n.º352 / março de 2010

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" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Fundador: Marçal Pires-Teixeira Director: Henrique Pires-Teixeira Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692 DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE PORTE PAGO Nº. 352 31 DE MARÇO 2010 Ano XXXIV 2ª. SÉRIE Bimensal 0,60 Euros (IVA INCLUIDO) PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO 1º Encontro de Fanfarras dos Bombeiros Voluntários: uma chama imensa... de talento Pág s . 12 a 13 COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO PINHAL INTERIOR NORTE: 10 de Abril, Pampilhosa da Serra e Tábua celebram Dia do Concelho 3ºs Figueir’Olimpicos Sucesso vezes três! - Cerca de 500 jovens envolvidos - Campeão, Carlos Lopes, presente Pág. 5 “OS DEPUTADOS DE LEIRIA NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE - 1975/76” Kalidás Barreto apresentou o seu mais recente livro Pág. 7 XI as Jornadas da Comunicação, na ETPZP “ACR!” (AGIR!) Pág. 11 Dr. António Tomás Correia Mais que um trajecto, uma lição de vida

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Page 1: N.º352 / Março de 2010

2010.03.31

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Fundador: Marçal Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

SEDE E ADMINISTRAÇÃO:Rua Dr. António José de Almeida, 413260 - 420 Figueiró dos Vinhos

E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

PORTEPAGO

Nº. 35231 DE MARÇO2010Ano XXXIV2ª. SÉRIEBimensal0,60 Euros(IVA INCLUIDO)

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRO

1º Encontro de Fanfarras dos Bombeiros Voluntários:uma chama imensa... de talento

Págs . 1

2 a 13

COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO PINHAL INTERIOR NORTE: 10 de Abril, Pampilhosa da Serra e Tábua celebram Dia do Concelho

3ºs Figueir’OlimpicosSucesso

vezes três!- Cerca de500 jovensenvolvidos- Campeão,

Carlos Lopes,presente

Pág. 5

“OS DEPUTADOS DE LEIRIANA ASSEMBLEIA

CONSTITUINTE - 1975/76”Kalidás Barreto apresentou o seu

mais recente livro Pág. 7

XIas Jornadas daComunicação, na ETPZP

“ACR!” (AGIR!)

Pág.

11

Dr. AntónioTomás Correia

Mais que um trajecto,uma lição de vida

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2010.03.31

Passou algum tempo, direi anos,desde o dia em que o meu filhoPaulo me convidou para oacompanhar numa reportagem auma terra em festa. Como sempre,fui com gosto pois, para além dacompanhia do meu filho eupoderia testemunhar, mais umavez, o trabalho atento e respon-sável de um jornalista.

Quando chegámos, havia umagrande animação entre os presen-tes, abraços e sorrisos. Vinhampessoas de longe para se juntar àfamília e conviver. Era um dia deverão. Fomos recebidos com muitocarinho e aquela felicidade noscontagiou. Improvisaram umacobertura gigante para dar sombraàs muitas mesas espalhadas poraquele espaço de convívio. Assim,as pessoas poderiam almoçar aoar livre bem acomodadas.

MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

Reportagem

2 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

R ÍZESQuando chegou a hora dos

discursos, pudemos perceber osprojectos que havia para a aldeia,entre eles, construir quartos paraalbergar os visitantes sem casapara pernoitar e um salão novo.Enfim, estávamos no meio degente dinâmica e simpática.

Para ajudar qualquer coisitacomprei duas rifas que guardeipara recordação.

Como o meu filho tinha outroscompromissos tivemos que sairmais cedo da festa. Trabalho étrabalho! Os nossos novosamigos acompanharam-nos até aocarro com alguma tristeza, comose fôssemos velhos amigos emdespedida para longe no tempo.

Já estávamos distantes da aldeiaquando recebemos um telefo-nema: uma senhora comunicavaque eu tinha sido contemplada

com o 1º e o 3º prémios. Fiqueisurpreendida pois eu só joguei nasrifas por solidariedade e, afinal,eram eles que me iam dar qualquercoisa. Nem sequer sabia o que seestava a rifar. Fiquei incomodadaporque achei que não mereciaaqueles prémios pois era umadesconhecida que me tinha“infiltrado” na festa, sem conheceras pessoas e ainda por cima lhesarrebatava 2 prémios...

Passados alguns dias o meufilho voltou à aldeia e foi levantarum quadro muito bonito com rosase uma garrafa de licor local.

Fico muito grata à comissão defestas desse ano pelos prémiosmas, sobretudo, pela simpatia daspessoas que me enviaram osprémios com muita alegria. QueDeus ajude as gentes de Gaspalha(Concelho de Oleiros).

CAMINHOS DE FÁTIMAÉ verdade, já os percorri, já lá

vão meia dúzia de anos. Foi numOutubro temperado. Com exce-lentes companheiros, homens emulheres de Pedrógão Grande,todos já veteranos naquelas lon-gas caminhadas, a não ser umaou duas peregrinas que tinhamtentado o ano anterior e não con-seguiram, mas desta foi de vez,chegaram todos os que iniciarama caminhada, com muita alegria eemoção, só quem passa por elasé que sabe dar o valor. Nessaaltura referi neste mesmo localesse belo acontecimento.

Volto de novo a escrever sobreFátima e os seus Peregrinos, ape-nas para dar voz à minha indi-

gnação, ao que senti e vivi naque-la longa caminhada, deveria terescrito de imediato e não o fiz.No entanto, ao longo destes anostenho pensado muito sobre esteassunto e até trocado opiniõescom muitos amigos sobre os ca-minhos de Fátima.

Resolvi trazer a minha indigna-ção a público e na minha Devesa,o facto de não existirem no meuPaís percursos devidamente se-guros para quem se desloca a pépara a Cova de Iria.

Apenas encontramos e nagrande região de Fátima, placasinformativas para os automobilis-tas que não informam os peregri-nos dos melhores percursos.

Com os meus companheiros dacaminhada, percorremos muitosquilómetros pelas mais diversasestradas nacionais, de PedrógãoGrande à Cova de Iria.

Foi uma aventura e um enormeperigo, apesar de termos tomadoas medidas necessárias para queo grupo fosse visto o mais cedopossível pelos condutores queconnosco se cruzaram duranteuma noite inteira e dois dias.

Percorremos alguns concelhos,por estradas municipais e nacio-nais.

Não constatei nenhuma protec-ção ou resguardo para os camin-hantes que se dirigem para Fáti-ma, marchando com a esperança

VALDEMAR ALVESDEVESA

que no concelho de Ourém, a quepertence Fátima, existissem al-guns caminhos recomendados.Mas nem aí, antes pelo contrário,foi o pior troço de todo trajecto.

Não vou referir mais o quantoé difícil chegar a Fátima.

A existência do Altar do Mundohá mais de noventa anos, deve-seapenas e unicamente aos Peregri-nos, são estes que são o verdadeirosuporte da sua existência, com asua presença diária, numa demons-tração clara de Fé e de Gratidão esão claramente o suporte finan-ceiro daquele Santuário.

Neste momento, estamos a serinformados todos os dias do quevai acontecer em Portugal com a

visita do Papa. Constato quevamos gastar muito, mesmo mui-to dinheiro por dois ou três dias,e o resultado final é que, o quelevou aos gastos, vai para o lixo.Por isso, os Peregrinos de Fáti-ma merecem mais atenção e mel-hor tratamento pois sem estes,Fátima não existiria, nem os quevivem à custa da existência doSantuário.

Não faríamos demais, se todosnós, Municípios, Instituto das Es-tradas de Portugal e outras enti-dades ligadas às vias de comuni-cação, gerassem um movimentonacional para que fossem criadosos Caminhos de Fátima à dimen-são da actual geração.

ZECA:Já não estás aqui!Não és tu, a embalagem vaziaMuda e fria.Partiste p’ra outro lugarMisterioso p’ra todos que aqui ‘stão.- Talvez seja um local de união.Nele encontrarás certamenteA justiça e compreensãoQue não achaste aqui.Na Terra, tudo acabou p’ra ti.No alto, numa outra dimensão,Tudo será melhorJunto ao Senhor.Eternamente?Eis o mistério tenebrosoPor vezes dolorosoQue o mortalNão consegue entender.BrevementeSerás cinza,Esparsa ao ventoOu guardada com muito sentimento,Mas cinza, simplesmente.Os que te amaramDe ti guardaramO ser que sempre foste:- Defeitos e qualidades,Tristezas e alegrias.Talvez aches enfim o idealQue os homens deturparam.Para nós, aqui, só restaramMilhares de saudades.

Com todo o carinho da prima irmãQue nunca te esquecerá

Mimi(Maria Emília Inácio Martins Aleixo Dantas Aveiro)

POEMAAO

CORONELJOSÉ

INÁCIODA COSTAMARTINS

POEMAAO

CORONELJOSÉ

INÁCIODA COSTAMARTINS

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2010.03.31REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

SENSIBILIZAR PARA A IMPORTÂNCIA DA FLORESTAIII SEMANA DA FLORESTA, EM FIGUEIRÓ DOS VINHOS

3

Tendo Figueiró dos Vinhosaderido ao “Projecto LimparPortugal”, à semelhança do quedecorreu em todo o País, nopassado dia 20 de Março,voluntários de todo o concelho,uniram-se com o propósitocomum de contribuir para alimpeza da floresta.

O projecto, a nível do concel-ho, foi integrado na Senana daFloresta e coordenadopela Câ-mara Municipal de Figueiró dosVinhos, que definiu em conjun-to com as entidades parceiras,associações e voluntários indi-viduais a logística inerente àiniciativa.

Os resultados foram franca-mente animadores, tendo parti-cipado 96 voluntários, que lim-param 35 lixeiras previamente

“Projecto Limpar Portugal”identificadas, tendo recolhidocerca de 5 toneladas de resíduosindiferenciados, e cerca de 1 to-nelada de vidro, pneus, pára-choques e monos.

Do decorrer da iniciativaficou a vontade de dar segui-mento ao projecto, em ediçõesfuturas e erradicar as lixeirasilegais.

O Município de Figueiródos Vinhos promoveu, entre 20e 26 de Maço, a “III Semanada Floresta", iniciativa que peloterceiro ano consecutivo, pre-tendeu sensibilizar para a temáti-ca da floresta, a sua importânciapara o Concelho e para as ques-tões ambientais associadas.

A abertura do Programa tevelugar no dia 20 de Março, Sá-bado, com a adesão de Figueiródos Vinhos ao projecto “Lim-par Portugal” que decorreuneste dia (ver caixa em baixo).

Durante a semana decor-reram diversas actividades,nomeadamente, simulacro deincêndio florestal (Domingo,21 de Março, em Campelo),exposição de rua (inauguradasegunda-feira, 22 de Março, nu-ma das principais artérias davila e antiga praceta dos táxis -ver foto principal, com a pre-sença de centenas de jovens doAgrupamento de Escolas de Fi-gueiró dos Vinhos, do Presi-

dente da Autarquia Figueiroen-se, Engº. Rui Silva; do Verea-dor, Amândio Ideias e do Presi-dente da Junta, Engº. FilipeSilva; Comandantes da GNR edos Bombeiros Voluntários,entre outros), lançamento dacampanha “Greencork” (na tar-

de de segunda-feira, autarcas ejovens do Agrupamento deEscolas de Figueiró dos Vinhosfizeram a entrega dos recipien-tes para a recolha das rolhas,nos estabelecimentos aderen-tes - ver foto pequena, emcima). Terça-feira teve lugar a

reunião da Comissão Munici-pal de Defesa da Floresta Con-tra Incêndios que decorreu for-ma participativa(foto de bai-xo) e quarta e quinta-feira, asJornadas Técnicas de Silvicul-tura (promovidas e organizadaspelo Grupo GPS - Grupo Por-

tucel e Soporcel, com partetécnica no Clube Figueiroensee visita à sua exploração, naQuinta das Lameiras) e, final-mente o Dia Eco-escolas quedevido ao mau tempo sofreuconsideráveis alterações.

Esta iniciativa, pretendeu cha-mar a atenção para um tema deelevada importância na região,que é caracterizada por uma gran-

de mancha florestal, sinónimode um ambiente mais saudávele criação de riqueza económica.

A organização foi do Municí-pio de Figueiró dos Vinhos coma colaboração do Agrupamentode Escolas de Figueiró dos Vin-hos, Bombeiros Voluntários,Projecto “PROGRIDE – Fi-gueiró Construir para a Inclu-são” e da empresa Portucel.

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2010.03.314 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Ainda o “alerta” sobre o falado encerramento da Repartição de Finanças em Figueiró dos VinhosEXECUTIVO MUNICIPAL FEZ DEMARCHES EM OUTUBRO DE 2007

Na última edição de “A Comarca” demos notadas iniciativas dos Vereadores eleitos pelo PS naAutarquia figueiroense, relativamente ao possívelencerramento da Repartição de Finanças de Figueiródos Vinhos, nomeadamente junto ao Ministério datutela e da Direcção Distrital de Finanças, no segui-mento da intervenção de um Deputado Municipal,durante a última Sessão daquele Órgão Municipal.

Entretanto, o Executivo Municipal liderado peloEngº. Rui Silva fez chegar à nossa redacção visandoprestar esclarecimentos.

Assim, e citando aquela nota, “quando no âmbitodo Programa PRACE – SIMPLEX o Governo efec-tuou reformulações e deslocalizações de diversosServiços Públicos, o Presidente da Câmara reuniucom o Chefe da Repartição de Finanças, com o Di-rector Distrital de Finanças e com o Director Geraldos Impostos.

O Presidente da Câmara enviou, ao Senhor Director

Geral dos Impostos, ofício realçando a importância desteserviço para Figueiró dos Vinhos, a sua centralidade Sedede Comarca e de Agrupamento) e oferecendo, A CUSTO

ZERO para a DGCI, três alternativas de sediaçãopara o Serviço de Finanças , no Centro da Vila deFigueiró dos Vinhos.

Os serviços da DGCI solicitaram posteriormenteas plantas dos respectivos espaços para estudodas novas instalações, plantas essas que lhesforam facultadas, sendo que foram cinco as alter-nativas propostas, e que se encontram em aprecia-ção na DGCI.

Foram, nessas reuniões, dadas garantias aoPresidente da Câmara de que o Balcão deFinanças de Figueiró dos Vinhos não encerraria.

Em nome da mais elementar transparência serealça que todas estas demarches foram efectua-das em devido tempo, OUTUBRO DE 2007, nasalvaguarda dos interesses do Concelho deFigueiró dos Vinhos, como foi, aliás, realçado pelos

vereadores do Partido Socialista na reunião de Câmarade 31 de Outubro de 2007” - citámos.

Realizou-se no passado dia 28 deMarço o 1º Encontro de Fanfarrasem Figueiró dos Vinhos, integradonas comemorações do 75º aniversá-rio da Associação dos BombeirosVoluntários de Figueiró dos Vinhos.

Este encontro contou com a partici-pação de 17 fanfarras, que fizeramdesfilar cerca de seis centenas de bom-beiros que, com a sua alegria, músicae bonitas coreografias, deram à vilafigueiroense um colorido muitoespecial e uma animação que se saúdae à qual se associaram muitos acom-panhantes vindos das localidades deorigem das Fanfarras.

A concentração deste mega encon-tro teve lugar junto ao Estádio Muni-cipal a partir das 9 da manhã. O des-file pelas ruas de Figueiró dos Vinhosiniciou-se cerca das 10H30, desfilan-do as Fanfarras ao longo do Barreiro(Rua Major Neutel de Abreu), rumoà Rotunda, Ramal, Rua Manuel Si-mões Barreiros, até à frente da Câma-ra Municipal, onde se situava a Tri-buna de Honra e frente à qual as Fan-farras desfilaram, apresentaram umbreve número e receberam uma fitaalusiva ao evento que foi colocada nabandeira/estandarte de cada uma dasFanfarras. Dali, seguiram para oMercado Municipal, onde mais tardese juntaram todas e teve lugar umalmoço de confraternização e entregade lembranças por todas as Fanfarrasparticipantes.

O 1º Encontro de Fanfarras em Fi-gueiró dos Vinhos foi uma organizaçãodos Bombeiros Voluntários locais,com o apoio da Junta de Freguesia eCâmara Municipal de Figueiró dosVinhos. Realce, ainda, para a cola-boração da GNR que mobilizou o

DIA MUNDIALDO LIVROEscritora Rita Ferroem Figueiró dos Vinhos

No próximo dia 23 de Abril,pelas 15 horas na BibliotecaMunicipal Simões de Almeida(Tio), irá decorrer uma conversacom Rita Ferro no âmbito do DiaMundial do Livro.

A escritora desloca-se a Fi-gueiró dos Vinhos numa dataque, anualmente, é aproveitadapelas bibliotecas, instituiçõese entidades ligadas à cultura,para promover o livro e a leituracomo forma de aprendizagem,conhecimento ou simples lazer.

Desta iniciativa, resultarádecerto uma conversa sobre oslivros da autora mas tambémsobre a leitura em geral e pelointeresse a despertar na popu-lação de todas as idades.

17 CORPORAÇÕES NO 1º ENCONTRO DE FANFARRASPROGRAMA DO 75º ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS FIGUEIROENSES...

contingente necessário e colocou emprática um eficiente esquema desegurança que permitiu que o trânsitofluísse com relativa normalidade,ainda que o desfile tenha percorridoas principais artérias da vila, durantecerca de 3 horas.

Depois deste Encontro, as come-morações no 75º aniversário da Asso-ciação dos Bombeiros Voluntários deFigueiró dos Vinhos continuam nodia 18 de Abril com um Simulacro deacidente rodoviário, nas Bairradas.Em Maio, dia 9, novo Simulacro, des-ta feita em contexto de incêndio urba-no, em Figueiró dos Vinhos. Dia 18 e23 de Maio, dois dos momentos maismarcantes nestas celebrações: dia 18,o Dia de Aniversário e dia 23, a Festado 75º Aniversário. O programa dascomemorações estender-se-á portodo o ano, com eventos mensais eterminará dia 19 de Dezembro com a

Festa de Natal do Bombeiro e inau-guração das obras de requalificaçãodo Quartel, que estão a decorrer.

Neste 1º Encontro de Fanfarras par-ticiparam as fanfarras dos BombeirosVoluntários de Alcanena, Alcobaça,Alvaiázere, Benavente, Benedita,Brasfemes, Carcavelos, Maceira, Ma-

rinha Grande, Mira de Aire, Nazaré,Oleiros, Ourém, Penacova, Stª Com-ba Dão, S. Pedro de Sintra e a anfitriã,de Figueiró dos Vinhos que soubedignificar a instituição e o concelho aque pertence, com um grupo muitoheterogéneo de cerca de 50 unidades,bem encenado e coordenado.

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2010.03.31REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 5

SUCESSO VEZES TRÊS!3ºS FIGUEIR’ OLIMPICOS

- Internacional Costinha e Campeão Olimpico, Carlos Lopes, presentes- Participação aberta a toda a comunidade escolar da vila de Figueiró

Tiveram lugar entre os dias 22e 25 de Março os 3ºs Figueir’Olimpicos, este ano com a pre-sença do futebolista interna-cional português Costinha e docampeão olímpico, Carlos Lopes.

Foram quatro dias em que,para além da dinamização daprática desportiva e o desenvol-vimento do espírito olímpico quea organização traçou como objec-tivos, os jovens alunos do Agru-pamento de Escolas de Figueiródos Vinhos (este ano o Agrupa-mento alargou a iniciativa a todaa comunidade escolar de Figueiródos Vinhos, desde o pré-escolarao secundário, envolvendo cercade 500 alunos) encheram a vilade cor e alegria, com os seus equi-pamentos coloridos e cânticos,de forma ruidosa mas sempreordeira - diga-se.

Esta iniciativa desenvolveu-seao longo de quatro dias com umaestrutura idêntica à dos jogos olím-picos, ou seja uma Cerimónia deAbertura no primeiro dia, com apresença do Presidente da Câmarae Vereador do Pelouro, Rui Silvae Amândio Ideias, respectiva-mente; o Presidente da Assem-bleia Municipal, José Pires; oPresidente da Junta, Filipe Silva;os Comandantes da GNR eBombeiros Voluntários, JaimeMendes e Joaquim Pinto, res-pectivamente, e a Presidente doConselho Executivo do Agru-pamento, Fernanda Dias, quedeclararam abertos os jogos.

Seguiu-se a prática das váriasmodalidades - salto em altura,andebol, basquetebol, ginástica(no solo e acrobática), hóquei emcampo, futsal, badminton, atle-tismo (velocidade, comprimento

e altura), voleibol, natação e mini-trampolim - que decorreram nasinstalações das escolas e no Rin-gue Municipal. No último dia,realizou-se a Mini-Maratona em

que o tiro de partida foi dadopelo campeão Carlos Lopes e aCerimónia de Encerramento que,devido ao mau tempo decorreuno Pavilhão Gimnodesportivo.

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2010.03.316 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

IV FEIRA DE VELHARIAS E ANTIGUIDADESDIA 4 DE ABRIL

ARTUR DACONCEIÇÃO FONSECA

Nasc. 15/11/1922Falec. 25/03/2010

Natural: Fig. dos VinhosResidente: Bairrão

Figueiró dos Vinhos.

Sua família agrade-se poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dorTratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112 Nº 352 de 2010.03.31

No próximo dia 4 de Abril,vai realizar-se a IV edição daFeira de Velharias e Antigui-dades de Figueiró dosVinhos.

Esta iniciativa, promovidapela Câmara Municipal deFigueiró dos Vinhos emcolaboração com a AEPIN,decorrerá durante todo o diana Av. Padre Diogo deVasconcelos (Ramal) e dáseguimento às edições quedecorreram nos anos anteri-ores, contando com a pre-sença de vários expositoresque apresentarão peças,objectos e imagens de tem-pos idos, mas aos quaisficaram associados traçosque agora podemos recor-dar e adquirir.

Em caso de condiçõesatmosféricas adversas, a Fe-ira será realizada no Merca-do Municipal.

2º PASSEIO TT DUPLICOU PARTICIPAÇÕESAREGA - FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Decorreu no passado dia 28de Março a “2ª edição do Pas-seio TT de Arega” com umaadesão de cerca de seis deze-nas de motard’s que participa-ram e mais cerca de quatro de-zenas de acompanhantes queaproveitando o bonito dia pri-maveril se deslocaram até àsimpática e hospitaleira aldeiade Arega para participar nesteevento.

Entre os participantes ori-undos de vários concelhos,destaque para a presença dePaulo Russo atleta conceitua-do do Campeonato Nacionalde Moto4 e que, mais uma vez,fez questão de estar presente.

O passeio foi organizadopela A.R.C.A (Associação Re-creativa e Cultural de Arega)com o apoio da Junta de Fre-guesia de Arega e Câmara Mu-nicipal de Figueiró dos Vinhos.

O ponto de encontro paraesta jornada de convívio deu-

se junto às piscinas e Junta deFreguesia, onde também sesitua a sede aonde teve lugar oalmoço e pequeno-almoço.

Pouco passava das 10 damanhã quando os motard’s ini-ciaram o passeio que os levariaaté às margens do Zêzere e Ri-beira de Alge, com passagempela Pista de Motocross de

Figueiró dos Vinhos e regressoa Arega, onde teve lugar oalmoço de confraternizaçãoentre participantes, acompan-hantes e organização, entregade lembranças e o sorteio detrês prémios, pelo número deinscrição (uma Carta de Con-dução, um presunto e um Jan-tar para duas pessoas).

No próximo dia 3 de Abril de 2010 apartir das 16 horas a Terractividadepromove mais um torneio de “Futsal 12horas”, no pavilhão gimnodesportivo deFigueiró dos Vinhos .

Mais desporto, um prémio aliciante (1ºClassificado - 300 euros + Taça)…

O convívio de sempre!O torneio será feito através de cinco

fases (grupos,oitavos de final, quartos definal, meias-finais e final), na primeira asequipas participantes serão divididas emquatro grupos, onde se vão confrontar en-tre si, depois de todos os jogos realizadosdentro de cada grupo passam à fase se-guinte as duas primeiras equipas classi-ficadas de cada grupo.

Terractividade promoveTorneio Futsal 12 horas

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2010.03.31 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

KALIDÁS BARRETO APRESENTA MAIS RECENTE LIVRO“OS DEPUTADOS DE LEIRIA NA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE - 1975/76”

KALIDÁS BARRETOreuniu em livro asparticipações dosdeputados eleitos porLeiria na AssembleiaConstituinte, grupo doqual também fez parte.Com este trabalho, “OsDeputados de Leiria naAssembleia Constituinte –1975/76”, quis guardarpara memória futura opapel desempenhado poraqueles deputados nummomento crucial para ademocracia portuguesa.

No passado dia 20 de Feve-reiro, o auditório do ArquivoDistrital de Leiria, foi palco daapresentação do livro “Os De-putados de Leiria na Assem-bleia Constituinte – 1975/76”,de Kalidás Barreto. Mais demeia centena de pessoas mar-caram presença na sessão, mo-derada por Adélio Amaro, daFolheto Edições, que iniciou asessão realçando a importânciada obra, afirmando que “o livrofala de algo que marcou não sóa região, como uma época

muito forte do nosso País”.Além de Adélio Amaro o

autor tinha consigo na mesa,Álvaro Órfão, ex-deputado daAssembleia Constituinte, Pai-va de Carvalho, governadorcivil de Leiria e Gonçalo Lo-pes, vereador da Cultura daCâmara Municipal de Leiria.

Pertenceram a Álvaro Órfãoas honras de apresentar o maisrecente livro do comendadorLuís Maria Kalidás Costa Bar-

reto, com prefácio de MárioSoares. Na oportunidade o ex-deputado e ex-presidente daCâmara Municipal da Marin-ha Grande, destacou o “trabal-ho de recolha” que trouxe à me-mória “alguns momentos im-portantes vividos na Assem-bleia Constituinte de 1975/76”. Evocou a memória deAmílcar de Pinho defendendoque o IPL devia dar o seu nomea uma das suas salas.

Seguiu-se a intervenção deGonçalo Lopes que, em repre-sentação da autarquia leiriense,congratulou-se pela presençana sala de pessoas de váriospartidos e agradeceu publica-mente ao autor a iniciativa derlançar a obra no concelho deLeiria.

Já o autor do livro, KalidásBarreto, depois de agradecer atodos aqueles que tornarampossível a publicação da obra,

afirmou que o livro consistenum “trabalho de investigaçãoextenso” que culminou “numverdadeiro testemunhohistórico”.

O autor leu ainda excertosde um texto que o próprio es-creveu em 1986 sobre a polí-tica da altura, e onde muitasdas problemáticas visadas -como o desemprego - são aindaactuais.

Finalmente, usou da palavrao Governador Civil de Leiria,Prof. Paiva de Carvalho, parase confessar “orgulhoso” peloapoio que o governo civil deLeiria deu à obra, enaltecer amentalidade vivida pelosmembros da Assembleia Con-stituinte e considerar o livrocom “um documento históricode extrema importância paraque os mais jovens entendame dêem valor a quem lutou porcoisas que hoje são tidas comogarantidas”.

A encerrar a sessão aindatempo para mais alguns mo-mentos de grande emoção coma intervenção dos membros daAssembleia Constituinte que

estavam entre o público.Gonçalves Sapinho que

confessou ter uma lágrima noolho quando se procedia àvotação final da nova Cons-tituição a 31 de Março de1976; Álvaro Órfão recordouque, nesse ano politicamentetumultuoso, os deputadosestiveram os três primeirosmeses a trabalhar de borla naAssembleia Constituinte, atéque, devido às crescentesdificuldades financeiras dealguns parlamentares, umdeputado propôs que todosrecebessem o ordenadomínimo. E assim acabou poracontecer.

Os‘constituintes’

de LeiriaAbílio de Freitas LourençoÁlvaro ÓrfãoAmílcar de PinhoAntónio Aires RodriguesFrancisco de Oliveira DiasJoão Manuel FerreiraJosé Ferreira JúniorJosé Gonçalves SapinhoJosé Manuel BurneyLuís Kalidás BarretoPedro do Canto LagidoTomás Oliveira DiasVasco da Gama Fernandes

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2010.03.318 LLLLLOCAL - POCAL - POCAL - POCAL - POCAL - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

CANDIDATURA APROVADA NO ÂMBITO DA AGENDA 21 LOCALPROTECÇÃO E VALORIZAÇÃO AMBIENTAL

O actual modo de vida daspopulações tem contribuídopara a degradação dos ecossis-temas, afectando o equilíbrioambiental e o tecido económicoe social, pelo que é imperativaa procura de modelos de desen-volvimento sustentável, umapreocupação, não só com opresente, mas com a qualidadede vida das gerações futuras.Torna-se, pois, necessário pro-teger recursos vitais, incremen-tar factores de coesão social eequidade, de forma a garantirum crescimento económicoamigo do ambiente e das pesso-as, numa perspectiva de valori-zação do meio ambiente a pre-servar e desenvolvimento sus-tentável das sociedades, pro-cesso para o qual o Municípiode Pampilhosa da Serra está es-pecialmente sensível e atento.

Neste sentido, o Municípiode Pampilhosa da Serra apre-sentou, em parceria com os mu-nicípios da Comunidade Inter-municipal do Pinhal InteriorNorte, uma candidatura ao Eixo4 - Protecção e ValorizaçãoAmbiental, do Programa Ope-racional Regional do Centro, noâmbito das "Acções de Valo-rização e Qualificação Ambien-

tal" para ela-boração daAgenda 21Local, tendoa mesma si-do aprova-da.

Foi daConferênciadas NaçõesUnidas parao Ambiente eDesenvolvi-mento, maisconhecidacomo "Cimeira da Terra",realizada em 1992, no Rio deJaneiro, que nasceu a Agenda21. A partir daqui as Agendas21 Local propõe-se desenvol-ver um processo de partilha ede parceria, através do qual asautoridades trabalham com osvários sectores da comunidadena elaboração de um Plano deAcção para a promoção da sus-tentabilidade e qualidade de vi-da dos cidadãos, estando o Mu-nicípio de Pampilhosa da Serraa trabalhar neste âmbito.

Desta forma, a Câmara Mu-nicipal está a liderar o processopara implementação da suaAgenda 21 Local, tendo jáprocedido à constituição do

G r u p oC o o r d e -n a d o r ,estruturade acom-panhamen-to sistemá-tico daAgenda 21Local dePampilhosada Serra,que paraalém dae q u i p a

técnica da autarquia, temrepresentantes dos váriossectores da sociedade Pampil-hosense, como sendo Carlos Si-mões, Gerente da Caixa Geralde Depósitos de Pampilhosada Serra, João dos Santos Al-ves, Presidente da Associaçãodos Bombeiros Voluntários dePampilhosa da Serra, Dr.ª Cris-tina Maria Santos Martins, re-presentante do Agrupamentode Escolas de Pampilhosa daSerra e Álvaro Margarido emrepresentação das Juntas deFreguesia.

Neste âmbito, também já foiconstituído o Fórum Participa-tivo, estrutura por excelênciade discussão, reflexão e partici-

pação cívica, cuja composiçãopassa, não só pela equipa técni-ca da Câmara Municipal, maspor um variado leque de repre-sentantes das estruturas con-celhias, que já integraram a 1.ªSessão do Fórum Participati-vo, nomeadamente um repre-sentante da Associação de Paise Encarregados de Educação doAgrupamento de Escolas, Nu-no Miguel Nunes de Almeida,um representante da Associa-ção de Solidariedade Social deDornelas do Zêzere, o Presi-dente da Assembleia Munici-pal, Prof. José Ramos Mendes,para além dos elementos já re-feridos na constituição do Gru-po Coordenador e que tambémintegram o Fórum.

Novos membros integrarãoa referida estrutura, já na 2.ªSessão do Fórum Participati-vo, a realizar no próximo mêsde Janeiro de 2010, nomeada-mente o Licínio Paulo MartinsDias, Joaquim Gonçalves Isi-doro e João Eduardo GamaSantos, em representação dosmembros da Assembleia Mu-nicipal, assim como ManuelIsidoro, Presidente da Asso-ciação de Solidariedade Socialde Dornelas do Zêzere.

- Constituídos Grupo Coordenador e Fórum Participativo

IV FEIRA DO LIVRO DE PAMPILHOSA DA SERRADE 26 DE MARÇO A 30 DE ABRIL DE 2010

PAMPILHOSADA SERRA COM

PROJECTOAPROVADO

PELOPROGRAMAESCOLHAS!

O Município de Pampil-hosa da Serra candidatou-seuma vez mais ao ProgramaEscolhas tendo o projectosido aprovado para 3 anos.Intitulado Trilhos Inova, oprojecto prevê dar conti-nuidade às acções desenvol-vidas no âmbito dos Pro-jectos anteriores e introduzacções inovadoras ao nívelda promoção do empreen-dedorismo e a capacitaçãodos jovens.

A candidatura apresen-tada foi inspirada nas direc-trizes do PD-ICE (Plano deDirector para a Inovação,Competitividade e Empre-endorismo) e contará comuma equipa multidisciplinarcomposta por um MonitorCID, um Psicólogo, umAssistente Social e um Ani-mador Socioeducativo. AEntidade Promotora do Pro-jecto é o Município de Pam-pilhosa da Serra que contacomo Parceiros as seguintesInstituições: BombeirosVoluntários de Pampilhosada Serra, Santa Casa da Mi-sericórdia de Pampilhosa daSerra, Associação JuvenilTrilhos, Associação para oPlaneamento da Família,Cáritas Diocesana de Coim-bra, Grupo DesportivoPampilhosense, Comissãode Protecção de Crianças eJovens em risco de Pam-pilhosa da Serra, Agrupa-mento de Escolas de Pam-pilhosa da Serra-Escalada,Instituto de Apoio à Crian-ça-IAC, delegação de Coim-bra, Associação de Solida-riedade Social de Dornelasdo Zêzere, Associação dePais e Encarregados deEducação do Agrupamentode Escolas de Pampilhosada Serra-Escalada e do Cen-tro Novas Oportunidadesde Figueiró dos Vinhos.

A 4.ª edição da Feirado Livro de Pampilhosada Serra abre as suasportas no próximo dia 26de Março de 2010, naBiblioteca Municipal Dr.Fernando Nunes Barata.

Destaque este anopara a participação de 23editoras: Porto Editora,Minutos da Leitura,Kalandraka, PlanetaTangerina, Gatafunho,Bichinho do Conto,Trinta Por Uma Linha,Oco, Editorial Verbo,Editorial Presença,Publicações Europa-América, Grupo Leya –ASA, Texto Editores,Caminho, Gailivro,Gradiva, Dom Quixote,Teorema, Caderno, Casa dasLetras, Livros d’ Hoje, Oficinado Livro e Lua de Papel.

Nesta edição, a Feira do

Livro irá juntar-se àsComemorações do Centenárioda República através darealização de três OficinasPedagógicas da História: “A

Bandeira Nacional”, “ O HinoNacional” e “ A Minha Pátriaé a Língua Portuguesa”,destinadas ao 1.º e 2.º Ciclos eao Secundário.

Ao longo da Feira irãodecorrer outras activida-des, que pretendempromover o contacto dopúblico mais jovem comos livros, com os escri-tores da República e en-sinar os símbolos danossa Pátria.

A Feira irá ser inau-gurada no dia 26 deMarço com apresenta-ção de “A Guardadorade Livros e o Homem doSaco” e o encerramentoserá assinalado no dia 30de Abril com a actividade“Vem Dormir à Biblio-teca”.

A 4.ª edição da Feirado Livro é uma orga-

nização do Município dePampilhosa da Serra emcolaboração com o Agrupa-mento de Escolas de Pampil-hosa da Serra – Escalada.

DOWNHILLA 10 E 11 DE

ABRILA Vila de Pampilhosa da

Serra vai receber a 2ª Etapado Campeonato RegionalCentro de Downhill, a 10 e11 de Abril do presente ano.

Este concelho do distritode Coimbra oferece, resultadodas suas condições geomorfo-lógicas, potencialidades ímpa-res para a prática do BTT.

Os desportos natureza sãouma prioridade do município,para tal está prevista, breve-mente, a inauguração doCentro de BTT junto daBarragem de S.ta Luzia, lo-cal de uma beleza única, bemcomo 100 Kms de caminhospedestres e de B.T.T.

Estas apostas vêm aoencontro dos objectivosprevistos na marca turística“Pampilhosa da Serra:Inspira Natureza”.

O Bike Clube de Coimbrae o Município de Pampilho-sa da Serra estão a prepararum percurso espectacularque ficará com toda a certezado agrado dos atletas, espe-ra-se muito público paraassistir a este evento.

BTT VOLTA APAMPILHOSA DASERRA EM MAIO

António Amaro Rosa“Rota da Soalheira” é o tí-

tulo do 2.º passeio de Bicicle-tas Todo o Terreno (BTT)que terá lugar a 16 de Maioem Pampilhosa da Serra,numa organização do clubede BTT local “Os Cremal-heiras Empenados”. A ini-ciativa surge depois dosucesso do primeiro passeio,a “Rota do Mel”, que tevelugar ao ano transacto.

A rota terá três percursosalternativos para os ins-critos: o “familiar” com 20quilómetros de extensão; o“percurso L” com cerca de45 quilómetros de extensãoe com um nível de dificul-dade média-alta; e, por fim,o “percurso XL” com cercade 65 quilómetros deextensão e igualmente comum grau de dificuldademédia-alta.

Os ciclistas concentrar-se-ão no edifício dos paços doconcelho de Pampilhosa daSerra, sendo que aos pri-meiros 100 inscritos na pro-va será ofertada a “jersey”.

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2010.03.31 9REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

RUMO À EXCELÊNCIA4º CONCURSO GASTRONÓMICO PINHAIS DO ZÊZERE

O Prof. António Figueira é o novo Presidente daAssociação Empresarial Penedo Granada (AE), dePedrógão Grande.

António Figueira surge à frente desta importanteassociação pedroguense, em representação da Trapogar- Vestuários, Lda., após uma primeira assembleia-geralem que não se apresentou qualquer lista a sufrágio.

Após este impasse, António Figueira foi contactadopor um grupo de pedroguenses preocupados com o futurodaquela associação e interessados em dinamizá-la ecolocá-la ao serviço do comércio e indústria pedroguenseque tão necessitados estão de um parceiro forte, como aAE se pode assumir. Convidado para formar equipa,António Figueira acabou por aceitar este desafio, tendoa seu lado na Direcção, António José Ferreira Lopes(GESTDECIDE, Unipessoal, Lda.) como Vice-Presidente;Ana Patrícia Oliveira da Cruz (SÁBIO – Projectos,Formação e Serviços, Lda. ) como Tesoureiro; Rui MiguelPires Veríssimo (AZIMUTE XXI, Lda.) é o Secretário eMabilia Neves Campelo (SALÃO CHIC-CHOC), Vogal.

A Assembleia Geral é liderada pelo Dr. Carlos ManuelDavid Henriques (CLÍNICA MÉDICA CARLOS MANUELDAVID HENRIQUES, Lda.) e o Conselho Fiscal pelo Dr.Alfredo José Saraiva Marcelino (DESCONTA – Desenho,Contabilidade e Serviços, Lda.).

ANTÓNIO FIGUEIRA ÉO NOVO PRESIDENTE

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIALPENEDO GRANADA

Realizou-se no passado dia11 de Março, na EscolaTecnológica e Profissionalda Zona do Pinhal acerimónia de entrega dosprémios e certificados aosparticipantes no 4.ºConcurso GastronómicoPinhais do Zêzere.Na cerimónia estiverampresentes, para além dosrepresentantes dosRestaurantes aderentes, osrepresentantes dasAutarquias queconstituem a AssociaçãoPinhais do Zêzere, ospresidentes dosMunicípios de PedrógãoGrande, Castanheira dePera e Pampilhosa daSerra, Dr. João Marques(foto 1, durante a entregado prémio aorepresentante de um dosrestaurantes premiados),Dr. Fernando Lopes (foto2) e Dr. José Brito (foto 3),respectivamente; e oChefe de Gabinete doPresidente do Municipiode Figueiró dos Vinhos(foto 4), Jorge Domingos.

Decorreu o 4.º ConcursoGastronómico Pinhais do Zê-zere e muitos foram os clientesque degustaram os pratos regi-onais apresentados pelos 21Restaurantes concorrentes.

Este Concurso que decorreuentre 1 de Outubro e 30 de No-vembro, foi mais uma oportu-nidade de aproximar os res-taurantes que dão suporte àgastronomia local, cultura derelevância não só na sua áreageográfica local (Castanheirade Pera, Figueiró dos Vinhos,Pampilhosa da Serra e Pedró-gão Grande), mas, agora, emtoda a Região. Daí a importân-cia em promover este eventoque congrega a cadeia de algunsprodutos endógenos na gas-tronomia e serve de referênciaaté mesmo para fora do terri-

tório.O balanço feito pela Pinhais

do Zêzere – Associação para

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o Desenvolvimento, indica quedesde o primeiro, o evento vemcrescendo a cada ano e vai

exigindo, cada vez mais, seguira estratégia rumo à excelência.

Apresentando ementas di-versificadas, a grande apostados restaurantes concorrentesesteve porém centrada na gas-tronomia regional, pelo que autilização de produtos endó-genos como o cabrito, o borre-go, os maranhos, o achigã, omel, a castanha, os frutos sil-vestres de entre outros, foramelementos que predominaramnos pratos a concurso, fazendocom que a região apresentasseuma oferta gastronómicadiferenciada.

Tratando-se de um Con-curso, implicou naturalmenteeleger os melhores. Para isso,contamos com a colaboraçãodo Público, pois a indicaçãodas melhores ementas, depen-deram de um processo de vo-tação sendo que, entre os cli-entes que participaram nessavotação das melhores ementas,foram sorteados 3 Fins-de-Semana no território.

1

2

3

4

CLASSIFICAÇÃO FINALCOZINHA REGIONAL

1º Prémio- O Juiz de Fajão2º Prémio- Os Amigos / O Penedo3º Prémio- S. Pedro / As Beiras

Doce Regional1º Prémio- O Poço Corga2º Prémio- O Moinho3º Prémio- A Picha

Serviço1º Prémio- O Penedo2º Prémio- O Juiz de Fajão3º Prémio- Os Amigos

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2010.03.31 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOCARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de trinta de Março de dois mil e dez, no CartórioNotarial da Sertã de Teresa Vaientina Cristovão Santos, lavrada de folhasquarenta e quatro a folhas quarenta e sete verso, do livro de notas para escri-turas diversas número cento e cinco - F, compareceram: — FERNANDOALVES BERNARDO e mulher MARIA DA ENCARNAÇÃO JESUS DA RES-SURREIÇÃO BERNARDO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos,naturais da freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, onderesidem habitualmente no lugar de Salaborda Nova, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:UM - Rústico, sito em Vale da Freira, freguesia de Vila Facaia, concelho dePedrógão Grande, composto de pinhal e mato, com a área de setecentosmetros quadrados, a confrontar do norte com o viso e divisão do concelho,sul com Abílio Marques da Mota, nascente com Manuel Alves Nunes epoente com Manuel Lopes Branco, inscrito na matriz sob o artigo 5306, nãodescrito no Registo Predial.DOIS - Rústico, sito em Terras de Trás, freguesia de Vila Facaia, concelho dePedrógão Grande, composto de mato com oliveiras caducas e alguns pinheiros,com a área de duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e nas-cente com Eduardo José, sul com a estrada e poente com Jesovino Caetano,inscrito na matriz sob o artigo 5585, não descrito no Registo Predial.TRÊS - Rústico, sito em Terras de Trás, freguesia de Vila Facaia, concelhode Pedrógão Grande, composto de mato e pinhal com oliveiras, com a áreade duzentos e setenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte comAlbino Alves, sul com a estrada, nascente com Carlos Caetano e poentecom Joaquim Simões Henriques, inscrito na matriz sob o artigo 5584, nãodescrito no Registo Predial.QUATRO - Rústico, sito em Horta da Fonte, freguesia de Vila Facaia,concelho de Pedrógão Grande, composto de terra de cultura com oliveiras,com a área de quinhentos e sessenta e sete metros quadrados, a confrontardo norte com José Bernardo e outros, sul com José Bernardo, nascente comJosé Simões e outros e poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo5757, não descrito no Registo Predial.CINCO - Rústico, sito em Horta da Fonte, freguesia de Vila Facaia, concelhode Pedrógão Grande, composto de cultura com oliveiras, com a área deseiscentos e quinze metros quadrados, a confrontar do norte com o caminho,sul com Ramiro Dinis, nascente com Fernando Henriques Simões e poentecom herdeiros de José Coelho Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 5741,não descrito no Registo Predial.SEIS - Rústico, sito em Horta da Fonte, freguesia de Vila Facaia, concelhode Pedrógão Grande, composto de mato com sobreiros e oliveiras, com aárea de mil trezentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do nortecom o caminho, sul com Fernando Henriques Bernardo, nascente com JoséJoão e outros e poente com José Bernardo, inscrito na matriz sob o artigo5753, não descrito no Registo Predial.SETE - Rústico, sito em Vale da Freira, freguesia de Vila Facaia, concelhode Pedrógão Grande, composto de pinhal e mato, com a área de seisceníose quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com o viso e divisão doconcelho, sul com Abílio Marques da Mata, nascente com Manuel DiasConde e outros e poente com herdeiros de Artur Dinis, inscrito na matriz sobo artigo 5307, não descrito no Registo Predial.OITO - Rústico, sito em Vale da Colmeia, freguesia de Vila Facaia, concelho dePedrógão Grande, composto de pinhal e mato, com a área de duzentos eoitenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com o viso e divisão doconcelho, sul com a cale do Vale, nascente e poente com Maria do Carmo daSilva, inscrito na matriz sob o artigo 5423, não descrito no Registo Predial.NOVE – Rústico, sito em Seara, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedró-gão Grande, composto de pinhal e mato, com a área de mil quatrocentos e cin-quenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel HenriquesNeves, sul com José Simões Júnior e outro, nascente e poente com o caminho,inscrito na matriz sob o artigo 6179, não descrito no Registo Predial.DEZ - Metade do prédio rústico, sito em Horta da Fonte, freguesia de VilaFacaia, concelho de Pedrógão Grande, composto de terra de cultura com oli-veiras, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar donorte com o caminho, sul com a barroca, nascente com José Pereira Simõese poente com Manuel Coelho Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 5751, des-crito na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande sob o númerocinco mil duzentos e oitenta e oito, sem inscrição em vigor desta metade afavor dos justíficantes, sendo já titulares de um quarto, o qual já se encontraregistado na referida Conservatória do Registo Predial pela inscrição Ap.mil oitocentos e treze de dois mil e dez barra zero três barra dezoito.Em relação ao prédio indicado sob o número dez são comproprietários com MariaLeonor do Carmo Henriques, viúva, residente habitualmente no lugar de SalabordaNova, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, titular de umquarto que ainda não se encontra registado na referida Conservatória do RegistoPredial, tendo possuído essa fracção com ânimo de compropriedade, na proporçãoque detêm, verificando-se a existência de uma situação de composse.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob onúmero um, desde mil novecentos e oitenta e nove, por compra meramenteverbal a Artur Dínis e mulher Guilhermina Dinís, residentes no lugar deSalaborda Nova, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande,cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob onúmero dois, desde mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramenteverbal a Carlos da Anunciação Caetano Henriques e mulher Maria AliceDias, residentes na Rua Barão de Sabrosa, número 186, terceiro direito,Alto de São João, Lisboa, cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob o númerotrês, desde mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal a Jeso-vino Caetano e mulher Ernestina de Jesus Almeida, residentes no lugar de Mosteiro,freguesia e concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.Que eles justificaníes possuem em nome próprio o prédio referido sob o número quatro,desde mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal aFernando Henriques Bernardo e mulher Ondina Henriques Bernardo, residentesna Avenida Eduardo Jorge, número 47, primeiro esquerdo, freguesia deFalagueira, concelho da Amadora, cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio os prédios referidos sob os númeroscinco, seis, sete e oito, desde mil novecentos e oitenta e oito, por compra meramenteverbal a Manuel Alves Nunes e mulher Maria Henriques, Nunes, residentes na RuaRoberto Duarte Silva, 19, terceiro direito, Lisboa, cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob o númeronove, desde mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal a VictorMartins da Silva, solteiro, maior, residente que foi no lugar de Sarzedas do Vasco,freguesia e concelho de Castanheira de Pêra, cujo título não dispõem.Que eles justíficantes possuem em nome próprio a metade do prédio referido sobo número dez, um quarta, desde mil novecentos e oitenta e nove, por compra a ElidiaMaria Henriques, viúva, residente que foi no lugar de Salaborda Nova, freguesiade Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande e um quarto, desde mil novecentose oitenta e cinco, por compra a Maria Leonor, solteira, maior, residente que foi nolugar de Salaborda Nova, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande,Benilde da Conceição, solteira, maior, residente que foi no lugar de Salaborda Nova,freguesia de Vila Facaia concelho de Pedrógão Grande e Deolinda Maria, solteira,maior, residente que foi no lugar de Salaborda Nova, freguesia de Vila Facaia,concelho de Pedrógão Grande cujo título não dispõem.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 30 de Março de 2010.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Isabel Maria da Conceição Fernandes

10

Nº 352 de 2010.03.31

Pedrógão Grande assinalou o100º Aniversário do Dia Inter-nacional da Mulher no dia 8 deMarço de 2010, com um jantarorganizado pelos membrosfemininos da Junta de Fre-guesia de Pedrógão Grande.

O jantar realizou-se pelas20.00 horas no Restaurante“O Penedo”, contando comcerca de 100 mulheres. Perdu-rou uma noite divertida einesquecível, onde todas sedivertiram ao som da músicaportuguesa e internacional naDiscoteca Twins.

Ao fim da noite, a Junta deFreguesia presenteou todasas senhoras com uma lem-brança e o voto de no próximoano voltarmos a estar presen-tes.

As comemorações do Dia In-ternacional da Mulher comple-tam este ano 100 anos, poisesta data de “8 de Março”surgiu a partir da revolta dasoperárias de uma empresatêxtil na cidade de Nova Ior-que, a 8 de Março de 1857,onde reivindicavam a explora-ção e discriminação a queestavam sujeitas.

Contudo, só em 1910 du-rante uma Conferência Inter-nacional de Mulheres realiza-da em Copenhague, Clara Ze-ktin, em homenagem a essasmulheres trabalhadoras, pro-pôs que o dia 8 de Março pas-sasse a ser celebrado comouma Jornada Internacional deMulheres em nome das mul-heres de todo o mundo.

A perspectiva de Clara Zec-tin desenvolve-se no sentidoem que todo o processo eman-

PEDRÓGÃO GRANDE COMEMOROU DIA DA MULHERORGANIZADO PELA JUNTA DE FREGUESIA

cipador da mulher era insepa-rável de maior participação nomundo do trabalho e estavaligado a transformações pro-fundas da sociedade. Desdeentão, verificaram-se enormesavanços em todo o mundo emrelação à participação de mul-heres em todas as esferas davida.

De realçar que, no nossoPaís após a aprovação daConstituição da RepublicaPortuguesa em 1976 a legisla-ção estabeleceu um impor-tante conjunto de direitos pa-ra as mulheres permitindoassim uma das mais avança-das da Europa, a Lei 8/84, de5 de Abril.

Neste sentido, a Junta deFreguesia de Pedrógão Gran-de, não quis deixar de come-morar mais um ano o Dia Inter-nacional da Mulher, para quetivessem bem viva esta data-dia, na sua memória de seremmulheres.

Sílvia Bento

Sismo de 3,5 na escala de Richter sentiu-se no norte do distrito de LeiriaA TERRA TREMEU EM PEDRÓGÃO GRANDE

A terra tremeu em Pedrógão Grande, segunda-feira, dia 2Março 2010 pelas 12H07.

Várias pessoas, minutos após o sismo, comentaram noFacebook que tinham sentido o abalo.

Um tremor de terra, com uma magnitude de 3,5 na escalade Richter, registou-se pelas 12h07 de segunda-feira, dia 2Março 2010, no Norte do distrito de Leiria.

No concelho de Pedrógão Grande, há testemunhos doque se sentiu no momento do tremor.

O sismo teve o epicentro no concelho de Mação,Santarém, e não houve registo de danos, segundo o Insti-tuto de Meteorologia.

Várias pessoas, minutos após o sismo, comentaram noFacebook que tinham sentido o abalo.

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2010.03.31 11REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

“ACR!” (AGIR) - A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA SUSTENTABILIDADE11ªS JORNADAS DA COMUNCAÇÃO NA ETPZP

Realizaram-se ao longo detrês dias (16, 17 e 18 de Mar-ço), na Escola Tecnológica eProfissional da Zona do Pin-hal (ETPZP), em PedrógãoGrande, as jornadas da comu-nicação da responsabilidade doCurso de Técnico de Comuni-cação, Marketing, RelaçõesPúblicas e Publicidade.

Esta foi a 11ª edição das Jor-nadas de Comunicação quetêm como elemento congrega-dor o Curso de Técnico de Co-municação, Marketing, Rela-ções Públicas e Publicidade,mas envolvem toda a comuni-dade educativa da (ETPZP.Mais, pretendem ser um fó-rum de alerta para todas as for-ças vivas da região, empresase população em geral.

Nesta edição, o tema deno-mina-se “ACT!” (agir), e temcomo principal realce a susten-tabilidade, sendo realizadas noâmbito da Prova de AptidãoProfissional (PAP) de VítorMainho. Sensibilizar a comu-nidade para o desenvolvimen-to sustentável, expor o modode vida sustentável, minimizaros impactos da degradação domeio ambiente, dar a conhecera contribuição da comunicaçãoe do design, demonstrar os

bons exemplos da região emostrar uma cultura sustentá-vel são outros dos objectivosdesta iniciativa.

Segundo fonte da ETPZP,“as jornadas da comunicaçãotêm um papel importante nodesenvolvimento académicodos alunos, contribuindo comperspectivas e diferentes abor-dagens a certas temáticas”.Ainda segundo a mesma notaenviada à comunicação social,“a preocupação com uma rela-ção sustentável com o nossoplaneta pode ser atingida dasmais variadas formas, e a co-

municação tem um papel mui-to importante na sensibiliza-ção e formação de opiniões dopúblico em geral”.

Neste evento foram aborda-dos aspectos e visões da sus-tentabilidade em ligação coma comunicação, procurandodesde cedo, mudar perspec-tivas e criar uma preocupaçãocom o desenvolvimento deestratégias, marcas e produtosequilibrados e sustentáveis.

A sessão de abertura contoucom a presença do represen-tante do Governador Civil, oChefe de Gabinete, Dr. Carlos

Lopes, o Presidente da Autar-quia Pedroguense, Dr. JoãoMarques e António Figueira,director pedagógico da escola.

João Marques realçou a im-portância do “saber fazer” quedistingue a ETPZP e a sua im-portância na colocação no mer-cado trabalho, diapasão peloqual também afinou AntónioFigueira, “é o vosso futuro queestá aqui em jogo” - afirmou.

Carlos Lopes realçou oimportante papel da ETPZPna região, “uma referência” -afirmou, e sua importância naformação dos nossos jovens.

Seguiu-se a intervenção deVítor Mainho, o aluno que estáa realizar a sua provas d apti-dão profissional e a inaugura-ção da exposição “O excessohumano e a sua relação no am-

biente – fotografia, vídeo edesign” uma mostra de váriaspeças de design de interven-ção, fotografia e de vídeo, noâmbito das PAP’s de NunoHenriques e de Tiago Coelho.

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2010.03.3112 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

DR. ANTÓNIO TOMÁS CORREIA - O PEDROGUENSEUM EXEMPLO DE VIDA

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O trajecto de vida do Dr. António TomásCorreia, a sua postura perante as pessoas,os valores e as coisas são uma lição e umexemplo que merecem ser divulgados e

demonstram que é possível a alguém,provindo do interior mais profundo do

país, alcançar a cidade, ainda noinício da adolescência e sem outrashabilitações que não fossem aformação primária e o labor nocampo, e ainda assim ascender aotopo das mais importantesinstituições financeiras nacionais –a Administração da Caixa Geral deDepósitos e a presidência doConselho de Administração doMontepio Geral. Por issoprocurámos conversar com esteconterrâneo e perceber de viva voza receita que o levou a abandonara despojada segurança do xistopara descer na geografia dopaís, no sentido do Zêzere, parauma aventura muito bemsucedida.Só uma pessoa assim podelegitimamente declarar,como o fez, enquanto líderda instituição a que preside,que “… defendemos e

acreditamos em instituiçõeshumanizadas, próximas,atentas e parceiras. No casoespecífico do Montepio, porsermos uma associaçãomutualista, este posiciona-

mento e atenção às pessoase aos valores que guiam anossa existência e

actuação (os valores da solidariedade ehumanismo) são ainda maisimportantes…”.

As raízes7 de Dezembro de 1945 -

no ano em que findou a 2ªGuerra Mundial, e quandoas terras se atapetavam domanto acobreado das fol-has do fim do Outono,nascia na pacata aldeia daTojeira, freguesia e con-celho de Pedrógão Grande,António Tomás Correia. Nodia seguinte comemorava-se então o dia da Mãe.

A humildade do berço eda terra pedregosa molda-ram-lhe o carácter. As difi-culdades familiares, que ce-do empurraram os pais paraa emigração, fizeram-no ci-ente de que teria de batalharpor tudo quanto quisessealcançar, nos planos pes-soal e material. E o imensoacidentado das terras que oconfinavam, deram-lhe a no-ção da pequenez face à pai-sagem envolvente, feita deserras e vales, de xisto e urzes,mas assumida como umafronteira que era necessáriogalgar porque adivinhava,para lá dela, a existência deum mundo a conquistar.

O melhor aluno da regiãoEsse cerco de dificulda-

des pessoais e de silênciosnaturais, forjaram uma per-sonalidade determinada,embora oculta nos gestosserenos; afectuosa, sem dei-xar de ser comedida; solidá-ria sem prescindir da exigên-cia; empreendedora, sem que-bra do espírito de grupo.

Começou a estudar emPedrógão Grande, onde feza escola primária, tendo co-mo professora a Senhora D.Maria, de seu nome.

Mostrou-se um alunoatento e empenhado, sor-vendo com proveito osconhecimentos ministra-

dos, o que lhe permitiu ob-ter notas tão altas que aca-baria por ser distinguido comum prémio a nível nacionalatribuído pelo Ministério daEducação ao melhor alunoda região. Essa foi uma da-quelas proezas que normal-mente traçam um destino,definem uma postura –como sucedeu.

O prémio consistiu na en-trega de um diploma e naoferta de 36 livros. Uma ri-queza inesperada que lheiluminou a vida.

Trocar os estudos pelocampo

Essa experiência acadé-mica foi curta - porque aca-bou logo ali com a conclusãoda 4ª classe. O único ciclo deensino então existente emPedrógão Grande era justa-mente o ensino básico, e aslimitações financeiras dasua família, insuficientespara comportar os encargosde alojamento e alimentosque a distância exigia, im-pediram-no, à semelhançado que acontecia com ou-tros, de prosseguir os seusestudos.

Por isso o seu destino ime-diato passou a ser o trabalhono campo.

Desde a apanha da azei-tona na zona do Entronca-mento, até à monda nos cam-pos de cereais em Benaven-te, passando pela vindimano Vale de Santarém, foiuma experiência vasta, di-versificada… e dura - aindaantes dos 13 anos!

Retomar os estudos aos19 anos

Logrou depois um em-prego na firma de transpor-tes de passageiros e merca-dorias de Adelino Pereira

Marques, primeiro no escri-tório, e depois na oficina –para onde foi com o fito deaprender um ofício. Foradas horas de serviço aindatrabalhava na quinta dopatrão Adelino.

Com quase 15 anos partesozinho para Lisboa e con-segue um emprego naUTIC, como bate-chapas.Dois anos depois é admiti-do na firma C. Santos, con-cessionária da Mercedes-Benz, na oficina em SeteRios, Lisboa, também comobate-chapas.

Inconformado com a suasituação, com objectivosde vida claramente defini-dos, resolve retomar os es-tudos quando já tinha 19anos. Inscreve-se na EscolaLuís de Camões, aos Anjos,em Lisboa. No primeiro anocompleta o 1º ciclo (actuais5º e 6º anos); no segundoano conclui o 2º ciclo (actu-ais 7º, 8º e 9º anos).

Entretanto conseguiu in-gressar na Caixa Geral deDepósitos (CGD) - mas man-tém o percurso académico,completando o 7º ano.

O cumprimento do servi-ço militar força a uma pausaprofissional.

O topo da pirâmideCumprido o serviço mili-

tar, regressa à CGD, sendocolocado como empregadoadministrativo nos servi-ços da Caixa Geral de Apo-sentações

Não desfalecendo peran-te os objectivos traçados,acabaria por inscrever-sena Faculdade de Direito daUniversidade Clássica deLisboa, e aí concluir a licen-ciatura em Direito.

Prossegue a sua carreirana CGD, evoluindo por mé-

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2010.03.31 13REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

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rito próprio na hierarquia atéatingir um lugar de topo na ins-tituição, como membro do Con-selho de Administração.

Desafiado para o Monte-pio Geral (MG), transferiu-se para essa entidade em2004, como membro do Con-selho de Administração,acabando por ser cooptadocomo presidente desseConselho, após a saída doDr. Silva Lopes.

“Criado em 1840, com oespírito mutualista de entreajuda, o Montepio tornou-se a maior Instituição Mutu-alista e Financeira de capi-tais privados exclusivamen-te portugueses. Único nopanorama bancário portu-guês e ligado à economiasocial, representa, na suaactividade, valores como oassociativismo, a solidarie-dade e o humanismo.”

Em Dezembro de 2009, eapós uma acesa disputaeleitoral, a sua lista (A) ven-ce as eleições para os cor-pos sociais do MG, comuma esmagadora maioria demais de dois terços dos vo-tos, conservando assim apresidência do Conselhode Administração para otriénio de 2010/2012.

Uma tal posição é parti-cularmente relevante quan-do é acompanhada dosapoios de figuras notáveisda vida portuguesa, comoé o caso do Padre Vítor Me-lícias e do Prof. Doutor Ja-cinto Nunes, que integra-ram a mesma lista A e forameleitos, respectivamente,para a presidência da As-sembleia Geral e ConselhoFiscal do MG, formando as-sim uma equipa de luxo –em matéria de qualificaçãotécnica, credibilidade pes-soal e rigor e probidade pro-fissionais.

QUE PRESIDE AO MONTEPIO GERALUma vida multifacetadaConfrontados com um

percurso profissional tãobem sucedido e fulgurante,logo pensamos que o Dr.António Tomás Correia sededicou avassaladoramen-te à sua carreira, desprezan-do outros aspectos da vi-da. Nada mais errado.

Desde novo que gosta decantar. Ainda hoje é lembra-da a sua participação nascantigas ao desafio, com oscompanheiros das jornas, epor ocasião de algumasfestas populares. Nos últi-mos anos, e isso talvez se-jauma surpresa para muitos,consagrou uma parte do seutempo disponível às aulas decanto do Professor Fernan-do Serafim, do Teatro de S.Carlos em Lisboa. E mantémo gosto para cantar, alémdas árias e napolitanas, fa-dos tradicionais e fados deCoimbra. Um dia destes ain-da teremos oportunidade deo ouvir em Pedrógão Gran-de. Quem sabe?!?

A par disso, a prática dodesporto também o atrai,especialmente o golfe e oténis, que integram a sua ro-tina semanal, pelo menos aofim de semana, em Tróia,onde possui uma segundahabitação.

A família e os amigos, onúcleo da sua atençãoNo final da conversa

mantida a três, entre o Dr.Tomás Correia, o ValdemarAlves e o signatário destapeça, aquele confessouque “… é sempre um gostopoder partilhar com ami-gos e conterrâneos unsmomentos de descontrac-ção e de partilha de infor-mações e pontos de vistae, lamentavelmente, nemsempre o posso fazer…”.

E acrescentou: “… o quefiz e o que procuro fazer nodia a dia da minha vidapessoal e profissional as-senta em ideias e princí-pios muito simples, de quedestaco a amizade e osamigos que consegui aolongo da minha vida, o res-peito pelos outros e pelasinstituições que tenho ser-vido, o empenhamento emtermos que me permitam sem-pre afirmar que fiz o melhorque estava ao meu alcancee, sobretudo, a convicçãode que os resultados serãotanto melhores quantomais conseguirmos mobili-zar para os desafios a en-frentar aqueles que estãoà nossa volta…”. Lapidar.

O Dr. Tomás Correia vivetambém intensamente, noplano afectivo, os elos fa-

miliares. É casado e temdois filhos (o Dr. Luís FilipeCorreia, jurista, e o Eng. Pe-dro Correia), cada um dosquais lhe deu um neto (OFrancisco e o Guilherme),cuja companhia não dis-pensa. Convive também re-gularmente com a Mãe ecom a irmã, e fala com sau-dade do Pai, já falecido, mastambém do seu padrinhoAntónio, que representouassim como uma segundapaternidade afectiva.

Um homem discretoNão foi sem relutância queo Dr. Tomás Correia sedisponibilizou para conver-sar connosco, tendo emvista justamente este tra-balho. Não porque seja pe-tulante e inacessível. Pelocontrário, é uma pessoa

simples e acolhedora, e detrato fácil. O que sucede éque privilegia uma vidadiscreta, e prefere deixar asua esfera privada longe daexposição pública e da curi-osidade mediática. Acaboutodavia por aceder a umaconversa para o nosso jor-nal, pelas razões que expli-cou e que registámos, de-pois de consignar uma re-flexão: “… Apesar de terdeixado a nossa terra mui-to jovem é meu convenci-mento que o modelo devida, as dificuldades e osvalores que naquela terrase transmitiam aos jovens,responsabilizando-os des-de muito cedo e incenti-vando-os a prepararem-se

para serem os donos do seudestino, formaram o essen-cial do caldo cultural deque nunca me afastei e aoqual devo o meu percursopessoal e profissional. Istoequivale a dizer que mesinto devedor de Pedró-gão e das suas gentes e sópor esta razão eu aceito,com muito gosto, partil-har com os leitores do seuJornal, que são os meusconterrâneos, o meu tra-jecto de vida…”.

O seu trajecto de vida é ummodelo para todos e cada um,e aconselha a que defina-mos objectivos pessoais enunca baixemos os braços.Virão depois os abraços.

henrique pires Teixeira

UM EXEMPLO DE VIDA

Como vimos, o Dr. António Tomás Correia, apesarde presidir a uma instituição financeira, não reduziu asua vida à expressão dos números.

Apreciador da arte, nas mais variadas facetas comque se apresenta, é contudo na pintura que gosta dever as reflexões ei n c i d ê n c i a scriativas, e o ta-lento dos artis-tas.

Não foi assimpor acaso que aF u n d a ç ã oManuel Car-galeiro, presididapelo próprioartista fundador,escolheu o Dr.Tomaz Correiapara vice-presi-dente dessa ins-tituição.

hpt

Vice-Presidente da FundaçãoManuel Cargaleiro

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2010.03.3114 DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

OPINIÃO pelo Dr. Mário Paiva

Hoje em dia as sociedades movem-se por opções de carácterdiversificado criadas por escolhas que a habituação humana vaiconsolidando e em que o modelo desportivo tem um papel deter-minante.

As suas variantes distribuídas pela Actividade Física, ActividadeDesportiva e Desporto Organizado, são factores instituídos erecomendados ao âmbito das populações, pela sua natureza, emque o seu papel vai desde a prevenção na saúde ao prazer da suaprática e até a níveis profissionais e de alto rendimento, cujaabrangência é deveras significativa.

A prática desportiva na sua forma mais elementar é filha danatureza, que dota o ser humano logo à nascença de condiçõesnaturais, que viabilizam uma progressiva interpretação daactividade física.

Já na pré-história, a caça e a pesca eram formas de actividadefísica inevitáveis, que exerciam uma função de auto-subsistência.

DOS JOGOS OLIMPICOSRefere-se o papel dos gregos na historia do desporto na

antiguidade, em particular ao âmbito dos Jogos ocorridos nacidade Grega de Olímpia tendo como referência o ano de 776a.c., proibidos mais tarde pelo Imperador Teodósio em 372 a.c.,implícitos na criação dos Jogos Olímpicos da era moderna, queinspirados na sua génese, constituíram um marco importantedirigido a toda a humanidade.

Foi o Barão Pierre de Coubertin nascido em Paris 1.1.1863,de família aristocrática que idealizou os Jogos Olímpicos da eramoderna, que tiveram o seu inicio em 1896 na cidade de Atenas,que decorreram de quatro em quatro anos, não sendo realizadosnos anos de 1916, 1940 e 1944, respectivamente devido às I eII Guerra Mundiais.

O Barão Pierre de Coubertin, que deixou a presidência doC.O.I. em 1924 ano da realização dos J.O. em Paris sua cidadeNatal, vindo a falecer como Presidente Honorário em 2 deSetembro de 1937 na cidade de Genebra na Suíça, deixou umaobra que na actualidade constitui o evento mais marcante àescala do fenómeno desportivo mundial, mas cujos princípiosde amadorismo foram posteriormente adulterados.

A Maratona é um marco mítico pelo facto de retratar historica-mente a corrida do soldado grego Filipides que no ano de 490a.c. foi escolhido para dar a notícia aos atenienses da vitória dosgregos sobre os persas, correndo uma distância de 40 Quilóme-tros, que cumprido o objectivo ficou exausto vindo a falecer.

A distância inicial foi alterada no decurso dos Jogos Olímpicosde Londres no ano de 1948 sendo ajustada para 42,195 metros,de molde a permitir à família real britânica assistir à partida daprova, no castelo de Windsor, distância que se mantêm.

OS PORTUGUESES E OS EVENTOSDois portugueses foram vencedores desta prova épica, Carlos

Lopes em Montreal e Rosa Mota em Seul, respectivamente nosJ.O. de 1984 e 1988, bem como Fernanda Ribeiro na prova de10.000 metros nos J.O. de 1996 em Atalanta e Nelson Évora naprova de Triplo Salto nos J.O. em Pequim em 2008, feitos quepela sua relevância mundial os consagram justamente na Historiade Portugal.

Feitos históricos que também a portuguesa Manuela Machadoconseguiu, sagrando-se vencedora da Maratona nos Campeonatosdo Mundo realizados em Gotemburgo no ano de 1995.

Referir ainda a medalha de prata olímpica de Carlos Lopesnos 10.000 metros em 1976 em Montreal e os títulos de campeãoMundial de Corta Mato em 1983/84/85, bem como a medalhade bronze de Fernanda Ribeiro nos 10.000 metros dos J.O. emSidney no ano de 2000 e particularmente de Rosa Mota, medalhade Bronze nos J.O. em Los Angeles em 1984, ano em que a par-ticipação feminina foi introduzida no programa olímpico, e asmedalhas de ouro dos campeonatos da Europa em Atenas (1982),Estugarda (1986) e Split (1990) e dos campeonatos Mundiais emRoma no ano de 1987, que constitui um feito inigualável.

O sucesso dos Jogos Olímpicos e o desenvolvimento e implan-tação do fenómeno desportivo, daí decorrente, deu origem pelasua expressão a partir de dado momento quase em paridade, àcriação de eventos em particular organizados ao nível deCampeonatos do Mundo.

UM POUCO DE HISTÓRIA DODESPORTO

Os primeiros Campeonato do Mundo tiveram como palco nasua primeira edição: Esgrima em Paris no ano de 1921, Ténis deMesa em Londres em 1926, Futebol em 1930 no Uruguai, Voleibolem 1949 em Praga e Basquetebol em 1950 na Argentina, e quefiéis ao calendário dos Jogos Olímpicos são disputados de quatroem quatro anos, mas em anos que não se incompatibilizam.

De destacar que no futebol, o Brasil conquistou o título por cincovezes (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), a Itália quatro vezes(1934, 1938, 1982, 2006), a Alemanha três vezes (1954,1974 e1990) e o Uruguai, duas vezes (na primeira edição em 1934 e em1950).

O quadro dos feitos do desporto produzidos por Portugal é maisextenso como por exemplo no futebol, com a conquista do terceirolugar pela selecção nacional no Campeonato do Mundo em Londresno ano de 1966, que cimentou o prestígio de ídolos como Eusébioe Coluna, o segundo lugar no Campeonato da Europa em Portugalem 2004, a que deve associar-se figuras como: Luís Figo pelo seureconhecimento mundial e Ronaldo eleito melhor jogador doMundo em 2008, dentre outros.

O quadro deve ser reforçado pelos êxitos a nível de Clubesassociando a conquista de duas taças (1961 e 1962) e cinco finais(1963, 1965, 1968, 1988 e 1990) das Taças dos Campeões Euro-peus, e uma vez finalista da Taça UEFA em 1983 e duas vezes fina-lista da Taça Intercontinental em 1962 e 1963, pelo Sport Lisboae Benfica, de duas Taça dos Campeões Europeus 1987 e 2004,uma da Liga Europeia (2003), bem como por duas vezes a TaçaIntercontinental (1987 e 2004) e uma Supertaça Europeia 1987,pelo F.C. Porto e uma Taça dos Vencedores das Taças em 1964 efinalista em 2005 pelo S. C. Portugal, que evidenciam um destacadohistorial.

No atletismo figuras, para além das já citadas, como: AntónioLeitão, medalha de bronze na prova de 5000 metros dos J.O. deLos Angeles em 1984, Rui Silva medalha de bronze dos J.O. deAtenas no ano de 2004 e campeão Europeu de pista coberta,Francis Obikuelu medalha de prata nos 100 metros dos J.O de Ate-nas em 2004 e recordista dos 100 metros e campeão Europeu em1996, 2000 e 2006 dos 100 e 200 metros planos, Fernando Mamederecordista do Mundo da prova de 10.000 metros em Estocolmono ano de 1984, Aurora Cunha campeã Mundial de Estrada em1984,1985 e 1986 e Naide Gomes campeã Mundial de pista cobertana prova de pentatlo e salto em comprimento em 1984, 2004 e2006, Carla Sacramento campeã Mundial dos 1500 metros emAtenas no ano de 1997 e António Pinto campeão Europeu dos10.000 em Budapeste no ano de 2000 e vencedor e recordista daMaratona de Londres em 1992, 1997 e 2000, dentre muitas outrasfiguras com mérito reconhecido.

No Ciclismo medalha de prata de Sérgio Paulinho nos J.O. deAtenas em 2004.

No Hipismo a medalha de bronze de Fernando Paes em Londresem 1948

No Judo Nuno Delgado medalha de bronze em Sidney em 2000e campeão europeu em 1999, em Bratislava e Telma MonteiroVice campeã mundial no Brasil em 2008 e campeã europeia naGeórgia em 2007, e Michel Almeida campeão europeu em 2000,Em Wcoclaw - Polónia

No Tiro Armando Marques medalha de prata em 1976, emMontreal

No Triatlo Vanessa Fernandes, medalha de prata nos J.O. dePequim 2008 e campeã europeia de 2004 a 2008 e campeã mundial2007 e 2008.

Na Vela: Duarte e Fernando Belo medalha de prata em Londres1948, os irmãos José Manuel e Mário Quina, medalha de prata em1948, medalha de bronze para Joaquim Fiúza em Helsínquia noano de 1952, e medalha de Bronze para Nuno Barreto e HugoRocha em Atalanta em 1996.

A primeira participação de Portugal nos J.O., verificou-se emEstocolmo em 1912 com a participação de seis atletas, represen-tando as modalidades de espada (1), de Esgrima (1) e de atletismo(4), sendo marcada pela trágica morte do atletas portuguêsFrancisco Lazaro que sucumbiu no decurso da prova da Maratona,vindo a falecer por mor de uma insolação.

Foi o hipismo que em Paris em 1924, conquistou a primeiramedalha olímpica para Portugal na prova colectiva Prémio dasNações, integrada no programa, o que levou pela classificação dos

três cavaleiros portugueses, ao terceiro lugar, correspondente àmedalha de bronze.

Estes feitos complementam de forma decisiva o quadrotraduzido neste trabalho.

FACTOS DA HISTORIA EM PORTUGAL Segundo José Pontes no seu livro “Quasi um Século do Despor-

to” publicado pela Sociedade Nacional de Tipografia em 1934:“Os exercícios de destreza muscular os actos pessoais de desemba-

raço físico, com a sua nota de valentia e audácia, tiveram sempre,no homem português, admirador, cultivador ou executante”.

A ginástica, as touradas, o bicycle o remo e a vela e a esgrima,foram actividades que em Portugal dominaram a segunda metadedo século XIX, acessíveis apenas a uma franja de elite aburguesadae aristocrática que procurava impor uma pratica que se iadegenerando desde o século XVIII, que inexplicavelmente deixavade fazer parte dos hábitos dos portugueses”.

Foram grandes responsáveis por essa reviravolta um núcleo declubes constituídos em Lisboa em que se destacam: a Real Associ-ação Naval de Lisboa – 1856, patrocinada pelo Rei D. Pedro V,o Ginásio Clube Português – 1875 que a par da Casa Pia de Lis-boa teimosamente foram procurando modificar aquele cenário.

Destacar também que no Porto a colónia inglesa, promoveua criação do Clube Fluvial Portuense – 1876 com objectivosidênticos aos preconizados em Lisboa.

O desenvolvimento deste processo teve efeitos positivos noprincípio do século XX, em particular pela adopção de outramentalidade em que os anglo saxões tiveram um papel impor-tante, traduzido em opções na prática como a do futebol, emque os três irmãos Pinto Bastos regressados em 1886, dos seusestudos em Inglaterra, trazendo consigo uma bola de futebol,despertaram junto dos seus amigos o gosto pelo “ jogo da bola “,dando azo a um processo de implantação sucessiva da moda-lidade.

Toda esta dinâmica contribuiu no princípio do século XXpara o desenvolvimento da prática desportiva organizada emPortugal, tendo como fenómeno a criação de clubes comrelevância, dentre outros, como são os casos da constituição doSport Lisboa e Benfica – 1904, Sporting Clube de Portugal –1906 e do Futebol Clube do Porto - 1906, actualmenteverdadeiras instituições do País.

Este surto de desenvolvimento levou à fundação de AssociaçõesRegionais e de Federações de modalidades, tendo em 1943, apublicação do Decreto-Lei 32.946 de 3 de Agosto de 1943, vin-do a legitimar o denominado movimento associativo, ao momen-to a ser gravemente violentado com a publicação do Decreto-lei 248-B/2008 de 31 de Dezembro, alterando unilateralmenteo papel e posicionamento legal das Associações Regionais demodalidades desportivas no quadro jurídico/desportivo.

Foi no ultimo ano do século XIX, que se iniciou o processo decriação formal das supra entidades que passaram a dirigir asmodalidades caracterizadas como Federações.

Nas três primeiras décadas do século XX o processo tinhaimplantado as Federações de: Ciclismo (1899), Boxe (1914),Futebol (1914), Remo (1920), Atletismo (1921), Esgrima(1922), Ténis (1925), Lutas Amadoras (1925), Tiro (1925),Basquetebol (1927), Vela (1927), Xadrez (1927), Equestre(1927) e Natação (1930) que foi consolidado até ao cenário daexistência actual de sessenta e duas Federações Desportivas.

Todo este movimento sistémico teve em vista a particulari-dade de legitimar e dirigir as actividades entre as diversas regiõesdo país com destaque para Lisboa e Porto.

Sendo que a primeira Associação Regional constituída foi aAssociação de Futebol de Lisboa em 23 de Setembro de 1910,dando depois origem à constituição de entidades idênticas aoâmbito das diversas modalidades desportivas, sistematizando oprocesso que foi legitimado pela publicação do Decreto-lei32.946 de 1943, acima referido.

Este trabalho de investigação é feito, ainda com naturezaincompleta mas retrata de forma adequada muito da história dodesporto quer no plano nacional quer no plano internacional,permitindo que a sua leitura, ofereça uma avaliação credível dodesenvolvimento do fenómeno desportivo até aos nossos dias.

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2010.03.31 15COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES

Longe de querer lançar ou ali-mentar polémicas em relação aobusto da Republica, achei quedevia homenagear o Escultor Si-mões d’Almeida (sobrinho) hon-rando a sua memória através deuma obra que o imortalizou, obusto da República que executouem 1908. Ao fazê-lo, estou simul-taneamente a divulgar o concelhode Figueiró dos Vinhos, com osseus valores, a sua história, a suaidentidade, a sua memória e o pa-trimónio que nós, Figueiroenses,orgulhosamente possuímos, e ou-tros que urge descobrir e trazer apublico. Valores esses que tudo fa-rei para divulgar, preservar e valo-rizar dentro das minhas (humil-des) faculdades, primeiro juntodos meus conterrâneos e sempreque possível ampliando a minhaacção numa espiral cada vez maisalargada, para lá das fronteiras doconcelho.

Como tal, venho uma vez maisdefender não só a memória mastambém a honra desse ilustre Fi-gueiroense, contra os mal-enten-didos da história mas sobretudo,contra a subestimação injusta aque a sua extensa e premiada car-reira tem sido votada, nomeada-mente entre os meus conterrâne-os.

Foi a convite do Vice-Presidenteda Câmara Municipal de Figueiró dosVinhos, Dr. Álvaro Gonçalves, queaceitei, com prazer, tecer a devidahomenagem ao Artista no site doMunicípio, facto que ampliei eestendi no meu blogue e neste Jornal.Isto é, usei todos os meios ao meualcance para divulgar e premiar esseilustre Figueiroense, no ano em quepassam 60 anos da sua morte (02 deMarço de 1950) e em coincidênciacom as comemorações do centenárioda República Portuguesa. Esse factojá motivou a vinda de dois jornalistasda Agência Lusa (Casimiro Simõese Paulo Novais), que estiveram naCâmara Municipal para fotografar obusto e entrevistar o Presidente doMunicípio. Por seu lado, o Dr. Hen-rique Teixeira prossegue também asinvestigações em torno do tema.Assim sendo, ficam neste aponta-mento mais uns quantos esclareci-mentos e “achegas” em relação aobusto da República, que orgulhosa-mente conservamos em nosso poder,por ele assinado e datado - Simões(Sob 1908 -, facto que por si só, devecambiar a originalidade do mesmo.

O valor da honra associado à memória de um ilustre Figueiroense

Segundo as fontes a que tiveacesso, o concurso para a reali-zação do busto da República foilançado no final do ano de 1910pela Câmara Municipal deLisboa e teve o seu desfecho em1911, com a vitória do busto deFrancisco Santos. Em 2º lugarficou Costa Mota (sobrinho) eem 3º lugar Júlio Vaz. Isto é oque consta do resultado doconcurso, em que participaram9 concorrentes, entre os quaistambém figurava Tomás daCosta. No entanto, AntónioValdemar, presidente da Aca-demia Nacional de Belas Artes(ANBA), vem dizer em artigopublicado no DN, de 30 deJaneiro último, que “Em 1911,abre-se um concurso públiconacional para a criação de umbusto da República. Concorremnove artistas, ganha Franciscodos Santos, outro dos grandesescultores da época, igualmentebolseiro da Academia e que tambémestudou em Paris e Roma. Simõesd’Almeida ficou em segundo comuma peça que partiu da que fez paraa câmara, mas que teve de alterarporque o regulamento exigiainéditos”.

Por sua vez, em recente entrevistapublicada na Revista “Domingo” do“Correio da Manhã”, Cutileiro(Escultor) afirma, em tom polémico,que “depois foi utilizado o busto deum tipo que nem em terceiro lugarficou. Se calhar era sobrinho de um

ministro, ou equivalente. A cunhaclássica, no sentido das influênciasdo poder estabelecido(…)”. O “tipo”a quem ele se refere, subentende-seque seja Simões d’Almeida, cujobusto foi adoptado e largamentedifundido pelo País, apesar de nãoter ganho o concurso oficial, sendoeste facto amplamente conhecido.

Eu tenho que admitir que nesteponto não há coincidência factual,isto é, o Presidente da ANBA dizuma coisa, o resultado do concursodemonstra outra e Cutileiro, por sua

vez, vem a publico (de formapouco elegante) lançar maisuma teoria, para não falarnoutras fontes consultadas,nomeadamente o “Dicionáriode Escultura Portuguesa”, quededica 4 páginas a Simõesd’Almeida sobrinho, e que lhedá como certa a conquista do2º prémio nesse concurso.

Tenho para mim, que Simõesd’Almeida não participou deforma “oficial” no concurso,por causa da cláusula queexigia uma peça original.Porém, só consultando as actasdo evento, e que a existiremdeverão estar no arquivo daCâmara Municipal de Lisboa(ou noutro), é que ficaríamosdevidamente elucidados sobreesse assunto.

No entanto, a “farpa” queCutileiro tece acerca da cunhaque teria beneficiado certo “ti-

po”, e no caso de se estar a referira Simões d’Almeida sobrinho,parece-me injusta, inapropriada einfundada. A única cunha que poderiater valido ao Escultor era o facto dotio, na época, ser o director da Escolade Belas-Artes de Lisboa (tinha sidonomeado para esse cargo em 1905).

Contudo, Cutileiro não tem emconsideração alguns detalhes mui-to importantes: o primeiro busto daRepública apareceu em 1908 pelasmãos de Simões d’Almeida e comotal não precisava de cunha nenhuma,em 1910 ou 1911, para ser recon-

hecido (também) por isso. Era umfacto consumado, o pioneirismo dacriação do busto da República per-tencia-lhe por direito. A ele estariasempre associado o vanguardismoem relação a esse símbolo Repu-blicano. Era difícil suplantar acarga emocional que o tempocimentara na memória dos Repu-blicanos, que desde 1908 tinhamuma imagem emotiva relacionadacom o busto criado por Simõesd’Almeida, e que a iconologiatendencialmente liga à mulherportuguesa. O Escultor era desdehá muito tempo sobejamente conh-ecido nos meios Republicanos, paramais, foi ele que executou em 1906,a medalha com que os médicos econgressistas portugueses homena-gearam o Professor Miguel Bom-barda (um dos heróis da República)aquando do XV Congresso Interna-cional de Medicina.

Quanto ao busto que se en-contra na Câmara Municipal deFigueiró dos Vinhos tem para mimuma explicação simples e lógica:

O tio do Escultor (José Simõesd’Almeida Júnior) oferecera anos an-tes à Igreja Matriz de Figueiró dosVinhos o modelo em gesso que servirapara executar o Cristo crucificado eque se encontra na Sala do Capitulodo Mosteiro dos Jerónimos (ondese encontra o tumulo de AlexandreHerculano). Essa escultura foi, in-clusivamente, “estrela” aquando dainauguração da remodelada IgrejaMatriz (a inauguração foi em 21 deJunho de 1903), cujas obras foramlevadas a cabo pelo “traço” do Arqui-tecto Luís Reynaud. Lá está o Cristoem agonia, modelado em tamanhonatural e encarnado (pintado) porJosé Malhoa, grande amigo doescultor (Tio).

Simões d’Almeida (sobrinho), quetinha no tio uma referência funda-mental (reforçada pelo facto de sertambém seu padrinho de Baptismo),terá tido gesto idêntico ao do seufamiliar, decidindo oferecer ao Clubeda sua terra natal o busto da Repú-blica que executara em gesso, e queacredito ter sido o primeiro ensaioque o Artista modelou em 1908 paraa realização do busto, que está noPalácio de S. Bento. Caso eu estejaerrado, será sempre com orgulhoque mostraremos esta obra dearte feita por um filho da terra eque por conseguinte, dignifica onosso concelho e tem potênciapara o divulgar.

Moeda de 20 centavos da autoria deSimões d’Almeida sobrinho - 1911

O EscultorSimões d’Almeida sobrinho

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2010.03.3118 NECRNECRNECRNECRNECROLOLOLOLOLOGIA / PUBOGIA / PUBOGIA / PUBOGIA / PUBOGIA / PUB..... OBRIGA OBRIGA OBRIGA OBRIGA OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIAAGRADECIMENTO

CLARINDA DE JESUSSOUSA

Filhos, Genro, Nora e Netos, agradecem reconhecidamentea todas as pessoas que acompanharam este ente querido àsua última morada, ou que, por qualquer meio, lhes manifestaramo seu pesar.

A todos o nosso Bem-Haja.

Lisboa / Figueiró dos Vinhos

Nasceu: 01.08.1924 * Faleceu: 09.03.2010

AGRADECIMENTOFRANCISCO MENDES

ANTÓNIO

Filhas, Filho,Genros, Nora, Netos

e restante família,agradecem a todas as

pessoas que sejuntaram a nós para o

acompanhar à suaúltima morada, ou de

qualquer modo nosmanifestaram o seu

pesar.

A todos o nossoBem-Haja.A Família

Torgal - CampeloFIGUEIRÓ DOS VINHOS

Nasceu: Abril 1919 * Faleceu:22.11.2009

CARTÓRIO NOTARIALNOTARIO CARLOS BARRADAS

EXTRACTOCertifico, para eleitos de publicação que, no dia dezoito de Março de dois mil e dez, foilavrada, neste Cartório, a folhas quarenta e quatro, do livro duzentos e trinta e três - A. deescrituras diversas, deste Cartório, uma escritura de justificação, em que foram justificanles:Gertrudes Natalina Serra Rosado, divorciada, NIF 190224517, natural da freguesia deSantiago Maior, concelho do Alandroal, residente na Rua da Aldeia Velha, número 56,.2° frente, no Monlijo.Que é dona e legitima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano, parahabitação, com dois pisos, com a superlície coberta de noventa e um vírgula setentae seis metros quadrados e descoberta de cento e trinta e cinco vírgula cinquenta equatro metros quadrados, sito em Alagôa, freguesia de Vila Facaia, concelho dePedrógão Grande, a confrontar, do Norte com Aires da Silva, do Sul com Rua Pública,do Nascente com João Fernandes Martins e do Poente com Daniel Dias, ainda pordescrever na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande, inscrito na matrizsob o artigo 842, com o valor patrimonial tributário de 1.590.71 euros, que foi modificado,tendo sido apresentada, em oito de Fevereiro de dois mil e dez declaração modelo umdo IMI.Que atribui a este imóvel o valor de dois mil euros.Que a justificante adquiriu o referido imóvel, ainda no estado de solteira, maior, -tendo casado posteriormente sob o regime da comunhão de adquiridos com JacintoManuel Ramalho, de quem entretanto se divorciou. - através de compra verbal,efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, a Aires da Silva e mulher Otíliada Piedade Coelho, casados sob o regime da comunhão geral de bens e residentes naRua Major Figueiredo Rodrigues, lote seis, primeiro A. Olivais Norte, em Lisboa, semque no entanto ficasse a dispor de titulo formal que lhe permita o respectivo registo naConservatória do Registo Predial mas desde logo, entrou na posse e fruição do referidoimóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade,nomeadamente, habitando-o, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando osrespectivos encargos.Que a justificante está na posse do identificado imóvel há mais de vinte anos, sem amenor oposição de quem quer que seja, desde o seu inicio, posse que sempre exerceusem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, com ânimo dequem exerce direito próprio, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua, peloque adquiriu o referido imóvel por usucapião, não tendo assim, documentos que lhepermita fazer prova da aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Barreiro, em dezoito de Março de dois mil e dez.

O Notário,Assinatura ilegível Nº 352 de 2010.03.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 10 de Março de 2010, no livro de notaspara escrituras diversas número nove, deste Cartório, a folhas cento e catorze e seguin-tes, foi lavrada uma escritura de justificação na qual ANTÓNIO FERNANDO SIMÕESe mulher, DEOLINDA LOPES FREIRE, casados no regime da comunhão geral, natu-rais, ela da freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, e ele da freguesia deAvelar, concelho de Ansião, onde residem no lugar de Rascoia, NIF 187.152.373 e187.152.381, declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores doseguinte prédio, situado na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos:RÚSTICO, sito em “Mouriscas”, composto por pinhal e mato e carvalhal, com a áreade mil oitocentos e quarenta e dois metros quadrados,a confrontar do norte com servidão pública, do sul com caminho, do nascente e dopoente com Joaquim Afonso dos Santos,inscrito na matriz em nome de Augusto Lopes Freire sob o artigo 11.886, com o valorpatrimonial tributário de Euros 243,51, igual ao atribuído,omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos VinhosQue o citado prédio veio à sua posse, por doação verbal, feita por volta do ano de mil nove-centos e oitenta, pelo referido Augusto Lopes Freire e mulher, Zulmira da ConceiçãoAlegre, residentes na Rua Professor José Ferreira Marques, 13, 2° direito, SantoAmaro de Oeiras, em Oeiras, sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a disporde título válido para o seu registo, tendo de imediato entrado na posse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aquele prédio, emnome próprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição dequem quer que seja desde o seu início, plantando e cortando árvores, roçando o mato,avivando estremas, retirando dele todas as utilidades possíveis - posse que sempreexerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidadedas pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois, emactos materiais de fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque adquirida semviolência, contínua, porque sem interrupção desde o seu início, pública, porque doconhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porque ignorando no momentodo apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementosintegradores - o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriramo referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição,documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita pelosmeios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 10 de Março de 2010.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 352 de 2010.03.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 19 de Março de 2010, no livro de notas paraescrituras diversas número nove, deste Cartório, a folhas cento e quarenta e seguintes, foilavrada uma escritura de justificação na qual MARGARIDA ALEXANDRA MARTINSGONÇALVES, divorciada, natural da freguesia e concelho da Lonsã, residente no lugar deReguengo, freguesia de Gândaras, mencionado concelho da Lousã, NIF 215.294.629, declarouser, com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora do seguinte prédio, situado nafreguesia e concelho de Pedróglo Grande:RÚSTICO, sito em “Pousia”, composto por terreno de cultura com oliveiras, uma fruteira,mato, um carvalho e uma casa de arrecadação agrícola, com a área de seiscentos e vintemetros quadrados,a confrontar do norte e do poente com caminho público, do sul com Maria da Encarnação dasNeves e outro, do nascente com Benjelina Maria Marques,inscrito na matriz em nome de Mirita Rosa Alves Marques sob o artigo 6.097, com o valorpatrimonial tributário de Euros 235,65, e igual ao atribuído,omisso no registo predial.Que o citado prédio veio à sua posse por doação verbal que lhe foi feita, por volta do ano demil novecentos e oitenta e oito, pela referida Mirita Rosa Alves Marques e marido, VítorManuel Marques, residentes na Rua Ricardo Jorge, n° 9, 1° andar direito, em Lisboa, aindano estado de solteira, menor, tendo posteriormente casado com Nuno Miguel Duarte Vicenteno regime da comunhão de adquiridos, de quem é actualmente divorciada, sem que, todavia,desse facto, tenha ficado a dispor de título válido para o seu registo, tendo de imediato entradona posse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possui, assim aquele prédio, em nome próprio,há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que sejadesde o seu início, cultivando-o, colhendo os seus frutos, roçando o mato, avivando estremas,guardando nele alfaias agrícolas, retirando dele todas as utilidades possíveis - posse quesempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidadedas pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida, pois, em actosmateriais de fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque adquirida sem violência,contínua, porque sem interrupção desde o seu início, pública, porque do conhecimento dageneralidade das pessoas e de boa - fé, porque ignorando no momento do apossamento lesardireito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores - o decurso do tempo e umaespecial situação jurídica - posse – adquiriu o referido prédio por usucapião, não tendo,todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permita fazer prova do seu direito depropriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 19 de Março de 2010.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 352 de 2010.03.31

AGRADECIMENTOJOAQUIM SIMÕES

PALHEIRA

Esposa, Filha, Irmãs,Cunhados e restante

família,agradecem

reconhecidamente atodas as pessoas queacompanharam este

ente querido à sua últimamorada, ou que, porqualquer meio, lhesmanifestaram o seu

pesar.

A todos o nosso Bem-Haja.

A Família TroviscaisPEDRÓGÃO GRANDE

Nasceu: 20.05.1928 * Faleceu: 09.02.2010

AGRADECIMENTORUBEM JOÃO CARDOSO

FURTADO

Esposae restante família,

agradecemreconhecidamente a

todas as pessoas queacompanharam este

ente querido à suaúltima morada, ouque, por qualquer

meio, lhesmanifestaram o seu

pesar.

A todos o nossoBem-Haja.A Família Tomar

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Nasceu: 16.10.1925 * Faleceu: 12.03.2010

AGRADECIMENTORICARDO HERDADE

BATISTA SILVA

Esposa, Sogros, Cunha-dos e Sobrinhos, naimpossibilidade de ofazerem pessoalmente,vêm por este meio agra-dece reconhecidamente atodos que ao longo da suadoença lhes manifestarama sua amizade e carinho;Também a todos que dealguma forma manifesta-ram o seu pesa e acom-panharam o seu entequerido até à sua últimamoradar.

A todos o muitoObrigado. FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Nasceu: 26.07.1950 * Faleceu:12.01.2010

CONCEIÇÃO DEJESUS SIMÕES

Nasc. 12/02/1930Falec. 08/03/2010

Natural: Fig. dos VinhosResidente: Lomba daSerra - Enchecamas.

Sua família agrade-se poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dorTratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

PEDRO DOSSANTOS ANTUNES

Nasc. 09/06/1984Falec. 13/03/2010

Natural: AregaResidente: Brejo - Arega -

Figueiró dos Vinhos.

Sua família agrade-se poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dorTratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

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2010.03.31 17COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES

O desempenho da minha actividade profissional impõeque há quase trinta e um anos me desloque diariamentede minha casa para a zona central da vila de Figueiró dosVinhos, percurso que, normalmente, faço a pé. Pude,portanto, ao longo de todo este tempo acompanhar aambiência daquela zona nevrálgica, sentir o seu pulsar,falar com muitos dos seus amantes, discutir as váriaspolémicas que lhe foram impostas e dançar com ela todasas músicas que o tempo foi tocando.

Quando a conheci ela era jovem, bonita, alegre e ágil.Em dias de procissão engalanava-se com o colorido dassuas colchas e perfumava-se com aromas de alecrim erosmaninho, em dias de mercado agitava-se com o frene-sim próprio de quem recebe muitas visitas e a todas querpresentear com o que de melhor tem para oferecer, emnoites de calor deleitava-se a escutar o sussurrar dasmuitas conversas que a fresquidão da sua sala de estarconvidava a manter durante largas horas, aos domingosentretinha-se a apreciar as damas e os cavalheiros que,a convite do repenicar dos sinos, vestiam a sua melhorfatiota para irem assistir à Santa Missa e, no dia a dia,andava no rebuliço da actividade comercial.

À medida que a idade avançou foi perdendo juventude

O CENTRO DA VILA

e agilidade. Perdeu os mercados e não ganhou actividadesde índole recreativa/cultural, de que estou convencido,iria gostar muito mais; substituíram os seus adornos poroutros de gosto muito duvidoso, as longas noites deconversas no ramal desapareceram, o repenicar dos sinosjá não surte o mesmo efeito, o Mercado Municipal foi co-berto e ela, que sempre teve as estrelas como tecto, ficou

a perder; viu aparecer o Mini-Preço e o Intermarché e,confrontada com a modernidade, não teve hipóteses deconcorrer; as janelas das casas já não se abrem nos diasde procissão e os perfumes desapareceram. E agora atéos dias em que toda se engalanava, cantava e dançavaaté altas horas da madrugada, são tristes e pachorrentos,como se ela merecesse o impiedoso castigo de se verprivada das festas de S.João.

Tentou-se, há pouco tempo, uma operação plásticaque lhe devolvesse alguma da juventude perdida e lhepermitisse voltar a sorrir como nos bons velhos tempos.Só que os planos inicialmente preconizados peloscirurgiões foram completamente adulterados e oresultado final não abona nada em favor da sua beleza,pelo que continua a viver em grande depressão, havendojá quem se apresse a comprar roupa mais escura, tal é aiminência de uma má notícia.

Apesar de tudo parece-me que ainda é tempo de arrepi-ar caminho, que ainda é tempo de reparar muitos dos ma-les que foram feitos, que ainda é tempo de acreditar nofuturo. Basta que se estabeleça a estratégia correcta eque todos, de mãos dadas, dêem os passos certos queconduzam à sua concretização.

DR

. BEJ

A S

AN

TOS

LOUCA POR COMPRAS E A IRMÃ: Como a literatura pode ajudar a prevenir o consumo compulsivo

por Dr. BejaSantos

No início deste século, surgiu entrenós o best-seller “Louca por com-pras”, pontapé de saída para uma sé-rie de relatos moralizantes da escri-tora Sophie Kinsella que têm comoprotagonista Rebecca Bloomwood(ou Brandon, por casamento). A sérietem-se revelado um sucesso e asPublicações Dom Quixote vão-nosmimoseando com as sucessivas histó-rias. Rebecca já andou pela América,já deu o nó e agora descobriu que temuma irmã... e leva o maior choque dasua vida (Louca por Compras e aIrmã, por Sophie Kinsella, Publica-ções Dom Quixote, 2009).

Quando tudo começou, Rebeccaera uma jornalista de uma publicaçãofinanceira, profissional de aconselha-mento em gestão orçamental que viviaem completa “roda livre” usando todaa panóplia de cartões de crédito, namais total irresponsabilidade. Des-lumbrada por saldos, promoções,pechinchas, oportunidades, objectosestatutários, moda e refeições sociais,conduziu o seu endividamento até àespiral infernal. Numa fuga para afrente, foi deitando para o balde dolixo os sucessivos avisos dos credores.Tentou igualmente praticar métodosde controlo orçamental mas agravouo seu endividamento pela criação denovas e imprevistas necessidades. Omomento da verdade chegou quando

que encontrar um cliente. Milãoressuscita o apetite devorador con-sumista, Rebecca mente ao marido eparte para as compras com um cartãode crédito. Em dado momento, nãoresiste a comprar uma mala Angel pordois mil euros. Inicia-se uma novafase de ludíbrios, em InglaterraRebecca vai ter uma revelação sen-sacional: afinal não é filha única, temuma irmã mais velha, Jess, filha deuma relação do pai anterior aocasamento. O encontro com a irmãnão é um acontecimento muito feliz:Jess é profundamente contida nassuas despesas, aceita viver na maiordas simplicidades, não pode partil-har a euforia consumista da Rebecca.Através do e-Bay, Rebecca vaivendendo os excessos da tralha quetrouxe da lua-de-mel, pondo todoeste dinheiro em novas compras.Como seria de prever, iniciam-se as

tensões entre as duas irmãs, uma queanda no mercado quase em transehipnoidal, sempre ávida para abo-canhar a última novidade, outra desa-pegada, recicladora, previdente. Assuas idas às compras são peçasantológicas para quem pretendeutilizar material didáctico para avaliaros comportamentos compulsivos eimpulsivos, Jessica Bertram (assimse chama a irmã de Rebecca) desafiaa irmã a fazer o jogo da verdade, a

os cartões de crédito deixaram de fun-cionar e um credor mais persistentelhe pregou um sermão no precisoinstante em que esta endividada com-pulsiva dava conselhos na televisão.Na altura, julgou-se que ia ficar poraqui a moralização carregada dehumor de um dos problemas de re-solução mais difícil que hoje se con-hece nas actividades de consumo:travar, a tempo, os gestos impulsi-vos das compras e viver sem o pe-sadelo das dívidas.

Sendo uma novidade editorial,recorde-se que a literatura sempredestacou a maldição do dinheiro,retratando, por vezes com realismoferoz, os estados psicológicos doendividado pelas compras ou pelojogo, bem como a febre de viveracima das possibilidades: bastapensar em “Madame Bovary”, deGustave Flaubert, “O Jogador”, deFedor Dostoievsky, “As Coisas”, deGeorges Perec, ou “Rosas a presta-ções” de Elsa Triolet. É inumerável oconjunto de obras literárias queversão temática do endividamento,de recurso febril aos empréstimos eda vida de estadão, até se chegar aosuicídio ou se descambar na pelin-trice. O crédito e o endividamentoexcessivo parecem impregnar oquotidiano dos consumidores. Ope-rou-se uma inversão de valores: o

natural é gastar, o anti-natural éaforrar.

“Louca por Compras e a Irmã”apanha Rebecca e Luke Brandon emlua-de-mel, estão no Sri Lanka, fazemyoga, são tempos maravilhosos num

oceano de equilibro e tranquilidade.Rebecca vive liberta do tiranismoconsumista, tudo é frugalidade na-quele ponto da Ásia. Aos poucos, ocasal apercebe-se que tem que voltarà vida real e regressar a Londres.Passam em revista os tempos de lua-de-mel e Luke apercebe-se queRebecca foi comprando toneladas demercadoria em várias paragens.Chegou a hora de partirem paraLondres, via Milão, onde Luke tem

tornar-se responsável pelos seusgastos, isto quando a Rebecca ini-cialmente a considerava uma unhas-de-fome. É este o momento de vira-gem para a mudança de compor-tamento de Rebecca, e mais não sediz para que o leitor mergulhe emcheio nesta parábola em que a ovelharanhosa, a esbanjadora, a louca porcompras descobre que há outrosolhares possíveis para nos relacio-narmos com as pessoas e as coisas,um episódio aparatoso vai mudar arelação consumista, é forçada a umahospitalização e descobre que setornou uma mulher previdente e comuma relação muito mais saudável comas pessoas que ama e com os objectosque precisa.

Para quem precisa de prevenir oendividamento e tomar conta do quedistingue ser e ter, consumir e acu-mular, fazer uso e esbanjar e fugir docrédito dispendioso que envenena onosso quotidiano, “Louca por Com-pras e a Irmã” é obra recomendada.Tal como Sophie Kinsella se apresen-ta como uma consumidora que man-tém uma excelente relação com o seugerente de conta, sugere-se aos seusleitores saibam onde tirar partido des-tes episódios rocambolescos, apren-dam a aforrar e a gerir o orçamentosem as grilhetas de um crédito tóxicoque nos arrasta na enxurrada.

OPINIÃOOPINIÃO

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2010.03.3118 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIANOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 26 de Março de 2010, no livro de notaspara escrituras diversas número dez, deste Cartório, a folhas dezoito e seguintes, foilavrada uma escritura de justificação na qual, JOSÉ LINO FERREIRA COELHOCRISÓSTOMO, casado com OTÍLIA MARIA DAVID CRISÓSTOMO COELHO, noregime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia da Graça, concelho de PedrógãoGrande, onde reside no lugar de Atalaia Cimeira, NIF 188.522.565, declarou ser, comexclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte prédio situado na freguesiada Graça, concelho de Pedrógão Grande:RÚSTICO, sito em “Regato”, composto por pinhal e mato, com a área de quatro milnovecentos e vinte metros quadrados,a confrontar do norte com António da Silva, do sul e do poente com António Luís Ferreirae do nascente com Mário da Silva Paiva,inscrito na matriz respectiva, na proporção de metade indivisa para cada uma, em nomede Rosalinda Nunes Conceição e de Isabelle Nunes Conceição, sob o artigo 10.194, como valor patrimonial tributário de Euros 384,75, e igual ao atribuído,omisso na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.Que o citado prédio veio à sua posse por compra verbal, ainda no estado de solteiro,maior, feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, às citadas RosalindaNunes Conceição e Isabelle Nunes Conceição, ambas solteiras, maiores e ambas residentesno lugar de Covais, mencionada freguesia da Graça, sem que, todavia, desse facto,tenha ficado a dispor de título válido para o seu registo, tendo entrado de imediato naposse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possui, assim aquele prédio, em nomepróprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quemquer que seja desde o seu início, cortando e plantando árvores, roçando o mato, avivandoestremas, retirando dele todas as utilidades possíveis - posse que sempre exerceu seminterrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas daindicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais defruição, sendo por isso uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua,porque sem interrupção desde o seu inicio, pública, porque do conhecimento dageneralidade das pessoas e de boa-fé, porque ignorando no momento do apossamentolesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores - o decurso dotempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriu o referido prédio por usucapião,não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permita fazer provado seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 26 de Março de 2010.

A NotáriaPatrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 352 de 2010.03.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 16 de Março de 2010, no livro de notaspara escrituras diversas número nove, deste Cartório, a folhas cento e trinta e oito eseguintes, foi lavrada uma escritura de justificação na qual MANUEL JOSÉ DAVID emulher, ALDINA DO RESGATE SIMÕES, casados no regime da comunhão geral,naturais da freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, onde residem no lugarde Carvalheira Pequena, NIF 107.777.924 e 107.777.592, respectivamente, declararamser com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio, situadona freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande:URBANO, sito em “Carvalheira Grande”, composto por uma casa de habitação, coma superfície coberta de oitenta metros quadrados e logradouro de cem metros quadrados,a confrontar do norte com Manuel Francisco Coelho, do sul com Urbano José, do nascentecom caminho e do poente com estrada,inscrito na matriz em nome de cabeça de casal da herança de Urbano José, sob o artigo378, com o valor patrimonial tributário de Euros 173,39, e igual ao atribuído,omisso na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.Que o citado prédio veio à sua posse por partilha verbal, feita por volta do ano de milnovecentos e setenta por óbito do referido Urbano José e mulher, Maria José David, paisdo justificante marido, residentes que foram no mencionado lugar de Carvalheira Grande,sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo,tendo entrado de imediato na posse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem assim aquele prédio, em nomepróprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quemquer que seja desde o seu início, habitando-o, fazendo nele obras de conservação,retirando dele todas as utilidades possíveis - posse que sempre exerceram seminterrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas daindicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais defruição, sendo por isso uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua,porque sem interrupção desde o seu início, pública, porque do conhecimento dageneralidade das pessoas e de boa-fé, porque ignorando no momento do apossamentolesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores - o decurso dotempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriram o referido prédio porusucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permitafazer prova do seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 16 de Março de 2010.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 352 de 2010.03.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 10 de Março de 2010, no livro de notaspara escrituras diversas número nove, deste Cartório, a folhas cento e vinte e um eseguintes, foi lavrada uma escritura de justificação na qual ANA PAULA DIAS LOPES,divorciada, natural da freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, residente na Rua dasLadeiras, n° 4, freguesia de Aguim, concelho de Anadia, NIF 202.625.192, declarou ser,com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora dos seguintes prédios, situados nafreguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos:UM - RÚSTICO, sito em “Val do Chãos”, composto por cultura com oliveiras e fruteiras,com a área de trezentos e noventa metros quadrados,a confrontar do norte com José Mendes da Conceição, do sul com estrada, do nascentecom José da Silva e do poente com Manuel Martins,inscrito na matriz sob o artigo 4.949, com o valor patrimonial tributário de Euros 223,84,e igual ao atribuído;DOIS - RÚSTICO, sito em “Chãos de Baixo”, composto por terra de semeadura comoliveiras e uma laranjeira, com a área de trezentos e cinquenta e dois metros quadrados,a confrontar do norte com Paulino Conceição Silva, do sul com ribeiro, do nascente comJosé Conceição Mendes e do poente com João Victorino da Silva,inscrito na matriz sob o artigo 21.619, com o valor patrimonial tributário de Euros 231,71,e igual ao atribuído,omissos no registo predial.Que os citados prédios vieram à sua posse por doação verbal que lhe foi feita, ainda noestado de solteira, menor, tendo posteriormente casado com Mário Batista Gomes Queirós sobo regime da comunhão de adquiridos, sendo actualmente dele divorciada, por volta do anode mil novecentos e setenta e sete, pelos seus avós, António Curado Ferreira Dias e mulher,Clara da Conceição Peres, residentes que foram no lugar de Chãos de Baixo, mencionadafreguesia de Figueiró dos Vinhos, sem que, todavia, desse facto, tenha ficado a dispor detítulo válido para o seu registo, tendo de imediato entrado na posse dos mesmos.A verdade, porém, é que a partir daquela data possui, assim, aqueles prédios, em nomepróprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-los sem a menor oposição de quemquer que seja desde o seu início, cultivando-os, colhendo os seus frutos, avivando estremas,retirando deles todas as utilidades possíveis - posse que sempre exerceu sem interrupçãoe ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia,lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais de fruição, sendo porisso uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque seminterrupção desde o seu inicio, pública, porque do conhecimento da generalidade daspessoas e de boa-fé, porque ignorando no momento do apossamento lesar direito deoutrem – pelo que verificados os elementos integradores - o decurso do tempo e umaespecial situação jurídica - posse - adquiriu os referidos prédios por usucapião, nãotendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permita fazer prova do seudireito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 10 de Março de 2010.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 352 de 2010.03.31

CARTÓRIO NOTARIAL CONCELHO DE PEDRÓGÃO GRANDEJUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, que por escritura de 26 de Março de 2010, lavrada com início afolhas 37 do livro número 51-C, para escrituras diversas, do Cartório Notarial dePedrógão Grande, a cargo da Notária Interina, Cláudia Marisa de Amaral GarciaPestana dos Santos.José Manuel da Conceição David, NIF 157.595.315 e mulher Fernanda Alves Rosa,NIF 181.840.260, ele natural da freguesia e concelho da Castanheira de Pêra e elada freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, onde residem nestaúltima no lugar de Pé da Lomba, casados sob o regime da comunhão geral, titularesdos bilhetes de identidade, respectivamente, números 4363800, emitido em 15/01/2004 e 7073313, emitido em 06/04/2004, ambos pelo SIC de Leiria.Justificaram a sua posse, por usucapião, por não possuírem título de aquisição, dosseguintes prédios:Prédios situados na freguesia de Vila Facaia e concelho de Pedrógão Grande:UM - RÚSTICO, sito em “Horta da Quinta”, composto de terreno de cultura comvideiras, com a área de duzentos e dez metros quadrados, a confrontar do Nortecom Manuel Lopes Barreto, do Sul com ribeira, do Nascente com Laurinda Mariae do Poente com Manuel Lopes Barreto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo739, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT e atribuído de centoe vinte e cinco euros e oitenta e nove cêntimos.DOIS - RÚSTICO, sito em “Ladeiras”, composto de pinhal e mato, com a área dequatrocentos e cinquenta e cinco metros quadrados, a confrontar do Norte comAntónio Henriques Diniz, do Sul com caminho, do Nascente com herdeiros de JoséHenriques e do Poente com Albano Luís, inscrito na respectiva matriz sob o artigo1192, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT e atribuído de centoe cinco euros e oitenta e dois cêntimos.TRÊS - RÚSTICO, sito em “Vale dos Pereiros”, composto de pinhal e mato, coma área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do Nortecom Anacleto da Silva Eiras, do Sul com herdeiros de Sebastião Martins, do Nascentecom barroca e do Poente com viso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4216,com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT e atribuído de trezentos etrinta e sete euros e cinquenta e quatro cêntimos.QUATRO - RÚSTICO, sito em “Fundo da Selada”, composto de pinhal mato eeucaliptos, com a área de dois mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontardo Norte com Vitorino Tomás Henriques, do Sul com Abílio da Silva Nunes, doNascente com José Pereira Simões e do Poente com António Henriques Simões,inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3028, com o valor patrimonial tributáriopara efeitos de IMT e atribuído de duzentos e trinta e um euros e setenta e umcêntimos.CINCO - RÚSTICO, sito em “Lomba”, composto de terra de cultura com videiras,pinhal e mato, com a área de setecentos e vinte e cinco metros quadrados, aconfrontar do Norte com Domingues Jacinto, do Sul com Eduardo Carvalho Maria,do Nascente com estrada e do Poente com ribeira que faz divisão de freguesia,inscrito na respectiva matriz sob o artigo 413 com o valor patrimonial tributáriopara efeitos de IMT e atribuído de trezentos e setenta e seis euros e oitenta e oitocêntimos.SEIS - RÚSTICO, sito em “Lomba”, composto de terra de cultura com videiras,pinhal e mato, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do Nortecom Maria da Assunção Antunes, do Sul com Domingues Tavares de Carvalho,do Nascente com caminho e do Poente com ribeira que faz divisão de freguesia,inscrito na respectiva matriz sob o artigo 414, com o valor patrimonial tributáriopara efeitos de IMT e atribuído de duzentos e trinta e um euros e setenta e umcêntimos.SETE - RÚSTICO, sito em “Ladeiras”, composto de pinhal e mato, com a área deseiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do Norte e do Nascentecom Álvaro Henriques Dinis, do Sul com José Martins e do Poente com AntónioAlves de Carvalho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1301, com o valorpatrimonial tributário para efeitos de IMT e atribuído de cento e cinquenta e trêseuros e três cêntimos.OITO - RÚSTICO, sito em “Graçoas”, composto de terra de cultura com oliveiras,com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do Norte comValério Domingues, do Sul e do Nascente com Albano Luís e do Poente comcaminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8581, com o valor patrimonialtributário para efeitos de IMT e atribuído de setenta e oito euros e sessenta e oitocêntimos.NOVE - RÚSTICO, sito em “Graçoas”, composto de terra de cultura com oliveirase fruteiras, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, a confrontar doNorte com António Luís dos Santos, do Sul com Adelino Simões Fonseca, doNascente com Albano Luís dos Santos e do Poente com caminho, inscrito narespectiva matriz sob o artigo 8582, com o valor patrimonial tributário para efeitosde IMT e atribuído de cento e noventa e seis euros e trinta e um cêntimos.Prédio situado na freguesia da Graça, concelho da Pedrógão Grande:DEZ - RÚSTICO, sito em “Vale das Areias”, composto de pinhal, com a área denovecentos metros quadrados, a confrontar do Norte e Sul com caminho, doNascente com António Inácio Carmo e do Poente com Vitorino Ventura, inscritona respectiva matriz sob o artigo 7347, com o valor patrimonial tributário paraefeitos de IMT e atribuído de duzentos e oito euros e onze cêntimos.Que os referidos prédios não se encontram descritos na Conservatória do RegistoPredial de Pedrógão Grande, encontrando-se porém inscritos na matriz em nomede quem os justificantes adquiriram.Que, os justificantes não dispõem de título formal que lhes permita o registo dosreferidos prédios na dita Conservatória por já terem falecido todos os vendedores,tendo entrado na sua posse, há mais de vinte anos:a) quanto ao prédio identificado sob o número um, por compra não tituladaefectuada a Albano Henriques Tomás, viúvo, residente que foi no lugar de Casaldo Além, na dita freguesia de Vila Facaia;b) quanto ao prédio identificado sob o número dois, por compra não titulada efectuadaa José David Tomás, viúvo, residente que foi na referida sede de freguesia de Vila Facaia.c) quanto ao prédio identificado sob o número três, por compra não titulada efectuadaa António Almeida, viúvo, residente que foi no lugar de Alagoa, freguesia de Vila Facaia.d) quanto ao prédio identificado sob o número quatro, por compra não tituladaefectuada a Isidro Abreu, viúvo, residente que foi no lugar de Balsa, freguesia econcelho de Castanheira Pêra;e) quanto ao prédio identificado sob o número cinco, por compra não tituladaefectuada a Domingos Tavares de Carvalho, viúvo, residente que foi no lugar deNodeirinho, na freguesia de Graça, deste concelho;f) quanto ao prédio identificado sob o número seis, por compra não titulada efectuadaa Domingos Jacinto Nunes, viúvo, residente que foi no lugar de Aldeia das Freiras,freguesia de Vila Facaia deste concelho;g ) quanto ao prédio identificado sob o número sete, por compra não tituladaefectuada a José Domingos Inácio, viúvo, residente que foi no lugar de Moleiros,na dita freguesia de Vila Facaia;h) quanto ao prédio identificado sob o número oito, por compra não titulada efectuadaa Adelino Simões Fonseca e mulher Hennínia Vaz Marques, residentes que foramna sede de freguesia de Vila Facaia;i) quanto ao prédio identificado sob o número nove, por compra não tituladaefectuada a Albano Rosa Domingues e mulher Maria Antónia Conceição Nunes,residentes que foram no lugar de Casal dos Matos, freguesia de Graça, desteconcelho;j) quanto ao prédio identificado sob o número dez, por compra não titulada efectuadaa José Domingos Inácio, viúvo, residente que foi no lugar de Moleiros, na referidafreguesia de Vila Facaia;Que os justifícantes entraram na posse dos referidos prédios, em nome próprio,há mais de vinte anos, através de compra meramente verbal efectuada, quantoaos prédios iden-tificados em mil novecentos e setenta e nove, e desde essa datasempre se têm mantido na sua posse, praticando como verdadeiros proprietáriostodos os actos conducentes ao aproveitamento de todas as suas utilidades, ocupando-os segundo o seu destino e fins em proveito próprio, nomeadamente demarcando-os, limpando-os, cortando o mato e pagan-do as respectivas contribuições eimpostos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio sobre coisaexclusivamente sua, com o conhecimento e à vista de toda a gente e sem qualqueroposição de quem quer que fosse e ininterruptamente, sendo assim uma posse emnome próprio, pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os referidos prédiospor usucapião, não havendo, todavia, dado o modo de aquisição, documentos quelhes permita fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios normais.Está conforme.Cartório Notarial de Pedrógão Grande, em 26 de Março de 2010.

A Ajudante,Aida dos Prazeres Fernandes Grilo Nº 352 de 2010.03.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 13 de Março de 2010, no livro de notas paraescrituras diversas número nove, deste Cartório, a folhas cento e vinte e oito e seguintes, foilavrada uma escritura de justificação na qual MOISÉS DE JESUS GOMES e mulher, MARIAEMÍLIA HENRIQUES LUÍS GOMES, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais,ele da freguesia de Coimbra (Sé Nova), concelho de Coimbra e ela da freguesia de Arega,concelho de Figueiró dos Vinhos, onde residem no lugar sede de freguesia, NIF 171.550.056 e188.989.528, respectivamente, declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimospossuidores dos seguintes prédios:SITUADOS NA FREGUESIA DO BECO, CONCELHO DE FERREIRA DO ZÊZERE:UM - RÚSTICO, sito em “Nogaria”, composto por pinhal com a área de quinhentos e sessentametros quadrados,a confrontar do norte com ribeiro, do sul com herdeiros de Francisco da Silva, do nascente com her-deiros de Piedade da Conceição e do poente com herdeiros de João Gomes da Silva, inscrito namatriz sob o artigo 72, Secção D, com o valor patrimonial tributário de Euros 52,09, igual ao atribuído;DOIS - RÚSTICO, sito em “Nogaria”, composto, a parcela um, por eucaliptal com a área deoitocentos e noventa e sete metros quadrados e a parcela um, composta por pinhal, com a áreade dois mil e noventa e três metros quadrados,a confrontar do norte com ribeiro, do sul com herdeiros de Miguel Gomes e herdeiros dePiedade da Conceição, do nascente com herdeiros de Miguel Gomes Macedo e do poente comherdeiros de Maria Isabel Conceição Furtado,inscrito na matriz sob o artigo 3, Secção E, com o valor patrimonial tributário de Euros 260,65,igual ao atribuído,omissos na Conservatória do Registo Predial de Ferreira do Zêzere.SITUADOS NA FREGUESIA DE AREGA, CONCELHO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS:TRÊS - RÚSTICO, sito em “Valbom”, composto por terreno florestal composto por eucaliptal,com a área de dois mil oitocentos e noventa e três metros quadrados,a confrontar do norte com estrada e Isabel de Jesus Gomes Antunes, do sul com Fernanda deJesus Gomes, do nascente com Isabel de Jesus Gomes Antunes e do poente com ribeiro, inscritona matriz sob o artigo 8.557, com o valor patrimonial tributário de Euros 21,60, igual ao atribuído,omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos;QUATRO - UM TERÇO INDIVISO do prédio RÚSTICO, sito em “Castelo”, composto porterreno de mato e pinhal,inscrito na matriz sob o artigo 1.145, com o valor patrimonial tributário, correspondente àfracção, de Euros 596,53,descrito na referida Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos sob o número três milquatrocentos e vinte e cinco, não incidindo sobre o referido direito qualquer inscrição em vigor.Que os referidos imóveis vieram à sua posse, por doação verbal, já no estado de casados, feitapor volta do ano de mil novecentos e oitenta e um, pelos pais do justificante marido, SerafimGomes e mulher, Maria Gomes de Jesus, residentes que foram no citado lugar de Valbom,tendo entrado de imediato na posse dos mesmos, sem que todavia, desse facto, tenham ficadoa dispor de título válido para o seu registo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aqueles imóveis, o identificado naverba quatro conjuntamente com os comproprietários, João da Silva Antunes e mulher, Isabel deJesus Gomes Antunes, residentes no referido lugar de Valbom e com Maria Alice de Jesus Gomese marido, Bernardino Coelho Antunes, residentes também no mencionado lugar de Valbom e osrestantes sozinhos, em nome próprio, há mais de vinte anos, passando a usufrui-los sem a menor oposiçãode quem quer que seja, desde o seu início, cortando e plantando árvores, roçando o mato, avivandoestremas, pagando as respectivas contribuições e impostos - posse que sempre exerceram sem interrupçãoe ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lu-gares e freguesias vizinhas - traduzida, pois, em actos materiais de fruição, sendo, por isso, uma possepacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desde o seu início, públi-ca, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa - fé, porque ignorando no mo-mento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores- o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriram os referidos imóveis porusucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazerprova do seu direito de propriedade sobre os mesmos pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 13 de Março de 2010.

A Notária,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 352 de 2010.03.31

CARTÓRIO NOTARIAL DO CONCELHO DE PEDRÓGÃO GRANDEJUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, que por escritura de 26 de Março de 2010, lavrada com início a folhas 43 do livronúmero 51-C, para escrituras diversas, do Cartório Notarial de Pedrógão Grande, a cargo daNotaria Interina, Cláudia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos.José Vaz da Mata, NIF 144.747.219 e mulher Hermínia Rosa Dinís de Carvalho, NIF 144.747.200,casados sob o regime da comunhão de aquiridos, ambos naturais da freguesia de Vila Facaiaconcelho de Pedrógão Grande onde residem no lugar de Campelos, respectivamente titularesdo bilhete de identidade número 4321999 emitido em 29/12/2006 pelos SIC de Leiria e Cartãode Cidadão 04453646, válido até 28/09/2014.Justificaram a sua posse, por usucapião, por não possuírem título de aquisição, do prédio-rústico, site em Rachoada, freguesia de Vila Facaia e concelho de Pedrógão Grande, compostode pinhal e mato, com a área de mil cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do Nortecom José Lopes Barreto, de Nascente com António Dias Antunes, de Sul com Manuel Ferreirade Carvalho e do Poente com Emílio da Mota Lopes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo7933, corn o valor patrimonial tributário para efeitos de I.M.T e atribuído de duzentos e setentae quatro euros e cinquenta e nove cêntimos.Que o referido prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de PedrógãoGrande, encontrando-se porém inscrito na matriz em nome de Deolinda da Silva Oliveira, dequem adquiriram.Que entraram na posse do referido prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, através de com-pra efectuada em mil novecentos e oitenta, já no estado de casados à dita Deolinda da Silva Olivei-ra, viúva, residente que foi em Casal do Porto, freguesia de Vila Facaia, deste concelho e desde essadata sempre se têm mantido na sua posse, praticando como verdadeiros proprietários todos os actosconducentes ao aproveitamento de todas as suas utilidades, ocupando-o segundo o seu destino efins em proveito próprio, nomeadamente limpando-o, delimitando-o e colhendo os seus frutos,sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio sobre coisa exclusivamente sua, com oconhecimento e à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse e ininterruptamente,sendo assim uma posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram oreferido prédio por USUCAPIÃO, não havendo, todavia dado o modo de aquisição, documentosque lhe permitam fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios normais.Está conforme.Cartório Notarial de Pedrógão Grande, em 26 de Março de 2010.

A AjudanteAida dos Prazeres Fernandes Grilo

CARTÓRIO NOTARIAL DO CONCELHO DE PEDRÓGÃO GRANDEJUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, que por escritura de 10 de Março de 2010, lavrada com início a folhas 28 do livronúmero 51-C, para escrituras diversas, do Cartório Notarial de Pedrógão Grande, a cargo daNotaria, Cláudia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos, VÍTOR MANUEL SILVAHENRIQUES, NIF 118 166 220, natural da freguesia e concelho de Castanheira de Pêra emulher MARIA DA CONCEIÇÃO BERNARDO TOMAZ, NIF 181 840 340, natural da freguesiae concelho de Pedrógão Grande, onde residem no lugar de Derreada Cimeira, casados sob o regimeda comunhão de adquiridos, titulares dos bilhetes de identidades, respectivamente, números7437797 emitido em 13/10/2004 e 9157000 emitido em 15/12/2004 ambos pelos SIC de Leiria.Justificaram a sua posse, por usucapião, por não possuírem título de aquisição do seguinteprédio, situados na freguesia e concelho de Pedrógão Grande.URBANO, sito em “Derreada Cimeira”, composto de casa de arrecadação de rés-do-chão,com a superfície coberta de quarenta e quatro metros quadrados, a confrontar do Norte eNascente com Joaquim Nunes Bento, do Sul com António Antunes e do Poente com a estrada,inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4660, com o valor patrimonial e atribuído de dois milsetecentos e dez euros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande,encontrando-se porém inscrito na matriz em nome da justificante mulher.Que o referido prédio veio à sua posse em dia e mês que não podem precisar, mas no ano de milnovecentos e oitenta e sete, já no estado de casados, por doação meramente verbal a ambos, deJosé Tomaz da Conceição e mulher Maria Augusta Bernardo, residentes na vila, freguesia econcelho de Pedrógão Grande e desde essa data sempre se têm mantido na sua posse, praticandocomo verdadeiros proprietários todos os actos conducentes ao aproveitamento de todas as suas utili-dades, ocupando-o segundo o seu destino e fins em proveito próprio, nomeadamente guardandonele lenha e alfaias agrícolas, limpando-o e pagando as respectivas contribuições e impostos,sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio sobre coisa exclusivamente sua, com oconhecimento e à vista de toda a gente sem oposição de quem quer que fosse e ininterruptamente,sendo assim uma posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram oreferido prédio por USUCAPIÃO, não havendo, todavia dado o modo de aquisição, documentosque lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios normais.Está conforme.Cartório Notarial de Pedrógão Grande, 10 de Março de 2010.

A Notária,Cláudia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos Nº 352 de 2010.03.31

Nº 352 de 2010.03.31

Page 19: N.º352 / Março de 2010

2010.03.31 19COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES

“De manhã, ouro; à tarde, prata;

e à noite, mata”PROVÉRBIO ÁRABE

Este fruto maravilhoso, cheio desimbolismo, é outro alimento com poderespreventivos e curativos.

Para isso, urge que sejam de origembiológica e em ideal consumidos logo aserem colhidos.

Consta que é originária da Ásia, en-contrando-se espalhada por todos oscontinentes, especialmente, nas regiõesquentes e temperadas.

Quanto a variedades vai desde a laranjabaía ou de umbigo até à pêra, à rosa, etc.

A sua flor, da cor alvinitente, simbolizaa pureza, daí algumas noivas subirem aoaltar com um ramo de flores de laranjeira.As próprias folhas, uma vez esmagadasou só esfregadas, irradiam um perfume tãodelicado e aromático como o que advém dasflores. Daí estas servirem para o fabrico defamosos perfumes.

Em alguns casos, a laranja surge em cultosantigos com a mesma simbologia que a maçã.Na antiga cultura chinesa, uma oferta delaranjas às jovens significava um pedido decasamento. Noutras áreas do Orienteofereciam laranjas aos jovens casados.

Também a sua cor, entre o vermelho e oamarelo, expressa sentimentos que vão desdea sensualidade até ao amor puro. Ela é umponto de equilíbrio entre o Espírito e anatureza passional.

No Budismo, a cor da laranja simboliza a

DELMARDECARVALHO

LARANJA

fidelidade. Também surge no emblema dumadas 12 tribos de Israel.

Na língua espanhola, toma o nome de na-ranja; no francês, como no inglês, Orange;no alemão, pomeranze, como apfelsine e aindaOrange.

Por aqui, se pode ver que a laranja surgeligada à maçã, apfel, como ao francês, pomme,maça; no italiano, arancia; no russo, apel-sine; no esperanto, orango.

Quanto à sua composição bioquímica, se-gundo a Tabela da Composição dos AlimentosPortugueses, Edição do Instituto Superior deHigiene Dr. Ricardo Jorge, ano 1963, este frutofresco da variedade baía tem, em 100 gramasde parte edível: 87,8 de água o que lhe dá um

FARMÁCIAS DESERVIÇO- Cast. de Pera:..........Farmácia Dinis Carvalho

- Ped. Grande:..........Farmácia Baeta Rebelo

- Figueiró dos Vinhos:(2ª.feira a Domingo)

.......................Farmácia Vidigal- De 29/Mar. a 04/Abr..........................Farmácia Serra- De 05/Abr. a 11/Abr......................Farmácia Correia- De 12/Abr. a 18/Abr.

CASTANHEIRA DE PERAFarmácia Dinis Carvalho....Tf. 236432313

FIGUEIRÓ DOS VINHOSFarmácia Correia......... Tf. 236552312Farmácia Serra...........Tf. 236552 339Farmácia Vidigal..........Tf. 236552441AgudaFarmácia Campos....... Tf. 236622891Posto das BairradasFarmácia Correia (2ª, 4ª e 6ª Feiras)Posto de AregaFarmácia Serra (2ª, 3ª, 4ª. e 6ª Feiras)

PEDRÓGÃO GRANDEFarmácia Baeta Rebelo..Tf. 236486133Posto da GraçaFarmácia Serra (Todos os dias úteis)Posto de Vila FacaiaFarmácia Serra (Todos os dias úteis)

Ped.Pequeno.Farmácia Confiança......Tf.236487913AvelarFarmácia Medeiros......Tf. 236621304Chão de CouceFarmácia Rego.............Tf. 236623285

FARMÁCIASE POSTOS

FARMACÊUTICOS

ONTACTOÚTEIC S

A Madeira, ilha paradisíaca plantada empleno Oceano Atlântico, viveu há poucos diasum verdadeiro pesadelo, sem paralelo, nosúltimos cem anos da sua história. Assolada porum imenso dilúvio, em poucas horas, devastouem grande escala, sem apelo nem agravo, semaviso prévio, aquela que há muito granjeia oepíteto de Pérola do Atlântico.

Esta tragédia que se abateu mormente à costasul da ilha da Madeira e teve especiais impactosno Funchal e na Ribeira Brava, impressiona echoca pela dimensão gigantesca que alcançou,uma vez que, causou o lamentável e irreparávelceifar de vidas humanas e provocou avultadosdanos materiais que demorarão o necessário tem-po a ser restaurados. Este facto ocorrido, demons-trou nitidamente e, sem margem para dúvidas,quanto a força indomável da Natureza pode seringrata, atroz e altamente mortífera para o ser hu-mano. De um cenário idílico desceu-se ao in-ferno, sem mácula, num curto espaço de tempo.

Estas catástrofes naturais que vão ocorrendoum pouco por todo o Mundo, de que constituemexemplos últimos, os arrasadores terramotos

OOOOOpiniãopiniãopiniãopiniãopinião

grande poder desintoxicante e um alimento,pois sem água não podemos viver; 1,5 deproteína; 0,4 de gordura e 8,0 de hidratosde carbono resultantes do seu açúcar dealta qualidade e de poder energético. Cál-cio, 36 mg; fósforo, 18; ferro, 0,2 e cobre,0,1. Em provitamina A, caroteno, tem 1250microgramas; 72 da vitamina B1 e 56 mgda vitamina C.

É rica ainda em potássio, sódio, ma-gnésio, manganés, iodo, zinco.

Em ideal, o seu consumo deve ser feito emjejum, em sumo, por exemplo, e só depois depelo menos uma hora se poderá comer.Evitemos ingeri-la junto às refeições,especialmente, com amidos, etc.

Tem um grande valor purificador,desintoxica portanto, ajuda ao bomfuncionamento do organismo.

Indicada nas gripes, escorbuto, prisãode ventre, reumatismos, hipertensãoarterial, anemia, etc.

Há quem defenda que ela não deve seringerida pelos doentes de artrites e dereumatismos, devido ao seu ácido cítrico,15%. Contudo, pela experiência em nósmesmos como por testemunhos de outraspessoas, ela é um alimento benéfico, comoainda pelas doutas opiniões de especialistasem Medicina Neo-Hipocrática.

Como em tudo, temos de saber analisar asreacções de cada organismo, porque tal comoum medicamento pode salvar uma pessoa, omesmo pode ocasionar sérios e perigosos efei-tos em outra; também com os alimentos há queser prudente e ver as reacções de cada um.

É que cada um dos seres humanos ésingular, único.

Elogio à coragem dos Madeirenses porDR. DIOGO COELHO

ocorridos no Haiti e no Chile, lembram-nos deque cada vez mais temos de estar preparadospara actuar e intervir, com eficácia e rapidez,no sentido de acudir às populações sofredorasna pele de tais fenómenos. E, nesse domínio,justiça seja feita, o Governo através da Protec-ção Civil, pela imediata capacidade de respostadada, demonstrou na plenitude estar preparadoe à altura de tamanho desafio. O célere envio emobilização de meios de auxílio às populaçõese de busca de pessoas desaparecidas ou de cor-pos submergidos nas selvagens águas das váriasRibeiras do Funchal e da Ribeira Brava, bemcomo a presença no Funchal do Primeiro-Mi-nistro, José Sócrates, e do Ministro da Admi-nistração Interna, Rui Pereira, no próprio diada tragédia, é bem esclarecedor da respostapronta, cuidada e responsável dada à escala na-cional pelo Governo Central a um aconteci-mento funesto que provocou, até ao momentoem que escrevo estas linhas, mais de quatrodezenas de vítimas.

Torna-se, assim, por demais visível que aMadeira carece de apoio, da ajuda, do carinho e

da solidariedade de todos os portugueses. Istoé, a meu ver, conditio sine qua non para voltara reerguer e a recuperar aquela que é uma dasmais belas e encantadoras regiões do nossoPortugal, e a par do Algarve, detentora do maiorpotencial turístico. Por conseguinte, saúdo comveemência, a cooperação institucional geradano imediato entre o Governo Central, o Gover-no Regional da Madeira e a Comissão Europeiapois, só deste modo, se conseguirá fazer frenteaos volumosos prejuízos motivados pelasenxurradas, quer em infra-estruturas, quer emestabelecimentos comerciais, tendo comoponto de mira único a reposição rápida da vidanormal dos madeirenses.

Esta não é, certamente a altura propícia arecriminações, de apontar e escrutinar eventuaisculpados, de indicar de dedo em riste adesorganização urbanística como pecado maior,porém, é o momento certo para dar lugar à buscadas melhores soluções, à convergência deesforços e à solidariedade.

Os madeirenses, face à tragédia que os mar-cou, não baixaram os braços, arregaçaram as

mangas, uniram-se e demonstraram uma infinitacoragem, uma enorme capacidade de trabalho eespírito de entreajuda, uma persistenteresiliência às adversidades naturais.

Por conseguinte, estou convicto que o povomadeirense saberá dar a volta por cima ao mo-mento negativo por que passa. Revendo-se noexemplo histórico do Marquês de Pombalaquando o terramoto de Lisboa de 1755, osmadeirenses devem enterrar os mortos e cuidardos vivos. Contudo, atendendo ao vasto his-torial de tragédias ocorridas na Madeira, àsvárias inundações registadas ao longo do tempo,urge que, se percepcione e reflicta sobre ascausas e, na medida do possível, se procureencontrar formas de minimizar eventuais catás-trofes do género nofuturo.

Leiria,27 de Fevereiro

de 2010 Diogo Coelho

Presidente daFederação Distrital

de Leiria

Page 20: N.º352 / Março de 2010

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REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos A. Santos

(redactores principais)Elvira Pires-Teixeira, Margarida Pires-Teixeira,Valdemar Ricardo, Tânia Pires-Teixeira,

Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube

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DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar AlvesCHEFE DE REDACÇÃO: Carlos A. Santos (CP 2887)

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

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NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 13 de Março de 2010, no livro de notas paraescrituras diversas número nove, deste Cartório, a folhas cento e trinta e um e seguintes, foilavrada uma escritura de justificação na qual ISABEL DE JESUS ANTUNES e marido, JOÃODA SILVA ANTUNES, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela dafreguesia de Coimbra (Sé Nova), concelho de Coimbra, e ele da freguesia de Cernache doBonjardim, concelho da Sertã, residentes no lugar de Valbom, freguesia de Arega, concelhode Figueiró dos Vinhos, NIF 149.440.316. e 149.440.324, respectivamente, declararam ser,com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:SITUADO NA FREGUESIA DE AREGA, CONCELHO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS:UM - RÚSTICO, sito em “Valbom”, composto por terreno florestal composto poreucaliptal, com a área de dois mil oitocentos e setenta metros quadrados,a confrontar do norte com estrada e Maria Helena Conceição dos Anjos, do sul e do poentecom Moisés Jesus Gomes, do nascente com Maria Helena Conceição dos Anjos,inscrito na matriz sob o artigo 8.556, com o valor patrimonial tributário de Euros 21,00,igual ao atribuído,omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos;SITUADO NA FREGUESIA E CONCELHO DE ALVAIÁZERE:DOIS - CINCO SÉTIMOS INDIVISOS do prédio RÚSTICO, sito em “Pia da Sardinha”,composto por mato com oliveiras, com a área de mil novecentos e noventa metros quadrados,a confrontar do norte com herdeiros de José Junco, do sul com António da SilveiraFernandes, do nascente com José Joaquim e do poente com José António Garcia,inscrito na matriz respectiva sob o artigo 8.332, com o valor patrimonial tributário,correspondente à fracção, de Euros 86,85,omisso na Conservatória do Registo Predial de Alvaiázere.Que os referidos imóveis vieram à sua posse o identificado na verba um por doação verbalque lhes foi feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta e um, já no estado de casados, pelospais da justificante mulher, Serafim Gomes e mulher, Maria Gomes de Jesus, residentes que foram nocitado lugar de Valbom e o identificado na verba dois, na mesma data, por compra verbal, a António Ferreirae mulher, Olinda Maria Ferreira, residentes que foram no lugar de Casal Novo, freguesia dePussos, concelho de Alvaiázere, tendo entrado de imediato na posse dos mesmos, sem quetodavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aqueles imóveis, o identificadona verba dois conjuntamente com Maria Amália Ferreira Simões e marido, Francisco SimõesMiguel, residentes na Rua Gonçalves Crespo, n° l, cave esquerda, Linda-a-Velha e Maria FernandaFerreira, divorciada, residente no lugar de Casalinhos, citada freguesia de Pussos, herdeiras deLuís António Ribeiro Ferreira, viúvo, residente que foi na Rua do Viveiro, n° 538, Apartado2106, Monte Estoril, Estoril e o identificado na verba um, sozinhos, em nome próprio, hámais de vinte anos, passando a usufrui-los sem a menor oposição de quem quer que seja,desde o seu início, cultivando-os, cortando e plantando árvores, roçando o mato, avivandoestremas, pagando as respectivas contribuições e impostos - posse que sempre exerceramsem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas daindicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida, pois, em actos materiais defruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porquesem interrupção desde o seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade daspessoas e de boa - fé, porque ignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem- pelo que verificados os elementos integradores - o decurso do tempo e uma especial situaçãojurídica - posse - adquiriram os referidos imóveis por usucapião, não tendo, todavia, dadoo modo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito depropriedade sobre os mesmos pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 13 de Março de 2010.

A Notória,Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo

A SUA SAA SUA SAA SUA SAA SUA SAA SUA SAÙÙÙÙÙDE EM BOAS MDE EM BOAS MDE EM BOAS MDE EM BOAS MDE EM BOAS MÃÃÃÃÃO SO SO SO SO S

Dr. Pedro Kalidás Barreto Licenciado em M T C

Escola Superior de Medicina Tradicional ChinesaUniversidade de Chengdu—Sichuan—China

Membro da Associação Portuguesa dosProfissionais de Acupunctura

Cédula profissional n.º 410Membro da Associação Portuguesa deAcupunctura e Disciplinas Associadas

Contacto Tel: 938455098

Zen SpaceZen SpaceZen SpaceZen SpaceZen SpaceMedicina Tradicional Chinesa

ACUPUNCTURAFITOTERAPIAMOXIBUSTÃOMASSAGEMESTÉTICADIETÉTICA

Nº 352 de 2010.03.31 Nº 352 de 2010.03.31

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de trinta e um de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarialda Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas oitenta e duas a folhasoitenta e três verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinco - F,compareceram:a) JOSÉ CARMO TOMÁS DAS NEVES e mulher MARIA BENTO MENDES, casadossob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho de PedrógãoGrande, onde residem habitualmente no lugar de Troviscais Cimeiros.b) MARIA DO CARMO DAS NEVES, viúva, natural da freguesia e concelho de PedrógãoGrande, onde reside habitualmente no lugar de Troviscais Cimeiros, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios,na proporção de metade para os outorgantes da alínea a) e metade para a outorgante daalínea b):UM - Rústico, sito em Vale, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto depinhal, com a área de treze mil trezentos e quarenta e oito metros quadrados, a confrontardo norte com o viso, sul com António Marques, nascente com Silvério Henriques epoente com António Henriques, inscrito na matriz sob o artigo 18394, omisso naConservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.DOIS - Rústico, sito em Saltadoiro, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, compostode terra de cultura, oliveiras, fruteiras, videiras e pinhal, com a área de três mil seiscentose cinquenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com António Henriques, sulcom Armando Rosinha da Encarnação, nascente e poente com o viso, inscrito na matrizsob o artigo 18417, omisso na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde Fevereirode mil novecentos e noventa, por partilha meramente verbal por óbito do pai do justificantemarido da alínea a) e da justificante da alínea b), Alberto Tomás das Neves, casado quefoi com Maria do Carmo, residente que foi no lugar de Troviscais Cimeiros, freguesiae concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.À data da aquisição a justificante da alínea b), encontrava-se já no estado de viúva,conforme verifiquei por certidão de nascimento que arquivo.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 31 de Março de 2010.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Maria Helena Teixeira Marques Xavier

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de trinta e um de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarialda Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas oitenta e quatro a folhasoitenta e cinco verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinco -F, compareceu:TELMA MARIA MENDES DAS NEVES RAMALHO, casada com FLÁVIO MANUELDA SILVA RAMALHO NEVES, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural dafreguesia e concelho de Pedrógão Grande, onde reside habitualmente na lugar deTroviscais Cimeiros, E DECLAROU:Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito emVales, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de pinhal, com a área deseiscentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de José TomasDavid, sul com António dos Santos, nascente com António Marques e poente com ArmindaMartins, inscrito na matriz sob o artigo 18399, omisso na Conservatória do Registo Predialde Pedrógão Grande.Que ela justificante possui o referido prédio em nome próprio desde mil novecentos eoitenta e nove, ainda no estado de solteira, por doação verbal de sua tia Maria do Carmodas Neves, viúva, residente que foi no lugar de Troviscais Cimeiros, freguesia e concelhode Pedrógão Grande cujo título não dispõe.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã 31 de Março de 2010.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Maria Helena Teixeira Marques Xavier Nº 352 de 2010.03.31

Nº 352 de 2010.03.31

Page 21: N.º352 / Março de 2010

2010.03.31COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES 21

AMOR COM MARKETING SE PAGA“Perdoa-se na medida em

que se ama.”FRANÇOIS LA

ROCHEFOUCAULD

Todos temos consciên-cia que vivemos temposdifíceis. Palavras como cri-se, desemprego, crime vio-lento, corrupção, atenta-dos, catástrofes naturais,guerras, mortes, insegu-rança, infidelidade, divór-cio, dívidas, depressões …começam a fazer parte donosso vocabulário do dia-a-dia. Certamente será fácilperceber que as pessoasse sentem actualmentetristes, emocionalmenteinstáveis e receiam o futu-ro.

Neste cenário poucoanimador, o marketing temsurgido como algo recon-fortante que pretende, en-tre muitos outros aspec-tos, proporcionar às pes-soas uma vida menos cin-zenta recheada de emo-ções, relações estáveis esentimentos agradáveis.Sabendo que, cada vezmais, as pessoas comprame tomam as suas decisõesde acordo com as emo-ções, não é por acaso queas campanhas publicitá-rias têm utilizado como ce-nário festas e momentosúnicos onde participampessoas jovens, felizes eapaixonadas. Uma vez que

o cliente, enquanto pesso-a, tem cada vez mais déficede sentimentos, a grandepreocupação das empresasdeverá passar por respon-der a esta necessidadecrescente trabalhando as-sim o relacionamento comos seus clientes.

Tal como acontece nasrelações amorosas, depoisde ultrapassada a fase daconquista, as empresas de-vem trabalhar para manterum relacionamento estávelde longo prazo. Nunca nospodemos esquecer quecusta cinco vezes mais con-seguir um novo cliente doque manter um já existente.Para manter a “chama” ace-sa, é preciso não deixar arotina instalar-se, pelo quedevemos surpreenderconstantemente os nossosclientes com ofertas ines-peradas, produtos e servi-ços inovadores e novas ex-

periências de marca. Nuncanos podemos esquecer queclientes satisfeitos e felizessão clientes fiéis que estãodispostos a fazer publicida-de gratuita, a experimentarnovos produtos, a pagarmais pela marca e a perdoarcaso algo não tenha corridotão bem. Para que a reten-ção se verifique efectiva-mente, as empresas devemdedicar tempo e atenção àrelação e estar sempreconscientes que, tal comoacontece com as mulheres,também os clientes estãocada vez mais exigentes eassumem um papel maisactivo na relação. Temos deenvolver os clientes e nun-ca frustrar as suas expecta-tivas.

Na relação que estabele-cemos com os nossos cli-entes devemos ultrapassarassim o domínio racional eentrar no domínio emocio-

nal. Ninguém escolhe umaHarley Davidson por seruma mota cómoda, eco-nómica e silenciosa; nin-guém escolhe um Appleou um Iphone por ser umaescolha racional. As pes-soas optam por estesprodutos simplesmenteporque gostam.

Mesmo trabalhando to-dos estes aspectos, umacoisa é certa: nunca pode-mos partir do pressupostode que o cliente é elemen-to eternamente adquirido.Enquanto consumidores,estamos menos fiéis e, serealmente não gostarmoso suficiente de uma marca,ao mínimo desentendimen-to, colocamos em causa anossa relação e procura-mos substituir de imediatoessa mesma marca pela suarival. Se tal acontecer, asempresas devem tentaridentificar e solucionar oproblema para recuperar aligação anteriormente exis-tente. Relação, Retençãoe Recuperação são a grandechave do sucesso. Assim,a tendência tem sido tornaras marcas emocionaispois, tal como a Optimusassumiu, ninguém vivesem emoção e sem paixão.

Cristela [email protected]

Associação Nacional deJovens Formadores eDocentes (FORDOC)

Os textos reproduzidos no “Espaço do Leitor”são da total responsabilidade dos nossos leitorese não vinculam o jornal “A Comarca”

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CORONEL COSTA MARTINSExmo senhor director

Li o seu artigo sobre o coronel Costa Martins.Fiquei bastante satisfeito por V.Exª ter sido advogado

dele.Tive o prazer de o conhecer pessoalmente.Foi na realidade perseguido, difamado, por aqueles que

não sabem, não querem saber ou simplesmente ignoram oufingem que ignoram.

Como outros, que deram o regime democrático aosportugueses, foi um clandestino em democracia.É absurdo.

No entanto só queria, se V.Exª me permite, rectificar umapequena frase do seu artigo.

Não ocupou sózinho o Aeroporto de Lisboa.O Aeroportode Lisboa foi ocupado por ele, por forças dos paraquedistas,comandadas pelo, salvo erro, capitão Mensurado e pelasforças da EPI de Mafra, comandadas pelo capitão RuiRodrigues e pelo tenente Mousinho,meu prezado amigo.

No entanto o seu artigo é de grande importância paraclarificação daquilo que foi o período pós 25 de Abril queestá claramente por contar.

Um abraçoHelder Soares

NOTA DA DIRECÇÃO Agradeço as palavras simpáticas do Prof. Helder Soares, e o

preito que presta ao Coronel Costa Martins.O primeiro contacto que tive com ele, ainda como capitão, foi

proporcionado pelo Valdemar Alves, e visou obter uma entrevistapara a edição de Abril de 1991 deste jornal (vide foto abaixo daprimeira página), e para assinalar o 25 de Abril. Interessou-meouvir a voz e a versão daquele que não só se revelou desprendidoem relação a quaisquer cargos públicos, como até foi perseguido,especialmente pelas hierarquias militares, pelos pecados daintegridade e da coerência.

Relativamente ao pertinente reparo que faz, importa esclarecerque, no meu texto, quando disse que ocupou sózinho o Aeroportode Lisboa, estava a referir-me à primeira abordagem feita porCosta Martins, num momento em que ainda estavadesacompanhado dos restantes elementos que refere e que seatrasaram (embora tenham chegado a tempo de concretizar emdefinitivo a operação). Mas nem por isso ele deixou de avançarcom a operação, corajosamente, sabendo que estava isolado masfazendo crer que o aeroporto já estava cercado. Esse foi mais umdos seus muitos actos de bravura e heroísmo.

henrique pires teixeira

Page 22: N.º352 / Março de 2010

2010.03.31 SOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDADEADEADEADEADE

RANCHO FOLCLÓRICO CONSTITUI-SE EM ASSOCIAÇÃONA SALVAGUARDA DOS VALORES DA CULTURA POPULAR

Por iniciativa de um gru-po de Coentralenses, foirecentemente constituída aAssociação denominada“Rancho Folclórico NE-VEIROS DO COENTRAL”.

Esta Associação tem ori-gem no rancho folclóricocom o mesmo nome, fun-dado e em actividade desde11 de Julho de 1964.

A Associação “RanchoFolclórico NEVEIROS DOCOENTRAL” tem por ob-jecto actividades culturaise recreativas, nomeadamen-te, contribuir para a salva-guarda dos valores da cul-tura popular do Concelhode Castanheira de Pera edos povos da Serra da Lou-sã, designadamente no querespeita às danças e canta-res, aos usos e costumes, àEtnografia e à História daspovoações serranas, comespecial destaque para aevocação documentada doofício dos Neveiros.

Essa contribuição serádesenvolvida nomeada-mente através da activida-de de um rancho folclórico(grupo etnográfico) e daconstituição de um Museuou Núcleo Museológico.

Podem ser inscritos comosócios efectivos os indivíduos que sejam participantesou colaboradores das activi-dades da Associação ou quejá tenham sido membros dorancho folclórico com o mes-mo nome, em actividadedesde 1964.

O Rancho Folclórico “NE-VEIROS DO COENTRAL”exibiu-se pela primeira vezem Castanheira de Pera, nodia 11 de Julho de 1964, nasFestas do Cinquentenárioda Fundação do Concelho.

Irá completar no correnteano, 46 anos de actividade,motivo de orgulho dosseus componentes.

De realçar o facto da mai-oria dos seus fundadoresfazerem ainda hoje partedos seus Órgãos Sociaisou de Grupos que assegu-ram o desenvolvimento decertas actividades, desi-gnadamente, a coordena-ção do Traje e a gestão doNúcleo Museológico “ACasa do Neveiro”, fazendojus ao lema “Quem algumavez foi Neveiro…Neveiro

ficará para sempre”.Para poder responder às

responsabilidades que sepropõe assumir, o Ranchoconstituiu-se numa asso-ciação de direito privado,sem fins lucrativos, em es-critura celebrada em Car-tório Notarial em 10 deDezembro de 2009.

A missão definida para oRancho, em 1964, pelo seufundador Dr. HerlânderMachado e que continua aser integralmente prosse-guida, constituiu a base dotexto que define o objectoda Associação. Foi comple-mentado com a referência àactividade que tem desen-volvido na formação e ma-nutenção de um NúcleoMuseológico, e que preten-de dinamizar.

Lembramos que em 1992criou “A Casa do Neveiro”,instalada nas históricasinstalações da Sede da Jun-ta de Freguesia do Coen-tral. Esta exposição, queconta anualmente com vá-rias centenas de visitantes,recria as antigas habitaçõese as tarefas que, naquela al-deia, os antepassados de-senvolviam na agricultura,pastorícia e indústria arte-sanal ou em profissõesdiversas.

Entretanto, em 16 deJaneiro último, teve lugaruma Assembleia-Geral ordi-nária para eleger os novosórgãos sociais dos “Nevei-ros do Coentral”, os primei-ros da nova Associação.

Os presentes manifestarama sua vontade em recondu-zir os membros cessantes,sendo que apenas um des-tes não pôde aceitar, porjustificado motivo pessoal.

Será muito importantepara a Freguesia do Coen-tral e para o Concelho deCastanheira de Pera, queesta Associação continuea acção de salvaguarda dacultura da sua região, di-namizando-a, e se possível,concretizando as ambicio-sas iniciativas que se pro-põe desenvolver.

Para estar sempre actua-lizado sobre a actividade doRancho Folclórico Nevei-ros do Coentral, basta con-sultar a página web http://www.neveirosdocoentral.pt.

Os corpos sociais votados pelos“Neveiros”, para os dirigirem, no biénio

2010 – 2011 foram os seguintes:ASSEMBLEIA GERALPresidente – Alberto Simões1º Secretário – Paulo Manuel Sousa Miranda2º Secretário – José Henriques Antunes de Almeida

DIRECÇÃOPresidente – José Manuel Machado FernandesVice-presidente – Armando Santos SimõesSecretário – Bruno Miguel Nunes Tomás SimõesTesoureiro – Jorge Manuel Miranda FernandesVogal – Paulo Manuel Machado Fernandes

CONSELHO FISCALPresidente – Américo Dinis Barata1º Vogal – Susana Isabel Simões Barata Henriques2º Vogal – Ana Cristina Simões Barata

O Grupo “Fragas e Giestas – Cavaquinhos do Coentral”, daCasa Regional de Castanheira de Pera CCCP - Casa do Concelhode Castanheira de Pera), participou no sábado, dia 13 de Março,no 18º. aniversário dos Antigos estudantes de Coimbra em Lisboa,confraternização anual que retornou a um espaço digno eaprazível e um óptimo auditório para o habitual Sarau, noInstituto de Estudos Superiores Militares, .Este evento contou com uma ampla participação, a programaçãoe o convívio foram muito do agrado dos presentes.

“Fragas e Giestas Cavaquinhos do Coentral”NO 18º ANIVERSÁRIO DOS ANTIGOSESTUDANTES DE COIMBRA EM LISBOA

MOREDOS - CAST. DE PERA Telf.: 236 438 943 | Tlm.: 938641520 |

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* Feijoada de Marisco * Arroz de Lampreia (na época) * Ensopado de Javali * Cabrito à Europa * Bacalhau na Canôa

Casa do Concelho de Castanheira de Pera“FRITADA” REUNE DEZENAS

A Casa do Concelho de Castanheira de Pera, realizou um almo-ço convívio na sua sede no passado dia 27 de Fevereiro de 2010.

Na “Fritada” estiveram presentes cerca de 40 Castanheirenses.

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2010.03.31CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA 23

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! Houve à pouco eleiçõesNo meu querido PortugalMas continua a mesma genteA comandar o arraial

A Assembleia da RepublicaEstá sem ética nem brioAgridem-se verbalmenteSemelhante a um corrupio

Esta prática referidaTem consigo um comandanteQue em vês de transmitir calmaTem prática de recalcitrante

Não é o local indicadoPara haver agitaçõesChegam mesmo a ofender-seAté parecem rufiões

Não são pagos para este procederMas não tem mais para dar?Cada qual dá o que temNem se sabem envergonhar

Coitados dos PortuguesesQue são assim representadosEstariam muito melhorSe soubessem olhar para os lados

Quem olha só para um ladoPor teimosia ou ignorânciaAcaba a levar palmadasComo eu levei na minha infância

Perante a catástrofe do Chile,Uma mulher dizia para Nossa Senhora,A ajudar, que aquilo era o inferno.Uns dias antes após a capela ruir ePerante outra catástrofe outra mulher,Dizia a Nossa Senhora da Conceição:Obrigado Santa vizinha por me teres poupado.

Sobre os escombros estavam as imagensDe Nossa Senhora da Conceição, e um crucifixo,Completamente limpos de lama, como que aDizer que estavam limpos tal como a casa daVizinha que escapara.

E assim a mulher que tinha por vizinhaNossa Senhora da Conceição testemunhava maisUm milagre, para conversão das cabeçasDuras dos ateus que não vêem nestes casosOcasião de conversão.

Escrevi isto na sequência do poema anterior,Onde outro milagre desafiava os ateus.“Convertei-vos a acreditai no evangelho”, asPalavras Bíblicas que o Padre Rosa disse aquandoDa imposição das cinzas que deveriam estarvivas naCabeça dos ateus

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S Ó, Rosinha da Tisaurae do José da Quintavou avisar o teu marido, paranão me fazeres maisnenhuma finta

A Rosinha afinal temo nome de Bebianade novo lembro o maridoela a mim já mais me engana.

Mas, eu cada vez estou mais felizpor, aparecer uma segunda BebianaMas cuidado; com a lápida que estána parede: essa, a ninguém engana.

Esta minha afilhada BebianaRosa: Mulher do Garciaa quem, eu dou muitos mimose, ele é bom rapaz e, poeta, que me ensinoucoisas, que eu não sabia

Recapitulando: se a Bebiana Rosa éminha afilhada; o Manuel MarquesGarcia é, meu afilhado:como ele tem uma loja de fazer chaves,encomendo-lhe já sete chaves parafechar, o sacrário do meu pecado.

RE

FLE

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S Reflexos de umpensamentoinquieto,Como o vento queagita os ramos dasarvores no Outonosoltando as folhas,para nova renovação,de vida ede frutos,os ramos adormecemcom o frio do Inverno,repousamresistem ou quebrampara dar lugar a novosrebentos,que se renovamem novo verde.aprendamos com asua humildade,obreira de um novo diade um tempo renovadosimples e verdadeiro,Que nos mostraa sua finitu-decom alegria.

JPaulo

por Clarinda Henriques

- António Conceição Francisco- Aldeia A. Aviz - 30.09.2009

16/12/2009- Adelino Fernandes

SOR

RIS

O D

E C

RIA

A Sorriso de criança,minha inspiração.Olhar bonito com ternura,espanto à solidão.

A criança sai correndoprocurando o que fazer,beija o pai beija a mãepede colo pra comer.

Mas a criança vai crescendo,lentamente sem parar.leva a vida em brincadeira ,se recusa a estudar.

COMEÇA ENTÃO A MUDARhoje, é adolescente.O TEMPO NÃO VAI PARARA vida segue pra frente

Com o tempo atropelando,o destino lhe pregou.Com uma moça inteligentena igreja ele casou.

Deste belo casamentoo vovô virou criança,a vovó, toda feliz,vê o neto com esperança.

Mas o tempo não esperavai correndo sem parar.Faz o moço ficar velhoe outras vidas vão marcar

Quando olho no espelhomeu cabelo prateado,me espanto com o que vejo,o meu rosto, já marcado.

Sou uma cara orgulhosa,com o que me aconteceu.E você fique sabendo,esta criança sou eu.

porAlcides Martins

A F

EIR

A D

A N

OSS

A T

ERR

A Pedrógão, dia de feiraHá de tudo p,ra comprarLeva euros na carteiraTens muito onde os gastar

Há roupa de toda a espécieCoisas grossas, coisas finasE também há um ferreiroQue até vende concertinas!

Chapéus, boinas e barrêtesLenços de cores variadasLuvas, casacos, coletesE meias são às molhadas

Galinhas e pintaínhosE árvores p,ra plantarMuitas couves, muitos nabosP,ra quem os quizer comprar

Há móveis e alcatifasFerramentas e calçadoE mesmo ali ao ladoHá café, bolos e pãoTambém há vinho a copoP,ra alegrar o coração

Rua a baixo ou rua a cimaOuve-se aqui e acolá0h Dona, só cinco euros!

E mais barato não há

Por hoje vou terminarNão tenho espaço para maisMando um abraço a PedrógaoE outro aos Troviscais.

Albano NevesAlemanha

DIA

VIN

TE

E O

ITO

DE

FE

VE

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IRO Nesse Domingo à tarde

Um agradável passeio fui darAssisti a um concertoCom crianças a tocarPassei em várias aldeiasE na Varzea fui parar

Passei na Sr.ª da PiedadeMó Pequena e Mó GrandeE ainda muito maisQuando cheguei ao destinoVi na outra margem da ribeiraTerrenos dos Troviscais

Este agradável passeioPara o verão, é um regaloO nome da ouitra margemÉ a Várzea do Cavalo

Eram onze criançinhasQue tocavam lindamenteViola, flauta, e o pianoTambém esteve presente

Parabéns à Familia MarcoE aos outros três casaisPela vossa simpatiaO Senhor vos sê muita forçaE sempre boa armonia

Carolina Neves

Amas com amor eterno e chega sempreA altura de sabermos que era amorAquele medo que nos fez ficarAbres a mão e deixasQue vamos experimentar perder-teNos sons nas cores naquilo que se tocaTudo é perfume de ti sabemos nesse diaQue poremos de novo nossas vinhasNos montes de Samaria

ME

DO

AM

OR

- Paulo Geraldohttp:

//cidadela.com.sapo.pt

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2010.03.3131 MARÇO2010 última página

OSINTRIGUISTASEste mundo é, na verdade,

um mundo de invejososignorantes, críticos incapa-zes de fazer melhor.

Não sei se isto é conse-quência da deslocação doeixo da terra (o Atlas teriaerrado na colocação daalavanca) ou consequênciade andar tudo com medo doscataclismos.

A verdade é que desde acena política de primeiroplano nacional onde atéalguns politicólogos jáacham que Portugal tempolíticos a mais e poucosestadistas (com o que corro-boramos), até o Zé Povinho,passando os pretensoseruditos, ei-los vocaciona-dos para críticos de banca-das sem que ninguém ostenha visto em acções pelacomunidade

De pantufas calçadas eisque, rapidamente retiramprofundos conceitos; eles éque sabem!

Seja em associações esco-lares, desportivas, políticas,etc, o que é preciso é criticar;poucas vezes para se fazermelhor.

Verdade, verdade nuncafizeram nada pela terra equando alguém faz, por terdinamismo e capacidade deliderança, prejudicando a suavida por solidárias tarefascolectivas, “Aqui D’El Rei”

que logo aquelas bocassantas intrigam: “O quequerem é protagonismo”!

Das duas uma; ou sãosuper dotados ou estúpidosque nem portas!

Às vezes querem dar nasvistas; fazem-me lembrar umfuncionário que conheci, quepassava o dia a subir e des-cer escadas com um papel namão, mas não fazia nada. Erasó para serem vistos!

OS PROFETASPortugal deve ser o País

onde toda a gente sabe maisde tudo por metro quadrado.

DE ciência certa são ostratadistas do jornalismopolítico que vaticinam infali-velmente sem margem deerro; é ver como enchem pá-ginas passando a apelidar debesta o que até ali era bestiale de bestial o que até entãonão passava de uma asnáticabesta, só faltando dar osresultados eleitorais de umpróximo escrutínio .

Pelo meu lado estou farto!Este País não precisa de

outro povo; necessita é deoutros sábios mais modestos

E como acredito nestepovo tenho a prudente espe-rança que saberá decidirentre os cânticos de umadireita insalubre, bafienta efolclórica e de uma esquerdahumanista, equilibrada ejusta, consciente da posição

que Portugal ocupa nocontexto de uma economiaglobal, não esquecendo quesem justiça social não podehaver paz social. Umaesquerda evoluída, prudentee responsável.

De ciência certa são osque reconhecem que todosos governos desbarataramdinheiro, mas que no mo-mento que vivemos, todosperdemos como nação, umaactuação política de “terraqueimada”, de maledicência,de confusão sistemática.

É que se chegamos aoconfronto, perde o povo, opequeno empresário, indus-trial ou comerciante, os querealmente produzem, nuncaperdem os responsáveis poreste descalabro neo-liberalporque esses têm o seudinheiro e outros bens espal-hados pelos locais onde seabriga o grande capital. Jáchega de ditaduras camufla-das e não queremos “mãosde ferro”!

Não precisamos de sen-tenças analíticas das cha-madas “Agências de Ratin-g” que só atrapalham e nosatam as mãos e pés comgrilhetas de serviço ao neo-liberalismo.

Abril está por ai a chegar!Sejamos dignos dele, cons-ciente que a imprudência e averborreia nunca serviram opovo que sofre.

Não é revolucionárioquem acha que o caminho ésempre em frente mesmocom precipícios na frente!

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E-mail: [email protected] Luis Quaresma Vale do Rio, 8 - 1º | 3260 - 422 Figueiró dos Vinhos

Solicitador

PRÓXIMOS EVENTOS18 de Abril

Simulácro em Bairradas -acidente rodoviário

8 de MaioSimulácro em Figueiró dosVinhos - incêndio urbano

18 de MaioAniversário - 75 Anos

23 de MaioFesta - Aniversário 75 Anos

28º ALMOÇO CONVÍVIODOS ALUNOS E

PROFESSORES DOSESTABELECIMENTOS DE

ENSINO DE NAMPULA,ILHA E NACALA

Os ex-estudantes e ex-profes-sores dos vários estabelecimentosde ensino de Nampula, Nacala e Ilhade Moçambique vão reunir-se esteano no dia 24 do próximo mês deAbril, e de novo no empreendimen-to hoteleiro “Quinta da Lagoa”, naPraia de Mira.

Cumprem assim mais um almoço-convívio anual, que procura preser-var e até fortalecer os laços saudá-veis de amizade e cumplicidade for-jados na meninice e adolescência.

Dado o número crescente de parti-cipantes a cada ano, a organização,a cargo de Dalila Ferreira, MinaMartins e João Fernandes, apela aque as inscrições se façam atempa-damente, por forma a não compro-meter a qualidade da recepção e oêxito do encontro, tanto mais que oalmoço vai ser servido em lugaressentados. Foi estabelecido o dia 14de Abril como o prazo limite para oefeito, podendo os interessadoscontactar a Dalila Ferreira, por faxe(214 455 003), por carta (Calçada daPalma de Baixo, n. 27, r/c esq., 1600-175 Lisboa), por mail ([email protected]) ou por telefone,depois do horário laboral (tlf. 217264 701 – tlm. 936 572 528).

O preço do almoço é de 29 Euros,por pessoa, salvo para crianças dos6 aos 12 anos, que se cifra em 15Euros. Com menos idade as criançasnada pagam, mas deve ser feita ainscrição para assegurar um lugarsentado.