ed nn março 2010

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MARÇO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR: Jorge Guedes MENSAL - Ano 6 - Nº 64 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA N egócios notícias & EDIÇÃO LEZÍRIA TEJO Comprar e vender ouro está na moda Dicas para preencher o IRS Joana Amendoeira lança “Sétimo Fado” Estreia do novo disco está marcada para 9 de Abril no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. páginas 14 e 15 CULTURA Aquália e Lena gerem água durante 35 anos Acordo garante tarifário competitivo e uma receita de 23 milhões de euros. página 12 CARTAXO Uma declaração bem preenchida é o ponto de partida para aumentar o reembolso. páginas. 2 e 3 A subida do preço do ouro e a crise económica têm feito com que muita gente veja nas jóias e metais preciosos uma hipótese de liquidez em tempo de necessidade. As lojas de compra, venda e penhores estão em alta. páginas. 4 a 10

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MARÇO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR: Jorge Guedes

MENSAL -Ano 6 - Nº 64

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Negóciosnotícias&EDIÇÃO LEZÍRIA TEJO

Comprar e vender ouro está na moda

Dicas para preencher o IRSJoana Amendoeira lança “Sétimo Fado” Estreia do novo disco está marcada para 9 de Abril no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. páginas 14 e 15

CULTURA

Aquália e Lena gerem água durante 35 anosAcordo garante tarifário competitivo e uma receita de 23 milhões de euros. página 12

CARTAXO

Uma declaração bem preenchida é o ponto de partida para aumentar o reembolso. páginas. 2 e 3

A subida do preço do ouro e a crise económica têm feito com que muita gente veja nas jóias e metais preciosos uma hipótese de liquidez em tempo de necessidade. As lojas de compra, venda e penhores estão em alta. páginas. 4 a 10

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negócios&notícias

abertura2

FICHA TÉCNICADirector GeralJoaquim Duarte

DirectorJorge Guedes

(Cartª Prof. n.º 2798)Redacção

Apartado 3552002 Santarém Codex.

Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766E-mail

[email protected]

Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 [email protected]

Rita Duarte (directora comercial)Sandra Amendoeira

(coordenação comercial)Impressão

Imprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501

Lisboa

Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355

2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,

Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,

Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-

rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção)

[email protected]

Departamento SistemasInformação

Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro

[email protected]

Tiragem 35.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110

Sócios com mais de 10% de capitalSojormedia 83%

negócios&notíciasN

Todos os anos, por esta altu-ra, há sempre o mesmo dile-ma: é preciso juntar os papéis e preencher a declaração de IRS para acertar contas com o Estado.

Para alguns a tarefa até nem

é assim tão complicada mas,

para outros, é um verdadeiro

quebra-cabeças.

Os especialistas dizem que

o melhor é ir separando os

papéis por tipos de despesa

ao longo do ano, de forma a

evitar o amontoado de pape-

lada que só vai complicar a

tarefa. Catalogue os recibos

de despesas que entende

serem passíveis de dedução

por áreas e, se lhe faltar al-

gum (uma declaração de um

seguro ou um recibo de uma

consulta médica, por exem-

plo) peça-o com urgência.

Outro dos problemas que

costuma surgir nesta altu-

ra, sobretudo a quem deixa

para os últimos dias a entre-

ga das declarações online é

o esquecimento da senha. Se

não a tem guardada em lo-

cal seguro e já não se lembra

dela, o melhor é pedir já uma

nova para não ter problemas

quando for a submeter a de-

claração.

Esta operação de pedido

de nova senha, cuja respos-

ta pode demorar alguns dias,

é sufi ciente para “queimar”

o prazo e obrigá-lo a pagar

multa.

Ao submeter a declaração

de IRS pela internet, além de

ter prazos de entrega mais

alargados, o preenchimen-

to online permite verifi car a

todo o momento se existem

erros ou falhas nos formulá-

rios, tendo para isso suges-

tões de correcção. O melhor

é preencher a declaração

calmamente, guardá-la no

computador, confi rmar tudo

posteriormente e só então

submetê-la ao sistema. Após

essa operação tem ainda um

prazo de 48 horas para corri-

gir alguma incorrecção que

detecte entretanto.

Atenção aos prazos O período para entrega das

declarações de IRS varia con-

soante o tipo de rendimen-

tos do contribuinte e a forma

escolhida para a entrega da

declaração.

As declarações entregues

em suporte de papel para

quem tem rendimentos ex-

clusivos das categorias A e H

terminou a 15 de Março, sen-

do que para os restantes con-

tribuintes pode ser entregue

até 30 de Abril.

Quanto às declarações en-

viadas pela internet, os con-

tribuintes com rendimentos

das categorias A e H podem

entregar a declaração até 15

de Abril, enquanto os restan-

tes o podem fazer de 16 de

Abril até 25 de Maio.

DECLARAÇÃO BEM PREENCHIDA É O PONTO DE PARTIDA

Como poupar no IRS

Governo promete reembolso em 20 dias

O Governo comprome-

teu-se a reduzir o pra-

zo de reembolso do IRS

e, nos casos em que a in-

formação da declaração

electrónica de rendimen-

tos não coloque questões

de fi abilidade, o reem-

bolso deverá ser feito em

20 dias após a entrega da

declaração. Os primeiros

contribuintes a entregar

as declarações já começa-

ram a receber os respecti-

vos reembolsos, estando o

tempo médio a rondar os

15 dias.

Pensão de alimentos no IRSUM CASO REAL ACOMPANHADO PELA DECO/PROTESTE

A DECO – Associação para a Defesa

do Consumidor, tem desenvolvido um

trabalho de informação e sensibilização

dos contribuintes sobre as questões fi s-

cais, tendo produzido já uma vasta co-

lecção de artigos e publicações sobre o

assunto.

Uma das questões que recentemen-

te mais tem aumentado, fruto do au-

mento dos divórcios, é a da pensão de

alimentos no IRS. É o caso de António

Costa, 39 anos que, por acordo de di-

vórcio, paga metade das despesas de

educação e saúde, além do montan-

te fi xo. Segundo a DECO, quem estiver

nesta situação deve declarar o que está

indicado no acordo de regulação pater-

nal: o montante fi xo e metade das des-

pesas de saúde e educação comprova-

das com factura, por exemplo. “Inscreva

o valor no campo 601 do quadro 6, do

anexo H. A partir da entrega deste ano,

para dedução, o fi sco só tem em conta

20% dos encargos, pois deixaram de ser

considerados abatimento. Já quem re-

cebe a pensão tem de declarar no ane-

xo A”, diz a DECO.

Se aumentar voluntariamente a pen-

são, o novo montante só é reconhecido

quando o tribunal ou o conservador do

registo civil o homologarem. Para isso,

o contribuinte tem de propor o novo

montante, indicar os motivos do pe-

dido e a razoabilidade do valor apre-

sentado. As quantias pagas só podem

ser deduzidas a partir da data do novo

acordo ou sentença.

Nos casos de custódia partilhada de fi -

lhos menores, pode não ser fi xada uma

pensão. Se só houver um dependente,

este apenas pode ser incluído numa

única declaração de IRS. Um dos pais

fi ca prejudicado, caso comparticipe as

despesas, pois não pode deduzi-las.

Se tiver dúvidas ao preencher os im-

pressos, pode consultar o site da DECO

em www.deco.protesre.pt

Page 3: ed NN Março 2010

MARÇO2010

negócios&notícias

abertura 3

A Direcção Geral de Contribui-

ções e Impostos é dos serviços

do estado que mais tem aposta-

do nas novas tecnologias o que

faz com que, actualmente, seja

possível ao contribuinte tratar

da esmagadora maioria dos as-

suntos através da internet.

O primeiro passo para aceder

à repartição virtual, onde pode

entregar declarações e consultar

toda a sua situação contributiva

é pedir a senha de acesso. Para

isso basta entrar em www.por-

taldasfi nancas.gov.pt e solici-

tar a respectiva senha na opção

“novo utilizador” do quadro si-

tuado no canto superior direito.

A senha é enviada, por correio,

para a sua morada fi scal. Assim

que a receber basta introduzi-la,

juntamente com o seu número

de contribuinte, para ter acesso

a todas as áreas do site.

Como entregar

o seu IRS pela

internet

Saiba o que pode deduzirSão várias as despesas que pode apresentar como dedução à colec-ta. Apresentamos de seguida as mais importantes

SAÚDEPode deduzir à colecta 30% de to-

das as despesas de saúde isentas

de iva ou taxadas a 5%. As factu-

ras taxadas a 20% só podem ser

deduzidas se tiverem sido prescri-

tas por um médico - e apenas até

um limite máximo de 64 euros. Por

cada mil euros de despesas de saú-

de pagará menos 300 euros de IRS.

EDUCAÇÃOA dedução à colecta é de 30% das

despesas, até um limite máximo de

720 euros. Estão incluidos gastos

com propinas, mensalidades, ins-

crições, livros escolares, despesas

de transporte, alojamento, etc.

HABITAÇÃOSe tem um crédito à habitação,

pode deduzir 30% das despesas

pagas em juros e amortizações,

até ao limite de 586 euros. Se mo-

rar numa casa arrendada também

pode deduzir o valor das rendas até

ao mesmo montante. Se o imóvel

tiver a classifi cação de Categoria A

ou A+ de harmonia com o certifi ca-

do energético, o limite da dedução

tem um acréscimo de 10 %, poden-

do ainda ser majorado de acordo

com o rendimento colectável.

SEGUROSOs seguros de vida e acidentes pes-

soais permitem a dedução de 25%

do seu valor, até um limite de 64

euros por contribuinte. No caso dos

seguros de saúde, a dedução é de

30% por sujeito passivo. Por cada

dependente, os limites aumentam

42 euros.

PPRDedução de 20%, num máximo de

400 euros para quem tem idade in-

ferior a 35 anos. O valor máximo

dedutível baixa consoante a idade:

350 euros (entre os 35 e os 50 anos);

300 euros (maiores de 50 anos). Os

reformados não têm direito a esta

dedução.

ENERGIAS RENOVÁVEISAs despesas com a aquisição de

equipamentos novos para utiliza-

ção de energias renováveis ou de

veículos eléctricos ou movidos a

energias renováveis não combustí-

veis têm uma dedução de 30%, limi-

tada a um máximo de 796 euros.

INFORMÁTICAPode deduzir 50% das despesas

de aquisição de computadores

para uso pessoal até um limite de

250 euros por cada contribuinte ou

membro do agregado com despe-

sas de educação.

DONATIVOSA dedução dos donativos é de 25%,

havendo um limite de 15% da co-

lecta para entidades não perten-

centes ao Estado.

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negócios&notícias

destaque4

O aumento das difi culdades em obter crédito bancário e a subida das taxas de juro estão a fazer com que as lo-jas de penhores voltem a ser uma opção para cada vez mais portugueses.

A fórmula é simples: bas-

ta ter um qualquer bem que

possa ser penhorado e, me-

diante o valor desse bem, o

cliente recebe um emprés-

timo que terá de pagar em

prestações.

Uma das empresas que mais

tem apostado neste segmen-

to é a Credital, que faz parte

de uma rede com cerca de

duas dezenas de lojas, e que

abriu recentemente uma fi -

lial no Largo do Seminário,

em Santarém. José Dias Pi-

nho, um dos sócios gerentes,

explicou ao nosso jornal que

a grande vantagem para os

clientes é poderem ter acesso

a um determinado montante

que necessitam, por exemplo,

para fazer face a uma despe-

sa imprevista, sem terem de

vender nada que, mais tarde,

se arrependam.

“Empenhar é sempre me-

lhor que vender. Além de

conseguir um montante mais

elevado, o cliente mantém o

bem que deu como garantia

e que mais tarde poderá vol-

tar a empenhar ou, se preferir,

vender”, afi rma o empresário,

que trabalha no ramo há cer-

ca de meio século.

Em teoria, praticamente

tudo pode ser penhorado.

Ouro, prata, jóias, moedas,

selos, relógios, pinturas, mó-

veis, porcelanas, bibelots, an-

tiguidades, electrodomésti-

cos, máquinas fotográfi cas,

computadores, e por ai além.

No entanto, segundo o res-

ponsável da Credital, cerca

de 80 por cento dos penho-

res correspondem a ouro,

prata e jóias. Em segundo lu-

gar surgem as moedas (cerca

de 10%) e em terceiro as an-

tiguidades e pinturas (cerca

de 7%).

José Dias Pinho, que é tam-

bém presidente da Associa-

ção Portuguesa de Prestamis-

tas, revela que o valor médio

dos empréstimos ronda os

200 euros e são pagos em 3 a

4 meses, com uma taxa men-

sal máxima de 3 por cento,

bem abaixo dos valores prati-

cados noutros países em que

o juro ronda os 10 a 20 por

cento ao mês.

No entanto os montantes

poderão ser mais elevados,

chegando aos vários milhares

de euros.

No caso dos penhores de

objectos em ouro, a Credital

paga actualmente cerca de

16 euros a grama, valor que

o seu responsável garante

ser acima do que, em média,

é oferecido pelas empresas

que apostam na compra des-

te metal precioso.

Outra das vantagens dos

penhores é que a dívida pode

ser amortizada em qual-

quer altura, sem qualquer

penalização, resgatando o

bem de imediato. Refi ra-se

que a actividade prestamista

é regulamentada por lei, es-

tando as empresas sujeitas a

alvará renovado anualmente,

uma garantia para o cliente.

CREDITAL COM NOVA LOJA EM SANTARÉM

Penhorar em vez de vender

A subida constante do preço do ouro nos últimos anos, asso-ciada à descida da bonifi cação dos depósitos a prazo e à insta-bilidade dos mercados bolsis-tas, tem transformado este me-tal precioso num refúgio para quem quer fazer aforro ou in-vestimento com boas margens de lucro e sem grandes riscos de desvalorização.

Por outro lado, a crise econó-

mica a que temos vindo a assis-

tir, com especial destaque para

os dois últimos anos, tem feito

com que muita gente veja nas

jóias e metais preciosos uma hi-

pótese de liquidez em tempo de

necessidade. O cordão de ouro

deixado pela avó, o serviço que

está há décadas na família mas

que há anos não é usado ou a

pulseira oferecida quando fez a

primeira comunhão, são objec-

tos cada vez menos valorizados

pelas pessoas que, por esse mo-

tivo, hesitam cada vez menos

em vender esses objectos.

Outra situação que tem fei-

to muitas famílias desfazerem-

se das suas jóias e objectos em

ouro é o sentimento de insegu-

rança que vai alastrando. Sobre-

tudo para os mais idosos, a pos-

sibilidade de um assalto é cada

vez mais um dilema, seja em

casa, seja quando se dá um sim-

ples passeio pela rua.

Além destas vantagens, o ouro

tem ainda o acréscimo da mais-

valia de não pagar IRS quando

é vendido, enquanto os depósi-

tos a prazo pagam 20 por cento

e não rendem tanto.

Estes cenários tem feito au-

mentar o número de empresas

que se dedicam à comercializa-

ção de ouro, um negócio cada

vez mais fl orescente, como con-

fi rmam os vários especialistas

ouvidos pelo nosso jornal nesta

edição (ver textos seguintes).

Mesmo para quem se preocu-

pa muito com o futuro, o ouro

parece ter os dias assegurados

como garante de um bom in-

vestimento. O metal é cada vez

mais escasso na natureza mas

as suas utilizações não param

de crescer, das indústrias de

cosmética, às de nanotecnolo-

gia, passando pelas de semicon-

dutores. O Conselho Mundial

do Ouro revelou recentemen-

te que a China (segundo maior

mercado do ouro e o maior pro-

dutor mundial desde 2007) vai

duplicar procura de ouro numa

década, o que é, claramente,

um sinal de que o preço conti-

nuará em alta.

Se o que pretende não é fa-

zer investimento mas desfazer-

se de alguma peça antiga para

equilibrar o orçamento tem

duas possibilidades: a venda ou

o penhor. Neste segundo caso

a peça continua em seu poder

(desde que vá pagando as men-

salidades) podendo sempre,

mais tarde, optar pela venda.

Quanto à compra e venda, o

mercado oferece várias hipóte-

ses. A primeira coisa que deve

fazer é informar-se do valor do

ouro, actualizado diariamente,

e, de preferência, consultar pelo

menos duas empresas diferen-

tes. Esta recomendação é váli-

da sobretudo a quem quer ven-

der ou empenhar algum objec-

to de valor, uma vez que o valor

da grama, pelo que pudemos

contactar varia entre os 13 e os

16 euros, consoante a empresa.

SECTOR DA COMPRA E VENDA DE JÓIAS E METAIS PRECIOSOS CONTINUA EM ALTA

Um investimento de ouro

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negócios&notícias

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negócios&notícias

6 destaque

A privacidade, a segurança e a for-mação profi ssional de todos os co-laboradores são as principais ca-racterísticas das lojas Ângelo Costa, especializadas na venda em segun-da mão de ouro, prata, relógios, mo-edas, cautelas de penhor e pedras preciosas. A marca está também preparada e vocacionada para o res-tauro de artefactos de ourivesaria e joalharia, bem como de pedras pre-ciosas.

Apaixonado por este ramo desde

muito novo, tendo trabalhado no

restauro de peças antigas, Ângelo

Costa abriu a primeira loja em 1994.

De então para cá o negócio não tem

parado de crescer e as razões são fá-

ceis de explicar. “Optámos sempre

por um atendimento em privacida-

de e segurança. Quem chega aqui

vem a um edifício onde há outros es-

critórios, o que é muito mais discreto

que numa loja de rua. Depois de en-

trar, a pessoa fi ca em privado com o

nosso colaborador e nenhum outro

cliente sabe o negócio que se está a

fazer”, explica o empresário.

Todo o pessoal que trabalha nas

lojas de Ângelo Costa passa por um

exigente processo de formação. “É

fundamental que as pessoas saibam

o que estão a fazer. O meu objecti-

vo não é comprar a todo o custo e

se vejo que o cliente quer fazer um

mau negócio aconselho-o a pensar

duas vezes”, reforça, garantindo que

muitas vezes, depois de avaliar de-

terminado objecto, diz aos clientes

para procurarem uma segunda opi-

nião. “A grande maioria volta”, asse-

gura.

A falta de rigor e conhecimentos

de alguns concorrentes deixam-no

triste e por vezes até revoltado. Sem

referir pormenores, conta a história

de alguém que tinha um anel em

ouro, que incluía uma pedra precio-

sa que valia cerca de 16 mil euros.

“Avaliaram o anel apenas pelo va-

lor do ouro e disseram que a pe-

dra não valia nada”, garante. Além

dos negócios feitos nas várias lojas,

a Ângelo Costa pode fazer deslo-

car um especialista a casa do clien-

te, garantindo assim mais segurança

e privacidade, podendo pagar na al-

tura ou fazer transferência bancária

posteriormente. No entanto o em-

presário alerta para os perigos deste

tipo de transacções, sobretudo quan-

do são feitas por pessoas que se es-

condem “atrás” de anúncios onde só

consta o número de telemóvel.

A Ângelo Costa Lda tem actual-

mente sete lojas – Avenida Almi-

rante Reis, n.º143 – 1º andar; Cen-

tro Comercial Lumiar, loja 22; Centro

Comercial Oásis, loja 3 e 4, em Mos-

cavide, todas em Lisboa; Av. Alfredo

da Silva n.º51 - 2ºC, no Barreiro, Rua

Serpa Pinto, n.º133- 1º andar, junto à

Estação de Comboios de Vila Franca

de Xira; e na Praça do Bocage, n.º87

- 1º andar, em frente à Câmara Muni-

cipal de Setúbal. A marca está tam-

bém na internet, em www.angelo-

costa.pt onde poderá obter mais

informações sobre a actividade da

empresa.

ÂNGELO COSTA É ESPECIALISTA EM OURO, PRATA, RELÓGIOS, MOEDAS E PEDRAS PRECIOSAS

Transacções com privacidade e segurança

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negócios&notícias

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MARÇO2010

negócios&notícias

8 destaque

A Agência Valores de San-tarém, a 50ª agência a abrir no país, está a comemorar os primeiros seis meses de vida e apresenta um balanço ex-tremamente positivo.

A localização, no número 14

do Largo Cândido dos Reis,

junto ao W-Shopping, no co-

ração da cidade, e a qualida-

de dos serviços prestados,

são duas das razões do su-

cesso desta loja que perten-

ce a uma das maiores redes

nacionais de franchising de

compra e venda de ouro.

Rui Pinhão, administrador

nacional da Valores, diz com

satisfação que a rede já conta

com 68 lojas em todo o país

e revela que quer chegar às

100 até fi nal do ano. Torres

Novas foi uma das últimas a

abrir e para breve poderão

surgir mais na região. “Esta-

mos a estudar localizações

como Tomar e Rio Maior”, re-

feriu ao nosso jornal.

Em preparação está tam-

bém a internacionalização da

Marca, estando duas agên-

cias preparadas para abrir em

Espanha. Angola e França são

dois outros países para onde

está a ser pensada a interna-

cionalização do franchising.

Quem entra numa loja Va-

lores encontra um espaço

em tudo semelhante ao de

um banco ou de uma loja

de serviços. A empresa, que

se dedica à comercialização

e reciclagem de metais pre-

ciosos, é composta por uma

equipa de profi ssionais com

uma vasta e longa experiên-

cia e know-how na avaliação

de jóias e na transformação

de metais preciosos (sobre-

tudo ouro) para a indústria e

para investidores.

Rui Pinhão considera que

a compra e venda de ouro é

“um investimento seguro e

rentável”, estando muito aci-

ma dos investimentos bol-

sistas, sujeitos a uma enorme

instabilidade e aos depósitos

bancários, que têm taxas de

juro muito baixas. Segundo

o administrador da Valores,

entre 2000 e 2009 o preço do

ouro “mais do que triplicou”.

Mas o segredo do sucesso

da marca não se prende ape-

nas com estes factores con-

junturais. O empresário diz

que este tipo de lojas veio

facilitar que as pessoas tran-

saccionassem o ouro e jóias

que tinham em casa e que

já não lhes diziam nada. Al-

guns clientes referem que já

pensavam há muito tempo

em desfazer-se deste tipo de

bens mas não sabiam como.

Agora a venda pode ser feita,

de forma calma e tranquila,

em poucos minutos.

Refi ra-se que todas as tran-

sacções efectuadas pela Valo-

res estão sob sigilo, discrição

e confi dencialidade, sendo

apenas informadas obriga-

toriamente as autoridades

competentes, por força da le-

gislação. 95% das operações

efectuadas nas agências são

pagas de imediato e em nu-

merário, o que não acontece

em algumas marcas concor-

rentes.

REDE DE FRANCHISING JÁ TEM 68 LOJAS NO PAÍS

Agência Valores de Santarém com balanço positivo

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negócios&notícias

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negócios&notícias

10 destaque

É num espaço discreto, segu-ro e com enorme privacidade, situado na rua Pedro de San-tarém, nº 108, que a Ourin-vest, empresa especializada na compra e venda de ouro e ou-tros metais preciosos, recebe os seus clientes.

Quando entra na loja, o clien-

te é convidado a entrar para

uma sala reservada onde pode

negociar com absoluto sigilo e

discrição.

A funcionar há seis meses em

Santarém, a empresa tem tido

um excelente arranque, tendo

mesmo superado as expecta-

tivas dos seus responsáveis.

“Agora as coisas estabilizaram

um pouco mas os primeiros

dois meses foram de um mo-

vimento que não contávamos”,

refere José Simões.

O responsável pela Ourin-

vest de Santarém acrescen-

ta que, ao contrário do que se

poderia supor, a maior parte

dos clientes não vêm por ne-

cessidade imediata de fazer di-

nheiro, mas para trocar ou des-

fazer de peças que já não lhes

dizem nada. “Uma boa parte

vem porque já não usa as jóias

e como tem receio de ser rou-

bada, acaba por se desfazer

delas”, completa.

Apesar do negócio principal

ser a compra e venda de arti-

gos em ouro, prata ou jóias, a

Ourinvest presta uma série de

outros serviços, como avalia-

ções ou compra de cautelas

de penhor, mesmo com juros

em atraso. A empresa tem um

know how de mais de 15 anos

a trabalhar nos sectores da ou-

rivesaria, joalharia, antiguida-

des e compra de cautelas de

penhor.

Uma das principais difi culda-

des do negócio tem sido con-

vencer alguns clientes sobre o

valor das peças. Como a esma-

gadora maioria das peças com-

pradas (cerca de 90 por cento)

são para fundição, o seu valor

está relacionado apenas com o

peso. No entanto, muitos clien-

tes que têm relações sentimen-

tais com as peças, acham que

esta deveria valer mais. “Alguns

dizem que vão pensar melhor

mas acabam por ir a outras

casas fazer nova avaliação. A

maioria volta porque nós prati-

camos preços muito competi-

tivos”, garante José Simões.

Refi ra-se que o ouro é um

metal precioso cada vez mais

escasso na natureza. Segundo

o Conselho Mundial do Ouro,

as reservas existentes não su-

peram as 50 a 60 mil toneladas

o que, com a extracção actual

de cerca de 3 mil toneladas/

ano, faz com que se preveja a

extracção da última onça num

prazo a rondar as duas déca-

das.

A Ourinvest comercializa to-

dos os tipos de ouro e prata

mas valoriza sobretudo os ob-

jectos desprovidos de acessó-

rios como pedras preciosas,

que não podem seguir para

fundição. Pode saber mais em

www.ourinvest.pt.

EMPRESA DE COMPRA E VENDA DE OURO ESTÁ HÁ SEIS MESES EM SANTARÉM

Ourinveste garante trasacções rápidas, seguras e actualizadas

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negócios&notícias

região 11

A Feira Nacional de Agricul-tura, que se vai realizar no Cnema, em Santarém, de 5 a 13 de Junho, vai ter este ano aquele que, provavelmente, será o seu melhor programa de animação de sempre, com concertos para todo o tipo de público que prometem trazer muitos milhares de visitantes ao Centro Nacional de Expo-sições.

O primeiro, na noite de 5 de

Junho, será de Mickael Carreira,

que tentará repetir o êxito que

o pai teve na edição de 2009, lo-

tando o recinto da feira. Quatro

dias depois, no dia 9, novo mo-

mento a prometer grande es-

pectáculo, com a actuação da

brasileira Daniela Mercury que

a 12 de Junho de 2004 prota-

gonizou um dos maiores even-

tos de sempre no Cnema, com

mais de 30 mil pessoas a provo-

carem enormes engarrafamen-

tos nos acessos a Santarém. A

própria cantora só conseguiu

chegar ao palco cerca das 11 da

noite, já com uma hora de atra-

so.

No feriado de 10 de Junho a

música vai ser outra. Ana Moura,

a jovem fadista ribatejana, mos-

trará todo o seu esplendor mu-

sical, com especial destaque

para as músicas do seu mais

recente disco “Leva-me aos Fa-

dos”, o quarto desta jovem nas-

cida em Santarém.

Na sexta-feira, 11 de Junho, os

Buraka Som Sistema prometem

muita animação com o seu “Ku-

duro”, enquanto no dia 12, os

Xutos e Pontapés, banda que

recentemente comemorou 30

anos de carreira, não deixarão

ninguém indiferente com os

vários êxitos que têm encanta-

do gerações.

Além destes espectáculos, tal

como no ano anterior, o Cne-

ma assegura a continuidade da

animação nocturna com a ban-

da residente – David Antunes &

The Midnight Band – do progra-

ma 5 para a Meia Noite, da RTP.

PROVAVELMENTE A MELHOR PROGRAMAÇÃO DE SEMPRE

Mickael Carreira, Daniela Mercury e Xutos na Feira da Agricultura

Comemorações do 25 de Abril em Santarém “Ju-

ventude e Liberdade” é o

nome da comissão que

vai organizar, este ano, as

Comemorações do 25 de

Abril, em Santarém. A ini-

ciativa partiu do executivo

camarário e vai envolver

muitos jovens do Conce-

lho. Do programa constam

concursos de fotografi a,

muro da liberdade, “assal-

to às escolas”, entre muitas

outras actividades.

Marinhas do Sal foi a me-lhor tasquinha de Rio Maior A “Aldeias do Sal” –

Associação Juvenil das Ma-

rinhas do Sal foi a grande

vencedora do prémio para

a “Melhor Tasquinha” na 25ª

Edição da Feira das Tasqui-

nhas de Rio Maior. A deci-

são do júri foi tomada com

base em quatro critérios de

avaliação, sendo eles a de-

coração, o serviço, a emen-

ta e a apresentação do pes-

soal. 1º Prémio - Aldeias do

Sal (1500 euros), 2º Prémio

(ex-aequo) - ARCA - Arrou-

quelas (1000 euros) e Ran-

cho Folclórico de Chãos

(1000 euros), 3º Prémio - As-

sociação Desp. e Cultural de

Freiria (750 euros).

A Nersant encontra-se a receber, até

ao fi nal do mês de Março, inscrições

para a XXI FERSANT – Feira Empresa-

rial da Região de Santarém, que este

ano, pela primeira vez, irá decorrer

em simultâneo com a Feira Nacional

da Agricultura e a Feira do Ribatejo,

de 5 a 13 de Junho, no CNEMA, em

Santarém. A busca de sinergias, reno-

vação e de promoção do tecido em-

presarial levou a Nersant a viabilizar

esta primeira edição conjunta das fei-

ras, tendo a edição deste ano da FER-

SANT, neste momento, 82 inscrições.

A mostra terá como objectivo refor-

çar o que de melhor se faz na região,

na vertente empresarial e agrícola,

mas também no que diz respeito à

alimentação, com o decorrer simul-

tâneo do Salão do Vinho, do Azeite

e da Alimentação. As feiras primam

pela diversifi cação de equipamen-

tos, produtos e serviços, bem como

gastronomia, actividades lúdicas e

concertos, serão algumas das mui-

tas actividades que acompanharão o

decorrer da FERSANT.

De referir que a Feira da Agricultu-

ra de Santarém, contou, no passado

ano, com 162 mil visitantes.

Fersant com inscrições abertas

Page 12: ed NN Março 2010

MARÇO2010

negócios&notícias

12 região

“A par da conquista do nó di-recto de Acesso à A1, este é um dos marcos mais impor-tantes alcançados pelo mu-nicípio”. Foi com esta frase que o presidente da Câma-ra do Cartaxo, Paulo Caldas, comentou a assinatura do contrato de concessão da ex-ploração e gestão dos servi-ços públicos de distribuição de água e de drenagem de águas residuais do Cartaxo.

A assinatura do documento,

que se realizou a 18 de Mar-

ço, na Câmara Municipal do

Cartaxo, gera investimentos

de 15 milhões de euros e uma

receita fi nanceira de 23 mi-

lhões ao longo dos próximos

35 anos. A concessão foi feita

à empresa Cartágua – Águas

do Cartaxo, SA, que tem sede

no concelho e é formada pe-

las empresas Aquália e Grupo

Lena.

O contrato assegura à autar-

quia uma receita imediata de

7 milhões de euros, resultante

da valorização patrimonial. No

entanto este valor ascenderá

a 23 milhões na totalidade do

contrato. Ao mesmo tempo, o

Cartaxo vai ter água abaste-

cida pela EPAL ao preço mais

baixo da região. O tarifário

médio obtido no acordo fi nal

– 1,59 euros m3 - será muito

competitivo, passando a ser

um dos factores de atractivi-

dade do município.

O presidente da Câmara do

Cartaxo garante que vai estar

atento à concretização dos

compromissos assumidos,

tendo especial atenção à qua-

lidade do serviço fornecido e

preços praticados.

Os primeiros sete anos do

contrato prevêem investi-

mentos em infra-estruturas

que ascendem a mais de 15

milhões de euros e que terão

como prioridade a constru-

ção de Etar’s e a valorização e

ampliação da rede de sanea-

mento.

“Este foi um caminho difícil,

com alguns obstáculos, mas

é também prova que quan-

do se acredita num projecto

e por ele se trabalha com em-

penho e confi ança é possível

concretizá-lo, a bem da quali-

dade de vida dos munícipes”,

sublinhou Paulo Caldas, con-

cluindo que “a decisão toma-

da há cerca de 3 anos – em al-

ternativa ao projecto intermu-

nicipal das Águas do Ribatejo

- de apostar na parceria com

a EPAL para o abastecimento

de água e na concessão mu-

nicipal nesta área foi a decisão

correcta e a que melhor de-

fende os interesses da popu-

lação do concelho”.

António Barroca, presiden-

te do Grupo Lena, salientou

a responsabilidade de pôr

este contrato a funcionar ao

serviço de várias gerações

de clientes. “Em cada muníci-

pe vamos ter um padrão da

nossa empresa”, afi rmou. Já

Miguel Jurado, vice-Presiden-

te da Aquália (Grupo FCC), lí-

der do consórcio, sublinhou

o espírito de confi ança entre

os parceiros, salientando que

o Grupo presta serviço, nes-

te momento, a 27 milhões

de pessoas, sendo o terceiro

maior grupo do mundo nes-

ta área.

Aquália e Grupo Lena gerem águas do Cartaxo

CARTÁGUA GERA INVESTIMENTOS DE 15 MILHÕES DE EUROS

CARTAXO

Recuperação urbana, centros escolares e multiusos podem receber mais 2,1 milhõesOs projectos de regenera-

ção urbana e ambiental, os

centros escolares Cartaxo/

Vila Chã de Ourique e Pon-

tével, o ValleyPark/Escola

de Negócios e o pavilhão

multiusos, são algumas das

obras a realizar no concelho

do Cartaxo que poderão vir

a receber mais 20 por cen-

to de fundos comunitários

a fundo perdido.

Ao todo, até 2013, o con-

celho do Cartaxo tinha

aprovados projectos cujo

fi nanciamento comunitá-

rio podia ascender a 10,4

milhões de euros mas, com

este acréscimo resultante

de um acordo entre a Asso-

ciação Nacional dos Municí-

pios Portugueses (ANMP) e

o Ministério da Economia,

da Inovação e do Desen-

volvimento, o montante a

fundo perdido poderá au-

mentar mais 2,1 milhões de

euros, totalizando 12,5 mi-

lhões de euros,

Este acordo, a que foi

dado o nome de Plano de

Iniciativas para Promover a

Execução dos Investimen-

tos de Iniciativa Municipal

do QREN (Quadro de Refe-

rência Estratégico Nacio-

nal) 2007-2013, vai permi-

tir o aumento das taxas de

co-fi nanciamento a fundo

perdido até 80%, durante o

ano de 2010.

Paulo Caldas, presiden-

te da autarquia cartaxeira,

afi rma que, “se o Cartaxo já

tinha uma conquista signi-

fi cativa de fundos comu-

nitários a fundo perdido,

esta bonifi cação acresci-

da vem reforçar ainda mais

essa conquista. É uma me-

dida extremamente impor-

tante, porque os projec-

tos a concretizar e aqueles

que serão aprovados até

fi nal do ano vão necessi-

tar de uma menor taxa de

comparticipação munici-

pal”.

O presidente da Câmara

do Cartaxo quer ainda que

alguns dos projectos para o

concelho defi nidos no Pro-

grama de Acção do Gover-

no, como forma de com-

pensação pelo abandono

da localização da Ota para

o novo aeroporto, tenham

uma evolução mais rápida.

Junta de Vale da Pintaincentiva a natalidade

A Junta de Freguesia de

Vale da Pinta entregou no

dia 21 de Março o primeiro

cheque de incentivo à na-

talidade a um jovem casal

da freguesia. O presidente

da autarquia, Fernando Ra-

mos, garantiu que este in-

centivo – que se materializa

na entrega de um cheque

de 500 euros aos pais de

bebés que nasçam na fre-

guesia – vai continuar até

fi nal do ano. “E há mais be-

bés a caminho”, o que ates-

ta o “crescimento da terra”,

acrescentou. Já o vice-presi-

dente da Câmara considera

que as “novas vidas que vão

enriquecendo esta terra são

um sinal da sua dinâmica e

desenvolvimento”.

Page 13: ed NN Março 2010

MARÇO2010

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região 13

O Grupo Académico de Danças

Ribatejanas foi homenageado pela

Câmara Municipal de Santarém du-

rante a inauguração ofi cial das Fes-

tas de São José, que se realizaram

de 18 a 21 de Março, em Santarém.

A sessão teve lugar junto ao bus-

to de Celestino Graça, fundador do

grupo, com a cerimónia de entrega

da Medalha de Ouro da cidade de

Santarém ao Grupo Académico de

Danças Ribatejanas, organizador

do Festival Internacional de Folclo-

re que este ano celebra 50 anos de

vida, pelos serviços relevantes, pres-

tados a Santarém e à região, tendo

em conta que o Grupo tem tido um

papel de signifi cado cultural.

O Núcleo Museológico de

Arte e Arqueologia - S. João

de Alporão, em Santarém, tem

patente, até 14 de Abril, os tra-

balhos vencedores da quarta

edição do concurso “A minha

escola adopta: um museu, um

palácio, um monumento…”.

Esta exposição itinerante foi

inaugurada no dia 19 de Mar-

ço e resulta de uma parceria

entre o Instituto de Museus

e da Conservação (IMC), a Di-

recção Geral de Inovação e de

Desenvolvimento Curricular

(DGIDC) do Ministério da Edu-

cação e o Instituto de Ges-

tão do Património Arquitec-

tónico e Arqueológico (IGES-

PAR). O objectivo é estimular

o conhecimento da realida-

de museológica e patrimonial

do nosso País, dinamizando o

contacto das escolas com os

museus e os monumentos,

procurando sensibilizar os pú-

blicos mais jovens para o co-

nhecimento, a conservação

e valorização do património

cultural.

A concurso estiveram 61 es-

colas do Continente e Madei-

ra, tendo-se registado o en-

volvimento de mais de 100

professores. Os trabalhos

concorrentes situaram-se no

domínio das artes plásticas,

multimédia, texto, vídeo, foto-

grafi a e artes performativas. A

entrada é gratuita mas a mar-

cação, para grupos, deve ser

feita através do telefone 243

377 292 ou do e-mail monica.

santos@cm-santarém.pt

Sandra Maria Lourenço da

Conceição é a grande ven-

cedora do concurso “Misté-

rio de Natal” promovido pelo

centro comercial W Shop-

ping, em Santarém. Por ter

desvendado o “Mistério de

Natal”, esta residente em S.

Domingos vai ganhar 5 mil

euros em compras nas lojas

do W Shopping.

Recorde-se que durante a

época natalícia o W Shop-

ping desafi ou os seus visi-

tantes a desvendar o grande

Mistério de Natal. A entrega

do prémio será no próximo

dia 31 de Março, altura em

que esta família vai transfor-

mar-se no maior cliente que

o W Shopping alguma vez

teve num só dia.

Medalha para o Grupo Académico de Danças Ribatejanas

FESTAS DE S. JOSÉ

Escolas adoptam museus,

palácios e monumentos

Mistério de Natal foi desvendado no W Shopping

Page 14: ed NN Março 2010

MARÇO2010

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14 região

A fadista ribatejana Joana Amendoeira estreia dentro de dias o sétimo disco da sua carreira.

A 9 de Abril, no Grande Au-

ditório do Centro Cultural de

Belém (CCB), “Sétimo Fado” é

apresentado pela primeira vez

em público e logo perante um

auditório que deverá ultra-

passar o milhar de espectado-

res. Uma prova de fogo para a

cantora, de 27 anos, que con-

tinua a evoluir e a experimen-

tar novas sonoridades associa-

das ao fado. E “Sétimo Fado” é

precisamente um disco de ex-

periências, com uma forma-

ção que além dos músicos

que costumam acompanhar

a fadista inclui agora piano e

acordeão. “Sou apologista que

se devem fazer experiências e

este foi um momento que me

apeteceu cantar com um pia-

no e acordeão, que são sono-

ridades que complementam

a minha forma de cantar. Sin-

to-me muito bem, não digo

que irei cantar sempre com

esta formação, porque nada é

estático nem a nossa vontade

e inspiração, mas tenho mui-

to gosto em cantar com o trio

de fado, o piano e o acordeão”,

revelou a fadista ao nosso jor-

nal.

Habituada a cantar des-

de cedo em vários palcos do

país e do estrangeiro, Joana

Amendoeira não esconde al-

guma emoção e até ansieda-

de por ir pisar duas das prin-

cipais salas do país. A primei-

ra será o Grande Auditório do

CCB, a 9 de Abril. “Estou ansio-

sa por pisar pela primeira vez

aquele palco e fazer este lan-

çamento deste disco. Adora-

va que as pessoas fossem ver

e estivessem comigo naquele

momento tão importante da

minha vida”, refere a fadista.

Uma semana depois des-

te espectáculo, a 17 de Abril,

segue-se outra sala impo-

nente – o Coliseu do Porto –

onde o público do Norte po-

derá conhecer “Sétimo Fado”

ao vivo. O resto da digressão

ainda não está totalmente de-

fi nido mas já há algumas da-

tas defi nidas. “Sei que venho

a Almeirim em Junho e nes-

se mês vou ao Algarve. Antes,

no dia 25 de Março vou cantar

em Brasília, vou estar também

em Budapeste e em duas ou-

tras cidades da Hungria, e em

Agosto vou a Barcelona e à

Suíça”, revela.

Joana Amendoeira canta “Sétimo Fado”

NOVO DISCO DA FADISTA É APRESENTADO A 9 DE ABRIL NO CCB17 temas originais

“Sétimo Fado” tem 17 temas e o primeiro

single escolhido unanimemente para lan-

çar este novo trabalho foi o fado “Rosa Ma-

ria”. No entanto Joana Amendoeira revela

que existem outros temas mais tradicionais

e mais simples, destacando o fado vianista,

com o poema “Todas as Horas são Breves”, e

uma marcha muito bonita que é “Lisboa no

Coração”. “São todos temas novos mas que

são fortes e penso que as pessoas vão gos-

tar e fi xar”, acrescenta.

Além de Joana Amendoeira na voz, o ál-

bum conta com Pedro Pinhal (viola de

fado), Pedro Amendoeira (guitarra portu-

guesa), Paulo Paz (contrabaixo), Filipe Ra-

poso (piano), Davide Zaccaria (violoncelo)

e João Ferreira (percussionista).

As canções têm letras de João Monge,

Helder Moutinho, José Luis Peixoto, Tiago

Torres da Silva, Vasco Graça Moura, Pedro

Tamen, Rosa Lobato Faria, Pedro Assis

Coimbra, João Fezas Vital, Domingos Gon-

çalves Castro, Pedro Rapoula e Natália Cor-

reia. Bernardo Sassetti, Pedro Pinhal, Pau-

lo Paz, Filipe Raposo, Pedro Amendoeira,

Alfredo Duarte, Francisco Viana e Armando

Machado são responsáveis pelas músicas,

com a participação em letras e músicas de

Amélia Muge e Fernando Girão. Os arranjos

musicais a cargo de Filipe Raposo.

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MARÇO2010

negócios&notícias

região 15

Com uma carreira sempre

em ascensão, Joana Amen-

doeira carrega uma certa frus-

tração de nunca ter tido um

grande espectáculo em San-

tarém, a sua cidade natal. À

pergunta “será desta?”, a fa-

dista não hesita: “espero que

sim e tenho muita vontade

de cantar na minha terra. Ao

longo destes dez anos nem se

contam pelos dedos de uma

mão as vezes que cantei aqui.

Tinha muito gosto em apre-

sentar este espectáculo em

Santarém”, garante.

Recorde-se que Joana

Amendoeira aparece em pú-

blico em 1994 na Grande Noi-

te do Fado, que venceu no

ano seguinte.

Em 1998 gravou o seu pri-

meiro álbum, intitulado

“Olhos Garotos”. Seguem-se

“Aquela Rua” (2000), “Joana

Amendoeira” (2003), “Ao vivo

em Lisboa” (2005), “À Flor da

Pele” (2007) e, em 2008, “Joana

Amendoeira & Mar Ensemble”

(2008) disco que contou com

um quarteto de cordas, sopro

e acordeão.

“Este disco vem nesse se-

guimento, de fazer experiên-

cias com sonoridades que en-

riquecem o fado. O objectivo

não é adulterar nem transfor-

mar mas enriquecer”, explica

Joana Amendoeira.

A fi lha pródiga que à casa quer tornar

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MARÇO2010

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16 região

Trabalhar para afi rmar a ins-tituição na região, no país e a nível internacional é a gran-de promessa de Jorge Jus-tino, que a 15 de Março, to-mou posse como presiden-te do Instituto Politécnico de Santarém.

O novo responsável, que era

presidente da Escola Superior

Agrária de Santarém, diz que

é preciso melhorar a qualida-

de do ensino e dos equipa-

mentos e defende o IPS como

um parceiro de eleição para

desenvolver a comunidade

onde se insere.

Jorge Justino salientou tam-

bém a necessidade da nova

presidência da instituição “ac-

tuar de forma infl uente e di-

recta perante a tutela, no sen-

tido de demonstrar a impor-

tância do Instituto, podendo

desta forma reclamar condi-

ções dignas de fi nanciamen-

to e de reconhecimento de

mérito”. O novo presidente

frisou ainda a importância de

haver um controlo de “despe-

sas desnecessárias” e garante

que vai fazer “ponto de honra”

de alcançar uma maior racio-

nalização e rentabilização dos

recursos para um melhor fun-

cionamento do Instituto.

No discurso de tomada de

posse, Jorge Justino apontou

ainda seis marcos que devem

defi nir a política de excelência

do IPS.

A adaptação do politécnico

às novas exigências legais do

sector é outra das apostas da

nova direcção.

Jorge Justino assumiu a pre-

sidência que nos últimos anos

esteve entregue a Lurdes

Asseiro. Na hora da saída, a

ex-presidente, que já solicitou

a passagem à reforma, fez um

balanço positivo ao seu man-

dato, em que aumentou o nú-

mero de estudantes mas tam-

bém a empregabilidade.

O Instituto Politécnico de

Santarém integra as escolas

superiores Agrária, de Des-

porto, de Educação, de Ges-

tão e Tecnologia e de Saúde,

sendo frequentado por um

total de cerca de 5.000 alunos.

Jorge Justino será o presiden-

te nos próximos quatro anos.

JORGE JUSTINO JÁ TOMOU POSSE

Politécnico de Santarém quer afi rmar-se na região e no país

• Teresa Serrano (esquerda), Jorge Justino (centro) e Pedro Pais (direita) vão dirigir o Instituto Politécnico de Santarém nos próximos quatro anos.

Balcão Digital é uma das novidadees do novo site da Águas do Ribatejo A

empresa intermunicipal

Águas do Ribatejo tem

um novo site (www.aguas-

doribatejo.pt), com novas

funcionalidades, que, en-

tre outras coisas, permite

aos utentes da empresa

responsável pela gestão

da água nos municípios

de Benavente, Almeirim,

Alpiarça, Chamusca, Salva-

terra e Coruche, acederem

a leituras da água, gestão

de contratos, visualização

de facturação e consumos,

comunicação de anoma-

lias e pedidos de esclare-

cimentos, reclamações ou

sugestões Esta área, a que

foi dado o nome de Balcão

Digital, está dividida em

três secções: comunicação

de leituras, pagamento de

facturas e pedidos online.

O novo site da Águas do

Ribatejo apresenta ainda

menus dedicados às diver-

sas áreas de intervenção

da empresa, notícias e uti-

lidades.

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MARÇO2010

negócios&notícias

região 17

Dezoito restaurantes do concelho de San-

tarém e uma oferta variada de pratos feitos à

base de peixe do Tejo vão caracterizar o Festival

Gastronómico do Rio, que vai decorrer de 27 de

Março a 11 de Abril.

Os 18 restaurantes aderentes ao Festival do

Rio, cujos endereços e menus podem ser con-

sultados em www.cm-santarem.pt, são os se-

guintes: Adega do Bacalhau, Adiafa, Aromatejo,

O Salsa, O Chefe, O Bom Garfo, O Alporão, Ta-

berna do Quinzena I e II, A Grelha, Portas do Sol,

Taberna Rentini, O Chicote, O Solar, Restaurante

de Aplicação da Escola de Hotelaria e Turismo

de Santarém, Taverna Típica MiraTejo, Taverna

do Ramiro, Mina Velha.

Tardes do emprego estão de regresso

As Tardes do Emprego, uma inicia-

tiva que tem como objectivo pro-

mover o diálogo e uma relação mais

estreita entre potenciais candidatos

a um emprego e entidades empre-

gadoras, num único espaço, volta a

realizar-se no dia 31 de Março, quar-

ta-feira, entre as 14h00 e as 17h30,

na Sala de Leitura Bernardo Santa-

reno, situada antigo ginásio do Se-

minário.

Nesta sessão participam as empre-

sas Go Work, TempriRibatejo, Adec-

co, Flexilabor, Centro de Emprego

de Santarém, Centro de Formação

Profi ssional de Santarém, CNO -

Centro de Novas Oportunidades do

ISLA, GIP - Gabinete de Inserção Pro-

fi ssional, Bolsa de Emprego de San-

tarém, PMEConsult, entre outras.

As Tardes do Emprego contam

com a parceria do Centro de Em-

prego e do Centro Regional de Se-

gurança Social de Lisboa e Vale do

Tejo. A actividade restringe-se a um

número máximo de 8 empresas por

sessão, esperando-se que os parcei-

ros desta acção esclareçam dúvidas,

quer a candidatos quer aos repre-

sentantes das empresas presentes.

Festival do Rio em SantarémDE 27 DE MARÇO A 11 DE ABRIL

Page 18: ed NN Março 2010

MARÇO2010

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negócios18

Uma perfumaria, um pron-to-a-vestir para criança e pré-mamã e outro para homem, senhora e criança são a apos-ta da Miradggio em Santa-rém. As três lojas fi cam situa-das no centro comercial E. Le-clerc, junto ao nó da Senhora da Guia, na entrada Norte da cidade.

Decoradas em tons visto-

sos, as lojas seguem o mesmo

conceito de modernidade

mas distinguem-se pela cor

predominante. Na perfuma-

ria abundam os pretos, a loja

de criança aposta no verde,

enquanto o pronto-a-vestir

de adulto é marcado pelos

tons rosa.

A perfumaria é a última

novidade. Foi inaugurada a

meio de Março e trabalha

com a maioria das marcas

de perfumes e linhas de tra-

tamento facial e corporal. É o

caso da Collistar e da Baba-

ria, esta última com produtos

inovadores à base de baba de

caracol e aloé vera que têm

feito um enorme sucesso.

A Erborean é outra insígnia

de referência da Miradggio.

Trata-se de uma marca com

várias linhas de tratamento

para a pele, olhos, lábios, etc

que tem sido reconhecida ao

longo dos tempos devido às

plantas medicinais que utili-

za e que são referidas como

bem toleradas e altamente

efi cazes, estimulando a mi-

cro-circulação. Tem também

um creme feito com recurso

a veneno de serpente que re-

duz as rugas e as linhas de ex-

pressão.

Quer na perfumaria, quer

nos pronto-a-vestir, a Mi-

radggio aposta numa polí-

tica de descontos aos clien-

tes. Quem fi zer compras em

duas lojas da marca tem 10

por cento de redução, o mes-

mo acontecendo a quem fi -

zer 50 euros de compras no

E. Leclerc. Se a comprar foi

superior a esse montante o

desconto sobe para 15 por

cento. A Miradggio tem ain-

da protocolos com vários jar-

dins de infância, centros de

explicações que oferecem

os mesmos 10% de descon-

to, tal como acontece com

os funcionários do Hospital

e da Câmara de Santarém. A

marca está já a preparar uma

campanha especial para o

Dia da Mãe, com desconto

de 20 por cento.

As lojas Miradggio têm a

gerência de Fernanda Almei-

rão, que revelou ao nosso jor-

nal que uma das preocupa-

ções foi ter, em cada espaço,

várias opções para os clientes

com marcas mais caras e ou-

tras mais acessíveis. No pron-

to-a-vestir a possibilidade de

escolha vai da Tuc-Tuc e Kanz

(exclusivas na cidade) até à

Ruga, C117, Mamatoye, Bon-

sai, Ana Leal, Lois, etc.

A empresária está satisfeita

com os primeiros meses de

actividade das lojas. “A crise

sente-se mas pensei que se

fosse notar mais”, refere.

Os espanhóis da Font Salem, do Grupo Damm, assinaram a 26 de Fevereiro a escritu-ra de aquisição da cervejeira Drink In, em Santarém, com-prada por 15,5 milhões de euros.

O administrador da insol-

vência da empresa, citado

pela agência Lusa, revelou

que apesar do interesse ma-

nifestado pelo fundador da

empresa, Sousa Cintra, ape-

nas a Font Salem apresen-

tou uma proposta de aquisi-

ção, em resposta ao anúncio

publicado em Novembro úl-

timo, que impunha um valor

de licitação mínimo de 12,5

milhões de euros.

Recorde-se que a Drinkin,

que pediu a insolvência em

Fevereiro de 2009, tinha um

passivo a rondar os 120 mi-

lhões de euros. A empresa é

adquirida “livre do passivo,

ónus ou encargos existentes

à data da transmissão”. A ven-

da inclui “todos os edifícios,

áreas descobertas e os furos

de água localizados dentro

do terreno” e implica a aceita-

ção dos trabalhadores “exis-

tentes à data da venda”, que,

segundo fonte sindical, são

neste momento cerca de 45.

Quando inaugurou a fábri-

ca de Santarém, no fi nal de

Maio de 2002, Sousa Cintra

afi rmou que investiu 75 mi-

lhões de euros na unidade,

acabando por vender a em-

presa quatro anos depois, já

em situação económica di-

fícil, à Iberpartners, de Jorge

Armindo, por um valor não

revelado. A Drink In chegou a

ter 190 trabalhadores, núme-

ro que já havia baixado para

115 quando foi pedida a in-

solvência e que foi reduzido

para os actuais cerca de 45

devido à saída dos trabalha-

dores contratados e dos efec-

tivos que negociaram as res-

cisões no âmbito do proces-

so da insolvência.

Quando apresentou a sua

proposta de aquisição, a Font

Salem afi rmou ter um projec-

to que vai trazer “know-how”

e maximizar a actividade co-

mercial da fábrica de Santa-

rém, semelhante aos que de-

senvolve nas unidades que

possui em Espanha. A em-

presa já começou a mudar o

equipamento da fábrica, do-

tando-a de máquinas mais

modernas que está a trans-

ferir de uma unidade que en-

cerrou em Espanha.

Num protocolo celebrado

com a Câmara Municipal de

Santarém, que foi ratifi cado

na Assembleia Municipal de

26 de Fevereiro, a Font Salem

compromete-se a assegurar

o funcionamento da fábrica

por um período mínimo de

cinco anos. No documento,

a Font Salem “obriga-se a não

vender a fábrica” e a mantê-

la em actividade “enquanto

unidade industrial de produ-

ção e/ou engarrafamento de

bebidas por um período de

cinco anos a contar da data

da aquisição”.

Recorde-se que a cervejei-

ra foi construída por Sousa

Cintra em terrenos vendidos

pela autarquia pelo preço

simbólico de um escudo (cer-

ca de meio cêntimo) o metro

quadrado, num processo que

gerou polémica e que tem

estado em investigação pelo

Ministério Público.

PERFUMARIA E DOIS PRONTO-A-VESTIR NO CENTRO COMERCIAL E. LECLERC

Três lojas Miradggio em Santarém

• Fernanda Almeirão (ao centro) acompanhada pelas gerentes de loja.

ANTIGA FÁBRICA DA CERVEJA CINTRA TEM 45 TRABALHADORES E NOVA MAQUINARIA

Espanhóis já compraram a Drink In

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MARÇO2010

negócios&notícias

negócios 19

O dia 25 de Abril de 1974 fi -cou para sempre marcado na história de Portugal como o dia da Revolução dos Cra-vos mas, oito anos antes, em 1966, Bento David Roxo, dava um passo que marcaria toda a história da sua família.

Foi nessa data que o empre-

sário de Almeirim abriu pela

primeira vez a sua peque-

na ofi cina de reparação de

motas, bicicletas e motores

de rega na Rua dos Aliados,

no centro da capital da Sopa

da Pedra.

Na altura eram pouco mais

de 20 metros quadrados que,

aos poucos, foram crescen-

do. Actualmente, o espaço,

que além de ofi cina é tam-

bém loja, tem mais de 300

metros quadrados e, além

dele, emprega os dois fi lhos

– Guilherme e Rute, que as-

sim que terminaram os estu-

dos deram seguimento à tra-

dição familiar.

Quem entra na loja tem à

sua espera uma enorme va-

riedade de motas, bicicle-

tas, moto-serras, corta-relvas

e máquinas de lavar de alta

pressão, bem como capace-

tes e outros acessórios liga-

dos ao ramo.

Mais escondida está a ofi ci-

na, preparada para garantir

assistência técnica especiali-

zada a marcas como a STIHL

e a Viking (moto-serras, ro-

çadeiras e corta-sebes, entre

outros equipamentos), Hon-

da, SYM, Peugeot (motas) e

Wheeler (bicicletas).

O conhecimento técnico

sobre todos os equipamen-

tos comercializados é uma

das mais valias da Roxo, mes-

mo quando os equipamen-

tos estão em garantia. “As

pessoas compram uma mo-

to-serra numa grande super-

fície e se ela avariar tem de ir

para a fábrica e o cliente aca-

ba por fi car um mês ou mais

sem equipamento. Aqui, nós

reparamos a maior parte das

avarias no próprio dia”, re-

fere Guilherme Roxo, acres-

centando que muitas vezes

os problemas que os clientes

trazem são defi ciências de

manuseamento e não ava-

rias. Situações que se resol-

vem com 5 minutos de con-

versa e algumas instruções.

O preço é outra das vanta-

gens. O empresário garante

que consegue sempre pre-

ços muito competitivos e dá

o exemplo de duas das cam-

panhas actualmente em vi-

gor: uma foice a motor da

STIHL por 159 euros e uma

moto-serra da mesma marca

por 199 euros.

Guilherme Roxo diz que a

empresa tem sobrevivido

bem a estes tempos de cri-

se, notando-se apenas uma

maior difi culdade nas cobran-

ças. Para manter a facturação,

a Roxo tem apostado em no-

vos segmentos de mercado,

casos dos artigos especializa-

dos para Moto 4 e das bicicle-

tas eléctricas.

Continuando o crescimento

que foi tendo ao longo dos

anos, a Roxo está a preparar

uma página online que, em

breve, funcionará como uma

loja virtual. Quanto às instala-

ções na Rua dos Aliados, 11,

em Almeirim, estão abertas

de segunda a sexta, no horá-

rio normal do comércio e ao

sábado de manhã.

OFICINA E LOJA EM ALMEIRIM ESTÁ PRESTES A COMEMORAR 44 ANOS DE EXISTÊNCIA

Quando Roxo quer dizer tudo para motas, bicicletas e moto-serras

• Guilherme, Rute e Bento, os responsáveis da Roxo.

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MARÇO2010

negócios&notícias

20 negócios

“Não vire as costas à sua empre-sa” é o lema dos responsáveis da empresa Believe e da sua associa-da Turn&Win. Por outras palavras, para estas duas empresas do gru-po “Onebiz”, é possível encontrar soluções de reestruturação e de alavancar os negócios mesmo que a situação seja de grande crise.

É esta atitude que a empresa quer

trazer para Almeirim, ao abrir a sua

primeira representação nesta cida-

de, em conjunto com a HappyScre-

en, a sua parceria tecnológica local,

que pertence ao futuro responsável

local da Believe, Rui Sousa.

A Believe posiciona-se com uma

empresa de consultoria que “entra”

dentro das empresas que se pro-

põe reestruturar passando a assu-

mir a gestão de todos os processos

em parceria com o empresário. A ta-

refa desta consultora passa por divi-

dir a empresa em vários centros de

custos, de forma a implementar sis-

temas de controlo e de rigor e a au-

mentar as possibilidades de recupe-

ração da mesma.

Mário Costa, responsável nacio-

nal da Believe, afi rma mesmo que

podem haver soluções viáveis para

empresas com processos de insol-

vência em tribunal. “Primeiro te-

mos que acreditar e levar os empre-

sários a acreditar também no facto

de que a empresa é rentável. De-

pois temos que incentivar um es-

pírito de coragem e de sacrifício. Só

apostamos em empresas que, de

forma séria e honesta, estejam dis-

postas a ter rigor e a entrar num ver-

dadeiro processo de recuperação e

reestruturação”, frisou Mário Costa

Em conjunto com a Turn&Win,

uma empresa especializada em

reestruturação de outras empresas,

a Believe propõe-se a “actuar rapida-

mente” para conseguir que os seus

clientes sobrevivam. Este trabalho

passa pela realização de um estudo

de viabilidade da empresa em difi -

culdades, pela renegociação com a

banca (com a qual este grupo tem

relações privilegiadas), pela nego-

ciação de passivos bancários, pela

recuperação de créditos e gestão de

cobranças, pela alienação de activos

(quando se justifi car) e operações

de leaseback, pela reestruturação

da empresa, pelo estudo de fusões

e alianças, pela intervenção junto

das entidades ofi ciais no sentido

de conseguir acordos com credores

através do Procedimento Extrajudi-

cial de Conciliação e ainda pela ela-

boração de candidaturas a sistemas

de incentivo e apoios públicos.

Para além da consultoria, esta em-

presa dispõe de uma oferta integra-

da de serviços que, por serem do

mesmo grupo, trazem vantagens

fi nanceiras para as empresas em

reestruturação. É o caso dos seguros

Accive Insurance ou ainda do Belie-

veCare, um programa de formação

em segurança e higiene no traba-

lho. • Mário Costa e Rui Sousa, os dois resposnsáveis deste projecto.

BELIEVE, EM ALMEIRIM, APOSTA NA REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESAS

Para quem acredita no seu trabalho

Page 21: ed NN Março 2010

MARÇO2010

negócios&notícias

negócios 21

As dívidas das empresas

aos trabalhadores no distri-

to de Santarém ascendem a

mais de 15 milhões de euros.

Mas este não é o único dado

preocupante. Segundo a co-

ordenação distrital da CGTP

do distrito de Santarém ac-

tualmente há mais de 20 mil

desempregados, com “pou-

cas perspectivas de voltarem

ao mercado”. Entre as dívidas

patronais aos trabalhadores,

destacam-se as da João Sal-

vador (Tomar), que deve na

ordem dos três milhões de

euros, da IFM/Platex (Tomar),

que deve mais de 3 milhões

de euros, da Fiação de Tomar,

com 1,5 milhões de dívida, da

Constantino Mota (Alcanena)

com 1,4 milhões, da Metal-

grupo (Cartaxo), com 1,3 mi-

lhões, e ainda da Metanova

com 1 milhão de euros de sa-

lários em atraso.

Em muitos destes casos, os

processos de falência arras-

tam-se há mais de 20 anos, sa-

lienta ainda a CGTP, sugerin-

do que, em caso de insolvên-

cia, o Estado deveria assumir

e pagar as dívidas aos traba-

lhadores, recebendo depois

o dinheiro quando o processo

terminasse nos tribunais.

A Nersant - Associação Em-

presarial da Região de San-

tarém, está a organizar uma

missão empresarial à Rússia,

prevista para o período de

5 a 11 de Abril. A Rússia tem

cerca de 142 milhões de con-

sumidores e 10 a 15 % da po-

pulação apresenta um gran-

de poder de compra. Quem

já regressou de uma visita se-

melhante foi a delegação que

em Fevereiro esteve seis dias

em Moçambique. Segundo a

Nersant, esta missão empre-

sarial, que se centrou na Re-

gião de Maputo, permitiu às

empresas da região realizar

reuniões e contactos indivi-

duais com empresas e enti-

dades moçambicanas, que se

revelaram muito produtivos.

Os empresários participantes

puderam identifi car diversas

oportunidades de negócio às

quais será dada continuidade

num futuro próximo, tendo,

inclusivamente, alguns des-

ses negócios sido concretiza-

dos no decorrer da própria

Missão. Esta iniciativa contou

com a participação de 8 em-

presas de diversos sectores de

actividade, nomeadamente

Aquino Construções, Silvério

e Melro e Vedap (Construção

civil e Obras Públicas), Henri-

carnes (Produtos Alimenta-

res), J.A. Ramos (Electricida-

de), Edgar & Prieto (Transpor-

tes), STI (Ambiente) e ZWM

(Metais não ferrosos), tendo

todas elas regressado a Por-

tugal com boas perspectivas

de negócios. Face ao sucesso

desta acção, a NERSANT pre-

para-se já para realizar uma

nova Missão Empresarial a

Moçambique, prevista para

o fi nal de Agosto, por ocasião

da realização da FACIM – Feira

Internacional de Maputo.

ARRENDA-SE

Espaço para escritório/ Serviços c/ 80 m2

Qualquer actividadeEm openspace,

Totalmente RemodeladoCentro Cidade Santarém

Contacto: 96 210 87 61

Nersant organiza missão à RússiaEmpresas da região devem mais

de 15 milhões aos trabalhadores

Jurista da DECO em SantarémO jurista da DECO, vai estar

em Santarém nos dias 12 e 26

de Abril, entre as 10h00 e as

12h30. O atendimento reali-

za-se nas instalações da anti-

ga Escola Prática de Cavalaria,

onde funciona actualmente o

CIAC – Centro de Informação

Autárquica ao Consumidor. A

marcação deve ser feita pre-

viamente, através dos núme-

ros de telefone 243 304 408 -

CIAC ou 243 329 950 – DECO.

O serviço é gratuito somente

a munícipes do concelho de

Santarém.

Page 22: ed NN Março 2010

MARÇO2010

negócios&notícias

22 negócios

[email protected]

Criado em Outubro de 2007, o espaço “Aqui Há Gato” é mais que uma simples livraria infantil onde os livros, a música e os bo-necos artesanais têm um lugar muito especial.

Associado a este espaço existe

todo um projecto educacional

que tem como base a realização

de exposições de arte e diversos

ateliers artísticos para crianças

- teatro, música, dança, escrita

criativa, pintura, escultura e ioga,

entre outros.

O “Aqui Há Gato” nasceu do so-

nho de Sofi a Vieira, licenciada

em Psicologia Educacional e for-

mação em Psicodrama e em Edu-

cação pela Arte, que tinha como

objectivo despertar nas crianças

o gosto e o prazer de criar, asso-

ciando a psicologia com a arte.

“Acredito que através da expres-

são artística as crianças podem

ampliar o conhecimento de si e

dos outros, aumentar a sua au-

to-estima e desfrutar do prazer

de fazer arte de uma forma na-

tural e aparentemente informal,

sem imposições nem compro-

missos”, refere a proprietária do

espaço. Baseando-se na experi-

ência profi ssional que adquirira

em vários contextos educativos

(escolas, jardins de infância, al-

deia SOS e aconselhamento de

orientação profi ssional), Sofi a

Vieira recorreu ao programa “Ini-

ciativas Locais de Emprego”, ten-

do criado assim o seu posto de

trabalho.

Para a realização das activida-

des desenvolvidas diariamen-

te, o “Aqui Há Gato” conta com

a ajuda de formadores de dife-

rentes áreas: professores, ani-

madores socio-culturais, acto-

res, artistas plásticos, contadores

de histórias, psicólogos, ou sim-

plesmente aqueles que querem

partilhar o seu saber e a sua arte

com as crianças.

Uma das vertentes mais pro-

curadas pelos pais é a “Hora do

Conto”, que se realiza todos os

sábados, às 11h30 e às 16h00.

Rodeados pela magia da árvore

do “Aqui Há Gato” e incentivados

pela curiosidade da Maçaroca (a

gata da livraria), as crianças ou-

vem histórias de encantar.

Muito populares são também

os ateliers e ofi cinas de arte para

crianças, às 12h00 e às 16h30, de

segunda a sábado. Ao sábado,

às 10h30, há um atelier especial

para bebés até aos 3 anos. Pode

consultar o programa men-

sal em www.aquihagato.word-

press.com).

As férias da Páscoa já estão a

ser preparadas. O “Aqui Há Gato”

tem uma série de actividades es-

pecífi cas para crianças. As férias

são de 29 de Março a 9 de Abril

mas os pais podem optar por vá-

rias modalidades de inscrição:

semana, 3 dias, manhãs ou tar-

des.

O “Aqui Há Gato está localiza-

do no centro histórico de San-

tarém, junto à igreja S. Nicolau e

faz regularmente animações de

festas de aniversário e sessões

temáticas e artísticas em esco-

las.

LIVRARIA INFANTIL E ATELIER DE ARTES PARA OS MAIS PEQUENOS

“Aqui há Gato”

• Sónia Vieira e a sua inseparável Maçaroca, a gata da livraria.

Page 23: ed NN Março 2010
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negócios&notícias

opinião24

RAMIRO MATOSPIMENTA BRAZ

&ESQUERDA DIREITA

As águas da discórdiaA minha principal discordância com os ne-gócios das águas surge a montante das ne-gociatas que se têm vindo a fazer. Sou ab-solutamente contra a privatização deste sector económico.

Não percebo como é que o Estado aliena

uma das suas missões mais nobres e com

maior relevo social em termos de serviço

público: assegurar que cada ser humano

tenha água potável à sua disposição a pre-

ços razoáveis. Os seres vivos até podem re-

sistir uns dias sem alimento, mas nunca sem

água.

Então o Estado, representado pelos diver-

sos governos que vão passando pelo poder,

vende essa sua nobre obrigação a privados?

Como me assumo ideologicamente social-

democrata, i.e., sociológica e politicamen-

te colocado à esquerda, não consigo per-

ceber esta medida. Aliás, estou indignado

com esta cedência inaceitável à ditadura do

poder económico. Senão veja-se: se há o di-

reito alienável de todo o ser humano à vida

com dignidade, então e por maioria de ra-

zão, o principal pressuposto para o exercício

desse direito é a existência de água.

No que à água diz respeito, os políticos

venderam-se – uma vez mais – aos senho-

res todos poderosos do dinheiro, que humi-

lham e subjugam quem se lhes atravessa.

Sublinhe-se que já existem confl itos inter-

nacionais devido à posse de aquíferos po-

táveis e, estou convencido, que os mesmos

vão aumentar.

Em Portugal, uma das principais conquis-

tas da revolução dos cravos foi o estabele-

cimento de uma rede de abastecimento de

água potável extensiva a todo o território

nacional, acompanhada de um esforço no-

tável no que concerne ao saneamento bá-

sico. O poder público – governo central e,

principalmente, as autarquias -, desenvolve-

ram um trabalho fantástico que nos deveria

encher de orgulho.

Dá até a sensação que os privados aguar-

daram em silêncio que toda a rede de água

fosse montada, para depois abalroarem

abruptamente e sem piedade todo um sec-

tor que é, simplesmente, essencial para a so-

brevivência da espécie humana e de todos

os seres vivos.

Uma das formas de resistência que os mu-

nicípios poderiam oferecer era funcionarem

em bloco, agregando-se em associações

intermunicipais, convidando parceiros pri-

vados, mas mantendo a maioria do capital

na esfera pública. Não era uma vitória mas,

para mim, seria uma derrota honrosa. Foi

aquilo que a Câmara de Santarém tentou fa-

zer em conjunto com autarquias vizinhas e

que se designou – e ainda designa – Águas

do Ribatejo.

Porém, o actual Presidente da autarquia,

qual génio saído da lâmpada, deliberou na

sua insigne e excelsa erudição – que nos

petrifi ca e esmaga quotidianamente -, que

todos aqueles que integravam esse projec-

to eram mentecaptos e que apenas ele era

inteligente. Aurea mediocritas! Claro, para

Santarém e através daquela empresa, “ape-

nas” estavam previstos mais de 6 milhões de

contos em investimentos...

Julgando-se mais esperto que todos nós

que sempre vivemos em Santarém, o Presi-

dente da autarquia escalabitana quase con-

seguiu acabar com as Águas do Ribatejo e,

saindo das mesmas, criou uma coisa deno-

minada de Águas de Santarém, cujo par-

ceiro privado ainda desconhecemos. Penso

que todos perceberão que uma autarquia

isolada nunca conseguirá sobreviver em

condições razoáveis neste negócio, possuin-

do uma outra capacidade se inserida numa

associação com outros municípios.

Saliente-se que com as Águas de Santarém

os investimentos estão a anos-luz daqueles

que estavam previstos para o Concelho de

Santarém através das Águas do Ribatejo. Fi-

nalmente, convido o caro leitor a ir deitando

o olho para o recibo das Águas de Santarém

que lhe chega a casa todos os meses. Então,

o que acha? Está contente? Olhe bem outra

vez. Mais cara não é verdade? Pois é, pois é.

E ainda vai fi car mais cara. Esteja atento caro

leitor, esteja atento, porque o dinheiro vai

sair ainda mais do seu bolso. Grande negó-

cio este das Águas de Santarém!

Considero que, assim como em muitos ou-tros assuntos da politica regional e local, não existe, quanto às formas de gestão dos sistemas de abastecimento de águas e sa-neamento uma posição dominante de es-querda ou de direita.

Sendo certo que os partidos de centro e

de direita apostam e fomentam a iniciati-

va privada em áreas tradicionalmente geri-

das directamente pelo Estado, numa lógica

de parceria, certo é também que os partidos

de esquerda - os que são e os que se dizem

– apesar de clamarem um estado interven-

cionista, centralizador, não podem alhear-se

dos constrangimentos, que já passaram de

conjunturais e estruturais, e vão vendo os

privados como “tábuas de salvação”.

As ideologias não gerem o interesse públi-

co, são princípios orientadores. Devem es-

tar sempre presentes na acção política, mas

nunca condicionar o interesse colectivo.

Existem diversas formas de gerir os sis-

temas de abastecimento de água e sane-

amento. Desde um extremo - o da simples

gestão pública - até ao outro - a concessão

-, passando pelos sistemas multimunicipais,

os intermunicipais e as empresas de capitais

maioritariamente públicos.

Qual é a melhor? Muita gente dá opinião,

mas não existe ainda prova segura de que

uma é melhor do que as outras.

Confesso também que não consigo ainda

compreender bem que muitos digam que

a água e o saneamento são negócios milio-

nários e que benefi ciam os privados que en-

tram no negócio. Não esqueço também o

que um conhecido ex-Presidente de Câma-

ra disse certa vez num almoço. Contou que

quando estava a gerir um concurso de con-

cessão de águas e saneamento no seu con-

celho, tinha ouvido “oferecerem-lhe” os valo-

res mais altos que alguma vez escutara.

Se existem “negociatas” nos procedimentos

de adjudicação a privados, não sei. A julgar

pelas palavras deste experiente autarca…

não haverá fumo sem fogo. Mas a este nível

o pior é generalizar, pois existe muita gente

séria na política e nas empresas.

Um sistema de abastecimento de água e/

ou saneamento bem gerido, com investi-

mentos de alargamento de rede e manu-

tenção parece-me ser um negócio “curto”, SE

assentar num equilíbrio sério e sustentado

entre os investimentos e os preços/tarifas a

serem suportados pelos Munícipes.

Para atingir rapidamente níveis de cober-

tura perto dos 100% (o que é urgente há

muitos anos em Santarém no que toca ao

saneamento) e um bom funcionamento,

as actuais receitas destes sistemas não são

sufi cientes. São necessários fundos comu-

nitários e empréstimos para sustentar o in-

vestimento o que não é compatível com

os apertados limites ao endividamento dos

Municípios.

Na região, alguns concelhos (do PS, CDU e

BE) optaram inicialmente por uma parceria

público-privada, constituindo uma empre-

sa maioritariamente pública, com capitais

privados, ideia agora abandonada e trans-

formada numa empresa intermunicipal de

capitais exclusivamente públicos. O Cartaxo

(com a maioria PS) optou pela concessão e

Santarém (com o PSD e a CDU) por uma em-

presa municipal de capitais maioritariamen-

te públicos. As opções são diversas, com

prós e contras teóricos para todas, e só daqui

a alguns anos se conhecerão as reais diferen-

ças e quem foram os autarcas que tomaram

a melhor opção.

Seja qual for a forma, o que não poderá

acontecer é estes sistemas serem geridos

por empresas megalómanas, com directo-

res com vencimentos milionários, tachos,

penachos e afi ns, pois quem paga estes fa-

vores são sempre os mesmos.

A factura aumentar para termos um me-

lhor abastecimento de água ou esgotos ain-

da se pode vir a tolerar. Já não será fácil to-

lerar aumentos para pagar devaneios, via-

gens, má gestão ou simplesmente para dar

determinado lucro aos parceiros privados.

É essencial que haja justiça e equidade nos

tarifários. Já nos chegam as mãos do Gover-

no nos nossos bolsos, quanto mais ter tam-

bém as mãos das câmaras e empresas públi-

cas a quererem entrar (mais).

Segunda a Sexta: das 8h00 às 19h00 • Sábados das 8h00 às 12h00ESPECIALISTA EM ANÁLISES CLÍNICAS

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Page 25: ed NN Março 2010

MARÇO2010

negócios&notícias

opinião 25

“A iniciativa Novas Oportuni-dades ganhou espaço próprio no campo da Educação e For-mação, que difi cilmente recua”, afi rmou o Presidente da Agên-cia Nacional Prof. Luís Capucha no Encontro Regional Janei-ro2010. Para que esse espaço continue a ser de referência, o contributo dos Centros de No-vas Oportunidades é fulcral.

É fulcral pela sua natureza, pela

sua amplitude (mais de 1 milhão

de inscritos), pela sua fl exibilida-

de de trabalho, pela capacidade

de se adequar a contextos diver-

sos e pela diversidade de respos-

tas ao seu alcance. O Centro de

Novas Oportunidades é a “porta

de entrada” para o cidadão na-

cional ou estrangeiro maior de

18 anos que pretende ao longo

da sua vida qualifi car-se.

É desígnio dos Centros identi-

fi car esses cidadãos e fazer um

trabalho de orientação para os

encaminhar para a(s) resposta(s)

mais adequada(s) às suas

potencialidades, necessidades e

disponibilidade.

O Centro de Novas Oportu-

nidades ISLA de Santarém tem

o propósito de encaminhar os

candidatos e assegurar que es-

ses sejam integrados em percur-

sos de formação ou reconheci-

mento que lhes conceda a certi-

fi cação escolar e/ou profi ssional

de nível básico e/ou secundário,

na lógica da aprendizagem ao

longo da vida. Esta lógica poten-

cia um trabalho de orientação e

acompanhamento pós-certifi -

cação, permitindo ao candidato

dirigir-se ao Centro sempre que

pretenda qualifi car-se, quer seja

escolar ou profi ssional, de curta

ou longa duração, de nível supe-

rior ou não superior.

Reforçados pelo facto de ser-

mos um Instituto de ensino su-

perior, o Centro Novas Opor-

tunidades-ISLA, faz acompa-

nhamento pós-secundário aos

diplomados, trabalhando em

conjunto com os mesmos para

encontrar respostas adequa-

das de nível de ensino superior

e não superior: Licenciaturas e

Especialização Tecnológica/ For-

mação Avançada, respectiva-

mente.

As Novas Oportunidades-ISLA

regulam a sua acção pela procu-

ra de novos processos de apren-

dizagem, de formação e de cer-

tifi cação por parte dos adultos

com défi ce de qualifi cação esco-

lar/ profi ssional, como forma de

promoção da empregabilida-

de, inclusão social e igualdade

de oportunidades para todos.

Contribuindo, desta forma, para

uma sociedade de conhecimen-

to cada vez mais evoluída.

Neste preâmbulo, o CNO-ISLA

está associados de forma activa

ao Ano Europeu do Combate à

Pobreza e Exclusão Social, par-

ticipa mensalmente como CNO

pioneiro na Iniciativa “Tardes de

Emprego” (PMEConsult e Mu-

nicípio de Santarém), colabora

com o Programa Estágio Quali-

fi cação-Emprego (IEFP), partici-

pa na Plataforma Supra-Conce-

lhia (Instituto de Segurança So-

cial), trabalha em parceria com

as 3 Instituições do Concelho

de Santarém que acompanham

os benefi ciários de Rendimen-

to Social e Inserção e participa

em colaboração com o Municí-

pio no projecto de alfabetização

do Concelho. Estabelecemos

já 43 parcerias com empresas,

autarquias, Institutos públicos,

Fundações, Ministérios, IPSS e

associações locais em zonas ru-

rais e urbanas nos 10 Concelhos

de actuação: Almeirim; Alpiarça;

Azambuja; Benavente; Cartaxo;

Chamusca; Coruche; Golegã;

Rio Maior; Salvaterra de Magos

e Santarém.

Perspectivando a fase pós-No-

vas Oportunidades, tendo em

conta o alcance dos objectivos

traçados ao nível supressão do

défi ce de qualifi cação dos por-

tugueses, os Centros de Novas

Oportunidades deparam-se

com um novo desafi o: Orientar

e encaminhar os adultos para

percursos de aprendizagem ao

longo da vida, nomeadamen-

te percursos de nível básico, se-

cundário, pós-secundário e pro-

fi ssional.

ESPAÇO ISLA

Novas oportunidades para aprendizagem ao longo da vida

Mª Manuel Asseiro DurãoCoordenadora do Centro Novas Oportunidades ISLA

[email protected]

Page 26: ed NN Março 2010
Page 27: ed NN Março 2010

negócios&notícias

desporto 27

Riachense – Alcanenense na fi nal da Taça do Ribatejo Ria-

chense e Alcanenense vão vol-

tar a encontrar-se na fi nal da

Taça do Ribatejo, que este ano

se realiza no dia 9 de Maio. Nas

meias-fi nais, realizadas a 24 de

Março, o Riachense venceu, em

casa, o Mação por 3-2. Já o Al-

canenense bateu o Benavente,

clube da Divisão Secundária

que está bem posicionado na

luta pela subida ao campeo-

nato do escalão principal, por

3-0. Dada a repetição das cir-

cunstâncias, tudo indica que os

dois clubes vão voltar a acordar

com o Estádio Dr. Alves Vieira,

em Torres Novas, para a reali-

zação da grande fi nal de Maio.

Recorde-se que na época pas-

sada o Riachense, actual de-

tenctor do título, venceu Alca-

nenense por 1-0. As duas equi-

pas já se defrontaram na fi nal

da Supertaça, tendo a equipa

de Alcanena vencido por 5-3,

nos pénaltis, depois de 0-0 nos

90 minutos.

Fátima e Paços Negros ven-cem Taça de Futsal O CD Fáti-

ma, em seniores masculinos, e

a ADR de Paço dos Negros (Al-

meirim), em femininos, con-

quistaram a Taça do Ribatejo

em futsal, ao vencerem as res-

pectivas “fi nal four”, que se re-

alizaram em Constância. Na fi -

nal dos homens, o Fátima ven-

ceu o Carvalhos Figueiredo por

3-0, depois de ter goleado a

Casa do Benfi ca da Golegã por

6-0 nas meias-fi nais. No que se

refere às mulheres, o Paço dos

Negros conseguiu erguer o

troféu após uma vitória por 2-1

sobre o Riachense, campeãs

distritais na época 2009/2010.

Nas meias-fi nais, a equipa do

concelho de Almeirim derro-

tou o CADE, do Entroncamen-

to, por 6-3, ao passo que o Ria-

chense ganhou ao Cartaxo por

2-0.

João Silva e russas dominaram Triatlo do RibatejoJoão Silva, do Olímpico de Oeiras, foi o grande vencedor do III Triatlo do Ribatejo, que reuniu cerca de 340 atletas na manhã de domingo, 21 de Março.

A prova iniciou-se com o segmen-

to de Natação, na barragem dos pa-

tudos, em Alpiarça, onde os atletas

nadaram 750 metros, e prosseguiu

com mais 19.600 metros de bicicleta

até Santarém, onde os participantes

ainda tiveram de correr 4.900 me-

tros.

Para João Silva, mais que a compe-

tição, esta foi uma corrida de amigos

onde venceu quem estava em me-

lhor forma. “Estou muito satisfeito

com a minha prestação, mas since-

ramente não estava à espera de ven-

cer”, confessou João Silva depois de

cortar a meta, explicando que “por

ser a primeira prova ofi cial da época,

não sabia muito bem como ia reagir

em competição”.

No segundo lugar fi cou Duarte

Marques, do Águias de Alpiarça, que

bateu o russo Nicolay Yaroshenk, o

último do pódio. A grande desilusão

foi Bruno Pais, do SL Benfi ca, que foi

desclassifi cado ao ver um cartão ver-

melho na transição da bicicleta para

a corrida, mas continuou até termi-

nar a prova.

Azarada foi também a prova de

Miguel Arraiolos, do Águias de

Alpiarça, que saiu bem da água

mas acabou por ter problemas no

seu segmento mais forte – a corri-

da, terminando em quinto no esca-

lão de Sub 23, o que ainda assim lhe

permitiu fi car dentro do grupo dos

apurados para a selecção nacional.

“Saí muito bem da água e consegui

acompanhar o ciclismo, mas na cor-

rida, que até é o meu forte, comecei

a sentir algumas dores nas costas e

fui fi cando para trás”, afi rmou o jo-

vem de Alpiarça, explicando que isso

pode fi car a dever-se ao facto de ter

estreado nesta prova uma nova bici-

cleta.

Nas senhoras, a russa Alexandra Ra-

zarenova chegou à meta com gran-

de vantagem sobre as suas compa-

triotas e Eugenia Suckoruchenko-

va e Elina Danelova, que ocuparam

os três lugares do pódio. A selec-

ção russa, que esteve vários dias a

estagiar no complexo desportivo de

Rio Maior, dominou por completo

a prova feminina, conquistando os

quatro primeiros lugares. A ausência

mais notada foi a da olímpica Vanes-

sa Fernandes, que nesta fase da épo-

ca está a treinar corta-mato.

À semelhança dos anos anteriores,

o III Triatlo do Ribatejo voltou a jun-

tar muito público, quer em Alpiarça,

quer em Santarém. Os populares

não regatearam aplausos aos 340

inscritos, um novo recorde da prova.

PROVA QUE LIGOU ALPIARÇA A SANTARÉM JUNTOU 340 ATLETAS

• Miguel Arraio-los (Esquerda) e Duarte Marques (Direita), dois dos nomes mais for-tes do Águias de Alpiarça.

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negócios&notícias

cultura&lazer28

Santarém 1 de Abril - A Resistível Ascensão de

Arturo Ui foi escrita em 1941 por Ber-

tolt Brecht durante o exílio na Finlân-

dia. Um espectáculo da Truta, para

ver no Teatro Sá da Bandeira, em

Santarém, no próximo dia 1 de Abril,

às 21h30.

2 de Abril - Leonor Militão, Luís Vi-

nagre, Margarida Seabra, Frederico

Andrade, Paula Souto, Marta Barros,

Daniela Quaresma e ainda os Tr3mo-

ços todos jovens cantores da cidade

de Santarém, vão subir ao palco do

Teatro Sá da Bandeira, em Santarém,

para cantar por África, no próximo

dia 2 de Abril, às 21h30.

7 de Abril - Noite de cinema com o

fi lme Ainda há Pastores, obra que re-

cebeu o prémio de imprensa cami-

nhos do cinema português ‘07. Para

ver às 21h30 no Sá da Bandeira

8 de Abril - Exposição de Jean Cam-

piche e de Geane Castro, uma expo-

sição que assume uma dimensão in-

tercultural, cruzando a arte de um ci-

dadão suíço e scalabitano, e de um

artista de São Tomé e Príncipe. Che-

ga à Galeria 55, dia 8, às 18h30.

11 de Abril – “Segue-me” uma peça

do Teatrinho de Santarém sobre

uma história de amor que não tem

nada de estranho entre um elefante

e uma formiga. Para crianças maio-

res de 4 anos, dia 11, às 16h00.

14 de Abril – David Antunes sobe ao

palco às 21h30 no Bar do Sá.

17 de Abril – José Mário Branco che-

ga a Santarém para um espectácu-

lo “A solo”. Às 21h30, no Teatro Sá da

Bandeira.

17 de Abril – O grupo Just Girls sobe

ao palco, às 18h00, no CNEMA, du-

rante a ExpoCriança

18 de Abril – A Idolomania faz-se à

estrada em digressão nacional, com

uma paragem obrigatória em Santa-

rém, dia 18, às 17h00, onde poderá

ver e ouvir os 15 concorrentes que

passaram pelo palco dos Ídolos.

24 de Abril - No âmbito das come-

morações do seu 55º Aniversário, o

Círculo Cultural Scalabitano apre-

senta: “ Beatriz Costa - Uma Mulher

Admirável “, às 21h30.

Cartaxo 03 de Abril - A Casa de Bernarda Alba,

uma peça de Federico Garcia Lorca,

com encenação de Maria João Luís,

chega ao Centro Cultural do Cartaxo,

dia 03 de Abril, às 21h30. A liberdade

em refl exão através de uma matriar-

ca dominadora que após a morte do

segundo marido decide enclausurar

as cinco fi lhas.

9 de Abril - Tesouros da Opera Bar-

roca. Em palco grandes clássicos do

Barroco que refl ectem uma nova

cultura religiosa e humana que os-

cila entre o amor lascivo e o amor

puro. Música para maiores de 6 anos

no Centro Cultural, às 21h30. Custo

do bilhete 4euros

10 de Abril – Exposição de desenho

de Nuno Fragata, intitulada “A Casa

do Desenho”. Uma exposição de en-

trada livre, patente até 30 de Maio.

10 de Abril – João Coração, o Tro-

vador da FlorCaveira, apresenta o 2º

disco com canções “cheias de sol e

estrada que vieram lavar a alma dos

portugueses.” Festividade e melan-

colia, no Cartaxo, às 23h00. Custo de

4 euros.

17 de Abril – Paulo carvalho e o

Mundo de cantigas para ver e ou-

vir às 21h30, no centro cultural do

Cartaxo. Uma das mais impressio-

nantes e carismáticas vozes da mu-

sica portuguesa e compositor de

mais de trezentas canções de no-

mes como Sara Tavares, Mariza e

Martinho da Vila.

23 de Abril – Noite de jazz com

Carlos Barretto, às 22h30 no bar do

centro cultural. Uma viagem através

da música improvisada com a par-

ticipação de Miguel Martins, Carlos

Barretto e José Salgueiro.

29 de Abril – Comemorações do Dia

Mundial da Dança com um fi lme de

Olga Roriz. Às 21h30, no centro cul-

tural.

Almeirim 03 de Abril – “Concerto da Prima-

vera” pelo Orfeão de Almeirim, às

16h00.

10 Abril – Orquestra Típica Scalabi-

tana actua em Almeirim, dia 10 de

Abril, às 21h30 no Cineteatro de Al-

meirim. Uma organização do Festi-

val Internacional de Folclore do con-

celho de Almeirim.

17 de Abril – “A Casa de Bernarda

Alba” pelo Grupo de teatro Narizes

Perfeitos apresenta a ultima peça te-

atral escrita pelo poeta espanhol Fre-

derico Garcia Lorca.

18 Abril – “Concerto da Páscoa” no

Cine Teatro de Almeirim às 16h00.

24 Abril – “Senhor Poeta” pelos Frei

Fado D’El Rei, o grupo cantará can-

ções de Abril de José Afonso, uma

homenagem a propósito do 20º ani-

versário da sua morte.

AGENDA DO MÊS

Ídolos e Just Girls actuam na Expo Criança em Santarém“A casa de Bernarda Alba” em Almeirim

“Bernarda Alba decreta um luto de oito anos e subme-

te as suas fi lhas à clausura dentro das frias paredes de

sua casa, de janelas fechadas sem ver a luz do dia”. Uma

peça de teatro de Federico Garcia Lorca, com encenação

de Maria João Luís sobre uma matriarca viúva e domina-

dora que magoada pelo luto oprime todos os que a ro-

deiam. Opressão e censura numa sociedade desenvolvi-

da. Para ver dia 17 de Abril, no Cine Teatro de Almeirim,

às 21h30.

Depois de quase cinco décadas

dedicadas à música, Paulo de Carvalho,

uma das mais importantes fi guras do pa-

norama musical português chega ao Cen-

tro Cultural do Cartaxo onde apresentará

“Mundo de Cantigas”. O cantor ingressou

na música como baterista dos “Sheiks”

mas cedo experimentou novos caminhos

musicais originando temas de grande su-

cesso nacional como “E depois do adeus”

que em 1974 ganhou o Festival RTP da

canção, “A Casa da Praia”, “Gostava de Vos

Ver Aqui”, “Nini dos Meus Quinze Anos”,

“Mãe Negra”, “Os Meninos de Huambo”,

“O Fado”, “O Cacilheiro”, “Lisboa Menina e

Moça”, “Os Putos”, “O Homem das Casta-

nhas”, entre muitos outros. Chega agora

ao Cartaxo, dia 17 de Abril, às 21h30 para

lançar “Mundo de Cantigas”, um disco que

promete ser mais um sucesso do cantor.

Paulo de Carvalho partilha cantigas pelo Cartaxo

Os concertos com as Just Girls (sábado) e os

cantores dos Idolos (domingo), são os dois

maiores destaques da Fun 4 All / Expo Crian-

ça, que se realiza no Centro Nacional de Expo-

sições e Mercados Agrícolas, em Santarém, de

15 a 18 de Abril.

Aproveitando as comemorações dos vin-

te anos da Convenção Sobre os Direitos da

Criança, a temática da Expo Criança, particu-

larmente ao nível da refl exão e debate, assen-

tará sobre os Direitos da Criança. Neste âmbi-

to está já agendado para os dias 15 e 16 de

Abril, um seminário subordinado ao tema “Os

Direitos das Crianças: promoção, protecção e

participação”.

A Expo Criança oferece em permanência

actividades infantis que incluem jogos tra-

dicionais, dinâmicas de grupo, construções,

insufl áveis, carrosséis, museus e videojogos.

Pode conhecer o programa completo e o

preço das entradas e espectáculos em www.

cnema.pt.

Page 29: ed NN Março 2010

negócios&notícias

Page 30: ed NN Março 2010

MARÇO2010

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30 cultura&lazer

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Tal como aconteceu pelo país, milhares de voluntários uniram-se por todo o distrito de Santarém no maior movimento cívico de sempre para a limpeza das matas e fl orestas. Milhares de voluntários ar-regaçaram as mangas, agarraram nas pás e sacos do lixo e, durante todo o dia, mesmo debaixo de chuva, colocaram mãos à obra na iniciativa “Vamos Limpar Portugal”, um movimento cívico e ecoló-gico por um país mais limpo que só no distrito de Santarém recolheu mais de 400 toneladas de lixo.

Voluntários limparam o Ribatejo

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MARÇO2010

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cultura&lazer 31

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso

HORIZONTAIS: 1 - A de Portugal festeja-se a 8 de Dezembro. 2 - Canta-vam as Bacantes em honra de Dionísio. Divisão de peça teatral. 3 - Só fi ca completa com agulha. Entra no nome de muitas companhias de aviação. 4 - No meio da mi na. Câmara Municipal. 5 - Anuncia a Primavera. 6 - Cantam a duas vozes. Procu ra-se-lhes o fi o. 7 - Toma ao centro. Foi o primeiro Presi dente da República do Esta do Novo. 8 - Retomo. O que diz a testemunha ocular. 9 - É humano. Passado recente. 10 - Ponte ribatejana. Tem fl ores com espinhos. 11 - Também chamado gergelim. Pedido de socorro.

VERTICAIS: 1 - Eram quase todos os apóstolos. 2 - É bípede e tem o corpo coberto de penas. Os árabes são mais usados. 3 - Magoa do. Incita o burro a andar. 4 - Na natureza há três. Fim da meta. 5 - Ande muito depressa. 6 - Desporto que se pratica com fl orete, espada ou sabre. Toma ao centro. 7 - Sistema sensorial. 8 - Sofre metamorfoses. Por onde entra o Pai Na tal nas casas. 9 - Retido no leito. AnasaIam. 10 - Meia tina. Quental poeta portu guês do século XIX. 11 - Madame de Pom padour é provavelmente a mais famosa. Objecção.

SoluçõesHORIZONTAIS: 1 - padroeira. 2 - evoé; ac to. 3 - seringa; air. 4 - in; CM. 5 - andorinha. 6 - duos; meadas. 7 - om; Carmona. 8 - reato; vi. 9 - errar; ontem. 10 - Sor; roseira. 11 - sésamo; SOS.

VERTICAIS: 1 - pescadores. 2 - ave; números. 3 - dorido; arre. 4 - rei nos; ta. 5 - corra. 6 - esgrima; om. 7 - nervo so. 8 - rã; chaminé. 9 - acamado; tis. 10 - ti; Antero. 11 - cortesã; mas.

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