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MULTITEXI ASSESSORIA E PROJETOS LTDA 05/04/2012 Hospital Dr. Jeser Amarante Faria - UTI-NEONATAL REV. 01 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- SISTEMA DE AR CONDICIONADO APLICAÇÃO: UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO NEONATAL 1

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MULTITEXI ASSESSORIA E PROJETOS LTDA 05/04/2012Hospital Dr. Jeser Amarante Faria - UTI-NEONATAL REV. 01--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SISTEMA DE AR CONDICIONADO APLICAÇÃO: UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO

NEONATAL

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MULTITEXI ASSESSORIA E PROJETOS LTDA 05/04/2012Hospital Dr. Jeser Amarante Faria - UTI-NEONATAL REV. 01--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1 - OBJETO

O presente memorial descritivo se refere às especificações para instalação do sistema de arcondicionado do tipo expansão indireta com recebimento de água gelada de sistema de geraçãoexistente, distribuição da água gelada ao 2º pavimento rede existente em local próximo, de ondeserão tomadas as redes que alimentarão os novos equipamentos. Os equipamentos fan & coildeverão ser especialmente fabricados para esta aplicação. Todas as redes de dutos serão novas.Observar atentamente todos os desenhos.

1.1 - MATERIAIS E EXECUÇÃO

Os materiais e equipamentos a serem empregados na montagem dos componentes do sistema:fan&coil's de aplicação hospitalar; dutos de secção retangular em aço carbono galvanizado parainsuflamento e retorno, alta pressão; dutos de secção retangular em aço carbono galvanizado parainsuflamento e retorno, média pressão; dutos flexíveis isolados em alumínio no sistema de médiapressão; montagem dos dutos acima do forro; sistema de isolamento térmico externo em lã devidro; adequações de montagem (reforma); difusores de insuflamento para distribuição do ar caixaterminal com filtro absoluto; difusores de insuflamento para distribuição do ar caixa plenum,grelhas com registro para retorno de ar; dutos de ar de ventilação e exaustão, em alumínio flexívelsem isolamento; caixas metálicas e grelhas de captação de ar interno em alumínio e PVC;tubulações de água gelada alimentação e retorno, interligações aos equipamentos fan & coil;isolamento térmico das redes das redes de água gelada; todos os acessórios como válvulas debloqueio, válvulas de regulagem e válvulas de balanceamento, válvulas de controle 3 viasacionamento eletromecânico ação PI; todas as conexões de hidráulica; isolamento térmico dasconexões e válvulas; fabricação e montagem de suportes para rede hidráulica e dutos; sistema depintura de suportes; sistema de acionamento, operação de cada equipamento; sistema elétrico deforça e comando para todos os equipamentos; intertravamentos e painéis elétricos; tubulaçõesfrigorígenas para split de pequena capacidade, isoladas e montadas. Todos os itens deverão sernovos, de primeira qualidade, livres de defeitos ou imperfeições. O INSTALADOR não poderá sobqualquer pretexto, fazer uso de remendos, tampões ou outro meio qualquer para dissimulardefeitos ou erros verificados durante a fabricação ou montagem de qualquer componente.Materiais, peças e componentes não fornecidos diretamente pelo INSTALADOR deverão serprodutos de fabricantes de boa reputação.

1.2 - INSPEÇÕES E ENSAIOS

Através de inspeção visual ao término da montagem de cada sistema será verificado o aspectogeral, a qualidade e o acabamento dos serviços, bem como a disposição de cada itemcomponente do mesmo. Após a inspeção, uma lista de pendências, se houver, será levantada paracorreções. O INSTALADOR acompanhado do fiscal da obra deverá apresentar o sistema, nasetapas, fazendo com que se possa vistoriar todo o sistema para aprovação. É necessário teste deestanqueidade nas redes de água montadas, durante a obra, para que seja efetuado o aceite,juntamente com o fiscal da obra a ser indicado pelo PROPRIETÁRIO.

Após o resultado da vistoria ser registrado em documento adequado, demonstrando que o sistemaapresenta condições que permitam a sua futura operação segura e satisfatória, será feito o aceite.

O INSTALADOR deverá providenciar todos os materiais e instrumentos para os ensaios. Oscustos de todos os ensaios correrão por conta do INSTALADOR e deverão ser incluídos nospreços cotados para o fornecimento.

1.3 - IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E COMPONENTES

O profissional responsável pela obra, Engº Mecânico, a cargo do INSTALADOR, deveráprovidenciar para que todos os equipamentos sejam identificados, bem como todas as posições decontrole, facilitando futuras manutenções e alterações.

1.4 - GARANTIA

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Os itens fornecidos deverão ser garantidos pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses contado apartir do efetivo funcionamento de todo o sistema, contra qualquer defeito de fabricação ouinstalação, no que for aplicável. Caso comprovado qualquer defeito, o INSTALADOR deveráprovidenciar, por sua conta, e comunicando o PROPRIETÁRIO, quantas substituições foremnecessárias, do componente defeituoso, antes de expirar o prazo de garantia, em qualidade econdições de entrega iguais às que vigorarem para o fornecimento. Caberá ao INSTALADORfornecer os certificados de garantia dos equipamentos instalados ao PROPRIETÁRIO, bem comoa elaboração do projeto “as-built” em meio magnético atualizando o projeto inicialmente fornecido.

1.5 - TRANSPORTE HORIZONTAL E VERTICAL

Fica esta tarefa a cargo do INSTALADOR ou seja, a total movimentação dos equipamentos emateriais na obra, conforme já citado, bem como a correta colocação dos itens(tubulações/suportes) e todos os componentes destinados à instalação dos mesmos. Quando doiçamento dos equipamentos verificar as necessidades de licenças, programações e ajustes dedatas com as autoridades competentes. Todas as despesas relativas a estas atividades correrãopor conta do INSTALADOR.

1.6 - MODIFICAÇÕES DE ESPECIFICAÇÕES

Quaisquer sugestões (de/ou) para modificação das especificações fornecidas peloPROPRIETÁRIO, deverão ser encaminhadas a este último por escrito, e somente poderão serexecutadas após aprovação e autenticação por parte do mesmo. 1.7 - EXTENSÃO DE FORNECIMENTO

O fornecimento à cargo do INSTALADOR deverá consistir basicamente de:

⇒ 01 fan & coil de aplicação hospitalar, montagem em módulos, do tipo vertical capacidadenominal 12,0TR, com filtro G3 e F7, aplicação em rede de dutos, conforme especificado nomemorial descritivo e folhas de dados; conjunto montado na cobertura em casa de máquinaspreparada para esta finalidade. Atende áreas anexas a UTI.

⇒ 01 fan & coil de aplicação hospitalar, montagem em módulos, do tipo horizontal capacidadenominal 15,0TR, com filtro G3 e F7, aplicação em rede de dutos, conforme especificado nomemorial descritivo e folhas de dados; conjunto montado na cobertura em casa de máquinaspreparada para esta finalidade. Atende área da UTI NEONATAL – 01.

⇒ 01 fan & coil de aplicação hospitalar, montagem em módulos, do tipo horizontal capacidadenominal 15,0TR, com filtro G3 e F7, aplicação em rede de dutos, conforme especificado nomemorial descritivo e folhas de dados; conjunto montado na cobertura em casa de máquinaspreparada para esta finalidade. Atende área da UTI NEONATAL – 02.

⇒ 01 split system evaporador tipo Hi-Wall capacidade nominal de 18.000BTU – somente frio,montagem na sala técnica que atende o sistema de apoio eletromédico da unidade.

⇒ Sistemas de captação/alimentação de ar externo para a unidade, ocorre nos própriosequipamentos fan & coil's.

⇒ Sistemas de exaustão de ar interno para a unidade, incluindo os ventiladores, dutos flexíveis,difusores e grelhas de captação interna, grelhas de porta, grelhas de descarga externa; todamão de obra de montagem.

⇒ Redes de dutos de alta pressão para as unidades UTI NEONATAL 01 e 02 em chapa de açocarbono galvanizado, unidos por flanges metálicos, hermeticamente vedados, isoladosexternamente com manta de lã de vidro. Rede de alta pressão.

⇒ Redes de dutos de alta pressão para as áreas ANEXAS em chapa de aço carbonogalvanizado, unidos por flanges metálicos, hermeticamente vedados, isolados externamentecom manta de lã de vidro. Rede de média pressão.

⇒ Redes de dutos de retorno de ar.⇒ Caixas terminais com filtro absoluto A3 para as unidades UTI. Difusor em 4 direções pintado

na cor branca.⇒ Difusores de insuflamento com caixa plenum e registro para regulagem da vazão de ar. O

número de direções é indicado nos desenhos, todos devem ser pintados na cor branca.

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⇒ Grelhas de retorno de ar com registro. As grelhas devem ser pintadas na cor branca.⇒ Grelhas de porta para retorno de ar e passagem de ar de exaustão. As grelhas devem ser

pintadas na cor branca.⇒ Rede de alimentação e retorno de água gelada, montado com todos os suportes necessários,

isoladas e testadas contra vazamentos; incluem-se todos os acessórios, válvulas e todoisolamento térmico;

⇒ Interligação aos fan & coil’s incluindo todos os acessórios de hidráulica e isolamento térmicopara cada fan & coil.

⇒ Fornecimento e instalação de todas as válvulas de balanceamento e sua calibração.⇒ Fornecimento e instalação de todas as válvulas de controle, de 3 vias, ação PI e sua

calibração, bem como o fornecimento de todo os sistemas de controle e temperatura eumidade necessários. Controladores, sensores e montagem.

⇒ Tubulações frigorígenas em cobre para interligação entre a unidade interna e a respectivaunidade condensadora, devidamente isolada e suportada.

⇒ Fornecer toda mão de obra especializada para montagem hidráulica, incluindo obalanceamento hidráulico, calibração de equipamentos sensores e medidores.

⇒ Fornecer toda mão de obra especializada para montagem de dutos em todos os setores e emtodas as situações indicadas.

⇒ Fornecer e montar toda a infraestrutura de elétrica, desde os pontos com proteção deixadosem local próximo a cada equipamento até a ligação de energia aos equipamentos,contemplando quadros elétricos, montados com todos os componentes, proteções,automação, cabos, eletrodutos metálicos e de PVC.

⇒ Fornecer toda mão de obra de elétrica para interligações entre o ponto de força deixado emlocal próximo do equipamento e o quadro elétrico do mesmo. Fazer todas as interligações deintertravamentos, proteções e sinalizações, bem como as interligações de comando eacionamento envolvendo toda infra estrutura necessária.

⇒ Fornecer e manter na obra profissional devidamente qualificado, para acompanhar amontagem do sistema, a fim de supervisionar, controlar e indicar onde ficarão osequipamentos, passagens de tubulação, isolamentos, dutos, suportes, instalações einterligações elétricas, soldas, pinturas, etc.

⇒ Fornecer e montar todo o sistema de automação desde válvulas de 3 vias, sensores, cabos,calibração, configuração de sistemas, partida do sistema, bem como todos os ajustesnecessários e treinamento de pessoal para operação.

⇒ Fornecer e se encarregar de toda movimentação horizontal e vertical de equipamentos emateriais na obra e todas as seguranças envolvidas bem como a comunicação aoPROPRIETÁRIO de paradas do sistema de geração de água gelada para interligações deredes de água gelada ao sistema a ser executado. Programar com antecedência.

⇒ Toda a mão de obra/profissionais necessária à montagem do sistema: mecânicos, dutos,elétrica, comandos, isolamento, pintura e serviços complementares.

⇒ Será sua responsabilidade a limpeza e manutenção desta durante a obra, na parte que lhecabe, tomando todas as providências necessárias para evitar acúmulo de pó nos dutos,equipamentos e ambientes de trabalho.

2 – NORMAS

Todo projeto foi elaborado segundo as recomendações da RDC-50, que remete as normas:

� NBR – 7256 – Tratamento de Ar em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) –Requisitos para projeto e execução das instalações. (maio/2004)

� NBR–16401-1: Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e unitários – Parte 1:Projetos das instalações. (setembro/2008)

� NBR–16401-2: Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e unitários – Parte 2:Parâmetros de conforto térmico. (setembro/2008)

� NBR–16401-3: Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e unitários – Parte 3:Qualidade do ar interior. (setembro/2008)

NORMAS ESTRANGEIRAS;

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No caso de omissão ou inexistência de normas nacionais, serão observadas as editadaspelos seguintes órgãos: ANSI, ARI, ASHRAE, ASTM, DIN, NEMA, NFPA, SMACNA.

Observação: Como já existe no local uma instalação de ar condicionado, esta deve ser removidasendo que os equipamentos ora instalados, devem ser devolvidos para o proprietário que podeguardar os mesmos para uso no futuro em outro setor.

2.1 – PRESCRIÇÕES:

Todos os equipamentos acionados por motores elétricos deverão operar com fator de potênciamínimo de 0,92.

Os materiais para instalações de ar condicionado, ventilação e aquecimento, além das normascitadas, obedecerão ao disposto nos normativos indicados, inclusive as restrições temporárias oupermanentes, bem como as posturas municipais, estaduais e federais da localidade.

Somente serão aceitos materiais e equipamentos que estamparem a identificação do fabricante,bem como modelo, tipo, classe, etc. perfeitamente identificáveis.

Os equipamentos fornecidos deverão possuir capacidade e potência conforme o especificado,quando operando nas condições previstas no projeto de ar condicionado e ventilação.

• Instalações Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento Rede de distribuição de ar:

PB-315/81 – Chapas de aço carbono zincadas por imersão a quente – requisitos gerais (NBR-7013);

EB-649/81 – Chapas de aço carbono zincadas pelo processo contínuo de imersão a quente (NBR7008)

MB-5/88 – Produto metálico – ensaio de dobramento semiguiado (NBR-6153)PB-895/85 – Chapas de alumínio e suas ligas – Tolerâncias dimensionais (NBR-6999)PB-986/82 – Alumínio e suas ligas – chapas – propriedades mecânicas (NBR7823)EB-1333/82 – Chapa de alumínio e de ligas de alumínio (NBR-7556)

• Instalações Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento Tubulações frigorígenas:

EB-273/82 - Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado (NBR-7541);EB-224/81 – Tubo de cobre e suas ligas, sem costura, para condensadores, evaporadores e

trocadores de calor (NBR-5029)EB-584/84 – Tubo de cobre e de ligas de cobre, sem costura – requisitos gerais (NBR-5020)

• Instalações Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento Tubulações Hidráulicas:

DIN-2440 – Classe média;ASTM-A-53 e 106 – Classe mínima schedule 40EB-182/84 – Tubos de aço-carbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de

fluidos – classe média (NBR-5580)EB-332/85 – Tubos de aço carbono com requisitos de qualidade para condução de fluidos – classe

reforçada (NBR-5590)

3 – CONDIÇÕES DE PROJETO

O dimensionamento térmico segue as condições descritas abaixo:

Condições externas: TBS = 33,8°C e TBU = 28,0°C

Condições internas: TBS = 24,0°C ± 1,0°C, TBU = 17,05°C e UR = 50% ± 10%

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Situação a controlar: Agente Biológico e Terapias ou processos especiais

Variação de temperatura interna: mínima 22,0°C, máxima 26,0°C

Umidade relativa: mínima 40%, máxima 60%

Vazão mínima de ar externo: 6,0(m3/h)/m2

Vazão de ar externo aplicada:

UTI Neonatal 01: 1.500m3/hUTI Neonatal 02: 1.320 m3/hÁreas anexas: 1.800,0 m3/h

Grau de filtragem:

salão de tratamento UTI Neonatal 01: G3 + F7 + A3 terminalsalão de tratamento UTI Neonatal 02: G3 + F7 + A3 terminalÁreas anexas: G3 + F7

4 – DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO

4.1 – UTI NEONATAL 01 E 02

Esta descrição vale para os dois salões de tratamento da UTI. As salas de UTI estão no 2ºpavimento do Hospital. As salas de máquinas estão no pavimento superior na cobertura, conformea instalação original que encontramos no local. Definidas as vazões de ar adequadas a sala emfunção das exigências de norma, iniciamos o processo de seleção dos equipamentos e definiçõesfísicas da instalação. O fan & coil padrão hospitalar foi selecionado com os fabricantes segundo asfolhas de dados indicadas no anexo ao final desta. Os equipamentos devem ser instalados no localdas salas existentes mas estas serão demolidas e reconstruídas por não estarem adequadasprincipalmente quanto a laje intermediária que foi feita que não apresenta a resistência estruturaladequada. A nova sala apresenta melhorias pois com a demolição da mesma e unificação doespaço consegue-se aproveitar as furações na laje de cobertura original da edificação, melhorandoa disposição dos equipamentos. No layout de equipamentos procuramos colocar os mesmosconforme a furação existente mas os furos precisam ser refeitos em função das novas dimensõesdos dutos, bem como os furos novos indicados. Desta forma permite-se a passagem dos dutospara baixo, ficando estes acima do forro da unidade. A sala deverá ser limpa, pintada de branco eno telhado deve ser aplicado o uso de telha térmica, para evitar grandes aportações térmicas nasala e consequentemente aos equipamentos. A sala também deve ser provida de tomadas de arexterno bem como de boa iluminação, quando das eventuais manutenções.

Nos equipamentos no lado do insuflamento (lado da descarga) ficam os dutos que ao sair doequipamento descem, passam a laje e encaminham-se ao salão de tratamento sobre o forro. Osdutos metálicos devem possuir construção conforme indicado na norma ABNT sendo consideradosdo tipo de alta pressão pois serão utilizadas caixas terminais de insuflamento com filtro A3;

A pressão interna nos dutos será de 900Pa (mmCA)

A fabricação dos dutos deve seguir o padrão para alta pressão, devendo os mesmos seremconfeccionados com chapa vincada e aplicação de flanges do tipo TDC com fita de vedação, comos cantos parafusados. A junção assim obtida deve ser ainda vedada através de borracha flexívele silicone, garantindo a estanqueidade que a instalação requer. A fixação será por tirantes rígidospresos a laje unindo o perfilado metálico que sustentará os dutos.

Deve haver um apoio a cada 2,0m, garantindo a sustentação do sistema de dutos. O isolamentotérmico será feito com mantas de lã de vidro, sendo a face externa revestida com papel alumínio,

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com espessura total de 38,0mm, fixados ao duto através de cintas plásticas com afivelamento detravamento. Nas emendas utilizar fita aluminizada autoadesiva para evitar a migração de vaporatravés do material/emendas do isolante, caso esta seja mal feita podem surgir gotejamentosdevido a condensação da umidade. O trajeto dos dutos é indicado nos desenhos.

O insuflamento é garantido pelas unidades terminais com a seguinte descrição: caixa terminal paraaplicação em local de alto grau de pureza de ar e assepsia, entrada retangular lateral e carcaçaem alto grau de estanqueidade, difusor de alumínio, quadrado, 4 direções de insuflamento;construída em chapa de aço galvanizado com pintura epóxi. Deve ser fornecida com filtro classeA3 ABNT (Eficiência de 99,97% para partículas de 0,3µm de acordo com a U.S. Military Standard282 (teste Dop). Os filtros somente serão montados no final da instalação e com a assepsia finaldos ambientes antes da entrada em operação. Ligar o equipamento de climatização para a pré-filtragem, pois nestes estão montados os filtros G3 +F7 sendo as eficiências: G3 80 ≤ Eg < 90sendo Eg – eficiência gravimétrica para pó sintético padrão ASHRAE 52.1 Arrestance; F7 80 ≤ Ef <90 sendo Ef – eficiência para partículas de 0,4µm

A conexão do difusor + caixa terminal a rede de dutos será por duto metálico, isolado da mesmaforma que a rede de dutos. Verificar conforme a caixa a ser fornecida e medir no local os espaços.

Os difusores de insuflamento distribuem o ar no ambiente sendo que estes ficarão na área centraldo salão de tratamento, evitando o jato único diretamente para o lado dos berços/incubadoras.Existe a condição das salas de isolamento, pois nestas o paciente deve ficar fora do contato comos demais internos. O insuflamento neste ambiente é idêntico ao do salão de tratamento, mas todoo ar insuflado deve ser exaurido para o lado externo da edificação garantindo que não sejamrecirculados os contaminantes que por ventura estejam presentes na massa de ar da sala. Aexaustão será mecânica.

O retorno de ar dos sistemas descritos será através de grelha montada no forro na circulação deacesso, interligando o ar do ambiente ao equipamento de climatização. O duto de retorno é umplenum cuja função será apenas levar o ar recirculado na sala devolta ao equipamento paramistura com o ar de renovação, tratamento e novo insuflamento. O duto de retorno tem construçãosimilar aquela dos dutos de insuflamento. A grelha de retorno deve ser fornecida com registrospara permitir a regulagem da vazão de ar.

A passagem do ar através do equipamento será tratada a seguir. Verificar também as folhas dedados dos mesmos para entendimento.

4.2 – SALAS ANEXAS

O equipamento que atende estas salas ficará também no mesmo conjunto de salas de máquinasna cobertura. Valem neste caso todas as recomendações já citadas, acima. O diferencial nestecaso é a rede de dutos de insuflamento que segue o padrão com união por flanges mas a pressãono sistema será de 350Pa (35mmCA). Desta forma será dado o tratamento de sistema de dutospara pressão acima de 250Pa e abaixo de 500Pa.

Como o equipamento possui configuração vertical, isto significa que a entrada de ar de retorno ede insuflamento ficam no mesmo lado, cabendo manobra no duto de insuflamento para passar porcima do equipamento e se encaminhar a passagem no piso/laje seguindo para a rede dedistribuição no atendimento das salas. Os dutos principais são de chapa de aço carbonogalvanizado, isolados conforme já descrito, mas na ligação aos difusores estes serão flexíveisfabricados em alumínio, poliéster e arame bronzeado, com uma barreira de vapor de alumínio epoliéster que não altera suas características com o tempo. O isolamento térmico será de lã devidro com espessura mínima de 20,0mm. A rede de dutos assim constituída se distribui as salasnas quantidades indicadas. Os difusores de insuflamento são do tipo de alumínio anodizado na cornatural pintado na cor branca, acoplado a plenum de insuflamento que tem a função de distribuir oar na secção do difusor; no plenum fica montado o damper borboleta responsável pela regulagemda entrada de ar no difusor e neste é acoplado o duto flexível, fixado por uma braçadeira plástica.O suporte do duto flexível e da caixa plenum com difusor pode ser feita com fita perfurada de açogalvanizado protegido por camada plástica.

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O retorno de ar dos ambientes é feito através das grelhas de porta. O ar de retorno se encaminhaa circulação principal e nesta é captado por duas grelas fixadas no forro, cabendo a cada uma asucção de uma parcela da massa de ar (vazão/quantidade) de ar. O ar se encaminha em cadalado a um duto horizontal acima do forro que está ligado a um duto vertical que atravessa o furo nalaje da casa de máquinas, interligando-se ao equipamento na conexão apropriada. Esteequipamento também possui a filtragem conforme já descrito G3 + F7.

5 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:

Todos os procedimentos de instalações elétricas deverão seguir as normas acima especificadas eseguir o que está estipulado no projeto elétrico.

Os pontos de força para alimentação dos fan & coil’s deverão estar nos locais indicados acima doforro, na parede ou na sala de máquinas, cabendo quadros elétricos com uso de caixas dederivação, eletrodutos e fiação sempre que necessário. Para alimentação elétrica do painel na áreada sala de máquinas deverá ser montada uma rede elétrica especificamente para esta funçãosaindo do quadro principal em local a ser indicado.

Nas interligações entre pontos de força partindo de eletrodutos rígidos e equipamentos utilizareletroduto flexível com alma metálica, com conectores apropriados de aço galvanizado e box dealumínio de liga resistente, observando também que todos os eletrodutos externos aparentesdeverão ser de tubos de aço carbono galvanizado; quando embutidos poderão ser de PVC rígidocom rosca na bitola mínima de 3/4". Para os condutores de força e comando utilizar eletrodutosseparados. Quando da passagem dos condutores utilizar caixas de passagem sempre quenecessário, se externas a prova de tempo, tampando as mesmas quando da conclusão dapassagem dos condutores. Observar o número máximo de condutores contidos nos eletrodutos afim de evitar o rompimento de cabos, a danificação dos mesmos e facilitar no futuro eventuaismanutenções. Os quadros elétricos deverão ser do tipo metálico, fabricados em chapa de açocarbono e pintados, respeitando-se as normas pertinentes descritas acima.

Todos os quadros elétricos de comando, proteção, intertravamentos, automação e sinalização,deverão ser constituídos de gabinete metálico, do tipo de armário, com grau de proteção IP-54,possuir portas com dobradiças, travas e chaves para abertura e fechamento em ângulo de 180º,deverão possuir barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico, incluindo o fio terra,contendo todos os componentes do sistema de comando proteção e controle, inclusive o sistemade automação/supervisão. Manter dentro do quadro elétrico uma cópia do projeto atualizado.

Respeitar quando da aplicação dos condutores elétricos, todas as normas pertinentes citadas,indicando por cores distintas os circuitos fase, neutro e terra, seguir o padrão Afumex ouequivalente. Na aplicação dos componentes eletro-mecânicos utilizar os mesmos de formaotimizada, na tensão de trabalho e corrente corretas, compatibilizando os mesmos ao sistema deforma que estes operem dentro de suas características sem provocar danos ou incompatibilidades(seletividade) entre estes e aqueles aplicados nos equipamentos e sistema de controle. Todo osistema deverá operar com tensão de alimentação 380V, 3F, 60Hz e o comando poderá operarcom tensão de 220V onde pertinente e 24V no sistema de controle seguindo o padrão dosfornecedores.

Sistemas de aquecimento e reaquecimento, observar que esta deverá ser fornecida através do usode resistores elétricos montados no gabinete de cada equipamento. Aquecimento inverno:capacidade total de 6,0 + 6,0 Kw, em 2 estágios e 4,0 + 4,0 Kw também em dois estágios.Reaquecimento verão: 5,0 Kw, em 1 estágio para as máquinas que atendem as UTI's. Observarque todos os sistemas devem possuir termostato de regulagem de ambiente e chave seletora deintertravamento para impedir que as válvulas atuem quando o equipamento estiver no modoaquecimento. Devem possuir micro chave de fluxo de ar para impedir a partida do sistema sehouver falta de fluxo de ar no ventilador do fan & coil. O conjunto de resistores deverá ser do tipobainha aletada com capa e aletas em aço inoxidável. Os resistores deverão ser instalados nointerior do condicionador, fixados em armação de aço carbono galvanizado. Os resistores deverão

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ter dissipação máxima de 5W/cm2, operando em dois estágios ligados em triângulo equilibradoatravés de fiação revestida com material incombustível. Deverá ser montado termostato limite detemperatura com rearme manual, prevenindo contra sobreaquecimento. Os resistores do sistemade reaquecimento verão seguem a mesma especificação mas podem ser instalados no duto deinsuflamento logo na saída do equipamento. Verificar que os acessos para manutenção sejamfáceis e de rápida localização.

6 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Todas as tubulações deverão ser montadas para operar com o sistema de água gelada,havendo 2 redes sendo uma de alimentação de água gelada e uma de retorno de água gelada,conforme indicado.

Na alimentação a cada fan & coil’s deve ser montado um sub-ramal de alimentação e um sub-ramal de retorno com todos os acessórios indicados no isométrico.

Prever acesso e facilidades de montagem e desmontagem, operação e manutenção(espaçamento, acesso, posição e segurança) devendo os equipamentos ficar com espaço paramovimentação de obra e manutenção futura. Para os locais inseguros prever proteções desegurança aos operários e funcionários (grades e tapumes, extintor de incêndio, etc...). Observarsempre que aplicável, alinhamento, nivelamento e prumo, devendo estes estar corretos e casoimpossível submeter à aprovação da fiscalização em tempo hábil. As tubulações deverão serprovidas de elementos (descritos a seguir) destinados a compensar efeitos físicos indesejáveis aonormal e durável funcionamento do sistema, decorrente da distância entre os componentes dosistema a interligar, bem como proveniente de condições internas e externas como dilatação,vibrações, golpes, cavitação, bolhas de ar, refluxo, entupimentos, etc. Observar que todos osmateriais e componentes fornecidos por fabricantes deverão ser devidamente identificados(etiquetas). Prever flanges ou uniões em todos os elementos que possam exigir futuradesmontagem. Nos pontos mais baixos das tubulações, salas de fan & coil’s montar nas redes,válvulas para drenagem em caso de esvaziamento para limpeza, manutenção, etc.

A rede hidráulica em sua totalidade, será composta por todas as tubulações para solda e pararosca, conexões, acessórios e controles que garantam a perfeita circulação de água nos sistemasde transporte de energia, água gelada; os sistemas são do tipo fechado.

As tubulações devem respeitar o que foi descrito nas normas referentes a este item, sendoportanto, sem costura, em aço carbono e galvanizados respeitando-se as bitolas padrão demercado destinadas à condução de fluidos.

Para diâmetros até 21/2” (inclusive) os tubos serão em aço carbono do tipo galvanizado comconexões rosqueadas – rosca BSP. Para diâmetros a partir de 3” (inclusive) os tubos serão em açocarbono laminado (tubo preto sch 40) com extremidades chanfradas para solda. As conexõesrosqueadas devem ser em ferro maleável também galvanizada conforme as normas indicadasanteriormente. Caso ocorra abertura de rosca em tubos com bitola até 2 1/2" (inclusive) utilizando-se tarrachas ou equipamento específico, deverá ser aplicada proteção com material anticorrosivoem toda a região cuja galvanização foi rompida pelo processo de execução da rosca. Quando asconexões são para solda de topo, estas deverão ser produzidas em aço carbono, conformenormas, possuindo extremidades chanfradas para solda, seguindo também as normas pertinentes.Os procedimentos e técnicas de soldagem deverão ser previamente definidos, bem como ossoldadores e equipamentos de soldagem devem ser adequados aos materiais e condições deserviço, sendo os soldadores, operadores e processo de soldagem qualificados conforme a normaMB-262/62 – Qualificação e processos de soldagem, de soldadores e operadores. Deverão serutilizados eletrodos adequados aos materiais, posição de solda, tipos de equipamento desoldagem, juntas, etc, atendendo as normas da ABNT especialmente a EB-79/62 – Eletrodos parasoldagem elétrica de aço carbono e de aço liga e a CB-178/88 – Eletrodos revestidos de açocarbono para soldagem a arco elétrico. Não serão aceitas soldas com cordões irregulares,excesso ou falta de solda, desnível em bordas, cavidades, falta de penetração, inclusão deescória, fissuras, mordeduras, bolhas, e outros defeitos de execução não condizentes com a

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qualificação exigida nesta especificação. Inspeções visuais dos serviços de solda, eventuais testese esmerilhamento serão executados, e um teste hidrostático para verificação de possíveisvazamentos deverá a cargo do INSTALADOR ser realizado. Caso sejam detectadas imperfeiçõesque denotem desqualificação dos serviços, será exigido do INSTALADOR a seu custo novo testeem ordem de confiabilidade crescente (líquidos penetrantes, raio-X) a fim de verificar a correçãodo problema constatado. Caso não haja atendimento a estas especificações, a fiscalização exigiráo desmanche e nova montagem do/dos serviços, sem porém haver prejuízo para oPROPRIETÁRIO.

De importância fundamental é a segurança da equipe de mão de obra principalmente aquelesenvolvidos nos trabalhos de soldagem e transporte, cabendo a estes os equipamentos de proteçãoindividual específicos recomendados pelas normas de segurança de modo a prevenir os “acidentesde trabalho”. Quando as conexões forem flangeadas, principalmente no caso de ligação aosequipamentos na cobertura, estes poderão ser do tipo forjados ou fundidos, padronizadosconforme norma ANSI B-16.5 classe 150 ou de acordo com o padrão do equipamento.

As válvulas a serem utilizadas, deverão possuir corpo e castelo em bronze ASTM-B-61, classe125, haste não ascendente, castelo rosqueado, internos de bronze, extremidades para rosca BSP,valendo esta especificação para as bitolas de 1/2" até 2 1/2". Quando as válvulas possuíremdiâmetro a partir de 3” , estas deverão possuir corpo e castelo em ferro fundido conforme ASTM-A-126-Gr, haste não ascendente, castelo aparafusado, internos em bronze, classe 125, extremidadescom flange de face lisa conforme ANSI-B-16.1. As especificações acima aplicam-se a pressões deaté 0,7Mpa (70mca).

Quando as pressões ultrapassarem 0,7Mpa (70mca) nos diâmetros de 1/2" até 1 1/2" (inclusive) asválvulas deverão possuir o corpo e castelo em aço forjado ASTM-A-105, classe 300, hasteascendente/rosca externa, castelo ligado por união, internos em aço inoxidável, extremidadesflangeadas (face com ressalto) conforme ANSI-B-16.5. Para diâmetros acima de 2” inclusive, asválvulas deverão possuir o corpo e castelo em aço fundido, ASTM-A-216, classe 300, hasteascendente/rosca externa, castelo aparafusado, internos em aço inoxidável, extremidadesflangeadas, face com ressalto conforme ANSI-B-16.5 ou para solda de topo ANSI-B-16.25.

Quando da montagem das redes hidráulicas, observar a colocação de amortecedores de vibração,constituídos de elemento de borracha, com terminais soldados e conexões flangeadas casonecessário. Utilizar estes elementos para eliminar a transmissão de eventuais vibrações àstubulações ligadas a equipamentos como bombas, chiller ou fan & coil's. Observar especialmentequanto à colocação de derivações, válvulas, purgadores e cargas concentradas colocando estas omais próximo possível de suportes.

Observar que deve ser instalado purgador de ar no local onde a rede hidráulica apresenteconfiguração que possibilite o aprisionamento de bolsões de ar. Utilizar purgadores automáticosclasse 150psi, com rosca BSP rosqueados a meia luva soldada à tubulação quando de grandediâmetro.

Utilizar vedantes sempre que necessário para melhorar a estanqueidade em conexões rosqueadasde tubulações. São utilizados os seguintes materiais: cânhamo (sisal-estopa) com zarcão e/ou fitavedadora de PTFE (teflon, fluon, etc). Nas conexões efetuadas por flanges utilizar vedação dejunta padronizada dura e resistente o suficiente para resistir aos esforços exercidos peloselementos de fixação e deformável o suficiente para perfeita acomodação às superfícies dosflanges. Admite-se o faceamento dos tipos plano ou para junta de anel caso incompatíveis com osflanges a unir devido a válvulas ou acessórios. Observar toda a técnica necessária de montagem eaplicação do vedante adequado para obter-se uma instalação segura, com boa estanqueidade,eficiência e confiabilidade nos circuitos hidráulicos. Nas aplicações observar que as peças estejamlimpas, sejam aplicados elementos vedantes corretamente selecionados e o aperto seja efetuadocom ferramentas adequadas.

Os suportes deverão estar firmemente chumbados nos pontos de apoio. Os espaçamentos entresuportes foram dimensionados de forma a não permitir deformações ou flexões das linhas,

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podendo o INSTALADOR adotar em caso de adequação os valores máximos constantes nestaespecificação a seguir:

Espaçamento entre suportes: ∅ tubo (pol.) espaçamento (até - metros)

1” 2,1 m1 1/2" 2,7 m 2” 3,0 m2 1/2" 4,0 m3” 5,0 m4” 6,0 m

O espaçamento entre linhas e paredes, ou elementos do prédio, deverão ser verificados quanto àpossibilidade de facilitar o isolamento térmico, manutenção e pintura dos suportes sem espaçoexcessivo que sobrecarregue os mesmos. A fixação dos suportes deverá ser somente emelementos estruturais do edifício, evitando ao máximo fazê-lo em paredes de alvenaria ou emelementos estruturais especialmente dimensionados para tanto.

Quando próximo dos equipamentos, prever a instalação de suportes evitando sobrecarregá-loscom esforços, bem como prever condições para o perfeito alinhamento e nivelamento namontagem. Prever nas redes a serem isoladas um leito de madeira (cambota) entre a linha e oselementos de fixação, facilitando o isolamento térmico e eventual necessidade de amortecimentoda linha devido a golpes nas partidas. Observar, quando do estudo para orçamento e execuçãoitens como: flexibilidade para movimentação devido às expansões e contrações térmicas;resistência ao peso próprio da linha; resistência a choques; colocação de suportes sem aintrodução de esforços inadequados na linha; impossibilitar o apoio de uma linha em outra.

Para a fixação dos suportes e apoios, onde serão montados as redes hidráulicas, utilizarchumbadores, engastes, perfilados metálicos e tubulações conforme desenho de detalhes desuportes. Executar todos os “chumbamentos” necessários à perfeita fixação dos suportes quedarão apoio as redes hidráulicas. Os chumbadores serão do tipo de expansão mecânicaprogressiva interna, tipo parabolt, apos introduzidos em furo previamente efetuado. Deve-se evitaro uso de pinos de sustentação fixados à pólvora (tiros ou fincapinos) devido ao risco do uso daferramenta e devido ao prédio ser ocupado. A mão de obra fornecida pelo INSTALADOR na execução dos serviços deverá ser especializada,com prática em montagem do tipo (tubulações hidráulicas) cabendo a estes trazer e manter naobra todo o ferramental necessário, adequado e em bom estado. Os serviços serão desenvolvidosobservando-se continuamente os aspectos de ordem e limpeza. Observar que todos os materiais,principalmente, tubos, conexões, peças e acessórios devem ser cuidadosamente limpos antes demontados, cuidando-se ao máximo para evitar que corpos estranhos venham a cair ou ficardentro da linha. Quando da montagem evitar aperto excessivo ou insuficiente entre conexões,desalinhamentos em geral, erro de ajustes ou outros fatores que venham a deixar a tubulação sobtensão de montagem desnecessária.

7 – VÁL VULAS DE BALANCEAMENTO

Estas válvulas entram na rede hidráulica como acessórios indispensáveis, em substituição àstradicionais válvulas globo e gaveta na entrada da tubulação de água gelada de alimentação decada fan & coil, garantindo a correta distribuição das vazões. Devem permitir as funções de pré-ajuste, medição de vazão e perda de carga, bloqueio do fluxo de fluido e dreno quando indicado.Os pontos de tomada de pressão deverão ser permanentes e auto-estanques. O volante para açãomanual sobre a válvula deverá possuir indicação mecânica ou digital do número de voltas e dosdécimos de volta e devem possuir dispositivo para travamento da posição de regulagem. Atemperatura de operação do sistema hidráulico será de 7,0°C na rede de alimentação e 13,5°C na

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rede de retorno. As válvulas deverão suportar a pressão de trabalho na rede 50 mca. As válvulasdeverão ser montadas nos seguintes locais:

• Na tubulação de alimentação do fan & coil vertical, sendo que na saída deverá ficar um pontopara tomada de pressão.

• Na tubulação de alimentação de cada fan & coil horizontal, sendo que na saída deverá ficar umponto para tomada de pressão.

As especificações e dados construtivos das válvulas em cada aplicação, poderão ser vistas na listade materiais.

Observar que as válvulas de balanceamento e reguladoras de pressão tem a função de manterconstante o diferencial de pressão nos circuitos ou ramais de alimentação garantindo uma melhorautoridade das válvulas de controle, possibilitando a montagem de um conjunto válvula decontrole/atuador com “close off” menor. Este procedimento gera um melhor funcionamento dosistema e uma maior economia de energia. As válvulas devem além de regular a pressãodiferencial, possuir um ponto para medição de pressão e temperatura e executar a função debloqueio sem perder a regulagem devido ao sistema de travamento do ponto de ajuste. As válvulaspossuem conexão em rosca BSP até 2” e a partir de 2 1/2" com flanges. Cabe ao INSTALADOR seguir as instruções do fabricante, obtendo as vazões de projeto para cadafan & coil, rede hidráulica e chiller no evaporador. O instrumento eletrônico de medida (a cargo doINSTALADOR) deverá possuir as seguintes funções:

• Medir pressão diferencial• Medir temperatura• Auto-calibração de cada medida• Purga automática• Balanceamento, calcular a posição de ajuste das válvulas• Armazenamento e comunicação de dados com o PC• Correção de medidas• Acompanhamento com registro contínuo de dados

FORNECEDORES:

Aceitam-se válvulas fabricadas por:

Tour & AndersonJohnson’s Controls

8 – PINTURA:

Serão aplicadas exclusivamente aquelas já preparadas de fábrica e entregues na obra com suaembalagem original intacta. Serão aplicadas às superfícies metálicas da instalação: tubulação,mas neste caso principalmente os suportes, etc.

Cores: Atenderão as padronizações da norma NB-54/80 – Emprego de cores fundamentais paratubulações industriais (NBR-6493) em especial o contido na tabela a seguir:

COR UTILIZAÇÃO

Alumínio gases liquefeitosAmarelo gases não liquefeitosAzul ar comprimidoCinza escuro eletrodutosPreto óleo combustívelVerde claro água industrialVerde escuro água potável

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Execução: será executada conforme as normas da ABNT e as prescrições do fabricante da tinta. Oprocesso de pintura será executado em 3 etapas sequenciais, sendo: preparo da superfície;aplicação de fundo “primer”; aplicação da tinta de acabamento, conforme descrito a seguir:

∗ A preparação da superfície será feita por intermédio de limpeza mecânica ou manual (escovasde aço, lixas, jatos de areia, etc.) e desengraxamento por imersão ou por vapores de solventes.

∗ A aplicação do fundo “primer” deverá ser de alta aderência, composto de resinas especiais(alquídicas, vinílicas ou epóxi), com pigmentos de zinco (ativos ou não) inibidores de corrosão.

∗ Finalmente, deverão ser dadas, pelo menos 3 (três) demãos de tinta para serem atingidos aespessura e acabamentos mínimos necessários.

Quando os trabalhos de pintura ocorrerem em locais não convenientemente abrigados requeremprocedimento de proteção contra poeira até que as tintas sequem inteiramente e serão suspensasem tempo de umidade elevada.

Adotar precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfícies nãodestinadas à pintura (tijolo, concreto aparente, mármores, vidros, ferragens de esquadrias, etc).

Adotar medidas preventivas sempre que houver riscos de fogo ou explosão, através de ventilaçãoadequada, eliminando-se fontes de ignição, centelhas ou superfícies quentes, e conservando emlocal próximo extintor de incêndio (pó químico ou CO2). Adotar medidas sempre que houver riscosa saúde, através de ventilação suficiente no ambiente e utilização de equipamentos de proteçãoindividual adequados: máscaras, luvas, roupas especiais, etc

9 – ISOLAMENTO TÉRMICO REDE HIDRÁULICA

Todas as tubulações de água gelada deverão ser isoladas externamente reduzindo as trocas decalor com o meio externo e devendo apresentar em seu sistema de isolamento barreira contramigração de vapor e proteção mecânica. Todas as tubulações, conexões, flanges, válvulas, eacessórios, onde haverá fluxo de água gelada, devem ser bem isoladas, tornando as perdasdesprezíveis. O isolamento deverá ser aplicado após o teste hidrostático contra vazamentos epintura quando aplicável. Nas superfícies irregulares poderá ser executado o isolamento através daexpansão de poliestireno ou poliuretano injetado dentro de uma caixa metálica confeccionadapreviamente para esta finalidade. Nos tubos de grande bitola e na posição vertical soldar pinos deaço a fim de dar sustentação ao isolamento térmico.

São características técnicas dos materiais de isolamento térmico:

⇒ MATERIAIS:

• Calhas de poliestireno expandido auto-extinguível, com 50 mm (ver outras espessuras noprojeto) de espessura e densidade de 30 kg/m3.

- REFERÊNCIA: Calhas de Isopor F, da Isopor Indústria e Comércio de Plásticos S.A.

• Calhas de espuma rígida de poliuretano auto-extinguível, com densidade de 30 kg/m3.

- REFERÊNCIA: Calcel, da Indústria de Isolantes Térmicos Calorisol S.A.; TupiniquimTermotécnica S.A.

⇒ BARREIRA DE VAPOR:

• Revestimento do isolamento com véu de vidro, com densidade entre 35 e 40 g/m3 e espessurade 0,35 mm. REFERÊNCIA: Impervéu, da Aeroglass Brasileira S.A. Este sistema impede quehaja migração de vapor d'água que ao encontrar a superfície fria irá se condensar iniciando oprocesso indesejável de gotejamento nos pontos onde ocorre.

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• Emulsão de asfalto oxidado (frio-asfalto). REFERÊNCIA: Vedaprem Preto, da Otto BaumgartIndústria e Comércio S.A.; Calokote, da Indústria de Isolantes Térmicos Calorisol S.A.

⇒ PROTEÇÃO MECÂNICA:

• Calha de alumínio corrugado, com espessura de 0,15 mm. REFERÊNCIA: Belmetal Indústria eComércio Ltda.; Cal-Jack, da Indústria de Isolantes Térmicos Calorisol S.A. Opcionalmentepoderá ser utilizada chapa de aço carbono galvanizado bitola # 26, calandrada e parafusada.

10 – DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Esta descrição visa o entendimento do processo de passagem do ar através do equipamento e dapassagem de água gelada como meio de transporte de energia.

10.1 – CIRCUITO DE AR

O tratamento de ar no equipamento inicia no módulo de mistura; nesta entram as massas de ar deretorno vinda do plenum de retorno e a massa de ar externo vinda do ambiente externo. Cadamassa de ar passa através do seu respectivo damper (registro) para regulagem. O ar assimadmitido é misturado e passa pela primeira etapa de filtragem o filtro G3 também montado nestemódulo.

O segundo módulo é o módulo trocador de calor onde se encontra a serpentina de água gelada. Oar ao atravessar a serpentina irá trocar calor e desumidificar-se. A serpentina é confeccionada porum feixe de tubos de cobre, aletados, onde circula água gelada admitida através da rede dealimentação, circulação em contra-corrente com o ar maximizando a troca de calor. Comoconsequência do resfriamento haverá a desumidificação da massa de ar, com a geração de águaque deve ser recolhida pela bandeja de coleta de água condensada, sendo removida porgravidade, na condução até o ralo sifonado em local próximo.

O terceiro módulo é o módulo ventilador que é responsável pela movimentação de ar da sala. Oventilador deve ser do tipo centrífugo, rotor limit load, dupla aspiração, dadas as pressõesenvolvidas devido as filtragens necessárias. O acionamento será por polias e no mínimo duascorreias item obrigatório. O ventilador deverá ser montado sobre apoios antivibração afim de evitarque se transmita esta a estrutura do equipamento.

O quarto módulo será um módulo espaçador onde serão montados os resistores elétricos do tipobainha aletada em aço inoxidável, responsáveis pelo aquecimento inverno, duas baterias compotência indicada nos desenhos. Os sistemas de aquecimento, devem possuir termostato deregulagem de ambiente e chave seletora de intertravamento para impedir que a válvula de águagelada abra quando o equipamento estiver no modo aquecimento salvo se houver ação doumidostato. Deverá possuir micro chave de fluxo de ar para impedir a partida do sistema se houverfalta de fluxo de ar no ventilador do evaporador. Os resistores deverão ser instalados no interior doequipamento, fixados em armação de aço carbono galvanizado. Os resistores deverão terdissipação máxima de 5W/cm2, operando em dois estágios e, ligados em triângulo equilibradoatravés de fiação revestida com material incombustível. Deverá ser montado termostato limite detemperatura com rearme manual, prevenindo contra sobre aquecimento.

O quinto módulo será aquele que contém o atenuador de ruído, cuja função será minimizar apropagação de ruido gerado pelo ventilador através da rede de dutos. Este deve ser projetado detal modo que o ruido máximo após este (dentro da área ocupada) seja de 50dbA.

O sexto módulo será o módulo que contém os filtros F7 do tipo multibolsa. Sua função será retertodo o material particulado proveniente da passagem da massa de ar pelo filtro G3 mais o eventualmaterial particulado que é gerado no sistema protegendo as unidades terminais com filtragem A3.Após este módulo o ar deve seguir para a rede de dutos, passando pelo damper de insuflamento(regulagem do ar de descarga) e resistor de reaquecimento verão.

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10.2 – CIRCUITO DE ÁGUA

O loop de água gelada se dará da seguinte forma:

A água gelada conduzida através de tubulação chega até a serpentina no equipamento comtemperatura de 7,0°C e ao passar através desta recebe o calor da massa de ar, aquecendo-se até13,5°C. Na saída agora aquecida a água se encaminha a tubulação de retorno. Como assessóriosdevem ser montados registros de bloqueio (gaveta), medidor indicador de pressão (PI), medidorindicador de temperatura (TI). O controle será feito através de uma válvula de 3 vias de ação PIrecebendo sinal de sensor - transmissor de temperatura montado na respectiva sala. A válvulaserá dimensionada em função da vazão e diferencial de pressão requerido. Desta forma a águavolta para a unidade geradora de água gelada existente no Hospital.

10.3 – SISTEMA DE CONTROLE

O sistema de controle acontecerá da seguinte forma:

Haverá um termostato com set verão (T-01) em 24 ± 1,0°C que comanda a abertura da válvula decontrole aos 24,0°C. O fechamento da mesma se dará quando a temperatura chegar aos 23,0°Cbypassando o fluxo de água diretamente para o retorno de água gelada.

Haverá um umidostato (U-01) verão e inverno com set em 50 ± 5%, ou seja quando a umidadechegar em 55% o umidostato comanda a abertura da válvula de controle para que haja adesumidificação do ar até 45% quando então é fechada.

Haverá um segundo umidostato (U-02) que tem operação de 50 ± 10% que aciona o resistorelétrico de reaquecimento quando esta atinge 60% e desliga o resistor elétrico quando a umidadediminui abaixo de 50%.

Haverá um termostato (T-02) que possui set de 20 ± 1,0°C, termostato de inverno que aciona osresistores elétricos quando a temperatura for menor que 19°C e desliga os resistores elétricosquando a temperatura passar dos 20,0°C.

11 – CONDICIONADOR DE AR SPLIT

Faz parte deste, o fornecimento e instalação de 01 condicionador de ar do tipo split system paraatendimento da sala de equipamentos suporte elétrico, na cobertura, junto das salas de máquinasde ar condicionado, sendo responsabilidade do INSTALADOR o fornecimento da máquina e suarespectiva instalação.

Segue neste a descrição do equipamento em detalhes com observação da folha de dados ao finaldeste memorial descritivo.

CONDICIONADOR SPLIT SYSTEM – APLICAÇÃO CONFORTO

1. TIPO: Mini Split System - Unidade Dividida

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1 - CAPACIDADE TOTAL DO EQUIPAMENTO: 1,5 TR

2.2 - QUANTIDADE: 01 (um) sendo;

2.2.1 - CONDICIONADOR SPLIT CAPACIDADE NOMINAL: 18.000 BTU

2.2.2 - LOCAL DA INSTALAÇÃO: Sala técnica – apoio aos equipamentos eletromédicos nacobertura.

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2.2.3 - ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA: 220 V, 60 Hz, 1F + T + N

2.2.4 - CONDENSADOR

2.2.4.1 - Tipo: com ventilador axial, descarga horizontal2.2.4.2 - Quantidade por equipamento: 012.2.4.3 - Configuração: remoto, sem aquecimento

2.3 - COMPRESSORES

2.3.1 - Tipo: scroll2.3.2 - Quantidade por equipamento: 01

2.4 - INTERLIGAÇÕES FRIGORÍGENAS (UNIDADE EVAPORADORA e UNIDADECONDENSADORA)

⇒ Diâmetro linha de líquido: 1/4” ⇒ Diâmetro linha de sucção: 1/2”

2.5 - OUTROS

2.5.1 - Diâmetro tubulação de dreno: 3/4”

3.0 - DEFINIÇÃO

Para efeito desta Especificação, entende-se como condicionador tipo split o equipamentocom capacidade nominal de 12.000 BTU (1,0TR) até 60.000 BTU (5,0 TR), com condensação a ar,constituído por duas unidades (condensadora e evaporadora) interligadas pelo circuito frigorífico,estando o compressor instalado obrigatoriamente junto à unidade condensadora (na unidadeexterna, portanto). As unidades evaporadoras são do tipo tipo Hi-Wall, piso teto e K-7 parainstalação ambiente.

4.0 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

4.1 - GABINETE

A unidade condensadora será constituída por estrutura metálica, com painéis de chapa deaço galvanizado, protegido contra a corrosão por processo de fosfatização, com pinturaeletrostática em tinta esmalte sobre "primer" anticorrosivo. Os painéis serão removíveis parapermitir fácil acesso ao interior da máquina. A operação do equipamento deverá ser apenas pararefrigeração, portanto sem aquecimento.

O gabinete da unidade condensadora deverá receber acabamento adequado para instalação aotempo.

A unidade evaporadora será do tipo Hi-wall, K-7 e piso teto, com fechamento da unidadeem material termoplástico, revestido internamente com isolamento termo-acústico. Deverão sermontadas conforme indicado, insuflando diretamente no ambiente a condicionar. Devem possuirbandeja coletora de condensado ao longo da serpentina, com caimento para o lado da drenagem.O controle será remoto sem fio. As unidades K-7 terão kit bomba para bombeamento docondensado acumulado até o ponto de coleta de dreno.

4.2 - EVAPORADOR

Será composto por uma serpentina confeccionada com tubos de cobre sem costura ealetas integrais de alumínio; as aletas deverão ser fixadas aos tubos por expansão mecânica, deforma a obter-se um perfeito contato. Deverá ser previamente testado contra vazamentos a umapressão de 350 psi e ser equipado com distribuidor e coletores de fluido refrigerante.

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4.3 - CONDENSADOR A AR

Será composto por uma serpentina confeccionada com tubos de cobre sem costura ealetas integrais de alumínio; as aletas deverão ser fixadas aos tubos por expansão mecânica, deforma a obter-se um perfeito contato. Deverá ser previamente testado contra vazamentos a umapressão de 350 psi. Será dotado de sub-resfriador integral que assegure um sub-resfriamentoadequado. Sua construção terá a forma de um “L” sendo que a serpentina ocupa a periferia daunidade, ficando o restante do espaço para montagem do compressor, ventilador do condensadore quadro elétrico. Quando do tipo com descarga vertical a serpentina ocupa a área periférica daunidade. As unidades condensadoras deverão ser montadas sobre calços de borracha 50 x 50 x50 mm, em suporte metálico.

4.4 - VENTILADORES

No evaporador são do tipo centrífugo, de simples aspiração, confeccionados em materialtermoplástico, com resistência adequada para a finalidade, com rotor balanceado estática edinamicamente. São acionados por motores elétricos monofásicos de indução, com transmissãoatravés de eixo acoplado diretamente ao eixo do rotor. Deverão operar sobre mancais derolamentos auto alinhantes, auto lubrificados e blindados. O ajuste da velocidade/vazão serásomente por controle de rotação do motor do ventilador presente no equipamento.

No condensador o ventilador deverá ser do tipo axial, acoplado diretamente ao eixo do motorelétrico, pois não se exige pressão estática disponível. A montagem será vertical com descarga dear deverá horizontal e montagem horizontal naqueles com descarga de ar vertical.

4.5 - COMPRESSOR

Será do tipo scroll, instalado sobre isoladores de vibração. Será acionado por motorelétrico trifásico, protegido internamente contra sobrecarga e adequado para tolerar uma variaçãode tensão de até 10% do valor nominal. O motor será refrigerado pelo fluxo de sucção derefrigerante. O compressor deverá receber garantia mínima de 3 anos do fabricante. O compressordeverá estar instalado obrigatoriamente na unidade condensadora, na unidade externa, portanto.Como a máquina possui compressor scroll, esta deverá possuir proteção elétrica contra inversãode fase. Deve possuir aquecedor elétrico através de resistores para aquecimento do óleo no cárter.

4.6 - CIRCUITO FRIGORÍGENO

Toda tubulação deverá ser nova, em tubos de cobre sem costura, com carga (completa)de refrigerante. Cada circuito deverá apresentar, no mínimo, os componentes relacionados nositens a seguir, instalados pelo fabricante. (operação em ciclo reverso)

- válvula de inspeção (válvula de serviço) para leitura de pressões na sucção e descarga;- pressostato de alta e baixa com rearme automático na baixa;- filtro secador com conexões rosqueadas;- visor de líquido;- controle do fluxo de refrigerante através de válvula de expansão, tubo capilar ou disco de

orifício, com reversão;

4.7 - FILTROS DE AR

Serão do tipo permanente e lavável, instalados no centro do gabinete e a montante daserpentina evaporadora. Deverão ter eficiência compatível com a classe G.1 da norma NBR-16.401 da ABNT.

4.8 - QUADRO ELÉTRICO

Será montado no interior do gabinete do condicionador em quadro auxiliar (unidadecondensadora), devendo o acesso a ele ser possível sem interrupção do funcionamento da

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máquina. Abrigará todos os elementos de operação e controle da unidade, contendo no mínimo osseguintes elementos, dimensionados conforme a NB-3/90 - Instalações elétricas de baixa tensão(NBR-5410):

- fusíveis diazed para cada motor elétrico;- fusíveis para o circuito de comando;- chave contatora e relê térmico de sobrecarga para cada motor elétrico;- relês auxiliares para intertravamento.

4.9 - PAINEL DE COMANDO

Deverá ser instalado em local de fácil acesso, contendo todos os dispositivos deacionamento da máquina perfeitamente identificados, como indicação em visor de cristal líquidopara sinalização do estado operacional da máquina. O equipamento deve ser com comandoremoto sem fio.

O sistema de comando deverá ser montado em fábrica, totalmente eletrônicomicroprocessado, do tipo remoto sem fio dotado de visor de cristal líquido, com as seguintesfunções, todas manuais e programáveis:

• Liga/desliga (manual ou através de programação horária – diária).• Seleção do modo ventilação/refrigeração;• Seleção da temperatura (manual);

O controlador de temperatura será do tipo liga-desliga com antecipação térmica, parareduzir o diferencial de temperatura.

O visor de cristal líquido deverá exibir:

• Estado do sistema (ligado/desligado)• A seleção do modo (ventilação/refrigeração);• O valor de seleção de temperatura em °C;• Indicação “falha” no caso de atuação de uma das proteções.

4.10 - INTERTRAVAMENTOS

O circuito de comando da unidade deverá atender às seguintes condições de seqüênciaoperacional:

- impedir a partida do compressor quando não estiverem energizadas a contatora doventilador do condensador;

5.0 - FABRICANTES

Admite-se o emprego de condicionadores fabricados por:

- Trane do Brasil Ind. e Com. LTDA;- Hitachi Ar Condicionado do Brasil S.A.;- Springer Carrier do Brasil S.A.- York

6.0 - TUBULAÇÃO DE COBRE

Esta especificação é válida para os equipamentos com interligação entre unidadeevaporadora e unidade condensadora.

A tubulação frigorígena é o conjunto de tubos, conexões e acessórios de cobreadequadamente montados, com a finalidade de conduzir o fluido refrigerante no circuito derefrigeração.

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A interligação entre a unidade interna e a unidade condensadora (condensador remoto) sedará através da tubulação de cobre formando o circuito frigorígeno; existe 01 conjunto linha de gáse linha de líquido para cada circuito frigorígeno.

Todo o sistema split possui uma tubulação de cobre transportando líquido sub-resfriado atéo dispositivo de expansão/evaporador e uma tubulação de cobre transportando vapor, para sucçãono compressor.

Junto de cada tubulação de cobre deverá ser montado o eletroduto/fiação paraenergia/comando da unidade evaporadora. O eletroduto para força e interligação elétrica dasunidades ficará a cargo do INSTALADOR e deverá acompanhar a tubulação de cobre conforme jácitado.

As tubulações de cobre possuem o seu encaminhamento indicado e sua montagemdeverá seguir o trajeto conforme mostra o desenho, com o menor número de curvas (raio longo)possível, a qual recomendamos grande esmero na sua montagem para evitar vazamentos umavez que a mesma ficará com a conclusão dos trabalhos embutida nas paredes ou acima do forro.

As tubulações de cobre deverão ser do tipo especial para refrigeração e os dois tubosdeverão ser isolados com tubo de borracha elastomérica do tipo fabricado pela “Armacell” ousimilares. As soldas deverão ser feitas de forma que não haja vazamentos e para tanto um testede pressão com nitrogênio em tempo não inferior a 24 horas deverá ser executado para garantir aestanqueidade dos sistemas.

Todo o sistema deverá ser lavado com R-141-B para remoção de impurezas. O vácuodeverá ser feito com bomba de vácuo para assegurar a total retirada da umidade do sistema. Umacarga de gás e óleo complementar deverá ser executada para garantir o perfeito funcionamento decada conjunto.

Os suportes para as tubulações de cobre deverão ser montados com distanciamento entreos mesmos de 2,0 m de forma que não haja risco de flambagem dos mesmos (embarrigamento)evitando assim o acúmulo de óleo que pode prejudicar o funcionamento do sistema.

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FOLHAS DE DADOS – EQUIPAMENTOS:

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FOLHA DE DADOS - FD 201112P03 – 01

∗ Item: Fan & Coil Hospitalar ∗ UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR

∗ ATENDE UTI-NEONATAL-01

∗ Desenhos de referência: AC – 01/05, AC – 02/05, AC – 03/05, AC – 04/05 e AC – 05/05.

∗ Tipo: Modular, montagem horizontal.

∗ Construção: Deverá ser constituído de painéis de chapa de aço carbono galvanizado, tratado,pintado em esmalte sintético, cor padrão conforme fabricante, com painéis do tipo “sandwich”com espessura mínima de 25,0 mm de isolamento interno em poliestireno expandidoconcebendo isolamento térmico e acústico ao conjunto, favorecendo a rigidez dos painéisdadas as pressões de trabalho. O acesso ao interior dos módulos e componentes internos seráatravés de aberturas laterais também construídas do mesmo modo descrito acima, porém estasdevem obedecer o seguinte requisito: as aberturas laterais poderão ser do tipo com dobradiçaou similar, mas devem ser obrigatoriamente do tipo removível com parafuso e borboleta de“fecho rápido” e possuir borracha de vedação; cabe ao fabricante e instalador seguiremrigorosamente esta instrução. Toda a estrutura deverá ser montada sobre uma base rígida emperfis de aço laminado dando maior robustez e segurança.

∗ Instalação: Abrigado, sobre a laje da área técnica na cobertura do 2º pavimento - salapreparada para esta finalidade.

∗ Módulo de mistura do ar de retorno e ar externo: Caixa de mistura do ar de retorno e do arexterno. A construção deve ser conforme descrito acima, devendo ser fornecido com damperpara o ar de retorno (1200x400mm) e damper para o ar externo (400x300mm), construídos emchapa de aço carbono, lâminas opostas, regulagem manual; Neste módulo fica a primeira etapade filtragem, filtro grosso G3 conforme ABNT, espessura 2”, em manta sintética descartável,com superfície suficiente para garantir a perda de pressão inicial. O acesso para limpezadeverá obedecer o modo construtivo já descrito.

∗ Módulo conjunto de serpentina de resfriamento e desumidificação: Serpentina de resfriamentoe desumidificação. Deverá ser construída em carcaça de chapa galvanizada, com tubulação decobre e aletas de alumínio. Será composta de 4 rows (mínimo) com afastamento máximo de10 aletas/polegada para facilitar o escoamento da água (corrente cruzada); A bandeja derecolhimento de condensado deverá ser construída em material termoplásticoinjetado/expandido com caimento mínimo de 10% para facilitar o rápido escoamento da águaaté o ponto de dreno, sendo que esta deve ser isolada termicamente evedada/impermeabilizada em todos os pontos de emendas e junções. Capacidade total: 50.500Kcal/h, Capacidade sensível: 36.900 Kcal/h; Ar de mistura: TBS = 26,2°C, TBU = 20,0°C; águagelada Te = 7,0°C, Ts = 13,5°C; velocidade de face máxima 2,5m/s; Taxa de ar externo:1500m3/h.

∗ Módulo conjunto moto-ventilador: O ventilador deverá ser do tipo limit-load com vazão de10.400 m3/h e pressão total de 135,0 mmCA (1350 Pa) sendo 75mmCA para vencer as perdasnos dutos e o filtro absoluto montado em caixa terminal. O motor de acionamento é estimadoem 10,0 CV, 4 pólos, de alto rendimento. O acionamento deverá ser através de conjunto poliase correias especificamente dimensionadas para a aplicação com no mínimo duas correias. Oconjunto moto ventilador deve ser montado sobre amortecedores de vibração em borracha,impedindo assim a transmissão de vibrações para o chassi do equipamento; Completando oisolamento mecânico, deverá ser fornecido e montado pelo fabricante/instalador uma sanfonade lona isolando o equipamento da estrutura do equipamento. Deve ser fornecido variador defrequência recebendo sinal de sensor de pressão para evitar que haja excesso de vazãoquando da substituição dos filtros saturados pelos filtros novos, e, quando o equipamento fornovo no início de suas operações.

∗ Módulo caixa espaçadora: Caixa com espaço suficiente para montagem dos resistores deaquecimento inverno. A construção deve ser conforme descrito acima. Deverá abrigar 01bateria de aquecimento de ar, do tipo resistor elétrico em bainhas, constituído de 02 conjuntos

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de resistores com potência de 6000 + 6000 W. A ligação deverá ser em triângulo com cabos deisolamento em amianto. Prever operação em 2 estágios, com controles de set diferentespassíveis de ajuste.

∗ Módulo abafador de ruído: Neste módulo deverá ser inserido atenuador de ruído dadas ascondições de trabalho e necessidades internas de baixíssimo ruído, respeitando-se a aplicação.Tomar como base o ventilador que irá trabalhar a rotação de 1750rpm, outra rotação verificarna hora do selecionamento. Será exigido na sala no máximo 50Dba.

∗ Módulo de filtragem fina: Neste módulo fica a 2ª etapa de filtragem, devendo obedecer osistema construtivo já indicado, inclusive com o acesso de limpeza para substituição dos filtros.A 2ª etapa de filtragem deve empregar filtro fino tipo bolsa classe F7 (conforme ABNT eficiênciade 80 a 90% de partículas de 0,4µm) com superfície suficiente para garantir a perda de pressãoinicial. O assentamento dos filtros deverá ser estanque e deverá ser previsto indicador depressão diferencial com saída de sinal para sinalização visual/sonora. Esta será a etapa defiltragem final dentro do gabinete da unidade.

∗ Insuflamento: Deve ser fornecido no ponto de saída damper manual de regulagem para o ar deinsuflamento, construído em chapa de aço carbono galvanizado, lâminas opostas, regulagemmanual no tamanho de 950x400mm. Neste ponto (no duto logo após o damper) deverá sermontada a resistência de reaquecimento verão com potência de 5.000W em um estágio.

∗ Dados elétricos: 3F, 380V, 60Hz, potência conforme fabricante, dados a pressão e vazão doventilador. Os painéis elétricos deverão ser individualmente compostos de conjunto deintertravamento do motor e resistências. Os equipamentos devem operar em regime de 24h/diae 365 dias/ano. Utilizar motores de alto rendimento.

Observação:

A central modular deverá ser isolada conforme descrito, para assegurar que não haja ocorrênciade condensação externa nos módulos, bem como minimizar ganhos do ambiente a ser montado.As condições tomadas para dimensionamento de isolamento (térmico e condensação) são: TBS =45,0°C, UR = 60,0%, velocidade do ar 0,75m/s; cabe ao fabricante/instalador verificar e atestar oque está disposto.

Quantidade: 01 cj.

Referência: Carrier, Trane, Trox, Hitachi

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FOLHA DE DADOS - FD 201112P03 – 02

∗ Item: Fan & Coil Hospitalar ∗ UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR

∗ ATENDE UTI-NEONATAL-02

∗ Desenhos de referência: AC – 01/05, AC – 02/05, AC – 03/05, AC – 04/05 e AC – 05/05.

∗ Tipo: Modular, montagem horizontal.

∗ Construção: Deverá ser constituído de painéis de chapa de aço carbono galvanizado, tratado,pintado em esmalte sintético, cor padrão conforme fabricante, com painéis do tipo “sandwich”com espessura mínima de 25,0 mm de isolamento interno em poliestireno expandidoconcebendo isolamento térmico e acústico ao conjunto, favorecendo a rigidez dos painéisdadas as pressões de trabalho. O acesso ao interior dos módulos e componentes internos seráatravés de aberturas laterais também construídas do mesmo modo descrito acima, porém estasdevem obedecer o seguinte requisito: as aberturas laterais poderão ser do tipo com dobradiçaou similar, mas devem ser obrigatoriamente do tipo removível com parafuso e borboleta de“fecho rápido” e possuir borracha de vedação; cabe ao fabricante e instalador seguiremrigorosamente esta instrução. Toda a estrutura deverá ser montada sobre uma base rígida emperfis de aço laminado dando maior robustez e segurança.

∗ Instalação: Abrigado, sobre a laje da área técnica na cobertura do 2º pavimento - salapreparada para esta finalidade.

∗ Módulo de mistura do ar de retorno e ar externo: Caixa de mistura do ar de retorno e do arexterno. A construção deve ser conforme descrito acima, devendo ser fornecido com damperpara o ar de retorno (1000x450mm) e damper para o ar externo (400x300mm), construídos emchapa de aço carbono, lâminas opostas, regulagem manual; Neste módulo fica a primeira etapade filtragem, filtro grosso G3 conforme ABNT, espessura 2”, em manta sintética descartável,com superfície suficiente para garantir a perda de pressão inicial. O acesso para limpezadeverá obedecer o modo construtivo já descrito.

∗ Módulo conjunto de serpentina de resfriamento e desumidificação: Serpentina de resfriamentoe desumidificação. Deverá ser construída em carcaça de chapa galvanizada, com tubulação decobre e aletas de alumínio. Será composta de 4 rows (mínimo) com afastamento máximo de10 aletas/polegada para facilitar o escoamento da água (corrente cruzada); A bandeja derecolhimento de condensado deverá ser construída em material termoplásticoinjetado/expandido com caimento mínimo de 10% para facilitar o rápido escoamento da águaaté o ponto de dreno, sendo que esta deve ser isolada termicamente evedada/impermeabilizada em todos os pontos de emendas e junções. Capacidade total: 49.300Kcal/h, Capacidade sensível: 36.000 Kcal/h; Ar de mistura: TBS = 26,2°C, TBU = 20,0°C; águagelada Te = 7,0°C, Ts = 13,5°C; velocidade de face máxima 2,5m/s; Taxa de ar externo:1320m3/h.

∗ Módulo conjunto moto-ventilador: O ventilador deverá ser do tipo limit-load com vazão de10.000 m3/h e pressão total de 135,0 mmCA (1350 Pa) sendo 75mmCA para vencer as perdasnos dutos e o filtro absoluto montado em caixa terminal. O motor de acionamento é estimadoem 10,0 CV, 4 pólos, de alto rendimento. O acionamento deverá ser através de conjunto poliase correias especificamente dimensionadas para a aplicação com no mínimo duas correias. Oconjunto moto ventilador deve ser montado sobre amortecedores de vibração em borracha,impedindo assim a transmissão de vibrações para o chassi do equipamento; Completando oisolamento mecânico, deverá ser fornecido e montado pelo fabricante/instalador uma sanfonade lona isolando o equipamento da estrutura do equipamento. Deve ser fornecido variador defrequência recebendo sinal de sensor de pressão para evitar que haja excesso de vazãoquando da substituição dos filtros saturados pelos filtros novos, e, quando o equipamento fornovo no início de suas operações.

∗ Módulo caixa espaçadora: Caixa com espaço suficiente para montagem dos resistores deaquecimento inverno. A construção deve ser conforme descrito acima. Deverá abrigar 01bateria de aquecimento de ar, do tipo resistor elétrico em bainhas, constituído de 02 conjuntos

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de resistores com potência de 6000 + 6000 W. A ligação deverá ser em triângulo com cabos deisolamento em amianto. Prever operação em 2 estágios, com controles de set diferentespassíveis de ajuste.

∗ Módulo abafador de ruído: Neste módulo deverá ser inserido atenuador de ruído dadas ascondições de trabalho e necessidades internas de baixíssimo ruído, respeitando-se a aplicação.Tomar como base o ventilador que irá trabalhar a rotação de 1750rpm, outra rotação verificarna hora do selecionamento. Será exigido na sala no máximo 50Dba.

∗ Módulo de filtragem fina: Neste módulo fica a 2ª etapa de filtragem, devendo obedecer osistema construtivo já indicado, inclusive com o acesso de limpeza para substituição dos filtros.A 2ª etapa de filtragem deve empregar filtro fino tipo bolsa classe F7 (conforme ABNT eficiênciade 80 a 90% de partículas de 0,4µm) com superfície suficiente para garantir a perda de pressãoinicial. O assentamento dos filtros deverá ser estanque e deverá ser previsto indicador depressão diferencial com saída de sinal para sinalização visual/sonora. Esta será a etapa defiltragem final dentro do gabinete da unidade.

∗ Insuflamento: Deve ser fornecido no ponto de saída damper manual de regulagem para o ar deinsuflamento, construído em chapa de aço carbono galvanizado, lâminas opostas, regulagemmanual no tamanho de 900x400mm. Neste ponto (no duto logo após o damper) deverá sermontada a resistência de reaquecimento verão com potência de 5.000W em um estágio.

∗ Dados elétricos: 3F, 380V, 60Hz, potência conforme fabricante, dados a pressão e vazão doventilador. Os painéis elétricos deverão ser individualmente compostos de conjunto deintertravamento do motor e resistências. Os equipamentos devem operar em regime de 24h/diae 365 dias/ano. Utilizar motores de alto rendimento.

Observação:

A central modular deverá ser isolada conforme descrito, para assegurar que não haja ocorrênciade condensação externa nos módulos, bem como minimizar ganhos do ambiente a ser montado.As condições tomadas para dimensionamento de isolamento (térmico e condensação) são: TBS =45,0°C, UR = 60,0%, velocidade do ar 0,75m/s; cabe ao fabricante/instalador verificar e atestar oque está disposto.

Quantidade: 01 cj.

Referência: Carrier, Trane, Trox, Hitachi

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FOLHA DE DADOS - FD 201112P03 – 03

∗ Item: Fan & Coil Hospitalar ∗ UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR

∗ ATENDE UTI-NEONATAL - ÁREAS ANEXAS

∗ Desenhos de referência: AC – 01/05, AC – 02/05, AC – 03/05, AC – 04/05 e AC – 05/05.

∗ Tipo: Modular, montagem vertical devido a falta de espaço.

∗ Construção: Deverá ser constituído de painéis de chapa de aço carbono galvanizado, tratado,pintado em esmalte sintético, cor padrão conforme fabricante, com painéis do tipo “sandwich”com espessura mínima de 25,0 mm de isolamento interno em poliestireno expandidoconcebendo isolamento térmico e acústico ao conjunto, favorecendo a rigidez dos painéisdadas as pressões de trabalho. O acesso ao interior dos módulos e componentes internos seráatravés de aberturas laterais também construídas do mesmo modo descrito acima, porém estasdevem obedecer o seguinte requisito: as aberturas laterais poderão ser do tipo com dobradiçaou similar, mas devem ser obrigatoriamente do tipo removível com parafuso e borboleta de“fecho rápido” e possuir borracha de vedação; cabe ao fabricante e instalador seguiremrigorosamente esta instrução. Toda a estrutura deverá ser montada sobre uma base rígida emperfis de aço laminado dando maior robustez e segurança.

∗ Instalação: Abrigado, sobre a laje da área técnica na cobertura do 2º pavimento - salapreparada para esta finalidade.

∗ Módulo de mistura do ar de retorno e ar externo: Parte inferior; caixa de mistura do ar deretorno e do ar externo. A construção deve ser conforme descrito acima, devendo ser fornecidocom damper para o ar de retorno (1100x300mm) e damper para o ar externo (350x350mm),construídos em chapa de aço carbono, lâminas opostas, regulagem manual; Neste módulo ficaa primeira etapa de filtragem, filtro grosso G3 conforme ABNT, espessura 2”, em mantasintética descartável, com superfície suficiente para garantir a perda de pressão inicial. Oacesso para limpeza deverá obedecer o modo construtivo já descrito.

∗ Módulo conjunto de serpentina de resfriamento e desumidificação: Parte inferior; serpentina deresfriamento e desumidificação. Deverá ser construída em carcaça de chapa galvanizada, comtubulação de cobre e aletas de alumínio. Será composta de 4 rows (mínimo) com afastamentomáximo de 10 aletas/polegada para facilitar o escoamento da água (corrente cruzada); Abandeja de recolhimento de condensado deverá ser construída em material termoplásticoinjetado/expandido com caimento mínimo de 10% para facilitar o rápido escoamento da águaaté o ponto de dreno, sendo que esta deve ser isolada termicamente evedada/impermeabilizada em todos os pontos de emendas e junções. Capacidade total: 42.600Kcal/h, Capacidade sensível: 28.500 Kcal/h; Ar de mistura: TBS = 26,2°C, TBU = 20,0°C; águagelada Te = 7,0°C, Ts = 13,5°C; velocidade de face máxima 2,5m/s; Taxa de ar externo:1.800m3/h.

∗ Módulo conjunto moto-ventilador: Parte inferior; o ventilador deverá ser do tipo limit-load comvazão de 8.390 m3/h e pressão total de 95,0 mmCA (950 Pa) sendo 35mmCA para vencer asperdas nos dutos e o filtro absoluto montado em caixa terminal. O motor de acionamento éestimado em 7,5 CV, 4 pólos, de alto rendimento. O acionamento deverá ser através deconjunto polias e correias especificamente dimensionadas para a aplicação com no mínimoduas correias. O conjunto moto ventilador deve ser montado sobre amortecedores de vibraçãoem borracha, impedindo assim a transmissão de vibrações para o chassi do equipamento;Completando o isolamento mecânico, deverá ser fornecido e montado pelo fabricante/instaladoruma sanfona de lona isolando o equipamento da estrutura do equipamento. Deve ser fornecidovariador de frequência recebendo sinal de sensor de pressão para evitar que haja excesso devazão quando da substituição dos filtros saturados pelos filtros novos, e, quando o equipamentofor novo no início de suas operações.

∗ Módulo caixa espaçadora: Parte inferior; caixa para passagem do ar da parte inferior para a asuperior, deve conter abertura no lado de cima.

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∗ Módulo caixa espaçadora: Parte superior; caixa para recebimento do ar que vem da parteinferior, deve conter abertura no lado de baixo.

∗ Módulo abafador de ruído: Parte superior; neste módulo deverá ser inserido atenuador de ruídodadas as condições de trabalho e necessidades internas de baixíssimo ruído, respeitando-se aaplicação. Tomar como base o ventilador que irá trabalhar a rotação de 1750rpm, outra rotaçãoverificar na hora do selecionamento. Será exigido na sala no máximo 50Dba.

∗ Módulo de filtragem fina: Parte superior; neste módulo fica a 2ª etapa de filtragem, devendoobedecer o sistema construtivo já indicado, inclusive com o acesso de limpeza para substituiçãodos filtros. A 2ª etapa de filtragem deve empregar filtro fino tipo bolsa classe F7 (conformeABNT eficiência de 80 a 90% de partículas de 0,4µm) com superfície suficiente para garantir aperda de pressão inicial. O assentamento dos filtros deverá ser estanque e deverá ser previstoindicador de pressão diferencial com saída de sinal para sinalização visual/sonora. Esta será aetapa de filtragem final dentro do gabinete da unidade.

∗ Insuflamento: Parte superior; deve ser fornecido no ponto de saída damper manual deregulagem para o ar de insuflamento, construído em chapa de aço carbono galvanizado,lâminas opostas, regulagem manual no tamanho de 900x350mm.

∗ Dados elétricos: 3F, 380V, 60Hz, potência conforme fabricante, dados a pressão e vazão doventilador. Os painéis elétricos deverão ser individualmente compostos de conjunto deintertravamento do motor e resistências. Os equipamentos devem operar em regime de 24h/diae 365 dias/ano.

Observação:

A central modular deverá ser isolada conforme descrito, para assegurar que não haja ocorrênciade condensação externa nos módulos, bem como minimizar ganhos do ambiente a ser montado.As condições tomadas para dimensionamento de isolamento (térmico e condensação) são: TBS =45,0°C, UR = 60,0%, velocidade do ar 0,75m/s; cabe ao fabricante/instalador verificar e atestar oque está disposto. Utilizar motores de alto rendimento.

Quantidade: 01 cj.

Referência: Carrier, Trane, Trox, Hitachi

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FOLHA DE DADOS - FD 201112P03 – 04

Item: Condicionador de ar split de ambiente (evaporador + condensador) na cobertura

ATENDE: SALA TÉCNICA

• Desenho de referência: AC – 02/05.

• Tipo: Split system composto de unidade condensadora externa e unidade evaporadora internado tipo hi-wall para montagem aparente no ambiente condicionado, com controle remoto semfio. Ciclo frio.

• Capacidade nominal mínima: 18.000 BTU

• Capacidade nominal sensível mínima: 12.600 BTU

• Vazão de ar mínima: 800 m3/h (Conforme fabricante)

• Evaporador: Composto de serpentina confeccionada com tubos de cobre sem costura e aletasde alumínio fixadas aos tubos por expansão mecânica de forma a obter-se um perfeito contato.Fluxo do ar em corrente cruzada. A serpentina deverá sofrer teste de fábrica contra vazamentosa uma pressão de 350 psi.

• Ventilador evaporador: Centrífugo, rotor tipo sirocco pás voltadas para frente, dupla aspiração,acionamento direto no eixo do motor sendo um ou mais motores e rotores. Confeccionado emmaterial termoplástico, deve ser balanceado estática e dinamicamente. A operação deverá sersilenciosa, pois a unidade ficará no ambiente condicionado.

• Dispositivo de expansão: tubo capilar ou orifício restritor.

• Gabinete evaporador: Estrutura em perfis metálicos galvanizados ou zincado, comacabamento externo em termoplástico injetado. Internamente deverá ser isolado com materialtermo-acústico onde apropriado.

• Ventilador condensador: Tipo axial acoplado diretamente ao eixo do motor elétrico. Descargahorizontal.

• Compressor: Scroll, montado na unidade condensadora.

• Temperatura de entrada do ar de condensação: 35°C

• Condensador: Na unidade externa, composto de serpentina confeccionada com tubos decobre sem costura e aletas de alumínio fixadas aos tubos por expansão mecânica de forma aobter-se um perfeito contato. Fluxo do ar em corrente cruzada. A serpentina deverá sofrer testede fábrica contra vazamentos a uma pressão de 350 psi. Conforme o fabricante esta poderáenvolver toda ou parcialmente a unidade.

• Gabinete condensador: Constituído por estrutura metálica com painéis de chapa de açocarbono galvanizado ou em termoplástico, pintado com tinta esmalte sintético sobre “primer”anti-corrosivo. Os painéis são do tipo removível para permitir fácil acesso ao interior da unidade.A unidade deve estar preparada para ser instalada ao tempo.

• Tensão de trabalho: 220V, 1F, +N, +T, 60 Hz, potência conforme fabricante.

• Bandeja de condensação: Deverá ser fabricado em poliestireno de alto impacto ou materialnão metálico. Da bandeja haverá uma saída com conexão em PVC para interligação à esperana parede para escoamento da água gerada.

• Filtro de ar: Do tipo tela permanente e lavável, instalado frontalmente no gabinete da un.evaporadora a montante da serpentina do evaporador, classe padrão G1.

Quantidade: 01 conjunto evaporador + condensador

Referência: ver especificações

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