o som das palavras - jornal 7

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  • 8/18/2019 O Som das Palavras - jornal 7

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    1 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Agrupamento de Escolas João Villaret - Nº 7 - abril 2016 - publicação eletrónica e impressa

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    2 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    EDITORIAL

    Educação para a Paz

    O nosso século caracteriza-se pela interde-pendência planetária e pela globalização, fenóme-nos que, além de interferirem em várias áreas,acabam por ter fortes implicações na educação ena cultura.

    Considerando que a educação, como meiode acesso ao conhecimento, tem a tarefa universalde ajudar a compreender o mundo e o outro, istoé, de funcionar como veículo dum espaço de soci-alização, facilmente se percebe que ela esteja sub-me da a um conjunto de tensões sempre que associedades se encontram em crise social.

    Nesse contexto socializante, por um lado,a educação deve conduzir à criação de laços soci-

    ais com base em referências comuns, por outrolado, deve fazer da diversidade social um elemen-to posi vo de compreensão entre vários gruposculturais. Esta dualidade contraditória impõe àeducação vários desa os muito di ceis de resolvere que se veri cam diariamente nas escolas.

    Um desses grandes desa os da educação ée será a promoção de uma educação intercultural,sustentada por uma educação para a cidadania, demodo a cons tuir-se como um fator de respeitopelo pluralismo cultural e linguís co e como umfator de coesão social e de paz.

    Cabe, assim, à escola preparar os alunospara uma par cipação a va enquanto cidadãos,ou seja, instrui-los civicamente, não só através datransmissão de regras de uma forma mais rigorosamas, sobretudo, a par r de várias situações/experiências concretas (desenvolvimento de a vi-dades de caráter informal, como por exemplo umclube de jornalismo) que os levem a compreenderquais são os seus direitos e deveres e como a sualiberdade ca condicionada por estes.

    Em suma, signi ca que a educação inter-cultural e a educação para a cidadania não se de-vem cingir apenas ao espaço e ao tempo da edu-cação formal.

    Guida Teles

    Baseado em Educação, um tesouro a descobrir , Relató-rio para a UNESCO da Comissão Internacional sobreEducação para o século XXI; DELORS, Jacques et al;1996; UNESCO; Rio Tinto, Edições ASA.

    F icha Técnica

    Coordenação:

    Professoras Guida Teles e Idalina Costa.

    Repórteres:

    Carolina Almada, Inês Mar ns, Íris Faria, Maria-na Paes, Marta Domingues, Marta Fonseca, Ma-

    lde Pedro, Priscila Francisco, Rafaela Almeida,Simone Monteiro, José Salvador.

    AS REPÓRTERESAPRESENTAM SE

    Estamos no quinto ano, Temos uma ambição: Vir a ser ar stas Da palavra e da razão.

    Somos jovens jornalistas Temos uma missão: Agilizar o plano De divulgar informação.

    Estamos no Clube Por gosto e sa sfação Desenvolvemos as a vidades,

    Com empenho e dedicação.

    Queremos aindaPar lhar a nossa animação E contribuir para a formaçãoDe cada cidadão.

    Poema cole vo

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj1gv7j7NzLAhWCmBoKHfQwDDkQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fredecampelo.com.br%2Fdia_reporter.html&psig=AFQjCNF79y81RdKtVaR7u1CvALAowaO72g&ust=1459029877593648

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    3 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Um contador dehistórias...

    Rodolfo Castro, 50 anos, é contadorde histórias há 25 anos, a vidade que des-cobriu na sua adolescência quando procura-va combater a sua midez.

    Há quanto tempo é contador de histórias? Há 25 anos.

    Esta a vidade é a sua pro ssão ou é umhobby? É a minha pro ssão.

    Quando era pequeno que pro ssão gosta-ria de vir a ter? Sempre ve o obje vo de vir a ser muitascoisas.

    O que o levou a escolher esta a vidade?

    Eu adorava ouvir histórias.

    Quando é que se apercebeu que gostava decontar histórias? Eu era um adolescente mido que procura-va afastar a midez tocando viola. Os outrosouviam-me e começaram a mostrar interes-se. A par r daí, comecei a contar piadas ehistórias.

    Gosta do que faz? Porquê? Adoro o que faço porque posso viver muitasvidas.

    Se pudesse ter outra pro ssão, o que gostariade ser? Porquê? Gostava de ser músico, pintor ou cantor. Além

    disso, gostaria de ter uma pro ssão que mepermi sse viajar.

    Além de contar histórias, também escrevelivros? Escrevo livros e dou formação a futuros conta-dores de histórias.

    Dos livros que já escreveu, qual o que maisgostou e porquê? Não tenho preferência por algum, porque ca-da livro que escrevo é como um lho.

    Pensa vir a escrever mais algum livro? Sim, neste momento, já estou a escrever maisum.

    Na vida, para além de haver coisas quenos fazem sorrir, também existem pessoasque nos oferecem momentos de par lha desorrisos e de boa disposição, chegando a fazerdisso a sua pro ssão.

    Simone Monteiro e Inês Mar ns, 5ºE Íris Faria, Mariana Paes, Marta Domingues,Ma lde Pedro, Rafaela Almeida, 5ºD

    Entrevista

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiRqN77oJbKAhVLWxoKHUsTAhMQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fcaminhosdeleiturapombal.blogspot.com%2F&psig=AFQjCNEY1ISSR62jHwkqZ-eCOLH0EKQXiw&ust=1452206461959905

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    4 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Atividades Escola em ação

    Entrega de Prémios João Villaret

    No dia 18 de setembro de 2015, o Senhor Diretor do Agrupamento de Escolas JoãoVillaret procedeu à entrega do Prémio Villaret 2014/2015 aos alunos que, no ano le votransato, ob veram simultaneamente nível 5 nas provas de português e de matemá ca no

    nal de cada um dos ciclos (1º, 2º e 3º).

    A cerimónia decorreu na sala de convívio dos alunos da escola sede, onde os encar-regados de educação, os familiares e os amigos puderam assis r, com orgulho estampadono rosto, à entrega dos prémios aos vencedores.

    Pedro Vicente e Rafael Nunes, 5ºE

    Foi atividade...

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    5 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Receçãoaos

    alunos de 5º ano

    No dia 18 de setembro de 2015, os alu-nos de 5º ano da Escola EB 2, 3 João Villaretforam recebidos, naquela que iria ser a suasegunda casa, pelos elementos da Direção daEscola, no sen do de lhes serem dadas as bo-as-vindas.

    Em seguida, e de forma a carem aconhecer melhor a sua “nova casa”, cada tur-ma foi acompanhada pelo(a) respe vo(a) dire-tor(a) de turma e secretário(a), tendo realiza-

    do um percurso no interior da escola sob aforma de peddy - paper. Esta a vidade lúdicaconcre zou-se a par r de questões e de inspi-ração em pequenos excertos de um poema deAry dos Santos.

    Deste modo, os alunos sen ram -secomo se es vessem, de facto, em casa.

    Simone Monteiro e Inês Mar ns , 5º E

    Dia Mundial da Alimentação(16 de outubro)

    Mais uma vez, a nossa escola, nomea-damente a equipa dinamizadora do Projeto deEducação para a Saúde, sensibilizou os alunos,

    no Dia Mundial da Alimentação, para a prá cade uma alimentação saudável através da dis-tribuição de sacos de tangerinas pelas váriassalas de aula.

    Ainda no âmbito desta comemoração,as turmasA e B de 5ºano pes-quisaram erepresen-taram pro-vérbiosrelaciona-dos com aalimenta-ção, os quais foram expostos na biblioteca, junto à exposição i nerante “Entre tachos elivros há saberes e sabores ”.

    A turma B de 6º ano também re e usobre a in uência da publicidade na sensibili-zação de questões relacionadas com a alimen-

    tação, como obesidade, anorexia, erradicaçãoda fome no mundo …A re exão serviu de basepara a elaboração de trabalhos, que foramapresentados na Biblioteca Escolar à comuni-dade educa va.

    Íris Faria, 5º D

    Atividades Escola em ação

    h ps://www.google.pt/searchq=imagens+tangerin as

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj-oN7Hr5bKAhWB0hoKHW8qBCwQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fruralpecuaria.com.br%2Ftecnologia-e-manejo%2Ffruticultura%2Fcultura-da-tangerina-no-estado-de-sao-paulo.html&psig=http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj-oN7Hr5bKAhWB0hoKHW8qBCwQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fruralpecuaria.com.br%2Ftecnologia-e-manejo%2Ffruticultura%2Fcultura-da-tangerina-no-estado-de-sao-paulo.html&psig=

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    6 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Comemoração doDia da Biblioteca Escolar

    Encontro com Rodolfo Castro

    Inserido no Mês Internacional da Biblio-teca Escolar, e fruto de uma parceria entre oDepartamento de Línguas e a Biblioteca Esco-lar, a nossa Escola recebeu, nos dias 24 e 26 denovembro de 2015, a visita daquele que come-çou por se autoin tular “o pior contador dehistórias do mundo ”, Rodolfo Castro.

    A comunidade escolar – alunos, profes-sores, assistentes operacionais e administra -

    vos – rapidamente se convenceu do contrário.O contador de histórias ca vou o público, du-

    rante uma hora, com a sua energia, expressivi-dade e, sobretudo, sen do de humor.

    Todos se renderam a este comunicadorque é, sem dúvida, um dos melhores contado-res de histórias do mundo.

    Simone Monteiro e Inês Mar ns, 5ºE

    Atividades Escola em ação

    Cerimónia do Hastear daBandeira Verde

    Eco Escolas No dia 24 de novembro de 2015, pelas

    10h00, os alunos da Escola E B 2, 3 João Villaretpuderam assis r ao hastear da Bandeira Verde,relacionada com o Projeto Eco Escolas, no espa-ço reservado para esse efeito, ou seja, em fren-te à portaria.

    Esta cerimónia decorreu na sequênciada Escola ter sido galardoada com a BandeiraEco Escolas 2014/2015, a qual foi atribuída pelaAssociação Bandeira Azul da Europa, como re-conhecimento das boas prá cas ambientais, embene cio do ambiente e da sustentabilidade.

    Marta Domingues, 5ºD

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    7 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Comemoração doDia Nacional da Cultura Científica

    (24 de novembro)

    Entre os dias 19 e 27 de novembro de2015, es veram expostos, na Biblioteca Esco-lar, vários trabalhos alusivos ao Dia Nacionalda Cultura Cien ca.

    Os trabalhos foram elaborados por alu-nos de 9º ano, na disciplina de Físico-Química.

    Rafaela Almeida, 5D

    Dia Internacionalda

    Pessoa com Deficiência(3 de dezembro)

    No dia 3 de dezembro de 2015, a equi-pa de ensino estruturado da Escola EB 2,3 Jo-ão Villaret comemorou o Dia Internacional daPessoa com De ciência.

    Alguns alunos leram textos e frases dasua autoria para um público que os escutava,culminando o encontro com o lançamento debalões que con nham algumas dessas frases.

    Dia Escolar da Não-Violência eda Paz

    (30 de janeiro )

    No dia12 de feverei-ro, para assinalar

    o Dia Escolar daNão-Violência e daPaz que se cele-brou a 30 de janei-ro, realizou-se,simbolicamente, uma pequena lar-gada de pombos,seguida de umabreve palestra so-bre Columbo liapelo senhor JoséMiguel Diniz, a vi-dade despor va jáum pouco esqueci-da.

    Ainda nosen do de come-morar o dia acimareferido e de edu-car para a solidari-

    edade, para o res-peito pelos outrose, em suma, para aPaz, alguns alunosde 5º ano produzi-ram mensagensrelacionadas coma temá ca da paze da não violên-cia.

    Atividades Escola em ação

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    8 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Torneio Interturmasde Basquetebol

    No dia 16 de dezembro de 2015, foi reali-zado um torneio interturmas de basquetebol(3x3 meio-campo), num total de 77 jogos (50

    masculinos e 27 femininos), onde par ciparam30 turmas de 2º e 3º Ciclo, correspondendo a354 alunos.

    Após uma manhã de saudável compe -ção, os resultados foram os seguintes:

    Masculinos

    Femininos

    Corta-MatoNo dia 15 de dezembro de 2015, no perío-

    do da manhã, os alunos da Escola EB 2,3 João Vil-laret veram a oportunidade de par cipar no Cor-ta-Mato, a vidade que já tem sido desenvolvidahá alguns anos.

    Esta compe ção contou com a par cipa-ção de 192 alunos, cujos resultados foram os

    seguintes, de acordo com os escalões etários: Escalão: Infan s “A” (2005/2006)

    Atividades Escola em ação

    Masculinos

    Nº Tur-ma

    Femininos

    Nº Turma

    1º RicardoMarques 25 5º E 1º Ma ldePedro 20 5º D

    2º TomásLopes 20 5º C 2º BeatrizFernan-des

    5 5º B

    3º GonçaloMatos 9 5º F 3º CamilaAlves 8 5º E

    Classificação 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano +PCA

    1º 5º C 6º F 7º C 8º A 7º E/PCA

    2º 5º H 6º C 7º B 8º E 9º A

    3º 5º B 6º E 7º A 8º B 8º F/PCA

    4º 5º G 6º D 7º D 9º D

    5º 5º D 6º B 9º B

    6º 5º E 6º G

    7º 5º A 6º H

    8º 5º F 6º A

    Classifica-ção

    5ºAno 6º Ano 7º Ano 8º Ano

    9º Ano +PCA

    1º 5º A 6º H 7º D 8º A 9º B e 9º D

    2º 5º D 6º E 7º A 8º B

    3º 5º B 6º C 7º B 8º E 9º C

    4º 5º H 6º G 8º C 9º A

    5º 5º C 6º A 8º F/PCA

    6º 6º B

    7º 6º F

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    9 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Escalão: Infan s “B” (2003/2004)

    Escalão: Iniciados (2001/2002)

    Escalão: Juvenis (1998/1999/2000)

    Ma lde Pedro, 5ºD

    Atividades Escola em ação

    Masculinos

    Nº Tur-ma

    Femininos

    Nº Tur-ma

    1º HugoRodrigues 8 6º D 1º YoninaBran-

    court

    2

    0 6º C

    2º Guilher-me Dias 13 6º E 2º CatarinaCosta 2 6º B

    3º TomásPereira 19 5º C 3º CatarinaÁvila 4 7º D

    Masculinos

    Nº Tur-ma

    Femininos

    Nº Turma

    1º SamuelNunes 22 9º A 1º ÉricaBorges 9 6º C

    2º JoãoAlmeida 8 9º A 2º JoanaJeróni-mo

    12 8º A

    3º FilipeMarques 10 8º A 3º BeatrizDias 4 8º A

    Masculinos

    Nº Tur-ma

    Femininos

    Nº Turma

    1º EdmilsonAlmada 8 7º E 1º MelissaMaga-lhães

    19 8º E

    2º EládioSalgueiro 8 8º E 2º LuanaFreire 16 9º D

    3º FábioMarques 7 9º B 3º ——— — ——

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    10 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Concurso Mesas de Natal

    No dia 17 de dezembro, realizou -se pelaquarta vez consecu va, na escola sede do Agru-pamento de Escolas João Villaret, o Concurso Me-sas de Natal no qual par ciparam todas as tur-mas de 2º e 3º ciclos.

    Mais uma vez, esta a vidade contou coma presença de pais e encarregados de educaçãoque procederam, em colaboração com os alunose respe vos diretores de turma e professores, àdecoração das salas e das mesas e onde estevepresente o espírito de convívio, de par lha, desolidariedade e de paz.

    Apesar de se sobrepor o clima fes vo, oambiente de concurso também se fez notar atra-vés de uma compe ção saudável.

    Neste sen do, no nal da manhã, foi con-

    cluída a avaliação pelo júri do concurso, acaban-do os resultados por serem os seguintes:

    Inquérito

    A equipa do Clube de Jornalismo pre-tendeu explorar a temá ca “Educação para apaz” e, para isso, elaborou e aplicou um in-quérito a cinquenta encarregados de educa-

    ção, de modo a perceber como os mesmosencaram a a vidade Concurso Mesas de Na-tal.

    Uma vez aplicado o inquérito pelaequipa, no dia do Concurso, a mesma proce-deu, posteriormente, ao levantamento e tra-tamento de dados, os quais passa a apresen-tar:

    Concurso Mesas de Natal

    Outras a vidades com envolvimento de EE

    Os dados permi-tem concluir que os en-carregados de educaçãoconsideram importantea a vidade ConcursoMesas de Natal, assim como necessária a exis-tência de outras a vidades que impliquem asua par cipação e envolvimento, tendo paraisso dado algumas sugestões.

    Priscila Francisco, 5ºE

    Atividades Escola em ação

    2º Ciclo 3º Ciclo

    1º lugar- 6ºE 2º lugar- 5ºD 3º lugar- 6ºF

    1º lugar- 8ºC 2º lugar- 7ºB 3º lugar- 8ºA

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    11 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Projeto“Andanças de Mãos Dadas”

    Funciona na Escola o Projeto “Andançasde Mãos Dadas”, em parceria com o PMI Portu-gal nas Escolas (Project Management Ins tute),sob a responsabilidade da Professora Paula Pi-nheiro.

    Um dos obje vos do projeto visa a for-mação de um Grupo de Folclore do Agrupamen-to e, inerentemente, a criação, elaboração econfeção de um Traje Tradicional como elemen-to uni cador e iden cador.

    Neste sen do, foram desenhados/criados por três turmas de 6º ano (6ºF, 6ºG e6ºH) vários modelos de Trajes Tradicionais, soba orientação da Professora Filomena Abrantes,dos quais se apuraram para concurso, de acordocom regulamento elaborado para o efeito, osseguintes:

    Uma vez realizado o Concurso, no dia 9de março de 2016, saíram vencedores os trajesnos 4 (Folclore) e 10 (Dança La na), de acordocom o resultado a seguir apresentado:

    O Concurso contou com a par cipaçãoda Comunidade Educa va num total de 191 vo-

    tantes.

    Todos os elementos envolvidos nestaa vidade, sobretudo os alunos criadores, estãode parabéns.

    Dia de S. Valentim

    Algumas turmas da Escola EB 2, 3 JoãoVillaret comemoraram o Dia de S. Valen m atra-vés da escrita, ou seja, produziram frases relacio-nadas com o amor em português, inglês e fran-cês. As mesmas serviram de elemento decora -vo do espaço escolar.

    É importante relembrar que esta data secelebra no dia 14 de fevereiro, por estar associa-da ao dia da morte do bispo Valen m, no séculoIII. Este opôs-se às ordens do imperador CláudioII que proibira o casamento durante as guerraspor considerar que os solteiros eram melhorescombatentes. Assim, con nuou a celebrar casa-mentos, acabando por ser preso e condenado àmorte. Enquanto aguardava na prisão o cumpri-mento da sua sentença, apaixonou -se pela lhade um carcereiro, a qual era cega mas a quemele, milagrosamente, devolveu a visão e a quemescreveu uma mensagem de despedida antes dasua execução, tendo assinado “De seu Valen m”.

    Os romanos também realizavam, no dia14 de fevereiro, um fes val chamado Lupercalia,onde celebravam a fer lidade homenageandoJuno (deusa da mulher e casamento) e Pan (deusda natureza ) .

    Se zermos um levantamento cultural decasais que se destacaram nesta temá ca amoro-sa, encontramos, no contexto bíblico, Adão e Eva.Segundo a religião cristã, estas foram as primei-ras pessoas a habitar a Terra, formando um casal.Também podemos iden car, no contexto literá-rio, Romeu e Julieta. Foi William Shakespeare quedeu vida a estas duas personagens, as quais, ao

    m de algum tempo, se tornaram célebres. Porm, em termos históricos portugueses, o casal

    mais marcante foi D. Pedro IV e D. Inês de Castro,uma vez que nem a morte os conseguiu separar.

    Fonte: h p://www2.uol.com.br/historiaviva/no cias/as_origens_historicas_do_dia_dos_namorados.html

    Atividades Escola em ação

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Juno_(mitologia)https://pt.wikipedia.org/wiki/Pan_(mitologia)https://pt.wikipedia.org/wiki/Pan_(mitologia)https://pt.wikipedia.org/wiki/Juno_(mitologia)

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    12 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Partilha de Leituras

    Ao longo da úl ma semana do 2º período,decorreu, na primeira aula diária de cada turma,a leitura alternada de textos escritos em portu-guês e em inglês, seguida de análise e debate.

    No decorrer da semana, as turmas de 5º e6º anos de escolaridade deslocaram -se à Bibliote-

    ca, de acordo com uma calendarização prévia, am de par lharem leituras de livros ou de textosinéditos ou já existentes.

    Foram momentos de grande entusiasmoe de dedicação a uma causa nobre: o ato queconduz ao conhecimento, ou seja, a leitura.

    A Poesia não é tão rara comoparece

    A terminar a Semana da Leitura, no dia 18de março de 2016, os alunos do 2º e 3º ciclos pu-deram assis r à peça de teatro “A poesia não étão rara como parece ”.

    Foi um momento diver do em que osatores ar cularam alguns poemas com prá cas

    do quo diano e numa perspe va humorís ca,captada pelos alunos. Algumas repórteres do Clube de Jornalis-

    mo (na foto) efetuaram uma curta entrevista aum ator, da qual se dará conhecimento no próxi-mo número.

    Grupo EspantásticoRevoltas e reviravoltas

    da ª República

    Nos dias 1 e 2 de março de 2016, ogrupo de atores denominado “Espantás co”deslocou-se à Escola EB 2, 3 João Villaret, on-

    de apresentou aos alunos de 6º ano a peça“Revoltas e reviravoltas da 1ª República” . O grupo atuou no espaço da Bibliote-

    ca, onde todos os alunos se diver ram e par-ciparam com agrado. Segundo a opinião ge-

    ral, o melhor momento do espetáculo foi aparte dos “batalhões ”, porque possibilitou ainteração entre atores e alunos.

    No nal da peça de teatro, os discen-tes receberam um diploma de boa par cipa-ção.

    Os alunos de 5º ano cam a aguardara próxima visita do grupo que, de acordo coma plani cação, se realizará no 3º período.

    Bernardo, David, Ricardo, 6ºA

    Semana das LínguasA nalizar o 2º período do presente

    ano le vo, celebrou-se a Semana das Línguascom mostra de trabalhos realizados nas disci-plinas de Português, Inglês e Francês.

    Os alunos celebraram ainda o DiaMundial da Poesia através da construção indi-vidual de frases alusivas à poesia e à paz, asquais, uma vez redigidas em pedaços de pa-pel transformados em pequenos rolos, foramdistribuídas por alguns cafés da zona, a m deserem oferecidas e “saboreadas ”, aquando daaquisição da “bica”.

    Atividades Escola em ação

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    13 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Foi exposição...

    Halloween

    Concurso de chapéus

    No dia 30 de outubro de 2015, comemo-rou-se o Halloween, desta vez, com um concursode chapéus elaborados por alguns alunos da Es-cola EB 2, 3 João Villaret.

    Para tal, os chapéus foram numerados eexpostos no átrio principal da escola, para, pos-teriormente, se proceder a uma votação do me-lhor chapéu. A exposição contou com uma zonaenvolvente decorada com enfeites alusivos a es-ta fes vidade.

    Deste concurso saíram três chapéus ven-cedores pertencentes aos alunos:

    1º lugar—Carolina Mesquita, 6ºB; 2º lugar—Aryana Vasconcelos, 6ºG; 3º lugar—David Gaspar, 5ºH.

    Porém, apesar de serem estes os vence-dores, os outros concorrentes também estão deparabéns, pois a qualidade do produto que reali-zaram assim o demonstrou.

    Simone Monteiro e Inês Mar ns, 5ºE

    Origem do Halloween O Halloween (também designado Dia das

    Bruxas) é um evento tradicional e cultural que secelebra em vários países anglo -saxónicos, nomea-damente nos Estados Unidos, no Reino Unido,Irlanda e Canadá, no dia 31 de outubro, ou seja,na véspera do Dia de Todos os Santos (festa cristãocidental), este úl mo comemorado em honrados santos e dedicado a recordar todos os éisfalecidos. Existem várias explicações sobre a origemdas tradições do Halloween, devido à ausência dereferências precisas.

    Para uns, as mesmas remontam ao séculoV d.C., mais concretamente à Irlanda Cél ca e ao

    m do verão, dia 31 de outubro, momento emque se realizava a terceira e úl ma colheita doano e se armazenavam as provisões para o inver-no, sendo o mesmo celebrado através de um feri-ado, o Samhain ( m de verão).

    Para outros, o Halloween tem apenasraízes cristãs, independentemente do Samhain .

    Segundo uma lenda de origem celta, nanoite do dia 31 de outubro, os espíritos de todosaqueles que nham morrido, no decurso do ano,voltavam para se introduzirem nos corpos vivose, assim, terem novamente vida após a morte. Énesta sequência que surgem as fantasias assusta-doras de bruxas, usadas pelos vivos para assusta-rem os mortos e, desta forma, não serem possuí-dos por eles. Atualmente existem grupos neopa-gãos que associam o dia 31 de outubro a umacelebração ocul sta.

    A mesma controvérsia veri ca-se em re-lação à origem do termo Halloween. Há quemacredite que a palavra vem de Hallowinas , nomeatribuído às guardiãs do saber oculto das terrasda Escandinávia. Porém, também há quem defen-da que se trata de uma forma simpli cada da ex-

    pressão All Hallows’

    Even , que signi ca Noite deTodos os Santos, a qual com o decorrer do tempopassou a Hallowe'en e, posteriormente, a Hallo-ween.

    Entre as a vidades comemora vas maiscomuns do Halloween, encontram -se as fantasiasassociadas a bruxas, a decoração das casas comlanternas de abóbora e velas, a prá ca da brinca-deira “doces ou travessuras ” a que as criançasrecorrem com entusiasmo .

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxas http://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/A%20Historia%20do%20Haloween.html

    Atividades Escola em ação

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxashttps://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxashttps://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxas

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    14 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Têm sido realizadas algumas visitas deestudo, cada uma com os seus obje vos es-pecí cos, de acordo com a disciplina que aorganiza e dinamiza.

    Porém, apesar da especi cidade ine-rente a cada visita, todas foram abraçadaspor obje vos comuns e que se relacionamcom a formação pessoal e social dos alunos.Signi ca que todas as visitas contribuírampara o desenvolvimento de um correto rela-cionamento interpessoal e de grupo, assimcomo promoveram comportamentos e a tu-des que favorecem os valores de tolerância,solidariedade e respeito mútuo.

    VISITA AO MARL

    Como já vem sendo hábito em anos le -vos anteriores, nos dias 27, 28 de outubro e 3 e 4de novembro de 2015, as turmas de 6º ano efetu-aram uma visita ao Mercado Abastecedor da Re-gião de Lisboa (MARL), no âmbito da disciplina deCiências Naturais, com o obje vo de conhecer oshábitos alimentares corretos e incorretos.

    VISITA AO MUSEU DOALVIELA

    No dia 19 de janeiro de 2016, pelas 9h00,as turmas B e D de 5º ano foram a uma visita deestudo ao Museu do Alviela, atualmente denomi-nado Centro Ciência Viva do Alviela, encontrando--se a chegada prevista para as 13h30.

    Os alunos puderam realizar, no espaçoacima referido, diversas experiências relacionadascom a Ciência, Tecnologia e Natureza. Observa-

    Foi visita...

    ram e par ciparam em exposições intera vas queforam criadas para representar os aspetos maisimportantes do Maciço Calcário Estremenho, docomo a zona onde o Centro está construído.

    As turmas também veram a oportunida-de de par cipar numa viagem virtual ao Maciço,de modo a observarem aspetos par culares destaregião, relacionados com a geologia, a fauna e a

    ora.Mariana Paes, 5ºD

    VISITA AO MUSEU DAMARIONETA

    No dia 2 de março de 2016, algumasturmas de 6º ano visitaram o Museu da Mari-oneta em Lisboa.

    Uma vez no local, puderam par ciparnum atelier de construção de fantoches, ten-

    do de seguida decorrido a visita ao Museu,momento em que observaram muitas perso-nagens de lmes de animação. Por m, visua-lizaram um lme sobre fantoches, marione-tas e máscaras.

    Os alunos gostaram da visita e, segun-do se apurou, não se importariam de lá vol-tar.

    Carolina, Mariana e Rodrigo, 6ºA

    Atividades Escola em ação

    https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjMldLCq5bKAhVM1hoKHYyjBDkQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DDbnBOHtutAw&psig=AFQjCNEniwZVDJazcpp018XVQOCG4lbe3Q&ust=1452209277139660https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjMldLCq5bKAhVM1hoKHYyjBDkQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DDbnBOHtutAw&psig=AFQjCNEniwZVDJazcpp018XVQOCG4lbe3Q&ust=1452209277139660https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjMldLCq5bKAhVM1hoKHYyjBDkQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DDbnBOHtutAw&psig=AFQjCNEniwZVDJazcpp018XVQOCG4lbe3Q&ust=1452209277139660https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjMldLCq5bKAhVM1hoKHYyjBDkQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DDbnBOHtutAw&psig=AFQjCNEniwZVDJazcpp018XVQOCG4lbe3Q&ust=1452209277139660

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    15 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    A PAZ CONSTRÓI SE A paz constrói-se, Com tristeza e alegria, Cada vez mais um pouco de paz, No nosso dia a dia.

    No nosso dia a dia, Brincamos e sorrimos, Constrói-se a felicidade, Numa porta que abrimos.

    Numa porta que abrimos, Descobrimos pessoas diferentes, A igualdade acima de tudo, Apesar de interesses divergentes.

    Apesar de interesses divergentes,Todas as pessoas são bem -vindas, Diferentes por fora, iguais por dentro, São pessoas lindas.

    E assim acabamos o nosso texto, Com voltas e reviravoltas, Esperamos que tenham gostado, E o nosso sen mento foi libertado.

    Lara Santos, 6ºB

    INGREDIENTES: -5 ovos; -1,7 Kg de amor; -1,5Kg de amizade; -5Kg de paz; -1Kg de açúcar; -1Kg de farinha; -1l de água; -1 colher (chá) de fermento.

    PREPARAÇÃO: Na maior gela que ver, misture o

    açúcar com o amor, a amizade, a paz e osovos previamente ba dos.

    Em seguida, adicione a farinha com ofermento e a água.

    Finalmente coloque numa forma unta-da e coza no forno durante cerca de 45 minu-tos.

    Se fez o bolo com dedicação, o seu sa-bor será muito melhor.

    Mariana Paes, 5ºD

    A galinha e o gato

    Era uma vez uma galinha que não nhaamigos, mas tambémnão fazia nada para oster, pois andava sem-pre a troçar dos ou-tros. Um dia decidiumeter -se com o gato edizer que ele nhaarranhado o sofá dodono. Como todos osanimais da quinta sa-biam que o gato gos-tava muito do seu do-no, ngiram acreditarna galinha e foram

    avisar o gato sobre aquilo que a galinha anda-va a dizer dele.

    Ao ouvir aquilo, o gato cou surpreen-dido, mas não muito, pois já conhecia a famada galinha. Depois de pensar sobre o assunto,decidiu dar-lhe uma lição: iria espalhar que ela

    nha roubado e par do o ovo de um ninhoque não era seu.

    Ao anoitecer, o rumor já se espalharapela quinta e chegou aos ouvidos da galinha.Ela cou tão chocada que nem conseguiu dor-mir como deve ser. Sen a-se tão envergonha-da que, durante alguns dias, ninguém lhe pôs avista em cima.

    Dias depois, quando já todos nhamesquecido este assunto, a galinha viu o gato e,furiosa, foi ter com ele. O gato, ao vê-la, ape-nas disse:

    - Escusas de te queixar! Apenas te z omesmo que me -nhas feito a mim!

    A galinha coutão surpreendida quenem abriu a boca.Mas, a par r dessedia, nunca mais fezpouco de ninguém epassou a ser conhecida pela sua boa educação.

    Moral da história: Amor com amor sepaga.

    Criatividade

    BOLO DOCE DA AMIZADE

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    16 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Personalidades

    isso, liderou o Movimento a Favor dos DireitosCivis e organizou protestos em massa. As suas

    ideias eram an populares entre os americanosbrancos, razão pela qual foi preso imensas

    vezes, acabando por ser assassinado a ro em 1968.Porém, através do seu discurso conseguiu transformaros direitos civis, de que resultou, em 1964, o reconhe-

    cimento por parte dos polí cos da ilegalidade da dis-criminação racial. Consequentemente, nesse mesmoano, recebeu o Prémio Nobel da Paz.

    Gandhi, natural da Índia, estudou Direito e foium a vista que se dedicou a causas nobres sem recur-so à violência. Segundo ele, não fazia sen do reagir àviolência com mais violência. Uma das suas grandescausas foi o protesto contra a governação britânica naÍndia, u lizando para isso o satyagraha , isto é, um mé-todo não violento de contestação, que consis a emnão obedecer a leis severas, boicotar as empresas bri-tânicas e viver no limiar da simplicidade. Tal pretensãovaleu-se alguns anos de prisão, mas acabou por conse-guir o seu obje vo, em 1947, quando a Índia conse-guiu tornar-se independente da Grã -Bretanha, embora

    vesse sido assassinado um ano mais tarde.

    Mandela, nasceu na África do Sul, formou-se em Direito. Lutou pela liberdade dos negros e con-

    tra as leis do apartheid , segundo a qual os brancos e osnegros não se podiam juntar. Esta luta valeu -lhe vintee sete anos de prisão, mas ultrapassou -a e foi eleitopresidente, em 1994, um ano após ter recebido o Pré-mio Nobel da Paz.

    Consulta bibliográ ca:100 pessoas que fzeram história,GILLILAND, Ben, Lisboa, 2015

    Mary Seacole

    MartinLuther King

    No mundo moderno, foram várias aspessoas que se dis nguiram na construção da paz,ou seja, que a moldaram, lutando, de uma formapací ca, contra desigualdades étnicas e de género,discriminações, intolerâncias…, em defesa dos di-reitos humanos.

    Vejamos algumas dessas personalidades :

    Mary Seacole, jamaicana e mes ça por serlha de um soldado escocês e de uma mãe negra,

    com quem aprendeu medicina, pois já esta cuida-va de soldados feridos, veio a tornar -se uma enfer-meira determinada, que viajou para a Crimeia a

    m de ajudar os feridos da guerra que aí decorreu,apesar do seu voluntariado ter sido recusado devi-do à sua raça.

    Agnes Gonxha Bojaxhiu, mais conhecidacomo Madre Teresa, era albanesa e uma freiracatólica que ensinava em Calcutá, na Índia, ondecuidou de pobres, doentes, órfãos e moribundos(incluindo leprosos) e onde criou uma nova or-dem, as Missionárias da Caridade, e muitos Orfa-natos.

    O serviço que prestou à humanidade aca-bou por ser reconhecido, valendo -lhe a atribuiçãode 124 prémios e, em 1979, o Prémio Nobel daPaz.

    Luther King era um clérigo americano quevenceu “a batalha ” da igualdade inter -racial. Para

    A Pazconstrói-se...

    Madre Teresa

    MahatmaGandhi

    NelsonMandela

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    17 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    Título: “O Rapaz do Pija-ma às Riscas”Autor: John Boyne Tradução: Cecília Fariae Olívia Santos Editora: ASA

    O tema central destaobra é o Holocausto, ou

    seja, a ação empreendida pelo regime nazistade Adolf Hitler, durante a Segunda GuerraMundial (1939-1945), no sen do de exterminaros judeus. Tratou -se de uma ação mo vada peloracismo, uma vez que os alemães seconsideravam uma raça superior, a ariana, aqual deveria comandar o mundo. Para tal, a suamistura com outras raças era impensável,nomeadamente com os judeus por seremconsiderados uma raça inferior que deveria sereliminada. Além do Holocausto, o tema integra,ainda, o valor da amizade sem fronteiras nemobstáculos.

    A imagem da capa do livro , representa bem otema central da história, pois as duas crianças,visivelmente pertencentes a realidades sociocul-turais dis ntas e separadas por uma vedação dearame que se associa, de imediato, a um campode concentração, encontram -se frente a frentee re etem a existência de uma cumplicidadeentre elas. Trata -se das personagens principaisBruno e Shmuel, dois rapazes de nove anos.O tulo também este se relaciona com a açãonarrada, uma vez que foi Shmuel, o rapaz dopijama às riscas, que mudou a vida de Bruno.

    A ação passa-se em Berlim e em Auschwitz, naPolónia, no período de 1942 a 1944 e tudocomeça quando, ao regressar da escola, Brunose apercebe que as suas coisas estão a serempacotadas por irem mudar de casa. O seu pai

    nha sido promovido e, por isso, iria trabalharpara outro país, devendo a família acompanhá - -lo e deixar a luxuosa casa onde vivia em Berlim.

    Bruno e a sua família passam, então, a viver nu-ma casa situada em Acho -Vil, na Polónia, junto aum campo de concentração e delimitada do

    mesmo por uma vedação de arame. O rapazavistava, da janela do seu quarto, o campo ondese concentravam várias pessoas ves das comum pijama às riscas, mas desconhecia a razão deali se encontrarem.

    Certo dia, Bruno, aborrecido por não ter comquem brincar, desobedece às ordens dos pais e

    decide explorar a área junto à casa. É aí que en-contra Shmuel, um rapaz de cabelo rapado, ves-

    do com o habitual pijama e que se encontra dooutro lado da vedação. Este acaba por se tornarno seu melhor amigo e todos os dias se encon-tram, embora sempre separados pela vedação.

    Ahistória termina quando a família de Bruno es-tá prestes a regressar a Berlim e ele se vai despe-dir de Shmuel, momento em que se apercebe datristeza do amigo, por desconhecer onde se en-

    contra o pai, e resolve ajudá -lo. Para tal, vesteum pijama que Shmuel lhe leva e atravessa a ve-dação por meio de um buraco que acabaram pordescobrir. Enquanto procuram o pai de Shmuel,ouvem um apito, são obrigados a juntarem -se àmul dão e a encaminharem -se para uma câmarade gás, onde acabam por morrer de mãos dadas.

    O livro é interessante, porque contém uma men-sagem forte, relacionada com o preconceito e adiscriminação de seres humanos com base naraça. Além disso, também nos faz pensar nasconsequências da guerra, isto é, nas atrocidadesque foram come das no Holocausto e que sãovistas pelos olhos inocentes de duas crianças.Desta forma, foi possível a existência de umaamizade desinteressada e gratuita entre elas queculminou na morte simultânea de ambas.

    No entanto, existem alguns aspetos forçados nahistória, como o facto de os rapazes se encontra-rem durante um ano sem serem vistos e o factode a rede ter um buraco e ninguém ter fugidopor lá.

    O balanço é francamente posi vo e recomenda --se a leitura do livro, já que contém uma liçãode vida que se mantém atual por se basear noracismo e na amizade. Além disso, a linguagemu lizada é simples e facilita a compreensão dahistória.

    Afonso Carvalho, ex-aluno do Agrupamento

    Recensão crítica

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    18 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    O livro“Gandhi, o Herói da Paz” con-ta aos jovens a história de um homem que,sem u lizar armas, conseguiu tornar a Índiaindependente, transformando -se num íconede paz da humanidade.

    A história do herói é relatada desde asua infância, sob a in uência de uma mãe justa e dedicada, até aos atos meritórios queo tornaram num líder capaz de conduzir opovo indiano à independência e liberdade.

    Percebe-se que Gandhi, apesar deter nascido numa família de comerciantes,acabou por procurar um caminho diferentedaquele que estava des nado à sua casta.Assim, após estudar em Inglaterra e passaralguns anos na África do Sul, onde lutou con-tra a segregação racial, conduziu o seu paísao conceito de não -violência, devido à suagrande espiritualidade. Segundo Gandhi,

    “não existe caminho para a paz. A paz é ocaminho”.Em suma, o livro “Gandhi”, através

    de uma linguagem simples e acessível deixatransparecer a luta deste herói pela verda-de, pela igualdade e pelo amor ao seu povo.A obra procura, pois, sensibilizar os leitorespara a importância dos valores humanos.

    Priscila Francisco, 5ºE

    Neste livro, o autor transmite umamensagem de esperança ao abordar temascomo a amizade, o amor, a cooperação, a leal-

    dade, a defesa do ambiente e dos direitos dosanimais, o respeito, a não discriminação e aaceitação da diferença.

    Trata-se da história de um gato, Zor-bas, que, com a ajuda de outros gatos seusamigos, salva e ensina uma gaivota, Ditosa, avoar.

    As peripécias começam quando a mãede Ditosa, Kengah, prestes a morrer por tersido ví ma de uma maré negra, põe um ovona varanda onde se encontra Zorbas e lhe pe-de três promessas: que não coma o ovo, quetome conta da cria e que a ensine a voar. Ogato promete e procura ser leal a esse com-promisso.

    Porém, para se saber como é que Zor-bas e os seus companheiros levam a cabo tãonobre tarefa, aconselha -se a leitura do livro.

    Íris Faria, 5ºD

    Sugestões de leitura

    http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiE8Nz1xtzLAhWFuRQKHTDhCPsQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.bulhosa.pt%2Flivro%2Fhistoria-de-uma-gaivota-e-do-gato-que-a-ensinou-a-voar-luis-sepulveda%2F&psig=AFQjCNHu5Me

  • 8/18/2019 O Som das Palavras - jornal 7

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    19 Escola E. B. 2, 3 João Villaret- 2015 /2016 - CLUBE DE JORNALISMO- JORNAL ESCOLAR Nº7- ANO IV Pág.

    “Acho que posso ajudar ” é um livroque conta a história de uma menina paraquem a palavra solidariedade não encontralimites. Além de gostar de ajudar, esta perso-nagem consegue conduzir as restantes perso-nagens a terem um espírito altruísta.

    Algumas das personagens são animaise monstros personi cados, de modo a tornara história mais interessante e ca vante. Alémdisso, também existe muita fantasia e cria vi-dade no desenvolvimento da ação.

    Tudo começa quando um vento fortese instala, durante a noite, parecendo levartudo pelo ar. A avó da menina não podia sair àrua, pois o vento estragar -lhe-ia o penteado.A neta diz-lhe que a pode ajudar e, para isso,coloca sacos de plás co à entrada da porta.Conseguiu enchê-los de vento e fechá -los nobarracão.

    Entretanto, dois dias depois, o moleironão podia fazer pão, porque não havia ventoe, sem este, os moinhos não funcionavam. Amenina disse-lhe que o podia ajudar. Então,foi falar com o monstro e perguntou -lhe seele podia soprar para os moinhos funcio-narem. Ele respondeu que sim.

    Outras situações de ajuda vão surgin-do. Sugere-se a leitura do livro para saberquais.

    Margarida Nogueira, 5ºE

    A história de Mark Twain começa com onascimento, em Londres, num mesmo dia doséculo XVI, de dois meninos pertencentes ameios socioeconómicos diferentes. Um delesnasceu numa família pobre e foi nomeado Tom.O outro nasceu numa família rica e veio a cha-mar-se Eduardo.

    Tom teve uma infância marcada pormaus tratos, em que passava fome, era cons-tantemente humilhado e obrigado a pedir es-molas. O seu pai, um homem bruto e ladrão,tratava a família de forma agressiva, recorrendoà violência.

    Eduardo teve uma educação esmerada eveio a tornar -se o Príncipe de Gales, vivendonum meio caracterizado pelo luxo e fartura. As aventuras começam quando, um dia, ocorreum encontro inusitado entre estes dois perso-nagens, momento em que resolveram trocar oes lo de vida e experimentar a viver o dia a diaum do outro.

    Mark Twain desenvolve neste romance otema relacionado com a amizade e a camarada-gem, traço que mais o caracterizou em todas assuas obras.

    Priscila Francisco, 5ºE

    Sugestões de leitura

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    LabirintoAjuda os rapazes a encontrarem o caminho

    para a paz.

    Marta Domingues e Iris Faria, 5º D

    Palavras Cruzadas

    HORIZONTAIS:

    1. Som provocado pela quebra de paz.

    2. Sen mento que une dois amigos. 3. Harmonia entre os povos. 4. Sen mento que origina a guerra.

    VERTICAIS: 1. Sen mento forte entre duas pessoas. 2. Período entre o nascimento e morte. 3. Sinónimo de destruição. 4. Falta de compreensão.

    Mariana Paes, 5ºD

    3. 4.

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    1.

    2.

    3.

    4.

    Passatempos

    Sopa de LetrasProcura, na sopa de letras, dez palavras

    relacionadas com a paz.

    Rafaela Almeida, 5ºD Paz, harmonia, sossego, calma, par lha, amizade, paciência, tranquilidade, bonança, amor.

    Área vocabular Procuradez pala-vras, eminglês, naseguinteárea voca-bular depaz.

    Priscila Francisco, 5ºE

    Sê o REI do Xadrez!!!

    Se gostas de jogar xadrez, par cipa na inici-a va promovida pela Câmara Municipal de Loures ,consultando para isso a informação que se encon-tra a xada na escola e as brochuras que foram dis-tribuídas.

    Ilustração: Afonso Carvalho

    a t m o r a p p a r t i l h a h r d p a c i e n c i o u h a l a q u y b o n a n ç a e p e l n d p u u a k a i i a i a r

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