a té nem os burros wÈÈmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00175.pdf · :-*zzz \ i...

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:-*zzz \ i /-: -*-**- PERNAMBUCO ecife—Domingo, 3 de Agosto de 1902 ANNO XXV N. 175 s —^ ^£38l«KATURA CAMÍ^I sitet msass.«••••••«•••• SsiS S8BSI..........••..«•«•• » frAIAHMXO ADIAHIAEbS Numero áa\ín. 100 réis ?Ê$m ASSiaNfiTURA fOIA DíTgíÍíTü IsiS BSIZ08.......¦>• •>....i•> Un icaSi<i«iiiiMtiiii«fii< 27^00 PIÜA3Í33I3 ADIAKSAÕO Numero atrazado SOO réii FOLHETIM m ALFRED ASSOLLAKT BAMAJíÉ-OXJRO Scenas da vida americana. (TRA.DTJCÇÃO D'A PROVÍNCIA) I NC «SAL SI A YANTAGBM DE LBR ALBUFÉDA NO ORIGINAI. Todas as mulheres hão de querer ouvil-o o cada uma arrasta comsigo pelo menos um ho? mem. Encontraremos o senhor e eu grandes vantagens nestas conversões. Minhas de*pe: zas de arrecadação serSo reduzidas ; terei negócios com nm gentleman, arrumarei o meu amigo Crsig, e poderei dar-lhe honorários dig- nos do senhor o de mim.. —Ha encontros singulares, disse o inglez. Poderia eu adivinhar esta manhã nua ina esta noute cstechisar os habitantes de Oaksburgh ? —Meu caro senhor, disse Acácia ; deveria estar ainda nsais espantado por viver. —Deus sjud* os seu» serros, disse modesta- mente Lewis. Elle enviou o senhor ao meu en- contro, como ura Judas Macciiabeu para ferir os soldados de Antiocho. Cada povo tem os seus uso3 e costumes. Os ingWesi citam a Biblia e os francezes, Moliere ou Rabslais. Também Acácia não se admirou eom a comparação.. Dá-me muita honre, disse elle sorrindo ; sou menos Maechabeu do que me julga, o muito arudente para intrometíer-me sem motivo nas contendas dos transeuntes. Depois da mven- cão dos revolvera, a menor áisputa termina por um fogo de pelotão. »ev;e uma pessoa, nara salvar o primeiro adventicio, se arriscar a receber vinte balas, e perder um quarto de hora que vale talvez dez dollars ? —Porque então mo soccorreu o senhor 7 —Sei 1... © senhor tinha gritado : Allah AkbctrJ que é uma formula árabe. Julguei en- contrar um antigo camarada da África, perdi- do como eu no Kentueky e corri. O senkor acha sem duvida a minha resposta mais since- ra do que polida: é que eu aprendi a smceri- dade na França e esquecia pohdez na America. —Pois bem, meu caro sr. Acácia, depois da Providencia e do senhor, á ao veneravel Aaul- feda que devo a vida. —Quem i esto veneravel 7 —K' um historiador árabe. —• senhor o árabe ? —E o indostaai. . ., —Que vem fazer na America 9. £.ssas cousas são mil vezes mais bem pagas na Europa. Todo o mundo aqui conhece Washington, Jefferson, sabe de preço de algodão, do trigo,, do touci- nho, o preto e a producelo de uma geira de torra. Eis o quo é útil, o que descança o espi- rito, o quo eleva a alma. Eumesmo, eu que lhe estou fallando. não deixo de ter alguma lítto- tura ; antes de ir para a África, fiz bons estu- dos ao collegio. Mais tardo li vinte veses a theoria da escola de batalhão o da carga om doze tempos, a Arte do Carpinteiro áe mr. laft. o o Manuml éo Carpinteiro dos srs. Ha- nas e Bislon; li oTratade da Mereemena do sábio Moubo, a compus, fuando estava de mãos abanando, um poema elegíaco sobre os amores da Garlopa o do Trado : mas quanto a ler o árabe e o indoatani, isto vae além da mi- nha capacidade. De onde lhe veio esta pnan- ta**ia 9 —Não é uma phantasia. disso Leiria, é uma vocação. Ao sahir de Oxford, um de meus tios, director da companhia das fedm meen- •arreeou de converter oa Hinduos de Benares, •mediante mil libras esterlinas por anno. Em- auanto catechisava uma gente quo não mo dava ouvidos, ia estudando com um velha brahmine o sentido intimo dos Vedas e a alta metaphvsica occulta a»b os symbolos do Ra- mayana e do Bhagaeatá Poarana. Depois de muitos discursos thooKgicos. quizhaptisar o meu professor ; ello fugio das minhas mãos. No dia seguinte, como eu passeiasse sosinho nas margens do Ganges, cinco ou seis brahmi- nes, entre os quaes aquelle miserável, mo ati i aram eo rio. Teado sahido incólume, porque soa bom nadador, fil-os enforcar a todose parti para Djeddah, desgostoao dos hrahmi- nes, mas nào dos Árabes. No dia da minha chegada, agarreium diccionario a>abe, a Viaa de líahemet, pelo sábio Albuféda, e mandei annunciar a minha visita ao grande-chent de Meca. —Que gana de salvar o próximo l —Obedeço ao preceito de Christo : Ide e m sinae as nações. Seis mezes depois, levei a Bi- blia ao aueceesor do prophota. Elle me rece- heu muito bem, fez-me comer d* um carneiro aue elle despedaçava com os dedos e me per- ?unto« o preço do cs-fé-edoaAbysaim^no mercado de Djeddah. A' sobremesa, abno-me o seu coração e me propoz abraçar o wl*n™- mo ou ter l cabeça cortada Montei a cavallo e B*rti a galope. O cônsul inglez de Djeddah me disee : «Eu o tinha avisado. Qua Dsus o empa- ra E deu-me as costas.. —Que resultado obteve do suas viagens ? -0 prazer de conhecel-o hoje. Peço-lhe qu* meu raciocínio. Foi o .grito áe Allah Wm»? 'x *££&¦ '¦• w$ -- yAkbar\ que o illudio ; o senhor suppôz ter a Cem siga o salvo^m^anligo câmwada do exercito da Afri- Vca. Ora como Teri* ou dado eafe grito, ss nãc tivesse liáo em Albuféda a historia do possan- e Ali, aue, agarrando com as duas mãos uma ! porta da cidade de Kwbar, matou n'aoa noute mais do quatrocentos guerreiros excia- mando ao rachar cada cabeça: Allah Akbar! Deus e vencedor ! E como teria eu lido Albufé- da, se não tivosse tentado converler o grande»- chèrif de Meca ? Eis aqui como tudo se enca- dsia neste mundo.. . - , —O senhor foi mais feliz do que prudente, disse Acecia. São sete horas e a sua conezia -nos espera. Partamos. E os dou» novos amigos tomaram o eami- nho da Üaksfaurgh. UH 6HÀ TKMPKBADO OOM MEXERICOS nE PRO- VÉ-ieiA. A pequena cidade de Oaksburgh e a mais linda de tedo o valle do Kentueky e lalvezdo »undo inteiro. As casas largas a commodas são feitas de madeira de carvalho e asaeme- lba"m-B«» indiferentemente.a templos gregos, a igrejas byzantinas, a estribsrias, a igrejas ge- thicas, a eacriptorios e a palácios de Windser. Marainam ruas estreitas o profundas cuias ox- Wemidades desemboca» na floresta. No meio destas ruas e nos quarteirdes designados para construcções futuras, pastam trane-uilla- mente todas as espécies de animaes doasosti- cos o principalmente vaccas a porcos. »'•* últimos eatio encarregados do varrer a cidade dar consumo a todas as immunáicies. A passos das ultimas essas está o lenta- cky, rio assás eenaidoravel fua deu o nome ao Estado. Corro no fundo de um valle tão estrei- to e tão prefundo que, áo baixo, não ee vis- lumbra rosis quo um lança de céo per cima eabeça. "üma poate feasil reúne das duas mar- aen« n'um« -»ltur* do trexentoa pás. O fcarra-dií-owro e John Le*«ris apeiaram-se deante de uma casa de bello aspecto. Abrio-se aporta a um mulato moeo adeanteu-se para receber as ordens de Acácia. —Dick, vae tudo bem em casa ?—perguntou este,A\ —Sim, senhor.. —Conduz esto gentleman ao lecutorio, e chan-.a tua senhora. Mtiu caro Ltfwis, vou apre- sental-o a uma da** mai*» bonitas e das mai» espirituosas pessoas do Kentueky, miss Julia Alvarez. Agradeça-me de antemão, e por um. instante esqueça-se do Sirendenberg ; ella não gosta dos puritanos. —Se osta afastada de Deus, disse Leiria gra- vemente, que Deus a chance para junto de si. —Ella nSo está nem longe, nem perto, meu caro amigo. Tem vinte e nous anãos, e bella, ica, generosa e muito boa cathoüca. Gosta do missa, da muaica e da dança ; ama também o próximo, o que é raro neste paiz. Por infeli :i- dade, tem sangue de negr© nas vejas. A aa5e è-a quarta, escrava áe um hespanhol da Not»- Orleans, o sr. Alvàrez. Esta desagradável mes cia de sangue africano a exclue para sempre da bé* suciedade de Oakburgh. Qualquer «je»- tleman sem mérito nem reputação, que se de- veria dar por feliz em beijar-lhe a sola dos sa patos, olha para ella com desprezo. —E o senhor tem a coragem de ser seu ami- go. E' bonito. —Não. Eu sou francez, e por esto titulo es- tou fera da lei commum. O que faria arrepiar por parte de um americano, em mim não pas- sa de uma divertida excentricidade; passo por i tyn original; eis tudo. —Mora coni esta joven senhora ? —Moro, sou seu sócio. Di' k reappareceu. —Senhor, miss Julia deseja fallsr-lhe. Acácia sahio do locutorio, e o inglez ficou sô. Ouvio um levo rumor como de um sopro ; era um beijo ; na mão ou nos lábios ? O bom £«ewis nao pode decidir a questão. Aquelle heijo foi seguiao de uma conversa em voz baixa, que durou alguns minutos. Afi- nal Acácia voltou, dando o braço a miss Julia. Como era formosa 1 O corpo delgado e ne- xivel, hombros largos, ecollò admirável. Todo o aeu c«ruo, divinamente modelado pela natu- eza, tinha os contornos arredondados e fir- mes das estatuas de mármore. O resto, cheio de alegria, de encanto e de franqueza, era at- trahente e voluptuoso. Adivinhava-se nos seus olhos toda a ardencia do sangue da África e da Hespanha. —tái-a Alvarez, disse Acácia, apresente-lhe o sr. John Lewis, inglez do condado de Kent, S"wendenhO!gui!»no ae profissão e meu amigo . ha vinte e quatro horas.... (Continua.) DOMINGOS MAGARINOS Acaba de sshir de nossas ©fficinas o elegante volnme dos Trophéos, versos de Domingos Magarinos, o delieadissimo poeta qae algumas vezes tem abrühan- tado as paginas à'A Provincia com as jóias do seu talento. Como nma prova do qne valem as snas rimas damos a amostra deste hei- lissimo soneto: SAHARA V1TCE Pelo sahara da vida caminhando, da humanidaáe a afflicta caravana segue a acerba jornada sobrehnmsaa, a dor e a própria morte desafiando. N'sssa marcha gloriosa e soberana, sob a chamma de una sol, tad* incendiando, vae o immento deserto ensangüentando, essa imniensa alluvião de carne humana 1 Em vão ruge o sirnoum da desventura, eis vão !... Ella não para, não descança aa versgem brutal d'essa tortura ! Segue, segue vaadalica e selvagem, olhos presos no oásis da esperança a eagaaadora e pallida miragem 1 A «alrM a privava». 1 aos poaaoa laat* e leata, Emmudece de todo a musica áos ninhos, E as folhas do arvoredo, erguiáas pele vento, Arrojam-se ae espace em doidos torvelinhos. O céo torna-se negro, e,ao longe dos caminhos, lssenrola a aeblina o manto pardacente, B, afinal, t>h»g» imrirno... X' eoaia asses ralhlaho» •o cabellos áe neve, o rosto macilleato. O sol, qusndo agoniss, á tarde, no occidente, nao traz á lembraaea uma cratera ardente, Coroada de fumo e cbammas luminosas. E fugindo á procella, o outro paiz buscando, As aves, pelo céo, dispersam-se cantando, Gastando o funeral dos lyrios e das rosas. Recife. Mbndks Martins. NEM OS BURROS WÈÈ O illustre dr. Carlos Alberto de Menezes, di» rector gerente da Companhia ferro-carril de Pernambuco, endereçou-nos hontem as linhas seguintes: « Srs. redactores á'A Provinaim. Como conheço o zelo c e prazer com qne va- ss. registram em sen jornal as kallezas da administração actual c os factos interessantes qne são levados ao' seu conhecimento, venho trazer lhe o segminte qae satisfaz aos deis requisitos: A Companhia ferro carril de Pernambn- co tem am contracto com o proprietário do engenho Forno da Cal, cm Olinda, pãrá"reiazimento. «Ãe.seus snünsesno*^ pastos da propriedade. Nos termos do contracto, a companhia tem um pasto- rader que reúne todos os dias os ani- mães e lhes nação, trata-os e solta os de novo. No sabbado, 25 de jalho nlti- nio, quatro dos animaes, tomados de saudades pelos companheiros do Recife, illaàirata a vigilância pastorador e chegaram até a importante cidsde de Olinda. Foram immediatamente apprehendi- dos e collocados no deposito, como de direito aliás. O pastorador, que os se- guia, veriieoa a apprehensão e veio dar parte á companhia. O dr. Cabral, chefe do trafego, hubituado a tratar com gc-nlo delicada e fina, jalgou que bastaria um cartão sen ao prefeito para qae os ani- mães fossem immediatamente entregues. Fez o cai tão e remetten. chegando, teve como resposta qae entregaria de~ pois do pagamento da mulla e do deposito. Era flua, mas era legal: a prefeitura não devia facilitar, no zelo pelos interesses ria. a taes miterias, dizia a mim mesmo. Provavelmente é homem qae toma ao se- rio tudo qnanto faz; eleito prefeito de Olindn, quer cumprir o seu dever e o faz talvez com algum ardor, próprio da mo- cidade : a opposição aproveita para fazer politica... Ha poaco tempo a companhia tinha reclamado contra um imposto de transi- to que a prefeitura «juizera cobrar de carroças suas que iam levar milho aos animaes do pasto. Como ella tem isenção de todos os impostos municipaes, repre- sentei delicadamente ao prefeito, que promptameste nae &ttendeu. Desta vez pensei que seria to mesmo e escrevi, pediado providencias, certo de qae tinha sido tu-io isto simples abaso dos empregados da prefeitura. A respos- la foi gue Olinda não era pasto da Com- ranhia ferro carril e que « caria *ãe ti- nha resposta, o qae confirmou todo o fs-r. cto e me deu a prova de que tudo se pss- sara com conhecimento do próprio pro feito." Eh não preciso salientar as irregulari- dades, o abnso e iniqüidade de tsl pro- cedi mento, mesmo porque não vale a pena. Comprehendo as sita*-ções diffi- csis da vida politica do3 chefex esta- do. Ainda deve ter um orçamento pano- so e encargos pesados de nm governe qae qaer se manter na altura de sua po» sição. Deve ter amigos politicos a satisfazer, o que é da essência de todos os gover- nos, e deve ser pequeno c fanecionalis- mo publico da repahliqaeta. Não é fácil deixar passar occasiõos semelhantes : a ²Devias ir buscar a taa pequena para me distrahir ²Jalgas isso fácil ? não m'a confia- rão 1 ²Insiste ; ficaria tão contente, tão sa- tisfeita ! ²E não levsotarás mais qaestões ao teu amiguinho ? ²Não... não, jnrq-o... Na semsna segainte elle trazia a crean- ça : a senhora de Fieigneax hesitara mui to em coafiar-lhe Licite, mas apequena tentada pela viagem, attrahida pelo mar tinha supplicado tanto e o sr. de Rivaul- de tinha escripto cartss tão tranqutli- lizadoras, tão humildes, tão dolorosas, que ells, tão bon e tão meiga, acabara por se comrnove!' e por conceder o que o miserável bypocriia psdla. Ao principio a crea •• ças^sustara-se com qae via, ouvia e surprohendia. -aquella mulher quegovernsvancasa, que tratava familiarmente e beijnva o pae, squella bohemia barulhenta, Squella desordem a que não estava acostumada, derrotaram- a'* e deix5ram-n'a desconfiada. Mas Del- phina a foi insensivelmente dominando; >*tordoou-a, cercou-a de. mimos, fez delia sua boneca e começou a ap^gur aim- pressão da mãe. Depois da segunda se- mgna, a tnctnraorphos3 foi completa, a creança adorável, deliesde, bem edaca- ds tinha modos equivocos das garotas precoces que parecem votadas ?.o vicio. B elles, os educadores, riam ás gargalha- das das relexões sonsas da Lielte, dos gestos amaexeacios cortr-^.iCimihttvaDel- phina, dos cespleis de du"plo sentido qae cantarolava com voz ingênua, dss phra- ses da giria que lhe manchavam os la- bios puros; e spplandiam, exclamand» por entre a fumaça dos cigarros : Ah! como é patusca! .. .Liette choros muito quando teve de deixar aquella que ella chamava : « mama Dclphina » c spsnas pareceu re- conhecer a senhora de Fleigneux. A pobre senhora nada percebea, tanto o coração se lhe transbordava de alegria multa fi o deposito poderiam sacir a ses-'* Mas logo no dia segainte, teve quasi uma senta mil réis, com os qaaes beneficiaria o thèsouro, o depositante e o apre- hendedor dos animaes, que recebe dois mil reis por cabeça. Na praça lucraram os cofres públicos mais vinte e tantos mil réis, para caber algo ao leiloeiro, ac meiricho, ao escri- vão do edital e lucraram os arrematantes que compraram burros baratos. A companhia poderia intentar acção contra a prefeitura, mas não o faz por não valer a pena e por patrietismo, por- que a visinha republica é sempre um pe- d»ço da pátria. Sou etc—Cartas Alberto de Menezes. Bronchites e defí,oxos curam-se com a Solução de chlorgdo phosphato de cal creosotada ( formula do dr. Simões Bar- bosa) preparada por Alpheu Raposo Rua Marquez de Olinda, 61—Drogaria e Pharmacia Conceição. ii ri n ¦ ¦ L A_té as fezes Apesar de ter soffrido horrivelmente, a ponto dc querer morrer e de não pen- sar em perdoar, ou em voltar ao qne era i-reparavel; apesar de trazer sempre o luto pesado das via vas, depois de qae o divorcio a tinha libertado, quasi sem debate, a senhora de Fleigneux recusa- ra se a executar litteralmente a sentença, qae lhe tinha confiado inteiramente a filha, autorisando o pae a ver a creança somente quatro vezes no anno, durante nma hora e perante testemunhas. Todos os mezes, miss Stranley, a velha aia in- gleza da Liette, conduzia a pequena aos spòseatos, que o sr. áe Rivaulde, desdâ que tornara a ficar solteiro, tinha alu gado na rua Crevaux, caato da avenida do Bosque. Visitas curtas^poaosas, em qvc a dei xiãirr esperar naT»irt^-cc«iij«»r-«-í»»«^.-j»«»»— mittir alguém de se esqnivar; acolhi mento constrangido, aborrecido, era que não se sabe dizer cousa alguma, em que ura beijo distrahido roça apenas p»l?s faces, que se offereeem para longas mei- guicea, om que se não percebe desrjo algum de se fazer amar e desejar, e do qual, por acaso, se traz uma boneca ou nma csixa de amêndoas, a ponto de uva dia Lielte, perplexa e pensativa, ex clamar: ²Estará certa, miss, de quo se não tcaha enganado no endereço e do que é á casa do meu pae que nós vamos ? A ingleza atrapalhada baibuciau : ²Que tolices são essas, menina ! ²Então porque mara elle tão longe ; porque não vera nunca vêr a mama e nos despede tão depressa ? ²Na verdade, a menina é muito eu- riosa. E como miss Stranley, qne tinha toda a franqaeza com a senhora «teFlsigceux, lhe contasse o incidente e a conjuraase de as não enviar mais aquelle máo pao, que as tratava como importanss, e se não dava mesmo ao trabalho de fingir, de dissimular o seu aborrecimento, a infeliz endireitou-se e explicou-lhe em tom imperioso, cem a garganta repleta do thèsouro mmnieipai, arriscando se «J^J0^0^ com 0 mea dever e cum- vertigem. Não seria cila o ludibrio de alguma aílucinação ? Era aquella a sua qaerida filha Liette, alma branca, trans parente, angélica, em que se mirava e na qual parecia ver o cén f De que es terquilimo sehia ella, assim emporcalha- da e envelhecida! Que se teria pescado? Quem tinha commettido este c* ime ? .. .E como ella, nma manhã, ralhesse bandamente com Liette, por ter espa- lhado as snas bonecas por todos os mo- veis da sala, a pequena, batendo o pé, carregando as sobrancelhas, insclente, revoltada, gritou : ²Ah I com os diabos, me aborrece a tua barraca, prefiro viver com a mama Delphina 1 A senhora dc Fleigneux interrompeu-a, angustiada: ²A mama Delphina ? ²Então f Sim, a mulher do papae!... Não é ella qne havia de fazer-me mise rias... Ao menos, là, brincava-se, can tava-se, ria-se todo o dia... E ella ti nha vestidos bonitos... Com certeza, que não me devia» ter deixado sahir! Livida, como se todo o sangue lhe ti- vesse escoado por alguma ferida, com clarões de demência no fundo dos olhos fixos e cerrados, com os dedos encrespa- dos, a mãe gritou lhe, com as palavras accentuadas : ²Bem, visto que o desejas, vou levar- te á casa d'eIL-s. Vestiu rapidamente a creança ; poz o primeiro chapéo que lhe cabia á ncão ; ás escondidas, tirou de uma gaveta o seu revólver de viagem. O sr. de Rivaulde lia o jornal ; Del phina estudava no piano uma valsa tzi- gana. Levsntaram-se espantados, quando, impellindo a criada e arrastando Liette oom um andar sacudido e bypnotico, si- lenciosa, espectral e sinistra, lhes appa- receu a senhora de Fleigneux Elle, jSftgnfinn :—Nãf>-J2_ojiiDri do-- que... ' Então a martyr, com um olhar espan- toso de ódio, indicou-lhe Liette, e, sem deixar ao culpado o tempo de se por em defesa, se fora matiea, o sr. coronel Boulitreau leu o ae- gainte discarão: ²Senhor! O exm. sr. dr. Antônio Gcn- çolves Ferreira, satrapa dos povos de •liada e de outros povos, conferiu-me a honrosa tarefa de aprssentar-vos as suas desculpas. Trago aqui na dextra o ramo verde da oliveira da paz, o masmo ramo que a pomba da arca levou a Noé q-ian- do os horrores do dilúvio cessaram... Trsgo na dextra o ramo e no bolso da casaca o detpícho do exm. sr. dr. Rosa e Silva—apresentar armas !—prahibindo a recondução do dr. Carvalho Nobre... Ordena qcsm pode, obedece quem ser- ve... O exm. sr. dr. Rosa e Silva—guar- de o Dsus per muitos annos—não bria- ca e nem o exm. sr. dr. Gonçalves Fer- reira lhe bate ope... Senhor 1 Aqui está o documento da irresponsabilidade ad- ministrai!va... E o sr. coronel Boulitrenu fez ao de- sembargador Silva Marques a entrega so- lemne co iradié telegraphico do dr. Rosa e Silva. Levantou se o desembargador Silva Marques c o coronel Boulitreau ouvio a resposta dc s. *xc. ²Diga ao dr. Gonçalves Ferreira, seu illustre amo, qui ta não soa menino... Conheço e exm. sr. dr. Rosa e Silva, co- nheço-o desde os tempos à'A Lucta, jor- nal acadêmico de gloria^ immorredou- ra... O exm. dr, Rosa e Silva apro- priouse hontem da sobsrasia do parti- do, como se r.propriou naquella época de algumas paginas dos Tres mundos de Macedo Costa, pondo a firma em baixo do trabalho alheio. Espere noticias mi- nhas, sr. coronel Boulitreau....- ²Eu, senhor ? !! Iu ? ! !... V. exc. não terá amanhã dedicação que se caaa- pare á minha... Sempre fui governis- ta... Despedia-se o sr. coronel Boulitreau, levando na dextra, murcho e pisado, o ramo da oliveira e na sinistra, pisado e roto, o decreto do quasi ex-vice presi- dente da republica e actual distribuidor generoso das «surpresas» do Diario. Mil II ¦—¦ II, Gemaa se a attenção «io puolico e da exmtts. familias para o annuncio ii- quidação expressa do Armazém do Leão na rua Nova n. 42 confronte a igreja dos militares e que vae publi- cado em outra secção desta folha. Consta-nos que o dr. Lessa Junior, nomeado juiz sabstituto do 2.» districto, na vaga aberta ante-hontem pela demis- são do dr. Carvalho Nobre, está decidi- do a recusar a prèbenda. S. s. acompanha o desembargador Sil- va Marques e pertence ao partida do dr. José Marcellino. ÜM FIASCO... A quarta surpresa do Diario não foi quarta nem surpresa. As chuvas de ante hontem impediram que c velho e desventurado órgão da rua das Cruzes derramasse lagrimas sentidas ao noticiar á meia dúzia de seus fregue- zes a morte do Neves. A macaca do Diario—toma figa! não doixa em paz o commendador Albino e o caiporismo do dr. Rosa e Silva nos últimos tempos abrirá os olhos da inge- , , nua cegueira de s. eic. quando não hoa- onentiea- ^Kr mM7!s-gsemn matou-o a queima roupa, como um eão damnado... Rxxé Maizeroy. 100 silhwf»b du visitas para senhora, com cinco lindas côrcs, por 3*5000, na Asencia Jornaliáta. perder importante somma de qne tanto estaria precisando. O dia 27 foi domin- go, dia em que se snspende todos os ne- gociot e todas as acçôes, e na segunda-fei- ra, 28, mandamos um empregado pagar a importância devida. O empregado po.tde partir ao trem de duas heras. Desde, pela manhã, porém, o pastora- dor tinha velfcndo á prefeitura para acom- panhsr o pequeno negocio em que esta- va compromettido, e soune qae os ani- mães iriam á praça, havendo diversos pretendentes. O pobre homem fez ver que a compa- nhia ia mandar pagar, qae poupassem os burros. Aproximando-se a hora da praça, insistio pedindo que^sperassem o trem dc duas boras. Não foi attendido. Com as formalidades legaes effectuou-se a praça, sendo os animaes adjudicados aos lieitanles que maiores Vantagens of- fereceram e promptamente entregues. O prodücto, oitenta e sete mil réis (S7&Q00U!) por quatro barros, que custam mais de tresentos mil réis cada um, estava ainda para ser recolhida ás arcas do th«scuro municipal quando chegou o nosso em- pregado e tutáo vei ificea, muito admira- do. Os arrematantes ainda alli estavam enamorando suas presas. Trazido o facto ao meu cenheciment», confesso que custei a acreditar. Desde muito que eu ouvia centai proezas da prefeitura de Olinda, sendo em stu jor- nel que se me deparavam oa melhores pedaços a respeito. Confesso-lhes, po rém, que lançava a maior parte á coaia de saa malícia politica. Custava-me & crer que fosse serio o papel ridículo de dictadorda republica olindense, cujos li- mites se estendem da praia dos Milagres ao Rio Doce e mangues adjacentes, re- presentsdo por um moço, do qusl tinha bèa idéa pela belleza do sen exterior c por sabel-o filho do homem distincto, que eu apprendera a respeitar desde muito tempo : o sr. conselheiro Gonçal- ves Ferreira. O filho do governador do estado, quan- do -mesmo tivesse tempo para se oecupar de taes cousae, elle qae deva te«- um.*' vida na altnra de sua posição, não desce- pril o-ei até ao fim t Liette tinha os cabellos finos c sedo* sos de nm loiro cinzento, pupillas de crystal esverdeado, aombread»s por lon- gas pestanas negras, uma bocca contor nada em arco, eajas pontas se revela- vam. Era a alegria da casa; o raio do sol que dança de janella cm janella, qne reaniasa e consola ; a deliciosa asparan- ça a que se aferrsm as mãos ensanguen- tadas ; o milagre, a resuscitar um cora- ção em agonia, illuminando com os sor- risos lábios gelados; a. suprema tabo» da salvação; o thesoiro que se guarda, e ciosa e teimosamente, se defende e com o qual por-se-á a caminho psra con- seguir talvez a ontrada no porto final Depois de ter prodigalisado as suas forças ao acaso dos caprichos c dos en- contros, sentindo-se menos seguro de si próprio, chegado á edade perigosa eso que so extende o pescoço, como qaal- qaer animal cançado, ao jugo apresen tado por mãos mais sabi»s ou mais cs- tutas, o sr. dc Rivaalde tinha tomado por amante a Delpbiua Rouway, uma cantora de café concerto. Eram como daas chalupas carcoaiidas, cujos ferros, lançados uma vez na agua loaacenta de uma bacia, se unharam e que as algas, as madreporas e os mariscos acabaram por grudar. A ligação teve logo todas as apparen- cias casamento. Delphina instsllou ao em casa do amante, jantou nma alliança aos seus numerosos aasis, substituiu o nome, que tinha figurado cm vedeta nos cartazes e que a eavelhesia, pelo de Rí- vaulde. Desprezando sonüar ainda a lama es possa ou obter, no correr io processo, a sua libertação, a senhors de Fiai-uneux' foiçada a rr.crgulhar as ?naos febrie, queimando sem jemais as ler, as curías enonymas que tentavam, pérfidas ç co- bardes, envenenísr-llie a ferida, ignorava a ultima evolução f*o homem, quo ella consideraria mc-rto se nãc fosse o ç,í>c do Liette. Entreícnto o p;;r linha slsgado para o verão um chaiet na Bretanha, no qual Delphina se aborreci.! deveras. A msges- íade do oceano, o irr.nautavel vae-vem do fiaxo e refluxo, os vastos horisontes oníle pairam »s gaivotos, o aventuroso vôo das velas para o mysterio das sombras, o monótono queixume das praias e dos piaheiraes; tu -o a surprehenflia e a de pilitava. Contava as horas, como se es- tivesse presa. - TeDho uma idéa, disse ella, Suaria tarde em que, sob uma tenda, tomavam o café. E?p".ntr«s-me. resmuegon o sr. de Rivaulde, qual ? MCTURÂS CONSULARES No orçamento da receita geral para o exercicio de 1903, a commissão da cama- ra dos deputados pronunciou-se áo se- gainte modo sobre facturas consulares : Ás factaras conectares forma est&bsleeidas com o tm de tornar raais eífieaz a fisc»lis»e«o e rafüs segura a arrscadsção dos dirsitos. No omtanto, força i confessar, esto serviço nüo eatá regularmeate orgzaiuado, a vista do s»cdo por quo lem srs. consulss interpretado ragulatmont* ; uns por motivo q«e não conhe- ce a comniisBlo, deixam de authenttcsr a 4.» via e ás veses a l.» desses áocumeatos oíli - ciaes ; outros scrvem-se de ch*neells eu aia- «ia de carisskos ate borraeha; outros as entre- gam sas branco aus csrregscores ; outros cke- gam a visal-as cose d&ta &nUrior ou posterior á própria factura. Ua facto observada nas al- fandegas é que, quer os manifestos, quer as feeluras oensulares, são reobides com gran- des irregularidades, algumas veees divergen- tas entre si quanto á q«alidi4e, peso, nature- aa do volume, outras se apresentam verdadei- ramente harmônica* em aaâa hriegulares de- ciaraç«e«. Não lkes faltaaa «jubiedade e omia- soes, c psucas vazes faxem a descripçKo das mercaáoiias, usaade da ezprscsào genérica da noasenclatura ou da «tsptcilicação detalha- de, cem as declar.<çies eassnciaes, para áis- tinguil-as das que, com a mesma fôrma e a&ra idêntico uso, sto dc material é-iferente. F ao- siaa, por exessplo, quo o sal grosso esta sujei- te a direitos por medida de «apaoidade, o, ao entanto, alguns atanifestos a fa*t«ras trazem a menção da quantidade aaabtguamente. Aa divergências entre os manifestos e as facturas relativamente is marcas, nimeros, qualidade* de volume, qualidade e quattldade de merca- doria» é de tedos os dias. Ainda maia : As facturas consulares aa» sempre s2o or- ganisadas no logar da proctaeacta da merca- doria ou polo próprio esporlador, mas muitas vezes embarcada em logar dstante por quem. sem o eoBhecimento aa loaaenclatara, que servo dc nerma á elaboração desse trabalhe e desconhecendo ateado o peso e o contedde do uaa volume, entende dar una denominaf&e erranea ob uaa peso fantasteo. D'ahl resulta que o imperador c o responsa; vsl pelo erro, quando tem ©meiga* provas da «.ua iaculpabilitlade; fica sueito à multa «e di- reitos sta dobro. Jtutretante, so a factura, p-opesitalaicnte ou nüo, omitto declarações esseuciaes reputadas imprescindíveis, eatá o in#ortador «ajeito a muita ae que trnta o g 4.» do citade art. o5, aliáa pequena em relação aocaao figurado, pe- dendo mesmo acentecer qua a omissão ea in- eulíiciencia de deciaracõeü «ája ua ardil pra- parado para illudir a flscatijaeSo, e que esa certa e «isterminada «cc&sib-> pód* produzir ec mais desaetiados effeitus coiiraa uaendapu- blica. E cemo se preencher essalaeuna nas r*par- tiç-íes aduaseirü» t Procedwido ás diligisaciss recornsaandadRa para es cuea c»caiauns de eae trata a consolidação da* lei» das alfande- g«s : exame feito p*r dois confèreates, apro- eenttçào d= factura ceuimercis-l a euirs» ciiii- eecciss qut se tetsaram aecosíuias., Ninguém contesta a vanfcge-tt quo poderá offsi ecer á fissalisação o rtgiinej q.ss facturas cou-ulitres, m»s a pratica &*& diío-i&ineaíe demonstrando que c i-asao de «Jperai* uaaa rc- foriu« intua larga, explícáajdd certos pontos que ficaram obscuros na iesulainenlo <•« vi- gt-r. "ver maisesconjuuj y»vnrai>ci. - ¦ vB-sa-e-«g-g-OT—¦a*-» Pedimos ãs exmas. familias uma vísi- ta ao armiizesi daCrnz Vermelha à rna Nova n. 48, para verificarem s grande vaat?gem qae squeile estabelecimento offerece a quem tiver <ie fazer suas com- pras, dendo ainda 20 % òe desconto em compras avultadas, inclusive nos enxo- vaes para noivos que cm outra pagina d'A Provincia annuaciamos; reducção essa que vendo $e acreditará. A repartição dos cerreiros expede raa- las hoje pelo paquete Atlantiqne, para a Earopa ; recebe impressos até 3 horas da tarde, objectos para registrar até 2, ear- tas para o exterior até 3. São convidados --¦. se reunir bojo is 11 horcg do dia em um** das salas da Fscul dade da Direito os estudantes qu* fazes» parte da «omrrsissão promotora das ho- manayens ao illustre lente dr. ClovisBe- vilaqua._ D'0 Brazil Elegante, revista de modas que se vende a 1 *jõG0 o exemplar, en- viou nos hontem o n. 14, o sr. Manoel Nogueira de Souza, da Livraria á rua Ba- rão da Victoria n. 19. Esta edição trez o molde, tamanho na- tarai, da saia Rejane. Vide .a p^ina. Diplomacia tiiudcnse No deaempenho das.ailissimâs func- ções de enviado extraor-íntrio do gõver- no do dr. Gonçalves Fcnsira junto á corte da rna da Auror:, c. sr. coronel Francisco Pedro Boulitie-«t subiu os tie- graus do predio cm que. o desembarg-*!- üor Silva Marques eicondta iüiigaação de <,u-.!= quvix*-s., Recebido com as ceremqias da preg- . ¦ ¦ ¦ Á ' iy Provae os vinhos puros portuguezes: Alcobaça, Collares, Puro Douro e o su perior Saudades do Minho—2, Cambôa do Carmo, 2, Reunera-se hoje: a sociedade Mout* Pio Bom Suecesso, ás 10 horas da manhã, em âssembléa ge- ral «rdinaria; o Monte Pio dos Empregados das Ca- patazias da Alfândega, ás 10 da manhã, em asscmbléc geral; Monte Pio Popular Pernambucano, ao meio-dia ; a Sociedade Beneficente dos Emprega- dos da Estrada de Ferro do Recife a Var zca e Dois Irmãos, ás 11 e meia horas da manhã; o club mixto Ferreiros, á lhora datar- de, em âssembléa geral; o club carnavalesco Caixeiros em Tro ça, á 1 da tarde, na téde á rua Larga do Rosário; a Sociededa Proteetora dos Alagoanos, ao meio dia ; a kaneficcnteS. Pedro, bispo de Cons- tantinopla, ss horas do cotturae ; o grêmio recreativo Dezesete dc Ju nho, ds 2 da tarda ; o club nürnavalcsco Palmatória de Ferr./, ás 10 do d;a.. Ani & nhã : a so<ie-nde Protícíora dor. Animcesj ás 6 e meia da tarde, ua rua das Lara-jeirss b. 5. 1.» andar; o c'.ubraixto Espanadores, ssTdanoi- te, nx rua Vidal dc N^rsiros n. 19D. No Hospital Portugaez está de ssrnan.; até 10 dn corrente o mordomo sr. Ma noel Antouio Esteves. Os pagamentos na thssaurarin ôí' San la Cí-'óu áe Misericórdia dtsta data em diante terao lugar nas quartas c s2bbs- dos, às 2 heras du tarde, até s aviso. gunlu A snuíe é a r?r.'or Feríuna! Usse O' vinhos do Armazém do Nuae:,— 'Cambo;- do cbrmo Armazém uo n. 2. Rentoltsm-nos : «x Foi hontem pago pr-Ios srs. Martins Fiúza & C , agentes ncr.te estudo «la Lo teria Federai- c pren;io de 1õ:üí:0*$0:0 que coube ao bilhete 23S3 du 97 2ô.» lo teria r-str:.liián na quinta-feira ultima e vendido nv. sua f«.iiz ageucis. O íelizurdo possuidor do bilhete c re sidente na cidade âc Palmares a empre- gado do sciviço telegraphico da estrada de ferro ti-.j P.scif', ao S. Francisco". O referido bilhete acha-se i c»sde hon tem exposto na Casa da Fortuníi, á ruíi Primeiro ds Março n. 23. » Reuniu-se qainta-feira ultima em ama das salas da F*cnldade de Direito o Gre-' mio Jurídico Teixeira de Freitas. Dspois de approvada a acta da ses- sãoTanterior, foram acceitos sócios ef- fectivos os srs. Bruno Barbosa, João Lo- pes, Ms.thias Olympio, Maneei Lustosa c Athnaazio Ramãlho. EstF.ado presente o sócio eíTectivo sr Fernvndo Cruz foi cumprimentado pelo ir. Affonso Campos. Oroa em xoguHa agradecendo o sr. Fernando Cruz. Ainda no expediente f-tiion sobre as- sumptosde interesse social o sr. Affon- so Campos, e na ordens do dia o sr. Mi sarl Seixes sobre: Nolas de tangencia pela sociologia. Por ultim» o sr. "vTanderley Loyo fer. ligeiras considerações sobro o trabalho do sr. Misacl Seix«. Faz annos hoje o msjor MaaoslTeixei- ra Basto, digno gerente do armazém do sr. Augusto Octaviano de Souz*. A escola estsdoel »ars o sexo msseu- lino da Bôa-VisU continua a funceionsr provisoriamente á rua ãz Conceição n. 5. I.VSOOÜL yt t^fc^" i -:s^i'»s^*i ,^^i.:«b^^ s^-kss X: %br-*rf>? Corpinlio "blusa Em taffelá côr áe rosa, gnipara e fila. de welludo prelo. O nosso modelo, que é ligeiramente franzido nas costas e bin- sado na cintura, á frente, é de gnipnra creme disposta sobre nm transparente de taffetá côr de rosa, e guarnecida por fitas de velludo preto que terminam por pequenas fivelas ds «strass». Gola direita guarnecida com fita de velludo. Mangas de guipura dispostas sobre taffetá côr de rosa, formando balão na parte inferior terminando por nm pn- nho justo guarnecido por fita de velludo preto. Cinto de velludo. Chapéo de crina creme, com aba ligei- ramente ondulada, guarnecida na copa por uma coroa de rosas ponpons e ver- dura, e ao lado esquerdo, sob a aba por uma torsade de velludo preto. UMA IXJCSTIÇA... fccrcrcni nes: c Sr. redactor d\d Provincia. Pessoa que vive na intimidade do palácio do Diarie, na autor d.'.s Surpresas. Muita gente e por certas rszões Rttrihuin. as «cousas suhfis e v^pero- *.-»«!» (?) do Diario ao incmparz-val esty!Í3ta do Meu álbum nesso : o f.lbutn ó tíe todos nós— e eu venhe agora dai* ao AfTonsc Lúcio o que é de Affonso Lúcio... Preste, sr. redactor, a de- rida aitenç5.o e se convença do que nã" estou brincando. Aquillo é do Affonso Lúcio... cCou- nas eubtis o vapuroeas >... Bzpeliidas de ma- nhS cedo... « A obre o do Affonso... O Diarie culpa os redacterss a'A Provineia pelo que sae nas outras folhas em prosa ou verso e cbriga o Afonso a cc esconder atraz do nome laurca- do do quoijeiro-mór tía imprensa! Faça a emenda, sr. redacter, e pergunte ao AlTonso Lúcio porquo em vez do engodo ridiculo das « surpresas ¦• doa outros não volta a plantar as suas batatas.» Não ha msior injustfaa... Se o sr. Affonso Lúcio escrevesse as Surpresas do Diario, as Surpresas ão Diario não zom- baritm da simplicidade do cornmenda- dor Albino José Victima do Silva. lj ¦ ...ir Os melkoreB tosa^tea do amndo ! Pedimos a attenção para o annuaaio •fue sob esta epigraphe vae na seação competente. A Associação Commercial desta praça recebeu do Centra Comnisrcial do Rio de Janeiro o ttlegramma segninte : «Associação Commercial. Recife. Congresso approvou lei fallencia morali- «adora commercio honeato. Centro Commercial.* Distribuição do serviço para a semana de 3 a 9 do corrente, na alfândega : Arqueação—Julio dc Miranda e Odilon Pa dilua. Asarias—José Solen de Mello e dr. An- tonio Maranhão. Vinhos—Francisco Maranhão. Bagagem—3. P. Simões. Correio—José Cândido de Moraes. Hoje á 1 hora da tarde terá logar na sede do Centro Politico da Lavoura, Commercio e Industria a pesse da nova directoria eleita a 30 de julho findo. Charutos do Rio Grande, caixi- nhas de 25, puros havanos próprios para presente, recebeu a Tabaearia Lusitana, á rua da Cadeia n. 1, Re- cife. ¦ ti- Hontem ás 6 horas da tarde um carro ¦is pr-.sseio que vinha de Olinda con- Juzindo m ucavalheiro e duas scaho- ras, ao chcgsr na Taczrenz, ia cahindo dentro do rio por sa achar um Ldo úo lastro da ponte retirado e as selipas do outro framxt.i e de£,preg«das. üm dos dois cavíltoa ehegon a «a- hir, quebrando o arreio. c .«ó por mlia- ••re. as pensou» que vinham no cavo não Foraa: victimes de tremendo desastre, passando'; oorétn, grande su<-to. " Depois «fa ntuito trab -lho foi retirado o snimíl. qae não poude eonliuusr a viM^i-in, sendo esta f.*.ita somecte pelo ' utr-> ;.*ic o ponto da horad, uo azylo ue Mendicidade. O encarregado do concerto na ponte deve cídlocur díi um enteparo afim dc evitai uma desgraça. Cora tres maços de ci/í-rros Dcmocra-] tas. Tupi) c Linda Fiar. rt**- fabries Borelj i C., succesBOicü cia firi*.i.i Msuron éL C.; da B-jísíh, cem liiia! nesta cidade, p*e- ' senlsou-iics hontem o *»r. Caetano Mos- cãrelli, dono -'r< tabaearia Bella Italia, á ruc d.i Imperatriz n. SS. E' variadissimo o sortimento de cigar- ros c cbaraLcs que -.Ili se encontram, de diversas mureis c fabricantes. Agradecemos a cilerta, recommcndan- do muis uma vez aqueile eslsbclccimen- to aos àrs. farsantes. A sra. Maria SaluGtiaaa Conceição, mo* radora no Ponto de Parada, de Beberf» be, em nm C3scbre de palha, veio nosso escriptorio e qneixon-se de epe. tendo entregue ha seguramente dois me- zes o seu filhe de 8 ascos de idade Cn- millo, de côr parda, aorr.arciaeiroEdoar* do, com olficina no Arnzizcm do Sei. á ru-: da Conceição, psra aprender o cffl- cio, hontem ás 7 horas noita foi pro- curar o menino a o rnrítrs responder»* Ine «jae cl!o havi". fugido. Note-se que nia-i -snles Csmiilo pedira á mãe retirasse-o .'»Ii' para escapar aos mios trates que sc-ffirla. Afltcts, a sra. Maria solicitou-nos qne ínvoejaomes z intervenção da policia. Acha-se retiáo no escriptario telegra phi*o no largo «io Corpo Sinto n. 17, nm telegramma procedente de Prazeres, para José Maria, cães do Apollo n. 5; não foi encontrado o «1csiin>tsri'"'. Charutos do Rio Grande de Poock & C —da3 marcas Victoris"*- Bismarck, Commercial, Agefa,Pro- bidade, Caçador, Mérito, Catita, Fim do Século e êfaic, recebeu a Tabaearia Lusitana, á rua da Ca? deia n. 1, Recife. A Sociedade Litteraria Castro Alves reabre boje ao meio dia os seus traba- lhes. Pede-se o comparecimento de todos os sócios.- NOTAS OFFICÍAJES Por portarias de 1 do corrente o dr. governador do estado nomeou o bacha- rei Miguel dos Anjos Barros para exer- cer o esrgo de promotor publico do mu» nicipio de Caruaru, marcando lhe o pra- so de 15 dias para assumir o respectivo) exareicio; nomeou os bsckareit Abilio Pereira de Souza Lima a Antônio José Henrique* Lima psra exercerem per tempo de 4 annos, na forma da lei, os cargos de juiz municipal do municipio de. Caruari Limoeiro na ardem em qae ostao collor cados, marcando-lhes o praso de 15 dias para assumirem o respectivo exercicio ; reconduzio o bacharel Adolpho Nunes Lins no cargo de jnix mnnicipal de Bo* nito; removeu a pedido o juiz municipal ba» charel Miguel José da Motta Junior, do município de Limoeiro para o 4.*» dis- tricto da capital, marcando-lhe o praso de 15 dias para assumir o respectivo exercicio; concedeu de conformidade com a lei n. 555 de 13 de junho ultimo 6 mezes da licença aom ordenado a Francisco An» tonio Soarei, official de jastiça do Supa- rior Tribunsl, marcando-lhe o praso da 15 dias para entrar no goso da referida licença; prorogon por 40 dias o praso que foi marcado ao bacharel José Coelho da Sil- va, para assumir o exercicio do cargo de premotor publico do município ds Belmonte. S. exc. recebeu hontem o seguinte telegramma, procedente do Rio ue Jn- neir°;* ~ -. «. c Governador do estado—Recife —O governo, tendo em vista a portaria 19 dej novembro de 10*1 qne declarou infeccio- nada de peste bubônica a eidade Ale- xandria e suspeitos os partos egypcios da mediterrâneo, resolvem por portaria de hontem ampliar de suspeição sanita- ria aos mesmos portes egypcios do mer Vermelho e canal de Suaz por motivo do apprrecimente da epidemia do chslera- msrbus.—Ministro ô Interior. > Cortixadcs GRAXnse de crochet, parat cama de noivado, a 10-5, 12| a 25$ rece- beu "irande quantidade para saldar a con- signsção, no armszem dc Cruz Term*-? lha á rua Nova n. 48. Na capella da Encruzilhada de Beléae. realiEa se hoje a festa de SanfAnna» constando de missa ás 8 horas e ladai- nha á naite. A juizs, d. Elvira Baptista Velloso, farí sclemuementc á entrega ãa bandeira â juizs da feòhi da 1SÚ3, d. Thereza Haria de Oliveira. ¦ ——^^>-o*s— Caixa Econômica Mevimectc de hontein: Entradas do deposites.... 21 -^^S^^ Sacidax d3 depeEitos..... 17.3*«)7j*wü Stldo rara a delegacia... 3.98S*X» - E' director de semana o msjor Manoel €<f Nascimento César Burlamaqui. Movimento dos presos da Cnsa de ffstenç-If de Recife, em 1 de agosto de 1SÜ2 : Existiam .....••••••••••••••••••• oãl i.'".' ?c- r..;-i •••#••••••••••••••••••• . *** ¦*¦**¦ . .^."IlÜT m . . « IMMMIIMMMMMIM/ *.-T. *, ? * £ rn • • *«• Mitiiii •••••• » A saber: Nacionáes.. •••••• ••••••»•«••.... Estrangeiros............•••••ao* >•••••« •••¦••e Teia!.. Arraçoados Lons...... Arraçoados doeotas............. Arraçoados ieuces.............. Âlimentado3 a custa própria Ccrrecciocaes••• 652 619 28 7 9 652 553 25 2 5 67 652 Xot&I •••••••••••••••*•••»*••• MOVIMKNTO DA BNFEBHABIA Existiam ....................... */ Entrou •••-•••••-••••••••••••••• if í-hiríim •••¦•••«•••¦•• o Existem »•••••••• Passsfíiros sshidos paio o sol, no vaacr BSj cáonsl Planeta, no dia i de agosto : PARA MACEIÓ'— J. P. Patersoa, Fromcise» Arenjo, Domioges Maehado, Je*.quim Daarta Frazào, £. Patersoa c Francisco Castro. PARA A BAHIA—Leonardo Bastos. M- M. C«dl, Josá Mursiní, Domingos Fenaíra, d. Vaa- d* Lnndzcean. Severino «emes de M««raexes, Manoel Antônio Barreiros, E. Istiaa, 3 apren- diaea marinheiros, 1 cabe, 1 aasaeçada e 1 áar sertor._ _ .' PARA O RIO DZ JANEIRO—Frei S.mao «ui- net, Januário Frederico de Sá, José P. Montai- ro, Raul Vieira de Mello, José Freitas, Joso Araújo Lima, Jeaé Toaias do Nascimento. 3 sargento*. 2 cabos, 5 aaspeçadar, 2 dsserterea o 2 excluído»?.. Cke-jBios do norte no vapor nacioaal Peq^ namknce, do dia 2 : DE MANÁOS—Manoel Naianaento e Arceh- no Lima..,,.„. 1)0 PARA'—Mana d* Conceição, Jorge Mi- chy. Ulystss de Caxvallic, M. G. Silra e sua se- nb*:rs. DO CEARA'—Maacel Barbosa. DA PARAHTgA—Jo&o B. Silva Brasa. MoaiNS CAUi2E:aos -- a lÓ*), 12j( l4Jf p-icas x:utíii:S.ííiiaaudaB. especialidade daCrnz VcrruelUa á rua Kova o. 48. - Pííftí ífkPÍiV^ SÍ0! FÍTPABAS A confraria de Nossí Senhora do Ro- sario, da frsguczia de Santo Antônio, manca celebrar amanhã ás 9 horas uma missa e á noite ladr-.icha em louvor ao seu padroeiro S. Domingos de Gusmão-' Sern rssr.casafciüdade on solidariedade ds redacção. Salve 3 de agcslo No jardim dc sua precicüi existência, colhe hojo «-nais uma rosa a exma. sra. d. Maria Pctrunilla da Silv3 e nés, como verds.triras amigas, e apreciadoras ds snasbellás qualidades, felicitamol a cor- dealmentç, rogsndn a Beas para que esta data feliz se reprodnza sempre entre ri-. tos p «ra taíitfaçãs daquelles que sabem aurecial-a. S. E. J. Raul u. de Mello Os caçadores de Páo Ferro, e Passa- rinhos cumprimentam pelo teu feliz an- niversario, A. Azevedo. Camillo Mello. Oswaldo Silveira. H. Kovg. Gilirana. Angcto Tillaça. Correia Boticário. t -'V'J, X y"m*r- y*&&*' .. ^:.-'*r'-'' --.-¦¦* .... ^*»^ ' -

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PERNAMBUCO ecife—Domingo, 3 de Agosto de 1902 ANNO XXV N. 175 s—^

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PIÜA3Í33I3 ADIAKSAÕO

Numero atrazado SOO réii

FOLHETIM m

ALFRED ASSOLLAKT

BAMAJíÉ-OXJROScenas da vida americana.

(TRA.DTJCÇÃO D'A PROVÍNCIA)I

NC «SAL SI VÊ A YANTAGBM DE LBR ALBUFÉDANO ORIGINAI.

Todas as mulheres hão de querer ouvil-o ocada uma arrasta comsigo pelo menos um ho?mem. Encontraremos o senhor e eu grandesvantagens nestas conversões. Minhas de*pe:zas de arrecadação serSo reduzidas ; sé tereinegócios com nm gentleman, arrumarei o meuamigo Crsig, e poderei dar-lhe honorários dig-nos do senhor o de mim. .

—Ha encontros singulares, disse o inglez.Poderia eu adivinhar esta manhã nua ina estanoute cstechisar os habitantes de Oaksburgh ?

—Meu caro senhor, disse Acácia ; deveriaestar ainda nsais espantado por viver.

—Deus sjud* os seu» serros, disse modesta-mente Lewis. Elle enviou o senhor ao meu en-contro, como ura Judas Macciiabeu para feriros soldados de Antiocho.

Cada povo tem os seus uso3 e costumes. OsingWesi citam a Biblia e os francezes, Moliereou Rabslais. Também Acácia não se admiroueom a comparação. .

Dá-me muita honre, disse elle sorrindo ; soumenos Maechabeu do que me julga, o muitoarudente para intrometíer-me sem motivo nascontendas dos transeuntes. Depois da mven-cão dos revolvera, a menor áisputa terminapor um fogo de pelotão. »ev;e uma pessoa,nara salvar o primeiro adventicio, se arriscara receber vinte balas, e perder um quarto dehora que vale talvez dez dollars ?

—Porque então mo soccorreu o senhor 7—Sei lá 1... © senhor tinha gritado : Allah

AkbctrJ que é uma formula árabe. Julguei en-contrar um antigo camarada da África, perdi-do como eu no Kentueky e corri. O senkoracha sem duvida a minha resposta mais since-ra do que polida: é que eu aprendi a smceri-dade na França e esquecia pohdez na America.

—Pois bem, meu caro sr. Acácia, depois daProvidencia e do senhor, á ao veneravel Aaul-feda que devo a vida.

—Quem i esto veneravel 7—K' um historiador árabe.—• senhor lé o árabe ?—E o indostaai. . „ .,—Que vem fazer na America 9. £.ssas cousas

são mil vezes mais bem pagas na Europa. Todoo mundo aqui conhece Washington, Jefferson,sabe de preço de algodão, do trigo,, do touci-nho, o preto e a producelo de uma geira detorra. Eis o quo é útil, o que descança o espi-rito, o quo eleva a alma. Eumesmo, eu que lheestou fallando. não deixo de ter alguma lítto-tura ; antes de ir para a África, fiz bons estu-dos ao collegio. Mais tardo li vinte veses atheoria da escola de batalhão o da carga omdoze tempos, a Arte do Carpinteiro áe mr.laft. o o Manuml éo Carpinteiro dos srs. Ha-nas e Bislon; li oTratade da Mereemena dosábio Moubo, a compus, fuando estava demãos abanando, um poema elegíaco sobre osamores da Garlopa o do Trado : mas quanto aler o árabe e o indoatani, isto vae além da mi-nha capacidade. De onde lhe veio esta pnan-ta**ia 9

—Não é uma phantasia. disso Leiria, é umavocação. Ao sahir de Oxford, um de meustios, director da companhia das fedm meen-•arreeou de converter oa Hinduos de Benares,

•mediante mil libras esterlinas por anno. Em-auanto catechisava uma gente quo não modava ouvidos, ia estudando com um velhabrahmine o sentido intimo dos Vedas e a altametaphvsica occulta a»b os symbolos do Ra-mayana e do Bhagaeatá Poarana. Depois demuitos discursos thooKgicos. quizhaptisar omeu professor ; ello fugio das minhas mãos.No dia seguinte, como eu passeiasse sosinhonas margens do Ganges, cinco ou seis brahmi-nes, entre os quaes aquelle miserável, mo atii aram eo rio. Teado sahido incólume, porquesoa bom nadador, fil-os enforcar a todoseparti para Djeddah, desgostoao dos hrahmi-nes, mas nào dos Árabes. No dia da minhachegada, agarreium diccionario a>abe, a Viaade líahemet, pelo sábio Albuféda, e mandeiannunciar a minha visita ao grande-chent deMeca.

—Que gana de salvar o próximo l—Obedeço ao preceito de Christo : Ide e m

sinae as nações. Seis mezes depois, levei a Bi-blia ao aueceesor do prophota. Elle me rece-heu muito bem, fez-me comer d* um carneiroaue elle despedaçava com os dedos e me per-?unto« o preço do cs-fé-edoaAbysaim^nomercado de Djeddah. A' sobremesa, abno-meo seu coração e me propoz abraçar o wl*n™-mo ou ter l cabeça cortada Montei a cavallo eB*rti a galope. O cônsul inglez de Djeddah medisee : «Eu o tinha avisado. Qua Dsus o empa-ra !» E deu-me as costas. .

„ —Que resultado obteve do suas viagens ?-0 prazer de conhecel-o hoje. Peço-lhe qu*

meu raciocínio. Foi o .grito áe Allah

Wm»? 'x*££&¦ '¦•

w$ --

yAkbar\ que o illudio ; o senhor suppôz ter

aCem

siga o

salvo^m^anligo câmwada do exercito da Afri-Vca. Ora como Teri* ou dado eafe grito, ss nãctivesse liáo em Albuféda a historia do possan-e Ali, aue, agarrando com as duas mãos uma

! porta da cidade de Kwbar, matou n'aoa sénoute mais do quatrocentos guerreiros excia-mando ao rachar cada cabeça: Allah Akbar!Deus e vencedor ! E como teria eu lido Albufé-da, se não tivosse tentado converler o grande»-chèrif de Meca ? Eis aqui como tudo se enca-dsia neste mundo. . . - ,—O senhor foi mais feliz do que prudente,disse Acecia. São sete horas e a sua conezia

-nos espera. Partamos.E os dou» novos amigos tomaram o eami-

nho da Üaksfaurgh.

UH 6HÀ TKMPKBADO OOM MEXERICOS nE PRO-VÉ-ieiA.

A pequena cidade de Oaksburgh e a maislinda de tedo o valle do Kentueky e lalvezdo»undo inteiro. As casas largas a commodassão feitas de madeira de carvalho e asaeme-lba"m-B«» indiferentemente.a templos gregos, aigrejas byzantinas, a estribsrias, a igrejas ge-thicas, a eacriptorios e a palácios de Windser.Marainam ruas estreitas o profundas cuias ox-Wemidades desemboca» na floresta. No meiodestas ruas e nos quarteirdes já designadospara construcções futuras, pastam trane-uilla-mente todas as espécies de animaes doasosti-cos o principalmente vaccas a porcos. »'•*últimos eatio encarregados do varrer a cidade

dar consumo a todas as immunáicies. Apassos das ultimas essas está o lenta-

cky, rio assás eenaidoravel fua deu o nome aoEstado. Corro no fundo de um valle tão estrei-to e tão prefundo que, lá áo baixo, não ee vis-lumbra rosis quo um lança de céo per cima d»eabeça. "üma

poate feasil reúne das duas mar-aen« n'um« -»ltur* do trexentoa pás.

O fcarra-dií-owro e John Le*«ris apeiaram-sedeante de uma casa de bello aspecto. Abrio-seaporta a um mulato moeo adeanteu-se parareceber as ordens de Acácia.

—Dick, vae tudo bem em casa ?—perguntoueste, \—Sim, senhor. .

—Conduz esto gentleman ao lecutorio, echan-.a tua senhora. Mtiu caro Ltfwis, vou apre-sental-o a uma da** mai*» bonitas e das mai»espirituosas pessoas do Kentueky, miss JuliaAlvarez. Agradeça-me de antemão, e por um.instante esqueça-se do Sirendenberg ; ella nãogosta dos puritanos.—Se osta afastada de Deus, disse Leiria gra-vemente, que Deus a chance para junto de si.

—Ella nSo está nem longe, nem perto, meucaro amigo. Tem vinte e nous anãos, e bella,ica, generosa e muito boa cathoüca. Gosta do

missa, da muaica e da dança ; ama também opróximo, o que é raro neste paiz. Por infeli :i-dade, tem sangue de negr© nas vejas. A aa5eè-a quarta, escrava áe um hespanhol da Not»-Orleans, o sr. Alvàrez. Esta desagradável mescia de sangue africano a exclue para sempreda bé* suciedade de Oakburgh. Qualquer «je»-tleman sem mérito nem reputação, que se de-veria dar por feliz em beijar-lhe a sola dos sapatos, olha para ella com desprezo.

—E o senhor tem a coragem de ser seu ami-go. E' bonito.

—Não. Eu sou francez, e por esto titulo es-tou fera da lei commum. O que faria arrepiarpor parte de um americano, em mim não pas-sa de uma divertida excentricidade; passo por

i tyn original; eis tudo.—Mora coni esta joven senhora ?—Moro, sou seu sócio.Di' k reappareceu.—Senhor, miss Julia deseja fallsr-lhe.Acácia sahio do locutorio, e o inglez ficou

sô. Ouvio um levo rumor como de um sopro ;era um beijo ; na mão ou nos lábios ? O bom£«ewis nao pode decidir a questão.

Aquelle heijo foi seguiao de uma conversaem voz baixa, que durou alguns minutos. Afi-nal Acácia voltou, dando o braço a miss Julia.

Como era formosa 1 O corpo delgado e ne-xivel, hombros largos, ecollò admirável. Todoo aeu c«ruo, divinamente modelado pela natu-eza, tinha os contornos arredondados e fir-

mes das estatuas de mármore. O resto, cheiode alegria, de encanto e de franqueza, era at-trahente e voluptuoso. Adivinhava-se nos seusolhos toda a ardencia do sangue da África e daHespanha.—tái-a Alvarez, disse Acácia, apresente-lheo sr. John Lewis, inglez do condado de Kent,S"wendenhO!gui!»no ae profissão e meu amigo

. ha vinte e quatro horas. ...(Continua.)

DOMINGOS MAGARINOSAcaba de sshir de nossas ©fficinas o

elegante volnme dos Trophéos, versosde Domingos Magarinos, o delieadissimopoeta qae algumas vezes tem abrühan-tado as paginas à'A Provincia com asjóias do seu talento.

Como nma prova do qne valem assnas rimas damos a amostra deste hei-lissimo soneto:

SAHARA V1TCEPelo sahara da vida caminhando,da humanidaáe a afflicta caravanasegue a acerba jornada sobrehnmsaa,a dor e a própria morte desafiando.N'sssa marcha gloriosa e soberana,sob a chamma de una sol, tad* incendiando,vae o immento deserto ensangüentando,essa imniensa alluvião de carne humana 1Em vão ruge o sirnoum da desventura,eis vão !... Ella não para, não descançaaa versgem brutal d'essa tortura !Segue, segue vaadalica e selvagem,olhos presos no oásis da esperança— a eagaaadora e pallida miragem 1 —

A «alrM a privava». 1 aos poaaoa laat* e leata,Emmudece de todo a musica áos ninhos,E as folhas do arvoredo, erguiáas pele vento,Arrojam-se ae espace em doidos torvelinhos.O céo torna-se negro, e,ao longe dos caminhos,lssenrola a aeblina o manto pardacente,B, afinal, t>h»g» • imrirno... X' eoaia asses ralhlaho»•o cabellos áe neve, o rosto macilleato.O sol, qusndo agoniss, á tarde, no occidente,Já nao traz á lembraaea uma cratera ardente,Coroada de fumo e cbammas luminosas.E fugindo á procella, o outro paiz buscando,As aves, pelo céo, dispersam-se cantando,Gastando o funeral dos lyrios e das rosas.

Recife.Mbndks Martins.

NEM OS BURROS WÈÈO illustre dr. Carlos Alberto de Menezes, di»

rector gerente da Companhia ferro-carril dePernambuco, endereçou-nos hontem as linhasseguintes:

« Srs. redactores á'A Provinaim.Como conheço o zelo c e prazer com

qne va- ss. registram em sen jornal askallezas da administração actual c osfactos interessantes qne são levados ao'seu conhecimento, venho trazer lhe osegminte qae satisfaz aos deis requisitos:A Companhia ferro carril de Pernambn-co tem am contracto com o proprietáriodo engenho Forno da Cal, cm Olinda,pãrá"reiazimento. «Ãe.seus snünsesno*^pastos da propriedade. Nos termos docontracto, a companhia tem lá um pasto-rader que reúne todos os dias os ani-mães e dá lhes nação, trata-os e solta osde novo. No sabbado, 25 de jalho nlti-nio, quatro dos animaes, tomados desaudades pelos companheiros do Recife,illaàirata a vigilância dó pastorador echegaram até a importante cidsde deOlinda.

Foram immediatamente apprehendi-dos e collocados no deposito, como dedireito aliás. O pastorador, que os se-guia, veriieoa a apprehensão e veio darparte á companhia. O dr. Cabral, chefedo trafego, hubituado a tratar com gc-nlodelicada e fina, jalgou que bastaria umcartão sen ao prefeito para qae os ani-mães fossem immediatamente entregues.

Fez o cai tão e remetten. Lá chegando,teve como resposta qae só entregaria de~pois do pagamento da mulla e do deposito.Era flua, mas era legal: a prefeitura nãodevia facilitar, no zelo pelos interesses

ria. a taes miterias, dizia a mim mesmo.Provavelmente é homem qae toma ao se-rio tudo qnanto faz; eleito prefeito deOlindn, quer cumprir o seu dever e o faztalvez com algum ardor, próprio da mo-cidade : a opposição aproveita para fazerpolitica...

Ha poaco tempo a companhia tinhareclamado contra um imposto de transi-to que a prefeitura «juizera cobrar decarroças suas que iam levar milho aosanimaes do pasto. Como ella tem isençãode todos os impostos municipaes, repre-sentei delicadamente ao prefeito, quepromptameste nae &ttendeu.

Desta vez pensei que seria to mesmo eescrevi, pediado providencias, certo deqae tinha sido tu-io isto simples abasodos empregados da prefeitura. A respos-la foi gue Olinda não era pasto da Com-ranhia ferro carril e que « caria *ãe ti-nha resposta, o qae confirmou todo o fs-r.cto e me deu a prova de que tudo se pss-sara com conhecimento do próprio profeito."

Eh não preciso salientar as irregulari-dades, o abnso e iniqüidade de tsl pro-cedi mento, mesmo porque não vale apena. Comprehendo as sita*-ções diffi-csis da vida politica do3 chefex d» esta-do. Ainda deve ter um orçamento pano-so e encargos pesados de nm governeqae qaer se manter na altura de sua po»sição.

Deve ter amigos politicos a satisfazer,o que é da essência de todos os gover-nos, e deve ser pequeno c fanecionalis-mo publico da repahliqaeta. Não é fácildeixar passar occasiõos semelhantes : a

Devias ir buscar a taa pequena parame distrahir

Jalgas isso fácil ? não m'a confia-rão 1

Insiste ; ficaria tão contente, tão sa-tisfeita !

E não levsotarás mais qaestões aoteu amiguinho ?

Não... não, jnrq-o...Na semsna segainte elle trazia a crean-

ça : a senhora de Fieigneax hesitara muito em coafiar-lhe Licite, mas apequenatentada pela viagem, attrahida pelo martinha supplicado tanto e o sr. de Rivaul-de tinha escripto cartss tão tranqutli-lizadoras, tão humildes, tão dolorosas,que ells, tão bon e tão meiga, acabarapor se comrnove!' e por conceder o queo miserável bypocriia psdla.

Ao principio a crea •• ças^sustara-se comqae via, ouvia e surprohendia. -aquellamulher quegovernsvancasa, que tratavafamiliarmente e beijnva o pae, squellabohemia barulhenta, Squella desordem aque não estava acostumada, derrotaram-a'* e deix5ram-n'a desconfiada. Mas Del-phina a foi insensivelmente dominando;

>*tordoou-a, cercou-a de. mimos, fez deliaHí sua boneca e começou a ap^gur aim-pressão da mãe. Depois da segunda se-mgna, a tnctnraorphos3 foi completa, acreança adorável, deliesde, bem edaca-ds tinha já modos equivocos das garotasprecoces que parecem votadas ?.o vicio.B elles, os educadores, riam ás gargalha-das das relexões sonsas da Lielte, dosgestos amaexeacios cortr-^.iCimihttvaDel-phina, dos cespleis de du"plo sentido qaecantarolava com voz ingênua, dss phra-ses da giria que lhe manchavam os la-bios puros; e spplandiam, exclamand»por entre a fumaça dos cigarros : Ah!como é patusca!

.. .Liette choros muito quando tevede deixar aquella que ella já chamava :« mama Dclphina » c spsnas pareceu re-conhecer a senhora de Fleigneux. Apobre senhora nada percebea, tanto ocoração se lhe transbordava de alegria

multa fi o deposito poderiam sacir a ses-'* Mas logo no dia segainte, teve quasi umasenta mil réis, com os qaaes beneficiariasé o thèsouro, o depositante e o apre-hendedor dos animaes, que recebe doismil reis por cabeça.

Na praça lucraram os cofres públicosmais vinte e tantos mil réis, para caberalgo ao leiloeiro, ac meiricho, ao escri-vão do edital e lucraram os arrematantesque compraram burros baratos.

A companhia poderia intentar acçãocontra a prefeitura, mas não o faz pornão valer a pena e por patrietismo, por-que a visinha republica é sempre um pe-d»ço da pátria. Sou etc—Cartas Albertode Menezes.

Bronchites e defí,oxos curam-se coma Solução de chlorgdo phosphato de calcreosotada ( formula do dr. Simões Bar-bosa) preparada por Alpheu Raposo —Rua Marquez de Olinda, 61—Drogaria ePharmacia Conceição.

ii ri n ¦ ¦ A_té as fezesApesar de ter soffrido horrivelmente,

a ponto dc querer morrer e de não pen-sar em perdoar, ou em voltar ao qne erai-reparavel; apesar de trazer sempre oluto pesado das via vas, depois de qaeo divorcio a tinha libertado, quasi semdebate, a senhora de Fleigneux recusa-ra se a executar litteralmente a sentença,qae lhe tinha confiado inteiramente afilha, autorisando o pae a ver a creançasomente quatro vezes no anno, durantenma hora e perante testemunhas. Todosos mezes, miss Stranley, a velha aia in-gleza da Liette, conduzia a pequena aosspòseatos, que o sr. áe Rivaulde, desdâque tornara a ficar solteiro, tinha alugado na rua Crevaux, caato da avenidado Bosque.

Visitas curtas^poaosas, em qvc a deixiãirr esperar naT»irt^-cc«iij«»r-«-í»»«^.-j»«»»—mittir alguém de se esqnivar; acolhimento constrangido, aborrecido, era quenão se sabe dizer cousa alguma, em queura beijo distrahido roça apenas p»l?sfaces, que se offereeem para longas mei-guicea, om que se não percebe desrjoalgum de se fazer amar e desejar, e doqual, só por acaso, se traz uma bonecaou nma csixa de amêndoas, a ponto deuva dia Lielte, perplexa e pensativa, exclamar:Estará certa, miss, de quo se nãotcaha enganado no endereço e do que éá casa do meu pae que nós vamos ?

A ingleza atrapalhada baibuciau :Que tolices são essas, menina !Então porque mara elle tão longe ;

porque não vera nunca vêr a mama e nosdespede tão depressa ?

Na verdade, a menina é muito eu-riosa.

E como miss Stranley, qne tinha todaa franqaeza com a senhora «teFlsigceux,lhe contasse o incidente e a conjuraasede as não enviar mais aquelle máo pao,que as tratava como importanss, e senão dava mesmo ao trabalho de fingir,de dissimular o seu aborrecimento, ainfeliz endireitou-se e explicou-lhe emtom imperioso, cem a garganta repleta

do thèsouro mmnieipai, arriscando se «J^J0^0^ com 0 mea dever e cum-

vertigem. Não seria cila o ludibrio dealguma aílucinação ? Era aquella a suaqaerida filha Liette, alma branca, transparente, angélica, em que se mirava ena qual parecia ver o cén f De que esterquilimo sehia ella, assim emporcalha-da e envelhecida! Que se teria pescado?Quem tinha commettido este c* ime ?

.. .E como ella, nma manhã, ralhessebandamente com Liette, por ter espa-lhado as snas bonecas por todos os mo-veis da sala, a pequena, batendo o pé,carregando as sobrancelhas, insclente,revoltada, gritou :

Ah I com os diabos, já me aborrecea tua barraca, prefiro viver com a mamaDelphina 1

A senhora dc Fleigneux interrompeu-a,angustiada:

A mama Delphina ?Então f Sim, a mulher do papae!...

Não é ella qne havia de fazer-me miserias... Ao menos, là, brincava-se, cantava-se, ria-se todo o dia... E ella tinha vestidos bonitos... Com certeza,que não me devia» ter deixado sahir!

Livida, como se todo o sangue lhe ti-vesse escoado por alguma ferida, comclarões de demência no fundo dos olhosfixos e cerrados, com os dedos encrespa-dos, a mãe gritou lhe, com as palavrasaccentuadas :

Bem, visto que o desejas, vou levar-te á casa d'eIL-s.

Vestiu rapidamente a creança ; poz oprimeiro chapéo que lhe cabia á ncão ;ás escondidas, tirou de uma gaveta o seurevólver de viagem.

O sr. de Rivaulde lia o jornal ; Delphina estudava no piano uma valsa tzi-gana.

Levsntaram-se espantados, quando,impellindo a criada e arrastando Lietteoom um andar sacudido e bypnotico, si-lenciosa, espectral e sinistra, lhes appa-receu a senhora de Fleigneux

Elle, jSftgnfinn :—Nãf>-J2_ojiiDrido-- .ó que...' Então a martyr, com um olhar espan-toso de ódio, indicou-lhe Liette, e, semdeixar ao culpado o tempo de se por emdefesa,se fora

matiea, o sr. coronel Boulitreau leu o ae-gainte discarão:

Senhor! O exm. sr. dr. Antônio Gcn-çolves Ferreira, satrapa dos povos de•liada e de outros povos, conferiu-me ahonrosa tarefa de aprssentar-vos as suasdesculpas. Trago aqui na dextra o ramoverde da oliveira da paz, o masmo ramoque a pomba da arca levou a Noé q-ian-do os horrores do dilúvio cessaram...Trsgo na dextra o ramo e no bolso dacasaca o detpícho do exm. sr. dr. Rosae Silva—apresentar armas !—prahibindoa recondução do dr. Carvalho Nobre...Ordena qcsm pode, obedece quem ser-ve... O exm. sr. dr. Rosa e Silva—guar-de o Dsus per muitos annos—não bria-ca e nem o exm. sr. dr. Gonçalves Fer-reira lhe bate ope... Senhor 1 Aqui estáo documento da irresponsabilidade ad-ministrai!va...

E o sr. coronel Boulitrenu fez ao de-sembargador Silva Marques a entrega so-lemne co iradié telegraphico do dr. Rosae Silva.

Levantou se o desembargador SilvaMarques c o coronel Boulitreau ouvio aresposta dc s. *xc.

Diga ao dr. Gonçalves Ferreira, seuillustre amo, qui ta não soa menino...Conheço e exm. sr. dr. Rosa e Silva, co-nheço-o desde os tempos à'A Lucta, jor-nal acadêmico de gloria^ immorredou-ra... O exm. dr, Rosa e Silva apro-priouse hontem da sobsrasia do parti-do, como se r.propriou naquella épocade algumas paginas dos Tres mundos deMacedo Costa, pondo a firma em baixodo trabalho alheio. Espere noticias mi-nhas, sr. coronel Boulitreau....-

Eu, senhor ? !! Iu ? ! !... V. exc.não terá amanhã dedicação que se caaa-pare á minha... Sempre fui governis-ta...

Despedia-se o sr. coronel Boulitreau,levando na dextra, murcho e pisado, oramo da oliveira e na sinistra, pisado eroto, o decreto do quasi ex-vice presi-dente da republica e actual distribuidorgeneroso das «surpresas» do Diario.

Mil II ¦—¦ II ,Gemaa se a attenção «io puolico e da

exmtts. familias para o annuncio — ii-quidação expressa — do Armazém doLeão — na rua Nova n. 42 — confronte aigreja dos militares — e que vae publi-cado em outra secção desta folha.

Consta-nos que o dr. Lessa Junior,nomeado juiz sabstituto do 2.» districto,na vaga aberta ante-hontem pela demis-são do dr. Carvalho Nobre, está decidi-do a recusar a prèbenda.

S. s. acompanha o desembargador Sil-va Marques e pertence ao partida do dr.José Marcellino.

ÜM FIASCO...A quarta surpresa do Diario não foi

quarta nem surpresa.As chuvas de ante hontem impediram

que c velho e desventurado órgão da ruadas Cruzes derramasse lagrimas sentidasao noticiar á meia dúzia de seus fregue-zes a morte do Neves.

A macaca do Diario—toma figa! — nãodoixa em paz o commendador Albino eo caiporismo do dr. Rosa e Silva nosúltimos tempos abrirá os olhos da inge-

, , nua cegueira de s. eic. quando não hoa-onentiea- ^Kr mM7!s-gsemn

matou-o a queima roupa, comoum eão damnado...

Rxxé Maizeroy.100 silhwf»b du visitas para senhora,

com cinco lindas côrcs, por 3*5000, naAsencia Jornaliáta.

perder importante somma de qne tantoestaria precisando. O dia 27 foi domin-go, dia em que se snspende todos os ne-gociot e todas as acçôes, e na segunda-fei-ra, 28, mandamos um empregado pagara importância devida. O empregado sópo.tde partir ao trem de duas heras.Desde, pela manhã, porém, o pastora-dor tinha velfcndo á prefeitura para acom-panhsr o pequeno negocio em que esta-va compromettido, e lá soune qae os ani-mães iriam á praça, já havendo diversospretendentes.

O pobre homem fez ver que a compa-nhia ia mandar pagar, qae poupassemos burros. Aproximando-se a hora dapraça, insistio pedindo que^sperassemo trem dc duas boras. Não foi attendido.Com as formalidades legaes effectuou-sea praça, sendo os animaes adjudicadosaos lieitanles que maiores Vantagens of-fereceram e promptamente entregues. Oprodücto, oitenta e sete mil réis (S7&Q00U!)por quatro barros, que custam mais detresentos mil réis cada um, estava aindapara ser recolhida ás arcas do th«scuromunicipal quando chegou o nosso em-pregado e tutáo vei ificea, muito admira-do. Os arrematantes ainda alli estavamenamorando suas presas.

Trazido o facto ao meu cenheciment»,confesso que custei a acreditar. Desdemuito que eu ouvia centai proezas daprefeitura de Olinda, sendo em stu jor-nel que se me deparavam oa melhorespedaços a respeito. Confesso-lhes, porém, que lançava a maior parte á coaiade saa malícia politica. Custava-me &crer que fosse serio o papel ridículo dedictadorda republica olindense, cujos li-mites se estendem da praia dos Milagresao Rio Doce e mangues adjacentes, re-

presentsdo por um moço, do qusl tinhabèa idéa pela belleza do sen exterior c

por sabel-o filho do homem distincto,

que eu apprendera a respeitar desdemuito tempo : o sr. conselheiro Gonçal-ves Ferreira.

O filho do governador do estado, quan-do -mesmo tivesse tempo para se oecuparde taes cousae, elle qae deva te«- um.*'vida na altnra de sua posição, não desce-

pril o-ei até ao fim tLiette tinha os cabellos finos c sedo*

sos de nm loiro cinzento, pupillas decrystal esverdeado, aombread»s por lon-gas pestanas negras, uma bocca contornada em arco, eajas pontas se revela-vam. Era a alegria da casa; o raio dosol que dança de janella cm janella, qnereaniasa e consola ; a deliciosa asparan-ça a que se aferrsm as mãos ensanguen-tadas ; o milagre, a resuscitar um cora-ção em agonia, illuminando com os sor-risos lábios gelados; a. suprema tabo»da salvação; o thesoiro que se guarda,e ciosa e teimosamente, se defende ecom o qual por-se-á a caminho psra con-seguir talvez a ontrada no porto final

Depois de ter prodigalisado as suasforças ao acaso dos caprichos c dos en-contros, sentindo-se menos seguro de sipróprio, chegado á edade perigosa esoque so extende o pescoço, como qaal-qaer animal cançado, ao jugo apresentado por mãos mais sabi»s ou mais cs-tutas, o sr. dc Rivaalde tinha tomadopor amante a Delpbiua Rouway, umacantora de café concerto. Eram comodaas chalupas carcoaiidas, cujos ferros,lançados uma vez na agua loaacenta deuma bacia, se unharam e que as algas,as madreporas e os mariscos acabarampor grudar.

A ligação teve logo todas as apparen-cias dé casamento. Delphina instsllou aoem casa do amante, jantou nma alliançaaos seus numerosos aasis, substituiu onome, que tinha figurado cm vedeta noscartazes e que a eavelhesia, pelo de Rí-vaulde.

Desprezando sonüar ainda a lama espossa ou obter, no correr io processo, asua libertação, a senhors de Fiai-uneux'foiçada a rr.crgulhar as ?naos febrie,queimando sem jemais as ler, as curíasenonymas que tentavam, pérfidas ç co-bardes, envenenísr-llie a ferida, ignoravaa ultima evolução f*o homem, quo ellaconsideraria mc-rto se nãc fosse o ç,í>c doLiette.

Entreícnto o p;;r linha slsgado para overão um chaiet na Bretanha, no qualDelphina se aborreci.! deveras. A msges-íade do oceano, o irr.nautavel vae-vem dofiaxo e refluxo, os vastos horisontes onílepairam »s gaivotos, o aventuroso vôodas velas para o mysterio das sombras,o monótono queixume das praias e dospiaheiraes; tu -o a surprehenflia e a depilitava. Contava as horas, como se es-tivesse presa.- TeDho uma idéa, — disse ella, Suariatarde em que, sob uma tenda, tomavamo café.

— E?p".ntr«s-me. — resmuegon o sr. deRivaulde, — qual ?

MCTURÂS CONSULARESNo orçamento da receita geral para o

exercicio de 1903, a commissão da cama-ra dos deputados pronunciou-se áo se-gainte modo sobre facturas consulares :

Ás factaras conectares forma est&bsleeidascom o tm de tornar raais eífieaz a fisc»lis»e«oe rafüs segura a arrscadsção dos dirsitos. Noomtanto, força i confessar, esto serviço nüoeatá regularmeate orgzaiuado, a vista do s»cdopor quo lem o» srs. consulss interpretado •ragulatmont* ; uns por motivo q«e não conhe-ce a comniisBlo, deixam de authenttcsr a 4.»via e ás veses a l.» desses áocumeatos oíli -ciaes ; outros scrvem-se de ch*neells eu aia-«ia de carisskos ate borraeha; outros as entre-gam sas branco aus csrregscores ; outros cke-gam a visal-as cose d&ta &nUrior ou posteriorá própria factura. Ua facto observada nas al-fandegas é que, quer os manifestos, quer asfeeluras oensulares, são reobides com gran-des irregularidades, algumas veees divergen-tas entre si quanto á q«alidi4e, peso, nature-aa do volume, outras se apresentam verdadei-ramente harmônica* em aaâa hriegulares de-ciaraç«e«. Não lkes faltaaa «jubiedade e omia-soes, c psucas vazes faxem a descripçKo dasmercaáoiias, usaade da ezprscsào genéricada noasenclatura ou da «tsptcilicação detalha-de, cem as declar.<çies eassnciaes, para áis-tinguil-as das que, com a mesma fôrma e a&raidêntico uso, sto dc material é-iferente. F ao-siaa, por exessplo, quo o sal grosso esta sujei-te a direitos por medida de «apaoidade, o, aoentanto, alguns atanifestos a fa*t«ras trazema menção da quantidade aaabtguamente. Aadivergências entre os manifestos e as facturasrelativamente is marcas, nimeros, qualidade*de volume, qualidade e quattldade de merca-doria» é de tedos os dias. Ainda maia :

As facturas consulares aa» sempre s2o or-ganisadas no logar da proctaeacta da merca-doria ou polo próprio esporlador, mas muitasvezes embarcada em logar dstante por quem.sem o eoBhecimento aa loaaenclatara, queservo dc nerma á elaboração desse trabalhe edesconhecendo ateado o peso e o contedde douaa volume, entende dar una denominaf&eerranea ob uaa peso fantasteo.

D'ahl resulta que o imperador c o responsa;vsl pelo erro, quando tem ©meiga* provas da«.ua iaculpabilitlade; fica sueito à multa «e di-reitos sta dobro.

Jtutretante, so a factura, p-opesitalaicnte ounüo, omitto declarações esseuciaes reputadasimprescindíveis, eatá o in#ortador «ajeito amuita ae que trnta o g 4.» do citade art. o5,aliáa pequena em relação aocaao figurado, pe-dendo mesmo acentecer qua a omissão ea in-eulíiciencia de deciaracõeü «ája ua ardil pra-parado para illudir a flscatijaeSo, e que esacerta e «isterminada «cc&sib-> pód* produzir ecmais desaetiados effeitus coiiraa uaendapu-blica.

E cemo se preencher essalaeuna nas r*par-tiç-íes aduaseirü» t Procedwido ás diligisacissrecornsaandadRa para es cuea c»caiauns deeae trata a consolidação da* lei» das alfande-g«s : exame feito p*r dois confèreates, apro-eenttçào d= factura ceuimercis-l a euirs» ciiii-eecciss qut se tetsaram aecosíuias. ,

Ninguém contesta a vanfcge-tt quo poderáoffsi ecer á fissalisação o rtgiinej q.ss facturascou-ulitres, m»s a pratica &*& diío-i&ineaíedemonstrando que c i-asao de «Jperai* uaaa rc-foriu« intua larga, explícáajdd certos pontosque ficaram obscuros na iesulainenlo <•« vi-gt-r.

"ver maisesconjuuj y»vnrai>ci. - ¦ vB-sa-e-«g-g-OT—¦a*-»

Pedimos ãs exmas. familias uma vísi-ta ao armiizesi daCrnz Vermelha à rnaNova n. 48, para verificarem s grandevaat?gem qae squeile estabelecimentoofferece a quem tiver <ie fazer suas com-pras, dendo ainda 20 % òe desconto emcompras avultadas, inclusive nos enxo-vaes para noivos que cm outra paginad'A Provincia annuaciamos; reducçãoessa que só vendo $e acreditará.

A repartição dos cerreiros expede raa-las hoje pelo paquete Atlantiqne, para aEaropa ; recebe impressos até 3 horas datarde, objectos para registrar até 2, ear-tas para o exterior até 3.

São convidados --¦. se reunir bojo is 11horcg do dia em um** das salas da Fsculdade da Direito os estudantes qu* fazes»parte da «omrrsissão promotora das ho-manayens ao illustre lente dr. ClovisBe-vilaqua. _

D'0 Brazil Elegante, revista de modasque se vende a 1 *jõG0 o exemplar, en-viou nos hontem o n. 14, o sr. ManoelNogueira de Souza, da Livraria á rua Ba-rão da Victoria n. 19.

Esta edição trez o molde, tamanho na-tarai, da saia Rejane.

Vide .a p^ina.

Diplomacia tiiudcnseNo deaempenho das.ailissimâs func-

ções de enviado extraor-íntrio do gõver-no do dr. Gonçalves Fcnsira junto ácorte da rna da Auror:, c. sr. coronelFrancisco Pedro Boulitie-«t subiu os tie-graus do predio cm que. o desembarg-*!-üor Silva Marques eicondta iüiigaaçãode <,u-.!= quvix*-s. ,

Recebido com as ceremqias da preg-

. ¦ ¦ ¦ Á '

iy

Provae os vinhos puros portuguezes:Alcobaça, Collares, Puro Douro e o superior Saudades do Minho—2, Cambôado Carmo, 2,

Reunera-se hoje:a sociedade Mout* Pio Bom Suecesso,

ás 10 horas da manhã, em âssembléa ge-ral «rdinaria;

o Monte Pio dos Empregados das Ca-patazias da Alfândega, ás 10 da manhã,em asscmbléc geral;

• Monte Pio Popular Pernambucano,ao meio-dia ;

a Sociedade Beneficente dos Emprega-dos da Estrada de Ferro do Recife a Varzca e Dois Irmãos, ás 11 e meia horas damanhã;

o club mixto Ferreiros, á lhora datar-de, em âssembléa geral;

o club carnavalesco Caixeiros em Troça, á 1 da tarde, na téde á rua Larga doRosário;

a Sociededa Proteetora dos Alagoanos,ao meio dia ;

a kaneficcnteS. Pedro, bispo de Cons-tantinopla, ss horas do cotturae ;

o grêmio recreativo Dezesete dc Junho, ds 2 da tarda ;

o club nürnavalcsco Palmatória deFerr./, ás 10 do d;a..

Ani & nhã : a so<ie-nde Protícíora dor.Animcesj ás 6 e meia da tarde, ua rua dasLara-jeirss b. 5. 1.» andar;

o c'.ubraixto Espanadores, ssTdanoi-te, nx rua Vidal dc N^rsiros n. 19D.

No Hospital Portugaez está de ssrnan.;até 10 dn corrente o mordomo sr. Manoel Antouio Esteves.

Os pagamentos na thssaurarin ôí' Sanla Cí-'óu áe Misericórdia dtsta data emdiante terao lugar nas quartas c s2bbs-dos, às 2 heras du tarde, até saviso.

gunlu

A snuíe é a r?r.'or Feríuna! Usse O'vinhos do Armazém do Nuae:,— 'Cambo;-do cbrmo

Armazém uon. 2.

Rentoltsm-nos :«x Foi hontem pago pr-Ios srs. Martins

Fiúza & C , agentes ncr.te estudo «la Loteria Federai- c pren;io de 1õ:üí:0*$0:0que coube ao bilhete 23S3 du 97 2ô.» loteria r-str:.liián na quinta-feira ultima evendido nv. sua f«.iiz ageucis.

O íelizurdo possuidor do bilhete c residente na cidade âc Palmares a empre-gado do sciviço telegraphico da estradade ferro ti-.j P.scif', ao S. Francisco".

O referido bilhete acha-se i c»sde hontem exposto na Casa da Fortuníi, á ruíiPrimeiro ds Março n. 23. »

Reuniu-se qainta-feira ultima em amadas salas da F*cnldade de Direito o Gre-'mio Jurídico Teixeira de Freitas.

Dspois de approvada a acta da ses-sãoTanterior, foram acceitos sócios ef-fectivos os srs. Bruno Barbosa, João Lo-pes, Ms.thias Olympio, Maneei Lustosa cAthnaazio Ramãlho.

EstF.ado presente o sócio eíTectivo srFernvndo Cruz foi cumprimentado peloir. Affonso Campos.

Oroa em xoguHa agradecendo o sr.Fernando Cruz.

Ainda no expediente f-tiion sobre as-sumptosde interesse social o sr. Affon-so Campos, e na ordens do dia o sr. Misarl Seixes sobre: Nolas de tangenciapela sociologia.

Por ultim» o sr. "vTanderley Loyo fer.ligeiras considerações sobro o trabalhodo sr. Misacl Seix«.

Faz annos hoje o msjor MaaoslTeixei-ra Basto, digno gerente do armazém dosr. Augusto Octaviano de Souz*.

A escola estsdoel »ars o sexo msseu-lino da Bôa-VisU continua a funceionsrprovisoriamente á rua ãz Conceição n. 5.

I.VSOOÜL

yt t^fc^" i -:s^i'»s^*i

,^^i.:«b^^s^-kss X: %br-*rf>?

Corpinlio "blusa

Em taffelá côr áe rosa, gnipara e fila.de welludo prelo. O nosso modelo, queé ligeiramente franzido nas costas e bin-sado na cintura, á frente, é de gnipnracreme disposta sobre nm transparentede taffetá côr de rosa, e guarnecida porfitas de velludo preto que terminam porpequenas fivelas ds «strass».

Gola direita guarnecida com fita develludo.

Mangas de guipura dispostas sobretaffetá côr de rosa, formando balão naparte inferior • terminando por nm pn-nho justo guarnecido por fita de velludopreto.

Cinto de velludo.Chapéo de crina creme, com aba ligei-

ramente ondulada, guarnecida na copapor uma coroa de rosas ponpons e ver-dura, e ao lado esquerdo, sob a aba poruma torsade de velludo preto.

UMA IXJCSTIÇA...fccrcrcni nes:c Sr. redactor d\d Provincia. — Pessoa que

vive na intimidade do palácio do Diarie, na

autor d.'.s Surpresas. Muita gente e por certasrszões Rttrihuin. as «cousas suhfis e v^pero-*.-»«!» (?) do Diario ao incmparz-val esty!Í3ta doMeu álbum — nesso : o f.lbutn ó tíe todos nós—e eu venhe agora dai* ao AfTonsc Lúcio o que éde Affonso Lúcio... Preste, sr. redactor, a de-rida aitenç5.o e se convença do que nã" estoubrincando. Aquillo é do Affonso Lúcio... cCou-nas eubtis o vapuroeas >... Bzpeliidas de ma-nhS cedo... « A obre o do Affonso... O Diarieculpa os redacterss a'A Provineia pelo que saenas outras folhas em prosa ou verso e cbrigao Afonso a cc esconder atraz do nome laurca-do do quoijeiro-mór tía imprensa! Faça aemenda, sr. redacter, e pergunte ao AlTonsoLúcio porquo em vez do engodo ridiculo das« surpresas ¦• doa outros não volta a plantaras suas batatas.»

Não ha msior injustfaa... Se o sr.Affonso Lúcio escrevesse as Surpresas doDiario, as Surpresas ão Diario não zom-baritm da simplicidade do cornmenda-dor Albino José Victima do Silva.

lj ¦ ... irOs melkoreB tosa^tea do amndo !Pedimos a attenção para o annuaaio

•fue sob esta epigraphe vae na seaçãocompetente.

A Associação Commercial desta praçarecebeu do Centra Comnisrcial do Riode Janeiro o ttlegramma segninte :

«Associação Commercial. — Recife. —Congresso approvou lei fallencia morali-«adora commercio honeato. — CentroCommercial.*

Distribuição do serviço para a semanade 3 a 9 do corrente, na alfândega :

Arqueação—Julio dc Miranda e OdilonPa dilua.

Asarias—José Solen de Mello e dr. An-tonio Maranhão.

Vinhos—Francisco Maranhão.Bagagem—3. P. Simões.Correio—José Cândido de Moraes.Hoje á 1 hora da tarde terá logar na

sede do Centro Politico da Lavoura,Commercio e Industria a pesse da novadirectoria eleita a 30 de julho findo.

Charutos do Rio Grande, caixi-nhas de 25, puros havanos própriospara presente, recebeu a TabaeariaLusitana, á rua da Cadeia n. 1, Re-cife.

¦ ti- —

Hontem ás 6 horas da tarde um carro¦is pr-.sseio que vinha de Olinda con-Juzindo m ucavalheiro e duas scaho-ras, ao chcgsr na Taczrenz, ia cahindodentro do rio por sa achar um Ldo úolastro da ponte retirado e as selipas dooutro framxt.i e de£,preg«das.

üm dos dois cavíltoa ehegon a «a-hir, quebrando o arreio. c .«ó por mlia-••re. as pensou» que vinham no cavo nãoForaa: victimes de tremendo desastre,passando'; oorétn, grande su<-to." Depois «fa ntuito trab -lho foi retiradoo snimíl. qae não poude eonliuusr aviM^i-in, sendo esta f.*.ita somecte pelo' utr-> ;.*ic o ponto da horad, uo azylo ueMendicidade.

O encarregado do concerto na pontedeve cídlocur díi um enteparo afim dcevitai uma desgraça.

—Cora tres maços de ci/í-rros Dcmocra-]

tas. Tupi) c Linda Fiar. rt**- fabries Borelji C., succesBOicü cia firi*.i.i Msuron éL C.;da B-jísíh, cem liiia! nesta cidade, p*e- 'senlsou-iics hontem o *»r. Caetano Mos-cãrelli, dono -'r< tabaearia Bella Italia, áruc d.i Imperatriz n. SS.

E' variadissimo o sortimento de cigar-ros c cbaraLcs que -.Ili se encontram, dediversas mureis c fabricantes.

Agradecemos a cilerta, recommcndan-do muis uma vez aqueile eslsbclccimen-to aos àrs. farsantes.

A sra. Maria SaluGtiaaa Conceição, mo*radora no Ponto de Parada, de Beberf»be, em nm C3scbre de palha, veio a»nosso escriptorio e qneixon-se de epe.tendo entregue ha seguramente dois me-zes o seu filhe de 8 ascos de idade Cn-millo, de côr parda, aorr.arciaeiroEdoar*do, com olficina no Arnzizcm do Sei. áru-: da Conceição, psra aprender o cffl-cio, hontem ás 7 horas dà noita foi pro-curar o menino a o rnrítrs responder»*Ine «jae cl!o havi". fugido.

Note-se que nia-i -snles Csmiilo pediraá mãe retirasse-o • .'»Ii' para escapar aosmios trates que sc-ffirla.

Afltcts, a sra. Maria solicitou-nos qneínvoejaomes z intervenção da policia.

Acha-se retiáo no escriptario telegraphi*o no largo «io Corpo Sinto n. 17, nmtelegramma procedente de Prazeres, paraJosé Maria, cães do Apollo n. 5; não foiencontrado o «1csiin>tsri'"'.

Charutos do Rio Grande — dePoock & C —da3 marcas Victoris"*-Bismarck, Commercial, Agefa,Pro-bidade, Caçador, Mérito, Catita,Fim do Século e êfaic, recebeu aTabaearia Lusitana, á rua da Ca?deia n. 1, Recife.

A Sociedade Litteraria Castro Alvesreabre boje ao meio dia os seus traba-lhes.

Pede-se o comparecimento de todosos sócios. -

NOTAS OFFICÍAJESPor portarias de 1 do corrente o dr.

governador do estado nomeou o bacha-rei Miguel dos Anjos Barros para exer-cer o esrgo de promotor publico do mu»nicipio de Caruaru, marcando lhe o pra-so de 15 dias para assumir o respectivo)exareicio;

nomeou os bsckareit Abilio Pereira deSouza Lima a Antônio José Henrique*Lima psra exercerem per tempo de 4annos, na forma da lei, os cargos de juizmunicipal do municipio de. Caruari •Limoeiro na ardem em qae ostao collorcados, marcando-lhes o praso de 15 diaspara assumirem o respectivo exercicio ;

reconduzio o bacharel Adolpho NunesLins no cargo de jnix mnnicipal de Bo*nito;

removeu a pedido o juiz municipal ba»charel Miguel José da Motta Junior, domunicípio de Limoeiro para o 4.*» dis-tricto da capital, marcando-lhe o prasode 15 dias para assumir o respectivoexercicio;

concedeu de conformidade com a lein. 555 de 13 de junho ultimo 6 mezes dalicença aom ordenado a Francisco An»tonio Soarei, official de jastiça do Supa-rior Tribunsl, marcando-lhe o praso da15 dias para entrar no goso da referidalicença;

prorogon por 40 dias o praso que foimarcado ao bacharel José Coelho da Sil-va, para assumir o exercicio do cargode premotor publico do município dsBelmonte.

— S. exc. recebeu hontem o seguintetelegramma, procedente do Rio ue Jn-neir°; * ~ -. «.

c Governador do estado—Recife —Ogoverno, tendo em vista a portaria 19 dejnovembro de 10*1 qne declarou infeccio-nada de peste bubônica a eidade Ale-xandria e suspeitos os partos egypciosda mediterrâneo, resolvem por portariade hontem ampliar de suspeição sanita-ria aos mesmos portes egypcios do merVermelho e canal de Suaz por motivo doapprrecimente da epidemia do chslera-msrbus.—Ministro ô Interior. >

Cortixadcs GRAXnse de crochet, paratcama de noivado, a 10-5, 12| a 25$ rece-beu "irande quantidade para saldar a con-signsção, no armszem dc Cruz Term*-?lha á rua Nova n. 48.

Na capella da Encruzilhada de Beléae.realiEa se hoje a festa de SanfAnna»constando de missa ás 8 horas e ladai-nha á naite.

A juizs, d. Elvira Baptista Velloso, farísclemuementc á entrega ãa bandeira âjuizs da feòhi da 1SÚ3, d. Thereza Hariade Oliveira.

¦ ——^^>-o*s—

Caixa EconômicaMevimectc de hontein:

Entradas do deposites.... 21 -^^S^^Sacidax d3 depeEitos..... 17.3*«)7j*wüStldo rara a delegacia... 3.98S*X»

- E' director de semana o msjor Manoel €<fNascimento César Burlamaqui.

Movimento dos presos da Cnsa de ffstenç-Ifde Recife, em 1 de agosto de 1SÜ2 :

Existiam .....••••••••••••••••••• oãli.'".' ?c- r..;-i •••#••••••••••••••••••• . *** ¦*¦**¦ ..^."IlÜT m . . « IMMMIIMMMMMIM /

*.-T. *, ? * £ rn • • • *«• Mitiiii • •••••• • • »

A saber:Nacionáes.. •••••• ••••••»•«••....

Estrangeiros............ •

•••••ao* >•••••«•••¦••e

Teia!..Arraçoados Lons......Arraçoados doeotas.............Arraçoados ieuces..............Âlimentado3 a custa própriaCcrrecciocaes •••

652

6192879

6525532525

67

652Xot&I •••••••••••••••*•••»*•••MOVIMKNTO DA BNFEBHABIA

Existiam ....................... */Entrou •••-•••••-•••••••••••••••if í-hiríim •••¦•••«•••¦•• o

Existem »••••••••

Passsfíiros sshidos paio o sol, no vaacr BSjcáonsl Planeta, no dia i de agosto :

PARA MACEIÓ'— J. P. Patersoa, Fromcise»Arenjo, Domioges Maehado, Je*.quim DaartaFrazào, £. Patersoa c Francisco Castro.

PARA A BAHIA—Leonardo Bastos. M- M.C«dl, Josá Mursiní, Domingos Fenaíra, d. Vaa-d* Lnndzcean. Severino «emes de M««raexes,Manoel Antônio Barreiros, E. Istiaa, 3 apren-diaea marinheiros, 1 cabe, 1 aasaeçada e 1 áarsertor. _ _ .'

PARA O RIO DZ JANEIRO—Frei S.mao «ui-net, Januário Frederico de Sá, José P. Montai-ro, Raul Vieira de Mello, José Freitas, JosoAraújo Lima, Jeaé Toaias do Nascimento. 3sargento*. 2 cabos, 5 aaspeçadar, 2 dssertereao 2 excluído»?. .

— Cke-jBios do norte no vapor nacioaal Peq^namknce, do dia 2 :

DE MANÁOS—Manoel Naianaento e Arceh-no Lima. .,,.„.

1)0 PARA'—Mana d* Conceição, Jorge Mi-chy. Ulystss de Caxvallic, M. G. Silra e sua se-nb*:rs.

DO CEARA'—Maacel Barbosa.DA PARAHTgA—Jo&o B. Silva Brasa.MoaiNS CAUi2E:aos -- a lÓ*), 12j( • l4Jf

p-icas x:utíii:S.ííiiaaudaB. especialidadedaCrnz VcrruelUa á rua Kova o. 48. -

Pííftí ífkPÍiV^ SÍ0! FÍTPABAS

A confraria de Nossí Senhora do Ro-sario, da frsguczia de Santo Antônio,manca celebrar amanhã ás 9 horas umamissa e á noite ladr-.icha em louvor aoseu padroeiro S. Domingos de Gusmão-'

Sern rssr.casafciüdade on solidariedade dsredacção.

Salve 3 de agcsloNo jardim dc sua precicüi existência,

colhe hojo «-nais uma rosa a exma. sra.d. Maria Pctrunilla da Silv3 e nés, comoverds.triras amigas, e apreciadoras dssnasbellás qualidades, felicitamol a cor-dealmentç, rogsndn a Beas para que estadata feliz se reprodnza sempre entre ri-.tos p «ra taíitfaçãs daquelles que sabemaurecial-a.

S.E.J.

Raul u. de MelloOs caçadores de Páo Ferro, e Passa-

rinhos cumprimentam pelo teu feliz an-niversario,

A. Azevedo.Camillo Mello.Oswaldo Silveira.H. Kovg.Gilirana.Angcto Tillaça.Correia Boticário.

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-'V'J,

X

y"m*r- y*&&*'.. • ^:.-'*r'-'' --.-¦¦*....

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BRONCHITES— CftTflRRHOS]ANTIGAS

Ctnstipações descuidadasSempre aconselhamos ás pessoas

accommettidas d'estas moléstias qae to-mem Alcatrão de Gayot. Com effeito, ouso do Alcatrão de Guyot é quanto basta

Eara curar am pouco tempo a mais per-

haz constipação e a mais inveteradabronahite. Pode-se conseguir até cortare cnrar a tísica já declarada. Basta dei-tar uma colher de chá de Alcatrão de' Guyot em cada copo de liquido qae sebeber ás refeições. A' venda es todas aspharmacias.

P. S. — Se quizerem vender lhes qaai-quer outro produeto era legar do Alça-trão de Guyot, dese anuem, é por inte-resse ; recusem francamente ; exijam overdadeiro Alcatrão de Guyot; e paraevitar todo eagano, vejam o lettreiro. 0do verdadeiro Aleatrão de Guyct deve tero nome de Guyot em grandes lettras e,atravessado, a assignatura impressa comtres cores, roxa, verde, vermelha, e o enderaçn do Laboratório : Maison L. FREaf?-?, 19, rue Jacb, Paris.

mota. — Pode-se substituir o Alcatrão<àe Guyot pelas Cápsulas Guyot de Alça-trão de Noruega puro — tendo a mesmavirtude para curar —duas oa tres cap-sulas a cada refeição. As verdadeiras Capsules de Gugot são brancas, e a assignatu' rade Gugot está impressa com tinta pretaesa cada'cápsula.

O tratamento vem a custar só 100 réispor dia — e cura.

¦¦ _—-_-__-a>->o«f_--Ao publico

José Bacellar de Oliveira, conduetorda companhia de Caxacg., declara quenão se entende comsigo o Aviso necessario publicado pela Garantia Eqüestre, epara evitar duvidas futuras desta dataem diante assignar se apor José Archanjo Bacellar de Oliveira.

Recife, Ide agosto de 1902. ¦ fJosé Archanjo Bacellar de Oliveira.

AvisoARMAZBJI DO LEÃO

Declaro que o sr. Domingos JoequinaSeve é a única pessoa encarregaua detodos os negócios externos de minhacasa commercial tendo procuração bastante para receber dinheiros e dar qui-taçíes etc. etc.

Recife, 2 de agosto de 1902José Eusébio Simões.

Compra seOuro, prata, pedras preciosas, moedas

e apólices da ultima emissão.Em troca dc mercadorias recebe-se as

apólices pelo maior preço no REGULA-DOR DA MARINHA.

São Domingos de GusmãoSegunda-feira 4 de agosto ceie-

brar-se-á uma missa ás 6 horas damanhã na igreja da Conceição dosMilitares em honra do mesmo san-to, mandada celebrar por um de-Totó.

AttençãoUma senhora extrangeira offerece os

seus serviços de familia de trato., aqui oufera do estado e preferindo Rio de Janeiro; a tratar na rua de Hort-3 n. 56.

Aos chefes de familiaVm professor publico, com mais de 30

annos de pratica de ensino, propõe-se aleccionar em casas de familia desta ci-dade e dos arrabaldes, primeiras lettras,portugu_iz,arithmetica, geogrsphia e his-toria pátria. A tratar na Pharmacia Fa-ria á rua do Bom Jesus, do Recife 'ou árua das Nymphas n. 2, na Bôa-Vista.

Prisões de ventre pertinazésA'a pessoas que soffrem de prisão de

ventre pertinaz, aconselhamos de tomarCarvão de Belloc. Nem sempre a gentesa pode purgar; damais, depois de umpurgante tam-ss prisão de ventre e ésempre a mesma cousa. Emquanto quecom o Carvão de Belloc, que nao • umpurgante, tem-se axceíiehtes digestõss evai-se à retrete d'um modo rtgular.

O nsõ: de Carvão de Bell• c, na dose de2 a S colheres, das de sopa, depois decada refeição, basta para fazer cessar se-f uramente, am poucos dias, as mais per-tinazes prisíes da ventre e as mais re-bel«Us aqaalquer outro remédio.

Por isso, a Academia dp Madicina daPariz teva a peito approvar este madi-oamemto para recommendal- o aos áaen-tes. E' mma recompensa maitissimo ra-ra. Diluo-sa o pi n'uaa copo d'ag«a a-babes». A côr preta do carvão parecepouco attrahente a primeira vez que seo toma; mas a gente se acostuma a elladepressa e não quar mais nenhum outroremédio. A' venda am todas as pharma-eias. — Deposito geral: IS, raa Jacob,Pariz. „ - ,

p. S — Pode se substituir o Carvão deBelloc pelas Pastilhas de Bellos — a mes-ma eomposição, a mesma virtude para ca-f-ar — 2 ou 3 pastilhas depois de cada re-feição.

DeclaraçãoO abaixo assignado declara que nesta

data deixou de ser empregado dos srs.Rossbach Brothers.

Recife, 1 de agosto de 1902.Fernando Pierek Junior.~

Banco das classesEste estabelecimento de credito en-

-carrega-se do recebimento de alugueis«locações de prédios urbanos, median-te commissão rasoavel.

Rua Primeiro de Março n. 8. Recife.

Agente BrittoTendo acabado com o armazém que ti-

mha para deposito, á rua da Imperatrizn. 67, desde o fim de maio próximo pas-sado, avisa a seus amigos e freguezesqmc o podem procurar em casa de snaresidência á roa Sete de Setembro n. 36,qu no escriptorio do dr. Britto á rua Ba-rão da Victoria.

Recife, 17 de jnlho de 1902.

Elisa de GouvêaCom habilitação para ensinar, offere-

çe-se para leccionar primeiras lettras,

S' ertuguez, francez, calligraphia e traba-ios ; bordados a branco, lã, seda, fró-

ea e ouro; applicação em velludo, seda« gase em alto relevo.

Renda: irlandeza, filet nhandouti emuitas outras prendas, em casas parti-eulares e collegios, assim como recebeencommendas de qualquer trabalho, bor-dado a seda applicações etc.

A tratar áRna Earlo da Yictoria n. 54

Um remédio heróico contra a debili-dade geral, a depressão nervosa, o ra-«hitisnjo, é a verdadeira Neurosina Pra-wiier que nunca poderemos recommen-dar zuffici_nt___eate aos nossos leitores.A Neurosina Prunier é muito agradávela tomar, não cança o estômago, exoita oappetite s faz ronascer as forças.

A' venda am todas as pharmacias.Massa fallida de Lins de Macedo &

RibeiroVende-se o estabelecimento de fazen-

das. inclusive os utencilios, á rua Vis-conde de Inhaúma n. 12, pertencente ámassa fallida de Lins de Macedo & Ri-beiro, ou as fazendas em lotes.

Os pretendentes poderão entender-secom Olinto, Jardim & C.*ou com Alvesde Brito & C.

—___>"0 !¦¦Aviso

Francisco Damião Cavalcante Pessoaavisa aos amigos e freguezev do seu fi-nado pai Bernardo Damião CavalcantePessoa, conhecido por Nôzinho, quecontinua com o mesmo ramo de nego-cio, podendo ser procurado na xua Mar-quez do Herval n. 35, armazém de ma-teriaes ou com seu empregado no mes-mo logar.

A Provincia-Domingo, 3 de Agosto N-- 4 75VtfíaOêlrVTJeV^^Stm

CHAPÉUS m SOLA grande officina de costura de: cha-

iéos de sol mudou-ss do pateo do Coi-' gio para a rua Duqu_ de Csxias n. 20,

MMSWgfelfejSHP^^ E-SSfa

3 I

"morteos nervos

Bm todas as enfermidades do systemanervoso, desde a simples nevralgia e dornervosa de cabeça até a terrivel paralysia eataxia locomotriz, o necessário é nutrir osnervos. A dor nevrálgica é simplesmenteuma indicação de que os nervos estão forade ordem. Tem-se chamado a paralysia a

dos nervos," mas em muitos casosnão estão mortos, mas apenas

débeis ou em estado de letbargia. O que senecessita n'estas condições é um remédioque estimule e fortifique os nervos. Omelhor remédio conhecido chama-se Pilulasüosadas do Or. Wil-âams.

Muitas vezes são os médicos confundidos por umadoença que não cede áos usuaes medicamentos, osdoentes são forçados a soffrer e a gastar muito, em-

quanto se fazem experiências n'elles, quando emmuitos casos a base da enfermidade está no sangue.Se este fluido vital está enfraquecido, com certezaseguir-seha doença. Enforteca.se o sangue ecom cer-teza a. saúde voltará. Isto é a simples liistoria do quemuitas vezes parece um caso complicado. Tal foi aexperiência do Sr. Joaquim Villela dos Reis, da Prata,(Rua Larga da Matriz), Estado de Minas Geraes,Brazil. Diz elle o seguinte:

" Poucas pessoas podem imaginar quanto eusofíri durante dois annos consecutivos. Os meusincommodos principaes eram anemia e nervos, devidoaos quaes me achava sempre melancólico e constante-mente com receio de morrer. Tinha febres periódica-mente, dores no coração e no corpo. Também fuivictima de insomnia e dores de cabeça, emfim, tijthadores por todo o corpo. Como nada do que tinhatomado me fizesse bem, alguns dos meus amigosaconselharam-me a tomar as Pilulas posadas do Dr.Williams para Pessoas Pallidas, decíarando-me queas mesmas lhes tinham trazido excellentes resultados.Também notei os muitos elogios feitos a este medica-mento pela imprensa brazileira. Tudo isto me induzioa experimentar este remédio, e os resultados forampor tal forma satisfactorios que em menos de duassemanas encontrei-me de melhor saúde. Continuei atomar as Pilulas Rosadas do Dr. Williams até ter con-sumido seis frascos. Agora acho-me perfeitamentecurado e não necessito tomar mais remédio^. Muitaspessoas do meu conhecimento e amigos sabem perfei-tamente que eu não me afastei da verdade em tudo o

que acima fiea dito. Entre esses amigos mecionareios Srs. Antônio Pedro _ de Oliveira e João de AlmeidaPinto." (Assignado)

JOAQUIM VILLEI.A DOS REIS.

DR. RIGÜEíRA COSTAMEDICO ADJCNTO DO HOSPIT L PEDRO II

Dá consultas na rua Larga do Rosárion. 24, 1.° andar, de 11 á 1 da tarde, ondeestabeleceu um posto medico í.ii__ deattender a chamados para partos c cutros misteres de s.-a profissão a qu.lqaer hora da noite.

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Joié SoF.res do Azevedo Maia c seu fi-iho convidam as pessoas dc suas relações pars assistirem ás missas que poralma de sua idolatrada o-sposa e mãeAmalia Soares Maia, mandata celebrarno dia 4 do corrente, ás 8 horas da ma-nhã, na igreja do Espirito-Santo, trige-simo dia do seu passamento.

A todos que se dignarem de compare^cer a ests acto de religião, o seu etern-reconhecimento.

Dr. João Teleaphoro da Silva Fra-goso

PRIMEIRO ANNIVERSARIOA viuva, filhos, irmãos, sobrinhos, so

tí_-o o cunhados do finado dr. João Telespitoro <Ia Silva Fragoso, couvidania todos os parente. e amigos para assis^tirem ás miss-;.- que. mandam celebrar..elo repouso ea-rno dc seu idolatrado. nunca esquecitío esposo, pai, irmão,tio. genro e cunhado, na Ordem 3.<- deS. Francisco, peL«s 7 e meia horas dodia 4 de agosto, 1.° anaiversario do seupassamento.

Antecipam profundo reconhecimentoaos'que compare «erem.

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anno e mesma consignação.Marca Julio Aievedo— Uma caixa sem

numero vinda do Porto no hjTate nacio-nal Regente, em novembro de 1901.

Marca A. G.—Duas caixas sem numerovindas da mesma procedência, mesmohyate, mez e anno e consignadas a Albi- Ino Tavares Lapa de Azevedo.

Armazém n. 3Marca C. R. — Uma caixa n. 172 vinda

do Havre no vapor francez YilledeS. Ni-colas, entrado em novembro de 1901 econsignada a Constantino Ribeiro.

Marca C. R. — Uma caixa n. 721 vindade Hamburgo no vapor allemão Tucu-man, entrado em novembro de 1901 econsignada so mesmo.

Marca J. N. & C. — Uma caixa n. 3265vinda do Havre no vapor francez Ville deS. Nicolas, entrado em novembro de 1901e consignada a Julio Novaes & C.

Marca J. N. & C. — Quatro caixas ns.9217 a 9220 vindas de Hamburgo no va-por allemão Tucuman, entrado em no-vembro de 1931 e consignadas ao mesmo.

Marca J. N & C. — Uma caixa n. 9124vinda de Hamburgo no vapor allemãoTucuman, entr.-do em novembro de 1901c consignada a Julio D. & C.

Marca J. N. & C. contra-marca M. & J.—Duas caixas ns. 17 e 19, e quatro far-dos ns. 22, 23. 24 e 25 vindas de H«mburgo no vs por allemão Tacuman, entradoem novembro de 1001 e consignadas aJulio Novaes & C.

Marca J. N. & C contra-marc-» M. & J.-Sma caixa n. 15, vinda do Havre novapor francez Ville de S. Nicolas. entra-do em novembro de 1901 e con-ignadasa ordem

ftia rc;. T. C. S. & C. contra marca E L.—U.ua b_rric- n. 8618 vinda do Havre novapor francez Ville de S. Nicolas, entra-do c:n novembro de 1901 e consignada aG. <<c Montelle.

Marca Cuc-ú -Uma caixa n. 219 vindado H-Vre no vapor francez Ville de S Ni-celas, entr-do em novembro de 1901 econsignada a Companhia Geral dc Melho-mentos.

Msrca O. G. —Uma caixa n. 178,. vindadc Hamburgo no vapor allemão

~Taca-

mnn, entrado em novembro de 1901.e consignada a 0"-\vsIdo Gusmão.

Marca J W. M. contra-marca C.—Umacaix.- n. 419, vinda dé Hamburgo no vapor allemão Tacuman, entrado em no-vembro de 1901 e c_a_iga_da a J. W. deMeieiros & C.

Marca A. F.— Du-:s caixas sem numr-rovindis de H-nibui go no v*por alie-mão Tacuman, entrado em novembro de1901 c consignadas a Álvaro Fernandes& C.

Marca J. S. L.—Uma caix-i n. 6. vindade Hamburgo no v-porallemã • Tacuman,entrado em novembro de 1901 e cont-i-gnada a Moreira Br»ga & CJ.

Mirca M. C. A. Duas csixts ns. 8817 e8818, vindas deH*mburgo no vapor alie-mão Tucuman. entrado em novembro de1901 c consignadas aos herdeiros de Ma-noel C. Ayres.

Marc» O. G.—Quatro caixas de ns. 175176, 177 c J79, vimlas de H-mbnrgo no va-por nlle:--*:.o Tucuman, entrado eni no-vembro de 1901 e consignadas a Oswaldode Gusmão.

Marca J. N. S.—Dujs ca xas ns. 92C»0 e9201 vindas ds Hamburgo no vsp^rslle-mão Tucuman, entrado em novembro de1901 e consignadas a J W. dc Medeiros.

M-rca L. 13. & C—_-U*s c*ix__ ns. 139S1e 14001, vindas de II-ruburgo no vaporallemão Hispania, entrado em agosto de1901 e consignadas a Loarffiro B*rbosaJ-C.

Marca à. P. C. contra marca F. L.—Uma caixa r. 1, vind. de Hamburgo novapor all-mão Montevidéo, entrado emjulho da 1897 e consigntua a or.am.

Marca Estiva—Uma caixa n. 451/65, vin-da dc Spool no vapor i«glezScholar, en-irado era març-"» de l900e não constandoâ consignação.

Alfaudtg- de Pernambuco, 3 de julhode 1902.

cenciaPRÊMIO DE VIRTCD*-"

Tendo a jnnta administrativa de pro-ceder á distribuição do legado de õOCèOOO.do faliecido commendador Antônio Josédc Magalhães Bastos, á filha ou filho fa-milia, natural da cidade do Recife, qnecom o seu trabalho honesto tiver concoi-rido efficazmeütc para sustentação de senspães on assistido a seu pai ou mãe comverdadeiro carinho e amor filial durantemoléstia grave e prolongada, são convi-dadas as pessoas que se acharem nas re-feridas condições, a apresentar na secre-taria deste hospital on na casa n. 38, narua do Livramento até 31 de agosto, osseus documentos ini-traidos com todasas provas, em que mostrem o tempo emque praticaram os actos de benemeren-cia que façam júsao prêmio do testador,e se já tiverem cessado, o caso porqueassim suecedeu.

Recife, 9 de julho de 1902.O secretario.

Henrique de Góes.

Dr. Cosia limaEspecialista de moléstias do estômago

e intestinos, syphilis e suas manifesta-ções, febres e eruptivas, tratamento doestr-itamento da urelhra pela dílataçaugradual, dá consultas das 7 ás 9 horasda manhã no seu escriptorio e residen-cia—Rua da Imperatriz a 9.

Curso de mathematieaO engenheiro José Lopes Pereira de

Carvalho Sobrinho, auxiliado por pro-fissionaes de reconhecida competência,encarrega-se da explicação das diversasmatérias que constituem o curso de ad-missão cas differentes escolas de enge-nharia e naval, assim como das diffcren-les cadeiras do curso de engenharia edos seguintes preparatórios : arithmetica, álgebra, geometria, trigonometria,physica, chimica e historia natural.

A tratar na praça Dezesete n. 77, 1..andar, (entrada na rua Duque de Caxiasn. 77)! _=M.a_

eOLLE&IO BBASiLEíRO-ALLEMÃOEstado do Rio—Petropoíis

DIRECTORA—D. Gertrudes HeilbornVICE-DIRECTOR—Theobaldo Recife.Instiluto de instrucçãò primaria e se-

cundaria para internos, semi-internos eexternos.

Para informações e estatutos queiramos srs. pães dc familia dirigir- e a Ro-drigaes Lima & C.

CHEâ ÜEDIgKiBDRBiaDr. Antônio de Gastro

(DA escada)Residência: Rua Imperial, 15.Consultório: Rua Duque de Caxias

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senhoras.

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provida dos melhores medicamentos im-portados quer do sul da Republica, querdos principaes centros commerciaes daEuropa, estará sempre aberta, além dosdias úteis, aos domingos e santificados ;aviando com a maior presteza, aceio emodicidade de preço as prescripções me-dicas e outros pedidos em geral.

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IT-.Í-SEdital de 30 dias, n 36

Por esta inspectoria, se faz publicoque, achando-se as mercadorias abaixodeclaradas, fora do tempo detei minadopela lei, para a permanência nos arma-zens desta repartição, são convidados osseus donos ou consignatarios para noimprorogavel prazo de trinta dias, conta-dos da presente data, a virem despa-chal-as e retirai as ; sob pena de findosestes, serem annunciadas a leilão e ven-didas por conta e risco de quem perten-cer; a saber:

Armazém n. 1Marca F. B. contra-marca A. S.—Duas

caixas ns. 25 e 26 vindas de Hamburgono vapor allemão Dacia, entrado em no-vembro de 1901 e consignadas a F. R.Baptista.

Marca J. N. C—Uma barrica n. 3 vin-da de Hamburgo no mesmo vapor, ecomesmo mez e anno, e consignada a Julio_\ovaes.

Sociedade Beiieficeule dos E_apre-gados da Estrada de Ferro doRecife á Várzea e Dous Irmãos.ASSEMRLÈA GERAL EXTRAORUIXARIA

Primeira convocaçãoDe c rdem do director e de conf jrmi-

dade com o art. 30 e s.us paragraphoaconvido aos srs. associados a se reuni»rem na sede social no domingo, 3 ao corrente, ás 11 e meia hor«s da munha.

Recife, 1 de agosto de 1902.Her.alano da Silve Neves,

2.» secirtario.

Sociedade ProUctora dos Àiii-mães

São convidados todas as pessoas qnejá subscreveram, assim como, as quedesejarem fazer parte da sociedade ac-ma a comparecerem á rua das Larangev-ras n. 5, 1.» andar, ás 6 e meia horas Cy.tarde de segunda-feira, afiai de assisti-rem á leitura dos estatutes e di_cutil-os.

Sociedade Beneficente do* Empre-gados da E-treda de Ferro doRecife á Várzea e Dous Irmãos.

BALANÇO AXXO SOCIAL DB 19_1 A 1902Receita

Mensalidades . 2 440^000Auxiiio da co__p_nr.i-Joiss e diplomas......... ..Indemnisação de receitas...Saldo da rif<- em beneficio..Bolsa de se* são .Juros ue dinheiro deposi-tado _

Saldo do exercício anterior*

DespezasBeneficência aos doentes. . •Aviamentos de teccit... ...Impressos, diplomas, annun-

cios, etcServiços médicosEuterro de rm sócio.... ..Compra de nma estante....

SaldoNa Caixa EconômicaEm cai_

2ThfcA*>luO^O172-540USüí^-OO

1U5»\0

2350001.21-ftQH.-4.:>i-_3_-

1 8U7#.0O814ÓÕÕ0

322£2C0370*10010.(3 )0032^)00

85351O021 &590

Tõ4í#3lO

O inspector,Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga.

Companhia Industrial Per iam-bacana

São convidados os possuidores de de-bentures da 1 » série a virem receber ocoupon relst vo a* semestre vencidon'este mez, á rua do Commercio n. 6.1.*andar.

Recife, 1 de agosto de 1902.

Sociedade Monte Pio Bom Sue-cesso

ASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIASegunda convocação

De ordem do nosso director convido atodos os sócios no goso de seus direitossociaes para, reunidos, ouvirem i leiturado rclvtirio e as ejutas do thesoureiro,tudo d* 1.» semestre, que terá loj-r nodi» 3 de agosto, ás 10 horas da manhi.

Recife, 31 de julho de 1902.O 2.» secret-rio,

José Cândido da Luz

Sociedade Mont Pio dos Impre-¦ gados das Capatazias da Alfan-

dega.ASSEMBLÉA GERAL

De ordem da directoria são convida-dos todos os sócios a comparecerem no3 do corrente mez, ás 10 horas da ma-nhã, na sede da sociedade, á rna do Vi-g*rio Tenorio n. 18, efim de proceder-seá eleição para a directoria que tem dcfunecionar no anno social de 1902 a 1903.

Üulro.im, chamo a attenção dos srã.sócios para o art. 37 do regulamento.

Secretari* da Sociedsde Monte Pio dosEmpregados das Capttazias da Alfande-ga, 1 de agosto de 1902.

Joaquim Manoel da Silva e Sá.Servindo de 1.o secretario.

Sociedade Monte Pio PepularPernambucano

ASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIADe ordem do irmão presidente convi-

do a todos os nossos irmãos a se reuni-rem em assembléa geral ordinária, nodomingo, 3 de agosto corrente, ao meio-dia, na sede soei. 1. á rna Tobias Barret-to n. 26, para leitura e approvação dorelatório do 1.° semestre do anno socialde 1901 a 1902.

Secretaria da Sociedade Monte Pio Po-pnlar Pernambucano, em 1 de agosto de1902.

O _.• secretario interino,P. T. Maestrali.

Companhia Ferro Carril de Per-nambuco

No escriptorio áesta companhia, á rnado Brum, estão á disposição dos srs. ac-«ionistas : a copia do balanço, a relaçãodos accionistas e a lista de transferen-cies de acções.

Recife, 30 de julho áe 1902.A directoria.

Sociedade Protectora dos Ala-goanos

De ordem do sr. presidente convidoa todos os sócios desta sociedade para asessão de assembléa geral a «ffectuar-seem 3 do corrente, ao meio dia, afim detratar se do disposto do § 1.» do art. 42dos estatutos.

Kão tendo comparecido numero legalá primeira reunião que para tal fim seconvocou, o sr. presidente declara que asessão funecionará com os sócios qnecomparecerem.

O 1> secretario,M. de Albuquerque.

Companhia IndemnisadoraDI-IDENDO

São convidados os srs. accionistasdeita companhia a virem receoe em suasede, a rua do Bom Jesus n. 33, o divi-dendo de 12j000 por acção, relativo aoprimeiro semestre do corrente anno, fin-do em 30 de junho ultimo.

Recife, 26 de julho de 1902.Os directores,

Francisco Augusto Pacheco.Hermenegildo da Silva Logo.Alfredo Flavianode Barros.

S. E. 8c Ü.Recife, 20 Ac julho de 1902.

Rafino Gomes da Fonseea,Thesoureiro.

Deroção Particular do Martyr SãoSebastião, erecti na freguéziade S José.

A commissão abaixo assignada deixade realisar a festa do glorioso marjyr,seg .ndo estava annnnciada para o dia 3de agosto, em virtude de não ter recebidoas importauci-S das cartas de protecção,até a dnta presente. Portanto, pedimosdesculpa ás pessoas que concorreramcom os seus obulos, e tumbem avisamosque será foita no dia em que fôr annun-ciada ; assin como pedimos ás pes ._-sque receberam cartas o obséquio de en-viar á mesma commissão os seus obolose cartas patentes, caso não queiram.

Rec?fe, 1 dc agosto de 1902.A commissão,

Alfredo Ranalpho T. dos Santos.Manoel Lins de CarvalhoJaeintho Henrique Nooblath.Rogério de Paiva Machado.Graciliano Ranalpho T. dos Santos,

Companhia Fabrica de EstopaEm cumprimento ao art 147 dí Í*i ^as

sociedades anonymas, acham- *- á diiEposição dos srs. accionistas, • esc-iptcyrio da companhia á rua do Commercion. 15, 1> andar, copia do b_i. -:ç ,ção dos accionistas e lista das transftfrendas de acções.

Recife, 28 juibo dr 1902.G. A. Von Sõhslen,

Director-secretario.

Banco das ClassesPRIMEIRO DIVIDENDO

São convidados os srs. accionistas -avirem receber, do dia 18 do correnle ciudi-.nle o dividendo relativo ao primeirosemestre findo em 30 de junho passado,na r-izão de 12 °/a ao anno ou 4j2uü poracção.

Kecif», 12 de jnlho de 1902.Joaquim Pereira da Silve, j

Director- secretario.

Banco de PernambucoCAUTELA EXTRAVIADAS}

Tendo a exma. sra. d. Francisca LessaFerreira allegado haver perdido a cau-tela n. 456, representando 100 acções des-te ÍJanco, do valor nominal de duzentosmil réis cada uma, com 25 '/, realisados,pertencentes a seu finado marido sr. An-teogenes Affonso Ferreira, avisa-se poreste meio a quem interessar possa, que,decorridos trinta dias da publicação dopresente, sem que appareça reclamaçãode terceiros, será expedida nova cautelaem substituição da que perdeu-se e qneficará, por conseguinte, sem nenhum ef-feito.

Recife, 5 de julho de 1902.F. A. Pereira de Carvalho.

Director secretarie.

Banco PopularAttendendo á situação da praça, a di*

rectoria deste Banco resolveu concedero praso, sem mais prorogação, até 30 desetembro d'este anno, aos srs. accioni-tas que até a presente data ainda niorealisaram a entrada de 10 */e sobre o v_tflor de suas acções; observando, porén-,que, caso não effectuem dita entrada, aamesmas acções cahirao difinitivameDteem commisso, de conformidade com odisposto no § 1.* do art. 5.« dos nossosestatutos.

Recife, 30 de junho de 1902.José Joaquim Dias Fernandes^

Director secretario.

LEILÕESAgente Burlamaqui

LEILÃOTerça-feira, 5 4o corrente

A'S 11 HORASNo escriptorio á rua do

Imperador n. UlBom emprego de capital

O agente acima, por mandado ao exm.sr. dr. juiz de direito da pro vedo rip,venderá em leilão, a requerimento doinventariante e testmenteiro do espoliode Manoel Cardoso Junior, os seguintesprédios:

Um sobrado de 2 andares e sotão n.21 á rua do Coronel Agostinho Bezerra,freguézia de Santo Antônio. -

Uma casa tsrrea em perfeito estado u.28 á rna Ilha do Carvalho (Florentina),fregutzia de S..r.to Antônio.

Uma casa térrea n. 32 á mesma rua efreguézia.

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KM75 A Província—Domingo 3 de Agosto 3

Álvaro Fernandes, pre-vine a seus devedores quetendo de mandar venderem leilão publico as di-vidas,, que constituem oseu activo. ver-se-á obri-gado a publicar pelos jornaes os nomes de cadaum delles, pelo que re-commenda aquelles quenão quizerem passar porèssè dissabor/ <juc o fa-çam até o dia 14 do cor-rente, véspera d-q leilão,áo agente Burlamaqui,que esta auiorisado a re-eebel-as com 40 por cento de abate.

DIA 2MIICADO DI CAMBIO

O Mercado «brio a IS d. «ub-ndospós as no-«cias do Rio a ***7« • M'*/»'• Hwrque 'oi con-narrado até te fscbar. - :.

O papel repassado foi otgoci-do a 11 *7«-

M1RCAD0 DI fillIROIAssucar—Para • agricultor por 15 kiles:

v Branco»..............' a|800 a 4-1599Somenoa xpÕO a 3*000Mascavadoa 1*800 a S|000

AlqodIo—Não constou negocio.Álcool—Para o agricultor de H' 00 a 1|1C0

a canada conforme o w-vt.Aouaj**n*--NTK—-Cota-se para o agricultor de

#520 a f*540 a canada coofor-.ua o grau.Borracha—De «.angabeira 1*000 a SjOW e

kilo.Bagas ds mamonA—S|300 t>erl5kl.os.Caroços dk algodão—A #800, ne*»*-Couros espichados—lflCOO.-Couros salgados- A&xiú.Couros verdes—Cota-se a $570 o kila.Faulo mdla.tinho—Cola-se a 10jJ5O0 nor*.Farinha dk mandioca.—Cota-se de 3|%X) a

3J400 conforme a qualidade e procedência.Milho—Perfeito 140 réis o kila nominal.Fkllxs dk cabra—íOOjJOOü o'cento.Pkllks de carneiro—HOtJOOO, o cesto.SOjTJL—8«S000 e 920ÜU ceníarme a «uaíidade

MERCADO DE S. J0SEPREGOS DO DIA

Carne verde de ljOOO a 300 réis.Suinos da ÍJPOO a IpOO.Carneiros de 1^800 a 1($200.Farinha de mandioca de 030 a 500 réis.Milho de 800 a 800 réis.Feijão de 13400 a 15200.

RECEBEDORIA DO ESTADOBUCO

DE PERNAM-

PiCTA DOS VAL0RIS DAS MERCADORIAS DI FR0DCCCÃO IMAHDÍA-

OIDRA DO ES TIDO SUJEITA AO IMPOSTO DE EIPORTAÇXO

Semana de 4a Ode agestm de 1902Assucar branco, kilo.Assucar mascavado, idem.Assucar refinado, idemAsssucar demerara, idem.Aguardente (cachaça), litroAguardente de canna, idemÁlcool, idem..••••••«•••«•••••••••••Algodão em caroço, kiloAlgodão èm rama, idemArroz em caroço, kiloArroz de casca, idem ..Azeite de coco, litroAzeite de dendê, idemAzeite de peixe, idem...............Bagas demamona, kilo........••••..Borracha de mangabeira, idem......Borracha de maniçoba, idemBotinas até 22 cent. de comp. par....Ditas de mais de 22 cent. idem.*Bronze, kiloCacau, (fructo) idemCafé bom, idemCafé ordinário, idem................Gspilô* litro*•¦••••••••••••¦•••••••¦•Cartas de jogar, baralhaCaroço de algodão, kiloCascos de tartaruga, idem. lOfiOOO

^240$095gtooS-220,3120JJ200#•210#520,5660A2005140

1080023000IjJõOO

51302550035OOO35OOO75OOOI5ÕÕO

570054805390

15000

25OOO55000150001500085000450001I5OOO15000

52OO75OOO

105000

Cera em bruto ou preparada, idemCera amarella, idemCera carnaúba, idem,Cerveja, litroCharutos, centoChifres idem »•Chinello, par ••Cidra, litroCobre, kilo .....••••••••••••••••••••Cbumbo, idem •••••••••••••••••••••Cocos com casca, centoDito sem casca, idemCigarros, milheiroCognac, litroCouros cortidos ou preparados, kilo.Couros seccas salgados, idem.......Couros verdes, idem...............Couros seccos espichados, idem ....Doces. idem..Farellede car. de algodão, idemFarinha de mandioca, idem.Feijão, idem..Fructas, centoGenebra, litro 5200Jacarandá em costadinhos, um 255000Dito em pranchões, idem ..12-IS5SDito em taboas, dusia ^-ftSXDitos em toros ou páos, um 10QW*£

ÜBOs srs. pretendentes podem examinaras referidas casas e nara informações no-escriptorio do referido agente á rna doImperador n. 41.

2.° leilãoDo sobrado de dons andares e sotão da

rua do Marquez de Herval n. 29, esqui-na da rna das Flores.

Espolio de d. Maria Joaquina Cavalcantede Albuquerque

Terça-feira, 5 do correnteAO MEIO DIA

Na agencia de leilões da rua Quinzede Novembro n 2

O agente Martins levará novamente aleilão, por despacho do illm. sr. dr juizde direito da provedoria. o sobrado n.29 da rua do Marques de Herval, pertencente ao espolio acima, sendo o prodncto applicade a pagamento de impostos edespezas judi ciaes.

Grande leilão definitivoPara liquidação

Em continuaçãoDe fazendas, miudezas etc.

O agente Burlamaqui,autorisado pelo sr. Alva-ro Fernandes, proprieta-rio do estabelecimentoJardim das Damas, sitoá rua do Queimado n. 77,venderá em leilão o gran-de sortimento de tazen-das e miudezas existentesno referido estabeleci-mento, e que serão ven-didos á vontade dos srs.compradores e em pe-quenos lotes.

Chapéos, capotas e gor-ros para senhora.Segundarfeira, 4 do corrente

A'S 11 HORASAo correr do-martelloBrevemente pelo mes

mo agente grande leilãode moveis em casa de re-sidencia do mesmo se-nhor.

15000450005120

„_,„„_ 5040Mel de abelhas^ idem 10800

Massas alimentícias, kiloDita de tomate, idem ....Milho, MioMel ou melaço, litro

>•••••••••••

Óleo de bagas de mamona, litro.Óleo de caroços de algodão, idem...Óleo de mocotó, idemÓleo perfumado, idemOssos, kiloOuro, grammaFumo em folha, kiloDito em rolo ou corda, idem.....Dito em lata, idemDito picado ou desfiado, idem

Páo Brazil. kiloPau de jangada, um.Páo d'oíeo em pranchões, idem.Pelles, kilo....Pólvora, idem .Prata, gramma.Resíduos de algodão, kilo...Dito de caroço de algodão, idemSabão, idemSandálias, parSapatos até 22 cent. de comp., idem.Ditos de mais de 22 cent. de comp, idemSebo ou graxa, kiloSementes de carnaúba, idemSemente de cacau, idemooisj meio• ••••••••••••••¦•••>*¦•••••Taboas de amarello, dúzia.,

¦ •¦••••¦••a

•••••••*

1 •*->••• •

••••••¦••

55OO52005600

656705030590054405550

15650-15540IO5OOO£040

IO5OOO55OOO52CO

153005030550050205300

55OOO1550035OOO15100

¦•••••<

Traves em linhas até 5 met., uma..

75OOO130500095000255OÕO4250005400750005500

225OOOI305OOO

510052005200

¦ ¦•••¦••••4

/

Latão, kilolicores, litro"Couro em piDito em **">' ~. - .Madeira rte construcçâo ou tinturaria

Ditas de mais de 5 até 11 metros, idemDitas de mais de 11 metros, idem....Unhas, centoVaqueta, küoVaras para canoa, umaVinhatico em costadinho, umDito em taboas até 40» de gros., dusiavidbj^s» litro ••••*••••••••••••••••••Vinho de fructas,idem..............Vinho de cana. idem................Vermouth, idemZinco, kilo

Os demais gêneros de exportação não solram alteração alguma.

3.» Secção da Recebedoria do estado de Per-nambuco, em S de agosto de 1902 — (Àssig-nados), o chefe /. /. Alves de Albuquerque.—Approvo, Marianno A. de Medeiros.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM 23 Dl

JULHO DK 1902Araújo Mello & C. 3 volumes com 141 kilos

de pimenta e caneilaG. D. Cluníe 3 volumes com 333 kilos de

soda.Cunha Campos & C.2 volumes com 334 kilos

de tecidos.Machado & Lopes 525 volumes com 51602 ki-

los de farinha de trigo.J. J. Torres da Costa 1 volume com 230 kilos

de obras de vidro.F. A. Cardoso * C. 1 volume com 234 kilos

de bagas.Araújo César & C. 1 volume com 108 kiloa de

armações de chapéos de sol.Companhia Industrial Pernambucana 2 voiu-

rats cot» 123 kilo* de anilina, 1 dito com 37 ki-los de taxas ne ferro, 2 dftos com 572 kilos desoda.

Costa & Rosba & C. 2 volumes cem 93 kilosde chá.

V. Matheus 1 volume com 133 kilos de len-cos de taciaos, 3 ditos com 795 kilos de teci-dos. *

E. Guedes k Duarte 5 volumes com 157 kilosde palitos.

A. Medeiros 1 volume com 41 kilos de chá.E. do Gaz 46 volumes com peças de appare-

lhos de fabrica. ***D. Coelho áb Soares 1 volume com 37 kilos de

tecidos.N. Fonseca & C. 1 volume com 89 kilos de

suspensorios de borracha, 1 dito com 152 kilosde collarinhos de algudão.

J. W. Medeiros 1 volume com 16 kilos de es-tampas. . . jA. B. de Medeiros 1 volume com 96 kdos detecidos. „„„,.,

C. de Souza & C. 7 volumes com 683 kilos defe: rogara. *"• . j

L. Alheiro» & CIO -rolume? com 602 kilos decòminhos, 50 ditos com 1150 kilos de vinho.

M. Izab&lla fc C. 240 volumes com 10598 ki-Jos de farinha de trigo. .

Companhia de Drogas 1 volume com 210 ki-los do instrumentos physiaos. .„ ,,, I

A. Campos & Irmãos 1 volume com 46 kilosde tecidos, l£dito com 111 kilos de fio frouxo.

, A. da Britto & C. 4 volumes com 969 kilo» detecidos. ,

Cun-panhia de Tecidos Paulista 2 volumescom 1086 kiios de fulhas de Flandre?.

F. M. da Silva 10 volum-s com 2761 kilos dedruges.

Moreira éb C. 6 volumes com 1253 kilos depupel de imprensa.

A. Sdva k C. 2 volumes com 141 kilos de feJhis de Flandres.

A. Sdva Jfc C. 3 volumes com 316 kilos deobras de ferro, 2 ditos com 304 kilos de vas-souras.

J. R. Foaseca 8 volumes com 598 kiloe de li-nba.

J. D. Crescendo * C. 2 volumes cem 135 ki-los de tecidos. ^^ _-

M. Lima & C. 9 volumes com 2018 kilos detecidos. ...

A. Silva 1 volume com 93 kilos de ácidos.Santa Casa 36 velumes com 870 kilos de ke-

razene.M. Souza 3 volumes cem 237 kilos de obras

de ferro. ímm L., . .A. -Gr. Mais 8 volumes com 476 kiloe de vi-

J. O. de Almeida 8 volumes com 1496 kilosde fio de tecelagem.

Pernambuco Factory 500 volumes com prsa-chõss de pinho.

EXPORTAÇÃOSM 31 DS JULHO DS 1802

ExteriorNo vapor allemão Argentina, para Lúkôa,

carregaram : A. Irmãos & C, 360 saccas com29.578 kilos de algodão.

Para Hamburgo : L. Brothers, 9 saccos som765 kilos de resina ie jatobá.

InteriorNo vapor nacional Planeta, para o Rio, car-

regaram : Moreira & C, 1 caixa com 840 kilcsde baralhos ; Manoel Caetano, 15 pacotes com120 kilo» de doce e 200 gerimús ; P. Carneiro& C, 27 toneis com lb.500 litros de alcoel.

Par*, a B»hia : J. O Almeida & C, 6 caixsscom 811 duzia3 de meias ; Bernardino CostaA C, 6 caixas com 420 kilos de massa de to-m*te- ,, »-No vapor nacional Rw Formsso, para o Iuo,caiTegaram : Francisco Manoel da Silva, 6 ata-dos com medicamentos ; A. Silva & C, 5 bar-'iis com 425 litros de vinho de fructas ; JoséW. Lap*. 25 pipas cpm 11.759 litros d« aguar-dente ; Loyo & O, 500 saccos com 30.000 kilosde assucar branco ; P. Alves & C, 930 saccoscom 55 800 kilos de assucar demerara; Neesen& C, 50 fardos com ü 853 kilos de algodão.

No vapor nacional Jacuhype, para Maceió,carregaram : Américo Menezes Sc C , 40 barri-cas com 2.000 kilos de cal.

No hyate Nepluno, para Macau, carregou : C.Clementino, 2013 saccos com 8.400 kilos de fa-rinha.

Para Mossoró: O. Jardim & C, 2 fardos com120 kilos de tecido de algodão e 1 atado com50 kilos de estopa ; Msaoel Colaeo & C, 1 ata-do com 54 kilos de phosphoros e 3 caixas com•45 kilos d© vclss»

No hi&te Euclydes. para Mossore, carrega-ram : C. Clementino, 500 saccos com 21.0C0 ki-los da farinha; Augusto Fernandes & C.,2caixas com chapéos e calçados.

Na E. F. Limoeiro, p«ra Cuarabira, carrega-ram : Albino Cruz Jb C, 2 caixas com calça-dos.

No hiate Constança, para o Araeaty, carre-garam : Aires Lima & C, 200 saccos cem §400kilos de farinha.

Na barcaça Diamantina, para Maceió, carra-garam : Antonio Cruz áfc C, 57 barris com 8924litros de vinho de canna.

No hiate Aqui Estou, para Macakyba, carre-garam : A. Biit o & C, 1 fardo com 60 kiles detecido de algodão.

A-iRECAVAGOESFEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPABS

Santos e esc, Halle. a 5. ás 4 horasNew-York e escala, Bursn, a 7, ás 12 horas.Southampton e esc, Nile, ¦ 11, ás 12 horas.Buenos-Ayres e esc, Thames, a 14, ás 4 hor«s.

PORTO ~dÒ~RECIFB

Movnou-rro do dia 2 db acostoEntrada

Manáos e escala—10 dias. vaper nacional Per-nambuco. de 1999 toneladas, commaadanteSalgado Mentie*. equipagem 64, «erga va-rios generes ; a Pereira Carneiro * C.

SahidasSan»-Thomas—lugar iaglez Angms^a, comman-

dante I. Rodeahisen, em lastre.Hamburgo ¦ escala—vapor allamã**- Argentina,

commaadante A. Buneh, earga varies gene-res.

Rio de Janeira—v&r-er naeUaal Rio Formos»,commandante Sá Pereira, earga vários ge-aeros.

Junta CommercialSESSÃO DE 25 DE JULHO DE 1902

PRESIDÊNCIA DO SR. DEPUTADO JOÃO CAR -DOSO ATRBS

Secretario, dr. Joaquim Theotonio Soares deAvellar

k's 11 horas da manhã, abrio-se á sessão,com a presença dos srs. deputados : viee-pre-sidente, coronel Climaco da Silva, FerreiraMarques e commendador José Pinío ; faltandocom participação, os .°rs. deputados coronelRodrigues de Moura e Regalo Braga.

Lida e approvada a seta da sessão anterior,passou-se a tomar conhecimento do seguinteexpediente:

•fficios . JDa Junta Commercial do estado do Ceara, de17 do corrente, aceusando o raaebimento darelação dos commerciantes matriculados nes-

ta junta durante o semestre de janeiro a junkoultimo, a qual acompanhou o officio datadode 80 do mez passado, sob n. 159.—Para o ar-chivo.

Da Junta dos Corretores, de 22 do corrente,remettendo o boletim das cotaçõas officiaes,referente á semana ultima.—Para o arebivo.

Foram apresentados á rubrica os seguinteslivros:

Diário de Carlos Nigro & Maimone ; idem deNunes & Irmãos ; idem de Raul Oliveira.

Copiador do Londom and Erazilian Bank, Li-raited ; idem de Nunes & Irmãos ; idem de A.B. da Rosa Borges.

Tiveram despachos as seguintes çatiçòes :De Costa Campos & C, para o archivamente

do seu distracto social.—Archive-se.De Silva Guimarães & C. para o archivamen-

to da prori-gaçãr. do seu contracto social pormais 2 **onos. — Como pedem.

De Joaquim Luia Teixeira, pedindo o registroda escriptura antenupcial celebrada entre a fi-lha do supplicante d. Alexandrina Allain Tei -xaira e o dr. Manoel Eugênio de Araújo Leitevisto ter sido, com o pagamento do sello res-pectivo, satisfeita a exigência da meretissimajunta.—Registre-se e publique-se.

De A. Fernandes & C, para o archivamentodo seu contracto de sociedade mereaatil, emnome collectivo.—Como requerem.

* Dos mesmos para o registro da firma social.—Sim.

Em seguida, o sr. presidente declaro a ju ataque tenao recebido do sr. dr. juiz substitutoparcial do commercio d'este municipio, com oseu officio datado de 21 do corrente, copia dasentença que homologou a concordata quecom seus credores fez o negociante Josô Domingues de Oliveira, estabelecido á rua Quinz--de Novembro n. 15 ; tratou de fazer as devidascommünicaçias e de ordenar as precisas no-tas.

Nada mais haveado a tratar-se, encerrou osr. presidente a sessão ás 12 horas do iia.

Á

LONDON & BRAZILIAN BANK, LIMITEDCAPITAL DO BANCO..DITO PAGOFUNDO DE RESERVA.

£1.500.000750.000600.000

Balanço da Caixa filial em Pernambuco, em 31 de jnlho de 1902

AoirivoLettras a receber 2*SS-?22ffIREmpréstimos, contas correntes e outras vS*?j2*í JS.Caiai Matriz e Filiaes » »». ^Ho-ffiGarantias por contas correntes e diversos valores cSl cáoíío»Diversas contas . b8S * b**s*?! **°Caixa em moeda corrente

283.625,5700688.6285*20

4.737.690J990

Rs. 9.780.251£490

PASSIVODEPÓSITOS:

Em conta corrente sem juros ;. 3.504.162^040Dito com juros e com prévio aviso 313.253$ 180A praso fixo 316.250^590

Garantia por contas correntes e diversos valoresCaixa Matriz e FiliaesDiversas contasLettras a pagar

4.133.665.5810283.625^700

2.067.943,55103.293.466§470

1.550/5000

Rs. 9.780.251^490

S. E. & O. Pernambuco, 2 de agosto de 1902.(Assignado)—T. J. Finnie, Gerente.(Assignado) -W. C. Haigh, Contador.

BANCO DE PERNAMBUCOCAPITAL DO BANCO Rs* 8.000.000,5000CAPITAL REALISADO Rs 2.567.010/5000

BALANÇO em 31 de julho de 1902ACTIVO

Aecionistas -HÉiBBffiLettras descontadas............. 7?t"?KnSContas correntes caucionadas etc •*¦• >«>*f"X«iS"Caução da directoria •>•••• oiHVKnDiversas agencias. i tqi-! qqqi*™!Valores depositados. o ooc cSc-síonDiversas contas ?m?'oSSLettras a receber. *.. * •••••• Sío nanfnnnConsolidados inglezes £ 15.500 depositados em Londres 312.000,5000

CAIXAEm moeda corrente 2.394.251-3430

,* Rs. 21.816.908^810

PASSIVOCAPITAL 8.000.000/f000Fundo deVeserva sujeito a liquidações pendentes 1-035.802A940 9n.KV,nLucros suspensos *• 19.9980430. 1.055.8010370

Obrigações a pagara prazo fixo •• ........; 5.431.1270440DEPÓSITOS:

Contas correntes de movimento • 1 • 323.3150310Contas correntes com aviso ?*nftJE 1 -n<* fi-rafiRnLettras a prêmio /.uwflwu A.aoo.coroouDiversas garantias e depósitos voluntários 1.815.9990730Diversas agencias **-.i.olft0o4ODiversas contas.......•.••••••.•••••«••••••«•••••••••••••••••••• •*•• "oi• oi/pi&uDividendos: saldo a pagar 4.4640600

Rs. 21.816.9080810S. E. «3b O. Pernambuco, 2 de agosto de 1902.

Assignado—William M. Webster, gerente.Assignado—A. G. Gonçalves, contador.

B NC0 DO RECIFECAPITAL DO - ANCO Rs. 2.000.0000000CAPITAL REAUSADO » 1.000.0000000FUNDO DE RESERVA 60.0000000

Balancete, em 31 de julho de 1902.

ÁLFÀiNDISÁDia 1.Dia2 i

Total,

37.M8/J9t4ZQ.m$H974.4453634

PJICjT-BIDORIA. do estabq(lenda geral

Dia 1..Dia 2:

Direitos de importação...Direitos de exportação. •¦

Xotai...

Dia 9.

Dia 1.

5.C6O0S74

11.307|0762.0410822

18.40HJ372Recife Draynage

.................. 285|380PRI FEITURA MUNICIPAL

10.862|373

ACTIVOAecionistas 1:000:0000000Empréstimos e contas caucionadas. . 296:5890320Letras descontadas 614:1700010Aíícntcs• • * - • • •*/"»» •,• ••>• • ••••••••"••"•"••••••.••'•••,•••••,•• •••"••"•'•••.••'••• x.\joói*àooçôt\)Moveis e utensilios .............................................. 29:0030410Edifício do banco 54:9730550Letras a receber 1.042:7190190Caução da directoria 50:0000000

Valores Depositados:Em penhor mercantil e por conta de terceiros 2:569.4760360Diversas contas 593:5820710

Caixa:Em moeda corrente 3:444.9370430

Rs. 12:6j8.885035O

PASSIVO

Fundo de reserva 60.0000000Lucros suspensos 18.2300450 78.2300450

Depósitos:Contas correntes de movimento.., 3:695.1530050Contas correntes de aviso 1 288.6480190Letras apremio 1:472.6560550 6:456.4570790Agentes.. 271.8160940Diversas contas 1.248:0030810Diversas garantias 946:1010360Depósitos voluntários 1.673:3750000Dividendos ns. 1, 2 e 3 saldos a pagar 4:9000000

S. E. & O. Rs. 12J678.885035Õ

Pernambuco, 2 de £ gosto de 1902. "Francisco Augusto Pacheco,

Director gerente.H. A.Ledebour,

Contador.

oranchões. umDito em T^Doas de 0,040 de jarros, idem

¦0TAS MARÍTIMA!TiPORISESPERADOS

Mez de AgostoBelém, do sul, a 3.Corrientes. da Europa, a 3.Wmrdsworlh, de New- York, a 8.Atlmntique, do aul, a 3.Halle, da Europa, a 4.S. Salvador, do norte, a 4.Íris, d* sul, a 4.Marajó, do sul, a 5.Christiania, da Europa, a i.Salinas, do sul, a 6.Byron, do sul. a 7.JSonn, do sul, a 7.Nile. do sul, a 11Thames, da Europa, a 14.

VATORBS A. 8ABURMez de Agestm

Bordeaux e esc, Atlantique, a 3, ás 12 horas.§400 Rio e esc, Wordsivortk, a 3, ás 12 horas.

1,5000 Liverpool e eec. Inventor, a 4, ás 4 boras.6/3500 t Manáos e enc/Selém, á 4. ás 4 boras.1JJ600 | Rio de Janeiro e esc, S. Salvador, a 4, ás 4 b.

§ • Fará e escala íris, a 4, ás 4 horas.

BANCO POPULARCAPITALCAPITAL REALISADO

Balancete, em 31

.500.0000000,888.8680000

de julho de 1902ACTIVO

AecionistasLetras descontadas.._...Empréstimos e cauções.Diversas agenciasFundos PúblicosMobiliaDiversas contas........Caução da directoria...Valores depositados....Letras a receberEdifício do banco

- CAIXA:Em moeda corrente

611.1320000861.6790420

.794.6000930351.5420880164.646000041.1870650

288.831035030.0000000

.117.757092056O.27702CO159.8000950

795.9830710

Rs. 8.777.4400010

PASSIVOCapital.. 1.500.0000000

.DEPÓSITOS:Conta corrente de mo-vimento

Contas com avisoLetras a prêmioDiversas agenciasLucros, suspensosDiversas contasDepósitos *•» oluntarios..Diversas garantias 2.394.4100840

DIVIDENDOS:Saldo a pagar 2.0630500

317.587080073.650011020.000000058.656053035.2170900

.622.5060250753.3470080

ti:

Isabel Maria Pires JustPRIMEIRO ANNIVERSARIÓ

No dia 4 do corrente, pelas 7 emeia horas da manhã, na capellado Collegio S.lesiano, e ás 9 horasno matriz de Caruaru, serão ceie-bi-adss missas, em snfTrngio da al

ma de Isabel Maria Pires Just, e paraa ellas assistirem convida a familia TneG-doro Jost, aos seus parentes e amigos, áquem ficarão eternomente gratos.

Eauardo Lima de CerqaeiraTRIGES1MO DIA

Cipitão Joviniano José de Cer-queira e sua espisa AlexandrinaLima de Cerqueira, profundamentecompungidos com o passamento desen nunca esquecido filho, pae e

mãe de Eduardo Lima de Cerqueira,agradecem a todos os amigos que se dig-nara-n acompanhar os seus restos mor-taes, e de novo os convidam para assis-tirem uma missa, que mandam resar nsigreja das Chagas, no pateo do Paraiso,ás 8 e meia horas da manhã de segunda-feira, 4 do corrente, trigesimo dia do seafallecimento. Desde já se confessam mnigratos aos qne comparecerem a este actode religião e caridade.

tI s

I

Trajano de Moura GondimSÉTIMO DIA

Hermelinda Caetana da FonsecaGondim, seus filhos, filhas, noras enetos agradecem do intimo d'almaa todos aquelles que acompanha-ram ao cemitério publico de Santo

Amaro, o cadáver de seu idolatrado filho, irmão, cunhado e tio Trajano deMoura Gondim, e de novo convidam asmesmas pessoas e a todos os parentes eamigos para assistirem á missa, que paralma dü mesmo, mandem celebrar pelas7 e meia heras da manhã do dia 4 do cor-rente, na igreja de Nossa Senhora da Pe-nha, agradecendo desde já a todas aspessoas que comparecerem a este acto dereligião e caridade.

Marcolino Pedro de Souza Braga• SÉTIMO DIA

t

Manoel Dias da Silva e João Baptista do Am. ral, compungidos pelofallecimento de seu amigo e com-padre Marcolino Pedro de SouzaBraga, agradecem do intimo do co-

ração aquelles que caridosamente acom-panharam á sepultura es seus restosmort es, e de novo convidam os seusamigos e aos do fallecido, para assisti-rem ás missas, que pelo descanço eternode su'alma, mondam celebrar pelas 7 emeia e 8horas d« manhã de segunda-fei-ra, 4 do corrente, sétimo dia de seu pas-samento, na igreja de Nossa Senhora doCarmo, d'esta cidade; por este-: «ctos decaridade e religião, desde já penhoramseu reconhecimento.

Emilia RochaJoaquim José Ferreira da Rocha

e sua familia convidam seus paren-tes e amigos a assistirem á missaque, por alma de sua presada filhaEmilia Rocha, fallecida em Grava-

tá. a 27 (in passado, mandam celebrar naigreja do Barro, ás 8j horas da manhã desegunda-frira. 4 do corrente.

t8 i

Manuel de Souza GalvãoSEGUNDO ANNIVERSARIÓ

Isabel Neves Galvão, seu filho eseus dois innocentes netinhos con-vidam seus parentes e amigos paraouvirem uma missa, que mandamresar por alma de seu lembrado es*

_ pae e avô, no dis 5 do corrente, se-gundo anniversarió de seu fallecimento,ás 8 horas da manhã, na matriz de SantoAntonio. Muitíssimo r gradecidos ficarãoa todos que lhes derem mais essa provade lembrança ao finado e sentimento re-ligú so.

;poso,

tiJoseph» Maria Feijó

TRIGESIMO DIAManoel José Ley e sua mulher,

Maria Amalia Feijó Ley, Virgínia O.Dias Feijó, José Dias Feijó e sua fa»milia, Francisco Ambrosio Pereirae seus filhos, Florinda Di «a Feijó e

sua familia, Minervino Dias Feijó e seusfilhos, Manoel de Andrade Pereira e suafamilia, sinda mergulhados de dor, pelofallecimento 4e sna presada sogra, mãe eavó Jcsepha Maria Feijó, convidamaos seus parentes e amigos e aos da fai-lecida, para assistirem ás missas de tri-gesimo dia, qae mandam celebrar pelasu'a)ma, no convento de S. Francisco doRecife, pelas 8 horas da manhã do dia 6do corrente, hyp*. tbecando desde já snaeterna gratidão. j-

t!Dr. Manoel de Barros Wanderley

TRIGESIMO DIAO prefeito e o concelho munici-

pai de Pai mares mandam resar mis-sas e memento solemne, na matrizd'esta cidade, no dia 4 de agostopróximo, ás 9 horas dr* monhã, por

alma do inditoso dr. M.noel de BarrosWanderley, e convidam para assistil-asá ixma fâmilie, parentes e amigos do fi-nado. aorcsentando-lhcs desde já os seusagradecimentos. ,

P lnwes. 28 do julho de 1902.jr--»-gt»-»»M»»»»»»»»»»J»M»»»MM»J***)Dr. Jcao Gapiatrano Souza Ribeiro

TRIGESIMO DIA

+

Francisco da Rocha Pontual, An-tonio da Rocha Pontual, Manoel daRocha Pontual, Francisco José Sou-za, Gelasio de Senna e Silvano Ca-valcante Albuquerqae, convidam

aos seus amigos para assistirem á missa,que no dia 5 de corrente, mandam ceie-brar na capella da villa de Amaragy, ás9 horas da manhã, pelo eterno descançode seu desditoso amigo bacharel JeãoCapistrano Souza Ribeiro, fallecido nodia 6 do corrente, no estado do Paraná.Aos que comparecerem antecipam seusagradecjtéotos

Emilia Adelaide FerreiraFrancisco de Paula Gonçalves

Ferreira e seus filhos, sob impres-são dolorosa pelo irfau*to passa-mento, em Caruaru, de sua ines-quccivel esposa e carinhosa mãe,

convidam scas parentes e amigos paraassistirem ás raissrs, qne em sufifrngio desu'alma mandam celebrar na matriz daBôa-Vista, segunda-feira, 4 de agosto, ás7 e meia horas da m-anfcã.

Haverá salva para depositar cartões.

4-'Ti

marítimos

Rs. 8.777.4400010

COMIA LLOIB BRASILEIROOVAPOR

S. SALVADORCommandante R. Ripper

E* esperado dos portos do norte nodia 4/de agosto.

Seguirá para os portos do sul no mes-mo dia.

O VAPORIRI

S. E. & O. Pernambuco, 2 de agosto de 1902.Alienados (*^*%,<?Z C* Leal> eerent*5*Assignados fF Timm, contador.

tiiKj

(Commandante Mario da Silveira)E* esperado dos portos do sul no dia

4 de agosto. .Seguirá para os portos do norteai* Pará

no mesmo dia.As passagens pagas a bordo custam

mais 15 "/o. .,. ..As encommendas serão recebidas at*

1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-

Piche Barbosa, no Cáes da Companhia

ernambucana.Aos srs. carregadores peflmos a soa

attenção para a cláusula 1» dos conheci-mentos aue é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia por avaria ou per-da? dlve ser feita por escripto ao agenteno respectivo p°il0 de descarga, oentrede 3 dias depois de realisaaa^Nao pro-cedendo está formalidade a Oompanhu.fica isenta de toda a responsabilidade,

Para cargas, passagens e valores, vra-ta-se com os agentes m

Pereira Carneiro & C.Ru» do Commercio—Q

PRIMSIRO AND&B

COMPANHIA PARAENSEDE HAVEGACAO A VAPOR

O VAPOR

BELÉMCommandante Souza Lobo

E' esperado do sul até 2 de agosto eseguirá com pequena demora paraCeará, Maranhão, Pará, Santaren,

Harintins, Itacoatiara, Óbidos eManáos.Para carga, encommendas, valores e

passagens, a tratar com os agentes

José Bailar & C.9--Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

Iipza ie Mepsâe fru-PtóSÉDB

NO PARAVO VAPOR

MARAJÓCommandante Nobre

E' esperado do sul até 5 de agosto eseguirá sem demora para Ceará e Pari.

O VAPOR

KOYAZ.Steam Paeket GompMJ

O PAQUETE

T»J-T-r.T-nCommandante J. D. Spooner

E* esperado dos portos do sul até 11 docorrente e seguirá após a demora indis-pensavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo,Cherbonrg e Southampton.

O PAQUETE

Commandante F. Messervy .Espera-se da Europa até 14 do corrente

e seguirá após a demora indispensável

Êara Buenos-Aires cc:_ escala por Bahia,

io de Janeiro e Montevidéo.

TH1

Comm. Boaventura d'01iveiraE' esperado do sul até 6 do corrente e

voltará sem demora para Santos e RioJaneiro.

Para carga e encommendas trata-secom os agentesAmorim Fernan*4es 4t C.

Ru o amorim*. W

A Paeiftc Steam Naveg&ticn Comprny,de accordo com a Roj.i Mail Steam Pa-cktt Company, de 1 de março do correnteanno em diante, emittiram bilhetes depassagem de Ma e volta de 1.» e 2.» cias»*se para os portos da Europa, Brazil •Rio da Prata, podendo os srs. passa*geiros voltar em qualquer dos navios da»duas companhias.

Passagens para Hamburgo, BremcnJAntuérpia, Rotherdam e outras cidadescontinentaes, são emittidas nos mesmostermos qua as de Southampton.

Preço das passagens para o Rio dc Ja-neiro por todos os vapores da compa*nhia: 'Ida aoo&OtIda k volta SOtyí*-:*

Para fretes, passagens, valores e tf»ccmmcndas, trata-se com os age..'<*•-

Amorim Irmãos & CW. 3—Rna fio Br,-.** Joré»—-K 3

COMPAGNIEDES

ESSAGERIES UIITKSPaquebots — Poste França!** Linhas do Atlântico

E' esperado do sul até o dia 3 de agos-to o vapor francez

ATLANTIQUECapitão Boulard

o qual seguirá após pequena demorapara Bordeanx com escalas por D^kare Lisboa.

N.3.—Não serão attendidas as recin-niaijões de faltas que nao forem comm a-meadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das cl-varengasparaa alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando forca?descarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessaria para a* verificação de faltas, si as hon-ver.

Para carga, passagens, encommendar. rvalores trata-se com o agenteDom. de Sampaio Ferra?

N. :—Lingueta—N. 16primeiro andar (frente)"jr^Bi^HyiiOJN-B iv i©

Norddeutscher LloydO VAPOR

HALLEE' esperado da Europa até o dia 4 de

agosto e seguirá depois da demora ne-cessaria para Rio de Janeiro e Santos.

Entrara no porto.

O VAPOR

BONNE* esperado do sul até o dia 7 do cor-

rente e seguirá depois da demora neces*saria para os portos de Madeira, Lisboa,Antuérpia e Bremen.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nfcnma reclamação por faltas que não fo-rem communicadas por escripto á agendaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é no-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc., tra-ta-se com os consignatarios

NEESEN & €.N. 4-Caes do Ramos-N. 4

HAMBURG AM1RIKA-LINEO VAPOR

CHRISTIANIAE' esperado da Europa até o dia 5 de

agosto e seguirá depois da demora necessaria para Rio de Janeiro e Santos.

Entrará no porto.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhu-ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia até3 dias depois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é neces-saria a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

Para passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios

BorsíelmasB & G.N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAB

LINHA UKPORT ft HOLTVAPOR BELGA

W0RDSW0RTHE' esperado de New-York no dia 3 de

sgosto seguindo depois da demora ne-cessaria para Bahia e Rio de Janeiro.

VAPOR INGLEZ

BYRON***** • esperado do sul até o dia 7 de f gos-

to, seguirá depois de pequena demoraparn Mew York e Barbados.

Para passagens, cargas, encommendas,trata-se com os agentes

Julius von SõhstenM. 13—Ru do Commorcio—V. 13

PRIMEIRO ANDA»

eOMPÀHIIA lACiOHAl DE HAYE-SÀ&AO COSTEIRA

O VAPOR

ITACOLOMYPresentemente neste porto e seguira

depois de pequena demora para FortoAlegre e escalas.

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ITAPOANPresentemente neste porto, seguirá

depois de pequena demora para PortoAlegre e escalas.

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serão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

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s iru. #^OSINHEIRA-precisa-se de uma queAme- ^saiba bem cosinhar á rna Velha n. 28

RIADO — precisa-se de um menino,/=para casa do familia ; a tratar na rua

Duque de Caxias n. 97.

RES

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ruimiçío_ao armazém da

CRUZ VERMELHAFaz-se-á liquidação permanente dos artigos abaixo mencionados

comprados nos LKILOES que tem havido na ALFÂNDEGA offerecendo por essemolivo incomparaveis vantagens aos sens com-

m ''ri;

38.

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vidades sito á rua Duque de Caxias n71; a tratar no mesmo o motivo da ven-da se dirá ao comprador.

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^^^^^^Jri^Jri%r(ri r

^^^^»|l%aa ej

P^Sõ«tIi^

LUGA-SE—a

XâWãfo i a tr,ta> na me.mai ua n. 8—chalet.

ALUGA-SE—uma sala do 2.» andar Oa

rua do Queimado n. 51: a tratar narua do Cabugá n. 4.

MAS—precisa-se de duas ur/ia paraj cosinhar e outra para para menino

na rua Nova n. 42—loja.

â MA—precisa-se de uma qne saibacomprar e lavar roupa i a tratar na

rua de Santa Cecilia n. 11. • - -

LUGA-SE—com agua e.limpas ; o 1."e 2.o andar, sotão á travessa do Pra-

tu n 7 • o 2.o andar e sotão á rua Qumzede Novembro n. 71; o 2.* andar e sotao irua Vidal de Negreiros n. 115 ; casa ter-rea e sotão á rua Aurora n. 109-E; arma-zem á rua da Restauração n. 31; a tratarna Companhia Pernambucana com Vi-eente Pinto^

ATTENÇÃO— Empresta-se dinheiro a

inros sob hypotheca de prédios nestacidade e nos arrabaldes próximos; parainformações no í ateo do Carmo n. ll,1.° andar. __|

FLORES E HORTALIÇAS—sementes

das mais delicadas flores o escolhi-das hoitaliças—chá especial e chocolatesni&so Sucha: d á rua Marquez de Olindajn. 30.

HYPOTHBLAS — Empréstimos sofaie

caução de titulos o hypothecas, diri-ani-se ao corretor Pedro Soares.

ENINA—precisa-se de uma de 14 a_ _ _ 15 annos para serviços domésticos

á rna do Livramento n. 10.

ALUGA-SE—a casa á rua da Aurora n.

161-A cóm commodos para pequenafamüia, agua encanada, quintalmuradocom proporção para pequena baixa decapim, cocheira própria para carroçasA tratar na rua do Commercio n. 6,dar térreo.

ERCEARIA- vende-se uma mercea-ria própria para principiante por

depender de pouco capital e a casa temexcellentes commodos para familia, alu-guel rasoavel ; para vere tratar á rnaVidal de Ncgreircs n. 115.

OTOR—de força de 2 cavallos, tra-balhando com gaz acetylene, ven-

de-se. Rna da Restauração n. 8.

DELANGRENIERAlimento

Alimento

para as gESj;'-;!?

CRIANÇAS

5 üTãiJoõiBpara os

Convaiescsntesc para os

VELtlOS

Ouyíií^ytiÁa-VeJÍ.

HOJf indiscutivel que a

CJiilríV Jbeidi A

pradores fa endo se ainda desconto ^e 20 °i0 em compras avultadas. Apezar deser fazendas compradas em LEILÃO garante se estar todos os ar-

tigos pei feitos, inclusive grande quantidade de reta-lhos que serão vendidos- por qualquer preço afim de acabar immédiatàmente

PEÇAS grandes de morins camizeiros a 105 125 e 145PEÇAS duplas de algodãczinho para lençóes a &$.

ALGOiMO superior em rctr.iho peça a 55-MORIM Bretpnha para bordar peça 65-

ATOALH*DO de cer para meza a 2-5000.CRETONES francezes e americanos a 400 e 500 rs.

BRAMANTE de algodão para lençol de 4 larg. a 25-PANNO adamasesdo para meza a 2$500

BRAMANTE pnro linho 4 larg. a 35.CRETONES para coberta a 500 e 600 rs.

REPS inglezes saoeriores para coberta a 800 rs.CALHEMIRAS2 largs lã e seda novidade a 1£500.

CRETONES azul marinho a 300 c 400 rs.FLANELLA lã ingleza para camisa a 400 e 500 rs.

GDARNIÇOES de crochet para mobília a 85.BRIM branco puro linho a 25 e 35.

GUARDANAPOS grandes a 35.COLCHAS dc fustão a 65 e 85.

CHALÉS inglezes de lã grandes a 125. • ; - ennBRINS de cores para homens e meninos a 400, 5'J;<fie 60U rs. t^

CAPAS ricamente bordadas a 85,105 e 125-CASEMI3A lã para em preto e cores a 25, 35 e 45.

VESTUÁRIOS para crianças de todas as idade a /-5 e 8$.SEDA palha e cores differentes a 500 rs.

MERINO' preto de lã a 800 e 15000.VOILE preto para luto a 400 réis.

CORTES de seda e lã em cartão a 155-TOALHAS felpudas a 800 e 15.

LENÇOES felpudos para banho a 45.TAPETES para sofá a 125 e 150.

TAPETES grandes para centro de sala a 205MALLAS grandes rara viagem a 125 e 155-

COSTUMES de casemira por medida a 605.II~^V

^kn* ~nW r~ f~ ¦ •

SEDAS brancas lindíssimos a 15200 e 15500.GÜRGDROES brancos lavrados a 2& e 35OCO.

SEDAS, mimosas cores claras a 25 e 25500.CORTINADOS crochet grandes a 105 e 125.

COLCHAS de damasco de seda a 125 e I05.BRAMANTE pnro linho para noivados 4 larguras a 40.

CAPELLAS com competente veo a 85- ¦*CORTINADOS de filo (enormes) a 255 e 305.

COLCHAS de crochet grandes a 105.GR1NALDAS de cera ou pellica a 65, 85 e 105.

SAIAS ricamente bordadas a 85 e 95.CAMISAS de bretanha bordadas a 65 e lb.

FRONHAS de crochet a 25 e 35. ; _/¦ OBnAftESGÜIAO para enxoval de noiva a 15o00 e 25000.

FRONHAS bordadas alto relevo a 105 eJM-MEIAS de seda e fio de Escossia a 35 15500.

FILLO' de seda para veu de noiva a 65000

A.TTB3STÇÍ-A.O 11Esta grande liquidação é devida ao grande deposito que a_CRDZ VERMELHA

-á rua Nova n. 48, precisa fazer afim de diminuir seus STOCK na Europa e Ame-

Jf

JL

à

an-

AMA DE LEITE—precisa-se ; a tratar

na rua Corredor do Bispo n. 1.

APÓLICES—federaes eestadoaes com-

pra-se no Arco da Conceição (taba-Caria).

NA RUA DA ÜNIAO N. 20—lava se e

engomma-se por preço coratriodo.

PRECISA-SE—precisa-se ^e um jardi

neiro ; a tratar na rua Nova n. 14,andar.

PRECISA-SE—oe um feitor que enten-

da bastante de horta e j arai tu sendoportuguez e já idoso á rna de FernandesVieira n. 7 (esquina do becco do Olhodo Boi^ |

PIANO—vende se um por 2005000; na

rua do Livramento n. 14.

PRECISA-SE—doviços leves em casarua da Palma n. 115.

ATTENÇÃOM. DE SOUZA LIMA,

proprietário do titulo TORRADOR,avisa ás exmas. famílias e aos seusfreguezes, quê mudou-se da rua Du-que de Caxias, para a rua do Rarãoda Victoria n. 33, e para não se en-ganar com o EX-TORRADOR darua Duque de Caxias, chama, pois aattenção de que o verdadeiro TOR-RADOR é á rua Barão da Victorian. 33, onde está fazendo grande li-quidação de saldo de fazendas.

Loja do Torrador(MARCA REGISTRADA)

33 -Rua Baião da Victoria-

rica.Não se engamem

uma mriçn para ser-de nm casal á

ALUGA-SE—a casa á rua da Aurora n.

157 com commodos para grande ta-milia, agua, gar, quartos para creadose cocheira; a tratar á rua do Gommer-elo n. 6, andar térreo.

ALUGA-SE-o10 da rua do Rangel.2." andar do prédio n.

ALUGA-SE—um sobrado, com jardim

ao lado e 2 «-«sas térreas na Várzea;a tratar na rua Duque de Caxias n. 61—Listras Azues. i

PADARIA—passa-se ou admitte- se um

sócio com pequeno capital ; quempretender dirija-scárua de S Jorge u. 52.

PIANO—na rua da Saudade n. 34 ven-

de-se um de bom fabricante e pormódico preço. _^

UEM TIVER CASAS— para venderprocure o corredor Pedro Soa-res ; o mesmo tem sempre sitios eQ

í~~ Querem gs 5legítimos ||J

Úfwolhem'cs s ellos

casas â venda baratissimas.¦AVEftNA— vende-se

A á rna Barão da45—casa Costa Campos.LUGA-SE—casacas â rua

Victoria n.

AL¥GAM-SE—as casas n. 48 á rna do

Coronel Lamenha com commodoseara grande familia, com jardim e por-Bio de ferro ao lado, n. 26 á rua do Ge-neral Seara, ambas na freguesia da BoaVista, servidas com agua da Comp3nm»do Beberibe, e as de n. 5 á rua oo Caldereiro e n. 39 á rna da Palma; a tratarna rua Nova n. 69—armazém.

uma na estrada de

' W% 11 A Ia1 Al IP* W% 3FS."0"j£!k X^T €3"^T^^. — ^Í-SUi ã I % &b Rui ILi andar térreo da sociedade Dez do Março :^ ^J|

yiimsãxs^P^^^:,'^ri^^^^^^-J!i:^rij^ a f -^

*

IILUGA-SE—o 2.«> andar do prédio sitor-_árua da Aurora n. 27; a traUr comSugene Goetschel & C, na rua do Cabu-

gá n. 5.

_ LUGA-SE—a casa a travessa do Mon-J%teiro n. 4 ; a tratar na rua do B;>n;Jesus n. 24—1.« andar.

TJoão de Barros n. 6-M; acasa tem commodos para familia e o motivo davenda se explicará aocomprador. A tratar namesma taverna.TAVERNA—vende

se Uma bem locali-sada e afregnezada em um dos me-

lhores pontos da rua Oitenta e Nove ; atratar na rua Marquez do Herval n. 34—mercearia.

GMIVDE LIQUIDAÇÃODE

SALDOS OE FUOIUGRANDE LIQUIDAÇÃO

ISTO

DE

í.''¦¦-¦_

LUGA-SE—uma boa casa com escel-^lentes commodos no alto da Torre

com quintal murado ; a tratar na casadefronte da igreja. '

>OM NEGOCIO—vende-se um impor-_jtaute estabelecimento de fazendas

novas sito á rua dalmpcrfitrizn. 13, comtres portas de frente, ues bonita i rn?ação nova e própria pa:« prirtcipiaal.e pordepender de pouco capital; o motivo dsvenda é ter fallecido o chefe da casa e osócio existente não querer continuar porter entro ramo de negocio ; a tratar namesma; garante a chave.

>OM NEGOCIO—vende-se um bom>hotel denominado—União, no largo

diTPenha n. 8, com excellente fregue-zia: o motivo da venda dir-se-á ao com-prador.

BOM NECOCIO —de pouco capital,

vende-se tres casinhas de tijolos co-bertas de telhas bem ediücadas no 2.'districto de S. José por barato preço ; *tratar á rua Imperial n. 128—venda.

OM NEGOCIO—vende-se para prin-cipiante, uma taverna ao becco do

Marisco n. 7, tendo excellente»freguezise o motivo da venda é devido o propne-tario ter outro ramo de negocio; á tratarna mesma.

TAVERN—vende-se uma por dimi-

nuto pr*ço fazendo bons apurados; acasa tem excellentes comnaodos para fa-milia, livre e desembaraçada ; a tratarcom Arlhnr Wanderley á praça MacielPinheiro n. 7.

BOTE—vende-se um bote, com todotseus pertences, próprio para qual

quer serviço, por ser de construcção for-te; a tratar na rna do Apollo n. 35, an-dar térreo.

MORADIA—aluga-se o2.°andsrc,^ w prédio n. 45 a rua Barão da Vie-

toria i a tratar na loji.g^OAg$do

UM RAPAZ—que trabalha particular

em roupas e gravatas para homeas,desejando ser encarregado de costuraspara umu loja, offerece os seus trabalhos;quem desejar fdter o obséquio deixecarta nesta redacção com as iniciaes—J. G.

ZINA OU ENGENHO—qae precisarde empregado para escriptorio ou

cumpo, deixe carta nesta redacção a P. S.

VENDE-SE—uma arrnarção envidraça

da, balcão dc volta, balança, canteiros, cofre e carteira ; garante se a cha-ve da casa a quem comprar ; n tratar narna da Concórdia, padaria Btlla Auroran. 57.

TODAS AS QUALIDADESÀ saber:

Madapolões mofados, chitas, cretones,sedas e cambraias, algodão de duas larguras para toalhas, atoalhados, braman-tes de linho e s.lgodao, atoalhados bran-cos e de cores, camisas, meias ceron-las, lenços, collarinhos e punhos.

Á' RUA DO CRESPO N. 1Junto ao arco Santo Antônio

Fecha-se ás 6 horas

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SALGÜLlRAL

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VENDlí SE—uma boa quitanda, á rua

do Conde da Bôa-Vista n. *5 ; a tratarna mesma.

VENDE SE—3 casas de taipa bem pre-

paradas e cobertas de telha,2 quarlos>,2 salas em terreno próprio mpdindocadanma 22 palmos de frente e 150 de fundono largo de Santo Amaro das Salinas ; atratar na mesma rua n. 6 B—venda.

VENDE-SE—a casa sita á rna do Pay

sandú n. 13, Mugdalena com bastantecommodo para familia ; trata-se na mesma com o proprietário.

ENDE-SE—a quitanda da rua da Au-rora junto a ponte da Bôa-Vista ; a

tratar i)a;mesma,ENDE-SE—quatro can ocas novas e5

_ bois novos e fortes ; aktratar na ruada Santa Cruz n. 11.

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Os proprietários d'este estabelecimento de fazendas etendo resolvido fazer uma grande reforma, pedem ás exmas.

publico para visitarem o mesmoonde se esta fazendo liquidi ção de todas as mercadorias

que têm em deposito a saber :Grande saldo de cambraias a 200. 300 e 4C0 rs. o coysdo.

Zepbiros de quadros a 300, 400 e 50») rs. o covado.Grande saldo de fantasias de 1^200 a 500 rs. o covado.

Cretono para cobertas a 700, 800 e 1£000 o covado.Cretones americanos a 400, 5u0 e 600 rs. o covado.

Cretones frsncezes a 500, 600, 700 e 800 rs. o covado.Madspo'õi-s camiseiros a 12#, 13# e 14£000 a peça.

Setineta de todas as cores a 500 rs. o covado.Peças de panninho lavado de 2# e 3^000.

Palitot de alpaca a 40000.Bafalos lindos padiões a 500 e 600 rs. o covado.

Fustáo para cobertas a 900, U e 10300 o covado.Flanella azul marinho de 60 a 30000 o covado.

Atalhado branco e de cores a 30, 30500 e 40000 o metro.Cambraias brancas bordadas em alto relevo a 400 e 500 rs. o covado.

Ditas brancas bordadas em alto relevo a 800, 10 e 10200 o covado.Bramantes de algodão cem 4 larguras a 10500, 20 e 20500 o metro.

Dito de algodão com 2 larguras a 104ÜO o metro.Brins dc cores para meninos a 500. 600, 700 e 800 rs. o covado.

Ditos brancos de linho n. 6 a 40500 e 50000 o metro.Ditos brancos de algodão a 10500 e 20000 o metro.

Crepons de lã em alto relevo a 600 e 10000 o covado.Crepons de lã azul marinho a 10500 e 20500 o covado.

Grande sortimento de espartilhos para senhora a 50,60 e 70000.Alpacão preto e azul marinho a 30 e 40500 o covado.

Dito de cores a 20 e 30000 o covado.Capas de seaa para senhora de 350 a 150000.

Ditas de cachemira a 60. 120 e 140000 uma.Guardanapos brancos a 20500 e 30000 a dnzia.

Mosqueteiros de cores.Cortinados de crochet e de cambraia a 100 e 120000 o par.

Camisas brancas com peito dc linho a 40500 uma.Ceroulas francezas de linho a 40000.

Grande saldo de meias para meninos e meninas a 500 e 800 rs. o par.Dito dito de meias para homem a 400 e 800 rs. o par.

Mantilhas de aigodão de cores a 10 c 10500.Peças de algodão a 30000.

Toalhas para baptisados a 170000.Cortes de casemira para calça a 90000.

Grande saldo de casemiras pretas, azues e de cores.Dito dito de fichus de cores de 105OO até 120000.

Dito dito de toalhas felpndas para rosto e banho e muitosoutros artigos como sejam :

sedas pretas e de cores, punhos e collarinhos, malas para viagem, tapetes,lenços, etc. etc.

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AMO XI?

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am separada

Contam as sagradas escripturas que, por ha-ver tentado Oza tocar, sacrilegamente, no Ta-bemaculo, o fulminou por isto Jehovah, cole-ricoe terrivel, poia as custosas purpuras doTyro, as madeiras do Líbano e os metaes e pe'drarias do oriente, de que era feito e ornado omesmo Tabernaculo, não deviam ser profana-dos pela curiosidade e o tacto sem respeito dequalquer. E' cheio de terror, pensando nodesastroso fino do sacerdote hebreu, que meapproximo da sancla-sanctomm do jornalismoda terra, o Diário de Pernanibucoj pedindo-lhe não me fulmine com os raios da aua ire-menda cólera, a cólera da sna poderosa e res-plandecente magestade. E assim de antemãoseguro de ter aplacado a ira do deus, entroem matéria.

Li, verdadeiramente surprehendido, o pri-meiro artigo da-secção— Uma surpresa pordia, tratanio de symbolismo. e decadência, deVerlaine, e Moreas, de audição colorida, e Àr-thur Rimbaud. Li; nada mais tenho a dizer,nem accrescentar ao articulado, a não ser umasimples e ligeirissima explicação que visa aomesmo tempo reivindicar a justiya para ter-ceiro, e deixar bem patente que não desconhe-cemos, nós outros, as bellezas da arte e a ma-neira de admiral-as e comprehendel-as, embc-ra de joelhos, como selvagens.

A surpresa transcreveu na integra o magia-trai soneto de Arthur Rimbaud intitulado — Asvogaes, snppondo com isto lavrar um tento; epara que ninguém supponha que foi lançada acitação entre ignorantes, apresso-me em de-clarar que desde 1894 são conhecidas referen-cias a esse trabalho, em um artigo de Júlio Pi-res, sobre audiçãm colorida, publicado na i?«-vista Contemporânea. E não muito longd, em1900, salvo engano, foi dada a lume, nesta fo -lha, A Provinaia, a impeccavel traducção deCelso Vieira, que deixou bem claras e magni-íicamente buriladas, em vernáculo, as bellezasdo estylo e a inimitável forma do bailo e ini-mitavel soneto. E para melhor se ajuizar daverdad* do qae afirmo, offereço á fina guladoa leitores os dois trabalhos referidos.

Primeiro, o original:LES VOYELLE8

A nair,Eblanc,! rcuge, D*vert, Obleu, voyelles,Jediraiquelque jour vos naissancas latentes...A, aoir corset veiu des manches éclatentesQui bonrdonnent autour des puanteurs cr uslles,Golfes d'«mbre. E, candeur des yapenrs et des tentes,Lances de glaciers fiers, róis blancs, frissons (Tombrelles;I pourpre, sang craché, rire des levres bellesDana la colèce ou les ivreases penitentes.9, cycles, vibrements divina de mer vi ride»,Paix des patis sen_«3d'animaux,paixdes rides,Qae 1'alchimie imprime aux graneis íronts studienx...

0, suprèmeclairon plein desstrideurs étranges,SÚances tra verses des mondes at des anges,0,l'Omega, rayon violet de sas yeux !

Agora a traducção:A8 VOGAES

A aegro, E branca, í rubro, U v«rde, O toríjueziuo,Vossa origem latente hei d* contal-a em brave.O enxame que a zumbir de um pântano se elave,A, teu negro velludo esmalta d* oiro fino ;£, brancura ideal das tendas côr de neve,Umbrellas de alvos rais, lansas de gelo alpino;1, sangue em jorros, J, purpura em chammas, b ymnoDe cólera que a rir num lábio em flor se atreve;V, círculos do mar nos glaucos horisontss,Verdei pastos sem fim, rugas sulcando as frontesDos que buscam da sciencia os íntimos ref olhos;0, fanfarras, clarins, tons de victoria, brados,O, silêncios azues de anjos a soes povoados,O, clarão vesperal, violação... dos seus olhos !

Feita assim justiça ao illustre moço que,longe d'aqui, vive a honrar o nome da Per-nambuco, penso que d'agora por diante nin-guem poderá se referir ao soneto de Rimbaudsem que relembra immediatamente a bella tra-ducção de Celso Vieira, completando, destafôrma, a historia de Les Vcgelles em nossomeio litterario. E feito esse pequenino e bemianocente reparo, espero e confio que as ter-rivgis coleras de Jehovah não se desencadeiamcontra mim, come outr'ora contra o mal aven-turado Oza, por haver tentado, com mãos sa-crilegas, tocar ombora de leve, na Arca sacra-tisShna.

¦ Dò excellente livro de Paolo da Msntegaaza,—O Amor Hos Homens, não se poda absoluta-tameeto diiero qua de muitos ee affirma, re-.petíndo a phraaa de padra Vieira : «ma vez li-dos não têm mais que lêr. Assim i qua, tandoelle da publiaação muita maia de uma dezenade annns, ainda não perdeu o espirito da no-vidada, peraistindo am tedo o viço oa proble-mas nolle agitados. Bam o comprehenderamfrançazes, hespanhoes, allemães e lasitanos,que, logo após a sua primeira adição, o traduzi-ram'; e foi assim qua ella sa tornou um livreconhecido pelos que manajam e sa exprimemna doca a cantante lingua da Teixeira Pinto eCaniõ-Ba.

Ljj*, ha annos. Agora, tiva o praaar de o ra-ler, graças á delicada offerta de nm exemplar,que me fez etogar ás mãos o Leopoldo da Sil-veira,. Diaer o que é este livro rottranhe e tal-vez anlco, de certo não caba nos limites deuma ligeira Boticia. Apontar-lhe as bellezas,constatando a segurança de vistas gue lhepresidia ao desenvolvimento e contas tura,também não é fácil tarefa, bastando affirmarque,'depois da uma bem criteriosa syathess,em quasi todo o mundo, das causas próximase remotas d* dissolução do lar, estudando amsabias fontes a obra destraidora da prostitui-ção e de todas as seas horrorosas consequen-cias, o illustre professor da antkropolegia cen-ciue vietoriosamente proclamando a indubita-vel excellencia da njonogamia, como regan»-

dora dos costumes do lar, e da eua harmoaia,fazendo a sociedade repousar sobre os fortesalicerces das leis da moral, expungida da tar-pezas mascaradas pelos aostumes e de prati-ças igaobei? que, nem por serem aatigas, sãepor isto mais justais e castas.

Dir-se-á talvez :—E não somos, psrventura,manejamos !— Somos. Isto, porém., não nosprohibe de praticarmos em larga escala a prós-tiluição mais sórdida, embora velada por aaga-vadoras apparenciar, am detrimento da moral,e, o que é peior, em perda muitas vasas da ac-pseie que propagamos com o aobre deseje deser a nossa imagem « semelhança, na bypo-these, aliás gratuita, de sermos boas, e dignes.A respaito da todas «asas questões discorre esábio mestre ; a depois ds bsm as daseaval-ver, dando-lhes solução, assenta coma basespara a verdadeira estabilidade da familia quase proponham arear o homem a a mulher qaase amem, os seguintes priacipios : «Meaer lg-neraacia das raparigas em assumptos sexaaes;livre escolha, nos dois sexos, a aenhum ce«-traato imposto pelos pães a recebida pelos 1-lhos ; menos hypoarisia; restituição da digni-dada ao matrimônio, eom o divorcia cercadode prudentes preeauçèss ; e separação deitai-da e sincera do amor livre e sexual, do amorjurado entre dois entes qua sa conheciam afundo desde muilo tempo e que querem fnn-dar uma familia.»

Livro profundamente moral e humaae, devasar lido com attençãe e carinho, com interessamáximo, o interesse qué despertam sempre aseomplieadas questões psycho-physielogieas li-gadas á pobre natureza humana; merecedorpor isto de figurar na livraria da qualquer ba-mem de lettras que nãa ligue superfitial in»portancia aos craves problemas que, sobra • J ?*espeoie, dia a dia se nes antolham.

T. F.

ros (vaga do coronelpor merecimento.

A's koivas I I Sedas brancas, lindissi-mos padrões, a 1$, 1^500 e 2$, em côrejclaras, grande variedade a 1,5500 e 2|, oqne ha de chie no armazém Cruz var-melha á rua Nova n. 48.

TELEGRAMMASRio, 2.

O ministro da marinha oonferencionhontem com a commissão de marinha eguerra do senado a respeito da orgaaisa-ção do quadro de engenheiros navaes.

Não haverá promoção ao posto de te-nente coronel, visto ter de entrar agorapara o quadro o tenente coronel Joãoda Bens Martias.

O dr. Campos Salles visitou hoje o Ar-chiva Publico.

Encerrou-se a sessãa extraordináriada assembléa legislativa do estado doRio de Jaaciro.

Parece qae o ministro da fazenda, dr.Joaquim Martinho, descobrio falsifica-ção nos documentos qae serviram debase ao pagamento das pedras do RioGrande da Sol (caso da viuva Lisboa).

Vão mandar examinai os por peritos.

S. Paulo, 1.? maioria da commissão do congresso

estadual encarregada de estudar o pro-íecto Quintino Bocayuva para a valori-sação do café é contraria ao mesmo pro-jecto.O dr. Joaquim Sallas, um dos membres da referida commissão, apresenta-rá voto em separado a favor da adop çãodo projecto.

A grande actriz Gabriella Rajane des-pode-se hoje do nosso publico, seguindopara Buenos Aires.

Madeiros) serão I — Foi publicada um edital para a arrenda-meato da estrada de ferro da Paraná.

Porto Alegra, 2.Acaba de faílecer a'eita cidadã a viu-

Kozeritz.

P&pis 2O governou ordenou á divisão naval

actuàlmente nas agoas da ilha Martinicaque siga para o Haiti, afim de garantir avida .dos cidadãos francezes alli resi-dentes.

Foi recusada a exoneração que do car-

f;o de presidente do Lloyd Brazileiro so-

icitara o dr. Cesario Alvim, a quem pe-«lio com muito empenho o dr. CamposSalle3 que se conserve mais algum tem.,po no alludido cargo.

Causou muito boa impressão o actodo governo promovendo a general o co-ronel Luiz Medeiros.

O depntado dr. José Seabra conferen-ciou hontem com o presidente da Re-publica a respeito do caso de indemni-saçao á viuva Lisboa (questão das pe-dras.

A conferência durou mais de 1 hora.

O ministro das relações exteriores,dr. Oiyntho de Magalhães, irá hoje aosenado, para dar explicíções sobre a re-moção de ministros plenipotenciariosultimamente decretada.

Houve engano n'um de meus despa-chos de hontem : a commissão de codi-go civil da câmara dos deputados so-mente hoje reunir- se-á. As delibera-ções que transmitti como já adoptadasestavam apenas aanunciadas.

Em todo caso, ha certeza de que acommissão adoptal-as-á sem discrepan-cia.

A câmara dos deputados voto cre-dito de 3 mil contos de réis para as obrasde fortificação em Óbidos, estado doPará.

O dr. Campos Salles mandou registrarsob sua responsabilidade o credito de12 contos de réis para eccorrer ás dos-pezas feitas com as medalhas militares—visto o Tribunal de Contas negar-se aoregistro.

O ministro da fezenda mandou rosti-tair á prefeitura municipal d'esta cidadea quantia de 106 contas de réis, impor-tancia de impostos municipaes indevidamente arrecadados pelo governo daUnião.

O concelho do Tribunal Civil e Crimí.nal julgará hoje o recurso interpostopelo director do Correio da Manha, dr.Edmundo Bittencourt, do despacho queo pronunciou no processo que, póloscrimes de calumnia e injuria, lha maveo dr. Carlos de Laet.

O ministro do interior recebeu do d*erelações exteriores e envion á l.« preto-ria ü'esta capital uma lettra do cambio,do valor de 1820 francos, rsmettida pelacoionia brazileira e destilada aos alhosde Augusto Severo.

Rio,».Telegrammas aqui publicados aoti-

ciam que se observa em La Paz dospsa-«lo movimento das forças do exercito.

Sahio hoje da Bahia, com destino aeste cidade, a esquadrilha chilena.

As promoções no corpo de engenhei'

No dia 15 do corrente, Tlen-Tsin vol-tara á administração chinesa.

O professor Oristie é de opinião que afreqüência, n'estcs últimos tempos, dosterremotos origina-se do resfriamento,ceda dia maior, das camadas profundasdo solo, dando logar a que se contraia asuperfície.

Essa opinião, aliás, nada tem de eriginal e nova.

Reduziu-se o pessoal do açuda de Qui-xadá.Os ministérios da fazenda e da industriaattendendo ás informações pedidas na câmarados deputados, vão mandar proceder a examenos documentos qua serviram para e paga ¦mento de 510 contes á viuva Lishôs.? propósito desto assumpto, agitado no con-gresso, o sr. Seabra defendeu o governo, asse-gurando a punição dos criminosos quo por-ventura existirem.

O Centro Operaria e a União Typogra-phica reunem-se hoje ao meio-dia, estapara dar posse á sua nova directoria eaquella em assembléa geral oxtrsordina-ria.

Pedem-nos qne publiquemos:Consta que para commemerar o51* an-niversario da sna inatallação o GabinetePortuguês de Leitora prepara uma festanos dias 15,16 e 17 de ogesto constandode sessão magna, um concerto e ker-mesie, sendo confiada a illuminação ele-etrica ao sr. Manoel do Carmo Almeida,a decoração o o pavilhão para a kermes-se ao sr. Alfredo Rodrigues, que já seaohaem preparativos.

Alpacão freto e azul marinho e ou-trás cores, pura seda, a 3J000 só se on-contra no armazém Cruz Termelha á ruaNova n. 48.

Londres, S.O rei Eduardo espera a chegada dos

generaos boers, com quem deseja confe-renciar.

Está novamsute em activa erupfão aSulfareira, do S. Vicente.

Nova York, 2.: O general Jameau marcha contra a ca-

pitai da Tenezuela.

Santiago, 2.Wm terrivel íneendio destruio quasitodo o bairro operário de Valparaizo.Mais de 3QQ famílias ficaram sem

abrigo.

Buenoo Aires, 2.El Diário continua em sua campanha

politica e oeoHomisa, dizendo seremconvonientos as concessões reciprocasd'esta republica e da do Brazil.

Lembra também a creação de ama li-nha de vapores frigoríficos entre os doispaizes.

O ministérioexoneração.

do Peru solicitou sua

A revista Caras y Caretas estampouuma gravura em que o TioJ&tm faz ten-tativas para apagar o Acre do mappa daAmerica do Sul, dizendo a legenda da re-ferida gravura qae elle pretende pôr ascores dos Estados-Unidos no resto docontinente americano.

Montevidéo, 2.D'aqui partio, com destino ao Kio de

Janeiro, o couraçado norte-americanoIe»a.

Capas para senhora, chogadas peloultimo vapor, a 80, 100, 120, li/f e 20#tem á rua Nova n. 48, armazém da CruzTermelha.

0 PEQUENO DIAMANTE(G. Drosseíis)

Vede: — d nm eace de vidro qae atiradoFei per acaso á rua; mas resplonde,Perque um raio de sol, vive e doirado,Lia bate em cheio o em refracoõea o ascende...Dí-me a illusão de om rúlile diamamte,E é um vidro apenas inaigniicinto.• mea amor, come osae desprezadoCaso de vidre, só do ti depende,Pois teu olhar,—raie de sol doirado,—Lhe bate om eheio o em refiraceõea o accends...Dá-me a illus&e de am rútilo diamante,E é um nada apenas Insignificante.

WenCBSSA» Wê QSEIR02,Hontem oe eessoa collegas de Imrnal Petfue-

OP reeoheram de seu correspondente ne Rio,depois de impressa a edição daquella folha, esteleeaammas seguintes:

*Rio, *.—Espera-se de IeWa o Atlmntã, era-aador norte-americano oommandade Mie con-Jra-almiraate Sumaao

Até is 8 horas da tarde de hontem (sab-bado) a agencia da Companhia Mesage-ries Marltimes nesta oidade nae tinha re-eebido aviso da sahida, ds Bahia, do pa-qaote Allantique.

Remottom-nos:c Pola agencia geral das loterias do es-

tado de Sergipe á raa Duque de Caxiasn. 48, 1.» andar, do sr. Francisco de As-sis Fernandes Vianna, foi pago hontemo premlofde 8:0000000 que coube ao bi-lhate n. 139312 da loteria extrahida em 30de julho.

O possuidor do referido bilhete é umcavalheiro bastante conhecido nesta ca-pitai e actuàlmente residente em S. Lou-renço da Matta. O capital empregadopelo felizardo foi a insignificante quan-tia de 200 réis.

O bilhete acha-se em exposição nacasa O Rei da Fortuna à praça da Inde-pendência ns. 3 e 5.»

—«Pela casa dos srs. Martins Fiúzaft C, foi vendido o bilhete de n. 15412 da44—55 loteria da Capital Federal, extrahida hontem, premiado com a sortede 2:t00|00t, as approximações o toda adezena.» __^______________________

' Espartilhos mme. Camille —a 60, 80,100, 290, 300 e 490— líquida o armazémda Cruz Vermelha á rua Nova n. 48.

Oivarses interessados reclamam contra omáo estado de conservação em que se aeba aestrada de Olinda a Iguarasaú, cujo tranaito setorna assás penoso especialmente para os al-mocrevea que viajam com animaes carregados.

Aa ultimas chuvas transformaram o leito da-qmella estrada n'um vasta lamaçal aceidentadede buraeos e tropeços oferecendo a cadapasso um perigo ; as pontes estão arruinadase cheias de falhas nos respectivos lastros.

Afirmaram-nos que i arrematante da con-servação da mesma estrada a companhia deautomóveis de Goyanna. a qual os reclamantesdirigem-se por nosso intermédio, solicitandoprovidencias.

DIVERSÕESA Phenix Dramática Beneficente está

ensaiando o drama em 5 actos e 6 qua-dros Os martgres do mmort extrahido deum romance de X. de Montepin e eom oqual pretende solemnisar o sexto anni-versario de sua installação, a 7 de setembro próximo.

Por motivo de torça maior o violinis-ta sr. JoaquinTGonzaga transferiu para odia 5 do corrente o concerto vocal einstrumental, que será realisado no sa-lão do Lyceu de Artes e officios, com oauxilio das senhorita» Maria A. Marques,Maria do Carmo Pinto, Esther Costa, oamador A. Caminha Filho e disliuctosprofessores.

No festival artistico, dedicado á maço-naria e ao Gabinete Portaguez de Leitura, observar-se-á o programma segointe:

FRIMXIIIA PASTSk. Kmil—Prelüéim de 4.* acke da op. Irene, pelaorehestra.J. Coniaga—Crettn&u brintmndo, gavotta pelaorchestra.G. Cimini—Aviar ti chisd», melodia para can-

to, violiao e piaeo, pelas aenheritaa Mariado Carmo, fistber Coote, e e professor doeeaeertiste Santine Pinta.

Xipinosa— Meraiinm, capricho carasterislicopela ercbeetrs.

Toaachak—trrande attegr» de eoneerto, paralaata o piano pola oenhoiita Maria de Car-me o o professor Lydie Oliveira.

Gasparini—TmnUmux, da opera Jl Sumrany desaudoso maestro A. Guies Gemes pela er-eheatra.

Intervallo de 45 minutas«SUKDA rxtffE,

R. Dioaesi—Fantasia, ée opera Sêrranm, domaestro pertugaes A. Kafl, pela orchestra.

R. Dioaesi— Tempm de msuarka, da opera4'Artaifnany para lauta e aieoa.

tosti— rol*..., aereeata para ca «to pela se-¦herita Maria do Carmo e ercbestrs.

Joaqaim Gensags—i/arefm Trixtmphal, pelaorchestra.

Conforme já tivemos oceasião de no-tlciar a troupe do actor Juli- Ara ojo faráhojo no theatrinho do Lyra—Café Jor-dim—doas attrahentes funeções.

O programma! organizado axagtifebo,

constará de comédias ligeiras, cançone-tas, monólogos etc, tomando parte nodesempenho a sympathica e habilidosacançonetista America e outros aprecia-dos artistas.

Os intervallos serão abrilhantadospela banda da philarmenica Pereira deLyra, tanto no espectaculo da tardecomo no da noute.

O Lyra pede-nos para lembrarmos aopublico que as entradas no seu theatrocustam 10000, para qualquer logar.

A Charanga do Recife realisará notheatro Santa Isabel, a 23 do corrente,uma promettedora festa, para solemni-sar o 8.' anniversario de sua fundação.

Constará esse festival de um concertoe um baile e sabemos que aquella dis-tineta sociedade trabalha para dar lhe omaior brilhantismo.

Agradecemos o convite qae a directo-ria nos envion.

Roupas para creança, para qualqueridade, a 70, 80,100 e 15£ vende a CruzVermelha árua Nova n. 48.

Fazem annos hoje:o sr. Hermilio Freire, empregado na

Companhia do Gaz;a exma. sra. d. Franeisca Olympia da

Silva Maia, viuva do dr. Bruno Maia;o sr. João Estevão Torres, empregado

em nossas officinas.Reúne se hoje ao meio dia os bachare-

landos de direito afim de elegerem seu

Saranympho e orador para a ceremonia

a coflação de gráo.Nas proximidades da estação da Com'

panhia Trilhos Urbanos, na rna da Auro-ra, luetavam hontem ás 3 horas da tardedous individuos, quando appareceu nolocal um cabo do destacamento do 1.°districto da Bôa Vista.

A presença do policial poz termo aoduello, fazendo fagir os luetadores, dosquaes foi preso mais adiante o de nomeLeonardo Francisco do Nascimento.

Convida-se aos estudantes do 1.- annoda academia de direito para comparece-rem hoje ao meio dia á rua Marquez deHerval n. 31,2.* andar, afim de, em reu-nião, tratar-se da tradicional festa de 11de agosto.

O assumpto será resolvido com o nu-mero de estudantes qne comparecer.

Carbureto de Cálcio—o melhor quetem vindo ao mercado. Produz 300 11-tros de gaz por cada kilo. Preço o maisresumido do qne em qualquer parte.Vendas em grosso e a retalho. Rua Ba-rao da Victoria n. 6.

O subdelegado do 2.» districto de S. Joséprendeu hontem, á« 8 horas da noute, na ruaImperial, o gatuno de nome José de Britto, au-ter de um furto de 2 carneiros em Afogados.

Britto confessou á autoridade o crime, sec«do recolhido i Casa de Detenção.

Hontem, ás 7 horas da noute, o individuo denome João Marques da Silva e outro conhecidopor Calunga aggrediram na rua Imperial o sr.Geroncio Salles, no qual vibraram algumascacetadas.

A policia prendeu João Marques e Calungaevadiu-se.

Foi preso hontem, ás 5 boras da tarde, narua Imperial, o individuo de nome Antt nio Ra-mos por ter oggredido de faca eua;un)oumapraça de pclisia, sendo remsttido para a de-tenção. a^a&ocama

Carbureto db Cálcio—o melhor quetem vindo ao mercado. Produz 390 li-tros de g?z por cada kilo. Preço o maisresumido do qae em qualquer parte,.Vendas em grosso e a retalho. Rua Ba-.rão da Victoria n. 6.

0 ASSUCAR NO BRAZILO Jmrnal do Commercio do «io Ue Ja-

neiro traduziu do Financial Times deLondres:

aOs productores de assucar de canna tôm ul-timamente fruido muito pouco das cousas Jbòasda vida, eomquanto seja de esperar que o fu-turo lhes reserve cousas melhores. E' curiosoque, apezar da natureza pouco remuneradorada producção do assucar na America do Sul eAntilhas, as plantações de canna no norte doBrazil tenham augmentado nestes uliimos an-nos. Isto é em parte devido ao facto de que abaixa no preço do café tornou a cultura da ru-biacea quasi irremunerativa nas plantações dis-tantes, porém passar do café ao assucar asae-melha-se muito a pular da grelha na fornalna.O cônsul interino Williams, escrevendo a ses-peito dos negócios e do commercio do dfMrt-cto de Pernambuco relativamente ao anqnde1901, diz que o estado do commercio n'aqúai-le e nos estados adjacentes do Ceará,^JubGrande do Norte, Parahyba e Alagoas foi demal a peior no anno passado, e que se acabade produzir uma crise que se deve inevitável-mente fazer sentir nos ai. nos mais próximos.Pinta elle o estado do lavrador de assucarcomo particularmente deplorável. A única es-perança que Ike resta vem da conferência deBluxellas, mas, acerescenta elie, «mesmo aabolição dos prêmios em d.-ta comparativa-meata próxima—seja, por exemplo, depois deutilisaaa a safra deste anno—não impediriaque se fizesse este anno uma grande planta-ção, que augmentaria o stock em excesso domundo o reduziria ainda ti.- is os preços.»Tudo isto é muito triste, mm é J uicil de cita-probender porque o lavrador de ?.ssucar bajsi-leiro continue a augmentar a sua producçãoquando perde diaheiro fazendo isso. O sr. ^Vit-lianas diz que o excesso de pn;ducção do eásu-car está matando a vida commercial e agrícolado seu districto, mas não explica muito clpra-mente porque os lavradores se apeguem tantoa essa fôrma eapaciaJ de suiciiio.»

Carbureto d_ Cálcio—o melhor quetem viado ao mercado, Produz 300 li-

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A ©meia—Domingo, 3 de Agosto «i* 1902 H. 178a_

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tros de gaz por cada kilo. Preço o maisresumido do qae em qualquer parte,vendas em grosso e a retalho. Rua Ba-rão da Victoria n. 6.

O subdelegado da Torre, achando-se no Re-cife hontem á 1 hora da tarde, teve noticia dequa no seu districto acabava as dar-se. nmassassinato. P*P2i___J3

Seguindo immediatamente para [alli verifi-coa cão ser bem fundada a alludida noticia.

O que houve fei npe_as uma troca de pança-das entre João Gonçalves de Assis e PhilomenaUmbelina Cavalcante, marido e mulher, mora-' dores no lugar Taquari; dando lugar ao boatodo crime o facto dé aebarem-se ambos tran-cados em casa e ter Philomena|Jclamado porsoccorro.** ; Assis já tem _ oSrido varias prisões

"por es-bordoar a sua companheira e scenas como aque hontem teve lugar em sua casa já não de*vem ser extras has á visinhanca.

Mandou-nos hontem um pacote con-tendo roscas fabricadas ao seu estabele-cimento o sr. Antonio A. de Vasconcel-los, dono da acreditada Padaria Centralá rua da Imperatriz n. 41.

Estas roscas, bem como os pães, bola-chás, bolinhos etc, da referida casa sãobem feitos e de boa qualidade._ Agradecemos a offerta.

A's 7 e meia horas da noute de ante-hontem, em Apipucos, Ângelo Francis-CO, conhecido por Ângelo Chumbado,procurando tomar o trem em movimen-to cahiu entre dous vagons, sendo apa-nhado pelas rodas e ficando com ambasas pernas fracturadas.

Pessoas que presenciaram o lamenta-vel acontecimento disseram achar-se avictima em estado de embriaguez.

¦ No mesmo trem foi Ângelo" removidopara a estação das Ofdcinas e d'alli, empadiola para o hospital Pedro II.

O dr. delegado do 2.° districto communicou o facto ao dr. chefe de policia.

Em sessão extraordinária reúne se hojeás õ horas da tarde o Club RecreativoJuvenil, na respectiva séde.

Caub.bbto de Cálcio—o melhor qustem vindo ao mercado. Produz 300 li-tros de gaz por cada kilo. Preço o maisresumido do qae em qualquer parte."Vjndas em grosso e a retalho. Rna Ba-

-rao da Victoria n. 6.

Os larápios andam novamente em acti-viqade, apezar da caça qae lhes tem dadoo-alferes Cavalcante, s-b delegado deSanto Antonio.

Hontem de madrugada entraram pelotelhado da mercearia á rua Pedro Affon-so n. 9 e procuraram arrombar uma car-teira e abrir o cofre, não o conseguindo.

Parece que só queriam dinheiro por-que retiraram-se nada conduzindo e dei-xando sobre o balcão nma faca velha.

O mesmo procuraram fazer na mer-cearia á rua de S João n. 83, chegando asubir as tecto e retirar algumas telhas,quando foram presentidos pelo caixeiro,que os fez e*vadirem-se.

Hontem ás 9 horas da noite um creou-linho passava na rua do Cabugá e furtouuma' peça de fazenda que se achava jun-to á porta de uma das lojas.

Foi perseguido e preso, sendo entre-gue ao dono o objecto fartado.

Hontem as linhasfunecionaram bem.

do telegrapho nacional

.„.„ .. A' noute estava retido na estação d'esta ci-dade o seguinte despacho :

De Natal, para dr. Filgueira, rua do Bem* . Jesus n. 8.-—-a.- .

- usa coktbá â tuberculoseCpmo já tivemos oceasião de annun-

ciar, reúne-se terça feira próxima esta"aíáaodedadej para tratar de alguns assump-

tos entre os quaes a fundação de um dis-pensario.

TE,' de esperar que a sessão tenha nn-merôsa concurrencia porque se trata deunr_in muito importante, qual o de irtornando uma re. lidade os pi ©jectos da*'" humanitária associação.

A Liga não dispõe ainda dos elementosque lhe são indispensáveis e, forçoso édizel-o, grande parte da nossa populaçãodeixa de prestar-lhe os auxilios da que~yiy ella carece.

A companhia Ferro Carril, que tãogentilmsnte tem concorrido para o seudesenvolvimento, emittiu do l.°da agos-to de 1901 :í 30 de junho do corrente auno 4.569.092 ecupon3 ; destes a L"ga apenas resgatou 1.257.975, perdendo portauto3.111.117 coupons cu 6:622£23_.

Este avu"tado prejuízo mostra qae mui-tos passageiros de bonds inutilisam oscoupons recebidos, negando se de talmono a contribuir para uma idéa dignade ioda a protecção.

Pereira, Maneei Bento Aires de Mello.—In for-me al* secção.S Rita Maria dos Prazeres.—Certifique-se.

JDelpkino d'Azeredo Villarouco.-»-R. queira aothesouro.

Gomes de Mattes Irmãos & C.,' F. Goertz, J.Octaviano d'Almeida & C, Nunes Olireira &.C.,M. Cruz & C . Hugo & C, Bernardino Cesta &C, Banks & C—Encaminhe-s*.

Elyseu Vianna & C.—Informe a 1.» secção. Oporteiro, Sebastião Cavalcanti.

Em Turcoing, por oceasião da festa nacio-nal franceza de 14 áe julho, o aeroaauta Pai-myr Duhem quiz realisar uma asseaeão, fa-zendo ao mesmo tempo exercícios gymnasti-cos em um trapezio. t

Na baiquinha ia um filho do aeronauta, cre-anca de 7 annos de idade.

O baião começou a subir, aus depois desceurapidamente, Lada pousar n'um telhado. A cer-da que prendia o trapezio o* balão quebrou,ficando o gvranasta sobre o tecto da easa.

Alliviado d'aquelle peso, e balão subiu comvelocidade vertiginosa,jlevando a creança.

A mãe, que estava presente, teve um violen-to ataque de nervos, sendo necessário trans-portal-a para o hespital. O pai lançou-se sobreo automóvel e partiu na direcção lê. te, a mes-ma qae.o balão seguia.

Durante a noute não houve noticia do balãe ;mas na manhã seguinte um telegramma com-manicava que elle cahira em Acquegnis e quea creança estava sã e salva.

Serviço militar para boje :Superior do dia á guarnifão o sr. capitão do

40.* Antônio Coelha.Dia ao quartel general o amaauenso João

Avelino da Cunha.O 34.° de infantaria dará a guarnifão da ci-

dade e o 14.° a faebiaa de 6 praça» para oquartel general.

Uniforme n. 3.Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. teneate do

27.* João Jorge de Campos.Dia ao quartel general • amanuense Antonio

Rodrigues da Costa.O 2." de infantaria dará a guarnição da ci-

dade, o 40.» a fachina de 46 praças, sendo 40para as obras em construcção e 0 para o quar-tel general. O 14.* dará a escolta de 10 pratas,2 cabos e 1 inferior para o ferte ão Buraco.

Uniforme n. 4.

Detalhe de hontem :Por aviso do ministério da guerra de 20 de

julho findo fei mandado incluir no asyle deinválidos da pataia, com permissão de residirneste estado, o soldado reformado do exercitoJosé Francisco da Silva.

Obteve 30' dias de licenç.** para tratamentode ssúdo, em vista do resultado da inspecçãode saúde a que foi submettido, e alteres do27.* de infantaria Manoel da Gama Cabral.,

O sr. coronel Luiz Alves Leite do OliveiraSalgado communicou em telegramma de hen-tem haver assamldo interinamente o cemman-do do 3.8 districto militar.

Fei hontem inspeccionado pela junta me-dica desta guarnição e julgado precisar demais 00 dias para seu tratamento • alferes do34.o de infantaria Netfor da Silva Britto.

Foi deferido o requerimento em que o 2.*sargento da Companhia de Bombeiros HenriqueAffonso de Aguiar, pede para lhe ser entreguepelo 14.» de infantaria a sua baixa do serviço,que em 28 de setembro de 4888 flcèu archira-da na secretaria per c ocasião de efectuar èn-gajamento.

Serviço da brigada policial para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. majer ad-

dido ao l.o batalhão de infantaria Laureaio Gon-çalves de Azevedo.

Ol.» de infantaria dará a guarnição da ci-dade.

Dia ao quartel do commando da brigada o2.* sargento amanuense Jeãe Pinta de Mi-rãnda.

Uniforme n. 4.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capitão de

esquadrão de cavallaria Caetano Soares dosSantos.

O 2.o de infantaria dará a gusraioão da ei-dade.

Dia ao quartel do commando da brigada o2.» sargento amanuense Joaquim ejfrillo da Sil-va Ramos.

Uniforme n. 3.

Dia á companhia o cabo n. 7.Piquete o cabo corneteiro a. 3.Uniforme n. 5.

Em sna fazenda Atalho, do manicipioda Ouricury, falleceu a 7 de julho ultimoo illustre sr. coronel Elias Gomes de Son-za, am dos mais prestigiosos e respeita-veis chefes opposicioaistas no sertão.

, mili-tou sempre, dedicádamente

'nas fileiras

do partido liberal, que lhe confiou diver-sos cargos electivoa ae referido muni-oiaio.

Na repablica servio, com a maior solieitude, ao partido autonomista e, dissol-vido ou traasformado este, continuoumovendo opposiçâo á politica que ellecombatera.

Em 1890 o coronel Elias Gomes de Souza figurou aa chapa para deputados, ob*tendo muitos votos.

O finado contava 6t annos de idade asuecambio a diabetes.

Não deixou filhos.A Provincia envia pezames á sua dig-

na e numerosa familia.

METEOROLOGIAEoletim da capitania da porto do Recife—le- .. . , • -. . ¦

tado de tempo de 1: 2 de agosto ao meio dia * ° nnado, ao tampo do impériodeGreenwich: """"*' -"¦—»----*

Estado do céo— quasi limpo.Ettodo atmospherico— bom.Meteoros— nevoeiro tênue alto.Vento—E S E fresco.Estado do mar—chão.Estado atmospherice nas 24 horms antorio-

r*. — ia certo.Baptista Franco, capitão de porta.

Capitania de Alagoas—Estado 4o tempo aamesma data:

Ettodo do céo— encoberto.Estado atmospherice—tempestuoso. .Meteoros—churiscos.Vonto—E muito duro.Estmdo da mar—vagalhõss.Estado atmosphsrico nos 34 lioras antert*

••«—sombrio.Sadock do Sá, capitão do porte.

Amanhã celebram-se missas fúnebres:ás 7 e meia horas na capella de CallegioSalesiano e ás 9 na matriz de Caruaru,por alma de d. Isabel Maria Pires Just;ás 8 e meia, na igreja das Ghagas, poralma de Eduardo Lima de Cerqueira; ás7 e maia, na igreja da Penha, por almade Tr. jano de Moura Gondim; ás 7 emeia e ás S, na igreja do Carma, por al-ma de Marcolino Pedro de Souza Braga;ás 8, na igreja do Barro, por alma da d.Emilia Rocha; ás 9, na matriz de Pai-mares, por alma do dr. Manoel de Bar-ros Wanderley; ás 7 e meia, na matrizda Bôa-Vista, por alma de d. Emilia Ade-laide Ferreira ; ás 8, na igreja do Eipi-rita Santo, por alma de d. Amalia Soa-res Maia ; ás 7 a meia, na Ordem Tercei-ra de S. Francisco, por alma do dr. JoãoTelesphoro da Silva Fragoso.

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

Encerra-se amanhã ás 3 horas da tardeO concurso do. mez de agosto.

duas pessoas que maior numero dems da Ferro Orril enviarem á di-ia da Ligs serão premiadas, cada

aon, com nma caderneta dc 2G0 passa-genjr daquella companhia.

Os coupons, em maços de 100, devem*ssí ser enviados á rua do Hospício n. 3.

5:.oi.0*.

IjÇf _

Mandaram-nos hontem:Ademar de Freitas Bastos 2443 cou

pbi. ** 6;

çons; Salvador B. P. da Silva 1730; d.""^eta Gnedes de Araújo, esposa do sr."

nio Guedes de Araújo 1573; d. Fran-Adelaide de Miranda Bello 442 ; d.elita Maranhão, filha do conferentefandega sr. Francisco Jeronymo de

nquerque Maranhão 206; Domingos_aç*Üiano da Rocha 110 ; d. A .linda deima 50; d. Laura Paula Lopes 50 ; Car-

minha de Meira Valente 50.

aí-. Recebedoria do estado. Despachos de hon-tem..

„,,,- Lemos & C, Maria Pereira dos Santos, Joséa**-"* -Soares Ferreira, Antcaio de Souza* Rosteiro,"ü-5 j Avelinor Fraxeisco Alves, Odorico-Carneiro ds«Cunha, Freitas & C, Alijtio Coçtp» Joaquim &

r-.i Jnij!_____.<9R_C_mpda»'•• *."'_!_;

-if.-. GfS-Wí.. :J_ftí

Diversas ordens.Por cfficios de 28, 29 e 30 do mez ando o sr.

dr. director da secretaria da justiça communi-cou haver o exm. sr. conselheiro governadordo estado autorisado o sr. dr. director do the-souro a pagar as seguintes contas a Tondella,Cockles & C: a quantia de 168^800 provem. a •te da fornecimento de artigos", de expediente ásecretatia deste commando nds mexes de abrile maio ultimo ; ao actual temente quartel mes-tre do "2.a batalhão a quantia de StTJSOO des-pendida com o pagamento da taxa da corres-pondencia cíftnat e premio pela remessa dedinheiro para o interior do estado pelo bata-ÍL)ão dessa denominação no mez de maio desteanno ; e a Joaquim José Silveira a quantia de5:426_438 pelo firnecimento de forragem i ca-valhada do esquadrão de cavallaria no mez d.março ultimo, e a de 8:59 $X)Q a A. FerreiraNeves & C. peto fornecimento de peças de far-damento as praças da brigada.

Determinou-se ao 2." batalhão que fuçarecolher ao corpo o 2.* sargento José VitalWanderley, o cabo de erquadra MinervineJosé da Suva e os soldados Manoel João deBarres e Saty.o Villarim de Scuza, que seacham destacades cm Pesqueira ; que por in-termedio do centro de Flores fosao substituídoem S. José do Egypts o soldado Maneai Z fe-tino da Silva paio saldado Marcienille P.reirados Anjos ; qus faça dastacár para Fernandode N_rei ha o corneteiro Àntani. Bente Feito-sa : para o Brejo di Madre de Deus e soldadoYirginio Osório da Silva e destacar para Ta-marineira o do 1.° batalhão Maneei Freitas daSil o.

Teve o seguido despacho o requerimentodo 2." sargento do 2 • batalhão Miguel FerreiraGcnçalves Carneira, no qual soliciuu para _ersubmettido a inspecção de st úde, afim deobter licença para seu tratamento: «Sejaapresentado á justa sanitária no dia 6 áo cor-rente»

Foram dispensados de serviço per 8 dias,fiara

medicarem-se, os soldados de 1.» bata-hão Antônio Ferreira Guimarães a Mano. 1

José Guedes. *Aocommandsnte do 1.»batalhãoaetarmi-

nou se que mande passar por certidão o quec&Hstar dos assentamentos do alferes Joté Tu -bias do Nascimeato s enviar á secretariadabrigada para os devidos fins.

Serviço da Oampaabia de Boaibeiros dò Re-cife para boje:

Estado maier o 1.» sargento almoxarifs inte-rino João Sefcastiãe Dias...JKerior do dia o 2.» s. rgeato Chefe de servi-*"_-.interino Henriqub Afonso da Aguiar. •

Guarda 4s iu****"**» o «abo a_ 9.

Lista geral da 44-5S loteria da Capital Fede-ral extrahida hontem :

Prêmios do 50:000$ o 200$15111 15:000|13684 í:iO**l2 . tilMIIIIIHIIMtlJIIMIItt8CS3......t..._ -,3.a i„.*^^i_jríi >__>.•

IXanlBa •iiiiiiiMiiiMitiiiiiiiiii533........iSer^..5*7791796iOlUe IIIIIIIIIIMMItMIMIll •• •

ldwVi MllllllllMMIlUtMtMIfl1414-14oü«e niiiiMiiiimiMitiMiii.1S)VIU • a « e ••••••••••• t •»•••«• S •> *«'fAmfodl llilMMIMHIIIIIItlllllilllitMPiò imiimhmmiiiiiimmimii

Prêmios de 100$887 | 6108 111577 | 16201 | 2058&

1481 | 8881 | 12874 | 19902 | 21761SOOi 110321 | lb-31 | 20333 | 22994

Prêmios de 50$0003269 | 6881 111291 118673 1179014887 | 8579 | 12155 | 14681 | M28B617« 1 9758 113151 117069 | 217556õ3« | 9971 113355 117782 | 23104

Decanos15611 a 15620 300|18881 a 13898. ................... lsw_í19511 a 15420 109J

ApprosÂmações¦15612 e 15614.... 50QJ13o5J 0 ldooOt.ttiifmiisiitiiir aPUUB

15411 e «413 _00|Xedos os numeras terminados em 3 ostie

tremia-as caia 83.

Lista geral da 13.» loteria, do plano 169 deestado de Sergipe, extrahida no dia % deagosto:

Prêmios de Í0.O00K a 100KOOO 10:000* 2:0ÕÕ| 1:000.

17788521652721655737274241836281489131987149821.272918287052,292397,

••.•«t__.._.eesee

Prêmios de 100$5958| 27559 1146578 | 270944

15.61 1128278 | 238127 | 273088Promios de 5U$Ò00

356*29 | 82757 | 134748 | 161819 119895572124 | 131683 1135727 | 16882? | 298805

ApproKimècdcs177884 e 177888216526 e 2.63S8..2165*6 e 2165&8

Detonas177831 a 177840 ._ 181216521 a 216»J 9f216551 a 216560 §f

CentenasOs números de 177801 a 177300 estãe premia-dos cem 5|000.Ob numeres de 216Õ0Í a 216600 estãe premia-des com 4|000.Os numeres de 210-01 a 216600 estãe piamia-

dos cem 3*000.Milhares

Os números terminados em 7885 estão pre-lutados com 10£000, excepto o do primeiro pm-mio.

#s números terminados em 6527 estãe pro-miados oom 50000, eiccepfa. o ds segunde pm-mie.

Os números terminadas em 6*57 esMo p»e-miados com 5^0G0, escepto o de teoceõre pae-tomo.Todos es numeres terminados em 5 esüa

. reraiados eam 1108.

NEGROLOGIASexta feira altima és 7 horas da noite

falleceu em easa de sua residência, naEncrncilhada, o joven Jonas A. da Sou-ia, hebil artista.

Era solteiro, contava 19 annos da ida-de e, muito estimado por todos que o co-nheciam, fazia parte do varias associa-çits recreativas, religiosas etc.

Como tjfiographo trabalhou em alga-mas offlcinas desta cidade e applicava-se, cora.bastante aproveitamento, aat oa-tndo d* desenho a óleo.

Foi sepultado hontem ás • horas damanhã no cemitério publica da SantoAmaro, tendo comparecido i ceremoniaamigos do extiácto e ama corporação re-ligiosa.t_Pasamas á exma familia.

Ao publicoO SR. TENENTE-CORONEL FRANCISCO DE

PAULA MAFRAAcreditando na sinceridade do illustre

sr. tsnente coronel Paula Mafra, qna re-quereu e obteve despacha para mandarcitar, como fizera, ao meu presado anti-go o collega, Manoel Américo, exímioprofessor de musica a regente da orches-trás, para aão ser cantado na solemni-dada de Nossa Senhora do Carmo o Te-Deam Tinta e Quatro da Maio, prodac-ção artística do talentoso maestro JoséCoelho Barbosa ; an aguardava a deci-sio do pleito jadiciario para defender amemória de mau pai, Lydio ParpurarioSantiago de Oliveira, a tornar publica afalta da razão do illustre sr. tanente-co-ronel, quando insulta os rsstos de menpai, snppondo-se com direito da impe-dir a cxhibição d'aquella peça artistica !

Não me é licito, porém, continuar nopropósito, a que me referi, diante doultimo procedimento do illustre sr. te-aente-coronel, evitando a discussão ju-diciaria do caso e não recolhendo nocartório respectivo a sua petição comdespacho e certidão da intimação, desdeque tivera noticia de existir já no carto-rio petição instruída com procuraçãod'aqaellc meu nobre amigo, qae consti-taio advogado para defendel-o da phan-tasia dc nm direito, somente posto emczsrcioio na ultima hora, quasi, em quedevia ser cantado o Te-Deum I

Foi ama cilada, que não honra o in-vcator, maximé quando este se arvoraem ser proprietário dc trabalho de oa-trem, e já fallecido 1

B receiando a prova e conhecimentodo caso, qae o illustre sr. tenente-coro-nel imprudentemente agitara no foro, ounico recurso foi essa fuga feia de escon-der a petição com despacho e certidão,a qual nem foi recolhida ao cartório,apesar do advogado do mau amigo Ma-noel Américo ter requerido a citação doillustre sr. tenente-coronel para effectuaro recolhimento.

Este ainda não se fez, e nem sa fará,posto qne houvesse o meio coercitivoda citação 1

O illustre sr. tenente-coronel fugio,certo do desastre, que a vaidade creara !

E para isso se eonhecer basta ler a his-toria, qae o illustre sr. tenente-coronelreferio cm publicação inserta n'A Pro-vincia de 15 do passado.

Ahi se lé, que - fallecendo José CoelhoBarbosa em estado de pobresa, foi o il-lustre sr. tenente-coronel procurado peloprofessor Rodolpho Amaral, a quem prometteu enterrar José Coelho, pedindo,pordm, qae lhe fosse entregue a musicado mencionado Te-Deum, a qual era com-posição de José Coelho.

Satufeito o pedido, acerescenta o illus-tre sr. tenente-coronel, que men inadopai, tomando-lhc emprestada a compo-lição, tirou eopia; procedendo assim demodo reprovado por abuso de conian-§*•

Ora a historia do direito do illustre sr.teneate- coro nel deixa ver qae aão hatal direito, e, portanto, escapa á memo-ria dc meu pai o insulto, que lhe foi ati-rado l

Sc a composição é de José Coelho, con-¦tituindo -hia propriedade artistica ;como o illustre sr. tenente-coronel aff r-ma ser cila sua propriedade ?

S. s. somente podia ter esse direito seoe herdeiros de José Coelho lhe tives-sem transferido a propriedade ; ou ses. s. em pagamento do enterro a obti-vesse per via legal.

Mas o illustre sr. tenente-coronel nadaobteve, e, porque um txtranho lhe entragou a musica, s. s. suppõe-se proprie-torio d3ella, e julga tar meu pai procedi-do dc modo reprovado, quando copiouaa partituras da composição !

Mou Inado pai procedeu correctamen-te. porquanto copiou um trabalho . ma*

não o usou, ao passo qae o illustre sr*tencu l.- coronel, conseguindo aquelle tra-b. lho por meio de pessoa inhabil, affir-ma ser die sua propriedade, e sob estepretexto impedio que fosse usado traba-lho alheio 1

No intuito, porém, de tornar clara aphantasia do direito do illustre sr. te-Bente core nel, o meu amigo Manoel Ame-rico vem a juizo, acudindo á citação,quando o sr. tenente-coronel foge, e cõmelle o seu direito l

E' que s. s. se esqueceu no momentoda precipitada intimação, que não tinhadireito sobre trabalho alheio, e qne nãopodia impedir a execução do mesmo tra-balho uaquelia solemnidade e nem emoutra qualquer, pois o próprio José Coa-lho se não tivesse procurado garantir asua producção artistica não podia maishoje invocar os favores do direito aa-toral. j

D'ahi poder hoje o Te-Deum Vinte eQuatro dc Maio ser eantado sem o oon*sentimento de quem quer qne seja, eco-piadas as partituras, pois a propriedadeextinguiu-se, sem carecer invocar-se aprescripção legal.

mV o que me cabe dizer ao illustre sr.tenente-coronel Panla Mafra e ao publi-co, qae ficará ajuizando o modo de agirde s. s. c a seriedade do direito, qne in-vocou sobre trabalho alheio. j_

Recife, 2 de agosto de 1902.Lgdio de Oliveira.

Ao publico ~~ -"Em uma publicação inserta n'A Pro-vimeia de hontem por José RodriguesTeixeira nota-se a mais flagrante inver-dade em todos os seus conceitos.

Antes de tndo, o publico deve ficarsabendo que esse Teixeira, que se in-cuíca de bom procedimento e melhorcondueta, é o mesmo que ha dias sega-rc a pelos hombros um homem dentro dotrem na estação de Gravata para* receber19 facadas de um companheiro sen, peloque está envolvido em processo crimepor tentativa de morte.

E', portanto, muito conhecido, prin-cipalmentc da policia, o autor das aceu-sações injustas e columniosas da referi-da publicação.

Foi o mesmo Teixeira o pretendentedas matrículas de suineiros a 5O0J00Qcada uma, conforme propoz a um dosprefeitos, com o fim de arredar a com-petencia da numerosa cia: se sem recor-sos que explora a matança de suínos.

Pretendia, assim, monopolisar comocapitalista, chegando a propor ao dr.José Antonio Pernambuco o sub-arren-damento de todos os talhos de suínos e_das licenças para vendar em toda cida-de, na qualidade de capitalista dispostoa suffocar todos os pequenos saineirose poder vender a carne pelo preço qaelhe apronvssse, visto como ficava sendoo unico explorador do matadouro e chi-queixo particular qae possuía e possuaatraz do mercado dc S. José.

Sendo regeitada a proposta, aliás mui-to vantajosa ao dr. Pernambuco, foi-lhemandado fechar o referido matadouroparticular, pela Inspeciona de Hygiene,ficando em igualdade de condições a to-dos os snineiros que tanto pretendeuprejudicar.

Redusido "a dois .talhos de suínos,cs melhores do mercado, por ficarem deum lado e outro da entrada da secção desuínos, c obrigado a respeitar as posto-ras municipaes qae garantem o fisco e aalimentação publica, reconhecendo o

Êensamento invariável do dr. Pern. m-

uco contra os monopólios, ao que sedevo a diminuição do preço de todos osgêneros, inclusive da carne verde qnetem deicido a 309 rs. o kilo, o mesmoTeixeira procurou nos seus talhos ele*var os preços, como fez, influindo noanimo de suineiros pobres sobre osquaes exercia ascendência, pretextandoaügmento de imposto, quando este era omesmo cobrado anteriormente, tudocom o fim de illudir a lei municipaln. 831.

Em face deste procedimento, toman-do-se perturbador da ordem e discipli-na interna do mercado em prejuízo dasleis em vigor e da alimentação publica,que nao deve servir de instrnmeato dcespeculações gananciosas de qnem quer

Sue seji, não lhe foram tomados os ta-

tos, como merecia; mas como provi-dencia necessária determinou-se a trans-ferencia dos mesmos, sendo as talhosconcedidos com a condição dc asseial-ose vender por menos a carne de suínos,tudo de accordo com o pensamento dodr. Pernambuco de não admittir por fôr-ma alguma monopólio da alimentaçãopublica.

A locação diária dos talhos é feita deaccordo com os preços antigos por de-terminação expressa na cláusula 6.* docontracto em vigor, sea do ainda calam-hiosa a allusão do mesmo Teixeira o.lei-lão dos comparlimentos, sendo os pro-prios locatários do mercado conheeedo-ras desta verdade.

Quanto ao protesto das assignaturasfictícias, inspirado pelo mesmo Teixeira,c outra falsidade revoltante.

E' a verdade que devo ao publico na

2ualidade de administrador do mercado

a S. José.Recife, 2 da agosto de 1902.

Antonio Pacheco Somrcs da Silva.S. Lourenço ^

Ha mais dias cn já devia ter viado empublico defender;me do conceito,que ameu respeito externou o delegado Joãode Hollanda, quando participou ao dr.

9*P^Í**.-.-* _..-__^Sl*-' -»

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ILE6IVEL

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N. 175 A PrsTiflcia—Domingo, 3 de Agosto á« fâÉfechefe de policia que cm virtude dei de-auncia escripta se dirigira ao meu ec ge-nho afim de capturar dois criminosos

- n'elle homisiados, e, apezar de não tel-osencontrado prendera dois ontros indivi-duos como criminoso?, um em Pau d'A-lho e outro em Iguarassú.

Tão dolorosa foi a impressão que mecansou a surpresa praticada par essa de-legado, cercando a senzala de men en-

, genho na aoate de sexta-feira da Paixão,quanto tambem favorável ms foi o resul-

: ndo da monstruosa deligencia policial.José Francisco de Lima, nm dos pre-sos' de que acima fallei, recolhido á ca-deia de S. Lourenço, deve a vida a alguns soldados que esmolaram a caridadepublica para não vel-o morrer de fome,e a sea companheiro de prisão, até qaefoi remeltido muitos dias depois, para acadeia de Pau d'Alho, onde verificada asna innocencia, ou antes a injusta per-seguição, foi posto em liberdade.

O Outro arrastado do leito em que dor-mia, naquella noite, teve sorte mais ia-grata, porque t*lvez ainda hoje estivessepreso se eu tres mezes depois não tomas-se a deliberação de requerer habeas-cor-pus em sen favor, e requisitada a infor-mação official da autoridade competen-te de Iguarassú, evidenciou-se qne ellenão era criminoso naquelle municipio,senão igualmente victima dossentimen-tos que aclaaram no animo do delegadopara o resultado de um conluio entre osmens adversários politicos, cujo prece-dimento fica a juizo dos homens de bemqü$liMcal-o como entender.

Engenho Coéme, 30 de julho de 1*02.Maneei Moraes de Albuquerque.

Balancetes da Caixa Econômica •Monte de Soecorro de Pernambu-co, em 31 de julho de 1902.

CAIXA ECONÔMICAACTIVO

Delegacia fiscal do thesourofederal em Pernambuco. 7.808:190£160

Cafc^... 2:1634000

completa mais nm anno de preciosaexistência.Recife, 3 de agosto de 1902.

Lupicino Santos.Parabéns

Ao dr. Aristheu Pinheiro de Mendon-ça, pela sna nomeação de juiz de direitode Princeza, no estado da Parahyba daNorte.

Um amigo.Salve 3-S-902.

No jardim áe sna existência colhe hojemais nma primavera o nosso compa-nheiro Manoel Affonso Paes B«rretto.

Cumprimentamel-o.T. da Muritiba.

7.811:3534960

Depósitosrente...

empassivo

conta cor-7.811r353jt080

MONTE DE SOCCORRO .ACTIVO

Empréstimos sobre penho-res 192:0834716

Moreis ... 7:6174577Apólices da divida publica

do estado ,.. 1:0004000Despezas geraes 30:1474636Caixa Econômica c/de de-positos 320:0864700

Saldo de cadernetas a pagar 5:8664920Cai^ 2:0294470

558:8324013PASSIVO

Capital 400:0004009Fundo de reserva da Caixa

Ejponomica 86:7024091Salgo de penhores vendi-

dos em leilão 12:516/Lucros & Perdas 402354/JuriOs 19:353/Gasto com leilão 6/

55*832,w*S. E. &0.Recife, 2 de agosto de 1902.

Samuel Martins, gerente.VBRBOSIDADE

Ao maa csllaga João Es-¦esvão, f ua completa haje20 aaaos de idade....

Desperta, ó musa, e corre alviçareira,Bella, catita, meiga e fascinante,E, ehvergando a toilette domingueira,Gosma bonito, em oração vibrante...Curva-te cuidadosa e bem ligeiraGuardanda nma distancia relevante ;Sustente a nota, e n'uma voz brejeira,Saú$ia altiva o nosso Gorumpunte...Afina a viola, semitona a fala—Água no cráneo, e, cuspindo bala—Faz vibrar o teu peito, embora fraco ;Leva comtigo toda. a mocidadePara ir, deitando uma verbosidade,Abraçar um devoto do deus Baccho.

Recife, 3 de agosto de 1902.Jucá Palheta.

Feliz anniversarioMais uma linha justifica hoje no

componedor de sua gloriosa exis-tencia o nosso querido compa-nheiro de trabalho João EstevãoTorres a quem cumprimentamoseffiií£ vãmente.

José Marquês.Rogério de Paiva.João Torres.Jacintho Nooblatb.

ParabénsCumprimento effusivamente ao men

querido noivo João Estevão Torres,pelo dia de hoje.

Recife, 3 de agosto de 1902.Maria Paulina da Rocha.

ENGROISAMENTOAO eORNOPAKTB

E'hpje que en venho casacalmente vas-tido, todo eorrecto • Inzidio, sentindo aalegria transbordar em meu coração, cur-var-me n'um formidaloso salamaleque,para . abraçar o men distineto amigo ecompanheiro João Estevão Torres, que

Salve 3 de de agosto de 1902AO NOSSO SIX6XRO AMIGO BOAVEXTURA

CHRISTOVAOPor completar hoje mais um anno de

existência, o sandamos, augurando-lhenm porvir toucado de rosas e irisadodas mais valiosas • suaves esperanças.

Recife, 3 de agosto de 1902.L. E.

M. M. S.^^^^ A. G. S.Tigipíó r

AQ SR. JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA X AOPVBLIGO

Este senhor anda propalando queeu fui a cansa d'elle ter sido preso,fi' uma calumnia, pois não sou culpa-da nem nnnca lhe aconselhei que com-prasse gêneros furtados. Qnanto aosquatrocentos mil réis que diz que oscomi, appello para o dr. Barros Rtgo,delegadojda eapitel; os quatrocentos milréis de que o malvado falia venho exporao publico: foram de uma casa que enpossuia em Tigipió, e mudando-me d'estearrabalde por motivos imperiosos, deiordem ao referido sr. .José Lopes quefesse percebendo os alugueis; esse indi-vidnu abusando de minha confiança ven-deu a dita casa, como se fosse de suapropriedade, e eu, sabendo que minhaeasa tinha sido vendida sem meu con-sentimento, recorri ás autoridades com-peténfes e, fai attendida abrigando omesmo dr. Barros Rego ao suppostoproprietário a pagar-me a importânciados 4004080, valer este por qae foi vendi-da a referida casa. Portanto fique o pa-blico de Tigipié sabendo que este lin-

fuarudo que açode pelo nome de Zam-

a, não passa de nm trampolineiro.Recife, 2-8—1902.

Carolina Baker.

II DE CU1IG1Rua São Francisco de Paula n. 62

PASSiSBO Â PORTA Â ESTRADA DE FERRO11TESTE importante estabelecimen-W to, situado á rua acima, junto.aconhecida fonte d'agua férrea, se

encontrará sempre um completo e vá-riado sortimento de bebidas dos malho-res fabricantes, cigarros, charutos,bilhares, assim esmo o mais esplendidobanho no rio Capibaribe.

Tea igualmente bons commodos dealuguel, opti mamentearranjados e acaia-dos e nm magnífico serviço culinário.

Chama-se a attenção do publico e dasexmas. familias.

José dos Reis GomesGERENTE

NÃO LEIA!

espelhos ovaes dourados, jarros psraflores, ctsgers, qnadros, castiçaes e man-gas.

Uma mesa para jantar, 2 aparado res, 1guarda-louça, cadeiras de junco, garra-fas, 1 marquezão, 1 guarda-vestidos eontros moveis de casa de familia exis-tentes na casa

Na rua Marquez de Olinda n. Í4Quarta-feira, 6 do corrente

A'S 11 HORAÍiAgente Pinto

Por oceasião de d m outro leilão de ar-mições, cof resjbilcões, carteiras.repartimentos de escriptorio, prensas de copiar Lsas, cerca de 30 dúzias de extraetôs fi•artes e fszsndas avariadas.

Leilão

negocio de nma

Bj^T ^r|* * '

Cândida Baptista de Anevedo MaiaSBTIMO DIA

Alberto Maximiano de Azevedo Maia esuas irmães, Antônio Adalberto GomesPenna, sua mulher e filhos, Carlos Ma-galhães da Silva e seus filhos, compun-gidos com o fallecimento de sna nuncaesquecida a presida mãe, sogra e avóCândida Baptista de Azevedo Maia,agradecem do intimo d'alma a todos osparentes e pessoas de sua amisade quese dignaram acompanhar os seus restosmortaes ao cemitério publico, e de novoos convidam para assistirem ás missasde sétimo dia, «pio mandam celebrar aaqntrta-feira, 6 do corrente, pelas 8 horasda manhã na igreja do Corpo-Santo.

Desde já se confessam agradecidosaquelles que se dignarem comparecer aeste acto de religião e caridade.

Eduardo de Limaobre o túmulo deGerqueira, 30° diamento.

do sea passa-

Um mex passado 1 Atroz realidade IChamou-te o Deus Eterno a outra melhor mundoP"ra dar-te outro viver da goso mai* profundoDeixando sobre aterra a dor ea saudada.Dorme... edescançai sombra do cypreste,

Sue hoje, da vida as amarguras fundas,

n mais não apfirea, e a mão de Deus facandaTe acolherá lá na mansão celeste.B já da esperança fugindo o lampejoCá n'este exílio d'illusões cercado,Em cada santo uma saudade eu vejo,Das regiões ethereas onde voou tu'alma,Se de teus paas tu vês a desventura.P'ra sua inUnsa dar pade conforto e aalma.

Recife, 3—8—902.L. S. M.

Confraria de ss. BenedictoSobremodo censurável é o procedi-

mento da Confraria de S. Benedicto des-ta cidade.

fi? assim que aumairmãfallecidanodla30 de julho p. findo no Encanamento foinegada a catacumba a que a mesma tinhadireito pelos estatutos, chegando ainda orelaxamento da mesma confraria ao pon-to de não acompanhar o enterro. Entre-tanto a fallecida irmã cumprio sempre efielmente os sem deveres.

Pedimos ao exm. sr. bispo que lanceas suas vistas para essas desmandos.

AVISOPerderam se duas cadernetas da Cai-

xa Econômica sob ns. 39798 a 49631.

Assucar refinadoA Refinaria Cruzeiro vende-o aos pre-

£>s seguintes:

special por 15 kilos.PrimeiradCCualluAe•eeeeaae«»«oe*««*«f*es

V.Rua do dr. José Marianno n. 54 a

De um chaiet.Quarta-feira, 6 do corrente

A'& 11 HORASNa agencia d rua da Imperatriz n. 32

O agente Silveira, por mandado do dr.juiz de direito de orphãos, levará a lei-lão o chakt á rua do Leoncio, fregueziade Afogadas e no logar denominado Tor-re, sem numero, em terreno próprio,com 3 janellas de frente, portão de ferroe gradil, sala de visites, saia de jantar,3 qnartos, saltta e cosinha externa, me-dindo da frente 6 metros e 60 centíme-tros o 14 metros e 90 centímetros de fun-do, terreno mnrado.

m terreno á rna de S. João, fregue-

L.EILAOEm continuação

Do escriptorio de commissõesNa rua do Bom Jesus n. 62,1.° andar

[(Entrada pela rua da Senzala)Terça-feira, 5 do correnteA*S 11 HORAS

CONSTANDO: ^^De 1 importante balcão com grade to-do de rnurello envernisado (compaiti-mentos de escriptorio) 1 excellente car-teira de amarello e diversos outros, me-

Se não deseja fazerimportante fanilaria 1

Vende-se com as seguintes machinas:um importante balancet de colnmnatas,moderno e novo (nm dos maiores emPernambuco) com dez cunhos ovaes pa-ra cortar, estampas e remanchos de umasó vez, um outro pequeno com cinco cn- { zia da Graça, cem S0 palmos de' frente enhos redondos para estampas,—nma ma'china para cortar redondo, tndo para fa-bricaçao de latas para goiabada, nmamesa tesoura para cortar folha até 55centímetros, nma machina para cravarlatas, dnas machinas modernas para abrircanal, uma roladeira, uma viradeira, um £ nal os.torno patent, bigorna etc. etc.

Tudo novo funecinando—em bom es-tado.

O motivo da venda se dirá ao compra-dor. A tratar na fanilaria da estaçãode Olinda sul com L. C. aos sabbados edomingos.

DeclaraçãoMeneres &C, negocian-

tes exportadores da pra-ça do Porto (Portugal),vêm declarar a todos osseus estimados freguezese amigos que são

Os únicos representan-tes para todo o Brazil, daReal Fabrica de Conser-vas de Mattosinhos, dossrs. Lopes, Coelho Dias& C.

Aproveitam a opportu-nidade para rogar aosseus dignos clientes a pre-ferencia para os produ-ctos da citada fabrica, jábem conhecidos e acredi-tados, pela sua superiori-dade em todo o Brazil,

E' seu agente nas pra-ças de Pernambuco, Ala-gôas e Parahyba o sr.José Joaquim da CostaMaya.

150 de fundoPertencemos referidos bens aoespolio

de João Bernardo do Rego Valença e vãoa leilão para pagamento de dividas e hy-pothecas do mesmo espolio.

Os srs. pretendentes podem exami-

Grande leilão

DECLARAÇÕESCompanhia Industrial Fiação e T»~

cides de GoyannaPAGAUBXTO BO DIVIDENDO H. 5

São convidados es srs. accionistas avirem receber o dividendo de saas ac-ções, do anno de 1901, na razão de 2*'/*ou 20^000 por cada acçao, da 1 de setem-bro próximo vindouro em diante, no es-criptorio da companhia, á rua da Baixi-nha desta cidade.

Cidade de Goyanna, 2 de agosto de1902.

Man§el Antouio Pereira Borba,Directòr-secretario.

Ben.'. Loj.\ Cap.-. Cavalleiros daCruz

SESS.*. HlC. INIÇ.\De ordem do pod.-. ir.', ven.*. convido

a todos os lloj.*. deste or.*. bem comotodas as maç.*. no goso de seus direi-tos, para assistirem á sess.*. mag.*. deiniç.\ com pompa que terá logar n'estaoffi.*. no dia 9 do corrente, ás 7 horas danoite.

Or.'. do Recif.'. 2 de agosto de 1902E.\ U.\

F. C.

De importantes moveis finos e degosto, piano do fabricante alie-mão Goerner, quadros, espelhos,bronzes, crystaes, porcelanas,electro-plate etc. §.

Constando: %SALA D8 VISITAS

Wma linda mobilia de nogueira nova emoderna, torneada e com palha no en-costo, composta de 1 sofá, 12 cadeirasde guarnição, 2 ditas de braços e 2 dnn-querques com espelho, 1 forte pianoqnasi novo do f bricante allemão Goer-nar,4 mesas ptquenas.obra de gosto eva-lor com tampo de pedra, 4 espelhos gran-des finos vidro bissauté para as referidasmesas, 2 figuras de bronze — Rubens eRembrandt,2 grandes cadeiras de mognocom braços, 1 p..>rta-charutos, obra fran-ctzs, 2 etagers francszes, 4 pares de cor-tinados, 2 grandes jarros de alabastro, 2qnadros—Paulo e Virgínia, 2 escarradei-ras finas de porcelana, 1 tapete para so-fé, 5 ditos para portes, 1 figura de bron-ze—Christovao Colombo.

PRIMEIRO QUARTOüma excellente cama de ferro com las-

tro de arame, 1 toilette moderno, 1 la-vatorio moderno com pedra e espelho, 1cabide de columna, 1 guarnição para la-vatorio, 1 dita para toilette, 1 carneirapara cama, enfeites de toilette, escarra-deiras, jarros etc.

SEGUNDO QUARTOUma cama para solteiro, 1 chapeleira

ds colo, 1 mesinha com estante, 1 costn-reira de palha, 1 machina Sin ger.

TERCEIRO E QUARTO QUARTOSWma cama para casal, 1 mala grande

franceza para viagem, 1 cadeira de mola,1 gnarda-roupas, 2 cadeiras de juncocom balance, 1 lavatorio, 1 gaarniçãoSara

o mesmo, 1 commoda, 1 candieirono, 1 oratório, jarros, 2 cadeiras-espre-

gniçadslras de lona (chaise-longue).CORREDOR

Um lindo porta-cbapéos, 2 banque-nhas de amarello formato meia lua, 2porta-flores de palha, 6 cadeiras de phan-tasia.

SALA DE JANTARUma mesa elástica de 4 taboas, 1 guar

da-louças moderno com pedra, 2 apara-dores, 1 guarda-comidas de amarello, 1aparador grande com tampo de pedra,lá cadeiras de junco, 1 candieiro belga,1 machina Singer, 1 serviço de mesa pa-ra jantar, 1 difco para chá, talheres finos,copos • cálices de crystal, garrafas paravinho, galheteiros, colheres e mnitos ou-tros moveis e objectos de casa de familia.

Quinta-feira, 7 do correnteA*S 11 HORAS

Na rua de Fernandes Vieira n. 13O agente Gusmão, autorisado por nma

familia, que retirou se para fora da ca-pitai, fará leilão dos meveis e objectosacima desci iptos.

A's 10 horas a 40 minutos partirá umtrem especial da rua do Brum, que darápassagem grátis aos concurrentes.

Leilão-<*

De moveis, louças e vidrosConstando :

De 1 mobilia de junco a medalhão, 2

nos de varias marcas do fabricante De-lettrez, bicycletas, 7 caixas com agnaamarga dc Hangria.machinas para chops,candieiros belgas e allemães, balançasdeclmaes, ditas para balcão, bandeijas ebacias, dúzias de lápis, papel almasso epara cartas, guarnição para lavatorio,garrafas para vinho, panno para mesa,casimiras, chaminés, manteigueiras e as-sucareiros, portas retratos, copos bran-cos e de cores, peça de alcatifa para salae peças de esteiras para forro, jarros,pratos de vidro, toalhas, hármoniuns,espelhos de vários tamanhos, facas daponta com bainha de metaL galões decores para vestidos, estampas sacras emuiUs outras mercadorias^ amostras ealguns moveis.

O agente Gusmão, autorisado pelo sr.H. H» rthminn, fará leilão das mercado-rias e mais objectos scima.

ANNUNCIOSFÚNEBRES

acharei João Capistrano do SouzaRibeiro

TRIGESIMO DIAJosé Martiniano de Souza, sua

mulher e filhos, mandam resar mis-sas por alma de sen qnerido filho eirmão bacharel Jcão Capistranoda Somza Ribeiro, na matriz da

Bôa-Vista, ás 8 horas da manhã do dia 6do corrente, s para assistirem a este actode religião, convidam a-seus parentes eamigos, agradecendo desde já a quantosse dignarem comparecer.

Tenenie-corcnei José Fpneira daSilva Lima ¦

SÉTIMO DIA A.-Maria Isabel de Souzja Leão Lima,

ainda sob a dolorosa impressãopelo prematuro fallecimento de senextremoso e idolatrado pae JoséFerreira da Silva Lima, cgrade-

ce reconhecida, ás pessoas qne acompa-nharam á ultima morada, os restos mor-taes d'aqnelle, e convida aòs parentes,amigos e a toda ofQciaiidade do exerciio,guarda nacional e policia, para assisti-rem á missa, qne será celebrada ás 8 ho-ras da manhã de quinta-feira, 7 do cer-rente, na igreja da Santa Cruz. A' portada igreja estará nma salva para receberos cartães dos comparecentes. Eternagratidão a todos qne sa dignarem assistir.

ti

tiAntônio José de Oliveira Jnmor

Elisa da Cunha Oliveira, AntônioJosé de Oliveira S. Jeaaeira, Perse-verança Gomes de Mendonça, Caro-lina Gomes de Oliveira Andrade,Paulino de Azevedo Andrade e Luiz

ornes da Cnnha, agradecem do intimoá'alma ás pessoas que acompanharam áultiasa morada os restos mortaes dc sennunca esqnecido marido, filho, irmão ecunhado Antônio José de Oliveira Ja-nior, e de novo as convidam para assis-tirem ás missas, qne por su'aima man-dam resar na quarta-feira, 6 do corrente,na igreja da Madre de Deus, ás 8 horasda manhã, a todos o sen eterno reconhe-cimento.

Francelino Barbosa aos ReiSBTIMO DIA

José Rodrigues de Lima convidaa todos os sens parentes e amigosdo.flnado Francelino Barbosa dosReis, para assistirem á missa que,por sn'alma, manda resar na ma-

triz de Santo Antônio, ás 7 e meia herasda manhã do dia 5 do corrente, sétimodia do seu passamento, agradecendo atodos que comparecerem a este acto dereligião a caridade.

LeilãoDa loja de fazendas da rua do Ran-

gel n. 12Em lotes

Massa falltda de Lins de Macedo & Ri-beiro.

Qirinta-íeira, 7 do correnteA'S 11 HORAS

O agente Martins, autorisado pelossíndicos da massa fallida de L~ns de Ma-cedo * Ribeiro, fari leilão em um oumais lotes de tadas as fazendas, arma-çao e pertences da loja da roa do Rangel n. 12, part Vicente a referida massa. 1 *svso{

lytapia Hermenegilda GonçalvesManoel Augusto Gonçalves, José

Lourenço, Francisco Miranda, Isa-bel Campello, Eupbrosina da Con-ceição. Cândida d'Apresentação eAdolpho Napoleão (ausentes) agra-

decsm intimamente aos seus parentes eamigos que acompanharam â nltimamo-rada oa restos mortaes de sua idolatradaesposa, mãe, tia, nora e cuúhada Olym-pia Hermenegilda Gonçalves, e nova-mente os convidam para assistirem ámissa, qae em sufiragio de su'alma man-dam celebrar na igreja de S. José de R.baMar, no dia 5 do corrente, pelas 7 e meiahoras da manhã.¦

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por qualquer preço.GRANDE deposito de mala^ para viagens, alcatifas, jutas, tapetes e outros

muitóà artigos; que se liquidam com 50, 60 e 80 »/o de abatimento.FAZEM-SE costumes de casemiras modernas por medida a 800000.

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sens amigos e freguezes, que a mesma acaba de passar por ama grande reforme,não sé em machinismo os mais aperfeiçoados, como em pessoal habilitado.

Todo serviço mechanico está confiado ao engenheiro sr. Joseph Turton, esoba direcção do fabrico dos biscoitos, está encarregados sr. João Bento deOliveira, cx-contra-mestre da fabrica de biscoitos da Pampulha, de Lisboa.

Julgam, portanto, com taes elementos poder competir com os melhores £a-bricantes do extrangeiro, não só em qualidade como em preços, não poupandoesforços para bem servir aos sens freguezes que deverão remelter soas ordensaos nossos únicos depositários os srs." SOARES IRMÃOS _ C.

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oaroba e cabaolnho preparada na Phar*macia dos Pobres pelo pharmaeeuticoJ. Arthur de Carvalho, suecessor de J.A. Maia e Silva.

Chama-se attenção dos que soffreremde -erysipela, rheumatismo, cancros,nlJeras de máo caracter, darthros, em-pigens e todas as moléstias de pelle par»o attestado abaixo, do illm. sr. dr. Anto-nio de Olinda A. Cavalcanti, juiz seccio*nal desta capital,ge que acima de toda] cqualquer suspeita confirmara o alto va-lor oeste preparado, tão conhecido oacreditado e qne devido ao grande con*eeito de que goza, tem provocado a ga-nancia dos especuladores que desejandoexplorar o credito de tão precioso pre-parado, tem lançado no mercado pre*parações grosseiras com o mesmo nome»porém qne estão longe de ter a mesmavirtude.

E* pois para tão valioso attestado quete chama a attenção do publico que de-verá se prevenir contra as fálsincaç ões,.fendo em vista que a verdadeira salsacaboba b cabacinho é a da PHARMA»CIA DOS POBRES.

Attesto qne soflrendo, a mais de 3 an*nos.de constantes accessos de erysipela,depois de ter usado de quasi todos oamedicamentos aconselhados pela scien-da o pelos enrandeiros, fui afinal acon-selhaao por nm amigo a experimentar acalca caroba b cabacinho do pharma-ceutlco J. Arthur de Carvalho, succès*ser de J. Maia e Silva, e em tão bôa horao fiz qne nio mais soffri de tão trrivélmal e me julgo meamo radicalmeete ca-rado, por ji haver desapparecido oede<ma do orgão affectado.

Recife, em 28 de maiode 1901.Antônio de Olinda A. Cavalcanti

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