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FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

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Capa: Foto cedida por José Henri-que Arruda (com Ziraldo), Ivanize Álvares Abreu (lote vago), Christia-ne Ribeiro (Câmara Municipal)Arte:: Rodrigo Bastos

No ano em que o Nosso Jornal completa DUAS

DÉCADAS DE CIRCULAÇÃO, publicamos, com alegria, na capa deste número, uma foto trazida como um presente pelo assinante Jo-sé Henrique Nassif Arruda, do Rio de Janeiro.

Ele conta que sempre deixa as edições da Folha Comunitária de Abaeté na sala de espera do seu Centro Odontológico de Promoção da Saúde, no Jardim Botânico. E um dos clientes que têm lido e gos-tado muito do Nosso Jor-nal é o cartunista, escritor, chargista, pintor, cronista, humorista, caricaturista, colunista e jornalista Ziral-do.

Um dos fundadores do mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, “O Pasquim”, autor de livros e personagens consagrados nacional e mundialmente, como “O Menino Maluqui-nho”, “Flicts”, “A Supermãe”, a “Turma do Pererê”, Ziral-do não poupou elogios ao Nosso Jornal.

Segundo José Henrique, “ele disse: ‘eu sei o que é, o trabalho que dá pra botar um jornal desses em cir-

culação, ainda mais numa cidade pequena. Gostei do Nosso Jornal, está muito bem feito, muito bonitinho, um trabalho de qualidade. Dê os parabéns pro pesso-al de Abaeté, pra equipe do Nosso Jornal por mim”.

Satisfeito com o reconhe-cimento do famoso cartu-nista ao jornal de sua terra, José Henrique conta que, da segunda vez que Ziraldo

leu e elogiou a publicação, ele propôs tirarem uma fo-to para ser enviada à nossa redação. “Ziraldo gostou da ideia, foi logo abrindo o jor-nal e eu fiquei de papagaio de pirata atrás. Ele também é mineiro, de Caratinga, e se sentiu meio que em casa com o Nosso Jornal”, com-pleta José Henrique, em visi-ta a Abaeté e à redação, dia 14 de maio.

Sensibilizados com o in-centivo, a lembrança e o re-conhecimento, agradecemos ao querido conterrâneo e ao admirável “pai do Menino Maluquinho” pelo presente. Nossa gratidão se estende a todos os assinantes, patroci-nadores e leitores do Nosso Jornal, que ajudam a man-ter VIVA esta publicação ao longo de quase 20 anos de história.

Ziraldo conheceu o Nosso Jornal através do dentista e amigo José Henrique: “Gostei, um trabalho de qualidade!”

Vejo minha gente em cada página, nos causos, nas fotos, no estilo editorial e nos textos da Christiane. Saudade é mato e cresce solta. Caso sério isso de gostar de um lugar e ficar distante, de correr a lida

e se distrair com as notícias para ‘empertar’ o longe.

Abaeté chega aqui em casa com o Nosso Jornal, como uma família que se visita.‘‘

‘‘

Fernando Simonelli, de Belo Horizonte

Dê uma assinatura do Nosso Jornal de presente para aquele amigo ou parente que reside em outra cidade, mas não esquece Abaeté.

Ligue: (37) 3541-4381 ou venha nos fazer uma visita, na Rua 13 de maio, 20 - Centro - Abaeté - MG

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“Quando estamos em paz, livres de qualquer amarra, nossa mensagem ao mundo virá por si própria”. (Sri Sri Ravi Shankar)

Surto de dengue em AbaetéPor muito pouco, a dengue he-

morrágica não faz uma vítima fatal em Abaeté, no mês de maio. “Se eu não tivesse levado meu filho para o Pronto Socorro da Unimed em Pará de Minas, ele provavel-mente teria morrido”, constata o oficial do Cartório de Registro Civil de Abaeté, Wender Vilhena Cruz.

No dia 06 de maio, Fernando, de 8 anos, começou a passar mal, com febre, dor no corpo, sonolên-cia e vômito. Foi levado ao Pron-to Atendimento Médico (PAM) nos dois dias seguintes e liberado em seguida, sem fazer qualquer exa-me. “Como ele não melhorava, resolvemos buscar recursos fora, na sexta-feira à noite, dia 08, e foi nossa sorte”, relata Wender.

“Fernando foi imediatamen-te internado em Pará de Minas, com sangue na urina e suspeita de dengue hemorrágica. De lá, foi transferido para Divinópolis, onde ficou nove dias, com uma equipe médica exclusiva, porque a situ-ação dele se agravou muito. Deu derrame no baço, no fígado e no pulmão, teve que ser operado. Foi

um pesadelo!”, desabafa o pai, que também contraiu dengue no final de abril, juntamente com a es-posa e o outro filho.

Nenhum desses quatro casos da família de Wender integra a re-lação dos 63 registros de dengue em Abaeté no ano de 2015, divul-gados dia 27 de maio pela Secreta-ria Municipal de Saúde. O diagnós-tico de Fernando foi confirmado em Pará de Minas e os outros três nem chegaram a fazer exames. “Não sei se por descrédito, mas, como apresentamos todos os sintomas de dengue e tínhamos vários vizi-nhos (em frente à Escola Tenente Ezequiel) com a doença, nem pro-curamos médico. Agora, usamos repelente 24 horas por dia”, diz.

Após esse desabafo, Wender faz um alerta à população. “Essa doença é muito séria. É preciso que cada um faça a sua parte, com os cuidados básicos, como limpeza dos lotes, dos quintais, não deixar água parada em lugar nenhum. O terror que eu e minha família vivemos, eu não desejo para nin-guém”, completa.

Lote vago cheio de entulhos na Av. Dr. Guido, Bairro Simão da Cunha, a poucos me-tros do local onde a equipe da Secretaria de Saúde fazia a borrifação intradomiciliar, dia 28 de maio: “Enquanto nós matamos o mosquito adulto, a população continua fazendo criatórios de novos filhotes”, desabafa o coordenador de Endemias, Vanderlei Ferreira.

Fotos Christiane Ribeiro

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“Se você pensa ‘eu não tenho força de vontade’, você nunca a terá. Você prendeu suas próprias mãos. Você tem toda a energia disponível quando precisa” (Sri Sri Ravi Shankar)

Sempre tive muito medo da dengue. Quando ouvia o relato de pessoas que tiveram a doença, ficava ainda mais alarmada. Dores por todo o corpo, principalmente nas juntas, náuseas, suores no-turnos e a sensação de sofrer picadas por agulhas eram as

queixas mais comuns. Por causa disto, ficava de olho nos lotes vagos perto

de minha casa e até mesmo naqueles mais distantes. Afinal, com os lotes limpos e capinados, fica mais difícil fazer deles um terreno baldio, onde se joga entulho, lixo caseiro e todo tipo de tralha para atrair o mosquito transmissor da doença. Cheguei mesmo a acionar o Ministério Público para que tomasse providências em relação a alguns lotes que vi nessa situação, sem ob-ter muito êxito.

Até que um dia, o mosquito me picou, e eu fiquei doente. Senti um mal-estar generalizado. Quando conseguia dormir, acordava com a roupa do corpo e o travesseiro completamente encharcados de suor. Não conseguia posição na cama que aliviasse as dores agudas em todo o corpo. Se durante o dia era ruim, ao final da tarde e à noite, era quase um martírio. Expe-rimentei, durante longos dez dias, todos os sintomas que eu só conhecia de ouvir falar. E era tudo verdade. Horrível, vale dizer.

Hoje, fico pensando numa forma de conter o au-mento dos casos da doença, e só vêm duas palavras na minha cabeça: bom senso e responsabilidade. Na minha opinião, é preciso sensatez para entender que é dever de CADA UM e de TODOS manter a NOSSA ca-sa limpa, o NOSSO quintal limpo, o NOSSO lote limpo e a NOSSA CIDADE limpa. É obrigação de TODOS jogar lixo na lixeira; não no lote vago ao lado ou na rua; é dever de TODOS manter vazios baldes, vasos e tudo que possa acumular água.

NÃO é função da prefeitura capinar lotes privados, mas precisa fiscalizar e notificar para que se faça a limpeza dos lotes e também multar aqueles que des-cumprirem a determinação. Da mesma forma, é de RESPONSABILIDADE do Poder Público fazer chegar a TODAS as pessoas essas informações, alertando prin-cipalmente sobre a aplicação de pena por descum-primento.

Mas é preciso também bom senso da população para compreender que, embora ninguém venha a ser multado por ter deixado água no pratinho da planta, todos os cidadãos, filhos, netos e vizinhos podem ser picados lá do outro lado da cidade por causa desse pratinho. Afinal de contas, esse mosquito voa longe.

Assim, não adianta a sua casa ficar limpa, se a do seu vizinho, ainda que não muito perto, está suja. Por isso, é imperativo que todos, o poder público e a po-pulação, tenham essa consciência, pois sozinhos não conseguiremos conter coisa alguma. Infelizmente.

Nada menos que 99% dos fo-cos do mosquito Aedes aegypti encontrados este ano em Abaeté pela equipe de Controle de Ende-mias da Secretaria Municipal de Saúde estão nas residências. A informação é da secretária Célia Lage de Oliveira e do coordenador de Endemias, Vanderlei Ferreira.

Segundo eles, até o momento, foram recebidas 401 notificações de presença do mosquito trans-missor da dengue na cidade e realizada a borrifação intradomi-ciliar de 8.321 imóveis.

Nas duas primeiras pesquisas realizadas em 2015, o índice de infestação estava acima do valor aceitável de 1º. “Na última pesqui-sa, realizada em maio, esse índice caiu para 0,65%, nos deixando em uma situação mais confortável em termos de larvas, que são a re-produção do mosquito”, diz Célia.

Dia 13 de maio, foi realizado o isolamento viral para identificar o tipo de vírus presente em Abaeté. O resultado do exame, feito pela Funed, deve ser divulgado em me-ados de junho.

O Departamento de Contro-le de Endemias conta com 14

agentes de saúde para atender a 11.622 imóveis em Abaeté. Muitos deles enfrentam a resistência da população para executar o traba-lho preventivo.

Segundo Vanderlei (Delei), a di-ficuldadea maior é encontrada no centro e bairro Simão da Cunha. Ele desabafa:

“Os agentes chegam nas ca-sas, pedem pra dar uma olhada e as pessoas falam: ‘não, aqui não tem nada não, você tem que olhar aquele lote’. Elas tiram a própria responsabilidade e jogam nos lotes. Só que quem joga lixo nos lotes vagos é a população da re-dondeza.

Em muitas casas, as empre-gadas falam: ‘Minha patroa disse que só pode entrar quando ela es-tiver aqui’. E quando encontramos larvas em pratinhos de plantas ou vasilhas de água dos cachorros, as pessoas se assustam e dizem: ‘mas eu lavei esses dias...’ É preci-so tirar a água e lavar com escova. E cuidar melhor das piscinas. Além de liberar a entrada dos agentes.

Sem a colaboração da popu-lação fica muito difícil. Quase im-

possível. Tem um ditado que diz: ‘se você quiser consertar o mundo, primeiro dê uma volta ao redor da sua casa’. E basta as pessoas da-rem uma voltinha no quintal uma vez por semana, ver se não tem água acumulada, jogar o lixo fora.

Para transformarmos essa situação, esses cuidados preci-sam virar rotina, como escovar os dentes e tomar banho. Eu pesso-almente acho muito triste enfren-tarmos esse tipo de situação, que é tão dolorosa e causa morte, se, por outro lado, é algo tão simples de se resolver.

Além da dengue, tem outros vírus pegando carona no Aedes aegypti no Brasil, como o zika ví-rus, chikungunya, febre amarela. A situação não é de pânico, mas de alerta”.

Para facilitar o trabalho da equipe e estimular uma maior participação da população, a Se-cretaria de Saúde conta com o Disque Denúncia da Dengue. É só ligar para 3541-2321 e passar o endereço correto do local com suspeitas de focos de dengue. Não precisa se identificar.

Dengue X bom senso e responsabilidade

Laura Miranda

Participação da comunidade é fundamental para o combate

aos focos de dengue

Célia e Vanderlei: “sem a colaboração da população, esse trabalho é muito difícil, quase impossível”


“Quanto mais agradecidos nós somos por qualquer coisa que temos em nossas vidas, mais bênçãos vêm em nosso caminho. (Sri Sri Ravi Shankar)

PRISÃO EM BH Dia 19 de maio, o aba-

eteense M. Á. Z., 28 anos, foi preso em Belo Hori-zonte, acusado de partici-par de um assalto à mão armada ao deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, juntamente com outros dois jovens. Como o Voyage roubado tinha rastreador, ele foi localiza-do pela polícia logo depois do roubo.

Com os suspeitos, fo-ram encontrados um re-vólver cal.38, uma pistola .380 com 25 munições, uma réplica de arma de fogo e vários documentos de carros roubados.

Segundo a PM, a ficha criminal de M. é extensa, com várias passagens por roubo, posse ilegal de ar-ma, formação de quadri-lha e ameaça às vítimas, além de usar nomes fal-sos e possuir vários ende-reços em BH.

NOVAS PRISÕES DE ASSALTANTES

Dia 11 de maio, às 23:25 horas, a guarnição policial compareceu na lanchonete do “Dadinho”, centro de Abaeté, onde encontrou o proprietário do estabelecimento perse-guindo um indivíduo que estava escondido atrás de um carro.

Os militares aborda-

ram o autor E.A.B.F., “Edi-nho”, 26 anos, encontran-do um simulacro de arma de fogo em sua cintura.

Segundo a vítima, “Edinho” e outro indivíduo entraram no estabeleci-mento, exibiram a arma, anunciaram o assalto e roubaram cerca de R$ 450,00 em dinheiro. O autor confessou sua par-ticipação no roubo e dis-se que o menor J.X.S., 13 anos, foi seu comparsa.

Os militares desloca-ram-se até a residência do adolescente, que foi locali-zado e apreendido.

PRISÃO POR TRÁFICO DE DROGAS

Dia 11 de maio, por vol-ta de 13:30 horas, após receber uma denúncia de tráfico de drogas na Rua Antônio José Pereira, a PM prendeu em flagrante H.N.O., 20 anos. O jovem, inabilitado, estava condu-zindo uma moto Honda CG Titan 150, de cor preta.

Durante busca pes-soal, foram encontrados, em seu bolso, um tablete de maconha, R$ 90,00 em dinheiro e um aparelho celular.

PRISÃO DE HOMICIDASDia 08 de maio, W.J.S.,

22 anos, e o menor W.H.A.J., 17 anos, foram presos em uma zona bo-

êmia na zona rural de Abaeté, acusados de ma-tar um senhor de 80 anos em Cedro do Abaeté, com uma pancada na cabeça, para roubarem o dinheiro de sua aposentadoria.

Os dois suspeitos fo-ram vistos no local e, mi-nutos após o fato, em-barcaram em um táxi sentido Abaeté. O taxista confirmou que os levou até a zona boêmia Socó, pró-ximo a Quartel Geral, onde foram presos pela PM.

PRISÃO DE ASSALTANTE A POSTO DE COMBUSTÍVEL

Dia 08 de maio, por volta de 19:30 horas, o Posto de Combustíveis da Cooperabaeté foi mais uma vez assalto. Segundo o frentista W., um homem magro, com o rosto co-berto por um capuz preto, chegou a pé ao posto, ar-mado com uma garrucha, e anunciou o assalto. Ele roubou 600 reais em di-nheiro e um cheque de cem reais, fugindo sentido ao morro dos cabeludos.

Em uma resposta rá-pida, uma viatura poli-cial subiu pelo bairro são João, enquanto outra se-guiu sentido ao morro. Em dado momento, o autor foi avistado pelos policiais e reconhecido como sendo M.A.M., vulgo Pop Star. Ao notar a presença dos mi-

litares, o homem empre-nhou-se no matagal, mas foi preso cerca de uma hora depois do assalto, já no bairro são João, com outras vestimentas.

No local, em que os mi-litares avistaram o autor, foi encontrada um calça preta, que foi reconhecida pela vitima como sendo a usado no assalto. O ma-terial e a arma não foram localizados.

APREENSÃO DE ADO-LESCENTE COM ARMA

Dia 08 de maio, após receber denúncias de que uma adolescente de 15 anos estaria postando fotos nas redes sociais portando arma de foto, a Polícia Civil compareceu à residência da menor, no bairro São João.

Dentro do estojo de maquiagem da adoles-cente, os policiais encon-traram um revólver calibre 22 com cinco munições. A menor confessou que é dona da arma e que co-locou a foto no Face para intimidar. Ela foi conduzida para Delegacia de Polícia Civil, juntamente com a ar-ma e as munições, onde foi ouvida e liberada.

Um outro adolescente de 17 anos, M.C., foi apre-endido pela Polícia Militar, dia 23, com um simulacro de arma de fogo.

QUADRILHA PRESAA Polícia continua na

captura de Bruno Alves Caetano e Leandro Geral-do da Silva, acusados de pertencer a uma quadri-lha que vinha praticando diversos assaltos à mão armada em Abaeté.

Dia 07 de maio, outros três integrantes da qua-drilha foram presos, em uma operação de com-bate à criminalidade, re-alizada pela 9ª Delegacia de Polícia de Abaeté, com apoio de policiais civis de comarcas vizinhas: T.D.S., 22 anos, C.A.G., 32 anos e H.C.A., 23 anos.

Segundo o investiga-dor Diego Micael, a qua-drilha é responsável por pelo menos cinco assaltos na cidade nos últimos me-ses, sendo um a residên-cia, um a uma financeira e três a postos de combustí-veis, além de envolvimen-to com o tráfico de drogas. Com eles, a polícia apre-endeu dois revólveres cali-bre .38 municiados, sendo um deles raspado.

Também foram apre-endidos celulares, dinhei-ro e um veículo Gol verme-lho, utilizado em assalto. O carro foi encontrado na zona rural de Abaeté, com as placas clonadas e ade-sivado na cor preta, a fim de dificultar sua identifica-ção.

Estão abertas, até o dia 18 de junho de 2015, as inscrições para o curso de sol-dados na PMMG. Se-rão oferecidas 1.410 vagas, sendo 1.269 para o sexo mascu-lino e 141 vagas pa-ra o sexo feminino, conforme percentual definido no art. 3º da Lei nº 20.533, de 13/12/2012.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 122,95. E a remune-ração básica inicial, durante o Curso de Formação de Solda-dos, para o Soldado 2ª classe da PMMG é de R$ 3.049,05 (três mil e quarenta e no-ve reais e cinco cen-tavos).

O processo seleti-vo consiste em qua-tro fases: provas de conhecimentos (ob-jetiva e dissertativa); exames de saúde (preliminares e com-plementares); teste de capacitação física (TCF); avaliações psi-cológicas e exame toxicológico.

Os principais re-quisitos são: possuir no mínimo 2º grau completo, idoneida-de moral, sanidade física e mental, apti-dão física, ter altura mínima de 1,60, ter 8 a 30 anos de ida-de até 01/03/2016 e estar quites com obrigações eleitorais e militares.

Edital, maiores informações e inscri-ções pelo site: www.pmmg.mg.gov.br/crs

CONCURSO PM

Número de assaltos à mão armada diminui em Abaeté após várias prisões

Colaboração: Assessoria de Comunicação Organizacional do 7º BPM e Polícia Civil


Uma solução para amenizar os desafios da insegurança pública e inibir as frequentes ocor-rências de crimes violentos em Abaeté e região seria a criação de um Conselho Comunitário de Segurança Pública, integrando os di-versos municípios do Alto São Francisco, com o en-volvimento de autoridades e lideranças. A sugestão é de José Neife de Alcântara, abaeteense residente há 50 anos em Brasília, dire-tor geral da Confederação Brasileira das Federações dos Conselhos Comunitá-rios de Segurança Pública e presidente da Federação dos 48 Conselhos de Segu-rança Pública Comunitários do Distrito Federal.

Em entrevista ao Nosso Jornal via whatsapp, ele fala sobre o trabalho que desenvolve há 18 anos nessa área e se coloca à disposição para ajudar a incrementar esse projeto na região, caso haja inte-resse das comunidades.

Neife, fale um pouco sobre o trabalho que você desenvolve na área de se-gurança pública do Distrito Federal.

Estou nessa área há 35 anos, era instrutor de tiros da Polícia Militar e da Polícia Civil no Distri-to Federal. Há 18 anos, quando foram criados os conceitos comunitários de segurança, começamos a trabalhar para aproximar as forças policiais (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Detran) da comunidade. Esse trabalho deu um resultado muito bom. Hoje, o Distrito Fede-ral é referência nacional no policiamento integrado com a comunidade.

Temos 48 Conselhos de Segurança, que promovem

suas reuniões mensais, com participação do admi-nistrador regional de cada cidade satélite (no caso de Abaeté, seria o prefeito), o comandante geral da unidade, o comandante do Corpo de Bombeiros, o delegado chefe e todos os representantes comunitá-rios de grande abrangên-cia na cidade.

Acabar com a violência seria utopia, mas essa inte-gração das forças policiais com a comunidade tem amenizado muito a ques-tão da segurança pública do Distrito Federal, inibido a formação e atuação de quadrilhas de crime orga-nizado.

Está provado nos gran-des países, como Canadá e Estados Unidos, que, com essa integração da comunidade junto aos conselhos, fica bem mais fácil garantir a segurança pública nas cidades. E que, sem a participação da comunidade, não existe segurança pública.

No Distrito Federal a comunidade tem partici-pado efetivamente desses Conselhos?

Muito, muito, muito. A população participa efeti-vamente das reuniões do conselho, conhece o que é, sabe da sua importância.

E é uma coisa engra-çada: quando tem pouca gente nas reuniões dos conselhos de segurança, a gente acha muito bom. Sabe por quê? Isso é sinal que naquela jurisdição não está ocorrendo nada grave. Quando tem gente demais nas reuniões, é sinal que o negócio está feio. Aí as forças policiais entram em ação.

Temos no Distrito Fede-ral 25 cidades satélites e, quando necessário, o co-mandante de Operação da

PM solicita outra unidade, e as forças são direcionadas para onde estão os pontos mais críticos. Isso tem dado muito resultado.

Devido a esse bom re-sultado, o Ministério da Justiça pediu que fosse fei-to um trabalho de criação do Pacto pela Vida, primei-ro a nível estadual, depois nacional. Esse trabalho começou em Pernambuco, com o falecido Eduardo Campos.

Há três anos, sou con-vidado pelo Ministério da Justiça para dar palestras de mobilização das comu-nidades e capacitação de lideranças. É um projeto para 420 pessoas em au-ditório, onde participam os secretários de estado, as lideranças comunitárias. Isso tem dado um grande resultado, principalmente em Alagoas, Bahia e Ro-raima.

Como esse projeto po-deria ser aplicado na re-gião de Abaeté?

Nós temos na bacia leiteira industrial do Alto São Francisco uma RIDE, uma região integrada do

desenvolvimento econômi-co, que abrange Morada Nova, Biquinhas, Paineiras, Abaeté, Cedro do Abaeté, Quartel Geral, Dores do Indaiá, Martinho Campos, Pompéu e Bom Despacho, sede do Sétimo Batalhão da Policia Militar.

Meu sonho é que os prefeitos, os comandantes de destacamento da PM, os delegados chefes e as lideranças mais represen-tativas dessas cidades se reunissem ao menos bi-mestralmente para discutir as demandas, formando uma região integrada de segurança pública comu-nitária.

O que me deixa muito triste e assustado é ler, através de Nosso Jornal, que cidades pequenas e tranquilas, como o nosso Abaeté, estão registrando um número crescente de assaltos à mão armada, o uso de crack, a desagrega-ção social.

Com essa reunião dos prefeitos, dos comandan-tes de destacamento, o delegado chefe e o con-selho de segurança, eu tenho plena certeza que

essa região do Alto São Francisco formaria uma força tarefa onde ficaria difícil a atuação do crime organizado, que já está na região. Esse combate fica mais difícil com cada cidade trabalhando indivi-dualmente.

Importante ressaltar que esse projeto é apar-tidário, apolítico. O foco seria oferecer uma melhor segurança e tranquilidade às comunidades dessa re-gião, tanto na área urbana, como rural.

Como funcionam os conselhos rurais?

Os conselhos rurais do Distrito Federal têm fun-cionado bem, a exemplo dos urbanos. Um detalhe interessante é que os te-lefones na zona rural têm um aplicativo que aciona diretamente a força policial mais próxima em caso de assalto ou alguma outra ocorrência.

Mesmo que a polícia não chegue a tempo de prender o meliante, ele vai ser cercado, não terá como escapar da região. E a policia é presente, muito

“A habilidade de receber amor vem com a habilidade de dar amor”. (Sri Sri Ravi Shankar)

Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

atuante. Assim como a PMMG.

Segundo avaliação do Mi-nistério da Justiça, as duas melhores polícias do Brasil são a Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia Militar de Minas Gerais. Os policiais são, na maioria, incorruptíveis e trabalham para o bem, eles gostam do que fazem, honram suas fardas e são ombrea-dos por toda a população.

O que falta é provocar, junto com os prefeitos, para que a população participe mais e para que sejam feitos fóruns temáti-cos sobre o assunto. Caso contrário, a tendência é piorar. Mas eu acho que é possível melhorar bastante essa nossa região.

Você se coloca à dis-posição para ajudar nesse trabalho, caso seja convi-dado?

Com certeza, esse é o meu sonho. E seria um trabalho voluntário, por amor a Abaeté. Estou em Brasília desde 1965, mas não esqueço nossa queri-dinha não.

Acabo de completar 68 anos, mas tenho muita disposição para ajudar onde eu puder ser útil. Na minha idade, não tenho que pensar em ficar rico não. Já estou bem, tenho uma família estruturada, dia 08 de março completei 40 anos de casamento com a Regina.

Hoje sou aposenta-do, estou muito envolvido nesse trabalho voluntário na área de segurança co-munitária, além de prestar consultoria em algumas firmas de Marinha Mercan-te, em questões de esta-cionamento e mobilidade urbana, de atuar como conselheiro da Polícia Civil, do Detran. E estou à dispo-sição de Abaeté, da região.

União de forças pela segurança pública.

Neife Alcântara: à disposição para ajudar na formação de uma rede integrada de segurança pública no Alto São Francisco, para combater a violência e o crime organizado”.


No final de abril de 2015, a Prefeitura Munici-pal de Abaeté sofreu um bloqueio de R$ 126 mil nos repasses governamentais e pode ser condenada a pagar, a curto e a médio prazos, mais de R$ 2,5 milhões em precatórios, devido a uma quebra na ordem cronológica de pagamento desses títulos judiciais, que teria sido efetuada durante a admi-nistração anterior.

Segundo um proces-so judicial de quase 400 páginas apresentado pe-lo vereador Marcelo Var-gas na reunião ordinária da Câmara Municipal de Abaeté do dia 04 de maio, em 2012, a Administração Municipal fez um acordo com Francisco José da Silva (Chico Cabeleira) em uma Ação de Indenização movida pelo ex-funcioná-rio, devido a um acidente de trabalho ocorrido em 2002.

De acordo com o ve-reador, o advogado de Francisco era o Dr. Rena-to Moreira Campos, que também atuaria como advogado e procurador do município. Em primeira instância, o Chico foi ven-

cedor, e seu advogado recorreu para aumentar o valor da indenização a ser paga pela Prefeitura.

Como a Administração Municipal não teria se de-fendido desse recurso, a dívida aumentou. Em 2010, quando foi expedida a or-dem de pagamento para a sua inclusão no orçamento público (precatório), ela es-tava calculada em R$ 194 mil.

O que mais surpreen-deu o vereador, ao exami-nar o processo, foi verificar que, em março de 2012, a Prefeitura assinou um acordo para o pagamento dessa dívida, no montante de R$ 293 mil - quase R$ 100 mil a mais que o valor do precatório. De acordo com o processo, nesse acordo, o advogado rece-beria R$ 103 mil em hono-rários.

“E o pior: a Prefeitura furou a fila dos precató-rios. Em 2012, havia 15 pre-catórios na frente, e todos eles agora têm o direito de recorrer à Justiça cobran-do o pagamento imediato. Por isso, a Prefeitura já co-meçou a sofrer bloqueios nos repasses”, denunciou Marcelo Vargas.

Segundo o site do Tri-bunal de Justiça de Minas Gerais, a dívida de pre-catórios do município de Abaeté está calculada em 2 milhões e 553 mil reais, valores confirmados pelo advogado da Prefeitura, Nivaldo Ferreira da Cruz, na Câmara Municipal.

CPI dos PrecatóriosDia 08 de maio, aten-

dendo a um requerimento dos vereadores Marcelo Vargas, Geraldo Clodoal-do da Cunha Soares (Có Padeiro) e Fernando Hen-rique Guimarães (Peixi-nho), o presidente da Câ-mara, Gilmar Campos de Almeida, instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar, especialmente, o motivo da quebra na ordem cro-nológica no pagamento dos precatórios, bem co-mo a conduta e possíveis responsabilidades civis e criminais dos agentes pú-blicos e políticos do muni-cípio que participaram dos fatos.

Formada pelos vere-adores Marcelo Vargas, Geraldo Clodoaldo e Val-deci José da Silva (Cachor-rão), a CPI dos Precatórios

tem um prazo de 90 dias para concluir os trabalhos. Um dos investigados pela Comissão Parlamentar é o ex-assessor jurídico da Câmara, Rodrigo Moreira Campos, que assinou o acordo como um dos ad-vogados de Francisco José da Silva. Dia 08 de maio, ele foi exonerado do car-go.

Os Trabalhos da CPISem citar detalhes do

processo, “para não preju-dicar as investigações”, o novo assessor jurídico da Câmara, Dr. Roberto La-mounier, informou que o trabalho da CPI está sendo realizado em três etapas. Na primeira, a comissão está recolhendo docu-mentos junto ao Fórum, à Prefeitura e à Central de Conciliação de Precatórios (Ceprec) do Tribunal de Justiça.

De posse dos primeiros documentos, o segundo passo teve início dia 26 de maio, com o depoimento da primeira testemunha. E após ouvir todas as teste-munhas e examinar as de-fesas que possam vir a ser apresentadas, a terceira etapa será o relatório final.

Marcelo Vargas adian-tou que, no dia 18 de maio, esteve em Belo Horizonte reunido com o juiz Ramon Tácio de Oliveira, coorde-nador da Central de Con-ciliação de Precatórios do Tribunal de Justiça, que confirmou a informação sobre a quebra da or-dem de pagamento dos precatórios. “Ele informou também que, com isso, os precatórios que foram preteridos na ordem já estão sendo objetos de bloqueio nas contas da prefeitura. Então além do prejuízo moral, o prejuízo financeiro é palpável, por-que a prefeitura já teve um bloqueio nas suas contas, e a informação é que ha-verá outros, em valores que podem chegar a 2 milhões de reais”, alarma.

Procurado pelo Nos-so Jornal, Renato Morei-ra Campos preferiu não comentar o assunto. Por telefone, disse apenas que não houve nenhuma irregularidade, nenhuma quebra na ordem de pa-gamentos de precatórios e que todo este movi-mento não passa de uma “política de oposição para atingir o ex-prefeito Preto”.

Dia 26 de maio, a CPI ouviu o testemunho de Francisco José da Silva sobre o acordo realizado com a Prefeitura em 2012, o que teria resultado na quebra na ordem cronológica no pagamento dos precatórios. Chico afirmou que só ficou sabendo do acordo depois que ele foi firmado e que, devido à falta de informações durante todo o processo, em maio de 2012, cancelou a procuração outorgada ao advogado Renato Moreira Campos.

CPI investiga irregularidades no pagamento de precatórios.

Dia 03 de junho, quarta-feira, às 19 horas, a Câmara Municipal de Aba-eté se reúne para a sessão de julga-mento da Prestação de Contas do Muni-cípio no exercício de 2003, na adminis-tração do ex-prefeito Antônio Carlos Lata-lisa França (Tataia).

É a segunda vez que este julgamento é marcado. O pro-cesso começou a tramitar no legisla-tivo municipal em 16 de novembro de 2010, quando a Câ-mara recebeu um parecer do Tribunal de Contas do Esta-do de Minas Gerais, opinando pela rejei-ção das contas.

No dia do jul-gamento, marcado para 15 de fevereiro de 2011, o processo foi suspenso, devido a uma liminar con-cedida pela juíza da comarca de Abaeté ao ex-prefeito, até que o Tribunal de Contas atendesse ao seu pedido de re-exame da prestação de contas.

Findo o processo judicial em Belo Ho-rizonte, a Câmara recebeu um comu-nicado do Ministério Público, delimitando um prazo para a continuidade e fina-lização do processo.

Após o comuni-cado formal ao ex--prefeito, para apre-sentação de nova defesa, a data da sessão, aberta ao público, foi divulga-da no dia 11 de maio.

Contas da administração do ex-prefeito Tataia em foco

“Não importa quanta escuridão exista. Ela não afeta a luz!” (Sri Sri Ravi Shankar)


“No caminho espiritual, autocomiseração e culpar a si mesmo não têm espaço. Afaste os dois. Se você se culpa, não pode ir em direção a si mesmo”. (Sri Sri Ravi Shankar)

São José na semifinal da Copa Rivas

38 medalhas de ouro, 13 pratas e 7 bronzes

Enquanto continua sonhando e bata-lhando pela reforma do estádio, no bairro São Pedro, a equipe do São José Futebol Clube se destaca na Copa Rivas.

Na primeira partida da semifinal, dis-putada dia 24 de maio no Campo do

Independentes, o time venceu a Associa-ção de Bom Despacho por 3 X 1 na cate-goria principal e empatou em 0 X 0 na aspirantes. No sábado, dia 30, o São José volta a enfrentar a Associação, na última partida da semifinal, em Bom Despacho.

Por uma falha técnica e de revisão, na edição passada, publicamos uma foto de um antigo time de aspirantes do São José com a legenda dos jogadores do ti-me principal. Acima, a foto correta, com Willian, Robson, César, Adonay, Diego,

Flanderes, Wellington / Baiano, Danilo / Danilinho), Fernando / Nuca (agachados), o goleiro Francisfarney / França, Denis, Wesley (Lelei), Claudiano / Bijú, Éder Jú-nior, Rafael Natan, Jéferson e Renato (de pé).

Este foi o saldo dos atletas da AABB na terceira fase da Copa Minas Gerais

de Natação - Regional Oeste, sediada em Abaeté, pela primeira vez. Com mil

pontos já conquistados no campeona-to, a equipe se prepara para a próxima

fase, marcada para dia 13 de setembro, em Bom Despacho.

Fotos Valquíria Cristina

Fotos Naiara Cíntia


“Quando você está confuso, suas palavras não têm impacto. Quanto mais clareza há em sua mente, mais poder suas palavras têm”. (Sri Sri Ravi Shankar)

Aos 80 anos de idade, Sr. Omar de Araújo (Marão) pre-para-se para participar de mais uma festa de Santo Antônio das Tabocas, como sempre faz des-de o início dos anos 50, quando se mudou de Martinho Campos para Abaeté. Além de rezar to-da a trezena, ele espera acom-panhar a procissão do dia 13 de junho ao lado do netinho André, de dois anos, vestido de Santo Antônio, em pagamento a uma promessa. “Quando ele nasceu, deu aquele amarelão, minha filha Tatiana chorava com me-do de perder o menininho, e eu rezei muito, pedindo que Santo Antônio curasse meu neto. Gra-ças a Deus, André sarou e está bem”, conta Seu Marão.

Emocionado, ele recorda ou-tra promessa feita há 32 anos, quando assumiu a realização de toda a festa, ao lado da es-posa Maria, grávida de oito me-ses, com a colaboração dos pa-rentes e do time de futebol. “Foi nessa época que nós consegui-mos levar a luz para Tabocas, com ajuda do Dr. Carlos, que era prefeito. Antes, a festa era só durante o dia mesmo. Hoje, o que eu acho mais bonito é a fo-gueira, os fogos e a bênção dos namorados, na noite do dia 12. É lindo demais!”, declara.

Às 18 horas do dia 31 de maio, domingo, uma carreata saindo de frente da igreja matriz em direção ao povoado de Ta-bocas, com a imagem de Santo Antônio, marca o início da festa. A trezena prossegue até 12 de junho, com missas, leilões e ran-cho alegre todas as noites.

No domingo seguinte, dia 07, haverá a tradicional cavalgada, também saindo de frente da matriz até o povoado. E, como todos os anos, o ponto alto da festa será no Dia dos Namora-dos e no Dia de Santo Antônio, este último marcado pela ca-minhada dos romeiros, a distri-

buição do café da manhã e dos pãezinhos de Santo Antônio, na procissão da tarde.

Como este ano haverá três finais de semana e um feriado (Corpus Christi) durante a festa, a expectativa dos organizadores é receber um público maior que no ano passado, quando apro-ximadamente cinco mil pessoas participaram do evento nos dias 12 e 13 de junho. “Toda a equi-pe está muito empenhada para promover uma grande festa e conseguir bastantes doações, porque não fica barato”, ressalta o pároco Padre Paulo. “Este ano, estamos fazendo a reforma do rancho, retiramos o telhado, que estava desabando e vamos ten-tar colocar uma estrutura metá-lica, mas ela fica em quase 25 mil reais para ser assentada”, exemplifica.

Um dos integrantes da equi-pe é Haroldo César de Oliveira (Haroldinho), responsável pela sonorização do evento, promo-ção de bingos e leilões. “Esta é a maior festa religiosa da região, uma festa com muito divertimen-to e muita devoção, que recebe caravanas não só das cidades mais próximas, mas também de devotos do Prata, Uberlândia, Divinópolis, Belo Horizonte, São Paulo”, ressalta.

Haroldinho conta que tra-balha na festa há 32 anos, ao lado da esposa Margarida, e já ouviu muitos relatos de milagres durante esse período. Um deles foi recebido pelo técnico em se-gurança Sávio Almeida, que há cinco anos caiu de um telhado e ficou entre a vida e a morte. Co-mo uma forma de agradecer a graça alcançada, ele é um dos responsáveis pela montagem da fogueira, de aproximada-mente 22 metros de altura, que encanta a todos os presentes. Uma tradição mantida pela fa-mília Almeida há pelo menos quatro gerações, com participa-ção de amigos e voluntários.

Festa de Santo Antônio das TabocasTradição de fé, amor e devoção ao “Santo mais milagreiro da Igreja Católica”

Seu Marão, presente na Festa das Tabocas há cerca de 60 anos.: “É bonito demais!”

Os voluntários formam uma escada humana para a montagem da fogueira, a maior já vista em toda a região, que chegou a atingir 30 metros de altura e é um ponto alto da festa.”

Dias 12 e 13 de junho, abaeteenses e visitantes transformam o povoado em um santuário de fé, amor e devoção a Santo Antônio, numa festa onde o sagrado e o profano convivem em harmonia.

J. Kastro / arquivoChristiane Ribeiro

Cine Foto Centenário / arquivo

Arquivo Nosso Jornal


“Meditação é ver Deus em si mesmo. Amor é ver Deus na pessoa a seu lado. Sabedoria é ver Deus em qualquer lugar” (Sri Sri Ravi Shankar)

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Por Ana Lúcia Lopes

Sapere Aude. Este é o projeto que iniciou suas ações em maio deste ano pelo centro-oeste mineiro e irá até setembro, con-tando com o patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas - Programa BioFlorestas em Cena, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com apoios de empresá-rios e prefeituras das cida-des envolvidas, bem como do importante incentivo e parceria do Teatro Terceira Margem, através de Cris-tiano Pena e Júnia Bessa.

O nome do projeto tem origem na expressão em latim “Sapere aude”, a qual tem, em sua es-sência, o significado: “não tenha medo de aprender”. Baseando-se neste enten-dimento - o aprender, sur-giu o projeto, com o obje-tivo de desenvolver a arte teatral no interior de Minas Gerais, precisamente na região centro-oeste (Aba-eté, Bom Despacho, Dores do Indaiá, Martinho Cam-pos e Quartel Geral).

O Sapere Aude amadu-receu a partir dos diálogos e trocas de experiências dos grupos de estudos de teatro que há nas cinco cidades mineiras envolvi-das, havendo uma coor-denação geral e contando com a produção local de cada cidade.

Desde o ano 2011, es-ses grupos têm realizado encontros, intervenções artísticas e apresentações em suas cidades e intera-gido entre si.

A área artístico-cultural do projeto é artes cênicas

e tem como ponto principal a realização de oficinas de teatro para o desenvolvi-mento e continuidade dos trabalhos no interior do estado, com produções locais.

“Através do projeto Sa-pere Aude, será possível solidificar a arte pelo inte-rior e permanecer com o diálogo que existe entre as cinco cidades envolvidas. Os resultados esperados são profissionalizações dos grupos locais, capa-citação para o desenvol-vimento das produções e o crescimento, bem como o desenvolvimento da ar-te. A presença dos grupos de teatros profissionais, as oficinas e os aprendi-zados que serão adquiri-dos contribuirão de forma significativa para o desen-volvimento da arte com jovens e adultos em nossa região”, afirmou Ana Lúcia Lopes, jornalista e empre-endedora do projeto.

Na primeira cidade - Martinho Campos, as ações aconteceram de 11

Sapere Aude: sem medo de aprender e de articular a arte.

Projeto cultural foi escrito, articulado e potencializado por grupos de estudos do interior de Minas Gerais.

a 19 de maio e contaram com oficinas gratuitas de arte circense, apresen-tação de espetáculo e Moção Congratulatória à ArcelorMittal BioFlores-tas. “Foram dias de muito aprendizado. Foi muito gratificante ver todos os jovens envolvidos nas ofi-cinas e acreditando no que estão construindo através da arte”, afirmou o vereador Deth da Gráfica, Palhaço Godofredo, que também se dedica à pro-dução cultural de Martinho Campos.

Durante cinco dias, o artista Romeo, do Circo Olímpico, foi o responsável por realizar as oficinas de arte circense no projeto.

A Fanfalhaça, idealizada pelo Teatro Terceira Margem, também esteve presente em Martinho

Campos e apoiando o projeto

Manhã de domingo, o espetáculo “Na Roda” com o grupo Maria Cutia, de Belo Horizonte, fez parte da agenda do projeto Sapere Aude.

www.amomartinhocampos.com.br

Ana Lúcia Lopes

Sueli SantosAGENDA DO PROJETO

SAPERE AUDE 2015:

Dores do Indaiá:

De 15 a 21 de junho

Bom Despacho:

De 12 a 18 de julho

Quartel Geral:

De 10 de 16 de agosto

Abaeté:

De 15 a 20 de setembro

Mais informações: www.centrooesteem cena.blogspot.com.br

informe publicitário14

Encontra-se em processo no Município a implantação da nota fiscal eletrônica. A lei nº. 59, de 23 de dezembro de 2014, que regulamenta a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, no município de Abae-té, assim como, o Decreto nº. 071/2015, de 18 de maio de 2015, que define a invalidação das notas fiscais físicas, já es-tão em vigor.

A implantação ocorrerá em três etapas:

1ª. Etapa - Período de di-vulgação e treinamento - de 18 de maio a 29 de maio de 2015 - no qual os responsáveis por escrituração fiscal

de empresas estabelecidas no municí-pio receberam treinamento específico sobre a utilização e emissão do do-cumento fiscal eletrônico, período em

que ocorreu uma apresentação do sistema no dia 26/05/2015 às 09:30 hs, na Câmara Municipal.

2ª. Etapa - Período facultativo - entre 1º de junho a 30 de Junho de 2015;

3ª. Etapa - Período obrigatório - a partir de 01 de julho de 2015, quando a utilização da Nota Fiscal de Servi-ços Eletrônica - NFS-e - passa a ser obrigatória para todos os contribuin-tes do Imposto Sobre Serviços - ISS, por meio da Internet, no endereço ele-trônico https://www.abaete.mg.gov.br.

Quaisquer dúvidas deverão ser di-rimidas junto a Secretaria Municipal de Fazenda situada no prédio da Prefeitu-ra ou através do telefone 3541-5209.

O mês de abril, conhecido no Brasil como o mês literário devido a comemora-ção do Dia Nacional do Livro Infantil (18), foi escolhido pelas escolas da rede muni-cipal para desenvolvimento de projetos re-lacionados à literatura. Várias atividades foram realizadas com o objetivo de enfa-tizar a importância da leitura na vida dos

alunos, visando despertar em cada estu-dante o gosto pela leitura de forma pra-zerosa e consciente, fazendo dela instru-mento de descobertas de novos saberes.

Na Escola Municipal Tenente Ezequiel, professores e alunos do 1º ano do ensino fundamental homenagearam o escritor Ziraldo, com a apresentação do teatro “O

Menino Maluquinho”. Como a escola não possuía obras de Ziraldo, foi realizada uma campanha através das redes sociais para doação de livros e alguns exempla-res foram adquiridos pela escola, forman-do um acervo composto por 32 obras do autor.

Já a Escola Irmã Maria de Lourdes re-

alizou a primeira semana literária no perí-odo de 27/04 a 30/04. De Carlos Drumond de Andrade a Monteiro Lobato, a vida e obra de imortais escritores brasileiros fo-ram traduzidas e representadas através de recitações em forma teatral, teatro, danças, desenhos, recontos, pesquisas, paródias, murais, jograis, exposições etc.

A Escola Municipal “Chico Cirilo”, preo-cupando-se com o bem-estar dos alunos e suas famílias, e com o apoio irrestrito da Se-cretaria Municipal de Educação, implantou, neste ano de 2015, o Projeto Integração, oferecendo a 38 alunos do 1º ao 5º Ano, a possibilidade de permanência na Escola em período integral. Os alunos recebem alimen-tação, acompanhamento pedagógico, aulas de reforço, momentos de relaxamento, jo-gos, filmes, aulas de inglês.

Durante uma dessas oficinas, foi desen-volvido o Projeto ”Água: a importância para nossas vidas”, em que os alunos trabalha-ram de maneira interdisciplinar e interativa, tornando-se agentes multiplicadores no combate ao desperdício da água junto às suas famílias e à comunidade.

A Secretaria Municipal de Obras deu início ao recapeamento da Aveni-da Milton Campos (saída para Painei-ras) na segunda-feira, dia 25/05. Está prevista a execução de capa asfáltica em toda a extensão de ambas as pis-tas da avenida, além da execução de sarjetas para escoamento de água e rampas de acesso a portadores de ne-cessidades especiais.

A preparação da Avenida, que pos-sui grande volume de tráfego, vinha sendo feita há vários dias, através da operação tapa-buracos e limpeza para retirada de resíduos, etapas que são indispensáveis para a realização de um bom recapeamento.

INICIADO RECAPEAMENTO DA AVENIDA MILTON CAMPOS

A partir do mês de maio, serão cons-tantes as ações de recapeamento já que a possibilidade de chuvas, fato que prejudica este tipo de obra, é mínima neste período do ano.

Além de recapeamento, foi retoma-da a terraplanagem da Rua Manoel An-tônio de Souza, que estava paralisada devido às chuvas que danificavam o serviço que estava sendo executado.

Estão previstas ainda nas ações de recapeamento, as Ruas Teodoreto de Paiva no Centro e Bairro Simão da Cunha, e Rua Luiz Arruda Rabelo no Bairro Abaetezinho, que serão iniciadas após o término da Avenida Milton Cam-pos.

ESCOLAS MUNICIPAIS REALIZAM PROJETOS LITERÁRIOS

INICIADO O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA NO MUNICÍPIO PROJETO

INTEGRAÇÃO

informe publicitário 15

O Presidente da Câmara Municipal de Abaeté, vereador Gilmar Campos de Almeida, em atendimento a requeri-mento dos vereadores Fernando Hen-rique Guimarães, Geraldo Clodoaldo da Cunha Soares e Marcelo Vargas de Sousa Cruz, instituiu, em 08/maio/15, uma CPI – Comissão Parlamentar de

Inquérito de nº 001/2015, através da Portaria 008/15, para apuração e inves-tigação de fatos relacionados ao paga-mento do precatório oriundo do pro-cesso nº0008720-74.2004.8.13.0002 – Ação de Indenização movida por Francisco José da Silva contra o Mu-nicípio de Abaeté/MG.

Os vereadores nomeados para a CPI foram: Geraldo Clodoaldo da Cunha Soares, Marcelo Vargas de Sousa Cruz e Valdeci José da Silva. Os trabalhos da CPI devem ser con-cluídos em 90 dias a partir de sua ins-tituição, conforme Regimento Interno da Casa.

Nos próximos dias, a Câmara Muni-cipal de Abaeté deve receber um Pro-jeto de Lei elaborado pelo Executivo para a municipalização do trânsito na cidade. A partir daí, será elaborado um diagnóstico técnico do trânsito e terá início um amplo debate popular sobre questões da mobilidade urbana, envol-vendo decisões como a limitação do tráfego de caminhões no centro da ci-dade, horários de carga e descarga de mercadorias, estacionamento rotativo, vias de mão única e transporte público.

Um segundo passo será o estudo de meios para a viabilização econô-mica da criação da Guarda Municipal, para atuar, não só no trânsito, mas também em questões de segurança pública, meio ambiente, proteção de bens, serviços e instalações, num tra-balho em parceria com as polícias civil e militar.

Esse plano de ação foi definido no dia 07 de maio, durante uma audiência pública promovida pela Comissão de Serviços Públicos da Câmara Munici-pal de Abaeté. Transmitido ao vivo pela Rádio Atividade Sertaneja FM, o even-to contou com a participação de ve-readores, do prefeito Armando Greco Filho, do secretário da Fazenda João

Audiência Pública na Câmara Municipal debate municipalização do trânsito e implantação da Guarda Municipal em Abaeté

Lopes, de estudantes de Administra-ção e Ciências Contábeis da Uemg/Abaeté, representantes do Consep, da Polícia Militar, Associação Comercial, Detran, autoescolas, clubes de serviço, bancos, imprensa e educação.

Um destaque da audiência foi a presença dos diretores da PósGraduar, Nelson Piôto e Marcius D’Ávilla, e do inspetor da Guarda Municipal de Pau-línea (SP), Mantovani Franco, que fez uma palestra sobre o trabalho desen-volvido pela chamada Polícia Cidadã. Os três se colocaram à disposição para ajudar na criação da Guarda Municipal de Abaeté, especialmente na questão jurídica, caso haja interesse da comu-nidade.

- Projeto de Lei 011/2015 - “Dis-põe sobre denominação de equi-pamentos urbanos e dá outras providências”. (O Polo de Aca-demia de Saúde do Bairro dos Nerys será denominado “Edvar Antônio da Silva - Vá”; O Polo de Academia de Saúde da Praça de Esportes será denominado “José Álvares Fernandes - Zé do Can-dinho” e a Farmácia de Minas da Praça JK, será denominada “Vi-cente Moura”).

PROJETOS DE LEIS APROVADOS EM MAIO

ACOMPANHE OS TRABALHOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABAETÉ

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO

PROJETOS DE LEIS EM TRAMITAÇÃO

- Projeto de Lei 010/2015 “ Dis-põe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária de 2016 e dá outras providên-cias”, de autoria do Executivo.

Acesse o site da Câmara Municipal de Abaeté e fique por dentrodos trabalhos do Legislativo: www.camaraabaete.mg.gov.br

Participe das reuniões ordinárias da Câmara Municipal, às segun-das-feiras a partir de 20 horas.

Ou acompanhe as transmissões ao vivo pela Rádio Atividade Ser-taneja 87,9 FM ou pelo site www.atividadesertaneja.com.br


“Comprometimento é assumir responsabilidade pela própria vida. Eu sou responsável por sentir o que eu sinto”. (Sri Sri Ravi Shankar)

59 anos aproximando pessoas

e conduzindo o progresso

A situação dos municípios brasileiros tem piorado cada dia mais com a queda na arrecadação e novas responsabilida-des e competências atribuídas a eles pela União. Responsabilidades nas áreas da saúde, educação e até segurança públi-ca são empurradas aos municípios, que não têm estrutura e condições financeiras para arcar com os custos das novas atri-buições. Isso faz com que os recursos dos municípios mais pobres, como é o caso de Abaeté, que já são escassos, sejam empregados cada vez mais somente em custeio da máquina, não sobrando nada para novos investimentos.

Diante disso, os municípios se torna-ram reféns dos governos federal e esta-dual através de emendas parlamentares, para conseguirem investir em obras estru-turais, como saneamento básico, mobili-dade urbana (onde se incluem construção e reforma das vias públicas), construção de ambientes escolares e de saúde.

Para piorar, nos últimos dias, foi anunciado o corte no orçamento do go-verno federal. Isso implica diretamente em nosso município.

Primeiramente, cabe ressaltar que a captação de recursos em Abaeté foi re-corde nos últimos dois anos. Excluídos os pactos com recursos liberados e cujas

obras estão em andamento, o município ainda possui cerca de R$ 5 milhões em convênios com o governo federal.

Somente na área de saúde, estão pactuados R$ 2 milhões para aquisição de equipamentos para as Unidades Bá-sicas de Saúde, Policlínica e PAM, e cons-trução da UBS Heliana Valadares.

Na área da educação, o principal re-curso conveniado com o governo fede-ral é destinado à construção da creche no Bairro Bela Vista, cujo valor previsto supera R$ 1,5 milhão. Outras áreas im-portantíssimas para o município, como investimentos em pavimentação e reca-

peamento de ruas, obras no campo do São José, aquisição de máquinas pesa-das, construção de quadras poliesporti-vas e outros, somam aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Como em todos os municípios, a Pre-feitura realiza os procedimentos neces-sários, como licitação e contratação, para executar os objetos dos convênios, fiando nos recursos prometidos pelo governo federal. Entretanto, não se sabe qual o critério será utilizado pelo governo fede-ral para definir mais especificamente os cortes e quais os convênios e emendas serão contingenciadas.

O pior é que, mesmo os municípios ficando às escuras, em alguns casos é obrigado pelo governo a realizar a con-tratação das empresas e iniciar as obras, sob pena de não cumprimento dos pra-zos estipulados e ter o convênio cancela-do. O problema é que, iniciada a obra, se não houver repasses, quem fica inadim-plente com as empresas é o município e não o governo federal.

Abaeté possui dos exemplos reais desta situação; a reforma do terminal rodoviário e a aquisição de uma pá car-regadeira, convênios em que o município teve prestação de serviços e entrega do equipamento efetivadas e não recebeu os recursos para pagamento das respec-tivas empresas, que totalizam mais de R$ 260 mil.

Mesmo diante da insegurança, o mu-nicípio decidiu realizar todos os proce-dimento necessários e acreditar que os recursos dos convênios serão liberados. No entanto, é impossível afirmar, no mo-mento, se todas as obras previstas serão executadas e muito menos os prazos em que serão concluídas.

A única certeza que se tem, é que, mais uma vez, os municípios são coloca-dos em situação difícil e que independe deles para se resolver.

OS CORTES DO GOVERNO FEDERAL E OS RELEXOS EM NOSSO MUNICÍPIO

por Raphael Guimarães de Sousa, gerente de Convênios e Contratos da Prefeitura Municipal de Abaeté

Região do Parque de Exposições de Abaeté, fotografada em março 2015.

Foto Carlos Noronha


“A crise é a mãe de muitas invenções. Uma crise nos torna muito criativos. Contudo, a crise não deve durar muito, isso não é bom.” (Sri Sri Ravi Shankar)

Os primeiros raios de sol apareceram no hori-zonte, penetrando como um fecho de luz as jane-las do ônibus, fazendo o Senhor Cronos acordar de um longo devaneio. Ha-viam se passado 50 anos desde que partira, ainda na flor da idade, em busca de seus sonhos de infân-cia. Sonhos que acreditara durante longa data serem seus. Agora, desiludido, retornava com o desejo de recomeçar a vida...

Olhando pela jane-la do ônibus que refletia seu rosto enrugado pelas marcas do tempo, veio no pensamento o semblan-te da mãe, naquela ma-nhã do mês de agosto de 2012, quando embarcara no mesmo ônibus. A mão direita levantada dava adeus ao filho, enquanto as lágrimas rolavam em seu rosto, cortando o cora-ção daquela mãe que via seu filho pela última vez.

- Hei Senhor! Está tudo bem? Perguntou o passa-geiro ao lado, interrom-pendo seus devaneios.

- Sim. Respondeu com olhar distante.

- Mora em Abaeté? Tirou lentamente os

olhos, cor de asfalto, da janela. Só agora havia re-parado no passageiro que se sentara ao seu lado em algum ponto da viagem. Era um jovem bem traja-do, elegante e irradiante de vida, provavelmente possuindo a mesma idade com a qual partira. E ago-ra, pensava em si mesmo, que voltara sem vida.

- Já morei, meu jovem, há muito tempo, muito tempo... Hoje estou voltan-do. Tem base?

Cordialmente, como se pretendesse reapre-sentar a cidade ao recém-

-chegado, o jovem pôs-se a falar em tom eloquente da “cidade menina” que, finalmente, tinha deixado de ser uma cidade que poderia ter sido para ser uma “cidade que era” nos braços da modernidade símbolo de desenvolvi-mento econômico, político e cultural na região Alto São Francisco.

Entusiasmado descre-veu: os prédios que brota-vam no lugar das antigas casas e mergulhavam no azul turquesa do céu de Abaeté, o parque in-dustrial, monumento de progresso e orgulho aba-eteense. O metrô prata cortando a cidade de nor-te a sul, os shoppings se-reias sedutoras que can-tam canções de felicidade aos consumidores...

- Meu jovem, disse o Dr. Cronos, interrompen-do-o, o senhor me parece apaixonado demais pelo progresso como por uma mulher, cuja beleza escul-pida em seu ser tornaria qualquer homem escravo de seus desejos com um simples olhar, a ponto de não ver as punhaladas que leva pelas costas...

Voltou sua visão turva para a janela e o passa-do. A voz do jovem que murmurava algo foi fican-do cada vez mais distante e tênue. Avistou de longe a Pracinha da Prefeitura. A construção de arquitetura detalhada, simples e char-mosa cedeu lugar a um arranha céu com design de vidro escuro reluzente. Seu olhar desviou-se da-quele monstro de vidro, procurando atentamente a gameleira, árvore robus-ta e rainha soberana da praça, que numa tarde de outono presenciou seu pri-meiro beijo. Tremia mais

que a gameleira emba-lada pelo ritmo do vento, mas quando seus lábios tocaram os lábios carnu-dos, daquela que se tor-naria seu primeiro amor, sentiu naquele instante que o paraíso existia e afi-nal a vida fazia sentido.

Naquele dia, com a ajuda de um canivete ve-lho, na gameleira, dentro de um coração traçado por uma flecha, foi grava-do a frase: “o tempo não apagará nosso amor”. Já faz tanto tempo! A game-leira não existe mais, a prefeitura de outrora não existe mais, mas o amor ainda resiste ao tempo.

Gozando, naquele mo-mento, a brisa de nostal-gia tocar suavemente sua pele, respirou fundo ca-vando na suas lembran-ças e perguntou:

- Estamos no mês de junho! Época da Festa de Nossa Senhora do Rosá-rio. Por acaso a festa ain-da não aconteceu?

- Que festa é essa? In-dagou o jovem com fisiono-mia de desconhecimento.

_ Uma festa de de-voção e fé, na qual as guardas enfeitadas com roupas coloridas nas mais diversas cores, embala-das pelo ritmo das batidas das caixas, dos pandeiros e das canções, louvam Nossa Senhora do Rosário. Esse quadro surreal pinta um arco-íris de alegria e fé na Avenida Joaquina do Pompeu que se enfeita na ocasião com bandeirinhas e barraquinhas.

- Ah! Minha mãe me contava, quando criança, casos desta festa. Se tiver interesse em saber mais, procure no museu da ci-dade, lugar daquilo que existiu, mas não existe mais.

Não queria acreditar! Fora dançante durante quatro anos ao lado do pai na Guarda Congo Se-reno. Seu pai sempre dizia que: “o congado era uma das raízes da identidade cultural do povo de Abae-té”. Agora não passava de uma memória estagnada no tempo/espaço e ex-posta no museu como um retrato do passado.

Antes mesmo de se recompor daquela dura notícia, o ônibus já pas-sava pelo antigo cemitério da cidade, agora desati-vado. Sentiu um forte ca-lafrio, semelhante a uma navalha deslizando pelo seu corpo nu, castigando--o e clamando perdão ao passado. Com os olhos transbordando de lágri-mas, balançou a cabeça cumprimentando a morte.

Ali na “Cidade dos Esquecidos” como cos-tumava brincar seu pai, dando uma gargalha gostosa, encontravam-se seus queridos pais. Por um instante, ouviu o eco das repetidas palavras do pai... Palavras que ouvira desde criança até o dia da partida: “meu único filho, sonho com o dia em que seu nome será símbolo de sucesso, riqueza e respei-to. Porém Abaeté é peque-na demais para sonho tão grande. Por isso, irá morar com sua tia em Brasília”.

Assim aconteceu! Es-tudou, fez medicina, dedi-cou-se dia e noite à profis-são. Fez fortuna, tornou-se um renomado neurologis-ta no país e no exterior. O desejo do pai se tornou realidade! Mas o mesmo desejo os separou.

Ficavam anos sem se ver e trocavam poucas pa-lavras por telefone. Vivia ocupado demais: emer-

gências, cirurgias inadi-áveis, especializações, congressos nacionais e internacionais, cuja pre-sença era essencial e con-sumia sua vida solitária, anos após anos. Não es-teve presente nos últimos dias de vida do pai, nem se despediu no dia do seu velório. Chegou tarde de-mais para dizer adeus!

De repente, sentiu uma mão calorosa em seu om-bro, puxando-o para a re-alidade.

- Oh! Está cochilando? Acorde! Em alguns minu-tos, chegaremos à Rodovi-ária, última parada.

- Possui algum sonho? Indagou o Dr. Cronos, des-pertando do devaneio.

- Claro! Exclamou o jo-vem cheio de vida. Uma vida sem sonhos não passa de uma vida vazia, sem senti-do, sem ter para onde ir...

- Algum dia se per-guntou do que os sonhos são feitos? De onde vêm e para onde vão? Se sonha seus próprios sonhos ou os sonhos de outro?

O jovem, pasmo, ficou pensativo em silêncio. De repente, deu um sorriso sarcástico, indicando ter encontrado a chave pa-ra o enigma. Quando os lábios começaram a se abrir, foram fechados por um passageiro que gritou:

- Lá está a Rodoviária!Alguns passageiros

eufóricos logo se coloca-ram de pé, seguraram firmes as malas, se po-sicionaram para a cor-rida, aguardando o tiro de partida ao ser aberta a porta do ônibus. O Dr. Cronos permaneceu imó-vel, alheio àquela alga-zarra entres malas, cor-pos e empurra-empurra. Seu olhar distante ainda buscava pela janela do

tempo algo do passado, quando se deteve, olhar fixo no Shopping Center Recordações, situado em frente à Rodoviária. Não conteve a emoção! Puxou pelo braço o jovem que se arrumava para levantar da poltrona e, apontando na direção do Shopping, disse com voz trêmula de emoção:

- Ali era minha casa. Passava horas sentado em sua frente olhando os ônibus irem e virem, imaginando os lugares fabulosos pelos quais passavam, de onde vinha fulano, para onde iam aquelas estradas que su-miam no horizonte...

Quando voltou a si, o ônibus já se encontrava vazio. O jovem, seu com-panheiro de viagem, já ia longe. Desceu as escadas do ônibus, confuso e de-sorientado. Não entendia aqueles sentimentos que brotavam como água de uma mina escondida na escuridão do seu mais profundo ser. Mina que jorrava sentimentos con-flituosos: ora alegria, ora tristeza, ora saudade, ora esperança, ora amor, ora ódio, sentimentos que batalhavam dentro de si, germinando buracos ne-gros que o devoravam de dentro para fora. Talvez isso fosse a mão fria do niilismo tocando sua al-ma consumida pelo vazio existencial e lançada no nada, pensou consigo.

Sentindo que já não pertencia mais àque-le tempo, àquele povo, àquela cidade menina despojada pela moderni-dade, dirigiu-se ao guichê da rodoviária e perguntou ao atendente:

- A que horas sai o pró-ximo ônibus para Brasília?

Entre Dois Mundos

José Edson Martins*

*José Edson Martins, 30 anos, assistente social formado pela Funedi, trabalha como analista executivo da defesa social no presídio de Abaeté.O conto, enviado por ele ao Nosso Jornal, foi publicado no livro “Histórias do Futuro: Contos, Causos e Poesias do nosso Centro do Mundo”, de Gilberto Cézar Noronha, após ser selecionado em concurso literário promovido pelo Ministério da Cultura.


1.351.852,77

7.247,98 60.685,96 8.479,54

534,00 76.947,48

285.338,86 100.682,14 25.250,25

514,16 595.317,96 117.082,56 11.895,75 25.513,40

1.161.595,08

47.423,52 80.563,60

127.987,12

5.555,09 5.555,09

(20.232,00) (20.232,00)

9.971,79

9.971,79 9.971,79

1.187.410,02

1.026,83 4.883,33 5.910,16

274.699,61 -

115.200,00 508.186,47

4.530,00 341.922,06

(63.038,28)1.181.499,86

2.549.234,58

BALANÇO PATRIMONIAL

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO DE ABAETÉCNPJ: 16.505.851/0001-26 - Rua Frei Orlando, 300 - Centro - Abaeté-MG - Cep: 35620-000

A T I V O 2014 2013 2014 2013P A S S I V O

2014

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31.12.2014

CONTAS 2013R$ AV%

54,54%

0,25%0,95%0,00%0,02%1,22%

15,46%5,52%1,88%0,01%

20,07%4,60%0,52%0,68%

48,74%

1,82%

4,81%

0,26%0,26%

-0,50%-0,50%

0,37%

0,37%0,37%

45,09%

0,04%0,23%0,27%

10,20%0,00%5,44%

19,06%0,24%

14,11%0,11%

-4,34%44,82%

100,00%

R$ AV%53,03%

0,28%2,38%0,33%0,02%3,02%

11,19%3,95%0,99%0,02%

23,35%4,59%0,47%1,00%

45,57%

1,86%

5,02%

0,22%0,22%

-0,79%-0,79%

0,39%

0,39%0,39%

46,58%

0,04%0,19%0,23%

10,78%0,00%4,52%

19,93%0,18%

46,35%

100%

R$ AV%

968.514,20

140.158,52

119.288,76

28.348,51

10.854,96

242.486,11 1.200,00

542.336,86

135.177,34 61.000,00

230.000,00 426.177,34

85.649,10

126.645,26

(40.996,16) 85.649,10

1.638.243,07

1.502.078,82 1.502.078,82

136.164,25

136.164,25

2.692.406,37

35,97%

5,21%

4,43%

1,05%

0,40%

9,01%0,04%

20,14%

5,02%

15,83%

3,18%

4,70%

3,18%

60,85%

55,79%55,79%

5,06%5,06%

100,00%

940.004,65

108.665,13

128.120,97

26.895,29

21.524,08

180.206,80 1.200,00

466.612,27

128.392,38 35.000,00

310.000,00 473.392,38

94.365,72

129.721,82

(35.356,10) 94.365,72

1.514.864,21

1.471.868,82 1.471.868,82

42.995,39 42.995,39

2.549.234,58

36,87%

4,26%

5,03%

1,06%

0,84%

7,07%0,05%

18,30%

5,04%

18,57%

3,70%

5,09%

3,70%

59,42%

57,74%57,74%

1,69%1,69%

100,00%

RECEITA DE SERVIÇOSServiços ConveniadosServiços ParticularesServicos Sistema Único Saúde(+) Receita Bruta Serviços (-) Contribuições Tributos (-) Glosas(+) Isenção Contribuições /Tributos (-) Deduções da Receita(=) Superávit Bruto RECEITAS OPERACIONAISContribuições AssociadosDoações(+) Receitas de Mantença Subvenções EstaduaisEntidades Privadas(+) SubvençõesConvênios EstaduaisConvênios FederaisOutros Convênios - Estágio(+) Receitas de Convênios Ajuste de ConciliaçãoAluguelDescontos ObtidosRecuperação DespesasRendimentos AplicaçãoIndenizaçãoVariação Monetária AtivaBonificaçõesRestituição de Valores(+) Receitas Financeiras (=) RECEITAS OPERACIONAIS(=) SISTEMA RESULTADO CREDOR DESPESAS OPERACIONAISSalários/ProventosEncargos Sociais Com PessoalOutros Encargos com Pessoal(-) Isenção Encargos (-) Faltas(-) Despesas Com PessoalFederaisEstaduais(-) Tributos e ContribuiçõesBancáriasDiversas(-) Despesas FinanceirasOperacionais DiversasOperacionais Específicas(-) Despesas Gerais(=) DESPESAS OPERACIONAISSUPERÁVIT/DEFICIT OPERACIONAL

R$ AV%

R$ AV%

2.482.824,49 341.926,05 547.196,10

3.371.946,64

107.663,01 17.391,05

(107.663,01) 17.391,05

3.354.555,59

11.946,00 16.301,48 28.247,48

- 5.429,64 5.429,64

80.000,00 26.703,16

8.320,00 115.023,16

82,82 46.076,10

- 22.748,12

128,65 -

16.558,07 - -

85.593,76 234.294,04

3.588.849,63

2.525.418,65 533.273,76

5.482,33 (427.482,16)

(202,72) 2.636.489,86

15,81 -

15,81 1.798,26 6.042,85 7.841,11

433.783,44 417.550,55 851.333,99

3.495.680,77 93.168,86

73,63%10,14%16,23%

100,00%

3,19%0,52%

-3,19%0,52%

99,48%

0,35%0,48%0,84%

0,16%0,16%

0,80%

3,41%0,00%1,37%0,00%0,67%0,00%0,00%0,49%

2,54%6,95%

74,89%15,82%

0,16%-12,68%

78,19%0,00%0,00%0,00%0,05%0,18%0,23%

12,86%12,38%25,25%

103,67%2,76%

R$ AV%

2.231.741,40 220.552,25 583.660,90

3.035.954,55

97.395,69 14.504,39

(97.395,69) 14.504,39

3.021.450,16

12.543,00 39.090,00 51.633,00

- 4.724,57 4.724,57

29.130,72 7.400,00

36.530,72 61,08

48.973,80 -

34.801,69 5.982,85

- 42.368,25

58,00 -

132.245,67 225.133,96

3.246.584,12

2.341.067,69 514.505,91

7.530,83 (388.638,43)

- 2.474.466,00

1.308,89 27,63

1.336,52 1.950,76

39.716,45 41.667,21

435.823,28 257.295,72 693.119,00

3.210.588,73 35.995,39

73,51%7,26%

19,22%100,00%

3,21%0,48%

-3,21%0,48%

99,52%

0,41%1,29%1,70%

0,16%0,16%

0,96%

1,20%0,00%1,61%0,00%1,15%0,20%0,00%1,40%

4,36%7,42%

77,11%16,95%

0,25%-12,80%

81,51%0,04%0,00%0,04%0,06%1,31%1,37%

14,36%8,47%

22,83%105,75%

1,19%

CIRCULANTE Disponível Caixas Bancos Aplicações Financeiras Valores em Trânsito REALIZÁVEL A CURTO PRAZO Créditos Por Funcionamento Clientes Conveniados Convênio SUS Adiantamento Fornecedores Crédito Tributário Devedores Diversos CEF - Crédito Consignado Associados - Anuidades Aluguéis Estoques Medicamentos/Material Hospitalar Almoxarif. Rouparia/Desinfecção Antecipações Adiantamento salário

Receitas a Apropriar Aluguéis

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Créditos e Outros Valores Depósitos Judiciais

PERMANENTE Investimentos Participações Societárias Direito Uso Telefone Imobilizado Imóveis Instalações Móveis e Utensílios DiversosMóveis Utens. Equip Hospitalares Máquinas, Equipamentos Máquinas, Equip. Hospitalares Imobilizacao em Andamento (-) Depreciação Acumulada

TOTAL DO ATIVO

1.468.458,21

6.797,60 25.558,02

41,95 534,00

32.931,57

416.239,47 148.532,34 50.733,71

231,27 540.431,40 123.763,40

14.113,45 18.310,60

1.312.355,64

48.926,02 80.563,60

129.489,62

7.060,18 7.060,18

(13.378,80) (13.378,80)

9.971,79

9.971,79 9.971,79

1.213.976,37

1.026,83 6.321,76 7.348,59

274.699,61 -

146.376,77 513.140,34

6.330,00 379.922,06

3.000,00 (116.841,00) 1.206.627,78

2.692.406,37

Patrimônio Social Descrição Mutação Ajuste Implan-tação Contas

Ajuste Exerc. Anteriores

Superávit do Ano

TOTAL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS 2013 e 2014

1.331.631,55

(9.354,97)

149.592,24 1.471.868,82

30.000,00 210,00

- - -

1.502.078,82

-

-

-

-

-

-

------

-

-

-

149.592,24

42.995,39

(149.592,24)

42.995,39

93.168,86

-

136.164,25

1.481.223,79

42.995,39 -

(9.354,97) - -

(149.592,24)149.592,24

1.514.864,21

93.168,86 -

30.000,00 210,00

- - -

1.638.243,07

Reconhecemos a exatidão do presente Balanço e da Demonstração do Resultado do Exercício

findo em 31/12/2014.Rubens Rafael de Abreu - Provedor

José Marcelo de Sousa Costa - T.C - CRC - 065079/0-6

CIRCULANTE Credores por Funcionamento FornecedoresObrigações Trabalhistas Obrigações Sociais Obrigações Fiscais Honorários Médicos Credores Diversos

Credores Financeiros Outros Credores Financeiros Mútuo Convênios Governamentais EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Processos e Autuações Parcelamento Lei 11.941/2009(-)Juros a Amortizar

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio Social Patrimônio Social

Superávit/Deficít Exercício Superávit

TOTAL DO PASSIVO

SALDO 31/12/2012Movimento de 2013Superávit do ExercícioAjuste Implantação ContasBaixa Patrimônio SocialAjustes Exercício AnterioresTransferência P/Superávit ExercícioTransferência P/ Patrimonio SocialTransferência P/ Patrimonio SocialSALDO 31/12/2013Movimento de 2014Superávit do ExercícioAjuste Implantação ContasRepasse Municipal P/Infra EstruturaBaixa ImobilizadoAjustes Exercício AnterioresTransferência P/Superávit ExercícioTransferênciaP/ Patrimonio SocialTransferênciaP/ Patrimonio SocialSALDO 31/12/2014

ANÁLISE DAS APLICAÇÕES E DAS ORIGENS DE RECURSOS

Origens Superávit/Déficit Baixa do imobilizadoAumento do Patrimônio SocialDepreciação AcumuladaTotal Origens

Aplicações Variação do Ativo ImobilizadoAumento Realizável Longo PrazoAumento do Patrimônio SocialRedução Exigível Longo PrazoTotal Aplicações

Variação Capital Circulante Líquido (+) Variação do Ativo Circulante (-) Variação do Passivo Circulante (+/-) Variação do Ativo Circulante

93.168,86 210,00

30.000,00 53.802,72

177.181,58

80.369,07

-

8.716,62 89.085,69

88.095,89

116.605,44 28.509,5588.095,89

31/12/2014


Breve Relato Hospital São Vicente de Paulo de Abaeté, com sede na Rua Frei

Orlando – 300, nesta cidade, inscrito no CNPJ sob o nº 16.505.851/0001-26, é uma entidade privada, de caráter filantrópico tendo como objetivo principal a assistência social em serviços médicos assistenciais, hospi-talar e ambulatorial a pessoas carentes, sem distinção de raça, cor, reli-gião, sexo ou ideologia político partidária.

Para execução de seus objetivos a entidade mantém convênio com o Sistema Único de Saúde, seguindo normas estatutárias atuando de forma complementar e preferencial nos termos da Constituição Federal da Lei nº 8.080, de 19/09/1990, e atendendo aos requisitos ditados pelo Decreto 3.048/99, principalmente no que se refere a disposição do Art. 206, parágrafo 4º, oferecendo e colocando efetivamente à disposição daquele órgão de saúde, mais de 60% ( sessenta por cento ) de sua capacidade hospitalar.

Apresentação das Demonstrações As Demonstrações Contábeis e Financeiras, foram elaboradas em

conformidade com as disposições legais vigentes e atendendo aos Prin-cípios Fundamentais de Contabilidade e normas do Conselho Federal de Contabilidade.

Prática Contábil Os registros contábeis foram feitos pelo regime de competência.

Resumo dos Componentes PatrimoniaisAtivoDisponívelValores em moeda corrente do país e/ou ordens de pagamentos

(cheques), nas contas Caixa, Bancos e Valores em Trânsito.

Realizável a Curto Prazo Valores recebíveis mas que não dependem exclusivamente de ato

administrativo da entidade sujeitos a variável de tempo, porém todos re-cebíveis. Estão em sua composição:

- Clientes Conveniados – representa o montante dos serviços pres-tados a cliente de empresas de plano de saúde que mantém convênio com o Hospital;

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2014

2.014

93.168,86 -

53.802,72

30.000,00 242.486,11 119.288,76

- 445.577,59

(130.900,61) (47.850,20) (25.483,46)

282,89 54.886,56 (6.680,84) (2.217,70)

7.202,80 (150.760,56)

(1.502,50) (1.502,50) (1.505,09) (1.505,09) (6.853,20) (6.853,20)

(160.621,35)

31.493,39 1.453,22

(10.669,12) (308.327,77)(286.050,28)

6.784,96 (80.000,00)

26.000,00 (47.215,04)

(333.265,32) (493.886,67)

210,00

(80.369,07)

(80.369,07)

(8.716,62) (44.015,91)

76.947,48 32.931,57

0,00

2.013

42.995,39

(6.354,97) 63.038,28 3.000,00

180.206,80 128.120,97 (7.000,00)

361.011,08

(45.303,98) (50.485,46) (19.496,13)

1.482,19 (61.569,68)

38.983,10 (3.051,00)

(15.313,40) (154.754,36)(100.412,91)

(100.412,91) 90,50 90,50

9.132,00 9.132,00

(245.944,77)

14.223,18 (484,34)

12.621,43 (245.213,36)(218.853,09)

(38.172,31) 75.049,96 35.000,00 71.877,65

(146.975,44) (392.920,21)

18.000,00

(327.680,40) (3.518,10)

(331.198,50)

(5.535,05)(307.647,29)

384.594,77 76.947,48

0,00

DFC - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO DE ABAETÉ - CONTINUAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL

Método Indireto Geração Interna de Recursos Resultado Exercicio Antes IR/CSLLAjustesAjuste Exercício AnteriorDepreciação AcumuladaRedução Patrimônio SocialIngresso de CapitalProvisão HonoráriosProvisão Salário/Férias/13ºLucro Venda do Imobilizado

Fluxo de Caixa Ativ. OperacionaisVariação Ativo/Passivo AtivoClientes ConveniadosSUSAdiantamento FornecedoresCrédito TributárioDevedores DiversosCEF - Crédito ConsignadoAssociados AnuidadesAluguéis

Estoques

Antecipações

Receitas a Apropriar

PassivoFornecedoresObrigações SociaisObrigações FiscaisObrigações Trabalhistas/Honorários

Outros Credores Financeiros Convênios GovernamentaisMútuo

Fluxo de Caixa OperacionalFluxo de Caixa Atividades Não Operacionais Receita Alienação do Ativo ImobilizadoFluxo de Caixa Atividades InvestimentoVariação do Ativo PermanenteRealizável a Longo Prazo

Fluxo de Caixa Atividades Financiamento Redução do Exígivel Longo PrazoA Variação do Caixa No ExercícioB Saldo Inicial Caixa e EquivalentesC Saldo Final Caixa e EquivalentesD Variação Saldo Caixa

- Convênio SUS – representa os atendimentos feitos a cargo do Sis-tema Único de Saúde;

- Adiantamento a Fornecedores – valores repassados a fornecedo-res de serviços e/ou mercadorias;

- Devedores Diversos – pagamentos efetuados a fornecedores de mercadorias e/ou serviços recebidos, aguardando documentação com-plementar, bem como o crédito junto à Prefeitura Municipal de Abaeté pela alienação imóvel no valor de R$ 523.216,66, valor este que sofreu alteração devido ao reconhecimento de Variação Monetária Ativa, no va-lor de R$ 16.558,07.

- CEF – Crédito Consignado – representa o valor a ser descontado dos funcionários que contraíram empréstimo junto à Caixa Econômica Federal com a interveniência do Hospital para desconto em folha;

- Estoques – representa o valor dos medicamentos e materiais ci-rúrgicos existentes no almoxarifado para consecução de seus objetivos sociais, a saber:

Medicamentos e Materiais 48.926,02Almoxarifado – Rouparia/ Desinfecção Limpeza 80.563,60

Obs.: A importância representativa do razão Almoxarifado refere-se a material adquirido através de repasse de verba pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais – conforme Convênio 1.862/2012, no valor de R$ 80.000,00, sendo a diferença recurso próprio do Hospital.

- A apuração do custo dos medicamentos/materiais utilizados no desempenho dos objetivos sociais é avaliado pelo custo médio de aqui-sição;

- Aluguéis a receber;- Antecipações – adiantamento de salário a receber de funcionários;- Receitas a apropriar representa a parcela dos contratos de aluguel

firmados em 2.014 com vigência para 12 meses ou mais, a serem apro-priados na devida competência, redutora Ativo.

Realizável a Longo Prazo Valores os quais terão sua influência no resultado do Hospital em

períodos superiores ao fim do exercício seguinte.- Depósitos Judiciais - existem depósitos judiciais ações movidas por

Rosinha Martins C Oliveira e José Antônio de Bastos, depósitos de R$ 1.500,00 e R$ 6.318,10, Dimilson Antônio da Silva R$ 2.153,69 respec-tivamente.

PermanenteRegistrado por seus valores originais os bens móveis e imóveis do

Hospital, como também sua participação societária em outras empresas. Foi efetuada a individualização dos bens patrimoniais desde

01/01/2008, calculada a respectiva Depreciação, desde então, apresen-tou o seguinte resultado:

Descrição DepreciaçãoMóveis Utensílios Diversos 9.046,73Móveis Ut/Eq Hospitalares 7.260,64Máquinas Equipamentos Diversos 453,00Máquinas Equipamentos Hospitalares 37.042,35Total Depreciação Apurada 53.802,72

Deverá ser feito levantamento físico do Imobilizado, dos bens ad-quiridos até 31/12/2007, controle do imobilizado. Reavaliação – imóveis para adequação do valor.

PassivoCirculanteObrigações que irão vencer dentro do exercício seguinte compre-

endendo:- Fornecedores – débito junto a fornecedores de bens e serviços ao

hospital;- Obrigações Trabalhistas – débito junto a funcionários relativo ao pa-

gamento de salários e valor constituído pela Provisão de Férias a Pagar;- Obrigações Sociais – INSS e FGTS a serem pagos no exercício

seguinte calculados sobre: salários, provisão de férias e décimo terceiro;- Obrigações Fiscais – impostos federais retidos a serem liquidados

no exercício seguinte;- Honorários Médicos – valor da provisão para pagamento do corpo

clínico no exercício seguinte;- Credores Diversos – provisão pagamento a ser efetuado Karine

Luciana Dias Ferreira repasse estágio.

Credores FinanceirosRepresenta os valores devidos em moeda corrente do país bem

como e obrigações junto a credores diversos, exceto instituições finan-ceiras, os quais não estão coobrigados a prestação de serviços e/ou fornecimento bens, além dos créditos por interveniência junto à Caixa Econômica Federal para desconto em folha de funcionários.

Dentre os credores financeiros destacamos a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, relativo a verba repassada ao Hospital, através do Convênio 1.062/2012 sendo R$ 230.000,00. A verba recebida pelo Convênio 1.862/2012, sua prestação de contas foi aprovada em 2014 e o valor reconhecido como receita já que destinava-se a custeio da entidade conforme NBC T 10.19.2.3.

Exigível a Longo PrazoRepresenta os valores devidos em moeda corrente do país os quais

terão seus vencimentos após o encerramento do exercício seguinte.Parcelamento Lei 11.941/2009 – saldo devedor apurado (REFIS) já

consolidado pela Secretaria da Receita Federal. Foi efetuado o acerto da dívida junto a Secretaria da Receita Federal, sendo: R$ 126.645,26, com juros a apropriar no valor de R$ 40.996,16. Sendo portanto valor para pagamento à vista 31/12/2014 R$ 85.649,10.

Patrimônio LíquidoRepresenta o Patrimônio Social do Hospital, acrescido do superávit

apurado no exercício, anterior. Foi levado a crédito do Patrimônio Social, no exercício a quantia de

R$ 30.000,00 recebida da Prefeitura Municipal de Abaeté para constru-ção de um poço artesiano.

Sistema de Resultado CredorRepresenta os valores da Receitas Operacionais do Hospital, sejam

elas pela prestação de serviços bem como outras relacionados estrita-mente com os objetivos sociais do Hospital, e sempre visando atender as disposições do Art.38 – e seus parágrafos 1º e 2º - do Estatuto Social. (transcrito)

Art. 40 São fontes de recursos, para manutenção da Associação:Donativos, contribuições, auxílios, subvenções, bonificações, des-

contos e doações patrimoniais; I. Renda de Bens Patrimoniais;II. Promoções eventos, respeitando as normas de cunhos Federal,

Estadual e Municipal;III. Rendimentos de aplicações financeiras;IV. Receitas de convênios relativas a serviços assistenciais à saúde;V. Atendimento hospitalar remunerado, respeitando as normas es-

tatutárias;VI. Legados § 1º - Todas as modalidades de rendas recebidas só poderão ser

aplicadas na melhoria da Associação e de seus serviços. Os saldos que por ventura sobrarem serão aplicados de acordo com determinações das Assembléias mas sempre nos interesses sociais.

§ 2º - Todas a receitas, rendas, rendimentos, recursos e eventual resultado operacional serão aplicados integralmente na manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais institucionais, no território nacio-nal.

Sistema de Resultado CredorNo exercício findo foram fontes de Receitas;• Serviços Particulares – serviços prestados a pacientes particulares;• Serviços Conveniados – serviços prestados mediante a elaboração

de convênios firmados com empresas de plano de saúde e assistência hospitalar;

• Serviços Sistema Único Saúde – atendimentos prestados a pacien-tes do SUS, em conformidade com nossos objetivos sociais;

• Subvenções – valores recebidos de empresas de fornecimento de água e luz ;

• Receitas de Mantença – doações diversas e contribuições de as-sociados;

• Receitas Financeiras – descontos obtidos, rendimentos aplicação, recuperação despesas, variação monetária ativa

Considerações Finais.As contribuições Patronais relativas ao INSS, COFINS, foram conta-

bilizadas como se a entidade não tivesse isenção, e excluídas através de conta redutora de mesmo valor.

Com relação aos Encargos Patronais INSS/Terceiros/SAT foi regis-trado como isenção: R$ 427.482,16.

Em relação à COFINS o montante de R$ 97.395,69.A contribuição sob a modalidade PIS/Folha em todo exercício foi no

valor de R$ 12.725,12. O IRRF retido sobre aplicação financeira foi tratado como tributação

definitiva.O Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre Lucro – R$

13.975,33 e R$ 8.385,20 respectivamente, foram contabilizados/de-monstrados como se devidos fossem deduzindo-se os respectivos valo-res do razão 611.01.0001 – Superávit/Déficit do Exercício e revertendo a seu favor devido ao gozo da isenção desse imposto/contribuição pela entidade.

Os documentos comprobatórios de receitas são Notas Fiscais e do-cumentos internos de atendimento hospitalar.

A entidade não mantém Provisão Para Devedores Duvidosos, em decorrência do exercício exclusivo de atividades de natureza filantrópica e assistencial.

O presente Balanço Patrimonial e Demonstração Resultado Exer-cício e demais demonstrações financeiras encontram-se transcritos ao final do Livro Diário.

Abaeté, 31 de dezembro de 2014.

Examinamos o Balanço Patrimonial do Hospital São Vi-cente de Paulo de Abaeté, CNPJ 16.505.851/0001-26, levantado em 31/12/2014, a Demonstração de Resultado do Exercício e a De-monstração de Mutação do Patrimônio Líquido, Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos, bem como as Notas Explicativas e Práticas Contábeis adotadas para o exercício findo daquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Assim sendo, após explanações por parte do contador, nossa responsabilidade é de expressar a opinião de que as de-monstrações contábeis representam satisfatoriamente, em seus as-pectos, a posição patrimonial e financeira da entidade, recebendo de nossa parte aprovação.

Abaeté/MG 31, de Março 2015.

Luciano Ferreira da SilvaLuiz Mauro de Sousa Machado

José Romeiro de Menezes

PARECER DO CONSELHO FISCAL

José Marcelo de Sousa CostaTécnico Contabilidade CRC/MG 065079/0-6

Rubens Rafael de AbreuProvedor


“O mundo todo é uma só família. Ser uma família global é a nossa mais antiga vocação”. (Sri Sri Ravi Shankar)

JOVINO (11/12/1943 - 01/06/2011)

Que saudades de você! Faz quatro anos que nos deixou. Quanta falta nos faz! Saudades que o tem-po jamais apagará. Só restam as lembranças.Mesmo em lágrimas, agradecemos a Deus pela sua passagem conosco. Sabemos que está junto ao Pai. Descanse em paz! Te amamos sempre!

Sua esposa, filhas, netos e genros.

Período: 01/04/2015 a 30/04/2015

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO

OESTE DE MINAS GERAIS LTDA

BALANCETE PATRIMONIAL R$ 1

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADESCaixa RELAÇÕES INTERFINANCEIRASCentalização Financeira Correspondente País OPERAÇÕES DE CRÉDITO Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais (-) Provisões para Operações de CréditoOUTROS CRÉDITOS OUTROS VALORES E BENS Bens não de Uso PróprioDespesas Antecipadas PERMANENTEINVESTIMENTOS IMOBILIZADO DE USO INTANGÍVEL DIFERIDOTOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à Vista Depósitos Sob AvisoDepósitos à PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSESOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados Sociais e EstatutáriasFiscais e Previdenciárias DiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital socialReservas de LucroCONTAS DE RESULTADO ReceitasDespesas TOTAL DO PASSIVO

88.848.0001.312.773 1.312.773

23.224.481 23.219.464

5.017 62.694.599 42.389.596 7.875.069

14.192.779

(1.762.846) 1.088.471

527.676396.927130.749

5.346.307 3.879.091 1.439.002

10.67817.536

94.194.307

68.821.435 51.137.848

15.262.830159.648

35.715.370 14.158.970

42.323

50.000 3.432.294

42.054 967.709 193.531

2.229.000 23.836.806 15.995.1417.841.664 1.536.066 6.224.363

(4.688.297) 94.194.307

Luiz Carlos Morato de Oliveira

Diretor Administrativo

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora

CRCMG: 089.952

MARIA ORDONES DA CUNHA LARA

13/06/1939 - 13/05/2015

Mãe...Quanta falta sentimos da senhora! É uma saudade que aumenta a cada dia. Saudade de mãe é coisa sem jeito, chega quando menos espe-ramos, um cheiro, uma melodia, uma palavra, uma imagem... Em meio a essa dor, agradecemos por tudo! Seus ensinamen-tos ficarão para sem-pre. As lembranças estão vivas e nunca irão morrer. Fique com Deus. Te amamos!

Sua filha Marineia, suas netas Milena

e Mariana.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETÉ/MG O Município de Abaeté/MG, localizado na Praça Amador Álvares, 167, Centro, inscrita no CNPJ 18.296.632/0001-00, torna público que está aberto o prazo para cadastro de fornecedores e de seus pro-dutos para Merenda Escolar por produtores rurais, com o objetivo de elaborar os cardápios da alimen-tação escolar com utilização de gêneros alimentícios básicos, conforme dispõe a RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 38, DE 16 DE JULHO DE 2009 alterada pela RE-SOLUÇÃO nº 04, DE 02 DE ABRIL DE 2015, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Na-cional de Alimentação Escolar – PNAE e LEI 11.947 DE 16 DE JUNHO DE 2.009. Os interessados de-verão apresentar os documentos relacionados neste edital perante a Comissão Permanente de Licitação, situada na Praça Dr. Amador Álvares, n.º 167 – Cen-tro – Sede da Prefeitura Municipal de Abaeté-MG, no horário de 08:00 as 11:00 e de 13:00 às 17:00 hs até o dia 30/06/2015. Mais informações e edital com-pleto poderão ser obtidas em todos os dias úteis no horário de 08:00 às 11:00 e de 13:30 às 17:00 horas pelo telefone 37-3541-5256 ou pelo e-mail licitaçã[email protected].

Armando Greco Filho-Prefeito Municipal.

Felicidades aos novos casais: Lucas Sousa Oliveira e Mariane Gabriele de Lima (dia 24/04), Marcelo Silva Pinto e Luana Oliveira Vieira (dia 24/04), Re-nato Portes Barbosa e Cristiane

Aparecida Reis (dia 30/04), Thomas Wendell Silva e Debbie Herminia Ferreira Barbosa (dia 30/04), Roberto Alves da Silva e Eliane Aparecida Lopes (dia 02/05), André Luiz Marques de Araújo e Carvalho e Abigail Barbosa Santos (dia 08/05), César Fernandes de Matos e Deny Rose Alves Oliveira Gomes (dia 08/05), Marconi Rodrigo de Alcântara e Regina Souza Luciano (dia 08/05), Cristiano José dos Reis e Jéssica Cristina Pereira Delfino (dia 15/05), Márcio Vicente Barbosa e Tatiana Rodrigues de Sousa (dia 15/05), Paulo Ricardo da Silva Filiais e Daiane Maira Ferreira Cunha (dia 15/05).

Sejam bem-vindos os pequeninos cidadãos recém-chegados à Ci-dade-Menina: Ísis (dia 19/04, filha de Silvana e Iran), Lauanny Cris-tina (dia 19/04, filha de Narjaira Aparecida e Fábio), Maycon Ga-

briel (dia 20/04, filho de Úrsula Camila e Maycon Abraão), Rafael (dia 20/04, filho de Neliane e Ro-naldo), Emanuelly Vitória (dia 21/04, filha de Tatiana e Plínio), Gabriel Antony (dia 22/04, filho de Maria de Lourdes e Nilton César), Lorenzo (dia 22/04, filho de Renata e Breno), Davi Luís (dia 27/04, filho de Franciele Aparecida e Gerlon), João Lucas (dia 27/04, filho de Gisele e Luiz Nei), Matheus Vinícius (dia 27/04, filho de Juliana), Anthônio Gabriell (dia 28/04, filho de Leidiane Aparecida e Marcelo), Cauã Augusto (dia 28/04, filho de Laís Fernanda e Vicente), Miguel Bryan (dia 29/04, filho de Silvana Aparecida e Willian José), Sophia Isadora (dia 29/04, filha de Adriana e Ronald), Ana Sophia (dia 04/05, filha de Sarah e Itamar), João Luiz (dia 04/05, filho de Luciana e Luiz Mauro), Lucas Mi-guell (dia 04/05, filho de Bruna Sabrina e Augusto Sérgio), Nicoly (dia 05/05, filha de Daiane e Júlio César), Sofia Emanuelly (dia 06/05, filha de Graciele Camila e Lúcio Mário), Wesley Gabriel (dia 06/05, filho de Kelly Aparecida e Wermerson), Dayla Emanuella (dia 07/05, filha de Danilla Aparecida e Bruno Fábio), Maxwel Vinícius (dia 07/05, filho de Cristina Aparecida e Marcos), Miguel (dia 07/05, filho de Carla e Pedro José), Isabela (dia 10/05, filha de Paula e Michael), João Felipe (dia 12/05, filho de Laís Gabrielle e Felipe), Theo (dia 12/05, filho de Cristina Gabriela e Willian Ricardo), Kaio Henrique (dia 13/05, filho de Márcia Cristina e Aleci),Valdemar Enzo (dia 13/05, filho de Aline Lusia e Marcos Roberto), João Gabriel (dia 16/05, filho de Claudiane Aparecida e Renato), Jullie Emanuelly (dia 17/05, filha de Tereza Cristina e Gustavo Luiz), José Antônio (dia 18/05, filho de Stefane e Vanderli).

Noticiamos a partida dos se-guintes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: Ilda Cézar de Menezes (dia 21/04, nascida em 01/09/1929), Jesus Alves Ferreira (dia 01/05, nasc.26/11/1937), Ivair Andrade de Sousa (dia 03/05, nasc. 14/07/1964), Te-reza Emídia dos Santos (dia

06/05, nasc. 02/08/1932), José Antônio de Sousa (dia 07/05, nasc. 11/01/1949), Olga Ferreira da Silva (dia 09/05, nasc. 04/05/1949), Terezinha Alexandre Ribeiro (dia 10/05, nasc. 07/07/1927), Marlei Alves Toledo (dia 11/05, nasc. 13/09/1963), Antônio dos Reis Silva (dia 14/05, nasc. 31/12/1949), Maria Ordones da Cunha Lara (dia 14/05, nasc. 13/06/1939), Isaltina Martins dos Santos (dia 15/05), Everton Araújo Ferreira (dia 17/05, nasc. 28/11/1994), José Antônio Rodrigues de Jesus (dia 18/05, nasc. 18/05/2015), Geraldo Alves de Lima (dia 22/05), Georgina Pereira do Nascimen-to (dia 22/05), Maria Alice Lopes da Fonseca (dia 23/05, nasc. 30/03/1932), Wilson Alves de Abreu (dia 26/05, nasc. 28/04/1978), Luci Alves de Oliveira (Luci Cristina, dia 27/05, nasc. 07/01/1927), José Ferreira (Olemar do táxi, dia 27/05, nasc. 30/06/1936).

Chegando e partindo


“A meditação é a melhor forma de oração”. (Sri Sri Ravi Shankar)

JULIANOHoje, mais uma vez você, está conseguindo al-cançar mais um de seus sonhos: ser Médico! Desde menino sempre dedicado com os estudos e trabalho, só nós sabemos o quanto foi difícil sua luta. Neste momento de festa e alegria, que-remos te parabenizar e que Jesus sempre con-tinue iluminando seus passos por onde passar. Que possa sempre transmitir aos seus pacientes o desejo e alegria de viver!

Esses são os votos de sua mãe, Beatriz, de seu pai, Valdir e sua irmã Carol.

PORTENHO,

o pequeno grande homem... Excelente filho, pai, esposo, irmão, tio, enfim infinitas qualidades. Parabéns hoje e felicidades sempre. Que venham outros 70 anos de vida e muita alegria! Um grande abraço de seus familiares e amigos!Você é muito especial para todos nós!

ANA CLARA

Parabéns pelo seu 14º aniver-sário! Você é muito especial para nós! Te amamos muito! Felicidades hoje e sempre.São os votos de sua mãe Marci-nha, seu pai To-ninho, sua irmã Natalia (que te ama muito!), seu primo Vi-nícius, sua tia Simone e seus amigos Neusa, Sandra e Beti-nho.

Se um Portenho já é bom demais... imaginem dois...

ISABELLA

Parabéns pela forma-tura! Que no exercício do papel social que cabe ao jornalista, você tenha muita força e inspiração para lutar pelo que acredita: um mundo socialmente justo, com paridade de gêneros. Sucesso na carreira de jornalis-ta / comunicóloga!

Guardo no peito um poemento de amor, alegria e doçura - “trancado a sete chaves” - esperando por você.

Seis são simulacros.Somente uma, a verdadeira, leva con-

sigo o poder para o abrir, quando de sua chegada, mostrando-o à natureza junto com o meu amor intenso!

Com certeza, trará na pele o tom am-barino - belo e cobiçável - autenticando, assim, sua beleza.

Nesse momento, o céu se desprende do infinito, cobrindo-se com um manto ze-loso, especial para não ofuscar sua bendi-ta presença. Em sua homenagem, vem se abaixando, se abaixando...

... Arrebatado pela fabulosa imagina-ção, despetalava flores invisíveis e colhia estrelas (as mais belas, as mais reluzen-tes) com as quais, improvisando uma tia-ra, ornei os seus cabelos, minha netinha e belezoca, Isadora!

Rio de Janeiro, 04 de maio de 2010

Sonhei estar em uma ermida, ouvindo um coral harmonioso, querubínico!

Junto a seu altar, havia um presépio. Na manjedoura, ao invés da imagem do Me-nino Jesus, se encontrava Yasmim, muito admirada por sua beleza única.

Seus olhinhos brilhavam como duas pe-drinhas de jade. Os cabelos louros e relu-zentes com madeixas encaracoladas cau-savam inveja até ao campo de trigo maduro sob os raios de um sol primaveril.

Nos lábios, trazia um sorriso discreto. No semblante, serenidade. (Talvez por sentir-se privilegiada ao ocupar aquele lugar sagra-do). Seus bracinhos estavam estendidos co-mo se quisessem abraçar todos que a cir-culavam em busca de uma bênção. - Vovô observava essa cena de afabilidade, estáti-co e cioso como um guardião exemplar.

Possuído pela fantasia prazerosa, ouvia, como se estivesse ao meu lado, Yasmim entoando, suavemente, um chorinho manhoso inerente às criancinhas, quando em procura de carinho, proteção e amor.

Ao despertar, pressentimos o sucumbir do sonho, lágrimas copiosas, entrecortadas por soluços incessantes umedeceram minha face. O sonho não morreu: transformou-se em saudade!

Indo a ela em busca de consolo, reencontrei a ilusão... outra vez chorei.

José Azevedo Arruda

Um poemento para Isadora

ESPERANDO POR VOCÊ

Um sonho natalino

COM YASMIM

HOMENAGENS DE UM VOVÔ POETA


Abaeté sempre gostou de Jornal.E sempre gostou de escrever. Motivo

de sobra para se orgulhar dos filhos ilus-tres que tem. Nos mais diversos campos de ação. No Jornalismo sobretudo.

Desde os seus primórdios, nossa ter-ra soube amar o Jornalismo sadio. Des-de 1904, quando Viana Romanelli, Juve-nal Gonzaga e Joaquim José de Oliveira criavam e difundiam “O Abaeté”, primei-ro Jornal da cidade...

Em 1916, João Maciel lançava “O Martelo” e, no ano seguinte, ajudado por Frederico Zacarias, “O Correio de Abae-té”, com números preciosos, pitorescos e interessantes.

Outro jornalista, que se notabilizou na cidade, foi Francisco de Assis Porto que, com denodo e vontade de extravasar os pendores literários e poéticos, criou em 1926 “O Abaeté-Jornal”, de vida longa e fecunda.

Combativo, alegre e fluente, Osmar

Guimarães, em 1937, brindava Abaeté com o periódico “A Reação”, que ultra-passou as fronteiras do município e di-fundiu suas ideias trabalhistas a toda a região.

Em 1946, “A Voz Liberal”, idealiza-ção de Edmundo Lobato e de Simão da Cunha, agitou a “Cidade-Menina”, em um colorido político diferente. Era um período de muita firmeza partidária e de fidelidade aos anseios e à pragmá-tica que as agremiações buscavam com idealismo e coerência. De um lado, o lenço branco que acenava esperança e pureza de ideias. De outro, a sisudez e hombridade, a espantar todo e qualquer indício de corrupção latente...

Em 1948, Leônidas Shwindt fez ressur-gir “O Abaeté”, nome do primeiro Jornal. E, em 1952, voltou a circular “O Abaeté--Jornal”, de Francisco Assis Porto, mais tarde dinamizado por Mussolini Greco, com a valiosa cooperação de literatos

ilustres da “Cidade-Menina”.“Sentinela de Abaeté” surgiu em

1954, com extraordinária vibração, sob o pulso firme de Mussolini Greco, An-tônio Borrusquê e excelente equipe de retaguarda.

Em 1971, “Abaeté em Marcha”, posteriormente “Tribuna de Abaeté” deram sequência ao Jornalismo na comunidade, apontando valores a cada momento.

No meio estudantil, tivemos, a partir de 1957, “O Intruso”, “O Alerta”, “O Alvo-rada”, “O Periquito”, “Neca” e “Abaeté Estudantil”, nascidos do idealismo e da bravura de Alfredo Campos, Hilton Cam-pos, Osvaldo, Rocha, Edgardo, Tarcísio Lage, Cirilo, Álvaro, Silvio, Francisco, Or-lando, Geraldo, Edward, Gerson Lopes, Atabalipa, Mauricélio e João Luiz, cria-dores do Grêmio Lítero-Estudantil Castro Alves, onde aflorou o pendor oratório e literário de tantos valores que hoje pres-

tam à Comunidade e à Nação inestimá-veis serviços.

Abaeté, na verdade, sempre gostou de Jornal. Sempre gostou de escrever.

Motivo de sobra, para se orgulhar dos filhos ilustres que tem.

*Texto publicado no jornal Tribuna de Abaeté, nos anos 80. Depois desse perí-odo, Abaeté ainda teve os jornais ”O Ber-rante”, “Raízes do Oeste”, “CooperAbae-té” e o “Nosso Jornal - Folha Comunitária de Abaeté”, do qual o Professor Modesto foi cofundador, em 1995.

As tradicionais Festas Juninas de Abaeté começaram, com muita animação, ainda no mês de maio. No dia 08, a E. M. “Chico Cirilo” fez um bonito evento. Além da quadrilha, o momento foi de homenagem especial ao Dia das Mães.

No dia 09, foi a vez dos alunos da E. E. “Barão do Indaiá” fa-zerem a alegria dos participantes. Dia 16, as Escolas Municipais “Tenente Ezequiel” e “Irmã Maria de Lourdes” garantiram mo-mentos de alegria e muita animação aos participantes.

No mês de junho, a festa começa com a E. E. “Frederico Zaca-rias”, no dia 03, a partir das 18 horas. No dia seguinte, o “Arraiá Sem Rumo & Sem Limites” promete agitar Abaeté, no Rotary Club, com comidas típicas, open bar e show com Douglas & Diego, a partir das 23 horas.

A festa junina da Feirinha será no dia 09 de junho, terça-feria, com quadrilha, comidas típicas e forró com a Banda Nós 3. No dia 13, dia de Santo Antônio, é a vez da festa da Apae, com show da Banda Camaleão, a partir das 19 horas.

A tradicional festa da E. E. “Dr. Edgardo da Cunha Pereira”, está marcada para o dia 20, no Salão Paroquial. Encerrando o mês, no dia 27, a festa fica por conta da CNEC. Todos estão con-vidados a participar desses momentos festivos e tradicionais.

Anarriê, damas e cavalheiros!

Jornalismo na Cidade MeninaProfessor Modesto Pires*

Festa na E. M.”Irmã Maria de Lourdes”

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Resgate de uma forte e bela tradição cultural movimenta região de Abaeté

“Carro de boi, carrega o meu coração. Carro de boi, nas trilhas do meu sertão. Carro de boi, o peso te faz cantar. A vida me pesa tanto que eu canto pra não chorar.” (Antônio Roberto Fernandes)

Com a participação recorde de 79 carros de bois de diversos municípios da região, dia 25 de abril, a Festa do Carreiro e Can-deeiro de Cedro do Abaeté abriu a temporada de confraterniza-ções e culto ao meio de trans-porte que ajudou a construir o Brasil desde o período colonial

até algumas décadas atrás.Durante todo o mês de maio,

o tradicional gemido dos carros de bois pôde ser ouvido, com reverência e nostalgia, pelas es-tradas e festas de Quartel Geral (dia 09), Abaeté (São Simão no dia 16 e Lagoa de Santa Maria no dia 23) e Morada Nova de

Minas (dia 30).Em junho, boa parte dessas

comitivas segue para prestigiar a festa de Matutina, a 145 quilô-metros de Abaeté. Assim, no en-tusiasmo dos produtores rurais, esta tradição cultural é mantida, como uma festiva poesia, encra-vada na alma do sertão.

Fotos Emerson Pica Pau

A festa de Cedro do Abaeté contou com a participação de 79 carros de bois de cidades vizinhas e mais distantes, como Nova Serrana e Bom Despacho, que viajaram dias para chegar ao local.

A maioria das festas da região é registrada pelo Professor Dirson Andrade, que já foi guia (candeeiro) de carros de boi na infância, na Fazenda Atoleiro, perto de Poções, onde nasceu e foi criado.

folha comunitÁria de abaetÉ - nosso jornal abaeté · que nos ajudam a manter viva esta...

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