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Elaboração Verificação Aprovação Data implementação Nº páginas Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 1/29 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS) FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ INSTITUTO LEÔNIDAS E MARIA DEANE Responsabilidade Técnica: Sônia de Oliveira N° do Registro no Conselho Regional de Biologia – CRBio 6° Região: 44349/06-D Manaus, 2016

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 1/29

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS)

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

INSTITUTO LEÔNIDAS E MARIA DEANE

Responsabilidade Técnica: Sônia de Oliveira

N° do Registro no Conselho Regional de Biologia – CRBio 6° Região: 44349/06-D

Manaus, 2016

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 2/29

IDENTIFICAÇÃO

CNPJ: 33.781.055/0021-89;

Razão Social: Fundação Oswaldo Cruz;

Nome Fantasia: Instituto Leônidas e Maria Deane;

Natureza Jurídica: Fundação Federal

Código/Ramo de Atividade: 86.90-9-99 / “Outras atividades de atenção à saúde humana não

especificadas anteriormente”;

Endereço: Rua Terezina, 476, Adrianópolis;

Município/UF: Manaus/AM;

CEP: 69.057-070;

Telefone: +55 (92) 3621-2323;

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 3/29

DIRETORIA

Direção Sérgio Luiz Bessa Luz Vice-diretor de Gestão Carlos Henrique Soares de Carvalho Vice-diretor de Pesquisa Felipe Gomes Naveca Vice-diretor de Ensino Maria Luíza Garnelo Pereira

EQUIPE DE TRABALHO

Sônia de Oliveira – Comissão Interna de Biossegurança

Amandia Braga L. Sousa – Comissão Interna de Biossegurança

Michele Silva de Jesus - Comissão Interna de Biossegurança

Rafael de Souza Petersen - Comissão Interna de Biossegurança

Helena Maria Maués - Comissão Interna de Biossegurança

Ani Beatriz J. Matsuura – Comissão Interna de Biossegurança

Giovana Pinheiro da Conceição - Comissão Interna de Biossegurança

Itapuan Abimael da Silva – Comissão Interna de Biossegurança

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SUMÁRIO

01. OBJETIVO

02. CAMPO DE APLICAÇÃO

03. RESPONSABILIDADES

3.1 DIREÇÃO DO ILMD

3.2 COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA

3.3 SERVIÇO DE GESTÃO DA INFRAESTRUTURA

3.4 TRABALHADORES DO ILMD

04. DEFINIÇÕES

05. SIGLAS

06. CONDIÇÕES GERAIS

6.1 MATERIAIS E ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA NECESSÁRIOS:

6.2 CLASSIFICAÇÕES DOS RSS

6.3 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

07. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DE SEGREGAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO,

ACONDICIONAMENTO, TRATAMENTO, COLETA, TRANSPORTE INTERNO E ARMAZENAMENTO

TEMPORÁRIO DOS RSS

7.2 TRANSPORTE INTERNO DOS RSS NO ILMD

7.3 ARMAZENAMENTOS TEMPORÁRIO DOS RSS

7.4 COLETA DOS RESÍDUOS E TRANSPORTE EXTERNO

7.5 DISPOSIÇÃO FINAL

7.6 COMO PROCEDER EM CASO DE ACIDENTES

08. BIBLIOGRAFIA

09. ANEXOS

10. FOLHA DE APROVAÇÃO

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01. OBJETIVO

Este documento define o conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados,

conforme normas técnicas e de biossegurança, com o objetivo de minimizar a produção de

resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente,

com vistas à prevenção de acidentes ocupacionais, proteção da saúde pública e preservação do

meio ambiente, em atenção a RDC ANVISA n° 306/2004 e Resolução CONAMA N° 358/2005.

02. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se ao Instituto Leônidas e Maria Deane, no que se refere à gestão de

resíduos e Biossegurança.

03. RESPONSABILIDADES

O sucesso do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) depende da

atuação de cada instância envolvida direta ou indiretamente com o manejo dos resíduos.

Conforme os princípios de responsabilidade solidária, o gerador sempre será responsável pelos

resíduos gerados em suas atividades. Cada laboratório ou setor é responsável pela correta

destinação de seus resíduos.

3.1 DIREÇÃO DO ILMD

a) Considerar e priorizar a implantação do PGRSS, como ação estratégica de promoção à

saúde e prevenção de acidentes de trabalho;

b) Dar suporte à implementação do PGRSS;

c) Criar condições para atendimento às exigências da vigilância sanitária e ambiental, de

saúde do trabalhador e de biossegurança;

d) Designar profissional treinado, devidamente habilitado e registrado no Conselho de

Classe Profissional para exercer a função de responsável pelo PGRSS, e que desenvolva

atividades de forma dedicada à Biossegurança;

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3.2 COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA:

a) Orientar os profissionais envolvidos na geração e manejo de resíduos na utilização de

EPIs;

b) Capacitar os profissionais nos Procedimentos Operacionais Padrão de tratamento e

descarte de resíduos biológicos, químicos e perfurocortantes;

c) Realizar ações de sensibilização e/ou educação ambiental, por meio de instrumentos de

informação como: cartilhas, cartazes e folders informativos;

d) Solicitar a remoção de resíduos sempre que for necessário;

3.3 SERVIÇO DE GESTÃO DA INFRAESTRUTURA:

a) De forma complementar à Comissão Interna de Biossegurança: Orientar os profissionais

envolvidos na geração e manejo de resíduos e na utilização de EPIs;

b) Controlar e fiscalizar as empresa terceirizada para ações relacionadas ao PGRSS;

c) Integrar ações de destinação dos resíduos;

e) Disponibilizar os materiais e equipamentos para o manejo de resíduos;

3.4 TRABALHADORES DO ILMD:

a) Descartar corretamente os resíduos gerados;

b) Manusear, segregar, acondicionar, identificar, tratar, transportar, armazenar e definir a

destinação final dos resíduos conforme o PGRSS;

04. DEFINIÇÕES

RESÍUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) - são todos aqueles resultantes de atividades exercidas

nos serviços de saúde que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em

seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.

GERAÇÃO - Etapa inicial do processo de gerenciamento. A geração de resíduos deve contemplar

sua minimização, com adoção de práticas sanitárias adequadas de redução, reutilização,

reciclagem, ou de recuperação, ou a substituição do processo gerador por outro que produza

resíduos recicláveis.

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 7/29

GERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE – Todos os setores e laboratórios analíticos,

envolvidos na geração de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). O responsável pelo

procedimento gerador de RSS, deve também ser encarregado de sua separação, identificação e

todos os pré tratamentos que devam ser realizados.

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - constitui-se em um conjunto de

procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas,

normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar, aos

resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos

trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente (RDC

ANVISA no 306/04).

MANEJO DE RSS - ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento,

desde a geração até a disposição final (RDC ANVISA no 306/04).

SEGREGAÇÃO - consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de

acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos

envolvidos (RDC ANVISA no 306/04).

ACONDICIONAMENTO - ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que

evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. (RDC ANVISA no 306/04).

IDENTIFICAÇÃO: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos

sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS (RDC ANVISA no

306/04).

TRANSPORTE INTERNO - traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao

armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para

a coleta (RDC ANVISA no 306/04).

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já

acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 8/29

estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à

apresentação para coleta externa.

ARMAZENAMENTO EXTERNO – Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização

da etapa de coleta externa. O Armazenamento deve ter ambiente exclusivo com acesso

facilitado para os veículos coletores.

COLETA EXTERNA - consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento

externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que

garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores,

da população e do meio ambiente. Deve estar de acordo com as regulamentações dos órgãos

de limpeza urbana.

ABRIGO DE RESÍDUOS: local destinado ao armazenamento temporário de resíduos sólidos que

aguardam a coleta.

05. SIGLAS:

ILMD – Instituto Leônidas e Maria Deane

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

CIBio – Comissão Interna de Biossegurança

NUST – Núcleo de Saúde do Trabalhador

ASGQ – Assessoria de Gestão da Qualidade

CBAM – Coleção Biológicas de Bactérias da Amazônia

CFAM – Coleções Biológicas de Fungos da Amazônia

CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

SEINFRA – Serviço de Gestão da Infraestrutura

SEGET – Serviço de Gestão do Trabalho

RDC – Resolução da Diretoria Colegiada

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POP - Procedimento Operacional Padrão

RSS- Resíduos de Serviços de Saúde

EPI – Equipamento de Proteção Individual

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz

SIGeRSSa – Sistema de Informação de Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde (Software)

INCQS – Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

06. CONDIÇÕES GERAIS

6.1 MATERIAIS E ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA NECESSÁRIOS:

a) Luvas: látex, nitrila e PVC;

b) Óculos de segurança;

c) Máscara para gases;

d) Protetor facial;

e) Calçados com solado de borracha;

f) Saco plástico leitoso com simbologia;

g) Recipientes rígidos laváveis;

h) Sacos de ráfia;

i) Recipientes rígidos com tampa;

j) Bombonas de capacidade de 20 e 50 litros;

k) Caixa de papelão;

l) Caixa de descarte de material perfurocortante;

m) Etiquetas autocolantes;

6.2 CLASSIFICAÇÕES DOS RSS

GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES)

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior

virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.

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Enquadram-se neste grupo:

A1:

a) Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos

biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou

atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação

ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.

b) Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou

certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com

relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente

que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja

desconhecido.

c) Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por

contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas

oriundas de coleta incompleta.

d) Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,

recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo

sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

A2:

a) Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais

submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem

como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de

microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram

submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.

A3:

a) Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,

com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade

gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não

tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.

A4:

a) Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

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b) Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de

equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

c) Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e

secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de

conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco

de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne

epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja

desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.

d) Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro

procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.

e) Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não

contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

f) Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos

cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica.

g) Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não

submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem

como suas forrações.

h) Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

A5:

a) - Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e

demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com

suspeita ou certeza de contaminação com príons.

GRUPO B (QUÍMICOS)

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao

meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,

reatividade e toxicidade.

Enquadram-se neste grupo:

a) Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;

imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando

descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 12/29

medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos

medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.

b) Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais

pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.

c) Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).

d) Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;

e) Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da

ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS)

Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em

quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais

a reutilização é imprópria ou não prevista.

a) Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com

radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina

nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05.

GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS)

Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio

ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

a) Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de

vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia

de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1;

b) Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;

c) Resto alimentar de refeitório;

d) Resíduos provenientes das áreas administrativas;

e) Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;

f) Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

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GRUPO E (PERFUROCORTANTES)

Enquadram-se nesse grupo materiais perfurocortantes ou escarificantes:

a) Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,

pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas;

lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório

(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

6.3 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

Para evitar a ocorrência de incidentes ou acidentes é necessário observar algumas regras

básicas:

a) Nunca manusear produtos sem a utilização do EPI adequado (ver item 7);

b) Não improvisar, consulte equipe da CIBio /ILMD e siga recomendações do fabricante;

c) Acondicionar substâncias líquidas em recipientes que não apresentam vazamentos;

d) Acondicionar e armazenar separadamente substâncias que reajam entre si (Anexo C);

e) Observar sempre a rotulagem e simbologia de risco (conforme Anexo B) – quando

perceber acondicionamento inadequado de algum resíduo, notificar por e-mail para o

endereço biosseguranç[email protected];

f) Fazer a leitura previamente da FISPQ.

Para a proteção da saúde e segurança dos trabalhadores é fundamental a análise,

reconhecimento e o controle dos riscos existentes no processo de trabalho. Para isso é

necessários a participação em treinamentos, a utilização contínua e adequada dos EPIs e

conduta adequada no ambiente de trabalho.

Qualquer acidente ou incidente relacionado ao manejo de resíduos deve ser notificado ao

Núcleo de Saúde do trabalhador (NUST) do Serviço de Gestão do Trabalho (SEGET) do ILMD.

07. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 14/29

7.1 ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DE SEGREGAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO,

ACONDICIONAMENTO, TRATAMENTO, COLETA, TRANSPORTE INTERNO E ARMAZENAMENTO

TEMPORÁRIO DOS RSS.

Os resíduos das análises e/ou amostras devem ser separados por tipo (biológico, químico,

perfurocortantes e recicláveis) e estado físico, reduzindo a quantidade de resíduos

contaminados pelo contato com outros.

Evitar que resíduos biológicos e químicos contaminem os resíduos comuns, acondicionando-os

corretamente de forma segregada em recipientes específicos.

Especial atenção deve der dada à classificação dos resíduos, identificando-os, pois resíduos não

identificados acarretarão altos custos para a destinação final.

Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de

transporte interno e externo e os locais de armazenamento devem ser identificados de forma a

permitir identificação clara e segura, utilizando simbologia (Anexo B) correspondente ao risco

específico de cada grupo de resíduos, conforme ABNT NBR 7500.

RESÍDUOS DO GRUPO A

Devem ser tratados por meio de processo físico para a obtenção de redução ou eliminação da

carga microbiana.

Segregação:

a) Embalar corretamente os resíduos: Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em

sacos (branco leitoso), resistentes a ruptura e vazamento, impermeável; Bolsas de

hemoderivados, bem como amostras contendo líquidos corpóreos devem ser

acondicionados em sacos resistentes à ruptura e vazamento, impermeáveis; As

carcaças, vísceras e peças de animais devem ser embaladas em sacos autoclaváveis e

armazenados sob congelamento para posterior tratamento em autoclave e descarte.

b) Acomodar os sacos em recipientes coletores de material lavável, de tampa com pedal,

com cantos arredondados e resistente ao tombamento;

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 15/29

c) Cadastrar o resíduo no Sistema Informatizado de Gerenciamento de Resíduo,

identificando a forma de tratamento e disposição final, considerando os agentes de risco

presentes;

d) Observar a técnica de fechamento das embalagens. Fechar bem as embalagens com nós

e fitas, evitando vazamentos;

e) Identificar as embalagens com a etiqueta faixa vermelha (Anexo D);

f) Cada embalagem deve ser substituída quando atingirem dois terços da sua capacidade.

Coleta e Transporte Interno

Antes de encaminhar a embalagem para a autoclavação, na sala de limpeza e esterilização,

o responsável pelo resíduo deve:

a) Verificar se a coleta está sendo realizada separadamente de acordo com o grupo de

resíduo e em recipientes específicos para cada grupo;

b) Verificar se o saco contém etiqueta com número no SIGeRSSa.

c) Observar o uso de luvas e óculos de proteção;

d) Verificar conforme volume dos sacos: Não exceder a 5 litros para o transporte manual

dos recipientes rígidos. Quando a geração exceder a 5 litros, utilizar transportador

mecânico, devidamente identificado para esta finalidade.

e) Traçar o melhor roteiro. Deve ser previamente observado e realizado em horário de

menor fluxo de pessoas.

Quantificação dos RSS

a) Realizar levantamento da quantidade de resíduos coletados por meio de volume ou

pesagem. Registrar no SIGeRSSa.

Tratamento preliminar

a) Os resíduos do Grupo A devem ser autoclavados a 121° C, por um período de no mínimo

60 minutos, a uma pressão de aproximadamente 1,5 atmosferas, em processo

devidamente validado para garantir a inativação da carga microbiana;

b) A equipe responsável pela descontaminação receberá os resíduos e esterilizará a vapor

(autoclavação);

c) Após tratamento dos RSS, identificar a embalagem com a etiqueta com a inscrição

“AUTOCLAVADO” (ANEXO D) devidamente preenchida com os dados correspondentes;

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 16/29

d) Atualizar o Status do resíduo no SIGeRSSa.

Armazenamento temporário

a) A equipe responsável pelo tratamento deve verificar o armazenamento dos resíduos

conforme regras de separação por tipos de resíduos;

b) Verificar se as embalagens com resíduos estão contidas em recipientes devidamente

fechados/lacrados e identificados com etiqueta padronizada;

c) Encaminhar para recipientes próprios para acondicionamento temporário.

RESÍDUOS DO GRUPO B

Acondicionamento

a) Os resíduos químicos devem ser acondicionados conforme POP de descarte de resíduos

químicos, observando as exigências de compatibilidade química (Anexo C);

b) Os resíduos químicos devem sempre que possível, ser mantidos em embalagens

primárias. Na ausência destas devem ser acondicionados em frascos ou bombanas de

material compatível, resistente, rígido, com tampa rosqueada, vedante. Estes

recipientes deverão estar disponíveis tão próximo quanto possível da área de uso destes

materiais;

c) Cada recipiente deve ser preenchido com somente 80% de sua capacidade, não

podendo ser esvaziado ou reaproveitado;

d) O gerador deve cadastrar o resíduo no SIGeRSSA, preenchendo com as informações

exigidas pelo sistema;

e) Identificar as embalagens com as etiquetas presentes no Anexo E;

f) Aguardar a coleta pelo trabalhador treinado

Coleta e transporte interno

O responsável pelo transporte interno deverá:

a) Observar a técnica correta de fechamento e identificação das embalagens;

b) Verificar a rigidez dos recipientes de transporte;

c) O roteiro da coleta deve ser previamente observado e realizado em horário de menor

circulação de pessoas;

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 17/29

d) Após o transporte até o abrigo temporário, alterar o “status” do resíduo no SIGeRSSa,

passando para”ABRIGO”.

e) Realizar levantamento da quantidade de resíduo coletado por meio de pesagem das

embalagens quando armazenados no abrigo temporário;

f) Registrar os dados da pesagem no SIGeRSSA

Armazenamento temporário

O responsável deverá:

a) Verificar o armazenamento de resíduos conforme regras de separação por tipos de

resíduos;

b) Verificar se as embalagens com resíduos estão contidas em recipientes devidamente

fechados/lacrados e identificados;

c) Entrar em contato com as empresas de coleta para recolhimento.

Coleta e Transporte Externo

a) Aguardar comunicação da empresa para a data de coleta dos resíduos;

RESÍDUOS DO GRUPO C

Todo manejo de resíduo radioativo deve ser realizado em conformidade com a regulamentação

vigente que estabelece requisitos de segurança e radioproteção, garantindo um nível aceitável

de controle de eventual exposição das pessoas, bens e meio ambiente à radiação ionizante.

Atualmente o Instituto Leônidas e Maria Deane, não produz em suas atividades, resíduos

classificados como do Grupo C.

Caso haja previsão de geração de resíduo deste grupo o responsável deve informar previamente

a CIBio /ILMD para providências cabíveis.

RESÍDUOS DO GRUPO D

Os resíduos desse grupo devem ser segregados no local de geração em lixeiras comuns.

O transporte dos resíduos comuns é executado conforme procedimento de segregação de lixo

comum do ILMD.

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Itapuan Abimael CIBio/ILMD DIRETOR 02/05/2016 18/29

RESÍDUOS DO GRUPO E

Para manejo seguro dos perfurocortantes é importante não quebrar, recortar ou recapear

agulhas ou qualquer perfurocortante após o uso, bem como não retirar manualmente as agulhas

das seringas.

Acondicionamento

a) Devem ser acondicionados em recipientes de paredes rígidas, resistente à esterilização

e com tampa. Os recipientes devem ser preenchidos somente até 2/3 de sua

capacidade, não podendo ser esvaziado ou reaproveitado;

b) Estes recipientes coletores específicos deverão estar disponíveis tão próximo quanto

possível do local gerador do resíduo. Se o resíduo perfurocortante for maior que a caixa

disponível, descartá-lo em caixa de tamanho adequado (barrica de papelão),

identificada e envolvê-la em saco branco leitoso com símbolo (etiqueta - Anexo C);

c) O gerador deverá cadastrar o resíduo no SIGeRESSa, identificando o agente de risco, a

forma de tratamento necessária e a sua disposição final;

d) A caixa de descarte deve ser lacrada;

e) Identificar as embalagens com a etiqueta padrão CIBio (ANEXO D).

Coleta e Transporte Interno

a) O responsável pelo descarte do resíduo deve ser deve encaminhá-lo para a

esterilização.

b) Realizar levantamento da quantidade de resíduo perfurocortante coletado.

c) A caixa contendo material contaminado por agentes biológicos deve ser acondicionada

dentro de sacos para autoclavação, caso o recipiente não estiver integro.

Armazenamento Temporário Interno

a) Após a autoclavação as embalagens devem ser colocadas em sacos branco leitoso, com

símbolo de risco biológico, colocando em lixeiras brancas, com tampa branca,

devidamente identificada. O descarte deve ser feito como lixo hospitalar.

RESÍDUOS DE ORIGEM DESCONHECIDA

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Em situações excepcionais pode-se ter um determinado resíduo de origem desconhecida, nestes

casos deve-se proceder da seguinte maneira:

a) Avaliar as características dos resíduos, em relação ao estado físico (líquido ou sólido);

b) Identificar os possíveis riscos associados, para adoção de medidas de controle;

c) Considerar na sua totalidade como resíduos biológicos ou químicos.

7.2 TRANSPORTE INTERNO DOS RSS NO ILMD

a) Deve ser realizado sempre em sentido único, com o menor percurso, com roteiro

previamente definido.

b) O transporte interno deve ser realizado em horários não coincidentes com os horários

de maior fluxo de pessoas ou de atividades. A rota deve evitar fluxo cruzado com

materiais estéreis.

c) O transporte deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em

recipientes específicos a cada grupo de resíduos.

d) Os carros coletores devem ser fechados, corretamente identificados, de material rígido,

lavável e impermeável, resistente ao processo de desinfecção e possuir cantos e arestas

arredondadas.

e) Quando da necessidade de utilização do elevador, realizar o transporte em horários

exclusivos. Após o uso o mesmo deve ser submetido a limpeza e desinfecção.

f) Utilizar recipientes que não excedam 5 litros quando o transporte for realizado

manualmente, e utilizar para o transporte interno, em geração que exceda 5 litros, carro

de coleta interno.

7.3 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS

a) Não é permitida a retirada dos recipientes contendo RSS, do armazenamento

temporário, sem a autorização do responsável pelo gerenciamento dos RSS.

b) Resíduos de fácil putrefação (exemplo: animais), que venham a ser coletados por

período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob

refrigeração.

c) Os sacos contendo os resíduos dever se acondicionados em recipientes rígidos e sobre

pallets.

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d) Não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre

os pisos.

7.4 COLETA DOS RESÍDUOS E TRANSPORTE EXTERNO

A coleta dos resíduos e transporte externo é feita por uma empresa devidamente autorizada e

licenciada de acordo com a legislação vigente. Os resíduos do Grupo A e E só podem ser

encaminhados para a coleta após ter sofrido o tratamento preliminar.

7.5 DISPOSIÇÃO FINAL

Os resíduos dos Grupos A e E são encaminhados para o aterro sanitário da Cidade de Manaus,

juntamente com os do Grupo D não recicláveis.

Os resíduos comuns do Grupo D recicláveis são separados por tipologia, objetivando a venda.

Os resíduos do Grupo B devem receber tratamento específico para resíduos perigosos,

conforme suas características químicas e encaminhados para a disposição final em aterro

certificado para esse fim.

7.6 COMO PROCEDER EM CASO DE ACIDENTES

Na área de saúde ou em qualquer área de atuação os acidentes podem vir acontecer. Desta

forma, devemos estar cientes dos riscos e dos procedimentos a serem realizados, caso ocorra

um acidente com o manuseio dos materiais.

DERRAMAMENTO DE MATERIAL BIOLÓGICO

Despejar hipoclorito de sódio a 0,5% em torno do material. Colocar papel toalha ou gaze por

cima e aguarde 20 minutos, no mínimo. Recolher o material utilizado, colocando em sacos

autoclaváveis. Realizar a autoclavação e dar prosseguimento ao descarte final.

DERRAMAMENTO DE QUÍMICOS

Limpar o local imediatamente, utilizando os equipamentos de proteção individual adequados.

Ventilar o local, e se o produto for tóxico, evacuar a área. O material contaminado, com o resíduo

químico utilizado na limpeza, deverá ser descartado como resíduo químico. Caso o acidente com

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a substância química atinja a mucosa ocular, não friccionar. Lave-os imediatamente no lava-

olhos com muita água, por 15 minutos, ou até que a substância seja totalmente removida.

Caso o acidentado use lentes de contato, retire-as somente após a lavagem. Em seguida o

acidentado deverá ser encaminhado a um oftalmologista. Sempre que possível informe ao

médico o nome do produto químico que ocasionou o acidente. Se o acidente for sobre o corpo,

entrar imediatamente debaixo do chuveiro de emergência, por no mínimo quinze minutos ou

até que a substância seja totalmente removida. Caso tenha ocorrido queimaduras, cobrir o local

e procurar o médico imediatamente. Proceder da mesma forma caso material seja também

biológico.

ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES

Recomenda-se lavar imediatamente com muita água e sabão líquido neutro e cobrir com gaze

estéril. Procurar, imediatamente, atendimento médico, para avaliar a gravidade e realizar os

procedimentos necessários, conforme as orientações específicas para acidentes com

perfurocortantes, preconizadas pela rede local de saúde e Ministério da Saúde.

Caso o acidente esteja relacionado a um corte com perfurocortante, sem suspeita de

contaminação por material biológico específico, procurar um médico para os procedimentos de

emergência. Após o acidente, proceder o descarte do material perfurocortante em recipiente

adequado.

DERRAMAMENTO DE RESÍDUO COMUM

Comunicar ao Serviço de Infraestrutura pra os procedimentos de limpeza do local. Fazer a

limpeza com vassoura e pá. Os resíduos deverão ser colocando em sacos pretos para o

recolhimento.

NOTA

Qualquer tipo de acidente que envolver material biológico, deve-se comunicar a um membro da

CIBIO e do NUST, para as providências cabíveis. A conduta a ser realizada no pronto atendimento

deverá ter acompanhamento institucional, bem como os procedimentos adotados pós

exposição e testes sorológicos de monitoramento.

8 BIBLIOGRAFIA

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ANVISA. RDC n.º 306 de 07/12/2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o

gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS);

CONAMA. Resolução n° 358/04/2005. Dispõe sobre o tratamento e disposição final dos resíduos

de serviços de saúde e dá outras providências;

ANVISA. RDC n.º 50, de 21/02/2002. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento,

programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de

saúde;

CONAMA. Resolução n.º 6, de 19/09/1991. Desobriga a incineração ou qualquer outro

tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde;

Ministério do Trabalho. Portaria n.º 485, de 11/11/2005. Aprova a Norma Regulamentadora n.º

32 – segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde;

MINISTÉRIO DO TRABALHO. Portaria nº 3.214, DE 08 DE JUNHO DE 1978. Aprova as Normas

Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas

à Segurança e Medicina do Trabalho;

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n°1914, de 09/08/2011. Aprova a Classificação de Risco dos

Agentes Biológicos elaborada em 2010, pela Comissão de Biossegurança em Saúde, do

Ministério da Saúde;

PREFEITURA DE MANAUS. Decreto nº 1.349, de 9/11/2011. Aprova o Plano Diretor Municipal de

Resíduos Sólidos de Manaus.

ANBT 12235– Armazenamento de resíduos sólidos perigosos, 1992;

ANBT NBR 12.810 – Coleta de resíduos de serviços de saúde - 1993;

ANBT NBR 13853– Coletores para resíduos de serviços de saúde, relacionado aos perfurantes

ou cortantes. 1997;

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ANBT NBR - 7.500 – Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de

Material, 2005;

ANBT NBR - 9191 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Requisitos e métodos de

ensaio, 2008;

ANBT NBR 14652 – Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde, 2013;

ANBT NBR 14725 – Ficha de informações de segurança de produtos químicos – FISPQ – 2012;

ANBT NBR - 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação, segunda edição – 31 de maio de 2004;

Série da Avaliação da Segurança da Saúde do Trabalho (OHSAS) 18001- Especifica requisitos para

sistema de gestão da Segurança e Saúde do Trabalho. 2007.

FIOCRUZ,

INCQS/FIOCRUZ – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, 2012.

ABNT NBR ISO 14001 - Esta norma especifica os requisitos relativos a um sistema da gestão

ambiental, permitindo a uma organização desenvolver e implementar uma política e objetivos

que levem em conta os requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos e informações

referentes aos aspectos ambientais significativos. 2004;

09. ANEXOS

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ANEXO A – Processo de Gerenciamento de RSS

Subprocesso – “Acondicionar Resíduo”

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ANEXO B – Simbologia Internacional de Risco

Resíduos do Grupo A –Fundo branco. Desenhos e contorno pretos

Resíduos do Grupo B – Identificado pelo estado físico e a presença de elementos halogenados.

Explosivo Nocivo

Irritante Inflamável Corrosivo Oxidante ou

Comburente Tóxico Perigoso para o

ambiente

Resíduos do Grupo C – Rótulos de fundo amarelo e contornos prestos, acrescidos da

expressão “Rejeito Radioativo”

Resíduo do Grupo D – Identificados com cores e símbolos. Possibilitam a reciclagem ou

reutilização.

Resíduo do Grupo E – Possui a inscrição “Resíduo Perfurocortante”, além do símbolo de

Resíduo biológico.

Rejeito Radioativo

Resíduo Perfurocortante

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Anexo C – Tabela de Incompatibilidade Química

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Anexo D - Etiquetas para Identificação dos Resíduos Infectantes

ETIQUETA PARA RESÍDUO INFECTANTE

AUTOCLAVAR PARA LIXO INFECTANTE

DESTINO: AUTOCLAVAÇÃO SETOR:

SALA:

RESPONSAVEL PELO RESÍDUO:

DATA: CÓDIGO N° (SIGeRSSa):

ETIQUETA PARA RESÍDUO INFECTANTE

AUTOCLAVADO

DESTINO: LIXO INFECTANTE SETOR:

SALA:

RESPONSAVEL PELO RESÍDUO:

DATA: CÓDIGO N° (SIGeRSSa):

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ANEXO E - Etiquetas para Identificação de Resíduos Químicos

ETIQUETAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE

RESÍDUOS QUÍMICOS

RESÍDUO QUÍMICO

IDENTIFICAÇÃO:

Sólido Líquido

SETOR

SALA:

RESPONSAVEL PELO RESÍDUO:

DATA: CÓDIGO N° (SIGeRSSa):

MARQUE ABAIXO SIMBOLOGIA DE RISCO:

Explosivo Nocivo

Irritante Inflamável Corrosivo Oxidante ou

Comburente Tóxico Perigoso para o

ambiente

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10. FOLHA DE APROVAÇÃO

Elaboração

_____________________________________

Itapuan Abimael da Silva

Coordenador da Qualidade

Data: 02/05/2016

Verificação

_______________________________________

Sônia de Oliveira

Coordenadora da Comissão Interna de Biossegurança

Data: 02/05/2016

Aprovação

________________________________________

Sérgio Luiz Bessa Luz

Diretor do ILMD

Data: 02/05/2016