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DEZEMBRO2009 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt N egócios notícias & DIRECTOR: Jorge Guedes MENSAL - Ano 5 - Nº 61 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NOVAS INSTALAÇÕES Rua 5 de Outubro, nº 5, r/c, Bloco B, 2070-059 CARTAXO Tel: 243 702 245/6 Fax: 243 702 250 [email protected] www.ormi.pt Boas festas Fogo de artifício é atracção da passagem de ano Dois palcos com música diferenciada, mas este ano sem estrelas, é a proposta de Santarém para o reveillon . página 4 SANTARÉM Nova rotunda nas Fazendas de Almeirim A Câmara de Almeirim quer diminuir o número de acidentes rodoviários na zona próxima da capela velha. página 28 ALMEIRIM Bombeiros comemoram 73º aniversário Comandante da corporação quer um maior reconhecimento da actividade dos soldados da paz. página 16 CARTAXO Duas mortes por Gripe A no Hospital de Santarém Duas mulheres, de 41 e 50 anos, foram as duas primeiras vítimas do H1N1 registadas na região. página 8 SAÚDE

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Negócios & Notícias

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Page 1: NN Dezembro 09

DEZEMBRO2009 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

Negóciosnotícias&DIRECTOR: Jorge Guedes

MENSAL - Ano 5 - Nº 61

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

NOVAS INSTALAÇÕESRua 5 de Outubro, nº 5, r/c, Bloco B,

2070-059 CARTAXOTel: 243 702 245/6 Fax: 243 702 [email protected] www.ormi.pt

Boas festas Fogo de artifício é atracção da passagem de anoDois palcos com música diferenciada, mas este ano sem estrelas, é a proposta de Santarém para o reveillon . página 4

SANTARÉM

Nova rotunda nas Fazendas de AlmeirimA Câmara de Almeirim quer diminuir o número de acidentes rodoviários na zona próxima da capela velha. página 28

ALMEIRIM

Bombeiros comemoram 73º aniversárioComandante da corporação quer um maior reconhecimento da actividade dos soldados da paz. página 16

CARTAXO

Duas mortes por Gripe A no Hospital de SantarémDuas mulheres, de 41 e 50 anos, foram as duas primeiras vítimas do H1N1 registadas na região. página 8

SAÚDE

Page 2: NN Dezembro 09

ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N2

PROMOÇÕES COMEÇARAM MAIS CEDO PARA INCENTIVAR AS VENDAS

FICHA TÉCNICADirector GeralJoaquim Duarte

DirectorJorge Guedes

(Cartª Prof. n.º 2798)Redacção

Apartado 3552002 Santarém Codex.

Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766E-mail

[email protected]

Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 [email protected]

Rita Duarte (directora comercial)Sandra Amendoeira

(coordenação comercial)Impressão

Imprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103,

1300-501 Lisboa

Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355

2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,

Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,

Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-

rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção)

[email protected]

Departamento SistemasInformação

Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro

[email protected]

Tiragem 35.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110

Sócios com mais de 10% de capitalSojormedia 83%

negócios&notíciasN Já nem o Natal

salva o comércio tradicional

Crianças de Santarém no comboio de NatalCrianças provenientes de

várias Instituições de Soli-dariedade Social do conce-lho de Santarém, com ida-des compreendidas entre os 6 e os 12 anos, participa-ram numa viagem de Natal inédita e inesquecível, via-jando de Alfa Pendular até Santa Maria da Feira para visitarem o parque de aven-tura científi ca Visionarium, no Centro de Ciência do Eu-roparque.

No comboio, as cerca de

200 crianças (de vários con-celhos do país) foram sur-preendidas com uma autên-tica festa de Natal a bordo, tendo participado em diver-sos jogos, danças, experi-ências de Ciência, música e visionamento de fi lmes.

O presidente da Câma-ra de Santarém Moita Flo-res associou-se à iniciati-va, acompanhando a parti-da das crianças da estação de Santarém. O ex-futebo-lista Ricardo Sá Pinto, ac-

tual director do futebol pro-fi ssional do Sporting, foi o embaixador desta iniciativa que espalhou solidarieda-de e afecto de norte a sul do País, numa viagem memo-rável para os seus peque-nos passageiros.

No Visionarium, onde existe um centro de ciên-cia e um museu de ciência interactivo, as crianças vi-ram fi lmes e descobriram o Universo através da sua ob-servação.

Se houve alturas em que o Natal era a salvação de muitos comer-ciantes, os últimos anos têm mos-trado uma quebra progressiva nas vendas, que deixa muitos empre-sários a fazer contas à vida.

Prova disso é o facto de uma se-mana antes do Natal já muitas lojas estarem a fazer promoções de 10, 20, ou mesmo 30%, um cenário que à não muito tempo só acontecia por alturas da passagem de ano.

“As pessoas estão à espera do dia 26 para fazerem compras” afi rma ao nosso jornal o presidente da As-sociação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), que abrange também os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo e Cha-musca. Paulo Moreira diz que o ce-nário de 2009 não é muito diferente dos anos anteriores, o que, em sua opinião, se justifi ca pelo facto de a maior parte dos problemas que afectam o comércio persistirem sem que se encontre solução.

Proprietário de uma papelaria no centro da cidade, o dirigente con-sidera que o paradigma de consu-mo em que vivemos está comple-tamente desajustado e as pessoas acabam por privilegiar apenas os produtos mais baratos, sem olhar ao local onde são produzidos e em que condições para quem os pro-duz.

A desertifi cação dos núcleos cen-trais das vilas e cidades é um dos problemas acrescidos do comércio tradicional, algo que só será pos-

sível inverter com uma mudança completa na política urbanística. “Somos um comércio de proximi-dade e isso implica pessoas a vi-ver ou a trabalhar na zona. À me-dida que as pessoas e os serviços vão saindo, os nossos potenciais clientes diminuem”, explica Paulo Moreira.

O empresário reforça que o pro-blema não é de agora e lembra a tendência que houve – e que ain-da se mantém – de criar zonas habitacionais afastadas das zonas comerciais, criando zonas residen-ciais sem comércio e zonas comer-ciais sem gente, o que, além do mais, causa problemas de insegu-rança.

Além do problema crónico de Santarém, este ano assumiu espe-cial relevo o caso do Cartaxo, com as difi culdades de acesso à rua Ba-talhoz, em pleno coração da cida-de. “Faz algum sentido, numa al-tura destas do ano, colocar aqueles tapumes para obras que não exis-tem”, pergunta o dirigente associa-tivo, referindo que muitas vezes as pessoas já nem reclamam porque não acreditam que valha a pena.

O presidente da ACES considera que o comércio é uma espécie de parente pobre da sociedade e dá como exemplo as recentes eleições legislativas, em que muito se falou no apoio às empresas. “Passaram as eleições e já mais alguém ou-viu algum político a falar na impor-tância das nano-micro-pequenas e médias empresas?”, questiona-se.

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ACTUALIDADE 3DEZEMBRO2009N

Os efeitos da crise económica estão a notar-se cada vez mais no concelho de Santarém, que nos últimos meses tem visto au-mentar o número de casos so-ciais a necessitarem de apoio.

Quem o diz é o presidente da Câmara de Santarém, Francis-co Moita Flores, que garante que o cenário é cada vez mais preocupante.

“Nós começámos a sentir a crise de uma forma muito pe-sada neste segundo semestre e sobretudo neste último trimes-tre. Estamos com um proble-ma muito complicado não só do ponto de vista social mas tam-bém do ponto de vista das fi nan-ças. A crise está a dar cabo de nós”, salienta o autarca.

Estas declarações foram fei-tas durante a festa de Natal pro-movida pela Casa Solidária das

Artes e Ofícios, uma iniciativa da autarquia que arrancou em Agosto e já realizou153 aten-dimentos a famílias, que per-mitiram dar apoio, ao nível da distribuição de roupa, calça-do, material didáctico e esco-lar, electrodomésticos, móveis, brinquedos, bem como produ-tos de higiene pessoal, entre outros.

Ao mesmo tempo, a Casa So-lidária já permitiu que 14 pes-soas encontrassem emprego. A maior parte eram desempre-gados que perderam o seu em-prego em consequência da cri-se actual que atravessa o País, tendo como consequência, uma grande difi culdade das respecti-vas famílias em fazer face às ne-cessidades básicas.

A Casa Solidária promove ain-da a inscrição das pessoas em difi culdade em vários cursos

profi ssionais, nomeadamente para electricista, canalizador, calceteiro, jardineiro, costurei-ro e cozinheiro. O curso de jardi-neiro já está a decorrer, preven-do-se a abertura dos restantes cursos no próximo ano.

Transformar prendas em brinquedos e alimentos

Com o cenário de crise a alas-trar, com cada vez mais famí-lias a solicitarem apoio social, Francisco Moita Flores pede a quem costuma oferecer brin-des de Natal à autarquia, que transforme esses presentes em brinquedos para as crianças ou bens alimentares a distribuir pelo banco alimentar contra a fome. Quem quiser e puder con-tribuir pode deixar os brinque-dos ou alimentos na tenda ins-talada junto à Câmara Municipal de Santarém.

Diminuir o número de em-balagens supérfl uas e promo-ver a sustentabilidade são os dois objectivos principais do Projecto de Educação para a Sustentabilidade que a Câma-ra de Santarém implementou nesta quadra natalícia e que lhe valeu uma distin-ção da Fundação Calouste Gulbenkian.

O projecto, desenvolvido na quadra Natalícia por ser um dos períodos de maior con-sumo de produtos e de maior produção de embalagens su-pérfl uas, conta com uma ele-vada adesão dos comerciantes

do centro histórico da cidade e divide-se em duas acções: a realização de um certame de produtos tradicionais e ecoló-gicos, produzidos localmente e que podem constituir uma prenda de Natal sustentável e a troca dos habituais sacos de plástico ou papel distribuídos nas lojas, por sacos reutilizá-veis em vime.

A “feira” de produtos tradi-cionais e ecológicos realiza-se até 22 de Dezembro, na Casa do Ambiente, localizada no Centro Histórico de Santa-rém, no edifício do antigo Gi-násio do Seminário.

Nas lojas aderentes, por cada compra efectuada em que se-jam recusados os sacos e as embalagens supérfl uas, utili-zando a cesta, o comerciante coloca um “Eco-carimbo” e a data da compra na caderneta. Em Janeiro as “Eco-Famílias” podem apresentar a caderne-ta com os “Eco-carimbos” na Casa do Ambiente e recebem como prémios, alguns produ-tos regionais.

As Lojas Aderentes estão identifi cadas com a cesta tra-dicional que constituirá um elemento decorador da mon-tra de Natal.

NÚMERO DE FAMÍLIAS EM DIFICULDADES AUMENTA EM SANTARÉM

“Esta crise está a dar cabo de nós”

Venda de Natal da Cruz Vermelha

A Delegação de Santarém da Cruz Vermelha Portu-guesa está a promover uma venda de Natal no piso 0 do W-Shopping (em frente ao Pingo Doce), até ao dia 7 de Janeiro. Esta venda tem como principal objectivo a angariação de fundos para a aquisição de fardamento para os voluntários/funcio-nários da equipa de emer-gência e transporte de doen-tes. Por resolver continua o problema das instalações da Delegação da Cruz Vermelha de Santarém, a funcionar em péssimas condições num ve-lho edifício no Campo Infante da Câmara.

PROJECTO DA CÂMARA DE SANTARÉM QUER DIMINUIR SACOS DESCARTÁVEIS

De cesta na mão para proteger o ambiente

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N4

A Câmara de Santarém apostou em muita música e num “monumental” fogo de artifício para saudar a che-gada de 2010. Ao contrário do que sucedeu nos quatro últimos anos, a autarquia não contratou nenhum ar-tista de “peso”, mas man-teve o esquema tradicio-nal, com dois palcos de rit-mos diferenciados.

A partir das 22h30, o palco de Marvila está a cargo da Orquestra Costa Verde. Em palco vão estar sete músi-cos que prometem apre-sentar um reportório mu-sical variado, que vai da música mais popular, ao tango, valsa, samba, salsa, boleros, dance music, rock, bem como temas tradicio-nais portugueses.

No Largo do Seminário, sobem ao palco Os Cinco – um grupo que conta com

a participação dos canto-res Sofi a Gaspar, Rita Reis (Non Stop), Filipe Gonçal-ves e David Ripado (do pro-grama da RTP Operação Triunfo 1) e apresentação de João Félix (Jim Dungo), acompanhados por uma banda de excelentes mú-sicos dirigidos por Miguel Mascarenhas.

Os Cinco prometem um espectáculo especialmen-te concebido com um re-pertório nacional e interna-cional de grandes sucessos musicais, interpretados em dueto ou a solo, num am-biente contagiante.

Às 12 badaladas é lança-do o fogo-de-artifício, des-ta vez da antiga Escola Prá-

tica de Cavalaria – Futura Fundação da Liberdade.

Logo no início do primeiro dia de 2010 e para celebrar a primeira noite do ano, so-bem ao palco três Dj’s. De Portugal para o estrangei-ro, as Vanity Sessions apre-sentam uma noite reviva-lista, passando os discos que mais marcaram várias

gerações e que rodam para a nova década, recordando o melhor da música em to-dos os tempos sem esque-cer que o trio de Dj’s pro-cura sempre assegurar, na sua passagem, a não dis-tinção de estilos.

As The Vanity Sessions juntaram-se em 2007 e passaram por casas como

o Maxime (Lisboa), Coliseu (Lisboa) e residência no Musicbox (Lisboa).

Pequenada tem festa especial

Uma das novidades da edição deste ano é um “palco” especial para os mais pequenos. A partir das 22h00, o Pátio do Palá-cio Landal vai abrir à crian-çada, que terá uma anima-dora que promete fazer as suas delícias, com mui-ta animação, e onde não vai faltar música, pinturas faciais, modelagem de ba-lões e muitas histórias.

A autarquia Scalabitana está a sensibilizar os co-merciantes, nomeadamen-te, os cafés, bares e restau-rantes da cidade, a aderir à iniciativa, de modo a que, todos aqueles que visitam a cidade possam usufruir dos seus serviços.

A Associação que reúne os pontevelenses responsá-veis pela organização da Fes-ta Anual em Honra de Nª Se-nhora do Desterro (Quarentões 2010), está a preparar uma fes-ta de passagem de ano na fre-guesia.

A Casa do Povo de Pontével foi o espaço escolhido para o evento. A noite será preenchi-da com um jantar recheado de iguarias caseiras e regado com

o vinho da região. A animação musical não faltará numa fes-ta que quer receber o novo ano com alegria e esperança reno-vada.

Sendo já uma tradição na fre-guesia de Pontével e no conce-lho do Cartaxo, esta Passagem de Ano é uma festa muito con-corrida mas que tem, ao longo dos anos, sabido manter o seu ambiente familiar e de pura di-versão e confraternização.

As marcações podem ser fei-tas em alguns estabelecimen-tos comerciais da freguesia. Os fundos recolhidos nesta fes-ta de passagem de ano serão dedicados à realização da fes-ta em honra de Nossa Senhora do Desterro, que terá lugar no início de Setembro de 2010.

Para além da passagem de ano, Os Quarentões 2010 têm já agendados outros eventos, o VI Passeio BTT – Trilhos de Ponté-

vel terá já lugar a 10 de Janei-ro de 2010, e as inscrições está já abertas em www.40pontevel.com; no dia 30 de Janeiro terá lugar a Primeira Noite do Fado, o Carnaval é sempre oportuni-dade para diversão e os Qua-rentões 2010 querem fazer do seu Baile de Carnaval, em Fe-vereiro, uma festa de boa dis-posição. Para 7 de Março está já a ser preparado o IX Passeio TT – Rota do Bairro.

AUTARQUIA MANTEVE OS DOIS PALCOS MAS DESTA VEZ NÃO CONTRATOU “ESTRELAS”

Fogo de artifício é a principal atracção da passagem de ano em Santarém

Quarentões organizam passagem de ano em Pontével

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EMPRESAS 5DEZEMBRO2009N

Começou quase por brin-cadeira mas, 13 anos de-pois da sua fundação, a RTR - Tornearia e Freza-gem, é uma microempre-sa pujante que dá trabalho a sete pessoas e que, a 9 de Outubro deste ano, inau-gurou novas instalações na zona industrial de Vila Chã de Ourique (Cartaxo), orçadas em cerca de 500 mil euros.

Olhando para trás, Ro-gério Travessa, gerente e fundador da empresa, re-corda os primeiros tem-pos em que, na adega que foi do avô e noutros anexos da casa, instalou as primei-ras máquinas que comprou quando decidiu lançar-se por conta própria, aprovei-tando a experiência que já tinha no ramo. Começou com apenas duas máqui-

nas, ainda comprou uma terceira e só depois contra-tou mais pessoal. “Nessa altura as coisas eram mais rentáveis, via-se o fruto do trabalho e dava para in-vestir”, recorda, explican-do que a empresa foi cres-cendo “empurrada” pelos clientes. “Iam-nos pedindo coisas novas e nós íamos fazendo”, revela.

O ano de 2001 foi, nesse aspecto, particularmen-te decisivo para a empre-sa. Rogério Travessa foi a uma feira no Porto com-prar uma máquina mas acabou por trazer três, o que acabou por se reve-lar uma decisão acerta-da uma vez que a empre-sa deu um grande salto. É também por isso que ainda hoje continua a visitar fei-ras ligadas ao sector, onde vaio fi cando por dentro das

mais recentes novidades em termos de técnicas e equipamentos.

A RTR trabalha na área dos moldes e da metalo-mecânica, fornecendo vá-rias empresas ligadas às indústria aeronáutica, ali-mentar e automóvel, entre outras. A maior parte dos clientes, cerca de 80 por cento, são da região, mas há clientes de outras zonas do país.

Uma das maiores difi cul-dades da empresa é a fal-ta de mão de obra espe-cializada. Rogério Traves-sa diz que neste momento precisava de um funcioná-rio para libertar o fi lho para outras funções, ligadas às máquinas computorizadas programáveis, mas não é fácil encontrar pessoas com condições para exer-cer esta função.

Tal como acontece com a grande maioria das em-presas, a RTR tem sentido a crise, sobretudo na dimi-nuição das encomendas. “Há muitos pedidos de or-çamento e muitas ideias mas por vezes não passa dai”, refere Rogério Traves-sa, acrescentando que, até ao momento não há gran-de problema com as co-branças, o que o empresá-rio justifi ca com o facto de a maioria dos clientes tra-balhar com a empresa há muitos anos e já haver um bom relacionamento.

A RTR tem uma atenção particular com esses par-ceiros e apesar de todos os dias aparecem novos clien-tes, algumas vezes acaba por recusar trabalhos para não comprometer a assis-tência aos clientes mais antigos. “Custa-me dizer

que não mas também não quero o mundo todo para mim”, afi rma.

O investimento nas novas instalações, com cerca de 600 metros quadrados, ti-veram também como ob-jectivo preparar o futuro da empresa, onde além de Ro-

gério trabalham os dois fi -lhos – Pedro, que trabalha com as máquinas, e Elia-na, responsável pelo sec-tor administrativo. “O que me obrigou a fazer isto foi o facto de eles estarem comi-go e querer o melhor para o futuro deles”, completa.

RTR - TORNEARIA E FREZAGEM, TEM NOVAS INSTALAÇÕES, EM VILA CHÃ DE OURIQUE

Uma empresa familiar a pensar no futuro

• Rogério Travessa, gerente e fundador da RTR

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N6

TARIFA ÚNICA FEZ PREÇO DA ÁGUA AUMENTAR O QUE JÁ PROVOCOU 400 RECLAMAÇÕES

Águas do Ribatejo ameaça cortar a água a quem não pagarA empresa intermunicipal Águas do Ribatejo não vai ter tolerância para quem não quer pagar a água que consome, havendo ordens para cortar o abastecimen-to aos faltosos.

A garantia é do presidente da empresa, que conside-ra ser necessário “mora-lizar o consumo da água”. Em declarações à agência Lusa, Sousa Gomes frisou que alguns consumidores se habituaram a “alguma tolerância” e aos valores baixos da água que eram praticados por algumas autarquias, consumindo água “ad hoc”.

Com a entrada em funcio-namento, no princípio de

Maio, da Águas do Ribatejo, detida na totalidade pelos municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cha-musca, Coruche e Salva-terra de Magos, foi adopta-da uma tarifa única, o que implicou aumentos signifi -cativos em concelhos como Chamusca, Salvaterra de Magos e Benavente (onde o preço da água duplicou ou mesmo triplicou).

Como nos primeiros me-ses, que corresponderam à instalação da empresa, as leituras foram feitas por es-timativa, a actualização aos valores reais originou nas últimas semanas cerca de 400 reclamações por ale-gados erros na facturação, que a empresa tem tentado

esclarecer caso a caso.A empresa não está a co-

brar juros de mora pelos atrasos nos pagamentos e prevê planos de pagamen-to para quem comprove di-fi culdades em pagar a tota-lidade da factura.

Sousa Gomes avisa os consumidores que não pa-garem a água que a em-presa não terá dúvidas em avançar para o corte no abastecimento.

Torres Novas entra no sistema

O município de Torres No-vas deverá aderir dentro de dias à empresa intermuni-cipal Águas do Ribatejo. A integração, que deverá ser ratifi cada pela assembleia-

geral da empresa e cujo processo deliberativo nos órgãos autárquicos do mu-nicípio torrejano está em curso, permitirá à Águas do Ribatejo acrescentar 36.000 habitantes aos cer-ca de 100.000 que já abran-ge.

O processo será submeti-do a apreciação do Tribunal de Contas, sendo depois necessário realizar nova escritura da empresa, deti-da na totalidade pelos mu-nicípios que a integram.

A entrada do capital so-cial de Torres Novas far-se-á “em espécie”, como aconteceu com os restan-tes municípios, podendo o concelho benefi ciar já dos investimentos na requalifi -

cação e melhoria do abas-tecimento de água previs-tos na candidatura apre-sentada recentemente pela empresa a fundos comuni-tários, adiantou.

A Águas do Ribatejo, que entrou em funcionamento pleno em Maio último, de-

pois de um atribulado pro-cesso de constituição mar-cado pelos abandonos de Santarém, Cartaxo e Gole-gã, tem previstos investi-mentos, com candidaturas já aprovadas, na ordem dos 80 milhões de euros em saneamento e águas.

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N8

Duas mulheres, de 41 e de 50 anos, foram as primeiras duas vítimas mortais com gripe A registadas no Hospital Distrital de Santarém.

As duas doentes estiveram in-ternadas três semanas na Unida-de de Cuidados Intensivos, depois de terem dado entrada nas urgên-cias e foram os primeiros casos de mortes associadas ao vírus H1N1 nesta unidade de saúde.

O presidente do conselho de ad-ministração do Hospital, José Jo-sué, explicou que as ambas as doentes tinham outras doenças graves associadas, uma com dia-betes e a outra com hepatite B, patologias que foram potenciadas pelo vírus do H1N1. Acabaram por morrer ao fi m de três semanas, devido aos quadros clínicos debi-

litantes motivados pelas patolo-gias associadas e que impediram o combate efi caz do vírus H1N1.

A vítima de 41 anos era natural de Cabo Verde e residia em Fa-zendas de Almeirim, e não tinha família conhecida em Portugal. A segunda vítima era natural e resi-dente no concelho do Cartaxo.

“Todos os dias chegam muitos casos de gripe A ao Hospital, den-tro do quadro de benignidade da gripe A, à excepção de algumas situações clínicas debilitantes que se podem tornar mais problemá-ticas. Felizmente não há qualquer situação de ruptura e os circuitos de atendimento criados pelo Hos-pital para acolher os doentes com gripe A estão a funcionar bem”, adiantou o responsável do Hospi-tal.

MULHERES DE 41 E 50 ANOS ESTIVERAM INTERNADAS DURANTE 3 SEMANAS

Duas mortes por Gripe A no Hospital de Santarém O novo Regulamento

e Tabela Geral de Ta-xas de Santarém, apro-vado por deliberação do Executivo Munici-pal de 26 de Setembro de 2008 e ratifi cado na sessão ordinária da As-sembleia Municipal de 29 de Abril de 2009, foi fi nalmente publicado no Diário da República de 9 de Dezembro, en-trando em vigor 15 dias após a referida publica-ção, ou seja, a 24 de De-zembro.

O documento, em ver-são pdf, pode ser con-sultado na página ofi -cial da autarquia na internet, em www.cm-santarem.pt/autarquia/Documents/RM%20T A X A S % 2 0 9 % 2 0Dez.%2009.pdf.

Câmara de Santarém tem novo regulamento e Tabela Geral de Taxas

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CM CARTAXO

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N10

CÂMARA DE SANTARÉM BAIXA ORÇAMENTO EM CINCO MILHÕES DE EUROS

Educação, requalifi cação de espaços públicos e re-generação urbana são as principais áreas de inves-timento contempladas no Orçamento da Câmara Mu-nicipal de Santarém para 2010, que ronda os 95,2 mi-lhões de euros, menos cin-co milhões que em 2009.

A quebra de receitas foi o principal factor que moti-vou este corte na despesa para o próximo ano, com o presidente da autarquia, Francisco Moita Flores, a garantir que este “é um or-çamento marcado pela cri-se, de compromisso entre a contenção e o investimen-to”. As maiores quebras no orçamento verifi cam-se nas áreas dos encargos com instalações, cuja des-pesa se prevê que diminua em 30 por cento. Também

na área das obras públi-cas, nomeadamente, em construções de viadutos e arruamentos, a Câmara estima uma redução de in-vestimento de cerca de seis milhões de euros. Estão ainda previstas reduções nas horas extraordinárias e nos transportes. Apesar da contenção, o orçamento prevê um aumento de 8 por cento nas despesas cor-rentes. “Não é possível in-vestir em escolas e em es-paço público sem modifi -car a fl utuação da despesa corrente”, justifi cou Moita Flores. Sublinha que a au-tarquia vai ter também que gerir a despesa com cerca de uma centena de funcio-nários das escolas que pas-sam para a Câmara por de-legação de competências do Governo.

O autarca acrescenta que

este aumento de despe-sa tem em vista também a manutenção dos espaços públicos e patrimoniais – dando o exemplo do Con-vento S. Francisco e dos parques infantis e jardins – que foram alvo de investi-mentos nos últimos anos.

A dívida que transita para 2010 ronda os 60 milhões de euros e Moita Flores salienta que só crescerá para despesas de investi-mento, mantendo-se den-tro dos limites legais de endividamento.

O investimento na edu-

cação previsto é de 8,8 mi-lhões de euros (quase 19 por cento do valor total da despesa de investimento) e as despesas com serviços auxiliares de ensino ascen-de aos 9,4 milhões. Para jardins e parques está pre-vista uma verba de 4,5 mi-

lhões de euros. A nível de receitas, a au-

tarquia quer encaixar ver-bas com a alienação de 49 por cento do capital so-cial na empresa municipal Águas de Santarém e com a criação de uma parceria público privada para a va-lorização dos bens adqui-ridos no âmbito do plano de acção Ota – Alcochete, entre os quais se incluem a antiga Escola Prática de Cavalaria. O documento foi aprovado com os votos a fa-vor dos sete vereadores do PSD e dois contra do PS. OS socialistas criticaram a ge-rência das contas da autar-quia ao longo dos anos por as receitas não cobrirem as despesas, e ainda por re-ceitas como a das Águas de Santarém não entrarem atempadamente nos cofres do município.

Crise obriga ao corte nas despesas

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EMPRESAS 11DEZEMBRO2009N

Apesar da crise não dar sinais claros de que está a passar, desde Setem-bro que o número de pes-soas que decide arriscar e criar o seu próprio empre-go está a aumentar.

Exemplo disso é o Fon-seca Espaço de Negócios, no Cartaxo, empresa que tem na sua área de negó-cios a promotoria fi nan-ceira, incluindo a análise a projectos de investimento e a realização de estudos de viabilidade económico-fi -nanceira.

Ana Fonseca, responsá-vel pela empresa, diz que a maioria destes projectos são microempresas cria-das por pessoas que fi ca-ram desempregadas ou

que querem dar um novo rumo à sua vida. Ao pro-curarem aconselhamento junto de uma empresa com vasta experiência no ramo, estes empreendedo-res tentam minimizar o ris-co do negócio correr mal, algo que Ana Fonseca con-sidera extremamente útil. “A maioria destas pessoas não tem qualquer experi-ência de gestão e não tem a noção de muitas das des-pesas associadas à criação e manutenção de uma em-presa”, refere.

No Fonseca Espaço de Negócios, os clientes po-dem também fi car a conhe-cer os programas de apoio e incentivo a que se podem candidatar no arranque ou reestruturação do seu ne-

gócio. Além desta vertente mais empresarial esta é a altura do ano em que mui-tos portugueses procuram soluções fi nanceiras para aplicar o seu dinheiro. O sentimento da necessida-de de algum aforro para os

momentos mais complica-dos tem crescido nos úl-timos meses e os colabo-radores do Espaço de Ne-gócios do Cartaxo estão disponíveis para analisar a melhor solução para cada caso. “As pessoas por vezes

não têm a noção do que po-dem fazer com apenas 25 euros por mês”, refere Ana Fonseca.

Um dos sectores onde a crise fi nanceira mais se tem feito sentir é nos se-guros. A falta de dinheiro

disponível no fi nal do mês leva muitas pessoas a dei-xarem de pagar os seguros ou a encontrarem soluções mais baratas. “A maior par-te dos clientes quer apenas o seguro obrigatório do car-ro e corta no restante”, re-vela Ana Fonseca, que es-pera que 2010 seja um ano melhor. “Espero que seja um ano com saúde e pros-peridade e em que todos pensemos positivo” con-clui, desejando boas festas a todos os seus clientes.

O Fonseca Espaço de Ne-gócios está na Avenida João de Deus, no Cartaxo, e pode ser contactado através do telefone 243 701 230, do e-mail [email protected] ou do site www.fon-secaseguros.pt.

FONSECA ESPAÇO DE NEGÓCIOS, NO CARTAXO

Um apoio sólido para a sua empresa

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N12

A Câmara do Cartaxo apro-veitou as comemorações dos 194 de elevação a con-celho, que se assinalou a 10 de Dezembro, para ho-menagear três individua-lidades e três instituições locais.

Este ano, foram distingui-dos com Medalha e Diplo-ma de Mérito Municipal a Delegação do Cartaxo da Cruz Vermelha Portugue-sa, o Centro de Dia de Pon-tével e Associação de Pro-tecção de Animais Aban-donados do Cartaxo, bem como três personalidades - Rogério Coito, João Antó-nio Pratas e Hélia Baptista.

O primeiro reconheci-mento foi para a Delegação do Cartaxo da Cruz Verme-lha Portuguesa – de portas abertas no Cartaxo des-de 1980 – pelos serviços prestados na área da saú-de, assim como pelo seu contributo para o desenvol-vimento social do concelho. A homenagem foi alargada

a dirigentes e funcionários, que ao longo da sua acti-vidade têm proporcionado à população uma melhor qualidade de vida e apoio em prol dos que mais ne-cessitam.

A competência, empenho e dedicação que, no enten-der da autarquia, caracte-rizam o trabalho do Cen-

tro de Dia de Pontével jun-to dos mais idosos foram a justifi cação para a medalha desta instituição, a funcio-nar desde 1989 no centro da vila de Pontével e que recebe também idosos das freguesias vizinhas.

A Associação de Protec-ção dos Animais Aban-donados do Cartaxo foi

distinguida pelo seu traba-lho na área da saúde e pro-tecção animal. Desde 1990 que esta associação tem desenvolvido “um trabalho relevante no campo higie-no-sanitário do concelho, contribuindo para a pro-moção do respeito e sen-sibilização da população para o bem-estar animal”,

pode ler-se no documento justifi cativo.

Em termos individuais, a Câmara do Cartaxo reco-nheceu o contributo de Ro-gério Coito na promoção do bom nome do município, através da defesa dos va-lores sociais, éticos e mo-rais que sempre marca-ram as múltiplas activida-des de participação cívica e política, nomeadamente, como deputado municipal, entre 1996 e 2009. O tam-bém historiador local, com várias publicações edita-das, apresentou uma bre-ve história sobre a eleva-ção do Cartaxo a concelho e, recordando o passado mais próximo, partilhou algumas das suas memó-rias de infância. João Pra-tas, que exerceu o cargo de presidente da Assembleia Municipal de 1994 a 2002 viu a autarquia reconhecer o seu contributo na defe-sa dos interesses do con-celho, destacando “a com-petência, disponibilidade e

empenho que sempre ma-nifestou nos serviços pres-tados ao município”.

Na área da educação, a Câmara homenageou Hé-lia Baptista, que esteve 25 anos à frente do conselho executivo da Escola Secun-dária do Cartaxo, enalte-cendo o seu “invulgar es-pírito de dedicação ao en-sino, pautado sempre por padrões de excelência e se-riedade intelectual”. A au-tarquia relevou também as suas qualidades humanas, que proporcionam “um ex-traordinário relacionamen-to com todos”.

Desde 1994 que a autar-quia homenageia persona-lidades e instituições que prestaram serviços rele-vantes ao município, com o objectivo de transmitir aos mais novos a história do Cartaxo, realçando o pas-sado do concelho. Duran-te estes últimos 15 anos, a autarquia já distinguiu 25 personalidades e 25 insti-tuições locais.

CRUZ VERMELHA, CENTRO DE DIA DE PONTÉVEL E PROTECÇÃO DE ANIMAIS DISTINGUIDOS

Cartaxo assinala os 194 anos do concelho com seis homenagens

• Dário Costa (ao centro) recebeu a medalha em nome da Cruz Vermelha local

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EMPRESAS DEZEMBRO2009 N14

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A Ortopedia Barreto do Carmo funciona em am-plas instalações na Praça da República, em Almei-rim, para onde se trans-feriu há cerca de quatro anos.

A loja tem uma vasta gama de material de conforto, mé-dico, ortopédico e de ajudas técnicas direccionada para a melhoria da autonomia, independência e qualidade de vida da população idosa e de pessoas com necessi-dades especiais.

A oferta estende-se a pro-dutos como talheres adap-tados, bancos de banheira, calçadeiras de cabo longo, caixas doseadoras e tritu-radoras de comprimidos, calçado ortopédico, mate-rial anti-escaras, auxilia-res de marcha, camas ar-ticuladas, cadeiras de ro-das são ajudas que podem

contribuir para uma maior autonomia. A empresa dis-põe ainda de todo o tipo de mobiliário hospitalar, como armários de medicamen-tos, marquesas, biombos, negatoscópios, etc.

Se necessário, os técnicos da ortopedia efectuam visi-tas domiciliárias para ava-liação e adaptação das di-visões da casa às necessi-dades especifi cas de cada utente. A empresa efectua entregas e montagens de todo o tipo de material orto-pédico, mesmo o mais vo-lumoso, seja em casas par-ticulares, seja em institui-ções. Os fornecedores são empresas certifi cadas que garantem a qualidade dos produtos e equipamentos.

Os produtos de inconti-nência representam uma das áreas a que a Ortopedia Barreto do Carmo dispensa mais atenção, tendo uma

oferta muito variada de fral-das, pensos, resguardos, etc. Há um stock perma-nente de material de con-tenção de forma a dar res-posta imediata á prescrição desses dispositivos.

Uma categoria de produ-tos que tem dado muita sa-tisfação pelo enorme im-pacto na qualidade de vida

de quem deles necessita é o das scooters e cadeiras eléctricas pois devolve mo-bilidade a quem já não saía de casa sem ajuda e agora se desloca com facilidade.

Os responsáveis da orto-pedia consideram que tem sido muito curioso apre-ciar os idosos a deslocar-se pelas ruas da cidade nas

scooters eléctricas sempre com um sorriso. Para além de se tratar de um meio de transporte não poluente, com a particularidade de regeneração de energia na travagem, ou seja, quando abrandam recarregam as baterias, depois, ao fi m do dia ligam-se a uma vulgar tomada de corrente e no

outro dia estão prontas para circular novamente. De re-ferir a elevada autonomia e economia de utilização que estes “veículos” dotados da ultima tecnologia já atin-gem. Existem sempre pro-dutos em promoção, com especial destaque para os de incontinência, sendo que também nas camas, cadei-ras de rodas e scooters os nossos preços sejam uma referência.

Com uma loja de exposi-ção permanente em Benfi ca do Ribatejo e uma outra de venda ao público nas Fa-zendas de Almeirim, a Or-topedia Barreto do Carmo tem uma equipa disponí-vel para servir particulares e instituições com efi cácia. As instalações estão aber-tas de segunda a sexta-fei-ra, das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00. Aos sába-dos, das 9h00 ás 13h00.

ORTOPEDIA BARRETO DO CARMO, EM ALMEIRIM

A ajuda que precisa para melhorar a sua qualidade de vida

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ACTUALIDADE 15DEZEMBRO2009N

H3, CARLOS SANTOS HAIR SHOP E ANJO JOALHEIROS

Novas lojas no W ShoppingO Centro Comercial W

Shopping, em Santarém tem três novas lojas - H3, Carlos Santos Hair Shop e Anjo Joalheiros. Estas três novas marcas vão aumen-tar a diversidade de oferta do W Shopping que assim passa a ter uma loja espe-cializada em produtos de cabeleireiro com as me-lhores marcas da espe-

cialidade (Carlos Santos Hair Shop), uma joalha-ria com diversas marcas de renome de ouriveraria e relojoaria de luxo (Anjo Joalheiros) e ainda um restaurante com um con-ceito inovador, de delicio-sos hambúrgueres gour-met, desenhado para pro-porcionar, mesmo a quem não tem muito tempo, re-

feições sofi sticadas, com-pletas e deliciosas (H3).

Com a abertura destes três novos espaços em plena época Natalícia, o W Shopping compensa o en-cerramento de algumas lojas nos últimos meses e alarga a sua oferta, con-seguindo simultaneamen-te criar perto de 40 novos postos de trabalho.

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N16

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À semelhança dos anos an-teriores, a comemoração do aniversário dos Bombeiros do Cartaxo fi cou marcada pela distinção do empenho e dedicação dos seus profi s-sionais, através da atribui-ção de louvores e medalhas. Este ano foram distinguidos Luís Ramalho e Luís Coelho, bombeiros de 1.ª e 2.ª classe, respectivamente.

Na distinção da Assiduida-de, os bombeiros de 3.ª clas-

se João Costa, Ana Martins e Fernando Maltez foram dis-tinguidos com Medalha de Grau Cobre (cinco anos de serviço); Gonçalo Teodósio com a Medalha de Grau Pra-ta (dez anos de serviço); Sílvio Duque, Carlos Melo e Vasco Gonçalves com a Medalha de Grau Ouro (15 anos de servi-ço) e Joaquim Caria também com a Medalha de Grau Ouro, mas por vinte anos de servi-ço.

O bombeiro de 1.ª clas-se Artur Bizarro recebeu o mais alto galardão da Liga dos Bombeiros Portugueses – o Crachá de Ouro – por 38 anos de dedicação a esta no-bre causa.

O Prémio Bombeiro do Ano, que pretende distinguir o bombeiro que, pelo seu tra-balho, dedicação e espírito de camaradagem, mereceu o voto dos seus colegas, foi atribuído a José Caetano.

O comandante dos Bombei-ros Municipais do Cartaxo quer um maior reconhe-cimento da actividade do corpo de bombeiros.

O apelo foi feito por Mário Silvestre durante as come-morações do 73º aniver-sário da corporação, as-sinalado a 28 de Novem-bro. “Nos bombeiros a vida mede-se em segundos e o tempo de resposta é inú-meras vezes a linha entre a vida e a morte”, afi rmou.

No decorrer da sessão solene, que se realizou no quartel da corporação, Mário Silvestre distinguiu ainda a implementação de novos procedimentos operacionais e o facto de a corporação ser uma das

Unidades Locais de For-mação da Escola Nacional de Bombeiros.

Para caracterizar a inten-sa actividade operacional dos Bombeiros, o coman-dante usou a frase “nun-ca tantos deveram tan-to a tão poucos”, de Wins-ton Churchill, anunciando que a corporação executa cerca de 6 mil ocorrências por ano, totalizando 10 mil horas de serviço externo – o que corresponde a uma média de aproximadamen-te 28 horas de serviço diá-rio.

Perante o trabalho de-senvolvido e a sua impor-tância para a comunida-de, Mário Silvestre afi rmou que “não deixa de ser sur-preendente a falta de sen-

sibilidade que existe para com a nossa instituição. Em Portugal, quando de fala de segurança, seja na Assembleia da República, ou na comunicação social, apenas se fala de assaltos,

vandalismo, de reforço de meios para a PSP e para a GNR. Nunca se relaciona este tema com os Bombei-ros”, denunciou.

Para o comandante, tra-ta-se de uma injusta falta

de reconhecimento, dado que “não existe no país ou-tra força que responda ao minuto, que saia do quartel com a responsabilidade de saber que a diferença entre a vida e a morte de alguém

depende do tempo de che-gada ao local da ocorrên-cia. Sensível a todas estas preocupações, a Câmara Municipal do Cartaxo reco-nhece que todo o trabalho desenvolvido pelos Bom-beiros corresponde “à mais nobre das motivações: ser-vir. Vocês são, efectivamen-te, um orgulho para todos nós”, afi rmou o vice-presi-dente da autarquia, Paulo Varanda.

Após a sessão solene, no parque de manobras, de-correram três exercícios operacionais: um salva-mento num poço de seis metros de profundidade, resgate de vítimas num in-cêndio urbano e interven-ções com escada de salva-mento.

BOMBEIROS DO CARTAXO COMEMORAM 73º ANIVERSÁRIO

“Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”

• Mário Silvestre (em primeiro plano) apelou à colaboração de todos

Bombeiros homenageados

GNR de Santarém quer cidadãos a circular em segurança

A GNR de Santarém está a realizar, até 20 de Dezembro, a operação “Circular em Se-gurança”, que consiste na re-alização de acções de sensi-bilização à população, a fi m de alertar os cidadãos para os procedimentos de segu-rança a observar quando cir-

cularem na via pública ou nos transportes públicos, bem como quando efectuam com-pras ou levantam dinheiro. A operação está a ser efectua-das através de contactos pes-soais com os cidadãos na via pública, bem como em esco-las, colectividades, associa-

ções, municípios e espaços comerciais.

De 6 a 10 de Dezembro, no distrito de Santarém, foram efectuados contactos com mais de mil e quinhentos ci-dadãos e distribuídos vários folhetos relacionados com o tema.

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ACTUALIDADE 17DEZEMBRO2009N

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O presidente da Câma-ra de Santarém, Fran-cisco Moita Flores, quer tratar da fusão das duas corporações de bombei-ros da cidade de Santa-rém – Municipais e Vo-luntários – já no início de 2010.

A decisão já está toma-da há vários meses, ten-do motivado mesmo que o autarca tenha assumido pessoalmente o pelouro dos bombeiros, que es-teve sempre entregue a outros vereadores, mas reforçou-se nas últimas semanas com a decisão de cortar nas horas ex-tra. Moita Flores justifi ca que durante muitos anos, criaram-se situações de excepção que nem o Tri-bunal de Contas nem a Administração Pública hoje aceitam e que fazem com que a autarquia não possa pagar horas extra além do limite legal.

Confrontado com o fac-to de alguns bombeiros municipais terem falta-do ao serviço por não re-ceberem essas horas ex-tra, o presidente garante que não aceita ameaças e adverte que “ quem não cumprir serviço dentro do que a lei obriga será alvo de processos disciplina-res”.

Mas a situação promete não ser pacífi ca. Há rela-tos de situações em que de falta de pessoal. Se-gundo um bombeiro da corporação, na sexta-fei-ra, 4 de Dezembro, cerca das 22h00, foram efectu-adas chamadas telefó-nicas para 17 elementos e todos recusaram por-que não iam receber es-sas horas. “Eu fui um dos que disse que não, porque

para trabalhar de borla já chega os voluntários!”, refere o mesmo opera-cional, adiantando que “com a boa vontade de dois elementos voluntá-rios, o piquete acabou por fi car com cinco elemen-tos, onde deveriam estar no mínimo nove…”

“O grave no meio dis-to tudo é que a popula-ção que paga impostos, supostamente para ser servida, na noite de sex-ta para sábado fi cou sem ambulância, pois não ha-via pessoal para sair no INEM”, referiu o mesmo bombeiro. “No domingo, dia 6, com o alerta amare-lo de mau tempo, estive-ram 5 pessoas de serviço, quando deveriam estar no mínimo 10”, adiantou.

Perante esta situação, um outro bombeiro ques-tiona se “será esta a fa-migerada reestruturação anunciada, ou pelo con-trário será este o fi m dos Bombeiros Municipais? Uma Câmara que não tem cerca de 90 mil euros/ano, 7 500/mês, para pagar a 25 bombeiros que refor-çam a falta dos profi ssio-nais, terá 450 000 euros/ano, 37 500/mês, ou mais, para pagar a 25 profi ssio-nais, para os substituir, ou quererá mesmo aca-bar com os bombeiros?”

“A nossa preocupação”, adiantou o bombeiro, “está directamente rela-cionada com a operacio-nalidade dos bombeiros em Santarém, pois o nú-mero de profi ssionais é actualmente um terço do que a lei determina para este tipo de bombeiros e concelho. Quem é que quer trabalhar de borla?”, conclui.

Fusão dos Bombeiros de Santarém avança no início de 2010

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N18

Os espanhóis da Font Sa-lem, pertencentes ao Gru-po Damm, foram os únicos a entregar uma proposta para aquisição da cervejei-ra Drink In, em Santarém. A garantia foi dada à agên-cia Lusa pelo administra-dor da insolvência da em-presa, Jorge Calvete, que revelou que a proposta es-panhola é de 15,5 milhões de euros.

Jorge Calvete adiantou que Sousa Cintra, que ha-via declarado interesse em reaver a empresa, alegou a falta de interesse dos seus parceiros, tendo em conta a não aceitação por parte dos credores da proposta que havia feito chegar em Ou-tubro ao administrador de insolvência, na qual se pro-punha adquirir a empresa

por 15 milhões de euros.Jorge Calvete adiantou

que a proposta da Font Sa-lem respeita os requisi-tos do anúncio publicado a 19 de Novembro, pelo que vai mesmo solicitar à juiz do Tribunal de Santarém a marcação, “no mais cur-to espaço de tempo”, de uma assembleia de credo-res para formalizar a adju-dicação, o que garante, dis-se, que a empresa não vai parar. O anúncio de venda da Drink In, Companhia de Indústria de Bebidas e Ali-mentação S.A., mais co-nhecida pela designação de Fábrica de Cervejas Cin-tra, em processo de insol-vência, impunha um valor de licitação mínimo de 12,5 milhões de euros.

Com um passivo a rondar os 120 milhões de euros,

a empresa é adquirida “li-vre do passivo, ónus ou en-cargos existentes à data da transmissão, os quais se-rão automaticamente le-vantados ou extintos na data da aquisição”, referia

o anúncio. A venda inclui “todos os edifícios, áreas descobertas e os furos de água localizados dentro do terreno” e implica a acei-tação dos trabalhadores “existentes à data da ven-

da”, pertencendo os produ-tos acabados à data da ven-da à Massa Insolvente.

Quando inaugurou a fá-brica de Santarém, no fi -nal de Maio de 2002, Sousa Cintra afi rmou que investiu

75 milhões de euros na uni-dade, acabando por vender a empresa quatro anos de-pois, já em situação econó-mica difícil, à Iberpartners, de Jorge Armindo, por um valor não revelado.

SOUSA CINTRA DESISTE DE COMPRAR A FÁBRICA QUE CRIOU EM 2001

Cerveja Cintra nas mãos de espanhóis

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N22

CVRTEJO CONTINUA A APOSTAR NA PROMOÇÃO DOS SEUS VINHOS

Jornalistas russos e bra-sileiros visitaram a Região de Vinhos do Tejo numa acção de promoção enqua-drada no projecto maior de promoção e internaciona-lização das produções viti-vinícolas locais.

Organizada pela CVRTe-jo, a visita aconteceu no âmbito do programa OCM – Organização Comum do Mercado Vitivinícola -, no sentido de potenciar a competitividade dos vinhos da região bem como a sua presença e reconhecimen-to no mercado além-fron-teiras.

O roteiro por terras do Tejo começou no fi nal de Setembro (de 28 Setembro a 2 de Outubro), com a vi-

sita de 3 jornalistas russos da especialidade e 4 im-portadores. Quinta da Alor-na, Fiuza & Bright, Casal Branco, Pinhal da Torre, Casal da Coelheira, Encos-ta do Sobral, Quinta da La-goalva, Adega do Cartaxo e Vale d’Algares foram os produtores envolvidos nes-ta acção.

Para o mês de Novembro (de 10 a 13 de Novembro)

fi cou reservada a visita dos jornalistas brasileiros que tiveram a oportunida-de de conhecer a região e os seus vinhos, numa ini-ciativa que contou com a participação dos produto-res Quinta da Alorna, Ca-sal Branco, Fiuza & Bright, Vale d’ Algares, Encosta do Sobral, Casal da Coelheira, S. A. João Barbosa, Quinta de Vale Fornos e Quinta da

Ribeirinha.As acções de promoção

consistiram, essencial-mente, em visitas às quin-tas e adegas dos produ-tores participantes, com provas e acções de degus-tação que representaram uma excelente oportuni-dade para dar a conhecer de perto os vinhos do Tejo, nas várias dimensões de origem, produção e formas de consumo.

Estas iniciativas têm como objectivo reforçar a presença e a penetração dos vinhos da região, bem como incrementar o valor acrescentado gerado pelas exportações, posicionan-do-as tendencialmente em segmentos de preço mé-dio, médio-alto e alto.

Jornalistas estrageiros visitaram Região dos Vinhos do Tejo

Instituições de Santarém querem mas optimismoVárias instituições de

Santarém juntaram-se para ajudar pais a educar os fi lhos para o optimis-mo e a desenvolverem um relacionamento positivo, num programa de educa-ção parental cuja primeira etapa termina este mêsw.

“Não é fácil. (As sessões com os pais) mexem mui-to com questões da vida privada, dum espaço re-servado”, disse à agência Lusa Cláudia Martins, psi-cóloga da Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário de Santa-rém (ADSCS).

A associação juntou-se a outras instituições do con-celho - Santa Casa da Mi-sericórdia, Centro Social Interparoquial, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e Gabine-te de Psicologia da Câma-ra de Santarém - para de-

senvolverem um progra-ma de educação parental.

Foi assim que, na se-quência de uma propos-ta da CPCJ para experi-mentação do programa “Ser Família”, elaborado em 2003 por Maria José Ribeiro, da Universidade do Minho, foi criada uma “equipa de trabalho inter-serviços”, que arrancou, em Setembro, com dois grupos piloto, um na ci-dade de Santarém e outro na freguesia de Alcanede, adiantou Susana Parente, da CPCJ.

As sessões, semanais, “ajudam a dar importân-cia ao que dizemos ou fa-zemos com os nossos fi -lhos. Acabamos por tirar ideias e ver o que passa mais despercebido”, disse à Lusa Ana Oliveira, com dois fi lhos, de 13 e quatro anos.

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ACTUALIDADE 23DEZEMBRO2009N

IGOR MARTINHO, DE RIO MAIOR, VENCEU

Chefe cozinheiro do ano é do RibatejoIgor Martinho, natural de Arrouquelas, no concelho de Rio Maior, conquistou o título de Chefe Cozinheiro do Ano de 2009 na maior e mais importante competi-ção para profi ssionais de cozinha, realizado no nos-so país.

O jovem, de 25 anos, irá agora realizar um estágio de um mês num dos mais conceituados restauran-tes do mundo - o Noma, em Copenhaga, detentor de três estrelas Michelin - e receberá um curso de hi-giene e segurança alimen-tar da JohnsonDiversey, entre muitos outros pré-mios. Chefe no restaurante Quinta dos Frades, em Lis-boa, Igor Martinho conven-ceu o júri com uma refeição

que começou com uma en-trada vegetariana (um um estaladiço de requeijão com mel, manjericão e pinhões, doce de diospiro perfumado com iogurte e cebolinho). O prato de peixe foi robalo crocante com compota de pêra e tomate, sobre miga de batata e creme de alho francês. Na carne, o jovem ribatejano apostou na per-diz em duas maneiras com puré de castanhas, estufa-do de cogumelos e molho de vinho tinto e, para fi nali-zar, pudim abade de priscos com crocante de amêndoa, creme de citrinos e redução de Porto doce.

Igor Martinho considera que esta vitória vai infl uen-ciar a sua carreira profi ssio-nal e tem boas expectativas futuras. “O estágio em Co-

penhaga será também uma etapa importante e que me vai permitir aprender imen-so e trazer para Portugal novas tendências, novas ideias e com base na minha experiência anterior, criar e inovar a comida e cozinha portuguesas”, afi rmou

Na edição deste ano, os oito concorrentes que dis-putaram a prova fi nal em Lisboa, tinham de prepa-rar o menu sob a avaliação atenta dos júris da prova.

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N24

Misericórdias querem mais apoio do Governo e das Autarquias

ENCONTRO JUNTOU 9 DAS 22 MISERICÓRDIAS DA REGIÃO

Os responsáveis das Mise-ricórdias do Ribatejo anun-ciaram “tempos muito di-fíceis” devido a passivos de centenas de milhares de euros, tendo reclama-do “maior sensibilidade” por parte das entidades locais e estatais.

O apelo foi feito durante o I Encontro das Misericórdias do Ribatejo, que juntou em Abrantes representantes de nove das 22 Misericór-dias existentes na região, e que tinha como objectivos a angariação de fundos para o Lar de Infância e Juven-tude, que acolhe raparigas órfãs ou provenientes de famílias desestruturadas,

e debater as difi culdades e problemas comuns às vá-rias entidades.

O vice-provedor da Mi-sericórdia de Abrantes, Alberto Margarido, disse à Agência Lusa que a situa-ção se torna insustentável quando as contas do Lar de Infância e Juventude, em 2008, deram 104 mil euros de prejuízo e quando a ins-tituição apresenta “global-mente” resultados nega-tivos anuais na ordem dos 300 mil euros.

“Só nesta valência do Lar, que funciona 24 ho-ras ao dia e tem 14 funcio-nários e 26 raparigas en-tre os 11 e os 20 anos a seu cargo, apresentámos re-

sultados negativos desta monta e a própria casa de acolhimento já não apre-senta condições dignas de habitabilidade”, avançou, questionando onde se vão arranjar os 40 mil euros ne-cessários para as obras de requalifi cação, necessárias para que estas jovens pos-sam crescer e viver com o mínimo de condições. Manuel Paulo, em repre-sentação da Misericórdia de Vila Nova da Barquinha, explicou que as contas na instituição que represen-ta “só se mantêm equili-bradas graças a uma gran-de ginástica fi nanceira”, tendo reclamado por uma “discriminação pela positi-

va” por parte das câmaras municipais. “A maior parte dos idosos que acolhemos são pessoas pobres e com reformas na casa dos 200 euros”, disse, acrescentan-do ter 150 pessoas em lista de espera para uma insti-tuição com 37 camas.

“Só recorrendo à venda de património” se conseguem apresentar contas “sem lucros mas também sem prejuízos”, afi rmou, ten-do acrescentado que “com reformas que não chegam para cobrir as despesas, as autarquias podiam ajudar mais, discriminando po-sitivamente nas contas da água, da luz ou do gás, por exemplo”.

Feira Rural no Cartaxo no dia 20 de Dezembro

O Pavilhão Municipal de Exposições do Cartaxo vai ser palco de uma iniciativa inovadora, que pretende contribuir para a promo-ção dos valores associa-dos à genuidade dos pro-dutos locais e à alimenta-ção saudável. No domingo, dia 20, entre as 9h00 e as 18h00, a Feira Rural do Município do Cartaxo vai receber produtores e co-merciantes das oito fre-guesias, que vão trazer a este espaço a qualida-de e a frescura dos sabo-res e dos aromas típicos do concelho. População e visitantes poderão en-contrar aqui uma grande diversidade de alimentos, provenientes da agricul-tura e da cozinha tradicio-nais, que poderão ser ad-quiridos a um preço justo. Hortaliças, frutas, queijos, enchidos, pão, vinho, do-çaria ou fl ores são alguns dos produtos que podem ser encontrados neste es-paço, que será também dinamizado, regularmen-te, com iniciativas de ani-mação cultural e acções de sensibilização. Provas de descoberta de sabores e aromas, sessões sobre confecção de alimentos, leitura de contos infantis sobre alimentos, nutrição ou ambiente e campanhas de prevenção e rastreio

são alguns exemplos de actividades que a autar-quia, responsável pela or-ganização do evento, em parceria com a Confede-ração Nacional de Jovens Agricultores e de Desen-volvimento Rural, preten-de desenvolver no espa-ço desta feira a partir de Março de 2010. A feira tem a particularidade de con-tribuir também para re-forçar o apoio social pres-tado aos seniores do con-celho, que podem usufruir de vantagens especiais junto dos produtores. Me-diante o levantamento de “cheques rurais”, junto da câmara e juntas de fre-guesia, os seniores, por-tadores do Cartão Sénior Municipal, podem ter acesso, gratuitamente, a frutas e legumes fres-cos. Incentivar o empre-go e a ocupação das po-pulações rurais, promo-ver e divulgar os produtos rurais, fortalecer os laços entre a comunidade, criar uma agricultura local sus-tentável e melhorar os há-bitos alimentares, possi-bilitando o consumo de alimentos frescos, com qualidade e produzidos lo-calmente, são os princi-pais objectivos que a au-tarquia pretende alcançar com a realização regular desta Feira Rural.

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ACTUALIDADE 25DEZEMBRO2009N

NAS ANTIGAS INSTALAÇÕES DO HOSPITAL DE SANTARÉM

Misericórdia cria hospital de rectaguarda

Pimenta Braz eleitopresidente da concelhiado PS de Santarém

Pedro Pimenta Braz, director re-gional de Santarém da Autoridade para as Condições de Trabalho, foi eleito presidente da Comissão Po-lítica Concelhia do Partido Socialis-ta (PS) de Santarém.

As eleições para a Concelhia, Sec-ção e Mesa da Assembleia Geral de Militantes do Partido Socialista de Santarém decorreram na sexta-feira. Participaram na votação 66 eleitores. Para a Comissão Políti-ca Concelhia Pedro Pimenta Braz foi eleito com 63 votos, dois votos brancos e um nulo. Para a Sec-ção do PS de Santarém, Ricardo Figueiredo Segurado foi eleito com 64 votos, 1 branco e 1 nulo. Para a Mesa da Assembleia Geral de Mi-litantes Rui Barreiro foi eleito com 65 votos e um voto em branco.

A lista para a Comissão Políti-ca Concelhia traduz uma “apos-ta na renovação do partido”, sen-do constituída na sua larga maio-ria por “quadros qualifi cados com carreiras profi ssionais de mérito”. Pedro Braz concorreu à frente da única lista concorrente à Concelhia do PS de Santarém. Antigo verea-dor da Câmara de Santarém e co-laborador do Negósios & Notícias, Pedro Braz pretende renovar a con-celhia, até aqui presidida pelo anti-go presidente da Câmara de San-tarém José Miguel Noras. Pedro Braz pretende dar voz ao descon-tentamento pela actual gestão autárquica de maioria PSD, mobi-lizando os críticos de Moita Flores para um projecto a apresentar pelo PS nas próximas autárquicas.

A Santa Casa da Miseri-córdia de Santarém está a realizar obras de adaptação do edifício do antigo Hospi-tal da cidade, para servir de unidade de cuidados conti-nuados. As obras já inicia-das abrangem a área do

edifício que foi deixada livre com a saída de uma par-te do Centro de Saúde de Santarém, após a criação da Unidade de Saúde Fami-liar de S. Nicolau, desloca-lizado para São Domingos.

A nova unidade irá ter 21

camas, com casas de ba-nho privativas. Estas ca-mas vão servir para rece-ber pessoas que têm alta do Hospital, por não neces-sitarem já de cuidados es-pecializados, depois de es-tarem curados ou estabi-

lizados, mas que carecem de apoio, e as suas famílias não podem tê-los em casa.

“As obras já se iniciaram e prevemos que o hospital de cuidados continuados deve-rá entrar em funcionamen-to em meados de Junho

de 2010”, disse o provedor Garcia Correia. Adianta que a nova unidade representa um investimento de cerca de 930 mil euros, dos quais 75 por cento são comparti-cipados pelo programa Mo-delar da Rede de Cuidados

Continuados da Adminis-tração Central.

A Rede Nacional de Cui-dados Continuados, cria-da há três anos, conta com quase quatro mil camas e já atendeu perto de 45 mil doentes.

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N26

A Decathlon, uma conhe-cida loja de equipamentos desportivos, abriu a sua primeira loja no distrito, em Santarém. Com uma área de cerca 2000 metros quadrados, a loja, situada no Bairro do Girão, junto à rua O e à zona industrial da cidade, dedica três gran-des espaços à venda de equipamentos para equi-tação, BTT e para caça e pesca.

Estas apostas resultam de um estudo de merca-do que a empresa reali-zou na região. Na área da equitação a Decathlon co-mercializa a marca Fou-ganza e na área do BTT tem a B-Twin, marcas pró-prias da empresa. Para

além destas três áreas, a Decathlon disponibiliza equipamentos e produ-tos para 65 desportos di-ferentes. Tem ainda 200 metros quadrados dedica-dos à exposição de bicicle-tas, 140 metros quadrados

para aparelhos de fi tness e 350 metros quadrados de zona de exposição interior. A Decatlhon dispõe igual-mente de uma ofi cina com serviço de após-venda e personalização do mate-rial desportivo.

A loja criou 35 postos de trabalho, todos recrutados na zona de Santarém, e vai estar aberta todos os dias, das 10h00 às 22h00. Dis-põe de um parque de es-tacionamento com 243 lu-gares.

COM EQUIPAMENTOS PARA A PRÁTICA DE 65 DESPORTOS

Decathlon abre nova loja em Santarém

Santarém cria empresas municipais para reabilitação urbana, cultura e turismo

A Câmara de Santarém aprovou a constituição de duas empresas munici-pais, uma para a área da reabilitação urbana e ou-tra para as áreas da cul-tura e turismo.

A Sociedade de Gestão Urbana – a STR Urbis – vai ter um capital de 4,4 mi-lhões de euros em bens imóveis da autarquia e de mais 521 mil euros em di-nheiro, num total de cinco milhões de euros. Vai per-mitir ao município aceder a fundos comunitários do QREN através do trabalho em rede com a LT – So-ciedade de Reabilitação Urbana da Lezíria e Vale do Tejo, uma empresa em criação pela Comunida-de Intermunicipal da Le-zíria do Tejo (CIMLT). Para além de Santarém, a CI-MLT pediu “máxima ur-

gência” na constituição de uma sociedade de rea-bilitação em Coruche.

A empresa municipal de cultura e turismo de San-tarém, a CUL TUR, vai ser criada para gerir alguns dos equipamentos cultu-rais da cidade, entre eles o Teatro Sá da Bandeira, a Casa do Brasil, a cafetaria Moinho de Fau e o edifício do restaurante das Portas do Sol. Com um capital de cinco milhões de euros, 100 por cento públicos, a empresa mereceu o voto contra do PS na reunião de câmara do dia 7 de De-zembro.

Segundo o presiden-te da Câmara de Santa-rém, Francisco Moita Flo-res, estas duas empresas municipais devem estar em funcionamento entre Janeiro e Fevereiro.

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ACTUALIDADE DEZEMBRO2009 N28

A Câmara de Almeirim aprovou a construção de uma rotunda numa zona da freguesia de Fazendas de Almeirim onde já ocor-reram vários acidentes, alguns deles com vítimas mortais, na confl uência das ruas Guilherme Nunes Godinho e Padre Eduardo Rodrigues da Silva, próxi-mo da zona da “capela ve-lha”.

O objectivo da rotunda é regular melhor o trânsi-to nesta área e evitar ou-tros constrangimentos de tráfego automóvel. Para a construção da referida rotunda, a câmara apro-vou também, com os votos contra do Movimento Inde-pendente (MICA), a decla-ração de utilidade pública para uma parcela de ter-

reno na confl uência destas ruas que permite agora dar andamento ao processo de expropriação de terrenos, uma vez que a autarquia não conseguiu chegar a acordo com os proprietá-rios. Foi também aprova-da a proposta de protocolo para transferir para a Junta de Freguesia de Almeirim

competências na área da gestão de alguns espaços verdes da cidade, entre as quais, o Jardim da Republi-ca, o Jardim dos “Charqui-nhos”, o Jardim do depo-sito da água, a Avenida 25 de Abril, a Praceta Salguei-ro Maia, a Rua Augusto do Carmo Ribeiro, o Jardim da Vila das Taipas I, os cantei-

ros da Avenida Da Liberda-de, a Rotunda de Alpiarça e canteiros adjacentes, a Rua Conde da Taipa e “Jar-dim da Igreja”, os canteiros frente à EB 2, 3 Febo Mo-niz, a zona da Quinta de S. Miguel, do Centro de Saúde de Almeirim e o canteiro do Parque de estacionamento dos restaurantes.

restaurante

PEIXE FRESCO - GRELHADOS NO CARVÃO

PRATOS VARIADOSCherne GrelhadoCabeça de Cherne

Costeletas de NovilhoCosteletas de Borrego

Porco preto

Largo da Praça de Toiros, 41 - 2080-030 ALMEIRIMTEL: 243 592 052

Encerra à Quinta-Feira

POBJECTIVO É MELHORAR A CIRCULAÇÃO E EVITAR OS ACIDENTES

Nova rotunda nas Fazendas de Almeirim

Distrito de Santarém tem mais uma Unidade de Cuidados ContinuadosO distrito de Santarém

tem mais uma Unidade de Cuidados Continuados (UCC). O novo serviço, inau-gurada a 10 de Dezembro, nas antigas instalações do hospital da Chamusca, re-sulta da parceria entre a Santa Casa da Misericór-dia local, a Câmara Mu-nicipal e o Governo, num montante de investimen-to de mais de 2 milhões de euros.

A nova unidade tem ca-pacidade para 43 camas, para prestar apoio de cui-dados de saúde continu-ados, ou seja, apoio a do-entes em manutenção e reabilitação em regime de

internamento de médio e longa duração. As equipas de trabalho são compostas por médicos e enfermei-ros, auxiliares de acção médica, psicólogos, técni-cos de acção social, fi sio-terapeutas de diversas es-pecialidades entre outros, criando cerca de 50 postos de trabalho, para jovens do concelho e da região. O projecto agora inaugurado resulta de uma candidatu-ra ao programa Saúde 21, tendo o estado compartici-pado com 500 mil euros, a autarquia 600 mil e o res-tante investimento caben-do à Santa Casa da Mise-ricórdia.

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CONSUMIDOR DEZEMBRO2009 N30

A DECO – Associação Portu-guesa da Defesa do Consumi-dor, com o apoio da ERSE – En-tidade Reguladora dos Serviços Energéticos lançou uma nova campanha que aborda a temática da energia eléctrica e alerta para as consequências das alterações climáticas.

Esta campanha tem como pú-blico-alvo os consumidores em geral e nomeadamente os alu-nos do secundário com os quais serão realizadas sessões de es-clarecimento nas quais serão de-senvolvidas algumas actividades no âmbito das energias renová-veis.

As sessões junto da comuni-dade escolar têm como objec-tivo fundamental alertar os jo-vens para a temática do consu-mo da electricidade e alterações climáticas e sensibilizar os jo-vens para as consequências da produção e consumo insusten-

tável de energia. Nestas sessões serão abordados temas como a consequência da produção e con-sumo de electricidade, a relação entre a produção de energia e as alterações climáticas e o nosso contributo como consumidores na racionalização de energia e alterações climáticas.

No papel de consumidores po-demos ter uma atitude mais “amiga” do ambiente e reduzir a nossa pegada ecológica raciona-lizando os nossos consumos de

energia. Para racionalizar o con-sume energético nas nossas ca-sas devemos eliminar os consu-mos de energia desnecessários, ou seja, sempre que houver um equipamento ligado que não es-teja a ser utilizado devemos des-ligá-lo, por exemplo desligar as lâmpadas que fi cam acesas sem estarem a ser necessárias.

Também podemos optar por equipamentos mais efi cientes isto é, que consomem menos energia durante os seu funcio-

namento. Para isso antes de ad-quirirmos um equipamento novo para as nossas habitações deve-mos ter em atenção a etiqueta energética e optar sempre pela classe A, A+ ou A++. Estas etique-tas estão presentes em muitos dos equipamentos, por exemplo máquinas de lavar loiça e roupa, frigorífi cos lâmpadas, máquinas de secar roupa entre outros.

Para equipamentos informáti-cos devemos ter em atenção ao rótulo ecológico europeu e ao símbolo do “energy star” ambos indicam aos consumidores os equipamentos mais ecológicos e que menos energia consomem. Para quem quiser inverstir mais um pouco e reduzir substancial-mente a sua pegada ecológica pode ainda investir nos progra-mas de apoio à microgeração e produzir energia mais limpa.

Com estes gestos podemos re-duzir muitos KW de energia con-sumidos e produzir energia com

menor impacte ambiental.Atendendo à importância da di-

vulgação destas temáticas, as sessões de esclarecimento com os alunos serão realizadas por todo o país pela Brigada Carbono da delegação responsável pelo distrito. Para agendar uma ses-são numa escola do distrito de Santarém basta contactar a de-legação da DECO de Santarém através do e-mail; [email protected] ou através do nú-mero 243 329 950.

Mónica Martins Brigada Carbono de Santarém

Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com Direito do Consumo ou em apre-sentar eventuais problemas, po-dem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Delegação Re-gional de Santarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: [email protected]/ Tel.: 243 329 950).

ESPAÇO

Gestos simples pelo Planeta

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OPINIÃO DEZEMBRO2009 N32

RAMIRO MATOSPIMENTA BRAZ Balanço de 2009&ESQUERDA DIREITA

Falar de 2009 é falar obrigatoriamente da imensa crise que vivemos. Não é possível olhar para este ano prestes a fi ndar e escon-der a triste realidade que nos cerca: empre-sas que fecham, desemprego a subir e famí-lias desesperadas. Mais: por muito que nos queiram fazer crer no contrário, ainda vão fe-char mais algumas empresas nos primeiros meses de 2010.

O pior ainda não passou. Perante estes in-dicadores, a economia real só responde des-fasadamente, i.e., demora meses a traduzir essa recuperação. Logo, essa mesma econo-mia – a real vida de cada cidadão – está ainda a sofrer a primeira crise à escala planetária.

Foi pois um ano onde o mundo se assustou verdadeiramente, percebendo pela primei-ra vez, que o abismo estava mesmo à distân-cia de um pequeno passo. Mas 2009 também fi ca marcado pela hipocrisia no que à crise diz respeito: anunciaram-se mudanças pro-fundas na regulação dos mercados, mas tudo acabou por fi car igual. Estamos na mesma – ou melhor, quase na mesma, porque mais pobres -, nesciamente felizes, consumindo cada vez mais e alegremente à espera de…outra crise. O poder do dinheiro conseguiu que quase nada mudasse e, por isso, não te-nho dúvidas que chegará outra crise mas, dessa vez, ainda mais violenta.

Este ano fi ca também marcado pelas puta-tivas histórias de corrupção e por uma jus-tiça – espelho do nosso subdesenvolvimen-to - que é lenta, burocrática, sem sistema de avaliação e que funciona cada vez pior. Ou melhor, não funciona. São poderes insi-diosos que atravessam a sociedade, produ-zindo jogos de sombras que defendem inte-resses obscuros e nauseabundos. Raramen-te defendem os interesses dos mais fracos e humildes. Aliás, é apenas contra estes que a justiça parece funcionar.

Mas também tivemos o 10 de Junho, onde Santarém se engalanou para receber toda a Nação Portuguesa, de aquém e além-mar. Foram dias de alegria e de festa genuína, onde tivemos a oportunidade de nos mostrar e de ter todo o país connosco. Além da festa que se esfumou no dia seguinte, será que fi -cou alguma coisa de perene e de mais-valia

para o Concelho e para a região?Não nos podemos esquecer dos três mo-

mentos eleitorais, onde o PSD fi cou surpreen-dido e atordoado com a vitória nas europeias. Tão atordoado fi cou que só acordou com a derrota nas legislativas. Claro que acordou tarde de mais. O PS, embora perdendo a maioria absoluta, ganhou claramente as elei-ções, benefi ciando da soturna letargia laran-ja – que se mantém e se agrava diariamente. Continuo sem perceber o motivo porque não discutem a liderança da Dra. Ferreira Leite. Esta tendência do PSD para a autofagia é de-veras irracional. Por outro lado, este início de legislatura não augura nada de bom quanto à sua duração. Perpassa a ideia que teremos eleições dentro de dois anos. Vamos ver é se a legislatura durará tanto tempo.

Todavia, nas eleições autárquicas assisti-mos em Santarém a uma vitória esmaga-dora do Dr. Moita Flores, o qual continua – e continuará - a benefi ciar de uma carcomida subserviência dos jornais regionais. Nestes, ninguém questionou o protocolo do Conven-to de S. Francisco, a compra das instalações da Escola Prática de Cavalaria, do Convento das Donas, do Presídio Militar, das empresas municipais, etc. Bom, o povo também não questionou e votou nele em massa.

Foi um ano de infi ndáveis festas, onde foi raro o artista que não passou por cá. Salien-tou-se o desgovernado concerto de José Car-reras, onde o caro concidadão que me está a ler, contribuiu com os seus impostos para pagar mais de 360 mil euros por um momen-to completamente estouvado face à nossa re-alidade. O que se seguirá? Já agora e para 2010, eu proponho os Rolling Stones, até por-que eles já vão a Coimbra. Era só mais um esforço…O que vale é que não há eleições em 2010, caso contrário, ainda veríamos o Mick Jagger aos saltos pelas escadarias do Largo do Seminário.

Para 2010 não antevejo grandes melhorias. Para lá do campeonato do mundo de futebol, somente o barulho estridente da luta política poderá entreter os dias cinzentos deste Por-tugal empoeirado. Senão arrepiarmos cami-nho, África e Europa serão cada vez mais o destino dos nossos fi lhos.

Com a crise como pano de fundo, o ano de 2009, que agora termina, fi ca mar-cado por ter sido um ano forte. Forte na evolução negativa da situação económi-co-fi nanceira do país e dos portugueses, forte em eleições, forte em corrupção, forte em manipulação, forte em inqué-ritos judiciais a envolver políticos, enfi m, muito forte em tudo o que seria desejá-vel que fosse fraco.

A crise marcou profundamente o ano que chega ao fi m. Não falo dos jornais, dos comentários, dos artigos, mas sim do dia-a-dia dos portugueses, que vêem o seu poder de compra reduzido, o de-semprego a afectar cada vez mais famí-lias, a ausência de oportunidades e pior do que tudo isso os portugueses estão sem esperança, sem garra, sem deter-minação. As crises, cujos efeitos tendem a perdurar por muito tempo no quoti-diano das pessoas, têm um efeito mui-to negativo ao nível psicológico. Situação agravada pela ausência de respostas, de medidas e de reformas por parte do po-der político.

Numa altura em que os incentivos às empresas, às instituições públicas e à formação das pessoas deveriam estar no seu período alto, invertendo a ten-dência de defi nhamento a que se assis-te, olhamos em redor e afi nal assim não é. Empresas a fechar a toda a hora, enti-dades públicas endividadas e sem fôlego para comparticipar nos investimentos que poderiam alavancar o país, a banca a retrair-se como forma de auto-defesa para precaver os seus lucros e para não cair novamente em tempos loucos como os que se viveram ao nível do crédito na última década.

Gostava de constatar que 2009 tivesse sido, ao nível político, um ano de mudan-ça. Mudança de atitude, proactividade e nova visão e que os políticos eleitos e re-eleitos nas diversas eleições deste ano pudessem transmitir uma mensagem de esperança para inverter o sentimento naturalmente negativista dos cidadãos.

Mas não. Foi um ano marcado pelas

graves suspeitas de corrupção, em todo o lado e aos mais diversos níveis, de ale-gado controlo da comunicação social, de fundações mal explicadas, de eleições em que se discutiu o “sexo dos anjos” em vez de programas eleitorais, em que as entranhas dos partidos políticos vão sendo cada vez mais visíveis e detestá-veis.

Sócrates venceu… perdendo. Foi-se a maioria absoluta e a ingovernabilida-de do país, com o acentuar da crise em 2010, é mais do que certa. Eleições ou coligações? Uma questão que fi ca no ar num país à espera de reformas e de fu-turo.

No plano regional sabemos que a exe-cução dos fundos comunitários está mais baixa do que o previsto. As compo-nentes próprias de investimento falham, situação talvez agravada pelo desenfrea-do ano eleitoral que levou a gastos de fa-chada e sem rentabilidade futura.

Em Santarém, para além de termos assistido a uma estrondosa derrota do PS, ajudada pelo próprio Secretário-Ge-ral, José Sócrates, 2009 foi um ano de grandes anúncios. Contrapartidas milio-nárias, edifícios públicos relevantes, pro-messa de reabilitação urbana, renovação da ligação ao norte do concelho, investi-mentos nas áreas sociais, escolas, equi-pamentos desportivos e de apoio social.

Faço votos para que o optimismo de 2009 não esbarre com a objectiva, co-nhecida e sentida situação fi nanceira, que não é de agora, mas que se arrasta há longos anos e cuja inversão passa ne-cessariamente por contenção, eleição de prioridades e muita criatividade na bus-ca de soluções de fi nanciamento.

Pelo menos em Santarém, ao contrário do país, existe uma maioria mais do que absoluta que permitirá uma governação estável e sem entraves da oposição.

Pelo contrário, talvez a história do pân-tano se repita no país. Quanto ao pântano não tenho dúvidas, ele está agora mais fundo e vincado. Resta saber se a história se vai repetir nas suas consequências…

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OPINIÃO 33DEZEMBRO2009N

Fundado em 1984, cumprem-se, a 25 de Janeiro de 2010, os primeiros 25 anos do ISLA de Santarém.

Ao longo destes 25 anos de ensino universitário privado na cidade, saíram desta esco-la cerca de 3000 licenciados cuja taxa de empregabilidade, dizem-no as estatísticas e os ex-alunos, é próxima de 100% – o que atesta a aceitação dos cursos, a sua qualidade e a to-dos nos orgulha.

O desenvolvimento do en-sino superior público na re-gião – Institutos Politécnicos de Santarém, Leiria e Tomar – bem como a profunda alte-ração legislativa associada ao processo de Bolonha, modifi -caram signifi cativamente os pressupostos económicos do projecto, mas não o facto do ISLA de Santarém continuar a ser o único instituto universitá-rio da cidade.

O novo Regime Jurídico do Ensino Superior e a legislação associada implicou uma alte-ração signifi cativa nos estatu-tos do ISLA de Santarém. Deste novo quadro legal destaca-se uma aposta forte na qualida-de que vai muito além das me-ras intenções e se traduz em órgãos novos, novas funções para os Conselhos Científi cos e Pedagógicos e na criação de uma Agência de Acreditação e Avaliação.

Sinteticamente: qualidade no ensino superior universi-tário signifi ca investigação. As escolas onde é praticado têm a obrigação de contribuir sig-nifi cativamente para aumen-tar o conhecimento do mundo, da realidade: produzir ciência. A sociedade tem o direito de o verifi car através de órgãos próprios.

Não basta ser, legalmente, um instituto universitário; tem de se demonstrar, através da prática, que existe investigação ou, no mínimo, que se está ca-minhando decididamente nes-sa direcção.

Os princípios do Processo de Bolonha associados à qualida-de, estão a ser sentidos no ISLA de Santarém como um desafi o e encarados como a oportuni-dade para iniciar uma nova era sob o signo da qualidade, no sentido técnico do termo.

A demonstrá-lo está a pro-posta de criação, entre ou-tros, de um mestrado em Ges-tão de Sistemas de Qualidade a funcionar já no ano lectivo 2010/2011, e de inaugurar, si-multaneamente, uma activida-de de investigação nesta área transversal e estratégica da gestão.

O conceito de qualidade nas-ceu associado à produção in-dustrial. Tratava-se então de garantir que os produtos in-dustriais tinham taxas de “não conformidades” dentro dos li-mites de controlo, à saída da linha de montagem, antes de serem vendidos. Aparecia a carta de controlo e o contro-lo estatístico de qualidade, em breve suplantado pelo de ga-rantia de qualidade. O objectivo não é, agora, controlar o nível de defeitos mas o de eliminar os defeitos. O que só é possível

envolvendo todos os membros e componentes do sistema, em todas as fases do proces-so de produção, num concei-to de qualidade total. Mas não basta produzir cumprindo as especifi cações. É preciso pro-duzir garantindo uma variabili-dade mínima nas característi-cas dos produtos, reduzindo as perdas para a sociedade. Não o fazer é pior que roubar. A qua-lidade deixa de ser um proble-ma estatístico, técnico, para se tornar um problema ético, no centro das preocupações so-ciais, criando novos campos de investigação além da esta-tística.

Tendo-o percebido, o ISLA de Santarém, em coerência com os seus projectos educativo e científi co, deseja iniciar uma nova era assente na qualida-de. O novo mestrado, cuja au-torização se espera, dá espe-cial importância às questões de liderança de pessoas e gru-pos, sem descurar os aspectos da auditoria, implementação de sistemas de qualidade, estatística e análise de da-dos. Espera-se para breve a institucionalização do apoio no domínio em análise de dados à comunidade e à investigação em outros projectos, como o de História e Turismo Religio-so, estratégicos para a cidade.

Valter Martins VairinhosDirector do ISLA de Santarém

Isla Santarém: 25 anos de estudos universitáriosESPAÇO ISLA

A administração do UNISLA (gru-po detentor das entidades instituido-ras dos estabelecimentos de ensino ISLA de Santarém, Leiria e Gaia) no-meou Valter Vairinhos como director do ISLA – Santarém. O novo director é licenciado em Matemáticas Aplicadas e mestre em Estatística e Investigação Operacional, pela Faculdade de Ciên-cias de Lisboa. Obteve o grau de Dou-tor, na Universidade de Salamanca, na área de Análise de Dados Multivaria-dos. Consultor, investigador e docente do ensino superior desde 1991, altura em que passou à reserva como ofi cial da Marinha Portuguesa. Os seus inte-resses principais centram-se na Esta-tística, Análise de Dados Multivariados e Data Mining. Neste âmbito conce-beu e desenvolveu o protótipo de data mining gráfi co biplotsPMD em uso no Departamento de Estatística da Uni-versidade de Salamanca, onde cola-bora como docente. Tem, igualmente, publicações de livros e artigos cientí-fi cos bem como desenvolvimento de software específi co para o ensino da Estatística. Além de Valter Vairinhos, nomeado para Santarém, foram ainda nomeados directores Carlos Silva (Isla Leiria) e António Godinho (Isla Gaia).

Valter Vairinhos é o novo director do Isla Santarém

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CULTURA DEZEMBRO2009 N34

PROJECTO PREVÊ A PROFISSIONALIZAÇÃO DOS NÚCLEOS DE DANÇA E DE TEATRO

Círculo Cultural scalabitano prepara a próxima décadaA comemorar o seu 55º aniversário, o Círculo Cul-tural Scalabitano (CCS) apresentou o seu projec-to de intervenção cultural para os próximos 10 anos.

Entre as novidades des-taca-se a constituição do Coro Infantil, que preten-de abrir os horizontes do mundo da música a to-das as crianças, dos 6 aos 12 anos de idade, através da educação musical e do canto. Constituído actual-mente por 15 elementos, o Coro Infantil (com direcção artística do maestro Antó-nio Matias) fez a sua pri-meira apresentação públi-ca no dia 16, na Igreja de Marvila, integrado no con-certo de Natal e em con-junto com o Coro Adulto.

Também já a funcionar

está a Escola de Tango Ar-gentino, no âmbito da Aca-demia de Dança e Expres-são Corporal do CCS. Este projecto visa oferecer aos sócios e público a oportu-nidade de experimentar e aprender um estilo de dan-ça diferente e, eventual-mente, criar uma comuni-dade tanguera em Santa-rém e no Ribatejo. As aulas funcionam aos sábados, das 14h00 às 18h00, sob a orientação de Vasco Serra-nho.

“Meus Senhores, va-mos falar de liberdade” é o mote para a Gala de Come-moração do 40º aniversá-rio do Veto Teatro-Ofi cina. No sábado, dia 12, os ele-mentos mais novos do Veto fi zeram uma homenagem aos elementos mais anti-gos do grupo. O espectá-

culo, só para convidados, contou com a participação do mais recente grupo de teatro de Santarém, o Gru-po Animal, nascido no âm-bito do CCS.

O projecto do CCS para os próximos 10 anos inclui a profi ssionalização dos

núcleos de dança e de te-atro, a criação do Centro de Recursos Mário Viegas que se dedicará a progra-mas de formação para pro-fessores e alunos de dife-rentes graus de ensino e público em geral. Vão ser criadas uma ofi cina de te-

atro sénior e uma ofi cina de música, coros infantil e juvenil, uma ofi cina de tea-tro infanto-juvenil, um gru-po de música tradicional, e diversos clubes de dança (hip-hop, africana, oriental, salão).

Vai ser igualmente cria-

do um espaço de encon-tro com bar, café-concer-to, galeria de exposições e será dinamizada a Biblio-teca Guilherme de Azeve-do. O objectivo é aumentar o número de praticantes culturais e de associados do CCS e tornar o Círculo num espaço de encontro informal na cidade.

O Círculo pretende, as-sim, constituir-se como associação cultural de re-ferência.

Refi ra-se ainda que o Cír-culo Cultural Scalabitano vai comemorar o seu 55º aniversário com uma ho-menagem aos seus as-sociados Dilma Nazare-th Barbosa, João Gomes Moreira e José Narciso Ra-mos. A festa terá lugar no dia 19, pelas 16h00, no Tea-tro Taborda.

Page 35: NN Dezembro 09

CULTURA 35DEZEMBRO2009N

O Museu Escolar do Concelho do Cartaxo e a Junta de Freguesia de Vale da Pinta estão a comemorar o Nascimento de Jesus com uma ex-posição de presépios intitulada “Es-pírito de Natal”. A iniciativa conta com a participação de algumas ins-tituições de terceira idade e escolas

do Concelho do Cartaxo, assim como de particulares. Estão expostos pre-sépios da autoria do artesão António Costa e a sua colecção de presépios de todo o mundo. A exposição está patente ao público no Museu Esco-lar do Concelho do Cartaxo, situado num edifício anexo à Junta de Fre-

guesia de Vale da Pinta, até 6 de Ja-neiro. Até ao mesmo dia mas na sala de exposições da antiga Escola Prá-tica de Cavalaria, em Santarém, está patente uma mostra de presépios de Natal das freguesias do concelho. A organização é do Projecto Santarém Solidário da Câmara de Santarém.

O foyer do Centro Cultu-ral do Cartaxo recebe até fi nais de Janeiro a exposi-ção Low Kick – Até Reben-tar, de Tiago Almeida, na-tural de Matosinhos, onde actualmente vive e traba-lha.

No currículo deste jovem pintor conta-se a partici-pação em vários projectos, entre a prática e a produ-ção artística contemporâ-nea. Foi fundador do Co-lectivo 1m30s, projecto na área da arte digital e de instalações multimédia,

tendo efectuado várias apresentações em Wro-claw (Polónia) e Porto. Tem desenvolvido actividade criativa nas áreas da pintu-ra, do desenho, do vídeo e da instalação.

A exposição de pintura foi inaugurada no passado sábado, dia 5 de Dezem-bro, revelando ao público 15 telas de grande forma-to (100x130), onde as co-res fortes, vivas e contras-tantes apresentam formas e imagens inspiradas no ambiente boémio da noite.

NO CARTAXO E EM SANTARÉM

Presépios em exposição

Tiago Almeida expõe no Cartaxo

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DESPORTO DEZEMBRO2009 N36

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ASSOCIAÇÃO CONQUISTOU TAMBÉM O TERCEIRO LUGAR NO DISTRITAL DE SANTARÉM

Dança de Tremês mostra dotes em Espanha

Câmara de Almeirim distinguida na gala do desporto

A Gala do Desporto Es-colar – 2009, que atribui prémios a entidades que se distinguiram no âm-bito do desporto esco-lar, distinguiu a Câmara Municipal de Almeirim. A autarquia foi premiada pela Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo e o prémio foi entregue pela mi-nistra da Educação, em Lisboa. A Gala premeia seis categorias, “aluno”, “professor”, “escola”, “internacional” e “autar-quia”, a serem atribuídas ao nível das cinco direc-ções regionais do Minis-tério da Educação. Para o vice-presidente da Câ-mara de Almeirim, Pedro Ribeiro, este prémio é mais um “motivo de or-gulho” para o concelho.

Quatro pares da Associa-ção de Dança Desportiva de Tremez (ADDT) brilha-ram numa competição in-ternacional – o Campeo-nato Spanhish Open Salou – que se realizou em Bar-celona (Espanha).

Destaque para o terceiro lugar do par Renato Brás e Ana Carolina, que foram o par sensação português subindo ao pódio na classe de Juniores I Latin e con-quistando o primeiro lugar de entre os pares portu-gueses. Participaram ainda os pares Rui Romão e Inês Isabel, que fi cou entre os 50 primeiros, Filipe Santos e Mariana Suspiro, que fi -cou mo 34º lugar em Open Latin Rising Stars e o par

Hélder Almeida e Mariana Semião que obtiveram o melhor resultado nesta classe com um 23º lugar e a segunda posição entre os pares portugueses.

A ADDT conquistou tam-bém o terceiro lugar no Troféu da Associação de Dança Desportiva de San-tarém. Com 16 escolas em competição, a fi nal do

campeonato regional foi realizada em 7 eliminató-rias, no Entroncamento no dia 28 de Novembro. Apos-tando mais na qualidade da dança dos seus atletas do

que na quantidade, a ADDT obteve 7 lugares no pódio entre os 8 pares que le-vou à competição. Gonçalo Vitorino e Eduarda Suspi-ro sagraram-se campeões regionais em Juvenis B, Rui Romão e Inês Ferreira foram campeões regio-nais em Juventude Open, Carlos Nunes e Joana Ferreira conquistaram o campeonato no escalão de Adultos Open, Hélder Al-meida e Mariana Semião saíram vencedores na clas-se de Adultos Internacio-nais. A associação conse-guiu dois pares vice-cam-peões, Américo Silva e Ana Carolina na classe Juniores II Open e Filipe Martins e Mariana Costa em Adultos Open.

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Page 37: NN Dezembro 09

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Audi S64.2 V8 40V S6 Tiptronic2000 - 18.900€

BMW Série 3316 i2003 - 17.900€

BMW Série 3320D2002 - 18.900€

BMW Série 5530d1999 - 16.900€

BMW Z42.5i Roadster Aut 6Vel2003 - 27.900€

BMW Série 1116i2005 - 18.900€

BMW Série 3320D Touring 2002 - 18.500€

BMW Série 3318i Cabrio1997 - 11.500€

BMW Série 3325 Tds1995 - 7.900€

BMW Série 3320D2009 - 57.000€

BMW Série 6630Ci Aut2008 - 86.900€

BMW M3Coupe2001 - 38.900€

BMW Série 3320D2002 - 18.500€

BMW Série 3320D Touring 2001-15.900€

Citroën Xsara Picasso2.0 hdi2002 - 8.900€

Chrysler VoyagerLE 2.5 TD2000 - 10.500€

Daihatsu Sirion1.0 2005 - 6.250€

Fiat Panda1.3 Multijet 16v Dynamic2006 - 8.900€

Ford F 150F 350 XLT Super Duty 1999 - 32.900€

Ford Focus1.4i Connection 2005 - 10.500€

Hyundai H1SV 2.5TDI Intercooler 3Lug.2002 - 9.000€

Honda Civic1.4i S1997 - 4.500€

Jaguar XJXJ6 3.2 Sport1996 - 18.900€

Jeep Grand Cherokee3.1 TD Laredo1999 - 10.900€

Jeep Grand Cherokee2.5 TD Laredo1996 - 7.500€

Jeep Grand Cherokee3.1 TD Limited2000 - 12.250€

Land Rover Freelander2.0 di 3 P2000 - 10.900€

Land Rover Freelander2.0 di 2000 - 11.500€

Mazda 52.0 MZR-CD Exclusive2006 - 23.900€

Mini One DONE Diesel2005 - 17.900€

Mitsubishi ColtVAN CZ3 1.5DI-D HP e-motion2007 - 11.900€

Mitsubishi Strakar2.5 CABINE DUPLA2004 - 16.750€

Mercedes Classe C 220CDI Avantg Station Aut2004 - 28.900€

Mercedes Classe SLSL 2801995 - 21.000€

Mercedes Classe AA 1401998 - 5.900€

Mercedes Classe MLML 270CDI 2000 - 22.900€

MG TF1602002 - 13.500€

MG ZRZR 105 Entry 2005 - 9.500€2005 - 9.500€

Peugeot 3071.4 HDi XR 2003 - 7.900€

Peugeot 2061.1 Look 2 2004 - 8.900€

Peugeot 2061.9 XT Diesel 2000 - 5.750

Peugeot 2062.0 CC2001 - 11.750€

Peugeot 2061.9 XR Presence Diesel2001 - 7.900€

Porsche CayenneCayenne S Tiptronic2003 - 57.500€

Porsche 911Carrera 4 Coupe2001 - 57.500€

Renault LagunaRXE 1.6 Break 5 Lug.2003 - 8.900€

SEAT Cordoba1.9 TDi Signo2000 - 9.500€

Smart CityPassion1999 - 5.250€

Smart Fortwo0.8 cdi passion2004 - 7.900€

Skoda Superb2.5TDi 163cv Elegance Aut2004 - 18.900€

Suzuki Samurai1.9D Pick-up 4x4 Hard Top2000 - 7.500€

Volkswagen Passat1.9 TDI Confortline2000 - 13.750€

Toyota AvensisVerso 2.0 D-4D 2003 - 18.900€

Toyota Land Cruiser4.2 VX S/W 5 Lug.1991 - 22.500€

Toyota Land Cruiser3.0 Standart1999 - 15.900€

Volvo V 401.9 D 2000 - 8.900€

Page 38: NN Dezembro 09

LAZERES DEZEMBRO2009 N38

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso

HORIZONTAIS: 1 - Faz com que os olhos não olhem para a mesma di-recção. 2 - Como Eva andava no Paraíso. Grito pavoroso. A hiena fá-lo. 3 - Não diz nada. Meio diâmetro. 4 - Está ao serviço do sultão. Preposição latina. 5 - Tosquia-se. Natural de um país em forma de bota. 6 - Não se faz sem ferro. As pontas da espada. 7 - Enfrentam. 8 - Torne a estabelecer ligação. Os portugueses não vivem sem eles. 9 - O Natal é a época deles. 10 - Postas em sinal de súplica. Reino de Ulisses. 11 - Tem tudo para ser sal. Crustáceos de água doce.

VERTICAIS: 1 - O que se faz aos ombros em sinal de indiferença. A cara do doente. 2 - A lagosta pode ser comida assim. País a que pertence o Monte Everest. 3 - Imobiliza ossos. Produz sarna (pl.). 4 - Pequenas tenazes. 5 - Conferem contas. 6 - Puxa-se à própria sardinha. Aqui está. 7 - Deslocar-se. Houve catorze papas com esse nome. 8 - A primeira mulher do último Xá. Luta na confusão. 9 - Certo é concurso televisi-vo. 10 - Fada de Sophia de Mello Breyner. Sufi xo. 11 - A sua tintura é anti-séptica. Tem uma pinta.

SoluçõesHORIZONTAIS: 1 - estrabismo. 2 - nua; urro; ri. 3 - calada; raio. 4 - odalisca; ad. 5 - lã; italia-

no. 6 - aço; ea. 7 - encaram. 8 - reate; euros. 9 - presentes. 10 - mãos; ítaca. 11 - ais; aselos

VERTICAIS: 1 - encolher; má. 2 - suada; Nepal. 3 - tala; ácaros. 4 - alicates. 5 - auditores. 6 - brasa; eis. 7 - ir; Clemente. 8 - Soraia; utal. 9 - preço. 10 - Oriana; osas. 11 - iodo; as.

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LAZERES 39DEZEMBRO2009N

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Várias dezenas de crianças de famí-lias carenciadas participaram no dia 9 de Dezembro na festa de Natal or-ganizada pela Casa Solidária das Ar-tes e Ofícios da Câmara de Santarém. A iniciativa contou com a colaboração do hipermercado Jumbo, que ofere-ceu brinquedos para distribuir pelas crianças e deslocou ainda a Santarém, o rick e o rock, as duas mascotes da marca junto da criançada, que não se fez de rogada nas brincadeiras.

Fotos: Bruno Oliveira

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