jornal holandes - março de 2010

32
Ano 7 - Nº 75 - Março de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais As melhores produções individuais e por rebanho Fazendas Reunidas HD: modelo de empreendedorismo PÁGINAS 13 A 15 PÁGINAS 10 E 11 PÁGINAS 20 E 21 Inseminação artificial Vantagens são muitas Reciclagem técnica Informação a baixo custo nos dias de campo Wagner Correa

Upload: acghmg

Post on 30-Mar-2016

290 views

Category:

Documents


46 download

DESCRIPTION

Jornal de gado holandês

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Holandes - Março de 2010

Ano 7 - Nº 75 - Março de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

As melhores produções individuais e por rebanho

Fazendas Reunidas HD: modelo de empreendedorismo

PáGiNAs 13 A 15

PáGiNAs 10 e 11 PáGiNAs 20 e 21

Inseminação artificialVantagens são muitas

Reciclagem técnicaInformação a baixo custo nos dias de campo

Wag

ner C

orre

a

Page 2: Jornal Holandes - Março de 2010

2 Jornal Holandês| Março de 2010

Leonardo moreira costa de souzaPresidente da associação dos

criadores de Gado Holandês de minas Gerais

Jornal Holandês - www.gadoholandes.comPublicação oficial da associação dos criadores de Gado Holandês de minas Geraisav. sete de setembro, 623, costa carvalho – Juiz de Fora – mG – ceP [email protected] – Fone: (32) 4009-4300

Presidente: Leonardo moreira costa de souzaDiretor Geral: José Vânio de araújoProjeto Gráfico: Lux - design comunicação e marketing Editora de Diagramação e Arte: Helô costa – 127/mG

Departamento Comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727- e-mail: [email protected] Belo Horizonte - 31 9105-7737

EstagiáriosConvênio Laboratório do Curso de Comunicação Social da UNIPACav. Juiz de Fora, 1100 – Juiz de Fora – mG - www.unipac.br - Fone: (31) 2102-2101Coordenação e Supervisão dos acadêmicos da Unipac: Profª marina magalhãesColaborarou nessa edição: marcos alexandre

Impressão: sempre editora Ltdatiragem: 10.000 exemplares

o Jornal Holandês não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores.

A ASSOCIAÇÃO FORA E DENTRO DA PORTEIRA!

Começa este mês uma série de eventos direcionados à pecuária de leite (fora da por-teira das nossas fazendas) e a Associação pretende estar em todos, divulgando os seus objetivos, os serviços que presta e, principalmente, atuando politicamente em defesa do setor e da raça holandesa.

É com este pensamento que começaremos a nossa jornada no Congresso Panamericano a partir do dia 23/03 (visitem o nosso stand), que seguiremos para Itanhandu no final de Abril, onde realizaremos o Evento Melhores de Minas com toda a dedicação exigida pela importância do evento, que estaremos na Megaleite, na cidade de Uberaba, e assim por diante durante todo o ano de 2010. Tentaremos cobrir a maior parte do Estado de Minas Gerais e apoiar a Associação Brasileira em todas as suas ações, desde que coadunadas com os nossos ideais e profissionalismo.

Quanto às atividades destinadas para dentro da porteira, a Associação tem recebido com entusiasmo as primeiras críticas relativas à reestruturação do controle leiteiro, necessária para a sustentabilidade e aprimoramento deste serviço, assim como aquelas referentes à melhoria da qualidade do registro genealógico, dos nossos relatórios e sistemas. Estejam certos, todas as críticas são bem vindas e contamos com elas para desenvolver uma Associação melhor, rom-pendo com paradigmas em prol de melhorias para todos os nossos associados, sejam criadores de rebanhos grandes, médios ou pequenos.

Gratifica-nos, também, poder divulgar o belo trabalho realizado pelo Dr. Horácio Dias e seus colaboradores, em um sistema que busca a viabilidade global da atividade, contando não só com a raça Holandesa, mas também com animais da raça Girolando. Sabemos que cada uma delas possui o seu espaço e que cabe ao criador conduzir estes animais de forma eficiente na produção de leite, a partir das suas características naturais. Parabéns a toda a equipe das Fazendas Reunidas HD.

Gostaríamos também de informar que temos trabalhado bastante pela aproximação das raças leiteiras, as quais a nosso ver devem trabalhar juntas, aproveitando, em efetiva sinergia, tudo aquilo que cada uma das associações já conseguiu conquistar, e respeitando as característi-cas individuais das raças, afastando-se o máximo possível as vaidades e movimentos individu-ais. Desta mesma forma temos atuado junto às entidades filiadas da raça holandesa, pois somente acreditamos em uma grande virada no setor se uma união (apesar de parecer utopia) for alcançada. Assim como o nosso atual presidente lutou por vários anos para chegar à Presidência da República, cremos em seguir este exemplo de perseverança para vencer este desafio.

Lembre-se que até mesmo as grandes cooperativas brasileiras já falam em se fundir. Será que as raças leiteiras prosseguirão insistindo no erro de atuarem sozinhas, descentralizadas e lutando para sobreviver?

Não menos importante, e, como sempre, trazendo informações de natureza econômica e técnica relevantes, são as demais reportagens integrantes desta edição, as quais merecem ser apreciadas com bastante atenção.

Boa leitura e um forte abraço.

Na última edição voltamos a conclamar os leitores para se

manifestarem com suas opiniões sobre assuntos de pauta para o

Jornal. Neste contexto, nenhum leitor opinou até o momento.

Todavia recebemos uma crítica vinda de leitor da região de

Perdizes/MG, sobre a matéria publicada na página 12, onde cita

o município de Patos de Minas como segundo maior produtor de

leite do Brasil.

De acordo com a manifestação recebida do leitor Roberto Bran-

dão, da Emater-MG em Perdizes, levantamento feito pela Emater

nos estabelecimentos compradores de leite deste município

indica a produção média de 223.200 litros diários sem computar

o leite comercializado informalmente.

Como a matéria cita como fonte uma pesquisa do IBGE, e tal

pesquisa se refere a 2008, e não 2009, fica a solicitação para que

se apure os números reais de produção dos municípios através

dos órgãos de pesquisa, de modo a não deixar qualquer margem

de dúvida junto aos leitores.

No mais, a edição agradou. Lamentamos apenas a nota sobre

o falecimento do grande companheiro Sr. Antônio Alves Pereira,

uma perda irreparável para a história do Gado Holandês no Sul

de Minas.

Até a próxima edição.

ASSoCIAção DoS CrIADorES DE GADo HoLANDêS DE MINAS GErAIS

Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300 Presidente: Leonardo moreira costa de souza - [email protected]

Superintendente Geral: José Vânio de araújo - [email protected] de registro: cleocy Fam de mendonça Junior - [email protected]

Acricom - Associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro oeste MineiroPresidente - alberto oswaldo continentino de araújoavenida amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - mG - tel: (31) 3334-8500

Nughoman - Núcleo Criadores de Gado Holandês da MantiqueiraPresidente -almir Pinto reisrua João Baptista scarpa, 666. 37464-000 itanhandu - mG - tel: (35) 3361.2404

Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de BarbacenaPresidente - cristovam edson Lobato campos avenida amílcar savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - mG - (32) 3332-8673

rePresentações reGionais:

antônio de Pádua martinsengenheiro civil e Produtor [email protected]

(35)9981.0404

editorial

expediente

endereços úteis

ouvidoria

Page 3: Jornal Holandes - Março de 2010

3Jornal Holandês| Março de 2010 negócios

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) sediada em Juiz de Fora defende a exportação de produtos lácteos para o mercado chinês com obje-tivo de revigorar o negócio de pequenos produtores de leite da região. A proposta está sendo formatada pelo Pólo de Exce-lência do Leite e Derivados, que planeja do envio de uma missão técnica à China em maio, durante a ExpoXangai, uma exposição internacional com duração de seis meses que, de acordo com a pre-visão de seus organizadores, poderá atrair cerca de 70 milhões de visitantes.

Para a Emater-MG, que tem na agri-cultura familiar o foco de suas ações, se a exportação de lácteos de fato vier a ocor-rer, os pequenos produtores também serão beneficiados, conquistando um preço melhor para o leite e derivados.

De acordo com Airdem de assis, Gerente Executivo do Pólo de Leite, há a necessidade inicial de representar o Brasil na China, por isso o foco principal é a cooperação técnica e posteriormente um estreitamento comercial.

Já Antonio Domingues, o Coordena-dor técnico regional da Emater – MG, “ainda há a possibilidade de que no futuro termos parceiros chineses como sócios em laticínios em nosso estado e na região,” disse.

Na primeira reunião do ano feita pelo Pólo do Leite com os membros da insti-tuição, o consultor Vladimir Pomar garantiu que o mercado do país asiático é bastante promissor quando se trata do leite brasileiro. De acordo Pomar, apesar de ainda não ser um hábito alimentar consolidado, o consumo do leite é muito i n c e n t i va d o p e l o G ove r n o ch i n ê s . Segundo o consultor, a China compra 50 mil vacas por ano, além de outros ani-mais produtores de leite. “Por determi-nação do governo de lá há um grande esforço por consumo de leite e deriva-dos”, afirma.

Emater MG defende exportações de lácteos para a promoção de pequenos produtores

Os pequenos produtores também serão beneficiados,

conquistando um preço melhor

para o leite e derivados.

Wagner Correa

Page 4: Jornal Holandes - Março de 2010

4 Jornal Holandês| Março de 2010

Artigo publicado originalmente no Informativo Leite e Saúde, da Láctea Brasil, edição 32

O aumento da incidência em obesi-dade e suas co-morbidades tornam esse problema um grande desafio para a Saúde Pública e a Nutrição. Há uma demanda urgente de estratégias dietéti-cas simplificadas, objetivando a redu-ção ativa do peso assim como a sua manutenção.

As evidências apontadas em estudos recentes indicam o cálcio dietético como potencial na regulação do peso corpo-ral, particularmente se o cálcio for deri-vado de fontes lácteas. Já foi hipoteti-zado que o baixo consumo de cálcio conduz ao aumento dos níveis de cálcio intracelular, o que por sua vez, promove em reciprocidade a síntese lipídica e inibe a biólise.

Trabalhos realizados em laborató-

rios demonstraram que o alto consumo de cálcio por intermédio dos lácteos e vitamina D no café da manhã, aumen-tam a oxidação pós-prandial e a termo-gênese e prolongam a saciedade por até 30 horas. Esta evidência foi complemen-tada com intervenções em humanos, demonstrando q ue o cálc io lácteo aumenta a quantidade de perda de peso e de gordura em dietas hipocalóricas. Os exercícios, tanto de resistência quanto os aeróbicos, são conhecidos por seus m ú l t i p l o s b e n e f í c i o s e m s a ú d e , incluindo a habilidade em aumentar a oxidação lipídica e o gasto energético.

Tradicionalmente, os exercícios de resistência, com fator cardio-respira-tório, e em particular os exercícios com peso foram eleitos como os mais apro-priados, devido à sua facilidade de acesso, custo baixo e necessidade de pouca habilidade. E por esse motivo, as terapias alternativas, via treina-

mento em resistência, estão ganhando a preferência de indivíduos. Os exercí-cios de resistência são também de interesse par ticular, pois ajudam à manutenção da massa magra durante a perda de peso.

Os produtos lácteos também podem dar suporte à recuperação dos músculos após os exercícios, de acordo com um e s t u d o p u b l i c a d o n a e d i ç ã o d e agosto/2009 no Journal of Applied Phy-siology, Nutrition and Metabolism. Os pesquisadores descobriram que certas proteínas e carboidratos encontrados no leite ajudam a mitigar o dano dos mús-culos induzidos pelos exercícios. A dor prolongada nos músculos, a atuação isocinética muscular, a creatina qui-nase e a mioglobina foram verificadas imediatamente antes e 24 e 48 horas após o dano muscular.

O estudo descobriu que a dor prolon-gada nos músculos foi significativa-

mente diferente (p > 0,05) entre os gru-pos em todos os tempos, mas outras medidas foram fa voráveis q uando houve suplementação de leite e deriva-dos, resultando em atenuação e mesmo diminuição da atuação muscular isoci-nética e aumento da creatina quinase e da mioglobina. O estudo deu suporte para o crescente volume de literatura que sugere que o leite é uma poderosa ajuda para recuperação pós-exercício. Os resul tados demonst raram q ue , quando consumido imediatamente após os exercícios de resistência, danifi-cadores dos músculos, tanto o leite semidesnatado quanto o leite rico em carboidratos ajudaram a preservar mais músculos que as bebidas energéticas ou água, segundo o Dairy Council.

Os pesquisadores concluíram tam-bém que as proporções de carboidratos e de proteínas no leite complementam uma à outra, porque os carboidratos repõem a energia enquanto as proteínas reconstroem os músculos. Especularam que o leite achocolatado é melhor para a recuperação que o leite puro, por conta da presença dos açúcares extras. Ciclis-tas que consumiram leite achocolatado rodaram cerca de 50% mais longe que os que tomaram bebidas protéicas e quase tão longe quanto os que beberam prepa-rações isotônicas.

Nos Jogos Olímpicos de Beijing, o leite achocolatado foi distinguido junto aos atletas de alta produtividade, como os nadadores americanos, ganhadores de várias medalhas de ouro. O próprio Michael Phelps foi visto ingerindo-o regularmente.

Efeitos dos produtos lácteos e cálcio dietético em exercícios

DRA. LICINIA CAmPOS Graduada em Nutrição (uNiversidade são Judas tadeu) com formação autodidata em GastroNomia;

pós-Graduada em Gestão de NeGócios de serviços de alimeNtação (seNac); curso de especialização em docêNcia e didática para eNsiNo superior em turismo e Hotelaria (seNac)

nutriçãoW

agner Correa

Page 5: Jornal Holandes - Março de 2010

Holandês: O leite enquanto alimento sofreu duros ataques tempos atrás, prova-velmente fruto do marketing para se vender bebidas industrializadas como o refrige-rante, por exemplo. Atualmente a ciência tem destacado os valores do produto. Como a Senhora vê este processo?

Licinia: Mais do que nunca o consumidor exige qualidade no produto que chega à sua mesa, e por isso o produtor rural e beneficia-dores de produtos lácteos devem ter em mente sua parcela de responsabilidade com a saúde da população. As diversificações que o leite pode apresentar para agradar os diver-sos segmentos de consumo são infinitas, mas deve-se sempre priorizar qualidade e segu-rança alimentar. Desta forma, fica fácil anga-riar a simpatia e conquistar o mercado per-dido para bebidas de pouco ou nenhum valor nutricional. O público está cada vez mais consciente da importância do investimento em saúde e, portanto este é o momento para ressaltar as qualidades e benefícios dos pro-dutos lácteos.

Holandês: O leite é a fonte de proteína mais pura, no ponto de vista da assimilação pelo organismo humano e também a mais barata. Acredita que este alimento pode ser-vir de base para políticas de erradicação da desnutrição infantil no mundo?

Licinia: Sim, lógico. Com o leite, é possível diminuir o risco de doenças relacionadas à desnutrição infantil. Prevenir é uma ação muito mais fácil de realizar que remediar. O leite enriquecido com ferro e vitaminas A e D é um excelente meio, econômico e eficaz, no combate à desnutrição infantil.

Holandês: Em seu artigo fica eviden-ciada a melhoria dos processos metabóli-cos em atletas que usaram leite na dieta. Acredita que isso venha a se tornar regra no esporte?

Licinia: Já foi comprovado por pesquisas

que o consumo de leite achocolatado ajuda a recuperação muscular tão bem quanto os suplementos à base de carboidratos. Com a mesma quantidade de calorias. Há evidên-cias de que o leite é tão efetivo para a recupera-ção muscular e reidratação de atletas quanto às bebidas esportivas. O achocolatado leva a vantagem de conter outros nutrientes não encontrados nos suplementos. A proteína contida no leite ajuda a formação da massa magra e reduz o dano induzido pelo exercício ao músculo. O leite também fornece fluidos para reidratação e minerais como cálcio, potássio e magnésio. Assim sendo, diante dessas indiscutíveis evidências benéficas, a tendência será a adoção paulatina do leite achocolatado como suplemento esportivo.

Holandês: Qual a quantidade adequada do leite deve compor a dieta de um indivíduo adulto, de vida normal?

Licinia: O leite tem 9 g de proteínas com-pletas a cada xícara, seja ele desnatado ou integral. Contém vitaminas D e A fornecendo nutrição extra. A RDA (ingestão diária reco-mendada) é de três xícaras de leite para crianças e adolescentes, 2 ½ xícaras para pessoas até os 50 anos, e então novamente três xícaras de leite ou porções lácteas por dia. O leite sabidamente diminui o risco da inci-dência de câncer, talvez devido ao seu teor em vitamina D. Leite ajuda a diminuir a von-tade de consumir açúcares e carboidratos simples e ajuda a construir massa muscular, e assim auxilia a manter peso saudável e a diminuir o risco de diabetes. Portanto, é reco-mendável o consumo de três xícaras de leite por dia, a menos que a pessoa seja alérgica ou intolerante à lactose.

Holandês: Como equacionar a questão da gordura do leite para crianças e adultos, sem o prejuízo do cálcio?

Licinia: Recomenda-se leite integral (4%) para crianças com idade de 1 a 2 anos. Já para

adultos e crianças acima dos 2 anos, o teor lipídico dos produtos lácteos é uma preocupa-ção, e por isso pode-se facilmente reduzir o teor lipídico e ao mesmo tempo manter a teor em cálcio, optando-se por leite com baixo teor de gorduras (de 1 a 2%) ou leite desnatado. O cálcio não está contido na porção gordurosa do leite, assim retirar a gordura não afeta o teor em cálcio. Na realidade, quando se substitui a porção gordurosa retirada do leite por igual parte de leite desnatado, condensa-se o teor em cálcio. Portanto, uma xícara de leite desna-tado ou semi possui mais cálcio que uma xícara de leite integral, porque quase toda a xícara de leite desnatado é constituída pela fração possuidora de cálcio.

Holandês: Em seu artigo, fica explícito que o leite pode ajudar nos processos de perda de peso corporal, necessidade de mui-tas pessoas. De que tipo de leite está falando e como se dá esse processo metabólico?

Licinia: em particular, o leite é uma boa fonte de proteína, zinco e alguns tipos de vita-minas do complexo B. Mas é também um dos principais fornecedores de cálcio, mineral que não somente ajuda a manter a saúde óssea, como de acordo com pesquisas recen-tes, ajuda a perder peso. Infelizmente, muitos magros evitam o leite e derivados por pensa-rem que são “engordativos”. De fato, ½ litro de leite desnatado contém somente 190 kcal e 0,6g de gorduras, e a mesma porção de leite semidesnatado contém 260 kcal e 9g de gor-duras totais – bem menos que qualquer barra de chocolate. Pesquisadores da Universidade Purdue em Indiana, EUA, descobriram que mulheres jovens, com peso normal, consu-mindo 1,000mg de cálcio por dia – ou seja a quantidade de cálcio encontrada em cerca de 750ml de leite semidesnatado – perderam cerca de 3 kg em 2 anos. Resultados similares foram encontrados em outros estudos. Em contraste, os que ingeriram suplementos em cálcio ou os que tiveram consumo baixo de

cálcio na sua dieta, perderam somente 8% e 6% de seu peso, respectivamente. Todas as pesquisas sugerem que o cálcio por si próprio pode ajudar a perda de peso, mas os efeitos parecem ser mais efetivos quando é consu-mido na forma de produtos lácteos. Estudos prévios demonstraram que o cálcio pode incrementar a perda de peso, pelo incremento da lise (quebra) de gorduras nas células adi-posas. Os minerais presentes nos lácteos, como o fósforo e o magnésio, programam os efeitos benéficos do cálcio na quebra de gor-dura no interior das células. Além disso, as proteínas presentes nos lácteos ajudam a preservar os músculos e aumentam o meta-bolismo. Porém é importante notar que os resultados não devem ser interpretados como licença para extrapolar no consumo dos lác-teos, na esperança de perder peso. Devemos lembrar sempre que a linha mestre na perda de peso ainda é queimar mais calorias do que as ingeridas.

Holandês: O leite é imprescindível na dieta humana, então?

Licinia: Sim, pois o cálcio é o mineral mais amplamente encontrado no corpo humano. Dentes e ossos contêm a maior parte do cálcio (cerca de 99%). As células nervosas, tecidos corporais, sangue e outros fluidos contêm o restante. O cálcio é o mais importante dos minerais para crescimento, manutenção e reprodução do organismo humano. Ajuda a formar e a manter ossos e dentes saudáveis. Níveis apropriados de cálcio no decorrer da vida podem ajudar a evitar a osteoporose. O cálcio ajuda a coagulação sanguínea, sinali-zação nervosa, contração e relaxamento muscular e a liberação de certos hormônios. É necessário também para batimentos cardí-acos normais. Muitos alimentos contêm cál-cio, mas os produtos lácteos são a fonte mais significativa. Leite e derivados como iogurte, queijos e manteiga contêm formas de cálcio mais eficientemente absorvíveis.

MúltiPlAs fuNções que O CálCiO exerCe NO NOssO OrGANisMO Funções do cálci no organismo consequências de deFiciência do cálcioO cálcio é responsável pela construção, formação e manutenção dos ossos e dentes. Esta função ajuda a reduzir a ocorrência de osteoporose;

É um componente vital no sistema de coagulação sanguínea e ajuda na cicatrização;

A deficiência do cálcio em conjunto com ingestão alta de sódio está relacionada com maiores riscos de hipertensão;

A deficiência do cálcio pode levar à perda de cálcio dos ossos (inicialmente da mandíbula e da espinha dorsal) o que induz às deformidades;

A deficiência do cálcio causa extrema sensibilidade dos nervos, espasmos musculares, e câimbras nas pernas (chamada de tetania) quando este se encontra em níveis muito baixos no sangue.

É componente essencial na produção de enzimas e hormônios que regulam a digestão, energia e metabolismo das gorduras; Ajuda a transportar íons (partículas carregadas eletricamente) através das membranas celulares;

É essencial à contração muscular Dá suporte na manutenção de todas as células e tecidos conectivos do organismo humano;

É útil na redução da incidência de doenças cardíacas precoces, especialmente quando há ingestão adequada de magnésio;

Ajuda a prevenir a doença periodental (doenças da gengiva).

Ajuda a controlar a pressão, transmissão nervosa e liberação de neurotransmissores;

Wagner Correa

Page 6: Jornal Holandes - Março de 2010

6 Jornal Holandês| Março de 2010saúde

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) envia neste mes ao Amazonas, uma equipe composta de três profissionais para intensificar as ações de defesa agropecuá-ria na Comissão Executiva de Defesa Sani-tária Animal e vegetal (Codesav). O obje-tivo é implantar o serviço de controle e erradicação da febre aftosa através do recadastramento e monitoramento de pro-priedades da região.

Os profissionais da Área de Defesa Animal do IMA ficarão coordenando equi-pes daquela região para intensificar a vacinação dos animais e realizar um monitoramento soro epidemiológico nos locais visitados.

A ação faz parte de um acordo firmado com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a realização de parcerias visando diminuir o risco da febre aftosa no estado do Amazonas.

O diretor geral do IMA, Altino Rodrigues Neto afirma que “Os estados mais críticos no controle da doença são Amazonas e Amapá. Mas já estão trabalhando, através da colaboração do Mapa, para melhorar a situação da defesa”.

Altino destacou ainda, que é possível fazer com que o Amazonas cumpra as nor-mas exigidas pelo Mapa, pois essa coope-ração técnica entre IMA e Codesav vai pro-mover uma maior interação das ações de

defesa. “Esperamos que o que o trabalho realizado em Minas possa servir de suporte aos trabalhos no Amazonas”.

Este é o segundo estado que Minas Gerais trabalha em parceria. Em feve-reiro, uma equipe do IMA esteve em Ala-goas para realizar auditorias de campo, e principalmente colaborar com a diminui-ção da aftosa, já que esse estado ainda está na zona de risco médio, posição adquirida em 2009.

metasA vacinação contra a doença é prati-

cada em todo o país, com exceção de Santa Catarina, que é livre da aftosa sem praticar

a vacinação desde 2000. O estado de Minas Gerais é reconhecido há 11 anos como área livre da febre aftosa devido à adoção da vacinação.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem como meta, o controle do vírus da doença no Brasil até o final de 2010. O objetivo do governo brasileiro é conquistar o status de livre de aftosa, para ampliar os mercados consu-midores.

Ainda de acordo com dados do Ministério, este ano, o estado de Alagoas e outros estados do Norte e Nordeste deverão atingir o status de livre da febre aftosa com vacinação.

Amazonas recebe apoio de Minas Gerais no combate a aftosa

inFormação

O projeto “Balde Cheio”, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) poderá ter dois novos parceiros de peso: o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (administrador do programa “Fome Zero”) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Técnicos dos dois ministérios assisti-ram, em Brasília, a uma exposição deta-lhada do projeto, que contou com a pre-sença do Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ana-nias, do presidente da Empresa Brasi-l e i ra d e Pe s q u i s a Ag ro p e c u á r i a (Embrapa), Pedro Arraes e do chefe geral da Embrapa Pecuária Sudeste, Maurício Mello de Alencar.

O coordenador do trabalho, Artur Chinelato de Camargo, expôs os méto-dos e as técnicas inovadores do projeto de transferência de tecnologia, dirigido principalmente para pequenos produto-res de leite. Também foi exibida uma

matéria com 22 minutos, levada ao ar pelo programa Globo Rural, da rede Globo no ano passado.

O programa “Balde Cheio” desen-volve a viabilidade técnica e econômica da propriedade familiar para a produção de leite. Seus resultados objetam a obtenção de lucro nessas propriedades, antes deficitária, o aumento da renda do pequeno produtor, a redução do êxodo rural e o aumento da produção de leite, por hectare/ano. Utilizando-se de trans-ferência de tecnologia da pesquisa para o campo para estabelecer os resultados propostos. O “Balde Cheio” tem obtido importantes resultados em diversas regi-ões do país.

Produtores e técnicos interessados em participar do projeto deverão entrar em contato com a equipe da Embrapa Pecuária Sudeste pelo telefone (16) 3411-5600 ou pelo e.mail: [email protected].

Projeto Balde Cheio deveter parceria de ministérios

Wagner Correa

Page 7: Jornal Holandes - Março de 2010
Page 8: Jornal Holandes - Março de 2010

8 Jornal Holandês| Março de 2010publicação

eM itANHANdu | MiNAs GerAisde 18 A 25 de Abril de 2010

uM sHOw de eveNtO!

reserve já O seu luGAr

APOIO

Do melhor gado jovem a vaca do ano com os melhores produtores

PrePAre-se

(32) 4009 4300 (35) 3361 2404

Neste mês de março chega às mãos dos criadores em todo Brasil a nova edi-ção do Catálogo Leite Europeu da ABS Pecplan. A publicação apresenta 26 novos touros e a bateria completa da empresa nas raças Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Ayrshire, Frísio Inglês e Girolando.

“Acreditamos que as solicitações de nossos clientes por vacas mais longevas serão completamente atendidas com os touros desta bateria que vão ao extremo em critérios de saúde”, destaca Klaus Hanser de Freitas, Gerente do Departa-mento Leite da ABS Pecplan.

O gerente também destaca que os

touros Shottle e Millenium, mantêm-se como líderes de seus sumários há vários anos. “O sumário de janeiro gerou a impressionante marca para ABS Global de 33 touros entre os TOP 100 TPI da raça Holandesa. Os Serviços Técnicos como GMS e RMS têm colaborando para a cor-reta utilização desta genética nas diver-sas finalidades, gerando uma constante satisfação”, afirma.

O Catálogo Leite Europeu 2010 da ABS Pecplan também apresenta, além das características detalhadas de todos os touros, textos técnicos de como enten-der as provas, mudanças na Base Gené-tica, tabela de Cruzamentos e os TOP 10.

ABS Pecplan já distribui o catálogo Leite Europeu 2010

Page 9: Jornal Holandes - Março de 2010
Page 10: Jornal Holandes - Março de 2010

10 Jornal Holandês| Março de 2010artigo

Inseminação artificial:

as vantagens são muitas

REgINALDO SANTOSmédico veteriNário e GereNte técNico de leite da alta GeNetics

A Inseminação Artificial é a téc-nica disponível mais importante para acelerar a melhoria do padrão gené-tico do rebanho, apresentando um custo acessível e com inúmeras van-tagens em relação a monta natural.

Com a introdução de novos méto-dos de indução ao cio e sincronização do mesmo, a Inseminação Artificial passou a assumir papel de destaque na pecuária, principalmente nos pro-gramas de produção de acasalamen-tos dirigidos (gado de leite) e novilho precoce em cruzamento industrial (gado de corte).

Através da Inseminação Artificial, vários são os motivos, e incontáveis os resultados positivos obtidos em um rebanho. Partindo do princípio que a fazenda possua as condições (e a g rande maior ia possui) para o emprego correto da técnica, a Insemi-nação Artificial quando associada à monta natural ( ou monta natural con-trolada, através de repasse com touros selecionados), proporciona benefícios

em termos de melhoramento genético, produção e produtividade.

A Inseminação Ar ti f icial é a grande arma da pecuária moderna, na qual o criador pode se agarrar. Com os atuais custos de produção, não pode mais o criador ficar enrai-zado nos conceitos e sistemas ultra-passados de criação; há necessidade urgente de se adaptar às novas tecno-logias, reduzindo custos e tendo maior produção e produtividade no seu negócio.

O criador que se enquadra nos métodos tradicionais de produção, salvo em condições especiais, está deixando de obter lucros, pois produz seus bezerros a um custo muito maior do que poderiam obter com a utiliza-ção da Inseminação Artificial, além de estar dispensando benefícios rela-cionados aos elevados níveis de ganho genético.

A Inseminação Artif icial não CUSTA, ela VALE, pois gera lucros ao seu usuário.

Wagner Correa

Page 11: Jornal Holandes - Março de 2010

11Jornal Holandês| Março de 2010

Vantagens da inseminação

economiaA técnica da Inseminação Artificial fica por volta de 20% mais barata que a monta

natural. Temos duas maneiras de mostrar esta vantagem. De uma forma mais sim-plista, podemos fazer a seguinte comparação:

- para se adquirir um reprodutor de leite hoje, em qualquer mercado no Brasil, terí-amos que desembolsar a quantia mínima de R$ 3.000,00 (três mil reais), isto para um touro sem prova, que não sabemos se será melhorador ou não. Este touro, teremos que esperar no mínimo 3 anos para saber como serão suas filhas, e em caso de serem ruins de leite ou de conformação, o melhoramento genético foi zero neste período, fazendo com que o prejuízo seja muito grande.Isto não acontece na Inseminação Artificial, pois só utilizamos touros provados através de teste de progênie. Com o mesmo investi-mento, ou até um pouco menos, se consegue adquirir todo o Kit de Inseminação (boti-jão, nitrogênio, aplicador, bainhas, pinça, termômetro, caixa de isopor, caixa de inse-minador, luvas) e no mínimo R$ 500,00 (quinhentos reais) em sêmen, para pagar em pelo menos 6 vezes. Com a diferença que o sêmen adquirido é de um touro provado, que sabemos como utilizá-lo para realmente alcançar o melhoramento genético necessário para qualquer propriedade, fazendo com que a filha dele seja realmente melhor que sua mãe, o que não podemos dizer com certeza que vai acontecer se utili-zarmos um touro de monta, por melhor que seja seu pedigree. Além disto, a cada 3 anos, teremos que trocar o touro, pois senão pode acontecer de ele cruzar com uma de suas filhas, fazendo com que o índice de consangüinidade seja alto, trazendo mais prejuízos ao produtor. O touro também pode trazer vários aborrecimentos ao proprietá-rio, através de ferimentos aos seus funcionários, cercas quebradas, problemas com vizinhos pela cobertura de algum de seus animais, etc. Podemos perder o touro através de picadas de cobras, problemas reprodutivos, problemas no aparelho locomotor, difi-cultando a monta, etc;

- outra maneira de mostrar que a técnica da Inseminação Artificial é mais barata e lucrativa para o produtor, é através da Planilha desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite, de Coronel Pacheco, planilha esta que é apresentada em excel, permitindo que se façam simulações e comparações entre a Monta Natural e a Inseminação Artificial, dentro da realidade de qualquer região do Brasil, colocando preços de insumos e pro-dutos de forma regionalizada, mostrando de forma bastante realista todo o valor agre-gado que se consegue obter através da Inseminação Artificial.

controle de doenças transmissíveis através da monta natural

Pela monta natural, seja ela controlada ou não, pode ocorrer de o touro transmitir às vacas algumas doenças chamadas “da reprodução”, e vice versa (trichomonose, vibriose). Estas ocorrências trazem grande prejuízo aos criadores, pois fazem com que os animais não levem a termo as gestações, que são interrompidas (aborto ou reabsor-ção) aumentando o intervalo entre partos. Imagine uma vaca portadora de uma destas doenças. Qualquer reprodutor que for cobri-la irá adquirir a doença e transmitirá para todas as outras fêmeas que ele cobrir.

Com a Inseminação, isto não ocorre, pois toda vez que inseminamos uma vaca, utilizamos uma bainha que envolve o aplicador, e esta bainha é descartável, só podendo ser usada para uma única inseminação, evitando assim o contágio de um animal para outro.

sobra de pastagemImagine uma propriedade onde o número de fêmeas seja 5.000. Se utilizarmos

1 reprodutor para cada 30 matrizes, iríamos precisar de aproximadamente 165 reprodutores.

Quando fazemos a inseminação, eliminando estes animais, teremos maior disponi-bilidade de pasto para as matrizes.

Da mesma forma, nestas grandes propriedades, podemos utilizar o artifício da

Estação de Monta, permitindo desta maneira emprenhar uma quantidade maior de fêmeas em período menor de tempo, fazendo com que todos os animais vão ter a pari-ção em menor espaço de tempo, facilitando assim o manejo e a mão de obra dos ani-mais nascidos, tendo lotes mais homogêneos, com um padrão acima daquele obtido através da Monta Natural.

controle reprodutivo do rebanho (melhor escrituração zootécnica)

Trata-se de uma das maiores vantagens da Inseminação Artificial.

Através dela podemos obter dados precisos de fecundação e parto. Pelo preenchi-mento de fichas de controle, quando da inseminação, tem-se datas corretas de concep-ção e, conseqüentemente, datas muito aproximadas dos partos, facilitando o manejo destes animais para piquetes próprios, bem como para os procedimentos de secagem dos animais.

touros para novilhasSabemos que alguns reprodutores são muito pesados, e existem casos de novi-

lhas que tiveram sua coluna seriamente comprometida na hora do salto do reprodu-tor. É sabido também, que alguns reprodutores que possuem tamanho normal, pro-duzem crias bastante grandes, e que no caso de serem utilizados em novilhas, com certeza trarão problemas na hora do parto, podendo ocorrer perda da matriz, da cria, ou de ambos.

No caso da Inseminação, este problema não ocorre, pois através de teste de progê-nie, sabemos quais reprodutores poderemos utilizar em novilhas, sem trazermos pro-blemas de parto.

cruzamento entre raçasExistem criadores de animais para produção de leite, dependendo da região

onde se encontram, que preferem não apurar o seu rebanho, chegando até determi-nado grau de sangue e, em seguida, usa touros para promover choque de sangue e obter mais rusticidade em seus animais. Nesse caso, ele deveria ter dois ou três touros na propriedade (europeu e zebuíno), aumentando o custo para manutenção destes animais.

Na Inseminação basta ter no botijão o sêmen de quantos touros quiser e da raça que mais lhe agrada. Também evita acidentes com pessoas, que ocorrem quando usamos touros de temperamento agressivo.

acasalamentos dirigidosTanto em rebanhos de leite, quanto de corte, é possível a utilização de acasalamen-

tos que visam produtos nascidos melhorados com relação aos pais, através do uso de programas de computação e de touros provados.

padronização de rebanhoA Inseminação padroniza os rebanhos. Com a utilização de poucos reprodutores

conseguimos obter lotes de animais com padrão zootécnico muito semelhante (carac-terísticas de fenótipo e genótipo).

uso de touros provados geneticamente Tanto para produção de leite quanto para carne, através da Inseminação Artificial

hoje é grande a oferta de animais testados (provados) através de teste de progênie disponíveis a um preço bastante acessível, quer seja para grandes criadores, quanto para pequenos produtores.

melhoramento genéticoMais qualidade e produção em menor tempo através do uso de touros comprovada-

mente superiores para produção (leite e carne), e tipo.

iatFHoje é uma técnica extremamente difundida, seja em gado de leite ou de corte, elite

ou não, pela facilidade de utilização e pelos grandes resultados obtidos, possibilitando a inseminação de lotes de animais em curto espaço de tempo.

Page 12: Jornal Holandes - Março de 2010

12 Jornal Holandês| Março de 2010

DA REDAÇÃO

A bancada de ambientalista do Con-gresso lança uma nova ofensiva visando impedir alterações de ajuste exigidas por parlamentares ruralistas no Código Flores-tal Brasileiro. Com a proximidade da cam-panha eleitoral, o plano é radicalizar o dis-curso em defesa da atual legislação, para assim constranger os ruralistas.

A frente ambientalista, que conta com o reforço da Ong S.O.S. Mata Atlântica, divulgou lista contendo nomes dos prin-cipais defensores da mudança da legis-lação ambiental. Intitulada “Extermina-dores do Futuro” a campanha identifica quais são os deputados e senadores mais engajados na adequação das regras ambientais. “A gente tem que constrangê-los. Eles têm que assumir a responsabili-dade por suas opções”, diz o coordenador da Frente Ambientalista, deputado Sar-ney Filho (PV-MA), conhecido como Zequinha Sarney. “Temos que usar nos-sas armas”.

A iniciativa foi recebida pelos ruralis-tas como uma “campanha intimidatória” e foi prontamente repudiada. Classificados de “desocupados” e “paus mandados”, os ambientalistas foram acusados de traba-lhar pelos interesses da agricultura de paí-ses ricos. O recém empossado presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), destacou a gravidade da campanha difa-matória contra o aprofundamento do

debate que se estabeleceu na Câmara dos Deputados sobre a modernização do código florestal. Em seu Twitter, o Depu-tado lamentou o fato de ter que iniciar as conversas com os ambientalistas exigindo que estes “tenham mais respeito com a bancada e com a classe rural”.

“É uma campanha nojenta”, emendou o presidente da comissão especial de reforma do Código Florestal, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR). “É um movimento agressivo, difamatório, sem escrúpulos e de caráter eleitoreiro”. “É

estranho que esses defensores do meio ambiente não tenham apresentado suges-tões nem participado das audiências públicas”, criticou Micheletto. “O deputado Zequinha Sarney, por exemplo, não partici-pou da audiência pública promovida em Imperatriz, no Maranhão. Não entendi o comportamento dele,” disparou.

Lupion ao criticar a iniciativa disse que a bancada do agronegócio poderá denun-ciar os parlamentares envolvidos no Con-selho de Ética da Câmara. “É grave o que aconteceu e a Câmara deve tomar provi-

dências para evitar que campanha como essa, lançada pelos ambientalistas, venha denegrir a imagem dos parlamentares que lutam pelo fortalecimento do agronegócio brasileiro”.

O embate prossegue entre as duas cor-rentes. O que se espera agora é que a ética e o bom senso entre em campo. Pela impor-tância econômica e social que o agronegó-cio tem no país e devido ao apelo racional que a preservação ambiental exige, radica-lização do debate é o primeiro sinal de des-preparo ao se lidar com o tema.

campanha

Divulgação

Lupion (ao centro) durante trabalhos da comissão da Agricultura na Câmara dos Deputados

rEGISTrE seu rebanho.32.4009 4300

Gado Holandês: para obter lucro máximo,

Bancada ruralista sofre novos ataques de ONGs

e de ambientalistas

Page 13: Jornal Holandes - Março de 2010

13Jornal Holandês| Março de 2010

mARCOS ALExANDRE A Zona da Mata Mineira já foi a maior

expressão produtiva do Estado. Perdeu status com o passar do tempo, e com a implantação do projeto produtivo da HD, a região volta a ganhar representatividade na pecuária leiteira. Quem está a frente do projeto é o produtor Horácio Moreira Dias, natural de Jequeri, em Minas Gerais. Filho de lavradores, ele não esconde a sua pai-xão pelas coisas do campo e acredita que produzir alimentos é mais que um negócio. É antes de tudo uma atividade das mais dignas e um compromisso de homens que pensam progressivamente no social. De postura tranqüila e fala mansa, Horácio Dias já esteve à frente de uma grande distri-buidora nacional de medicamentos com mais de 1.500 funcionários. Deixou a admi-nistração da empresa há alguns anos e hoje se dedica aos negócios imobiliários do grupo HGD, da qual fazem parte as Fazen-das Reunidas HD, incorporadas pela HD Patrimonial, o braço de gestão das ativida-des rurais do grupo.

As fazendas Bela Itália, Liberdade, Carambí e HD ocupam uma área aproxi-mada de 3.100 hectares. Localizadas nos municípios de Goianá e Coronel Pacheco, na Zona da Mata Mineira, onde criam o gado Holandês e o Girolando para a produ-ção leiteira e venda de animais ao mer-cado. Os projetos das fazendas HD impac-tam positivamente na produção leiteira da mata mineira, seja na produção de leite ou na difusão de tecnologia de produção e genética de gado leiteiro.

‘Seu’ Horácio, como é conhecido no meio, é antes de tudo um empreendedor. Essa característica fica evidenciada aos olhos de que visitas as fazendas. Muita tecnologia alocada na produção, atenção com o meio ambiente, genética de ponta nos animais e um cuidado criterioso no manejo dos processos. Todos esses ele-mentos somados fazem do empreendi-mento um modelo de produção leiteira.

As metas da HD são criteriosamente traçadas para o futuro e Horácio enfatiza que delega poderes e responsabilidades aos seus técnicos e funcionários, além de contar com o trabalho dedicado do seu gerente geral, Washington Silva.

Horácio Dias: empreendedorismo a serviço da pecuária leiteira

entrevista

Fazendas Reunidas HDO projeto de Horácio Dias segue seu curso na Zona da Mata Mineira

Raio X da Hd

F. Carambí Holandês P.O Free Stall

F. Bela Itália Recria ½ ¾, 5/8

F. HD Pastejo Rotacionado ½, ¾, 5/8

F. Liberdade Composição ¼ para 5/8

Produção Leite 5.100

Banana 40 ha

Eucalipto N.I.

Sorgo 80 ha

Qualidade Leite (CCS) 230 mil/L

Venda de animais Holandês e Girolando 05 leilões em 2010 *

Colaboradores Geral 68

Animais Total 1.800

* Ver anúncio na página 7

Marcos Alexandre

Page 14: Jornal Holandes - Março de 2010

14 Jornal Holandês| Março de 2010entrevista

Holandês: Que atividades o senhor desenvolve atualmente?

HD: Dedico-me quase que exclusiva-mente às atividades imobiliárias. Acom-panho claro, as atividades das fazendas, onde possuo uma equipe afinada e com-petente.

Holandês: As fazendas Reunidas HD estão situadas na Zona da Mata Mineira, que já foi o maior pólo produtor de leite do estado. O projeto das fazendas tem um sentido de resgate desta importância regional?

HD: Fizemos um projeto muito arro-jado e eu acho que a zona da mata merece isso. Alguém me disse uma vez que “a região era bananeira que já deu cacho”, e eu não concordo com essa afir-mação. Se você não colaborar naquilo que acha que tem capacidade e compe-tência pra fazer, ser capaz de estimular as outras pessoas, fica tudo sem sentido. A produção de alimentos fomenta o social através dos empregos e do capital que gera. Esse é o compromisso que de quem está na atividade e tem origens no campo como eu.

Holandês: faltam políticas de apoio aos pequenos produtores da região, para que possam desenvolver o processo através do uso de tecnologias e melhorar os índices produtivos da Zona da Mata?

HD: Falta sim. Temos instituições de pesquisas na região. Acho que os gover-nos federal e estadual deviam atentar mais para a região. Ela tem potencial e já mostrou isso. Acho que podiam ajudar usando a Embrapa, por exemplo. O pequeno precisa ter acesso a crédito barato para poder comprar animais de boa produção. Fazer uso de tecnologias para fazer frente aos custos e assim obter rece i ta para cont inuar crescendo. Fomentar a economia familiar da região.

Holandês: O futuro do Brasil Passa pelo campo?

HD: Sem dúvida. O futuro está na pro-dução, no trabalho. Temos clima, terra, água e tecnologia. Estamos inseridos na economia mundial. Precisamos melho-rar os índices de educação para sairmos d a s p o l í t i c a s a s s i s te n c i a l i s ta s d o governo. Isso se dará através da educa-ção do povo e do trabalho.

Holandês: O senhor possuiu uma visão progressista naquilo que se pro-

põe. Como vê a atividade leiteira, mais precisamente?

HD: É uma coisa que provoca. A ativi-dade é inerente em se fazer àquilo que gostamos, que sentimos prazer. Quando vemos um animal com produção de 40 ou 50 quilos é uma satisfação. O custo da produção é que inibe um pouco. O preço do leite, por exemplo, devia se basear sempre no custo de produção. Um preço de garantia seria bem vindo. Quem pro-duz precisa ser remunerado. O contrário é desumano.

Holandês: As leis de mercado, às vezes são desumanas para com o pro-dutor?

HD: Sim, sabemos disso. Mas será que é justo para quem produz pagar o ônus da conta de um mercado que sofreu desa-juste? Esse é que é o problema. Que fique claro, não falo em subsídios, falo em mecanismos de proteção à produção que evite prejuízos.

Holandês: Os animais Holandeses da HD freqüentaram as melhores pistas do gado P.O de elite e ganhando muitos prê-mios. Sabemos também que o projeto passou por ajustes, inclusive com a inserção do gado Girolando para venda no mercado. Qual a situação do plantel Holandês hoje no projeto?

HD: Mantenho uma fazenda com 280 animais puros e o objetivo é continuar o padrão alcançado com a raça e melhorá-lo ainda mais. Tenho o apoio de meu gerente nisso, que é muito preparado. Temos também a assistência do exigente Eduardo Lopes, através da Milkservice. No momento não estamos com preocupa-ção com pista, mas o foco no gado de elite segue. Impor tamos 78 embriões do Canadá e hoje temos na propriedade 19 fêmeas de altíssimo padrão. Todo esse processo se deu sob as orientações do Marcelo Riguera, que conhece muito sobre animais de elite.

Holandês: Quer deixar uma mensa-

gem para nossos leitores?HD: Quero dizer que sou um entu-

siasta da atividade e gosto de despertar isso nas pessoas. Dizer também que sou favorável à manutenção da associação em Juiz de Fora, próxima dos centros de tecnologia e pesquisa do leite. Quanto a Zona da Mata, é preciso despertar o entu-siasmo nas pessoas para fazer as coisas acontecerem por aqui.

Fotos Wagner Correa

Gado jovem da Fazenda Carambi

reaproveitamento de dejetos de forma racional

Sala de ordenha: tecnologia de última geração

Page 15: Jornal Holandes - Março de 2010

15Jornal Holandês| Março de 2010 entrevista

Holandês: Como você classificaria o projeto aqui na HD?

WS: Como um sistema complexo de produção, mas muito bem planejado em sua execução e condução, sempre apoiado na melhor tecnologia disponível, apli-cando as melhores técnicas no processo.

Holandês: Diz o ditado popular que ‘quem engorda a boiada é o olho do dono’. Aqui pode se dizer que você é o “olho do dono”?

WS: É preciso dizer que tenho uma pro-funda admiração pelo Sr. Horácio. Temos uma relação de amizade e confiança. Moro na fazenda desde meus quatro anos e a oportunidade que ele me deu me faz mais zeloso e muito grato. Mas este é um senti-mento comum de toda a equipe. Não temos problemas de mão de obra aqui. A média de rotatividade é de 12 anos. Temos a filoso-fia de treinar mão de obra, ser parceiro e formar uma equipe afinada.

Holandês: Percebe-se aqui a boa nutri-ção dos animais, conforto e um cuidado na prevenção de doenças de cascos. Fale um pouco sobre isso.

WS: O problema de casco pode ser equacionado. Temos um casqueador que faz triagem nos animais rotineiramente. Damos atenção especial ao sistema de pedilúvio e evitamos que este transtorno ocorra. No conforto, temos o cuidado no

manejo das camas de areia. O animal pre-cisa se sentir seguro para deitar nela e estar confortável.

A boa nutrição é oriunda de boa sila-gem ofertada, água de qualidade, minera-lização e da parceria que temos com uma empresa de rações, que propicia a nutrição diferenciada por lotes de animais, de acordo com cada necessidade. Tudo somado dá o resultado que viu.

Holandês: Qual o objetivo do pro-jeto hoje?

WS: Primeiro produzir leite de quali-dade e com quantidade, a partir de animais longevos e de padrão. A qualidade do leite merece destaque porque vai todo para as Indústrias Flórida, pertencente ao Grupo, para beneficiamento. A qualidade dos pro-dutos lácteos de lá começa com a quali-dade do leite aqui na fazenda.

Na Fazenda Carambí, o objetivo é man-ter o gado Holandês puro e de elite para reposição do nosso sistema e para ofertar ao mercado a nossa genética, já reconhecida.

Na Fazenda HD a mesma premissa.

Constituir um rebanho Girolando de excelência, com o mesmo cuidado que temos com o Holandês e com os mesmos objetivos.

Holandês: Como é o programa de

melhoramento genético?WS: Todos os animais são avaliados por

um técnico da central de inseminação que nos atende com exclusividade. As informa-ções vão para um programa de acasala-mento onde são gerados relatórios, indi-cando o melhor acasalamento para o melhoramento dos animais. São indicadas duas opções de touro e isso é passado para os gerentes de cada fazenda e para o pes-soal técnico da inseminação.

Holandês: E o controle produtivo?WS: Usamos um software desenvol-

vido por uma empresa especializada.É comum a todas as fazendas.

Holandês: As Fazendas reunidas HD continuam a pleno, então?

WS: Sim, continuamos trabalhando duro para levar a cabo os objetivos do projeto. Contribuindo com a pecuária leiteira nacional, seja na produção lei-teira ou na comercialização de animais de excelente padrão que vão compor outros rebanhos, transmitindo genética e otimizando a produção de quem os adquire.

Fotos Wagner Correa

Equipe da Fazenda Carambi é

comprometida com resultados

Washington trabalha com dedicação especial para atingir as metas de produção da fazenda Carambi

Washington Silva - gerente geral da HD

Page 16: Jornal Holandes - Março de 2010
Page 17: Jornal Holandes - Março de 2010
Page 18: Jornal Holandes - Março de 2010

18 Jornal Holandês| Março de 2010rio grande do norte

Fatores como a potencialidade pecuá-ria e localização geográfica estratégica do Estado do Rio Grande do Norte, asso-ciados a uma sólida parceria com as insti-tuições de ensino, pesquisa e extensão sediadas no RN incentivaram a Sociedade Nordestina de Produção Animal – SNPA, a sediar o VI Congresso Nordestino de Pro-dução Animal, o XII Simpósio Nordestino de Alimentação de Ruminantes e realizar o I Fórum de Coordenadores de Pós Gradu-ação em Produção Animal do Nordeste.

Os eventos estão programados para serem realizados no período de 29 de novembro a 02 de dezembro de 2010, e

tem como foco a ampliação dos diversos ramos da produção de alimentos de ori-gem animal no Rio Grande do Norte.

A Presidente da SNPA, Profa. Débora Andréa Evangelista Façanha Morais des-taca que embora a diretoria da Institui-ção que preside esteja sediada pela Uni-versidade Federal Rural do Semi Árido (UFERSA), a organização desses eventos contará com pesquisadores da Universi-dade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Empresa de Pesquisa Agro-p e c u á r i a d o R i o G ra n d e d o No r te (EMPARN) e do Instituto Federal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia do Rio

Grande do Norte (IFRN). “Esta descentra-lização entre estas instituições, certa-mente permitirá a realização de um evento de alto padrão, como vem sendo os Congressos da SNPA” ressaltou.

Segundo Débora, Mossoró é hoje um endereço ideal para eventos, reconhecida por todos pela arte de receber bem seus visitantes. Equidistante entre Fortaleza e Natal, dispõe de infraestrutura hoteleira e restaurantes de boa qualidade, além de ser consolidada como uma das cidades do interior nordestino com maiores taxas de crescimento econômico e social. Entre os principais ramos da economia do municí-

pio destacam-se o potencial agropecuá-rio, a captação do petróleo e a exploração de sal marinho, atividades que classifi-cam Mossoró entre as três cidades mais produtivas do país. “Para nós é motivo de alegria receber os participantes, na cer-teza de que juntos poderemos fazer um brilhante Congresso e elevar cada vez mais o nome da Sociedade Nordestina de Produção Animal nos cenários científicos regional e nacional”, destacou a presi-dente. Os eventos acontecerão no Centro de Eventos do Hotel Thermas, em Mos-soró, no período de 29 de novembro a 02 de dezembro de 2010.

SNPA se prepara para sediar Congresso de Produção

Animal e eventos conexos

números

A ASBIA – Associação Brasileira de Insemi-nação Artificial realizou no dia 11/03, em São Paulo, uma coletiva de imprensa para divulgar o relatório da movimentação de sêmen no Bra-sil em 2009. Segundo a assessoria de imprensa da ABS Pecplan, os números confirmam óti-mos resultados obtidos pela empresa, tendo as vendas atingido 24% do mercado (excluindo doses exportadas e prestação de serviço de coleta de sêmen).

Ao todo, entre raças de leite e de corte foram comercializadas em 2009, no Brasil, 9.160.863 doses, 11,65% a mais do que em 2008.

Na avaliação individual das raças de leite, os dados da ASBIA confirmam cresci-mento de 6% no Holandês, que continua líder

absoluto na venda de sêmen de raças leitei-ras, respondendo por mais de 60% das doses comercializadas pelas empresas associadas à ASBIA, conforme quadro ao lado.

Apesar de alguns números negativos, as expectativas para 2010, segundo o diretor da ABS, são positivas. “Estamos num mercado muito competitivo e não é fácil para uma empresa do porte da ABS manter-se na lide-rança. Ainda assim confiamos na qualidade dos nossos produtos, serviços e de toda equipe para que neste ano o crescimento seja ainda mais significativo. Esperamos que toda cadeia produtiva da pecuária registre bons números, estamos trabalhando dia-a-dia para isso”, con-clui Márcio Nery.

ABS Pecplan divulga resultados obtidos no Relatório da ASBIA em 2009

RaÇaS dE LEiTEraças

HoLandÊsGir LeiteiroJerseYGiroLandoGuzerá LeiteiroPardo suiço LeiteHoLandÊs VermeLHoGir Leiteiro mocHoJersoLandoaYrsHireiLLaWarraGuernseYnorWeGian redGuzoLando

ToTAL

nacionaL imPortado totaL Leite DoSES PArT % DoSES PArT % DoSES PArT % 196.916579.508141.278210.11534.34219.8545101.470466 40

1.184.499

16,62%48,92%11,93%17,74%2,90%1,68%0,04%0,12%0,04% 0,00% 100,00%

2.193.731-275530.159384-5022.43912.121 7573002553.513 2.763.334

79,39%-0,01%19,19%0,01%0,00%0,81%0,44% 0,03%0,01%0,01%0,13% 100,00%

2.390.647579.233671.437210.49934.29242.29312.6311.4704667573002553.51340 3.947.833

60,56%14,67%17,01%5,33%0,87%1,07%0,32%0,04%0,01%0,02%0,01%0,01%0,09%0,00% 100,00%

Page 19: Jornal Holandes - Março de 2010
Page 20: Jornal Holandes - Março de 2010

20 Jornal Holandês| Março de 2010encontroM

arcos Alexandre

Produtores observam atentos as informações

sobre exploração de lavouras

mARCOS ALExANDRE

A produção leiteira tem se diversif icado no uso de novas tecnologias. Cada vez mais a tec-ni f icação se faz presente e o tempo do amadorismo já passou. Sobreviver da atividade e ainda obter lucro demanda conheci-mento dos novos processos e tec-nologias. Esta é a pala vra de ordem agora.

A informação nem sempre se apresenta de modo fácil . Nos

meios eletrônicos ou mesmo em mídias especializadas as infor-mações técnicas nem sempre são o que se busca na totali -dade. Quem busca se informar c o n v i ve a i n d a c o m u m p r o -blema. É que a informação pre-tendida se encontra pulverizada nos meios comunicacionais . Encontrar o q ue se pre tende demanda tempo e paciência.

Mas uma fonte dessas infor-mações cont inua disponível , segmentada por assunto e é de

longe a mais eficaz. Trata-se das palestras, feiras, workshops e o bom e velho ‘Dia de campo’ . Nestes eventos , empresas do setor de agronegócios, prof is-sionais e pesquisadores estão sempre a disposição para disse-minar conhecimento. O calen-dário destes eventos começou e a participação efetiva de geren-tes, técnicos de produção e pro-dutores rurais pode ser um dife-rencial na hora de se adquirir conhecimentos de novas tecno-

logias de produção, manejo e ainda de se fazerem novos e pro-veitosos contatos.

Em um dia de campo, por exemplo, há uma perfeita intera-ção entre os participantes e ainda a chance de se tirar dúvidas sobre determinado processo que se deseje implantar na fazenda. A temporada destes eventos deve ser considerada, os resultados são compensadores, afinal, já foi dito que o conhecimento liberta as pessoas.

Dias de campo, palestras e workshops:

Informação a baixo custoOportunidade para técnicos, gerentes e produtores reciclarem conhecimento

Page 21: Jornal Holandes - Março de 2010

21Jornal Holandês| Março de 2010 encontro

Anuncie conosco e seja visto por todos

Departamento Comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727- e-mail: [email protected]

em Belo Horizonte - 31 9105-7737 av. sete de setembro, 623, costa carvalho

Juiz de Fora – mG – ceP 36070-000

Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

O jornal Holandês atinge todos os envolvidos no meio da pecuária leiteira. Isso o coloca como veículo com maior afinidade em todas as áreas da cadeia produtiva. Do ordenhador, sentado no banquinho, orgulhoso de ver a foto do animal que cuida, no sorriso de um técnico que tem o recorte de seu artigo publicado guardado com carinho, do criador que coleciona junto aos prêmios a edição que estampa a foto de seu valoroso animal, da cara de curiosidade saciada de quem não entende nada de leite, mas reconhece na qualidade de nossos textos a seriedade com que lidamos com o assunto. Isso é acertar no alvo de forma precisa sem perder nada. Aqui não só vendemos bem seu produto ou serviço como também temos credibilidade para dar sustentação a sua marca em uma campanha. Afinal, quem não gosta de ver um produto que usa anunciando no principal veículo do meio e assim valorizando seu trabalho.

Recentemente aconteceu em Can-deias um dia de campo da Agropecuária 2N. O evento recebeu produtores de diver-sas partes do país, interessados em agre-gar conhecimento a seus processos e mostrou as Tecnologias de produção de feno, silagem e lavoura de milho transgê-nico em alta escala para uma platéia atenta. O produtor Wilson Massoti, de Cidade Ocidental em Goiás explica como usufruir o que viu. “Temos aqui uma grande produção de silagem, de feno e de lavouras tecnificadas. Os pequenos pro-dutores não dispõem de recursos pra tanto maquinário e tecnologia. Mas mostra que temos que terceirizar nossos processos. Podemos formar consórcios de compra e

usar desta tecnologia através dos produ-tos prontos”, afirma.

Já para Geraldo Antonio Costa de Santa Maria do Sassuí - MG, um Dia de campo é a oportunidade de se agregar informações à propriedade. “Estamos aqui procurando aprender novos proces-sos. Em um dia de campo acabamos por descobrir que há muita coisa nova aconte-cendo”, destaca ele.

José Geraldo Sá, produtor em Governa-dor Valadares - MG acha que esses eventos são uma pausa para reflexão, para se ana-lisar meios de agregar novos conceitos. “É também uma oportunidade de se conhecer pessoas, novas experiências e a possibili-dade real de se terceirizar a cadeia”.

Dia de Campo

O Agrônomo William Fernandes Ber-nardo, Analista da Embrapa gado de Leite - (CNPGL) diz que apesar de viver-mos em um mundo cada vez mais globa-lizado, com maior número de fontes de informações, o setor leiteiro ainda é carente de conhecimento.

Segundo Fernandes, a Embrapa Gado de Leite realizou em 2001, em todo o Brasil, pesquisas para identificar res-trições ao desenvolvimento da cadeia

produtiva do leite. “Este levantamento, denominado Projeto Plataforma de Leite, identificou que a falta de informa-ções técnicas era uma das maiores res-trições ao crescimento da atividade lei-teira no país,” afirmou.

O anal ista da Embrapa diz q ue segundo os próprios profissionais do setor, o conhecimento técnico seria necessário para reduzir custos de produ-ção, modif icar padrões zootécnicos

(reduzir o intervalo de partos, melhora-rem o manejo nutricional e o padrão genético do rebanho, etc.) e, assim, aumentar a rentabilidade da atividade.

Percebe-se, assim, a necessidade de que os produtores rurais se mobilizem para organizar e participar de eventos técnicos. “Enquanto em outros setores, como do comércio, de serviços e da indústria os profissionais pagam relati-vas fortunas para participar de cursos e

eventos (muitas vezes realizados nas capitais ou outros estados), no segmento da agropecuária os eventos são em geral gratuitos ou relativamente muito bara-tos” lembra William.

É preciso que os produtores enxer-guem a oportunidade de participar de eventos não como tempo perdido em suas propriedades, mas como a chance de se manterem e crescerem dentro do negócio.

Analista do CNPgL destaca a importância da participação em eventos técnicos

“Sou pequeno produtor e acho muito importante participar de

palestras, feiras e Dia de Campo. Estes eventos agregam valores às nossas tomadas de decisão”.

PAuLO JESuS SANTOSprodutor - Gov. valadares

Page 22: Jornal Holandes - Março de 2010

22 Jornal Holandês| Março de 2010artigo

introduçãoNa pecuária leiteira a recria acontece desde o

desaleitamento até o primeiro par to. O segundo maior custo de cr iação ocor re justo na recr ia , podendo comprometer cerca de 15 a 20% do total das despesas no sistema de produção. Na lactação, por exemplo, o custo de criação tem retorno devido ao início da produção leiteira. Com isso, existem estra-tégias que podem ser tomadas com a finalidade de reduzir estes custos, como fornecer uma dieta de acordo com as exigências nutricionais da novilha na fase que antecede a puberdade, visando aumentar o ganho de peso.

desenvolvimento da glândula mamária

O desenvolvimento da glândula mamária ocorre de duas formas distintas, que são: a fase de crescimento isométrico, quando o tecido mamário desenvolve-se 1,5 vezes mais rápido que o desenvolvimento corporal da novilha e a fase de crescimento alométrico, quando

este desenvolvimento é 3,5 vezes mais rápido. Na fase alométrica, o tecido mamário é sensível a qualquer influencia nutricional, determinado como “período cri-tico”. Este período corresponde dos dois meses de idade até a puberdade, com peso médio inicial de 90 kg a aproximadamente 300 kg (Sejrsen et al. 1997).

consumo e ganho de peso sobre o desenvolvimento

da glândula mamáriaO alto consumo de concentrado, na fase alométrica,

interfere negativamente no desenvolvimento da glân-dula mamária. Porém, o consumo e o ganho de peso não foram a causa deste efeito negativo e sim a obesi-dade e o excesso de gordura depositada no tecido mamário. A gordura excessiva bloqueia o desenvolvi-mento das células da glândula mamária (Silva et al. 2002). As dietas fornecidas as novilhas devem estar ajustadas de acordo com a necessidade (idade), pois se a dieta for deficiente em nutrientes, o crescimento da glândula mamária, corporal, e a precocidade da novi-

lha à puberdade fica comprometida.

produção de leiteO excesso de concentrado na dieta de novilhas lei-

teiras afeta o desenvolvimento da glândula mamária prejudicando a produção de leite, mas este efeito na glândula mamária está relacionado ao excesso de gor-dura no tecido. Entretanto, quando foi fornecido uma dieta baseada no NRC(*) de 2001, a novilha obteve ganho de peso satisfatório, desenvolvimento corporal adequado e precocidade na vida produtiva e maior produção de leite (Whitlock et al 2002).

conclusãoDurante o crescimento alométrico é necessário for-

necer uma dieta balanceada e baseada no NRC 2001, para que as novilhas ganhem peso e atinjam a puber-dade e a vida produtiva mais cedo.

(*) NRC: Nutrient Requerements of Dairy Cattle - refere-se a uma tabela de exigências nutricionais para bovinos

O efeito do consumo de nutrientes sobre o desenvolvimento

da glândula mamária

JuLIANA guImARÃES LAguNAzootecNista, mestraNda em produção aNimal, pela uNiversidade federal

de miNas Gerais (ufmG). email: [email protected]

Wagner Correa

Page 23: Jornal Holandes - Março de 2010

2 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEmanueL Jacinto GoncaLVes itanHandu Gaia PoLara 2182 FredericK Br1501487 Gc-02 53,5 27/01/2010coLLem construtora moHaLLem Ltda ressaQuinHa coLLem dramatic iLLia BX360590 Po 50,0 15/01/2010dirceu de manciLHa itanHandu GaLena metaLica sr412238 47,4 12/01/2010aniceto manueL aires antonio carLos a.m.a. inteGritY FrandiXi 469-te BX318179 Po 45,6 06/01/2010aLmir Pinto reis itanHandu aLana tHrone VaLQuiria BX349931 Po 44,2 15/01/2010Vicente antonio marins e FiLHos tres coracoes Vam iVonete iVete outside BX373803 Po 43,8 20/01/2010aGro Pecuaria Jm Ltda camPos Gerais J.m.a. BraGanca noBeL 0072 Br1472507 Gc-01 43,6 27/01/2010mauriLio Ferreira macieL cruziLia cruziLia rendiLHa Joe BX317348 Po 43,4 17/01/2010cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito tres Pontas c.s.c.s. KeLLY addison-330 Br1434593 Gc-04 43,2 21/01/2010emBraPa-cnPGL coroneL PacHeco cnPGL muir cHimere BX377067 Po 42,4 20/01/2010

3 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO DE COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEroGerio Luiz seiBt Presidente oLeGario roLusei Luiza BLacK JacK BX332852 Po 63,9 15/01/2010antonio auGusto souza Praca itumirim ViLLa Verde BemVinda 192 Br1501368 Pcod 57,1 05/01/2010eLLos Jose noLLi caete J.e.n. Lee XaPana-te BX326768 Po 56,8 20/01/2010armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre LaGos sPirte raFia 989 BX357814 Po 56,1 14/01/2010Joao Braz oLiVeira e/ou marcio F.P.oLiVeira sao GoncaLo do saPucai J.B.o. HomenaGem Quin BX326730 Po 55,2 22/01/2010Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas FoFoca 262 sr413011 31/32 54,1 10/01/2010WLadimir antonio PuGGina aLFenas suLBra's Jane 8124 Br1473870 Pcod 51,5 11/01/2010carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos riVeLLi aLanda 0214 Br1551520 7/8 49,6 18/01/2010Lucas e.P.coimBra e/ou Jose antonio o.siLVa PiumHi onda suL Locust 2425 Br1413540 Gc-01 49,2 25/01/2010eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe eF & Ls Princesa sr412282 7/8 49,0 08/01/2010

Produções indiViduais de animais suBmetidos ao controLe oFiciaL aFeridas em Janeiro/2010 HoLandesa

Aqui não tem conversA prA boi dormiranuncie no Holandês. o Jornal de agronegócios que mais cresce no país

contAtos: 32 9197-2727 | 31 9105-7737

Melhores lactações por

classe, com primeira

divisão 305 e 365 dias, 2 e 3 ordenhas

Melhores médias de produção por rebanho

Dez maiores produções individuais diárias por rebanho

março de 2010 Publicação oficial dos criadores de

Gado Holandês de minas Gerais

Page 24: Jornal Holandes - Março de 2010

CONtrOle leiteirO OfiCiAlMelHOres lACtAções POr ClAsse

1 ano Parida

1 ano Parida

Primeira diVisão 305 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/12/2009 a 31/12/2009 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 305 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/12/2009 a 31/12/2009 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

NoME ANIMAL

LEGENDA:

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

ProDProT.

ProDProT.

% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

TIT.

ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

UF

NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anosJunior

4 anosJunior

6 anos

6 anos

7 anos

7 anos

aduLtaJunior

aduLtaJunior

aduLtasenior

aduLtasenior

5 anos

5 anos

recordista mineira coLLem martY crYstaL BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2003 ricecrest martY-et eF & Ls iPanema Br1523175 B+82 01-11 305 10515,6 295,2 2,81 350,6 3,33 Lm eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG s H a Pacui actiVist 181 BX369026 01-11 305 9624,0 327,2 3,40 290,8 3,02 Lm WLadimir antonio PuGGina mG KicK-it-uP actiVist-et recordista mineira oLimPia GoLiat de santa PauLa Br1081330 B+-80 02-01 305 12321,0 339,0 2,75 0,00 Lm sidneY nerY 1998 GoLiat aLFY caYuaBa iGor BaHuLLa BX369715 B 77 02-03 305 10506,5 310,3 2,95 318,4 3,03 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa BLacKstar iGor-te J.m.a. ciGarra eLWaY 0158 BX400727 B+83 02-00 305 9623,1 256,5 2,66 297,2 3,09 -- aGro Pecuaria Jm Ltda mG KerndtWaY eLWaY-et recordista mineira coLLem caLListo cLarice BX271750 mB-85 02-10 305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2004 deL santo c.m.caLListo Vam soraYa esmeraLda LYster Br1492319 B+84 02-07 305 9914,2 332,0 3,35 306,4 3,09 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG tcet LYster FaePe sPraY toucHdoWn Br1465575 02-06 305 8699,2 301,3 3,46 265,9 3,06 Lm Fundacao de aPoio ao ensino PesQ.e eXtensao mG ricecrest toucHdoWn-et recordista BrasiLeira Vera cruz ProVincia BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 Le Vicente antonio marins e FiLHos 2002 FraeLand LeadoFF-et Vam monica tieta ii BreWer Br1491702 B+83 03-04 305 10848,4 268,2 2,47 286,0 2,64 -- Vicente antonio marins e FiLHos mG sir odYsseY BreWer-et oiticica dundee F.HostiLitY BX363437 B+84 03-03 305 9914,6 329,3 3,32 307,2 3,10 Lm Leonardo moreira costa de souza mG reGancrest dundee-et recordista mineira aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et BoLa Preta camada Br1494797 03-07 305 10831,2 266,5 2,46 291,1 2,69 -- Jose ricardo XaVier mG Vam aLmante aLma iGniter BX373785 B+83 03-07 305 10009,5 347,5 3,47 314,5 3,14 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG summersHade iGniter-et recordista mineira santa PauLa soPHYa cHaLet red BX291632 mB-87 04-03 305 15418,0 368,0 2,39 445,0 2,89 Lm sidneY nerY 2002 Wine-ridGe cHaLet-red-et BoLa Preta Banda Br1486433 04-04 305 12300,7 351,5 2,86 342,0 2,78 Lm Jose ricardo XaVier mG emieLe dama 4 Jerom Br1434619 B+80 04-03 305 11732,5 382,8 3,26 358,2 3,05 Lm marcio macieL Leite mG Jerom recordista mineira emieLe iana LaY out BB18632 B+-83 04-11 305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 Lm marcio macieL Leite 2006 LaY-out Vam Luca PiPa Quin Br1420031 04-08 305 11050,8 267,9 2,42 297,5 2,69 -- Vicente antonio marins e FiLHos mG sPrinGHiLL-oH aLGonQuin-et itaGuacu BaLeia 2797 Br1434560 04-09 305 10190,1 321,6 3,16 296,6 2,91 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG LYsteL carteL recordista mineira Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo assis FLora diGnitaire BX384806 mB86 05-09 305 12922,1 469,9 3,64 362,1 2,80 Lm WiLson euGenio assis mG La Presentation diGnitaire-et FaHes ione eneida QuaLitY BX326631 05-07 305 10858,7 341,9 3,15 329,5 3,03 Lm FaBio eustaQuio siLVeira mG BarnKamPer QuaLitY recordista mineira a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 305 16542,0 563,1 3,40 450,1 2,72 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et urtiGa HiBrida London Br1379240 B+84 06-00 305 10988,3 364,7 3,32 307,1 2,79 Lm ricardo FiGueiredo de Faria mG LondondaLe Lman maGnum-et enGenHo-FGV danuBia roscoe Br1395484 mB87 06-00 305 9981,3 243,9 2,44 197,7 1,98 -- roGerio Luiz seiBt mG ricecrest roscoe-et recordista BrasiLeira GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL Lan meGue Br1448070 mB85 07-00 305 10634,1 333,9 3,14 334,5 3,15 Lm Lauro antonio noGueira e/ou WaGner a.noGueira mG cartHom's eLYde Hunter BX291291 B+80 07-09 305 10622,5 335,7 3,16 340,9 3,21 Lm PauLo ricardo maXimiano e/ou outros mG ameLdin ii Pontiac Hunter recordista mineira Beatriz eciLa Br1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 Le niLson GoncaLVes Pereira 1999 emieLe GaLia ii LaY-out Br1300579 mB85 08-08 265 10423,6 334,7 3,21 288,7 2,77 Lm marcio macieL Leite mG LaY-out norremose PaLaVra ruBYtrae Br1271076 B+84 08-09 305 9798,9 286,3 2,92 289,4 2,95 -- dora norremose Vieira marQues mG LenzWaY tesK ruBYtrae-et recordista BrasiLeira doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et Barrocada LindY PauLa BX246349 10-02 305 4631,0 83,0 1,79 145,1 3,13 -- marcio Ferreira maGaLHaes mG toWnson LindY-et LcGFacco FannY Br1533131 11-01 193 4388,0 150,8 3,44 144,1 3,28 -- Luiz carLos G Facco e/ou cristina G F Facco mG

recordista mineira LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 305 13315,3 365,2 2,74 288,5 2,17 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et J.e.n. BriGitte terrason BX371021 B+81 01-11 305 10648,9 277,3 2,60 342,8 3,22 -- eLLos Jose noLLi mG innWood terrason menGe roY siracusa 1110 BX370997 mB85 01-11 305 10456,9 319,8 3,06 316,3 3,02 Lm armando eduardo de Lima menGe mG roYLane Jordan-et recordista mineira sao Quirino Feniana BLacK KinG dourada BX319527 B+-80 02-04 305 14447,0 440,0 3,05 396,0 2,74 Lm armando eduardo de Lima menGe 2005 Beaucoise BLacK KinG Gaia anGica cumuLus 2193 Br1519044 B+82 02-01 305 12492,0 415,4 3,33 334,1 2,67 Lm antonio auGusto souza Praca mG den-K cumuLus-et eF & Ls BarBacena marKet Br1469217 B+82 02-04 305 12282,1 285,0 2,32 334,7 2,72 -- eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG end-road Wade marKet-et recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 Lm carLos aLBerto adao 2007 menGe dundee saFira 1007 BX361561 B+84 02-10 305 12400,0 410,5 3,31 338,3 2,73 Le armando eduardo de Lima menGe mG reGancrest dundee-et LaGos sPirte riGa 980 BX357803 mB86 02-11 305 12002,6 396,3 3,30 334,9 2,79 Lm armando eduardo de Lima menGe mG cedarWaL sPirte recordista BrasiLeira LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 305 16335,6 515,1 3,15 495,9 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et LaGos titanic roteirista 999-te BX404595 mB88 03-00 305 13340,8 355,6 2,67 396,3 2,97 Lm armando eduardo de Lima menGe mG HartLine titanic-et LiFLasa WindoWs coLorada-166 Br1462038 B+81 03-00 305 12716,4 282,3 2,22 426,0 3,35 -- sancHo Jose matias mG La Presentation WindoWs recordista mineira VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 Lm Vinicius da siLVa saLGado 2000 LaGos sePtemBer QuaLiFicacao 882-te BX347106 mB86 03-10 305 16045,3 506,2 3,15 432,5 2,70 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Pursuit sePtemBer storm LaGos inQuirer Quina 802 BX335444 mB85 03-11 305 14374,1 472,2 3,29 442,5 3,08 Lm armando eduardo de Lima menGe mG summersHade inQuirer-et recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 Lm carLos aLBerto adao 2009 LaGos LHeros QueBec 787 BX334843 B+83 04-05 305 14250,1 428,0 3,00 420,4 2,95 Lm armando eduardo de Lima menGe mG comestar LHeros-et LaGos GiBson QuiBeLa 811 BX335791 mB86 04-01 305 13473,5 350,6 2,60 368,7 2,74 Lm armando eduardo de Lima menGe mG siLKY GiBson-et recordista BrasiLeira LaGos Pc duster LiLa 301 BX270502 mB-86 04-09 305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 Le armando eduardo de Lima menGe 2005 Pen-coL duster-et LaGos triBute Quintana 793 BX335013 B+83 04-07 305 13409,1 436,1 3,25 430,0 3,21 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Granduc triBute-et s H a narinari rudoLPH 879-te BX343296 B+83 04-11 305 12695,4 436,1 3,44 403,6 3,18 Lm WLadimir antonio PuGGina mG startmore rudoLPH-et recordista mineira c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 Lm carLos aLBerto adao 2007 LaGos Hi metro PaisaGem 734 BX326365 B+82 05-06 305 14771,9 474,0 3,21 452,7 3,06 Lm armando eduardo de Lima menGe mG siKKema-star-W Hi metro-et sao Quirino FenomenaL BLacK KinG camareira BX322333 mB88 05-10 305 13890,1 425,8 3,07 484,1 3,49 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Beaucoise BLacK KinG recordista mineira LaGos duster Lais 453 BX251609 mB-85 06-01 305 17167,8 585,4 3,41 484,1 2,82 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 Pen-coL duster-et sao Quirino Feraz BLacK KinG domiciLiar BX322337 B+84 06-01 305 15453,2 434,4 2,81 424,5 2,75 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Beaucoise BLacK KinG WiLPe LinJet reLVa 222 BX355423 eX90 06-03 305 14920,8 503,0 3,37 445,8 2,99 Lm armando eduardo de Lima menGe mG sunnYLodGe LinJet recordista mineira LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 305 16746,7 493,2 2,95 415,5 2,48 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et aLFY caYuaBa matHie uPaBa BX303633 B+84 07-10 231 11506,5 329,3 2,86 317,9 2,76 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG Paradise-r cLeitus matHie J.e.n. Leader Vita BX305079 mB87 07-02 189 10029,5 258,3 2,58 284,0 2,83 -- eLLos Jose noLLi mG comestar Leader-et recordista mineira maria's morena PreLude-te BX192263 B+-84 08-04 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 Lm eLY Bonini Garcia 2003 ronnYBrooK PreLude-et aLFY caYuaBa casH saLua-te BX271212 mB85 08-03 305 10147,0 370,3 3,65 309,9 3,05 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG eastLand casH recordista BrasiLeira c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 Le carLos aLBerto adao 2008 FaGo FaroFa Br1426676 B+81 10-05 305 7919,7 289,0 3,65 257,9 3,26 -- renato mezencio Queiroz mG s H a Homera tYcoon 570 BX251716 B+83 10-01 161 3093,3 112,9 3,65 76,6 2,48 -- WLadimir antonio PuGGina mG HanoVerHiLL tYcoon

305

diAs

recordista mineira recordista BrasiLeira

Page 25: Jornal Holandes - Março de 2010

CONtrOle leiteirO OfiCiAlMelHOres lACtAções POr ClAsse

365 diAs

1 ano Parida

1 ano Parida

Primeira diVisão 365 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/12/2009 a 31/12/2009 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 365 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/12/2009 a 31/12/2009 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

NoME ANIMAL

LEGENDA:

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

ProDProT.

ProDProT.

% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

TIT.

ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

UF

NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anosJunior

4 anosJunior

6 anos

6 anos

7 anos

7 anos

aduLtaJunior

aduLtaJunior

aduLtasenior

aduLtasenior

5 anos

5 anos

recordista mineira aLFY caYuaBa WaLLace tuca BX283766 B+-84 01-11 365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 Le eLY Bonini Garcia 2003 etazon WaLLace eF & Ls iPanema Br1523175 B+82 01-11 339 11590,0 333,4 2,88 388,0 3,35 Lm eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG s H a Pacui actiVist 181 BX369026 01-11 365 10696,3 361,3 3,38 324,4 3,03 Lm WLadimir antonio PuGGina mG KicK-it-uP actiVist-et recordista mineira samar LadY LoYoLa BX247962 02-04 365 14677,0 469,0 3,20 0,00 Lm roBerto HamiLton Fenoci 2002 maizeFieLd BeLLWood-et aLFY caYuaBa iGor BaHuLLa BX369715 B 77 02-03 341 11531,7 346,1 3,00 350,6 3,04 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa BLacKstar iGor-te roYaL marion 1400 JocKo BX363670 mB86 02-03 365 10905,4 403,5 3,70 406,3 3,73 Lm adaHiLton de camPos BeLLo mG JocKo Besn recordista mineira KuiPercrest storm ButterFLY BX328290 eX-90 02-03 339 15536,0 582,0 3,75 434,0 2,79 -- eLLos Jose noLLi 2002 duncan ProGress-et Vam soraYa esmeraLda LYster Br1492319 B+84 02-07 338 10950,4 366,6 3,35 340,0 3,10 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG tcet LYster FaePe sPraY toucHdoWn Br1465575 02-06 365 10151,8 354,6 3,49 312,6 3,08 Lm Fundacao de aPoio ao ensino PesQ.e eXtensao mG ricecrest toucHdoWn-et recordista mineira caLandra carLota BLacKstar BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 Lm marcos arruda Vieira 1996 to-mar BLacKstar-et Vam monica tieta ii BreWer Br1491702 B+83 03-04 365 12127,4 288,3 2,38 324,1 2,67 -- Vicente antonio marins e FiLHos mG sir odYsseY BreWer-et oiticica dundee F.HostiLitY BX363437 B+84 03-03 364 11230,8 381,4 3,40 351,5 3,13 Lm Leonardo moreira costa de souza mG reGancrest dundee-et recordista mineira aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 340 16574,0 565,0 3,41 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et BoLa Preta camada Br1494797 03-07 365 12100,8 287,3 2,37 330,8 2,73 -- Jose ricardo XaVier mG Vam aLmante aLma iGniter BX373785 B+83 03-07 365 11523,1 400,8 3,48 365,9 3,18 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG summersHade iGniter-et recordista mineira a.m.a. astre camiLa BX190727 mB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 1999 dureGaL astre starBucK-et BoLa Preta Banda Br1486433 04-04 365 14086,8 386,9 2,75 398,7 2,83 Lm Jose ricardo XaVier mG emieLe dama 4 Jerom Br1434619 B+80 04-03 324 12522,9 410,1 3,27 383,5 3,06 Lm marcio macieL Leite mG Jerom recordista mineira c.J.c. rocKY doidinHa BX146418 mB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 Lm Jose aLair couto 1996 sHi-La straiGHt Pine rocKY Vam Luca PiPa Quin Br1420031 04-08 365 12608,8 305,3 2,42 351,0 2,78 -- Vicente antonio marins e FiLHos mG sPrinGHiLL-oH aLGonQuin-et ssV etaPa maXie BX335338 04-07 365 11625,8 293,1 2,52 334,2 2,87 -- Jose ricardo XaVier mG Kerndt maXie-et recordista BrasiLeira Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo assis FLora diGnitaire BX384806 mB86 05-09 365 14654,9 531,9 3,63 417,6 2,85 Lm WiLson euGenio assis mG La Presentation diGnitaire-et FaHes ione eneida QuaLitY BX326631 05-07 365 12677,1 404,2 3,19 387,1 3,05 Lm FaBio eustaQuio siLVeira mG BarnKamPer QuaLitY recordista BrasiLeira a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 365 19284,8 611,2 3,17 530,6 2,75 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et urtiGa HiBrida London Br1379240 B+84 06-00 365 12421,9 420,6 3,39 355,9 2,87 Lm ricardo FiGueiredo de Faria mG LondondaLe Lman maGnum-et enGenHo-FGV danuBia roscoe Br1395484 mB87 06-00 365 12396,5 330,9 2,67 261,2 2,11 -- roGerio Luiz seiBt mG ricecrest roscoe-et recordista mineira GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL Lan meGue Br1448070 mB85 07-00 359 12337,5 393,9 3,19 389,4 3,16 Lm Lauro antonio noGueira e/ou WaGner a.noGueira mG WiLPe Windstar raQueL 3 BX355422 B+84 07-01 365 11483,3 367,7 3,20 337,2 2,94 Lm armando eduardo de Lima menGe mG duPasQuier Windstar recordista mineira cruziLia LeGenda Frin Br1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 Lm desconHecido 2007 QuaLitY sB Frin norremose PaLaVra ruBYtrae Br1271076 B+84 08-09 365 11382,1 338,3 2,97 340,1 2,99 -- dora norremose Vieira marQues mG LenzWaY tesK ruBYtrae-et daJo morena matHie Br1253901 B+83 09-00 365 8345,6 191,6 2,30 129,5 1,55 -- Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa mG Paradise-r cLeitus matHie recordista BrasiLeira doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et Barrocada LindY PauLa BX246349 10-02 365 5191,1 103,3 1,99 169,1 3,26 -- marcio Ferreira maGaLHaes mG toWnson LindY-et

recordista mineira LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 358 15722,7 440,8 2,80 368,5 2,34 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et J.e.n. BriGitte terrason BX371021 B+81 01-11 365 13350,5 374,1 2,80 444,6 3,33 -- eLLos Jose noLLi mG innWood terrason menGe roY siracusa 1110 BX370997 mB85 01-11 365 12308,2 369,6 3,00 378,5 3,07 Lm armando eduardo de Lima menGe mG roYLane Jordan-et recordista mineira tamBo das Pedras outside duda-te BX347906 mB-85 02-03 365 16245,1 543,7 3,35 510,9 3,15 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 comestar outside-et Gaia anGica cumuLus 2193 Br1519044 B+82 02-01 365 15156,3 488,8 3,22 416,4 2,75 Lm antonio auGusto souza Praca mG den-K cumuLus-et eF & Ls BarBacena marKet Br1469217 B+82 02-04 365 14888,7 336,1 2,26 406,0 2,73 -- eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG end-road Wade marKet-et recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 Lm carLos aLBerto adao 2007 menGe dundee saFira 1007 BX361561 B+84 02-10 365 14799,0 478,9 3,24 409,3 2,77 Le armando eduardo de Lima menGe mG reGancrest dundee-et LaGos sPirte riGa 980 BX357803 mB86 02-11 365 14125,4 465,6 3,30 397,5 2,81 Lm armando eduardo de Lima menGe mG cedarWaL sPirte recordista mineira LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et LaGos titanic roteirista 999-te BX404595 mB88 03-00 365 15144,4 409,1 2,70 460,2 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe mG HartLine titanic-et eF & Ls serena ceLLo Br1462199 B+84 03-04 365 14359,6 374,1 2,61 420,8 2,93 -- eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG doWnaLane ceLLo recordista BrasiLeira VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 Lm Luiz HenriQue siLVa e soraYa t.a.mendes siLVa 2000 LaGos sePtemBer QuaLiFicacao 882-te BX347106 mB86 03-10 365 19120,6 607,6 3,18 533,9 2,79 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Pursuit sePtemBer storm LaGos inQuirer Quina 802 BX335444 mB85 03-11 365 16282,4 540,7 3,32 503,4 3,09 Lm armando eduardo de Lima menGe mG summersHade inQuirer-et recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 365 21462,0 667,0 3,11 610,8 2,85 Lm carLos aLBerto adao 2009 LaGos LHeros QueBec 787 BX334843 B+83 04-05 365 16476,9 495,1 3,00 500,3 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe mG comestar LHeros-et LaGos ruBens QuiBoa 820 BX335788 B+84 04-05 365 15667,2 563,0 3,59 478,3 3,05 Lm armando eduardo de Lima menGe mG stBVQ ruBens-et recordista mineira Vertente cuBa 290 Br1497182 B+-84 04-06 365 19044,3 580,1 3,05 520,3 2,73 Le Luiz Fernando rodriGues oLiVeira 2009 LaGos triBute Quintana 793 BX335013 B+83 04-07 365 15685,6 502,4 3,20 511,2 3,26 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Granduc triBute-et reis saude 558 sr410441 04-06 365 13979,2 325,1 2,33 401,5 2,87 -- aLcY dos reis nunes mG recordista mineira c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 Lm carLos aLBerto adao 2007 LaGos Hi metro PaisaGem 734 BX326365 B+82 05-06 365 17389,1 551,8 3,17 539,0 3,10 Lm armando eduardo de Lima menGe mG siKKema-star-W Hi metro-et sao Quirino FenomenaL BLacK KinG camareira BX322333 mB88 05-10 365 16043,7 485,8 3,03 556,4 3,47 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Beaucoise BLacK KinG recordista mineira Pora Leader danuBia-te BX251975 B+-84 06-01 365 19961,6 600,0 3,01 610,6 3,06 Lm desconHecido 2006 comestar Leader-et sao Quirino Feraz BLacK KinG domiciLiar BX322337 B+84 06-01 365 18206,7 523,5 2,88 510,0 2,80 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Beaucoise BLacK KinG WiLPe LinJet reLVa 222 BX355423 eX90 06-03 365 17174,4 563,0 3,28 524,9 3,06 Lm armando eduardo de Lima menGe mG sunnYLodGe LinJet recordista mineira LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et J.B.o. Brauna Br1461370 07-05 365 11555,7 367,2 3,18 379,5 3,28 -- Joao Braz oLiVeira e/ou marcio F.P.oLiVeira mG J.B.o. andorra Br1461363 07-02 344 9848,0 377,4 3,83 310,0 3,15 -- Joao Braz oLiVeira e/ou marcio F.P.oLiVeira mG recordista mineira maria's morena PreLude-te BX192263 B+-84 08-04 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 Lm eLY Bonini Garcia 2003 ronnYBrooK PreLude-et aLFY caYuaBa casH saLua-te BX271212 mB85 08-03 365 11392,2 418,9 3,68 352,0 3,09 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG eastLand casH J.B.o. zuia Br1339024 B 75 09-01 365 8764,5 353,7 4,04 286,2 3,27 -- Joao Braz oLiVeira e/ou marcio F.P.oLiVeira mG recordista mineira c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 Le carLos aLBerto adao 2008 FaGo FaroFa Br1426676 B+81 10-05 365 8869,9 322,0 3,63 290,7 3,28 -- renato mezencio Queiroz mG

recordista mineira recordista BrasiLeira

Page 26: Jornal Holandes - Março de 2010

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo DEzEMBro DE 2008 A DEzEMBro DE 2009 - 2 ordenHas

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo de DEzEMBro DE 2008 A DEzEMBro DE 2009 - 3 ordenHas

MelHOres MédiAs de PrOduçãO POr rebANHO

rAçA HOlANdesAcom a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(29 Rebanhos Concorrentes)1 otHon martins de souza sumidouro - rJ 15 11.236 2X mensaL

2 Luiz cLoVis Braz scarPa itanHandu - mG 23 10.569 2X mensaL

3 aniceto manueL aires antonio carLos - mG 25 9.674 2X mensaL

4 aLmir Pinto reis itanHandu - mG 17 8.918 2X mensaL

5 Leonardo moreira costa de souza oLiVeira - mG 16 8.843 2X BimestraL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(23 Rebanhos Concorrentes)1 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 41 10.128 2X mensaL

2 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 36 10.039 2X mensaL

3 dirceu de manciLHa itanHandu - mG 30 10.033 2X mensaL

4 ruBens arauJo dias e/ou camPestre - mG 30 9.902 2X mensaL

5 adaHiLton de camPos BeLLo BarBacena - mG 38 9.620 2X mensaL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes)1 manueL Jacinto GoncaLVes itanHandu - mG 69 9.749 2X mensaL

2 roBerto HamiLton Fenoci VarGinHa - mG 72 8.748 2X mensaL

3 Luiz carLos Garcia macHado - mG 69 8.606 2X mensaL

4 GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes inGai - mG 62 8.439 2X mensaL

5 edson F. Vieira e maria HeLena m.Vieira macHado - mG 60 7.630 2X mensaL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 coLLem construtora moHaLLem Ltda ressaQuinHa - mG 77 10.835 2X mensaL

2 cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito tres Pontas - mG 76 9.574 2X BimestraL

3 Jose ricardo XaVier eLoi mendes - mG 79 9.269 2X mensaL

4 rauL Pinto itanHandu - mG 98 9.218 2X mensaL

5 aGro Pecuaria Jm Ltda camPos Gerais - mG 82 8.541 2X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 Vicente antonio marins e FiLHos tres coracoes - mG 150 9.729 2X mensaL

2 WLadimir antonio PuGGina aLFenas - mG 224 9.097 2X mensaL

3 GuiLHerme de aLmeida Queiroz Patrocinio - mG 101 8.935 2X mensaL

4 dora norremose Vieira marQues cruziLia - mG 108 8.582 2X BimestraL

5 Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa nePomuceno - mG 125 7.932 2X mensaL

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)

1 andre Luis moreira de andrade e outra itanHandu - mG 24 11.496 3X mensaL

2 carLos aLBerto adao muzamBinHo - mG 20 11.096 3X mensaL

3 antonio auGusto souza Praca itumirim - mG 23 10.931 3X mensaL

4 Jose VaLmir amancio Patos de minas - mG 10 10.729 3X mensaL

5 matriX aGroPecuaria Ltda soLedade de minas - mG 15 10.451 3X BimestraL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)

1 sancHo Jose matias Patos de minas - mG 41 11.363 3X mensaL

2 antonio JuLio Pereira PeLucio BaePendi - mG 36 10.468 3X mensaL

3 marieLLe camPos Lima assis deLFim moreira - mG 43 10.323 3X mensaL

4 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 50 9.766 3X mensaL

5 aLdemar HenriQue coeLHo de moraes carVaLHo Guarani - mG 37 8.601 3X mensaL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(03 Rebanhos Concorrentes)

1 renato mezencio Queiroz aLPinoPoLis - mG 56 9.684 3X mensaL

2 PauLo ricardo maXimiano e/ou outros caPetinGa - mG 70 9.019 3X mensaL

3 Vicente noGueira e JoaQuim Lima uBerLandia - mG 59 7.214 3X BimestraL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)

1 Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas - mG 100 11.418 3X BimestraL

2 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 87 11.343 3X mensaL

3 neWton de PaiVa Ferreira FiLHo Pains - mG 95 8.206 3X mensaL

4 mauro antonio costa de arauJo sete LaGoas - mG 82 7.365 3X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes)

1 armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre - mG 220 12.540 3X mensaL

2 eLLos Jose noLLi caete - mG 105 12.020 3X mensaL

3 aLcY dos reis nunes Patrocinio - mG 161 11.772 3X mensaL

4 eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe - mG 108 11.275 3X mensaL

5 antonio de Padua martins sao Joao Batista GLoria - mG 208 10.343 3X mensaL

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)

1 andre Luis moreira de andrade e outra itanHandu - mG 24 11.496 3X mensaL

2 carLos aLBerto adao muzamBinHo - mG 20 11.096 3X mensaL

3 antonio auGusto souza Praca itumirim - mG 23 10.931 3X mensaL

4 Jose VaLmir amancio Patos de minas - mG 10 10.729 3X mensaL

5 matriX aGroPecuaria Ltda soLedade de minas - mG 15 10.451 3X BimestraL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)

1 sancHo Jose matias Patos de minas - mG 41 11.363 3X mensaL

2 antonio JuLio Pereira PeLucio BaePendi - mG 36 10.468 3X mensaL

3 marieLLe camPos Lima assis deLFim moreira - mG 43 10.323 3X mensaL

4 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 50 9.766 3X mensaL

5 aLdemar HenriQue coeLHo de moraes carVaLHo Guarani - mG 37 8.601 3X mensaL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(03 Rebanhos Concorrentes)

1 renato mezencio Queiroz aLPinoPoLis - mG 56 9.684 3X mensaL

2 PauLo ricardo maXimiano e/ou outros caPetinGa - mG 70 9.019 3X mensaL

3 Vicente noGueira e JoaQuim Lima uBerLandia - mG 59 7.214 3X BimestraL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)

1 Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas - mG 100 11.418 3X BimestraL

2 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 87 11.343 3X mensaL

3 neWton de PaiVa Ferreira FiLHo Pains - mG 95 8.206 3X mensaL

4 mauro antonio costa de arauJo sete LaGoas - mG 82 7.365 3X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes)

1 armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre - mG 220 12.540 3X mensaL

2 eLLos Jose noLLi caete - mG 105 12.020 3X mensaL

3 aLcY dos reis nunes Patrocinio - mG 161 11.772 3X mensaL

4 eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe - mG 108 11.275 3X mensaL

5 antonio de Padua martins sao Joao Batista GLoria - mG 208 10.343 3X mensaL

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)1 matriX aGroPecuaria Ltda soLedade de minas - mG 13 4,10 3X BimestraL2 antonio auGusto souza Praca itumirim - mG 23 3,77 3X mensaL3 andre Luis moreira de andrade e outra itanHandu - mG 23 3,57 3X mensaL4 carLos aLBerto adao muzamBinHo - mG 18 3,38 3X mensaL5 deLcio Vieira tannus uBerLandia - mG 11 3,37 3X BimestraL6 Jose enio carneiro mendes itanHandu - mG 16 3,08 3X mensaL7 omar siLVa Junior e/ou Joao Bosco siLVa iBia - mG 12 3,00 3X BimestraL8 daLtro noronHa Barros e outro cristina - mG 14 2,97 3X mensaL9 WLadimir antonio PuGGina aLFenas - mG 24 2,96 3X mensaL10 marcos neVes Pereira iJaci - mG 20 2,86 3X BimestraL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 antonio eustaQuio andrade Ferreira Vazante - mG 29 3,82 3X mensaL2 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 50 3,32 3X mensaL3 antonio JuLio Pereira PeLucio BaePendi - mG 33 3,24 3X mensaL4 aLdemar HenriQue coeLHo de moraes carVaLHo Guarani - mG 36 3,13 3X mensaL5 marieLLe camPos Lima assis deLFim moreira - mG 43 3,09 3X mensaL6 sancHo Jose matias Patos de minas - mG 39 2,48 3X mensaL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(00 Rebanhos Concorrentes)1 Vicente noGueira e JoaQuim Lima uBerLandia - mG 57 3,90 3X BimestraL2 PauLo ricardo maXimiano e/ou outros caPetinGa - mG 64 3,32 3X mensaL3 renato mezencio Queiroz aLPinoPoLis - mG 55 3,26 3X mensaL4 neWton de PaiVa Ferreira FiLHo Pains - mG 69 2,93 3X mensaL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)5 Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas - mG 96 3,34 3X BimestraL6 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 78 3,24 3X mensaL7 mauro antonio costa de arauJo sete LaGoas - mG 82 3,16 3X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes)1 mario antonio Porto Fonseca carmo do ParanaiBa - mG 119 3,80 3X mensaL2 Joao Braz de oLiVeira sao GoncaLo do saPucai - mG 114 3,57 3X mensaL3 roGerio Luiz seiBt Presidente oLeGario - mG 229 3,55 3X mensaL4 eLLos Jose noLLi caete - mG 105 3,27 3X mensaL5 aLcY dos reis nunes Patrocinio - mG 150 3,24 3X mensaL6 armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre - mG 208 3,12 3X mensaL7 aGroPecuaria Boa Fe Ltda conQuista - mG 140 3,11 3X BimestraL8 antonio de Padua martins sao Joao Batista GLoria - mG 192 3,08 3X mensaL9 eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe - mG 105 2,92 3X mensaL10 ruBens arauJo dias e/ou camPestre - mG 265 2,71 3X mensaL

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo JANEIro DE 2009 A DEzEMBro DE 2009 - 2 ordenHas

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo de JANEIro DE 2009 A DEzEMBro DE 2009 - 3 ordenHas

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

Page 27: Jornal Holandes - Março de 2010

27Jornal Holandês| Março de 2010

O Presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 17º - Letra “f” e Art. 43º com-binado com Art. 51º do Estatuto Social da Instituição, convoca todos os associados em pleno gozo de seus direitos, para participarem de Assembleia Geral Ordinária e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

Exame, discussão e parecer sobre o Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados do Exercício 2009; Outros assuntos de interesse da Associação.

A Assembleia Geral Ordinária será instalada em primeira convocação, às 15:00

(quinze) horas da sexta-feira, dia 23 (vinte e três) de abril de 2010, e em segunda e última convocação, às 16:00 (dezesseis) horas do mesmo dia, na sede do Sindicato Rural de Itanhandu, situado no Parque de Exposições João Silva Costa, Rua João Batista Scarpa, 666 – Itanhandu/MG.

Juiz de Fora - MG, 17 de março de 2010

Leonardo Moreira Costa de SouzaPresidente

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEmBLEIA gERAL ORDINÁRIA

“Há muita convergência nas propostas das várias regiões do país. Variam apenas alguns entendimentos.” Esta é a percepção da presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu, ao participar do quarto semi-nário regional O que esperamos do próximo presidente, encerrado na última sexta-feira 12/03, em Uberlândia, com a participação de lideranças rurais da região Sudeste do país. De acordo com ela, ao finalizar a mara-tona de discussões em todas as regiões do Brasil, nos dias 17 e 18 de março, em Curi-tiba, o setor rural terá em mãos um conjunto de propostas com as diretrizes que precisa para manter – e melhorar – a posição de destaque que a atividade detém no cenário econômico brasileiro.

Os resultados das reuniões regionais serão consolidados em um documento nacional que será entregue aos candidatos a presidente da República. “Nenhum candidato à Presidên-cia pode ignorar o setor agropecuário – res-

ponsável por 40% das exportações e um terço do PIB (Produto Interno Bruto). Não estamos elaborando uma lista de pedidos e sim um documento profissional e técnico com diretri-zes levantadas em todo o país, a partir de necessidades reais”, afirmou.

Entre os pontos debatidos, a logística é um item que demandará um anexo regio-nalizado, contendo o detalhamento das necessidades locais para a sustentação da agropecuária. A presidente da CNA desta-cou que alguns temas terão que ser trata-dos exclusivamente nos estados, como ICMS (Imposto sobre Circulação de Merca-dorias e Prestação de Serviços), estradas vicinais e defesa agropecuária. Os grupos de trabalho elencaram propostas sobre os temas Política Agrícola; Meio Ambiente; Insegurança Jurídica/Leis Anacrônicas; Alimentos Saudáveis; Processo Tecnoló-gico; Logística; Qualificação Profissional/Educação; e Responsabilidade Social.

A senadora sugeriu que os estados tam-

bém façam reuniões para levantar as pro-postas do setor para levá-las aos candida-tos a governador. Em Minas Gerais, o presi-dente da FAEMG (Federação da Agricul-tura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), Roberto Simões, informou que este já é o entendimento da Federação, que iniciou no dia 18/03, em Governador Valadares, uma série de seis reuniões em várias regiões do Estado com esse objetivo.

cidadão honorário Após a reunião plenária, Roberto

Simões recebeu o Título de Cidadão Hono-rário de Uberlândia. Emocionado, ele agra-deceu o presidente do Sindicato dos Produ-tores Rurais, Paulo Ferolla, e os vereadores responsáveis pelo pedido: Vilmar Resende, Doca Mastroiano, Hélio Ferraz, Willian Alvorada e Ronaldo Alves. O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, e os deputados Paulo Piau e Marcos Montes também parti-ciparam da programação.

Lideranças rurais do Sudeste entregam

propostas para a CNA

debate

lançamento

Já está à disposição dos criado-res o Catálogo Bovinos de Leite da CRI Genética. Segundo a assessoria de imprensa da CRI, esta edição chega repleta de novidades. Todas as raças leiteiras foram unificadas em um mesmo catálogo e foram incluídas duas novas raças, Ayrshire e Guernsey; traz o lançamento de um novo produto de sêmen sexado para novilhas, o CRI GenChoice 75 – único no mercado –, que oferece a probabilidade de 75% do nasci-mento de fêmeas.

O Catálogo 2010/2011 possui 51 touros da raça holandesa, 13 Gir lei-

teiro, dez Jersey, oito Girolando, um Pardo-su íço , um Ar y s hi re , um Guernsey e um Guzerá Leiteiro. Ao todo, são 74 reprodutores com pro-vas elevadas. “A seleção dos touros é focada em animais que tragam maior Méri to L íq uido Vi tal íc io (MLV$), um índice com grande peso nas características de saúde e quali-dade de leite”, explica Juliana Flo-rioto, gerente de marketing da CRI Genética. Para os reprodutores nacionais, procurou-se boa diversi-dade de pedigrees. Os catálogos podem ser solicitados pelo telefone (16) 3362-3888”

CRI lança catálogo Leiteiro 2010/2011

Wagner Correa

Page 28: Jornal Holandes - Março de 2010

28 Jornal Holandês| Março de 2010artigo

2010 promete ser o ano em que gover-nos e empresários terão para se recupera-rem dos estragos ocasionados pelo estouro da bolha especulativa, que ceifou milhares de empregos e levou à bancarrota bancos e seguradoras.

A zona de influência do Euro sofre com o desemprego e a inflação, sendo a Grécia o país que mais preocupa a comunidade européia.

Barack Obama tenta caminhar no fio da navalha, tentando impulsionar a comba-lida economia americana, com um plano de ajuda de 780 bilhões de dólares apro-vado ainda no odiado governo Bush.

O governo chinês esta preocupado com os superinvestimentos que podem gerar excessos de produtos sem que haja consu-midores com poder de compra.

Na América latina, o Brasil esta cer-cado por governantes populistas e com tendências ditatoriais, sem que o governo

Lula lute para proteger o empresariado nacional. Como conseqüência, retalia-ções e imposições de cotas as exporta-ções brasileiras pelos nossos ‘muy her-manos’ vizinhos.

Neste ano teremos eleições gerais e será interessante observar os diversos grupos de pressão se mobilizando e investindo recursos financeiros em seus representan-tes políticos, com a intenção de defender seus interesses.

Os baronatos das indústrias e do sis-tema financeiro encastelado na avenida paulista investem milhões de reais em seus representantes tanto para Brasília como para a Assembléia Legislativa de São Paulo.

O setor do agronegócio, especialmente o de carnes e grãos espera aumentar o número de seus defensores no Congresso Nacional e possivelmente manter o Minis-tério da Agricultura.

Nesse cenário de eleições a pergunta que se faz necessária é: quais são os representantes do setor lácteo na política nacional e estadual? Se existem, são raros, quase zero.

A questão que se coloca é a necessi-dade de se construir uma base política sólida que verdadeiramente defenda o setor lácteo de interesses contrários. Que ajude na modernização da cadeia produ-tiva com investimentos subsidiados pelo governo em prazos adequados a cada região leiteira.

Mesmo estando nos 10 minutos do segundo tempo das eleições e das con-venções partidárias, ainda há tempo de planejar uma campanha com o objetivo de eleger pelo menos um representante para a Câmara dos Deputados e governos estaduais, notadamente São Paulo, Minas e Goiás.

É necessário construir ao longo do

tempo, lideranças políticas identificadas com a realidade do setor. Para tanto, não é o momento para a fogueira das vaida-des pessoais. Os escolhidos que disputa-rão as eleições, devem ter mente que só são indicados, porque milhares de pes-soas desde pequenos produtores, funcio-nários, cooperativas e executivos dos grandes laticínios estão contribuindo, sejam com votos ou recursos financeiros para a vitória, na certeza de que serão defendidos de qualquer ameaça que prejudique a sociedade láctea.

A eleição desses políticos é uma neces-sidade urgente, que requer uma boa dose de ousadia e o amadurecimento desse importante grupo social. Para finalizar, uma pergunta paira nos currais do interior do Brasil: Quem fala pelo leite nos gabine-tes refrigerados do poder nos momentos de decisão? Com a palavra, a comunidade láctea.

A voz do leite no poder

RuI mOuRA JorNalista e assessor de comuNicação política e publicado oriGiNalmeNte No espaço aberto da milkpoiNt

Arquivo ACGHMG

Page 29: Jornal Holandes - Março de 2010

29Jornal Holandês| Março de 2010W

agner Correa

Hemilson e Lívio Rocha Pereira (Bae-pendi – MG), Marcelo e Marilze Faria Pereira (Baependi – MG), Marcio Maciel Leite (Cruzília- MG) e Maurílio Ferreira Maciel (Cruzília – MG) reuniram-se e for-maram, em 2009, o grupo GERA LEITE com a finalidade de aumentar o poder de com-pra de suas propriedades.

Com produção em torno de 16000 litros de leite/dia e 800 vacas em lactação, a união desses produtores está sendo funda-mental para que saiam fortalecidos do período pós-crise e assim possam garantir a qualidade de seus produtos. Somando-se todo o tempo de seleção realizada no gado leiteiro acumulado nas quatro proprieda-des, tem-se mais de 100 anos de melhora-mento genético, baseado principalmente na raça holandesa, o que indica a excelên-cia dos rebanhos em questão. Tal quali-dade é devida, principalmente graças à utilização da inseminação artificial, que em parte desses rebanhos é realizada com sucesso há mais de trinta anos. Outro fator determinante é a excelente mineralização e o controle sanitário nas propriedades. Para isso, os produtores sempre investiram

em assistência agronômica, veterinária e zootécnica.

Mas os produtores almejavam mais, e a partir da idéia de que quanto maior o volume, maior poder de barganha, o grupo se fortaleceu indo muito além das compras inicialmente previstas. Hoje, conta com assessoria técnica terceirizada e um escritó-rio com secretária que concentra todos os negócios do GERA LEITE. Conseqüente-mente, empresas do setor têm maior inte-resse em firmar parcerias com o grupo, o que vem ocorrendo em diversas áreas, tais como nutrição e genética.

Para celebrar um ano de fundação, o grupo GERA LEITE realizará, no dia 08 de maio de 2010, no parque de exposição José Bráulio Junqueira de Andrade, Caxambu/MG, seu primeiro Leilão. Serão ofertados aproximadamente 80 lotes de animais dis-tribuídos entre bezerras, novilhas e vacas em produção das raças holandesa e giro-lando. Uma grande oportunidade para realização de negócios destinada a pecua-ristas da área. Para maiores informações: (35)3346-2847 / (35) – 8833-0129 e e-mail: [email protected]

Produtores do Sul de Minas formam grupo

parceria

economia

O produtor rural já pode contar com uma nova série de indicadores dos custos de produção da agropecuária, um con-junto de dados que vai promover o aperfei-çoamento da gestão das atividades no meio rural. O trabalho foi lançado em 10 de fevereiro, pela presidente da Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. A CNA vai divulgar mensalmente tabelas, formando um histórico de dados. Os primeiros pro-dutos que terão custos de produção e pre-ços de venda monitorados são feijão, leite, milho, soja, arroz e o boi gordo. Ao longo do ano, novos produtos serão incorpora-dos ao estudo, como algodão, café, frutas e trigo. As tabelas serão atualizadas sempre no dia 15 de cada mês, trazendo os preços

e custos vigentes no mês anterior. As informações serão consolidadas no

boletim “CNA - Custos & Preços”, disponí-vel para consulta no Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br). Os dados serão transmitidos ininterrupta-mente em monitores de vídeo instalados na sede da CNA, na Câmara dos Deputa-dos e no Senado Federal. Kátia Abreu explicou que o principal objetivo deste novo estudo é fornecer ao produtor rural um índice de referência sobre o custo real da produção, com o objetivo de garantir maior segurança no gerenciamento da atividade agrícola. Mas ela destacou que os dados também permitirão à sociedade comparar os valores que o homem do campo recebe pela produção agrícola e

quais são os preços cobrados pelos ali-mentos nas cidades.

A primeira série do boletim “CNA - Cus-tos & Preços” revelou realidades diversas, com situações de promissora rentabili-dade ou descapitalização de acordo com o tipo de atividade e região. “Os números comprovam que o produtor rural precisa ter uma boa gestão de sua atividade”, diz a coordenadora da área de Estudos Econô-micos da CNA, Rosemeire dos Santos.

A diferença entre lucro, equilíbrio nas receitas e despesas ou prejuízo pode ser muito tênue e ocorrer até mesmo em regi-ões produtoras que ficam próximas umas das outras. Condições do solo, distância dos pontos de escoamento e logística alte-ram a rentabilidade do produtor, destaca

Rosemeire. O produtor de soja de Campo Mourão, no Paraná, gasta R$ 32,98 para produzir uma saca de 60 quilos na atual safra e encontra um preço de venda de R$ 38,68, gerando uma diferença positiva de R$ 5,70. Já o agricultor de Sorriso, em Mato Grosso, desembolsa R$ 29,61 para produzir uma saca de soja e recebe R$ 28,30, gerando uma perda de R$ 1,31.

A pesquisa é resultado de parceria da CNA com o Programa de Educação Conti-nuada em Economia e Gestão de Agrone-gócio (PECEGE) e com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), ligados à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP); e com a Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Novo Boletim de custos de produção da CNA evidencia diferenças regionais de remuneração ao produtor

Page 30: Jornal Holandes - Março de 2010

30 Jornal Holandês| Março de 2010parcerias

Segundo informações da assessoria de imprensa da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), o projeto “Balde Cheio”, dessa mesma unidade da Embrapa, poderá ter dois novos importantes parcei-ros: o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (que administra o pro-grama “Fome Zero”) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Técnicos dos dois ministérios assisti-ram, em Brasília, a uma exposição deta-lhada do projeto, com a presença do minis-tro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, que demonstrou grande interesse pelo trabalho; do presi-dente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes; e do chefe geral da Embrapa Pecuária Sudeste, Maurício Mello de Alencar.

O coordenador do trabalho, pesquisa-dor Artur Chinelato de Camargo, expôs os métodos e técnicas inovadores e originais, desse projeto de transferência de tecnolo-gia, dirigido principalmente para peque-nos produtores de leite. Na ocasião foi exi-bida uma matéria levada ao ar pelo Globo Rural, no ano passado.

como FuncionaO projeto “Balde Cheio” demonstrou a

viabilidade técnica e econômica da proprie-dade familiar para a produção de leite. Alguns de seus resultados são a obtenção de lucro nesse tipo de propriedade antes defici-tária, o aumento da renda do pequeno produ-tor, a redução do êxodo rural e o aumento da produção de leite, por hectare / ano, de até 12 a 15 vezes (ou seja, de 1.100% a 1.400%). Tudo isso com metodologia inovadora, que supera muitos dos problemas normalmente enfrentados pela transferência de tecnologia da pesquisa para o campo.

As propriedades assistidas pelo projeto possuem, em sua maioria, de meio hectare a 20 hectares. A tecnificação e o bom gerencia-mento permitem que esses produtores fami-liares multipliquem sua renda, renda essa que, em alguns casos, era, antes de aderirem ao projeto, inferior a um salário mínimo.

Cerca de 90% dos produtores assistidos pela Embrapa Pecuária Sudeste conseguia produção diária inferior a 80 litros no início

dos trabalhos. Após a sua incorporação ao projeto, passaram a obter de 300 litros a mil litros / dia. Mas o indicador mais importante na atividade, que é a produção de leite por hectare / ano, foi elevada de 12 a 15 vezes.

O projeto apresenta várias inovações, com destaque para duas delas: 1) os traba-lhos são dirigidos tanto a técnicos da exten-são rural - treinados pelos pesquisadores da Embrapa - como a produtores e em todas as etapas é obrigatória a participação de um parceiro da extensão rural, pública ou privada; 2) a transformação das proprieda-des em “salas de aula”, pois é lá que ocor-rem todos os encontros, palestras e dias-de-campo. Ao invés de dias de campo esporá-dicos ou palestras em ambientes fechados,

os encontros nessas “salas de aula” são permanentes e essa propriedade é assis-tida durante um período de quatro anos, ficando depois totalmente independente. O sítio fica sob monitoramento permanente de um técnico da extensão rural, com visi-tas periódicas do pessoal da Embrapa e é aberto a visitações.

Os pecuaristas assistidos são pequenos produtores que estavam a ponto de aban-donar a atividade e que hoje estão numa situação confortável. “Ninguém vai ficar rico com pequena produção de leite, mas o pequeno produtor pode multiplicar a sua renda, investir em tecnologia e gerência, viver dignamente e com conforto”, afirma Artur Chinelato de Camargo.

Ministérios do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário se interessam pelo “Balde Cheio”

recorde

MORTY é o pai da mais nova recordista americana de pro-dução de lei te ! Ever-Green-View My 1326 produziu aos 4 anos, em 365 dias, 72.170 lbs de leite (32.804 kg), com 3,86% de gordura (1.265 kg de gor-dura) e 3,12% de proteína (972 kg de proteína)! Ela é de pro-priedade de Thomas J. Kestell, de Waldo-Wisconsin. Para que se tenha uma base de compa-ração, a média atual das vacas c o n t r o l a d a s n o s E UA é d e 10.452 kg de leite, 381 kg de gordura e 322 kg de proteína.

Entre os criadores de Holan-dês, o touro MORTY é reconhe-cido pela sua capacidade de transmissão de produção com sólido tipo funcional. A nova recordista My 1326 é classifi-cada EX-92 nos EUA e mostrou tremenda facilidade para atin-gir este volume extraordinário de leite.

Filha de touro da Semex estabelece

novo recorde mundial!

Arquivo ACGHMG

Page 31: Jornal Holandes - Março de 2010

31Jornal Holandês| Março de 2010 encontro

Um espaço para reflexão, discussão e intercâmbio de conhecimentos e experiên-cias mundiais relacionadas ao setor lei-teiro. Assim será o 11° Congresso Pan-Americano do Leite, realizado em Belo Horizonte, entre os dias 22 e 25 de março.

Durante todo o Congresso, diversos assuntos de interesse do produtor estarão em pauta. “A palestra Produção de deriva-dos lácteos com alto teor de CLA* terá como foco as estratégias nutricionais utili-zadas para aumentar a concentração de CLA no leite de ruminantes”, explica o palestrante Marco Antônio Gama, da Embrapa - Brasil. De acordo com Marco, serão apresentados os principais fatores dietéticos que afetam a síntese e secreção de CLA no leite, um processo que envolve a integração entre o metabolismo ruminal e a glândula mamária. Serão ainda discuti-dos os efeitos das diferentes dietas na secreção de isômeros de CLA que podem afetar o teor de gordura do leite. “Há inúme-ros estudos mostrando a importância do CLA para a saúde humana, e que é possível manipular a dieta dos animais para se obter leite e produtos lácteos com alto teor de CLA, o que poderia agregar valor aos produtos e contribuir para a prevenção de certas doenças”, completa.

Já o palestrante Humberto de Mello Brandão, também da Embrapa – Brasil, vai abordar as noções básicas de nanotecno-logia e sua potencial utilização ao longo da cadeia produtiva do leite. “Para desmistifi-car e estimular o interesse de empresas e pesquisadores na área de nanotecnologia, serão mostrados exemplos de sua aplica-ção na produção primária, na indústria de transformação e no varejo”, diz Brandão.

O Congresso, que é realizado a cada dois anos, é uma realização da Federa-ção Pan-Americana do Leite (FEPALE), em parceria com a Federação da Agricul-tura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG).

* CLA no leite” é a abreviatura de ácido

linonêico conjugado. O CLA é um ácido graxo,

uma das substâncias que compõe o que se

chama de gorduras ou lipídeos. Trata-se de um

composto natural, existente em diferentes

formas, de acordo com o arranjo de suas

moléculas, estando presente em diversos

alimentos de origem animal. Nos últimos anos

o interesse por esse composto vem aumentando

principalmente em função de dois tipos de

efeitos biológicos demonstrados em pesquisas

por diferentes grupos ao redor do mundo: sua

atividade anti-carcinogênica (que previne o

câncer) e sua propriedade repartidora de

nutrientes.

Produção com foco na saúde e uso de nanotecnologia serão temas do Congresso do Leite

Page 32: Jornal Holandes - Março de 2010