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FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT A Serviço das Comunidades Impresso Especial 9912259129/2005-DR/MG CORREIOS MITRA JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXX - 294 | MAIO DE 2014

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A Serviço das Comunidades

ImpressoEspecial

9912259129/2005-DR/MG

CORREIOSMITRA

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXX - 294 | MAIO DE 2014

Dom José Lanza Neto

2 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Editorial

A Voz do Pastor

ExpedienteDiretor geralDOM JOSÉ LANZA NETOEditor e Jornalista Responsável PE. GILVAIR MESSIAS DA SILVA - MTB: MG 17.550 JPRevisãoMYRTHES BRANDÃOProjeto grá�co e editoração BANANA, CANELA E DESIGN - www.bananacanelaedesign.-com.br - (35) 3713-6160Tiragem3.950 EXEMPLARES

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃO

IlustraçãoMARCELO A. VENTURA

RedaçãoPraça Santa Rita, 02 - Centro CEP. 37860-000, Nova Resende - MGTelefone(35) 3562.1347E-mail [email protected] Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.Uma Publicação da Diocese de Guaxupéwww.guaxupe.org.br

“A contemplação de Cristo tem em Maria o seu modelo insuperável. O rosto do Filho pertence-lhe sob um título especial. Foi no seu ventre que Se plasmou, recebendo d’Ela também uma semelhança

humana que evoca uma intimidade espiritual certamente ainda maior. À contemplação do rosto de Cristo, ninguém se dedicou com a mesma assiduidade de Maria. Os olhos do seu coração

concentram-se de algum modo sobre Ele já na Anunciação, quando O concebe por obra do Espírito Santo; nos meses seguintes, começa a sentir sua presença e a pressagiar os contornos. Quando

finalmente O dá à luz em Belém, também os seus olhos de carne podem fixar-se com ternura no rosto do Filho, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura (cf. Lc 2, 7).”

São João Paulo II, Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae

Todos nós temos experiência de Maria em nossas vidas. Uns mais, ou-tros menos, mas trazemos de alguma forma a marca, a presença e a gran-deza de Maria em nossa espiritualida-de. Muitos questionam a maneira de a Igreja Católica apresentar a Mãe de Jesus, chegando quase a afirmar que prestamos culto a uma semideusa. Cada qual procura descrever e fazer uma análise mais demorada, aprofun-dada sobre papel dela na história da salvação, na Bíblia, na Igreja. É incrível admitir que Deus quis utilizar-se de pessoas importantes: homens e mu-lheres escolhidos(as) e marcados(as)

para exercer tais papéis, funções como líderes, organizadores, evan-gelistas, profetas, sacerdotes, reis... Assim aconteceu com uma mulher simples, pobre, virgem, porém cheia do temor do Senhor, pronta para aco-lher a palavra, a graça e Jesus em seu ventre.

A Igreja entende que Maria é toda de Deus, modelo para os cristãos, dis-cípula e missionária. É, de fato, mo-delo para quem quer descobrir um caminho de fé, de vida cristã e ser-vidor (a) de Deus. Temos muitas ex-pressões bonitas e fortes em torno de Maria; nosso povo a acolhe de forma

simples e humana, sem medo de ser enganado. No mês de maio, temos manifestações de amor e devoção sem fim: Coroação, Reza do Terço, No-venas; destacamos uma imagem de nossa mãe a quem oferecemos flores, rosas em abundância (Rosário). Ouvi-mos constantemente esta afirmação: “Peça à Mãe, que o Filho atende.” Re-portamo-nos à passagem bíblica das Bodas de Caná: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” Maria é intercessora. A Vir-gem Mãe nos indica e nos mostra o caminho: sigamo-la!

Mãe Missionária, já estamos viven-do as atividades das Santas Missões

Populares. Ajuda-nos e fortalece-nos em nossos empreendimentos. Que não nos deixemos abater pelo cansa-ço e pelo peso do fardo!

Ainda neste mês de maio, celebra-remos o “Dia Mundial das Comuni-cações”. Que sejamos inspirados no compromisso com a verdade, com a formação da consciência cristã e com o respeito às coisas de Deus. E como Maria, possamos transmitir a nosso modo a grandeza de Deus. Sejamos os comunicadores por excelência do Evangelho de seu Divino Filho.

Ser cristão é estar comprometido!

“PERMANEÇAMOS NA ESCOLA DE MARIA” (Papa Bento XVI, Aparecida-SP, 2007)

Maria e José são inspiradores a todo matrimônio. É o casal que assume um projeto grandioso de Deus. Ele representa a fé do Povo de Israel e ela, a Nova Aliança, pura e sem mancha. Ele, o amado que não desacreditou. Ela, a amada cheia da graça de Deus.

Em qualquer época, Maria é ícone do Olhar de Deus. Nela, Deus pousa o olhar sobre os que o temem (Sl 32). O olhar de Maria está a serviço da misericórdia de Deus.

A encarnação de Jesus escapa a qual-quer espaço de privilégio político ou reli-gioso. O cristianismo entende que Deus quis apresentar-se na periferia – Nazaré (periferia da periferia do Império Roma-no) e aos excluídos – Maria (mulher, po-

bre, distante do poder político e religio-so). Toda manifestação religiosa mariana ocorre em espaços de exclusão, sofrimen-to e pobreza. Basta ver o contexto de Apa-recida, de pescadores e escravos negros, de Guadalupe, da exploração indígena. Maria, conforme o magnificat do evange-lho de Lucas é sinal da predileção de Deus pelos pequenos e fracos.

Deus e Maria têm um encontro de amor! De um lado, Ele a olha para olhar o Povo. De outro lado, Ela O olha para olhar o Povo. Então, Deus serve-se do olhar de Maria para ver seu Povo. Deus serve-se da fé de Maria para gerar Jesus.

Se olhar apenas o Novo Testamento, Maria é a mulher mãe de Jesus. Mas, ao ler a história do Povo de Deus do Antigo Tes-

tamento, Maria é aquela que Deus espe-rava para o novo Israel (Os 2, 16-25). Por-tanto, Maria não é apenas personagem histórica. Ela é símbolo da nova aliança, realizada em seu Filho. Ela, em Jesus, une Deus e o Povo. Ela renova a fé em “Deus conosco” (Ex 3, 11-15; Lc 1,28).

Maria é toda especial para Deus, sem-pre apaixonado pela humanidade. É a nova Judá que dá à luz o Messias para o mundo. Por isso, é a mulher da solidarie-dade universal, naturalmente missionária.

Deus, em Maria, recria a humanidade! Ela é a nova terra, grávida do novo ho-mem “imagem e semelhança de Deus”.

COMUNHÃO de maio traz reflexões sobre Maria e os desafios do matrimônio nos dias atuais.

3Maio/2014

Opinião

Maria sempre foi modelo fiel de discí-pula missionária do Pai. Acolheu em seu ventre materno o filho de Deus. Não me-diu esforços para prosseguir o caminho, a verdade e a vida, sendo sincera em suas ações. Ela, primeiramente, admirou, con-templou o mistério que haveria de vir. Na contemplação, fez eclodir uma profunda sintonia de fé entre ela e a missão a ser concretizada. Quando vemos Maria reali-zando com seus gestos a simples missão, percebemos o testemunho que todos, como Igreja, deveríamos testemunhá-lo.

Com Maria, aprendemos o verdadeiro sentido da missão. Ela nos ensina o cami-nho que leva à verdade. Ensina-nos a pe-regrinar e, com sua ternura de mãe, nos conquista e capacita a viver a realidade da fé. Animados no amor do discipulado, devemos viver a missão, dia após dia, com as mesmas virtudes com que Maria a rea-lizou.

Virtudes de MariaAs sete virtudes de Maria que nos aju-

dam a repensar nossa missão são: a humil-dade; o amor a Deus e ao próximo; acredi-tar; esperar; viver a castidade; a obediência e a paciência. Se melhor consultarmos os escritos dos Evangelhos, não encontra-remos essas virtudes explícitas, mas ve-remos nas entrelinhas os gestos simples com que Maria soube demonstrar sua maturidade espiritual. Maria acreditou em Deus e tomou a decisão de prosseguir o caminho na missão. Viveu a esperança, soube esperar o tempo certo de falar e agir. Viveu a castidade, respeitou o tempo de José e vice-versa. Viveu a pobreza do coração, aberta à graça de Deus e soube, também, ser obediente e paciente. Como seria maravilhoso se todos nós vivêsse-mos essas virtudes! Talvez a missão fosse muito mais tranquila e serena.

Maria, exemplo de MissionáriaMaria acolhe em seu ventre a ternura

de Deus. Ela escuta, medita e interroga-se a respeito do sentido de tal saudação (cf. Lc 1, 29). Além de tantos desafios, coloca seu esforço total na missão. Ela abdica de tudo e sai em busca do zelo e do cuidado “pastoral”. Ah! como seriam maravilhosas nossas Comunidades se caminhassem com os pés no chão e vivessem a sereni-dade de Maria! Como seria bom se todos os discípulos missionários tivessem o dom da caridade de Maria! (cf. Lc1, 26-45). É pre-ciso sair do comodismo pastoral. É preciso arriscar a própria vida para atravessar as montanhas, ou seja, as dificuldades que vão surgindo no meio do caminho.

Toda a nossa Diocese, neste tempo de missão, é chamada a sair e arriscar com for-ça e coragem o deserto diocesano. Temos que desentupir as vias que direcionam nossa caminhada na direção da mina que é o Cristo, centro da vida. É viável existir o ardor missionário para desbravar e assim, cultivar a terra de missão. É preciso apren-

MARIA E A MISSÃO DA IGREJA

der com Maria a ter simplicidade e, ao mesmo tempo, a prontidão para escutar, procurar e propagar as ações do Reino de Deus. Maria, na sua pequenez, deu sabor à vida de missão e hoje, nós somos convi-dados a fazer a diferença com nossas ati-tudes cristãs, seguindo suas orientações: “Faça-se em mim segundo a Tua palavra” (Lc 1, 38). Maria, muito mais que os sábios e entendidos daquela época, compreen-deu pela fé. Ela muito mais nos ensinou e ensina a servir sem desanimar.

Maria viveu a missão ad intra e ad ex-tra, ou seja: A missão ad intra, uma missão interna no convívio com Deus, seu Filho e o Espírito Santo, com os apóstolos, na comunidade e no trabalho. Já a missão ad extra, uma missão mais pé no chão. É uma missão para fora, aliás, externa, ou seja, fora do contexto peculiar, num lugar totalmente diferente da realidade onde vi-vera uma cultura simples. Maria realmente colocou a mão no arado e não olhou para trás (cf. Lc 9, 62). Ela abraçou a missão e até subiu o calvário com seu Filho. Quando Je-sus se entrega na cruz, ela não foge da dor, mas abraça a cruz e se “entrega” com radi-cal amor à missão de propagar, edificar e santificar a Igreja.

Somos discípulos missionários a cami-nho da missão, tendo como modelo pri-

mordial, Maria. Com Maria aprendemos a nos relacionar com Deus, buscando apro-fundar e completar aquilo que falta em nós, na comunhão. De fato, “estamos num grande barco. Nesse barco não existe freio, motor e, muito menos, direção. Quem nos impulsiona a prosseguir é o Espírito San-to”, disse Dom Luiz Vitral, fazendo menção a Fernando Pessoa em nosso retiro do clero, em 2013. Corajosamente navegar é preciso.

Maria, modelo de Fé

“Ela é modelo de fé não só porque, como judia, esperava o Redentor e, com seu sim, aderiu ao projeto de Deus, mas porque, desde aquele momento da vida, ela se centrou em Jesus” (Papa Francisco). Diz ainda a Constituição Lumen Gentium: “Como já ensinava Santo Ambrósio, a Mãe de Deus é figura da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cris-to” (n. 63).

Devemos ser assim na missão: fazer-mo-nos servos, servindo com amor e muita obediência. Necessitamos romper o nosso comodismo e, muito mais, nosso partidarismo. Não pode existir na missão desleixo. Isso fere a Igreja e a toda sua ca-minhada. Precisamos agir com maestria, seguindo as pegadas de Maria, traçadas

pelo Filho no caminho do Calvário. Ela caminhou, apontou e ratificou com seu testemunho de fé a castidade em espí-rito e verdade. Em sua paciência, soube contemplar o Calvário do Filho na missão. Ensina-nos a fazer a vontade do Filho. Nas bodas de Caná, diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (cf.Jo 2, 5).

Segundo o Documento de Aparecida, nº 364, devemos estar atentos, uma vez mais, à escuta do Mestre e, ao redor de Maria, voltarmos a receber com estreme-cimento o mandato missionário de seu Filho: “Vão e façam discípulos todos os povos” (Mt 28,19). De antemão, podemos nos fazer algumas perguntas: Como Maria viveu essa fé? Em que sentido Maria repre-senta um modelo para a fé da Igreja? Dei-xamo-nos iluminar pela fé de Maria, que é nossa Mãe? De que modo Maria é para a Igreja exemplo vivo de amor? Que missão é esta que queremos? Somos realmente missionários que vivem o Evangelho ou estamos simplesmente preocupados com status, poderes, arquiteturas, flores, depar-tamentos ou coisas do tipo?

Maria e a IgrejaA Igreja não é uma empresa, mas o

corpo místico de Cristo (cf. 1Cor 12, 12-21). O próprio Papa Francisco disse: “Nossa Se-nhora quer trazer também a nós o grande presente que é Jesus e, com Ele, nos traz o seu amor, a sua paz, a sua alegria. Assim é a Igreja, é como Maria: a Igreja não é um ne-gócio, não é uma agência humanitária, a Igreja não é uma ONG, a Igreja é enviada a levar Cristo e o seu Evangelho a todos; não leva a si mesma – se pequena, se grande, se forte, se frágil, a Igreja leva Jesus e deve ser como Maria quando foi visitar Isabel. O que levava Maria? Jesus. A Igreja leva Je-sus: este é o centro da Igreja, levar Jesus!”

Como sacerdote recém-ordenado, preocupam-nos certos procedimentos na evangelização. Parece que o essencial está sendo, cada vez mais, deixado de lado. Não podemos permanecer inseguros e parados diante do tempo e do espaço. Temos que agir e lutar, fazer a diferença como fez Maria nas bodas de Caná. Con-forme disse Madre Tereza: “O que eu faço é uma gota d’água no meio do oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.” Portanto, fazer a diferença é missão de todos nós. E mais, é preciso profetizar e testemunhar com o amor sincero.

Um aperto de mão, um minuto de atenção, uma palavra de esperança, um sorriso sincerol, uma pequena gentileza, tudo isso acompanhado da oração, da to-lerância e do equilíbrio, nos leva a um por-to seguro. Sejamos como Maria que reza com a vida. Tenhamos a quota de honesti-dade, as gotas de sua sinceridade e o seu contributo de caridade, pois mergulhados nessa riqueza, não nos arrependeremos jamais. Por Pe. Gilmar Antônio Pimenta, vigário paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Passos

4 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

No dia 30 de março, aconteceu a 1ª Assembleia da Juventude da Paróquia Nossa Senhora da Penha, na cidade de Passos, reunindo cerca de 130 jovens.

O evento foi organizado pelos gru-pos de jovens JUC (Pastoral da Juven-tude), ENJOC (do Treinamento de Li-derança Cristã) e jovens renovados (da Renovação Carismática Católica), sob a orientação e o acompanhamento dos padres da Comunidade Paroquial, padre Francisco Clóvis Nery (pároco) e padre Gilmar Antônio Pimenta (vigário Paro-quial).

A Assembleia utilizou um texto de apoio, embasado no conceito de ‘Pes-soa, Comunidade e Sociedade’, sendo um subsídio para os debates que foram calorosos e cheios de esperança.

Os jovens definiram alguns eixos principais a serem trabalhados na pa-róquia, com ênfase à importância do

Na noite do dia 3 de abril, foi presi-dida pelo bispo diocesano, dom José Lanza Neto, a cerimônia de sagração da nova igreja matriz de São Pedro Após-tolo, em Alfenas.

Concelebraram o pároco, padre Carlos Virgílio Saggio, o vigário, padre Paulo Carmo Pereira, além de outros padres da diocese.

A entrada com a imagem do patro-no São Pedro e a entrega das chaves ao bispo diocesano emocionaram a comu-nidade paroquial. Em sua homilia, dom José Lanza destacou a importância da nova matriz, não apenas como constru-ção, mas do propósito em que foi edifi-cada, a de acolher os fiéis.

O pároco, em seus agradecimentos, prestou homenagem a todos que o au-xiliaram para que o projeto se tornasse realidade, aos pedreiros do mutirão, às mulheres que preparam lanches e a partilha dos dizimistas.

Por www.guaxupe.org.br

conhecimento da Palavra de Deus, da acolhida, da troca de experiências e do gritante apelo de cada um sair do como-dismo e ir ao encontro do outro. Como bem disse um participante: “Precisamos ir para as ruas, aqui têm jovens, mas fal-tam muitos, precisamos melhorar.”

Destaca-se também a presença das pastorais e movimentos da paróquia na Assembleia. O CPP assumiu toda a parte de logística do evento, bem como intercessão, vigília, recepção e acolhida, preparação das refeições, limpeza do ambiente, o que foi muito bem recebido pela juventude que se sentiu acolhida.

As principais decisões aprovadas em Assembleia foram:

- Formação de uma equipe paroquial com representantes dos grupos de jo-vens, da catequese de Crisma, coroinhas e acólitos, para a condução das ativida-des definidas na Assembleia;

Notícias

Paróquia da Penha realiza Assembleia da Juventude

Comunidade São Pedro, em Alfenas, celebra sagração da nova Matriz

Evento reuniu esforços e estabeleceu metas para o trabalho com a juventude na paróquia

Dom José Lanza preside celebração e paroquianos se emocionam ante o novo templo

Foto: Paróquia Nossa Senhora da Penha

Foto: www.guaxupe.org.br

- Organização de equipes missioná-rias da juventude, para dar seguimento ao processo de visitas missionárias;

- Formação de equipe permanente para as visitas missionárias aos jovens afastados;

- Realização de eventos religiosos, culturais e recreativos voltados para a juventude;

- Envolvimento da juventude nas ati-vidades pastorais, com diálogo e partici-pação das decisões;

- Usar as redes sociais com sabedoria para anunciar o Evangelho e fazer a di-vulgação dos eventos;

- Buscar conhecer a realidade dos ir-mãos excluídos, vítimas das drogas, da violência e outros males e, sob a luz do Evangelho, inseri-los na Comunidade.

- Organização de Semanas da Cida-dania, para discussão das questões so-ciais que atingem a juventude, visando

ao engajamento de todos na construção de políticas públicas voltadas para os jo-vens.

“A juventude não é o amanhã da Igreja, mas sim o agora. Acreditamos que esta semente lançada na Comuni-dade Paroquial, atendendo ao pedido do Setor Juventude da CNBB e às reais necessidades de nossa juventude, trarão muitos frutos no seguimento do Jovem de Nazaré, que nos deixou o legado de, todos juntos, sermos discípulos missio-nários! Parabéns aos nossos jovens, que buscam o protagonismo de uma nova história de fé e vida e a todos os grupos pastorais que, de algum modo, soma-ram na acolhida à 1ª Assembleia Paro-quial da Juventude, da Paróquia Nossa Senhora da Penha”, disseram os padre Francisco Clóvis Nery e Gilmar Antonio Pimenta.

Por Coordenação Paroquial da Juventude

Jovens são protagonistas do hoje e do amanhã da Igreja

5Maio/2014

Ao final da Missa de Ramos, 13 de abril, no Vaticano, jovens brasileiros entregaram a jovens poloneses os símbolos da Jornada Mundial da Ju-ventude. A entrega aconteceu mo-mentos antes da oração mariana do Angelus com o Papa Francisco.

Em suas palavras antes da oração, Francisco saudou as delegações do Rio de Janeiro, cidade sede da JMJ re-alizada em 2013, e de Cracóvia (Polô-nia), que sediará o evento em julho de 2016 com o tema “Bem aventurados os misericordiosos, porque encon-trarão misericórdia”. Cada delegação estava acompanhada por seu arce-bispo, respectivamente Cardeal Orani João Tempesta e Cardeal Stanisław Dziwisz.

O Santo Padre recordou que há 30 anos o Papa João Paulo II confiou a cruz aos jovens, pedindo que eles a levassem a todo o mundo como sinal do amor de Cristo pela humanidade.

“No próximo dia 27 de abril todos teremos a alegria de celebrar a cano-nização deste Papa, juntamente com João XXIII. João Paulo II, que foi o ini-ciador das Jornadas Mundiais da Ju-ventude, passará a ser o seu grande patrono; na comunhão dos santos,

Nos dias 08 e 09 de março, na ci-dade de São Sebastião do Paraíso, foi realizado o “II Sentinelas Pela Vida: Aborto? Não!”, organizado pelo projeto social Sentinelas do Resgate, pertencente ao Ministé-rio de Promoção Humana do Gru-po de Oração Jovem Carisma.

O evento teve inicio às 9h, na Paróquia São Sebastião, com o tes-temunho de Elizabethe Arcolino, da cidade de Franca-SP, que rela-tou o milagre recebido por inter-

Jovens brasileiros entregam símbolos da JMJ a poloneses

Evento contra o aborto é realizado em São Sebastião do Paraíso

Jovens brasileiros carregam a Cruz para entregá-la aos jovens de Cracóvia, próxima sede da JMJ em 2016

Momento de adoração ao Santíssimo Sacramento contra o aborto

Foto: L’Osservatore Romano

Entrega da Cruz e do ícone de Nossa Senhora aconteceu após a Missa de Ramos no Vaticano

ele continuará a ser para os jovens do mundo um pai e um amigo”.

Os jovens brasileiros entregaram, então, os símbolos da JMJ aos jovens poloneses. “Peçamos ao Senhor que a Cruz, junto com o ícone de Maria Sa-

lus Populi Romani, seja sinal de espe-rança para todos revelando ao mun-do o amor invencível de Cristo”, disse Francisco.

Após a passagem da Cruz, o Papa aproveitou para anunciar que no dia

15 de agosto deste ano ele visita-rá Daejeon, na República da Coreia, onde se encontrará com os jovens da Ásia em seu grande encontro conti-nental.Por Jéssica Marçal - Da Redação Canção Nova

cessão de Santa Gianna Beretta Molla, na época ainda beata.

Segundo Ar-colino, o mi-lagre salvou a vida de sua fi-lha, ainda no ventre. Em sua gestação, Eli-zabethe não contava com o líquido amnió-tico, essencial para o desen-volvimento da

criança. E, mesmo com inúmeros pedidos de aborto, feitos por mé-dicos, a mãe decidiu prosseguir a gravidez e recorrer à intercessão da beata.

Esse milagre levou o papa João Paulo II a canonizar Gianna no ano de 2004, passando assim a ser cha-mada Santa Gianna, hoje interces-sora contra os abortos e patrona das famílias.

A manhã do evento ainda foi marcada por uma linda consagra-

ção das mães e das gestantes dian-te do Santíssimo Sacramento.

E, devido aos danos causados pelo referido ato contraceptivo, foi conduzida, das 13h às 17h, uma vigília em reparação a todos os abortos cometidos. O momento foi marcado pela recitação do San-to Rosário, com membros da RCC e juventude. E, em unidade, foram convidados sete coordenadores dos sete grupos e movimentos jo-vens da cidade. Juntos, recitaram o terço das sete dores de Maria, um exemplo de unidade em prol da vida.

À noite, o Grupo de Oração Jo-vem Carisma, em unidade ao even-to, realizou um grupo especial na praça Comendador José Honório, tendo como tema “namoro e casti-dade”. Alegria e animação fizeram parte da noite, e o anúncio da Pa-lavra foi realizado pelo coordena-dor do grupo, Fernando Rodrigues. Destacou: “A castidade não é sinô-nimo de tristeza e sim de verdadei-ra alegria com Deus.”

O segundo dia de evento foi marcado por uma marcha pela

vida, que saiu às 14h da Casa da Cultura. Com muita alegria e ora-ção, os participantes declararam pelas ruas centrais da cidade: “não ao aborto” e “sim à vida”. A marcha teve como ponto de chegada o colégio Paula Frassenetti. A ban-da Graça Plena conduziu momen-tos de animação. O evento contou ainda com a presença do Grupo de Jovens “Life”, que apresentou um teatro sobre família.

Para encerrar a tarde, o casal Mônica Donizete e Oséias parti-lhou um testemunho de vida, que impactou a muitos que estavam presentes. O encerramento foi marcado também pela Santa Mis-sa, presidida pelo padre Rodrigo Costa Papi, pároco da Paróquia São Sebastião.

O coordenador do evento, Le-andro Marques de Souza, deixou uma mensagem ao povo, dizendo que “todos têm direito à vida e ela não nos foi negada. Por que have-ríamos de negá-la a quem ainda não nasceu?”

Ministério de Comunicação Social RCC DIocese de Guaxupé

6 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Na quinta-feira santa, na Catedral Nossa Senhora as Dores, dom José Lanza juntamente com o seu presbitério cele-braram a Santa Missa, dentro da qual se consagrou o Santo Crisma e foram benzi-dos os óleos dos Catecúmenos e dos En-fermos, marcando assim a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu bispo. Ocorreu também a renovação das promessas sacerdotais, sendo esse o dia do sacerdote.

Dom Lanza, em sua homilia, destacou o papel e a importância do sacerdote den-

Missa da Unidade marcaabertura oficial das Santas Missões Populares

tro da comunidade, sendo um homem de missão e oração, dando a vida por suas ovelhas. Ressaltou também a participação do leigo nas pastorais e movimentos das paróquias, como instrumento fundamen-tal da Igreja. E por fim, convidou a todos a arregaçar as mangas e começar a traba-lhar, pois é tempo de missão, é tempo de ir “por todo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15).

Ao final da celebração, padre Henri-que Neveston, coordenador de pastoral, proferiu a leitura da Carta Pastoral, escrita

pelo Bispo Diocesano, que inicia as Santas Missões Populares no território de toda a Diocese de Guaxupé: “... a Igreja é, na usa essência, missionária. Assim, ela se iden-tifica com seu Fundador, Jesus Cristo, o Missionário por excelência, o enviado do Pai. (...) Façamos tudo com e por amor; quando assim nos dispusermos, nossas metas serão alcançadas e o peso do fardo será leve. Vamos à luta! A messe é grande e nos espera! Boa Missão!”

Cada paróquia, representada por três leigos e seus padres, foi enviada à missão por seu pastor, o bispo diocesano. Um gesto simples gerou entusiasmo em toda a assembleia, o clero foi convidado a per-manecer ao redor de seu bispo. Religiosos e leigos somaram-se, naquela ocasião, ao presbitério da catedral. Fez-se, emociona-damente, a unidade.

Por Douglas Ribeiro Lima

Em celebração, presença maciça de padres e missionários leigos comprometeu, com o bispo, uma nova caminhada diocesana

7Maio/2014

Reportagem

Formação pré-nupcial favorece a convivência conjugal e inserção na comunidade

A atual situação da família chama a atenção, principalmente pela profun-da transformação sofrida nestes últi-mos cinquenta anos, tanto que pro-vocou a realização de um Sínodo dos Bispos sobre a temática, com assem-bleia marcada para outubro deste ano. O texto preparatório para o sínodo demonstra a preocupação com as rá-pidas alterações sentidas no ambiente familiar em poucos anos. “Na época em que vivemos, a evidente crise so-cial e espiritual torna-se um desafio pastoral, que interpela a missão evan-gelizadora da Igreja para a família, nú-cleo vital da sociedade e da comunida-de eclesial.”Quais seriam os caminhos necessários para a solidificação das famílias que se iniciam? Uma solução encontrada para os casais que buscam o sacramento do matrimônio na Igreja é a preparação catequética para a vivência da vida a dois, realizada de forma diversa nas comunidades paroquiais, evidencian-do não só os aspectos inerentes à vida conjugal, mas a vivência dos valores cristãos na família e sua consequente abertura à comunidade. A consciência sacramental e comuni-tária é um dos grandes desafios apon-tados por padre Gilgar Paulino Freire, pároco da São Judas Tadeu, em São Sebastião do Paraíso: “Falta uma maior convicção do que realmente querem, quando buscam o casamento. Nem sempre estão maduros para tal, ape-sar de terem idade para contraírem o Matrimônio.” De acordo com o padre,

as paróquias da cida-de realizam encontros, conjuntamente, de formação catequética para a vida conjugal, trimestralmente, com duração de um dia, aos domingos.Não é tão atual a pre-ocupação com a for-mação ampla àqueles que desejam unir-se. Já em 1978, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estabele-ceu orientações pasto-rais sobre o sacramen-to do matrimônio. O texto inclui a reflexão teológica específica so-bre a família e a união sacramental, além de apresentar uma série de conteúdos a serem ministrados aos nu-bentes, remetendo às realidades locais a op-ção pelos métodos uti-lizados e, ainda, cabe às comunidades capacitar os agentes de pastoral com o intuito de prepará-los para o processo de instrução matrimo-nial. “A equipe deve ser formada por pesso-as que acreditam muito na familia e no casamento, pois utilizam de suas ex-periências vividas no dia a dia.” Este é o critério fundamental para a participa-ção nas equipes de formação de noi-

vos, de acordo com Mar-cos Moia, coordenador da equipe de noivos na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Alfenas. A grande aposta desta equi-pe é o acompanhamento personalizado, pois cada casal de noivos é assesso-rado diretamente por um casal da equipe e pelo pa-dre que, ao longo de oito encontros, se dedicam a transmitir sua experiência de vida, os valores fami-liares e, ainda, a essência do sacramento. “Os casais que têm a oportunidade de passar por esses en-contros são privilegiados por refletirem sobre te-mas que estarão viven-ciando por toda sua vida e estarão mais prepara-dos para as decisões que porventura terão em seu

cotidiano”, salienta o coordenador.A partilha de experiência sobre a vi-vência conjugal, realizada nos diversos modos de preparação, parece indicar o caminho das pedras para quem pre-tende subir ao altar, isto é o que afirma o casal de Guaxupé, Alisson Prado e Laura Caroline, casados há dois meses. “Um ponto que muito nos marcou em uma das falas [do encontro] foi o fato de que teríamos que nos adaptar às diferenças de ambos e, que além do amor, precisaríamos ser companheiros e respeitar muito um ao outro. E isso, já atestamos como verdade.” Em relação à implantação das orien-tações para o Sacramento do Matri-mônio na Diocese de Guaxupé, os en-trevistados indicaram uma variedade de reações, mas a majoritária foi a de compreensão e concordância sobre a limitação de arranjos, adequação do repertório musical, número de pa-drinhos e outros quesitos. A partir da experiência pastoral, padre Gilgar afir-ma que é essencial esclarecer bem aos fiéis os motivos da diocese em desen-volver estas orientações, ressaltando “a importância do sacramento ser um momento único para eles.”

OUTRAS EXPERIÊNCIASEm 2013, os setores pastorais da dioce-se promoveram encontros de equipes paroquiais para o matrimônio. O obje-tivo foi aproximar os agentes que tra-

balham a preparação matrimonial em suas comunidades e discutir as novas orientações da diocese para o respec-tivo sacramento. Viu-se que, não obs-tante o esforço comum de adequação às normas diocesanas, cada paróquia possui aspectos valiosos na acolhida e acompanhamento aos jovens casais.No setor Guaxupé, por exemplo, o re-ferido encontro fez valer uma rica par-tilha de experiências pastorais. Cons-tatou-se uma dedicação para tornar o matrimônio digno de ser sacramento. Há paróquias que trabalham dinâ-micas e símbolos variados para uma compreensão mais acessível do com-promisso a ser assumido pelos noivos. Casais idosos de algumas comunida-des são valorizados durante alguns momentos, ao partilhar a sabedoria dos anos de união. Algumas paróquias dispõem de casais para acompanhar cada dupla de noivos na preparação e realização do matrimônio, dispensan-do as chamadas empresas cerimoniais. Há experiência também de paróquias que realizam encontros pós-matri-mônio, geralmente com casais de um ou dois anos de vida conjugal, com o intento de acompanhar, fortalecer e orientar aqueles que passaram a viver uma nova experiência de convivência e responsabilidade.

Por Sérgio Bernardes

Pesquisa divulgada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) comprovou que os brasileiros estão mais dispostos a se casarem. Em contrapartida, o número de divórcios realizados no País recuou na mesma taxa de crescimento dos casamentos, 1,4%. Os números são resultado de um comparativo entre os anos 2012 e 2011. A mesma pesquisa ainda aponta uma queda de 2 anos na duração das uniões. O resultado anterior era de 17 anos, média mantida desde 2002.

8 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Atualidade

Dia primeiro de junho, será o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Não há uma data fixa, pois sempre se comemora na Ascensão do Senhor. Será o 48º ano em que a Igreja celebra tal data que teve início em 1967, depois de proposta pelo Concílio Vaticano II. Desde então, todo ano, uma mensa-gem é publicada pelo Papa a 24 de janeiro, por ser o dia em que se festeja São Francisco de Sales, o padroeiro das comunicações sociais. A primeira carta alusiva ao assunto foi escrita pelo Papa Paulo VI que já percebia a necessidade de se usar os meios de comunicação disponíveis, na época, a serviço da di-vulgação da mensagem evangélica.

A necessidade de comunicar-seDiante da presença massiva de co-

municação em nossas vidas, fica-nos a pergunta: comunicação é essencial? Depende. Torna-se essencial quando é sadia. A comunicação se faz necessária quando é usada para o bem, para pro-pagar boas notícias, a beleza de nossa existência, a solidariedade.

Fala-se muito em como a comu-nicação é importante nos dias atuais. Falta ressaltar que a comunicação sadia e confiável é que é importante. Uma pessoa tem o poder impressionante de resgatar ou acabar com uma vida com apenas uma palavra. Como é bonito ver pessoas que se abstêm de se comunicar na hora certa. Pessoas que conseguem ficar quietas quando o silêncio é a me-lhor opção. Afinal, o silêncio também é uma forma de comunicação. Quantas intrigas seriam evitadas se soubessem selecionar o que escutar e o que “passar pra frente.”

A imprescindível arte de comunicar-se

Jesus e a comunicaçãoJesus foi o maior comunicador de

nossa história. Não possuía microfones, alto-falantes, palco, nem mesmo um meio de locomoção eficiente. E atingiu tanta gente! Tantos ouviram Sua pala-vra e O seguiram. Muitos O escutavam e contavam a outros que não tiveram a oportunidade de ouvi-Lo pessoalmen-te. A Boa-Nova se espalhou sem a aju-da da tecnologia avançada, disponível hoje.

A pergunta pertinente quando se fala em comunicar a Boa-Nova usan-do da facilidade atual é: Jesus se co-municaria como? Teria um perfil no Facebook? Teria muitos seguidores no Twitter? Daria conselhos de direção es-piritual através de e-mails? Te-ria programas de rádio e/ou na TV? Todos são meios váli-dos e que me-recem ser usa-dos à exaustão tendo, como objetivo, evan-gelizar.

Muitas paró-quias utilizam essa importan-te ferramenta para divulgar

seus trabalhos. Não se pode desprezar a ajuda da Internet num tempo em que tudo é imediato. Em todo lugar, pode--se consultar a Bíblia on-line, o Evange-lho do dia e também saber os princi-pais eventos e avisos paroquiais.

Comunicação e IgrejaHá, portanto, de se certificar que a

mensagem atinja seu objetivo de evan-gelizar. Vivemos em uma realidade de urgência, de pressa, de avidez em ficar informado sobre tudo e, muitas vezes, são tantas as informações obtidas em um só dia que pode “escapar” o que é essencial. Apesar da eficiência com que a notícia se espalha, a comunica-ção nem sempre é eficaz. Não é raro a

pessoa falar que “leu, mas não entendeu” e, o pior, não se deu ao trabalho de reler até enten-der. Textos lon-gos são ignora-dos. Para ter a certeza de que seu texto des-pertará a aten-ção do leitor, você tem que colocar uma imagem que chame a aten-

ção e um recado simples e objetivo. A comunicação, quando a serviço da

Igreja, pode ser mais falha ainda. Muitas pessoas não têm coragem de demons-trar que são crentes e que querem aju-dar na evangelização. No Facebook, poucos são os que compartilham men-sagens edificantes, como se se sentis-sem constrangidos em serem pessoas boas. O normal, a moda, é compartilhar piadas infames, mensagens que nada têm a dizer.

Por que a falta de compromisso dos católicos em propagar os ensinamen-tos de Jesus? Por que têm vergonha? É urgente a conscientização dos fiéis católicos em ajudar na evangelização, tanto com palavras, com gestos, com atitudes e também com seu silêncio.

Em um mundo de tanta informação desnecessária, a atuação da Pastoral da Comunicação (PASCOM) assume um papel relevante, pois é canal de infor-mação sadia, de caráter religioso e tem o objetivo de ajudar na comunicação responsável. Pensando nisso, a Equipe PASCOM Diocesana ressalta a impor-tância de toda paróquia ter sua própria equipe de comunicação. Há um grande contingente de fiéis a ser atingido e se a qualidade da comunicação tem sido tão ruim, pode ser por omissão de co-municadores bem intencionados. Ao pensarmos em comunicação, sigamos a seguinte sugestão: “que os cristãos colaborem para que essa se torne mais nobre e elevada, digna de homens res-ponsáveis e espiritualmente maduros” Papa Paulo VI (12 /05/67).

Por Jane Ferreira Martins Alves, membro da Pastoral da Comunicação da Paróquia

São Sebastião de Areado

Jesus foi o maior comunicador de nossa história. Não possuía microfones, alto-falantes, palco, nem mesmo um meio de locomoção

eficiente. E atingiu tanta gente!“

9Maio/2014

Catequese

Catequese e Matrimônio

A Catequese é vista normalmente como um período de preparação para se receberem os Sacramentos, espe-cialmente os da Eucaristia e da Crisma, apesar de que nós sabemos que não deve ser apenas isso, mas sim, um ca-minho de aprendizagem e de aproxi-mação com Deus que perpassa toda a nossa vida. Não exclui o fato de que a Catequese deve também preocupar-se com os Sacramentos, todos eles. E, se os Sacramentos acompanham todas as etapas de nossa vida (nascimento, amadurecimento, compromisso assu-mido, momentos de fraqueza e morte), o Matrimônio marca uma transforma-ção profunda vivencial. Daí a necessi-dade de catequizar-se para ele.

Catequese e o sentido da famíliaCabe aos catequistas apresentarem

a seus catequizandos o que é este Sa-cramento e seu resultado, a constitui-ção de uma nova família. Mostrar seu verdadeiro sentido, levantando nos encontros elementos que levem as crianças e especialmente os jovens, a perceberem sua grandiosidade. Isso pode ser feito ao se mostrar que se trata de um Sacramento diferente, no qual o celebrante não é o padre, mas sim, os noivos que se unem nas pro-messas matrimoniais e em seu sim. O padre acompanha a cerimônia como representante da comunidade e não como presidente (aquele que preside a celebração). Chamar a atenção sobre a importância da comunidade reunida na cerimônia, pois todos são testemu-nhas do novo casal e não apenas os pa-drinhos (inclusive, muitos padres con-vocam a assembleia para, todos juntos, participarem da bênção sobre o casal). Necessariamente, deixar claro que é na entrega total e gratuita dos noivos, ou seja, no amor manifestado por eles que realmente acontece o Sacramento.

A Catequese não pode parar por aí. Para além da tão importante missão de se valorizar o Sacramento e a cerimô-nia do casamento, cabe a ela conscien-tizar os jovens sobre o que virá depois: a família. Esta parece ser uma questão muito simples, mas será que é mesmo assim?

Conflitos familiaresFamília é algo lindo e maravilhoso,

que tem tudo para dar... errado! Você já parou para pensar nisso? Quando falamos de família, estamos falando de uma relação que envolve elemen-tos diferentes nem sempre fáceis de se misturar. De um lado, temos um

“Que a família comece e termine sabendo aonde vai” (Oração pela Família, Padre Zezinho)

homem, com seu jeito de ser: cabeça de homem, visão racional e prática do mundo, necessidade de se impor num mundo que tanto lhe cobra isso. Do outro lado, uma mulher, também com seu jeito de ser: cabeça de mulher, vi-são mais aberta e emotiva do mundo, em luta constante com um ambiente que lhe cobra ser uma pessoa cada vez mais plural - esposa, mãe, filha, irmã, funcionária, responsável... tudo ao mesmo tempo. Sem contar que cada um vem de uma formação diferente, uma história familiar própria, na qual aprendeu a ser mais aberto ou mais fechado a determinadas questões, a encarar a realidade ou a fugir dela e es-conder-se.

Há também os filhos e a relação se torna ainda mais complexa. Além do convívio homem e mulher, há agora o convívio entre adultos e crianças, ocu-pando o mesmo espaço, estas exigin-do cada vez mais dos pais, inclusive um tempo que é cada vez menor. Não nos esqueçamos de que, para além de nos-sas casas, temos pais, irmãos, vizinhos, patrões, colegas de trabalho, prazos a cumprir, horários marcados e um reló-gio que não para...

Com tudo isso (e mais tantas ou-tras coisas!), chegamos facilmente à seguinte conclusão: o casamento foi criado para não funcionar. Não era para dar certo. Mas dá! Por quê?

Por uma catequese familiar perma-nente

O casamento, que se iniciou com

o ato de se receber o Sacramento do Matrimônio, dá certo sim, porque, para além de todos os problemas acima apontados, há um detalhe que faz toda a diferença: o amor. É esse amor real, de doação, desinteressado leva tantos casamentos a darem certo, “na saúde e na doença, na tristeza e na alegria.”

Podemos ainda nos questionar (e a Catequese tem a obrigação de fa-zê-lo) sobre aqueles casamentos que não dão certo, que se desfazem com o tempo (e, às vezes, nem tanto tempo assim). Será que não faltou algo a eles? Será que o Sacramento recebido pelos noivos “não funcionou”, veio “com de-feito”? O que houve de errado?

Essa é mais uma questão que a Ca-tequese deve considerar. Em primeiro lugar, devemos nos lembrar de que o Sacramento é sempre eficiente (é a parte de Deus), mas que o convívio entre o casal (é a parte do homem) nem sempre o é. Esse convívio deve ser bem estruturado desde a fase do na-moro (outro tema caro aos encontros de Catequese). Várias questões podem ser levantadas sobre essa fase: Quais meus planos de vida? Quais os planos do (a) outro (a)? Eles combinam? Estou disposto a rever certas posições que poderiam atrapalhar meu relaciona-mento? Quais decisões de vida devem ser alteradas e quais não vale a pena alterar? Eu aceito o outro (a) como é ou fico tentando moldá-lo (a) aos meus interesses?

Tendo essas questões mais claras, a pessoa pode decidir com mais certeza

sobre querer ou não se ligar a outro (a). Ter consciência disso é o primeiro pas-so para se pensar seriamente em um Matrimônio. Ou seja, casamento não é algo para ser decidido no calor da pai-xão e sim, ser pensado com o coração e também com a razão. A palavra “pai-xão” vem de phatos, que em grego sig-nifica doença! E não é assim? A pessoa apaixonada perde o controle sobre sua própria vida: não dorme ou dorme de-mais; não come ou come demais; não consegue se concentrar em atividades corriqueiras... . Por isso, um casamen-to baseado apenas em “paixão” não se sustentaria, pois esta, com o tempo, simplesmente acaba. E aí, certo dia, a pessoa acorda ao lado de alguém e se pergunta: “o que eu fiz com minha vida?”

É exatamente por isso que o Matri-mônio deve ser uma decisão madura, pensada, baseada no amor e na razão (aliás, coisas que nunca deveriam es-tar separadas). É esse casamento bem pensado, planejado, amadurecido que se deve buscar e a Catequese tem um grande compromisso nisso. Uma Cate-quese bem feita, que trata estes ques-tionamentos, na qual o catequizando se sinta livre e bem para analisar sua própria visão sobre o Matrimônio e so-bre a relação familiar, partindo de sua experiência de vida (que, muitas vezes, foge do ideal), com certeza auxiliará na tomada de consciência e de decisão.

Se é realmente necessário que a fa-mília “comece e termine sabendo aon-de vai”, a Catequese tem a obrigação de auxiliar nesse saber.

Questões: -Como estamos tratando do Sacra-mento do Matrimônio em nossos encontros de Catequese?- Que linguagem utilizamos com nossas crianças para mostrar a im-portância do Matrimônio?- Que testemunho de família nós, catequistas casados, damos em nossas comunidades?- Para que haja um casamento feliz, é necessário que eu pense primeiramente no (a) outro (a) e não em mim mesmo e depois na família. Como levar esse questio-namento aos meus encontros de Catequese?- Se o fundamento do Matrimônio é o amor, como e quanto estamos falando desse amor?

Por José Oseas Mota,catequista e professor em Guaxupé

10 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

“Mostrar que Deus está presen-te em tudo”, nesta fala de uma das voluntárias da Casa de Missão San-ta Teresinha do Menino Jesus, em Alfenas, é possível perceber a espi-ritualidade que envolve o projeto, que se dedica à formação musico--instrumental, artesanal, teatral, além de aulas de informática para crianças de 8 a 14 anos.

A iniciativa é mantida, através de doações, pela comunidade de vida Mariana Resgate desde novembro de 2013, inspirada nos documen-tos sociais da Igreja e por reuniões entre a fundadora da comunidade, Danusa da Silva, do pároco, padre Reinaldo Marques Rezende, paró-quia Nossa Senhora Aparecida, e do bispo diocesano, dom José Lanza Neto, ao tratar do papel evangeli-zador da comunidade. “A evangeli-zação caminha junto com a ação, a nossa missão como comunidade de vida é ajudar o ser humano a se en-contrar como pessoa, valorizando seus dons”, esta é, segundo a fun-dadora, a forma de doar a vida pela

evangelização, partilhando os dons presentes na comunidade.

Cerca de 20 crianças participam das atividades do projeto, que tem o objetivo de promover, pedagogi-camente, a inserção social, com o auxílio de atividades extracurricu-lares, valorizando a espiritualidade, através da ambientação do local, das técnicas artesanais na produ-ção de terços e com aulas de violão e canto.

Aline dos Santos, membro da co-

RETRATO SOCIAL

Mariana Resgate promove iniciativa social para crianças e jovens, em Alfenas

munidade e coordenadora da casa, avalia como a concretização de um sonho pessoal e da missão com as crianças, “eu esperava um espaço de partilhar meus dons e tenho pressa de vê-las felizes e sentindo que esta obra faz parte delas”. O projeto deve oferecer no segundo semestre deste ano, cursos profis-sionalizantes para moradores da comunidade, com temas de admi-nistração e contabilidade.

Em um espaço cedido pela paró-quia, o trabalho é exercido volunta-riamente por membros da comuni-dade e parceiros que se organizam, inclusive para oferecer lanche para os participantes, que demonstram gostar das atividades e dos volun-tários. As falas de Maria Eduarda, 9 anos, e de Ana Karolynne, 14 anos, revelam o clima de descontração, “é legal, a gente aprende tocar violão, informática e teatro”, “além da gen-te aprender, a gente se distrai e faz bastante amizade”, completa Ana.

Por Sérgio Bernardes

11Maio/2014

Ser Igreja Por Pe. Gilvair Messias, com iluminação bíblica de Lc 1, 68-79

A Caminho do Centenário

HINO DO CENTENÁRIO DADIOCESE DE GUAXUPÉ

ORAÇÃO PARA O CENTENÁRIO DIOCESANO

Composição: Dali Cícero da Silva, Paróquia Nossa Senhora das Graças – PassosArranjo: Rodrigo R. Batista

1. Ser Igreja é anunciar o Evangelho à comunidade. Caminhar ao encontro do irmão, acolher todos com igualdade!

Protegei, ó Senhora das Dores, a Diocese de Guaxupé que caminha em comunidade, construindo e partilhando a fé!Com o bispo e os sacerdotes, movimentos e as pastorais, Há cem anos servindo as famílias com Jesus, Maria e José!

2. Com a ajuda da Igreja aprendemos cultivar o amor e a esperança. Conviver sem fazer distinção com humildade e perseverança!3. Jesus Cristo, Palavra de Deus, Ele é Vida, Caminho e Verdade! Com a força do Espírito Santo, nos conduz para o Pai com bondade!

4. Sua vida por nós foi doada, expirada no alto da cruz. Mas na glória Ele vive e reina, na Igreja brilha sua luz! 5. Lançar redes, missão da Igreja pra formar novas comunidades. Que Jesus abençoe e proteja a Diocese nessa unidade!

Senhor Deus de nossos pais,Bendito sejais

Pela Centenária Igreja de Guaxupé,Porque vosso povo visitou, libertou

E fez surgir profetas,Homens e mulheres consagrados na fé,

De coragem e temor!Enviai-nos hoje a vosso serviço,

Em santidade e em justiça,Enquanto perdurarem nossos dias.

Senhor Deus de nossos caminhos,Bendito sejais

Por armar vossa tenda em nosso meio,Por nos fazer vossos filhos,

Por gerar um povo de irmãos em vosso seio,Igreja de Comunidades,

Alimentada pela Palavra e a Eucaristia,Que tecem as redes da unidade!

Enviai-nos hoje a aplainar e preparar vossas estradas,Animados para o Ano da Graça.

Senhor Deus da Misericórdia,Bendito sejais

Pelos pastores de vosso rebanho!Guiados pela esperança,

Construíram vosso Reino nesta terra,Secaram o pranto,

Curaram as feridas,Semearam alegria.

Enviai-nos hoje a consolar as dores de nosso tempo,Recordando Vossa Santa Aliança.

Senhor Deus Altíssimo,Bendito sejais

Por demonstrar vosso amor a esta dioceseE nos dar a Senhora das Dores como padroeira,

A quem olhamos com devoção!Mãe do Salvador e, em nossas tribulações, medianeira.

No seguimento de Vosso Filho, animados pelo Espírito à missão,Fazei hoje brilhar o Sol de Vossa justiça!

Levantai-nos em todo cansaçoE dirigi nossos passos no caminho de vossa paz! Lançando redes, gerando Comunidades.

Diocesede Guaxupé

1916 - 2016

O Hino e a Oração do Centenário da Diocese são partes de algumas ações comemorativas e evangelizadoras, com a finalidade de unir paróquias e comunidades em torno do acontecimento jubilar. Você, sua paróquia e comunidade são membros ativos desta ação. Rezem, em todos os momentos possíveis, a proposta de oração. Adquiram também a gravação do Hino, através do site www.guaxupe.org.br. Que ele seja cantado com fervor em celebrações e encontros. Outros trabalhos ainda acontecerão, durante os anos que antecedem o Jubileu da Diocese.

12 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Comunicações

Agenda Pastoral de Maio

Comemorações de Maio

1 Encontro de formação para Missionários do infanto-Juvenil Mãe Rainha no Santuário, em Poços de Caldas1-9 52ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida – SP 9 Setor Poços: Reunião dos Presbíteros na Paróquia São Domingos, em Poços de Caldas12 Setores Alfenas e Areado: Reunião dos Presbíteros na Paróquia Sagrada Família, em Carmo do Rio Claro15 Setor Passos: Reunião dos Presbíteros na Paróquia São Benedito, em Passos16-18 Visita Pastoral em Conceição Aparecida17 Setores: Reunião dos Espaços das Juventudes Setoriais Encontro Diocesano de Comunicação, em Guaxupé18 Diocese: Reunião com os Agentes do SAV Encontro de Espiritualidade Aliança de Amor e Santuário Lar no Santuário, em Poços de Caldas Setor Alfenas: Dia de Espiritualidade da Pastoral da Criança

Natalício03 Pe. Irineu Viana04 Pe. Geraldo Henrique Benjamin10 Pe. Benedito Clímaco Passos14 Pe. José Benedito dos Santos15 Pe. Thomaz Patrick O’Brien – OMI20 Pe. José Hamilton de Castro21 Pe. Hiansen Vieira Franco

22 Pe. Antonio Carlos Maia24 Pe. Graziano Cirina26 Pe. Homero Hélio de Oliveira

Ordenação01 Frei Adilson Gonçalves04 Pe. Francisco Albertin Ferreira04 Pe. José Hamilton de Castro

07 Pe. César Acorinte09 Pe. Francisco Carlos Pereira10 Pe. Eduardo Pádua Carvalho16 Pe. Antonio Donizete de Oliveira16 Pe. Francisco Clóvis Nery20 Pe. Geraldo Henrique Benjamin21 Pe. Carlos Virgílio Saggio22 Pe. Vítor Aparecido Francisco

21 Diocese: Reunião do Conselho de Presbíteros, em Guaxupé22-25 Cursilho Masculino em Poços de Caldas23-25 Diocese: Assembleia Diocesana da Pastoral da Criança em Paraguaçu24 Diocese: Reunião da Coord. Diocesana dos Grupos de Reflexão, em Guaxupé Reunião do Conselho Diocesano do ECC, em Guaxupé Reunião Diocesana do Serviço de Animação Litúrgica, em Guaxupé25 Setor Passos: Encontro de formação dos Coord. e Missionários da Mãe Rainha 28 Setor Guaxupé: Reunião dos Presbíteros29 Setores Cássia e Paraíso: Reunião dos Presbíteros, em Ibiraci29-31 Cursilho Feminino, em Poços de Caldas30-31 Diocese: Encontro Vocacional no Seminário São José, em Guaxupé

22 Pe. José Carlos de Carvalho25 Pe. Marcos Luis Silva Rezende30 Pe. Donizete Miranda Mendes30 Pe. José Ricardo Esteves Pereira31 Pe. Thomaz Patrick O’Brien – OMI