esbinho - outubro 2012

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1 Jornal da associação de estudantes da escola superior de biotecnologia - UCP Conforme novo acordo ortográfico Diretoras: Carla Teixeira e Sara Francisco Diretores Adjuntos: Joana Marisa Silva| João Nuno www.ineditar.pt [design de capa e impressão] Outubro 2012 Jornadas de Biotecnologia Jornadas de ANEN Oppan Erasmus Style Festa Couple Up Programa de Mentorado

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Page 1: ESBinho - Outubro 2012

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Jornal da associação de estudantes da escola superior de biotecnologia - UCP

Conforme

novo acordo

ortográfico

Diretoras: Carla Teixeira e Sara Francisco

Diretores Adjuntos: Joana Marisa Silva| João Nuno

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Outubro 2012

Jornadas de Biotecnologia

Jornadas de ANEN

Oppan

Erasmus Style

Festa

Couple Up

Programa de Mentorado

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Novembro bate a porta, 2012 esta perto do fim e o se-mestre vai a meio. Nos corredores ouve-se muito sotaque bra-sileiro, na biblioteca os ares preocupados com o teste de ama-nha , com o de depois de amanha e com o da pro xima semana, intensificam-se. Usam-se casacos quentes e botas, os dias de outono adivinham o inverno, o Natal e o Ano Novo mas ao estudante isso e um futuro longí nquo. Agora que os anos passam cada vez mais ra pido, esforçamo-nos por fazer valer, ha tanto para fazer em ta o pouco tempo!

Esta ediça o do ESBinho conta o que se tem passado por Bio e convida-nos a muitas atividades: ha as ta o aguardadas Jornadas de Biotecnologia, as Jornadas da ANEN, a festa do Magusto, o lançamento do CD da Tuna feminina da UCP e ain-da o Sarau de Natal. Se o frio pede mantas e sofa , na o te rendas. Estudante que e estudante e irreverente, enfrenta o frio com gargalha-das, preenche o tempo com leituras (dos apontamentos das aulas e do ESBinho, obviamente) para manter a memo ria em forma e na o perde uma festa. Vais preferir o sofa ?

Sara Francisco

Editorial

Caros colegas, Com o mandato a chegar ao fim, e tempo de um ba-

lanço sobre este ano de trabalho. O paí s atravessa uma fase muito difí cil a ní vel moneta rio e infelizmente a associaça o de estudantes e um reflexo do estado das contas do nosso paí s. Sendo um dos objetivos de uma associaça o de estudantes organizar eventos para os seus alunos, vimos esta tarefa mui-to dificultada.

Assim, o nosso grande trabalho incidiu em manter a associaça o ativa financeiramente para poder organizar os eventos a que os nossos estudantes ja esta o habituados: bioli-

ga, publicaça o de ESBinhos, festas, sarau de natal; e tambe m em organizar um evento ja ha muito esperado: as Jornadas de Biotecnologia! O projeto esta em curso e muito perto de acon-tecer devido a excelente comunicaça o desenvolvida ao longo dos u ltimos anos entre a associaça o de estudantes e a direça o da ESB.

Aproveito para, em nome de toda a associação,

deixar uma palavra de apreço ao nosso Diretor Prof. Emí-

dio Gomes, que sempre se mostrou disponível para as

nossas ideias e sobretudo disposto a ajudar-nos a concre-

tizá-las. Em meu nome, agradeço aos meus colegas, por

todas as ideias e colaborações. Uma associação não traba-

lha sozinha, mas sim com todos os estudantes, pois a

mesma é o espelho das ideias e necessidades de todos.

Passado um ano de muito trabalho, esta experie ncia revelou-se muito enriquecedora para mim tanto a ní vel pes-soal, como estudante/profissional. E sem du vida alguma a melhor experie ncia de trabalho em equipa e diversa o (implí cita em todas as reunio es, discusso es sauda veis e ativi-dades realizadas ao longo deste mandato).

Apesar de haver projetos que infelizmente na o foram ainda realizados, chego ao final deste mandato satisfeita com todo o trabalho concretizado pela minha equipa e por, apesar de todas as dificuldades existentes, mantermos a AEESB de cabeça erguida!

Obrigada a todos os que tornaram possí vel esta fan-ta stica experie ncia,

Ana Araújo

Um ano de trabalho

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Hola guapos y guapas, Para os que na o nos conhecem, somos a Carla e a Rita do terceiro ano de Cie ncias da Nutriça o da ESB-UCP e, como ja devem ter percebido pelo tí tulo, estamos em completo Eras-mus Style, pela cidade de Barcelona. Tudo isto começou quando no último dia de inscri-

ções do Programa Eramus decidimos rabiscar os formulá-

rios de inscrição e ir entregá-los uns minutos antes do

encerramento do gabinete de mobilidade. (Mal sabí amos no s no que nos esta vamos a meter!) Mas, umas semanas de-pois, quando ja nem nos lembra vamos que estavam para sair os resultados, chegou o e-mail com as colocaço es. Na o foi tudo boas novas ate porque embora ambas tive ssemos sido coloca-das, os nossos destinos na o coincidam: uma para Barcelona (Carla) e outra para Mila o (Rita). Contudo, mesmo sem gran-des expectativas, solicitamos mais uma vaga a Universidade Auto noma de Barcelona (UAB) que prontamente a concedeu. Acaso ou na o, estava tudo encaminhado rumo a Erasmusla n-dia! Eis que aterramos no aeroporto El Prat Barcelona e che-gamos ao nosso querido e pequenino apartamento S009, na Vila Universita ria da UAB! Pertencemos desde logo ao Clube de Residentes liderado pelo residente mais antigo da vila que ja soma 10 anos de estadia aqui. Ele que nos ajuda desde que aqui chegamos, organiza festas todas as quintas-feiras, activi-dades na vila todos os fins de semana e ate programa viagens por Barcelona. Morar aqui na vila (que em Portugal chama-mos reside ncia tem as suas vantagens: temos campo de fute-bol, campo de voleibol, piscina ao ar livre, sala de conví vio, gina sio a 'preço da chuva', demoramos uns 10 min a pe a che-gar a faculdade e claro, festa multiculturais pelos apartamen-tos e coisa que na o falta. Por conseguinte, a chegada, ha novamente burocracias e outras coisas a tratar, a começar pela matrí cula. Aqui temos aulas na Faculdade de Veterina ria onde frequentamos as ca-deiras no curso de Cie ncia e Tecnologia dos Alimentos. Neste momento o que mais nos desaponta e a faculdade. O curso aqui e recente, tem apenas tre s anos, pelo que somos as pri-meiras estudantes erasmus nesta licenciatura aqui. A exige n-cia e muito alta e somos vistas como alunas normais. A com-petitividade entre alunos e excessiva, a biblioteca enche dia apo s dia desde a segunda semana de aulas, apontamentos para partilhar e coisa que na o existe e, como se na o bastasse, o hora rio muda todas as semanas. Lidamos todos os dias com tre s lí nguas diferentes: quase todas as aulas em catala o, aulas

em castelhano e falamos tambe m o ingle s quando e preciso. Ca temos avaliaça o contí nua e a primeira ronda de exames ja começou sendo que as maiores dificuldades começam a sur-gir: falar castelhano consegue-se mas escreve-lo e outra coisa. So agora os colegas de turma começam a ser mais receptivos a s 'intrusas' mas, ainda assim, estamos a gostar da experie ncia em si. No que se refere a cidade de Barcelona, sem du vida que e o que mais apreciamos aqui. Uma cidade de turistas, repleta de coisas incrí veis para visitar. E, a parte das rotas turí sticas tí picas existe muito mais para ver, conhecer e foto-grafar: aqueles locais que so um morador vai conhecendo. As Ramblas, Plaza da Catalunya, Barceloneta ou Passeig de Gra cia ja fazem parte dos nossos fins de semana. A nossa lista de coi-sas a fazer e locais a visitar ainda vai longa mas aos poucos vamos diminui-la! Para aqueles que gostam de vida noturna, Barcelona e o local ideal e podem tomar nota: ha dezenas de festas todas as semanas, o importante e termos sempre guest list para na o pagar entrada e quanto a bebidas e impossí vel beber dentro de uma discoteca por isso na o podem dizer que na o a um Botello n pre -discoteca. Na comida, as tapas e a paella sa o o forte, sempre muito condimentas e com preços na o muito convidativos (tudo aqui e caro para no s) para acompanhar com cerveza.

Após mais de meia centena de dias cá, já temos cer-

teza de que esta vai ser, sem dúvida, uma experiên-

cia inesquecível. Nem tudo é fácil, a adaptação custa, as

saudades também e o tempo aqui nem sempre passa rápi-

do! Mas, o importante é trazer objetivos definidos e apro-

veitar tudo aquilo que o Erasmus proporciona! :) Besitos y vos echo de menos,

Carla Teixeira

Rita Santos

Oppan Erasmus Style - Barcelona

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No passado dia 12 de outubro o bar da nossa faculdade foi invadido por casais famosos. A iniciativa foi proporcionada, mais uma vez, pela Associaça o de Estudantes da Escola Superior de Biotecnologia: a ta o esperada “Festa Couple up”. Apo s semanas de estudo a rduo para a e poca especial, tinha chegado o momento de festejar. Tal foi a adesa o que o bar esteve repleto. Como ja e tradiça o, na o faltou a boa disposiça o, muita mu sica e bailarico. O divertimento foi tanto, que dias apo s a festa, alguns casais ainda na o se tinham encontrado. E podia-se ouvir pela faculdade: “Avril Lavigne ? Alguém viu a Avril Lavigne?”.

Joana Silva

Festa Couple Up

Fotografias: Luísa Ralha

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Ninguém escapa ao orçamento para 2013, mas nem todos

têm noção de como as novas medidas lhes podem chegar

ao bolso. Para evitar dúvidas, o JPN mostra algumas das

situações em que os jovens portugueses vão sofrer com

as alterações.

Ví tor Gaspar, ministro das Finanças, diz na o ter "margem de manobra" e, de facto, quem vai ter de saber manobrar o orça-mento sera o os jovens portugueses. Quem trabalha a recibos verdes - segundo o Econo mico, mais de 77 mil portugueses trabalhavam com recibos verdes no final de 2010 - vai pagar muito mais na hora de fazer as contas ao IRS. Se antes 30% do rendimento era encarado como despesa, este ano esse valor desce para os 20% - agora, 80% do rendimento paga IRS. Ou seja, um trabalhador que tenha rendimento anual bruto de 7.200 euros (que devera ganhar por volta de 600 euros por me s) pagara 621 euros no IRS de 2013 - quase mais 300 euros do que no IRS do ano passado. Um jovem solteiro sem dependentes que receba 10 mil euros de rendimento anual bruto na o pagava nada em 2012. Este ano, passa a pagar 76 euros. Ja se o rendimento anual bruto for de 20.000 euros (correspondente a um ordenado que ron-da os 1500 euros), o IRS de 2013 exige o pagamento de 3.144 euros - mais 1.145 euros que no ano passado. E na o adianta trabalhar mais: o pagamento dos feriados (pelo menos no setor pu blico) vai passar de 50 para 25% e o pagamento das horas extraordina rias num dia normal tambe m desce para metade. Mas quem esta desempregado tambe m vai ser afeta-do - o subsí dio de desemprego sofre um corte de 6%. Desempregado, empregado, estudante dependente... -

todos contribuem.

Para os estudantes, a situaça o na o e melhor. Para ale m dos apertados regulamentos e demorasna atribuiça o de bol-sas ou o fim dos descontos nos passes mensais, o financia-mento de projetos vai diminuir cerca de 16%. A investigaça o cientí fica tambe m vai sofrer cortes - sa o menos 20 milho es de euros quando comparado com o orçamento do ano passado. Sendo estudante, e prova vel que dependa da famí lia - e aí , todas as outras medidas que na o referimos aca bam por afeta -lo tambe m.

Para ale m de terem perdido o desconto nos passes, os jovens que utilizem os transportes regularmente podem ir encon-trando alternativas, ja que as greves devera o continuar: o Governo quer apostar numa reduça o de 20% do nu mero de trabalhadores das empresas pu blicas de transportes. Mas o carro tambe m na o e opça o: gaso leo e gasolina va o aumentar ja no iní cio do pro ximo ano. O tabaco de enrolar tambe m ja na o e soluça o para os jovens fumadores: logo agora que se deu um aumento do consumo, o imposto subiu de 15% para 25%. "Uma onça de 20g ou 40g vai custar o mesmo que um maço de cigarros", garante Joa o Belo, presidente da Associaça o Nacional dos Grossistas de Tabaco. Mas para jovens desportistas com ha bitos mais sau-da veis, tambe m na o ha grande futuro: estima-se um corte de 50% na despesa com o desporto. Pensar sempre positivo

Com os portugueses em crise e o orçamento a apertar as bol-sas, as fe rias sa o, cada vez mais, passadas "ca dentro". Para o ano podem realmente valer a pena: o Governo vai transferir 20,8 milho es de euros de receitas do IVA para as entidades regionais de turismo. Por fim, continua a existir o Euromi-lho es - mesmo com os pre mios acima de cinco mil euros taxa-dos a 20%, continua a sobrar uma boa quantia.

Liliana Pinho /JPN*

Publicado: 16.10.201

Já não se é novo demais para aprender a

"manobrar o orçamento"

Fotografias: Robvini

*JPN—JornalismoPortoNet é o jornal digital da Licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto (jpn.c2com.up.pt ).

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A Associaça o Nacional de Estudantes de Nutriça o (ANEN) tem o prazer de convidar todos os estudantes para as I Jor-nadas de Empreendedorismo e Novos Mercados de Trabalho em Nutriça o que ira o decorrer na nossa faculdade dias 24 e 25 de novembro. Na o percas a oportunidade de despertar o empreendedor que ha em ti, perceber quem e que te pode ajudar na concre-tizaça o dos teus projetos e quais sa o as opinio es de profissionais e especialistas sobre o futuro das Cie ncias da Nutriça o.

Consulta o nosso programa e faz a tua inscriça o em:

www.anen.org.pt

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A Comissa o Organizadora das Jornadas de Biotecnologia, em parceria com Associaça o de Estudantes e a direcça o da Es-cola, te m o prazer de convidar todos os alunos a participarem nas Jornadas que decorrera o nos dias 8 e 9 de Novembro. O perí odo de inscriço es decorre ate ao dia 5 de Novembro!

Para mais informaço es:

www.esb.ucp.pt/jornadasdebiotecnologia

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Bem… longí nquo vai o ano de 2009, onde por volta do fim de julho fui fazer a minha inscriça o na nossa mui bela fa-culdade. Honestamente, a primeira impressa o foi de que esta-ria perante uma universidade com enorme prestí gio e com um ensino de qualidade. Admito que tinha algum receio de eventualmente na o conseguir entrar, mas foram apenas recei-os. Quando surgiu a oportunidade de ingressar em Bioen-genharia, para prosseguir os meus estudos na a rea da Enge-nharia Biome dica, todas as outras opço es que tinha em men-te, desde Universidade do Minho, Lisboa ou ate mesmo Vila Real foram postas de lado. Eu escolhi a nossa faculdade e foi aqui que passei 3 anos de licenciatura espetaculares. Recordo-me com grande alegria de praticamente todo o me s de setembro de 2009. As aulas começaram dia 14, uma segunda-feira, e eu, assim como mais alguns colegas da minha turma, entramos na faculdade estilo secunda rio: era tudo nosso, na o havia “praxistas in our way”, foi fanta stico. Terça-feira, cerca das 9h da manha , na chegada a faculdade, o cena -rio tinha mudado: um manto negro cobria a ESB. A pergunta que nos fizeram foi simples e direta: “Querem pertencer a praxe? Se sim ma os atra s das costas, respostas e Sim/Na o Senhor(a) Doutor”. A nossa resposta ainda mais fa cil foi, esta -vamos prontos para esta nova aventura que aí começou. Os primeiros tempos foram... Peculiares! E a palavra

que melhor sintetiza a nossa praxe. O conví vio entre no s e , sempre foi e sempre sera , espetacular. Fiz grandes amigos nesta casa e, acima de tudo, aprendi e cresci muito, quer pes-soalmente, quer como futuro engenheiro. Neste momento, como e praticamente conhecimento geral, encontro-me a rea-lizar o Mestrado de Engenharia Biome dica noutra faculdade, mas isso na o me impede de “voltar a casa”. BIO é a minha

casa, é onde estão as pessoas com quem passei momentos

incríveis e indescritíveis. Claro que o facto de não poder

estar sempre presente em BIO é estranho mas é uma no-

va realidade que tenho de enfrentar. Ainda assim, isso

não me impede de continuar a admirar o espírito que

existe na nossa faculdade. O conví vio no bar, jogar a s cartas e matraquilhos, ouvir os caloiros cantar, a camaradagem en-tre todos, o ambiente pro ximo de amizade e de interajuda e algo que de nos podemos orgulhar e que na o se ve em todas as faculdades. Podemos ate ser pequenos em nu mero, mas definitivamente compensamos isso em tudo o resto. Biotecnologia neste momento e uma faculdade dife-rente daquela que era ha tre s anos… A crise toca a todos e isso esta bem patente nas novas rotinas praticadas pelos alu-nos. Ha coisas na nossa faculdade que me causam imensa con-fusa o: os preços praticados pela cantina e pelo bar dos alunos sa o surreais. Na o e admissí vel praticar estes preços a alunos universita rios. A Direça o da nossa faculdade devia prestar

Olhar para trás...

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atença o a estes porMAIORES e, por exemplo, deixar de se pre-ocupar com “suspender” a Praxe. A Praxe, para ale m das capa-cidades inerentes a cada estudante, ajudou e continuara a ajuda a formar personalidades. E ponto assente que, salvo determinadas exceço es, os melhores alunos de cada curso sa o parte ativa da comissa o de praxe de Biotecnologia, pelo que estas “manobras de diversa o” sera o sempre infrutí feras. Bio devia-se orgulhar da sua associaça o de estudantes, do ESBinho, do Sarau de Natal (que de ano para ano tem sido cada vez melhor!) e afins. Bio e feita pelos seus alunos e pelo corpo docente. E, mais uma vez, o ní vel de excele ncia esta presente. Os professores sa o parte integrante daquilo que no s seremos no futuro e a informaça o, a forma como e transmiti-da e assimilada, e deveras importante. A proximidade e sem du vida alguma uma tremenda mais-valia, pois isso vai facili-tar a relaça o professor-aluno e o resultado e visto nos rendi-mentos dos alunos. Recordo-me das aulas teo ricas do Profes-sor Doutor Rangel, onde para ale m de interagirmos bastante com ele, havia sempre espaço para um pequeno momento de maior abertura, que coincidia quase sempre com o Futebol Clube do Porto. Recordo-me tambe m do a -vontade que sem-

pre tive em deslocar-me aos gabinetes dos professores e seus auxiliares, o que sa o, sem-du vida, mais-valias. Se eu tivesse o poder de mudar alguma coisa na

nossa faculdade, eram sem dúvida o método de avaliação

dos alunos e as propinas. Por muito que o aluno se esfor-

ce durante o semestre, será sempre o exame final que vai

ditar leis, e sempre com uma percentagem de pelo menos

60% da nota final. Este método de ensino é bastante lu-

crativo para os cofres da nossa faculdade, toda a gente

percebe isso, mas é bastante penalizador para os alunos.

Nós, estudantes, devíamos ter a possibilidade de fazer as

cadeiras por frequência, estudando e sendo avaliados ao

longo do semestre. Anteriormente já referi a crise insta-

lada no nosso país, e isso devia ser refletido nas propinas

pagas pelos alunos. Fica aqui a sugestão! Amigos, em jeito de despedida, aproveitem ao ma ximo o tempo que passarem em Biotecnologia. O que aprendem aqui va o ser, sem du vida, armas para o vosso futuro.

Hugo Choupina

Lançamento do 2ºCD da TFUCP Em comemoração do 20º aniversário, a Tuna Feminina da Universidade Católica Portuguesa do Porto vai lançar o seu se-

gundo CD.

Nesse seguimento, temos o prazer de convidar a comunidade estudantil a vir comemorar connosco este marco, numa festa

que se vai realizar no dia 16 de novembro no bar de Estudantes da Escola Superior de Biotecnologia pela meia noite! Aparece!

Tuna Feminina da Universidade Católica Portuguesa

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O Padrecos e um festival de tunas organizado pela Tuna da Universidade Cato lica Portuguesa (TUCP) que se realiza de 2 em 2 anos. Este ano, realizou-se nos dias 5, 6 e 7 de outubro. Parti-ciparam tunas de renome como a Tunada o 1998, a Tuna Uni-versita ria do Minho, a Tuna Acade mica de Lisboa, a Tuna de Medicina do Porto (a concurso) e como convidadas: a Tuna de Engenharia da Universidade do Porto e a Tuna Feminina da UCP. Começou com uma festa no dia 5, no Bar de Estudantes de Biotecnologia, onde se viveu um ambiente muito descontra-í do e divertido. Os seguintes dias, com o Teatro Sa da Bandeira cheio de expetadores, as tunas alegraram a noite, boa disposiça o e boa mu sica. A Tuna Feminina da Universidade Cato lica Portuguesa teve o prazer de ser a primeira a atuar, fazendo o pu blico vi-brar com mu sicas ja ta o acarinhadas como “Piel Canela” e “Fado Tordo”, presenteando os seus queridos padrinhos (TUCP) com uma lembrança. Seguiu-se a TUNADA O 1998, uma Tuna cheia de anima-ça o e presença de palco que efetuou um belo espeta culo , como por exemplo os originais "Estudante de Viseu" e "Caravelas e Menina da Saia Preta". Com uma atuação exemplar e repleta de qualidade,

à qual nos tem habituado nas últimas edições do Padre-

cos, a Tuna Académica de Lisboa, através de músicas co-

mo "Sol de Inverno" ou "Lisboa que Amanhece", realizou

um harmonioso espetáculo, mostrando o porquê de já

terem ganho 3 edições do Padrecos anteriores. Antes do intervalo ainda houve tempo para ouvir mais uma bela atuaça o extraconcurso, proporcionada pela Tuna de Engenharia da Universidade do Porto levando o pu blico ao rubro com temas como "Porto na Memo ria" ou "Hoy". Apo s mais uma divertida performance dos "Estarolas", chegou a hora de entrar em palco a Tuna vencedora da ediça o anterior do Padrecos - a Tuna de Medicina do Porto. Jogando em casa e por isso com vasto apoio por parte do pu blico, a TMP, demonstrou a sua qualidade, iniciada com o tema

"Fantasma da Ó pera " e terminando com o conhecido "Noites de Ronda". A u ltima Tuna a concurso a pisar o palco foi a Tuna Uni-versita ria do Minho. Mais uma vez a participar no Padrecos, a TUM ofereceu um divertido e espantoso espeta culo, sendo prova disso o instrumental "Partizan" e o original "Alborada Minhota". Finalmente e para euforia de todos os presentes a

Tuna da Universidade Católica Portuguesa, na qualidade

de anfitriã, foi a última a entrar em palco. Numa atuação

inesquecível e emocionante a TUCP proporcionou um ex-

celente espetáculo com enorme alegria, força e qualidade

levando ao delírio os espetadores com temas tão variados

como "Torero Quiero Ser/Novillero", "Oração", "Se os

Meus Olhos Falassem" ou La Cartera.

No final, foram atribuí dos os pre mios de Tuna mais Tuna a Tunada o 1988, Melhor Tuna a Tunada o 1988, Segunda Melhor Tuna a Tuna Universita ria do Minho, Melhor Instru-mental a Tuna Universita ria do Minho, Melhor Estandarte a Tunada o 1988, Melhor Pandeireta a Tunada o 1988, Melhor Solista a Tuna Acade mica de Lisboa Foi um festival com muito bom ambiente, excelente performances acompanhada de uma competitividade sauda -vel. Esperamos ansiosamente pelo pro ximo Padrecos! Ate la !

Ana Luísa Vieira

Padrecos 2012

Page 11: ESBinho - Outubro 2012

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Mercado competitivo? Crise económica? Como é o

salto de um estudante universitário para o mercado de

trabalho atualmente? Qual a melhor forma de o fazer?

São exemplos de perguntas sem resposta, perguntas de

resposta elaborada e com muitos “talvez”. Mas se as insti-

tuições de ensino superior têm como função preparar um

estudante para o que vem a seguir, cabe-lhes também a

função de tentar que cada um encontre estas respostas.

Neste ponto de vista, a ESB criou um programa de mentorado onde os alunos, desde o 1º ano, podem ter contac-to com profissionais a desempenhar as mais diversas funço es. O programa faz com que cada aluno de licenciatura que des-perte interesse pelo projeto, lhe tenha associado um mentor, um ex-aluno da escola ou ainda membros das associaço es empresariais da ESB, a quem podera expor todas as suas du vi-das, conhecer mais do que se faz e do que se pode fazer, com-pletando a sua formaça o e perspetivando o futuro.

Como tal parece interessante, o ESBinho decidiu falar com alguns dos alunos que beneficiaram do projeto para dar a conhecer o programa aos restantes alunos numa perspetiva mais pro xima. Todos os entrevistados elogiaram a iniciativa. Pedro Leal, aluno do 3º ano de Microbiologia, refere mesmo que «sa o transmitidos conselhos muito valiosos de um profis-sional».

O Pedro teve conhecimento do projeto atrave s de um

e-mail do gabinete de estudantes e empregabilidade no iní cio do seu segundo ano, ja o Andre Costa e a Joana Barbosa, dos cursos de Microbiologia e Bioengenharia, respetivamente, ambos do 2º ano da licenciatura, foi durante uma reunia o pa-ra alunos do 1º ano. Atualmente, todos os alunos, atrave s do site da escola ou do gabinete de empregabilidade, dentro dos prazos estipulados, se pode inscrever e usufruir do mentora-do.

Quanto a s a reas de formaça o dos mentores, nem sempre sa o da a rea que pretendem seguir. «O meu mentor trabalhou na a rea alimentar, na a rea da economia e gesta o, em informa tica e ja teve va rias empresas pro prias nos Esta-dos Unidos, enquanto eu sou aluno de Microbiologia», pala-vras de Pedro que Joana complementa referindo que, talvez, ate seja mais renta vel desta forma, uma vez que passam a ter contato com outras a reas.

Rematando, em resposta a conjuntura atual, Pedro diz que a grande liça o que tira das sesso es de Mentorado e que o mais importante e apresentar uma “bagagem” o mais versa til possí vel. A melhor resposta a s perguntas iniciais, ou na o, a u nica que a longo prazo somos capazes de dar. Mais do que instruça o, os nossos dias pedem gente qualificada e diver-sificada. Mais do que dizer que se sabe fazer e po r ma os a obra porque de ideias na o se fazem obras.

Sara Francisco

Apo s o reboliço de todos os festivais e dos grandes nomes que por ca passaram, ja grande deve ser a expetativa para saber os que se sucedem.

No que toca aos festivais, ja surgem boas novas: o Optimus Alive contara com a presença de Depeche Mode e o Optimus Primavera Sound trara ao Porto os brita nicos Blur.

Mas como o vera o ainda esta longe e porque na o e so no vera o que ha grandes concertos, veremos o que acontecra nos pro ximos dias. A 4 de novembro os The Walkmen volta-ra o a Portugal, desta feita para atuar no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Dois dias depois, e a vez dos Skunk Anansie esta-rem na mesma sala. Ja no dia 8, os Soldier of Jah Army (SOJA) estara o no Hard Club, Porto.

Por Lisboa, sera na Aula Magna que Andrew Bird atuou a 10 de novembro e no Campo Pequeno que se podera ver um dos maiores sucessos deste ano: Gotye. No dia 19, Ja-

son Mraz teve espeta culo marcado para o Pavilha o Atla ntico e outro nome de peso a passar por Lisboa nesse mesmo dia sera Mika, no Coliseu dos Recreios. No dia 27 de novembro, outro grande nome, The Black Keys no Pavilha o Atla ntico.

Voltando ao Norte e falando de mu sica portuguesa,

Agenda Musical

Mentorado

Page 12: ESBinho - Outubro 2012

os The Gift dara o um concerto no dia 23 de novembro no Coliseu do Porto, enquanto que Dead Combo & Royal Orques-tra das Caveiras apresentar-se-a no Teatro municipal de Vila do Conde, no dia 24. No dia 26 no Coliseu do Porto havera concerto de Rodrigo Lea o.

Nos dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro em Guimara es decorrera o Optimus Primavera Club, que contara com The Vaccines, Swans, Little Wings, Sharon Van Etten, Lemonade, entre outros.

Continuando nos festivais, mas mais a sul, em Lisboa, nos dias 7 e 8 acontecera o Vodafone Mexefest que contara

com a presença de Alt-J, Michael Kiwanuka, Escort, Django Django, Bigott, Gala Drop, Samuel U ria, Noiserv, Peixe, entre outros.

No dia 11 de dezembro Steve Vai passara pelo Hard Club. E, a antever a passagem de ano, no dia 18 no Pavilha o Atla ntico a festa fica a cargo dos Swedish House Mafia.

Espero que possam assistir a algum destes espe-

táculos ou a outros aqui não referidos, mas o que importa

mesmo é ouvir boa música.

Miguel Pereira

DESCLASSIFICADOS Nem promessa de salvação

leva crentes à igreja!

Gar

rafa

s gan

ham

von

tade

pró

-pr

ia e

“arr

umam

-se”

sozi

nhas

!

OU ME FALAS

DIREITO, OU VAMOS LÁ ATRÁS!

MA

DE

IR

Toque bandolim e o seu gato de-saparecerá da noite p’ro dia!!!

Nov

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étod

o de

des

tila

ção

do a

rroz

, gar

ante

o m

ais

puro

dos

mal

-

A caravana passa mas os cães não ladram.

Não é que haja Não é que haja

censura… censura…

Há é um controlo de Há é um controlo de

QUALIDADE!QUALIDADE!

Isto não é o desportivo da menina mas Isto não é o desportivo da menina mas Isto não é o desportivo da menina mas há quem só leia a minha última página!!!há quem só leia a minha última página!!!há quem só leia a minha última página!!!

Avisos facilitam limpeza!

BIO com sotaque

brasileiro!