noções básicas de economia e fiscalidade

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  • 7/25/2019 Noes Bsicas de Economia e Fiscalidade

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    22 de abril d

    Noes Bsicas de Economia e Fiscalidad

    2 A)-Empresas

    Equipa Provi@

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    GUIA PARA PROFISSIONAIS

    LIBERAISE

    EMPRESRIOS EM NOMEINDIVIDUAL (ENI)

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    1. Logo que decida avanar com uma profisso liberou como empresrio em nome individual (ENI) tem

    de comunicar s Finanas que o pretende fazer.

    2. Atravs da declarao de incio de atividade, oprofissional liberal ou o ENI vai fazer o seuenquadramento fiscal em sede de Imposto sobre oRendimento das Pessoas Singulares (IRS) eImposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

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    3. Para isso, o empreendedor tem de fazer umaestimativa do seu volume de negcios e identi

    uma classificao da sua atividade (CAE).

    Se o volume de negcios for inferior a 10.000 :

    no ter que liquidar IVA. No entanto, se atingir num ano um

    montante superior a 10.000 , ter que passar a liquidar IVA no anseguinte. art. 53 do CIVA. (ver art.)

    no ter que fazer Reteno na Fonte de IRS nos seus recibosverdes ou nas suas faturas. No entanto, assim que atingir ummontante superior a 10.000 , ter que passar a fazer Reteno naFonte de IRS na emisso do recibo-verde/factura seguinte. Ler p.f. o

    n. 1 do artigo 9. do Decreto-Lei n. 42/91, de 22 de Janeiro).

    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva53.htm
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    4. obrigatrio organizar a contabilidade para efeitos fisquando o volume de rendimentos do exerccioanterior ultrapassa 200.000,00(150.000,00at 20

    Se a sua estimativa de volume de negcios inferior aestes valores e se no quiser optar pela contabilidadeorganizada, ento vai ser tributado em IRS pelo regime

    simplificado.

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    Se se enquadra no regime da contabilidade

    organizada, ento o lucro tributvel, sobre o quincide o IRS, vai seguir as suas regras,subtrando aos proveitos todos os custosnecessrios para a realizao da sua actividade

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    Quando organiza a sua contabilidade, oprofissional liberal ou ENI tem de pensar tamb

    que ela no serve apenas para efeitos fiscais.

    Um bom sistema de contabilidade uma excele

    ferramenta de apoio gesto e tomada dedeciso.

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    Apesar de ser mais eficiente sobre o ponto de vista fisca(permite deduzir a generalidade dos encargos com aprofisso), o sujeito passivo obrigado a contratar umtcnico oficial de contas (TOC), que submeter as declardo sujeito. O custo de um TOC ronda os 150 euros por m

    O regime da contabilidade organizada tem a grande vant

    de apurar o lucro ou o prejuzo com extremo rigor, sendoento ideal para atividades maiores e mais complexas.

    Regime simplificado/contabilidade organizada

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    No podemos especificar quais so exatamentos encargos pois, como evidente, dependem

    atividade para atividade:

    mas podemos definir genericamente que so dedutveis custos comprovadamente indispensveis para a realiza

    sua actividade.

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    Se o seu regime for o simplificado, ento o seurendimento tributvel vai ser calculado comregras ... simples:

    Aplicando o coeficiente de 0,15ao valor das vendas de

    mercadorias e de produtos. Aplicando o coeficiente de 0,75 aos restantes rendiment

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    Neste regime, existe sempre rendimento

    tributvel, o que nem sempre acontece com oregime da contabilidade organizada, que poderapurar lucro ou prejuzo, consoante os casos.

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    A opo que for feita no momento da declarade incio de actividade vlida por um perodo trsanos, renovvel automaticamente por peroigual, caso nada se altere entretanto.

    Por isso, o momento de arranque muitoimportante e deve ser ponderado.

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    OS PRINCIPAIS IMPOSTOS EMPORTUGAL E OS ENCARGOSSOBRE OS SALRIOS

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    Impostos - Definio

    Prestao que o Estado (em sentido lato) exige doparticulares para a realizao de fins pblicos: satisfao de necessidades coletivas.

    financiar as despesas pblicas de uma forma socialment

    mais justa, redistribuindo a riqueza da populao. De que forma poderia o Estado financiar essas

    despesas pblicas, para alm dos impostos?

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    Tipos de Impostos

    Impostos diretos, que incidem diretamente sobre orendimento ou o patrimnio dos agentes econmico

    Impostos indiretos, que incidem sobre as despesa

    dos agentes econmicos independentemente do serendimento ou patrimnio.

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    Impostos

    Os impostos diretos so teoricamente mais justosos indiretos, porque conseguem distinguir acapacidade contributiva dos cidados.

    Os cidados detentores de maiores rendimentos s

    os que mais devem contribuir para as receitaspblicas.

    Generalizao da tributao nica e progressiva drendimentos.

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    Impostos

    Os impostos indiretos tm a vantagem de suscitarem

    menor resistncia psicolgica por parte dos contribuinque se traduz na menor propenso fraude ou evasfiscais.

    O grande inconveniente dos impostos sobre a despeso facto de serem impostos cegos, que no atendem

    real capacidade contributiva dos contribuintes. Qualquer que seja o nvel de riqueza de um cidado, o

    imposto que se paga pela compra de um determinadoou servio constante.

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    Impostos em Portugal

    Impostos sobre o Rendimento IRSO Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares incide s

    valor anual dos rendimentos, consoante as categorias, depois deefetuadas as respetivas dedues e abatimentos. Os rendimentos fsempre sujeitos a tributao, independentemente do local, moeda forma pela qual so obtidos;

    IRCO Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas aplicadrendimento das empresas a atuar em territrio portugus e incide os rendimentos obtidos no perodo de tributao, pelos respetivossujeitos passivos;

    DerramaO Derrama um imposto que varia consoante o municppago juntamente com o IRC. (incide sobre o lucro tributvel, no m1,50%, podendo haver taxas reduzidas para empresas com volume

    negcios < 150.000 )

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    Impostos em Portugal

    Impostos sobre o Patrimnio

    IMIO Imposto Municipal sobre Imveis constitui a receita dmunicpios onde os imveis se localizam e incide sobre o valopatrimonial tributrio dos prdios (rsticos, urbanos ou mistoem territrio portugus;

    IMTO Imposto Municipal sobre as Transmisses Onerosas d

    Imveis tributa as transmisses do direito de propriedade sobbens imveis em territrio nacional;

    ISO Imposto de Selo cobrado mediante um valor fixo ou paplicao de uma taxa ao valor do ato ou contrato. A aplicadeste imposto cada vez mais reduzida

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    Impostos em Portugal

    Tributao Automvel ISVO Imposto Sobre Veculos pago apenas uma vez, na primeiramatriculao do veculo. Nos veculos mais recentes, o valor j estincludo no preo da venda. Nos veculos importados, o imposto ppor quem importa. O ISV incide sobre automveis ligeiros de passag

    de utilizao mista, de mercadorias, de passageiros com mais de 35e com lotao superior a nove lugares; autocaravanas; motociclos,triciclos e quadriciclos;

    IUCO Imposto nico de Circulao tributa os veculos matriculadPortugal, sendo que o pagamento acontece sempre no ms da matdo veculo ou no ms anterior, at ao abatimento do mesmo.

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    Impostos em Portugal

    Impostos Especiais sobre o Consumo

    IABAO Imposto sobre o lcool e as Bebidas Alcolicas incidsobre cerveja, vinhos e outras bebidas fermentadas; produtointermdios; bebidas espirituosas/ alcolicas; lcool etlico;

    ISP O Imposto Sobre os Produtos Petrolferos e Energticoincide sobre produtos petrolferos e energticos, produtos us

    como carburante destinados a venda e consumo; outroshidrocarbonetos (com exceo da turfa e do gs natural),destinados venda ou ao consumo como combustvel;

    IT O Imposto sobre o Tabaco incide sobre charutos, cigarricigarros e diferentes tipos de tabaco.

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    Impostos em Portugal

    Impostos sobre o Consumo ou a Despesa IVAO Imposto de Valor Acrescentado incide sobretransmisses de bens e prestaes de servios; importade bens; operaes intercomunitrias, realizadas emterritrio nacional;

    ISO Imposto de Selo cobrado mediante um valor fixopela aplicao de uma taxa ao valor do ato ou contrato. aplicao deste imposto cada vez mais reduzida.

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    Impostos indiretos - IVA

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    Incidncia

    Esto sujeitos a imposto: transmisses de bens e prestaes de servios, efetuadas em

    territrio nacional. Importao de bens;

    Aquisies intracomunitrias de bens e servios.

    IVA taxas

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    IVA - taxas

    Taxas em vigor: reduzida6%,

    normal23 %

    Intermdia13%

    O perodo de imposto pode ser: Mensal Trimestral- volume de negcios anual inferior a 650.000.

    O IVA deve ser declarado ao Estado no perodo referedata das faturas e no quando estas so liquidadas.

    Exceo - Iva de caixa para PME.

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    IVA - Obrigaes

    So obrigaes do sujeito passivo de IVA: Declarar o incio, alterao ou cessao de atividade. Efetuar a faturao. Apresentar a declarao peridica das operaes efetuadas.

    mensalmente, at ao dia 10 do segundo ms seguinte, ou, sevolume de negcios anual for inferior a 650.000, trimestralm

    at ao dia 15 do segundo ms seguinte; Declarao recapitulativaat ao dia 20 do ms seguinte ao

    realizao das transmisses de bens e prestaes de serviosintracomunitrias;

    Declarao anualat ao dia 15 de julho

    Possuir contabilidade adequada.

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    IVA - declarao peridica

    A declarao peridica tem por objetivo: Apresentar as operaes relativas ao perodo do impost

    Apuramento do imposto.

    F i d IVA

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    Funcionamento do IVA

    As empresas tm a tarefa de cobrar o IVA aos clientes (chama-se IVA Liquidado) e entreg-lo ao Eatempadamente.

    Contudo, a esse valor subtrai-se o valor do IVA queprprias pagaram aos seus diversos fornecedores (ase chama IVA Dedutvel).

    Assim, o IVA a entregar ao Estado a diferena enIVA liquidado e o IVA dedutvel.

    Funcionamento do IVA

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    Funcionamento do IVA

    Fornecedor

    de M.P.

    Empresa

    IndustrialRetalhista

    Consum

    fina

    Entrega ao

    Estado

    115

    Entrega ao

    Estado

    (345 - 115)

    230

    Entrega ao

    Estado

    (506 - 345)

    161

    Supo

    506

    Valor 500

    IVA 115

    Total 615

    Valor 1.500

    IVA 345

    Total 1.845

    Valor 2.200

    IVA 506

    Total 2.706

    Funcionamento do IVA

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    Funcionamento do IVA

    Quem efetivamente suporta o IVA o consumidorfinal.

    Todos os agentes intermdios do circuito acimaapresentado so, na generalidade dos casos, mer

    cobradores do imposto. Entregam ao Estado o IVA que cobraram aos seus

    clientes nas vendas efetuadas, deduzido do IVA qtiveram de pagar aos seus fornecedores.

    IVA Isenes

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    IVA - Isenes

    Apesar de se encontrarem sujeitas s regras de IVA, algoperaes so isentas de IVA.

    isenes incompletas- o agente econmico no liquida IVno deduz o IVA das suas compras. Ex.: Mdicos, seguros.

    isenes completas. o contribuinte no liquida IVA, mas direito a deduzir o IVA suportado nas suas aquisies. Ex.:Exportador.

    VER -(artigos 9do CIVA)

    IVA Isenes

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    IVA - Isenes

    Iseno incompleta as prestaes de servios mdicos e de ensino,

    a transmisso e arrendamento de bens imveis,

    as quotas dos organismos sem finalidade lucrativa,

    as operaes de seguro e resseguro

    e os servios de alimentao e bebidas fornecidos pelasentidades patronais aos seus empregados.

    IVA Isenes

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    IVA - Isenes

    Isenes completas

    As transmisses intracomunitrias de bens;As exportaes, operaes assimiladas a exportaes e

    transportes internacionais;

    As transmisses a ttulo gratuito: de bens para distribuio

    pessoas carenciadas, efetuadas ao Estado, a instituiesparticulares de solidariedade social e a organizaes nogovernamentais sem fins lucrativos.

    Regime - IVA de Caixa

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    Regime - IVA de Caixa

    Este regime permite s empresas procederem entrega do IVA ao Estado somente aps boa cobrdas faturas emitidas aos clientes.

    principal objetivo deste regime que melhorar a

    situao financeira das empresas nacionais,reduzindo o peso na tesouraria relacionado com aentrega do IVA ao Estado antes do respetivorecebimento.

    Regime - IVA de Caixa

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    Regime - IVA de Caixa

    O Regime do IVA de Caixa ser opcional para os suje

    passivos de IVA desde que estes cumpram os seguintrequisitos: Volume de negcios do ano civil anterior igual ou inferior a 50

    euros; No beneficiem de iseno de imposto ou estejam enquadra

    regime dos pequenos retalhistas; Estejam registados para efeitos de IVA h pelo menos 12 mes Tenham a sua situao tributria regularizada; Sem obrigaes declarativas em falta.

    Regime IVA de Caixa

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    Regime - IVA de Caixa

    O imposto passa a ser exigvel somente no momento recebimento total ou parcial da fatura emitida aos clien

    A declarao peridica do IVA ir refletir os montantesIVA liquidado com base nas faturas recebidas dos clieno perodo a que diz respeito a declarao;

    A declarao peridica do IVA ir refletir os montantesIVA dedutvel com base nas faturas pagas aosfornecedores, no perodo a que diz respeito a declara

    Regime IVA de Caixa

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    Regime - IVA de Caixa

    A opo exercida pelos sujeitos passivos at 31outubro de cada ano (mas s produz efeitos a pardo dia 1 de janeiro do ano seguinte);

    A permanncia obrigatria pelo menos durante 2

    anos civis consecutivos.

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    AS RETENES NAFONTE DE IRS

    Reteno na Fonte de IRS

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    Reteno na Fonte de IRS

    Para os trabalhadores, o pagamento do imposto , na prti

    efetuado durante todo o ano atravs das retenes na font A entidade patronal, retm uma % do vencimento bruto de

    trabalhador para entregar ao Estado em seu nome. Tendo em conta a situao do contribuinte, rendimento, est

    civil, n. de filhos, etc., calculada a reteno na fonte. No final do ano todos os trabalhadores so obrigados a ent

    uma declarao de rendimentos onde se verifica se ao longano pagou mais ou menos que o devido, fazendo o acerto contas.

    Tabelas prticas de reteno na fonte de IRS (2014) (P

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    p ( ) (finanas/Apoio ao contribuinte/Tabelas de reteno)

    Rendimento mensal

    (euros)

    No Casados, Setor privado

    n. de filhos

    0 1 2 3 4 >

    At 585 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,

    (...) ... ... ... ... ... .

    At 801 8,5% 7,5% 5,5% 3,5% 2,5% 1,

    (...) ... ... ... ... ... .

    At 1.300 16,5% 15,5% 14,5% 12,5% 11,5% 10

    (...) ... ... ... ... ... .

    At 2.182 24,5% 23,5% 23,5% 21,5% 21,5% 20

    (...) ... ... ... ... ... .

    At 5.111 33,5% 33,0% 33,0% 31,0% 31,0% 31

    (...) ... ... ... ... ... .

    > 25.000 44,5% 44,5% 44,5% 44,0% 44,0% 43

    O art 101 do Cdigo do IRS define as regras d

    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs105.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs105.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs105.htm
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    O art 101 do Cdigo do IRS define as regras dreteno na fonte dos profisionais liberais e dosempresrios em nome individual .

    25%, tratando-se de rendimentos decorrentes das atividaprofissionais especificamente previstas na tabela a que serefere o artigo 151. e para rendimentos da categoria F.

    20%, tratando-se de rendimentos da categoria B auferidosem atividades de elevado valor acrescentado, com carctecientfico, artstico ou tcnico,.

    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs105.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs105.htmhttp://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs105.htm
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    Para simplificar um pouco, existe ainda uma regde excepo que se aplica queles sujeitos

    passivos que facturem menos de 10.000porano, prevista no Decreto-Lei 42/91.

    Neste caso, esto dispensados de fazer areteno na fonte, se assim o entenderem.

    Determinao do rendimento dat i B

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    categoria B

    A determinao dos rendimentos empresariais e

    profissionais (categoria B) pode fazer-se de 2 formas: Com base na contabilidade, em que se determina o lucro rea

    atividade. Com base na aplicao do regime simplificado (opo para os

    contribuintes cujo montante anual ilquido seja inferior a 200

    em que se estima o lucro com base em coeficientes pr-determinados.

    Neste momento so s 2: 15% do valor das vendas, bem como dos proveitos de ativida

    hoteleiras, restaurao e bebidas. 75% do valor das prestaes de servios.

    IRC

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    IRC

    Incide, no caso mais geral, sobre as pessoas coleresidentes em territrio nacional que exercem a ttprincipal uma atividade comercial, industrial ouagrcola.

    O imposto calculado, aplicando uma taxa ao lucdessas atividades.

    IRC

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    IRC

    A base de clculo para a determinao desse lucra contabilidade dessas entidades, que se rege peSistema de Normalizao Contabilstica (SNC).

    Como no existe uma concordncia absoluta entr

    normas do SNC e as normas do IRC, o lucrocontabilstico tem de ser ajustado para se determio lucro fiscal, sobre o qual vai incidir a taxa doimposto.

    Taxas e Pagamentos de IRC

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    Taxas e Pagamentos de IRC

    O IRC no , na sua essncia, um imposto progressivo embora n

    ltimos anos tenha sido introduzida alguma progressividade:

    taxa de IRC para 2014, 23%.

    A taxa de IRC deve ser reduzida para 21% em 2015, com o objetivo denum intervalo entre 17% e 19% em 2016, em funo de uma avalia

    posterior e da evoluo da situao econmica e fiscal do pas.

    Pagamento especial por conta em Maro ou em Maro e Outubro

    Pagamentos por conta: Julho, Setembro e Dezembro.

  • 7/25/2019 Noes Bsicas de Economia e Fiscalidade

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    SEGURANA SOCIAL

    SEGURANA SOCIAL

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    Descontos para a Segurana Soc

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    p g

    Sistema de proteo social que, entre outras, contemp O pagamento de baixas por doena, desemprego, invalidez, ..

    Penso de reforma aos contribuintes com determinada idadeanos de servio.

    No caso dos trabalhadores por conta de outrem, as

    contribuies para a segurana social que so: 11% do salrio bruto, por conta do trabalhador.

    23,75% sobre o salrio bruto de cada trabalhador, designada taxa social nica, da responsabilidade da entidade patronal.

    Descontos para a Segurana Soc

  • 7/25/2019 Noes Bsicas de Economia e Fiscalidade

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    Descontos para a Segurana Soc

    Quanto maiores forem as contribuies de cadacontribuinte, maior ser a compensao por doenou a reforma.

    Existe claramente uma contrapartida direta pela

    contribuio Segurana Social, no estamos aqem presena de qualquer imposto, mas antes de utaxa.

    Exemplo

  • 7/25/2019 Noes Bsicas de Economia e Fiscalidade

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    Exemplo

    Salrio bruto: 2.000 euros/ms

    Taxa social nica: 23,75%

    Descontos para SS por conta do trabalhador: 11%

    Taxa de reteno na fonte de IRS: 20%

    Exemplo

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    Salrio Lquido

    1.380

    Reteno na

    Fonte IRS

    400

    Seg. Social

    Trabalhador

    220

    Seg. Socia

    Entidade

    Patrona

    475

    Salrio Bruto

    2.000

    Custo Total para

    Empresa

    2.475

    Obrigaes fiscais das empresas

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    Obrigaes fiscais das empresas

    IRC - Imposto sobre o Rendimento das pessoas coletiv

    PEC PC

    IVA - Imposto Sobre o Valor Acrescentado entrega da DeclaPeridica (DP) do IVA poder ser feita, via Internet, dentro do prazo leg, at s seguintes datas: at ao dia 10 do segundo ms seguinte quele a que respeitam as

    operaes (sujeitos passivos com periodicidade mensal), At ao dia 15 do ms seguinte a que respeitam as operaes (suje

    passivos com periodicidade trimestral),

    TSU- Taxa Social nicadescontos para a Segurana Soc 34,75%- 11% do trabalhador + 23,75% da empresa

  • 7/25/2019 Noes Bsicas de Economia e Fiscalidade

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    https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/http://www.pwc.pt/pt/http://www.economias.pt/impostos-em-

    portugal/http://www.otoc.pt/pt/http://www.garrigues.com/pt/

    https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/http://www.pwc.pt/pt/http://www.economias.pt/impostos-em-portugal/http://www.economias.pt/impostos-em-portugal/http://www.otoc.pt/pt/http://www.garrigues.com/pt/http://www.garrigues.com/pt/http://www.garrigues.com/pt/http://www.otoc.pt/pt/http://www.otoc.pt/pt/http://www.otoc.pt/pt/http://www.economias.pt/impostos-em-portugal/http://www.economias.pt/impostos-em-portugal/http://www.economias.pt/impostos-em-portugal/http://www.economias.pt/impostos-em-portugal/http://www.economias.pt/impostos-em-portugal/http://www.pwc.pt/pt/http://www.pwc.pt/pt/https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/