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LICENCIATURA EM LETRAS IVAN RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM DOCÊNCIA: PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PROTUGUESA I

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Page 1: Osvaldo Jorge Amado

LICENCIATURA EM LETRAS

IVAN

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM DOCÊNCIA:PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PROTUGUESA I

Salvador2011

Page 2: Osvaldo Jorge Amado

CLÁUDIO JOSÉ DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM DOCÊNCIA:PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PROTUGUESA I

Relatório de Estagio apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras do Centro Universitário Jorge Amado, como requisito parcial para obtenção da nota da disciplina Estágio Supervisionado I

Orientador: Prof. Dr. Vanilda Salignac de Sousa Mazzoni

Salvador2011

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Page 3: Osvaldo Jorge Amado

CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADOLICENCIATURA EM LETRAS

AVALIAÇÃO

Aluno: ________________________________________ Matrícula: _____________

Parecer:_____________________________________________________________

___________________________________________________________________

Nota:

Data: _____ / _____ / 2011

Professor orientador: Drª. Vanilda Salignac Mazzoni

Assinatura:__________________________________________________________

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Page 4: Osvaldo Jorge Amado

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 6

1.1 HISTÓRICO DA ESCOLA 6

1.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ESCOLHIDA 09

1.3 JUSTIFICATIVA 09

1.4 MÉTODO E TÉCNICA 10

2 DESENVOLVIMENTO 12

2.1 LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 12

2.2 METODOLOGIA DA ESCOLA 12

2.3 RELATOS DAS AULAS 13

2.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 14

2.5 AVALIAÇÃO DA ESCOLA 15

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16

REFERÊNCIAS 17

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1 INTRODUÇÃO

Este relatório tem como principal objetivo mostrar as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado I, realizado no Colégio Municipal Presidente Castelo Branco, na cidade de Pojuca Bahia, durante o quarto semestre de 2011.1. O estágio supervisionado I é um componente curricular implementador do perfil do futuro educador, e consiste numa atividade diversificada e indispensável à consolidação de uma formação profissional adequada. O colégio Municipal de Presidente Castelo Branco foi o estabelecimento de ensino escolhido para a realização do estágio, localizado na Avenida Percílio dos Santos, s/n, no Município de Pojuca a 67 km da cidade do Salvador, é uma instituição pública municipal que funciona há 54 anos e atualmente tem como gestora Dalmacia Zanete Ferreira Zacárias. O Colégio mantém convênio com o programa TV escola, onde são gravados programas que ficam arquivados a disposição dos professores.È importante destacar, que o colégio apresenta um regimento e um Projeto Pedagógico, os quais têm como objetivo geral proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas capacidades como elemento de auto-realização e preparo para o exercício da cidadania.As observações ocorreram na turma de 8° ano UB, do turno vespertino, sob a regência da professora de Língua portuguesa Isabel Cristina dos Santos.O período de observação deu-se num total de 20 (vinte) horas. Durante esse período, foram observados o ambiente da sala de aula, os alunos e o trabalho da professora regente.O cumprimento deste relatório teve por base uma leitura previa dos autores, além dos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), material de grande utilidade.

1.1 HISTÓRICOS DA ESCOLAR

Como a força motriz que gera as mudanças é a necessidade, nesta história não foi

diferente: o curso ginasial tinha que ser feito nos municípios vizinhos e além das

dificuldades de locomoção (o que restringia o acesso ao curso apenas a classe alta

da cidade) um acidente trágico envolvendo alunos fez com que acelerasse o

processo de implantação do ginásio no Município. Em 26 de julho de 1960 é

sancionada a Lei nº 77 criando o Ginásio Municipal de Pojuca sob a denominação

de Ginásio Dr. José Gonçalves Cruz Filho, em homenagem ao então prefeito, que

funcionou provisoriamente na Escola Conselheiro Saraiva, ocupando apenas duas

salas. Assim em 3 de março de 1962 dá-se a aula inaugural estando presentes o

prefeito homenageado, a secretária Sra. Evangelina Siqueira Dias, a Diretora do

Ginásio Professora Almerinda Costa Bonfim e vice-diretora professora Elizete

Trindade Lima, a Diretora da Escola Conselheiro Saraiva Professora Maria Ventura

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Rodrigues de Oliveira, os professores: Creuza Alves Barbosa (Matemática), Marilene

Ferreira Barbosa (Português), Pe. José Leal é Leal Ribeiro (Matemática e Religião),

Doralice Alves de Almeida (Geografia), Nilza Silva Rêgo (História), Jucy Sampaio de

Souza (Francês), Enaide Leda Guimarães Garcia (Ciências), Dr. Airton Moreira

Carvalho (Desenho), Áurea Moreira Carvalho (Técnicas Manuais e Educação Física)

e os 54 alunos matriculados: 41 submeteram-se ao exame de admissão, sendo

aprovados 29 e 25 por transferência (47 na 1ª série e 07 na 2ª série). Além dos

discursos e orações foi feita a apresentação do escudo do Colégio (petróleo, riqueza

mineral abundante neste município, o rio Pojuca que atravessa a cidade e o brasão

da família Gonçalves), hoje modificado.

No segundo ano de funcionamento foram inscritos 60 alunos dos quais 33 foram

aprovados no exame de admissão totalizando 83 alunos com os 50 transferidos (45

na 1ª série, 31 na 2ª e 07 na 3ª). ocorreu também a substituição de Religião por

Educação Moral e Cívica, onde foram explicados itens do Regimento Interno. A aula

inaugural foi em 11 de março de 1963. Em 24 de abril de 1963 toma posse da

Direção a professora Marilene Barbosa. Na aula inaugural de 1964 estavam

presentes o então prefeito Sr. Percílio dos Santos, o corpo docente, discente e

administrativo. Além dos discursos do Prefeito e da Diretora foram ressaltados

trechos do Regimento Interno. Em 13 de dezembro de 1964, na Câmara de

Vereadores, foi realizada a cerimônia de entrega de certificados de conclusão da 1ª

turma do Curso Ginasial, tendo como paraninfo o prefeito Percílio dos Santos e a

oradora da turma foi Amarilys Costa Guimarães, recebendo junto com os colegas

Carlos Antonio da Silva Barbosa, Francisco Rocha Soares e Vera Maria Barbosa

Coelho o certificado das mãos do prefeito e da diretora. Os alunos José Doacy

Marques de Oliveira e José A. Pereira Marins não receberam, por estarem

prestando exames de segunda época.

A lei 278 de 31 de março de 1967 denomina de Presidente Castelo Branco, em

homenagem ao então presidente, o primeiro ginásio de Pojuca. Em 14 de abril de

1967 toma posse da Direção a professora Regina Celi Fernandes Pereira . E no ano

seguinte, o prédio do ginásio fica pronto e ao Presidente da República é enviado um

convite para a inauguração. Nesta gestão implantou-se o 2º grau. Entre o ano de

1969 a 1974 a Diretora foi a professora Elisete Lima, quando ocorreram três

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acontecimentos inusitados: a participação de 53 atletas pojucanos na 33ª Corrida do

Fogo Simbólico da Pátria, a visita do então governador Luiz Viana Filho e do

governador eleito Antonio Carlos Magalhães para a inauguração do Estádio Luiz

Viana Filho e para visitação do Colégio Municipal Presidente Castelo Branco,

quando a biblioteca recebeu o nome do governador eleito e a visita do Secretário da

Educação e Cultura. Nesta administração é realizada a primeira formatura do

Magistério, em 13 de dezembro de 1970. No período que vai de 1977 a 1981 retorna

à Direção a professora Marilene Barbosa que estruturou o Regimento Interno e em

parceria com a Fundação José Carvalho desenvolveu o Projeto Pojuca. Entre 1981

a 1983 a diretora foi a professora Maria José de Oliveira Alves. No período de 1983

a 1985 o diretor foi o professor Elizeu de Sant’anna. Em 1985 o diretor foi Luiz

Augusto de Carvalho. De 1986 a 1989 a diretora foi a professora Inês Antonia de

Oliveira, a coordenadora foi Gilcélia Lima e a Orientadora Educacional foi Iracema.

Em 1989 na direção esteve o professor Waldick Mattos Cardoso. Entre 1990 e 1993,

a diretora foi a professora Ednalva Ferreira. De 1993 a 1995 o diretor administrativo

foi o professor Evandro Calisto de Souza e o pedagógico foi o professor Antonio

Carlos Pitanga Garrido. Durante alguns meses de 1995, o diretor foi Cristovaldo

Neto, merece destaque nesta administração o incentivo dado para a organização do

Grêmio Estudantil do Colégio. Entre 1995 e 1997 a diretora foi a professora Rosália

Ramos Bastos que administrou junto com a vice-diretora professora Cicília Ramos,

com as coordenadoras Dalva Muniz de Souza e Eloísa Medeiros dos Santos (no

Magistério). De 1997 a julho de 2000 a diretora foi a professora Dalva Muniz de

Souza que teve como parceiros na adminstração os vice-diretores a professora

Tânia Osana dos Santos, a professora Mércia Guimarães e o professor Luiz Augusto

Azevedo de Carvalho, as coordenadoras Gerusa Inês (primeiro semestre de 1997),

as professoras Ana Madalena Oliveira, Gilcélia S. Lima, Maria Angélica de Souza

Felinto e a orientadora educacional Maria Del Carmen Suarez Alvarez. Nesta gestão

o Regimento Interno e a Proposta Curricular foram reestruturados para atender às

exigências da LDB bem como a realidade contemporânea e junto com a comunidade

escolar: professores, funcionários e alunado, elaborou-se o Projeto Pedagógico e

nesta gestão fecha-se uma página da história do Castelo Branco no que se refere a

formação de professores e técnicos, o segundo grau é transferido para um novo

colégio: o Luiz Eduardo Magalhães. Na presente data, o diretor, em sua segunda

gestão é o professor Luiz Augusto Azevedo de Carvalho.

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Foram 36 turmas de formandos. Só entre 1996 e 2000 foram 15.081 alunos

matriculados. Tivemos vários eventos: pedagógicos, sociais, patrióticos, que

envolveram a comunidade pojucana e o Colégio Municipal Presidente Castelo

Branco. Infelizmente, nós, brasileiros, ainda não desenvolvemos uma cultura para a

preservação da nossa memória e, por conta disso, muito da nossa história não ficou

registrada e pecamos em omitir fatos e pessoas que contribuíram para o

crescimento dessa instituição.

1.2 FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA ESCOLHIDA

No desenvolvimento da escrita deste texto serão escolhidas idéias já produzidas por educadores e filósofos como Edgar Morin, Celso Antunes, Cesar Cooll, Mary Rangel, Paulo freire, além de tantos outros necessários para esta empreitadas, que é desenvolver e instigar a leitura ao educando do 8° ano do fundamental ao tratar-se da obra de Jorge Amado, Capitães da Areia, tão ricamente composto de temas polêmicos e atuais á realidade desta clientela.

1.3JUSTIFICATIVA

A educação designa um conjunto de práticas mediante as quais o grupo social promove o crescimento dos seus membros, possibilitando também que suas experiências historicamente acumulados e culturalmente organizadas possam desenvolver indivíduos ativos e transformadores na sociedade, capaz de tornar clara a visão sobre o processo de ensino aprendizagem em escolas da rede pública de maneiras mais interativas á leitura e também da escrita, para o ganho de um gosto já defasado por muitos discentes, em particular, alunos do 8° ano do ensino fundamental.Este trabalho se justifica por tratar de uma busca de melhoria do aprendizado desta clientela, na tentativa de acoplar temas polêmicos e reflexivos nas leituras e releituras da obra amadiana, Capitães da areia, ao mesmo tempo em que associando realidades tão presentes na vida do educando.

1.4 MÉTODO E TÉCNICA

Pensando que com a metodologia do aprender a reaprender a ler visualmente, decodificando intenções sociais e políticas serão parâmetros necessários as articulações dos educandos durante as leituras e releituras da obra amadiana, Capitães da Areia, de forma a se buscar a compreensão do grupo para as dificuldades enfrentadas de cada um para cada um, no sentido de a partir das

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dificuldades apresentadas pelo educando durante as atividades de leitura, serem ao mesmo tempo processo rico de solidariedade, tolerância e hamonia para uma efetiva união entre os membros. E durante os encontros, valorar e fortalecer o trabalho conjunto com base em uma visão associativa, fundamentando a importância de que a leitura acontece de forma precisa e diagnosticada quando há comprometimento e desejo de aprendizagem.

2 DESENVOLVIMENTO

Parte I - Apresentação no dia 30 de agosto de 20011 me apresentei ao Colégio Municipal Presidente Castelo Branco á gestora Dalmacia Zanati Ferreira Zacarias para solicitar o ingresso a instituição, onde pudesse completar minha carga horária a disciplina de estágio supervisionado I, sendo aceito. Compareci no dia 06 de

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outubro, onde iniciaria meu estágio com observação nas aulas da educadora Isabel Cristina dos Santos de Língua portuguesa.Parte II – Os alunos da 8° ano UB, turno vespertino, apresentam faixa etária 14, 15 e 16 anos. Foram matriculados 25 alunos, desde todos freqüentam. A quantidade de meninos é menor que a de meninas. Percebir o quanto essa quantidade de alunos em uma sala de aula é de grande valia para o professor, pois o trabalho desenvolvido é melhor, dinâmico e uma contribuição maravilhosa por parte dos educandos. Considerando a proposta da leitura elaborada para a realização do estágio a qual tive como base a atividade de leitura e escrita foram direcionados para a análise do romance capitães da areia, exato algumas poesias que foram discutidos os “rumo” da angolana Alda Lara. Durante as atividade em sala de aula, a recepção dos alunos diante dos textos foi satisfatório. Visto que durante as leituras, mostraram-se envolvidos, levantando indagações sobre os textos e autores. Revelaram-se envolvidos, levantando indagações sobre os textos e autores. Revelaram-se sensíveis aos textos poéticos. Nesse momento a turma foi sensibilizada a ler e a recitar, o que, posteriormente, facilitaria a proposta de produção de texto , em que o desempenho foi bastante gratificante. A turma mostrou-se disposta á produção, pois sabemos da dificuldade em motivar o aluno a desenvolver a escrita.È importante ressaltar que, nas atividades escritas, embora seja o ensino fundamental II, percebe-se que o aluno apresenta dificuldades conseqüentes do seu cotidiano, isto é, as dificuldades na leitura e na escrita têm relação com a pronúncia, como por exemplo, a falta gerúndio: sofrendo por “sofreno” / andando por “andando”. Assim, verificamos a importância de se trabalhar a oralidade em sala de aula, mostrando ao aluno a importância da “vida” da palavra.E essa importância a leitura, foi percebida e confirmada na culminância do estagio supervisionado I. Os alunos que participaram do projeto de leitura demonstraram interesse e preocuparam-se com a vida do autor, com a leitura do romance, a qual envolve: postura, entonação, dicção, resultando num ótimo trabalho. Além disso, é bom destacar, que essa atividade foi desempenhada com bastante motivação e entusiasmo, fatores importantes para o entrosamento entre professor/aluno.Parte III – O projeto foi encarado com determinação pela turma, onde os mesmo fora para um visitação a casa de Jorge Amado, tiveram o prazer e o deleite de conhecer a vida e obras de um grande escritor que esta dentro da memória de cada baiano, conheceram a historia de como foi escrito alguns livros. Na finalização do projeto leitura do café literário ao qual participei, comemorei junto aos alunos e nos deliciamos com café, houve uma leitura da vida do autor, de alguns livros, comentários e assistimos a um documentário sobre o autor. Não houve como opinar porque a professora deixou tudo para eles criassem e elaborassem e tinham a certeza foi espantoso, divino e o mais importante como é bom ver que eles têm capacidade e como são criativos.

2.1 LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

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O Colégio Municipal Presidente Castelo Branco, pertence à rede pública municipal

de ensino fundamental II da cidade de Pojuca – Bahia, região do recôncavo, a 67km

ao norte da microrregião de Salvador, seguindo pela BA 093. Faz parte da zona

urbana do município, próximo ao centro da cidade, num bairro chamado Pojuca –

Nova, à rua Percílio dos Santos. Sua área de fundo já faz divisa com outro bairro

chamado Inocoop. Ambos possuem uma distribuição espacial organizada e

projetada, regularmente arborizados. Os moradores, em sua maioria, são de

modesto poder aquisitivo. Há estabelecimentos comerciais de naturezas diversas,

próximo ao de ensino tais como mercado, farmácia, bar, lan houses e salão de

beleza.

Seu funcionamento acontece durante os três turnos. Os alunos contam com um

sistema de transporte escolar que abrange todos aqueles que moram a certa

distancia considerável entre sua residência e a escola. Os alunos provêm tanto da

zona urbana quanto da rural com predominância da primeira. O colégio recebe

alunos de todos os pontos da cidade que chegam através do sistema de transporte

escolar principalmente os da zona rural.

2.2 METODOLOGIA DA ESCOLA

A metodologia desenvolvida pela escola visa o desenvolvimento dos educando de

forma integral, possibilitando a construção do saber de forma autônoma onde os

alunos buscam informações e enriquecimento do conhecimento construído em sala

de aula através de análises de textos, pesquisas estudos e discussão de

documentários. Além de atividades extraclasses, em sala de aula são desenvolvidas

atividades diferenciadas e lúcidas como analise de histórias em quadrinhos,

construção de histórias, oficinas de musicas, debates a partir de filmes, palestras,

estudos, montagens e apresentações de peças teatrais r confecções de painéis.

Na disciplina de matemática, que geralmente é a que os educandos apresentam

mais dificuldades as atividades estão estruturadas sob o foco de resolução de

problemas, ou seja, através de situações desafiadoras para resolver e desenvolver

estratégias de resolução, mobilizando recursos materiais e cognitivos assim como os

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conhecimentos conceituais, procedimentos e atitudes referente à disciplina e/ou ao

currículo de Matemática.

2.3 RELATOS DAS AULAS

Os discentes da 7MV, turno vespertino, apresentam uma faixa etária entre 12, 13, 14

anos. Foram matriculados 19 alunos e todos freqüentam. A quantidade de meninos

e menor que a de meninas. Notei o quanto essa quantidade de alunos em sala de

aula e de grande valia para o docente, desta forma as aulas tem melhores

desenvolvimentos e melhor assimiladas pelos alunos.

No dia 21 de outubro de 2011, comecei a observação das aulas da professora

Geane Freitas, neste dia a mesma estava fazendo revisão para avaliação, estando

trabalhando em sala de aula os assuntos sujeito e predicado, sua aula e ministrada

através de textos na qual os alunos dentro daqueles textos fazem a identificação,

classificação dos sujeitos e predicados. Desta forma leva os discentes a leitura.

Neste mesmo dia a professora aplica avaliação e nesta percebi que a docente

trabalha como os seus alunos o raciocínio lógico de cada um e na mesma avaliação

fui identificando que através de produções de frases, faz com que os alunos

aprendam para suas produções textuais.

No dia 28 de outubro de 2011, fui para a segunda aula de observação, desta vez a

professora começou a trabalhar o eixo de produção textual. Reuniu a sala em circulo

para trabalhar alguns poemas e em seguida a turma foi dividida em trio para que

cada trio após a leitura dos poemas passassem para os demais o seu entendimento

e depois se reunisse para passa essa socialização para uma produção textual.

No terceiro encontro que realizado no dia 04 de novembro de 2011 a professora

continuou trabalhando com a leitura dos poemas. Desta vez a mesma inicia a aula

explicando para os discentes o que o “EU LÍRICO” dentro dos poemas e faz uma

comparação de como esse suposto “EU LÍRICO” esta agregado em cada texto. Em

seguida a professora pede para que os alunos descreva através de um texto, como

esse “EU LÍRICO” se desenvolve no poema Sol Guerreiro de Celinha e logo após

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incrementa a aula com associação de um dialogo com a turma para socializar as

idéias de cada um.

No ultimo encontro no dia 11 de novembro de 2011 a professora inicia trazendo

algumas músicas para os alunos ouvirem e logo após fazerem um comparação de

que forma essas musicas se associa com cada poema estudado e como o “EU

LÍRICO” esta presente em cada canção. Neste mesmo dia fiz um dialogo com cada

trio de aluno para saber o que cada trio achava da leitura e produção textual

trabalhada em sala de aula, na qual aluno X responde: “Gosto muito de escrever e

ler pois sei que é muito importante tanto para escrita quanto a leitura e que nos faz

abrir os olhos para o futuro e crescer pessoalmente e enxergar melhor o mundo que

vivemos”. Aluno Y responde: “Prefiro matemática, acho muito mais fácil, ler dar dor

de cabeça; leio pôr que ao tem jeito.

Nestes quatro dias de encontro pode perceber como devemos nos comportar diante

aos nossos discentes, algumas maneiras de como trabalhar determinado assunto e

algumas dinâmicas trabalha pela professora.

2.4 ATIVADES EXTRACURRICULARES

Além de atividades desenvolvidas dentro do ambiente escolar, os educandos ainda

participam de atividades extracurriculares como visitação a diferentes tipos de

museus, desfiles cívicos, feiras e bienais de livros, simpósios, viagens, dentre

outros.

2.5 AVALIAÇÃO DA ESCOLA

A avaliação da escola ocorre em todas as etapas do processo educativo onde os

educandos são observados quanto ao interesse, compromisso, responsabilidade,

integração, comportamento e atitudes, participação e desempenho em cada um das

atividades propostas.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência que tive durante o estagio foi indispensável para ver que o conhecimento é fundamental na vida acadêmica, que todos os artigos lidos, seminários que fora lidos, seminários que foram realizados ao longo do curso, todo o seu conteúdo trouxe embasamento teórico para um discernimento melhor na aplicação da metodologia desenvolvida durante as aulas, aprimorando o nosso desenvolvimento acadêmico. Vivendo a realidade da escola, com o dia a dia de cada criança e adolescente com suas peculiaridades, nas suas necessidades e ate mesmo suas diferenças, vendo que o professor tem uma grande contribuição na

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Page 15: Osvaldo Jorge Amado

vida pessoal dos alunos, sei que se tornaria imprescindível o planejamento de aula previa para um controle melhor nas praticas ministradas. Conclui que vamos propiciar ao aluno momentos e condições para sua formação pessoal, psíquica, emocional e física, visando o melhor aprendizado do mesmo, através de atividades escritas e orais. Não percebi este estágio como um bicho de sete cabeças. Porém pude aplicar como pensava dar certo, com algumas falhas, acertos, anseios e muito estimulo por parte dos alunos. Os verdadeiros estimuladores para que a pratica se tornasse um sucesso, tanto para eles como foi para mim. Aprendi muito pó que fazer e o que não fazer com formas novas de ensinar e aprender, e que a função do profissional de letras em língua portuguesa, é fazer com que as crianças despertem a escrita e a oralidade.

Me sito capaz de reverter dificuldades como, por exemplos, as encontradas durante

o meu estágio, quando decentes que estão com baixos estímulos para estudos, na

qual através de algumas adaptações e medidas serão de suma importância para

modificação desse ponto afim de melhor perspectiva para o alunado.

Com relação às expectativas que tinha referente ao tema escolhido e como o

mesmo seria ou não trabalho em sala de aula, foi muito positivo, na qual a

professora regente teve a preocupação de trabalhá-lo no período em que estava em

observação, deixando-o muito esclarecida as minhas expectativas, idéias, objetivos

e o modo de como eu trabalharia a tema escolhido, não distanciando das minhas

atividades propostas em meu plano de curso, pelo contrario só veio acrescentar e

melhorar o meu desenvolvimento escolhido antes do estágio.

Com toda essa experiência aprendi que é de grande valia a vivencia da prática

através do estágio. Inegavelmente é um fato que contribuiu efetivamente para o meu

crescimento, dando a condição de trabalhar com dados reais em tempo real, e

atestar a grau de conhecimento que foi absorvido durante o tempo das aulas de

observações, assim como suas deficiências. Assim, referencio a minha vida

acadêmica e profissional como uma nova fase de minha vida a qual devo toda

dedicação, responsabilidade, otimismo, e coragem.

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Page 16: Osvaldo Jorge Amado

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Um método para o ensino fundamental: o projeto, Petrópoli, 2001.

Coll, Cesar. Pisicologia e currículo. Àtica. São Paulo: àtica 2005.

MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

RANGEL, Lan. Como ouvir pessoas. São Paulo: Nobel, 2002..

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