educar outubro 2012

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Informação útil para todos! www.revistaeducar.com.br Edição 58 Ano 5 Outubro 2012 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Graciela Lindner Impressão: Impressul Edição de aniversário COMEMORE COMEMORE COM A COM A GENTE! GENTE!

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Educar de Outubro, edição de aniversário e Dia das Crianças

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Page 1: Educar Outubro 2012

Informação útil para todos!

www.revistaeducar.com.br Edição 58 Ano 5 Outubro 2012 • Distribuição gratuita e direcionadaFoto: Graciela Lindner • Impressão: Impressul

Edição de

aniversário

COMEMORECOMEMORE COM ACOM A GENTE!GENTE!

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Editorial

Cinco anos de Educar

Ela nasceu em outubro de 2007, exatamente cinco anos atrás. De lá pra cá muitas histórias boas, experiências trocadas, obstá-culos vencidos e inúmeras parcerias fi rmadas.

Foi assim o nascimento e parte da infância da Educar. Digo “infância” porque a Educar é, sim, uma criança, e em fase de crescimento. A Educar está aqui e ali, fi rme e forte, ensinando e aprendendo. E aprender implica estudar, pesquisar, escutar, compar lhar, desvendar e, consequentemente, crescer.

Tudo que vivemos até hoje faz parte de um rico aprendizado, uma grande troca – cada pedacinho do que foi publicado aqui foi,

é, e será apreciado por todos que desejam se informar, se entreter e pro-curar pelo caminho certo (ou o mais adequado)... Se você dividiu conosco suas alegrias, suas angús as e nos pediu ajuda, precisa saber que a gente caminhou junto, que a ajuda foi mútua, que o sen mento de sa sfação foi recíproco. E o que você vê aqui está ainda no começo. Há uma vida pela frente, uma caminho a trilhar.

Com esta 58ª edição, comemoramos nosso 5º aniversário. Estamos em clima de festa e você é nosso convidado: par cipe dos sorteios, curta os eventos divulgados, leia os ar gos, fi que por dentro das novidades – entre com tudo, comemore com a gente. Estaremos sempre contando com a sua companhia!

Um grande abraço e até novembro! ■

EDIÇÃO 58 ANO 5 OUTUBRO 2012

EDITORA Cláudia S. Prates

JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441)

ARTECláudia S. Prates / Rique Dantas

COLABORADORESAuxiliadora Mesquita / Gabriela QueirozAline Magagnin / Bárbara Maglia

REVISÃOVânia Dantas Pinto

CONTATO COMERCIAL48 8845.7346 [email protected]

IMPRESSÃO

47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei)www.impressul.com.br

As opiniões veiculadas nos ar gos assinados não refl etem necessariamente a opinião da revista.

Os ar gos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas em-presas.

Não é permi da a reprodução de qualquer conte-údo desta publicação sem prévia autorização da editora.

A Revista Educar, publicação mensal da Pequeni-nos Revista Educa va Ltda, tem ragem atual de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis e São José.

Para assinatura, sugestões, crí cas ou elo-gios, envie e-mail para [email protected] ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br.

Cláudia [email protected]

Cláudia Prates (Educar)

NOSSA CAPANos úl mos 5 anos, mais de cinquenta crianças passaram por aqui, muitos ros nhos fofos e alegres ilustraram e deram vida às nossas capas. Agora chegou a vez de Bruno (3 anos), meu querido fi lho. Ele está aqui para dar brilho à edição mais importante do ano, a do Mês das Crianças e ani-versário da Educar. Um brinde a ele e a todos os baixinhos deste mundo que, de uma forma ou de outra, trazem amor e felicidade às nossas vidas!

Bruno usa roupas da coleção primavera-verão Milon, Banana Danger e PUC, da loja Lollipop Bebês e Crianças (Rua Bocaiúva, 61, Centro, Florianópo-lis, 048 3364-4362). Fotos: Graciela Lindner (www.gracielalindner.com).Bolo: Milena Cupcakes (048 9932-5207, Florianópolis).

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NUTRIÇÃO

Bom dia! Você já tomou seu café da manhã hoje? Ou acordou atrasado e bebeu apenas uma xícara de café preto com açúcar? Ou vai passar correndo na padaria próxima ao seu trabalho e vai comer um pão de trigo com margarina e uma xícara de café com leite? Se você respondeu “sim” à primeira pergunta, o que você comeu nessa primeira refeição do dia?

QUER SABER POR QUE VALE A PENA ACORDAR MAIS CEDO?

Todos esses ques onamentos são para refl e rmos sobre o que estamos comendo e bebendo nesta refeição: o café da manhã. Segundo o dito popular, devemos “tomar café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um plebeu”. Transferindo as palavras do ditado para o nosso dia a dia, precisamos entender a importância de tomarmos um bom e saudável café da manhã.

Durante o sono, o organismo precisa de energia para manter as funções vitais como respiração, circulação sanguí-nea e a vidade cerebral. Por isso, ao acordar é necessário repor essas reservas energé cas. Além disso, realizar um café da manhã equilibrado nutricionalmente infl uencia no

desempenho do trabalho e da escola (aumentando a concentração e os refl exos), garante o bom humor

durante a manhã e aumenta a disposição para a prá ca de exercícios sicos.

Segundo alguns estudos, há relação entre o aumento do sobrepeso e obe-

sidade em pessoas que não realizam o café da manhã. Uma explicação para isso

pode ser o longo período que o organismo fi ca em jejum, entendendo que há necessidade de armazenar ener-gia proveniente da próxima refeição. Além do mais, quem

“pula” o café da manhã geralmente vai escolher alimentos mais calóricos e gordurosos ao longo do dia.

Então, reserve alguns minutos para preparar um saudá-vel e saboroso café da manhã. E lembre-se, é importante ter representantes desses três grupos alimentares nessa refeição:

• Frutas – podem ser oferecidas in natura ou como suco de frutas.

• Pães, biscoitos, cereais, bolos – esses alimentos são boas fontes de carboidratos, nutrientes responsáveis

pelo fornecimento de energia. Prefi ra sempre as opções in-tegrais, pois além da energia, irão fornecer fi bras, vitaminas e minerais.

• Leite, iogurte, queijos, ovos – são boas opções de alimentos fon-tes de proteína, nutriente responsável pela formação e ma-nutenção dos tecidos. Procure consumir aqueles alimentos que contêm uma menor quan dade de gordura (queijos brancos, leite e iogurte semi desnatado/desnatado).

Acordar um pouco mais cedo para preparar o café da manhã e realizar essa refeição com sua família resultará em um dia mais agradável e produ vo. Além disso, a sua saúde agradece! ■

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Manoela Menegazzo (CRN 10 1410) e Daniela Muniz (CRN 10 1595)

são nutricionistas e proprietárias da DOCE VIDA - ASSESSORIA EM NUTRIÇÃO

Revista Educar Informação útil para todos

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Mami CanguruFique por dentro das novidades do mundo infantil

Camisa jeans para eles e elas

Da moda adulta direto para a moda infan l. As camisas jeans prometem fazer sucesso na primavera e também no verão dos pequenos. Meninos e meninas podem usar e abusar da peça que já está fazendo bonito nos looks dos fashionistas de todo o mundo de uma maneira mais diver da e com

a carinha deles. Claras ou escuras, agora elas trazem detalhes diferenciados como botões

em cristal para elas ou lavagens em diver-sas técnicas (como o e dye) para eles. Truque de es lo: um nó na barra do mo-delinho feminino fi ca pra lá de charmoso!

Luciano Mar ns na moda infan l

Aqui na Educar somos super fãs do tra-balho do ar sta plás co Luciano Mar ns, e ele inclusive já nos presenteou com a ilustração da capa da edição de junho da revis-ta, lembram? Pois o moço não para um minuto, e a cada dia que passa o vemos mais envolvido com o univer-so infan l. A novidade da vez é uma coleção com estampas especialmente desenvolvidas por ele, e que vão agradar meninos e meninas...

Animais na moda!

Estampas de animais estão super em alta na estamparia de camisetas. A febre começou lá fora, quando fi lhos de celebridades foram fotografados usando camisetas com estam-pas de girafa, cavalo, sapo, entre outros. Mas nosso bichinho preferido é a borboleta! Além de trazer sorte, fi ca uma graça nas roupinhas das pequenas. Apostem já: camisetas com borboletas grandes ou saias e shorts com a estampa em miniatura. E good luck!

Caveiras… por que não?

Vocês ainda se assustam com caveiras, mamães? Pois saibam que elas nunca es- veram tão na moda! Eu também não era

muito fã, mas confesso que tenho visto umas t-shirts de “caveiras fofas”, se é que podemos chamá-las assim. Para meninos e meninas, modernizam o look no ato: basta um jeans ou uma legging e pronto! ■

MODA INFANTIL

Aline Magagnin é mãe, advogada e responsável pelo site Mami Canguru,

que aborda assuntos infantis: moda,

brinquedos, festas e novidades em geral.

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ANIVERSÁRIO EDUCAR

Um grande projeto é como um fi lho. Começa como um desejo. Com tempo - e amor - o desejo vai sendo gestado e, aos poucos, tomando forma, ganhando cor, jeito, nome... A novidade vai ocupando cada vez mais espaço na vida dos “pais”, que vão escolhendo - carinhosamente - todos os detalhes e cuidando para que tudo corra bem. Escolhem-se os padrinhos, parceiros na nova jornada, e se trabalha - muito - para que tudo corra bem.

Eis que chega o grande dia! Muita expecta va e - não raro - correria, emoção e votos de boa sorte... Che-gou! Estreou! Nasceu! Mais emoção, mais expecta va e muita alegria! Um grande alívio e um suspiro bem comprido... Para quem pensa que a missão está cum-prida, não, não. não.... Esse é só o início da jornada...

Noites em claro, tenta vas, falhas, dúvidas, erros e acertos, dias bons e outros nem tanto. Novas parce-rias, novos desafi os e velhos amigos, todos alimen-tando e cuidando do querido. O projeto con nua se transformando, crescendo, mudando.

Com o passar do tempo vai tomando vida própria, já tem “cara”, “jeito”, quase anda por si só! E é assim que tem que ser! Vai deixando de ser de um só para virar de todos. E os “pais” orgulhosos, vão assis ndo - com sorriso largo - o danadinho ganhar o mundo.

Trajetória de alegrias, desafi os

e parceriasBárbara F. MagliaFotos Graciela Lindner

Roupas Lollipop (Floripa)Bolo Milena Cupcakes

Revista Educar Informação útil para todos

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Neste mês de outubro a Revista Educar assopra veli-nhas. E este projeto - gestado, cuidado e criado com tanto amor e cuidado - cresce junto com a sua família.

Aproximadamente 531.000 exemplares impressos - quantos desses já visitaram sua casa? - e 58 edições depois, con nuamos a gestar cada edição com o mesmo cuidado e afi nco com que preparamos a primeira. Nosso desejo mais profundo, como você, é que nosso “fi lhote” cresça sempre mais e com mais força!

Fica aqui o nosso muito obrigado a todos vo-cês, leitores, que de forma muito especial “apadrinharam” nosso projeto permi ndo que ele adentrasse sua casa e fi zesse parte da vida de sua família. Fique, tem bolo! Viva a Educar!

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Lollipop bebês e crianças.

Doce prazer de vestir bem.

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Camiseta polo Milon Camiseta PUC

Bermuda Banana Danger

Meninos e meninasEnxoval e roupas de 0 a 10 anos

Rua Bocaiúva, 61, Centro

(Próximo ao CEMJ)

FLORIANÓPOLIS / (048) 3364.4362

Benvindos ao Ho-tel Transilvânia, o luxuoso resort “cinco estacas” de Drácula, onde monstros e suas famílias podem viver livres da intromissão do mundo humano. Mas há um fato pouco conheci-do sobre Drácula: ele não é apenas o príncipe das trevas, mas tam-bém é um pai su-per protetor de uma filha ado-lescente, Mavis,

e inventa contos de perigo para dissuadir seu espírito aventureiro. Mas o sossêgo de Drácula pode terminar quando um cara comum acaba indo parar no hotel e se encanta por Mavis.

Estreia: 1ª quinzena de outubro

Esta é a história de uma menina que usa um chapéu vermelho e precisa vi-sitar a sua vovozinha para levar uma cesta de comida, sendo proibida pela mãe de entrar na fl oresta por causa do lobo mau... Mas os personagens muda-

ram um pouco desde a primeira versão de Chapeuzinho Vermelho. Chapeuzinho Redondo não é exatamente a ví ma dócil e indefesa que corre o risco de ser comida pelo lobo mau. Ela é até um pouco atrevida. Já a vovó é moderna e jovem. Será que o lobo, que não é tão feroz e malvado quanto se imagina, vai se dar bem neste diver do reconto do século XXI?

CHAPEUZINHO REDONDOHOTEL TRANSILVÂNIA

CORINA CURIOSA

Corina Curiosa é uma coelhinha alegre e animada, que tem uma imaginação muito fér l. Um dia ela acorda com um plano: vai cavar o maior buraco do mundo! Não um buraquinho de rato.

Nem um buraco médio de coelho. Mas o maior buraco do mundo! Incen vada por seu pai, Corina parte para a grande aventura. Será que ela vai achar um tesouro de piratas ou um osso de dinossauro? Será que encontrará um pinguim? Tudo pode acontecer!

Cineminha Brinque-Book

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Ro na. Para muitas pessoas esta palavra signifi ca algo chato, enfadonho, desgastante. No entanto, é es-sencial na educação e no crescimento das crianças.

Até uns cinco anos, elas ainda não têm noção de tempo - o que é hoje, amanhã, daqui uma semana, as horas. Aos poucos, vão construindo seu conceito sobre o assunto. Quando bebês, começam a entender que quando está escuro, dormimos, tudo fi ca mais quieto; quando está claro, a vida tem mais barulho, movimento. Essas pequenas informações vão condicionando a criança a viver como os adultos, que têm hora para acordar, trabalhar, comer.

Mas não é do dia para a noite que se cons-trói o conceito de tempo, é preciso que as cri-anças estejam biologicamente preparadas, porque tempo é um conceito abstrato e, na primeira infância, as crianças só entendem o que é concreto.

Então, imagine se você nunca soubesse o que iria acon-tecer a seguir, se o dia iria durar mais cinco minutos ou cinco horas. No nosso dia a dia, nós não percebemos o quanto o domínio da noção do tempo nos propor-ciona segurança. Acontece o mesmo com as crianças, e como elas ainda não têm condições de dominar esse conceito, nós adultos temos que ajudá-las. Auxiliá-las a se tranquilizar e dar condições para que aprendam de pouquinho em pouquinho para, um dia, entenderem o tempo.

É aí que entra a ro na. É ela que usamos para mostrar, de um jeito concreto, o que vai acontecer naquele dia ou noite. Dessa forma, ter horário para acordar, co-mer, brincar, fazer a higiene, descansar, dormir é muito importante para os pequenos. Se essas a vidades a-contecem sempre do mesmo jeito, repe damente, as crianças vão se tranquilizando, pois aprendem, por e-xemplo, que depois de tomar banho é hora de dormir, ou que quando a hora da brincadeira está acabando a mãe avisa que só faltam mais cinco minu nhos. Depois

é hora de lavar as mãos para almoçar.

No início é di cil criar uma ro na. As crianças e bebês reclamam, choram e, às vezes, esperneiam bastante. Mas eles só conseguem pensar no imediato, não no futuro. É neste momento que nós, adultos, temos que ser fi rmes e não nos render ao chorinho, afi nal de con-

tas, quem sabe o que é melhor para os peque-nos? Nós ou eles?

No entanto, depois que a ro na está “instalada”, tudo fi ca mais fácil, para nós e, principalmente, para eles. E o melhor de tudo é que as crianças apren-

dem rapidamente - algumas semanas são o sufi ciente para entrarem no ritmo.

Não quer dizer que, se sairmos da ro na, as crianças vão se desesperar. Também é importante para elas en-tenderem que nem sempre as coisas acontecem do jei-to que planejamos e que tudo bem, faz parte da vida, também precisamos lidar com os imprevistos.

Mas, manter um dia a dia organizado, na maior parte do tempo, é bom e toda cri-ança precisa.

Rotina é bom e toda criança gosta

Fernanda M. de Moura é pedagoga e responsável pelo

Espaço Crescer (Florianópolis), que agora é também escola infantil.

shantalafl [email protected]

DISCIPLINA Revista Educar - Outubro 2012 9

Page 10: Educar Outubro 2012

Após o parto do meu fi lho passei por mais um fator transformador: a par da da minha mãe. Um turbilhão de sen mentos tomou conta de mim, os hormônios enlouquecedores estavam latentes e, para comple-mentar, havia a culpa que não me deixava descansar os pensamentos.

Tive, então, que achar uma forma de resolver esse problema, afi nal eu sou uma pessoa prá ca e acredi-to que para tudo existe uma solução. Descobri como conviver com esse sen mento e isso é fundamental para se exercer a maternidade da maneira mais tran-quila possível. Aceitar que não temos como estar em dois lugares ao mesmo tempo e que vamos precisar de ajuda é um bom começo. Se seu fi lho fi car resfriado, acredite que não foi o banho quente que você deu ou a janela que não fechou. Precisamos fazer da culpa uma aliada, não um problema. Penso que ao nos lembrar de nossas fraquezas e limitações, a culpa nos ensina a aceitá-las. Todas queremos fazer o melhor por nossos fi lhos. Aprendendo a conviver com a culpa a afastamos

um pouco para dar mais atenção a todos os momentos ao lado de nossos pequenos e melhor usufruí-los: nossa vida terá muito mais qualidade.

Discordo que somente sendo mães e pais valorizare-mos nossos velhos, assim como discordo de que temos culpa de tudo o que acontece com nossos fi lhos. Se fazemos o melhor por eles, por que a culpa? Se es ver di cil, tenho uma dica: marque um chá com as amigas e compar lhe suas angús as, você verá que não é a única a se sen r culpada.

E aproveite todos os momentos com seu fi lho/fi lha, para quem você sempre será uma heroína, uma mulher dotada de superpoderes. Afi nal, você conhece alguma outra pessoa além de você que consi-ga iden fi car os diferentes chorinhos e olhares do seu pequeno ou, com um simples beijinho e um aconchego bem gostoso, conter suas lágrimas? Você é única! ■

Convivendo com a culpaUm dos meus textos para a revista Educar chamava-se Culpa de mãe. Eu o escrevi na condição de mera

observadora do comportamento das mamães. O fato é que logo após este texto, passei por uma grande transformação: a gestação do meu primeiro fi lho. É, as coisas mudaram - e muito! Consegui constatar que todos os clichês com relação à maternidade não são fi cção – são todos verdadeiros, e a culpa de

que eu falei anteriormente é o norteador dos nossos dias.

Patrícia PiantáCoordenadora pedagógica

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LEITURA ADULTA E INFANTIL

ASSASSINATO NO EXPRESSO DO ORIENTE

OPSMarilda Castanha (Ed. Cosac & Naify)

A VELHINHA MALUQUETEAna Maria Machado (Ed. Moderna)

DE VOLTA A ISTAMBUL

Considerada uma das melhores escritoras de romances poli-ciais em todo o mundo, Agatha Chris e é mestra em fazer os leitores se prenderem da pri-meira à úl ma página. Vale a

pena sen r-se inteiramente em outro mundo, cheio de mistério e suspense, nem que seja por algumas horas apenas. Um bom tulo para começar? O clássico dos clássicos: “Assassi-nato no Expresso do Oriente” (Editora Nova Fronteira). Nessa história, o metódico dete ve Hercule Poirot tem de desvendar o mistério de um assassinato ocorrido em uma cabine de trem – fechada por dentro!

Este é um livro especial para peque-nos dete ves, pois é com observa-ção e atenção que os pequenos vão

perceber os “enganos” retratados em cada página. Derrubar um sorvete, cair de um balanço, ler um livro de cabeça para baixo – essas e várias outras trapa-lhadas são ilustradas com desenhos diver dos dessa experiente escritora e ilustradora de livros infan s. Ao fi nal de cada cena, só vale repe r: “ops!”.

Pode parecer estranho falar em clássi-co com uma autora tão conhecida e que ainda está escrevendo. Mas Ana Maria Machado já entrou para a lista de clássicos

infan s brasileiros. E sua obra, extensa e para várias ida-des, pode ser facilmente encontrada em boas livrarias e na internet. A sugestão para crianças pequenas é o delicioso conto de repe ção de “A Velhinha Maluquete”. A história é simples: uma simpá ca e solitária velhinha vive numa fazenda e quer fazer uma inusitada viagem de balão. Mas cada bicho da fazenda também quer ir no passeio com ela. Prepare-se para uma baita confusão, mas com fi nal feliz!

De volta a Istambul, de Elif Shafak (Editora Nova Fronteira) – Quer con nuar a viagem pelo oriente, mas nos dias atuais? Acompa-nhe a trajetória de Asya, suma moça que aos 19 anos mora em Istambul com sua família. E que família! Zeliha, a mãe e dona de uma loja de tatuagens. Banu, a a vidente. Feride, a a

excêntrica. E Cevriye, a professora. A vida dessa família será modifi cada pela chegada de Armanoush, a enteada do único irmão homem, Mustafá que vinte anos antes se mudara para os Estados Unidos. Receber a enteada americana irá remexer com velhos segredos e feridas, numa história emocionante e muito bem escrita.

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Por Auxiliadora Mesquita

Revista Educar - Outubro 2012 11

Page 12: Educar Outubro 2012

COMPORTAMENTO

Deise Stein Psicóloga

(CRP 12-10646)(48) 9971.7280 | 3226.1000

Desde o nascimento, a saúde mental do bebê vai sendo estabelecida pela mãe, por meio do cuidado que ela dispensa ao fi lho, visando atender suas necessidades. Assim, a presença materna, ou de quem irá cuidar do bebê, é de fundamental valor no início de sua vida e é determinante na estruturação de seu psiquismo.

A ANGÚSTIA DA SEPARAÇÃO

O bebê nasce em estado de desamparo e totalmente dependente dos cuidados sicos e afe vos de um adul-to. Tal situação, denominada por Donald W. Winnico (1990) de “dependência absoluta”, perdura até os seis meses de idade.

Depois, até dois anos de idade, o bebê entra no estágio de “dependência rela va”, durante o qual se torna cons-ciente de sua dependência e, quando a mãe/cuidador está longe por um tempo superior ao da sua capacidade de crer em sua sobrevivência, experimenta o sen mento de ansiedade.

Em torno de dois anos de idade, a criança começa a ter habilidades para lidar com a perda, desenvolvendo meios para viver sem a necessidade da presença constante da mãe/cuidador, o que é possível graças ao acúmulo de recordações do cuidado recebido e ao desenvolvimento da confi ança no meio que a cerca. É o estágio denomi-nado “rumo à independência”, no qual a criança se torna progressivamente capaz de se defrontar com o mundo e todas as suas complexidades.

Para que a criança passe pelos seus estágios de desen-volvimento de maneira saudável e possa concre zar seu potencial, é necessário que desfrute de um ambiente fa-vorável em casa, em que se sinta protegida e incen vada a vivenciar suas experiências, independentemente da mãe.

Quando o ambiente da criança não oferece esse suporte,

a separação psíquica e sica entre ela e sua mãe pode despertar-lhe angús a – que se exterioriza no choro ao se despedir da mãe. Além disso, também a mãe pode experimentar sen mentos angus antes e se sen r desa-fi ada com o crescimento de seu bebê, na medida em que ele começa a mostrar-se independente dela. Tal difi cul-dade é percebida pela criança que, por sua vez, poderá demonstrar ansiedade ao entrar em sala de aula ou ao fi car sob os cuidados de outras pessoas, em resposta à difi culdade de sua mãe em abdicar da função materna. Por isso diz-se que a adaptação à escola é da criança, mas é também a adaptação do sen mento da mãe quando ela deixa seu fi lho na escola. A criança sente-se melhor quando a mãe apresenta-se tranquila ao vê-la ir, e age do mesmo modo ao tê-la de volta.

A capacidade de tolerar e elaborar a angús a de separa-ção é variável, e o modo como cada um reage varia segun-do o montante de angús a experimentado, podendo se traduzir como sen mentos de tristeza, pesar, abandono, frustração ou desespero. A inves gação psicanalí ca tem procurado discriminar os processos envolvidos quando o sofrimento mostra-se excessivo, concluin-do que as reações à separação ou per-da podem ter sua origem e signifi cados inconscientemente determinados. ■

Ansiedade em relação à ausência da mãe ou do cuidador

Revista Educar Informação útil para todos

Page 13: Educar Outubro 2012

Tema desta edição:

A mascotinha da Revista Educar

Tentar descobrir a origem das coisas é da na-tureza humana: queremos saber de onde vem isso ou aquilo, de onde surgem seres e objetos. E temos grande sa sfação em obter respostas para essas perguntas. Uma das respostas que dão mais alegria às crianças é saber de sua origem individual: de onde elas vieram, afi nal de contas.

Mas há também um gosto diferente e que a -ça nossa imaginação: de onde viemos TODOS nós? Como será que eram e o que faziam os

primeiros humanos sobre a Terra? Mesmo com o conhecimento ainda parcial que temos sobre o assunto, os cien stas já esboçaram algumas ideias sobre como eram nossos ancestrais, seu dia a dia e onde surgiram.

Que tal imaginar junto com sua criança como era a aventura de viver nos tempos das caver-nas? Aproveite a história de nossa cadelinha Pipoca para se diver r e depois descubra mais sobre esse assunto tão fascinante para crianças e adultos.

INTERAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS

Conteúdo Auxiliadora MesquitaArte Rique Dantas / Cláudia Prates Pré-História

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HISTÓRIA INFANTIL

Pipoca em... A caverna

Revista Educar Informação útil para todos

Page 15: Educar Outubro 2012

CURIOSIDADES E SUGESTÕES

Lap top Pré-história é o tempo em que as pessoas

já exis am sobre a Terra, mas não deixaram nada anotado de propósi-to para contar como viviam. Para a gente saber como viviam essas pes-soas, os cien stas têm que estudar coisas que eles encontram daquela época: ossos de pessoas e animais enterrados, marcas que fi caram em pedras e objetos que as pessoas usavam.

Os homens da pré-história são, às vezes, chamados de homens das cavernas pois, durante muito tem-

po, elas foram a casa dos humanos. A caverna protegia do frio, do vento, do sol forte, da chuva e dos animais. Nas cavernas, as pessoas daqueles tempos também deixaram muitas pinturas bonitas de animais, pes-soas e a vidades.

É claro que no tempo das caver-nas também exis am crianças! E cachorros! Os cien stas já desco-briram em lugares pré-históricos marcas de pezinhos de criança. Eles também acreditam que algumas pinturas nas cavernas e até algumas ferramentas de pedra parecem ter sido feitas pelos pequenos, que es-

tavam aprendendo a fazer as coisas com o papai e a mamãe. E na Sibé-ria, acharam um cachorro parecido com um husky que foi enterrado naquela época como se fosse um humano – ele deve ter sido muito importante e que-rido para seus donos!

Mini Larousse da Pré-História (Ed. Larousse do Brasil) – nessa mini enciclopédia bem bacana dá para descobrir muitas coisas sobre como era a vida dos homens das ca-vernas: onde moravam, como pescavam e caçavam, como preparavam sua comida e faziam utensílios. E você vai descobrir o que é a Idade da Pedra, quando os primeiros humanos aprenderam a fazer ferramentas quebrando pedaços de pedras com outras pedras!

Manual da Pré-História do Horácio (Ed. Globo) – o fofi -nho dinossauro da Turma da Mônica, criado por Maurí-cio de Souza, nos conta tudo sobre a pré-história e a vida naqueles tempos. Você vai conhecer fatos curiosos sobre a evolução da vida no nosso planeta, sobre os dinossauros e sobre o surgimento dos humanos na Terra. E vem com muitas brincadeiras para aprender se diver ndo.

A Pré-História (Ed. Á ca) – esse é um atlas muito completo e rica-mente ilustrado, mostrando todos os detalhes da vida na pré-história, com explicações sobre plantas, ani-mais e seres humanos. São mais de 200 fotos e ilustrações para quem quer saber muito!

LivrosLivros

Revista Educar - Outubro 2012 15

Page 16: Educar Outubro 2012

LINGUAGEM

Momentos A ro na atribulada dos pais pode ser usada como pre-texto para evitar dar atenção à criançada. Por isso, o pouco tempo que você tem, como o momento de ir buscar seu fi lho na escolinha, na casa de um amiguinho ou levá-lo a uma fes nha (quando crescidinho, claro!), já é valorizado por ele. Fique atento a isso. Qualquer minuto para seu fi lhote é precioso. Atenção e carinho, ainda que em doses homeopá cas, são fundamentais para ele sen r-se amado.

Nada demais

Para minimizar as pos-sibilidades de tornar o fi lho mimado, pais e mães têm preferido dizer não para qual-quer pedido. Assim, apenas precisam en-carar uma cara em-burrada, triste ou de-sapontada. O segredo é o equilíbrio. Nem “sim” demais, nem “não” de menos... Di- cil a decisão? Sim...

Mas faz parte do processo de educar o pimpolho para aprender o que pode ou não ter nas relações dele, seja na vida pessoal ou profi ssional. É cedo que o processo começa.

Nota 10

Um alerta sobre as condições de uma ins tuição de ensino feito por uma menina, em Florianópolis, e divul-gado pela imprensa no fi m de agosto chamou a aten-ção do País. A revelação das más condições da escola é um exemplo de como as crianças têm, sim, poder de comunicar-se e pedir que seus direitos sejam cumpridos. A menina fez valer o seu apelo e deu certo. Aplicou o que aprendeu. Usou da educação para mostrar insa sfação e desapontamento ao estudar num local naquelas condi-ções. É uma forma de protesto. Que a inicia va sirva de exemplo para os “arruaceiros”. Bagunça não leva a nada.

Respeito

Tortura não é (nem será) uma forma de educar as pessoas a aprender hábitos, entender culturas ou dis-cernir o certo do errado. Se seu fi lho fez algo com que você não concorda, que considera errado ou falta de respeito a você, não é com censura que vai ensiná-lo a en-tender isso. Humilhar a criança vai lhe gerar traumas e poderá torná-la uma pessoa amarga, ruim e, principalmente, de caráter ou índole duvidosos. Prefi ra sempre a conversa.

Opinião

Se você tem dúvidas ou sugestões sobre a comunicação na educação do seu fi lho ou aluno, par cipe da Comunica! Entre em contato comigo ([email protected]). Sua par cipação é sem-pre muito benvinda! ■

COMUNICA!

Gabriela Queiroz, jornalista

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Fotos Istock

Revista Educar Informação útil para todos

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O olhar

PARA REFLETIR

Bárbara Maglia Psicóloga (CRP 12/06523)

Se me perguntarem, algum dia, qual é a ferramenta pedagógica mais valiosa de um professor, eu certamente direi o olhar. O olhar de um professor - de um BOM professor, há que se dizer, e é deles que tratamos aqui - tem até um quê de mágico, eu arriscaria... Vê além do que aparenta, vê além do que se mostra...

O olhar de professor não é olhar de olho. É olhar de olho, de boca, de nariz, de orelhas, de braços e pernas. É olhar de corpo inteiro, de corpo cheio! É um olhar que vê – sim - mas que sente, escuta, cheira, prova, toca, vive!

Um professor verdadeiramente conectado “vê” com todos os seus sen dos e tem “olhos” por todo o corpo. É dono de um olhar “cego”, por um lado, porque deve ser livre e sem a priori. É muito diferente de um olhar de mãe, procurando o sorriso da vovó ou a sisudez do papai nos traços do rebento.

Olhar de professor não vê rótulo e não vê capa - vê gente, vê criança. O professor olha como se visse pela primeira vez. Não procura nada, deixa-se encantar e

seduzir por cada faceta do seu pupilo como se nunca houvesse visto coisa igual! Assim, dá chance ao seu aluno para experimentar-se sempre diferente, sempre novo. Assim, há sempre a chance de mudar, melhorar, crescer e progredir.

Professor tem olhos que não se cansam, que nunca dormem. Estão sempre atentos sempre com o “pó de pir-limpimpim” a postos para enxergar aquilo que ninguém viu ainda. Sempre alerta para ver que o “mordedor” é um excelente pin-tor e que o “san nho” também sabe ser safadinho... ■

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VANTAGENS ALÉM DA CONTA

O gás natural é mais barato que os demais combus veis u lizados como fonte de energia.

É claro que todos queremos economizar. Mas o uso do gás natural traz vantagens que vão além da economia nos gastos. Uma das vantagens é diversifi car nossa matriz energé ca, ou seja, diminuir nossa dependência desse ou daquele combus vel. Assim, se chover pouco, temos alterna va. Se o preço do petróleo for às alturas, temos mais uma opção.

Além disso, por ser uma energia mais limpa, a queima de gás natural diminui em muito nosso débito com a Mãe Natureza. E essa vantagem signifi ca simplesmente um futuro melhor para você e sua família. Um futuro melhor para nossos fi lhos. Não é isso com que todo pai e mãe sonham? Pois parte desse sonho já é uma realidade. Aproveite!

FIQUE LIGADO

Vivendo melhor

O gás natural é uma mistura de componentes chamados hidrocarbonetos leves e é encontrado no subsolo. Sua composição é principalmente de gás metano, e outras substâncias presentes podem variar dependendo do local de onde ele é re rado e das condições em que é extraído, armazenado e transportado.

Formou-se há milhões de anos, como resultado da degradação de matéria orgânica soterrada. E durante muito tempo – acredite! – foi considerado apenas um resíduo da produção de petróleo, sendo queimado sem nenhuma u lização.

Agora isso mudou, e ainda bem! Aqueles restos de ma-téria orgânica, sem contato com o ar, a grandes tempe-raturas e sob forte pressão, eram os ingredientes certos para uma receita perfeita: um combus vel efi ciente, eco-logicamente correto, disponível em pra camente todo o mundo e excelente para o bolso – o nosso e o do país.

Ecologicamente, o gás natural é considerado uma fonte de energia limpa. Sua queima envolve a oxidação de 4 átomos de hidrogênio para cada átomo de carbono. Complicou? Pois saiba que essa proporção é melhor que a gerada pela queima de petróleo, muito melhor que a gerada pela queima de carvão e muito, mas muito melhor que a resultante da queima de madeira. Menos emissão de carbono, pura e simplesmente.

Em sistemas de refrigeração com gás natural fi ca dis-pensado o uso do CFC – aquele mesmo que destrói a camada de ozônio. Ela e nós agradecemos! E que tal uma chuvinha mais limpa? A combustão de gás natural emite baixos níveis de óxidos de nitrogênio, aqueles que formam a chuva ácida.

No uso de Gás Natural Veicular, a redução de monóxido de carbono é de 90%! E por ser mais leve que o ar, ele se dissipa facilmente, proporcionando grande segurança. Como se não bastasse, é um combus vel impossível de adulterar.

e shoppings, aquecendo ou resfriando. Também em residências, o gás natural pode ser u lizado para aque-cer a água e clima zar o ambiente.

apresenta:

Tema do mês: GÁS NATURALAuxiliadora Mesquita

Existem reservas de gás natural um pouco pelo mundo todo, associadas ou não a campos de petróleo. As maio-res reservas conhecidas estão na Rússia e no Oriente Médio, mas existem fontes regionais que o Brasil pode acessar. E nosso pré-sal promete um bom fornecimento de gás natural também!

O gás natural pode ser u lizado em várias instalações e com obje vos diversos. Serve, por exemplo, como combus vel para o motor de veículos. Também é uma fonte segura e confi ável de energia para as indústrias. E é uma excelente alterna va para a clima zação de lojas

DE ONDE VEM O GÁS NATURAL?

E PARA ONDE VAI?

VAI MENOS CARBONO AÍ, SENHOR?

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UMA NOVIDADE DE MILHÕES DE ANOS

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Se você já teve um fi lho, é quase inevitável que alguém pergunte a você “quando é que vai chegar o irmãozinho”. A pergunta vem de amigos, família e até de estranhos na fi la do supermercado. Parece que ter “um” fi lho é um absurdo – algo a ser consertado o mais rápido possível!

POR QUE PAROU? PAROU POR QUÊ?

É fácil imaginar por quê. Como todo DNA existente sobre a Terra, nossa obrigação é reproduzir. E quanto mais você fi zer isso, mais aumentam suas chances de perpetuar sua linhagem. Essa sabedoria celular está na base de todas as religiões também: “crescei e mul plicai-vos”.

Além disso, muitos mitos parecem estar relacionados com a ideia do “fi lho único”. Essa criança cresceria superprote-gida, egoísta e sem saber dividir. O fi lho único seria muito precoce. Ou muito retraído.

Pois para o bem e para o mal, somos mais do que nosso DNA. E estudos no mundo inteiro provam que os tais mitos sobre o fi lho único são exatamente isso: mitos. A única afi rmação que se sustenta é a de que essas crianças estão ligeiramente acima da média quanto ao rendimento escolar e sucesso na carreira. Ligeiramente.

Que a re a primeira pedra quem nunca conheceu uma pessoa egoísta - ou retraída ou “problemá ca” - e que tem vários irmãos para chamar de seus! Os estudos mos-tram aquilo que o bom senso poderia apontar facilmente: não é o tamanho da família, mas a combinação entre a personalidade de cada indivíduo e a maneira como ele é educado que fará uma criança se tornar esse ou aquele po de adulto.

Pais felizes costumam criar fi lhos felizes. E cada qual é feliz de um jeito. Conforme a época e o lugar, esse jeito único de ser feliz pode não ser aceito. Mas à medida que aumenta nosso poder de escolha – a escolha de nossos parceiros, a escolha de como queremos levar nossas vidas, as escolhas de contracepção – aumentam também os pos e tamanhos das famílias. Família numerosa é escolha, não é obrigação. E ter um fi lho apenas, também. Que sejam todos amados e bem cuidados por seus pais! ■

Quando um casal quer ter apenas um fi lho

FAMÍLIA

Auxiliadora Mesquita pedagoga

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NINGUÉM VIVE SOZINHO

LIVRO

Inspirado pelo bullying que sofri desde a segunda série, e pelo que presenciava nas salas de aula, resolvi escrever, aos dezoito anos de idade (em 2009), o meu primeiro livro, chamado Ninguém vive sozinho, um romance sobre o fenômeno da humilhação, que vem ganhando maior espaço nos debates sobre a educação brasileira e sobre os relacionamentos humanos nos úl mos anos, principalmente depois do que aconteceu

na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro.

Quando eu estava no ensino médio, havia alguns amigos que eram mo vo de piada para os outros colegas de turma devido a alguma caracterís ca con-siderada anormal. Eu nunca par cipava da “zoação”. De vez em quando era alvo das brincadeiras também, mas nunca fi z nada para que parassem com elas de-vido ao medo que nha de que me aborrecessem com mais frequência. Escrever o livro foi, então, um modo de expurgar todas as minhas dores em relação ao bullying, e também um meio pelo qual eu achava que podia ajudar outras pessoas a superar os traumas do bullying que sofreram.

Hoje, depois de mui-tos já terem lido o livro, acho que a ngi meu obje vo, embora não queira parar por aqui, pois acredito que haja muitos ainda precisan-do de ajuda.

Ninguém Vive Sozi-nho conta a passagem de Carlos e Pedro pelo

ensino médio. Carlos tenta ajudar Pedro a se livrar do domínio moral a que ele foi subme do pelos outros colegas de turma, porém hesita devido ao medo de também se tornar ví ma de bullying, assim como na outra escola.

Para você, pai ou mãe, gostaria de oferecer meu recado: tome cuidado para não cometer os mesmos

erros dos pais dos personagens do livro. Fique aten-to ao comportamento dos seus fi lhos, dialogue com eles, saiba o que se passa na escola e aprenda a ler nas “entrelinhas”, porque seu fi lho pode não estar contando o que está acontecendo, devido ao medo de ser reprimido mais tarde pelos colegas, ou até mesmo

vergonha – sim, vergonha – por estar sofrendo bullying, ou por ser acusado de ser a causa de todo o problema, como muitas vezes acontece.

Preste atenção na fi rmeza da voz, no olhar... Vá à escola, se possível ob-serve se seu fi lho se relaciona com os outros – e analise a qualidade

dessa relação – ou se fi ca isolado, sozinho em seu canto. Em quem sofre bullying – e até mesmo em quem o pra ca! – o sofrimento acaba repercu ndo em sua voz e em todo seu jeito de ser. Basta um pouco de sensibilidade para perceber isso.

Samir de Sena OsórioEstudante de engenharia de produção e escritor

NINGUÉM VIVE SOZINHOPontos de venda:

www.artexpressaeditora.com.br, www.estantevirtual.com.br ou em

contato direto com o autor pelo e-mail: [email protected]

facebook.com/ninguemvivesozinho

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“Terça Insana 2012- Antes Que O Mundo Acabe” é a mais recen-te criação da Terça Insana. O es-petáculo aborda o fim do mundo que, segundo a profecia Maia, se aproxima.

O espetáculo apresentará ce-nas e textos inéditos, além de personagens clássicas, expondo suas dúvidas a respeito do fim do mundo. Por exemplo: se o mundo vai acabar em dezembro de 2012, devemos fazer tudo o que temos vontade? Limpar a poupança e dar

a volta ao mundo? Pedir demissão e fazer um curso de marcenaria? Abolir a dieta e entrar pra um grupo de bumba meu boi? Entrar num consórcio de casa própria e esperar ser contemplado em um sorteio?

Saiba as respostas pra todas essas questões assistindo ao espetáculo!

Dias 26 e 27 de outubro às 21 horas no Teatro Pedro Ivo, (Florianópolis) | Informações: (48) 3665.1630 Venda antecipada: www.blueticket.com.br e

bilheteria do Teatro Pedro Ivo e TAC

Realização: www.orthproducoes.com

Para outubro, o Espaço Crescer (Florianópolis) está preparando, para papais e mamães, um curso prático e importante que fala sobre prevenção de acidentes e primeiros socorros.

A ideia é capacitar o participante para identificar as principais situações de emergências que acometem be-bês e crianças e realizar técnicas básicas de primeiros socorros direcionadas.

O evento vai acontecer no dia 20 de outubro (sábado), das 9h às 12h, e será ministrado pela pediatra Mirella Ávila (CRM/SC 10149).

Reservas e inscrições: (48) 3024.2166Rua Monsenhor Topp, 114, Centro, Floripa

Valor: R$30,00 (por casal)[email protected]

EVENTO ADULTO E CURSO

TERÇA INSANA 2012 - ANTES QUE O MUNDO ACABE CURSO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS

a volta ao mundo? Pe

as e inscrições: (48) 3024.2hor Topp, 114, Centro

$30,00 (por casaa@gmail

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É hora de comemorar nosso aniversário de 5 anos. Não poderíamos deixar essa data passar sem oferecer a você uma promoção recheada de prêmios bem legais. Então é isso, nosso convite con nua de pé: par cipe, comemore com a gente!

Para par cipar:

-Envie um e-mail para [email protected] com nome, telefone, cidade e escola onde seu fi lho estuda (se houver) até o dia 25 de outubro de 2012. No tulo, escreva EDUCAR 5 ANOS.

-Serão 9 contemplados - cada um receberá um dos kits desta página e será avisado por e-mail até o dia 5 de novembro deste ano.

-Envie somente 1 mensagem - dados repe dos serão desconsiderados.

Aniversário recheado de prêmios!

SORTEIO

3 kits Menina Bonita do Laço de Fita(KIT 1: cueiro Choue e + capinha para caderneta de saúde / KITS 2 e 3: babeiro + paninho de boca)www.meninabonitadolacodefi ta.com (48) 9113 7347 / 9917 6601

3 kits contendo 3 livrosBRINQUE-BOOK* www.brinquebook.com.br* tulos variados

2 brinquedos Cia da Criança(Escorregador com cadeirinha) www.ciadacrianca.ind.br

1 Kit com produtos de banho Menino Maluquinho + camiseta + revis nha de a vidades + squeeze + estojo + vale corte de cabelo no TED Hair kids Joinville (047 3227.0663)

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DVD INFANTIL

O grupo Tiquequê comemora 10 anos de carreira com o lançamento de seu primeiro DVD “Tu Toca o Quê?”, gravado ao vivo durante uma apresentação no Teatro Alfa, em São Paulo.

Durante o show diversos arranjos musicais são apresentados, com-binando instrumentos tradicionais – violões, cavaquinhos, escaleta e vozes – com percussão corporal, baldes, caixas de CDs e outros ob-jetos, mostrando às crianças que a criação musical pode se alimen-tar de diferentes fontes sonoras.

A riqueza visual do espetáculo é refor-çada por um cenário intera vo e tri-

dimensional de tecidos coloridos sobrepostos que criam diferentes efeitos de luz. Nos buracos, os integran-tes podem brincar de se esconder ou se revelar.

O Tiquequê surgiu do encontro entre três primas que vinham de uma família cheia de ar stas e um jovem músi-co. Todos, desde pequenos, gostavam de cantar e de fazer

teatro e, ao se dar conta de que o universo infan l era seu maior interesse em comum, resolveram criar um grupo para tra-balhar em festas. Pronto: o trabalho seria juntar um pouco de tudo que faz parte desse univer-so — música, dança, teatro, brincadeiras, histórias — e transformar certos elementos simples em um espetáculo que pudesse comunicar muito com muito pouco. A simplicidade, a perspec va e a reação das crianças foram as princi-pais organizadoras e diretoras das criações do grupo.

“TU TOCA O QUÊ?”O grupo de música mistura elementos das danças brasileiras, das brincadeiras populares,

da percussão corporal e do teatro em trabalho dedicado ao universo infantil.

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O DVD está à venda nas melhores livrarias: Saraiva, Cultura e Livraria da Vila.

Vendas online:livrariasaraiva.com.br livrariacultura.com.brlivrariadavila.com.br

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Auxiliadora Mesquita

Tarefas escolares sem drama

Para que o momento de fazer as tarefas escolares em casa seja o menos complicado e o mais produ vo possível, que tal seguir algumas dicas para sua ro na? Anote aí:

Estabeleça um horário regular, com começo e fi m.

Acompanhe, ajudando a resolver dúvidas. Mas não faça a tarefa para a criança!

Na medida do possível, arranje um local quieto e bem iluminado, com móveis e materiais necessários e adequados para que a criança estude.

Não permita o uso de televisão, celulares, mp3, games e outras distrações durante a tarefa. A criança precisa aprender a focar sua atenção.

Ajude-a a se organizar quando exis r mais de uma tarefa a ser feita, inclusive estabelecendo “intervalos” para descansar o corpo e a mente.

Valorize esse momento: não o coloque como o úl mo da lista, com outras a vidades sendo mais importantes e vindo primeiro. Primeiro o dever de casa, depois vêm as outras a vidades da agenda da criança.

O que fazer quando o amiguinho visitante não é tão amiguinho assim?

Pode acontecer: na melhor das intenções, você convida um coleguinha de sua criança para brincar na sua casa. E aí... ô arrependimento! Pode ser que a criança se revele

briguenta ou agressiva com seu fi lho. Ou tenha um comportamento di cil em geral, tornando a tarde de sábado num “Deus nos acuda”. A primeira dica é não expe-rimentar esses encontros se os pais do con-vidado não podem ser acessados a qualquer momento. Nada de trazer a pequena “incóg-nita” quando os pais es verem viajando etc.

Lembre-se de que você está na sua casa e a criança visitante tem que seguir as regras da casa. Com jei nho, diga ao pequeno que na sua casa não pode fazer isso ou aquilo. Explique que aqui, é assim que se faz, e se ele não fi zer, terá que ir embora. Por mais simples que pareça, esse aviso des-pretencioso costuma funcionar – as crianças são bem espertas para absorver regras de novos ambientes. Se não sur r efeito, não tenha dúvidas – leve a criança de volta.

Menos horas de DVD nas viagens

Que ninguém duvide: aparelhos eletrônicos em viagens longas são uma verdadeira tábua de salvação e ajudam a manter a sanidade sica e mental de adultos e crianças. Mas um canadense que escreve sobre vida saudável pensa que o uso desse recurso deve ser regulado, do mesmo modo como fazemos em casa. Para Rob Laird,

“acalmar” as crianças com dvds, mp3s individuais e jogui-nhos eletrônicos ao primeiro sinal de tédio ou cansaço pode enviar a mensagem errada aos nossos fi lhos.

Ele adverte que essa a tude pode incen var aque-le “isolamento” tecnológico, já tão comum em nossas crianças. E deixar passar a chance de ensiná-las a lidar com as emoções desagradáveis e o desconforto que surge quando fi camos muito tempo “presos” a uma a vidade, local ou situação.

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Sugestão? Resgatar velhas brincadeiras como cantar juntos,

“achar” coisas na es-trada (carros verme-lhos!) ou contá-las. Também vale um recurso maravilhoso para o qual no dia a dia nem sempre te-

mos tempo: bater papo! Não precisa eliminar os gadgets eletrônicos – apenas não deixe toda a alegria vir deles...

Um app para as artes do seu fi lho

Sabe aquela obra de arte que seu pequeno ou sua pe-quena pintou na escola ou brincando na mesa da cozi-nha? Já inventaram a galeria certa para ela. Dois apps disponíveis no iTunes permitem que papais e mamães orgulhosos guardem e organizem todas as fofuras ar- s cas produzidas pelas crianças. ArtKive permite que

você fotografe e arquive os trabalhinhos direto no app. E você ainda pode compar lhar, criando “circles” de amigos apreciadores da arte do pimpolho. Mais de um fi lho? Sem problema: o ArtKive permite que você crie perfi s diferentes e organize os trabalhos por data e até por ano escolar.

Já o Art My Kid Made funciona como uma rede social: você pode capturar e arquivar desenhos e pinturas e pode instantaneamente compar lhá-los no Twi er e no Facebook. E você pode ver os desenhos e pinturas de outras crianças na rede. O app também conta com

recursos para adicionar “adesivos” e efeitos especiais ao trabalho fotografado.

Ted Hair Kids

Cortar os cabelos dos pequenos nem sempre é tarefa fácil: cabelos delicados, carinhas assustadas e clientes que simplesmente não param quietos em suas cadeiras! Pois agora, em Joinville, mamães e papais já podem contar com uma opção criada especialmente para os pequeninos: o salão de beleza infan l TED HAIR KIDS. Além do profi ssionalismo e carinho de quem vai cortar o cabelo de sua criança, vocês vão ser atendidos num ambiente colorido, amplo e todo planejado para con-quistar o pequeno – e exigente – cliente.

Que tal distrair seu fi lho com um diver do game enquan-to ele tem seus cabelos cortados? E já pensou em levar sua fi lha – e uma turma de amigas queridas – para um dia especial na “Sala Rosa”: com direito a tratamento vip e muito es lo? Seu bebê também tem tratamento especial na Ted Hair: além de desenhos animados para distraí-lo, ele ainda ganha um cer fi cado do primeiro corte de cabelo, para guardar para a vida inteira.

Conheça esse can nho especial para as crianças – e pais também! O Ted Hair Kids fi ca na Rua João Pessoa, 925 América, em Joinville. Telefone: 047 3227-0663.

VARIEDADES

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Você tem fi lhos e quer que eles participem desta seção? Envie foto(s) para [email protected] com as

seguintes informações: nome(s) completo(s) e idade(s) da(s) criança(s), cidade, telefone(s), escola(s) e nomes completos

dos pais. Imagens com resolução ruim e/ou dados incompletos não serão selecionadas.

GALERIA

GabrielaGabriela

Miguel e Joana Maria HelenaMiguel e Joana Maria HelenaRenata MarinaRenata Marina

KaueKaue

Gustavo Davi e Sofi a Sara e EstherGustavo Davi e Sofi a Sara e Esther

FelipeFelipeMaria JúliaMaria JúliaPedroPedro

GabrielGabrielAna LuizaFelipeFelipeAmábileAmábile Ana Luiza

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