pernambuco recife—quarta-feira, 29 de janeiro de 1902...

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* PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 29 de Janeiro de 1902 ANNO XXV N. 23 a881çnatura capitai. Três meses .$t$Sí5 Sais mezes 123-00 PAGAMENTO ADIANTADO Numero tio dia 100 réis A88IG SATURA FORA DA CAPITAL Seis mezes 14_000 Um anno 276000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero atrazado 200 réis FOLHETIM (28> H.-G- WEL.I.S o homemImsiye TRADUCÇAO D1 A PROVÍNCIA XIX princípios primordiaes ²Porque ? -perguntou Kemp. ²O dinheiro ! o dinheiro ! respondeu o homem invisível., . ' t_ E levanton-se para olhar pela janella. Depois vô-Uou-se bruscamente: ²Então, roubei o velho, roubei meu pae... Maa' o dinheiro não era delle... Matou-se. XX O AtaOJAMEXTO DE SREAT PORTLANO STREET Kemp, durante um nomento, ficou silei?cio- so * olhava fixamente para as costas deste cor- po sem cttbeça que parecia apoiar a testa nos vidros da vidraça.. Depois, estremeceu, como ap impulso deum pensamento súbito; ergueu-se, agarrou o ho- mem invisível pelo braço e obngou-o a vol- ²O senho r está cançado, disse-lhe, e pas- seia... Sente-se aqui 'felklolT-SS!ntã-''entre Griffin e a janella kolk, chefe do estado maior general da fim de um minuto re- mais próxima. Griffin sentou i-se ; no começou bru.c--n.ente X~X. ¦_ -X ., Eu tinha deixado o collegio de Ghesil- stowe, quando ijp passou isto. Era o ultimo dia de dezembro. Tinha alugado um quarto em Londres, um grande qu_u:to . sem mobfiia. em uma grande casa de alugar quartos, uma espécie de pensão, mal organisada e pouco aceiada, n'uma travessa - <*>'«-* Portland Street. O quarto foi desde logo cheio com todo o material comprado com o dinheiro do vellio. Minha obra proseguia seupre, successiva- mente, com suecesso, approximan»no-se cada vez mais do seu termo. Eu estava como um homem que, ao sahir de um bosque, cabide de repente em alguma tragédia absurda, fui enterrar meu pae. Com o espirito sempre preoecupado pelas mi íhas pesquizas„ nao nz nenhuma tentativa para salvar a sua reputa- ção. Lembro-me do seu enterro, o ataiade dos pobres, o serviço expedito, a encosta com- na varrida por um vento gelado, e o seu: velho camarada de collegio que leu sobre o tiamulo a oração dos mortos, o officio de defuntos, um velho enrugado, escuro, alquebrado, com um defluxo que fazia o nariz pingar-lhe. cLembro-me da minha volta ao lar deser..o, a travessia por uma cousa que fora outr'ora uma aldeia e que os empreiteiros de.obras fi- __ham agora mal arranjado á semelhança igreo- Ml de uma cidade. Km todas as direcções. ruas que davam para terrenos baldios, e que terminavam i_'um montão de destroços ou de matto. Vejo-me ainda, fantasma negro e ma- gro, caminhando ao longo da calçada luzidia e escorregadiça, com um exqu sito desprendi- manto que me vinha daquellas ignóbeis casas burguezas. daquellas hjas sórdidas. «Não estava de fôrma alguma triste pela xmorte de meu pae ! Afigurava-se-me ter sido .¦elle victima, simplesmente victima, de um sentimentalism. parvo. As conveniências, o ts&o, exigiam o meu comparecimento ao en- tL*rri> ; mas o coração não estava lá. «Todavia, como eu caminhava pelag__nide rua zn 'nha vida passada voltou-me ao espirito durante um momento. Encontrei uma rapari- sa ciue tiiiha conhecido dez annos antes ; nos- sos olhares se cruzavam... Alguma cousa jm- lellia-me _" voltar atraz e a fallar-lhe: Era nma mulher1 muito ordinária. £?•' «Esta visita- .aos logares de outro tempo pa- _-cia-me um so.nho. Não sentia então que es- fava isolado au<? ünba .ahido do mundo para EaSnU J--erto. Notava perfeitamente a ausência de svmpathia em volta de mim mas attribuia-o V- vácuo ordinário da vida. Entrando no meu qu^rio, cri estar restituido a realidade: estava ani .*-do o que eu sabia,tudo «manto eu estimava ; .\hime esperavam meus apparelhos, minhas experiências todaspromp- tas. Então, quasi não exi--«a_- difficuliades "SSiaí 2? ouiro, l.emo, div-lhe-ei todos os gS PPeíaeSSsuSa '%S£%3S>SS> '$$& lacunas que eu prefiro Preencher de ™m™t elles estão consignados em cifra nos meus n- que o patiV^b_<LuiXprce^S° 1 £i â_s J__- %3tSL\£%.SffiÈ. &!__ü__ Rio, 28. Foi preso hontem aqui o professor Do.- minges Barrrtto Dias, satyro de que ha dias me oceopei. Com o mesmo professor foram presos tsmbem dois indivíduos que auxilia- vam-n'o em suas miseráveis seducções. A ultima das menores deíloradas por Barretto, interrogada na policia, decla- rou que elle nada lhe deve e que está em sua companhia por sua livre e esponta- nea vontade. Acerescentou que as autoridades nada têm a ver com isto. Foi lsvrada hoje a acta definitiva de ractificação do tratado entre o Brazil e a Inglaterra para solução por arbitra mento do litígio de limites. Entre os almirantes Eduardo Wanden- armada, c Arthur de Jaceguay, directo; da escola naval, declarou se una confli cto de attribuições. Cada nm d'elles julga-se com o direito exclusivo de marcar o itinerário das via gens de instrucção, não querendo, de fór- ma alguma, permittir ao outro o exerci- cio do mesmo direito. O almirante Pinto da Luz, ministro da mariuha, esforçou separaharmonisal-os mas não conseguio. O caso será resolvido pelo dr. Campos Salles. Tem-se como certo que o general Fran- cisco Glycerio será chefe do partido do governo e seuleader na câmara, quando o conselheiro Rodrigues Alves, se fôi eleito, assumir a presidência da Repu- blica. Em S. Paulo, afíirma se, conseguio dividir a oppòsição, parte da qual co- meça a revoltar- se contra a vontade e a direcção do dr.'Prudente de Moraes. De um notável político ouvi hoje que elle, o dr. Prudente de Moraes, em rela- ção a candidatos á presidência e á vice presidescia da Republica não tinha ca- minho diverso a tomar, isto é, não po- dia tazer cousa differente da que fez ; que é falso tenha elle prevenções con- tra o general Quintino Bocayuva, que era até seu candidato ; que deixou de índical-o porane o con- selheiro Rosa e Silva oppoz-se atai can didat.-ra, attendendò a que ella poderia vingar, caso no qual ficaria armad© con- tia o mesmo conselheiro seu inimigo õlr. Martins Júnior. I Eis os motivos de tudo quanto fez a convenção opposicionista d- S. Paulo, rematou o importante político de quem fallo. A imprensa argentina contesta a im- portancia do que suecedeu a madame Kvangelina Palhares. Diz que o caso foi exaggerado pelos correspondentes de jornaes. 1 Algumas folhas acerescentam que esse pitai era tornar o corpo transparente, do qual Ira preciso reduzir a propriedade ou o indicio de íefracçáo entre dons centros dos quaes nartiam certas vibrações do ar... do que lhe Eei mais tarde... Não ! não se tratados ritos Rcentgen ; que eu saiba, os meus ainda nã-^ fofam «Sscriptos ; todavia, sua existência ém.is que evidente!..- Eu necessitava so- biãudo, de dous pequenos dynamos, e dei- lhes movimento com um motor a gaz, ba- ra«Mi_i ha primeira experieueia exerceu-se so- bre um pedaço de fazenda, um mulambo.de lãbr^ni'i Era, com effeito, a cousa mais ex- nuisftaclomundo,vel-o ao principio macio e g^SSobos jactos de luz, depois vel-odes- vanecer-se pouco a pouco como um floco de Isnuma e em seguida desappareçer... Cus- ?a?a-me acr.edit__r que tivesse obtido este re- suhado Estendi a mão para o vácuo ap paren^ fe-o objecto estava realmente ahi, tao solido .como sempre. Tendo-o segurado desageitada- £S£ dXei-o catar chão : so com diffi- snuldade DUde encowtral-o de novo. «Então tentei un.a experiência muito ma s «,.-iosa Ou vi um miido atraz de mim -voltei- OUxiosa.uu^uoutro lado da janella, um ^ to branco muito sujo, espichado em cima £ aberta do .reservatório. Veio-me uma idea d*:%¥%Stà . vãmente a propósito !. pense dAhC" 4egas iSmente a propósito !_ pensei <<0h í ahlrta a jaoella, chamei o gato meiga- eu t \ a-9_.Fta **_"___ f.___rinrnnm_.Otiobre ment fazendo ron rõn. O pobre dei-lhe um pouco de e. Elle entrou f^^.ídasTs iS-SS vrortBõh"estavam fe lev!teH 1 no aimario, aum canto do quarto, chadas ^?1!?SÍ7. o gato percorreu, cheiran- «Depois fn^l^J intenção manifesta de do. lodoo ^!;rt°'j„h^casa. O mulambo invi- se installar f™ »^J* 0^B era preciso vai-o sivel miraift SwScó^nódei^o suavemen- hufar defron %^eiJc^m^u eatre e dei-lhe 2aSn°Sgea°pan $S£&&&* »»*»" - Í2B2. Stí? ¦"¦*»- ¦"_ SS não é das co-ts. s mais fáceis, Kemp.. / * °Pe lação malogrou- se. ZÍm0gs°oUb^e''dous pontos, a saber:.-* «nhJs e- mai. _i* pigmentaria... como se cha- ma ella ? .do fundS do olho do gato... o se- nhor bem sabe. - - Z WKtomo tax vtum. Não o conseguia. De- noü- de lhe ter da do a droga para embranque- ^o^níutdep .oi. de ^g^pf^gü diversas prepara, ^^"^^'quri Sle quei-o, com otr avesseiro Vpq.s ?°.mio' re^?o se d esvaneceu, sumio-se : fica- Sm apenas _s dua s chammasinhas dos olhos. ~ NirpSsso comprehender a cau? disso ."~'X:-°?°ll bem a.marrado, naturalmente ; °- ^íonfaSr^Mas^-rdõu.ainda pi-pguiço- nao podia fugir-Jias^ Bateram á porta... __í u^ velha Sque nio»-» embaixo e que Era ^.o ml. nrc-uoado em fazer vivisecçao : suppun^-meoccupaaoegó XneesfeameundaoS o^euga.-- Procurei promp- íS^a-nte chloroformio, fiz uma applicação e r^-;^5uauPv?ríu -niar um gato ?-perguntou ^ %0NToeesff.aqui,-respondi-lhe, muito po- üdamt -nie Ella_ _ «scorrêj ^rtomTudo^lTom"! iTeito, era bastante todo o q US„a°r'B ella : as paredes nuas, as ja- exquisitc pa„rtji___s o catre, o motor a gaz em nellas se. * c°r3f0' dos pontos seintillantes e trepidaçãc \ °hloroformio no ambiente. Emfim, o cheiro d< 1 Vf j c0Otentar-se com a minna res- forçoso lhe ' lX p erQbora- posta e ella .í0[e^p0 durou isto ^-perguntou ções amistosas, nunca uma satisfação, pois não'se tracta de um caso de direito internacional. As autoridades de La Plata demittidas em conseqüência do referido incidente declaram não ter feito mais que executar ordens de sens superiores de Buenos Aires. Horas depois da sahida do vapor em que o sr. Palhares seguio com destino a Buenos Aires, para buscara familia,aqui chegou um telegramma, a elle endereça- do e concebido n'estes termos: «Palhares não venha. Sua presença seria fatal. Acceite meu conselho ». Tinha a assignatura—-Um amigo. Diversos outros telegrammas.. chega- dos depoisi; traziam o mesmo aviso. Amigos do sr. Palhares, em vista de tal insistência no conselho, telegrepha- ram a brazileiros residentes ou presen temente na República Argentina sohci tando d'elles qne venham a Montevidéo, ao encoatre d'aquell-, e impeçam-n'ode ir até Buenos Aires. Ess« caso produzio grande impressão na colônia brasileira, alli e a residência do nosso ministro, dr. Cyro de Azevedo, tem estado repleta. ²* Paris, 28, O máo tempo não permittio a expe- riencia do dr. Alberto áos Santos Dn- mont. A Nice e Monte Cario continua a che- gar «.ente expressamente para assistir á ascensão. O governador geral de Mônaco tem es- tado presente a todos rs trabalhos do intrépido aeronauta, mostrando grande interesse pelo resultado. Perdeu-se na ilha Samar um destaca- mento americano que perseguia um ban do de felippinos. ^.ào tinha grande confiança e procurava \ar uma olbadella, atraz de mim, por usrto. para ella : as ²Quanto -Bemp. ²O gato . sos, os ner ultimas cous como a extren lhe disse, o . viscosa e trei todo, absolutan «Lá fóra era \ sa estivesse te, distinguia mais n das unhas... Fiz rei ás apalpadella. tava msensibilisa. pois, sentindo-me sobre o travessei. Custei a adormecer do vag.-mente em cc sempre á minha expi mente q-ue todos oa o Co a pouco, desvane ei Cheguei assim ao p vertigem. Por volt; - ..pk ou __ua.ro horas. íis os- ros Snha, a gordura, foram as £.'mie fl-SBppareceram, assim ifdade dtí« peKos de côr. E como iiaaae ÜUn/<1jjÍOS_uma materja Sante-nío deprecia de \ente. . noute muito antes que' *-*f*^ •minada: não se via, não ¦ ada além dos olhos meigos e parar o motor a gaz, procu- 3, acariciei o animal que es- io, desatei-lhe os nós ; de- fatigado, deixei-o dormir ro, invisível, e me deitei. ; ficava acordado, pensan- .usas sem nexo, voltando .riencia, sonhando febril- bjectos escureciam pou- am-se, até mesmo o chão. jsadello incommodo e á das duas horas, o gato Londres, 28. O ultimo recenseamento para esta cidade 4 milhões e 500 mil aimas. Nova-York, 28. O Congresso Pan-Americano votou a proposta de reorganisação do muzeu de Philadelphia, de modo a favorecer a America latina. Aos nossos assignantes em atra- zo pedimos que mandem saldar suas contas. Áquelles que deixarem de fazel-o até o dia 31 de janeiro nos obrigar rão a lhes suspender a remessa d A P HO VINCIA. pôz-se a nnar pelo < cipio, fazel-.o calar, de pôl-o fóra. «Lembro-me da ii tei, riscando o phosp que dous olhos redon sem cousa alguma ao leite de muito hoa von mais. Itt -"to ; nrocurei, ao prin- di^-pois tomei a resolução np.-essão que experimen- toro ; não havia mais do âos, brilhantes, verdes, t/sidor. Ter-lhe-i* drdo «fcc.3, porém não o tinha (Continuai. 0 PADRE DB. JÜLIQ UIU E fl SOCI&USiO « £e socialisme, c'est Ia eivilisation. » E. DE «1RARDIN. Em extremo penhorado pelas bondosas pa- -<__ com ^ue s. exc o illustrado missiona- ¦"a f *u«> Maria se dignou distinguir-me e no dr. Ju.«t_er.__ÍQ do meu coração como que recolhi no _M(jr ngo TOitaria, de cer- pérolas de summo v. ' .<1 (ínf> despertou to, ao assumpto da confereiK K^so B jeitu_ a minha justa sdmiração, se nao i- . ^ ^ ra de uir. artigo publicado no Dxano u. nambuco sob o titulo aChristiamsmo e bocia- lismo».. _ N'este artigo pretende o seu author (_usten- tar contra todos os dados da sciencia. da bi-.- toria e do bom senso que o Christianismo so pôde resolver no ceu o problema social e por isso Jesus Cbristo constituirá «um paAvyso de pobres (sic)» ! Então onde ficam: « Bemaventutados os pobres de espirito por- que d'el:es é o reino dos céus» ? « Bemaventurados os mansos porque ene. 23ossuirão a terra» ? « Bemaventurados os que choram porque ei- les serão consolados» ? « Bemaventurados os que tem fome e sede de justiça porque elles serão fartos» '? < Bemaventurados os misericordiosos por- que elles alcançarão misericordi.-í» '? « Bemaventurados os limpos decoração por- que elles verão a Deus» ? « Bemaventurados os pacíficos porque elles serão chamados filhos de Deus» ? « Bemaventurados os que padecem perse- guieão por amor de justiça porque d'elles é o reino dos céus» ? « Bemaventurados sois quando vos iajuria- rem e vos perseguirem e disserem todo o mal contra vós mentindo por meu respeito. Folgae e exultai porque o vosso galardão é copioso nos céus» ? Então onde fica esta gente toda que não é somente um bando de pobres'? Responda o author do artigo que estou ana- lysando e, para maior clareza, passarei a tra»- screver o seu tópico principal, aquelle que en- volve a sua falsa these : « Se, porém, o estado por si é impotente para reformar os costumes, é á Egreja que o socialista deve recorrer, ao mesmo tempo que ao estado, para a organissção de uma nova vida social, em que seja resolvido o problema da miséria ou da equidade nas relafões eco- nomicas. « A historia de Israel não é senão a de um povo que durante muitos séculos luetou he- roicamente para abolir as iniquidades d'esle mundo, para implastar sobre a terra o impe- rio da justiça em relação á vida econômica. Jesus Christo resolveu no sentido de que o ideal dos judeus não passava de um sonha ir- realisavel, de uma utopia, e appellou para o ceu ha questão da victoria definitiva da justi- ç& no mundo econômico. « Um paraiso de p.bres, como o de Jesus Christo, é um phenomeno único na historia. A pobreza não somente é respeitada, mas di- gnificad a ponto de ser considerada virtude e como tal recompensada. » Que diabo!... Mas tudo isto é contradicto- rio nos termos além de falso na essência. E, se não, vejamos. Um paraiso celeste é um logar de puros es- piritos, logo não comporta uma «victoria defi- nitiva da justiça no mundo econômico» pela muito bôa razãc que não pôde haver mun- do econômico, que se prende á idéa de mate- ria, e os espíritos não podem fazer permutas de valores e sim de pensamentos. Portai.- to a victoria de que se trata é impossível por estar deslocada do seu meio. Além d'isto, sa a. solução da questão econo- mica pód.. ter logar »o céo, como é que ot socialistas devem recorrer á Egreja para que cseja resolvido o problema da miséria ou da equidade nas relações econômicas» ? Ura, isto é uma contradicção indigna d'um publicista e o sr. dr. Arthur Orlando devia ser mai- claro na enuRciação do seu pensamento para poder ser comprehçndido. Quanto mais qua Jesus Christo não disse absolutamente que no céo seria realisada a justiça integral. E' uma falsidade porque não consta da sua biographia. antes, ao contrario, elle disse : «Bemaventurados os que têm fome e «êde de justiça porque elles serão fartos» sem explicar onde isto se daria. Para que servem o progresso e a civilisação? Não haverá mais confiança n'estes elementos da vida social ? E o Christianismo, que é a acção do mesmo Christo sobre a terra, não terá mais valor ? Não será o Christianismo a mesma civilisa- ção como se prova com a historia ? I E o socialismo que desponta agora no hori- sonte social não ó ainda a civilisação, na phra- se de E. de Girardin ? Ora, duas coisas iguaes a uma terceira são iguaes entre ai. Logo o socialismo é igual ao Christianismo porque ambos são a civilisação. Logo a divergência que,o ar. Arthur Orlando quer estabelecer quando pergunti «se o Ckris- tianismo é socialista» e resolve pela negativa, ó falsa. «A pergunta, diz elle, envolve simplesmente ignorância do que aeja o Christianisn_o» e con- clue ensinando um Christianisnío falso ! Está bom o mestre, não ba duvida, o ainda melhor ficará o discípulo que por elle se guiar ! O Christianismo «ão será, não pode ser o socialismo como o querem actualmente, isto é sem Deus, mas o socialismo é uma força ei- vilisadora e como tal unida áEgreja, i .to é, com Deus, tem de ser por ella assimilado e se cha- inará então Socialismo christão. Emfim o que é soci_li-mo e o qua é que elle quer ? Responda por nós um dos seus chefes, o sr. A. Hamon, professor da Universidade nova de Bruxellas e director da Revista : VHumanité nouvelle (Revista internacional): «O socialismo è uma doutrina opposta ao systema capitalista da propriedade. Òs sócia- listas são, portanto, os adversários de todos os capitalistas.» Está claro que o socialismo é uma doutrina puramente econômica e no campo theorico pôde viver com Deus ou sem Deus, .isso lhe é indifferente ; mas.para entrar no mundo pra- tico, para se constituir em sy-tema viável, pre- cisa abraçar Deus, precisa unir-se com a reli- gião e então será um socialismo louvável, um socialismo acceitavel porque não se imporá pela força bruta. N'estas condições o socialismo será o com- mum accordo entre o lico e o pobre pela força pacifica e suggestiva da religião, pelo exem- pio e modelo de Christo que foi, repito, o pri- meiro socialista christã», visto que congraçou, pela vez primeira, o pobre com o rico, dizen- do áquella : «Digno é o trabalhador do seu ali- mento» e » este : «dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe em- prestes». U socialismo proclama : «a cada um segun- do as suas obras.» Qual é a diíferença que ha d'esta máxima para as de Christo ? Logo o socialismo pôde ser christão como o christianismo é socialista, no sentido do seu fundador, isto _, a fraternidade em acção. Não está ahi o padre Júlio Maria _ cumprir o desejo de Christo, que tanto amou a humani- dade que deu a sua vida por ella ? Não intitulou elle as suas conferências calho- lico-sociacs ? È-h ! Como este padre comprehende a sua sublime missão de amor e fraternidade, sacri- ficando os conchegoe do lar e os carinhos da familia para imitar o divino mestre no derra- mamento do verbo de Deus 1 Como elle alcança com uma vista de águia a opportunidade da palavra santa do padre ca- tholico n'este momento psychologico da huma- nidaile em que se conflagram todos os elemen- tos revoltosos da sociedade, ameaçando de tragal-a! Louvado seja o seu bello intuito e aproveita- da seja a semente que elle lança, em profusão, n'este terreno uberrimo e cheio das nobres as- pirações de seus filhos ! Vou terminar, por hoje, transcrevendo uma prophecia do economista francez M. Blanqui, um vidente que em 1837 esboçou o retrato do padre dr. Júlio Maria : «Ah 1 se o padre soubesse hoje de que ad- miravel metamorphose elle prderia ser o in- strumento e que prodigiosa influencia depen- deria delle exerc-r sobre os destinos huma- nos ! Hospitaes, prisões, escolas, officinas, re- lações publicas e privadas dos povos e dos in- dividpos, agricultura, communicações.emprei- teiros e operários, tudo seria da sua alçada, to jos tomariam de bom grado por arbitro e por guia o padre civilisador á feição do século dezenove, o padre tolerante, esclarecido, fa- lando um pouco menos dos terrores do outro mundo e um pouco mais das necessidades d'este, e não recusando mais á insufficiencia da política o concurso do seu zelo e da sua dedicação. Todos se lembrariam depressa qi_e os padres foram por muito tempo os primeitps missionários da civilisação e então escutaria- mos nos templos outra cousa mais do que de- clamações contra a corrupção do século, luxo e riquezas. A luta singular a que assistimos, a tendência pacifica do mundo sob uma atütude guerreira, teria dado o logar á harmonia universal para s qual avançamos, se a bella organisação do christianismo fosse represen- taaa por homens em estado de cumprehendel-a e cC^srval-a.i (1) Para a outra Yez provarei que os judeus nunca foram nem podem ser socialistas sendo ue erro completo affirrnar que «Israel foi um povo que durante muitos séculos luetou herói- camente para aüol>r ás -ninnidades deste mun- do, para implantar sebre B gW» v ^psno da estica em relação á y.da econômica.'- - içoyfrúsà,Pedro d,âble a sido concorridissiruaí. as n^ven-s de Nossa Senhora da Saúde no Peço da Panella, realisadas sempre com toda ani- mação. A noite de hoje—dos militares—pro- melte ser brilhante, visto o muito que para isso tem feito a commissão respec- tiva. Comparecerão os exmsj srs. general commandante do dist icto e barão da Casa Forte, commandante interino da guarda nacional. Além dos actos religiosos, celebrados com verdadeira solemnidade, o pateo da igreja, profusamente illuminado, oflére- ce os maiores aUractivos', havendo bella ornamentação e mudos .divertimentos, como sejam barraquinhas, musicas ei.-.. Terminados os festejos partirá da es- tação próxima um trem especial, com destino á praça da Republica. Reúne se hoje era sua sede provisória ás 9 horas da noite, em assembléa geral, o club musical Layette Lemo\ para tra- tar de assumptos importantes. O presidente pede o comparecimento de todos os sócios. Pemettem-nos: «Pela conceituada Casa da Forluna, dos srs. Martins Fiúza & C, á rua Pri- meiro de Março n. 23, foi'pago o prêmio de 12:000^()i)0 que coube ao bilhete intei- ro n. 22236 d* loteria federal extrahida ante-hontem, vendido pela mesma casa a pessoas residentes n'esta cidade.» _______¦'«•__¦ A Associação dos Práticos da Barra do Recife elegeu ante hontom seu thesou- reiro para o exercício do corrente anno. Foi reeleito o 1.- pratico Baltbazar José s Reis, pela undeciraa vez em an- nos consecutivos. O -leito, em signal de agradecimento,- proferiu algumas palavras. 20:000_a000— Iotegtaes—Loteria Fe- deral extracção hoje—Agentes Msrtins Fiúza & C.—Raa Primeiro de Março n. 23. 4 > 0, X%v.' s>T3 -^ .^'H^ <=C\L ras do dia uma sessão ae vaccinação ani- mal directa, sendo a lympha retirada de um vitello previamente inocnlado para este fim. ' C A. Fl 3NT A "V Quando os eleitores do Recife accla- inalam conce heiro municipal o sr. Do- mingos de Souza, como alguns mezes antes os eleitores d Pernambuco accla- raaram_o seu illustre pae membro do sen-irio, nós murmuramos satisfeitos e orgulhosos : Filho de gato é gatmho... O Domingos ha de sahir nos um legis lador de mão efeeia... Correu uma semana atraz de outra e emquanto o dr. Sigismundo se desm n- chavaem licções de finsnças ao dr. Joa- quim Murtinho e de outras eous-.s aos outros ministros, reduzindo a cacos í;s objecçõese emendas do dr. Hamiro Bar- cellos e os protestos do sr.Lauro Muller, o sr. Domingos de Souza—porque não lhe deram o nome de Manoel na pia do baptismo ?—o sr. Domingos de Souza descobria aqui na assembléa do lsrg»» da Republica os dotes da eloqüência pa terna. Os annaes da câmara do municipio guardam o echo de seus discursos e o rascunho de su s leis.. Foi um dos votos unanimes do arren- damento e de outros negócios e apenas votou contra um pedido da companhia de Olinda, para dar maior prestigio ao sr. Tônico Ferreira, ex-amigo e sócio do sr. A J. Madeira, ex-amigo do sr. coro- nel Bento de Magalhães, ex-a - igo do conego Vaz, ex amigo de todos os mora- dores ou hospedes daquella ex populo- sa cidade. O sr. Domingos trabalhon para deixar no governo do prefeito dos cemitérios um traço indelével de sua passagem a depois de longas horas de estudos offe- receu o projecto que sa~iu' em uma da-i ultimas edições tíd""DTariò ' i*e "Pernaiu- buco : Art. 1.o Todo aqselle que applicar maus »_ra- tos aos animaes úteis ao homem será multado em 15J0OU ou soffrerá oito dias de prisão. Art. i.' No caso de reincidancia a nr_.lt.- se- de _0#000, scffrendo o delinqüente também a pena de prisão. Art. 3.-' P__ra os efTeito» da prasente lei são considerados maus tratos aos animaes : § 1.° As pancadas violentas repstidas abusi- vãmente. § 2.° A carga excessiva, ficando entendido qne os vehiculos puxados por um animal poderão transportar 8 saccos de assucar e o. puxados por dous animaes 16 saccos ou sejam 60_ kilos para cada animal. § 3.° O emprego de meios brutaes para obri- gar a levantar os animaes que tenham «ahido na rua, sem desatrelal-o* ou tirar-lhes do dor- so a carga que conduzirem. S 4.° Todo acto que tiver como resultado causar somimentos inúteis aos animaes para obter-se delles esforços superiores ás suas forças. 5 5.» Conduzir perus, gallinhas e demais aves pendurados pelos pás. § 6.° Todo e qualquer acto debrutalidade ou violência quando delles resulte para os ani- mães soírrimentos que a nacessidade não jus- ti fique. Art. 4.° Ficam revogadas as disposições em contrario. Quem disse so sr. Domingos de Soaza que os perus, gallinhas e demais aves «soíTriam inutilmente», ao serem con- duzidas dependuradas? Não sabemos ; mas náo é possível que s. s. adivinhasse ou não tenha razões de sobra em justificativa de seu pr.cedi- mento. Ha uma falha na lei : o sr. Domingos, de Souza ao riscar dos nossos hábitos um methodo seguido desde que o mun- do é mundo, não est_b_ltceu o modo de transporte, de accordo co/n os seus pia- nos. E' pelo bico ou pela cabeça ? A re-posta inteie_:>a atodos e, em no me de todos, nós pedimos ao sr. Do- mingos que nos responda. Arrastado pela humanitária propagan- da do Jornal do Recife em du.is ou três gazetilhas piedosas, o dr. chefe de pu- licia expedio circulares mandando pren- der e sunar—livre de surra não ha pri- são—os carroceiros que espancassem bois, burros ou cavallos. S. s seesqueceude fazer iguaesamea- ças aos s< laados de cavallaria, que não têm compaixão dos míseros quadrupe- des e não se apieàara da sua mugreza ou dos seus achuques, obrigando os, á for- ça de e.poras, aos galopes de rede:- solta. in _s -a> ijl Com 2£00_— 20:0-0,5--- —Loteria Fe deral— Extracção hoje comprem bilhe- tes na Casa da Fortuna. (I) M. Blanqui ainè, Hisloirc ácVEconCfl}1? potiti/jue, 3.a ed., vol. I. p. 106. Cousas de Olinda Escrevem nos : a Verdadeiros horrores passam-se na cadeia de Olinda. A policia, sob as ordens do prefeito, não receia ai ntervenção. da justiça loca le está segura de que do governo do estado nenhuma medida será tomada no senti- do de ser restabelecido o domínio da lei Aos que cabem nas garras da policia, nas ruas como dentro da cadeia, ha um appello para a misericórdia divina. As surras, a fachica, os banhos de la- ma são applicados constantemente e pre- sos tem havido aos quaes a policia, por meio de vassoura, ha besuntado a cara corn excrememo, para serem lavados no dia seguinte. Organisam caçadas humanas com o fim de, atulhando a cadeia, obter carce- ragens avultadas. Cada preso paga 3# de carceragem e 200 réis de imposto de torno. Esses são muito felizes, porque outros morr.m em conseqüência de repetidas surras na cadeia como aconteceu a ca- nario sem muda; ou ficam inutilisados para qualquer trabalho, ou sãe levados pela estrada de Iguarassú Afora, como se tem visto, sem que se saiba porque nem para aue... No meio" de todos estes horrores, o conselheiroGonçbives Ferreira_aindb tem coragem de dizer aos seus íntimos: Eu nunca snppuz que o Tônico Uvrsse lanio geito para a polilica.. ,_o E' amanhã e não hoje, como, por infor- mações errôneas, noticiamos hontem, que o clHb Cara-Dura fará a primeira exbibição, este anno, do sen interessanta theatrinho—João Minhoca. Eis o programma qoe de sua caverna re- metteu nos ho__tem, por uma commissão de sais dos sens numerosos membros, a conhecida associação: -A directo-ia participa aos amigos e amigas qne nao tem absolutamente itine- rario certo : seguirá o prestito pelo becco ou avenida que lhsa prouver, garantindo somente a parada nos seguintes pontos: I—Era frente á matriz da Boa-Vista, ou por outra do Bazar da Boa Vistf» bem pertinho do jardim da praça Maciel Pinheiro e das ruas do Hospício, Matriz e Imperatriz, junto ao ponto de cem réis; II—Na mesma rua da Imperatriz, qussi junto da ponte, em frente á casa da resi- dencia do dr. Costa Lima, digníssimo di- rector do Hospital Militar deste estado; III—Na rna da Concórdia, em frente ao n 63; IV—No pateo do Terço, bem no cen- tro; V—Praça da Independência, defronte á Puerta dei Sol; VI—Em frente ao Regulador da Mari- nha, na rna B~rão da Victoria. Em todos esses pontos serão represen- tadas espirituosas peç s. feitas as pres- sas, porque o João Minhoca não gosta de provocar o somno a ninguém e, sendo muito procurado, quer contentar a to- dos. O povo deve, portanto, esperal-o nos lugares indicados. O programma não é deste mundo... se vendo. Preciso, quando menos, de cinco mil pessoas, para acompanhar o theatrinho c não o faço por menos.—O empresário, Joio Minhoca.» Ensaiam hoje os clubs: Vascnlhadores, cantos, na rua do No- gueira; Cignrreiras do Recife, canto emane- bras, ás 7 horas da noite, no primeiro an- dar n. 133 á rua Direita; Lenhadores, canto e manobras, ás ho- ras do costume, no prédio n. 6 á rna Ma- ciei Monteiro; Maruins, novas marches, no primeiro andar n. 50 á rua do Coronel Suassuna; e.te mesmo club ensaiará domingo ás 4 horas na dita rna n. 242. O sr. Francisco Britto, por motivos imperiosos, solicita dispensa do lugar para qne foi escolhido na commissão do pateo de S. Pedro. Os srs. Epiphanio Gonçalves & C, es- tabelecidos a rua Marquez do Olinda n. 32, enviaram-nos uma bisnaga-relogio, de que têm grande sortimento. Os mesmos senhores mostraram-aos umas pequenas lâmpadas de vidro pro- prias para .iluminações de igrejas e sa- lões de baile. Todos estes artigos são vendidos por preços razoáveis. Outra carta: « Srs. redactores.—Bem razão tiveram os srs. em- dizer que monsenhor Fabri- cio queria a paz na questão do Tônico, pois elle mesmo tem sido incommoda- do pelos capangas do prefeito, a propo- •iito de concertos na Sé. Desafio, porém, que o conego José Va venha, sob .ua assignatura, affirrnar: 1.°, que não disse umas verdade a duras ao Tônico; 2", que o Tônico, apenas desceu do Seminário, não multou o por uma calçada em ua casa ; 3.', que não multou-o no dia seguinte (tudo mera vin- gança) em 300,5000. por H?a outra calça a-?, que não fora concluída electrica- mente.< que fallo em calçadas—indague-se quantus vezes foi feita a da casa do fina- .to dr. Br tto: construída, embargada, demolida, feita de novo. Indague-se como é que o João da Cos- ta está fazendo, obrigado, uma calçada no valor de 3:000^000,—tendo pago de multa 1:200#000, calçada que é bjecto de escarneo e motejo para quantos lhe pas- stun em frente. Indague-se de uma calçada feita na la- deira da ha 6 mezes e hoje desfeita por ordem da prefeitura para a cons- tracção de egráos. O resto depois.» Poi pago os 12:000^000 da Loteria Federal extrahida ante hontem pela Casa da Fortuna. - ii»—i- Para madrugada de hontem assassi naram no Poço da Panella. próximo á casa onde morava, o rendedor de fres- suras Malaquias de tal. O cadáver foi encontrado pela manhã, á margem do rio, oceulto n'nm amontoa- mento de folhas e apresentando dous fe- rimentos de faca um no pescoço e o on- tro no peito esquerdo. As roupas estavam rasgadas e en- lc.meadas dando idéa de ter havido lucta entre a victima e o assassino. Malaquias era casado e deixa filhos menores. O corpo foi transportado para o cemi terio do Arrayal, onde devia ter «ido in- humado hontem mesmo á tarde. Das diligencias policiaes procedidas sobre o facto resultou a prisão de Jorge de tal e de uma sua amasia que interro- gidos confessaram a autoria do crime, praticado á 1 hora da madrugada segun- do declaram também. í Faz annos hoje a interessante pequena Arcelina do Valle. Ácsflemiâ Pernamhucana ile "Lettras Solemnissima foi a festa que celabrou esta Academia no domingo ultimo, com- memorando o primeiro anniversario de sua installação. A' 1 hora da tarde, achava se abrilhan- tado o salão de honra do Instituto Archeo- lógico por um grande numero de distin- ctas senhoras e pela presença do com mandante interino do 2." districto mili tar, representantes do governador do estado e do commandante da búgada policial, chefes de repartições, deputa- dos estadoaes, acadêmicos de direit¦¦¦¦, e muitos outros cavalheiros e cidadãos de todas as classes. Abriu a sessão o dr. Almeida Cunha, vice presidente da Academia. Em seguida, dsdw a palavra ao secre- tario perpetuo dr. Regueira Costa pro- cedeu elle, por cerca de 1 hora. á leitu- ra de um extenso relatório sobre todo o movimento annual da academia, peça esta de grande valor litterario, pelos con ceitos emiltidos sobro* os trabalhos lidos pelos acadêmicos e as obras olfertadas á bibliotheca daquella nascente insti- tuição. Após elle oecupou a tribuna õ oraoor official, dr. Alfredo de Carvalho, que pronunciou um brilhante discurso, cheio de profundas reflexões criticas a respei- to da vida littoraria entre nós-e do em- penho com que deve trabalhar a acade- mia para cumprir a sua espinhosa mis- são. Por ultimo fez-se ouvir o orador do Instituto Archeologico dr. Pedro Celso, que proferiu um bellissimo discurso de saudação á academia. Duas banáas musica, uma do exer- cito, mandada gentilmente pelo exm. sr. coronel Nery e outra de um dos bata lhões de policia tocaram, durante a ses- são, escolhidas peças do seu repertório. Felicitamos á academia pelo brilhan- tismo de sua festa. 20:000^000—Integraes— Por 2/»000 Hoje—Restam poucos bilhetes na popu- lar Casa da Fortuna. Revestiu-se do maior brilhantismo a festa patriótica ante hontem re_disads pelo Instituto Archeologico Geographi- co e Histórico Pernambucano, em com memoração ao 248." anniversario da ras- tau.ação de Pernambuco do domínio hollandez. A concurrencia foi numerosa e selecta. notando-se entre as pessoas que com- pareceram representantes do comman- dante do districto, do dr. governador do estado e do coronel cvjmmandaníe da brigada policial. Fizeram-se também rep escutar algu- mas corporações, entre as quaes o Ga- binete Portuguez de Leitura e a Santa Casa de Misericórdia. A sessão magna foi presidida pelo exmo. sr. desembargador Francisco Luiz, que ao abril a proferiu uma eloqüente àllocução referente á datu eaofr.ctoeom- memorado.. , , O discurso officijfti. pronunciado pelo illustre litterato dr. C-rios Porto Garrei- ro, foi brilhantíssimo, merecendo os mais enthusiasticos applnnsoò. Pelo dr. Alfredo de Carvalho, secreta- rio do instituto, foi lido um bem eLsbora- do relatório dos trabalhos seciaes no pi- timo anno decorrido e pelo dr. Regueira Costa uma collecção de sonetos hisiori- cos referentes ás datas gloriosas de Per- nambuco. Tocaram durante o acto dnas bandas de mnsica e formou em guarda de honra o 1.' batalhão de policia. Das 4 ás 6 horas da tarde esteve o sa- lão de honra, qne se achava bem orna- mentado, exposto á visitação publica. Dizem nos pessors residentes no Mon-. teiro que o policiamento desse logar está sendo f ito por dois inspectores dequar- teii ão Macaca ôca e José Avelino, des- ordeiros que, revestidos de autoridade, commettem alli verdadeiras absnrdoa. O ultimo, Avelino, ameaçou ha poucos di_s, armado de f_ca,nm taverneiro que segundo nos affirmam, não recebeu um ferimento devido á intervenção de ter- ceiros. Os desafiectos desses dois turbulento* vivem, com rasão, amedrontados porque em vez de serem garantidas em sua tran- quillidade esperam, a cada momento, uma aggres^ão da policia. O Banco de Pernambuco está convi- dando os accionistas que ainda, não ef- fectuaram a entrada ae suas acções a fazerem n'o dentro do praso de 30 dias, a contar de 20 do corrente, conforme a publicação feita em outro logar desta folha. Regressa hoje para Alagoas, seu esta- do natal, sr. Juli > Martins de SanfAnna, que ha dois annos trabalhava nas offici- nas lypographicas desta folha. Agradecendo as suas despedidas lhe desejamos feliz viagem. FOLHINHA PORTA Para 1902. Cuidadosamente ccnfeccic- nada. Vende-se por 200 rs. No escripto- rio desta typographia. CORONEL NERY Distinguiu nos hontem com am. b;l._ sima visita o exmo. sr. coronel Pedro Antonino Nery, digno commandante do 2.o batalhão de infamaria aqui estacio- nado. S. exc. nos trouxe a delicadeza dos seus agradecimentos pela justiça que nós lhe rendemos ao deixar s. exc. o com- mando do segundo districto militar, ten- do nesse posto e em oceasião difficil mantido em elevada altura a discipàna e os credito das tropas federaes. Havendo iallecido o distribuidor do juiso dos feitos da fazenda do estado, Ja- lio César Falcão, assumiu o exercício deste cargo, de accordo com o § único do art. 1. da lei n. 536 de 28 de junho uo anno próximo p.issado, o tír. Juiz de di- reito dos Feitos da fazenda passando as- sim o serviço do registro da distribuição a ser feito pelo mesmo dr. juiz de diiei- to, como no foro federal. Estão em nosso poder um officio e ai- gumas cartas pertencentes ao sr. com- mendador Celestino de Men_a.__, diguo cônsul de Portugal. Áquelles papeis foram encontrados n'um d.-s w-jgons da via férrea de Caxangá e trazidos ao nosso escriptorio por um ra- pazinho. Não os enviamos hontem mesmo ao sr. commendador Celestino por achar-se fe- chado o edificio do consulado ás horas em que elles nos vieram ás mãos. O illustre dr. Theodcrico Psdilha, ul- ti:. ..mente formado pela Faculdada de Medicina do Rio de Janeiro, teve bontem a delicadeza de visitar-nos, em compa- nhia de seu tio, o coronel Alexandre Ame- rico de Caldas Padilha, e oflereceu nes um exemplar da these inaugural que apresentou e sustentou n* me fitrui- d..de, a 10 de dezembro ultimo, para ob ter o gráo de doutor. Versa, este seu trabalho sobre o Booio Exophtslmico (mole_tía de Basedow), es- tudo que f<-Z parte da cadeira de patfto logia medica e a dissertação .abrange três ptoposições sobre cada uma das ca_eiras do curso de sciencias médicas e cirnr- gicas. ConfessEmo-nos gratos pela dupla fi- nesa e so dr. Pa :ilba almejamos na vida pratica, que ora enceta, um êxito bri- lhante. Impresso em elefante edição acaba de chegar uara a Livra ia Econômica, á rua Baráo da Victoria n. 19— O fogo, bello ro- mr.nc- de Gabriel d'Annunzio e do anal remetteu-nos um exemplar o sr. Manoel Nogueira de Sonza. Os dois volumes de qne consta a refe- rida obra custam apenas 2,5000. Por ordem do sr. administrador do mercado publico de S. José foram hon- tem mandados lançar ao mar, per se acharem imprestáveis para o consumo publico, 153 kilos de carne pertencentes aos srs. Liberato de Souza & C. Amanhã ás 11 horas do dia os lentes e professores da Escola Normal renntm-sa em congregação. Remetten nos hontem o sr. Leopoldo Af da Silveira, dono da conceituada li- vraria á rna Duque de Caxias n. 34, os tomos IV e V do apreciável romance his- torico de Alexandre Dumas A San F»- lice. aí*_. As enxaquecas e nevralgias sao CD- RADAS com a nevronina de Alpheu Ra- poso e soffrerá quem não fizer uso deste precioso remédio. Rua Marquez de Olinda n. 61. JORNAL PEQUENO Conforme declaração que tornou pu blica, desligou se da empreza do Jornal Pequeno o illustre sr. Alberto Fali ão, ce- dendo tr dos os seus direitos de soçio cm beneficio dos herdeiros do ___iajor Júlio Falcão, seu digno lio _ um dos fun dadores daquelle org^o vespertino, di- reitos que o pran.oado extineto ha tem- pos cedera so mesmo sr. Alberto Falcão. Em quanto não se regularisà a nova situação do Jornal Pequeno _; responsa- bilidade econômica coí seus negócios pertence exclusivamente ao nosso con- frade dr. ihomé Gibson, que continíta a dirigü-cs. Na sçde do fosÜtuto Viccfa^nieó Fs- .._-.•• -N \^____- -"^aba dus 10 as 11 no- A professora publica municipal d. Ma- ria Flora Colombier participou nos ter transferido sna escola do prédio n. 50 á rua da Santa Cruz para o n. 41 da rna Velha, esquina do becco do Veras, onde as aulas começarão a fnnccionar de 1 de fevereiro em diante. O melhor tônico reconstituinte é o Vinho S. Ferreira de phospho-glycera- to de cal, kola e quina nas convaleseen- cias, neurasthenias e anemias. Rna Marquez de Oiinda n. 61. A 25 do corrente c o n sor ciaram -se o sr. Américo Cardoso Ayres de Hollanda, fi- lho do illustre dr." Joaquim Alcebiades T. vares de Hollanda e a exma. sra. d. Idalina de Barros Cavalcanti, filha do ca- pilão Henrique de Barros Cavalcanti, se- cretario do therouro do estado. As ceremonias civil e religiosa tiveram logar na residência do illustre dr. Auto- nio Tolentino Rodrigues C-mpos, procu- rador dos feitos estaduaes, e foram tes- tem unhas, do acto civil esta mesmo dou- tor e o coronel Joaquim Lourenço dos Reis Ferreira ; do religioso esses cava- lheiros e suas exmas. senhoras. Findo o acto o dr. Tolentino Campos oflereceu uma taça dechampagne ás pes- soas presentes, sendo nesse, oceasião san- dados os novos esposos pelo illustre dr. Freitas Henrique, juiz de casamentos. Recebemos bontem um exemplar da exposição com qne o dr. Manoel dos San- tos Moreira, prefeito des te municio, abrio a primeira sessão do concelho munici- psl em 16 do corrente. Obrigados. . As matrículas das aulas ie obstetrícia .du Hospital Pedro II aebar-se-ão abertas durante durante o mez de fevereiro, po- dendo as pessoas que se qnizerem iu - crever apresentarem sens í _ quenn_eut_,s h- •<-. dias úteis, das 9 ás 11 horas da nu- nhã. BaliACO POPULAR No dia 30 do corrente, ao meio dia, terá logar uma assembléa geral extraor- dinaria dos accionistas desse estabeleci- mento de credito para ouvirem a leitura d<> relatório da commissão encarregada de examinar o activo e passivo do mes- mo banco e para resolverem sobre o mais que for necessário.? O sr. Walfrido Carneiro da Cunha Mi- rcmda, residente em Caxangá, foi ante- hontem, pela mad ugada, victima de vã.- tu nos que lhe furtaram os pássaros qae tinhn em cinco gaiolas, no terraço da casa. Hontem ás 11 horas do dia o sr. Wal- frido encontrou na Lingueta Antônio Ma- noei Soares, one offerecia á venda três das referidas aves. Preso Manoel Soares, declarou que os larápios foram Antônio Goyanna,ex-crea- do do sr. Walfrido e um outro indivíduo conhecido per Bio. -——_=_*«-«__m_——B ¦ Quem não deseja ficar bom de um rheumatismo? usai o LICOR DEPü- RANTE E ANTI-RHEÜMATICO de H. de Moraes e ficareiscurado. Rua Marquez de Olinda n. 61. Recebedoria do estado. Despachos do dia 28:Raymundo Petronillo da Fonseca, Iza- bel Maria do Espirito Santo, Josepha Joaquina Cavalcante, Panlina Maria do Espirito Santo, e outros, Francisco Mau- ricio d'Abreu—Informe a 1.» secção. Antônio de Sonza, José Pinto Lapa— A' 1.» secção. Loureiro Barbosa & C.—Informe a 3- st cção. Amélia Vieira Uchôa de Gusmão—Oe- dure o fim a que se destina a certidã*. Antônio Francisco da Chaga—Certifi- que-se. João Ribeiro da Silva—Indeferido em vista da infairmação. Alfredo Guedes da Silva João Ferreira d:: Visitação. Joaquim Antônio de Oli- veira Badnem, Henrique Avelino dos S ntos, aITuo.o Bezerra Cavalcante, Pe- dro Pereira da Silva, José Ferreira dos 5 idos, Liberato José Gomes, Manoel Trsé do Nascimento—Deferido com rela- ¦çío ao exercício de 1901 a 2902, em visbt aa informação. Façam-se as devidas no- tas. José Felix de Souza, S -bastião Muniz Basilio Pyrrho, Henrique Rodrigues d"Araujo, Alfredo Cupertino d'Albuquer- 3ue—Com officio ao dr. director geral ii Ihcsi-aro. O porteiro, Sebastião Ca- valcanle. No paquete Clyde seguiu hontem com. sna exma. esposa para a Europa o dias- tre sr. Weils Hood, ex-snperintendente d:i estrada de ferro do Recife ao S. Fran- ei-co. Agradecemos ao distineto cavtlheiro o seu cartão de despedidas e lhe almeja- mas todas as prosperidade. Terminará infalliveboente quinta-feira 30 do corrente o segnndo praso para o recebimento sem multa do imposto da décima urbana, referente so primeiro se- mestre do exercício de 1901 a 1902. Previnão se, pois, os srs. contribai_>- les que terminado o pi\*so acima invacio - nado ficarão sujeitos ás multas regula- mtntares, O phenol brasileiro de Alpheu Ra- poso é o desinfectante qne mais se re- commenda e com grande êxito no trata- mento de moléstias ulerinas e ulceras em geral. Rua Marquez de Olinda n. gl. _ ~"*_íí_p -*"— ²LIGA jWRli A TBBSRCEL8» Para essa instituição rfri-n.tteritt-nos hontem : João Monteirc 157 coupons; Sa- muel Barbosa 100; Júlio Ortigão 96; Al- Pre lo Ferreira í.e Mattos 50 ; Jeremias de Palma Lim_ Filho 30. A commissão executiva da oppòsição nente estado nos çammunica qne se reo- usará no din 3^do corrente á 1 hora da. tarde, no Club Popular, a reunião d_* convenção convocada, sendo publica u. se: _.-.o ; mas podendo tomar parte n.. discussõ.s e delíber.çòcs. os delegados Co_ .ou nicipio su Infelizmente continua suspenso o trt.-- fego aa eí-jrada de lerro do Limc-eirot, com f j0rrae prejuízo para a agricu-MíáiiL T con_mercio -.'.-queila icna, ccmmercic. n'e_ta pr_-ça, _ utr._ c_assç_s c pessoas. Hontem, á tarde, o pag.dortía roes____a estrada foi is cfíicinas .-íin. de elfcctu*_r o pagamento dos dias de serviço pr«_._u».- ?1_2-3S

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Page 1: PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 29 de Janeiro de 1902 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00023.pdf · «Esta visita- .aos logares de outro tempo pa-_-cia-me um so.nho. Não

*

PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 29 de Janeiro de 1902 ANNO XXV N. 23a881çnatura

capitai.Três meses .$t$Sí5Sais mezes 123-00

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero tio dia 100 réis

A88IG SATURA

FORA DA CAPITALSeis mezes 14_000Um anno 276000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrazado 200 réis

FOLHETIM (28>

H.-G- WEL.I.S

o homemImsiyeTRADUCÇAO D1 A PROVÍNCIA

XIXprincípios primordiaes

Porque ? -perguntou Kemp.O dinheiro ! o dinheiro ! — respondeu o

homem invisível. , . ' „ t_E levanton-se para olhar pela janella. Depoisvô-Uou-se bruscamente:

Então, roubei o velho, roubei meu pae...Maa' o dinheiro não era delle... Matou-se.

XXO AtaOJAMEXTO DE SREAT PORTLANO STREET

Kemp, durante um nomento, ficou silei?cio-so * olhava fixamente para as costas deste cor-po sem cttbeça que parecia apoiar a testa nosvidros da vidraça. .

Depois, estremeceu, como ap impulso deumpensamento súbito; ergueu-se, agarrou o ho-mem invisível pelo braço e obngou-o a vol-

O senho r está cançado, disse-lhe, e pas-seia... Sente-se aqui'felklolT-SS!ntã-''entre Griffin e a janella kolk, chefe do estado maior general da

fim de um minuto re-mais próxima.Griffin sentou i-se ; no

começou bru.c--n.ente X~X. ¦_ -X .,— Eu já tinha deixado o collegio de Ghesil-

stowe, quando ijp passou isto. Era o ultimo diade dezembro. Tinha alugado um quarto emLondres, um grande qu_u:to . sem mobfiia. emuma grande casa de alugar quartos, umaespécie de pensão, mal organisada e poucoaceiada, n'uma travessa dé - <*>'«-* PortlandStreet. O quarto foi desde logo cheio com todoo material comprado com o dinheiro do vellio.Minha obra proseguia seupre, successiva-mente, com suecesso, approximan»no-se cadavez mais do seu termo. Eu estava como umhomem que, ao sahir de um bosque, cabidede repente em alguma tragédia absurda, fuienterrar meu pae. Com o espirito semprepreoecupado pelas mi íhas pesquizas„ nao nznenhuma tentativa para salvar a sua reputa-ção. Lembro-me do seu enterro, o ataiade dospobres, o serviço expedito, a encosta d» com-na varrida por um vento gelado, e o seu: velhocamarada de collegio que leu sobre o tiamuloa oração dos mortos, o officio de defuntos, umvelho enrugado, escuro, alquebrado, com umdefluxo que fazia o nariz pingar-lhe.

cLembro-me da minha volta ao lar deser..o,a travessia por uma cousa que fora outr'orauma aldeia e que os empreiteiros de.obras fi-__ham agora mal arranjado á semelhança igreo-Ml de uma cidade. Km todas as direcções.ruas que davam para terrenos baldios, e queterminavam i_'um montão de destroços ou dematto. Vejo-me ainda, fantasma negro e ma-gro, caminhando ao longo da calçada luzidiae escorregadiça, com um exqu sito desprendi-manto que me vinha daquellas ignóbeis casasburguezas. daquellas hjas sórdidas.

«Não estava de fôrma alguma triste pelaxmorte de meu pae ! Afigurava-se-me ter sido.¦elle victima, simplesmente victima, de umsentimentalism. parvo. As conveniências, ots&o, exigiam o meu comparecimento ao en-tL*rri> ; mas o coração não estava lá.

«Todavia, como eu caminhava pelag__niderua zn 'nha vida passada voltou-me ao espiritodurante um momento. Encontrei uma rapari-sa ciue tiiiha conhecido dez annos antes ; nos-sos olhares se cruzavam... Alguma cousa jm-lellia-me _" voltar atraz e a fallar-lhe: Eranma mulher1 muito ordinária. £?•'

«Esta visita- .aos logares de outro tempo pa-_-cia-me um so.nho. Não sentia então que es-fava isolado au<? ünba .ahido do mundo paraEaSnU J--erto. Notava perfeitamentea ausência de svmpathia em volta de mimmas attribuia-o V- vácuo ordinário da vida.Entrando no meu qu^rio, cri estar restituido arealidade: estava ani .*-do o que eu sabia,tudo«manto eu estimava ; .\hime esperavam meusapparelhos, minhas experiências todaspromp-tas. Então, quasi não exi--«a_- difficuliades"SSiaí 2? ouiro, l.emo, div-lhe-ei todos os

gS PPeíaeSSsuSa

'%S£%3S>SS> '$$&

lacunas que eu prefiro Preencher de ™m™telles estão consignados em cifra nos meus n-Sü que o patiV^b_<LuiXprce^S°

1 £i â_s J__- %3tSL\£%.SffiÈ. &!__ü__Rio, 28.

Foi preso hontem aqui o professor Do.-minges Barrrtto Dias, satyro de que hadias me oceopei.

Com o mesmo professor foram presostsmbem dois indivíduos que auxilia-vam-n'o em suas miseráveis seducções.

A ultima das menores deíloradas porBarretto, interrogada na policia, decla-rou que elle nada lhe deve e que está emsua companhia por sua livre e esponta-nea vontade.

Acerescentou que as autoridades nadatêm a ver com isto.

Foi lsvrada hoje a acta definitiva deractificação do tratado entre o Brazil ea Inglaterra para solução por arbitramento do litígio de limites.

Entre os almirantes Eduardo Wanden-

armada, c Arthur de Jaceguay, directo;da escola naval, declarou se una conflicto de attribuições.

Cada nm d'elles julga-se com o direitoexclusivo de marcar o itinerário das viagens de instrucção, não querendo, de fór-ma alguma, permittir ao outro o exerci-cio do mesmo direito.

O almirante Pinto da Luz, ministro damariuha, esforçou separaharmonisal-osmas não conseguio.

O caso será resolvido pelo dr. CamposSalles.

Tem-se como certo que o general Fran-cisco Glycerio será chefe do partido do

governo e seuleader na câmara, quandoo conselheiro Rodrigues Alves, se fôieleito, assumir a presidência da Repu-blica.

Em S. Paulo, afíirma se, já conseguiodividir a oppòsição, parte da qual co-meça a revoltar- se contra a vontade e adirecção do dr.'Prudente de Moraes.

De um notável político ouvi hoje queelle, o dr. Prudente de Moraes, em rela-ção a candidatos á presidência e á vice

presidescia da Republica não tinha ca-minho diverso a tomar, isto é, não po-dia tazer cousa differente da que fez ;

que é falso tenha elle prevenções con-tra o general Quintino Bocayuva, queera até seu candidato ;

que deixou de índical-o porane o con-selheiro Rosa e Silva oppoz-se atai candidat.-ra, attendendò a que ella poderiavingar, caso no qual ficaria armad© con-tia o mesmo conselheiro seu inimigoõlr. Martins Júnior.

I Eis os motivos de tudo quanto fez aconvenção opposicionista d- S. Paulo,rematou o importante político de quemfallo.

A imprensa argentina contesta a im-

portancia do que suecedeu a madameKvangelina Palhares.

Diz que o caso foi exaggerado peloscorrespondentes de jornaes.

1 Algumas folhas acerescentam que esse

pitai era tornar o corpo transparente, do qualIra preciso reduzir a propriedade ou o indiciode íefracçáo entre dons centros dos quaesnartiam certas vibrações do ar... do que lheEei mais tarde... Não ! não se tratadosritos Rcentgen ; que eu saiba, os meus aindanã-^ fofam «Sscriptos ; todavia, sua existênciaém.is que evidente!..- Eu necessitava so-biãudo, de dous pequenos dynamos, e dei-lhes movimento com um motor a gaz, ba-ra«Mi_i ha primeira experieueia exerceu-se so-bre um pedaço de fazenda, um mulambo.delãbr^ni'i Era, com effeito, a cousa mais ex-nuisftaclomundo,vel-o ao principio macio eg^SSobos jactos de luz, depois vel-odes-vanecer-se pouco a pouco como um floco deIsnuma e em seguida desappareçer... Cus-?a?a-me acr.edit__r que tivesse obtido este re-suhado Estendi a mão para o vácuo ap paren^fe-o objecto estava realmente ahi, tao solido

.como sempre. Tendo-o segurado desageitada-£S£ dXei-o catar nó chão : so com diffi-snuldade DUde encowtral-o de novo.

«Então tentei un.a experiência muito ma s«,.-iosa Ou vi um miido atraz de mim -voltei-OUxiosa.uu^u outro lado da janella, um^ to branco muito sujo, espichado em cima£ aberta do .reservatório. Veio-me uma idead*:%¥%Stà . vãmente a propósito !. pensedAhC"

4egas iSmente a propósito !_ pensei<<0h í ahlrta a jaoella, chamei o gato meiga-

eu t \ a-9_.Fta **_"___ f.___rinrnnm_.Otiobrement fazendo ron rõn. O pobre

dei-lhe um pouco dee. Elle entrou

f^^.ídasTs iS-SS vrortBõh"estavam felev!teH 1

no aimario, aum canto do quarto,chadas ^?1!?SÍ7. o gato percorreu, cheiran-«Depois fn^l^J intenção manifesta de

do. lodoo ^!;rt°'j„h^casa. O mulambo invi-se installar f™ »^J*

0^B era preciso vai-osivel miraift SwScó^nódei^o suavemen-hufar defron %^eiJc^m^u eatre e dei-lhe

2aSn°Sgea°pan $S£&&&* »»*»"-

Í2B2. Stí? ¦"¦*»- • ¦"_ SSnão é das co-ts. s mais fáceis, Kemp.. / * °Pe

lação malogrou- se.

ZÍm0gs°oUb^e''dous pontos, a saber:.-*«nhJs e- mai. _i* pigmentaria... como se cha-ma ella ? .do fundS do olho do gato... o se-nhor bem sabe. - -

Z WKtomo tax vtum. Não o conseguia. De-noü- de lhe ter da do a droga para embranque-^o^níutdep .oi. de

^g^pf^güdiversas prepara, ^^"^^'quri Slequei-o, com otr avesseiro pq.s

?°.mio' re^?o se d esvaneceu, sumio-se : fica-Sm apenas _s dua s chammasinhas dos olhos.

~ NirpSsso comprehender a cau? disso

."~'X:-°?°ll bem a.marrado, naturalmente ;°- ^íonfaSr^Mas^-rdõu.ainda pi-pguiço-nao podia fugir-Jias^ Bateram á porta...__í u^ velha

Sque nio»-» embaixo e queEra ^.o ml. nrc-uoado em fazer vivisecçao :suppun^-meoccupaao egó

XneesfeameundaoS o^euga.-- Procurei promp-íS^a-nte chloroformio, fiz uma applicação e

r^-;^5uauPv?ríu -niar um gato ?-perguntou

^ %0NToeesff.aqui,-respondi-lhe, muito po-

üdamt -nieElla _ _

«scorrêj ^rtomTudo^lTom"! iTeito, era bastantetodo o q US„a°r'B ella : as paredes nuas, as ja-exquisitc pa„rtji___s o catre, o motor a gaz emnellas se. * c°r3f0' dos pontos seintillantes etrepidaçãc \

°hloroformio no ambiente. Emfim,o cheiro d< 1 Vf j c0Otentar-se com a minna res-forçoso lhe ' lX p erQbora-posta e ella .í0[e^p0 durou isto ^-perguntou

ções amistosas, nunca uma satisfação,pois não'se tracta de um caso de direitointernacional.

As autoridades de La Plata demittidasem conseqüência do referido incidentedeclaram não ter feito mais que executarordens de sens superiores de BuenosAires.

Horas depois da sahida do vapor em

que o sr. Palhares seguio com destino aBuenos Aires, para buscara familia,aquichegou um telegramma, a elle endereça-do e concebido n'estes termos:

«Palhares não venha. Sua presençaseria fatal. Acceite meu conselho ».

Tinha a assignatura—-Um amigo.Diversos outros telegrammas.. chega-

dos depoisi; traziam o mesmo aviso.Amigos do sr. Palhares, em vista de

tal insistência no conselho, telegrepha-ram a brazileiros residentes ou presentemente na República Argentina sohcitando d'elles qne venham a Montevidéo,ao encoatre d'aquell-, e impeçam-n'odeir até Buenos Aires.

Ess« caso produzio grande impressãona colônia brasileira, alli e a residênciado nosso ministro, dr. Cyro de Azevedo,tem estado repleta. *

Paris, 28,O máo tempo não permittio a expe-

riencia do dr. Alberto áos Santos Dn-mont.

A Nice e Monte Cario continua a che-

gar «.ente expressamente para assistir áascensão.

O governador geral de Mônaco tem es-tado presente a todos rs trabalhos dointrépido aeronauta, mostrando grandeinteresse pelo resultado.

Perdeu-se na ilha Samar um destaca-mento americano que perseguia um bando de felippinos.

^.ào tinha grande confiança e procurava

\ar uma olbadella, atraz de mim, porusrto.

para ella : as

Quanto-Bemp.O gato .sos, os nerultimas couscomo a extrenlhe disse, o .viscosa e treitodo, absolutan

«Lá fóra já era \sa estivesse te,distinguia mais ndas unhas... Fizrei ás apalpadella.tava msensibilisa.pois, sentindo-mesobre o travessei.Custei a adormecerdo vag.-mente em ccsempre á minha expimente q-ue todos oa oCo a pouco, desvane eiCheguei assim ao pvertigem. Por volt; -

..pk ou __ua.ro horas. íis os-ros Snha, a gordura, foram as£.'mie fl-SBppareceram, assimifdade dtí« peKos de côr. E comoiiaaae ÜUn/<1jjÍOS_uma materjaSante-nío deprecia de\ente.

. noute muito antes que' *-*f*^•minada: não se via, não ¦ada além dos olhos meigos eparar o motor a gaz, procu-3, acariciei o animal que es-io, desatei-lhe os nós ; de-

fatigado, deixei-o dormirro, invisível, e me deitei.

; ficava acordado, pensan-.usas sem nexo, voltando.riencia, sonhando febril-bjectos escureciam pou-am-se, até mesmo o chão.jsadello incommodo e ádas duas horas, o gato

Londres, 28.O ultimo recenseamento dá para esta

cidade 4 milhões e 500 mil aimas.

Nova-York, 28.O Congresso Pan-Americano votou a

proposta de reorganisação do muzeu dePhiladelphia, de modo a favorecer aAmerica latina.

Aos nossos assignantes em atra-zo pedimos que mandem saldarsuas contas.

Áquelles que deixarem de fazel-oaté o dia 31 de janeiro nos obrigarrão a lhes suspender a remessa d AP HO VINCIA.

pôz-se a nnar pelo <cipio, fazel-.o calar,de pôl-o fóra.

«Lembro-me da iitei, riscando o phospque dous olhos redonsem cousa alguma aoleite de muito hoa vonmais.

Itt -"to ; nrocurei, ao prin-di^-pois tomei a resolução

np.-essão que experimen-toro ; não havia mais doâos, brilhantes, verdes,

t/sidor. Ter-lhe-i* drdo«fcc.3, porém não o tinha

(Continuai.

0 PADRE DB. JÜLIQ UIU E fl SOCI&USiO« £e socialisme, c'est Ia eivilisation. »

E. DE «1RARDIN.

Em extremo penhorado pelas bondosas pa--<__ com ^ue s. exc o illustrado missiona-

¦"a f *u«> Maria se dignou distinguir-me eno dr. Ju. «t_er.__ÍQ do meu coração comoque recolhi no _M(jr ngo TOitaria, de cer-pérolas de summo v. ' .<1 (ínf> despertouto, ao assumpto da confereiK K^so B jeitu_a minha justa sdmiração, se nao i- . ^ ^ra de uir. artigo publicado no Dxano u.nambuco sob o titulo aChristiamsmo e bocia-lismo». . _

N'este artigo pretende o seu author (_usten-tar contra todos os dados da sciencia. da bi-.-toria e do bom senso que o Christianismo so

pôde resolver no ceu o problema social e porisso Jesus Cbristo constituirá «um paAvyso de

pobres (sic)» !Então onde ficam:« Bemaventutados os pobres de espirito por-

que d'el:es é o reino dos céus» ?« Bemaventurados os mansos porque ene.

23ossuirão a terra» ?

« Bemaventurados os que choram porque ei-les serão consolados» ?

« Bemaventurados os que tem fome e sedede justiça porque elles serão fartos» '?

< Bemaventurados os misericordiosos por-que elles alcançarão misericordi.-í» '?

« Bemaventurados os limpos decoração por-que elles verão a Deus» ?

« Bemaventurados os pacíficos porque ellesserão chamados filhos de Deus» ?

« Bemaventurados os que padecem perse-guieão por amor de justiça porque d'elles é oreino dos céus» ?

« Bemaventurados sois quando vos iajuria-rem e vos perseguirem e disserem todo o malcontra vós mentindo por meu respeito. Folgaee exultai porque o vosso galardão é copiosonos céus» ?

Então onde fica esta gente toda que não ésomente um bando de pobres'?

Responda o author do artigo que estou ana-lysando e, para maior clareza, passarei a tra»-screver o seu tópico principal, aquelle que en-volve a sua falsa these :

« Se, porém, o estado por si só é impotentepara reformar os costumes, é á Egreja que osocialista deve recorrer, ao mesmo tempo queao estado, para a organissção de uma novavida social, em que seja resolvido o problemada miséria ou da equidade nas relafões eco-nomicas.

« A historia de Israel não é senão a de umpovo que durante muitos séculos luetou he-roicamente para abolir as iniquidades d'eslemundo, para implastar sobre a terra o impe-rio da justiça em relação á vida econômica.Jesus Christo resolveu no sentido de que oideal dos judeus não passava de um sonha ir-realisavel, de uma utopia, e appellou para oceu ha questão da victoria definitiva da justi-ç& no mundo econômico.

« Um paraiso de p.bres, como o de JesusChristo, é um phenomeno único na historia.A pobreza não somente é respeitada, mas di-gnificad a ponto de ser considerada virtudee como tal recompensada. »

Que diabo!... Mas tudo isto é contradicto-rio nos termos além de falso na essência. E,se não, vejamos.

Um paraiso celeste é um logar de puros es-piritos, logo não comporta uma «victoria defi-nitiva da justiça no mundo econômico» pelamuito bôa razãc que lá não pôde haver mun-do econômico, que se prende á idéa de mate-ria, e os espíritos não podem fazer permutasde valores e só sim de pensamentos. Portai.-to a victoria de que se trata é impossível porestar deslocada do seu meio.

Além d'isto, sa a. solução da questão econo-mica só pód.. ter logar »o céo, como é que otsocialistas devem recorrer á Egreja para quecseja resolvido o problema da miséria ou daequidade nas relações econômicas» ?

Ura, isto é uma contradicção indigna d'umpublicista e o sr. dr. Arthur Orlando devia sermai- claro na enuRciação do seu pensamentopara poder ser comprehçndido.

Quanto mais qua Jesus Christo não disseabsolutamente que só no céo seria realisada ajustiça integral.

E' uma falsidade porque não consta da suabiographia. antes, ao contrario, elle disse :«Bemaventurados os que têm fome e «êde dejustiça porque elles serão fartos» sem explicaronde isto se daria.

Para que servem o progresso e a civilisação?Não haverá mais confiança n'estes elementosda vida social ?

E o Christianismo, que é a acção do mesmoChristo sobre a terra, não terá mais valor ?

Não será o Christianismo a mesma civilisa-ção como se prova com a historia ?

I E o socialismo que desponta agora no hori-sonte social não ó ainda a civilisação, na phra-se de E. de Girardin ?

Ora, duas coisas iguaes a uma terceira sãoiguaes entre ai.

Logo o socialismo é igual ao Christianismoporque ambos são a civilisação.

Logo a divergência que,o ar. Arthur Orlandoquer estabelecer quando pergunti «se o Ckris-tianismo é socialista» e resolve pela negativa,ó falsa.

«A pergunta, diz elle, envolve simplesmenteignorância do que aeja o Christianisn_o» e con-clue ensinando um Christianisnío falso !

Está bom o mestre, não ba duvida, o aindamelhor ficará o discípulo que por elle seguiar !

O Christianismo «ão será, não pode ser osocialismo como o querem actualmente, istoé sem Deus, mas o socialismo é uma força ei-vilisadora e como tal unida áEgreja, i .to é, comDeus, tem de ser por ella assimilado e se cha-inará então Socialismo christão.

Emfim o que é soci_li-mo e o qua é que ellequer ?

Responda por nós um dos seus chefes, o sr.A. Hamon, professor da Universidade nova deBruxellas e director da Revista : VHumaniténouvelle (Revista internacional):

«O socialismo è uma doutrina opposta aosystema capitalista da propriedade. Òs sócia-listas são, portanto, os adversários de todos oscapitalistas.»

Está claro que o socialismo é uma doutrinapuramente econômica e no campo theoricopôde viver com Deus ou sem Deus, .isso lhe éindifferente ; mas.para entrar no mundo pra-tico, para se constituir em sy-tema viável, pre-cisa abraçar Deus, precisa unir-se com a reli-gião e então será um socialismo louvável, umsocialismo acceitavel porque não se imporápela força bruta.

N'estas condições o socialismo será o com-mum accordo entre o lico e o pobre pela forçapacifica e suggestiva da religião, pelo exem-pio e modelo de Christo que foi, repito, o pri-meiro socialista christã», visto que congraçou,pela vez primeira, o pobre com o rico, dizen-do áquella : «Digno é o trabalhador do seu ali-mento» e » este : «dá a quem te pede e nãovoltes as costas ao que deseja que lhe em-prestes».

U socialismo proclama : «a cada um segun-do as suas obras.»

Qual é a diíferença que ha d'esta máximapara as de Christo ?

Logo o socialismo pôde ser christão como ochristianismo é socialista, no sentido do seufundador, isto _, a fraternidade em acção.

Não está ahi o padre Júlio Maria _ cumprir odesejo de Christo, que tanto amou a humani-dade que deu a sua vida por ella ?

Não intitulou elle as suas conferências calho-lico-sociacs ?

È-h ! Como este padre comprehende a suasublime missão de amor e fraternidade, sacri-ficando os conchegoe do lar e os carinhos dafamilia para imitar o divino mestre no derra-mamento do verbo de Deus 1

Como elle alcança com uma vista de águia aopportunidade da palavra santa do padre ca-tholico n'este momento psychologico da huma-nidaile em que se conflagram todos os elemen-tos revoltosos da sociedade, ameaçando detragal-a!

Louvado seja o seu bello intuito e aproveita-da seja a semente que elle lança, em profusão,n'este terreno uberrimo e cheio das nobres as-pirações de seus filhos !

Vou terminar, por hoje, transcrevendo umaprophecia do economista francez M. Blanqui,um vidente que em 1837 esboçou o retrato dopadre dr. Júlio Maria :

«Ah 1 se o padre soubesse hoje de que ad-miravel metamorphose elle prderia ser o in-strumento e que prodigiosa influencia depen-deria delle exerc-r sobre os destinos huma-nos ! Hospitaes, prisões, escolas, officinas, re-lações publicas e privadas dos povos e dos in-dividpos, agricultura, communicações.emprei-teiros e operários, tudo seria da sua alçada,to jos tomariam de bom grado por arbitro epor guia o padre civilisador á feição do séculodezenove, o padre tolerante, esclarecido, fa-lando um pouco menos dos terrores do outromundo e um pouco mais das necessidadesd'este, e não recusando mais á insufficienciada política o concurso do seu zelo e da suadedicação. Todos se lembrariam depressa qi_eos padres foram por muito tempo os primeitpsmissionários da civilisação e então escutaria-mos nos templos outra cousa mais do que de-clamações contra a corrupção do século, luxoe riquezas. A luta singular a que assistimos, atendência pacifica do mundo sob uma atütudeguerreira, teria já dado o logar á harmoniauniversal para s qual avançamos, se a bellaorganisação do christianismo fosse represen-taaa por homens em estado de cumprehendel-ae cC^srval-a.i (1)

Para a outra Yez provarei que os judeusnunca foram nem podem ser socialistas sendoue erro completo affirrnar que «Israel foi umpovo que durante muitos séculos luetou herói-camente para aüol>r ás -ninnidades deste mun-do, para implantar sebre B gW» v ^psno daestica em relação á y.da econômica.'-- içoyfrúsà, Pedro d,âble

Tè a sido concorridissiruaí. as n^ven-sde Nossa Senhora da Saúde no Peço daPanella, realisadas sempre com toda ani-mação.

A noite de hoje—dos militares—pro-melte ser brilhante, visto o muito quepara isso tem feito a commissão respec-tiva.

Comparecerão os exmsj srs. generalcommandante do dist icto e barão daCasa Forte, commandante interino daguarda nacional.

Além dos actos religiosos, celebradoscom verdadeira solemnidade, o pateo daigreja, profusamente illuminado, oflére-ce os maiores aUractivos', havendo bellaornamentação e mudos .divertimentos,como sejam barraquinhas, musicas ei.-..

Terminados os festejos partirá da es-tação próxima um trem especial, comdestino á praça da Republica.

Reúne se hoje era sua sede provisóriaás 9 horas da noite, em assembléa geral,o club musical Layette Lemo\ para tra-tar de assumptos importantes.

O presidente pede o comparecimentode todos os sócios.

Pemettem-nos:«Pela conceituada Casa da Forluna,

dos srs. Martins Fiúza & C, á rua Pri-meiro de Março n. 23, foi'pago o prêmiode 12:000^()i)0 que coube ao bilhete intei-ro n. 22236 d* loteria federal extrahidaante-hontem, vendido pela mesma casa apessoas residentes n'esta cidade.»

_______¦'«•__¦A Associação dos Práticos da Barra do

Recife elegeu ante hontom seu thesou-reiro para o exercício do corrente anno.

Foi reeleito o 1.- pratico BaltbazarJosé d« s Reis, pela undeciraa vez em an-nos consecutivos.

O -leito, em signal de agradecimento,-proferiu algumas palavras.

20:000_a000— Iotegtaes—Loteria Fe-deral extracção hoje—Agentes MsrtinsFiúza & C.—Raa Primeiro de Março n.23.

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0,X%v.'

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ras do dia uma sessão ae vaccinação ani-mal directa, sendo a lympha retirada deum vitello previamente inocnlado paraeste fim.

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C A. Fl 3NT A "V

Quando os eleitores do Recife accla-inalam conce heiro municipal o sr. Do-mingos de Souza, como alguns mezesantes os eleitores d Pernambuco accla-raaram_o seu illustre pae membro dosen-irio, nós murmuramos satisfeitos eorgulhosos :

Filho de gato é gatmho...O Domingos ha de sahir nos um legis

lador de mão efeeia...Correu uma semana atraz de outra e

emquanto o dr. Sigismundo se desm n-chavaem licções de finsnças ao dr. Joa-quim Murtinho e de outras eous-.s aosoutros ministros, reduzindo a cacos í;sobjecçõese emendas do dr. Hamiro Bar-cellos e os protestos do sr.Lauro Muller,o sr. Domingos de Souza—porque nãolhe deram o nome de Manoel na pia dobaptismo ?—o sr. Domingos de Souzadescobria aqui na assembléa do lsrg»» daRepublica os dotes da eloqüência paterna.

Os annaes da câmara do municipioguardam o echo de seus discursos e orascunho de su s leis..

Foi um dos votos unanimes do arren-damento e de outros negócios e apenasvotou contra um pedido da companhiade Olinda, para dar maior prestigio aosr. Tônico Ferreira, ex-amigo e sócio dosr. A J. Madeira, ex-amigo do sr. coro-nel Bento de Magalhães, ex-a - igo doconego Vaz, ex amigo de todos os mora-dores ou hospedes daquella ex populo-sa cidade.

O sr. Domingos trabalhon para deixarno governo do prefeito dos cemitériosum traço indelével de sua passagem adepois de longas horas de estudos offe-receu o projecto que sa~iu' em uma da-iultimas edições tíd""DTariò

' i*e "Pernaiu-

buco :Art. 1.o Todo aqselle que applicar maus »_ra-

tos aos animaes úteis ao homem será multadoem 15J0OU ou soffrerá oito dias de prisão.

Art. i.' No caso de reincidancia a nr_.lt.- se-rá de _0#000, scffrendo o delinqüente tambéma pena de prisão.

Art. 3.-' P__ra os efTeito» da prasente lei sãoconsiderados maus tratos aos animaes :

§ 1.° As pancadas violentas repstidas abusi-vãmente.

§ 2.° A carga excessiva, ficando entendidoqne os vehiculos puxados por um animal sépoderão transportar 8 saccos de assucar e o.puxados por dous animaes 16 saccos ou sejam60_ kilos para cada animal.

§ 3.° O emprego de meios brutaes para obri-gar a levantar os animaes que tenham «ahidona rua, sem desatrelal-o* ou tirar-lhes do dor-so a carga que conduzirem.

S 4.° Todo acto que tiver como resultadocausar somimentos inúteis aos animaes paraobter-se delles esforços superiores ás suasforças.

5 5.» Conduzir perus, gallinhas e demaisaves pendurados pelos pás.

§ 6.° Todo e qualquer acto debrutalidade ouviolência quando delles resulte para os ani-mães soírrimentos que a nacessidade não jus-ti fique.

Art. 4.° Ficam revogadas as disposições emcontrario.

Quem disse so sr. Domingos de Soazaque os perus, gallinhas e demais aves«soíTriam inutilmente», ao serem con-duzidas dependuradas?

Não sabemos ; mas náo é possível ques. s. adivinhasse ou não tenha razões desobra em justificativa de seu pr.cedi-mento.

Ha uma falha na lei : o sr. Domingos,de Souza ao riscar dos nossos hábitosum methodo seguido desde que o mun-do é mundo, não est_b_ltceu o modo detransporte, de accordo co/n os seus pia-nos.

E' pelo bico ou pela cabeça ?A re-posta inteie_:>a atodos e, em no

me de todos, nós pedimos ao sr. Do-mingos que nos responda.

Arrastado pela humanitária propagan-da do Jornal do Recife em du.is ou trêsgazetilhas piedosas, o dr. chefe de pu-licia expedio circulares mandando pren-der e sunar—livre de surra não ha pri-são—os carroceiros que espancassembois, burros ou cavallos.

S. s seesqueceude fazer iguaesamea-ças aos s< laados de cavallaria, que nãotêm compaixão dos míseros quadrupe-des e não se apieàara da sua mugreza oudos seus achuques, obrigando os, á for-ça de e.poras, aos galopes de rede:-solta.

in _s -a> ijl

Com 2£00_— 20:0-0,5--- —Loteria Federal— Extracção hoje comprem bilhe-tes na Casa da Fortuna.

(I) M. Blanqui ainè, Hisloirc ácVEconCfl}1?potiti/jue, 3.a ed., vol. I. p. 106.

Cousas de OlindaEscrevem nos :a Verdadeiros horrores passam-se na

cadeia de Olinda.A policia, sob as ordens do prefeito,

não receia ai ntervenção. da justiça loca leestá segura de que do governo do estadonenhuma medida será tomada no senti-do de ser restabelecido o domínio da lei

Aos que cabem nas garras da policia,nas ruas como dentro da cadeia, só haum appello para a misericórdia divina.

As surras, a fachica, os banhos de la-ma são applicados constantemente e pre-sos tem havido aos quaes a policia, pormeio de vassoura, ha besuntado a caracorn excrememo, para serem lavados nodia seguinte.

Organisam caçadas humanas com ofim de, atulhando a cadeia, obter carce-ragens avultadas.

Cada preso paga 3# de carceragem e200 réis de imposto de torno.

Esses são muito felizes, porque outrosmorr.m em conseqüência de repetidassurras na cadeia como aconteceu a ca-nario sem muda; ou ficam inutilisadospara qualquer trabalho, ou sãe levadospela estrada de Iguarassú Afora, como jáse tem visto, sem que se saiba porquenem para aue...

No meio" de todos estes horrores, oconselheiroGonçbives Ferreira_aindb temcoragem de dizer aos seus íntimos: Eununca snppuz que o Tônico Uvrsse laniogeito para a polilica.. ,_o

E' amanhã e não hoje, como, por infor-mações errôneas, noticiamos hontem,que o clHb Cara-Dura fará a primeiraexbibição, este anno, do sen interessantatheatrinho—João Minhoca.

Eis o programma qoe de sua caverna re-metteu nos ho__tem, por uma commissãode sais dos sens numerosos membros,a conhecida associação:

-A directo-ia participa aos amigos eamigas qne nao tem absolutamente itine-rario certo : seguirá o prestito pelo beccoou avenida que lhsa prouver, garantindosomente a parada nos seguintes pontos:

I—Era frente á matriz da Boa-Vista,ou por outra do Bazar da Boa Vistf»bem pertinho do jardim da praça MacielPinheiro e das ruas do Hospício, Matrize Imperatriz, junto ao ponto de cemréis;

II—Na mesma rua da Imperatriz, qussijunto da ponte, em frente á casa da resi-dencia do dr. Costa Lima, digníssimo di-rector do Hospital Militar deste estado;

III—Na rna da Concórdia, em frenteao n 63;

IV—No pateo do Terço, bem no cen-tro;

V—Praça da Independência, defronte áPuerta dei Sol;

VI—Em frente ao Regulador da Mari-nha, na rna B~rão da Victoria.

Em todos esses pontos serão represen-tadas espirituosas peç s. feitas as pres-sas, porque o João Minhoca não gosta deprovocar o somno a ninguém e, sendomuito procurado, quer contentar a to-dos.

O povo deve, portanto, esperal-o noslugares indicados.

O programma não é deste mundo... sóse vendo.

Preciso, quando menos, de cinco milpessoas, para acompanhar o theatrinhoc não o faço por menos.—O empresário,Joio Minhoca.»

Ensaiam hoje os clubs:Vascnlhadores, cantos, na rua do No-

gueira;Cignrreiras do Recife, canto emane-

bras, ás 7 horas da noite, no primeiro an-dar n. 133 á rua Direita;

Lenhadores, canto e manobras, ás ho-ras do costume, no prédio n. 6 á rna Ma-ciei Monteiro;

Maruins, novas marches, no primeiroandar n. 50 á rua do Coronel Suassuna;e.te mesmo club ensaiará domingo ás4 horas na dita rna n. 242.

O sr. Francisco Britto, por motivosimperiosos, solicita dispensa do lugarpara qne foi escolhido na commissão dopateo de S. Pedro.

Os srs. Epiphanio Gonçalves & C, es-tabelecidos a rua Marquez do Olindan. 32, enviaram-nos uma bisnaga-relogio,de que têm grande sortimento.

Os mesmos senhores mostraram-aosumas pequenas lâmpadas de vidro pro-prias para .iluminações de igrejas e sa-lões de baile.

Todos estes artigos são vendidos porpreços razoáveis.

Outra carta:« Srs. redactores.—Bem razão tiveram

os srs. em- dizer que monsenhor Fabri-cio queria a paz na questão do Tônico,pois elle mesmo já tem sido incommoda-do pelos capangas do prefeito, a propo-•iito de concertos na Sé.

Desafio, porém, que o conego José Vavenha, sob .ua assignatura, affirrnar:1.°, que não disse umas verdade a durasao Tônico; 2", que o Tônico, apenasdesceu do Seminário, não multou o poruma calçada em ua casa ; 3.', que nãomultou-o no dia seguinte (tudo mera vin-gança) em 300,5000. por H?a outra calçaa-?, que não fora concluída electrica-mente. <

Já que fallo em calçadas—indague-sequantus vezes foi feita a da casa do fina-.to dr. Br tto: construída, embargada,demolida, feita de novo.

Indague-se como é que o João da Cos-ta está fazendo, obrigado, uma calçadano valor de 3:000^000,—tendo pago demulta 1:200#000, calçada que é bjecto deescarneo e motejo para quantos lhe pas-stun em frente.

Indague-se de uma calçada feita na la-deira da Sé ha 6 mezes e hoje desfeitapor ordem da prefeitura para a cons-tracção de egráos.

O resto depois.»

Poi pago os 12:000^000 da LoteriaFederal extrahida ante hontem pela Casada Fortuna.

- ii»—i-

Para madrugada de hontem assassinaram no Poço da Panella. próximo ácasa onde morava, o rendedor de fres-suras Malaquias de tal.

O cadáver foi encontrado pela manhã,á margem do rio, oceulto n'nm amontoa-mento de folhas e apresentando dous fe-rimentos de faca um no pescoço e o on-tro no peito esquerdo.

As roupas estavam rasgadas e en-lc.meadas dando idéa de ter havido luctaentre a victima e o assassino.

Malaquias era casado e deixa filhosmenores.

O corpo foi transportado para o cemiterio do Arrayal, onde devia ter «ido in-humado hontem mesmo á tarde.

Das diligencias policiaes procedidassobre o facto resultou a prisão de Jorgede tal e de uma sua amasia que interro-gidos confessaram a autoria do crime,praticado á 1 hora da madrugada segun-do declaram também.

í Faz annos hoje a interessante pequenaArcelina do Valle.

Ácsflemiâ Pernamhucana ile "Lettras

Solemnissima foi a festa que celabrouesta Academia no domingo ultimo, com-memorando o primeiro anniversario desua installação.

A' 1 hora da tarde, achava se abrilhan-tado o salão de honra do Instituto Archeo-lógico por um grande numero de distin-ctas senhoras e pela presença do commandante interino do 2." districto militar, representantes do governador doestado e do commandante da búgadapolicial, chefes de repartições, deputa-dos estadoaes, acadêmicos de direit¦¦¦¦, emuitos outros cavalheiros e cidadãos detodas as classes.

Abriu a sessão o dr. Almeida Cunha,vice presidente da Academia.

Em seguida, dsdw a palavra ao secre-tario perpetuo dr. Regueira Costa pro-cedeu elle, por cerca de 1 hora. á leitu-ra de um extenso relatório sobre todo omovimento annual da academia, peçaesta de grande valor litterario, pelos conceitos emiltidos sobro* os trabalhos lidospelos acadêmicos e as obras olfertadasá bibliotheca daquella nascente insti-tuição.

Após elle oecupou a tribuna õ oraoorofficial, dr. Alfredo de Carvalho, quepronunciou um brilhante discurso, cheiode profundas reflexões criticas a respei-to da vida littoraria entre nós-e do em-penho com que deve trabalhar a acade-mia para cumprir a sua espinhosa mis-são.

Por ultimo fez-se ouvir o orador doInstituto Archeologico dr. Pedro Celso,que proferiu um bellissimo discurso desaudação á academia.

Duas banáas d« musica, uma do exer-cito, mandada gentilmente pelo exm. sr.coronel Nery e outra de um dos batalhões de policia tocaram, durante a ses-são, escolhidas peças do seu repertório.

Felicitamos á academia pelo brilhan-tismo de sua festa.

20:000^000—Integraes— Por 2/»000 —Hoje—Restam poucos bilhetes na popu-lar Casa da Fortuna.

Revestiu-se do maior brilhantismo afesta patriótica ante hontem re_disadspelo Instituto Archeologico Geographi-co e Histórico Pernambucano, em commemoração ao 248." anniversario da ras-tau.ação de Pernambuco do domíniohollandez.

A concurrencia foi numerosa e selecta.notando-se entre as pessoas que com-pareceram representantes do comman-dante do districto, do dr. governador doestado e do coronel cvjmmandaníe dabrigada policial.

Fizeram-se também rep escutar algu-mas corporações, entre as quaes o Ga-binete Portuguez de Leitura e a SantaCasa de Misericórdia.

A sessão magna foi presidida peloexmo. sr. desembargador Francisco Luiz,que ao abril a proferiu uma eloqüenteàllocução referente á datu eaofr.ctoeom-memorado. . , ,

O discurso officijfti. pronunciado peloillustre litterato dr. C-rios Porto Garrei-

ro, foi brilhantíssimo, merecendo osmais enthusiasticos applnnsoò.

Pelo dr. Alfredo de Carvalho, secreta-rio do instituto, foi lido um bem eLsbora-do relatório dos trabalhos seciaes no pi-timo anno decorrido e pelo dr. RegueiraCosta uma collecção de sonetos hisiori-cos referentes ás datas gloriosas de Per-nambuco.

Tocaram durante o acto dnas bandasde mnsica e formou em guarda de honrao 1.' batalhão de policia.

Das 4 ás 6 horas da tarde esteve o sa-lão de honra, qne se achava bem orna-mentado, exposto á visitação publica.

Dizem nos pessors residentes no Mon-.teiro que o policiamento desse logar estásendo f ito por dois inspectores dequar-teii ão Macaca ôca e José Avelino, des-ordeiros que, revestidos de autoridade,commettem alli verdadeiras absnrdoa.

O ultimo, Avelino, ameaçou ha poucosdi_s, armado de f_ca,nm taverneiro quesegundo nos affirmam, não recebeu umferimento devido á intervenção de ter-ceiros.

Os desafiectos desses dois turbulento*vivem, com rasão, amedrontados porqueem vez de serem garantidas em sua tran-quillidade esperam, a cada momento,uma aggres^ão da policia.

O Banco de Pernambuco está convi-dando os accionistas que ainda, não ef-fectuaram a entrada ae suas acções afazerem n'o dentro do praso de 30 dias,a contar de 20 do corrente, conforme apublicação feita em outro logar destafolha.

Regressa hoje para Alagoas, seu esta-do natal, sr. Juli > Martins de SanfAnna,que ha dois annos trabalhava nas offici-nas lypographicas desta folha.

Agradecendo as suas despedidas lhedesejamos feliz viagem.

FOLHINHA DÉ PORTAPara 1902. Cuidadosamente ccnfeccic-

nada. Vende-se por 200 rs. No escripto-rio desta typographia.

CORONEL NERYDistinguiu nos hontem com am. b;l._

sima visita o exmo. sr. coronel PedroAntonino Nery, digno commandante do2.o batalhão de infamaria aqui estacio-nado.

S. exc. nos trouxe a delicadeza dosseus agradecimentos pela justiça que nóslhe rendemos ao deixar s. exc. o com-mando do segundo districto militar, ten-do nesse posto e em oceasião difficilmantido em elevada altura a discipànae os credito das tropas federaes.

Havendo iallecido o distribuidor dojuiso dos feitos da fazenda do estado, Ja-lio César Falcão, assumiu o exercíciodeste cargo, de accordo com o § único doart. 1. da lei n. 536 de 28 de junho uoanno próximo p.issado, o tír. Juiz de di-reito dos Feitos da fazenda passando as-sim o serviço do registro da distribuiçãoa ser feito pelo mesmo dr. juiz de diiei-to, como no foro federal.

Estão em nosso poder um officio e ai-gumas cartas pertencentes ao sr. com-mendador Celestino de Men_a.__, diguocônsul de Portugal.

Áquelles papeis foram encontrados n'umd.-s w-jgons da via férrea de Caxangá etrazidos ao nosso escriptorio por um ra-pazinho.

Não os enviamos hontem mesmo ao sr.commendador Celestino por achar-se fe-chado o edificio do consulado ás horasem que elles nos vieram ás mãos.

O illustre dr. Theodcrico Psdilha, ul-ti:. ..mente formado pela Faculdada deMedicina do Rio de Janeiro, teve bontema delicadeza de visitar-nos, em compa-nhia de seu tio, o coronel Alexandre Ame-rico de Caldas Padilha, e oflereceu nesum exemplar da these inaugural queapresentou e sustentou n* me má fitrui-d..de, a 10 de dezembro ultimo, para obter o gráo de doutor.

Versa, este seu trabalho sobre o BooioExophtslmico (mole_tía de Basedow), es-tudo que f<-Z parte da cadeira de patftologia medica e a dissertação .abrange trêsptoposições sobre cada uma das ca_eirasdo curso de sciencias médicas e cirnr-gicas.

ConfessEmo-nos gratos pela dupla fi-nesa e so dr. Pa :ilba almejamos na vidapratica, que ora enceta, um êxito bri-lhante.

Impresso em elefante edição acaba dechegar uara a Livra ia Econômica, á ruaBaráo da Victoria n. 19— O fogo, bello ro-mr.nc- de Gabriel d'Annunzio e do analremetteu-nos um exemplar o sr. ManoelNogueira de Sonza.

Os dois volumes de qne consta a refe-rida obra custam apenas 2,5000.

Por ordem do sr. administrador domercado publico de S. José foram hon-tem mandados lançar ao mar, per seacharem imprestáveis para o consumopublico, 153 kilos de carne pertencentesaos srs. Liberato de Souza & C.

Amanhã ás 11 horas do dia os lentes eprofessores da Escola Normal renntm-saem congregação.

Remetten nos hontem o sr. LeopoldoAf da Silveira, dono da conceituada li-vraria á rna Duque de Caxias n. 34, ostomos IV e V do apreciável romance his-torico de Alexandre Dumas — A San F»-lice.

aí*_.

As enxaquecas e nevralgias sao CD-RADAS com a nevronina de Alpheu Ra-poso e só soffrerá quem não fizer usodeste precioso remédio.

Rua Marquez de Olinda n. 61.

JORNAL PEQUENOConforme declaração que tornou publica, desligou se da empreza do Jornal

Pequeno o illustre sr. Alberto Fali ão, ce-dendo tr dos os seus direitos de soçiocm beneficio dos herdeiros do ___iajorJúlio Falcão, seu digno lio _ um dos fundadores daquelle org^o vespertino, di-reitos que o pran.oado extineto ha tem-pos cedera so mesmo sr. Alberto Falcão.

Em quanto não se regularisà a novasituação do Jornal Pequeno _; responsa-bilidade econômica coí seus negóciospertence exclusivamente ao nosso con-frade dr. ihomé Gibson, que continítaa dirigü-cs.

Na sçde do fosÜtuto Viccfa^nieó Fs-

.._-.•• -N \^____- -"^aba dus 10 as 11 no-

A professora publica municipal d. Ma-ria Flora Colombier participou nos tertransferido sna escola do prédio n. 50 árua da Santa Cruz para o n. 41 da rnaVelha, esquina do becco do Veras, ondeas aulas começarão a fnnccionar de 1 defevereiro em diante.

O melhor tônico reconstituinte é oVinho S. Ferreira de phospho-glycera-to de cal, kola e quina nas convaleseen-cias, neurasthenias e anemias.

Rna Marquez de Oiinda n. 61.A 25 do corrente c o n sor ciaram -se o sr.

Américo Cardoso Ayres de Hollanda, fi-lho do illustre dr." Joaquim AlcebiadesT. vares de Hollanda e a exma. sra. d.Idalina de Barros Cavalcanti, filha do ca-pilão Henrique de Barros Cavalcanti, se-cretario do therouro do estado.

As ceremonias civil e religiosa tiveramlogar na residência do illustre dr. Auto-nio Tolentino Rodrigues C-mpos, procu-rador dos feitos estaduaes, e foram tes-tem unhas, do acto civil esta mesmo dou-tor e o coronel Joaquim Lourenço dosReis Ferreira ; do religioso esses cava-lheiros e suas exmas. senhoras.

Findo o acto o dr. Tolentino Camposoflereceu uma taça dechampagne ás pes-soas presentes, sendo nesse, oceasião san-dados os novos esposos pelo illustre dr.Freitas Henrique, juiz de casamentos.

Recebemos bontem um exemplar daexposição com qne o dr. Manoel dos San-tos Moreira, prefeito des te municio, abrioa primeira sessão do concelho munici-psl em 16 do corrente.

Obrigados.. As matrículas das aulas ie obstetrícia

.du Hospital Pedro II aebar-se-ão abertasdurante durante o mez de fevereiro, po-dendo as pessoas que se qnizerem iu -crever apresentarem sens í _ quenn_eut_,sh- •<-. dias úteis, das 9 ás 11 horas da nu-nhã.

BaliACO POPULARNo dia 30 do corrente, ao meio dia,

terá logar uma assembléa geral extraor-dinaria dos accionistas desse estabeleci-mento de credito para ouvirem a leiturad<> relatório da commissão encarregadade examinar o activo e passivo do mes-mo banco e para resolverem sobre o maisque for necessário. ?

O sr. Walfrido Carneiro da Cunha Mi-rcmda, residente em Caxangá, foi ante-hontem, pela mad ugada, victima de vã.-tu nos que lhe furtaram os pássaros qaetinhn em cinco gaiolas, no terraço dacasa.

Hontem ás 11 horas do dia o sr. Wal-frido encontrou na Lingueta Antônio Ma-noei Soares, one offerecia á venda trêsdas referidas aves.

Preso Manoel Soares, declarou que oslarápios foram Antônio Goyanna,ex-crea-do do sr. Walfrido e um outro indivíduoconhecido per Bio.

-——_=_*«-«__m_—— ¦

Quem não deseja ficar bom de umrheumatismo? usai o LICOR DEPü-RANTE E ANTI-RHEÜMATICO de H.de Moraes e ficareiscurado.

Rua Marquez de Olinda n. 61.Recebedoria do estado. Despachos do

dia 28: •Raymundo Petronillo da Fonseca, Iza-

bel Maria do Espirito Santo, JosephaJoaquina Cavalcante, Panlina Maria doEspirito Santo, e outros, Francisco Mau-ricio d'Abreu—Informe a 1.» secção.

Antônio de Sonza, José Pinto Lapa—A' 1.» secção.

Loureiro Barbosa & C.—Informe a 3-st cção.

Amélia Vieira Uchôa de Gusmão—Oe-dure o fim a que se destina a certidã*.

Antônio Francisco da Chaga—Certifi-que-se.

João Ribeiro da Silva—Indeferido emvista da infairmação.

Alfredo Guedes da Silva João Ferreirad:: Visitação. Joaquim Antônio de Oli-veira Badnem, Henrique Avelino dosS ntos, aITuo.o Bezerra Cavalcante, Pe-dro Pereira da Silva, José Ferreira dos5 idos, Liberato José Gomes, ManoelTrsé do Nascimento—Deferido com rela-¦çío ao exercício de 1901 a 2902, em visbtaa informação. Façam-se as devidas no-tas.

José Felix de Souza, S -bastião MunizBasilio Pyrrho, Henrique Rodriguesd"Araujo, Alfredo Cupertino d'Albuquer-

3ue—Com officio ao dr. director geralii Ihcsi-aro. O porteiro, Sebastião Ca-

valcanle.

No paquete Clyde seguiu hontem com.sna exma. esposa para a Europa o dias-tre sr. Weils Hood, ex-snperintendented:i estrada de ferro do Recife ao S. Fran-ei-co.

Agradecemos ao distineto cavtlheiro oseu cartão de despedidas e lhe almeja-mas todas as prosperidade.

Terminará infalliveboente quinta-feira30 do corrente o segnndo praso para orecebimento sem multa do imposto dadécima urbana, referente so primeiro se-mestre do exercício de 1901 a 1902.

Previnão se, pois, os srs. contribai_>-les que terminado o pi\*so acima invacio -nado ficarão sujeitos ás multas regula-mtntares,

O phenol brasileiro de Alpheu Ra-poso é o desinfectante qne mais se re-commenda e com grande êxito no trata-mento de moléstias ulerinas e ulcerasem geral.

Rua Marquez de Olinda n. gl. _~"*_íí_p -*"— —

LIGA jWRli A TBBSRCEL8»Para essa instituição rfri-n.tteritt-nos

hontem : João Monteirc 157 coupons; Sa-muel Barbosa 100; Júlio Ortigão 96; Al-Pre lo Ferreira í.e Mattos 50 ; Jeremias dePalma Lim_ Filho 30.

A commissão executiva da oppòsiçãonente estado nos çammunica qne se reo-usará no din 3^do corrente á 1 hora da.tarde, no Club Popular, a reunião d_*convenção convocada, sendo publica u.se: _.-.o ; mas só podendo tomar parte n..discussõ.s e delíber.çòcs. os delegadosCo_ .ou nicipio su

Infelizmente continua suspenso o trt.--fego aa eí-jrada de lerro do Limc-eirot,com f j0rrae prejuízo para a agricu-MíáiiLT con_mercio -.'.-queila icna, ccmmercic.n'e_ta pr_-ça, _ utr._ c_assç_s c pessoas.

Hontem, á tarde, o pag.dortía roes____aestrada foi is cfíicinas .-íin. de elfcctu*_ro pagamento dos dias de serviço pr«_._u».-

?1_2-3S

Page 2: PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 29 de Janeiro de 1902 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00023.pdf · «Esta visita- .aos logares de outro tempo pa-_-cia-me um so.nho. Não

'.-_--

____. Provincia—Quarta-feira, 29 dé Janeiro M 93áo nelos srevistas aue seriam então 1 do estado a quantia d. 36^000, proveniente daao peios grevistas, que _.cxiai__ 1

.S5>gnutura do apparelho telephor.ico n. 540, aaispensaaos. „„.„.; 1 serviço do commando da brigada policial, á

Nenhum apresentou-se para o receoi „UR Princeza izai>ei n. 12, correspondente aomento e o pagador regressou com todoo dinheiro que levara.

— Consta que o sr. Knox Little rece-beu á tarde um telegramma, procedentede Una, cemmunicando que as officinasda Sul de Pernambuco estavam inteira-mente abandonadas e que s. s. partici-pou o oceorrido ao dr. chefe de policia.

Este ordenou que os destacameut-s dol.o e do 2.» districtos de S. José fossem

postar-se na estação de Cinco Pontas.Parece que foi esperada força para o

interior, sendo certo que o trem da tardenão sahio ás 3 e 20 minutos, como decostume, mas sim depois de 5 horas.

E', entretanto, certo que subio semforça alguma. .

O dr. delegado do 1.©- districto e osdois subdelegados de S. José estiyerambastante tempo na referida estação.

N'ella esteve preparado, afim de .seguirpara o Cabo, levando força, destinadaas officinas d'aíii, um trem especial, queaté 9 e meia horas dã noite nao tinha

partido, porque a força, promettida eesperada, 'rião havia chegado*

Esse trem seria conduzido pelo ma-chinistá Geroncio, qne declarou-se dis-

posto a deixar o serviço logo ao ch-garás officinas, pois é solidário com os gre

—Ouvimos que estes, na estrada Sul,de nada se queixam e nada querem parasi: fazem parede somente porque os

paredistas da Limoeiro pão foram atten-didos. . . . ;•*.—Hontem tornou-se mais insistente oboato, ha dias divulgado, de greve geral—ém todas as estradas, incluindo as da

Parahyba e do Rio Grande do Norte.Marca-se para hoje a declaração dessa

grande parede. .; .Que ao menos escapem os bonds.

Foi preso hontem ao meio dia na ruado Rangel o conhecido desordeiro JoãoBrisio de Araújo, que ante-hontem, ánoute, no lugar Coelhos, dò primeiro di_-tricto da Bòa-Vista, onde mora, espan-cou em sua própria casa diversas pes-soas, inclusive seu pae e uma sua irmãcflB&da> •

Conduzido pelas praças, depois de li-

geira resistência, Brisio conseguiu t sca-

par-se pouco adiante ; sendo, porem,perseguido, foi novamente preso na ruaEstreita do Rosário. . _,._•_

O dr. delegado do primeiro districtoda capital mandou apresentado ao sub-delegado do primeiro districto da Boa-Vista, a cuja requisição fora elle preso.

Os srs. Rodolpho Cancio do Rego &C,donos da conceituada loja de miudezasA Maravilha, sita á rua Duque. deCaxiasn. 67, receberam grande sortimento dealamaras para cintos de vários féitiose metaes dourado e oxidado.

Tivemos uma amostra desses artigos,muito úteis para as senhoras e que saovendidos a 500 réis cada um, no referi-tío estabelecimento.

Para o interior do estado segue hojeem busca de melhoras ii sua saude alterada, o nosso companheiro Antônio deDrummond, um dos revisores

* destafolha. t> .

Almejamos que elle regresse em brevee completamente restabelecido.

O movimento do Hospital Pedro II du-rante o anno de 1901 foi o seguinte:

Existiam 557 doentes ; entraram 8623 ;sahiram 7167; falleceram 1313; existem700.

Porcentagem de mortandade 1330 —

cabendo ás affecções pulmonares o maiornumere de óbitos.

A saber:Homens: existiam 267; entraram 5590;

sahiram 4703; falleceram 807; ~ existem347.

Mulheres: existiam 269; entraram 2488;sahiranr 1927; falleceram 493 ; existem337.

Soldados: existiam 21; entraram 545;sahiram 537; falleceram 13; existem 16

Maternidade: Mulheres. — Existiam10; entraram 151; sahiram 143; falleceram 10; existem 8. r

Crianças: existiam 5; nasceram vivas156; mortas 38; sahiram 101; fallecerano21; existo 1.

Foi este o resultado dos exames defrancez hontem feitos no Gymnasio Per-nambucano:

Alfredo de Medeiros, plenamente ;Francisco Barretto R. Campello, Orlan-do da Costa Pereira, José. Gonçalves dosSantos e d. Maria Celeste de Assis, sia»-

plesmente; inhabiiitados 2; reprova-do 1.

— Hoje serão chamados para examesda mesma matéria os seguintes; IgnacioGonçalves Guimarães, Virginio Estanis-láo Affonso, Manoel Gregorio dft Olivei-ra-Lopes, Alexandre dos jSantos Selva Ju-nior, João Climaco Alves da Silva, Mario-Sérgio de Farias, Gercino SéverinoGomes de Araújo e Lupercio Carneirode Albuquerque Maranhão.

Supplentes — Alfredo de AlbuquerqueAzevedo, d. Adolphina Bezerra da lilvaPereira. Adolpho de Oliveira a Leão Di-©iz de Souza Leão.

JPara latim — Francisco de Assis Rosae Silva Júnior, José Carlos Moscoso Ban-deira, Demetiro Martinho da Costa, The-moleão Augusto de Albuquerque Mara-nhão, Raul de Barreis Lins è Silva, Joa-qulm Pedro Campelio de Souza, Cleome-nes Lopes de Siqueira Filho é João Pau-|o da Cruz Britto.

Supplente. — Arthur Gonçalves dosSantos.

Secretaria da justiça.—Despachos do gover-nadòr do estado do dia 23 do corrente :

Monsenhor Casimiro Tavares Dias, procura-dor da Mitra Diocesana, pedindo pagamentodo aluguel da casa que serre de cadeia nomunicípio de Olinda, relativoT ao semestre dejulho a dezembro Indo.—Informe o sr. dr. di-rector geral da secretaria da fazenda.

Bacharel Salviano Correia de Oliveira Andra-de, juiz municipal de Tacaratü, requerendo 3tnezss de licença com ordenado, para tratar dógua saúde.—Concedo.

Bacharel Pedro dos Santos Torres, pedindoque se lhe mande pagar os seus ordenadosrelativos aos mezes de abril, maio e junho doanno de 1900, na qualidade ..de juiz municipaldo municipio de Petrolina, qae éra n'aquelladata.—Informe o sr. dr. director geral da se-cretaria da fazenda.

Eudocia-Ümbelina Nunes da Silva, pedindo

Ekgamento de 15 dias de soldo devido ao seu

llecido marido, ex-soldado do l.f batalhão deiafantaria policial, Manoel Nunes da Silva Ri-beiro.—Iaforme o commandante da brigadapolicial. V_* >

Manoel de Souza Almeida, pedindo que selhe mande pagar a quantia de 156#160, prove-aiente do fornecimento feito aos presos da ca-' deia da cidade de Limoeiro, a contar de 5 desetembro a 31 de dezembro do anno próximofindo.—Selle a conta com estampilha do es-tado.

Tenente-coronel Guilherme Buquê Bezerra,pedindo pagameato de vencimentos a quetem direito, co>__o promotor publico interinodo municipio de Limoeiro a contar de 22 deagosto a 11 de setembro do anno próximo fin-do.—O peticionario tem direito a quantia de52^773, cujo pagamento nesta data autoriso.

Antônio José Pereira, agricultor e proprieta-Xio residente no município do Bonito, recor-jrendo das deliberações do concelho mumici-pai da Bonito, contidas nos í§30, 40, 2.» parteÍ2, 52, 67, 74, 86 do artigo 2.° d» lei n. 18 de 24de dezembro de 1901, (orçamento municipal)publicado no Diário de Pcrnambuc* de 9 dejaneiro do corrente anno, por serem as referi-das deliberações otfensivas á lei n. 480 de 2 dejulho de 1900, e contraria aos intereases d'a-quelle municipio.—Informe o sr. prefeito domunicipio de Bonito.

Em aãditamento aos despachos de 21:João Gomes de Albuquerque, ex-soldado do

1.» batalhão de infantaria policial, solicitandoindemnisação dos vencimentos de 1 a 10 desetembro do anno próximo passado.—Segun-do informa o commandante da brigada poli-c«al o peticionario recebeu a quantia que re-Clama.

Bacharel Antônio Augusto Pereira da Silva,jequerendo certidão.—Certilque-se.

Luiz Manoel Tavares, sentenciado, pedindoperdão do resto da pena.—Informe o sr. dr.raiz de direito do municipio de Bom Conselho,mandando juntar a certidão do processo e dadata da prisão.

Antônio Soares de Alencar, procurador deManoel Constantino da Silv» Carneiro, 2.° sar-

tento do destacamento da cidade do Brejo da

[adre de Deus, pedindo que se lhe mande pa-gar a quantia de 65#520. proveniente do fome-Cimento d'agua e luz feito ás praças do referi-do destacamento, relativamente aos mezes deontu_.ro de 1899 a março de 1900, cujo debitojó se acha escripturado.—Informe o sr. dr. di-tector geral ds secretaria da fazenda.

Antônio do Carmo Almeida, proprietário dagmpreza Telephonica Bourgard, pedindo que

mande pagar ou escripturar como divida

oeriodo de 19 de julho a 8 de novembro de1900, conforme consta da conta sob n. 1364.—Informe o sr. dr. director geral da secretariada fazenda.

— Despaahos do dia 24.Bacharel Aurélio Francisco Tavares, procu-

rador da regente da casa de beneficência deTriumpho, pedindo pagamento da subvençãodecretada pelo n. 27 do § 3.° art. 2.» da 1-i or-çamentaria vigente, relativa ao trimestre ven-cido em setembro ultimo.—Deferido, com of-fleio desta data ao sr. dr. director geral da se-cretaria da fazenda..

D. Laura Elvira de Mello Guimarães, viuvado ex-l.° official da secretaria da justiça, Joaéda Silva Lemos Guimarães, pedindo que se lhemandepagar a importância dos vencimentosde «eu ânado marido, correspondente ao mezde outubro do anno próximo findo.—Deferido,com officio desta data ao sr. dr. director geralda secretaria dá fazenda.'

Padre Tbepphilo Tivorz, competentementeautorisado pêlo rvdm. padre Lourenço Giorda-ni, director do Collegio Salesiano, pedindo quepelo tkesourò do estado lke seja entregue aimportância relativa ao l.° trimestre da sub-venção concedida em favor do mesmo collegio»8la lei do orçamento vigente.—Deferido, comofficio desta data ao sr. director geral da secre-taria da fazenda.

Pereira Carneiro Sc C._ negociantes nestapraça, pedindo que se lhes mande pagar aquantia de 1.654^670, importância de 2.000 ki-los de xarque remettidos para o presidio dsFernando de Noronha, como consta da facturaannexa.—Informe o sr. dr. director geral da se-cretaria da fazenda.jgAntonio Alexandrino de Amorim, sentencia-do, requerendo certidão.—Ao sr. dr. juiz de di-reito do municipio de Agua Preta, para man-dar juntar a certidão requerida-

A companhia The Great Wastern of BrazilRail-way Limited, pedindo pagamento da quan-tia de 1.168 640 proveniente de passagens con-cedidas em seus carros no mez de iezembrüpróximo passado, por conta do estado.—Informe o sr. dr. director geral da secretaria da fa-zenda.

Abaixo assignados, alumaos da escola deengenharia, pedindo serem excluídos da con-cessão feita a alguns de seus collegas paraadiamento dos exames de 2.a epocha.—Infor-me o dr. director da escola de Engenharia ou-vindo a congregação.

D. Izabel Sophia do Rego Barros, viuva doex-3.* official da secretaria da justiça Josó Macario do Rego Barros. pedindo pagamento dosvencimentos relativos aos mezes de outubroaté a data do fallecimento de seu marido.—De-ferido/com officio d'esta data ao dr. directorgeral da secretaria da fazenda.

Despachos do dia 25 :Bacharel Francisco. Carneiro Nobre de La-

cerda, jaiz federal, da secção do estado de Ara-caju, requerendo justiâcação de faltas que nocaracter de juiz de direito do municipio deÁguas Bellas, deste estado, deu de 11 a 30 domez próximo passado.—Justifico.

Bacharel Joaquim.da Fonseca Nunes de Oli-veira," promotor pnblico do municipio de Li-moeiro, pedindo justificação de faltas. — Justi-fico.

Pedro Pereira de Lima, sentenciado, reque-rendo certidão. — Ao sr. dr. juiz de, direito domunicipio de Bem Jardim, para mandar passarà certidão pedida.

! Salustiano Cavalcante de Siqueira, pedindoque se mande escripturar afim de lhe ser pagapela verba do exercício findo, a importância dofornecimento d'agua e luz que fez mo quartel ecadeia da villa de Águas Bellas.—Informe o sr.dr. director geral da secretaria da fazenda.' Manoel Francisco de. Oliveira, sentenciado,pedindo certidão.—Ao sr. dr. juiz de direito demunicipio d» Correntes para mandar juntar aCertidão pedida.' Deivina Aüüusta dos Santos, proprietária dacasa que serve de quartel ao destacamento dePeres, solicitando pagamento do alugael damesma casa, a contar do 1.° de outubro a 31 dedezembro do anno próximo findo.— Informe osr. dr. director geral da secretaria da fazenda.

Autonio Ignacio Alves Barbozã, sentenciadorequerendo certidão.—Aó gr. dr.. juiz de direitodo . .unicipio de Páo d'Alho, para mandar cer-tifiear.

__&_u<_ntino de Andrade, sentenciado, pedin-do certidão.—Ao sr. dr. juiz de direito do mu-nicipio de S. Lourenço, para mandar juntar acertidão pedida.

I Izidoro Francisco de Siqueira, procurador deAntônio Simões de Almeida, proprietário docasa sita á rua Joaquim Nabuco n. 24, pedindopagamento da quantia de 180^000, provenientede 6 mezé3 do aluguel da mesma casa, qüe ser-vp de quartel á força policial do 1.° districto dafreguezia da Graça a contar de julho a dezem-bro próximo passado.—Informe o sr. dr. dire-cfcor geral da secretaria da fazenda. :

' João da Cunha Cavalcante, solicitando o pa-gaménto da quantia de 131,55-0, já escripturada,proveniente do forneeimènto que fez d'agua eluz a cadeia e quartelda cidade de Itambé.—liiforníe o ir. dr. director geral da secretariada fazenda.

.Ju-hj Antônio Rodrigues Baé, sentenciado,pedindo certiião.—Ao sr. dr. juiz de direito doniunicipio de Água Preta,, para mandar juntaraícertidão'requerida.—O porteiro, C. Moraes.

Graça, Poço e Yarzea, affixou na repartição doregistro, á rua Quinze de Novembro n. 54. l-andar, editae3 de proclamas dos seguintes con-trahentes: .

Segunda publicação—Agostinho Gomes Men-des, residente na freguezia do Recife e d. Leo-nilla Ferreira da Silva, residente na fregueziada Graça, solteiros.

Primeira publicação—Antônio do Rego INettoe d. Amalia Botelho, solteiros, residentes nafregueaia da Graça.

Rodolpho Augusto de Athayde, segundo sar-gento do 40 batalhão de infanteria, residentena freguezia de S. José e d. Emilia Alves Bit-tencourt, residente na fregnezia da Bóa-Vista,solteiros.

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Recife—Es-

tado do tempo de 27 :28 de janeiro ao rasio1j* de Greeuwich.

Estado do céo—meio encoberto.Estado atmospherieo—bom.Meteoros—nevoeiro.Vento—E fraco.Estado do mor—tranquillo.Estado atmospherieo nas 24 horas anterio

-«—incerto. __.'_. tnBaptista Franco, capitão do porto.

Capitania de Alagoas Estado do tempo namesma data:

Estado do céo—limpo.Estado atmospherieo—incerto.Vento—K N E fraco.Estado do mar —tranquillo.Estado atmospherieo nas tà horas anterio-

es bom. . _._.Sadock de Sá, capitão do porto._____¦-—_—

Rezam-.e hoje as _egaintes missas fa-nebres : ás 8 horas, na matriz de SantoAntônio, por alma do dr. Hermehndo Ac-cioly de Barros Pimentel; no conventode S. Francisco, por alma do de.embar-gador Cândido Alves Machado; as / emeia, no convento de S Francisco, poralma do conego José Antunes de Oliveira.

Leilões hoje.Pelo agente Pestana—de castanhas por-

tuguezas, ao meio-dia, em frente á portada alfândega.

Pelo agente Burlamaqui—ia armaçãoe pertences do armazém n. 11 á rua daImperatriz

¦ -_— -

tóovimento aos prtísos, da Casa de i>e-enção do Reciíe.em 27 -le janeiro de 19»2:

ti metro cúbico de solução para cadadente em dias differentes e suecessivose tudo passou-se sem que a doente, nmasenhora fraca e nervosa, esperimen-tasse a minima dôr ou outro qualquermáo estar durante ou depois das ope-rações.

Confiando esse trabalho á inquestio-navel pratica, dedicação e perícia dohábil cirurgião dentista Dantas Seve, sótive a comprazer me com o resultadoobtido, certificando me desfarte que omérito do sr. Dantas Seve é positiva-mente real.

Em face, pois,da authenticidade d'essaminha observação, infere se que são in-fundados os receios que soem propalar-se com relação aos perigos da cocaínana arte dentaria, uma vez que se respei-tem certas condições cryptopathicas quepossam existir no paciente, a edade e aapplicaçao seja feita por mãos hábeissob todos os preceitos que nos fornecea hygiene na sua parte referente á pro-phvlaxia dos accidentes operatorios.

Subsiste apenas um ligeiro processo dephlogose traumática perialveolar post-operatoria e de somenos importância,devido á irritação produzida pela solução de cocaína posta de permeio com osutriculos da derraa, de modo a promo-ver a clasmatose do tecido gengiyal, a

qual, nunca se propagando ao peiiosteoé destituída de gravidade.

Recife, 24 de janeiro de 1902.Dr. Ascanio Peixoto.

ParabenbHoje que desabrocha mais uma prima-

vera no jardim precioso de sua existen-cia a exma. senhorita sinh-siniia, irmãde meu presado amigo Samuel Motta,cumprimeuta-a ¦

M. J. Miranda.

__aOò _Sa -.. III Là LlCil Oo» Ouein auizer comnrar canas nai

Amorim & Campos previnem que não devemcomprar oleo engarrafa-do sem consultal-os so-bre o preço.

Theiephone n. 33.¦_—»_^-Í^Mà____— ¦ ——

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taçõe_ e muita pratica, offerece-se paraleccionar (dentro da cidade do Recife ounos arrabaldes mais próximos) o cursoprimário, portuguez, francez, piano, bor-dadns e flores tudo por preço m"dico.

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da, de um primeiro andar, na rua Novh,somente para os trez dias de carnaval ;para informação : Adega Popular, nopateo do Carmo n. 1.3 I B 6 l_T '¦

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6051628

64954923

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2311

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Fundado e dirigido desde 1893

CL0TILDE DE OLIVEIRAReabrirá suas aulas no dia 20 de ja-

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; -Serviço militar para hoje :Superior do dia á gmarniçao o ar. capitão do

2.» João Martins Alves Ferreira.O 40.»áeinfantaria dará a guarni$2o da ei-

dade e o reforço para o Brum; o S4.° a faehinapara o, quartel general.-Dia 'ao

quartel general o amanuense ManoelCavalcanti Lins.

Uniforaae . m. 7.

Dirersas ordens:Fanccionã amanhã ás 11 horas do dia neste

quartel general o concelbo de iavestigaçio do

5uai é presidente o eapitão Joaquim Yiliar

krretto Coutiah.o a que responde o soldadodó 21° de infantaria Eduardo Coi*reià. .

Fotain Homeados os srs. major ErnestoMarques Machade, tenente Alfredo Affonso doRego Barroa e alferes Antoaio Luiz Cavalcantede Albuquerque, para ene commissão ezami-narem diversos artigos a cargo dò •_.» de in-fantaria.

O.commande do distrieto eoncedeu per-missão ao alferes do 40.* Alfredo Dantas Cor-reia de Góes para gosar a licença'que obtevepára tratamento de saúda no iaterior deste es-tado.

Foi hc je nomeado o capitão do 27.* Mes-sias Ludgero de Oliveira Valladão para exami-nar amanhã na alfândega deste estado, qua-torce mil cartuchos emballadbs, pertencentesa firma Carneiro Souza & C, no sentido desaber-se se effectivamente são cartuchos . pararerólvere.

—"Pata substituir o alferes João TiburtinoPorto do 40.* de iafantaria foi aomeado o ai-feres do mesmo batalhão Alexandre Carlos deVaseoacellos, delegado de um inquérito poli-ciai Militar.

—Amanhã áe 4 Va horas da tarde, deverá seachar fermada na praça do extineto arsenal deguerra, uma brigada composta do 2.», 14.8 e§4.* batalhões de infantaria, afim de fazer ex-ercicio na Campina do Bode, sob o commandodoer.tenente coronel Alberto Gavião PereiraPinto.

-tarrifo da brigada pòMeial para hoje:Soç-nrior do dia i guarnição o sr. capitão-fis-

«ai do 1.° batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca-tina.

. O 3.» de infantaria dará a guarnição da ei-dade.

Dia ao quartel do commando da brigada oamanuense Áureo Silvestre Travassos Yeras.

üniferme n. 4.

¦ etalhe da hoatea :Foi mandado substituir do destacamento de

Serianhaem o seldado do S-* batal.ào ManoelFrancisco Coelho e destacar para C_nbotinhoo 2.* sargemto João Antônio de Moura Filho.

— As baudas de musicas do 2.* e 5.° bata-lhões deverão seguir hoie no trem de 5 ef/_ datarde para o Poço da Panella afim de tocar dc-rante a novena da noite dos militares, deven-do alli se apresentar á respectiva commissão.

Serviço da companhia de bombeirosdo Recife para hoje:

Official do estado maior o sr. tenentecoadjuvante João Taypto Lugam.

Interior do dia o 1.* sarganto eífectiven. 6.

Cammandante da guarda o can* n. 9Dia á companhia o caao n. 12.Cameleiro de piquete ao quartel a prs-

ça n.18.Uniforme n. 4.

Caixa Econômica

22709...113941087138.6§922

1 -b _5% /._••«••*OlOO-t-, s • • • • • e89õt1190»102582-2._023396........•j\jQ%y9 ••¦¦•¦••341o_(.«• • • • e •OffOO? .•¦-_«•*_.••-•-••-•••••*"•••••

-»r«_n»#_ êa *•#4746 I 8757 I 181W | 27965 | 8S0035524 I 9585 | Í6787 | 2*579 | 368027944 | 9844 | 20611 | 28861 I 38'áOO

Dmma*22701 a 2271921891 a 214001Ó872 a 10880..

Appreoaimamie*21708 8 227102Í398 • 2138510870 « 10872 "... ••••¦" Todos os numeres terminados empremiados com 10#000 excepto o dopjremio. ¦_., .,

ITedos os números termieados em 84 estãopremiados com 8#000 excepto o do segundoprêmio.

Todos os numero» terminados ees 71 estae-premiados com 5#000 excepto e d© terceiroprêmio. .'Todos os números terminados em 9 estaipremiados eom 2__XK) ___c<_pt« os termi»ado>em 09.

Lista geral da 1.» serie da 10." loteria do pia-no 77, do estado dé Sergipe, extrahida no dia98 de íamelrò :

t-remios de 20:006^000 a 500*000^

t«». ..•«••••¦'

,.•--••••-•-••

35520ô10*

_0_30<-15£

09 es-_..primeiro

AttençãoA recebedoria do estado e a alfândega

pedimos providencias suh os escândalosque b4 tante nos tem prejudicado comquatro bodegas no lugar denominadoBarbalho, freguesia da Várzea a retalharaguardente e fumo sem licença; a poucohouve idênticas reclara_ções creio quepassou por desapercebida, nó* que esta-mos sendo prejudicados cora as tats ta-vernas, cabe nos assim dizer pelo moti-vo seguinte : a pouco eram quatro agoraexistem cinco.

; O movei desta nossa resolução é o desejo de concorrer nao só para observan-cia da lei que certamente tem o seu fundameato plausivel como também evitarsemelhante abuso.

Pedimos providencias urgentes.Os vendelhões prejudicados.

——w—__M__»_»^-W

Papeis perdido»i Perdeu-se tu dias entre a travessa do

Gonçalves e a travessa do Cestn, eraS_nto Amaro, um titulo d» terreno damariah-a cora dnss guias de feros pegos.

Quem achou ditos documentos, auei-ra entregar na travessa do Costa n 36, i

yicente Casta, qae" será devidamentegratificado.

Caixa EconômicaPerdeu-se a caderneta n 29.108 per-

tencente a menor ijl»ri. da Lnz.

Aviso au pnblicoPerdi uma caderneta n. 37287 iniciada

em 1893.Recife, 29 de janeiro de 1902.

Séverino Ferreira Lima.Despedida

Retirando me com minha mulher para_ Europa, a bordo do vapor Clgde e nãonos sendo possivel pessoalmente apre-sentar as nossas despedidas e agradeci-mentes a quantos nos prestigiaram comsua estima durante nossa residência neste estado, cumprimos o mais grato dosdeveres ao despedir-nos por este meio,affirmar a todos

"aquelles os protestos den'>ssa mais alta estima e inolvidavel gra-tidão.' De minha parte em caracter publico,com o mesmo desvanecimento agradeçoa quantos me cercaram .com seu apoiona superintendência da antiga Estradade Ferro de Perna buco do Recife aoS. Francisco, que por tão longos annosme coube administrar.

Recife, 25 de janeiro de 1902.

Wells Hood.

As autoridades do estadoAVISO

O Club Mixto Abanadores vem respei-tosameute eommumcar ás autoridades«leste estado e ao publico de que no conflicto que houve n* noite de 21 do cor-cento Da rua do Caldereiro, entre o mu--ico Alfredo de tal e outros popularesque 2<companhavam o club nenhum socio tomou parte no referido c<.nfl'Vto.

A directoria.

CarnavalVende o Gasp r da loja de machinas á

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Movimente de hontem;£:_ iradas ãe depósitosSahiias às depósitos •Saldo para aielsgacia.. 48.874$003

71.184*00822.3ÍO$ÜOti

SoBtem as linhasfumeei.naraia bem.

do teiegrápho nacional

Á.' noute estavam retidos aa estação d'estac;-dade os seguintes despaekos :

De Maceió, para Assorio; de Pesqueira, paraManoel Sete, estação de Cinco Pontas ; doMaranhão, para Hospício Alienados ; do Rio-Formoso, Manoel Ferreia, rua de S. João n. 18;de Limoairo para Gouveia.

O escrivão de casamentos, sr. Germano Mot-ta, que funcciona nos districtos do Recife, San-to Antônio, S. José e Afogados, affixou no res-pectivo cartório, á rua do Imperador n. 50, osseguintes editaes de proclamas:

Segunda publicação—Agostinho Gomes Men-des, residente na freguezia do Recife e d. Leo-ailla Ferreira da Silva, residente na fregueziada Graça, solteiros, naturaes deste estado.

Primeira publicação—Manoel Martins deAzevedo, resile.uie na freguezia da Bôa-Vistae d. Barbara lanaria Cavalcante, residente nafreguezi . uo Recife, solteiros, naturaes desteestado.

O que íu'K.--i_iia nas freguezias da Bôa- Vista,

CentenasOs BU«»«ros de 87201 a 87300 ___ão premia-

dos «om 1«j000.Os nameros de 28701 a 28800 estSo premia-

das tom 10*000.Os mameros de 32401 a 32500 estão premia-

dos eo-a 5|00«.Oa números de 46101 a 46200 estão premiados

sois 50800.Todos os aumeros terminados em 0 es Mo

premiados «om 24000

NEUROLOGIATelégràmmà'recebido por uma impor-

tante casa commercial desta praça, quenos foi obsequiosamente mostrado, dizter fallecido hontem ás 11 e meia horasda manhã, em Goyanna, a exma. sra. d.Deolinda Maria de Souza, digna espos_do estimado commerciante naquella eidade, sr. Cosme Domingues oe Souza.

A extineta que ara uma senhora respeita vel por seus excellente» predicados, impunha se a amizade e considera-ção de todas as pessoas com que se re-lacionava.

Su* morte deve, por isso, ter sido bastante sentida.

A' sua famiiia, nomeadamente ao seuasposo, enviamos nossos pezames.

Em Santa Victoria, do Rio Grande doSul, fali.ceu no dia 15 oo corrente o ca-pitão Joaquim Fenelon Borba, ao 10.u re-gimento ue cavallaria.

O illustre official era casado com aexma sra. d. Maria Heraclia Borba e üeixa dou filhos.

De qualidades recommendaveis, gosa-va de grande e&tima e do melhor concei-to não só na classe a que pertencia comoentre todos os conhecidos e parentes.

Fora promovido a capitão em novem-bro do anno próximo passado e suecum-biu a uma febre infecciosa.

Damos os pezames á sua exma. fami-lia, nome.damente ao sr. coronel JoãoJanuário Pinto de Azevedo.

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Mercearia iríamosO proprietário da Mercearia Ramos, á

praça Maciel Pinheiro n. 4, chama seusdevedores para saldarem suas contas atéo fim do c#rrente mez ; não o fazendoserá forçado a publicar seus nomes pe-losjornaes.

Recife, 28 de janeiro de 1902.Papagaio

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Directores:Bacharel Francisco d'Araújo Filho.José Joaquim d*Albuquerque Mello.

INSTITUTO DEZ£N9¥£ Dt ffi..ollegio Purio Carreiro

ess -___T_r.___. _do hospicio-58Estabelecimento de educ-ção e ins-

trucção para crenças doseso mascuh-no fundado em 1883.

Abre suas matrículas a 7 de janeiro esuas aulas a lã de janeiro.

Continua a acceit r alumnos internos,semi-internos e estornos.

OpportunamenteVoblicará a lista dasapprovações obtidas por seus alnmnosnos exames de 1901.

A directora,Josepha \ Porto Carreiro.

Dr. Américo VespucioMEDICO B PARTEIRO

Consultório—rua Duque de Caxias, 701.» andar. Consultas das 11 ás 3horasda tarde.

LYCEU PEK. «MRua da Matriz n. 24

_t'e_-5 est b-lecimento de instroeçãovae ser instai]... io dia 1 de fevereiro ei

diante om corso noctonio destinado aopreparo dapelles pe se _ei:c• a ã

VIDA COMMERCIAL

ESPÉCIME EMDA

Jnliu FalcãoI .abei Pontss Falcão, Adalgfta Pontes

Falcão, José Moreira Pontes e a famiiiaFalcão convidam aos amigos de JúlioFalcão para assistirem as missas quemandam resar no dia 30 do corrente, á..8 horas da manhã, na matriz da Bò.t-Vi_.ta.

N- porta do templo encontrarão osconvidados uma salva para depositaremos seus cartões.

WkWÊmm

SO NA OFF1CINA DE JOAQUIM MOREIRASILVA JÚNIOR

Monogrammas e lettras de phantasia.Chapas para firmas commerciae , gra-

vadas e recortadas.Sinetes para lacre e para tintaGrava-se sobre marfim e madreperola.

Rua das Larartgeiras n. 25A' Restam- ção!

Travessa da rna da Concórdia n. 15.Concertam- se objectos de porcelana evidro : como sejam jarros, figuras bis-cuit etc. etc. Especialidade em fazendase miudezas, cortes de lona optima paracamas estreita e larga.

Quem desejar ser servido com agrado,seriedade e lealdade dirija-se ao peque-no bazar denominado a Bestauração.Travessa da rna da Concórdia n. 15.

.'ÜBLIÜâÇGBS i.(M_TAÍ. ASSem responsabilidade ou solidariedade da

redacção

O emprego da cocaina na artedentaria

O emprego da cocaina como anesthesico local na arte dentaria, racienalmen-te ministrado è destituído de perigo econfere ao paciente a ausência comple-ta da dôr. Tive occasião, ha pouco tem-po, de submetter pessoa de minha respons-büidade á avulsáo de cerca dedezesete raízes de dentes de categoriasdifferentes, sendo empregada a ane-thesia local pela soluçào a 3 «/o dechloiy

Ao coi_umt_rciuUma pesso. com habilitações de ser-

viçus de escriptorio, dando fiador desua conducta, ofíereco os seus serviços.

Prefere um lugar de cobrança ou decaixeirõ viajante.—Carta J. B. nesta re-dacção. .

Para o carnavalAluga-se pelos 3 dias de carnaval, das

2 horas da tarde ás 8 da noute o 1.° an-d_r da rua da Imperatriz n. 4.

Trata-se no mesmo^^Ao commercio

Os abaixo assignados communicamque tendo terminado o seu contracto cm31 de dezembro próximo findo, na lojade chapéos de sol á rua Primeiro deMarço n. 25, dissolveram a sociedadeque gyrava sob a firma Freire & Teixei-ra, retirando-se ex-socio José FranciscoFreire pago e satisfeito do seu capital elucros, ficando o activo (por náo haverpassivo) a cargo do ex-socio José Tei-xeira Nunes que continua com o mesmoramo de negocio com o seu nome indi-vidual.

Recife, 25 de janeiro de 1902.José Francisco Freire.José Teixeira Nunes.

Liquidação de chapéus de cabeça nodrato de cocaína e na razão de nm cen-|Pé Chinez. Cabugá, l,A.

Ensino particularAdelaide de Algonez Cabral, professo-

ra titulada e com pratica de ensino, fazsciente aos pães de família que no dia 20do corrente encetará os trabalhos de seuministério primário e secundário quecomprehende : portuguez, francez theorico arithmetica, geographia, scienciasnaturaes e trabalhos manuaes.

Previne ainda que as suas licções serãedad< s nos domicílios dos alumnos após3 horas da tarde e que será encontradaém sua residência á rua Visconde de Al-buquerque n. 138. 1. andar.

COLLEGlfZÍllTEMBfieFUNDADO EM 1891 POR

M. das Mercês CabralE_te estabelecimento reabrirá suas au-

Ias no 1." de fevereiro.Acceita alumnas internas, semi-inter-

nas e externas.

Rua da Alegria n. 5OFFKMi DE OURIVES

DEJoaquim Moreira da Silva Júnior

Executa-se com a maior perfeição qual-quer trabalho de ourives e gravador.Grava se em todos os metaes.

PREÇOS SEM COMPETÊNCIACompra se ouro, prata e pedras pre-

ciosas.Rua das Larang -iras n. 2 .

Dr. Octayio de FreitasMEDICO

Mudou seu consultório e residênciapara a rua do Hospiceo n. 3,onde dá con-sultas de 1 ás 3 horas da tarde e recebechamados por escripto a qualquer hora.

especialidades : .Moléstias do pulmãoe do coração. Encarrega-se de analyseschimicas e microscópicas de urina e de hora.outros liqnidos orgânicos. Telephone 430.

Calçado econômico para menfnos.Tem grande variedade o Pé Chinez.

Cabugá, 1, A

Dr. Ascanio PeixotoMEDICO E CIRURGIÃO

Oedica-se particularmente a moléstiasde mulheres e pratica com perfeição asoperações sem dôr pele methodo de Re-cfns.

Residência e consnltorio á rua do Li-vramento n. 31. Consultas das 12 ás 5horas da tarde.

_EwíE_B_DiaODR. AMARO WANDERLEY

Consultório—Rna do Bom Jesus n. 23,l.o andar.

Consultas—de meio dia ás duas horasda tarde,

Residência—Rua do Pires n. 95.

Dr. BerardoOccnlista do hospital Pedro II.—Mu-

dou o sen consnltorio para o n. 23 damesma rua do Bom-Jesus, 1.» andar.Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.

Residência—rua Real da Torre—Mag-dalena.

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Dr. Arthur CavalcantiMEDICO, OPERADOR E PARTEIRO

Tem sua residência e seu consnltoriona rua Barão da Victoria n. 56,1.° andar,onde dá consultas de 12 ás 2 horas datarde, e attende a chamados a qualquer

As respectivas aulas que ficam acargo do dr.Francisco Alexandrino,sócio no estabelecimento, funccio-narão das 6 ás 10 horas da noite.O

director,Arlindo Alberto de Lima.

—M____i^»_yi__——Revolta

Tendo o proprietário do Grande HotelCommercial resolvido do 1* de outubroem diante fazer grande redacção aos pre-ços, quer assignatüras, quer avulsoschama attenção do pnblico para uma vi-sita ao grande hotel,o primeiro no nortedo Brazil,* girantindo fazer menor pre-cr» do qne outra qualquer casa do mes-mo gênero.

a»nu como dispõe de nm pessoal aptopara bem servir aquelles que lhe der apreferencia.

Passar bem e barato é só oo Commer-ciai.

Recife, 29 de setembro de 1901.RUA LARGA X. 29 —31 33

EDITAESAlfândega de Pernambuco 3

edital x. 22Por ordem da in-pectoria desta repar-

tiçío se faz publico para conhecimentodos interessados que foram descarrega-dos para a mesma com signaes de ava-ria e falta dos voiumes abaixo declara-dos devendo sens donos on consignata-rios apresentarem-se no praso de oitodias para providenciarem a respeito.

Tapor inglez Seholar, entrado de Li-verpool em 21 de janeiro corrente.

Manifesto n. 25.— Marca R. & A.—umacaixa n. 30 avariada, e uma dita da més-ma marca n. 10, com falta.

Marc - Madeira — um barril, n. 118,idem.

Vapor allemão Maceió entrado de Ham-burgo em 26 de janeiro corrente.

Manifesto n. 32.— tres caixas, sem mar-ca e sem números con falta.

Alf-indeg. de Pernambuco em 2& de ja-neiro de 1902.

ü chefe,Luiz F. Codeceira.

érzmhW _C".yrwjj-E»Companhia do Bebedbe

Avisa-se aos srs. concessionários depeunas a*agua que c preço a vigorar nopróximo mez ae fevcieiro será de 55877para o mínimo do consumo e de 391 pormetro cúbico excedente, visto como ataxa média do cambio * 90 dias de vistaneste mez foi de 12 •/« por 1^000 confor-me certificou a junta dos corretores.

Llub Recieativ JuvenilNós abaixo assignados, dnrectores do

mez de fevereiro, pedimos a tados ossócios a comparecerem na iíéde sedaidas 8 ás 10 horas da noite, afim deapossarem-se dos ingressos.que ió serãoconferidos aquelles que já tiverem pagoo mez de janeiro.

Prevenimos também que, sem o ditoingresso não poderão comparecer nareunião familiar do dia 1 de fevereiro.

Os directores,H. 'Vianna..J. OUveim.

Page 3: PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 29 de Janeiro de 1902 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00023.pdf · «Esta visita- .aos logares de outro tempo pa-_-cia-me um so.nho. Não

.*>>"

3C Fròvincla-Quarta-feira. 29 de Janeiro 3_\ r*«g»f»»»~~__

Li-gião de Soccorros Mútuos dusOfficiaes da Guaida Nacional

ASSEMBLÉA. GERAIa_Terceira convoeaçao

De ordem da directoria convido aosassociados a comparecerem em nossasede na quinta feira, 30 do corrente, ás6 e meia da tarde, para ter logar a ulti-ma discussão dos estatutos,.funccionarâcom o numero que comparecer, art. 71parsgrapho único.

Secretaria, 28 de janeiro de 1902.Capitão Francisco de Assis Ferreira Ma

galhães,l.o secretario.

Lyceu de Artes e OfficiosDe ordem do sr. director, faço sciente

aos interessados que, a partir desta dataacham-se abertas neste estabelecimentoas matrículas para as segnintes matérias:primeiras lettras (para adultos e creau-ças de ambos os sexos), portuguez, fran-cez, arithmetica, álgebra, geometria, de-senho linear, desenho de figuras e orna-tos, musica e escripturação mercantil.

O candidato á matricula do curso su-perior deverá apresentar nesta secretariaum requerimento ao director, acpmpa-nhado de um certificado, primário quan-do quizer matricular se em portuguez, edesta matérias quando desejar cursar asoutras cadeiras. .

Secretaria do Lycen de Artes e Officios,em 15 de janeiro de 1902.

O secretario,Thomaz Ferreira de Aquino.

Hospital Pedro IIO dr. director do serviço sanitário de

clara ás pessoas interessadas que as ma-tricnlas das aulas de obstetrícia e enfer-mejros acham-se abertas durante o mezde fevereiro, podendo os candidatos apre-sentarem o seus requerimentos nos diasúteis das 9 ás 11 horas da manhã.

Hospital Pedro II, em 22 de janeiro de1902- t- ,;• ^W. Macedo,

Amanuense.

Glub Internacional do RecifeDe ordem do sr. presidente peço aos

srs. sócios que ainda não receberam seusconvites para o bsile carnavalesco, a fineza de procural-os na sede do club, das7 ás 9 horas da noite.

Recife, 15 de janeiro de 1902.:* João Pessoa,

2.° secretario.

Ranço PopularASSEMBLÉA. GERAL EXTRAORDINÁRIA.

Tendo a commissão nomeada para ex-aminar o activo e passivo deste Banco,terminado seus trabalhos couvida se ossrs. accionistas para, em assembléa ge-ral extraordinária, que terá logar ás 12horas do dia 30 do corrente mez, em suasede á rua do Cpmmercio n. 7, tomaremconhecimento do relatório da mesmacommissão e resolver sobre o mais quefôr necessário aos interesses do Banco.

Ficam suspensas as transferencias deacçoes.

Recife. 25 de janeiro de 1902.(Assignado) . ¦ .

O director secretario interino,Augusto de Oliveira Maia.

Banco de PernambucoDe ordem da directoria convido aquel-

les srs accionistas que ainda não effe-ctuaram a entrada de suas acçoes, a fa-zerem n'o no praso 4e 30 dias, contadosde 20 do corrente, com a multa de 1 °/0

estabelecida para tal caso na primeiraparte do art. 7.° dos estatutos do Banco.

Recife, 25; de janeiro de 1902.'_.. F. Pereira de Carvalho,

Director-secretario»

Escola PropagadoraDe ordem do sr. dr. director e de ac-

cordo com o.regulamento estão abertasaté o dia 15 de; fevereiro as matrículasdesta escola. Das 6 ás 8 horas da noitedas segundas, quartas e sextas feiras en-contrar-se-á na secretaria, á praça Ma-ciei Pinheiro n. 22, 1.° andar, com quemtratar a respeito.

Secretaria da Escola Propagadora, 18de janeiro de 19W2.

O 1.° secretario,Ldodoldo Pires, Ferreira.

LliLiLeilão

Da armação envernisada e envidraça-da da importante mercearia á rua doRangel n. 1, louças, vidros e diversos ge-neros.

Sabbado, 1 de fevereiroA'S 11 HORAS

Na rua do Rangel n. 1O agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão da referida armação e mercadoriasdescriptas.

Gai «»nte se a casa livre e desembaraça-da de impostos e quelquer ônus ao com-prador da armação. ^^^___

LeilãoDe 11 peças de cassineta preta, parte

da caixa marca O. D. & C. n. 1309, vindapelov«»pòr húngaro AnnaGoich, entradoem 21 de dezembro p passado.Ouinta-feirá, 30 do corrente

A'S 11 HORASNo armazém árua Marquez de

Olinda n. 33O agente Gusmão, autorisauo, fará lei-

lão da referida cassineta por conta e ris-co de quem pertencer.

Leilão

AGENTE PESTANALeilão

De 43 caixas, contendo castanhas por-tuguezas, sendo 16 marca B e 27 marcA, desembarcadas rios vapores Tucumane Trier, em suas ultimas viagens a esteporto.Quarta-feira, 29 do corrente

AO MEIO DIAEm frente á poria d'Alfândega

O ««gente Pestana venderá por contae risco de quem pertencer as caixas comcastanhas portuguezas, acima mencio-nadas.

AGENTE BURLAMAQUIIo LEILÃO

Quarta-feira, 29 do correnteA'S 11 HORAS

Rua da Imperatriz n. 11De uma boa armaçãoO agente acima, por mandado do dr.

juiz do eivei, a reqaerimento da inventa-riante dos bens deixados por Lino Fran-cisco dí>s Chagas, venderá em leilão aocorrer do martello. uma armação, fitei-ros etc, envernisrdos, candieii os e maisutencilios existente no armazém á rua daImperatriz n. 11 e garante-se a chave dacasa a quem comprar a armação.

Em continuaçãoVenderá o mesmo agente diversos mo-

veis taes como cadeiras, bancas, toiletts,lavatorios mesas, guarda-comidas, apa-radores e muitos outros objectos que es-tarão expostos."Venderá também um grande sortirnen-to de caixas vazias ara calçados.

Rua da Imperatriz n. 11

COMMERCIOOSA 28

HERCÀD0 DE CAMBIOO mercado abrio a 11 Va subindo para 11 ?/«

e 11 5/«, fechando ali °/ls em po. i§ao frouxa.Lettras foram vendidas a 11 5/8.

BOLSA DE PERNAMBUCOeOTAÇÕES DA JUNTA DOS CORBJBTORJCS

Dia 28Acçoes do banco do Recife do valor realisa-

do de 1(05000 a 85^000.Cambio sobre Landres a 90 d/v a 11 9/,6 e...

11 Vg d- por 1#0OO do banco.Cambio sobre Pariz a vista a 840 e 838 réis o

franco do banco.Na bolsa venderam-se:50 Acçoes do banco do Recife.

Preèidente—Manoel êronealves ia Silva Pinto.Secretario -Eduardo T)ubéux.

MERCADO DE GEKEROS-Para o agricultor por 15 kilo*

2fi700:a 3/fSOOf **

1A700 a2S4O0 a1£800 a

o &

1fl-200 a£900 a

l|800

fiOOO1£4001£350t/>:-íuü15000

Da lythographia sita á rua Marquez deOlinda n. 10, constando de 4 prensas,sendo 2 de manivela e 2 de raio, 218 pe-dras e grande quantidade de pedaçosidem, armários e outros objectos.

Sexta-feira, 31 do correnteA'S llriüKAS

Na rua Mafquezde Olinda n. 10O agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão da mencionada lytnographia em umou mais lotes á vontade dos comprado-res.

Leilão adiadoDe vários moveis e mercadorias

A SABER l .üma importante mobilia de lacarandâ

obra de Spiler com 18 cadeiras de guar-nição 4 de braços, 1 sofá e 2 consoloscom pedra. 2 lindas cadeiras para ora-ção, carteiras para escriptorio, 1 excellente mesa elástica oval com 5 taboas, 6cadeiras de junco, 1 berço, cama de fer-ro para casal quasi nova, camas para me-nino, 2 peças de panno para sobretudo,1 banca de cabeceira de cama com pe-dra, 1 piano forte, 2 dunquerques compedra de cor e espelho, 1 guarda-comi-da, bancas com gavetas, 1 importantegraphophone com cylindros, 1 impor-tante apparelho com 30 kilos de carbu-reto com todos os pertences para luzace-tylene, lavatorios, jarros, porta-chapeos,alcatifas, relógios de pareue, 1 lustre decrystal com 2 braços, 1 guarda-louçaallemão com espelho, 1 balança decimalforça de 200 kilos, varias camas para ca-sal e solteiro, 1 clavinote com baionetaespada, sanefas de junco apparelhos paraalmoço e jantar, copos, cálices, colhe-xes. talheres, caixas com papel, cortesde casimira, candieiros, escarradeirasde porcelana, leques, 1 grande facturade mascaras, 1 prensa, quadros, colchaspara camas, toalhas e outros muitos mo--veis e mercadorias.

Quinta-feira, 30 do corrente.ArS 11 UuRAS

W> armazém árua Marquez de Olin-da n. 33

O i gente Gusmão autorisado, fará lei-lão dos referidos moveis e mercadorias.

iSSUCARUsinas.Cry3talisados —.' i.. ¦Demeráras... (96 gr.BrancosSumenosMascavadosBrutos seccosBrutos melado?Retames.....;

Algodão—A 10g300 nominal.ÁLCOOL—De 38 graus & ô320 e de 40 grau»a04OO. . „ .,Aguardente—Cota-se para o agricultor de_1S0 a #2*20 a canada conforme> grau.

Borracha—De mangabeira 16800 a 20500, okilo.

Bàgas de mamona—2^150 por 15 kilos.Caroços de algodão—A 0720.1Couros espichados—10000 nominal.Couros salgados—A lflOCO.Couros verde»—Cota-se a 0580 o kilo.Favas—Não constou negocio.Feijão mulatinho—Cota-se a 160000.Farinha de mandioca—De 30800 a 40000

conforme a qualidade-Milho—Perfeito de 85 a «0 réis o kilo.Mel-A 200000 a pipa.Pelles de cabra—Primeira sorte 250J5UW,

refugo a 500000 e cabrito a 100000 o cento.Pbllbs de carneiro—Primeira sorte a.... • •

1000000, refugo a 40JIQO0 e cordeirinhos a..100000 o cento. m m

Sola—7,8000 e 9ÜO00 conforme a aualidade.

MERCADO DE S. J08EPREÇOS DO DIA

Carne verde de lgOOO a 400 réis.Suínos de 1#Í00 a 10000.Carneiros de 10600 a ifi400.Farinha de mandioca de 330 a 400 réis.Milho de 500 a 600 réis.Feijão de 10500 a 10600.

CONSUMOM8BCADORIAS DESPACHADAS KM 10 08

JANEIRO DE 1902H. Perman 30 rolumes com 2363 kilos de

Flandres em obras etc.A. P. da Silva & C. 100 volumes com 8414 ki-

los de barras de ferro. 2 ditos com 318 kilos dejunco em palhinha, 20 ditos com 42-Í6 kilos deóleo de linhaça, 402 ditos com.15949 küos dearame e grampos, 1 dito com 170 kilos de fer-ragens, 2 ditos com 89 kilos de estanho e co-bre em obras.

Silva Marques & C. 1 volume com 9 kilos demolho temperado, 25 ditos com 525 kilos dewichy.

F. Pracle & C. 5 volumes com 302 kilos deferragens e machinas.

M. Carneira & C. 30 volumes com 7390 kilosde carvão animal.

A. de Carvalho Sc CS volumes com 01 kilose 6t0 grammas de amarras de fer o, 5 ditoscom 278 kilos e 800 graramas de óleo de linha-ça, 10 ditos com.610 kilos de chumbo em rolos,

dito com 37 kilos de espoletas, 5 ditos com264 kilos e 500 grammas de zareão.

J T. de Mello 3 volumes com 442 kilos deobras de vidro.

F. Rodrigues & C. 7 volumes com 8942 kilosde papel de embrulho.

P. Carneiro & C 587 volumes com 50.003 ki-los fiè xarque.

Pholman & C. 1 volume com 68 kilos de foi-etas.

Lemos & C. 30 volumes com 2054 kilos detoucinho, 12 ditos com 930 küos de herva doce.

Rodrigues Lima & C. 3 volumes com 792 ki-los de te-, idos de algodão, 1 dito com 235 kilosde tecidos de lã, 1 dito cr>m 131 kilos de chalésde algodão, 3 ditoscr-m 678 kilos de tecidos dealgodão, 1 dito com 20J kilos de tecidos de lã,

ditos com 559 kilos de. tecidos de algodão.Reverendissimo Frei Florerrino 4 volumes

com 359 kitos ds velas de cera, 1 dito com 12kilos de incenso.

A. M. de Oliveira 55 volumes com 524o kilosde vinho.

F. D Fernandes 3 volumes com 958 kilos decamas de ferro etc.

Martins & Rodrigues 5 volumes com 934 ki-los de tecidos de algodão.

Fonseca Irmãos & C. 500volumes com 113835kilos de breu.

Martins & Rodrigues 1 volume com 1/1 kilosde tecidos de algodão.

Diário de Pernambuco 1 volume com 2469kilos de papel.

A. de Britto & C. 4 volumes com 9o2 kilos detecidos.

N. Pedrosa & C. 9 volumes com 428 kilos depalilos de madeira, 15 ditos com 2142 kilos decofftmc,

V. Ramos 30 volumes com 660 kilos de alho,1 dito com 11S kilos de vinho, 2 ditos com 182kilos de água mineral.

M L. S. Carvalho 10 volumes com 29o kilosde cognac, 2 dites com 132 kilos de legumes,50 ditos com lcSOO kilos de batatas.

M. Fonte _ C. 5 volumes com 284 kilos de

M J. Campos 3 volumes com 11S kilos deraizes medicinaes, 5 volumes com 1250 kilos

" A. .M. Sobrinho 1 volume com 36 kdos Jfmármore polido, à dito com 175 kilos de cadei-s rade madeira.

A. Lima & C 111 volumes com 9SS0 kilos depapel de impressão.

Silva Guimarães & C. 939 volumes com 119270kilos dfi X—ir_ru.fi

Prealle & C. 1 volume com 365 kilos de piano6 cscIgífs

Silva Maia & Bastos 222 volumes com 20904ki os de *arqne.

J. F. de Almeida 31 volumes com 2179 kilosde manteiga.

L. Amorim Silva & C. 30 volumes com 1710kilos de vinho, 4 ditos com 590 kilos de folhasde cobre.

J. F. de Almeida 100 volumes ,com 360 kilosde batatas.

Amorim Fernandes & C. 40 volumes com6062 kilos de louça. 1 dito com 75 kilos de re-wòlvers a flores artificiaes.

Lemos & C. 56 volumes com 2428 kilos defruetas.

Viuva F. A. P. Pinto 1 volume com 209 kilosde*i»apellixa.

A. D. Lima & D. 1 volume com 54 kilos deperfumaria.

A. Costa 1 volume com 850 kilos de uma em-fa _lT*c s c ã o

Ô superintendente W. Telegraph 1 volumecom 119 kilos de arame em obras.

J. A. da Silva Santos 34 volumes com lSbokilos de canhamo. tecido. /

EXPORTAÇÃO25 DE JANEIRO DE 1902

ExteriorNo vapor allemão Belgrano, -para Lisboa,

carregou : J. F. Almeida, 1 barrica com bükilos de café. ,,_ . .

Para N. Tork : lona & Krause, oo fardos com6318 kilos de pelles.

Para Lisboa : J. F. Almeida, 1 barrica com60 kilos de café. _'_

Para Hamburgo: L. Brothers, 11 saccoscom 950 kilos de café. -V.r- „, . .

Para Lisboa : Amorim Sc Cardoso, 3/s de barrricas com 105 kilos de assucar branco e d/2 di-tas com 180 kilos de assucar refinada.

No vapor inglez Bcllanoche, para E Unidos,carregaram: J.J.Monteiro & C 086 saccoscom 43950 kilos de. assucar mascavado e 40oditos com 30375 kilos de assucar mascavado.

Para N. York : J. von Sohnsten, 300 saccoscora 21600 kilos de assucar mascavado. 2U\TJditos com 144000 kilos de assucar mascavadoe 1000 ditos com 75000 kilos de assucar masca-T*ParA

E. Unidos : C. A. Cascão, 540 saccoscom 40500 kilos de assucar mascavado.

Para E. Unidos : L. Brothers, 4o fardos com70442 kilos de pelles.

No vapor inglez Scholar. para E. Unidos,carregaram : P- Pinto & C, 2o pipas com13250 litros de álcool. ¦

^. j„„i„wiPara Liverpool : Neesen & C. 40 fardos .com

6954 kilos de resíduos de algodão e 277 ditoscom 55759 kilos de algodão. J von Sohonsten1007 saccos com 81783 kilos de algodão e 10osaccos com 7875 kilos de olgodao.T D. Evans1266 saccos com 89244 kilos de caroços de ai-g°No°vapor allemão Crefeld, para Antuérpia,carregaram : Neesen & C. 688. saccos com51600 kilos de bagos dr> m»mona.

No patacho inglez Rhoda. p-«r*£ *•«¦•¦••regou: C. I. Pernambucana. 8UU60000 kilos de assucar demera™.

No vapor inglez Sellasia, para Nnva \ork.carregaram : H* Froster * C. 60*• a>_og*

£u,450000 kiloi de assucar mascavado, 3600" me-oo« com 450000 k> os de assucar mascavado,6000 saccos com 454000 kilos de assucar mas-cTacioe 2000 saccos com 15000 kilos de assu

^virringlez Rushoiw. para Liverpool.ca?règaram:JgH. B. &-C., 100"'«.lo^orn17718 kilos de afgodão, 300 ditos com 53153 ki-los de algodão. bOO ditos com 53153 kilos deaSodão e 300 ditos rom 53153 kilos de algodão

No vapor inglez, Clyde, para Southampton,o."rregaram : C D. Clunie, 11kilos de parasitas. Interior

PÜHT0 DO RECiFSMOVIMENTO DO DIa Sb DE JANEIRO

EntradasPelotas e escala—'20 dias, vapor nacional Ifa-

tiaifa. de 407 toneladas, commant.ante W.Pickerins, equipagem 28, carga vários gene-ros; a Jo"sé Ignacio Guedes Pereira.

Pará 5 V* dias, vapor nacional Grarn Pará, de1003 toneladas, commandante Antônio Costaequipagem 33, carga vários gêneros; a Amo-rim Fernanpes & C.

Rio de Janeiro e e cala—9 dias, vapor nacio-nal íris de 887 toneladas, commandante Ma-rio Silveira equipagem 50, carga vários ge-neros ; a Pereira Carneiro & C.

Buenos-Aires fi escala—II dias, vapor francezMedoc, de 20S6 toneladas, commandante A.Martins, equipagem 50,carga vários gêneros;a Sampaio Ferraz.

SahidaAppladon— Lugar inglez Bamona, comman-

dante Olsen, carga vários gêneros.

Coupnlüa de Seguros Marítimos e Terrestresgi^DERflMiSADQRA

Rua do Bom Jesus n.^33ESTABELECIDA NA CIDADE DO RECIFE EM 1855

Estado financeiro sm 31 ds dezembro de 1900Capital de responsabili-dade ?'•••

Capital realisadoPrêmios obtidosSinistros pagos

1.000:000(5000300:000£000

5.298:566<?4492.954:067^1661.141:000,5000Dividendos distribuídos

A DIRECTORIA.Francisco Angnsío Pacheco.Hermenegildo da Silva Loyo.A Ifredo Flnvinn.fi de Barros

§_ _ti__k

FÚNEBRES

t

cjí com

JftffâÈTÍSGr* v r.v;.-.'.>í*>" -Henrique cis Moraes Campello e

CastroSÉTIMO DIA

Modesto de Moraes Pinheiro esua familia convidam sens paren-tes e amigos para assistirem ásmissss, que mandam celebrar, sexta-feira; 31 do corrente, és 8 boras

da manhã, na igreja do Espirito Santo,pelo eíernn repouso de Hanriqua deMoraes Campello e Castro, sétimo diado seu passamento. Desde já se confes-sam gratos

Henrique de M< raes Campello eCastro

SÉTIMO 'HAManoel Pereira de Moraes Vas-

.._JL_coneellos e sua familia conyidam"}* seus parentes e amigos para assis-

r tirem ás missas, aue mandam ceie-brar, sextp-feira, 31 do corrente, ás

9 horas da manha, na cppella do enge-r.h.. Lâgóa Sècçu tnáruop.o <íe N.iza. < :.h,

po- n^m¦¦¦• '3c Henriqucde Moraes Cam-pello a Crstrp, seunio dia do seu pas-s- m^ntiv Pi'-**m desde já penhorados aosque assistirem a este acto de religião e

• U.Aé

caixas com 550

No vapor nacional Una, para Aracaty. car-M. & Pereira 1 caixa com 168 kilos

20 barris

5 saccos com

regaram .de tecidos de algodão^

Para n Ceará : L. Barbosa cfc t.con!"«O Utros de vinagre e 10 ditos com 80

ipara MÓSsàró : R. Lima & C. 4 fardos com280 kilos de tecidos de algodão

Para Macau : P. Alves & C,^aT-ÍSS? M.^irmãos 1 fardo com

mtvoMSãli Marajó, para Pará, carre-garam : G. & Valente, 300 saesos com 18C00kÍ1p°aSrado

cíará: C. Filho & C, 50/4 30/, e 30barricas com 6700 kilos de assucar refinado.

Para o Pará: P. Pinto & C, 5 pipas com3100 litros de álcool. _„

Para o Pará : H. 3. Loyo & C Wfe^kBm; dp barricas e 200 saccos com 64030 kilosKsuca^branco. M. F. Leite & C. 80 saccoscom'3750 kilos de assucarbranco e 60 bois.

Para o Ceará : Amorim & Cardsso, 50 saccoscom 60000 kilos de assucar branco.

Para o Pará : A. & Cardoso, 50/2. oo/4 de bar-ricas e 390 saccos com 36630 kilos de assucarbranco G Braga & C, 6 volumes corn elixirSfcinaT. H.f loyo & C, «0/s ejjdebar-ricas com 16100 kilos de assucar branco.A. Sil-va & C, 20/2 e 20 /4 de barricas com 28i0 kilosde a«sucar branco. c

No vapor nacional Capibaribe. V*™ tantos.carregaram : C Rocha & C 8n <^x»scon,1280 litros de vinho de caju e 1 ancora com 4olitros de vinho de genipapo.

Nò vapor nacional Brazil, para Manrms £>r-reoaram : Azevedo & C. 1 pacote com 1o000 ei-

eapra°raoPará: C. Oliveira. 150 gallinhas. F.F Victor, 100 pacotes com 800 kilos de doce.

Para Manaus : A. Ferreira, 2o saccos com1500 kilos de milho, 33 pacotes com 320 kilo?r\a doC6

Para Manaus : C. Felinto, 1 volume comkÍpfraeoPaqráe:taM. Caetano: 40 pacotes com320 kilos de doce e 40 saccos com 4000 cocos.Rodrigues & C, 35 pacotes com 280 latas dedNO

vapor nacional S. Salvador, para o Rio.carreearam : L. A. Silva, 40 pipas com 21400mrofdeaTcõoleoS ditas com 16700 litros de8gParraeateVic,oria

: M. M? Nova, 200 saccoscom 12C00 kilos de assucar bruto.

Para o Rio : M. S. Leite & C, lOOO saccoscom 60000 kilos de assucar mascavado.

Para a Bahia: Azeredo & C.,1 caixa com

^«a^Rio : P. Pinto & C 50 P-pascom26500 litros de aguardente, 2o ditas; com ldioulitros de álcool e 10 ditas com o3í.O litros de

No vapor nacional Rio Formoso, para o Rio,carreearam : L. A. Silva, 40 pipas com 21400litros de álcool e 35 pipas com 16700 litros deaguardente. A. Silva & C.,200 saccos com17527 kilos de algodão e 400 ditos coro 400 sac-cos com 80400 kilos de algodão. P. Pinto \ U.80 pipas com 15900 litros de aguardente e 20ditas com 10600 litros de aguardente.

Na barcaça Vat-vem, para Marjau, carrega-ram : G. & Valente, 500 saccos com 21000 kilos^pírà^Natal:

S. Araújo & C, 100 caixas com22'iO kilos de sabão. „ „ ¦

Para Macau : M. Santos & C, 2 fardos com130 kilos de tecidos de algodão.

Para Natal : L, Barbosa &. C, /0 kiles depelles de tecidos de estopa. ¦'*,-* '•_

P»ra Macau : G. Cunha & C. 3 fardos com160 kilos de tecidos «le algodão e oO saccoscom 2106 kilos de farinha.

Na barcaça Argentina para o Natal, carrega-ram : A. Fernandes &C, 300 saccos com 12600kilos ie farinbâ

~G. M. Irmãos & C, 100 saccoscom 6000 kilos de café^

AilREGADAÇOESFEDERAES, ESTADOAES E MUN1C1PAES

A.LFANOEGADia _ - *>7 1.130.916Ó977_!a*28?.:.... 38.874*824

Total....; 1.169.7915801

RSCEBEDOIX1A DO TSTADGHenda geral

Dia 2 a 27Dia 28.

Direitos de importação...nireitos de exportação..

Total

Tenente coronel JoãoCunha

TRIGESIMO DIA

tA

viuva e irmãos do fallecido te-nente-coronel João Francisco daCunha convidam a todos os seusparentes e amigos para assistiremás missas, que por alma do dito fi-

nado, mandam resar na matriz de Afo-gados, amanhã (30), ás 7 e meia horas damanhã, trigesirno dia do seu passamen-10, e desde já confessam-se eternamentegratos a todos que comparecerem a este«cto de religião

Alberto Velloso da Silveira Rocha

+f

t

Alfredo Ernesto de Seixas, pro-fundamente penalisado pela mortedo seu nunca esquecido amigo ecollega Alberto Yelloso da Sirrei

3 ra Rocha, manda celebrar umamissa, por seu eterno descanço, no dia1.° de fevereiro, ás 7 horas da manhã, naigreja da Soledade, agradecendo as pessoas que comparecerem a este acto dereligião e caridade.

Alfredo Ribeiro Camposcellos

SÉTIMO DIA.Leoncio Campos Júnior e seus ir-

mãos, Manoel Augusto da Cunha,Antônio Venancio d. Silveira, Ame-rico Bezerra Montenegro e dr. JoséAntônio de Almeida Cunha, man-

dam celebrar missas pelo descanço éter-no de sen in^quecivel irmão, cunhado ea.tbti' i'-- Alfredo Ribeiro Campos de"V-ssconceilcsí. exta feira, 31 do c< rren-k-, ¦•- 7-. ¦¦¦¦¦¦•:> ,;oias da matthã, na igreyri •jViji.v.5 espirito Santo e na capella.:« S. .)-. è, em Olinda. Agradecem dea utf-, àb a todos os parentes e amigosque comparecerem a esse acto de reli-giãn v caridade. __________i

Graldino Borges de Souza RamosTERCEIRO ANNIVERSARIO

Maria Rosa de Souza Ramos em11 _A_.oomhlenaoraçãd ao terceiro anni

|jVersariodofnlleei—lento de seu pre-'('. sado e nunca esquecido esposo

1 Galdino Borges de Souza Ramosmanda celebrar üma missa, pela sua_querida alma, na igreja do Paraizo, ás 7 ho-ras da manhã, no dia 1 ode fevereiro.fi-cando mui gratn, a todos que fizerem ocaridoso obséquio de assistirem este actode religião e caridade.

Sétimo diaManoel Correia de Araújo agrade

ce a todos os amigos que se digna-ram acompanhar os re tos mortaesde sua nunca esquecida esposa, áultima morada, e de novo convida

mesmos e a seus collegas e amigospara assistirem á missa do sétimo dia,na matriz de Santo Antônio, ás 8 horasda manhã, quinta-feira próxima.

Geíim Coelho de Serpa BrandãoTRIGESIMO DIA

Os filhos, genros, netos, cunhado_jL,_e sobrir-hos convidam a todos os"j

parentes e amigos a assistirem ás,? missas, qne mandam celebrar na1 ig~cja de S. Francisco, desta cida-

de, ás 8 horas da rnsnhã de quinta-feira,30 do corrente, por alma de seu nuncapsquecido pae, sogro, avô, cunhado e tioG-elim Coelho de Sezpa Brandão.Agradecem antecipadamente a todos quese dignarem comparecer a esse acto dereligião e caridade

§aos

t094.951^158

23.126571010.l0òô66S

623.18?é53oHecife Brayndgi

de papel de impressão.E. do Gaz 1 volume com 16 kilos de bicos e

peças de luz. .„ , ., .A. da C. Almeida 1 dito com 10 kilos de per-

tences e um telephone.A. Branco 2 volumes com 138 kilos de esta-

nho em obras, 1 dito com 53 kilos de masca-ras de tecidos.

R. Brothers 13 volumes com 7o6 kilo» de tu-bos de ferro. „0«c-a 1 -

Seixas Irmãos 4707 volumes com 232bol Kl-los de bacalháo.

F. Paolo & C. 1 volume com 184 kilos de te-cidos,! dito com 40 küos de tecidos em obras,

G. de Mattos Irmãos & C. 10 volumes com600 kilos de chumbo em lençol.

Guimarães fc Valenta 300 Tolumes com 26000kdos de cimento.

Vieira & C. 4 volumes eom 236 kilos de po-tassa, 5 volumes com 462 kilos de vinho.

A. M. da-Silva 1 volume com 20 kilos de man-teiga. 50 ditos com 1510 kilos de vinho.

L. Araújo'& C. 100 volumes com 5300 kilosdft cãl>

J. da C. Gusmão 3 volumes com 270 kilos deestanho em obras.

H. Hartman 1 volume com 62 kilos de es-tampas.

A. Silva & C. 50 volumes com 10904 kilos cIpbreu. 200 ditos com 22000 kilos de cimento. 300ditos com 9390 kilos de barFas de ferro, 390 di •tos com 15006 üilos de grampos, 2 ditos com331 kilos de fei ragens, 1 dito com 653 kilos deobras de feiro. 49"ditos com 1176 kilos de pásde ferro, 3 ditos com 631 kilos de cordoalha.

Dia 2 a 27..Dia 28

Total.

4.0745665395&-U

4:1145465

PREFEITURA MUNICIPALDia 1 a 2i

' -5.£87-796Dia25 2 2.,iiw2o

Totá- 87 55-2.;521

30TÂS HARiTl-úASVAPORES ESPERADOS

Mez de JaneiroThames, da Europa, a 30.Amazonas, du sul, a 30.Fortaleza, do snl. a3i.Reeífe, do sul, a 31.

Mez de FevereiroLiguria, do sul, ai.Alagoas, do norte, a 1.Desterro, do sul. a 3.Concórdia, da Europa, a 3.

VAPORES A SAHIRMez de Janeiro

Liverpoul e esc, Scholar. u 29, ás 4 horas.Bordeaux e esc, Medoc, a 29, ás 4 hor-s.B. Asres e escala Thames. a 30, ás 12 horas.Aracaju e esc, S. Francisco, a 30, ás 4 horas.

Mez de FevereiroLiverpool e esc. Liguria. a I, ás 12 horas.Rio e esc, Alagoas, a.l; ás 4 liora.^,Manaus e esc, Desterro, a 3. á? 4 horas.Santos e esc. Concórdia, a 4, áá 4 horas.

_lajcr Júlio t_esar FaalcãoA irmaodade de Nossa Senhor:'

do Livramento da Várzea mandacelebrar em sua igreja, pelas 8 ho-ras da manhã do dia 30 do corrente, uma missa, pela alma de seu ir-

mão bemfeitor major Júlio César Fal-cã „j)ara assistil-a convida aos parentese amigos do illustre finado, antecipandoa todos que comparecerem a esse acto dereligião e de eterna gratidão.

Várzea, 27-1—1902.Pelo -ec*retário,

L. F. de Carvalho.

Dr. Hermelindo Acciuly de BarrosPimentel

PRIMEIRO ANNIVERSARIOArhtivies de Barrus Piiuentel con-

nalaáyida a seus parentes e amigos para" assistirem á missa, que por alma de'?. seu pranteadoe extremosopae Her

v melindo A. de Barres Pimentel,manda resar na matriz de Santo Antônio,ás 8 horas du manhã do dia 29 do cor-rente, primeiro anniversario do seu fal-lecímento. A todos hypotheca sua eternagratidão. ___"¦______¦__¦

Desembarg auor Caaoliclo AlvesMachado

SÉTIMO ÔIAD. Guilhermina Msciel^Machndo,

_Viüva do desembargador CândidoAlves Machado, agradece as pes-soas que compareceram ao seu en-terramento e convida aos seus pa-

rentes e amigos para assistirem ás mis-s.<s d.o sétimo õíh, que serão resadas noconvento de S. Francisco, ás 8 boras damanhã do dia 29 do corrente mez, quarta-feira.moWSaoWkWoWomaWbWjLooWaWÊÊÊawwomÊm

Bernaraino Palmeira dos SantosTRIGESIMO DIA

M -riu Fei reira dos Santos, Leo-nor Ferreira dos Santos, FlorindaFerreira Baibosa, Anna Julia Bar-bosa Lopes e Manoel Alves Lopes,

9 mandam resar missas, às 7 e meiae 8 horas d-.i manhã do dia 30 do corren-

te, na capella de Santo Amaro das Sali-nas, por alma de seu marido, pae. genroe cunhado Bernardino Palmeira dosSantos, trigesirno dia do s*. u fallecimen-to, para assistirem a esse acto dereligiãoecaridade convidam aos seus amigos e parentes e do finado, pelo que ficam gratoseternamente. _

Conego José Antunes de oliveiraTRIGESIMO DIA

tjoão

Raymundo do Amaral, aindaprofundamente sentido pela mortedo seu presado e inolvidavel padri-nho conego José Antunes de Oli-veira, convida os amigos do falle-

cido, para assistirem ás missas do trige-siruo uia òo seu fatllecimento, ás 7 e meiahoras da manhã, no dia 29 do corrente,na Ordem Terceira de S. Francisso, desta cidade. Confessando se eternamenteagradecido a este acto de religião.

MARÍTIMOSCOMPANHIA NACIONAL BE Ml-

SÁGAO COSTEIRAO VAPOR

ITáTIAYAE' esperado d > snl até o dia 27 do cor-

rente e seguirá depois de pequena de-mora para Porto-Alegre e escalas.

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

Para carga, valores e encommendasIrata-se com o agente

José ignacio Guedes Pereir?íí. 16--RU3 do Cominercio—lí. 16

PRIMEIRO ANDAR

COMPANHIA P^^ÜCANADE

NAVEGAÇÃOPortos do sal

DIRECTO A SANTOSO PAQUETE

CAPIBARIBECommandante Castello

Segue nestes dias.Recebe carga, encommendas e dinhei-

ro á frete, até ás 12 horas da manhã dodia da partida.

Portos do sulMACEIÓ', PENEDO, VILLA-NOVA, ARA-

CAJU' E BAHIAO PAQUETE

S FranciscoCommandante A. Guimarães

Segue no dia 30 do corrente ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro á frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Portos do sulDirecto ao Rio de Janeiro

O PAQUETE

RI0-F0RM0S0Commandante Sá Pereira

Segue nestes dias.Recebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro a frete, até ás 11 horasda manhã do dia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.a dos conheci-mentos que é a seguinte : •'

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou pe»*-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto da descarga, dentrode tres dias depois de Analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio—Cáes da Companhia

Pernambucana n. Iz

GflIPANHIA LLOYDO VAPOR

BRASILEIRO

GO SLCommandante 2.° tenente Carvalho

E' esperado dos portos do norte no dia1 de fevereiro.

Seguirá para os portos do sul nomesmo dia.

O VAPOR

DESTERROCommandante A. S. dos SantosE' esperado dos portos do snl no dia

3 de fevereiro.Seguirá para os portos do norte nomes-

mo dia.

VAPOR

____ —__. ^i. " &*¦¦'¦ *^Commandante 1.»tenente Mario da Silveira

Presentemente neste porto seguirá nodia 31 do corrente para: Rio de Janei-ro, Santos, Rio Grande do Sul, Pelotas ePorto Alegre.

As passagens pagas a bordo custaramais 15 °/o.

As encommendas serão recebidas ate1 hora da tarde do dia da sahida, ao tra-piche Barbosa, no Cáes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para a ciausula Ia dos conheci-mentos que é a seguinic:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaua ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto *3etíésear«.ay dentrode 3 dias depois de reslisauu. Não pre-cedendo esta formalidade a CompanhiaQca isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra*a-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.6—Rua do Commercio—b

PRIMEIRO ANDAB

COMPANHIA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO A VAPORSEDE ISTO PARA'

O VAPOR

FORTALEZACapitão. J. Esteves

E' esperado do sul até o di 31 do corrente e seguirá com pequena demoraparaCeará, Para, Itacoatiara e Manáos

VAPOR NACIONAL

RECIFECommandante A. Maciel

E' esperado do sul até o dia 31 do cor-rente e seguirá depois de pequena de-mora, para Rio Grande do Sul e Pelotas.

Para carga, encommendas, valores epassagens, a tratar com ©s agentes

José Bailar & €.9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

Emprega de Navegação Sra-fuiNO FAR&:

O VAPOR

GRAM-PARACommandante Costa

Presentemente neste porto seguirá semdemora para Santos e Rio de Janeiro.

MEDICAÇÃO POSITIVAOTJ

Remédios que curamAllium Sativurn Abortaou cura a influenza e constipação em 1 â 3 dias. O le-

gitimo traz um coelho pintado. . "_Curasthma Cora as bronchites asthmaticas e a asthma por mais antiga qne seja.Flouresina Remédio heróico para as flores brancas, cura certa e radical.Chenopodio antelmintieo para expellir os vermes das crianças sem causar irri-

taçáo intestinal. _»•_'_Essência od ntalgica Remédio instantâneo contra dor de dentes.Parturina Para fazer parir sem grandes dores e rapidamente.Liga osso Todo o chefe de familia deve ter sempre em casa este poderoso re-

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AGENTES GERAES—GUIMARÃES BRAGA & C*

Para o carnavalNão ha quem possa

competir com A Attracti-vaá rua Duque de Ca-xias n. 45, em bisnagasque acaba de receber dostamanhos ns. 12, 14,16 eoutros números, por essarazão previne que nãocomprem sem a visitarque acharão vantagem.

<- VAPOR

AMAZONASCommandante Pinho

E" esperado de Montevidéo até o dia30 do corrente, seguirá sem demora di-recto ao Pará, livre áe qualquer encar-go de quarentena.

Para carga e encommendas trata-. ecom os agentesAmorim Fernandes & C

Rm o Amorim n. 58

LINHA LAMPORT a HOLTVAPOR BELGA

W0RDSW0RTHE' esperado de New-York até o dia 4

de fevereiro seguindo depois da demoranecessária para Bahia e Rio de Janeiro.

Para passagens, cargas, encommendas,trata-se com os agentes

Julius von SohstenN. 13—Rua do Commercio—N. 13

PRIMEIRO ANDAB

HAMBURG AMERIKA-LINEHISPANIAEspeia-sedaEuropaatéodia 6 de feve-

reiro e seguirá após a demora indispensavel para

Rio de Janeiro e SantosEntrará no porto.

N. B.—Não se attenderá maisanenhu-ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia até3 dias iepois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, éneces-sario a presença da a^ôucia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

Para passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios

Borstelmans & Ll\. 5—Rua do Bom Jesus;—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

ROYAL MAIIsSteam Packet Company

O PAQUETE

TKâHESCommandante F. Messervy

Espera-se da Europa até30 do correntee seguirá após a demora indispensa-vel para Buenos-Aires com escala porBahia, Rio de Janeiro e Montevidéo.

Passagens para Hambnrgo, Bremen,Antuérpia, Rotherdam e outras cidadescontinentaes, são emittidas nos mesmostermos que os de Southampton.

Preço das passagens para o Rio de Ja-neiro por todos os vapores da companhia:Ida 20G\5O00Ida e volta 3005000

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos & C.H. 3—Rua do Bom Jesus—W. 3

CHAR&EÜRS REÜNIS

COMPAHHIA FRÂHCEZA(Navegação a vapor)

Linha regular entre Havre, Lisboa,Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro e Santos.

O VAPOR

CONCÓRDIACapitão Gens

E' esperado da Europa até o dia 3 deevereiro e seguirá depois da demora ne

cessaria para Bahia, Rio de Janeiro eSantos.

Previne-se aos srs. recebedores demercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia,no prazo de seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência naabertura de volumes descarregados corr.termo de avarias para verificação defaltas se as houver.

Chama-se também a attenção do^ mes-mos srs. recebedores ]>.-*«-a hs cláusulasl.a, 3.*, 6.ae 15.a dos conhecimentos.

José Baltar & €9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO AN'nAR

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3B gFo¥íggÍ£^ Quarta-feira 29 de Janeiro N 23LUGA-SE—a casa á rua do Coronel

jacintho n. 11; atratar na rua Fer-nandes Vieira n. 16.

«. LÜGA-SE-o 2» andar do prédio n.£-í 69 à rua do Rangel. Tem sotao, água

e banheiro. A tratar na rua Nova n 38.

ALUGA-SEJaqueira; a tratarNegreiros n.

a casa junto á estação daratar na rna Vidal de

147.

A__A DE LEITE.—Na praia dos Mila-

gres n. 17, em Olinda, precisa-se deuma que tenha bom leite. Paga-se bem.

AMA—precisa-se de uma que saiba co-

sinhar e faça pequenas compras pa-ra 3 pessoas, que não tenha fllhos»e dur-ma em casa ; a tratar na rua da Palma

29.

ANABIOS HAMBUR-_ GUEZES—cheg:aram

no vapor Belgrano. Gran-de especialidade ; quemquizer aproveite ; pre-ços sem competência ;vende-se na rua do Com-mercio n. 28.

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âMAS— precisa-se de duas, sendo :

uma para cosinhar e outra para en-tfommar e cuidar de creanças; a tratarna rua do Hospicio n. 5 ju na Praia dosMilagres n. H, em Olinda, por detraz daestação.

LUGA-SE-^õ 3.» andar da rua Duquede Caxias n. 57, com bons commo-

dos, banheiro e água. Trata-se na phar-macia. Americana de Campos _-L>. n. o/,rua Duque de Caxias.

saibaAMA—precisa-se

de uma quecosinhar no pateo do Collegio n. 6,

loja. MA—precisa-se de uma para^cosi-nhar; má Duque de Caxias n. 48.

CASA E TERRENO—vende-se uma ca-

sa com bastante commodo e um ter-reno sem casa, tudo sito á estrada doArrayal; a tratar com Lino Abreu Cer-queira n. 41, na Mangabeira de Cima.

CAIXÕES—vende-se na Botica Fran-

ceza; á rua do Bom Jesus n. 22.

CASAS EM OLINDA—aluga-se a tratar

na rua Bom Jesus n. 24,1.° andar.

v ASA EM OLINDA—aluga-se o chaletj?n. 2, á rua dos Milagres ; a tratar á

rua Marquez de Olinda n. 39, Recife.

DINHEIRO— Empresta-se pequenas e

grandes quantias, sob caução de ti-tulos o corrector Pedro Soares.

MA—precis. se de nma para cosinhari em casa de ftmilia na rua da Concor-

dia n. 159, que durma em casa dos pa-trões. __.

MA DE LEITE—pre-^ci-a-se de uma que"eja

limpa e sadia; a tra-tar na estrada de João deBarros n. 32, defronte davenda do sr. Rocha.

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HYPOTHECAS — Empréstimo, sobre

caução de titulos e hypothecas, iiri-ini-se ao corretor Pedro Soares.

LAVADEIRA—precisa se de uma para

casa de familia; trata-se á rua do Li-vramento n. 24.

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quer ônus no oitão do Terço n. 2; a tra-tar na mesma. O motivo da venda sedirá ao comprador.

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AMA— precisa-se de uma á rua do

Crespo n. 25, 3.° andar.

MAS—precisa se de uma para engom-mar e outra para cosinhar na rua da

União u. 13.LUGA-SE—a loia e o 2.° andar doprédio n, 5, sito á rua da Penha com

õptimos commodos; a tratar na travessaSaldanha Marinho n. 1-A.

MA—precisa-se para casa de homemsolteiro, que cosinhe; bem ou çppeira,

e de arranjos de casa á rua Barão de _..Borjan.51—A.. .. ¦

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OLINDA—vende-se barato 2 casas na

rua Mathias Ferreira; a tratar namesma rua n. 28.

LUGA-SE—a casa á rua da-Baixa-i Verde n. 26-A (Capunga); a tratar na

rua Primeiro de Março n. 3 -tabacana.

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loja de miudezas n'um dos melhorespontos desta cidade com uma boa arma-ção, dependendo de pequeno capital; atratar na rua Duque de Caxias n. 52.

OLINDA—aluga-se uma pequena casa

com terreno murado sita a Praia dosMilagres n. 53; a tratar á rua do BomJesns n. 18.

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MAS—precisa se de 2 amas: uma pa-__ira cosinhar e outra para engommar;

a tratar á rua das Pernambucanas n 60,Capunga. V

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p:REClSA-Sr.-de uma boa cosinheiraque compre e durma em «casa dos

patrões ; a tratar na rua do Rangel n. 52,!.• andar.

kl ANO—aluga-se um em boas condi-ções; a tratar na rua da Aurora n!35.

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tosa com 2 quartos e 2 salinhas parapequena familia, cosinha fóra, sitio quetem 32 pés de coqueiros, 4 pés de frueta-pão e outras arvores, ou sem elle. A tratarcom o S. Joaneiro, rua da Lapa n.6on nQbecco de Santo Amaro, no sitio onde ellemora n. 10 A, como quem quer sahir naEncruzilhada de Belém; a chave se achana casa de junto^

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negocio ; a tratar com Guimarães & Va-lente, praça do Corpo Santo n 6.

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ã MA- preci. a-se de uma para cosinharj%na rua da Praia n. 33, l.o andar.

^MAS—precisa-se de duas : unia paraM cosinhar e outra para lavar e engom-mar e de boa condueta ; a tratar a ruaBarão de S. Borja n. 49.

PRECISA-SE—de uma ama para cosi-

nhar; a tratar na rua da Praia n. 12.

PRECISA-SE—de uma cosinheira ; a

tratar no cáes de Capibaribe ns. 30 e32, Serraria.

,RECISA-SE—de uma engommadeirapara roupa de senhora e de uma co-

peira ; a tratar no cáes de Capibaribe ns.30 e 32, Serraria.

iRECISA-SE—de uma ama para cosi-nhar. A tratar á rua Estreita do Ro-

sario n. 8, loja.

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dueta para trabalhar em conducção decarvão ; a tratar á rua da Amisade n. 33,C-.punga. ^x

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...

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è>,\ LUGA-SE.—Uma bôa casa ná Várzea,J% caiada e pintada de novo, tendo cin-co quartos, a uas salas e cosinha; a tra-tar com Amorim Silva & C, á rua doBom Jesus n. 18.

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commodo no ponto de parada, estradade Beberibe ; a tratar na venda.

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Jesus das Greonjas) n 35, sobrado, cose-se com perfeição 'e u_. is barato do queem outra qualquer parte toda e gualquerPiSçJjmenta para clubs.

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baraçada ae tod;> e qualquer ônus e bemafreguezada ; a trat-.r na mes:na o mo-tivo da venda se üirá ao comprador,:£jfENDE-l"E—nma pequeDa merceariatj. «it$ á ru.. João dò Rcüo, n. 8, própria

para principiante por depender d_ pequepo capií.j, liyre de qualquer ônus ;a tcapit na mesiBií, ' " -

teve formação semelhante com a pa-lavra grega

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de qualquer espécie, noshomens ou nas senhoras, — inflammação doutero, catarrho da bexiga, etc. etc. -T\ ni_l_ __T cura admiravelmente to-

I I S.W Iwl 8 \\ das as manifestaçõesher-JL. _L__.llTX \JAJ peticas e parasitárias daepiderme, dispensando o uso de depurativos ede pomadas, cujo elleito é problemático.

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Kl r I\11 11 ternamente,'actúa po-JJUJJI- ./ U, deros&mente sob as

mucosas doentes e fortalece-as, de modo qu eadoença desapparece naturalmente, — qualquerque seja a causa

ataca a epiderme doente

OTIPUreíllí e com ella a causs daUJ_J_-l-.TlU_J doença e promove a for-

mação de epiderme nova e sã todas as vezesque se applica.

deve sempre ser experimen-tado, embora em ultimo re-curso, porque nos casoschronicos a sua acção ma-

nifesta-se mais rápida e mais surprehendente.

0-r\

ri -pi -1 f r\ t cura de uma forma

DERMOL __ir-íp-'mo.único, os darthros

e escoriações entre os dedos dos pés e em to-dos os logares onde a pelle faz dobras e o suorse accumula.

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Ri r íSlí '-si dias CURAS,___^ *=»» *—•• • v -—' __•- quesãoverda-

deiros milagres:—expelle pedras da bexiga emuma retenção de urina; cura uma uretritechronica, novamente no estado agudo, a uma mu-lher grávida, julgada mortal; cura todos osdias inflammações da bexiga prostatites euretrites de muitos annos.

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