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PARADIGMAS DE ALFABETIZAÇÃO: CONCEPÇÕES, FAZERES E PRÁTICAS Por: Edeil Reis do Espírito Santo & Vandeci Costa de Carvalho E-mail: [email protected]

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Page 1: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

PARADIGMAS DE ALFABETIZAÇÃO:

CONCEPÇÕES, FAZERES E PRÁTICAS

Por: Edeil Reis do Espírito Santo &

Vandeci Costa de Carvalho

E-mail: [email protected]

Page 2: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

Conceituando PARADIGMA

• Podemos dizer que um paradigma é a

percepção geral e comum - não

necessariamente a melhor - de se ver

determinada coisa, seja um objeto, seja um

fenômeno, seja um conjunto de ideias.

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Exemplos de PARADIGMAS

• Família = união entre homem, mulher e filhos;

• Família = qualquer modelo de união: mãe e filho; pai e filho;

homem e homem, mulher e mulher;

• Preparo para o mundo do trabalho = ter diploma e habilidades

bem específicas;

• Preparo para o mundo do trabalho = possuir formação,

aperfeiçoar-se constantemente e possuir habilidades bastante

diversificadas.

Page 4: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

O que é um PARADIGMA?

* Referência; * Diretriz;

* Parâmetro; * Rumo;

* Estrutura; * Ideal;

* Crença; * Concepção.

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CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DOS

PARADIGMAS DE ALFABETIZAÇÃO

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PARADIGMA DO COMO SE ENSINA

PARADIGMA DO COMO SE APRENDE

Primeira metade do Século XX ( Décadas de 50 e 60)

A Busca incessante por um método que desse conta da complexidade do ensinar

(Fim da década de 70 e início da década de 80)

A partir dos estudos de Ferreiro e Teberosky,A preocupação se desloca dos métodos de ensino

para a compreensão do processo de como as crianças aprendem a leitura e a escrita enquanto

processos conceituais.

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A QUERELA DOS MÉTODOS NA HISTÓRIA BRASILEIRA

• 1º Momento (1876 a 1890)

Disputa entre defensores do então “novo” Método

da Palavração e os dos “antigos” Métodos

Sintéticos (Alfabético, Fônico, Silábico).

(MORTATTI, 2008, p. 95)

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A QUERELA DOS MÉTODOS NA HISTÓRIA BRASILEIRA

• 2º Momento (1890 a meados da década de1920)

Disputa entre os defensores do então “novo”

Método Analítico e os dos “antigos” Métodos

Sintéticos.

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A QUERELA DOS MÉTODOS NA HISTÓRIA BRASILEIRA

• 3º Momento (meados dos anos de 1920 a final dadécada de 1970).

Disputa entre os defensores dos “antigos” Métodos de

Alfabetização (Sintéticos e Analíticos) e dos então “novos”

Testes ABC para a verificação da maturidade necessária ao

aprendizado da leitura e da escrita de que decorre a

introdução dos “novos” Métodos Mistos.

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APÓS A BRIGA ENTRE OS MÉTODOS... NOVOS PARADIGMAS

• 4º Momento (meados da década de 1980 a 1994)

Disputas entre os defensores da então “nova”

Perspectiva Construtivista e os dos “antigos” Testes

de Maturidade e dos “antigos” Métodos de

Alfabetização.

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APÓS A BRIGA ENTRE OS MÉTODOS... NOVOS PARADIGMAS

• 5º Momento (final da década de 80 e início da década de 90)

As ideias do Letramento começam a influenciar as práticas dos

professores, evidenciando os usos sociais da leitura e da escrita,

propondo que essa seja trabalhada a partir de textos reais e de

uma linguagem mais dinâmica e menos formal e escolarizada,

não basta trabalhar a escrita alfabética e ortográfica, é preciso

garantir aos alunos os usos e funções da língua escrita.

Page 12: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

APÓS A BRIGA ENTRE OS MÉTODOS... NOVOS PARADIGMAS

• 5º Momento (A partir dos anos 2000)

A Proposta que visa Alfabetizar Letrando toma para si

princípios do Construtivismo e do Letramento entendendo a

necessidade de se trabalhar a leitura e a escrita em contextos

reais, primando por suas funções socioculturais, porém sem

negar a necessidade de se ensinar sistematicamente o

Sistema de Escrita Alfabética (SEA).

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CONHECENDO OS MÉTODOS E DEMAIS PARADIGMAS DE

ALFABETIZAÇÃO

Page 14: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

Afinal, o que é MÉTODO?

[...] uma sequência de passos planejados

e organizados para o professor ensinar e

as crianças conseguirem aprender a ler e

escrever (MORTATTI, 2008, p. 111).

Page 15: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

O que são MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO?

Um conjunto de princípios teórico-procedimentais

que organizam o trabalho pedagógico em torno da

alfabetização;

Um conjunto de saberes práticos ou de princípios

organizadores do processo de alfabetização.

Page 16: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

Métodos Mistos ou Ecléticos

(das partes para o todo e do todo para as partes ao mesmo tempo)

Métodos Sintéticos Métodos Analíticos

(das partes para o todo) (do todo para as partes)

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MÉTODOS SINTÉTICOS(Alfabético, Silábico, Fônico)

Proposta: progressão de unidades menores (letra,

fonema, sílaba) a unidades mais complexas (palavra,

frase, texto);

Enfoque: processos de decodificação. Insistem na

correspondência entre o oral e o escrito. Entre o som e a

grafia;

Estratégia perceptiva utilizada: audição.

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MÉTODOS SINTÉTICOSMÉTODO ALFABÉTICO OU MÉTODO DE SOLETRAÇÃO

Considerado o método mais antigo, empregado desde a

Grécia continuou a ser utilizado até o século XIX, período em

que a escolarização passou a ser desenvolvida no Brasil;

Tem como unidade principal a letra, sua sequência partia de

uma ordem crescente de dificuldade, iniciando pela decoração

oral das letras do alfabeto, seu reconhecimento posterior em

pequenas sequências.

Page 19: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

MÉTODOS SINTÉTICOSMÉTODO FÔNICO

1º passo: vogais - nome e som das letras são iguais;

2º passo: palavras formadas apenas por vogais;

3º passo: apresentação dos fonemas regulares (d, b, f, j, m,

n...) de forma isolada e processualmente os irregulares;

4º passo: junção dos fonemas regulares e, processualmente

os irregulares, com as vogais, formando sílabas;

5º passo: formação de palavras;

6º passo: formação de frases;

7º passo: formação de textos.

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MÉTODOS SINTÉTICOSMÉTODO SILÁBICO

• 1º passo: Apresentam-se as vogais, com ajuda deilustrações e palavras como “o” de OVO; “e” de ELEFANTE.

• 2º passo: Apresentam-se as sílabas canônicas, utilizandopalavras e ilustrações e destacando a sílaba na palavra:MA de macaco, na de navio, PA de panela, e as nãocanônicas, de forma processual;

• 3º passo: Famílias silábicas da sílaba em destaque napalavra;

• 4º passo: Formação de palavras.

• 5º passo: Formação de frases.

• 6º passo: Formação de pequenos textos.

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MÉTODOS ANALÍTICOS(PALAVRAÇÃO, SENTENCIAÇÃO, GLOBAL [contos/textos])

Proposta: progressão de unidades de sentido mais

amplas (palavra, frase, texto) a unidades menores (sílabas

e sua decomposição em grafemas e fonemas);

Reconhecimento global: pela silhueta da palavra, frase

ou texto;

Estratégia perceptiva utilizada: visão.

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MÉTODOS ANALÍTICOSMÉTODO DA PALAVRAÇÃO

• 1º passo: Apresentação de palavras ilustradas que fazemparte do universo infantil;

• 2º passo: Memorização (leitura e escrita da palavra) ;

• 3º passo: Divisão silábica das palavras;

• 4º passo: Formação de novas palavras com as sílabasestudadas ;

• 5º passo: Estudo e análise de grafemas/fonemas;

• 6º passo: Formação de frases;

• 7º passo: Formação de textos.

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MÉTODOS ANALÍTICOSMÉTODO DA SENTENCIAÇÃO

• 1º passo: Apresentação de frases que fazem parte do

universo infantil;

• 2º passo: Memorização (leitura e escrita da frase);

• 3º passo: Observação de palavras semelhantes dentro dasentença;

• 4º passo: Formação de grupo de palavras;

• 5º passo: Isolamento de elementos conhecidos dentro da

palavra (sílaba);

• 6º passo: Estudo e análise de grafemas/fonemas.

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MÉTODOS ANALÍTICOSMÉTODO GLOBAL DE TEXTOS E CONTOS

• 1º passo: apresentação de partes do texto com sentido• completo, em cartazes;

• 2º passo: Memorização - leitura e escrita do texto;

• 3º passo: Decomposição do texto estudado em frases;

• 4º passo: Decomposição das frases em palavras;

• 5º passo: Decomposição das palavras em sílabas;

• 6º passo: Formação de novas palavras com as sílabas Estudadas;

• 7º passo: Estudo e análise de grafemas/fonemas.

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MÉTODO MISTO OU ECLÉTICOMÉTODO ANALÍTICO-SINTÉTICO

• Esse método caracteriza-se por explorar o todo significativo e

as partes, simultaneamente. Dentro desse método, o

professor poderá partir:

a) Da palavra, passando para a frase, formando um texto,

retirando novamente a palavra para decompô-la em sílabas;

• b) Da frase, retirando a palavra para chegar à sílaba;

• c) Da história, retirando a palavra-chave para depois destacar a

sílaba.

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A CRISE DO COMO SE ENSINA...

UM PERÍODO DE GRANDE DESCRENÇA NOS MÉTODOS!

A DESINVENÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO!

TEMPOS DE CONSTRUTIVISMO

A pergunta agora é: Como se aprende?

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CONSTRUTIVISMO E “DESMETODIZAÇÃO” DA ALFABETIZAÇÃO

• Início da década de 80:

Ganha força no Brasil pensamento

construtivista sobre alfabetização, resultante

das pesquisas sobre a Psicogênese da Língua

Escrita desenvolvidas pela pesquisadora

argentina Emília Ferreiro e colaboradores

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CONSTRUTIVISMO E “DESMETODIZAÇÃO” DA ALFABETIZAÇÃO

• Principal mudança:

Desloca-se o eixo das discussões dos métodos de ensino

para o processo de aprendizagem da criança, o

construtivismo se apresenta, não como um método novo,

mas como uma “revolução conceitual”, demandando,

dentre outros aspectos, abandonarem-se as teorias e

práticas tradicionais, desmetodizar-se o processo de

alfabetização e se questionar a necessidade das cartilhas.

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CONSTRUTIVISMO E “DESMETODIZAÇÃO” DA ALFABETIZAÇÃO

• Nesse momento, inicia-se, uma disputa entre os partidários do

construtivismo e os defensores dos tradicionais métodos e

cartilhas;

• Hoje, temos a institucionalização, em nível nacional, do

construtivismo em alfabetização, verificável, nos Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN);

• Enfrentamos, as dificuldades decorrentes, em especial, da

ausência de uma “didática Construtivista”.

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CONSTRUTIVISMO E DESMETODIZAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO

• Principal descoberta das pesquisas de Ferreiro e seus colaboradores:

• A Psicogênese da Língua Escrita – as crianças são

seres ativos no processo de aquisição da lectoescrita,

elas pensam sobre o que é a escrita e, por isso,

elaboram hipóteses sobre o que é a escrita como

objeto conceitual.

Page 31: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

O LETRAMENTO: USO SOCIAL DA ESCRITA E DA LEITURA

• LETRAMENTO

[...] condição de quem não apenas sabe ler e

escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais

que usam a escrita (SOARES, 1998, p.47).

Page 32: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

O LETRAMENTO E A ESCOLA

• No final da década de oitenta e início dos anos 90, as ideias do

LETRAMENTO surgem com força na escola questionando a

aprendizagem centrada apenas no ensino da ESCRITA

ALFABÉTICA;

• Para os adeptos do LETRAMENTO é preciso ensinar os

indivíduos a fazerem uso de textos escritos, sendo portanto

necessário ensinar a ler e a escrever utilizando textos reais.

Surge, então a febre do “ensino” das tipologias e dos gêneros

textuais.

Page 33: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

O LETRAMENTO E A ESCOLA

• É preciso LETRAR, mas sem esquecer de, ao mesmo tempo,

ALFABETIZAR.

• Como uma criança que não lê nem escreve vai fazer uso

produtivo de textos e produzi-los com autonomia?

• Encher a parede de textos e expor às crianças aos variados

gêneros sem orientações didáticas específicas de nada

adianta e não produz leitores nem escritores de texto.

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DIFICULDADES PARA UMA PRÁTICA DE LETRAMENTO NA ESCOLA

• Embora no LETRAMENTO a ênfase do processo de

formação e de ensino esteja na leitura e na produção de

textos, é preciso que se planeje ações didático-

pedagógicas, que se tenha estratégias para ensinar a ler e a

escrever cada gênero textual existente.

• Dificuldade para a ação docente:

Falta uma didática para o LETRAR, a alfabetização precisa

caminhar junto.

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ALFABETIZAR LETRANDO: ESSA É A NOVA TENDÊNCIA

• Alfabetizar Letrando é instrumentalizar os sujeitos aprendizes por

meio de atividades específicas que os tornem aptos a usarem com

competência o Sistema de Escrita Alfabética (SEA), utilizando-se

para tal aprendizagem de textos reais que façam parte das

vivências desses sujeitos.

• Compreender ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO como processos

distintos, mas indissociáveis significa alfabetizar no “lugar certo”,

ou seja, através das práticas sociais, culturais, de leitura, oralidade

e escrita.

Page 36: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: TEMAS COMPLEMENTARES, MAS DISTINTOS

• [...] o que mais propriamente se denomina

letramento é a imersão do indivíduo na cultura

escrita, participação em experiências variadas

com a leitura e a escrita, conhecimento e

interação com diferentes tipos de gêneros de

material escrito (SOARES, 2003, p.l3).

Page 37: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: TEMAS COMPLEMENTARES, MAS DISTINTOS

• Alfabetização é a apropriação do sistema de escrita, pois

para aprender a ler e escrever o aluno precisa

relacionar sons com letras e vice-versa, para

compreender como a escrita se processa, essa é a

especificidade da alfabetização.

Page 38: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: TEMAS COMPLEMENTARES, MAS DISTINTOS

• O LETRAMENTO ocorre quando as práticas e os

fazeres escolares auxiliam os sujeitos a saber ler

e escrever, mas levando-os, sobretudo a usarem,

praticarem e a responderem adequadamente às

necessidades e demandas de leitura do contexto

social ao qual pertencem.

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LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: TEMAS COMPLEMENTARES, MAS DISTINTOS

• Ninguém aprende a ler e escrever sem aprender relações entre

fonemas e grafemas, para codificar e decodificar. Envolve,

também, aprender a segurar num lápis, aprender que se escreve

de cima para baixo e da esquerda para direita; enfim envolve

uma série de aspectos técnicos […] Isso é a parte específica do

processo de aprender a ler e a escrever (S0ARES, 2003, p.15 e

17).

APRENDIZADO DA TECNOLOGIA DA ESCRITA

Page 40: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: TEMAS COMPLEMENTARES, MAS DISTINTOS

• De nada adianta saber LER e ESCREVER, entretanto não ser

capaz de usar a leitura para seguir instruções (receitas, bulas

de remédio, manuais de jogos, apoiar a memória (listas e

scripts), comunicar-se (bilhetes, recados, telegramas, e-mails)

divertir-se e emocionar-se (conto, fábula, lenda, romance),

informar-se, (notícias), orientar-se no mundo (atlas, mapa,

calendário, relógio) e nas ruas (sinais de trânsito).

DESENVOLVIMENTO E USO DA TECNOLOGIA DA ESCRITA

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PARA ALFABETZAR LETRANDO É PRECISO

Aprender aTecnologia da Escrita(ASPECTOS TÉCNICOS)

Saber usar a Tecnologia da Escrita

(ASPECTOS SOCIOCULTURAIS)

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CONCLUSÕES

• Não há método perfeito ou ideal. O estudo das

propostas de ensino da leitura e da escrita no contexto

brasileiro nos ajuda a pensar sobre os equívocos

cometidos por cada prática desenvolvida por este ou

aquele método, mas, ao mesmo tempo, sobre a

utilidade desses métodos para a construção de novas

propostas, bem como para a visão de

complementaridade entre velhos e novos modelos

pedagógicos sugeridos para a Alfabetização.

Page 43: Paradigmas de alfabetização (slides formação núcleo de alfabetização) (1)

REFERÊNCIAS• SOARES, Magda. Letramento: um tema em três êneros. 2 ed.

Belo Horizonte: Autêntica, 2006;

• MORTATTI, Maria do Rosário Longo. A “querela dos métodos”de alfabetização no Brasil: contribuições para metodizar odebate. Revista ACOALFAplp: Acolhendo a Alfabetização nosPaíses de Língua portuguesa,

• São Paulo, ano 3, n. 5, 2008. Disponível em:

• <http://www.acoalfaplp.net>. Acesso em: 10/mai/2014.

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E-mail para acesso

Muito Gratos pela Atenção!!!

Edeil e Vandeci.

nualfasemed@gmail. Com