oss taborda wladimir

57
Dr. Wladimir Taborda Secretaria de Estado da Saúde São Paulo,2009 Contratos com Organizações Sociais de Saúde Curso: Contratualização nos Serviços de Saúde

Upload: anabrum

Post on 22-Dec-2014

2.545 views

Category:

Travel


4 download

DESCRIPTION

Apresentação do Secretário de Estado de Saúde de São Paulo, Wladimir Taborda, no 23º congresso de Secretários Municipai de Saúde de Saúde do Estado de São Paulo, em 2009

TRANSCRIPT

Page 1: Oss Taborda Wladimir

Dr. Wladimir TabordaSecretaria de Estado da Saúde

São Paulo,2009

Contratos com Organizações Sociais de Saúde

Curso: Contratualização nos Serviços de Saúde

Page 2: Oss Taborda Wladimir

O desafio de operar esses hospitais em curto prazo levou a SES a buscar parcerias no setor privado para o gerenciamento desses serviços.

A partir de 1996 o Governo de São Paulo finalizou obras inacabadas por governos anteriores, entregando 3.500 leitos equipados em 16 hospitais.

Pedreira Grajaú Pirajussara

Bauru Itapevi Santo André

Page 3: Oss Taborda Wladimir

Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos com atividades dirigidas à saúde e à cultura

I. Comprovar registro de seu ato constitutivoNatureza social, filantrópicaConselho de Administração, Publicação Diário Oficial de relatórios financeiros

II. Experiência de 5 anos em gestão de saúde

III. Aprovação do Secretário da Saúde

LC 846 de 04.06.1998 - Gov. Mário Covas

Qualificação das Organizações Sociais

Page 4: Oss Taborda Wladimir

Instituições qualificadas

como OSS para

gerenciamento de

serviços de saúde no

Estado de São Paulo

Casa de Saúde Santa Marcelina

Associação Congregação de Santa Catarina

Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – UNIFESP

Fundação Faculdade de Medicina da USP

Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Serviço Social da Construção Civil São Paulo – SECONCI

Sociedade Beneficente São Camilo

Sociedade Assistencial Bandeirantes

Fundação do ABC

Banco de Olhos de Sorocaba

Santa Casa de Araçatuba

Santa Casa de Andradina

Santa Casa de Dracena

Santa Casa de Itapeva

Santa Casa de Ituverava

Santa Casa de Lorena

Santa Casa de Votuporanga

Page 5: Oss Taborda Wladimir

Hosp. de Itaquaquecetuba

Hosp. de Guarulhos

Hosp. de Carapicuíba

Hosp.Itapecerica da Serra

Hosp. Pirajussara (Taboão da Serra)

Hosp.Itapevi

Hosp. Diadema

Hosp.Itaim Pta.

Hosp. Pedreira

Hosp. Grajaú

Hosp.Sto.André

Hosp.Vila Alpina

DIR- III - MOGI DAS CRUZES

1

DIR V - OSASCO

DIR- II - SANTO ANDRÉ

DIR- I - CAPITAL

19 hospitais sob Contrato de Gestão LC 846 de 04.06.1998 - Gestão Mário Covas

SumaréBaurú

Francisco MoratoSapopemba

TaubatéMogi das Cruzes

Itapevi

Itaim 08.98

Pedreira 12.98

Grajaú 01.99

Itapecerica 03.99

Carapicuíba 03.99

Pirajussara 04.99

Itaquaquecetuba 03.00

Guarulhos 04.00

Diadema 10.00

Vila Alpina 02.01

Sto. André 11.01

Page 6: Oss Taborda Wladimir

Elementos essenciais para a contratualização

• Planejamento estratégico adequado• Conhecer necessidades regionais de saúde• Parceiro capacitado e eficiente• Disponibilidade orçamentária

• Definição de metas – objetivo quantificado

Page 7: Oss Taborda Wladimir

EncomendaContratação

Metas

Avaliação Controle

O processo de contratualização de serviços de saúde é atribuição exclusiva do gestor publico - SES

Page 8: Oss Taborda Wladimir

Dados demográficos – população total, densidade, taxa crescimento

Índice de Desenvolvimento Humano

Índice Paulista de Responsabilidade Social

Perfil de morbidade regional – diagnóstico primário AIH

Perfil de mortalidade regional – SIM / MS

Indicadores de mortalidade – CMN, CMI, CMM

Leitos existentes / necessários – Consulta Pública

Transferências hospitalares – Plantão Controlador Regional

Dados demográficos – população total, densidade, taxa crescimento

Índice de Desenvolvimento Humano

Índice Paulista de Responsabilidade Social

Perfil de morbidade regional – diagnóstico primário AIH

Perfil de mortalidade regional – SIM / MS

Indicadores de mortalidade – CMN, CMI, CMM

Leitos existentes / necessários – Consulta Pública

Transferências hospitalares – Plantão Controlador Regional

Planejamento Estratégico de Hospitais

Formatação do Contrato de Gestão

Elementos úteis para a encomenda

Page 9: Oss Taborda Wladimir

Caieiras 81.126

Cajamar 56.007

Francisco Morato 149.096

Franco da Rocha 115.081 Mairiporã

66.326

POPULAÇÃO TOTAL 467.636 habitantes

Um exemplo de planejamento para a Contratação

Page 10: Oss Taborda Wladimir

População estimada: 467.636 hab. (2003 – DATA SUS)

Nº de leitos necessários: 1.169

População SUS dependente: 374.110 habitantes [80% do total]

Leitos SUS: 972

Composição

Clínica Médica: [26%]

Clínica Cirúrgica [14%]

Clínica Obstétrica [9,5%]

Clínica Pediátrica [14%]

UTI [4%]

Planejamento estratégico - necessidade de leitos

Portaria MS 1101/2002 - Regulamentação da Consulta PúblicaLeitos Hospitalares: 2,5 leitos para cada 1.000 habitantes

Page 11: Oss Taborda Wladimir

Planejamento de Leitos Hospitalares Planejamento de Leitos Hospitalares

 

Clínica Médica 251 87 -164

Clínica Cirúrgica 140 76 - 64

Clínica Pediátrica 131 68 - 63

Clínica Obstétrica 89 97 +08

Sub Total 611 328 - 283

Demais 324 60 - 264

UTI 37 17 - 20

Total 972 405 - 567

Clínica Médica 251 87 -164

Clínica Cirúrgica 140 76 - 64

Clínica Pediátrica 131 68 - 63

Clínica Obstétrica 89 97 +08

Sub Total 611 328 - 283

Demais 324 60 - 264

UTI 37 17 - 20

Total 972 405 - 567

NECESSÁRIOS EXISTENTES DIFERENÇA

Região de exemplo

Page 12: Oss Taborda Wladimir

Saída de um paciente do hospital por alta, evasão, transferência ou óbito

Planejamento de Contratação de Saídas HospitalaresPlanejamento de Contratação de Saídas Hospitalares

Hospital Geral Secundário com 200 leitos - 25 leitos de Terapia Intensiva

Nº leitos TMP T.O % Saídas

C Médica 40 4,5 85 226

C Cirúrgica 80 3,5 85 582

C Pediátrica 25 8,0 85 79

C Obstétrica 30 2,5 85 306

Sub Total 175 1.193

UTI – A 10

UTI – Neo 8

UTI – P 7

Total 200

Page 13: Oss Taborda Wladimir

• Metas pactuadas de acordo com necessidades definidas

• Exclusividade para usuários do SUS

• Comissão de Avaliação da execução do Contrato de Gestão

• Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Contrato de Gestão – a ferramenta

Internações – saídas hospitalares por área

Regime de hospital-dia

Atendimentos de urgência

Consultas de Ambulatório

SADT Externo

Internações – saídas hospitalares por área

Regime de hospital-dia

Atendimentos de urgência

Consultas de Ambulatório

SADT Externo

LINHAS DE CONTRATAÇÃO

Page 14: Oss Taborda Wladimir

Orçamento

daAtividade

rotineira

10% variável

90% fixa

FinanciaCustos Fixos

Incentiva Qualidade / Eficiência

Contrato de Gestão

InternaçõesClínicas CirúrgicasObstétricasPsiquiátricasPediátricas

Atividade ambulatorialConsultas

Urgências

SADT externo

Permite ajustar pagamento segundo DÉFICIT de atividade

Page 15: Oss Taborda Wladimir

Entre 11% e 25% acima

Até 10% acima

Entre 85% e 100%

Entre 70% e 84,99% abaixo

Inferior a 70%

peso da atividade – repasse

NENHUM

NENHUM

90% x peso da atividade - desconto

70% x peso da atividade desconto

Contrato de Gestão - Ajuste por atividade

Atendimentos de Urgência e Emergência

Hospitais com demanda espontânea - “Porta Aberta”

PRODUÇÃO EFEITO

Page 16: Oss Taborda Wladimir

Contrato de Gestão Ajuste de Pagamento por atividade

Hospitalização – Ambulatório - SADT

PRODUÇÃO EFEITO

Acima do contratado

Entre 85% e 100%

Entre 70% e 84,99% abaixo

Inferior a 70% do contratado 70% do peso da atividade

Nenhum

Nenhum

90% do peso da atividade

Page 17: Oss Taborda Wladimir

1 2 3 4 65 7 8 9 10 11 1290 % fixa

10% variável

Orçamento de atividades

Revisão e ajuste Revisão

Avaliação

trimestral

Sistema de Pagamento por Serviços e por Resultados

Page 18: Oss Taborda Wladimir

META 2001 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim

Qualidade da Informação 100% 50% 20% 20%

Média de Permanência Depurada 50% 20% 20%

Serviço de Atenção ao Usuário 20% 30%

Comissões [SCIH, óbitos, prontuários] 40%

Farmácia [custos medicamentos] 30%

META 2002 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim

Apresentação de AIH *

Qualidade da Informação *

Média de Permanência Depurada 50% 40% 40% 30%

Atenção ao Usuário *

Comissão de Infecção Hospitalar 50% 60% 30%

Informe de Alta 60%

Comissão de Óbitos 40%

* pré-requisito, sem correspondência financeira

Evolução dos indicadores da parte variável

Page 19: Oss Taborda Wladimir

META 2003 - 2004

Apresentação AIH / Qualidade da Informação / Atenção ao Usuário *

1º trim 2º trim 3º trim 4º trim

Média de Permanência Depurada 10% 10% 10% 10%

Controle de Infecção Hospitalar-UTI 50% 50% 50%

Farmacovigilância 40% 40% 40%

Pesquisa de Satisfação 50%

Controle de origem de pacientes 40%

* pré-requisito, sem correspondência financeira

Evolução dos indicadores da parte variável

Page 20: Oss Taborda Wladimir

METAS 2005

Apresentação AIH / Qualidade da Informação / Atenção ao Usuário *

1º trim 2º trim 3º trim 4º trim

Cesarianas em primíparas 20% 20% 20% 20%

Controle de Infecção Hospitalar-UTI 20% 20% 20% 20%

Mortalidade Operatória 20% 20% 20% 20%

Pesquisa de Satisfação 20% 20% 20% 20%

Controle de origem de pacientes 20% 20% 20% 20%

* pré-requisito, sem correspondência financeira

Evolução dos indicadores da parte variável

Page 21: Oss Taborda Wladimir

METAS 2006

Apresentação AIH / Qualidade da Informação / Atenção ao Usuário *

1º trim 2º trim 3º trim 4º trim

Melhoria contínua em Obstetrícia 25% 25% 25% 25%

Controle de Infecção Hospitalar-UTI 25% 25% 25% 25%

Mortalidade Operatória por ASA 25% 25% 25% 25%

Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio 25% 25% 25% 25%

* pré-requisito, sem correspondência financeira

Evolução dos indicadores da parte variável

Ensino e Pesquisa Ensino e Pesquisa

Page 22: Oss Taborda Wladimir

O CONTRATO DE GESTÃO PERMITE

planejamento dos serviços – inserção regional

incremento/redução da produção assistencial

incremento da qualidade dos serviços prestados

previsão de desembolso dos recursos financeiros

controle das atividades desenvolvidas

transparência na gestão dos recursos públicos

O CONTRATO DE GESTÃO EXIGE

pontualidade, exatidão e confiabilidade dos dados gerados

avaliação quantitativa e qualitativa contínuas

relação transparente e de confiança

qualificação e constante aprimoramento dos parceiros

Page 23: Oss Taborda Wladimir

Produção Contratada e Realizada Mensal

Produção consolidada – meta Semestral

Parte variável dados brutos Mensal

Dados consolidados – meta Trimestral

Censo de Origem Pacientes Amb e SADT Mensal

SAU Pesquisa satisfação Mensal

Leitos – estrutura Atualização cadastral Trimestral

Indicadores 17 indicadores Mensal

Posição Contábil Planilha Mensal

Relatórios de Custos Absorção plena Mensal

Extrato bancário posição do caixa Mensal

Despesa RH até 70% do orçamento Trimestral

Despesa mat/med planilha com 42 itens Trimestral

Comissão de Avaliação Relatórios formais TCE/ALESP Trimestral

Documentação entrega de documentos Constante

Produção Contratada e Realizada Mensal

Produção consolidada – meta Semestral

Parte variável dados brutos Mensal

Dados consolidados – meta Trimestral

Censo de Origem Pacientes Amb e SADT Mensal

SAU Pesquisa satisfação Mensal

Leitos – estrutura Atualização cadastral Trimestral

Indicadores 17 indicadores Mensal

Posição Contábil Planilha Mensal

Relatórios de Custos Absorção plena Mensal

Extrato bancário posição do caixa Mensal

Despesa RH até 70% do orçamento Trimestral

Despesa mat/med planilha com 42 itens Trimestral

Comissão de Avaliação Relatórios formais TCE/ALESP Trimestral

Documentação entrega de documentos Constante

Contrato de Gestão – Mecanismos de avaliação e controle

Page 24: Oss Taborda Wladimir

Sistema de Custos Hospitalares – SES/OSS

• Universo de 17 hospitais, envolve 4.099 leitos operacionais;

• Apuração mensal de 99.586 pacientes dia, nas várias clínicas;

• 143.535 consultas ambulatoriais ao mês;

• 144.041 atendimentos mês de Urgência e Emergência;

• Custo médio mensal global de R$82.727.907,08 (3º tri / 2006).

• Universo de 17 hospitais, envolve 4.099 leitos operacionais;

• Apuração mensal de 99.586 pacientes dia, nas várias clínicas;

• 143.535 consultas ambulatoriais ao mês;

• 144.041 atendimentos mês de Urgência e Emergência;

• Custo médio mensal global de R$82.727.907,08 (3º tri / 2006).

Page 25: Oss Taborda Wladimir

Demonstração do custo unitário dos serviços - INTERNAÇÃO

Page 26: Oss Taborda Wladimir

CENTRO CIRÚRGICO

PRONTO SOCORRO AMBULATÓRIO

Page 27: Oss Taborda Wladimir

Demonstração do custo unitário dos serviços - SADT

Page 28: Oss Taborda Wladimir

Comparativo dos custos operacionais dos serviços

Page 29: Oss Taborda Wladimir
Page 30: Oss Taborda Wladimir

Avaliação PermanenteAvaliação Permanente

Auditorias de Óbitos e Anatomia Patológica

Auditorias de Prontuários de Pacientes

Monitoramento de prescrição de drogas

Controle de Infecção

Avaliação de satisfação interna e externa

Programa de Acreditação Hospitalar

Indicadores de Qualidade Assistencial

Auditorias de Óbitos e Anatomia Patológica

Auditorias de Prontuários de Pacientes

Monitoramento de prescrição de drogas

Controle de Infecção

Avaliação de satisfação interna e externa

Programa de Acreditação Hospitalar

Indicadores de Qualidade Assistencial

Page 31: Oss Taborda Wladimir

FASE 1 Literatura

Situação OSS

FASE 2Focus Group

FASE 3

Glossário

FASE 4Documentação Implementação

FASE 5ValidaçãoAvaliação

Doc. Referência

Indicadores sugeridos

Medição web page

Indicadores validados

17

julho 2003

agosto 2003

dezembro 2003

janeiro 2004

março 2005

IndicadoresSelecionados

Page 32: Oss Taborda Wladimir

Indicadores selecionados para acompanhamento OSSIndicadores selecionados para acompanhamento OSS

DESEMPENHO ASSISTENCIAL

Taxa de ocupação operacional

Média de permanência

Índice de intervalo de substituição

Taxa de rotatividade

EFETIVIDADE TÉCNICA

Taxa de mortalidade institucional

Taxa de mortalidade operatória

EFETIVIDADE TÉCNICA

Taxa de mortalidade institucional

Taxa de mortalidade operatória

GESTÃO DE PESSOAS

Índice de rotatividade de funcionários

Relação funcionário / leito

Relação enfermeiro / leito

Relação enfermagem / leito

Porcentagem de médicos especialistas

QUALIDADE

Densidade de Infecção Hospitalar em UTI Adulto

Densidade de I. H. Corrente sanguínea cateter venoso central

Taxa de cesariana em primípara

Taxa de mortalidade neonatal intra-hospitalar por faixa de peso

QUALIDADE

Densidade de Infecção Hospitalar em UTI Adulto

Densidade de I. H. Corrente sanguínea cateter venoso central

Taxa de cesariana em primípara

Taxa de mortalidade neonatal intra-hospitalar por faixa de peso

Page 33: Oss Taborda Wladimir

ClínicasSaídas

Clínica Médica 42.645

Clínica Cirúrgica 76.230

Clinica Pediátrica 28.859

Clinica Obstétrica 45.033

Total 192.767

PacienteDia

UTI Adulto 68.061

UTI Coronariana 7.154

UTI Pediátrica 23.071

UTI Queimado 541

UTI Neonatologia 46.323

Total 145.150

Amostra e métodoAmostra e método

Período de janeiro a dezembro de 2007

16 hospitais públicos gerenciados por OSS/Convênios

Informação via página web – www.gestaohospitalar.saude.sp.gov.br

Formula, coleta e tratamento iguais

Totalização mensal, trimestral, semestral, anual

Page 34: Oss Taborda Wladimir

nº de paciente / dia

nº de leito operacional / dia

Indicador Hospitalar de Desempenho Taxa de ocupação operacional (%)

Indica o grau de utilização da capacidade operacional do hospital

CQH 2007 variação da mediana – 75,71% a 78,64%

x 100

80,23

83,85 83,79 84,11

82,59 82,0682,95

83,55 83,0181,97

80,32

76,14

72,00

74,00

76,00

78,00

80,00

82,00

84,00

86,00

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

%

Page 35: Oss Taborda Wladimir

nº de paciente / dia nº de saídas hospitalares

Indicador Hospitalar de Desempenho Média de permanência (dias)

Indica o tempo médio que um paciente permanece internado no hospital

CQH 2007 variação da mediana – 3,90 a 4,11 dias

6,10 6,10

5,76

5,885,96 5,94

6,29

5,94

6,14 6,15

6,02

5,87

5,40

5,50

5,60

5,70

5,80

5,90

6,00

6,10

6,20

6,30

6,40

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

Dia

s

Page 36: Oss Taborda Wladimir

Indicador Hospitalar de Desempenho Índice de intervalo de substituição (dias) Índice de Giro (mês)

Tempo em dias de substituição de um paciente por leito

1,52

1,181,31 1,29 1,27 1,34

1,48

1,90

1,281,12 1,161,12

4,24 4,27

4,08 4,094,14

4,22

4,19

3,95

4,37

4,61

4,394,47

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

Dia

s

3,40

3,60

3,80

4,00

4,20

4,40

4,60

4,80

Pac

ient

e/m

ês

Intervalo de Substituição Índice de Giro

CQH 2007 variação da mediana – 1,40 a 1,69 dias CQH 2007 variação da mediana – 5,07 a 5,11

Nº de pacientes que ocupa o mesmo leito por mes

Page 37: Oss Taborda Wladimir

4,454,18

4,03 3,983,84

4,50

4,16 4,074,37

3,84

4,344,65

0,951,21 1,16 1,09 0,98 1,03 0,93

1,14 1,13

0,73

1,09 1,18

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

%

Moratalidade Institucional Mortalidade Operatória

Indicador Hospitalar de EfetividadeTaxa de mortalidade institucional (%) Taxa de mortalidade operatória (%)

CQH 2007 variação da mediana – 1,92 a 2,28 % CQH 2007 variação da mediana – 0,14 a 0,16 %

Page 38: Oss Taborda Wladimir

Indicador Hospitalar de GestãoÍndice de rotatividade de funcionário (turnover)

[admissões + demissões] / 2

nº de funcionários (CLT)x 100

CQH 2007 variação da mediana –1,37 a 1,53 %

Indica a rotatividade de funcionários na instituição – implicações de qualidade, IH e capacitação

1,43

1,78 1,84

1,561,70 1,64

1,73

1,971,78

1,63 1,69 1,64

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

%

Page 39: Oss Taborda Wladimir

Indicador Hospitalar de GestãoPorcentagem de médico especialista

Indica a qualificação do corpo clínico que atua na instituição

nº de médicos com espec.nº total de médicos

x 100

CQH 2007 variação da mediana – 75,17 a 79,65%

93,80 93,61 93,62 93,39 93,23 93,19 93,75 93,78 93,65 93,77 93,9491,64

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

%

Page 40: Oss Taborda Wladimir

4,58 4,53 4,53 4,53 4,43 4,47 4,55 4,54 4,58 4,59 4,61 4,57

0,35 0,36 0,35 0,36 0,35 0,35 0,36 0,36 0,36 0,36 0,36 0,36

1,78 1,76 1,75 1,76 1,69 1,75 1,78 1,78 1,78 1,78 1,79 1,77

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

Período

Núm

ero

Funcionário/leito Enfermeiro/leito Enfermagem/leito

Funcionário / leito - 6,29 a 6,35

Enfermagem/leito - 1,96 a 2,01

Enfermeiro / leito – 0,28 a 0,42

Indicador Hospitalar de Gestão de PessoasRelação Funcionário por leito, Enfermagem por leito, Enfermeiro por leito

Indica a relação entre o nº de funcionários por leito operacional - excluindo médicos

CQH 2007 variação da mediana

Page 41: Oss Taborda Wladimir

Indicador Hospitalar de QualidadeTaxa de cesariana em primiparas

nº primiparas sub. cesariana

nº de partos em primiparasx 100

Indica a proporção de primiparas submetidas a cesariana

CQH 2007 variação da mediana –70,35 a 72,39 %

Benchmarking internacional varia de 17% a 20%

22,12

24,8023,13

24,8723,30 22,27 22,34 22,08

23,91 23,91 23,29

26,29

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

%

Page 42: Oss Taborda Wladimir

Os hospitais sob gerenciamento de OSS trazem a qualidade em seu DNA...

ONA nível I – 24 hospitais no BrasilHospital de GuarulhosHospital Itaim Paulista

ONA nível II – 45 hospitais no BrasilHospital de PedreiraHospital Luzia Pinho de MeloHospital de Bauru Hospital de Itapecerica da Serra

ONA nível III – 15 hospitais no BrasilHospital de PirajussaraHospital de DiademaHospital de Sumaré

84 hospitais no Brasil

www.ona.org.br/

Page 43: Oss Taborda Wladimir

A Comissão de Avaliação da Execução dos Contratos de Gestão apresenta relatórios trimestrais ao TCE e ALESP

Page 44: Oss Taborda Wladimir

Estudo Comparativo do Desempenho de Hospitais em Regime de Organização Social (OSS) no Estado de São Paulo

Desenho : estudo caso / controle

Grupo 1 – caso: 12 hospitais sob gerenciamento de OSS

Grupo 2 – controle: 10 hospitais da administração direta com perfil compatível

Objetivo: Testar hipótese da não diferença entre eficiência técnica, alocativa,

qualidade e eqüidade entre os dois grupos

teste H para o valor de p. entre 0.05 e 0.10.

despesas correntes

despesas p/leito

valor médio da AIH

valor médio de AIH cirurgia

número médio de leitos

numero de enfermeiras

% pacientes > 60 anos

Não houve diferença significativa entre os casos e controles para:

La Forgia et al - Banco Mundial 2005

Page 45: Oss Taborda Wladimir

Comparação de Eficiência Técnica dos Grupos Caso e Controle – Hospitais OSS e da Administração Direta em 2003 (N=22)

Eficiência Técnica OSS

média

Adm Direta

média

Valor de p (teste U)

Alta Total/Leito Total 60 46 0,008

Alta Cirúrgica/Leito Cirúrgico 71 44 0,012

Alta /Leito Clínica Médica 86 53 0,030

Alta /Leito Obstétrico (N=20) 96 58 0,070

Alta /Leito Pediátrico (N=21)* 66 67 0,696

La Forgia et al - Banco Mundial 2005

Page 46: Oss Taborda Wladimir

Comparação de Eficiência dos Grupos Caso e Controle Hospitais OSS e da Administração Direta (n=22)

Eficiência Alocativa OSS (N=12)

Média

Adm Direta (N=10)

média

Valor de p (teste U)

Intervalo de Substituição 1,20 3,90 0,009

Índice de Giro Geral 5,20 3,3 0,003

Taxa de Ocupação 80,5 63,2 0,02

Inter Substituição Cirurgia 2,07 5,04 0,007

TMPermanência Geral 4,8 5,9 0,011

TMPermanência Cirúrgica 4,2 5,4 0,099

La Forgia et al - Banco Mundial 2005

Fontes: SES/SP; DATASUS; CNES

Page 47: Oss Taborda Wladimir

Mortalidade Geral e nas Principais Clínicas em 2003 (N=22)

Variáveis de Qualidade OSS

média

Adm Direta

média

Valor de p (teste U)

Mortalidade geral 3,8 5,3 0,056

Mortalidade cirúrgica 2,61 3,6 0,102

Mortalidade clínica médica 11,64 11,96 0,374

Mortalidade clínica pediátrica 2,80 2,63 0,589

La Forgia et al - Banco Mundial 2005

Fonte: DATASUS/SIH-SUS, 2003

Page 48: Oss Taborda Wladimir

Comparação das Despesas em hospitais OSS e da Adm. Direita por Alta e Por Leito em reais (2003)

Indicador OSS (N=12)

média

Adm Direta (N=10)

média

Despesa Média por Alta* $2.892 $4.272*

Despesa Média por Leito $176.805 $183.398

*P<.05

La Forgia et al - Banco Mundial 2005

Page 49: Oss Taborda Wladimir

Indicador OSS (12) Adm Dir (10)

Qualidade (taxa de mortalidade)

Geral* 3.3 5.3

Cirúrgico* 2.6 3.6

Clínico 11.6 12.0

Pediatria 2.8 2.6

Estatísticas Descritivas

Taxa de rotação de leitos*** 5.2 3.3

Taxa de ocup. de leitos** 81 63

Tempo de Permanência** 4.2 5.4

TMP Clinica Cirurgica* 4.8 5.9

*p<.10; **p<.05; ***p<.01

Evidências de eficiência de OSS em análise comparativa com

administração direta

Fonte: Costa NR e Ribeiro JM, FIOCRUZ (2005).

Page 50: Oss Taborda Wladimir

Indicador OSS N=12(média)

Adm Dir N=10(média)

Eficiências Técnicas (saidas/ leitos)

Geral*** 60 46

Cirúrgico 71 44

Clínico** 86 53

Obstetrico* (n=20) 96 58

Gastos (R$,000)

Gasto/leito 176.8 183.4

Gasto/alta** 2.892 4.272

*p<.10; **p<.05; ***p<.01

Fonte: Costa NR e Ribeiro JM, FIOCRUZ (2005).

Evidências de eficiência de OSS em análise comparativa com

administração direta

Page 51: Oss Taborda Wladimir

A comparação com hospitais da administração direta é amplamente favorável ao modelo OSS

O orçamento OSS é 13,5 % maior (R$ 775 x R$ 683 milhões)

A produção OSS é 25,8 % maior (161mil x 128 mil saídas)

Despesa média por saída em OSS é 9,8% menor (R$ 3,3x 3,6 mil)

O orçamento OSS é 13,5 % maior (R$ 775 x R$ 683 milhões)

A produção OSS é 25,8 % maior (161mil x 128 mil saídas)

Despesa média por saída em OSS é 9,8% menor (R$ 3,3x 3,6 mil)

Fonte: CSS/SES, 2006.

Se os 13 hospitais da administração direta tivessem eficiência das OSS

teriam realizado 12.5 mil internações a mais, 5.8 mil cirurgias a mais com

economia de R$ 67 milhões em 2006

219 mil internações

1,7 milhão de consultas de urgência

2,1 milhão de consultas ambulatoriais

5,4 milhões de SADT externo

219 mil internações

1,7 milhão de consultas de urgência

2,1 milhão de consultas ambulatoriais

5,4 milhões de SADT externo

Page 52: Oss Taborda Wladimir

Comparação entre hospitais OSS e hospitais PROAHSA/ FGV

Indicador OSS

2006

PROAHSA/ FGV

3º trimestre 2006

Relação enfermeiro/leito 0,33 0,28

Relação funcionários/leito 4,28 4,48

Taxa de Ocupação 80,9 72,1

Tempo Médio de Permanência 5,75 3,79

Taxa de Cesáreas Primíparas 25,8% 77,1%

Fonte: Relatórios OSS /CCS/SES e PROAHASA/FGV – Boletim de Indicadores n.º 44, 2006.

Page 53: Oss Taborda Wladimir

Demitir e contratar de acordo com a necessidade

Definir quadro de pessoal (quantitativo e cargos)

Definir regras de admissão e demissão de pessoal

Definir níveis de remuneração, benefícios e vantagens

Definir procedimentos, limites, modalidades e prazos de aquisição

Definir critérios de apresentação e julgamento de propostas

Definir regras de gestão e negociação de contratos

Adotar orçamento global, sem restrição de programas, grupos e elementos de despesa

RECURSOS HUMANOS

LICITAÇÕES E CONTRATOS

ORÇAMENTO & FINANÇAS

O modelo de gestão OSS é muito mais ágil que administração direta e empresas públicas...

Page 54: Oss Taborda Wladimir

As críticas ao modelo não se sustentam

“As OSS representam a privatização da saúde...” o atendimento é público – 100% SUS o patrimônio permanece estatal os gestores públicos definem os atendimentos realizados

“As OSS não estão submetidas ao controle social...” Contrato de gestão e acompanhamento do gestor público (SES) Comissão de avaliação com representantes externos Brasil pagou R$ 5,5 bilhões aos serviços filantrópicos em 2006

(com mecanismos de controle inferiores)

Em agosto 2007 o STF indeferiu liminar de ADIN movida pelo PT e PDT que questionava o modelo de gestão criado pela Lei 9.637 (Bresser).

Em agosto 2007 o STF indeferiu liminar de ADIN movida pelo PT e PDT que questionava o modelo de gestão criado pela Lei 9.637 (Bresser).

Page 55: Oss Taborda Wladimir

Quebra de paradigmas

• A gestão da saúde é uma atividade profissional especializada

• A assistência à saúde é uma questão técnica e não político-partidária

• O modelo estatal de saúde não atende a todas as necessidades

• O planejamento estratégico é atribuição do gestor público

• A contratação de serviços, avaliação e controle é dever do Estado

• A prestação de contas deve ser transparente e permanente

Page 56: Oss Taborda Wladimir

A experiência das OSS tem sido altamente positiva: hospitais mais produtivos e mais baratos

A experiência das OSS tem sido altamente positiva: hospitais mais produtivos e mais baratos

Bons resultados dependem de diversos fatores

1. Escolha do parceiro com experiência gerencial e espírito público

2. Integração com o SUS, acompanhamento e controle social

3. Elaboração do Contrato de Gestão - metas definidas

4. Avaliação e controle técnico em aperfeiçoamento contínuo

Bons resultados dependem de diversos fatores

1. Escolha do parceiro com experiência gerencial e espírito público

2. Integração com o SUS, acompanhamento e controle social

3. Elaboração do Contrato de Gestão - metas definidas

4. Avaliação e controle técnico em aperfeiçoamento contínuo

Conclusões

Page 57: Oss Taborda Wladimir

[email protected]

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2009