[digite o tÍtulo da tese] - eduardo araújo€¦ · web viewcentro universitÁrio jorge amado....
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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
FACULDADE JORGE AMADO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO INTEGRADA DA QUALIDADE E
CERTIFICAÇÕES – 5
MEDIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE EM LABORATÓRIO
JOSIENE PIRES DE MELO
,LUCIDALVA P. DO SACRAMENTO
RITA SORAIA A. RODRIGUES
SALVADOR - BA
2009
JOSIENE PIRES DE MELO
LUCIDALVA P. DO SACRAMENTO
RITA SORAIA A. RODRIGUES
MEDIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE EM LABORATÓRIO
Tabalbo de conclusão de Cursodo Programa de Pós-Graduação em Gestão Integrada da Qualidade e Certificações 5 do Centro [Digite o centro do curso]da [Digite o nome da universidade], como requisito parcial para a obtenção do grau de [Digite o grau aser obtido].
Prof. Eduardo Araújo – Orientador
SALVADOR
2009
MEDIÇÃO DO SISTEMA DA GESTÃO DA QUALIDADE EM LABORATÓRIO
Por
JOSIENE PIRES DE MELO
LUCIDALVA P. DO SACRAMENTO
RITA SORAIA A. RODRIGUES
[Digite a natureza do trabalho] aprovada para obtenção do grau de [Digite o grau a ser obtido], pela Banca examinadora formada por:
_________________________________________________Presidente: Prof. [Digite o nome do professor],[Digite o grau] - Orientador, [Digite a IES]
_________________________________________________Membro: Prof. [Digite o nome do professor],[Digite o grau], [Digite a IES]
_________________________________________________Membro: Prof. [Digite o nome do professor],[Digite o grau], [Digite a IES]
_________________________________________________Membro: Prof. [Digite o nome do professor],[Digite o grau], [Digite a IES]
[Digite o local, dia de mês de ano]
[Digite o aqui sua dedicatória.É um elemento opcional]
AGRADECIMENTOS
[Digite aqui seus agradecimentos.]
[Digite o aqui sua epígrafe.][Digite o nome autor]
RESUMO
[Digite aqui o resumo do trabalho]
ABSTRACT
[Digite o resumo em língua estrangeira.]
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
[Clique aqui e insira a lista de ilustrações]
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................2
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA...........................................................................................2
1.2 QUESTÃO DE PESQUISA..............................................................................................2
1.3 OBJETIVOS......................................................................................................................2
1.3.1 Geral..................................................................................................................................2
1.3.2 Específicos.........................................................................................................................2
1.4 PRESSUPOSTOS..............................................................................................................2
1.5 JUSTIFICATIVA PARA ESTUDO DO TEMA..............................................................2
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................................2
2 REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................2
2.1 GESTÃO DO CONHECIMENTO....................................................................................2
2.2 IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO........................................................................2
3 MÉTODO DE PESQUISA.............................................................................................2
3.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA...........................................................................................2
3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS........................................2
3.3 PROCEDIMENTOS E ANÁLISE DE DADOS...............................................................2
3.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA........................................................................................2
4 RESULTADO DA PESQUISA......................................................................................2
4.1 ENTENDIMENTO QUANTO AO CONCEITO FUNÇÃO DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO...........................................................................................................2
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.....................................................................2
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................2
APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE PESQUISA......................................................................2
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA..................................................................2
anexo a – estatuto da empresa x.......................................................................................................2
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1 INTRODUÇÃO
O acesso ao capital e a novas tecnologias facilita a entrada de novos concorrentes no
mercado, forçando as empresas a desenvolver e sustentar vantagens competitivas, que permitam
enfrentar seus concorrentes. Com isso, as empresas, para continuarem neste mercado não
concorrem mais em preço e sim em qualidade de produtos e são obrigadas a investirem em
gestão da qualidade, produtividade e gestão de custos em diversos setores da economia.
Como uma das primeiras ações adotadas para permitir a comercialização e aceitação dos
diversos produtos em âmbito internacional surgiu em 1946 às normas da Série International
Organization for Standardization (ISO), com o objetivo de facilitar a coordenação e unificação
internacional de padrões industriais e de serviços, foi publicada em 1987 a norma ISO – 9000
(que na verdade é uma família de normas) visando estabelescer um conjunto de padronizado de
requesitos para o desenvolvimento de um Sistema da Qualidade para empresa.
A ISO enfatiza a importância da auditoria da qualidade considerando-a uma ferramenta
chave de gestão para atingir os objetivos estabelecidos dentro de uma política organizacional. A
adoção de um sistema de gestão da qualidade é uma decisão estratégica da organização e, é
influenciada por várias necessidades e objetivos. Com a grande evolução do mercado as empresas
tiveram que se adequar a uma nova exigência, “a “certificação”. A aplicação da qualidade e
satisfação são questões importantes que recebem cada vez mais atenção em todo o mundo. Esta
norma fornece uma resposta a esta conscientização, buscando encorajar organizações e empresas
a administrarem os aspectos da qualidade de suas atividades de serviços de modo mais eficaz.
Tendo como objetivo a necessidade de demonstrar capacidade para fornecer de forma consistente
14
produtos que atendam os requisitos e satisfação por meio da efetiva aplicação do sistema,
incluindo processos para melhoria contínua garantindo a conformidade requisitada pelo o cliente.
As normas ISO 9000:1994 não exigiam que as empresa tivessem objetivos adotando
ações visando a melhoria da qualidade, nem exigiam que demonstrasse quaisquer resultados neste
sentido., Philiply Crosby abordou o assunto chamando a atenção à tendência das empresas de
focalizar apenas a obtenção da certificação, em vez de focalizar na necessidade de melhorar
produto, serviços e processos da organização.
Segundo, Philiply Crosby (inserir dados da fonte, ano), a versão 2000 exige a
implementação de Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e também, a melhoria continua dos
processos de trabalho, estimulando assim os trabalhadores a entender melhor o requisito dos
clientes, para fornece-lhes o que desejam. Tendo em vista que as novas normas contêm menos
preceito, existirá uma maior probabilidade de que as empresas documentem suas práticas reais
em vez de simplesmente reescrever os requisitos da norma.
Neste contexto, a quantidade de empresas que aderema a certificações é crescente,
sendo o Brasil um dos países de maior índice de adesão (fonte?), o que confirmaria a evolução do
pensamento e visão empresariado de que a melhoria contínua se dá as custas muitas vezes de
sacrifício financeiro e pessoal para a estruturação e manutenção do sistema. Porém, a realidade
do Sistema de Gestão da qualidade (SGQ) em muitas organizações, especialmente de médio
porte, nem sempres condiz com as diretrizes estabelescidas nas respectivas documentações,
servindo esta de base teórica sólida para o atendimento aos requisitos auditáveis da ISO
9001:20080, não encontrando a mesma solidez quanto a sua prática pura das organizações.
15
Segundo as doutorasDra(s). Áures Lacerda Cançalo e Lusiane Maria Falci Viene1 a fase
pré-analítica é responsável por 70% do total de erros cometidos pelos laboratórios com um
sistema de qualidade bem estabelecido, é a etapa do exame que inclui desde a solicitação até o
momento em que o mesmo é realizado e tem por finalidade essencial garantir a
representatividade do resultado da amostra realizada.
Diante deste quadro, vamos analisar as possíveis conseqüências para as organizações de
médio porte voltadaso a serviços de análises clínicas que se certificam, mas realizam a melhoria
da qualidade de forma equivocada em seus processos, serviços e observaremos se há desgaste ou
descrenças de seus clientes em relação ao Sistema da Gestão da Qualidade (SGQ) bem como os
seus possíveis prejuízos.
Como trabalhamos com empresas de serviços buscando respostas ao SGQs implantados
nestas empresas de serviços em análises clínicas , que investiram capital e se esta manutenção é
realizada conforme a norma, que objetiva a melhoria da qualidade e quais as consequências deste
investimento.
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA
Com a necessidade da elaboração da atividade acadêmica para a conclusão do curso de
especialização, o referido trabalho visa o atendimento de interesses pessoais e profissionais e a
possibilidade de acompanhamento preciso de todas as etapas do desenvolvimento do projeto. O
tema escolhido, “Medição do Sistema de Gestão da Qualidade em Laboratório ,” nos remete a
uma reflexão, por isso, definimos o seguinte problema a ser pesquisado: Até que ponto o SGQ 1 CONÇALO, Áures. e VIENE, Luciane. RECOMENDAÇÃO DA SBPC MEDICINA LABORATORIAL, p.65.
16
pode a vir a contribuir para o desenvolvimento, implementação e manutenção da melhoria
contínua da qualidade dos serviços prestados pelas as organizações?
1.2 QUESTÃO DE PESQUISA
As questões de pesquisa que norteiam este estudo são as seguintes:
a) Quais as possíveis consequências para a organização, quando o seu Sistema de
Gestão da Qualidade não mensura, adequadamente, o seu pré-analítico no âmbito
da norma ISO 9001:20080?
b) Até que ponto a medição de seu pré-analítico, gera impacto negativo no resultado
da organização?
A seguir enunciamos o objetivo geral e os objetivos específicos da pesquisa.
1.2.1 Geral
Investigar a existência de perdas para as organizações de serviços em análise clínicas
quanto à mensuração do seu pré analitico.
1.2.2 Especificos
a) Analisar as possíveis conseqüências para a organização, quando não mensuram o seu
pre analítico adequadamente.
17
b)Verificar se a ausência ou ineficiência da medição do seu pre analítico gera impactos
negativos no seu resultado.
1.3 PRESSUPOSTOS
Com base no problema a ser estudado, levantamos algumas hipóteses que possam
justificar as dificuldades encontradas pelas as organizações de serviços laboratórioais em
mensurar o seu pré-analítico corretamente. Um dos pressupostos é de que os gestores não
investem em treinamentos específicos para conhecimento de indicadores e mudança cultural por
parte dos seus profissionais; ; oOutro, é o fato de funcionários desempenharem atividades sem
competência para o cargo; ou ainda: a empresa disponibiliza ferramentas porém, os mesmos
resistem na implementação da norma ; Como também, a política de recursos humanos não está
definida pela organização. Conseqüentemente, falta comprometimento e motivação por parte dos
seus colaboradores. Sabemos o quanto é importante o conhecimento dos processos e
implementação das rotinas, necessário, ao cumprimento dos procedimentos determinados pela a
organização
1.4 JUSTIFICATIVA PARA ESTUDO DO TEMA
A realização desse projeto trará uma grande contribuição no sentido profissional e
acadêmico, nos ajudará bastante no desenvolvimento pessoal. Pois tTrata-se, de uma área que
todos os autores são atuantes, e na qual que possuem uma vasta experiência no campo de gestão
de certificações. Desempenhamos rotinas inerentes ao setor de qualidade, e avaliamos este
projeto como uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos através deste estudo detalhado.
18
Como analisaremos um pré-analítico de um laboratório de análises clínicas, nosso objetivo
também, é contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde do país, mediante
conteúdo apresentado.
Os gestores têm como objetivo gerar resultados para a organização, cumprir fases do
planejamento, organização, direção e controle. O capital humano é o principal ativo de uma
empresa e por isso devem estará atentos aos fatores que os afetam, buscando alternativas para
eliminação do problema. Os gestores, supervisores, coordenadores são formadores de opinião e
tem que mobilizar os seus stakeholders, para que todos sejam multiplicadores e possam garantir
continuidade da melhoria contínua dentro de uma organização.
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO
A estrutura do trabalho é a seguinte:
Professor, nós estamos com dificuldade no desenvolvimento do item. Por favor,
descreva o que deve constar.
19
2 REVISÃO DE LITERATURA
A adoção de um sistema de gestão da qualidade implica, normalmente, a padronização
dos métodos e práticas de uma organização. A implementação da norma ISO 90010 é um bom
caminho para iniciar uma padronização de uma empresa pois busca a padronização de processos
e reflete um consenso mundial da maioria dos países. Como diz Marshall, “A padronização é
importante para uma empresa, pois permite também a análise crítica e a consequencia da
melhoria dos procedimentos e métodos da empresa, pois proporciona uma perspectiva
concreta do que analisar melhor2”.
2.1 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: GLOBALIZAÇÃO E NORMA ISO 9000
Com a globalização da economia, a partir de 1973, tornou-se indispensável aà
uniformização dos sistemas da qualidade adotados pelos diversos países. Para tanto foi necessária
a criação de normas internacionais sobre requisitos de sistema da qualidade.
A Internatinal Organization for Standartization (ISO), criada em 1947, é uma
organização internacional, privada e sem fins lucrativos, da qual faz parte 123 países, sendo
dividida em comitês técnicos (technical committee – TC), que são responsáveis pela
normatização específica de cada setor da economia, elaborando normas internacionais sobre
produtos e serviços. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é o orgão
nacional de normatização voluntária, é membro fundador da ISO e representa o Brasil na
organização3.
2 JUNIOR, Marshall Isnard. p.783 Informar FONTE
20
Desde 1979, quando formou o TC-176 para tratar da Gestão e Garantia da Qualidade, a
ISO vinha se preocupando com a geração de obstáculos ao crescimento do comércio
internacional ocasionada pelo aumento das exigências dos diferentes mercados mundiais e, em
paralelo, pelo surgimento de sistemas nacionais de garantia a consumidores. Foi iniciado, então,
no âmbito do TC-176 um processo de elaboração de normas para harmonização dos requisitos
dos sistemas da qualidade, tomando-se como referência a norma britânica British Standard (BS)
5750 e a norma canadense Z-299. O TC-176 levou em consideração contribuições de diversos
países e, em 1987, foram aprovadas as cinco normas ISO 9000, compostas pelas ISO 9000, ISO
9001, ISO 9002, ISO 9003 e ISO 9004, cuja primeira revisão ocorreu em 1994 e a última em
2000.
A formação do Mercado Comum europeu foi fator decisivo no processo de propagação
das Normas ISO 9000, tendo sido a principal motivação desse movimento a facilitação do livre
comércio e a redução dos custos de transação implícitos nas trocas comerciais, nas quais
estivessem presentes atributos de qualidade, regras e reconhecimento de ensaios, testes,
avaliações e procedimentos de certificação.
Na ABNT, o comitê técnico que equivale ao TC-176 é o Comitê Brasileiro da
Qualidade (CB-25), responsável pela preparação das Normas NBR ISO 9000, normas brasileiras
similares às Normas ISO 9000. O CB-25 envia representantes brasileiros para participarem dos
três subcomitês do TC-176, como forma de contribuir e influir na elaboração das Normas ISO
9000.
Conforme pesquisa realizada pela ISO o Brasil apresentava, no final de 1999, 3.712
sistemas de qualidade certificados. Em 13 de novembro de 2000, o CB-25 registrou a existência
de 6.485 certificados conforme a NBR ISO 9000, totalizando 4.820 empresas dos mais diversos
setores da economia.4
As quatro normas primárias são:
ISO 9000 – SGQ, fundamentos e vocabulário;
ISO 9001 – SGQ, requisitos;
ISO 9004 – SGQ, diretrizes para melhoria de desempenho;
ISO 19011 – Diretrizes para auditoria de SGQ e/ou ambiental.
4 Família Iso livro SGQ ISSO 9001:2000, p. 19 – Falta formatar corretamente fonte.
21
2.2 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ISO 9001:2000
Nos sub-itens a seguir são colocados conceitos sobre Sistema de Gestão da Qualidade,
sobre qualidade propriamente dita, além de alguns assuntos relacionados, para que haja um
entendimento dos seus principais aspectos, uma vez que os mesmos são fundamentais para a
percepção da qualidade.
2.2.1 Definição de Sistema Gestão da Qualidade
Sistema de Gestão da Qualidade é um modelo de gestão para dirigir e controlar uma
organização, no que se refere à qualidade, sendo este grau no qual um conjunto de caracteristicas
inerentes satisfaz a requisitos, que são necessidades ou expectativas que são expressas,
geralmente, de forma implicita ou obrigatória (ISO 9000-2000)5.
Ainda de acordo com a mesma norma, o SGQ representa a parte do sistema de gestão
da organização cujo enfoque é alcançar resultados em relação aos objetivos da qualidade, para
satisfazer, conforme apropriado, às necessidades, expectativas e requisitos das partes
interessadas. De acordo com Mello, “A ISO 9001:2000 é uma norma auditáavel e estabelece
claramente os requisitos de SGQ para uma organização demostrar sua capacidade de
atingir os requisitos dos clientes e aumentar a satisfação destes. A norma ISO 9004:2000
tem a itenção de ir além da norma ISO 9001:2000, para aumentar a satisfação das partes
interessadas”.6
5 p. falta nr página6 MELLHO, Carlos Henrique Pereira. SG Q para OPERAÇÕES PRODUÇÂO e SERVIÇOS ISSO 9001:2000, p. 17.
22
2.2.2 Conceito de Qualidade
2.2.3 Razões ou Finalidades para usar ISO 9001
2.2.4 Nova estrutura das normas
2.2.5 Abordagem de Processo
2.2.6 Principios da Gestão da Qualidade
2.3 MEDIÇÃO DA QUALIDADE
2.4 PRÉ ANALITICO LABORATÓRIO
2.5 MELHORIA CONTINUA – ISO
23
Falar da Iso foco em melhoria contínua e indicador.
Enquanto a administração de empresa desenvolve teorias sobre a organização do
trabalho nas empresas capitalistas, a administração universitária apresenta proposições teóricas
sobre a organização do trabalho e do sistema acadêmico. No entanto, a administração
Universitária não constrói um corpo teórico próprio e no seu conteúdo, na sua atuação, podem ser
identificadas as diferentes escolas e modelos da administração de empresa, o que significa uma
aplicação dessas teorias a uma atividade específica, neste caso, à educação. [...].
A Universidade não difere muito das empresas em qualquer área, exceto na missão
especifica. Não difere no que diz respeito ao trabalho e encargos do dirigente, ao planejamento e
à estrutura da organização. Contudo, a Universidade é essencialmente diferente das empresas nos
seus “negócios”. É diferente na finalidade, possui valores diferentes, faz distribuição diferente à
sociedade. O desempenho é a área na qual a universidade difere significativamente da empresa
[...].
24
2.6 GESTÃO DO CONHECIMENTO
De acordo com Cavalanti e Gomes (2001), Zabot e Silva (2002), a economia do
conhecimento desloca o eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores industriais tradicionais,
intensivos em mão-de-obra, matéria prima e capital, para setores, cujos produtos, processos e
serviços são intensivos em tecnologia e conhecimento. Tanto o setor primário, quanto o
secundário, a competição é cada vez mais baseada na capacidade de transformar informação em
conhecimento e conhecimento em decisões e ações de negócio. O valor dos produtos depende
cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência a eles incorporado,
demonstrando com isto, importância da Gestão do Conhecimento neste início de novo milênio.
Nesta linha, Mota (1998) destaca o processo de mudança tecnológica e a velocidade e
abrangência destas transformações que marcam o esgotamento da sociedade industrial e o
ingresso na sociedade do conhecimento, colocando-se como fator chave para o desenvolvimento
econômico de regiões e países.
Cavalanti e Gomes (2001) citam o relatório de 1998, da Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico – OECD, que aponta que mais de 50% do PIB dos países
desenvolvidos deve-se ao uso do conhecimento. O relatório destaca ainda que a crescente
redução dos custos e a facilidade de obtenção da informação apontam claramente para um
aumento da participação do conhecimento na geração de riqueza para organizações, regiões e
países.
Neste contexto, [...]
25
2.7 IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO
26
3 MÉTODO DE PESQUISA
[...]
3.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA
No presente estudo, serão escolhidas as 5 (cinco) consideradas pelo Guia do Estudante
(2001), melhores Instituições de Ensino Superior do país (IES), sendo que este grupo comporá
uma amostra intencional, ou seja, não-probabilística, será eleito como o melhor de um grupo,
representando a elite de um determinado tipo de organização, sendo uma amostra, é do tipo
intencional.
Para a composição desta amostra, será utilizado como balizador o Guia do Estudante
(2001), sendo que este, aplicou mais de 6.000 questionários no ano de 2001 [...].
Neste tipo de seleção, articulado por Sellitz (1987), a amostra deve ser feita quando o
objetivo não é generalizar os resultados, mas sim, obter boas idéias e opiniões críticas
experientes, sendo recomendada para pesquisas nas quais o objetivo é o entendimento em
profundidade dos casos estudados.
3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS
Como o estudo é exploratório e qualitativo, buscar-se-á os elementos que viabilizem o
mesmo, dentro das expectativas criadas. Com este “design” de pesquisa, o instrumento de coleta
de dados primários será uma entrevista individual por pautas, com a concordância do
27
respondente. Este tipo de instrumento apresenta certo grau de estruturação, como um guia que
relaciona as questões de interesse, baseando-se na literatura [...].
3.3 PROCEDIMENTOS E ANÁLISE DE DADOS
Para não criar problemas com as instituições entrevistas e os respondentes, bem como
permitir uma análise mais acurada dos dados, usou-se o artifício de não identificar as instituições.
As respostas foram agrupadas e resumidas por pró-reitoria (Ex. A resposta do pró-reitor de
Administração da instituição A, foi adicionada a resposta do pró-reitor da instituição B e assim
sucessivamente). Com isto, pretendeu-se identificar o que cada pró-reitoria entende sobre o
assunto e verificar qual a tendência [...].
3.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA
Um fator importante que merece destaque é em relação ao número da amostra, podendo
apresentar algum viés em função dos parâmetros adotados. Além disso, considerando-se que é
um estudo do tipo qualitativo, os aspectos relativos às crenças e valores pessoais podem
influenciar nas respostas.
Dadas as características próprias e o desenho que se propôs, a pesquisa não se aplica, em
princípio, a outros setores da atividade econômica. As limitações estão nas nuanças das
especificidades do setor de educacional.
28
4 RESULTADO DA PESQUISA
Visando a um melhor entendimento sobre o instrumento de coleta e às respostas obtidas,
fez-se um resumo das respostas dos pró-reitores das cinco consideradas melhores Instituições de
Ensino Superior do país, de acordo com o Guia do Estudante (2001).
A análise das respostas se divide em cinco etapas distintas. A primeira etapa permite
descobrir o entendimento dos entrevistados quanto ao conceito e função da Gestão do
Conhecimento. A segunda, possibilita descobrir os procedimentos e ações para a Gestão do
Conhecimento. A terceira, permite verificar a existência da Inteligência Competitiva nas
Universidades e o grau de sua utilização. A quarta, por sua vez, ilustra a existência de
mecanismos administrativos, estruturais e tecnológicos para Gestão do Conhecimento nas IES
brasileiras. E, finalmente, a quinta etapa, que será apresentada nas conclusões do trabalho,
possibilitará a identificação das características e as grandes tendências em Gestão do
Conhecimento nas IES brasileiras selecionadas. Para cada etapa, buscou-se responder os
objetivos por meio das respostas dos pró-reitores, embasando-as com a teoria pesquisada. A
seguir, discute-se cada uma das etapas [...].
4.1 ENTENDIMENTO QUANTO AO CONCEITO FUNÇÃO DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO
Quanto ao conceito função da gestão do conhecimento é [...]
29
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
As conclusões deste trabalho vem ao encontro de soluções técnicas para a Gestão do
Conhecimento em Universidades. Elas têm a intenção de contribuir cientificamente para a melhor
compreensão dos mecanismos teóricos que regem o processo de Gestão do Conhecimento. A
validade deste trabalho está justamente na possibilidade de se traçar um perfil do que está
ocorrendo no âmbito da Gestão do Conhecimento nas cinco melhores Instituições de Ensino
Superior, e, a partir disto, recomendar ações a serem tomadas ou novas áreas a serem
pesquisadas.
Com relação ao objetivo geral desta pesquisa, que é a identificação do processo de
Gestão do Conhecimento nas cinco melhores instituições de ensino superior do país, segundo o
Guia do Estudante (2001), pode-se concluir que [...].
Relativamente ao objetivo específico de se estabelecer o entendimento dos entrevistados
quanto ao conceito e função da Gestão do Conhecimento, percebe-se que [...].
Quanto ao objetivo de determinar os procedimentos e ações realizadas nas IES
pesquisadas para a Gestão do Conhecimento, de uma forma geral, as respostas [...].
Em relação à importância do Planejamento, nas ações de direção do processo de Gestão
do Conhecimento, percebe-se que, para todos [...]
Em relação ao objetivo de identificar a utilização de Inteligência Competitiva, pode-se
concluir que [...].
Quanto ao objetivo de identificar a existência de mecanismos administrativos, estruturais
e tecnológicos de Gestão do Conhecimento em IES brasileiras, segundo os respondentes [...]
30
Sobre os mecanismos de apoio administrativo e estrutural para a Gestão do
Conhecimento, percebe-se que existem alguns mecanismos já em funcionamento, como são os
casos de patentes e royalties, mas [...]
31
REFERÊNCIAS
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ADIZES, Ichak. Os ciclos de vida das organizações. São Paulo: Pioneira, 1996.
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_____. Mismanagement styles. California Management Review. v.19, n.2, p.4-22, 1976.
SENGE, P. A dança das mudanças: os desafios de manter o crescimento e o sucesso em organizações que aprendem. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
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VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1998.
WAGNER III, J. A.; HOLLENBECK J. R. Comportamento organizacional: Criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 1999.
32
APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE PESQUISA
33
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
34
ANEXO A – ESTATUTO DA EMPRESA X