peça tributário

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    Aluno: Masso Alexandre Matayoshi AG: 7671 Direito 10 Noturno

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA__VARA DAFAZENDA PBLICA DA COMARCA DE SO JOS DOS PINHAIS DOESTADO DO PARAN

    Empresa Ltda, Pessoa jurdica de direito privado, inscrito no CNPJ n..., comsede na Rua..., n..., Bairro..., Cidade de So Jos dos Pinhais, Estado do

    Paran, representado por seu scio administrador e gerente Sr Fulano de Tal,

    brasileiro, Casado, profissional na rea de Construo Civil, RG..., CPF...,

    Residncia..., por seu Advogado formalmente constitudo (procurao em

    anexo), com escritrio profissional situado na Rua..., N..., Bairro...,

    Cidade/Estado..., onde recebe notificaes e intimaes, vem mui

    respeitosamente a Vossa Excelncia propor.

    AO ORDINRIA DE RESTITUIO DO INDBITO

    em face da Prefeitura Municipal de So Jos dos Pinhais do Estado do Paran,

    pessoa jurdica de direito pblico, com domiclio de conhecimento deste juzo,

    com fundamento no art.165,I do CTN e art. 282 do CPC pelos motivos de fato e

    direito a seguir aduzidos.

    I. DOS FATOS

    A Autora empresa que atua na rea de construo civil residencial e

    comerciais com sede na Cidade de So Jos dos Pinhais, Municpio de

    Curitiba do Estado do Paran.

    Ocorre que, a empresa em questo, executa seus servios na Cidade de

    Curitiba, local do fato gerador do imposto indireto de ISS como se pode extrair

    na verificao das Notas Fiscais do perodo, exigidos pelo Municpio, (doc.1,doc.2, doc.3) bem como cpia dos contratos firmados com as construtoras

    Empresa X, contratantes de seus servios na modalidade de subempreitada

    (doc.4)..

    Entretanto, reiteradamente por desconhecido da legitimidade ativa em

    cobrar o tal tributo, o autor efetuou o pagamento do ISS na cidade de So Jos

    dos Pinhais, local da sede empresria.

    Posteriormente aos impostos adimplidos na cidade de So Jos dosPinhais correspondente ao ISS, foi requerido a empresa efetuar novamente o

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    imposto indireto ISS na cidade de Curitiba Paran, gerando assim um bis in

    idem tributrio pelo mesmo servio prestado ao qual ainda no o efetuou.

    Desta forma, a receita municipal age de modo ilegal e abusivo ao exigir

    o ISS sobre os servios prestados em outros Municpios, conforme planilha

    emitida pelo Departamento de Rendas Mobilirias (doc.5 e doc.6) j

    efetivamente pagos.

    Vale salientar que a empresa autora, j tentou por inmeras vezes de

    forma administrativa requerer a restituio do imposto pago indevidamente ao

    Municpio de So Jos dos Pinhais onde no obteve xito.

    Assim, no restou alternativa requerente seno socorrer ao Poder

    Judicirio para o pedido da restituio do ISS pago e anular tais lanamentos

    futuros, uma vez que os mesmos no correspondem realidade e esto

    eivados de ilegalidades na medida em que incluem na receita tributvel

    parcelas de valores de servios prestados em outros Municpios que no os

    prestados no municpio da mesma.

    Vem, ento, o autor demonstrar, atravs de seus documentos contbeis,

    que tais servios de obras de construo civil foram prestados em outros

    Municpios, no tendo o Municpio de So Jos dos Pinhais qualquer

    legitimidade em exigi-los.

    a) Documentos Contbeis

    Atravs da verificao das Notas Fiscais (doc.7 e doc.8), pode-se

    apontar em quais municpios foram prestados os servios.

    Assim, para melhor elucidao da presente questo, apresentamosplanilha demonstrativa (doc.9) detalhando e discriminando:

    1) data da emisso das Notas Fiscais;

    2) nmero das Notas Fiscais;

    3) valor total dos servios;

    4) valor do imposto devido;

    5) valor do imposto pago;

    6) local onde foi prestado o servio.

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    Podendo-se claramente verificar em quais Municpios foram prestados

    os servios complementares de construo civil e quais servios foram

    prestados em Curitiba.

    Demonstra, ainda, a requerente, atravs de cpia, os recolhimentos do

    ISS referente ao ano de 2014 e 2015 (doc.10), bem como planilha do

    Departamento de Rendas, os valores pagos referentes ao ISS.

    II. DO DIREITO

    a) Fato Gerador

    A Constituio Federal atribui aos Municpios a competncia tributriapara instituir o imposto sobre:

    "servios de qualquer natureza, no compreendidos no art.155, I "b", definidos em Lei Complementar" (artigo 156, IV, daCF).

    Desta forma, o ISS, de competncia dos Municpios, tem como fato

    gerador a prestao, por empresa ou profissional autnomo, com ou sem

    estabelecimento fixo, de servio elencado na lista de servios, que parte

    integrante do Decreto-lei 406, de 31.12.68, com redao determinada pela Lei

    Complementar 56, de 15.12.87.

    A referida Lista, em seu item 32, elenca como fato gerador do ISS o

    seguinte servio:

    "32 - Execuo, por administrao, empreitada ou

    subempreitada, de construo civil, obras hidrulicas e outrasobras semelhantes e respectiva engenharia consultiva,inclusive servios auxiliares ou complementares (exceto ofornecimento de mercadoria produzida pelo prestador deservios, fora do local da prestao dos servios, que ficasujeito ao ICM)."

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    Tambm nos ensina o professor Bernado Ribeiro de Moraes, em seu

    livro "Doutrina e Prtica do Imposto Sobre Servios", pgina 231 e seguintes:

    "Construir significa ao de "dar estrutura", "edificar", de formaruma obra material. Construo o efeito de construir, verboque tem o significado de acumular, amontoar, dar estrutura, darforma, erigir ou edificar. Construo vem a ser, pois, o conjuntode operaes empregadas na execuo de um projeto ourealizao material de uma obra. Construo tambm significaessa obra material..

    A construo pode se apresentar nas diversas manifestaes

    conhecidas, tanto nas habitaes como no aproveitamento dos recursos

    naturais e nos transbordamentos artsticos e religiosos, atravs de obras e

    monumentos.

    A execuo da obra prevista neste item pode ser concretizada atravs

    do regime de empreitada, subempreitada ou administrao.

    Desta forma, a construo de residncias ou empresas se enquadrada

    no item 32 da lista de servios, anexa ao Decreto-lei 406/68, alterada pela Lei

    Complementar n 56/87.

    b) Local da Prestao do Servio

    Em especfico, quanto ao local da prestao do Servio, diz a Lei

    Complementar (Dec-lei 406/68):

    "Art. 12 - considera-se local da prestao de servios:

    a) o do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do

    domiclio do prestador;

    b) no caso de construo civil, o local onde se efetuar a prestao.

    Portanto, a construo civil uma exceo regra geral. O local da

    prestao fundamental para determinarmos o sujeito ativo da obrigao

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    tributria, ou seja, para sabermos qual o municpio competente para receber o

    tributo.

    No caso ora em tela, temos que a prestao de servios de construo

    civil foi efetuada em Curitiba (conforme podemos denotar das Notas Fiscais

    documentos anexos), no tendo o municpio de So Jos dos Pinhais

    competncia nem legitimidade para exigir o ISS incidente nestas operaes,

    uma vez que os referidos impostos incidentes so devidos aos Municpios onde

    ocorreram as efetivas prestaes de servios de construo civil.

    Outra no a lio do professor Srgio Pinto Martins, em seu Livro

    "Manual do ISS", Editora Malheiros, 1995, pgina 202:

    "O Decreto-lei n 406, de 31.12.68, mudou a orientaoanteriormente mencionada, tratando tanto dos serviosprestados num nico Municpio como em vrios. O art. 12 doDecreto-lei 406 considera local da prestao de servio, emrelao construo civil, aquele onde se efetuar a obra(alnea "b"). Considera-se tambm local da prestao deservio o do estabelecimento prestador, ou, na falta do

    estabelecimento, o do domiclio do prestador (alnea "a"). ODecreto-lei 406 no prestigiou integralmente a orientao deque o ISS devido no local da prestao dos servios, ou seja,o princpio da lex locai actus, apenas tratando-se de obras deconstruo civil, isto , onde se efetua a prestao de servios.No mais, prevalece o princpio da lex domicilii, do domiclio doprestador, onde este se estabelece com nimo definitivo, ouonde se situa o estabelecimento prestador. As regras quedeterminam o local de prestao de servios so, porm,fices legais, que no correspondem realidade, mas quedevem ser observadas. A lei municipal no poder mudar regrado local da incidncia do ISS, que perfeitamente delimitadapelo Decreto-lei 406/68, que tem natureza de lei complementar.

    O ilustre professor Bernardo Ribeiro de Moraes nos ensina, em seu livro

    Doutrina e Prtica do Imposto Sobre Servios, EditorRevista dos Tribunais,

    pgina 492 e seguintes:

    "Na hiptese de execuo de obras de construo civil, a

    incidncia do ISS no ser determinada nem pelo local doestabelecimento prestador e nem pelo domiclio do prestador,

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    mas sim pelo local onde o servio for prestado. Se ocontribuinte tem seu estabelecimento em So Paulo e executaobras de construo civil em Santos, o ISS ser devido nestaltima cidade (local da efetiva prestao do servio)." No dizerde Sylvio Santos Faria, "no caso de execuo de obras deconstruo civil, o critrio definidor de competncia ser o dolocal onde essas obras foram executadas, independentementede se averiguar onde est sediada a empresa prestadora doservio".

    Podemos concluir, ento, que a lei definiu a regra geral e uma exceo,

    no caso do item 32, ou seja, as prestaes de servio de construo civil, onde

    o fato gerador ocorre nos locais das obras, e no na sede da construtora.

    c) Dos Servios Prestados em Outros Municpios

    Diversos autores, entre eles o professor Geraldo Augusto Hauer,

    endentem ser injurdica a cobrana do ISS em um municpio onde o prestador

    tem seu domiclio e venha a prestar o seu servio em outro que no aquele.

    Imagina-se, por exemplo, uma empresa com sede em Curitiba,

    prestando servio em uma cidade do interior do Estado do Amazonas, seja

    tributada por Curitiba sobre o que auferiu naquele outro Municpio.Com este entendimento, decidiu o Superior Tribunal de Justia, por

    unanimidade, Recurso Especial em que era relator o Ministro Demcrito

    Reinaldo:

    "Tributrio, ISS, Sua exigncia pelo municpio em cujo territriose verificou o fato gerador. Interpretao do art. 12 do Decreto-Lei n 406/68. Embora a lei considere local da prestao deservio o do estabelecimento prestador (art. 12 do Decreto-Lei

    n 406/68), ela pretende que o ISS pertena ao municpio emcujo territrio se realizou o fato gerador. o local da prestaodo servio que indica o municpio competente para a imposiodo tributo (ISS) para que se no vulnere o princpioconstitucional implcito que atribui quele (municpio) o poderde tributar as prestaes ocorridas em seu territrio. A leimunicipal no pode ser dotada de extraterritorialidade, demodo a irradiar efeitos sobre um fato ocorrido no territrio demunicpio onde no pode ter voga. Recurso providoindiscrepantemente."

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    Assim, o presente acrdo definiu com propriedade quando diz que a

    competncia impositiva do ISS do municpio onde se realiza o servio e no o

    da localizao do seu estabelecimento.

    O prprio Conselho Municipal de Contribuintes de Curitiba tem entendido

    neste sentido, seno vejamos o seguinte acrdo:

    "No caso da letra "a" do artigo 12, do Decreto Lei n 406/68, devido o ISS no local do estabelecimento prestador do servio.Incorreta a exigncia do tributo pela prefeitura Municipal deCuritiba. Recurso conhecido e provido parcialmente por maioriade votos"... "requer o cancelamento dos autos de infrao, poissegundo alega referem-se em parte, a servios prestados nomunicpio de So Pedro do Iva. fato que, no h no

    processo qualquer prova de que a Recorrente mantinhaestabelecimento no versado municpio. Assim, inexistemelementos que demonstrem sociedade a existncia fsica daRecorrente em So Pedro do Iva. O que h nos autos soalvars e o contrato social da Recorrente, que consigna aexistncia de filial naquele municpio. nosso entendimentoque o art. 12 do Decreto-lei n 406/68 no foi recebido pelaMagna Carta de 1988, posto que inadmissvel considerar-secomo aspecto espacial da hiptese de incidncia o domiclio docontribuinte. Temos que o aspecto espacial do ISS o localonde se d efetivamente a prestao de servio. Assim, noobstante a falta de prova da existncia fsica da Recorrente no

    municpio de So Pedro do Iva, o imposto devido apenassobre os servios prestados no municpio de Curitiba. Ante oexposto, conheo do recurso, para dar-lhe provimento a fim deque sejam tributados apenas os servios quecomprovadamente foram prestados em Curitiba." .

    A Jurisprudncia nos ensina que:

    "TRIBUTRIO. ISS. Local do recolhimento. Servios depaisagismo. Obra j concluda. A regra geral sobre acompetncia para instituir o Tributo (ISS) a do local

    onde se situa o estabelecimento prestador,excepcionando-se os casos de construo civil, em que acompetncia tributria se desloca para o local daprestao." (STJ - Rec. Especial n 16.033-0 - So Paulo- Ac. 2 T. unn. - Rel. Min. Hlio Mosimann - j. em14.12.94 - fonte DJU I, 13.02.95, pg. 2225).

    "DIREITO FISCAL - ISS APELAO CVEL 47654 - Reg.1. Julg. 10.12.86CONSTRUO CIVIL - LUGAR DE PAGAMENTO.

    Cobrana do Imposto Sobre Servios pelo Municpio doRio de Janeiro, onde tem sede a empreiteira, por obras

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    realizadas em outros Municpios. Ao definir o local deoperao, o art. 12 do Decreto-Lei 406/68 usou aexpresso genrica construo civil para abranger todassuas espcies, inclusive obras hidrulicas. Os trabalhoscomplementares de revestimentos de oleodutos

    constituem obras de construo civil, estando aempreiteira executante sujeita ao pagamento do ISS nosMunicpios onde os servios forma prestados". Ementa n27638 - TJ - RJ.

    d) Concluso

    Conforme o amplamente demonstrado, doutrinria e

    jurisprudencialmente no poder prosperar os autos de infrao do Municpio

    de So Jos dos Pinhais em exigir o pagamento de um imposto (ISS) que nolhe devido, inclusive a restituio dos impostos pagos.

    Desta forma e pelos fatos declinados, no logrou o fisco demonstrar o

    enquadramento nos dispositivos legais infringidos, concomitantemente deixou

    de ser observado, pelo Poder Tributante, o disposto nos arts. 112 e 142 do

    CTN, isso porque a pseuda ilicitude no est tipificada em relao situao

    ftica descrita no auto de infrao, como quer a Autoridade Administrativa.

    Devendo, por derradeiro, serem anulados os futuros lanamentos fiscaispor falta de fundamento legal para a cobrana do imposto e a restituio dos j

    pagos.

    Pode-se, ento, concluir:

    1) Os servios prestados pela requente so de obras de construo

    civil, enquadrando-se na capitulao do item 32 da Listas deServio, alterada pela Lei Complementar 56/87;

    2) O ISS nestes casos (obras de construo civil e outras obras

    semelhantes) devido no local da obra e no no domiclio do

    prestador, conforme disposio expressa do artigo 12, alnea "b" do

    Decreto-lei n 406/68;

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    3) Mesmo que no se tratasse de servio de construo civil, o

    Municpio de So Jos dos Pinhais no poderia cobrar o ISS sobre

    servio prestado em outro Municpio, uma vez que a lei municipal

    no pode ser dotada de extraterritorialidade, de modo a irradiar

    efeitos sobre um fato gerador ocorrido no territrio de outro

    municpio, como entendeu o egrgio Superior Tribunal de Justia;

    4) Os valores exigidos pelo Municpio de So Jos dos Pinhais

    referentes s prestaes realizadas fora deste so indevidos, sendo

    ilegais e abusivas tais cobranas, afrontando os princpios da

    legalidade e do no confisco, devendo os mesmos serem restitudos

    e excludos para fins de futuras tributaes sobre o mesmo assunto;

    5) Para se assegurar de uma possvel execuo para lanamentos

    presentes e futuros, tem o Autor o direito de efetuar, na prpria ao

    anulatria, o depsito do montante integral, exigido pela Fazenda

    Pblica, para se suspender a exigibilidade do crdito fiscal

    independente de ao cautelar.

    III. DO PEDIDO

    Pelos fatos assim expostos, requer o autor:

    a) o deferimento do pedido de restituio dos impostos de ISS j

    adimplidos e a extino de dbitos presentes e futuros, conforme

    previso do artigo 151, II do CTN, para suspender a exigibilidade docrdito tributrio;

    b) a citao da r para contestar a presente ao, sob pena de

    revelia, acompanhando, a seguir, todos os termos processuais at

    final julgamento;

    c) Vistas ao ilustre representante do Ministrio Pblico;

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    d) seja julgada procedente a presente ao, restituindos os valores

    pagos com juros e mora e anulando-se os lanamentos fiscais

    contidos nos autos de infrao presente e os futuros de servios j

    efetuados por inexistir fundamento legal para a cobrana do ISS

    incidente na prestao de servio de Construo Civil no domiclio

    do prestador, sendo o imposto devido to somente no local da obra,

    conforme previso do artigo 12, aliena "b" do Decreto 406/68;

    e) a condenao da r no pagamento das custas processuais,

    honorrios advocatcios e demais cominaes legais cabveis;

    f) a produo de todas as provas em Direito admitidas, sem

    exceo;

    g) o levantamento, ao final, dos valores pagos e os depositados a

    ttulo de suspenso da exigibilidade do crdito tributrio atual.

    D-se causa o valor de R$ .... (....).

    Nestes Termos,

    Pede deferimento

    So Jos dos Pinhais, Data.Advogado/OAB