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MARÇO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt EDITOR: Bruno Oliveira MENSAL - Ano 1 - Nº 1 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA N egócios notícias & EDIÇÃO MÉDIO TEJO Torres Novas vai perder médicos Entroncamento com solução à vista; Alcanena com situação estável e Golegã sem problemas. págs. 4 a 5 Museu do Entroncamento com comboio virtual Agricultores vão receber mais dinheiro da Agromais Entreposto agrícola faz balanço positivo da cam- panha de vendas de milho em 2009. página 9 GOLEGÃ 56 casos de maus tratos infantis no concelho Comissão de Protecção de Menores vai entregar 5 crianças a famílias de acolhimento. página 8 ALCANENA Riachense festeja 78 anos com título distrital à vista A história e as novas modalidades que colocam o clube entre os maiores da região. página 21 RIACHOS página 12

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Negócios & Notícias - edição Médio Tejo

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MARÇO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

EDITOR: Bruno Oliveira

MENSAL -Ano 1 - Nº 1

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Negóciosnotícias&EDIÇÃO MÉDIO TEJO

Torres Novas vai perder médicos

Entroncamento com solução à vista; Alcanena com situação estável e Golegã sem problemas. págs. 4 a 5

Museu do Entroncamentocom comboio virtual

Agricultores vão receber mais dinheiro da AgromaisEntreposto agrícola faz balanço positivo da cam-panha de vendas de milho em 2009. página 9

GOLEGÃ

56 casos de maus tratos infantis no concelhoComissão de Protecção de Menores vai entregar 5 crianças a famílias de acolhimento. página 8

ALCANENA

Riachense festeja 78 anos com título distrital à vista A história e as novas modalidades que colocam o clube entre os maiores da região. página 21

RIACHOS

página 12

Page 2: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

2 abertura

FICHA TÉCNICADirector Geral

Joaquim Duarte (C.P. 867)Director

Jorge Guedes (C.P. 2798)Editor

Bruno Oliveira (C.P. 8754)Redacção

Apartado 3552002 Santarém Codex.

Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766E-mail

[email protected]

Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 [email protected]

Rita Duarte (directora comercial)

Ana Marecos Design gráfico e paginação

António VieiraImpressão

Imprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501

Lisboa

Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355

2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,

Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,

Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-

rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção)

[email protected]

Departamento SistemasInformação

Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro

[email protected]

Tiragem 35.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110

Sócios com mais de 10% de capitalSojormedia 83%

negócios&notíciasN

FOTO DO MÊS

Foi inaugurado em Setem-

bro de 2009 como uma

obra de marca na envol-

vente do Castelo de Torres

Novas. Este jardim foi apre-

sentado com um novo es-

paço de fruição da cidade,

aproveitando a sua locali-

zação e vista privilegiadas

sobre a cidade e o design

global do espaço, de in-

fl uência árabe, dizem os

técnicos. Mas como se vê

pela foto, o jardim é mais

um espaço dado ao aban-

dono, repleto de grafi ttis e

vítima do vandalismo que

também afecta outras zo-

nas de Torres Novas.

Paula CostaVereadora do Entroncamento

O hospital da Santa Casa

tem sido uma importante

ajuda para nós. Esperamos

que as obras no Centro de

Saúde tragam melhores

condições e que a Unida-

de de Saúde Familiar re-

solva por completo a falta

de médicos.

Está satisfeito com os serviços de saúde do seu concelho?

PERFILINQUÉRITO

Pedro FerreiraVice-pres. Câmara de Torres Novas

Estamos disponíveis para

apoiar, dentro das nossas

possibilidades, a criação

de incentivos à instalação

de médicos no nosso con-

celho, sejam eles fi nancei-

ros ou logísticos.

José Veiga MaltezPresidente da Câmara da Golegã

Atendendo aos dados de

que dispomos e à opinião

pública em geral, a saúde

no concelho da Golegã

recomenda-se, apesar de

termos de continuar a ser

ambiciosos para melhorar

as metas que todos dese-

jamos.

Fernanda AsseiceiraPresidente da Câmara de Alcanena

É preciso um reforço de

médicos pois, actualmen-

te, já temos falta de mé-

dicos de família. Conside-

ro ainda fundamental que

se avalie a integração do

Centro de Saúde de Alca-

nena numa Unidade de

Saúde Familiar.

“Negócios & Notícias” é um jornal mensário gratuito, editado em San-

tarém, que se estende agora, com

esta nova edição, à região do Médio

Tejo. A mesma periodicidade men-

sal, com uma tiragem de 25 mil exem-

plares para circulação exclusiva nos

concelhos de Torres Novas, Entronca-

mento, Alcanena e Golegã, e com lar-

ga distribuição nas caixas de correio

das zonas urbanas e nas grandes su-

perfícies comerciais da região.

Negócios & Notícias é um jornal

gratuito, com várias edições de âm-

bito regional, que integra o univer-

so da Lena Comunicação, o maior

grupo de imprensa regional do país,

com presença em vários distritos, do

Algarve ao Porto, e ainda proprietá-

rio do inovador diário nacional “i”, tal

como do semanário O Ribatejo edita-

do no nosso distrito, e ainda do Jornal

de Abrantes e da Rádio Antena Livre,

o que juntos nos permite chegar mais

longe no serviço informativo.

Negócios & Notícias assume-se

parte interessada e empenhada no

desenvolvimento local e veículo de

afi rmação da identidade cultural da

região, tal como se compromete a

honrar a boa fé que nele depositam

leitores e anunciantes. E pronto. Cá

estamos, para continuar.

A Direcção

Quem somos e ao que vimos

HUGO SANTARÉMVereador da Câmara

Municipal de Alcanena

IDADE 31 anos

NATURALIDADE Casais Robustos

FORMAÇÃO Geografi a - Planea-

mento e Gestão do Território

O QUE SIGNIFICA PARA SI A POLÍ-TICA É um dever cívico e patriótico.

Ser político é ser cidadão. É defender

o bem comum

ALCANENA É PARA MIM... A minha

terra, o meu espaço. As peles e a ser-

ra fazem parte do meu código gené-

tico

UM LIVRO O primeiro Atlas do Mun-

do que tive

UM FILME A “Batalha de Aljubar-

rota”, um fi lme/espectáculo que se

pode ver no Centro de Interpretação

da Batalha

BANDAS PREFERIDAS Madredeus

Trovante, Rodrigo Leão e a Robus-

tuna Afonsina, um grupo de música

tradicional do qual faço parte na mi-

nha aldeia

HOBBIES E TEMPOS LIVRES Prati-

car desporto, futebol, ciclismo, ténis

ou ir até ao ginásio

Page 3: ed NN MT Março/10

negócios&notícias

destaque 3

Albano Mateus, fundador e ad-ministrador do Grupo Mateus, nasceu numa família humilde, em Mogadouro, concelho de Ansião. Completou a quarta clas-se em 1955 e, imediatamente, começou a trabalhar, no ofício de sapateiro que herdou da família e que exerceu até aos 26 anos. Hoje tem um grupo económico que gere milhões a partir do En-troncamento.

Em 1964 assentou praça nas Cal-

das da Rainha. Seis meses depois

partiu para Angola, “sem receio”,

diz. E foi no contexto da guerra co-

lonial que juntou o seu primeiro

dinheiro. Como é que ganhou os primeiros mil escudos? “Não fo-

ram mil, mas quinhentos, recebi-

os como ajuda de custo da tropa.

Esse dinheiro deixei-o ao meu ir-

mão, que estava no Entroncamen-

to, quando passei de comboio

para ir embarcar em Lisboa rumo

a Angola.

Levei apenas o dinheiro que tinha

ganho enquanto sapateiro, nunca

pensando que voltaria de Angola

com dinheiro sufi ciente para con-

seguir comprar quatro apartamen-

tos, como veio a acontecer.” Como conseguiu juntar todo esse di-nheiro? “Quando fui para Angola

estive 22 meses no mato mas um

dia decidi pedir autorização ao co-

mandante para que me deixasse

arranjar os sapatos da tropa. A par-

tir daí, fi quei a tratar dos sapatos

de toda companhia, desde solda-

dos até às altas chefi as… E sempre

fui poupado.”

Quando regressou de Angola,

em 1967, tinha já algum dinhei-

ro e resolveu emigrar para França.

Passou a fronteira a salto – como

tantos portugueses na altura. Co-

meçou a trabalhar numa refi naria.

Em Paris apanhou o auge da per-

turbação do Maio de 68. “Os sindi-

catos não deixavam ninguém tra-

balhar nessa altura. Mas também

não deixavam que faltasse nada a

ninguém. Não me posso queixar

de ter tido lá uma vida difícil”, frisa

Albano Mateus.

Ainda em França, trabalhou num

aeroporto perto de Paris, onde já

chefi ava uma equipa de carpintei-

ros. Até que recebe um telegrama

a convidá-lo para vir trabalhar no

Entroncamento, nas Ofi cinas Ge-

rais de Ferramentas e Equipamen-

to do exército, onde já estavam os

seus irmãos. Veio logo, fazer o que

melhor sabia: produzir e reparar os

sapatos para o exército e polícia.

Mas Albano Mateus não gostou

da experiência e quis ter o seu pró-

prio negócio. Comprou uma quota

na maior mercearia que havia no

Entroncamento. Recorda que, na

altura, teve que competir com os

armazéns de alimentação da CP e

da manutenção militar.

A 1ª mercearia do “império” Mateus

Outra das contrariedades da

mercearia eram os elevados “calo-

tes” que os clientes lá deixavam. A

solução foi passar a exigir o paga-

mento a pronto e não deixar levar

fi ado, como era costume da época.

Transformou o espaço num super-

mercado com caixas de pagamen-

to. Três anos depois já tinha 3 mer-

cearias sob a marca “Supermerca-

dos Mateus”. Quando já tinha 21

supermercados na região, o grupo

Jerónimo Martins propôs-lhe so-

ciedade, através de Elísio Borges

de Castro, um dos seus administra-

dores. A parceria durou até ao dia

em que Albano Mateus achou que

era tempo de sair e vender a sua

parte, que foi paga em dinheiro e

imóveis, concretamente todos os

edifícios que albergavam os “Su-

permercados Mateus”, que ainda

hoje são dele.

O “golpe de asa” do Torreshopping

Como nasceu o projecto da “Galinha Gorda”? “A venda dos

supermercados abalou-me e resol-

vi sair do país por uns dias. Fui com

uns amigos a Londres, onde visitá-

mos uma feira de “stock lots”. To-

mei a decisão de ali comprar 6 ou

7 contentores de camião cheios de

mercadorias e quando regressei a

Portugal fundei a primeira loja Ga-

linha Gorda, uma rede que se alas-

trou a todo o país (ilhas incluídas) e

que chegou a ter 160 lojas.”

Há cinco anos atrás Albano

Mateus vendeu esta marca e toda

a cadeia de lojas. Já estava presen-

te na área do imobiliário e da com-

pra e venda de terrenos, com a em-

presa Torresterra.

Foi pela sua proverbial perspicá-

cia empresarial que um dia decidiu

pagar bem por um terreno junto à

A23 que viria a ser o espaço onde

hoje se ergue o Torreshopping. “Ia

a caminho de Sevilha quando al-

guém me ligou a dizer que o terre-

no estava à venda. Mandei o meu

fi lho ao tribunal oferecer uma de-

terminada quantia pelo terreno

que, tempos depois, algumas pes-

soas me vieram dizer que foi de-

mais. Mas valeu a pena”, afi rma pe-

remptório.

A importância da família

Há uma máxima que diz: “o pai constrói e o fi lho destrói”. O que faz para que isso não aconte-ça? As relações de pai e fi lhos de-

vem basear-se numa comunica-

ção e numa educação afectuosa

desde os primeiros momentos de

vida. Muitas vezes, aquilo que que-

ro transmitir aos meus fi lhos não

se faz só através de palavras. Faz-

se com actos, com a cumplicidade

que temos desde sempre.

Sempre imaginou os seus fi -lhos a trabalhar consigo ou gos-tava que tivessem escolhido ou-tra vida? Tive uns pais que eram

economicamente muito pobres

mas com uma riqueza interior mui-

to grande. Desejo a toda a gente os

fi lhos que tenho. Uma ligação mais

forte que a nossa não deve haver.

O meu fi lho Pedro desde peque-

no que se preparou para trabalhar

nos negócios da família. Quando

se licenciou, na área do marketing,

a “Galinha Gorda” estava no auge.

Mas eu pedi-lhe para ir trabalhar

para a empresa Urbitorres. Hoje o

Pedro tem um conhecimento mui-

to vasto em várias áreas.

Quando se licenciou, a minha fi -

lha Sílvia quis ir para a Somague e

foi. Depois esteve num gabinete

de estudos e projectos, até que um

dia quis vir para as empresas da fa-

mília onde está hoje e muito bem.

A minha fi lha Elsa está na área das

vendas e tem um desempenho

muito importante.

ALBANO MATEUS, ADMINISTRADOR DO GRUPO MATEUS

“Comecei a vida como sapateiro”RapidinhasQual é o seu lema de vida?

Tão bem vive aquele que tem o

que lhe chega, como aquele que-

tem o que lhe sobra. O dinheiro

não foi feito para gastar mas para

comprar rigorosamente aquilo

que é preciso. Ter sorte dá muito

trabalho. Quando fazemos o que

gostamos, conseguimos fazê-

lo melhor e as coisas podem ter

mais sucesso.

É uma pessoa ambiciosa? A minha ambição não é ser mui-

to rico. O dinheiro para mim tem

menos valor do que as pessoas

pensam. A minha meta é conse-

guir o sucesso das coisas que es-

tou a fazer no momento.

Considera-se poupado?Para mim as coisas valem pela

sua relação qualidade-preço. Sou

uma pessoa extremamente pou-

pada e deixo sempre uma mensa-

gem aos meus fi lhos: evitem de ir

a um sítio onde tenham que gas-

tar muito.

Tem alguma especialidade gas-tronómica?

Gosto de cozinhar. Sei fazer um

bom borrego e também um caril

de galo velho.

Qual é o seu lugar preferido na região?

Gosto muito do sítio onde moro,

mesmo junto à Barragem de Cas-

telo de Bode. Tem uma vista fan-

tástica.

A palavra ainda vale mais do que uma assinatura?

O mal dos tempos de hoje é isso

estar a deixar de ser verdade. To-

dos os meus negócios são selados

com um aperto de mão. Escreve-

se para não esquecer.

Tem 65 anos, até quando quer continuar a liderar o Grupo?

É normal que as pessoas da mi-

nha idade pensem em reformar-

se mas eu nunca impus a mim

próprio um limite. Saberei quan-

do devo sair.

“Horizontes Fortes” é o slogan do Grupo, o que quer dizer?

Quer dizer que nós não temos

limites, que há sempre um hori-

zonte novo. Sinto-me tão prepa-

rado para iniciar um projecto hoje

como quando tinha 30 anos.

Recentemente apostou na in-dústria, porquê uma fábrica de papel?

Tem a ver com a nossa forma

de estar, de não colocar todos os

ovos no mesmo cesto. A abertura

dessa unidade foi uma oportuni-

dade. Hoje a fábrica de papel em

Vila Velha de Ródão é um sucesso,

a única da península ibérica liga-

da em pipeline a uma fábrica de

papel, o que permite uma grande

economia de custos.

Page 4: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

saúde em destaque4

Duas freguesias do conce-lho de Torres Novas, Olaia e Pedrógão, vão ver os seus médicos de família partirem para o Entroncamento, para integrarem a Unidade de Saúde Familiar Locomotiva (USF), que está ser criada e que deverá entrar em funcio-namento ainda no primeiro semestre deste ano.

Estas e outras mudanças fo-

ram-nos explicadas pelo di-

rector executivo do Agrupa-

mento de Centros de Saúde

da Serra d’Aire, Pedro Mar-

ques, em entrevista à primeira

edição do Negócios&Notícias

do Médio Tejo. Apesar das sa-

ídas destes médicos de Torres

Novas, Pedro Marques afi rma

que não está previsto o encer-

ramento dos centros de saú-

de nestas duas freguesias do

concelho, mas confessa que “a

tarefa não vai ser nada fácil”.

“Vamos esperar que seja

possível entrarem médicos

que possam dar resposta à

população inscrita [nestas fre-

guesias]. Mas não depende

apenas da nossa boa vonta-

de, os médicos têm de ter o

desejo de vir para Torres No-

vas”, salienta Pedro Marques,

defendendo “políticas activas

de promoção da fi xação de

médicos” neste período tran-

sitório até que novos médi-

cos concluam o seu percurso

formativo e ingressem nes-

tes centros de saúde. O di-

rector do ACES não esquece

ainda que terá que lidar com

novos pedidos de aposenta-

ção de médicos. Apesar do

cenário mais difícil em Torres

Novas, nos restantes conce-

lhos da região as coisas estão

a melhorar. Com as obras em

curso no Centro de Saúde do

Entroncamento e com a cria-

ção da USF, este concelho vai

fi car com cobertura de médi-

cos de família a 100%. Em Al-

canena, o número de pessoas

sem médico de família repre-

senta cerca de 8% dos utentes

inscritos e na Golegã a oferta

pública de saúde primária co-

bre todas as necessidades do

concelho.

Unidade de Saúde Familiar no Entroncamento A Unida-

de de Saúde Familiar Loco-

motiva, com sede no Entron-

camento, estará a funcionar

no primeiro semestre de 2010

e será a primeira a entrar em

actividade no ACES Serra

d’Aire. Segundo dados des-

te agrupamento, a USF será

constituída por 8 médicos, 8

enfermeiros e 6 assistentes

técnicos, que assegurarão o

apoio administrativo e o aten-

dimento aos utentes inscritos.

Destes 8 médicos, duas pro-

fi ssionais transitam das duas

freguesias de Torres Novas já

referidas.

“Esta situação irá aumentar

o já de si elevado número de

utentes sem médico de famí-

lia em Torres Novas”, admite

Pedro Marques, frisando ain-

da assim que as coisas vão

melhorar substancialmente

no Entroncamento, também

graças ao contributo do já

existente centro de saúde que

está a ser ampliada e cujas

obras deverão estar concluí-

das num prazo inferior a dois

anos. Até serem feitas estas

obras e o novo edifício da USF,

o ACES está contratou uma

empresa que irá instalar mo-

noblocos higienizáveis, crian-

do assim edifício provisório

para que a USF possa abrir o

mais depressa possível.

Contratação externa para compensar saídas em Torres Novas Para ajudar a minorar

a situação de Torres Novas, o

ACES Serra d’Aire está a ten-

tar assegurar um concurso

de médicos que desejem

integrar a Unidade de Cuida-

dos de Saúde Personalizados

deste concelho. Para já, foram

contratados médicos aposen-

tados, que asseguram 45 ho-

ras de consulta programada

de medicina geral e familiar,

dando resposta a utentes

inscritos que, formalmente,

não possuem médico de fa-

mília atribuído. Foram ainda

contratadas mais 60 horas

semanais de serviços médicos

para assegurar as consultas

de atendimento complemen-

tar o que, garante Pedro Mar-

ques, permite dar resposta a

toda a população inscrita no

concelho de Torres Novas.

Até à chegada de mais médi-

cos, e para remediar algumas

das carências, o Agrupamen-

to tem apostado em reorde-

nar os profi ssionais existentes,

efectuando limpezas sistemá-

ticas dos fi cheiros de utentes,

eliminando inscrições em du-

plicado ou mal inscritos e re-

correndo a empresas de con-

tratação de médicos, quer

seja em consulta programa-

da de ambulatório quer seja

em consulta complementar.

Mas Pedro Marques salien-

ta que “os cuidados de saú-

de primários vão muito para

além de consultas com médi-

cos” e recorda que há muitos

outros profi ssionais de saúde

que têm tido um importan-

te papel no atendimento aos

utentes desta região.

Pedro Marques é defensor de uma política de

atracção de médicos para esta região e, nesse

sentido, sugere que a tutela ofereça possibili-

dades de progressão mais rápida a quem pre-

fi ra o interior para exercer medicina no sistema

público e que se comprometa a aí exercer, pelo

menos, uma década de serviço continuado,

com residência fi xa. “Depois disso, um médico

acaba por criar as suas raízes e só por razões es-

peciais se transfere para outro local”, diz o di-

rector deste agrupamento de centros de saú-

de. Por outro lado, Pedro Marques sugere que

seja dado um vencimento acrescido aos médi-

cos que, já com idade para se aposentarem, de-

cidam contratualizar com o Estado mais alguns

anos de serviço. Por cada ano a mais, estes mé-

dicos teriam um aumento na sua situação re-

muneratória mensal, isto até que seja possível

equilibrar a reposição de médicos no sistema.

O responsável não esquece o papel dos mu-

nicípios nesta atracção de médicos mas prefe-

re “não acrescentar nada ao que os autarcas e

governantes já sabem fazer, se assim o dese-

jarem”. Sobre os concursos que estão abertos

para a entrada de novos médicos, Pedro Mar-

ques diz não dominar as fases de tramitação

destes processos, uma vez que o controlo é fei-

to nos serviços da Administração Regional de

Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Ainda assim,

o director executivo deste agrupamento tem

uma ideia clara de quantos médicos precisa:

pelo menos de uma dúzia de clínicos, sem con-

tar com as “baixas” que ainda se irão verifi car

com a saída de médicos para a reforma.

Cativar médicos é prioridade

Torres Novas vai perder médicos

Page 5: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

destaque 5

• Enfermeira Ana Conde, coorde-nadora do projecto.

O contributo dos utentes

A par da criação das Unidades de

Saúde Familiar, foi criada a fi gura das

UCC – Unidades de Cuidados na Co-

munidade, que vão funcionar como

unidades com intervenção multidis-

ciplinar constituída por vários profi s-

sionais da área da saúde primária.

Em Torres Novas, está já a ser de-

senvolvida a UCC que vai trabalhar

sob a coordenação da enfermeira-

chefe Ana Luísa Conde. Em entre-

vista ao Negócios&Notícias, a pro-

fi ssional explicou-nos que esta UCC

vai incidir o seu trabalho em grupos

de risco e com “vulnerabilidades”,

sejam toxicodependentes, famílias

carenciadas, pessoas com diabetes,

mulheres em situações de pós-par-

to, crianças (através da saúde esco-

lar), entre outras situações. Está tam-

bém previsto realizarem-se cam-

panhas preventivas e acções para a

educação para a saúde.

Esta unidade de Torres Novas, ainda

em fase de candidatura e formação,

deverá ter cerca de 14 profi ssionais

como equipa nuclear, entre médi-

cos, terapeutas, enfermeiros, psico-

lógicos, e outros agentes da rede de

saúde e social. A sede vai funcionar

no Centro de Saúde, mas os profi s-

sionais vão intervir directamente na

comunidade, tanto em instituições

como no domicílio dos utentes. As

intervenções serão avaliadas através

de uma abordagem multidisciplinar

e qualquer situação terá sempre arti-

culação com a restante rede de saú-

de pública, sobretudo com os médi-

cos de família.

A Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUSMT) tem sido a princi-pal voz activa na crítica aos cuidados de saúde nesta região. O presidente des-ta comissão considera que os utentes não podem fi -car arredados da resolução dos problemas e deixa al-gumas sugestões.

Uma delas passa pela de-

fesa da contratação de mé-

dicos estrangeiros para su-

prir a falta de clínicos no

Médio Tejo. Manuel Soares

diz ainda que deveria ser

criado um sistema que per-

mitisse a continuidade dos

médicos que já estão refor-

mados, nem que fosse por

períodos mais reduzidos,

mas que ajudassem a re-

forçar o trabalho dos seus

colegas que estão ainda no

activo.

A CUSMT também não

rejeita a contratação exter-

na de serviços de médicos

a empresas privadas, mas

considera esta uma “so-

lução de excepção”. Para

Manuel Soares também se

poderiam resolver algumas

carências criando restri-

ções à elevada mobilidade

de médicos de clínica geral

para os hospitais, deixando

assim a descoberto muitas

unidades de saúde primá-

ria.

Outra das sugestões é a

criação de um regime pú-

blico de atracção e com-

pensação fi nanceira dos

médicos que queiram inte-

grar unidades de saúde na

província. “O regime de in-

centivo dos 750 euros está

criado mas ainda não foi

regulamentado e isso tem

atrasado todo o processo”,

frisa Manuel Soares. O pa-

pel das autarquias não é es-

quecido pela CUSMT que

já sugeriu às câmaras da

sua área de infl uência que

criassem sistemas de in-

centivos à instalação de no-

vos médicos.

A comissão sugere tam-

bém às autarquias que

criem um sistema de trans-

portes alternativo para os

utentes que não têm uni-

dade de saúde próxima de

si. “Como é que uma pes-

soa que tem um familiar

doente e que não tem mé-

dico de família perto da sua

residência tem condições

para o acompanhar ao cen-

tro de saúde, por exemplo

de Torres Novas, sem se-

quer ter a certeza de que

apanha consulta”, ilustra

Manuel Soares. “Isto só leva

à quebra na produtividade

destas pessoas”, acrescen-

ta.

Quanto ao encerramen-

to de unidades de saú-

de e à retirada de médi-

cos de família das zonas

rurais, Manuel Soares de-

fende que estes processos

devem ser tratados com

“pés de lã”, tendo em conta

sempre a opinião e as ne-

cessidades destes utentes.

“O fecho de extensões de

saúde fora dos grandes nú-

cleos só vem trazer maior

sobrecarga aos centros de

saúde urbanos que já de si

têm os seus problemas”, sa-

lienta ainda Manuel Soares.

“Isto faz também com que

as pessoas já nem recor-

ram à saúde primária. Vão

directamente às urgências

do hospital ou, quando po-

dem, recorrem à medicina

privada”, remata.

No que diz respeito à ava-

liação do trabalho do Cen-

tro Hospitalar do Médio

Tejo (CHMT) e do hospital

de Torres Novas, Manuel

Soares reclama a criação

imediata de um plano es-

tratégico e de um conse-

lho consultivo, em que te-

rão assento os parceiros

comunitários deste centro.

Quanto às restrições fi nan-

ceiras do CHMT, Manuel

Soares diz entender a situ-

ação mas considera que a

rede de três hospitais desta

região “não está totalmen-

te explorada” e que o seu

potencial de instalações,

equipamentos e meios hu-

manos poderia trazer mais

receitas para ajudar à reso-

lução dos problemas de te-

souraria.

Qual o balanço que faz de cerca de um ano de funcio-namento enquanto Agru-pamento de Centros de Saú-de?

“O balanço é claramente po-

sitivo”, diz Pedro Marques. “Foi

um ano muito intenso, em que

foi preciso dar resposta a uma

reforma dos cuidados de saúde

primários, montar uma equipa

de apoio à gestão, materializar

diversas unidades funcionais e

preparar o terreno para fazer da

contratualização a ferramenta

essencial no planeamento anu-

al e no controlo da nossa acti-

vidade. Este processo é que vai

ser o grande teste à autonomia

de gestão nos cuidados de saú-

de primários.”

“O centro de decisão está cada

vez mais perto de quem intera-

ge directamente com o utente

e esse é a uma das virtualida-

des desta reforma. Por outro

lado, a criação de um Conselho

Clínico vem trazer as questões

da boa governação clínica para

a ordem do dia nas unidades

prestadoras de cuidados.

Acresce a tudo isto a consti-

tuição do Conselho da Comu-

nidade, que veio trazer para

uma escala superior de proxi-

midade da gestão dos cuida-

dos de saúde primários diver-

sos agentes, designadamente

autarquias, utentes, sindicatos,

o patronato, os voluntários, or-

ganismos do Estado, os hospi-

tais e as instituições de solida-

riedade social, entre outros, o

que nos obriga a uma exercício

de responsabilidade acrescida,

com total transparência e sujei-

tos ao poder fi scalização per-

manente de todos estes agen-

tes.” Para já não estão previstas

obras para o Centro de Saú-

de de Torres Novas, mas Pedro

Marques diz que há uma von-

tade da Direcção Executiva do

ACES Serra d’Aire em “melhorar

as condições logísticas de vá-

rios dos espaços onde os cui-

dados à população são presta-

dos”. No caso do edifício-sede

do Cento de Saúde torrejano, o

responsável gostaria de melho-

rar as condições de acolhimen-

to aos utentes e fazer obras de

conservação no exterior do

imóvel e no edifício da saúde

pública, onde são prestados os

cuidados de higiene oral, fi sio-

terapia e terapia ocupacional,

entre outros. Já foi feita uma

estimativa orçamental e esta

proposta de obras foi incluída

no plano de investimentos do

ACES., aguardando agora deci-

são da ARS de Lisboa e Vale do

Tejo e do Governo.

Unidade de Cuidados na Comunidade

O balanço após um ano de reorganização

• Pedro Marques, director do ACES Serra d’Aire.

• Manuel Soares, presidente da Comissão de Utentes do Médio Tejo.

Centros de Saúde em números Janeiro de 2010

CENTROS DE SAÚDESem Médico de Família 31.12.2009

ALCANENA 1.443ENTRONCAMENTO 6.496TORRES NOVAS 9.504GOLEGÃ ------

TOTAL 17.443

Page 6: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

região6

Adopte um animal em Torres Novas No próxi-

mo fi m-de-semana, dias

13 e 14 de Março, realiza-

se mais uma campanha

de adopção de animais

do Canil Intermunicipal

de Torres Novas, no Jar-

dim das Rosas, das 10 às

17 horas.

Câmara de Alcanena ouve população sobre o novo PDM A Câmara de Alca-

nena está a realizar até 19

de Março um conjunto de

audições públicas nas fre-

guesias para ouvir da po-

pulação aquilo que que-

rem ver contemplado e

melhorado com a revisão

do Plano Director Muni-

cipal (PDM). As próximas

audições públicas estão

marcadas para 8 de Março

na Caixa Agrícola de Ser-

ra de Santo António, para

dia 10 no salão da jun-

ta de freguesia de Moitas

Venda. Para dia 12 do sa-

lão dos Bombeiros Volun-

tários de Minde e ainda

uma sessão fi nal no audi-

tório dos paços do conce-

lho, no dia 19 de Março.

Sempre às 21h.

António Rodrigues esteve na Guiné O Presidente da

Câmara de Torres Novas,

António Rodrigues, este-

ve recentemente na Gui-

né-Bissau para participar

no Encontro “Descentrali-

zação e Desenvolvimen-

to Local na Guiné Bissau

– Oportunidades e Desa-

fi os”, uma iniciativa pro-

movida pelo Ministério da

Administração Territorial

da Guiné Bissau, com o

apoio da Associação Na-

cional de Municípios Por-

tugueses (ANMP) e do

Fórum das Autoridades

Locais da Comunidade

dos Países de Língua Por-

tuguesa (FORAL-CPLP).

BRUNO OLIVEIRA

Durante três dias, de 30 de Abril a 2 de Maio, Torres No-vas vai transformar-se num quadro vivo medieval para evocar a atribuição do Foral Novo a esta população, con-cedido há 500 anos por D. Manuel I.

Nestes dias, o centro histó-

rico da cidade e, em especial,

a envolvente do Castelo, vai

receber a recriação histórica

da chegada do rei D. Manuel

e da sua corte real, com uma

autêntica feira de época

montada por vários espaços,

com bancas de artesãos, de

doçaria, de cestaria, dos típi-

cos frutos secos e também os

ofícios da época como o fer-

reiro, a tecelã e o carpinteiro.

Vão ser ainda recriados jogos

tradicionais, vão haver con-

certos e bailes renascentistas

de época, jantares da Corte,

vai ser criada uma “Praça dos

Mercadores”, as tradicionais

“bodegas”, zonas de restau-

ração, a “mouraria”, postos de

venda de artesanato da cul-

tura muçulmana, tenda dos

aromas e tenda dos drome-

dários (camelos), um espaço

esotérico com cartomantes,

bruxas e feiticeiras no interior

do Castelo, mendigos, ampu-

tados, assassinos, ladrões e

proxenetas, uma praça de ar-

mas com acampamento mili-

tar e ainda jogos militares da

altura, entre outra animação

de malabaristas e cuspidores

de fogo.

Tudo isto para recriar um

momento que marcou a his-

tória do concelho e que fi -

cou conhecido como o “foral

novo”, um documento que

regulou sobretudo o direito

tributário autónomo deste

território que passou a colher

os frutos dos seus próprios

impostos. Apesar da funda-

ção de Torres Novas datar do

princípio da nacionalidade,

foi conquistado aos mouros

por Dom Afonso Henriques

em 1148, tendo recebido fo-

ral 1190, por Dom Sancho I.

Foi também em Torres No-

vas que se realizaram três

cortes, com destaque para

as de 1438, que reuniram os

nobres após a morte de D.

Duarte, e para as de 1535, em

que se assinou o contrato de

casamento de Dona Isabel

com Carlos V, imperador ro-

mano.

A recriação começa no dia

30 de Abril com a abertu-

ra da feira e com a saudação

pelo arauto do reino que dá

as boas vindas à população e

prepara a chegada do rei. No

sábado, dia 1, chegam ele-

mentos da corte real de D.

Manuel I escoltados por mi-

litares e é apresentada pu-

blicamente uma nova edição

do Foral. Nessa noite acon-

tece o designado “Jantar dos

Nobres” e decorre o baile re-

nascentista, na praça 5 de

Outubro. O domingo come-

ça com missa campal, cele-

brada pelo pároco Carlos Ra-

mos, e segue-se o momento

alto das festividades, a che-

gada do rei D. Manuel I, que

será recebido pelo Alcaide D.

João de Almeida e por D. Jor-

ge de Lencastre, donatário da

vila, primo e protegido do rei.

Depois da confraternização

com a população, o rei sobe

ao castelo para cear.

São estes alguns dos mo-

mentos que vão marcar esta

comemoração que tem o ob-

jectivo de, não só evocar a

história local, como também

de afi rmar o concelho como

um destino turístico e cultu-

ral.

Torres Novas vai ser “vila medieval” de 30 de Abril a 2 de Maio

RECRIAÇÃO HISTÓRICA DA ATRIBUIÇÃO DO FORAL POR D. MANUEL I

A preocupação com a função pedagógi-

ca e de interpretação histórica será um ele-

mento importante do projecto Revisitar D.

Manuel I. Para o público infanto-juvenil e

famílias serão criadas diversas actividades

lúdicas e de aprendizagem. Vão haver vi-

sitas arqueológicas às ruínas da Igreja de

Santa Maria, uma exposição das 3 culturas

que formaram a cidade, contadores de his-

tórias, um espaço com carrossel, jogos tra-

dicionais e representações à época de tea-

tro de bonecos, ateliês, ofi cinas de aprendi-

zes de malabarismo.

Vão haver ainda algumas conferências,

nomeadamente às 15h30 de 1 de Maio,

com a evocação da vida no tempo de D.

Manuel I pelos professores António Manuel

Hespanha e João Paulo Oliveira e Costa.

Neste dia é ainda lançada a edição fac-simi-

le do Foral e da monografi a “Foral Manueli-

no de Torres Novas”.

Na sexta-feira é ainda lançado o livro ju-

venil “Torres Novas no Tempo de D. Manuel

I”. Ainda neste mês de Março, decorrem ac-

tividades nas escolas, orientadas pelo mu-

seu, pelo teatro e pela biblioteca.

Actividades para a família

Page 7: ed NN MT Março/10

negócios&notícias

Page 8: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

ALCANENA

8 região

BRUNO OLIVEIRA

No próximo dia 20 de Mar-ço, todos os que estiverem interessados em ajudar na limpeza de lixeiras ilegais e abandonadas em fl orestas e zonas à beira de estradas po-dem inscrever-se no Projec-to Limpar Portugal (PLP). Em Torres Novas já existem mais de 500 voluntários.

Esta é uma iniciativa que

nasceu a nível nacional gra-

ças a um grupo de volun-

tários que agora pedem o

contributo de todos para

esta acção. O movimento

também está presente no

nosso distrito e todos os con-

celhos e juntas de freguesia

aderiram à iniciativa propor-

cionando meios de recolha

do lixo e apoio logístico para

esta acção no dia 20 e Março.

O projecto foi apresentado

no Torreshopping, no passa-

do dia 4, com as presenças

dos embaixadores da causa

em Torres Novas, os canto-

res Pedro Barroso e Teresa Ta-

padas. Também esteve pre-

sente o coordenador distri-

tal deste projecto, o vereador

do Cartaxo, Mário Júlio Reis,

que frisou que este é um mo-

vimento apartidário e sem li-

gações a organizações eco-

logistas e que pretende aci-

ma de tudo sensibilizar para

a necessidade de limpeza da

fl oresta. O responsável frisou

que já estão registadas mais

9100 lixeiras por todo o país

e que, no distrito, existem já

mais 4200 voluntários dispo-

níveis para limpar estas lixei-

ras. Em Torres Novas, o coor-

denador local, Jorge Antunes,

afi rma existirem já registadas

cerca de 100 lixeiras e um to-

tal de 500 inscritos para esta

acção de voluntariado.

E é precisamente por ser

uma acção de voluntariado

que a organização pede a

adesão das pessoas, de todas

as pessoas que queiram con-

tribuir para limpar as suas re-

giões dos lixos indesejados.

As inscrições em Torres No-

vas podem ser feitas nos pró-

ximos dias 13 e 14 de Março,

no Torreshopping, ou através

do site do projecto em www.limparportugal.org.Em

cada concelho haverão cam-

panhas próprias para a inscri-

ção de voluntários e todas as

informações podem ser en-

contradas no site nacional.

Para recolher o lixo neste

dia, a pessoa só precisa de se

inscrever e, depois de lhe ser

dito qual é o local do seu con-

celho onde foi colocada, des-

locar-se até lá no dia, munida

de roupa que se possa sujar e

alguns utensílios de limpeza.

20 de Março é dia de limpar lixeiras ilegais na região

TORRES NOVAS JÁ TEM MAIS DE 500 VOLUNTÁRIOS

A Câmara de Alcanena

vai criar um ponto de aten-

dimento social em todas as

freguesias do concelho, de

forma a descentralizar este

serviço.

Este atendimento vai

prestado por duas técni-

cas, Isabel Carvalho e Ana

Inácio. Na sede do conce-

lho, em Alcanena, o atendi-

mento vai ser feito no sec-

tor de Desenvolvimento

Social da Câmara todas as

quartas-feiras entre as 9h

e as 12h30. Em Minde este

serviço será prestado na

Junta de Freguesia na pri-

meira terça-feira de cada

mês. Em Covão do Coelho

e Vale Alto o atendimento

será nos salões paroquiais.

Atendimento social

descentralizado nas freguesias

A Presidente da Câma-

ra Municipal de Alcanena,

Fernanda Asseiceira, pre-

senteou as funcionárias

dos vários sectores dos

serviços da autarquia com

uma fl or e um marcador

de livro, ofertas simbóli-

cas que visam assinalar o

Dia Internacional da Mu-

lher, que se comemorou

a 8 de Março. Na distribui-

ção destas lembranças, a

autarca fez-se acompa-

nhar pela vice-Presidente

da Câmara Municipal de

Alcanena, Maria João Go-

mez, pela chefe do Ga-

binete de Apoio Pessoal

à Presidente da Câmara,

Ana Maria Couto, e pela

secretária do seu Gabine-

te de Apoio Pessoal, Alice

Rosário.

Uma fl or para as funcionárias

da Câmara no Dia da Mulher

A Comissão de Protec-

ção de Crianças e Jovens

(CPCJ) de Alcanena sinali-

zou 56 casos de maus-tra-

tos ou negligência a crian-

ças e jovens em 2009. A co-

missão está a acompanhar

22 processos, cinco dos

quais com as crianças que

serão entregues a famílias

de acolhimento. Para sina-

lizar e denunciar casos des-

te tipo pode contactar o

número 967423756.

Os dados foram divulga-

dos na última reunião de

assembleia municipal, pela

CPCJ cuja comissão local é

constituída por 14 pesso-

as. As CPCJ’s são são insti-

tuições ofi ciais não judici-

árias com autonomia, que

visam promover os direitos

da criança e do jovem.

56 casos de maus tratos infantis

sinalizados no concelho

Custou um milhão de

euros, tem apenas oito anos,

mas o Ministério da Edu-

cação quer deitá-lo abaixo

porque não cumpre a legis-

lação que só entrou em vi-

gor quatro anos após a sua

construção. Trata-se de um

edifício quase novo na Esco-

la Maria Lamas que, segun-

do alega o ministério, não

cumpre a legislação na área

da certifi cação energética,

da qualidade do ar, do com-

portamento térmico e mais

um conjunto de outras exi-

gências. Para cumprir to-

dos estes preceitos legais,

teriam de haver obras de

fundo e o ministério alega

que mais vale construir um

edifício novo de raiz do que

adaptar este antigo. Os par-

tidos à esquerda, Bloco e

CDU, já questionaram o mi-

nistério da Educação para

saberem se vai ser encon-

trada uma alternativa rápi-

da para substituir este edifí-

cio e o presidente da Câma-

ra de Torres Novas, António

Rodrigues, disse mesmo

que ”deitar o edifício abaixo

é brincar com a pobreza”.

Demolição à vista na Maria LamasTORRES NOVAS

• Ministério da Educação quer deitar abaixo edifício com 8 anos.

Page 9: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

BRUNO OLIVEIRA

Um euro a mais por cada to-nelada de milho vendida é quanto a Agromais vai pagar aos seus associados devido à boa campanha de vendas re-alizada no ano passado.

A notícia foi deixada pelo di-

rector-geral deste entreposto

agrícola do norte do Vale do

Tejo, Jorge Neves, no decurso

do 10º encontro de agriculto-

res associados a este organis-

mo que se realizou na sema-

na passada na Golegã. Além

deste “bónus” pelo bom ano

agrícola, a Agromais vai ain-

da pagar mais 1,25% do valor

entregue por cada agricultor

noutras áreas de cultivo.

Boas notícias que se juntam

aos números positivos, “aci-

ma das expectativas como

frisou Jorge Neves”, com que

terminou a campanha agrí-

cola de 2009. Segundo Jor-

ge Neves, a Agromais termi-

nou o ano com 24,3 milhões

de euros de volume de ne-

gócios, aos quais de juntam

os 8,5 milhões facturados

pela Agromais Plus. As cul-

turas dominantes nesta re-

gião também registaram au-

mentos de produção, com

destaque para o milho (com

vendas superiores às 80 mil

toneladas), para a batata de

indústria (15.514 toneladas),

o tomate (com 37 mil tone-

ladas) e a batata de consumo

(com 2608 toneladas). Este

entreposto prepara-se ainda

para investir um espaço de

armazenagem de milho, na

Azinhaga, que vai aumentar

a capacidade para mais 7 mil

toneladas e outro espaço em

Alpiarça que traz um novo

espaço para mais 6 mil tone-

ladas. Junta-se a este investi-

mento a aposta num secador

que aumenta a capacidade

de secagem de cereais para

mais 350 toneladas.

A Agromais institui este ano

o “Troféu Fernando Cunha”

que visa premiar os melhores

agricultores desta região. O

troféu recebe o nome de um

importante fundador e im-

pulsionador desta associação

de agricultores, o já falecido

Fernando Cunha, cuja espo-

sa esteve presente na entre-

ga dos prémios da primeira

edição que foram entregues

a Carlos Inverno (a título pós-

tumo), a José Ludovino Vieira

e a António Sequeira.

Luís Vasconcellos e Sousa,

presidente da associação de

agricultores - Agrotejo e da

Agromais e Agromais Plus,

frisou a importância da mu-

dança política no Ministério

da Agricultura, considerando

que “a situação está menos

difícil porque existe um mi-

nistro dialogante”.

região 9

• A Agromais criou o “Troféu Fernando Cunha” que premeia os agricultores.

Concurso de Iguarias e Vi-nhos do Tejo Durante 16

dias, 22 restaurantes da

região vão participar no

concurso “Iguarias e Vi-

nhos do Tejo”, uma inicia-

tiva da Comissão Vitiviní-

cola Regional do Tejo (CVR

Tejo) que tem o objectivo

de promover os vinhos e a

gastronomia regional. Es-

tes restaurantes são cha-

mados a apresentar um

menu - composto por

uma entrada, um prato

principal e uma sobreme-

sa – devidamente conju-

gado com vinhos do Tejo.

Entre os restaurantes par-

ticipantes estão a Tertú-

lia do Gaivoto (Louriceira

– Alcanena), O Mal Cozi-

nhado (Monsanto – Alca-

nena) e o Hotel de Torres

Novas.

Agromais paga mais a agricultoresGOLEGÃ

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MARÇO2010

negócios&notícias

10 região

BREVES

A Câmara Municipal do

Entroncamento promove,

durante o mês de Março, o

projecto “À Descoberta da

Dança”.

A iniciativa, destinada às

crianças dos 3 aos 6 anos

de idade dos Jardins-de-

Infância públicos, tem

como objectivo o sentido

educativo de sensibiliza-

ção para a dança, com in-

tervenção na comunidade

escolar como conhecimen-

to, percepção e processo

criativo.

Pretende-se, com a ac-

tividade, a criação de um

espaço dedicado ao exer-

cício da dança como ele-

mento contributivo para

a dinamização e desen-

volvimento da criança.

Recorrer-se-á, para tal, à

exploração do corpo em

movimento como um pro-

cesso facilitador do ensino/

aprendizagem.

No dia 21 de Março, no

Centro Cultural decorre um

workshop de dança, aber-

to ao público. A actividade

é destinada a crianças dos

4 aos 10 anos e respectivos

pais, com sessões das 15h

às 16h e das 16h às 17h.

Entroncamento dinamiza

actividades para crianças

Mais de 500 alunos de

14 escolas do 1º ciclo do

ensino básico de Alcane-

na vão passar a receber

semanalmente duas pe-

ças de fruta na sala de au-

las. Até ao fi nal do ano lec-

tivo, todas as crianças do

1º ciclo terão acesso à fru-

ta escolar, sendo que ape-

nas será fornecida fruta de

origem nacional e certifi -

cada, dando assim cumpri-

mento a outro dos objecti-

vos desta medida, que visa

a dinamização do sector.

Este programa, que está a

ser implementado a nível

nacional, prevê ainda ac-

ções de promoção do con-

sumo de fruta entre a po-

pulação escolar.

Alunos de Alcanena

recebem fruta na escola

A Câmara Municipal do

Entroncamento assegu-

ra, desde o dia 1 de Março

e até ao fi nal do ano lecti-

vo 2009/2010, actividades

de apoio à família em to-

dos os jardins-de-infância

do ensino ofi cial. Estas ac-

tividades são dinamizadas

por três animadoras cultu-

rais, com formação especí-

fi ca na área, que se deslo-

cam a cada jardim-de-in-

fância, no período após as

aulas entre as 16h e as 18h

e durante a hora de almo-

ço para leccionar as áreas

de dança, contos de histó-

rias e animação vocal.

Actividades de apoio à família

no Entroncamento

BRUNO OLIVEIRA

O “Homem de Borracha”, como foi apelidado no seu tempo o guarda-redes Manuel Galrinho Bento, deve estar orgulhoso das suas ori-gens na Golegã natal, onde aprendeu a dar os primeiros voos para o infi nito da me-mória do povo português .

Foi com emoção que a Go-

legã e a família do Benfi ca,

clube onde se notabilizou

como guarda-redes, presta-

ram homenagem ao seu ído-

lo, com a atribuição do seu

nome ao estádio municipal

deste concelho.

Neste dia de festa, a Golegã

descerrou também uma ima-

gem escultórica de homena-

gem a Manuel Bento, uma

bonita peça da autoria de Rui

Fernandes, e que perpetua a

imagem do famoso guarda-

redes mesmo em pleno está-

dio, no velhinho Campo das

Ademas.

O dia foi também de fute-

bol, como as velhas glórias

do clube local, o Goleganen-

se, a defrontarem as velhas

glórias do Benfi ca. Mas para

lá das quatro linhas, o presi-

dente da Câmara da Golegã,

José Veiga Maltez, salientou

que esta nova infra-estrutu-

ra desportiva do concelho é

um contributo para estimu-

lar as gerações vindouras a

conhecer e respeitar a fi gu-

ra de Manuel Bento e a des-

pertar neles o gosto pela

prática desportiva. Pela fes-

ta passaram nomes como o

ex-jogador Manuel Augusto,

o presidente do Benfi ca, Luís

Filipe Vieira, e o árbitro de fu-

tebol, Jorge Coroado.

Bento “volta” à Golegã com nome no estádio

GOLEGÃ

Golegã a “Limpar Portu-gal” A Golegã também

aderiu à campanha “Lim-

par Portugal” e o gru-

po local vai realizar uma

campanha de esclareci-

mento este sábado, dia

13, às 16 no Equusplis.

Para a inscrição neste

grupo pode fazê-lo pre-

enchendo a fi cha de ins-

crição que está no site

da Câmara e depois en-

tregá-la no serviço de

Ambiente da autarquia.

Pode também enviar um

e-mail para sambiente@

cm-golega.pt ou então

inscrever-se no site na-

cional da iniciativa www.

limparportugal.org.

Hora do Conto na Bi-blioteca Municipal da Golegã HA partir deste

sábado, dia 13 de Mar-

ço, decorre na bibliote-

ca municipal, a partir das

10h15, a iniciativa “Hora

do Conto”, para crianças

dos 3 aos 6 anos, à qual

se segue ofi cinas para os

mais jovens, a partir dos

7 anos. A iniciativa repe-

te-se no 2º sábado de

cada mês.

Campeonato de Equita-ção A Golegã recebe o

Campeonato Regional

de Equitação de Traba-

lho Campeonato Regio-

nal de Equitação de Tra-

balho. O evento realiza-

se na nos próximos dias

27 de Março e 4 de Se-

tembro provas a contar

para o Campeonato Re-

gional de Equitação de

Trabalho.

Leilão de Cavalos no Picadeiro Lusitanus A

Golegã vai ser palco do

1.º Leilão Wacouche,

onde vão estar para lici-

tação cavalos novos de

obstáculos e as melho-

res linhas da Europa. É

já no próximo dia 15 de

Março no Picadeiro Lusi-

tanus.

Casa Humberto Delgado reabriu ao público e vai ter programação

BOQUILOBO

A Casa-Memorial Humberto

Delgado, na aldeia da Boqui-

lobo (Brogueira), em Torres

Novas, foi reaberta ao público

e vai passar a ter uma progra-

mação mais regular de exposi-

ções e conteúdos.

Novidade é também o facto

do espaço passar a ser gerido

pela Associação de Defesa do

Património Histórico e Natu-

ral da Região de Riachos, uma

recém-criada associação que

passa a ter a responsabilidade

pela coordenação do Museu

Agrícola de Riachos e da Ca-

sa-Memorial Humberto Del-

gado. A Casa Humberto Del-

gado vai passar agora a estar

aberta no horário normal de

expediente e terá exposições

temporárias e uma programa-

ção trimestral. Será também

criado um conselho consulti-

vo que reunirá semestralmen-

te e estará aberta à participa-

ção de quantos queiram co-

laborar com ideias para estes

dois projectos museológicos.

Page 11: ed NN MT Março/10

negócios&notícias

Page 12: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

12 região

MUSEU NACIONAL FERROVIÁRIO

Relíquias ferroviárias no EntroncamentoEntrar nestas carruagens fer-roviárias que estão no En-troncamento é como viajar no tempo. O luxo, o requinte e a beleza dos seus interiores ainda hoje contrastam com os comboios que circulam diariamente nas linhas ferro-viárias portuguesas.

Estas relíquias da ferrovia

estiveram a ser restauradas

no Entroncamento, nas ofi -

cinas da EMEF, num projec-

to do Museu Nacional Ferro-

viário. São parte do comboio

real português, mais especi-

fi camente as carruagens Sa-

lão Príncipe Dom Carlos e

salão D. Maria Pia. A primei-

ra foi oferecida ao principie

português pelos seus pais,

D. Luis e D. Maria Pia. A se-

gunda carruagem foi ofereci-

da à rainha d. Maria pelo seu

pai Vítor Emanuel de Itália.

Nestas duas carruagens fez-

se parte da história nacio-

nal. Por aqui passaram prín-

cipes, reis, nobreza, gente

que fez destes aposentos au-

tênticos palácios em movi-

mento. Também em restauro

está a locomotiva Dom Luiz,

considerada uma das mais

rápidas do seu tempo, em

1862, quando foi construída.

O trabalho de restauro per-

mitiu que estas carruagens

estejam a representar Portu-

gal numa exposição interna-

cional, Royal Class Regal Jour-

neys, que vai acontecer na

Holanda de 1 a 5 de Abril.

A sua recuperação é um dos

primeiros passos do Museu

Ferroviário que aposta forte

no restauro da memória e da

história dos caminhos-de-fer-

ro nacionais., como nos refe-

riu o director do Museu, Jor-

ge Custódio. “O comboio real

português faz parte da nos-

sa linha de recuperação das

composições ferroviárias his-

tóricas portuguesas e que

visa contribuir para o desen-

volvimento do museu”, refere

o historiador. O Museu Nacio-

nal Ferroviário, que recente-

mente completou cinco anos,

tem também projectos para

atrair mais público e apresen-

tar novas exposições, estando

a pensar investir em obras no

espaço de exposição perma-

nente, criando uma zona di-

rectamente ligada ao mode-

lismo ferroviário.

Por isso já sabe, se gosta de

comboios não deixe de visitar

o Museu Nacional Ferroviário

no Entroncamento ou algum

dos seus núcleos espalhados

um pouco por todo o país e

também por Santarém, para

onde vão voltar as carruagens

reais após a exposição na

Holanda. No Entroncamento,

o museu abre das 14h às 17h,

de terça a domingo. Pode visi-

tar o site do Museu em www.

fundacaomuseuferroviario.

org.pt. Imagine poder conduzir

um comboio pelas linhas

ferroviárias portuguesas

sem sair do mesmo lugar.

Agora já o poder fazer no

TrainSimulator, um equi-

pamento criado pelo Mu-

seu Nacional Ferroviário e

que está disponível para

utilização dos visitantes

deste museu no Entron-

camento. Neste simulador

virtual, cujo acesso é gra-

tuito para quem entrar no

museu, pode conhecer em

ambiente 3D vários percur-

sos ferroviários nacionais e

ainda vários modelos de

locomotivas e carruagens,

desde as mais recentes às

composições históricas,

como é o caso do comboio

Dom Luiz. O projecto nas-

ceu da iniciativa do técnico

do museu, Fernando Fidal-

go, que juntou ao “Train Si-

mulator”, um programa–

jogo criado pela Microsoft,

um conjunto de mapas

disponibilizados pela CP

Virtual. Uma viagem de

aventuras para miúdos e

graúdos e cujo objectivo

é atrair mais visitantes e di-

namizar uma componente

mais lúdica e pedagógico

do museu. Uma experiên-

cia que concerteza não irá

esquecer e que pode ser

uma boa forma de passar

bons momentos em famí-

lia no Museu Nacional Fer-

roviário do Entroncamen-

to.

Simulador 3D permite conduzir

comboios no Museu

Page 13: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

Page 14: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

negócios14

Longe vão os tempos em que usar óculos era sinal de sacrifício da beleza pes-soal. Agora existem óculos para todos os gostos, de vá-rias cores e feitios, e usá-los pode ser uma experiência divertida, ligando a saúde à moda.

Na óptica Allain Affl elou,

como se passou a chamar há

um ano e meio a antiga Mag-

nivisão (fundada 1997), a

moda e o conforto estão pre-

sentes em cada par de óculos

que existe na loja. Esta marca,

de origem francesa, trouxe à

óptica torrejana, dirigida pe-

los optometristas João Vieira

e Márcia Dias, um novo im-

pulso no negócio e uma nova

forma de estar no mercado.

“A aposta neste franchising

foi positiva porque nos deu

outros argumentos e outros

produtos, para além de ferra-

mentas de venda e de serviço

aos clientes mais efi cazes”, sa-

lienta João Vieira. É o caso da

campanha “Tchin Tchin” que

permite ao cliente adquirir

um par de óculos e ter direito

ao segundo par por apenas

mais um euro. Quem quiser

pode optar por um segun-

do par de óculos mas de sol,

por um valor um pouco su-

perior mas ainda assim mais

económico. É também o caso

da campanha “Ma Collection”

quem conjugada com a cam-

panha anterior, permite ao

cliente escolher de entre uma

gama de mais de 700 mode-

los de armações. A “Ma Col-

lection” tem as últimas novi-

dades do mercado e para to-

dos os bolsos. Também tem

disponíveis modelos de ócu-

los de sol com valores con-

vidativos que pode conhe-

cer na loja Allain Affl elou no

edifício Açude Real em Tor-

res Novas. Disponível nesta

loja está também uma vasta

gama de lentes de contacto

(com os novos materiais dis-

poníveis no mercado), assim

como pode recorrer às con-

sultas de optometria, a cargo

dos dois especialistas desta

loja, João Vieira e Márcia Dias,

ambos formados pela Uni-

versidade da Beira Interior.

A importância de tratar dos olhos

Costuma-se dizer que os

olhos são as “janelas da alma”

e tratar bem da visão é um

imperativo para esta nova so-

ciedade informatizada, que

vive boa parte do seu dia em

frente a um ecrã.

O optometrista João Vieira

recomenda descanso e pre-

caução quando surgem sin-

tomas associados à redução

da visão e a algumas irrita-

ções oculares.

O seu papel enquanto op-

tometrista não é o de resol-

ver patologias da visão, essas

da exclusiva responsabilida-

de dos oftalmologistas, mas

João Vieira e os seus colegas

da optometria formam uma

classe profi ssional que pode

ajudar a prescrever o uso de

óculos. As consultas na Allain

Affl elou funcionam de se-

gunda a sábado, mediante

marcação.

ÓPTICA ALLAIN AFFLELOU

Óculos que vestem bem

• João Vieira (responsável da loja em Torres Novas) e Wilson Gaspar, director comercial da zona sul.

Actualmente ter uma que-

bra num vidro do automóvel

já não é sinónimo de fi car sem

carro durante alguns dias. Em-

presas como a Glassdrive são

hoje uma solução rápida e efi -

caz para resolver rapidamen-

te aquela fi ssura no seu pára-

brisas que, quando deixada

muito tempo sem reparação,

pode vir a tornar-se num pro-

blema maior.

A Glassdrive está presente

em Torres Novas, pela mão Vi-

las Nunes&Branco, uma em-

presa que existe desde 1976

e que tem uma vasta experi-

ência no mercado automóvel.

A ofi cina de reparação des-

ta empresa está localizada na

zona industrial de Torres No-

vas e pode ser contactada ra-

pidamente pelo número na-

cional 808246246 ou pelo

contacto local 249 813 352. O

serviço nacional funciona das

8h às 20h e a ofi cina em Tor-

res Novas está aberta de se-

gunda a sábado no horário

de funcionamento normal do

comércio e serviços. Esta em-

presa está ainda representada

em Ourém e em Tomar.

Para além da reparação de

vidros, a Glassdrive faz tam-

bém colocação de vidros no-

vos, limpeza de faróis e aplica-

ção de películas para efeito de

vidro fumado. A empresa é re-

presentante de uma das prin-

cipais marcas de vidro mun-

diais, a Saint-Gobain Sekurit, o

que segundo o gerente Paulo

Vilas Nunes é uma garantia de

qualidade porque é esta mar-

ca que fabrica os vidros para

os principais construtores au-

tomóveis. A reparação das

quebras de vidro é feita graças

à colocação de uma resina es-

pecial que preenche os espa-

ços e “esconde” por comple-

to a fi ssura, após ser aplicado

um laser ultravioleta de seca-

gem. Paulo Vilas Nunes salien-

ta que o processo de repara-

ção de um vidro é também

um contributo para o meio

ambiente pois evita que se es-

tejam a destruir vidros. Todos

os vidros que aqui são subs-

tituídos por novos são envia-

dos para reciclagem, sublinha

o empresário.

Com 12 trabalhadores, a Vi-

las Nunes&Branco tem tam-

bém uma ofi cina de mecâ-

nica automóvel na zona da

Nersant e ainda comercializa

peças automóveis, com loja

na zona industrial junto das

instalações centrais da Glass-

drive.

GLASSDRIVE EM TORRES NOVAS

Vidros a toda a prova

• A reparação de uma que-bra de vidro pode ser feita em meia hora.

CENTRO COMERCIAL AÇUDE REALLOJA 1.01 TORRES NOVAS

TELEF. 249 812 043

Page 15: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

negócios 15

Implantologia pode parecer-lhe um nome estranho mas é uma área da medicina oral com cada vez mais sucesso junto dos pacientes. Na clíni-ca Italdente, em Torres Novas, esta especialidade é sinóni-mo de sorrisos mais felizes e de mais saúde e bem-estar.

Com uma equipa de seis es-

pecialistas na área da medici-

nal oral, esta clínica tem agora

novas instalações onde quem

entra esquece os medos de ir

ao dentista e fi cará certamen-

te deslumbrado pelo design

do espaço e pela inovação do

conceito, inaugurado há cer-

ca de um ano. António Gui-

lherme é o especialista na área

dos implantes dentários e frisa

que actualmente existe cada

vez mais procura do seu tra-

balho de reabilitação oral ex-

tensa, que recorre a próteses

dentárias muito próximas do

que são os dentes verdadei-

ros. Este especialista presta

também consultas de cirurgia

oral e próteses amovíveis. “As

novas técnicas nesta área per-

mitiram reduzir em cerca de

30% os custos e há cada vezes

mais pessoas preocupadas

não só com a saúde mas tam-

bém com o conforto e a estéti-

ca”, refere António Guilherme.

O especialista dentário refere

que a implantologia melho-

ra não só o aspecto da masti-

gação mas, em alguns casos,

também traz melhorias na dic-

ção e na fala. “É a mãe de todas

as áreas da medicina dentária

porque pode mudar radical-

mente a vida de uma pessoa”,

acrescenta, salientando que,

além do custo ainda mais ele-

vado do que outros tratamen-

tos dentários, o recurso a esta

especialidade deve ser enca-

rado como “um investimento

da pessoa em si própria e não

um custo”. Para além da im-

plantologia, este centro médi-

co realiza um diagnóstico in-

tegrado das necessidades de

cada paciente, disponibilizan-

do serviços de consulta dentá-

ria geral, ortopantomografi a,

radiologia, branqueamento,

entre outras áreas. Existe tam-

bém um médico de clínica ge-

ral que aqui presta consultas.

E o mais importante, salienta

António Guilherme, é que to-

dos os tratamentos são fruto

de um planeamento cuidado

em conjunto com o pacien-

te de forma a personalizar ao

máximo o serviço e a “moti-

var os utentes para que não

desistam dos tratamentos e

façam este investimento em

si próprios”. A aposta na qua-

lidade do atendimento é re-

forçada com a qualidade dos

novos materiais que aqui são

usados assim como da tec-

nologia de ponta nesta área.

A Clínica Italdente está aber-

ta de segunda a sexta, das 9h

às 13h e das 14h às 19h e aos

sábados das 10h às 13h e das

14h às 18h.

Na Ourivesaria Novouro, o

ouro não passou de moda

e é o principal produto do

negócio. Com lojas em Tor-

res Novas (no Açude Real) e

em Alcanena (no Alki Sho-

pping - Intermarché), esta

casa com mais de 15 anos,

é gerida por José Manuel

Carvalho que nos garante

que “o ouro está sempre na

moda”. O que tem mudado

é o design das peças e o seu

valor de mercado. “O va-

lor do ouro triplicou de há

dois anos para cá”, diz-nos

o responsável da Novouro.

É portanto um investimen-

to seguro, como também o

são as novas peças de ou-

rivesaria que aliam design

ao saber dos artesãos. São

os casos dos anéis, brincos,

colares e fi os que a Novou-

ro comercializa e que têm a

assinatura de “estilistas-ar-

tesãos” portugueses. O ar-

tesanato em prata, para uso

pessoal, é um nicho de mer-

cado”, salienta José Manuel

Carvalho, mas uma “apos-

ta segura”. Seguro não é o

adjectivo deste negócio, e

muitos têm sido os assaltos

a estas lojas. Apesar disso, o

empresário está para fi car

e procurou estar presen-

te em grandes superfícies

porque são, na sua óptica,

espaços mais atractivos do

que os centros históricos de

comércio tradicional.

OURIVESARIA NOUVOURO

“O ouro está sempre na moda”

ITALDENTE EM TORRES NOVAS

A tecnologia ao serviço da medicina dentária

• José Manuel Carvalho, gerente da Novouro em Torres Novas e Alcanena.

• Sandra Pinto e António Guilherme apostam na quali-dade e no atendimento personalizado.

vende-seapartamento

t1em santarÉm

contacto : 962 442 692

Page 16: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

16 negócios

A qualidade e paixão pela cozi-nha tem um novo em Torres No-vas: Manuel Romão, proprietário do restaurante Babalhau Brasas.

Formado em cinco e sete es-

trelas nas áreas de cozinha, re-

lações públicas, bar, recepção e

mesa pelas melhores escolas na-

cionais e internacionais – entre as

quais o Grupo Pestana, o Grupo

Gordon Blue e a Relais&Châteaux

– Manuel Romão foi distingui-

do três anos seguidos (96, 97 e

98) pelo seu desempenho pro-

fi ssional com um diploma da

Condé Nast Traveller. Trabalhou

na Silversea, uma grande com-

panhia de paquetes internacio-

nal, até que resolveu apostar

na sua região, em Torres Novas,

ao assumir a gerência do res-

taurante Babalhau Brasas, que

quer transformar num dos me-

lhores restaurantes do distrito.

O seu trabalho já deu frutos e

o restaurante foi distinguido

com o terceiro prémio no Fes-

tival Gastronómico do Cabri-

to em 2009. “A minha aposta é

na qualidade, num trabalho de

honestidade, que nos permi-

ta fi delizar os clientes e, prestan-

do-lhes um serviço profi ssional,

destacarmo-nos pela inovação

e pela boa relação de qualida-

de-preço”, frisa Manuel Romão.

Juntando uma cozinha de pra-

tos regionais à cozinha de fusão

internacional e à cozinha gour-

met, o Babalhau Brasas dispõe

de um menu variado que vai

desde os pratos confecciona-

dos com carnes certifi cadas por-

tuguesas e internacionais (uru-

guaias, brasileiras, argentinas e

irlandesas) aos pratos de peixe

fresco de mar (que chegam to-

dos os dias ao restaurante), à do-

çaria caseira e regional e ainda

aos melhores vinhos de todas

as regiões demarcadas do país.

Além dos pratos diários – com des-

taque para o cozido à portuguesa

à quinta-feira – o restaurante ser-

ve aos fi ns-de-semana um con-

junto de pratos de excelência: ca-

brito no forno com batatas novas,

camarão fl amejado com manga,

arroz de pato à antiga e bacalhau

com broa. “A nossa maior espe-

cialidade é a qualidade”, afi rma

Manuel Romão, que ambiciona

poder ter tempo para conseguir

inovar ainda mais e apresentar

pratos de cozinha ao vivo para

os clientes do seu restaurante.

Mas o empresário não per-

deu ainda o seu sonho de po-

der criar na região um projecto

maior na área da hotelaria e na

zona de onde é natural, em Vila

Nova da Barquinha. “Acredito nas

potencialidades da nossa região

e espero poder ajudar no seu de-

senvolvimento”, conclui. O Baba-

lhau Brasas está aberto de terça

a domingo, sendo que ao domin-

go só serve almoços.

Henrique Neto, natural do Brasil, está há 15 anos em Portugal, em Torres Novas, a liderar a Clínica Dentá-ria Dias&Martins. O dentis-ta, que a par de André Al-buquerque compõe a equi-pa de médicos desta clínica, considera que actualmen-te as pessoas dão cada vez mais importância à saúde oral e a um sorriso bonito.

“Houve um desenvolvimen-

to grande na parte da estéti-

ca e nos implantes. As pesso-

as procuram mais saúde mas

também querem conforto”, re-

fere o médico, acrescentando

que a medicina dentária tam-

bém proporciona hoje novos

tratamentos, com materiais e

técnicas que ajudam a abre-

viar e melhorar os tratamen-

tos. “Um sorriso bonito é meio

caminho para se conseguir

um emprego, para aumentar

a auto-estima das pessoas”,

frisa ainda Henrique Neto.

Nesta clínica, são praticadas

consultas dentárias regulares

mas também colocação de

próteses, cirurgias, implantes

e tratamentos de ortodontia.

A clínica está também equi-

pada com máquina de trata-

mento a laser para tratamen-

tos localizados.

A Clínica Dias&Martins tem

ainda em funcionamento um

serviço de urgência, que aten-

de até às 22h de segunda a

sábado. “É importante que

quando acontece um aciden-

te, em que se parte um dente

ou parte dele, as pessoas re-

corram a um dentista, porque

nós podemos dar resposta a

essas situações e, em muitos

casos, salvar esse dente”, sa-

lienta Henrique Neto.

O dentista sugere cuidados

dentários que passam por la-

vagens sempre que se come,

por nunca dormir sem esco-

var os dentes, pela ida ao den-

tista de 6 em 6 meses e pelo

cuidado naquilo nos alimen-

tos que se ingerem, evitando

doces e muitos hidratos de

carbono. “Há uma nova cul-

tura de higienização entre as

crianças e jovens que chegam

em melhores condições hoje

ao nosso consultório”, salienta

o Henrique Neto.

• Henrique Neto também tem recebido muitos pacientes com cheque-dentista.

CLÍNICA DENTÁRIA DIAS&MARTINS EM TORRES NOVAS

A importância de um sorriso bonito

RESTAURANTE BABALHAU BRASAS EM TORRES NOVAS

“A nossa especialidade é a qualidade”

• Manuel Romão, o proprietário do Baba-lhau Brasas.

[email protected]

Page 17: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

negócios 17

Em Torres Novas, o McDonald’s é ponto quase obrigatório de paragem na noite para quan-do os estômagos começam a dar horas. Com o horário alar-gado do serviço de McDrive, que funciona das 11h à 1h da manhã de semana e das 11h às 6h da manhã às sextas e sá-bado, o McDonald’s é um dos pontos mais concorridos da noite torrejana.

“Este horário vai ao encon-

tro das necessidades dos con-

sumidores e dos actuais es-

tilos de vida. Tem sido uma

aposta de sucesso com gran-

de adesão por parte dos clien-

tes”, refere Cristóvão Sousa,

responsável pelo franchising

da marca em Torres Novas.

A responsabilidade social e o

cuidado pelo meio ambiente

têm também sido preocupa-

ções do McDonald’s. “O nos-

so restaurante em Torres No-

vas apoia, sempre que possí-

vel, a promoção de iniciativas

neste âmbito. Por exemplo,

a nível local, o McDonald’s

apoia, desde a sua abertura,

em 2001, o Centro de Reabi-

litação e Recuperação Torre-

jano (CRIT), do qual somos

patrocinadores da equipa de

Boccia, uma modalidade pa-

raolímpica para jogadores

com limitações a nível motor”,

exemplifi ca Cristóvão Sousa.

Para além deste apoio, o res-

taurante colabora com inicia-

tivas pontuais no âmbito do

desporto, como campeona-

tos de ténis ou de hóquei em

patins.

Na área do ambiente, o

McDonald’s de Torres Novas

tem implementado um siste-

ma de recolha de resíduos na

sua área circundante, através

de um veículo, que denomi-

nou de “Eco-Patrulha”, e que

recolhe diariamente os resí-

duos deixados pelos consu-

midores num raio de 5 km em

torno do restaurante.

Ainda na área do ambiente,

80%das embalagens que são

utilizadas pelo McDonald’s

são produzidas com recurso a

matérias provenientes de fon-

tes renováveis. “Isto permite

reduzir o seu peso e tamanho,

o que já permitiu economizar,

num período de referência de

três anos, mais de cinco mil

toneladas de papel, 290 to-

neladas de plástico e 200 to-

neladas de cartão”, refere Cris-

tóvão Sousa, acrescentando

ainda que é feita a separação

de resíduos para reciclagem

e os óleos alimentares usados

são levados para produção de

biodiesel. O restaurante tem

ainda a certifi cação ambiental

ISO 14001

Quanto à qualidade alimen-

tar, essa está garantida pelo ri-

gor na confecção dos produ-

tos da marca mundial. A di-

versidade é assegurada pela

oferta de produtos como sa-

ladas, sopas, iogurtes, fruta fa-

tiada, palitos de cenoura e be-

bidas não carbonatadas.

MCDONALD’S EM TORRES NOVAS

Fast Food com responsabilidade social e qualidade alimentar

• Cristóvão Sousa, responsável do McDonald’s de Torres Novas

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MARÇO2010

negócios&notícias

18 divulgação

A electricidade é o motor da nossa vida moderna e é graças a esta for-ma de energia que conseguimos ter iluminação nas nossas casas, conservar os alimentos no frigorí-fi co e usufruir dos equipamentos de climatização que nos aumen-tam o conforto.

Mas, apesar da sua importância,

muitas vezes esquecemo-nos dos

custos e impactes da produção e

consumo de electricidade.

A maior parte da electricidade é

ainda produzida através da quei-

ma de combustíveis fósseis, como

o carvão, petróleo e gás natural.

Como Portugal não possui estes re-

cursos energéticos, o preço da sua

importação acaba por encarecer

cada vez mais a produção de bens

e serviços, o que acaba por se re-

fl ectir na carteira dos consumido-

res. Estamos também a contribuir

para a libertação dos gases com

efeitos de estufa - os principais

responsáveis por um dos pro-

blemas ambientais que mais

preocupam a sociedade, as

alterações climáticas. Todo

e qualquer gesto

pode ajudar a mi-

nimizar este pro-

blema e, para isso,

é absolutamente

necessária a inter-

venção de todos os

sectores da sociedade. Ao re-

duzirmos o consumo de elec-

tricidade nas nossas casas es-

tamos a reduzir o peso da factura

de electricidade no orçamento fa-

miliar, as necessidades energéticas

do país e a proteger o planeta.

A DECO está no terreno a promo-

ver a campanha informativa “Ges-

tos Simples” com o objectivo de

ajudar os consumidores a reduzi-

rem a sua factura de electricidade.

As Brigadas Carbono da DECO re-

alizam sessões in-

formativas sobre efi -

ciência energética e

alterações climáti-

cas até fi nal de Maio com o apoio

da ERSE. Para receber uma visita

da Brigada Carbono de Santarém

no seu bairro contacte a Delega-

ção Regional de Santarém através

do telefone 243 329 950 ou pelo e-

mail [email protected]

Mudar não custa muito…É sim-

ples

Brigada CarbonoDelegação Regional de Santarém

ESPAÇO

Poupar energia é preservar o futuro

Os leitores interessados em obter es-clarecimentos relacionados com Di-reito do Consumo ou em apresentar eventuais problemas, podem recor-rer ao Gabinete de Apoio ao Consu-midor da Delegação Regional de San-tarém da DECO na Rua Pedro de San-tarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: [email protected]/ Tel.: 243 329 950).

Page 19: ed NN MT Março/10

negócios&notícias

Page 20: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

desporto&associativismo20

Zona Alta sopra 31 velas O

31.º aniversário da União Des-

portiva da Zona Alta vai ser

comemorado com a reunião

dos associados e atletas no

dia 20 de Março (as inscrições

estão abertas até 18 de Mar-

ço). Para a festa está progra-

mado um jantar após o qual

serão distinguidos os sócios

com mais de 25 anos de li-

gação à colectividade, mas o

momento alto da noite che-

gará com a distinção do atle-

ta do ano em cada uma das

modalidades do clube: atletis-

mo, basket, ginástica, tiro com

arco, karaté e xadrez.

Atletas de Torres Novas em destaque no Corta-mato Na

prova anual do Corta-Mato Es-

cola, que decorreu no Barqui-

nha Parque, destacaram-se

duas atletas de Torres Novas:

Catarina Carvalho da Escola

Secundária Maria Lamas, que

venceu a prova de juniores e

Ana Mendes da Escola Secun-

dária Artur Gonçalves, que fi -

cou em 3.º lugar do pódio.

Nos iniciados, Vanessa Oli-

veira da Secundária de Alca-

nena fi cou em 3.º enquan-

to nos masculinos, foi Daniel

Santos, da EB23 Manuel de

Figueiredo, Torres Novas, que

garantiu o 3.º posto.

Madjer vai sair do Torres No-vas Foi breve a passagem de

Madjer pelo futebol de 11

em Torres Novas. Pouco mais

de um mês depois de assi-

nar pelo Clube Desportivo de

Torres Novas, o conhecido jo-

gador de futebol de praia vai

sair para jogar no Roma, equi-

pa que vai entrar pela primei-

ra vez na liga italiana da mo-

dalidade de futebol de praia,

segundo noticia o jornal “O

Jogo” na sua edição online. Ao

diário desportivo, o jogador

diz que “foi feliz a experiên-

cia” no futebol de onze e afi r-

ma que “as pessoas do Torres

Novas foram muito simpáti-

cas”. “Integrei-me bem e até já

tinha feito um golo”, explica,

acrescentando que vai despe-

dir-se dos colegas torrejanos

nos próximos dias.

O Clube de Lazer, Aventura e Competição (CLAC – En-troncamento) conquistou o 2º lugar na geral de clubes no Campeonato Distrital de Atletismo.

A prova decorreu em

Alpiarça e o resultado do clu-

be do CLAC muito se fi cou a

dever à prestação das atle-

tas Joana Lopes, que ven-

ceu as corridas dos 60 me-

tros e 60 metros barreiras, a

Andreia Reis, que venceu o

concurso de lançamento do

peso, e de Raquel Sebastião,

que fi cou em 5.º lugar no tri-

plo salto. Em masculinos, os

rapazes do CLAC também

estiveram em bom plano,

conquistando um 5º lugar

entre 9 equipas De destacar

ainda o 4º lugar obtido por

Paulo Henriques no salto

em comprimento, o 5º lugar

de Hugo Gomes nos 60 me-

tros Barreiras e o 6º lugar de

Daniel Dias.

A equipa masculina da

Casa do Povo de Alcanena

tambén brilhou nestes cam-

peonatos e conseguiu o 2.º

lugarna geral de clubes. Os

atletas que constituíram a

equipa foram Pedro Santos

(1.º nos 60 metros barrei-

ras e no comprimento), Ale-

xandre Gameiro (2.º vara),

Carlos Santos (4.º peso) e Fá-

bio Oliveira (8.º 60 metros).

A 1ª edição do Campeonato

Regional de Clubes de Pista

Coberta foi uma organiza-

ção da Associação de Atle-

tismo de Santarém e divi-

diu-se em cinco provas para

apurar os melhores.

“Ferroviários” promove jogo de solidariedade para Paulo Renato A Associa-

ção Desportiva Cidade Fer-

roviária do Entroncamento,

em colaboração com várias

personalidades e entida-

des, entre as quais a Câma-

ra Municipal do Entronca-

mento com a cedência das

infra-estruturas, vai realizar

no próximo dia 14 de Mar-

ço, pelas 15 horas, um jogo

de futebol com os “Amigos

do Paulo Renato”. Paulo Re-

nato foi durante o seu per-

curso desportivo um atleta

que representou vários clu-

bes do distrito (CADE, Ferro-

viários, Atalaia, Torres Novas,

Abrantes, entre outros) mas

viu a sua carreira interrompi-

da abruptamente pelo seu

debilitado estado de saúde.

Vive neste uma situação de

falta de recursos económi-

cos e outros apoios e preci-

sa de efectuar um transplan-

te do coração (em lista de

espera e com previsões de

ser atendido só em Março

2010). Quem quiser ajudar

pode também contribuir

através NIB (BES) 0007 0220

0011 0800 0098 2.

Fábio Martins bate recor-de nacional pelo CLAC A es-

cola de formação da secção

de Atletismo do Clube de

Lazer, Aventura e Compe-

tição levou oito atletas aos

Campeonatos Distritais de

Salto em Altura de Aveiro.

O infantil Fábio Martins, de

13 anos venceu a prova dos

150 metros planos baten-

do o recorde nacional des-

ta prova. Com a marca dos

19,25 segundos ultrapas-

sou a anterior marca mínima

que era de 19,70. Outra in-

fantil do CLAC, Mariana Gil,

esteve em destaque, ao ga-

nhar a mesma prova, regis-

tando a melhor marca na-

cional do ano para o seu es-

calão (21,59 segundos). Esta

atleta ganhou ainda o con-

curso de Salto em Altura.

Atletas do Entroncamento e de Alcanena brilham nos distritais

F.C. Porto vence Taça de Portugal no Entroncamento

BASQUETEBOL

O FC Porto foi o vencedor

da Taça de Portugal de Bas-

quetebol Masculino que se

realizou de 4 a 7 de Março,

no Pavilhão Municipal do

Entroncamento. A “Final a

Oito Jogos Santa Casa” da

Taça de Portugal trouxe ao

Entroncamento as equipas

do Benfi ca, Porto, Ovarense,

Vitória de Guimarães, Bar-

reirense, Sangalhos, Acadé-

mica Coimbra e Ginásio.

A fi nal foi disputada no

domingo à tarde entre o

Porto e a Ovarense (vence-

dora na época transacta).

O desenrolar do jogo leva-

va a pensar que o Porto iria

vencer a Taça sem grandes

problemas, visto que este-

ve sempre na dianteira. No

entanto, uma série de três

triplos da Ovarense nos úl-

timos segundos equilibra-

ram o jogo que acabou por

ser vencido pelo Porto com

uma vantagem mínima: 71-

70. No último lance do jogo,

um triplo de Gregory Stem-

pin arrumou o assunto e

deu a vitória ao Porto. Este

jogador ganhou o prémio

do “mais valioso da fi nal”

O Benfi ca, actual líder do

campeonato, foi eliminado

logo na sexta-feira pelo Vi-

tória de Guimarães.

Page 21: ed NN MT Março/10

MARÇO2010

negócios&notícias

desporto&associativismo 21

Entre a elite do judo nacio-nal Também no judo o CAR

tem uma atleta da elite na-

cional. A jovem Verónica Ra-

poso tem uma longa lista de

conquista de medalhas, ten-

do-se sagrado vice-campeã

de juniores (-70kg) e cam-

peã nacional de seniores.

Também a presença na se-

lecção nacional nos Jogos

da Lusofonia em 2009 foi

um marco que premiou a

evolução da atleta de Ria-

chos. O mestre Luís Gon-

çalves deu o exemplo e foi

campeão nacional de vete-

ranos (-100kg) em 2009.

Falta de condições dificul-ta trabalho É nas secções

de atletismo e judo em que

se sente mais a falta de in-

fra-estruturas para a prática

desportiva. No judo, os atle-

tas treinam no salão da jun-

ta de freguesia e há vários

anos que espera pelo giná-

sio do pavilhão municipal.

No atletismo, José Mota diz

que a sua equipa fez mila-

gres para conseguir o que

tem conseguido porque o

seu recinto de treino tem

sido as ruas de Riachos.

Vitórias em todas as frentesCLUBE ATLÉTICO RIACHENSE

Fundado em 1932, o Clube Atlético Riachense (CAR) é o emblema desportivo mais antigo do concelho de Tor-res Novas. Com uma história pautada por altos e baixos, recentemente os tons alvi-negros têm elevado o nome de Riachos com maior regu-laridade em diversas modali-dades. Actualmente todas as secções são autónomas: fu-tebol, futsal, judo, atletismo, andebol e a agora reactivada ginástica. Com cerca de 280 atletas, os sucessos regio-nais do Atlético têm sido re-petidos todos os anos, mas é principalmente nos despor-tos individuais que os atletas têm brilhado, conseguindo estar no topo nacional das modalidades. Isto tudo com contas controladas e sem dí-vidas aos fi sco e à segurança social, como faz questão de frisar o vice-presidente, Vítor Gomes.

Futebol há dois anos sem perder em casa O CAR tem

no seu palmarés a conquista

de três campeonatos distritais

de futebol sénior, duas Taças

Ribatejo e onze presenças na

3.ª Divisão Nacional. Mas nun-

ca na sua história o CAR expe-

rimentou o domínio que ac-

tualmente exerce no panora-

ma futebolístico do distrito de

Santarém. Com uma superiori-

dade consensual ao longo de

toda a época passada, o clube

foi campeão distrital e arreca-

dou a Taça do Ribatejo. A caval-

gada triunfal continuou esta

época, estando neste momen-

to com o título quase garanti-

do e com a presença na fi nal

da Taça Ribatejo assegurada.As

estatísticas comprovam a recu-

peração e o sucesso alcançado:

em 23 jogos, o Riachense não

perdeu nenhum e há dois anos

que não perde em casa, ce-

dendo apenas um empate; ao

Cartaxo já nesta temporada.

Miguel Cunha, director des-

portivo e um dos rostos dos

sucessos do futebol riachense,

é o primeiro a assumir que o

facto de terem recusado su-

bir à divisão nacional no ano

passado “não foi um passo

mal dado”, pois permitiu dar

estabilidade ao clube que foi

sempre “a grande prioridade”,

remata Miguel Cunha. “A vi-

tória no campeonato sempre

deu o direito de subir, nunca a

obrigação”, frisa ainda Miguel

Cunha. Apesar de existir uma

indefi nição em que vai com-

por a próxima direcção do

clube, o director desportivo

Miguel Cunha afi rma que, em

caso de vitória no campeonato

distrital nesta época, “o clube

deve mesmo subir”, já que as

novas regras penalizam com

a despromoção quem recusar.

Apesar de terem recusado a

subida esta época, o ex-defesa

do Riachense confessa: “este

ano tínhamos feito uma coisa

bonita se estivéssemos na 3.ª

Nacional”.

Reportagem: André Lopes

José Mota é o treinador que res-

suscitou a secção de Atletismo do

clube de Riachos, depois de um pe-

ríodo de cinco anos de inactividade.

Verdadeiro apologista do desporto

como formação individual, defen-

de um maior intercâmbio interno

nos clubes, permitindo aos atletas

experimentar todas as modalidades

e secções. Desde que foi reactivado

em 2005, o atletismo do CAR já viu

os seus atletas irem ao pódio por di-

versas vezes, com realce para as pro-

vas nacionais.

Hugo Santos, o campeão teimoso Nesta época, o CAR já teve vetera-

nos vencedores: um vice-campeão

nacional de salto com vara, Tó Pau-

lo, e uma campeã nacional dos 60

e 200 metros W45, Fátima Mota.

Mas nestes cinco anos, os atletas

que chegaram mais alto foram Ana

Paula Rodrigues e Hugo Santos. En-

tre outras vitórias, Ana Paula inscre-

veu o nome na história ao bater cin-

co vezes o recorde distrital dos 3000

mil metros obstáculos, ao ganhar

o bronze no nacional de juniores e

ao ter fi cado em 4.º nos Campeo-

natos de Portugal. Contudo é Hugo

Santos que enche de expectativas

o treinador José Mota. Apesar de

agora ter que dividir o treino com

os estudos na universidade, o trei-

nador José Mota acredita que o

atleta “é um exemplo de dedicação

e responsabilidade”. “Vimos o seu

valor e quisemos levá-lo a competir,

mas ele resistiu muito, não queria.

Só depois de vencer facilmente as

primeiras provas é que começou a

deixar-se treinar a sério”, conta José

Mota.

Aos 19 anos, o atleta dos 400 e

800 metros já foi campeão distrital

em várias provas combinadas e no

corta-mato. Já foi bronze e prata no

Nacional e no passado alcançou o

2.º lugar na prova de 400 metros no

Campeonato Nacional de pista co-

berta em Espinho, Com esta presta-

ção, Hugo Santos recebeu a segun-

da convocatória para a Selecção.

“No atletismo somos pequenos mas andamos com os maiores”

• Hugo Santos, o treinador José Mota e Carlos Silva, responsável pelos 400m da Selecção Nacional.

O CAR participa nos campeonatos

da 1.ª Divisão da AFS de seniores de

futsal masculino e feminino. Os ho-

mens subiram à 1.Divisão, mas é na

versão feminina que o clube está a

fazer história. Desde 2005 só deixa-

ram escapar um campeonato (na

época passada para o CEF), vence-

ram três Taças Ribatejo e duas Su-

pertaças. Esta época, a equipa está

na liderança da tabela e vai dispu-

tar a Final Four da Taça em Constân-

cia, nos dias 20 e 21 de Março, com

o Cartaxo, o CAD Entroncamento e o

Paço dos Negros.

Emídio Grilo tem sido a alma da or-

ganização desta secção autónoma e

das muitas acções de angariação de

fundos para fi nanciar a modalidade,

que têm passado por bailes, rifas e al-

guns patrocínios. O responsável real-

ça o excelente trabalho do treinador

chamusquense Paulo Mira, que “pôs

o pessoal a jogar à bola”.

Futsal masculino e feminino - ganhar o que há para ganhar

Page 22: ed NN MT Março/10

negócios&notícias

cultura&espectáculos22

“Vai-se andando” é o espectáculo

que sobe ao palco do teatro Virgínia,

no próximo dia 12, às 21h30. Um es-

pectáculo protagonizado por José

Pedro Gomes, com encenação do

seu inseparável amigo António Feio,

e que é composto por textos escritos

por nomes bem conhecidos do hu-

mor nacional,: Eduardo Madeira, Fili-

pe Homem Fonseca, Henrique Dias,

Luísa Costa Gomes, Marco Horácio,

Nilton, Nuno Artur Silva e Nuno Ma-

rkl. Bilhetes a 15 euros.

Torres Novas Março – A exposição “Torrejanos Ilus-

tres” dá a conhecer a actriz Virgínia. Na

biblioteca municipal.

13 de Março – O livro «A iluminação

pública e a electricidade na vila de

Torres Novas: subsídios e documen-

tos», da autoria de José Ribeiro Si-

neiro, é apresentado no auditório da

Biblioteca Municipal Gustavo Pinto

Lopes, pelas 16h30.

19 de Março a 10 de Abril - Exposi-

ção-homenagem a Vasco Granja (In-

tegrada nas comemorações dos 50

anos do Cineclube de Torres Novas),

conhecido pelo pai da Pantera cor-

de-rosa. No átrio da biblioteca.

20 de Março – O coreógrafo Rui Hor-

ta traz ao Virgínia “As Lágrimas de Sa-

ladino”, um espectáculo de dança

com uma banda fi larmónica ao vivo.

Às 21h30;

Pobreza debatida no auditório da bi-

blioteca municipal, às 16h, com tes-

temunhos de pessoas que praticam

voluntariado, numa organização da

Escola Superior de Educação.

22 de Março a 1 de Abril – Exposição

de trabalhos de alunos do agrupa-

mento de Escolas Artur Gonçalves.

25 de Março – Poesia com o autor

e poeta torrejano Hugo Santos. Na

cafetaria da biblioteca municipal, às

18h.

27 de Março - O famosa bailado

“Lago dos Cisnes” sobe ao palco do

Teatro Virgínia pela mão do coreógra-

fo Marius Petipa. Espectáculo aberto

à participação da comunidade torre-

jana, que pode integrar o corpo de

baile. Às 21h30

29 de Março – Mostra bio-bibliográ-

fi ca sobre Alexandre Herculano, nos

200 anos do seu nascimento. Na bi-

blioteca municipal.

29 de Março a 9 de Abril – Se não

sabe onde deixar os seus fi lhos nas fé-

rias, pode recorrer aos tempos livros

na biblioteca municipal. Para crianças

dos 6 aos 12 anos.

29 de Março a 1 de Abril – Ocupa-

ção dos tempos livres nas férias da

Páscoa, para jovens entre os 6 e os 12

anos, com actividades em diversos

equipamentos do concelho, nomea-

damente na Biblioteca, Piscinas, Espa-

ço Internet, Canil Intermunicipal. Das

9h às 18h. Custo de 20 euros.

Entroncamento Simulador ferroviário – Visite o Museu

Nacional Ferroviário, aberto das 14h

às 17h, de terça a domingo, e conhe-

ça do simulador 3D de condução fer-

roviária.

13 e 14 de Março – Ofi cina do Dia do

Pai, entre as 15h e as 17h, no Centro

Cultural do Entroncamento. Activida-

de dirigida às crianças dos 6 aos 10

anos de idade.

21 de Março – Workshop de Dança

no Centro Cultural, aberto ao públi-

co e destinado a crianças dos 4 aos 10

anos de idade e respectivos pais. De-

corre em duas sessões, das 15h às 16h

e das 16h às 17h.

Alcanena 12 de Março – O bailarino do conce-

lho, Tiago Guedes, traz ao cine-teatro

o espectáculo Matrioska, que aborda

a relação com o outro e a descoberto

do mundo que nos rodeia. Ateliers às

10h às 14h.

14 de Março – O espectáculo de fu-

são entre a dança de Rui Horta e o

som dos Microaudiowaves sobe ao

palco do teatro S. Pedro, às 21h30.

- É inaugurada, no espaço superior

do teatro S. Pedro, uma exposição

dedicada à pintura de Saul Roque

Gameiro, ilustre minderico. Às 15h.

28 de Março – Concerto de aberto

do já consagrado festival JazzMinde.

Às 21h30.

28 de Março – Espectáculo com o

dueto alemão “Mimusen” que mistu-

ram humor r novo circo no S. Pedro,

às 16h.

Golegã 15 de Março - 1.º Leilão Wacouche

com cavalos novos de obstáculos e

as melhores linhas da Europa. No Pi-

cadeiro Lusitanus.

27 de Março – Prova do Campeona-

to Regional de Equitação.

AGENDA DO MÊS

A psicóloga e professora Joana Amaral Dias vem falar

sobre o seu novo livro “Maníacos de Qualidade”, dia 25 de

Março, às 21h30, na biblioteca. Este livro é uma refl exão

original sobre a forma como, ao longo dos tempos, a so-

ciedade encarou a doença mental. Aqui pode ver retrata-

da a doença mental de Fernando Pessoa, de D. Afonso VI,

de João César Monteiro, de Antero de Quental, do Mar-

quês de Pombal, entre outros. O livro é uma edição da Es-

fera de Livros e custa 25 euros.

Torres Novas vai assinalar em 2010 os

500 anos da atribuição do foral por D.

Manuel I, em 1510. Para lá da recriação

das cortes quinhentistas, que vai aconte-

cer em fi nais de Abril e inícios de Maio, es-

tas comemorações vão incluir, já este mês,

três momentos destinados às crianças das

escolas. Nos dias 10, 11 e 12 de Março vai

ser debatida a vida económica e social

desta época, com a idade técnicos do mu-

seu municipal às salas de aula. Nos dias 17,

18 e 19, vai a debate a história da cultura

e das mentalidades com a idade do teatro

à sala de aula. Por fi m, nos dias 23, 24 e 25

de Março é a vez de ser abordada a música

quinhentista por técnicos do teatro.

O humor de José

Pedro GomesJoana Amaral Dias

em Torres Novas

D. Manuel I para miúdos e graúdos

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negócios&notícias

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