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Mudança A Diretoria do biênio 2013/2014 foi eleita. Saiba quem são os novos integrantes. Página 4. Conheça a vida da professora Fátima Guardani e o projeto Re- cicleta. Página 4. Especial Educação ANO 10 :: NÚMERO 49 :: OUTUBRO :: 2012 Saiba tudo o que rolou na festa mais animada e descontraida do Residencial. Página 2. “Dia das Crianças” Outubro.indd 1 25/10/2012 13:56:05

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jornal aar3 outubro

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Page 1: Outubro 2012

MudançaA Diretoria do biênio 2013/2014 foi eleita. Saiba quem são os novos integrantes. Página 4.

Conheça a vida da professora Fátima Guardani e o projeto Re-cicleta. Página 4.

Especial Educação

ANO 10 :: NÚMERO 49 :: OUTUBRO :: 2012

Saiba tudo o que rolou na festa mais animada e descontraida do Residencial. Página 2.

“Dia das Crianças”

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EXPEDIENTE

O mês de outubro é lem-brado por algumas datas es-peciais: Dia das Crianças, Dia dos Professores e Halloween. Por isso, esses três assuntos ajudaram a compor a edição de outubro do jornal Alphatrês

– não deixe de ler a entrevista com a moradora e professora universitária Fátima Guarda-ni e o texto de cobertura da festa de Dia das Crianças, que aconteceu no último dia 6. A edição ainda traz uma ma-

téria muito bacana sobre o pro-grama de escolarização do Re-sidencial e a crônica “Eleição rima com... Educação”, em que a moradora Esmeralda Moura discute os temas mencionados no título. Aproveite!

No último dia 6, o Centro de Convivência ficou muito mais colo-rido e animado: a festa de Dia Das Crianças foi marcada por diversas atrações e brincadeiras interati-vas. Nathalia Bergamini, de 9 anos, amou o evento. “A festa está muito legal, eu gostei muito dos brinque-dos, principalmente do futebol de sabão. É a primeira vez que eu ve-nho, mudei pra cá esse ano, mas com certeza vou vir no ano que vem”, afirmou a moradora teen. Além do futebol de sabão e outros brinquedos infláveis, como pula--pula e escorregador, a festa ainda recebeu o mágico Luidjy, que fez um

show prá lá de animado. “O show foi muito legal, a mágica que eu mais gostei foi a que o mágico tirou passa-rinhos da cartola e colocou eles em uma toalha”, contou Vitoria Lima, de 8 anos. Outro momento que ani-mou a festa e as crianças foi o para-béns do Juca, mascote do Nosso 3, que este mês completou um ano. O cardápio, com pipoca, cachor-ro-quente, sorvete, algodão doce e mini pizza, abriu o apetite da meninada, que aproveitou o dia especial para comer de tudo um pouco: “Eu adorei as comidas, eu já tomei 3 sorvetes, acredita?”, revelou Letícia Flor, de 7 anos.

Anna Thereza de Almeida é editora do jornal Alphatrês

Anna Thereza de Almeida - Liaessi dolore velluptamus possequiam dolupta ant quia ium volorum quia

Festa reúne show de mágica, futebol de sabão e muitas brincadeiras

Jornal do Alpha 3 • Av. Yojiro Takaoka, 2.411 - Alphaville - Santana de Parnaíba - SP • Expediente • Diretor Presidente - José Paulo Bolsonaro de Moura • Diretor Financeiro - Cássio Alberto Andrade • Diretor Administrativo - Evandro Ciancio • Diretor Técnico - José Carlos Coelho • Diretor de Segurança - Silmar Oliveira Fernandes • Diretor Social - Fausto Moretti Filho • Comissão de Pauta - Anna Thereza de Almeida, Esmeralda Moura, José Carlos de La Torre, José Paulo Bolsonaro, Kátia Cilene Amaral, Ricardo Jimenez e Rúbia Moreira • Redação - Anna Thereza de Almeida • Diagramação - Anna Thereza de Almeida • Contato - [email protected] • Site - www.aar3.com.br • Telefone - 3787-4599

EDITORIAL

DIA DAS CRIANÇAS

www.aar3.com.br

Saiba o que rolou no mais animado e alegre evento do Residencial

Vitória Lima curtiu o dia de festa ao lado dos familiares

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“Quando aprendemos a ler, enxergamos um novo mun-do”, é o que defende a profes-sora Rosângela de Souza Sil-va, que há 20 anos trabalha na área de educação. Com um brilho no olhar, uma vontade enorme de deixar a vida das pessoas mais bonita, e um giz na mão, Rosângela recebe muitos agradecimentos todas as terças, quartas e quintas--feiras: ela ministra as aulas de escolarização do Residen-cial 3 para os jovens e adultos que sonham em ser alfabeti-zados. “Quando você começa a ler você começa a enxer-gar a vida com outros olhos. Tudo o que você não conse-guia ver antes da alfabetiza-ção agora é possível. Propor-cionar a essas pessoas uma nova vida é uma satisfação enorme”, reflete a professora. O programa de escolari-zação para jovens e adultos do Residencial 3 começou há pouco mais de 10 anos.

A coordenadora Ede Rocha conta detalhes: “o método que usamos é o de construir o pensamento do adulto. É um método totalmente in-dividual porque cada aluno apresenta uma necessidade diferente. A gente se apega bastante no processo do ra-ciocínio lógico da linguagem”. Rosangela, que está no Re-sidencial há pouco mais de 1 mês, confirma que a apren-dizagem vai além de crono-gramas: “O que me norteia é a necessidade do aluno. Se eu sinto que para ele ainda não dá, eu volto um pouqui-nho e trago exercícios extras. Gosto de trabalhar bastante com a realidade deles, en-tão me proponho a conhecê--los ao máximo. Tento fazer um trabalho global, em que eu ensino tudo o que posso ao aluno e o ajudo a aplicar os conhecimentos adquiri-dos na rotina dele”, conta. A empregada doméstica

Aldenisia dos Santos, de 43 anos, é um exemplo de que a união da força de vontade com os ensinamentos de um bom professor é a chave do sucesso: “A minha vida mu-dou completamente. Até eu ser alfabetizada eu não sabia nem assinar meu nome, mas hoje, graças a Deus, sei es-crever meu nome e qualquer outra palavra que eu queira. Também tinha problemas em pegar ônibus e hoje vou a qualquer lugar sem precisar de ajuda. Saber ler é uma fe-licidade muito grande. Hoje eu já estou na 4ª série e tor-cendo para que eu consiga passar para a quinta”, conta. O programa de escolariza-ção da AAR3 acontece todas as terças, quartas e quintas--feiras, das 16h30 às 18h30, na sala ao lado da adminis-tração. Para participar, basta deixar o nome e RG na ad-ministração do Residencial ou na própria sala de aula.

CRÔNICAEsmeralda Blanco B. de Moura - Moradora do Alpha 3, professora universitária e integrante da comissão de comunicação do Nosso 3Contato: [email protected]

Saiba mais sobre o Programa de Escolarização de jovens e adultos

Eleição rima com... Educação

ESPECIAL EDUCAÇÃO

alphatrês • outubro de 2012

Uma biblioteca para ajudar nos estudos e para chamar-

mos de nossa Este ano, o Nosso 3 vai ga-nhar mais um atrativo: uma bi-blioteca que visa atender tanto os moradores do condomínio quanto os funcionários que tra-balham na administração e, tam-bém, nas residências. A ideia é que a leitura e a busca por in-formações sejam estimuladas. Além de ter um acervo voltado especificamente ao público-alvo definido, a biblioteca do 3 tam-bém será um suporte ao programa de escolarização, já que apenas uma porta dividirá a sala de aula do grande acervo. “Livros é tudo o que uma pessoa precisa, é um tesouro a ser desvendado. Para mim e para os alunos vai ser um presente muito grande. Vamos nos aprofundar ainda mais nesse mundo da leitura”, revela a pro-fessora Rosângela de Souza Silva. O projeto ainda está no começo, ainda faltam algumas etapas para o espaço ser inaugurado, mas nada como um passo atrás do outro.

Alguém lhe sugeriu que votasse em Fu-lano de Tal, número tal, marido de não sei quem, homem de bem. Ao digitar o núme-ro, o candidato lhe apareceu sorridente e lhe pareceu competente. Antes decidida a votar em branco - contou – optou pelo can-didato de sorriso franco e foi cuidar da vida. Na fila, a aguardar o sinal do mesário, um eleitor resolveu fazer campanha para o amigo do peito. O fiscal, com jeito - palavras de quem estava presente – não deixou por menos: - É proibido fazer boca de urna! - Boca de que?! - Deixa prá lá! É sua vez de votar. Na tela da urna, disse depois o eleitor, o amigo, sempre mal humorado, mostrava--se contente, alinhado. Convencido de que, se o elegesse, infernizaria a Assembléia Legislativa, decidiu-se a sabotar o gover-no e confirmou o voto cheio de iniciativa. Lá fora, falatório sobre a propaganda políti-ca: um dentista provocou risadas ao dizer-se, ele que entende de placas, saturado de ver, na mídia, tantos dentes bem cuidados em sorri-sos estudados; um taxista queixou-se do pes-coço torcido, do corpo moído, cansado de, a cada conversão, espiar por entre placas es-trategicamente alinhadas nas praças; houve

quem se dissesse testemunha de investidas contra placas, quem relatasse ter visto fotos de candidatos adornadas com bigodes tor-tuosos, enquanto um gari comentava com a namorada: - Papelada e mais papelada! Ufa! Minha vassoura merece ser condecorada... Falatório, também, quanto aos discursos de campanha, acomodados a cada eleição na incômoda mesmice, sem inovação: - “Tenha confiança, investirei em segurança!”, “Xô mosquito da dengue!”, “Basta de corrupção!” – o que fez uma senhora mencionar certo candidato que exibira, na televisão, uma pe-dra de sabão para ilustrar a intenção de sa-near toda e qualquer instituição; outra, fren-te ao descrédito dos demais, jurou ter visto um candidato cravar enorme NÃO em um ataúde para tornar convincente a proposta de investir na saúde. Unânimes, não hou-ve quem discordasse de que são oportunas as promessas de melhorar o trânsito, cons-truir moradias populares, conter a violên-cia, proteger as crianças, promover políticas públicas destinadas aos usuários de drogas, combater traficantes. Irônicos, dois estudan-tes comentaram, entre si, que os brasileiros conhecem as necessidades do país porque são suas próprias necessidades: - O que pre-

cisa ser feito, todos sabemos, mas como será feito? Nenhum candidato diz! Resta, então, salpicar o título com sal grosso, rezar para encontrar um bom moço – boa moça, tal-vez – em quem se possa votar? - Nem pa-tuá, nem novena - respondeu sisudo senhor - quando eleição não rima com educação, processo eleitoral vira coisa banal. O espe-táculo impróprio em que foi transformada nossa democracia é razão e resultado de nossa pobre cidadania. - Candidatos há de sobra! - interveio alguém para quem cargo político deveria ser voluntário, homem pú-blico não deveria ter salário e as tais verbas de representação deveriam ser destinadas à Educação que, para o bem e para o mal, em sua opinião, invariavelmente rima com elei-ção. Feminista, uma garota acrescentou: - As mulheres deveriam comandar o mundo! Eis a solução! Entretanto, um “mano” avançou o passo e encerrou o papo: - Mulher inteligente é encrenca prá marido e povo esclarecido é encrenca prá partido, difícil de convencer por quem só tem a oferecer “santinho” bem com-portado de olho em cidadão pouco ligado. Tristes rimas as dessa professora, dirá o caro (e)leitor pois, de fato, o lirismo dos poetas pas-sou ao largo deste texto que é puro dissabor.

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ESPECIAL EDUCAÇÃO - Gerações do 3 Conheça um pouco mais da vida da professora Fátima Guardani

Fátima Guardani, de 43 anos, é um exemplo de que mu-dar faz bem. Ex-consultora de marketing da Fundação Insti-tuto de Administração (FIA) e hoje professora universitária, a moradora conta como deixou a empresa e se dedicou à lousa e ao giz: “Comecei a dar aulas em 1997. Depois que fiz um mestrado na USP surgiu uma oportu

nidade de dar aulas por lá, então comecei a destinar algu-mas horas das minhas noites. Mas foi tão rápido e intenso que quando vi já estava com a agenda cheia, dando aulas até em outras universidades. Até que chegou um dia em que tive que escolher: ou continua-va na empresa ou dava aula. Foi então que optei por dar

aulas e estou nessa até hoje”. Atualmente, além de minis-trar disciplinas da área de mar-keting nas universidades FAAP e Mackenzie Tamboré, Fátima ainda coordena os cursos de administração e administração com ênfase em comércio inter-nacional do Mackenzie Tambo-ré. Já sobre a rotina de profes-sora, a moradora de Alphaville afirma que adora o que faz: “É muito legal você ensinar as pes-soas. O contato com o público jovem é muito bom, você não sente a idade passar. A gente envelhece, não tem jeito, mas os alunos sempre são jovens. O mais motivador de tudo é quando um aluno comenta com você que o que você ensi-nou na sala de aula ele aplicou na empresa e deu certo”, conta. Porém, assim como em qual-quer outra profissão, ser pro-

fessora também tem um lado ruim. Para Fátima, ter uma vida regrada e com horários é o mais desgastante. “A parte ruim é a questão do horário. Hoje em dia, para qualquer lu-gar que você vai, você tem que enfrentar trânsitos e conges-tionamentos. E isso é o mais complicado, tenho no míni-mo 50 pessoas me esperando. É muito estressante”, revela. Mas mesmo com todas as di-ficuldades da profissão, Fáti-ma garante que não deixará a rotina de professora: “Mesmo que lá na frente a minha carga horária de trabalho diminua, eu acho que sempre vou tra-balhar com educação. É mui-to bom você saber que trans-formou a vida de alguém, que modificou a vida de alguém para melhor. A sensação de satisfação é ótima”, finaliza.

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Duas rodas, um banco e um guidão podem nortear a vida de muita gente. Pelo menos a de Fabian Lladó, Fábio Sera-fim, Felipe Carloni, Leandro Ogura e Marcelo Pappone, to-dos moradores da região de Alphaville. Há quatro anos eles trabalham no Recicleta, um projeto social cuja missão é apenas uma: trazer e fazer sorrisos. Com muita força de vontade, os meninos coletam bicicletas usadas e inativas para reformar e entregar o

acessório para crianças que sonham com uma. “A gente reforma bicicletas danificadas, que podem estar enferrujadas ou com as marchas ruins, por exemplo, e que não estão sen-do mais usadas”, explica Feli-pe. “Mas também trabalhamos com outros acessórios, como patins, skate, patinetes e brin-quedos em geral”, completa. Após deixar os acessórios “nos trinks”, os meninos agen-dam um dia especial em al-guma instituição de caridade

próxima para fazer a entrega e uma verdadeira festa. “No dia da entrega tentamos propor-cionar um dia diferente para as crianças. Sempre fazemos algumas brincadeiras e de vez em quando levamos uma atra-ção musical. Já para sortear a bicicleta fazemos um concur-so de desenho em que sele-cionamos um tema do evento. A ilustração mais criativa e bem feita leva a tão sonha-da bicicleta”, explica Fabian. Para Leandro, o sentimen-

to de missão cumprida e o brilho do olhar das crianças é o mais importante: “Esse trabalho é muito gratifican-te. Quando a gente chega ao evento com todas as bi-cicletas, a festa das crianças é enorme. É difícil não ficar emocionado”, revela o jovem. Para participar do pro-jeto, basta entrar em con-tato com algum dos meni-nos e agendar o melhor dia para a retirada dos equipa-mentos que serão doados.

Conheça o Recicleta, um projeto que busca sorrisos e qualidade de vidaESPECIAL EDUCAÇÃO

CONTATOSE-mail: [email protected]: www.recicleta.tumblr.com e facebook.com/recicleta.projetoTelefone: 97260-1037 (Fabian) ou 998209-0955 (Felipe)

MUDANÇA

Nova diretoria é eleita, mas Conselho Deliberativo terá 2ª chamada No último dia 16 aconteceu a Assembleia Geral Ordiná-ria, na qual os integrantes da Diretoria Executiva do biê-nio 2013/2014 foram eleitos. O novo time será composto pelos moradores José Carlos Coelho (Diretor Presidente), Mario Vieira Filho (Diretor

Financeiro), Gilmar Neves dos Santos (Diretor Admi-nistrativo), Hu Peir Jyh (Di-retor Técnico), Acácio Val-demar L. Junior (Diretor de Segurança) e Rubia Santos Moreira (Diretora Social). Já para o Conselho Delibe-rativo, os moradores Cás-

sio Alberto Andrade, Faus-to Moretti Filho, Guilherme Cirillo Martinez, José Paulo Bolsonaro de Moura, Nilza Maria Cipolli Bedin, Silmar Oliveira Fernandes, Wag-ner Mazzoni, José Carlos C. de La Torre, Evandro Cian-cio, Roberto Eduardo Bru-

no Centurion, Allando Mello Teixeira Jr., Serafim Afonso Barreiros e Flavio Antonio Ferrigno foram os escolhi-dos. Porém, como o grupo ainda está incompleto, uma segunda chamada da Assem-bleia Deliberativa será mar-cada no mês de novembro.

Fátima Guardani mora no 3 há 17 anos

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