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“OS DOURADINHOS” APRESENTAM… João Neiva José Martim Leonor Manso Pret

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Page 1: “OS DOURADINHOS” APRESENTAM… João Neiva José Martim Leonor Manso Preto

“OS DOURADINHOS” APRESENTAM…

João NeivaJosé MartimLeonor Manso Preto

Page 2: “OS DOURADINHOS” APRESENTAM… João Neiva José Martim Leonor Manso Preto

PRO

J ECTO:

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Objectivo do projecto: Caracterizar as várias zonas do Rio Douro quanto à poluição. Com ajuda de várias informações relativas à qualidade da água e com os sedimentos recolhidos conseguimos responder ao objectivo. No âmbito da disciplina de Ciências Naturais, Ciências Físico-química e Geografia estudamos então alguns locais do Rio Douro.

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O RIO DOURO

POLUIDO OU NÃO?EIS A QUESTÃO

Douro

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I N V E S T I G A R . . .F O M O S

PONTE DO FREIXO

Latitude. 41,081161⁰Longitude. 8,3418 ⁰

Page 5: “OS DOURADINHOS” APRESENTAM… João Neiva José Martim Leonor Manso Preto

PARÂMETROS QUÍMICOSDA QUALIDADE DA ÁGUA

PARÂMETROS FÍSICOSDA QUALIDADE DA ÁGUA

No local: 11º CNo laboratório:

15ºC

TEMPERATURA

No local: 7,35No laboratório:

7,45

pH

Cheiro: AusenteTurvação: AlgumaCor: Transparente

CHEIRO , CORTURVAÇÃO

No laboratório: 3 cm de espuma.

DUREZA

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O L I X OE N C O N T R A D O . . .

O nosso grupo enquanto observou, reparou no elevado nível de lixo encontrado no chão. Investigou sobre o tempo que estes materiais demoram a decompor-se:

Decomposição do plástico: de 200 a 450 anos; Garrafa de plástico: mais de 100 anos; Papel: 3 meses; Tecido: 100 a 400 anos; Vidro: 4.000 anos; Embalagens de papel: 1 a 4 meses; Latas de alumínio: 100 a 500 anos; Sacos e copos plásticos: 200 a 450 anos; Tampas de Garrafas: 100 a 500 anos.

(Esferovite) (Lata de Metal) (Cartão)

(Plástico)(Embalagem de Óleo)

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Com esta recolha de sedimentos tínhamos como principal objectivo conseguir analisar, mais tarde, os macroinvertebrados bentónicos que se encontravam nos sedimentos. Estes, são seres que se podem ver sem ajuda de qualquer lupa. Consoante a sua família identificamos a sua resistência à poluição e a sua existência dá-nos a informação se a água está ou não poluída.

Em primeiro lugar recolhemos os sedimentos com uma pá e colocamos numa bolsa plástica. Em seguida depositamos um líquido avermelhado nos sedimentos recolhidos que continha formol (que serve para conservar os indivíduos depois de recolhidos), Rosa de bengal (um pó deitado no líquido que dá cor aos macroinvertebrados) e água. Com este líquido os seres ficam conservados para depois mais tarde ser possível analisarmos no laboratório da escola.

A RECOLHA…

Como o caudal do rio estava bastante alto (estamos num período de seca), os macroinvertebrados que procurávamos não estavam no local onde fomos recolher os sedimentos, na medida em que se encontravam menos próximos do leito.

A razão de não encontrarmos os seres…

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E DIRIGIMO-NOS ENTÃO PARA O SEGUNDO DESTINO . . .

DESCANSAMOS…

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BARRAGEM DE CRESTUMA-LEVER

Latitude. 41,0422⁰ NLongitude. 8,2932 ⁰ O

Page 10: “OS DOURADINHOS” APRESENTAM… João Neiva José Martim Leonor Manso Preto

Fizemos exactamente os mesmos procedimentos do primeiro sítio. Tal como no Freixo, examinamos os parâmetros químicos e físicos da água e recolhemos sedimentos. Investigamos também sobre o lixo no chão.

Com esta visita a um local próximo da barragem pretendemos comparar a água deste ponto do rio com a água da ponte do Freixo.

Mas tal como no outro ponto visitado, o caudal do rio estava demasiado elevado, não encontrando por isso os seres macroinvertebrados bentónicos.

O QUE FIZEMOS?

Page 11: “OS DOURADINHOS” APRESENTAM… João Neiva José Martim Leonor Manso Preto

No local: 11º CNo laboratório:

14ºC

TEMPERATURA

No local: 7,35No laboratório: 7.47

pH

Cheiro: AusenteTurvação: Nula

Cor: Transparente

CHEIRO , CORTURVAÇÃO

PARÂMETROS QUÍMICOSDA QUALIDADE DA ÁGUA

PARÂMETROS FÍSICOSDA QUALIDADE DA ÁGUA

No laboratório: 3,4 cm de espuma.

DUREZA

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O L I X O ?

(Esferovite) (Lata de Metal) (Cartão)

(Plástico)(Embalagem de Óleo)

Em relação ao lixo no chão e na água, podemos dizer que a área próxima da barragem está melhor conservada e tratada do que o local que visitamos próximo da Ponte do Freixo. Tanto o plástico como o cartão era mais visível no primeiro local do que neste segundo, que nada vimos no chão.

Podemos concluir que este lixo poderá dizer algo sobre o grau de poluição não só da água como da população. O local é mais limpo, logo as pessoas têm mais civismo ao não deitarem o lixo no chão e ao limparem se este se encontrar no mesmo.

Comparando com o primeiro local (Ponte do Freixo) podemos dizer que a população é bastante menos poluidora. Mas estes resultados, mesmo que possam influenciar um pouco, não nos dão acesso ao nível de poluição da água. NÃO HAVIA LIXO !

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PROCURAMOS…PENSAMOS…

INVESTIGAMOS…

CALCULAMOS…

DESCOBRIMOS…

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Os primeiros pontos, Ponte do Freixo e Barragem Crestuma-Lever, foram caracterizados a partir dos parâmetros químicos e físicos da água e através da poluição encontrada no local investigado, como esgotos e lixo no chão.

Foram-nos enviados alguns sedimentos e os próprios macroinvertebrados, para analisarmos, pois como já dissemos anteriormente devido ao elevado nível da água do rio não conseguimos recolher sedimentos onde estivessem presentes os seres. Estas amostras foras retiradas do Rio Inha, um afluente do Rio Douro, podendo assim conseguir caracterizar os pontos do rio. Os últimos pontos, não fomos investigar pessoalmente nem recolher água e sedimentos, mas foram-nos enviados os mesmos, conseguimos assim caracterizar os níveis de poluição da água concretamente.

Através destes duas tabelas e dos macroinvertebrados bentónicos analisados conseguimos descobrir o nível de poluição a que cada parte estudada corresponde. Isto acontece porque estes seres vivos são bioindicadores, ou seja, ele fornecem-nos informações sobre o grau de poluição da água. Cada família corresponde a um determinado número de pontos e ao somá-los obtemos o grau de poluição da água em que se encontram.

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Resultados dos sedimentos recebidos do Rio Inha

Inha 1 (27.10.2009)Latitude. 41,01643015⁰ NLongitude. 8,432230 ⁰ O

-Trichop / Leptoceridae-Outros / Oligochetae- Outros / Planariidae

Consoante a tabela esta é uma água MUITO POLUIDA, pois apresenta 16 pontos.

Inha 2 (27.10.2009)Latitude. 41, 015560 ⁰ NLongitude. 8,432240 ⁰ O

- Odonat / Cordulegasteridae- Odonat / Lestidae- Odonat / Coenagrionidae- Plecop / Chloroelidae- Trichop / Rhyacophilidae- Coleop/Elmidae- Mollus/Physidae- Outros/Oligochaeta

É uma água BOA pois apresenta 68 pontos.

É certo que estes dados mostram um grau de poluição diferente. Mas a verdade é que as duas recolhas de sedimentos foram muito próximas, sendo no mesmo rio. Com isto podemos concluir que a água apresenta zonas em que o nível de poluição é estável (de qualidade BOA) mas que tem outras zonas em que a poluição é notável. Provavelmente provenientes de esgotos existem algumas zonas bastante poluída.

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Resultados das amostras recebidas dos macroinvertebrados bentónicos:

Amostra #4 (25.01.2010)Latitude. 41,043831 ⁰ NLongitude. 8,432700 ⁰ O

Ephem / Ephemeridae

-Odonat / Lestidae- Odonat / Gomphidae- Plecop / Perlodidae- Díptera / Athercidae- Coleop / Elmidae- Coleop / Haliplidae- Coleop / Dytiscidae- Outros / Sialidae- Outros / Glossiphoniidae- Outros / Oligochaeta

Somando os pontos, que cada família nos dá neste grupo obtemos 73 pontos, que corresponde a uma água BOA.

Amostra #8 (25.01.2010)Latitude. 41,021815 ⁰ NLongitude. 8,430276 ⁰ O

- Díptera / Athericidae- Díptera / Chironomidae- Mollus / Sphaeriidae- Outors / Oligochaeta

Obtemos 16 pontos, e com a informação da tabela, concluímos que a água é MUITO POLUÍDA.

Os resultados destas duas amostras correspondem ao resultados dos sedimentos recolhidos, pois são do mesmo rio e numa zona muito próxima. Estes resultados comprovam que existem várias zonas próximas com graus distintos de poluição, visto que a data de recolha destas amostras não é a mesma das primeiras e os resultados são semelhantes.

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Externato Escravas do Sagrado Coração de Jesus8ºAno A