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PNEUMONIA HOSPITALARPNEUMONIA HOSPITALAR

Jorge Eduardo da Silva Soares PintoJorge Eduardo da Silva Soares Pinto

e-mail: [email protected]: [email protected]

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Material DidáticoMaterial Didático

• Guideline American Thoracic Society 2005• Medline (PubMed): “ventilator-associated*” AND

“pneumonia*”• estudos clínicos randomizados e controlados, meta-

análises, estudos clínicos e guidelines• Filtros: presença no título, humanos, adultos, últimos

5 anos, língua inglesa• Resultado: 54 artigos• Exclusão de artigos de teste terapêutico de novas

drogas (3)

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Pneumonia Pneumonia HospitalarHospitalar

• Pneumonia nosocomial é a segunda infecção mais comum adquirida em hospital nos EUA e a que mais contribui para morbidade, mortalidade e custos.

• Incluídos pacientes hospitalizados recentemente e em home-care.

• Agentes de difícil tratamento, associados a grande mortalidade.

• Os sobreviventes são reservatórios para infecção de outros pacientes e colonização da equipe.

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Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar

Múltiplos fatores

• Ventilação mecânica• Doença de base• Insuficiência de órgãos• Uso prévio de antimicrobianos• Microrganismo infectante

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Ho

spit

al M

ort

alit

y (%

)

0

10

20

30

40

50

None Early Onset Late Onset

Nosocomial Pneumonia

P = .504

P<.001

P<.001

Mortality and Time Mortality and Time of Presentation of HAPof Presentation of HAP

Ibrahim, et al. Chest. 2000;117:1434-1442.

*Upper 95% confidence interval

*

**

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PNEUMONIAPNEUMONIA

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PNEUMONIAPNEUMONIA

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PNEUMONIAPNEUMONIA

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Pneumonia Pneumonia HospitalarHospitalarFatores de risco

• Hospedeiro

• Colonização de orofaringe e estômago

• Equipamentos respiratórios

• Aspiração e refluxo

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Fatores de RiscoFatores de Risco

Esôfago

Cuff

Secreção acumulada

Traquéia: perda da defesa(movimentos ciliares, tosse)

Colonização da sonda

Tubo endotraqueal

Sonda gástrica

Tubo endotraqueal

Mãos dos PAS

Colonização gástrica

Mãos dos PASContaminação

cruzada

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Pneumonia HospitalarPneumonia HospitalarFatores de risco relacionados ao hospedeiro

• Extremos de idade

• Gravidade da doença

• Imunossupressão

• Desnutrição

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Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar

Fatores de risco relacionados à colonização de orofaringe e estômago

• Hipocloridria (idoso, antiácidos, doença TGI)

• Uso de antimicrobianos

• Admissão na UTI

• Doença pulmonar crônica de base

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Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar

Fatores de risco relacionados a equipamentos respiratórios

• Uso prolongado de ventilação mecânica

• Material de terapia respiratória contaminado

• Contaminação das mãos de profissionais de saúde (transmissão cruzada)

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Pneumonia HospitalarPneumonia Hospitalar

Fatores de risco relacionados à aspiração e refluxo

• Dificuldade de deglutição

• Nível de consciência rebaixado (coma)

• Intubação / ventilação mecânica

• Doença ou instrumentação do TGI

• Cirurgia de cabeça e pescoço, torácica ou abdominal

• Imobilização, posição supina

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Pneumonia HospitalarPneumonia HospitalarAgentes etiológicos

• Pacientes

• Métodos diagnósticos utilizados

• Tempo de internação na UTI

• Tempo de uso de ventilação mecânica

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Ventilação Associada a Ventilação Associada a Ventilação Mecânica - Ventilação Mecânica -

VAPVAP

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DefiniçãoDefinição

Infecção pulmonar que ocorre no paciente que necessita assistência ventilatória invasiva, após 48 horas de internação hospitalar;

• precoce = até 5 dias

• tardia = após 5 dias

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Patogênese da VAPPatogênese da VAP

• Via hematogênica (ex. S aureus)

• Por contiguidade ou inoculação direta (ex.

Invasão por parede torácica – trauma aberto)

• Por aspiração de secreções contaminadas

por bactérias de orofaringe (mais comum)

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Microbiologia - VAPMicrobiologia - VAP

Precoce:Hemophilus influenzaStreptococcus pneumoniaeStaphylococcus aureus

(sensível à meticilina)Escherichia coliKlebsiella

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Microbiologia - VAPMicrobiologia - VAP

Tardia:Pseudomonas aeruginosaAcinetobacter spStaphylococcus aureus

(resistente à meticilina)

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Microbiologia Microbiologia Depende do LocalDepende do Local

Hasan et al, Curr Op Pulm Med 2002

Outros: Legionella sp, vírus (influenza, RSV), Candida

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Microbiologia:Microbiologia:VAP precoce vs tardiaVAP precoce vs tardia

Bornstain et al, Clin Infectious Dis 2004

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Fatores de RiscoFatores de Risco

• PRECOCE– Sexo masculino– Coma– SDOM– Extubação acidental– Sucralfato– Diabetes melitus

• TARDIA– Uso de antibióticos– Lesão pulmonar

estrutural– Colonização por germes

resistentes

Bornstain et al, Clin Infectious Dis 2004; Shorr et al, Crit Care 2006

Posição supina; redução do nível de consciência;

tosse ineficaz; hospitalização > 7 dias

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PAVPAV

• Filtração do ar

• Aparelho Mucociliar

• Mecanismo da Tosse

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Cavidade OralCavidade Oral

• Paciente crítico tem alteração da secreção de:

• ↓↓IgA

• ↓↓Lactoferrina

• ↑↑Proteases Salivares

• ↑ ↑ Biofilme e Tártaro

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Cavidade OralCavidade Oral

• Cerca de 400 tipos de bactérias diferentes

• Parte posterior da língua com acúmulo de resíduos

• Xerostomia

• Mucosite

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Salivação e Salivação e MucositeMucosite

Crit Care Med 2003; (31)3: 781-786

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Hemocomponentes Aumentam Hemocomponentes Aumentam Incidência de VAP (CH)Incidência de VAP (CH)

Taylor et al, Crit Care Med 2006

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Hemocomponentes Aumentam Hemocomponentes Aumentam Incidência de VAP (plasma)Incidência de VAP (plasma)

Sarani et al, Crit Care Med 2008

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Sepse BRASILSepse BRASIL• Andrade et al, RBTI 2006;1:9-17.

• 75 UTIs – n = 521 (17% de todas internações) – letalidade 46%

• Letalidade:

Sepse = 16,7%

Sepse grave = 34,4%

Choque séptico = 65,3%

• Infecção pulmonar (~60%)

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Incidência de VAPIncidência de VAP• NNISS 5-15 casos por 1000 dias hospital (EEUU)• Maior no Brasil (depende da utilização de VM)

• < 24 horas de ventilação mecânica: chance = 6%• > 24 horas de ventilação mecânica: chance = 25%• > 30 dias de ventilação mecânica: chance = 68%

• 3% por dia de ventilação (D1 a D5)• 2% por dia de ventilação (D6 a D10)• 1% por dia de ventilação (> D10)

(Cook et al, Ann Intern Med 1998)

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Diagnóstico ClínicoDiagnóstico Clínico

1) Presença de novo infiltrado pulmonar no Rx tórax OU persistência/progressão de infiltrado pulmonar no Rx tórax, por 2 dias consecutivos

2) Febre (>38o C) OU Leucocitose > 12.000 OU

Bastões > 10% OU Leucopenia < 4.000

3) Mudança do aspecto da secreção traqueal OU

piora da troca gasosa

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Diagnóstico Diagnóstico MicrobiológicoMicrobiológico

• Coleta de culturas quantitativas de secreção respiratória = antes de antibióticos

• Bacterioscopia: ausência de germes significa < 5% chance de pneumonia; pode orientar antibióticos

• Resultados isolados de cultura: confusão entre traqueobronquite e pneumonia

• Derrame pleural: toracocentese pode mudar ~50% das condutas

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Diagnóstico Diagnóstico MicrobiológicoMicrobiológico

• Culturas de aspirado traqueal (SCT):

– Qualidade: < 10 céls epiteliais + > 10

PMNs por campo

– Crescimento de colônias > 105

• Culturas de lavado broncoalveolar (BAL):

– Crescimento de colônias > 104

• Gold standard = biópsia pulmonar (tecido infectado)

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Clinical Pulmonary Clinical Pulmonary Infection ScoreInfection Score

• Temperatura > 38.5-38.9 o C = 1 ponto

• Temperatura < 36 ou > 39 o C = 2 pontos

• Leucócitos < 4000 ou > 11000/mm3 = 1 ponto

• Bastões > 50% = 1 ponto

• Secreção traqueal presente = 1 ponto

• Secreção traqueal purulenta presente = 2 pontos

• Relação PaO2/FiO2 < 240 e ausência de SARA = 1 ponto

• Infiltrado pulmonar difuso no Rx = 1 ponto

• Infiltrado pulmonar localizado no Rx = 2 pontos

• Progressão de infiltrado radiológico = 2 pontos

• Cultura de SCT isolando 1 germe = 1 ponto

• Germe isolado + presença no Gram = 1 ponto

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Clinical Pulmonary Clinical Pulmonary Infection ScoreInfection Score

• Pugin et al, Am Rev Resp Dis 1991: CPIS > 6 apresenta boa correlação com pneumonia

– Se CPIS permanecer < 6 após 3 dias, pode-

se suspender antibióticos

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Clinical Pulmonary Clinical Pulmonary Infection ScoreInfection Score

• Luyt et al, Intensive Care Med 2004:

comparando com BAL, CPIS > 6 no D3

apresenta sensibilidade 89% e

especificidade 47%; pode haver excesso de

tratamento

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Gibot et al, N Engl J Med 2004

Biomarcador: sTREM-1 no BALBiomarcador: sTREM-1 no BAL

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TratamentoTratamento• Por que tratar ?

• Aumenta morbidade: piora troca gasosa;

tempo de ventilação mecânica; tempo de

internação

• Aumenta custos de hospitalização (ppal

MRSA – Shorr et al, Crit Care 2006)

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TratamentoTratamento

• Por que tratar ?

• Aumenta letalidade (?): morte pela doença

base; 33-50% morte por VAP (estudo caso-

controle); tratamento empírico adequado

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Letalidade e VAPLetalidade e VAP

Vallés et al, Intensive Care Med 2007

SAPS II

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TratamentoTratamento• Orientação da CCIH

• VAP precoce: Cefalosporina de 3 ou 4 geração OU

Ticarcilina-clavulanato OU Amoxicilina-clavulanato OU

Fluoroquinolona; avaliar Oxacilina e Macrolídeos

• VAP tardia: Piperacilina-tazobactam OU Carbapenem OU

Polimixina B; avaliar Glicopeptídeo/Linesulide e

Aminoglicosídeo

• Infusão venosa intermitente ou contínua (pip-tazo, cefepime

e meropenem)

• Administração por NBZ ou instilação

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Persistência de Bactérias Persistência de Bactérias em VMem VM

Visscher et al, ICM 2008

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PrevençãoPrevenção

• Sabemos quando ocorre VAP

• Sabemos porque ocorre VAP

• Sabemos como evitar VAP

• A prevenção pode reduzir tempo de

internação, morbidade e custos

• Quem souber prevenir, será recompensado ?

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Quanto Tempo Patógenos Quanto Tempo Patógenos Permanecem em Superfícies ?Permanecem em Superfícies ?Kramer et al, BMC Infectious Dis 2006Kramer et al, BMC Infectious Dis 2006

Superfície contaminada

Paciente em risco !

Mãos de profissionais de saúde

Lavagem das mãos – complacência 50%

Transmissão direta

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Quanto Tempo Patógenos Quanto Tempo Patógenos Permanecem em Superfícies ?Permanecem em Superfícies ?Kramer et al, BMC Infectious Dis 2006Kramer et al, BMC Infectious Dis 2006

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Cabeceira Elevada Cabeceira Elevada Previne VAPPrevine VAP

• Drakulovic et al, Lancet 1999: redução de 34 para 8% VAP com elevação da cama > 45 graus

• Grap et al, Intensive Crit Care Nurs 2003: hipotensão impede elevação da cabeceira; pacientes intubados têm cabeceira mais baixa; < 30% com cabeceira elevada

• van Nieuwenhoven, CCM 2006: medida contínua do ângulo da cabeceira; não se consegue elevação > 30 graus; não se reduz VAP, mesmo com equipe treinada

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Sistema de Aspiração Sistema de Aspiração TraquealTraqueal

• Aberto vs Fechado: menor manipulação ?

• Topeli et al, J Hosp Infection 2004:

– N = 78

– Sistema fechado não reduziu VAP e aumentou colonização por Pseudomonas e Acinetobacter sp

• Lorente et al, CCM 2005:

– N > 400

– Não houve diferença na incidência de VAP

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TOT Aspiração SubglóticaTOT Aspiração Subglótica

Lorente et al, AJRCCM 2007

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Protocolo de Sedação e VAPProtocolo de Sedação e VAP

• Redução da incidência de VAP (15 vs 6%)

• Redução do tempo de ventilação mecânica (8 vs 4.2 dias)

• Menor falha de extubação (13 vs 6%)

• Menor tempo de internação no CTI (11 vs 5 dias)

• Redução de letalidade no CTI (39 vs 31%)

Quenot et al, Crit Care Med 2007

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Programa de Programa de TreinamentoTreinamento

• Rosenthal et al, Am J Infect Control 2006

• Sessões de 1 hora (mensal):

– Incidência e patogênese de VAP

– Higiene das mãos

– Técnica de aspiração traqueal

– Drenagem postural

• Redução de 30% de VAP por 1000 dias/VM

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Antissepsia OralAntissepsia Oral

• Higiene oral com Clorexidine e Povidine reduzem VAP precoce (Koeman et al, AJRCCM 2006; Seguin et al, CCM 2006)

• Racional: reduzir microbiota oral e faríngea - microaspirações

• Pacientes de maior risco: ex. TCE

• Maior eficácia para bactérias Gram-negativas

• Efeito similar a descontaminação seletiva de trato digestivo

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Beth Israel Deaconess Medical Center

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Obrigado !Obrigado !