p edição nº 20/2012 j f , l - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de...

45
JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]t consulta rápida Edição nº 20/2012 2012-12-12 PROPRIEDADE JORNAL FISCAL, LDA EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS LDA NIPC n.º 504277758 Ficha Técnica Director-Geral: Miguel Peixoto de Sousa Subdirector: J. Peixoto de Sousa Coordenador de Edição: Miguel Peixoto de Sousa ÁREA FISCAL Filipe Bandeira Rute Barreira Sandra Silva Inês Reis ÁREA LABORAL Filipe Bandeira Pedro Campos EDIÇÃO GRÁFICA Rosa Ribeiro REVISÃO Vítor Teixeira Redacção e Produção: Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C 4000-263 Porto Tel.: 223 399 403 Fax: 222 005 335 E-mail: [email protected] Impressão: Martigraf 4445-225, Alfena Registo n.º 122774 DGCS Depósito Legal n.º 130 050/98 Periodicidade quinzenal (21 n. os /ano) Tiragem desta edição: 1500 IVA IVA. Novas regras de faturação 14/2012 OUT Qualificação PME. Alteração da regulamentação do SI 31/2012 Impostos 2013. Autorizações legislativas 32/2012 Programa Integrado de Educação e Formação 33/2012 DDG Cobrança coerciva de propinas do ensino superior. Processo de execução fiscal 29/2012 TSS Trabalhadores independentes. Conceito de entidades contratantes 41/2012 Contrato a termo certo. Renovações extraordinárias 42/2012 Subsídios de Natal e de férias. Pagamento em Duodécimos 43/2012 1(1)

Upload: lamdieu

Post on 10-Feb-2019

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA

Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

consulta rápida

Edição nº 20/2012 2012-12-12PROPRIEDADEJORNAL FISCAL, LDA

EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE

E FINANÇAS LDA

NIPC n.º 504277758

Ficha Técnica

Director-Geral:Miguel Peixoto de Sousa

Subdirector:J. Peixoto de Sousa

Coordenador de Edição:Miguel Peixoto de Sousa

ÁREA FISCAL

Filipe BandeiraRute BarreiraSandra SilvaInês Reis

ÁREA LABORAL

Filipe BandeiraPedro Campos

EDIÇÃO GRÁFICA

Rosa Ribeiro

REVISÃO

Vítor Teixeira

Redacção e Produção:Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C4000-263 PortoTel.: 223 399 403Fax: 222 005 335E-mail: [email protected]

Impressão:Martigraf4445-225, Alfena

Registo n.º 122774 DGCSDepósito Legal n.º 130 050/98Periodicidade quinzenal (21 n.os/ano)Tiragem desta edição: 1500

IVAIVA. Novas regras de faturação 14/2012

OUTQualificação PME. Alteração da regulamentação do SI 31/2012

Impostos 2013. Autorizações legislativas 32/2012Programa Integrado de Educação e Formação 33/2012

DDGCobrança coerciva de propinas do ensino superior. Processode execução fiscal 29/2012

TSSTrabalhadores independentes. Conceito de entidades contratantes 41/2012Contrato a termo certo. Renovações extraordinárias 42/2012

Subsídios de Natal e de férias. Pagamento em Duodécimos 43/2012

1(1)

Page 2: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

INDJORNAL FISCAL

Referência INDÍndice AlfabéticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

1(4)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDARua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

A

ACTIVIDADE ECONÓMICA

- alterações ao CIRE entram em vigor a 20 de

Maio, CSC 4/2012 e CSC 14/2012

- alterações ao Código da Estrada, novo

regulamento da habilitação legal para conduzir,

DDG 22/2012

- arbitragem voluntária, nova lei, DDG 2/2012

- A União Europeia e a Fiscalidade,

OUT 4/2012

- concorrência, prazo de recurso, CSC 7/2012

- defesa do Consumidor, DDG 27/2012

- dívidas ao condomínio, valor da ata de

Assembleia de Condóminos, cobrança judicial

de dívidas ao condomínio, OUT 20/2012

- empesa insolvente, direito dos trabalhadores,

CSC 11/201

- empresas municipais, reforço do controlo e

transparência, CSC 12/2012

- obrigatoriedade de emissão de faturas, IVA 8/

2012

- pagamento com cartões de crédito e de

débito, comunicação dos bancos ao fisco,

DDG 9/2012

- produtos de tabaco manufaturado,novo

modelo de estampilha fiscal, AFT 10/2012

- regime de apoio ao microcrédito bancário nos

Açores, OUT 12/2012

- setor económico primário, moratória no

reembolso de operações de crédito, OUT 15/2012

- reabilitação urbana com novas regras, DDG 23/

2012 e OUT 26/2012

Este índice inclui todas as referências existentes noJornal Fiscal e é actualizado em cada edição. Seráfeita menção quando existir informação que digarespeito a várias referências.

O conteúdo das referências é especificado através deletras e algarismos. Os algarismos indicam a sequênciadentro da referência do ano respectivo, i.e., IRS2/2000 significa que pode encontrar a informação no2º trabalho do separador IRS.

Algumas referências contêm as siglas:- JUR (Jurisprudência) – indica que o artigo tem porbase a decisão de um tribunal;- DA (Doutrina Administrativa) – indica que o artigotem por base decisões administrativas.

Abreviaturas:

Índice (Alfabético/Temático) INDImposto sobre o Valor Acrescentado IVAImposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRCImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IRSOutros Impostos OUTBenefícios Fiscais BEFDireitos, Deveres e Garantias dos Contribuintes DDGContabilidade e Sociedades Comerciais CSCTrabalho e Segurança Social TSSAgenda Fiscal e Tabelas AFT

- reembolso de operações de crédito, OUT 15/2012

- taxa alimentar já em vigor, CSC 6/2012

- taxa de juro comercial, descida no 1º

semestre de 2012, AFT 2/2012

AGENDA FISCAL

- agenda 1º semestre de 2012, AFT 5/2012

- agenda 2º semestre de 2012, AFT 18/2012

ARRENDAMENTO

- arrendamento urbano, proposta de alteração,

OUT 1672012

- bolsa de arrendamento, mercado social de

arrendamento, DDG 21/012

- fatores de correção extraordinária das rendas

para 2013, AFT 23/2012

- minuta de carta a enviar pelo senhorio, AFT

27/2012

- procedimento especial de despejo, OUT 30/

2012

- processo de actualização da renda, AFT 26/

2012

- reavaliação do regime de renda apoiada, OUT

1/2012

- renda condicionada. Preço da habitação por

metro quadrado, AFT 24/2012

- revisão do arrendamento, despejo e

atualização das rendas, DDG 20/2012

- revisão do Regime Juridico do arrendamento

Urbano, 2012, OUT 24/2012

B

BENEFÍCIOS FISCAIS

- Governo autorizado a alterar o Estatuto dos

Benefícios Fiscais e o Código Fiscal para o

Investimento, BEF 1/2012

C

CONTRIBUIÇÕES E IMPOSTOS

- averbamentos matriciais de heranças

indivisas sem partilha, OUT 5/2012

- comprovação de deficiência fiscalmente

relevante, OUT 19/2012

- correio postal eletrónico, DDG 6/2012 e DDG

14/2012

- devolução de notificação efetuada por carta

registada, DDG 17/2012

- informações vinculativas, revogação após

aplicação pelo contribuinte, DDG 8/2012

- reforma do sistema fiscal, OUT 22/2012

I

INCENTIVOS

- emprego jovem, “impulso positivo”, TSS 22/

2012

- programa de apoio à economia local, OUT 25/

2012

- programa integrado de educação e formação,

OUT 27/2012 e OUT 33/2012

Page 3: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDARua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

JORNAL FISCAL

Referência INDÍndice AlfabéticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

2(4)

IND

– qualificação PME, alterado o regulamento do

SI, OUT 31/2012

- regulamento do SI Qualificação de PME, OUT

11/2012

- regime de apoio ao microcrédito bancário nos

Açores, OUT 12/2012

- Revitalizar, programa, OUT 9/2012

- SIDER: regulamento “Desenvolvimento da

Qualidade e Inovação” objeto de revisão, OUT

6/2012

- SIDER: atualização da regulamentação, OUT

7/2012

- Sistema de incentivos para o

desenvolvimento do artesanato nos Açores,

OUT 23/2012

- Sistemas de incentivo às empresas do

QREN. Calendário de concursos, AFT 25/2012

- SI qualificação PME, CSC 13/2012

IMPOSTO DO SELO

- Códigos Fiscais alterados com implicações já

em 2012, OUT 29/2012

IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO

- eletricidade tributada em sede de impostos

sobre o Consumo, OUT 10/2012

- Madeira, novas taxas, IVA 7/2012

- produtos de tabaco manufaturado, novo

modelo de estampilha fiscal, AFT 10/2012

- taxas de imposto sobre os produtos

petrolíferos e energéticos, OUT 3/2012

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS

- avaliação de imóveis, como reagir à

avaliação dos prédios urbanos, OUT 19/2012

- regras no pedido de avaliação do IMI, OUT

13/2012

- prédios de reduzido valor patrimonial,

isenções para contribuintes de baixos

rendimentos, OUT 18/2012

- STA confirma a ilegalidade da nota de

liquidação, DDG 24/2012

- taxas de IMI relativas a 2011 a pagar em

2012, AFT 11/2012

IRC- aluguer de longa duração, IRC 6/2012

- Códigos Fiscais alterados com implicações já

em 2012, OUT 29/2012

- convenções sobre supla tributação, quadro

síntese, AFT 3/2012 e AFT 14/2012

- correio postal eletrónico, DDG 6/2012

- custos de provisões para créditos de

cobrança duvidosa, exercício a que se devem

imputar, IRC 1/2012

- dedução de prejuízos fiscais, IRC 9/2012

- derrama para cobrança em 2012, AFT 4/2012

- derrama para cobrança em 2012, retificação

AFT 15/2012

- faturas falsas, fundamentação substancial,

IRC 4/2012

- holdings, regime fiscal, IRC 3/2012

- Informação Empresarial Simplificada, entrega

até 15 de julho, AFT 16/2012- impostos em 2013, autorizações legislativas, OUT32/2012

- pagamentos por conta irão aumentar em

2013, IRC 10/2012

- preços de transferência, IRC 5/2012

- programas informáticos de faturação,

alterações às regras de certificação prévia,

CSC 2/2012

- recurso ao aluguer de longa duração – ALD,

IRC 6/2012

- regras sobre a utilização de programas

informáticos de faturação, IRC 7/2012

- “Software” certificado, sanções e benefícios

fiscais, IRC 8/2012

- tributação das despesas confidenciais,

regime da transparência fiscal, lei

interpretativa, IRC 7/2012

IRS- ajudas de custo, tributação, prova do seu

carater remuneratório, IRS 4/2012, IRS 6/2012

- caducidade do direito de impugnar,

notificação pessoal, IRS 9/2012

- Códigos Fiscais alterados com implicações já

em 2012, OUT 29/2012

- correio postal eletrónico, DDG 6/2012 e DDG

14/2012

- declaração modelo 3, novos impressos para

2012, IRS 1/2012

- deduções à coleta, limite para 2012,

IRS 3/2012

- deduções à coleta indexadas ao IAS, IRS 7/

2012

- Deduções à coleta pessoais e por benefícios

fiscais, AFT 22/2012

- deficiência fiscalmente relevante,

comprovação, IRS 10/2012

- entrega da declaração modelo 3 do IRS,

perguntas/respostas, IRS 8/2012

- Informação Empresarial Simplificada, entrega

até 15 de julho, AFT 16/2012

- impostos em 2013, autorizações legislativas, OUT

32/2012

- Madeira pede inconstitucionalidade da

sobretaxa, IRS 2/2012

- obrigações acessórias a cumprir em 2012,

modelo 10, 39 e 37, IRS 5/2012

- Rendimentos de capitais e mais-valias terão

taxa agravada em 2013 - IRS 11/2012

- tabelas de retenção na fonte para 2012 -

Continente, AFT 7/2012

- tabelas de retenção na fonte para 2012 -

Madeira, AFT 8/2012

IVA- alterações ao CIVA decorrentes do OE para

2012, esclarecimentos da administração fiscal,

IVA 2/2012

- alterações em sede de IVA para 2013,

IVA 12/2012

- bens e serviços sujeitos a novas taxas,

IVA 1/2012

- conservas de carne e miúdezas comestíveis,

IVA 10/2012

- despesas de remodelação de imóvel destinado

a turismo rural, dedução em sede de IVA, IVA 5/

2012

- Informação Empresarial Simplificada, entrega

até 15 de julho, DDG 18/2012

- impostos em 2013, autorizações legislativas, OUT

32/2012

- Madeira, novas taxas, IVA 7/2012

- obrigatoriedade de emissão de faturas, IVA 8/

2012

- regras de faturação alteradas a partir de

2013, IVA 9/2012

Page 4: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

INDJORNAL FISCAL

Referência INDÍndice AlfabéticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

3(4)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDARua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

- responsabilidade por dívidas contraídas na

constância do matrimónio, IVA 6/2012

- revogação do regime especial de tributação dos

combustíveis gasosos, OE para 2012, 3/2012

- sistema de faturação e controlo de bens em

circulação, IVA 13/2012

- taxa reduzida do IVA às empreitadas de imóveis

para habitação, IVA 11/2012

- taxas do IVA na União Europeia, AFT 19/2012

- taxas, novas para a Madeira, IVA 7/2012

O

ORÇAMENTO DO ESTADO

- Orçamento dos Açores para 2012, IRC 2/2012

- Orçamento retificativo para 2012, alterações

fiscais, OUT 14/2012 e 21/2012

- Orçamento do Estado para 2013, proposta, OUT

28/2012

P

PROCESSO TRIBUTÁRIO

- acordos sobre troca de informação em matéria

fiscal, AFT 12/2012

- cobrança coerciva de propinas do ensino superior,

processo de execução fiscal, DDG 29/2012

- correio postal eletrónico, DDG 6/2012

- CPPT, falta de citação, nulidade e caducidade

do direito, DDG 7/2012

- declaração de regularização tributária

entregue até 30 de junho, DDG 18/2012

- devolução de notificação efetuada por carta

registada, DDG 17/2012

- garantia dos contribuintes em face de ato

tributário desfavorável, DDG 15/2012

- infrações fiscais cometidas por pessoas

coletivas, coimas, AFT13/2012

- infrações fiscais, quadro síntese, AFT 20/

2012

- informações vinculativas, revogação após

aplicação pelo contribuinte, DDG 8/2012

- juros a pagar ao Estado, contabilização, DDG

11/2012

- juros de mora sem limitação temporal,

aplicação no tempo, DDG 12/2012

- pagamento em prestações, DDG 13/2012

- principais alterações à justiça tributária, DDG

28/2012

- valor a considerar para efeitos de suficiência

da prestação de garantia em execução fiscal,

OUT 8/2012

R

REGISTOS

- Registo predial, certidões “on-line”, DDG 4/2012

- Tabela emolumentar dos registos e notariado

em vigor desde 01.10.2012

S

SOCIEDADES COMERCIAIS

- alteraçõs ao CIRE entram em vigor a 20 de

Maio, CSC 4/2012

- apoio ao empreendedorismo jovem, CSC 15/

2012

- contabilidade, responsabilidade da seguradora

de um TOC por danos causados aos seus

clientes, OUT 17/2012

- concorrência, penalização dos diretores e das

empresas, CSC 9/2012

- concorrência, prazo de recurso, CSC 7/2012

- empresas municipais, reforço do controlo e

transparência, CSC 12/2012

- farmácias, constituição de sociedades

comerciais, CSC 1/2012

- insolvência singular no novo CIRE, CSC 8/

2012

- novo regime da concorreência, CSC 5/2012

- procedimento pré-judicial de liquidação das

instituições sujeitas à supervisão do Banco de

Portugal, CSC 3/2012

- processo especial de revitalização de

empresas, CSC 10/2012

- programas informáticos de faturação,

alterações às regras de certificação prévia,

CSC 2/2012

- SI qualificação PME, CSC 13/2012

T

TRABALHO

- Abono de familia. Reavaliação do escalão de

rendimentos, TSS 36/2012

- Administração Pública, idade para candidatura

para estágios baixa para os 30 anos, TSS 34/

2012

- Autoridade para as Condições do Trabalho

(ACT), dispensa de comunicações pelas

empresas, TSS 6/2012

- cessação do contrato de trabalho por acordo,

TSS 15/2012

- Código Contributivo, alterações introduzidas

pelo OE retificativo, TSS 20/2012

- Código do Trabalho, 3ª alteração, TSS 23/

2012

- combate ao desemprego, programa de

relançamento do serviço público, TSS 9/2012

- combare ao desemprego, recomendação ao

Governo, TSS 31/2012

- comissão de serviço, TSS 28/2012

- contratos a termo certo, empregadores podem

efetuar renovações extraordinárias, TSS 42/2012

- contrato de trabalho, alguns aspetos do novo

regime, TSS 26/2012

- contrato de trabalho, invalidade, TSS 27/2012

- desemprego, apoio financeiro para

compensar salário, TSS 25/2012

- despedimento por extinção do posto de

trabalho, critérios definidos pelo empregador,

TSS 30/2012

- doença profissional, certificação, TSS 21/2012

- emprego jovem, “impulso positivo”, TSS 22/

2012

- empesa insolvente, direito dos trabalhadores,

CSC 11/2012

- estímulo 2012, regulamento do Instituto do

Emprego e Formação Profissional, TSS 11/

2012

- impulso jovem, medidas de estágio

“passaportes Emprego”, TSS 29/2012

- incapacidade temporária para o trabalho, TSS

10/2012

- incentivos ao emprego, medida estímulo

2012, TSS 8/2012

- Legislação laboral, o que muda, TSS 5/2012

Page 5: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDARua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

JORNAL FISCAL

Referência INDÍndice AlfabéticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

4(4)

IND

- parentalidade, regime de horário flexível para

pais, TSS 16/2012

- Medidas na área de trabalho e segurança

social para 2013, TSS 35/2012

- pensões mínimas, novos montantes,

TSS 1/2012

- Portarias de extensão. Definição de critérios

mínimos, TSS 37/2012

- prestações da segurança social, alterações

nos regimes de atribuição para maior rigor, TSS

24/2012

- proteção na parentalidade, direitos dos pais e

mães trabalhadoras, TSS 19/2012

- proteção social em caso de incêndio, TSS 39/

2012

- processo especial de revitalização de

empresas, CSC 10/2012

- renovação extraordinária dos contratos a

termo, TSS 2/2012

- resolução do contrato com justa causa,

TSS 4/2012

- segurança social. Acordo de regularização de

dívidas, TSS 32/2012

- subsídio de desemprego, trabalhadores

dependentes, esclarecimentos práticos, TSS 18/

2012

- subsídio de doença, montantes mais reduzidos,

TSS 17/2012

- subsídios de férias e de Natal, TSS 3/2012

- subsídios de Natal e de férias pagos em

duodécimos, TSS 43/2012

- subsídios sociais, segurança social fixa datas

de pagamento, TSS 12/2012

subsídios sociais, datas de pagamento em

junho, TSS 17/2012

- taxas, segurança social, AFT 6/2012

- trabalho a tempo parcial, direitos e deveres,

TSS 38/2012

- trabalhadores estrangeiros, actividade

altamente qualificada e de investimento, TSS 33/

2012

- trabalhadores independentes, conceito de

entidades contratantes, TSS 41/2012

- trabalhadores independentes, esclarecimentos

da Segurança Social quanto à declaração do

valor da atividade, TSS 7/2012

- trabalhadores independentes, requerimento para

a restituição de contribuições, TSS 40/2012

TRIBUNAIS

- acções executivas, meios de pagamento das

compensações aos defensores/patronos

oficiosos, DDG 5/2012

- acesso eletrónico da Comissão para a

eficácia das execuções do CITIUS e SISAAE,

DDG 2/2012

- análise do acórdão do Tribunal Constitucional,

OUT 2/2012

- contabilidade, responsabilidade da seguradora

de um TOC por danos causados aos seus

clientes, OUT 17/2012

-custas processuais, reforma do regulamento,

AFT 9/2 012

- fiscalização do pagamento de compensações

aos defensores/patronos, DDG 5/2012

- proposta de revisão do Código de Processo

Civil, DDG 10/2012

- regulamento das contas-clientes dos agentes

de execução, DDG 25/2012

- regulamento das custas processuais, entrada

em vigor, DDG 16/2012

- resolução de litígios fora dos tribunais, DDG

26/2012

- trabalhadores independentes, novo regime de

proteção no desemprego, TSS 13/2012

- trabalhadores por conta de outrem, condições

de atribuição de subsídio de desemprego, TSS

14/2012

Page 6: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL

Referência INDÍndice TemáticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

IND

1(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA

Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

IVA- Bens e serviços sujeitos a novas taxas 1/2012- Esclarecimentos da Administração Fiscal sobre as alterações ao CIVA decorrentes do OE para 2012 2/2012- Revogação do Regime especial de tributação dos combustíveis gasosos. OE para 2012 3/2012- Dedução de IVA de veículo de profissional liberal 4/2012- Despesas de remodelação de imóvel destinado a turismo rural. Dedução 5/2012- Responsabilidade por dívidas contraídas na constância do matrimónio 6/2012- Madeira. Novas taxas de IVA e IEC 7/2012- Obrigatoriedade de emissão de faturas 8/2012- IVA. Regras de faturação alteradas a partir de 2013 9/2012- IVA nas conservas de carne e miúdezas comestíveis 10/2012- Taxa reduzida do IVA às empreitadas em imóveis para habitação 11/2012- Principais alterações em sede de IVA para 2013 12/2012

- Sistema de faturação e controlo de bens em circulação 13/2012

- IVA. Novas regras de faturação 14/2012

IRC- Custos de provisões para créditos de cobrança duvidosa. Imputação 1/2012- Orçamento dos Açores para 2012 2/2012- Holdings. Regime fiscal 3/2012- IRC. Faturas falsas. Fundamentação substancial 4/2012- IRC. Preços de transferência 5/2012- Recurso ao aluguer de longa duração - ALD 6/2012- Tributação das despesas confidenciais. Regime da transparência fiscal. Lei interpretativa 7/2012- “Software” certificado. Sanções e benefícios fiscais 8/2012- Dedução de prejuízos fiscais 9/2012- Pagamentos por conta irão aumentar em 2013 10/2012

IRS- Declaração modelo nº 3. Novos impressos para 2012 1/2012- Madeira pede inconstitucionalidade da sobretaxa de IRS 2/2012- IRS. Limites das deduções à coleta para o ano de 2012 3/2012- Tributação de ajudas de custo apenas quando a Administração fiscal prova carácter remuneratório 4/2012- Obrigações acessórias a cumprir em 2012: Modelos 10, 39 e 37 5/2012

Este índice inclui todas as referências existentes noJornal Fiscal e é actualizado em cada edição. Seráfeita menção quando existir informação que digarespeito a várias referências.

O conteúdo das referências é especificado através deletras e algarismos. Os algarismos indicam a sequênciadentro da referência do ano respectivo, i.e., IRS2/2000 significa que pode encontrar a informação no2º trabalho do separador IRS.

Abreviaturas:

Índice (Alfabético/Temático) INDImposto sobre o Valor Acrescentado IVAImposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas IRCImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IRSOutros Impostos OUTBenefícios Fiscais BEFDireitos, Deveres e Garantias dos Contribuintes DDGContabilidade e Sociedades Comerciais CSCTrabalho e Segurança Social TSSAgenda Fiscal e Tabelas AFT

Page 7: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA

Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

JORNAL FISCAL

Referência INDÍndice TemáticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

IND

2(5)

- Tributação de ajudas de custo 6/2012- Deduções do IRS indexadas ao IAS 7/2012- Entrega da declaração modelo 3 do IRS. Perguntas/respostas 8/2012- Caducidade do direito de impugnar. Notificação pessoal 9/2012- Comprovação de deficiência fiscalmente relevante 10/2012- Rendimentos de capitais e mais-valias terão taxa agravada em 2013 11/2012

OUT- Arrendamento. Reavaliação do regime de renda apoiada 1/2012- Análise do acordão nº 485/2011 do Tribunal Constitucional 2/2012- Taxas dos Impostos sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos 3/2012- A União Europeia e a fiscalidade 4/2012- Averbamentos matriciais de heranças indivisas sem patilha 5/2012- SIDER: Regulamento “Desenvolvimento da Qualidade e Inovação” objeto de revisão 6/2012- SIDER: atualização da regulamentação 7/2012- Prestação de garantia para efeitos de execução fiscal. Suficiência 8/2012- Programa REVITALIZAR 9/2012- Eletricidade tributada em sede de Impostos especiais sobre o consumo 10/2012- Alterações ao Regulamento do SI Qualificação de PME 11/2012- Regime de apoio ao microcrédito bancário nos Açores 12/2012- Regras no pedido de apoio de avaliação do IMI 13/2012- Orçamento retificativo. Alterações fiscais introduzidas 14/2012- Setor económico primário. Moratória no reembolso de operações de crédito 15/2012- Arrendamento urbano. Proposta de alteração 16/2012- IMI. Prédios de reduzido valor patrimonial. Isenções para contribuintes de baixos rendimentos 18/2012- IMI. Avaliação de imóveis. Como reagir à avaliação dos prédios urbanos 19/2012- Dívidas ao condomínio. Valor da ata de Assembleia de Condóminos. Cobrança judicial de dívidas 20/2012- Orçamento retificativo e suas implicações fiscais 21/2012- Reforma do sistema fiscal 22/2012- Sistema de incentivos para o desenvolvimento do artesanato dos Açores 23/2012- Revisão do Regime Juridico do Arrendamento Urbano - 2012 24/2012- Programa de Apoio à Economia Local 25/2012- Alterações ao regime juridico da reabilitação urbana 26/2012- Programa Integrado de Educação e Formação 27/2012- Proposta do Orçamento do Estado para 2013 28/2012- Alterações aos Códigos Fiscais com implicações já em 2012 29/2012

- O novo Procedimento Especial de Despejo 30/2012

- Qualificação PME. Alteração da regulamentação do SI 31/2012- Impostos 2013. Autorizações legislativas 32/2012- Programa Integrado de Educação e Formação 33/2012

BEF- Governo autorizado a alterar Estatuto dos Benefícios Fiscais e Código Fiscal do Investimento 1/2012

DDG- Acções executivas. Meios de pagamento dos agentes de execução 1/2012

Page 8: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL

Referência INDÍndice TemáticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

IND

3(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA

Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

- Acesso eletrónico da Comissão para a eficácia das execuções ao Citius e SISAAE 2/2012- Nova lei da arbitragem voluntária 3/2012- Registo predial. Certidões “on-line” 4/2012- Medidas de fiscalização do pagamento das compensações aos defensores/patronos oficiosos 5/2012- Correio postal eletrónico 6/2012- CPPT. Falta de citação. Nulidade e caducidade do direito 7/2012- Informações vinculativas. Revogação após a aplicação pelo contribuinte 8/2012- Pagamentos com cartões de crédito e de débito. Comunicação dos bancos ao fisco 9/2012- Proposta de revisão do Código de Processo Civil 10/2012- Execução orçamental altera contabilização de juros a pagar ao Estado 11/2012- Juros de mora sem limitação temporal. Aplicação no tempo 12/2012- Plano de pagamento em prestações 13/2012- Obrigatoriedade de caixa postal eletrónica 14/2012- Garantias dos contribuintes em face de um ato tributário desfavorável 15/2012- Revisão ao Regulamento das Custas Processuais 16/2012- Devolução de notificação efetuada por carta registada 17/2012- Declaração de regularização tributária entregue até 30 de junho 18/2012- Comprovação de deficiência fiscalmente relevante 19/2012- Revisão à Lei do Arrendamento. Despejo e atualização das rendas 20/2012- Bolsa de arrendamento. Mercado social de arrendamento 21/2012- Alterações ao Código da Estrada e novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir 22/2012- Reabilitação urbana com novas regras 23/2012- IMI. STA confirma a ilegalidade da nota de liquidação 24/2012- Regulamento das Contas-clientes dos agentes de execução 25/2012- Resolução dos litígios fora dos tribunais 26/2012- Defesa do Consumidor 27/2012

- Principais alterações à justiça tributária em 2013 28/2012

- Cobrança coerciva de propinas do ensino superior. Processo de execução fiscal 29/2012

CSC- Farmácias. Constituição de Sociedades Comerciais 1/2012- Programas informáticos de faturação. Alterações às regras de certificação prévia 2/2012- Procedimento pré-judicial de liquidação das instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal 3/2012- Alterações ao CIRE entram em vigor a 20 de maio de 2012 4/2012- Aprovado novo regime da concorrência 5/2012- Taxa alimentar já em vigor 6/2012- Nova Lei da Concorrência. Prazo de recurso 7/2012- Insolvência singular no novo CIRE 8/2012- Nova Lei da Concorrência. Penalização dos diretores e das empresas 9/2012- Processo especial de Revitalização de Empresas 10/2012- Empresa insolvente. Direito dos trabalhadores 11/2012- Empresas Municipais. Reforço do controlo e transparência 12/2012- SI qualificação PME 13/2012

- Proposta de Lei do OE para 2013 – Alterações ao CIRE e ao SIREVE (Sistema de Recuperação de Empresas

por Via Extrajudicial) 14/2012

- Apoio ao empreendedorismo jovem 15/2012

Page 9: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA

Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

JORNAL FISCAL

Referência INDÍndice TemáticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

IND

4(5)

TSS- Pensões mínimas. Novos montantes 1/2012

- Renovação extraordinária dos contratos a termo 2/2012

- Eliminação dos subsídios de férias e de Natal 3/2012

- Resolução do contrato com justa causa 4/2012

- O que muda na legislação laboral 5/2012

- Autoridade para as Condições de Trabalho. Dispensa de comunicações pelas empresas 6/2012

- Trabalhadores independentes. Esclarecimentos da segurança social quanto à declaração do valor da atividade 7/2012

- Incentivos ao emprego. Medida de estímulo 2012 8/2012

- Combate ao desemprego. Programa de relançamento do serviço público 9/2012

- Verificação da incapacidade temporária para o trabalho 10/2012

- Medida Estímulo 2012. regulamento do Instituto de Emprego e Formação Profissional 11/2012

- Subsídios sociais. Segurança Social fixa datas de pagamento 12/2012

- Trabalhadores independentes. Novo regime de proteção no desemprego 13/2012

- Trabalhadores por conta de outrem. Condições de atribuição de subsídio de desemprego 14/2012

- Cessação do contrato de trabalho por acordo 15/2012

- Proteção na parentalidade. regime de horário flexível para pais 16/2012

- Subsídio de doença. Montantes mais reduzidos 17/2012

- Subsídio de desemprego. Trabalhadores dependentes. Esclarecimentos práticos 18/2012

- Proteção na parentalidade. Direitos dos pais e mães trabalhadores 19/2012

- Código Contributivo. Alterações introduzidas pelo OE retificativo 20/2012

- Doença profissional. Certificação 21/2012

- Incentivo ao emprego. Impulso Jovem 22/2012

- 3ª alteração ao Código do Trabalho 23/2012

- Prestações da Segurança Social. Alterações nos regimes de atribuição para maior rigor 24/2012

- Redução do desemprego. Apoio financeiro para compensar salarário 25/2012

- Alteração à legislação laboral. Alguns aspetos do regime do Contrato de Trabalho 26/2012

- Invalidade do contrato de trabalho 27/2012

- Comissão de serviços 28/2012

- Impulso Jovem. Medidas de estágio “Passaportes Emprego” 29/2012

- Despedimento por extinção do posto de trabalho. Critérios definidos pelo empregador 30/2012

- Combate ao desemprego. Recomendação do Governo 31/2012

- Segurança Social. Acordo de regularização de dívidas 32/2012

- Trabalhadores estrangeiros. Actividade altamente qualificada e de investimento 33/2012

- Estágios na Administração Pública. Idade para candidatura baixa para os 30 anos 34/2012

- Proposta do OE para 2013. Medidas na área de trabalho e segurança social 35/2012

- Abono de famíliaReavaliação do escalão de rendimentos 36/2012

- Portarias de extensão. Definição de critérios mínimos 37/2012

- Trabalho a tempo parcial: direitos e deveres 38/2012

- Proteção social em caso de incêndio 39/2012

- Trabalhadores independentes. Requerimento para restituição de contribuições 40/2012

- Trabalhadores independentes. Conceito de entidades contratantes 41/2012

- Contrato a termo certo. Renovações extraordinárias 42/2012

- Subsídios de Natal e de férias. Pagamento em Duodécimos 43/2012

Page 10: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

JORNAL FISCAL

Referência INDÍndice TemáticoIND 20/2012

Data: 2012-12-12

IND

5(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA

Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]

AFT- IRS. Tabelas práticas do IRS para 2012 1/2012- Taxas de juros comercial desce para 8% no 1º semestre 2/2012- Quadro-síntese das Convenções sobre dupla tributação 3/2012- Derrama para cobrança em 2012 4/2012- Agenda fiscal para 2012. 1º Semestre 5/2012- Taxas. Segurança social 6/2012- IRS. Tabelas de retenção na fonte 2012 - Continente 7/2012- IRS. Tabelas de retenção na fonte 2012 - Madeira 8/2012- Reforma do regulamento das custas processuais 9/2012- Produtos de tabaco manufaturado. Novo modelo de estampilha fiscal 10/2012- Taxas de IMI relativas a 2011 a pagar em 2012 11/2012- Acordos sobre troca de informação em matéria fiscal 12/2012- Infrações fiscais cometidas por pessoas coletivas 13/2012- Convenções sobre dupla tributação 14/2012- Derrama para cobrança em 2012. Retificação de taxas 15/2012- Informação Empresarial Simplificada (IES). Entrega até 15 de junho 16/2012- Subsídios sociais. Datas de pagamento em junho 17/2012- Agenda Fiscal para 2012 - 2º semestre 18/2012- Taxas do IVA nos países da União Europeia 19/2012- Infracções fiscais. Quadro-síntese 20/2012- Nova tabela emolumentar dos registos e notariado em vigor desde 1.10.2012 21/2012- IRS – Deduções à coleta pessoais e por benefícios fiscais 22/2012- Fatores de correção extraordinária das rendas para 2013 23/2012- Renda condicionada – preço da habitação por metro quadrado 24/2012- Sistemas de Incentivo às Empresas do QREN. Calendário de Concursos 25/2012

- Processo de Atualização de Renda. Lei nº 31/2012, de 14 de agosto 2012 26/2012

- Atualização das Rendas. Minuta de carta a enviar pelo senhorio 27/2012

Page 11: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 1(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

IVA. Novas regras de faturação O Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto, introduz alterações às regras de fatura-

ção em matéria de imposto sobre o valor acrescentado, transpondo para a ordem jurí-dica interna a Diretiva n.º 2010/45/UE, do Conselho, de 13 de julho, que altera a Direti-va n.º 2006/112/CE, do Conselho, de 28 de novembro.

Com vista a esclarecer eventuais dúvidas sobre o âmbito de tais alterações, a Autoridade

Tributária divulgou as instruções administrativas que aqui damos conta: I – ÂMBITO DE APLICAÇÃO DAS REGRAS DE FATURAÇÃO CONSTANTES DO

CÓDIGO DO IVA Disposições do Código do IVA referentes à emissão de faturas

A emissão da fatura deve obedecer às disposições dos artigos 29.º, 36.º e 40.º do Códi-go do IVA (CIVA), sempre que, de acordo com as regras de localização, a operação se considere localizada no território nacional.

Não obstante, a emissão da fatura deve ainda obedecer às referidas disposições, nas

seguintes situações: Operação loca-lizada noutro Estado membro

Quando a operação se considere localizada noutro Estado membro da União Europeia e o fornecedor dos bens ou serviços seja um sujeito passivo com a sede, o estabelecimen-to estável ou, na sua falta, o domicílio no território nacional, a partir do qual a operação é realizada e o devedor do imposto for o adquirente dos bens ou serviços;

Operação loca-lizada fora da União Europeia

Quando a operação se considere localizada fora do território da União Europeia e o for-necedor dos bens ou serviços seja um sujeito passivo com a sede, o estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio no território nacional, a partir do qual a mesma é rea-lizada.

Reverse charge Contudo, relativamente às operações intracomunitárias localizadas no território nacional,

em que ocorre o reverse charge, a emissão da fatura pelo fornecedor não está sujeita às disposições do Código do IVA, exceto quando o adquirente, sujeito passivo nacional, pro-cede a autofaturação nos termos do n.º 11 do artigo 36.º do CIVA

II – REQUISITOS RELATIVOS À EMISSÃO DA FATURA “fatura ou documento equivalente”

A expressão “fatura ou documento equivalente”, utilizada até agora no normativo do CIVA, é substituída pelo termo “fatura”. Simultaneamente, são derrogadas todas as refe-rências a “fatura ou documento equivalente”, constantes na demais legislação em vigor, as quais devem entender-se como sendo feitas, apenas, à “fatura”.

Page 12: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 2(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

2. Obrigação de emissão da fatura Obrigação de emissão de faturas para todas as trans-missões ou prestações de serviços

A alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º do CIVA é alterada, passando a determinar a obriga-ção de emissão de fatura para todas as transmissões de bens ou prestações de serviços, incluindo os pagamentos antecipados, independentemente da qualidade do adquirente ou do destinatário dos mesmos, ainda que estes não a solicitem.

Emissão de fatura por cada transmissão

Os sujeitos passivos passam, assim, a ser obrigados a emitir uma fatura por cada trans-missão de bens ou prestação de serviços, incluindo as efetuadas a adquirentes não sujei-tos passivos.

Dispensados, os sujeitos pas-sivos que prati-quem exclusi-vamente operações isen-tas

Subsiste a dispensa prevista no n.º 3 do artigo 29.º, relativamente a sujeitos passivos que praticam, exclusivamente, operações isentas do imposto que não conferem direito à dedução, exceto quando, por força do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º, as mesmas confiram o direito à dedução.

Destinatário esteja estabele-cido ou domici-liado fora da Comunidade Europeia

Destaca-se, destas, a obrigação de emissão de fatura pela realização de prestações de serviços financeiros e de seguros, quando o destinatário esteja estabelecido ou domicilia-do fora da Comunidade Europeia ou quando as mesmas estejam diretamente ligadas a bens que se destinam a países terceiros [conjugação do n.º 3 do artigo 29.º com a suba-línea V) da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º, ambos do CIVA].

Prestações de serviços finan-ceiros e de seguros isentas

Em qualquer caso, não existe obrigação de emissão de fatura pela realização de presta-ções de serviços financeiros e de seguros isentas, quando o destinatário esteja estabele-cido ou domiciliado na Comunidade Europeia e seja um sujeito passivo de IVA.

Sujeitos passi-vos abrangidos pelo regime especial de faturação

Mantém-se, também, a dispensa da obrigação de emissão de fatura para os sujeitos pas-sivos abrangidos pelo regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA, sem prejuízo de, caso procedam à sua emissão, a mesma dever obedecer ao disposto no arti-go 36.º.

Documentos de natureza diferente da fatura Interdição de emissão de faturas

Passa a constar, de forma expressa, no n.º 19 aditado ao artigo 29.º do Código, a interdi-ção da emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura, para titular as operações tributáveis.

Page 13: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 3(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Documentos de natureza dife-rente da fatura

Entende-se por documentos de natureza diferente da fatura, aqueles que não se desti-nam a titular as transmissões de bens ou prestações de serviços, de acordo com o uso comercial, nem reúnem os requisitos do n.º 5 do artigo 36.º, ou do n.º 2 do artigo 40.º, ambos do Código do IVA.

Prazo para emissão da fatura (artigo 36.º, nº 1 do CIVA) A fatura deve ser emitida: Emissão até ao 5º dia útil

• Até ao 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido, nos ter-mos do artigo 7.º;

Data de recebimento

• Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a transmissões de bens ou prestações de serviços ainda não efetuadas;

• Na data do recebimento, quando este coincide com o momento em que o imposto

é devido nos termos do artigo 7.º; Emissão até ao 15º dia útil

• No caso de prestações intracomunitárias de serviços que sejam tributáveis noutro Estado membro, em resultado da aplicação da regra de localização prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º, até ao 15.º dia útil do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º.

Elementos exigíveis na fatura (artigo 36.º, nºs 5, 15 e 16 do CIVA) O n.º 5 do artigo 36.º não sofre alterações. Faturas datadas As faturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter todos os elementos

referidos nas respetivas alíneas a) a f). Dispensa do nome e do domicílio do adquirente ou destinatário

No entanto, por via do disposto no n.º 15, agora aditado, é dispensada a menção, na fatu-ra, do nome e do domicílio do adquirente ou destinatário, prevista na alínea a), quando este não seja sujeito passivo do imposto e o valor da fatura seja inferior a 1000 euros.

A obrigação mantém-se, no entanto, sempre que tal menção seja solicitada. Número de identificação fiscal

O n.º 16 do mesmo artigo, também aditado, determina a obrigação de menção, na fatura, do número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, não sujeito passivo, sem-pre que este o solicite.

Page 14: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 4(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Efetivamente, quando não solicitada, tal menção não se mostra obrigatória. Menções exigíveis na fatura - Quadro em anexo Harmonização do IVA no seio da União Euro-peia

Sem prejuízo do disposto nos artigos 57.º, 62.º e 72.º, n.º 4, todos do CIVA, as menções exigidas na fatura foram objeto de harmonização no seio da União Europeia, originando alterações nos vários diplomas legais que as regulam.

“Autofaturação” De harmonia com o disposto na alínea c), aditada ao n.º 11 do artigo 36.º do CIVA, sem-

pre que o adquirente proceda à elaboração da fatura em substituição do fornecedor, deve, além de observar as demais condições previstas naquele número, apor na fatura a menção “autofaturação”.

“Autoliquidação” Nas situações a que se refere o n.º 13 do artigo 36.º do CIVA, em que a liquidação do

imposto compete ao adquirente dos bens ou serviços, passa a ser obrigatório fazer cons-tar, na fatura, a expressão “IVA – autoliquidação”.

Modo de processamento Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de junho e artigo 36.º , n.º 14 do CIVA Sistemas infor-máticos ou pré-impressas em tipografias

As faturas devem ser processadas por sistemas informáticos, ou ser pré-impressas em tipografias autorizadas pelo Ministro das Finanças, de acordo com as regras previstas no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de junho.

Programa informático deverá conter todas as men-ções obrigató-rias

Quando sejam processadas por sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias devem ser inseridas pelo respetivo programa informático de faturação, de harmonia com o disposto no n.º 14, aditado ao artigo 36.º do código.

Faturas eletrónicas (n.º 10 do artigo 36.º do CIVA e artigo 3.º do Decreto-Lei nº 196/2007,

de 15 de maio) As faturas podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, ser emitidas por via eletró-

nica desde que seja garantida a autenticidade da sua origem, a integridade do seu con-teúdo e a sua legibilidade para efeitos de auditoria.

De harmonia com o disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 196/2007, de 15 de maio,

entende-se por:

Page 15: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 5(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Definição de fatura electróni-ca

a) ‘Fatura eletrónica’, uma fatura que contenha os elementos referidos nos artigos 36.º ou 40.º, n.º 2, do Código do IVA e que tenha sido emitida e recebida em formato eletrónico;

Definição de autenticidade da origem

b) ‘Autenticidade da origem’, a comprovação da identidade do fornecedor dos bens ou serviços, ou do emitente da fatura;

Definição de autenticidade da integridade do conteúdo

c) ‘Integridade do conteúdo’, o facto de o conteúdo da fatura não ter sido alterado. De acordo com a redação dos números 3 e 4 do mencionado artigo 3.º, a garantia da autenticidade da origem e a integridade do conteúdo passam a poder ser asseguradas, para além da aposição de assinatura eletrónica nos termos do Decreto-Lei n.º 290-D/99, de 2 de agosto e da utilização do sistema de intercâmbio eletrónico de dados nas condi-ções do “Acordo tipo EDI europeu”, através de qualquer sistema de controlo de gestão, que crie uma pista de auditoria fiável entre as faturas e as operações que as mesmas titulam.

FATURA SIMPLIFICADA Dispensa de faturação

Com as alterações introduzidas no artigo 40.º do Código, é revogada a dispensa de fatu-ração.

Talão de venda Consequentemente, deixa de ser possível a emissão de talão de venda. A norma legal passa a estabelecer a possibilidade de emissão de uma fatura simplificada

em certas operações tributáveis, quando o imposto seja devido no território nacional: Retalhistas ou vendedores ambulantes. Fatura não superior a 1000 euros

• Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a adquirentes não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não seja superior a €1000;

Outras trans-missões de bens e presta-ções de servi-ços. Fatura não superior a 100 euros

• Outras transmissões de bens e prestações de serviços, independentemente da qualidade do adquirente ou destinatário, quando o valor da fatura não seja supe-rior a €100.

Page 16: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 6(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Elementos exigíveis na fatura simplificada (artigo 40.º, nºs 2 e 3 do CIVA) Identificação da fatura simplifi-cada

Tendo em vista a necessária distinção, seja pelos sujeitos passivos intervenientes nas operações, seja pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), a fatura simplificada deve ser devidamente identificada como tal.

Elementos da fatura simplifi-cada

A fatura simplificada deve conter os seguintes elementos:

• O nome ou denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor

dos bens ou prestador dos serviços; • A quantidade e a denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços pres-

tados; • O preço, líquido de imposto, a taxa ou as taxas aplicáveis e o montante do impos-

to devido ou, o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou as taxas aplicáveis; • O número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando este seja

sujeito passivo do imposto. A fatura simplificada deve conter, ainda, o número de identificação fiscal do adquirente ou

destinatário que não seja sujeito passivo do imposto, quando este o solicite. Em consequência, a fatura simplificada não contempla a possibilidade de indicação do

nome e morada do destinatário dos bens ou serviços, do motivo justificativo da não apli-cação do imposto nem da data em que os bens foram colocados à disposição do adqui-rente, ou os serviços foram realizados, quando essa data não coincide com a da respeti-va emissão.

As faturas que titulem operações relativamente às quais se verifiquem estas circunstân-

cias, devem ser emitidas nos termos do artigo 36.º do CIVA. Modo de processamento da fatura simplificada (artigo 40.º, n.º 4 do CIVA)

Page 17: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 7(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Máquinas regis-tadoras, termi-nais eletrónicos ou balanças eletrónicas

A fatura simplificada é processada nos moldes atrás referidos das presentes instruções, podendo, ainda, sê-lo por outros meios eletrónicos, dos quais se destacam as máquinas registadoras e os terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas, com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno, por cada trans-missão de bens ou prestação de serviços, sendo-lhes, ainda, aplicáveis as restantes dis-posições que regem a emissão de faturas. Cumprimento da obrigação de emissão de fatura por meios diversos (Artigo 40.º, nºs 5, 6 e 7 do CIVA)

Cumprimento da obrigação mediante a emissão de documentos Emissão de bilhete

Nas prestações de serviços de transporte, de estacionamento, de portagens e de entra-das em espetáculos, a obrigação de emissão de fatura a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º pode ser cumprida com a emissão do respetivo bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador, comprovativo do pagamento.

Cumprimento da obrigação mediante o registo das operações Nas transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição automática que

não permitam a emissão de fatura, a obrigação a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º pode ser cumprida com o registo das operações.

Outras situações De harmonia com o disposto no número 6 do artigo 40.º, o Ministro das Finanças pode

declarar aplicáveis os meios referidos nos pontos anteriores a outras categorias de sujei-tos passivos que forneçam a consumidores finais serviços caraterizados pela sua unifor-midade, frequência e valor limitado.

Documentos retificativos da fatura (Artigo 29.º, n.º 7 e artigo 36.º, n.º 6 do CIVA) Documento reti-ficativo da fatu-ra

De harmonia com a nova redação do n.º 7 do artigo 29.º, quando o valor tributável de uma operação ou o correspondente imposto sejam alterados, por qualquer motivo, incluindo inexatidão, deve ser emitido documento retificativo da fatura (nota de crédito ou de débito), o qual deve conter os elementos referidos na alínea a) do n.º 5 do artigo 36.º, bem como a referência à fatura a que respeita e a menção dos elementos alterados.

As guias ou notas de devolução devem conter os mesmos elementos. Não pode, assim, ser emitida nova fatura, como forma de retificação do valor tributável ou

do correspondente imposto, sem prejuízo da possibilidade de anulação da fatura inicial e sua substituição por outra, quando a retificação se deva a outros motivos.

Page 18: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 8(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Direito à dedução (Artigo 19.º do CIVA) Elementos que devem ter as afturas para efeitos de dedução

Para efeitos do exercício do direito à dedução, as faturas apenas estão obrigadas a con-ter os elementos referidos nos artigos 36.º ou 40.º do CIVA, consoante se trate, respeti-vamente, de fatura ou fatura simplificada.

Casos que não excluem o direi-to à dedução

Neste sentido, a omissão nas faturas, por exemplo, da referência à tipografia autorizada que as imprimiu, ou, ainda, da certificação do programa de faturação, não exclui do direito à dedução o imposto nelas contido.

Atenta a redação do n.º 2 do artigo 19.º do CIVA, os documentos referidos no n.º 5 do

artigo 40.º não conferem o direito à dedução do imposto, designadamente porque não contêm a identificação do sujeito passivo adquirente.

Observações finais Revogações operadas pelo DL nº 197/2012, de 24.8

O artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto, revoga os n.ºs 13 do artigo 29.º, 4 do artigo 46.º e o artigo 47.º, todos do Código do IVA, bem como o n.º 6 do artigo 27.º do Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (RITI).

Caducidade das autorizações

As autorizações concedidas ao abrigo do n.º 5 do artigo 40.º do CIVA, na redação ante-rior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto, caducam em 31 de março de 2013, por força do disposto no artigo 15.º do mesmo diploma.

Os sujeitos passivos que pretendam ver equiparados certos documentos de uso comer-

cial a faturas, devem solicitar autorização ao Ministro das Finanças, nos termos do n.º 7 do artigo 40.º do CIVA.

Alterações que entraram em vigor em 1.10.2012

As alterações ao n.º 10 do artigo 36.º do CIVA e ao Decreto-Lei n.º 196/2007, de 15 de maio, respeitantes às regras de faturação eletrónica, entraram em vigor em 1 de outubro de 2012, por força do disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agos-to.

Alterações que entram em vigor em 1.1.2013

As restantes alterações entram em vigor em 1 de janeiro de 2013.

Page 19: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado IVA 14/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12 9(9)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Motivo Norma aplicável Menção

Elaboração da fatura pelo adquirente dos bens ou servi-ços

Alínea c) do n. º 11 do art. º 36. º do CIVA “Autofaturação”

Situações em que o destinatá-rio ou adquirente é o devedor do imposto

Alíneas i), j) e l) do n. º 1 do art.º 2. º do CIVA Alínea a) do n. º 6 do art.º 6. º do CIVA (a contrario)

“IVA — autoliquidação”

Regime especial aplicável ao ouro para investimento

N.º 4 do artigo 5.º e n. º 2 do art. º 10. º, ambos do anexo ao Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro

Regime especial das agências de viagens e circuitos turísti-cos

N. º 2 do art. º 4.º do Decreto-Lei n.º 221/85, de 3 de julho

“Regime da margem de lucro — Agências de viagens”

Regime especial de tributação dos bens em segunda mão, objectos de arte, de coleção e antiguidades

N. º 1 do art. º 6.º do anexo ao Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de outubro

“Regime da margem de lucro — Bens em segunda mão” “Regime da margem de lucro — Objetos de arte” “Regime da margem de lucro — Objetos de coleção e anti-guidades” (NOTA: conforme os casos)

Regime especial de exigibili-dade do IVA nas empreitadas e subempreitadas de obras públicas

N. º 1 do art. º 7.º do anexo ao Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de agosto

“Exigibilidade de caixa” (NOTA: situações em que o imposto é exigível no momen-to do pagamento)

Regime especial de exigibili-dade do IVA nas entregas de bens às cooperativas agríco-las

N. º 1 do art. º 5.º do anexo ao Decreto-Lei n.º 418/99, de 21 de outubro

Regime especial de exigibili-dade do IVA nos ser viços de transporte rodoviário nacional de mercadorias

Anexo à Lei n. º 15/2009, de 1 de abril

Regime especial de isenção – Artigo 53.º do CIVA Artigo 57.º do CIVA “IVA – regime de isenção”

Regime especial dos peque-nos retalhistas – Artigo 60. º do CIVA

Artigo 62.º do CIVA “IVA – não confere direito à dedução”

Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicá-vel aos revendedores

N. º 4 do art. º 72 do CIVA “IVA – não confere direito à dedução” (ou expressão similar)

Referências: Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto Código do IVA

Page 20: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 31/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

1(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Alterada a regulamentação do SI Qualificação PME Regulamento do SI Qualificação PM Foi alterado o Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionaliza-

ção de PME (SI Qualificação PME). Despesas com ser-viços de consultoria

As alterações visam permitir que as despesas com serviços de consultoria e de apoio à inovação prestados por entidades cuja atividade se encontre direcionada para a presta-ção destes serviços possam ser elegíveis, sem que seja necessária a sua prévia qualifi-cação.

Vale Empreendedorismo

Por outro lado, é criado o «Vale Empreendedorismo», com o objetivo de apoiar as empresas criadas há menos de um ano nas despesas com a aquisição de serviços de consultoria, nomeadamente para a elaboração de planos de negócios, bem como servi-ços para proteção e comercialização de direitos de propriedade intelectual e industrial.

Limite máximo de incentivo

O limite máximo de incentivo a conceder por projeto, no caso do Vale Internacionaliza-ção, Vale Inovação e do Vale Energia ou Ambiente é reduzido em € 10 000, passando de € 25 000 para € 15 000 por projeto. O mesmo tecto se aplica ao agora criado Vale Empreendedorismo.

Objetivo O SI Qualificação PME tem como objetivo a promoção da competitividade das empresas

através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença ativa das PME no mercado global.

Modalidades dos projectos

Os projetos podem assumir as seguintes modalidades:

- Projeto individual, quando é apresentado a título individual por uma PME; - Projeto conjunto, quando apresentado por uma ou mais entidades que, com o

apoio de entidades contratadas, desenvolve um programa estruturado de inter-venção num conjunto maioritariamente composto por PME;

- Projeto simplificado, quando é apresentado por uma PME para aquisição de

serviços nos domínios do empreendedorismo (Vale Empreendedorismo), da investigação e desenvolvimento e da inovação (Vale Inovação), da energia e do ambiente (Vale Energia ou Ambiente) e da internacionalização (Vale Internacio-nalização).

Beneficiários Podem candidatar-se a este sistema de incentivos as seguintes entidades: - Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica;

Page 21: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 31/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

2(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

- No caso dos projetos conjuntos, as entidades públicas com competências espe-

cíficas em políticas públicas dirigidas às PME, as associações que com aquelas entidades tenham estabelecido parcerias para a prossecução de políticas públi-cas, as associações empresariais, as entidades do Sistema Científico e Tecno-lógico e as empresas cuja atividade principal seja a organização de feiras e con-gressos.

Incentivo O incentivo a conceder assume a natureza de incentivo não reembolsável, ou a fundo

perdido, através da aplicação às despesas elegíveis de uma taxa base máxima de 45%, podendo a mesma, além de eventuais majorações aplicáveis, ascender a 75% das des-pesas elegíveis, nomeadamente no caso das despesas relativas à participação em feiras e exposições.

Referências: - Portaria n.º 369/2012, de 6 de novembro.

Page 22: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 32/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

1(6)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Impostos 2013 - Autorizações Legislativas A Proposta de Lei n.º 103/XII – Proposta de Orçamento do Estado para 2013 (OE

2013) foi aprovada no passado dia 27 de novembro na Assembleia da República, em votação final global. Após a redação final do documento, o OE 2013 seguirá para promulgação ou veto político pelo Presidente da República, a quem assiste um prazo de 20 dias para o fazer. A par das “pesadas” medidas fiscais aprovadas, que terão enorme impacto na vida dos portugueses e na atividade das empresas e dos investidores a operar em Portu-gal, destacam-se da Lei do OE 2013 autorizações legislativas concedidas ao Governo para este legislar sobre diversos impostos, a que aqui daremos especial enfoque.

1. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC)

A Proposta do OE 2013 prevê autorizações legislativas no âmbito dos diversos impostos e, dentro destes, em diversos domínios.

Assim, o Governo fica autorizado a legislar com o objectivo de criar um conjunto de medidas tendo em vista a consolidação das condições de competitividade da economia portuguesa, através da manutenção de um contexto fiscal favorável que propicie o inves-timento, o incentivo ao reforço dos capitais próprios de empresas e a criação de empre-go através de empresas recém-constituídas. Entre outras, encontram-se previstas as seguintes medidas:

Benefícios fiscais contratuais: o documento prevê que o Governo possa proceder à alte-

ração do regime dos benefícios fiscais contratuais no sentido de alargar o seu âmbito a investimentos de montante igual ou superior a 3.000.000,00 euros.

Entradas de capital: também se atribui ao Governo autorização para estabelecer uma

dedução até à concorrência da colecta de IRS ou IRC, correspondente a uma percenta-gem que poderá ascender a um máximo de 20 por cento das entradas de capital efec-tuadas nos primeiros três exercícios de actividade de empresas recém-constituídas, com um limite de 10.000,00 euros.

Deduções fiscais: nesta sede, foi o Governo autorizado a excluir as deduções à coleta

previstas no artigo 92º do Código do IRC, para efeitos de cálculo do montante mínimo de imposto a liquidar, fixado em 90 por cento do imposto que seria apurado se o sujeito passivo não usufruísse de benefícios fiscais, prejuízos fiscais transmitidos no âmbito de operações abrangidas pelo regime especial de neutralidade fiscal e dispensa do limite para a dedução de encargos sociais com contribuições suplementares para fundos de pensões e equiparados.

Page 23: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 32/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

2(6)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Transferência de sede de sociedade para o estrangeiro: o diploma ora aprovado autoriza

ainda o Governo a alterar o regime de tributação aplicável à transferência de residência de uma sociedade para o estrangeiro e cessação de actividade de entidade não residen-te (exit tax), visando-se com esta autorização:

- Criar um regime fiscal de pagamento, imediato ou em fracções anuais, do saldo

positivo apurado pela diferença entre os valores de mercado e os valores fiscal-mente relevantes dos elementos patrimoniais de sociedades que transferem a sua residência para outro Estado-membro da UE ou do Espaço Económico Europeu (EEE) e de estabelecimentos estáveis que cessam a sua atividade em território português ou transferem os seus elementos patrimoniais para outro Estado-membro da UE ou do EEE;

- Estabelecer um regime optativo entre o pagamento do imposto, nos termos refe-

ridos no ponto anterior, e o diferimento do pagamento do imposto para quando ocorra a extinção, transmissão, desafetação da atividade ou outro dos eventos análogos relativamente aos elementos patrimoniais;

- Prever a possibilidade e termos da exigência de juros e de constituição de uma

garantia idónea nos casos em que a opção do sujeito passivo não seja a do pagamento imediato;

- Prever as obrigações acessórias relativas à identificação dos elementos patri-

moniais abrangidos pelo regime e ao pagamento do imposto; - Estabelecer as consequências, incluindo de natureza sancionatória, do não

cumprimento das obrigações declarativas e de pagamento do imposto; - Proceder à articulação deste regime com o regime aplicável às fusões, cisões,

entradas de ativos e permutas de partes sociais; - Prever as disposições necessárias para obviar à utilização indevida do regime

por atos ou negócios dirigidos a evitar o imposto normalmente devido. Rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida emitida: concede-se auto-

rização legislativa ao Governo para rever e sistematizar o regime especial de tributação dos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida, pública e não pública, emitida, nos seguintes termos:

a) Revisão do regime especial de tributação dos rendimentos de valores mobiliários

representativos de dívida, no sentido de simplificar os procedimentos e obrigações a que se encontram submetidos:

Page 24: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 32/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

3(6)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

- Os investidores, designadamente os investidores não residentes; - Todas as entidades prestadoras de serviços financeiros, em conexão com os

títulos elegíveis no âmbito deste regime. b) Consolidação do regime especial de tributação dos rendimentos de valores mobiliá-

rios representativos de dívida através da uniformização e clarificação das regras aplicá-veis à tributação dos rendimentos de dívida pública e não pública;

c) Definição do âmbito de incidência objetiva do regime, bem como a definição das isen-

ções aplicáveis aos rendimentos abrangidos; d) Prever as disposições necessárias a obviar à utilização indevida do regime por atos

ou negócios jurídicos dirigidos a evitar o imposto normalmente devido; e) Estabelecer as consequências, incluindo as de natureza sancionatória, do não cum-

primento das obrigações declarativas e de pagamento. 2. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Regime de exigibilidade de caixa: é concedida autorização ao Governo para criar um

regime especial de contabilidade de caixa, aplicável à globalidade das operações reali-zadas por sujeitos passivos com um volume de negócios anual até 500.000,00 euros que não beneficiem de isenção do imposto. Segundo esse regime o imposto liquidado apenas se torna exigível no momento do seu recebimento e o direito à dedução do imposto suportado apenas pode ser exercido no momento do seu pagamento. O acesso ao regime implica as seguintes obrigações:

- Estabelecimento de um período mínimo de permanência no regime de dois

anos; - Estabelecimento da obrigação de liquidar o imposto devido nas faturas não

pagas, no último dia de cada ano civil; - Definição dos mecanismos aptos a permitir o controlo por parte da Autoridade

Tributária e Aduaneira (ATA), incluindo normas especiais anti-abuso; - Estabelecimento de que o exercício pela opção de aplicação deste regime impli-

ca a autorização por parte do sujeito passivo para levantamento do sigilo bancá-rio.

Page 25: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 32/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

4(6)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Regra da inversão do sujeito passivo na transmissão de matérias-primas: o diplo-

ma que contém o OE 2013 concede ainda autorização ao Governo para aplicação do regime de inversão do sujeito passivo às transmissões de matérias-primas dos sectores agrícola e silvícola.

3. Imposto do Selo (IS) A Lei do OE 2013 também concede autorização legislativa ao Governo para passar a

tributar, em sede de Imposto do Selo (IS), a generalidade das transações financeiras que tenham lugar em mercado secundário.

Considerando o sentido e a extensão das alterações a introduzir ao Código do Imposto

do Selo, esperam-se as seguintes novidades: - Definição das regras de incidência objectiva por referência aos tipos de transa-

ções abrangidos pelo imposto, designadamente a compra e a venda de instru-mentos financeiros, tais como partes de capital, obrigações, instrumentos do mercado monetário, unidades de participação em fundos de investimento, pro-dutos estruturados e derivados, e a celebração ou alteração de contratos de derivados;

- Criação de um regime especial para as operações de alta frequência, com vista

a prevenir e corrigir intervenções especulativas nos mercados; - Criação de regras e respectivos critérios de conexão para determinar a incidên-

cia subjectiva do imposto, assim como a sua territorialidade, identificando de forma concreta todos os elementos definidores do facto tributário;

- Estabelecimento das exclusões objetivas de tributação, designadamente a

emissão de ações e de obrigações, obrigações com instituições internacionais, bem como operações com Bancos Centrais, assim como as isenções subjetivas do imposto;

- Definição das regras de cálculo do valor sujeito a imposto, designadamente no

caso de instrumentos derivados, bem como as respectivas regras de exigibilida-de;

- Definição das taxas máximas de imposto de forma a respeitar os seguintes valo-

res máximos: (i) até 0,3 por cento, no caso da generalidade das operações sujei-tas a imposto; (ii) até 0,1 por cento, no caso das operações de elevada frequên-cia; e (iii) até 0,3 por cento, no caso de transações sobre instrumentos derivados;

Page 26: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 32/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

5(6)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

- Definição das regras, procedimentos e prazos de pagamento, bem como das

entidades sobre as quais recai o encargo do imposto e respetivo regime de res-ponsabilidade tributária;

- Definição das obrigações acessórias e dos deveres de informação das entida-

des envolvidas nas operações financeiras relevantes; - Definição dos mecanismos aptos a assegurar o cumprimento formal e material

dos requisitos do novo regime, designadamente as normas de controlo e verifi-cação pela ATA e as disposições anti-abuso;

- Definição de um regime sancionatório próprio. 4. Incentivos à competitividade da economia Neste domínio, o Governo é autorizado a legislar sobre um conjunto de medidas que decla-

radamente têm em vista em particular o reforço dos capitais próprios das empresas e a criação de emprego através de empresas recém-constituídas, designadamente:

a) O Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) é prorrogado até 31 de Dezembro de 2013.

b) Adicionalmente o Governo é autorizado a transferir o RFAI para o Código Fiscal do Investimento e a introduzir as seguintes alterações:

- Aumentar o limite de dedução anual à coleta do IRC para uma percentagem

entre os 25 e os 50 por cento; - Alargar o regime de dedução à coleta do IRC para os investimentos elegíveis,

designadamente em caso de reinvestimento de lucros do exercício até 2017, estabelecendo ainda regras e limites aplicáveis à possibilidade de dedução em cinco exercícios futuros, sempre que a coleta do exercício não seja suficiente;

- Excluir do âmbito de aplicação do RFAI as entidades que exerçam, a título prin-

cipal, uma actividade no setor energético, bem como os investimentos efetuados no âmbito das redes de banda larga da terceira geração;

- Introduzir um incentivo fiscal adicional ao reinvestimento de lucros e entradas de

capital, criando uma dedução à coleta de IRC correspondente a uma percenta-gem até 10 por cento do valor dos lucros retidos reinvestidos e das entradas de capital efetuadas até 31 de Dezembro de 2017, desde que aplicados em ativos elegíveis.

Page 27: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 32/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

6(6)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

6. Outras autorizações legislativas O diploma do OE 2013 confere ainda autorização legislativa ao Governo para proceder à

transposição de uma diretiva comunitária (Diretiva n.º 2011/16/EU, do Conselho, de 15 de Fevereiro), relativa à cooperação administrativa entre Estados-Membros da EU no domínio da fiscalidade.

Desta forma, o Governo ficará autorizado a estabelecer as regras e os procedimentos de

cooperação administrativa, tendo em vista a troca de informação previsivelmente rele-vantes para a administração e a execução da lei interna relativa a todos os impostos cobrados – com exceção do IVA, direitos aduaneiros e impostos especiais de consumo abrangidos por outra legislação da EU.

Por último o Governo fica igualmente autorizado a proceder à alteração do Regime

Complementar do Procedimento de Inspecção Tributária, nomeadamente, no que res-peita ao respetivo âmbito de aplicação, ao alargamento do prazo de audição prévia, à definição das competências da inspeção tributária em matéria de contabilidades informa-tizadas, à delimitação do momento até ao qual poderá ser suscitada a ampliação do pra-zo do procedimento de inspeção e, por fim, na identificação e enumeração expressa das situações que conduzirão à suspensão do procedimento de inspecção.

Referências: Proposta de Lei n.º 103/XII – Proposta de Orçamento do Estado para 2013 (OE 2013) Código do IRC Código do IVA Estatuto dos Benefícios Fiscais

Page 28: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 33/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

1(3)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Programa Integrado de Educação e Formação Foi aprovado o Programa de Apoio e Qualificação do PIEF - Programa Integrado de

Educação e Formação. Objetivo O PIEF tem como objetivo promover a inclusão social de crianças e jovens mediante a

criação de respostas integradas, nomeadamente socioeducativas e formativas de pre-venção e combate ao abandono e insucesso escolar, favorecendo o cumprimento da escolaridade obrigatória e a certificação escolar e profissional dos jovens.

Financiamento e âmbito de aplicação

Trata-se de um programa financiado no âmbito dos fundos estruturais do Quadro de Referência Estratégico Nacional, através do Fundo Social Europeu, aplicando-se a todo o território continental.

Tipo de acções O PIEF prevê o seguinte tipo de acções, no âmbito da promoção da inclusão e da cida-

dania ativa de crianças e jovens: - Ações de diagnóstico, intervenção e acompanhamento de alunos integrados nas

respostas socioeducativas e formativas; - Ações de reforço das competências parentais, nomeadamente através de ativi-

dades de mediação, sensibilização e informação de pais e encarregados de educação, de articulação com as redes sociais, de animação socioeducativa, de promoção da relação escola, família e comunidade através da realização de workshops que promovam a capacitação parental e familiar diferenciada em função das necessidades identificadas;

- Ações de sensibilização e de mobilização da comunidade; - Ações de dinamização e monitorização de medidas de intervenção socioeduca-

tiva e formativa individualizada, com vista à certificação escolar e profissional dos jovens, promovendo a inclusão e cidadania ativa dos mesmos;

- Desenvolvimento de estudos de diagnóstico, de metodologias e tecnologias de

apoio, de suporte às intervenções. Beneficiários Podem beneficiar de financiamento no âmbito deste programa, entidades de direito pri-

vado sem fins lucrativos que atuem na área da solidariedade social, designadamente, Instituições Particulares de Solidariedade Social e entidades equiparadas, cooperativas de solidariedade social, misericórdias, mutualidades e organizações não governamen-tais.

Requisitos das enti-dades beneficiárias

Estas entidades devem cumprir os seguintes requisitos:

Page 29: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 33/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

2(3)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

- Encontrarem-se regularmente constituídas e devidamente registadas; - Disporem de contabilidade organizada, elaborada por um técnico oficial de con-

tas (TOC); - Terem a situação contributiva regularizada perante a administração fiscal e a

segurança social; - Demonstrarem capacidade técnica, administrativa e financeira. Protocolo de compromisso

Verificados estes requisitos e depois de seleccionada a entidade pela Estrutura Respon-sável pela Coordenação do PIEF, é celebrado um protocolo de compromisso entre o Instituto da Segurança Social (ISS, I. P.), que gere o programa, e a entidade designada, a qual dispõe, a partir de então, de um prazo máximo de 10 dias para apresentar ao ISS, I. P. um plano de ação.

Plano de Ação O Plano de Ação deve identificar, com referência ao ano escolar em causa, os seguintes

aspetos: - O objetivo geral a atingir; - As áreas de intervenção, respetivos objetivos específicos e metas; - A descrição das ações; - A indicação da população alvo por ação; - O orçamento por rubricas orçamentais; - Os Recursos Humanos a alocar. Taxa e limite de financiamento

Os projetos podem ser financiados a 100 %, com o limite máximo de 35 000 euros por grupo/turma, sendo adiantado no arranque do projeto 30% desse valor.

No caso de projetos plurianuais, o financiamento contratado estará condicionado às limi-

tações orçamentais do programa, definidas anualmente. Pedidos de reem-bolso

O reembolso das despesas elegíveis previstas no regulamento do programa é efetuado com periodicidade bimestral, devendo a entidade beneficiária remeter o respetivo formu-lário ao ISS, I. P. até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que se refere o reembolso.

Page 30: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência OUT Outros Impostos OUT 33/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

3(3)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Técnico de Interven-ção Local do projeto

Cada grupo/turma beneficiará do acompanhamento de um Técnico de Intervenção Local do projeto, o qual deverá estar afeto ao projeto por período normal de trabalho a tempo completo e em exclusividade, em função das necessidades de acompanhamento do grupo/turma e respetivas famílias.

Processo técnico-pedagógico

As entidades beneficiárias do financiamento ficam obrigadas a organizar um processo técnico-pedagógico do projeto, do qual devem constar todos os documentos comprovati-vos da execução das suas diferentes ações.

Referências: - Portaria n.º 272/2012, de 4 de Setembro.

Page 31: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência DDG Direitos, Deveres e Garantias dos Contribuintes DDG 29/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

1(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Cobrança coerciva de propinas do ensino superior. Intervenção da autoridade tributaria e aduaneira no processo de execução fiscal previsto no CPPT

A Direção de Serviços de Gestão dos Créditos Tributários, da Autoridade Tributária,

fez divulgar o seu entendimento quanto à cobrança coerciva de propinas do ensino superior, por forma a que haja uma estabilização e uniformização da interpretação das normas e dos procedimentos legais nesta matéria, de forma a que os vários serviços desconcentrados da AT se encontrem em condições de propiciar uma atuação uniforme e igualitária.

As propinas só são consideradas tributos (taxas), se forem receitas próprias de

pessoas coletivas públicas Definição de propinas

As propinas devidas a instituições de ensino superior público são tributos, enquadrados na subcategoria das taxas, uma vez que preenchem todos os requisitos doutrinais para a integração neste tipo de receitas públicas:

• trata-se de uma prestação patrimonial, definitiva, estabelecida por lei em sentido

lato, a favor de entidades que têm a seu cargo o exerci cio de funções públicas, para satisfação de fins públicos, que não constitui sanção de actos ilícitos, e que não depende de vínculos anteriores.

Credoras de propinas

As instituições de ensino superior público credoras das propinas são pessoas coletivas públicas, conforme nº 1 do art. 9º do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES - Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro), e gozam de autonomia estatutária, pedagógica, cientifica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar face ao Estado (nº 1 do art. 11º do RJIES).

No âmbito da autonomia financeira de que gozam, as propinas são receitas próprias

destas instituições [aI. b) do nº 1 do art. 115º do RJIES). Cobrança através do processo de execução fiscal As propinas, como prestações pecuniárias devidas a instituições de ensino superior

público, e estabelecidas por ato administrativo, podem ser objeto de cobrança coerciva, nos casos de falta de pagamento voluntário, a efetuar através do processo de execução fiscal previsto no CPPT.

Certidões de dívida

Resulta do disposto no nº 2 do artigo 155º do CPA que as certidões de divida emitidas pelas instituições credoras têm força executiva, desde que obedeçam aos “termos legais”, que são os constantes do CPPT, ou seja, aos requisitos legais constantes dos artigos 162º e 163º do CPPT.

Page 32: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência DDG Direitos, Deveres e Garantias dos Contribuintes DDG 29/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

2(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Competência da Autoridade Tributária

Compete à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), nos termos do CPA e do CPPT, a cobrança coerciva das propinas, e respetivos juros de mora, devidos a estas instituições, devendo, quer a emissão dos titulas, quer a cobrança coerciva, efetivar-se com base nas normas e nos termos referidos.

Procedimentos a desenvolver pelos órgãos da execução fiscal Competência do Serviço de Finanças

Compete ao Serviço de Finanças do domicílio do devedor que estiver indicado nas certidões de divida, emitidas por falta de pagamento voluntário de propinas, respetivos juros de mora, e encargos administrativos, instaurar e tramitar o processo executivo nos termos previstos no CPPT (artigos 148º a 278º), com base nos titulas executivos emitidos pelas instituições de ensino superior público.

Excetuam-se os casos em que tais titulos não obedeçam aos requisitos legais previstos

nos artigos 162º e 163º do CPPT, tal como os casos em que a instituição emitente seja uma pessoa coletiva de direito privado, situações em que os titulas executivos deverão ser devolvidos às entidades emitentes.

Deverão igualmente ser devolvidas as certidões de divida que visem a cobrança de

receitas das instituições de ensino superior público, mas que, ao contrário das propinas, sejam insusceptiveis de cobrança coerciva mediante processo de execução fiscal.

Referências:

- Oficio Circulado nº 60093/2012, de 30.11.2012, da Dir. de Serviços de Gestão dos Créditos Tributários, da AT)

Page 33: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 41/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

1(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Trabalhadores Independentes Conceito de Entidades Contratantes

Para apurar se determinada empresa ou empresário em nome individual está

obrigado ao pagamento da contribuição à Segurança Social pelo valor total dos serviços prestados por trabalhador independente no ano civil a que respeitam (5%), é necessário verificar se estamos perante uma Entidade Contratante.

Conceito Considera-se Entidade Contratante a pessoa coletiva e a pessoa singular com atividade

empresarial que no mesmo ano civil beneficiar pelo menos de 80% do valor total da atividade de um ou mais trabalhadores independentes.

Com base nos valores dos serviços prestados e declarados pelos trabalhadores

independentes na declaração de valor da atividade a Segurança Social procede ao apuramento de quem é a Entidade Contratante.

Agrupamento ermpresarial

Considera-se como prestada à mesma entidade contratante os serviços prestados a empresas do mesmo agrupamento empresarial.

A entidade contratante é obrigada ao pagamento da respetiva contribuição referida na

notificação que lhe foi enviada. Juros de mora O não cumprimento deste prazo implica pagamento de juros de mora e está sujeito a

contraordenação. Pessoas obrigadas a declarar o valor da atividade - trabalhadores independentes que não sejam exclusivamente produtores e

comerciantes; - trabalhadores independentes com qualificação ativa em pelo menos um dia entre

1 de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior ao da declaração. Pessoas que não estão obrigadas à declaração - trabalhadores independentes excluídos do regime ou isentos da obrigação de

contribuir; - trabalhadores independentes que não tenham obrigação de pagar contribuições

por não ter ainda decorrido pelo menos 12 meses desde o início de atividade; - sejam cônjuges de trabalhadores independentes;

Page 34: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 41/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

2(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

- sejam advogados ou solicitadores; - exerçam em Portugal, com caráter temporário, atividade por conta própria e

provem o seu enquadramento em regime de proteção social obrigatório de outro país;

- atividades apenas exercidas por trabalhadores independentes por imposição

legal. Ex: amas, angariadores imobiliários, notários, revisores oficiais de contas, angariadores de seguros, ajudantes familiares, famílias de acolhimento.

Base de incidência contributiva O montante da contribuição a pagar pelas entidades contratantes é calculado por

aplicação da taxa de 5% ao valor total dos serviços que lhe foram prestados por cada trabalhador independente economicamente dependente no ano civil a que respeitam.

No entanto, a obrigação contributiva das entidades identificadas em resultado do

apuramento constitui-se apenas quando a Segurança Social calcula oficiosamente o valor dos serviços que lhe foram prestados e procede à notificação das entidades contratantes.

Exemplos Apuramento das Entidades Contratantes e valor a pagar 1. O trabalhador independente declarou que prestou serviços, no ano de 2011, apenas

às seguintes entidades: Entidade A – € 4000 Entidade B – € 1000 Total de serviços prestados – € 5000 Foi apurada como entidade contratante a entidade A, para a qual o trabalhador

independente prestou 80% dos seus serviços. O valor da contribuição é 5% sobre € 4000 o que corresponde ao montante total a pagar

pela entidades contratantes de € 200. 2. O trabalhador independente declarou que prestou serviços, no ano de 2011, apenas

às seguintes entidades:

Page 35: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 41/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

3(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Entidade A – € 895 Entidade B – € 70 Entidade C - € 35 Total de serviços prestados – € 1000 Foi apurada como entidade contratante a entidade A, para a qual o trabalhador

independente prestou 89,5% dos seus serviços. O valor da contribuição é 5% sobre € 895, o que corresponde ao montante total a pagar

pela entidade contratante de € 44,75. 3. O trabalhador independente declarou que prestou serviços, no ano de 2011, apenas

às seguintes entidades: Entidade A – € 500 Entidade B – € 200 Entidade C – € 300 Total de serviços prestados – € 1000 Não foi apurada qualquer entidade contratante, porque nenhuma das entidades

beneficiou de pelo menos 80% do valor total da atividade. Consulta da obrigação contributiva Uma vez recebida a notificação, a entidade contratante deve aceder ao serviço “Entidade

Contratante”, através da lista de “Serviços Disponíveis” na Segurança Social Direta, para consultar o detalhe de obrigação contributiva, por cada trabalhador independente a que se refere a mesma.

Emissão de documento de pagamento ou reclamação Segurança Social Direta

A entidade contratante deve aceder ao serviço “Entidade Contratante”, através da lista de “Serviços Disponíveis” na Segurança Social Direta.

Page 36: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 41/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

4(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Em www.seg-social.pt deverá selecionar-se “Segurança Social Direta – Aceda Aqui” para

consultar a obrigação contributiva, emitir o documento de pagamento ou registar a reclamação, devidamente fundamentada, utilizando uma das seguintes opções:

• no caso de ser trabalhador independente (com ou sem trabalhadores a seu

cargo) o acesso às funcionalidades associadas às Entidades Contratantes é efetuado através do Serviço “Contribuições”;

• no caso de ser entidade empregadora (pessoa coletiva) o acesso às

funcionalidades associadas às Entidades Contratantes é efetuado através do serviço “Conta Corrente”.

Depois de selecionada a opção “Contribuições” ou “Conta Corrente”, são apresentadas

as várias funcionalidades associadas: Entidades contratantes - Consultar Notificações

- Consultar valores em dívida e emitir documentos de pagamento - Emitir 2ª via de Documento de Pagamento

Nota: em Consultar Notificações visualiza-se o detalhe da obrigação contributiva e o link

para reclamar, por cada trabalhador independente. Caso se tenha efetuado uma reclamação e se pretenda anexar documentos comprovativos deverá utilizar-se o serviço “Documentos Eletrónicos” e proceder-se à seleção do assunto “Reclamação de Entidades Contratantes”.

Prazo de pagamento da contribuição O prazo de pagamento deve ser efetuado até ao dia 20 do mês seguinte ao do envio da

notificação. O atraso no pagamento tem por consequência a aplicação de juros de mora e fica sujeito a contraordenação, bem como a participação da dívida para efeitos de cobrança coerciva.

Na Segurança Social Direta, a entidade contratante deverá emitir o documento de

pagamento cuja validade é de 48 horas, podendo de imediato liquidar a obrigação contributiva.

Em caso de necessidade, pode emitir-se uma 2ª via do documento no período das 48

horas. No entanto, excedidas as 48 horas, terá de ser emitido um novo documento.

Page 37: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 41/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

5(5)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Pagamento das contribuições

Caso não se disponha de acesso à Segurança Social Direta, pode, junto de uma Tesouraria, ser solicitada a emissão do documento de pagamento e realizar-se o respetivo pagamento sem juros, até ao dia 20 do mês seguinte ao da emissão da notificação.

O pagamento deve ser efetuado: • por multibanco ou homebanking através de documento de pagamento disponível

na Segurança Social Direta. Para o efeito, em www.seg-social.pt, deverá selecionar-se “Segurança Social Direta –

Aceda Aqui” • nas tesourarias da Segurança Social. Referências: Código Contributivo, arts. 140º, 152º, 167º e 168º; Decreto-Regulamentar nº 1-A/2011 de 3 de janeiro, art. 58; www.seg-social.pt

Page 38: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 42/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

1(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Contratos a termo certo Empregadores podem efetuar renovações extraordinárias

As entidades empregadoras podem efetuar duas renovações extraordinárias dos

contratos de trabalho a termo certo dos trabalhadores ao serviço que, até 30 de Junho de 2013, atinjam os limites máximos de duração estabelecidos no art. 148º do Código do Trabalho.

A Lei nº 3/2012, de 10 de janeiro consagrou a possibilidade de duas renovações

extraordinárias, pelo período máximo de 18 meses, dos contratos com prazo a terminar até 30 de Junho de 2013 e que não podem ser renovados devido aos limites legais previstos no Código do Trabalho (limite de 3 renovações e duração máxima de 3 anos).

Assim, as empresas podem renovar até 5 vezes os contratos a termo dos trabalhadores

ao serviço, contra as 3 renovações atualmente previstas no art. 148º do Código do Trabalho.

Limite mínimo de duração

A duração de cada renovação extraordinária não pode ser inferior a um sexto da duração máxima do contrato de trabalho a termo certo, ou da sua duração efetiva, consoante a que for inferior.

Limite máximo de duração

Por seu lado, o limite de vigência do contrato de trabalho a termo certo objeto de renovações extraordinárias é 31 de Dezembro de 2014.

Exemplo Contrato a termo certo que atinge o limite de duração previsto no Código do Trabalho no

dia 31.01.2013 (limite de duração ou de renovações). Neste caso, o contrato pode ser objeto de duas renovações extraordinárias, num total de 18 meses. O contrato a termo caduca ou converte-se em contrato sem termo no final de julho de 2014. Refira-se que em termos de duração, o contrato a termo não poderia ir para além de 31 de dezembro de 2014.

Limites de duração previstos no Código do Trabalho Nos termos do art. 148º do Código do Trabalho, o contrato de trabalho a termo certo

pode ser renovado até 3 vezes e a sua duração não pode exceder: - 18 meses, quando se tratar de pessoa à procura de primeiro emprego;

Page 39: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 42/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

2(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

- 2 anos, em caso de contratação de indivíduo em situação de desemprego de

longa duração ou de lançamento de nova atividade de duração incerta, bem como início de laboração de empresa ou de estabelecimento pertecente a empresa com menos de 750 trabalhadores;

- 3 anos nos restantes casos, incluindo as seguintes situações de necessidade

temporária da empresa: substituição direta ou indireta de trabalhador ausente ou que, por qualquer motivo, se encontre temporariamente impedido de trabalhar; substituição direta ou indireta de trabalhador em relação ao qual esteja pendente em tribunal ação de apreciação da licitude de despedimento; substituição direta ou indireta de trabalhador em situação de licença sem retribuição; substituição de trabalhador a tempo completo que passe a prestar trabalho a tempo parcial por período determinado; atividade sazonal; acréscimo excecional de atividade da empresa; execução de tarefa ocasional, de obra, projecto ou outra atividade definida e temporária.

Regime de compensação pela cessação do contrato Relativamente ao período de vigência do contrato até à primeira renovação

extraordinária, o montante da compensação é calculado de acordo com o regime jurídico aplicável a um contrato de trabalho a termo certo celebrado à data do início de vigência daquele contrato.

Quanto ao período de vigência do contrato a partir da primeira renovação extraordinária,

o montante da compensação é calculado pelo regime aplicável a um contrato de trabalho a termo certo celebrado à data daquela renovação extraordinária.

A compensação a que o trabalhador tem direito resulta da soma dos montantes

calculados nos termos anteriormente referidos. Exemplo No caso de contrato a termo certo celebrado em data anterior a 1 de Novembro de 2011,

a compensação é calculada do seguinte modo: • em relação ao período de duração do contrato até 31 de outubro de 2012 ou até

à data da renovação extraordinária, caso seja anterior a 31 de outubro de 2012, o montante da compensação corresponde a dois dias de retribuição base e diuturnidades por cada mês de duração;

• em relação ao período de duração do contrato a partir de 1 de novembro de

2012, o montante da compensação corresponde aos 20 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano de duração do contrato.

Em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculado proporcionalmente. Referências: Lei nº 3/2012, de 10 de janeiro; Lei nº 23/2012, de 25 de junho, art. 6º.

Page 40: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 43/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

1(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Subsídios de Natal e de férias Pagamento em duodécimos

Encontra-se em fase de discussão pública uma proposta do Governo que estabelece

um regime de carácter excecional e temporário de pagamento dos subsídios de Natal e de férias, devidos aos trabalhadores e aos pensionistas, para vigorar durante o próximo ano.

Objetivo do Governo

Segundo o Governo, a proposta de lei tem por objetivo minimizar o impacto da carga fiscal sobre o orçamento familiar dos trabalhadores, que passarão a contar com a antecipação do recebimento, em duodécimos, de 50% dos subsídios de Natal e de férias. Os restantes 50% de ambos os subsídios continuarão a ser pagos nas datas e nos termos atualmente previstos no Código do Trabalho (arts. 263º e 264º).

O Executivo defende que a proposta aprovada beneficia também as empresas no que

respeita à gestão dos seus fluxos de caixa, na medida em que não terão de suportar em determinados períodos do ano montantes tão elevados na rubrica respeitante às retribuições dos seus trabalhadores.

Outras formas de pagamento

A mesma proposta de lei prevê que, “face às especificidades das famílias e das empresas, possam ser acordadas melhores formas de gestão dos seus orçamentos para acautelar as suas necessidades diárias, conferindo-lhes a flexibilidade de, por acordo, estipularem formas diversas de pagamento destes subsídios.”

Subsídio de Natal O subsídio de Natal deve ser pago da seguinte forma: • 50% até 15 de dezembro de 2013;

• os restantes 50% em duodécimos ao longo do ano de 2013. Subsídio de férias Por seu lado, o subsídio de férias deve ser pago da seguinte forma: • 50% antes do início do período de férias;

• os restantes 50% em duodécimos ao longo do ano de 2013.

Page 41: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 43/2012

JORNAL FISCAL Data: 2012-12-12

2(2)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

Contratos de trabalho a termo e de trabalho temporário No caso dos contratos de trabalho a termo e dos contratos de trabalho temporário, a

adoção de um regime de pagamento fracionado dos subsídios de Natal e de férias depende de acordo escrito entre as partes.

Compensação Cessando o contrato de trabalho antes do termo do ano civil de 2013, o empregador

pode recorrer a compensação de créditos quando os montantes efetivamente pagos ao trabalhador em cumprimento da nova lei excedam os que lhe seriam devidos.

Relações entre fontes de regulação O regime previsto na proposta de lei do Executivo, salvo acordo escrito em contrário a

celebrar em data posterior à entrada em vigor do respetivo diploma, prevalece sobre as cláusulas de instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho e de contratos de trabalho que disponham em sentido diverso.

Administração Pública No que se refere aos trabalhadores da Administração Pública, a Lei do Orçamento do

Estado para 2013, já aprovada na Assembleia da República em votação final global, pre-vê o recebimento pelos mesmos de subsídio de Natal em prestações mensais, por duo-décimos.

Referências: Proposta de Lei nº 110/XII/2ª, aprovada em Conselho de Ministros de 29 de novembro de 2012; Código do Trabalho, arts. 263º e 264º.

Page 42: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

1(4)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

NOTÍCIAS LEGAIS 20/2012 De 22 de novembro a 6 de dezembro de 2012

FISCALIDADE

LEGISLAÇÃO IRC – Auditoria tributária Port. n.º 382/2012, de 23.11 Segunda alteração à Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março, que cria o ficheiro modelo de auditoria

tributária prevista no n.º 8 do artigo 115.º do Código do IRC, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de dezembro.

Autoridade para a concorrência – taxas 2012 Port. n.º 383/2012, de 23.11 Fixa para o ano de 2012 as percentagens que a Autoridade da Concorrência recebe a título de receitas

próprias, provenientes de taxas cobradas pelos serviços prestados, de várias entidades reguladoras.

Coeficientes de desvalorização da moeda

Port. n.º 401/2012, de 6.12 Procede à atualização dos coeficientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos aliena-dos durante o ano de 2012.

DOUTRINA ADMINISTRATIVA Cobrança coerciva das propinas Of. Circulado nº 60 093/2012, de 30.11.2012, da Dir. de Serviços de Gestão dos Créditos Tributários, da AT

Procede à estabilização e uniformização da interpretação das normas e dos procedimentos legais em matéria de cobrança das propinas devidas a instituições de ensino superior público, de forma a que os vários serviços desconcentrados da AT actuem de forma uniforme e igualitária. DDG 29/2012

ACÓRDÃOS

Acórdãos do Tribunal Central Administrativo – Sul IRC – provisão para menos valias de títulos e imobilizações financeiras Processo n.º 05371/12, de 27/11/2012 Considera que “I) Nos termos do art. 280º nº 1 do C.P.P.T., das decisões dos Tribunais Tributários de 1.ª

Instância cabe recurso a interpor, em primeira linha, para os Tribunais Centrais Administrativos, salvo quando a matéria for exclusivamente de direito, caso em que tal recurso tem de ser interposto para a Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo, sendo que, no caso presente, as conclusões 3ª e 6ª envolvem a consideração de elementos de facto que obstam à conclusão de que a apreciação e decisão do recurso passa, em exclusivo, pelo tratamento de conceitos jurídicos, de matéria jurídica ou de direito. II) A provisão para menos valias de títulos e imobilizações financeiras é de constituição obrigatória, devendo corresponder ao total das menos valias latentes dos respectivos activos ( artigo 10º do referido Aviso nº 3/95 ), sendo que se considera que existem menos valias latentes quando “o preço de mercado ou, em condições específicas a definir pelo Banco de Portugal, o valor de referência de um activo, forem inferiores ao seu valor de inscrição no balanço” e que “na ausência de preço de mercado, será conside-rado o valor presumível de transacção em função, nomeadamente, das características do activo e da situação financeira da entidade emitente, com base em critérios prudentes de avaliação” ( artigo 10º nº 3 do Aviso nº 3/95 ). III) Considerando o momento em que a provisão se constitui (31-12), é manifesto que a mesma tem de ser enquadrada em função dos elementos disponíveis e conhecidos nessa data, impondo-se ter presente que a provisão visa obviar a uma menos-valia potencial ou latente cujo quantitativo é por definição incerto e apenas estimado aquando da constituição da provisão, sendo que a posição da AT coloca em crise a própria figura da provisão, na medida em que teria de corrigir-se toda e qualquer provisão, por excessiva ou insuficiente, em função do efectivo valor de transacção dos activos só conhecido a posteriori. IV) O Código do IRC não prevê qualquer ajustamento ao valor das provisões constituídas no âmbito da disciplina definida pelo Banco de Portugal, como resulta, desde logo, do disposto no artigo 34º, nº 1,

Page 43: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

2(4)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

alínea d) daquele Código, não podendo a Administração Fiscal, sem qualquer suporte legal, impor ajus-tamentos no Quadro 07 da Declaração de Rendimentos IRC - Modelo 22. V) O corpo do n.º 1 do art. 23º do CIRC apenas permite a desconsideração fiscal dos custos extra-empresariais, isto é, daqueles que não apresentam qualquer afinidade com a actividade da empresa, como os encargos com despesas privadas dos sócio ou com terceiros, estranhos à empresa. A sua aplicação para desconsiderar fiscalmente um custo efectivamente suportado está, portanto, circunscrita às situações de confusão entre o património empresarial e o património pessoal dos sócios, bem como àquelas em que a empresa, em detrimento do seu património, pretende beneficiar terceiro. VI) A Recorrida apenas suporta os referidos encargos com reformas antecipadas aquando da passagem à situação de reforma antecipada, sendo que é indiscutível que a dotação realizada pela Recorrida para o Fundo de Pensões é calculada tendo por referência, estritamente, o período temporal iniciado com a passagem à situação de reforma e os encargos a suportar com pensões daí adiante. VII) Assim sendo, perante o que fica exposto, em função do enquadramento legal da matéria em apreço e da realidade apontada no âmbito da actuação da AT, tem de reconhecer-se que a actuação desta tem cobertura legal, pois que só o enquadramento da matéria nos termos apontados pela AF traduz a consi-deração desta realidade nos termos dos elementos alinhados nos autos, não podendo ser considerado neste âmbito o valor correspondente ao desfasamento entre o montante correspondente a um décimo dos encargos com a dotação global (tal como pretende a Recorrida), caso o mesmo se revele (como sucede no caso presente) superior ao montante total pago pelo Fundo aos trabalhadores reformados antecipadamente, dando melhor expressão ao comando do art. 23º do CIRC.”

Acórdãos do Tribunal Central Administrativo - Norte

Correções em sede de IRC – ónus da prova Processo n.º 01203/09.8BEBRG, de 8/11/2012

Considera que “I 1 - É ilegal e deve ser rejeitado o recurso na parte em que tenha por base vício de fundamentação diverso do que foi oposto ao ato impugnado no tribunal recorrido - artigo 684.°, n.° 2, do Código de Processo Civil: 2 - É ilegal e deve ser rejeitaøo o recurso da decisão da matéria de facto onde não são indicados os concretos pontos de facto que considera incorretamente julgados nem os concretos meios probatórios que impunham dçcisão diversa — artigo 685.°-B, do Código de Processo Civil. 3 - O ónus de prova dos factos constitutivos do direito às correções em sede de I.R.C. e à subsequente liquidação recai sobre a administração tributária — artigo 74°, n.° 1, da Lei Geral Tributária; 4 -. Reunidos, porém, indicadores suficientes de que os custos titulados por faturas de suporte à escrita do sujeito passivo não titulam verdadeiras transações, inverte-se o ónus de prova, passando a recair sobre este o ónus de rebater estes indicadores, demonstrando que não ocorreram os factos que os suportam ou que não têm o significado que lhes é tribuído, ou apresentando outros indicadores em sentido contrário e que sejam, pelo menos, suscetíveis de fundar uma dúvida objetiva sobre a existência ou qualificação do facto tribuiário — artigos 75.°, n.° 2, alínea a), da Lei Geral Tributária, e 100.° do Código de Procedimento e de Processo Tributário 5 - Não cumpre o ónus que sobre si recaía o sujeito passivo que, confrontado com indícios fundados de que as transações tituladas em faturas determinadas não ocorreram, não apresenta dados novos nem rebate validamente os que a administração forneceu, remetendo-se para os dados e valores da sua escrita que não beneficiam já da presunção de verdade e que, por isso, não dispensam melhor confirma-ção. 6 - A eventual inconstitucionalidade de norma que proíbe a dedução do I.V.A mencionado em faturas que titulam operações simuladas não pode conduzir à legalidade de correções, em sede de I.R.C., do valor dos custos das operações mencionadas nessas faturas, se a norma em que se suportou esm correção não é a mesma.”

DIREITO DO TRABALHO E DA SEGURANÇA SOCIAL LEGISLAÇÃO Dívidas à segurança social – acordos de regularização Decl. de Ret. n.º 69/2012, de 23.11 Retifica o Decreto-Lei n.º 213/2012, de 25 de setembro, do Ministério da Solidariedade e da Segurança

Social, que procede à definição do regime de celebração de acordos de regularização voluntária de contribuições e quotizações devidas à segurança social, autoriza o pagamento diferido de montante de contribuições a regularizar em situações não resultantes de incumprimento e prevê uma dispensa exce-cional do pagamento de contribuições, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 186, de 25 de setembro de 2012.

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social Decl. de Ret. n.º 70/2012, de 23.11 Retifica o Decreto Regulamentar n.º 50/2012, de 25 de setembro, do Ministério da Solidariedade e da

Segurança Social, que procede à segunda alteração ao Decreto Regulamentar n.º 1-A/2011, de 3 de janeiro, que regulamenta o Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 186, de 25 de setembro de 2012.

Qualificações profissionais

Port. n.º 384/2012, de 26.11 Primeira alteração à Portaria n.º 55/2012, de 9 de março, que especifica as profissões regulamentadas abrangidas na área do emprego e designa a respetiva autoridade competente para proceder ao reconhe-

Page 44: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

3(4)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

cimento das qualificações profissionais, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de março.

Proteção social na maternidade

RALRA Madeira nº 42/2012/M, de 3.12 Resolve apresentar à Assembleia da República a proposta de lei sobre majoração da proteção social na maternidade, paternidade e adoção.

Manuais escolares

DL nº 258-A/2012, de 5.12 ( Supl.) Estabelece um procedimento especial de avaliação e certificação de manuais escolares novos a avaliar previamente à sua adoção no ano letivo de 2013-2014, nas disciplinas para as quais foram homologadas metas.

ACÓRDÃOS Supremo Tribunal Administrativo Categoria profissional Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo n.º 6/2012, de 27.11

Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: as regras de progressão e promoção insertas no artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 557/99, de 17 de dezembro, não consentem que os funcionários do GAT, perante a promoção posterior doutro funcionário à mesma categoria, sejam automaticamente reposicionados num escalão superior da categoria, designadamente no seguinte àquele em que esse outro funcionário fora posicionado

Supremo Tribunal de Justiça

Acidente de trabalho – descaracterização Proc. nº. 335/07.1TTLRS.L1.S1, de 15.11.2012 Considera que “1. Provando-se a falta de um plano de segurança para a fase de execução da obra

em curso e a omissão do dever de informar e esclarecer os trabalhadores, incluindo o sinistrado, sobre os comportamentos a adoptar e as regras de segurança a observar na execução dos trabalhos que desenvolviam, impõe-se concluir que a entidade empregadora violou o disposto nos artigos 273.º, n.º 2, alíneas a), b), n) e o), do Código do Trabalho de 2003, 5.º, n.os 1 a 4, e 22.º, n.º 1, alínea a), do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, e 8.º, n.os 1 e 2, alínea d), do Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro. 2. Porém, não se extraindo dos factos provados qualquer vinculação causal entre a falta, no plano de segurança, da análise de riscos para os trabalhos em curso, a falta de informação e formação do sinistrado, e a queda que o vitimou, não se mostram preenchidos os pressupostos da responsabili-zação da empregadora, nos termos do artigo 18.º, n.º 1, da Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro. 3. Ignorando-se a razão da queda que vitimou o sinistrado, não há fundamento para descaracterizar o acidente ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º da Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro”.

Tribunal da Relação de Lisboa

Extinção de posto de trabalho – despedimento ilícito Proc. nº. 2938/07.5TTLSB.L1-4, de 21.11.2012 Considera que “I. É pressuposto da licitude do despedimento, para além do mais, que a declaração

de vontade da entidade empregadora de pôr termo ao contrato de trabalho seja expressa e que obedeça ao formalismo legalmente exigido para as diferentes formas de despedimento, mais concre-tamente para a decisão de despedimento. II. A declaração de vontade do empregador, destinada a fazer cessar o contrato de trabalho para o futuro, só é eficaz depois de ter sido recebida pelo destinatário, isto é, o trabalhador. Até esse momento não se pode falar de cessação do contrato de trabalho, mantendo este a plenitude dos seus efeitos relativamente a ambas as partes. III. Sendo facto assente que o recebimento pelo A. da decisão de despedimento por extinção do posto de trabalho apenas ocorreu a 16 de Fevereiro de 2007, não tem qualquer sustento legal pre-tender a recorrente que a mesma produza efeitos na data que consta na carta como sendo a da cessação do contrato, em concreto a 9 de Fevereiro de 2007. IV. O despedimento é uma declaração de vontade do empregador, dirigida ao trabalhador, destinada a fazer cessar o contrato de trabalho para o futuro. V. À luz do disposto no n.º1 do art.º 217.º, do CPC, essa declaração negocial pode ser expressa ou tácita. Diz-se que é expressa, quando “(..) feita por palavras, escrito ou qualquer outro meio directo de manifestação de vontade” ; e, admite-se a possibilidade de ser tácita, “(..) quando se deduz de factos que, com toda a probabilidade, a revelam”. VI. Para que exista um despedimento, embora ilícito, porque não precedido do procedimento legal-mente previsto, basta que ocorra uma declaração de vontade tácita, isto é, um comportamento concludente do empregador de onde se deduza, com toda a probabilidade, a sua vontade de fazer cessar o contrato de trabalho para o futuro VII. Essa declaração deve ser dotada de sentido inequívoco de pôr termo ao contrato, o qual é apurado segundo a capacidade de entender e diligência de um normal declaratário, colocado na posição do real declaratário, isto é, o sentido normal da declaração, conforme o disposto no n.º1 do art.º 236.º do CC, e como tal ser entendida pelo trabalhador.

Page 45: P Edição nº 20/2012 J F , L - vidaeconomica.ptjf_ed20... · jornal fiscal - e diÇÃo de legislaÇÃo, fiscalidade e

4(4)

JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PORTO

Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335

NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).

VIII. Consubstancia um despedimento de facto, a conduta da entidade empregadora que, por deci-são da sua administração, proibiu o acesso do trabalhador às instalações da empresa, assim o impedindo de prestar a sua actividade laboral e, também, de aceder ao seu local de trabalho, situa-ção que se verificou em dias sucessivos, fazendo-o sem lhe oferecer qualquer explicação, por míni-ma que fosse, para justificar essa decisão. IX. Para que haja lugar ao direito a indemnização por danos não patrimoniais, com a consequente condenação da entidade empregadora, é necessário que se considerem reunidos os pressupostos da responsabilidade civil, ou seja, um comportamento ilícito da entidade patronal causador de dano não patrimonial de relevo, ou seja, um dano suficientemente grave para merecer a tutela do direito, a culpa e o nexo de causalidade entre o dano e o facto ilícito (art.ºs 483.º e 496.º do CC). X. O direito a indemnização por danos não patrimoniais não tem que reportar-se exclusiva e neces-sariamente aos efeitos de despedimento ilícito, podendo também sustentar-se na violação culposa dos deveres contratuais por parte da entidade patronal durante a vigência do contrato”.

CONTABILIDADE E SOCIEDADES COMERCIAIS LEGISLAÇÃO Cód. Registo Comercial DL n.º 250/2012, de 23.11 Introduz alterações no Código do Registo Comercial, no Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de março,

e no Regime do Registo Nacional de Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 129/98, de 13 de maio, alterando o regime do incumprimento da obrigação do registo da prestação de contas.

ACÓRDÃOS Supremo Tribunal de Justiça Deliberação social Proc. nº. 130/10.0TCFUN.L1.S1, de 13.11.2012 Considera que “I - A deliberação de uma sociedade, que conferiu a sócio-gerente poderes de repre-

sentação para a obrigar num contrato de compra e venda acoplado a um contrato de leasing do imóvel transferido para a entidade locatária, é instrumento suficiente e habilitante para a outorga da respectiva escritura de compra e venda e leasing imobiliário, apesar de tal deliberação não ter sido sujeita a registo. II - Tendo a sociedade conferido os “mais amplos poderes para concretização da operação” em causa, a deliberação constitui um mandato civil sem representação, ou seja, um mandato mediante o qual a sociedade confere ao sócio-gerente poderes para praticar dois negócios jurídicos – contrato de compra e venda de um imóvel pertencente à sociedade e contrato de leasing imobiliário – tendo, pela escritura que consubstancia os negócios, o sócio-gerente assumido a responsabilidade de transferir para a sociedade o feixe de direitos e obrigações advenientes dos contratos celebrados. III - A deliberação social constitui-se como mandato concreto e determinado, conferido a um dos sócios, para a prática de dois contratos civis. IV - A posterior assumpção, pela sociedade, dos efeitos jurídicos produzidos pelos contratos cele-brados na sua esfera social, traduzida no recebimento do preço da venda do imóvel e no pagamento das rendas correspondentes ao contrato de leasing, assegura que o sócio-gerente mandatado transferiu para a sociedade, por efeito do mandato assumido, o feixe de obrigações e deveres resul-tantes dos contratos, como decorre do tipo de mandato que assumiu (arts. 1161.º, al. e), e 1181.º, n.º 1, do CC). V - Tendo a sociedade aceite na sua esfera de negócios os contratos celebrados, radicaram-se na sua esfera patrimonial-social os direitos, deveres e obrigações que o mandante assumiu perante o outro contraente.”