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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ / BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA
COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO
GGUUIIAA DDEE NNOORRMMAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE
AARRTTIIGGOO EEMM PPUUBBLLIICCAAÇÇÃÃOO
PPEERRIIÓÓDDIICCAA CCIIEENNTTÍÍFFIICCAA DDAA
UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE FFEEDDEERRAALL DDOO
CCEEAARRÁÁ
2017
Universidade Federal do Ceará
Reitor: Henry de Holanda Campos
Pró-Reitoria de Administração
Pró-Reitora: Profa. Denise Maria Moreira Chagas Correa
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis
Pró-Reitor: Prof. Manuel Antônio de Andrade Furtado Neto
Pró-Reitoria de Extensão
Pró-Reitor: Prof.ª Márcia Maria Tavares Machado
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Pró-Reitor: Prof. Serafim Firmo de Souza Ferraz
Pró-Reitoria de Graduação
Pró-Reitor: Prof. Cláudio de Albuquerque Marques
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Pró-Reitor: Prof. Antônio Gomes de Souza Filho
Pró-Reitoria de Planejamento
Pró-Reitor: Prof. Ernesto da Silva Pitombeira
Biblioteca Universitária
Direção: Francisco Jonatan Soares
Comissão de Normalização
Aline Rodrigues de Lima Mendes
Ana Cristina Azevedo Ursulino Melo
Eliene Maria Vieira de Moura (coordenadora)
Isabela da Rocha Nascimento
Islânia Castro Teixeira da Silva (relatora)
Margareth de Figueiredo Nogueira Mesquita
Maria Marlene Rocha de Sousa
Monica Correia Aquino
Raimundo Nonato Ribeiro dos Santos
Weslayne Nunes de Sales
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA
COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO
GGUUIIAA DDEE NNOORRMMAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE AARRTTIIGGOO EEMM
PPUUBBLLIICCAAÇÇÃÃOO PPEERRIIÓÓDDIICCAA CCIIEENNTTÍÍFFIICCAA DDAA
UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE FFEEDDEERRAALL DDOO CCEEAARRÁÁ
2017
APRESENTAÇÃO
A Comissão de Normalização criou o “Guia de normalização de
artigo em publicação periódica científica da UFC”, o qual estabelece um
sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em
publicação periódica científica de acordo com a ABNT NBR 6022.
O guia foi elaborado de acordo com as regras da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e tem como objetivo elevar a
qualidade da produção científica da Universidade Federal do Ceará.
Foram tomadas como base as seguintes normas:
a) ABNT NBR 6022/2003 Artigo em publicação periódica
científica impressa – Apresentação;
b) ABNT NBR 6023/2002 Referências – Elaboração;
c) ABNT NBR 6024/2012 Numeração progressiva das seções de
um documento – Apresentação;
d) ABNT NBR 6028/2003 Resumos – Apresentação;
e) ABNT NBR 10520/2002 Citações – Apresentação;
f) Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2);
g) Normas de apresentação tabular do IBGE.
As orientações aqui apresentadas são consideradas requisitos
mínimos a serem adotados na normalização de artigos de periódicos de
acordo com a ABNT NBR 6022. Ressaltamos que os periódicos adotam
normas de acordo com as tendências da área de atuação ou do país de
publicação. Antes de enviar o artigo, deve-se consultar as normas para
publicação de cada periódico.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Exemplo de elementos pré-textuais (título, subtítulo,
nome dos autores, resumo e palavras-chave na língua
do texto) ...................................................................... 9
Figura 2 Exemplo elementos pré-textuais (título, subtítulo,
nome dos autores, resumo e palavras-chave na língua
do texto) com subtítulo diferenciado
tipograficamente ......................................................... 10
Figura 3 Exemplo de elementos pós-textuais (título, subtítulo,
resumo e palavras-chave em língua estrangeira, notas
explicativas e referências) .......................................... 13 Figura 4 Exemplo de elementos pós-textuais (título, subtítulo,
resumo e palavras-chave em língua estrangeira, notas
explicativas e referências) com subtítulo diferenciado
tipograficamente ......................................................... 14 Figura 5 Exemplo de glossário .................................................. 16
Figura 6 Exemplo de apêndice .................................................. 17
Figura 7 Exemplo de anexo ...................................................... 18
Figura 8 Exemplo de referências, breve currículo dos autores
após elementos pré-textuais, agradecimentos e data
de entrega .................................................................... 20
Figura 9 Exemplo de formatação das margens ...................... 21 Figura 10 Exemplo de espaçamento ........................................... 23 Figura 11 Exemplo de numeração progressiva ........................... 24
Figura 12 Exemplo de ilustrações ............................................... 27
Figura 13 Exemplo de tabela ...................................................... 29
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DE ARTIGO EM PUBLICAÇÃO
PERIÓDICA CIENTÍFICA ............................................ 6
1.1 ESTRUTURA ........................................................................ 6
1.2 FORMA DE APRESENTAÇÃO ............................................... 7
1.2.1 Elementos pré-textuais ..................................................... 7
1.2.1.1 Título e subtítulo ................................................................ 7
1.2.1.2 Autor(es) ............................................................................ 7
1.2.1.3 Resumo na língua do texto ................................................ 7
1.2.1.4 Palavras-chave na língua do texto .................................... 8
1.2.2 Elementos textuais ............................................................ 8
1.2.2.1 Introdução ......................................................................... 8
1.2.2.2 Desenvolvimento ................................................................ 11
1.2.2.3 Conclusão .......................................................................... 11
1.2.3 Elementos pós-textuais ..................................................... 11
1.2.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira .......................... 11
1.2.3.2 Resumo em língua estrangeira ......................................... 11
1.2.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira ............................. 12
1.2.3.4 Nota(s) explicativa(s) ......................................................... 12
1.2.3.5 Referências ........................................................................ 12
1.2.3.6 Glossário ............................................................................ 12
1.3.3.7 Apêndice ............................................................................. 15
1.3.3.8 Anexo ................................................................................. 15
1.3.3.9 Agradecimentos ................................................................. 19
1.3.3.10 Data de entrega .................................................................. 19
1.3 REGRAS GERAIS ................................................................ 19
1.3.1 Formato ............................................................................. 19
1.3.2 Margens ............................................................................. 19
1.3.3 Espaçamento ..................................................................... 19
1.3.4 Numeração progressiva ................................................... 22
1.3.5 Citações ............................................................................. 25
1.3.6 Siglas .................................................................................. 25
1.3.7 Equações e fórmulas ......................................................... 25
1.3.8 Ilustrações ......................................................................... 25
1.3.9 Tabela ............................................................................... 26
REFERÊNCIAS ............................................................... 30
6
1 APRESENTAÇÃO DE ARTIGO EM PUBLICAÇÃO
PERIÓDICA CIENTÍFICA
A ABNT NBR 6022 estabelece um sistema para a apresentação
dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica
científica.
Publicação periódica científica é aquela editada em unidades
físicas sucessivas com designações numéricas e cronológicas e
destinada a ser continuada indefinidamente, independentemente do
suporte.
Artigo científico é a parte de uma publicação periódica com
autoria declarada. Apresenta e discute ideias, métodos, técnicas,
processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. Pode ser:
artigo original, quando apresenta temas ou abordagens originais (relatos
de experiência de pesquisa, estudo de caso etc.) e artigo de revisão,
quando resume, analisa e discute informações já publicadas.
1.1 ESTRUTURA
A estrutura de um artigo é composta por elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais nas quais contem elementos obrigatórios e
opcionais, dispostos na ordem a seguir.
Título (e subtítulo, se houver) (obrigatório)
Elementos Autor (es) (obrigatório)
pré-textuais Resumo na língua do texto (obrigatório)
Palavras-chave na língua do texto (obrigatório)
Elementos Introdução (obrigatório)
textuais Desenvolvimento (obrigatório)
Conclusão (obrigatório)
Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira
(obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Palavras-chave em língua estrangeira (obrigatório)
Elementos Notas explicativas (opcional)
pós-textuais Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
7
1.2 FORMA DE APRESENTAÇÃO
O artigo científico deve conter elementos pré-textuais, textuais e
pós-textuais, conforme se seguem.
1.2.1 Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais são: título (e subtítulo, se houver),
nome(s) do(s) autor(es), resumo na língua do texto, palavras-chave na
língua do texto, na ordem em que se seguem.
1.2.1.1 Título e subtítulo
Elemento obrigatório. O título e subtítulo, se houver, devem ser
apresentados na primeira página do artigo, separados por dois-pontos (:)
ou diferenciado tipograficamente.
O título inicia-se na margem superior da folha/página,
centralizado, em letras maiúsculas, em negrito, fonte tamanho 12 e
espaço 1,5 entrelinhas, seguido do subtítulo, se houver (FIGURA 1).
Para diferenciar o subtítulo tipograficamente pode-se utilizar
letras minúsculas (FIGURA 2).
1.2.1.2 Autor(es)
Elemento obrigatório. Nome(s) do(s) autor(es) acrescido(s) de
nota de rodapé (indicada por asteriscos) com breve currículo e endereço
eletrônico, ou no final dos elementos pós-textuais, ver Figura 8.
Inserido(s) após o título, separado(s) por uma linha em branco,
alinhados à direita, em letras maiúsculas/minúsculas, fonte tamanho 12
e espaço 1,5 entrelinhas (FIGURA 1).
1.2.1.3 Resumo na língua do texto
Elemento obrigatório. É a apresentação concisa dos pontos
relevantes do documento, fornecendo uma visão rápida e clara do
conteúdo e das conclusões do trabalho. Elaborado de acordo com a NBR
6028, conforme as seguintes orientações:
a) constituído de uma sequência de frases objetivas;
b) usar parágrafo único;
8
c) conter de 100 a 250 palavras;
d) usar o verbo na voz ativa e na 3ª pessoa do singular;
e) a primeira frase do resumo deve ser significativa e expressar o
tema principal do trabalho;
f) evitar o uso de frases negativas, símbolos e fórmulas que não
sejam de uso corrente, comentário pessoal, críticas ou
julgamento de valor.
Apresenta-se após o(s) autor(es), separados por uma linha em
branco, com a palavra RESUMO, centralizada, em letra maiúscula, em
negrito, fonte tamanho 12 e espaço 1,5 entrelinhas.
O texto do resumo deve ser em fonte tamanho 12, justificado,
espaço 1,5 entrelinhas, e sem margem de parágrafo (FIGURA 1).
1.2.1.4 Palavras-chave na língua do texto
Elemento obrigatório. As palavras-chave devem figurar logo
abaixo do resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave:”,
separadas entre si e finalizadas por ponto.
Apresentam-se após o resumo, separados por uma linha em
branco, justificadas, em letras maiúsculas/minúsculas, fonte tamanho 12
e espaço 1,5 entrelinhas (FIGURA 1).
1.2.2 Elementos textuais
Elementos obrigatórios. Os elementos textuais são: introdução,
desenvolvimento e conclusão. Devem ser numerados conforme a ABNT
NBR 6024 – Numeração progressiva das seções de um documento
escrito.
1.2.2.1 Introdução
Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do
assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários
para situar o tema.
9
Figura 1 – Exemplo de elementos pré-textuais (título,
subtítulo, nome dos autores, resumo e palavras-chave na
língua do texto)
Fonte: elaborada pelos autores.
A NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ: ESTUDO DE CASO
Ana Cristina Azevedo Ursulino Melo*
Eliene Maria Vieira de Moura**
Isabela da Rocha Nascimento***
RESUMO
Aborda a importância da normalização de trabalhos acadêmicos
visando à qualidade da produção científica na Universidade
Federal do Ceará. Através da elaboração do Guia de
Normalização de Trabalhos Acadêmicos e da realização de
treinamentos sobre normalização buscou – se capacitar a
comunidade universitária no que tange à padronização de seus
trabalhos. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e a
aplicação de questionários. Observou - se que a normalização de
trabalhos científicos mostra – se relevante e que os 218
participantes dos treinamentos de normalização que responderam
ao questionário consideram que tais ações são importantes e
necessárias para que a comunidade acadêmica compreenda e
utilize as normas de documentação da Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Palavras-chave: Normalização. Trabalhos acadêmicos. Universidade Federal do Ceará.
____________________
* Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior, Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail: [email protected]
** Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail: [email protected]
***Especialista em Tecnologias Aplicadas ao Tratamento, Recuperação e Gestão da Informação Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail: [email protected]
10
Figura 2 – Exemplo elementos pré-textuais (título,
subtítulo, nome dos autores, resumo e palavras-chave na
língua do texto) com subtítulo diferenciado
tipograficamente
Fonte: elaborada pelos autores.
A NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
estudo de caso
Ana Cristina Azevedo Ursulino Melo*
Eliene Maria Vieira de Moura**
Isabela da Rocha Nascimento***
RESUMO
Aborda a importância da normalização de trabalhos acadêmicos
visando à qualidade da produção científica na Universidade
Federal do Ceará. Através da elaboração do Guia de
Normalização de Trabalhos Acadêmicos e da realização de
treinamentos sobre normalização buscou – se capacitar a
comunidade universitária no que tange à padronização de seus
trabalhos. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e a
aplicação de questionários. Observou - se que a normalização de
trabalhos científicos mostra – se relevante e que os 218
participantes dos treinamentos de normalização que responderam
ao questionário consideram que tais ações são importantes e
necessárias para que a comunidade acadêmica compreenda e
utilize as normas de documentação da Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Palavras-chave: Normalização. Trabalhos acadêmicos. Universidade Federal do Ceará.
____________________
* Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior, Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail: [email protected]
** Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail: [email protected]
***Especialista em Tecnologias Aplicadas ao Tratamento, Recuperação e Gestão da Informação Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail: [email protected]
11
1.2.2.2 Desenvolvimento
Parte principal do artigo, que contém a exposição ordenada e
detalhada do assunto tratado. Divide-se em seções e subseções, que
variam em função da abordagem do tema e do método.
1.2.2.3 Conclusão
Parte final do artigo, na qual se apresentam as conclusões
correspondentes aos objetivos, hipóteses e resultados.
1.2.3 Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais são: título (e subtítulo, se houver),
resumo e palavras-chave em língua estrangeira, nota(s) explicativa(s),
referências, glossário, apêndice e anexo, na ordem em que se seguem.
1.2.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira
Elemento obrigatório. É a tradução do título e subtítulo, se
houver, para idioma de divulgação internacional. Devem ser
diferenciados tipograficamente ou separados por dois pontos (:).
O título inicia-se na margem superior da folha/página,
centralizado, em letras maiúsculas, em negrito, fonte tamanho 12 e
espaço 1,5 entrelinhas, seguido do subtítulo, se houver (FIGURA 3).
Para diferenciar o subtítulo tipograficamente pode-se utilizar
letras minúsculas (FIGURA 4).
1.2.3.2 Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório. É a tradução do resumo para idioma de
divulgação internacional. Em inglês ABSTRACT, em espanhol
RESUMEN, em francês RESUMÉ.
Inicia-se após o título em língua estrangeira, separados por uma
linha em branco, com a palavra RESUMO, em outro idioma,
centralizada, em letra maiúscula, em negrito, fonte tamanho 12 e espaço
1,5 entrelinhas.
12
O texto do resumo em língua estrangeira deve ser em fonte
tamanho 12, justificado, espaço 1,5 entrelinhas, e sem margem de
parágrafo (FIGURA 3).
1.2.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira
Elemento obrigatório. É a tradução das palavras-chave para o
mesmo idioma do resumo em língua estrangeira. Em inglês Keywords,
em espanhol Palabras clave, em francês Mots-clés.
Apresentam-se após o resumo em língua estrangeira, separados
por uma linha em branco, justificadas, em letras maiúsculas/minúsculas,
fonte tamanho 12 e espaço 1,5 entrelinhas (FIGURA 3).
1.2.3.4 Nota(s) explicativa(s)
Elemento opcional. São notas usadas para comentários,
esclarecimentos ou explanações que não possam ser incluídos no texto.
A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos,
devendo ser única e consecutiva em cada artigo.
Apresentam-se após as palavras-chaves em língua estrangeira,
separados por uma linha em branco, com a palavra NOTA(S)
EXPLICATIVA(S), centralizada, em letra maiúscula, em negrito, fonte
tamanho 12 e espaço 1,5 entrelinhas.
O texto das notas deve ser em fonte tamanho 12 e espaço 1,5 de
entrelinhas, justificado e sem margem de parágrafo (FIGURA 3).
1.2.3.5 Referências
Elemento obrigatório. Listagem das publicações citadas na
elaboração do artigo, podendo ser ordenada alfabeticamente ou pelo
sistema numérico. As referências são elaboradas conforme a ABNT
NBR 6023. Consultar Referências no Guia de Normalização da UFC
(FIGURA 3).
1.2.3.6 Glossário
Elemento opcional. Lista em ordem alfabética de palavras ou
expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro, acompanhadas de
seus respectivos significados ou definições.
13
Figura 3 – Exemplo de elementos pós-textuais (título,
subtítulo, resumo e palavras-chave em língua estrangeira,
notas explicativas e referências)
Fonte: Elaborada pelos autores.
THE ACADEMIC STANDARDS WORK IN UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ: CASE STUDY
ABSTRACT
Discusses the importance of standardization of academic works aiming
at the quality of scientific production at the Universidade Federal do
Ceará. Through the establishment of Standards Guide for Academic and
performing training on standardization sought – empower the university
community regarding the standardization of their work. The
methodology used was bibliographic research and the application of
questionnaires. Observed – that the normalization of scientific studies
shows – if relevant, and that the 218 participants of the training standards
that replied consider that such actions are important and necessary for the
academic community to understand and use the documentation standards
of the Association of Technical Standards.
Keywords: Standardization. Academic papers. Universidade Federal do
Ceará.
NOTAS EXPLICATIVAS
1 A norma de VANCOUVER é utilizada com muita frequência na área
da Saúde. 2 A normalização de trabalhos acadêmicos é recomendada pelo
Ministério da Educação e Cultura (MEC).
REFERÊNCIAS
ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SABER, Emir;
GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado
democrático. São Paulo: Paz e terra, 2005. p. 27-51.
ANDRADE, R. C. Empreendedorismo: um novo passo em educação. In:
ACUCIO, M. R. B. O empreendedorismo na escola. Porto alegre:
ARTMED; Belo Horizonte: Rede Pitágoras, 2005. p. 11-20.
ARELARO L. R. G. Formulação e implementação das políticas públicas
em educação e as parcerias público-privadas: impasse democrático ou
mistificação da política? Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 1,
p. 899-919, 2007.
14
Figura 4 – Exemplo de elementos pós-textuais (título,
subtítulo, resumo e palavras-chave em língua estrangeira,
notas explicativas e referências) com subtítulo diferenciado
tipograficamente
Fonte: elaborada pelos autores.
THE ACADEMIC STANDARDS WORK IN UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
case study
ABSTRACT
Discusses the importance of standardization of academic works aiming
at the quality of scientific production at the Universidade Federal do
Ceará. Through the establishment of Standards Guide for Academic and
performing training on standardization sought – empower the university
community regarding the standardization of their work. The
methodology used was bibliographic research and the application of
questionnaires. Observed – that the normalization of scientific studies
shows – if relevant, and that the 218 participants of the training standards
that replied consider that such actions are important and necessary for the
academic community to understand and use the documentation standards
of the Association of Technical Standards.
Keywords: Standardization. Academic papers. Universidade Federal do
Ceará.
NOTAS EXPLICATIVAS
1 A norma de VANCOUVER é utilizada com muita frequência na área
da Saúde. 2 A normalização de trabalhos acadêmicos é recomendada pelo
Ministério da Educação e Cultura (MEC).
REFERÊNCIAS
ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SABER, Emir;
GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado
democrático. São Paulo: Paz e terra, 2005. p. 27-51.
ANDRADE, R. C. Empreendedorismo: um novo passo em educação. In:
ACUCIO, M. R. B. O empreendedorismo na escola. Porto alegre:
ARTMED; Belo Horizonte: Rede Pitágoras, 2005. p. 11-20.
ARELARO L. R. G. Formulação e implementação das políticas públicas
em educação e as parcerias público-privadas: impasse democrático ou
mistificação da política? Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 1,
p. 899-919, 2007.
15
Inicia-se uma linha após o(s) autor(es), com a palavra
GLOSSÁRIO, centralizada, em letra maiúscula, em negrito, fonte
tamanho 12 e espaço 1,5 entrelinhas. O texto deve ser em fonte tamanho
12 e espaço 1,5 entrelinhas, justificado e sem margem de parágrafo
(FIGURA 5).
1.3.3.7 Apêndice
Elemento opcional. Texto ou documento elaborado pelo(s)
autor(es), complementando sua argumentação.
Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por
letras maiúsculas consecutivas, seguido de travessão e respectivo título,
em letras maiúsculas, em negrito, fonte tamanho 12, sem indicativo
numérico e centralizada (FIGURA 6).
Exemplo
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS
PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
FORTALEZA-CE
1.3.3.8 Anexo
Elemento opcional. Texto ou documento não elaborado pelo(s)
autor(es), que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras
maiúsculas consecutivas, seguido de travessão e respectivo título, em
letras maiúsculas, em negrito, fonte tamanho 12, sem indicativo
numérico e centralizada (FIGURA 7).
Exemplo
ANEXO A – NOVAS CURVAS DE CRESCIMENTO DA OMS
16
Figura 5 – Exemplo de glossário
Fonte: elaborada pelos autores.
GLOSSÁRIO
Abertura: realização das possibilidades operativas de uma estrutura de
comportamento (verbal, motora e mental).
Acomodação: reestruturação dos esquemas de assimilação. O novo
conhecimento representa a acomodação.
Adaptação: movimento de equilíbrio contínuo entre a assimilação e a
acomodação. O indivíduo modifica o meio e é também modificado por ele.
Aprendizagem: modificação da experiência resultante do comportamento.
No sentido restrito (específico) aprender que alguma coisa se chama "lua",
"macaco". No sentido amplo "aprender a estruturar todos os objetos no
universo em sistemas hierárquicos de classificação". É desenvolvimento.
Assimilação: incorporação da realidade aos esquemas de ação do indivíduo
ou o processo em que o indivíduo transforma o meio para satisfação de suas
necessidades. O conhecido (conhecimento anterior) representa a
assimilação. Só há aprendizagem quando os esquemas de assimilação
sofrem acomodação. Assimilação e acomodação são processos
indissociáveis e complementares.
Auto-regulação: características que as estruturas tem de se ordenarem e
organizarem a si mesmas.
Centração: fixação da atenção em um só aspecto da totalidade, isto é, do
objeto ou da situação.
Cibernética: a ciência e a arte da auto-regulação.
Condutismo: teoria psicológica que sustenta que o desenvolvimento do
comportamento humano é determinado pelas condições do meio em que o
organismo está inserido. Esta teoria valoriza o meio ou a aprendizagem por
condicionamento;
Desequilíbrio: é a ruptura do estado de equilíbrio do organismo e provoca
a busca no sentido de condutas mais adaptadas ou adaptativas. Assim,
educar seria propiciar situações (atividades) adequadas aos estágios de
desenvolvimento, como também, provocadoras de conflito cognitivo, para
novas adaptações (atividades de assimilação e acomodação). O que vale
também simplesmente dizer que educar é desequilibrar o organismo
(indivíduo).
Desenvolvimento: é o processo que busca atingir formas de equilíbrio cada
vez melhores ou, em outras palavras, é um processo de equilibração
sucessiva que tende a uma forma final, ou seja, a aquisição do pensamento.
17
Figura 6 – Exemplo de apêndice
Fonte: elaborada pelos autores.
COSTA, Marisa. Cartografando a gurizada da fronteira: novas subjetividades
na escola. In: ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval; VEIGA-NETO, Alfredo;
SOUZA FILHO, Alípio. Cartografias de Foucault. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008. p. 269-294.
CURY, Carlos Roberto Jamil. A educação e a nova ordem constitucional.
Revista da Associação Nacional de Educação, São Paulo, n. 14, p. 15-11,
2009.
FOUCAULT, M. Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis:
Vozes, 2006.
GOHN, Maria da Gloria. Movimentos sociais e educação. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 1994. (Questões da nossa época, n. 5).
GORDON, C.; MILLER, P. (Org.). The Foucault effect: studies in
governmentality. Hemel Hempstead: Harvester Wheatsheaf, 1991.
KOVARICK, L. Sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil: Estados
Unidos, França e Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v.
18, n. 51, p. 61-85, fev. 2003.
APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA APLICADA AO EX-
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE HORIZONTE-CE
Primeiro momento da entrevista
1.Como era a cidade de Horizonte (características econômicas e
socioculturais) na época em que o Sr. assumiu a Secretaria de Educação?
2. Qual era a situação das escolas e da educação, como um todo, na cidade de
Horizonte?
3. Dos anos 1990 para cá, mudou algo na visão que o Sr. tinha sobre a
educação e a escola? Em caso positivo, perguntar: O que mudou, e por quê?
4. Suas ideias pessoais acerca do que fazer, como gestor público, diante dos
desafios e problemas educacionais da cidade de Horizonte, correspondiam
às orientações assumidas e encampadas pela prefeitura?
5. Dentre as ações desenvolvidos em sua gestão, quais o Sr. considera as mais
importantes? Por quê?
18
Figura 7 – Exemplo de anexo
Fonte: elaborada pelos autores.
GOHN, Maria da Gloria. Movimentos sociais e educação. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 1994. (Questões da nossa época, n. 5).
GORDON, C.; MILLER, P. (Org.). The Foucault effect: studies in
governmentality. Hemel Hempstead: Harvester Wheatsheaf, 1991.
KOVARICK, L. Sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil: Estados
Unidos, França e Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v.
18, n. 51, p. 61-85, fev. 2003.
ANEXO A - MAPA DOS MUNICÍPIOS QUE COMPÕES A
MACRORREGIÃO DE SAÚDE DE SOBRAL
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (2010).
19
1.3.3.9 Agradecimentos
Elemento opcional. Agradecimentos a pessoas e/ou instituições,
se for o caso, devem ser inseridos após os elementos pós-textuais e de
maneira sucinta (FIGURA 8).
1.3.3.10 Data de entrega
Elemento opcional. Colocar dia, mês e ano da entrega/envio do
artigo (FIGURA 8).
1.3 REGRAS GERAIS
As regras gerais são apresentadas de 1.3.1 a 1.3.9.
1.3.1 Formato
Impressão em papel branco ou reciclado, formato A4, em cor
preta, exceto ilustrações.
Fonte tamanho 12 para todo trabalho, inclusive capa.
Exceção: citações longas, paginação, legendas e fontes de
ilustrações e tabelas, que devem ser digitados em tamanho
menor e uniforme (tamanho 10).
1.3.2 Margens
Todo artigo
Esquerda e superior: 3 cm
Direita e inferior: 2 cm
As citações longas (mais de 3 linhas) observam recuo de 4 cm
da margem esquerda (FIGURA 9).
1.3.3 Espaçamento
Texto em espaço 1,5 (inclusive resumo).
Exceções: citações longas, referências, legendas, fontes e título
das ilustrações e das tabelas, que devem ser digitadas em espaço
simples.
20
Figura 8 – Exemplo de referências, breve currículo dos
autores após elementos pré-textuais, agradecimentos e data
de entrega
Fonte: elaborada pelos autores.
REFERÊNCIAS
ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SABER, Emir;
GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado
democrático. São Paulo: Paz e terra, 2005. p. 27-51.
BASQUES, Maria Fernanda Diamante; DINIZ, Clébio Campolina. A
industrialização nordestina recente e suas perspectivas. Fortaleza:
Banco do Nordeste do Brasil, 2004.
COSTA, Marisa. Cartografando a gurizada da fronteira: novas
subjetividades na escola. In: ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval;
VEIGA-NETO, Alfredo; SOUZA FILHO, Alípio. Cartografias de
Foucault. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 269-294.
AUTORES
Ana Cristina Azevedo Ursulino Melo
Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior,
Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail:
Eliene Maria Vieira de Moura
Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior
Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. E-mail:
Isabela da Rocha Nascimento
Especialista em Tecnologias Aplicadas ao Tratamento, Recuperação e
Gestão da Informação. Bibliotecária, Universidade Federal do Ceará,
Fortaleza, Ceará. E-mail: [email protected]
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos bibliotecários e alunos da Universidade Federal do
Ceará, que participaram da entrevista, essencial na realização deste
trabalho.
Data de entrega: 01/09/2016.
21
Figura 9 – Exemplo de formatação das margens
Fonte: elaborada pelos autores.
38
e o desenvolvimento das ciências e das tecnologias cada vez
mais exercem influência no modo de vida e trabalho das pessoas,
em suas concepções de espaço e tempo, nas capacidades de
intercâmbio e de comunicação de todo o Planeta (VOGT, 2006).
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA NORMALIZAÇÃO CIENTÍFICA
O candidato a cientista está sujeito à avaliação pelos
pares, um tipo de ritual de passagem, que permite sua inclusão
no grupo e lhe confere o direito de receber as recompensas e
benefícios reservados à promoção do progresso científico. Sua
aceitação traz anexa a promoção, na escala social, da
comunidade científica. Assim sendo,
[...] a produção científica passa a ser considerada uma efetiva contribuição à ciência se atender a pelo menos quatro requisitos básicos: julgamento e aprovação pela comunidade científica, publicação em veículo amplamente aceito, inserção nos estoques de informação, e apropriação por um receptor. (RIBEIRO; SANTOS, 2006, p. 104).
Oliveira e Noronha (2005) consideram que a comunicação
científica está envolvida tanto nas atividades de produção, quanto
da disseminação e uso da informação, constituindo um processo
que se inicia na concepção de uma ideia a ser pesquisada até o
momento em que os resultados dessa pesquisa sejam aceitos
pela comunidade científica, ou seja, da produção à divulgação do
conhecimento. 2.1 Canais de informação
Entre os cientistas e seu público existem os canais
informais e os formais de informação pelos quais eles se
comunicam. Deve-se considerar que, apesar de a comunicação
científica se iniciar pelos canais informais1 de comunicação,
efetiva-se com a publicação de seus resultados em canais
formais (OLIVEIRA; NORONHA, 2005). _________________ 1
Os canais informais são contatos estabelecidos nos eventos das áreas ou por meio dos colégios invisíveis que reúnem pessoas com interesses comuns, geralmente membros de uma mesma comunidade científica.
Margem
esquerda
e superior
do texto
Margem da
paginação 3 cm
2 cm
Margem do
Parágrafo
Margem
inferior do
texto
2 cm
Margem
de citação
longa
4 cm
Margem
direita e
inferior
do texto
2 cm
22
As referências devem ser separadas entre si por um espaço
simples em branco.
As citações longas devem ser separadas do texto que as precede
e as sucede por um espaço em branco.
O título das seções e subseções devem ser separados do texto
que o precede e o sucede por um espaço 1,5 em branco
(FIGURA 10).
1.3.4 Numeração progressiva
Utilizada para evidenciar a sistematização do conteúdo do artigo,
organizando as seções em que se divide o texto. Deve ser elaborada
conforme a NBR 6024.
De acordo com a norma as seções (FIGURA 11):
a) devem ser utilizados algarismos arábicos;
b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
c) o indicativo numérico de uma seção antecede seu título,
separados por um espaço de caractere em branco e alinhado à
esquerda. Não se utiliza qualquer pontuação ou sinal entre o
indicativo numérico e o texto;
d) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
e) títulos de seções com indicação numérica, que ocupem mais de
uma linha devem, a partir da segunda linha, ser alinhados abaixo
da primeira letra da primeira palavra;
f) são numeradas as seções dos elementos textuais, ou seja, da
introdução à conclusão;
g) os títulos das seções devem ser destacados gradativamente, da
primária à quinária, utilizando-se os recursos caixa alta, negrito,
itálico ou sublinhado e outros, alinhados à esquerda.
h) resumo em língua vernácula, resumo em língua estrangeira,
notas explicativas, referências, glossário, apêndices e anexos
não são numerados. Devem ser centralizados, em letras
maiúsculas e em negrito (FIGURA 11).
23
Figura 10 – Exemplo de espaçamento
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
p)
q)
r)
s)
t)
u)
v)
w)
x)
y)
z)
aa)
bb)
cc)
dd)
Fonte: elaborada pelos autores.
38
e o desenvolvimento das ciências e das tecnologias cada vez
mais exercem influência no modo de vida e trabalho das pessoas,
em suas concepções de espaço e tempo, nas capacidades de
intercâmbio e de comunicação de todo o Planeta (VOGT, 2006).
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA NORMALIZAÇÃO CIENTÍFICA
O candidato a cientista está sujeito à avaliação pelos
pares, um tipo de ritual de passagem, que permite sua inclusão
no grupo e lhe confere o direito de receber as recompensas e
benefícios reservados à promoção do progresso científico. Sua
aceitação traz anexa a promoção, na escala social, da
comunidade científica. Assim sendo,
[...] a produção científica passa a ser considerada uma efetiva contribuição à ciência se atender a pelo menos quatro requisitos básicos: julgamento e aprovação pela comunidade científica, publicação em veículo amplamente aceito, inserção nos estoques de informação, e apropriação por um receptor. (RIBEIRO; SANTOS, 2006, p. 104).
Oliveira e Noronha (2005) consideram que a comunicação
científica está envolvida tanto nas atividades de produção, quanto
da disseminação e uso da informação, constituindo um processo
que se inicia na concepção de uma ideia a ser pesquisada até o
momento em que os resultados dessa pesquisa sejam aceitos
pela comunidade científica, ou seja, da produção à divulgação do
conhecimento. 2.1 Canais de informação
Entre os cientistas e seu público existem os canais
informais e os formais de informação pelos quais eles se
comunicam. Deve-se considerar que, apesar de a comunicação
científica se iniciar pelos canais informais1 de comunicação,
efetiva-se com a publicação de seus resultados em canais
formais (OLIVEIRA; NORONHA, 2005). _________________ 1
Os canais informais são contatos estabelecidos nos eventos das áreas ou por meio dos colégios invisíveis que reúnem pessoas com interesses comuns, geralmente membros de uma mesma comunidade científica.
Margem
esquerda
e superior
do texto
Margem da
paginação 3 cm
2 cm
Margem do
Parágrafo
Margem
inferior do
texto
2 cm
Margem
de citação
longa
4 cm
Margem
direita e
inferior
do texto
2 cm
24
Figura 11 – Exemplo de numeração progressiva
ee)
ff)
gg) hh) ii)
jj)
kk) ll)
mm) nn) oo) pp) qq) rr)
ss)
tt)
uu) vv) ww)
xx) yy) zz)
aaa)
bbb)
ccc)
ddd)
eee)
fff) ggg)
hhh)
Fonte: elaborada pelos autores.
3 A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA HISTÓRIA DA CERVEJA
O seguinte capítulo mostrará a importância da mulher na história da
cerveja, abordando inicialmente o surgimento e a história desta bebida,
passando, em seguida, por suas escolas e estilos, e finalizando com a
apresentação da sua relação histórica com a mulher.
3.1 Cerveja: surgimento e história
A cerveja, considerada uma das bebidas mais antigas do mundo,
está presente na história da humanidade desde 6.000 a.C., segundo relatos.
Sua descoberta se deu a partir do momento em que os sumérios perceberam
que os mesmo grãos e ingredientes que eram utilizados na fabricação do
pão, quando molhados, fermentavam e geravam uma bebida que muitos
chamavam de “pão líquido”, considerada uma forma primitiva da cerveja
(MORADO, 2009).
3.2 Escolas cervejeiras e suas peculiaridades
Conforme afirma Beltramelli (2012), desde a Idade Média, as
cervejas são produzidas na Europa com os mais diversos ingredientes, indo
além do malte de cevada. Há cervejas com café, framboesa, coentro,
abóbora, chocolate, dentre outros. Com a descoberta e disseminação do
lúpulo como aromatizante e conservante natural, maiores variedades de
cervejas foram surgindo e, consequentemente, as escolas cervejeiras
começaram a tomar forma.
3.2.1 A relação da mulher com a história da cerveja
De acordo com Beltramelli (2012), a mulher sempre
desempenhou papel importante na cultura e na produção cervejeira. Devido
ao seu efeito inebriante, na Babilônia e na Suméria, acreditava-se que a
cerveja era uma bebida divina, que proporcionava interação com os deuses.
A deusa da cerveja Ninkasi representava na Antiguidade a importância da
cerveja para os povos sumérios. Portanto, as mulheres cervejeiras obtinham
grande prestígio e eram consideradas pessoas especiais, com poderes quase
divinos.
Seção
primária
Maiúsculo,
negrito
Seção
secundária
Maiúsculo-
minúsculo,
negrito
Seção terciária
Maiúsculo-
minúsculo,
negrito, itálico
25
1.3.5 Citações
As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT NBR
10520, ver capítulo Citações do Guia de Normalização da UFC.
1.3.6 Siglas
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar a
expressão por extenso, seguido da sigla entre parênteses.
Exemplo
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
é o órgão responsável pela normalização técnica no País, fornecendo a
base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
1.3.7 Equações e fórmulas
Devem aparecer destacadas no texto. Permite-se o uso de uma
entrelinha maior no texto, que comporte os elementos da equação ou
fórmula, como expoentes, índices e outros. Quando destacadas do
parágrafo devem ser centralizadas e, se necessário, podem ser
numeradas com algarismos arábicos entre parênteses.
Exemplo
x2 + y2 = z2 (1)
(x2 + y2) / 5 = n (2)
1.3.8 Ilustrações
Designação genérica de imagem que ilustra ou elucida um texto.
São considerados ilustrações: desenho, esquema, fluxograma, fotografia,
gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem,
entre outros (FIGURA 12).
26
Apresentam-se da seguinte forma:
a) sua identificação aparece na parte superior, composta pelo nome
específico da ilustração (em letras maiúsculas/minúsculas),
número de ordem em algarismos arábicos, travessão e título;
b) após as ilustrações, na parte inferior, indicar a fonte consultada
(elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio
autor). Quando a ilustração não for elaborada pelo autor, sugere-
se inserir o número da página em que se encontrava, após a data
da fonte, separados por vírgula;
c) após a indicação da fonte, podem ser acrescentadas legendas, notas e
outras informações necessárias ao entendimento das ilustrações;
d) sugere-se centralizar a ilustração e ajustar o título de forma
justificada à largura da mesma.
1.3.9 Tabela
Forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado
numérico se destaca como informação central (FIGURA 13). A ABNT
orienta a utilização das Normas de Apresentação Tabular do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (1993), que estabelecem:
a) possuem numeração independente e consecutiva;
b) sua identificação aparece na parte superior composta pela
palavra tabela (em letras maiúsculas/minúsculas), número de
ordem em algarismos arábicos, travessão e respectivo título; em
espaço simples e justificado;
c) as fontes citadas e notas eventuais aparecem no rodapé da
tabela, após o traço de fechamento;
d) devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se
referem;
e) as ilustrações devem ser citadas e inseridas o mais próximo
possível do trecho a que se referem;
27
Figura 12 – Exemplo de ilustrações
Fonte: elaborada pelos autores.
As normas desenvolvidas pela ABNT são importantes para a
sociedade como um todo, pois contribuem para o desenvolvimento,
fabricação e fornecimento de produtos e serviços mais eficientes e
seguros. São úteis para todos os tipos de organizações, para
governos e outros órgãos reguladores, comércios, profissionais
avaliadores da conformidade, fornecedores e clientes de produtos e
serviços no setor público e privado, e, finalmente, para as pessoas
em geral.
A Figura 20 mostra as fases da elaboração de uma norma
brasileira.
Figura 20 – Processo de elaboração de uma
norma brasileira
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2012).
O Gráfico 2 apresenta o total de alunos entrevistados.
Gráfico 2 – Verificação da normalização de
teses e dissertações
Fonte: dados da pesquisa.
28
f) caso a tabela precise ser continuada na folha seguinte, não será
delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e
o cabeçalho repetidos na folha/página seguinte, constando as
palavras “continua” na primeira folha/página, “continuação”
(em tabelas com mais de 3 folhas) e “conclusão”, na última
folha/página;
g) utilizam-se traços horizontais e verticais para separar os títulos
das colunas no cabeçalho e para fechá-las na parte inferior;
h) evitam-se traços verticais e horizontais para separar as colunas e
linhas no corpo da tabela;
i) sugere-se centralizar a tabela e ajustar o título à largura da
mesma (FIGURA 13).
29
Figura 13 – Exemplo de tabela
Fonte: elaborada pelos autores.
4.1 Análise da normalização das teses e dissertações
As teses e dissertações, objeto de estudo desta pesquisa, foram
coletadas no sítio da BDTD/UFC, que, no dia 2 de agosto de 2008, contava
com 859 trabalhos publicados. Foram pinçadas as defendidas entre janeiro e
julho de 2008, o que representou um total de 90 documentos. Desse
quantitativo, somente 87 foram analisadas, pois três arquivos apresentaram
problemas: um não abriu e em dois constava apenas parte da dissertação,
sendo um com apenas três páginas e o outro com 45. De tal modo, a amostra
final resultou em 87 trabalhos, sendo 25 teses e 62 dissertações (TABELA 3).
Tabela 3 – Distribuição dos documentos analisados por programa de pós-
graduação
Programas de pós-graduação Categoria
Total Teses Dissertações
Tecnologia de Alimentos - 9 9
Agronomia / Fitotecnia 2 1 3
Bioquímica 1 1 2
Des. Meio Ambiente - 1 1
Economia Rural 3 6 9
Zootecnia - 1 1
Geologia Ambiental 2 1 3
Total 8 20 28
Fonte: Universidade Federal do Ceará (2008).
O objetivo da primeira pergunta do questionário é verificar a
importância que autores e orientadores atribuem à normalização do trabalho
acadêmico. As opções oferecidas foram: muito importante, pouco importante
e sem nenhuma importância. A Tabela 4 apresenta os resultados encontrados.
Tabela 4 – Grau de importância atribuída à normalização de trabalhos
acadêmicos por orientandos e orientadores
Variáveis Autores Orientadores
f % f %
Muito importante 72 90,0 43 72,4
Pouco importante 8 10,0 12 20,7
Sem nenhuma importância 0 0,0 4 6,9
Total 80 100,0 59 100,0
Fonte: dados da pesquisa.
30
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
10520: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002a.
______. NBR 12225: títulos de lombada. Rio de Janeiro, 2004a.
______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2011a.
______. NBR 15287: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro,
2011b.
______. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002b.
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um
documento. Rio de Janeiro, 2012a.
______. NBR 6022: artigo em publicação periódica científica
impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6034: índice. Rio de Janeiro, 2004b.
FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual
para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2007.
IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.