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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA 2007 - Até 5º Bimestre (janeiro/out) Cuiabá – Outubro 2007

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GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDEE MMAATTOO GGRROOSSSSOO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA

AANNÁÁLLIISSEE DDAA RREECCEEIITTAA PPÚÚBBLLIICCAA 22000077 -- AAttéé 55ºº BBiimmeessttrree ((jjaanneeii rroo//oouutt))

Cuiabá – Outubro 2007

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Secretaria Adjunta da Receita Pública

BLAIRO BORGES MAGGI Governador do Estado de Mato Grosso

SILVAL DA CUNHA BARBOSA Vice Governador do Estado de Mato Grosso

WALDIR JÚLIO TEIS Secretário de Estado de Fazenda

EMANOEL GOMES BEZERRA JUNIOR Secretario Adjunto de Gestão – SAG

EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS Secretário Adjunto do Gasto Público – SAGP

MARCEL SOUZA DE CURSI Secretário Adjunto da Receita Pública - SARP

SARP

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Secretaria Adjunta da Receita Pública

SOUZA, Jonil Vital de; RAMMINGER, Reinhard; SILVA, Eliseu Gomes da; SILVA, Eliezer Pereira da; MARQUES, Valéria Isaac; NOVACKI, Waleska; CURSI, Marcel Souza de.

Análise da Receita Pública até o 2º Quadrimestre (jan/ago) de 2007./ Secretaria Adjunta da Receita Pública/Secretaria de Estado de Fazenda/Governo do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, MT - 2007. 103 páginas – 29 cm. Bibliografia. Anexos.

Relatório governamental de análise do comportamento a renda, tributação, receita fiscal estadual e resultados relativos aos respectivos segmentos econômicos mato grossenses. Conteúdo: 1.Receita Pública Estadual. 2.Direito Tributário -ICMS. 3.Exportações. 4.Tributos Estaduais. 5.Federalismo Fiscal. 6.Pacto federativo. 7.Transferências inter-governamentais. 8.PIB. 9.Economia Regional. 10.Política e Planejamento Governamental. 11.Renda e tributação. 12.Crescimento e Desenvolvimento Econômico. 13.Contabilidade e Finanças.

1.Renda e Tributação. 2.Direito Tributário – ICMS. 3.Federalismo Fiscal. 4.Economia Regional. I.Título.

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EQUIPE DA SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA - SARP

SECRETÁRIO ADJUNTO DA RECEITA PÚBLICA Marcel Souza de Cursi – Fiscal de Tributos Estaduais APOIO DIRETO AO GABINETE Jorge Merquiades Magalhães – Fiscal de Tributos Estaduais Valéria Cristina Cunha Cintra – Assistente Técnica ASSESSORIA DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA Jonil Vital de Souza – Agente de Tributos Estaduais/Assessor Reinhard Ramminger – Gestor Governamental Elizeu Gomes da Silva – Técnico da Área Instrumental do Governo Eliezer Pereira da Silva – Técnico da Área Instrumental do Governo Jacildo de Souza – Agente de Tributos Estaduiais Valéria Isaac Marques – Técnico da Área Instrumental do Governo Waleska Novacki – Assessora Fazendária ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO DA RECEITA PÚBLICA Nardele Pires Rotherbarth – Fiscal de Tributos Estaduais José Maurício de Mattos – Agente de Tributos Estaduais Luciney Martins de Almeida Moreira - Fiscal de Tributos Estaduais Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Paulo César da Silva – Técnico em Processamento ASSESSORIA DE RELAÇÕES FEDERATIVAS FISCAIS Múcio Ferreira Ribas – Fiscal de Tributos Estaduais/Assessor Iara Xavier – Fiscal de Tributos Estaduais Thelniza Vieira de Araújo – Agente de Administração Fazendária Fábio Pimenta – Fiscal de Tributos Estaduais Lucimar Padoan Froes – Agente de Tributos Estaduais Zilanda Sorai de Oliveira – Agente da Área Instrumental do Governo APOIO TÉCNICO Débora Araújo Marra – Técnica em Processamento Edir Benedito Barreto Júnior – Técnico em Processamento Kellen Regina da Silva – Técnica em Processamento

SARP

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SUMÁRIO

Apresentação..........................................................................................................05 Resumo executivo...................................................................................................07

Aspectos legais e metodológicos............................................................................14 Aspectos legais .....................................................................................................15 Aspectos metodológicos........................................................................................18

Comportamento da receita tributária.......................................................................24 Gráficos...................................................................................................................25 Tabelas...................................................................................................................30 Participação das Ativ.Econ. na Receita do ICMS...................................................36 Análise da eficácia tributária do ICMS....................................................................37 Modelo Econométrico..............................................................................................53 ICMS Per Capita.………………………………………………………………………...55 Transferências correntes e de contribuições...........................................................56

Transferência constitucionais..................................................................................57

Transferência Per Capita.........................................................................................58

Transferências voluntárias......................................................................................62

Multas, juros e dívida ativa......................................................................................63 Créditos tributários “sub judice”...............................................................................64 Créditos tributários a recuperar...............................................................................66 Perfil do PTA...........................................................................................................68 Conta corrente fiscal................................................................................................72 Transferências a Fundos (FUNGEFAZ, FESP).......................................................73

Prognósticos e Circunstâncias Relevantes.............................................................74

Memórias de cálculo do ICMS.................................................................................79

Anexo (glossário)...............................................................................................96

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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho, sobre o comportamento da receita pública do Estado de Mato Grosso no 2º quadrimestre (janeiro a agosto) de 2007 é mais uma etapa da série de avaliações parciais e periódicas realizadas, conforme exige a Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Visa, além de prevenir riscos e permitir a correção de eventuais desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, aferir resultados e motivar/encorajar todos os gestores públicos para a busca da otimização da realização da receita.

Procurou-se identificar o potencial de cada uma das grandes contas de receita, que, no presente trabalho, está foi denominado “receita analisada”.

As distâncias entrem a receita realizada e analisada representam possibilidades de o Estado avançar na arrecadação, sem aumento nas alíquotas dos tributos. Representam também um desafio para os respectivos gestores dessas contas. Procura-se, assim, contribuir para o aperfeiçoamento das atividades inseridas no macro-processo da receita pública estadual.

MARCEL SOUZA DE CURSI

Secretário Adjunto da Receita Pública

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RESUMO EXECUTIVO

RECEITA PÚBLICA

A análise da receita pública mostra que do total das receitas, a tributária representou 55,18%, as contribuições 12,17 e as transferências correntes 25,25%, totalizando, esses três grandes grupos, 92,69% da receita. Merecem, portanto, atenção especial.

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A receita pública total prevista para o período foi de R$ 5.142,0 milhões, tendo-se realizado 5.730,3 milhões, R$ 588,30 milhões (11,4%) acima da previsão. No entanto, avaliando-se o que poderia ter sido realizado, verifica-se que essa receita poderia ter atingido R$ 5.817,6 milhões 1,5% acima da realizada.

A conta de receita que apresentou desempenho mais crítico no período foi a receita da dívida ativa.

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1. RECEITA TRIBUTÁRIA

Os dados mostram que o montante da arrecadação de receita tributária ficou 13,2% acima das projeções iniciais, resultando uma receita de R$ 329,2 milhões acima da prevista.

A análise do efetivo comportamento da economia no período indica que essa arrecadação poderia ter sido 2,7% (R$ 95,2 milhões) maior, o que indica que há espaço para incrementar a receita, sem alteração de alíquotas de tributos.

1.1. IRRF

Trata-se de receita tributária por força da Portaria STN nº 212, de 04/06/2001.

1.2. IPVA

A previsão de arrecadação de IPVA para o período foi de R$ 133,9 milhões. Realizou-se a receita de R$ 159 milhões, 18,7% acima da previsão. A eficácia atingiu 89%, contra a projeção de 77%. Houve avanços, portanto.

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1.3. ICMS

A receita de ICMS projetada para o 5º bimestre (jan a out) de 2007, foi de R$ 2.484,8 milhões. A arrecadação efetiva atingiu o montante de R$ 2.813,9 milhões, R$ 329,10 milhões (13,24%) acima da previsão.

Ao analisar-se o efetivo comportamento da economia no período, conforme detalhado no presente trabalho, com ajustamento das hipóteses iniciais a esse comportamento – aqui identificada como “projeção analisada” – conclui-se que a arrecadação poderia ter atingido o valor de R$ 2.892,2 milhões. Ficou, portanto, R$ 78,8 milhões (2,7%) abaixo do que poderia ter sido realizado, caso não houvesse perda de eficácia. A eficácia alcançada no período foi de 69%.

A comparação da arrecadação até o 5º bimestre (jan a out) de 2007 com o mesmo período realizado em 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 em valores nominais e valores reais, atualizados pela variação do IGP-DI mensal, resulta no quadro abaixo:

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1.4. ITCD e TAXAS

A estimativa desse tributo com base em metodologia que identifique o seu potencial encontra-se ainda não implementada.

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2. EFICÁCIA DA RECEITA PÚBLICA.

As receitas que apresentam eficácia de 100%, exceto IPVA e ICMS, têm esse comportamento porque não se desenvolveu, ainda, a metodologia para estimar seu potencial, admitindo-se, por ora, que seja igual à receita efetiva. De qualquer forma, vislumbra-se a possibilidade de avanços significativos no incremento da receita.

2. RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES

2.1 FETHAB

O potencial de arrecadação do FETHAB para 2007, inicialmente projetado em R$ 270,00 milhões foi reavaliado, diante de ajustes nos segmentos, de acordo com o comportamento efetivo da economia. A estimativa do potencial anual passou

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para R$ 313,95 milhões e o efetivo foi de R$ 301,20 milhões, resultando um inconverso de R$ 12,75 milhões (eficácia de 96%).

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3. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (Constitucionais e legais)

Estava prevista uma receita de R$ 769,7 milhões de transferências constitucionais e legais para o 2º quadrimestre de 2007. Atingiu-se o montante de R$ 830,3 milhões, R$ 60,6 milhões (7,9%) acima da previsão.

MULTAS E JUROS

Necessita-se, ainda, definir eficácia, ajustar os códigos de receita, registrar a renuncia fiscal e acrescentar no potencial os valores do PAT-C/C.

RECEITA DA DÍVIDA ATIVA

A receita da dívida ativa está com comportamento bem abaixo da expectativa do potencial. A previsão de receita para o 2º quadrimestre de 2007 foi de R$ 7 milhões tendo-se realizado R$ 7,4 milhões para um potencial de R$ 57,8 milhões.

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ASPECTOS LEGAIS E METODOLÓGICOS

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ASPECTOS LEGAIS

1. DISPOSIÇÕES LEGAIS

1.1 Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000

A Lei de Responsabilidade Fiscal determina a realização, a cada dois meses, de uma avaliação de desempenho da receita, tendo por base o documento anual que a estimou – art. 13 da LRF.

Dessa forma, a previsão da receita precisa ser desdobrada em metas bimestrais. Isto é, 30 dias após a publicação do orçamento.

O acompanhamento da arrecadação visa garantir as metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Por exemplo: caso tenha sido assegurado na LDO um superávit de 0,5% da receita estimada e no 5º bimestre de 2002, o controle orçamentário do Estado tenha revelado a seguinte posição:

BIMESTRE META DE

ARRECADAÇÃO RECEITA

ARRECADADA DIFERENÇA

ACUMULADA 1º 1.000 1.100 + 100 2º 1.200 1.250 + 150 3º 1.300 1.200 + 50 4º 1.100 1.100 + 50 5º 1.500 1.170 ( 280 ) 6º 900 -

TOTAL 7.000

A diferença negativa de 280, projeta para 2002, no exemplo acima, um déficit orçamentário de 4% (280/7000), supondo-se que o Estado tenha empenhando valor próximo da receita prevista.

Se a Administração comprometeu-se, na LDO, realizar superávit de 0,5%, terá ela que “congelar” valor equivalente a 4,5% das dotações iniciais dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público, ou – o que dá no mesmo – limitar os empenhos em até 95,5% da verba original. Todo esse esforço visa atingir o que foi, de antemão, assegurado na LDO (superávit de 0,5%).

Textualmente a LRF estabelece:

“Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

Art. 13. No prazo previsto no art. 8º, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da

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quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

§ 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

§ 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

(Constituição Federal, art. 166, § 1º... Comissão permanente de Senadores e Deputados).”

A LRF prevê também a prestação de contas periódicas à sociedade das realizações do Poder Executivo no campo tributário. Trata-se da divulgação do seu programa de melhoria da arrecadação, sua política tributária, enfim. Depois, quando terminado o ano, o chefe do Executivo prestará contas das realizações nesse campo.

Caso a receita própria venha mostrar-se declinante nos últimos 3 anos – a política tributária poderá conter (art. 12 da LRF):

� Medidas para atualização do cadastro de contribuintes;

� Critérios de fiscalização para evitar evasão, elisão e sonegação de impostos e taxas;

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� Revisão de isenções concedidas;

� Métodos para intensificar a cobrança da dívida ativa;

� Adequação de taxas ao custo real dos serviços e outras medidas.

Nesse sentido, a Lei estabelece:

“Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições.“

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ASPECTOS METODOLÓGICOS

1. METODOLOGIA

1.1 Projeção da Receita do ICMS

A metodologia de estimativa da receita de ICMS adotada pela SEFAZ/MT, em março de 2001, considerou a dinâmica macroeconômica atual e futura da base produtiva do Estado, ao invés da tendência histórica de comportamento da receita. O acelerado processo de crescimento e transformação produtiva da economia local, a partir da segunda metade da década de 90, motivou essa decisão. Entendeu-se que o ritmo e a trajetória do ICMS de hoje não guarda aderência com o verificado nos últimos 10 anos.

Assim, a previsão de receita de ICMS deu-se a partir de informações sobre o potencial de consumo e de estimativas do comportamento do PIB setorial, em agrupamentos denominados SEGMENTOS.

Esse agrupamento poderia ser feito sob a ótica do produto ou da sua cadeia produtiva. Optou-se por englobar em cada Segmento, preferencialmente todas as atividades referentes à sua cadeia produtiva, pois tal procedimento guarda sintonia com a abordagem adotada pelo Governo do Estado em sua Política de Desenvolvimento Regional. Além disso, tal estruturação contribui para a padronização do Sistema de Administração Tributária, em consonância com o modelo de gestão da SEFAZ/MT e permite maior eficácia na projeção e acompanhamento da receita, garantindo a arrecadação. Permite ainda mensurar e avaliar o efeito multiplicador da renda e de tributos decorrentes da produção de um determinado bem e maior controle de sonegação e créditos.

Apesar desse entendimento não foi possível enquadrar todos os Segmentos no conceito de cadeia produtiva, de modo que alguns ainda permanecem sob a ótica do produto. Adotou-se portanto, o conceito misto, conforme demonstrado no Quadro I.

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QUADRO I - SEGMENTOS: CONCEITO MISTO

ÓTICA DE CADEIA PRODUTIVA E ÓTICA DE PRODUTO

SEGMENTO CONCEITO MISTO

1. Algodão Produção, Indústria, Comercialização 2. Arroz Produção, Indústria, Comercialização (exclusive comercialização alcançada

por outros segmentos)

3. Atacado Exclusive mercadorias contempladas nos segmentos

4. Bebidas Indústria, Distribuição e Comercialização

5. Combustíveis Diesel, Àlcool, Gasolina, GLP, GNV, Querosene

6. Comunicação Telefonia, Rádio Difusão, TV, TV a Cabo, Correios, Internet

7. Energia Elétrica Consumo

8. Madeira Extração, Beneficiamento, Indústria Moveleira

9. Medicamentos Distribuidores e Farmácia

10. Pecuária Produção, Indústria, Exportação, Comercialização (inclusive frigoríficos, casas de carnes, etc)

11. Soja Produção, Indústria, Exportação e Comercialização Mercado Interno

12. Supermercados Hiper, Super, Produtos Alimentícios, bebidas, fumos, outros (inclusive substituição tributária)

13. Transportes Aéreo, rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário, fluvial

14. Varejo Exclusive mercadorias contempladas nos segmentos e inclusive substituição tributária

15. Veículos Automóveis, Motos, Ônibus, Caminhões, Auto-Peças, Pneus e Acessórios

16. Outros Outras receitas de ICMS (inclusive outros produtos agrícolas não alcançados pelos segmentos)

Os critérios para definir produto ou cadeia produtiva como Segmento foram sua representatividade na receita tributária e/ou na economia do Estado, de modo que o conjunto dos Segmentos representasse, no mínimo, 90% da arrecadação total.

Para os diversos PIBs setoriais – PIB dos Segmentos - adotou-se a hipótese de elasticidade unitária PIB - receita tributária, ou seja, para cada ponto de crescimento/redução no PIB registra-se um incremento/queda de um ponto na receita de ICMS.

Como proxy do PIB considerou-se a estimativa do faturamento de cada Segmento, com base em informações sobre a demanda local, obtida a partir de indicadores de consumo per capta e o volume de produção do Segmento. Essa informação permitiu identificar a capacidade contributiva potencial dos agentes econômicos.

Os Códigos Nacionais de Atividade Econômica (CNAE-Fiscal)

correspondentes aos respectivos segmentos econômicos são os abaixo relacionados:

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ALGODÃO 0112-0/00 1711-6/00 1721-3/00 1731-0/00 5121-7/02 ARROZ 0111-2/01 1551-2/01 1551-2/02 ATACADO 5155-1/00 5162-4/00 1764-7/00 5163201 e 5163202 1769-8/00 5191-8/00 1561-0/00 1771-0/00 1562-8/01 1719-1/00 1772-8/00 1600-4/03 a 1600-4/04 1779-5/00 1723-0/00 1724-8/00 1732-9/00 1732-9/00 1733-7/00 1741-8/00 1749-3/00 1771-0/00 1762-0/00 1763-9/00 BEBIDAS 1591-1/01 a 1591-1/02 5136-5/01 a 5136-5/03 1595-4/01 a 1595-4/02 1592-0/00 1594-6/00 1593-8/01 a 1593-8/02 5136-5/99 5224-8/00 COMBUSTÍVEIS 2329-9/01 a 2329-9/02 1110-0/01 2340-0/00 4020-7/01 a 4020-7/02 2321-3/00 5050-4/00 5151-9/01 5151-9/06 2330-2/00 5247-7/00 2320-5/00 COMUNICAÇÃO 6420-3/01 a 6420-3/06 6420-3/29 a 6420-3/30 6411-4/01 a 6411-4/02 6420-3/51 a 6420-3/52 6412-2/01 a 6412-2/02 6412-2/00 6420-3/80 6420-3/11 a 6420-3/12 6420-3/19 6420-3/92 6420-3/21 a 6420-3/22 6420-3/40 6420-3/99 ENERGIA 4010-0/01 4010-0/02 4010-0/04 4010-0/05 4011-8/00 4012-6/00 4013-4/00 4014-2/00

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MADEIRA 0211-9/01 a 0211-9/05 3611-0/01 3611-0/02 0212-7/01 0212-7/02 2010-9/00 2022-2/99 2010-9/01 2010-9/02 2029-0/00 2023-0/00 2022-2/01 2022-2/02 0213-5/00 2429-5/01 2029-0/01 2029-0/02 2021-4/00 5153-5/01 5244-2/04 MEDICAMENTOS 2452-0/01 a 2452-0/02 2451-1/00 2473-2/00 5145-4/01 a 5145-4/03 2453-8/00 5146-2/01 5241-8/01 a 5241-8/04 2454-6/00 5241-8/06 PECUÁRIA 0141-4/01 a 0142-2/02 5133-0/02 a 5133-0/03 0145-7/01 a 0145-7/05 0146-5/04 0512-6/06 0146-5/05 a 0146-5/06 0150-3/00 0512-6/99 0511-8/01 a 0511-8/04 0142-2/99 1514-8/00 0512-6/01 a 0512-6/04 0143-0/00 1541-5/00 1511-3/01 a 1511-3/06 0144-9/00 1542-3/00 1511-3/01 a 1511-3/06 0146-5/01 1910-0/00 1512-1/01 a 1512-1/02 0146-5/03 1929-1/00 1513-0/01 a 1513-0/02 0146-5/99 5131-4/00 5122-5/01 a 5122-5/06 0162-7/01 5134-9/00 5135-7/00 5223-0/00 SOJA 0115-5/00 1531-8/00 1532-6/00 5121-7/04 5139-0/03 SUPERMERCADO 1571-7/01 1571-7/02 1554-7/00 5121-7/03 1581-4/01 1581-4/02 1555-5/00 5137-3/02 1583-0/01 1583-0/02 1559-8/00 5211-6/00 1589-0/01 1589-0/03 1562-8/02 5212-4/00 1600-4/01 1600-4/02 1572-5/00 5214-0/00 5139-0/01 5139-0/02 1582-2/00 5222-1/00 5139-0/04 5139-0/05 1584-9/00 5229-9/02 5213-2/01 5213-2/02 1585-7/00 5229-9/99 5221-3/01 5221-3/02 1589-0/05 1552-0/00 1553-9/00 1589-0/99

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TRANSPORTE 6010-0/01 a 6010-0/02 6220-0/01 a 6220-0/02 6023-2/01 a 6023-2/02 6021-6/00 6112-3/00 6024-0/01 a 6024-0/04 6022-4/00 6210-3/00 6025-9/01 a 6025-9/07 6027-5/00 6230-8/00 6026-7/01 a 6026-7/03 6028-3/01 6311-8/00 6121-2/01 a 6121-2/02 6029-1/00 6321-5/99 6122-0/01 a 6122-0/02 6030-5/00 6123-9/01 a 6123-9/02 6111-5/00 VAREJO 5269-8/01 a 5269-8/04 2630-1/99 5116-0/00 2630-1/01 a 2630-1/05 2642-5/00 5117-9/00 2641-7/01 a 2641-7/02 2741-3/02 5118-7/00 2749-9/01 a 2749-9/01 2742-1/00 5119-5/00 5153-5/02 a 5153-5/07 2692-1/00 5153-5/99 5231-0/01 a 5231-0/03 2699-9/00 5229-9/01 5242-6/01 a 5242-6/04 2741-3/02 5229-9/03 5243-4/01 a 5243-4/04 2742-1/00 5232-9/00 5244-2/01 a 5244-2/03 2749-9/99 5233-7/01 5244-2/05 a 5244-2/08 2751-0/00 5233-7/02 5245-0/01 a 5245-0/03 2752-9/00 5241-8/05 5246-9/01 a 5246-9/03 2811-8/00 5243-4/99 5249-3/01 a 5249-3/03 2812-6/00 5244-2/99 5249-3/05 a 5249-3/13 2913-0/00 5249-3/15 5521-2/01 a 5521-2/02 3152-6/00 5249-3/99 5523-9/01 a 5523-9/02 5112-8/00 5250-7/01 2649-2/00 2481-3/00 5113-6/00 5250-7/99 2913-0/01 2483-0/00 5114-4/00 5522-0/00 5261-2/01 2491-0/00 5115-2/00 5524-7/01 1543-1/00 2529-1/03 VEÍCULOS 3142-9/01 a 3142-9/02 2953-0/00 3522-0/00 3410-0/01 a 3410-0/03 2954-8/00 3523-8/00 3420-7/01 a 3420-7/02 3160-7/00 3531-9/00 3449-5/01 a 3449-5/02 3431-2/00 3532-7/00 3511-4/01 a 3511-4/03 3432-0/00 3591-2/00 3512-2/01 a 3512-2/02 3439-8/00 3592-0/00 5010-5/01 a 5010-5/07 3441-0/00 3599-8/00 5020-2/01 a 5020-2/03 3442-8/00 5020-2/05 5030-0/01 a 5030-0/06 3443-6/00 5042-3/00 5041-5/01 a 5041-5/05 3444-4/00 5149-7/02 2511-9/00 2932-7/00 3450-9/00 5249-3/04 2512-7/00 2940-8/00 3521-1/00 5249-3/14

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OUTROS Demais CNAE-FISCAL não relacionados anteriormente.

O ICMS potencial, obtido a partir da aplicação da alíquota média do ICMS do segmento no valor do faturamento, refere-se ao valor da arrecadação em uma situação ideal (ausência de externalidades na gestão tributária, tais como, renúncia, inadimplência, medidas judiciais que anulem a obrigação tributária, contencioso administrativo, sonegação fiscal, fraudes e outras formas de renúncia).

A renúncia por segmento foi calculada a partir de levantamento das concessões de incentivos fiscais isolados (redução de base de cálculo, crédito presumido, isenção, crédito outorgado, diferimento) e de programas de incentivos fiscais.

O inconverso representa o ICMS potencial menos: renúncia fiscal, aproveitamento de créditos e ICMS efetivo. O ICMS efetivo é obtido com base no registro das receitas recolhidas ao erário.

Essa metodologia permitiu identificar um importante indicador de desempenho da receita pública, que é o de eficácia tributária, o qual estabelece uma relação entre a receita efetiva e a potencial, revelando o espaço ainda existente para avançar em termos de arrecadação.

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COMPORTAMENTO DA RECEITA TRIBUTÁRIA

Gráficos e Tabelas

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0,0

500,0

1.000,0

1.500,0

2.000,0

2.500,0

3.000,0

ICMS IPVA Outros** TOTAL

** IRRF, ITCD, Taxas

Arrecadação Tributária até o 2º quadrimestre (jan a ago) 2007 - Projeção, Arrecadação Obtida e Arrecadação Possível_Em R$ milhões

Projeção inicial Realizada O que poderia ser realizada

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14 11

16

22

9

10

79

94

94

75

95 95

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Algodão Arroz Atacado Bebidas

ICMS 2º quadrimestre (jan a ago) 2007 - Projeção, A rrecadação Obtida e Arrecadação Possível

Projeção inicial Realizada O que poderia ser realizada

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443 57

9

579

221 26

3

263

200

220

237

67 68 77

0

100

200

300

400

500

600

Combustível Comunicação Energia Madeira

ICMS 2º quadrimestre (jan a ago) 2007 - Projeção, A rrecadação Obtida e Arrecadação Possível _ R$ milhões

Projeção inicial Realizada O que poderia ser realizada

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41

50 54

100

114

138

98

74

86

92

109

118

0

20

40

60

80

100

120

140

Medicamentos Pecuária Soja Supermercados

ICMS 2º quadrimestre (jan a ago) 2007 - Projeção, Ar recadação Obtida e Arrecadação Possível _ Em R$ milhões

Projeção inicial Realizada O que poderia ser realizada

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108

76 88

239

280

280

111

136

136

27

37 37

0

50

100

150

200

250

300

Transporte Varejo Veículos Outros

ICMS 2º quadrimestre (jan a ago) 2007 - Projeção, A rrecadação Obtida e Arrecadação Possível _ Em R$ milhões

Projeção inicial Realizada O que poderia ser realizada

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PARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NA

RECEITA DO ICMS

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ANÁLISE DA EFICÁCIA TRIBUTÁRIA DO ICMS

Esta seção analisa e compara os resultados da arrecadação do ICMS no período, bem como a sua eficácia tributária vis-à-vis a receita prevista originalmente (em março de 2006) e a receita analisada. Receita analisada refere-se à receita obtida a partir da atualização das hipóteses utilizadas para projetar a receita em março de 2006, de modo a incorporar o comportamento efetivo das variáveis macroeconômicas registrado no 2º quadrimestre de 2007.

Esse procedimento metodológico proporciona aos gestores da administração tributária uma visão mais realista do desempenho da eficácia tributária, revelando-se, dessa forma, um importante instrumento de orientação do processo de decisão das ações de fiscalização.

A arrecadação do ICMS no 2º quadrimestre de 2007, de R$ 2.215,0 milhões, representa um acréscimo nominal de 11,5% e real de 7,1%, em relação ao mesmo período de 2006. Essa comparação revela, portanto, um comportamento positivo. Entretanto, quando o comparamos com a receita projetada à luz do desempenho real da economia, a conclusão é a de que ainda há espaço para a arrecadação avançar. Isto porque a receita analisada para esse período é de R$ 2.309,1 milhões, significando que a receita realizada está R$ 94,1 milhões (4,1%) abaixo do patamar compatível com o desempenho econômico do Estado no 2º quadrimestre de 2007.

A arrecadação do ICMS do período 2007/2002 apurou um incremento nominal de 94% e real de 22%.

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Análise da Eficácia Tributária do 2º Semestre 200 7, por Segmento.

1- Algodão Realizou-se uma revisão do faturamento do segmento algodão com atualização

das hipóteses: a produção para 2007 inicialmente estimada em 548,2 mil toneladas foi ajustada para 783,2 mil toneladas, conforme dados recentes divulgados pela CONAB.

A exportação e a comercialização no mercado interno foram ajustadas de 217,6 para 303,45 mil toneladas e de 330,61 para 479,74 mil toneladas, respectivamente, para o ano de 2007. O principal ajuste, no entanto, verificou-se no preço, inicialmente projetado em R$ 2.900,47/t, e agora ajustado para R$ 2.628,94/t, que representa os preços médios mensais do período, ponderados pela sazonalidade da comercialização. Dessa forma, o faturamento anual passou de R$ 1.623 para R$ 2.095 milhões.

A receita projetada inicialmente para o período foi de R$ 13,72 milhões, tendo-se realizado R$ 11,34 milhões, para uma receita possível de R$ 15,7 milhões.

A eficácia tributária do segmento, inicialmente projetada em 19% fechou o período em 15%. Essa baixa eficácia deve-se ao expressivo volume de renúncia fiscal para o algodão.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 0,3% abaixo de 2006.

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2. Arroz

Realizou-se também uma revisão no faturamento do segmento arroz, pois a produção, inicialmente estimada para 2007, de 951,1 mil toneladas foi ajustada para 783,2 mil toneladas, conforme dados recentes da Conab. Houve revisão também na estimativa de preço: de R$ 316,4/t da projeção inicial para R$ 401,1/t, que é a média dos preços mensais praticados no período, ponderados pela sazonalidade da comercialização. Com esses ajustes o faturamento anual passou de R$ 336 milhões para R$ 294 milhões. A expectativa de arrecadação anual passou de R$ 30 milhões, com eficácia de 41%, para 15 milhões, com eficácia de 41%. A arrecadação efetiva no 2º quadrimestre foi de R$ R$ 9,12 milhões, com eficácia de 37%, abaixo daquela que poderia ter sido realizada de R$ 10,1 milhões, com eficácia de 41%.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 65% menor que a de 2006.

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3. Atacado

Para o comércio atacadista previa-se uma arrecadação no 2º quadrimestre de R$ 79,4 milhões, tendo-se realizado 94,4 milhões, 19% (15 milhões) acima da projeção, igualando-se com aquela que poderia ser realizada. Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 16% acima de 2006.

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4. Bebidas

Ajustou-se o valor do faturamento de 2007 de R$ 881 milhões para R$ 829 milhões, com base no faturamento realizado em 2006 e atualização dos índices de preços. Ajustou-se, também, a eficácia tributária anual de 70%, projetada em março de 2006, para 90%. A receita no 2º quadrimestre atingiu R$ 94,85 milhões, 26% (R$19 milhões) acima da projeção inicial de R$ 74,45 milhões para o período. Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 11% superior a 2006.

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5. Combustíveis

O faturamento anual inicialmente projetada para o segmento foi de R$ 6.051

milhões, em função da variação do faturamento de –0,48%. Na revisão das hipóteses resultou na variação total do faturamento de 12,11%.

A arrecadação realizada no período de R$ 578,55 milhões ficou R$ 135,66 milhões (31%) acima da projetada, e igualou-se com aquela que poderia ter sido realizada. Ajustou-se também a eficácia tributária projetada em 2006 de 77% para 84%.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 13% acima de 2006.

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5. Comunicação

A hipótese inicial (março de 2006) do segmento aponta comportamento negativo do faturamento de -0,48% para o ano de 2007, decorrente de 1,15% de incremento nos preços, -1,61% de variação do PIB. A hipótese ajustada considera o crescimento de preços de 4,16% e 3,68% de crescimento do PIB, totalizando 8% de incremento no faturamento, sobre o faturamento efetivo de 2006 (R$ 1.416 milhões). Assim, o faturamento anual passou de R$ 1.489 – projeção inicial - para R$ 1.529 milhões – projeção analisada. A arrecadação realizada, de R$ 263 milhões ficou 19% (R$ 41,8 milhões) acima da projeção original, se igualando com aquela que poderia ter sido realizada. A eficácia tributária projetada de 86% para o período alcançou 88%. O inconverso atingiu R$ 23 milhões igual ao que poderia ter sido realizado. Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento no período com o mesmo período do ano anterior, resulta em valores reais para 2007 uma arrecadação 8% acima de 2006.

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6. Energia Elétrica

A hipótese inicial de março de 2006 considerou os seguintes indicadores: PIB de

–1,61% e 1,17% IGP-M, resultando na variação negativa do faturamento de -0,46%. A hipótese ajustada considera o crescimento de preços de 3,94% (IGP-M),

3,68% de crescimento do PIB, totalizando 7,77% de incremento no faturamento, sobre o faturamento efetivo de 2006 (R$ 1.881 milhões). Assim, o faturamento anual passou de R$ 1.944 – projeção inicial - para R$ 2.027 milhões – projeção analisada.

A arrecadação realizada no período, de R$ 220,10 milhões ficou 10% (R$ 20,51 milhões) acima da projeção original e 17,04 milhões (8%) abaixo daquela que poderia ter sido realizada. A eficácia realizada no 2º quadrimestre de 68% esta abaixo da projeção inicial de 74%. O inconverso decorrente da análise do segmento no período foi de R$47 milhões, R$17 milhões superior ao que poderia atingir. Comparando-se arrecadação efetiva do segmento no período com o mesmo período do ano anterior, resulta em valores reais para 2007 uma arrecadação 5% abaixo de 2006.

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7. Madeira

A projeção inicial – março de 2006 - do faturamento do segmento foi realizada com base na média dos preços praticados pelo segmento no período. Na revisão ajustou-se essa previsão com base no faturamento efetivo de 2006, considerando 4,16% de IGP-DI.

Utilizando a variação do IGP-DI (4,16%) sobre o faturamento de 2006, de R$ 1.387 milhões – contra R$ 1.720 projetados em março de 2006 – tem-se um faturamento para 2007, de R$ 1.444 milhões. As exportações do segmento em 2006 representaram 30,64% do faturamento. Para 2007, a projeção inicial previa exportações correspondentes a 30% do faturamento, e na análise foi ajustado para 22%. A arrecadação do segmento no 2º quadrimestre foi de R$ 67,95 milhões, ficando R$ 1,01 milhões (1,5%) acima da projeção inicial. Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 12% acima de 2006.

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8. Medicamentos

A hipótese inicial (março de 2006), de retração no faturamento anual de -0,48% decorrente da variação do PIB (-1,61%) e dos preços (1,15%), aplicados sobre um faturamento estimado em 2006, de R$ 819 milhões, foi ajustada na análise, para um crescimento do faturamento de 16,55% em função do comportamento do consumo, dos preços e crescimento populacional aplicados sobre o faturamento realizado em 2006 de R$ 842 milhões. O resultado foi o ajuste do faturamento anual de R$ 815 milhões (março de 2006) para R$ 981 milhões. A análise indica que a arrecadação do período foi de R$ 50,31 milhões, (23%) acima da projetada e ficou abaixo 7% daquela que poderia ter sido realizada. A eficácia do 2º quadrimestre de 2006 foi de 93,5% e em 2007 caiu para 88% no mesmo período. Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 6% acima de 2006.

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9. Pecuária

O segmento da pecuária engloba a cadeia produtiva de bovinos, aves e suínos. Recalculou-se o valor bruto da produção do segmento, que resultou no faturamento anual de R$ 4.999 milhões, contra R$ 6.175 milhões estimados em março de 2006. Excluindo-se as exportações (R$ 1576 milhões) do faturamento, obtém-se o faturamento tributável, de R$ 3.423 milhões, contra R$ 5.183 milhões da projeção inicial.

A arrecadação no período ficou R$ 14 milhões (14%) acima da projeção inicial, e R$ 24,75 milhões (22%) abaixo daquela que poderia ter sido realizada.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 10% superior a de 2006.

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10. Soja

Recalculou-se o valor bruto da produção do segmento, com base nos volumes de produção e nível de preços praticados atualizados. Descontando-se as exportações resultou o faturamento anual tributável de R$ 2.236 milhões.

A receita esperada para o período de R$ 97,77 milhões não foi alcançada, arrecadando-se apenas R$ 73,94 milhões, 24% (R$ 23,84 milhões) abaixo da projeção original e 16,8% (R$12,42 milhões) abaixo daquela que poderia ter sido realizada.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação igual a de 2006.

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11. Supermercados

Para esse segmento foi revista a hipótese inicial que previa a retração do faturamento correspondente à variação do IGP-DI de 1,15% e –1,61% do PIB, totalizando –0,48%, aplicados sobre a base estimada de 2006, de R$ 2.123 milhões. Ajustando-se a variação do IGP-DI para 4,16% e do PIB para 3,68%, chega-se a uma variação total do faturamento de 8%. Tendo como base o faturamento efetivo de 2006 (R$ 1.938 milhões), chegou-se ao novo faturamento estimado para 2007, de R$ 2.093 milhões. A arrecadação de R$ 109,31 milhões no período ficou R$ 16,89 milhões (18%) acima da projeção (R$ 92,43 milhões) e R$ 9,01 milhões (8,2%) abaixo daquela que poderia ter sido realizada. A eficácia tributária fechou em 59% no 2º quadrimestre, abaixo da realizada no mesmo período em 2006 (67,3%). O inconverso decorrente da análise do segmento resultou em R$16 milhões, sendo que poderia se realizar apenas R$ 7 milhões. Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 8% abaixo a 2006.

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12. Transportes

Neste segmento também se fez necessário o ajuste da hipótese de variação do faturamento. A projeção inicial indica uma variação negativa do faturamento de -0,48% (IGP-DI: 1,15%; PIB: -1,61%) sobre o faturamento de 2006, estimado, à época (março de 2006) em R$ 1.637 milhões.

O faturamento efetivo de 2006 foi de R$ 1.262 milhões sobre o qual aplicou-se um incremento de 6,05% referente ao incremento nos preços (IGP-DI: 4,16%) e 1,81% referente à estimativa de crescimento populacional. Chegou-se, assim, ao faturamento analisado, de R$ 1.339 milhões, contra R$ 1.630 milhões da projeção original.

Na análise deste segmento deve-se considerar a redução de potencial de icms relativa introdução do artigo 5-A a Lei 7098/98, conforme redação da Lei 8631/06, estimado em R$ 14 milhões mensais a menos de imposto.

A arrecadação realizada de R$ 75,6 milhões ficou R$ 32,1 milhões (30%) abaixo da projeção inicial e R$12,6 milhões (17%) abaixo daquela que poderia ter sido realizada.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 8% abaixo de 2006.

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13. Varejo

A projeção inicial indica uma variação negativa do faturamento de -0,48% (IGP-DI: 1,15% e PIB: 1,61%) sobre o faturamento de 2006, estimado a época (março de 2006) em R$ 3.897 milhões.

O faturamento efetivo de 2006 foi R$ 3.462 milhões sobre o qual aplicou-se uma variação total do faturamento de 17,70% referente ao incremento nos preços (IGP-DI: 4,16%), 3,68% de variação do PIB e 9,70% de incremento no faturamento verificado no segmento no período.

Chegou-se ao faturamento analisado de R$ 4.075 milhões, contra R$ 3.879 milhões da projeção inicial.

A arrecadação de R$ 280,47 milhões ficou R$ 41,68 milhões (17%) acima da projeção inicial, se igualando aquela que poderia ter sido realizada.

A eficácia realizada no 2º quadrimestre foi de 89%, contra 84,8%, realizada no mesmo período de 2006.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 19% acima de 2006.

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14. Veículos

A projeção inicial de faturamento anual para o segmento foi de R$ 2.951 milhões e partiu da estimativa de faturamento em 2006, de R$ 2.965 milhões, utilizando uma variação negativa no faturamento de -0,48% (PIB: -1,61% e IGP-DI: 1,15%).

A projeção analisada partiu do faturamento efetivo de 2006 (R$ 2.803 milhões) e considerou a variação do PIB de 3,68% e do IGP-DI de 4,16%, totalizando 8%.

Assim, o faturamento anual para 2007 passou dos R$ 2.951 milhões iniciais para R$ 3.027 milhões anuais.

A arrecadação no período, de R$ 135,67 milhões, ficou R$ 24,92 milhões (22%) acima da projeção inicial e igualou-se com aquela que poderia ter sido realizada.

Comparando-se a arrecadação efetiva do segmento com o mesmo período do ano anterior, em valores reais, resulta para 2007 uma arrecadação 26% acima de 2006.

16. OUTROS

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MODELO ECONOMÉTRICO DE PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS

1. INTRODUÇÃO:

No ano de 2003 a Secretaria de Fazenda, visando testar sua metodologia de projeção da receita do ICMS, contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE para desenvolver um modelo econométrico de previsão da arrecadação. O relatório final desse modelo encontra-se nos anexos deste trabalho e foi feito com base nos valores históricos da receita do ICMS dos anos de 1992 a 2001.

Optou-se por essa alternativa porque, embora os problemas de economia possam ser analisados de diversas formas, uma das mais importantes dentre elas é a econometria, que é, segundo a literatura, a aplicação de métodos matemáticos e estatísticos a problemas de economia. Implica na utilização de conhecimentos de Economia, Matemática e Estatística.

É, portanto, o ramo da Economia que trata da mensuração de relações econômicas, isto é, relações entre variáveis de natureza econômica.

O método mais importante da econometria é a análise de regressão. Ela serve para estimar valores não conhecidos de uma variável dependente a partir de uma série de valores conhecidos e correspondentes a determinados valores de uma variável independente. Em outros termos: enquanto, dada uma equação, ao ser resolvida ela pode ser expressa em diversos pontos e representada por um gráfico, com a análise regressiva ocorre o inverso – dada uma série de pontos, trata-se de descobrir a equação. As variáveis, que são magnitudes sujeitas a alterações, são dependentes, ou explicadas e independentes ou explicativas. Variáveis dependentes ou explicativas são aquelas que recebem influência de outras variáveis. São também, chamadas de variáveis endógenas ou variáveis-efeito. Variáveis independentes, também denominadas de causa ou exógenas, são aquelas que afetam as variáveis dependentes, cujo comportamento se deseja explicar. O conjunto de variáveis explicativas mais o termo constante são denominados costumeiramente de regressores. As etapas metodológicas para a pesquisa em economia com uso de modelos econométricos são três:

• formulação de hipóteses sobre o comportamento da realidade. Nessa etapa aplicam-se conhecimentos sobre a teoria econômica e/ou da observação do mundo real. A seguir, reune-se essas hipóteses em um modelo matemático, utilizando-se uma função definida, com o acréscimo de um termo aleatório;

• a segunda etapa consiste na coleta de dados estatísticos e estimação dos parâmetros;

• a terceira e última etapa é a avaliação. No presente caso, a avaliação foi feita comparando-se a arrecadação anual resultante da aplicação do modelo

com arrecadações já realizada em determinado ano (valores previstos x valores observados), no caso, 2001. As pressuposições de um modelo de regressão linear, ou seja, as premissas a serem satisfeitas, foram atendidas no modelo. (São elas: Relação linear entre Y e X; erro aleatório com média zero; erro aleatório com variância constante - presença de homocedasticidade; erros aleatórios são independentes; variáveis são não aleatórias – são fixas; erro apresenta distribuição normal, com média zero e variância constante; ausência de relação linear exata entre as variáveis explicativas).

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3. RESULTADOS

No ICMS total as metodologias apresentaram diferença de 4,6%, sendo que normalmente se admite até 5% de desvio. Individualmente nos segmentos, as diferenças maiores devem-se a fatores que o modelo econométrico não consegue captar como: variações na produção agrícola, suas exportações e/ou seus preços diferentes da evolução histórica; ajustamentos feitos após 2003 nos CAE’s/ CNAE’s dos segmentos; alterações significativas da eficácia tributária em alguns segmentos.

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A tabela mostra que a arrecadação de ICMS média per capita (Estadual) no Brasil até o 2º quadrimestre (jan a ago) de 2007 corresponde a R$ 549,16. Significa que os

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Estados que se encontram abaixo deste valor para a relação ICMS arrecadado/população possuem uma margem importante para expansão de suas receitas próprias. Esse indicador representa ainda a eficiência da máquina arrecadadora em cada Unidade da Federação.

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES

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Mato Grosso evoluiu em sua participação nas transferências constitucionais de

23º colocado no ranking em 2001, para 22º em 2002 e 2003 e para 21º em 2005 e 2006. Em 2007 até o 2º quadrimestre (jan a ago) Mato Grosso está na 21ª posição.

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A tabela mostra que a transferência per capita (estadual) no Brasil em 2007 até o 2º quadrimestre corresponde a R$ 119,55. Significa que os Estados que se encontram abaixo desse valor para a relação de transferências constitucionais/população possuem uma margem importante para a expansão de suas receitas próprias. Os Estados que possuem um PIB forte como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e etc, as transferências per capita estão abaixo da média nacional.

Ranking de Mato Grosso – MP 368/07 (Auxílio financeiro da União aos Estados, com o objetivo de fomentar as exportações)

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A participação de Mato Grosso em 2007 como segundo colocado no ranking de recebimento de recursos decorrentes da Medida Provisória nº 368/2007, decorre da evolução da participação relativa de 1,94% para 9,51% e é resultado de esforços do representante de Mato Grosso na Comissão Técnica Permanente do ICMS do Comitê Nacional de Política Fazendária – CONFAZ e da equipe SARP.

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Transferências Constitucionais e Legais –CIDE

A Medida Provisória nº 161/2004 (convertida na Lei nº 10.866/2004), que acrescentou um novo artigo à Lei nº 10.336, que instituiu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, incidente sobre a importação e comercialização de petróleo, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível e que resultou na Emenda Constitucional nº 44, de 30/06/2004, passou a destinar para os Estados, inicialmente 25% e agora, 29% da arrecadação da CIDE. Em 2006, Mato Grosso recebeu 2,96% do montante, colocando o Estado em 12º. Até o 2º quadrimestre de 2007 Mato Grosso já recebeu R$ 20,08 milhões. Essa posição privilegiada resulta de exaustiva atividade da SARP, inclusive afrontando interesses da Região Sudeste.

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Mato Grosso ocupa a 11ª posição no ranking dos Estados brasileiros nas transferências voluntárias em 2006. É uma posição que deve ser melhorada, pois há indicadores que demonstram essa necessidade para tornar mais justa a distribuição dos recursos da União entre as Unidades da Federação.

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Multas, juros e dívida ativa.

A receita de multas e juros até o 2º quadrimestre de 2007 ficou R$ 17,2 milhões (71,2%) acima da prevista.

Dívida ativa.

Quanto à dívida ativa foi realizada 6,3% acima da receita prevista e apenas 13% da receita analisada. Isso demonstra que o desempenho na cobrança dessa dívida está aquém do possível.

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CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS “SUB JUDICE”.

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O Controle da quantidade de ações judiciais por objeto recebidos pela GCPJ/SEFAZ até o 1º semestre de 2007 e que se encontram “sub judice” totalizam 282 ações, sendo 151 de liberação de mercadorias, 6 AIDF, 13 de emissão de certidão, 7 cadastro IE, 57 Não Incidência (ICMS), 3 de isenção – ICMS, 6 de isenção – IPVA e 39referente a outros objetos. No Controle da quantidade de ações judiciais por Segmentos, destacam-se: Outros, Veículos, Varejo e Supermercados, com 81, 30, 51 e 29 ações respectivamente.

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CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECUPERAR

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METAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

24.03 - Fiscalizar no minimo 60% dos segmentos econômicos, priorizando os de maior nível de sonegação estimada.

jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06

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PERFIL DO PTA DA RECEITA PÚBLICA .

O Plano de Trabalho Anual da Receita Pública – PTA é uma desafiadora proposta de trabalho construída de forma harmônica com as disposições da Lei do Plano Plurianual de Investimentos – PPA, da Lei das Diretrizes Orçamentárias - LDO, e da Lei Orçamentária Anual – LOA. No segundo semestre de 2005 ocorreu uma reformulação no modo de tratar a gestão das medidas necessárias para a consecução da Política Econômica e Tributária. Essa nova forma de gerir a organização tem como o foco os resultados esperados e não os processos em si, e está baseada em conjunto de indicadores integrados segundo perspectivas que de gestão que possibilitam uma melhor visualização dos progressos efetuados de forma a contemplar, de forma balanceada, todas as partes interessadas na Secretaria Adjunta da Receita Pública. Com a edição da Portaria 127/2005 – SARP/SEFAZ foi formalizada uma metodologia de planejamento e acompanhamento que privilegia 06 perspectivas de gestão que devem ser atendidas para se alcançar a excelência organizacional. As seis perspectivas escolhidas para serem focos de atenção na implementação das práticas de gestão foram: Liderança; Estratégias e Planos; Contribuinte e Cidadão; Controle, verificação e Correção; e Pessoas. Embora ainda em processo de validação e consolidação, a Portaria 127/2005 enunciou de forma sintética os requisitos de cada uma dessas perspectivas de gestão, pois se fazia necessário orientar a atuação das partes interessadas, ainda neste ano, quanto aos esforços requeridos para se buscar a excelência da gestão. Assim, as práticas de gestão e os processos de trabalho da Receita Pública são hoje avaliados com base na contribuição que proporcionam para a concretização do Programa da Receita Pública - desdobrado esse em seus Projetos e Atividades – na contribuição que proporcionam para a concretização das perspectivas de gestão. O acompanhamento da execução das metas ou medidas vinculadas a cada uma dessas perspectivas passou a ser feita por ferramenta informatizada, o que permite um melhor acompanhamento do grau de execução. A seguir o acompanhamento das medidas vinculadas ao programa da Receita Pública e às perspectivas de gestão utilizadas para a avaliação da Secretaria Adjunta da Receita Pública.

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Percentual de Realização das Medidas do Programa da Receita Pública Período de Jan/2007 a Abr/2007

1- O percentual médio de realização das medidas constantes do Plano Quadrimestral da Receita Pública atingiu 57,32% em abril de 2007. O resultado alcançado permite projetar o integral cumprimento do Programa ao final do prazo estipulado, considerando a existência de projetos em fase inicial cujos resultados tendem a melhorar em 2007. Além disso, a alteração nos métodos de gestão tende a possibilitar um acompanhamento mais apurado de cada medida permitindo a adoção de providências tempestivas para condições de rumos.

42,00%

44,00%

46,00%

48,00%

50,00%

52,00%

54,00%

56,00%

58,00%

60,00%

236 -

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07

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Percentual de Realização dos Projetos/Atividades do Programa da Receita Pública

2- O percentual médio de realização das medidas vinculadas a cada um dos projetos do Programa da Receita Pública não é uniforme. Enquanto o Projeto 1654- Proposta de Formulação e Gestão da Receita Pública tem um percentual de realização em torno de 75%, outros projetos atingiram, o percentual de 50%, como é o caso do projeto 1656- Inventário e Implementação da Gestão de Informações Econômico-fiscais. Essa discrepância pode ser explicada pelas características de cada projeto pelo grau de tecnologia que requer e pelo cronograma de execução. Na que se refere ao percentual médio de realização das medidas vinculadas a cada atividade, também se observa a tendência de crescimento, porém nota-se que há muito espaço para crescimento de desempenho, especialmente nas atividades 2525- Recuperação de Tributos Administrados pela SEFAZ e aperfeiçoamento da sistemática de combate a sonegação e evasão fiscal, e 2521- Monitoramento da Receita Pública estadual e da renúncia fiscal.

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1653 - 1654 - 1656 - 2155 - 2520 - 2521 - 2522 - 2525 - 2526 - 3120 - 3121 -

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Percentual de Realização das Perspectivas do Programa da Receita Pública Jan/2007 – Abr/2007

3- O percentual médio de realização das medidas vinculadas a cada uma das perspectivas de gestão tem apresentado crescimento constante. Esse percentual atingiu 65,53% em março e 71,01% em abril nas medidas vinculadas às “Cidadão e Contribuinte”. 55,73% referente a “Controle, Verificação e Correção”, 15,00% para “Estratégia e Planos” e 38,51% para a perspectiva de Informação e conhecimento. Os resultados indicam assimilação pela organização da necessidade de planejar a gestão de forma a utilizar adequadamente os dados obtidos em seus diferentes processos para atender as necessidades do contribuinte e do cidadão, mas também mostram a necessidade de uma maior atenção para as medidas vinculadas às perspectivas “Liderança e Controle, Informação e Conhecimento”, cujos resultados, embora crescentes, ainda não são os esperados.

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10,00%

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100,00%

CC - Cidadão e

Contribuintes.

CV - Controle,

Verificação e

Correção.

EP - Estratégia

Planos.

IC - Informação e

Conhecimento.

LI - Liderança. PE - Pessoas. RE - Resultados.

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07

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CONTA CORRENTE FISCAL Posição até Junho de 2007

Verifica-se que os saldos do conta corrente fiscal, entre 2000 e 2006, apresentaram uma relação com a receita total de ICMS entre de 0,22% e 1,43%. Em 2007 essa relação foi de 1,41%. A identificação desses índices permite à Administração decidir quanto à adoção de metas nessa área.

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Valores transferidos a fundos.

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PROGNÓSTICOS E CIRCUNSTÂNCIAS RELEVANTES

•Previsão de perda de 30% da receita de ICMS em decorrência da implantação da PEC 228/04 (Reforma Tributária – R$621,0 M);

•ADIN 3312 (Decreto 989): Acumulo de crédito da ordem de 10% das operações interestaduais (R$20,0 M/ano);

•O Passe Eletrônico de Saída Interestadual foi implantado pela GNFS juntamente com a Superintendência da SAIC. É o embrião da nota fiscal digital tendo como principais funções o controle eletrônico de trânsito de mercadorias, a redução do tempo de espera do contribuinte. Tal sistema tem potencialidade de controlar mais de R$4,0 bilhões/ano de operações interestaduais e de exportação;

•A Certidão Negativa de Débito Eletrônica – CND-e: destaca-se por beneficiar mais de 130 mil contribuintes/ano, que devem economizar 5,2 milhões/ano com a dispensa do pagamento de taxas e outros 500 mil/ano em custos de locomoção e empregados. O tempo de emissão da CND-e é de apenas alguns segundos;

•O controle Eletrônico do ECF – ECF-e: O projeto de elaboração foi coordenado pela GIDI/SAIC e a gestão e produção será feita pela GCAD/SAOR. O respectivo controle será promovido via internet, beneficiando todos os contribuintes de comércio ou indústria. Democratizará o acesso a condição de usuário, interventor e revendedor sendo registrados via internet. Realizará um inventário de todos os equipamentos ECF do Estado. Esse sistema passa a ser exigido a partir de 1 de junho de 2005;

•Nota Fiscal de Produtor e Avulsa Eletrônica – NFPA-e: Foi coordenada pela SAOR e a produção será gerida pela GNFS/SAIC. A NFPA-e beneficia mais de 20.000 produtores através da rápida emissão do documento fiscal e do controle eletrônico imediato;

•REFAZ – Refazenda Eletrônico: O projeto de adequação do conta corrente fiscal foi coordenado pela SAAR. É uma alternativa do governo estadual para que os contribuintes possam regularizar suas pendências e retomar suas atividades formalmente;

• A reforma administrativa da SEFAZ , no que se refere área de negócio da SARP (Receita Pública), se verifica como uma importante providência para adequação a novas tecnologias, reformulação e otimização de processos e incorporação de novas atividades. Antes da reforma as unidades da SAET (SIAT e Adjuntas, Assessorias e etc), respondiam por 219 produtos e serviços. Com o desmembramento do AGECON, 44 destes produtos foram transferidos para o CIAC, e 175 produtos restaram. A equipe compõe a área da receita pública, diante do desafio de ampliar a prestação de serviços, redistribuir produtos, reorganizar processos e otimizar recursos, modelou a

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nova estrutura para que no médio e longo prazo possa responder por 279 produtos, ou seja, 59% a mais de serviços a sociedade e Estado;

• A Malha Fiscal é um instrumento de inteligência fiscal utilizado pelas administrações tributárias em todo o mundo para detectar comportamentos discrepantes a partir do cruzamento de bilhões de dados digitais procedentes de todas as fontes disponíveis possíveis. O piloto de Malha Fiscal Estadual é um dos quatro itens que compõe o projeto de Análise Fiscal do Comportamento dos Segmentos. Executado sobre três segmentos econômicos selecionados para o teste inicial, resultou em aproximadamente 6.000 contribuintes retidos na malha, os quais, durante os próximos meses serão convocados ou visitados em busca de esclarecimentos complementares ao Fisco. Até 2007, o projeto Malha Fiscal se propõe a analisar, consistir, avaliar e estudar dados digitais de mais de 100.000 estabelecimentos localizados no Estado.

• Em contraste com 2004, o contribuinte em 2005 poderá quitar seu tributo em terminais eletrônicos, pela internet e mediante débito em conta, perante as instituições financeiras BRADESCO e BANCO DO BRASIL. A SEFAZ está empenhada em retirar o contribuinte da fila de caixa, diversificando ao máximo as modalidades de pagamento do tributo. Atualmente estamos em tratativas avançadas com a Caixa Econômica Federal, visando seu ingresso na rede arrecadadora estadual, o que permitirá significativa expansão dos pontos de recolhimento do tributo, que poderá então, ser quitado em lotéricas. Igual empenho viabilizará o recolhimento do imposto em agências dos Correios, que atuarão como correspondente bancário do BRADESCO, instituição financeira que já integra a rede arrecadadora estadual. Uma importante dimensão deste esforço é a reorientação e reorganização de trabalhos e órgãos fazendários, reestruturados por reforma administrativa que visa modelar e otimizar o processo de arrecadação, recolhimento, liquidação e consistência de repasses realizados pelos agentes das redes arrecadadoras. Em 2005, a SEFAZ tem também como meta ampliar o número de pontos da rede arrecadadora já existente, habilitados a efetuar arrecadação de tributos estaduais;

•Com a AIDF-e, a SEFAZ passará a autorizar por meio da internet a confecção e fornecimento gráfico de documentos fiscais, simultâneamente controlando e inventariando a validade, idoneidade e uso das notas fiscais utilizadas por contribuintes mato-grossenses. Durante os dois primeiros meses (maio a junho), haverá convivência do sistema manual, utilizado por 35 anos, e do novo sistema, integralmente digital e eletrônico. O novo sistema deverá controlar mais de 10 milhões de documentos fiscais em cinco anos, sendo importante pré-requisito para integral digitalização da nota fiscal, que até 2007 deverá possuir uma versão mato-grossense de nota fiscal integralmente eletrônica.

• A portaria 102/2005 disciplina a realização do Seminário de Socialização de Boas Práticas da Receita Pública, a qual reflete as medidas do PTA que atenderam a critérios nacionais de qualificação de boas práticas, somente foi admitido ao seminário o projeto, produto ou procedimento cujo resultado efetivamente mensurado tenha: I – Introduzindo inovações em relação às práticas anteriores; II – Gerado impacto positivo, apontado por indicadores qualitativos ou quantitativos claramente definidos; III – Relevância e coerência com a missão institucional;

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IV – Contribuído para o aumento da capacidade de resposta da organização; V – Favorecido a utilização eficiente dos recursos; VI – Aumentado a orientação para a cidadania; VII – Reduzido de forma efetiva e mensurável os gastos públicos; VIII – Relevância no relacionamento interpessoal de sua equipe e de outras unidades. O seminário foi realizado em duas sessões: Boas Práticas apresentadas nos dias 04 e 30/08/2005. Foram apresentadas 09 (nove) temas. As 04 (quatro) práticas mais valorizadas foram: a) 2º tema – CND-GIOR/SAOR – apresentada pelo Sr. Nelson Alves; b) 5º tema – SIGPEX – ASPR/SARP – apresentada pelo Sr. Nardele

Rothebart; c) 8º tema – Sincronização de Cadastro com a Junta Comercial,

apresentada pelo Sr. Josafá Jacob; d) 9º tema – TAD-eletrônico, apresentada pelo Sr. Alexandre da

GCDT/SAFIS. • A portaria 127/2005 reflete a Política Econômica e Tributária que fundou

a construção da versão atual do PTA, revista em março de 2004, ou seja, trata-se de materialização das diretrizes que a Secretaria Adjunta da Receita Pública – SARP vem efetivamente aplicando desde o primeiro semestre de 2004. A portaria consolida e sistematiza: I – as diretrizes que traduzem a visão, a missão e as estratégias de governo e organizacionais em fatores críticos que fundam a Política Econômica e Tributária; II – os vetores e impulsionadores dos resultados desejados para Política Econômica e Tributária e alto desempenho crescente; III – a filosofia de gestão que materializará a Política Econômica e Tributária.

• A portaria 128/2005 estabelece normas de segurança a serem

observadas para liberação de acesso aos sistemas informatizados da SARP e estabelece as responsabilidades funcionais por acesso não autorizado. A portaria fixou regras para garantir o efetivo controle dos usuários com privilégios de acesso às bases de dados disponibilizadas nos sistemas e estabeleceu sanções para desestimular os acessos não autorizados aos sistemas fazendários e o uso indevido de informações protegidas pelo sigilo fiscal.

• Com vistas a interiorizar a atuação fazendária e instalar Núcleos Regionais da Receita – NRR, a funcionar a partir de 2006, a SEFAZ-MT a partir de 19/10/2004 deu posse a 80 novos servidores do grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF entre Fiscais de Tributos e Agentes de Tributos Estaduais. Há que se destacar a conclusão do concurso Edital SAD 04/2001, de 19 de julho de 2001, que se encontrava com inúmeras dificuldades administrativas e jurídicas, as quais foram superadas num esforço extraordinário que resolveu em seis meses, os três anos de atraso e problemas, oportunizando a SEFAZ-MT a chamar 47 novos servidores.

• Em março de 2004, existiam 27 serviços disponíveis na internet,

referentes a aplicativos e programas construídos ao longo de 10 anos.

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Situação que se alterou drasticamente em 2005, vez que em doze meses o PTA da Receita colocou 24 novos serviços na internet, elevando o número de aplicações disponíveis para o contribuinte, que passaram dos 27 serviços em 10 anos para 51 serviços em 1 ano.

• Há investimento programado de R$10 milhões de reais em tecnologia da

informação, a ser consumado em 2005, visando expandir computadores e sistemas, vez que a elevação abrupta de serviços eletrônicos fez com que o nível de utilização de recursos de TI alcançasse o incrível nível de 99% de utilização em tudo, em alguns casos, a demanda está ultrapassando 100% o que provoca lentidão de acesso a ser resolvido em até dezembro de 2005. Novos cruzamentos de dados e tratamento de massa serão implementados com o novo investimento de R$10 milhões de reais em TI, oportunizando implementar até dezembro de 2006, mais 30 novos serviços e aplicações, voltadas basicamente para uso inteligente, facilidade, redução de tempo gasto pelo contribuinte e rigor no tratamento de ilícitos.

• Em 2004 a SEFAZ-MT ficou em 10º lugar no ranking nacional do

CONFAZ, com uma das maiores taxa de crescimento em arrecadação do ICMS do país, ano em ocorreu grande esforço para otimizar processos e melhorar a eficiência e eficácia geral.

• Em 2005 a SEFAZ-MT apurou aumento significativo da eficácia tributária,

vez que ela se elevou em um ano de difícil ambiente econômico, marcado por uma crise gigantesca no agronegócio brasileiro, desencadeada pela alteração dos principais indutores de crescimento acelerado de Mato Grosso: (a) taxa de câmbio; (b) preços compatíveis com os custos; (c) taxa de juros compatível com os custos; (d) expansão agrícola (neste caso contida em face de fatores regulatórios ambientais e ações policiais, tal como a Operação Curupira).

• As ações consolidadas da execução do plano de trabalho da receita

resultaram nos dois anos (2004/2005) na apuração de resultados extraordinários ( uma das maiores variação de receita do país em 2004 e aumento da eficácia tributária em 2005 em ambiente de desaceleração econômica e crise do agronegócio), tornam o desempenho de 2006 um desafio, especialmente em face de a receita haver sido projetada considerando o cenário anterior à deflagração da crise de 2005 (março de 2005) resulta, no cenário atual, superestimada em 10% a receita pública total e em 12% a receita do ICMS.

• A repetição dos promissores progressos verificados em 2004 e 2005,

somente será possível com a seleção e recrutamento de quadros novos, reformulação da operação e gestão do trânsito de mercadorias, implementação da ação permanente no interior do Estado, desconcentração e prestação de serviços mais próximo ao domicílio do contribuinte, atividade presencial permanente da SEFAZ no interior, implementação da gestão por processos em harmonia com gestão com base na linha de comando hierarquizada, elevação dos níveis globais de

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eficiência e produtividade dos processos e tarefas desempenhados pelas unidades fazendárias.

• Em 2004 e 2005 foram implementados os planos especiais de tecnologia

da informação e de legislação, os quais se ocuparam de assegurar a priorização de sistemas estratégicos para a SEFAZ desenvolver a inteligência fiscal, a malha fiscal e o cruzamento permanente de informações.

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MEMÓRIAS DE CÁLCULO DO ICMS

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A N E X O

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GLOSSÁRIO

Alíquota média Alíquota resultante da ponderação de cada alíquota com o respectivo faturamento num mesmo segmento econômico

Analisada (Receita)

Dummy (Variable): .

Receita obtida a partir da atualização das hipóteses utilizadas na projeção inicial da receita. Uma variável que considera as alterações exógenas ou mudanças de inclinação de uma curva numa relação econométrica.Por exemplo: as variáveis dummy podem ser utilizadas para estimação das influências sazonais sobre um conjunto de dados. Administrando a uma dummy o valor 1 para os meses de inverno e “zero” para os demais, ela indicará em que medida uma relação econométrica (preços de produtos agrícolas e quantidades produzidas, por exemplo) se alterará durante o inverno, em relação aos demais meses do ano

Eficácia tributária Relação entre a receita efetiva e a potencial.

Elasticidade Reação de uma variável a uma mudança em outra, sendo as duas variações expressas em termos percentuais. A elasticidade em Q com relação a P é a variação percentual de Q para cada 1% de variação em P.

Evasão Fuga ou subtração do contribuinte ao pagamento do tributo, que lhe é atribuído, usando para isso de meios que evitem a incidência tributária a seu cargo.

Execução Cobrança ajuizada

Faturamento tributável Faturamento do segmento econômico sobre o qual incide a alíquota média

ICMS efetivo

ICMS potencial, menos renúncia, créditos e inconverso do ICMS.

ICMS potencial Valor obtido a partir da aplicação da alíquota média do ICMS do segmento sobre o valor do faturamento.

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Inconverso

Inconverso do ICMS

Não convertido; inconvertido. ICMS que poderia ser ou ter sido arrecadado, mas deixou de sê-lo em virtude de evasão, sonegação ou por força de medida judicial, ensejando a cobrança administrativa e/ou judicial

Índice de inconverso

Relação entre o inconverso e o ICMS efetivo.

Renúncia Renúncia fiscal. Desistência voluntária do Estado do direito de exigir tributo que seria devido. Representa os valores de incentivos fiscais isolados (redução de base de cálculo, crédito presumido, isenção, crédito outorgado, diferimento) e de programas de incentivos fiscais (PROALMAT, PRODEIC, PROARROZ etc)

Segmento econômico/Segmento Produto ou cadeia produtiva com representatividade na receita tributária e/ou na economia do Estado.

Sonegação Sonegação simples: Falta de pagamento do tributo sem qualquer malícia, ou sem o emprego de ardil, ou fraude, com que o contribuinte procura furtar-se ao cumprimento da imposição fiscal. Sonegação dolosa (ou fraudulenta): Decorrente da fraude ou da má-fé do contribuinte, usando meios, manobras ou ardis para se furtar, ou se subtrair ao pagamento do tributo.

PIB – Produto Interno Bruto

Proxy

Valor monetário total de todos os bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras de uma Nação, mesmo que tenham sido produzidos por estrangeiros. Variável utilizada para substituir outra teoricamente mais satisfatória, nos casos em que não se dispõe de dados para esta última ou estes não podem ser obtidos.

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Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3415 A Cuiabá – MT – CEP: 78.055-500

Telefone SARP 0xx65 – 3617-2201 www.sefaz.mt.gov.br