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PLANO DE AULA 1 Dados de identificação E. E. M. Macário Borba Município: Sombrio/SC Disciplina: Matemática Série: 2° ano Nível: Ensino Médio Turma: 1 Professora: Natália Lummertz Tempo previsto: 3hs aulas 2 Tema: Trigonometria 2.1 Subtemas: Ciclo e identidades (operações com arcos) 3 Justificativa Medir distâncias é uma necessidade antiga da humanidade, facilmente atendida no caso de envolver pontos próximos. Porém, há situações, em que se deseja efetuar medidas envolvendo objetos que não são diretamente acessíveis. Devido a esta dificuldade é preciso conhecer alguns outros conceitos da Matemática, tais como a Trigonometria. Hoje em dia a Trigonometria não é utilizada apenas para estudar triângulos e circunferências, sua aplicação se estende para outra áreas de conhecimento, como eletricidade, mecânica, música, engenharia, entre outros, servindo assim de ferramenta para a resolução de questões lógicas. Diante disso, há a necessidade de uma melhor compreensão do assunto Trigonometria através do seu ensino. 4 Objetivos Construir o ciclo trigonométrico; Identificar as unidades de medida de ângulo e arcos no ciclo trigonométrico; Trabalhar com a medida de um arco em radiano e em grau. Construir um ciclo trigonométrico em material manipulável. Utilizar o ciclo trigonométrico para compreender as relações trigonométricas; Estender a relação fundamental da Trigonometria para o ciclo trigonométrico. Demonstrar relações da trigonometria no ciclo trigonométrico; Operar com arcos. 5 Conteúdos envolvidos

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PLANO DE AULA

1 Dados de identificação

E. E. M. Macário Borba

Município: Sombrio/SC

Disciplina: Matemática

Série: 2° ano Nível: Ensino Médio Turma: 1

Professora: Natália Lummertz Tempo previsto: 3hs aulas

2 Tema: Trigonometria

2.1 Subtemas: Ciclo e identidades (operações com arcos)

3 Justificativa

Medir distâncias é uma necessidade antiga da humanidade, facilmente atendida no caso de

envolver pontos próximos. Porém, há situações, em que se deseja efetuar medidas envolvendo

objetos que não são diretamente acessíveis. Devido a esta dificuldade é preciso conhecer alguns

outros conceitos da Matemática, tais como a Trigonometria.

Hoje em dia a Trigonometria não é utilizada apenas para estudar triângulos e

circunferências, sua aplicação se estende para outra áreas de conhecimento, como eletricidade,

mecânica, música, engenharia, entre outros, servindo assim de ferramenta para a resolução de

questões lógicas. Diante disso, há a necessidade de uma melhor compreensão do assunto

Trigonometria através do seu ensino.

4 Objetivos

Construir o ciclo trigonométrico;

Identificar as unidades de medida de ângulo e arcos no ciclo trigonométrico;

Trabalhar com a medida de um arco em radiano e em grau.

Construir um ciclo trigonométrico em material manipulável.

Utilizar o ciclo trigonométrico para compreender as relações trigonométricas;

Estender a relação fundamental da Trigonometria para o ciclo trigonométrico.

Demonstrar relações da trigonometria no ciclo trigonométrico;

Operar com arcos.

5 Conteúdos envolvidos

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Lei dos Senos e Cossenos

Trigonometria no triângulo retângulo

6 Estratégias

6.1 Recursos: Quadro, pincel, software Geogebra e materiais manipulativos.

6.2 Técnicas: Aula expositiva e dialogada com a utilização do software GeoGebra e materiais

manipulativos.

7 Procedimentos

7.1 Historicização

De acordo com registros, a primeira civilização a utilizar a Trigonometria foi a dos egípcios,

seguidos dos babilônicos e chineses.

Dois conceitos marcam o início da Trigonometria. São eles: razão entre dois números e

triângulos semelhantes. São conceitos em que os matemáticos da Antiguidade se fundamentavam

para calcular a altura de pirâmides, a largura de rios, a altura das montanhas, bem como os

problemas gerados pela Astronomia, agrimensura e navegação.

No Egito, pode-se confirmar a presença da Trigonometria com o papiro de Ahmes. Nele,

relata-se a importância na construção de pirâmides de manter uma inclinação constante das faces, o

que levou os egípcios a introduzirem o conceito de seqt de um ângulo. O seqt de um ângulo

representava a razão entre o afastamento horizontal e a elevação vertical da pirâmide.

Além disso, os egípcios também tiveram a ideia de associar sombras projetadas por uma

vara vertical às sequências numéricas, relacionando, assim, o comprimento da vara com as horas do

dia, formando um relógio de sol, que poderia ser chamado de gnômon. Podemos dizer, então, que

tais ideias estavam anunciando a chegada, séculos depois, dos conceitos de função tangente e

cotangente de um ângulo.

Na Babilônia, a Trigonometria foi utilizada associada à religiosidade e à ciência. Para isto,

eram elaborados calendários de plantio e de astrologia, estudadas as fases da lua, os pontos cardeais

e até as estações do ano.

Na China antiga também se constatou o uso da Trigonometria por volta de 1110 a.C. Os

triângulos retângulos eram frequentemente usados para medir distâncias, comprimentos e

profundidades. Evidências indicam, também, que a medida de ângulo e suas relações

trigonométricas já estavam presentes entre os chineses durante o reinado de Chóupei Suan-King. Na

literatura chinesa encontramos uma frase que podemos traduzir por: “o conhecimento vem da

sombra e a sombra vem do gnômon”.

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O conhecimento trigonométrico, utilizado pelos egípcios, babilônicos e chineses, foi

repassado aos gregos, que vieram a superar os seus mestres. Na Grécia, a Trigonometria teve um

grande desenvolvimento e a civilização grega passou a servir de preceptora a todas as nações.

A palavra trigonometria vem do grego e significa “medida (metria) em triângulos (trígon)”.

7.2 Operacionalização da aula:

A partir deste subitem apresenta-se as etapas previstas para o desenvolvimento da aula

referente ao tema Trigonometria. Inicialmente a professora irá fazer um relato sobre a história da

matemática sobre o referido tema.

Circunferência

Com o auxilio do GeoGebra faremos a definição de circunferência.

Dados um ponto A de um plano e uma distância r, chamamos de circunferência de centro A e

raio r o conjuntos dos pontos do plano que distam r e A.

Arcos e ângulos

Vamos recordar alguns conceitos já conhecidos da Geometria plana:

• arco geométrico: é uma das partes da circunferência delimitada por dois pontos, inclusive.

Se os dois pontos coincidirem, teremos arco nulo ou arco de uma volta.

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• arco e ângulo central: todo arco de circunferência tem um ângulo central que subtende.

• Comprimento da circunferência de raio r: C=2π r

• Comprimento e medida de arco: a medida de um arco é a medida do ângulo central que

subtende, independentemente do raio da circunferência que contém o arco. Usam-se

geralmente unidades como o grau e o radiano para medir arcos.

• O comprimento do arco é a medida linear do arco, sendo usadas unidades como “metro”,

“centímetro”, etc.

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Unidades para medir arcos de circunferência (ou ângulos)

As unidades mais usadas para medir arcos de circunferência (ou ângulos) são o grau e o

radiano.

• Grau: quando dividimos uma circunferência em 360 partes congruente, cada uma dessas

partes é um arco de um grau (1º).

Considere o arco AB, que vai de A para B no sentido anti-horário:

O grau tem submúltiplos:

*1' (1 minuto ) = 160

do grau *1'' (1 segundo) = 160

do minuto

Na Grécia Antiga já se sabia que, em qualquer circunferência, a razão entra o comprimento C e o

diâmetro d (d = 2r) é uma constante. Mais tarde, essa constante foi representada pela letra grega

π .

Então,Cd

= C2 r

= π ou C=2π r unidades de comprimento.

• Radiano: um arco de um radiano (1 rad) é um arco cujo comprimento retificado é igual ao

raio da circunferência. Isso deve ser interpretado da seguinte forma: se temos um ângulo central

de medida 1 radiano, então ele subtende um arco de medida 1 radiano (lembre que a medida do

arco é igual à medida do ângulo central) e comprimento de 1 raio. Se temos um ângulo central de

medida 2 radianos, então ele subtende um arco de medida 2 radianos e comprimento de 2 raios.

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Se temos um ângulo central de α radianos, então ele subtende um arco de medida α radianos e

comprimento de α raios. Assim, ℓ = αr se a medida α do arco for dada em radianos.

Relações entre grau e radiano

Sabemos que o comprimento C da circunferência de raio r é igual a C=2π r .

Como cada raio r corresponde a 1 rad, podemos afirmar que o arco corresponde à

circunferência mede 2π r=2π⋅1 rad=2π rad .

Assim, podemos dizer que 360 º=2π rad ou180 º=π rad .

Como vimos, uma circunferência mede 360º ou 2π rad . Assim, um ângulo raso, que

determina uma semicircunferência, corresponde a um arco que mede 180º ou π rad .

A tabela abaixo fornece a relação entre as medidas em grau e em radiano de alguns ângulos.

Observe também a figura:

Grau 0 45 90 135 180 270 360

Radiano 0 π4

π2

3 π

4 π 3 π

22π

Exemplo 1:

Para verificar quanto mede, em grau, um arco de π6

rad, fazemos os seguintes cálculos:

grau radiano

180 __________________ πx _______________

π6

π⋅x=180⋅π6 →

x=180⋅π

→ x = 30

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Assim, um arco de π6

rad mede 30º.

Circunferência orientada no plano cartesiano

Podemos percorrer uma circunferência em dois sentidos; no sentido horário e na sentido

anti-horário. Na circunferência abaixo, adotando o sentido anti-horário para as medidas positivas,

fica determinado que o sentido oposto (horário) fornece medidas negativas. Assim:

• sentido anti-horário:

med(AB) = 60°

• sentido horário:

med(AB) = - 300°

A circunferência trigonométrica, ou ciclo trigonométrico, tem centro na origem O(0,0) de

um plano cartesiano e raio de 1 unidade. No ciclo trigonométrico, o ponto A(1,0) é a origem de

todos os arcos, isto é, o ponto a partir do qual percorremos a circunferência até um ponto P para

determinar o arco AP (P é a extremidade do arco). Adotando o sentido anti-horário como positivo,

associaremos, a cada ponto P da circunferência, a medida de AP tal que

0 rad⩽med( AP)⩽2π rad , ou 0 °⩽med ( AP)⩽360 ° .

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O eixo das abscissas (eixo A'A) e o eixo das ordenadas (eixo B'B) do plano dividem o ciclo em

quatro quadrantes (QI, QII, QIII, QIV), como mostra a figura.

Assim, dado um arco AP, temos:

Quadrante Medida em Grau Medida em Radiano

P∈QI 0 °⩽med ( AP)⩽90° 0 rad⩽med( AP)⩽π2

P∈QII 90 °⩽med ( AP)⩽180° π2

rad⩽med (AP)⩽π rad

P∈QIII 180 °⩽med (AP)⩽270 °π rad⩽med( AP)⩽

2P∈QIV 270 °⩽med ( AP)⩽360 ° π

2rad⩽med (AP)⩽2π rad

Arcos côngruos

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Girando 30°, no sentido anti-horário, a partir do ponto A da circunferência trigonométrica

abaixo, paramos no ponto M; logo, 30° é uma medida associada ao ponto M.

Há,porém, infinitas outras medidas associadas ao ponto M. Por exemplo:

• Girando uma volta completa mais 30°, no sentido anti-horário, a partir do ponto A, também

paramos no ponto M. Logo, 360°+30°, isto é, 390° também é uma medida associada ao

ponto M.

• Girando 330°, no sentido horário, a partir do ponto A, paramos no ponto M. Logo, -330°

também é uma medida associada ao ponto M.

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Arcos trigonométricos que têm a mesma extremidade são chamados de arcos côngruos.

Se α e β são medidas de arcos côngruos, indicamos: α ≡ β (lê-se: α é côngruo a β).

Assim, no exemplo anterior, temos: 30° ≡ 390° ≡ -330°

Simetria no ciclo trigonométricos

É de grande utilidade saber relacionar medidas de arcos trigonométricos com extremidades

simétricas em relação a um dos eixos coordenados ou à origem do sistema cartesiano, pois isso

ajudará, mais adiante, a calcular senos, cossenos, tangentes, etc, desses arcos.

Consideremos, por exemplo, o ponto M, da circunferência trigonométrica abaixo, associado

à medida 30°. Pelo ponto M, tracemos três retas: a perpendicular ao eixo das ordenadas, a que passa

pela origem do sistema e a perpendicular ao eixo das abscissas. Essas retas interceptam a

circunferência nos pontos N, P e Q, respectivamente.

Os pontos N, P e Q são chamados de simétricos (ou correspondentes) do ponto M.

Determinemos as medidas x (com 0 °⩽x<360 ° ) associadas a esses pontos:

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• Os ângulos NÔE e MÔF têm a mesma medida, pois os triângulos NOE e MOF são

congruentes. Logo, o arco trigonométrico AN mede 180° - 30°, ou seja, 150°.

• Os ângulos PÔE e MÔF têm a mesma medida, pois são opostos pelo vértice. Logo, o arco

trigonométrico AP mede 180° + 30°, ou seja, 210°.

• Os ângulos QÔF e MÔF têm a mesma medida, pois os triângulos QOF e MOF são

congruentes. Logo, o arco trigonométrico AQ mede 360° - 30°, ou seja, 330°.

Generalizando esses resultados:

Sendo α uma medida em grau Sendo α uma medida em radiano

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Seno e cosseno de um arco

Com base na ideia de seno e cosseno de um ângulo agudo de um triângulo retângulo, vamos

estender o conceito de seno e cosseno para um arco trigonométrico.

Para estender a transição do triângulo retângulo para a circunferência trigonométrica,

considere um arco trigonométrico AM de medida α, com 0° < α < 90°.

Como o raio da circunferência trigonométrica mede 1 e a medida do ângulo central MÔA é

igual à medida do arco AM, em grau, temos no triângulo retângulo OMP:

cosα=OP1

=OP

sen α=PM1

=PM

Portanto, cos α e sen α são, respectivamente, a abscissa e a ordenada do ponto M.

Definição: Dado um arco trigonométrico AM de medida α, chamam-se cosseno e seno de α a

abscissa e a ordenada do ponto M, respectivamente.

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Assim, na circunferência trigonométrica, podemos nos referir ao eixo das abscissas como eixo dos

cossenos e ao eixo das ordenadas como eixo dos senos.

Observe que, como a circunferência trigonométrica tem raio unitário, temos para qualquer

arco de medida x:

-1 ≤ cos x ≤ 1

-1 ≤ sen x ≤ 1

Variação do seno

Vimos que o seno de um arco trigonométrico é a ordenada da extremidade desse arco. Como

os pontos de ordenadas positivas são os do 1° e os do 2° quadrante e os pontos de ordenadas

negativas são os do 3° e os do 4° quadrante, temos as seguintes variações para o seno:

Variação de sinal do cosseno

Vimos que o cosseno de um arco trigonométrico é a abscissa da extremidade desse arco.

Como os pontos de abscissas positivas são os do 1° e os do 4° quadrante e os pontos de abscissas

negativas são os do 2° e os do 3° quadrante, temos as seguintes variações para o cosseno:

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Redução ao 1° quadrante do seno e cosseno

No estudo da Trigonometria no triângulo retângulo, deduzimos a tabela trigonométrica dos

ângulos notáveis.

Devido à igualdade entre a medida do arco e a do ângulo central que determina esse arco na

circunferência trigonométrica, se considerarmos 30°, 45° e 60° como medidas de arcos

trigonométricos, os valores dessa tabela permanecem os mesmos.

Grau ou radianos 30° ou π6

45° ou π4

60° ou π3

Seno 12

√22

√32

Cosseno √32

√22

12

O objetivo do estudo deste tópico é relacionar o seno e o cosseno de um arco de 2°, do 3° ou

do 4° quadrante com o seno e o cosseno do arco correspondente no 1° quadrante. Para exemplificar,

utilizaremos a tabela dos arcos notáveis.

Observe que ela apresenta senos e cossenos de alguns arcos do 1° quadrante. Vejamos como

usar essa tabela nos demais quadrantes acompanhando o exemplo a seguir:

Exemplo:

Usando a tabela dos arcos notáveis, calcular sem 150° e cos 150°.

Resolução

A extremidade M do arco de 150° pertence ao 2° quadrante. Traçando por M a perpendicular ao

eixo dos senos, obtemos o ponto P, correspondente de M no 1° quadrante, conforme a figura abaixo.

Os pontos M e P têm ordenadas iguais e abscissas opostas. Logo:

Sen 150° = Sen 30° e cos 150° = - cos 30° = - √32

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Relação fundamental da Trigonometria

Dado um arco trigonométrico de medida α, temos:

sen2α+cos2

α=1

Vamos demonstrar apenas o caso em que a extremidade do arco de medida α é um ponto do

1° quadrante; porém, é importante ressaltar que a relação continua verdadeira mesmo que essa

extremidade não esteja no 1° quadrante.

Demonstração:

Seja α a medida de um arco com extremidade no 1° quadrante, conforme mostra a figura

abaixo.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OMP, temos: (PM)2 + (OP)2 = (OM)2

Mas sabemos que:

PM= Sen α, OP = cos α e OM = 1 (raio)

Logo, temos: sen2α+cos2

α=1 .

Tangente de um arco

Assim como fizemos anteriormente, vamos estender o conceito de tangente para um arco

trigonométrico tomando por base a ideia d tangente de um ângulo agudo de um triângulo retângulo.

Para compreender essa extensão, considere o arco trigonométrico AM de medida α, com 0° < α <

90°, e o eixo real t de origem A, com a mesma direção e a mesma orientação do eixo Oy, conforme

mostra a figura abaixo. Para determinar a tangente do arco AM, traçamos a reta OM até sua

intersecção T com o eixo t.

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A tangente de α é a medida do segmento de reta AT contido no eixo real t, que será chamado,

de agora em diante, de eixo das tangentes. Ampliando essa ideia, vamos definir a tangente para

qualquer arco trigonométrico.

Definição: Dado um arco trigonométrico AM de medida α, com M não pertencente ao eixo das

ordenadas, chama-se tangente de α a ordenada do ponto T, que é a intersecção da reta OM com o

eixo das tangentes.

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Observe que o ponto M não pode coincidir com B nem com B', pois os prolongamentos dos

raios OB e OB' não interceptam o eixo das tangentes. Por isso dizemos que não existe tangente de

um arco com extremidade em B ou B'; ou seja, na 1° volta da circunferência trigonométrica, não

existe tg 90° nem tg 270°.

Variação da tangente

Se um arco trigonométrico tiver a extremidade no 2° ou no 4° quadrante, o prolongamento

do raio que passa por essa extremidade interceptará o eixo das tangentes em um ponto S de

ordenada negativa.

Se um arco trigonométrico tiver a extremidade no 1° ou no 3° quadrante, o prolongamento

do raio que passa por essa extremidade interceptará o eixo das tangentes em um ponto T de

ordenada positiva.

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Ou seja, a tangente é positiva para os arcos do 1° e do 3° quadrante e negativa para os arcos

do 2° e do 4° quadrante. Em resumo, essa variação de sinal pode ser assim representada:

A tangente como razão do seno pelo cosseno

No estudo do triângulo retângulo, vimos que a tangente de um ângulo agudo pode ser obtida

pela razão do seno pelo cosseno desse ângulo. É possível generalizar esse fato para a tangente de

qualquer arco trigonométrico de medida α, com cos α ≠ 0.

Se um arco trigonométrico tem medida α, com cos α ≠ 0, então: tg α =

Demonstração:

Seja α a medida de um arco trigonométrico AM com extremidade em M no 1° quadrante, ou

seja, 0° < α < 90°; traçando a reta OM, obtemos:

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Redução ao 1° quadrante da tangente

O fato de a medida de um arco trigonométrico ter a mesma medida do ângulo central

correspondente garante que a tangente de um arco trigonométrico seja igual à tangente do ângulo

central correspondente. Como consequência, a tabela trigonométrica dos ângulos notáveis continua

válida para arcos trigonométricos. Assim, acrescentando os valores da tangente à tabela

trigonométrica dos arcos notáveis, temos:

Grau ou radianos 30° ou π6

45° ou π4

60° ou π3

Seno 12

√22

√32

Cosseno √32

√22

12

Tangente √33

1 √3

Conhecida a tangente de um arco trigonométrico do 1° quadrante, podemos calcular a

tangente do correspondente desse arco em qualquer quadrante, conforme exemplo a seguir:

Exemplo: Consultando a tabela trigonométrica dos arcos notáveis, determinar o valor de tg 120°.

Resolução

O correspondente, no 1° quadrante, da extremidade M do arco de 120° é o ponto P,

extremidade do arco de 60°.

Como os triângulos OTA e OT'A da figura são congruentes, os pontos T e T' têm ordenadas

opostas. Assim, concluímos:

tg 120° = - tg 60° = - √3

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Relações fundamentais

Além de seno, cosseno e tangente, existem outras três funções trigonométricas, são elas:

secante, cossecante e cotangente.

Secante

Definimos secante de um ângulo de medida α, e denotamos por sec α, a razão :

sec α=1

cosα, para todo cos α ≠ 0

No ciclo trigonométrico, podemos identificar graficamente a sec α.

Pelo ponto P, extremidade do arco AP, que corresponde ao ângulo de medida α, traçamos a

reta tangente à circunferência e que intercepta o eixo das abscissas no ponto E. Podemos observar

que OE = y = sec α.

De acordo com o que já vimos, OC = cos α , CP = sen α e OP = 1(raio).

Olhando para o ângulo β, percebemos que OP é cateto oposto a β e OE é a hipotenusa, com

essas duas informações temos que:

senβ=1

OE=

1y

, então y=1

senβ

Porém nos interessa saber uma relação com α e não com β, mas sabemos que sen e cos são

complementares e portanto sen β = cos α. Logo, temos:

y=1

cosαcomo y = sec α , temos sec α=

1cosα

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Variação da secante

No ângulo de 90° ou π2

e no 270° ou 3 π

2a secante α não existe.

Cossecante

Definimos cossecante de um ângulo de medida α, e denotamos por cossec α, a razão :

cossec α=1

sen α, para todo sen α ≠ 0

No ciclo trigonométrico, podemos identificar graficamente a cossec α.

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Pelo ponto P, extremidade do arco AP, que corresponde ao ângulo de medida α, traçamos a

reta tangente à circunferência e que intercepta o eixo das ordenadas no ponto F. Podemos observar

que OF = y = cossec α.

De acordo com o que já vimos, DP = cos α , OD = sen α e OP = 1(raio).

Olhando para o ângulo α, percebemos que OP é cateto oposto a α e OF é a hipotenusa, com

essas duas informações temos que:

sen α=1

OF=

1y

, então y=1

sen α

Logo, temos:

cossecα=1

sen α

Variação da cossecante

No ângulo de 0° e no 180° ou π a cossecante α não existe.

Cotangente

Definimos cotangente de um ângulo de medida α, e denotamos por cotg α, a razão :

cotgα=cosαsenα

, para todo sen α ≠ 0

No ciclo trigonométrico, podemos identificar graficamente a cotg α.

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Seja t' a reta que passa pelo ponto B e é paralela ao eixo das abscissas. Se P é a extremidade

do arco AP, a reta OP intercepta t' no ponto T. Por semelhança dos triângulos OBT e ODP, é

possível demonstrar que BTOB

=DPOD

onde OD é sen e DP é cos, assim temos:BTOB

=cosαsen α

, ou

seja, que BT = cotg α.

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Adição de arcos

Cosseno da soma

Conhecidos os valores do seno, do cosseno e da tangente dos arcos notáveis (30°, 45° e 60°),

podemos encontrar diversos outros valores das funções circulares realizando operações de adição e

subtração com esse arcos.

Este tópico traz a demonstração da fórmula do cosseno da soma de dois arcos. As demais

fórmulas apresentadas são consequências diretas dessa primeira.

As fórmulas da adição de arcos permitem calcular, por exemplo, sen 75°, cos 105°, tg 15°

etc. (note que 75° = 30° + 45° ou 75° = 120° - 45°), sem o uso de tabelas trigonométricas.

Vamos determinar o cosseno do arco AN, somando os arcos AM e MN, sendo conhecidos a,

b, sen a, sen b, cos a e cos b. No ciclo trigonométrico acima, os arcos AM e MN têm medidas a e b ,

respectivamente. De acordo com a figura, OP = OQ – PQ; como PQ = SR, podemos escrever:

OP = OQ – SR

O triângulo OPN é retângulo. Logo: OP = cos (a + b) (I )

Para determinar OQ, consideramos os triângulos retângulos OQR e ORN:

Δ OQR → OQ = OR · cos a

Δ ORN → OR = ON · cos b. Como ON = 1, OR = cos b.

Então: OQ = cos a · cos b (II)

Para determinar SR, tomamos os triângulos retângulos RSN e ORN:

Δ RSN → SR = NR · sen a

Δ ORN → OR = ON · sen b. Como ON = 1, NR = sen b.

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Então: SR = sen a · sen b (III)

Substituindo as expressões (I), (II) e (III) em OP = OQ – SR, resulta em:

cos (a + b) = cos a · cos b - sen a · sen b

Cosseno da diferença

Vamos agora substituir, na fórmula acima, o arco (+b) pelo arco (-b). Sabemos que cos (-b) =

cos b e sen (-b) = - sen b. Substituindo na fórmula anterior, temos:

cos[a + ( -b)] = cos a · cos (-b) - sen a · sen (-b)

cos (a – b) = cos a · cos b - sen a · (- sen b)

cos (a - b) = cos a · cos b + sen a · sen b

Logo:

cos (a - b) = cos a · cos b + sen a · sen b

Seno da soma

Lembrando que sen x = cos ( π2−x) e usando a fórmula anterior, escrevemos:

Portanto que é falso!

Essa igualdade é falsa, pois

sen (a+b)=cos [ π2−(a+b)]=cos[( π

2−a)−b ]=cos( π

2−a)⋅cosb+sen ( π

2−a)⋅senb

Como cos( π2−a)=sena esen ( π

2−a)=cosa , resulta em :

sen (a + b) = sen a · cos b + sen b · cos a

Seno da diferença

Novamente, vamos considerar o arco (-b) na fórmula acima. Sabemos que:

cos (-b) = cos b e sen (-b) = - sen b. Substituindo na fórmula anterior, temos:

sen [a + (-b)] = sen a · cos (-b) + sen (-b) · cos a

sen (a - b) = sen a · cos b + (-sen b) · cos a

Logo:

sen (a - b) = sen a · cos b - sen b · cos a

Tangente da soma

Uma das relações mais importantes da Trigonometria é a que determina a tangente de um

arco a partir dos valores do seno e do cosseno desse arco.

Então, se tg x = sen xcos x

, para cos x ≠ 0, vamos tomar x = a +b e determinar a tg (a + b) a

partir dos valores de tg a e de tg b: tg (a + b)sen(a+b)

cos(a+b)

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Aplicando as fórmulas do seno da soma e do cosseno da soma, temos:

tg (a+b)=

sena⋅cosb+senb⋅cosacosa⋅cosb

cos a⋅cosb−sena⋅senbcosa⋅cosb

=

sena⋅cosbcosa⋅cosb

+sen b⋅cos acosa⋅cosb

cos a⋅cos bcos a⋅cos b

−sena⋅sen bcosa⋅cosb

¿

= tg a+tg b

1−tga⋅tg b

Logo: tg(a+b)=tg a+tg b

1−tga⋅tg b, em que a ≠ π

2+k π , b ≠ π

2+k π e (a + b) ≠ π

2+k π ,k

k∈ℤ

Tangente da diferença

Como nos casos anteriores, vamos considerar o arco (-b). Pela simetria em relação ao eixo x,

temos tg (-b) = -tg b.

Assim: tg [a + (-b)] = tg a+tg(−b)

1−tg a⋅tg(−b)=

tg a−tg b1+tg a⋅tgb

Logo:

tg(a - b)=tg a−tg b

1+tg a⋅tgb, em que a ≠ π

2+k π , b ≠ π

2+k π e (a + b) ≠ π

2+k π ,k k∈ℤ

Fórmulas para arcos duplos

Seno do arco duplo

Aplicando a fórmula do seno da soma, temos:

sen 2a = sen (a + a) = sen a · cos a + sen a · cos a

Logo:

sen 2a = 2 · sen a · cos a

Cosseno do arco duplo

Aplicando a fórmula do cosseno da soma, temos:

cos 2a = cos (a + a) = cos a · cos a - sen a · sen a

Logo:

cos 2a = cos 2 a - sen 2 a

Na fórmula do cosseno do arco duplo:

• substituindo cos 2 a por 1 - sen 2 a, vem : cos 2a = 1 – 2 · sen 2 a

• substituindo sen 2 a por 1 - cos 2 a, vem : cos 2a = 2 · cos 2 a – 1

Tangente do arco duplo

Vamos aplicar o mesmo raciocínio usado acima para determinar a fórmula que nos fornece tg 2a:

tg 2a = tg (a + a) = tg a+tg a

1−tg a⋅tg a

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Logo:

tg 2a = 2⋅tg a

1−tg ² a,a ≠ π

4+

k π

2 e a ≠ π

2+k π , k∈ℤ

8 Avaliação:

8.1 Instrumentos de avaliação

Como avaliação será aplicado um prova com 5 questões, com peso: 10. A prova aplicada é

esta abaixo:

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS AVANÇADO SOMBRIO

Prof. Orientadora: Marleide Coan Cardoso/ Margarete Farias de Medeiros

Professora: Natália Lummertz

Aluno: Data:

AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA

1) Assinale a resposta certa com V para verdadeira e F para falsa. Justificando as falsas.

( ) Dados um ponto A de um plano e uma distância r, chamamos de circunferência de centro A e

raio r o conjuntos dos pontos do plano que distam r e A.

( ) Um arco de um radiano (1 rad) é um arco cujo comprimento retificado é igual ao diâmetro da

circunferência.

( ) Arcos trigonométricos que têm a mesma extremidade são chamados de arcos côngruos.

( ) Cos α e sen α são, respectivamente, a ordenada e a abscissa do ponto M.

2) Some a(s) alternativa (s) que você considera correta (s).

01. A tangente é positiva no 1° e 3° quadrante e negativa no 2° e 4° quadrante.

02. Sen(a+b) = sen a + sen b

04. De acordo com registros, a primeira civilização a utilizar a Trigonometria foi a dos egípcios,

seguidos dos babilônicos e chineses.

08. A secante é crescente e positiva no 1°, decrescente e negativa no 2° quadrante, crescente e

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positiva no 3° quadrante e no 4° quadrante ela é decrescente e negativa.

Soma

3) Sendo sen 75° a soma dos arcos notáveis de 45° e 30°, verifique qual das alternativas abaixo é a

correta.

a) √3 b) √6+√24

c) √2+√34

4) Usando as operações com arcos, calcule:

a) Sen 105° b) cos 15°

5) Uma pessoa caminha sobre um arco de uma circunferência e para no ponto P, cujo ângulo é α.

Identifique no ciclo trigonométrico o cos, sen, tag, sec, cossec e cotg do ângulo ilustrado abaixo.

“Ninguém conhece as suas próprias capacidades enquanto não as colocar à prova”

Públio Síro

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9. Referências bibliográficas:

BARROSO, Juliane Matsubara; Conexões com a Matemática, vol. 2.1. ed. São Paulo: Moderna,

2010.

DANTE, Luiz Roberto; Matemática, volume único.1. ed. São Paulo: Ática, 2005.

PAIVA, Manoel; Matemática Paiva: vol.2.1. ed. São Paulo: Moderna, 2009.