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Planejamento Tributário 1ª Aula: Sistema Tributário Nacional Prof° Ricardo Suñer Romera Neto www.rsromera.adv.br Módulo Centro Universitário - 2011

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Page 1: Planejamento Tributário 1ª Aula: Sistema Tributário Nacional Prof° Ricardo Suñer Romera Neto  Módulo Centro Universitário - 2011

Planejamento Tributário

1ª Aula: Sistema Tributário Nacional

Prof° Ricardo Suñer Romera Netowww.rsromera.adv.br

Módulo Centro Universitário - 2011

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Carga Tributária Nacional(fonte IBPT)

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Ranking dos países com maior carga tributária

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Ranking dos países em desenvolvimento

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Relação Fisco x Contribuinte

• Boston Tea Party – 1774;

• Independência das 13 colônias Americanas (4 de julho de 1776);

• Revolução Francesa – Declaração do Direito do Homem (26/08/1789);

• Conjuração Mineira - 1792;

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AO COMPLETAR 22 ANOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, LEGISLAÇÃO BRASILEIRA É

UM EMARANHADO DE ASSUNTOS

• Foram editadas mais de 4,15 milhões de normas;• Em média são editadas 774 normas por dia útil;• Em matéria tributária, foram editas 249.124 normas;• São mais de 2 normas tributárias por hora;• Em 22 anos, houve 13 mini-reformas tributárias;• Foram criados inúmeros tributos, como CPMF,

COFINS, CIDES, CIP, CSLL, PIS IMPORTAÇÃO, COFINS IMPORTAÇÃO, ISS IMPORTAÇÃO;

• Foram majorados praticamente todos os tributos• Em média cada norma tem 3 mil palavras.

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Conceito de Tributo

CTN, art. 3º: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

Acrescentar: Cujo sujeito ativo é o Estado ou alguém por ele designado, respeitados os limites e ditames constitucionais.

Desta forma, pode-se afirmar que o tributo é um dever legal de natureza pecuniária, que não representa uma punição, cobrado por meio de atividade estatal sem margem de discricionariedade.

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Outra conceituação - Doutrinária

• JOSÉ JUAN FERREIRO LAPATZA, Catedrático da Universidade de Barcelona:

 “Podemos delimitar ou definir tributo como uma obrigação, estabelecida por Lei, de dar uma importância em dinheiro, de acordo com o princípio de capacidade, em favor de um ente público para sustentar seus gastos.”

(cf. Direito Tributário, Teoria Geral do Tributo, ed. Manole, Barueri, em co-edição com a Marcial Pons Ediciones Jurídicas e Sociales, 2007, p. 142

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Classificação de Tributos

● critério – ação ou não do Estado

● a)vinculados – são aqueles que possuem uma ação estatal que justifica sua cobrança

(taxas e contribuições).

● Taxa – é o tributo vinculado cobrado em razão da

prestação direta de serviços públicos específicos e divisíveis, ou posto a disposição do

contribuinte

• ou em razão do exercício do poder de polícia (licenciamentos, fiscalizações, etc).

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Classificação de Tributos

• Contribuição de melhoria – é o tributo vinculado cobrado em razão da valorização imobiliária decorrente de obra pública realizada pelo Estado.

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Classificação de Tributos

● Contribuição para custeio da iluminação pública – é o tributo vinculado cobrado em razão da implantação de iluminação pública.

● Contribuições Sociais – são os tributos vinculados cobrados para a mantença de um programa social relevante criado pela União.

● Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – são os tributos vinculados cobrados pela União para intervir em determinado setor econômico, objetivando incrementar ou desestimular tal atividade.

● Contribuições de Interesse de Categorias Profissionais – são os tributos vinculados cobrados pela União para a mantença da representatividade sindical ou associativa de determinadas categorias profissionais.

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Classificação de Tributos

• b)não vinculados –são aqueles cobrados independentes de uma ação estatal específica (impostos).

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Classificação pelo STF(REx 146.733-9/SP)

a) Impostos (CF, arts. 145, I, 153, 154, 155 e 156)b) Taxas (CF, arts. 145, II)c) Contribuições de melhoriad) Contribuições especiais sociais:

d.1.1.de seguridade social (CF, art. 195, I, II, III)d.1.2. outras de seguridade social (CF, art. 195, § 4º)d.1.3. sociais gerais (o FGTS, o salário-educação, CF, art. 212, § 5º, contribuições para o SESI,

SENAI, SENAC, CF, art. 240)d.2. especiais: d.2. de intervenção no domíno econômico (CF, art.149). d.3. corporativas (CF, art. 149)e) Empréstimos compulsórios (CF, art. 148)

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Espécies e subespécies tendo como referência a Constituição a) impostos a.1. nominados (arts. 145, I, 153, 155 e 156) a.2. residuais (arts. 154, I ) a.3. extraordinários de guerra (art. 154, II)b) taxas b.1. de poder de polícia (art. 145, II, primeira

parte) b.2. de serviços públicos específicos e divisíveis

(art. 145, II, segunda parte)c) contribuições de melhorias (art. 145, III)

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Espécies e subespécies tendo como referência a Constituição d) contribuições especiais d.1.sociais d.1.1. gerais (art. 149, primeira parte) d.1.2. de seguridade social

d.1.2.1. nominadas (arts. 149, primeira parte c/c art.195, I, II, III)d.1.2.2. residuais (art. 149, primeira parte c/c art. 195, § 4º)d.1.2.3. de previdência do funcionalismo público estadual,

distrital e municipal (149,§ 1º/EC 41/03)d.2. de intervenção no domínio econômico (art. 149, segunda parte)d.3. do interesse das categorias profissionais ou econômicas ( art. 149,

terceira parte)d.4. de iluminação pública municipal e distrital (art. – 149-A/EC nº

39/02)e) empréstimos compulsórios e.1. extraordinários de calamidade ou guerra (148, I ) e.2. de investimento (art. 148, II)

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

● P. da Escrita Legalidade Tributária: art. 150. I. CF/88

“apenas a lei pode majorar ou criar tributo”. Exceções IOF, IPI, II e IE

● P. da Igualdade : art. 150, II, da CF/88 “é vedado instituir tratamento desigual entre

contribuintes que estejam em situação equivalente”.

● . da Irretroatividade: art. 150, III, “a”, da CF/88 “é proibido cobrar tributos que tenham por fato gerador

ocorrências anteriores a vigência da lei que os institui ou aumentou “.

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

P. da Anterioridade: art.150, III, “b” e “c”, da CF/88 “é proibido exigir tributo no mesmo ano da lei que o instituiu ou aumentou e antes de decorridos 90 dias” – Exceções:a) II, IE, IOF: não se aplica a anterioridade, pois estes impostos são considerados extra-fiscais, de caráter regulatório do comércio exterior e do sistema financeiro; b) Empréstimos Compulsórios (CF, art. 148, I) por motivo de calamidade pública ou guerra externa e Imposto Extraordinário (CF, art. 154, II): não se aplica a anterioridade, em virtude do caráter emergencial;c) Contribuições Sociais (Seguridade Social) e IPI: aplica-se apenas a anterioridade nonagesimal.d) IR, base de cálculo do IPVA e do IPTU, aplica-se apenas a anterioridade prevista no art. 150, III, b, quer dizer, o aumento do imposto pode ser cobrado no primeiro dia do ano seguinte após a publicação da lei.

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

● P. da Vedação de Confisco: art.150, IV, da CF/88 “é vedado cobrar tributo com efeito confiscatório”

● P. da Liberdade de Tráfego: art. 150, V, da CF/88 “é proibido cobrar tributos que estabeleçam limitações ao tráfego de pessoas ou de bens, salvo o pedágio”

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS

P . da Uniformidade Geográfica: art.151, I, da CF/88É vedado à União estabelecer tributo que não seja uniforme em todo território nacional ou que implique em distinção entre as unidades federadas, salvo se, para o desenvolvimento sócio- econômico de determinada região por meio de programa federal específico.

● P. da capacidade Contributiva: art. 145, § 1º da CF/88Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.

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Competência Tributária

● É o poder de criar tributo, constitucionalmente previsto.

● Tributos de competência da União: II, IE, IPI, IOF, IR, ITR, taxas, contribuições de melhoria, CIDE e demais contribuições. ● Tributos de competência dos Estados: ICMS, IPVA, ITCMD, taxas e contribuições de melhoria.

● Tributos de competência dos Municípios: ISS, IPTU e ITBI, taxas, contribuições de melhoria e CIP.

• Distrito Federal: Estadual + Municipal

● Cabe ressaltar que todos os entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem instituir contribuições sociais visando manter a Previdência dos seus funcionários (art. 149, § 1º da CF/88).

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Hipótese de Incidência Tributária (H.I.T.)Regra matriz de incidência tributária

● HIT- é previsão legal de um fato tido como tributável.● Aspectos da HIT:

● Material – é núcleo central da H.I.T., onde se dá a descrição da materialidade do tributo, do fato em si, geralmente composto por um verbo + complemento (ex.: ser proprietário, auferir renda, circular mercadoria).

● Espacial – descrição do local onde se dá a ocorrência do fato gerador.

● Temporal – descrição da circunstância de tempo quando ocorre o fato gerador.

● Quantitativo – descrição do quanto devido (base de cálculo e alíquota).

● Pessoal – descrição das pessoas envolvidas na relação obrigacional tributária. • Sujeito ativo – quem efetivamente exige (cobra) o tributo. • Sujeito Passivo – é a pessoa que tem o dever de pagar tributo.

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Sujeição Passiva

• Duas espécies de sujeito passivo:

• Contribuinte – aquele que pratica o fato gerador.

• Responsável– Por substituição– Por transferência (sucessão)

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Substituição Tributária

● ocorre a substituição tributária quando a lei transfere a terceiros a responsabilidade pelo

cumprimento da obrigação tributária de outrem. O sujeito passivo (direto) ou

contribuinte é chamado de “substituído” e o terceiro responsável é chamado de

“substituto” ou “sujeito passivo indireto”.

- Para trás

- Para frente (CF, art. 150, § 7º)

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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SUCESSÃO

• Adquirente de bens móveis e imóveis • Adquirente por herança • Eventos societários (CTN, art. 132)

• fusão • incorporação • transformação • cisão

● Adquirente de fundo de comércio (CTN, art. 133)

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RESPONSABILIDADE DETERCEIROS (CTN, art. 134)

● Pais, tutores e curadores;

● Administradores de bens de terceiros;

● Inventariante (espólio);

● Síndico/administrador judicial (falência);

● Comissário (concordata);

● Responsáveis por cartórios de registro;

● Sócios no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

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RESPONSABILIDADE DE POR EXCESSO DEPODERES OU INFRAÇÃO À LEI, CONTRATOS E

ESTATUTO (CTN , art. 135)

● Diretores

● gerentes

● representantes da pessoa jurídica

● sócios

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Fato Gerador (F.G.)

• Fato Gerador – é ocorrência de uma fato previsto em lei que faz nascer a obrigação tributária.

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Obrigação Tributária

● é o vínculo jurídico de natureza transitória, instituído por lei (ex lege), que decorre da ocorrência do fato gerador, que consiste no direito do Estado de exigir determinada prestação (tributo) e no dever do sujeito passivo (contribuinte) em realizá-la.

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Lançamento

● é o ato administrativo vinculado pelo qual o Estado constitui o crédito tributário, tornando – o exigível.

● Espécies: • Lançamento simples ou de ofício: é aquele realizado pelo Estado em

situações em o Estado já possui todas as informações sobre a ocorrência do fato gerador (ex: IPTU, IPVA).

• Lançamento por Homologação: é aquele em que o contribuinte faz o lançamento, prestando as informações que entende necessárias,

cabendo ao Estado apenas receber e homologar tais informações, fiscalizando-as posteriormente. Ex: ICMS, IR, etc.

• Lançamento misto ou por declaração: é aquilo em que parte das informações são fornecidas pelo contribuinte (como no por

homologação) e parte das informações são de conhecimento do Estado: Ex: ITR.

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Crédito tributário

● É o direito subjetivo que o Estado tem de exigir do contribuinte determinada prestação (tributo).

• É a obrigação tributária formalizada.

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Extinção do Crédito Tributário (CTN, art. 156)

• pagamento – transferência da propriedade (entrega) do dinheiro do sujeito passivo para o Estado.

• Transação – concessões recíprocas que visam extinguir o crédito.

• Remissão – perdão do crédito.

• Compensação – encontro de contas entre Fisco e contribuinte em situações em que, simultaneamente, são credor e devedor recíprocos, de quantias líquidas e certas.

• Decadência e Prescrição – extinção do crédito pela inércia do sujeito passivo que deixa de lançar (decadência) ou de cobrar o tributo no prazo legal (5 anos).

• Decisão administrativa ou judicial definitiva.

• Dação em pagamento.

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Exclusão do Crédito (CTN, art. 175)

● isenção – dispensa legal do pagamento do tributo.

● anistia – perdão das penas e juros constante do crédito tributário.

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Imunidade tributária

● Imunidade tributária – regra de não incidência tributária prevista constitucionalmente. Ex.: art. 150, VI, da CF/88.

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Suspensão da exigibilidade do crédito tributário(CTN, art. 151)

● Impedimento temporário do direito do Estado de exigir o crédito tributário.

Moratória – dilação legal de prazo para pagamento do tributo. Parcelamento

Depósito do montante integral Recursos administrativos: • impugnação ou recurso administrativos propriamente dito – questionamento sobre a regularidade da constituição do crédito.

Medidas judiciais • Liminar em mandado de segurança • Depósito Judicial • Concessão de tutela antecipada

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO !!!!