior taxa desde 1985, quando a economia brasileira ainda se recuperava da crise da dívida, que havia provocado forte redução da atividade econômica desde o início daquela década.

No entanto, sabemos que o País poderá encontrar dificuldades para manter-se em ritmo de crescimento acelerado. Em 2011, por exemplo, o PIB brasileiro re-gistrou crescimento abaixo de nossas expectativas, fe-chando o ano com incremento real de 2,7% em relação a 2010. Em 2012, a despeito dos incentivos já ofereci-dos e do ciclo de queda da taxa de juros, a produção industrial amargou queda de 3% no primeiro trimestre, o que representa um viés de baixa para o PIB nesse início de ano. Entendemos que a falta de infraestrutura, especialmente em áreas como energia e transportes, ainda se apresenta como um dos principais obstáculos para que o Brasil sustente seu crescimento, ao longo dos anos, em níveis semelhantes ao de 2010.

E é na solução desse gargalo que o BNDES vem atuando. Desde o ápice da crise financeira, em 2008, a formação bruta de capital fixo vem-se recuperando. Na comparação entre 2011 e 2009, desde o vale ocor-rido no primeiro trimestre de 2009, o crescimento foi de 43%, na série livre de efeitos sazonais. A manutenção do crescimento econômico, com a continuidade de seus efeitos benéficos sobre o emprego, a renda e a quali-dade de vida da população brasileira, depende funda-mentalmente da sustentação do investimento. Ganha relevo, nesse particular, a disponibilidade de recursos para o financiamento de projetos de longo prazo.

A aprovação da presente MP contribuirá para a manutenção do momento positivo que a economia brasileira atravessa, como dissemos antes, num am-biente ainda marcado por incertezas. A continuidade e ampliação das medidas de incentivo ao investimento são fundamentais para estimular o aumento da compe-titividade da indústria brasileira, sobretudo por meio da modernização do parque industrial a partir de investi-

Page 195: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26161

mentos em projetos de engenharia e de inovação tec-nológica, voltados à produção crescente e sustentável de bens de capital, em consonância com os objetivos estipulados pelo Governo Federal no Plano Brasil Maior.

Posicionamo-nos igualmente favoráveis ao con-junto de medidas que visam a ampliar a inserção das empresas brasileiras de micro, pequeno e médio porte no comércio internacional, diversificando nossa pauta de exportações com produtos de maior valor agregado, retendo mais renda em nosso País e, consequentemen-te, mais empregos, em um círculo virtuoso. Atualmen-te, micro e pequenas empresas enfrentam escassez de capital financeiro e humano para buscarem por si mesmas uma inserção definitiva no comércio inter-nacional. Concordamos que as empresas comerciais exportadoras podem e devem prover a estrutura e as competências necessárias para a inserção exitosa dos produtos dessas empresas no mercado internacional.

É nesse mesmo espírito que a MP propõe incluir mais setores no Programa BNDES Revitaliza, cujo ob-jetivo é o de apoiar empresas brasileiras que atuem em setores afetados negativamente pela conjuntura econômica internacional, priorizando a agregação de valor ao produto nacional, a adoção de métodos de produção mais eficientes, o fortalecimento da marca das empresas e a ampliação da inserção de bens e serviços brasileiros no mercado internacional. Os se-tores incluídos, ademais, apresentam grandes enca-deamentos com o restante da economia brasileira, e o apoio à sua competitividade se traduz em manutenção de empregos e de renda em todo o País.

Também somos favoráveis às alterações pro-movidas no processo de aplicação de recursos dos Fundos de Desenvolvimento Regional. Tais medidas oferecerão mais flexibilidade ao fluxo financeiro para os projetos de investimentos aprovados – já que os recursos aportados aos Fundos não mais onerarão o resultado primário do Tesouro Nacional –, o que se re-verterá, após alguns anos, em uma fonte de recursos expressiva para o financiamento de projetos estrutu-rantes nas Regiões Norte e Nordeste.

A MP também exclui a obrigatoriedade – mas não elimina essa possibilidade – da participação dos Fundos em projetos de investimento por meio de emis-são de debêntures conversíveis em ações, o que é compatível com a desoneração da União do risco dos empreendimentos. Essa medida agilizará os proces-sos de análise, aprovação dos projetos e liberação dos recursos, visto que essas etapas serão realizadas por instituições com expertise na área financeira, liberan-do a Sudene e a Sudam para o desempenho de suas funções estratégicas de planejamento da política de desenvolvimento regional.

Assim, a participação do FDA e do FDNE nos pro-jetos de investimentos nas áreas de atuação da Sudene e da Sudam será dada por meio de apoio financeiro reembolsável, mediante concessão de empréstimos realizados pelos bancos definidos como seus agentes operadores, os quais assumirão integralmente os ris-cos destas operações e passarão a ser remunerados com taxas de juros a serem definidas pelo Conselho Monetário Nacional, passíveis de subvenção econô-mica pela União, a fim de que não se inviabilizem os projetos para os tomadores finais dos créditos.

Acerca das disposições trazidas pelos arts. 14 a 16, que tratam do FIES, colocamo-nos favoráveis dian-te da necessidade de se evitar a descontinuidade das atribuições de agente operador exercidas pela Caixa Econômica Federal relativamente aos financiamentos concedidos até 14 de janeiro de 2010 e de não haver redução no fluxo de acesso ao ensino superior por causa da evasão de entidades mantenedoras do Fun-do de Garantia de Operações de Crédito Educativo.

Também posicionamo-nos favoravelmente à troca de ações do FGE por títulos da dívida pública federal, prevista no art. 17. Com isso, possibilitam-se à União mecanismos importantes para a administração de sua carteira de participações societárias, inclusive nos fun-dos dedicados a garantir operações de comércio ex-terior ou operações de infraestrutura de grande vulto cuja criação é autorizada pela própria MP.

Sobre esses fundos, aliás, espera-se que sua criação possa facilitar e aumentar o acesso ao cré-dito pelos diversos agentes econômicos – elevando a confiança nas obrigações contratuais entre esses agentes –, com o Estado atuando em iniciativas em que os setores privados de seguros tenham pouco ou nenhum interesse em operar. O provimento de ga-rantias, sobretudo para os projetos de grande vulto, segmentos de menor poder aquisitivo e de comércio exterior, revela-se como obstáculo fundamental a ser vencido frente à crescente demanda gerada pelos vul-tosos investimentos previstos pela iniciativa privada, pelos Programa de Aceleração do Crescimento e pela ampliação do comércio internacional. Importa ressaltar que, conforme aponta a Exposição de Motivos, esses fundos atuarão paralelamente ao FGE com o objetivo de criar uma cultura exportadora que incentive a ini-ciativa privada a aceitar garantias providas por fundos de natureza privada, sem que essa opção acarrete em redução de competitividade por aumento de custos.

É com esse intuito que se coloca a autorização para se criar a ABGF: ampliar as economias de esca-las e possibilitar a alavancagem dos recursos aloca-dos nos fundos. Com a reformulação trazida pela MP, será possível reduzir as falhas de mercado nos seto-

Page 196: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26162 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

res de seguros e de garantias, otimizar a utilização de recursos públicos já alocados em fundos garanti-dores e ampliar a estrutura de apoio governamental às exportações. Conforme a MP, a ABGF atuará nos segmentos de crédito habitacional, crédito educativo, crédito para micro, pequenas e médias empresas, crédito para microempreendedores individuais e autô-nomos, comércio exterior e crédito para aquisição de máquinas agrícolas. Essas áreas refletem a atuação de fundos garantidores cujas participações da União já possuem autorização legal e cujas operações são consideradas de pequena monta e diversificadas, ou seja, o risco é diluído.

Convém ressaltar que, em vista da importância que a ABGF deverá ter para os agentes econômicos e a solidez que se pretende garantir às suas operações – atuará de forma complementar ao mercado segu-rador e ressegurador –, a empresa seguirá normas prudenciais e de transparência semelhantes às im-postas às sociedades seguradoras e resseguradoras, sujeitando-se à regulação do Conselho Nacional de Seguros Privados e à fiscalização da Superintendên-cia de Seguros Privados.

Gerido pela ABGF, o Fundo Garantidor de Pro-jetos de Infraestrutura de Grande Vulto – FGIE atuará de forma complementar ou suplementar ao mercado segurador e ressegurador, oferecendo capacidade adi-cional para assunção de riscos não absorvidos, parcial ou integralmente, pelo mercado securitário em gran-des projetos de infraestrutura estratégicos para o País, em projetos de financiamento à construção naval, em operações de crédito para o setor de aviação civil e em projetos resultantes de parcerias público-privadas. Sendo assim, faz todo sentido centralizar o processo de concessão de garantias do FGP, do FGEE e do FGCN em uma única estrutura de governança, contribuindo para uma maior especialização técnica1 para a redução de ineficiências de escala e de se melhorar o processo de gerenciamento de risco com a diversificação dos setores e operações serem garantidos.

Quanto às revogações, trata-se de medidas com-plementares às adotadas pela presente MP e pela MP n° 563/2012, sendo, portanto, plenamente justificáveis.

A despeito de todo o exposto, houvemos por bem oferecer os seguintes aperfeiçoamentos à MP n° 564/2012, na forma de um Projeto de Lei de Conver-são, que consideram, integral ou substancialmente, as emendas apresentadas e as audiências públicas realizadas pela Comissão Mista e discussões havidas com os parlamentares sobre as medidas constantes da Medida Provisória.

Acrescentamos aos setores econômicos benefi-ciários do REVITALIZA os setores de processamento

de proteína animal, pesca e aquicultura, óleo de palma, torrefação e moagem de café e fabricação de solúvel, castanha de caju e ceras de origem vegetal.

O objetivo dos acréscimos é potencializar os efeitos do REVITALIZA na economia, com o alcance de um maior número de setores econômicos que, da mesma forma, encontram-se em dificuldades na dis-puta pelo mercado.

Alteramos o dispositivo que permite a outras instituições financeiras federais atuarem como agen-tes operadores do FDNE, para garantir ao Banco do Nordeste do Brasil a preferência na aplicação dos re-cursos, assim com a sua exclusividade na aplicação dos recursos destinados ao custeio das atividades de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse regional. Essas alterações têm por objetivo reconhecer a experiência e expertise do BNB na seleção e finan-ciamento de projetos na região Nordeste. Da mesma forma, estamos garantindo ao Banco da Amazônia a exclusividade na aplicação do custeio de atividades de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia do desenvol-vimento regional, com recursos do Fundo de Desen-volvimento da Amazônia – FDA.

Com vista a reforçar a capacidade de atuação do Banco do Nordeste do Brasil, de forma a corresponder às demandas de investimento da região Nordeste, in-serimos dispositivo que autoriza a União a aumentar, em R$4 bilhões, até o final de 2014, o capital social do BNB. Essa capitalização é indispensável para que a instituição continue a exercer seu papel de fomentador da economia nordestina, sem desatender aos limites prudenciais estipulados pelo Acordo de Basileia, so-bretudo diante de uma perspectiva de considerável elevação dos investimentos estruturantes para a região nos próximos anos. Com o mesmo objetivo, em relação à sua área de atuação, propomos a autorização para que a União aumente, até o final de 2014, o capital do Banco da Amazônia S.A. em R$ 1 bilhão.

Além disso, como forma de promover a capita-lização do BNB de forma continuada, propomos que a União dispense o recolhimento de 75% (setenta e cinco por cento) dos dividendos e juros sobre o capi-tal próprio devido pelo BNB a partir do exercício de 2014, montante que será utilizado, em cada exercício exclusivamente para aumento de capital. Com essas correções, entendemos, que, embora seja conveniente abrir a operação dos recursos do FDNE para outras instituições financeiras federais, deva-se assegurar a preferência do BNB na aplicação desses recursos, ao tempo em que se reforça a capacidade operacional do banco.

Visando igualmente ao interesse do investimen-to nas regiões Norte e Nordeste estamos propondo a

Page 197: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26163

prorrogação, para 31 de dezembro de 2018, dos in-centivos fiscais contidos nos artigos 1° e 3° da Medi-da Provisória n° 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, alterada pela Lei n° 12.546, de 24 de agosto de 2011, assim como dos incentivos previstos no art. 31 da Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005.

Propomos a alteração da Lei n° 12.666, de 14 de junho de 2012, resultante da conversão da Medida Provisória n° 554, de 2011, para estender aos demais municípios do Estado do Espírito Santo, além dos lo-calizados na área de atuação da Sudene, a subvenção econômica instituída por aquela lei. De fato, embora fosse vontade expressa do Governo alcançar o maior número de beneficiários, promovendo a geração de emprego e renda a milhões de empreendedores brasi-leiros, ficaram de fora diversos produtores de cana do Espírito Santo, na mesma difícil situação, apenas por não estarem situados na área da Sudene, mas sofren-do as mesmas penalizações do clima e da economia, e especialmente do custo do dinheiro.

Estendemos a disposição que estabelece a remu-neração dos agentes operadores do FDNE e do FDA pelos serviços de análise de viabilidade econômico--financeira também aos bancos administradores dos Fundos Constitucionais de Financiamento, uma vez que se trata de atividade essencial para a aprovação dos financiamentos, na qual os bancos incorrem em custos elevados e que requer mão de obra especiali-zada, de custo significativo, devendo ser devidamente remunerada pelos proponentes. Para evitar abusos, entretanto, fica estabelecido que o Conselho Monetá-rio Nacional regulamente a cobrança.

Estamos propondo também a alteração à Lei n° 7.827, de 27 de setembro de 1989, para conceder aos bancos administradores dos fundos constitucio-nais maiores flexibilidade para negociar as operações inadimplidas. É certo que os empreendimentos finan-ciados com recursos dos fundos podem, por razões externas, como dificuldades de comercialização dos produtos, frustração de safras, concorrência com produ-tos importados, terem prejudicada sua capacidade de pagamento e inadimplirem o contrato de financiamen-to. Em razão disso, a dívida é onerada com encargos moratórios, honorários e custas judiciais, quando do início do processo de cobrança judicial, inviabilizando o processo de renegociação das dívidas ao limite da capacidade de pagamento do devedor. Por essa razão, autorizam-se os bancos administradores a renegociar o saldo devedor tendo como limite mínimo o valor da operação com os encargos contratuais normais, des-considerando, pois, os acréscimos decorrentes da inadimplência.

Por se tratar de fundo destinado a tratar dos inte-resses da exportação e do comércio exterior, entende-mos que a vinculação mais adequada do Conselho de Participação em Fundos Garantidores de Operações de Comércio Exterior seja com o Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior, razão pela qual alteramos a redação do artigo que o incluía na estrutu-ra básica do Ministério da Fazenda. Para preservar a orientação da Camex (Câmara de Comércio Exterior) nas políticas de apoio à exportação, estabelecemos a necessidade de sua aprovação aos Estatutos dos fundos garantidores de comércio exterior e da ABGF. Ainda no que toca ao fundo garantidor das operações de comércio exterior, incluímos dispositivo para ofe-recer cobertura específica contra o risco comercial que possa afetar as operações das micro, pequenas e médias empresas que se enquadrem nas diretrizes fixadas Camex, cujos prazos sejam de até 180 dias, na fase de pré-embarque, e de até dois anos, na fase de pós-embarque.

Fruto de diálogo coordenado pelo Ministério da Pesca e Aqüicultura – MPA, em conjunto com os de-mais parceiros, operadores do programa, Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura – CUEPE e principais representantes do setor produtivo, são propostas alte-rações ao texto da Lei n° 10.849, de 2004, com obje-tivo de aperfeiçoar as normas do Programa Nacional de Financiamento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional – Pro frota Pesqueira. As alterações destinam-se a: a) abrir a modernização e equipagem de embarcações a toda a frota nacional remetendo as definições, critérios e condicionantes para concessão do financiamento e de exploração dos estoques à regulação por instrumento especí-fico, permitido maior flexibilidade; b) a exclusão do texto da lei das metas e quantitativos por modalida-de de financiamento, visando permitir que a matéria de ordem técnica seja reavaliada periodicamente em conformidade com as constantes variações dos esto-ques pesqueiros de forma a primar pela eficiência e aproveitamento ordenado dos recursos; c) definição dos beneficiários do programa; d) estabelecer novos parâmetros gerais de concessão de crédito a serem regulados por decreto; e) estabelecer o sistema de concessão de financiamentos, de forma a identificar as etapas que o interessado deve percorrer para ob-tenção de financiamento.

A autorização para a realização de desapropria-ções em áreas lindeiras aos complexos aeroportuários, para o fim de desenvolver atividades complementares de suporte ao usuário de serviços públicos aeroportu-ários, tais como serviços de restaurantes, hotéis, sho-pping centers, objetiva proporcionar aos passageiros

Page 198: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26164 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

a comodidade de diversos serviços e o benefício da competição entre prestadores, elevando o padrão de qualidade dos serviços no País.

Ressalte-se que o art. 11 da Lei n° 8.987, de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e per-missão da prestação de serviços públicos, já prevê, em atendimento às peculiaridades de cada serviço público e em favor da concessionária, a possibilidade de ou-tras fontes de receitas alternativas, complementares ou acessórias, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas. A medida incentivará o desenvolvimento dos aeroportos nacionais à semelhança dos grandes complexos internacionais, bem como assegurará aos usuários uma infraestrutura adequada.

Vale destacar a inclusão de novos riscos passí-veis de serem cobertos por seguros do fundo destinado a garantir projetos de infraestrutura grande vulto: os de operações relacionadas à realização da Copa das Confederações de 2013, da Copa do Mundo de 24 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, além de projetos resultantes de parcerias público-privadas organizadas por Estados ou pelo Distrito Federal – para estes últimos, desde que respeitados os limites de contratação de operações de crédito estabelecida pelo Senado Federal.

Finalmente, por demanda do Poder Executivo, acrescemos diversos dispositivos que aperfeiçoam o modelo institucional e o funcionamento da Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, de forma a viabilizar a consecução de seus objetivos.

Por todo o exposto, somos pela aprovação da MP n° 564, de 2012, na forma do Projeto de Lei de Conversão em anexo, que contempla, integral ou par-cialmente, as emendas de nos 19, 23, 24, 26, 29, 30 e 64, restando as demais emendas rejeitadas.

Sala da Comissão, de de 2012. – Deputado Danilo Forte, Relator.

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO N°, DE 2012

Altera a Lei n° 12.096, de 24 de novem-bro de 2009; a Lei n° 12.453, de 21 de julho de 2011, para conceder crédito ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES; a Lei n° 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que especi-fica, dispõe sobre financiamento às exporta-ções indiretas; autoriza a União a aumentar o capital social do Banco do Nordeste do Brasil S.A. e do Banco da Amazônia S.A.; autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias

S.A. – ABGF; autoriza a União a conceder subvenção econômica nas operações de crédito do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA e do Fundo de Desenvol-vimento do Nordeste – FDNE; autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto; e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 1° da Lei n° 12.096, de 24 de novem-

bro de 2009, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 1° É a União autorizada a conceder subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxas de juros, nas operações de financiamento contratadas até 31 de de-zembro de 2013:

I – ao Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social – BNDES destinadas à aquisição e produção de bens de capital, in-cluídos componentes e serviços tecnológicos relacionados produção de bens de consumo para exportação, ao setor de energia elétrica, a estruturas para exportação de granéis líquidos, a projetos de engenharia, a inovação tecnoló-gica e a projetos de investimento destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de

Conhecimento e engenharia. ..............................................................§ 1° O valor total dos financiamentos sub-

vencionados pela União é limitado ao montan-te de até R$ 227.000.000.000,00 (duzentos e vinte e sete bilhões de reais).

..............................................................§ 9° Ato do Poder Executivo disporá so-

bre composição e competências de conselho interministerial responsável pela aprovação da elegibilidade dos projetos de investimen-to destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia de que trata o inciso 1 do caput, para fins de concessão da subvenção econômica de que trata o caput.” (NR)

Art. 2° O art. 2° da Lei no 12.453, de 21 de julho de 2011, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2° Fica a União autorizada a con-ceder crédito ao Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – BNDES, no montante de até R$ 100.000.000,000,00 (cem

Page 199: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26165

bilhões de reais), em condições financeiras e contratuais a serem definidos pelo Ministro de Estado da Fazenda.

.................................................... ” (NR)

Art. 3° Os arts. 1° e 2° da Lei n° 9.529, de 10 de dezembro de 1997, passam a vigorar com as seguin-tes alterações:

“Art. 1° Considera-se exportação indire-ta, para fins de acesso a linhas externas de crédito comercial, a venda de insumos que integrem o processo produtivo, o de montem e o de embalagem de mercadorias destinadas à exportação, desde que a empresa exporta-dora final, adquirente declare que os insumos serão utilizados em qualquer dos processos referidos neste artigo.

§ 1° Também se considera exportação in-direta, para fins do caput, a venda a empresas comerciais exportadoras de bens destinados a exportação.

§ 2° A constatação, a qualquer tempo, de falsidade da declaração de que trata o caput, sujeita a empresa adquirente dos insumos ao pagamento dos tributos que deixaram de ser recolhidos, acrescido de juros moratórios e multa, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.” (NR)

“Art. 2° Na hipótese de intervenção, li-quidação extrajudicial ou falência de institui-ção financeira que tenha concedido crédito a operações de exportação indireta, as impor-tâncias recebidas para liquidação do crédito serão destinadas ao pagamento das linhas comerciais que lhes deram origem, nos ter-mos e condições estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único. “No caso de falência ou recuperação judicial do exportador indireto fi-nanciado, a instituição financeira que houver concedido crédito poderá pedir a restituição das respectivas importâncias.” (NR)

Art. 4° O art. 2° da Lei no 11.529, de 22 de outu-bro de 2007, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2° ..................................................I – às empresas dos setores de:a) frutas in natura e processadas;b) pedras ornamentais;c) fabricação de produtos têxteis;d) confecção de artigos do vestuário e

acessórios;

e) preparação de couros e fabricação de artefatos de couro e artigos para viagem de couro;

f) fabricação de calçados;g) fabricação de produtos de madeira;h) fabricação de artefatos de madeira,

palha, cortiça, vime e material trançado;i) fertilizantes e defensivos agrícolas;j) fabricação de produtos cerâmicos;k) fabricação de bens de capital, exceto

veículos automotores para transporte de cargas e passageiros, embarcações, aeronaves, va-gões e locomotivos ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras e máquinas rodoviárias;

I) fabricação de material eletrônico e de comunicações;

m) fabricação de equipamentos de infor-mática e periféricos;

n) fabricação de peças e acessórios para veículos automotores;

o) ajudas técnicas e tecnologias assisti-vas às pessoas com deficiência;

p) fabricação de móveis;q) fabricação de brinquedos e jogos re-

creativos;r) fabricação de instrumentos e materiais

para uso médico e odontológico e de artigos ópticos;

s) atividades dos serviços de tecnologia da informação, inclusive software;

t) transformados plásticos;u) processamento de proteína animal;w) pesca e aquicultura;x) óleo de palma;y) torrefação e moagem de café e fabri-

cação de solúvel; z) castanha de caju; eaa) ceras de origem vegetal. ......................................................” NR)

Art. 5° A Medida Provisória no 2.156-5, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3° .................................................. ..............................................................§ 2° Do montante de recursos a que se

refere o inciso VI do caput do art. 4°, será des-tinado anualmente o percentual de um inteiro e cinco décimos por cento, para custeio de atividades em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional, a ser operacionalizado pelo Banco do Nordeste do Brasil S.A. e aplicado na for-ma definida pelo Conselho Deliberativo.” (NR)

Page 200: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26166 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

“Art. 4° .................................................. ..............................................................V – a reversão dos saldos anuais não

aplicados;VI – o produto do retorno das operações

de financiamentos concedidos; eVII – outros recursos previstos em lei. ..................................................... ”(NR)“Art. 6° O FDNE terá como agentes ope-

radores instituições financeiras oficiais federais, preferencialmente o Banco do Nordeste do Brasil S.A., a serem definidas em ato do Poder Executivo, com as seguintes competências:

..................................................... ”(NR)“Art. 7°-A. Os riscos resultantes das ope-

rações realizadas com recursos do FDNE poderão ser suportados integralmente pelos agentes operadores, na forma que dispuser o Conselho Monetário Nacional – CMN, por proposta do Ministério da Integração Nacional.

§ 1° Ficam a SUDENE e os agentes ope-radores autorizados a celebrar aditivos entre si para o aumento da remuneração do agente operador, para operações contratadas até 3 de abril de 2012, caso este assuma cem por cento do risco da operação.

§ 2° Os aditivos referidos no § 1° con-templarão redução da parcela dos juros desti-nados como receitas ao FDNE, de forma que a taxa total de encargos paga pelo tomador dos recursos mantenha-se inalterada.” (NR)

Art. 6° A Medida Provisória no 2.157-5, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3° .................................................. ..............................................................§ 2° Do montante de recursos a que se

refere o inciso VI do caput do art. 4°, será des-tinado anualmente o percentual de um inteiro e cinco décimos por cento, para custeio de atividades em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional, a ser operacionalizado pelo Banco da Amazônia S.A. e aplicado na forma definida pelo Conselho Deliberativo.” (NR)

“Art. 4º .................................................. ..............................................................V – a reversão dos saldos anuais não

aplicados;

VI – o produto do retorno das operações de financiamentos concedidos; e

VII – outros recursos previstos em lei. ..................................................... ”(NR)“Art. 7°-A. Os riscos resultantes das ope-

rações realizadas com recursos do FDA pode-rão ser suportados integralmente pelos agentes operadores, na forma que dispuser o Conselho Monetário Nacional – CMN, por proposta do Ministério da Integração Nacional.

§ 1° Ficam a SUDAM e os agentes ope-radores autorizados a celebrar aditivos entre si para aumento da remuneração do agente operador, para operações contratadas até 3 de abril de 2012, caso este assuma cem por cento do risco da operação.

§ 2° Os aditivos referidos no § 1° con-templarão redução da parcela dos juros des-tinados como receitas ao FDA, de forma que a taxa total de encargos paga pelo tomador dos recursos mantenha-se inalterada.” (N R)

Art. 7° Fica a União autorizada a subscrever e integralizar, até o 31 de dezembro de 2014, ações do Banco do Nordeste do Brasil S. A., visando a aumen-tar seu capital social no valor de R$ 4.000.000.000,00 (quatro bilhões de reais).

Parágrafo único. Para a cobertura dos valores de que trata este artigo, a União poderá emitir, sob a forma de colocação direta, em favor do Banco do Nor-deste do Brasil S.A., títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão definidas pelo Mi-nistro de Estado da Fazenda, devendo ser respeitada a equivalência econômica dos títulos com os valores previstos neste artigo.

Art. 8° Fica a União autorizada a subscrever e integralizar, até 31 de dezembro de 2014, ações do Banco da Amazônia S. A., visando a aumentar seu capital social no montante de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais).

Parágrafo único. Para a cobertura dos valores de que trata este artigo, a União poderá emitir, sob a forma de colocação direta, em favor do Banco da Amazônia S.A., títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão definidas pelo Mi-nistro de Estado da Fazenda, devendo ser respeitada a equivalência econômica dos títulos com os valores previstos neste artigo.

Art. 9° Fica a União autorizada a dispensar o Ban-co do Nordeste do Brasil S. A. – BNB do recolhimento de dos dividendos e dos juros sobre capital próprio,

Page 201: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26167

referentes ao exercício de 2014 e seguintes, que lhe seriam devidos, respeitados o recolhimento mínimo de vinte e cinco por cento do lucro líquido ajustado.

§ 1° O valor que deixar de ser recolhido a forma do ̀caput será utilizado integralmente para aumento do capital do BNB, até o mês de junho de exercício em que deveria ser recolhido.

§ 2° O Conselho Monetário Nacional regulamen-tará o disposto neste artigo.

Art. 10. O prazo a que se refere o art. 1° da Medida Provisória n° 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, com a redação dada pela Lei n° 12.546, de 24 de agosto de 2011, fica prorrogado por mais cinco anos, contados a partir da data da publicação desta lei.

Art. 11. O prazo a que se refere o art. 3° da Me-dida Provisória n° 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, fica prorrogado por mais cinco anos, contados a partir da data da publicação desta lei.

Art. 12. O art. 31 da Lei n° 11.196, de 21 de novem-bro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 31. Sem prejuízo das demais nor-mas em vigor aplicáveis à matéria, para bens adquiridos a partir do ano-calendário de 2006 e até 31 de dezembro de 2018, as pessoas jurídicas que tenham projeto aprovado para instalação, ampliação, modernização ou diver-sificação enquadrado em setores da economia considerados prioritários para o desenvolvi-mento regional, em microrregiões menos de-senvolvidas localizadas nas áreas de atuação das extintas Sudene e Sudam, terão direito:

..............................................................§ 2° A fruição do benefício previsto no

caput fica condicionada à fruição pela pes-soa jurídica do benefício de que trata o art. 1° da Medida Provisória n° 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, ainda que o respectivo laudo constitutivo tenha sido concedido para projetos implantados em local diferente daquele objeto do novo investimento.

§ 3° A depreciação acelerada incentiva-da de que trata o caput deste artigo consiste na depreciação integral, no próprio ano da aquisição ou até o quarto ano subsequente à aquisição.

.................................................... ” (NR)

Art. 13. Fica a União autorizada a conceder sub-venção econômica às instituições financeiras oficiais federais, sob a forma de equalização de taxa de juros, nas operações de crédito para investimentos no âmbito

do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE.

§ 1° Nos casos em que os agentes operadores do FDA e do FDNE assumam integralmente os riscos das operações de crédito, a subvenção econômica será concedida a instituições financeiras oficiais federais definidas como agentes operadores.

§ 2° A subvenção econômica corresponderá ao diferencial entre a remuneração a que farão jus as instituições financeiras oficiais federais e os encargos cobrados do tomador final do crédito.

§ 3° O pagamento da subvenção econômica será efetuado mediante a utilização de recursos de dota-ções orçamentárias específicas, a serem alocadas no Orçamento Geral da União.

§ 4° O pagamento da subvenção, com vistas ao atendimento do disposto no inciso II do § 1° do art. 63 da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, fica con-dicionado à apresentação, pela instituição financeira beneficiária, de declaração de responsabilidade pela exatidão das informações relativas às operações re-alizadas.

§ 5° A aplicação irregular dos recursos provenien-tes das subvenções de que se trata este artigo sujei-tará o infrator à devolução, em dobro, da subvenção recebida, atualizada monetariamente, sem prejuízo das penalidades previstas no art. 44 da Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Art. 14. Os critérios, condições, prazos e remune-ração das instituições financeiras oficiais federais nos financiamentos de que trata o art. 13 serão definidos pelo Conselho Monetário Nacional, por meio de pro-posta do Ministério da Integração Nacional.

Art. 15. Caberá ao Ministério da Fazenda defi-nir a metodologia, as normas operacionais e demais condições para o pagamento da subvenção de que trata o art. 13.

Art. 16. As instituições financeiras oficiais fede-rais beneficiárias da subvenção de que trata o art. 13 deverão encaminhar ao Ministério da Fazenda infor-mações relativas às operações realizadas, no forma-to e na periodicidade indicados em ato do Ministro de Estado da fazenda.

Art. 17. A subvenção econômica de que trata o art. 13 poderá ser concedida nas operações contrata-das até 3 de abril de 2012 pela Sudam e pela Sudene, desde que a instituição financeira oficial federal passe a assumir integralmente o risco da operação.

Art. 18. A remuneração do agente operador do FDNE e FDA, bem como dos bancos administradores dos Fundos Constitucionais de Financiamento, de

Page 202: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26168 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

que trata a Lei n° 7.827, de 27 de setembro de 1989, para os serviços de análise de viabilidade econômico--financeira dos projetos, ficará a cargo dos proponen-tes e será definida pelo Conselho Monetário Nacional.

Art. 19. O § 3° do art. 1° da Lei n° 7.972; de 22 de de-zembro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 3° Os instrumentos da contratação a que se refere esta Lei serão submetidos ao exame prévio da Procuradoria-Geral da Fa-zenda Nacional que poderá, inclusive, analisar instrumentos de contratação padrão, relativos a operações de crédito da mesma espécie.” (NR)

Art. 20. O art. 6° da Lei n° 12.666, de 14 de ju-nho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6° Fica a União autorizada a conce-der subvenção econômica, referente à safra 2010/2011, para os produtores independentes de cana-de-açúcar que desenvolvem suas ativi-dades na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste –SUDENE, nos demais municípios do Estado do Espírito Santo e no Estado do Rio de Janeiro.

§ 1° .......................................................I – a subvenção será concedida aos pro-

dutores, diretamente ou por meio de suas coo-perativas, em função da quantidade de cana--de-açúcar efetivamente vendida às usinas de açúcar e destilarias localizadas na área de atuação da Sudene, nos demais municípios do Estado do Espírito Santo e no Estado do Rio de Janeiro, excluindo-se a produção pró-pria das unidades agroindustriais, bem como a produção dos sócios ou acionistas destas;

..............................................................III – o pagamento da subvenção será

realizado em 2012, referente à produção efe-tivamente entregue a partir de 1° de agosto de 2010, sendo que, para a produção dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, será considerada a produção efetivamente entregue para processamento a partir de 1° de maio de 2010, observados os limites estabelecidos nos incisos I e II deste parágrafo.

.................................................... ” (NR)

Art. 21. Os arts. 5°e 20-A da Lei n° 10.260, de 12 de julho de 2001, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 5° .................................................. ..............................................................

VI – ....................................................... ..............................................................b) trinta por cento por operação contra-

tada, sobre parcela não garantida por fundos instituídos na forma do inciso I II do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 11 de novem-bro de 2009, para as instituições de ensino inadimplentes com as obrigações tributárias federais; e

c) quinze por cento por operação contra-tada, sobre parcela não garantida por fundos instituídos na forma do inciso III do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 2009, para as ins-tituições de ensino adimplentes com as obri-gações tributárias federais;

.................................................... ” (NR)“Art. 20-A. O Fundo Nacional de Desen-

volvimento da Educação – FNDE terá prazo até 30 de junho de 2013 para assumir o papel de agente operador dos contratos de financia-mento formalizados no âmbito do FIES até o dia 14 de janeiro de 2010, cabendo à Caixa Econômica Federal, durante esse prazo, dar continuidade ao desempenho das atribuições decorrentes do encargo.” (NR)

Art. 22. Os arts. 9° e 10 da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009, passam a vigorar com as se-guintes alterações:

“Art. 9° .................................................. ..............................................................§ 4° ....................................................... ..............................................................II – as garantias mínimas que serão exigi-

das para operações às quais darão cobertura, exceto no caso da garantia direta do risco em operações de crédito educativo de que trata o inciso III do caput do art. 7°;

..............................................................V – os limites máximos de garantia pres-

tada pelo fundo, que, na hipótese de limites definidos por operação de crédito, não pode-rão exceder a oitenta por cento do valor de cada operação garantida; exceto no caso das operações de crédito educativo de que trata o inciso III do caput do art. 7°, que deverá ser de noventa por cento do valor de cada opera-ção garantida; e

.................................................... ” (NR)“Art. 10. Fica criado o Conselho de Par-

ticipação em fundos garantidores de risco de

Page 203: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26169

crédito para micro, pequenas e médias em-presas e em operações de crédito educativo, órgão colegiado, que terá sua composição e competência estabelecida em ato do Poder Executivo.

.................................................... ” (NR)

Art. 23. A exceção estabelecida no inciso II do § 4° do art. 9° da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009, nos termos da alteração promovida por esta lei, poderá incidir também sobre as operações de crédito já contratadas com a garantia de fundos de que trata o inciso III do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009, ressalvados os depósitos das garantias mínimas relativos a essas operações devidos até 30 de abril de 2012, que deverão ser depositados e utilizados nos termos do estatuto do fundo.

Art. 24. O art. 15 da Lei n° 7.827, de 27 de setem-bro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 15. ................................................ ..............................................................VI – exercer outras atividades inerentes

à aplicação dos recursos, à recuperação dos créditos e à renegociação dívidas.

§ 1° Nas renegociações de dívidas em que fique demonstrada a incapacidade de pagamento por parte do mutuário ou nos ca-sos em que os motivos do inadimplemento decorreram de fatores adversos à atividade financiada, as instituições financeiras ficam autorizadas a utilizar, como patamar mínimo, os encargos financeiros previstos contratual-mente para situação de normalidade.

§ 2° Até o dia 30 de setembro de cada ano, as instituições financeiras federais ad-ministradoras dos Fundos Constitucionais de que trata o caput encaminharão ao Ministério da Integração Nacional e às respectivas su-perintendências regionais de desenvolvimen-to para análise a proposta dos programas de financiamento para o exercício seguinte.” (NR)

Art. 25. Os arts. 2°, 3° e 4° da Lei n° 10.849, de 23 de março de 2004, passam a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 2° O Profrota Pesqueira compreende financiamentos para a aquisição, construção, conversão, modernização, substituição, adapta-ção e equipagem de embarcações pesqueiras com o objetivo de reduzir a pressão de captura sobre estoques sobre-explotados, proporcionar

a eficiência e sustentabilidade da frota pes-queira costeira e continental, promover o má-ximo aproveitamento das capturas, aumentar a produção pesqueira nacional, utilizar estoques pesqueiros na Zona Econômica Exclusiva bra-sileira e em águas internacionais, consolidar a frota pesqueira oceânica nacional e melhorar a qualidade do pescado produzido no Brasil.

Parágrafo único. São beneficiárias do Profrota Pesqueira as pessoas físicas e jurí-dicas, inclusive cooperativas e associações, devidamente inscritas no Registro Geral da Atividade Pesqueira – RGP nas categorias de Armador de Pesca, Pescador Profissional, Indústria ou Empresa Pesqueira, classificadas por porte, conforme critérios a serem definidos em regulamento.” (NR)

“Art. 3° O Profrota Pesqueira será finan-ciado com recursos do Fundo da Marinha Mercante – FMM, previsto na Lei n° 10.893, de 13 de julho de 2004, e dos Fundos Cons-titucionais de Financiamento do Norte – FNO e do Nordeste – FNE, instituídos pela Lei n° 7.827, de 27 de setembro de 1989, podendo ser realizado em bases e condições diferencia-das das vigentes para os respectivos Fundos.

Parágrafo único. O regulamento desta Lei especificará:

I – as metas globais do Programa com cronogramas anuais, por fonte de financiamen-to, levando em consideração a sustentabilidade ambiental da atividade;

II – as bases e condições de financia-mento, garantindo tratamento diferenciado pelo porte do beneficiário, em especial para as cooperativas e associações de mini e pe-queno porte, e segundo aspectos ambientais;

III – as embarcações, por espécie pes-queira, a serem objetos dos financiamentos;

IV – os critérios e requisitos para apro-vação dos projetos de financiamento;

V – os limites financeiros anuais para a concessão de financiamentos ao amparo do Programa; e

VI – outros critérios necessários à efi-ciente implementação e operacionalização do Profrota Pesqueira.” (NR)

“Art. 4° Para fins do disposto no caput do art. 2° desta Lei, os financiamentos observarão os seguintes parâmetros:

Page 204: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26170 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

I – limite dos financiamentos para as modalidades de construção, substituição, mo-dernização e conversão: até 90% (noventa por cento) do valor do projeto aprovado;

II – prazos de amortização, em parcelas anuais, iguais e sucessivas:

a) modalidades de construção e de subs-tituição: até 20 (vinte) anos, incluídos até 4 (quatro) anos de carência;

b) modalidade de modernização: até 10 (dez) anos, incluídos até 3 (três) anos de ca-rência; e,

c) modalidade de conversão: até 15 (quin-ze) anos, incluídos até 4 (quatro) anos de carência.

§ 1° Nas aquisições de barcos para a pesca oceânica, será observado o seguinte:

I – limite de financiamento: 50% (cinquen-ta por cento) do valor do barco;

II – prazo de financiamento de até 20 (vinte) anos, sendo 2 (dois) de carência e até 18 (dezoito) para amortização.

§ 2° Os financiamentos de aquisição e instalação de equipamentos contarão com até 5 (cinco) anos para amortização e até 3 (três) anos de carência, após a entrega.

§ 3° Os financiamentos para reparo de embarcações contarão com até 3 (três) anos para amortização e até 2 (dois) anos de ca-rência, após a entrega.” (NR)

Art. 26. Fica a União, por meio de ato do Poder Executivo e observada a equivalência econômica da operação, autorizada a emitir títulos da dívida pública mobiliária federal, sob a forma de colocação direta, em substituição a ações de sociedades de economia mista federais detidas pelo Fundo de Garantia à Ex-portação – FGE.

Art. 27. Fica a União autorizada a partici-par, na qualidade de cotista, no limite total de R$14.000.000.000,00 (quatorze bilhões de reais), de fundo que, atendidos os requisitos fixados nesta lei, tenha por finalidade garantir:

I – o risco comercial em operações de crédito ao comércio exterior com prazo total superior a dois anos;

II – o risco comercial que possa afetar as operações das micro, pequenas e médias empresas que se enquadrem nas diretrizes fixadas pela Câmara de Comércio Exterior – CAMEX, em que o prazo da operação seja

de até 180 (cento e oitenta) dias, na fase de pré-embarque, e de até dois anos, na fase de pós-embarque;

III – o risco político e extraordinário em operações de crédito ao comércio exterior de qualquer prazo; e

IV – o risco de descumprimento de obri-gações contratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços sob as formas de garantias previstas em Estatuto.

§ 1° A integralização de cotas pela União será autorizada por decreto e se realizará, a critério do Mi-nistro de Estado da Fazenda:

I – em moeda corrente;II – em títulos públicos;III – por meio de ações de sociedades em

que tenha participação minoritária; ouIV – por meio de ações de sociedades

de economia mista federais excedentes ao necessário para manutenção de seu controle acionário.

§ 2° A representação da União na Assembleia de Cotistas dar-se-á na forma do inciso V do caput do art. 10 do Decreto-Lei n° 147, de 3 de fevereiro de 1967.

§ 3° O fundo não deverá realizar a distribuição pública de suas cotas.

§ 4° O fundo deverá ser criado, administrado, ge-rido e representado judicial e extrajudicialmente pela empresa pública prevista no art. 37 desta lei.

§ 5° Até a plena operação da empresa pública prevista no art. 37 desta lei, o fundo poderá ser cria-do, administrado, gerido e representado judicial e ex-trajudicialmente por instituição financeira controlada, direta ou indiretamente, pela União, com observância das normas a que se refere o inciso XXII do caput do art. 4° da Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Art. 28. O fundo de que trata o art. 27, cujo estatuto observará as políticas, diretrizes, limites e condições previamente estabelecidas pela Camex, terá natureza privada e patrimônio próprio separado do patrimônio dos cotistas a administradora, será sujeito a direitos e obrigações próprias, não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e res-ponderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes do seu patrimônio.

§ 1° A administradora fará jus a remuneração pela administração do fundo conforme estabelecido no estatuto.

Page 205: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26171

§ 2° A administradora e os cotistas não respon-derão por qualquer obrigação do fundo dedicado a operações de comércio exterior, salvo, no caso dos cotistas, pela integralização das cotas que subscre-verem.

§ 3° O fundo não poderá pagar rendimentos a seus cotistas, assegurando-se a qualquer deles o direito de requerer o resgate total ou parcial de suas respectivas cotas, fazendo-se a liquidação com base na situação patrimonial do fundo, vedado o resgate de cotas em valor superior ao montante de recursos financeiros disponíveis ainda não vinculados às ga-rantias já contratadas, nos termos dos respectivos estatutos.

§ 4° O fundo deverá receber comissão pecuni-ária com a finalidade de remunerá-lo pelas garantias concedidas.

§ 5° O patrimônio do fundo será formado:

I – pela integralização de cotas;II – pela comissão de que trata o § 4°;III – pelo resultado das aplicações finan-

ceiras dos seus recursos;IV – pela recuperação de crédito de ope-

rações honradas com recursos por ele provi-dos; e

V – por outras fontes definidas em es-tatuto.

§ 6° O estatuto do fundo deverá prever:

I – as operações passíveis de garantia pelo fundo;

II – as contragarantias mínimas que se-rão exigidas;

III – a competência para a administradora do fundo deliberar sobre a gestão e a aliena-ção dos bens e direitos do fundo, zelando pela manutenção de sua rentabilidade, liquidez e solvência;

IV – a remuneração da administradora do fundo;

V – a possibilidade de contratação de terceiros para auxiliar no exercício das ativi-dades referidas no § 4° do art. 27;

VI – os limites máximos de garantia pres-tada pelo fundo e os níveis máximos de risco em que o fundo poderá operar;

VII – o percentual mínimo de participa-ção da instituição administradora no patrimô-nio do fundo; e

VIII – os casos em que será exigida a aquisição de cotas pelas entidades envolvi-das em operações que contem com garantias dos fundo.

Art. 29. A dissolução do fundo de que trata o art. 27 fica condicionada à prévia quitação da totalidade dos débitos garantidos ou à liberação das garantias pelos beneficiários e pelas instituições ou entidades concedentes do crédito.

Parágrafo único. Dissolvido o fundo, o seu patri-mônio será distribuído entre os cotistas, na proporção de suas cotas, com base na situação patrimonial na data da dissolução.

Art. 30. Fica criado o Conselho de Participação em Fundo Garantidor de Operações de Comércio Ex-terior, órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior, que terá sua composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. A participação da União no fun-do de que trata o art. 27 condiciona-se ao prévio exa-me do respectivo estatuto pelo Conselho de que trata este artigo.

Art. 31. Os rendimentos auferidos pelo fundo de que trata o art. 27 não se sujeitam à incidência de im-posto de renda na fonte, devendo integrar a base de cálculo dos impostos e contribuições devidos pelo co-tista, na forma da legislação vigente, quando houver o resgate de cotas, total ou parcial, ou na dissolução do fundo.

Art. 32. Fica a União autorizada a partici-par, na qualidade de cotista, no limite total de R$11.000.000.00400 (onze bilhões de reais), do ga-rantidor para cobertura de riscos relacionados às ope-rações de que trata o § 7° do art. 33.

Art. 33. O fundo mencionado no art. 32 deverá ser criado, administrado, gerido e representado judicial e extrajudicialmente pela empresa pública prevista no art. 37 desta Lei.

§ 1° A administradora fará jus a remuneração pela administração do fundo conforme estabelecido no estatuto.

§ 2° O fundo poderá oferecer, direta ou indireta-mente, cobertura para risco de crédito, risco de per-formance, risco de descumprimento de obrigações contratuais ou risco de engenharia, observadas as condições e formas previstas no respectivo estatuto.

§ 3° O fundo somente poderá oferecer cober-tura de forma direta, quando não houver aceitação,

Page 206: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26172 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

total ou parcial, dos riscos dispostos no § 2° pelas sociedades seguradoras e resseguradoras.

§ 4º O fundo poderá oferecer cobertura de forma indireta, quando suplementar ou complementar opera-ções de seguros e resseguros vinculadas aos riscos dispostos no § 2°, desde que a parcela de responsa-bilidade a ser retida por seguradoras e resseguradoras não seja inferior a vinte por cento da responsabilidade total da operação.

§ 5° Nos casos previstos no § 4°, a remuneração devida pelas seguradoras e resseguradoras ao fundo deverá ser correspondente ao risco assumido pelo fun-do, na forma definida no respectivo estatuto.

§ 6° A cobertura pelo fundo de forma indireta fica condicionada à autorização pela legislação aplicável aos seguros privados, observadas as disposições es-tabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

§ 7° Poderão se beneficiar das coberturas do fundo, na forma do estatuto:

I – projetos de infraestrutura de grande vulto constantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC ou de programas estra-tégicos definidos em ato do Poder Executivo;

II – projetos de financiamento à cons-trução naval;

III – operações de crédito para o setor de aviação civil:

IV – projetos resultantes de parcerias público-privadas na forma da Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004, inclusive os orga-nizados por Estados ou pelo Distrito Federal, observado o disposto no § 8o;

V – outros programas estratégicos liga-dos a operações de infraestrutura definidos por ato do Poder Executivo.

VI – riscos diretamente relacionados à realização da Copa das Confederações FIFA 2013 e Copa do Mundo FIFA 2014 e demais eventos conexos; e

VII – riscos diretamente relacionados à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpi-cos de 2016 e demais eventos conexos.

§ 8o Os projetos resultantes de parcerias públi-co-privadas organizados por Estados ou pelo Distrito Federal, a que se refere o § 7o, poderão se beneficiar das coberturas do fundo, desde que:

I – não excedam os limites de contrata-ção de operações de crédito estabelecidos

pelo Senado Federal nos termos dos incisos VI a IX do art. 52 da Constituição Federal; e

II – O Distrito Federal ou o Estado que pretenda ter garantia prestada pelo fundo re-lativamente à contraprestação pecuniária ou outras obrigações do parceiro público ao par-ceiro privado ofereça ao fundo contragarantia em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida.

Art. 34. Aplicam-se ao fundo de que trata o art. 32 o disposto nos §§ 1° a 3° e 5º do art. 27 e nos arts. 28, 29 e 31, ressalvada a atribuição conferida à CA-MEX pelo art. 28.

Art. 35. Fica criado o Conselho de Participa-ção de Fundos Garantidores para Cobertura de Riscos em Operações de Projetos de Infraestrutu-ra de Grande Vulto, órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda, que terá sua composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. A participação da União no fundo de que trata o art. 32 condiciona-se ao prévio exame de seu estatuto pelo Conselho de que trata este artigo.

Art. 36. Equiparam-se ao ressegurador local, para fins de contratação de operações de resseguro e de retrocessão, os fundos garantidores para cobertura dos riscos que tratam os incisos I a III do caput do art. 27 e dos riscos relacionados às operações de que trata o § 7° do art. 33, na forma definida pelo órgão regu-lador de seguros.

Art. 37. Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, denominada Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, vinculada ao Ministério da Fa-zenda, com prazo de duração indeterminado.

Parágrafo único. A ABGF terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, podendo, para a consecução de seus objetivos institucionais:

I – criar subsidiárias, inclusive com fim específico de administrar fundos que tenham por objetivo a cobertura suplementar dos ris-cos de seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola e florestal;

II – instalar escritórios, filiais, represen-tações e outros estabelecimentos no país e no exterior;

III – adquirir participação em empresas, públicas ou privadas, dos ramos securitário e ressecuritário, bem como dos ramos de ativi-dades complementares às do setor de segu-

Page 207: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26173

ros e resseguros, com ou sem o controle do capital social, observado o disposto na alínea a do art. 36 do Decreto-Lei no 73, de 21 de no-vembro de 1966.

Art. 36. A ABGF terá por objeto:

I – a concessão de garantias contra ris-cos:

a) de morte e invalidez permanente – MIP do mutuário, em operações de crédito habitacional no âmbito de programas ou ins-tituições oficiais;

b) de danos físicos ao imóvel – DFI, em operações de crédito habitacional no âmbito de programas ou instituições oficiais;

c) de crédito, em operações de crédito habitacional, no âmbito de programas ou ins-tituições oficiais;

d) comerciais, em operações de crédi-to ao comércio exterior com prazo superior a dois anos;

e) políticos e extraordinários, em opera-ções de crédito ao comércio exterior de qual-quer prazo;

f) de descumprimento de obrigações con-tratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços, conforme garantias pre-vistas em Estatuto;

g) de crédito, em operações de aquisi-ção de máquinas e implementos agrícolas, no âmbito de programas ou instituições oficiais;

h) de crédito, em operações a microem-preendedores individuais, autônomos, micro, pequenas e médias empresas; e

i) de crédito educativo no âmbito de pro-gramas ou instituições oficiais.

II – a constituição, administração, gestão e representação de fundos garantidores; e

III – a constituição, administração, ges-tão e representação de fundos que tenham por único objetivo a cobertura suplementar dos riscos de seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola e florestal, desde que autorizada pela legislação aplicável aos seguros privados, observadas as disposições estabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

§ 1° A ABGF deixará de conceder garantias contra riscos que encontrem plena cobertura no mercado de seguros privados a taxas e condições compatíveis com

as praticadas pela ABGF, ressalvada a prerrogativa de recusa de casos individuais pelo mercado.

§ 2° Somente as coberturas prestadas pelo mer-cado de seguros privados com seus próprios recursos poderão caracterizar plena cobertura.

§ 3° A ABGF não estará obrigada conceder ga-rantia contra risco em casos individuais que não obti-verem contratação no mercado de seguros em razão de recusa das seguradoras privadas.

§ 4° A ABGF poderá prestar garantia de forma indireta por meio da aquisição de cotas de fundos garantidores de que não seja administradora ou de fundos de investimento em direitos creditórios, desde que direcionados aos riscos de que trata o inciso I, alínea h, do caput.

Art. 39. A ABGF sujeitar-se-á ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

Art. 40. Não se aplicam à ABGF as disposições do Decreto-Lei no 1.290, de 3 de dezembro de 1973.

Art. 41. A ABGF terá seu capital social repre-sentado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, integralmente sob a propriedade da União.

§ 1° A integralização poderá se dar por meio de incorporação de bens móveis ou imóveis, créditos e outras formas admitidas em lei.

§ 2° O Poder Executivo fica autorizado a:

I – transformar a ABGF em sociedade de economia mista federal; e

II – alienar as ações excedentes ao ne-cessário para manutenção do controle da ABGF.

Art. 42. Constituem recursos da ABGF:

I – os oriundos da transferência de re-cursos, bens e direitos da União;

II – o produto da alienação das ações e dos títulos e valores mobiliários;

III – o resultado das aplicações financei-ras dos recursos;

IV – o resultado de suas operações co-merciais e de serviços;

V – a recuperação de crédito de opera-ções honradas com recursos por ela providos;

VI – os recursos provenientes de acor-dos e convênios que realizar com entidades nacionais ou internacionais;

VII – o produto da alienação de bens patrimoniais;

Page 208: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26174 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

VIII – as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; e

IX – os recursos oriundos de outras fon-tes.

Art. 43. A ABGF será constituída pela Assembleia Geral de Acionistas, a ser convocada pela Procurado-ria-Geral da Fazenda Nacional.

Parágrafo único. A aprovação do estatuto da ABGF pela Assembleia Geral de Acionistas condiciona-se à prévia aprovação da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX no que tange à concessão de garantias a operações de comércio exterior.

Art. 44. A ABGF será dirigida por um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva.

Art. 45. Os membros do Conselho de Adminis-tração serão eleitos pela Assembleia Geral, permitida a reeleição.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento, as atribuições e o prazo de gestão de seus membros serão definidos pelo estatuto.

Art. 46. Os membros da Diretoria Executiva serão escolhidos dentre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, eleitos e destituíveis pelo Con-selho de Administração.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento, as atribuições e o prazo de gestão de seus membros serão definidos pelo estatuto.

Art. 47. A ABGF terá um Conselho Fiscal, cujos membros serão eleitos anualmente pela Assembleia Geral, permitida a reeleição.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento e as atribuições do Conselho Fiscal serão definidos no estatuto.

Art. 48. O regime jurídico do pessoal da ABGF será o da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e respectiva legislação complementar.

Parágrafo único. A contratação de pessoal perma-nente da ABGF far-se-á por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.

Art. 49. A ABGF poderá exercer suas ativida-des com pessoal cedido por órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta ou indireta, me-diante celebração de acordos de cooperação técnica, observado o regime jurídico aplicável aos servidores e empregados públicos cedidos.

Art. 50. As instituições financeiras federais que administram fundos garantidores dos quais a União

seja cotista poderão ceder pessoal à ABGF, com ônus para a cessionária, mantidas as condições trabalhis-tas, inclusive de progressão funcional, reservadas aos quadros da cedente, observado o regime jurídico apli-cável aos empregados públicos cedidos.

Art. 51. Fica a ABGF autorizada a patrocinar enti-dade fechada de previdência complementar, na forma da legislação vigente.

Art. 52. É a ABGF, para fins de implantação, equi-parada às pessoas jurídicas referidas no art. 1° da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, para contratar pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

§ 1° Considera-se como necessidade temporária de excepcional interesse público, para os efeitos da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a contratação de pessoal técnico e administrativo, por tempo determina-do, imprescindível ao funcionamento inicial da ABGF.

§ 2° As contratações a que se refere o § 1° ob-servarão o disposto no caput do art. 3°, no art. 6°, no inciso II do caput do art. 7° e nos arts. 9° e 12 da Lei n° 8.745, de 9 de dezembro de 1993, ao poderão ex-ceder o prazo de quarenta e oito meses, a contar da data de instalação da ABGF.

§ 3° Nas contratações de que trata o caput, a ABGF especificará, no edital de contratação, como cri-tério de seleção, títulos acadêmicos e o tempo mínimo de experiência profissional na área na qual o candidato pretenda desempenhar suas atividades.

Art. 53. Após sete anos de comprovada opera-ção da ABGF:

I – pelo menos oitenta por cento das suas funções gerenciais deverão ser exercidas por pessoal permanente da ABGF; e

II – pelo menos cinquenta por cento dos cargos da Diretoria Executiva deverão ser exer-cidas por pessoal permanente da ABGF.

Art. 54. Compete à ABGF, inclusive na qualidade de administradora e gestora de fundos:

I – praticar todos os atos necessários para a concessão de garantias, emissão de certi-ficados de garantia, monitoramento e gestão das garantias outorgadas;

II – receber comissão pecuniária por ga-rantias outorgadas;

III – realizar análise, precificação, aceita-ção, monitoramento e gestão de riscos;

IV – efetuar o pagamento de honras de-correntes de garantias outorgadas;

Page 209: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26175

V – impugnar garantias, adiantamentos ou honras prestadas em desacordo com as normas aplicáveis à Agência ou aos fundos por ela administrados;

VI – promover a recuperação de créditos referentes às garantias honradas;

VII – criar fundos para garantia de suas operações na forma da legislação;

VIII – administrar e gerir fundos garan-tidores; e

IX – exercer outras atividades necessá-rias ao cumprimento de seu objeto social ou decorrentes de lei ou estatuto.

Art. 55. Aplica-se à ABGF, observadas as pecu-liaridades técnicas, contratuais e operacionais de suas atividades, bem como a viabilização do cumprimento do seu objeto, a legislação aplicável às sociedades seguradoras, inclusive no que se refere ao regime dis-ciplinar, intervenção, liquidação, mandato e responsabi-lidade de administradores, observadas as disposições do órgão regulador de seguros.

§ 1° Para cumprimento do disposto no caput, o órgão regulador de seguros poderá conceder à ABGF a inaplicabilidade de partes da legislação específica do setor de seguros assim como estabelecer-lhe con-dições próprias de tratamento.

§ 2° A ABGF, seus administradores, empregados e prestadores de serviços de auditoria independente estarão sujeitos às penalidades previstas no Decreto--Lei n° 73, de 21 de novembro de 1966, aplicadas pelo órgão fiscalizador de seguros, conforme normas do órgão regulador de seguros.

§ 3° O órgão fiscalizador de seguros definirá as informações que deverão ser prestadas pela ABGF.

Art. 56. É dispensável a licitação para contratação da ABGF ou suas controladas por pessoas jurídicas de direito público interno, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

Art. 57. O caput do art. 4° da Lei n° 6.704, de 26 de outubro de 1979, passa a vigorar acrescido do se-guinte inciso II I:

“Art.4° ................................................... ..............................................................III – contratar a Agência Brasileira Gesto-

ra de Fundos e Garantias S.A. – ABGF para a execução de todos os serviços relacionados ao seguro de crédito à exportação, inclusive aná-lise, acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de recuperação de créditos sinistrados.” (NR)

Art. 58. Em caso de dissolução do Fundo de Garantia para a Construção Naval – FGCN, do Fundo

de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica – FGEE, ou do Fundo Garantidor de Parcerias Públi-co-Privadas – FGP, as garantias por eles concedidas poderão ser transferidas para o fundo de que trata o art. 32, desde que haja anuência das instituições ou entidades concedentes e beneficiárias do crédito.

Parágrafo único. Os recursos oriundos do resgate de cotas da União nos fundos relacionados no caput poderão ser utilizados para a aquisição de cotas a que se refere o art. 32, na forma disciplinada em ato do Poder Executivo.

Art. 59. É permitido à União utilizar os recursos oriundos do resgate de cotas ou da dissolução de fundos garantidores de que seja cotista, constituí-dos por empresa pública de que trata o art. 37 desta lei ou por instituição financeira controlada direta ou indiretamente pela União, para a constituição ou au-mento do capital social da ABGF ou para aquisição de cotas de fundo garantidor dedicado a operações de comércio exterior.

§ 1° A forma de utilização dos recursos de que trata o caput será definida em ato do Poder Executivo.

§ 2° A dissolução dos fundos de que trata o caput dependerá de aprovação da Assembleia de Cotistas do respectivo fundo.

Art. 60. É autorizada a promoção de desapro-priações de imóveis lindeiros aos sítios aeroportu-ários, realizadas pelo poder público ou, nos termos do art. 3° do Decreto-Lei n° 3.365, de 21 de junho de 1941, pelo concessionário do aeroporto, desde que se inscreva nos atos declaratórios de utilidade pública que os bens expropriados servirão ao de-senvolvimento de atividades próprias do aeroporto ou conexas a ele.

Art. 61. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 62. Ficam revogados:

I – o § 8° do art. 29 da Lei n° 10.637 4e 30 de dezembro de 2002;

II – o § 10 do art. 40 da Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004;

III – o§ 2° do art. 2° e o § 5° do art. 13, da Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005;

IV – o art. 9° da Lei n° 12.545, de 14 de dezembro de 2011;

V – o parágrafo único do art. 6° e o pará-grafo único do art. 7° da Medida Provisória n° 2.156-5, de 24 de agosto de 2001; e

VI – o art. 5° da Lei n° 10.849, de 23 de março de 2004.

Sala da Comissão, de de 2012. – Deputado Da-nilo Forte, Relator.

Page 210: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26176 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 211: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26177

Page 212: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26178 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 213: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26179

Page 214: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26180 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 215: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26181

Page 216: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26182 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 217: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26183

Page 218: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26184 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 219: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26185

Page 220: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26186 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Page 221: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26187

Page 222: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26188 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

COMISSÃO MISTA DESTINADA A PROFERIR PARECER À

MEDIDA PROVISÓRIA N° 564, DE 2012

ERRATA

O § 8° do art. 33 do Projeto de Lei de Conver-são, pag. 47 do Parecer, deve ser lido com a seguinte redação:

“Art. 33. ................................................ ..............................................................§ 8° Os projetos resultantes de parcerias

público-privadas organizados por Estados ou pelo Distrito Federal, a que se refere o § 7°, poderão se beneficiar das coberturas do fun-do, desde que:

I – não excedam os limites de contrata-ção de operações de crédito estabelecidos pelo Senado Federal nos termos dos incisos VI a IX do art. 52 da Constituição Federal; e

II – O Distrito Federal ou o Estado que pretenda ter garantia prestada pelo fundo re-lativamente à contraprestação pecuniária ou outras obrigações do parceiro público ao par-ceiro privado ofereça ao fundo contra garan-tia em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida.”

Sala da Comissão, – Deputado Danilo Forte, Relator.

DECISÃO DA COMISSÃO

Em Reunião realizada nesta data, encerrada a dis-cussão do relatório, colocado em votação, a Comissão aprova a Medida Provisória nº 564, de 2012, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado pelo Re-lator, Deputado Danilo Forte, e a Emenda destacada n° 47, que será incorporada ao Parecer da Comissão:

EMENDA N° 47 DEPUTADO ARNALDO JARDIM (Aditiva)

Inclua-se o seguinte inciso IV ao art. 18 da Me-dida Provisória n° 564, de 2012:

“IV – a adimplência de operações com contratos de liquidação a termo realizada com o intuito de obter proteção contra variações de preço de mercadorias, moedas ou outros fato-res de risco de mercado relacionados ao bem exportado ou à operação de financiamento à exportação.”

Sala das Comissões, 3 de julho de 2012. – Sena-dor Wellington Dias, Presidente da Comissão Mista.

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO N° 19, DE 2012

Altera a Lei n° 12.096, de 24 de novem-bro de 2009; a Lei n° 12.453, de 21 de julho de 2011, para conceder crédito ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES; a Lei n° 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que especi-fica, dispõe sobre financiamento às exporta-ções indiretas; autoriza a União a aumentar o capital social do Banco do Nordeste do Brasil S.A. e do Banco da Amazônia S.A.; autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF; autoriza a União a conceder subvenção econômica nas operações de crédito do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA e do Fundo de Desenvol-vimento do Nordeste – FDNE; autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto; e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O art. 1° da Lei n° 12.096, de 24 de novem-

bro de 2009, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 1° É a União autorizada a conceder subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxas de juros, nas operações de financiamento contratadas até 31 de de-zembro de 2013:

I – ao Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social – BNDES, destinadas à aquisição e produção de bens de capital, in-cluídos componentes e serviços tecnológicos relacionados à produção de bens de consumo para exportação, ao setor de energia elétrica, a estruturas para exportação de granéis líquidos, a projetos de engenharia, à inovação tecnoló-gica e a projetos de investimento destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia.

..............................................................§ 1° O valor total dos financiamentos

subvencionados pela União é limitado ao mon-tante de até R$227.000.000.000,00 (duzentos e vinte e sete bilhões de reais).

..............................................................§ 9° Ato do Poder Executivo disporá so-

bre composição e competências de conselho

Page 223: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26189

interministerial responsável pela aprovação da elegibilidade dos projetos de investimen-to destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia de que trata o inciso I do caput, para fins de concessão da subvenção econômica de que trata o caput.” (NR)

Art. 2° O art. 2° da Lei n° 12.453, de 21 de julho de 2011, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2° Fica a União autorizada a con-ceder crédito ao Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – BNDES, no montante de até R$100.000.000,000,00 (cem bilhões de reais), em condições financeiras e contratuais a serem definidos pelo Ministro de Estado da Fazenda.

.................................................... ” (NR)

Art. 3° Os arts. 1° e 2° da Lei n° 9.529, de 10 de dezembro de 1997, passam a vigorar com as seguin-tes alterações:

“Art. 1° Considera-se exportação indireta, para fins de acesso a linhas externas de cré-dito comercial, a venda de insumos que inte-grem o processo produtivo, o de montagem e o de embalagem de mercadorias destinadas à exportação, desde que a empresa exporta-dora final adquirente declare que os insumos serão utilizados em qualquer dos processos referidos neste artigo.

§ 1º Também se considera exportação in-direta, para fins do caput, a venda a empresas comerciais exportadoras de bens destinados a exportação.

§ 2º A constatação, a qualquer tempo, de falsidade da declaração de que trata o caput, sujeita a empresa adquirente dos insumos ao pagamento dos tributos que deixaram de ser recolhidos, acrescido de juros moratórios e multa, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.” (NR)

“Art. 2º Na hipótese de intervenção, liqui-dação extrajudicial ou falência de instituição financeira que tenha concedido crédito a ope-rações de exportação indireta, as importâncias recebidas para liquidação do crédito serão des-tinadas ao pagamento das linhas comerciais que lhes deram origem, nos termos e condições estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único. No caso de falência ou recuperação judicial do exportador indireto fi-

nanciado, a instituição financeira que houver concedido crédito poderá pedir a restituição das respectivas importâncias.” (NR)

Art. 4º O art. 2º da Lei nº 11.529, de 22 de outu-bro de 2007, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 2º ..................................................I – às empresas dos setores de:a) frutas in natura e processadas;b) pedras ornamentais;c) fabricação de produtos têxteis;d) confecção de artigos do vestuário e

acessórios;e) preparação de couros e fabricação

de artefatos de couro e artigos para viagem de couro;

f) fabricação de calçados;g) fabricação de produtos de madeira;h) fabricação de artefatos de madeira,

palha, cortiça, vime e material trançado;i) fertilizantes e defensivos agrícolas;j) fabricação de produtos cerâmicos;k) fabricação de bens de capital, exceto

veículos automotores para transporte de cargas e passageiros, embarcações, aeronaves, va-gões e locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras e máquinas rodoviárias;

l) fabricação de material eletrônico e de comunicações;

m) fabricação de equipamentos de infor-mática e periféricos;

n) fabricação de peças e acessórios para veículos automotores;

o) ajudas técnicas e tecnologias assisti-vas às pessoas com deficiência;

p) fabricação de móveis;q) fabricação de brinquedos e jogos re-

creativos;r) fabricação de instrumentos e materiais

para uso médico e odontológico e de artigos ópticos;

s) atividades dos serviços de tecnologia da informação, inclusive software;

t) transformados plásticos;u) processamento de proteína animal;v) pesca e aquicultura;w) óleo de palma;x) torrefação e moagem de café e fabri-

cação de solúvel;y) castanha de caju; ez) ceras de origem vegetal. .................................................... ” (NR)

Page 224: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26190 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art. 5º A Medida Provisória nº 2.156-5, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º .................................................. ..............................................................§ 2º Do montante de recursos a que se

refere o inciso VI do caput do art. 4º, será des-tinado anualmente o percentual de um inteiro e cinco décimos por cento, para custeio de atividades em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional, a ser operacionalizado pelo Banco do Nordeste do Brasil S.A. e aplicado na for-ma definida pelo Conselho Deliberativo.” (NR)

“Art. 4° .................................................. ..............................................................V – a reversão dos saldos anuais não

aplicados;VI – o produto do retorno das operações

de financiamentos concedidos; eVII – outros recursos previstos em lei. .................................................... ” (NR)“Art. 6º O FDNE terá como agentes ope-

radores instituições financeiras oficiais federais, preferencialmente o Banco do Nordeste do Brasil S.A., a serem definidas em ato do Poder Executivo, com as seguintes competências:

.................................................... ” (NR)“Art. 7°-A. Os riscos resultantes das ope-

rações realizadas com recursos do FDNE poderão ser suportados integralmente pelos agentes operadores, na forma que dispuser o Conselho Monetário Nacional – CMN, por proposta do Ministério da Integração Nacional.

§ 1º Ficam a SUDENE e os agentes ope-radores autorizados a celebrar aditivos entre si para o aumento da remuneração do agente operador, para operações contratadas até 3 de abril de 2012, caso este assuma cem por cento do risco da operação.

§ 2º Os aditivos referidos no § 1º contem-plarão redução da parcela dos juros destina-dos como receitas ao FDNE, de forma que a taxa total de encargos paga pelo tomador dos recursos mantenha-se inalterada.” (NR)

Art. 6º A Medida Provisória nº 2.157-5, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º .................................................. ..............................................................§ 2º Do montante de recursos a que se

refere o inciso VI do caput do art. 4º, será des-

tinado anualmente o percentual de um inteiro e cinco décimos por cento, para custeio de atividades em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de interesse do desenvolvimento regional, a ser operacionalizado pelo Banco da Amazônia S.A. e aplicado na forma definida pelo Conselho Deliberativo.” (NR)

“Art. 4° .................................................. ..............................................................V – a reversão dos saldos anuais não

aplicados;VI – o produto do retorno das operações

de financiamentos concedidos; eVII – outros recursos previstos em lei. .................................................... ” (NR)“Art. 7º-A. Os riscos resultantes das ope-

rações realizadas com recursos do FDA pode-rão ser suportados integralmente pelos agentes operadores, na forma que dispuser o Conselho Monetário Nacional – CMN, por proposta do Ministério da Integração Nacional.

§ 1º Ficam a Sudam e os agentes ope-radores autorizados a celebrar aditivos entre si para o aumento da remuneração do agente operador, para operações contratadas até 3 de abril de 2012, caso este assuma cem por cento do risco da operação.

§ 2º Os aditivos referidos no § 1º con-templarão redução da parcela dos juros des-tinados como receitas ao FDA, de forma que a taxa total de encargos paga pelo tomador dos recursos mantenha-se inalterada.” (NR)

Art. 7º Fica a União autorizada a subscrever e integralizar, até 31 de dezembro de 2014, ações do Banco do Nordeste do Brasil S.A., visando a aumen-tar seu capital social no valor de R$4.000.000.000,00 (quatro bilhões de reais).

Parágrafo único. Para a cobertura dos valores de que trata este artigo, a União poderá emitir, sob a forma de colocação direta, em favor do Banco do Nor-deste do Brasil S.A., títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão definidas pelo Mi-nistro de Estado da Fazenda, devendo ser respeitada a equivalência econômica dos títulos com os valores previstos neste artigo.

Art. 8º Fica a União autorizada a subscrever e integralizar, até 31 de dezembro de 2014, ações do Banco da Amazônia S. A., visando a aumentar seu capital social no montante de R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais).

Parágrafo único. Para a cobertura dos valores de que trata este artigo, a União poderá emitir, sob a forma de colocação direta, em favor do Banco da

Page 225: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26191

Amazônia S.A., títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão definidas pelo Mi-nistro de Estado da Fazenda, devendo ser respeitada a equivalência econômica dos títulos com os valores previstos neste artigo.

Art. 9º Fica a União autorizada a dispensar o Ban-co do Nordeste do Brasil S.A. – BNB do recolhimento de dos dividendos e dos juros sobre capital próprio, referentes ao exercício de 2014 e seguintes, que lhe seriam devidos, respeitado o recolhimento mínimo de vinte e cinco por cento do lucro líquido ajustado.

§ 1º O valor que deixar de ser recolhido na forma do caput será utilizado integralmente para aumento do capital do BNB, até o mês de junho de exercício em que deveria ser recolhido.

§ 2º O Conselho Monetário Nacional regulamen-tará o disposto neste artigo.

Art. 10. O prazo a que se refere o art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, coma redação dada pela Lei nº 12.546, de 24 de agosto de 2011, fica prorrogado por mais cinco anos, contados a partir da data da publicação desta lei.

Art. 11. O prazo a que se refere o art. 3º da Me-dida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, fica prorrogado por mais cinco anos, contados a partir da data da publicação desta lei.

Art. 12. O art. 31 da Lei nº 11.196, de 21 de novem-bro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 31. Sem prejuízo das demais nor-mas em vigor aplicáveis à matéria, para bens adquiridos a partir do ano-calendário de 2006 e até 31 de dezembro de 2018, as pessoas jurídicas que tenham projeto aprovado para instalação, ampliação, modernização ou diver-sificação enquadrado em setores da economia considerados prioritários para o desenvolvi-mento regional, em microrregiões menos de-senvolvidas localizadas nas áreas de atuação das extintas Sudene e Sudam, terão direito:

..............................................................§ 2° A fruição do benefício previsto no

caput fica condicionada à fruição pela pes-soa jurídica do benefício de que trata o art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, ainda que o respectivo laudo constitutivo tenha sido concedido para projetos implantados em local diferente daquele objeto do novo investimento.

§ 3º A depreciação acelerada incentivada de que trata o caput deste artigo consiste na de-preciação integral, no próprio ano da aquisição ou até o quarto ano subsequente à aquisição.

.................................................... ” (NR)

Art. 13. Fica a União autorizada a conceder sub-venção econômica às instituições financeiras oficiais federais, sob a forma de equalização de taxa de juros, nas operações de crédito para investimentos no âmbito do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE.

§ 1° Nos casos em que os agentes operadores do FDA e do FDNE assumam integralmente os riscos das operações de crédito, a subvenção econômica será concedida a instituições financeiras oficiais federais definidas como agentes operadores.

§ 2° A subvenção econômica corresponderá ao diferencial entre a remuneração a que farão jus as instituições financeiras oficiais federais e os encargos cobrados do tomador final do crédito.

§ 3° O pagamento da subvenção econômica será efetuado mediante a utilização de recursos de dota-ções orçamentárias específicas, a serem alocadas no Orçamento Geral da União.

§ 4º O pagamento da subvenção, com vistas ao atendimento do disposto no inciso II do § 1° do art. 63 da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, fica con-dicionado à apresentação, pela instituição financeira beneficiária, de declaração de responsabilidade pela exatidão das informações relativas às operações re-alizadas.

§ 5° A aplicação irregular dos recursos provenien-tes das subvenções de que trata este artigo sujeitará o infrator à devolução, em dobro, da subvenção rece-bida, atualizada monetariamente, sem prejuízo das penalidades previstas no art. 44 da Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Art. 14. Os critérios, condições, prazos e remune-ração das instituições financeiras oficiais federais nos financiamentos de que trata o art. 13 serão definidos pelo Conselho Monetário Nacional, por meio de pro-posta do Ministério da Integração Nacional.

Art. 15. Caberá ao Ministério da Fazenda defi-nir a metodologia, as normas operacionais e demais condições para o pagamento da subvenção de que trata o art. 13.

Art. 16. As instituições financeiras oficiais fede-rais beneficiárias da subvenção de que trata o art. 13 deverão encaminhar ao Ministério da Fazenda infor-mações relativas às operações realizadas, no forma-to e na periodicidade indicados em ato do Ministro de Estado da Fazenda.

Art. 17. A subvenção econômica de que trata o art. 13 poderá ser concedida nas operações contrata-das até 3 de abril de 2012 pela Sudam e pela Sudene, desde que a instituição financeira oficial federal passe a assumir integralmente o risco da operação.

Page 226: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26192 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art. 18. A remuneração do agente operador do FDNE e FDA, bem como dos bancos administradores dos Fundos Constitucionais de Financiamento, de que trata a Lei n° 7.827, de 27 de setembro de 1989, para os serviços de análise de viabilidade econômico--financeira dos projetos, ficará a cargo dos proponen-tes e será definida pelo Conselho Monetário Nacional.

Art. 19. O § 3° do art. 1° da Lei n° 7.972, de 22 de dezembro de 1989, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“§ 3° Os instrumentos da contratação a que se refere esta Lei serão submetidos ao exame prévio da Procuradoria-Geral da Fa-zenda Nacional que poderá, inclusive, analisar instrumentos de contratação padrão, relativos a operações de crédito da mesma espécie.” (NR)

Art. 20. O art. 6° da Lei n° 12.666, de 14 de ju-nho de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6° Fica a União autorizada a conce-der subvenção econômica, referente à safra 2010/2011, para os produtores independentes de cana-de-açúcar que desenvolvem suas ativi-dades na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, nos demais municípios do Estado do Espírito Santo e no Estado do Rio de Janeiro.

§ 1° .......................................................I – a subvenção será concedida aos pro-

dutores, diretamente ou por meio de suas coo-perativas, em função da quantidade de cana--de-açúcar efetivamente vendida às usinas de açúcar e destilarias localizadas na área de atuação da Sudene, nos demais municípios do Estado do Espírito Santo e no Estado do Rio de Janeiro, excluindo-se a produção pró-pria das unidades agroindustriais, bem como a produção dos sócios ou acionistas destas;

..............................................................III – o pagamento da subvenção será

realizado em 2012, referente à produção efe-tivamente entregue a partir de 1° de agosto de 2010, sendo que, para a produção dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, será considerada a produção efetivamente entregue para processamento a partir de 1° de maio de 2010, observados os limites estabelecidos nos incisos I e II deste parágrafo.

.................................................... ” (NR)

Art. 21. Os arts. 5° e 20-A da Lei n° 10.260, de 12 de julho de 2001, passam a vigorar com as seguin-tes alterações:

“Art. 5° .................................................. ..............................................................VI _ ....................................................... ..............................................................b) trinta por cento por operação contra-

tada, sobre parcela não garantida por fundos instituídos na forma do inciso III do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 11 de novem-bro de 2009, para as instituições de ensino inadimplentes com as obrigações tributárias federais; e

c) quinze por cento por operação contra-tada, sobre parcela não garantida por fundos instituídos na forma do inciso III do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 2009, para as ins-tituições de ensino adimplentes com as obri-gações tributárias federais;

.................................................... ” (NR)“Art. 20-A. O Fundo Nacional de Desen-

volvimento da Educação – FNDE terá prazo até 30 de junho de 2013 para assumir o papel de agente operador dos contratos de financia-mento formalizados no âmbito do FIES até o dia 14 de janeiro de 2010, cabendo à Caixa Econômica Federal, durante esse prazo, dar continuidade ao desempenho das atribuições decorrentes do encargo.” (NR)

Art. 22. Os arts. 9° e 10 da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009, passam a vigorar com as se-guintes alterações:

“Art. 9° .................................................. ..............................................................§ 4º ....................................................... ..............................................................II – as garantias mínimas que serão exigi-

das para operações às quais darão cobertura, exceto no caso da garantia direta do risco em operações de crédito educativo de que trata o inciso III do caput do art. 7°;

..............................................................V – os limites máximos de garantia pres-

tada pelo fundo, que, na hipótese de limites definidos por operação de crédito, não pode-rão exceder a oitenta por cento do valor de cada operação garantida, exceto no caso das operações de crédito educativo de que trata o inciso III do caput do art. 7°, que deverá ser de noventa por cento do valor de cada opera-ção garantida; e

.................................................... ” (NR)“Art. 10. Fica criado o Conselho de Par-

ticipação em fundos garantidores de risco de

Page 227: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26193

crédito para micro, pequenas e médias em-presas e em operações de crédito educativo, órgão colegiado, que terá sua composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

.................................................... ” (NR)

Art. 23. A exceção estabelecida no inciso II do § 4° do art. 9° da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009, nos termos da alteração promovida por esta lei, poderá incidir também sobre as operações de crédito já contratadas com a garantia de fundos de que trata o inciso III do caput do art. 7° da Lei n° 12.087, de 11 de novembro de 2009, ressalvados os depósitos das garantias mínimas relativos a essas operações devidos até 30 de abril de 2012, que deverão ser depositados e utilizados nos termos do estatuto do fundo.

Art. 24. O art. 15 da Lei n° 7.827, de 27 de setem-bro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 15. ................................................ ..............................................................VI – exercer outras atividades inerentes

à aplicação dos recursos, à recuperação dos créditos e à renegociação de dívidas.

§ 1° Nas renegociações de dívidas em que fique demonstrada a incapacidade de pagamento por parte do mutuário ou nos ca-sos em que os motivos do inadimplemento decorreram de fatores adversos à atividade financiada, as instituições financeiras ficam autorizadas a utilizar, como patamar mínimo, os encargos financeiros previstos contratual-mente para situação de normalidade.

§ 2° Até o dia 30 de setembro de cada ano, as instituições financeiras federais ad-ministradoras dos Fundos Constitucionais de que trata o caput encaminharão ao Ministério da Integração Nacional e às respectivas su-perintendências regionais de desenvolvimen-to para análise a proposta dos programas de financiamento para o exercício seguinte.” (NR)

Art. 25. Os arts. 2°, 3° e 4° da Lei n° 10.849, de 23 de março de 2004, passam a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 2° O Profrota Pesqueira compreende financiamentos para a aquisição, construção, conversão, modernização, substituição, adapta-ção e equipagem de embarcações pesqueiras com o objetivo de reduzir a pressão de captura sobre estoques sobre-explotados, proporcionar a eficiência e sustentabilidade da frota pes-queira costeira e continental, promover o má-

ximo aproveitamento das capturas, aumentar a produção pesqueira nacional, utilizar estoques pesqueiros na Zona Econômica Exclusiva bra-sileira e em águas internacionais, consolidar a frota pesqueira oceânica nacional e melhorar a qualidade do pescado produzido no Brasil.

Parágrafo único. São beneficiárias do Profrota Pesqueira as pessoas físicas e jurí-dicas, inclusive cooperativas e associações, devidamente inscritas no Registro Geral da Atividade Pesqueira – RGP nas categorias de Armador de Pesca, Pescador Profissional, Indústria ou Empresa Pesqueira, classificadas por porte, conforme critérios a serem definidos em regulamento.” (NR)

“Art. 3° O Profrota Pesqueira será finan-ciado com recursos do Fundo da Marinha Mercante – FMM, previsto na Lei n° 10.893, de 13 de julho de 2004, e dos Fundos Cons-titucionais de Financiamento do Norte – FNO e do Nordeste – FNE, instituídos pela Lei n° 7.827, de 27 de setembro de 1989, podendo ser realizado em bases e condições diferencia-das das vigentes para os respectivos Fundos.

Parágrafo único. O regulamento desta Lei especificará:

I – as metas globais do Programa com cronogramas anuais, por fonte de financiamen-to, levando em consideração a sustentabilidade ambiental da atividade;

II – as bases e condições de financia-mento, garantindo tratamento diferenciado pelo porte do beneficiário, em especial para as cooperativas e associações de mini e pe-queno porte, e segundo aspectos ambientais;

III – as embarcações, por espécie pes-queira, a serem objetos dos financiamentos;

IV – os critérios e requisitos para apro-vação dos projetos de financiamento;

V – os limites financeiros anuais para a concessão de financiamentos ao amparo do Programa; e

VI – outros critérios necessários à efi-ciente implementação e operacionalização do Profrota Pesqueira.” (NR)

“Art. 4° Para fins do disposto no caput do art. 2° desta Lei, os financiamentos observarão os seguintes parâmetros:

I – limite dos financiamentos para as modalidades de construção, substituição, mo-dernização e conversão: até 90% (noventa por cento) do valor do projeto aprovado;

Page 228: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26194 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

II – prazos de amortização, em parcelas anuais, iguais e sucessivas:

a) modalidades de construção e de subs-tituição: até 20 (vinte) anos, incluídos até 4 (quatro) anos de carência;

b) modalidade de modernização: até 10 (dez) anos, incluídos até 3 (três) anos de ca-rência; e

c) modalidade de conversão: até 15 (quin-ze) anos, incluídos até 4 (quatro) anos de carência;

§ 1° Nas aquisições de barcos para a pesca oceânica, será observado o seguinte:

I – limite de financiamento: 50% (cinquen-ta por cento) do valor do barco;

II – prazo de financiamento de até 20 (vinte) anos, sendo 2 (dois) de carência e até 18 (dezoito) para amortização.

§ 2° Os financiamentos de aquisição e instalação de equipamentos contarão com até 5 (cinco) anos para amortização e até 3 (três) anos de carência, após a entrega.

§ 3° Os financiamentos para reparo de embarcações contarão com até 3 (três) anos para amortização e até 2 (dois) anos de ca-rência, após a entrega.” (NR)

Art. 26. Fica a União, por meio de ato do Poder Executivo e observada a equivalência econômica da operação, autorizada a emitir títulos da dívida pública mobiliária federal, sob a forma de colocação direta, em substituição a ações de sociedades de economia mista federais detidas pelo Fundo de Garantia à Ex-portação – FGE.

Art. 27. Fica a União autorizada a participar, na qua-lidade de cotista, no limite total de R$14.000.000.000,00 (quatorze bilhões de reais), de fundo que, atendidos os requisitos fixados nesta lei, tenha por finalidade garantir:

I – o risco comercial em operações de crédito ao comércio exterior com prazo total superior a dois anos;

II – o risco comercial que possa afetar as operações das micro, pequenas e médias empresas que se enquadrem nas diretrizes fixadas pela Câmara de Comércio Exterior – CAMEX, em que o prazo da operação seja de até 180 (cento e oitenta) dias, na fase de pré-embarque, e de até dois anos, na fase de pós-embarque;

III – o risco político e extraordinário em operações de crédito ao comércio exterior de qualquer prazo;

IV – o risco de descumprimento de obri-gações contratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços sob as formas de garantias previstas em Estatuto; e

V – a adimplência de operações com con-tratos de liquidação a termo realizadas com o intuito de obter proteção contra variações de preço de mercadorias, moedas ou outros fato-res de risco de mercado relacionados ao bem exportado ou à operação de financiamento à exportação.

§ 1° A integralização de cotas pela União será autorizada por decreto e se realizará, a critério do Mi-nistro de Estado da Fazenda:

I – em moeda corrente;II – em títulos públicos;III – por meio de ações de sociedades em

que tenha participação minoritária; ouIV – por meio de ações de sociedades

de economia mista federais excedentes ao necessário para manutenção de seu controle acionário.

§ 2º A representação da União na Assembleia de Cotistas dar-se-á na forma do inciso V do caput do art. 10 do Decreto-Lei n° 147, de 3 de fevereiro de 1967.

§ 3º O fundo não deverá realizar a distribuição pública de suas cotas.

§ 4º O fundo deverá ser criado, administrado, ge-rido e representado judicial e extrajudicialmente pela empresa pública prevista no art. 37 desta lei.

§ 5° Até a plena operação da empresa pública prevista no art. 37 desta lei, o fundo poderá ser cria-do, administrado, gerido e representado judicial e ex-trajudicialmente por instituição financeira controlada, direta ou indiretamente, pela União, com observância das normas a que se refere o inciso XXII do caput do art. 4° da Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Art. 28. O fundo de que trata o art. 27, cujo estatuto observará as políticas, diretrizes, limites e condições previamente estabelecidas pela Camex, terá natureza privada e patrimônio própria separado do patrimônio dos cotistas e da administradora, será sujeito a direi-tos e obrigações próprias, não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes do seu patrimônio.

§ 1° A administradora fará jus a remuneração pela administração do fundo conforme estabelecido no estatuto.

§ 2° A administradora e os cotistas não respon-derão por qualquer obrigação do fundo dedicado a

Page 229: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26195

operações de comércio exterior, salvo, no caso dos co-tistas, pela integralização das cotas que subscreverem.

§ 3° O fundo não poderá pagar rendimentos a seus cotistas, assegurando-se a qualquer deles o di-reito de requerer o resgate total ou parcial de suas respectivas cotas, fazendo-se a liquidação com base na situação patrimonial do fundo, vedado o resgate de cotas em valor superior ao montante de recursos finan-ceiros disponíveis ainda não vinculados às garantias já contratadas, nos termos dos respectivos estatutos.

§ 4° O fundo deverá receber comissão pecuni-ária com a finalidade de remunerá-lo pelas garantias concedidas.

§ 5º O patrimônio do fundo será formado:

I – pela integralização de cotas;II – pela comissão de que trata o § 4°;III – pelo resultado das aplicações finan-

ceiras dos seus recursos;IV – pela recuperação de crédito de ope-

rações honradas com recursos por ele provi-dos; e

V – por outras fontes definidas em es-tatuto.

§ 6° O estatuto do fundo deverá prever:

I – as operações passíveis de garantia pelo fundo;

II – as contra garantias mínimas que se-rão exigidas;

III – a competência para a administradora do fundo deliberar sobre a gestão e a aliena-ção dos bens e direitos do fundo, zelando pela manutenção de sua rentabilidade, liquidez e solvência;

IV – a remuneração da administradora do fundo;

V – a possibilidade de contratação de terceiros para auxiliar no exercício das ativi-dades referidas no § 4° do art. 27;

VI – os limites máximos de garantia pres-tada pelo fundo e os níveis máximos de risco em que o fundo poderá operar;

VII – o percentual mínimo de participa-ção da instituição administradora no patrimô-nio do fundo; e

VIII – os casos em que será exigida a aquisição de cotas pelas entidades envolvi-das em operações que contem com garantias dos fundo.

Art. 29. A dissolução do fundo de que trata o art. 27 fica condicionada à prévia quitação da totalidade dos débitos garantidos ou à liberação das garantias

pelos beneficiários e pelas instituições ou entidades concedentes do crédito.

Parágrafo único. Dissolvido o fundo, o seu patri-mônio será distribuído entre os cotistas, na proporção de suas cotas, com base na situação patrimonial na data da dissolução.

Art. 30. Fica criado o Conselho de Participação em Fundo Garantidor de Operações de Comércio Ex-terior, órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior, que terá sua composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. A participação da União no fun-do de que trata o art. 27 condiciona-se ao prévio exa-me do respectivo estatuto pelo Conselho de que trata este artigo.

Art. 31. Os rendimentos auferidos pelo fundo de que trata o art. 27 não se sujeitam à incidência de im-posto de renda na fonte, devendo integrar a base de cálculo dos impostos e contribuições devidos pelo co-tista, na forma da legislação vigente, quando houver o resgate de cotas, total ou parcial, ou na dissolução do fundo.

Art. 32. Fica a União autorizada a participar, na qua-lidade de cotista, no limite total de R$11.000.000.000,00 (onze bilhões de reais), do fundo garantidor para co-bertura de riscos relacionados às operações de que trata o § 7° do art. 33.

Art. 33. O fundo mencionado no art. 32 deverá ser criado, administrado, gerido e representado judicial e extrajudicialmente pela empresa pública prevista no art. 37 desta lei.

§ 1° A administradora fará jus a remuneração pela administração do fundo conforme estabelecido no estatuto.

§ 2° O fundo poderá oferecer, direta ou indireta-mente, cobertura para risco de crédito, risco de per-formance, risco de descumprimento de obrigações contratuais ou risco de engenharia, observadas as condições e formas previstas no respectivo estatuto.

§ 3° O fundo somente poderá oferecer cobertura de forma direta, quando não houver aceitação, total ou parcial, dos riscos dispostos no § 2° pelas sociedades seguradoras e resseguradoras.

§ 4° O fundo poderá oferecer cobertura de forma indireta, quando suplementar ou complementar opera-ções de seguros e resseguros vinculadas aos riscos dispostos no § 2°, desde que a parcela de responsa-bilidade a ser retida por seguradoras e resseguradoras não seja inferior a vinte por cento da responsabilidade total da operação.

§ 5° Nos casos previstos no § 4°, a remuneração devida pelas seguradoras e resseguradoras ao fundo

Page 230: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26196 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

deverá ser correspondente ao risco assumido pelo fun-do, na forma definida no respectivo estatuto.

§ 6° A cobertura pelo fundo de forma indireta fica condicionada à autorização pela legislação aplicável aos seguros privados, observadas as disposições es-tabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

§ 7° Poderão se beneficiar das coberturas do fundo, na forma do estatuto:

I – projetos de infraestrutura de grande vulto constantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC ou de programas estra-tégicos definidos em ato do Poder Executivo;

II – projetos de financiamento à cons-trução naval;

III – operações de crédito para o setor de aviação civil;

IV – projetos resultantes de parcerias público-privadas na forma da Lei n° 11.079, de 30 de dezembro de 2004, inclusive os orga-nizados por Estados ou pelo Distrito Federal, observado o disposto no § 8°;

V – outros programas estratégicos liga-dos a operações de infraestrutura definidos por ato do Poder Executivo.

VI – riscos diretamente relacionados à realização da Copa das Confederações FIFA 2013 e Copa do Mundo FIFA 2014 e demais eventos conexos; e

VII – riscos diretamente relacionados à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpi-cos de 2016 e demais eventos conexos.

§ 8° Os projetos resultantes de parcerias públi-co-privadas organizados por Estados ou pelo Distrito Federal, a que se refere o § 7º, poderão se beneficiar das coberturas do fundo, desde que:

I – não excedam os limites de contrata-ção de operações de crédito estabelecidos pelo Senado Federal nos termos dos incisos VI a IX do art. 52 da Constituição Federal; e

II – a Unidade da Federação que pretenda ter garantia prestada pelo fundo relativamente à contraprestação pecuniária ou outras obriga-ções do parceiro público ao parceiro privado ofereça ao fundo contragarantia em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida.

Art. 34. Aplicam-se ao fundo de que trata o art. 32 o disposto nos §§ 1° a 3° e 5° do art. 27 e nos arts. 28, 29 e 31, ressalvada a atribuição conferida à Ca-mex pelo art. 28.

Art. 35. Fica criado o Conselho de Participação de Fundos Garantidores para Cobertura de Riscos em

Operações de Projetos de Infraestrutura de Grande Vulto, órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda, que terá sua composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Parágrafo único. A participação da União no fundo de que trata o art. 32 condiciona-se ao prévio exame de seu estatuto pelo Conselho de que trata este artigo.

Art. 36. Equiparam-se ao ressegurador local, para fins de contratação de operações de resseguro e de retrocessão, os fundos garantidores para cobertura dos riscos que tratam os incisos I a III do caput do art. 27 e dos riscos relacionados às operações de que trata o § 7° do art. 33, na forma definida pelo órgão regu-lador de seguros.

Art. 37. Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública, sob a forma de sociedade anônima, denominada Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, vinculada ao Ministério da Fa-zenda, com prazo de duração indeterminado.

Parágrafo único. A ABGF terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, podendo, para a consecução de seus objetivos institucionais:

I – criar subsidiárias, inclusive com fim específico de administrar fundos que tenham por objetivo a cobertura suplementar dos ris-cos de seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola e florestal;

II – instalar escritórios, filiais, represen-tações e outros estabelecimentos no Pais e no exterior;

III – adquirir participação em empresas, públicas ou privadas, dos ramos securitário e ressecuritário, bem como dos ramos de ativi-dades complementares às do setor de segu-ros e resseguros, com ou sem o controle do capital social, observado o disposto na alínea a do art. 36 do Decreto-Lei n° 73, de 21 de novembro de 1966.

Art. 38. A ABGF terá por objeto:

I – a concessão de garantias contra ris-cos:

a) de morte e invalidez permanente – MIP do mutuário, em operações de crédito habitacional no âmbito de programas ou ins-tituições oficiais;

b) de danos físicos ao imóvel – DFI, em operações de crédito habitacional no âmbito de programas ou instituições oficiais;

c) de crédito, em operações de crédito habitacional, no âmbito de programas ou ins-tituições oficiais;

Page 231: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26197

d) comerciais, em operações de crédi-to ao comércio exterior com prazo superior a dois anos;

e) políticos e extraordinários, em opera-ções de crédito ao comércio exterior de qual-quer prazo;

f) de descumprimento de obrigações con-tratuais referentes a operações de exportação de bens ou serviços, conforme garantias pre-vistas em Estatuto;

g) de crédito, em operações de aquisi-ção de máquinas e implementos agrícolas, no âmbito de programas ou instituições oficiais;

h) de crédito, em operações a microem-preendedores individuais, autônomos, micro, pequenas e médias empresas; e

i) de crédito educativo no âmbito de pro-gramas ou instituições oficiais.

II – a constituição, administração, gestão e representação de fundos garantidores; e

III – a constituição, administração, ges-tão e representação de fundos que tenham por único objetivo a cobertura suplementar dos riscos de seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola e florestal, desde que autorizada pela legislação aplicável aos seguros privados, observadas as disposições estabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

§ 1° A ABGF deixará de conceder garantias contra riscos que encontrem plena cobertura no mercado de seguros privados a taxas e condições compatíveis com as praticadas pela ABGF, ressalvada a prerrogativa de recusa de casos individuais pelo mercado.

§ 2o Somente as coberturas prestadas pelo mer-cado de seguros privados com seus próprios recursos poderão caracterizar plena cobertura.

§ 3o A ABGF não estará obrigada a conceder ga-rantia contra risco em casos individuais que não obti-verem contratação no mercado de seguros em razão de recusa das seguradoras privadas.

§ 4o A ABGF poderá prestar garantia de forma indireta por meio da aquisição de cotas de fundos garantidores de que não seja administradora ou de fundos de investimento em direitos creditórios, desde que direcionados aos riscos de que trata o inciso I, alínea c, do caput.

Art. 39. A ABGF sujeitar-se-á ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

Art. 40. Não se aplicam à ABGF as disposições do Decreto-Lei no 1.290, de 3 de dezembro de 1973.

Art. 41. A ABGF terá seu capital social repre-sentado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, integralmente sob a propriedade da União.

§ 1o A integralização poderá se dar por meio de incorporação de bens móveis ou imóveis, créditos e outras formas admitidas em lei.

§ 2o O Poder Executivo fica autorizado a:

I – transformar a ABGF em sociedade de economia mista federal; e

II – alienar as ações excedentes ao ne-cessário para manutenção do controle da ABGF.

Art. 42. Constituem recursos da ABGF:

I – os oriundos da transferência de re-cursos, bens e direitos da União;

II – o produto da alienação das ações e dos títulos e valores mobiliários;

III – o resultado das aplicações financei-ras dos recursos;

IV – o resultado de suas operações co-merciais e de serviços;

V – a recuperação de crédito de opera-ções honradas com recursos por ela providos;

VI – os recursos provenientes de acor-dos e convênios que realizar com entidades nacionais ou internacionais;

VII – o produto da alienação de bens patrimoniais;

VIII – as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; e

IX – os recursos oriundos de outras fon-tes.

Art. 43. A ABGF será constituída pela Assembleia Geral de Acionistas, a ser convocada pela Procurado-ria-Geral da Fazenda Nacional.

Parágrafo único. A aprovação do estatuto da ABGF pela Assembleia Geral de Acionistas condiciona-se à prévia aprovação da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX no que tange à concessão de garantias a operações de comércio exterior.

Art. 44. A ABGF será dirigida por um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva.

Art. 45. Os membros do Conselho de Adminis-tração serão eleitos pela Assembleia Geral, permitida a reeleição.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento, as atribuições e o prazo de gestão de seus membros serão definidos pelo estatuto.

Page 232: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26198 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art. 46. Os membros da Diretoria Executiva serão escolhidos dentre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, eleitos e destituíveis pelo Con-selho de Administração.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento, as atribuições e o prazo de gestão de seus membros serão definidos pelo estatuto.

Art. 47. A ABGF terá um Conselho Fiscal, cujos membros serão eleitos anualmente pela Assembleia Geral, permitida a reeleição.

Parágrafo único. A composição, o funcionamento e as atribuições do Conselho Fiscal serão definidos no estatuto.

Art. 48. O regime jurídico do pessoal da ABGF será o da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e respectiva legislação complementar.

Parágrafo único. A contratação de pessoal perma-nente da ABGF far-se-á por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.

Art. 49. A ABGF poderá exercer suas ativida-des com pessoal cedido por órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta ou indireta, me-diante celebração de acordos de cooperação técnica, observado o regime jurídico aplicável aos servidores e empregados públicos cedidos.

Art. 50. As instituições financeiras federais que administram fundos garantidores dos quais a União seja cotista poderão ceder pessoal à ABGF, com ônus para a cessionária, mantidas as condições trabalhis-tas, inclusive de progressão funcional, reservadas aos quadros da cedente, observado o regime jurídico apli-cável aos empregados públicos cedidos.

Art. 51. Fica a ABGF autorizada a patrocinar enti-dade fechada de previdência complementar, na forma da legislação vigente.

Art. 52. É a ABGF, para fins de implantação, equi-parada às pessoas jurídicas referidas no art. 1o da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, para contratar pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

§ 1o Considera-se como necessidade temporária de excepcional interesse público, para os efeitos da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a contratação de pessoal técnico e administrativo, por tempo determina-do, imprescindível ao funcionamento inicial da ABGF.

§ 2o As contratações a que se refere o § 1o ob-servarão o disposto no caput do art. 3o, no art. 6o, no inciso II do caput do art. 7o e nos arts. 9o e 12 da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e não poderão exceder o prazo de quarenta e oito meses, a contar da data de instalação da ABGF.

§ 3o Nas contratações de que trata o caput, a ABGF especificará, no edital de contratação, como cri-

tério de seleção, títulos acadêmicos e o tempo mínimo de experiência profissional na área na qual o candidato pretenda desempenhar suas atividades.

Art. 53. Após sete anos de comprovada opera-ção da ABGF

I – pelo menos oitenta por cento das suas funções gerenciais deverão ser exercidas por pessoal permanente da ABGF; e

II – pelo menos cinquenta por cento dos cargos da Diretoria Executiva deverão ser exer-cidas por pessoal permanente da ABGF.

Art. 54. Compete à ABGF, inclusive na qualidade de administradora e gestora de fundos:

I – praticar todos os atos necessários para a concessão de garantias, emissão de certi-ficados de garantia, monitoramento e gestão das garantias outorgadas;

II – receber comissão pecuniária por ga-rantias outorgadas;

III – realizar análise, precificação, aceita-ção, monitoramento e gestão de riscos;

IV – efetuar o pagamento de honras de-correntes de garantias outorgadas;

V – impugnar garantias, adiantamentos ou honras prestadas em desacordo com as normas aplicáveis à Agência ou aos fundos por ela administrados;

VI – promover a recuperação de créditos referentes às garantias honradas;

VII – criar fundos para garantia de suas operações na forma da legislação;

VIII – administrar e gerir fundos garan-tidores; e

IX – exercer outras atividades necessá-rias ao cumprimento de seu objeto social ou decorrentes de lei ou estatuto.

Art. 55. Aplica-se à ABGF, observadas as pecu-liaridades técnicas, contratuais e operacionais de suas atividades, bem como a viabilização do cumprimento do seu objeto, a legislação aplicável às sociedades seguradoras, inclusive no que se refere ao regime dis-ciplinar, intervenção, liquidação, mandato e responsabi-lidade de administradores, observadas as disposições do órgão regulador de seguros.

§ 1o Para cumprimento do disposto no caput, o órgão regulador de seguros poderá conceder à ABGF a inaplicabilidade de partes da legislação específica do setor de seguros assim como estabelecer-lhe con-dições próprias de tratamento.

§ 2o A ABGF, seus administradores, empregados e prestadores de serviços de auditoria independente

Page 233: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26199

estarão sujeitos às penalidades previstas no Decreto--Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, aplicadas pelo órgão fiscalizador de seguros, conforme normas do órgão regulador de seguros.

§ 3o O órgão fiscalizador de seguros definirá as informações que deverão ser prestadas pela ABGF.

Art. 56. É dispensável a licitação para contra-tação da ABGF ou suas controladas por pessoas jurídicas de direito público interno, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

Art. 57. O caput do art. 4o da Lei no 6.704, de 26 de outubro de 1979, passa a vigorar acrescido do se-guinte inciso III:

“Art. 4o .................................................. ..............................................................III – contratar a Agência Brasileira Gesto-

ra de Fundos e Garantias S.A. – ABGF para a execução de todos os serviços relacionados ao seguro de crédito à exportação, inclusive aná-lise, acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de recuperação de créditos sinistrados.” (NR)

Art. 58. Em caso de dissolução do Fundo de Garantia para a Construção Naval – FGCN, do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica – FGEE ou do Fundo Garantidor de Parce-rias Público-Privadas – FGP, as garantias por eles concedidas poderão ser transferidas para o fundo de que trata o art. 32, desde que haja anuência das instituições ou entidades concedentes e benefici-árias do crédito.

Parágrafo único. Os recursos oriundos do resgate de cotas da União nos fundos relacionados no caput poderão ser utilizados para a aquisição de cotas a que se refere o art. 32, na forma disciplinada em ato do Poder Executivo.

Art. 59. É permitido à União utilizar os recursos oriundos do resgate de cotas ou da dissolução de fundos garantidores de que seja cotista, constituí-dos por empresa pública de que trata o art. 37 desta lei ou por instituição financeira controlada direta ou indiretamente pela União, para a constituição ou au-mento do capital social da ABGF ou para aquisição de cotas de fundo garantidor dedicado a operações de comércio exterior.

§ 1o A forma de utilização dos recursos de que trata o caput será definida em ato do Poder Executivo.

§ 2o A dissolução dos fundos de que trata o caput dependerá de aprovação da Assembleia de Cotistas do respectivo fundo.

Art. 60. É autorizada a promoção de desapro-priações de imóveis lindeiros aos sítios aeroportu-ários, realizadas pelo poder público ou, nos termos do art. 3o do Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, pelo concessionário do aeroporto, desde que se inscreva nos atos declaratórios de utilidade pública que os bens expropriados servirão ao de-senvolvimento de atividades próprias do aeroporto ou conexas a ele.

Art. 61. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 62. Ficam revogados:

I – o § 8o do art. 29 da Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002;

II – o § 10 do art. 40 da Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004;

III – o § 2o do art. 2o e o § 5o do art. 13, da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005;

IV – o art. 9o da Lei no 12.545, de 14 de dezembro de 2011;

V – o parágrafo único do art. 6o e o pa-rágrafo único do art. 7° da Medida Provisória no 2.156-5, de 24 de agosto de 2001; e

VI – o art. 5o da Lei no 10.849, de 23 de março de 2004.

Sala da Comissão, 3 de julho de 2012.

RECURSO Nº 159, DE 2012 (Do Sr. Osmar Serraglio e outros)

Recorre contra parecer terminativo da Comissão de Constituição, Justiça e Cida-dania ao Projeto de Lei nº 3.615/2000 que “Dispõe sobre o fomento mercantil especial de exportações ou factoring de exportação e dá outras providências.”

Senhor Presidente, Os deputados infra-assinados, com fulcro no § 2º

do Art. 132 c/c o Art. 144, ambos do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, recorrem ao Plenário da Câmara dos Deputados contra decisão terminativa de inconstitucionalidade da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania ao Projeto de Lei nº 3.615/2000 que “Dispõe sobre o fomento mercantil especial de exportações ou factoring de exportação e dá outras providências.”

Trata-se de matéria que, por sua importância, deva ser exaustivamente analisada e debatida pelo plenário da Casa.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Osmar Serraglio, PMDB/PR.Proposição: REC 0159/12

Page 234: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26200 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Autor da Proposição: Osmar Serraglio e OutrosData de Apresentação: 09/07/2012Ementa: Recorre contra parecer terminativo da Comis-são de Constituição, Justiça e Cidadania ao Projeto de Lei nº 3.615/2000 que Dispõe sobre o fomento mercantil especial de exportações ou factoring de exportação e dá outras providências.

Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Totais de Assinaturas:

Assinaturas Confirmadas1 ALCEU MOREIRA PMDB RS2 ALEX CANZIANI PTB PR3 ALICE PORTUGAL PCdoB BA4 ALINE CORRÊA PP SP5 ARTUR BRUNO PT CE6 BENEDITA DA SILVA PT RJ7 CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP8 CARLOS SOUZA PSD AM9 CÉSAR HALUM PSD TO10 COSTA FERREIRA PSC MA11 DALVA FIGUEIREDO PT AP12 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA13 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS14 DR. ROSINHA PT PR15 EDIO LOPES PMDB RR16 EDSON SANTOS PT RJ17 EDUARDO CUNHA PMDB RJ18 ERIKA KOKAY PT DF19 ERIVELTON SANTANA PSC BA20 ESPERIDIÃO AMIN PP SC21 EUDES XAVIER PT CE22 FELIPE BORNIER PSD RJ23 FERNANDO FERRO PT PE24 FERNANDO MARRONI PT RS25 FILIPE PEREIRA PSC RJ26 GABRIEL GUIMARÃES PT MG27 GEORGE HILTON PRB MG28 GERALDO SIMÕES PT BA29 GIOVANNI QUEIROZ PDT PA30 GLADSON CAMELI PP AC31 GLAUBER BRAGA PSB RJ32 GUILHERME CAMPOS PSD SP33 HUGO LEAL PSC RJ34 JANDIRA FEGHALI PCdoB RJ35 JAQUELINE RORIZ PMN DF36 JÔ MORAES PCdoB MG

37 JOÃO ANANIAS PCdoB CE38 JOÃO CARLOS BACELAR PR BA39 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG40 JOÃO MAIA PR RN41 JOÃO PAULO CUNHA PT SP42 JOÃO PAULO LIMA PT PE43 JOSÉ AUGUSTO MAIA PTB PE44 JOSÉ CARLOS ARAÚJO PSD BA45 JOSÉ GUIMARÃES PT CE46 JOSE STÉDILE PSB RS47 LÁZARO BOTELHO PP TO48 LEONARDO GADELHA PSC PB49 LEONARDO MONTEIRO PT MG50 LUIS CARLOS HEINZE PP RS51 LUIZ ALBERTO PT BA52 LUIZ CARLOS SETIM DEM PR53 LUIZ COUTO PT PB54 MÁRCIO MACÊDO PT SE55 MARCOS ROGÉRIO PDT RO56 MARCUS PESTANA PSDB MG57 MAURO BENEVIDES PMDB CE58 MAURO NAZIF PSB RO59 MOREIRA MENDES PSD RO60 NELSON PELLEGRINO PT BA61 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR62 PAULO PIAU PMDB MG63 PENNA PV SP64 RENZO BRAZ PP MG65 RICARDO TRIPOLI PSDB SP66 SARAIVA FELIPE PMDB MG67 SARNEY FILHO PV MA68 SIBÁ MACHADO PT AC69 VALTENIR PEREIRA PSB MT70 VANDERLEI SIRAQUE PT SP71 VICENTE ARRUDA PR CE72 WALDENOR PEREIRA PT BA73 WASHINGTON REIS PMDB RJ74 ZECA DIRCEU PT PR

REQUERIMENTO Nº 5.702, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.407, de 2011 e 4.245, de 2008.

Senhor Presidente,O bloco de proposições reunidas em torno do

Projeto de Lei nº 4.245, de 2008, visa alterar a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de De-fesa do Consumidor, especialmente o seu artigo 43, para regular o acesso e funcionamento de bancos de dados de consumidores.

Este também é o propósito do Projeto de Lei nº 2.407, de 2011, que altera o mesmo artigo 43 para dis-

Page 235: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26201

por sobre consulta do consumidor a banco de dados e cadastro de consumidores.

Todas as proposições encontram-se sob análise da Comissão de Defesa do Consumidor.

Por se tratar de matérias conexas, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o dis-posto no art. 143, do Regimento Interno, solicitamos a tramitação conjunta dos Projetos.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.703, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 5.805, de 2009 (e seus apensos) ao bloco de proposições reunidas em torno do Pro-jeto de Lei nº 4.245, de 2008.

Senhor Presidente,Dois blocos de proposições que compartilham

do propósito de alterar a Lei nº 8.078, de 11 de se-tembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, especialmente o seu artigo 43, para regular o acesso e funcionamento de bancos de dados de consumido-res tramitam na Comissão de Defesa do Consumidor desta Casa.

O primeiro bloco de proposições está reunido em torno do Projeto de Lei nº 5.805, de 2009.

O segundo bloco de proposições é representado pelo Projeto de Lei nº 4.245, de 2008.

As proposições observam o mesmo regime de tramitação.

Por se tratar de matérias conexas, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o dis-posto no art. 143, do Regimento Interno, solicitamos a tramitação conjunta dos Projetos.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.704, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a de-volução ao autor do Projeto de Lei nº 3.865, de 2012.

Senhor Presidente,O Projeto de Lei nº 3.865, de 2012, visa alterar

a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, para que passe a figurar como competência do Banco Central do Brasil a expressão “perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, garantir que o sistema finan-ceiro seja sólido e eficiente e estimular o crescimento econômico e a geração de empregos”.

Ocorre que a Lei nº 4.595, de 1964, foi alçada à condição de Lei Complementar, portanto, há vício for-mal na proposição a partir do conceito de hierarquia das leis, vez que a proposição não se reveste da forma de lei complementar.

Em diversos outros casos semelhantes, essa veri-ficação é feita pela própria Mesa desta Casa. Citem-se, como exemplo, os despachos exarados aos Projetos de Lei nºs 3.303, de 2008 e 500, de 2007. No entanto, isso não ocorreu no presente caso.

Diante do exposto, nos termos do art. 137, § 1º, inciso II, alínea b do RICD solicito a devolução ao au-tor a referida proposição.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.705, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 2.481, de 2011 e 1.738, de 1999.

Senhor Presidente,O Projeto de Lei nº 1.738, de 2009, limita a taxas

de juros cobrada sobre qualquer transação bancária a no máximo quatro vezes a taxa de juros básica.

O Projeto de Lei nº 2.481, de 2011, de modo se-melhante, visa limitar a taxa de juros cobrada na tran-sação bancária crédito rotativo denominada cheque especial a, no máximo 3% ao mês.

Por se tratarem de matérias conexas, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o dis-posto no art. 143, do Regimento Interno, solicitamos a sua tramitação conjunta.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.706, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 1.290, de 2007 e 6.984, de 2006.

Senhor Presidente,Os projetos de lei em questão compartilham do

propósito de modificar a Lei nº 7.492, obedecem o mesmo regime de tramitação e ambos encontram-se sob a análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

No tocante ao art. 7º do citado diploma legal, a pena proposta para o crime de negociar títulos nos ter-mos apontados é, no Projeto de Lei nº 1.290, de 2007, de reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, enquan-

Page 236: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26202 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

to que no Projeto de Lei nº 6.984, de 2006, a proposta é de reclusão de 4 (quatro) a dez (dez) anos e multa.

Por se tratar de matérias conexas, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o dis-posto no art. 143, do Regimento Interno, solicitamos a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nº 1.290, de 2007 e 6.984, de 2006.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.707, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.558, de 2012 e 4.646, de 2009.

Senhor Presidente,Regular a utilização de sistemas biométricos é

objetivo comum a duas proposições sob análise da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:

Projeto de Lei nº 4.646, de 2009, dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de sistema eletrônico de reco-nhecimento de registros biométricos digitalizados para o pagamento de benefícios da seguridade social, em transações de financiamentos e empréstimos pesso-ais consignados e para a habilitação e utilização de aparelhos de telefonia celular pré-pagos; e

Projeto de Lei nº 3.558, de 2012, dispõe sobre a utilização de sistemas biométricos, a proteção de da-dos pessoais e dá outras providências.

Diante da correlação entre as proposições, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o disposto no art. 143, do Regimento Interno, solicita-mos a sua tramitação conjunta.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.708, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.093, de 2008 (e seu apenso) e 1.463, de 2011.

Senhor Presidente,O Projeto de Lei 3.093, de 2008, visa a prestação

de assistência aos empregados mediante a disponibi-lização de berçários pelas organizações para atender os filhos, com até um ano. O benefício pode ser con-cedido no próprio ambiente de trabalho ou mediante a disponibilização de convênios com entidades espe-cializadas de cuidado a crianças.

De modo semelhante, o Projeto de Lei nº 7.687, de 2010, apensado, estabelece a obrigatoriedade de manutenção, pelo empregador, de berçário ou creche no local de trabalho para os filhos dos trabalhadores até a idade de cinco anos.

Esse também é o objetivo do Projeto de Lei nº 1.463, de 2011, que, em seu art. 72 estipula que o em-pregador deverá manter local apropriado onde

seja permitido às empregadas guardar sob vigi-lância e assistência os seus filhos até um ano de ida-de que pode ser nas próprias instalações, por meio de creches mantidas pelas próprias empresas ou pelo pagamento de reembolso-creche.

Poderia se argumentar que o Projeto de Lei nº 1.463, de 2011, é mais abrangente vez que institui um novo Código do Trabalho como fundamento para o in-deferimento do presente pleito.

No entanto, o pedido presente encontra amparo na decisão dada em relação ao Projeto de Lei nº 8.046, de 2010. Observe Vossa Excelência que o deferimento do Requerimento nº 3.218, de 2011 permitiu a tramitação conjunta de dezenas de projetos de leis que promoviam isoladas modificações ao Código de Processo Civil àquela proposição que o reformulava em sua totalidade, exatamente como ocorre no caso presente.

Diante da correlação entre as proposições, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o disposto no art. 143, do Regimento Interno, solicita-mos a sua tramitação conjunta.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.709, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 7.347, de 2010 e 1.463, de 2011.

Senhor Presidente,Estipular novos parâmetros para a concessão da

licença remunerada ao empregado em caso de faleci-mento de familiar é objetivo comum a duas proposições em tramitação nesta Casa.

Projeto de Lei nº 7.347, de 2010, amplia o perí-odo da licença para até cinco dias úteis em caso de falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica.

Esse é justamente o objetivo do Projeto de Lei nº 1.463, de 2011, que, em seu art. 129, inciso III, es-tipula a licença em dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, companheiro, ascendente, descendente, filho adotivo, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica.

Page 237: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26203

O pedido presente encontra amparo na decisão dada em relação ao Projeto de Lei nº 8.046, de 2010. Observe Vossa Excelência que o deferimento do Re-querimento nº 3.218, de 2011 permitiu a tramitação conjunta de dezenas de projetos de leis que promo-viam isoladas modificações ao Código de Processo Civil àquela proposição que o reformulava em sua to-talidade, exatamente como ocorre no caso presente sobre o Código do Trabalho.

Diante da correlação entre as proposições, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o disposto no art. 143, do Regimento Interno, solicita-mos a sua tramitação conjunta.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

REQUERIMENTO Nº 5.710, DE 2012 (Do Sr. Paes Landim)

Requer, nos termos regimentais, a tra-mitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 3.161, de 2012 e 901, de 2011.

Senhor Presidente,É objetivo comum a duas proposições alterar o

art. 4º, da Lei 11.770 de 9 de setembro de 2008, para alterar regras da concessão de licença-maternidade.

São os casos dos Projetos de Lei nºs 901, de 2011 e 3.161, de 2012.

Diante disso, com base no que estipula o art. 142, em consonância com o disposto no art. 143, do Regi-mento Interno, solicitamos a sua tramitação conjunta.

Sala das Sessões, 9 de julho de 2012. – Depu-tado Paes Landim.

DESPACHOS DO PRESIDENTE EM PROPOSIÇÕES

MENSAGEM Nº 272, DE 2012 (Do Poder Executivo)

AV nº 511/2012

Submete à apreciação do Congresso Nacional autorizações outorgadas às enti-dades abaixo relacionadas para executa-rem, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviços de radiodifusão comunitária, conforme os seguintes atos:

– TVR 130/2012 – Portaria nº 171, de 10 de abril de 2008 – Associação de Radiodifusão Comunitária Marimba de Betim, no município de Betim – MG;

– TVR 131/2012 – Portaria nº 184, de 06 de ju-nho de 2011 – Associação Beneficente, Cultural e de Radiodifusão Comunitária de Orleans – SC, no muni-cípio de Orleans – SC;

– TVR 132/2012 – Portaria nº 10, de 20 de janeiro de 2012 – Associação Rádio Comunitária Terra Nova FM, no município de Nova Olinda – TO;

– TVR 133/2012 – Portaria nº 20, de 20 de janeiro de 2012 – Associação Comunitária Delta do Jacuí, no município de São Jerônimo – RS;

– TVR 134/2012 – Portaria nº 64, de 10 de feve-reiro de 2012 – Associação Rádio Comunitária Bar-rolândia FM, no município de Barrolândia – TO;

– TVR 135/2012 – Portaria nº 115, de 02 de mar-ço de 2012 – Associação Mogiana dos Profissionais de Rádio e TV, no município de Mogi das Cruzes – SP;

– TVR 136/2012 – Portaria nº 128, de 02 de março de 2012 – Associação Resgate Cultural, no município de Guaraí – TO;

– TVR 137/2012 – Portaria nº 170, de 21 de março de 2012 – Associação Cultural de Radiodifusão Co-munitária de Fortaleza do Tabocão, no município de Fortaleza do Tabocão – TO;

– TVR 138/2012 – Portaria nº 191, de 02 de abril de 2012 – Associação Rádio Comunitária Clube FM, no município de Sitio Novo – TO; e

– TVR 139/2012 – Portaria nº 216, de 16 de abril de 2012 – Associação de Radiodifusão de Betânia, no município de Betânia – PE

(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD) Pro-posição sujeita à apreciação conclusiva (Pa-recer 09/90 – CCJR) Regime de tramitação: art. 223 – CF)

MENSAGEM Nº 289, DE 2012 (Do Poder Executivo)

AV nº 530/2012

Comunica a Excelentíssima Senhora Presidenta da República que se ausentará do País no dias 28 e 29 de junho de 2012, em viagem a Mendonza, Argentina, por oca-sião da Cúpula dos Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados

(Publique-se e, após, Arquive-se.)

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 564, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Altera a Lei nº 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revita-liza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre financiamento às exportações indiretas, autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a

Page 238: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26204 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto, altera a Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências

(Publique-se. Submeta-se ao Plenário.)

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 565, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Altera a Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, para autorizar o Poder Executivo a instituir linhas de crédito especiais com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste para atender aos setores produtivos rural, industrial, comercial e de serviços dos Municípios com situação de emergência ou estado de calamidade pú-blica reconhecidos pelo Poder Executivo federal, e a Lei nº 10.954, de 29 de setembro de 2004, para permitir a ampliação do valor do Auxílio Emergencial Financeiro.

(Publique-se. Submeta-se ao Plenário.)

INDICAÇÃO Nº 3.034, DE 2012 (Do Sr. Homero Pereira)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções que, por intermédio da Agência Nacio-nal das Telecomunicações, adote as provi-dências necessárias para a instalação de Telefone de Uso Público a quarenta quilô-metros do Rio Xingu, na entrada do Parque Indígena do Xingu, sentido Peixoto de Aze-vedo a São José do Xingu

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.035, DE 2012 (Do Sr. Homero Pereira)

Sugere o envio de Indicação ao Po-der Executivo, relativa à instalação de uma agência do Banco do Brasil no Município de Cotriguaçu, no Estado de Mato Grosso

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.036, DE 2012 (Do Sr. Homero Pereira)

Sugere o envio de Indicação ao Po-der Executivo, relativa à manutenção da estrutura da Policia Rodoviária Federal no município de Sorriso (MT)

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.037, DE 2012 (Do Sr. Homero Pereira)

Sugere ao Ministro da Fazenda a ins-talação de agência do Banco do Brasil S.A. no Município de Paranaíta, no Estado do Mato Grosso

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.038, DE 2012 (Do Sr. Miriquinho Batista)

Sugere o envio de Indicação ao Po-der Executivo, por intermédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-nal– IPHAN, do Ministério da Cultura, para sugerir o registro do Preparo do Pato no Tucupi como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.039, DE 2012 (Do Sr. Izalci)

Sugere a adoção das providências necessárias à extensão, à categoria fun-cional de Contador, da estrutura remune-ratória especial prevista no art. 19 da Lei nº 12.277, de 2010

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.040, DE 2012 (Do Sr. Alexandre Leite)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro das Cidades, a destinação de re-cursos financeiros para aquisição de uma máquina Motoniveladora para auxiliar os serviços de movimentação de terra, terra-planagem e preparo para asfaltamento no Município de Leme, localizado no estado de São Paulo

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.041, DE 2012 (Do Sr. Fernando Ferro)

Sugere ao Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional (IPHAN), por in-termédio do Ministério da Cultura, o regis-tro do programa A VOZ DO BRASIL como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro.

(Publique-se. Encaminhe-se.)

Page 239: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26205

INDICAÇÃO Nº 3.042, DE 2012 (Do Sr. Miriquinho Batista)

Sugere o Preparo do Tacacá como Pa-trimônio Cultural Imaterial Brasileiro

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.043, DE 2012 (Da Sra. Iracema Portella)

Sugere a inclusão do bicarbonato de sódio dentre as substâncias sujeitas a con-trole especial.

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.044, DE 2012 (Da Sra. Iracema Portella)

Sugere a inclusão do bicarbonato de sódio dentre as substâncias sujeitas a con-trole especial.

INDICAÇÃO Nº 3.045, DE 2012 (Do Sr. Wellington Fagundes)

Com fundamento no artigo 113 do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados sugiro ao Excelentíssimo Senhor Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para que sejam adotadas providências no sen-tido de incluir no Programa de Aceleração do Crescimento 2 – PAC 2, a complemen-tação das obras de duplicação da BR 163, nos trechos que compreende o Km 94,9 ao km 119,9km, na travessia urbana de Rondo-nópolis, compreendendo o trecho que liga o trevão-aeroporto-terminal da Ferronorte

INDICAÇÃO Nº 3.046, DE 2012 (Da Sra. Sandra Rosado)

Sugere a inclusão dos Tecnólogos de Segurança no Trabalho entre os profissio-nais que compõem os Serviços Especiali-zados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SSMT), regulamen-tados pela Norma Regulamentadora nº 4 (NR4) do Ministério do Trabalho e Emprego

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.047, DE 2012 (Do Sr. Wilson Filho)

Sugere a construção de terminal pes-queiro na praia da Penha, em João Pessoa (PB).

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.048, DE 2012 (Do Sr. Ronaldo Caiado)

Sugere o envio de Indicação ao Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior, para que revise o disposto nos arts. 5º e 11, § 1º, da Lei nº 9.933, de 1999, em razão das elevadas taxas de servi-ços metrológicos cobradas dos produtores rurais pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial – IN-METRO, pelos motivos que especifica

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.049, DE 2012 (Do Sr. Ricardo Archer)

Sugere a implantação de cursos na Universidade Federal do Maranhão na uni-dade do município de Codó-MA.

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.050, DE 2012 (Do Sr. Carlos Souza)

Sugere que, por intermédio da ANEEL, seja viabilizada a redução do preço da tarifa de energia na cidade de Manaus, em razão da diminuição dos custos provocados pela geração de energia com o gás de Urucu

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.051, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Planura– MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.052, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Conceição das Alagoas – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.053, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Carmo do Paranaíba – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

Page 240: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26206 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

INDICAÇÃO Nº 3.054, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Comendador Gomes – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.055, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a implantação do Programa Cidades Digitais, no Muni-cípio de Carneirinho – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.056, DE 2012

(Do Sr. João Bittar) Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a

implantação do Programa Cidades Digitais, no Muni-cípio de Capinópolis – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.057, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Canápolis – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.058, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Abadia dos Dourados – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.059, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comuni-cações (MC) a implantação do Programa Cidades Digitais, no Município de Ara-porã – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.060, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Frutal – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.061, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Grupiara – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.062, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Veríssimo – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.063, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Vazante – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.064, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de União de Minas – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.065, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Tupacigua-ra – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.066, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Estrela do Sul – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.067, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a implantação do Programa Cidades Digitais, no Muni-cípio de Douradoquara – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

Page 241: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26207

INDICAÇÃO Nº 3.068, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Delta – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.069, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Rio Para-naiba – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.070, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Pratinha– MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.071, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Prata– MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.072, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Pirajuba– MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.073, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Perdizes – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.074, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Pedrino-polis – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.075, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Nova Pon-te – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.076, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Coroman-del – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.077, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Ipiaçu – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.078, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Guarda Mor – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.079, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a implantação do Programa Cidades Digitais, no Município de Guimarania – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.080, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Gurinhatã – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.081, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Ibiá – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

Page 242: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26208 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

INDICAÇÃO Nº 3.082, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Indianó-polis – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.083, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a implantação do Programa Cidades Digitais, no Município de Iraí de Minas – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.084, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Iturama – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.085, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Lagamar – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.086, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a implantação do Programa Cidades Di-gitais, no Município de Lagoa Formosa – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.087, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Limeira do Oeste – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.088, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Monte Alegre de Minas – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.089, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Monte Car-melo – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.090, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Fronteira – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.091, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a implantação do Programa Cidades Digitais, no Município de Sacramento – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.092, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Cida-des Digitais, no Município de Romaria – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.093, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Santa Cruz de Minas – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.094, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunicações (MC) a implantação do Programa Cidades Digitais, no Município de Santa Juliana – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.095, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Santa Vi-toria – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

Page 243: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26209

INDICAÇÃO Nº 3.096, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de São Fran-cisco de Sales – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.097, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de São Go-tardo – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.098, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Tapira – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.099, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Água Com-prida – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.100, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Cabeceira Grande – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.101, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Cachoeira Dourada – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.102, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-

dades Digitais, no Município de Campina Verde – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.103, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Campo Florido – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.104, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Campos Altos – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.105, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Cascalho Rico – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.106, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Centralina – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.107, DE 2012 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções (MC) a implantação do Programa Ci-dades Digitais, no Município de Conquista – MG

(Publique-se. Encaminhe-se.)

INDICAÇÃO Nº 3.108, DE 2012 (Do Sr. Hugo Leal)

Sugere à Exma. Senhora Ministra das Relações Institucionais e à Exma. Senho-ra Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, o apoio e parceria na realização do Congresso Nacional de Gestão Pública Local, com foco no fortalecimento e melho-

Page 244: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

26210 Terça-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

ria da gestão pública dos municípios e no intercâmbio de experiências inovadoras na Administração Pública

(Publique-se. Encaminhe-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.616, DE 2012 (Do Sr. Leandro Vilela)

Voto de pesar (Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.621, DE 2012 (Do Sr. Sergio Zveiter)

Votos de congratulações ao Arcebispo Metropolitano de Niterói, Dom José Fran-cisco por ter sido agraciado com o Pálio das mãos do Santo Padre, o Papa Bento XVI, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

(Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.622, DE 2012 (Do Sr. João Campos)

Votos de pesar pelo falecimento do Sr. José Dionísio Neto.

(Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 5.635, DE 2012 (Do Sr. Junji Abe)

Requer voto de louvor ao Senhor Yoshishigue Mikan, pelo recebimento do título de Cidadão Paulistano.

(Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

COMISSÃO

ATAS

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Ata da Reunião de Eleição da Mesa Diretora da Subcomissão Permanente de Cultura, realizada em 09 de maio de 2012

Às dezoito horas, em segunda chamada, do dia nove de maio do ano de dois mil e doze, reuniu-se a Subcomissão Permanente de Cultura, na sala de reu-niões da Comissão de Educação e Cultura, Edifício Anexo II da Câmara dos Deputados, convocada para a instalação e eleição da Mesa Diretora daquela Sub-comissão. Assumiu a presidência dos trabalhos, na qualidade de Presidente da Comissão de Educação e Cultura, o Deputado Newton Lima (PT/SP). A lista de presença registrou o comparecimento dos Deputados Antônio Roberto, Fátima Bezerra, Stepan Nercessian e Tiririca. Esteve presente na reunião o Senhor Jairo Luis

Brod, Secretário da Comissão de Educação e Cultura. ABERTURA: O Deputado Newton Lima, no exercício da presidência dos trabalhos, abriu a reunião e declarou instalada a Subcomissão Permanente de Cultura. OR-DEM DO DIA: Eleição do Presidente, Vice-Presidente e Relator da Subcomissão Permanente de Cultura. O Presidente leu os expedientes com a inscrição dos se-guintes deputados: 1– Deputado Stepan Nercessian (PPS/RJ) para o cargo de Presidente; 2– Deputada Fá-tima Bezerra (PT/RN) para o cargo de Vice-Presidente; e 3. Deputado Antônio Roberto (PV/MG) para o cargo de Relator. A seguir o Presidente determinou o início da votação. Finda a votação e procedida a conferência da quantidade de cédulas com a de votantes, foi cons-tatada a coincidência entre um e outro. Processada a apuração, o Presidente declarou eleitos e empossados os Deputados Stepan Nercessian – Presidente; Fátima Bezerra – Vice-Presidente; e Antônio Roberto – Relator, com 4 (quatro) votos válidos cada um. ENCERRAMEN-TO: Nada mais havendo a tratar, o Deputado Newton Lima encerrou os trabalhos às vinte e uma horas. E, para constar, eu Marivaldo Ferreira da Silva lavrei a presen-te Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Secretário da Comissão de Educação e Cultura, Jairo Luis Brod, pelo Presidente Newton Lima, e pelo Presidente desta Subcomissão Permanente de Cultura, Deputado Stepan Nercessian.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Ata da Primeira Reunião Ordinária da Subco-missão Permanente de Cultura, realizada em 5 de junho de 2012

Às quatorze horas e quarenta minutos do dia cin-co de junho do ano de dois mil e doze, reuniu-se ordi-nariamente a Subcomissão Permanente de Cultura, no Gabinete 517, Edifício Anexo IV da Câmara dos Deputa-dos, com a presença dos Deputados titulares: Stepan Nercessian – Presidente, Antonio Roberto – Relator e o Deputado Penna. Estiveram presentes na reunião o Assessor Antônio D. Junqueira, representando o De-putado Tiririca; as Assessoras Eliane Morais e Rosário Almeida. ABERTURA: Havendo número regimental con-forme estabelecido no art. 50 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o Presidente Deputado Stepan Nercessian (PPS/RJ) declarou iniciados os trabalhos. ORDEM DO DIA: Foi deliberada a pauta de trabalho cujo objeto foi a discussão dos seguintes temas: ne-cessidade de uma pauta permanente de cultura; apoio ao Projeto de Resolução 04/2011, que cria no âmbito da Câmara dos Deputados a Comissão de Cultura; re-alização do seminário – desafios e marcos legais para a economia criativa; discutir propostas de melhoria do PL 2671/2011; projeto prioritário para a subcomissão –

Page 245: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 10 26211

PL 5798/2009, PL 1139/2007 e PL 757/2011; e fazer um levantamento das proposições na área de cultura. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente Deputado Stepan Nercessian encerrou os trabalhos às quinze horas e quarenta minutos. E, para constar, eu Marivaldo Ferreira da Silva lavrei a presen-te Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Relator desta Subcomissão, – Deputado Antonio Roberto e pelo Presidente Deputado Stepan Nercessian.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Ata da Reunião de Eleição da Mesa Diretora da Subcomissão Permanente de Financiamento da Educação, realizada em 30 de maio de 2012

Às dez horas do dia trinta de maio do ano de dois mil e doze, reuniu-se a Subcomissão Permanente de Financiamento da Educação, no plenário 10, Edifício Anexo II da Câmara dos Deputados, convocada para a instalação e eleição da Mesa Diretora daquela Sub-comissão. Assumiu a presidência dos trabalhos, na qualidade de Presidente da Comissão de Educação e Cultura, o Deputado Newton Lima (PT/SP). A lista de presença registrou o comparecimento dos Deputados Alex Canziani, Izalci, Lelo Coimbra, Paulo Rubem San-tiago e Professor Setimo. Esteve presente na reunião o Senhor Jairo Luis Brod, Secretário da Comissão de Educação e Cultura. ABERTURA: O Deputado Newton Lima, no exercício da presidência dos trabalhos, abriu a reunião e declarou instalada a Subcomissão Perma-nente de Financiamento da Educação. ORDEM DO DIA: Eleição do Presidente, Vice-Presidente e Relator da Subcomissão Permanente de Financiamento da Edu-cação. O Presidente leu os expedientes com a inscrição dos seguintes deputados: 1– Deputado Artur Bruno (PT/CE) para o cargo de Presidente; 2– Deputado Professor Setimo (PMDB/MA) para o cargo de Vice-Presidente; e 3. Deputado Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) para o cargo de Relator. A seguir o Presidente determinou o início da votação. Concluída a votação e procedida à conferência da quantidade de cédulas com a de vo-tantes, foi constatada a coincidência entre um e outro. Processada a apuração, o Presidente declarou eleitos e empossados os Deputados Artur Bruno – Presiden-te; Professor Setimo – Vice-Presidente; e Paulo Rubem Santiago – Relator, com 5 (cinco) votos válidos cada um. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Deputado Newton Lima encerrou os trabalhos às onze horas. E, para constar, eu Marivaldo Ferreira da Silva lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Secretário da Comissão de Educa-ção e Cultura, Jairo Luis Brod, pelo Presidente Newton Lima, e pelo Presidente desta Subcomissão Permanente de Financiamento da Educação, Deputado Artur Bruno.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Ata da Primeira Reunião Ordinária da Subco-missão Permanente de Financiamento da Educa-ção, realizada em 14 de junho de 2012

Às nove horas do dia quatorze de junho do ano de dois mil e doze, reuniu-se ordinariamente a Sub-comissão Permanente de Financiamento da Educa-ção, na sala de reuniões da presidência da Comissão de Educação e Cultura, Edifício Anexo II da Câma-ra dos Deputados, com a presença dos Deputados membros: Artur Bruno – Presidente e Paulo Rubem Santiago – Relator. Estiveram presentes na reunião a Assessora Gabriela Nepomuceno e o Consultor Pau-lo Senna. ABERTURA: Havendo número regimental conforme estabelecido no art. 50 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, o Presidente Deputado Artur Bruno (PT/CE) declarou iniciados os trabalhos. ORDEM DO DIA: Foi deliberada a pauta de trabalho cujo objeto foi a discussão das seguintes premissas: estabelecer o foco de atuação da Subcomissão; as fontes e os dados que fundamentarão a elaboração do relatório; a definição do cronograma de trabalho e os possíveis encaminhamentos, uma vez concluí-do o relatório final. Esgotadas as discussões, ficaram definidos os seguintes procedimentos: Levantamento dos valores correspondentes à arrecadação da União, estados e municípios; Definição das fontes de arreca-dação das três esferas; Impacto da renúncia fiscal no orçamento para Educação. Após o levantamento pré-vio das informações realizar-se-ão reuniões ou mesas de debate com especialistas da área do Orçamento, incluindo os consultores da casa, pesquisadores, en-tidades e juristas para a incorporação de novas infor-mações ao relatório. Uma vez estruturados os dados, a Subcomissão volta a se reunir em agosto para definir novo cronograma de trabalho, bem como, as ações a serem definidas. Ao final do trabalho da Subcomissão pretende-se apresentar propostas de projeto de lei que representem melhorias na qualidade do financia-mento da educação. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente Deputado Artur Bruno encerrou os trabalhos às dez horas e trinta minutos. E, para constar, eu Marivaldo Ferreira da Silva lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Relator desta Subcomissão, Deputado Paulo Rubem Santiago e pelo Presidente Deputado Artur Bruno.

SEÇÃO II

Page 246: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

MESA DIRETORA

Presidente: MARCO MAIA - PT - RS 1º Vice-Presidente: ROSE DE FREITAS - PMDB - ES 2º Vice-Presidente: EDUARDO DA FONTE - PP - PE 1º Secretário: EDUARDO GOMES - PSDB - TO 2º Secretário: JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP 3º Secretário: INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE 4º Secretário: JÚLIO DELGADO - PSB - MG 1º Suplente de Secretário: GERALDO RESENDE - PMDB - MS 2º Suplente de Secretário: MANATO - PDT - ES 3º Suplente de Secretário: CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE 4º Suplente de Secretário: SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia e Henrique Fontana.

Liderança da Minoria Líder: ANTONIO CARLOS MENDES THAME

Vice-Líderes: Nilson Leitão (1º Vice), Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio Imbassahy, Luiz Fernando Machado e Fernando Francischini.

PT Líder: JILMAR TATTO

Vice-Líderes: Janete Rocha Pietá, Beto Faro, Valmir Assunção, Márcio Macêdo, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Décio Lima, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Francisco Praciano, Geraldo Simões, Iriny Lopes, Luiz Alberto, Paulo Teixeira, Vanderlei Siraque, Paulo Ferreira, Zezéu Ribeiro, Padre João, Weliton Prado e Afonso Florence.

PMDB Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão (Licenciado), Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro Benevides, Renan Filho, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha, Sandro Mabel, Arthur Oliveira Maia e Edio Lopes.

PSDB Líder: BRUNO ARAÚJO

Vice-Líderes: Cesar Colnago (1º Vice), Domingos Sávio, Duarte Nogueira, Nelson Marchezan Junior, Otavio Leite, Vaz de Lima, Wandenkolk Gonçalves, Luiz Nishimori, Ricardo Tripoli, Rui Palmeira (Licenciado), Vanderlei Macris, Reinaldo Azambuja, Rogério Marinho e Carlos Sampaio.

PSD Líder: GUILHERME CAMPOS

Vice-Líderes: Fábio Faria (1º Vice), Eduardo Sciarra, Geraldo Thadeu, Arolde de Oliveira, Carlos Souza, Homero Pereira, Moreira Mendes, Danrlei de Deus Hinterholz, Armando Vergílio, Edson Pimenta, Onofre Santo Agostini e Francisco Araújo.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes: Giacobo (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Bernardo Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington Roberto, Francisco Floriano, Milton Monti e Wellington Fagundes.

PP Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes: Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur, Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.

PSB Líder: GIVALDO CARIMBÃO

Vice-Líderes: Glauber Braga (1º Vice), Laurez Moreira, Jonas Donizette, Paulo

Page 247: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Foletto, Janete Capiberibe, Luiz Noé, Antonio Balhmann e Romário.

DEM Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia, Alexandre Leite, Vitor Penido, Professora Dorinha Seabra Rezende e Mendonça Prado.

PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes: Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Sueli Vidigal, Paulo Rubem Santiago, Félix Mendonça Júnior e Salvador Zimbaldi.

PTB Líder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes: Arnon Bezerra (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Sabino Castelo Branco, Josué Bengtson, Antonio Brito e Walney Rocha.

Bloco PV, PPS Líder: RUBENS BUENO

Vice-Líderes: Sarney Filho (1º Vice), Arnaldo Jardim, Sandro Alex, Carmen Zanotto, Rosane Ferreira, Dr. Aluizio e Antônio Roberto.

PSC Líder: ANDRE MOURA

Vice-Líderes: Pastor Marco Feliciano (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca e Leonardo Gadelha.

PCdoB Líder: LUCIANA SANTOS

Vice-Líderes: Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.

PRB Líder: ANTONIO BULHÕES

Vice-Líderes: Otoniel Lima (1º Vice), Jhonatan de Jesus e Acelino Popó.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes: Ivan Valente.

PMN Repr.:

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PV

Líder: SARNEY FILHO

PPS

Líder: RUBENS BUENO

PTdoB

Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB

Repr.: AUREO

Page 248: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB Edio Lopes - PMDB Francisco Araújo - PSD Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Valry Morais - PRP Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Pauderney Avelino - DEM Rebecca Garcia - PP Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT

Marinha Raupp - PMDB Mauro Nazif - PSB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Eduardo Gomes - PSDB Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Laurez Moreira - PSB Lázaro Botelho - PP Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Carlos Brandão - PSDB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Paulo Marinho Junior - PMDB Pedro Novais - PMDB Professor Setimo - PMDB Ribamar Alves - PSB Ricardo Archer - PMDB Sarney Filho - PV Telma Pinheiro - PSDB Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB

Page 249: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Danilo Forte - PMDB Domingos Neto - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Raimundão - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Rogério Marinho - PSDB Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Armando Abílio - PTB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Major Fábio - DEM Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM

Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP Celia Rocha - PTB Givaldo Carimbão - PSB João Caldas - PSDB João Lyra - PSD Joaquim Beltrão - PMDB Maurício Quintella Lessa - PR Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Heleno Silva - PRB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Afonso Florence - PT Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Daniel Almeida - PCdoB Edson Pimenta - PSD

Page 250: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Carlos Bacelar - PR João Leão - PP José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Maurício Trindade - PR Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Carlaile Pedrosa - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Eros Biondini - PTB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Gilmar Machado - PT Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Márcio Reinaldo Moreira - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Paulo Piau - PMDB Reginaldo Lopes - PT Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Stefano Aguiar - PSC Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Cardoso - PSB Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Chico Alencar - PSOL Chico D'angelo - PT Dr. Adilson Soares - PR Dr. Aluizio - PV Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Felipe Bornier - PSD Filipe Pereira - PSC Francisco Floriano - PR

Page 251: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Neilton Mulim - PR Nelson Bornier - PMDB Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Pedro Paulo - PMDB Rodrigo Bethlem - PMDB Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Sergio Zveiter - PSD Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlinhos Almeida - PT Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dimas Ramalho - PPS Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Edson Aparecido - PSDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM Emanuel Fernandes - PSDB Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD Jilmar Tatto - PT João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jonas Donizette - PSB

Jorge Tadeu Mudalen - DEM José de Filippi - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Márcio França - PSB Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Rodrigo Garcia - DEM Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT William Dib - PSDB

Mato Grosso

Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Professor Victório Galli - PMDB Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Erika Kokay - PT Izalci - PR Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Magela - PT Paulo Tadeu - PT Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Page 252: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Leonardo Vilela - PSDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Edmar Arruda - PSC Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PSDB Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Carlos Setim - DEM Luiz Nishimori - PSDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC Reinhold Stephanes - PSD Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS

Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PSDB Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Luiz Noé - PSB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Ferreira - PT Paulo Pimenta - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vicente Selistre - PSB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

Page 253: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB) 2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB) 3º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Domingos Dutra

Beto Faro Luci Choinacki

Bohn Gass Paulo Pimenta

Jesus Rodrigues Pedro Uczai

Josias Gomes Vander Loubet

Marcon (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Valmir Assunção (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) vaga do

PMN Alceu Moreira

André Zacharow vaga do PR Antônio Andrade

Celso Maldaner Carlos Bezerra (Licenciado)

Leandro Vilela Edinho Araújo vaga do Bloco PV, PPS

Natan Donadon Edio Lopes

Odílio Balbinotti Lelo Coimbra

Pedro Chaves Lucio Vieira Lima

Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer vaga do PDT

Duarte Nogueira Bruno Araújo

Nilson Leitão vaga do PR Luiz Nishimori

Raimundo Gomes de Matos Rodrigo de Castro

Reinaldo Azambuja vaga do PSB Sergio Guerra

Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Afonso Hamm

Dilceu Sperafico vaga do PSDB Beto Mansur

Luis Carlos Heinze Jerônimo Goergen vaga do PSDB

Nelson Meurer vaga do PCdoB Lázaro Botelho

Roberto Balestra

DEM

Abelardo Lupion vaga do PSB Luiz Carlos Setim

Jairo Ataíde Onyx Lorenzoni

Lira Maia vaga do PSB Ronaldo Caiado

Paulo Cesar Quartiero

Vitor Penido

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aelton Freitas

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Maurício Trindade

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT

Giovanni Queiroz vaga do Bloco PV, PPS Giovani Cherini

Oziel Oliveira (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Sérgio Moraes Nelson Marquezelli

Nilton Capixaba vaga do PSB

Page 254: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PSC

Nelson Padovani Stefano Aguiar

PCdoB

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Heleno Silva Márcio Marinho

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Hélio Santos Danrlei de Deus Hinterholz

Homero Pereira vaga do PR Diego Andrade vaga do PT

Junji Abe Edson Pimenta vaga do Bloco PV, PPS

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS Eduardo Sciarra vaga do PSB

Heuler Cruvinel vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PCdoB

Marcos Montes

Reinhold Stephanes vaga do PT

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Padre Ton

Miriquinho Batista Taumaturgo Lima

Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Flaviano Melo vaga do PR Alberto Filho (Licenciado)

Wilson Filho Asdrubal Bentes

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PCdoB

1 vaga Hugo Motta

Marinha Raupp vaga do PP

PSDB

Berinho Bantim Carlos Brandão

Dudimar Paxiuba Marcio Bittar vaga do PR

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Gladson Cameli

1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Ronaldo Caiado vaga do PCdoB Lira Maia

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lúcio Vale

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Glauber Braga vaga do PTB

Valtenir Pereira

PDT

Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Arnaldo Jordy

PTB

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia Costa Ferreira

Zequinha Marinho vaga do PMDB

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSD

Page 255: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Átila Lins vaga do DEM Ademir Camilo vaga do PT

Carlos Souza vaga do PR

Irajá Abreu vaga do PP

Raul Lima vaga do DEM

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB) 1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Carlinhos Almeida (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Beto Faro

Décio Lima Biffi

Gilmar Machado Josias Gomes

Rubens Otoni Marina Santanna

Sibá Machado Newton Lima

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paulo Teixeira

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldenor Pereira

PMDB

Hermes Parcianello Aníbal Gomes

Manoel Junior José Priante

Marcelo Castro Marçal Filho

Paulo Marinho Junior vaga do PP Saraiva Felipe

Ricardo Archer vaga do PT (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Rogério Peninha Mendonça (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy Bruno Araújo

Eduardo Azeredo Duarte Nogueira

Rodrigo de Castro Emanuel Fernandes

Romero Rodrigues (Licenciado) vaga do PTB Paulo Abi-ackel vaga do PTdoB

Ruy Carneiro Rogério Marinho vaga do PP

Sergio Guerra

PP

Beto Mansur Esperidião Amin

Missionário José Olimpio Sandes Júnior vaga do PMDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldir Maranhão

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Júlio Campos Augusto Coutinho

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Claudio Cajado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Eli Correa Filho

PR

Anderson Ferreira Izalci

Dr. Adilson Soares José Rocha

Francisco Floriano Milton Monti

Wellington Roberto vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

PSB

Abelardo Camarinha vaga do PMN Jonas Donizette

Alexandre Cardoso vaga do PT (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Ariosto Holanda 1 vaga

Luiza Erundina

Pastor Eurico vaga do DEM

Paulo Foletto

PDT

Miro Teixeira Oziel Oliveira

Salvador Zimbaldi (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Page 256: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Fábio Ramalho

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Josué Bengtson

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

Ratinho Junior Costa Ferreira vaga do PSB

Takayama

PCdoB

Luciana Santos Evandro Milhomen

PRB

Cleber Verde (Licenciado) Heleno Silva

PMN

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Arolde de Oliveira vaga do PMDB Felipe Bornier vaga do PMDB

Eliene Lima José Carlos Araújo

Manoel Salviano vaga do PMDB Marcos Montes vaga do PDT

Marcelo Aguiar (Dep. do PR ocupa a vaga)

Silas Câmara vaga do DEM

PRTB

Aureo vaga do PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Ricardo Berzoini (PT) 1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB) 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Dalva Figueiredo

Cândido Vaccarezza Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima Gabriel Guimarães

José Mentor Geraldo Simões

Luiz Couto Iriny Lopes

Nelson Pellegrino José Guimarães

Odair Cunha Márcio Macêdo

Paulo Teixeira Miguel Corrêa

Ricardo Berzoini Nazareno Fonteles

Vicente Candido Pedro Eugênio

Zezéu Ribeiro vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

PMDB

Alceu Moreira Benjamin Maranhão (Licenciado)

Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio

Asdrubal Bentes vaga do PP João Magalhães

Carlos Bezerra (Licenciado) vaga do PSC Júnior Coimbra

Danilo Forte Mauro Lopes

Eduardo Cunha Odílio Balbinotti

Eliseu Padilha Professor Setimo vaga do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012)

Fabio Trad Renan Filho

Leonardo Picciani Sandro Mabel

Luiz Pitiman vaga do Bloco PV,

PPS Wilson Filho

Marçal Filho vaga do PMN

Mauro Benevides

Osmar Serraglio

PSDB

Bonifácio de Andrada Cesar Colnago

Bruna Furlan Dudimar Paxiuba

Page 257: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

João Campos vaga do PTB Nelson Marchezan Junior

Jorginho Mello Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior Ricardo Tripoli

Luiz Carlos Romero Rodrigues (Licenciado)

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

Jerônimo Goergen Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

DEM

Felipe Maia Alexandre Leite

Mendonça Filho Antonio Carlos Magalhães Neto

Mendonça Prado Efraim Filho

Onyx Lorenzoni Eli Correa Filho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Pauderney Avelino

PR

Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos

Henrique Oliveira Gorete Pereira vaga do PTB

Maurício Quintella Lessa Jaime Martins

Ronaldo Fonseca Laercio Oliveira

Vicente Arruda Vinicius Gurgel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Márcio França Gonzaga Patriota

Sandra Rosado Laurez Moreira

Valtenir Pereira Luiz Noé

1 vaga (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Félix Mendonça Júnior João Dado

Marcos Medrado Marcos Rogério

Vieira da Cunha Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Rosane Ferreira

Roberto Freire Sandro Alex

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Sérgio Moraes

Paes Landim (Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSC

Andre Moura vaga do DEM Edmar Arruda

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes Assis Melo vaga do PP

Evandro Milhomen Daniel Almeida

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Otoniel Lima

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Lourival Mendes

Luis Tibé vaga do PR

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Armando Vergílio Liliam Sá vaga do PTB

Francisco Araújo Marcelo Aguiar

José Nunes Moreira Mendes vaga do PSB

Onofre Santo Agostini Sergio Zveiter

Page 258: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Paulo Magalhães Silas Câmara vaga do PCdoB

Walter Tosta

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Chaves (PTB) 1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) 2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT) 3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Paulo Pimenta Carlinhos Almeida

Weliton Prado Chico D'angelo

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Cláudio Puty

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Fátima Pelaes

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Carlos Sampaio Nelson Marchezan Junior

1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Roberto Teixeira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Felipe Maia

Mendonça Prado vaga do PSB

PR

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSB

1 vaga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Reguffe Marcelo Matos

Wolney Queiroz vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Almeida Lima Dimas Ramalho

PTB

Eros Biondini vaga do PR Silvio Costa

José Chaves

PSC

Filipe Pereira Carlos Eduardo Cadoca vaga do PCdoB

Lauriete vaga do DEM 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

José Carlos Araújo vaga do PR César Halum vaga do PMDB

Ricardo Izar vaga do PT Guilherme Mussi vaga do PP

Sérgio Brito vaga do PMDB Hugo Napoleão vaga do PMDB

Roberto Santiago vaga do PT

PSOL

Ivan Valente vaga do PP

PRTB

Aureo vaga do PSDB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

Page 259: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) 1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa Afonso Florence

Ronaldo Zulke Cláudio Puty

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Edson Ezequiel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Mário Feitoza

1 vaga Osmar Terra

PSDB

2 vagas Marco Tebaldi

Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira Esperidião Amin vaga do PHS

Renato Molling vaga do PDT Renzo Braz

Vilson Covatti vaga do PTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Bittar vaga do PSC

Mandetta

PR

João Maia Wellington Fagundes

Vinicius Gurgel vaga do PHS

PSB

Antonio Balhmann (Dep. do PDT ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Ângelo Agnolin vaga do PSB

Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

1 vaga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSD

João Lyra vaga do DEM Fernando Torres vaga do PSB

Guilherme Campos vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Luis Tibé vaga do PMDB

PRP

Jânio Natal vaga do PMDB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB) 1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB) 2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Marroni Artur Bruno

Iriny Lopes José de Filippi

Paulo Ferreira Valmir Assunção

PMDB

Adrian vaga do PRTB Edinho Araújo

Flaviano Melo Paulo Piau

Genecias Noronha (Dep. do PSD ocupa a vaga)

João Arruda vaga do PSL

Page 260: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Mauro Mariani

PSDB

Marco Tebaldi William Dib

1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

João Pizzolatti vaga do PRP Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Britto Mário Negromonte vaga do PSDB

Rebecca Garcia vaga do PRTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Carlos Bacelar

PSB

Domingos Neto Abelardo Camarinha

Leopoldo Meyer vaga do PDT Valadares Filho vaga do DEM

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

Nelson Marquezelli Jorge Corte Real

PRTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Edson Pimenta vaga do DEM Jorge Boeira vaga do PMDB

Heuler Cruvinel vaga do PR José Nunes vaga do PRP

Junji Abe vaga do PSL

PCdoB

Luciana Santos vaga do PDT

Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT) 1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT) 2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Janete Rocha Pietá

Erika Kokay Luiz Alberto

Padre Ton Luiz Couto

PMDB

3 vagas Teresa Surita

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

2 vagas Antonio Carlos Mendes Thame

Luiz Fernando Machado

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

1 vaga 1 vaga

PR

Lincoln Portela Ronaldo Fonseca

PSB

1 vaga Janete Capiberibe vaga do PMDB

Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PDT

PDT

Weverton Rocha (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Page 261: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jordy vaga do PTB

Roberto de Lucena

PTB

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

PSOL

Jean Wyllys Chico Alencar

PRP

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PTC

1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

Liliam Sá vaga do PP

PSC

Antônia Lúcia vaga do PTC

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) vaga do

PMDB

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PRP

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Pedro Uczai (PT) 3º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PP (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Reginaldo Lopes vaga do PMDB

Waldenor Pereira

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha

Joaquim Beltrão Geraldo Resende

Lelo Coimbra Mauro Benevides

Professor Setimo Natan Donadon vaga do PT

Raul Henry vaga do PDT Osmar Serraglio

(Dep. do PT ocupa a vaga) Rogério Peninha Mendonça vaga do

PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello

Telma Pinheiro Nilson Leitão

PP

Waldir Maranhão Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende Major Fábio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Onyx Lorenzoni

PR

Izalci Anderson Ferreira

Paulo Freire Maurício Quintella Lessa

Tiririca (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Danilo Cabral (Licenciado) Ariosto Holanda

Luiz Noé Audifax (Licenciado) vaga do PTB

Keiko Ota vaga do PSC

Page 262: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT

Paulo Rubem Santiago Dr. Jorge Silva

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Marcos Rogério vaga do PSB

Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Henrique Afonso

Penna

PTB

Alex Canziani (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

Acelino Popó (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Ademir Camilo vaga do DEM Manoel Salviano vaga do PRB

Jorge Boeira vaga do PP

PSOL

Chico Alencar vaga do Bloco PV, PPS Jean Wyllys vaga do PR

Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB) 1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB) 2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Afonso Florence João Paulo Cunha

Andre Vargas Reginaldo Lopes

Assis Carvalho Ricardo Berzoini

Cláudio Puty Rogério Carvalho

José Guimarães Zeca Dirceu

Pedro Eugênio 1 vaga

PMDB

Antônio Andrade Celso Maldaner

João Magalhães vaga do Bloco PV, PPS Eduardo Cunha

José Priante Genecias Noronha vaga do

PDT

Júnior Coimbra vaga do Bloco PV, PPS Luiz Pitiman

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Mário Feitoza (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pedro Novais

PSDB

Alfredo Kaefer Marcus Pestana

Rui Palmeira (Licenciado) Nelson Marchezan Junior

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Toninho Pinheiro Jerônimo Goergen

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Maluf

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Pauderney Avelino Luiz Carlos Setim

Rodrigo Maia Mendonça Prado

PR

Aelton Freitas João Maia

(Dep. do PTC ocupa a vaga) Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Audifax (Licenciado) Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

Page 263: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PDT

João Dado André Figueiredo

Manato (Dep. do PMDB ocupa avaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carmen Zanotto

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa avaga)

PSC

Zequinha Marinho Andre Moura vaga do PMDB

Leonardo Gadelha

PCdoB

Osmar Júnior Delegado Protógenes

PRB

Otoniel Lima Cleber Verde (Licenciado)

PSD

Guilherme Campos vaga do PTB João Lyra vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PP Sérgio Brito vaga do PTB

Reinhold Stephanes vaga do PP

PHS

José Humberto vaga do PR

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PR

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6652/6655/6657 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC) 1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT) 2º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Mentor

Edson Santos Odair Cunha

Vanderlei Siraque Sibá Machado

PMDB

Aníbal Gomes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães

Giroto (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Hugo Motta vaga do Bloco PV,

PPS

Nelson Bornier vaga do PP

PSDB

Carlos Brandão Vanderlei Macris

Fernando Francischini Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa Carlos Magno

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Luis Carlos Heinze

DEM

Ronaldo Caiado Davi Alcolumbre vaga do PSB

1 vaga Mendonça Filho

Pauderney Avelino vaga do PDT

Rodrigo Maia

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho

Wellington Roberto Davi Alves Silva Júnior

PSB

Glauber Braga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Roberto Freire

Page 264: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Sérgio Brito vaga do PCdoB

PRTB

Aureo vaga do PMDB

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado)vaga do PTB

Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR) 1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 2º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC) 3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Benedita da Silva

Fernando Ferro Bohn Gass vaga do PMDB

Marcon Edson Santos vaga do PMDB

Paulo Ferreira vaga do PMDB Eudes Xavier

João Paulo Lima

PMDB

Francisco Escórcio Leonardo Picciani

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa avaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa avaga)

PSDB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto 2 vagas

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Anthony Garotinho (Dep. do PRP ocupa avaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PDT Jose Stédile vaga do PDT

Luiza Erundina Romário

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa avaga)

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy (Dep. do PRB ocupa avaga)

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Costa Ferreira

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PSD

Diego Andrade vaga do PTB

Francisco Araújo vaga do PSC

PRB

Vitor Paulo vaga do Bloco PV,

PPS

PSOL

Jean Wyllys vaga do PMDB

PRP

Page 265: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Jânio Natal vaga do PR

PSL

Dr. Grilo vaga do PSDB

PRTB

Aureo vaga do PP

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PSDB

Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV) 1º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 2º Vice-Presidente: Penna (PV) 3º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Fernando Ferro

Márcio Macêdo Fernando Marroni

Marina Santanna Zé Geraldo

PMDB

Paulo Piau vaga do PTB Leandro Vilela

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Pedro Paulo vaga do PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Valdir Colatto

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Marcio Bittar Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marco Tebaldi

PP

Rebecca Garcia (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PR

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto vaga do PMDB Alfredo Sirkis vaga do PMDB

Arnaldo Jordy vaga do PR Arnaldo Jardim

Penna vaga do PMDB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paes Landim

PSC

Stefano Aguiar Lauriete

PSOL

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSD

Felipe Bornier vaga do DEM Homero Pereira vaga do PSOL

Irajá Abreu vaga do PRTB

PRB

Vilalba vaga do PMDB Antonio Bulhões vaga do PSB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Page 266: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Presidente: Simão Sessim (PP) 1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP) 2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR) 3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Edson Santos

Fernando Ferro Ronaldo Zulke

Gabriel Guimarães Rubens Otoni

Luiz Alberto Vanderlei Siraque

Padre João Weliton Prado

Vander Loubet vaga do PSC

PMDB

Pedro Paulo Adrian

Ronaldo Benedet Arthur Oliveira Maia

Wladimir Costa Fátima Pelaes

(Dep. do PP ocupa a vaga) Leonardo Quintão

(Dep. do PP ocupa a vaga) Professor Setimo

PSDB

Luiz Fernando Machado Domingos Sávio

Paulo Abi-ackel Sergio Guerra

1 vaga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Dimas Fabiano João Pizzolatti

Gladson Cameli vaga do PMDB Luiz Argôlo

José Otávio Germano vaga do PMDB Nelson Meurer

Luiz Fernando Faria vaga do PRB

Sandes Júnior

Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula vaga

do PSDB

Davi Alves Silva Júnior Paulo Feijó

João Carlos Bacelar vaga do PSB Zoinho

PSB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Antonio Balhmann

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Félix Mendonça Júnior

Marcos Rogério vaga do DEM Salvador Zimbaldi vaga

do PSB

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

PTB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Osmar Júnior

PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga) George Hilton

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Carlos Souza Dr. Paulo César

César Halum Paulo Magalhães

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PCdoB

Guilherme Mussi vaga do PSB

Marcos Montes vaga do PTB

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

Page 267: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) 2º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB) 3º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Benedita da Silva

Dr. Rosinha Carlos Zarattini

Henrique Fontana Francisco Praciano

Janete Rocha Pietá Leonardo Monteiro

Luiz Sérgio Paulo Ferreira

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Íris de Araújo Alexandre Santos vaga do PMN

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Elcione Barbalho vaga do PP

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Hugo Motta

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Newton Cardoso

Pedro Novais

Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Cesar Colnago

Emanuel Fernandes Eduardo Azeredo

Luiz Nishimori

Sergio Guerra vaga do PP

PP

Jair Bolsonaro Dimas Fabiano

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Missionário José Olimpio

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Claudio Cajado Major Fábio

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PR

Aracely de Paula Anderson Ferreira vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) José Rocha

Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) 1 vaga

PDT

Damião Feliciano Sebastião Bala Rocha

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis vaga do PMDB 1 vaga

Dimas Ramalho vaga do PDT

Roberto de Lucena

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PTdoB

PSC

Leonardo Gadelha Erivelton Santana

Takayama vaga do PMDB

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) vaga

do DEM João Ananias

Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

Page 268: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Átila Lins Eleuses Paiva

Geraldo Thadeu Eliene Lima

Hugo Napoleão vaga do PSB Raul Lima vaga do DEM

Jefferson Campos (Dep. do PR ocupa a vaga)

PRB

George Hilton vaga do PP

Vitor Paulo vaga do PTdoB

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM) 1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM) 2º Vice-Presidente: Alexandre Leite (DEM) 3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Erika Kokay

Dalva Figueiredo José Mentor

Vanderlei Siraque Nazareno Fonteles

PMDB

Marllos Sampaio vaga do PSC Edio Lopes

Rodrigo Bethlem Fabio Trad

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Mauro Lopes

1 vaga

PSDB

Fernando Francischini Carlos Sampaio

João Campos Luiz Carlos

Pinto Itamaraty (Licenciado) vaga do

PP William Dib vaga do PP

PP

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite vaga do PP Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Efraim Filho (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Mendonça Prado vaga do PCdoB

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Givaldo Carimbão vaga do PMDB Gonzaga Patriota

Keiko Ota Pastor Eurico vaga do Bloco PV, PPS

PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Hugo Leal

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Delegado Protógenes

Perpétua Almeida vaga do DEM

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Francisco Araújo Guilherme Campos

Junji Abe Sérgio Brito

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Page 269: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Presidente: Mandetta (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM) 3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Angelo Vanhoni Assis Carvalho

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Nazareno Fonteles Padre João

Rogério Carvalho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

Darcísio Perondi André Zacharow

Geraldo Resende Danilo Forte

Nilda Gondim vaga do

Bloco PV, PPS Elcione Barbalho

Osmar Terra Íris de Araújo

Saraiva Felipe Raimundão vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Teresa Surita Rodrigo Bethlem vaga do PT

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan

Marcus Pestana João Campos

William Dib Mara Gabrilli

PP

Cida Borghetti Iracema Portella

José Linhares Roberto Britto

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Toninho Pinheiro

DEM

Fábio Souto vaga do PSC Luiz Carlos Setim

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Maurício Trindade Gorete Pereira

Neilton Mulim (Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Ribamar Alves Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Manato

Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Dr. Aluizio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Roberto de Lucena

Rosane Ferreira vaga do PMDB

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP Walney Rocha vaga do DEM

PSC

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do DEM

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Dr. Paulo César Geraldo Thadeu

Eleuses Paiva Nice Lobão vaga do PR

Walter Tosta Onofre Santo Agostini

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga

do PR

Page 270: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) 1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT) 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Amauri Teixeira

Vicentinho Luiz Sérgio

2 vagas Marcon

Nelson Pellegrino

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

Sandro Mabel Leonardo Quintão

(Dep. do PR ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Pedro Henry José Otávio Germano

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria vaga do PSDB

Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

João Bittar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais vaga do PP André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS Alex Canziani vaga do Bloco PV, PPS

Sabino Castelo Branco Jovair Arantes

Silvio Costa vaga do PSDB

Walney Rocha vaga do PSDB

PSC

Erivelton Santana (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal vaga do PSC

Chico Lopes vaga do DEM

Daniel Almeida vaga do PMDB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Vilalba

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Roberto Santiago vaga do PSB Armando Vergílio vaga do PCdoB

Sergio Zveiter Carlos Souza

PSL

Dr. Grilo vaga do PR

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães

Page 271: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR) 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC) 3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Airton João Paulo Lima

Luci Choinacki Pepe Vargas (Licenciado)

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) vaga do PP João Arruda

Edinho Bez Joaquim Beltrão

Francisco Escórcio Marllos Sampaio

Renan Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Andreia Zito vaga do Bloco PV, PPS

Otavio Leite Rui Palmeira (Licenciado)

Telma Pinheiro

PP

Afonso Hamm Renato Molling

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha SeabraRezende

PR

José Rocha Neilton Mulim

PSB

Jonas Donizette (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

André Figueiredo Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

Magda Mofatto Arnon Bezerra

José Augusto Maia vaga do PP

PSC

Carlos Eduardo Cadoca vaga do PT Ratinho Junior

1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Danrlei de Deus Hinterholz Jefferson Campos

Fábio Faria Marcos Montes

PRB

Acelino Popó vaga do PSB

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) 3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Geraldo Simões Andre Vargas

José de Filippi Cândido Vaccarezza

Zezéu Ribeiro Devanir Ribeiro

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jesus Rodrigues

Page 272: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

(Dep. do PP ocupa a vaga) José Airton

PMDB

Alexandre Santos vaga do PT Edinho Bez

Edinho Araújo vaga do Bloco PV,

PPS Flaviano Melo

Edson Ezequiel vaga do PDT Giroto

Leonardo Quintão vaga do PCdoB Mauro Mariani

Marinha Raupp vaga do PSDB Nelson Bornier vaga do PTdoB

Mauro Lopes Pedro Chaves vaga do PP

Newton Cardoso Professor Setimo vaga do PP

Washington Reis Ronaldo Benedet vaga do PSC

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PSDB

Vanderlei Macris Carlos Alberto Leréia

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Nilson Leitão

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PP

João Leão (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Lázaro Botelho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luiz Argôlo vaga do PT (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Mário Negromonte

Renzo Braz vaga do DEM

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella

1 vaga Vitor Penido

PR

Jaime Martins Francisco Floriano

Lúcio Vale vaga do PTB Paulo Freire

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PSOL

Zoinho vaga do PMDB

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

Laurez Moreira Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim vaga do PSDB

Fábio Ramalho

PTB

(Dep. do PR ocupa a vaga) José Chaves

PSC

Hugo Leal (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Diego Andrade vaga do DEM Arolde de Oliveira vaga do PHS

Ricardo Izar vaga do PP

Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Page 273: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues

Bohn Gass Marcon

Gabriel Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Uczai 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira 4 vagas

Antônio Andrade

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer

Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP

Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico

Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM

Abelardo Lupion 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Luiz Noé

Laurez Moreira 1 vaga

PDT

Zé Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

1 vaga 1 vaga

PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Afonso Florence

José de Filippi Assis do Couto

Paulo Teixeira Nazareno Fonteles

Rogério Carvalho 1 vaga

PMDB

Page 274: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Leonardo Picciani Fabio Trad

Luiz Pitiman 3 vagas

Osmar Serraglio

Saraiva Felipe

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Luiz Carlos

PP

2 vagas 2 vagas

DEM

Mendonça Filho 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Valadares Filho

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Almeida Lima 1 vaga

PTB

Paes Landim 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Leonardo Gadelha

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

2 vagas 2 vagas

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Fátima Bezerra

1 vaga 1 vaga

PMDB

Fátima Pelaes Edinho Bez

Marinha Raupp Mauro Benevides

Marllos Sampaio 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

Page 275: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa

Newton Lima

PMDB

Teresa Surita

PSDB

Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka Local: Prédio do CEFOR, Sala 27 Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR) 1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) 2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT) 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC) Relator: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Zé Geraldo

Josias Gomes 3 vagas

Weliton Prado

Page 276: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

1 vaga

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi

Marcelo Castro 3 vagas

Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Jorginho Mello

PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico

Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas

Laercio Oliveira 1 vaga

PSB

Abelardo Camarinha Valtenir Pereira

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

João Dado Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

José Carlos Araújo Jefferson Campos

Moreira Mendes Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB) 3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR) Relator: João Paulo Lima (PT)

Titulares Suplentes

PT

João Paulo Lima Iriny Lopes

Paulo Teixeira 3 vagas

Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez

Leonardo Quintão Geraldo Resende

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Raul Henry Sandro Mabel

PSDB

Cesar Colnago 3 vagas

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

Page 277: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PP

Esperidião Amin Renato Molling

Paulo Maluf Roberto Britto

DEM

2 vagas 2 vagas

PR

Izalci 2 vagas

Wellington Fagundes

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Marcos Medrado 1 vaga

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Magda Mofatto 1 vaga

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

Dr. Grilo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Átila Lins 2 vagas

Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues (Licenciado)

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Page 278: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Fabio Trad (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Amauri Teixeira

Beto Faro Devanir Ribeiro

Cândido Vaccarezza Pedro Uczai

José Mentor Weliton Prado

PMDB

Arthur Oliveira Maia Edio Lopes

Eliseu Padilha Eduardo Cunha

Fabio Trad Ronaldo Benedet

Marçal Filho Valdir Colatto

PSDB

Carlos Sampaio Fernando Francischini

João Campos Jorginho Mello

Reinaldo Azambuja Zenaldo Coutinho (Licenciado)

PP

Rebecca Garcia Esperidião Amin

Renzo Braz Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Eli Correa Filho

Felipe Maia Júlio Campos

Page 279: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana deVasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) João Maia

PSB

Alexandre Cardoso Keiko Ota

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Otoniel Lima Acelino Popó

PHS

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)

(Dep. do PRTB ocupa avaga)

PSD (por cessão de vagas)

Eliene Lima Moreira Mendes

Francisco Araújo 1 vaga

Ricardo Izar vaga do PHS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PSL

Dr. Grilo vaga do PSC

PRTB

Aureo vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Francisco Araújo (PSD) 2º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB) 3º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB) Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes

PT

Beto Faro Francisco Praciano

Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues

Padre Ton Miriquinho Batista

Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB

Fátima Pelaes Edio Lopes

Flaviano Melo Marinha Raupp

Natan Donadon 2 vagas

Teresa Surita

PSDB

Berinho Bantim 3 vagas

Luiz Carlos

Reinaldo Azambuja

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Gladson Cameli Rebecca Garcia

DEM

Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

PR

Luciano Castro 2 vagas

Vinicius Gurgel

Page 280: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Francisco Araújo Moreira Mendes

Raul Lima 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: Gilmar Machado (PT) 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Domingos Dutra

Gilmar Machado Jesus Rodrigues

Miriquinho Batista Josias Gomes

Odair Cunha 1 vaga

PMDB

Edio Lopes Alberto Filho (Licenciado)

Flaviano Melo Elcione Barbalho

Marçal Filho Pedro Chaves

Sandro Mabel 1 vaga

PSDB

João Campos Carlos Alberto Leréia

Wandenkolk Gonçalves 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho

DEM

Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais

Bloco PV, PPS

1 vaga Sarney Filho

PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá

PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho

Page 281: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

George Hilton Cleber Verde (Licenciado)

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PMN

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Luiz Couto

Amauri Teixeira Nelson Pellegrino

Décio Lima Vicente Candido

José Mentor 1 vaga

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito

Otavio Leite Romero Rodrigues (Licenciado)

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Mendonça Prado

Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Valadares Filho Mauro Nazif

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Page 282: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE

2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

Carlos Bezerra (Licenciado) Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

Nilda Gondim

PSDB

João Campos Domingos Sávio

Pinto Itamaraty (Licenciado) 2 vagas

Reinaldo Azambuja

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onyx Lorenzoni 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Sandra Rosado 2 vagas

Vicente Selistre

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Cleber Verde (Licenciado)

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PSD

Page 283: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Onofre Santo Agostini vaga do DEM

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD) 3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB) Relator-Geral: Paes Landim (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Alessandro Molon

Gabriel Guimarães 3 vagas

Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha

Eduardo Cunha João Magalhães

Eliseu Padilha José Priante

Pedro Novais Lucio Vieira Lima

PSDB

Jutahy Junior Alfredo Kaefer

Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago

Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP

Jerônimo Goergen Renzo Braz

Renato Molling Roberto Teixeira

DEM

Eli Correa Filho Efraim Filho

Rodrigo Maia 1 vaga

PR

Giacobo vaga do Bloco PV, PPS 2 vagas

Jaime Martins

Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas

1 vaga

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Junji Abe Guilherme Campos

Marcos Montes Moreira Mendes

Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)

Page 284: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB) 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira

Miriquinho Batista João Paulo Lima

Padre Ton Nazareno Fonteles

Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB

Asdrubal Bentes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp

Teresa Surita Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Berinho Bantim Bruno Araújo

Marcio Bittar Reinaldo Azambuja

Nilson Leitão Rodrigo de Castro

PP

Carlos Magno José Otávio Germano

Vilson Covatti Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre 2 vagas

Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Laurez Moreira

Mauro Nazif 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira Stefano Aguiar

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PTB

Moreira Mendes vaga do PMDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD) 3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV) Relator: Zezéu Ribeiro (PT)

Titulares Suplentes

PT

Edson Santos Amauri Teixeira

José de Filippi Carlos Zarattini

Rogério Carvalho Iriny Lopes

Zezéu Ribeiro 1 vaga

PMDB

Flaviano Melo Adrian

Page 285: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Íris de Araújo Hugo Motta

João Arruda 2 vagas

Leonardo Quintão vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB

Otavio Leite Bruno Araújo

William Dib Duarte Nogueira

1 vaga Zenaldo Coutinho (Licenciado)

PP

Rebecca Garcia Roberto Teixeira

Roberto Britto 1 vaga

DEM

Luiz Carlos Setim Professora Dorinha Seabra Rezende

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga) 1 vaga

PR

Jaime Martins João Carlos Bacelar

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Domingos Neto 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga

PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura Edmar Arruda

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) Luciana Santos

PRB

Vilalba Márcio Marinho

PTdoB

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eduardo Sciarra Edson Pimenta

Heuler Cruvinel vaga do DEM 1 vaga

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3538, DE 2012, DO PODER EXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A CRIAÇÃO DA EMPRESA

PÚBLICA AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A - AMAZUL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Hugo Napoleão (PSD) 1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB) 2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Edson Santos (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Andre Vargas

Edson Santos Fernando Marroni

Fernando Ferro Padre Ton

Sibá Machado Paulo Teixeira

PMDB

Edinho Bez Edio Lopes

Marllos Sampaio Marinha Raupp

Mauro Lopes 2 vagas

Pedro Paulo

PSDB

Berinho Bantim Duarte Nogueira

Luiz Carlos Eduardo Azeredo

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Page 286: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Dilceu Sperafico Lázaro Botelho

Gladson Cameli Nelson Meurer

DEM

Pauderney Avelino Davi Alcolumbre

Paulo Cesar Quartiero Lael Varella

PR

Henrique Oliveira Aelton Freitas

Maurício Quintella Lessa Vicente Arruda

PSB

Luiz Noé 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Félix Mendonça Júnior Zé Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jardim

PTB

Paes Landim Sabino Castelo Branco

PSC

Hugo Leal Takayama

PCdoB

Perpétua Almeida Jô Moraes

PRB

Vitor Paulo 1 vaga

PTC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Júlio Cesar

Hugo Napoleão Moreira Mendes

PSL

Dr. Grilo vaga do PTC

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB) 2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) 3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Gilmar Machado

Nazareno Fonteles Newton Lima

Paulo Pimenta Rogério Carvalho

Paulo Teixeira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

João Arruda Flaviano Melo

Manoel Junior Newton Cardoso vaga do PT

Marçal Filho 3 vagas

Rogério Peninha Mendonça

PSDB

Antonio Imbassahy João Campos

Eduardo Azeredo Pinto Itamaraty (Licenciado)

Vanderlei Macris Rui Palmeira (Licenciado)

PP

Beto Mansur Dimas Fabiano

Sandes Júnior Missionário José Olimpio

DEM

Eli Correa Filho 2 vagas

1 vaga

PR

Izalci 2 vagas

José Rocha

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Page 287: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Luiza Erundina Luiz Noé

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura 1 vaga

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) Jandira Feghali

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eleuses Paiva Ricardo Izar

Jefferson Campos 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Geral: Paulo Teixeira (PT) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Paulo Teixeira Padre João

Ricardo Berzoini Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão (Licenciado)

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior

Rui Palmeira (Licenciado) Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Valtenir Pereira Edson Silva (Licenciado)

1 vaga Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Page 288: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS Marcelo Aguiar vaga do PSC

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PSL

Dr. Grilo vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Audifax (PSB) Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) Eduardo Cunha

Eliseu Padilha Marçal Filho

João Arruda 2 vagas

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Luiz Fernando Machado João Campos

1 vaga 1 vaga

PP

Renato Molling Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do

PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Arnaldo Jordy

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) 1 vaga

Page 289: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PSD

Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Relator: Nelson Padovani (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Giroto vaga do PR Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas

Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Luiz Carlos Setim 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Giacobo 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

1 vaga 1 vaga

PSD

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Reinhold Stephanes vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT) 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT) 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

Page 290: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB) Relator: Raul Henry (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra vaga do PTC Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno

Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Ferro vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB Miriquinho Batista

Waldenor Pereira 1 vaga

PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra

Joaquim Beltrão Renan Filho

Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa Mara Gabrilli

Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior

Rogério Marinho 1 vaga

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

José Linhares Iracema Portella

DEM

Luiz Carlos Setim Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende João Bittar

PR

Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior (Licenciado)

PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Page 291: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Miriquinho Batista

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) Alberto Filho (Licenciado)

Geraldo Resende André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues (Licenciado) Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Mauro Nazif Domingos Neto

Valtenir Pereira Ribamar Alves

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Dr. Paulo César vaga do PR Liliam Sá vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT) 1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Nelson Pellegrino

Luiz Couto 3 vagas

Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi

Osmar Terra Fabio Trad

Rodrigo Bethlem (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Teresa Surita vaga do PRB 1 vaga

Wilson Filho

Page 292: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PSDB

Cesar Colnago Eduardo Barbosa

João Campos 2 vagas

William Dib

PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares

DEM

Mendonça Prado Mandetta

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Anderson Ferreira (Dep. do PSC ocupa a vaga)

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Domingos Neto

Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano vaga do

PR

Stefano Aguiar

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Otoniel Lima

PRP

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Eleuses Paiva

Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB

Aureo vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Fátima Bezerra

Erika Kokay Marina Santanna

Luiz Couto 2 vagas

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Teresa Surita

1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

Page 293: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD

Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB) 2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Biffi Artur Bruno

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Pedro Uczai

Weliton Prado vaga do PRB

PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Professor Setimo vaga do PMN Gabriel Chalita

Raul Henry Joaquim Beltrão

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita

PSDB

Eduardo Barbosa Alfredo Kaefer

Nelson Marchezan Junior Jorginho Mello

Rogério Marinho Mara Gabrilli

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Efraim Filho Onyx Lorenzoni

Professora Dorinha Seabra Rezende (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Izalci Neilton Mulim

Paulo Freire Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Page 294: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

1 vaga 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Marcos Montes vaga do DEM

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues (Licenciado)

PP

Esperidião Amin Márcio Reinaldo Moreira

José Otávio Germano Roberto Balestra

Paulo Maluf 2 vagas

Simão Sessim

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho

Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Page 295: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa avaga)

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva vaga do DEM

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Onofre Santo Agostini vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PSOL

Ivan Valente vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) 2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Wilson Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra Afonso Florence

Gilmar Machado Artur Bruno

Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães

Reginaldo Lopes 1 vaga

PMDB

Lelo Coimbra Geraldo Resende

Professor Setimo Joaquim Beltrão

Raul Henry 2 vagas

Wilson Filho

PSDB

Rogério Marinho 3 vagas

2 vagas

PP

José Linhares Aline Corrêa

Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas

Izalci

PSB

Page 296: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Domingos Neto Valadares Filho

Luiz Noé 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB

Chico Lopes 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

César Halum Diego Andrade

Walter Tosta 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde (Licenciado)

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

Page 297: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Danilo Forte Alceu Moreira

Edio Lopes Fátima Pelaes

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

João Campos Fernando Francischini

Reinaldo Azambuja Wandenkolk Gonçalves

1 vaga William Dib

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga 1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL) 3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) Relator: Liliam Sá (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Padre Ton

Erika Kokay 3 vagas

Fátima Bezerra

Page 298: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides

Marllos Sampaio Mauro Lopes

Ronaldo Benedet 2 vagas

Teresa Surita

PSDB

João Campos Vanderlei Macris

Marco Tebaldi 2 vagas

Nelson Marchezan Junior

PP

Iracema Portella Rebecca Garcia

José Linhares Roberto Britto

DEM

Mandetta Alexandre Leite

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa avaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Keiko Ota 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR

Dr. Aluizio

PTB

Eros Biondini Ronaldo Nogueira

PSC

1 vaga Edmar Arruda

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá Guilherme Mussi

1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6213 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E

URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Presidente: Cláudio Puty (PT) 1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD) 3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Domingos Dutra

Cláudio Puty Marcon

Valmir Assunção Miriquinho Batista

Vicentinho 1 vaga

PMDB

Darcísio Perondi Alceu Moreira

Júnior Coimbra André Zacharow

Sandro Mabel Asdrubal Bentes

Valdir Colatto Marçal Filho

PSDB

Duarte Nogueira Domingos Sávio

Reinaldo Azambuja Nilson Leitão

Page 299: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

William Dib 1 vaga

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Luis Carlos Heinze Roberto Balestra

DEM

Jairo Ataíde Luiz Carlos Setim

Lira Maia Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aelton Freitas

Lúcio Vale Laercio Oliveira

PSB

Gonzaga Patriota Luiz Noé

Mauro Nazif Valtenir Pereira

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

1 vaga Dr. Aluizio

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

1 vaga (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSD (por cessão de vagas)

Homero Pereira Junji Abe

Marcos Montes Moreira Mendes

PSOL

Ivan Valente vaga do PSC

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTdoB

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PSDB) 3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB) Relator: Flávia Morais (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Luiz Couto 4 vagas

Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino

1 vaga

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia

Edio Lopes João Magalhães

Flaviano Melo Marinha Raupp

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Fernando Francischini 3 vagas

João Campos

1 vaga

PP

Missionário José Olimpio Gladson Cameli

Rebecca Garcia Roberto Britto

DEM

Mendonça Prado 2 vagas

Page 300: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

1 vaga

PR

Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira

Paulo Freire 1 vaga

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

1 vaga

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy 1 vaga

PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá 2 vagas

1 vaga

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6210 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

PSD

Page 301: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM

Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

PMDB

Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB

José Augusto Maia

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

Page 302: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Coordenador: Dr. Aluizio (PV)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR

Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Alessandro Molon

José Mentor Carlos Zarattini

1 vaga Jilmar Tatto

PMDB

Carlos Bezerra (Licenciado) Edinho Bez

Fátima Pelaes Leonardo Quintão

Mauro Benevides 1 vaga

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada

1 vaga Marcus Pestana

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra

DEM

Mendonça Filho 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB

Valtenir Pereira Sandra Rosado

PDT

Miro Teixeira Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Sarney Filho Arnaldo Jardim

PTB

Josué Bengtson José Augusto Maia

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6217 FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Page 303: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DESTINADA A VIABILIZAR A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 2565, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,

QUE "MODIFICA AS LEIS Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, E Nº 12.351, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, PARA

DETERMINAR NOVAS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO DOS ROYALTIES E DA

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DEVIDOS EM FUNÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS, E PARA APRIMORAR O

MARCO REGULATÓRIO SOBRE A EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS NO REGIME DE PARTILHA"

Coordenador: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva

Carlos Zarattini

Luiz Alberto

PMDB

Leonardo Picciani

Marcelo Castro

Rose de Freitas

PSDB

Marcio Bittar

PSD

Júlio Cesar

PP

Esperidião Amin

PR

Anthony Garotinho

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Vicentinho

PSDB

Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB

Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB

Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

Page 304: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10JUL2012.pdf · curso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão. Preservação

Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP