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FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT A Serviço das Comunidades Impresso Especial 9912259129/2005-DR/MG CORREIOS MITRA JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 301 | DEZEMBRO DE 2014 NATAL O mundo se inclina ante a delicadeza do Deus Menino

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A Serviço das Comunidades

ImpressoEspecial

9912259129/2005-DR/MG

CORREIOSMITRA

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 301 | DEZEMBRO DE 2014

NATALO mundo se inclina ante a delicadeza do Deus Menino

Dom José Lanza Neto

2 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Editorial

A Voz do Pastor

ExpedienteDiretor geralDOM JOSÉ LANZA NETOEditor e Jornalista Responsável PE. GILVAIR MESSIAS DA SILVA - MTB: MG 17.550 JPRevisãoJANE MARTINS - JULIANA APARECIDA SANTANAProjeto grá�co e editoração BANANA, CANELA E DESIGN - bananacanelaedesign.com.br (35) 3713-6160Tiragem3.950 EXEMPLARES

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃO

RedaçãoPraça Santa Rita, 02 - Centro CEP. 37860-000, Nova Resende - MGTelefone(35) 3562.1347E-mail [email protected] Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.Uma Publicação da Diocese de Guaxupéwww.guaxupe.org.br

Esta é a sensação que temos ao término de mais um ano que se finda. O cansaço parece tomar conta, o suor derramado, os frutos alcançados, mas é o brilho das conquistas que se so-brepõe, somado ao espírito mágico das festas de fim de ano, que faz este tempo ser tão diferente, bonito, ale-gre e marcante em nossas vidas. Cer-tamente, neste momento, fazemos uma séria avaliação e, até mesmo, um exame de consciência diante do que foi proposto: metas, prioridades, projetos. Como parâmetro de tudo, é nosso Deus e sua Palavra que dão sentido, nos projetam para o futuro e nos dão luz e conforto.

Faremos, neste início de mês,

nossa reunião de avaliação das ati-vidades realizadas com empenho, disposição, esforço e que não foram poucas. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos, especial-mente àqueles e àquelas que tiveram responsabilidades maiores e que não mediram esforços. Destacaria gran-des momentos: Curso de Iniciação Teológica, Reciclagem do Clero com o Pe. Luiz Mosconi, nosso Retiro Dio-cesano em São Pedro com o prega-dor Pe. Benedito Ângelo, o 1º Retiro Diocesano das SMPs, os Retiros Paro-quiais das SMPs, o Encontro Diocesa-no dos Meces, o Encontro Diocesano dos Grupos de Reflexão , o 31º En-contro Diocesano das Comunidades

Eclesiais de Base, o Dia Nacional da Juventude em Guaxupé, as Visitas Pastorais, as Crismas e, como coroa-mento, as Ordenações Diaconais em nossa Catedral Nossa Senhora das Dores.

Que todas estas iniciativas e rea-lizações venham ao encontro do Ob-jetivo Eclesial de sermos uma comu-nidade, uma Igreja reunida, unida na força do Ressuscitado e que tenha a marca de comunidades missionárias, acolhedoras, solidárias, alegres e par-ticipativas.

No centro, no coração de tudo o que fazemos e somos, o grande des-taque é Jesus Cristo. Sem Ele, ficamos apenas à margem do sentido da vida.

Mais uma vez, celebraremos o nas-cimento do Filho de Deus, o eixo de toda a história da redenção humana. Sem Ele, não aconteceria a Páscoa, cume da entrega total, incondicional de Jesus em favor de toda a humani-dade - mistério de nossa fé-, revela-ção de Deus.

Que as festas de fim de ano, com a presença do Menino Deus, desper-tem ainda mais aqueles sentimentos de amor, fraternidade, de respeito e de paz. Enfeitemos nossa vida como verdadeira árvore de natal: repleta de luz e vida e, tendo no alto, o sinal mais visível: “a Estrela da Evangeliza-ção”! Estrela que mais brilha na defe-sa da vida e da dignidade para todos.

Missão cumprida!

A força de uma gota move o ga-lho, que se inclina à terra para sau-dar o nascimento de seus filhos após a delicadeza de uma noite chuvosa. O mundo inteiro pendeu--se naquele galho ante a alegria de pisar o chão molhado e novamente crer na florescência da vida.

A força da simplicidade move o mundo, que se inclina à Virgem Ma-ria para saudar o nascimento de seu menino após o grito do povo: Vem, Senhor! O mundo inteiro pendeu-se naquele presépio ante a alegria de contemplar naquela criança a gran-deza de Deus e novamente crer que Ele é Emanuel.

A simplicidade comove os fortes e sustenta os fracos. Na noite de Na-tal, nasceu do seio de Maria a nova

humanidade, redimida e novamen-te insuflada do hálito divino. Maria é a terra fértil, que não desacreditou na capacidade da graça de Deus en-charcar o solo de seu povo e cum-prir as esperanças proféticas.

Outra vez, é tempo de a Deus pe-dir o Natal dos Pequenos... O Natal da manjedoura entalhada na gruta. O Natal do menino envolto em fai-xas. O Natal escondido das luzes da cidade grande, refugiado no reba-nho simples e terno de pastores e camponeses. O Natal do presépio. O Natal de Francisco.

A Diocese de Guaxupé tem com-preendido que é preciso ir, caminhar, ser missionária, fazer o caminho do Povo, dos Homens do Oriente – pe-regrinos da Estrela de Belém, o ca-

minho dos Pastores rumo à gruta, à periferia da humanidade – somente onde encontrará o coração de Deus.

Muitos passos foram feitos até aqui. Chegou dezembro... E tudo aportou na manjedoura, de onde sairão renovados os filhos e filhos da Igreja para a sua missão. É tempo de recordar a nobreza do caminho, mesmo que percorrido por pés des-calços... É tempo de contemplar o Deus Pequeno dos Pequenos e pen-der o mundo ante a delicadeza do anúncio - “Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, ele recebeu o poder sobre seus ombros, e lhe foi dado este nome: Conselheiro-mara-vilhoso, Deus-forte, Pai-eterno, Prín-cipe da Paz” (Is 9,5).

3Dezembro/2014

Opinião

Quem não se alegra com uma boa notícia? Sempre estamos esperan-çosos que algo de bom aconteça em nossa vida. E foi justamente isso que aconteceu com aquele povo de Na-zaré, de Belém e de aldeias circunvi-zinhas com o anúncio do nascimen-to do Salvador. O Anjo Gabriel, ao entrar onde Maria se encontrava, a saudou “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28b). Saber que Deus não nos abandona na solidão, pelo contrário, está sempre conosco, causa alegria e esperan-ça.

A alegria do cristãoE é justamente isto

que Cristo traz a todos: Alegria e Esperança. Na visita de Maria a Isabel, encontra-se a concreti-zação destas virtudes: “Com um grande grito, exclamou: Bendita és tu entre as mulheres e ben-dito o fruto do teu ven-tre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? Pois quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre. Feliz aquela que creu, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumpri-do!” (Lc 1,42-45). Maria, com o canto de Ana, que agora passa a ser dela também - o Mag-nificat - expressa toda a sua alegria: “Minha alma Engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador” (Lc, 1, 46-47). Após o nasci-mento do Salvador, aos pobres pastores, é anun-ciado pelo anjo: “Não tenham medo! Eis que vos anuncio uma gran-de alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor, na cida-de de Davi” (Lc 2, 10-11).

A alegria de Deus em dar uma boa notícia é vi-sível e latente. E a mes-ma alegria deve conta-giar aquele que recebe a boa nova. Quem recebe o anúncio, sente uma alegre necessidade de ser também porta-voz, entrando, assim, num dinamismo de anúncio

A alegria de anunciaralegre e esperançoso.

Papa Francisco, na exortação apostólica Evangelii Gaudium – A alegria do Evangelho, diz no nº 21: “A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípu-los, é missionária. Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que vol-tam da missão cheios de alegria (cf. Lc 10,17). Vive-a Jesus, que exulta

de alegria no Espírito Santo e louva o Pai, porque a sua revelação chega aos pobres e aos pequeninos (cf. Lc 10,21). Sentem-na, cheios de admi-ração, os primeiros que se conver-tem no Pentecostes, ao ouvir ‘cada um na sua própria língua’ (At 2,6) a pregação dos Apóstolos. Essa ale-gria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está frutificado, mas

contém sempre a dinâmica do êxo-do e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: ‘Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que eu vim’ (Mc 1,38).”

A reação do anúncioO anúncio contagia

o anunciador e o recep-tor. Na comunicação há sempre uma reação, não dá para ficar indiferente diante de uma notícia, principalmente quando esta é uma Boa Notícia. Por isso mesmo o Evan-gelho, ou seja, a Boa No-tícia, por excelência, pro-voca alegria e esperança. Alegria em saber que Deus é Conosco, é mais do que estar. Resgatar e valorizar esta alegria ajuda-nos a sermos fiéis na vivência desta mes-ma verdade, e assim não mais precisamos subs-tituir a fé por coisas do mercado. O que realmen-te causa alegria é a Boa Notícia do Evangelho. A missão nos leva a isso, a encontrar o que faz sen-tido à vida. O missioná-rio, a missionária vão em frente quando percebem que a causa, o que os le-vam a anunciar é a Boa Nova de Jesus Cristo. Isso é o que provoca a verda-deira alegria.

A delicadeza de Deus em nos visitar em nossa pobreza deve nos en-cher de esperança como aquele anjo que nos diz “alegra-te”, pois Deus é contigo. Diante de tão alegre notícia, não deve haver espaço na vida de quem anuncia para a tristeza, o desânimo, a acomodação. Conhecen-do a quem anunciamos, juntamente com a sua mensagem – a Boa Notí-cia do Evangelho, só nos resta alegrarmo-nos por sermos tocados pela gra-ça de Deus, que nos im-pele a viver a alegria de anunciar.

Por padre Gladstone Mi-guel da Fonseca, pároco

da Paróquia São José em São Sebastião do Paraíso

4 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Agostinho Damen, missionário belga da Ordem de São Norberto que, por vários anos, morou no Brasil e atuou na Diocese de Guaxupé. A obra reve-la o trajeto do religioso no período de 1933 a 2014. Além de sua vida, apresenta também seus trabalhos assistenciais em Pirapora do Bom Je-sus (SP) e em Bandeira do Sul.

A leitura proporciona ao leitor, além de conhecer a história de vida do missionário, meditar sobre as esco-lhas da vida. Padre Agostinho diz não ter decidido pelo sacerdócio por aca-so. Seus caminhos se fizeram a partir de um inquieto chamado de Cristo e sua resposta precisou ser consciente e corajosa. O livro é de uma grande motivação missionária para aqueles que querem uma Igreja mais próxima a toda realidade humana, uma Igreja que não se desculpa diante do sofri-mento e da perseguição.

Aqueles que se interessarem pelo livro, podem entrar em contato com Jushara pelo telefone celular (35) 9825-9591.

Por Pascom Diocese

Após seis anos de estudos, padre Hiansen Vieira Franco defendeu, no último dia 27 de outubro, na Ponti-fícia Universidade Gregoriana, em Roma, sua tese de doutorado em His-tória da Igreja. Com o tema “A orga-nização eclesiástica no Sul de Minas (1890-1925): o papel essencial dos representantes pontifícios”, o traba-lho aborda propriamente a fundação das dioceses de Pouso Alegre, Cam-panha e Guaxupé, criadas em um pe-ríodo de quinze anos (entre 1900 e 1916) em território antes pertencen-te em parte à diocese de São Paulo e em parte à de Mariana.

A abordagem escolhida por padre Hiansen é inédita. Até o presente, não havia estudo de aprofundamen-to do tema sobre a ação dos repre-

Lançado em Bandeira do Sul (MG), no dia 18 de outubro, “Afaste-se de mim, Satanás”, o novo livro de padre

Mais de 1500 jovens, vindos dos 7 setores diocesanos, participa-ram do Dia Nacional da Juventu-de (DNJ ) deste ano, realizado em Guaxupé, no dia 16 de novembro. Mas, antes de se unirem na Ca-tedral Diocesana Nossa Senhora das Dores, os jovens foram acolhi-dos pelas paróquias de Guaxupé, onde tiveram a oportunidade de desenvolverem várias atividades. O lema deste ano do DNJ está em consonância com a Campanha da Fraternidade – 2014: “Feitos para sermos livres, não escravos”.

Após a caminhada rumo à Ca-tedral, num encontro vibrante dos setores, os participantes do DNJ ouviram as palavras de acolhida do bispo diocesano, dom José Lanza Neto, e se divertiram com o show da banda ‘Electus’. O grupo ainda apresentou um flash mob (coreografia de grupos em locais públicos) no período da manhã que havia sido ensaiado previa-mente nas paróquias.

A Celebração Eucarística, pre-sidida pelo coordenador dioce-sano de pastoral, padre Henrique Neveston, incentivou e enviou os jovens às suas comunidades com

Notícias

Padre Hiansen defende tese de doutorado em Roma

Padre Agostinho lança livroem Bandeira do Sul

DNJ incentiva jovens ao envolvimento nas comunidades e à transformação do mundo

Diocese ganha doutor em História da Igreja

Obra destaca vida e atuação do religioso

Jovens se reuniram por setor nas paróquias de Guaxupé e, no final do dia, encontraram-se na Catedral

Foto: Arquivo – Padre Hiansen

Foto: Divulgação

Foto: Pascom Catedral

sentantes pontifícios na criação dos bispados do Sul de Minas. “Justa-mente aqui se encontra a novidade da tese, isto é, apresentar um estu-do analítico do processo que levou à fundação das três dioceses até hoje existentes no Sul de Minas Gerais, servindo-se de uma documentação que ainda não tinha sido utilizada para esse fim”, comenta.

O novo doutor, após anos de in-vestigação, oferece ao Brasil e à Igre-ja um relevante estudo sobre o pro-cesso que conduziu à emancipação eclesiástica da ampla região do Sul de Minas, em cujo território vive hoje uma população de aproximadamen-te 2,8 milhões de habitantes.

Por Pascom Diocese

uma missão especial. “A vida pede um sentido e este acontece na comunidade. Somos chamados a constituir uma pequena comuni-dade, a criar comunidade de co-munidades, rezar nelas. Somos chamados a ser discípulos e mis-sionários. Jovens: transformem a vida do planeta para que todos tenham vida e dignidade!”

Para o jovem Ray Stockler, de Machado, o DNJ foi “show” e in-centivou o comprometimento com o projeto das Santas Missões Populares. “Foi um dia cansativo, mas muito produtivo e cheio de novidades para todos nós, que estamos com os corações abertos ao novo que Deus tem para nós. Avante, juventude, foco, força e fé. Lembremo-nos das palavras do Beato João Paulo II: ‘É remando contra a corrente que se chega à fonte das águas’”.

Escrito com a colaboração de: O tá-vio Reis (Setor Poços de Caldas), Adevair de Matos (Setor Cássia), Rafael Marcon (Setor Guaxupé),

Ray Stockler (Setor Alfenas)

5Dezembro/2014

No dia 22 de novembro, na Cúria, em Guaxupé, foi realizado o 2º Encon-tro Diocesano de Comunicação 2014. Estiveram presentes 60 agentes da Pas-toral da Comunicação que buscavam mais informações para desenvolverem melhor seus trabalhos. O evento ocor-reu durante todo o dia e iniciou-se com a lembrança de que Deus Pai foi o pri-meiro comunicador.

Sérgio Bernardes, seminarista e jor-nalista, falou sobre as atribuições dos comunicadores, especialmente dos assessores de imprensa. Lembrou que o objetivo da Comunicação é a troca de consciências, buscando aproximar pessoas. Foram dadas dicas valiosas de redação. Sérgio terminou ressaltando que o comunicador deve sempre se guiar pelos seguintes eixos: pesquisa, observação, entrevista e documenta-ção.

Um dos pontos fortes do Encontro foi a participação dos agentes da Pas-toral nas oficinas oferecidas. Foram mi-nistradas três oficinas com profissionais

No último dia 25 de novembro, ocorreu na Paróquia São Sebastião, em São Sebastião do Paraíso, a comemora-ção alusiva aos seis anos de existência do Grupo de Reflexão que se reúne nas últimas terças-feiras de cada mês para a celebração do Plenário, na Capela San-ta Rita.

Sob a coordenação de Jandira Quei-roz, Patrícia Yonezawa, Selma Amaral e José dos Reis (este último ministro da Palavra), o Plenário, previsto nos Rotei-ros, é organizado da seguinte forma: inicia-se com a acolhida, em seguida ocorrem o Ato Penitencial, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, as pergun-tas ao Plenário (constantes no Roteiro),

“A estola lembra a toalha do lava-pés. O lava-pés é o gesto da atitude diaconal de Cristo”, esta definição de dom Luciano Mendes que evidencia a simbologia do paramento do diaconado marcou a orde-nação de três novos diáconos na Diocese de Guaxupé. Na manhã do dia 29 de no-vembro, na Catedral Diocesana Nossa Se-nhora das Dores, foram acolhidos no ter-ceiro grau da ordem, os diáconos Clayton Bueno Mendonça, Juliano Borges Lima (ambos de Alpinópolis) e Éder Carlos de Oliveira (Alfenas).

Na celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano, dom José Lanza Neto, participaram membros de comu-nidades que marcaram a vocação dos novos diáconos, durante seu período de formação, além de cinquenta padres da diocese e diáconos da Diocese da Cam-panha. Em sua homilia, dom Lanza rea-firmou a importância da missão profé-tica diante da realidade atual e, ainda, a

Diocese promove 2º Encontro de Comunicação em 2014

Grupo de Reflexão, em São Sebastião do Paraíso, se reúne há 6 anos

Com Ordenação Diaconal,diocese se revitaliza

Paróquia comemora realização de Plenário Mensal do Grupo de Reflexão Bíblica

Os novos diáconos: Da esquerda para direita: Juliano, Clayton e Éder

Comunicadores paroquiais participaram das oficinas de redação jornalística, vídeo/reportagem, fotografia e redes sociais

Fotos: Pascom Diocese

Foto: Patrícia Paula

Foto: Ana Souza/Angélica Souza

das seguintes áreas: Fotografia, com Luciana Faria; Telejornalismo, com Bel Braga; Redes Sociais, com Pablo More-no.

Gabriel Reis, que começa agora seus trabalhos na PASCOM de Pratápolis, dis-se ter gostado muito do Encontro: “Foi a primeira vez que estive presente e já me senti em casa. Fui muito bem aco-lhido por todos. O Encontro foi muito bem organizado e feito com carinho. Foi muito proveitoso. Os ensinamentos passados pelos profissionais facilitam nosso trabalho na PASCOM.”

Padre Gilvair Messias, coordenador diocesano da Pascom, encerrou as ati-vidades falando sobre o “Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil”, um dos documentos da CNBB. Enfatizou a importância da formação religiosa e não apenas técnica dos comunicadores católicos.

A Pascom se reunirá novamente no primeiro semestre de 2015 para discu-tir a celebração do 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais. As paróquias

que desejam implantar a Pastoral da Comunicação podem entrar em conta-to com a coordenação diocesana atra-

vés da página da diocese no Facebook.

Por Emilia Mendes

a proclamação do Evangelho, as preces espontâneas e finaliza-se com os reca-dos paroquiais e a bênção final. Ainda ocorrem sorteios de produtos de evan-gelização, como CD’s e DVD’s de prega-ções.

“É um momento maravilhoso de partilha e aprendizado, é a Comunida-de de comunidades. Podemos testemu-nhar que nestes anos todos aprende-mos muito e fizemos novas amizades. Agradecemos a Deus, a Nossa Senhora, a Santa Rita, que nos acolhe em sua Ca-pela, e a todas as pessoas que partici-pam e nos apoiam”, afirma Patrícia Pau-la, participante do grupo de reflexão.

Por Patrícia Paula

fundamental perseverança na vocação e ministério assumidos com a ordenação.

O bispo indicou a ação pastoral a ser desenvolvida por cada um dos novos diá-conos: o diácono Clayton continuará seu trabalho na Paróquia Sagrada Família e Santos Reis, em Guaxupé, além de atuar na Pastoral da Comunicação; o diácono Éder atuará no Seminário São José, tam-bém em Guaxupé, junto da formação presbiteral; já o diácono Juliano exercerá seu diaconado na Basílica Nossa Senhora da Saúde, em Poços de Caldas.

No discurso de agradecimento, o di-ácono Clayton, representante dos ordi-nandos, citou todos os ministérios e co-munidades eclesiais auxiliadores em seus processos vocacionais e, ainda, agrade-ceu a todos os envolvidos na realização da ordenação diaconal. A celebração eu-carística foi transmitida ao vivo pela rádio Progresso, de Monte Santo de Minas.

Por Sérgio Bernardes

6 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Retrato Missionário

Paróquias vivenciam Retiro Missionário

Fizemos nosso I Retiro das Santas Missões Populares. Aconteceu na noite de 14 e durante o dia 15 de novembro. Foi muito bom. Realizamos na igreja mesmo, pois não foi possível realizá-lo em outro lugar.

Havia 172 pessoas participando e os formadores foram todos da paróquia. Acredite: foi muito bonito ver as pesso-as saindo de suas inseguranças e dan-

Paróquia Nossa Senhora das Graças – Poços de Caldas

Paróquia São José de São Sebastião do Paraíso

do lugar à coragem que o missionário precisa ter porque confia em Jesus. Também foi bonito ver o espírito de seriedade com que os retirantes vieram participar. Foi um retiro com Deus.

Terminamos o dia cansados, mas não estávamos esgotados. O sentimen-to de felicidade nos invadiu e abrimo--nos à esperança.

Por Pe. Sidney Carvalho

Nos dias 15 e 16 de novembro, rea-lizou-se na Paróquia São José, em São Sebastião do Paraíso, o primeiro retiro espiritual paroquial das Santas Missões Populares. Cerca de 140 missionários participaram do retiro. Logo pela ma-nhã, nosso bispo diocesano, Dom José Lanza, esteve presente e disse algumas palavras de gratidão e animação a to-dos nós, missionários.

Padre Gladstone Miguel da Fonseca, na parte da tarde, conduziu o estudo do Evangelho de Mateus. Ele explicou o que é missão e o que são as Santas Missões Populares. Após o jantar, foi o momento da Vigília Eucarística. Missio-nários da Paróquia Bom Jesus, de Guar-dinha, após a proclamação do Evange-lho, fizeram uma encenação ao som da música “A Barca”. Com as velas acesas, os missionários assinaram um termo de compromisso missionário diante de Je-sus Sacramentado.

No domingo pela manhã, durante a missa, houve uma procissão missio-

nária. Os participantes do retiro, jun-tamente com toda a assembleia que participava da celebração, andaram por ruas próximas à Igreja de São José rezando e cantando cantos das Santas Missões Populares. Os missionários fo-ram abençoados e enviados à Missão.

Após a Santa Missa, aconteceu uma palestra sobre espiritualidade cristã, com o padre José Pimenta. Logo após o almoço, os missionários se emocio-naram com a presença de monsenhor Hilário Pardini, que falou sobre o início da comunidade São José. Dona Terezi-nha, que foi quem pediu para construir a capela e muito trabalhou para isso, também estava presente, juntamente com Dona Augusta, Senhor Antônio e Dona Neiva. O pároco agradeceu aos convidados e salientou que a vida do missionário é semear, os frutos, outros colherão, e que a paróquia é muito gra-ta por tudo o que estes pioneiros plan-taram e fizeram pela comunidade.

Por Pe. Gladstone Miguel da Fonseca

Foto: Paróquia Nossa Senhora das Graças

Foto: Paróquia São José

Notícias

Padre Álvaro Alves da Sil-va, que no dia 30 de novem-bro completaria 87 anos, fale-ceu na tarde de quinta-feira, 6 de novembro, na cidade de Guaxupé, onde estava, desde a tarde do dia anterior, inter-nado na Santa Casa local.

O corpo foi velado na igreja matriz de Santa Bárbara, onde por toda a noite recebeu as últimas homenagens de fami-liares, amigos e paroquianos. Houve, também, momentos de oração com a participação de padres, religiosos e inúme-ros fiéis.

A Celebração de Exéquias foi presidida pelo bispo dio-cesano, dom José Lanza Neto, na manhã de sexta-feira (7). O prefeito João Carlos Minchillo decretou luto oficial no Mu-nicípio de Guaranésia de três dias a partir da quinta-feira, dia 6.

Em sua homilia, dom José Lanza disse que a luz que bri-lhava próximo ao corpo do fa-lecido, o círio pascal, retratava bem a vida cristã. Embora a chama trepidasse, agitada pelo vento, havia uma luz que brilhava. Apesar dos pecados, todos são chamados a ser luz para o mundo. O círio é sím-bolo de nossa fé. Oxalá que a luz dos cristãos não se apague. Reafir-mou que é preciso encontrar o sentido da vida.

Ao final da Celebração Eucarística, a pedido do bispo diocesano, padre Gen-til oficiou as exéquias. O sepultamento aconteceu no Cemitério Municipal lo-cal.

Quem foi padre ÁlvaroNasceu em 30 de novembro de 1927

na cidade de Guaranésia (MG). Foi o ter-ceiro filho de Mário Augusto da Silva e Maria Conceição Alves da Silva. Ao lado dos irmãos Dulce, Terezinha, Stella, Ce-lina e Antônio, teve uma infância feliz.

Com apenas treze anos, decidiu-se: seria padre. Ingressou no Seminário do Coração Eucarístico de Jesus, em Belo Horizonte, em fevereiro de 1943, aos 16 anos. Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 8 de dezembro de 1955 pelas mãos de dom Inácio João Dal Monte.

Imediatamente, o recém-ordenado iniciou seu trabalho como professor de latim no Seminário Diocesano de Gua-xupé. Atendia, nos fins de semana, as paróquias de Arceburgo, São Pedro da União, Jacuí, São José do Rio Pardo e Tapiratiba.

Em 1965, retornou à sua terra natal ao ser nomeado capelão da Santa Casa de Caridade, do Asilo São Vicente de

Diocese se despede de padre Álvaro

Paulo e das capelas do Senhor Bom Je-sus e de Nossa Senhora Aparecida.

Mesmo dedicado ao ministério sa-cerdotal, fez uso de toda a bagagem educacional que recebera no período de seminarista. Lecionou por mais de 19 anos na Escola Estadual Alice Autran Dourado as disciplinas de: matemática, latim e ensino religioso. Ao todo, atuou no magistério por trinta e um anos.

Em 8 de dezembro de 1980, come-morou em Aparecida (SP) o jubileu de prata de ordenação sacerdotal. Presidiu a Celebração Eucarística ao lado do pa-dre Antonio Faria, seu grande amigo. Com a aposentadoria de monsenhor Ricardo Grella, foi nomeado, por dom José Alberto Lopes, pároco da Paróquia Santa Bárbara em 1989.

Em 11 de dezembro de 2005, ao lado de dom José Geraldo, de quinze padres da diocese, de fiéis e de seus familiares, comemorou o jubileu de ouro de vida sacerdotal em Celebração Eucarística na igreja matriz.

Por questões de saúde, em 2010, se afastou do ofício de pároco, ficando emérito. Entretanto, continuou a presi-dir a Eucaristia nas manhãs de domingo no oratório Nossa Senhora Aparecida e também administrava o sacramento da Penitência em sua residência.

7Dezembro/2014

Ponto de Vista sobre 2014

No ano de 2014, tivemos grandes acontecimentos que marcaram profunda-mente nossas vidas. Em nosso país, a realização da Copa do Mundo e o momento democrático das eleições quando escolhemos nossos governantes, apesar da tris-teza das notícias de corrupção.

Em nossa diocese, o grande sopro divino com as Santas Missões Populares e tantas outras iniciati-vas pastorais que vão acontecendo nos fa-zem ter a certeza de que a vida sempre se renova.

Nossas esperan-ças e projetos ga-nham sempre novo impulso no movi-mento dinâmico do Espírito Santo.

Pe. César Acorinte,Itaú de Minas

Observando o final de mais um ano, meio a um “punhado” de gente que ten-ta, de sua maneira particular, o ambicioso propósito de simplesmente mudar o mundo, vejo que 2014 foi especial, não por ser um ano eleitoral e tampouco por ser o ano da Copa no Brasil. Enxergo este ano como especial pois é notável a evolução crítica dos cidadãos. É grande a procura por uma sociedade mais digna, mais unida, mais fraterna... Muitos saíram às ruas, saíram aos jornais, foram à inter-net. Saíram principalmente do conforto de suas ideologias prontas, fabricadas em estúdios de televisão e começaram a se questionar mais sobre ser a tal mudança que queremos ver no mundo. Passamos, sim, a nos olhar melhor, antes de olhar para quem está ao nosso lado. Criticamos velhos hábitos, muitas vezes frutos de costume e acomodação e nos propusemos ao novo, à mudança. E, principalmen-te, começamos a entender que somos uma pequena parte, mas muito importan-te, nesse todo de mudanças. Vejo, sinceramente, 2014 como nosso começo para melhor, nosso recomeço para um degrau acima, para sermos, cada vez mais e tão somente, instrumentos de Deus em busca do bem, do melhor ao próximo, sem-pre mais alto.

Fabrício Marques,Juruaia

Com 2014, nossa Igreja e eu vivemos a experiência de preparação para as Santas Missões Populares, trazendo à pastoral, nos níveis diocesano, setorial e paroquial, uma linguagem única, porém transmitida, na diversidade de nossa diocese, no desejo de anunciar Cristo. Ao participar do retiro diocesano e de alguns retiros paroquiais, pude perceber, objetivamente, o desejo de anunciar Cristo, mas, subjetivamente, vi, no rosto das pessoas, um forta-lecimento da alegria de vivermos juntos em comunidade. Por isso, afirmo que as Santas Missões Populares serão santas por dois motivos: primeiro, porque vamos anunciar Cristo e, segundo, por termos a oportunidade de encon-trar Cristo em nosso semelhante na preparação das Mis-sões. Como todos os outros anos, 2014 também teve suas características próprias, como mencionado acima, a preparação das Missões, mas também em outros âmbitos da sociedade, como na economia e na politica, com as eleições. Que nós, cristãos, não permaneçamos indiferentes, ainda mais vivendo essa Igreja em saída. Que economia e política não sejam para nós motivo de desen-canto, mas, sim, de esperança. Que tenhamos uma economia de salvação, com uma política que ultrapasse partidos políticos para a promoção da vida.

Luciano Nascimento,Seminarista de Teologia

A política em 2014 foi marcada com denúncias de desvios em órgãos públicos e em empresas estatais. O tema corrupção foi um dos mais comentados de norte a sul do país e, diante de um cenário deste, o que nos resta pensar que foi um ano de muita vergonha para todos os cidadãos que pagam impostos e lutam por uma vida digna. Foi um ano também de disputa eleitoral, que despertou na população a esperança de um país melhor. Mas como todo cristão, o que nos resta é não per-der a esperança de um país mais justo, com um olhar de misericórdia para aqueles que sofrem, por não ter educação, moradia e saúde, que são direitos garantidos pela constituição brasileira.

Ana Lúcia Carlini Scassiotti,Poços de Caldas

Em 2014, a diocese lançou sementes que sinalizam ser fecundas para todos nós, diante do contexto das Santas Mis-sões Populares... Aguardemos o germi-nar das mesmas para que produzam frutos. Nos setores, acompanhando a caminhada, percebe- se entusiasmo dos cristãos nesta dimensão missioná-ria, principalmente com o início dos retiros paroquiais. Observa-se muita motivação de grande parte das pas-torais em toda a diocese, porém ainda há muito a ser feito para que cada vez mais pessoas se envolvam no compromisso cristão de batizados.

Pe. Gilgar Paulino Freire, São Sebastião do Paraíso

Avalio este ano de maneira mui-to positiva, um sopro do Espírito do Senhor em nossa diocese. Ano que resgatamos, juntos, a essên-cia da Igreja missionária e estamos tentando dar esta resposta à Igreja, seguindo sua orientação e abra-çando um longo e bonito caminho na perspectiva das Santas Missões Populares. Foi um ano intenso que mexeu com toda a diocese. Acre-ditamos que demos um passo im-

portante, uma vez que em todas as paróquias há alegria e entusiasmo e muitos testemunhos de padres e leigos. Mas poderíamos nos perguntar: a Igreja agora vai ser só missão? Contudo, nossa experiência é marcada ainda por outra meto-dologia muito importante e eficaz: a atuação das pastorais e dos movimentos. Por isso, neste ano de 2014, também foi destacada a reestruturação de muitos mo-vimentos e pastorais para que nossa unidade e o trabalho diocesano caminhem para uma pastoral orgânica. Portanto, a missão é nossa prioridade desde o início da Igreja, mas ganha em nossos trabalhos pastorais maior impulso. Em nossas rea-

lidades paroquiais, precisaremos dar o tempero certo e a dose certa para não desanimarmos o trabalho das pasto-rais e movimentos. Enquanto coordenador de Pastoral, fico muito feliz, olhando nossa diocese ante os esforços das SMPs e agora vendo uma Igreja mais comprometi-da. Que Deus nos ilumine nessa caminhada!

Pe. Henrique Neveston da Silva,Coordenador de Pastoral

Neste ano de 2014, fomos às urnas cumprir o exercício da democracia, direito pelo qual tantos caíram ao longo de nossa história. Porém, devemos ter em mente que a vivência política também é feita no dia-a-dia. Não pode-mos reduzir nossa cidadania ao simples ato de votar. É da vontade de Deus que trabalhemos por um mundo

melhor. Entre as primei-ras comunidades cristãs havia um profundo senti-mento de amor ao próxi-mo. É esse mesmo compro-misso com o bem comum que deve orientar nossa vida política. Muito se falou sobre “divisão” em nosso país devido o resultado das últimas eleições. Contudo, devemos compreender os sinais dos tempos. De uma aparente ruptura, pode-se criar o ambiente ideal para um diálogo construtivo em prol de todos os bra-sileiros, somando nossas diferenças, ao invés de simplesmente as utilizarmos como instrumento de ataque.

Renan Abranches,Guaxupé

8 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Reportagem

O costume, geralmente, começou bem cedo... A criança que via a avó ou a mãe na preparação de todos os de-talhes de um presépio. Alguns meses antes do natal, o arroz, que serviria de

capim aos animais, já era plantado. Re-colhiam-se pedras e plantas do jardim. Tudo feito com muito cuidado e cari-nho. Assim, corria pelo olhar da família um ambiente novo. O mais esperado

momento era aquele de abrir a caixa, desembrulhar as imagens guardadas durante todo o ano e depositá-las em seus devidos lugares, dentro da cena, anualmente repetida, do mistério do

Verbo Encarnado. O fato é que o rito de preparar o presépio e compor o cenário faz o natal naturalmente acontecer no coração de cada um. Um catequético jeito de celebrar o Natal em família.

É bem deste jeito que Eduardo José da Cunha Silva, um garoto de 07 anos que mora em Divisa Nova, pre-para sua família para as festividades natalinas. Encantado com o mistério do nascimento de Jesus, o pequeno Eduardo espalha presépios por toda a casa. É a sua maneira de celebrar o mistério que toca seu coração de menino.

E o jovem Antonio Piccirillo, de São Sebastião do Paraíso, aos 22 anos, recorda que tudo começou com seu avô: “Meu avô gostava mui-to de Companhia de Reis, meu pai sempre foi folião e agora eu também sou. Gostamos muito desta época do nascimento de Jesus, da visita dos magos e montamos presépios todo ano.”

O costume deixou boas recor-dações no coração de muita gente. Hoje, em Guaxupé, Iza Reis não se esquece dos momentos de sua infân-cia que antecediam o 25 de dezem-bro, quando morava em Biguatinga (São Pedro da União), na década de 60: “As famílias montavam o presé-pio e todos nós íamos visitá-lo. Eram encontros gratificantes, pois ainda crianças, já tínhamos a fé que nossos pais nos passavam.” Iza ainda diz que jamais esquecerá o belo tempo de sua infância, como “pastorinha” que visitava presépios, costume que es-pera retornar.

São muitas pessoas que continu-am interruptamente a montar presé-pio. Trata-se do esforço de não deixar a memória do amor de Deus se apa-gar da humanidade, ofuscada pelo excesso de luzes no comércio deste tempo. É o caso dos pais de Solai-ne Lima Guimarães, Sérgio e Lúcia Lima, de Machado, que há 50 anos montam o mesmo presépio, como testemunho de uma aliança conju-gal e familiar. Também de Maria Reis Carmo, de Guaxupé que, aos 77 anos, prepara o presépio e convida o seu Grupo de Reflexão para a Novena de Natal. E de dona Rosália Maria da Silva, uma senhora de Muzambinho, com 87 anos que, após ter prepara-do presépios a vida toda, conta hoje com a generosidade da população para não quebrar o belo costume. Tudo foi confeccionado por ela. Bus-cou argila de longa distância para criar as peças. Carneiros possuem lã verdadeira. E as dezenas de casas, uma cidade iluminada, tiveram como construtora a própria dona Rosália.

Montar presépio é uma atitude que exige fraternidade. É um traba-lho de mãos e olhares... Atividade eminentemente comunitária. Em Juruaia, um presépio de 6 metros, na varanda da casa do artesão Jeremias Resende, reúne pessoas de toda a cidade para visitação. Somente um presépio é capaz de despertar no coração dos homens e mulheres de fé aquela alegria peregrina transpas-sada pelo coração dos Homens do Oriente, os Magos.

As origens da tradiçãoA palavra “presépio” vem do latim

e significa estábulo, manjedoura.

São Francisco de Assis iniciou a tra-dição em 1223, nas redondezas de Greccio, Itália. Seu objetivo era rea-lizar o natal da maneira mais realista possível. Em vez de celebrar a missa no interior de uma igreja, celebrou-a numa gruta, na floresta de uma pe-quena aldeia onde tinha fundado o seu mosteiro. Com a autorização do Papa, São Francisco monta um pre-sépio de palha, utilizando uma ima-gem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. O sucesso foi tanto que a ideia rapidamente se estendeu por toda a Itália, sendo in-troduzida nas casas dos nobres e dos mais pobres.

Contudo, de um modo geral, con-sidera-se que a representação plásti-ca do presépio se iniciou com Santa Helena, mãe do imperador Constan-tino, no século IV. Na realidade, a mais antiga cena da Natividade pode ser vista num afresco datado do sé-culo II e existente nas catacumbas de Santa Priscilla, em Roma; este afresco retrata a Virgem e o Menino, os três reis Magos, São José e, por cima da cena, uma estrela com oito pontas. Nos séculos IV e V, começaram a apa-recer, em baixos-relevos de sarcófa-gos, as figuras de pastores, a que se juntaram outras, como o burro e a vaca. Mais tarde estas cenas começa-ram a ser pintadas em vitrais e mosai-cos. No século VII, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.

Outras cerimônias também já se referiram à cena do nascimento do Menino Jesus, antes de 1223. Em Roma, na Basílica de Santa Maria Ma-ggiore, durante a Idade Média (sécu-lo VIII), o papa costumava celebrar a missa de Natal com uma manjedou-ra cheia de palha sobre o altar. E, no século XI, representava-se em muitas igrejas europeias, o officium pasto-rum: uma imagem do Menino Jesus era colocada atrás do altar onde se celebrava a missa de Natal e cinco cantores, desempenhando o papel de pastores, perguntavam ao sacer-dote onde estava o Salvador recém--nascido; a imagem era então trazida por eles para a frente do altar e, ao som de cânticos e hinos, todos se ajoelhavam.

Em Portugal, algo próximo aos Fo-liões de Reis do Brasil também ocor-ria. O Auto dos Reis Magos, de Gil Vicente (1465-1537), escrito a pedi-do da rainha D. Leonor para ser apre-sentado no Dia de Reis, foi uma for-ma pioneira de teatro religioso com as figuras do presépio ao vivo. Mais tarde passou a ser representado no adro das igrejas, para o povo assistir.

Realmente, só a partir dos finais do séc. XV e início do séc. XVI é que se pode falar em presépio, ou seja, as figuras das cenas de Natal liber-tam-se pouco a pouco das paredes dos altares, começam a aparecer pe-quenos grupos de figuras soltas, in-dependentes umas das outras, que podiam ser admiradas de todos os lados e que permitiam montar ce-nas diferentes. As representações de “presépio vivo” foram substituídas

Presépio, uma catequética tradição do natal

O pequeno Eduardo e seu presépio

Foto: Elisa Cardoso

Dona Rosália

Foto: Kelly Dias Fonseca da Silva

9Dezembro/2014

pelas estátuas. Desde imagens de ce-râmica e madeira até os objetos mais refinados da burguesia.

Com o período barroco, fim do século XVI e meados do século XVIII, os presépios atingem o seu maior esplendor. Depois desta época glo-riosa, os presépios entram num certo declínio, mas no século XIX, come-çam a produzir-se pequenas figuri-nhas em barro, papel machê e ou-tros materiais, que podem satisfazer facilmente, e a um preço acessível, a procura de um público cada vez mais vasto. E o presépio tornou-se, assim, uma tradição popular em verdadeira expansão.

Países do mundo todo, ao mon-tarem seus presépios, expressam suas tradições próprias e a rique-za dos traços culturais de seu povo. Diferentes dos objetos de consumo,

vendidos no natal, que possuem as mesmas figuras em qualquer lugar do mundo, os presépios carregam a variedade cultural de cada lugar. É a fé que, pelo mistério da encarnação, reveste-se da beleza peculiar de to-das as expressões humanas.

Presépio, uma gruta de valoresAo montar um presépio, uma fa-

mília toda e uma comunidade inteira recriam e constroem com as próprias mãos a sua fé. A tradição oportuniza, mesmo que de maneira quase desa-percebida, crianças, jovens e adultos a reafirmarem sua fé no Verbo que se fez carne e veio habitar o mundo. Tocar as peças, escolher objetos e elementos da natureza, acrescentar características locais ao presépio é uma forma de catequizar pessoas de todas as idades sobre pontos princi-

pais da teologia cristã.A bela história de Eduardo, o ga-

rotinho de Divisa Nova, merece con-tinuar em muitos lares. Sua mãe, Eli-sa Cardoso, conta como o filho vive esta época. “Ele monta o presépio do jeitinho dele. Se está faltando algum personagem, arruma outra imagem e o adapta.”

O jovem Antônio Piccirillo prosse-gue o que aprendeu de seu pai e avô. Anima-se quando visita as famílias pela Companhia de Reis da qual faz parte. “Vemos todos os tipos de mon-tagens, pois visitamos muitas casas de pessoas que têm essas tradições de montar presépios.” Assusta-o, contudo, a banalização do natal pelo comércio. E acredita que é tarefa da família zelar pelo sentido verdadeiro desta festa cristã. “O presépio é uma

A tradição que percorre gerações

Presépio de Dona Rosália

Presépio Africano

Foto: Kelly Dias Fonseca da Silva

referência para nossa família, pro-curamos manter a tradição e passar para outras pessoas. Evitamos muito as figuras de Papai Noel. Não gosta-mos, pois ofusca o verdadeiro senti-do, que é o nascimento de Jesus.” Se-gundo Piccirillo, preparar o presépio todo ano “é muito importante, pois retrata o momento em que o verda-deiro Rei nascia. Os animais, os anjos, os santos deram graças naquele mo-mento. Foi um gesto de humildade, o maior que já existiu, e ali começava nossa salvação.”

Cada presépio carrega a história das muitas mãos de uma família. São gerações, décadas após décadas, que trocam as mãos sem mudar os presépios, para manter a memória da autêntica alegria do natal.

Por Pe. Gilvair Messias

Presépio Indiano

10 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Liturgia

“Ele é a eterna criança o Deus que me faltava. Ele é o humano que é na-tural. Ele é o divino que sorri e brinca. É por isso que eu sei, com toda certe-za, que ele é o Menino Jesus Verda-deiro.”

(Fernando Pessoa)

Crer e compreender não são situa-ções opostas. Quando cremos, senti-mos necessidade de dar razão à nossa fé. Quanto mais compreendemos os fundamentos da fé, mais aptos estare-mos para vivenciar, celebrar e testemu-nhar aquilo que cremos.

O ciclo do NatalNeste tempo, fazemos memória, re-

vivemos a vinda e manifestação do Se-nhor e seu reino, em nossa carne, em nossa História, assumindo nossa reali-dade na Pessoa de Nazaré.

Podemos defini-lo em três etapas: Primeira – de preparação, de

gestação: é o tempo do Advento. É quando iniciamos o novo Ano Litúrgico;

Segunda – de chegada, de reali-zação, é a festa de Natal;

Terceira - de manifestação, é a festa da Epifania.

Tempo do Advento O Advento nos prepara para aco-

lhermos o Senhor que vem e se mani-festa em nós. Essa manifestação se dá em dois aspectos: a manifestação em nossa carne ao nascer, que constitui sua primeira vinda; e sua manifestação gloriosa, no final dos tempos, sua se-gunda vinda. Esse duplo sentido deter-mina a organização do Tempo Litúrgi-co do Advento: Advento escatológico e Advento natalino.

Símbolos litúrgicos principais do Advento:

Eucaristia, o sinal principal. O Sacramento da espera... “até que Ele venha.”

A Palavra (o Verbo). Advento é tempo em que nos engravidamos da Palavra. O Verbo se faz carne entre nós. A liturgia da Palavra pe-dagogicamente nos leva a viver a expectativa de um novo parto da salvação de Deus.

A Comunidade reunida para oração, para escuta da Palavra e para ação de graças. É sinal sacra-mental da espera e da chegada do Senhor.

Os cantos, as músicas têm papel importante, evocando os temas bíblicos aprofundados, as experi-ências vividas, os sentimentos de espera, de expectativa pela vinda do Reino.

As cores: Roxa - estará presen-te nas vestes litúrgicas. Ela é um

Tempo Natalino

convite àquilo que João Batista anunciava: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas. Todo vale será aterrado, toda mon-tanha e colina serão aplainadas; as estradas curvas ficarão retas, e os caminhos esburacados serão ni-velados. E todo homem verá a sal-vação de Deus.” (Lc 3,4b-6). O roxo pede mudanças profundas para a vinda do Senhor. Rósea - usada no terceiro domingo do Advento. Ex-pressa alegria (Fl 4,4-5). A alegria também faz parte da preparação do Natal.

Coroa do Advento: Ela teve ori-gem na Alemanha e não nasceu das tradições cristãs. Adaptou-se dos costumes pagãos. Na Alema-nha, no Natal é inverno, as horas de sol são poucas e as noites, longas. Sendo inverno, tem-se a impres-são de que toda a natureza morre. Por isso, acendiam-se velas enfei-tadas com ramos de pinho, que se mantêm verdes também no inver-no. Esperava-se, à luz das velas, a chegada da primavera, quando a natureza renasce. Enfeitava-se a coroa com fitas vermelhas. As ve-las eram roxas ou púrpuras, a cor da realeza. Os cristãos acolheram esse costume. Para eles, a quarta vela deveria ser rosa, para expres-sar alegria. Na noite de Natal, uma vela branca, símbolo de Cristo, era acesa e colocada no centro. Como se vê, a coroa do Advento nasceu nas casas, em família. É interes-sante resgatar este símbolo como algo a ser cultivado em família.

Nas igrejas, têm-se basicamente quatro velas enfeitadas, uma para cada domingo.

O Advento é um tempo de espera feliz, de arrumar a casa do coração para aguardar e acolher o Salvador que vem nos visitar e ficar no meio de nós.

“Hoje, nasceu para vós um Salvador”O Natal - o mistério - o sacramento

da humanização de Deus e da divini-zação humana. Não simples aniversá-rio, mas expressão e cultivo de nossa identidade humana plena, divina. Re-conhecimento do rosto de Deus no ou-tro, nos pequenos, nos pobres; todos, filhos e filhas de Deus, a quem Deus ama e quer amados e salvos.

No Natal, celebramos a manifesta-ção de Deus em nossa humanidade, partilhando sua vida e ternura conosco e revelando seu jeito de ser humano. A salvação entra definitivamente em nossa história pela porta dos peque-nos e a contemplamos na singeleza do Menino de Belém.

Consideremos o nascimento de Jesus não como um fato isolado, mas plenamente conjugado ao mistério de sua Páscoa.

Alguns sinais visíveis do Natal: O ser humano em toda sua reali-

dade - fragilidade e dons; Os encontros, a presença, a convi-

vência, os gestos de solidariedade; O ponto alto da festa: celebra-

ção Eucarística. O sacramento de Sua presença entre nós;

A Palavra de Deus - O Verbo se faz carne na comunidade reunida

que escuta e acolhe a Palavra; Luz - A Luz que vence as trevas. É

a dimensão Pascal do Natal. A vida nova que brota da Páscoa;

Cor branca - Sinal da paz, que abraça a terra com a chegada do Príncipe da Paz;

Presépio - Simboliza Deus ma-nifestando-se nos pequenos e nos que se abrem a sua Boa Nova.

Finalmente, recordamos uma pre-sença marcante no mistério da Encar-nação: Maria.

O Anjo Gabriel anunciou a Encar-nação pelo ventre de Maria. Ela deu o seu sim que transformou a história da humanidade. Pelo seu sim, os povos de todos os tempos recebem o mais pre-cioso dom: Jesus Cristo.

A partir do sim, Maria está com-prometida não apenas com Deus, mas com toda a humanidade, pois é a par-tir dela que nasce o Salvador, o Filho único de Deus Pai. Entretanto, não só o sim de Maria é valioso, o nosso tam-bém é importante para conseguirmos seguir na humildade, ter Cristo sempre conosco e recordar que é Ele quem nos dá coragem para seguir adiante.

O Natal nos leva ao encontro da vida: da vida de Deus na vida dos ir-mãos.

“Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um novo mar!

E neste dia, os oprimidos numa só voz

A liberdade irão cantar...” Então é Natal!Por padre Aloísio Miguel Alves, pároco da

Paróquia Divino Espírito Santo de Pratápolis

11Dezembro/2014

Atualidade

VIVER O NATAL HOJE!

O que quer dizer a palavra aniver-sário?

Quando penso em aniversário e, verificando o significado dessa palavra em alguns dicionários, posso ver que ela remete ao sentido de comemorar um acontecimento que se repete todo ano em um dia e mês determinado. En-tão digo, com certeza, que se trata de um dia muito importante, pois nessa data todas as pessoas comemoram o dia em que vieram ao mundo. Hoje, po-demos ver em nossas redes sociais que este dia é muito festejado e é feita toda uma preparação, começando pela lista de convidados, escolhemos sempre as pessoas mais importantes para esta-rem junto de nós para comemorar mais um ano de Vida; depois, vêm os prepa-rativos, como: o lugar para receber os convidados, o que servir, os enfeites, e aí vai, é muita criatividade e amor colo-cados para um dia tão especial. No dia da festa, todos querem abraçar e para-benizar o aniversariante; muitos, para demonstrar carinho, levam presentes escolhidos especialmente para esta pessoa tão querida - o centro das aten-ções daquele evento - para agradecer pela sua vida.

O aniversário de JesusQuando Deus escolheu Maria para

ser a Mãe de Jesus, certamente pensou em uma pessoa especial e imagino eu que, todos os anos - desde o primeiro até o trigésimo terceiro - foram come-

morados por Maria com muita alegria e amor, pois a cada ano se relembrava o início da vida de Jesus aqui na terra. Ele, certamente, como todas as crian-ças, amava fazer aniversário, principal-mente por ser uma criança diferente e saber o verdadeiro sentido da Vida, sa-ber que aquele dia relembrava o dia em que Deus, seu Pai, escolheu para Ele vir ao mundo e cumprir sua missão. Jesus devia ser uma criança feliz, correr, pular, se alegrar com tudo o que via e, prin-cipalmente, se alegrar com o amor das pessoas por Ele e uns pelos outros.

Passaram-se 2013 anos do nasci-mento de Jesus e, mesmo assim, todo o dia 25 de dezembro é lembrado pela maioria de seus filhos como um dia muito importante, tanto que deu início à contagem dos anos, datado como fe-riado em todos os lugares, onde cada pessoa comemora do seu jeito, com símbolos que nos remetem a esta data tão especial como: a Árvore de Natal; o Presépio; Papai-Noel; a Vela; a Estrela; Guirlanda; Presentes e Ceia de Natal. O dia 25, nomeado como Natal, se refere ao nascimento de Cristo, é um dia de paz, amor, união, pois este foi o dia es-colhido por Deus para mandar seu filho à terra e mais uma vez tentar nos salvar. Este foi o objetivo de Cristo quando es-teve aqui na terra: ensinar o amor, um sentimento tão bom, mas tão difícil de ser praticado, fato este demonstrado por muitas pessoas que usam do natal apenas para se beneficiar, não enxer-

gando o verdadeiro sentido deste dia, fato este passado para as crianças por nós, pais, que idolatramos o Papai Noel, ceia de natal, árvore, colocando todos estes símbolos como o único motivo para se celebrar o natal, o natal é tudo isso e muito mais, o Natal é Amor, o Na-tal é Jesus.

Quem é o centro?Quando descrevi o significado do

aniversário e os preparativos, queria mostrar com isso que, na maioria das vezes, fazemos todos os preparativos, como a ceia de Natal, compramos pre-sentes, roupas novas e muito mais, mas quando chega a hora de cantar para-béns esquecemos do aniversariante e nos colocamos como centro das aten-ções. Peço a você, querido leitor, que se coloque no lugar de Cristo, é o seu aniversário! Você preparou o sol, as montanhas, o azul do céu para enfeitar este dia, preparou os alimentos, tudo perfeito para comemorar este dia tão especial, então começam a chegar as pessoas, seus convidados, todos lindos, com presentes e um sorriso lindo nos lábios, você espera, pois estão se cum-primentando, mas logo virão falar com você; você espera, pois estão se alimen-tando, mas logo virão falar com você; você espera, pois estão trocando pre-sentes, mas logo virão falar com você; de repente a festa acaba, todos se vão embora e você continua a esperar, pois um dia eles vão se lembrar de você. Em

muitos lares, a história se repete todos os anos, o aniversariante sempre espe-rando pela sua atenção, mas Ele nunca desiste e sempre nos perdoa, pois seu amor é maior do que nossa falta de amor.

Tenho três filhos e, desde que tive o primeiro, comecei a me preocupar como ensinaria a ele o verdadeiro sen-tido do Natal, comecei pela história do nascimento de Cristo e, além da história, há doze anos, todo dia 24 de dezembro preparamos um bolo para Jesus e eles me ajudam a prepará-lo, claro que sempre é de chocolate, com muito confete e uma vela para a hora dos parabéns, eles nunca esquecem e fazem a maior festa, fico a imaginar Jesus quando estamos cantando para-béns, deve sorrir e agradecer pelo amor na preparação do bolo, pelo sorriso no cantar dos parabéns e pelo amor que vem de nossos corações neste momen-to tão especial.

Celebrar o Natal é não se esquecer do aniversariante, é colocar Jesus como centro das atenções e não precisa ter bolo, basta ter você, basta que você o ame e diga isso a Ele, principalmente neste dia tão especial, esse é o maior presente que podemos dar a Ele, afinal Ele nos dá tanto e em troca só espera pelo nosso amor por Ele e uns pelos ou-tros. Feliz Natal!

Por Khênia de Oliveira Pereira Vilela, reside em Areado

12 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Comunicações

AgendaPastoralde Dezembro

Comemorações de Dezembro

06 Diocese: Reunião Geral de Pastoral em Guaxupé

13 Diocese: Encontro preparatório para CF 2015 Setores: Reunião dos Espaços das Juventudes Setoriais

Natalício01 Mons. Enoque Donizetti de Oliveira01 Pe. Vítor Aparecido Francisco03 Dom José Geraldo Oliveira do Valle06 Pe. Alexandre José Gonçalves09 Pe. Luis Januário dos Santos11 Pe. Marcelo Nascimento dos Santos12 Pe. Adirson Costa Morais15 Pe. José Natal de Souza17 Pe. Valdenísio Justino Goulart

21 Pe. Francisco Albertin Ferreira21 Pe. Gladstone Miguel da Fonseca25 Dom Messias dos Reis Silveira31 Pe. Heraldo de Freitas Lamim 31 Dom José Lanza Neto31 Pe. Maurício Marques da Silva

Ordenação05 Pe. José Milton Reis06 Côn. Walter Maria Pulcinelli

08 Pe. Carlos Miranda08 Pe. Mário Pio de Faria08 Pe. Pedro Meloni Neto10 Pe. José Pimenta dos Santos10 Pe. Pedro Bauer11 Pe. Célio Laurindo da Silva12 Pe. João Pedro de Faria12 Pe. Gilgar Paulino Freire14 Pe. Gledson Antônio Domingos15 Pe. Juliar Nava, MI

18 Pe. José Ronaldo Rocha20 Pe. Antonio Garcia20 Mons. Hilário Pardini22 Pe. Luiz Gonzaga Lemos 22 Pe. Vicente Pinto Ribeiro 26 Pe. Ailton Goulart Rosa26 Pe. Nelson Fernandes de Oliveira28 Pe. Gentil Lopes de Campos Júnior29 Pe. Jorge Eugênio da Silva

Mitra Diocesana oferece vagas para pessoas com deficiência

Com o objetivo de promover a inclusão social de pessoas com deficiência, a Mitra Diocesana de Gua-xupé está selecionando profissionais para compor seu quadro de funcionários. A instituição oferece, no momento, as seguintes vagas:

• Faxineira (o) – 1 vaga• Cozinheira (o) - 1 vaga• Zelador – 1 vaga (em Pouso Alegre)• Sacristão (a) – 1 vaga• Jardineiro (a) – 1 vaga

Os requisitos mínimos para preenchimento das vagas são:- Experiência necessária na função;- Referências pessoais e profissionais;

• Auxiliar de escritório – 2 vagasOs requisitos mínimos para preenchimento desta vaga, especificamente, são:

- Escolaridade: Ensino Médio (2º grau) com-pleto ou Ensino Superior;- Desejável experiência na área administra-tiva;- Conhecimento de informática.

Os interessados deverão enviar seu currículo para o e-mail: [email protected]

Natal libertador é o tema deste ano.

Com orações, cânticos, reflexões pertinentes acerca da reali-dade opressiva do tráfico humano, a Novena de Natal é uma oportunidade especial para reunir os cristãos em torno da luz do Senhor.

Os discípulos de Jesus defendem a vida e afugentam a escu-ridão de tudo aquilo que oprime e denigre a pessoa humana.

Informe-se na sua paróquia.

PARTICIPE DA NOVENA DE NATALEM SUA COMUNIDADE