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N J F E V nossa voz

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Alves LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 - IE: Isento

Rua 13 de maio, 20 - Centro CEP: 35620.000 - Abaeté - Minas Gerais

Diretora de Redação:Christiane Soares - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro: Prof. Modesto PiresDesigner Grá�co: Fábio FernandesEstagiária: Tamires Oliveira Andrade

Telefax: 37 3541-2203Cel.: 37 8804 4101

REDAÇÃO

Impressão: FumarcTiragem: 1.600 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

E-MAIL: [email protected]

NOVOS ASSINANTES BENFEITORES

Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 15,00 - Anual: R$ 25,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 20,00 - Anual: R$ 35,00EXTERIORSemestral: R$ 40,00 - Anual: R$ 70,00ASSINANTE BENFEITORValor mínimo anual de R$ 50,00

ASSINATURAS:

“O maior ato de desapego é soltar o passado e as preocupações com o futuro e viver no momento presente”.

Aos amigos do Nosso Jornal.Cultivamos o sadio hábito e prazer

de leitores assíduos do “Nosso Jornal”, verdadeira imagem da imprensa im-parcial, culta e repleta de profundo idealismo e despreendimento.

Gostaríamos de ser-lhes mais úteis nessa honrosa e meritórica atividade que, sem dúvida, �cará para a História de Abaeté e região, mas, por uma ou outra razão, não temos sido tanto. Mesmo assim, conte conosco!!!

Semeando respeito e atenção, enviamos nossa espontânea contribui-ção de um salário mínimo (R$ 260,00), renovando a nossa assinatura anual como assinante benfeitor e registran-do uma nova assinatura para a minha querida Mãe Faustina Mendes Morato, em Paineiras.

Ótimo 2005 para todos!Abraços de Daniel, Armando, Gra-

célia e Edvar Morato.

AgradecimentoA equipe do Nosso Jornal agradece o apoio do assinante Edvar Morato, de sua esposa Gracélia e �lhos, que

nos enviaram um salário mínimo (R$ 260,00) pela renovação da assinatura

anual, além de outra assinatura de presente para D. Faustina Morato e

uma bonita carta de encorajamento, da qual publicamos um trecho abai-

xo. De coração, muito obrigado!,

Edvar Morato (BH/MG), Adélia Bezer-ra de Menezes (São Paulo/SP), Jalvo eustáquio da Silva (Brasília/DF), José Azevedo Arruda (BH/MG), Valdoir José de Oliveira (Contagem/MG) e Paulo Roberto álvares da Silva Contagem (BH/MG)

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNALRedação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 - 3541-2203Banca de Revistas do AdrianoPça. Dr. Amador Álvares, 221 - 3541-2962 Feira Livre do ProdutorBarraca da artesã LourdinhaAgavê SistemR. Antônio Amador, 516 - 3541-2261Lanchonete do PortenhoRua D. Alda Viana, 340 A - 3541-1567Salão da Marny (Bairro São João)Rua Ant. Machado Andrade - 3541-3223 Prof. Modesto - 3541-1231Helenice Soares - 3541-2008

A posse do prefeito, do vice e dos vere-adores eleitos para o mandato 2005/2008 marca a entrada do Ano Novo em Abaeté e no Brasil. É tempo de renovar esperan-ças. De unir forças para a construção de uma Cidade-Menina mais progressista e comprometido com a qualidade de vida de seus �lhos, sobretudo daqueles que se encontram à margem das conquistas econômicas e sociais.

Com a mesma postura ética, imparcial e democrática que caracterizou seus pri-meiros nove anos de atividade, o Nosso Jornal está acompanhando o trabalho da nova Administração Municipal, sempre aberto às opiniões, críticas e reivindica-ções de nossos leitores. A�nal, desde sua fundação, o propósito deste periódico é atuar como porta-voz da comunidade e das comunidades de Abaeté.

Nesta edição, publicamos uma entre-vista onde o prefeito Cláudio de Sousa Valadares (Preto) faz um balanço dos pri-meiros dias de sua administração, relacio-nando dívidas e problemas encontrados. Dentro daquele princípio ético que norteia esta publicação, procuramos também o ex-prefeito Antônio Carlos Lataliza França (Tataia), oferecendo-lhe a oportunidade de dar a sua versão sobre o estado em que se encontra a Prefeitura Municipal. Ele disse que está fazendo um levantamento e, na próxima edição, apresenta uma pres-tação de contas de sua gestão.

Na série Qualidade de Vida, Frei Carlos Josaphat fala sobre “Solidariedade e Paz”, tema da ecumênica Campanha da Frater-nidade 2005. Antes do seu lançamento, Abaeté se prepara para receber cerca de cinco mil foliões de outras cidades e outros estados, em um Carnaval que promete

agradar a “gregos e troianos” - mais uma esperança para o aquecimento do turismo e da economia locais.

Enquanto milhares de estudantes se preparam para a volta às aulas, outros jovens da região se destacam do outro lado do Oceano Atlântico - como Wandeir Santos, eleito o melhor jogador estrangei-ro na Macedônia. E, na série iniciada por Valério Gabriel, enfocamos a memória do imigrante italiano Antônio Greco, grande comerciante, responsável pela construção da Santa Casa de Misericórdia e por todas as iniciativas populares de seu tempo para bene�ciar a Cidade-Menina.

Esses são alguns destaques desta edição, que também abre espaço para a publicação de homenagens, informes pu-blicitários e matérias especiais. Desejando, ainda, um Feliz 2005 a todos, publicamos, abaixo, um pequeno poema do grande Carlos Drumond de Andrade, enviado pela amiga Dilene Ferreira:

ANO NOVO “Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente (...)”

Tempo de renovar esperanças

Integrantes do Coral da Igreja do Rosário

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N J F E V

“A fé é uma atitude que se revela no gesto de abrir-se para a sabedoria e para o amor da nossa Alma”.

carnaval 2005

ABAETÉ FOLIA 2005- um carnaval para todos os gostos

Você é daquelas pessoas que morrem de saudade dos tempos áureos daquele tradicional carnaval no Abaeté Clube? Ou prefere o agito, o conforto, o jogo de luzes e sons de uma moderna boate itinerante? Gosta mesmo dos bailes populares na Praça Dr. Canuto? Ou se amarra em sair atrás do trio elétrico, no ritmo do axé? Pois tudo isso pode ser encontrado, de 04 a 08 de fevereiro, em Abaeté. Além, é claro, do Lago de Três Marias e das fazendas, boas opções de lazer para quem prefere apro-veitar o feriado para descansar.

A expectativa geral é de que cinco mil foliões de várias cidades mineiras e brasileiras visitem a Cidade-Menina no carnaval. Dia 31 de janeiro, mais de mil abadás já haviam sido vendidos, segundo Alexandre Lucas Pereira (Duca), um dos or-ganizadores do Abaeté Folia 2005. “Todos os hotéis estão com as reservas esgotadas desde meados de janeiro e mais de cem mil reais serão deixados no município só em aluguel de casas”, comemora.

A festa começa às 22 horas de sexta-fei-ra, com a banda “Alucinação”, que promete animar os foliões até às três horas da ma-nhã, na Praça Dr. Canuto. Na mesma noite, entram em atividade a boate itinerante Taj Mahal, na Praça de Esportes, e o baile com marchinhas, no Abaeté Clube. De sábado a terça, a festa começa às 18 horas, com o Bloco NALATA e o trio elétrico Lua Nova, até às 22 horas. Daí em diante, a galera pode optar pelo Carnaval na Praça, no Clube ou na Boate.

Nesses quatro dias, cinco bandas ani-

mam os abaeteenses e turistas pelas ruas da cidade: “Querubim” (sábado), “Papa na Língua”, (domingo), “Bandasa” (segunda) e “Adrenalina da Bahia”, (terça). O carnaval na Praça Dr. Canuto será animado pela Banda Keoma e pela dupla “Robson e Renato”. “Apesar da di�culdade �nanceira em que a Prefeitura se encontra, optamos por promover uma festa com baixo custo, mas grande qualidade”, ressalta o prefeito Cláudio de Sousa Valadares.

De acordo com o Comandante da 141ª Cia de Polícia Militar, Capitão Luís Mendes da Costa, serão realizadas operações an-tes e durante o carnaval, para garantir a segurança dos moradores e turistas que estiverem na cidade neste período. Cerca de 30 policiais participarão dessas ope-rações. “Os foliões devem estar atentos principalmente aos seus celulares, bolsas e carteiras”, alerta o Capitão. Preocupado com a seguranças, o prefeito baixou um decreto proibindo a venda de bebidas em recipientes de vidro nas imediações da Praça Dr. Canuto e no circuito por onde passará o trio elétrico.

A Prefeitura e a Vigilância Sanitária prometem uma �scalização rigorosa das barracas de alimentos e bebidas. Segundo Vilmonds Ferreira Borges, coordenador da Vigilância Sanitária Municipal, as normas a serem seguidas pelos barraqueiros foram baseadas no Código de Posturas do Mu-nicípio. “Assim, estaremos evitando o risco de possíveis doenças transmitidas pelo mal acondicionamento dos alimentos”, acredita.

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N J F E V

“O desapego nos libera da culpa e do arrependimento, que são um grande desperdício de energia”.

Iglu VerdeEsta interessante forma cupular

foi originada por um emaranhado de cipós, que se desenvolveram em cima de alguns arbustos ao lado da rodovia, em frente ao prédio da Casemg, for-mando um belo iglu verde, verdadeira obra-prima da natureza.

(Herculano Souza)

Abraço VerdeQuase em frente à Esco-

la Municipal Irmã Maria de Lourdes, ao lado da Sorve-teria Noronha, no bairro São Pedro, uma gameleirinha está crescendo coladinha a um coqueiro, com os caules entrelaçados, num verdadeiro e bonito abraço verde.

Curiosidades da MÃE NATUREZA

curiosidades

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N J F E V

“Quando caminhamos na fé, o universo nos apóia e descobrimos a força interior que remove barreiras e permite que a luminosidade de nosso ser se manifeste”.

Que balanço o senhor faz desses pri-meiros dias de governo?

Nesses primeiros dias, estamos co-locando a Prefeitura em ordem, dando prioridade aos serviços essenciais, como saúde, educação e a limpeza da cidade. Encontramos a Prefeitura totalmente desestruturada. As escolas não tinham sequer lâmpadas, as creches contavam com apenas um chuveiro, o maquinário da Secretaria de Obras estava totalmente sucateado, o gabinete do prefeito ainda não dispõe de um veículo apropriado para viagens ou circulação na própria cidade. Na saúde, encontramos o Pronto Atendimento Médico sem medicamentos, sem lençóis, com os veículos sucateados e nenhuma ambulância funcionando 100%. Todas as di�culdades que vocês podem imaginar nós encontramos. Dívidas e mais dívidas. Junto à Telemar, por exemplo, a adminis-tração anterior deixou um débito de R$ 83.769,85. Hoje, contamos com apenas um telefone na Prefeitura e, se não for feito esse pagamento, a Telemar não nos dis-ponibilizará as linhas de que precisamos. Temos uma proposta de parcelamento de dívida junto à Cemig, em 10 parcelas de R$ 10.318,00 cada. E outro parcelamento junto à Copasa, em 10 prestações de R$ 8.000,00. São dívidas que herdamos da administração passada, com relação a serviços essenciais de que necessitamos para colocar a Prefeitura em funciona-mento. Herdamos também um total de Restos a Pagar, a curto prazo, no valor de R$ 1.129.862,97.

Este valor inclui o salário de dezembro do funcionalismo público?

Inclui a folha de dezembro, o restante da folha de novembro e demais forne-cedores. Do total de Restos a Pagar, R$ 453.468,69 referem-se à folha de pagamen-to em atraso. Dia 25 de janeiro, consegui-mos pagar R$ 57 mil referentes à folha de novembro, para o pessoal da área de saúde.

E estamos economizando centavo por centavo para quitarmos pelo menos a metade da folha de dezembro até 31 de janeiro. Como a administração anterior não deixou dinheiro em caixa, os salários atrasados têm que ser pagos com dinheiro que seria utilizado em investimentos. A situa-ção náo é fácil. A Prefei-tura está com o nome incluído no SPC, no Cadim e enfrenta mais de 30 processos. Essa dívida, de mais de um milhão e cem mil reais, refere-se aos restos a pagar com vencimento a curto prazo, ou que já estão vencidas. Ainda estamos levantando as dívidas a longo prazo, que somam algo em torno de R$ 700 mil. E temos a dívida junto ao INSS, que ultrapassa a cifra de 5 milhões de reais.

O que é essa dívida com o INSSSEssa dívida são os repasses que não

foram feitos. São dívidas anteriores que foram parceladas e não vinham sendo

pagas. A Prefeitura descontava o INSS no salário do funcionalismo e não fazia o repasse. Nem repassava a parte patronal. A administração anterior entrou em uma aventura processual contra o INSS, suspen-

dendo essas reten-ções da parte patro-nal e conseguindo a Certidão Negativa de Débito (CND), atra-vés de liminares. As ações estão sendo julgadas, a Prefeitura está perdendo todas e, já no �nal do ano passado, começa-ram a ser tomadas medidas. Em 2003, a Prefeitura perdeu uma boa proposta de parcelamento com o INSS e, agora, essa dívida só pode

ser parcelada em 60 meses. Temos um sério problema, que é regularizar esta situação. Hoje, Abaeté não possui CND junto aos INSS e, sem essa certidão, a Prefeitura não pode celebrar nenhum convênio com a União. Temos pro�ssionais fazendo o levantamento e procurando soluções para negociarmos com o INSS,

porque não adianta brigar, temos que achar soluções.

Por que a lotação está fora de circu-lação?

Como eu disse, todos os carros da Prefeitura encontram-se em situação de sucateamento. A lotação estava sem freios, com problemas nas portas e de-mais defeitos que colocavam em risco a vida dos usuários. Preferimos pará-la, para fazer alguns reparos e a manutenção necessária, antes que ela seja colocada novamente à disposição da população - o que deve acontecer nos próximos dias.

Há algum projeto para que a lotação seja paga?

Não. Isso não passa de especulações. No momento, a Prefeitura não estuda a possibilidade de cobrar a lotação.

Quais são os próximos projetos da Administração Municipal?

Neste momento, temos um único pen-samento: sanear as contas do município e fazer com que os serviços essenciais sejam prestados à população. Não esquecemos nossos compromissos de campanha, mas não temos como executar nossos proje-tos de governo sem primeiro arrumar a casa e resolver o problema �nanceiro da Prefeitura.

Mesmo com essas deficiências, o senhor acredita que a Prefeitura já esteja funcionando como uma empresa?

Sim. A Prefeitura de Abaeté, hoje, não admite politicagem em setor nenhum, os secretários têm toda a autonomia para atuar. A Prefeitura, hoje, já é administrada como uma empresa, mas ela ainda é uma empresa falida e temos que, primeiro, fazer com que essa empresa seja sadia para podermos honrar os nossos com-promissos.

Continua na pág. 06

Colocando a casa em ordemEm entrevista ao Nosso Jornal, o prefeito Cláudio de Souza Valadares (Preto) comenta os desa�os enfrentados nesses

primeiros dias de sua administração e a experiência de gerir a Prefeitura como uma empresa (atualmente falida).

“Espero que a população compreenda que Abaeté está sendo administrada como uma empresa. Va-mos ter que tomar medi-das amargas, mas serão estas medidas que farão um amanhã melhor. Peço que me dêem o voto de con�ança e, aos poucos, irão perceber que Abaeté vai melhorar a cada dia”.

política

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N J F E V

“A inspiração é como uma chuva de beleza e graça, que eleva nossas vibrações na vida diária e nos permite descobrir felicidade e alegria em tudo o que realizamos”.

Uma entrevista com o prefeito Cláudio ValadaresAinda falta nomear alguns secretá-

rios?Nossa meta é reduzir o quadro de

secretários. Provavelmente, este ano, nomearemos apenas mais um secretário, o de Esportes. A Praça de Esportes está fechada, no momento, por falta de recur-sos �nanceiros, e, no início de fevereiro, ela será reaberta e terá um secretário de esportes. A prioridade da Secretaria de Esportes esse ano, é colocar a Praça em funcionamento e torná-la auto-sustentá-vel. Ela foi assim ao longo de toda a sua vida, antes de ser municipalizada. Por que agora seria diferente? É um grande desa�o, mas temos que fazer. Este ano, teremos poucos investimentos na área de esportes, porque temos prioridades como a saúde, educação, a limpeza da cidade e saneamento de vias públicas. Mas já está garantida a participação de Abaeté no JIMI 2005. A Prefeitura irá incentivar com o pouco que pode. Não iremos lutar para sediar o JIMI este ano, porque não temos condições �nanceiras para isso. Estamos cortando despesas e reduzindo a Folha de Pagamento. Neste momento, os únicos funcionários contratados são os agentes de saúde, agentes da dengue, motoristas de ambulância e funcionários da Junta Militar. Os demais são todos efetivos da prefeitura.

A Prefeitura vai fazer alguma Operação Tapa-Buraco a curto prazo?

Infelizmente, não será tampado ne-nhum buraco até o carnaval. Como disse, estamos economizando centavo por centavo para pagar as prioridades. A Prefeitura tem emulsão asfáltica esto-cada, mas ela não pode ser utilizada na Operação Tapa-Buracos. Esse asfalto é um convênio �rmado com o DER pela administração anterior para o recapea-mento de algumas ruas e avenidas. Se eu utilizar esse material para o Tapa-Buraco, estaria cometendo desvio de verbas. A administração anterior fez isso no �nal do ano, e tenho medo de dar problema na prestação de contas. Não podemos fazer

ainda o recapeamento das ruas, porque não temos dinheiro para comprar o resto do material necessário.

E com relação ao carnaval? O que podemos ressaltar?

O carnaval é uma festa popular tra-dicional e a população já está sofrendo demais com a série de di�culdades que a Prefeitura enfrenta. Optamos por fazer o carnaval de qualidade, economizando dinheiro. Doeu gastar quase R$ 40 mil, já que a Prefeitura está em uma situação tão difícil. Mas, em 2004, foram gastos R$ 91 mil, e creio que, este ano, vamos fazer um carnaval com qualidade melhor e gastar bem menos. O carnaval será uma grande festa, a Prefeitura apoiou a iniciativa priva-da sem gastar dinheiro com isso. Apenas contratamos o mesmo trio elétrico, fazen-do com que barateasse para a Prefeitura e para a iniciativa privada. O carnaval de rua vai contar com a carreta do trio elétrico na praça Dr. Canuto, onde irá tocar uma banda de Abaeté. Teremos o Carnaval de iniciativa privada, com trio elétrico pelas ruas da cidade e boate itinerante, além do carnaval tradicional no Abaeté Clube. Pela primeira vez em Abaeté, teremos o carnaval para todos os gostos. Gostaría-mos de agradecer à iniciativa privada, que não mediu esforços para a realização do carnaval pelas ruas da cidade e entendeu a real situação da Prefeitura.

A Administração Municipal já está

preparada para a volta às aulas?Esta é a grande preocupação do mu-

nicípio. Com o sucateamento da frota, Abaeté não conta com nenhum veículo de transporte escolar em condição de uso. Alguns veículos terão que ser vendi-dos, porque não compensa o seu uso, e teremos que terceirizar mais de 90% do transporte escolar, até que a Prefeitura tenha recursos para adquirir novos car-ros. Isso vai gerar um grande custo, mas nossas crianças não podem �car sem aula. Gostaria de agradecer à Fundação do Ro-tary Clube, que fará uma doação de quase oito mil reais em material escolar para os alunos da rede municipal. E que já doou também R$ 5 mil em medicamentos, que serão distribuídos à população através dos PSFs. Essa é uma prova de que a co-munidade está disposta a colaborar com a Prefeitura, e essa colaboração é de suma importância para a nossa administração.

O senhor pretende continuar apoian-do a Faculdade?

Quando se fala em continuar apoian-do, acho até engraçado porque, na ver-dade, o apoio da administração anterior �cou muito no papel, no último ano. A Prefeitura tem um débito alto com a Fa-culdade, mais de R$ 70 mil, e grande parte nem �cou empenhada e não consta nos Restos a Pagar. A partir do momento em que estamos administrando a Prefeitura como uma empresa, optamos por não

assumir nenhum compromisso sem re-almente termos condições de honrá-lo. É nosso compromisso ajudar os alunos da Faculdade, e iremos ajudá-los, mas eles precisam ter a paciência de esperar, por-que, no dia em que a Prefeitura assinar o convênio com a Faculdade, este convênio será honrado rigorosamente. Temos que ter um planejamento e saber o que a Pre-feitura suporta ou não. Todas as ajudas e todos os convênios serão feitos de acordo com a real situação da Prefeitura.

A princípio, está suspensa também a ajuda no transporte dos universitários que estudam em outras cidades?

Está tudo suspenso, por falta de recur-sos �nanceiros. Pedimos a compreensão desses alunos e, assim que tivermos condições de fazer um planejamento ad-ministrativo, vamos chamá-los e ver uma forma de ajudá-los, dentro das condições de cada um.

Gostaria de fazer mais alguma obser-vação?

Gostaria de lembrar que assumimos um novo desa�o. Fui eleito presidente do CISCOM (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microregião do Centro Oeste Mineiro), que hoje conta com cinco mu-nicípios da região: Abaeté, Cedro, Biqui-nhas, Paineiras, Morada Nova de Minas e já tem outros municípios querendo fazer parte. Acredito que será através do CIS-COM que essas Prefeituras irão resolver seus problemas de saúde, com economia e qualidade. Assumimos o CISCOM com a meta de ampliar os serviços prestados. Por �m, espero que a população tenha compreensão e acredite que Abaeté está sendo administrada como uma empresa. Vamos ter que tomar medidas amargas, mas serão estas medidas que farão o amanhã ser melhor do que o hoje. Peço que me dêem o voto de con�ança e, aos poucos, irão perceber que Abaeté vai melhorar a cada dia.

política

Foto Madalena

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N J F E V

“O poder criativo do universo está dentro do nosso ser. Com pensamentos, sentimentos e ações positivas, podemos criar a nossa própria realidade”.

Conheça os secretários da nova Administração Municipal

notícias

D. Arilza da Costa Tavares, Secretária de Saúde

D. Maria Joaquina Vala-dares,

Secretária de Educação

Cilival Rios (Sinval),Secretário de Obras e

Urbanismo

Renato Torres RibeiroSecretário de Governo e

Assessor de Imprensa

Suely Andrade Gomes, Sec. de Administração e

Recursos Humanos

Juliana Carvalho Ribeiro, Sec. de Assistência Social

e Trabalho

Professora por 26 anos e ex-diretora da E. E. Barão do Indaiá, já atuou como Secretária Municipal de Saúde nas administrações Dr. Carlos Valadares (1994-98) e Dr. Umberto (2001, em Martinho Campos). “Nosso projeto maior é re-educar a população para a prevenção e promoção da saúde, além de lhe ofere-cer um atendimento ade-quado para o tratamento de doenças. A curto prazo, queremos adquirir um novo Raio X, instalar lixei-ras pela cidade, implantar a coleta seletiva de lixo, reconstruir a Policlínica e dar ao PAM sua verdadeira função, retirando de lá vá-rios atendimentos instala-dos ali inadequadamente”, planeja.

Professora e ex-dire-tora da E. E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira e da CNEC, com vários cursos na área da Educação, é responsável por toda a rede de ensino munici-pal, incluindo os Centros de Educação Infantil (an-tigas creches) e a admi-nistração do transporte escolar para alunos da zona rural e da merenda escolar. “Vamos desen-volver projetos que me-lhorem a qualidade do ensino, para que nossos alunos sintam prazer em estudar, para que nossos professores sejam ver-dadeiros educadores e, nas creches, as crianças sejam bem recebidas, bem alimentadas e bem cuidadas”, sintetiza.

Com uma experiência de 36 anos nas Viações Sertaneja e Santa Maria e quase dois anos no Frigo-neto, enfrenta vários desa-�os no novo cargo. “Dentre eles, o problema do suca-teamento dos veículos, que estão sem condição de uso; as ruas cheias de buracos; o lixo; o péssimo estado das estradas; a situ-ação precária das escolas da zona rural. Não temos carro para locomover, o ônibus está quebrado, não temos manilha, nem saco de cimento no depósito da cerâmica. Estamos tra-balhando duro, e gostaria de pedir paciência e uma compreensão muito gran-de da população até que consigamos colocar a casa em ordem”, declara.

Jornalista pela Fu-mec, 23 anos, natural de São Domingos do Prata, foi responsável pelos programas de rádio da coligação Unidos por Abaeté. “A Secretaria de Governo funciona como um elo entre o Poder Executivo e o Le-gislativo. Vou fazer essa mediação, atendendo tudo o que for solicitado pela Câmara e traba-lhando de perto com o prefeito. Além disso, vou responder pela As-sessoria de Imprensa. A Administração Preto será transparente, e vou ajudar a divulgar suas ações junto à popula-ção, através da Rádio, do Nosso Jornal e de um Informativo da Prefeitu-ra”, informa.

Professora e diretora da rede estadual de en-sino aposentada, Suely declara-se uma aprendiz no novo cargo. “Mas uma aprendiz muito dedicada e disposta a superar todas as di�culdades. A equipe é excelente, todos me aco-lheram com muito carinho e estão me ajudando mui-to, em tudo o que tenho ainda alguma di�culdade. Minha secretaria cuida de toda a administração da Prefeitura, todas as outras pastas estão, automati-camente, ligadas ao meu trabalho. E todo o pessoal da Prefeitura também se encontra sob a responsa-bilidade desta Secretaria, que é dividida por setores, para uma melhor adminis-tração”, destaca.

Casada com o médico Dr. Euler Ribeiro, mãe de sete �lhos, sempre atuou como dona de casa. “Ago-ra, estou pronta para atuar nesta área de Assistência Social, Ação Comunitária e Trabalho, contando com a participação da população para desenvolvermos um bom trabalho. Começa-mos a trabalhar de mãos atadas, devido à dificul-dade �nanceira da Prefei-tura. Mas, com o correr do tempo, nossos horizontes vão se abrir, e estamos com vontade demais de desenvolver bons projetos para garantir uma melhor qualidade de vida aos ido-sos, às crianças do Peti, aos andarilhos, à população de baixa renda de maneira geral”, assegura.

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N J F E V reflexão

“Deleite é um prazer que vem de dentro para fora e se relaciona com o que está fora, de modo a torná-lo ainda mais luminoso”.

O Planeta Terra vem, nos últimos anos, passando por modificações ex-tremamente significativas. Como “ser vivo” que é, também �lho de Deus, está resfriando-se, revestindo-se de paisagens novas, evoluindo. Não é difícil de se ver como ele adapta-se às modi�cações da atmosfera (camada de ozônio, poluição, etc), ao derretimento das calotas polares, aos processos de deserti�cação, como “troca de roupas” com os desmatamentos drásticos, etc.

Com isso, a AIDS mata seis mil pessoas ao dia e, no início de janeiro, em Porto Alegre, a temperatura ambiente chegou aos 44 graus. Chocante! São eventos va-riados em todos os setores de um planeta complexo, sensível e comovente. Um “ser inteligente” que, lançando mão da Lei da Ação e Reação, um princípio da ciência Fí-sica, responde, incessantemente, a todos os estímulos que lhe são dirigidos.

Um último acontecimento muito nos sensibilizou: o Tsunami! Um acomoda-mento de placas tectônicas gerou um desastre sem proporções, algo inesperado e nunca imaginado por nós. Milhares de mortes, dor e muita desolação.

Aos nossos olhos, um vislumbre do fim, uma viagem ao descontrole e à aniquilação! Àqueles movidos pela “fé cega”, um castigo de Deus, uma resposta aos nossos atos de “criancinhas irrespon-sáveis”. Aos olhos de pensadores e estu-diosos, um ensejo para a re�exão: “crise” é oportunidade de redirecionarmos nossas

ações, é momento diagnóstico para a reconstrução de nossas vidas! É esse o único sentido da dor!

Acontecimentos assim sempre as-solaram, de uma forma ou de outra, o planeta. Não podemos jamais descontex-tualizá-los dos nossos próprios processos evolutivos. Embora, como disse Jesus, sem sermos desse planeta, somos dele, evoluímos e crescemos com ele e ele com a humanidade. Além do mais, somos a própria Terra, somos o que comemos dela, o que respiramos dela, somos seus �lhos, voltamos a ela e, convenhamos, ainda não vivemos sem a nossa querida mãezinha...

Talvez seja mesmo a hora de darmos as nossas mãos. Fazer aquela revolução que Jesus nos pediu: amar ao próximo, repartir igualmente o pão, gerar prosperidade, criar caminhos retos, deitar na relva fresca e agradecer a Deus por tanto conforto e pela extensão de Suas bênçãos.

Precisamos da Terra limpa, do nosso corpo são, de uma religiosidade constru-tora e amorosa. Necessitamos da Terra

viva e de irmãos íntegros, plenos de saúde e felicidade; para isso estamos aqui.

Nossas “mães” sempre nos ensinarão os melhores caminhos. Nunca se cansarão de enviar-nos as melhores vibrações, as mensagens protetoras, lições de sabedo-ria, recheadas de puro amor. A�nal, elas conhecem muito bem nossas reais neces-sidades, pois somos partes delas, �lhos legítimos de seus colos calorosos e bons.

Juntos, podemos decifrar todos esses preciosos processos. O Tsunami é necessá-rio, mas não necessitamos sofrer e morrer com ele. Podemos tranqüilamente evitar a AIDS, a fome e tudo mais que nos mantém na escuridão.

A humanidade é detentora de infor-mações suficientes para que reinem a segurança e a paz entre nós. Falta-nos a caridade de repartir esse conhecimento! Falta-nos entender a complementaridade e a necessária interdependência entre todos os seres, sejam eles pedra ou carne. A vida é terra e Espírito de Deus plantado dentro de nós.

TEMPO DE MUDANÇAS

Sizínio Alberto Filho

TRANSMISSÃO AO VIVOE se as sessões ordinárias da Câ-

mara Municipal forem transmitidas ao vivo pela Rádio Comunitária? Essa sugestão foi apresentada, dia 10 de janeiro, pelo cidadão Sizínio Alberto Filho. A idéia é oferecer à população a possibilidade de acompanhar melhor o trabalho dos vereadores e incentivá-los a desempenharem, da melhor maneira possível, as funções para as quais foram eleitos.

MARCANDO PRESENÇASeguindo o exemplo do pai, o

prefeito Cláudio Valadares tem mar-cado presença em quase todas as reuniões da Câmara Municipal de Abaeté, respondendo pessoalmente as indicações e requerimentos dos ve-readores. O atendimento ao público, na Prefeitura, acontece diariamente de seis às oito da manhã e de três às cinco da tarde.

DESMEMBRAMENTOSA questão dos desmembramentos

de lotes voltou à ordem do dia na Câ-mara Municipal. Um ante-projeto do vereador Jairo José Teodoro pretende evitar a continuação do retalhamento de Abaeté, com a formação de lotes cada vez menores. A comunidade está convidada a participar do debate.

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N J F E V

“A verdadeira purificação se processa quando abrimos nossa mente e nosso coração ao Sol Interior, com seus raios de amorosa luz”.

Nós últimos 41 anos, a Campanha da Fraternidade tem mobilizado comunida-des em todo o país, no debate e busca de soluções para questões humanas, sociais, políticas, econômicas e espirituais. Um dos assessores da Campanha, nosso conterrâneo Frei Carlos Josaphat comenta a importância e os resultados desse movi-mento e fala sobre o tema “Solidariedade e Paz”, a ser lançado em todo o país, no início da Quaresma.

Qual a idéia central da Campanha da Fraternidade 2005?

Essa campanha tem como tema a Solidariedade e a Paz. A inspiração é jus-tamente mostrar que a nossa felicidade, como diz o Evangelho, está em promover a paz. “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados �lhos de Deus”. Lembramos o exemplo de São Francisco, cuja oração rezamos sempre, pedindo a Deus que possamos semear a paz, onde há discórdias, semear o amor, onde há ódio; semear a esperança, onde há desespero...

Isso é a felicidade: estar a serviço da paz, levando as pessoas a se compreenderem, procurando suprimir, em nossa vida, tudo aquilo que di-vide, que leva à incompreen-são.

A campa-nha deste ano tem uma carac-terística muito i m p o r t a n t e , pelo fato de ser ecumênica. Ela visa promover a união de todos os cristãos, de todos os espiritualistas, de todos aqueles que de-sejam trabalhar para aprimorar a sua vida pessoal e ajudar o próximo, para darmos exemplo de paz. A inspiração é promover a paz, começando por aqueles que são os agentes da paz, aqueles que têm fé, que são animados de uma esperança divina, espiritual.

Na prática, o que signi�ca pro-mover a paz?

Promover a paz significa, pri-meiro, afastar todos os obstáculos à paz, tudo aquilo que divide a família, a sociedade, a pessoa... A paz tem que começar dentro do co-ração, a paz interior. Por outro lado, costumamos lembrar uma palavra do profeta Isaías, de que “a paz é o fruto da justiça”. Todas as injustiças

promovem con�itos, suscitam as di�cul-dades de convivência. Nessa Campanha da Fraternidade, vamos pensar muito. Pro-

mover a justiça é trabalharmos, por exemplo, pela ge-ração de mais em-prego para todos. Está havendo uma melhoria no Bra-sil, mas ela pode ser dinamizada, se todos contri-buirmos. Como ci-dadãos, podemos

exercer uma in�uência forte, pací�ca mas forte, sobre os nossos governantes, para que eles dêem mais prioridade ao social, à educação, à família, de tal maneira que o nosso país tenha m a i s t r a n -q ü i l i d a d e , mais conten-tamento de viver. Assim, e s t a r e m o s promovendo a paz no coração, na família, na sociedade.

Como essa Campanha da Fraternidade pode ser aplicada em Abaeté, sobretudo no início de uma nova administração municipal?

SOLIDARIEDADE E PAZ - uma campanha pela qualidade de vida

Abaeté vive um momento de esperan-ça. Todos nós votamos esperando uma grande dedicação daqueles que foram eleitos pelo povo. Eles vão mostrar, como esperamos, um grande amor ao povo, dedicando-se ao bem público de todo o coração e procurando ver quais são as verdadeiras prioridades para o povo, bus-cando soluções para o que está criando problemas e con�itos na nossa cidade. Há necessidade de um acordo entre o povo e o governo, para cuidarmos de problemas

como a violência, as drogas, o desem-prego. Todos preci-samos estar empe-nhados, ajudando, às vezes até mesmo empurrando um bocadinho o nosso governo, dando co-ragem para os go-vernantes verem o

que o povo necessita. Todas as categorias sociais têm que se envolver, para que essa campanha possa ser um grande ato de fé, de esperança, muito especialmente para a nossa querida Abaeté.

(Continua na pág. 18)

“Cada um de nós deve se perguntar: Eu sou, de fato, um instrumento da paz, nas minhas relações cotidianas, na família, no trabalho? Estou, de fato, contribuindo para a paz de uma maneira geral, até mesmo no plano de vista política?”

“Isso é um simples exemplo do que a campanha pode fazer: mobilizar o povo e, a partir dessa mobilização, promover algumas medidas concre-tas, seja do ponto de vista político, seja do ponto de vista econômico. “

• C I R U R G I Ã O D E N T I S T A •

Rua Antônio José Pereira, 762 - Abaeté - MG - FONE: (37) 3541-1719

A tendendo também aos sábados e dom ingos , em casos de u rgênc ia ou com ho rá r i o marcado .

qualidade de vida

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N J F E V qualidade de vida

“No cerne da Alma, conhecemos o sentimento de união perfeita, que nos inspira a compaixão por todos os seres”.

O senhor participa da Campanha da Fraternidade desde o seu lançamento, em 64?

Nessa épo-ca, eu estava no exterior e fazia uma espécie de promoção da Campanha da Fraternidade na Europa. O Brasil atravessava a grande crise da ditadura militar e, lá fora, a Cam-panha era como uma bandeira de paz erguida s o b r e n o s s o país, mostrando um rosto bonito do Brasil, num trabalho efetivo de cons-cientização e mobilização popular, mes-mo nos momentos em que havia tortura, violência, guerrilhas.

Quando vinha de férias, eu podia participar mais da campanha, em conta-to com seus grandes líderes, como Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo. Sempre me interessei pela cam-panha da fraternidade, porque acho que ela desperta as consciências e a opinião pública para os grandes problemas do país. Depois que voltei para o Brasil, passei a prestar uma assessoria na preparação da campanha, na formação dos agentes que vão promovê-la em todo o país, na

avaliação de resultados e das medidas a serem tomadas.

Que resultados pode-mos destacar?

Nós já conseguimos, por exemplo, uma lei para a moralização da política, através de um abaixo-assinado que bro-tou de uma Campanha da Fraternidade. Estamos pensando em outras leis, que seriam propostas a partir de campanhas po-pulares. Há necessidade de uma grande reforma política. Nossas eleições são muito boas do ponto de vista técnico, mas há falhas no sistema par-tidário. Precisamos de

leis democráticas para ajudar os nossos políticos a realizarem a sua missão de uma maneira mais de acordo com o que prometem em suas campanhas. Isso é um simples exemplo do que a campanha pode fazer: mobilizar o povo e, a partir dessa mobilização, promover algumas medidas concretas, seja do ponto de vista político, seja do ponto de vista econômico.

A campanha da água, em 2004, foi muito importante para preservar as nascentes e tomar medidas, até mesmo políticas, em favor desse bem primeiro que Deus nos deu, para que haja água pura, distribuída para todos, sem onerar

demais a população.Muitas coisas já foram feitas em todo

o país, quando se trata de atender aos de�cientes, aos idosos. A população tem exigido, por exemplo, a construção de planos inclinados em frente às igrejas, aos edifícios, para facilitar a entrada de pessoas que têm dificuldade para se locomoverem. Então, depois da Campa-nha, temos feito um trabalho de como aplicá-la na prática.

E já estamos preparando a Campa-nha de 2006, que vai abordar nova-mente a questão dos de�cientes físicos, insistindo sobre o que poderia ser feito nos aspectos humanos, políticos, sociais e econômicos, para o bem daqueles mar-cados por alguma de�ciência.

O senhor gostaria de deixar alguma mensagem?

Para a campa-nha de 2005, todos devemos ter uma grande devoção à paz. Cada um de nós deve se per-guntar: “Eu sou, de fato, um instru-mento da paz, nas minhas relações co-tidianas, na família, no trabalho? Estou, de fato, contribuin-do para a paz de uma maneira geral, até mesmo no plano de vista político?” Hoje, já estamos en-tendendo melhor a política, tendo idéias

A Campanha da Fraternidade, na visão de Frei Carlos Josaphat

Continuação da página 17)

“O importante da religião não é realizar algumas procissões, cerimônias, devoções, reuniões. Isso é importante para animar a gente, mas o essencial é iluminar, inspirar e dinamizar as pessoas para o dom de si, para o interesse pelos problemas de todos, para a promoção de uma nova humanidade, que honra a Deus, porque é anima-da pelo verdadeiro amor, pela verdadeira dedicação, pela verdadeira compreensão”.

políticas claras, �rmes, mas também um grande respeito. Não devemos dizer que temos inimigos políticos. Nem mesmo ad-versários políticos. Temos parceiros, como em um jogo. Precisamos nos unir e ter a compreensão de que grandes causas hoje devem ser realizadas por todos. Por exem-

plo, a causa da educação. Nós n ã o p o d e -mos ter paz, se não temos uma cultura, onde as pes-soas compre-endam todos o s g r a n d e s problemas da nossa socie-dade. Nesse s e n t i d o , o

meu apelo seria que todos sejamos de fato missionários da paz, de uma maneira muito forte, em 2005.

“Como cidadãos, podemos exercer uma in�uência forte, pací�ca mas forte, sobre os nossos governantes, para que eles dêem mais prioridade ao social, à educação, à família, de tal maneira que o nosso país tenha mais tranqüilidade, mais contentamento de viver. Assim, es-taremos promovendo a paz no coração, na família, na sociedade”.

(Sob direção de Ildeu Miranda)

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N J F E V educação

“Quanto mais nos sintonizamos com o amor e com a intuição da Alma, mais simples se torna viver”.

A Faculdade de Abaeté (Instituto Superior de Educação do Alto São Francisco - ISAF) oferece aos adultos ainda não alfabetizados a oportunidade de se alfabetizarem, de exercerem sua cidadania, para sua real inclusão social.

Através do excelente trabalho das “alunas-mestras” Antônia Gomes da Silva, Mara Zulma Álvares Rodrigues e Maria Beatriz de Andrade, que não medem esforços para o sucesso da alfabetização, três turmas, em pontos estratégicos, já estão sendo alfa-betizadas.

Este trabalho teve início em 17 de agosto e o resultado veio tão rápido, que alguns já lêem. É grati�cante e animador ver o entusiasmo dos alunos, o esforço em querer melhorar cada dia mais e a alegria que reina nas salas de aula.

Neste pequeno espaço de tempo de aula, já aconteceram palestras, encontros e trabalhos para elevaçao de auto-estima. No dia 15 de dezembro, houve linda festa de confraternização com apresentação da peça “O Amor Pede Socorro” do grupo de teatro TÔ COM JESUS, com muita música e com direito a lanche, sorteio de prêmios e distribuição de camisas com os dizeres: EDUCAÇÃO É PARA A VIDA TODA. Esse evento se deu graças aos esforços de todos os envolvidos neste trabalho e aos patrocínios de Casa Moura, Felipe Arruda, Galeno Antônio, Ivanir Deladier, Kéu e Viação Sertaneja, aos quais a equipe de alfabetização agradece e deseja saúde e prosperidade.

Alfabetização de AdultosDeyla Rodrigues Álvares

O trabalho voluntário de Alfabe-tização de Adultos desenvolvido no Abaetezinho pelo Professor Geraldo Romualdo está sendo incrementado com a formação de uma Biblioteca Comunitária naquele bairro. Nesse projeto, a equipe conta com a partici-pação da comunidade. Quem possuir livros de literatura (clássicos, romances, aventuras, etc) ou mesmo didáticos e quiser fazer a doação pode procurar os seguintes Postos de coleta: Associação Comercial, Casa Brasil, Nosso Jornal ou ainda na Rua Frei Orlando 1233, Bairro Abaetezinho, onde funcionará a biblio-teca. Os alunos e moradores do bairro agradecem.

Biblioteca Comunitária

Volta às A U L A S

Ao contrário dos últimos anos, nenhuma mudança drástica aguarda os estudantes da rede estadual de ensino, na volta às aulas. A novidade é o retorno da dependência. Com exceção dos alunos da 8ª e 3º ano, quem for reprovado em até duas matérias pode passar para a série seguinte, repetindo apenas as disci-plinas onde não conseguiu o mínimo de 50 pontos.

Tanto na rede pública, como na par-ticular, o ano letivo começa dia 1º de fevereiro. A exceção fica por conta da Faculdade, onde o retorno está previsto para depois do carnaval. Antes disso, o reitor da Funedi/Uemg, Professor Gilson Soares, espera se reunir com os prefeitos da região para de�nir questões como as

bolsas de estudo. A situação é delicada. A administração anterior deixou uma dívida de R$ 72 mil, e o prefeito Cláudio Valada-res ainda não assinou nenhum convênio para a manutenção das bolsas. Com duas novas turmas de Administração e Normal Superior, o espaço físico do ISAF/ISAB também já está �cando pequeno...

Festa das crianças, na Apae

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N J F E V

“Quando duas ou mais pessoas estão unidas em nome do Amor e da Verdade, a energia espiritual se derrama em bênçãos e preenche todos com suas dádivas”.

Certo dia, mãe estava cos-turando uma camisa para o Éd-son Borges, casado com minha prima Marlene, do tio França - Francisco da Cunha Lemos. Achei os botões tão bonitos que perguntei à minha mãe que botões eram aqueles. Ela expli-cou que eram de Madrepérolas, nome que nunca havia ouvido antes. Decidi imediatamente, e, sem falar nada, fui à loja do Jader Moura pedir uma dúzia de botões madrepérola. Filipe, caixeiro da loja naquela época, perguntou a�rmando:

- Você vai fazer camisa nova, hem, amigo!

Eu, um pouco sem graça, respondi:

- São só os botões por en-quanto, Filipe, depois vou com-prar o pano.

Ele me olhou com cara de pena. Tratei de me despedir e saí sem graça, pensando que estivera fazendo papel de bobo. Entretanto, quando olhei o em-brulho dos botões em minha mão, esqueci o vexame. Fi-quei feliz novamente. E pensei: “Quem não tem cachorro, caça com gato!”

Agora eu já tinha os botões! Faltava, além do pano pra ca-misa, um par de sapatos. Era tempo de carnaval. Como eu não

Baile no Carnaval no Nosso Clube

Expedito Justiniano de Noronha, de Goiânia, GO.

sou �car choramingando pelos cantos, por me faltar qualquer coisa, tratei de encontrar um pé de sapato velho de minha mãe - lembro-me que era marrom, já desbotado, e serviu perfeito! Não tive dúvidas: fui para o Nos-so Clube, que era dos a�liados do PSD, partido que governava Abaeté desde muito tempo. Dr. Amador era o prefeito. Pois bem, calcei o pé de sapato - era só um pé. Como não tinha o outro, amarrei uma liga no dedão do outro pé, �ngindo machucado, e entrei no cordão do baile “ma-tinê”, das crianças. Eu era uma criança de uns doze anos, já bem grandinho. Dancei o quanto pude, seguindo o Cordão dos puxa-sacos, a música cantada no momento. De repente, os organizadores do evento co-meçaram a procurar o menino que estava com o pé sangrando. Não deu outra, era eu. Esqueci de olhar e nem percebi o prego que furou meu pé e fez toda aquela sangüeira que me obrigou a sair correndo para casa. Tinha impor-tância nenhuma, eu estava tão feliz que nem senti dor!

Por isso, digo: é tão fácil ser feliz, basta um pé de sapato velho, uma liga no dedo e um Cordão dos Puxa-sacos!

Futebol no bairro São PedroDia 13 de fevereiro, a partir de 13 horas, São

José (Bairro São Pedro) e Juventude (de Quartel Geral) disputam a grande �nal do 10º Torneio de Verão do Campo São José, na categoria principal. Na categoria aspirante, o título é disputado pelas equipes do São José e Marmelada. Com participa-ção de quatro times, o torneio encerrou a primeira fase dia 23 de janeiro.

Escolinha do CruzeiroDia 1º de fevereiro, a Escolinha do

Cruzeiro retoma suas atividades, com uma novidade: a Escolinha de Futebol Femini-no. Maiores informações e inscrições com o técnico Amarildo, pelos telefones (37) 3541-3448 ou 9941-6943.

Corrida Rústica Dia 20 de fevereiro, acontece a 2ª

Corrida Rústica José Gonçalves da Rocha (Colírio).

variedades

5º Torneio de Futebol do DERO time Amarelinho

(ao lado), comandado pelo técnico Cheli-nho, foi o campeão do 5º Torneio entre Amigos da Associação do DER, que reuniu 42 jogadores divididos em três equipes.

O time Ideal foi o vice-cam-peão do torneio, que contou ain-da com a parti-cipação do Boca Juniors. Sob a coordenação de Antônio Romu-aldo de Carvalho (Periquito), os atletas treinam três vezes por semana (às terças e quintas à tarde e aos domingos pela manhã) e disputam

o torneio anual, num clima de muita alegria e confraternização.

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N J F E V

“Estar sereno é deixar-se fluir com as circunstâncias de cada momento, conhecendo e saboreando cada instante e sabendo que nada é permanente”.

Aos 24 anos, nosso (quase) conter-râneo Wandeir de Oliveira Santos, mais conhecido como Deinho, exibe o troféu de Melhor Jogador Estrangeiro da Ma-cedônia em 2003. Nascido no Junco, em Morada Nova de Minas, e ex-jogador do Abaeté Atlético Clube, Deinho já conquistou a simpatia e até a cidadania macedônica. De férias na região, o craque conta um pouco dessa experiência e de sua vida naquele pequeno país europeu, resultante da desagregação da Antiga República Iugoslava, que tem pouco mais de dois milhões de habitantes que também adoram futebol.

Como surgiu a oportunidade de ir para a Macedônia?

Tinha quase um ano que eu estava sem jogar futebol, trabalhando na roça, quando o Rivas e o Bafafá mandaram uma �ta minha para Belo Horizonte, que foi enviada posteriormente para a Ma-cedônia. Os empresários gostaram e me chamaram para jogar lá. Fui em março de 2003 e, já nos primeiros três meses, consagrei-me campeão na Copa do país

O melhor jogador estrangeiro da Macedônia é da região de Abaeté.

pelo Sementera. Atualmente, estou jo-gando no Vardar.

Como é a Macedônia?Diferente demais. Nesta época, faz

frio e neva muito. A Macedônia é um país montanhoso, tranqüilo, sem brigas, sem assalto, sem violência. A gente vive de portas e janelas abertas, não se preocu-pa com nada. Já em Kosovo, outro país resultante da divisão da antiga Iugoslávia, existe guerra civil. Mesmo sem guerras atuais, a Macedônia é um país sofrido. Está na Europa, mas não é de primeiro mundo. Quem sabe, pode vir a ser.

Você foi para lá sozinho, sem falar in-glês, ou macedônio... Como foi isso?

Saí daqui sem falar nada. Só Portu-guês, e olhe lá... Eles conversavam comigo por gestos. Nos treinos, eu observava o que os outros jogadores faziam para depois eu fazer, mas em campo, o que eu sabia era que tinha que fazer gol.

Nos três primeiros meses, �quei na casa de um empresário que falava por-tuguês e se chamava Vasco. Depois, fui

morar com um croata. Não entendia nada, e a gente só se comunicava por gestos. Depois de uns seis meses, fui morar com um mineiro, o Bra-ga, que agora joga na Grécia. Moramos juntos por um ano e agora moro com o Deílson, que também é de Morada Nova. Os macedônios são muito amigos. Sempre me ajudaram e me ajudam até hoje. Já viajei por muitos países da Europa e, quando a gente fala que é brasileiro, todo mundo gosta. Eu também estou gostando muito de morar lá. Há seis me-ses, ganhei o passaporte ma-cedônio do ex-presidente de

lá, que morreu em um acidente de avião. Eu me naturalizei macedônio, mas não perdi o jeito brasileiro e, principalmente, mineiro. Não tem como perder. Agora já posso jogar na seleção.

E como são os jovens?A maioria é estudante e não trabalha.

Antes de viajar, eu ficava imaginado como seriam as coisas e, ao chegar lá, vi que nem tudo é tão diferente. Os carros, por exemplo, são as mesmas marcas. Só na Inglaterra que o volante é do lado direito. Na Macedônia, eu posso sair, ter uma vida normal, dançar, badalar, mas, graças a Deus, não gosto muito dessas coisas. Dedico mesmo ao futebol. Nem namorada eu tenho.

Você já sofreu algum tipo de precon-ceito?

O maior preconceito lá é contra ne-gros. Como no meu time tem negros, às vezes, a torcida começa a imitar macacos. Porém, a gente sempre entra em campo com faixas e cartazes contra racismo e preconceito. O país até já foi multado por

pelos caminhos do mundo

causa do preconceito.

Você já passou por uma situação engraçada?

Apesar do preconceito, as meninas da Macedônia �cam loucas com negros. Um dia, a gente estava em uma concentração, numa cidade pequena e o Deílson estava com a mão no bolso. Uma menina viu a gente, se aproximou, tirou a mão dele do bolso e �cou olhando a palma da mão. Quando eu falei para ela que no time tinha um jogador mais negro ainda, ela saiu correndo para procurar. Elas são doidas com negros, mas não namoram na vista de todo mundo, porque as pessoas são muito preconceituosas.

Gostaria de deixar alguma mensa-gem?

Gostaria de agradecer ao Rivas e ao Vá, porque sem eles eu provavelmente ainda estaria trabalhando na roça. E futebol é a coisa que mais gosto. Agradeço à minha família pelo apoio e à minha ex-namorada, que também me ajudou muito.

Deinho com o con-terrânio Deílson, hoje jogando na

Rússia

Deinho (carregado nos ombros pelos colegas e com o troféu de melhor jogador estrangeiro da Ma-cedônia): “se não fossem o Rivas e o Vá, eu provavelmente ainda estaria trabalhando na roça”.

pelo mundo

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“Uma forte sensação de liberdade surge quando abrimos nosso coração para o perdão”.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COMERCIANTES DE CONFECÇÕES DE ABAETÉ LTDA – CREDICIM

RUA GETÚLIO VARGAS, 225 - CENTRO - ABAETÉ - MINAS GERAIS

EVERTON LOPES DE FARIAPRESIDENTE

EDITAL DA 1ª, 2ª e 3ª CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.O Sr. EVERTON LOPES DE FARIA, Diretor Presidente da COOPERATIVA DE ECONOMIA E

CRÉDITO MÚTUO DOS COMERCIANTES DE CONFECÇÕES DE ABAETÉ LTDA - CREDICIM, no uso das atribuições legais e estatutárias de acordo com o Artigo 26º do Estatutos Sociais, convoca os associados desta Cooperativa, em número de 649 ( seiscentos e quarenta e nove) e em pleno gozo de seus direitos sociais, para a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA a ser realizada no dia 27 (vinte e sete) de fevereiro de 2004 no SALÃO II do Abaeté Clube, sito à Praça Dr. Canuto, 330, Centro, Abaeté-MG., às 18:00 (dezoito) horas em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do número de associados; às 19:00 (dezenove) horas em segunda convocação, com a presença de metade mais um dos associados; ou em terceira e última convocação às 20:00 (vinte) horas com a presença de, no mínimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA:

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA:A) Prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada do parecer do

Conselho Fiscal, compreendendo relatórios da gestão, balanço dos dois semestres do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2003, demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade;

B) Honorários da diretoria executiva e cédula de presença dos Conselheiros Fiscais;C) Destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas, deduzindo-se, no primeiro

caso as parcelas para fundos legais e estatutários;D) Eleição dos membros do Conselho Fiscal;E) Apresentação do orçamento-programa para o exercício de 2004;F) Assuntos gerais de interesse social.OBSERVAÇÃO:1) A presente AGO realizar-se-á em local diverso do da sede da CREDICIM, por absoluta

falta de espaço físico. 2) A eleição dos membros do Conselho Fiscal, realizar-se-á no SALÃO II do Abaeté

Clube, sito à Praça Dr. Canuto, 330, centro, Abaeté-MG, com início às 17:00 (dezessete) horas e encerrando-se às 22:00 (vinte e duas) horas. O prazo para registro das chapas para o Conselho Fiscal, será de até 3 (três) dias corridos após a publicação deste Edital de convocação. O registro de chapas será feito na CREDICIM, no horário de 8:00 (oito) horas às 17:00 (dezessete) horas, e deverá ser apresentado ao Diretor Administrativo, Sr. Fernando Antônio dos Santos, mediante recibo ou protocolo e os candidatos deverão estar de acordo com o Artigo 3º do Estatuto Social. Em caso de empate entre as chapas concorrentes, haverá nova eleição no dia 29 (vinte e nove) de março de 2005 em horário e local a ser fixado no edital de convocação da respectiva Assembléia Geral.

Abaeté-MG, 01 de Fevereiro de 2004.

premia associados

COMARCA DE ABAETÉ - EDITAL DE 1º E 2º LEILÃO - JUSTIÇA GRATUITA. O Dr. João Batista Simeão da Silva, M.M. Juiz de Direito desta Comarca, no exercício do cargo, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital de leilão, com prazo de 05 dias, virem ou dele conhecimento tiverem, extraídos dos autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO movida por ÉDSON MARTINS DA SILVA contra JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA, vulgo José Antônio Morgoso, proc.. nº 000204002796-9 (nº anterior 1.153/02), que às 13:00 horas do dia 11 de fevereiro de 2005, no saguão do Fórum “Dr. Edgardo da Cunha Pereira”, na rua Frei Orlando, 404, Centro, nessa Comarca, o Oficial-porteiro dos auditórios deste Juízo trará a público o pregão de venda e arrematação a quem mais der e melhor lanço oferecer em hasta pública, acima da avaliação judicial realizada em 11/12/2002, que foi de R$20.000,00 (vinte mil reais), o seguinte bem: Um caminhão Mercedes Benz, placa GPR 4938, mo-delo 1113, trucado, carroceria aberta, ano 1980, avaliado em R$20.000,00 (vinte mil reais), estando tal veículo na posse do executado e registrado no DETRAN em nome de Iraci Xavier Vargas e Fernando Otaviano da Silva. Se não alcançar lanço superior à avaliação, será feita a venda a quem mais der, desde que não seja o preço vil, em 2ª hasta pública, designada para o dia 28 de fevereiro de 2005, às 13:00 horas. Quem quiser arrematar dito bem, compareça a este Juízo, nos dias, lugar e hora supra designados. Para o conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume na sede deste Juízo e publicado na forma da lei. Expedido em Abaeté, em 30 de novembro de 2004. Eu, Carlos Tadeu Purri Alves de Souza, escrivão, o subscrevi. João Batista Simeão da Silva, Juiz de Direito

A cooperada Gisele Fagundes Corrêa foi sorteada no mês de dezembro e ganhou uma TV 20”, na Campanha de Capita-lização da Credicim. Procure sua Cooperativa de Crédito Mútuo e participe também

desta promoção.

COMARCA DE MORADA NOVA DE MINAS/MG- EDITAL DE 1ª e 2ª PRAÇAS. O Dr. Sebastião Novato Martins, Meritíssimo Juiz de Direito da Comarca de Morada Nova de Minas, Estado de Minas Gerais, na forma da Lei, etc.... FAZ SABER, a todos quantos o presente edital de praça de 1ª e 2ª praças, virem ou dele conhecimento tiverem, que no dia 16/02/05, às 13 horas, no saguão do Fórum desta cidade, o Oficial Leiloeiro deste Juízo trará a Público o pregão de venda e arrematação a quem mais der e melhor lanço oferecer, acima da avaliação de R$ 50.383,05, (cinqüenta mil, trezentos e oitenta e três reais e cinco centavos), o bem penhorado no Processo nº 8840/04, Carta Precatória oriunda da Comarca de Abaeté, extraído dos autos de nº 11.871/2003, Execução, em que figura como exeqüente Cooperativa de Crédito Rural de Abaeté Ltda e como executado Emanuel Tavares da Silva, a saber: A) Um imóvel rural, situado no município de Biquinhas/MG, Fazenda Poções, lugar Momote, com área de 42.34.96 ha, confrontando com o córrego da Jaboticaba, na barra do córrego da Pedreira, Emídio Pereira da Silva, Júlio César da Fonseca, Córrego dos Prazeres, Gabriel Tavares da Silva, Vicente Feliciano Alves, com servidão de estrada, com inscricão no Incra sob o nº 417.003.000.2615, encontrando-se registrado no Cartório de Registro de Imóveis de Morada Nova de Minas/MG, sob o registro nº 08-1.026, fls. 76 do livro 2-AD. Consta dos autos os seguintes ônus: R-37.1026 em 09/05/01, Cooperativa de Crédito Rural de Abaeté Ltda - Credioeste- hipoteca cedular de primeiro grau e R- 40-1026 em 14/11/01, Cooperativa de Crédito Rural de Abaeté Ltda - Credioeste, hipoteca de 21 grau. Em caso de insucesso, se o bem não alcançar lanço superior à importância avaliada, será realizada 2ª praça no dia 09/03/05, às 13 horas quando a sua alienação será pelo maior lanço, não sendo aceito preço vil. Para conhecimento de todos, expediu-se o presente edital. Morada Nova de Minas/MG, em 13 de dezembro de 2004. Eu, Arilma Cecília dos Santos, Escrivã Judicial, o digitei e imprimi.Sebastião Novato Martins, JUIZ DE DIREITO

CONVERSA COM JESUS CRISTO - Sempre que VOCÊ SE SENTIR SÓ e IMPO-TENTE para RESOLVER determinada SITUAÇÃO ou PROBLEMA, seja de qual ordem for, NÃO SE DESESPERE. Converse com Jesus Cristo, orando: “Meu querido Jesus Cristo, em Vós deposito toda minha confiança. Vós sabeis de tudo, ó Pai e Senhor do Universo. Vós sois o Rei dos Reis. Vós que fizestes o paralítico andar, o morto voltar a viver e o leproso sarar. Vós que vedes minhas angústias, minhas lágrimas, bem sabes, Divino Amigo, como preciso alcançar de Vós esta graça que espero com muita fé e confiança. Fazei, Divino Jesus Cristo, que eu a alcance, pois necessito muito. Por isso, lhe peço com muita fé (fazer o pedido com bastante firmeza). A conversa convosco, meu grande mestre, me dá ânimo e alegria para viver. Como gratidão, mandarei imprimir um milheiro desta oração e distribuirei a outros que precisam de vós, para que aprendam a ter fé e confiança em Vossa Misericórdia. Ilumina meus passos, assim como o sol ilumina todos os dias o amanhecer. Jesus Cristo, tenho total confiança em Vós e cada dia que passa aumenta minha fé e meu amor!” Rezar Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. I.E.F

ORAÇÃO DOS AFLITOS - “Aflita se viu a virgem Maria aos pés da cruz. Aflita me vejo. Valei-me, Mãe de Jesus, confio em Deus com todas as minhas forças. Por isso, peço que ilumine meus ca-minhos, concedendo-me a graça que tanto desejo. Amém”. Fazer 2 pedidos difíceis e 1 impossível. Rezar uma Ave-Maria, um Pai Nosso e um Glória o Pai. Mandar publicar no 3º dia e observar o que acontece no 4º dia. Aguardo uma graça. M.H.A.

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“Quando compreendemos quem realmente somos, uma transformação total se processa em nossas vidas”.

IPVA, DPVAT e Taxa de Licenciamento do seu Veículo em até 12 prestações

Uma aplicação com benefícios para toda a comunidade

Com a Campanha de Capitalização lançada em abril de 2004, aliada aos bons resultados do ano, o Sicoob Credioeste aumentou seu patrimônio líquido em aproximadamente R$ 750 mil. Esse crescimento é muito importante, principalmente quando nossa cooperativa se prepara para o processo de Livre Admissão.

É através de um bom patrimônio líquido que a Cooperativa conseguirá ampliar e expandir os seus negócios. Hoje, com um patrimônio aproximado de R$4 milhões, a cooperat iva

CAmPAnHA DE CAPITALIzAção: ampliando o patrimônio líquido e as possibilidades da Credioeste

Parceria Credioeste & Sindicato Rural

Lançada em 28 de dezembro de 2004, a Poupança Cooperada tem conseguido uma boa adesão, tanto por parte de associados, como dos clientes e da comunidade em geral. Tanto assim que, no primeiro mês de trabalho, foram captadas 67 aplicações de caderneta de poupança, com uma captação média dia/útil R$ 3.567,06 cada uma.

Através da Poupança Cooperada, o Sicoob Credioeste espera ampliar o acesso aos repasses de recursos

para o crédito rural aos produtores da região. Desde já, a Diretoria convida os clientes e associados a procurarem suas agências em Abaeté, Paineiras, Biquinhas, Cedro do Abaeté e Quartel Geral, para conhecerem melhor o novo produto. É importante lembrar que todos os segmentos da sociedade podem fazer suas aplicações na Poupança Cooperada. não precisa ser cooperado. mais uma vez, o Sicoob Credioeste

colocou à disposição dos associados o financiamento do IPVA, do DPVAT e da Taxa de Licenciamento. Este ano o associado pôde fazer o financiamento em até doze prestações mensais, através de débito em conta. Ao fazer o financiamento ou pagar o imposto à vista, o associado recebe toda a documentação quitada, com

desconto de 3%. Assim, pode ficar despreocupado, sem o risco de se esquecer de pagar alguma parcela e ser multado. A campanha atinge também alguma taxa ou imposto que estiver atrasado. mesmo após o prazo final para o pagamento oficial, o Sicoob Credioeste continuará financiando o IPVA.

estaria l imitada ao atendimento de uma região com até 100.000 hab i tan tes . Com o pat r imôn io líquido acima de R$6 milhões, a cooperativa estaria habil itada a atuar junto a uma população de até 750.000 habitantes.

na Campanha de Capitalização do Sicoob Credioeste, o associado tem o benefício da redução da taxa de juros em seus financiamentos e, ao mesmo tempo, capitaliza a Cooperativa.

Dia 28 de janeiro de 2005 o Sicoob Credioeste participou do financiamento do leilão promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Abaeté. o objetivo principal dessa parceria é disponibilizar recursos aos associados, para que possam aproveitar uma boa oportunidade de negócio, adquirindo gado a um bom preço.

Além de firmar a parceria, o diretor-presidente da Credioeste, Aloísio Lucas Pereira, está mobilizando as outras Cooperativas de Crédito da Unidade Administrativa Regional - UAR 4 - para que também elas participem do leilão. “Quando as cooperativas de crédito começam a vivenciar esses

leilões, esses eventos ganham mais credibilidade, na medida em que, quem está vendendo, sabe que vai receber na data certa. A parceria representa um avanço para a região, com o fortalecimento das instituições ligadas ao produtor rural”, avalia Aloísio.

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N J F E V

“No nível da personalidade, tendemos a complicar tremendamente as coisas. Quando nos tornamos receptivos à orientação interior, a vida se torna simples, clara e livre do que é supérfluo”.

Aos 03 de setembro de 2004, há mais de um ano, no adro da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, no Colégio Caraça, iniciamos nossa espera, a partir das 21 horas, para o aparecimento do lobo guará (em tupi-guarani - animal amarelo).

Este lobo é famoso desde o tempo do Padre Tobias, lá de Araújos, que batizou meu �lho Victor, e pacientemente atraia esses animais com pedaços de carne, tornando, então, atração turística para os freqüentadores do Colégio Caraça.

Para matar a saudade, pegamos o trem de ferro Vitória-Minas, que parte de Belo Horizonte para Vitória, deixando-nos em Barão dos Cocais. Chega-se aos Caraça de ônibus, através da estrada as-faltada, sinuosa e com subidas íngremes, tornando mais bucólico o passeio nesta volta ao passado.

No centro de um planalto, foi erguida a igreja no seu estilo neoclássico, torre elevada, janelas em arco com vitrôs importados, e, no seu entorno, diversas construções periféricas.

À noite, tínhamos saboreado aquela comida mineira preparada em fogão à lenha e bebericado algumas taças de vinho tinto para agüentar o frio, sempre presente nas montanhas do Caraça.

Já estava me esquecendo!!! Às 20 ho-ras, assistimos missa na Matriz, celebrada pelo Padre Célio, coadjuvado pelo Padre Sebastião, onde um pequeno coral e um grupo de �éis iam lendo e cantando os refrãos preparados para o ritual da Santa Missa.

Chega, en�m, a vez do astro da noite: o Lobo Guará. O an�teatro era o adro da Igreja com uma escada de pedra em direção da nave principal e circundado por bancos, onde, pacientemente, os

expectadores se acomodavam para a espera do animal.

Num primeiro instante, ouvíamos os causos do Padre Célio, um lazarista/vicentino simpático, dando algumas pinceladas de sua vida de padre, de suas andanças pelo mundo, dos acon-tecimentos da vida do Caraça e, claro, do modus - vivendi do silvícola (tempo de vida, procriação, domínio territorial, extinção, o cotidiano do canídeo) rastre-ado via satélite, através de uma coleira eletrônica, em experiência patrocinada pela CEMIG.

Silêncio!Pedia o padre. Uma vasilha, com

pedaços de carne foi colocada na esca-daria para atrair o bicho. Luzes apaga-das. Penumbra, criando o ambiente de quietude, para não assustar o lobo. O céu coberto de nuvens, às vezes permitia a observação das estrelas. A espera podia trazer surpresas maravilhosas. Quase onze horas. Olhando de novo para o céu, a cruz da igreja apontava em linha reta para o planeta Marte, resplandescente, ofuscando o brilho das demais estrelas. O planeta parecia caminhar em direção do pôr-do-sol, na sua maior aproximação do planeta terra.

De repente, o gerente Cici pressentiu a presença do Lobo Guará, que exala um

odor de carne podre por onde passa. O silêncio tomou conta do ambiente para não assustar o animal, ouvindo apenas um monólogo do Cici para atrair a fera.

No centro do adro, uma assadeira repleta de carne era assediada pelo animal que, descon�ado, dava suas bo-cadas, devorando a carne em pedaços e vasculhava todo o ambiente dentro do seu campo visual. Por três vezes, já com luzes acesas, o animal fugiu do local cor-rendo escada abaixo. Parece que a fêmea estava parida e alimentava os �lhotes em outro local, e o macho, com pedaços de carne, nos dava a impressão de estar levando alimento para a sua fêmea. Após 10 a 15 minutos, reaparecia e, com voracidade peculiar, comia mais carne. Os �ashes, as máquinas �lmadoras e a presença humana já não perturbavam o animal.

À meia-noite, novamente o bicho retornava ao local onde estava a manjar, para beliscar o que ainda existia, batendo de�nitivamente em retirada à procura de novos petiscos (coelhos, cobras, galinhas e frutas silvestres) para variar e comple-mentar a sua dieta nutricional.

No tempo do Império, D. Pedro II, o Imperador do Brasil, exclamava ao conhecer este rincão das Gerais: “Só o Caraça paga toda viagem a Minas”.

Do Caraça a Abaeté, Eu e o Lobo Guará

Pelo seminário, passaram grandes homens deste país. Lá também estudou nosso professor Modesto.

Este passeio foi uma volta ao pas-sado. Lembrei-me do tempo de juven-tude. Retorno à vida de internato, nos Colégios Santana (Itaúna) e São Geraldo (Divinópolis). As idas para o colégio e as férias nos trazem lembranças da Estrada de Ferro Rede Mineira de Viação - cari-nhosamente chamada de Rincha Mula Velha, partindo da Estação do Paredão - próximo à ponte de ferro sobre o Rio São Francisco, passando por Martinho Campos, Ibitira, Velho da Taipa, Pitangui (com o comboio vindo de marchá ré), São Gonçalo do Pará e Divinópolis ou Itaúna via Azurita. Oh, que saudades dos apitos dos trens, movidos a caldeira à le-nha apanhada às margens da estrada!

A velha ponte não existe mais. Não fora tombada pelo patrimônio, mas sim destruída pelos homens cegos de visão do futuro.

Mudaram-se os meios de transporte, com mais conforto e rapidez, aproxi-mando as cidades. Porém a saudade nos remete aos primórdios dos deslocamen-tos humanos: a cavalo, ao carro de boi, de ferro, às jardineiras, aos balões, etc.

Sinta a liberdade! A Fé em Deus! Viva a Vida!

Firmino Victor Filho (Dr. Tininho)

F O N E : ( 3 7 ) 3 5 4 1 - 2 0 9 6A v . B a r ã o d o I n d a i á , 4 9 8 - A b a e t é - M G

M A C A L

variedades

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“Na luminosidade da Alma, compreendemos que o verdadeiro conhecimento vem de dentro de nós mesmos e se transforma na verdadeira experiência do aprender”.

O Dr. Juvenil Alves, Presidente do Inacom - Instituto Internacional de Arbitragem Conciliação e Mediação - filho da terra, participou da posse do Prefeito Cláudio Valadares (Preto), discursando e homenageando, além do Prefeito, seus ex-professores, amigos e conterrâneos, como o Professor Modesto.

Dr. Juvenil Alves disse do orgulho em estar levando o nome de Abaeté nacionalmente com o projeto INACOM, ideal surgido de um abaeteense que hoje é citado em todo o país como referência de Justiça Arbitral.

O carinho de seus conterrâneos emocionou o Dr. Juvenil Alves, que pôde rever e cumprimentar quem realmente reconhece nele, apesar da distância que a necessidade profissional nos impõe, o verdadeiro filho que sabe a importância da amizade verdadeira, que independe de limites regionais.

Dr. Juvenil Alves apresentou aos seus conterrâneos a intenção da candidatura a Deputado Federal, o que mostra a sua preocupação com a representatividade de Abaeté no Congresso Nacional, iniciativa que deixou quem acompanhava a explanação ainda mais atento. Sem dúvida nenhuma, um dia inesquecível para o Dr. Juvenil Alves, que pensou inicialmente em homenagear, mas foi o grande homenageado, pelo carinho da população.

JuveNIl AlveS: preocupação com a representatividade de Aba-

eté no Congresso Nacional

Na solenidade de posse do prefeito, vice e vereadores, Dr. Juve-nil Alves, grande divulgador de sua terra natal, apresentou sua intenção de representar Abaeté no Congresso Nacional.

Entre o vice Dr. Carlos Amador e o prefeito Preto: união de forças para a construção de um Abaeté mais progressista.

O carinho dos conterrâneos emocionou Dr. Juvenil Alves, que também pediu as bênçãos do Divino Mestre Jesus para a Administração Municipal 2005/2008.

Fotos Madalena

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“O novo se constrói quando abrimos mente e coração ao poder da Alma e, conscientemente, permitimos que a energia criativa se expresse através de nós”.

PL 001/2005 - “Autoriza o Poder Executivo a efetuar transferência regular e automática de recursos des-tinados à APAE- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e dá outras providências”;

PL 002 /2005 - “Suplementação or-çamentária e dá outras providências”;

PL 003/2005 - “Dispõe sobre con-tribuição devida pelo Município ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Micro Região do Centro Oeste de Mi-neiro, referenda Convênio e dá outras providências”;

PL 004/2005 - “Dispõe sobre contri-buição devida pelo Município à Asso-ciação dos Municípios da Microregião do Alto São Francisco, referenda Con-vênio e dá outras providências”

PL 005/2005- “Referenda convênio de Cooperação Técnica e Operacional com o Estado de Minas Gerais, Se-cretaria de Segurança Pública através da Polícia Civil e PMMG e dá outras providências”.

Todos de autoria do Executivo Municipal.

“Boa noite a todos. Vejo-me no direito de participar desta reunião, porque eu, Thamires Ferreira de Lima, aluna da 8ª série da Escola Estadual Frederico Zacarias, vesti a camisa da minha cidade. Ela é meu coração. Vocês não podem ver, mas as minhas palavras, hoje, expressam o meu amor por ela. Participei ativamente, não por dinheiro, mas por ideologia e esperança.

A partir de hoje, vocês serão minha caixa lápis de cor e vamos, juntos, colorir esta cidade. É por isto que digo: Um espírito de paz e esperança paira sobre Abaeté. Novos tempos se aproximam. Abaeté vai debutar cheia de esperança. Fico eu a imaginar um futuro promissor. Este futuro passa pelas mãos de vocês, regidos por um descendente de um grande maestro, Dr. Carlos.

Preto, eu sou estudante sim, sou abaeteense. Sou estudante da vida que, um dia, darei aos meus filhos. Vocês são mestres, e eu exijo de vocês uma Abaeté melhor para mim. Abaeté está muito doente. Por favor, sejam unidos, não deixem Abaeté no abandono, pois uma jóia tão linda não pode ter um único dono. Agora, imaginem, por um segundo, que eu sou Abaeté. Eu amo todos vocês, por favor, me amem. O Deus de Abraão, Isaac e Jacó e o Cristo de Deus os abençoe.”

Acompanhe os trabalhos da Câmara Municipal de AbaetéCom a presença de amigos, parentes, lide-ranças e autoridades, dia 1º de janeiro, foram empossados o prefeito Cláudio de Souza Vala-dares (Preto), o vice Dr. Carlos Amador Álvares da Silva e os nove vereadores eleitos para o mandato 2005-2008. Por unanimidade, o vere-ador Vicente Ferreira Lamounier Filho (Nem) foi eleito presidente da Câmara Municipal para o biênio 2005/2006, tendo como vice, Antônio Valadares Chamon e como secretários, Antônio Morato de Menezes (1º) e Jairo José Teodoro (2º).

PROJETOS DE LEI aprovados em Janeiro/05

ESPAÇO DA CIDADANIA: Discurso da estudante Thamires Ferreira Lima, na sessão ordinária da Câmara Municipal de Abaeté, dia 24/01/05Desmembramentos De Lotes

em debate na Câmara MunicipalDia 24 de janeiro, o vereador Jairo José Teodoro apresentou um Ante-Projeto de Lei para evitar a continuidade do processo de desfiguração e retalhamento de Abaeté, com o grande número de desmembramentos de lotes urbanos em áreas muito pequenas. Pelo Ante-Projeto, um lote só poderá ser desmembrado quando cada um dos lotes remanescentes ficar com uma área mínima de 360 metros quadrados e uma frente mínima de 12 metros. Isto é o que determina a Lei 949/83, de 16/03/83. A exceção ficaria para aqueles lotes onde se comprove a existência de construções erguidas em data anterior à publicação da Lei, através de Laudo Técnico e vistoria da Fiscalização da Prefeitura Municipal. O Ante-Projeto está sendo discutido em plenário, para a apresentação do Projeto de Lei. Toda a comunidade está convidada a participar deste debate.

Da esquerda para a direita, os vereadores Ivanir, Jairo, Crush,

D. Lourdes, Antônio Morato, o vice-prefeito Dr. Carlos Amador, o prefeito Preto,

vereadores Bode, Valdeci e o presidente da Cãmara, Nem.

Fábio Fernandes

Foto Madalena

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N J F E V

“O humor torna as coisas fluidas, derrete o gelo e revela a verdadeira beleza de cada ser”.

nossa gente

Do fim de 1800 até os nossos dias, aproximadamente 30 milhões de italianos deixaram a Itália em busca de trabalho e de melhores condições de vida. Até 1925, eles vinham principalmente para os Esta-dos Unidos, Brasil, Argentina, entre outros, “para fazer a América”.

O Brasil os atraiu com promessas de uma vida próspera, mas, na verdade, a maioria deles acabou substituindo a mão-de-obra escrava, que tanta falta fazia nas lavouras de café no estado de São Paulo.

Os “nossos” italianos, que chegaram à região de Abaeté, tiveram outras opor-tunidades para reconstruir as suas vidas, igualmente com muita luta e esforço, mas, sobretudo, com muita dignidade.

E é com muito orgulho e carinho que estamos resgatando a memória e o exemplo de vida do querido Vovô Greco, que faz parte dessa brava gente que con-tribuiu para a formação e o crescimento de Abaeté.

Antônio Greco nasceu em 19 de mar-ço de 1883, em Pisciotta, província de Salerno, na região da Campania, no sul da Itália. Era �lho de Giuseppe Greco e Giovanna Lembo. Sua mãe era lavadeira e, devido à difícil situação �nanceira da família, Antônio decidiu vir para o Brasil com 11 anos, em companhia de um primo. Após três meses viajando de navio em condições difíceis, chegou ao Porto de Santos e ali permaneceu, trabalhando até como estivador.

Antes de chegar a Abaeté, Antônio

Da esquerda para a direitaDr. Monte e sua esposa Dona Leocádia Pereira, Mirella Furtado Greco, Maria de Lourdes do Mon-te Greco, Dona Josefina Álvares Greco e Dr. Armando Greco.

O “SEU” GRECO OU SIMPLESMENTE O VOVÔ GRECOMirella Furtado Greco, de São Paulo

Greco viveu em Piracema, Divinópolis, Itapecerica, Pitangui e Dores do Indaiá, onde trabalhou em sociedade com o irmão Bartolomeu Greco, que lá vivia. A sociedade durou pouco, e ele foi para Abaeté, fundando a Casa Antônio Greco, que foi a maior loja do Oeste de Minas, onde se vendia desde arame farpado até as mais �nas sedas, rendas e perfumes franceses.

O “seu” Greco, como era conhecido em Abaeté, casou-se com Josephina Álvares de Campos, natural de Abaeté, em 20 de setembro de 1915. Tiveram 8 �lhos: Anita, Helena, Armando, Orlando, Yolanda, One-lia, Mussolini e Maria Terezinha

Em Abaeté, foi responsável por todas as iniciativas populares do seu tempo, para bene�ciar a cidade. Dentre elas, o

movimento para coleta de donativos para a construção da Santa Casa de Misericór-dia, hoje, o Hospital São Vicente de Paulo, em 1916, da qual foi o primeiro provedor. Construiu um pavilhão na Vila Vicentina, em homenagem à sua �lha Anita, que havia falecido, os jardins e o belíssimo coreto da Praça de Prefeitura, onde a sociedade assistia às tardes musicais da banda organizada por ele. Foi também o primeiro presidente do Abaeté Atético Clube, marco no desenvolvimento do futebol na região.

Vovô Greco foi um grande precursor da vida comunitária e amava Abaeté, onde trabalhou e produziu, sendo o me-lhor amigo dos seus incontáveis amigos. Ao mudar-se para Belo Horizonte com a família, fundou a Casa Bancária Antônio

imigrantes que ajudaram a construir a história de abaeté

Greco. Na capital mineira, ele representava o povo de Abaeté e participava ativamen-te da comunidade italiana, organizando a Sociedade Casa D’Itália.

Como todo italiano, Vovô Greco era sentimental e apaixonado pelo seu país. No ano em que se preparava para rever a família e a sua terra natal (um grande so-nho), infelizmente, ele faleceu, vítima de anemia perniciosa, muito comum no sul da Itália. Em 29 de novembro de 1932, aos 49 anos, ele se foi, deixando muita sau-dade no coração de todos aqueles que o conheceram e aprenderam a admirá-lo.

Apesar de não termos tido o privilégio de conviver com ele, devido à sua morte prematura, lhe somos gratos pela sua co-ragem, obstinação e retidão. E, por ter nos deixando o seu �lho Armando Greco, o nosso pai e grande amigo inesquecível.

Grazie nonno e arrivederci!

Dentre as obras deixadas por Antônio Greco em Abaeté,

destacam-se a construção da Santa Casa de Misericórdia, do pavilhão Anita Greco, na Vila Vicentina, os jardins e

o coreto na antiga Praça da Prefeitura.

Antônio Greco deixou oito �lhos. Dentre eles, Dr. Armando Greco (à direita), ao lado da mãe, D. Josephina, da �lha Mirella, da esposa

Maria de Lourdes e dos sogros, Dr. Monte e D. Leocácia.

Fotos cedidas por Maria de Lourdes do Monte

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N J F E V

pessoa maravilhosa com quem ti-vemos o imenso prazer de conviver vários anos de nossas vidas e apren-der um pouco de sua sabedoria. Com sua grandeza de espírito você foi para nós o mais vivo exemplo de uma vida digna e honesta.Hoje estamos aqui sem você... Sen-tindo a sua ausência, mas sabemos que foi requisitado pelo Senhor para continuar a iluminar os caminhos da-queles que necessitam de você.Saudades de sua família

09/12/1910 - 20/12/2004

Acácio José da Silva,

Para muitos, você foi especial. Mas, para nós, não foi apenas isso. O seu jeito de ser, de viver e amar as pessoas fez com que você se tornasse eterna em nossos corações. Sempre sentire-mos sua falta. No entanto, o que nos conforta é saber que tivemos o privilégio de compartilhar a vida com você. Nós sabemos que você partiu, porém o ca-minho que per-correu �ca como exemplo de vida para todos nós.

Maria Alves da Silva (Mariazinha Mendonça)

29/12/1916 - 18/12/2004

Queremos agradecer a Deus ter-nos dado uma Rosa formosa, feita pelas mãos divinas. Uma esposa �el por 57 anos ao seu esposo Raimundo. Rosa mãe, avó, bisavó, amada por todos. Rosa que se foi, deixando saudade e o perfume do amor, da alegria, da fé, da perseverança, da coragem, do respeito ao próximo. Transplantada do jardim da vida para o jardim do céu, vida plena na presença de Deus. Rosa que jamais esqueceremos, porque se-meou o amor e enfeitou para sempre a nossa vida. O nosso adeus e a nossa saudade, Rosa das rosas. E nosso beijo carinho-so, como a senhora sempre nos deu.

De seu esposo, �lhos, genros, noras, netos, bisnetos, irmãos, demais fami-

liares e todos os seus amigos.

Sejam bem-vindos os novos abaeteenses: Samuel (dia 22/12, �lho de Cláudio e Ma-ria Cristina), João Pedro (dia 03/01, �lho de Agnaldo e Maria), Caio (dia 04/01, �lho de Décio Gaia e Luciana), Laura (dia 04/01, �lha de Lauri e Liliane), Luiz Gustavo (dia 05/01, �lho de Cássio e Valdinéia), João Victor (dia 05/01, �lho de Vilmar e Maria Aparecida), Yasmim (dia 05/01, �lho de Jerônimo e Sandra), Eduarda (dia 10/01, �lha de Eduardo da Caixa e Luciene), Ga-briel e Mayara (gêmeos, dia 13/01, �lhos de Lucimar e Aparecida), Davi (dia 13/01, �lho de Sebastião e Cláudia), Davi Alberto (dia 18/01, �lho de Alberto e Giselda), Ra-fael (dia 19/01, �lho de Doniset e Vera)

Homenagem à Rosa mais perfumada que Jesus colheu

Rosa Custódia dos Santos02/12/1924 - 10/01/2005

“Ser fraterno é tomar consciência da unidade humana que formamos e do apoio mútuo que se torna necessário em nossas vidas”.

homenagens

Noticiamos a partida dos seguintes conterrâneos à Pátria Celestial: Benja-mim Pereira da Silva (dia 23/12, nascido em 08/06/17), Alair Álvares da Silva (dia 23/12), Antônia Bueno de Castro (dia 24/12, nasc. 09/10/18), José Lopes da Silva (dia 26/12, nasc. 10/04/32), Auristela Alves de Lima (dia 27/12, nasc. 07/12/14), Rita de Carvalho Lage Paiva (dia 30/12, nasc. 08/06/24), Isolina Aguedia Amorim (dia 30/12, nasc. em 25/02/25), José Ro-meiro Neto (dia 01/01), Paulo Henrique Gabriel Martins da Silva (dia 07/12, nasc. 12/04/96) Rosa Custódia dos Santos (dia 10/01, nasc. 02/12/24), Arlindo Dias Silvério (dia 11/01, nasc.08/09/46), Fran-cisco Pereira de Oliveira (dia 15/01, nasc. 21/09/46), Valdoir Pereira da Cunha (dia 18/01, nasc. 16/04/40)

Sessenta dias sem você! Parece tanto tempo, pois a saudade é imensa! No entanto, a dor de tê-lo perdido de uma forma tão brutal e cruel se faz presente a cada minuto. Saiba que, em meu coração e de toda nossa família, sua presença é cada dia mais forte. Está sendo horrível enfrentar esta dura realidade, a saudade dói, fere cada dia mais. Não o esquecemos jamais. Você continua vivo em nossa memória.

Amamos você! Saudades!Tia Marília.

Benjamim Pereira dos Reis 08/06/17 23/12/04

A simplicidade é a última palavra em matéria de sabedoria.

AGRADECIMENTO: A família de Benjamim Pereira dos Reis agradece a todos as pessoas pelo apoio recebido durante seu

funeral. Que Deus lhes pague por tudo.

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Marcí l io

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N J F E V

“O primeiro perdão é a si mesmo, pois somente quando sabemos nos perdoar é que aprendemos a aceitar cada pessoa como ela é”.

Com apenas três anos de idade, você já era admirado pelo seu fa-lecido tio Joãozinho, que sempre dizia do prazer que você lhe propor-cionava nas tardes em que ambos dialogavam. Apesar da tenra idade, sua maneira de ser correspondia à personalidade de pessoa adulta, pois já falava com �rmeza e decisão. Quando ingressou na faculdade, com apenas dezessete anos, você disse: vou fazer este curso, mas não quero advogar, vou fazer concursos. E persistiu, durante todos esses anos, até que chegou a hora.

Re�ro-me ao êxito alcançado no último concurso de Juiz de Direito do Estado de Minas Gerais, cuja posse se realizou recentemente.

Pela sua garra e dedicação, sei que está apenas começando. É o seu primeiro degrau. Subirá bem mais alto, disso tenho certeza. Inúmeros são os desa�os que irá enfrentar, ao longo de sua carreira, na espinhosa e difícil missão de julgar. Todavia, devido à sua singular dedicação, todos os obstáculos serão superados.

Quero parabenizá-lo por esta grande vitória alcançada. Quero dizer-lhe que sinto muito orgulho de ter sido escolhida por nosso Pai Celestial para lhe dar à luz, bem como aos outros �lhos, Cássio e Gilberto. Sei que fui premiada por Deus pelos �lhos que me concedeu. Qualquer mãe gostaria de ganhar, como presente, �lhos como vocês. Sinto-me uma mulher feliz e realizada, pois só me proporcionam alegria.

Associam-se a estas singelas manifestações também o seu pai e irmãos.

Maria Mercês Lucas Pereira

Foram anos de luta, mas valeu a pena. O que sempre admiramos em você, Marcelo, é a sua perseverança. Ainda muito criança, vi em você uma pessoa muito responsável e ponderada. Sempre sabia decidir o que queria e nunca desistia do almejado.

“Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”.Acreditamos que seja verdade, pois prova disso somos nós. Ele, além de tê-la escolhido, a capacitou. Vocé é a nossa base, nosso espelho, nossa rainha, nossa mamãe Geni. Obrigada por tudo. Parabéns pelo aniversário, dia 28 de janeiro! Te amamos. Seus �lhos.

Parabéns, Mamãe!

Sinta-se também parabenizada pelos netos, bisnetos, en�m, por toda família.

homenagens

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N J F E V homenagens

“Estar em estado de graça é pôr em prática a certeza de que, se batermos, a porta se abrirá e, se pedirmos, nos será dado”.

ALINE QUERIDA!

Parabéns pelos 15 anos de vida,

amor e luz! Beijos de sua mãe Cor-

délia, seus irmãos Rodolfo e Thaís e de toda a sua

família que a ama muito.

ALINE QUERIDA!

Parabéns pelos 15 anos de vida,

amor e luz! Beijos de sua mãe Cor-

délia, seus irmãos Rodolfo e Thaís e de toda a sua

família que a ama muito.

VÍTOR LESSA:Você trouxe muita alegria

para nossas vidas. Que Deus o abençoe e ilumine seu caminho,

para que seja muito feliz. Parabéns pelo seu

aniversário, dia 13/02.

Um abraço carinhoso.Vovô Paulo, vovó Eus-táquia, tio Arnaldo, tia

Sandra e Isabel.

Sensibilizado com a honrosa homenagem que me foi concedida, de Cidadão Honorário desta progressista cidade que me acolheu tão bem e que considero minha casa, quero, de público, agradecer-lhes essa deferência à minha pessoa. Agradeço especialmente à vereadora Rosa Maria dos Santos, autora da indicação, bem como a toda a Câmara Municipal.

Aos amigos de Morada Nova de Minas

Paulo Henrique Fernandes Montuori

Numa homenagem proposta pelos então vereadores Cláudio de Sousa Valadares e José Lúcio Rocha e Silva, aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal, o Pro-curador de Justiça do Estado de Minas Gerais, Dr. Waldemar Antônio de Arimatéia, recebeu, dia 23 de dezembro de 2004, o título de Cidadão Honorário de Abaeté, como reconhecimento por sua valiosa contribuição ao nosso município.

Cidadão Honorário de Abaeté

A família da pequena RITA DE CÁSSIA, 3 anos, agradece a todos que adquiriram bilhetes da rifa de uma TV 20” e um DVD para ajudar na compra de um Kit de Gastrotomia, no valor de R$ 1.980,00, que vai lhe permitir se alimentar através de uma sonda ligada ao intestino. Residente com a mãe e a avó no Bairro São Pedro, Rita de Cássia sofre de doenças como Hidrocefalia com Síndrome de Dandy Walker, Microaspiração Pulmonar e Trombose. A implan-tação do Kit foi feita pelo SUS, dia 19 de janeiro.

AGRADECIMENTO

Além de cuidar da pesagem, das orientações básicas para a saúde e do combate à desnutrição infantil, a Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, na Comunidade São Geraldo, se preocupa com a evangelização das famílias. Dia 9 de dezembro, houve a Celebração Eucarística presidida pelo pároco Frei Marco Túlio, onde cinco crianças orientadas pela catequista Lourdinha �zeram a Primeira Eucaristia, com a participação das famílias, da Pastoral e da comunidade em geral. A coordenadora da Comunidade agradece a todos que a ajudaram de maneira direta ou indireta.

Primeira Comunhão na Pastoral da Criança

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LUÍZA. Dia 31 de janeiro, você completa cinco anos. Parece que foi ontem que você nas-ceu. Como os anos passam rápido! O papai Anésio, a mamãe Marta, as vovós, tias, tios e primos desejam toda a felicidade e alegrias neste seu aniversário. Parabéns, querida! Em cada ano de sua vida, você só nos deu felicidades!

Maria Clara,luz que ilumina nossos caminhos! Parabéns, pelo seu 1º aninho, dia

11 de fevereiro. Amamos você! Mamãe Lícia e Papai Adriano.

Lívia e Júlia,Parabéns pelos aniver-sários dias 21 e 27/02. Que o Menino Jesus cubra vocês duas com muita graça, inteligên-cia, alegria, saúde e fe-licidades! Um beijinho muito carinhoso daDinda Silvana (Dedei)

Luz de nossas vidas: 1ª bisneta, 1ª sobinha neta. Esperávamos você para o �nal de 1993. Mas, desde o início, você foi uma menina paciente, compreensiva e educada. Esperou todos da família curtirem as festas do Natal e Reveillon para nascer, às 19:00 horas do dia 1º de janeiro de 1994.

Agora, você completa 11 anos e suas qualidades se multiplicam: meiga, carinhosa, responsável, dedi-cada, delicada, amiga e companheira. Principalmente companheira de sua bisavó, de 86 anos. Dela, você

zela com carinho e paciência todas as tardes, assim como de seus irmãozinhos mais novos. Você é um bom exemplo de menina!

Sei que a sua infância está �cando para trás e, em breve, você será uma adolescente. Peço a Deus que conserve você sempre assim: linda por dentro e por fora! Que o seu brilho aumente cada vez mais!Que Deus a cubra de alegria, felicidades e tudo de bom que você merece. Beijos carinhosos da

Dinda Silvana.

LUCIANA

Aos queridos pais, MARIA BALBINA E JOÃO JOSÉ DEOLIVEIRA, parabéns pelas Bodas de Ouro! Nos 50 anos de convivência, vocês nos mostraram que, para um bom relacionamento, é importante o companheirismo, respeito e amizade, além do amor. Obrigado por vocês serem o que são. AMAMOS VOCÊS. Valdoir, Vanda, Valda, Valdomiro, Valma, Valmira e Valcira.

PARABÉNS AOS QUERIDOS ANIVERSARIANTES Rodrigo (20/02), Bárbara (06/02) e Bruna (29/01). Que o Menino Jesus os abençoe sempre e que vocês con-tinuem irradiando LUZ a todos nós, que recebemos a graça de usufruirmos de suas companhias e acompa-

nharmos os seus desenvolvimentos. AMAMOS VOCÊS! BEIJOS DE SEUS FAMILIARES.

ANDRÉIA.Parabéns pela formatura em Odontologia,

pela PUC-Minas.Que Deus conti-nue iluminando seus caminhos.

Beijos do tio Adilson e de todos

os seus familiares.

THIAGOParabéns pela sua

formatura no curso de Direito e pelo

seu aniversário, dia 11/01.

Te amamos muito! Felicidades.

Beijos de seus pais e irmãos.

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N J F E V

“A presença do Amor dissolve o medo e nos protege, ao mesmo tempo que se irradia para tudo e todos à nossa volta”.

Numa época onde a atuação da mulher na sociedade era bastante limitada, D. Anita Cam-pos Cordeiro era proprietária de uma das poucas livrarias do Brasil (a única em Abaeté e região). Durante anos, D. Anita exerceu uma tarefa difícil: incentivou a leitura, divulgou obras e autores, tentou mudar a cultura de uma cidade. Em seus noventa e poucos anos de existência aqui entre nós, deixou muitas marcas, um grande número de conhecidos, amigos e admiradores.

E é com muita honra que daremos continui-dade ao seu trabalho, através de uma Livraria/Espaço Cultural/Loja de Presentes e Cia, que levará o nome de “Diário de Anita” em sua ho-menagem.

Aguardem! Em breve, estaremos atendendo à Avenida Barão do Indaiá, 925 - Centro, Abaeté, MG.

Beto e equipe.

“Diário de Anita”

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