pernambuco recife—quarta-feira, 18 de junho de 1902...

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Considerava que, n'uma democracia, as conveniências não são mais nada, que! os politicos de falsos princi- pios têm desgostado muito os povos, para que elles levem -em gosto aquelles que absoluta- mente não têm princípios, e sentia-se capaz de fazer com que dissessem delle : «Eis alli o ver- dadeiro poliehinello Foi com estas disposições que desembarcou em casa de seu tio. Demorou-se abi mais de uma semana, agitado, nervoso, sem poder es- tar parado em parte alguma, sem ter vonta- de alguma de se ir embora. O marquez per- guntou-lhe se estava satisfeito com a mulher. —Muito satisfeito, respondeu elle n'um tom colérico. E enumerou, detalhando-as, todas as quali- dades, todos os predicados e talentos dessa amável creatura : elogiou a infinita doçura da sua convivência. O velho marquez tinha-lhe servido de pae e contava deixar-lhe a fortuna ; tratava familiarmente p seu herdeiro, a quem gostava de contradizer, ralar a paciência. —Quero crer qpe' ella seja excessivamente amável, disse ellei não a conheço bastante para julgar do seu caracter; mas, tendó-à tis. o duas vezes, pude julgar-lhe a cara.*E's um ra- paz difficil e me admirei de tiiaescolha. Ella não á feia, mas tambem não é uma belleza. Com o que o conde se esquentou e disse que tinha pouco gosto pelas graças que se revelam a quem primeiro chega; que gostava das caras que fazem surpresas, que alternativa- mente são melhores ou peiore* do que se-es- perava.., . - —As mulheres, continuou elle, nao precisam ser bellas todos os dias da vida: basta-lhes ter destes momentos que não se. esquece nunca, e cuja volta se espera com anciedade. —Comtudo, não me farás acreditar que te- nhas feito um casamento de amor, respondeu o serrazina. —Os melhores casamentos, replicou o ou- tro, são aquelles em que o amor vem depois. E esteve a ponto de exclamar : «Ah 1 se a ti- vesse visto alli, debaixo do caramanchel, com os cabellos collados ás fontes ls ' Mas calou-se. Achava-se absurdo, advogava contra si mesmo. Assemelhava-se ao propheta Balaam, que tinha a maldição no corp.ção, e com a bocea abençoava. Seu tio ficou muito espantado quando soube que este homem apaixonado, em vez de tornar a entrar o mais depressa possível para a sua 1 oresta, se pro- punha a fazer uma excursão pela Bretanha. DeixGu-o partir, dizendo-lhe : '- ' —E's sempre o mesmo. No dia em que esti- veres de accordo como conde.deLouvaigue, serás perfeito. "O conde' foi-se, encantado por deixar o tio. NSo admittia qua lhe faliassem mal^de sua mulher; não teria supportado que lhè fallas- sem bem, desejava que não Ihé dissessem nada, nem de bem, nem de-mal, qu .ria ris- cal-a da memória, amortalhal-a no mais pro- * fundo Jdos esquecimentos. Foi no que traba- lfiòu viajando em pequenas eíapes. Dicigio-se a Lovient, de Lorient foi ate Brest : chegou ahi gem estar curado. Pensava nas mulheres qii8 elle tinha amado e das quaes possui; a muitas que eram dez va- zes mais formosas do que á sua'. Sim, mas Ciíara era Ciara, e ella não se assemelhava a ninguém. —Vá que seja, pensava elle, se ella tivesse um gênio superior, algum talento extraordina- riò ou attractivos de espirito que superem a tudo 1 Ella não tem senão meiguice e bom séh- so. quando não é douda 1 Sim, mas era ella e elle amava-a : o amor dèu alguma vez suas razões ?' E sempre esta- va elle a ver aquella casa de pasto maldita, onde se tinha sentido subitamente apaixonado até a medulla dos ossos por uma bô* creatu- ra, pela qú«l não pensava ter mais do que amisade. Não podendo esquecer nem atüngir a esse estado de bemaventurada indifferença ao qual aspirava, arripiou carreira, retrocedeu de va gárinho pelas mesmas pisadas, e de súbito se lhe afigurou que sua viagem talvez lhe .tivesse servido de alguma .ousa ; veio-lhe uma espe- rança. Quando se tem exgottado os meios brandos, mortifica-se os animaes pêlo desas- socego ; domina-se os tigrea mais. ferozes cer- cando-os com uma barreira de chammas ou fazendo extraordinário barulho em torno dei- lss Clara não era uma tigre ; não havia ne- cessidade meios tão violentos para mortifi- cal-a bu para domestical-a. O conde, "era hatü- r«lmente oplimista; chegou a Ris-Orangis perfeitamente convencidoque ia achar no Era- miterio uma mulher, que, tendo passado mais de tres semanas na solidão, na anciedade e ao dissabor, saltaria ao seu pescoço exclamando : «Emfim, 1... ei8-t'e volta Tinha contad. sem a duqueza ; no Eremiterio, como outr'ora em Chernex, achou a casa vasia. Não foi cólera o'que elle sentiò. Pela primei- ra vez de sua vida, este homem que se gabava de nunca ter soffrido pelos outros, experimen- tou um verdadeiro e serio desgosto. Estava disposto a crer qüe, por mais differentes que possam parecer, meigas ou ardentes, impetuo- sas ou tímidas, as n_ulheres se assemelham todas por um traço coromuik-, qúe a sua es- sencia é astucia, e afigurou se-lhe que desde o d>a do casamento Clara se havia arrependido, que tinha traçado um plano de condueta, que tinha querido desesperal-o com as suas recu- sas, com as suas resistências, afastal-o de si e procurar assim um pretex.o para deixal-o. Elle tinha cahido no laço. Quando seu creado de quarto lhe fallou em mandar um expresso á sra. condessa, elle respondeu que erà inútil, que ia escrever. O coração tinha sido attingi- do ; mas foi o orgulho que segurou na penna. O bilhete era assim concebido : «Jurei não fazer nunca cousa alguma que lhe desagradasse, e autòrisal.-a a fazer o que fosse do seu gosto. O' E_émiteriò tira párá~á senhora uma moradia triste e teve pressa em ir encontrar junto da sra. d'Açmanches as suas recordações e os: seus prazeres de outr'ora. Assim seja! Setem alguma apprehensão do que possa pensar o mundo, diga qua a casa, onde eu a tinha alojado era incommoda ou hü- mhia, que sua saude resentia se alli. Não é verdade, penso, mas terei cuidado de não des- roentil-a. A verdade e qtjft existem entre nós incojopatibilidades gênio, êque no nosso interesse commum, é bom que estejamos ai- gum tempo sem nos vermos. Conhece o nosso contracto, sabe onde encontrar dinheiro. De- S-ji lhe, minha senhora, todas as felicidades que eu não posso dar-lhe.» Ü A Lendo esta carta, a sra. de Louvaigue se m- dignou ; tanta injustiça revoltava-.a. Parecia- lha que seu marido tomava a peito justificar caries suspeitas que ella tinha tido é os juizos severos que a duqueza fazia a seu respeito. Quiz responder, compôz laboriosamente duas cartas. A primeira lhe pareceu muito dura, a duqueza achou a segunda muito meiga e üm pouco molle. Entretanto foi a seguada què ella mandou. Não recebeu resposta. Terceira parte XI A chácara de Brunoy, onde a sra. de Louvai- gue, após tres semanas de solidão e de reclu- ¦ão, teve durante algum tempo a velleidade de recuperar a ventura, era agradável tanto de Ver, como de habitar. A casa, construída ao gosto italiano, é de um andar, sobre o qual se eleva um elegante campanário. As duas ala= qiíè rc^mpanham, se prolongando, o an- dar térreo, são cobertas e formam terraços, or- nados de balaustres, de medilhões e de lo- rõas. Da varanda envidraçada, que cerca a ha- bitação em todo o seu comprimento e para onde se sobe por uma escada exterior de um hello estylo, o olhar abraça um formoso par- que, em declive, aqui rapidó, alli suave, esca- da de relva interrompida'" por patamares. Um regato, apertado entre blocos de pedras, atra- vessado aqui é alli por pontesinhas rústicas e •legmtes, caliindo de cascata em cascata, per- gorre tabolèiros sombreados de pinheiros, de plalanos, e de chorões. A sra. d'Armanctie» possuia uma' prooriedade em Borgonha, um Sastèllo perto da Toulouse :' não ia ahi muitas Tezes. A sua chácara de Brunoy, qúé ella tinha «dtficado a ..eu gosto ao voltar de Roma, orna- da conforme á sua phantasia e poi*f suas mãos, sra a sua moradia preferida. Encontrava ahi a dóirt de tranquillidade, de recolhimento, que lhe convinha, pertencia-sé a si mesma am pou- «o mais do que em Paris, e Paris ficava bàs- tan e perto., ... A sra. de Louvaigue encoatrou e duque com i o tinha deixado ; não se muda em dous inezes e, além disso, ha paradas nas quedas. Ella "ri i, como onti^ora; esse velho autômato, de olhar apagado, de sorriso brenco, de per- bas fnus, tremulas, de lábio cahido e algumas Tezes a babar, andar aos saltinhos, com o au- xilio da sua bengala de castão de ouro, ao longo de uma alameda do parque, a unica pia- na. Era seguido a alguns passos de distancia pelo seu creado Baptista, que, encarregado ha- «ia vinte e cinco annos do serviço exclusivo •ie suá pessoa, não o deixava mais do que a tua sombra, e no passeio, como ua mesa, vi- giava-o como uma ama vigia uma creança. (Continuai. TELEGRAflfBIÂS Rio, 1?.' Findas 2s mi-sa"? He corpo presente na capella do arsenal de guerra, o cadáver de Augusto Severo foi hoje trasladado para a câmara dos,deputados, onde che góu pouco antes de 11 horas do dia. O Correio da Manhã affirma ter desap- parecido o individuo que se apresentara aquella folha dizendo haver sido victima de espancamento na ilha das Cobras e em favor de quem o dr. Edmundo Bitten- court requererá habeas-corpus e corpo de delicto. O ministro da guerra ordenou que, a contar de hontem, fosse limiUda a 1,5200 a etape diária dos officiaes de todas as guarnições da Republica. No dia 1 de julho próximo aqui forma- uma divisão do exercito, sob o com- mando do general Paula Argollo, afica de prestar honras por occasião de serem trasladados os corpos do ministro pleni- potenciario e do secretario da legação do Chile fallecido nesta cidade ha mezes. Deve seguir amanhã para Vienua da Anstria o deputa o federal do estado do Rio monsenhor Joao Aureliano de Cam dos, vigário de S. João Baptista de Nic theroy.;; Diversos officiaes do exercito vão re- querer a distribuição das medalhas com- memorativas "Benjamin Constant", crea- das a 24 de janeiro de 1891. 1Rio, 17. Despachos telegraphicos do Pará no- ticiam qua o governador, dr. Augusto Montenegro, mãádou espancar os ven- dedores do novo jornal de opposiçao ap- parecido em Belém. Como fora annunciado, a notável ac triz Rejane embarcou hontem no Havre com destino a esta cidade, onde se exhi- birá. Chegou hoje a Guarelinguetá o dr. Bernardino de. Campos, que estará aqui amanhã. Falleceram hoje d coronel Sabino Bar- roso, pae do ministro do, interior,',e Sil- vio de'Mello, filho do deputado Vaz de Mélio. Aqui apparece: á amanhã o Correio Po- pular, redigido pelos srs. dr. Fausto Cardoso, Annibal Mascarenhas, Mattos Faro e outros. Tomando o exemplo do governo, qae mandou dispensar de ponto amanhã os empregados públicos, o commercio fe- chará, afim de dar maior concurrencia e solemnidade aos funeraes' de Augusto Severo. Foi exonerado a pedido do commando do cruzador Almirante Tamandarè o ca- pitão de fragata Rumos da Fonseca. Apezar de todas as' provas em contra- rio, fervilham boatos de mil formas so- bre a imminencia de um movimento re- volucionario. Não indicam, porém, os boatos quem seja o chefe do movimento. S. Paulo, 17. O congresso do estado reúne se hoje para tomar conhecimento da eleição pre- sidencial. W« aBahia, 17. A Associação Commercial de Alagoas elegeu seu delegado á Conferência Assuca- reira o dr. Alfredo Marques; o estado do Rio de Janeiro o sr. Francisco Couret. Londres, 17 G rei Eduardo VII apanhou um res - friamento, de que originou-se forte ac- cesso de rheumatismo. .Foi preso nesta cidade o deputado ir- lández Machigt, que andava incitando a pppalação da Irlanda a insurgir-se con- tra as autoridades e aconselhava os ren- deiros de terras a não pagarem suas ren- dás, porque, dizia elle, «aquillo lhes per- tencia». ! O War Office agora calcula em 56 mil o numero de bo$rs que ainda não se renderam. Lisboa, 17. O governo deliberou arrendar á In- glaterra a colônia de Moçambique. Madrid, 17 .O ex-ministro Canalejas está empenha do em ostensiva propaganda republi- cana. A policia d'esta cidade toma energi- oas providencias para impedir os mee tings republicanos. Roma, 17. Realisou-se a experiência de ascensão do Mowe Mario pelo aaronauta capitão Ròmani. Depois de elevar-se bastante, o balão cahiu repentinamente. Por felicidade, Romani nada de grave soffreu. -.,-, ... - Paris, 17. O governo pretende um empréstimo de 1000 milhões.de francos para conversão da renda de 3 Va °/«. Na Guiné franceza fora massacrado um posto ; o reforço de tropas que para alli seguio acaba de ser repellido. A Coréa cedeu ao Japão 15,000 hectares de terra. O partido conservador da Rússia op- põe-se a que o czar liberdade aos 60,000 desterrados da Sibéria. ' Nova-York, 17. Parece que o senado optará pelo ca- naí de Panamá, abandonando o de Nica- ragua. Buenos Aires, 17. A corveta Sarmiento teve ordem pars ir 4 Inglaterra representar a Republica Argentina nas festas da ceroação de Eduardo VIL E' provável que o senado regeite o pro- jecto de divorcio. i -i » e e i- i Moléstias uterinas e ulceras em ge ral—Curam-se com o Phenol Brazileiro de .Alpheu Raposo—Rua Marquez de Olinda, 61—Drogaria e Pharmacia Con- ceição...' V 0 PROJECTO DE ; :i- .fi. &üT Ü Os arithmeticos financeiros das cama- ras erram sempre as contas do orça- mento. Calcularam em 8.262:648^900 a receita do exercício actual e a receita por mais que a espichem hão attingirá a sete mil muitos contos de réis; calcularam em 8.159:937(5589 as despezas os créditos extraordinários se amontoam e hão de elevai as a onze ou doze mil contos. O projecto do exercicio vindouro ba- seia a despesa d* 7.904:756^55* no opti- mismo de uns 7.998.356^800 de recei ta e o corta das despezas no papel se limita á insignificancia de dusentos e cincoenta contos de réis, quando as con- dições do governo forçavam, de um or- çamento a outro, á economia de trez ou quatro mil contos e a maior parcimônia na distribuição dos recursos adminis- trativos. Não entenderam assim a câmara e o governo e depois de longos trabalhos desse consórcio de montanhas nasceu um rato. f Dusautos e cincoenta contos de econo- mias para salvar um governo que deve trinta mil contos I Faltam ainda os tres escrutínios da câmara e os tres do senado ao senado não sobra tempo e nem ò senado emen- da cousa alguma e nos escrutínios da càmára crescem as despezas em todas as verbas e as rendas diminuem nos arran- jos de ultima hora. r!' ¦-"*- O prójectò condemna a tributos one rosos o funecionalismo publico, a taxa varia de 10 a 15 o/o e estabelece 20 % sobre os honorários do governador governador e o subsidio dos congres- sistas. Notaríamos a grande desproporção en- ire esses impostos se.o systema de con- verter apólices em moeda não alteasse os 10 uI0m 60 °/t ou«.s 15 % a 75 °/,. Podasse o governo-'pagar em dinheiro aos que' lhe servem e a penúria dos co- fres justificaria a porcentagem oppres- sora do orçamento de amanhã; o dr. Gonçalves Ferreira, porém, não rednz os seus dispendios de modo a garantir-se contra os « saqaes do iuturo » e outras emissões de apólices encherão os dias do de s. exc. Sobre todas as imposições do orça- mento, o projecto estabelece 15 */0 de ad- dicionaes, 10 °/0 para a Santa Casa e 5 % para o estado. | O beneficio da Santa Casa é de 6,666 %; mas o sr. commendador Albino Silva, pae do dr. Rosa e Silva, exerce o cargo de provedor desse estabelecimento e a volta da antiga porcentagem attesta o in- teresse de s. exc. e ò respeito do gover- no em cumprir-lhe as ordens soberanas. O dr. Gonçalves Ferreira augmentoa 5 °/o nos addicionaes para dar os 10 °/° da Santa Casa, 5 «/• que, na crise pecu- hiaria de hoje, aggravam de tresentos a quatrocentos contos os encargos dos con- tribuinte s. Para sanar a grande crise £ nos preservar d - bubônica nos resta um remédio facilimo Comprarmos a Gastronômica. ( Da Gazeta Gastronômica do Café Ruy, a correr véspera de S. João. ) —««¦ OAHTAS FLUfMlrt£í*S£S 3 de:junho de 1902. Basta de carnes verdes, que isso pa- rece mais carnes podres. Fallemos de cousas mais alegres. A morte do sr. conselheiro Rosa por exemplo. O conselheiro está vivo e bem vivo, desfruetando o bello frio de Friburgo, cinco gráos centígrados. Mas isso não impedio que uma folha do Rio Grande do Sul, A Tribuna do Povo, da .cidade de S. Pedro do Rio Grande, em data de 30 de abril ueste anno e no seu número 97, tivesse recebido o reba- te falso do passamento do conselheiro e lhe fizesse um glorioso necrológio. Essas noticias falsas e lugubres são alegres porque são falsas. E eu mais do que ninguém estimei que ella assim fosse, porque desejo que o vice presidente viva ainda muitos annos para bem seu e glo- ria da sua terra. i Mas certamente que as noticias dessa ordem têm uma vantagem. Ellas mos- tram o que se diz, se pensa e se sabe de nÒs; são como um espelho da nossa vi- da; e o defunto espreita do túmulo phan- tastico o que se conversa sobre sua pes- sôa, que se suppunha morta. Quanta gente não daria nma fortuna para saber o que amigos e inimigos es- cre veriam sobre a sua vida, os seus actos, os seus serviços, a sua historia afinal ? E' a gloria antecipada, vista por um buraco de uma sepultura falsa. E o que se dirá de s. exc. é isso que rdli está, sem tirar nem pôr. Ha poucos dias, um rico politico ar- gentino assistio á inauguração de sua própria estatua, na povpação em que nasceu e elle próprio fez o discurso so- bre a sua pessoa, elogiando os serviços que havia prestado. S. exc. não é bom orador. A sorte favoreceu-o; outros fizeram- lhe o discurso de corpo presente e que eu ponho aqui,-transcrevendo o, como disse, da Tribuna do Povo, de 30 de abril, pagina 2.a, columna sétima : «Necboloqia.—Dr. Rosa e Silva.—Mais um brazileiro illustre sumiu-se na vora- gem escura do túmulo. Mai-. um de seus filhos perdeu a pátria idolatrada—o dr. Rosa e Silva, vice-presidente da Repu- blica e presidente do senado federal. Ha pouce tempo que o distineto mor- to deixou a capital da Republica para seguir para Pernambuco, a sua terra na- tal, aue elle tanto idolatrava, tendo ahi encontrado a morte. Republicano convicto desde os tempos da propaganda, o illustre extineto foi, no Recife, ao lado de Silva Jardim, um dos fundadores de um club republicano, on de elle pregou as bellezss da nova forma de governo, que surgiu radiante na au- rora de 15 de novembro de 89. Era tambem um dos mais vigorosos talentos de seu estado e o representou diversas vezes na câmara e no senado. O dr. Rosa e Silva era franco adepto da revisão da constituição de 24 de fe- vereiro, pugnando pela fôrma de gover- no parlamentar. Era casado e deixa na orphandademui- tos filhos. Fatal coincidência— o vice-presidente da Republica suecumbiu dias depois do fallecimento de um seo amigo, victima- do pela peste bubônica. Esse amigo era um dos redactores do Diário de Pernam- buco, 9 quem u extineto votava grande affeição.» ha em tudo isso um ponto em que discordo e é aquelle em que o biographo falia na voragem escura do túmulo. Eu diria antes no sarcóphago illumina- do da gloria, como ha dias escreveu um escriptor dos apedidos com relação a um amigo fallecido. O mais está certo. Nés que somos da mesma aldeia sabemos como tudo aquil- lo é a expressão da verdade. Eu subscrevo. Gonçalves Maia. ——g___-x» m m> -__¦ ¦¦ !— Charutos dos afamados fabricantes Dannemann & C. e Pook & C. do Rio Grande do Sul, marcas completamente novas.preços baratissimos,recebeu gran- de qnantidade a Fabrique Vendôme rua do'Barão da Victoria n. 39-Manoel Baptista Seve.— N. B. —Alli fuma-se o que ha de bom e muito barato. tO ROCEIRO Alegre, satisfeito o bom roceiro, Exposto ao sol ardente a trabalhar, Passa a semana toda, o mez inteiro, Sem poder um dia repousar. A-> sombras do scl posto, ao lar voltando, As agruras não sente da fadiga; Pois desfazem a dôr beijos d'um bando, De filhinhos que nobre esforço abriga. £ dilatando, assim*, o peito forte, constante luetar,* de toda hora. Confia'no valor despresa a morte. E' que não morre, em quanto se avigora, A alma do camponez n'alma consorte, Das regiões bravias qu'elle adora. Alfredo Campos. A PJESTE Hontem não houve óbitos de peste bu- bonica.a —Foram notificaaos na inspectoria de hygiene. tres casos novos: dous nol.» andar predio n. 28 á rua do Bom Je- sus, ve iíicados pelo dr. Baptista Frago- so e uru na casa de detenção. Sobre este ultimo providenciou-se para qae o doente seja'recolhido ao lazareto do Pina. O dr. Cavalcanti Pina immunisou as pessoas re-identes na casa n. 35 á rua do Amorim onde ante-hontem se dea um óbito de peste. No instituto Pastenr foram vaccinados hontem pelo dr. Octavio de Freitas o sr. Octavio da Paixão Duarte e d. d. Julirtta A. Caraeiro da Cunha, Georgina A. Car- neiro da Cu^ha, Olegaria Du_rt; da Cos- ta Gama, Maria Adelaide Carneiro da Cu- nha, Amélia de Miranda Henriques, Ànna de Arruda Beltrão, Maria de Siqueira e Rotina Muhl. No lazareto do Pina existiam hontem 22 doentes e não 23, como publicámos, por engano. Falleceu um : Pedro Marianno, proce- dente do hospital Pedro II, e que alli dera entrada, ba tempos, com a tempe- ratúra de 39a, que depois da applicação de soro baixou para 38 ,5; a 7 de abril, visto a temperatura elevar-se para 40J, o dr. Eustachio Carvalho extirpou-lhe .res gânglios inguinaes. baixando p ra. 38* e depois para 37». A 19 de abril o mesmo medico dilatou-lhe dois- abeessos na parede abdominal; "era profando o seu abatimento, a despeito dos esforços empregados para salval-o. Ultimamente appareceram-lhe vomitoS que ante hon- tem cederam áo ser-lhe applicada uma solução de cocaína% Foi o primeiro'doente em que se fez a extirpação de gânglios afinou se victima de cachexia pestesa. Teve alta um: Ronrique da Silva Sun tos, empregado dos srs. Costa C-mpos & C. ; entrou a 19 de abril coma témpe .atura 39", que depois das injecçoes ie soro "Yérsih' osciliava entre 39, 38 e 37". Em vista de não baixar para'a nor mal, o dr. Eustachio da Carvalho fez noi doente uma injecção intra venosa de soro Y .rsin, melhorando logo seu estado geral. No dia 8 a temperatura baixou para 37J. conservando-se assim até hontem ; iurante o curso da moléstia manifesta- ram-se lhe dores articulares, que cede- ram a iujecções de jnorphina e ao uso de salycilato de sodiò. Deixou de obter •üta a mais tempo em vista de se lhe ter formado um trajecto fistuloso que im- pedia cicatrisar-se o bubão. Existem agora alli 20 enfermos. Desses, o menor João Francisco do N -sciménto hontem pela manhã tinha 38 ,2 tarde 39»,4; fez-se lhe na pri- meira visita uma injecção de 10 centi- metros cúbicos de soro Yersin e na se- gunda outra de 15, sendo grave o seu es tado;? '•' Pedro dos Santos, pela manhã àpre- sentava 38< e á tarde 38<>,4 ; é regular o seu estado geral; Antonia Ma<ia Tavares, pela manhã estava sem febre e á tarde tinha 38°; está li stante fraca e desanimada, continuan- em uso de tônicos; o inglez Simbson tem passado bem ; os demais vão sem febre. TELEaaAMMA—Rio, 17-O povo aguar- da ancioso a jchegeda do representante da Gazeta do Café Ruy—Ser-lhe-á feita recepção estrondosa. FREI FLUREiVriNO fllSSMIt feitura a limpeza publica : na duvida, porém, nos dirigimos ao dr. Santos Mo- reira e esperamos que s. s. mande fazer qualquer cous. de modo a impedir a continuação de semelhante porcaria. Será uma de menos uo governo de s. s. A Associação Commercial escolheu hontem para rcpresental-a na conferen- cia assucareira da Bahia um dos seus di- rectores, o nosso presado amigo sr. co- ronel Domingos de Sampaio Ferraz, sem pre a merecer de sua classe o mais jus- to apreço e as mais honrosas distinc- ções. A escolha enalteceria o sr. coronel Sumpaio Ferraz se mai» não enaltecesse a illustre sociedade de que é um dos or- namentos. Será coió? EAPAZES 10—A tua sorte, coió sem sorte, é não ter sorte para coió ; qualquer mocinha te passa o corte, coió sem sorte, coió fobó. D\á Serpentina, delicioso elixir ga- lhofeiro, composto da : um punhado de sortes alegres, meia duzia de cari- caturas exóticas, um kilo de bons so- netos e contos, uma comedia de lei, nova em folha, um molho de cançone- tas e monólogos, quatrocentas gram- mas de aneedotas, um pingo de mali- cia e duas onças de espirito de supe- rior quilate. 1£000 o exemplar. A' ven- da nas livrarias, Café Ruy, Agentia Jornalística e casas de vender fogos e sortes. No paquete Magdalena chegou ante- hontem do Rio de Janeiro o illustre sa- cerdote padre Constantino Gomes de Mattos. Saudamol-o. No Becco da Sota, á rua Bar?o *ia Vi ctoria, assim chamado porque estacio- nam alguns burros da Ferro Carril, reúnem se durante o dia indivíduos que se portam mal, proferindo obscenidades, em alta voz. E' uma offensa á moral publica e como perto ha estabelecimentos, onde vão se- nhoras, seria conveniente que a policia obrigasse os a manter o necessário de- coro. COíVGRESM) aiHüLlCO Installar-se á domingo próximo, na igreja do Espirito Santo, esse i-ongresso, pela manhã, após uma missa celebrada pelo exm. bispo d. Luiz. Â-ceremonia será brilhante. As sessões publicas se effectuarão ás 7 horas da noite. A directoria da Equitativa publica nos inedictoriaes desta folha uma declaração em que affirma continuar, de accordo com as leis vigentes do paiz, a operar em seguros de vila, marítimos e terrestres. Pede a attenção dos leitores para o mes- mo aviso. Grande liquiduçáo -e calçado, extran- geiro e nacional, casa nt 3 á rua do Livramento. A ordem fianciscana acaba perder un; dos seus bellos ornamentos ; referi- mo-no-í ao virtuosíssimo frei Florentino, 3ue hontem falleceu, ás 9 e meia horas a manha, victima de uma septicemia. I O extineto, muito moço ainda, pois apenas contava 31 annos de idade, era guardião conyeito de S. Francisco, desta cidade, e commissario da Ordem Terceira. Ha pouco tempo, no lazareto do Pina, «le onde retirou se devido ao incommo- do de saude que mais tarde o yictimou, não sendo poiém o typho lévantino, prr.-tou relevantes serviços aos doentes de peste, ministrando lhes os confortos da religião e ajudaado o trabalho dos mc-dicos N&tural da Alsacia, tomara o habito de religioso a 10 de maio de 1891 e orde- nara-se a 17 de outubro de 1897. A intellígencia de que era dotado e as viitudes que praticava, aluadas a um trato extretiiaments sympathico, annun ciavain-lhe.pm futuro brilhante, uma ai- ta posição no clero. D'shi se pode imaginar quão dolorosa foi sua morte, não para os seus ir- mãos ie ordem cemo para todos que admiravam scus predicados. O enterramento effectuou-se hontem ú t irde ..endo uma ceremonia muito so lei- rm. O corpo foi em riquíssimo feretro de veiludo preto, coberto de flores naturáes, transportado a mão por membros da Ordem Terceira e frades do mesmo con- vento. Segui- m-se-lhe um coche fúnebre de prirtife.í-a classe muitos carros de acom- p.-ii'._..i_ien_v> em que diversas famílias e representantes de corporações religio- síís f iram até o cemitério. Ahi era numerosa a assistência, por occasião de hiixar o corpo á sepultura, um.-. .*. í .cumbà da ordem a que perten- cia u morto. A.' Ordem Terceira de S. Francisco en- viamos nossas condolências. —____¦ III II Illll ¦IIB_________________H___C_____E3 Passou hontem o anniversario da con stituição do estado de Pernambuco. O dr. Gonçalves Ferreira e o desem- bargador Silva Marques recebera cn vi- sitas officiaes de comprimentos, as visi taü da pragmática, e as bandas de musi- ca dos corpos de policia tocaram no pa- lacio do campo da Republica e na resi dencia cio vice governador. Que resta hoje da auspiciosa lei de 17 de junho de 1891 ? Nào um artigo, não ha um paragra- pho que uão tenha sido despedaçado no interesse da politica do dr. Rosa e Silva. í> donzel—Romance de maiorsensa- ção do rodapé do Rio Nú, 1^500—Agencia Jornalística. Innumeras vezes temos reclamado con- tra um recanto do edifício da antiga cai- xa d'agua ia companhia de Beberibe na rua da Intsndencia e nenhuma piovidcu- cia ainda conseguimos. Ssm respeito ás famílias que moram nas vizinhanças, transformaram aquelle angulo de parede n'un_ mictorio nojento c a immuudicie eulamea a calçada e empôça na rua. Não sabemos se ainda compete á pre- Deu entrada ante hontem no hospital Pedro II o celebre desordeiro Eleuterio Henrique José da Costa com ferimentos igraves no ventre, os quaes recebeu em lueta com o remador da alfândega Diogo Rodrigues, a quem aggredira. O facto criminoso deu-se no becco dos Burgos, freguezia do Recife, ás 9 horas da noite de ante hontem, evadindo-se o criminoso. A policia tomou conhecimento do facto. Tiveram logar hontem no convento de S. Francisco missas por alma de Ma- noel Augusto Vieira de Amorim A assistência foi numerosa e selecta, tocando a banda do 2:' corpo de policia marchas fúnebres "durante o actò. O terreno que o concelho municipal do Recite promoveu a rua Dr. Santos Mo- reira tem uma abertura na rua dos Pi res e serve de couto de gatunos. Não ha quintal de casa na rua do Hos- picio, trecho do lado esquerdo depois dos trilhos da estrada de Caxangi, que não receba á noite a visita prejudicial dos ladrões de galliuhas e de outras cousas. Pedimos ao subdelegado da Bôa Vista que' estenda a sua vigilância até a rua Ur. Santos Moreira. —^_w u-, æ—— . Chapéus elegantes e calçados baratis- simos, vende a casa n. 9 á rua do Livra- mento—Porta l^rga. Conferência assucareira No dia 15 do corrente, na casa de vivenda da usina Bamburral, do municipio de Amaragy, presentes os agricultores barào de Contendas, commendador José Pereira de Araujo, drs. José Domingues da Silva, Davino dos Santos Pontual, Manoel Dias Pontual, Antonio Alves de Araujo, João de Macedo França, major José Herminiu Pontual, coronel Arthur de Siqueira Cavalcante, Fran.isco Joaquim de Souza, José Barbosa da Silva Nunes, Etelminio de Almeida Bastos, Antonio de Almeida Bastos, Pedro Bastos de Mello Albuquerque, Julio Alves de Araujo. Luiz Correia de Andrade, Francisco da Rocha Pontual, Pedro Barbosa, José Herminio Pontual Filho, Benigno José de Barros, José Martins de Lemos, Josó da Rocha Pontual, Antônio dos Santos Pontual, Joaquim Xavier Alves, Sebastião de Carvalho da Cunha e Al- buguerque, Jorge Carvalho, Manoel Rufino Al- ves, Miguel Bapti.-ta dos Anjos, dr. Joaquim de.Barrus Correia, Ulysses de Souza, Rodolpho de'CarvaÍho, major Gonçalo José de Mello;1 Ma- noel Rodrigues Andrade Lima, Pedro Wander- ley e Camillo de Souza, o commendador José Pereira de Araujo, acclamado presidente da reunião, convidou para secretários José Her- minio Pontual Filho e dr. João de Macedo França e expôz. em poucas palavras, o fim da reunião, fazendo sentir a necessidade de se- rem representados os interesses da lavoura deste municipio, perante a conferência assu- careira, que tem de reunir-se na capital da Bahia, no dia 25 do corrente e propêz que na- quella occasião se escolhessem os respectivos representantes. Approvada esta proposta, o dr. Alves de Araujo indicou para essa commissão os srs. drs. João de Macedo França, Eutycbio de Barros Correia, Joaquim de Barros Correia e Luiz Correia de Oliveira Andrade—indicação qu- foi unanimemente approvada. Tambem, na villa de Amaragy, no paço mu- nicipal, no dia 16, em reunião popular, foi es- colhido representante official do municipio o abastado agricultor coronel Süviano Moreira Cavalcante. mmm O am Grande sortimento de sobretudo aca- ba de receber a Liga, rua Barão da Vi- ctoria n. 20. O Congresso Dramático Beneficente reune-se hoje,pelas 7 horas da noite, em sessão de directoria. Por falta absoluta de padres os alum- nos da Escola de Engenharia deixam de mandar celebrar missas, hoje 1.° anni- versario do fallecimento de seu prantea- do mestre dr. Arthur Martins de Barros, na igreja da Ordem Terceira de S. Fran- cisco, para onde a lamilia do mesmo fi- nado convida os parentes e conhecidos, afim de assistirem á missa que manda resar. Tendo cessado a desinfecção de malas nas estações centraes dc Cinco Pontas, Caruaru e Brum, a administrxçã-. dos correios deste estado participou-nos que se acha restabelecido o antigo horário para a expedição das referidas malas. Faz annos hoje a exma. sra. d. Gcor- giua Amanda de Souza Rangel, filha do major Francisco de Paula Souza Rangel Domingo ultimo á 1 e meir. hora da tarde fal- leceu o sr. Miguel dos S«nto3 Costa, na sua re- sidencia á rua de Santa Theiesa n. 34. Era viuvo, contava 63 annos de idade e foi victimado por Úm forte r.ccesso de icCuenza. Deixa uma filha menor. Homem de hons sentimentos, de trate Ibano e captivante, merecia b; m as svcapalbias que os amigos e conhecidos lhe devotavam. Foisepultado.no dia seguinte, ás 9 e meia horas da manhã, no cemitério publico de San- to Amaro, perante numerosa assistência. Enviamos condolências á sua exma. fpanilia, nomeadamente ao seu digno irmão José Beni- nio dos Santos Costa. Alguns preparatorianos promovem uma reu- , niãb gue deve ter legar a 21 do corrente ao meio-uia, no Gymnasio Pernambucano, para tratar das epochas de exames. Convidam para esse fim todos os seus colle- gas. Camisas, punhos, collarinhos, perfj mes, bonecas e objecto para presentes, encontra-Se grande sortimento na Ligt, rua Barão da Victoria n. 20 O intelligente barytono Francesco Jorio par- ticipou nos que o resto dos bilhetes para o concerto que realisa amanhã acha-se á venda na loja de musicas e instrumentos do sr. Pré alie, á rua Barão da Victoria. Os nossos collegas do Jornal Pequeno hon- tem receberam, depois de impressa a sua edi- ção, os telegrammas ssguintes : Rio, 17.—O corpo da Augusto Severo foi transladado, depois de celebrada uma missa, do arsenal de guerra para a câmara dos depu- tados. Teve grande acompanhamento. —O governo portuguez assignou um accordo com outras potências para a suppressão de seitas subversivas. —üs presos da cadeia da Victoria, capital do Espirito-Santo, amotinaram-se hontem á tarde conseguindo evadir-se trinta. A cidade está alarmada e o commercio fe- chou. O governo local pediu providencias ao poder federai. ^Mortalidade da cidad* do Recife de 16 a 31 de maio de 1902: Coefficientes e medias : Coefficiente geral da mortalidade 41,3 óbitos para cada mil habitan- tes. Total dos óbitos na quinzena 327. Máxima diária da mortalidade 25 ; media 20,4 ; mini- ma 14. Óbitos por cemitérios : Santo Amaro 265; Várzea 33 ; Barro 15 ; Anrayal 23 vjouos por jregueziaz : xvtsciie _.»; Santo Anto- 28; S. José 41; Afogados 33 ; Bôa-Vista : Graça 38 : Poço 26 : Várzea 13. mo 134, Óbitos por locaes : Hospitaes 97; domicílios 210 ; necrotério 18 ; vias publicas 2. Óbitos por sexos e estado civil : Homens 177 ; solteiros 231: casados 52 ; viúvos 44 ; Mulhe- res 150 ; E. C. ignorado 0. Óbitos per nacionalidades : brazileiros 317; portuguezes 7 ; africano 1; italiano i e para- guayo £, Óbitos por naturalidades : Ceará 1; Para- hyba 5 ; Pernambuco 307 ; Alagoas 3 ; Minas Geraes 1. Óbitos per idades: Morti-natos 21: 1 a 30 dias "26 ; 1 a 12 mezes 44 ; 1 a 5 annos 18 ; 6 a 10—S ; 11 a 20—30 ; £.1 a 30—52 ; 31 a 40—34; 41 a 50—29; 51 e 60—2B; 61 a 70—17; 71 a 80 10; 81 a 90-5; 91 alCO-2 ;mais de 100-0; ida- des ignoradas 5. Causas de morte : Moléstias zymoticas 102 ; generalisadas 5 ; locaes 192 ; morti-natos 21. As moléstias zymoticas foram : tubercülo- se 39 ; variola 14 ; malária 24 ; peste buboni- ca 13; febre typhoide 4 ; cancro 5; syphilis 1; lepra 1; septicemia 3; influenza 2; dysenteria 2. As moléstias generalisadas foram : rheuma- tismo 1 ; bypohemia intertropical 4. As moléstias locaes foram : do systema ner- voso 44 ; do apparelho circulatório 24 ; do ap- parelho respiratório 8; do apparelho digestivo 52; do apparelho genito-urinario 16; dopuerpe- rio 2; da pelle 3; das creanças 7; da velhice 12: accidentes 1; outras causas 23 ; homicídio 1. A Inspectoria de Hvgiene teve conhecimento de 22 óbitos. O demograpbista. dr. Octavio de Freitas.* A Liga, tendo recebido em consigna- ção grande quantidade de sobretudo im- permeavel.o que se pode desejar de b'm e moderno, resolveu liquidar a 50^000 qunndo são de valor de 100^000 ; os que necessitam não devem perder a ocea sião de possuir um objecto de utilidade por metade de seu valor—A Liga, rua Barão da Victoria n. 20. Na e..tsção Central achi-se retido um telegramma,procedente de Jaboatão,para a Sociedade *uxili idora,- rua Barão da Victoria n. 63. Recebemos hontem souro. o n. 24 d'0 Be L!_. CONTHA .4 TCC.BCM Hontem nos remetteram: os alumnos da 3.» cadeira primaria do Lyceu de Ar- tes e Officios, regida pelo professor Ida- lino Vieira : João F. de Macedo, Antonio F. Junqueira e José F. F. dos Santos, 1000 coupons ; o interessante Domingos, filho do sr. Joaquim Gonçalves d'Azeve do 124 ; Adherbal de Azevedo 106; a se- nhorita Maria Celina 100. Caixa Econômica Movimento de honteit»:_ Entradas de deposito*'...29.5/2 Soladas de depósitos10.7 Saldo para a deletracia...18 828*300 Realisaram-se hontem no Instituto Ay- res Gama os exames primários da pri- meira epocha, que deram o seguinte re- soltado : Primeira serie. Lauro Carlos de Ma- galhães Breves e Armando de Albuquer- que Gama, muito adiantados ; Alberto Roberto da Costa, Luiz Mello e Oswaldo Jacques. adiantados. Segunda série. José Estellita Carlos de Medeiros, Carlos Lima Cavalcanti, Al- berto de _Sá, Mario Maia e Heribaldo Dias da Costa, approvados com distineção ; Ignacio Silva, James Doblin e Mario Lu- na, approvados plenamente ; José Gan- ches e Osmundo Soares Raposo, appro- vados. Terceira série. José Leal, Arthur de e Luiz Ribeiro, approvados com dis- tineção ; Antonio Duarte e Manoel Ri- beiro, approvados plenamente. Quarta série. Abelardo Lima Cavai- canti, José Falcão, Djalma Moreira, Os- -waldo Santos, José H. Carneiro Leão e Sebastião Salazar, approvados com dis tineção ;João Jacques, Bernardino Maia, Antônio Areias, Heronides Selva, Octa- vio Costa, Olivio Bethlem, Arlindo Sala- zar e Manoel Wanderley E. da Costa, ap- provados plenamente. Remettem-nos _ c Pela feliz Casa do Ouro, do sr. B. Oliveira, á rua Barão da Victoria n. 53, foi vendido o bilhete n. 6455 da acredi- tada Loteria Federal hontem extrahida, premiado com a sorte de'6OO500O e bem assim as approximações e toda a de- zena. O sr. B. Oliveira convida aos seus fre- guezes a habilitarem se na sua feliz agen- cia ao grande premio de 500 contos da extraordinária loteria de S. João, cuja extracção terá logar no sabbado pro- ximo.» Reun«-se hoje, em sua séde proviso- ria, ás 8 e meia horas da noite, o club musical Layette Lemos. O presidente pede o compárecimento dos sócios. O sr. Hermenegildo Portella Filho, re- sidente na Torre, pediu nos para decla rar que não se entende eomsigo uma m- formação que ao nosso escriptorio trouxe ante-hontem o tr. Fenu. ' > Marinho de Castro Leão. Em assembléa geral raune se amanhã ao meio-dia a Companhia Nacional de Camisas e Roupas Brancas. O commandante do barco norueguense Guldregue communieou que no dia 3 do corrente, na latitude 7 « e longitude 27.» encontrou o navio norte americano que tem as iniciaes R. N. Q. F. e que seguia para Honolulu ; tudo ia bem a bordo do referido navio. £]A repartição dos correios expede raa las hoje pelos paquetes : Minneburg, para Bremen e Hamburgo ; recebe impressos até 10 e meia hor-»s da manhã, »bjectos para registrar ató 10, cartas com porte simples e para o exte- rior até li ; -Tennyson, para a B->hia e hio de Janei ro, reccoendo impressos e objectos para registrar até 8 e mei- horas tia manhã, cartas com porte simpies até 9 e meia, idem com porte duplo alé 10. Reunem-se hoje : a devoção de S. João B. ptista, da fre- guezia da Boa-Vista, ás 8 horas da noite, para eleger su_s nova mesa regedora; o Cusino Dramático, ás horas do cos- tame, para discutir a reforma dos esta- tutos.-"' Serviço miüiar para noje: Superior do dia á guarnição o sr. tenente de 40.° Miguel Archanjo Baptista. Dia ao quartel general o ?._-_.-_...._¦-_ Menelc__ de Almeida Carvalho. O 14.* de infantaria dará a guarnivão da d- dade, o 34.° a fachma de 46 praças, sendo 40 para as obras em construcção e 6 para o au"»r tel general. O 40.» dará a escolta de *"> *Vv *.%,- 2 cabos e 1 inferior para o forte ' - . -«u. i Uniforme o. 4. Detalhe de hontem : Para examinarem diversos artigos perten- centes ao 2.» da infantaria, que conforme cons- ta do officio n. HtTae bontem do'respectivo com mandante, acham-se em máo estado, fo» ram nomeados os srs. tenente-coronel Joeô - Joaquim Ayres do Nascimento^ alferes José da Costa Dourado e Alfredo da Silva Pinto, todos do 27.* da mesma arma. ²Apresentaram-se hoje ao quartel seneral, vindos do estado da Bahia, o 2.» tenente João Evangelista de Souza Vianna, 2.» sargento João Alipio Franco e soldado Juvenal Bispo dos Santos, todos do 5.* batalhão de artilharia posição, e vêm servir na 2.* bateria do citado b. talhSo. ²Verificaram praça nos corpos abaixo de- claradoa os seguintes indivíduos: í.= batalhão de infantaria José Pereira de Moraes. Antônio Alves Pedro Tenorio e Manoel José de Olivei- ra; 27.»batalhão Antônio Cosme da Silva Va- lente. ²O sr. general commandante do districto acceita voluntários que saibam ler e escrever ou tenham officio. ²Compareçam -ao quartel general, afim ds pagarem no correio o porte dos requerimentos que dirigiram ao exm. sr. dr. presidente da republica, marechaes ministro' da guerra chefe do estado maior do exercito, o 2." sar- pento do __7.a batalhão Manoel Caraeiro de Campos, cabo de esquadra Nylo da Silva Pas- sos e o excluído militar do 14.; de infantaria Marcolino Monteiro da Silva. Serviço da Companhia de Bombeiros do Re- cife para hoje: Estado maior o 1.* sargento n. 6. Inferior do dia o 2.s sargento n. 8. Guarda do quartel o cabo n. 9. Dia á companhia o cabo n. 12. Piqueta o cabo corneteiro n. 3 Uniforme n. 3. METEOROLOGIA (.oleüm da capitania >*o porto do Reciíe—Li- tado do tempo de 16 :17 de junho ao meie dia ¦ie Greenwich: ----- . Kstmdo da e»«— quasi encoberte. Estado atmtvphai-ic»—incerto. Metsoras—chuvisce. Vento—S fraco. £si*utodo mar—tranquillo. _."_*a_L3 tume^pherico nas tA hor** anterie- es—bom. Baptista Franco, capitío do parto. Capitania de Alagoas—Estado do tempo na mesma data:¦• Est*do <U> ede—meio encoberto. S*.tado tUmesfihericu—incerto. Meteoros—nevoeiro tênue alto. - Vento— S fusco. Estado do mar—tranquillo. Estado ç.trtx*sp'ker-Uo t««_. 54 horca ameno «—bem. Oudock de Sá, capitão do porto. .i ííp :.*..___ *\s li nhar-' funecionaram bem. do telegrapho naclenal A' noute estavam relidos aa estação d'estaci- .ade os seguintes despachos: Do Rio, psra Sebastião Barros e AfTjnso Araujo; de Tamandaié, para Felisbella, rua das Carroças n. 22. Leilões hoje- Pelo agenteBritto—de uma loja de miude- zas. ás 10 e meia horas, na rua do Cabugá o. 16. Pelo agente Oliveira de moveis etc, ás 11, no armazém á rua do Imperador n. 39. Pelo agente Gusmão—ae moveis e mercado- rias, ás 11, na rua Marquez de Olinda n. 35. Missas fúnebres. .' Hoje ás 8 horas, na Ordem Terceira do Carmo e na igreja de S. Pedro, em Olinda, por alma de d. Luiza Soares Alves da Silva; na matriz do Corpo Sinto, por alma de Antonio Moreira de Souza. Amanhã—ás 7 e meia. na capella do Collegio Saiesiano, por alma de José Dantas Itapicurú: oo convento do Carmo, por alma de d. Izabel Raymunda dos Santos Pinheiro e de d. Luiza Soares Alves da Silva. Movimento dos presos da Casa de Detento do Recife, em 16 dc junho de 1902 : Existiam.. ••••••••••••••••••••«• oiy .fc. n t r&r&ns•••••?•••••#•••••••••¦* ^o S&nirsxxi •••••«•••••• •••••¦•••••• 3 .17 ••••••••••«3- >*• _ ExJBtcm •••••••••«•••€•?••«••••• os» A saber: Nacionaes. Mulheres Extrangeiros, Total.i.837 Arraçoados bons531 Arraçoados doentes30 Arraçoado louco- Alimentados a custa própria3 Correccionaes71 Total 637 MOVIMENTO DA ENFERMARIA Existem•• 30 Lista geral da 94-19 loteria da Capital Fede- ai extrahida hontem : Prêmios 15:000$ a 900$ 15-1 ¦ •••_!•* »••••¦ 200J mC0$ 200fi 200i 2001 aoa* ___KU 5005 33QJ 2005 eaj 29711 iy/qa.•••••••••••• 6453.. iüo2o«•¦>««•¦•••*• 1 míti •••••¦ ••¦_>•••••• 1 OÍj-j. ¦ •••¦••••**•• 17:208 -21ÍÍÔ2.... ".__. '14-±- ••«•••••••»• '2-4-637 •••"••••••••*• 27-202 Q9DO0 .*••••••••••••• ••••••••••••• Prêmios de iOOM 1141 4528 111160 | 20991 | 27077 642) 4652 112888 | 23016 l 30281 3353 | 5929 ' 15379 | 24142 | 32106 3358 l 6154 115794 | 24984 | 38236 3518 | 8611 | 204-3 1 26339 1 39221 Desenat ."1.711 a _!97'20.................... 1S761 a 19770 6451 a 6460V. Appnairnaçôes 29710 é 297123004 Í9761 e 1976.50* _l54e 6456Sty Centenas Os numeres de 29701 a 29300 estão premia- lo3 com 10*000. Os números de 19701 a 19800 estão premia- dos com 5*000. Os números da 6401 a 6500 estão premia- dos com 5*úÔ0. Todos os números •_:.... ii. cm 11 estão premiados com 8*000. Todos os números terminados em 1 estão premiados com 2*000 excepto os tenniaaáos ena 11. Lista geral da 12.* loteria, de plana 101 do iEUdo de Sergipe, extrahida no .dia 17 de Prêmios de 12.-906$ a 190$QW 11321í.12:000* I64S31:0005 téi7ô3Ü3* -~>ilG>Jüi J4J41 390* 4047IDO* \ U _í*. >.•••¦•>*••¦¦•••••••••••1 v^- o 47092 --•--106* - Prêmios de SOg/00 2.t83 | 3396 I 17870 | 36947 2C83 |6941 113513 | 41381 Prmmios de tOifiOO 9520 1 16489 | 19577 . 3410* [ 45372 10171 1 17059 | 35141 | 44756 | 4640Q Approximstfámi HS» e 11322iOOê 16592 e 1659456* Dezenas 11321 a 113305* 16591 a 166005? Centenas Os números de 11301 a 11400 •.¦__..> premia- dos com 4*000. Oa números da 165C1 & 16600 estão ptesoia- dos com 2*030. Todos oz números terminados en» 1 estão uremiados a. !".--¦- N - i ^- _* Passageiros chegados do sul no vapor inglez Magdalena, uo dia 16 ae juaho : DE BUENOS AIRES—Adeia üliveri, ..*

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Page 1: PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 18 de Junho de 1902 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00136.pdf · A casa, construída ao gosto italiano, é de um só andar, sobre o qual

'Há______-__r____-* r?4*SÀ--*-~í~£!'.~.- I»iis_.*.-T)fs _-->»'•="%" "¦•-¦¦> --—.--- •.-«. "»>f.-j-."«¦»---- --..(-•cl-."-)..-'¦*i*1'3^5Ss§B^ .fj.>.^V»_**Í!&-''>>*.-''*iv^3t-.^**-- ~ '"TfiijTfflFlflm^^

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PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 18 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 136 -*

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Numero atraiado 200 réis

FOLHETIM 182)

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UIVJA APOSTA(TBAÜUCCÃO B*A-P-RO-V'I-N-OIA4- -

Segunda parte '

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Tinha querido colloca_TS.e bem, representarr. napel dé um homem .sisudo, grave ; em po-li dea era a velha praxe. Considerava que,n'uma democracia, as conveniências não sãomais nada, que! os politicos de falsos princi-pios têm desgostado muito os povos, para queelles levem -em gosto aquelles que absoluta-mente não têm princípios, e sentia-se capaz defazer com que dissessem delle : «Eis alli o ver-dadeiro poliehinello 1»

Foi com estas disposições que desembarcouem casa de seu tio. Demorou-se abi mais deuma semana, agitado, nervoso, sem poder es-tar parado em parte alguma, sem ter vonta-de alguma de se ir embora. O marquez per-guntou-lhe se estava satisfeito com a mulher.

—Muito satisfeito, respondeu elle n'um tomcolérico.

E enumerou, detalhando-as, todas as quali-dades, todos os predicados e talentos dessaamável creatura : elogiou a infinita doçura dasua convivência. O velho marquez tinha-lheservido de pae e contava deixar-lhe a fortuna ;tratava familiarmente p seu herdeiro, a quemgostava de contradizer, dè ralar a paciência.

—Quero crer qpe' ella seja excessivamenteamável, disse ellei não a conheço bastantepara julgar do seu caracter; mas, tendó-à tis. oduas vezes, pude julgar-lhe a cara.*E's um ra-paz difficil e me admirei de tiiaescolha. Ellanão á feia, mas tambem não é uma belleza.

Com o que o conde se esquentou e disse quetinha pouco gosto pelas graças que se revelama quem primeiro chega; que só gostava dascaras que fazem surpresas, que alternativa-mente são melhores ou peiore* do que se-es-perava. ., . -—As mulheres, continuou elle, nao precisamser bellas todos os dias da vida: basta-lhes terdestes momentos que não se. esquece nunca, ecuja volta se espera com anciedade.

—Comtudo, não me farás acreditar que te-nhas feito um casamento de amor, respondeuo serrazina.—Os melhores casamentos, replicou o ou-tro, são aquelles em que o amor vem depois.

E esteve a ponto de exclamar : «Ah 1 se a ti-vesse visto alli, debaixo do caramanchel, comos cabellos collados ás fontes ls' Mas calou-se. Achava-se absurdo, advogavacontra si mesmo. Assemelhava-se ao prophetaBalaam, que tinha a maldição no corp.ção, ecom a bocea abençoava. Seu tio ficou muitoespantado quando soube que este homemapaixonado, em vez de tornar a entrar o maisdepressa possível para a sua 1 oresta, se pro-punha a fazer uma excursão pela Bretanha.DeixGu-o partir, dizendo-lhe : '- '

—E's sempre o mesmo. No dia em que esti-veres de accordo como conde.deLouvaigue,serás perfeito."O conde' foi-se, encantado por deixar o tio.NSo admittia qua lhe faliassem mal^de suamulher; não teria supportado que lhè fallas-sem bem, desejava que não Ihé dissessemnada, nem de bem, nem de-mal, qu .ria ris-cal-a da memória, amortalhal-a no mais pro-

* fundo Jdos esquecimentos. Foi no que traba-lfiòu viajando em pequenas eíapes. Dicigio-sea Lovient, de Lorient foi ate Brest : chegou ahigem estar curado.

Pensava nas mulheres qii8 elle tinha amadoe das quaes possui; a muitas que eram dez va-zes mais formosas do que á sua'. Sim, masCiíara era Ciara, e ella não se assemelhava aninguém.

—Vá que seja, pensava elle, se ella tivesseum gênio superior, algum talento extraordina-riò ou attractivos de espirito que superem atudo 1 Ella não tem senão meiguice e bom séh-so. quando não é douda 1

Sim, mas era ella e elle amava-a : o amor jádèu alguma vez suas razões ?' E sempre esta-va elle a ver aquella casa de pasto maldita,onde se tinha sentido subitamente apaixonadoaté a medulla dos ossos por uma bô* creatu-ra, pela qú«l não pensava ter mais do queamisade.

Não podendo esquecer nem atüngir a esseestado de bemaventurada indifferença ao qualaspirava, arripiou carreira, retrocedeu de vagárinho pelas mesmas pisadas, e de súbito selhe afigurou que sua viagem talvez lhe .tivesseservido de alguma .ousa ; veio-lhe uma espe-rança. Quando se tem exgottado os meiosbrandos, mortifica-se os animaes pêlo desas-socego ; domina-se os tigrea mais. ferozes cer-cando-os com uma barreira de chammas oufazendo extraordinário barulho em torno dei-lss

Clara não era uma tigre ; não havia ne-cessidade dê meios tão violentos para mortifi-cal-a bu para domestical-a. O conde, "era hatü-r«lmente oplimista; chegou a Ris-Orangisperfeitamente convencidoque ia achar no Era-miterio uma mulher, que, tendo passado maisde tres semanas na solidão, na anciedade e aodissabor, saltaria ao seu pescoço exclamando :«Emfim, 1... ei8-t'e dè volta 1» Tinha contad.sem a duqueza ; no Eremiterio, como outr'oraem Chernex, achou a casa vasia.

Não foi cólera o'que elle sentiò. Pela primei-ra vez de sua vida, este homem que se gabavade nunca ter soffrido pelos outros, experimen-tou um verdadeiro e serio desgosto. Estavadisposto a crer qüe, por mais differentes quepossam parecer, meigas ou ardentes, impetuo-sas ou tímidas, as n_ulheres se assemelhamtodas por um traço coromuik-, qúe a sua es-sencia é astucia, e afigurou se-lhe que desde od>a do casamento Clara se havia arrependido,que tinha traçado um plano de condueta, quetinha querido desesperal-o com as suas recu-sas, com as suas resistências, afastal-o de si eprocurar assim um pretex.o para deixal-o. Elletinha cahido no laço. Quando seu creado dequarto lhe fallou em mandar um expresso ásra. condessa, elle respondeu que erà inútil,que ia escrever. O coração tinha sido attingi-do ; mas foi o orgulho que segurou na penna.O bilhete era assim concebido :

«Jurei não fazer nunca cousa alguma quelhe desagradasse, e autòrisal.-a a fazer o quefosse do seu gosto. O' E_émiteriò tira párá~ásenhora uma moradia triste e teve pressa emir encontrar junto da sra. d'Açmanches as suasrecordações e os: seus prazeres de outr'ora.Assim seja! Setem alguma apprehensão doque possa pensar o mundo, diga qua a casa,onde eu a tinha alojado era incommoda ou hü-mhia, que sua saude resentia se alli. Não éverdade, penso, mas terei cuidado de não des-roentil-a. A verdade e qtjft existem entre nósincojopatibilidades dê gênio, êque no nossointeresse commum, é bom que estejamos ai-gum tempo sem nos vermos. Conhece o nossocontracto, sabe onde encontrar dinheiro. De-S-ji lhe, minha senhora, todas as felicidadesque eu não posso dar-lhe.» Ü A

Lendo esta carta, a sra. de Louvaigue se m-dignou ; tanta injustiça revoltava-.a. Parecia-lha que seu marido tomava a peito justificarcaries suspeitas que ella tinha tido é os juizosseveros que a duqueza fazia a seu respeito.Quiz responder, compôz laboriosamente duascartas. A primeira lhe pareceu muito dura, aduqueza achou a segunda muito meiga e ümpouco molle. Entretanto foi a seguada què ellamandou. Não recebeu resposta.

Terceira parteXI

A chácara de Brunoy, onde a sra. de Louvai-gue, após tres semanas de solidão e de reclu-¦ão, teve durante algum tempo a velleidade derecuperar a ventura, era agradável tanto deVer, como de habitar. A casa, construída aogosto italiano, é de um só andar, sobre o qualse eleva um elegante campanário. As duasala= qiíè rc^mpanham, se prolongando, o an-dar térreo, são cobertas e formam terraços, or-nados de balaustres, de medilhões e de lo-rõas. Da varanda envidraçada, que cerca a ha-bitação em todo o seu comprimento e paraonde se sobe por uma escada exterior de umhello estylo, o olhar abraça um formoso par-que, em declive, aqui rapidó, alli suave, esca-da de relva interrompida'" por patamares. Umregato, apertado entre blocos de pedras, atra-vessado aqui é alli por pontesinhas rústicas e•legmtes, caliindo de cascata em cascata, per-gorre tabolèiros sombreados de pinheiros, deplalanos, e de chorões. A sra. d'Armanctie»possuia uma' prooriedade em Borgonha, umSastèllo perto da Toulouse :' não ia ahi muitasTezes. A sua chácara de Brunoy, qúé ella tinha«dtficado a ..eu gosto ao voltar de Roma, orna-da conforme á sua phantasia e poi*f suas mãos,sra a sua moradia preferida. Encontrava ahi adóirt de tranquillidade, de recolhimento, quelhe convinha, pertencia-sé a si mesma am pou-«o mais do que em Paris, e Paris ficava bàs-tan e perto. , ...

A sra. de Louvaigue encoatrou e duquecom i o tinha deixado ; não se muda em dousinezes e, além disso, ha paradas nas quedas.Ella "ri i, como onti^ora; esse velho autômato,de olhar apagado, de sorriso brenco, de per-bas fnus, tremulas, de lábio cahido e algumasTezes a babar, andar aos saltinhos, com o au-xilio da sua bengala de castão de ouro, aolongo de uma alameda do parque, a unica pia-na. Era seguido a alguns passos de distanciapelo seu creado Baptista, que, encarregado ha-«ia vinte e cinco annos do serviço exclusivo•ie suá pessoa, não o deixava mais do que atua sombra, e no passeio, como ua mesa, vi-giava-o como uma ama vigia uma creança.

(Continuai.

TELEGRAflfBIÂSRio, 1?.'

Findas 2s mi-sa"? He corpo presente nacapella do arsenal de guerra, o cadáverde Augusto Severo foi hoje trasladadopara a câmara dos,deputados, onde chegóu pouco antes de 11 horas do dia.

O Correio da Manhã affirma ter desap-parecido o individuo que se apresentaraaquella folha dizendo haver sido victimade espancamento na ilha das Cobras e emfavor de quem o dr. Edmundo Bitten-court requererá habeas-corpus e corpo dedelicto.

O ministro da guerra ordenou que, acontar de hontem, fosse limiUda a 1,5200a etape diária dos officiaes de todas asguarnições da Republica.

No dia 1 de julho próximo aqui forma-rá uma divisão do exercito, sob o com-mando do general Paula Argollo, aficade prestar honras por occasião de seremtrasladados os corpos do ministro pleni-potenciario e do secretario da legação doChile fallecido nesta cidade ha mezes.

Deve seguir amanhã para Vienua daAnstria o deputa o federal do estado doRio monsenhor Joao Aureliano de Camdos, vigário de S. João Baptista de Nictheroy. ;;

Diversos officiaes do exercito vão re-querer a distribuição das medalhas com-memorativas "Benjamin Constant", crea-das a 24 de janeiro de 1891.

Rio, 17.Despachos telegraphicos do Pará no-

ticiam qua o governador, dr. AugustoMontenegro, mãádou espancar os ven-dedores do novo jornal de opposiçao ap-parecido em Belém.

Como fora annunciado, a notável actriz Rejane embarcou hontem no Havrecom destino a esta cidade, onde se exhi-birá.

Chegou hoje a Guarelinguetá o dr.Bernardino de. Campos, que estará aquiamanhã.

Falleceram hoje d coronel Sabino Bar-roso, pae do ministro do, interior,',e Sil-vio de'Mello, filho do deputado Vaz deMélio.

Aqui apparece: á amanhã o Correio Po-pular, redigido pelos srs. dr. FaustoCardoso, Annibal Mascarenhas, MattosFaro e outros.

Tomando o exemplo do governo, qaemandou dispensar de ponto amanhã osempregados públicos, o commercio fe- •chará, afim de dar maior concurrencia esolemnidade aos funeraes' de AugustoSevero.

Foi exonerado a pedido do commandodo cruzador Almirante Tamandarè o ca-pitão de fragata Rumos da Fonseca.

Apezar de todas as' provas em contra-rio, fervilham boatos de mil formas so-bre a imminencia de um movimento re-volucionario.

Não indicam, porém, os boatos quemseja o chefe do movimento.

S. Paulo, 17.O congresso do estado reúne se hoje

para tomar conhecimento da eleição pre-sidencial.

« Bahia, 17.

A Associação Commercial de Alagoaselegeu seu delegado á Conferência Assuca-reira o dr. Alfredo Marques; o estado doRio de Janeiro o sr. Francisco Couret.

Londres, 17G rei Eduardo VII apanhou um res -

friamento, de que originou-se forte ac-cesso de rheumatismo.

.Foi preso nesta cidade o deputado ir-lández Machigt, que andava incitando apppalação da Irlanda a insurgir-se con-tra as autoridades e aconselhava os ren-deiros de terras a não pagarem suas ren-dás, porque, dizia elle, «aquillo lhes per-tencia». !

O War Office agora calcula em 56 milo numero de bo$rs que ainda não serenderam.

Lisboa, 17.O governo deliberou arrendar á In-

glaterra a colônia de Moçambique.

Madrid, 17.O ex-ministro Canalejas está empenha

do em ostensiva propaganda republi-cana.

— A policia d'esta cidade toma energi-oas providencias para impedir os meetings republicanos.

Roma, 17.Realisou-se a experiência de ascensão

do Mowe Mario pelo aaronauta capitãoRòmani.

Depois de elevar-se bastante, o balãocahiu repentinamente.

Por felicidade, Romani nada de gravesoffreu. -.,-, ... -

Paris, 17.O governo pretende um empréstimo de

1000 milhões.de francos para conversãoda renda de 3 Va °/«.

Na Guiné franceza fora massacradoum posto ; o reforço de tropas que paraalli seguio acaba de ser repellido.

A Coréa cedeu ao Japão 15,000 hectaresde terra.

O partido conservador da Rússia op-põe-se a que o czar dê liberdade aos60,000 desterrados da Sibéria. ' •

Nova-York, 17.Parece que o senado optará pelo ca-

naí de Panamá, abandonando o de Nica-ragua.

Buenos Aires, 17.A corveta Sarmiento teve ordem pars

ir 4 Inglaterra representar a RepublicaArgentina nas festas da ceroação deEduardo VIL

E' provável que o senado regeite o pro-jecto de divorcio.

i -i » e e i- i

Moléstias uterinas e ulceras em geral—Curam-se com o Phenol Brazileirode .Alpheu Raposo—Rua Marquez deOlinda, 61—Drogaria e Pharmacia Con-ceição...' V

0 PROJECTO DE; :i- .fi. üTÜ

Os arithmeticos financeiros das cama-ras erram sempre as contas do orça-mento.

Calcularam em 8.262:648^900 a receitado exercício actual e a receita por maisque a espichem hão attingirá a sete mil• muitos contos de réis; calcularam em8.159:937(5589 as despezas • os créditosextraordinários se amontoam e hão deelevai as a onze ou doze mil contos.

O projecto do exercicio vindouro ba-seia a despesa d* 7.904:756^55* no opti-mismo de uns 7.998.356^800 de receita e o corta das despezas no papel selimita á insignificancia de dusentos ecincoenta contos de réis, quando as con-dições do governo forçavam, de um or-

çamento a outro, á economia de trez ouquatro mil contos e a maior parcimôniana distribuição dos recursos adminis-trativos.

Não entenderam assim a câmara e ogoverno e depois de longos trabalhosdesse consórcio de montanhas nasceuum rato.f Dusautos e cincoenta contos de econo-mias para salvar um governo que devetrinta mil contos I

Faltam ainda os tres escrutínios dacâmara e os tres do senado — ao senadonão sobra tempo e nem ò senado emen-da cousa alguma — e nos escrutínios dacàmára crescem as despezas em todas asverbas e as rendas diminuem nos arran-jos de ultima hora. r!' ¦-"*-

O prójectò condemna a tributos onerosos o funecionalismo publico, — a taxavaria de 10 a 15 o/o — e estabelece 20 %sobre os honorários do governador —

governador e o subsidio dos congres-sistas.

Notaríamos a grande desproporção en-ire esses impostos se.o systema de con-verter apólices em moeda não alteasseos 10 uI0m 60 °/t ou«.s 15 % a 75 °/,.

Podasse o governo-'pagar em dinheiroaos que' lhe servem e a penúria dos co-fres justificaria a porcentagem oppres-sora do orçamento de amanhã; o dr.Gonçalves Ferreira, porém, não rednz osseus dispendios de modo a garantir-secontra os « saqaes do iuturo » e outrasemissões de apólices encherão os diasdo de s. exc.

Sobre todas as imposições do orça-mento, o projecto estabelece 15 */0 de ad-dicionaes, 10 °/0 para a Santa Casa e 5 %para o estado.

| O beneficio da Santa Casa é de 6,666 %;mas o sr. commendador Albino Silva,pae do dr. Rosa e Silva, exerce o cargode provedor desse estabelecimento e avolta da antiga porcentagem attesta o in-teresse de s. exc. e ò respeito do gover-no em cumprir-lhe as ordens soberanas.

O dr. Gonçalves Ferreira augmentoa5 °/o nos addicionaes para dar os 10 °/°da Santa Casa, 5 «/• que, na crise pecu-hiaria de hoje, aggravam de tresentos aquatrocentos contos os encargos dos con-tribuinte s.

Para sanar a grande crise£ nos preservar d - bubônicaSó nos resta um remédio facilimoComprarmos a Gastronômica.

( Da Gazeta Gastronômica do Café Ruy,a correr véspera de S. João. )—««¦

OAHTAS FLUfMlrt£í*S£S3 de:junho de 1902.

Basta de carnes verdes, que isso já pa-rece mais carnes podres.

Fallemos de cousas mais alegres.A morte do sr. conselheiro Rosa por

exemplo.O conselheiro está vivo e bem vivo,

desfruetando o bello frio de Friburgo,cinco gráos centígrados.

Mas isso não impedio que uma folhado Rio Grande do Sul, A Tribuna do Povo,da .cidade de S. Pedro do Rio Grande,em data de 30 de abril ueste anno e noseu número 97, tivesse recebido o reba-te falso do passamento do conselheiro elhe fizesse um glorioso necrológio.

Essas noticias falsas e lugubres sãoalegres porque são falsas. E eu mais doque ninguém estimei que ella assim fosse,porque desejo que o vice presidente vivaainda muitos annos para bem seu e glo-ria da sua terra.

i Mas certamente que as noticias dessaordem têm uma vantagem. Ellas mos-tram o que se diz, se pensa e se sabe denÒs; são como um espelho da nossa vi-da; e o defunto espreita do túmulo phan-tastico o que se conversa sobre sua pes-sôa, que se suppunha morta.

Quanta gente não daria nma fortunapara saber o que amigos e inimigos es-cre veriam sobre a sua vida, os seus actos,os seus serviços, a sua historia afinal ?

E' a gloria antecipada, vista por umburaco de uma sepultura falsa.

E o que se dirá de s. exc. é isso querdli está, sem tirar nem pôr.

Ha poucos dias, um rico politico ar-gentino assistio á inauguração de suaprópria estatua, na povpação em quenasceu e elle próprio fez o discurso so-bre a sua pessoa, elogiando os serviçosque havia prestado.

S. exc. não é bom orador.A sorte favoreceu-o; outros fizeram-

lhe o discurso de corpo presente e queeu ponho aqui,-transcrevendo o, comodisse, da Tribuna do Povo, de 30 de abril,pagina 2.a, columna sétima :

«Necboloqia.—Dr. Rosa e Silva.—Maisum brazileiro illustre sumiu-se na vora-gem escura do túmulo. Mai-. um de seusfilhos perdeu a pátria idolatrada—o dr.Rosa e Silva, vice-presidente da Repu-blica e presidente do senado federal.

Ha pouce tempo que o distineto mor-to deixou a capital da Republica paraseguir para Pernambuco, a sua terra na-tal, aue elle tanto idolatrava, tendo ahiencontrado a morte.

Republicano convicto desde os temposda propaganda, o illustre extineto foi, noRecife, ao lado de Silva Jardim, um dosfundadores de um club republicano, onde elle pregou as bellezss da nova formade governo, que surgiu radiante na au-rora de 15 de novembro de 89.

Era tambem um dos mais vigorosostalentos de seu estado e o representoudiversas vezes na câmara e no senado.

O dr. Rosa e Silva era franco adeptoda revisão da constituição de 24 de fe-vereiro, pugnando pela fôrma de gover-no parlamentar.

Era casado e deixa na orphandademui-tos filhos.

Fatal coincidência— o vice-presidenteda Republica suecumbiu dias depois dofallecimento de um seo amigo, victima-do pela peste bubônica. Esse amigo eraum dos redactores do Diário de Pernam-buco, 9 quem u extineto votava grandeaffeição.»

Só ha em tudo isso um ponto em quediscordo e é aquelle em que o biographofalia na voragem escura do túmulo.

Eu diria antes no sarcóphago illumina-do da gloria, como ha dias escreveu umescriptor dos apedidos com relação a umamigo fallecido.

O mais está certo. Nés que somos damesma aldeia sabemos como tudo aquil-lo é a expressão da verdade.

Eu subscrevo.Gonçalves Maia.

——g___-x» m m> -__¦ ¦¦ !—

Charutos dos afamados fabricantesDannemann & C. e Pook & C. do RioGrande do Sul, marcas completamentenovas.preços baratissimos,recebeu gran-de qnantidade a Fabrique Vendôme _árua do'Barão da Victoria n. 39-ManoelBaptista Seve.— N. B. —Alli fuma-se oque ha de bom e muito barato.

O ROCEIROAlegre, satisfeito o bom roceiro,Exposto ao sol ardente a trabalhar,Passa a semana toda, o mez inteiro,Sem poder um só dia repousar.

A-> sombras do scl posto, ao lar voltando,As agruras não sente da fadiga;Pois desfazem a dôr beijos d'um bando,De filhinhos que nobre esforço abriga.

£ dilatando, assim*, o peito forte,Nó constante luetar,* de toda hora.Confia'no valor — despresa a morte.E' que não morre, em quanto se avigora,A alma do camponez n'alma consorte,Das regiões bravias qu'elle adora.

Alfredo Campos.

A PJESTEHontem não houve óbitos de peste bu-

bonica. a—Foram notificaaos na inspectoria de

hygiene. tres casos novos: dous nol.»andar dò predio n. 28 á rua do Bom Je-sus, ve iíicados pelo dr. Baptista Frago-so e uru na casa de detenção.

Sobre este ultimo providenciou-se paraqae o doente seja'recolhido ao lazaretodo Pina.

O dr. Cavalcanti Pina immunisou aspessoas re-identes na casa n. 35 á rua doAmorim onde ante-hontem se dea umóbito de peste.

No instituto Pastenr foram vaccinadoshontem pelo dr. Octavio de Freitas o sr.Octavio da Paixão Duarte e d. d. JulirttaA. Caraeiro da Cunha, Georgina A. Car-neiro da Cu^ha, Olegaria Du_rt; da Cos-ta Gama, Maria Adelaide Carneiro da Cu-nha, Amélia de Miranda Henriques, Ànnade Arruda Beltrão, Maria de Siqueira eRotina Muhl.

No lazareto do Pina existiam hontem22 doentes e não 23, como publicámos,por engano.

Falleceu um : Pedro Marianno, proce-dente do hospital Pedro II, e que allidera entrada, ba tempos, com a tempe-ratúra de 39a, que depois da applicaçãode soro baixou para 38 ,5; a 7 de abril,visto a temperatura elevar-se para 40J, odr. Eustachio dè Carvalho extirpou-lhe.res gânglios inguinaes. baixando p ra.38* e depois para 37». A 19 de abril omesmo medico dilatou-lhe dois- abeessosna parede abdominal;

"era profando o

seu abatimento, a despeito dos esforçosempregados para salval-o. Ultimamenteappareceram-lhe vomitoS que ante hon-tem cederam áo ser-lhe applicada umasolução de cocaína %

Foi o primeiro'doente em que se fez aextirpação de gânglios afinou se victimade cachexia pestesa.

Teve alta um: Ronrique da Silva Suntos, empregado dos srs. Costa C-mpos& C. ; entrou a 19 de abril coma témpe.atura dè 39", que depois das injecçoesie soro

"Yérsih' osciliava entre 39, 38 e

37". Em vista de não baixar para'a normal, o dr. Eustachio da Carvalho fez noidoente uma injecção intra venosa desoro Y .rsin, melhorando logo seu estadogeral. No dia 8 a temperatura baixou para37J. conservando-se assim até hontem ;iurante o curso da moléstia manifesta-ram-se lhe dores articulares, que cede-ram a iujecções de jnorphina e ao usode salycilato de sodiò. Deixou de obter•üta a mais tempo em vista de se lhe terformado um trajecto fistuloso que im-pedia cicatrisar-se o bubão.

Existem agora alli 20 enfermos.Desses, o menor João Francisco do

N -sciménto hontem pela manhã tinha38 ,2 eá tarde 39»,4; fez-se lhe na pri-meira visita uma injecção de 10 centi-metros cúbicos de soro Yersin e na se-gunda outra de 15, sendo grave o seu estado; ? '•'

Pedro dos Santos, pela manhã àpre-sentava 38< e á tarde 38<>,4 ; é regular oseu estado geral;

Antonia Ma<ia Tavares, pela manhãestava sem febre e á tarde tinha 38°; estáli stante fraca e desanimada, continuan-dò em uso de tônicos;

o inglez Simbson tem passado bem ;os demais vão sem febre.

TELEaaAMMA—Rio, 17-O povo aguar-da ancioso a jchegeda do representanteda Gazeta do Café Ruy—Ser-lhe-á feitarecepção estrondosa.

FREI FLUREiVriNO fllSSMIt

feitura a limpeza publica : na duvida,porém, nos dirigimos ao dr. Santos Mo-reira e esperamos que s. s. mande fazerqualquer cous. de modo a impedir acontinuação de semelhante porcaria.

Será uma de menos uo governo de s. s.

A Associação Commercial escolheuhontem para rcpresental-a na conferen-cia assucareira da Bahia um dos seus di-rectores, o nosso presado amigo sr. co-ronel Domingos de Sampaio Ferraz, sempre a merecer de sua classe o mais jus-to apreço e as mais honrosas distinc-ções.

A escolha enalteceria o sr. coronelSumpaio Ferraz se mai» não enaltecessea illustre sociedade de que é um dos or-namentos.

Será coió?

EAPAZES

10—A tua sorte, coió sem sorte,é não ter sorte para coió ;qualquer mocinha te passa o corte,coió sem sorte, coió fobó.

D\á Serpentina, delicioso elixir ga-lhofeiro, composto da : um punhadode sortes alegres, meia duzia de cari-caturas exóticas, um kilo de bons so-netos e contos, uma comedia de lei,nova em folha, um molho de cançone-tas e monólogos, quatrocentas gram-mas de aneedotas, um pingo de mali-cia e duas onças de espirito de supe-rior quilate. 1£000 o exemplar. A' ven-da nas livrarias, Café Ruy, AgentiaJornalística e casas de vender fogos esortes.

No paquete Magdalena chegou ante-hontem do Rio de Janeiro o illustre sa-cerdote padre Constantino Gomes deMattos.

Saudamol-o.

No Becco da Sota, á rua Bar?o *ia Victoria, assim chamado porque estacio-nam lá alguns burros da Ferro Carril,reúnem se durante o dia indivíduos quese portam mal, proferindo obscenidades,em alta voz.

E' uma offensa á moral publica e comoperto ha estabelecimentos, onde vão se-nhoras, seria conveniente que a policiaobrigasse os a manter o necessário de-coro.

COíVGRESM) aiHüLlCOInstallar-se á domingo próximo, na

igreja do Espirito Santo, esse i-ongresso,pela manhã, após uma missa celebradapelo exm. bispo d. Luiz.

Â-ceremonia será brilhante.As sessões publicas se effectuarão ás

7 horas da noite.

A directoria da Equitativa publica nosinedictoriaes desta folha uma declaraçãoem que affirma continuar, de accordocom as leis vigentes do paiz, a operar emseguros de vila, marítimos e terrestres.

Pede a attenção dos leitores para o mes-mo aviso.

Grande liquiduçáo -e calçado, extran-geiro e nacional, ná casa nt 3 á rua doLivramento.

A ordem fianciscana acaba dé perderun; dos seus bellos ornamentos ; referi-mo-no-í ao virtuosíssimo frei Florentino,

3ue hontem falleceu, ás 9 e meia horas

a manha, victima de uma septicemia. IO extineto, muito moço ainda, pois

apenas contava 31 annos de idade, eraguardião dò conyeito de S. Francisco,desta cidade, e commissario da OrdemTerceira.

Ha pouco tempo, no lazareto do Pina,«le onde retirou se devido ao incommo-do de saude que mais tarde o yictimou,não sendo poiém o typho lévantino,prr.-tou relevantes serviços aos doentesde peste, ministrando lhes os confortosda religião e ajudaado o trabalho dosmc-dicos

N&tural da Alsacia, tomara o habito dereligioso a 10 de maio de 1891 e orde-nara-se a 17 de outubro de 1897.

A intellígencia de que era dotado e asviitudes que praticava, aluadas a umtrato extretiiaments sympathico, annunciavain-lhe.pm futuro brilhante, uma ai-ta posição no clero.

D'shi se pode imaginar quão dolorosafoi sua morte, não só para os seus ir-mãos ie ordem cemo para todos queadmiravam scus predicados.— O enterramento effectuou-se hontemú t irde ..endo uma ceremonia muito solei- rm.

O corpo foi em riquíssimo feretro deveiludo preto, coberto de flores naturáes,transportado a mão por membros daOrdem Terceira e frades do mesmo con-vento.

Segui- m-se-lhe um coche fúnebre deprirtife.í-a classe • muitos carros de acom-p.-ii'._..i_ien_v> em que diversas famíliase representantes de corporações religio-síís f iram até o cemitério.

Ahi era numerosa a assistência, poroccasião de hiixar o corpo á sepultura,um.-. .*. í .cumbà da ordem a que perten-cia u morto.

A.' Ordem Terceira de S. Francisco en-viamos nossas condolências.—____¦ III II Illll ¦IIB_________________H___C_____E3

Passou hontem o anniversario da constituição do estado de Pernambuco.

O dr. Gonçalves Ferreira e o desem-bargador Silva Marques recebera cn vi-sitas officiaes de comprimentos, as visitaü da pragmática, e as bandas de musi-ca dos corpos de policia tocaram no pa-lacio do campo da Republica e na residencia cio vice governador.

Que resta hoje da auspiciosa lei de 17de junho de 1891 ?

Nào há um artigo, não ha um paragra-pho que uão tenha sido despedaçado nointeresse da politica do dr. Rosa e Silva.

í> donzel—Romance de maiorsensa-ção do rodapé do Rio Nú, 1^500—AgenciaJornalística.

Innumeras vezes temos reclamado con-tra um recanto do edifício da antiga cai-xa d'agua ia companhia de Beberibe narua da Intsndencia e nenhuma piovidcu-cia ainda conseguimos.

Ssm respeito ás famílias que moramnas vizinhanças, transformaram aquelleangulo de parede n'un_ mictorio nojentoc a immuudicie eulamea a calçada e sèempôça na rua.

Não sabemos se ainda compete á pre-

Deu entrada ante hontem no hospitalPedro II o celebre desordeiro EleuterioHenrique José da Costa com ferimentosigraves no ventre, os quaes recebeu emlueta com o remador da alfândega DiogoRodrigues, a quem aggredira.

O facto criminoso deu-se no becco dosBurgos, freguezia do Recife, ás 9 horasda noite de ante hontem, evadindo-se ocriminoso.

A policia tomou conhecimento do facto.

Tiveram logar hontem no conventode S. Francisco missas por alma de Ma-noel Augusto Vieira de Amorim

A assistência foi numerosa e selecta,tocando a banda do 2:' corpo de policiamarchas fúnebres "durante o actò.

O terreno que o concelho municipal doRecite promoveu a rua Dr. Santos Mo-reira tem uma abertura na rua dos Pires e serve de couto de gatunos.

Não ha quintal de casa na rua do Hos-picio, trecho do lado esquerdo depoisdos trilhos da estrada de Caxangi, quenão receba á noite a visita prejudicialdos ladrões de galliuhas e de outrascousas.

Pedimos ao subdelegado da Bôa Vistaque' estenda a sua vigilância até a ruaUr. Santos Moreira.

—^_w u-, —— .Chapéus elegantes e calçados baratis-

simos, vende a casa n. 9 á rua do Livra-mento—Porta l^rga.

Conferência assucareiraNo dia 15 do corrente, na casa de vivenda da

usina Bamburral, do municipio de Amaragy,presentes os agricultores barào de Contendas,commendador José Pereira de Araujo, drs.José Domingues da Silva, Davino dos SantosPontual, Manoel Dias Pontual, Antonio Alvesde Araujo, João de Macedo França, major JoséHerminiu Pontual, coronel Arthur de SiqueiraCavalcante, Fran.isco Joaquim de Souza, JoséBarbosa da Silva Nunes, Etelminio de AlmeidaBastos, Antonio de Almeida Bastos, PedroBastos de Mello Albuquerque, Julio Alves deAraujo. Luiz Correia de Andrade, Francisco daRocha Pontual, Pedro Barbosa, José HerminioPontual Filho, Benigno José de Barros, JoséMartins de Lemos, Josó da Rocha Pontual,Antônio dos Santos Pontual, Joaquim XavierAlves, Sebastião de Carvalho da Cunha e Al-buguerque, Jorge Carvalho, Manoel Rufino Al-ves, Miguel Bapti.-ta dos Anjos, dr. Joaquimde.Barrus Correia, Ulysses de Souza, Rodolphode'CarvaÍho, major Gonçalo José de Mello;1 Ma-noel Rodrigues Andrade Lima, Pedro Wander-ley e Camillo de Souza, o commendador JoséPereira de Araujo, acclamado presidente dareunião, convidou para secretários José Her-minio Pontual Filho e dr. João de MacedoFrança e expôz. em poucas palavras, o fim dareunião, fazendo sentir a necessidade de se-rem representados os interesses da lavouradeste municipio, perante a conferência assu-careira, que tem de reunir-se na capital daBahia, no dia 25 do corrente e propêz que na-quella occasião se escolhessem os respectivosrepresentantes. Approvada esta proposta, o dr.Alves de Araujo indicou para essa commissãoos srs. drs. João de Macedo França, Eutycbiode Barros Correia, Joaquim de Barros Correiae Luiz Correia de Oliveira Andrade—indicaçãoqu- foi unanimemente approvada.

Tambem, na villa de Amaragy, no paço mu-nicipal, no dia 16, em reunião popular, foi es-colhido representante official do municipio oabastado agricultor coronel Süviano MoreiraCavalcante.

mmm O am

Grande sortimento de sobretudo aca-ba de receber a Liga, rua Barão da Vi-ctoria n. 20.

O Congresso Dramático Beneficentereune-se hoje,pelas 7 horas da noite, emsessão de directoria.

Por falta absoluta de padres os alum-nos da Escola de Engenharia deixam demandar celebrar missas, hoje 1.° anni-versario do fallecimento de seu prantea-do mestre dr. Arthur Martins de Barros,na igreja da Ordem Terceira de S. Fran-cisco, para onde a lamilia do mesmo fi-nado convida os parentes e conhecidos,afim de assistirem á missa que mandaresar.

Tendo cessado a desinfecção de malasnas estações centraes dc Cinco Pontas,Caruaru e Brum, a administrxçã-. doscorreios deste estado participou-nos quese acha restabelecido o antigo horáriopara a expedição das referidas malas.

Faz annos hoje a exma. sra. d. Gcor-giua Amanda de Souza Rangel, filha domajor Francisco de Paula Souza Rangel

Domingo ultimo á 1 e meir. hora da tarde fal-leceu o sr. Miguel dos S«nto3 Costa, na sua re-sidencia á rua de Santa Theiesa n. 34.

Era viuvo, contava 63 annos de idade e foivictimado por Úm forte r.ccesso de icCuenza.

Deixa uma filha menor.Homem de hons sentimentos, de trate Ibano

e captivante, merecia b; m as svcapalbias queos amigos e conhecidos lhe devotavam.Foisepultado.no dia seguinte, ás 9 e meia

horas da manhã, no cemitério publico de San-to Amaro, perante numerosa assistência.

Enviamos condolências á sua exma. fpanilia,

nomeadamente ao seu digno irmão José Beni-nio dos Santos Costa.

Alguns preparatorianos promovem uma reu-, niãb gue deve ter legar a 21 do corrente ao

meio-uia, no Gymnasio Pernambucano, paratratar das epochas de exames.Convidam para esse fim todos os seus colle-

gas.Camisas, punhos, collarinhos, perfj

mes, bonecas e objecto para presentes,encontra-Se grande sortimento na Ligt,rua Barão da Victoria n. 20

O intelligente barytono Francesco Jorio par-ticipou nos que o resto dos bilhetes para oconcerto que realisa amanhã acha-se á vendana loja de musicas e instrumentos do sr. Préalie, á rua Barão da Victoria.

Os nossos collegas do Jornal Pequeno hon-tem receberam, depois de impressa a sua edi-ção, os telegrammas ssguintes :

Rio, 17.—O corpo da Augusto Severo foitransladado, depois de celebrada uma missa,do arsenal de guerra para a câmara dos depu-tados.

Teve grande acompanhamento.—O governo portuguez assignou um accordocom outras potências para a suppressão deseitas subversivas.—üs presos da cadeia da Victoria, capital doEspirito-Santo, amotinaram-se hontem á tardeconseguindo evadir-se trinta.

A cidade está alarmada e o commercio fe-chou.

O governo local pediu providencias ao poderfederai.

^Mortalidade da cidad* do Recife de 16 a 31de maio de 1902:

Coefficientes e medias : Coefficiente geral damortalidade 41,3 óbitos para cada mil habitan-tes.

Total dos óbitos na quinzena 327. Máximadiária da mortalidade 25 ; media 20,4 ; mini-ma 14.

Óbitos por cemitérios : Santo Amaro 265;Várzea 33 ; Barro 15 ; Anrayal 23

vjouos por jregueziaz : xvtsciie _.»; Santo Anto-28; S. José 41; Afogados 33 ; Bôa-Vista

: Graça 38 : Poço 26 : Várzea 13.mo134,

Óbitos por locaes : Hospitaes 97; domicílios210 ; necrotério 18 ; vias publicas 2.

Óbitos por sexos e estado civil : Homens 177 ;solteiros 231: casados 52 ; viúvos 44 ; Mulhe-res 150 ; E. C. ignorado 0.

Óbitos per nacionalidades : brazileiros 317;portuguezes 7 ; africano 1; italiano i e para-guayo £,

Óbitos por naturalidades : Ceará 1; Para-hyba 5 ; Pernambuco 307 ; Alagoas 3 ; MinasGeraes 1.

Óbitos per idades: Morti-natos 21: 1 a 30dias "26 ; 1 a 12 mezes 44 ; 1 a 5 annos 18 ; 6 a10—S ; 11 a 20—30 ; £.1 a 30—52 ; 31 a 40—34;41 a 50—29; 51 e 60—2B; 61 a 70—17; 71 a 80 —10; 81 a 90-5; 91 alCO-2 ;mais de 100-0; ida-des ignoradas 5.

Causas de morte : Moléstias zymoticas 102 ;generalisadas 5 ; locaes 192 ; morti-natos 21.

As moléstias zymoticas foram : tubercülo-se 39 ; variola 14 ; malária 24 ; peste buboni-ca 13; febre typhoide 4 ; cancro 5; syphilis 1;lepra 1; septicemia 3; influenza 2; dysenteria 2.

As moléstias generalisadas foram : rheuma-tismo 1 ; bypohemia intertropical 4.

As moléstias locaes foram : do systema ner-voso 44 ; do apparelho circulatório 24 ; do ap-parelho respiratório 8; do apparelho digestivo52; do apparelho genito-urinario 16; dopuerpe-rio 2; da pelle 3; das creanças 7; da velhice 12:accidentes 1; outras causas 23 ; homicídio 1.

A Inspectoria de Hvgiene teve conhecimentode 22 óbitos.

O demograpbista. dr. Octavio de Freitas.*A Liga, tendo recebido em consigna-

ção grande quantidade de sobretudo im-permeavel.o que se pode desejar de b'me moderno, resolveu liquidar a 50^000qunndo são de valor de 100^000 ; os quenecessitam não devem perder a oceasião de possuir um objecto de utilidadepor metade de seu valor—A Liga, ruaBarão da Victoria n. 20.

Na e..tsção Central achi-se retido umtelegramma,procedente de Jaboatão,paraa Sociedade *uxili idora,- rua Barão daVictoria n. 63.

Recebemos hontemsouro.

o n. 24 d'0 Be

L!_. CONTHA .4 TCC.BCMHontem nos remetteram: os alumnos

da 3.» cadeira primaria do Lyceu de Ar-tes e Officios, regida pelo professor Ida-lino Vieira : João F. de Macedo, AntonioF. Junqueira e José F. F. dos Santos,1000 coupons ; o interessante Domingos,filho do sr. Joaquim Gonçalves d'Azevedo 124 ; Adherbal de Azevedo 106; a se-nhorita Maria Celina 100.

Caixa EconômicaMovimento de honteit»: _

Entradas de deposito*'... 29.5/2Soladas de depósitos 10.7Saldo para a deletracia... 18 828*300

Realisaram-se hontem no Instituto Ay-res Gama os exames primários da pri-meira epocha, que deram o seguinte re-soltado :

Primeira serie. — Lauro Carlos de Ma-galhães Breves e Armando de Albuquer-que Gama, muito adiantados ; AlbertoRoberto da Costa, Luiz Mello e OswaldoJacques. adiantados.

Segunda série. — José Estellita Carlosde Medeiros, Carlos Lima Cavalcanti, Al-berto de _Sá, Mario Maia e Heribaldo Diasda Costa, approvados com distineção ;Ignacio Silva, James Doblin e Mario Lu-na, approvados plenamente ; José Gan-ches e Osmundo Soares Raposo, appro-vados.

Terceira série. — José Leal, Arthur deSá e Luiz Ribeiro, approvados com dis-tineção ; Antonio Duarte e Manoel Ri-beiro, approvados plenamente.

Quarta série. — Abelardo Lima Cavai-canti, José Falcão, Djalma Moreira, Os--waldo Santos, José H. Carneiro Leão eSebastião Salazar, approvados com distineção ;João Jacques, Bernardino Maia,Antônio Areias, Heronides Selva, Octa-vio Costa, Olivio Bethlem, Arlindo Sala-zar e Manoel Wanderley E. da Costa, ap-provados plenamente.

Remettem-nos _c Pela feliz Casa do Ouro, do sr. B.

Oliveira, á rua Barão da Victoria n. 53,foi vendido o bilhete n. 6455 da acredi-tada Loteria Federal hontem extrahida,premiado com a sorte de'6OO500O e bemassim as approximações e toda a de-zena.

O sr. B. Oliveira convida aos seus fre-guezes a habilitarem se na sua feliz agen-cia ao grande premio de 500 contos daextraordinária loteria de S. João, cujaextracção terá logar no sabbado pro-ximo.»

Reun«-se hoje, em sua séde proviso-ria, ás 8 e meia horas da noite, o clubmusical Layette Lemos.

O presidente pede o compárecimentodos sócios.

O sr. Hermenegildo Portella Filho, re-sidente na Torre, pediu nos para declarar que não se entende eomsigo uma m-formação que ao nosso escriptorio trouxeante-hontem o tr. Fenu. ' > Marinho deCastro Leão.

Em assembléa geral raune se amanhãao meio-dia a Companhia Nacional deCamisas e Roupas Brancas.

O commandante do barco norueguenseGuldregue communieou que no dia 3 docorrente, na latitude 7 « e longitude 27.»encontrou o navio norte americano quetem as iniciaes R. N. Q. F. e que seguiapara Honolulu ; tudo ia bem a bordo doreferido navio.

£]A repartição dos correios expede raalas hoje pelos paquetes :

Minneburg, para Bremen e Hamburgo ;recebe impressos até 10 e meia hor-»s damanhã, »bjectos para registrar ató 10,cartas com porte simples e para o exte-rior até li ;-Tennyson, para a B->hia e hio de Janeiro, reccoendo impressos e objectos pararegistrar até 8 e mei- horas tia manhã,cartas com porte simpies até 9 e meia,idem com porte duplo alé 10.

Reunem-se hoje :

a devoção de S. João B. ptista, da fre-guezia da Boa-Vista, ás 8 horas da noite,para eleger su_s nova mesa regedora;

o Cusino Dramático, ás horas do cos-tame, para discutir a reforma dos esta-tutos. -"'

Serviço miüiar para noje:Superior do dia á guarnição o sr. tenente de

40.° Miguel Archanjo Baptista.Dia ao quartel general o ?._-_.-_...._¦-_ Menelc__

de Almeida Carvalho.O 14.* de infantaria dará a guarnivão da d-

dade, o 34.° a fachma de 46 praças, sendo 40para as obras em construcção e 6 para o au"»r •tel general. O 40.» dará a escolta de *"> *Vv *.%,-2 cabos e 1 inferior para o forte ' - . -«u. i

Uniforme o. 4.Detalhe de hontem :Para examinarem diversos artigos perten-centes ao 2.» da infantaria, que conforme cons-

ta do officio n. HtTae bontem do'respectivocom mandante, acham-se em máo estado, fo»ram nomeados os srs. tenente-coronel Joeô -Joaquim Ayres do Nascimento^ alferes José daCosta Dourado e Alfredo da Silva Pinto, todosdo 27.* da mesma arma.Apresentaram-se hoje ao quartel seneral,vindos do estado da Bahia, o 2.» tenente JoãoEvangelista de Souza Vianna, 2.» sargento JoãoAlipio Franco e soldado Juvenal Bispo dosSantos, todos do 5.* batalhão de artilharia d»posição, e vêm servir na 2.* bateria do citadob. talhSo.

Verificaram praça nos corpos abaixo de-claradoa os seguintes indivíduos: í.= batalhãode infantaria José Pereira de Moraes. AntônioAlves Pedro Tenorio e Manoel José de Olivei-ra; 27.»batalhão Antônio Cosme da Silva Va-lente.

O sr. general commandante do districtoacceita voluntários que saibam ler e escreverou tenham officio.

Compareçam -ao quartel general, afim dspagarem no correio o porte dos requerimentosque dirigiram ao exm. sr. dr. presidente darepublica, marechaes ministro' da guerra •chefe do estado maior do exercito, o 2." sar-pento do __7.a batalhão Manoel Caraeiro deCampos, cabo de esquadra Nylo da Silva Pas-sos e o excluído militar do 14.; de infantariaMarcolino Monteiro da Silva.

Serviço da Companhia de Bombeiros do Re-cife para hoje:

Estado maior o 1.* sargento n. 6.Inferior do dia o 2.s sargento n. 8.Guarda do quartel o cabo n. 9.Dia á companhia o cabo n. 12.Piqueta o cabo corneteiro n. 3Uniforme n. 3.

METEOROLOGIA(.oleüm da capitania >*o porto do Reciíe—Li-

tado do tempo de 16 :17 de junho ao meie dia¦ie Greenwich: ----- .Kstmdo da e»«— quasi encoberte.Estado atmtvphai-ic»—incerto.Metsoras—chuvisce.Vento—S fraco.£si*utodo mar—tranquillo._."_*a_L3 tume^pherico nas tA hor** anterie-

es—bom.Baptista Franco, capitío do parto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo namesma data: ¦•

Est*do <U> ede—meio encoberto.S*.tado tUmesfihericu—incerto.Meteoros—nevoeiro tênue alto. -Vento— S fusco.Estado do mar—tranquillo.Estado ç.trtx*sp'ker-Uo t««_. 54 horca ameno

«—bem.Oudock de Sá, capitão do porto.

.i

ííp :.*..___ *\s li nhar-'funecionaram bem.

do telegrapho naclenal

A' noute estavam relidos aa estação d'estaci-.ade os seguintes despachos:

Do Rio, psra Sebastião Barros e AfTjnsoAraujo; de Tamandaié, para Felisbella, ruadas Carroças n. 22.

Leilões hoje-Pelo agenteBritto—de uma loja de miude-

zas. ás 10 e meia horas, na rua do Cabugáo. 16.

Pelo agente Oliveira — de moveis etc, ás 11,no armazém á rua do Imperador n. 39.

Pelo agente Gusmão—ae moveis e mercado-rias, ás 11, na rua Marquez de Olinda n. 35.

Missas fúnebres. .'Hoje — ás 8 horas, na Ordem Terceira do

Carmo e na igreja de S. Pedro, em Olinda, poralma de d. Luiza Soares Alves da Silva; namatriz do Corpo Sinto, por alma de AntonioMoreira de Souza.

Amanhã—ás 7 e meia. na capella do CollegioSaiesiano, por alma de José Dantas Itapicurú:oo convento do Carmo, por alma de d. IzabelRaymunda dos Santos Pinheiro e de d. LuizaSoares Alves da Silva.

Movimento dos presos da Casa de Detentodo Recife, em 16 dc junho de 1902 :

Existiam.. ••••••••••••••••••••«• oiy.fc. n t r&r&ns•••••?•••••#•••••••••¦* ^oS&nirsxxi •••••«•••••• •••••¦•••••• *¦ 3

.17• •••••••••• «3->*• _ •

ExJBtcm •••••••••«•••€•?••«••••• os»A saber:

Nacionaes.MulheresExtrangeiros ,

Total .i. 837Arraçoados bons 531Arraçoados doentes 30Arraçoado louco -Alimentados a custa própria 3Correccionaes 71

Total 637MOVIMENTO DA ENFERMARIA

Existem •• 30

Lista geral da 94-19 loteria da Capital Fede-ai extrahida hontem :

Prêmios dê 15:000$ a 900$15-1

¦ •••_!•*

• »••••¦

200JmC0$200fi200i2001aoa*___KU

500533QJ2005

eaj

29711iy/qa.••••••••••••6453..iüo2o«•¦>««•¦•••*•1 míti •••••¦ • ••¦_>••••••

1 OÍj-j. ¦ •••¦••••**••

17:208-21ÍÍÔ2....".__. '14-±- ••«•••••••»•'2-4-637 •••"••••••••*•

27-202

Q9DO0 .*••••••••••••• •••••••••••••Prêmios de iOOM

1141 4528 111160 | 20991 | 27077642) 4652 112888 | 23016 l 30281

3353 | 5929 ' 15379 | 24142 | 321063358 l 6154 115794 | 24984 | 382363518 | 8611 | 204-3 1 26339 1 39221

Desenat."1.711 a _!97'20....................1S761 a 197706451 a 6460 V.

Appnairnaçôes29710 é 29712 3004Í9761 e 1976. 50*_l54e 6456 Sty

CentenasOs numeres de 29701 a 29300 estão premia-

lo3 com 10*000.Os números de 19701 a 19800 estão premia-

dos com 5*000.Os números da 6401 a 6500 estão premia-

dos com 5*úÔ0.Todos os números •_:.... ii. cm 11 estão

premiados com 8*000.Todos os números terminados em 1 estão

premiados com 2*000 excepto os tenniaaáosena 11.

Lista geral da 12.* loteria, de plana 101 doiEUdo de Sergipe, extrahida no .dia 17 de

Prêmios de 12.-906$ a 190$QW11321 í. 12:000*I64S3 1:0005téi7ô 3Ü3*-~>ilG >JüiJ4J41 390*4047 IDO*

\ U _í*. >.•••¦•>*••¦¦••• •••••••• 1 v^- o47092 --•-- 106* -

Prêmios de SOg/002.t83 | 3396 I 17870 | 369472C83 |6941 113513 | 41381

Prmmios de tOifiOO9520 1 16489 | 19577 . 3410* [ 45372

10171 1 17059 | 35141 | 44756 | 4640QApproximstfámi

HS» e 11322 iOOê16592 e 16594 56*

Dezenas11321 a 11330 5*16591 a 16600 5?

CentenasOs números de 11301 a 11400 •.¦__..> premia-

dos com 4*000.Oa números da 165C1 & 16600 estão ptesoia-

dos com 2*030.Todos oz números terminados en» 1 estão

uremiados a. !".--¦-

N-

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_*

Passageiros chegados do sul no vaporinglez Magdalena, uo dia 16 ae juaho :

DE BUENOS AIRES—Adeia üliveri,

..*

Page 2: PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 18 de Junho de 1902 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00136.pdf · A casa, construída ao gosto italiano, é de um só andar, sobre o qual

5£ Provincia—Quarta-feira, 18 de Junho

I

Francisca Robedo, Vittorio Matta e An-.tonio Molinari.

DO RIO DE JANEIRO—Samuel Pontual, dr. Moreira Alves, F. Termaliere,Francisco R. Pinto Guimarães e PadreConstantino Gomes de Mattos.

Chegados do sal no vapor nacionalBrazil, no dia 17:

DO RIO DE JANEIRO—Astolpho Adol-

{>ho Germano Marianno, Cícero Brazi-

eiro de Mello, d. Josephina Machado,Francisco Newton, José Dominga?s,José Lima, Francisco Accioly e 1 ex-praça.

DA YICTORIA — Felippe Salama e J.Greipe.

DA BAHIA—Armando Gentil, VicenteFerraz. João da Silvei- a e sua familia,Manoel Martins, Francisco Correia, JoséBraz, José Manoel, Maria da Conceição e2 praças do exercito.

NEGRO LOG IÂEm idade avançada, 76 annos, finou-se hon-

tem ás 11 Vj boras da manhã na travessa daConcórdia n. 13, a exma. sra. d. Antonia MariaMosteiro da Silva, tia do sr. Francisco ManoelTondella e de d. Maria Tondella.

Era solteira, a veneranda extineta, que emvida revelou sempre um espirito devotado ápratica de virtudes, aos preceitos da religiãochristã, aendo por isto muito estimada.

Âo enterro compareceram muitos amigosda aua familia, á qual enviamos sinceras con-delenciss.

Falleceu ante-hontem ás 6 horas da tardeem sua residência á rua Marcilio Dias n. 63, osr. Prudência Vital da Rocha, homem de boasqualidades a artista alfaiate bem conceituado.

Era caiado com a exma. sra. d. Amalia Li-iiania da Rocha, deixando um filhinho.

Contava 84 annos de idade e era membro dairmandade da Santa Casa de Misericórdia, doMonte Pio Popular Pernambucano e de outrascorporações. ,

A sua familia òs nossos pexames.Jury dò Recife

W Na lista dos juizes de facto hontem pu-blicada sahiu Adolpho Pereira Brandãoem vez de Radolpho Pereira Brandão.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem .responsabilidade ou solidariedade da

redacção..

ENXAQUECASDEPOIS DAS REFEIÇÕESAs pessoas qne têm enxaquecas duran-

te a digestão devem tomar Carvão deBelloc. Com effeito, o uso de Carvão deBelloc, na dose de 2 ou 3 colheres, das desopa, depois de cada refeição, basta parafazer cessar as enxaquecas e as indispo-aições de toda sorte qne cansam as másdigestões. O Carvão de Belloc cnra sa-jguramente, em poucos dias, as doençasefestomago e as moléstias dos intestinos,mesmo as mais antigas e as mais rebel-des a qualquer ontro remédio.

Por isso, a Academia de Medicina dePariz teve a peito approvar este medica-mento para recommendal-o aos doentes.E' uma recompensa muitíssimo rara.Dilna-se o pó n nm copo d'agna e bebe*se. A côr prata do carvão parece a pri»meira vez pouco attrahente; acostuma-se a alia depressa e depois não se quermais nenhum ontro remédio. A' vendaem todas as pharmacias.—Deposito geral:19, rua Jacob, Pariz.

p,_S.—Podes» substituir o Carvão deJSelloe pelas Pastilhas de Belloc,—a mesjna composição, a mesma virtude para ca-rar,—S oa 8 pastilhas depois de cada re-feição.

[__yy^yyy_____

Crime de CaruaruP DU» PBDRO JORDÃO B O RELATÓRIO DO

DR. CHEFE DE POLICIAIV

^ ConclusãoAs diligencias procedidas pelo sr. dr.

Gonçalves Mello não tiveram por fim odescobrimento da verdade; ellas foram,antes, o resultado de nm plano precon-eebido para innocentar uns com prejui-zos de outros não conniventes no crime,

8«recendo, apenas, significar o produeto

e arranjos indecentes qne a politica,muitas vezes, impõe aos seus altos re-presehtantes.

£ o publico, qne me tem lido, deve es-tar convencido da verdade das minhasallegações, porquanto do transnmpto dosdepoimentos qne publiquei e referentesa minha pessoa nao se conclne qne mecaiba qualquer cumplicidade no factocriminoso qne tanto escandalisou os ho-mens sensatos.&' Entretanto, o sr. dr. chefe de policia,qne promptificou-se a considerar rue nmcúmplice, deixou á margem outras pes-soas sobre as quaes recahiatn as maioresresponsabilidades, em virtude das pro-prias diligencias por si presididas. Mas,o digno chefe tinha o sea juizo formado,a sna consciência inabalável, e por isso,tendo denuncia de que a faca homicidaachava se enterrada no quintal da casade um dos réos, conforme affirmou o es-erivão Carvalhass, não se lembrou demandar proceder a rigorosa bnsca noallndido quintal e preferia mandar ap-

Írehender nma faca em casa da João

iné, julgando encontrar o instrumentodo crime, quando ella, por sna natureza,não podia produzir o ferimento qne cau-sou a morte do infeliz José Antonio !

O honrado dr. Gonçalves Mello tinhaConcluído o sen serviço e entendeu nãoentrar mais em minudencias; pelo que,no seu atropello, esqueceu-se das regrastriviaes de direito applicaveis aos casosde cumplicidade.*..

Não é preciso possuir-se um titulo debacharel em sciencias jurídicas e sociaespara comprehendel-as, nma vez que a— sciencia — não é privilegio de nin-guem, basta ter-se nm pouco de bomsenso e a necessária capacidade para in-terpretar o qne se lê.

O sr. dr. chefe de policia sabe melhordo que en a lettra do código penal; e sepor nm desvio de memória nao tem re-cordação do qae dispõe o artigo 21, ondetrata ae cúmplices, posso dizer em resn-mo qae são todos os que fornecerem in-strncções para commetter crime e pres-tarem auxilio a sna execução; os qneprometterem ao criminoso auxilio paraavadir-se, occnltar on destruir os instrn-mentos do crime, ou apagar os sens ves-tigios; os qne receberem, occnltarem,on compraram consas obtidas por meiosCriminosos sabendo qne o foram, ou de-tendo aabel-o pela qualidade ou condicão das pessoas de quem as houveram,a os qne derem azylo ou prestarem snacasa para renniões de assassinos a ron-badorea, conhecendo-os como taes e o|!m para qne se rennem.

Ora, o respeitável sr. dr. GonçalvesMello, sciente das condições em que oindivíduo pode ser julgado cúmplice, naturalmente, verificou pelos seus antos deperguntas, embora mal dirigidos, qne al-guem incluído nas disposições penaesescapou a acção da justiça acobertadocom o manto da clemência policial, aopasso qne outros não comprehendidosnos requisitos do código tiveram o in-commodo de embaraçar-se nas malhasde nm processo, por nm mero capricho,pu simplesmente, por um luxo.

Quaato a mim, o honrado dr. chefe depolicia ouviu o qne as testemunhas dis-aeram e mandou escrever o qne o pu-blico sabe: nm dos co-réos dissera queJoão Tine declarara qne, no caso de pro-cesso, nada haveria porque contava com

farantias minhas e de outros para aca-

al-o; a no entanto, por nm dito tãofraco, sem valor nenhnm, sem prova deque se o verificasse, e ainda assim nãoseria nm crime, o sr. dr. Gonçalves Mel-lo julgou-me digno de figurar no numerodos cúmplices, cobrindo os pndibundosolhos para não enxergar umas tantassois as compromettedoras da honestidadede qualqaar homem de bem !

Ainda mesmo que o sr. dr. chefe depolicia pretendesse soecorrer se da opi-nião de algons escriptores, para julgar-me criminoso, não encontraria um sóqae ò favorecesse.

Para a cumplicidade é necessário que«haja p*-"v!-i combinação entre os exe-fu* ''¦*-*, ...rtudantes e mandatários; ella&_*jjjõe a participação de um facto deli-ctuoso, nelle verificando-se a pluralida-de de agentes qne concorrem necessária-mente para a realisação do crime. E paraqUe se verifique a sociedade criminosa éniistér que os participantes, todos pre-sos pelo mesmo laço e idéa do crime, semnaticommunem á perpetração do delicto,^priudBdo o concurso, neste caso, a

. «1 -?-:'•'. *¦<•'/¦ ',*J'ti-rá.:.lX'i. ¦ <í

cooperação dos associados para a exe-cuçao do crime.^Semelhante cooperação, conforme a

sua força, tornaria os participantes depena maior ou menor.»

O illustre dr. Gonçalves Mello, medi-tando sobre o que acabo de escrever, ex-trahido em resumo de um publicistafrancez, deve convencer-*se de que errouo alvo, talvez por nma turbação de vis-ta, quando suppoz descobrir em minhahumilde individualidade um cúmpliceno crime de morte, porquanto de todosos autos de perguntas feitas aos réos e atodas as pessoas, qae foram ouvidas,não consta, nem por ouvir dizer, nemmesmo por uma falsa presumpção, queeu combinasse on concorresse de qual-qner modo para a perpetração do factocriminoso, que roubou a vida do indi-toso José Antonio.

No entanto, tudo foi esquecido e nãosei mesmo se a própria dignidade de al-guem fora sacrificada...

Os penalistas antigos e modernos opi-nam que no concurso puramente mate-rial não ha cumplicidade, donde resultaque ella, para ser puni vel, exige o con-curso directo, intencional e por meiosadequados á perpetração do delicto.

Mas, quer n'um, quer n'outro caso, nãoestou incluído na hypothese porque ne-nhum concurso material prestei e muitomenos o directo e intencional; e o res-peitavel dr. Gonçalves Mello não desço-briu na sua devassa a menor prova deminha coparticipação no delicto : os au-tos ahi se acham para a verificação daverdade.

E mais : ainda que por um elasterio dededucçoes, por uma lógica forçada, seentendesse hypotheticamente qué o meumodo de pensar fosse contrario á pro-paganda da seita evangélica não segue-se que por esse facto seja en nm crimi-noso, porquanto sabe o honrado doutorchefe de policia que na cumplicidade émister o auxilio., j. cooperação objectivada por facto que, actuando, tende aproduzir o crime combinado pelos agentes ou sócios do delicto, por isso que naose concebe concurso simplesmente mo-ral, ou paramente subjectivo. E compre-hende-se bem que na cumplicidade aannuencia tácita é de mui difficil invés-tigação ; animar por uma phrase acci-dental a violência, que attinge ao crime,poderia ser a cumplicidade eventualmen-te realisada, e bem sabe o illustre dr.Gonçalves Mello qae as eventualidadesnão constituem as formas da cnmplici-dade, nem mesmo negativa.

E ainda assim, supponho que essaseventualidades não me tocam, ao menosde leve.

Um notável publicista francez disse-ra: «A lei do processo é o complementonecessário das liberdades pnblicas; suasformalidades são destinadas a prote-ger os direitos dos cidadãos, a preser-val-es de todo o acto arbitrário, de todoo excesso de poder; ella tem, pois, amesma importância qne a lei política.»

Essa garantia qne a lei processual of-ferece, como protecção ao direito do in-dividuo, desapparececonvertendo-se emperigo imminente a liberdade pessoaltoda á vez que o arbítrio despotico tivera phantasia violenta e funesta de enro-lar nas malhas de nm processo ao cida-dão innocente on isento de culpa.

Um equivoco, nesse caso, não se justi-fica, por isso mesmo que a autoridadeprudente e illnstrada, que tem longo es-paço de tempo para confeccionar nm in-querito, colhendo as provas deste, ficahabilitada para conhecer os culpados, enão deve indicar, a torto a a direito, no-mes de indivíduos qne jamais delinqui-ram e cujo passado limpo de mancha at-testa qne procedem correctamente.

Mas, não procedeu assim o sr. dr.Gonçalves Mello qne, sem o critério pre-ciso, extirpou das entranhas dos autos oqne não compromettia a sua perícia par-tidaria, deixando o mal que lhe ha decansar insomnias e procurou, no sen re-latorio, encaminhar a denuncia. Para al-guem ser incluído em denuncia, queixa,oa inqaerito é mister am concurso demotivos que, indicando relação directaentre o delicto e o delinqüente, estabe-leça verdadeira persnasão de que naovai recahir injustamente sobre um indi-viduo isento de culpa; do contrario se-ria imputar ou attribuir, por hypothese,aventnrando-se uma criminalidade sup-posta para cercar o individuo de vexa-mes. Isto, porém, seria simplesmentearbitrariedade, synonimo de violência,qne importa uma grave injustiça.

E quem tiver acompanhado a minhaexposição franca e sincera verificará,por si mesmo, se o signatário do relatorio sobre o crime de Caruaru foi ou nãoam homem sem escrapalos, capaz dasmaiores violências.

Pela exposição circnmstanciada quefoi nos artigos anteriores, cujas provasevidentes e esmagadoras serão exhibidasem qualquer tempo, verifica se que a in-clusão do meu nome no relatório do sr.dr. chefe de policia, como um dos cum-plices no assassinato do infeliz José An-tonio dos Santos, foi antes uma phanta-sia daquella antoridade em pretender fa-zer bonita figura á custa alheia do que oresultado de um estado conscienciosoque revelasse a conclusão lógica das di-ligencias policiaes, então procedidas.

Mas, estas nao justificam o procedi-mento do sr. dr. Gonçalves Mello; ao con-trario, compromettem o sea critério aattender-se ás revelações qne lhe foramfeitas.

Os ditos dos réos, referentes a mim eqne não são contestes em todos os senspontos, nao envolvem-nenhuma respon-sttbilidade criminal, porquanto nada de-ciaram sobre a minha connivencia noplano do assassinato, ou ataque contra osevangelistas; e, apenas, em tom duvidoso, dizem que ouviram de um terceiroas palavras animadoras de que, se hou-vesse morte, contava com garantias, dequalquer modo acabaria com o processo,pois que contava com diversos, entre osquaes citava o meu nome. E com seme-lhante gênero de prova o sr. dr. chefe de

golicia julgou arrastar-me á barra do tri-

nnal do jury !... tola presumpção !A acceitar-se nma tal doutrina, desap-

pareceria para sempre a liberdade indi-vidaal; os direitos do cidadão seriam demomento conspurcados, e • próprio dr.Gonçalves Mello não estaria livre de servictima de nma referencia de maa gostoda parte de qualquer individuo que sen-tisse o prazer de fazel-o rabear nas ma-lhas de um processo !... Felizmente,para a gloria da nessa magistratura, ain-da temos juizes qae honram com toda anobreza a toga que vestem ; e a lumino-sa sentença que me despronunciou, fir-mada por nm magistrado honesto e jus-ticeiro, ha de echoar aos ouvidos do sr.dr. chefe de policia produzindo os mes-mos effeitos que o castigo merecido pro-duz na consciência daquelle qae não temo necessário critério no cumprimento deseus deveres.

Não sendo politico e nem pretendendoseguir partido algum, porque tenho nmaprofissão que me garante uma vida independente, estava longe de suppôr queapparecesse alguém que lançasse sobreo meu nome a suspeita de—criminoso—embora fosse ella destruída, reduzida áexpressão mais simples de modo a nãodeixar a mancha indelével do crime ; po-rém, a nossa sociedade está cheia de ver-dadeiros leprosos, que se confundem,deixando no contagio os micróbios queoffendem a sua organisação, de sorte que,por maior que seja a cautella, por maiscuidado que se tenha na observância dospreceitos hygienicos, o veneno invade oorganismo e sentimos logo os seus per-niciosos effeitos I

E se assim não fosse, estaria eu livredos incommodos que me causaram a lei-lura do relatório dosr. dr. chefe dc po-licia, uma vez que nao sou um ignorante,por isso mesmo que possuo um tituloscientifico e tenho critério bastante paraproceder como homem de bem e não en-volver-me em perseguições a quem querque seja e muito menos aos sectários daseita evangélica.

Não vivo batendo nos peitos, ajoelha*do nas igrejas, como fazem, hypocrita-mente, aquelles que passam por muitoreligiosos, verdadeiros jesuítas de casa-ca; mas, respeito e acato a religião emque mi educado sem precisar, para con-servar a minha crença, obter licença dequalquer autoridade, por mais alta queseja a sua posição social. Tenho a altivez precisa para não baixar a cabeça a

ninguém, pode ficar convencido o honra-do sr. dr. Gonçalves Mello !

Desti vez não fui arrastado á barra dotribunal; o plano falhou e como conseqnencia de sua má execução ahi fica,bem á evidencia, a calva a descoberto dequem cahiu cheio de arranhões em sa-crificio da dedicação partidária.

Bem sei que as verdades prejudiciaisa terceiros nao devem ser escriptas; mas,a opinião só prevalece quanto aos cobardes e pusilânimes; o homem, con-seio de seus direitos e deveres, não teme

fmblical as, e se alguma prevenção se

evantar contra mim, por ter procuradodefenier-me das aceusações infundadase imaginadas pelo sr. dr. Gonçalves Mello em seu relatório, resta-me a certezade que os homens de bem me farão adevida justiça, pois que tenho o direitode defender-me das aggresiões de quemquer que seja, inda mesmo que ellas p.r-tam de algum chefe de policia.

As leis do paiz nos garantem a defesade nossos direitos conspurcados; temos a liberdade de censurar os actos dasautoridades que se desviam do cumpri-mento de seus deveres e eu me achocolloeado no terreno legal defendendo aminha honra dos golpes traiçoeiros deuma maledicencia pouco escrupulosa.

Comprehende o publico que a minhalinguagem não pode ser outra ; o homemoffendido em seus brios tem o restrictodever de defender-se com todas as fòr-ças e na altura da aggressão ; o --. ontra-rio disto seria uma cobardia adaptada,somente, ao caracter dos que são desti-tuidos de todo e qualquer sentimento

O sr. dr. Gonçalves Mfcllo foi, por demais, precipitado na elaboração de seurelatório, conseqüência das diligenciaspoliciaes que não foram procedidas coma circums pecção necessária, e por issomesmo procurou phantasiar o caso,quando o seu critério de primeira autoridade impedia-o de ter semelhante pro-cedimento; mas, estou certo de que ohonrado chefe de policia não peccou porinnocente ; os seus interesses politicosfizeram n'o desviar da verdadeira trilhaa seguir por todo o juiz criterioso.

Não entendo de politica interessada empleitos judiciaes, por isso mesmo queacho injustificável o modo de procederdo descobridor do mandante, mandat;--rios e cúmplices da morte do evangelis-ta José Antonio, quando as entranhas dosautos deixam ver, a olhos nús, o malque, apesar da pericia do sr. dr. Gon-çalves Mello, ficou a descoberto e, comtoda-a franqueza, ás vistas de qualquerinvestigador consciencioso.

Não declamo; digo somente aquilloque pode ser provado á evidencia; e, sequizesse pesquisar alguma coisa, entrarminuciosamente em certos factos praticados á sombra do nome do sr. dr. che-fe de policia, ea iria longe, muito longemesmo e então as suas diligencias fio* -riam sem valor algum, reduzidas ás suíísjustas proporções.

Basta, pois, o que disse parn que n publico, que me lé, tenha inteiro conhecimento das circumstancias que oceorre-ram para que o meu nome figurasse norelatório sobre o crime de Caruaru, comoum dos Seus cúmplices. Provada, por-tanto, a nenhuma razão de ser da minhainclusão feita somente por nm mero ca-pricho, uma prevenção mai entendidu,fico satisfeito por ter cumprido o meudever apontando o único responsável,o principal protogonista da interessantedevassa — o sr. dr. Gonçalves Mello !

O publico qne nos faça a devida ju-.tiça.

Terminando, devo agradecer a todosos meus amigos e pessoas de minhas re-lações que me escreveram sobre os fac-tos oceorridos no alludido assassinato,e qne tantas provas de amisade me de-ram no periodo critico das mentiras edas invenções propaladas por indivíduossem critério e sem dignidade.

A todos, pois, me confesso agrade-cido.

Caruaru, 16 de junho de 1902.Dr. Pedro Jordão.

———---•»-*•¦»»¦¦ r ff ¦ r * i

Um remédio heróico contra a debilicla-de geral, a depressão nervcisa, o r*'***hi-tismo, é a verdadeira aNeurosina Pru-niera que nunca poderemos recommen-dar sufficientemente aos nossos leitores.A 'Neurosina Prunier» é muito agradávela tomar, não cança o estômago, excita oappetite e faz renascer as forças.

A' veada em todas as pharmacias.Salve 18 de junho

Hoje ao romper da aurora desabrochamais umi primavera no jardim de suapreciosa existência o meu sympathicoamigo Raul Armando de Albuquerque.

Por tão auspicioso dia eu o felicito,abraço e faço votos ao Altíssimo paraqae datas jguaes a esta se reproduzampara alegria de seus pais e irmãos.

Seu amigoJosé Rufino Guedes.

N 436

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ParabénsA Maria do C. Reis b Silva

Quatorze lindas floresFormam a tua capellaQuatorze primaveras,Qae te fazem meiga e bella.

Desejo te vêr aindaMaria do Carmo queridaColhendo muitas florinhasNa estrada da tua vida.Para saudar os teus annosMinha harpa tomei então,Acceita pois os meus versos,Que partem do coração.

19-6-902.

Salve 1! IE' hoje que a nossa bôa amiga Meni-

ninha completa mais uma primavera enós cumprimentamol-a desejando quedatas como esta se reproduzam por mui-tos annos para amparo de suas filhinhase satisfação de todos que a idolatram.

R.E.

M.Faz annos hoje o sr. Leoncio Chaves,

antigo empregado no commercio destapraça e actual presidente da Associaçãodos Empregados do Commercio.Parabéns.

MenininhaCumprimento-te pela feliz data de

hoje.¦

commercioAoDeclaramos que comprámos ao sr. J."Wanderley

o seu estabelecimento de mo-lhados sito á rua do Pharol n. 38 livre edesembaraçado de qualquer ônus.

Recife, 16 de junho de 1902.Marques & Campos.

Maria Cavalcanti(conhecida por d. Duca)

PARTEIEAAvisa ás exmas. senhoras que precisa-rem de seus serviços que mora a rua do

Jardim n. 41, fregueziá de S. José.

Ou>cr*-*.«

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*# ls£A Equitativa

Tendo chegado ao conhecimento des-ta directoria que telegrammas exped'-dos desta capital malevolamente insi-nuam ter sido cassada a está sociedadeautorisaçãopara funecionar, cumpre-nosdeclarar que semelhante noticia é intei •ramente falsa.

A cassação a que alluiem esses tele-grammas refere se exclasivamente ásoperações de segnros terrestres e marilimos e nada tem que vir, nem em cou-sa alguma pode aflectar os seguros devida, principal objectivo institucionalda Equitativa.

Ainda assim, sendo aquella med.dajulgada inconstitucional por vinte dosmais notáveis jurisconsaltos brasileiros,considera esta directoria, conscia dosseus direitos, e dever ci**ico, não prestara mínima obediência, amparada como seacha pela Constituição da Republica.

Assim é nosso dever declarar que aEquitativa de accordo cem as leis vigentes do paiz, continú x a operar em seguros terrestres e marítimos

Rio de Janeiro, ll de jnnho de 1902.¦¦¦'. .- A directoria.O caso do largo do Corpo Santo

Recife, 17 de junho de 1902.—Srs. re-dactores à'A Provincia.

Peço por obséquio epor vosso inter-médio a inspectoria ce hygiene paraque desembarace a casa sita no Largodo Corpo Santo n. 19, 2.* andar, onde seacham 12 pessoas isoladas (entre ellascinco creanças) por não quererem seimmunisar com o soro de "Sersin

que é pro-prio para os bubônicos, visto acharem-setodos de perfeita saúde, e receiando re-ceber a peste com o tal soro, poisquanto a dizer-se que sahiu da dita ca-sa um cadáver de peste bubônica não óexacto a nem o cadáver foi vistoriado,pois qne o medico da hygiene que foivistoriar a casa e o que foi preparar ocadáver não fizeram vistoria alguma (*)Os parentes e amigos da doente exa-minaram-n'a toda para ver se tinha al-gum caroço ou cousa que esclarecesse oopinião do medico; porém nada encontraram, ficando admiradas porque eraque se failava em peste bubônica.

Nada mais, sou com toda consideraçãoetc*—Joaquim Gomes Jardim.

(*) Um não entrou no quarto e o outro nemdescobriu o cadáver.

AgradecimentoArthur Coutinho, sua mulher e fi-

lha, penhoradissimos, agradecem dointimo d'alma aquellas pessoas que sedignaram de acompanhar á sna derra-deira mirada, os restos mortaes doseu innocente e nunca esquecido fi-lhinho José Octacilio Barretto Coutinho ;tão prematuramente roubado de seus ca-rinhos.

Tornam extensivos seus agradecimen-tos ao illustre clinico dr. Octavio deFreitas, qne senuo chamado, quando jánão era mais possivel empregar os re-cursos da medicina, mostrou-se pelassuas maneiras delicadas e aífaveis, umverdadeiro apóstolo da sciencia.

A todos estes, pois, a sua eterna grati*dão.Recife, 16 de junho de 1902.

A' praçaAugusto Fernades & C. declaram quetendo se retirado o sócio João Capistra-

no de Oliveira, conforme distracto re-gistrado, continua a mesma firma seb aresponsabilidade dos sócios AugustoGonçalves Fernandes e Manoel Victoria-no de Lima.

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brancas de essas commercias, recebi-mentos de alugueis, assjm como para ser-viços de escriptorio de commissões deassucar com pratica tanto para carteiracomo para venda e pezo, encarregando-se também de venda mediante conta-gem, pôde dirigir-se á rua 24 de Maio n.20 que encontrará com quem tratar.

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¦narca P» nma caixa n. 2189, com fai-a '

Marca índio uma di;a n. 36, iaem.Marca C. M. orna dita n. 1289, idem.Marca E. F. C. uma dit?. n. 1077 * =t •

Primeira seuçao 16 ae jun»JO «lc 1905 .O cfcefe f**.e secção,L.ui"z F. Codeceita.

Edital n. 132Por esti inspectoria sef-*z publico cor,achando se as meredorias abaixo de-

çiaradas fora do tempo permitüdo nalei, e nao podendo por mais tempo de-morar-se nos armazéns desta repartição rconvida pelo presente edital aosseusdo^chal-as e retiral-as no prazo de 30 di3Sinprorogvveis contados d.\ presente d iti'D pena dc, se assim não «*>-—-¦¦¦¦ - -so

Clinica medica cirúrgicaDR. PEDRO CALIXTO

Consultório e residênciaá rua Duque de Caxias n.66, 1- andar.Consultas de 12 ás3ho-

ras da tarde.

DR. CARNEIRO LEÃOMEDICO E PARTEIRO

Especialidade*: Febres, moléstias desenhoras, de crianças e da pelle.

Residência—Rua Formosa n. 9 A.Consultório — Rua Larga do Rosário

n. 28, l> andar, por cima da Pharmaciados Pobres.

Consultas de 12 ás 2.Telephone n. 325.

CÀRYOAKIAlESPERAIVaa

Souza Filho participa ao publico e aosseus freguezes que, tendo vendido a car-voaria Sertaneja, da roa Estreita do Ro-sario, estabeleceu se agora com a Espe-rança, na travessa das Cruzes n. 14, ondeespera merecer os seus favores.

Tem sempre á venda completo sorti-mento de carvão da Russinha, que venjde a 1*5300 a sacca, contendo barrica emeia, posto em casa do freguez.

Pede a attenção dos consumidores.14--Travessa das *,ruzes—14

—xx-—J. Galhardo, com longa pratica de

clinica homceopathica, restabelecido doseu recente incommodo de saúde, con-tioúa a dar consultas no seu gabinete ho-rnceopathico, á rua Quinze de Novembron. 43 l.o andar.

Chamados por escripto a qualquerhora, na mesma rua n. 23, 2.o andar.

Dr. Oetavio de FreitasMEDICO

Mudou seu consultório e residênciapara a rna do Hospiceo n. 5,onde dá con-sultas de 1 ás 3 horas da tarde e recebechamados por escripto a qualquer hora.

especialidades : Moléstias do pulmãee do coração. Encarrega-se de analyse.-chimicas e microscópicas de urina e dtoutros líquidos orgânicos.

Não se illud.mü!O antigo Torr<idor nunca se mudoc,

nem tão pouco se mudará, como diz umindustrioso em seu annuncio, afim de•Iludir a bôa fé do publico O antigoTorrador continú.. na mesma casa á ruado Queimado n. 43 , e dispõe de grandecapital e acha se sob a gerencia do senverdadeiro dono Abílio de Sonza Lima,chegado recentemente da Europa, deonde trouxe nm esplendido sortimentode fazendas de alta novidade as quaesvende por preços a não admittir compe-tencia.

Outro sim, pede ás exmas. famílias eaos seus freguezes, que iêm suas conti-nhas, o especial obséquio de as mandarsaldar no antigo Torrador á rua do Quei-mado n. 43.

Souza Lima.Prevenção

Abílio de Sonza Lima, nnico proprie-tario a 10 annos do estabelecimento defazendas e modas, s to á rna do Dnquede Caxias n. 43, denominado «Ao Torra-dor», vem por este meio prevenir aosseus innnmeros freguezes em geral, quecontinua com o mesmo ramo de negocioc na mesma rua i cima dito, e bem assimsob aquella denominação «Ao Torrador*,faz isto para que nao se enganem comalgum outro torrador.

fizerem, seras mesmas annunciadas a leilão, e ve n-didas por conta e risco de qnera peru u-cer, sem que lhes fiqne direito alg-jmde reclamsçees ; a s^ber *** -*«•>

Armazém n 2Maie*» F. D. C. Uma c-«ixa n -65805-í in-da de Hamburgo no vapor allemão Tu-caman, entrado em junho de 1899 e «in-sigoada a Franciscu Dias da Costa.

xa n. 2844 vinda de Liverpool no v-n.rmg ez Inventor -ntrado em 4?stoP.ííMarca J. N. & C Uma cair -. n. 6 vir.-da de Liverpool n**. vapor ir f*iez Electri»

Armazém n. 4Amostras. - Marca LyleNelsen. Umacaixa n. /37 vinda de Hamburgo no v-,p«,rde 19J1°

Hlspanta' entraòo em novembroMarca D. A Fecoman. üm pacote *femnumerovindo de Hamburgo no vapor al.

de«£lTacr'man> entrado em novembro

Maica Francisco A. Tucuman. üm pj-cote seisi numero vindo de Liverpool novapor inglez Tucaman, entrado em nc-vembro de 1901.Marca Fenton. Umn caixa n. 5 vind*. deLiverp. oi no vapor ingle/*. Actor, er.tra-doem maio de 1901.

on^r3a~Marca L w- M* Dois fardes ns.3906 se.ie 1, 9096 série 4, vindos de Hjid-burgo no vapor allemã-.*. Hispania, entra-do em novembro de 1901 e consi-znadesa José "W. Medeiros & J..

Marc J. N. & C. Um fardo n. 44 e umacraxa n. 43 vindas de Hamburgo no va-P°r allemão Hispania. entrado em no-vembro de 1901 e consignados a Julio No-vaes & C

Marca H. F. J. G. P. Uma cüxa n. 6vinda de Hamburgo no vapor allemãoHispmia, entrado em novembro de 1901onsignada aos herdeiros de FranciscoJo**e dos Passos Guimarães.Marca O. G. ce ntra marca F. L. Du- scaixas ns. 678 e 679 vindas de Hamburgono vapov allemão Hispania, entrado emnovembro de 1901 e consignadas a Oswal-•io Gu*smao.

Armazém n. 6Marca A. B. cont a marca G. Duas cai--.as ns. 2767 e 2768 vindos de Southam-

ptou no vapor inglez Thatnes, entrado emMstembro de 1901 e consignadas a A.Berneet & C.Armazém ru 7

Marca triângulo D eua cima contra»-marca A C. 454 no centro. Oito caixas n*-t2403 a 2410 vindas de Santos no vap orna"onal Recife, entrado em novembro deiyui»

Marca L. A. & C. Dois barris ns 1/161 e1462 vindas de Hamburgo no vapor alie-mao Hispania, entrado em novembi o dt1901 e consignadas a Lopes Alheiro & C.1-5»? ga d* P***-™»1^---**-*, 16 de junho

O inspector,uorminio Rodrigues de Loureiro Fraga.

CHEGOU!Para a rua da Amisade n. 33 :Milho verde, cocos e ovos; estes arti-

gos são postos na residência do freguez."V"E*DT-D'*HH»-E* BARATO

Dr. Freitas GuimarãesMBDIOO

Participa a seus amigos e clien-tes que provisoriamente está resi-clmao no seu consultório á ruaLarga do Rosário n. 50 para ondedevem ser dirigidos os enamados.

Consultas—das 11 ás 2 horas datarde.

Especialidades—febres e moles-tias pulmonares.

Dr. Américo VespucioMEDICO E PARTEIRO

Dá consultas e attende a chamados aqualquer hera do dia ou da noute emsua residência em

JABOATAO

SOLLAa 4^000, 5^000, 65000 e 7,5000, sem

competência vende o DIAS aa rua daPALMA 97; e bem assim as mais supe-riores para—CALÇADOS e ARREIOS.

Tende-seA casa sita á rua Frei

Caneca n. 28 (antiga daPaz). A tratar com R. deOliveira, 44, rua do Com-mercio, 1.° andar, entra-d.a pela rua dos Torres.

Dr. fierardoOcculista do hospital Pedro H.—Mu-dou o seu consultório para o n. 23 damesma rna do Bom-Jesus. l.« andar.Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.Residência—rua Real da Torre—Mas-dalena.

Dr. Aseanio PeixotoMEDICO E CIRURGIÃO

Dedica-se particularmente a moléstiasde mulheres e pratica com perfeição asoperações sem dôr pelo methodo de Re-C1US.

Residência e consultório á rua do Li-vramento n. 31. Consultes das 12 ás 5horas da tarde.

Tachygraphiamodernissimo para

Edital n. "30

Por est» inspectoria Se faz publico queno dia 18 do corrente mez, pelas 10 lc-ras da manha serão v endidas em seaun-da praça á porte. M-este repartição, ssmercadorias segnint es **— • -

n . . , Armt tzem 3Primeiro lote-V íarca C. & C. 1 caixan. 5, contendo pap- 31 recortado para con-feiteiros com esbO.os, pesando nosenvol-tonos 3 kilos ; FjM) grammas nos envol-Í°s.*oC obre s E'ão classificadas de fer-ro batido e e-iUnhado (colheres); 15 ki

¦! n^s e**)vrJltorios de estampas nãoclES-sificados (fbromos) ; 3 kilos no envolto^nos de ca talogos de annunclos e 7 kilosde amosA-.-as de tecidos.> ^.S11**^-.© lote—Marca D. contra marc»uama» i canastra sem marca com alhossoltos^ pesando liquido 15 kilos.Terceiro lote—Marca A. D. C.V.—1 cai-xa n. 17, contendo factnras impressasoe pjaís de uma côr, pesando nos envol-tornos 28 kilos.

Armazém 5Quarto lote — Marca J. R C—1 caixan. 1132, contendo obras não classifica-das de borracha, pesando liquido 20

Qu-nto lote—Marca L. B. &C—1 caixa,n. 14148, contendo obras não classifica-das de folhas de Flandres pintados (car-tazes) pesando nos envoltórios 90 kilos.**»exto lote — Marca W. M.—1 caixa n.1, de pinho simplesmente aplainada, ar-mana, pesando 30 kilos.Armazém 7

Sétimo lote —Marca losango B ao cen-tro contra-marca F. S. & C— 1 caixan*. 3, contendo farinha composta, pesan-do bruto nas lates 25 kilos.Oitavo lote—Marca diamante 8013 aocentro— 13 rolos contendo cordoalha,de ns. 51 a 63, cordoalha de linho em

Çeça, pesando nas capas 600 kilos.tono lote—Marca B.— 30 barris, semnumero, contendo tomates em salmon-ra, pesando bruto 7109 kilos e liquidolegal 4621 kilos.

Alfândega de Pernambuco, 14 de junhode 1903.„ . „ ^ P inspector,aormmo Rodrigues de Loureiro Praga,.

Methodo ujuucnussimo para apren-der-se em poucas licções e sem mestrepor Amaro de Albuquerque.

A' venda rua 1. de Março, livrariasde Enedmo Sette n. 13 e Ramiro Costan. 2. •

Edital n. 31 lPor este inspectori», ¦ e faz publicoque, serão vendidas em 2. » praça, á portaüe*l--"reRa**^Çãp, pelas lfi noras dama-nha do dia 18 do corren\e, as mercado-nas abaixo declaradas, apprehendidas

por contrabando : a s-b er; «•*"*-*•¦-•>Armazém n i

Primeiro lüte-M»re . S. W.-Duas cai-xas, on malas, de ns. i 2 e I2r, de midtira

li-fc--

.-* -¦ -v ilegível

Page 3: PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 18 de Junho de 1902 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00136.pdf · A casa, construída ao gosto italiano, é de um só andar, sobre o qual

- • - - í * ¦«_— -

.a.r-.-:¦¦*

N 136 .& Pi-trvincla-Quarta-feira" 18 dé -JnnKdordinária, forradas delóna, medindo maisde 0.80 cent. de comprimento, e contendo112 kilos peso nos envoltórios de amostrás em retalhos, 9 kilos peso nos envoltorios de bonecas de louça e brinquedos,12 kilos de catálogos, livros impressos ebrochados, 6360 grammas de lenços deseda não especificados, 9C0 grammas pe-so liquido real de alpaca de lá com tramade algodão, 1540 grammas peso liquidoreal de media de seda, 360 grammas pesoliquido real de comprimidos medicinalítabloide). . -Jpr-

Alfândega de Pernambuco, em 14 dejunho 1902.

O inspector,Hormino Rndrigws de ' oareiro Fraga.

se o pagamento devem os srs. accionis-tas apresentar as suas cautelas afhn,Jdeser feita a nota de integralisação do «ca-pitai conforme a resolução da assembléageral de 12 de março do corrente anno.

Recife, 6 de junho de 1902.O director secretario,

José João de~Ámorim.

EditalFaculdade de Direito

De ordem do sr. dr direc-tor, faço publico que emvirtude de aútorisação doexmo. sr. -ministro de justiça e negócios interiores,reabrir-se-ão no dia 1 dejulho próximo futuro, asaulas dõ..«curso jurídico—so-ciai desta faculdade.

E para epie chegue ao co-nheciméhto de todos os in-teressados mandou-se pu^blicar ó presente edital.

Faculdade de direito doRecife, 10 de Junho de i 902.

0 secretario.Henriqur Martins

nS€SLA%Mã.CO&Subi/. Cap.*. Segado è Arn<.*r na

Ord.'.Sess.\ de posse dos gg. .*. diig.*. e

ooffic.-: quetê:n de. re«t»r dnr-uijsocor-rente anno maç.-. de 5902 a 5903. sabba-do, 21 do corrente, no logar e horas docostume. , - "

Recife, 14 de junho de 1902..,O gr..', secr.?.

Medeiros 33.-.

Devoção do Glorioso S. João Bap-tista da freguezia da Bôa-Vista.

MESA GERALSegunda convocação

De ordem do nosso irmão juiz convi-do a todos os irmãos a compareceremem nossa sede no pateo da Santa Crnzn. 24, no dia 18 do corrente, pelas 8 ho-ras da noite, afim de proceder se á elei-ção da nova mesa regedora que tem deservir no anno compromissal de 1902 a1903, e o irmão juiz solicita o compare-cimento de todos os irmãos.

Secretaria, 16 de junho de 1902.O secretario,

José da Veiga Pessoa.

Casino DramáticoASSEMBLÉA GERAL

De ordem do sr. presidente con-vido a todos ós sócios desta socie-dade a comparecerem áa sede so-ciai, á rua da Aurora n. 111, no dia18, afim de discutirem a reformados estatutos, exigida pela clefficien-cia dos mesmos, segundo~o parecerapresentado ptía commissão en-carregada de estudal-os, nomeadapelo sr. presidente etn a ultima ses-são de assembléa geral.

O secretario,/. A. Carneiro Pereira

S > ÍT'H I? ÍF Ê "àí F S St 3 S

Veneravel Irmandade do SenhorBom Jesus das Chagas, erectana igreja de Nossa Senhora doParaizo

Abdias BeUaxmíno dos Prazere»

t

Tendo a -mesa regedora deste ir-raandade de mandar celebrar umamissa em snfifragio á alma do sen

presado irmão ex^provedore pro-curador ge>al Abdias OBeltarml-

no dos Prazeres, convida os\seus pa-rentes e amigos e aos nossos caríssimosirmãos para assistirem-n'a, ás 7 e meiahoras da manhã da próxima qninta-ieira,na mesma igreja, agradecendo a toüosque comparecerem.

Consistorio, 17 de junho de 1902.*w. -..O secretaríOj:¦ -

--: Ánisio Antônio Pires.

LEILÃODe 1 importante e grande cofre de

Milners, com 2 portas, prova defogo.

Quinta-feira, 19 do correnteA'S 11 HORAS

Vo armazém d rua Marquez de Olin-dan. 14

Por occasião do leilão de ferragens.O f»gente Gusmão, autorisado, fará lei-

ISo do mencionado cofre.

Leilão

LEILÃODe prédios

Sendo: -O sobrado de 2 andares e sotão n. 21

da rna de.Agostinho Bezerra, fregueziade Santo Antônio.

Uma «casa térrea n. 14 á rna do dr. Fei-tosa, antiga Estreita do Rosário.

Uma dita, dita d. 16 na mesma rna ecom janella para a rna das Laranjeiras.

Uma casa meia água i raa das Laran-jeiras n. 31, com porta e janella, e compequeno sotão.

*sv xia-ieira, JO de juiilioAO MEIO DIA

iVo armazém h. 39, á rua Quinze deNovembro

O ?*g«-;Dte Martins venderá em leilãqju-<Hi*ii*i por aútorisação do illmo.sr.."dp.juiz parcir-1 da provedoria, a réqueri-mento do testamenteiro e inventariantedo referida espolio os prédios acima des-criptos.

Os pretendentes podem exsmihar osreferidos predtos os quaes se acham emboas condições.

LeilãoEm continuação

Sexta-feira, 20 do corrente, A'S 11 HORAS

Da armação, balcão, balança, pipas esens utenc'lio> e moveis existentes noestabelecimento sito á rna Larga do

Rosário n. 48, 2.» andar.O agente Silveira, por mandado do

exm. sr. dr juiz de direito de orphãos ea requerimento do curador do interdictoJosé Soares Neves, levará a leilão a ar-mação, balcão, balança, ntencilios, pip-s, 1 cofre prova de fogo do fabricanteMilners.

NO 3.» ANDARUma mobili? de junco, mesas, camas

de vento, marquezas, 1 mesa elástica de6 taboas, 1 machina dc costura. 1 guar-da-louças, quadros, cadeiras, 1 sofá emais moveis patentes no acto do leilão.

Garante-se a chave ao comprador daarmação.

brar na matriz desta cidade no dia 23 dejunho ás 8 a meia horas da maahã.

Escada. 17 de junho de 1902.

Man

t!

.jSsi ;g**m**£ W 2* &&&&¦*?¦?**SB» * V -••-•

Monte de SoceoxroSão chamados os srs. mutuários pos-

suidores das «cautelas abaixo mencionadas para resgatal-as o.u ,reformal-as, emvirtude5 de jà sè achar exgotado o prasode seus' empréstimos (seis mezes) e te-rem de' ser as mesmas vendidas em lei-lão segundo o di.sposto.no art. 30 § o.»do regulamento em vigor.

Números: , .418494185041851418524185541856418574185941-862418644186841869418704187141873418754187641878418804188141882418834188441887418904189441895418974189841903419074191241918419194192041928

419334193641937419394194041941419424194841950419514195341955419564196044963419654196841969419704197141972419754197641977419784197941980419814198241983419844198641987419884199041991

4199241995419984200442007420084200942«n24201342015420194202342028420294203142iJ33&034420394204042041420*24204542040420504205342054420554206142063420654206642067•4206942070«4207142072

4207342077420784207942080420824208442085420864208842090420924209442095420974210042101421024210342104421054210642108421114211342114421154212042121421224212342*2542127421284212942131

42132421344213542137421384213942140421424214542148421494215042155421584215942161

42192

AGENTE BRITTODo estabelecimento de miudezas á

rua do Cabugá n. 16, sob a de-nominação Águia d'Ouro.

O agente acima, a maudsdo do illm. sr.dr. juiz substituto parcial do commercio e a requerimento dos syndicos dami sa fallirta de Nogueira de Souzí &C,venderá ero leilão todas as mercadorias,armação e ntencilios pertencentes á.res-pectiva massa faílids, existentes na lojaacima.Ouarta-íeira, IS do corrente

A'S 10 E MEIA HORASPor- serem mn.itiis. jos. lotes.Garante se a chave^ da casa ^

AGENTE OLIVEIRALeilão

No-No armazém d rua Quinze devembro n. 39

A'S 11 HORAS EM PONTODe todos os moveis, como bem sejam:

de secretaria, commoda compedra, ms-sa elástica com 3 taboas, marquezoes pa-ra solteiro, csüià para c,»s»l, çanaieiros,

42193-relógios, bidet com pedra, berço deja-425 95421964219742199

,42202422034220442205422064220742208422094221242215

carandá para creança, espelno, copos,cálices, tilheVes de meUi íiuo, louça eoutros muitos objectos existentesNo armazém á rua Quinze de Ao-

vembro n. 39Tudo ào í.orrer áo martelio

Quarta-feira, 18 do correnteO agente Oliveira-, tendo de liquidar

os objectos acima drscriptos »o correrdo martelio levará mais a leilão diver-sosbahúltom roupa de pouco uso, porconta e rí^o de quem pertencer.

42164 42216 AGENTE BURLAM AQUI42166 42217 i"^" -42167 42218! ¦

4221942220422214222242223422244222542226

4216942172421734217442175421763217842180421814218242185421864218742188421894219042191 ...

Samuel Martins,Gerente.

eiião

BBppoúromo do Campo GrandeAssembléa geral extraordinária

Ultima convocaçãoDe conformidade com os nossos esta-

totós e do art. 15 § 5 da lei das soeieda-des anonymas, são convidados os srs.accionistas a compar.ecerem na reuniãode assembléa geral extraordinária emUltima convocação, a qnal terá logar no¦dia 20 do corrente, pelas 6 horas da tar-de, na rua Direita n. 32, andar térreo,para tratar-se da liquidação da mesma.

A assembléa fnnccionará com o nume-to que comparecer.

Secretaria do £?JPPodromo do CampoGrande, em 7 de ju^ho de 1902. %esJ

vO secretario,Affonso Leal.

Quinta-feira, 19 do correnteA'S 11 HORAS

No escriptorio do referido agenteA* rua do Imperador n. 41

Bom emprego de capital-m^x,, Por mandado do exm. sr. dr. juiz do42227 J ciarei e a requerimento do dr. José Igna-42228 cio Ávila, inventariante dos bens deixa-42229 dos por seu pai, venderá o agente acima42230: o palacete n. 63 á rua de S. João, com42231 jardim e sitio conl bastantes arvores de42234 fructos, como também as casas ns. 4B e42235 51, onde tem nma grande serrana á rua«42236! do Padre Muniz.para pagamento de uma

i hypotheca e conclusão do inventario.! Os srs. pretendentes podem examinarI ot referidos prédios e para informaçõesj no escriptorio do referido agente a rua

do Imperador n. 41.

*f

De importantes e ricos moveis de phan-tasia, bonito espelho oval, reposteirosde bambu, lindos quadros, colnmnascom jarros de bronze, ricos appare-

' lhos de porcelanas com frisos doura-dos, magníficos crystaes e ricas fruc-teiras de electro plate.Sala de visitasUm bonito espelho oval vid.rpbiseauté,rica .mobília de bambu com 6 peças

forradas, de veludo carmezim.e.borda-das a matiz, outra mobilia am-ericanacom 8 peças, 2 colnmnas com jarros debronze, 2 canhoneiras também com jar-ros, 4 reposteiros de bambu, 2 escarra-deiras altas de porcelana, 1 tapete fin-gindo urso, 1 dito felpudo, 1 grande ta-pete de centro de sala, 2 linoas almofa-das para sofá, 1 rico porta bibelot, di-versos bibelots, 1 importante caixa demusica com 4 cylindros,_l cavalete pa-ra retratos, 2 portas-cartões sendo 1 deelectro plate, 4 quadros a oleo, 4 tape-tes felpuíios para portas, diversos me-dalhões e enfeites de p-rede

PRIMEIRO QUARTOUm guarda-roupa com frente de espe-

lho vidro biseauté, 1 divan, 1 rico biom-bo, 1 grande càntoneira, 1 quadro e 1 ta-pete côr de grenat.

SEGUNDO QUARTOUm bom toilette americano, 1 rica se

cretaria, 1 escrivania de metal, 1 dita develudo carme7im, 1 papeleira, 2 meda-lhões fingindo bronze, 2 quadros, 2 ca-deiras espreguiçadeirss, 1 banquinha, 1excellente rabeca com caixa, 1 grandecàntoneira com .1 lindo grupo, 1 grandej trro chiofz «* 1 nrrta chapéos.

TERCEIRO QUARTOUma grande cama de ferro com lastro

de arame paira casal, 1 importante lavatorio com seus pertences. 1 meia commoda com enfeites de erable, 1 banca,

lanternas,'1 cabide de parede, 1 lavatorio de ferro com tampo de pedra ediversos enfeites.

QUARTO N. 4Uma. meia. commoila de amarello obra

muito bêm.feitaí l roarqaezão de ama-rello para casal, 1 grande cs bidê de parede. 1 dito^de columna e 1 lavatorio dcjunco com vaso.

SALA DE JANTARUma importante mesa elástica com 4

taboas e esbeceiras ovaes, 2excellentesaparadpres entalhados com tampo e pratileira de mármore, 2 ditos de columnacom tampo de pedra, 2 ditos de junco,ll cideiras de junco, 2 ditas de balan-ço, Ir elogio de parede com pêndula, 3quadros dourados, 2 pratos de fí-iancerepresentando f.netas, 2 quadros compássaros (natureza morta), 2 ditos compeixes, 2 quartinhas hamburguezas..

Umo mobilia de bambu com 1 sofá e6 cadeiras de guarnição, 1 rico appare-lho de porcelana com frisos douradospara jantar, 1 dito de dito para> almoço,1 bonito centro de mesa, 2 fruetéiras deelectro plate,, 4 garrafas de bacaral, 2compoteiras/1 porta-quéijos, 3 garrafaspara esfriar vinho.l frasqufira de metalcom 3 frascos, 1 porta-conservas, 2 gela-deiras, 3 portas bollas de metal, 2* co-pos de crystal para água, 24 taças parachampagne, 17 cálices para vinho doPorto, 16 ditos maiores,-24 ditos de côres, 10 ditos com *?zas, 18 canecas dou-radas para c:;fé, 2 spladeiras com seuspertences e diversas peças de faiance, 1gaarda-comidas de arame, 1 quartinhei-ra de columna, 2 ditas de parede, 1 por-ta-roupa suja,5 globos fuscos e 1 mesa decosinha.

Quinta-feira, 19 de junhoA'S 11 HORAS

No 1.' andar do sobrado n. 50 darua das Trincheiras

O agente Martins, competentementeantorisado por um illustre cavalheiro,qne se retirou desta cidade, fará leilãodos importantes e ricos moveis de phan-tasia, os quaes foram transportados pa-ra o referido sobrado, onde serão ven-didos

Áo correr do martelio

448003A0002400015400tJ200

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Í000 a,900 a

4A.XX»2^2001$50015300151-00-15000

* S ta ? » íEs

D!Tl7KEBCADO PS CAMBIO

© mercado abrio a 1113/1$ baixaado para..11 3lt e fechando a 11 13/lt.

Lettras foram vendidas a 11 *"/» e 11 **/,.

mergadu~dí"gkm bkoskstsvscxf. --Para o agricuHor por 15 iciioorjatn* «800 a 5«400Brancoc.............Somanos........... •-HascAt-ados .,Srulos scccocBruto* roalado.x......Retames.............

Aloodão—Foi rendido a 1O0«5OO sertão.ÀLCOOt.—De 5fâ «èrana a S-MK' e da &¦ .• r&u.uítSO. . Ai«uardente—Coia-sa para a agrictalor ae5ÜÍ0 a 5260 a canada conforma o grau.

Borracha—De mancabeira 1.J500 a 2^000. ckilo.

Baoas oe mamona— 23'dOO porlõkiios.CA3R0C.03 DE ACGOPAO -A 5850,COUROS ESPICHADOS—5970 VI £980.Couros ««algados-5970 a£980.Couros verdes—Cota-se i> i«570 o frilo.Feijão mulatinho—Cot.«.-b(i!\ !6^, Tendido.Fardíma dk mandioca —Cota-se a 3J.Í00 con-

forme a qualidade .e prostídencia.Milho—Perfeito 155 réis «j kilo.Mel—A 20J000 a pips."rüiaLES DK Ci*iRA- ?iÚ&\.\+J 0 Ceil.O.SOL4- 8í=.«JC*0 p 9--a0«'*»"* cnn-or-»* j «u*4'«',< '¦•*.

MERCADO DE S. JOSBPREÇOS DO DIA

Carne Tarde d-s 1|0Ü0 a 41jü róis.Suínos da 15200 a 15000.Carneiros de 1^600 a 1J200.Farinba de mandioca de 6-JO a «400 róis.Milho .de 900 a 700 róie.Feijão da 15000 a 31200.

el Joaó de Lemos BarrosSÉTIMO OIA

Vlctorina Maria da Conceição Le-mos Barros, Porfirio de Lemos Bar-ros, sen filho e neto, Gabriel de Le-mos Barros, sna senhora e filhos,João Reis de Lemos Barros, Maria

da Conceição do Rego Barros, sen esposoJoaquim Theodoro do Rego Barros e filhos e Joanna Evangelista do Rego Bar-ros e filhos, ainda conpnnfidos pelo do-loroso golpe que acabaram de soffrer pe-lo fallecimento de seu caro esposo, pae,avô, bisavô e sogro Manoel José de Le-mos Barros, agradecem a todos aquel-les que se dignaram de acompanhal-o ásna nltima morada e convidam novamen-te aos sens parentes e amigos para as-sistirem ás missas qne por alma do ex-tineto insndam celebrar sext? feira. 20do corrente, ási.8 horas da münhã na Or-dem Terceira do Carmo, antecipandodesde já sua eterna gratidão ao compare-cimento deste acto de religião e amor.

José Dantas ItapiouruSÉTIMO DIA

+

Dr. Praxedes Gomes de SonzaPitanga, suas filhas, genros e netosconvidam os sens parentes e ami-gos para assistirem á missa, que

f por alma do seu estremecido genro,cnnhado e tio, mandam celebrar na ca-pella do Collegio Salesiano, no dia 19 docorrente, ás 7 e meia horas da mr.nhã, edes<le já agradecem a todos que compa-recprem-

Ignacio Cavalcanti G. CampelloAntônio Xavier Carneiro Campei-

,1o, sna mulher e sens irmãos con-vidam aos sens parentes e amigos ebem assim aos collegas de sen in-ditoso filho, enteado e sobrinho

Ignacio Cavaloanti G. Campello, paraassistirem á missa que.por sn'alma seráresada na matriz de Nazareth, ás 8 emeia horas da manhã do dia 20 do cor-rente. A todos qne comparecerem agra-decem do iatim" d'almi*.

tiRaynmnda dos Santos Pi

nheiroTERCEIRO ANNIVERSARIO

Abdisio de Castro convida a to-,todos seus amigos para assistiremá missa, que manda celebrar ás 8horas da m.**nhã do dia 19 do corrente, p.or alma de sua idolatrada e

nun a esquecida madrinha Isabel Ray-manda dos Santos Pinheiro, na OrdemTerceira do Carmo, antecipando seuagradecimento aquelles que assistirem aesse acto de religião.

Isabel

•i i

S2CJ.DAÇ0SS«XaVANDKSA

DUS a 16 KJ8.390,582Dia 17 17^1865660

Tou* "565.5775242 t«J

-MOYAS MARIXIjúASVAPORES ESPERADOS

Meu d* JunhgFoHáleca, do sul, a 18.Belém, do norte, a 18.Easter Prince. de Naw-Tork, a 18.Tennyson, de New-York, a 18.Manaus, do norte, a 19.Danu.be, da Europa, a 19.Oravia, do sul. a 21.líiro. «ie Liverpool, a 22.Matapan, de sul, a 34.Cordillère, da Europa, a 26.S. Nicola» da Europa a '23

TAPORES A 8AHLKMez tie Junho

Rio de Janeiro, Tennyson. a 18. ás l*2horas.Rio de Janeiro e eac, Manáos, a 19, ás 4 horas-.Buenos-Ayres e esc, Danube, a 19. á- 12 horas.Fernando e Roca, Jaboatão a 50, ás 4 horas.Manáos e esc, Fortaleza, a 20, ás 4 horas.Santo» a ase, Belém, a *2ü, ás 4 horas.Livarpool e esc. Oravia, a 21. ás 12 horas.Santos a esc, San Nicolas, a 24, ás 4 horas.Lirerpoel • esc. Mira, a 24, ás 4 horas.Aracaju e esc, Béteribe, a 24, ás 12 horasBordeaux e esc, Matapan, a 25, ás 4 horas.La Plata e osc, Cerdiüéte, a 26, is 12 horas.

PORTO DO RBCIF1*MOVIMBNTO DO DIA 16 DK JWNHO

EntradaLa Plata «escala—10 dias, rapor inglez Ma-

ndalena, de 306» toneladas, commandante J.Pape, equipagem 149, carga vários gêneros;a Amorim Irmãos Jfc G.

SahidaSouthampton e escala—Vapor inglez Magda

lenm, commandanta J. Pope. cai ga vários ge-neras. /

DIA 17Entrada

Rio da Janeiro esc «las—4 »/4, vapor nacionalBrazil, de 1999 toneladas, commandante An-tanio Silva, equipagem 69, carga vários ge-neros; a Pereira Carneiro & C.

SahidasManaus • escala—Vapor nacional Brazil, com-

mandante Antônio Silva, carga vários gene-l*OS

Aracaju e escala—Vapor nacional Beberibe,commandante M. Andrade, carga vários ge-neros.

BANCO POPULARCAPITAL 1

» REALISADO....500:000 £000885:9743000

Arthur Martins de BarrosPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Corina Guimarães Barros e seusBlhos, Alfredo Martins de Barros,sna mulher e filhos, Francisco Joséda Silva Guimarães, sua mulher efilhos convidam a todos os seus pa-

rentes e amigos para assistirem ás missas, que mandam celebrar por almade seu oresado marido, pae, filhos e gen-ro, na Ordem Terceira dè S. Francisco eS. Pedro de Olinda, ás 8 horas da iranhã do dia 18 do corrente, primeiro anniversario de sen fallecimento, anteci-pando seus*>gradscimentos a todos quecomparecerem.

-hI eI t

Jbuiza áoares Alves da SilvaTRIGESIMO DIA

João Antunes Alves.da Silva, suamelhor e filhos, consternados coma dolorosa noticia do fallecimentoem Portugal, no dia 19 de maio i-ltimo, de sua nunca esquecida mãe,

sogra e avó d. Luiza Soares Alves daSilva, convidam todos os seus parentese amigos par-» assistirem ás missas, quepor alma da finada, mandam celebr-r naurdem Terceira do Carmo, ás 8 horas dam-.;nhã do dia 18 do corrente, trigesimodia de seu passamento, confasstndçi-seprofundamente agradecidos a todos osque comparecerem a estes actos de cari-uiíd© e religião..

ti

Antônio Moreira de SouzaTRIGESIMO DIA

Manoel Moreira de Sonza, José.Moreira de Souza (ausente). JoséMoreira do Sonza Primo e José Moreira de Souza Sobrinho, tendo re-

„ cebido do reino de Portugal a in-fausta noticia do fallecimento de sen pre-sado irmão e primo Antônio Moreirade Souza, convidam a seus carentes eamigos p^ra assistirem ás missas, quepelo seu etei no repouso mandam ressrna matriz do c(«rpo Santo, no dia 18 docorrente, pelas 8 horas da manhã, trige-simo dia de seu passamento. Desde jáconfess»m-se snmmamente agradecidos.

X&AMTIMO:fxOtPArSifU PERNAMBUCANA

DF.NAVKGAÇaO

FERNANDO DE NORONHA E ROCCASO VAPOR

m.r,„ Banco PopularPor especial deliberação 4a directoria

foi concedida aos srs. Ucc.^mst&s qneaté a presente data ainda não . Teaiisarama entrada de 10 •/, sobre o valo. r«Jij^na*»acções, a extensão de praso ate J*>

aP«corrente mez, cahindo as acções, «nepo*»d'essa data, em commisso, de ac ^r^0com o qne preceitúa o § 1.» do ai"*-- y*°dos estatutos em vigor.

Recife, 11 de junho de 1902.José Joaquim Dias Fernandes,

Director-secretario.

Delegacia FiscalSUBSTITUIÇÃO DE NOTAS

Se ordem do sr. major delegado fLscalfaz se publico que a junta administi ati-va da caixa de amortisação prorogou até31 de dezembro do corrente anno o pra-so para recolhimento sem desconto, dasnotas do governo e dos bancos en ns-

Delegacia fiscal de Pernambuco, 9 dejunho de 1902.

O 2.° escnptnrario,José Monteiro Pessoa.

Companhia Nacional de Camisase Roupas Brancas

ASSEMBLÉA GERAI.São convidados os srs. accionistas a

comparecerem no dia 19 do corrente, aomeio dia, na sede social, á rua da Deten-ção, para resolverem sobre a liquidaçãodefinitiva desta companhia.

Recife, 3 de junho de 1902.A directoria.

Companhia de Fiação e Tecidos dePernambuco

DIVIDENDO 35."São convidados os srs. accionistas a

virem receber de meio dia ás 2 horas datarde do dia 16 do corrente em diante,na rna Marquez de Olinda n. 6, o divi-dendo relativo ao l.«* .semestre d'este inno, * «8^000 por acção; para effectaar-jJito».nma

Ultimo leilão definitivoDe armações inglezas, divisões para

escriptorio e mercadorias, exis-tentes no armazém de ferragens,á rua Marquez de Olinda n. 14.

A. Scifacr sDous carrinhos para volumes, 11 rolos

com 330 kilos de canos de chumbo, 7 sa-fras para ferreiros de vários tamanhos,4 tornos de vários tamanhos para ferrei-ros, 1 caixa com 200 milheiros de pregosripar, 7 barricas com pregos ripar doReino, 1 lata com pregos ripar da terra,1 barrica com ditos da terra, 4 barricascom pregos de construcção de 8 polega-das, 3 barricas com pregos de construoção de 7 polegadas, 2 barricas com pre-gos de construcção galvanisados de 4polegadas, 1 lata ditos idem 4 polegadas,6 trilhos grandes, 2 canos de ferro galvanisados de 4 polegadas com28 pés, 1cano de ferro idem tres quartos com 3pés, 32 trilhos pequenos, 26 chapas m-idezas para fogões com 5 boceas, 13 di-tas idem com 2 boceas, 1 armário, 2 car-«teiras, diversos lances de armação ln-•^eaa *\

cofre de ferro, 1 filtro, 1 mesa de°in ho riga com gavetas, 2 armários comSo^ tas, 1 divisão para escriptorio, 1 im-£oiWte estaleiro de ferro próprio paraSeposW àe ferro em barra e diversos

'f*!^» &. martelio«"QÍlSSÍêí^^dejuBlio

yU A'S 11 HORASNo armazém d rua do Marquez dt

Olinda n, UO aiíente Gusmão, autorisado pelos

srs cSlolTHalliday A C., qne resolve-ram liqnidar o seu estabelecimento deterraaens fará leilão das mercadoriasBC^fdescriptas á vontado «os compra-dor™?, qualquer qne seja a quantidade.

Ao correr do martelio

AGENTE OLIVEIRA

Leilão

O^^eSl^l^correnteNa rua de S. Jorge n. 131

n «tente Oliveira, autorisado pelo «sr.

José Gonçalves Beltrão, venderá em lei-

íso em\™ on mai.s lotes para pagamen-í« hI^pii s credores a armação, generesíutancUio. «istente. no eatabelecimen.

JABOATÃOdeposito em conta corrente de Commandante GuennesWanderleyo, abonando juros de 1 •/<> ao Segue no dia 20 do corrente ás 4 horas

AGENTE PINTOGrande e variado

TmDe uma ri«ca guarnição de sala de

visitas completa, estufada e dou-rada,

Constando :Denm lindo espelho dourado, grande,

5 ditos grandes e dourados, para conso-ios, 5 consolos com pedra, 1 jardineira,5 sanefas on lanças de phantasia paracortinados, 5 pares de cortinados, 10 cas-tiçaes de metal fino com mangas de crys-tal e 10 escarradeiras donradas.

üma mobida estofada com molas, for-rada de leda com 1 divan, 2 poltronas e12 cadeiras de guarnição ignaes, 1 mesade centro com pedra mármore, 6 cadeiras douradas e i pelle de onça.

Um rico tapete aveludado grande e lin-do padrão. ,

Tres jarros grandes de mármore e ala-bastro, objectos de christofle.

üma mobilia de junco com palhinhano encosto. .

Moveis e mais objectos de sala dejan-tar e quartos qne estarão patentes aoexame dos concurrentes.

Sexta-íeira, 20 do correnteA'S 11 HORAS

Na casa da rua Visconde de Goy-anna n. 58, com 5 janellas de

/'rente e 2 portões ao Iaao.

luga-se a referida casa com encana-mento d'agua e gaz, appárelho draynagesitio com arvoredos, 2 cacimbas e outrascommodidades.

Acceitamovimentoanno. ,.

Recebe dinheiro em conta de pecúlio ajuros de 4 % «*> anno.

Compra saques sobre quaesquer pra-ças da Republica, encarregando-se dacobrança de saques por conta de tercei-ros, tudo mediante commissão estipu-leda. í _

O banco funeciona á rua do Commer-cio n. 7—Recife.

Directores :Clementino de Faria Gonçalves, director-

presidente. t,José Joaquim Dias Fernandes, director-

e a/» rct fl noManoel C. Leal, director gerente.

SEGURANÇACompanhia de Seguros Marítimos •

TerrestresFUNDADA EM 21 DB JANEIRO DE 1893

GOH SEDE EI BELÉM (PARA')Travetsa S, Matheus n. 24

Capital realisado 2-JSSJ?:2°°^Fundo de reserva. ^ WQc"n

Dividendos pegos até 31de dezembro de 1901...

Receita geral até 31 de de-zembro da 1901

Sinistros pagos até 31 dedezembro de 1901 •

Os directores,José Augusto CorreiaDr. Liberato de Castro.José Maria Borges Lima.

O agente,Manoel de Moura Rolim.

Largo do Corpo Santo n. 2

da tarde.Recebe carga eneommendas, passagens

e dinheiro á frete, até is 12 horas da ma-nhã do dia da partida.

«Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.* dos conheci-mentos qne é a seguinte :

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou per-da, deve ser feita por er«. pto ao agenterespectivo do porto da ..scarga, dentrode tres dias depois i e Analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio--Oáes da Companhia

Pernambucana n. íi

237.729ô«0

801:948^000

3.905:150^698

1.659:644^*4

BRASILEIRO

í

L.EILAODe vários moveis e mercadorias.

Constando:De 51 dúzias e 4 chalés de chita pre-

tos, 3 décimos de vinho, camisas e ce-roulas de meia, lápis, punhos, caixascom papel e enveloppes, resmas de pa-pel, cortes de casemira para costume,toalhas, peças de elástico para botinas,lenços, leques, 1 excellente mobilia demogno com palha no encosto, com 1 sofá,12 cadeiras áe guarn ção, 4 de braço e 2dunkerques com pedra e espelho, 1 «pa-rador com pedra, 1 guarda-vestido, 1commoda, 2 aparadores torneados, 1mesa elástica com 6 taboas, 1 esptlhooval, 1 cama para casal, 6 cadeiras dejnnco, mesinhas de phantasia, appare-lhos para almoço e jantar, copos, cali-ces, colheres, talheres, louças avulsas,jarros, candieiros, tapetes, guarniçõespara lnvatorio e outros muitr-s moveise mercadorias.Qu«arta-feira, 18 do correnteA'S 11 HORASNa rua Marquez de Olinda n. 33

Por intervenção do agente Gusmão.

COMPANHIA ALLIANÇADA

DR. JOAO BANGELMEDICO DENTISTA

Rua Barão da Victoria n. 25—l: andarChama a attenção de todos aquelles qne qnizerem se ulilisEr de seus serviço*

para o seguinte: J iSó dará consultas e fsrá exames de serviços a exeentar das il horas do dia

até 1 da tarde. Antes e depois d'essas horas só attenderá aqnelles qce previamen-te houverem tomado hora para serem tratados.

Todos os serviços a excepção dos de prothese serão «cobrados pp rt.po qnofor gasto em execntal os, a razão de 20,5000 a hora, pagos na oce:- er mar-cada a hora para a execução do tratamento.

Os serviços de prothese s-rão pagos no acto da eccommenda c ser"dos de accòrdo com a tabeliã seguinte :Um dente em chapa de vulcanite

» » f > » ouro» pivot

Uma coroa de ouro para pequeno molar-»»-»->» grosso

Dentes em Bridge-"Work, cada um

ra-

2<Jí00O.5 .yXJO5O--G00

?00a» --.• *«JvC

6f «OCO

Das 4 ás 5 horas da tarde dará consultas e fará tratamento grátis aos p.-l íes.

E' esperado do sul até o dia 24 do cor-rente o vapor francoz

MATAPANCapitão Magnouac

o qual seguirá após pequena demorapara Bcrdeaux com escr.ias por Lisboae Vigo.

N. 3.—Não serão atiendidas as recla-mamões de faltas qce não forem commu-aicaaas por escripto a esta agencia até6(seis) dias depois das descargas das al-varengasparaa alfândega ou outros pon-tos per cila designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necess • -ria para a verificação de íaltas, si as hon-v«ar. s

Para carga, passagens, eneommendas evalores trata-se com o agenteDom. de Sampaio Ferraz

K. ÜC—Lin-gueta—N. 16primeiro andar (frente)

e seguirá com peqnena demora para San-tos e Rio de Janeiro.

Para carga, eneommendas, valorei epassagens, a tratar com os agentes

José Baltar & G.9—Rua do Commercio—3

PRIMEIRO ANDAR

íiprszâ ie ffa?8poae Sns-ParáSKDS

«-Oo VAPOR

ALLIANÇAm

Commandante Carlos DuartePresentemente neste porto voltará sem

demora para Pará e Manáos.Para carga e eneommendas trai--se

;om os agentesAmorim Fera-áaí.les £ C

JÜJSJ.«rrs s ctvt : UEÊM ül Mfc

m asmaO VAPOR

ITâMBTE* esperado do snl até o dia 17 do cor

rente e segnirá depois de peqnena de-mora para Mossorô.

O VAPOR

ITAPOANPresentemente neste porto seguirá

depois de peqnena demora para Porto-Alegre e escalas.

.;oc.-a ciei dias d«

lailsv3--

e ençooiCitiis.n.s-

X. B.-—Aõ recla:serÇõ áttèhdidai aíídescargas dos Vüpores

Para carga. y&Ioícsirata-se coes.' o agente

Josr Ignacio Guedes Pón-?*"*N*. io--Ru2 dc Coaci

UNHA UMP0KT *r H0LTVAPOR INGLEZ

TENNYSONF.' espernd» de New-York t o dia 18 do

corrente seguindo depois da demora ne-cessaria para Bahia e Rio de Janeiro.Santos.

VAPOR BELGA

WORDSWORTHE' esperado d sul até o dia 22 do «cor-

rente, seguirá depois de pequena demo-ra para Barbados e New-York.

Fará passagens, carges, encornmcna.-..,trata-se con* os agentes

Julius von Sòhstenü. i3—Rus «io Ccuuaarci*—K. 13

¦"•r-iaEIRO AKDAP

.tó^S

THOS á J.4S HARRISONVAPOR INGLEZ

MIRAE' esperado de Liverpool no dia 22 de

Jnnho seguindo depois da demora neces-saria para o mesmo porto.

Para «carga, eneommendas, valores apassagens, trata-se com os agentes

Julius von Sõhsten* 13-Rua do Commercio-13

PRIMEIRO ANDAR

aOYAL MAILSteam Paeket Compain

PAQUETEO

DAN«¦<.. BE

Fundo ds «serra. 750:000*000

Acceita seguros marítimos sobre valo-res e mercadorias a prêmios rasoaveis,embarcados em portos nacionaes e ex-traugeiros : e terrestres sobre prédios,estabelecimentos commerciaes, fabricase mercadorias na alfândega e nos trapi-ches.

OS AGENTES

AMÉRICO MENEZES & C.RUA BOM JESUS N. 60

CMPlHHu LLOYDO VAPOR

MANÁOSCommandante 1.» tenente Paula

BarrosE" esperado dos portos do norte no dia

19 do corrente.Seguirá para os portos do sul no mes-

mo dia.

As passagens pagas a bordo custamtoais 15 «/o. _

As eneommendas serão recebi«aas ate1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-

piche Barbosa, no Cáes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para a cláusula 1* dos conheci-mentos qne é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarga, dentrode 3 dias depois de realisaaa. Não pre-cedendo esta formalidade a Companhiaflea isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.S—Rua do Commercio—6

dRIMEIRO WDiR

Commandante L. R. DickinsonEspera-se da Europa até 10 do corrente

e seguirá após a demora indispensável

Sara Buenos-Aires com escala por Bahia,

lo de Janeiro e Montevidéo.

Passagens para Eambnrgo, Bremen,Antuérpia, Rotherdam e outras cidade*,continentaes, são emittidas nos mesmostermos que as de Southampton.

Preço das passagens psra o Rir* dt .<«;•neiro por todos os vapores d/, comp*-nhia: _Ioa »0í«»Ida x volta. í*üuci.«.*i

Para fretes, passagens, valore*- e ca-commendas, trata-se com oa agente-;

Amorim Irmãos & í .H. -3—Rua do Bom Josué—R.

ATTENÇÃOM. DE SOUZA LIMA,

proprietário do titulo T0RRAD0R,avisa ás exmas. famílias e aos seusfreguezes, que mudoú-se da rua Du-

ãue de Caxias, para a rua do Barão

a Victoria n. 33, epara não se en-ganar com o EX-TORRADOR darua Duque de Caxias, chama, pois aattenção de que o verdadeiro TOR-RADOR é á rua Barão da Victorian. 33, onde está fazendo grande li-quidação de saldo de fazendas.

loja do Torrador(MARCA REGISTRADA)

33 -Rna Barão da Victoria-- 33

AOS ALFAIATESA Floresta recebeu gran ;e quan-

tidade detorçaes pretos e de cores,próprios para oasear, assim comouma enorme quantidade «ie botõese outros artigos que é i>r:poítsivelmeucionar.

RUA NOVA N-23Esquina da Cr.mbca do Carmo

Mpoel Gomes da Silva

PÀKA S. JÕÃlFFogos de bengala, cara-dura,

phosphoros de estrellas e traque»novos para as noutes deSanto Antônio

São JoãoSão Pedro

a preços sem competência vendem-se em grosso no armazém de pa-peis e estiva de

ALVES LIMA & C.9—Rna do Bispo Sardinha—11

ANTIGA ENCANTAMENTO

-Et-EOI-F-E

AVISOA Tahacaria Lnzitana, á rua Marquez

de Olinda n. 1, tendo que liquidar ati ofim do «corrente anno, resolveu venderpor menos qne o seu valor, os seguintesobjectos: ponteiras de âmbar de diver-sos tamanhos para charutos e cigarros,ponteiras de espumer com âmbar egrande sortimento de cachimbos pro-prios para revender e mais artigos «con-sementes a este ramo de negocio, á di-nheiro á vista.

M. À. RAMOS ft C.RUA MARQUEZ DE OLINDA N. 1

BEOZPBm^m^m^^^mm^^^^^^m*^i^^*^^^—^^mm*t^^^m^^^^^^^^^^

J\

ANNUNCIOS

Haiinru sueuaieriMsc)iepíscIiiMm-gesellscMt

O VAPOR

SAN NICOLASE' esperado da Europa até o dia 23 do

corrente e seguirá depois da demora necessaria para Rio de Janeiro e Santos.

Entrara no porto.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação por faltas que nãoforem commnnicadas por escripto áagen-cia até 3 dias, depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam nes-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc. trata-se com os consignatarios

BORSTELMANN St C-H. .5--Rua do Bom Jesui—N. 5

PRIMEIRO AIÍDAR

Entulsão¦HepkfMAXUJLDK FABULJCA

FÚNEBRESPolyOoro Baotista da Costa, seus

irmãos e cunnado Agradecem áspessoas que acompanharam os restos mortaes de sna sempre lembrada mãe e sogra Alexandrina Cor-

deiro Coata, á sua ultima morada, denovo conviuam teus parêntese «migos ps-ra assistirem á missa que mandam ceie-

t!

COMPANHIA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO A VAPOR

O VAPOR

FORTALEZACommandante J. R. Esteves

E' esperado do sul até o dia 18 docorrín-te e seguirá com pequena demora paraCeará, Maranhão, Pará, Itacoatia-

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Page 4: PERNAMBUCO Recife—Quarta-feira, 18 de Junho de 1902 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00136.pdf · A casa, construída ao gosto italiano, é de um só andar, sobre o qual

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imperador) n. 26—alfaia.tarn.

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cosinhar ; a tratar á rua do Livra-mento n. 6. -^y]

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qualquer suspeita confirmara o alto valor deste preparado, tão conliecido eacreditado e que devido ao grande couceito de que goza, tem provocado a ganancia dos especuladores que desejandoexplorar o credito de tão precioso preparado, tem lançado no mercado preparações grosseiras com o mesmo nQuie

porém que estão longe de ter a meinuvirtude

E' pois para tão_valioso attestado <\ííte chama a attenção do publico que doverá se prevenir contra as falsificaçõessendo em vista que a verdadeira salsaCAHOBA E CABACINHO é a da PiiARMACIA DOS POBRES. .

Attesto que sofirendo. a mais de á annos.de constantes accessos de erysipela,depois de ler usado de quasi todos p_«medicamentos aconselhados pela sciencia e pelos curandeiros, fai afinal aconselhado por um amigo a experimentar s

salsa caroba E cabacinho do pharmaceuticoJ. Arthur de Carvalho, succèssor de J. Maia e Silva, e em tão boa hqrao fiz que não mais soffri de tão tr_n va

mal e me julgo mesmo radicalmeete curado, por já haver desapparecido oedema do órgão aflectado.

Recife, em 28 de maio de 1901:Antonio de Olihdfi A. Cavalcanti^

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Aviso urgenteOs proprietari s do co-

lossal estabelecimentoLOJA DA NOIVA resolve-ram de hoje em dianteexpor todos os tecidos deseda e seda e linho emfrancaLIQUIDAÇAO peloque terão de ser vendi-dos com enorme abati-mento nos preços. Em-quanto a todos os outrostecidos nada mais temosa dizer, porquanto a li-quidação d'elles já íoi emtempo annunciada e con-tinuará até acabar o gran-de stock que temos paraentão transformarmos oestabelecimento, de ven-das a retalho para ven-das em grosso.

LOJA DO POVOGrandes saldos de fantasias o b\

para liquidar 11!Grandes saldes de bnns, lustoes, iu*

jat.olões e algodões, preços sem ct,mpStenCíà; e mailos outros artigos ,,\±e- stíiquidam com 3u t 50 por cento de an-..mento

Aproveitem, está se acnüando.

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tiüíMi WmMANUEL & C. encarregam se de fazer

installações a luz. acetyit-ne tendo umvariado sortimento Üè apparelhos paratodos os preços. -i^fc

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ao commercio em geral desta praça e 'de

outros es-lados que, j:endo. acerescido os inachinismos de sua.abrica, acham-se habilitados a satisfazer com pres^leza os produetos de sua industria, constantes demeias e cãmiz-is de meia pr^r* homens, senhoras,meninos e sneninas.

Chamam « atlençào dos «ucrcadores e consunai-iores parn onret' renci?-

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VIV.i A PÂNDEGA E A FOLIAAbrio se uma nova casa de fogos no

pateo do. í araiso n. 23, defronte da se-crelana da industria, que assemelha-seu um gr. n :í pina, tudo é bom, baratoe até mesmo g=.r?ntido.

Quem q.ii_t<r esquecer os desgostos quelhe têm causado a bubônica, pode com-rir. i para soltar nas tradicionses noitesde Santo Antônio, S.João e S. Pedro, as• odinhas, os quebra-canellas.os bons tra-qnes, balões a Santos Dumont, limalhas,busi-a-pét desinfectados, estrellinhas,tr..ques novos do ultimo vapor, fogos,aos coíoa sem sorte, rodinhas, craveirospara noivas e emfim até fogo de vistapara queiu se ciiapuzer a abrilhantar afcsla do gran.ie S. João Baptista.

0 ERNESTO NA PONTA23 — Kaieo do Poraizo — 23

BANDEIRA E.oCARXADA COU O DÍSTICO

F0G(h DA FABRIQA EBfiESTO

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ILEGÍVEL